01 a 30 de maio de 2010
APRESENTAÇÃO O teatro foi introduzido no Brasil através do padre jesuíta José de Anchieta, que utilizou a capacidade de mobilização coletiva da representação e da pantomima como forma de superar a barreira comunicativa entre as línguas latinas e o tupi-guarani para viabilizar sua missão de catequizar povos indígenas. Espalhando-se por todo o continente, o teatro expandiu também suas fronteiras temáticas, desvinculando-se da exclusiva filiação ao sagrado que o caracterizou em seus primórdios no Brasil – o teatro jesuítico – e construindo uma forte identidade com o profano. No século XIX, já com horizontes ampliados e personalidades importantes como o autor Martins Pena e o ator João Caetano, as manifestações cênicas proliferaram de norte a sul do país, e o pluralismo passou a ser uma marca dos muitos ‘teatros brasileiros’. Na década de 1950, o teatrólogo e paladino do teatro Paschoal Carlos Magno realizou, por iniciativa e recursos próprios, sete edições do Festival Nacional de Teatro de Estudantes, levando o teatro ao interior do Brasil. Nos anos de 1970 e 80, o projeto Mambembão, através do extindo Serviço Nacional de Teatro / SNT, teve proposta inversa mas complementar: trazer aos grande centros urbanos as produções realizadas inclusive nos lugares mais recônditos do país. Há doze anos – desde 1998 – a pluralidade do teatro brasileiro é celebrada e multiplicada sob a ótica caleidoscópica do Palco Giratório, um projeto nacional gerido pela rede SESC que, a cada giro, reinventa os territórios físicos e imateriais da cultura brasileira aproximando eixos, desconstruindo fronteiras, apresentando ao Brasil os diferentes ‘brasis’ – dando de certa forma continuidade as importantes ações de Paschoal Carlos Magno e do SNT. Com o Palco Giratório celebramos o diverso, o avesso, o processo, com seus matizes de linguagens, técnicas, estéticas e poéticas; o treino do olhar, da escuta, da educação dos sentidos. Essa ação coletiva, alimentada pela adesão crescente dos departamentos regionais do SESC em todo o Brasil, só se materializa – como o próprio fazer teatral e o fenômeno cênico em si – a partir da presença do outro, daquele que observa, assiste, participa. São milhares de pessoas que acompanham e participam desse palco Brasil afora, ou melhor: Brasil adentro. A gestão compartilhada do projeto contribui para a construção de uma política de desenvolvimento, transformação, propagação e descentralização das artes cênicas no Brasil. Agentes – curadores / gestores espalhados por todos os estados – estão atentos à diversidade das propostas de trabalho apresentadas que, integradas à rede de teatros do SESC – a maior da América Latina – fazem da abrangência e da capilaridade um dos diferenciais do projeto. Em 2010, o Palco Giratório conta na sua programação com 16 grupos de várias regiões do Brasil, contemplando diversas linguagens cênicas. Ao todo, são 920 ações previstas ao longo do ano, entre apresentações, oficinas, debates e intercâmbios. Uma proposta que vai além da simples circulação de espetáculos: veicula processos e pensamentos, distribui e capta conhecimentos.
Os Curadores
ZERO ZERO é um lugar estranho, não muito longe daqui. Ali, tudo “quase” existe e nada é verdadeiro. Manivelas fazem o sol e a lua aparecerem e um único botão é capaz de acender um céu de estrelas. Seu habitante mais ilustre, o melancólico Senhor Z, para afastar o tédio, passa os dias lendo memórias alheias. Desmiolado, perdeu todas as lembranças que tinha e esqueceu que uma vez já foi criança. Neste mundo esquisito tudo é chato e sem graça, até aparecer um pequenino rouxinol que voa e canta... de verdade! Mas o pássaro logo é engaiolado e nomeado cantador oficial daquele mundo. Um dia, o Vendedor de Maravilhas aparece com uma engenhoca que bate asas e canta quase tão bem como o pássaro verdadeiro. Quase! Rapidamente o rouxinol é substituído pelo bichinho de lata, mas como toda máquina, também enferruja e para. Então, de tristeza, Senhor Z adoece gravemente e recebe uma arrepiante e indesejada visita. Somente alguém poderá salvá-lo, somente um canto será capaz de transformar aquele lugar para sempre. Zero é um lugar estranho, não muito longe daqui... Ficha Técnica: Idéia original e texto: Cleber Laguna Direção: Cleber Laguna e Marcia Fernandes Criação de bonecos, máscaras e cenário: Cleber Laguna Criação de figurinos: Cleber Laguna e Marcia Fernandes Pesquisa sonora: Marcia Fernandes Confecção plástica: Cia. Mevitevendo Operador de luz e som: Tarcísio Brum Ânima-atores: Marcia Fernandes e Cleber Laguna Técnica de animação: Bonecos mistos e máscaras Duração: 50 minutos Faixa etária recomendada: à partir de 5 anos
01 de maio - 20h - Teatro
Fotos: Cleber Laguna
CIA MEVITEVENDO (SP)
Fotos: Ary Brandi
A OBSCENA SENHORA D (SP) Hille, apelidada pelo marido Ehud de Senhora D, D de Derrelição*, aos sessenta anos decide viver num vão de escada onde se entrega a uma busca incessante pelo sentido das coisas. Durante uma noite - ou numa dimensão do tempo onde é impossível distinguir as fronteiras entre memória e instante - em seu espaço diminuto, na companhia de peixes do papelão que habitam um aquário, – de papelão sim, pois coisas vivas demais já não lhe apetecem – a Senhora D revive momentos da relação com o marido, recentemente falecido, que insiste para que ela abandone essas especulações sem sentido e reencontre o sabor das coisas simples da vida, o amor e o sexo.Hillé busca a compreensão do sagrado através da enigmática imagem de um menino-porco e chafurda os limites da sanidade ao confrontar-se com a velhice, o abandono, a ruína, o absurdo contido na sucessão dos dias e a própria morte. A mulher é ainda violentamente hostilizada pela estupidez da vizinhança, que ignora as razões que levam um indvíduo a abandonar a integridade física e o senso-comum para tentar encontrar uma resposta lúcida no vazio que preenche as lacunas.A Senhora D passa a conviver com uma porca ferida que fugiu do quintal da vizinha e através desta convivência percebe o brilho vivo de uma compreensão. *abandono; desamparo. Ficha Técnica:Concepção e interpretação: Suzam Damasceno Direção: Donizete Mazonas e Rosi Campos Adaptação: Suzam Damasceno e Germano Melo Cenografia e Figurino: Anne Cerutti Iluminação: Pedro Branti Duração: 55 minutos Faixa etária recomendada: acima de 16 anos
02 de maio - 20h - Teatro
Fotos: Guto Muniz
DOLORES CIA MIMULUS (MG) Um espetáculo de dança atrevido, no qual a Mimulus Cia de Dança visita Dolores (das dores, das pequenas e ridículas dores), embalada no mundo e na trilha sonora dos filmes de Almodóvar, no bom humor e na caixa de surpresas que os bailarinos sempre colocam à disposição do seu público. O intenso envolvimento dos bailarinos no processo de pesquisa e de criação que - tomando como empréstimo músicas e cores de Almodóvar, seu humor ácido, sua plasticidade peculiar; seus personagens "demasiadamente humanos" e, claro, assumidamente imperfeitos e distanciado dos padrões – resulta em personagens que dançam. Ficha Técnica: Direção Artística: Jomar Mesquita Elenco: Jomar Mesquita, Juliana Macedo, Bruno Ferreira, Mariana Fernandes, Rodrigo de Castro, Andréa Pinheiro, Murilo Borges E Nayane Diniz Iluminação – Rodrigo Marçal Cenário Montagem – Paula Pazos Som Operação – Paula Pazos Produção Executiva: Karla Danitza Duração: 60 minutos Faixa etária recomendada: acima de 12 anos
04 de maio - 20h - Teatro
MI MUÑEQUITA (SC) Mi Muñequita é a história de La Nena, uma menina que para crescer precisa se libertar da violência de sua família desajustada: La Madre, El Padre e El Tío. Para tanto ela conta com a ajuda de La Huerfanita, sua boneca preferida. El Presentador é o mestre de cerimônias que nos conduz através desse show de variedades perverso, engraçado e surpreendente. A família de Mi Muñequita está no palco para nos divertir com seu drama. Ficha Técnica: De Gabriel Calderón – Tradução Esteban Campanela Direção Renato Turnes Direção de Produção Renato Cristofoletti Produção Milena Moraes Realização Ponte Cultural Escritório de Produção Elenco: Alvaro Guarnieri (El Padre), Malcon Bauer (El Tío), Milena Moraes (La Madre), Monica Siedler (La Nena), Paulo Vasilescu (El Presentador), e Sabrina Gizela (La Muñequita) Direção de Arte e Figurinos: Loli Menezes Cenografia: Marcelo Nuernberg Schroeder Confecção de Figurinos: Ligia Baleeiro Hair Designer e Make-up: Robson Vieira Assistente: Hildo Santos Designer Gráfico: Felipe Gheno Iluminação: Daniel Olivetto e Renato Turnes Trilha Sonora: Renato Turnes e Javier Venegas Criação de Trilha Original, Arranjos e Preparação Vocal: Javier Venegas Técnico de Som e Luz: Marco Aurélio Ribeiro da Silva Operador de Luz: Gilbas Piva Fotos: Cleide de Oliveira / Cristiano Prim Duração: 80 minutos Faixa etária recomendada: acima de 14 anos
Fotos: Cristiano Prim
05 de maio - 20h - Teatro
PROGRAMAÇÃO REGIONAL
O CIRCO TEATRO URIEU (MT) Tirilingo e Pirulão, os palhaços mais atrapalhados do Brasil, estarão juntos em uma aventura de tirar o fôlego, de tanto rir de suas palhaçadas. Depois de muito tempo, eles recebem uma carta do grandioso e velho amigo dono de circo: Serafim e em uma viajem na imaginação essa divertida e atrapalhada dupla, procura uma maneira de reencontrar a bela Magia dos grandes Circos. Um espetáculo recomendado à crianças de Zero a Cento e cinqüenta anos. Ficha Técnica Tirilingo: Venicio de Souzza Pirulão: Maicon d´Paula Sr. Serafim: André Moraes Chupetinha: Bonequinho de Estimação Homem da Capa Preta e Monstro: André Moraes Sonoplastia: Gisah Moraes Figurino: André Moraes e Gisah Moraes Figurinista: Sandra Barbosa Iluminação: O grupo Adereços e Elementos de Cena: André Moraes e Gisah Moraes Direção: Venicio de Souzza Duração: 45 minutos Faixa etária recomendada: livre
Fotos: Gisa Moraes e Mazé Oliveira
06 de maio - 20h - Jardim
E SE TATO CRIAÇÃO CÊNICA (PR)
Fotos: Sérgio Vieira
“E se...” discute com bom-humor e fantasia os diversos caminhos que a vida oferece e as interferências das escolhas e ações de cada um no coletivo. A rua de um centro urbano é o ponto de encontros e desencontros no cotidiano de personagens que surgem em cena com o uso de pequenos adereços nas mãos dos atores. Numa realidade urbana bem brasileira e nem por isso menos universal, cada ação desses personagens, que em sua maioria vivem e dependem da rua, revela novos rumos para a história, criando e recriando universos. Ficha Técnica Concepção / Direção/ Dramaturgia/ Composição/ Manipulação: Katiane Negrao e Dico Ferreira Direção Sonora/ Composição/ Preparação Vocal: Karla Izidro Figurino e Adereços: Cristine Conde Iluminação: Luiz Nobre Designer Gráfico/ Fotografia: Diogo Negrao Fotografia: Sergio Vieira Estrutura Cenográfica : Edson Naindorf Produção: Luciana Falcon Duração: 45 minutos Faixa etária recomendada: livre
08 e 09 de maio - 17h - Teatro
TROPEÇO TATO CRIAÇÃO CÊNICA (PR)
Ficha Técnica Linguagem: Teatro de animação Iluminação: Velas Concepção e atuação: Katiane Negrão e Dico Ferreira Colaboração dramatúrgica: Juliana Capilé Produção e Figurino: Luciana Falcon Duração: 35 minutos Faixa etária recomendada: acima de 14 anos
08 e 09 de maio - 20h - Teatro
Fotos: Sérgio Neves
Tropeço quer dar vida ao simples. Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras, porém cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.
ÁRVORES ABATIDAS OU PARA LUÍS MELO MARCOS DAMACENO COMPANHIA DE TEATRO (PR)
Uma mulher, que em um jantar artístico, em homenagem ao famoso ator do Teatro Nacional e que faz até telenovela, percebe que está, na verdade, numa reunião de talentos medíocres. Arrependida de ter aceitado o convite, e enquanto espera o famoso ator, que nunca chega, ela reflete sobre sua vida e o meio que a cerca, sob a lembrança de uma grande amiga de todos enterrada naquele mesmo dia. Ficha Técnica Texto e direção: Marcos Damaceno, a partir dos motivos de Árvores Abatidas e outros romances de Thomas Bernhard Com Rosana Stavis Violinista: Adriano Vargas Iluminação e Cenografia: Waldo Leon Composição e Direção Musical: Gilson Fukushima Figurinos: Maureen Miranda Duração: 80 minutos Faixa etária recomendada: 14 anos
Fotos: Elenize Dezgeniski
11 de maio - 20h - Teatro
PSICOSE 4h48 MARCOS DAMACENO COMPANHIA DE TEATRO(PR) Peça sobre depressão psicótica e sobre o que acontece à mente de uma pessoa quando desaparecem por completo as barreiras que distinguem a realidade das diversas formas de imaginação. Expoente da dramaturgia inglesa contemporânea, Sarah Kane foi atormentada a vida toda por acessos depressivos, que gradativamente foram levando-a a um processo de suicídio que teve fim em 1999, aos 28 anos de idade. A experiência desses episódios e os tratamentos médicos a que teve se submeter formaram a matéria-prima para a construção desta sua quinta e última peça, Psicose 4h48. Ficha Técnica Texto: Sarah Kane Tradução: Laerte Melo Direção: Marcos Damaceno Elenco: Rosana Stavis e Marcelo Bagnara Sonoplastia: Vadeco Iluminação: Nadja Naira e Fábia Regina Figurinos: Maureen Miranda Design gráfico: Foca Realização: Marcos Damaceno Companhia de Teatro Duração: 75 minutos Faixa etária recomendada: 14 anos
12 de maio - 20h - Salão Social
Fotos: Rosan Chaves
PROGRAMAÇÃO REGIONAL
CLASSICLUM - O ENSAIO CIA ARTE NEGUS (MT) Um espetáculo que reprisa os esquetes clássicos do palhaços. Brinca com as situações criadas pelos grandes mestres do mundo do circo. A apresentação acaba tornando uma maneira de visitar a trajetória histórica de diferentes momentos da palhaçaria. São pinceladas que mostram, evidentemente que com um olhar e fôlego própria da Cia Arte Negus, o que já foi criado pelos mestres palhaços do passado. Ficha Técnica Elenco: Elaine Guarani, Umberto Lima, Augusto Figliaggi Sonoplastia e iluminação: Cassiana Oliveira Direção: Cia Arte Negus Duração: 35 minutos Faixa etária recomendada: livre
13 de maio - 20h - Jardim
PROGRAMAÇÃO REGIONAL
CIDADE DOS OUTROS CIA PESSOAL DE TEATRO (MT) “Os Outros são sempre os Outros” “Não havia nada a ser feito...” “Cidade dos Outros” surgiu de uma pesquisa que teve como tema: a inapetência para a ação; a circularidade da vida e eterna espera pelo “maná divino”. De inspiração beckttiniana, dois personagens vivem em situação inusitada, sonhando em ganhar no jogo e fazendo planos para os milhões que irão receber, quando ganharem. Este é o ponto de discórdia e união entre esses dois seres. Enquanto esperam as personagens se põe a dialogar sobre banalidades. A vida é cíclica, sim, sem propósito, vazia, entediante, mas tende a se deteriorar cada vez mais. O ritmo de suas vidas é marcado por uma emoção: a espera; que é, ironicamente, a ação da peça. A vida é um jogo que deve ser vencido a qualquer custo, mas o que se pretende ganhar? Ficha Técnica Direção: Amauri Tangará Dramaturgia: Juliana Capilé Atuação: Juliana Capilé e Tatiana Horevicht Musica Cênica: Ebinho Cardoso Cenotecnia e Iluminação: Paulo Kruckoski Produção: Tatiana Horevicht Realização: Cia. Pessoal de Teatro Duração: 45 minutos Faixa etária recomendada: 12 anos
Fotos: Ahmad Jarrah
14 de maio - 20h - Salão Social
AQUELES DOIS CIA LUNA LUNERA (MG)
Fotos: Diego Pisante e Paula Kossatz
Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão. O espetáculo Aqueles Dois foi criado a partir do conto homônimo do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996). Ficha Técnica Concepção: Cia. Luna Lunera Texto: Caio Fernando Abreu Diretores/Criadores: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves, Rômulo Braga e Zé Walter Albinati Elenco: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves e Rômulo Braga Produção: Cia. Luna Lunera (Belo Horizonte/MG) Duração: 80 minutos Faixa etária recomendada: 16 anos
15 de maio - 20h - Salão Social
ELE PRECISA COMEÇAR (RJ) Uma atriz, numa sala de teatro, conta a história de um homem de 35 anos, fechado em um quarto de hotel, que resolve escrever uma peça de teatro. Ele precisa começar. Como não tem nada planejado, esse homem escolhe a si mesmo, no seu quarto de hotel (e a essa atriz que ele imagina e projeta no futuro, interpretando sua peça), como pontos de partida para sua história. A partilha com os espectadores do processo de criação da escrita desse texto se mistura às situações que o autor e atriz enfrentam ao verem-se abduzidos pelos universos e personagens que criam. Ficha Técnica Elenco: Dani Barros Autor: Felipe Rocha Direção: Felipe Rocha e Alex Cassal Direção de Movimento: Dani Lima Cenário: Aurora dos Campos luminação: Tomás Ribas de Faria Trilha Sonora: Felipe Rocha Assistente de Direção: Stella Rabello. Duração: 70 minutos. Faixa etária recomendada: 12 anos
Fotos: Bárbara Copque
16 de maio - 20h - Teatro
O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ (RS)
Fotos: Cláudio Etges
Para o seu novo trabalho de pesquisa de Teatro de Rua a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz escolheu a história do revolucionário brasileiro Carlos Marighella, que viveu e morreu durante períodos críticos da história contemporânea do nosso país, sendo protagonista na luta contra as ditaduras do Estado Novo e do Regime Militar. O Amargo Santo da Purificação é uma visão alegórica e barroca da vida, paixão e morte do revolucionário Carlos Marighella. A encenação coletiva para Teatro de Rua conta a história de um herói popular que os setores dominantes tentaram banir da cena nacional durante décadas. Na seqüência de cenas o público assiste momentos importantes desta trajetória: origens na Bahia, juventude, poesia, ditadura do Estado Novo, resistência, prisão, Democracia, Constituinte, clandestinidade, Ditadura Militar, luta armada, morte em emboscada e o resgate histórico, buscando um retrato humano do que foi o Brasil no século XX. É uma história de coragem e ousadia, perseverança e firmeza em todas as convicções. A coerência dos ideais socialistas atravessando uma vida generosa e combatente, de ponta a ponta. Marighella não abdicou ao direito de sonhar com um mundo livre de todas as opressões. Viveu, lutou e morreu por esse sonho. A dramaturgia elaborada pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz parte dos poemas escritos por Carlos Marighella que transformados em canções são o fio condutor da narrativa. Utilizando a plasticidade das máscaras, de elementos da cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria uma fusão do ritual com o teatro dança. Através de uma estética 'glauberiana', o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro. Ficha Técnica Encenação Coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz Dramaturgia criada coletivamente a partir dos Poemas de Carlos Marighella Roteiro, sonoplastia, figurinos, máscaras, adereços e elementos cenográficos Criação Coletiva / Músicas: Johann Alex de Souza / Atuadores: Paulo Flores, Tânia Farias, Pedro Kinast De Camillis, Clélio Cardoso, Aline Ferraz, Marta Haas, Edgar Alves, Roberto Corbo, Sandra Steil, Paula Carvalho, Letícia Virtuoso, Eugênio Barboza, Anelise Vargas, Lucio Hallal, Paula Lages, Déia Alencar, Raquel Zepka, Alex Pantera, Karina Sieben, Jorge Gil, Caroline Vetori, Eduardo Cardoso, Renan Leandro, Alessandro Müller e Jeferson Cabral. Locução AI-5 e Descrição Clima Cena da Morte: Nilson Asp Voz das Lições de Tortura: Giovana Carvalho / Criação da Cabeça de Getúlio Vargas:Alessandro Müller / Criação e execução dos Triciclos: Carlos Ergo (Ergocentro) / Criação e Execução do Estandarte 'Depor Podre Poder' e colares Iansã: Margarida Rache Confecção Figurinos: Heloísa Consul / Execução de Crochê das Cabeças Marighella: Maria das Dores Pedroso Preparação dos Atores: Capoeira: Ed Lannes (Grupo Zimba) / Berimbau:Nelsinho (Grupo Zimba) Saxofone: Zé do Trumpete / Dança Afro: Taila dos Santos Souza (Odomodê) Duração: 100 minutos Faixa etária recomendada: Livre
18 de maio - 16h30 - Praça Alencastro
ENCANTRAGO – VER DE ROSA UM SER TÃO GRUPO EXPRESSÕES HUMANAS E TEATRO VITRINE (CE)
Ficha Técnica Texto e Direção: Herê Aquino (Inspirado na obra de Guimarães Rosa e na Cultura Popular) Produção: ATO – Produção e Marketing Cultural Elenco: Annalies Borges, João Paulo Pinho, Juliana Veras, Katiana Monteiro, Liliana Brizeno, Marina Brito, Marina Brizeno, Monique Cardoso, Nataly Rocha, Paulo Botafogo Figurino: Marina Brizeno Cenário: Herê Aquino/ Marina Brizeno Preparação Musical:Orlângelo Leal / Fabiano de Cristo Direção Musical : Juliana Veras Sonoplastia (Execução): O elenco Iluminação: Wallace Rios Iluminação (Operação): Tomas de Aquino Direção de Produção: Monique Cardoso Realização: Grupo Expressões Humanas e Teatro Vitrine Duração: 90 minutos Faixa etária recomendada: 14 anos
18 e 19 de maio - 20h - Salão Social
Fotos: Lima Filho
“Encantrago – Ver de Rosa um Ser Tão” espetáculo do Grupo Expressões Humanas em parceria com o Grupo Teatro Vitrine. A direção é de Herê Aquino que também assina a dramaturgia livremente inspirada na obra de Guimarães Rosa e nas manifestações populares brasileiras. O espetáculo é um mergulho no coração intratável e miraculoso do Brasil e uma viagem cujo destino é a encantada vastidão do homem do sertão. Esse mergulho, que se configura onde a vida é quase uma impossibilidade, nos conduz a uma aventura onde os contrastes e as ambivalências consagram esse paradoxal mundo sertanejo. O espetáculo resgata os rituais humanos como um elemento essencialmente eficaz na arte teatral e brinca de embaralhar o mundo real e simbólico. “Encantrago – Ver de Rosa um Ser Tão” é um convite para fomentar um novo olhar diferenciado e crítico sobre esses inquietos e diversos pedacinhos de universos sertanejos. Universos esses que perpassam a geografia e o homem para chegar aos mistérios e grandezas feéricas do mundo, onde “mandavam a audácia e a coragem, e o mundo todo, e o inexplicável e o irracional, e a bondade e a maldade, e o destino e o demônio, e o que o homem de si mesmo não sabe, as suas profundezas.” Como dizia Guimarães Rosa.
ZAMBO Fotos: Fred Jordão
GRUPO EXPERIMENTAL (PE) Um marco na história do Grupo Experimental, Zambo é também retrato de uma época e, mais especificamente, tradução em dança de um movimento que revolucionou o entendimento de cultura: o Manguebeat. No cerne dessa ideologia estético-musical, estava a idéia de uma produção artística que fosse ao mesmo tempo local e universal. Sentindo-se parte dessa geração mangue e comungando da idéia de potencializar as características da arte local conectando-a, ao mesmo tempo, as tantas referências internacionais da contemporaneidade, o Experimental começou a montar Zambo, ainda muito abalado pela perda do principal líder do Manguebeat, Chico Science. O que fazer com aquele legado por ele deixado? Como continuar desenvolvendo essa estética político-artística tão pernambucana e ao mesmo tempo tão mundial? O nome Zambo é uma referência ao personagem Charles Zambohead, criado por Chico Science, e que viraria história em quadrinhos na internet. Inspirado no perfil traçado por Chico e também na própria performance cênica do intérprete-mor do Manguebeat, Zambo é um corpo em trânsito que habita no ambiente da tradição, mas é igualmente composto de uma movimentação contemporânea. Com novo elenco, Zambo foi remontado em 2009, ganhando outras dinâmicas e elementos provenientes do histórico dos novos bailarinos, como por exemplo, a movimentação típica do cavalo-marinho. Afinal, a versão 2009 de um espetáculo montado pela primeira vez em 1997, só poderá ser uma nova leitura sobre o tema da pesquisa, ou seja, um novo olhar sobre o movimento manguebeat, doze anos depois da morte do seu principal expoente, Chico Science. Ficha Técnica: Direção, coreografia e concepção: Mônica Lira Coreografia (Conceição): Mônica Lira Produção e sonoplastia: Christianne Galdino Bailarinos: Daniel Silva; Helijane Rocha; Jennyfer Caldas; Januária Finizola; Mônica Lira; Rafaella Trindade; Ramon Milanez e Sílvio Barreto Figurino (Zambo): Período Fértil Figurino (Conceição): Marcondes Lima e Maria Agrelli Cenário (Conceição): Marcondes Lima Cenotécnico: Silvio Barreto Iluminação: Beto Trindade Operador de Luz: Saulo Uchôa Trilha Sonora Original (Conceição): Tomas Alves Souza Músicas (Zambo): Taboo, de Nusrat Fateh Ali Khan; Galatcki Funk, do DJ Spooky; Je gue ya, de Geoffrey Oryema; e Toque pra Iorubá, de Antúlio Madureira. Duração: 40 minutos Faixa etária recomendada: Livre
20 de maio - 20h - Teatro
GRUPO EXPERIMENTAL (PE) “Conceição: nome de mulher, nome de santa, nome de morro. Nome de criação: concepção, e nasce a vida, nasce o som, nasce a dança... Conceição, nome de fé”. Deste “nome-mote” surge o mais recente espetáculo do Grupo Experimental, Conceição, resultado de um processo profundo de pesquisa na festa do Morro da Conceição que trouxe à tona a intrigante questão: o que move as pessoas que participam daquela celebração? Um questionamento matriz que se multiplica em várias outras perguntas. “No que vês, no que tocas, no que sentes? Naquilo em que acreditas, talvez? O que é o seu chão? O que é a sua fé?” São imagens fortes, chocantes: pessoas que “nadam o morro”; caminham de costas; joelhos que se arrastam pelas ladeiras até sangrar... Porém a dramaturgia de Conceição surge mais do sentimento e das sensações que movem estas pessoas e ressoam nos seus corpos do que em qualquer imagem icônica que caracterize a famosa festa recifense. Sempre ambientado no universo urbano e, mais especificamente, na cultura da cidade do Recife, o Grupo Experimental mergulhou, dessa vez, nas crenças e no comportamento do seu povo. A proposta não é narrar a história da santa ou da festividade; e sim investigar a intersecção entre o sonoro, o gestual, os sentimentos, o visual e o simbolismo presentes na festa do Morro da Conceição. Ficha Técnica: Direção, coreografia e concepção: Mônica Lira Coreografia (Conceição): Mônica Lira Produção e sonoplastia: Christianne Galdino Bailarinos: Daniel Silva; Helijane Rocha; Jennyfer Caldas; Januária Finizola; Mônica Lira; Rafaella Trindade; Ramon Milanez e Sílvio Barreto Figurino (Zambo): Período Fértil Figurino (Conceição): Marcondes Lima e Maria Agrelli Cenário (Conceição): Marcondes Lima Cenotécnico: Silvio Barreto Iluminação: Beto Trindade Operador de Luz: Saulo Uchôa Trilha Sonora Original (Conceição): Tomas Alves Souza Músicas (Zambo): Taboo, de Nusrat Fateh Ali Khan; Galatcki Funk, do DJ Spooky; Je gue ya, de Geoffrey Oryema; e Toque pra Iorubá, de Antúlio Madureira. Duração: 50 minutos Faixa etária recomendada: 16 anos
21 de maio - 20h - Teatro
Fotos: Arnaldo J. G. Torres
CONCEIÇÃO
AGRESTE COMPANHIA RAZÕES INVERSAS (SP)
No meio da seca, um casal de lavradores simples descobre o amor e fogem. Pressentem que "algo" de perigoso paira sobre seu amor. A esposa vem a compreender o porquê, nos depois, após a morte do marido. Essa mulher machucada pela perda, sem entender a dimensão de seus atos, acaba sendo vítima do horror da intolerância. AGRESTE é um vigoroso manifesto poético, uma fábula sobre ignorância, preconceito e amor incondicional. Em cena, dois atores narram e representam as personagens de sua estória. Esses atores montam e desmontam a cena, com o mesmo domínio que assumem a passagem narradorpersonagem para personagem-narrador. Ficha Técnica: Texto/concepção: Newton Moreno Direção: Marcio Aurelio Cenário: Marcio Aurelio Iluminação: Marcio Aurelio Direção de produção Renata Araújo Figurino: Marcio Aurelio Trilha Sonora: Marcio Aurelio Elenco: João Carlos Andreazza, Paulo Marcello Técnicos: André Lemes Duração: 60 minutos Faixa etária recomendada: 16 anos
22 de maio - 20h - Teatro
ANATOMIA FROZEN ANATOMIA FROZEN apresenta três narrativas que se entrelaçam: uma psiquiatra americana que escreve uma tese sobre assassinatos em série, um pedófilo e assassino em série condenado à prisão perpétua na Inglaterra e a mãe de uma de suas vítimas, a garotinha Nina que desapareceu aos dez anos de idade. Esses três personagens que se encontram congelados em seus estados emocionais são dissecados pela encenação em um ambiente asséptico, cirúrgico, no qual podemos observar a anatomia da violência e da psicopatia social. Ficha Técnica: Texto: Bryony Lavery Encenação: Marcio Aurelio Com: Joca Andreazza e Paulo Marcello Tradução: Rachel Ripani Adaptação: Cia. Razões Inversas Assistente de direção: Lígia Pereira Iluminação, Cenário e Trilha Sonora: Marcio Aurelio Voz Dr. David: Odilon Wagner Operação de luz e som: André Lemes Projeto Gráfico: Pedro Penafiel Fotos: Tati Cardoso Consultoria de Psiquiatria: Drª Paula Orsi Produção Executiva: Renata Araújo Iniciativa: Rachel Ripani Realização: Razões Inversas Marketing Cultural Ltda em associação a Rachel Ripani Produções Duração: 73 minutos Faixa etária recomendada: 16 anos
23 de maio - 20h - Salão Social
Fotos: Tati Cardoso
COMPANHIA RAZÕES INVERSAS (SP)
FILHAS DA MATA
Fotos: Michele Saraiva
O IMAGINÁRIO (RO) Mulheres esquecidas e abandonadas pelo tempo e pela memória vivem mergulhadas num mundo fronteiriço entre sonho e realidade, lutando pela redescoberta do sentido de suas existências e suas histórias de vida. Sem rumo e presas às amarras do passado, lembranças e ilusões se confundem, levando as personagens a um estado de aparente alienação. O espetáculo conta com a participação de várias senhoras que compartilham suas memórias com o público e representam o universo metafórico da purificação pelo fluxo das águas. FICHA TÉCNICA Elenco: Zaine Diniz, Jória Lima e Gilca Lobo Dramaturgia: Jória Lima Concepção sonora: Bira Lourenço Concepção cenográfica: Chicão Santos Figurino: Zaine Diniz e Jória Lima Poesias: Nilza Menezes Operação de luz: André Luiz Operação de som: Chicão Santos Direção e produção executiva: Chicão Santos Duração: 60 minutos Faixa etária recomendada: 14 anos
25 de maio - 20h - Salão Social
MALENTENDIDO (RJ) Malentendido narra a trajetória de um homem que, depois de morar 20 anos em um país estrangeiro, volta ao seu país de origem em busca de sua identidade. Porém, sua mãe e sua irmã não conseguem reconhecê-lo e, por causa de um mal-entendido, ele é assassinado. O texto foi escrito em 1943 pelo autor francês Albert Camus. Dirigida por Marco André Nunes, a versão brasileira da peça é estrelada por Alexandre Dantas, Carolina Virguez, Ludmila Wischansky, Maria Esmeralda Forte e Pedro Farah. Ficha Técnica Texto: Albert Camus Direção: Marco André Nunes Co-direção: Pedro Kosovsky Elenco: Alexandre Dantas, Carolina Virguez, Ludmila Wischansky, maria Esmeralda Forte e Pedro Farah Cenário e figurinos: Marcelo marques Luz: Renato Machado Direção Musical: Diogo Ahmed Duração: 70 minutos Faixa etária recomendada: 16 anos
26 de maio - 20h - Teatro
Fotos: Claudio Dias
PROGRAMAÇÃO REGIONAL
QUASE NADA PERCORREMOS DA ESTRADA QUE NOS TOCOU COMADANÇA (MT) Um espetáculo contemporâneo de dança que administrará a dramaturgia dogesto por uma estética de seqüências de movimentos corporaisintensificados na própria plasticidade reflexiva do corpo interprete,tempo, espaço, interpretação, dança. Corpos apresentando universosparalelos, situações, pulsantes criados para destacar efemeridades pormovimentos distinto, não linear. Ficha Técnica: Direção: Clodoaldo Arruda Coreografias: Criação coletiva Interpretes: Aline Fauth, Gabriela Rangel, João Manoel Mota, Ricardo Miguel Duração: 50 minutos Faixa etária recomendada: Livre
27 de maio - 20h - Teatro
IDÉIAS DE TETO SUA CIA (BA)
FICHA TÉCNICA Direção e concepção: Clara Trigo Elenco: Carolina Laranjeira, Catarina Gramacho e Clara Trigo Produção: Conexões Criativas Assistentes de Coreografia e direção: Eduardo Pinheiro e Thais Bandeira Poesia: Manoel de Barros Música: Vicente Bastos Locução: Isbela Trigo Figurino: Isa Trigo Iluminação*: Natália Valério *Projeto Original: Fábio Espírito Santo Produção: Conexões Criativas Direção de Produção: Natália Valério Duração 45 minutos Faixa etária recomendada: Livre
28 de maio - 20h - Teatro
Fotos: Fernanda Mascarenhas
Idéias de Teto é uma colagem de poesia e imagens. Propomos colocar o pensamento em uma outra posição. Que a platéia vire teto. E fique livre para se perguntar o que o teto pensa de nós. Executado por três bailarinas, em oito cenas independentes, a raiz dessa idéia vem dos jogos com a percepção, trabalhando a possibilidade de inverter concreta e simbolicamente sentidos cênicos a partir de uma perspectiva aqui chamada de teto.
ESTUDO PARA LESMA SUA CIA (BA) Estudo para Lesma é uma composição cênica entre dança, música, poesia e desenhos. Com vocação para amplos espectros de público, propõe uma investigação sobre as possibilidades de apoios do corpo numa superfície vertical a partir do ponto de vista de uma lesma. O espetáculo envolve o espectador pela possibilidade de tirar os pés do chão, de relacionar a música ao desenho que aparece surpreendentemente e ao movimento deslizante sobre uma parede. Essa pesquisa, intrinsecamente conectada ao universo poético de Manoel de Barros, flexibiliza o pensamento, o corpo, o próprio ser. Estudar para ser lesma é o desejo de perder o chão, desprender-se de uma lógica, deixar-se guiar pela consciência de ser lesma e se surpreender pelas impossibilidades que se realizam. FICHA TÉCNICA Direção e cena coreográfica: Clara F. Trigo Ilustração: Isbela Trigo Direção musical: Eduardo Pinheiro Co-direção musical e coreográfica: SUA CIA Iluminação: Natália Valério Sonoplastia: Natália Valério Figurino: Daniela Pressinotti Produção: Conexões Criativas Direção de Produção: Natália Valério Duração: 20 minutos Faixa etária recomendada: Livre
29 de maio - 20h - Salão Social
OS MENINOS VERDES DE CORA CORALINA VOAR TEATRO DE BONECOS (DF) O espetáculo mostra as pequenas criaturas verdes encontradas no jardim de Dona Cora, eles conquistam o afeto da Poetisa através de suas brincadeiras, estripulias, do exercício da imaginação e da pureza tudo com simplicidade, assim como no livro, onde a autora usou ternura para narrar meninices, brincadeiras e sonhos, trazendo a identificação não somente nas crianças, mas também nos adultos. A história original é preservada em sua essência, rica em metáforas e simbolismo, revelando o lado da autora que poucas pessoas conhecem, a literatura para crianças de Cora Coralina. As situações do livro são transportadas para o palco através do teatro de bonecos, permitindo criar belas cenas repletas de poesia. FICHA TÉCNICA História original: Cora Coralina Direção e adaptação: Marco Augusto Cora Coralina: Marco Augusto Menino 01: Laércio Nicolau Menino 02: Lúcia Corrêa Menino 03 e vizinha: Alessandra Barros Jardineiro: Laércio Nicolau Iluminação: Wesley Barbosa Sonoplastia: Wesley Barbosa Confecção de bonecos e cenário: o grupo Desenhos e computação gráfica: Paulo Pietro Duração: 45 minutos Faixa etária recomendada: Livre
30 de maio - 17h - Teatro
CORTEJO CÊNICO
com BATUQUENAUÁ Desfile dos artistas locais, representantes das tradições populares e manifestações urbanas, e dos grupos do Palco Giratório pela cidade chamando para participar do grande movimento cênico no mês de maio. Batuquenauá O grupo de percussão, ciranda e maracatu está a cinco anos no cenário musical de Cuiabá. Tem como finalidade a difusão da cultura afro-brasileira e a formação de novos batuqueiros (percussionistas). Tem como influências o baque virado das nações Porto Rico, Estrela Brilhante e Leão Coroado. É o primeiro grupo de maracatu de Mato Grosso e leva a sina do tambor para todo o estado. “Nauá” é uma expressão indígena que significa “da gente”. E assim se apresenta nos palcos da região. Axé!!! INTEGRANTES: Arthur Lopes, Ricardo Carvalho, Vitor Vieira, Joelder Pompeu, Flavio Conche, Fabrício Camargo, Fabrício Monteiro, Daniel Ubiali, Francis Elizabeth, Mônica Spineli, Solange Pereira, Manuele Dias, Thaisa Soares e Liudmila Diaz
07 de maio - 16h30 - Concentração Praça da República
VIVÊNCIA COM A TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ (RS) A oficina de Vivência com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (25 vagas), em um encontro de quatro horas coordenado pelos profissionais do grupo, aborda os princípios básicos do teatro político e popular com a perspectiva de um teatro que se assuma como constante repensar da sociedade. A proposta de trabalho teatral seguirá os fundamentos principais da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que visa à formação de atores-cidadãos com a necessária qualificação para estar a serviço da construção de uma sociedade justa e solidária.
16 de maio - 14h às 18h - Salão Social
INGRESSOS: R$15,00 (inteira) R$ 7,50 (meia) R$ 5,00 (comerciário) Passaporte Giratório - R$ 5,00 (cada), comprando ingresso para todos os espetáculos. ESPETÁCULOS NO JARDIM OU RUA - ENTRADA FRANCA Não será permitida e entrada após o inicio do espetáculo.
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC/MT
PEDRO NADAF Presidente do Sistema Fecomércio/SESC/SENAC MARCOS AMORIM DA SILVA Diretor Regional SESC Mato Grosso FLÁVIA CHAVES FEHLBERG Diretora de Programas Sociais FABIANE GOUVÊA HOSSAKA Diretora de Planejamento JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA LEMOS Diretor Administrativo Financeiro RITA DE CÁSSIA FERREIRA Gerente de Unidade CLODOALDO JORGE DE ARRUDA Coordenador de Cultura CARLOS EDUARDO DA SILVA Gestor de Matrícula FLÁVIA CRISTINA LEITE DA SILVA Agente Técnica em Teatro JAN MOURA Técnico Especializado - Comunicação
www.sescmatogrosso.com.br
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