A REVISTA DO FUTEBOL ALTERNATIVO SET. 2019 -- N.30
ENTREVISTA
ISADORA FREITAS
GUIA
SEMIFINAIS AFC CUP
INDONÉSIA
LEMBRA do CIRO?
NOSSO TIME EDITOR, PROJETO GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO, REVISÃO, REDAÇÃO E PESQUISA Felipe Augusto
REDAÇÃO Bruno Ganem Camila Leonel Lucas Gabriel Cardoso Sérgio Oliveira
onde estamos revistaseriez.org issuu.com/seriezrevista cdf/revistaseriez catarse.me/revistaseriez
E S C A L A Ç Ã O
8 CONEXÃO FUTEBOL Entrevista: Isadora Freitas
18 APITO INICIAL Os acessos da Série D 2019
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LADO B Viagem à Indonésia
BOLA DE CAPOTÃO Gil na Espanha
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GUIA Semifinal AFC Cup 2019
ESCUDINHOS A história da Terceirona Goiana
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A REVISTA SÉRIE Z PRECISA DE VOCÊ! CONTRIBUA COM O TRABALHO EM PROL DO FUTEBOL ALTERNATIVO ACESSE: CATARSE.ME/REVISTASERIEZ
CONEXÃO FUTEBOL
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ISADORA FREITAS: MINAS, LITUÂNIA E O FUTURO Isadora Freitas é mineira e teve na família, um esteio para buscar o sonho de jogar bola. A prática esportiva foi uma das razões para ela, os pais e o irmão saírem de Jordânia rumo a Belo Horizonte. Na escola, começou a a trilhar o caminho esportivo no futsal, onde se baseou. Anos passaram, ela passou a atuar apenas no futebol de campo, como no América Mineiro. Após a experiência “caseira”, ela teve a primeira passagem fora do estado, quando acertou com Osasco Audax. De lá, a Lituânia foi o destino para atuar em um clube com 14 títulos nacionais seguidos, que baseia essa entrevista, antes de acertar sua ida para o futebol espanhol.
2010-2014 2014-2015 2015-2017
2015 L Todas as fotos foram repassadas gentilmente pela entrevistada
2018
2018-2019
2019
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Você nasceu em Belo Horizonte, uma das principais cidades do Brasil. Como foi o começo da carreira? A capital oferecia opções para meninas jogarem futebol? Eu nasci em Belo Horizonte, mas sou do interior de Minas. De Jordânia. Meus pais são de lá. Eu morei lá até meus nove anos. Depois, mudamos para BH, por isso. Agradeço muito aos meus pais por esse apoio que para mim e meus irmãos (que também jogaram bola). Meu pai estava em busca de uma melhor educação e podermos praticar esportes, algo que no interior não se oferecia muito. E sim, em Belo Horizonte tinha várias opções e foi aí que comecei a estudar no Colégio Batista Mineiro, eu comecei a jogar futsal. Você atuou no América Mineiro, que foi o primeiro clube a ter um time feminino profissional. Qual foi a sensação de fazer parte desse grupo? O que mudou quando isso foi imposto? Minha atuação pelo América foi muito rápida. Eu estava nos Estados Unidos já, em 2010. Joguei lá por bastante tempo. Fiquei quase sete anos. Depois de uma temporada lá, eu vim de férias para o Brasil, que foi quando o Campeonato Brasileiro estava acontecendo e eles me convidaram para jogar. Eu fiquei muito feliz em ver o futebol feminino de Minas crescendo mesmo que tenha sido rápido.
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No seu currículo, constam duas passagens por “outros futebóis”: futsal e fut-7. Como foram essas duas experiências? Foi algo que surgiu paralelamente? Eu joguei futsal a minha vida inteira. Comecei no futsal e em 2008, se não me engano, eu disputei um campeonato de campo pelo Colégio. A gente até foi para a Europa disputar um torneio de futebol de campo. Foi aí que eu comecei a gostar também de jogar “campo”. Em 2010, eu tive a chance de estudar e jogar nos Estados Unidos, que passei a jogar só “campo”. O fut-7 começou a crescer bastante (na época) e teve um Campeonato Brasileiro, que algumas meninas e o clube que tinha jogado me chamaram. Não treinamos muito, não, mas vai pela passagem que tem no futsal. Foi uma experiência amazing, uma experiência única. Fomos campeões brasileiras. Eu amo futsal. Ajuda muito na minha formação, me ajuda a ter essa habilidade, trabalhar em espaços pequenos. Antes da sua transferência para a Lituânia, seu último clube no Brasil foi o Osasco Audax, que é uma das referências atuais da modalidade aqui. Como foi a experiência? Foi muito legal. Eu sempre quis jogar em São Paulo, disputar um Campeonato Paulista, que é dos estaduais mais fortes que têm. Eu tinha voltado de lesão no
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“Foi um dos eventos mais legais que participei, que vi bem de perto. Foi muito bonito de ver o futebol feminino ser tão valorizado” Isadora sobre o Mundial Feminino 2019
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joelho, que tive no final de 2017. Então, depois que me recuperei, eu tive essa oportunidade de jogar em um lugar que sempre quis. As pessoas do Osasco todas me trataram muito bem, ajudaram muito na minha adaptação. Joguei o Brasileiro e o Paulista, então por ter me destacado por lá, eu tive a oportunidade de vir para fora. Marcou muito na minha vida, que me fez crescer, ter mais visibilidade no futebol brasileiro. O Gintra Universitatea tem uma parceria com a Universidade de Šiauliai. A questão dos estudos teve alguma motivação para a sua ida à Lituânia ou foi uma proposta estritamente futebolística? O Gintra tem uma parceria com a universidade, mas para mim foi totalmente futebolístico. Eu me formei em Educação Física nos Estados Unidos em 2014 e joguei o futebol universitário por quatro anos e tive dois anos no Houston Aces. E depois disso, eu só tenho jogado profissionalmente. Meu interesse na Lituânia foi totalmente
futebolístico, pensando em jogar uma Champions League, que foi uma experiência muito boa. Você está começando o segundo ano no clube que se destaca no continente entre as equipes de ligas menores. Como é a estrutura da equipe? Tem torcedores, acompanhamento de imprensa? A estrutura é muito boa. É algo que até falei para eles. São poucos clubes que já vi ter a estrutura que eles têm, seja dentro e fora de campo. Mas o futebol feminino lá ainda não é o esporte que tem maior visibilidade. Não são tantas pessoas que vão assistir os jogos. Lá eu sei que teve um recorde, em que o estádio estava lotado, em um jogo da Champions, que jogaram contra o Barcelona. Acho que a cidade inteira foi lá para ver, mas normalmente as pessoas não apoiam tanto. O trabalho da imprensa é muito legal, principalmente em fase de preparação para a Champions League.
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Como é estar em um clube que é tetradecacampeão campeão nacional (14 títulos seguidos, sem contar os três anteriores)? O melhor de tudo isso é que a partir do momento que você é campeão, você tem a oportunidade de disputar a Champions League. Ano passado, se eu tive a oportunidade de ir para a Lituânia, que fosse para o melhor time e o Gintra sem dúvidas é o melhor. A diferença entre o Gintra e os outros clubes do país é muito grande? O Gintra está bem acima. Tem até dois times que são até um pouco melhores. Mas é uma equipe que tem uma estrutura melhor, conseguem trazer bastante (jogadoras) internacionais. Acaba que a diferença é muito grande, sim. Tem jogos que a gente ganha com uma diferença superelástica, mas é assim que tem que ser, também, por ser o único time que disputa a Champions League. Você espera por uma chance na seleção? Teve alguma passagem por seleções de base? Se eu falar que não gostaria de ter uma chance na seleção, eu estaria
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mentindo. Se acontecesse, é claro que ia agarrar essa oportunidade e aproveitar o máximo possível. Mas não é uma coisa que eu fico sonhando, porque nunca joguei futebol feminino de base no Brasil. Quando comecei a jogar “campo” foi nos Estados Unidos, então pouquíssimas pessoas me conheciam, então nunca passei por uma seleção de base e sei que por isso é mais difícil de chegar na seleção principal. Conheço algumas pessoas da seleção principal e sei como são as coisas. Então, não é, algo que sonho todo dia. Claro que se acontecesse, eu ia agarrar as oportunidades. Eu me cobro sim para estar sempre bem, ajudar meu clube e se acontecer de jogar na seleção, vou agarrar e ficarei muito feliz. O Mundial Feminino 2019 foi o mais importante da história da modalidade. Qual impacto você prevê para esse pós-Mundial? Felizmente, eu tive a oportunidade de acompanhar o Mundial, eu estava na França. Foi um dos eventos mais legais que participei, que vi bem de perto. Foi muito bonito de ver o futebol feminino ser tão valorizado. Eu espero que seja daí para melhor, pois para os
“Meu pai estava em busca de uma melhor educação e podermos praticar esportes, algo que no interior não se oferecia muito” Isadora sobre a mudança do interior para BH
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que falam que “mulheres não sabem jogar futebol”, o Mundial mostrou que essa história não existe, não é verdade. Foi maravilhoso. Espero que os clubes grandes do Brasil e do mundo comecem a apoiar mais. A partir do momento que você dá esse apoio, a tendência do futebol feminino é só melhorar. Você joga com três atletas que participaram do Mundial (as sulafricanas Vilakazi e Seoposenwe e a tailandesa Nildhamrong). Você já teve oportunidade de falar com elas sobre como foi a experiência? Com as duas sul-africanas, eu já tive a oportunidade de conversar, pois elas já estavam comigo no clube. E elas falaram que não aconteceu da maneira que esperavam, claro, porque não conseguiram ganhar nenhum jogo, mas que foi uma experiência muito boa. Foi inexplicável ver (de perto) o futebol feminino dessa maneira. O que pensa sobre Pia Sundhage na seleção? Eu acho que tinha passado da hora de mudar a comissão da seleção
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brasileira. A Pia foi uma excelente atleta e, também, como treinadora. Já tem grandes conquistas. Eu acredito que foi uma ótima escolha. Espero que ela possa renovar o estilo de jogo da seleção para melhor e que venham muitos títulos com ela Culturalmente, o que a Lituânia te trouxe? A Lituânia é bem diferente do Brasil. As pessoas são mais frias, muito mais fechadas, então para mim foi difícil a adaptação. Mas eu acho que o mais bonito do ser humano é isso: a possibilidade de se adaptar. É um país muito bonito, sempre me senti muito segura. Gosto bastante da experiência. Sua nova equipe é o EDF Logroño, da Espanha. Pode falar sobre como veio a proposta, qual clube e a expectativa para a nova experiência? A minha expectativa é grandíssima. Sempre quis jogar aqui na Espanha. É um futebol que me identifico muito. Já estou treinando com a equipe. Fizemos um amistoso, onde já fiz um gol.
Uma palavra Seu ídolo no futebol?
Andressinha
Seu ídolo na vida?
Meus pais
Com quem gostaria de formar uma dupla ou trio de ataque?
Um jogo inesquecível seu? National
O Brasil é... minha
Cristiano Ronaldo
Tournament 2012 nos EUA
Melhor jogadora com quem atuou? Thaisa
Moreno
Melhor jogadora que enfrentou?
Cristiane casa
A Lituânia é...
segurança
O futebol é... alegria O futebol feminino é...
superação e paixão
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APITO INICIAL
OS CAMPEÕES
DA SÉRIE D 2019
EM UMA PALAVRA
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O que melhor explica os acessos de Brusque, Manaus, Ituano e Jacuipense na SĂŠrie D 2019? Convidamos quatro jornalistas locais para contarem as razĂľes com uma plavra sendo o fio condutor
L Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC | Renan Oliveira/EC Jacuipense
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brusque
HEROÍSMO A cidade mais futeboleira do Vale agora pode se gabar que tem um título nacional
por LUCAS GABRIEL CARDOSO editor do O Cancheiro
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B
rusque voltou a sentir orgulho das quatro cores que a representam. Campeão catarinense cinco anos após sua fundação, o Marreco viveu altos e baixos ao longo de sua história. Teve rebaixamentos, acessos, títulos, copas, mas faltava a afirmação nacional, colocar o Brusque de vez entre os grandes de Santa Catarina. Apesar de boas campanhas recentes na Série D, faltava sempre aquele algo a mais para o time, que acabou caindo nas oitavas nas últimas três edições. Nesse ano, o Catarinense abaixo da média dava um indicativo que o clube mais uma vez patinaria no Nacional. A diretoria, entretanto, mudou o foco e foi atrás de nomes de destaque no Estado para compor o elenco e a comissão técnica. Waguinho Dias, nome que será eternamente recordado em
L Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC
solo brusquense, foi o homem por trás de toda essa mudança de postura do clube. O treinador, de boas campanhas com Inter, Tubarão e Marcílio Dias, resolveu assumir o Quadricolor, mesmo com o interesse de equipes maiores, e traçou um objetivo: mudar o Brusque de patamar. A cada entrevista ele deixava mais claro esse propósito. E mudou, não só nas quatro linhas, mas em várias esferas dentro do clube. O torcedor, acostumado com momentos de alegria, mas sempre muito desconfiado, foi aos poucos se acercando ao Augusto Bauer. O orgulho quadricolor, algo que Waguinho sempre batia na tecla que teria que ser ressuscitado, era nítido por toda a cidade a cada partida bem jogada dentro de casa. Em pouquíssimo tempo, ídolos foram surgindo e a história foi sendo construída. Júnior Pirambu, vindo do rival
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Metropolitano com uma certa desconfiança, logo assumiu a 9 e chegou à artilharia da D - com seu sorriso sempre muito sincero, conquistou também a torcida. Jefferson Renan, de qualidade indiscutível, mas sempre cornetado, ganhou confiança com Waguinho e fez mágica com seus dribles. Thiago Alagoano, que na verdade se chama Luiz Carlos, foi o motorzinho do time, ao lado da dupla Fio e Romarinho, emprestados pelo Tubarão. Lá atrás, a zaga foi mudando a cada partida, por lesões ou suspensões. Cleyton, Ianson, Magrão e Neguete, entretanto, mantiveram o alto nível e, até a final, só haviam sofrido um gol em casa. À frente deles, Ruan se firmou com a camisa 5 e tomou conta da meia-cancha. Nas laterais, Airton e Edilson chegavam à linha de fundo com enorme facilidade e foram armas
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letais no ataque. Além deles, Zé Mateus, Gama, Thiago Henrique, Leilson e Vinícius sempre entravam com qualidade. Guardando a meta quadricolor, os dois arqueiros entraram para a história por seu heroísmo em momentos decisivos. Zé Carlos por suas defesas ao longo do campeonato e o pênalti bem batido que deu o título e Dida por ter entrado durante o jogo do acesso, segurado as pontas, e ainda ter sido o herói da semifinal, ao pegar dois pênaltis contra o Ituano. O pequeno, porém cascudo, elenco quadricolor chegou ao acesso com uma campanha de 100% em casa e apenas um gol sofrido. O título, após um 2 a 2 no Augusto Bauer, veio de forma heróica, defronte ao maior público da história da Arena Amazônia, com direito a gol de calcanhar de Pirambu.
O CRAQUE
| JUNIOR PIRAMBU
retrospecto NO BRASILEIRÃO 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
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brus L Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC
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manaus
RESSURREIÇÃO Mais que um acesso, campanha do Manaus significou o resgate do futebol amazonense e do orgulho do seu povo
por CAMILA LEONEL repórter do A Crítica
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H
á muito tempo que o amazonense sonhava em ver um clube do estado novamente subir de divisão. A última vez havia sido em 1999, com o acesso do São Raimundo a Série B e chegou-se perto em 2009, com o América, do saudoso fundador e presidente, Amadeu Teixeira – com acesso no campo, mas uma ‘queda’ nos tribunais. Cada ano que um clube local integrava a quarta divisão carregava consigo a responsabilidade de tirar o futebol amazonense da quarta divisão. Com o Manaus não foi diferente. Isso que motivou boa parte dos 44.121 presentes na Arena da Amazônia no dia 20 de julho de 2019. O duelo contra o CaxiasRS representava não só a chance de acesso, mas de redenção: do orgulho pelo futebol local e de um time novo que em
L Janailton Falcão/Manaus FC
2018 tentara o acesso pela primeira vez, mas caiu em casa justamente nas quartas de final contra o Imperatriz. Em 2019 foi diferente. O Manaus entrou com ‘sangue nos olhos’ e isso não foi apenas porque precisava reverter um placar por 1 a 0 sofrida no jogo da ida, mas para responder insultos de alguns que, pejorativamente, chamaram os amazonenses de índios e desqualificaram o time do Gavião após o embate em Caxias do Sul. Com esses ingredientes, o estádio virou um caldeirão de pessoas que abraçaram o sonho do Manaus. E o sonho virou realidade com os três a zero: dois gols de Rossini e um de Mateus Oliveira. O Manaus venceu e o amazonense lavou a alma com o acesso do time que leva o nome da capital amazonense. “Somos um time de guerreiros. Falaram que nosso
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time era de índio, agora tem mais de 40 mil índios dando flechada. Esse time foi o Amazonas, todo mundo com sangue no olho”, disse o capitão do time, Derlan, após o jogo do acesso. Mas para o sonho virar realidade o caçula do futebol baré enfrentou percalços. Apesar da boa campanha dentro de campo com uma primeira fase invicta, fora dele o problema eram as dívidas. O clube atrasou salários e chegou a perder o atacante Rossini. O clube chegou a vender rifas nos sinais para conseguir quitar a folha salarial. Com a negociação das dívidas, Rossini voltou ao time e foi o responsável por dois gols no jogo do acesso. Ele também brilhou na final contra o Brusque ao empatar em 2 a 2 um jogo que estava 2 a 0 para os catarinenses na ida: estes foram os quatro gols que ele marcou na competição.
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Com o acesso, o Gavião passou a sonhar com o título. Contra a Jacuipense vitória por 1 a 0 em Manaus após empate em 1 a 1 na Bahia. O ápice da fusão entre o time e a cidade foi a festa da final. Em tarde de recorde com 44.896 presentes, quem comemorou o título foi o Brusque, que venceu nos pênaltis após empate em 2 a 2, mas o feito do Manaus foi reconhecido. Para continuar sonhando na Série C de 2020, o Manaus já começou o planejamento. Renovou com 10 jogadores do elenco vice-campeão: os goleiros Jonathan e Bruno Saul, o zagueiro Thiago Spice, os volantes Derlan, Panda e Márcio Passos, o meia Diogo Peixoto e os atacantes Mateus Oliveira, Rossini e Vitinho. O clube anunciou a contratação do goleiro Gleibson, campeão da Série D com o Ferroviário-CE, em 2018.
O CRAQUE
| MATEUS OLIVEIRA
retrospecto NO BRASILEIRÃO 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
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manu L Janailton Falcão/Manaus FC
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ituano
TRABALHO O Ituano era um dos clubes com maior obsessão pelo acesso à Série C. Uma grande venda consequência de boa gestão, é o demonstrativo que há mais degraus para subir
por SÉRGIO OLIVEIRA editor da FATV
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O
ano de 2019 sem dúvida nenhuma ficará marcado na memória do torcedor do galo. Com trabalho pé no chão o time foi uma das surpresas do Campeonato Paulista, chegou até às quartas de final do estadual e ainda goleou o poderoso Santos de Jorge Sampaoli por 5 a 1. Além disso, revelou o jovem Gabriel Martinelli, que foi vendido para o Arsenal por seis milhões de libras. O acesso para a Série C chegou após 12 anos ausente, já que não jogava a terceirona desde 2008. A Série D começou com algumas interrogações na cabeça do torcedor. Juninho Paulista, principal dirigente ,
L Miguel Schincariol/Ituano FC
foi trabalhar na CBF na fase de preparação da competição e não participou da montagem do elenco. Mesmo assim o clube resisitiu ao assédio em cima dos destaques do paulistão e formou um time já bem entrosado. Na primeira fase logo se destacou no grupo 13 ao lado do Brasiliense e sempre brigou pela primeira colocação. Acabou com a segunda vaga do grupo por causa de uma única derrota contra a URT em Patos de Minas. Destaque da primeira fase para as duas goleadas aplicadas sobre o Serra 5x1 fora de casa e 4x0 no Novelli Júnior. Na segunda fase enfrentou a Caldense e não tomou conhecimento. Duas vitórias
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nos dois jogos. Nas oitavas de final o adversário foi o Vitória/ ES que deu bastante trabalho ao Galo. Depois de um 0x0 no Espírito Santo, uma vitória sofrida em Itu por 2x1 com um pênalti inexistente que a torcida capixaba reclama até hoje. Alheio a toda confusão, contra o Itabaiana em jogo o acesso e a quebra do trauma de partidas mata mata contra nordestinos. Até então eram três confrontos contra Nordestinos em fases decisivas do Brasileirão e três derrotas, incluindo aí uma briga pelo série C contra o Moto Clube em 2014. O Acesso sorriu ao galo no interior Sergipano, mesmo com a derrota por 1x0. A lição de casa no jogo de ida
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e a grande partida do goleiro Pegorari na volta serviram ao clube. Em 16 jogos o Galo somou Oito vitórias, três empates e três derrotas. Aproveitamento de 66,7%. Marcou 24 e sofreu dez gols. Para a temporada 2020 tudo indica que a boa fase deve continuar, os principais destaques do time foram mantidos para o paulistão e novos reforços devem chegar. O dinheiro da venda de Martinelli deve segurar as finanças do clube por um bom tempo e ainda ajudar no investimento do elenco. Ou seja com grana no caixa e time entrosado o Ituano com certeza deve dar trabalho.
O CRAQUE
| PEGORARI
retrospecto NO BRASILEIRÃO 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
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77º
19º 41º 29º 1º
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itua L ASCOM/Ituano FC
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jacuipense
REPRESENTATIVIDADE Sem grandes investimentos, Jacuipense conquista vaga para Série C 2020 contrariando todas as expectativas
por BRUNO GANEM jornalista da AC Comunicação
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R
epresentatividade. Palavra que denota o orgulho das origens, de ser o que é. A cada temporada completada, o Esporte Clube Jacuipense, fundado na década de 60, compreende melhor o papel ao qual foi designado dentro do futebol baiano: o de principal representante de Riachão do Jacuípe, distante 176 km de Salvador. Jogando Brasil afora, mas dentro de campo, pelos mais de 33 mil habitantes da cidade. Construindo, aos poucos, uma relação de confiança e simpatia com os locais. Essa compreensão do papel de atuação veio sem alarde, sem pomposas contratações ou prospecções de protagonismo, mas sim com equilíbrio, pé no chão e discrição. E o primeiro passo da “Jacupa” foi dado quando o clube fez do Estádio Eliel Martins, o “Valfredão”, à sua
L ASCOM/EC Jacuipense
casa, seu templo, apesar de tudo jogar contra. Esse “jogar contra” pode ser fragmentado em situações que o clube vivenciou nos últimos anos: os jogos como mandante fora de Riachão e as campanhas pouco marcantes no Campeonato Baiano, onde nunca passou do quinto lugar, são exemplos. Em 2019, no Baianão, disputado no primeiro semestre, foram somente três vitórias, duas delas contra Bahia e Juazeirense. Indicativo interessante, pois enfrentou dois clubes que jogaram em 2018 às séries A e C. Talvez por isso, o baianão de meio de tabela não desanimou, até quando descobriu qual seria sua jornada na Série D, enfrentando um grupo difícil, com os tradicionais CampinensePB e ASA-AL, clubes que jogaram a Série B nos últimos 10 anos. Talvez o confronto
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mais equilibrado, pelo menos no papel, foi contra o Vitória-PE. Foram cinco vitórias e uma derrota. Para muitos uma zebra, para outros, a consolidação de um trabalho planejado. Exemplo disso é o comando técnico. Jonilson Veloso treina a Jacupa desde 2017. Enfrentar adversários de renome foi a sina da Jacuipense. Central-PE e o favoritíssimo ao acesso América-RN foram os rivais na segunda fase e oitavas de final. Nas quartas, o confronto contra o Floresta-CE foi difícil, mas ganhou o direito de jogar a Série C aquele que estava mais acostumado a jogar à vida em decisões. Parte disso perpassa pela experiência de um time que tem no elenco experiência e juventude bem dosadas. Em contato com a Revista Série Z, o clube, por meio da assessoria, pontuou que a preparação para o Brasileiro
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foi tranquila, onde a regra foi contratar pontualmente e preservar o elenco, já que o orçamento permaneceu igual ao estadual. Outro ponto interessante é a afirmação de que a Série D 2018 foi um laboratório, onde as atuações se basearam em “sentir o torneio”. Garantem, inclusive, que neste o time jogou para subir, desde a estreia. Para 2020, o planejamento já começou. Uma parceria com o Vitória está ensaiada. Outras questões estão ainda sendo prospectadas, como a reforma do Valfredão e a busca por patrocínios. Resta saber, como o clube vai se comportar na Série C 2020. A capacidade de superação e resiliência já conhecemos, mas terá de ser ainda maior, e todos da Jacuipense têm a noção exata disso.
O CRAQUE
| DANILO RIOS
retrospecto NO BRASILEIRร O 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
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jacu L ASCOM/EC Jacuipense
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30 HORAS DE DISTÂNCIA i
n 36
Uma viagem para a Indonésia dura em média 30 horas, com uma escala, segundo uma pesquisa que fizemos via Google Flights. Essa é a viagem que separa 32 brasileiros que atuam na Liga I, a primeira divisão do Campeonato Indonésio. Desses, cinco merecem destaque nesse especial, com jogadores que regularmente atuam na Série A e alguns foram tratados como promessas. Temos, também, um boliviano com passagem pelo Brasil e um francês que jogava no Paris Saint-Germain antes de se tornar bilionário. A Indonésia tem um foco importador e você deve até se surpreender com quem está bem longe de nós, mesmo que possamos vê-los pelas “internets” da vida
DEMERSON Bali United
QQQ
confIRA uma entrevista exclusiva com ele
33 anos | Zagueiro L ASCOM/Bali United FC
O zagueiro é um “operário da bola”. Até chegar na Série A, com o Coritiba, teve que trabalhar muito, com passagens pelo Corinthians-AL, Itaúna e Goytacaz. Foram cinco anos no clube paranaense para girar pelo Brasil e mundo. Em 2016, ele fazia parte do elenco da Chapecoense, campeã da Copa Sul-Americana, e que foi vítima do trágico caso Lamia. O zagueiro ficou no Brasil quando ocorreram as mortes. Não renovou com o Verdão e foi para a Malásia, com o intuito de amenizar a dor. No ano passado, ele acertou com o Bali United.
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RAFAEL SILVA Barito Putera
28 anos | Atacante 38
Campeão paulista de 2014 com o Ituano, o atacante logo foi contratado pelo Vasco para disputa da Série B. Virou xodó da torcida e importantíssimo para o time, com título carioca em 2015 e gol da eliminação do Flamengo na Copa do Brasil. No fim do ano, ficou livre no mercado e passou a ser bem disputado: acertou com o Cruzeiro. Parecia a continuidade do nível, mas as coisas não deram certo e desde então, rodou por clubes. Estava na China no ano passado. É o artilheiro do Barito Putera, sendo peça-chave para se salvar do rebaixamento.
ANDERSON SALLES Bhayangkara
A relação de Anderson com o Santos é bem marcante. Foi formado no clube, mas foi contra o time que surgiu que alcançou seu auge: o título paulista de 2014 com o Ituano. Nos dois anos seguintes, venceu o Estadual, com Vasco e Goiás. Passou por três clubes entre 2017 e 2018, até que em fevereiro de 2019, foi para a Indonésia, clube que está no meio da tabela da liga local.
31 anos | Volante L M Idris Jian Sidik/Radar Banjarmasin | ASCOM/Liga 1
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DAMIÁN LIZIO Persebaya Surabaya
30 anos | Meio-campo 40
Em 2016, o Botafogo resolveu investir em cinco estrangeiros, que vieram, em meses diferentes: Joel Carli, Juan Manuel Salgueiro, Gustavo Canales, Gervásio Núñez e Damián Lizio. O último é argentino de nascimento, mas reinou com o Bolívar. Chegou ao Glorioso para vestir a camisa 10. A torcida até se esforçou para que ele tivesse tranquilidade, mas não deu jeito. Foram sete jogos e um gol. Hoje, ele atua na Indonésia, onde vem atuando constantemente.
XANDÃO Persija Jakarta
31 anos | Zagueiro L Bola.com/Aditya Wany | ASCOM Persija Jakarta
Formado no Guarani, o zagueiro despontou ao formar trio de zaga com André Luís e Leandro Castán pelo bom time do Grêmio Barueri na Série A 2009. De lá, ele acertou com o São Paulo onde viveu altos e baixos. Acertou uma transferência para o Sporting e em seguida rumou à Rússia, para jogar no Kuban Krasnodar e Anzhi. A passagem no Anzhi foi marcada por uma dispensa no início da temporada 2016/17. Ficou seis meses sem jogar e passou a ter carreira instável. Em agosto, acertou com o futebol indonésio.
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CIRO TIRA-Persikabo
30 anos | Atacante 42
Em 2009, ano do título que o Sport disputou a Libertadores como campeão da Copa do Brasil, Ciro surgiu como uma das grandes promessas do futebol brasileira e chegou a disputar o Mundial Sub-20. Logo chamou atenção dos maiores centros, mas foi o primeiro da leva a sair do Sport para atuar no Fluminense a não dar certo, como ocorreu com Diego Souza e Eduardo Baptista. Rodou o Brasil e o mundo. A Indonésia é o quarto país estrangeiro em que joga, onde atualmente é o xodó da torcida do TIRA-Persikabo!
LORIS ARNAUD TIRA-Persikabo
32 anos | Atacante L ASCOM/Liga 1 | Bola.com/Aditya Wany
Quando o Paris Saint-Germain era apenas um clube carismático, que muitos não entendiam a razão de não ser forte, por ser de uma das capitais mais ricas do mundo, o Loris Arnaud era um dos atacantes do elenco. Ficou entre 2006 e 2009 na equipe, mas foi ligado até 2012, com dois empréstimos. Daí então, ele não conseguiu se manter na primeira divisão francesa. Antes de chegar a Indonésia em 2018, teve dois anos de Vietnã. O TIRA-Persikabo é o segundo clube dele no país, sendo que veio do Persela Lamongan.
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BOLA DE CAPOTÃO
“TODO VALE”, GIL? Enquanto o Real Madrid vivia a era dos galácticos e o Barcelona reinava com Ronaldinho Gaúcho, Gil foi atuar pelo ascendente Gimnástic, mas sem demonstrar o que se esperava
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2006 | GIMNÁSTIC
E
m 2 de abril de 2006, logo após a conquistar o Campeonato Mineiro com o Cruzeiro, Gil concedeu uma entrevista, ao vivo, para a Rádio Itatiaia, que rendeu um dos mais lembrados momentos do rádio esportivo nacional: — Vale tudo, Gil? Até o torcedor invadindo o campo, tirando a roupa de vocês? – perguntou o repórter Amaral Junior, da rádio Divinópolis. Gil respondeu: — Só não vale dar o c*, mas o resto vale tudo! Surpreso, assustado e indignado, o repórter completou: — Nossa Senhora. Tá legal. Brincadeira, né? Um jogador
profissional, numa rádio CATÓLICA, falar uma besteira dessa! Quatro meses depois dessa fala após a decisão contra o Ipatinga, o atacante acertou a ida para o Gimnástic, clube que disputava a primeira divisão espanhola. A equipe da Catalunha pagou cerca de 800 mil euros (2,2 milhões de reais na época) por 50% dos direitos federativos junto ao Cruzeiro. O Nástic voltava à elite 56 anos após inúmeras temporadas se intercalando na segunda e terceira divisão. No elenco, se destacavam o goleiro Bizzarri, o zagueiro César Navas e os atacantes Makukula e Javier Portillo, dois dos quais Gil teve que brigar por posição.
gim L Divulgação/CA Juventus
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Quando saiu do Cruzeiro, o atacante disse: “A diretoria me deu a chance para que eu jogasse em um grande clube, que acabou me abrindo as portas para jogar na Europa”. Porém, a experiência duraria apenas uma temporada, com 19 jogos, nenhum gol e a lanterna da competição. Dos 19 jogos que participou, 12 foram como titular. Em outras cinco partidas, foi relacionado, mas não entrou. Em dez momentos não foi relacionado e assim perdeu os dois jogos contra o Barcelona e um com o Real Madrid. Apesar de não ter marcado, há alguns lances do atacante que a Revista Série Z separou e você pode conferir clicando na caixa abaixo. Muitos dos jogos não foram encontrados no Youtube. Até mesmo fotos da passagem são raras. Após a estadia curta na Europa, o atacante, em agosto de 2007, acertou o retorno ao Brasil para jogar pelo Internacional, onde chegou para ser o substituto de Iarley, que havia sofrido uma lesão no ombro. Muitos podem não se lembrar, mas Gil jogou na Espanha.
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Os lances de Gil pelo Gimnástic
L Reprodução/SC Internacional | ASCOM/Cruzeiro EC | Divulgação/Mundicromo
+ SOBRE O GIMNÁSTIC A participação do Gimnástic em 2006/07 foi apenas a quarta na história do clube em La Liga. Antes, havia disputado a elite espanhol apenas entre 1947/48 e 1949/50. A equipe subiu como vice-campeã da segunda divisão espanhola. Após a passagem pela La Liga, a equipe teve nove temporadas na Liga Adelante e quatro na Segunda División B, onde se encontra atualmente. O mais perto que teve de retornar à primeira divisão foi em 2015/16, quando terminou a temporada regular em 3º lugar, mas logo em seguida, perdeu a semifinal do playoff para o Osasuna. Gil foi o segundo brasileiro a atuar pelo clube tarraconense. Antes dele, o zagueiro Marcelão, em 2001/02, que veio do Barcelona B, onde passou por testes vindo do Guaratinguetá, que disputava a quinta divisão. Depois de Gil, três brasileiros passaram pelo time catalão: o zagueiro Gabriel Atz (ex-Grêmio e Rubin Kazan), em 2008/09; o meia central Pablo (atualmente no São Bento), em 2009/10 e Bruno Perone, zagueiro, que esteve na equipe em 2017 e retornou ao clube nesse ano, onde tem quase 40 jogos no currículo.
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@ GUIA
SEMIFINAIS
AFC CUP 2019 a
s
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A reunião das bases
m setembro, mais uma Data FIFA foi reservada para as seleções se reunirem. Na Ásia, a segunda fase das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022 e Copa da Ásia 2023 se iniciou, com seleções como Japão e Irã e forças médias como Coreia do Norte, Jordânia, Líbano e Vietnã. O que se viu nos jogos dessas equipes são muitos jogadores que estarão em campo pelas semifinais da AFC Cup (ou Copa da AFC) 2019. Al-Ahed (Líbano), Al-Jazeera (Jordânia), 25 de Abril (Coreia do Norte) e Hanoi (Vietnã) formaram as bases das seleções. No total, foram 25 jogadores do quarteto chamados, sendo que apenas o Al-Jazeera não teve maioria na equipe local. O Ahed foi o que teve mais relacionados, com sete, seguido por Hanoi e 4.25, com seis, e a equipe jordana, com cinco. Não se tratam de equipes do melhor nível do continente, mas trazem consigo algo parelho ao que se veem nos encontros selecionáveis.
O Hanoi é o único semifinalista que veio da fase preliminar da Liga dos Campeões da Ásia e por esse fato, junto as opções estrangeiras, pode ser considerado favorito na disputa. Para muitos, o confronto com o 25 de Abril pode ser uma final antecipada. Quem vencer, leva. O porém é que os clubes do Sudoeste Asiático, que estão do outro lado da chave, dominam historicamente a competição com 13 títulos da região em 15 disputas. A tradição conta a favor de quem vencer a conferência: Al-Ahed ou AlJazeera. Para o Hanoi seria a primeira conquista continental de clubes para o Vietnã e o retorno da taça para o Sudeste Asiático após quatro anos. O Leste Asiático, de onde vem o 25 de Abril, nunca conquistou a taça e busca o ineditismo. Façam suas apostas, mas para isso, confira o nosso guia das semifinais da AFC Cup 2019.
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AL-AHED
AL AHED FOOTBALL CLUB FUNDAÇÃO
1964
Castelo rígido
CIDADE
Beirute (Líbano) ALCUNHA
O Castelo Amarelo REDES SOCIAIS
c/Ahed.official d/AlAhedFc f/alahedfc ESTÁDIO
Ahed Stadium (2.000 pessoas) TÍTULOS
Nacional (2007/08, 2009/10, 2010/11, 2014/15, 2016/17, 2017/18, 2018/19) Copa Nacional (2003/04, 2004/05, 2008/09, 2010/11, 2017/18, 2018/19) Supercopa (2008, 2010, 2011, 2015, 2017, 2018) Copa da Elite (2008, 2010, 2011, 2013, 2015) COMO SE CLASSIFICOU
Campeão Libanês 2017/18 TÉCNICO
Bassem Marmar
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h
H
á 55 anos, o Al-Ahed foi fundado. Mais um clube da capital libanesa, Beirute, a entrar no futebol. Porém, demorou muito para que a equipe não fosse mais uma. Só em 1992 que subiu para a primeira divisão e os títulos surgiram apenas em 2004, com a copa nacional, e 2008, com o inédito título do Campeonato Libanês. Nesses quase quinze anos de protagonismo, o Al-Ahed tem sete títulos, incluindo as três últimas temporadas. Tudo isso faz com que o Al-Ahed queira mais. Se localmente, reina, o objetivo maior agora é desbravar a Ásia. A campanha na edição 2019 é a melhor do clube em nove participações. A taça da Copa da AFC representaria, também, o primeiro título continental do Líbano, que chegou perto em 2005 e 2008, com dois vices na AFC Cup. O time do Castelo Amarelo carrega um peso enorme, mas conta com as experiências negativas para alcançar o épico. O elenco conta com sete jogadores que participaram das duas primeiras partidas da seleção nacional nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022 e Copa da Ásia 2023: o lateral Nour Mansour; o zagueiro Al Zein; os meias Monzer Hussein e Rabih Ataya e os atacantes Haidar, Hijazi e Mohammad Kdouh. A base selecionável tem a companhia do zagueiro sírio Ahmed Al-Salih, o meia ganês Issah Yakubu e o mais novo reforço, o tunísio Ahmed Akaichi, atacante com 30 jogos na seleção e três CANs no currículo, o que demonstra a ambição pelo projeto de conquistar a Ásia.
PARTICIPAÇÕES - AFC CUP 9
2005, 2006, 2009, 2010, 2011, 2012, 2016, 2018 e 2019
1/3 ASCOM/Al-Ahed FC | 2 ASCOM/FA Lebanon | 3 ASCOM/Al-Ettifaq FC
TIME-BASE (4-2-3-1) Khalil; Dakik, Al-Salih, Zein, Mansour; Faour (Hussein), Yakubu; Ataya, Haidar e Kdouh (Hadid); Akaichi
Mohamad Haidar
29 anos | Atacante Último clube: Al Amana (Iraque) - 2015
Nour Mansour
29 anos | Lateral-esquerdo Último clube: Safa Beirut - 2015
Ahmed Akaichi
30 anos | Atacante Último clube: Al-Ettifaq (Arábia Saudita) - 2019
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AL-JAZEERA
AL-JAZEERA CLUB OF AMMAN FUNDAÇÃO
1947
Síndrome de vice
CIDADE
Amman (Jordânia) ALCUNHA
Diabos Vermelhos ESTÁDIO
Internacional de Amman (17.619 pessoas) TÍTULOS
Nacional (1952, 1955, 1956) Copa Nacional (1984 e 2018) Supercopa (1985) COMO SE CLASSIFICOU
Campeão Copa da Jordânia 2018 TÉCNICO
Nizar Mahrous
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j
A
o olhar o quadro de campeões nacionais da Jordânia, você perceberá uma disparidade. O Al-Faisaly (34), Al-Wehdat (18) e Al-Ahli (oito) são os maiores vencedores da Pro League. O quarto maior é o Al-Jazeera, com três taças, que não vence a liga desde 1956. O tabu é incômodo! Nas últimas cinco edições do Nacional, a equipe ficou quatro vezes com o vice-campeonato. Se criou uma síndrome de vice, que pode ter acabado com o título da Copa da Jordânia 2018. A história agora é vencer a AFC Cup para continuar a se acostumando com títulos. O medo do vice é notório, ainda mais nesse formato da Copa da AFC, onde se divide em confederações. Se perder a semifinal para o Al-Ahed, a equipe ficará como... “vice-campeã” do grupo do Sudoeste Asiático. Sendo assim, apenas se vencer a competição não carregará tal pecha. Ao menos ficará a frente do AlWehdat, rival nacional, foi eliminado pelo Ahed, enquanto o Jazeera saiu de um revés de 3 a 0 na primeira partida da fase anterior, para fazer 4 a 0 no Al-Jaish (Síria) no jogo de volta. . No elenco, o destaque é o meia palestino Islam Batran, 24 anos, que participou da surpreendente vitória da seleção contra o Uzbequistão na primeira rodada das Eliminatórias. Dos pés dele que esperam as melhores jogadas na segunda temporada fora do país natal. O goleiro Ahmed Nawwas, o defensor Yazn Al-Arab e os meias Ahmed Saleh, Feras Zeyad e Al-Rawabdeh são os destaques locais e estiveram na última convocação da equipe nacional. PARTICIPAÇÕES - AFC CUP 3
2015, 2018 e 2019
TIME-BASE (4-2-3-1) Nawwas; Feras, Al-Natour, Jaber, Al-Arab; Al-Souliman, Saleh; Batran, Al-Mardi e Al-Rawabdeh; Al Attar
Islam Batran
24 anos | Meio-campo Último clube: -Ahli Al-Khalil (Palestina) - 2018
Ahmed Saleh
28 anos | Meio-campo Último clube: Al-Urooba (Emirados) - 2018
Feras Zeyad
25 anos | Meia/Lateral Último clube: Al-Wehdat - 2016
1 ASCOM/AFC | 2 ASCOM/Wadi Degla FC | 3 Cal Sport Media / Alamy Stock Photo | 4 Matthew Ashton/AMA/Getty Images
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25 DE ABRIL
APRIL 25 SPORTS CLUB FUNDAÇÃO
1949
A chave do Yanggakdo
CIDADE
Pyongyang (Coreia do Norte) ALCUNHA
4.25
ESTÁDIO
Yanggakdo (30.000 pessoas) TÍTULOS
Nacional (1985, 1986, 1987, 1988, 1990, 1992, 1993, 1994, 1995, 2002, 2003, 2010, 2011, 2012, 2013, 2015, 2017, 2017/18) Copa Nacional (2013, 2014, 2015, 2016) COMO SE CLASSIFICOU
Campeão Norte-Coreano 2017/18 TÉCNICO
O Yun Son
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N
a Coreia do Norte, o 25 de abril é o Dia das Forças Armadas, um dos feriados nacionais do país. É pelo Exército que o April 25 Sports Club é dirigido e é a principal potência esportiva nacional, com futebol, atletismo, hóquei no gelo, basquete, vôlei, handebol e outros mais. É o maior campeão nacional no futebol, com 18 títulos, 12 a mais que o segundo maior vencedor, o Kigwanch’a. A experiência internacional do clube sofreu um hiato de 26 anos. Antes participante do Campeonato Asiático de Clubes (atual Liga dos Campeões), a equipe retornou as disputas continentais somente em 2017 e engata a terceira participação seguida na Copa da AFC. Nem mesmo na antiga Copa do Presidente da AFC (entre 2005 e 2014), a equipe chegou a participar. O histórico da equipe é bom. Com uma chegada às quartas de final (geral) e a semifinal do ano passado. A campanha até chegar na final interzonal tem seis vitórias e duas derrotas. O fator Yanggakdo é o essencial para chegar até aqui, com quatro vitórias em quatro partidas, treze gols marcados e nenhum sofrido. A seleção norte-coreana é baseada no clube. Nas duas participações em Copas, 1966 e 2010, o clube teve 11 chamados. Assim permanece. Nas primeiras partidas das Eliminatórias, foram seis convocados: o goleiro An Tae-Song; os defensores Sim Hyon-Jin e Kim Chol-Bom; os meias Ri Hyong-Jin e Pak Myong-Song e o atacante Kim Yu-Song, artilheiro da equipe na disputa, com oito gols. Com um time essencialmente local, como sempre, a busca será pelo maior feito do país em competições de clubes. PARTICIPAÇÕES - AFC CUP 3
2017, 2018 e 2019
TIME-BASE (4-4-2) An Tae-Song; Chom-Bom, Jin-Myong, Song-Il, Song-Rok; Jong-Hyok, Hyon-Jim, Chol-Su, Phyong-Il; Chol-Min e Yu-Song
Sim Hyon-Jin
28 anos | Defensor Último clube: categoria de base
Kim Chol-Bom
25 anos | Defensor Último clube: Sobaeksu - 2016
Kim Yu-Song
24 anos | Atacante Último clube: categoria de base
1 ASCOM/AFC | 2 Stefan Postles/Getty Images AsiaPac | 3 Stanley Chou/Getty Images AsiaPac | 4 AFC
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HANOI
HANOI FOOTBALL CLUB FUNDAÇÃO
2006
O peso do favoritismo
CIDADE
Hanoi (Vietnã) ALCUNHA
O Time da Capital SITE
hanoifc.com.vn/ REDES SOCIAIS
c/HanoiFootballClub.vn f/officialhanoifc ESTÁDIO
Hàng Đay (22.500 pessoas) TÍTULOS
Nacional (2010, 2013, 2016, 2018) Nacional 4ª Divisão (2006) Supercopa (2010 e 2018) COMO SE CLASSIFICOU
Campeão Vietnamita 2018 TÉCNICO
Chu Đình Nghiêm
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D
ez clubes que participaram da Copa da AFC garantiram vaga após falhar nas fases preliminares da Liga dos Campeões da Ásia. O único que continua na briga pelo título é o Hanoi, a maior força atual do futebol do Vietnã. Eliminado pelo Shandong Luneng nos playoffs, restou a equipe, a disputa da AFC Cup pela quarta vez. O clube é novo: foi fundado em 2006, mesmo ano que venceu a quarta divisão nacional para chegar sem nenhuma parada na elite nacional em 2009. Em 2010, conquistou o primeiro título. Desde então, são quatro títulos do campeonato local, além de ter alcançado o feito de nunca ter ficado fora dos quatro melhores da competição. Base da seleção vietnamita, a equipe teve seis chamados na última convocação: o zagueiro Nguyen Thanh Chung; o lateral Tran Van Kien; os volantes Do Hung Dung e Do Duy Manh e o meia Pham Duc Huy e ponta Nguyen Quang Hai. Porém, a estrela vietnamita é Nguyen Van Quyet, que tem 16 gols na temporada e para muitos tem tudo para ser o maior jogador do país na história. Essa base local é melhorada com seis estrangeiros, com destaque para o meia senegalês Omar Fayé, artilheiro da equipe na temporada, com 22 gols, sendo oito na AFC Cup, o volante ugandês Moses Oloya, o atacante francês recém-chegado Papa Kebé e o nigeriano Ganiyu Oseni (que também tem 16 gols na temporada). Todos esses fatores tornam o Hanoi, o principal candidato ao título da edição 2019. Um trio de ataque com 54 dos 87 gols marcados na temporada por um time não pode não ter esse peso...
PARTICIPAÇÕES - AFC CUP 4 1/2/3/4 ASCOM/Hanoi FC
2011, 2014, 2017 e 2019
TIME-BASE (4-2-3-1) Van Cong; DuyManh,ThanhChung,VanKien,VanDung; Oloya, Hung Dung; Papa Kebé, Quyet e Oseni (Quang Hai); Pape Faye
Nguyen Van Quyet
28 anos | Atacante Último clube: Viettel FC - 2010
Omar FayÉ
32 anos | Meia-atacante Último clube: Thanh Hóa - 2018
do Hung Dung
26 anos | Volante Último clube: Sài Gòn - 2016
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24/9
AL-JAZEERA AL-AHED 1/10
TABELA SEMIFINAL
2/11
25/9
HANOI 25 DE ABRIL 2/10
CAMPEร ES DA
AFC CUP
2018 Al-Quwa Jawiya (Iraque)
2017 Al-Quwa Jawiya
2016 Al-Quwa Jawiya
2015
2014
Johor Darul
Al-Qadsia
(Iraque)
(Malรกsia)
(Iraque)
(Kuwait)
2013
2012
Kuwait SC
Kuwait SC
2011
2010 Al-Ittihad Aleppo
(Kuwait)
Nasaf
(Uzbequistão)
2009 Kuwait SC (Kuwait)
(Kuwait)
(Síria)
2008 AlMuharraq (Bahrein)
2007 Shabab Al-Ordon
Al-Faisaly
2005
2004
Al-Faisaly
Al-Jaish
(Jordânia)
(Jordânia)
2006 (Jordânia)
(Síria)
ESCUDINHOS
LADO C GOIANO Longevidade para uma disputa de terceira divisão estadual é um desafio. Quietinho, na delo, sem alardes, o Campeonato Goiano da Terceira Divisão completa 17 anos de criação em 2019 sem nenhuma interrupção. Desde 2002 como parte do calendário estadual, o torneio não tem nenhuma equipe com dois títulos. Quarenta clubes tiveram a chance de disputar a divisão, com destaque para Monte Cristo (14) e Aparecida (10) como maiores participantes, são os especialistas em Terceirona Goiana. Dois clubes da atual elite estadual passaram pela competição: Aparecidense e Iporá. Se é comum ver o primeiro em Copa do Brasil e Série D, em 2002, a equipe começava a trilhar esse caminho. Agora, você poderá conferir todas as equipes que fizeram a história de mais uma divisão estadual que enverga, mas não quebra, como Itaberaí e Quirinópolis, da foto ao lado, na final de 2014. São três informações disponíveis nas legendas: a primeira linha tem o nome completo da equipe, com o nome principal em maiúsculo; a cidade da equipe e, por último, os anos em que disputou.
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L Ítalo Ramalho
ABECAT - Associação Beneficente e Esportiva Catalana e OUVIDORENSE Ouvidor 2017
Alexaniense Associação Atlética ALEXANIENSE 2005, 2006
AMÉRICA Futebol Clube Morrinhos 2012, 2013
APARECIDA Esporte Clube Aparecida 2002, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2015, 2016, 2018
Associação Atlética APARECIDENSE Aparecida de Goiânia 2002
ASEEV - Associação Esportiva Evangélica Paraúna 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2019
ATLÉTICO Clube RIOVERDENSE Rio Verde 2003, 2009, 2019
BOM JESUS Esporte Clube Bom Jesus de Goiás 2015, 2017
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CALDAS Esporte Clube Caldas Novas 2012, 2015, 2017
CALDAS NOVAS Atlético Clube Caldas Novas 2007, 2012
Agremiação Esportiva CANEDENSE Senador Canedo 2005, 2012, 2013
CERES Esporte Clube Ceres 2015, 2017
CRISTALINA Atlético Clube Cristalina 2009
FORMOSA Esporte Clube Formosa 2002
Associação Atlética GOIATUBA Goiatuba 2010
GOIATUBA Esporte Clube Goiatuba 2010, 2019
GRÊMIO Esportivo ANÁPOLIS Anápolis 2011
INHUMAS Esporte Clube Inhumas 2006, 2007, 2008, 2013, 2014, 2015, 2018, 2019
IPORÁ Esporte Clube Iporá 2004
ITABERAÍ Esporte Clube Itaberaí 2009, 2014, 2016, 2017
Associação Esportiva ITAUÇUENSE (atual Itauçu EC) 2006, 2014
JARAGUÁ Esporte Clube Jaraguá 2007, 2017
Associação Esportiva JATAIENSE Jataí 2017
MINEIROS Esporte Clube Mineiros 2003, 2017, 2018, 2019
MONTE CRISTO Esporte Clube Goiânia 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2018, 2019
MORRINHOS Futebol Clube Morrinhos 2007, 2015, 2018
MUTUNÓPOLIS Atlético Clube Mutunópolis 2009
NOVO HORIZONTE Futebol Clube Ipameri 2013
PIRES DO RIO Futebol Clube Pires do Rio 2007, 2017, 2018, 2019
Esporte Clube QUIRINÓPOLIS Quirinópolis 2011, 2012, 2013, 2014
RAÇA Sport Brazil Goiânia 2016, 2017, 2018, 2019
RIO QUENTE Esporte Clube Rio Quente 2003, 2004
Esporte Clube RIO VERDE Rio Verde 2009, 2010
Associação Atlética RIOVERDENSE Rio Verde 2013, 2014, 2018, 2019
SANTA HELENA Esporte Clube Santa Helena 2007, 2019
TRINDADE Atlético Clube Trindade 2005
Associação TUPY de Esportes Jussara 2006, 2019
UMUARAMA Esporte Clube Iporá 2010, 2011, 2012, 2014, 2015, 2016, 2019
UNIÃO Esportiva INHUMAS Inhumas 2007, 2008, 2017, 2019
URUAÇU Futebol Clube Uruaçu 2002
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