artes plásticas / visuais
EXPOSIÇÕES
ANA TOMIMORI GUSTAVO SALVADORI FERRO KEYTIELLE MENDONÇA
CASAS DO CAFÉ
5 a 31 . outubro . 2012 ribeirão preto
EXPOSIÇÃO
ANA TOMIMORI, GUSTAVO SALVADORI FERRO KEYTIELLE MENDONÇA
PREMIADOS DA MOSTRA DE ARTE DA JUVENTUDE EDIÇÃO 2011 A Mostra traz três dos premiados na 22ª Mostra de Arte da Juventude, realizada em 2011, objetivando estimular estes artistas a darem continuidade a suas produções. Após participação na oficina de formação de artistas integrada à programação da 22ª Mostra, os jovens artistas retornam agora expondo o conjunto de obras por eles produzido. Ana Tomimori São Paulo SP Gustavo Ferro São Paulo SP Keytielle Mendonça Ribeirão Preto SP Acompanhamento Carolina Soares e Josué Mattos
Abertura 5/10, sexta, às 20h30 Bate-papo com os artistas 6/10, sábado, às 10h Diante de algumas particularidades da Mostra de Arte da Juventude, percebemos a necessidade de atenuar a natureza do projeto no que tange ao acompanhamento dos artistas, seja durante a exposição ou no percurso de um ano que os três premiados teriam para desenvolver suas exposições individuais. Mais que voltar a atenção para o caráter de excelência dos trabalhos, o mérito maior esteve todo o tempo em tentar localizar aspectos germinais que pudessem ser incentivados no desenvolvimento de suas poéticas. Nesse sentido, as exposições elaboradas de modo individual por Ana Tomimori, Gustavo Ferro e Keytielle Mendonça privilegiam a contextualização de suas linguagens poéticas e procedimentos pessoais, compreendidas como desdobramentos graduais e necessários do modo como cada artista
atua. Esse momento torna-se, portanto, uma oportunidade para outras reflexões não mais sob a égide de um júri, que se apresenta como interlocutor para a realização de um projeto expositivo e inserção de um corpo coeso de obras no espaço a ele destinado. Em suas especificidades, os trabalhos assumem agora a autonomia das pesquisas empenhadas pelos artistas. Isso significa que, embora estejam reunidos em um mesmo espaço, cabe alertar o observador sobre a possibilidade de entendê-los não em conjunto. O desafio está em percebê-los em suas singularidades, naquilo que os difere, mais do que naquilo que os une. A exposição torna-se uma experiência laboratorial que permite aos artistas experimentar linguagens poéticas e exercitar o olhar para o próprio trabalho. Carolina Soares e Josué Mattos
Visitação até 31/10, de terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.
Ana Tomimori
Keytielle Mendonรงa
Gustavo Ferro
PAINÉIS Sala da Internet
FOFOQUE-ME Radamés Ajna São Paulo SP
Biblioteca
O POEMA DO LIVRO ENSAIOS FOTOGRÁFICOS DE MANOEL DE BARROS Semíramis Paterno Ribeirão Preto SP
Área de Alimentação
SLOW FOOD: IN ITALIANO PER FAVORE Beta Ricci Ribeirão Preto SP
Aéreo / Arte Linear
INTERVENÇÕES ESCULTÓRICAS Fernando Dias Ribeirão Preto SP
EXPOSIÇÃO
PAINEL QUINTAL/MURO
CASAS DO CAFÉ
PROJETO / ARQUITETURA
Conjunto de casas construídas em Ribeirão Preto nas duas primeiras décadas do século XX. Patrimônio arquitetônico que reflete a formação da sociedade cafeeira local, as mudanças nos modos de viver e as novas técnicas construtivas empregadas. Curadoria, pesquisa e coordenação Rita Fantini e Onésimo Carvalho. Expografia Ana Ferraz. Texto Francisco Gimenes. Desenhos e Fotografias Maria Gabriela Moura. Maquetes alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda sob a coordenação de Luis Fernando Pereira Lopes.
FOTOGRAFIAS QUE RESPIRAM Coletivo Foto7. Vídeo-Fotografia/2012. Imagens do Condomínio Parque Residencial Jardim das Pedras. Após uma oficina de fotografia, de curta duração, foram fotografados oito apartamentos de moradores, que são pessoas provenientes de diversos locais e origem, com idades diversas, histórias de vidas surpreendentes. Integrantes do coletivo Daniel Bellizzi Elaine Silva Julicia de Carvalho Julien S. Von Eye Linda Bellizzi Zeri Melodi Witt Sérgio Alécio Filho. Coordenação Leonardo Rodrigues Ribeirão Preto SP
Todos os dias abrimos a porta de nossa casa, entramos e trancamos. Desenvolvemos uma parte importante de nossa vida nela. Habitamos nela. Entretanto, nossa casa está entre outras casas, no bairro, no condomínio, na favela. Não habitamos, portanto, mas coabitamos. A somatória de (in)finitas vidas privadas produz o mosaico da época em que vivemos, o espelho da nossa cultura. Coordenação Francisco Gimenes. Grupo de intervenção Fernando Stéfano José Wesley Robson Braga Pedro Zanin
Abertura 5/10, sexta, às 20h30, na Área da Convivência Bate-papo com os artistas Dia 6/10, sábado, às 10h Visitação até 4/11, de terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriado, das 10h às 18h.
Dia 26/10, sexta, às 19h, no Auditório. Com a Ms. Elaine Cristina Caun. As transformações urbanas sofridas de forma ambígua pela cidade de Ribeirão Preto no período áureo da sua cafeicultura. Em especial, visualização das novas experiências urbanas através da figura de Antônio Soares Romeo. O engenheiro edificava e controlava as obras públicas para o interesse de toda a população e ao mesmo tempo arquitetava residências particulares que visavam atender aos desejos e aos gostos da elite cafeeira, ávida por viver ares europeus em pleno sertão d’Oeste.
CICLO DE PALESTRAS
PANORAMA DA ARQUITETURA DO PERÍODO DO CAFÉ CASAS DO SÉCULO XX Coordenação Rita Fantini e Onésimo Carvalho. Palestras acompanhadas de debate e lançamento de livros. Grátis. Inscrições na Central de Atendimento.
Dia 25/10, quinta, às 19h, no Auditório
A metrópole do café: urbanismo e arquitetura Com a Dra. Maria Cecilia Naclerio Homem. Observa-se hoje o enriquecimento da cidade e do estado de São Paulo, assim como a alteração do modo de vida de seus habitantes. O aumento da população e a chegada de milhares de imigrantes, europeus em sua maioria, irão acelerar o processo de substituição das formas de morar. A atuação de arquitetos, engenheiros, mestres de obras e pedreiros, estrangeiros e nacionais, e o comércio internacional tiveram importante papel no contexto da renovação dos modos de construir e de residir. O objetivo desta palestra é captar o processo da passagem da arquitetura de taipa, que predominou no período colonial até a primeira metade do século XIX, para a de tijolos. Livros publicados HOMEM, Maria Cecília Naclério. Higienópolis: Grandeza de um Bairro Paulistano, 2ª ed. rev. e ampl.. São Paulo: Edusp, 2011. HOMEM, Maria Cecília Naclério. O Palacete Paulistano e Outras Formas Urbanas de Morar da Elite Cafeeira: 1867-1918. 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.
Com a Dra. Maria de Fátima G. de Mattos. Na segunda metade do século XIX, o Ecletismo teve forte presença na arquitetura europeia. Difundiu-se rapidamente pelas Américas, marcando as construções do Novo Mundo. No Brasil, o seu predomínio ocorreu entre o final do século XIX e início do XX, concomitante aos planos de reurbanização das grandes cidades. Inserido no contexto da arquitetura historicista e do ideário Romântico, os seus exemplares exibiam elementos da arquitetura clássica, barroca, neoclássica e neogótica, caracterizados pela grandiosidade e riqueza decorativa, identificado uma sociedade movida pelos ideais republicanos de progresso e modernização. Do ponto de vista técnico, a engenharia do século XIX possibilitou a construção das grandes estruturas em ferro.
Dia 27/10, sábado, às 10h, saída do SESC
Visita Guiada Casas do Café Passeio orientado com o objetivo de compreender a arquitetura do café e sua relação com a cidade, perceber espacialmente a organização dos modos de morar da época e ilustrar o desenvolvimento técnico construtivo local. Coordenação Rita Fantini e Onésimo Carvalho 40 vagas.
Comunicação SESC Ribeirão Preto. Programação sujeita a alterações. Fotos: Divulgação.
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