Como facermos un rural xusto e ecolóxico

Page 1


[2]

[3]


1/ Aspectos teóricos

.......................................................... 7

Comercio Xusto ............................................................................... 9 Consumo Responsable ..................................................................... 12 Produción Responsable ................................................................... 14 Produción Ecolóxica e Agroecoloxía ............................................... 14 Soberanía Alimentaria ..................................................................... 15 Desenvolvemento Rural ................................................................... 17

2/ O Ecolóxico. Produción

............................................ 19

Produción e materias primas. Agricultura ecolóxica ....................... 21 a/ Agricultura biodinámica ........................................................... 21 b/ Agricultura natural ................................................................... 22 c/ Permacultura ............................................................................ 22 A reconversión: da produción convencional á ecolóxica ................ 24 a/ Consecuencias da reconversión ............................................... 26 b/ Tipos de reconversión ............................................................. 27 c/ Etapas da reconversión ............................................................ 28 Requisitos / Compromisos AE .......................................................... 29 a/ Certificación ........................................................................... 31 1. Selos e certificados .............................................................. 31 2. Sistemas Participativos de Garantía ...................................... 34 b/ Consellos reguladores. O CRAEGA ......................................... 36 c/ Preguntas e respostas ............................................................... 40 d/ Legal ....................................................................................... 44 Produtores ....................................................................................... 45

3/ Transformación

.............................................................. 47

A produción ..................................................................................... 49

4/ Distribución e venda

................................................... 55

Directa ............................................................................................. 57 Grupos de consumo ......................................................................... 60 a/ Cómo crear un Grupo de Consumo? ........................................ 60

[2]

[3]


b/ Tipos ....................................................................................... 60 1. GCP .................................................................................... 60 2. GCC .................................................................................... 61 3. ALPC ................................................................................... 61 c/ Características ......................................................................... 62 1. Por pedido .......................................................................... 62 2. Cesta fixa ............................................................................ 62 3. Cooperativa unitaria ............................................................ 62 4. Cooperativas de consumidores ............................................ 62 Tendas especializadas ..................................................................... 63 Distribuidores ................................................................................ 65 Supermercados e grandes superficies .............................................. 66 Exportación ..................................................................................... 67

5/ Normativa Básica .......................................................... 69 Normas sectoriais de aplicación ...................................................... 71 a/ UE ........................................................................................... 71 b/ España ..................................................................................... 71 c/ Galicia ..................................................................................... 71 Axudas ............................................................................................. 71 Lexislación ....................................................................................... 73 a/ UE: Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica ..... 73 b/ Galicia: Normativa autonómica ............................................... 73

6/ Asesoramento .................................................................. 75 Plataformas ...................................................................................... 77 a/ Organismos e institucións ........................................................ 77 b/ Asociacións Profesionais .......................................................... 78 c/ Sindicatos Agrarios ................................................................... 80 1. FRUGA ................................................................................ 80 2. Unións Agrarias ................................................................... 80 3. Sindicato Labrego Galego .................................................... 80 d / Outros ................................................................................... 80 [4]

Formación ........................................................................................ 82 a/ Centros de estudos .................................................................. 82 b/ Ciclos Formativos de Grao Medio e Superior da Xunta de Galicia ... 83 1. Ciclo medio de explotacións agrarias extensivas ..................... 83 2. Ciclo medio de explotacións agrícolas intensivas .................... 84 3. Ciclos relacionados coa industria alimentaria ......................... 85 Feiras ............................................................................................... 88 Mercados en Galicia ........................................................................ 90

7/ Formas xurídicas baixo as que constituírse .... 93 8/ Sustentabilidade Económica.. .................................. 99 Exemplo práctico da posta en marcha dunha empresa agrícola de produción ecolóxica 9/ Financiamento de proxectos. ..................................105 Fontes de financiamento convencionais ......................................... 107 Finanzas éticas ................................................................................108 Financiamento colectivo (crowdfunding) ........................................109 Seguros alternativos ........................................................................110 Economía solidaria e mercado social ..............................................110

10/ Exemplos de éxito. ....................................................115 11/ Portais. .............................................................................127 Publicacións especializadas ............................................................129 Páxinas web por temáticas e asociacións ........................................129 Enlaces e documentación ................................................................130 Documentación do MARM .............................................................131 Outros de interese ..........................................................................131

[5]


[7] 7/ Formas xur铆dicas baixo as que consti-

1/

Aspectos te贸ricos


> Comercio xusto É a denominación máis común para referirse ao movemento internacional que fomenta un sistema diferente de relacións comerciais e produtivas Norte-Norte, Sur-Sur e Norte-Sur, rexidas polos principios que seguen: • Condicións de traballo dignas e salarios xustos. Os prezos dos produtos son establecidos coas propias produtoras, e non marcados de maneira unilateral. • Ausencia de explotación infantil e igualdade de oportunidades e de trato. • Respecto polos Dereitos Humanos e polas culturas indíxenas, fomentando a produción e as mercadorías tradicionais segundo os recursos naturais propios do país. • Funcionamento democrático das organizacións que interveñen: a xestión introduce criterios democráticos, que se estenden a conceptos extralaborais. • Relación comercial a longo prazo. Fíxanse prezos estables e unha cantidade de mercadoría, pagando parte por adiantado (ata o 60%) para evitar o endebedamento. • As produtoras destinan parte dos seus beneficios ao desenvolvemento das súas comunidades. Os salarios xustos permiten a obtención dun sobrante para reinvestir, non só na organización produtora senón tamén na mellora da comunidade en materia de sanidade, educación ou formación laboral. • Redución da cadea de intermediarios e información sobre o todo o proceso do produto. • Produtos de calidade. Apostarase pola transformación local. O actual funcionamento do modelo agroalimentario reduce ás persoas campesiñas a simples provedoras de materias primas, e son as multinacionais transformadoras as que levan os beneficios.

[8]

[9]

1/ Aspectos teóricos

• Fomento do local, diversificación da produción e respecto polo medio ambiente.


O certificado: O selo de Comercio Xusto (FAIRTRADE) é un aval de garantía do produto que garante o cumprimento dos estándares de Comercio Xusto establecidos polo selo FLO internacional www.sellocomerciojusto.org/es Este só garante que o produtor e o produto respectan as normas do Comercio Xusto, sen asegurarse de que toda a cadea siga esas directrices, o que supón un risco para os pequenos produtores do Sur, xa que poden acabar sendo un mero nicho económico máis lucrativo e obxecto de simple garantía ética para os intereses dos grandes actores económicos do Norte. Espacio Por un Comercio Xusto: A creación do selo FLO no Estado Español no ano 2004, que acababa de certificar un café de Nestlé e outro de McDonald’s, e o inicio da distribución dos produtos alimentarios de comercio xusto nas grandes superficies, provocou fortes discrepancias dentro da Coordinadora Estatal de Comercio Xusto que se plasmaron no nacemento do Espacio por un Comercio Justo (EPCJ), que reagrupou arredor de 20 organizacións de todo o Estado Español (entre elas Panxea e a A Cova da Terra) nas que se reformularon as bases teóricas do comercio xusto: o EPCJ defende unha perspectiva integral do comercio xusto, que vai dende o produtor ata o consumidor final, tendo en conta a todos os actores que participan no proceso de comercialización. Un comercio xusto que defende o dereito á soberanía alimentaria, á terra, ás sementes, a producir e consumir libremente. Un comercio xusto non só norte-sur, senón tamén norte-norte e sur-sur. Un movemento de comercio xusto que se opón a aqueles que promoven a globalización neoliberal e que traballa en alianza con aquelas organizacións e redes que a combaten: agricultores, mulleres, traballadoras/es, inmigrantes, mocidade... Defensa dun movemento que se opón, sen vacilacións, ao modelo económico, produtivo e social que antepón os beneficios económicos ás necesidades e aos intereses das persoas. A idea é crear circuítos comerciais máis xustos comprando directamente aos pequenos produtores, a un prezo negociado, para garantirlles un ingreso digno. Isto baséase en ir creando unha rede de puntos de distribución localizada a pequena escala, que se caracterice, en particular, pola procura dunha relación de proximidade e confianza entre produtores e consumidores limitando ao máximo o número de intermediarios, pero tamén, polo modelo de distribución empregado e unha capacidade limitada de comercialización en termos de volume. [10]

Espacio Por un Comercio Justo: www.espaciocomerciojusto.org - Que é o comercio xusto? Banda Deseñada que nos inicia ao funcionamento do mercado internacional de materias primas, aos impactos das grandes superficies sobre a economía local, as tendas de barrio, o campesiñado e o medio ambiente, e nos formula alternativas de comercio xusto e consumo responsable como tendas de comercio xusto, cooperativas de consumidores/as ou mercados locais. Elaborado polas entidades que forman o “Espacio Por un Comercio Justo”. Pódese descargar en: www.espaciocomerciojusto.org (en “Recursos > Libros”) Principais manifestos do EPCJ: www.covadaterra.org (en “Documentos > Espazo por un Comercio Xusto”)

Coordinadora Estatal de Comercio Justo: www.comerciojusto.org Sodepaz: www.sodepaz.org Alternativa3: www.alternativa3.com IDEAS: www.comerciosolidario.com EFTA - Asociación Europea de Comercio Xusto: www.eurosur.org/EFTA Xarxa de Consum Solidari www.redconsumosolidario.org

Tendas de Comercio Xusto en Galicia: - A Cova da Terra (Lugo) - Panxea (Santiago de Compostela) - Amarante (Pontevedra e Santiago de Compostela) - Intermón Oxfam (A Coruña) - Taller de Solidaridad (Lugo) - Equisol (Santiago de Compostela) - Solidariedade Internacional (A Coruña, Pontevedra e Ourense) [11]

1/ Aspectos teóricos

Certificación... si ou non?


> Consumo responsable Por Consumo Responsable entendemos a elección dos produtos e servizos non só en base á súa calidade e prezo, senón tamén polo seu impacto ambiental e social, e pola conduta das empresas que os elaboran. Cando engadimos o cualificativo de responsable ao noso consumo estamos destacando a importancia que ten o consumidor para elixir entre as diversas opcións que lle ofrece o mercado de bens e servizos, tendo en conta os produtos que valoran a xustiza social, a ética e a solidariedade, e a protección do medio ambiente. Podemos sintetizar este concepto en tres bloques: 1/ Un Consumo Ético. Faise énfase na austeridade como un valor en relación coa redución para un consumo ecolóxico, pero tamén fronte ao crecemento económico salvaxe e ao consumismo como xeito de acadar o benestar e a felicidade. 2/ Un Consumo Ecolóxico, que inclúe, por esta orde, as famosas “erres” do movemento ecoloxista: Reducir, Reutilizar e Reciclar, pero no que tamén se inclúen elementos tan imprescindibles como a agricultura e a produción gandeira ecolóxicas, a opción pola produción artesá, etc. 3/ Un Consumo Social ou Solidario, no que entraría tamén o Comercio Xusto, é dicir, o consumo que se basea nas relacións sociais e condicións laborais nas que se elaborou un produto ou se produciu un servizo. Trátase de pagar o xusto polo traballo realizado, tanto a persoas doutros países como ás de máis preto; eliminar a discriminación, potenciar alternativas sociais e de integración e procurar unha nova orde económica internacional. Consumo responsable www.consumoresponsable.org Consumes ou devoras www.consomesoudevoras.info Arkipélagos (Mapa de movementos sociais de Galiza) www.mapa.arkipelagos.net Amigos da terra www.amigosdaterra.net Verdegaia www.verdegaia.org [12]


> Produción responsable

• Empregar, na medida do posible, recursos renovables.

Consiste na adopción de sistemas de manexo eficiente dos recursos naturais, incluíndo a diversidade biolóxica, que sexan económica, social e ambientalmente viables.

• Minimizar todas as formas de contaminación producidas polas prácticas agrícolas. • Manter a diversidade xenética do sistema agrícola e do seu contorno. • Permitir que os produtores agrarios leven unha vida acorde cos dereitos humanos recoñecidos, cubran as súas necesidades básicas, obteñan uns ingresos axeitados, reciban satisfacción do seu traballo e dispoñan dun contorno natural saudable.

> Produción ecolóxica e agroecoloxía O fundamento científico da agricultura ecolóxica é a agroecoloxía, ciencia integradora que se ocupa do estudo da agricultura dende unha perspectiva global. É dicir, que entran en consideración non só o aspecto técnico, ou agronómico, senón tamén os outros aspectos: o social, o económico e o medioambiental. O obxectivo da agroecoloxía é conseguir que a actividade agraria, dende calquera dos catro puntos de vista anteriores, sexa sustentable (capaz de perdurar indefinidamente no tempo e polos seus propios medios, co mínimo de apoio exterior). Finalidade: • Producir alimentos de elevada calidade nutritiva. • Fomentar e intensificar os ciclos biolóxicos dentro do sistema agrario, comprendendo microorganismos, flora e fauna do chan, as plantas e os animais. • Manter e incrementar a longo prazo a fertilidade dos solos. [14]

Un alimento ecolóxico é: 1/ Producido sen o uso de sustancias químicas de síntese: pesticidas, fertilizantes, medicamentos.(1) 2/ Obtido respectando o ritmo de crecemento de plantas e animais.(2) (3) (4) 3/ Elaborado sen adición de substancias artificiais(*): aditivos, colorantes, saborizantes, aromas.(4) (5) (1): Respectuoso co medio ambiente. (2): Respectuoso co benestar animal. (3): Método racional e sustentable de cultivo e crianza. (4): Calidade gustativa. Sabor, aroma e textura. (5): Baseado en métodos de elaboración tradicionais (*): Que non estean incluídas nunha lista restrinxida de substancias con autorización para ser usadas na elaboración de produtos ecolóxicos.

Grupo de Investigación en Economía Ecolóxica e Agroeconomía (GIEEA): www.economiaecoloxica.uvigo.es IV Congreso Internacional de Agroecoloxía e Agricultura Ecolóxica: www.tv.uvigo.es/gl/serial/1503.html Fundación Galicia Verde: www.fundaciongaliciaverde.org

> Soberanía alimentaria A soberanía alimentaria é un dereito dos pobos a ter alimentos saudables e culturalmente axeitados, producidos mediante métodos sustentables, así como o seu dereito a definir os seus propios sistemas agrícolas e alimentarios. Por definición, a soberanía alimentaria sitúa as aspiracións, necesidades e formas de vida daqueles que producen, distribúen e consomen os alimentos no centro dos sistemas alimentarios e das políticas alimentarias por diante das demandas de mercados e empresas. [15]

1/ Aspectos teóricos

Algúns exemplos de produción responsable no ámbito mariño en Galicia: ECOPEZ: www.ecopez.es Promoción da Pesca Sustentable e o Produto Responsable: Iniciativa que pretende que os diferentes axentes implicados na cadea de distribución e comercialización da Pesca Artesanal –pescadores/as, peixeiros/as, distribuidores/as e restauradores/as– sexan conscientes da necesidade de empregar artes selectivas de pesca e de protexer os recursos pesqueiros. FUNDACIÓN LONXANET: www.fundacionlonxanet.org Fundación que ten por obxectivo a promoción e revalorización do traballo dos pescadores/as artesanais na defensa da súa profesión e cultura, propiciando a construción dun mundo máis xusto e sustentable.


A soberanía alimentaria supón novas relacións sociais libres de opresión e desigualdades entre os homes e mulleres, pobos, grupos étnicos, clases sociais e xeracións. O concepto de Soberanía Alimentaria foi presentado como novo paradigma pola Vía Campesina, movemento internacional que engloba a organizacións campesiñas, pequenos e medianos produtores, mulleres rurais, comunidades de pobos orixinarios, xente sen terra, mocidade rural e traballadores agrícolas migrantes de 70 países de Asia, África, Europa e América, durante o Cumio Mundial da Alimentación da Organización das Nacións Unidas para a Agricultura e a Alimentación (FAO) no ano 1996. Iniciativa pola Soberanía Alimentar dos Pobos www.soberaniaalimentar.info Coordinadora Europea da Vía Campesina www.eurovia.org Alimento Labrego www.alimentolabrego.org Veterinarios Sen Fronteiras www.vsf.org Foro Mundial Soberanía Alimentaria Nyéléni www.nyeleni.org Soberanía alimentaria, diversidad y culturas www.soberaniaalimentaria.info

[16]

> Desenvolvemento rural En Galicia, o noventa por cento do territorio é rural, pero só o vinte por cento da poboación habita nel. A perda progresiva de habitantes nas últimas décadas obriga a tomar medidas para que a permanencia no medio rural sexa atractiva e teña perspectivas de futuro. Para iso faise imprescindible reducir os desequilibrios que se foron creando no contorno rural, fundamentalmente en servizos e calidade de vida, co fin de ofrecer as mesmas oportunidades que no medio urbano. Os obxectivos que promove o desenvolvemento rural sustentable son: • Manter e ampliar a base económica do medio rural mediante a preservación de actividades competitivas e multifuncionais e a diversificación da súa economía coa incorporación de novas actividades compatibles cun desenvolvemento sustentable. • Manter e mellorar o nivel de poboación do medio rural e elevar o grado de benestar dos seus habitantes, asegurando uns servizos básicos axeitados e suficientes que garantan a igualdade de oportunidades e a non discriminación. • Conservar e recuperar o patrimonio e os recursos naturais e culturais do medio rural. • Dignificar e revalorizar o traballo do campesiño que é, na súa esencia esencia, base e fundamento de todo sistema social e económico. A promulgación da Lei estatal 45/2007, de 13 de decembro, para o desenvolvemento sustentable do medio rural, establece as bases dunha política rural propia. Programa de Desenvolvemento Rural Sustentable. www.magrama.gob.es/es/desarrollo-rural/temas/ley-para-eldesarrollo-sustentable-del-medio-rural GDR Ancares de Meu www.gdr5ancarescourel.blogspot.com.es WOLF: Wild Life & Farmers www.wolf-project.com Emprender para Conservar www.emprenderparaconservar.com ECO- Biz Gerês – Xurés www.ecobiz.concelloourense.es [17]

1/ Aspectos teóricos

A soberanía alimentaria dá prioridade á produción e consumo local de alimentos. Proporciona a un país o dereito de protexer as súas produtoras e produtores locais das importacións baratas e controlar a produción. Garante que os dereitos de uso e xestión de terras, territorios, auga, semente, gando e biodiversidade estean en mans de quen produce alimentos e non do sector empresarial. Promove as relacións sociais libres de opresión e desigualdades entre os homes e mulleres, pobos, grupos étnicos, clases sociais e xeracións.


2/

[19]

2/ O Ecol贸xico. Produci贸n

O Ecol贸xico. Produci贸n


> Produción e materias primas. Agricultura ecolóxica A agricultura ecolóxica (tamén chamada orgánica nos países anglosaxóns ou biolóxica en Francia e Italia) baséase no cultivo que aproveita os recursos naturais para, por exemplo, combater pragas, manter ou aumentar a fertilidade do solo, etc., sen empregar produtos químicos de síntese como fertilizantes, antibióticos e semellantes, e na non utilización de organismos modificados xeneticamente. Deste xeito conséguense alimentos máis naturais, saudables e nutritivos. Ademais, axúdase a conseguir un medio ambiente máis sustentable causando o mínimo impacto. Existen diversos modelos de agricultura ecolóxica que se basean no equilibrio e respecto do medio ambiente. Mencionamos os máis importantes:

a/ Agricultura biodinámica: É considerado o primeiro método de agricultura ecolóxica europea, baseado nos principios do filósofo austríaco Rudolf Steiner. Este xeito de cultivo ecolóxico inclúe unha dimensión espiritual na relación entre o home e a terra e propón traballar en harmonía coas forzas cósmicas. Isto significa que a horta ou granxa é un organismo vivo e autosuficiente formado por todos os animais e plantas que habitan nel. Cada un deles conecta e relaciónase cos demais a través do cosmos, recibindo a influencia de forzas naturais como a lúa, o sol, os ciclos do día ou as estacións. Tanto a colleita como a recolla fanse de xeito manual.

A agricultura orgánica biodinámica tamén conta cun selo de calidade. O logo coa inscrición “Demeter” certifica que o produto foi elaborado de maneira biodinámica. Así mesmo, a etiqueta tamén garante que se cumpren os requisitos da normativa orgánica europea (xeralmente vai acompañada do selo “orgánico”).

[20]

[21]

2/ O Ecolóxico. Produción

En España existe unha asociación deste tipo de agricultura (www.asoc-biodinamica.es) na que explican os fundamentos deste xeito de cultivo da terra, achegan libros e revistas sobre a materia e ofrecen un listado de produtores, distribuidores e persoas de contacto.


b/ Agricultura natural:

Algunhas características da permacultura:

Tamén se denomina agricultura Fukuoka xa que foi o xaponés Masanobu Fukuoka quen desenvolveu esta teoría que procura reproducir as condicións naturais coa maior fidelidade posible de xeito que o solo se enriquece de maneira progresiva e a calidade dos alimentos cultivados aumenta sen ningún esforzo engadido.

• Traballar coa natureza, non na súa contra. • Utilizar o mínimo esforzo e non tentar “domesticar” á natureza, aproveitala.

Fukuoka establece 6 principios de traballo da terra:

• Establecer un proceso de deseño cíclico e continuo: recoñecemento e toma de información; avaliación do que hai; deseño; implantación; e mantemento con revalidación e redeseño continuos.

• Non arar.

• E, por suposto, reducir, reempregar e reciclar.

• Non usar abonos nin fertilizantes. • Non eliminar as malas herbas nin usar herbicidas.

“A directriz principal da permacultura é asumir a responsabilidade de satisfacer as nosas necesidades e as das xeracións futuras”. Bill Mollison.

• Non usar pesticidas. • Non podar. • Bolas de arxila (Nendo Dango) que substitúen o arado. Estes principios baséanse nunha filosofía de “non facer” ou “non intervir ou forzar as cousas”. O sistema promove respectar, e incluso potenciar, os ciclos naturais, de xeito que estes aseguren unha mellor calidade do crecemento das plantas. Mediante sinxelas intervencións no momento axeitado permite reducir o tempo de traballo.

APEGA: Asociación de produtor@s ecolóxicos galeg@s www.apega.es Máis información: www.magrama.gob.es/es/agricultura/temas/produccion-integrada Regulación: Real Decreto 1201/2002

c/ Permacultura: A Permacultura é un sistema de deseño para a creación de asentamentos humanos sustentables seguindo as pautas naturais. O obxectivo é crear sistemas que sexan ecoloxicamente saudables e economicamente viables, que produzan o necesario para satisfacer as súas propias necesidades, que non exploten os seus recursos ou os contaminen e que, polo tanto, sexan sustentables a longo prazo.

A permacultura non só trata sobre cultivos, senón que é un enfoque holístico que se pode aplicar a todos os aspectos da vida. Baséase en tres principios éticos: coidar a terra, coidar ás persoas e repartir equitativamente reducindo o consumo. Non se trata só de obter alimentos, senón de que as persoas traballen xuntas e coiden unhas das outras. [22]

[23]

2/ O Ecolóxico. Produción

A base desta clase de agricultura é a observación dos ecosistemas naturais, xunto coa sabedoría ancestral dos pobos e o coñecemento científico. Aínda que se basea en modelos ecolóxicos, a permacultura crea unha ecoloxía cultivada que se deseña para producir máis alimentos que os que a natureza aporta por si soa.


> A reconversión: da produción convencional á ecolóxica Chámaselle así ao período de adaptación do método de produción convencional ao ecolóxico. O que entendemos normalmente por reconversión dunha explotación á agricultura ecolóxica é o paso das técnicas agrícolas ou gandeiras convencionais ás técnicas da agricultura ecolóxica. É un proceso dinámico e progresivo durante un período de tempo variable que dependerá do estado no que se atope a explotación no punto de partida. Cando non queden restos de residuos tóxicos, poderá dicirse que a produción obtida provén da agricultura ecolóxica. Na primeira etapa de conversión é cando se poden presentar os problemas máis importantes de pragas e enfermidades, ata acadar o equilibrio entre planta, chan e entorno. Ademais as producións serán menores, ao que se debe engadir o inconveniente de comercializar ao prezo do produto convencional ata acadar a cualificación ecolóxica definitiva.

[24]


a/ Consecuencias da reconversión:

b/ Tipos de reconversión: PERÍODOS MÍNIMOS DE CONVERSIÓN

CONSECUENCIAS DA CONVERSIÓN SOCIAIS

Diminución da presión de pragas, enfermidades e adventicias a medida que se avanza no tempo.

Redución do gasto en tratamentos fitosanitarios e zoosanitarios.

Evítanse riscos de intoxicación e o ambiente de traballo é máis saudable.

Mellora da fertilidade do chan.

Menor dependencia económica do exterior.

Revalorízase o papel do agricultor.

Redución do efecto dos excesos climáticos.

Mellores prezos de venda e redución das oscilacións nos prezos.

Elimínase o risco de contaminación do solo, auga e alimentos.

Efecto máis lento dos fertilizantes.

Maior custo da fertilización orgánica.

Aporta maior realización a nivel persoal.

Tratamento máis delicado dos cultivos e gando.

Maior custo das sementes ecolóxicas e dos alimentos comprados para o gando.

Maior relación directa co consumidor.

Maior número de labores de limpeza.

Maiores necesidades de man de obra.

Dificultade para manexar un sistema diversificado.

Máis traballo para a distribución da materia orgánica e no uso do gando.

Mercado reducido e pouco organizado.

Frustración por non acadar resultados rápidos.

Diminución dos rendementos e produción gandeira, sobre todo, ao principio.

Custe adicional do control e certificación.

Asunción de riscos de perdas importantes de colleita.

A normativa oficial establece para as producións vexetais un período de reconversión mínimo de dous anos antes da sementeira ou, no caso de prados, dous anos antes da primeira colleita.

VEXETAIS E PRODUTOS Se son cultivos permanentes, distintos dos das praderías, serán tres anos antes da primeira colleita. VEXETAIS DESFAVORABLES

ECONÓMICAS

Poderase considerar como período de reconversión o tempo no que as parcelas estiveron nun programa de medidas agroambientais durante o que non se empregasen produtos químicos de síntese.

12 Meses para bovinos e equinos destinados á produción de carne. Polo menos durante as tres cuartas partes da súa vida. 6 meses no caso de gando vacún, porcos e animais destinados á produción de leite. 10 semanas para as aves de curral destinadas á produción de carne. ANIMAIS E Introducidas antes de tres días de vida. PRODUTOS 6 semanas no caso de aves de curral destinadas á produción de ovos. ANIMAIS En canto á orixe dos animais, deben proceder de unidades de produción ecolóxica durante toda a súa vida.

FAVORABLES

AGRONÓMICAS

Existen algunhas excepcións que acurtan os períodos, no caso de conversión simultánea de toda a unidade da granxa ou cando se constitúe por vez primeira un rabaño.

RECONVERSIÓN TOTAL

RECONVERSIÓN PARCIAL

RECONVERSIÓN TOTAL

RECONVERSIÓN PARCIAL

Cando se fai de todos os cultivos ou de todo o gando da finca á vez

Cando só se fai nunha parte da produción e outra segue sendo convencional

Aínda que o máis aconsellable é reconverter totalmente a explotación, dende un punto de vista práctico xeralmente comézase de xeito parcial para pasar progresivamente á totalidade da finca, por razóns económicas e para limitar os maiores riscos que implica o cambio.

[26]

[27]

2/ O Ecolóxico. Produción

A normativa comunitaria permite que, coa autorización do organismo de control, durante un período de tempo poidan autorizarse as explotacións mixtas nas que se dá unha reconversión parcial a condición de que non coexistan cultivos da mesma especie ou da mesma variedade, mantendo as unidades de produción de ámbolos dous sistemas perfectamente separadas. Para o gando non se permite que sexa da mesma raza e debe terse separado.


c/ Etapas da reconversión: ETAPAS DO PROCESO DE RECONVERSIÓN

ETAPAS DO PROCESO DE RECONVERSIÓN Residuos e riscos de contaminación O entorno e o estado do chan

COMPROMISOS QUE SE DEBEN CUMPRIR EN AGRICULTURA ECOLÓXICA Cumprimentar e manter actualizado un CADERNO DE EXPLOTACIÓN que inclúe unha contabilidade detallada e na que se inscriben todas as operacións de cultivo realizadas en cada unha das parcelas.

O sistema de produción dos últimos anos. Cultivos e métodos culturais. Xestión do gando A situación socio-económica

Dispoñer de información técnica axeitada de acordo ás normas que estableza a CA.

Obxectivos, duración e calendario Corrección do chan e plan de abono

Manter bardos e ribazos, vexetación en lindes e marxes para reserva ecolóxica e mantemento da biodiversidade.

Creación de ambientes favorables Modificacións na alternativa e na rotación Cambios nas labores e xestión do solo

ESTABLECEMENTO DUN PROGRAMA Cambios no control de pragas e enfermidades e na xestión DE RECONVERSIÓN de adventicias Cambios na densidade gandeira e na xestión do gando Modificacións na alimentación do gando Cambios nos aloxamentos do gando Estudo económico

XERAIS

Realización de análises precisas polo menos anualmente para programar o aboado. Cumprimentarase nunha ficha normalizada de análise por parcela na que se determinarán as prácticas de tratamento que deben seguir. O control das malas herbas farase de xeito mecánico ou mediante pastoreo controlado. Manter unha superficie mínima de cultivo, que en Galicia é de 0,3 ha para todos os tipos de cultivo, a diferenza do resto de CA, nas que varía. CONTROIS: Aplicaranse os réximes de control e sanción xerais. Caderno de explotación. Certificado anual de entidade de control. Realización de análises sobre o terreo. Cumprir estritamente as normas de produción establecidas no Regulamento (CEE) 2092/91 que regula a produción ecolóxica, así como o establecido nas Normas sobre Agricultura Ecolóxica para os distintos cultivos, promulgadas e aprobadas nas distintas CA. Inscribirse no Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica da CA (CRAEGA en Galicia).

Subscribir un contrato e/ou solicitude no que se comprometa a PARTICULARES cumprir co Regulamento. Establecer un Plan de xestión de abonado orgánico no que se considerará axeitado un aporte mínimo de 5 toneladas por hectárea e un máximo equivalente a 170 quilos de nitróxeno por hectárea. Elaborar un Plan de cultivo previo para toda a explotación. Dispoñer dunha certificación, expedida pola autoridade ou organismo de control, de que se cumpriron satisfactoriamente os compromisos durante o período anterior.

[28]

[29]

2/ O Ecolóxico. Produción

ANÁLISE DA SITUACIÓN DE PARTIDA

> Requisitos / Compromisos da Agricultura Ecolóxica


Establecer un Comité Técnico que determinará as condicións das limpezas, períodos de realización, especies vexetais recomendadas, calendarios de pastoreo, etc. Cumprir cos compromisos xerais e particulares aplicables á medida "agricultura ecolóxica". Manter e actualizar o libro de rexistro de patoloxías e tratamentos. XERAIS

Presentar un Plan agroambiental da explotación que deberá ser aprobado pola CA e respectar tódolos compromisos destas medidas. Cumprir o disposto no Regulamento Comunitario 1804/1999 de 24 de agosto, sobre produción gandeira ecolóxica, ademais de cumprir as normas de produción establecidas no Regulamento 2092/1991 sobre a produción ecolóxica en agricultura. CONTROIS PARTICULARES ADICIONAIS: Libro de rexistro de patoloxías e tratamentos. Control de residuos.

TRES SUBMEDIDAS

Pastos e palleiras. Sistemas de praderías. Zona de prado e pasto.

ECO-ELABORA: Formación para a agroindustria ecolóxica. Proxecto que apoia a conversión de pequenas industrias agroalimentarias a métodos ecolóxicos de manipulación, elaboración, transformación, envasado e comercialización de alimentos e bebidas www.agroecologia.net (Proxecto Eco-eLabora)

a/ Certificación A certificación nace da necesidade de marcar unha diferenza entre produtos ecolóxicos e os chamados “convencionais” para garantir a confianza das persoas consumidoras. En 1980, a administración francesa recoñece oficialmente, por primeira vez en Europa, os cadernos de norma da Federación Natureza e Progreso como normas de produción de agricultura ecolóxica no seu territorio. Este primeiro proceso de ámbito nacional, conclúe no ano 1992 coa publicación do regulamento europeo R CE 2092/91 (agora substituído polo R CE834/2007 e as súas aplicacións) de aplicación en todos os países de Europa. En 1995 introdúcese a Norma ISO 65 ISO17065, única e de obrigado cumprimento que estipula os requisitos que deben cumprir todas as entidades de certificación. O elemento principal é que a certificación convértese así nun proceso realizado por unha terceira parte, allea e independente dos actores da produción e o consumo. É a denominada “certificación da terceira parte” e é o único proceso de certificación que se recoñece como válido en todo o territorio europeo. O crecemento do mercado ecolóxico foi tal que ademais de na Unión Europea, outros países definiron normas propias de produción ecolóxica, establecéndose que para acceder a cada un dos mercados rexionais, un produto debía cumprir as normas correspondentes a ese territorio. É dicir, que un produto considerado ecolóxico en Europa non o era para EEUU (isto foi así ata febreiro de 2012 no que se aprobou a equivalencia entre normas e esta circunstancia non se deu máis) polo que se debían facer varias inspeccións de certificación (unha por norma). Así, os diferentes procesos de certificacións, multiplícanse, entorpecendo o traballo agrario con tarefas burocráticas excesivas e aumentando os custes de certificación e, polo tanto, o prezo final do produto. 1. Selos e certificados Son métodos de aval da produción que indican que o proceso produtivo do alimento se atopa sometido ao control do organismo certificador correspondente.

[30]

[31]

2/ O Ecolóxico. Produción

COMPROMISOS QUE SE DEBEN CUMPRIR EN GANDEIRÍA ECOLÓXICA


Quen pode certificar? Existen tres niveis de organismos autorizados para expedir certificacións ecolóxicas:

Algúns exemplos de selos de certificación:

1/ Autoridade competente: É a autoridade central dun estado membro da UE que organiza os controis oficiais no ámbito da produción ecolóxica. Estas “autoridades competentes” poden delegar as súas funcións en “autoridades de control”. 2/ Autoridades de control: son os Consellos ou Comités de Agricultura Ecolóxica territoriais dependentes das Consellerías ou Departamentos de Agricultura, ou das Direccións Xerais ás que se adscriben ás mesmas. En España hai unha por CA. 3/ Organismos de control: Son entidades certificadoras privadas, autorizadas por unha autoridade competente ou por unha autoridade de control, como acontece no caso de Andalucía, Castilla La Mancha ou Aragón. En Galicia o único sistema válido de certificación para a agricultura ecolóxica é o público, sendo o organismo certificador responsable o Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia (CRAEGA). O código ES-GA-AE recoñéceo como Autoridade de Control ante a Unión Europea.

Cantos tipos de selos hai? Só existe un selo oficial de produtos ecolóxicos agroalimentarios a escala europea que garante o cumprimento do Regulamento 2092/91 (www.ec.europa.eu/agriculture/organic/consumer-confidence_es), e outro para produtos non alimentarios, chamado “eco-etiqueta” (www.consumoresponsable.org/criterios/etiquetas/europa)

[32]

[33]

2/ O Ecolóxico. Produción

O selo de produto caseiro foi un reclamo que o Sindicato Labrego Galego e a Iniciativa pola Soberanía Alimentar dos Pobos fixeron anos atrás, co obxectivo de que a lexislación se adaptase á singularidade dos/as pequenos/as produtores/as galegos/as que non pretenden integrarse nos circuítos comerciais “convencionais”, senón vender a través dunha relación directa entre produtor e consumidor. A pretensión era a dunha regulación específica adaptada á realidade dos produtores de alimentos caseiros pero que finalmente quedou en suspenso tralo cambio de goberno que se produciu en 2009.


Debaixo dos selos aparecen uns números e letras. O formato xeral do número de código é AB-CDE-999, no que AB é o código ISO do país onde se fai o control, CDE é un termo que establece un vínculo coa produción ecolóxica, tal como “bio”, “org” ou “eko” e 999 é un número de referencia. Algunhas das principais entidades certificadoras privadas autorizadas na UE son: Ecocert (mundial), AB (Francia), Okö (Alemania), Naturland e Eko (Holanda), SoilAssociation (Gran Bretaña), Biogarantie (Bélgica) e Demeter (que é o aval da agricultura biodinámica). 2. Sistemas Participativos de Garantía (SPG) Para unha parte importante dos axentes implicados no consumo ecolóxico, os criterios esixidos pola normativa oficial son demasiado limitados, xa que se axustan a aspectos técnicos do proceso produtivo, sen considerar a sustentabilidade social das relacións económicas e laborais que se establecen ademais de resultar moi custosos e pouco axeitados para as pequenas producións (o modelo de produción esixido pola norma está orientado a grandes procesos de produción, polo que supoñen un custe económico moi elevado, baseado en esixencias técnicas sobre a elaboración, almacenamento e infraestruturas). O propio regulamento europeo afirma o problema que supón equiparar as grandes producións coas pequenas, en canto ás esixencias técnicas do proceso, mencionando que pode parecer desproporcionado no caso das pequenas producións. Moitos produtores/as non poden e/ou non queren conseguir unha certificación ecolóxica oficial para os seus produtos. Isto acostuma [34]

a darse entre pequenos produtores e produtoras, aos que lles resulta máis complexo cumprir cos requisitos técnicos aínda que o seu proceso de produción sexa igualmente ecolóxico. Habitualmente tamén pesan razóns socio-políticas: hai produtores/as que prefiren distribuír os seus produtos nas redes máis próximas de consumidores/as cos que procuran crear criterios de confianza e axuda mutua ou corresponsabilidade. En consonancia con esta proposta desenvolveuse o concepto da certificación participativa, que ven sendo un sistema de mutuo acordo e confianza establecido entre as persoas produtoras e as consumidoras para “certificar” que os produtos son ecolóxicos, dentro duns parámetros establecidos de mutuo acordo entre as partes. A certificación participativa acostuma a ter en conta outros factores ademais do ecolóxico, como son as condicións laborais e as dos animais, se os houbera, a implicación social do proxecto (desenvolvemento rural, integración, igualdade, educación...), etc. Dende sectores da ecoloxía vinculados ao desenvolvemento comunitario proponse a certificación participativa como un proceso alternativo, no que interveñen voluntariamente persoas produtoras e consumidoras, mediante o que se trata de superar as limitacións das certificacións oficiais: • Os Sistemas Participativos de Garantía operan a nivel local. • Certifican a produtores e produtoras. • Constrúense a partir da confianza, as redes sociais e o intercambio de coñecemento. • Dende o punto de vista da produción ofrecen unha alternativa real de baixo custe á certificación o que facilita o acceso aos mercados ás pequenas producións agroecolóxicas. A certificación participativa supón que cuns criterios razoables, e incluso máis flexibles, os axentes implicados nun proceso de produción e consumo garantan que este é de calidade e ecolóxico. Por exemplo, contémplase a posibilidade de que se nun momento puntual, o proceso non é completamente ecolóxico porque se tivo que solucionar un problema, como pode ser unha praga utilizando algún produto químico porque non hai un remedio ecolóxico razoable que se poida usar, as persoas responsables da produción [35]

2/ O Ecolóxico. Produción

En España as CCAA teñen as competencias de control sobre produción e certificación ecolóxica, así como sobre a transacción comercial dos produtos bio. Todas forman parte do Comité de Agricultura Ecolóxica (CAE), de aí a existencia dun segundo selo autonómico co anagrama do organismo de calidade correspondente e no que se pode ler “Agricultura Ecolóxica”. Ademais existen outros organismos privados de control que tamén proporcionan un aval de calidade biolóxica (como por exemplo: Agrocolor, Sohiscert, Applus Agroalimentario de Andalucía y Aragón, Aval ACERTA-ISA Spain, BCS e SIC de Castilla La Mancha).


o poidan explicar, dándolle prioridade á transparencia e á proximidade das persoas en rede. Nun selo oficial un suposto como o do exemplo quedaría fóra da certificación pero nun proceso de certificación participativa, se a persoa responsable da produción o expón, pódese chegar a asumir que é aceptable. En Galicia non hai produtos que leven selo de certificación participativa, pero en moitos grupos de consumo e cooperativas de consumidores/as e usuarios/as os produtos contan con este tipo de certificación non formal, na que os propios grupos certifican os procesos de elaboración dende o coñecemento mutuo. Existen diferentes iniciativas para a posta en valor de un determinado produto dependendo das características deste. Destacamos: ConsumaNaturalidad proxecto da Fundación Félix Rodríguez de la Fuente, polo seu carácter ecolóxico e de protección autóctona no que apostan pola regularización dunha marca de garantía que ten como obxecto poñer en valor os produtos que ofrecen ao consumidor información complementaria sobre biodiversidade para facilitar unha decisión de compra máis comprometida e responsable. Garante a orixe da materia prima do produto, fresco ou transformado, no ámbito xeográfico da súa produción (Rede Natura 2000) e a súa relación coa conservación da biodiversidade silvestre, ecosistemas, tradicións, cultura e paisaxes humanos e naturais. www.consumanaturalidad.com

Recibida esta documentación no CRAEGA, e verificando que sexa correcta, realízase unha visita de control á explotación na que o técnico inspector levantará acta e redactará un informe que se enviará ao Comité de Certificación xunto coa documentación requirida. O Comité de Certificación emitirá un ditame e, no caso de ser favorable, formalizarase a inscrición nos rexistros do CRAEGA. A Certificación da produción será responsabilidade do Comité de Certificación e da Dirección Técnica. Quen pode facerse membro do CRAEGA? As persoas físicas ou xurídicas de empresas: - Agrarias de produción vexetal - Agrarias de produción animal - Agrarias de transformación e elaboración - Importadoras de terceiros países A inscrición será diferente dependendo do obxecto de produción: - Produtos vexetais - Produtos animais - Industrias de envasado ou elaboradoras - Industrias de comercialización e/ou importadoras Intereco: www.interecoweb.com Asociación sen ánimo de lucro que agrupa aos Comités/Consellos de agricultura ecolóxica de cada CCAA.

b/ Consellos Reguladores. O CRAEGA: www.craega.es

- Normativa aplicable á produción ecolóxica. - Regulamento de Funcionamento do CRAEGA. - Solicitude de inscrición nos rexistros correspondentes (produción vexetal, animal, industrias elaboradoras e/ou comercializadoras), e un requirimento de documentación. [36]

[37]

2/ O Ecolóxico. Produción

A certificación ecolóxica formal garante que os produtos foron elaborados e producidos segundo as normas da agricultura ecolóxica e que estiveron controlados en todo o seu proceso: elaboración, envasado e comercialización. Para conseguir a certificación do CRAEGA o operador debe estar inscrito no rexistro correspondente. A documentación necesaria para inscribirse emítea o CRAEGA e é a que segue:


PROCEDEMENTO PARA INSCRIBIRSE NO SISTEMA DE CONTROL E CERTIFICACIÓN SOLICITUDE DE INFORMACIÓN (Lexislación, procedementos e formularios. Dereitos e obrigas. Taxas e cotas)

Solicitar documentación necesaria en: - Consellería de Agricultura ou Dirección Xeral de Agricultura correspondente da C.A. - Consellos ou comités de Agricultura Ecolóxica - Entidades privadas de certificación (autorizadas na C.A.)

INSCRICIÓN NO REXISTRO E NOTIFICACIÓN Á AUTORIDADE DE CONTROL

Os datos que hai que aportar na documentación consisten fundamentalmente en: - Datos do solicitante - Descrición da explotación e das instalacións. Historial de produtos químicos empregados - Descrición do programa de produción e da alternativa de cultivos - Prácticas culturais. Manexo e tratamentos sanitarios do gando - Libros de entradas e saídas. Libros de identificación e rexistro de animais - Compromiso formal de cumprir as normas

CONTROL INICIAL DE COMPROBACIÓN

O persoal técnico de onde te inscribiches fará este control e: - Procede ao levantamento dunha acta, inspección e toma de mostras - Elabora un informe técnico de avaliación - Propón medidas correctoras, se procede

O Comité de cualificación ou de certificación do Comité ou Consello de Agricultura Ecolóxica ou da entidade privada PRESENTACIÓN de control no seu caso: AO COMITÉ DE - Analizará o expedente (acta e informe técnico) CALIFICACIÓN. Proposta ao consello - Poderá solicitar documentación complementaria se é preciso - Elevará unha proposta de alta de actividade ou de reformulación de solicitude CONTROIS ANUAIS DE CONFORMIDADE POLO ORGANISMO DE CONTROL

Outra visita de inspección na que se procederá a: - Realizar un control documental, físico, de identidade - Preceder á comprobación de volantes e libros de rexistro - Levantar acta e facer unha toma de mostras - Elaborar un informe técnico no que se reflictan os incumprimentos

Último paso administrativo, no que se emite o documento que acredita ao produtor/a para poder comercializar a súa CERTIFICACIÓN DA produción como ecolóxica - Certificados do método de produción agricultura ecolóxica PRODUCIÓN ou en período de conversión - Entrega de etiquetaxe

[38]


1/ Cando pode ser considerada unha produción como ecolóxica? Cando a solicitude de inscrición se presente completa, un inspector do CRAEGA concertará a data para a realización da auditoría inicial, facendo unha visita para comprobar os datos e medidas establecidas na solicitude de inscrición. Despois da auditoría inicial, o CRAEGA fixará as condicións de inscrición e comunicará ao operador a resolución sobre a inscrición e as taxas que corresponda segundo o tipo de explotación. O Certificado de Inscrición terá validez por período dun ano e será renovado anualmente sempre que se aboen as taxas correspondentes. Unha vez inscrito e pagadas as taxas, o produtor/a será considerado xa, operador ecolóxico e poderá comunicar o inicio da actividade. 2/ Que obrigas ten unha persoa produtora unha vez inscrita como operadora ecolóxica? Terá que manter actualizado un rexistro documental: rexistros de entradas, rexistros de saídas e partes de elaboración, para garantir a trazabilidade do produto en todo momento, e rexistro de existencias, que poderá ser requirido durante as visitas de seguimento ou inspección. Ademais, trimestralmente comunicarase a declaración de vendas de produto ecolóxico. Pasada a fase de inicio do control os técnicos do CRAEGA farán visitas periódicas de seguimento que poden ser con aviso ou sen el. 3/ Que requisitos deben cumprir os produtos elaborados para ter o selo ecolóxico? Todos os produtos elaborados para ser ecolóxicos deben producirse en instalacións e por operadores inscritos como ecolóxicos nun organismo de control competente e estar sometidos á súa inspección permanente. [40]

O selo ecolóxico concédese á instalación e ao operador pola súa maneira de elaborar, e non só aos produtos. Os métodos, ingredientes e aditivos que se empreguen na elaboración, deben someterse aos regulamentos da CE de produción ecolóxica durante todas as etapas da cadea de produción. 4/ De elaboración convencional á produción en ecolóxico, por onde comezar? Para que unha industria poida certificar unha produción como ecolóxica, debe solicitarse o Rexistro de Elaboradores do CRAEGA. Polo xeral, os pasos a seguir son: 1. Presentar no CRAEGA: a/ Copia de: - NIF ou CIF do titular (en caso de persoa xurídica, presentar o DNI do/a representante). - Estatutos ou escritura de constitución onde figure o nomeamento do representante. - Fotocopia do Rexistro de Sanidade. - Fotocopia do Rexistro de Industrias Agrarias. b/ Planos de planta dos locais ou naves da empresa nos que se sinalarán as dependencias. c/ Material impreso de promoción e publicidade incluídas as etiquetas. d/ Manual de procedementos onde se describan: o almacenamento e elaboración dos produtos e medidas necesarias para garantir a separación no almacenamento e elaboración dos produtos convencionais e ecolóxicos (no caso de industrias mixtas). e/ Solicitude de inscrición para industrias no CRAEGA coas seguintes informacións: - Datos persoais do titular. - Datos de emprazamento da industria. - Marcas comerciais que emprega. - Produtos envasados e/ou elaborados para os que se solicita a denominación xenérica de agricultura ecolóxica. - Identificación e características da maquinaria empregada na elaboración e envasado. [41]

2/ O Ecolóxico. Produción

c/ Preguntas e respostas


f/ Ficha de cada referencia: - Nome da referencia, cantidade, marca comercial, código de barras e descrición. - Compoñentes ou materias primas empregadas e a súa procedencia. - Procedementos e produtos empregados (limpeza e/ou lavado das materias primas, prácticas de elaboración e aditivos). - Envases utilizados.

6/ Quen pode darse de alta como elaborador?

g/ Encher a enquisa de inscrición de industrias.

O custo da certificación da industria elaboradora depende de varios factores, tales como: - Actividade da empresa. - Tipo de produtos elaborados. - Número de ingrediente por produto. - Número de referencia. - Número de marcas. As taxas cos prezos vixentes están actualizadas no CRAEGA.

3. Instalación de auga (procedencia da auga, análise, procesos e produtos empregados para a súa depuración e potabilidade). 4. Produtos e/ou medidas empregadas nas instalacións para loitar contra parasitos e roedores de locais, almacéns, limpeza de utensilios, maquinaria e depósitos. 5/ Pódense manter dúas liñas de produtos: convencionais e ecolóxicos? Si. Neste caso, as operacións cos produtos ecolóxicos faranse de xeito continuo por series completas, separadas no tempo (datas distintas), ou no espazo (entrada e circulación por lugares e liñas distintas) de operacións semellantes que se fagan con produtos convencionais. Ademais a industria disporá de zonas separadas física ou temporalmente dentro dos locais para o almacenamento dos produtos, antes e despois das operacións. O elaborador levará a cabo as operacións cos produtos ecolóxicos unicamente despois da limpeza dos equipos. Dado que a limpeza normalmente se fai ao final da xornada de traballo, acostúmase a comezar cos produtos ecolóxicos dende primeira hora do día, seguindo despois cos convencionais.

7/ Canto custa obter o certificado ecolóxico?

8/ Que é o Rexistro de Industrias Agrarias? É obrigatorio? Trátase dun rexistro público onde teñen a obriga de se inscribir aquelas industrias dedicadas á fabricación, manipulación e/ou envasado de produtos alimentarios ou alimenticios. Non están obrigadas a someterse a este trámite as industrias que realizan exclusivamente almacenamento e/ou distribución, así como aquelas cuxa produción é consumida na propia instalación. É necesario realizar este trámite sempre que: - Se realice a adaptación a novas normativas (sempre que haxa cambios). - Haxa unha ampliación que supoña un cambio na capacidade produtiva ou novos procesos produtivos. - Arrendamentos. - Cambio de actividade. - Cambio denominación ou titularidade. - Cese definitivo da actividade. - Instalación de bens de equipo. 9/ Que é o Rexistro sanitario? É obrigatorio? O Rexistro Xeral Sanitario de Alimentos é unha ferramenta dos servizos de inspección que ten a finalidade de protexer a saúde a

[42]

[43]

2/ O Ecolóxico. Produción

2. Características socioeconómicas (superficie dos terreos e solares, número de persoas que traballan na industria e data de comezo da actividade).

Non hai restricións na forma legal dos elaboradores. Pode darse de alta como elaborador ecolóxico calquera tipo de entidade como as cooperativas, asociacións de consumidores, PEMES, sociedades limitadas ou anónimas, sempre e cando estean dados de alta no Rexistro de Industrias Agrarias.


Estas industrias, á súa vez, clasifícanse nas seguintes categorías: - Fabricación e/ou elaboración e/ou transformación. - Envasado. - Almacenamento. 10/ Onde atopar produtores/as ou gandeiros/as ecolóxicos/as para que provean de materia prima? O CRAEGA conta cunha listaxe de operadores ecolóxicos con nome e apelidos, suxeitos ao seu control e que producen conforme á norma CE Nº 834/2007, na que se establece que as autoridades e organismos de control manterán actualizada unha lista cos nomes e os enderezos dos operadores suxeitos ao seu control. En xeral, calquera usuario pode acceder de forma online a este censo de agricultores e produtores ecolóxicos.

d/ Legal Normas técnicas de produción ecolóxica De carácter xeral: www.craega.es/lexislacion/NormasXerais.pdf Produción vexetal: www.craega.es/lexislacion/NormasProducionVexetal.pdf Recolleita de produtos silvestres: www.craega.es/lexislacion/NormasProdutosSilvestres.pdf Produción animal: www.craega.es/lexislacion/NormasProducionAnimal.pdf Apicultura.: www.craega.es/lexislacion/NormasApicultura.pdf Industrias elaboradoras e de envasado: www.craega.es/lexislacion/NormasEnvasadoras.pdf Elaboración de alimentos para animais: www.craega.es/lexislacion/NormasAlimentosAnimais.pdf [44]

Regulamento de Funcionamento do CRAEGA. Orde do 3 de abril de 2009 www.craega.es/lexislacion/Orde3_2009.pdf Orde do 4 de febreiro de 2011 www.craega.es/lexislacion/orde4_2011.pdf Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica - Regulamento (CE) 834/2007 do consello, do 28 de xuño de 2007 - Regulamento (CE) 889/2008 da comisión, do 5 de setembro de 2008 - Regulamento (CE) 1235/2008, do 8 de setembro de 2008 - Regulamento (CE) 710/2009 da comisión, do 5 de agosto de 2009 - Regulamento (CE) 271/2010 da comisión, do 24 de marzo de 2010 Normativa Autonómica sobre produción agraria ecolóxica Lei 2/2005 de Promoción e Defensa da Calidade Alimentaria Galega www.craega.es/lexislacion/Lei2_2005.pdf Decreto 4/2007 do 18 de xaneiro www.craega.es/lexislacion/Decreto4_2007.pdf

> Produtores A produción ecolóxica en Galicia medrou un 27,7% en 2011 en relación co ano 2010 e o seu valor incrementouse en máis dun 3000% na última década. Ou o que é o mesmo, multiplicouse por 40. Así mesmo medrou a superficie inscrita como ecolóxica nun 8% respecto do ano 2010, o que representa máis de 15.300 hectáreas cultivadas e un 2,2% máis de operadores inscritos. A maior parte desta superficie está ocupada por pastos, praderías e forraxes, mentres que a cultivos permanentes e terras arables destínase un 18%. Os produtos con maior demanda son: leite, carne, ovos e conservas de peixe, sendo moi significativo o potencial que ten a Comunidade en canto a recollida sustentable de algas. A castaña e o viño forman parte tamén dos nichos de produción estrela do país. Os datos en Galicia, segundo un informe do MARM de decembro de 2012: - Produción ecolóxica de orixe vexetal total ano 2012: 1.259 toneladas. - Produción ecolóxica de orixe animal total ano 2012: 193 explotacións. [45]

2/ O Ecolóxico. Produción

través dunha información veraz de todas as Industrias Alimentarias sitas en España. Está regulado mediante o RD 1712/1991 de 29 de novembro de 1991, no que se establece que están suxeitas á inscrición no Rexistro, as industrias e/ou establecementos de produtos alimenticios e alimentarios destinados ao consumo humano e as de substancias e materiais destinados a estar en contacto con aqueles produtos.


[46] [47] 7/ Formas xurídicas baixo as que constituírse

3/

Transformación


> A produción A elaboración de alimentos, ten como obxecto transformar a materia prima crúa para obter outro distinto ao inicial. O sector da transformación de produtos ecolóxicos está a evolucionar paralelamente ao crecemento da superficie produtiva. Malia isto o peso da agroindustria ecolóxica é aínda baixo por mor das súas normas de produción: o nivel de especificidade e harmonización das normas relacionadas cos transformados ecolóxicos está moi lonxe de acadar os que xa ten a produción fresca ou non transformada, no referente ao emprego de substancias tecnoloxicamente coadxuvantes e nos propios procesos produtivos. Cando se fala de transformación pódense dar tres situacións: • Polo menos o 95% dos ingredientes de orixe agrario son ecolóxicos: - Debe levar o nome do produto incluíndo algún termo que se refira ao método de produción ecolóxica. - Debe levar o logotipo comunitario. - Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA). - Debe indicar: “agricultura UE”, “agricultura non UE”, “Agricultura UE/non UE” segundo o lugar de obtención das materias primas. - Na listaxe de ingredientes deberá indicarse cales son ecolóxicos. • Menos do 95% dos ingredientes de orixe agrario son ecolóxicos: As referencias ao método de produción ecolóxica só se fan na listaxe de ingredientes: - O nome do produto non pode levar termos que fagan referencias ao método de produción ecolóxica. - Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA). - Na listaxe de ingredientes dirase cales son ecolóxicos, indicando a porcentaxe total de ingredientes ecolóxicos en relación coa cantidade total de ingredientes de orixe agrario. • A materia prima está en fase de conversión á AE: - Debe indicar “produto en conversión á agricultura ecolóxica”.

[48]

[49]

3/ Transformación

- Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA).


É fundamental destacar o valor engadido que a transformación e a distribución propias achegan fronte á venda directa da produción sen transformar. As pequenas e medianas empresas e cooperativas de pouco volume produtivo, deberían apostar pola transformación, e incluso a distribución do seu produto, para asegurarse un oco no mercado, xa que non é posible que compitan en cantidade coas grandes empresas e, polo tanto, precisan dunha estratexia máis ligada á calidade, á especificidade do produto (facer algo novo ou diferente) e á non externalización das marxes de transformación e distribución. O ideal é que o conxunto de produtores que se especialicen na elaboración poidan crear un microtecido empresarial que inflúa de xeito notable nas economías locais, xerando postos de emprego e fixación da poboación rural. As condicións actuais son boas para o nacemento de novos proxectos de transformación xa que case non existe competencia neste ámbito e a especificación no produto é moi ampla. A contínuación amásase unha gráfica representativa dos elaboradores ecolóxicos galegos (omítense aqueles aos que xa se fai referencia noutros apartados da guía).

[50]


[52] Pontevedra

Ourense

Panificación

PRODUTO

Elaboración de queixo crema Panificación e fariña Envasado de mel e produtos apícolas Elaboración de marmeladas e envasado de castañas Elaboración de marmeladas

Celtaverde, S.L. Ganadería Casa Anxel S.C.

Innolact, S.L. López López, Mª Luisa Macía González, Manuel Núñez López, Verónica, S.L.N.E. Paul Baker

Pantón

Folgoso do Courel

Quiroga

Páramo (O)

Pastoriza (A)

Taboada

Quiroga

Preparados alimenticios Envasado de kiwis Panificación

Kiwi Atlántico, S.A. Panadería Argibay, S.L.

Conservas de produtos del mar

Conservas del Noroeste, S.A. CONNORSA

Harinas y Sémolas del Noroeste, S.A.

Envasado de ovos, queixo redondo, de barra e tetilla. Tamén fan penso

Avega, S.Coop.Galega

Conservas de produtos del mar

Elaboración e envasado de viño Abelenda Valongo

Rodríguez González, Beatriz

Conservas Selectas de Galicia, S.L.

Matadoiros

Magefrigor, S.L.

Cortegada

Ourense

Ourense

Grove (O)

Vilaboa

R/ Domingo Bueno, nº64

Portarís - Lois

Porriño (O)

Ribadumia

Pol. Ind. Gándaras de Budiño Porriño (O)

Ctra. Virxe das Mareas, s/n

Acuña, s/n

Pol. Ind. Agolada, Parcela nº 6 Agolada

Ctra. de Vigo, nº 35 - O Pino

Santa Cruz de Arrabaldo (C.P.A)

Matadoiros

Coop. Ourensanas, S.C.L.

CONCELLO Pol. Ind. San Cibrao, calle 6, San Cibrao das Viñas nº 18

Envasado de aceite

ENDEREZO

INDUSTRIA - ELABORACIÓN (II)

Tanquián Deade Pantón

Santa Eufemia nº 21

As Estradas - Hospital

Medela s/n

Pol. Ind. de Quiroga, A 10

Aceites Abril, S.L.

PRODUTO

Teiqueixoi nº 51

Matadoiros Elaboración e envasado de leite Lugar de Crecente pasteurizada, queixo fresco, requeixo, queixo patela, queixo tetilla e san simón Pol. Ind. Castro Riberas de Lea Castro de Rei

Envasado de mel e produtos apícolas

Cauru, Sociedad Cooperativa Galega

Monterroso

Envasado de cogomelos e manipulación e envasado de castañas

Saviñao (O)

Vimianzo

Alibós Galicia, S.L.

R/ Salvador Arotzarena nº 46

TELÉFONO CORREO-E

986715042 info@panaderiargibay.com 986330590

986333200 carlosvila@kiwiatlantico.com

986565033 hasenosa@hasenosa.com 699 66513

986708233 isabel.tombo@pitahermanos.es

986790238 connorsa@connorsa.es 605249792 calidad@connorsa.es

616074613 avega@ecoavega.com

988214035

988369400 magefrigor@yahoo.es

988383747 lupe@coren.es

667363401 aab@aceitesabril.com

TELÉFONO CORREO-E

982162584 tanquian@gmail.com

675930164 info@castanasdocaurel.com

982428716

982187815 panaderiaoagro@hotmail.com

982310276 calidad@innolact.es

982330137 info@casaanxel.com 659830447

982171060 mataderoceltaverde@yahoo.es

982435179 olgamariaiglesias@hotmail.com 679746303 696178904

982377092 calidad@alibos.com

982452031 abadiadacova@adegasmoure.com

981716435 sonia@grupoele3.es

Santiago de Compostela 981531623 panaderiadivina@yahoo.es 639337128

CONCELLO

Elaboración e envasado de viño Avda. Buenos Aires nº 12

Vilaseco

R/ do Carballo nº 21, Cruceiro de Sar

ENDEREZO

INDUSTRIA - ELABORACIÓN (I)

Adegas Moure, S.A.

Matadoiro Soneira Matadoiros Costa da Morte, S.C.

PROVINCIA NOME

Lugo

A Coruña

Brea Costa, Mª Divina

PROVINCIA NOME

3/ Transformación

[53]

>> >>


4/

[54]

[55]

4/ Distribuci贸n e venda

Distribuci贸n e venda


> Directa Promove as relacións equilibradas entre a produción e o consumo, nas que participen todas as pezas da cadea, compartindo información, participando na toma de decisións e restaurando lazos de confianza, co obxectivo de redistribuír o valor ao longo de todo o proceso. Conxúgase a garantía de rendibilidade económica das co acceso cotiá a un consumo responsable nun espazo de proximidade que se refire, en función do contexto, ao ámbito de mobilidade máis habitual que a proximidade espacial. Promove as relacións equilibradas entre a produción e o consumo, nas que participen todas as pezas da cadea, compartindo información, participando na toma de decisións e restaurando lazos de confianza, co obxectivo de redistribuír o valor ao longo de todo o proceso. Chámanse Canles Curtas de Comercialización (CCC) a aquelas nas que só hai un único intermediario entre o produto final e o consumidor, ou entre produción e elaboración. Se non hai intermediarios fálase de venda directa. As CCC refírense ao número de intermediarios que existen na cadea de distribución, e a miúdo asócianse tamén ao concepto de Mercado Local que achega outra idea importante: Os alimentos de tempada: aqueles que se consumen frescos nos lugares onde se producen sen pasar por unha cadea de frío. As tempadas de colleita de cada cultivo cambian segundo os climas de cada zona, e un alimento pode ser de tempada ou non, en función do que consideremos mercado local.

[56]

[57]

4/ Distribución e venda

A produción agraria é a actividade central da nosa economía social porque produce alimentos e xestiona a maior parte do noso territorio, polo que, é responsabilidade de toda a sociedade promover o consumo dos produtos locais e que estas actividades se desenvolvan en condicións de xustiza social e sustentabilidade, permitindo a quen produce, vivir dignamente da súa actividade.


VENDA DIRECTA Mercados ou feiras tradicionais ou de produtos ecolóxicos

DESTINATARIOS, NOVAS NECESIDADES E REQUISITOS Dirixido a consumidores individuais e colectivos coa característica de que no mesmo lugar se darán cita varios produtores para satisfacer a demanda. Require identificar os custes de transporte que moitas veces son asumidos polo produtor sen repercutir no prezo.

VENDA DIRECTA

DESTINATARIOS, NOVAS NECESIDADES E REQUISITOS Dirixido a comedores escolares, centros sanitarios e delegacións administrativas.

Venda canle institucional

Implica a creación de protocolos de subministro e de seguimento do servizo. Demanda estable e previsible.

Facilita a especificación na produción.

Vantaxes e desvantaxes dos distintos tipos de canles curtas:

Permite vender mentres se segue traballando.

Venda a pé de finca

Os alimentos son máis frescos, de maior calidade e implican menos custes. Danse a coñecer as técnicas de produción a quen se achega á finca e permite valorizar o traballo agrario. Establécese unha comunicación directa produto–consumo. É preciso acondicionar unha parte das instalacións da finca para realizar a venda. Dirixido a consumidores individuais ou asociacións.

Venda por internet

Require identificar novos custes de distribución a considerar na política de prezos e, en definitiva, o custe do servizo ao cliente para reflectilo na tarifa. Implica a creación e seguimento de protocolos de recepción, preparación e envío de pedidos. Obriga a dispoñer dunha rede de transporte propia ou concentrada. Dirixido a consumidores individuais.

Venda mixta internet/presencial

Modalidade na que o pedido telefónico ou por internet, unha vez preparado polo produtor, é recollido o consumidor nun horario determinado. Require cálculo de custe do servizo, pero menor que a modalidade anterior por non precisar estrutura de envío. Implica a creación e seguimento de protocolos de recepción, preparación e entrega de pedidos. Dirixido a establecementos de restauración, cociñas centrais e comedores de empresa da contorna.

Venda canle HORECA

Implica a creación de protocolos de subministro e seguimento do servizo. O vendedor pasa a ser provedor. Obriga a adaptar o stock en canto a produtos e formatos para dar resposta ás necesidades do cliente e o seu funcionamento.

Marxe rendemento

Facilidade Estabilidade Facilidade Visibilidade Relación Comodidade Proxección na e no do co dos alimentos co xestión seguridade transporte produto consumo consumo ecolóxicos

Pé de finca

3

3

1

Mercado

2

2

1

2

1

3

1

2

1

1

3

3

2

2

3

1

1

1

1

3

1

1

3

1

2

3

2

3

1

3

2

2

3

1

3

3

HORECA

2

1

2

1

3

1

3

2

Internet

2

2

1

1

2

1

3

2

Institucional

2

2

3

2

1

1

3

3

Reparto domicilio Asociación consumidores Pequeno comercio local

* Lenda: 1 - eficacia baixa / 2 - eficacia media / 3 - eficacia alta

O Ministerio de Agricultura (MAGRAMA) presentou o 20 de decembro de 2012 ao Pleno do Observatorio do Prezo dos Alimentos un informe que demostra o auxe das canles curtas para a comercialización de produtos non só ecolóxicos. Granxa Familiar. Asociación para o Desenvolvemento da Agricultura Familiar ADAF: Sistema online de distribución e información que promove a venda de produtos tradicionais de autoconsumo das granxas familiares galegas, sen intermediarios, dando a coñecer a labor de agricultores/as e gandeiros/as, valorizando así o traballo no medio rural e os produtos agroalimentarios. Ademais incentiva o uso de novas tecnoloxías no entorno rural. www.granxafamiliar.com

Importante a súa capacidade de posta en valor de un determinado alimento/produto. [58]

[59]

4/ Distribución e venda

Dirixido a consumidores individuais.


Os grupos de consumo (GGCC) son grupos de persoas que se unen para pedir produtos de forma colectiva. Agrupar a demanda permite abaratar custes de distribución dos alimentos.

a/ Como crear un Grupo de Consumo? 1º paso Reunir un grupo de xente: Un número óptimo, para empezar, soe ser xuntar 10 casas, aínda que ás veces con 5, basta. O tamaño do grupo debe fixarse en relación co pedido mínimo que pode facer produtiva a distribución, e tamén, coa facilidade que cada un teña para organizarse. Tamén é importante, por exemplo, considerar o espazo dispoñible para recibir os produtos. 2º paso: Determinar: - A forma do grupo. - A periodicidade coa que se queren recibir os alimentos. - Como se vai organizar o reparto entre as distintas casas e os pagos. - Quen se responsabiliza do contacto cos produtores/as. - Que tipo de certificación se quere (ecolóxica certificada ou selo de confianza). 3º paso: Atopar os produtores/as locais. 4º paso: Acordar un sistema de pedido, reparto e pagos. - Primeiro determinar onde se van acoller os produtos. - Reunión cos/coas agricultores/as - Acordar o día e hora do reparto e como e cando se van realizar os pedidos (por internet, teléfono...) e os pagos (semanalmente, ao mes, en man, por transferencia bancaria...)

b/ Tipos 1. Grupos de Consumo a iniciativa da Produción (GCP): Son organizados por unha granxa ou grupo de granxas que distribúen cestas fixas ou baixo pedido en puntos concretos de pobos ou cidades (locais de asociacións, oficinas, etc.). Normalmente, os grupos non asumen tarefas de xestión, senón que a produción se relaciona de forma individual con cada cliente, que non ten máis compromiso que recoller e pagar [60]

o que pide cada vez. Así resulta moi cómodo á vez que se reducen custes de distribución. 2. Grupos de Consumo a iniciativa do Consumo (GCC): Son grupos de persoas que buscan fincas nas que comprar directamente. O grupo busca ampliar a cesta da compra coas producións de máis preto, establecendo relacións de confianza coa finca e, a miúdo, os pedidos fanse mediante o sistema de “cesta fixa”. Os GCC acostuman a crearse dentro de asociacións preexistentes e limitan o seu tamaño entre as 10 e as 30 familias, xa que as relacións humanas, a implicación e a participación de cada persoa considéranse parte do proxecto. Por iso prefiren impulsar a creación de novos grupos antes de medrar demasiado. Algúns dispoñen dunha tenda con horario comercial ou reducido, ao que as persoas asociadas poden acudir a adquirir os produtos en horarios amplos. Neste caso sóese profesionalizar parte do traballo de xestión dos pedidos, tenda, etc. Este modelo absorbe volumes de produción maiores que outros GCC pero incrementa os custes. A necesidade de vender un determinado volume para manter a estrutura convértese nun elemento de peso para o proxecto. Grupos de Consumo Agroecolóxico: www.gruposdeconsumo.blogspot.com.es Grupo a grupo: www.grupoagrupo.net Proxecto en fase de expansión que pretende ser a primera pagina web ao servizo dos grupos de consumo e dos produtores ecolóxicos en toda España. Nace da necesidade de comunicación e encontro entre grupos de consumo e produtores, así como da necesidade de apoio na xestión dos grupos de consumo. 3. Acordos Locais e solidarios entre Produción e Consumo (ALPC): O consumo comparte os riscos e parte da xestión das fincas agrarias. Ao comezo da tempada establécese unha cota mensual, en función dos custes que terá a produción, que o consumidor debe pagar con independencia de que se produza moito ou pouco. Pola contra, o que se produce na finca repartirase en partes iguais entre quen paga cota, con independencia dos prezos do mercado. A miúdo o consumidor comparte o traballo do campo, paga por adiantado ou incluso fai préstamos, cando existen necesidades financeiras na produción.

[61]

4/ Distribución e venda

> Grupos de consumo


1. Por pedido: O/a consumidor/a realiza cada semana un pedido, escollendo entre os cultivos que se dan nesa tempada e en función dos prezos acordados para toda a tempada co/coa agricultor/a. 2. Cesta fixa: O/a agricultor/a elabora, cada semana, unha cesta de alimentos dispoñibles. A cantidade de alimentos e o prezo están normalmente prefixados entre produtor/a e consumidores/as, e permanecen fixos cada campaña. Isto supón un aforro de tempo ao non ter que facer pedido cada semana e axuda a que o/a agricultor/a poida planificar ben os cultivos. 3. Cooperativa unitaria: Os/as consumidores/as pagan unha cota fixa ao mes, que alcanza para soster unha parte (ou todos) os custes de cultivo, incluíndo ingresos para o/a agricultor/a. A cambio, reciben unha parte do que se colleita proporcional ao que aportaron. Así aforran facer pedidos, facilítase a planificación e, ademais, compártense os riscos de produción co/coa agricultor/a. 4. Cooperativas de consumidores: As cooperativas de consumidores/as van un paso máis alá que os grupos de consumo, no seu grado de formalización. De feito, moitas cooperativas de consumidores/as de consumo ecolóxico foron previamente grupos de consumo sen unha forma xurídica legalizada. Estas cooperativas son empresas sociais nas que un grupo de persoas voluntariamente se une para satisfacer unha necesidade que non está cuberta no mercado, ou non do xeito desexado. Seguindo estes obxectivos, son empresas autoxestionadas e cun funcionamento democrático, nas que habitualmente hai unha xestión profesional a través da contratación de algunha/s persoas socias, e nas que se retribúe a actividade cooperativizada pero non o capital. Grupos de consumo galegos: Zocamiñoca (A Coruña): www.zocaminhoca.org Árbore (Vigo – Pontevedra): www.arbore.org Eirado (Santiago de Compostela): www.eirado.org A Gradicela (Redondela – Pontevedra): www.agradicela.org A Estruja (O Grove – Pontevedra): (Páxina en Facebook) [62]

Agrelar (Allariz - Pontevedra): www.agrelar.net Fabas Lobas (Santiago de Compostela): fabaslobas@gmail.com Grupo consumo de Ortigueira (Ortigueira – A Coruña) grupo.ortigueira@gmail.com Loaira (Redondela – Pontevedra): www.loaira.blogaliza.org Nabiza ceibe, poder cozinhar (Santiago): gdeconsumo@gmail.com O Bandullo ecolóxico (Lugo): bandulloecoloxico@gmail.com Semente (Ourense): www.semente.info Tarabela (Lalín – Pontevedra): www.grupodeconsumotarabela.blogspot.com.es A Xoaniña (Ferrol – A Coruña): www.cooperativaxoaninha.org Federación Española de Cooperativas de consumidores e usuarios www.hispacoop.es

> Tendas especializadas É o xeito máis sinxelo de acceder aos alimentos ecolóxicos. Normalmente son pequenos establecementos que se abastecen directamente da produción local, e incluso, son os propios produtores que abren unha tenda para distribuír os seus produtos, de forma individual ou colectiva. Estes establecementos supoñen un espazo importante para dar a coñecer os alimentos ecolóxicos á poboación xeral. Este modelo soe ser un pouco máis caro para o consumo, pois ten unha infraestrutura máis custosa. Sen embargo, é accesible a unha maior poboación e resulta cómodo, por ter horario comercial, e por poder ofertar unha ampla e aberta oferta. É importante destacar que, a non ser que acaden un volume consolidado de vendas, os alimentos frescos e caducos soen ter maiores problemas para a súa comercialización neste tipo de establecementos. Pero é un recurso interesante para a comercialización de alimentos elaborados, que a miúdo se producen en volumes moito maiores do que se pode comercializar directamente. [63]

4/ Distribución e venda

c/ Características:


A Cova da Terra (Lugo): www.covadaterra.org Panxea (Santiago): www.panxea.org Amarante (Santiago e Pontevedra): www.amarantesetem.org A Modiño (Ribadeo – Lugo): amodinhoribadeo@gmail.com Herbas (Santiago) www.herbastendavegana.com Ecogaliza (Santiago): www.ecogaliza.com A Estruga (Viveiro – Lugo): www.aestruga.wordpress.com O raio verde (Vigo – Pontevedra): oraioverde@mundo-r.com Cousas da Terra (Ames – Santiago): www.cousasdaterra.org

> Distribuidores

Casa Alongos. Distribución en Galicia de viños e licores ecolóxicos (Melide): www.casaalongos.com Labregos Daiquí: Distribución de produto ecolóxico (Ourense) www.daiqui.com Ecosetalia. Distribución de cogomelos a maioristas e minoristas (Lugo) www.ecosetalia.com/es Ecogaliza. Carnicería ecolóxica (Santiago de Compostela) www.ecogaliza.com Bioselección: Distribución de produtos ecolóxicos e naturais (A Coruña) www.bioseleccion.com [64]

[65]

4/ Distribución e venda

En Galicia non existe unha estrutura consolidada de almacenistas especializados debido á reducida dimensión do mercado e de que a maior parte da produción se comercializa no exterior. Normalmente a función de achegamento do produto en fresco ao retallista é realizada por distribuidoras de produtos convencionais ou polos propios produtores que contactan directamente cos elaboradores e pequenas tendas.


Comprar produtos ecolóxicos neste tipo de establecementos é cada día máis sinxelo o que aporta unha comodidade indiscutible. Debido ao incremento da demanda empézanse a ver máis produtos coa certificación ecolóxica nos estantes de grandes cadeas ou incluso as hai que teñen unha sección específica para a produción ecolóxica. Pero a pesares de que pode considerarse como un avance no sector non hai que esquecer os seus perigos e limitacións: - Para o medio ambiente: achega consecuencias graves porque está intrinsecamente unida ao transporte a grandes distancias e ao consumo de envases e embalaxes. - Pequenos produtores e produtoras ecolóxicos: Empeoran as condicións laborais destes, fomentan a deslocalización da produción e dificultan os avances cara a sustentabilidade. As grandes superficies teñen unha gran capacidade de presión nas súas relacións comerciais ata o punto de obrigar aos produtores/as a adaptarse ás súas demandas, xa estean relacionadas coa presentación estética dos produtos, as variedades de cultivo, os prezos ou incluso a forma de pago. - Apoio dun tipo de comercio (e estilo de vida) pouco coherente coa aposta agroecolóxica e co consumo responsable. Existe o perigo de confundir produto ecolóxico con produto alternativo. - Venda de produtos ecolóxicos como “produtos reclamo” sen respectar as liñas esenciais da produción responsable. “Segundo o Rexistro Mercantil, no ano 2002, a media no prazo de pago foi de 107`6 días no caso da gran distribución. Cobra o comprador ao contado, pero non paga ao provedor ata pasados eses cen días. É común que invista este diñeiro nun fondo que lle dea intereses semanais, por exemplo, o que lle proporciona unha fonte de ingresos adicionais. Pode darse o caso que un produtor pequeno teña que pedir un crédito para aguantar o aprazamento, mentres que o seu cliente moroso obtén financiamento a custe cero ou incluso co interese a favor para seguir medrando”. Revista Opcions, nº 12.

“Sabor Cooperativo. Comercios de ecológicos en el ámbito local” é un proxecto que executa a Asociación General de Consumidores (ASGECO) nas Ilas Baleares, Ilas Canarias, Cantabria, Castela A Mancha, Estremadura, Madrid e A Rioxa cuxo obxectivo prioritario é aumentar a distribución de produtos ecolóxicos en comercios convencionais e en cooperativas de consumidores e usuarios e xerar novas liñas de negocio no ámbito dos produtos ecolóxicos. Máis información en www.consaborcooperativo.net

> Exportación España é un país eminentemente exportador. Segundo datos do MAPA, os alimentos ecolóxicos supoñen menos do 1% do gasto en alimentación dos españois. Estímase que arredor do 70% da produción española de produtos ecolóxicos se exporta, en especial a países como Alemaña, Países Baixos, Francia ou Reino Unido. En 2001 exportábase o 80% da produción, o que indica que o consumo interno aumenta pero moi lentamente. No caso de Galicia, dado que a maior parte do que se produce provén de pequenos produtores/as ou elaboradores/as, a exportación é moi limitada porque non hai recursos materiais nin humanos para satisfacer a demanda estranxeira. Instituto de Comercio Exterior www.icex.es Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación www.mapa.es/es/alimentacion Cámara de Comercio Alemá en España www.bio-e-market.com

“A aproximación entre os distintos actores da cadea de valor ten que implicar a ruptura co oligopolio que se está a producir, non só en canto a prezos, senón tamén en canto a marcas, coa expansión das marcas de distribución e os provedores totalmente controlados e en moitos casos esquilmados polas grandes cadeas”. Ana Isabel Ceballo, Presidenta de la Unión de Cooperativas de Consumidores y Usuarios de Madrid (UNCUMA).

[66]

[67]

4/ Distribución e venda

> Supermercados e grandes superficies


5/

[68]

[69]

5/ Normativa Bรกsica

Normativa Bรกsica


> Normas sectoriais de aplicación a/ Unión Europea • Regulamento (Ce) 834/2007 sobre produción e etiquetado dos produtos ecolóxicos e polo que se derroga o Regulamento (CEE) 2092/91 • Regulamento 889/2008 polo que se establecen disposicións de aplicación do Regulamento (CE) 834/2008

b/ Estado Español • Real Decreto 1614/2005, do 30 de decembro, polo que se modifica o Real Decreto 1852/1993, do 22 de outubro, sobre produción agrícola ecolóxica e a súa indicación nos produtos agrarios e alimenticios. BOE do 3 de xaneiro de 2006.

c/ Galicia • Orde do 21 de agosto de 1997, polo que se aproba o logotipo, a contra etiqueta e o precinto identificadores da produción agrícola ecolóxica de Galicia. DOG do 18 de setembro de 1997. • Orde do 7 de maio de 1997, polo que se regula a produción agrícola ecolóxica e a súa indicación no ámbito da comunidade autónoma de Galicia e se crea o Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia. DOG do 16 de maio de 1997. • Orde do 29 de maio de 1997, polo que se nomea o Consello Regulador Provisional de Agricultura Ecolóxica de Galicia, modificado polo Orde do 18 de Marzo de 1998. DOG do 31 de marzo de 1998.

> Axudas

Existen axudas para a produción ecolóxica en xeral pero poucas son específicas para a industria agroecolóxica. En algunhas CCAA existen axudas específicas e noutras complétanse coas axudas xerais para a industria agroalimentaria convencional cun suplemento reflectido nunha porcentaxe do 5 ao 10% adicional. [70]

[71]

5/ Normativa Básica

As principais liñas de apoio á agricultura ecolóxica están definidas no Programa de Desenvolvemento Rural de Galicia 2007-2013, incluídas na Política Agraria Común (PAC*) aprobada por Bruxelas.


* PAC: Quen recibe maioritariamente o diñeiro da PAC non son os/as agricultores/as (tal e como cabía esperar) senón un conxunto de macro empresas que, polas súas contas de resultados, non semellan ser as máis “necesitadas” para recibir axudas públicas. O actual sistema de axudas da PAC é inxusto, desigual e socialmente inaceptable. A PAC non procura a estabilidade dos prezos, nin a promoción da produción familiar, local, diversa, ecolóxica e de circuíto curto, nin o impulso aos sistemas alimentarios locais que poderían e deberían ser fonte de traballo e economía local. É por este motivo que non consideramos a PAC en ningún dos apartados desta guía.

> Lexislación a/ UE: Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica - Regulamento (CE) 834/2007 do consello, do 28 xuño de 2007 - Regulamento (CE) 889/2008 da comisión, do 5 de setembro de 2008 - Regulamento (CE) 1235/2008, do 8 de setembro de 2008 - Regulamento (CE) 710/2009 da comisión, do 5 de agosto de 2009 - Regulamento (CE) 271/2010 da comisión, do 24 de marzo de 2010

b/ Galicia: Normativa autonómica - Lei 2/2005 de Promoción e Defensa da Calidade Alimentaria Galega - Decreto 4/2007 do 18 de xaneiro. Regulación das D.O e Consellos Reguladores

[72]

[73]

5/ Normativa Básica

Portal de axudas da Consellería do Medio Rural e do Mar www.medioruralemar.xunta.es/anuncios/axudas/vixentes Política de Desarrollo Rural 2007-2013 http://ec.europa.eu/agriculture/rurdev/index_es.htm Manual de axudas BIC: www.bicgalicia.org Buscador de axudas do IGAPE: http://app.igape.es/.axudas Mapa de axudas á I+D+I: www.centrorecursos.com Axudas da Axencia Galega de Desenvolvemento Rural (2007-2013) http://agader.xunta.es/Axudas_Agader.do Fondo español de garantía Agraria www.fega.es Incorporación da mocidade á actividade agraria www.xunta.es/dog/Publicados/2012/20120511/AnuncioG0165080512-0006_gl.html Fundación Juana de Vega (Programa de Apoio ao Emprendemento Agroalimentario) www.juanadevega.org/ga


6/

[74]

[75]

6/ Asesoramento

Asesoramento


> Plataformas a/ Organismos oficiais e institucións Instituto Galego de Promoción Económica (igape) San Lázaro, s/n 15703 Santiago de Compostela (A Coruña) Tel.: 902 300 903 - Fax: 981 541 190 Web: www.igape.es Consellería do Medio Rural e do Mar Edificios Administrativos - San Caetano, s/n 15704 Santiago de Compostela (A Coruña) Tel.: 981 545 400 - Fax: 981 544 037 Web: www.medioruralemar.xunta.es Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Intraestruturas Edificios Administrativos - San Caetano, s/n 15704 Santiago de Compostela (A Coruña) Tel.: 981 545 400 - Fax: 981 544 529 Web: www.cmati.xunta.es Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia Avda. Circunvalación, s/n 27400 Monforte de Lemos (Lugo) Tel.: 982 405 300 - Fax: 982 416 530 Web: www.craega.es Axencia Galega de Desenvolvemento Rural Web: http://agader.xunta.es

Blog da Asociación GDR Galicia www.asociaciongdrsgalicia.blogspot.com.es San Marcos s/n 15.318 Abegondo (A Coruña) Tel./Fax: 981 673 574 Correo-e: gdrsgalicia@gmail.com [76]

[77]

6/ Asesoramento

Grupos de Acción Costeira Web: www.accioncosteira.es Os Grupos de Desenvolvemento Rural (GDR) e os Grupos de Acción Costeira (GAC) créanse ao amparo do programa LEADER da Unión Europea co obxecto de que as zonas rurais e costeiras, respectivamente, sexan as protagonistas do seu propio desenvolvemento sustentable. Son asociacións sen ánimo de lucro constituídas por todas as entidades do ámbito económico, social, cultural, veciñal, medioambiental ou profesional que desexen implicarse.


Agricultura Ecolóxica na Comisión Europea Comisión Europea. DG Agricultura y Desarrollo Rural 130, Rue de la Loi - B 1049 Bruselas - Bélgica Fax: +32 (0) 2-299.17.61 Web: www.ec.europa.eu/agriculture/organic/home_es Federación Internacional de Movemento de Agricultura Ecolóxica (INFOAM) Rue du Commerce 124 - B 1000 Bruselas Correo-e: info@ ifoam-eu.org Web: http://enrd.ec.europa.eu/es/home-page_es.cfm

b/ Asociacións profesionais Sociedad Española de Agricultura Ecolóxica (SEAE) Cami do Port, s/n Edif. ECA Pat Int 1º 46470 Catarroxa (Valencia) Tel.: 961 267 200 - Fax: 961 267 122 Web: www.agroecologia.net Asociación Agraria Jóvenes Agricultores – Galicia (ASAJA) Avda. de Lugo, 217 baixo 15703 Santiago de Compostela (A Coruña) Tels.: 981 552470 / 629 331602 - Fax: 981 554323 Web: www.xovenagricultor.org

[78]

Asociación Vida Sana Clot 39, 3º 2ª 08018 Barcelona Tel.: 935 800 818 - Fax: 935 801 120 Web: www.vidasana.org Grupo de Investigación en Economía Ecolóxica e Agroecoloxía (GIEEA) Facultade de Ciencias Económicas e Empresariais Universidade de Vigo Lagoas, Marcosende 36310 Vigo Tel.: 986 812 512 Web: http://economiaecoloxica.uvigo.es Centro Tecnolóxico Agroalimentario de Lugo (CETAL) Avda. da Coruña 490 27003 Lugo Tel.: 982 815 887 Web: www.cetal.es XAN (Xestión Agrogandeira e Natureza S.L) Fonte dos Ranchos, 36 27004 Lugo Tel.: 982 803 633 Web: www.xan-galicia.com Agronovo Ecoloxía S.L. (Asesoría agrícola) Pazo de Feiras e Congresos de Lugo, s/n - local 5 27004 Lugo Tel.: 982 246 762 Web: www.agronovo.es A Estruga (Asesoramento e divulgación) Praza Juan Donapetry, 1º baixo (esquerda) 27850 Viveiro - Lugo Tel.: 982 879 810 Web: www.aestruga.wordpress.com

c/ Sindicatos Agrarios 1. Federación Rural Galega (FRUGA) R/ París, 9-A, 5º B Santiago de Compostela (A Coruña) Tel.: 981 558 172 Web: www.fruga-galiza.org Correo-e: info@fruga-galiza.org [79]

6/ Asesoramento

Ministerio de Agricultura, Alimentación e Medio Ambiente Paseo da Infanta Isabel, nº 1 28014 Madrid Tel.: 913 475 000 Web: www.magrama.gob.es - Fundación Biodiversidad www.fundacion-biodiversidad.es/es/desarrollo-rural - Red Emprende Verde www.redemprendeverde.es - Rede Natura www.redenatura.org


2. Unións Agrarias (UUAA) R/ Doutor Maceira, 13 baixo 15706 Santiago de Compostela (A Coruña) Tels.: 981 530500 / 981 531 724 Web: www.unionsagrarias.org Correo-e: unionsagrarias_upagalicia@upa.es 3. Sindicato Labrego Galego. Comisións Labregas (SLG) R/ Ofelia Nieto 13-23 15705 Santiago de Compostela (A Coruña) Tel.: 981 554 147 Web: www.sindicatolabrego.com Correo-e: nacional@sindicatolabrego.com NOTA: A nivel internacional o Sindicato Labrego Galego forma parte da Vía Campesina (Movemento a nivel mundial de labregos e labregas, defensor da agricultura sustentable a pequena escala como un xeito de promover a xustiza social e a dignidade que agrupa a máis de 200 millóns de campesiños e campesiñas en todo o mundo) www.viacampesina.org/es e da Coordinadora Europea - Vía Campesina (CE-VC) www.eurovia.org Por outra parte, a nivel estatal o SLG ten un convenio de colaboración coa Coordinadora de Organizacións de Agricultores e Gandeiros (COAG). www.coag.org

d/ Outros Emprende Natura, Escola de Emprendedores Rurais www.emprendenatura.com Rede Eusumo: Rede que promove os sistemas cooperativos e a economía social en todo o territorio de Galicia, impulsando o seu desenvolvemento no ámbito local, a través de accións de formación, divulgación e asesoramento para o autoemprego colectivo. www.eusumo.coop Sinerxia: Federación de cooperativas. Entre outros cometidos fai asesoramento a cooperativas, novos proxectos cooperativos, cooperativas en crise e asociacións cooperativas. www.sinerxia.org

[80]

[81]


Non é necesario ter unha titulación específica para crear unha empresa no sector, a actividade da agricultura ecolóxica pode ser levada a cabo por unha persoa con coñecementos de agricultura tradicional. En Galicia existen tres centros onde se imparte formación sobre agricultura ecolóxica: Escola de Agricultura Ecolóxica de Vilasantar e Larouco, o Centro de Formación e Experimentación Agraria Pedro Murias en Ribadeo e o CIFP A Granxa en Ponteareas. Malia iso si existe unha ampla rede de escolas de formación de grao medio e superior onde se imparte formación sobre agricultura tradicional. A parte, os organismos públicos (a través de Extensión Agraria) e os sindicatos agrarios facilitan distintos cursos e conferencias. É importante sinalar que todas as persoas que traballen na explotación deben posuír o carné de manipulador de alimentos.

a/ Centros de estudos Escola de Agricultura Ecolóxica de Vilasantar e Larouco A Matés, s/n 15807 Vilasantar (A Coruña) Tel.: 981 777 461 - Fax: 981 777 462 Correo-e: info@agroecogalicia.com Web: www.terra.org/html/s/servicios/ficha.php?id=151 Nas seguintes carreiras universitarias e estudos de posgraduado ofrécense materias optativas sobre agricultura ecolóxica: Universidade de Santiago de Compostela Escola Politécnica Superior Enxeñería Técnica Agrícola, especialidades de: - Explotacións Agropecuarias - Hortofruticultura e Xardinería - Mecanización e Construcións Rurais Campus Universitario de Lugo Benigno Ledo 27002 Lugo Tel.: 982 285 900, ext.: 23015 - Fax: 982 285 926 Web: www.lugo.usc.es/epslugo Instituto de Biodiversidade Agraria e Desenvolvemento Rural (IBADER) Tel.: 982 824 500 Web: www.ibader.org [82]

Mestría Universitaria en Xestión sustentable da terra e do territorio (MasterTerra) Tel.: 982 822 830 Web: http://masterterra.usc.es Grupo de Historia Agraria e Política Rural http://histagra.usc.es Rede Revolta http://revolta.usc.es/gl Universidade de Vigo Facultade de Ciencias de Ourense. Campus de Ourense Máster en Ciencia e Tecnoloxía Agroalimentaria Edificio Politécnico, Campus Universitario As Lagoas 32004 Ourense Tel.: 988 387 063 Correo-e: sdefco@uvigo.es Web: www.fcou.uvigo.es Fóra de Galicia: Campus de Excelencia Internacional Agroalimentario CEIA3 Rectorado da Universidade de Córdoba Av de Medina Azahara, 5 14005 Córdoba Tel. 957 212 265 Correo-e: secretaria@ceia3.es Web: www.ceia3.es

b/ Ciclos Formativos de Grao Medio e Superior da Xunta de Galicia 1. Ciclo medio de explotacións agrarias extensivas Centro de Formación e Experimentación Agraria Pedro Murias Título de Técnico/a de produción agroecolóxica Vilaframil (San Lourenzo) 27797 Ribadeo (Lugo) Tel.: 982 131 017 - Fax: 982 131 019 Correo-e: ceca.pedro.murias@edu.xunta.es CIFP A Granxa Título de Técnico/a de produción agroecolóxica Estrada Vigo-Ourense (N-120, Km 646) 36860 Ponteareas (Pontevedra) Tel.: 986 640 068 - Fax: 986 660 940 Correo-e: cifp.granxa@edu.xunta.es [83]

6/ Asesoramento

> Formación


Centro de Formación e Experimentación Agraria de Sergude Sergude (San Breixo) 15881 Boqueixón (A Coruña) Tel.: 981 511 815 - Fax: 981 511 815 Correo-e: ceca.sergude@edu.xunta.es

Centro de Formación e Experimentación Agraria Alta Montaña Penamaior, s/n 27695 Becerreá (Lugo) Tel.: 982 161 203 - Fax: 982 161 203 Correo-e: ceca.altamontana@edu.xunta.es

Escola Fam. Agraria Fonteboa Feira nova - San Paio s/n 15147 Coristanco (A Coruña) Tel.: 981 733 051 - Fax: 981 733 555 Correo-e: efag.fonteboa@edu.xunta.es

Centro de Formación e Experimentación Agraria de Lourizán Estrada de Marín Km. 4 36153 Pontevedra Tel.: 986 805 088 - Fax: 986 805 086 Correo-e: cfea.lourizan@edu.xunta.es

Centro de Formación e Experimentación Agraria de Monforte de Lemos Estrada Castro Caldelas Km. 2 27400 Monforte de Lemos (Lugo) Tel.: 982 400 665 - Fax: 982 404 308 Correo-e: ceca.monforte@edu.xunta.es

3. Ciclos relacionados coa industria alimentaria

Centro de Formación e Experimentación Agraria de Guísamo Guísamo (Santa María) 15640 Bergondo (A Coruña) Tel.: 981 881 055 - Fax: 981881044 Correo-e: cfea.guisamo@edu.xunta.es Centro Integrado de Formación Profesional A Granxa Areas, s/n 36860 Ponteareas (Pontevedra) Tel.: 986 640 068 - Fax: 986 660 940 Correo-e: cifp.granxa@edu.xunta.es Ciclo medio de traballos forestais e conservación do medio natural IES de Arzúa O Castro, s/n 15810 Arzúa (A Coruña) Tel.: 981 500 527 - Fax: 981 500 615 Correo-e: ies.arzua@edu.xunta.es Centro de Formación e Experimentación Agraria de Sergude Sergude (San Breixo) 15881 Boqueixón (A Coruña) Tel.: 981 511 815 - Fax: 981 511 815 Correo-e: ceca.sergude@edu.xunta.es [84]

Ciclo medio de panificación e repostería Escola Familiar Agraria de Arzúa Santa María de Arzúa 15810 Arzúa (A Coruña) Tel.: 981 500 580 Correo-e: efag.elpineiral@edu.xunta.es Escola Familiar Agraria A Cancela Tortoreos, s/n 36449 As Neves (Pontevedra) Tel.: 986 648 250 - Fax: 986 648 224 Correo-e: efag.acancela@edu.xunta.es Ciclo medio de conserveira vexetal, cárnica e de peixe Centro de Formación e Experimentación Agraria Pedro Murias Vilaframil (San Lourenzo) 27797 Ribadeo (Lugo) Tel.: 982 131 017 - Fax: 982 131 019 Correo-e: ceca.pedro.murias@edu.xunta.es

[85]

6/ Asesoramento

2. Ciclo medio de explotacións agrícolas intensivas

Ciclo medio de elaboración de viños e outras bebidas IES Ramón Cabanillas Rosalía de Castro, s/n 36630 Cambados (Pontevedra) Tel.: 986 542 950 - Fax: 986 542 609 Correo-e: ies.ramon.cabanillas@edu.xunta.es


Para obter máis información: Consellería de Educación e Ordenación Universitaria: Consulta de centros: www.edu.xunta.es/webcentro Información sobre Formación Profesional da Xunta de Galicia: www.edu.xunta.es/fp Centros de formación agroforestal da Consellería do Medio Rural: www.medioruralemar.xunta.es/areas/investigacion_e_formacion (Centros de formación) Consellería de Traballo: http://traballo.xunta.es Ministerio de Educación e Ciencia: Información sobre a Formación Profesional na páxina do Ministerio: www.mec.es/fp

Rede Profesional Sobre Alimentación e Medio Ambiente (Chil.org) www.chil.org Industrias Elaboradoras Galegas en Agricultura Ecolóxica (INDEGAE) www.indegae.com Asociación Galega de Cooperativas Agroalimentarias (AGACA) www.agaca.coop Federación de Asociacións de Mulleres Rurais (FADEMUR) www.fademur.es Axencia Galega de Desenvolvemento Rural (AGDR) http://agader.xunta.es Coordinadora de Asociaciones de Agricultores y Ganaderos (COAG) www.coag.org (Desenrolo Rural) Agricultura de Responsabilidad Compartida (ARCO) www.arcocoag.org Federación Española de Empresas con Produtos Ecolóxicos (FEPECO) www.fepeco.es Asociación Vida Sana (Formación) www.vidasana.org/formacion.html Eco-Unión www.eco-union.org

[86]

[87]

6/ Asesoramento

Outros de interese:


> Feiras DESCRICIÓN

ONDE

Cumio alimentos sustentables

CANDO

San Francisco (USA)

Millésime Bio Salón Internacional e profesional do viño orgánico

Montpellier (Francia)

Grune Woche Semana verde Internacional Berlín

Berlín (Alemaña)

Power Show

Enerxías renovables e medio ambiente

Ohio (USA)

Soy Natura

Feira saúde, calidade de vida e desenvolvemento sostible

Málaga (España)

Bioenergy Expo

Biocombustibles, enerxías limpas e medio ambiente

Verona (Italia)

Xantar

Salón Galego de Gastronomía e turismo rural

Ourense (Galicia)

Salón mundial de produtos ecolóxicos e naturais

FEIRA

DESCRICIÓN

ONDE

Biocultura Bcn Alternativas e consumo responsable

Barcelona (España)

Genera

Madrid (España)

Enerxía e medio ambiente

Natura Málaga Vida saudable e desenvolvemento sustentable

Málaga (España)

Bioterra

Produtos ecolóxicos, bioconstrución e consumo responsable

Guipúzkoa (España)

Eco-Si

Agricultura ecolóxica

Girona (España)

Tem-Tecma

Urbanismo e Medio Ambiente

Madrid (España) Pontevedra (Galicia)

Salimat

Salón de alimentación do atlántico

Silleda - Pontevedra (Galicia)

Nuremberg (Alemaña)

Extremabio

Produción ecolóxica

Cáceres (España)

Feira internacional das solucións ambientais

Valencia (España)

Biocórdoba

Feira Nacional de agricultura ecolóxica

Córdoba (España)

BioCultura Valencia

Feira das alternativas e consumo responsable

Valencia (España)

Ecocultura

Feira Hispano-Lusa de produción ecolóxica

Zamora (España)

Expo West

Salón da industria natural e orgánica Anaheim (USA) empaquetada axeitadamente

Biocultura Madrid

Alternativas e consumo responsable Madrid (España)

Ecofira

Maio

Xaneiro

Semana Verde Feira internacional agrícola, de Galicia gandeira, forestal, hortofloral e alimentaria.

Biofach

CANDO

Febreiro

Marzo

Xuño

Outubro

Feria Natura

Medio ambiente e calidade de vida Lleida (España)

Terractiva

Feira ecolóxica

Arzúa - Pontevedra (Galicia)

Alimentaria

Salón internacional de alimentación e bebidas

Barcelona (España) Fisalud

Feira internacional da saúde

Madrid (España)

Five

Feira Internacional do viño ecolóxico

Iruña (España)

Bióptima

Feira da biomasa, enerxías renovables e auga

Jaén (España)

Novembro

Abril

[88]

[89]

6/ Asesoramento

FEIRA Sustainable Food Summit


> Mercados en Galicia CANDO

ONDE

Mercado da Terra

MERCADO

Mercado de produtos locais e ecolóxicos

DESCRICIÓN

Cada martes en horario de tarde

Lugo (Praza de Abastos)

Entre fusco e lusco

Mercado de produtos locais e ecolóxicos

Cada martes en horario de tarde

Santiago (Parque de Belvís)

Mercado Riotorto

Mercado de produtos locais e ecolóxicos

Celébrase cada tres Riotorto (Lugo) meses o segundo domingo de mes (febreiro, maio, agosto e novembro)

Mercanatura

Mercado de produtos ecolóxicos, naturais e artesanais

2º e 4º sábado de mes

Mercado ecolóxico Monforte

Divulgación de prácticas ecolóxicas e venda de excedentes de hortas

2º domingo de mes Monforte de

Ecomercado

Mercado de produtos ecolóxicos con certificación formal

2º domingo de mes Vilaboa

As Roseiras (A Coruña)

Lemos (Lugo)

(Culleredo A Coruña)

As prazas de abastos galegas continúan sendo espacios de intercambio dos excedentes de produción familiar, local e de calidade así como fervedoiros de dinamización social. Federación de Prazas de Abastos de Galicia (FEPRAGAL) www.fepragal.es

[90]

[91]


7/ Formas xurídicas baixo as que constituírse

[92]

[93]


A forma xurídica está estreitamente relacionada coa dimensión en termos económicos e de persoal. En Galicia, a forma xurídica predominante é a de autónomo/a, que é adoptada pola inmensa maioría das empresas presentes no mercado. Porén, existen claras diferenzas entre os produtores e elaboradores: • Os/as produtores/as acostuman a constituírse como autónomos/as, adscribíndose ao réxime especial agrario da Seguridade Social. • Os elaboradores soen establecerse como sociedades limitadas ou anónimas. Para saber máis sobre as distintas formas xurídicas que se poden adoptar e as obrigas da persoa empresaria ir a: www.bicgalicia.es/memofichas De entre todas as formas xurídicas existentes é importante destacar que a máis recomendable dende un punto de vista ético é a cooperativa, por defender os valores de axuda mutua, democracia, equidade, solidariedade, independencia:

[94]

[95]

7/ Formas xurídicas baixo as que constituírse

Cooperativas de Galicia: www.cooperativasdegalicia.com Asociación Galega de Cooperativas Agroalimentarias www.agaca.coop/es/cooperativas.asp UGACOTA. Unión de cooperativas de traballo asociado www.ugacota.coop


[96] [97]

CAPITAL SOCIAL MÍNIMO Non existe legalmente

3.005,06 € 100% desembolsado

60.101,21€ cun desembolso mínimo 25%

3.005,06 €

Non existe legalmente

Nº MÍNIMO SOCIOS 1

1

1

3

2

EMPRESARIO INDIVIDUAL SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

SOCIEDADE ANÓNIMA

SOCIEDADE COOPERATIVA

SOCIEDADE CIVIL

FORMA XURÍDICA

Ilimitada

Limitada ao capital aportado

Limitada ao capital aportado

Limitada ao capital aportado

Ilimitada

RESPONSABILIDADE

IRPF

Imposto Sociedades

Imposto Sociedades

Imposto Sociedades

IRPF

RÉXIME FISCAL

Asemblea Xeral, Consello Reitor e Interventores

Xunta Xeral de Accionistas, Administrador/es ou Consello de Administración

Xunta Xeral de Socios, Administrador/es ou Consello de Administración

O/a empresario/a

ÓRGANOS ADM.

Escritura Pública no caso de aportar bens inmobles ou dereitos reais

Escritura Pública

Escritura Pública e estatutos

Escritura Pública

Ningunha

FORMALIDADES DE CONSTITUCIÓN

Réxime Xeral ou Autónomos

Autónomos

S. SOCIAL

Código de Comercio en materia mercantil. Código Civil en materia de dereitos e obrigas

Autónomos

Réxime Xeral Lei 27/1999 de 16 de xullo e Lei ou Autónomos 5/1998 de 18 de decembro

Réxime Xeral Real Decreto Lexislativo 1564 / ou Autónomos 1989 de 22 de decembro e Lei 19/1989 de 25 de xullo

Lei 2 /1995 de 23 de marzo e Lei 19/1989 de 25 de xullo

Código de Comercio e Código Civil

NORMATIVA LEGAL


8/ Sustentabilidade Económica. Exemplo práctico da posta en marcha dunha empresa agrícola de produción ecolóxica [98]

[99]


O prezo no mercado dos produtos ecolóxicos supera normalmente entre un 15% e un 20% ao prezo do produto convencional. Isto débese principalmente a dous factores: - Maiores custos da produción ecolóxica. - Elevados custos de distribución e transporte por non existir unha estrutura consolidada de almacenistas especializados debido ao pequeno mercado de ecolóxico que hai en Galicia. As marxes de beneficio que se aplican nos produtos ecolóxicos non difiren dos convencionais, xa que oscila arredor do 15%-20%. Dentro da política de prezos o máis habitual é ter en conta principalmente os custos de produción, distribución e comercialización. Hai que ter en conta que: - A adquisición de terreos representa máis do 50% do investimento inicial necesario para a posta en marcha do proxecto. - Os gastos variables, segundo as fontes consultadas, representan un 2% do volume de facturación. - A facturación da empresa tipo está por riba do punto morto, o que permite a obtención de beneficios. Exemplo práctico da inversión necesaria para a posta en marcha dunha empresa agrícola de produción ecolóxica (datos aproximados) Cadro 1. Investimento estimado (en euros) CONCEPTO Terreo (3 ha)

IMPORTE 29.142

Acondicionamento dun local

2.000

Maquinaria e instalacións

6.770

Vehículos

3.000

Mobiliario

150

Equipos para procesos de información

600

Gastos de constitución e primeiro establecemento

1.800

1/ Investimento a facer para comezar a actividade: O cadro recolle as partidas máis importantes para iniciar a actividade. - Acondicionamento do local: Gasto das obras necesarias para habilitar o inmoble destinado a almacén, sala de selección e oficina. [100]

[101]

8/ Sustentabilidade Económica

43.462

TOTAL


- Maquinaria e instalacións: Inclúese adquisición dunha motoazada, unha envasadora e dous invernadoiros de dimensións 8,5 m por 40 m, coa instalación do sistema de rego incluída. - Vehículos: adquisición dunha furgoneta de segunda man. - Mobiliario: mesa, cadeiras, etc. - Gastos de constitución e primeiro establecemento: Licencias e tramitación necesaria para iniciar a actividade. Neste suposto pensouse nunha explotación na que se produza e envase. Se ademais se contase, por exemplo, co deshidratado de produtos, precisarase unha sala de secado e un sistema de ventilación axeitado, o que suporía un incremento de 1.000 € no investimento inicial.

• Soldos e Seguridade Social (14 pagas anuais): - Emprendedor/a: 1.050 €/brutos mes, o que supón 14.700 € - Un técnico: 900 € brutos/mes, o que supón 12.600 € • Materias primas: sementes e fertilizantes ecolóxicos. • Subministracións: auga, electricidade, gasóleo, etc. • Servizos de profesionais independentes: asesoría laboral, fiscal e contable. • Amortización do inmobilizado: depreciación do inmobilizado, utilizando o método de amortización lineal e o coeficiente lineal máximo segundo as táboas fiscais (Fonte: Axencia Tributaria).

2/ Gastos anuais medios da actividade

3/ Previsión de ingresos

É posible que no primeiro ano o nivel de actividade non sexa o esperado e, polo tanto, os ingresos sexan escasos e dificilmente compensen os gastos. Por iso é preciso facer un exercicio de previsión sobre o número de meses nos que se prolongará a situación e contar con financiamento abondo para afrontar o desfase económico temporal entre ingresos e gastos.

Hai que ter en conta que esta actividade está fortemente influída por factores climatolóxicos polo que os prezos presentan importantes oscilacións. Segundo datos consultados, as explotacións de agricultura ecolóxica realizan unhas vendas de entre 40.000 e 60.000 € anuais.

Distinguimos dous tipos de gasto: variables (dependen do nivel de actividade e, segundo datos extraídos de entrevistas a produtores/as, representan unha escasa porcentaxe con respecto do total) e constantes (non dependen do volume de produción). O seguinte cadro presenta unha relación dos gastos que se consideran fixos. Cadro 2. Gastos fixos anuais estimados (en euros) CONCEPTO Soldos + Seguridade Social

IMPORTE 27.300 1.000

Materias primas

A capacidade de xerar ingresos e de que estes presenten unha certa regularidade depende da diversidade de produtos que se oferten, tanto en relación cos tipos de cultivo, como en relación á oferta de produtos transformados e outros servizos.

4/ Beneficio da actividade Segundo datos extraídos do BIC Galicia a marxe media sobre as vendas é dun 98%, aínda que pode variar dunha explotación a outra. Tendo en conta este dato, e o nivel de gasto antes descrito, o volume de vendas mínimo que a empresa tipo debería alcanzar para non incorrer en perdas é de 33.930 euros (gastos fixos + gastos variables de 659,23 €). A partir desta cifra de negocio, comezaría a dar beneficios. www.bicgalicia.org (en 'Menú Xeral', sección 'Bic Galicia')

Subministros

1.160

Comunicacións (teléfono e internet)

1.800

Aluguer maquinaria/ vehículos (tractor, etc.)

400

Seguro Agrario

200 1.100

Servizos profesionais independentes

33.770

TOTAL [102]

[103]

8/ Sustentabilidade Económica

810

Amortización inmobilizado


9/ Financiamento de proxectos


Existen diversos produtos para o financiamento da actividade. En principio, pódese distinguir entre os bancarios (produtos ofertados polos bancos, como son os descontos, préstamos, pólizas de crédito, etc.) e os non bancarios (reúnen características especiais, como o crédito que outorgan os provedores á empresa a través dos pagos aprazados, o renting, o leasing, o factoring, etc.). A Consellería de Medio Rural convoca subvencións específicas para o acondicionamento dos terreos e a adquisición de maquinaria nova. Estas axudas son de carácter anual e o prazo de presentación de solicitudes e documentación, xeralmente, é dun mes a partir da súa publicación no DOG. É importante advertir que no caso de ter acceso a unha subvención esta non se percibe no momento da solicitude senón que, o normal, é que se demore no tempo. Por iso é importante prever ese desfase temporal entre o pago dos investimentos do proxecto e o cobro da subvención e de aí que haxa que botar man dun posible crédito bancario cos seus xuros (agás no caso de Coop57 ou banca alternativa. Ver abaixo Finanzas Éticas).

> Fontes de financiamento convencionais Organismos públicos: - ICO (Instituto de Crédito Oficial) www.ico.es/web/contenidos/home/home.html - IGAPE (Instituto Galego de Promoción Económica) www.igape.es - Consellería de Economía e Industria www.xunta.es/tema/c/Economia e - Medio Rural e do Mar www.medioruralemar.xunta.es - Sociedades vinculadas á Universidade (como Unirisco Galicia). - Sociedades coparticipadas por capital público e privado (como Xesgalicia). - Sociedades participadas por capital privado: - GesCaixa Galicia www.xesgalicia.org/index2.php?seccion=xesgalicia.php [107]

9/ Finanzamento de proxectos

Sociedades de Capital-Risco:


- Vigo Activo S.A. www.vigoactivo.com - Ascri www.ascri.org

No momento da elaboración de esta guía, está en proceso de implantación da operativa de banca a través de Banca Popolare Ética de Italia.

Banca ética:

- Afigal www.afigal.es - Sogarpo www.sogarpo.es Cooperativas de crédito: Nacen para servir ás necesidades financeiras dos seus socios e de terceiros exercendo actividades propias das entidades de crédito. Poden realizar toda clase de operacións (activas, pasivas e de servizos) pero preferentemente atendendo ás necesidades financeiras das persoas socias. Caixa Rural Galega: web: www.ruralvia.com ten asinados convenios de colaboración co ICO/PEMES e co IGAPE.

> Finanzas éticas Asociacións de financiamento ético: - AIS “O peto”: Asociación galega sen ánimo de lucro que alenta e propón unha economía ao servizo da persoa. É autoxestionaria e promove unha forma solidaria de aforro e de inversión ética a través de microcréditos a proxectos diversos. Web: www.opeto.org Cooperativas: - Coop57: Cooperativa de servizos financeiros que nace co fin de fomentar o aforro solidario e o investimento ético para desenvolver proxectos de economía social e solidaria. Web: www.coop57.coop/galicia Contacto: galicia@coop57.coop - Fiare: Cooperativa de crédito sen ánimo de lucro e de democracia cooperativa que agrupa a unha rede de persoas e organizacións con vocación de crear alternativas dentro do mercado financeiro para construír unha economía con outros valores ao servizo dunha sociedade máis xusta. Web: www.proyectofiare.com [108]

- Triodos Bank: Entidade bancaria europea baseada na transparencia que conxuga o rendemento financeiro, social e medioambiental. Financian iniciativas que, ademais dar rendemento, benefician ás persoas e o medio ambiente. Opera en España dende 2004 baixo supervisión do Banco de España en materia de liquidez e transparencia e do Banco Central dos Países Baixos. Web: www.triodos.es Contacto: info@triodos.es Diferencias entre Banca, Caixa de Aforros e Cooperativas. www.cajalaboralcontigo.com/bancos-cajas-de-ahorros-y-coo perativas-de-credito-conoces-las-diferencias/

> Financiamento colectivo (crowdfunding) Novo sistema on-line para dar soporte económico a toda clase de proxectos socializando tanto a inversión como os beneficios resultantes. Este xeito de financiamento adopta moitas formas, pero todas elas teñen unha cousa en común: substitúe a necesidade de un prestamista ou inversor poderoso pola participación acumulativa de moitos pequenos axentes interesados que contribúen cunha cantidade moito menor. Neste tipo de financiamento colectivo tanto a petición de fondos como os aportes de capital fanse a través de plataformas on-line que facilitan o encontro entre os promotores dos proxectos e os que financian. O crowdfunding preséntase como unha nova vía no só de consumo e financiamento, senón tamén de participación nos proxectos e de pertenza a unha comunidade. Universo Crowdfunding: www.universocrowdfunding.com

[109]

9/ Finanzamento de proxectos

Sociedades de Garantía Recíproca:


> Seguros alternativos Os seguros, tanto que sexan de tipo voluntario como obrigatorio, supoñen unha inversión financeira que permite á empresa facer fronte a posibles necesidades futuras que, doutro xeito, quizais non podería cubrir. Ten, polo tanto, moitos paralelismos coa inversión financeira e o aforro, o que nos debería levar ás mesmas consideracións éticas sobre o destino do diñeiro e os seus usos. Comezan a xurdir alternativas eticamente responsables aos seguros convencionais. Isto significa desenvolver a actividade aseguradora a partir de inversións eticamente orientadas, da equidade (igualdade na negociación entre asegurado e asegurador), do mutualismo (solidariedade entre as persoas e organizacións) e da transparencia. A través do Observatorio das Finanzas Éticas xestiónase o selo Ethical and Solidarity-based Insurance (EthSI). Trátase dun distintivo que garante en todo o proceso asegurador a calidade da xestión das empresas rexistradas e os produtos aseguradores certificados. - Arç Cooperativa: Proxecto cooperativo que se desprega en dúas cooperativas, sendo unha delas aseguradora: Arç servizos Integrales de Seguros é unha corretaxe de seguros especializada no sector da economía social e solidaria e no seguro de enerxías renovables. Web: www.arccoop.coop.es

> Economía Solidaria e Mercado Social Estreitamente vinculada ás finanzas éticas está a Economía Solidaria, termo que fai referencia a un conxunto de prácticas de empresa nas que as persoas e as súas necesidades son a finalidade, mentres que e a creación de riqueza e a produción de bens e servizos, só un medio. Preténdese incorporar, á xestión da actividade económica, os valores universais que deben rexer a sociedade e as relacións entre as persoas: equidade, xustiza, fraternidade económica, solidariedade social e democracia directa. En España creouse en 1995 a Rede de Redes e Economía Alternativa e Solidaria (REAS), www.economiasolidaria.org conformada, a día de hoxe, por 150 entidades que se vinculan entre si mediante a adhesión á denominada Carta Solidaria, baseada nos conceptos de equidade, concepción humana do traballo, sustentabilidade ambiental, cooperación, non competencia, ausencia de fins lucrativos e compromiso co contorno. [110]


Estrutúrase en redes territoriais, entre elas REAS Galiza: www.economiasolidaria.org/redes/reas_galicia No momento de elaborar este material, REAS está a dinamizar a posta en funcionamento do Mercado Social co obxectivo de conectar os diversos mercados sociais territoriais nun estatal. O Mercado Social pretende ser unha rede de produción, distribución e consumo de bens e servizos así como de aprendizaxe común, que funcione con criterios éticos, democráticos, ecolóxicos e solidarios nun territorio determinado, constituído tanto por empresas e entidades da economía social e solidaria, como por consumidores/as individuais e colectivos. Os obxectivos son: - Crear un mercado no que os pequenos produtores e produtoras volvan a controlar a venda e distribución do que producen e podan fixar o prezo dos seus produtos ou o fixen en común acordo coas consumidoras e que aglutine os esforzos de cidadás e cidadáns responsables, para multiplicar a forza que ten un consumidor/a de forma illada. - Impulsar o sector da economía solidaria; o sector das empresas de inserción; os produtos e servizos de entidades con compromiso social, o comercio xusto e os produtos ecolóxicos. - Ser unha alternativa ao modelo económico imperante, instrumento de transformación social e xustiza que fomente un desenvolvemento sustentable e participativo. Web do Mercado Social: www.konsumoresponsable.coop/mercado-social

Banco de Tempo (BdT): Sistema de troco de servizos por tempo. A unidade de intercambio non é o diñeiro senón unha medida de tempo, por exemplo, unha hora. Valora por igual todos os traballos e servizos que os seus membros precisen ou aporten. Fomenta as relacións sociais e a oportunidade de coñecer e confiar nos demais, coa finalidade de resolver as necesidades da vida cotiá; a igualdade entre distintos estratos económicos; e, en definitiva, os valores de cooperación e solidariedade. Na maioría das capitais de provincia existen BdT. Para localizar o teu basta con que busques no teu navegador “Banco de tempo + provincia”. Asociación para o desenvolvemento dos Bancos de Tempo: www.adbdt.org Moedas Locais ou Complementarias: Moedas creadas e admitidas polas propias comunidades, e que non adoitan ter recoñecemento oficial. Promoven a optimización e o uso sustentable dos recursos locais, a través dun circuíto de produción, transformación e consumo axeitados ao mercado local. Deste xeito contribúen á xeración de emprego e fomentan o poder adquisitivo da comunidade. Poden ser de diversas formas, tanto física como financeiramente, e acostuman a estar asociadas a un discurso económico alternativo. I Encontro Estatal de Moedas Complementarias: www.encuentromonedasvng2012.blogspot.com.es (Presentación)

Troco: Supón o intercambio de obxectos ou servizos por outros obxectos ou servizos e que se diferencia da compravenda habitual en que non intermedia o diñeiro oficial na transacción. Ao contrato polo que dúas persoas acceden a un troco, chámaselle, permuta. É máis habitual do que se pensa que se fagan permutas entre empresas o que supón un beneficio para estas sen precisar liquidez económica. Exemplo de plataforma gratuita de intercambios entre empresas: www.acambiode.com [112]

[113]

9/ Finanzamento de proxectos

Falando deste novo concepto de Mercado e relacións comerciais faise preciso nomear sucintamente tres figuras importantes dentro do movemento alternativo:


10/ Exemplos de ĂŠxito


[117]

10/ Exemplos de ĂŠxito

Emprendemento rural e sustentable en Galicia. AlgĂşns exemplos:


[118] www.kiloemedio.com

Kilo e medio

www.amorodo.es

Amorodo

www.portomuinos.com

Porto-Muíños Las Verduras del Mar

www.pandomar.net

Pan do Mar

www.milhulloa.es

NOME E WEB Milhulloa

O que máis nos chama a atención desta casa é a súa capacidade de innovación e a forte aposta que fan en I+D. Dende o 1998 que comezaron a comercializar algas deshidratadas e en conserva ata hoxe que ademais ofrecen o seu produto en pó, salazón ou fresco. Tamén adican tempo e espazo a outros produtos do mar galego. Unha parte da súa produción é ecolóxica.

Sociedade Aposta importante polo desenvolvemento económico local, xa que Soutelo é unha zona moi afectada pola emigración laboral. Fomentan a contratación Responsabilidade Limitada indefinida das mulleres e mercan a maior parte das materias primas, en Galiza, promovendo as relacións de apoio, confianza e a longo prazo cos agricultores/as. Teñen un compromiso coa lingua, xa que toda a súa etiquetaxe se fai en galego. Rexeitan a comercialización en grandes superficies, non venden fóra e son elas mesmas as que distribúen o produto. Sociedade "Nace en Compostela a mediados do ano 2012 cunha premisa fundamental: Responsabilidade conxugar o ecolóxico, o caseiro e o consumo de proximidade, cunha Limitada clara tendencia caro o autoabastecemento. Chama a atención por inclinarse cara un mercado descoñecido e non explotado: marmeladas para salgados, sobre todo, a de grelos, coa que din representar a súa idea base polo significativo que é o grelo no rural galego."

Produción e Cerceda elaboración de (A Coruña) algas. Envasado de cogomelos e preparados alimenticios. Conservas Soutelo de ecolóxicas: Montes hortalizas ao (Pontevedra) natural, marmeladas e confeituras, preparados alimenticios e legumes. Marmeladas de Santiago de cebola, cogomelos, Compostela pemento vermello e (A Coruña) grelos

Sociedade Limitada

Empregan nun 60% da súa produción, aceites, salsas e escabeches procedentes da agricultura ecolóxica. Esta conserveira soubo adaptarse aos cambios sociais e medioambientais e traballa sempre respectando as pautas sinaladas por Greenpeace e WWF, tendo asinado un Convenio de colaboración coa Asociación Galega do Territorio. Ademais pasa por diversos procesos de auditoría e certificación.

Sociedade Limitada

POR QUE NOS GUSTA? FORMA XURÍDICA É un proxecto integral onde se lle da igual importancia ao cultivo agroecoló- Cooperativa de xico, á economía social, a sustentabilidade da zona e a conservación do traballo asociado tradicional e local. Colabora con moitas redes de produtoras, ambientais e sobre todo son fundadoras de proxectos de Economía social, sendo moi activas politicamente. Non venden a grandes superficies por principios éticos.

Ningunha

Elaboración de Vilanova de conservas de peixes Arousa e mariscos (Pontevedra) procedentes da pesca sustentable e controlada.

QUE FAN? ONDE? Plantas medicinais, Palas de Rei aceites arómaticos, (Lugo) grelos e tomates deshidratados

Proxecto familiar de recuperación do rural e revalorización dun produto tradicional e artesán como é a castaña pilonga. Traballan na rexeneración, limpeza e salubridade do souto, produción tradicional de castaña seca mediante selección manual do froito e valorización dos saberes e técnicas asociadas á cultura da castaña no Courel.

Chantada Proxecto familiar con unha forte vinculación ao territorio e cunha forte Sociedade Laboral (Lugo) carga política. Reivindican un novo concepto do ecolóxico que vaia máis alá da sustentabilidade ambiental. Sitúan a sustentabilidade social como piar do seu proxecto; xerar desenvolvemento local.

Produción de galletas mariñeiras (snak salgado) Pobra de Brollón (Lugo)

Monterroso Ademais de ser un proxecto innovador, ecolóxico e recuperador do traballo Sociedade (Lugo) tradicional, sitúa á muller como protagonista do desenvolvemento rural e Responsabilidade Limitada económico. A súa alegre granxa compleméntase cunha pequena tenda na que ademais dos seus, venden produtos ecolóxicos da bisbarra da Comarca da Ulloa.

Sociedade cooperativa

Granxa láctea: galletas de nata

Rairiz de Grupo conformado por labregos e labregas que teñen o obxectivo común Veiga de demostrar o valioso que é o sistema agrario tradicional galego. (Ourense) Trátase dun proxecto integral que loita por preservar o sistema agrario tradicional xunto coa paisaxe a el asociada, frear o abandono do campo, creando emprego; revalorizar a profesión do labrego, acorde coa súa importancia dentro da sociedade e conservar e potenciar a variedade de sementes autóctonas. Daiquí é unha distribuidora (das poucas que hai en Galiza) composta por diversos produtores comprometidos co seu entorno, co país e coa produción responsable.

Produción e distribución de produtos hortícolas ecolóxicos

POR QUE NOS GUSTA? FORMA XURÍDICA Elia Rodríguez é a dona desta finca que leva máis de 15 anos producindo Ningunha en ecolóxico. Foi pioneira en Galiza e referente para os/as que viñeron despois. Reconverteuse ao ecolóxico por cuestións éticas e cun obexctivo claro de revitalización rural, dignificación do traballo labrego e aumento da biodiversidade. Hoxe en día está integrada no WWOOF, que é un programa internacional que pon en contacto a voluntarios/as con agricultores/as que desexen experimentar e axudar nun entorno rural.

ONDE? Ribadeo (Lugo)

QUE FAN? Froita e hortalizas ecolóxicas

O Sequeiro da Portela Castaña seca, fariña www.osequeiro.com de castaña, madalenas e pan de castaña.

www.daveiga.es

Daveiga

www.granxamaruxa.com

Granxa Maruxa

www.daiqui.com

Daiquí

www.fincaasfadegas. blogspot.com.es

NOME E WEB Finca As Fadegas

10/ Exemplos de éxito

[119]


[120]

Cooperativa de traballo asociado Cooperativa Agrícola

Persoa física Unipersonal

Son un exemplo de xente nova de fóra de Galicia que viron no noso Castro Caldelas rural unha oportunidade de futuro e fixaron o seu proxecto nunha zona (Ourense) ameazada pola despoboación e o abandono do medio rural. O Irixo En 1998 lanzaron ao mercado o primeiro kéfir de leite de vaca fabricado (Ourense) en Galicia. A cooperativa caracterízase tamén por ser un elemento dinamizador socio-cultural do seu contorna, realizando non só labor de empresa, senón labor social, ó organizar multiples actividades educativas e culturais para mozas e maiores, potenciando así a formación dos seus integrantes. Produción de leite cru ecolóxico e integrada nas iniciativas encamiñadas ó Lalín (Pontevedra) desenvolvemento dunha agricultura sostible, xa que ten como motivacións a protección do medio ambiente, a sanidade animal e a atención ó consumidor.

Queixo de cabra Touza Vella

Lácteos naturais: leite, iogur, queixo e kéfir galegos www.cooperativaloureiro.es

Leite cru ecolóxico

www.abellalupa.com

Abella Lupa

www.pandaran.com

Pandarán

www.facendaoagro.com

Facenda O Agro

www.hifasdaterra.com

Hifas da Terra

www.capcoruna.com

NOME E WEB Casa Grande de Xanceda

www.capcoruna.com

Granxa O Cancelo

www.leitecru.es

O Alle

Santa Mariña de Loureiro

Como Cabras

ONDE? POR QUE NOS GUSTA? Mesía Este proxecto ten moitas cousas de innovador, fan unha forte aposta polo (A Coruña) I+D, colaboran coa USC e aposta polo desenvolvemento sustentable e respectuoso co medio. Un exemplo disto é o xeito que atoparon de frear os ataques dos lobos: a través de mastíns (que viñeron das canceiras) e burras que protexen ás vacas.

Celanova Estamos ante unha facenda de gando vacún ¡ criado en réxime extensivo e (Ourense) alimentado só con forraxe e cereais, ao xeito tradicional. Gústanos polas súas Galeguesas, versión mellorada e ecolóxica da hamburguesa e o contexto no que xurdiron xa que o obxectivo era o de combater os lumes, "transformando as terras a monte, improductivas e abandoadas, en pradeiras fértiles". Os toxos e xestas doutrora, son hoxe máis de 32 Ha de pradeira, e na parroquia de Amoroce, hai 6 anos que non se produce un lume.

Sociedade Limitada

Sociedade Responsabilidade Limitada

FORMA XURÍDICA Sociedade Agraria de Transformación

Mel ecolóxico, etnografía e biodiversidade

Covelo "Abella Lupa" aséntase nun modelo sustentable que pretende xerar experien- Sociedade Agraria (Pontevedra) cias demostrativas sobre os beneficios da xestión do monte, a través da conser- de Transformación vación da biodiversidade, implantándose en espazos naturais e utilizando a apicultura como exemplo.Incorpora ao mundo da apicultura un enfoque multidisciplinar, grazas á súa experiencia e formación profesionais en ámbitos como a bioloxía, a xestión forestal, a ecoloxía e a educación ambiental."

A Lama Unha parella que hai 20 anos cambiou os Países Baixos holandeses polo Elaboración de pan Sociedade con diversos cereais, (Pontevedra) Morrazo galego coa intención de levar a cabo un proxecto sustentable, Responsabilidade así como de tortas de ético e dinamizador do vida rural a través da recuperación dun alimento Limitada algas, soia e sésamo saudable como é o pan. Diariamente elaboran 19 variedades de pan (10 naturais e 9 ecolóxicos) apostando, non tanto polos avais ecolóxicos, senón na confianza dunha boa materia prima e unha elaboración agarimosa. Reivindican a necesidade de darlle valor ao traballo dos pequenos produtores e artesáns, fronte á despersoalización das industrias.

Galeguesas

Bora Cultivo, secado e Aposta clara en I+D+i e pola recuperación do rural galego despoboado e (Pontevedra) infrautilizado. Propoñen ao castiñeiro microrrizado como centro do seu elaboración de cogomelos para un negocio. Fan unha actividade de investigación e asesoramento importante uso alimenticio e respecto do perigo ao que está sometido o noso monte. No mesmo senso, terapéutico dos producen seta desecada cun sistema único de madeira natural e sustrato mesmos producido por elas mesmas.

QUE FAN? Lácteos: leite semidesnatada, queixos e iogures ecolóxicos

da Coruña

Cooperativa de segundo grado, pertencente á Cooperativa Agraria Provincial

Persoa física Unipersonal

Lobios Proxecto moi vinculado ao territorio e que amosa as alternativas (Pontevedra) socioeconómicas dun espazo rural e natural coma é a Serra do Xurés. Procura recuperar a tradición culinaria da zona xa que antigamente o leite de cabra foi parte importante da súa base alimenticia. A través dun acordo cos veciños, o monte veciñal é aproveitado para o pastoreo das cabras. Unha nova iniciativa é a do XURÉS VERDE (esterco moído e envasado).

Queixo de cabra ecolóxico

Queixos do Xurés www.queixosdoxures.com

Miño Proxecto integrador que pretende conectar directamente a quen produce Leite pasteurizado e (A Coruña) con quen consume. Empregan técnicas de produción que garanten un uso xeados artesáns responsable e sustentable dos recursos. Ademais fan unha tarefa de divulgación e sensiblización sobre o sector lácteo galego. Ademais da actividade gandeira, tamén ofrecen servizo de asesoramento ás explotacións gandeiras para mellorar a calidade de vida das persoas que nelas traballan.

Persoa física Unipersonal

www.arqueixal.com

Arqueixal

Palas de Rei A sensibilidade do seu dono pola contorna é excepcional,sendo o coidado (Lugo) do medio ambiente, un aspecto fundamental do seu traballo. Ademais fai unha clara aposta polo desenvolvemento rural e cultural da zona, abranguendo o ecoagroturismo como parte do proxecto.

QUE FAN? ONDE? POR QUE NOS GUSTA? FORMA XURÍDICA Pazos de O proxecto emprega como materia prima principal as algas, un produto Sociedade Preparados Borbén local, ecolóxico, renovable e sustentable, que engade valor ás actividades Limitada alimenticios a base de algas mariñas (Pontevedra) económicas sostibles vinculadas ao mar. Ademais é un proxecto de forte implicación social e desenvolvemento rural. Lácteos: leite, queixos e iogur

www.algamar.com

NOME E WEB Algamar

10/ Exemplos de éxito

[121]


[122]

Sociedade Responsabilidade Limitada

Comunidade de Bens

Cangas do Apostan polo desenvolvemento sustentable empregando na súa micro Morrazo fábrica enerxías renovables e limpas. Tamén reutilizan os refugallos do (Pontevedra) proceso produtivo, como alimento para o grando e para facer compost. Ocúpanse da totalidade do proceso, dende escoller as mellores materias primeiras naturais ata o despacho da mercadoría empaquetada.

Cervexa galega e artesá

Rubiá Pequeno proxecto de produción familiar e artesanal, respectuosa co Viño tinto da variedade Mencía (Pontevedra) medio ambiente, seguindo os ciclos lunares e as normas de produción ecolóxica. A característica mais destacable, por innovadora, é que estes e branco da variedade Godello viños son aptos para persoas alérxicas aos sulfitos. Trátase dun proxecto comprometido coa defensa do medio ambiente, potenciador da cultura vitivinícola tradicional de Valdeorras e prol da supervivencia da economía rural labrega. Sendo coherentes coa súa forma de traballar tradicional defenden o idioma galego en cada botella.

Monte Cabalar

www.fogardosantiso.es

O fogar de Santiso

www.mardelira.net

Mar de Lira

www.leiralonga.com

Leiralonga

www.mardesilleiro.com

27 percebeir@s

www.ecosetalia.com

NOME E WEB Ecosetalia

www.montecabalar.com

Turismo gastronómico e cultural

Teo Comezou sendo un restaurante rural pero a súa aposta pola tradición, a (Santiago de cultura galega, a revalorización do traballo labrego e a agricultura ecolóCompostela) xica, saudable e autosuficiente deron como resultado un proxecto maior: a creación dun espazo gastronómico e cultural. Hoxe en día, ademais de ser o primeiro restaurante de Galiza certificado polo Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica, teñen dúas casas de turismo rural, unha asociación cultural e un pequeno proxecto educativo da escola montessori. Son un referente a nivel cultural.

Obradoiro de pesca Carnota Iniciativa que xurde da Cofraría de pescadores de Lira co obxectivo de e turismo mariñeiro (A Coruña) dinamizar o contorno social da comunidade pescadora e dar a coñecer a complexidade do mundo da pesca e do mar ao conxunto da sociedade. Fan distribución directa dos seus produtos a través da web Lonxanet. Adican o 50% dos beneficios a proxectos de carácter social, económico e ambiental no sector pesqueiro artesanal.

Sociedade Responsabilidade Limitada

Cofraría de pescadores

Ningunha

Produción e cociña Carral Formado por dúas rapazas cun mesmo obxectivo: vivir na terra e da terra. ecolóxicas (A Coruña) Cultivan de acordo coa tradición e respectando ao medio ambiente. Queren promover a construción dun modelo de consumo responsable, local e ecolóxico. Son innovadoras posto que cociñan os produtos ecolóxicos que elas producen e ofertan a través da rede mediante un servizo de reparto de comida a domicilio".

POR QUE NOS GUSTA? FORMA XURÍDICA Empresa recén creada e dirixida por xente nova cuxo obxectivo é promover Sociedade a cultura de respecto aos ecosistemas locais, a ensinar e implementar os Responsabilidade procedementos de recolleita extractiva sustentable das fragas galegas e a Limitada proxección do coidado e cariño polas znas rurais menos favorecidas do rural galego e asturiano. Queren que o seu proxecto xere emprego e sirva de catalizador de outras iniciativas empresariais similares no rural galego.

Sociedade Cooperativa

Sociedade Limitada

ONDE? O Corgo (Lugo)

A Estrada Explotación silvopastoral en réxime coooperativo que agrupa aproximada(Pontevedra) mente 3.600 propiedades de máis de 1.000 propietarios nunha explotación gandeira en extensivo con máis de 700 ha de monte fechadas no Concello da Estrada, co obxectivo de intervir sobre o abandono, os lumes e o minifundio. Procúrase a suntentabilidade amiental, a produción de emprego e a dinamización da zona.

Baiona Mar de Silleiro S.L. ten como fundamento facer un exercicio de responsa(Pontevedra) bilidade e respecto polo mar. Estes percebeiros, que viron a como a crise os azoutaba, decidiron dar un paso máis alá na elaboración do percebe. Teñen un elevado compromiso coa sustentabilidade: manteñen un equipo de garda pescas que vixía a costa para evitar o furtivismo, establecen topes de captura, rotan as zonas de traballo, etc. Ademais rehabilitan zonas abandonadas e abatidas. Defenden un xeito de pesca tradicional, respectuoso co mar e de empoderamento rural e deste traballo mariñeiro.

Percebes

QUE FAN? Selección, distribución e exportación de fungos silvestres ecolóxicos

Produtos cárnicos

Sociedade de Responsabilidade Limitada

ONDE? POR QUE NOS GUSTA? FORMA XURÍDICA Salceda de Proxecto familiar de viticultores de "toda a vida" que apostaron pola produSociedade Caselas ción ecolóxica e sacaron ao mercado o primeiro Albariño con tal certi- Responsabilidade (Pontevedra) ficación. Corisca ten un compromiso firme e estratéxico coa calidade Limitada e por iso queren que a súa produción siga sendo limitada. Ademais, aproveitan o bagazo para facer augardente caseira e como abono propio.

QUE FAN? Cultivo de uvas, vendima e adega

Verín Foron pioneiros na produción de conservas vexetais galegas alá polos Conservas ecolóxicas (Ourense) anos 70 e no 1997 pasáronse á produción ecolóxica, comezando no de legumes, 2002 a comercializar legumes en conserva. No 2010 aumentaron a marmeladas produción a marmeladas e patés. Abogan por unha produción artesá e e patés www.terradebaronceli.com teñen unha política de desenvolvemento sustentable, potenciando a economía rural, o respecto ao medio ambiente e ás tradicións dos núcleos rurais de Galicia, resucitando formas ancestrais de cultura culinaria e produtos típicos da nosa terra. Terra de Baronceli (Conservas do Támega)

(Adegas Docampo- Gacio)

Bacelos de Biobra

www.menduina.eu

Adegas Menduíña

www.bodegascorisca.com

NOME E WEB Corisca

10/ Exemplos de éxito

[123]


[124] www.panxea.org

Panxea

www.covadaterra.org

A Cova da Terra

www.trespescoop.word press.com

Trespés Soc. Coop. Galega

www.ecocelta.com

Ecocelta, natureza en equilibrio

Pías Xestión de restos orgánicos para a fabricación de abonos orgánicos e (Pontevedra) sustratos para xardín a través da lombricultura. Ofertan servizos como xestión ambiental, educación ambiental, aplicación de abonos, asesoramento integral e loxística propia. Destacan polo seu carácter innovador, pola súa aposta en I+D+i e por dar traballo a un total de 9 persoas.

Tendas de produtos ecolóxicos e do Comercio Xusto

Lugo e Santiago

Primeira e segunda, respectivamente, tendas de Comercio Xusto de Galiza que xurdiron ao abeiro das protestas do 0,7% no 1995. Queríase demostrar que outro xeito de consumo, máis xusto, era posible. Co paso dos anos, os conceptos foron cambiando e tamén as tendas (Panxea convertiuse en cooperativa de consumo no 2010) facendo extensible o concepto de comercio xusto máis alá do tradicional Norte-Sur. A Cova da Terra e Panxea son hoxe un referente a nivel nacional sobre venda de produto ecolóxico, ademais de xermes de movementos noutros eidos como son a economía alternativa, a agroecoloxía, o consumo responsable e a cooperación. Son 17 anos de sensibilización social en materia de soberanía alimentaria.

Empresa de servizos Redondela Xorde coa finalidade de intervir na transformación social desde o ámbito de asesoramento (Pontevedra) laboral. TRESPÉS parte dunha visión integral e multidisciplinar grazas á sociocultural e posta en común dos coñecementos e experiencia profesional que os socios medioambiental cooperativistas posúen nos distintos sectores: social, cultural e ambiental. O modelo cooperativo non serve apenas como un instrumento de creación, consolidación e dignificación de autoemprego colectivo, senón como a posibilidade real de construír modelos económicos e sociais máis críticos, xustos e democráticos.

Lombricultura

QUE FAN? ONDE? POR QUE NOS GUSTA? Turismo responsable Cervantes Cooperativa de monitoras de tempo libre que forman parte do GDR www.ancaresdemeu.com (Lugo) Ancares Courel (xurdiron ao abeiro do proxecto Leader). Estas mulleres emprendedoras buscaban algo que complementase á renda familiar, que xerase prostos de traballo e influíse positivamente no desenvolvemento xeral dos Ancares dando constancia das posibilidades turísticas que lles outorga a súa contorna. Organizan actividades de promoción das tradicións labregas e gandeiras galegas. NOME E WEB Ancares de Meu

Asociación

Sociedade Cooperativa

Sociedade de Responsabilidade Limitada De Nova Creación

FORMA XURÍDICA Cooperativa de traballo asociado


11/ Portais


> Publicacións especializadas La fertilidad de la tierra: revista trimestral de agricultura ecolóxica: www.lafertilidaddelatierra.com El ecologista: revista trimestral de información ambiental: www.ecologistasenaccion.org (Revista) The Ecologist: versión española da prestixiosa publicación inglesa: www.theecologist.net Integral: revista para os que queren levar unha vida sa ligada ao coidado do corpo e unha alimentación saudable e de calidade: www.larevistaintegral.com Quercus: Revista mensual de observación, estudo e defensa da natureza: www.quercus.es Editorial agrícola: www.editorialagricola.com

> Páxinas web útiles por temáticas e asociacións AFER. Agricultura Ecolóxica, fonte de emprego rural: www.aefer.es Sociedad Española de Agricultura Ecolóxica: www.agroecologia.net Agroinformación: www.agroinformacion.com Asociación de Produtores y Elaboradores de Produtos Ecolóxicos de Madrid: www.apreco.net GRAIN – Genetic Resources Action International: www.grain.org Agroecology in Action: www.agroeco.org IFOAM – Federación Internacional de Movementos de Agricultura Ecolóxica: www.ifoam.org

[129]

11/ Portais

Infoagro: www.infoagro.com


Inforganic: www.inforganic.com La trastienda ecolóxica: www.latrastiendaecologica.com Revista Natural: www.revistanatural.com Vida Sana: www.vidasana.org Plataforma de formación: www.cultivabio.org Blog Cultura Biotec: www.culturabiotec.com Eco Portal: www.ecoportal.net

www.ecofertilizacion.com Eco Fertilización. www.ecoagricultor.com Eco Agricultor. www.agricultura-ecologica.com O portal da agricultura ecolóxica.

> Documentación do MARM

www.alimentosecologicos.es Portal que posúe unha lonxa ecolóxica virtual na que os produtores e elaboradores poden anunciar os seus produtos gratuitamente. www.agroinformacion.com Publicación electrónica coas últimas novas no mundo agrícola. www.bioforus.com Portal específico de agricultura ecolóxica que ofrece servizos e pon en contacto a empresas produtoras, elaboradoras e distribuidoras. www.ccae.es/ecologico Portal de produtos ecolóxicos da Conf. de Coop. Agrarias de España. www.ecototal.com Portal de produtos e servizos ecolóxicos. Directorio de ecotendas. www.infoagro.com Portal sobre agricultura. www.ecototal.com Portal sobre ecoloxía. www.biocultura.org Portal con información sobre ecoloxía e a feira que leva o nome. www.vidarural.es Mundo rural. [130]

> Outros de interese Sementes produción ecolóxica: www.magrama.gob.es/app/EcoSem/ConsultaSemillas.aspx Rede de sementes (blog): www.redsemillas.info/?cat=25 Rede galega de sementes: www.redegalegadesementes.wordpress.com Mapa de movementos alternativos por temáticas http://ecozoom.mapunto.net/map [131]

11/ Portais

> Enlaces e documentación

El Mercado de Productos ecológicos. Ano 2010 www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologi ca/Comercializaci%C3%B3n_ECO_libreservicios_(+_100m2)_2010 _tcm7-161419.pdf Marketing y alimentos ecológicos. Manual de aplicación a la venta detallista. Año 2009. MARM. www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologi ca/marketing_tcm7-8096.pdf Directorio de Empresas Elaboradoras y Comercializadoras de Productos Ecológicos. Año 2007. MARM. www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologi ca/directorio_empresas_tcm7-8090.pdf Informe final de actividades y resultados de una valoración organoléptica y sensorial de - Productos Ecológicos. Año 2007. MARM. www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologi ca/informe_1_tcm7-8093.pdf Estudio de mercado. Observatorio del Consumo y la Distribución Alimentaria. Monográfico Productos Ecológicos. Año 2007. MARM www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologi ca/productos_ecologicos_tcm7-8099.pdf


[6]


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.