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Enaura de Sá Fructuoso
Nasceu em Niterói -RJ , filha da dona Maria do Carmo e seu Alcebiades, constituída por 10 irmãos, uma família humilde. Sempre acordando com esperança no olhar e uma luz no sorriso, contagiando tudo e todos. O tempo foi passando e ela foi mudando, cresceu, amadureceu e casou-se aos 18 anos, com Almir e teve 7 filhos, sendo 5 vivos, 14 netos e 14 bisnetos. A vida não foi nada fácil.
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Sempre foi uma sonhadora cheia de expectativas da vida, dedicada e esforçada.
Amou, sofreu, perdoou, seus sonhos, nunca abandonou, através das suas poesias deixava claro todo o seu triunfo sobre a dor. Precisou pegar na enxada e até virar concreto para construir sua casa. Participou de coreografias e peças teatrais, gostava de atletismo, futebol e vôlei, todos os saques eram pontos.
Mas sempre foi uma inspiração feminina no empreendedorismo.
Além de escrever e costurar, Enaura sempre gostou mesmo de cozinhar e a ensinar pessoas a combater o desperdício na cozinha. O empreendedorismo da cozinheira mostrou as caras, quando montou seu primeiro restaurante e anos após mais 3 cantinas.
Durante a vida, passou por uma série de obstáculos e frustrações. Mas essa mulher mostrou que é possível dar a volta por cima dos problemas!
Durante a vida, pode experimentar o gosto amargo da violência e da humilhação. Mas sabia que era possível dar a volta por cima. Encontrou na fé. A força para vencer e o conforto que o seu coração precisava, e junto com ela o amor a Deus e a felicidade. Mas Acredite: as adversidades têm um papel importante na vida. Apesar do sofrimento, foi o que a fez amadurecer. Foi preciso esse entendimento para que ela pudesse reagir. “Ficar bem foi uma decisão. “Deparar-se com a realidade foi um convite a se reinventar.
Poema
Sou competidora desde o ventre da minha mãe: sou uma célula vencedora, um embrião e depois um feto, Aonde até aqui cheguei; na conquista dos meus objetivos, Com o mundo me deparei, Meu prazer é poder sonhar; Sonhos vividos em fases; Sonhos de criança a melhor idade. Não! Eu não podia parar no tempo. Ela não me permitia; A vida trazia constantes momentos, Momentos de dores....
De amizades...
Alegrias....
Enfim, meus sonhos se realizaram, Com chegadas deslumbrantes
Foi tudo que eu alcancei
Numa vida confiante.
Perdi um tesouro, perdi meu filho - meu choro era o urro de um animal ferido. Todo meu corpo doía, perdi meu emprego, e nada fazia mais sentido. Olhava para a casa, para o quarto e não o via. Entrei em uma tristeza profunda. Mas decidi não desistir de um sonho. Logo após alguns dias mesmo enfrentando o luto, resolvi ajudar outras mulheres que passavam por alguma dor.
No emaranhado de nosso tempo, não adquirimos o hábito de pensar sobre o começo e fim das coisas.
Tudo que imaginarmos tem começo e fim, tem sua própria duração de vida. Diante de qualquer perda nos tornarmos minúsculos e impotentes.
Depois da perda do meu filho, percebi o quanto somos frágeis e fortes ao mesmo tempo. Não escolhemos nosso destino, mas, temos a capacidade de escolher o que o destino nos oferece. E porque abrir mão dessa liberdade? Porque não usar essa capacidade para sermos felizes? Não é uma decisão fácil, mas nos ajuda a conviver com as dores mais profundas. Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.
Não podia abandonar o sonho do meu filho e foi preciso reunir forças e dar continuidade ao lindo trabalho que ele deixou do Instituto da Criança Léo de Sá. Por meio do Instituto da Criança Léo de Sá, jovens se afastaram da dependência química, depressão e da morte. O Instituto promove cursos, palestras, projetos educativos e atendimentos diversos para qualquer pessoa e idade. Acreditamos que, com isso, possamos evitar o avanço da criminalidade.
Hoje reconheço que toda a força que precisava para enfrentar tudo e ajudar as pessoas já existia dentro de mim.
Resumo
Rosemary: amor, vigor, disposição, coragem e alegria apesar de tudo.
Meu poema para o Léo.
Filho meu….em alguma outra vida
Só mais um instante
A vida é assim
Só queria mais um instante!
Aquele dia mais lindo
Aquele sorriso radiante...
Hoje, continuo esperando por ti
E novamente não chegastes
Me embrulho na sua ausência
As vezes até perco a paciência . Queria só te abraçar, te ver, te tocar
Só por mais um instante...
E você se foi
Sem se quer despedir de mim
Mas, eu acredito que esse não é o fim...
Realmente esse não foi o fim, foi só o começo de uma grande e importante história que o Léo deixou.
CONTATO: Brasil 21964027799
A República Alternativa Cultural Recife PE
sob a gestão do diretor Bruno Alves Feitosa tem o privilégio de fazer parte das apresentações artísticas no museu cultural MUAFRO que é um acervo enigmático, de caráter líterocênico - musical , que muito enaltece as tradições culturais de Pernambuco e que tem Valmir Jordão , poeta , escritor e ícone da cultura pernambucana como um dos representantes do acervo cultural
Bruno Alves Feitosa
Presidente e promotor da República Alternativa Cultural Recife PE.