A REVISTA DO FUTEBOL ALTERNATIVO SET. 2017 -- N.12
OS ASCENDENTES
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OLHANDO A TERCEIRA DIVISÃO
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rês pautas dessa edição tem em comum, um olhar à terceira divisão, seja a brasileira, espanhola ou argentina. No Brasil, nossa matéria de capa traz o segundo especial sobre os acessos da Série D, com upgrade em relação à edição 2016. Atlético Acreano, Juazeirense, Operário e Globo comemoraram o acesso inédito à Série C 2018, com campanhas consistentes dos clubes do Acre, Paraná e Rio Grande do Norte e o estilo copeiro do baiano. É para encerrar a nossa cobertura da Série D 2017, que teve uma melhora em relação ao nosso primeiro guia. A editoria Guia tem uma novidade, nosso primeiro especial sobre ascendentes. “Fomos” até a Argentina para conferir como se prepararam Sacachispas e San Miguel, que estavam na Primera C (quarta divisão nacional) e subiram para a Primera B. Ficou bem legal, modéstia à parte, com o retrospecto do confronto, a tabela focada, os adversários e os últimos ascendentes. É um teste para
EDITOR Felipe Augusto (@felipeseriez) PROJETO GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO Felipe Augusto
fazermos aqui no Brasil, com os times citados no parágrafo anterior. Na Europa, nós conversamos com um jogador do Real Madrid, mas acalme-se, ele estava no time B, que disputa a Segunda B, terceiro nível espanhol. O lateral-esquerdo Abner saiu do Coritiba para ser treinado por Zidane, quando iniciava a carreira como treinador. Batemos um papo com ele sobre um pouco de tudo, incluindo o empréstimo dele ao Estoril, onde irá atuar para ganhar experiência. O nosso 12° número conta também com 18 jogadores que estão no Lado B da Liga Europa, lá por Macedônia, Cazaquistão e Moldávia! Contamos um pouco sobre o RockGol, um dos grandes programas de futebol que a TV aberta teve e tinha muito de alternativo. Além disso, abrimos nossa edição com uma dezena de histórias do mundo da bola em agosto. Vamos lá! Felipe Augusto Criador e editor da Revista Série Z
REVISÃO Felipe Augusto AGRADECIMENTOS Bianca Machado (Operário FEC) Cely Gomes (Atético Acreano) José Carlos Boerges (Esporte do RN)
E S C A L A Ç Ã O
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EXCURSÃO Do Amapá à Fiji
CONEXÃO FUTEBOL Entrevista: Abner
28 APITO INICIAL Os acessos da Série D 2017
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LADO B O pote 4 da Liga Europa
CONTEXTO RockGol, totalmente excelente
60 GUIA Ascendentes Primera B Argentina
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Excursão
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12 histรณrias do futebol brasileir
ursĂŁo
ro e mundial em agosto de 2017
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T PORTO É CAMPEÃO RONDONIENSE FEMININO NORTE | BRASIL
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rês jogos, quatro equipes e dois dias. Foi esse o número de mais uma edição da Seletiva Rondoniense de Futebol Feminino. A disputa não é de fato um campeonato estadual. Em 2016, a competição teve três equipes, três jogos e três dias. Nem mesmo a disputa da vaga na seletiva do Brasileiro Série A-2 2018 possibilitou um projeto a longo prazo, apenas factual. Na primeira fase, no dia 25, Barcelona e Porto Club golearam por 5 a 0 e 6 a 0, o Genus e o Real Ariquemes, em jogos realizados no Aluizão, em Porto Velho. No dia seguinte, a final foi realizada. O equilíbrio tomou conta da partida que terminou empatada sem gols. Nos pênaltis, Leila, Kamila e Angelia marcaram para o Porto, mas apenas Regininha e Dê converteram para o Catalão. Segundo título do Porto na seletiva, que foi campeão em 2016 e tem vaga na classificatória da segunda divisão nacional.
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C CEARÁ CONQUISTA O ESTADUAL MASTER 40 NORDESTE | BRASIL 1 Alexandre Almeida/Futebol do Norte | 2 Lucas Moraes/CearaSC.com
inco equipes participaram de uma competição tradicional no Ceará e muito alternativa para quem gosta de campeonatos desse tipo. Com a chancela da federação local, mais uma vez foi realizada a Copa Cearense Master Quarentão, para jogadores nascidos em 1976, ou antes. A disputa começou em julho. A primeira fase teve Maguary (9 pontos), Ceará (7), Ferroviário (6), Tiradentes (5) e Guarany de Sobral (1), sendo que os quatro primeiros avançaram para a semifinal. Em jogo único, com disputa em agosto, a semifinal teve Maguary vencendo o Tiradentes, por 4 a 1, e o Ceará usou a vantagem de empate contra o Ferroviário, para passar de fase, após a igualdade em dois gols. Na final, que foi transmitida via Youtube, o Ceará garantiu o título com vitória por placar mínimo, com gol de Stenio, no final da partida, no domingo, dia 20. Durante o campeonato, tivemos um placar inusitado, com o Maguary vencendo o Tiradentes por 7 a 3.
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E NO MATO GROSSO, UNIÃO É CAMPEÃO SUB-19 CENTRO-OESTE | BRASIL
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m um ano com perda de vaga na semifinal do Estadual por escalação irregular e parada na segunda fase da Série D, a base do União Rondonópolis conquistou o bicampeonato matogrossense sub-19. A final foi contra o Luverdense, que contou com a atuação de Gabriel Kazu, grande promessa do clube que participou do Torneio de Toulon com a seleção brasileira. Na primeira partida, em Rondonópolis, o Luverdense conseguiu um grande resultado, com a vitória por 3 a 2. O empate daria o título na volta, mas não foi bem assim. No Passo das Emas, o União saiu atrás, com o gol de Rafael, de cabeça, mas Vinicius foi o herói do título com dois tentos para levar a partida às penalidades. Na disputa, 4 a 3, com a cobrança do título saindo nas alternadas pelo pé de Léo Menz. As duas equipes representarão o estado na Copa São Paulo de juniores de 2018.
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MINAS DESEMPATA UMA DISPUTA HISTÓRICA DA SÉRIE D SUDESTE | BRASIL 1 Divulgação/FMF-MT | 2 ASCOM/URT
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s oitavas da Série D 2017 tiveram o encontro de URT e Villa Nova, o que assegurou uma vaga ao estado nas quartas. Com essa garantia, Minas poderia se tornar isoladamente o estado com mais participantes históricos em disputas de quartas, desde que o São Bernardo fosse eliminado, o que ocorreu. Minas Gerais colocou oito equipes nesta fase em nove disputas: Tupi (2009, 2011 e 2013), Uberaba (2009 e 2010), Tombense (2014), Caldense (2015) e URT (2016). São Paulo tem sete. Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul têm cinco; RJ, RN e MA têm quatro. Outros 15 estados já tiveram representantes nesta etapa. Apenas Roraima, Rondônia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul nunca tiveram representantes nesta fase. Em 2018, Minas Gerais terá URT, Caldense e Uberlândia buscando o acesso à Série C. O Villa Nova, que foi eliminado pela URT, poderia garantir a vaga desde que a própria equipe de Patos de Minas subisse, o que não ocorreu.
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D BLUMENAU É CAMPEÃO DO CATARINENSE SÉRIE C SUL | BRASIL
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ez jogos, seis vitórias, quatro empates e nenhuma derrota. Nos números, o Blumenau reinou na terceira divisão de Santa Catarina. O time teve uma queda após o título do primeiro turno, quando mesmo invicto não garantiu a taça do returno. Na final, o CEC/ Orleans foi o adversário e apenas um seria campeão e com vaga na Série B 2018. Na primeira partida, o BEC abriu 2 a 0, com Ygor e Miller, em Orleans, mas cedeu o empate em dois minutos, com o “doblete” de Adeílson. Na volta, com 1.640 pessoas no Monumental do SESI, a equipe da casa passou por um susto, mas conseguiu vencer por 4 a 2. É o primeiro título desse novo Blumenau, que surgiu em 2013, mas juridicamente é diferente dos tantos que passaram desde a fundação do original em 1919. O mais legal disso tudo é que ano que vem teremos o “dérbi blumenauense” entre Blumenau e Metropolitano na segunda divisão estadual, pois o primeiro foi rebaixado na elite catarinense.
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UNIVERSÍADE: BRASIL E JAPÃO CONQUISTAM AS MEDALHAS DE OURO MUNDO 1 Divulgação/Blumenau EC | 2 ASCOM/CBDU
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ntre 19 e 30 de agosto, Taipei sediou a Universíade 2017, voltado para o esporte universitário. O futebol esteve presente com 16 seleções masculinas e 13 femininas. No Futebol Feminino, o Brasil conquistou o tricampeonato da modalidade (2001 e 2005). Invicta, cinco vitórias em cinco jogos, a seleção teve uma campanha sólida, com direito a uma sonora goleada sobre a Colômbia, 17 a 0. Ainda na primeira fase, venceu o Japão, por 3 a 1. Na fase final passou por Canadá e Rússia, ambas por 1 a 0 e na final reencontrou o Japão. Com um gol de Diany aos 8’ do segundo tempo da prorrogação, o ouro foi conquistado. A Rússia ficou com o bronze. O Japão foi muito bem no futebol, tanto que no masculino ficou no alto do pódio. Invicto, os nipônicos venceram a França, por 1 a 0, na final. O México completou o pódio. O Brasil nem passou da primeira fase, mas conseguiu ser o melhor entre os eliminados, com o nono lugar.
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U UMA ÁRVORE: RESISTENTE EM TODOS OS SENTIDOS AMÉRICA DO SUL
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ma das melhores histórias do futebol mundial, em agosto, vem do Paraguai. Resistencia é um clube da segunda divisão local, com quatro títulos da División Intermedia (1966, 1975, 1980 e 1998), com sede na capital Assunção. Mesmo com as taças conquistadas durante os 100 anos do clube, o maior e mais singelo feito ocorreu neste mês, quando a instituição resolveu conceder a uma árvore, um título de sócio do clube. A árvore fica no meio de um dos setores da arquibancada do estádio Tomás Beggan Correa, em Ricardo Brugada, bairro da capital paraguaia. No texto de divulgação, dá para entender a simbologia dessa concessão. “Sejamos sinceros. Em todos esses anos, ninguém nunca a viu chegar e muito menos ir embora”, pois nasceu ali e ficará, mesmo com a reforma do estádio, mas com a preservação da árvore, em parceria com a PAYCO (Paraguay Agricultural Corporation), que juntas promoverão uma iniciativa ambientalista.
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E LOS ANGELES FC: O NOVO TIME DA MLS SE MOVIMENTA AMÉRICA DO NORTE, CENTRAL E CARIBE 1 Divulgação/Resistencia | 2 Divulgação/LAFC
m 2018, a MLS ganhará a 23ª franquia da liga. Trata-se do Los Angeles FC, que foi anunciado como novo clube em 2014, após a extinção do Chivas USA. Fundado para rivalizar com o tradicional Los Angeles Galaxy, o LAFC terá dificuldades para montar um time forte, pois o draft entre as edições não é satisfatório para quem entra na liga, por isso, as contratações fora desse processo são determinantes para demonstrar pelo o que o clube lutará no debute. O meias Carlos Álvarez, ex-San Antonio FC, e Monday Etim foram as duas primeiras contratações da equipe. Os dois estão emprestados ao Orange County, da USL, sendo que Etim pertencia a mesma equipe. Porém, dois reforços confirmados em agosto chamam atenção. Para ser o treinador chega Bob Bradley, que treinou a seleção nacional e o primeiro designado já foi escolhido, o atacante mexicano Carlos Vela, que chegará em janeiro com status de estrela da equipe.
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A UWCL: OS MAIS ALTERNATIVOS CLASSIFICADOS EUROPA
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versão futebol feminino da Liga dos Campeões da Europa tem um formato diferente da masculina, com uma fase de grupos sendo a primeira etapa da competição, reunindo as campeãs nacionais mais alternativas do continente. A disputa começou com 40 clubes divididos em dez grupos (turno único) de quatro, onde os líderes e o melhor segundo colocado passavam para segunda fase, que será começa em outubro, com jogos em mata-mata a partir de então. Os classificados foram: Gintra Universitetas (grupo 1), Olimpia Cluj (2), Ajax (3), Medyk Konin (4), Apollon Limassol (5), FC Minsk, Zurich (6), Stjarnan (7), BIIK Kazygurt (8), Avaldness (9) e PAOK (10). Desses, apenas o Zurich e Avaldness se classificaram como vice-campeãs. Na próxima fase, as 11 equipes se juntam as 21 classificadas diretamente para começar os mata-matas. A melhor campanha foi do Stjarnan, com nove pontos, 21 gols marcados e nenhum sofrido.
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U O TÍTULO ÁRABE FICA NA ÁFRICA
ÁFRICA 1 Reprodução/UEFA;com | 2 Divulgação/Espérance Tunis
ma das competições mais alternativas de 2017 foi a volta da Copa de Clubes do Mundo Árabe, que reuniu equipes de nove federações da Ásia e nove da África, que não era disputada desde 2013. Até chegar a fase de grupos, três preliminares foram disputadas, com direito a primeira fase tendo um grupo com ASAS Djibouti Télécom, Dekedaha (Somália) e Volcan Club (Comores). A vaga era destinada aos campeões, mas muitos não aceitaram, que acabou repassando a outros. Passada todas as fases, a semifinal e final foram realizadas em agosto em sede única, no Egito. No dia 2, o Al-Ahly (Egito), perdeu para o Al-Faisaly (Jordânia), por 2 a 1 e no dia seguinte, o Espérance Tunis (Tunísia), venceu o FUS Rabat (Marrocos), por 3 a 2. No dia 6, a final! O Espérance abriu dois gols, com Bguir, mas o Faisaly buscou o empate, com Zuway e Attiah. Na prorrogação, Dhaouadi fechou o placar, para a equipe tunisiana conquistar a terceira taça.
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A URAWA REDS AMPLIA DOMÍNIO JAPONÊS NA SURUGA BANK ÁSIA
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Chapecoense teve a chance de empatar a disputa histórica de qual local tem mais títulos da Copa Suruga Bank, realizada por um banco japonês, que reúne os campeões da J.League Cup (Copa do Japão) e Copa SulAmericana do ano anterior, mas isso não ocorreu. O Urawa Reds dominou a partida e com um gol no final, de pênalti, ergueu a primeira taça do clube e a sexta do futebol japonês. A disputa histórica tem os nipônicos na frente, com duas taças a mais que os sul-americanos. Kashima Antlers (dois), FC Tokyo, Jubilo Iwata, Kashiwa Reysol e Urawa Reds são os anfitriões com título, sendo que os cinco anteriores foram em sequência entre 2010 e 2014. Arsenal Sarandí, Internacional (em 2009, venceu o Oita Trinita, por 2 a 1), River Plate e Santa Fé representaram o continente copando a disputa. Em 2013, o São Paulo foi outro brasileiro na disputa. Perdeu para o Kashima Antlers, por 3 a 2. Em 2018, haverá a chance de diminuir a distância.
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E LAUTOKA CONQUISTA O QUARTO TÍTULO FIJIANO OCEANIA 1 AFP | 2 Divulgação/Lautoka
m campanha tranquila, o Lautoka não teve dificuldades para conquistar pela quarta vez, a Fiji National Football League. Desde 2009, a torcida esperava pelo título. Em 1984 e 1988, as outras taças foram conquistadas. O clube fechou as 14 rodadas de maneira invicta, conquistando o título no fim de julho, com duas rodadas de antecedência. No ranking histórico, o clube passa a ser o terceiro com mais títulos, atrás do Ba, com 20, e o Nadi, com nove. O tradicional Ba, maior campeão local, teve um primeiro turno ruim, mas conseguiu chegar ao vice-campeonato, mas passou longe da briga pelo título. Ao menos, a vaga na próxima Liga dos Campeões da Oceania foi conquistada. Na zona de rebaixamento, uma péssima campanha do Rakiraki, que fez apenas um ponto em 14 rodadas. O adversário que “conseguiu” essa façanha foi o próprio campeão. No dia 30 de abril, fora de casa, o Rakiraki arrancou um empate por um gol do Lautoka.
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CONEXÃO FUTEBOL
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ABNER, NOS PASSOS DE MARCELO Brasileiro, lateral-esquerdo e pertence ao Real Madrid. É o Marcelo? Não, mas é quem o idolatra, que busca seguir os passos da referência. Esse é Abner, nascido em Londrina, formado no PSTC, profissionalizado no Coritiba e que de repente se viu como um dos jogadores de um elenco que tinha Zinedine Zidane como treinador. Pelo time B madridista, ele conheceu o lado alternativo do futebol espanhol, onde disputou a terceira divisão nacional. Porém, ele encara um novo desafio, com a benção de Zidane, para ir a Portugal, ser o novo jogador do Estoril, por empréstimo, pois ele sabe bem para onde quer voltar...
2008-2011 L Divulgação/GD Estoril Praia
2011-2014
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Você imaginava uma mudança de carreira como você teve, saindo do Coritiba para o segundo time do Real Madrid, perto dos grandes jogadores do clube? Não imaginava que eu poderia sair do Coritiba para um Real Madrid. Fiquei muito surpreendido com esse grande pulo que eu pude dar na minha carreira.
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Você atuava no time B do Real Madrid, fica inevitável perguntar se você teve contato frequente com o time principal, que tem várias estrelas? Sim. No clube, a gente tem contato frequente com o time principal, porque muitas vezes eu “subia” para treinar com o time principal. Estive um ano no
time principal, na época do Rafa Benitez, então ali, eu tive muita relação com o Casemiro, Danilo e o próprio Marcelo, que é o meu ídolo. Quando você chegou, o Zidane era o treinador do time B? Caso sim, como foi o primeiro contato com ele? Eu estive por dois anos com ele no Real Madrid Castilla. Meu contato com ele é inesquecível, porque a gente o via pela televisão. Um grande jogador que ele é e para mim se tornou inesquecível esse contato com ele. Demorou um pouco para cair a minha ficha: “Pô, o Zidane é meu treinador!”. O Zidane evidenciava que seria um treinador vencedor desde essa época?
“Pô, o Zidane é meu treinador!” 2
1 Divulgação/Coritiba FC | 2 Ali Haider/EFE
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Ele sempre demonstrou que seria um grande treinador. Um cara muito inteligente, que, também, fez estágio, com muitos treinadores “top” da Europa, então, ele foi trabalhando, pegando experiência com técnicos vencedores e hoje se tornou o que ele é, um dos maiores treinadores do mundo. A última temporada que teve foi a com mais jogos na Espanha. Como você avalia a sua participação na equipe? Sim, tive 20 jogos no time B, com quatro ou cinco partidas completas. Foi uma boa temporada, porque estava voltando de lesão. Foi um ano para voltar a pegar confiança, ter o meu joelho totalmente recuperado para poder estar 100% na
pré-temporada e foi o que aconteceu. Fiz tudo com o grupo, todos os trabalhos, então, a minha temporada foi boa. A Segunda B é uma competição bem alternativa. O que mais te chama atenção na terceira divisão espanhola? O Castilla é um time muito novo (na média de idade) e a terceira divisão é uma competição com muitos clubes com jogadores mais velhos. O nosso time acabava sentindo um pouco na parte física, de contatos. Os estádios que nós jogávamos tinham campos ruins, pequenos, mas é uma competição boa, também, que exige muita dedicação, uma disputa dura.
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“O Zidane me disse que seria importante sair para jogar um grande campeonato” 1 Divulgação/CF Real Madrid | 2 Divulgação/GD Estoril Praia
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Como são as torcidas dos clubes dessa divisão e se o Real Madrid “B” tem apoio dos torcedores? Torcedores do Real Madrid são fanáticos. Apoia sempre o clube e o time B, também. Vão aos nossos jogos, quando são realizados em casa, incluindo a organizada, que vai lá. O time se sente feliz, por ter esse apoio dos torcedores, nos sentimos valorizados para dar o nosso melhor a cada jogo. O que você busca nessa passagem pelo Estoril? Conversei com o Zidane sobre. Ele foi e é muito importante para mim. Ele me disse que seria importante sair para jogar um grande campeonato. Foi por isso que aceitei o convite do Estoril, que me queria há algum tempo e abriu todas as portas para mim. Como está vendo essa possibilidade de atuar por um time principal da Europa, pela primeira vez? Vou dar meu melhor como sempre fiz. Tem profissionais que me receberam muito bem e tem toda uma estrutura de primeira. Isso é importante. Desde que cheguei já estou trabalhando para o quanto antes fazer minha estreia pelo Estoril. Estou motivado e espero fazer uma ótima temporada aqui. Tenho certeza que é uma grande oportunidade que estou tendo.
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“Foi um ano para voltar a pegar confiança, ter o meu joelho totalmente recuperado para poder estar 100% na pré-temporada e foi o que aconteceu”
Uma palavra Seu ídolo no futebol?
Marcelo
Seu ídolo na vida?
Deus
Um jogo inesquecível seu?
Brasil x Argentina (Sul-Americano Sub-17 2013) Melhor jogador com quem atuou?
Cristiano Ronaldo, durante os treinos com o time principal Melhor jogador que enfrentou? L Divulgação/CF Real Madrid
Isco, durante os treinos com o time principal Com quem sonha trabalhar? Voltar a
ser treinado pelo Zidane Quem gostaria de marcar? Neymar Com quem gostaria de formar uma linha defensiva? Carvajal,
Sérgio Ramos, Varane e Abner
O futebol é... minha
vida
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QUATRO ACESSOS, QUATRO PALAVRAS
O que Atlético Acreano, Juazeirense, Operário e Globo fizeram até chegar à redenção, a subida de divisão? Nós mostramos
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érie C! Desde 2009, a terceira divisão nacional deixou de ser um fundo do poço, para se transformar em uma opção de calendário, planejamento e organização, mesmo que falte muita coisa a ser melhorada. Ter uma Série C muda muita coisa na rotina do clube, torcida e cidade. Todos ganham! No nosso Guia da Série D, fomos bem nos prognósticos. Colocamos o Atlético Acreano como um dos favoritos do Norte, o Globo na primeira prateleira entre os nordestinos, o Operário como paranaense mais preparado de uma região Sul equilibrada e a Juazeirense era a incógnita, mas copeira que foi se mostrou forte e conseguiu o acesso. Nas próximas páginas, quatro palavras vão guiar cada clube: continuidade, resistência, persistência e ascensão! Cada substantivo foi pensado para mostrar o que cada equipe tem de melhor, além dos craques das campanhas e o histórico em edições de Brasileirão. No mais, parabéns aos quatro clubes pelo acesso! Avante!
L José Tramontin/Operário FEC | Rhuan Carlos/Globo FC
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atlÉtico acreano
CONTINUIDADE Um treinador e 18 jogadores que há uma década treinam juntos. Uma história de sucesso
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areca, Polaco, Leandro e mais quinze jogadores atuam juntos desde que tinham entre nove e 12 anos. Entrosamento dentro e fora de campo é o que não falta. A história tem traços de planejamento, mas não foi da maneira mais linear. Álvaro Miguéis, treinador do Atlético, é o comandante de 18 dos 27 jogadores do plantel atleticano desde que eles eram crianças, quando jogavam pelo Juventus, tradicional clube da capital acreana. De lá, eles saíram para o Rio Branco onde conquistaram 53 competições de base de 54 disputadas, mas foram dispensados. Segundo Miguéis, por divergências com a diretoria, eles foram liberados. “Simplesmente me mandaram embora de lá e os garotos me acompanharam, pois eles trabalhavam comigo desde criança”. A ideia inicial do
L Manoel Façanha/Futebol do Norte
treinador era começar o trabalho no Galo, mas não havia estrutura para isso. “Nós chegamos ao Atlético Acreano, nosso clube de coração, clube da minha família, e nós não iniciamos esse trabalho aqui, 14 anos atrás, porque não havia condições”. O Atlético foi o clube onde o pai de Álvaro foi treinador e presidente, então havia toda uma ligação. Em 2010, as portas do Atlético foram abertas. Álvaro e os jogadores que formou chegavam à equipe como profissionais. Começava ali, um trabalho de continuidade, mesmo com uma parada. Entre 2010 e 2012, a equipe ficou em terceiro lugar por duas vezes e no último ano conquistou o vice-campeonato. Em 2013, um hiato, Álvaro Miguéis deixa o clube e vários jogadores abandonam o futebol, mas a mente esteve sempre ligada ao Carijó. “Em 2013, eu saí do futebol e fiquei três anos parado. A maioria dos garotos parou de jogar futebol. Então,
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esses que vocês veem jogando representam 10% do trabalho com os 120/150 garotos que começaram comigo. Eu fiquei esses três anos parado e eu prometi que no dia que eu voltasse para o futebol, nós seríamos campeões do Acre e nós iríamos colocar o Atlético na Série C”. E assim se cumpriu. Em 2016, o clube desbancou o Rio Branco na final estadual e levantou a taça após 25 anos. Classificado para a Série D, o Atlético Acreano surpreendeu e chega ao confronto do acesso com a melhor campanha dentre os oito classificados, mas parou no Moto Club. Para Miguéis, uma fatalidade do esporte. “Em 2016, nós perdemos o acesso por um acidente! Nossa equipe tinha a melhor campanha, o melhor ataque disparado, com 35 gols. Nosso time não tinha nenhuma contusão. Nossa equipe estava voando, então aquilo foi um acidente do futebol”.
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Para Álvaro, a campanha do acesso desse ano foi com um futebol menos vistoso, mas competitivo da mesma forma. Quando a Série D começou, o Galo Carijó era apontado com um dos grandes favoritos do Norte a conquistar o acesso, pelo entrosamento, manutenção e qualidade do elenco, que é majoritariamente nascido no Acre. O ano para guardar na memória, com o bicampeonato estadual e o primeiro acesso nacional de um clube acreano, o que resumidamente, para Álvaro é uma “sensação de vitória”. O acesso propiciará a equipe, uma melhora necessária de estrutura, segundo o treinador, que já teve que tirar dinheiro do próprio bolso para pôr o time em campo. Na Série C, a busca é por algo maior, para que o futebol mostrado nos últimos dois anos permaneça e faça o Atlético por lá ficar, mas sempre trabalhando por algo a mais.
O CRAQUE
| CARECA
HISTÓRICO NO BRASILEIRÃO 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 89 90 91 92 93 94 95
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afvh L Sérgio Vale
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juazeirense
RESISTÊNCIA Mais que um acesso, a Juazeirense conquistou a chance de mostrar o que é a verdade: o futebol baiano é mais que a dupla Ba-Vi
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inal de jogo no Adauto Morais, dia 29 de julho, sábado à noite, a Juazeirense elimina o Fluminense de Feira, nas oitavas da Série D, depois de um empate sem gols. Após o final da partida, o presidente do clube, Roberto Carlos, em entrevista à Rádio Cidade, mandou um “chupa” a quem pensa que o futebol da Bahia se resume a dupla Bahia e Vitória, que comandam o noticiário futebolístico local. Por isso, o feito da Juazeirense é grandioso, que se tornou o primeiro clube baiano, exceto dupla Ba-Vi, a conquistar um acesso nacional. Esse sentimento ficou engasgado em muitas torcidas do estado, como a Catuense (Série B), Fluminense de Feira (Série C e D) e Jacupeinse (Série D), além da própria cidade de Juazeiro, que em 2000 viu o tradicional Juazeiro Social ficar perto da final do Módulo Verde e Branco da Copa
L Agência CH/SD Juazeirense
João Havelange (oficiosamente, a Série C). Mesmo que as outras torcidas não comemorem, o acesso do Cancão faz bem a todos os clubes não divisionados do estado. A Juazeirense manteve uma escrita que vem desde 2015 na Série D: a equipe que chega com a “pior” campanha às quartas consegue subir. O Cancão chegou com a oitava melhor pontuação e teve o América de Natal pela frente. No nosso guia das quartas de final, mostramos números que equilibravam o embate: “Na pontuação geral, 10 pontos separam América e Juazeirense (25 a 15), mas dois fatores equilibram o confronto. América e Juazeirense têm o mesmo número de derrotas e gols marcados. O que pode diferenciar é a defesa americana, melhor da Série D”. A tarde inspirada e ofensiva da Juazeirense aproveitou a péssima atuação potiguar na primeira partida da quarta fase.
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“Eu senti que o América tratou a Juazeirense de uma forma diferente. Eles achavam que a Juazeirense seria uma presa fácil e não foi! Na realidade foi o contrário! Até pela grandeza do América, toda a imprensa, todo mundo dava o favoritismo a eles, mas o futebol é jogado, não é falado, ele se resume dentro de campo. A Juazeirense mostrou e provou que na maioria das vezes você não ganha na véspera”, desabafa Carlos Rebello, treinador da equipe. A força sertaneja se fez com implacáveis 3 a 0 e na volta, o empate foi segurado, se colocando com o terceiro clube baiano nas três primeiras divisões nacionais. “Eu fico lisonjeado pelo feito, mas também, agradecer ao clube que abriu as portas para a gente, ter confiado no nosso trabalho. Não foi só o treinador que conquistou, foi todo mundo, os atletas, a comissão técnica e a diretoria. É um trabalho conjunto.
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Todos nós temos que ter orgulho disso. Vai ficar registrado como primeiro clube da Bahia a conquistar um acesso à Série C”, afirma Rebello. A Juazeirense sabe bem como enfrentar os mais tradicionais do Nordeste, região que deve ter novamente, o maior número de clubes no grupo A da competição, onde deve ficar na próxima temporada. Em 2016 e 2017, a equipe participou da Copa do Nordeste, mas não fez boas campanhas, com uma vitória e dois empates em 12 partidas disputadas, mas serve como aprendizado para saber quem deve formar o elenco para 2018. A intenção do clube é bem clara: ficar na divisão, mas olhando para a briga pelo acesso. “Eu espero que a Juazeirense possa, no mínimo, permanecer, mas sonhar, também, com a Série B, porque não?”, questiona Rebello. A prova de que é possível foi dada. Resta esperar.
O CRAQUE
| JUNINHO TARDELLI
HISTÓRICO NO BRASILEIRÃO 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 89 90 91 92 93 94 95
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afvh L Agência CH/SD Juazeirense
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oPERÁRIO
PERSISTÊNCIA O torcedor do Operário viveu uma “montanha russa” de emoções nos últimos anos, mas agora quer estabilidade sentimental
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O
Operário, desde 2015, vive uma intensidade de emoções para o bem e o mal. Em 2015, o Fantasma se sagrava campeão paranaense pela primeira vez e, posteriormente, viveu a tristeza pelo quase acesso na Série D. No ano seguinte, um baque enorme com o rebaixamento no Estadual e nem mesmo a boa campanha na Copa do Brasil e o título da Taça FPF retiraram completamente o gosto amargo do primeiro semestre. Para mostrar que o descenso foi um erro de percurso, a equipe entrou em 2017 como favorita na Divisão de Acesso, onde fez ótima primeira fase, mas sucumbiu na etapa seguinte. Eis que a Série D era o ponto a se agarrar para esquecer o fiasco estadual. E deu certo! O Opérário teve um confronto de acesso tranquilo (contra o Maranhão) e subiu. Quem viveu toda essa
L José Tramontin/Operário FEC
“montanha russa” foi o capitão da equipe, o volante Chicão. “Foram situações bem distintas que foram difíceis, complicadas, principalmente para nós jogadores que fomos crucificados. É normal! O time trabalhou muito, soube lidar com a pressão e críticas, mas a gente soube dar a volta por cima no momento certo”. Chicão ergueu a taça do título estadual. O elenco comandado por Gerson Gusmão conta ainda com Peixoto, Sosa, Danilo Báia e Washington, todos que vivenciaram a conquista do Paranaense e suas consequências. O ano era para ser estável! Na Divisão de Acesso, a expectativa era que a subida fosse conquistada, mas não foi bem assim. No final da primeira fase, a equipe estava em crise, mas o desempenho no Nacional não foi afetado. Parecia que havia dois Operários no ano. Houve até um princípio do que seria mais importante, o acesso nacional ou estadual. No Paranaense não
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teve como, mas desde o início da segunda fase da Série D, o Operário demonstrava que tinha time para conquistar o acesso, afirmando com a bola que um novo “erro de percurso” não poderia acontecer. Parece um sonho o que jogadores e torcida estão vivendo em Ponta Grossa. “A ficha não tinha caído. A gente tinha uma boa vantagem para o jogo da volta, mas depois que acabou, nós comemoramos como se fosse um título, mas a ficha não caiu realmente naquele momento”, relata Chicão. Segundo ele, semanas depois do feito, eles tentam entender o que aconteceu. “Converso com os jogadores, mas a gente não tem a noção do feito grande que conquistamos para o clube. Jogadores vão ser lembrados por serem os primeiros a conquistarem um acesso nacional para o Operário. É uma coisa que quando nós analisarmos vamos ver a dimensão que tudo isso causou”.
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O Operário, junto com o Tupi, é o clube com mais participações nas quartas da Série D. O acesso bateu na trave duas vezes: em 2010 e 2015. O trauma foi deixado de lado neste ano. Muito por isso, que a persistência foi a palavra que escolhemos para o acesso do clube. Chicão é sinônimo disso. “Desde o dia que cheguei aqui muita coisa aconteceu. Chegar e conquistar logo de cara, o primeiro título estadual do clube. Muda a vida do jogador. A cidade me abraçou de uma forma que com o passar dos anos, eu resolvi ficar. O Operário, hoje, na minha vida é um clube muito importante, onde eu tive as maiores conquistas da minha carreira. É um clube que eu pretendo continuar”. E é na Série C que o Operário, Chicão e torcida “pretendem continuar”, somente com altas emoções, mas positivas, aprendendo com os momentos difíceis para enfim se estabilizar.
O CRAQUE
| CHICÃO
HISTÓRICO NO BRASILEIRÃO 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 89 90 91 92 93 94 95
A B
B B B C C
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GLOBO
ASCENSÃO Em 2013, o Globo disputava a segunda divisão estadual. De lá, saiu como um míssil rumo à Série C
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título pode parecer óbvio, mas o Globo Futebol Clube o merecia pela subida meteórica que teve. Em outubro, o time de Ceará Mirim, Rio Grande do Norte, completará cinco anos de fundação, o que o tornou o clube mais novo a garantir um acesso nacional na história. No dia 11 de agosto, quando o Barretão viu o épico, o acesso à Série C, faltavam 14 dias para a equipe completar quatro anos do primeiro jogo de sua história, quando venceu o Currais Novos, pela segunda rodada da divisão de acesso potiguar. Um grande feito! A história do Globo é parecida com a do personagem principal do jogo do acesso contra a URT: o goleiro Dasaev. O Globo é um time novo; Dasaev não tinha feito nenhum jogo pela Série D. O Globo buscava a glória; Dasaev, obviamente, também. Logo no
L Rhuan Carlos/Globo FC
início da partida, Rafael, ídolo do clube, saiu lesionado e surgia o goleiro de nome russo como substituto. Ele diz ter encarado com naturalidade a entrada durante a partida. Rafael e Dasaev conseguiram se falar antes da substituição. “Fui à direção dele e falei para que ficasse tranquilo, que o trabalho ia continuar sendo bem feito e íamos conseguir concluir nossos objetivos”, disse Dasaev. O Globo desde o início da Série D parecia se sobressair aos adversários e o caminho foi relativamente mais tranquilo do que os outros ascendentes. O bom futebol, que tem muito de continuidade, pois jogadores como Rafael, Renatinho Carioca, Renato Potiguar e Romarinho estão no clube, ao menos, desde 2015 rendeu um campanha consistente. O que não era esperado? Que o goleiro reserva fosse um dos protagonistas. “Não. Para ser sincero não pensava (que
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jogaria a partida contra a URT). Mas sempre precisamos estar focados e eu estava durante todo o tempo, não só na concentração para o jogo como também nos dias de treinamento na semana. Entretanto, consegui ser eficiente quando foi preciso e conquistamos algo muito desejado por todos nós”. Dasaev defendeu o último pênalti da URT na disputa decisiva, após o Globo vencer, por 1 a 0, com gol de Renatinho Carioca. O feito estava concretizado, o acesso em cinco anos de fundação a terceira divisão nacional era da Águia. Na edição 2017, o Globo disputava pela quarta vez seguida a Série D. Em 2014, a equipe chegou as oitavas de final e nas duas últimas edições ficou na primeira e segunda fase, respectivamente. A força da equipe, que tem a melhor estrutura do interior potiguar, teve consequência na eleição municipal, pois o dono do Globo, Marconi Barreto, se elegeu prefeito da cidade, muito
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pela gestão no futebol, que se transformou no maior orgulho local. Depois da partida, Rafael e Dasaev se abraçaram. Colocaram o nome em um ciclo do clube. Rafael por estar na equipe desde o primeiro jogo do “time alemão”, lá em 2013, e o segundo por encerrar este capítulo. “Depois, ele estava triste por ter ficado de fora, e isso é compreensível, mas a todo o momento ele nos passou força e estava na mesma vibe que todos”, conta o substituto. Um ano histórico para o Globo com o vice-campeonato estadual, vaga na Copa do Nordeste de 2018 e acesso à Série C! Entre os ascendentes, será o clube com os melhores testes para o debute na terceira divisão nacional, onde possivelmente pegará equipes do mesmo ou superior escalão no regional. A ascensão se mostra como algo natural pelos acertos antigos e erros rapidamente sanados. O Globo tem muito o que mostrar na nova divisão.
O CRAQUE
| RENATINHO CARIOCA
HISTÓRICO NO BRASILEIRÃO 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 89 90 91 92 93 94 95
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
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12 13 14 15 16 17
D D D D 10º 28º 23º
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afvh L Rhuan Carlos/Globo FC
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LADO B
OS CRAQUES DO
POTE 4 Em setembro, mais uma edição da Liga Europa se inicia. Para muitos, a “melhor” competição da Europa, devido a imprevisibilidade (mesmo com recente tricampeonato do Sevilla) que tem se comparado com a Champions League, que dificilmente muda os seus protagonistas. Por ter um número maior de equipes, o futebol alternativo é muito mais visível, com potes 4, aqueles com as equipes menores, sempre trazendo um outro lado do futebol europeu, talvez, a realidade local. A Revista Série Z te mostra quem são os craques (ou velhos conhecidos) das 12 equipes (e mais algumas alternativas) que fazem parte desse pote que terá ao menos oito jogos televisionados por rodada
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MIROSLAV STOCH | Slavia Praga
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Em 2010, Stoch chamou atenção pelo ótimo futebol que apresentou na Copa do Mundo na memorável campanha da Eslováquia! Porém, a carreira não deslanchou como se esperava. Na época, ele pertencia ao Chelsea, mas estava emprestado o Twente, onde foi campeão holandês. A atuação na Copa, aliada a temporada anterior o levou ao Fenerbahçe, onde fez boas três temporadas, mas após essa passagem rodou por clubes sem voltar a apresentar aquele futebol. Hoje, ele é uma das estrelas do Slavia Praga, que ainda tem no elenco Ruslan Rotan, Danny, Dusan Svento e Halil Altintop.
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ORGES SHEHI | Skenderbeu Korçe O goleiro do maior campeão albanês recente não é exatamente muito conhecido fora da liga local, mas é o maior destaque da equipe. São oito anos de clube, um dos pilares da mudança de patamar que o Skenderbeu teve. Sem ter atuado fora da Albânia, o maior feito do arqueiro foi fazer parte do elenco nacional na Eurocopa 2016, onde não atuou, mas estava lá, para ser o único jogador da liga local entre os convocados. 1 Divulgação/Slavia FK | 2 Divulgação/KF Skenderbeu
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MÁRCIO MOSSORÓ | Istambul Basaksehir
1
O Basaksehir pode ter Adebayor, Emre, Inler e Elia no plantel, mas a importância de Márcio Mossoró na equipe é a maior. Dono de uma carreira estável, consistente e linear, Márcio Mossoró está na quarta temporada pelo BB, onde é o cérebro da equipe que por pouco não conseguiu uma vaga na fase de grupos da Champions League. Campeão da Copa do Brasil com o Paulista, da Libertadores e Mundial com o Inter e ídolo no Braga, o meia potiguar é um dos jogadores (alternativos) brasileiros que devemos ter grande respeito!
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DMYTRO CHYGRYNSKIY | AEK Atenas
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Na edição N.6, o AEK fez parte dessa editoria com as contratações de Lescott, Hugo Almeida, Patito Rodriguez e Chygrynskiy, sendo que desses o dois primeiros saíram. Sem todas as “estrelas”, o ucraniano Chygrynskiy é o nosso escolhido. Ele surgiu no Shakhtar Donetsk e em 2009 foi contratado pelo Barcelona por 37,5 milhões de euros, mas durou apenas uma temporada. O Shakhtar o recontratou por 10 milhões a menos. Caiu muito de produção desse episódio, mas recuperou parte do futebol atuando na Grécia.
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ANDRÉ SCHEMBRI | Apollon Limassol O atacante não é tão conhecido, mas seria um erro não tê-lo nessa lista! Primeiro, por o melhor jogador de uma equipe ser de Malta, ainda mais de um clube cipriota. O segundo ponto é o avassalador início de temporada de Schembri, com cinco gols em sete jogos (até o fechamento desse texto). O Apollon marca o retorno do jogador ao Chipre, após uma passagem por Portugal, onde jogou pelo Boavista, mas não conseguiu manter a média de gols.
PETR JIRACEK | Fastav Zlin O Zlin vive um ano histórico. Não bastasse o título da Copa da República Tcheca, a equipe herdou uma vaga direta na fase de grupos da Liga Europa após o título do Manchester United na última temporada e ainda conquistou a alternativa Supercopa da Tchecoslováquia, que nós mostramos na edição passada. Para a primeira disputa de UEL, a equipe buscou Petr Jiracek, como grande reforço. Ele que surgiu para o continente com Viktoria Plzen e participou da Euro 2012, teve passagem pelo Hamburgo, onde fez 70 jogos em quatro temporadas. Voltou ao país, para defender o Sparta Praga e estava no Jablonec. 1 Divulgação/Istambul BB | 2 Divulgação/AEK Athens | 3 Divulgação/Apollon FC | 4 Divulgação/FC Zlin
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BRWA NOURI | Östersunds Escolhemos Nouri como personagem do Östersunds pela trajetória de vida! Brwa tem origem curdo-iraquiana, da região geocultural do Curdistão, a maior nação sem Estado do planeta. Ainda jovem, Nouri saiu do Irã, onde nasceu, com sua família para rumar a Suécia. Antes de defender o atual clube, teve cinco temporadas pelo “clube do seu povo”, o Dalkurd. Chegou ao Östersunds quando a equipe estava na segunda divisão. De lá, fez história com o clube, que eliminou Galatasaray e PAOK para conquistar a épica chegada a fase de grupos. Além disso, se naturalizou iraquiano para defender a seleção.
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DAMIEN LE TALLEC | Estrela Vermelha Volante (e zagueiro), Le Tallec surgiu como uma grande promessa na França, assim como o irmão Anthony, que jogou no Liverpool. Formado no Rennes, ele chamou atenção do Borussia Dortmund, onde ficou quatro temporadas, mas fez pouquíssimos jogos. Após voltar à França e passar por Ucrânia e Rússia, o meia (re)encontrou a estabilidade e o bom futebol no Estrela Vermelha, onde é titular e dono do meiocampo do campeão europeu de 1991.
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ABDOU TRAORÉ | Konyaspor
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Mais um que não se encaixa na lista de conhecidos, mas que é um dos pilares da equipe que atua. O atacante da Burkina Faso disputou as últimas quatro edições da Copa Africana das Nações, incluindo a campanha do vice-campeonato de 2013. É o retorno de Abdou ao Konyaspor, após chegar em definitivo do Karabukspor, que o emprestou em 2015/16, mas impediu a continuidade na temporada passada, onde o alviverde conquistou o maior título de sua história, a Copa da Turquia, que deu a vaga direta na fase de grupos da Liga Europa.
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CRISTIAN LEDESMA | Lugano O torcedor do Santos lembra (ou não) de Ledesma, que chegou em setembro de 2015, com credenciais de ídolo na Lazio, que de fato é, mas foram poucas chances em quatro meses de clube. O meia fez apenas quatro jogos com a camisa do Peixe e em janeiro de 2016 acertou a rescisão. Na Itália, foram 14 temporadas, sendo cinco no Lecce e nove na Lazio, com uma passagem marcante e consistente. Após a vinda ao Brasil, Ledesma não conseguiu se estabilizar, passou pelo Panathinaikos e Ternana (segunda divisão italiana) até acertar com o Lugano, da Suíça, na segunda quinzena de agosto. Chega com status de estrela da equipe.
1 Divulgação/Östersunds FK | 2 Divulgação/FK Crvena Zvezda | 3 Divulgação/Konyaspor | 4 Divulgação/FC Lugano
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LUC CASTAIGNOS | Vitesse
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Castaignos é mais um caso de jogador que está no futebol há anos, mas parece que não envelhece. Ainda como 24 anos, o centroavante grandalhão, 1,88 metros, surgiu como a grande promessa do Feyenoord e logo chamou atenção da Internazionale, que via nele características parecidas com os últimos centroavantes da equipe, como Adriano, Ibrahimovic e Julio Cruz. Não deu certo. Voltou a Holanda, para defender o Twente, onde retomou a fase artilheira nas três temporadas que por lá ficou. Foi para o Eintracht Frankfurt e Sporting, mas parece que o futebol dele aparece mesmo é na Eredivisie.
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YTALO | Vardar Skopje
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Esse não é o craque do time, mas chegou ao Vardar como substituto de um (para os padrões locais). Jonathan Balotelli, importante nas preliminares europeias, foi para o Al-Gharafa e Ytalo chegou para ser o novo homem de frente da equipe. Ytalo tem passagens por Atlético Paranaense e São Paulo (aqui viveu uma relação dúbia), mas foi no Osasco Audax que melhor jogou. O atacante estava no CRB, mas não perdeu a chance de chegar em clube que vive o maior ano de sua história.
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NICOLA LEALI | Zulte Waregem Goleiro italiano, Leali é mais um daqueles casos de jogadores contratados pela Juventus como promessa, mas que a realidade é a de empréstimos. Em 2012, o goleiro foi contratado junto ao Brescia. Em seis temporadas com vínculo alvinegro, foram seis clubes diferentes. Em 2015/16, ele defendeu o debutante Frosinone na Serie A e chamou atenção do Olympiakos, mas não ficou mesmo com 27 jogos. A nova parada é a Bélgica.
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RAFAEL MIRANDA | Vitória de Guimarães Volante, Rafael foi formado no Atlético Mineiro e lançado no ano do rebaixamento do clube, em 2005. Ficou no Galo até 2009, quando acertou com o xará paranaense! Entre 2010 e 2013, o meio-campo teve a primeira experiência em Portugal, quando defendeu o Marítimo. Teve duas boas temporadas no Bahia, passou por ABC e Ferroviária, até que retornou a Terrinha, para se tornar peça-chave do meio-campo do Vitória, atual “campeão português sem contar o Trio de Ferro”. 1 Divulgação/SBV Vitesse | 2 Divulgação/FK Vardar Skopje | 3 Divulgação/SV Zulte Waregem | 4 Miguel Pereira/Global Imagens
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RAFAEL FORSTER | Zorya Luhansk O lateral-esquerdo foi formado no Internacional, mas foi no Brasil de Pelotas que deslanchou. Da segunda divisão gaúcha de 2013, ele ajudou o Xavante a subir na Série D 2014. No ano seguinte, após a disputa do estadual, o Goiás o contratou, mas ficou pouco tempo, para acertar com o Zorya, clube que é a terceira força. Na temporada passada, jogou em Old Trafford e volta a ter nova chance de disputar a fase de grupos da Liga Europa.
ISAAC CUENCA | Hapoel Be’er Sheva Quando as canteras do Barcelona revelavam vários jogadores, do meio para o fim da década passada, Isaac Cuenca foi mais um a ser revelado! Em 2011, ele estreou no time profissional, fez quatro gols em 30 jogos, mas não ficou. Foi emprestado ao Ajax, mas uma grave lesão o tirou dos jogos profissionais por mais de um ano,. Em 2014, o contrato blaugrana foi rescindido e ele passou por três clubes: La Coruña, Bursaspor e Granada. No último, fez 38 jogos e participou da campanha de rebaixamento do clube na última temporada. O novo desafio é em Israel.
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DIONATAN TEIXEIRA | Sheriff Tiraspol
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Nascido em Londrina, norte paranaense, foi formado pelo clube da cidade, mas com 17 anos foi à Eslováquia, para atuar no Kosice. Em 2012, o Avaí o contratou, mas não ficou muito tempo, retornando a Eslováquia, para atuar no Dukla Praga, onde foi bem e se naturalizou eslovaco. Em 2014, foi contratado pelo Stoke City, mas fez apenas dois jogos pelo time principal. Foi emprestado do Fleetwood Town e Orlando City. Desde o ano passado está no Sheriff Tiraspol.
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LÁSZLÓ KLEINHEISLER | Astana Para quem acompanhou, assiduamente, a Eurocopa 2016, pode se lembrar do meia-atacante húngaro, que fez dois jogos. Formado na Puskás Akadémia, ele teve duas temporadas no Videoton, retornou ao primeiro, para depois se transferir ao Werder Bremen, onde ficou na temporada anterior a Euro. Após a boa participação no continental, o Astana é o terceiro clube que atua, após jogar no Darmstadt e Ferencváros. No Cazaquistão, ele foi o principal reforço da equipe, que se acostuma cada dia mais com competições europeias. 1 Divulgação/FC Zorya Luhansk | 2 Divulgação/Hapoel Beer Sheva | 3 Divulgação/FC Sheriff | 4 Divulgação/FC Astana
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CONTEXTO
O Rockgol formou carรกter
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S
alve, salve! Tirem as crianças da sala! Mais uma quinta-feira totalmente excelente de Rockgol e vocês telespectadores estão prestes a testemunhar um momento histórico. Isso mesmo, testemunhas oculares do milésimo gol da história do Rockgol! O Instituto Datafoda-se e a RIFA (Rockgol International Football Association) contabilizaram e estamos a dois tentos desse momento que será celebrado por todos os continentes, por todos os planetas, em todos os sistemas. Nos confins da galáxia. Até Darth Vader prometeu passar por aqui para comemorar! Foi assim que Paulo Bonfá abriu a transmissão da disputa do 3º lugar do Rockgol 2005, que colocou em disputa os célebres escretes do Catapora e Frieiras. Ao som hare krishna de Nando Reis, a canção “Mantra”, Bonfá e Marco Bianchi trajavam terno e gravata e em homenagem ao ruivo do rock nacional, uma vasta peruca e barba “vermelha”. O
L Divulgação/MTV
texto acima é apenas um, dos mais variados que utilizaram entre 1997 e 2008 (exceto 1998), com um humor de galhofa ímpar, insuperável e inesquecível. Nada até hoje misturou tão bem, o esporte e a música. O futebol e o rock! Quer dizer, a tentativa de jogar bola e o rock! Era meio que uma coisa “intertextual”. Dos clipes da MTV, as bandas saíam de uma cápsula para mostrar como jogavam bola. Boa parte maltratava a pelota e aqueles que tinham um pouco de habilidade se sobressaíam sem dificuldades. O campeonato era uma completa sátira com as transmissões esportivas. Era humor, futebol e rock, mesmo com alguns penetras, muito bemvindos, do reggae, rap e samba. O humor era composto por “piadas ruins” fantásticas. As transmissões ocorriam pela noite, mas as gravações eram em dias ensolarados, o que rendiam frases como: “Passa da meia-noite aqui em Birigui”. Sem contar as propagandas clássicas, como a do Amendoim Joãoponês, Aguardente Curió e
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a Funerária Um Irmão. Ninguém tem “envergadura moral” para falar que esse programa não faz falta. Volta Rockgol! No futebol, mitos foram criados, com maior destaque para ele: CLÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉSTON. O percussionista da banda Detonautas era goleiro “de essência”, o que rendeu gritos homéricos de Bonfá, mas em 2004 também atuou na linha e marcou gols, ou seja, mais gritos. Quer desestressar? Experimente gritar: CLÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉSTON. Que alívio, amigxs! Já tive a honra de conversar com Marco Bianchi, o mito, o primo do Kiko Zambianchi (entendedores entenderão). Ele montou a seleção histórica dele, com jogadores do Rockgol na nossa primeira edição, que você pode conferir ao lado: Musa Nissei Sansei (André - Angra e Shaman); Kim Perninha (Kim – Catedral), Tiozão do Churrasco (Guilherme Morgado – Catedral), Boina (Gilmar Bola 8 - Nação Zumbi), Lobato (Roman Laurito – Tihuana); Chiliquenta (Toni
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Garrido - Cidade Negra), Jesus (Luis Mariutti - Angra e Shaman), Roger (Roger Moreira - Ultraje a Rigor), Juninho Papito (Supla); Cléééston e Kikozam Bianchi (Kiko Zambianchi). Um dos pontos mais legais do torneio foi a propagação musical, meio que inversa. Muitas bandas ficaram conhecidas, primeiramente, pela participação no campeonato e depois, sim, o público que assistia passou a procurar o conteúdo musical dos grupos. Sem dúvida foi uma forma de valorizar o cenário do rock nacional, mesmo que não fosse um objetivo da dupla Bonfá e Bianchi. Em 2011, Marcelo Adnet e Eduardo Elias reassumiram o campeonato. Dizer que eles não foram bem soaria clubismo nostálgico. Mas a primeira impressão é a que fica até hoje para a maioria, me incluindo nessa. Quem viu, viu, quem não viu, infelizmente, não verá mais. Mesmo eu querendo estar completamente errado!
CLIQUE AQUI | VEJA A ENTREVISTA COMPLETA DE MARCO BIANCHI
GUIA
GUIA
DOS
ASCENDENTES
PRIMERA B 60
ARGENTINA
2017/18
PARA VENCER O PROMEDIO
N
a Argentina, os rebaixamentos funcionam com base em uma média de pontos nas últimas quatro temporadas, o que tornam a vida do clube ascendente um desafio a mais para se manter. A Primera B é a terceira divisão nacional, que reúne clubes diretamente ligados a confederação local, se equivale ao Torneo Federal A, que conta com equipes indiretamente ligadas a AFA e que dependem de um conselho federal. Há um desnível, pois enquanto a Primera B tem apenas 18 equipes, o Torneo tem 39, devido ao elo com as ligas regionais. Filiadas à AFA, Sacachispas e San Miguel são os ascendentes dessa temporada na Primera B, foco desse guia. O primeiro foi campeão da Primera C e vive um ano ímpar na história. O San Miguel viveu os melhores momentos entre o fim da década de 1990 e início do século, mas busca reviver tais anos, após
conseguir a subida via playoffs. Nesse guia inédito, o nosso foco muda, em comparação a outras edições, obviamente, mantendo as informações sobre os clubes, a expectativa e os destaques, mas com atenção a apenas dois clubes de um universo de 18. Vamos mostrar o histórico de cada equipe nas ligas nacionais, os adversários, a tabela focada e a situação dos recentes ascendentes. Os jogos da Primera B são transmitidos via Youtube, pela TyC Sports. A cada rodada vamos postar os links de transmissão e os resultados das partidas envolvendo o Sacachispas e San Miguel. Esse guia tem um quê de Guia dos Debutantes da Europa misturado com a nossa fixação na Série D. Podemos confessar que é um teste para fazermos algo parecido no ano que vem com as ascendentes da quarta divisão brasileira. Aproveite esse inusitado Guia dos Ascendentes da Primera B!
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sacachispas
SACACHISPAS FÚTBOL CLUB FUNDAÇÃO
17 de outubro de 1948
A ótima fase Villera
CIDADE
Buenos Aires ALCUNHA
Villero SITE
sacachispasfc.wixsite. com/sacachispas REDES SOCIAIS
c/SacachispasOK d/SacachispasOK f/SacachispasOK ESTÁDIO
Roberto Larrosa (5.000 pessoas) TÍTULOS
Argentino 4ª Divisão (1954 e 2016/17) Argentino 5ª Divisão (1999/00 e 2002/03) TÉCNICO
Norberto D’Angelo
1
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Um ano memorável! É esse o 2017 do Sacachispas, sediado na Villa Soldati, bairro no sul de Buenos Aires, que tem deixado o torcedor com a confiança no alto, com a ótima campanha na Copa Argentina (enfrenta o Sarmiento no dia 6 de setembro) e o título da Primera C, além disso, pelo reconhecimento internacional que a equipe teve ao se posarem com máscaras no dia que eliminaram o Arsenal Sarandí da taça nacional, uma bela foto rendida. A campanha na quarta divisão argentina desde o começo demonstrou onde a equipe iria chegar. Assumiu a liderança na 7ª rodada e não saiu de lá. Terminou com sete pontos de vantagem para o segundo, com o melhor ataque do campeonato, com 72 gols marcados, sendo que 37 saíram dos pés da dupla Maximiliano Quinteros (20) e Eduardo dos Santos (17), os dois que continuam no elenco. Foram poucas mudanças no elenco, com mais saídas do que chegadas, como Carlos Arancibia (Excursionistas) e Braian Hollembach (Ituzaingo), como principais perdas. Para reforçar a equipe, chegaram o defensor Nicolás Pizarro (Acassuso) e os meias Luciano Cigno (Ciclón, da Bolívia) e Matías Italiani (Ferrocarril Midland). Eles se juntam aos experientes Leonardo Dominguez, defensor, 30 anos; e os meias Júlio César Serrano, 36, e Raúl Pérez, 36, além da dupla de ataque supracitada. RETROSPECTO ---
TIME-BASE (4-4-2) H. Acevedo; Pizarro, D, Carpíntero, Domínguez, B. Mendoza; G. Minguillón, Serrano, M. Italiani, Pérez; E. Dos Santos e M. Quinteros
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MAXIMILIANO QUINTEROS 28 anos | Atacante
Último clube: UD General Rojo - 2014
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Eduardo Dos Santos 33 anos | Atacante
Último clube: Altamira (México) - 2015
PRIMERA DIVISIÓN --------
PRIMERA B NACIONAL --------
PRIMERA B
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2017/18
PRIMERA C
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1955-1962, 1964-1967, 2000/01 e 2003/04-2016/17
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1954, 1963, 1968-1999/00 e 2001/02-2002/03
1/2/3/4 Divulgação/Sacachispas FC
PRIMERA D
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JÚLIO CÉSAR SERRANO
36 anos | Meio-campo Último clube: UAI Urquiza - 2016
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san miguel
CLUB ATLÉTICO SAN MIGUEL FUNDAÇÃO
7 de agosto de 1922
No embalo do acesso
CIDADE
Los Polvorines ALCUNHA
El Verde SITE
truenoverde.blogspot.com REDES SOCIAIS
c/sanmiguel.prensa d/PrensaCasmOk ESTÁDIO
Malvinas Argentinas (6.800 pessoas) TÍTULOS
Argentino 4ª Divisão (1984) Argentino 5ª Divisão (1979) TÉCNICO
Fabián Zermatten
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Em Los Polvorines, o que mais se espera é reviver o que aconteceu entre 1997 e 2001, quando a equipe ficou quatro temporadas na segunda divisão argentina, mesmo que nunca chegasse perto de lutar pelo acesso à elite. A realidade tem que ser outra: pontuar para fazer um bom promedio nessa volta ao escalão após 14 anos. Para isso, o que se espera é que se mantenha o embalo da temporada passada, onde a equipe ficou mais rodadas fora do que dentro da zona de classificação aos playoffs (segundo ao nono), mas no final da primeira fase engatou uma boa sequência na sexta colocação. O curioso é que tal posição foi ocupada apenas duas vezes pela equipe, na primeira e na última rodada. Nos playoffs, passou pelo Argentino de Quilmes e Ferrocarril Midland, até vencer a final contra o Defensores Unidos, que tinha se classificado como segundo. Para temporada, nove jogadores saíram. Para recompor, cinco chegaram com destaque para o defensor Cristian Paz (Temperley) e os meias Jonathan Belforte (Atlético Paraná) e Diego Nuñez (Villa Dalmine). Entre os remanescentes, Lucas Scarnato, artilheiro do clube na Primera C é o principal jogador. Será o bastante para ficar e quem sabe sonhar com o acesso? Veremos. RETROSPECTO -4
TIME-BASE (4-2-3-1) A. Vantomme; C. Paz, E. Méndez, J. Toledo, M. Ramos; J. Belforte, D. Núñez; M. Buzzini, S. Prim e M. Batallini; L. Scarnato
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LUCAS SCARNaTO
32 anos | Meio-campo Último clube: Lujan - 2016
3
Cristian Paz
22 anos | Lateral-direito Último clube: Karpaty Lviv [empréstimo] - 2017
PRIMERA DIVISIÓN --------
PRIMERA B NACIONAL 1997/98-2000/01
PRIMERA B
16
1985-1996/97, 2001/02-2002/03 e 2017/18
18
1980-1984, 2003/04-2012/13 e 2015-2016/17
4
1978-1979, 2013/14-2014
PRIMERA C
PRIMERA D
4
Jonathan Belforte
30 anos | Meio-campo Último clube: Atlético Paraná - 2017
1 Guillermo Ruiz Diaz/CA San Miguel | 2 Divulgação/Ovación San Miguel | 3 Divulgação/CA Temperley | 4 Reprodução/Mundo Ascenso
65
retrospecto Confronto equilibrado
A
ntes de tudo, é necessário dizer que não há uma rivalidade entre os ascendentes, mas nos últimos 14 anos as equipes se enfrentaram 26 vezes. Será a primeira oportunidade de um encontro na Primera B, pois o Sacachispas debuta na divisão. Entre 2003 e 2017, a Primera C foi o campeonato de encontro entre as duas equipes, com um hiato nas temporadas 2013/14 e 2014, quando o San Miguel estava um escalão abaixo. Nesses 26 jogos, o que chama atenção é que em apenas três vezes, uma equipe fez mais de dois gols no adversário, o que demonstra o equilíbrio. O Sacachispas tem dez vitórias e o San Miguel, oito, mesmo número de empates. Nessa temporada, as equipes têm dois encontros garantidos, mas pode chegar a quatro, caso se enfrentem nos playoffs. Dois confrontos chamam atenção nesse retrospecto. A primeira partida terminou empatada em 2 a 2 (como mostrado ao lado, pois consideramos o campo), mas oficialmente, a vitória foi dos Villeros, pois a equipe El Verde foi punida por uma escalação irregular. O jogo mais decisivo entre as duas equipes ocorreu em 2011, quando empataram no Promedio e tiveram que disputar um playoff para definir quem ia para a repescagem. O San Miguel venceu por 2 a 0, porém o Sacachispas não foi rebaixado, pois venceu o confronto definitivo. As equipes se enfrentaram em 1978 e 1979 pela Primera D, então quarto nível do futebol argentino, mas não encontramos registros dos confrontos.
66
2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
2011/12 2012/13 2015 2016 2016/17
SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SAN MIGUEL SAN MIGUEL SACACHISPAS SACACHISPAS SAN MIGUEL SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SACACHISPAS SACACHISPAS SAN MIGUEL
2 1 1 2 2 1 0 2 1 0 0 0 0 1 2 1 0 0 1 1 2 3 3 2 3 1
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
2 2 0 1 1 1 2 1 1 0 0 0 1 0 0 2 2 0 0 1 1 0 0 1 0 0
SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SACACHISPAS SACACHISPAS SAN MIGUEL SAN MIGUEL SACACHISPAS SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL SAN MIGUEL SAN MIGUEL SACACHISPAS
os últimos ascendentes 2016/17
2016
Excursionistas
San Telmo
Talleres Remedios de Escalada
17/18: Primera C
17/18: Primera B
2015
Defensores
17/18: Primera B
2014
Flandria
Dep. Riestra
Sportivo Italiano
Dep. Español
17/18: Primera C
17/18: Primera B
Belgrano
17/18: Primera B 17/18: B Nacional 17/18: B Nacional
2013/14
2012/13
UAI Urquiza
Fénix
Villa Dálmine
Central Córdoba
17/18: Primera B
17/18: Primera B
17/18: B Nacional
17/18: Primera C
Rosario
2011/12
2010/11
Gen. Lamadrid
Barracas Central
17/18: Primera D
17/18: Primera B
67
os adversários
ACASSUSO
ALMIRANTE BROWN ATLANTA
BARRACAS CENTRAL COLEGIALES
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
1922
1922
2007/08
1904
2014
1904
2012/13
1908
2010/11
2008/09
COMUNICACIONES
DEFENSORES
DEPORTIVO ESPAÑOL ESTUDIANTES (BA)
FÉNIX
PLATENSE
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
1931
2005/06
1906 2015
2014
1898
2001/02
1948
2013/14
1905
2010/11
SAN TELMO
TALLERES
TRISTÁN SUÁREZ
UAI URQUIZA
VILLA SAN CARLOS
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
FUNDAÇÃO
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
NA PRIMERA B DESDE
1904
NA PRIMERA B DESDE
2016
68
1956
1906 2016
1929
1995/96
1950
2013/14
1925
2014
tabela dos ascendentes 03/02
02-26/09
0x1
TALLERES SACACHISPAS SAN MIGUEL X VILLA SAN CARLOS X
__X__ 09/09
__X__ __X__
SACACHISPAS DEFENSORES COMUNICACIONES X SAN MIGUEL X
23/09
__X__ __X__
ACASSUSO SACACHISPAS COLEGIALES X SAN MIGUEL X
07/10
__X__ __X__
UAI URQUIZA SACACHISPAS DEP. ESPAÑOL X SAN MIGUEL X
21/10
__X__ __X__
COMUNICACIONES X SACACHISPAS SAN MIGUEL X PLATENSE
04/11
__X__ __X__
COLEGIALES X SACACHISPAS SAN MIGUEL X TRISTÁN SUÁREZ
18/11
__X__ __X__
02/12
DEP. ESPAÑOL X SACACHISPAS SAN MIGUEL X TALLERES
16/09
__X__ __X__
__X__ __X__
24/02
30/09
__X__ __X__
__X__ __X__
10/03
14/10
__X__ __X__
__X__ __X__
24/03
28/10
__X__ __X__
__X__ __X__
07/04
11/11
__X__ __X__
SACACHISPAS X ESTUDIANTES ACASSUSO X SAN MIGUEL 27/01
__X__ __X__
PLATENSE SAN MIGUEL SACACHISPAS SAN MIGUEL
X
SACACHISPAS SAN MIGUEL
X
SACACHISPAS ESTUDIANTES
X
SACACHISPAS __X__ __X__ BARRACAS CENTRAL
X
25/11
__X__ __X__
__X__ __X__ X
17/02 X
21/04
SAN MIGUEL
__X__
09/12
__X__ __X__
10/02
__X__ __X__
X
16/12
__X__ __X__
__X__ __X__
__X__ __X__ 03/03
X
FÉNIX ATLANTA
__X__ __X__ 17/03
X
VILLA SAN CARLOS __X__ ALMIRANTE BROWN __X__ 31/03
X
SAN TELMO SAN MIGUEL
__X__ __X__ 14/04
X
ATLANTA SAN MIGUEL
__X__ __X__ 28/04
SACACHISPAS DEFENSORES
X X
SACACHIPAS
12/05
SACACHISPAS SAN TELMO
ALMIRANTE BROWN __X__ __X__ SAN MIGUEL
__X__
05/05 19/05
TRISTÁN SUÁREZ SAN MIGUEL
X X
SACACHIPAS FÉNIX
__X__ __X__
26/05
SACACHISPAS X BARRACAS CENTRAL __X__ __X__ UAI URQUIZA X SAN MIGUEL
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