Organicidades

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ORGANICIDADES: REIMAGINANDO A CIDADE PARA O BEM VIVER Habitando o mundo há mais de 200 mil anos, a espécie humana - autodesignada como “homem sábio” (Homo sapiens) - tem sido autora de sua própria história sobre o planeta Terra. Dos povos originários ao chamado homem contemporâneo, inventamos e reinventamos jeitos de viver em sociedade, dizendo o que é bom ou ruim dentro de nossas culturas. Contudo, a história imperial nos mostra como um imaginário dominante fundamentado na expansão territorial, na exploração dos recursos naturais, na desigualdade de classes e de gêneros, e na estratificação étnica, pautou o colonialismo civilizatório, dizimando ou invisibilizando culturas ancestrais e seus modos de viver. Nesta perspectiva, a colonialidade fundou nossas cidades e permanece, ainda hoje, reproduzindo a lógica hegemônica de marginalização da cultura local, segmentação da população, degradação ambiental e distanciamento dos ciclos da natureza. Organicidades: reimaginando a cidade para o bem viver traz para o debate as possibilidades de reconfiguração e reocupação dos espaços urbanos por grupos e culturas populares, ancestrais, heterogêneas e contra-hegemônicas, com respeito à diversidade, à convivência, à humanização e

ao direito à vida em todas as suas formas. Tem como horizonte reflexivo a capacidade criativa e imaginativa do homem sábio e o bem viver, que nos desafia a quebrar paradigmas do colonialismo e a repensar as formas como nos relacionamos com nossa própria espécie e com a natureza. O bem viver reforça a gestão e o uso dos espaços urbanos com respeito à essa diversidade cultural, à noção do todo “homem e natureza” como um sistema vivo, único e integrado, e o direito à vida em todas as suas formas, buscando resguardar estes direitos por meio de ferramentas jurídicas e políticas públicas. Como habitar a cidade com respeito à complexidade cultural e aos diversos modos de viver? Como protagonizar as transformações socioambientais para o bem comum, se aproximando dos ciclos da natureza e integrandose à ela com respeito e reverência? Estas e outras questões perpassam o projeto Organicidades, que ocorre por meio de encontros reflexivos, atividades artísticas e educativas, e intervenções urbanas. Com fins pragmáticos, também contempla um mapeamento amostral de coletivos e iniciativas populares ou de interesse público, que se manifestam na cidade de Piracicaba.


CICLO DE FORMAÇÃO Debate - Somos humanidade? Como entender que existem mundos plurais para além do colonialismo cultural que endurece a vida nas grandes cidades, tomando consciência da existência do outro e fazendo respirar a (bio) diversidade? Como legitimar os modos de vida para o bem viver nas cidades? Com Hamilton Faria, poeta e sociólogo, Terezinha Rios, filósofa e educadora, com mediação de Marcos Sorrentino, educador e coordenador do Laboratório de Educação e Política Ambiental - Oca/Esalq. Dia 24, terça, 19h15. Teatro. Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência.

Debate - Cidade das crianças: cidade para muitos! O encontro apresenta a criança como paradigma para se pensar a cidade, fortalecendo nosso imaginário e ousadia na proposição de políticas públicas participativas e inclusivas. Uma reflexão sobre as diversas relações das crianças com o espaço urbano e seu potencial educativo. Com Chiqui Gonzalez, agente política da cidade de Rosário (Argentina), Paula Menezes do Instituto Alana, especialista em culturas da infância, e mediação de Érica Speglich, bióloga, educadora e integrante da Oca/Esalq. Dia 25, quarta, 19h15. Teatro. Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência.


Debate - Diversidade na cidade

Neste encontro, a luta pela vida e a resistência cultural dos povos escravizados no Brasil colonial serão tema de um debate acerca de uma cidade plural e diversa, que atenda às necessidades individuais e coletivas dos povos indígenas e da população negra em contextos urbanos. Com Antonio Filogênio Júnior, filósofo e pesquisador da cultura africana e afro-brasileira, Claudia Gonçalves, da tekoa Tenonde Porã, aldeia com maior população Guarani Mbya no Brasil, e mediação de Karine Faleiros, engenheira florestal, educadora e integrante da Oca/ Esalq. Dia 26, quinta, 19h15. Teatro. Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência.

Debate - Cidade ativa e criativa

Celebrar a diversidade humana e o ideal de bem comum são convites para descolonizar o pensamento atual sobre os modos de vida nas cidades pós-industriais. O que vem sendo feito para a estruturação política da transformação urbana? Como recuperar a dimensão comunitária no convívio da espécie humana com seus pares, para uma vida socioafetiva? O encontro traz um repertório motivador para a transformação da cidade como um espaço de afirmação de direitos fundamentais. Com Patrícia Marra Sepe, geóloga da Prefeitura de São Paulo, Lilian Avivia Lubochinski, arquiteta e urbanista e mediação de Rachel Trovarelli, gestora ambiental, educadora e integrante da Oca/Esalq. Dia 27, sexta, 19h15. Teatro. Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência.


Literatura - Como nasce uma cidade?

Por meio de uma contação de história, a atividade propõe um espaço para a o diálogo entre/e com crianças. O urbano é feito de matérias rebeldes, não manipuláveis: são lugares criados pelas histórias das pessoas, as cidades das nossas memórias. Com Cesira Elisa de Fávari e Ediléia Pereira dos Santos, professoras e pesquisadoras do Grupo de Estudo e Pesquisa em Filosofia para Criança (Unesp/Araraquara). Dia 28, sábado, 14h. Sala de Expressão Corporal. Grátis. Recomendado para crianças maiores de 5 anos.

Palestra Cidades humanas e (bio)diversas

Encontro com Ailton Krenak, pensador indígena que traz a reflexão: “A ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda. Suprime a diversidade e nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos.” Com mediação de Mirian Rother, educadora e integrante da Oca/Esalq. Dia 29, domingo, 14h. Local externo: Casa do Povoador. Grátis. Em caso de chuva a atividade ocorrerá no Teatro do Sesc com retirada de ingressos com 1h de antecedência.

Roda de conversa - Cidade dos sonhos

Diálogo entre coletivos e iniciativas populares para compartilhamento das demandas e sonhos sobre a vida na cidade. Com facilitação do Instituto Terroá, o encontro busca a articulação de estratégias de resistência, de organização e de mobilização da sociedade civil, para o protagonismo cidadão, a democracia participativa e a realização de ações voltadas ao bem comum em Piracicaba. Dia 29, domingo, 15h45. Local externo: Casa do Povoador. Grátis. Em caso de chuva, a atividade ocorrerá no Sesc, com entrega de senhas no local, com 30 minutos de antecedência.


INTERVENÇÕES URBANAS: ARTE-EDUCAÇÃO Cinedebate Identidade e Resistência Cultural Bate-papo sobre história, memória e sobrevivência humana no contexto das desigualdades sociais e das imposições culturais sobre as cidades, após a exibição do filme Bacurau (BRA, FRA, 2019, 131’. Direção: Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles), para um olhar descolonizante dos modos de viver em sociedade. Com Fernanda Correia, agroecologista e facilitadora de processos sociais e Barranco Cultural. Dia 29, domingo, 18h30. Local Externo: Centro Social Hilda de Souza (Rua Prof. Laura Fernandes de Campos Ferrari, 145 Novo Horizonte). Grátis. Retirada de ingressos no local com 1h de antecedência.

Oficinas interativas - Que cidade queremos e como criá-la?

Com Instituto Terroá. Escuta ativa das demandas e sonhos dos moradores de Piracicaba com relação à vida na cidade. Inspirese num movimento urbano que busca novas ideias e possibilidades de se viver a diversidade por meio do protagonismo de cada cidadão. Dia 24, terça, 17h30 às 19h30. Hall do Teatro Dia 25, quarta, 11h30 às 13h30. Praça José Bonifácio. Dia 26, quinta, 11h30 às 13h30. Terminal Central de Integração. Dia 27, sexta, 11h30 às 13h30. Mercado Municipal. Grátis.

Circo - A Banda do Jerônimo - Uma Inusitada banda de um homem só

Com Circo Caramba Jerônimo é um gari que gosta muito de seu ofício e sabe da importância que ele tem. Buscando contribuir para o bem viver e para uma feliz cidade, ele passa horas buscando formas de reciclar objetos e também pensamentos. Mas como a vida não deve ser feita só de trabalho, quando o expediente se encerra, este excêntrico palhaço se dedica à música. Dia 25, quarta, 8h30 e 18h30. Local externo: Terminal Central de Integração. Grátis.


Dança - Onde eu Ocupo? Com Coletivo Anônimos da Dança Performance coreográfica que busca provocar sentidos e significados no território ocupado, tendo o corpo como principal plataforma de expressão. Dia 26, quinta, 18h. Terminal Vila Sônia. Dia 28, sábado, 11h30. Mercado Municipal. Grátis.

Vivência - Caminhada do Bem Viver: Um rio protagonista Da fundação do município ao fomento do turismo, perpassando a gastronomia, o esporte e a cultura, ele é o ator principal. Neste percurso, o Rio Piracicaba norteia a experiência de compreensão do bem viver na cidade, evidenciando a relação humano-natureza como algo intimamente integrado. Caminhada conduzida por Sabrina Franzol, educanda de Guia de Turismo e Rafael Gonzaga, doutor em História Social. Dia 29, domingo, 8h. Ponto de encontro: entrada da passarela pênsil para o Engenho Central - Avenida Beira Rio. Grátis. Inscrições pelo site sescsp.org.br ou na Central de Atendimento.

APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA Teatro - Quando Quebra Queima

Com ColetivA Ocupação (Dir. Martha Kiss Perrone) Uma dança-luta coletiva, construída a partir das experiências de cada performer: estudantes de luta que viveram as ocupações e manifestações do movimento secundarista entre 2015/2016. Corpos insurgentes deslocam para a cena a experiência que tiveram, criando uma narrativa coletiva e comum, a partir da perspectiva de quem viveu intensamente o dia a dia dentro do movimento, nas escolas e nas ruas. Dia 28, sábado, 19h30. Ginásio. Ingressos: R$ 30 / R$ 15 / R$ 9 Início das vendas: Online: 17, terça, às 14h. Bilheterias: 18, quarta, 17h30.

- Libras


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Fundada às margens do rio de mesmo nome, Piracicaba apresenta marcas da colonização comuns a muitas cidades brasileiras, que se revelam por meio da arquitetura, da fundação de bairros e assentamentos, e da resistência cultural popular. Em seu cotidiano, grupos, iniciativas e coletivos resistem e persistem com suas frentes de luta sociais, populares e/ou de interesse público. O projeto Organicidades: reimaginando a cidade para o bem viver apresenta um mapa representativo da diversidade e da pluralidade da cidade, essenciais para se fazer existir o bem viver no ambiente urbano, onde o respeito ao diferente se faz legítimo e fundamental para a garantia dos direitos humanos e ao viver em harmonia com todas as formas de vida.

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DIVERSIDADE E PLURALIDADE


Apite Associação Piracicabana de Teatro Populariza as artes cênicas na cidade, fortalece os grupos teatrais locais, formando plateias e estimulando trocas de ideias.

Ara!Pira Articulação Regional Agroecológica de Piracicaba e região. Seus integrantes atuam e fortalecem a produção, consumo, comercialização, educação, relações sociais e ambientais, colaborando com a inclusão, o respeito e a saúde.

Associação dos Pescadores Esportivos do Rio Piracicaba Desenvolvem ações educativas relacionadas à preservação do Rio Piracicaba, a fim de garantir um rio vivo para as presentes e futuras gerações.

AUMA Associação de Pais e Amigos dos Autistas Contribui para que o transtorno do espectro autista seja mais compreendido, derrubando preconceitos, visando a integração destas pessoas na sociedade.

Baque Caipira

Tendo como referência o maracatu de baque virado, objetiva difundir a cultura afro-ameríndia e caipira, ocupando espaços públicos.

Baque Mulher Piracicaba Parte do movimento Feministas do Baque Virado fundado pela mestra Joana Cavalcante na comunidade do Bode/ PE, que reúne e empodera mulheres por meio do maracatu.

Casa Viva

Realiza encontros para o fomento de novas formas de trocas e construção de saberes.

Cáxara Lab Profissionais de diversas áreas fomentam ações focadas na economia criativa para o fortalecimento da identidade local.

Centro de Reabilitação Apoio às pessoas com deficiência, buscando o desenvolvimento e a independência, defendendo a garantia de direitos e construindo uma sociedade livre de barreiras.

Cine Barranco Leva cultura e informação até a periferia, através da exibição de produções audiovisuais e bate-papos, reinventando a vida no bairro e na comunidade.

Coletivo Anônimos da Dança Pesquisadores e artistas discutem e propõem a construção de políticas públicas e programas de fomento para a dança em Piracicaba.

Coletivo Beleza Preta Mulheres negras se juntam para discutir e realizar ações sobre temas como desigualdade racial, social e de gênero, relacionados à população negra do interior do Estado.

Coletivo Feira Livre Fomenta o comércio e o empreendedorismo independente e sustentável da região. Dentre as ações desenvolvidas, realiza o Ocupe o Largo.

Batuque de Umbigada

Prática da dança tradicional de origem Africana (bantu), preservada na cidade de Piracicaba.

Casa do Bem Viver Busca através da permacultura, da educação ambiental, da troca de saberes e das tecnologias sustentáveis, contribuir para melhores relações socioambientais.

Casa do Hip Hop Trabalha para a transformação social através da educação, política, esporte e cultura, desenvolvendo atividades artísticas, culturais e esportivas.

Estimula coleta de resíduos nas ruas pelos cidadãos, enquanto caminham ou praticam alguma atividade física.

IHGP Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba

Ponto de Cultura Garapa

Preserva a história de Piracicaba por meio de um acervo que registra fatos socioculturais da cidade, de modo a ressignificar os espaços públicos por meio da memória.

IPEDD Instituto Piracicabano de Estudos e Defesa da Democracia Atua com reflexões, estudos e ações que colaboram com a defesa da democracia, apoiando-se na cooperação de outros organismos da sociedade.

Marias de Luta Atua no enfrentamento das opressões sofridas pelas mulheres por meio da educação popular feminista.

Motyrõ Trabalha com extensão agroecológica, fundamentando-se nos pressupostos da educação popular, da práxis e da agroecologia, a partir de metodologias participativas.

Movimento Acampa Luta pelos direitos à paz, ao refúgio e ao bem viver, agindo no enfrentamento das causas das vulnerabilidades vivenciadas pelas populações que são levadas ao êxodo.

Mulher Capoeira Piracicaba

Coletivo Piracema Trabalho dedicado às atividades livres de formação e entretenimento, relacionadas a cultura, ao meio ambiente e aos movimentos sociais.

Nheengatu

Coletivo Transitando Auxiliam pessoas em suas jornadas individuais e mostram à sociedade as possibilidades e diversidades existentes para o ser humano, as quais estão além dos fatores de gênero impostos socialmente.

Núcleo de Agroecologia da Esalq/USP, reúne grupos de pessoas que trabalham com produção orgânica agroecológica, sistemas agroflorestais, extensão rural e extensão universitária.

Observatório Cidadão de Piracicaba

Rede de entidades e cidadãos interessados em contribuir com os processos de transparência pública e participação social do município.

Espaço Cultural da EMA Movimento artístico e cultural que pesquisa e fomenta a cultura popular nordestina e afro brasileira em Piracicaba, por meio das artes visuais e da música.

OCS Agroecológica de Piracicaba

Organismo de controle social formada por pessoas que colaboram com a produção familiar agroecológica.

Patins Piracicaba Espaço Pipa Articula ações que promovem a garantia de direitos da pessoa com Síndrome de Down.

Pira no Plogging

A Horta do SAPO é uma iniciativa comunitária de ocupação do espaço público para a produção de alimentos saudáveis.

Movimento para discussão, pesquisa e fortalecimento da representatividade da mulher na capoeira.

Batalha Central Encontro de MCs que trazem com a batida do rap o fortalecimento do movimento hip hop e freestyle, abrangendo temas para a expansão do pensamento crítico.

Horta Comunitária da Paulicéia

Patinadores amadores compartilham os aprendizados da patinação, visando difundir o esporte como um meio para a qualidade de vida.

Fomento à cultura piracicabana, abrangendo apresentações culturais, intercâmbios entre linguagens artísticas e projetos socioculturais.

Promotoras Legais Populares Buscam fortalecer os direitos da população, facilitando a compreensão das leis e o acesso à justiça, a fim de promover a equidade de gênero e a vida sem violência.

Raiz Fulô Entidade de representação política e estudantil composta por mulheres da ESALQ/USP, que objetiva desconstruir práticas e tradições abusivas e opressoras dentro da Universidade.

Reciclador Solidário Grupo responsável pela coleta seletiva de resíduos sólidos em Piracicaba, fortalecido pelo cooperativismo, formalização do trabalho, geração de renda, valorização social e conscientização ambiental.

Rede Birdwatching de Piracicaba De pesquisadores aos amantes da avifauna, reúne interessados em fomentar a cultura e a pesquisa de observação e a conscientização para preservação das espécies.

Rede Guandu Grupo de consumo responsável que facilita a venda direta de produtos artesanais e/ou de base ecológica em Piracicaba e região, aproximando produtores e consumidores.

Saf das Mina Grupo eco-feminista que faz uma combinação entre as preocupações feministas e ambientais, a partir da consciência aflorada nas mulheres e na implementação do manejo agroflorestal agroecológico itinerante.

Samba de Lenço Cultura de resistência africana dos negros de origem bantu, misturada com elementos da cultura portuguesa e indígena.

Visão do Futuro Centro de desenvolvimento integral do ser humano. Realiza cursos/eventos com foco no equilíbrio corpo-mente, meditação e yoga.


Sesc Piracicaba

R. Ipiranga, 155 CEP 13400-480 Tel.: +55 19 3437 9292 /sescpiracicaba

sescsp.org.br/piracicaba


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