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Miguel Rodrigues

Foi ela que me ensinou a semear, Mas, também, a evitar os espinhos. Dizia que era preciso a terra regar E aconselhou a escolher os caminhos...

Hoje fica a lembrança dos conselhos. Continuarei a semear os sonhos. Às vezes a vejo quando olho o espelho. Mãe presente nos versos que componho...

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Sua partida jamais será superada. Um buraco negro que não tem mais fim. Continuarei a minha longa jornada... Mãe estarás sempre presente em mim!

Escrevi esse poema em um dos momentos mais difíceis do ser humano. Embora todos nós sabemos que somos finitos, que um dia perderemos nossos pais. Quando a hora chega, causa uma dor terrível. Cria um abismo intransponível. Deixa um vazio infinito.

Poema do Livro “Cartas de Amor Rasgadas”, abaixo link para compra:

http://www.leia-livros.com/product-page/cartas-de-amor- -rasgadas

O laço do abraço

O abraço é um laço Que aperta alma e coração E, nesse mormaço, O corpo fica em ebulição!

Ele fala um texto inteiro, Mesmo no silêncio do momento. Como é delicioso esse forasteiro Que alivia nosso sofrimento!

O abraço fala sorrindo E deixa sorrindo nosso coração. Ele é sempre bem-vindo. E, com amor, tudo vira emoção!

O abraço tira o espaço, E nesse laço deixa calor. Quebra o coração de aço. O abraço desperta amor.

Tem o abraço de amizade. Amizade é uma forma de amor. Não há cobrança, nem grade. Abraço é esse lindo esplendor.

Uma das ações humanas mais bonitas é um abraço verdadeiro. Não aquele social, mas aquele intenso. Cheio de carinho, de afeto. Foi assim que surgiu esse poema.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR MIGUEL RODRIGUES

Apresentação do autor

Sou o que se pode chamar de escritor amador. Um homem que gosta de juntar letras, formar palavras e construir textos que tentam traduzir gestos, olhares, sorrisos. Simplesmente traduzo sentimentos. Escrevo para pessoas, sobre pessoas, suas palavras e frases, suas lágrimas, seus sorrisos, suas alegrias, suas paixões, seus sofreres, suas felicidades, suas nostalgias. Enfim, seus sentimentos. Também escrevo sobre situações e ações do nosso dia-a-dia, protestos e desigualdades sociais. A grande maioria dos textos que escrevo são frutos observação da vida humana. Costumo também retratar e até homenagear pessoas que se quer me conhecem que não fazem a menor idéia de minha existência e que figuram ou são a razão de minhas palavras. Naturalmente aos amigos (as), parentes e tantos outros se incluem nesta procura por palavras observando o ser humano. Não escrevo sobre mim ou meus sentimentos. Por incrível que pareça, não consigo me observar, não consigo escrever sobre meus sentimentos ou vida. Quando tento sou travado, completamente sem inspiração. Aprendi isso há muito tempo. A inspiração só me vem quando observo as pessoas, quando escuto canções, quando leio, quando vejo, quando respiro a vida e toda a sua expressão. Por absoluta falta de tempo e coragem, reneguei tais textos registrando-os em cadernos e enclausurando-os numa gaveta ou caixa de papelão guardada num canto qualquer. A minha profissão, que ainda exerço a correria do dia-a-dia, não me permitia tempo e, ainda não permite, para me dedicar a arte de escrever que gosto tanto e que agora pretendo mostrar. Por não encarar este meu “talento” e por absoluto e merecido castigo Divino, uma grande parte destes textos se perderam devorados por famintos cupins ou extraviados quando da mudança de endereço de um bairro para outro aqui em minha cidade. Mas agora pretendo compensar o tempo perdido para mostrar meus trabalhos. Pois publicar estes textos e submetê-los a apreciação do publico de um modo geral, é muito importante para este que voz escreve.

ENTREVISTA ESCRITOR RILVAN SANTANA

...o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno.”

Natural de Lagarto (SE), Rilvan Santana foi levado para Itabuna (BA) ainda criança de colo. Santana gosta de Itabuna como se fosse sua terra de nascimento. Licenciado em Filosofia e Matemática pela UESC, Rilvan é pós-graduado em Psicopedagogia, professor aposentado do Estado da Bahia e do município de Itabuna. Orientou Matemática no curso fundamental e médio durante 32 anos. Foi diretor e vice-diretor do Colégio Estadual de Itabuna (CEI) por 4 anos. É membro-fundador da Academia de Letras de Itabuna (ALITA) desde 19 de abril de 2011.

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Rilvan Santana, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, como surgiu inspiração para o enredo que compõe “Maria Madalena”?

Rilvan Santana - Desde cedo que escrevo e leio, aliás, leio mais do que escrevo. A minha preocupação foi construir um texto em que pudesse enfocar os sentimentos de ódio, paixão e amor, comuns em todas as classes sociais. Da primeira à última página, desejo levar ao conhecimento do leitor o drama da vida humana. O homem não deseja outra coisa, senão ser feliz. A natureza humana não gosta de viver o amor, pois o amor traz paz, é sublime, é lógico e racional. O homem gosta de viver uma grande paixão, que é um sentimento arrebatador, irracional e instintivo e faz jus ao fogo que queima suas entranhas. Portanto, foi nestes sentimentos últimos que me inspirei para escrever o livro “Maria Madalena”.

O enredo apresenta situações que acredito serem comuns, como é o caso da história envolvendo Madá, o marido e Ruth, no entanto, com um desfecho inusitado. O enredo que compõe a obra, pelo pouco que li, não tem relação com a Maria Madalena, personagem bíblico. Como se deu a escolha do título do livro?

Rilvan Santana - Em tese, o enredo não tem nenhuma relação com a história de Maria Madalena, a personagem bíblica. Porém, é um nome sugestivo, que atrai o leitor para conhecer a história da minha personagem Maria Madalena dissoluta e infiel. O leitor não encontrará no meu livro uma Maria Madalena perdoada por Jesus Cristo, mas uma mulher que usou e abusou do sexo, e se não fosse um câncer que lhe levasse ainda moça, teria praticado todos os prazeres da carne, em variadas paixões e amo

res. Porém, ela e o marido eram devassos e modernos, e um dos acordos não escritos foi que ela nunca engravidasse fora do casamento e quando isso ocorreu, ela abortou. O romance é narrado na primeira pessoa, e a maioria das personagens tem nome bíblico.

Quais os principais objetivos a serem alcançados com a leitura desta obra literária?

Rilvan Santana - É uma presunção o que vou dizer, mas perdoem-me os leitores, não sou vaidoso, nem egocêntrico; o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno. Adultério, paixão e amor são ingredientes que existem desde o homem de Neandertal. Porém, contar esses sentimentos de maneira açucarada, romântica e suavizada foi o meu objetivo maior.

Além de “Maria Madalena”, você tem outro livro publicado “O Empresário”; apresente-nos a obra.

Rilvan Santana - Escrevi “O Empresário” em 2007, no mesmo ano de “Maria Madalena”. Ambos foram publicados em 2008 pela Editora T mais Oito – Rio de Janeiro (RJ). A história é de um grande empresário casado com uma lésbica e que tem uma relação de incesto com a irmã. Bruno e Henriette são adúlteros e devassos. Os filhos seguem os passos sociais e sexuais dos pais: mundanos, heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Estes temas são desenvolvidos numa linguagem escorreita sem cair no chulo, na vulgaridade e no preconceito. Bruno, no fim da vida, refugiou-se (exílio voluntário) numa de suas fazendas no Triângulo Mineiro com sua irmã Clara e deixa seus negócios sob o comando dos filhos.

Qual o momento que o marcou enquanto escrevia “O Empresário”?

Rilvan Santana - Não gostei de lidar com a ideia de incesto, todavia, a obra de ficção toma rumos a contragosto do escritor. Há uma coisa, uma força estranha que puxa o autor para onde ele não quer ir. Os personagens vão adquirindo suas individualidades, independentemente da nossa vontade.

Além das obras apresentadas, você tem outros livros no formato e-book. Apresente-nos os títulos.

Rilvan Santana -1.A face obscurado homem (romance); 2. O DNA de Emanuel (romance); 3.O Envia-

do (romance); 4. Lágrimas rolando (autobiográfico); 5. Atir (contos, crônicas etc.); 6. Carta Para Paula (idem ao anterior); 7. Cartas (um livro só de cartas); 8. Casas mal- -assombradas (contos do além); 9. Cristais Quebrados (contos); 10. Guriatã, o intérprete (contos); 11. Hanna (contos); 12. O Juiz (contos); 13. O menino dos olhos verdes (contos); 14. Retalhos da vida (contos); 15. Rosas com espinhos (contos); 16. Suor, cacau e sangue; e 17. O homem nasce pra ser feliz?... (ensaio).

Onde podemos adquirir os seus livros?

Rilvan Santana - Não me considero um escritor profissional, não tenho editora, não tenho patrocínio e não tenho recursos para edições independentes. Enviei meus rascunhos para algumas editoras; educadamente, elas me devolveram. Editei por conta própria: “O empresário” e “Maria Madalena” por uma editora do Rio de Janeiro (RJ), em 2008, mas editar livro é muito caro, sem apoio, é impossível. Hoje, participo de antologias quando as editoras promovem; compro alguns livros e estamos conversados. Por isso, após licenciar meus livros, crônicas e contos avulsos pela Creative Commons, publico em forma de e-book, sem nenhum ônus para o leitor. Quando alguém lê meus trabalhos de ficção e faz algum comentário positivos ou negativo, fico feliz; é a moeda do pagamento, sinto-me como um Machado de Assis, um Graciliano Ramos, um Paulo Coelho, um Jorge Amado, um Gabriel García Márquez, um Saramago... Porém, se o leitor quiser me dar a honra de sua leitura, procure-me num desses sites: www. saberliterario.prosaverso.net

http://saber-literario.blogspot.com Recanto das Letras Amazon.com www.bookess.com Domínio Público - MEC

Quais os seus principais objetivos como escritor?

Rilvan Santana - As minhas letras não são panaceias para curar os males das pessoas que não leem, elas não resolvem problemas culturais; portanto, meu principal objetivo, agora, é estimular a leitura e a escrita de jovens e adultos e fazê- -los pensar.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Rilvan Santana. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Rilvan Santana - Quero lhe agradecer, penhoradamente, Sra. Shirley Cavalcante, por esta entrevista. Nunca recebi tamanha honraria. Deus lhe ajude e permita que a nossa editora/coordenadora da revista eletrônica “Divulga Escritor” realize muitas outras entrevistas com escritores e poetas desse imenso país, que vivem no anonimato e nunca tiveram espaço na mídia escrita, falada e televisada para divulgar seus feitos literários. O escritor de ofício não deseja dinheiro, mas que sua obra seja lida, discutida e reconhecida aqui, ali, acolá e alhures. Muito obrigado.

_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | POETA DIVINO NOTARY

“ELA É BELA, ELA É FERA”

Um olhar penetrante Um lindo sorriso, Numa voz sensual... Num corpo estonteante, De uma mulher especial. . Ela é bela Ela é fera, Ela é genial. . É como a primavera Não há e nunca houve, Beleza igual. . Com ou sem compromisso Por amor com ela eu quero viver, Há tempo que eu sonho com isso O amor com ela, desejo fazer... . Eu espero o tempo que for, Sentimento de amor Não se apaga tão fácil assim, Teu sorriso, teu olhar Ficou gravado em mim. . Ela é como a lua crescente Sua fala de voz envolvente, Invadiu meu coração E tomou conta de mim. . Oh! Meus Deus quem me dera Se eu ao menos pudesse vê-la, Porque agora, eu só penso nela E não consigo mais esquecê-la. . DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS AO AUTOR.

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