JORNAL VIDA BRASIL TEXAS, EDIÇÃO DE FEVEREIRO DE 2023

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Ano 30 - Edição - Fevereiro

NESTA EDIÇÃO

Governo cria grupo para tratar do combate a crimes em terras indígenas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou um grupo de trabalho cujos integrantes deverão apresentar, em 60 dias, propostas de ações a serem implementadas pelo governo.Pg.7

Estação Primeira de Mangueira.

A Estação Primeira de Mangueira teve origem no Morro da Mangueira, posteriormente bairro da Mangueira, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O Morro da Mangueira serviu..Pg.9

Bombeiros liberam sambódromo, ensaios são confirmados

Justiça bloqueia bens de 40 presos por depredação de golpistas

Justiça autoriza contratação de cubanos do Mais Médicos

Saiba o que é hidradenite supurativa e fatores de risco

Após constatar que as pendências apontadas anteriormente foram sanadas, o Corpo de Bombeiros liberou o sambódromo para os ensaios técnicos de carnaval. A avenida havia sido interditada ontem (27), após a realização de uma vistoria determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí começaram...Pg16

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou hoje (30) bloqueio dos bens de 40 pessoas presas em flagrante pela depredação dos prédios dos Três Poderes durante os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A decisão atende ação apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU). O bloqueio ocorrerá sobre imóveis, veículos e contas bancárias.

Nos pedido, a AGU argumenta que os participantes dos atos, suspeitos de financiarem os atos ou que depredaram, devem arcar com prejuízo causado ao patrimônio público, estimado em R$ 18,5 milhões. Na decisão, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro afirma que a União demonstrou que há “fortes indícios, portanto. ......Pg.3.

Doença de pele pouco conhecida, a hidradenite supurativa é uma doença negligenciada que pode levar à depressão, ansiedade e, inclusive, ao isolamento social e a dificuldades profissionais. Em entrevista à Agência Brasil, o dermatologista Wagner Galvão, especialista na doença, enumerou entre os fatores de risco para a hidradenite supurativa a obesidade, o tabagismo e atrito nas áreas de dobras.

A hidradenite supurativa é uma doença inflamatória de pele, dolorosa e crônica, caracterizada por nódulos e caroços que aparecem com frequência em regiões de grandes dobras no corpo, como as axilas, sob as mamas, nádegas e entre as regiões genitais. Eventualmente, pode surgir também ...Pg14.

Brazil Texas Chamber of Commerce Helen Granger Belt is the mother of my old and good friend, Morris E. Belt, Jr known as Skip in Houston, Texas.

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Sergio Lima

*

Claudio Teixera

Valter Aleixo

Luiza Rosalen

Adinaldo Souza Ariel Seleme

Abril de 2012Bate-papo com o Júnior do Empório Café.

“Oi, Lídia, bom dia.” Júnior, quem joga hoje? O Bahia contratou alguém? Rapaz, já não aguento mais ver o Mengão perder jogos com bolas cruzadas sobre a nossa área e qualquer ser terrestre fazer gols sobre a nossa defesa. Os bolivianos, tão baixinhos, fizeram dois. E o Amando tem aparecido aqui? A Iara, o pessoal das sextas-feiras? Ontem, chamei o Carlinhos Lessa para vermos o jogo do Real Madri e depois o do Flamengo na Bolívia em companhia de uma bela picanha. Sabe o que ele respondeu? “Não, eu não quero, não posso não. Parei de comer carne vermelha.” Logo ele que chorava de soluçar por uma picanha e escolhia a parte mais gorda para saborear. Fui ao delírio e alfinetei: “O amor e lindo!” Vou chamar o Márcio em Niterói e vou contar tudo. Não posso acreditar nisso.

Oi, Tony, você sabe se o Mitchel participará do café da manhã oferecido pela BRATECC? Não Sabe, OK! Vou perguntar também, para o Ricardo Peduzzi pois será a apresentação do embaixador Mauro Vieira. E você assistiu seu conterrâneo Ronaldo do Real Madri fazer mais um gol e mesmo assim seu time não classificar? Meu amigo, Júnior, o presidente Obama falou para a nação ontem e o discurso foi extremamente esclarecedor. Mas, tinha um tom de campanha para reeleição. Eu acho, sinceramente, que ele será a bola da vez novamente. Confesso que para minha alegria e emoção. Falo do fundo do coração e da alma; e tenho minhas razões.

Farlanes? Você sabia que ele, enfim, voltou a trabalhar? Agora, ele vai parar de encher a paciência da Luci. Ele ficava o tempo todo em casa sem fazer nada e dando pitaco em tudo. Valfredo e Gustavo Barbosa telefonaram outro dia e mandaram abraço a todos, inclusive, você. Bia está sempre viajando. “Alô, alô, alô”. Espera aí, Júnior. “Ok!” Era a Ninha informando da festa na casa da Marinete e David Taylor. Disse que muita gente estará presente: Leci, Daniela, Dario, Cristianne, Flancilene,Andre, Meire, Vilma, Raulina, Carlinhos Marrom, Ana Mor, Nadir, Eduardo, Geisiane, Beatriz, Greice, Bethe, Edir, Otto.

Valter Aleixo? Estive na casa dele com ele, no dia 31 de dezembro. Irineu não foi, mas Zé Carioca e a família estavam á. Mais tarde fomos na festa de ano-novo na churrascaria Tradição com a Banda Brasil Samba Soul. Cláudia, Augusto João e Jamanta, Sérgio Santos e Shirley, também participaram. Grande surpresa: encontrei Moisés, Ana, Zé Carlos e esposa. A Lula com suas crianças já adolescentes e o maridão foram prestigiar a Cláudia. A Bom Bom não apareceu. Wanderley e Rui estavam felizes na caixa. Maria Vital não foi, mas falo sempre com ela. Mário, Sandra, dr. Jorge Suarez e Rosângela – falei com eles outro dia. E o Victor e Egon vieram ver nosso Inter jogar?

O Aroldo apareceu mês passado e o Guibson deu o ar da graça no Facebook depois de dez anos. Rapaz, não tenho visto a Telisa e Eduardo, mas Elinho, Marcel, Nasser e Ernesto encontrei em uma reunião. Inacreditável, mas Fernandinho Caruaru e Estenio Queiroga eu vi em João Pessoa, em 2010. O James, Rubinho, Joe, Jorjão, Conceição, Fatimão, Roberto da Silva, Bira, Verusca, Sady, Maria Amélia, Paulo, Cláudia Manisk, Paulo, Simplício, Claudinho, Serginho, Ênia, Fabiano, D. Nilsa, Neto – que saudade desta turma. Meu amigo, a comunidade angolana está crescendo e isso se deve a pessoas maravilhosas como o Cupertino de Jesus Pio do Amaral Gourgel que hoje é o Consul General of the Republic of Angola in the Hong Kong e um dos primeiros a chegar aqui e foi President of the Angola community association in Houston, Texas, USA (1998-2003).

“Hei, hei!, Lídia, hoje vai ter reunião da Vera Pereira e seu grupo? E quem toca no salão nobre, João ou o Angolano?” No meu aniversário João vai fazer o churrasco e falarei também com o Ronaldo Sampaio meu amigo. O frango a passarinho está gostoso e eu esqueci de falar com o Marcelo Meira sobre a minha nova música e também avisar que o amigão Cláudio Teixeira mandou dizer que tudo está sob controle na cidade do México. Ele está gostando de lá. Você foi e viu que o Festival do Maurício da Fundação? Foi show de bola. Soube da festa do Alex e da Lídia? E a igreja do pastor Atilano, heim, está cada vez mais cheia. Uma benção! Você sabia que nos últimos dez anos o Sérgio e a Doris sempre apoiaram o Vida Brasil? Eles são maravilhosos.

Bem, Júnior, vou nessa. Quero por favor, três pastéis para levar e também pagar o frango a passarinho e as águas que tomei.

Justiça bloqueia bens de 40 presos por depredação em atos golpistas

A decisão atende pedido feito pela AGU

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou hoje (30) bloqueio dos bens de 40 pessoas presas em flagrante pela depredação dos prédios dos Três Poderes durante os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A decisão atende ação apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU). O bloqueio ocorrerá sobre imóveis, veículos e contas bancárias.

Nos pedido, a AGU argumenta que os participantes dos atos, suspeitos de financiarem os atos ou que depredaram, devem arcar com prejuízo causado ao patrimônio público, estimado em R$ 18,5 milhões. Na decisão, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro afirma que a União demonstrou que há “fortes indícios, portanto, de que os referidos réus tenham participado dos atos e das manifestações antidemocráticas que culminaram na invasão e na depredação multitudinária das sedes oficiais dos Três Poderes da República, razão por que é absolutamente plausível a tese da União de que eles concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil, nos termos dos artigos 186, 927 e 942 do Código Civil”.

De acordo com a AGU, até o momento, 92 pessoas e sete empresas já tiveram patrimônio bloqueado por suspeita de financiar ou participar dos ataques, somando R$ 4,3 milhões.Na última sexta-feira (27), a AGU propôs uma terceira ação de bloqueio cautelar de bens de 42 investigados. A medida ainda aguarda decisão judicial. Segundo a AGU, a ideia é entrar com diferentes ações cautelares, evitando o acúmulo muito grande de réus em apenas um processo, o que poderia prejudicar o andamento do processo.

Atos antidemocráticos

Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país para depor o governo eleito democraticamente.

As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Fonte - https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2023-01/justica-bloqueia-bens-de-40-por-depredacao-de-predios-dos-tres-poderes

Editorial EDITOR
COLABORADORES
* PRIMEIRA EDIÇÃO 7 de Setembro
Houston
* EMAIL vidabrasil@hotmail. com * TELEFONE 5519 - 991754473 *
de 1992 em
Texas, USA.
Sergio Lima Helen Granger Belt is the mother of my old and good friend, Morris E. Belt, Jr known as Skip in Houston, Texas. Sergio Lima

1920-Women get the right to Vote!

1923- Helen Elizabeth Granger is born January 14.

1929- Stock Market Crash, U.S. Great Depression begins.

1929- Helen, age 6, contracts Childhood Tuberculosis then moves to Junction, TX with her mother and brother, Ben for a drier climate.

1933-Pres. FD Roosevelt launches the New Deal to weather the “Depression”.

1932- Helen is in the 4th grade and begins taking piano lessons.

1933-Helen, age 10, is in the 5th grade at Ogden Elem. She becomes friends with Francis Hooper.

1939- Helen meets Morris Belt who was attending Lamar College and visiting Helen’s church Roberts Ave. UMC. They begin dating.

1940- Helen graduates from Beaumont High School- 3rd in her class. She is the editor of the school newspaper.

1940-41- Helen and Morris attend North Texas University in Denton, TX.

1941- December 7, Japan bombs Pearl Harbor WWII begins.

1941- December 25, Helen marries Morris Edward Belt.

1942- Morris joins the Navy and Morris and Helen move where assigned.

1943- March 9, Morris E. Belt Jr. is born. They call him “Skipper”for the little sailor outfit he often wore.

1946- Helen contracts Polio while 4 months pregnant with Susan.

1946-September 17, Susan Lynne is born. Morris and Helen move 17 times before buying 1534 Bayram in Houston’s Spring Branch area.

1950-53 Korean War

1953- Polio vaccinations start Helen gets stronger.

1953- August, Helen and Morris move into their first permanent home at 1534 Bayram.

1954- Helen and Morris join Terrace United Methodist Church.

1955- December 20, Sally Kate is born.

1957- December 17, Christina Cloye is born.

1960- John F. Kennedy was elected President.

1961- Hurricane Carla hits Gulf Coast on September 3.

Skip graduates from SBHS and attends the University of Texas in Austin.

1962- Skip marries Judy Lanier November 24 at Terrace UMC. Helen teaches Sunday School for 1st graders.

1963-June 14- Robert Morris is born- First grandchild of Morris and Helen.

1963-November 22-President Kennedy assassinated. LBJ becomes President.

1964- Susan graduates from SBHS and leaves for SMU. Battle for civil rights throughout the country.

1966-Helen begins working for the Law office of Charles Whitfield, Morris’ best friend.

1968- Martin Luther King was assassinated.

1968- Helen starts to work for Spring Branch ISD personnel dept.

1969- Vietnam War escalates

July 20, 1969- First man walks on the Moon.

Dec. 27, 1969- Susan marries Joe Wilson and moves to Pittsburgh, PA.

1973- Vietnam war ceasefire signed.

1974- Sally graduates from SBHS. She attends University. of Houston.

1974- Nixon resigns over Watergate scandal.

1976-Christy graduates from SBHS and leaves for Univ. of Texas in Austin.

August 14, 1976- Sally marries Lawrence Lehnert Jr. and moves to San Marcos to attend SWTSU.

1980- Ronald Reagan elected President.

1966-Helen begins working for the Law office of Charles Whitfield, Morris’ best friend.

1968- Martin Luther King was assassinated.

1968- Helen starts to work for Spring Branch ISD personnel dept.

1969- Vietnam War escalates

July 20, 1969- First man walks on the Moon.

Dec. 27, 1969- Susan marries Joe Wilson and moves to Pittsburgh, PA.

1973- Vietnam war ceasefire signed.

1974- Sally graduates from SBHS. She attends University. of Houston.

1974- Nixon resigns over Watergate scandal.

1976-Christy graduates from SBHS and leaves for Univ. of Texas in Austin.

August 14, 1976- Sally marries Lawrence Lehnert Jr. and moves to San Marcos to attend SWTSU.

1980- Ronald Reagan elected President.

1986- Space shuttle Challenger explodes.

1986- First great grandchild born- Travis Belt, son of Curtis Belt.

1990-2001- Morris and Helen travel throughout Europe, Mexico, and the USA.

1991- Helen retires from SBISD at age 68.

1992- Helen and Morris celebrated their 50th anniversary.

1993- Helen was diagnosed and treated for breast cancer.

1995- Oklahoma bombing

1995- Morris has a 4x heart bypass. Morris retires. Helen becomes the sole driver.

2000- Helen turns 77 and Morris turns 79.

2001- Christy marries Chris Keledjian April 21in Venice, California.

2001- September 11- NYC World Trade Center and Pentagon is attacked by terrorists.

2002- Department of Homeland Security created under President Bush.

2003- Space Shuttle Columbia tragedy. 7 astronauts killed.

2003- Iraq war begins

2005- August- Hurricane Katrina hits New Orleans.

2005-November 12- Morris Edward Belt age 84 dies of pancreatic cancer.2008- Helen votes for the first black President of US.

2010- Congress passes the health care reform bill.

2010- Sally retires and can help Helen more.

2011- Al-Qaeda leader Osama Bin Laden killed by US forces.

2015- Helen begins to suffer from post-polio symptoms.

2016- Helen votes for first woman presidential candidate.

2018- Sally's husband, son in law, Lawrence Lehnert Jr. dies July 1.

2020- February, Covid strikes the US. Pandemic declared.

2020- December 11- Sally marries Terry Brown.

2020- Helen votes for her first woman Vice-President who is elected.

2021- Helen and Sally receive their first Covid-19 vaccine.

2022- Helen has 8 grandchildren and their spouses. She has 19 great –grandchildren some with spouses, and 3 great-great grandchildren.

It’s a Wonderful Life!

Governo cria grupo para tratar do combate a crimes em terras indígenas

Grupo de trabalho tem 60 dias para apresentar porpostas de ações

O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou um grupo de trabalho cujos integrantes deverão apresentar, em 60 dias, propostas de ações a serem implementadas pelo governo federal a fim de combater a ação de organizações criminosas em terras indígenas, incluindo o garimpo ilegal. Segundo o ministério, as práticas criminosas “e as gravíssimas violações de direitos fundamentais ocasionadas em razão do garimpo ilegal” causaram, só nos últimos quatro anos, a morte de cerca de 570 crianças na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

No texto da Portaria nº 292, que institui o grupo de trabalho e foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (30), a pasta afirma que a exploração ilegal de minério no interior das terras da União destinadas ao usufruto exclusivo indígena podem caracterizar crimes como usurpação de bens da União, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, além de crimes ambientais.

Coordenado pela Secretaria Nacional de Acesso à Justiça, o grupo de trabalho será composto por representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública; da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A convite da Secretaria Nacional de Acesso à Justiça, também poderão colaborar com os trabalhos do grupo representantes dos ministérios dos Povos Indígenas, de Minas e Energia, da Defesa, dos Direitos Humanos e da Cidadania, além do Ministério da Fazenda e outros órgãos públicos ou entidades. Considerado como prestação de relevante serviço público, a participação no grupo não será remunerada.

Crise Sanitária

Embora entidades indígenas e órgãos como o Ministério Público Federal (MPF) já denunciem a falta de assistência às comunidades da Terra Indígena Yanomami há muito tempo, novas imagens de crianças e adultos subnutridos, bem como de unidades de saúde lotadas com pessoas com malária e outras doenças chamaram a atenção da opinião pública nas últimas semanas e motivaram o governo federal a implementar medidas emergenciais para socorrer os yanomami.

Clique aqui e acompanhe a cobertura da Agência Brasil sobre o assunto.

Há duas semanas, o Ministério da Saúde enviou para Roraima equipes técnicas encarregadas de elaborar um diagnóstico sobre a situação de saúde dos cerca de 30,4 mil habitantes da Terra Indígena Yanomami. Na ocasião, a iniciativa foi anunciada como um primeiro passo do governo federal para traçar, em parceria com instituições da sociedade civil, uma “nova estratégia inédita do governo federal para restabelecer o acesso” dos yanomami à “saúde de qualidade”.

Ao visitarem a Casa de Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista, para onde são levados os yanomami que precisam de atendimento hospitalar, e os polos base de Surucucu e Xitei, no interior da reserva indígena, os técnicos se depararam com crianças e idosos em estado grave de desnutrição, além de muitos casos de malária, infecção respiratória aguda (IRA) e outros agravos.

Cinco dias após as equipes começarem o trabalho in loco, o ministério declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Y), responsável por coordenar as medidas a serem implementadas, incluindo a distribuição de recursos para o restabelecimento dos serviços e a articulação com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS).

No último dia 21, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e vários integrantes do governo federal, como as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, foram a Boa Vista, onde visitaram a Casai. O presidente prometeu envolver vários ministérios para superar a grave crise sanitária e, já no mesmo dia, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) transportaram cerca de 1,26 toneladas de alimentos para serem distribuídos às comunidades yanomami.

No último dia (24), os profissionais da Força Nacional do SUS começaram a reforçar o atendimento na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista. A pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a PF instaurou inquérito, no dia 25, para apurar a possível prática de genocídio, omissão de socorro, crimes ambientais, além de outros atos ilícitos contra os yanomami.

Na sexta-feira (27), o primeiro hospital de campanha montado pela Força Aérea Brasileira (FAB) na capital do estado começou a funcionar, com trinta profissionais de saúde militares atendendo a parte dos pacientes transferidos da terra indígena, a cerca de duas horas de voo de distância.

“Vamos estruturar um plano com ações de curto, médio e longo prazo a partir do relatório [das equipes técnicas] que recebemos”, anunciou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. “Não é uma situação revelada agora. Foi denunciada inúmeras vezes por organizações indígenas e aliados. Entre novembro de 2018 e dezembro de 2022, houve seis decisões judiciais, nas diversas instâncias do Poder Judiciário, condenando ao Estado a tomar as medidas urgentes necessárias”, sustenta o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão indigenista ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Fonte - https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-01/governo-cria-grupo-para-tratar-do-combate-crimes-em-terras-indigenas

Early Bird Discounted Rate

Until January 31, 2022 - Member: US$100 | Non-Member: US$175

After January 31st, 2023 (Regular Rate) - Member: US$115 | Non-Member: US$200

Where: Hilton Houston - Post Oak by the Galleria - 2001 Post Oak Blvd, - Houston, TX 77056

When: Wednesday of the CERAWeek, March 8th, 2023 - 6:00pm - Registration opens; Cocktail Reception 7:30pm - Sitting for dinner - 8:00pm - Awards Ceremony begins - 9:00pm - Adjourn

Registration: Member US$100 - Non-Membe US$175

The Brazil-Texas Chamber of Commerce proudly invites you to our upcoming Person of the Year & Company of the Year 2022 Awards Ceremony. First held in 2018, the annual event pays tribute to the person and the company that have shown outstanding performance in economic, scientific, trading, educational, and social relations in Brazil or the United States, and have promoted and achieved great benefit between the two nations.

Estação Primeira de Mangueira.

Antecedentes

A Estação Primeira de Mangueira teve origem no Morro da Mangueira, posteriormente bairro da Mangueira, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

O Morro da Mangueira serviu de abrigo e moradia para escravos alforriados e seus descendentes, que levavam para a localidade as manifestações culturais e religiosas características das nações africanas, como o candomblé e a batucada. Alguns casebres serviam de templos religiosos, como o terreiro de Tia Fé (Benedita de Oliveira), onde eram realizadas cerimônias religiosas seguidas de cantoria e batucada.

A partir da década de 1910, começaram a surgir grupos carnavalescos em Mangueira, como os cordões Guerreiros da Montanha (com sede na casa de Tia Chiquinha Portuguesa) e Trunfos da Mangueira (sediado na casa de Leopoldo da Santinha), ambos na localidade conhecida como Buraco Quente. Nos cordões, um grupo de mascarados, conduzidos por um mestre com um apito, acompanhava uma orquestra de percussão. Menos primitivos que os cordões, surgiram os ranchos, que se destacaram por permitir a participação das mulheres nos cortejos e por trazerem inovações tais como: alegorias, uso do enredo, instrumentação de sopro e cordas e o casal de dançarinos baliza e porta-estandarte (o que mais tarde originaria o casal de mestre-sala e porta-bandeira). Três ranchos se destacaram em Mangueira: Pérolas do Egito (fundado em 1910 por Tia Fé), Pingo de Amor e Príncipes da Mata (depois renomeado para Príncipe da Floresta).

A partir de 1920, surgiram os blocos carnavalescos, unindo elementos dos cordões e dos ranchos. Em Mangueira, destacaram-se os blocos de Tia Tomázia, Tia Fé e Mestre Candinho.[18] Os blocos eram, constantemente, tomados por brigas e confusões causadas por sambistas embriagados, o que resultou em 1923, na fundação do Bloco dos Arengueiros. O bloco era formado apenas por homens e, como o próprio nome sugere, foi criado com o intuito de reunir os sambistas arruaceiros da região. Os participantes saiam às ruas vestidos de mulher, caçando briga com os outros blocos que encontrassem desfilando. Algumas confusões resultaram em prisões. Participaram da fundação do bloco: Carlos Cachaça, Cartola, Babaú da Mangueira, Saturnino Gonçalves, Arthur Gonçalves, Antonico, Fiúca, Francisco Ribeiro (Chico Porrão), Homem Bom, Gradim, Manoel Joaquim, Marcelino José Claudino (Maçu da Mangueira), Pimenta, Rubens e Zé Espinguela. O Bloco dos Arengueiros conquistou popularidade no Morro da Mangueira, sendo convidados para participar de outros blocos da região.

Ainda assim, havia uma divisão entre os blocos tradicionais e o bloco dos arruaceiros, e os participantes dos Arengueiros não conseguiam se encaixar nos demais blocos. Após cinco carnavais, os participantes do Bloco dos Arengueiros propuseram unir todos os blocos de Mangueira para desfilar na Praça Onze. Na época, Cartola escrevera o samba “Chega de demanda”, que seria o primeiro samba da Estação Primeira de Mangueira. No samba, Cartola conclama a união de todos os blocos da região (“Chega de demanda, chega / Com este time temos que ganhar / Somos da Estação Primeira / Salve o Morro de Mangueira”).

Fundação

O cantor e compositor Cartola foi um dos fundadores da escola. Segundo a própria escola de samba, a Estação Primeira de Mangueira foi fundada no dia 28 de abril de 1928, por Cartola, Zé Espinguela, Saturnino Gonçalves, Euclides Roberto dos Santos (Seu Euclides), Marcelino José Claudino (Maçu da Mangueira), Pedro Caim (Paquetá) e Abelardo da Bolinha. A fundação foi no Terreiro de Tia Fé, pessoa de grande importância na história do morro da Mangueira. Carlos Cachaça foi reconhecido como fundador, apesar de não estar presente durante a reunião de fundação.[23]

Os participantes do Bloco dos Arengueiros se reuniram na casa de Euclides Roberto dos Santos (Seu Euclides), na Travessa Saião Lobato, número 21, no Buraco Quente, em Mangueira e fundaram o Bloco Estação Primeira de Mangueira, mais tarde, escola de samba. Foram escolhidos: Saturnino Gonçalves como primeiro presidente da escola; Francisco Ribeiro (Chico Porrão) como tesoureiro; Pedro Caim como secretário; Carlos Cachaça como orador; e Cartola como diretor de harmonia. A primeira sede da agremiação foi instalada na Travessa Saião Lobato, número 7, no Buraco Quente, em Mangueira. A escola ao contrário de outras cô-irmãs não conta o tempo em que era um bloco, leva apenas em consideração a data de 1928 como escola de samba.

Fundação

28 de abril de 1928 (94 anos)

Cores

Verde Rosa

Símbolo

Tambor surdo encimado por uma coroa e com ramos de louro em volta

Bairro Mangueira

Presidente

Guanayra Firmino

Presidente de honra

Hélio Turco

*

Atributos

Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira (ou simplesmente Mangueira) é uma tradicional escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro. Tendo como símbolo as cores verde e rosa, a Mangueira, ficando atrás apenas da Portela, ocupa o posto de segunda maior vencedora no rol das campeãs do carnaval do Rio de Janeiro, detendo 20 conquistas (1932, 1933, 1934, 1940, 1949, 1950, 1954, 1960,[4] 1961,[5] 1967,[6] 1968,[7] 1973,[8] 1984,[9] 1984, 1986,[10] 1987, 1998, 2002,[11] 2016[12] e 2019). A Verde e Rosa ainda foi vice-campeã do carnaval carioca em 19 ocasiões (1935, 1936, 1939, 1941, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1955, 1963, 1966, 1969, 1972, 1975, 1976, 1978, 1988 e 2003).

Foi fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo à região do Maracanã, pelos sambistas Carlos Cachaça, Cartola, Zé Espinguela, entre outros. Sua quadra está sediada na Rua Visconde de Niterói, no bairro do mesmo nome. A Mangueira foi a primeira escola que criou a ala de compositores, incluindo mulheres. Mantém, desde a sua fundação, uma única marcação, com o surdo de primeira, na sua bateria. Marcelino Claudino, o Maçu, introduziu as figuras do mestre-sala e da porta-bandeira no Carnaval. No símbolo da escola, o surdo representa o samba; os louros, as vitórias; a coroa, o bairro imperial de São Cristóvão; e as estrelas, os títulos.

A escola ganhou um Super-Campeonato, exclusivo, oferecido no ano de 1984, na inauguração do Sambódromo. A Verde-e-Rosa fora a campeã da segunda-feira de carnaval, e a Portela do domingo. Três escolas foram para o sábado das campeãs disputar o Super-Campeonato, e a Mangueira foi aclamada a Super-Campeã com um desfile memorável em que a escola, ao chegar à Praça da Apoteose, retornou pela avenida, carregando uma multidão de foliões. Uma das figuras mais emblemáticas da Mangueira é o sambista Jamelão, que foi o intérprete oficial da escola de 1949 até 2006, e que tornou-se uma verdadeira autarquia do samba carioca, com seu jeito mal-humorado e sua voz potente - o maior intérprete de Samba-Enredo de todos os tempos. Após parceria com a Xerox do Brasil e a Petrobras, na década de 1990 a Mangueira também montou uma Vila Olímpica e passou a disputar campeonatos esportivos, principalmente no Atletismo e no Basquete, onde disputou o Campeonato Brasileiro de Basquete Feminino.

História

Primeiros anos

Nos carnavais de 1930 e 1931, os blocos do Morro da Mangueira se fundiram à Estação Primeira de Mangueira, que desfilou na Praça Onze com grande contingente.[28] Venceu os três primeiros concursos oficiais, foi vice-campeã em outros dois. Não desfilou em 1937, pois o desfile foi cancelado por ordem do delegado de polícia Dulcídio Gonçalves. Neste ano, o morro da Mangueira foi representado pela azul e rosa Unidos de Mangueira, que somente participou do desfile oficial por quatro anos. Com o racha entre os sambistas no ano de 1949, a Mangueira, juntamente com a Portela, decide seguir com a UGESB, acusada de ser uma organização simpatizante do Comunismo, enquanto outras escolas, como o Império Serrano, decidiram seguir a liga paralela estimulada pelo governo municipal, a FBES. Foi neste ano que Jamelão assumiu o posto de cantor oficial na escola, ocupando o lugar de Xangô da Mangueira. Logo em seu primeiro desfile, no posto, a escola sagrou-se campeã.

Desfile da Mangueira de 1969. Arquivo Nacional. Desfile da Mangueira de 1970. Arquivo Nacional.

Em 1950, a Mangueira seguiu para a UCES, onde foi novamente campeã, retornando à UGESB em 1951, até a reunificação das entidades no ano seguinte. Em 1980, obteve sua pior colocação até então, quando foi a oitava colocada. Página de enredo vencedor do carnaval de 1984, “Yes, nós temos Braguinha”, em requerimento da Mangueira à Divisão de Censura de Diversões Públicas.

Em 1984, ano de inauguração do Sambódromo, protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do Carnaval Carioca. Após desfilar, a escola retornou pela Sapucaí, sendo aclamada pelo público. Naquele ano, o primeiro onde houve dois dias de desfile para as escolas de samba, a primeira divisão acabou sendo dividida em dois grupos, sendo cada um, um concurso diferente. Mangueira e Portela, duas das escolas mais tradicionais, venceram, um o desfile de domingo, e outra o de segunda-feira. Um novo concurso foi realizado no sábado seguinte ao Carnaval, entre as melhores escolas de cada dia de desfile, além das melhores do grupo de acesso também. Por fim, a Mangueira sagrou-se "supercampeã".

Após ser bicampeã em 1986/1987, e vice em 1988, a agremiação obteve algumas colocações ruins, como o 11º lugar em 1989, e o 12º lugar em 1991 e 1994. Apesar da má colocação, o samba enredo de 1994, de autoria de David Correa, Paulinho, Carlos Sena e Bira do Ponto, é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década [29] A composição, que possuía o refrão "me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu", falava dos chamados "doces bárbaros", Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.

Datam também dessa época as primeiras parcerias de sucesso da escola com grandes empresas, e do início de grandiosos projetos, como da Vila Olímpica. Em 1995, sucedendo ao conhecido presidente Álvaro Caetano, o Alvinho, assumiu a presidência da escola Elmo José dos Santos, que ocuparia o posto por dois mandatos. Sob sua presidência,a Mangueira conquistaria o título duas vezes.

Em 1998, ao escolher Chico Buarque como tema de seu carnaval, a Mangueira escolheu em sua eliminatória interna um samba-enredo de uma parceria de compositores paulistanos, membros da escola de samba Morro da Casa Verde, o que gerou alguma polêmica devido à rivalidade entre cariocas e paulistas. Apesar da polêmica, a escola empatou com a Beija-Flor, voltando a conquistar um campeonato após um jejum que já durava onze anos. Logo após o carnaval, em 19 de abril de 1998, foi criada a Academia Mangueirense do Samba Ainda a Mangueira voltaria a vencer o Carnaval novamente em 2002 com um enredo que falava sobre o Nordeste, perdendo no ano seguinte para a Beija-Flor. Nesse ano, 2003, a Mangueira trouxe como tema a história de Moisés e da libertação do povo hebreu, narrada no Antigo Testamento,[33] trazendo um samba de autoria de Marcelo Dáguiã, Bizuca, Gilson Bernini e Clóvis Pê,que começava com o refrão "Quem plantar a paz, vai colher amor, um grito forte, de liberdade, na Estação Primeira ecoou", considerado muito bonito pela crítica.Gerou polêmica naquele ano o fato de a comissão de frente, coreografada por Carlinhos de Jesus, não obter a nota máxima, o que sempre vinha acontecendo nos anos anteriores. Em 2006, a Mangueira escolheu sua nova diretoria, onde numa eleição disputada, Percival Pires derrotou Ivo Meirelles, sendo eleito o novo presidente da escola. Ivo, no entanto, mais adiante ficou com o cargo de presidente da bateria, cargo este que não costuma existir na maioria das escolas de samba, sendo quase uma exclusividade da verde e rosa.

Para 2007, a Mangueira mexeu com vários tabus: ao comemorar seus oitenta anos, pela primeira vez permitiu a presença de mulheres na bateria, ideia esta que partiu do próprio presidente da bateria, Ivo Meirelles, ideia esta que gerou polêmica. Além disso, Preta Gil veio como rainha de bateria da escola, quebrando uma tradição de ter rainhas somente vindas da própria comunidade, eleitas através de um concurso. Porém o fato que causou maior comoção, não só na escola, mas em todo o meio dos sambistas aquele ano, foram os problemas de saúde do intérprete Jamelão, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e não gravou o samba-enredo da Mangueira para o CD oficial das escolas do carnaval de 2007 nem pôde desfilar com a escola. O então desconhecido cantor de apoio Luizito substituiu o Mestre Jamelão, impossibilitado de cantar, mas também sofreu problemas de saúde pouco tempo antes do desfile e quase foi vetado pelos médicos. Uma sequência de fatos negativos começaram a recair sobre a entidade a partir de então.

No dia do desfile, Beth Carvalho foi impedida de desfilar e praticamente expulsa do carro alegórico dos baluartes, sendo agredida com um chapéu pelo baluarte Raymundo de Castro. O baluarte Nélson Sargento também preferiu não desfilar, já que possivelmente a roupa de sua mulher, não tinha sido entregue.[37] Estes fatos geraram um certo mal-estar no meio do samba e muitas críticas às diretorias de escolas de samba da atualidade, principalmente à da própria Mangueira.

Ainda em 2007, seu presidente foi eleito para a Academia Mangueirense do Samba, ocupando a cadeira de tia Miúda, e que foi ocupada até dezembro de 2006 pelo compositor Jurandir da Mangueira.

Em 2008, a Mangueira passou por aquela que muitos consideram a sua pior crise. Primeiramente, ainda em 2007, quando todos esperavam um enredo sobre o centenário de Cartola, a diretoria fechou um acordo de patrocínio com a Prefeitura do Recife, ao qual a escola teria como enredo o centenário do frevo. Além de polêmicas relativas à escolha da rainha de bateria, por fim surgiram denúncias de envolvimento da diretoria da entidade com o tráfico do morro. Durante a escolha do samba-enredo, em outubro de 2007, a parceria escolhida foi a de Lequinho, Jr. Fionda, Francisco do Pagode, Silvão e Aníbal, sendo "Francisco do Pagode" o nome artístico de Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, que passou 17 anos preso por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Na final da eliminatória interna, seu samba, mesmo considerado favorito, derrotou outros três fortes concorrentes, como Gilson Bernini e a parceria de Pedrinho do Cavaco e Índio da Mangueira. As críticas ao fato de um criminoso estar na parceria vencedora foram duramente rebatidas por Lequinho, que encabeçava o samba campeão. Para o compositor, que elogiou seu parceiro de samba, as críticas seriam resultado de um comportamento preconceituoso da sociedade.

As polêmicas não pararam por aí: em dezembro, Percival Pires renunciou à presidência, após aparecer num vídeo onde confraternizava com a mulher de Fernandinho Beira-Mar, presa dias depois[40] Em seu lugar, assumiu Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, neta de Saturnino Gonçalves, então vice-presidente. Com muitos problemas no dia do desfile, a Estação Primeira terminou na décima colocação, sendo um dos quatro piores resultados de sua história. O ex-presidente da agremiação, Elmo José dos Santos, lamentou profundamente os acontecimentos e o resultado final. No dia 14 de junho de 2008, a escola perde um de seus maiores ícones: Jamelão, vítima de falência de múltiplos órgãos. Sua morte causou grande comoção no meio do samba. Para muitos, a perda do intérprete deixou uma lacuna enorme não só na escola, como também para todo o samba. Para 2009, após oito anos, o carnavalesco Max Lopes deixou a escola, que contratou o Roberto Szaniecki para seu lugar. O enredo escolhido foi uma homenagem ao povo brasileiro, baseando-se no livro “O Povo Brasileiro, Formação e Sentido do Brasil”, do professor, antropólogo e político Darcy Ribeiro. Novamente com muitos problemas no início de 2009, a preparação das fantasias e alegorias atrasou e até semanas antes do Carnaval, quase nada havia sido feito. Torcedores assumiram o barracão da agremiação, trabalhando em regime de mutirão, para colocar o carnaval na avenida. Por fim, a sexta colocação foi vista com um misto de surpresa e alívio, pois muitos chegaram a temer o rebaixamento.

Década de 2010 2010: “Mangueira É Música do Brasil”

Após o Carnaval de 2009, após nova eleição, Ivo Meirelles foi aclamado novo presidente, decidindo rever a estrutura dos últimos anos na escola. A primeira alteração foi a contratação da carnavalesca Márcia Lage. Também foi contratado novo casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Raphael e Marcella Alves. Além disso, para o posto de intérpretes, foi criado um trio apelidado de “os três tenores”, formado por Luizito, Zé Paulo e Rixxah. além da bela Renata Santos, que deu um show de sensualidade a frente da bateria comandada pelo Mestre Jaguará Filho. O enredo escolhido foi Mangueira é a Música do Brasil, muito parecido com o tema de 2008 do Império de Casa Verde. No decorrer do ano, a carnavalesca foi afastada e substituída por Jaime Cezário e Jorge Caribé, o que resultou novamente numa sexta colocação.

2011: “O Filho Fiel, Sempre Mangueira”

Em 2011, a Mangueira levou para a avenida o enredo “Filho fiel, sempre Mangueira” de autoria da própria escola, que foi desenvolvido Por Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves. além disso continua com os três tenores, agora formado Luizito, Zé Paulo e Ciganerey que entra no lugar de Rixxah, sendo que devido a briga com um suposto torcedor do Fluminense durante a comemoração do título brasileiro na quadra, Luizito acabou suspenso[45] e logo depois iria se desligar da escola,[46] mas após conversa com Ivo Meirelles, voltou atrás e retornou ao trio.[47] Também houve uma mudança no comando da bateria. Aílton Nunes um dos autores do samba-enredo campeão daquele ano, passou a ser o mestre.

2012: “Vou Festejar! Sou Cacique, Sou Mangueira!”

No ano 2012, a Mangueira apresentou na avenida o enredo “Vou festejar, sou Cacique,Sou Mangueira”, uma homenagem ao bloco Cacique de Ramos, que completou 50 anos em 2011. O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, sendo este contratado pela escola ainda em 2011. O samba enredo escolhido é da parceira de Igor Leal, Lequinho, Junior Fionda e Paulinho Carvalho. A escola inovou a chamada “paradinha” da bateria, para um tempo superior a 2 minutos. A “paradinha repercutiu e muito, e se tornou uma “paradona”, que realmente alegrou e conquistou o público. A Cada ano, a bateria Surdo Um inova mais a mais, mas não foi apenas a bateria que conquistou o público. A cantora Alcione se marcou presente no carro de pagode dentre a bateria, e Beth Carvalho veio abrilhantando a comissão de frente como a madrinha dos orixás. Acreditou-se que todas as paradinhas foram planejadas. Mas isso não aconteceu. A primeira paradinha foi a única não planejada. Ela aconteceu devido a um defeito na aparelhagem que fez com que a bateria por alguns segundos, não pudesse ser ouvida. Mas depois, o desfile seguiu normalmente.

2013: “Cuiabá: Um Paraíso no Centro da América”

Em 2013, após uma eleição conturbada e ainda sem definição, o candidato a reeleição e ainda presidente Ivo Meirelles definiu que o enredo da escola seria a cidade de Cuiabá no Mato Grosso, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho assim como no ano anterior. Apos a grande parada da bateria em 2012, a Mangueira realizou mais uma nova inovação, levou duas baterias para a avenida em 2013, que participaram inclusive do ensaio técnico,[49] além disso a escola levou também dois carros de som, o primeiro sendo comandado por Luizito, Zé Paulo e Ciganerey e o segundo por Agnaldo Amaral. Neste ano, a escola apresentou um bom desfile, carros e fantasias muito bem acabados, como há muito tempo não se via na Mangueira, apesar do atraso de seis minutos causado por um erro no último carro alegórico, que trazia uma borboleta gigante que a princípio, daria uma volta na torre onde ficam os jornalistas, localizada quase no final da avenida, mas um problema na manipulação das barras que sustentavam a borboleta, fez com que ela se chocasse com a torre, o problema só foi resolvido depois, com a ajuda dos próprios jornalistas, que empurraram as barras para que o carro pudesse continuar o trajeto na avenida, com esse problema, a Mangueira perdeu seis décimos, um por minuto, sendo que a escola encerraria seu desfile com um minuto de atraso devido ao tamanho das baterias, quantidade componentes e carros, mas ainda ficou durante cinco minutos com o carro preso na torre. A comissão de frente trazia índias, bandeirantes e ainda uma homenagem ao mestre Delegado, falecido no final do ano anterior.

2014: “A Festança Brasileira Cai no Samba da Mangueira”

Em seu aniversário de 85 anos - 28 de abril de 2013 - a escola passou pelo processo eleitoral que vinha adiado desde 2012 para eleição seu novo presidente, já que Ivo Meirelles não foi candidato á reeleição. Nessa eleição foi eleito o Deputado Chiquinho da Mangueira,[50] que ficará a frente da escola de até 2016. Além da mudança na presidência, para o carnaval de 2014 a Mangueira mudou também a composição do casal de mestre-sala e porta bandeira e o carnavalesco, já Marcella Alves foi para o Salgueiro e Cid Carvalho se dirigiu para a Unidos de Vila Isabel respectivamente; para substituir Cid foi contratada a veterana carnavalesca Rosa Magalhães, então campeã do carnaval e para a composição do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael que antes teria saído da escola, está mantido no cargo e agora fará par com Squel; Luizito foi mantido como interprete oficial, contando com Eraldo Caê que retorna a agremiação como interprete de apoio; chegou a ser especulado também o nome do consagrado interprete Preto Jóia,[52] que entretanto acabou não acertando com a agremiação. O enredo escolhido para carnaval foi “A festança brasileira cai no samba da Mangueira” de autoria da carnavalesca e da própria escola. A Mangueira foi quarta escola a desfilar no domingo de carnaval e apresentou um desfile leve, colorido e com uma qualidade plástica que a muito não se via na escola, entretanto com erros que custaram lhe pontos consideráveis na apuração, dentre eles, o acidente com o quinto carro da escola, O ritual da Pajelança, alusivo ao Festival de Parintins, que devido à sua altura acabou preso na torre de televisão e teve parte de uma escultura quebrada para poder prosseguir para a dispersão; a escola, ao contrario do ano anterior que contou com um infortúnio parecido, conseguiu passar dentro do tempo previsto no regulamento (82 minutos), mas a colocação foi a mesma.

2015: “Agora Chegou a Vez Vou Cantar: Mulher de Mangueira, Mulher Brasileira em Primeiro Lugar!”

Para 2015 a escola acertou o retorno do carnavalesco Cid Carvalho, que desenvolveu o enredo “Agora chegou a vez, vou cantar: Mulher de Mangueira, Mulher brasileira em primeiro lugar!”, uma homenagem às mulheres brasileiras e as baluartes da escola. O desfile, que ocorreu sob chuva, foi considerado abaixo do esperado pela crítica especializada e na apuração, os problemas enfrentados em fantasias, alegorias, comissão de frente, bateria e evolução deram origem a um 10º lugar, a exemplo de 2008 quando enfrentou situação parecida. Leandro Vieira carnavalesco que tirou a Mangueira da fila de 13 anos sem ganhar o Carnaval Carioca. Maria Bethânia figura central do título da escola em 2016.

2016: “Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá”

Após um 10º lugar em 2015, a direção da escola realizou novas mudanças em seu quadro. O carnavalesco Cid Carvalho mais uma vez saiu da escola de maneira polêmica, sendo desta vez substituído por Leandro Vieira, estreante no Grupo Especial como carnavalesco, vindo da Caprichosos de Pilares na Série A.Com a saída de Carlinhos de Jesus, a comissão de frente passou a ser comandada por Júnior Scapin, também vindo da Série A. Durante a preparação para o carnaval de 2016, a escola perdeu seu intérprete Luizito, que morreu em 6 de setembro vítima de um infarto.Quem assumiu o posto de intérprete da Mangueira foi Ciganerey, cantor de apoio da escola desde 2009.

A Mangueira apresentou com o enredo: “Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oiá”, desenvolvido por Leandro Vieira, a escola foi a última a desfilar na segunda-feira de carnaval.

Após um desfile arrebatador, sucesso de público e crítica, a escola ganhou o Estandarte de Ouro de Melhor Escola. Ao fim do desfile, o público das arquibancadas e frisas seguiu a escola pela avenida, como há tempos não acontecia de maneira tão efusiva, fazendo com que a escola utilizasse de um cordão de isolamento. O desfile apresentado foi plasticamente excelente, o que há muito tempo não se via na Mangueira.

Um dos carros trouxe inúmeros artistas e personalidades que foram homenagear Maria Bethânia, como o irmão Caetano Veloso que veio em posição de destaque, além de Vanessa da Mata, Regina Casé, Mart'nália, Moacyr Luz, Ricardo Cravo Albin, Leda Nagle e Ana Carolina. No segundo carro da escola, que representava a fé católica de Bethânia, a destaque era Beth Carvalho, que há três anos não desfilava na escola por problemas de saúde. Além de Beth, outro ilustre mangueirense veio em posição de destaque, o presidente de honra da escola, Nelson Sargento, veio representando um ancestral africano, num trono na posição de destaque central do carro abre-alas, envolto aos búfalos de Iansã. A Mangueira veio recheada de artistas, algo incomum na escola, e chegou ao final do desfile sob gritos de "É campeã!". Após uma disputa apertada com Unidos da Tijuca, Portela e Salgueiro, a verde e rosa sagrou-se campeã do carnaval após 14 anos de jejum.

2017: "Só com a Ajuda do Santo"

Para o carnaval de 2017, a escola perdeu o diretor de carnaval Junior Schall e o mestre-sala Raphael, ambos migraram para a Vila Isabel. A escola promoveu seu segundo mestre-sala, Matheus Olivério, para formar par com Squel. Devido a efetivação, Matheus teve que se desligar da Unidos do Viradouro, aonde atuaria como primeiro mestre-sala. Apesar das baixas, o restante da equipe teve o contrato renovado após a reeleição de Chiquinho da Mangueira para a presidência da escola, que teve como enredo "Só com a ajuda do santo" que apresentou a forma particular com que o brasileiro lida com a religiosidade. O desfile, cativou o público e a crítica especializada e a Mangueira recebeu o prêmio Estandarte de Ouro de melhor escola, no entanto um problema na Evolução e notas baixas no quesito Comissão de Frente, deram a escola um 4º lugar.

2018: “Com Dinheiro ou Sem Dinheiro, Eu Brinco!”

No carnaval de 2018, a verde e rosa levou para a avenida o enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco!” que dá uma resposta crítica e direta ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que anunciou em 12 de junho de 2017 que cortaria pela metade a verba dos desfiles das escolas de samba a fim de repassar verbas para a educação, além de apontar ao caráter festivo e revolucionário do carnaval. Na apuração, a escola sai com a quinta posição.

2019: “História pra Ninar Gente Grande”

Após o carnaval, a escola promove mudanças em alguns quadros, como a contratação do intérprete Marquinho Art’Samba e dos coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Negri, além da efetivação de Wesley do Repique como mestre de bateria. Para 2019, a Mangueira apresenta o enredo “História Pra Ninar Gente Grande”, que exalta heróis esquecidos pela história do Brasil vindos das camadas populares, como Cunhambebe, Maria Filipa de Oliveira e Chico da Matilde. Com um desfile considerado arrebatador e o samba-enredo, que em sua letra citava a vereadora carioca Marielle Franco, aclamado por público e crítica, a escola conquistou seu vigésimo título obtendo pontuação máxima (270).

2020: “A Verdade Vos Fará Livre”

Para o carnaval de 2020, a escola manteve a equipe campeã de 2019. O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira apresentava uma releitura crítica da vida de Jesus Cristo, fazendo analogias à sociedade contemporânea. [56] Após dois anos cortando a verba pela metade, o prefeito Marcelo Crivella decidiu cortar integralmente a subvenção das escolas que desfilam no Sambódromo.[57] A Mangueira foi a terceira escola a se apresentar na primeira noite do Grupo Especial. Um dos destaques do desfile foi a alegoria “O Calvário”, que tinha uma grande escultura de um menino negro crucificado, com diversas balas de tiro pelo corpo, representando a morte de inocentes nas favelas cariocas.[58] A rainha de bateria, Evelyn Bastos, representou Jesus mulher e optou por não sambar durante o desfile.[59] A comissão de frente, que representou Jesus dançando funk e sofrendo repressão policial, recebeu diversos prêmios, como Tamborim de Ouro, Estrela do Carnaval e S@ mba-Net. A escola obteve a sexta colocação do carnaval, se classificando para o Desfile das Campeãs.

2021/2022: “Angenor, José e Laurindo”

Por causa do avanço da Pandemia de COVID-19 em todo o mundo, o desfile das escolas de samba de 2021 foi cancelado, sendo a primeira vez, desde a criação do concurso, em 1932, que o evento não foi realizado.[61][62] Em maio de 2021 o compositor e presidente de honra da Mangueira, Nelson Sargento, morreu de COVID aos 96 anos.[63] Compositor com mais sambas na história da Mangueira, Hélio Turco foi empossado como novo presidente de honra da escola.[64] Com o agravamento da pandemia, as escolas paralisaram as atividades presenciais nas quadras e barracões, mas seguiram se programando para o desfile futuro. Para o carnaval de 2022, Leandro Vieira desenvolveu um enredo em homenagem à três importantes personalidades da Mangueira: o cantor e compositor Cartola, morto em 1980; o intérprete Jamelão, morto em 2008; e o mestre-sala Delegado, morto em 2012. O título do enredo (“Angenor, José e Laurindo”) faz referência aos nomes de batismo dos homenageados: Angenor de Oliveira (Cartola), José Bispo Clementino dos Santos (Jamelão) e Hélio Laurindo da Silva (Mestre Delegado). Com o retorno de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro, a subvenção voltou a ser paga às agremiações.

No final de 2021, com a campanha de vacinação contra a COVID e a diminuição de mortes pela doença, as escolas retomaram os ensaios para o carnaval de 2022.

Com o aumento dos casos de COVID no país devido ao avanço da variante Ómicron, o desfile das escolas de samba que ocorreriam no carnaval de 2022 foram adiados para abril do mesmo ano, durante o feriado de Tiradentes. A Mangueira foi a segunda escola a se apresentar na primeira noite do Grupo Especial. Um dos destaques do desfile foi a comissão de frente, coreografada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri, em que dançarinos caracterizados de Cartola, Jamelão e Delegado, trocavam de roupa em fração de segundos. A comissão foi premiada com o Estandarte de Ouro. O intérprete Marquinhos Art’Samba passou mal durante o desfile e foi atendido por bombeiros em cima do carro de som, mas continuou sua apresentação. A escola se classificou em sétimo lugar no carnaval, ficando de fora do Desfile das Campeãs, algo que não acontecia desde 2015.

2023: "As Áfricas que a Bahia Canta"

Para o carnaval de 2023, a Mangueira teve diversas alterações em seus quadros. Leandro Vieira se desligou da escola, após seis carnavais na agremiação.

A escola também perdeu os coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Negri, que se transferiram para a Viradouro. A porta-bandeira Squel decidiu se aposentar do carnaval. Para seu lugar, foi contratada a porta-bandeira Cintya Santos, que estava na Unidos do Porto da Pedra. A Mangueira elegeu Guaynara Firmino como sua nova presidente e contratou Annik Salmon (que estava no Porta da Pedra) e Guilherme Estevão (que estava no Império da Tijuca) como seus novos carnavalescos. Claudia Mota foi contratada para coreografar a comissão de frente.

A escola também efetivou seu cantor de apoio, Dowglas Diniz, como intérprete oficial junto a Marquinho Art'Samba. A bateria passou a ser comandada por Rodrigo Explosão e Taranta Neto. A escola também contratou novos diretores de carnaval, de harmonia e de barracão. O enredo escolhido para 2023 aborda a música baiana sob a perspectiva de instituições afro-brasileiras pouco difundidas nas construções cronológicas do carnaval, como os cortejos pré e pós abolição da escravatura, os cucumbis e os clubes negros, além dos embates contra intolerância religiosa e racial dos afoxés, as denúncias de desigualdade social por arte dos blocos afros e a expansão da "afrobaianidade" pelos cantores de axé, destacando o protagonismo feminino na luta contra intolerância e o racismo e pelo fortalecimento da identidade afro-brasileira.

Justiça autoriza recontratação de cubanos do Mais Médicos

Decisão foi assinada pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão

A Justiça Federal decidiu autorizar a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.

A decisão foi assinada na sexta-feira (27) pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.

Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.

Ao analisar os argumentos, o desembargador destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para auxiliar na crise humanitária envolvendo os indígenas yanomami.

“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.

Segundo o desembargador, a decisão também envolve questões humanitárias dos médicos cubanos que ficaram no Brasil.

“Mostra-se evidente a quebra de legítima expectativa desses médicos, que, em sua ampla maioria, já constituíram famílias em solo brasileiro. Após contratações juridicamente perfeitas de seus serviços por parte da União, que se prolongaram no tempo, afigura-se verossímil imaginar que os médicos cubanos aqui representados reprogramaram as suas vidas, segundo as expectativas formadas a partir dessas contratações, e parece justo reconhecer que agora pretendem permanecer no Brasil”, concluiu.

No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil.

No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.

Saiba o que é a hidradenite supurativa e quais os fatores de risco

Dermatologista destaca importância do diagnóstico precoce da doença

Doença de pele pouco conhecida, a hidradenite supurativa é uma doença negligenciada que pode levar à depressão, ansiedade e, inclusive, ao isolamento social e a dificuldades profissionais. Em entrevista à Agência Brasil, o dermatologista Wagner Galvão, especialista na doença, enumerou entre os fatores de risco para a hidradenite supurativa a obesidade, o tabagismo e atrito nas áreas de dobras.

A hidradenite supurativa é uma doença inflamatória de pele, dolorosa e crônica, caracterizada por nódulos e caroços que aparecem com frequência em regiões de grandes dobras no corpo, como as axilas, sob as mamas, nádegas e entre as regiões genitais. Eventualmente, pode surgir também no couro cabeludo, nuca e face. Esses caroços, que podem ser do tamanho de uma ervilha até o de uma bola de gude, tendem a soltar pus. Apesar de a doença estar ligada à predisposição genética, a obesidade e o tabagismo podem ser gatilhos para agravar o quadro inflamatório.

A história normal do paciente é procurar ajuda em pronto-socorro. Wagner Galvão afirmou porém que, muitas vezes, os médicos de pronto-socorro têm dificuldade de fazer diagnóstico. “Tipicamente, o atraso do diagnóstico entre o surgimento das lesões e o paciente chegar ao diagnóstico da hidradenite supurativa leva 12 anos e ele passa, em média, por 14 médicos, até conseguir o diagnóstico”, revelou o especialista.

O conceito de prevenção se equipara à prevenção secundária. Ou seja, identificar antes para não evoluir. “Para fazer o diagnóstico, eu preciso da lesão típica no lugar típico de uma decorrência de crise. Sem a lesão, eu não consigo falar nada. Para eu conseguir intervir, a pessoa já tem o problema”. Galvão destacou que, quando o dermatologista intervém precocemente, consegue evitar grandes complicações. Significa que, desse modo, as lesões, ou caroços, não evoluem a tal ponto de prejudicar a pessoa e fazê-la entrar em depressão. “A gente minimiza muito os impactos da doença, que podem ser tenebrosos. Quando a gente diagnostica precocemente é a janela de oportunidade para impedir a evolução da doença”, reforçou.

Estudos de prevalência mostram que a hidradenite supurativa atinge 0,4% da população no Brasil. “Muitas vezes, essa prevalência é subestimada, por atraso de diagnóstico. No mundo, a proporção de casos graves é, em geral, em torno de 5%”. No Brasil, os casos graves representam quase 40%, informou Wagner Galvão. Segundo ele, os casos são mais comuns em afrodescendentes e em mulheres. “Cerca de 60% a 70% dos casos são em mulheres”, informou. Existe uma razão para isso. É que, normalmente, a doença está associada a uma fase hormonal mais bem definida na mulher do que no homem. “Eu tenho mais casos em mulheres. Mas, quando olho somente os casos mais graves, não tenho uma diferença tão grande entre homens e mulheres”. Nos homens, há menos casos mas, proporcionalmente, há mais casos graves. Por faixa etária, a doença começa, tipicamente, na puberdade ou na fase pré-púbere, por volta dos 10 anos, 12 anos, 14 anos, podendo surgir mais tarde. Ela é menos comum na fase infantil, quando está associada a síndromes de algumas doenças autoinflamatórias.

Galvão participa, nesta semana, do Congresso Europeu de Hidradenite Supurativa. Naquela região, o diagnóstico é melhor, afirmou o médico brasileiro, que vai participar das discussões sobre a doença.

Tratamento

Wagner Galvão explicou que o tratamento para a doença depende do estágio de gravidade. “Houve um grande avanço, nos últimos anos, no tratamento da hidradenite supurativa”, comentou. Em casos leves, são usados cremes e pomadas, além de outras medidas para reduzir crises. Nos casos que vão de intermediários a graves, existe uma medicação imunobiológica denominada Adalimumabe, disponível atualmente no Brasil no Sistema Único de Saúde (SUS) e também coberta pelos planos de saúde. No site do Ministério da Saúde, o SUS publicou o primeiro Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para tratar a doença. O protocolo inclui terapias inovadoras, como, medicamentos biológicos, disponíveis atualmente também em planos de saúde privados.

Galvão, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) regional São Paulo, onde participa do Grupo de Doenças Autoimunes, destacou a importância do diagnóstico precoce. “Para intervir precocemente, para que a pessoa não venha, com a progressão da doença, ter as complicações e problemas que são o grande fardo da hidradenite supurativa”.

Hidradenite Supurativa

Dermatologista Wagner Galvão defende a importância do diagnóstico precoce da hidradenite supurativa - Wagner Galvão/ divulgação

Como se trata de uma doença que evolui em crise, as lesões que aparecem nas axilas, virilha, nádegas ficam vermelhas, dolorosas, muitas vezes soltando pus.

No verão, por conta das alterações de temperatura, é preciso ter cuidados especiais, como roupas mais folgadas e de tecido leves nos dias mais quentes, que não friccionem a pele, alertam os especialistas. Wagner Galvão é também médico do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, ambos em São Paulo.

Fonte - https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-01/saiba-o-que-e-hidradenite-supurativa-e-quais-os-fatores-de-risco

Liga RJ diz que reservas de frisas para o carnaval foi um sucesso

Preços dos ingressos variam de R$ 900 a R$ 1,4 milA Liga RJ, que reúne 15 escolas de samba da Série Ouro, considerou um sucesso o número de reservas das frisas do Sambódromo para os desfiles nos dias 17 e 18 de fevereiro, diante da quantidade de procura pelos ingressos. A estimativa inicial da entidade é que as reservas tenham alcançado 85%, mas como ainda não foi feito o balanço total, o percentual pode ser superado.

O presidente da Liga RJ, Wallace Palhares, disse que o resultado das reservas vai ser conhecido na próxima terça-feira (24) e publicado nos sites da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e da Liga RJ. “A procura foi muito boa. No ano passado a gente não teve essa procura devido ao carnaval ter sido em uma data fora do período de fevereiro, mas este ano voltamos à procura que tivemos em 2020. O panorama que eu tenho é muito bom. Lógico que depois do balanço fechado a gente vai ter a certeza, mas o que tem até agora foi muito satisfatório”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Ele disse que não acredita em sobras na abertura de hoje para serem colocadas à disposição do público em uma outra rodada de reservas. “Acho que não vai ter dessa vez e vai esgotar tudo, provavelmente não vai sobrar”. Para a fila A, que fica junto à pista dos desfiles, o ingresso custa R$ 1,4 mil. Já para as filas B, C e D, o preço é R$ 900. As frisas são boxes descobertos com seis lugares cada.

Pagamento

Quem conseguiu comprar os ingressos terá que fazer o pagamento nos dias 30 e 31 de janeiro. Caso isso não ocorra, vai perder o direito à reserva e os ingressos voltarão ao balcão de vendas. O pagamento deverá ser efetuado exclusivamente na Central de Vendas da Liesa, na Rua da Alfândega, 25, lojas B e C, no Centro, das 10h às 16h.

Arquibancadas

Segundo Palhares, as arquibancadas e cadeiras numeradas só estarão disponíveis à venda faltando de 15 a 20 dias para o carnaval, “mas por meio de ligações telefônicas e mensagens para a Liga RJ, já se pode notar que há um a demanda grande pelos ingressos para esses setores do Sambódromo”. “Nossos e-mails estão lotados, nossos telefones não param, todo mundo já procurando arquibancada”, disse. Para o presidente da Liesa, o interesse crescente do público pelos desfiles da Série Ouro é resultado da melhor qualidade das apresentações das escolas. Ele reconhece que a antecipação na liberação das subvenções às agremiações pela Prefeitura do Rio de Janeiro também tem contribuído para a qualidade dos desfiles. “O quanto antes sair [a subvenção] é melhor porque a gente vai atrás de preço menores. A gente tem mais opções de produtos no mercado. Quanto mais em cima [do carnaval, o mercado fica mais escasso.

Cada vez que sair mais antecipado fica melhor para as escolas”, disse. A média estimada de público nos desfiles da Série Ouro grupo é de 120 mil pessoas, entre espectadores das arquibancadas e camarotes, desfilantes, profissionais do carnaval e de diversas áreas. A escola de samba campeã no grupo poderá ascender ao Grupo Especial em 2024 e desfilar entre as agremiações consideradas a elite do carnaval carioca.

Liga RJ

Os desfiles das escolas de samba da Série Ouro são organizados pela Liga RJ. Entre as 15 agremiações do grupo, há algumas que já desfilaram no Grupo Especial, como a Estácio de Sá, Porto da Pedra, São Clemente e União da Ilha. A Estácio de Sá, inclusive, foi campeã na elite em 1991, com o enredo Paulicéia Desvairada-70 anos de Modernismo, dos carnavalescos Mário Monteiro e Chico Spinoza.

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Bombeiros liberam sambódromo e ensaios técnicos são confirmados

Vistoria foi determinada pelo TJRJ

Após constatar que as pendências apontadas anteriormente foram sanadas, o Corpo de Bombeiros liberou o sambódromo para os ensaios técnicos de carnaval. A avenida havia sido interditada ontem (27), após a realização de uma vistoria determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí começaram no dia 14 de janeiro, com as escolas de samba da Série Ouro se apresentando aos sábados e as do Grupo Especial aos domingos. A Liga Independente do Grupo A do Rio de Janeiro (Liga-RJ), que organiza os desfiles da Série Ouro, confirmou a programação desta noite. Quatro agremiações farão seus treinos a partir das 20h: União de Jacarepaguá, Vigário Geral, Porto da Pedra e Unidos de Padre Miguel.

A vistoria havia sido determinada pelo TJRJ em uma ação popular ajuizada por um advogado. O Corpo de Bombeiros detectou defeitos nos volantes de acionamento dos hidrantes dos setores 5, 6 e 9. Além disso, registrou a ausência de conectores e mangueiras em todos dos setores do sambódromo. Mais cedo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, havia manifestado confiança na liberação. Ele destacou que, no ano passado, foram feitas obras no sambódromo. “Fizemos uma grande reforma que deu condições de uso.

E tivemos os desfiles do carnaval em abril do ano passado. É só uma questão de esclarecimento. Ações judiciais são assim: as pessoas entram, o juiz pede esclarecimentos e eles estão sendo prestados. Vamos ter os ensaios com muita tranquilidade”, afirmou ele, após participar da inauguração do Super Centro Carioca de Vacinação.

“São coisas simples. É uma mangueira aqui, outra ali. Isso é normal. E é bom que os bombeiros façam esse trabalho”, pontuou Paes. Ele também confirmou que as mangueiras não são mantidas no local por risco de furto. “Precisamos de mais segurança pública. As pessoas estão muito à vontade para roubar. Sinal de trânsito, mangueira de incêndio”, lamentou o prefeito. Esta informação havia sido dada inicialmente por Jorge Perlingeiro, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que organiza os desfiles do Grupo Especial. Em entrevista a diferentes veículos de imprensa, ele alegou que os equipamentos só são instalados nos dias dos ensaios técnicos e durante o carnaval.

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