Nesse espetáculo, habitar confunde-se com ser habitado. O receptáculo da consciência humana é o próprio corpo investido de máscaras e bonecos que, por meio das relações entre esses elementos com o espaço, com a luz e a música, compõe uma dramaturgia visual que percorre o tema da habitação e angaria um sentido onírico e metafísico, ao associar-se com a vida e com a morte bem como com a sensação de pertencimento que nos preenche quando encontramos sentido em algo que nos completa, numa realidade em constante transformação. O processo de montagem teve duração de dois anos com parte dos encontros online e parte presenciais, em co-produção Brasil-Canadá-Bélgica.