Grande Sertão: Veredas

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MinistĂŠrio da Cultura e Sesc SP apresentam

9 Setembro a 22 Outubro


A linguagem e a vida são uma coisa só. Quem não fizer do idioma o espelho de sua personalidade não vive; e como a vida é uma corrente contínua, a linguagem também deve evoluir constantemente. Isto significa que como escritor devo me prestar contas de cada palavra e considerar cada palavra o tempo necessário até ela ser novamente vida. O idioma é a única porta para o infinito, mas infelizmente está oculto sob montanha de cinzas. João Guimarães Rosa


ESPETÁCULO / INSTALAÇÃO DE BIA LESSA A PARTIR DA OBRA DE JOÃO GUIMARÃES ROSA


O SERTÃO E NÓS No momento da produção de Grande Sertão: Veredas, as tradições regionalistas na literatura (e em outras artes) possuíam já uma longa trajetória – ligadas a uma maneira romântica de abordar modos de vida em risco de existência. O surgimento dessa obra de Guimarães Rosa, porém, ocasiona uma profunda transformação nas noções de regionalismo, sugerindo que a impactante renovação formal correspondia à própria potência da vida no sertão e à amplitude das questões humanas ali presentes. O desejo de reproduzir os copiosos aforismos da obra perde sentido frente à sua quantidade e eloquência. De tão formidáveis, as frases precisam encarnar no corpo do texto para não redundar num universalismo abstrato. As imagens das veredas do grande sertão só podem ser decodificadas no que têm de particular – naquele Brasil profundo. Mas a relação daquelas figuras humanas frente às suas agruras certamente carrega muito significado para nós, permitindo debater nossa construção, pessoal e coletiva, de maneira profundamente educativa. Ainda que grafado em nosso imaginário literário, em muito boa hora surge esse reavivamento do Grande Sertão pela proposta presente, que nos joga nos profundos remoinhos da vida sem abdicar a causalidade das ações humanas. Em tempos áridos, com o sertão por toda a parte, é fundamental evidenciar que a construção moral se faz numa equação que não admite o eu isolado, mas se dá somente por meio dos nós. Assim, esta montagem que foge aos moldes tradicionais do teatro, extravasando o palco e permitindo que público e obra convivam, vem ao encontro da maneira pela qual o Sesc lida com a cultura: como matéria viva que surge de intercâmbios permanentes entre seus diversos atores, dentro e fora de cena.

Danilo Santos de Miranda Diretor Regional do Sesc



Depois de ler o Grande Sertão, e gostando de teatro como eu gosto, impossível não pensar constantemente em montá-lo.

com imagens. Qualquer imagem, seja a mais complexa e bela, enfraqueceria a obra. “O sertão está dentro da gente, o sertão está em toda parte.” Resolvi fazer uma exposição Sempre gostei de levar ao teatro obras literária: apenas com palavras. A obra estava toda Viagem ao Centro da Terra, Os Possessos lá, na íntegra, exposta. Um espaço pequeno de Dostoievski, O homem sem Qualidades de multiplicado por caminhos a serem percorridos, Musil, Orlando de Virginia Woolf, entre outras. indicados por linhas coloridas no chão. Criar um universo que não tivesse apenas a O espectador poderia escolher o percurso, palavra, o discurso como desafio, mas imagens, andando pelo espaço 7 vezes, encontrando em memórias, descrições. Essas obras me cada caminho um aspecto da obra. permitiam usufruir do teatro o que ele tem de extraordinário, a possibilidade de criar imagens Algum tempo depois, fui convidada pela Nova com nada. Sempre gostei no teatro a crueza, a Fronteira para realizar o projeto comemorativo frustração diária de não alcançar a perfeição, de 50 anos da primeira edição, realizando o a busca cotidiana da utopia. Essas questões projeto gráfico com uma tiragem numerada aproximam o teatro de tal forma da vida que de 10.000 volumes. O projeto consistia em o transforma num espaço imprescindível de bordar o título em cada uma das capas. Era reflexão. O espetáculo ao vivo permite um importante grifar que ali não estava uma obra refazer continuo, uma busca constante de um industrial, cada livro seria diferente, um do aprimoramento da trabalho – “o homem não outro, cada bordado vinha de uma única mão. está pronto, está sendo terminado.” A capa deveria ser branca, de tecido, as linhas vermelhas, bordadas, sem acabamento. Eu Apesar de eu ser um pessoa de teatro – porque queria um projeto gráfico que evidenciasse em todas as áreas que atuo o teatro se faz o tempo e o trabalho artesanal do Rosa na presente – só consigo me dedicar a ele de criação da linguagem e da narrativa. O livro tempos em tempos. São alguns momentos branco logo estaria sujo, marcados pela mão da vida que tenho necessidade de enfrentar do espectador, um possível mofo na capa, algumas questões estruturais. indicando a transformação constante – mas uma capa dura que protegesse a obra que a mantivesse a disposição do leitor por tempo indeterminado. Não havia textos introdutórios, o livro começaria com o travessão e “Nonada”, e acabaria com a dedicatória a Aracy.

Fazer teatro para mim é uma atividade que me cobra uma sobrevida. Um período da vida que me dedico exclusivamente, indiscriminadamente, sem lembrar que dia e noite são tempos diferentes. Um tempo contínuo de dúvidas, angústias e desejos.

Desde que li o Grand Sertão: Veredas, nunca mais me livrei dele, como se eu tivesse ganho um amigo/mestre, um cúmplice. Realizei então a exposição Grande Sertão: Veredas para a inauguração do Museu da Língua Portuguesa, onde me deparei com uma questão imperativa: a impossibilidade de fazer uma exposição

Alguns anos se passaram, e agora diante do desejo de retornar ao teatro, no momento em que o Brasil se encontra destroçado, cambaleante, me deparei novamente com o Rosa. Dizem que os livros nos escolhem. Percebo que, para mim, o teatro só se impõe quando me propõe um desafio, e um discurso do qual não posso abrir mão. O desejo de enfrentar as questões propostas pelo Rosa, tanto do ponto de vista metafísico, como do ponto de vista formal, me levaram a me organizar, me estruturar para poder me dedicar a essa tarefa. A convicção de que criar imagens é criar um empobrecimento da obra era uma das questões que mais me intrigavam.


Como montá-lo, como adaptá-lo? Aos poucos formamos uma equipe, um time, com cúmplices de toda uma vida como o Paulo Mendes da Rocha, Dany Roland, Sylvie Leblanc, Camila Toledo, Fernando Mello da Costa, Marcio Pilot e também Egberto Gismonti. O elenco cada qual com seu vigor e individualidade, generosamente expondo experiências e universos díspares, a equipe técnica, os colaboradores, a produção e os amigos imprescindíveis. O teatro é uma atividade coletiva, que trás à cena todas as questões relativas à vida. Um pequeno núcleo que reproduz numa pequena escala a complexidade e o encantamento de estarmos lado a lado – sermos uma humanidade, em busca de soluções. Essa é uma das grandes belezas do ato teatral, o teatro propõe um enfrentamento com a construção do trabalho e depois com a relação com a platéia. Esse enfrentamento se faz necessário nesse momento onde o mundo parece dar uma marcha ré sem fim. A conclusão desse processo será agora apresentado, na forma de uma instalação/ espetáculo, onde a ideia de um tempo contínuo se faz presente. Não há começo nem fim, não há separação entre espetáculo e instalação. Como na obra que termina com o símbolo do infinito.

Os atores estão em cena todo o tempo, se formando, se transformando, diante do espectador, sem truques, sem artifícios, usufruindo das possibilidades ilimitadas que o teatro nos oferece. Sendo abrigada pelo Sesc Consolação, base de um dos meus mestres, Antunes Filho, não posso deixar de citar um de seus ensinamentos definitivos para mim. “O importante é criar um problema insolúvel, depois é trabalhar, trabalhar. Um dia se encontra uma forma de expressão”.

Para finalizar preciso agradecer Primeiro ao Guimaraes Rosa, e a possibilidade de encontrá-lo na vida. Tinha com ele um dever de agradecimento, parte de minha vida deveria ser dedicada a ele. Segundo ao Bruno Siniscalchi e à Luisa Arraes, que não descansaram, cada um a seu modo, a me encorajar e encontrar meios de nos dedicarmos a esse trabalho. A Silviano Santiago e Flora Sussekind. Depois à equipe toda, indiscriminadamente e amorosamente, aos que participavam dos ensaios, aos que possibilitavam os ensaios, e aos que pensavam nos ensaios. Depois, à Violeta Arraes, que a seu modo me mostrou o sentido da vida, e a quem dedico esse processo. Aos que nos ampararam com mãos firmes: Roberto Irineu, Kati Almeida Braga e Danilo Miranda. Ao Sesc SP, modelo de conduta e crença da importância da cultura para o formação de um país. Ao Banco do Brasil, que me possibilitou enfrentar Virgina Woolf, Robert Musil, Mariana Alcoforado e que agora novamente escolheu estar conosco. Ao CCBB Rio que nos recebeu com braços abertos. Aos poucos, formamos uma equipe, um time, com cúmplices de toda vida, como Paulo Mendes da Rocha, Dany Roland, Sylvie Leblanc, Camila Toledo, Fernando Mello da Costa, Marcio Pilot, Fabio Arruda e Rodrigo Bleque, e um novo cúmplice – Egberto Gismonti, que se fez parceiro instantaneamente. Levarei cada um de vocês para sempre comigo.

Bia



Para Bia Lessa, só o espetáculo teatral pode expandir a forma inovadora da literatura. Ela não adaptou duas obras clássicas do romance ocidental; levou ao palco os romance Orlando, de Virginia Woolf, e O homem sem qualidades, de Robert Musil, expandindo-os. E agora, quando a nação perde o norte da cidadania e esfarela a vontade dos brasileiros, Bia monta uma escultura na área de convivência do SESC. No seu interior, encena o monstruoso e genial Grande sertão: veredas, do nosso Guimarães Rosa. Durante o dia, a escultura do Grande sertão: veredas repousa como se fosse livro fechado, a espicaçar a curiosidade dos visitantes. À noite, a escultura expande o livro aberto. O leitor silencioso e introspectivo se metamorfoseia em espectador, parcela de um coletivo atento e participante, que se renova. A gongórica e letal escrita de Rosa ganha o corpo dos atores. Empresta-lhes ação e fala. E a trama romanesca se desenvolve diabolicamente, com movimentos desordenados, afetuosos e anárquicos, qual máquina escultural assinada por Jean Tinguely, um dos fundadores do Novo Realismo. Novo Realismo igual a − diz o famoso manifesto − novas percepções do Real. Grande sertão: veredas se expande como espetáculo teatral que libera – qual alegoria rigorosa da nossa contemporaneidade − o modo como os movimentos desenvolvimentistas sem preocupação social e humana não recobrem a nação como um todo. Pelo contrário. O esforço positivo da modernização é localizado, centrado e privilegia. Nas margens, cria enclaves de párias – bairros miseráveis, favelas, prisões, manicômios, etc. − onde violentas forças antagônicas se defrontam e se afirmam pela ferocidade da sobrevivência a qualquer custo, acirrando a irascibilidade do controle e do mando. Viver é perigoso. Extraordinário em Guimarães Rosa é que, no mais profundo da vida humana miserável e autodestrutiva, na morte, há lugar para o afeto e o amor. Ao compasso de espera, Riobaldo e Diadorim dançam novos e felizes tempos. Piscam a alegria de viver, como vagalumes que a mata libera à noite.

Silviano Santiago


O PROCESSO DE CRIAÇÃO

ENSAIO 1

Não tenha medo. Nesse momento, o que nos interessa é chegar na vida e esquecer a interpretação e o teatro. Vamos trabalhar cenas soltas, às vezes frases, às vezes parágrafos.

ENSAIO 2

ENSAIO 4 Dois sentimentos que sejam

ENSAIO 5 Alguma coisa além do texto.

ENSAIO 6

ENSAIO 7 O espetáculo deverá ser um

ENSAIO 8

Você tem que enfrentar os sentimentos que estão dentro de você.

ENSAIO 9

Que gesto próprio, independente do padrão.

ENSAIO 11 O trabalho tem que ser

ENSAIO 12

determinantes na personalidade de cada um. Partir de vocês, do que cada um tem de próprio e único.

rio caudaloso. Uma coisa que vai dar na outra, que vai dar na outra, que vai dar na outra...

ENSAIO 10

Romper com os limites, ENSAIO 3 Essa mistura de gente, pensar em estar, em ser. Radicalizar. bicho e planta.

feito em etapas. Nessa etapa irresponsabilidades, são bemvindas. Não tem certo e errado.

Você não é apenas uma convenção.

você é.

Não ficar aquém do que

Todos experimentam todos os personagens.


Na caixa, as cenas ENSAIO 14 O corpo precisa estar trabalhadas, à disposição para quem pronto, disponível. quiser trabalhá-las.

ENSAIO 15

ENSAIO 13

Depois escolhemos. Agora temos que ampliar.

ENSAIO 16

No mínimo dois sentimentos e uma surpresa. A vida é imprevisível.

ENSAIO 17 Não ser domesticado.

ENSAIO 18 Pensar pouco, deixar

ENSAIO 19 Encontrar alegria

ENSAIO 20 Ou quer fazer e põe a cara

ENSAIO 21 Os amores, os desejos,

Entrega da primeira adaptação.

ENSAIO 23 Quebras de sentimentos

em experimentar.

ENSAIO 22

a tapa... ou não quer.

espaço para a espontaneidade. Radicalizar sem medo.

a violência de fato. Acabamos de fazer todas as cenas do primeiro tratamento.

ENSAIO 24: Um outro tom, um outro que não sejam as obvias, em lugar. Como o Silviano diz: – não lugares que não são convencionais. domesticado. Acabar com a lógica aristotélica, cartesiana. A lógica dos sentimentos é uma outra logica: nos pega de surpresa, nem sempre se explica.


ENSAIO 25

Bonecos/homens que possam ser sacos. Carregar a humanidade nas costas, protótipos,

ENSAIO 26

Um homem não é apenas o que ele diz. A palavra é 20 % do personagem.

ENSAIO 27 Nova etapa: montar o

ENSAIO 28

Fazer todos os personagens é olhar através de diferentes ângulos.

ENSAIO 29

Montagem de cada fragmento, organizar as ideias que trabalhamos até aqui em forma de cenas. Silêncio.

ENSAIO 30

Não se faz o grande sertão pela metade. Ou estamos ou não estamos

ENSAIO 32

Muitas coisas que teremos que suprimir, mas não nessa fase. Agora temos que passar por tudo, ter a coragem de passar por tudo.

ENSAIO 33

ENSAIO 35

Feito o primeiro rascunho. Voltar a cada personagem, a cada fragmento.

ENSAIO 36

O que nos escolhemos colocar em cena, qual nossa opinião sobre o que estamos fazendo.

ENSAIO 39

ENSAIO 31

ENSAIO 34

3:50h.

Primeiro corrido com

Se antes usávamos a espontaneidade como ferramenta de trabalho e abríamos os limites, agora começaremos a escolher racionalmente. ENSAIO 37

ENSAIO 38

espetáculo a partir do material trabalhado.

Tínhamos a liberdade de experimentar sem nenhuma censura. Agora nessa fase, temos que começar a concretizar nossas opiniões.

Quem quer tentar?

O rio caudaloso, não pode haver cenas. É necessário construir um impulso que nos leve a outro e assim sucessivamente.

camadas.

Fazemos o trabalho em


ENSAIO 40

Não entrar na "ideia" que temos do poético. Não cair na poesia, cair no chão.

ENSAIO 41

ENSAIO 43

De que lado você está? Quem é você? Temos que responder praticamente essa pergunta, diante da vida.

ENSAIO 44

Trabalhamos juntos, mas cada um é um. Somos uma somatória de individualidades.

ENSAIO 47

ENSAIO 46

Cada arma ser uma arma, mesmo que todas sejam idênticas.

palavra.

Ir nas entranhas da

"Temos de ir! Vamos demais" ENSAIO 42

Nem uma palavra que não seja a palavra do Rosa. ENSAIO 45

O que você faz é sempre ENSAIO 48 Vamos voltar. Vamos uma reação. Há algo, um diálogo com voltar para poder prosseguir. algum estimulo, nunca a execução de Entrega do segundo tratamento da uma ideia fechada em si. adaptação.

ENSAIO 49

A vida é sempre ENSAIO 50 Corrido de 3:30h movimento. Os personagens com os colaboradores. também. Eles se modificam diante dos olhos do espectador. As pessoas não estão acabadas, não é isso?

ENSAIO 51

A contrarregragem é tão ENSAIO 53 Temos todas as importante quanto cada gesto. Vocês possibilidades de dizer esse texto, precisam ter domínio absoluto. mas todas sem domesticação - um fio desencapado. E paralelo a esse estado, tem o amor, a delicadeza, a complexidade da vida.

ENSAIO 54

ENSAIO 52

No mínimo 3 sentimentos, 3 estados de espírito que vão se transformando durante a ação pela ação.

Um outro ângulo da mesma ação.


ENSAIO 55

Organizar tudo que temos até agora.

ENSAIO 56

Nova fase. A penúltima antes da estreia. Já escolhemos o que queremos, agora vamos lapidar, ter controle dos códigos. Uma chance ainda de acrescentar algo que não colocamos.

ENSAIO 57

ENSAIO 58

Obstinação. E voltar ao romance.

ENSAIO 59

Primeiro ensaio com o cenário e microfones.

ENSAIO 60

ENSAIO 61

"Eu sou é eu mesmo. Divirjo de todo mundo..."

ENSAIO 62

Como vai ser o meu jagunço? São todos iguais? Todos têm o mesmo sentimento? As mesmas reações?

ENSAIO 63

ENSAIO 64

Volta. Volta. Pela ultima vez.

ENSAIO 65

Pela ultima vez = a mais 1000 vezes.

ENSAIO 66

Nova versão da adaptação.

Voltar a ideia do rio caudaloso, uma coisa que vai dar na outra, não há cena.

ENSAIO 68

As emendas são importantes, elas são o ato da transformação.

ENSAIO 69

Concentrar nos detalhes.

ENSAIO 67

Horas e horas em cada movimento.

O que vocês vão colocar nesses personagens, não está no livro, não está em lugar nenhum, está em vocês.

Primeiro corrido com o figurino. O figurino é um novo texto. Como utilizá-lo?


ENSAIO 70: REPETIR, REPETIR, E MODIFICAR.

ENSAIO 71: ACHAR O LUGAR JUSTO DE CADA INTENÇÃO.

ENSAIO 72: TER CORAGEM DE JOGAR FORA, SEM PIEDADE.

ENSAIO 73

10 minutos de intervalo não é muito?

ENSAIO 74

Os volumes. Radicalizar nas duas direções, na potência máxima da voz, e da menor emissão possível.

ENSAIO 75

ENSAIO 76

Há muitas coisas a serem resolvidas.

ENSAIO 77

O trabalho começa agora.

ENSAIO 78

Concentração máxima e disposição.

ENSAIO 80

ENSAIO 79

Juntar a disponibilidade e potência física que vocês conquistaram, com a alma e a razão.

Os tempos de cada ação, e os tempos de cada um.

Temos que ter fôlego para essa etapa.


EQUIPE E COLABORADORES



FICHA TÉCNICA

Amália Lima assistente de direção Ana Cristina Monteiro de Castro coordenação de produção de adereços (bonecos) Ana Luiza Martins Costa colaboração Ana Souza figurino / costura Arlindo Hartz produção executiva Arthur Costa contra-regragem Bia Lessa concepção, direção geral, adaptação e desenho de luz Balbino de Paula ator Binho Schaefer desenho de luz Bruno Leite operador de som Bruno Siniscalchi diretor assistente Bruno Barreto operador de luz Caio Blat ator Camila Toledo concepção espacial Clara Lessa atriz Daniel Passi ator Daniel Turini Desenho de Som Dany Roland colaboração musical Denis Barros Lima assistente / confecção de adereços (bonecos) Diego Veiga estrutura cênica / gerente de projeto Douglas Barros Lima assistente / confecção de adereços (bonecos) Dudu Castro visagismo Eduardo Correia administração Egberto Gismonti música Elias de Castro ator Fabio Arruda projeto gráfico Fernando Henna Desenho de Som Fernando Lottenberg assessoria jurídica Fernando Mello Da Costa adereços Fernando Villela estrutura cênica / engenheiro Flora Sussekind colaboração Francisca Rodrigues modelista (camisetas e calças) Francisco Thiago Cavalcanti diário de ensaios Geovana Martins costureira / confecção de adereços (bonecos) Henrique Chiurciu assistente de edição de som Janaim Fonseca estrutura cênica / direção de montagem técnica João Victor Coura assistente de edição de som Leo Miggiorin ator Leon Goes ator Lucas Oranmian ator Luisa Arraes atriz Luíza Lemmertz atriz Maira Himmelstein assistente de figurino Mara Adell coordenação costureiras / confecção de adereços (bonecos) Marcelo Vieira comunicação / conteúdo Marcio Pilot projeto de audio Loudness sonorização / fotos elenco (negativo) Maria Duarte direção executiva Marília Rothier colaboração Monique Cardoso comunicação / gerente de atendimento Pamela Leite costureira / confecção de adereços (bonecos) Priscila Maria Oliveira banqueteira assistente Oskar Metsavaht fotografia diadorim Paulo Mendes da Rocha concepção espacial Roberto Pontes registro fotográfico, audiovisual e edição / processo criativo Roberta Dittz edição registro audiovisual Roberto Machado colaboração Rodrigo Bleque projeto gráfico Rosângela Oliveira: costureira / confecção de adereços (bonecos) Saulo Campos comunicação / atendimento de imprensa Silviano Santiago colaboração Sylvie Leblanc figurino Vanda Correia banqueteira Wilson Ranieri assistente de criação e modelagem (casacos, camisas, acessórios)


AGRADECIMENTOS

Escola Sá Pereira, Eduardo Tess, Fábio Cunha, Felipe Fortuna, Heliana Marinho, João Batista de Andrade, José Eduardo Gonçalves, José Roberto Irineu Marinho, Kati Almeida Braga, Lia Rodrigues, Nina Almeida Braga, Oskar Metsavaht, Sergio Pugliese, Tarcísio Gargioni, Cunha Bueno, Luiz Seabra, Maria Borba, Maria Helena Guimarães, Miguel Sussekind, Felipe Sussekind, Teresa Seiblitz, Roberto Muniz, Mauricio Moraes, Dudu Quanta, Frederic Breyton, João Moreira Salles, Carlos Alberto Bezerra de Moura, Marisa Moreira Salles, Leila Name, Éric Dini Nielsen, Hélio Olga, Virgínia Maria Salerno Soares / CET Rio, Abel Gomes, Fátima Oliveira, Paulo Mendonça, Pedro Duarte, Helena Martins , Inês Cardoso, Lívia Baião, Marília Martins. Agradecimento especial a Roberto Irineu Marinho. Agradecimento especial à viúva do Autor, a quem a obra foi dedicada, Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, à Nonada Cultural e a Tess Advogados. © Nonada Cultural Ltda.

SESC - SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL

Abram Szajman

DIRETOR DO DEPARTAMENTO REGIONAL

Danilo Santos de Miranda

SUPERINTENDENTES TÉCNICO SOCIAL Joel Naimayer Padula COMUNICAÇÃO SOCIAL Ivan Giannini ADMINISTRAÇÃO Luiz Deoclécio Massaro Galina ASSESSORIA TÉCNICA E DE PLANEJAMENTO Sérgio José Battistelli GERENTES AÇÃO CULTURAL Rosana Paulo da Cunha ADJUNTA Kelly Adriano ARTES GRÁFICAS Hélcio Magalhães ADJUNTA Karina Musumeci CONSOLAÇÃO Felipe Mancebo ADJUNTO Simone Avancini SESC CONSOLAÇÃO COORDENADORES CONSOLAÇÃO Antonio Zacarias de Carvalho, Cynthia Petnys,

Edna Ribeiro S. Fachetti, Elaine de Sousa e Marco Antonio da Silva GRANDE SERTÃO VEREDAS

Adriana Souza, Luiz Fernando Figueiredo, Roberta Scatolini, Sabrina Marin e Edson Fernandes Machado


PARCERIA

PATROCÍNIO

PATROCÍNIO MASTER

IDEALIZAÇÃO

REALIZAÇÃO

APOIO

PrumoFlex montagens Layher CRAB SEBRAE Hotel Rio55 Amarelinho P&G Cenografia

ESPETÁCULO Estreia: 9 de Setembro (Sábado), às 20H30 Horários: Quinta a Sábado e Feriado, às 20H30. Domingos, às 18H30 Duração: 160 Minutos Classificação: 18 anos INSTALAÇÃO Visitação Livre: a partir de 11 de Setembro. Horários: Segunda a Quarta, 11H às 21H30. Quintas e Sextas, 11H às 19H30. Sábados e Feriado, 10H30 às 19H Capacidade: 100 Pessoas Classificação: Livre

Sesc Consolação Rua Doutor Vila Nova, 245 – Vila Buarque, São Paulo /sesc consolacao sescsp.org.br/sesc consolacao


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