A REVISTA DO FUTEBOL ALTERNATIVO SET. 2021 | #51
2021/22
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CONFERENCE LEAGUE
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NOSSO TIME EDITOR, PROJETO GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO, REVISÃO, REDAÇÃO E PESQUISA Felipe Augusto REDAÇÃO E PESQUISA Camila Leonel César Mayrinck Gabriel Sawaf Gian Nascimento Luis Francisco Prates Marcos Barcelos Taynã Melo
escalação 4
A C E G
INTRODUÇÃO
6
18
30
42
B D F H
12
24
36
48
NASCE UMA QUERIDINHA Apesar de muitos grupos não chegarem no nível alternativo que queríamos, a Conference League apresenta trajetórias que trazem uma satistação enorme. Podemos dizer “bem-vindo” para Armênia, Estônia e Gibraltar
4
Q
uando a Copa UEFA tinha uma fase de grupos com 40 clubes, as competições europeias comportavam 72 agremiações ativas por pelo menos seis meses. A criação da Conference League vai fazer com que 96 clubes tenham essa garantia. Foi dessa forma, que surgiu, com a proposta de aumentar o mapa de nações representadas, a nova competição. Mesmo com a presença de clubes tradicionais de grandes centros como Tottenham e Roma ou figurinhas carimbadas como Feyenoord, Slavia Praga, PAOK, Partizan e Basel, o que nos interessa é o lado mais alternativo. Na primeira edição da Conference, algumas chaves ainda têm cara de Europa League. As maiores novidades são três nações que chegam a uma fase de grupos de torneio UEFA pela primeira vez: Armênia, Estônia e Gibraltar, com Alashkert, Flora e Lincoln Red Imps, respectivamente. Nossos holofotes estão ligados nestes, sendo que o time gibraltino é único que veio como pote 4. Os outros dois conseguiram ficar a frente pelas campanhas recorrentes de Champions e Liga Europa.
Entre os grandes centros, o mais diferente vem da Alemanha, com o Union Berlin, clube de muita história social, que alcança um ápice. Aliás, o único clube sem título de primeira prateleira entre as 32 equipes. Esse quarteto, ao lado de Bodø/Glimt, Randers, Mura e Kairat, nunca disputou uma fase de grupos “europeia”. O Grupo A é o que mais representa a atual competição, com um cabeça de chave bem inusitado, mas justificado. No B, a novidade é a presença do Flora. A terceira chave tem a tradição de Roma e CSKA Sofia contra os emergentes Bodø/Glimt e Zorya. Jablonec e Randers salvam a alternatividade do quarteto do D. O Grupo E é o mais forte, com três clubes que brigarão pelas vagas. Na sexta chave, nada é mais importante que a presença do Lincoln Red Imps, de Gibraltar, a segunda confederação mais nova da UEFA. O Mura representa o oposto do milionário Tottenham no Grupo G. A última chave tem três nações emergentes contra o combalido nacionalmente Basel. Esse é o contexto da primeira edição da Conference League. Aproveite o nosso guia!
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GRUPO
A
A cara da competição por FELIPE AUGUSTO editor da Revista Série Z
Q
uando olhamos as chaves da primeira Conference League, alguns quartetos ainda nos parecem que são da Europa League, mas o Grupo A se diferencia bem, desde o cabeça de chave até a novidade armênia que não é pote 4. Talvez as próximas edições ganhem mais esse cara, mas por enquanto LASK Linz, Maccabi Tel Aviv, Alashkert e HJK Helsinki é a representação do que queremos que a Conference League seja a cada temporada. Primeiramente, vou fugir do roteiro “normal” para irmos no “pote 3” da chave, o Alashkert, que coloca a Armênia pela primeira vez em uma competição de fase de grupos. Aliás, das três nações novas, o primeiro a definir isso foi o clube de Yerevan que disputou
os playoffs da Liga Europa, mas caiu para o Rangers. Fundado em 1990, dissolvido em 2000 e retornando as atividades em 2011, o clube é um dos emergentes locais, com quatro taças nacionais, desbancando o novo rico Ararat Armenia, que despontava como favorito a esse feito. O elenco tem mais estrangeiros que armênios: 22 a 10. Inclusive, os brasileiros são fundamentais, com cinco tupiniquins presentes: o lateraldireito Tiago Cametá, o lateralesquerdo James Santos, o meia Lucas Serra e os atacantes Nixon e Matheus Alessandro. Entre os armênios, três foram convocados para a seleção na última Data FIFA: o goleiro Yurchenko, o zagueiro Voskanyan e o meia-atacante Grigoryan.
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