SÉRIE Z 9

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A REVISTA DO FUTEBOL ALTERNATIVO ABR. 2017 e MAI. 2017 -- N.9

VOLTA, TUFÃO! LADO B

BRASILEIROS NOS EMIRADOS

GUIA

COPA DO LIECHTENSTEIN

E SE...

A COPA DE 1946


nesta edIÇÃO, A CAPA DO

GUIA DA SÉRIE D 2017


DEPOIS DESSA, JÁ SABEM!

C

omo vocês vão perceber, a edição de abril passou a ser mais curta que as outras, pois antes mesmo de publicarmos a nona edição, já estamos preparando o próximo número: o Guia da Série D 2017. Vem muita coisa boa aí, em mais um especial, que virou sinônimo de Série Z. Vamos voltar a edição atual. Foi difícil escolher quais editorias ficariam para a N.9, por isso definimos que íamos dar uma misturada nisso, com editorias e subeditorias. Temos cinco pautas e um bônus, o que possibilitarão uma leitura mais dinâmica. Vocês vão dizer se a edição ficou legal e, quem sabe, virar tendência, talvez... Fica o mistério! Nós somos apaixonados por guias, né!? Tudo isso nasceu, a partir dos guias do Brasileirão da Placar. É inegável que é uma fonte do futebol alternativo em determinadas páginas. Por isso, o São Raimundo, o Tufão de Manaus, é a nossa capa, com foco em quatro das sete participações da equipe, onde Delmo, ex-atacante do clube, se tornou lembrado por muitos, pois em todas

EDITOR Felipe Augusto (@felipeseriez) PROJETO GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO Felipe Augusto

as oportunidades foi escolhido como destaque para representar a equipe. Como é tradição, a Guia dessa vez traz a alternativa e inusitada Copa do Liechtenstein, que terá as semifinais realizadas em abril e final em maio. Todas as informações sobre os quatro clubes, tabela, história e expectativa. Lembra que imaginamos como seria a Copa do Mundo de 1942? Pois bem, a série retorna com a Copa de 1946, que seria a primeira pós-guerra! Quem seriam os favoritos? Sede? E a situação social e econômica? Viajamos até os Emirados Árabes Unidos para mostrar que há jogadores brasileiros atuando na segunda divisão do país, com um extra, com escudos de todas as equipes participantes do escalão. Tem, também, o Flamengo de Arcoverde, um dos clubes-símbolo do futebol alternativo nesse começo de temporada! Menor, mas informativa como sempre. Depois disso, a dez, o Guia da Série D! Felipe Augusto Criador e editor da Revista Série Z

REVISÃO Felipe Augusto COLABORADOR Kaique Augusto ARTE/FOTO de CAPA Felipe Augusto


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E S C A L A Ç Ã O

8 APITO INICIAL O São Raimundo e a Série B

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LADO B Os brasileiros nos Emirados

FUTEEBOL UTÓPICO Como seria a Copa de 1946?

30 PELEJA 1997 e 2017 do Flamengo/PE

36 GUIA Copa do Liechtenstein 2016/17

50 LANÇAMENTO Série D 2018


8

24

36

16

30

50


APITO INICIAL CAMISA 10

PARA SER SEMPRE,

TUFÃO! 8


Títulos, domínio, Delmo e guias da Placar. Do sucesso estável à queda vertiginosa. A nostalgia, saudades e a pergunta: o que vivemos e o que aconteceu com o São Raimundo?

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O

garoto vai até a banca de jornal com a mãe. Ele aponta o dedo para uma das edições da Placar. Ele não se recorda o ano exato da primeira vez que comprou um Guia do Brasileirão, talvez, 2004. Chegando em casa, ele começa a folhear a revista, sem ler de início, apenas vai passando página por página para ver quem são os destaques e os títulos dos textos. Com as páginas passando, ele dá uma olhada especial no clube que torce, naqueles times diferentes de Série A e chega na Série B, onde lá se encontra uma fonte do futebol alternativo. Ele ainda não tinha internet em casa, assim, a Placar era a sua fonte principal. Em todos esses anos, ele viu as informações de clubes como Anapolina, União Barbarense, Duque de Caxias, Boa, Salgueiro, Macaé, (ficou decepcionado por não ter o) Brasil de Pelotas, Tupi e o grande personagem desse texto, o São Raimundo. No fim dos anos 1990, o Norte do Brasil viu crescer um clube. O São Raimundo, amazonense, dominou o futebol estadual, por três vezes seguida se sagrou campeão da Copa Norte e chegou a disputar a Copa Conmebol. Tudo isso culminou com a chegada do Tufão à Série B. Entre 2000 (apesar de ser a Copa João Havelange, a equipe disputou a espécie de segundo módulo)

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e 2002, a equipe viveu o sonho da elite até a fuga do rebaixamento, ponto que virou marco da equipe entre as edições 2003 e 2006. Em um momento em que a internet começava a ganhar mais e mais usuários, para daí se tornar a grande fonte do futebol alternativo, as revistas Placar ainda rivalizavam na preferência do adepto. Os Guias do Brasileirão são a prova disso. No ano de 2003, a edição especial ficou melhor do que era, com o aumento da cobertura da Série B, devido a queda do Palmeiras e Botafogo. Ali, começava uma dinastia. Ali por quatro anos estava o São Raimundo, representante do Amazonas na segunda divisão nacional. Durante esse período, os jornalistas Sérgio Xavier Filho e Rodolfo Rodriguez, então diretor de redação e editor da Placar, respectivamente, estavam completamente envolvidos na produção dos guias. Eles não recordam exatamente das dificuldades para se falar sobre o São Raimundo ou outra equipe, mas tratam como comum em vários casos, os atrasos nas definições de elenco. “Aconteceu muitas vezes o mesmo fenômeno. Tentava fechar tudo (do guia) ao mesmo tempo. E tinha clube que ainda nem tinha voltado. Sendo mais sincero, eu ficava mais desesperado quando um Cruzeiro, um Sport da vida estava muito atrasado nas informações. Em Série B, o


Todas as páginas dos Guias do Brasileirão da Revista Placar que retratavam o São Raimundo. A qualidade da imagem não é a melhor, mas dá para ver cada título e foto-destaque (Foto: Felipe Augusto/Revista Série Z)

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(Foto: Reprodução/Geocities)

(Foto: Reprodução/Youtube)

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perrengue era mais ou menos a média”, conta Sérgio, hoje, comentarista da SporTV e Bandnews. Em 2003, o São Raimundo ainda contava com Aderbal Lana no comando da equipe, o responsável direto pela transformação da equipe e hegemonia estadual e regional. No texto do guia, o treinador era tratado como “autodenominado estudioso do futebol” e que tinha como estratégia “garimpar talentos do Amazonas”. No ano seguinte, o foco foi o elenco que não havia se definido até três semanas antes do início da Série B, já que não se podia investir o mesmo em um Amazonense e Série B. No estadual, a folha salaria chegava a 30 mil reais e subiu para 100 mil para a disputa da Série B. Algo que é normal, até hoje! Nas edições de 2005 e 2006, o São Raimundo teve a mesma característica retratada: a força como mandante. No primeiro momento, a Colina foi chamada de “Arapuca Amazônica” e no número seguinte, o título era “Caseiro sim, com orgulho”. A intenção era retratar que em casa, a equipe teria os pontos necessários para ficar na segunda divisão, já que fora de casa, a equipe ficou temporadas sem vitória. Em todas essas edições havia algo igual nas páginas do São Raimundo: Delmo. Nos quatro guias, o atacante era a “foto-destaque” do time, sendo

chamado de ídolo, referência e até de parrudo, devido a força física que tinha, mesmo com apenas 1,68 metros. “Geralmente mandávamos uma pauta para eles (colaboradores pelo Brasil), o modelo de como gostaríamos de receber os textos e discutíamos com eles também quem seriam os destaques das equipes para fazermos as fotos”, conta Rodolfo. O atacante é, até hoje, idolatrado pela torcida colinense, ainda mais por ter sido representante do time nestes guias. “Eu sempre dentro dos treinamentos me comportei muito bem, sempre levei com seriedade. E nas partidas não era diferente. Tudo que eu treinava, colocava em prática nos jogos e, talvez, seja por isso que me destaquei no São Raimundo. Mas uma andorinha só não faz verão. Se não fosse os companheiros, o entrosamento, não teríamos conseguido ser, o que o Delmo foi”. O atacante disputou todas as sete edições da Série B, que o São Raimundo passou entre 2000 e 2006. Nas partidas de Série B e desde que se tornou Tufão de coração, Cícero Júnior, professor de inglês, 37, acompanhou a equipe em toda essa fase magistral. Para ele, Delmo é um orgulho da região. “Ele representa a alegria do amazonense em jogar futebol, o caboclo da terra que venceu e conquistou o Norte do Brasil. Um artilheiro nato, um

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jogador extremamente diferenciado que combinava habilidade, rapidez e posicionamento”. Cícero e Delmo viveram a mudança de status do São Raimundo. Estiveram em grandes jogos, como quando enfrentaram pela Série B, Palmeiras, Grêmio, Atlético Mineiro e Botafogo; quando sonharam com a liderança da Série B 2000 – em partida contra a Anapolina - e a última partida entre amazonenses em uma Série B, que ocorreu em 2001, quando o São Raimundo meteu 4 a 0 no Nacional, no Vivaldão. Todas essas histórias marcantes contrastam muito com a situação atual da equipe. Em 2006, a primeira Série B por pontos corridos, o São Raimundo não teve fôlego e acabou rebaixado. “Obviamente, foi um choque, mas uma queda previsível. São Raimundo não criou uma base e um trabalho de renovação. Preferiu no ano de 2006 investir em jogadores caros e sem vínculo com o clube”, afirma Cícero. Em 2007, o clube investiu para bater e voltar, mas ficou com a última colocação do Grupo 2 da Série C e na 50ª colocação geral. Sem dinheiro, a equipe nunca mais voltou a disputar uma competição nacional. Faz 10 anos, que o clube deixou de ser um divisionado. Nem mesmo no estado conseguiu incomodar, sendo que depois do último título amazonense, em 2006, nem mais uma final conseguiu

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chegar. Os jogos televisionados em canal fechado ou pay-per-view, a vitória sobre o São Paulo na Copa do Brasil de 2003, as vitórias contra o Atlético Huila (Colômbia) e Sport Boys (Peru) pela Copa Conmebol 1999, ser o único divisionado de Amazonas e ter a chance de um calendário adequado para propiciar um lazer a cada semana ficou bem distante. “São Raimundo teve uma queda muito grande. Está em uma situação muito crítica. Fui (dia desses) no (estádio Carlos) Zamith para ver um amistoso contra o Manaus e pelo que observei a equipe não tem disciplina tática dentro de campo. É muito triste ver o que era o São Raimundo antes e ver como está agora”, conta, enfático, Delmo, que emocionado lembrou do companheirismo que a equipe tinha na época de Série B e para matar a saudade, acabam se reunindo (com aqueles que ainda residem em Manaus) vez e outra para colocar o papo em dia. O São Raimundo disputa mais uma edição do Amazonense tentando fazer com que se veja um pouco, do forte Tufão que apareceu entre o fim dos anos 1990 e início desse século. Delmo e Cícero continuam na torcida. Como o ex-atacante disse: “O São Raimundo é o time que marcou minha vida”. Que possa marcar muito mais para todos, daqui adiante. Volta, Tufão!


A certeza de 10, 11 ou 19 jogos por segundo semestre se perdeu no tempo. A realidade Ê outra, mas a torcida fiel ainda comparece, mesmo que sejam poucos (Foto: Reprodução/Youtube)

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LADO B CONEXÃO FUTEBOL | POR ONDE ANDA?

PERDIDOS

ÁRABES

UNIDOS O Mundo Árabe já foi um local mais “visitado” por jogadores brasileiros, mesmo com muitos atuando por lá, ainda. Talvez por ter se tornado rotina, a ida para essa parte do mapa, principalmente para a Ásia, já não é novidade, não é notícia, mas apenas mais um indo para fora do Brasil. Neste contexto, temos os Emirados Árabes Unidos, que já levaram grandes nomes do nosso futebol, mas devidos as boas cifras, até mesmo a segunda divisão emiratense, a UAE Division One, seduz brasileiros. E veja bem, não são poucos, a Série Z foi atrás e mostra os 13 brasileiros que estão por lá, desde um que relativamente pode ser conhecido até um treinador brasileiro que formou uma “filial” tupiniquim no campeonato

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Combo #1 | AJMAN Adeílson

O atacante Adeílson, 31, viveu o ápice do Ipatinga com o acesso à Série A 2008, mas também o que seria o início da queda drástica da equipe. Foi vendido para o Nice, mas nunca se firmou, nem mesmo pelo Fluminense, onde ficou duas temporadas. O jogador teve boas passagens pelo América Mineiro e Tombense. Está na segunda temporada pelo Ajman, para mais uma “segundona”.

(Foto: Reprodução/oGol.com)

Luiz Henrique

Há dez anos no futebol asiático, o atacante Luiz Henrique teve passagens pela Coreia do Sul e Emirados. Na Coreia, ele é ídolo do Jeonbuk Motors, onde conquistou três títulos nacionais (tem quatro taças, incluindo uma com o Suwon Bluewings) e uma Liga dos Campeões da Ásia. No Brasil, começou a carreira no Baré, passou pelo Nacional e São Caetano e surgiu de fato no Palmeiras, em 2007 e no ano seguinte seguiu para a carreira internacional.

(Foto: Reprodução/oGol.com)

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Combo #2 | AL HAMRIYAH Igor Luiz

Sem passagens por grandes clubes, Igor Luiz, 27, fez parte das categorias de base do Fluminense, mas passou longe de se profissionalizar por lá. Nos últimos anos, teve passagens pelo Emirados e Omã, até voltar ao Brasil para jogar pela Cabofriense, onde fez apenas quatro jogos no Estadual passado.

(Foto: Andreia Maciel/Cabofriense)

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Leo Faria

Dos mais de quinze anos de futebol, a carreira de Leo Faria, 34 anos, foi inicializada e pela maior parte do período foi feita fora do Brasil. Por aqui, jogou no Barreira (2007), Boavista (2010, 2012, 2013 e 2015) e Duque de Caxias (2011), mas foi em Portugal, Emirados e Irã que fez carreira. A última equipe antes de acertar com o Al Hamriyah foi o Gostaresh Foolad, do Irã.

(Foto: Reprodução/oGol.com)


Gustavo Sauer | Al Shaab Formado no Joinville, Gustavo, 23, é meia canhoto que foi bem criado em terras catarinenses, mas vive sendo emprestado pelo clube. Foi assim para o Paraná, Metropolitano, Gandzasar (Armênia) e Daejeon Citizien (Coreia do Sul). A mais nova empreitada é na UAE Division One, onde defende o Al Shaab.

(Foto: Reprodução/oGol.com)

Vinícius Lopes | Al Urooba

(Foto: Reprodução/oGol.com)

Nascido em Brasília, Vinícius Lopes, 29, não jogou profissionalmente no Brasil. A carreira foi iniciada na Suécia, onde jogou por três anos no BK Hacken. Depois, o atacante desbravou a Ásia, com passagens pelo Gwangju e cinco temporadas no Kuwait, até acertar com o Al Urooba, onde está em sua primeira temporada.

Cristiano Sergipano | Masfut Como o nome diz, vindo do Sergipe, Cristiano, 28, surgiu na base do Confiança e desde então rodou pelo Nordeste brasileiro, até ter uma primeira chance fora do Brasil, para atuar na segunda divisão dos Emirados.

(Foto: Reprodução/oGol.com)

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Combo #3 | RAS AL KHAIMAH Luis Antônio Zaluar Alexandre Matão Trinta anos de futebol. Esse é o período de trabalho de Luis Antônio Zaluar, atual treinador do Ras Al Khaimah. Em 1987, Zaluar se tornou preparador físico do Londria e dois anos depois assumiu o comando do Americano. Em 1991, passou pela seleção brasileira feminina. O treinador teve cinco passagens pelo Mundo Árabe, até voltar, dessa vez para a primeira passagem pelos Emirados. A volta a Ásia foi imprevista, pois ele estava acertado com o Macaé para 2017, mas saiu devido a proposta árabe.

(Foto: Porthus Junior/Agencia RBS)

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Experiente e artilheiro, Alexandre Matão passou por muitos clubes do Brasil, como Brasil de Pelotas, Inter de Santa Maria e Rio Branco-AC. O bom 2015 que fez chamou atenção do futebol de Omã, quando foi contratado pelo Saham Club, para a quarta passagem fora do Brasil. Antes havia jogado na Suécia, Portugal e Vietnã. Ele faz parte da legião de brasileiros do Ras, que é comandada por um brasileiro.

(Foto: Reprodução/oGol.com)


David

O volante Daniel, 30, foi formado nas categorias de base do São Paulo, onde fez apenas um jogo pelo clube, em 2010, pela segunda rodada do Paulistão, contra o Mirassol. Na mesma competição foi emprestado para o Rio Claro e nunca mais voltou. Foi reemprestado ao Bidvest Wits, onde atuou em 2008 e entre 2010 e 2012. Nas andanças de Zaluar, o meia foi visto, indicado e contratado pelo Ras.

(Foto: Reprodução/oGol.com)

Juninho Tardelli

Espécie de homem de confiança de Zaluar, Tardelli, atacante, 33, isso pois trabalharam juntos no Cruzeiro de Porto Alegre, em 2015 e 2016, e assim fora chamado para defender o Ras na segunda passagem fora do Brasil. A primeira foi no Irã, para defender o Mes Kerman. Juninho é bem conhecido do futebol gaúcho, onde acumula passagens pelo Caxias, Ypiranga, Avenida, Lajeadense, Porto Alegre e Esportivo.

(Foto: Reprodução/oGol.com)

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Combo #4 | DIBBA AL-HISN Iago Santos

Com apenas 24 anos, o zagueiro Iago Santos foi formado no Duque de Caxias. Jogou pelo CSE, do Alagoas, estado que exporta muitos jogadores para Portugal. Foi assim com Iago, que fez 49 jogos pela Académica de Coimbra, mas mesmo assim, não ficou para a atual temporada. Dessa forma, teve que arriscar e jogar no Al-Hisn.

(Foto: Catarina Morais/zerozero.pt))

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Thiago Ferreira

Uma carreira por vários clubes brasileiros e passagens pela Bélgica e Chipre. Thiago Ferreira, 29, não conseguiu na carreira ter uma continuidade. Pelo Cianorte, foram três passagens. A última passagem de destaque foi pelo Campinense. Em 2016, defendeu Democrata de Governador Valadares, Juventus e Cianorte. A nova equipe é o Dibba Al-Hisn, buscando estabilidade.

(Foto: Reprodução/oGol.com)


os clubes da uae division one

AJMAN CLUB

AL-ARABI CLUB

AL HAMRIYAH CLUB

FUNDAÇÃO

FUNDAÇÃO

FUNDAÇÃO

1974

TÍTULOS

Copa (2011) Copa da Liga (2013)

1972

TÍTULOS

-

1984

TÍTULOS

-

AL KHALEEJ SPORTS CLUB FUNDAÇÃO

1981

TÍTULOS

-

AL-SHAAB CULTURAL & SPORTS CLUB

AL-THAID CULTURAL SPORTS CLUB

AL UROOBA CULTURAL SPORTS CLUB

DIBBA AL-HISN SPORTS CLUB

FUNDAÇÃO

FUNDAÇÃO

FUNDAÇÃO

FUNDAÇÃO

TÍTULOS

TÍTULOS

TÍTULOS

TÍTULOS

DUBAI CULTURAL SPORTS CLUB

FUJAIRAH SPORTS CLUB

AJMAN CLUB

RAS AL KHAIMA CLUB

FUNDAÇÃO

FUNDAÇÃO

Não encontrado

FUNDAÇÃO

FUNDAÇÃO

TÍTULOS

TÍTULOS

1974

Copa (1993) Supercopa (1993)

1996

TÍTULOS

-

1980 -

1968

TÍTULOS

1972 -

-

1980 -

1965 -

-

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FUTEBOL UTÓPICO CONTEXTO

ARMAS NAS MÃOS E CHUTEIRAS NOS PÉS

O MUNDIAL QUE NÃO FOI REALIZADO PARTE II

por KAIQUE AUGUSTO jornalista

Clique aqui, para acessar a primeira parte da série

Para você, amigo leitor da revista Série Z, que não entendeu o porquê deste texto ser uma segunda parte, recomendolhe a leitura do primeiro da série sobre Copas do Mundo não aconteceram. Na edição passada, apresentamos um conteúdo referente ao Mundial de 1942, que não foi realizado devido a Segunda Guerra Mundial.

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O Pós-Guerra

S

etembro de 1945, as tropas japonesas, última força do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) em combate declaram rendição aos soldados norte americanos, é o desfecho final da Segunda Grande Guerra armada entre nações. Do outro lado, as forças aliadas, composta por americanos, ingleses, soviéticos e franceses comemoram o triunfo diante das tropas inimigas, ao mesmo tempo em que se articulava para promover sanções e punições aos países derrotados. Ainda em 1945 foi criada a Organização das Nações Unidas, a ONU. Como desdobramento dos combates, as mudanças geográficas mais significativas ficaram por conta da divisão da Alemanha entre dois estados independentes, que

passaram a ser controlados por Estados Unidos, União Soviética, França e Inglaterra. Outra ação foi à tomada por parte da União Soviética de alguns territórios da Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Romênia e Albânia. A Itália também foi obrigada a devolver territórios franceses anexados durante a guerra, e a Alemanha ficou impedida de desenvolver qualquer conteúdo armamentista até 1948. Na Ásia, os Estados Unidos e União Soviética dividiram e controlaram países como Coréia, que posteriormente foi dividida entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Na China, o partido comunista passou a governar o país, enquanto as forças nacionais migraram para Taiwan. No Oriente Médio, a principal mudança foi à criação do estado de Israel. Na África, os países deixaram de ser colonizados pelos europeus.

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O futebol no pós-guerra É válido lembrar que com o término da Segunda Guerra Mundial, os países que haviam sido derrotados e os vencedores, com exceção aos Estados Unidos, estavam com as estruturas ruídas e com as economias devastadas. Essa situação, somada a vontade da FIFA de expandir seus interesses monetários à América do Sul, poderiam facilmente trazer o Mundial para o continente latino. Além de que uma Copa do Mundo fora do território europeu evitaria boicotes entre os países que haviam guerreado recentemente.

O Pacaembu em 1940, que poderia receber jogos quatro anos antes de realmente ser sede (Foto: Graeber Gerhard/Presse Bild Verlag)

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Entre os favoritos a receber o mundial, apareceriam Brasil e Argentina. Ambos os países contavam com bons estádios para a competição, além de serem as maiores potências futebolísticas do continente naquele momento. Como trunfo, os brasileiros contavam com recém-inaugurado Pacaembu, o maior estádio brasileiro da época. Já os argentinos demonstravam interesse em sediar o Mundial desde a primeira edição, realizada em 1930. O único país fora da América do Sul capaz de fazer frente a Brasil e Argentina seria a Inglaterra, que foi sede dos Jogos Olímpicos de Verão no ano de 1948.


Os favoritos à Copa de 1946 Para o certame daquele ano, a Itália seria apontada como uma das favoritas. A Azzurra era formada basicamente por jogadores do time do Torino. Equipe que assombrou os italianos e o mundo estabelecendo recordes até então nunca vistos. Entre os principais jogadores da Itália naquele período estavam, o atacante do Torino, Valentino Mazzola, o ponta direito da Juventus, Giampiero Boniperti, o atacante, Amedeo Biavati, que atuava no Bologna e o já veterano Guiseppe Meazza. A Suécia foi uma grata surpresa no mundo do futebol durante as décadas de 1940 e 1950. Contando com jogadores de altíssimo nível, como Nílis Liedholm, Gunnar Nordahl e Gunnar Gren, os azuis e amarelo conquistaram os Jogos Olímpicos de 1948 e foram vice campeões do mundo em 1958, quando disputaram a Copa do Mundo em casa.

A Iugoslávia também apareceu como uma novidade entre as potencias do futebol da década de 1940. Contando com jogadores da Croácia, Eslovênia, Macedônia, Sérvia e Montenegro, os iugoslavos montaram uma equipe capitaneada pelo atacante Stjepan Bobek, que os levaram a conquista da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1948 e 1952. Naquele período, a Iugoslávia contava com bons jogadores como o meia Zlatko Čajkovski e o atacante Rajko Mitić. A década de 1940 foi primeiro grande período antes da conquista da Copa do Mundo de 1978. A Argentina conquistou a Copa América nos anos de 1941, 1945, 1946 e 1947. Os Alvicelestes eram sem dúvidas a maior força latina naquele período e contavam com o time do River Plate como base. Entre os principais atletas estavam os atacantes Norberto Méndez, Ángel Labruna, René Pontoni e o jovem Alfredo Di Stéfano. A Seleção Brasileira estava consolidada como a segunda maior potência da América e vivia o período com o maior número de craques até

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então. Para o Mundial de 1946 o Brasil teria a disposição nomes como o do veterano e artilheiro da Copa de 1938, Leônidas da Silva. Jovens promessas como os atacantes, Ademir Menezes e Jair da Rosa Pinto. E também os defensores Augusto e Danilo, que foram titulares durante a campanha da Copa do Mundo de 1950. Além desses bons jogadores, a seleção contava com o polêmico craque Heleno de Freitas em sua maior forma, além do já veterano Domingos da Guia. Neste cenário imaginário, é impossível apontar qual seleção seria a campeã do mundo, já que tudo pode acontecer durante 90 minutos dentro das quatro linhas. Mas o que podemos afirmar com a toda certeza é que teríamos grandes jogadores no certame e que grandes jogos aconteceriam. Nesta brincadeira do “e se”, a mente pode viajar e imaginar os mais perfeitos e imprevisíveis cenários, mas a maior certeza que podemos ter é de que além de proporcionar momentos tristes para a humanidade, a Segunda Guerra Mundial também ofuscou talentos brilhosos e fez o mundo esquecer daquele que seria um período fabuloso para o futebol mundial.

Valentino Mazzola seria o expoente italiano. Junto com Meazza, Boniperti e Biavati, comandariam a Azurra

A Copa de 1946 poderia ser o primeiro épico iugoslavo, antes do bi-olímpico. Bobek era o craque da seleção

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Time da Argentina, campeã da Copa América de 1946. Possível grande favorita ao título. Di Stefano surgia

A seleção sueca triilhava um bom caminho, desde os Jogos Olímpicos e que culminou no vice de 1958

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PELEJA BOLA DE CAPOTร O

o hiato

entre duas glรณrias Em 2017, o Flamengo de Arcoverde completou 20 anos da estreia da equipe na elite pernambucana e assim como naquele ano, o clube teve a glรณria nacional

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N

o ano passado, o Flamengo de Arcoverde, clube pernambucano, virou notícia pelo escudo que ostentava, com cores do Fluminense e estilo do Corinthians, sendo que o nome nada tinha a ver com o modelo. O escudo foi remodelado. Obviamente, o clube é maior que isso. Fundado em 1959, foi apenas nos anos 1990, que o clube ganhou projeção estadual no futebol profissional. Em 1996, o Tigre do Sertão se sagrou campeão da segunda divisão estadual e foi promovido. No ano seguinte, 1997, a equipe fez a primeira participação no Campeonato Pernambucano. Teve a chance de enfrentar os grandes da capital pela primeira vez em jogos oficiais. O Estadual daquele ano teve um (comum) regulamento confuso (naquela década), onde haviam dois turnos, sendo que em cada turno haviam duas fases! O Sport, para ter noção, venceu três das quatro fases e garantiu o título do ano de maneira antecipada, com os dois

títulos de turno. Outro ponto bizarro do campeonato era que empates com gols valiam mais do que sem gols: 2 e 1, respectivamente! O Flamengo de Arcoverde queria mais do que tudo, a permanência na divisão, que foi alcançada sem sustos. Na primeira fase do primeiro turno, a equipe ficou em terceiro lugar, com nove pontos, três a mais que o Ypiranga, garantindo vaga entre os “salvos do rebaixamento”. Isso por que, os três piores dos dois grupos da primeira fase iriam disputar o Hexagonal do Rebaixamento, que desceu duas equipes. A partir do segundo turno, 10, ao invés, de 12 equipes continuaram na disputa. Confuso, né!? Voltando ao Flamengo, a equipe fez fraca campanha na segunda fase, com cinco pontos e a lanterna do grupo. Sem medo do rebaixamento, o segundo turno foi razoável, mas não deu para se classificar para a nova segunda fase. O primeiro ano de elite foi satisfatório e então, a equipe quis dar um passo maior: disputar a Série C

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1997, a primeira competição nacional da história do clube. Eram outros tempos de entrada na, então, última divisão nacional. O Flamengo se colocou apto à disputa. Caiu no grupo 5, ao lado do ASA, Juazeiro (BA) e o conterrâneo Centro Limoeirense. Na primeira rodada, derrota para o ASA: 3 a 1. Na sequência, o estádio Áureo Bradley recebeu a primeira partida de um torneio nacional, empate em um gol com o Limoeirense. Dos confrontos seguintes, vem duas lembranças contrastantes: derrota por 5 a 1 e a única vitória daquela campanha, 2 a 1 dentro de casa. Nas duas últimas partidas, empate sem gols com o Limoeirense e na última rodada, caso vencesse, se classificava, mas nova derrota para o ASA, dessa vez, 1 a 0. A quase classificação terminou com a lanterna do grupo e o 55º lgar na pontuação geral. Depois disso, a equipe disputou a primeira divisão estadual por mais duas temporadas, até o rebaixamento. Entre 2000 e 2016, a equipe teve idas e vindas

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na segunda divisão do Pernambuco. Tanto que nas oito participações que teve, a melhor colocação foi o 9º lugar de 2015, até que em um grande salto, o Rubro-negro do Sertão conquistou a segunda taça da divisão de acesso em 2016. Em 2017, a equipe completa 20 anos da estreia no Pernambucano e participação na Série C! O retorno já era emblemático e se tornou maior. Depois de uma primeira fase, onde ficou perto das duas vagas pela “corrida do título”, o clube teve que lutar para não ser rebaixado no “hexagonal da morte”, mas sempre olhando para o primeiro lugar, que dava a vaga para o terceiro representante do estado na Série D 2018. E ontem, o retorno foi completo, com o empate contra o Afogados e a derrota do Serra Talhada, a equipe, ano que vem, disputará a quarta divisão. Vinte anos depois da primeira glória, a segunda grande conquista. Para provar que o Flamengo de Arcoverde é bem mais que o escudo inusitado!


(Foto: Gilson Martins)

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(Foto: Kaique Augusto/Revista Série Z)


Na SĂŠrie Z, tambĂŠm, tem a cobertura de pelejas alternativas


GUIA

GUIA

SEMIFINAIS

copa do

liechtenstein

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2016/17


A COPA DAS COPAS ALTERNATIVAS

O

s mais curiosos amantes do futebol alternativo já devem ter aberto a página da Liga dos Campeões da Europa na Wikipedia e estranharam ver que Liechtenstein não manda equipes para a competição, pois o microestado encravado entre Áustria e Suíça não tem um campeonato nacional. Tudo isso pelo país, de aproximadamente 35 mil habitantes, ter apenas sete equipes federadas. Na década de 1930, quando a federação local foi fundada, por quatro vezes foi realizado um campeonato, mas que não durou muito, pois as equipes já participavam do sistema de pirâmide do futebol da Suíça. Com todos os clubes listenstaineses foi assim. Mas a cada temporada, as equipes se reúnem para promover o futebol local. A Copa de Liechtenstein, também chamada FL1 Aktiv-Cup, é um campeonato (quase) obrigatório de se conhecer para quem ama futebol alternativo, pois além de, desculpe a repetição, ser alternativa, é muito inusitada. Com apenas sete clubes, o campeonato é “engordado”, com equipes B e C. Não é estranho ver um time B chegar a frente da equipe

principal, como em 2015/16, quando o Balzers II chegou nas semifinais e o Balzers I ficou ainda na segunda fase. Infelizmente, na temporada que nós resolvemos fazer o guia da competição não temos nenhuma equipe B (ou C) nas semifinais. Nesta temporada, 16 equipes estavam aptas a disputa. Na primeira fase, dez equipes começaram a disputa. Os cinco vencedores encararam três já classificados na segunda rodada. Nas quartas, as quatro equipes vencedores da segunda fase se juntaram a mais quatro equipes, que entraram diretamente na fase por serem as atuais semifinalistas. Restaram agora, quatro equipes para disputar o título e a vaga na Liga Europa. Esse é o foco do guia! O favoritaço ao título, isso desde a década de 1990, com maior afinco, é o Vaduz, único clube do microestado a chegar à primeira divisão da Suíça e com números históricos superlativos na competição. Os outros três clubes terão a missão de derrubar o gigante. Quem tem mais forças para isso é o USV Eschen/Mauren, último a derrubálo. Triesen e Triesenberg se chegarem a final já conquistaram um baita efeito. Entenda mais sobre cada clubes no nosso guia.

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triesen

FUSSBALLCLUB TRIESEN FUNDAÇÃO

1932

Na prancheta e no ataque

CIDADE

Triesen SITE

fctriesen.li FACEBOOK

/FcTriesen ESTÁDIO

Sportanlage Blumenau (2.100 pessoas) TÍTULOS

Copa (1946, 1947, 1948, 1950, 1951, 1965, 1972 e 1975) Campeonato (1934, 1935 e 1937) DIVISÃO

3.Liga (Sétima divisão) TÉCNICO

Manojlovic Igor

(Foto: Divulgação/FC Triesen)

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Em 1932, o futebol de Liechtenstein “nasceu”, tendo Triesen, Vaduz e Balzers como fundadores. O Triesen no início foi quem comandou o futebol local, com três títulos do campeonato nacional e hegemonia na Copa do Liechtenstein, onde foi campeão de cinco das seis primeiras edições. Depois disso, o clube ganhou esporadicamente, a competição, se perdeu dos “coirmãos”. Resultado: está na sétima divisão e desde 1975 não conquista a Copa e nem mesmo se classifica para a final. Nesta temporada, a aposta é em Igor Manojlovic, que acumula duas funções: atacante e treinador. Desde a temporada passada no clube, o sérvio chegou como reforço para o ataque, mas no início da atual temporada aceitou o convite de “dividir” a função. As aspas estão aí, pois o técnico Igor não vem escalando o atacante Igor. É opção em momentos mais críticos. A aposta do Triesen é em um time cheio de jogadores locais, o que não é surpresa, mas com a presença de estrangeiros, como o meia italiano Vincenzo Vaccaro e o atacante bósnio Branko Kosic, mas os principais jogadores são de Liechtenstein, com destaque para Tschütscher e Kobler. Na 3.Liga, a sétima divisão suíça, a equipe está bem e ainda sonha com o acesso. Na terceira colocação, está a nove pontos, até o fechamento dessa edição, do FC Sem, líder do grupo 1. Vencer o Vaduz é o sonho de reviver os tempos áureos entre as décadas de 1930 e 1950.

TIME-BASE (4-2-3-1) Kobler; Frick, Tschütscher, Ilic, Das Geld; Braun, Arpagaus, Salzgeber, Kind e Gspunna-Wolf; Büchel

(Foto: Divulgação/FC Triesen)

IGOR MANOJLOVIC

39 anos | Atacante [Treinador] Último clube: USV Eschen/Mauren - 2015

(Foto: Divulgação/FC Triesen)

THOMAS TSCHÜTSCHER

28 anos | Zagueiro Último clube: Schaan - 2007

(Foto: Divulgação/FC Triesen)

RENÉ KOBLER

ÚLTIMAS OITO EDIÇÕES 2009

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2012

2013

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26 anos | Goleiro Último clube: FC Schaan - 2011

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triesenberg

FUSSBALL-CLUB TRIESENBERG FUNDAÇÃO

1972

Irmandade familiar

CIDADE

Triesenberg SITE

fctriesenberg.li FACEBOOK

/fctriesenberg TWITTER

@fctriesenberg ESTÁDIO

Sportanlage Leitawies (800 pessoas) DIVISÃO

4.Liga (Oitava divisão) TÉCNICO

Gassner Markus

(Foto: Eddy Risch/Vaterland Magazin)

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Beck, Schädler e Sprenger! Com estes três sobrenomes, o Triesenberg precisa de apenas um jogador para completar um time! São quatro membros da família Beck (Patrick, Sebastian, Julian, Sven-John), dois da Schädler (Roland e Damian) e quatro da Sprenger (Nils, Pils, Jonas e Udo). É um time familiar ou que poderia ser. O Triesenberg vive dois lados distintos nessa temporada. O lado chato, vamos dizer assim, é ser a pior primeira equipe de Liechtenstein divisionada na Suíça. Está na oitava divisão, a 4.Liga, mas em compensação é o líder do grupo 3, onde até o fechamento dessa edição, estava empatado com o time C do USV Eschen/ Mauren, clube no qual, a equipe irá enfrentar na semifinal, porém contra o time A. O ponto alto da equipe é o ataque, que já marcou 40 gols, em 12 jogos. Na liga, a equipe tem apenas uma derrota, com uma defesa que tomou sete tentos, a melhor do escalão. Na caminhada para chegar nas semifinais da Copa, a equipe venceu o FC Schaan, nas quartas, agremiação que está uma divisão acima, por 3 a 1. O Triesenberg nunca foi campeão da FL1 Aktiv-Cup. Aliás, é a que tem o pior rendimento, pois tem apenas uma final na história, mesmo que seja recente, quando perdeu por 5 a 0 para o Vaduz, em 2015. Para ter um épico, as famílias Beck, Schädler e Sprenger terão que se unir como uma única família, para ser o sexto clube campeão no quadro de títulos.

TIME-BASE (4-2-3-1) Hammer; Tiefenthaler, Mateus, Sprenger, Sprenger; Sven-John Beck, P. Beck, J. Sprenger, Barandun e S. Beck; D. Schädler

(Foto: Divulgação/FC Triesenberg)

Patrick Beck

29 anos | Meio-campo Último clube: categorias de base

(Foto: Divulgação/FC Triesenberg)

Pius Sprenger

26 anos | Lateral/Volante Último clube: categorias de base

(Foto: Divulgação/FC Triesenberg)

DAMIAN SCHÄDLER

ÚLTIMAS OITO EDIÇÕES 2009

2010

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2013

2014

2015

2016

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26 anos | Meia-atacante Último clube: categorias de base

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usv eschen/mauren

UNTERLÄNDER SPIELERVEREINIGUNG ESCHEN/MAUREN

O vice ou a glória?

FUNDAÇÃO

1963

CIDADE

Eschen SITE

usv.li FACEBOOK

/USV-EschenMauren -563921147012662 ESTÁDIO

Sporpark Eschen-Mauren (2.000 pessoas) TÍTULOS

Copa (1976, 1977, 1978, 1987 e 2012) DIVISÃO

1.Liga (Quarta divisão) TÉCNICO

Oliver Ofentausek

(Foto: Divulgação/USV Eschen-Mauren)

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Era 16 de maio de 2012, o USV perdia por 2 a 0 para o Vaduz. De pênalti, Manojlovic (ele mesmo, do Triesen) fez o primeiro e no último minuto do tempo regulamentar, Dulundu, empatou. Era a final da Copa do Liechtenstein. Cinco cobranças para o vice ou a glória. O título veio com um 4 a 2 nas penalidades. O Eschen/Mauren quebrava uma sequência de 14 títulos consecutivos do Vaduz. Desde então, mais ninguém fez frente ao maior de Liechtenstein. É com esse peso, que o quarto maior campeão da Copa e primeiro em número de vices (16) chega as semifinais. O roteiro será semelhante ao de cinco anos atrás, pois a vaga na final é vista como quase obrigatória, pelo adversário ser de uma divisão menor. Na possível final, o vice é esperado, mas a glória é o que quer ser revivida. Isso se o Vaduz passar do outro lado. Sobre o elenco, a equipe conta com cinco jogadores convocados pela seleção nacional para as Eliminatórias da Copa do Mundo 2018, o zagueiro Quintans, os meias Christen e Sele e os atacantes Kühne e Kieber. São as referências do time. Além dos listenstaineses, destaque para o goleiro sérvio Boban Antic e os alemães Patrick Peters, defensor e Max Knuth, atacante. Na disputa da quarta divisão suíça, a equipe luta para subir de escalão, com a diferença de três pontos, até o fechamento da edição, para segundo colocado, que garante o acesso.

TIME-BASE (5-4-1) Antic; Martinovic, Sele, Peters, Knuth, Lipovac; Kühne, Christen, Ritter e Coppola; Bärtsch

(Foto: Divulgação/USV Eschen-Mauren)

Andreas Christen

27 anos | Volante/Lateral Último clube: Balzers - 2016

(Foto: Divulgação/USV Eschen-Mauren)

SIMON KÜHNE

22 anos | Atacante Último clube: St. Gallen B (Suíça) - 2016

(Foto: Divulgação/USV Eschen-Mauren)

Ivan Quintans

ÚLTIMAS OITO EDIÇÕES 2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

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27 anos | Lateral Último clube: Chur 97 (Suíça) - 2016

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vaduz

FUSSBALL CLUB VADUZ FUNDAÇÃO

1932

O recordista e hegemônico

CIDADE

Vaduz SITE

fcvaduz.li FACEBOOK

/fcvaduz TWITTER

@VaduzFC ESTÁDIO

Rheinpark Stadion (7.584 pessoas) TÍTULOS

Suíco 2ª Divisão (2003, 2008 e 2014) Suíco 3ª Divisão (2000 e 2001) Copa (49, 52, 53, 54, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 74, 80, 85, 86, 88, 90, 92, 95, 96, 98, 99, 00, 01, 02, 03,04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 13, 14, 15, 16) Campeonato (1936) DIVISÃO

Super League (Primeira divisão) TÉCNICO

Giorgio Contini

50

(Foto: Divulgação/FC Vaduz)


Os números do Vaduz são incríveis na FL1 Aktiv-Cup. Das 71 edições do torneio, por 57 vezes, a equipe disputou a final. São 44 títulos de Copa, o que torna a equipe, a maior vencedora desse tipo de competição no mundo, duas a frente do Linfield, da Irlanda do Norte. Toda esse currículo faz com que a equipe também seja a que tem mais apraições em competições europeias e reflete em ser a única equipe listenstainesa a chegar na elite suíça, onde está a três anos consecutivos e na quarta participação. A história não mente, o Vaduz há décadas é sempre favorito ao título da copa nacional. Com campanhas de luta contra o rebaixamento na Super League, os Residenzlers (residente, em tradução literal) veem a Copa do Liechtenstein como parte essencial da temporada, pela vaga que a competição dá a Liga Europa. Ou seja, a força máxima é sempre usada para não sofrer com surpresas. Diferente dos adversários, os jogadores locais não dominam o elenco principal. São apenas quatro e todos fazem parte da seleção: o goleiro Jehle, o defensor Göppel, o meia Hasler e o atacante Burgmeier. O plantel é internacional, com 11 suíços, quatro alemães e mais seis com nacionalidades distintas. O craque da equipe é o atacante suíço Moreno Costanzo, maior contratação da história da equipe – ao lado do brasileiro Rivaldo (2008) -, comprado por cerca de 300 mil euros. Com todos esses números, o Vaduz quer atropelar...

TIME-BASE (3-4-1-2) Siegrist; Konrad, Grippo, Borgmann; Brunner, Muntwiller, Hasler, Schurpf; Kukuruzovic; Costanzo e Avdijaj

(Foto: Divulgação/FC Vaduz)

Philipp Muntwiler 30 anos | Volante

Último clube: Luzern (Suíça) - 2013

(Foto: Divulgação/FC Vaduz)

Moreno Costanzo

29 anos | Atacante Último clube: FC Aarau (Suíça) - 2015

(Foto: Divulgação/FC Vaduz)

Nicolas Hasler

ÚLTIMAS OITO EDIÇÕES 2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

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25 anos | Meio-campo Último clube: USV Eschen/Mauren - 2011

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USV ESCHEN/MAUREN USV ESCHEN/MAUREN USV ESCHEN/MAUREN


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TRIESENBERG 5 de abril (quarta-feira) 16h

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USV ESCHEN/MAUREN 4x0

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Balzers II

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triesen 11 de abril (terรงa-feira) 16h

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DIA 19 DE MAIO GUIA DA SÉRIE D 2017


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