"Cachaça - Um bem brasileiro"

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Integra a programação da Virada Cultural 2013


SESC NA

18 e 19 de maio

24 horas

de programação

das 18 h do sábado às 18 h do domingo

Informações: sescsp.org.br/sescnavirada viradacultural.org Realização

Correalização


Programação que apresenta a bebida como uma das mais originais e autênticas expressões da cultura nacional. Destaca sua presença em nosso cotidiano a partir da relação com as artes, ritos, festas, culinária entre outros.

14 a 22 maio 2013


A Cachaça é do Brasil A cana de açúcar é, provavelmente, uma das mais nobres plantas de nossa civilização. Ela é mãe de produtos de conhecidos e utilizados pela humanidade: açúcar, álcool combustível e farmacológico; dela também são nascidos a rapadura e o melado; as fibras resultantes de seu bagaço produzem tecidos e até mesmo o tão mal falado vinhoto, serve de complemento alimentar para o gado bovino, quando corretamente administrado. Mas, disparadamente, o produto mais conhecido, popular - ao lado do açúcar é claro – é mesmo a cachaça, a boa e tão incompreendida e combatida cachaça. Não foi simples, fácil, nem rápida a luta histórica que marcou o caminho para que essa bebida pudesse impor-se como bebida nacional. O Brasil é um dos raros países onde, formal e oficialmente, e hoje oficiosamente, as restrições, o preconceito e a tentativa de satanização da cachaça são ainda fortes, negando a possibilidade de reconhecermos e possuir uma bebida genuinamente nacional, fortemente ligada às nossas raízes culturais. O vinho, o uísque, o pisco, a cerveja, a vodca, a tequila, o saquê, são bebidas identificadoras de suas origens nacionais e transitam no nosso próprio país como turistas etílicos, plenamente aceitos, chiques e valorizados.


Mas a cachaça, ainda não! Ela é a filha bastarda, apenas admitida e tolerada, mas continua símbolo de pecado, vício e mal. E esta não é uma história recente. Ela vem de longe, carregada ora de matizes repressivos, preconceituosos e discriminatórios; outras vezes de intolerância fiscal, marca e herança do período colonial, o que explica a pesada carga tributária que suporta para sua fabricação e comercialização. Esta cicatriz colonial que adentra a República, pesa mais como pressão restritiva à fabricação da bebida, do que com objetivo de colocar o imposto recolhido, propriamente dito, como fatia significativa da economia brasileira e também porque, afirmava-se que, sendo um produto barato e de alto poder de embriaguês, tinha acesso fácil as camadas pobres da população, mão de obra imprescindível à época, lesando a qualidade e a quantidade da produção. Essa marca objetiva, característica do sistema de produção da cachaça, ganha força nos éditos e decretos que visam, em última instância, também conduzir todo o dinheiro circulante para a aquisição dos produtos oriundos das classes dominantes e não apenas reprimir costumes. Em nossos dias ela ainda é muito recente, valendo a pena mencionar um registro bastante forte dessa concepção patronal e que ocorre durante a construção das siderúrgicas do Vale do Aço, em


Minas Gerais, quando ao perceber que o grande consumo de bebida alcoólica “baixava a produção”, foi dada aos chefes operacionais a incumbência de controlar o fenômeno com uma espécie de guarda pretoriana e a criação de um espaço semelhante a uma reserva onde tudo poderia acontecer, com as restrições de espaço, dia horário, lugar esse que ficou conhecido como Timirim da Cachaça, que hoje é um bairro populoso daquela conurbação minerária. Fora dali, qualquer ocorrência de desobediência, o pau cantava para valer. Na Colônia quem comandava a restrição conceitual era a Igreja, que produzia os contornos de discriminação religiosa com as pragas e excomunhão. No entanto, por sua relação umbilical com o Estado, acompanhava os éditos governamentais numa estreita parceria e aliança reveladora da cumplicidade de como isto realmente funcionou durante séculos, sempre prevalecendo o interesse econômico. Então, num cenário semelhante, a cachaça impõese na clandestinidade ou a espaços descontínuos de tempo, numa legalidade tolerada, como alternativa de prazer das massas consumidoras, sempre atraídos pelo preço, pela diferença com qualquer outra bebida e, especialmente, pela curiosidade provocada pelo fruto proibido, situação que vem desde o século XVI, debaixo de severa repressão da Coroa Portuguesa.


A bebida originada de mãos negras, os escravos, servia também aos brancos pobres, surgindo daí uma robusta aliança e cumplicidade que a torna símbolo das lutas desses componentes em um começo, resistindo às investidas das elites que não desejavam próximos delas qualquer elemento que ameaçasse sua ligação com o mundo europeu e, logo a seguir, além dessa resistência, transformando-se em símbolo de ALGO PRÓPRIO, identidade, que é o veículo que a transporta aos dias atuais, vitoriosa na desídia etílica, passando pelos séculos, marcando a história brasileira. Por outro lado, se a religião figura como veiculo de censura à bebida, tampouco escapa à fantasia e ironia popular, no anedotário respectivo, quando se atribui a São Pedro a invenção do alambique. Conta-se que nas andanças com Jesus, os apóstolos levavam sempre uma vasilha com caldo de cana para adoçar o café, muito comum por aquelas bandas. Numa dessas, à tardinha, ao atender à voz do Mestre para acender a fogueira e preparar a bebida, começou a esfriar e garoar. Para não deixar misturar as gotas do chuvisco com a garapa pediu-lhe também que tampasse a boca da vasilha colocada sobre o fogo. Pedro, ao atender o pedido do Mestre usou uma chaleirinha. Ao ser colocada de cabeça para baixo, o conjunto assemelhou-se a um alambique e cumpriu o seu papel fazendo derramar as gotinhas do vapor


condensado, que caiam do bico da chaleira, diretamente ao solo. Nesse momento Jesus aparou com uma canequinha o liquido que gotejava alegando evitar desperdício. Motivado pelo odor suave e convidativo, levou à canequinha aos lábios, saboreou demoradamente seu conteúdo e, após misturá-lo à saliva, sorveu o líquido, balançando a cabeça em sinal de aprovação no que foi seguido pelos apóstolos que fizeram fila para experimentar a novidade sob o olhar severo de Pedro, que concordava, mas exigia moderação, ante a alegria que tomou conta do momento. Daí para nossos dias, passando por seu inferno zodiacal no Brasil Colônia e Imperial, teve nome de marca relacionado às autoridades e à política, a religião e a fé, ao sexo e as mulheres, aos santos e os não santos e, à fortuna e o infortúnio humanos. Santa Benção, Bendita, Que Matou o Papa (de prazer), Nabunda, Bonfim, Santa Felicidade, Santa Morte, Marvada, Mulher do Guarda, Mulher do Vizinho, Chora na Rama, Atrás do Toco, Do Coronel, Do Senador, Medida Certa, Providência, Tocaiada, Filha do Cão, são alguns dos exemplos que marcam a etiqueta das quase 50 mil cachaças brasileiras, especialmente de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais. Se a proscrição e perseguição impostas historicamente à cachaça consolidaram posturas de cladestinidade, a resistência cultural fez dela


símbolo vigoroso dessa luta, ao longo dos anos, contra toda forma de dominação, consolidandose nos campos econômico, social e ideológico, levando-a a tornar-se recanto, abrigo e desabafo dos afro-descendentes e dos brasileiros pobres. Como consolidação de sua força econômica a cachaça caracteriza-se hoje pelo esmero, tanto do processo de produzir, como pela maneira como é feita: a cana Java, vital para a qualidade da garapa, paróis ou dornas feitas de bálsamo, madeira imprescindível a coloração, perfume, sabor e oleosidade da bebida, o solo salino indispensável à sua alcalinidade, são componentes fundamentais quando somados à experiência dos alambiqueiros que não bebem, só cheiram para sentir o ponto adequado à mistura da cachaça nova com a envelhecida, com a finalidade de evitar o excesso de cor e gosto forte da madeira. A mistura feita pelo alambiqueiro resulta num produto que, antes do sabor, é agradável e atraente pela fragrância, a cor ligeiramente esverdeada do bálsamo ou da umburana, o colar conhecido como aljofre, que adorna a parte superior do liquido na garrafa, quando esta é agitada, e a suave oleosidade em linha curva, desenhada nos copos específicos, nos quais ela é degustada. Cachaça boa é forte! Se é fraca, turva! Nega o sabor, perde a linha... Não presta, dizem os entendidos da “marvada”, os bons alambiqueiros que não


bebem, apenas sentem o cheiro. Seu olfato é tão importante para o bom produto final, como o solo salino está para a cachaça forte, mas não ácida. É de se observar e ressaltar que a fabricação da boa cachaça não se resume ao território mineiro, O Rio de Janeiro com Parati, São Paulo e Pernambuco também fabricam ótimas cachaças, que vêm impondo-se firmemente, ao tempo que passa, como bom produto consumido e aceito no Brasil e já no exterior. Um conjunto de fatores, no entanto, resultantes dessa resistência cultural vem fortalecer a consolidação da cachaça como boa bebida, fruto de nossa inventividade e perseverança, fatores técnicos e mercadológicos imprescindíveis ao sucesso de um bom produto, quando somados à sua historia, nossas condições climáticas e de solo e a experiência transferida, geração a geração, pelos exímios alambiqueiros. Assim, a satisfação às exigências da Vigilância Sanitária brasileira, a produção dos filtros que retiram os metais cancerígenos, a correção dos solos ácidos, tornando-os mais alcalinos, a criação de novo design para o vasilhame e as etiquetas, o curso superior de Tecnólogo em Produção de Cachaça pelo IFNMG-Campus Salinas, a Identificação e Certificação Geográfica, os eventos festivos e feiras, a construção do Museu da Cachaça de Salinas, e de outros museus espalhados pelo


país, a adoção de programas oficiais pelo Governo Federal e Governo de Minas, (Programa Brasileiro de Desenvolvimento de Aguardente de Cana, Caninha ou Cachaça- PDAC e Pro - Cachaça, respectivamente), a devolução da patente Havana aos proprietários legítimos e o status de patrimônio cultural pelo estado do Rio de Janeiro, todos são ingredientes que, longe de serem apenas componentes regionalizados para produção da boa cachaça, construíram as bases fundamentais e imprescindíveis para o sucesso de todas as boas cachaças brasileiras. Como em quase tudo na vida, as proibições funcionaram, no caso da cachaça, como combustível instigador da curiosidade e do desejo de conhecer e de provar do que é proibido. Funcionou como um revelador desse lado misterioso da alma humana que não aceita o cerceamento de suas asas, nem da integridade de seu direito de opção e escolha, em qualquer circunstância. José Prates – Arquiteto e Urbanista, ex Prefeito de Salinas, Escritor, Construtor do Museu da Cachaça de Salinas.


Gastronomia Cardápio do Chef Performance literogastronomica que convida o público a interagir poeticamente com um chef de cozinha. Com Raquel Anastásia.

14, 15, 16, 17, 18, 19, 21 e 22/05 Segunda a sexta, 12h e 14h Comedoria, 1o andar e Térreo


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Gastronomia

História da Cachaça Palestra, seguida de degustação, sobre a história da cachaça com o chef de cozinha e especialista em cachaça Maurício Maia. Inscrições antecipadas na Central de Atendimento a partir de 7 de maio. Vagas limitadas. Não é permitida a participação de menores de 18 anos.

15/05 • Quarta, 19h30 • sala de convivência


Harmonização Gastronômica, Comida de Boteco e Cachaça Palestra, seguida de degustação, sobre harmonização gastronômica com cachaça, para além da tradicional combinação com a comida de boteco.Com os chefs Maurício Maia, especialista em cachaça, e Fernando Carneiro do restaurante Consulado Mineiro. Inscrições antecipadas na Central de Atendimento a partir de 7 de maio. Vagas limitadas. Não é permitida a participação de menores de 18 anos.

16/05 • Quinta, 19h30 • comedoria, 1o andar Mixologia: Criando Drinques com Cachaça Palestra, seguida de degustação, sobre a mixologia e a arte de como equilibrar sabores, aromas e texturas na hora de preparar um drinque. Com o especialista em mixologia e coquetelaria Marco de La Roche. Inscrições antecipadas na Central de Atendimento a partir de 7 de maio. Vagas limitadas. Não é permitida a participação de menores de 18 anos.

17/05 • sexta, 19h30 • sala de convivência


Teatro A Procissão Mostra a trajetória de romeiros que seguem sua caminhada em busca da sobrevivência e da fé. Num cenário simples, composto de velas, cruzes e lampiões, a peça caracteriza-se pela poesia e humor, embalados ao som da viola cortante e da percussão marcada, típicas das andanças desses sertões. Zé, interpretado por Gero Camilo, encara a platéia olho no olho e convida o espectador a caminhar com ele através do mundo árido, porém cheio de surpresas. A Procissão resgata um teatro onde o ator é a peça essencial, revelado na simplicidade cênica e na eloquência dos contadores de história, que fazem de Zé, um catalisador de nossas buscas.

18/05 • sábado, 18h - Praça


Cinema Devotos da Cachaça Direção: Dirley Fernandes Brasil, 2009, Cor, 45’. “Atenda que o brasileiro é um devoto da cachaça, não um cachaceiro”. A frase, encontrada no livro Prelúdio da Cachaça, do antropólogo, folclorista e historiador Luís Câmara Cascudo, serve de mote para este documentário que faz uma incursão no tempo ao descrever a história e a devoção a esta célebre bebida – relatando o seu reconhecimento ao longo dos anos, sua profunda relação com a alma e a arte popular brasileira. Elenco: Wlademir Frazão, Érika Arruda Vogel, Alessandra Lima. Não recomendado para menores de 12 anos.

18/05 • sábado, 18h • auditório, 3o andar


Gastronomia Qualidade e Sabor: A Arte de Degustar Cachaças A cachaça de qualidade possui características especiais que a distingue das demais bebidas. Seu aroma e paladar dependem de inúmeros fatores desde o plantio da cana até o engarrafamento. Saiba mais sobre degustação de cachaça com o sommelier de cachaça Leandro Batista do restaurante Mocotó. Inscrições antecipadas na Central de Atendimento, a partir de 07 de maio. Não é permitida a participação de menores de 18 anos.

18/05 • sábado, 18h • sala de convivência


Cinema Estrada Real da Cachaça Brasil, 2009, 98 min. Direção: Pedro Urano. O documentário é um caminho, uma viagem. Espécie de road-movie espaçotemporal que busca um reencontro com a realidade nacional através da mais brasileira das bebidas, a cachaça. Trata-se de uma investigação histórica, antropológica, sócioeconômica e poética que procura, ao longo da chamada Estrada Real, articular fragmentos significativos da trajetória da nação. Estrada Real da Cachaça propõe a reatualização de um percurso ancestral com o objetivo de mapear a presença da cachaça na cultura brasileira. Não recomendado para menores de 12 anos.

18/05 • sábado, 19h • auditório, 3o andar


Circo Avarandado O espetáculo traz fortes referências da cultura popular brasileira, mesclando sons, ritmos e passos típicos das festas populares. Através de técnicas verticais circenses e usando as possibilidades arquitetônicas do espaço, cria-se um novo olhar sobre a cidade, propondo ao espectador um estado de verdadeira suspensão do tempo e do movimento, em um intenso diálogo entre corpo-espaço, dança-ritmo, chão-céu, tudo embalado ao som de cirandas e maracatus. Com a Cia Cênica Nau de Ícaros.

18/05 • sábado, 19h30 • Praça


Música Orquestra Contemporânea de Olinda Com forte representação da diversidade sonora de Pernambuco e misturas de ritmos do mundo, a Orquestra Contemporânea de Olinda, composta por dez músicos, apresenta o repertório autoral de seu último trabalho, Pra ficar. Idealizada pelo percussionista Gilú Amaral (percussão) a banda conta ainda com Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo e microkorn), Juliano Holanda (guitarra), Maciel Salú (rabeca e voz), Tiné (voz e percussão fina), Maestro Ivan do Espírito Santo (sax e flauta), Roque Netto (trompete e flugelhorn), Babá do Trombone (trombone) e Alex Santana (tuba). Retirada de ingressos às 17h do dia 17/05.

18/05 • sábado, 20h | 19/05 • domingo, 18h teatro paulo autran


Música

Germano Mathias e Partido na Cozinha No show em que Germano Mathias se apresenta com os músicos do grupo Partido na Cozinha, o repertório será de seu último trabalho, Raiz e Tradição, que traz composições de Jorge Costa, Haroldo Lobo, Milton de Oliveira, Nelson Cavaquinho, entre outros.

18/05 • sábado, 21h • Praça


Cinema

Conversa com Dirley Fernandes e Pedro Urano Os realizadores Dirley Fernandes de “Devotos da Cachaça” e Pedro Urano, de “Estrada Real da Cachaça” conversam com o público sobre o processo de pesquisa, criação, concepção e produção de seus documentários.

18/05 • sábado, 21h • auditório, 3o andar


Música

Orquestra de Berimbaus A formação instrumental deste show traz os vários tipos de berimbau: gunga ou berra-boi (som grave), de centro (som médio) e o viola ou violinha (som mais agudo), bem como o berimbum, com sonoridade bastante grave, tocado com arco de violoncelo. Completam a orquestra agogô, pandeiro, reco-reco, ganzá, triângulo, atabaque e matraca. Com Dinho Nascimento e a Orquestra de Berimbaus.

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18/05 • Sábado, 23h • Praça



Música

DJ TRZ e VJ OCO O duo faz uma ambientação audiovisual nos intervalos das atrações artísticas no Sesc Pinheiros. DJ TRZ comanda a discotecagem onde faz um crossover musical passeando por diversos estilos como a eletronica, hip hop, afrobeat e cultura popular brasileira. As projeções de VJ OCO trazem imaginário visual cibernético do universo cultural latino-americano.

18/05 • sábado, 19h30 | 21h30 e 23h 19/05 • Domingo, 0h30 Praça


Tambor de Crioula Uma espécie de samba de roda, o tambor de crioula é uma dança introduzida pelos negros descendentes de escravo. É considerada uma dança erótica e sensual realizada para o pagamento de promessas aos santos. As mulheres que dançam na frente da parelha de trambores, chamadas de coreiras, usam saias rodas, blusas de cores fortes, flores na cabeça e colares, já os homens usam chapéus de palha e camisas bem coloridas. Com o grupo Capuaçu.

18/05 • Sábado, 23h50 • Praça


Música Lira e Samba de Côco Raízes de Arcoverde O encontro entre Lirinha e o samba de Côco Raízes de Arcoverde reúne a sonoridade desses dois grupos originais da cidade de Arcoverde, no interior de Pernambuco. As raízes musicais dessa “Interlandia” são trabalhadas pelos dois grupos de formas diferentes, de forma que a mensagem musical e a instrumentação dos grupos se complementam tendo no Côco percussão e voz e na banda Lira as guitarras, pianos, órgãos, sintetizadores, samples e bateria.

19/05 • domingo, 1h • Praça


Teatro Folia Brasileira Uma história que se passa na fazenda do coronel Vicente Pompeu que está realizando uma grande festa para comemorar o noivado de sua afilhada Marieta com Simão, seu secretário. O coronel quer que a festa seja uma grande mostra da nossa cultura popular, com apresentações de Bumba meu boi, Reisado, Ciranda, frevo, etc. Com o teatro de mamulengos do mestre Valdeck de Garanhuns.

19/05 • domingo, 11h • Praça


Gastronomia Fogão Cultural com a chef Bel Coelho

19/05 • domingo, 11h30 • Comedoria, 1o andar

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Durante a hora do almoço, a chef Bel Coelho, do restaurante Dui, desenvolverá um prato que tem como ingrediente essencial a cachaça. Para o público que for almoçar na unidade, no espaço Fogão Cultural, além de poder experimentar o prato, poderá conversar com a chef sobre a receita, tirando dúvidas e obtendo dicas gastronômicas. *Como a atividade acontece na Comedoria, na hora do almoço, o acesso é restrito àqueles que almoçarão na unidade. O prato que será oferecido é mais uma opção dentro do cardápio do dia. Como o serviço de almoço é por peso, favor verificar a tabela de preços.



Música

Grupo Casuarina O grupo carioca Casuarina, nome constante nas rodas de samba e de choro que acontecem na lapa, traz uma homenagem a Erivelto Martins e Cyro Monteiro na Virada Cultural do Sesc Pinheiros. O grupo é formado por Daniel Montes (violão), Gabriel Azevedo (voz e pandeiro), João Cavalcanti (voz e tantan), João Fernando (voz e bandolim) e Rafael Freire (cavaquinho).

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19/05 • domingo, 13h • Praça



Teatro Festa da Rosinha Boca Mole O Coronel Liborio celebra o casamento de sua filha Rosinha Boca Mole com o vaqueiro Benedito. Para o acontecimento, uma grande festa é realizada. E eis que o conflito se estabelece: O coisa ruim, o fut como é chamado o diabo, invade a festa impedindo o casamento e obrigando a Rosinha casar com ele. A brincadeira segue um roteiro estabelecido, porém o desfecho é sempre compartilhado com o público que opina e participa, dando mais sabor à brincadeira. Com Grupo Mamulengo da Folia.

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19/05 • Domingo, 16h • Praça



Teatro O Barbeiro Nozim e o Cabra que Queria ser Hemo Divertida narrativa sobre um encontro de gerações, personificadas, de um lado, pelo barbeiro, e de outro, por Mané Bonitinho, o rapaz que deseja ter um cabelo “hemo”. Mantendo situações e personagens tradicionais, como o conhecido Cabo 70 (que chega num carro de “puliça”) e as pancadarias em que ele geralmente se envolve, o trabalho traz uma história cheia de singularidades. O espetáculo é repleto de piadas que estimulam o envolvimento na brincadeira. Com o Grupo Caçuá de Mamulengo, do Rio Grande do Norte.

19/05 • domingo, 16h45 • Praça


Folia no Terreiro de Seu Mané Pacaru Seu Mané Pacaru celebra o casamento de sua filha Marieta com o vaqueiro Benedito. Para o acontecimento, uma grande festa será realizada. E eis que o conflito se estabelece: O coisa ruim, o fut como é chamado o diabo, invade a festa impedindo o casamento e obrigando a Marieta casar com ele.A brincadeira segue um roteiro estabelecido, porém o desfecho é sempre compartilhado com o público que opina e participa da brincadeira, dando mais sabor e colorido ao espetáculo. Para dinamizar a apresentação, o Grupo de Mamulengo da Folia é acompanhado pelo Trio Agrestino.

19/05 • domingo, 17h30 • Praça


Gastronomia

Cachaça e Comida Regional: Uma viagem a Minas Gerais Palestra e degustação sobre a cachaça no universo gastronômico mineiro com a chef Elzinha Nunes do restaurante mineiros Dona Lucina e a especialista em cachaça Ariana de Souza do clube do Alambique. Inscrições antecipadas na Central de Atendimento, a partir de 07 de maio. Vagas Limitadas. Não é permitida a participação de menores de 18 anos.

21/05 • Terça, às 19h30 • Comedoria, 1o andar


Cachaça e Comida Regional: Uma Viagem ao Nordeste Palestra e degustação sobre a cachaça no universo gastronômico nordestino, com o chef Rodrigo Oliveira do restaurante Mocotó. Comedoria. Inscrições antecipadas na Central de Atendimento, a partir de 07 de maio. Vagas Limitadas. Não é permitida a participação de menores de 18 anos.

22/05 • Quarta, às 19h30 • Comedoria, 1o andar


Virada Cultural 2013 Sesc Pinheiros 18/05, Sábado 18h - A procissão, praça. 18h - Devotos da Cachaça, Auditório 18h - Qualidade e Sabor: A Arte de Degustar Cachaças, Sala de Convivência 19h - Estrada Real da Cachaça, Auditório 19h30 - Avarandado, praça 20h - Orquestra Contemporânea de Olinda, Teatro Paulo Autran 21h - Germano Mathias e Partido na Cozinha, praça 21h - Conversa com Dirley Fernandes e Pedro Urano, Auditório 23h - Orquestra de Berimbaus, praça 23h50 - Tambor de Crioula, praça


19/05, domingo 1h - Lira e Samba de Côco Raizes de Arcoverde, praça 11h - Folia Brasileira, praça 11h30 - Fogão Cultural com a chef Bel Coelho 13h- Grupo Casuarina, praça 16h - A Festa da Rosinha Boca Mole, praça 16h45 - O Barbeiro Nozin e o Cabra que queria ser Hemo, praça 17h30 - Folia no Terreiro de Seu Mané Pacaru, praça 18h - Orquestra Contemporânea de Olinda, Teatro Paulo Autran *DJ TRZ e VJ OCO, praça - entre as apresentações artísticas da praça das 19h30 de sábado às 3h de domingo.


Atenção

BEBA MODERADAMENTE. SE BEBER NÃO DIRIJA. PREFIRA O TRANSPORTE PÚBLICO.



Sesc Pinheiros Rua Paes Leme, 195, CEP: 05424-150 Tel: (11) 3095.9400 email@pinheiros.sescsp.org.br Estação Faria Lima sescsp.org.br


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