Emporio Brazilian Grill & Green
Crônica
Dr. Ivair Augusto Alves dos Santos
Estou apaixonado por Sol (Sheron Menezzes), a protagonista da novela Vai na Fé. Quando ela entra em cena, todos os olhares são pra ela. Uma linda ..Pg4
Brasil tem 822 mil
estupros por ano ou minuto, estima Ipea
Estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) chama a atenção para um problema crítico no Brasil e que afeta principalmente as mulheres: o número estimado de casos de estupro no país por ano é de 822 mil, o equivalente a dois por minuto..Pg5
País registra produção recorde de petróleo em janeiro
A produção de petróleo no país em janeiro teve um resultado mensal recorde: 3,274 milhões de barris por dia (bbl/d). Significa um crescimento de 6,5% em relação a dezembro e de 8% na comparação com janeiro de 2022 Os dados fazem parte do boletim mensal divulgado..Pg5
Veleiro dos Escoteiros do Brasil chega ao Rio de Janeiro
O veleiro Lamia, de 51 pés, apreendido em 2021 pela Polícia Federal e doado este ano pela Justiça Federal e a Marinha do Brasil aos Escoteiros do Brasil, atracou nesta quarta-feira (1º) em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, procedente do Espírito Santo. A oficialização da doação do veleiro Lamia para os Escote..Pg9
Anielle Franco é eleita uma das 12 mulheres do ano pela revista Time
Bolsa Família: famílias terão adicional de R$ 50
Estado do Rio tem 24 casos confirmados de leptospirose
Ministra é a primeira brasileira a aparecer na lista Pg4
18 milhões de mulheres sofreram violência em 2022
Ex-secretário do DF diz que plano não foi cumprido
Ano 31 - Edição - Março / 2023 - USA / Houston, Dallas, S. Antonio, Austin, McALLen, El Paso / Brasil - Rio , S. Paulo / Mexico, Guadalajara.
O primeiro amor
Obrigado, comunidade brasileira texana.
Em nome do nosso jornal VIDA BRASIL TEXAS, quero que saibam da grande satisfação que tenho, particularmente em usar este espaço já caminhando para celebrar trinta e um (31) anos de história das nossas publicações, impressas até 2016, na sequência, unicamente digital com o objetivo de informar e divulgar a cultura brasileira, respeitando sempre as opiniões dos nossos leitores, focando no melhor e no positivo.
Muitas das vezes estou seguro ter cometido erros, pois isso, creio, ser muito natural do ser humano, embora jamais fugimos do que imagino ser o correto se tratando dos textos, reportagens e entrevistas aqui reproduzidas.
Convido a todos vocês para mais uma viagem através desta edição de Março 2023, nos acompanhar e desfrutar de uma leitura prazerosa, que as informações sejam do seu inteiro agrado e absoluto entretenimento.
Sergio Lima.
Houston, Texas.
Editorial EDITOR Sergio Lima * COLABORADORES Claudio Teixera Valter Aleixo Luiza Rosalen Adinaldo Souza Ariel Seleme * PRIMEIRA EDIÇÃO 7 de Setembro de 1992 em Houston Texas, USA. * EMAIL vidabrasil@hotmail. com * TELEFONE 5519 - 991754473 Carrinhos Brasil, em Campinas SP mirela@carrinhosbrasil.com.br
Crônica O primeiro amor
Estou apaixonado por Sol (Sheron Menezzes), a protagonista da novela Vai na Fé. Quando ela entra em cena, todos os olhares são pra ela. Uma linda mulher negra que irradia alegria, sensibilidade, muita luta e uma ginga que nos leva a sonhar.
Quando vi a cena do reencontro de Sol com seu primeiro amor Ben (Samuel de Assis), isto me levou a pensar em nosso primeiro amor, quando o futuro é visto com alegria, otimismo, e não há desafios que não possam ser superados. Me veio à cabeça o livro Walden II – Uma sociedade do futuro , de Skinner, que desenha uma sociedade sem conflitos, de cooperação, em que todos são felizes- uma utopia. No livro, os jovens são estimulados a valorizar o seu primeiro amor e a casarem. O primeiro amor é descrito como o mais puro, mas completo e rico de emoções. Um momento mágico em nossas vidas, onde todos os sonhos são possíveis.
Sol e Ben formaram um casal apaixonado, com uma entrega absoluta, talvez nunca tenha se repetido. Quando eles se encontram, ficam paralisados e a memória volta com a dor do rompimento. A imagem deles, jovens casais, nos alegra e nos leva a pensar: puxa vida, eu também tive um primeiro amor O casal, ao se reencontrar, depois de muitos anos ficam paralisados e os sonhos voltam a ser lembrados, como algo que podia ter sido, mas o destino os afastou.
A primeira coisa que, nós espectadores. Pensamos: será que é possível um recomeço? Talvez até possa acontecer no desenrolar da novela, mas agora vamos nos fixar na descrição do primeiro amor em nossas vidas.
Todos nós temos na memória, a primeira paixão por um companheiro, ou companheira. Muitas vezes acontece no ambiente de escola, num período de incertezas e medos de não passar por ridículo. Sem saber como se comunicar, o que dizer, sem saber se será correspondido, tudo se torna um furacão de emoções. Amar pela primeira vez é nadar em mar aberto, sem saber nadar e ficar onde dá pé, mas é inevitável o risco de se decepcionar. Mas qualquer gesto, olhar nos alimenta a sonhar com a felicidade.
Sol (Sheron Menezzes e Ben (Samuel de Assis), se apaixonaram, dançaram, se amaram, e viveram intensamente aquele momento de encontro de dois jovens negros, despreocupados com o futuro. O importante era a entrega completa, sem preservativos e o risco de uma gravidez na adolescência. O primeiro amor tem riscos.
O que preocupa a sociedade brasileira, pais e famílias, são as taxas de maternidade na adolescência que ainda são elevadas no Brasil, resultado da ausência de uma educação sexual nas escolas e diálogo na família.O primeiro amor não precisa terminar em gravidez na adolescência, que atinge todas as classes sociais, e não só as meninas de baixa renda. Ela apresenta, no entanto, marcadores de desigualdade de geração, de raça, de classe muito específicos, sendo mais frequente justamente nos grupos de maior vulnerabilidade social. Precisamos conversar com meninos e meninas, um diálogo aberto, com apoio da sociedade que pode colaborar, mas a família precisa receber apoio.
Por Dr. Ivair Augusto Alves dos Santos
Fonte da foto de Sheron Menezzes - Wikipédia, a enciclopédia livre
Notícia
Anielle Franco é eleita uma das 12 mulheres do ano pela revista Time
Ministra é a primeira brasileira a aparecer na lista
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi eleita pela revista Time, uma das mais prestigiadas do mundo, como uma das 12 mulheres do ano em 2023. Irmã de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada brutalmente em 2018, Anielle se tornou diretora do instituto que leva o nome da irmã, e que luta por direitos humanos e na defesa da memória de Marielle, e desde então se envolveu no ativismo político pelas causas da população negra e LGBTQIA+.
Aos 38 anos de idade, ela é formada jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
“Sua trágica história familiar, personalidade calorosa e uso hábil das mídias sociais transformaram a outrora reservada Franco em uma líder improvável no movimento pelos direitos dos negros no Brasil”, diz um trecho do perfil que a revista Time publicou sobre a ministra. O
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a futura ministra da Igualdade Racial,Anielle Franco, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo. A lista das 12 mulheres mais influentes do ano traz nomes consagrados da cultura e do esporte, como a atriz Cate Blanchet, a cantora Phoebe Bridges, a jogadora de futebol Megan Rapinoe e a roteirista Quinta Brunson. Outras ativistas pelos direitos das mulheres, como a mexicana Véronica Cruz Sánchez, a ucraniana Olena Shevchenko e a iraniana Masih Alinejad também estão na lista.
Em suas redes sociais, Aniele se manifestou sobre o reconhecimento internacional. “Muito orgulhosa e emocionada em ter sido a primeira e única brasileira indicada como 'Mulher do Ano' entre as doze escolhidas pela revista norte-americana Time. Estou muito feliz e não chego sozinha, esse reconhecimento não é só meu, é de todas as mulheres negras do Brasil”. Fonte foto e texto - Agência Brasil
Por Dr. Ivair Augusto Alves dos Santos
presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva e Anielle Franco
País registra produção recorde de petróleo em janeiro.
Foram 3,274 milhões de barris por dia.
Brasil tem 822 mil estupros por ano ou dois por minuto, estima Ipea
A produção de petróleo no país em janeiro teve um resultado mensal recorde: 3,274 milhões de barris por dia (bbl/d). Significa um crescimento de 6,5% em relação a dezembro e de 8% na comparação com janeiro de 2022. Os dados fazem parte do boletim mensal divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Antes, o maior volume de petróleo tinha sido registrado em outubro de 2022: 3,148 milhões de bbl/d. A produção de gás natural em janeiro foi de 143,215 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 2,2% na comparação com dezembro e de 4,2% em relação a janeiro do ano passado. Assim, a produção conjunta de gás natural e petróleo foi de 4,175 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). As principais áreas produtoras foram os campos marítimos, que registraram 97,9% do petróleo e 86% do gás natural. A Petrobras foi a maior operadora, seja sozinha ou em conjunto com outras empresas: participou de 89,98% do total produzido. O campo de Tupi, na Bacia de Santos, teve a maior produção do país em janeiro: 804,4 mil bbl/d de petróleo e 38,54 milhões de m³/d de gás natural.
Pré-sal
As reservas do pré-sal, que incluem 141 poços, foram responsáveis por 75,9% da produção nacional. Foram 3,168 milhões de boe/d em janeiro, sendo 489 milhões de bbl/d de petróleo e 107,8 milhões de m³/d de gás natural. Em relação ao mês anterior, crescimento de 6,1%. Ao considerar janeiro de 2022, a produção subiu 8,8%. O número de janeiro no pré-sal também foi o maior registrado até agora. Antes, o período com a maior marca era outubro de 2022, quando a produção foi de 3,142 milhões de boe/d.
Bolsa Família: famílias maiores terão adicional de R$ 50
Valor será creditado para famílias com dependentes entre 7 e 18 anos
As novas regras do programa Bolsa Família constarão em medida provisória (MP) que será assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (2), em Brasília. O evento está previsto para começar às 11h, no Palácio do Planalto. Além de retomar as exigências das contrapartidas, o programa terá um valor extra para famílias maiores. Um desses adicionais era uma conhecida promessa de campanha de Lula e estabelece um pagamento extra de R$ 150 por criança até 6 anos de idade, além dos R$ 600 já recebidos por família. A novidade anunciada pelo governo é um um outro adicional por família, no valor de R$ 50 por cada dependente entre 7 e 18 anos. Os parâmetros do programa social retomam o modelo original desenhado no primeiro governo de Lula, nos anos 2000. O principal deles é justamente a retomada das contrapartidas das famílias beneficiárias, como a manutenção da frequência escolar das crianças e a atualização da caderneta de vacinação. Durante o governo de Jair Bolsonaro, o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil, que não exigia essas contrapartidas. O programa também terá foco na atualização do Cadastro Único e integração com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), com a busca ativa para incluir quem está fora do programa e a revisão de benefícios com indícios de irregularidades. Segundo o ministro da Assistência e do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, haverá integração com outros 32 programas de governo voltados para a qualidade de vida da população. Os novos valores foram garantidos com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que estabeleceu que o novo governo terá R$ 145 bilhões para além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o benefício social.
Apenas 8,5% chegam à polícia e 4,2% ao sistema de saúde Estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) chama a atenção para um problema crítico no Brasil e que afeta principalmente as mulheres: o número estimado de casos de estupro no país por ano é de 822 mil, o equivalente a dois por minuto. O estudo se baseou em dados da Pesquisa Nacional da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNS/IBGE), e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, tendo 2019 como ano de referência. De acordo com o Sinan, a maior quantidade de casos de estupro ocorre entre jovens, com o pico de idade aos 13 anos.
Com base nessa estimativa, o Ipea também calculou a taxa de atrito para o país, ou seja, a proporção dos casos estimados de estupro que não são identificados nem pela polícia, nem pelo sistema de saúde. A conclusão é que, dos 822 mil casos por ano, apenas 8,5% chegam ao conhecimento da polícia e 4,2% são identificados pelo sistema de saúde. “O quadro é grave, pois, além da impunidade, muitas das vítimas de estupro ficam desatendidas em termos de saúde, já que, como os autores ressaltam, a violência sexual contra as mulheres frequentemente está associada a depressão, ansiedade, impulsividade, distúrbios alimentares, sexuais e de humor, alteração na qualidade de sono, além de ser um fator de risco para comportamento suicida”, diz o Ipea. Quanto às relações entre agressores e vítimas de estupro, notam-se quatro grupos principais: os parceiros e ex-parceiros, os familiares (sem incluir as relações entre parceiros), os amigos/conhecidos e os desconhecidos.
Neste cenário, a estimativa de 822 mil estupros por ano é, de acordo com os responsáveis pela pesquisa, conservadora. Pesquisador do Ipea e um dos autores do estudo, Daniel Cerqueira afirmou que faltam pesquisas especializadas sobre violência sexual abrangendo o universo da população brasileira. Segundo ele, uma limitação das análises é que elas se fundamentam inteiramente numa base de registros administrativos (Sinan). “O registro depende, em boa parte dos casos, da decisão da vítima, ou de sua família, por buscar ajuda no Sistema Único de Saúde”, disse, em nota, o pesquisador. Segundo o Ipea, dessa forma, o número de casos notificados difere “substancialmente da prevalência real, pois muitas vítimas terminam por não se apresentar a nenhum órgão público para registrar o crime, seja por vergonha, sentimento de culpa, ou outros fatores”.
Fonte foto e texto - Agência Brasil https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-03/pais-registra-producao-recorde-de-petroleo-em-janeiro# Geral O melhor em Guadalajra, México +52 33 3632 1834 ale_arreguin_71@hotmail.co
Mais de
18 milhões de mulheres sofreram violência em 2022
Em média, vítimas relataram ter sofrido quatro agressões no ano
Mais um ano em que a violência contra as brasileiras têm sido crescente no país.
É o que mostra a quarta edição da pesquisa Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil. Realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o levantamento permite estimar que cerca de 18,6 milhões de mulheres brasileiras foram vitimizadas em 2022, o equivale a um estádio de futebol com capacidade para 50 mil pessoas lotado todos os dias. Em média, as mulheres que foram vítimas de violência relataram ter sofrido quatro agressões ao longo do ano, mas entre as divorciadas a média foi de nove vezes. A pesquisa traz dados inéditos sobre diferentes formas de violência física, sexual e psicológica sofridas pelas brasileiras no ano passado.
Em comparação com as edições anteriores, todas as formas de violência contra a mulher apresentaram crescimento acentuado no ano passado. Segundo o levantamento, 28,9% das brasileiras sofreram algum tipo de violência de gênero em 2022, a maior prevalência já verificada na série histórica, 4,5 pontos percentuais acima do resultado da pesquisa anterior.
“Todos os dados da pesquisa são realmente bem tristes, mas, quando olhamos para as violências sofridas pelas mulheres no Brasil, comparado com as pesquisas que a gente fez anteriormente, todas as modalidades de violência foram acentuadas nesse último ano. Então as mulheres estão sofrendo cada vez mais violência. Há aumento de 4 pontos percentuais sobre as mulheres que sofreram algum tipo de violência ou agressão no último ano, comparado com a pesquisa anterior. Esse é um dado que choca bastante”, lamenta a a pesquisadora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Amanda Lagreca.
A pesquisa ouviu 2.017 pessoas, entre homens e mulheres, em 126 municípios brasileiros, no período de 9 a 13 de janeiro de 2023, e foi realizada Instituto Datafolha e com apoio da Uber. Os dados de feminicídios e homicídios dolosos de mulheres do ano de 2022 ainda não estão disponíveis, mas o crescimento agudo de formas graves de violência física, que podem resultar em morte a qualquer momento, é um sinal, diz a diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno. “Não será surpresa se nos depararmos com o crescimento de ambas as modalidades de violência letal contra as mulheres. Infelizmente, o Brasil ficou mais inseguro para todas nós.
Os resultados da pesquisa mostraram que 11,6% das mulheres entrevistadas foram vítimas de violência física no ano passado, o que representa um universo de cerca de 7,4 milhões de brasileiras. Isso significa que 14 mulheres foram agredidas com tapas, socos e pontapés por minuto. Entre as outras formas de violência citadas, as mais frequentes foram as ofensas verbais (23,1%), perseguição (13,5%), ameaças de violências físicas (12,4%), ofensas sexuais (9%), espancamento ou tentativa de estrangulamento (5,4%), ameaça com faca ou arma de fogo (5,1%), lesão provocada por algum objeto que foi atirado nelas (4,2%) e esfaqueamento ou tiro (1,6%).
A pesquisa apresentou um dado inédito: uma em cada três brasileiras com mais de 16 anos sofreu violência física e sexual provocada por parceiro íntimo ao longo da vida. São mais de 21,5 milhões de mulheres vítimas de violência física ou sexual por parte de parceiros íntimos ou ex-companheiros, representando 33,4% da população feminina do país.
Se considerado os casos de violência psicológica, 43% das mulheres brasileiras já foram vítimas do parceiro íntimo. Mulheres negras, de baixa escolaridade, com filhos e divorciadas são as principais vítimas, revelou a pesquisa. “Quando a gente olha esse dado de 33,4%, comparado com média global da Organização Mundial da Saúde, de 27%, o que estamos vendo é que no Brasil esse número é mais elevado do que o número um estimado pela OMS”, lamenta Amanda Lagreca. Para a pesquisadora, outro dado chocante é com relação ao autor da violência. Pela primeira vez, o estudo apontou o ex-companheiro como o principal autor da violência (31,3%), seguido pelo atual parceiro íntimo (26,7%).
O autor da violência é conhecido da vítima na maior parte dos casos (73,7%).
O que mostra que o lugar menos seguro para as mulheres é a própria casa –53,8% relataram que o episódio mais grave de agressão dos últimos 12 meses aconteceu dentro de casa. Esse número é maior do que o registrado na edição de 2021 da pesquisa (48,8%), que abrangeu o auge do isolamento social durante a pandemia de covid-19.
Outros lugares onde houve episódio de violência foram a rua (17,6%), o ambiente de trabalho (4,7%) e os bares ou baladas (3,7%). Sobre a reação à violência, a maioria (45%) das mulheres disse que não fez nada. Em pesquisas anteriores, em 2017 e 2019, esse número foi de 52%.
O número de vítimas que foi até uma Delegacia da Mulher aumentou em relação a 2021, passando de 11,8% para 14% em 2022. Outras formas de denúncia foram: ligar para a Polícia Militar (4,8%), fazer um registro eletrônico (1,7%) ou entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher pelo Disque 180 (1,6%).
Assédio sexual
A pesquisa mostrou que 46,7% das brasileiras sofreram assédio sexual em 2022, um crescimento de quase 9 pontos percentuais em relação a 2021, quando a prevalência de assédio foi de 37,9%.
Com a pesquisam pode-se estimar que 30 milhões de mulheres que relataram ter sofrido algum tipo de assédio; 26,3 milhões de mulheres ouviram cantadas e comentários desrespeitosos na rua (41,0%) ou no ambiente de trabalho (18,6% - 11,9 milhões), foram assediadas fisicamente no transporte público (12,8%) ou abordadas de maneira agressiva em uma festa (11,2%).
Fonte foto e texto - Agência Brasil
Depois de 10 anos, Cantareira atinge 70% da capacidade total
Demais sistemas operam com nível acima de 69%, diz Sabesp
As chuvas dos últimos meses melhoraram a situação de todos os mananciais que abastecem a região metropolitana de São Paulo, segundo consta no relatório que é divulgado diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Outros sistemas de São Paulo também operavam hoje em nível de normalidade, acima de 69% de sua capacidade. A única exceção era o Sistema Rio Claro, que opera com apenas 42,7%, em nível de atenção. Somados todos os sistemas operados pela Sabesp, o nível dos mananciais atingiu 74,2% nesta quarta-feira. O Sistema Cantareira, maior produtor de água da região metropolitana de São
Níveis
Paulo, atingiu, nesta quarta-feira (1o), o maior nível nos últimos dez anos, alcançando 70% em sua capacidade de armazenamento. A última vez que se atingiu tal nível foi no dia 23 de agosto de 2012. Há exatamente um ano, o Cantareira operava com 43% da capacidade.
A captação de água do Sistema Cantareira é condicionada ao nível de armazenamento de água do manancial observado no último dia de cada mês. Foram criadas cinco faixas, definidas por uma resolução conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e do Departamento de Águas e Energia Elétrica, em 2017, que devem ser seguidas pela Sabesp. Os cinco níveis criados pela resolução são: normal, quando é igual ou maior que 60%; atenção, se igual ou maior que 40% e menor que 60%; alerta, quando é maior que 30% e menor que 40%; restrição, se maior que 20% e menor que 30%; e especial, quando o volume acumulado está abaixo de 20%. Essas faixas orientam os limites de retirada de água do sistema.
Fonte foto e texto - Agência Brasil
Ex-secretário executivo do DF diz que plano de ação não foi cumprido
Responsável pela SSP no dia dos atos golpistas falou à CPI da CLDF Share on WhatsApp Share on Facebook Share on Twitter Share on Linkedin
O ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) Fernando de Souza Oliveira afirmou, nesta quinta-feira (2), que a Polícia Militar (PM) não manteve reforço de agentes na Esplanada dos Ministérios, no domingo, 8 de janeiro, quando criminosos golpistas invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília. Oliveira falou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF. Segundo o ex-secretário, esse reforço estava previsto no Planejamento de Ação Integrada, concluído na sexta-feira anterior ao dia do ataque.
"Era pra manter um reforço efetivo. Os senhores, por meio da investigação, – e juntamente com a investigação que corre na Polícia Federal, no Ministério Público e no STF –, vão ter essa oportunidade de esclarecer onde estavam essas tropas, cadê esse efetivo. Questionar a Polícia Militar cadê o efetivo. [Questionar] o Departamento de Operações (DOP), que planejou. Porque [o efetivo acordado] não foi cumprido. Isso eu posso afirmar para o senhores. As ações acordadas na sexta-feira [anterior aos atos] não foram cumpridas." O ex-secretário executivo disse que até as 13h20 [do domingo], quando saiu o último informe da [área de] inteligência, a informação era de que o clima estava “tranquilo” e que nada o fazia desacreditar da PM.
Oliveira disse ainda que não foi apresentado ao governador Ibaneis Rocha e aos chefes das forças de segurança, mesmo após ser nomeado. Segundo ele, o último contato que teve com Anderson Torres foi na segunda-feira, dia 9 de janeiro, à noite, depois dos atos de vandalismo. "Ele fez uma ligação, no final do dia, questionando e perguntando qual o erro da operação, [perguntando] porque a PM não tinha executado o plano. Eu respondi: 'eu não tenho acesso, a PM não me mandou, não me apresentou o plano de operações'. Posteriormente, no relatório do interventor, ficou constatado que sequer existia plano. Foi essa a conversa rápida. Depois, eu não tive mais nenhum contato com o secretário Anderson", disse Oliveira.
O ex-secretário executivo chefiava a pasta no dia 8 de janeiro, já que o então titular da SSP Anderson Torres estava nos Estados Unidos, no dia dos ataques. A ex-subsecretária de inteligência da pasta Marília Ferreira Alencar também seria ouvida hoje, mas seu depoimento foi transferido para a semana que vem. Outras seis pessoas devem ser ouvidas em março pela CPI. No dia 9, está prevista a oitiva do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres.
Veleiro dos Escoteiros do Brasil chega ao estado do Rio de Janeiro
Embarcação partirá na próxima sexta-feira para Ilhabela
O veleiro Lamia, de 51 pés, apreendido em 2021 pela Polícia Federal e doado este ano pela Justiça Federal e a Marinha do Brasil aos Escoteiros do Brasil, atracou nesta quarta-feira (1º) em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, procedente do Espírito Santo. A oficialização da doação do veleiro Lamia para os Escoteiros do Brasil foi realizada no dia 7 de fevereiro, em solenidade que contou com a presença do comandante da Base Naval de Natal (RN) e capitão de Mar e Guerra, Carlos Macedo. Em seguida, no dia 10 daquele mês, uma equipe formada por quatro velejadores voluntários do movimento escoteiro passou a navegar pela costa brasileira desde Natal, tendo como destino final o Porto de Paranaguá (PR), que será a base do veleiro. “Todos fazem parte dos Escoteiros do Brasil, de grupos de escoteiros diferentes”, informou à Agência Brasil o coordenador nacional da Modalidade do Mar da entidade, Marco Antônio Bortoli. O quarto velejador, que teve de desembarcar durante a viagem, retorna em Santos e cuida da parte de máquinas. Marco Antônio Bortoli disse que o Lamia partirá na próxima sexta-feira (3) para Ilhabela, de onde seguirá para Santos, ambas cidades paulistas, antes de rumar para o destino final, que é Paranaguá. Bortoli afirmou que, legalmente, o uso do veleiro já está autorizado para os Escoteiros do Brasil.
Veleiro escola
A embarcação terá função de veleiro escola dentro da instituição. “O propósito do veleiro é realizar, justamente, um trabalho pedagógico, onde a gente vai ter treinamento para os adultos e, depois para os jovens. Estes poderão passar desde um pernoite de treinamento, até uma semana, dentro da embarcação”. Oficialmente, o veleiro começará a funcionar como escola para adultos no segundo semestre deste ano e, para os jovens, em 2024. Marco Bortoli informou que terão de ser feitos alguns reparos mínimos e pequenas adaptações, com a ajuda de patrocinadores, visando deixar o barco cada vez mais seguro. “Em Paranaguá, a gente começa a equipar o veleiro com uma visão pedagógica. O aluno já entra aprendendo os lugares, as peças, as movimentações.
O barco vai ser equipado justamente para ter essa conotação de ser um veleiro escola”. A primeira ação será expor o veleiro como uma representatividade do movimento escoteiro. O primeiro evento está programado para o final deste mês, durante o The Ocean Race, maior regata transoceânica do mundo, que estará em Itajaí (SC) entre os meses de março e abril. “A gente vai levar essa embarcação para lá, onde ela ficará uma semana em exposição”. Alguns chefes dos escoteiros farão treinamento no local. O veleiro Lamia retornará da cidade catarinense com outros adultos. “Depois dessa experiência, a gente já começa a desenvolver o treinamento dos adultos para saber se a embarcação tem pessoal habilitado para fazer o porto a porto, tanto na parte sul, como na parte norte do país”. Dependendo da programação, a ideia é percorrer todo o litoral brasileiro, confirmou Bortoli. A viagem do veleiro pela costa brasileira começou em Natal (RN) e passou por portos da Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, seguindo ainda esta semana para São Paulo e, por fim, Paraná.
Movimento Escoteiro
O escotismo foi fundado em 1907, na Inglaterra, por Baden-Powell e chegou ao Brasil em 1910. O movimento conta com a colaboração de adultos e valoriza a participação de todas as origens sociais, raças e credos, tendo como objetivo contribuir na formação de crianças, adolescentes e jovens através de um método que valoriza a educação baseada em valores, trabalho em equipe e a vida ao ar livre. O escotismo soma hoje mais de 57 milhões de membros em todo o mundo e está presente em cerca de 176 países e territórios. No Brasil, os praticantes do escotismo são divididos em três modalidades: básica, do ar e do mar. A Modalidade do Mar existe desde 1921 e é caracterizada pela ênfase na realização de atividades aquáticas, visando desenvolver nos jovens o gosto pela vida náutica, pelas artes e técnicas marinheiras, pela navegação a vela e a motor, viagens e transportes náuticos, pesca, estudo da oceanografia, realização de esportes náuticos e submarinos, entre outros.
- https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-03/veleiro-dos-escoteiros-do-brasil-chega-ao-estado-do-rio-de-janeiro#
Fonte
Estado do Rio tem 24 casos confirmados de leptospirose este ano
Secretaria de Saúde alerta para risco da doença depois de enchente
Nos dois primeiros meses do ano, o estado do Rio teve 24 casos e três mortes pela leptospirose confirmados. No mesmo período do ano passado, 71 casos foram notificados, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES), que alerta para o risco da doença após as fortes chuvas que atingiram regiões do estado.
Segundo a pasta, pessoas que tiveram contato com a água ou lama de enchentes e que apresentarem febre associada a dores de cabeça ou a dores musculares devem procurar uma unidade de saúde. O objetivo do alerta é evitar casos graves e óbitos provocados pela doença, que tem sua incidência aumentada após alagamentos.
“A Secretaria de Estado de Saúde vem alertando as secretarias municipais de Saúde para intensificar a vigilância e a prevenção, orientando a população para adotar os devidos cuidados de higienização após as chuvas com uso de hipoclorito”, disse, em nota, o secretário de Saúde, Doutor Luizinho.
As mortes por leptospirose passam por análises para confirmação da causa. Além dos três óbitos confirmados no município do Rio, há um óbito em investigação em São Gonçalo. No ano passado, 32 óbitos foram confirmados. Os dados foram obtidos em 27 de fevereiro, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e estão sujeitos à revisão.
O que é a doença
A leptospirose é uma doença causada por uma bactéria, a leptospira, encontrada na urina contaminada de roedores. A doença é transmitida para os seres humanos pela exposição direta ou indireta à urina contaminada desses animais, que pode ser veiculada pela água em enchentes. A bactéria invade o organismo através de pequenas feridas na pele, nas mucosas ou na pele íntegra imersa por longo período em água contaminada.
A fase inicial da leptospirose dura aproximadamente de três a sete dias. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. A qualquer sinal desses sintomas, é importante procurar imediatamente um médico e relatar o contato com água, lama de enchente, esgoto ou água contaminada, para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível.
Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.
Fonte-https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-03/estado-do-rio-tem-24-casos-confirmados-de-leptospirose-este-ano
Early Bird Discounted Rate
Until January 31, 2022 - Member: US$100 | Non-Member: US$175
After January 31st, 2023 (Regular Rate) - Member: US$115 | Non-Member: US$200
Where:
Hilton Houston - Post Oak by the Galleria - 2001 Post Oak Blvd, - Houston, TX 77056
When:
Wednesday of the CERAWeek, March 8th, 2023 - 6:00pm - Registration opens; Cocktail Reception 7:30pm - Sitting for dinner - 8:00pm - Awards Ceremony begins - 9:00pm - Adjourn
Registration:
Member US$100 - Non-Membe US$175
The Brazil-Texas Chamber of Commerce proudly invites you to our upcoming Person of the Year & Company of the Year 2022 Awards Ceremony. First held in 2018, the annual event pays tribute to the person and the company that have shown outstanding performance in economic, scientific, trading, educational, and social relations in Brazil or the United States, and have promoted and achieved great benefit between the two nations.