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José Lopes da Nave

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA HELENA SANTOS

SORRISOS GRATUITOS

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Os meus sorrisos São novelos de mel Que se desenrolam Sem aviso prévio São espontâneos e com eles Vou bordando e pincelando Os corações férteis Que não têm medo de receber Nem de se entregar A sentimentos seculares, sagrados Tão simples, como a amizade e o amor Fazendo crescer a árvore Onde os dois sentires Se envolvem harmoniosamente Em cada tronco, folha e dão frutos Porque a raiz é cuidada, adubada E o objetivo, é, não mantê-los na prisão A verdadeira emoção, está na ostentação Quem resiste a um deleitante sorriso Que brota de um saborido coração Quando existe cada vez mais Lábios trancados a cadeado Sem chave que permita a libertação? Aceitem os meus, São ternos, amigos, genuínos, gratuitos, Sem qualquer contra indicação!

TIVESTE TANTO TEMPO

Tiveste tanto tempo para me ver e só para mim olhaste Tiveste tanto tempo para me conhecer e só o meu nome fixaste Tiveste tanto tempo para te arrependeres e nem para trás olhaste Tiveste tanto tempo para mostrar ser gente mas não tiveste coragem, sequer tentaste Tiveste tanto tempo para controlar o tempo e nem isso aproveitaste Tiveste tanto tempo para provar a verdade e por medo, não a encaraste Tiveste tanto tempo para pedir perdão mas para ti, sempre esteve fora de questão Tiveste tanto tempo para me ouvir preferiste simplesmente presumir E agora? O tempo foi embora ficaste sem saber onde perdeste a razão mas continuas a acreditar que a tens toda na tua mão Pura ilusão! Só te restou ressentimento e frustração mas nunca é tarde para se arejar o coração!

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