ARQUITE-TÔ 2018

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2018 08/05 a 28/06


Como consequência ou resistência a processos históricos específicos, notadamente resultantes das tensões e transformações do capitalismo tardio e da crise do modelo urbano, tanto a arquitetura quanto o campo das artes têm refletido a busca por novas formas de relações entre as pessoas e seus territórios, sejam eles físicos ou simbólicos. Processos tão díspares quanto a preocupação com a qualidade da ocupação e das relações entre cidadãos e o espaço urbano, o fortalecimento da permacultura, as preocupações ambientais na construção de casas e no design de mobiliários, o emergente protagonismo de atores sociais antes negligenciados no mainstream da arquitetura são, para citarmos alguns, evidências de que a arquitetura e as artes têm sido atravessadas e são agentes de mudanças sociais e culturais da contemporaneidade. Tais tendências não se operam apenas pelo esgotamento de possibilidades criativas e poéticas da arte ou da arquitetura em seus espaços convencionais. A percepção de uma crise urbana crescente e, consequentemente,

o desejo de transformação das cidades têm mobilizado diversos campos do saber na construção de novas formas de habitar e construir espaços públicos e privados. Desta forma, tanto a criação artística quanto os projetos arquitetônicos passam a demonstrar maior engajamento na pesquisa de poéticas e técnicas orientadas por critérios ecológicos e pela busca de inclusão e democratização na ocupação da cidade, dado que arte e arquitetura são não apenas reflexos da conjuntura histórico-social, mas também veículos privilegiados para a expressão da vontade humana de transformar a realidade de moradias e cidades. O projeto ARQUITE-TÔ convida o público a imaginar como as artes e a arquitetura podem articular conhecimentos e formas mais democráticas de construir, habitar e fruir. Do microcosmo de nossas casas às escalas mais extensas em que operam arquitetos e urbanistas, como artistas e arquitetos podem nos inspirar a nos apropriarmos de novos recursos e conhecimentos na busca por experiências mais plenas de habitar?

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EIXOS

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retomada da cidade Vivemos tempos de retomada da cidade e reapropriação do espaço urbano? De quem são as cidades? As formas como as vemos mudam nossas experiências nos espaços? Retomada da Cidade apresenta uma instalação, espetáculo e intervenções cênicas, exibição de filme com bate-papo, oficinas, curso e lançamentos de livros, representativos de uma tendência observada em muitas metrópoles do mundo: a inquietação de artistas e arquitetos por ações que refletem a retomada do espaço público como tema de interesse e locus de ação.

artes e arquiteturas em tempos de transformação Como os novos agentes econômicos, as transformações de gênero e as demandas por mais mobilidade e inclusão afetam a produção de artistas e arquitetos? Essas questões embasam uma instalação, oficina, curso e bate-papos, que permitem refletir como a arquitetura e as artes afetam e são afetadas por mudanças sociais e históricas mais amplas e como podem nos ajudar a pensar o futuro.

jeitos de morar As mudanças sociais têm implicado novos jeitos de morar e construir nossas casas e cidades? Jeitos de Morar apresenta oficina, cursos, vivência e bate-papo que refletem sobre as tendências da arte e da arquitetura nas formas de habitar, construir casas e mobiliários, e também sobre arquitetura inclusiva e as boas práticas de arquitetura para a educação. 3


índice EIXO 1 retomada da cidade 07

INSTALAÇÃO

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OFICINA

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PICOS DO JARAGUÁ

INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA ARQUITETÔNICA COM PASSEIO CURSO

O SUSSURRO DAS PAISAGENS ESPETÁCULO

POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA PERFORMANCE

ENTRE|LADEIRAS RESIDÊNCIA E PERFORMANCE

HABITAR A CIDADE COM MONO-BLOCOS PERFORMANCE

RAÍZES EM RUÍNAS [reR] EXIBIÇÃO E BATE-PAPO

ARQUITETURAS E CINEMA LANÇAMENTOS

LIVROS “SÃO PAULO: CENTRO” E “URBANIDADE”


EIXO 2 artes e arquiteturas em tempos de transformação 19

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CURSO

ARQUITETURA, UTOPIA E REVOLUÇÃO: REVISITANDO OS ANOS 60 OFICINA

ATELIÊ ABERTO DE ESTRUTURAS MÓVEIS 20 EXPOSIÇÃO

TELEPORT CITY OFICINA

MINECRAFT: ARQUITETANDO EM NOVOS MUNDOS

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BATE-PAPO

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BATE-PAPO

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BATE-PAPO

ESPAÇOS DE APRENDER: DIÁLOGOS ENTRE EDUCAÇÃO E ARQUITETURA O FEMININO NAS ARQUITETURAS ARTES, ARQUITETURA SOCIAL E URBANISMO

EIXO 3 jeitos de morar 27

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CURSO

AZULEJARIA BRASILEIRA FUNDAÇÃO E PERMANÊNCIA VIVÊNCIA

HABITE-SE OFICINA

CASINHAS FEITAS COM BARRO CURSO

MOVELARIA ACESSÍVEL CONSTRUINDO COM PAPELÃO 5


eixo 1

retomada da cidade

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EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

ARTES VISUAIS

INSTALAÇÃO

PICOS DO JARAGUÁ Com Nitsche Arquitetos Fixação com cola de 600 trenas, uma ao lado da outra, no topo do muro. O desenho do painel com a silhueta do Pico do Jaraguá, marco geográfico de São Paulo, é formado pela diferente extensão das trenas. O pico é o principal simbolismo para o conceito do trabalho, não apenas pela topografia acentuada e mais representativa da cidade, assim como pela provocação da questão da verticalização em São Paulo em diálogo/ contraponto com a geografia natural do espaço. Escritório formado pelos arquitetos Lua Nitsche, Pedro Nitsche e pelo artista plástico João Nitsche. O escritório procura associar técnica e arte para produzir arquitetura de alta qualidade. Desenvolve os mais diferentes tipos de projeto, desde casas e mobiliário até edifícios e cidades. A arquitetura é destacada pela leveza, simplicidade, fluidez e qualidade espacial e dialoga com a arte e a comunicação visual. 8/5 a 5/8 terças a sextas, 10h30 às 21h30 sábado, domingos e feriados, 10h30 às 18h30 Muro Entrada da Unidade | Livre Grátis | Sem retirada de ingressos

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EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

TECNOLOGIAS E ARTES

OFICINA

INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA ARQUITETÔNICA COM PASSEIO Com André Scarpa Uma conversa sobre arquitetura, fotografia e como olhamos para nossa cidade. Um passeio para perceber nosso entorno construído pelo modo como captamos imagens e a oportunidade de desvendar os arredores do Sesc Pinheiros por meio da técnica fotográfica. É possível que o participante traga o equipamento com o qual se sinta mais à vontade para fotografar, seja câmera ou smartphone. André Scarpa é formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, em Portugal, em 2009. Integrou o escritório Nitsche Arquitetos até 2018. Turma 1 - 12/5 e 19/5, sábados | 14h às 18h Turma 2 - 26/5 e 02/6 sábados | 14h às 18h Turma 3 - 09/6 e 16/6, sábados | 14h às 18h Espaço Tecnologias e Artes R$ 60,00. R$ 30,00 (■). R$ 18,00 (●) Não recomendado para menores de 16 anos

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EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

ARTES VISUAIS

CURSO

O SUSSURRO DAS PAISAGENS Com Flavia Mielnik Flavia trabalha com intervenções site specific, fotografia, vídeo, performance e escrita para ativar arquiteturas e histórias adormecidas, costurando de forma não cronológica vínculos entre realidades aparentemente distantes entre si. Partindo desta ideia, a artista convida os participantes a investigarem por situações que se naturalizam no ambiente cotidiano da cidade e por formas de interferirem nestes contextos. Curso indicado para interessados em arte, arquitetura, intervenção, uso do espaço público, uso do espaço privado, transformação da cidade, narrativas cotidianas e imagens efêmeras. Flavia Mielnik (São Paulo, 1982) é formada em Educação Artística pela FAAP e pós-graduada em Arte Investigación y Creación pela Universidade Complutense de Madri. Durante o ano de 2017, esteve em residência na FLORA ars+natura em Bogotá. 17/5 a 28/6 | quintas, 19h às 22h. Exceto dia 31/5 Sala de Múltiplo Uso 3º andar e Espaço Tecnologias e Artes R$ 60,00. R$ 30,00 (■). R$ 18,00 (●) Não recomendado para menores de 16 anos 9


EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

TEATRO

ESPETÁCULO

POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA Com Cia Mungunzá de Teatro / Dramaturgia e direção geral de Verônica Gentilin Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e este corpo não consuma a queda. A partir daí, a vida das pessoas nos apartamentos fica presa numa espécie de buraco negro pessoal, onde cada um vive uma experiência que não finaliza, que gira em círculos, não se desenvolve e não olha para seu entorno. Cada personagem fica preso em sua metáfora, ignorando o conjunto à sua volta. Trata-se de uma fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo contemporâneo. Através do excesso de possibilidades, de informações e uma abertura de infinitos caminhos a percorrer em um segundo, o homem para diante de tudo e começa a traçar um caminho circular dentro de seu reduto que, muitas vezes, ilude a vida, mas, na verdade, é puro preenchimento de espaço. No segundo semestre de 2016, buscando uma sede para abrigar seus trabalhos e uma relação mais direta com a Cidade, a Cia Mungunzá de Teatro, mediante um “Termo de Cooperação” junto ao Poder Público Municipal, a concessão do lote localizado na Rua dos Gusmões, número 43, Santa Efigênia, para implementação de inúmeras possibilidades artísticas e educacionais no local. O terreno de aproximadamente 1000m2 ,situado entre a Rua dos Protestantes e a Rua General Couto de Magalhães, região central de São Paulo, está sob o domínio da Prefeitura Regional da Sé. O terreno era mais um dos “vazios urbanos” da nossa cidade – uma área pública com grande potencial sociocultural, mas que se mantinha sem

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teatro

EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

utilização pública plausível. A Cia Mungunzá utilizou seus recursos financeiros, fruto de nove anos de atividades, para implantar um projeto que responde às necessidades e interesses sócio-político-culturais da cidade. O espaço construído preservou grande área livre e abriga onze contêineres, que funcionam como sede e acolhem o funcionamento das mais diversas manifestações artísticas, educacionais e esportiva. 08 e 09/05 | terça e quarta, às 21h Teatro Paulo Autran R$ 25,00. R$ 12,50 (■). R$ 7,50 (●) Não recomendado para menores de 16 anos

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EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

DANÇA

PERFORMANCE

ENTRE|LADEIRAS Núcleo Aqui Mesmo Um grupo de quatro bailarinas performers se instala pouco a pouco no espaço, criando a performance por meio da relação de seus corpos com a arquitetura, a paisagem, as perspectivas e com os fluxos de movimento dos usuários e habitantes desse lugar. Da invisibilidade à visibilidade, uma constelação de corpos se configura. Percorrendo, permanecendo, sinalizando e preenchendo este espaço. Através da percepção sensível e da interação do corpo com o espaço, o grupo “embala” o lugar, construindo, in situ, uma teia tridimensional a partir de fitas adesivas transparentes (durex). O Núcleo Aqui Mesmo foi criado e idealizado em 2012 pela dançarina e arquiteta Carmen Morais e tem como co-fundadoras Lígia Rizzo e Thaís Ushirobira, artistas da dança. O núcleo tem como eixo principal a pesquisa sobre arte e espaço urbano. 08/5 | terça, 20h às 21h Praça | Livre | Grátis

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dança

EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

RESIDÊNCIA E PERFORMANCE

HABITAR A CIDADE COM MONO-BLOCOS com Vanilton Lakka e Artistas Colaboradores A ação consiste numa residência com vinte praticantes de dança em geral, principalmente envolvidos com propostas vinculadas à Dança Contemporânea, performers com formação em Teatro, Dança, Circo, Artes Visuais e Marciais, além do público em geral interessado nas informações propostas que vinculem o corpo a cena. Ao final do processo de residência, eles serão convidados a participar da performance de Monoblocos no Largo da Batata com outros artistas colaboradores. A performance foi criada com a perspectiva de incorporar com eficiência outros artistas, participantes e transeuntes. Considera que o sistema técnico-corporal, a biografia do sujeito e a arquitetura das cidades são ambientes que se influenciam mutuamente. Vanilton Lakka é doutorando em Artes Cênicas no PPGAC-UFBA - Universidade Federal da Bahia e professor na graduação de dança UFU (Universidade Federal de Uberlândia). Criador intérprete premiado pela APCA -Associação Paulista de Críticos de Artes (2005), atua com produção cultural, criação, interpretação e pesquisa em dança desde 1991. RESIDÊNCIA 08 a 11/5 | terça a sexta, 14h às 17h. Praça | Grátis. Informações sobre inscrições no portal do Sesc SP. PERFORMANCE 11/5 | sexta, 17h às 18h. Largo da Batata | Grátis | Livre. Não recomendado para menores de 16 anos

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EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

DANÇA

PERFORMANCE

RAÍZES EM RUÍNAS [reR] com Caio Zanuto e Fernanda Toscano Como o corpo dá outros usos para os não-lugares? A partir da exploração por meio da dança dos espaços do Sesc Pinheiros em contra fluxos, contra tempos, não-lugares, depósitos, quinas do subsolo e ângulos esquecidos, é realizada projeção em vídeo com intervenções ao vivo, em um jogo de improviso da palavra declamada e do mover, entre performers e a revelação dos ângulos mais esquecidos dessa arquitetura. Caio Zanuto (Santo André, 1977) e Fernanda Toscano (Recife, 1986) em parceria com outros artistas desenvolvem desde 2013 a pesquisa/obra raízes em RUÍNAS [reR], trabalho híbrido entre linguagens. O interesse é atravessar lugares não apropriados, não-lugares, locais arruinados, em processos de demolição e/ou abandonados, desenvolvendo obras nos campos de vídeo, fotoperformance, dança e poesia. 15 a 23/5 | terças e quartas, 20h30 Praça | Livre | Grátis

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cinema

EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

EXIBIÇÃO E BATE-PAPO

ARQUITETURAS E CINEMA Com Marcio Kogan Exibição do filme Playtime, do diretor Jacques Tati, com bate-papo sobre a história, o momento e o futuro da arquitetura e do urbanismo, com o arquiteto Marcio Kogan. Playtime (França, 1967, direção de Jacques Tati, 114 minutos). O senhor Hulot (Jacques Tati) tem que se encontrar com um oficial americano em uma versão high-tech de Paris, mas acaba por se perder no meio do labirinto urbano que a moderna e fria arquitetura causou. Seguindo uma excursão turística de americanos, ele anda pela cidade procurando traços de humanidade e cor em uma metrópole futurista e cinzenta. Com Jacques Tati, Barbara Dennek, Jacques Gauthier e Leon Doyen. Marcio Kogan é arquiteto fundador e professor da equipe do studio mk27. Paulistano formado em 1976 pela FAUMackenzie. É professor convidado do Politecnico di Milano e da Escola da Cidade, onde recentemente concluiu o mestrado em educação, sociedade e cultura. Trabalhou como diretor de cinema, até que, depois de filmar seu primeiro longa-metragem em 1988, faliu e se contentou com a arquitetura. Autor de todos os projetos do studio mk27 e membro honorário do American Institute of Architects e do conselho do Museu de Arte de São Paulo. 9/5 | quarta, 19h30 às 22h Auditório Grátis | Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência na bilheteria Não recomendado para menores de 10 anos

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EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

literatura

LANÇAMENTOS DOS LIVROS

“SÃO PAULO: CENTRO” E “URBANIDADE” Com Luiz Cersosimo. Medicação: Juan Esteves. Lançamentos dos livros “São Paulo: Centro” e “Urbanidade”, de Luiz Cersosimo, pela Editora do Olhar, especializada na produção de conteúdo visual e desenvolvimento de projetos de narrativa sobre fotografia e arquitetura. O livro “São Paulo: Centro” apresenta a cidade por uma ótica diferenciada, explorando a plasticidade das fotografias de Luiz Cersosimo, que busca despertar nas pessoas o interesse pela personalidade da cidade. Já o livro “Urbanidade”, do mesmo autor, parte da constatação de que podemos sonhar com uma relação mais saudável com a cidade, desvendando o espaço público como paisagem urbana e reforçando o direito de pertencer, de fazer parte. Luiz Cersosimo é paulistano e atua como fotógrafo há mais de 30 anos, tendo assinado, ao longo da sua carreira, inúmeras campanhas para conceituadas agências e anunciantes, com trabalhos para o mercado publicitário e editorial. Dia 30/5, quarta, às 21h Sala de Oficinas - 2º andar Grátis | Retirada de convites com 1h de antecedência.

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literatura

EIXO 1

RETOMADA DA CIDADE

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eixo 2

artes e arquiteturas em tempos de transformação 18


artes visuais

EIXO 2

ARTES E ARQUITETURAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO

CURSO

ARQUITETURA, UTOPIA E REVOLUÇÃO: REVISITANDO OS ANOS 60 Com Alex de Carvalho Matos O curso teórico pretende revisitar no caminho orientado pelo pensamento revolucionário experiências no campo da arquitetura e do urbanismo que aspiraram à transformação da totalidade do cotidiano, bem como seus desdobramentos. Poderíamos chamá-las de “utopias”? Alex de Carvalho Matos é mestrando em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo pelo IAU-USP, graduou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e pela Faculty of Architecture (Delft University of Technology - HOLANDA). Atualmente, compõe o corpo técnico da Pró-Reitoria de Planejamento da Universidade Federal de São Paulo – PROPLAN. É membro do Grupo de Estudos em Estética Contemporânea - USP e do URBIS do Instituto de Arquitetura e Urbanismo - USP São Carlos, onde desenvolve pesquisa sobre a relação entre Arquitetura, Arte, História e Utopia. 08 a 22/5 | terças, 19h às 22h Sala de Múltiplo Uso 3º andar Grátis | Inscrições na Central de Atendimento a partir de 02/05 Não recomendado para menores de 16 anos

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EIXO 2

ARTES E ARQUITETURAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO

TECNOLOGIAS E ARTES

OFICINA

ATELIÊ ABERTO DE ESTRUTURAS MÓVEIS Com Priscila Quedas, Fábia Branco e Marcela Pupatto, educadoras do Espaço Tecnologias e Artes Ateliê aberto de técnicas mistas explorando diversos tipos de materiais, ferramentas e linguagens na construção de trabalhos e estruturas diversas. Ateliê de costura: Casas de pano, com Marcela Pupatto. Ateliê de estruturas móveis: Traquitanas e outros Encaixes, com Priscila Quedas Ateliê de Técnicas Mistas: Arte Urbana, com Fábia Branco 10 e 17/5 | quintas, 14h às 17h 17 e 24/5 | quintas, 19h às 22h Espaço Tecnologias e Artes Grátis Não recomendado para menores de 12 anos

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tecnologias e artes

EIXO 2

ARTES E ARQUITETURAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO

EXPOSIÇÃO

TELEPORT CITY de Gabriela Bilá Instalação multimídia que explora hipóteses sobre o mundo depois do advento do teletransporte: uma metáfora sobre a possibilidade de transporte de massa ilimitado e instantâneo. A exposição centra-se na questão da mobilidade para a vida humana e mostra como essa invenção possibilitaria diversas experiências culturais transformando o uso e ocupação dos espaços nas mais variadas atividades; os modos de relacionar histórias e culturas, os movimentos sociais e até mesmo o ciclo biológico da vida humana. Gabriela Bilá (Brasília, 1990), artista multimídia, é arquiteta formada pela FAU/UnB, utiliza a discussão da cidade contemporânea como matéria prima de seu trabalho. Arquitetura e urbanidade são bases da expressão plástica da sua produção, que faz uso de novas mídias e tecnologias para pensar a cidade. Autora do Novo Guia de Brasília, selecionado pelo Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo como um dos livros essenciais para entender a preservação do patrimônio, reside em Brasília, depois de ter passado por Berlim e Rotterdam, atuando de forma multidisciplinar em escritórios de arquitetura como o OMA, de Rem Koolhaas. 22/5 a 24/6 | terças a sábados, 10h30 às 21h domingos e feriados, 10h30 às 18h30 Espaço de Tecnologias e Artes Livre 21


EIXO 2

ARTES E ARQUITETURAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO

TECNOLOGIAS E ARTES OFICINA

MINECRAFT: ARQUITETANDO EM NOVOS MUNDOS Na oficina Minecraft: arquitetando em novos mundos, jovens e crianças poderão ter contato com o universo da arquitetura por meio do game, explorando seus limites e suas possibilidades, seja em criações livres, seja em prototipagens de modelos (marcos arquitetônicos já existentes) apresentados ao grupo. A oficina será ministrada por membros do Laboratório de Estudos das Linguagens e Expressões da Arquitetura, do Urbanismo e do Design da Universidade Federal de Juiz de Fora (LEAUD/UFJF), sob coordenação de Frederico Braida, e faz parte do projeto “A linguagem lúdica e volumétrica dos blocos de montar, das maquetes e dos modelos tridimensionais e o ensino da arquitetura e urbanismo na contemporaneidade”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) - Processos TEC - PPM00766-15 e TEC - APQ-01041-14. Frederico Braida é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFJF, mestre, doutor e pós-doutor em Design pela PUC-Rio, além de mestre em Urbanismo pela FAU-UFRJ. É Professor Adjunto do Departamento de Projeto, Representação e Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da UFJF;

26 e 27/5 | sábado e domingo, 10h30 às 13h30 Sala de Múltiplo Uso 3º andar Grátis | Inscrições a partir de 3/5 na Central de Atendimento 22


ações para cidadania

EIXO 2

ARTES E ARQUITETURAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO

BATE-PAPO

ESPAÇOS DE APRENDER: DIÁLOGOS ENTRE EDUCAÇÃO E ARQUITETURA Com Regina Machado Steurer e Samira Bueno Chahin. Mediação: Beatriz Goulart Durante um encontro centrado na intersecção entre os campos disciplinares da arquitetura e da educação, Regina Machado Steurer e Samira Bueno Chahin trarão à tona temas para reflexão sobre os lugares de aprendizado, da formalidade da escola à diversidade da cidade. Com mediação de Beatriz Goulart. Regina Machado Steurer é arquiteta e urbanista. Desde 1981 trabalha com comunidades em urbanização de favelas, com grupos de Direitos Humanos, com movimentos sociais por moradia, terra e educação. Fundou com Walter Steurer o Projeto Âncora, em 1995. Samira Bueno Chahin é arquiteta e urbanista formada pela FAU-USP, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural pela Universidade da Salamanca, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP e atualmente desenvolve pesquisa de doutorado na mesma instituição. Beatriz Goulart é arquiteta e urbanista formada pela FAU-USP (1983), mestranda e pesquisadora do Grupo Ambiente-Educação da FAU-UFRJ, diretora do centro de pesquisas e projetos Cenários Pedagógicos. 17/5 | quinta, 19h30 às 22h Sala de Oficinas 2º andar Grátis | Retirada de convite com 1h de antecedência Não recomendado para menores de 14 anos

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EIXO 2

ARTES E ARQUITETURAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO

ações para cidadania

BATE-PAPO

O FEMININO NAS ARQUITETURAS Com Cris Xavier, Marina Grinover, Teresa Mascaro e Carol Tonetti. Mediação: Fernando Serapião. Bate-papo sobre o investimento do feminino em produções artísticas e arquitetônicas a partir do espaço de fala das arquitetas convidadas. Cris Xavier formou-se pela FAU-USP em 1994. A partir de 2015, também atua como docente no Estúdio Vertical da Escola da Cidade. Marina Mange Grinover formou-se arquiteta urbanista pela FAU-USP em 1993. Mestre e Doutora na mesma instituição em 2010 e 2015. Sócia do escritório de arquitetura Base Urbana. Desde 2006, é professora de projeto da Escola da Cidade e na FAAP. Teresa Mascaro graduou-se na faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade Mackenzie em 2000, em São Paulo. Desde 2007, possui escritório próprio. Carol Tonetti é arquiteta graduada pela FAU-Mackenzie (1998), mestre em Projeto, Espaço e Cultura pela FAU-USP (2013) e doutoranda no mesmo programa. É professora na Escola da Cidade desde 2004. Fernando Serapião é fundador e editor da revista Monolito, crítico de arquitetura e escritor. 23/5 | quarta, 19h30 às 22h Sala de Oficinas 2º andar Grátis | Retirada de convites com 1h de antecedência Não recomendado para menores de 14 anos 24


ações para cidadania

EIXO 2

ARTES E ARQUITETURAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO

BATE-PAPO

ARTES, ARQUITETURA SOCIAL E URBANISMO Com Elisabete França, Héctor Vigliecca e Isadora Guerreiro. Mediação: Pedro Fiori Arantes. Bate-papo em torno da habitação social nas cidades, abordando a conexão com as artes a partir de um viés orgânico e contrário às tendências de espetacularização ou fetichização da arquitetura.

Pedro Fiori Arantes é arquiteto e urbanista, professor de História da Arte na Universidade Federal de São Paulo. Elisabete França (Curitiba, 1956) é arquiteta urbanista. Héctor Vigliecca é arquiteto e urbanista, sócio-fundador do Vigliecca & Associados. Isadora Guerreiro é arquiteta e urbanista, doutoranda na FAU-USP. É excoordenadora e, desde 2005, associada da Usina - Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado.

Dia 30/5 | quarta, 19h às 21h Sala de Oficinas 2º andar Grátis | Retirada de ingressos com 1h de antecedência Não recomendado para menores de 14 anos

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eixo 3

jeitos de morar

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EIXO 3

JEITOS DE MORAR

ARTES VISUAIS

curso

AZULEJARIA BRASILEIRA FUNDAÇÃO E PERMANÊNCIA Com Alexandre Mancini e Márcio Marianno O programa busca afirmar a existência de uma azulejaria com essência brasileira a partir de suas origens portuguesas e da apropriação concebida pelos movimentos modernos de arte e arquitetura do país delegando a Athos Bulcão a síntese desta arte em seus aspectos pregressos e contemporâneos. Alexandre Mancini (Belo Horizonte, 1974), artista autodidata, iniciou sua carreira em 2006 dedicando-se à azulejaria brasileira e ganhou reconhecimento como discípulo formal de Athos Bulcão. Pioneiro na renovação da azulejaria brasileira a partir dos anos 2000, Mancini é considerado um dos principais artistas do segmento produzindo obras em todo o país. Concomitantemente ao trabalho de criação e execução de suas obras, Mancini se mostra dedicado a divulgar e valorizar a tradição azulejar brasileira ao apresentar a riqueza de seu patrimônio através de palestras e oficinas, no Brasil e no exterior. De 22 a 25/5, terça a sexta das 14h às 17h Sala de Oficinas 2º andar R$ 30,00. R$ 15,00 (■). R$ 9,00 (●) Não recomendado para menores de 16 anos

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EIXO 3

JEITOS DE MORAR

ARTES VISUAIS

VIVÊNCIA

HABITE-SE Com Gina Dinucci e Márcio Marianno E se pudéssemos reproduzir e compartilhar a planta baixa de nossa casa, como a vemos e sentimos? Quando observamos uma casa pelo lado de fora, não imaginamos o quanto ela pode ser complexa e singular. Também não podemos perceber a relação entre seus habitantes e a moradia. O que a criança pensa sobre o local em que habita? A artista convida o público a desenhar a planta baixa de suas casas, a partir de suas experiências como moradores, do ponto de vista das percepções e vivências, investigando as imagens e as relações afetivas que possuem com sua residência. Gina Dinucci é artista e arte educadora. Mestre pela UNESP, utiliza múltiplas linguagens para abordar a memória imagética e a apropriação como reflexões sobre aspectos sociais, culturais e históricos. Já atuou em diversos espaços culturais, promovendo propostas experimentais em arte e participou de salões e exposições coletivas. Márcio Marianno é pintor e educador. Iniciou sua carreira com ilustração e criação de personagens para as mais variadas mídias. Desenvolve pinturas a óleo, a partir da pesquisa de técnicas tradicionais aliadas a linguagens contemporâneas. Participa de exposições coletivas e oferece oficinas em espaços culturais. Dias 26 e 27/5 | sábado e domingo, 13h30 às 16h Térreo | Grátis

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EIXO 3

JEITOS DE MORAR

ARTES VISUAIS

OFICINA

CASINHAS FEITAS COM BARRO Com Glauco Murta e Kallu Whitaker Miniaturas feitas com a técnica de construção natural conhecida como COB - cuja tradução significa “massaroca” - composta por argila, areia, fibras e água - aliada com outros materiais encontrados na natureza, como pedras, madeiras, conchas, cipós etc. Os participantes criarão sua casinha de acordo com a imaginação e criatividade próprias, após sensibilização e apresentação da técnica. Glauco Murta é artista autodidata, agricultor familiar, bioconstrutor, massoterapeuta e permacultor. Desde 2013, vem aprimorando os estudos na área da sustentabilidade através de cursos e oficinas de construção com terra crua, estruturas de bambu e madeira, em diversos lugares como o Instituto Humanaterra. Em 2016, cursou o PDC - Permaculture Design Course no Instituto Casa da Cidade. Realiza construções, consultorias, cursos, vivências e oficinas em Bioconstrução e Permacultura. Kallu Whitaker é artista, brincadora, narradora de histórias, licenciada em Arte-Teatro pela UNESP, pós graduada em “A Arte de Contar Histórias”. Desde 2010, ministra o curso Brincantinho no Instituto Brincante; e desde 2013 atua no PIÁ - Programa de Iniciação Artística da Secretaria Municipal de Cultura de SP. Desenvolve encontros que mesclam os princípios da permacultura com a infância e histórias ancestrais. 12 a 20/5 | sábados e domingos, das 14h às 16h Sala de Oficinas 2º andar 29


EIXO 3

JEITOS DE MORAR

tecnologia e artes

CURSO

MOVELARIA ACESSÍVEL CONSTRUINDO COM PAPELÃO Com Gui Bueno, Amanda Letícia e Vah Oliveira. Curso que busca ensinar os participantes a construir móveis acessíveis utilizando o papelão como principal matéria prima e tendo o Desenho Universal como eixo norteador. A partir de casos reais apresentados no começo do curso, os participantes serão instigados a pensar soluções e produzilas, com a intenção de fabricar um móvel de papelão que se configurará como uma tecnologia assistiva de baixo custo e open source. O programa do curso vai abordar a versatilidade do papelão, exemplos de mobílias acessíveis já construídas a partir do trabalho com o papelão e a parte prática de construir um móvel em conjunto. Gui Bueno é formado em Midialogia pela Unicamp e Mestre em Design de Mídias Educativas Digitais pela New York University (NYU). Amanda Letícia é bacharela em Midialogia pela Unicamp com graduação sanduíche em Estudos de Mídia e Comunicação pela Monash University (Austrália). Vah Oliveira é formada em Midialogia pela Unicamp com formação complementar em Cinema e Audiovisual pela Université Sorbonne Nouvelle (Paris). 29/5 a 6/6 | terças e quartas, das 19h às 22h Sala de Múltiplo Uso 3º andar Grátis | Inscrições a partir de 3/5 na Central de Atendimento 30


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Legenda ■ Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante ● Trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes – Credencial Plena.

CRÉDITOS FOTOS Capa, contra-capa - Poliana Queiroz Pag. 3 - Foto divulgação pag. 4 e 5 - Poliana Queiroz Pag. 6 - Kiko Santos Pag. 8 - André Scarpa Pag. 9 - Kiko Santos Pag. 11 - Mariana Beda Pag. 12 - Pedro Ivo Pag. 13 - Marcelo Santos Pag. 14 - Fernanda Toscano Pag. 15 - Archdaily Pag. 16 - Foto divulgação Pag. 17 - Fernanda Toscano Pag. 18 e 19 - Tom Haartsen Pag. 20 - Poliana Queiroz Pag. 21 - Foto divulgação Pag. 22 - Foto divulgação Pag. 24 e 25 - Foto divulgação Pag. 26 - Foto divulgação Pag. 27 - Elcio Paraiso Pag. 28 - Foto divulgação Pag. 29 - Foto divulgação Pag. 30 - Foto divulgação Pag. 31 - Freepik

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8 maio a 28 junho 2018 Sesc Pinheiros Rua Paes Leme, 195 Tel.: 3095 9400 Estação Faria Lima /sescpinheiros sescsp.org.br/pinheiros


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