Dramaturgia Leituras em Cena - Caio Fernando Abreu

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O projeto “DRAMATURGIA: LEITURAS EM CENA”, promovido pelo – Departamento Nacional do SESC, foi criado para estimular a prática de leitura de textos teatrais. Visa difundir textos inéditos ou consagrados da dramaturgia nacional e mundial, pretendendo instrumentalizar e chamar a atenção de diretores e atores para as potencialidades cênicas – ou novos ângulos – de uma determinada obra. Estas “Leituras em Cena” que agora se apresentam, são resultantes da Oficina de Dramaturgia com o ator, diretor teatral e professor do Curso de Teatro da UniverCidade Fred Tolipan, realizada em novembro de 2010. Para esta etapa o projeto Dramaturgia Leituras em Cena estará apresentando textos de Caio Fernando Abreu.

CAIO FERNANDO ABREU

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CAIO FERNANDO ABREU


PODE SER QUE SEJA O LEITEIRO LÁ FORA

A MALDIÇÃO DO VALE NEGRO

08/02 - 20h - Teatro - Entrada Franca 15/02 - 20h - Teatro - Entrada Franca Leitores: Teatro Faces - Primavera do Leste Leitores: Pessoal do Ânima Sete, diferentes, pessoas encontram uma casa abandonada e resolvem passar a noite fugindo de uma insistente chuva. Nesse pequeno período discutem sobre a vida, suas vontades e medos... A ilusão começa a tomar corpo e as verdades modificadas num borbulhar de emoções e “desemoções”. O pudor do corpo perde o sentido e fica apenas o desejo de ser o que quiser e a liberdade em ser o que se pode ser. Direção: Wanderson Lana. Leitores/Atores:Kiko Sontak, Luiz Antônio Freitas, Edilene de Jesus, Yuri Lima Cabral, Ana Paula Dorst, Victor Martins; Iluminação: Wanderson Lana; Sonoplastia: André Gadotti, Rafaela Salomão. Classificação: 16 anos.

REUNIÃO DE FAMILIA

A Maldição do Vale Negro conta a trajetória de Rosalinda, ingênua jovem que vive em um castelo, sob o rígido controle de seu tio, o Conde Maurício e da pervérsa governanta Ágatha, ambos personagens que guardam um segredo que pode mudar a vida da garota. A história se passa no ano da graça de 1834, no Vale Negro, província de Castelfranc, um lugar cercado de mistérios, segredos e maldições. Leitores/Atores: Ana Rosa Fagundes, Monique Gomes, Eduardo Butakka, Thyago Mourão, Daniel Tetilla, Danyellë Sardinha, Jeferson Ray, Danilo Lobato. Sonoplastia/Iluminação/Maquiagem/Produção/Cenografia: Pessoal do Ânima Classificação: 16 anos

O HOMEM E A MANCHA

09/02 - 20h - Teatro - Entrada Franca 16/02 - 20h - Teatro - Entrada Franca Leitores: Teatro Urieu

Alice se prepara para uma visita à sua família no interior. Despede-se do marido e do filho. Ela parte, pensando na irmã Evelyn que está precisando de ajuda depois da morte do filho Cristiano, de dez anos, num acidente de carro. Evelyn apresenta sinais de loucura e toda família deverá se reunir para estudar soluções para o problema. Lá chegando, Alice reencontra Aretusa, sua cunhada e antiga amiga de infância, Berta, velha empregada da casa, Evelyn, sua irmã mais nova, Renato, o único irmão, Bruno, marido de Evelyn, e o Professor, patriarca severo de toda a família.Todos se sentam à mesa na hora das refeições, num clima de eterna discórdia, quando são lançados insultos e acusações. Mesmo assim, na próxima refeição todos estarão ali, sentados à mesa. Numa mistura de revelações de cunho homossexual e de traição, as diversas personagens se torturam mutuamente. No final, todos parecem mais leves e prontos para retornarem aos seus próprios infernos familiares. Leitores/Atores: Adrielly Moraes, André Moraes, Carol Brandão, Fernando Assunção, Gisah Moraes, Maicon D' Paula Direção de Cena: Teatro Urieu Sonoplastia/Iluminação/Maquiagem/Produção/Cenografia: Teatro Urieu Classificação: 16 anos.

Grupo de Intervenção Artística Unidos do Parque Geórgia Em O Homem e a Mancha, como em todo grande drama, o personagem singular ou problemático que se afasta do seu papel e até mesmo o desafia fornece o componente essencial para a ação dramática. Hamlet não se adequa nem ao seu papel como vingador nem à sua função como príncipe. Abreu toma como seu ponto de partida um personagem notoriamente incapaz de cumprir o papel que ele mesmo se atribuiu, Dom Quixote; a partir daí, pratica experimentos com a alienação brechtiana. O texto é comovente devido à sua possível dimensão autobiográfica. Um dos heterônimos do personagem –o mais perturbador– é “o Homem da Mancha” que está histericamente à procura de “manchas” e se apavora especialmente com a possibilidade de manchas púrpuras ou corpóreas, onde o personagem que vive encontrando manchas, referências ao HIV que ele pode ter contraído. A última peça de Abreu mostra que o teatro lida com significados e mensagens, aquilo que lhe dá qualidade artística não é o seu conteúdo, mas o seu afeto, com uma força ou estilo sensível, através do qual produz seu conteúdo. Direção: Yandra Firmo Leitores/Atores: Andreza Moraes Branco Leria, Jansen Thiago, Claudio Dias e Yandra Firmo. Som e Luz: Grupo de Intervenção Artística Unidos do Parque Geórgia Ambientação Cênica e Figurino: Grupo de Intervenção Artística Unidos do Parque Geórgia Classificação: 16 anos


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