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Bruno Demétrio
from Papatiparapapá A Coletânea de Poesias Ilustradas para Crianças de JackMichel| Divulga Escritor N° 29
by JackMichel
ENTREVISTA ESCRITOR BRUNO DEMÉTRIO
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B. Demetrius é diretor de arte, ilustrador, redator e escultor especializado em design de personagens e monstros. Apaixonado desde a infância por ciências, videogames, viagens espaciais e rock’n’roll, cresceu amontoando em sua mente tudo o que pôde sobre séries de ficção científica espacial, alienígenas – endoparasitários ou não –, robôs gigantes japoneses, supersoldados anabolizados, computadores com problemas de ego, artes marciais e piadas de mau gosto. Quando criança, morria de medo do Alien (aquele mesmo), que acreditava viver debaixo de sua cama, o que gerava aventuras apavorantes entre suas idas ao banheiro durante a noite.
Boa leitura!
Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor B. Demetrius, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos como surgiu inspiração para “LOG #1525”?
B. Demetrius – Olá! O prazer é todo meu! “Log#1525” é o desenvolvimento de uma antiga redação feita ainda em meus tempos de escola, na antiga 6ª série. Em 2015, eu havia encerrado um contrato de trabalho e resolvi permanecer fora do mercado de propaganda por um tempo. Principalmente para atualizar meu portfólio e trabalhar em
projetos pessoais. Então, fazendo uma busca em arquivos antigos encontrei o material que utilizei em uma aula de criação de games e, anexo, estava o texto base derivado da antiga redação, junto dele, alguns sketches. Eu estava com tempo de sobra e resolvi arriscar. “Quem sabe não dá certo?” Pensei em voz alta. Bom, cá estamos nós vários meses e várias revisões e versões depois.
Para a construção do enredo você criou um mundo específico. Quais os principais desafios para construção do enredo que compõe a obra?
B. Demetrius – “Log#1525” é um Sci-Fi escrito em monólogo. O grande desafio que me impus ao escrevê-lo foi dar a sensação ao leitor de que ele estaria tão perdido e desorientado quanto o protagonista. Ao lado dele, dentro de sua mente e, depois de imerso, que o leitor pudesse também ouvir o Boris dentro de sua cabeça, ao ter que presumir sempre quais seriam suas falas.
Quais os principais personagens de “LOG#1525”?
B. Demetrius – Temos apenas o Major. O Boris está lá, o leitor acredita que está, eu sei que ele está. Porém, apenas o Major tem a certeza de que ele está lá e sabe o que ele diz.
Apresente-nos o livro.
B. Demetrius – Olha, um outro autor e também blogueiro, o Marcio Zanini, escreveu: “Pense em Náufrago, só que futurista ou mesmo em Perdido em Marte. É tão bom quanto. Com a diferença de que em ‘LOG#1525’ tudo é muitooooooo mais tecnológico e criativo.” Já o Dramaturgo e crítico literário Robertson Frizero escreveu em seu blog: “... um thriller inquietante que ganha traços de fino humor e de terror inesperado. Não é pouca coisa para um livro de ficção científica de um autor estreante”. Eu me limitaria a dizer que é um livro sobre as desventuras do minerador espacial brasileiro mais mal-humorado e desbocado que este setor do braço de Órion tem notícia.
Como foi a escolha do título?
B. Demetrius – Bom, o título foi construído para ser facilmente lido em qualquer língua que o livro venha a ser publicado sem a necessidade de traduções ou alterações. Foi levado em consideração a versão para o mercado anglofônico. Desde a contagem de letras, velocidade de assimilação e repetição, se era enigmático o suficiente e, ainda, se seria um título forte para o gênero Sci-Fi.
B. Demetrius – A solidão do Major e suas descobertas entre uma desventura e outra.
Apresente-nos “LOG#1525” em duas palavras.
B. Demetrius – (Como diria o Major) “É, ferrou.” (só que bem mais chulo)
Onde podemos comprar o livro?
B. Demetrius – No site da Chiado Editora: https://www.chiadoeditora.com/livraria/log1525 e também nas grandes redes de livrarias do Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde.
Quais os seus principais objetivos como escritor?
B. Demetrius – Bem, eu tenho uma frase que aprendi com um velho amigo, o escultor Marco Aurélio R. Guimarães. Assim como ele, acredito que tudo o que fazemos deve deixar algum tipo de resíduo. Minha escrita é meu resíduo. Essa é minha pretensão: deixar um resíduo.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor B. Demetrius. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
B. Demetrius – Se você estiver lendo o “Log#1525” e um sujeito estranho lhe pedir para tirar um selfie com você e o livro, sorria, sou eu sendo fã-boy de meus leitores.
_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
Rosana Nicácio
Seja Sempre você mesmo, nunca o mesmo!
Olá, Caro(as) Amigo(as), Leitor(as)!!! Espero que estejam bem e felizes!!!
Resolvi compartilhar com vocês um sentimento e contexto que me fez recordar inicialmente a música “Modinha para Gabriela” do saudoso compositor Dorival Caymmi, transcrevendo o seguinte trecho:
“ Eu nasci assim Eu cresci assim Eu sou mesmo assim Vou ser sempre assim”
Sei que o processo de mudança, não é nada fácil, até mesmo nas coisas mais simples. Cada pessoa tem seu nível de resistência, pois o nosso cérebro tem muito a ver com o nível de obstáculos que colocamos em nossa trajetória para um novo caminho ou uma nova forma de caminhar. 54 www.divulgaescritor.com| set 2017
Na vida, ou você muda ou a vida trata de mudar você, isso é fato! Essa mudança requer muita permissão, consciência do querer mudar, disciplina, foco, novos hábitos, desapego, exigindo muitas vezes uma força descomunal e desgastante para algumas pessoas, enquanto outras possuem uma adaptabilidade maior, mas com seu grau de limitação, enfim, cada qual ao seu nível.
O Físico Alemão Albert Einstein, dizia que: “insanidade é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Seria mais fácil se fôssemos instruídos e desenvolvidos para agirmos com foco, comprometimento, determinação, persistência em direção aos nossos objetivos que almejamos na vida. Contudo, nossa realidade é totalmente diferente: nas escolas tradicionais somos adestrados para passarmos de ano com boas notas, bom comportamento e passar nas provas para o ingresso em instituições de ensino superior e galgar o tão sonhado diploma da graduação. Seria bom se, nessas mesmas escolas, tivéssemos a disciplina que nos ensinasse sobre atitudes necessárias para obtermos os melhores resultados na vida e na profissão, de evoluirmos como seres humanos, lidar com as frustações, perdas e ganhos que a vida nos proporciona em toda nossa trajetória existencial. Em virtude do exposto, hoje me deparo com pessoas insatisfeitas profissionalmente, sem direcionamento e esperando que as coisas aconteçam por obra divina e, dessa forma, muitos se deixam levar pela vida sem rumo e sem prumo.
Tive e tenho a grata oportunidade desde criança de conviver com pessoas experientes, de fontes inesgotáveis de amor e muita sabedoria. Considero que são pessoas jovens de idade cronológica, mas de espírito bem amadurecidas. Sem
pre ouvi e ouço a seguinte expressão: “na vida, ou você aprende pelo amor ou pela dor”. Sempre quando ouço, fico reflexiva e respondo a mim mesma, minha opção sempre será pelo amor, mas como o passar do tempo, observei que não tenho como fugir do aprendizado pela dor e que é demasiadamente necessário, restando apenas saber encarar e tirar grandes ensinamentos desse aprendizado com resiliência. O aprendizado pela dor tem a alta capacidade de curar as doenças da alma, proveniente da vaidade, orgulho, egocentrismo, egoísmo, soberba, inveja e dentre tantos outros males que nos afligem. Através deles e da misericórdia divina, despimos e nos desvencilhamos dos mais deploráveis sentimentos, lembrando que nem todos conseguem e precisam vivenciar muitas dores para evoluir.
Vou ser sincera: minha opção ainda é pelo amor, mas também não é muito fácil, pois está longe dessa
que vos escreve, chegar a um amor genuíno e incondicional, porém, minha busca e desejo é diuturnamente e as pessoas que surgem em minha vida com suas diferenças têm levado-me a caminhar nesse trajeto o dia todo e todos os dias.
As dores que vivenciei, vivo e vivenciarei, procuro aceitá-las, me entregar, confiar, agradecer, enfrentá-las, seguir sempre em frente e avante! Sempre tive a convicção que tudo na vida passa. Afinal, nada é para sempre, tudo dura o tempo necessário para fazer a diferença em um curto ou longo intervalo de tempo e posso dizer que venho aprendendo direitinho as lições que a vida nos oferta, saindo-me bem melhor como ser humano, mais fortalecida e com muita história para compartilhar.
Seja sempre você mesmo, nunca o mesmo. Aproveite o máximo adquirir conhecimentos e aprendizados em todos os âmbitos da sua vida, extraindo dessa fonte inesgotável de sabedoria, que é a vida. Procure expandir o máximo o radar da curiosidade, do aperfeiçoamento comportamental e técnico e, acima de tudo, do compartilhamento. Quando compartilhamos e nos permitimos a retroalimentação, nos tornamos uma pessoa e profissionalmente melhor. Não melhor do que o outro, mas para você e para o outro. Não perca a sua essência, deixando-se levar pela aparência. Seja você mesmo, sem máscaras, sem faz de conta, pois só a sua essência pode dar sentido ao seu propósito, a sua razão de existir, a significar e construir um legado que por ninguém pode ser plagiado, terceirizado ou delegado, apenas única e exclusivamente a você que é protagonista da história da sua VIDA!!!
FÉ-LIC-IDADE com muita Felicidade