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SESC RIBEIRÃO PRETO
03.10.2019 — 26.01.2020
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AMBIGUIDADES DE TEMPO E ARTE INSTITUCIONAL
Ao menos desde a eclosão da modernidade, as artes visuais posicionaram-se na linha de frente da experimentação estética. Acostumaram-se a ultrapassar o que era convencionalmente esperado, desafiando o gosto vigente e dando origem a modos inesperados de fazer e pensar a arte. Nessa circunstância, o “novo” surgia como valor inegociável e, desde então, tornou-se critério de pertinência artística. Se considerarmos o panorama atual — no qual se misturam, paradoxalmente, louvores à ideia de inovação e certa valorização da tradição —, caberia perguntar: qual o lugar do novo na arte contemporânea? Talvez a produção de jovens artistas possa nos oferecer pistas para lidar com a pergunta. Afinal de contas, a conexão entre juventude e novidade habita o senso comum — uma associação tão evidente quanto ardilosa. Ela pressupõe a existência de apenas um tipo de jovem, cuja adesão aos signos do
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moderno ou original estaria garantida de antemão. Mas uma descrição como essa camufla a realidade: há múltiplas e diferentes juventudes, cada qual investigando, com os recursos de que dispõem, o mundo que a rodeia. A Mostra de Arte da Juventude — MAJ permite vagar por essas questões. A exposição reúne obras selecionadas a partir de um chamamento que atraiu artistas oriundos de quatro das cinco regiões do país. A longevidade e o caráter formativo fazem da MAJ uma referência no que diz respeito à produção contemporânea feita por jovens. Há 30 anos, Ribeirão Preto acolhe essa mostra, que representa uma aposta no potencial do interior do estado de debater a arte, cotejando-a com os dilemas contemporâneos. A MAJ é um testemunho da relação aprofundada do Sesc com os diversos territórios nos quais atua, por meio de uma ação sociocultural permanente. É, também, a oportunidade de investigar como as obras expostas lidam com a expectativa gerada pela expressão “arte jovem”, de como a subvertem e abrem novos horizontes.
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ANTEMANHÃS populares de publicidade: o artista apropria-se dos mecanismos de compra e venda e subverte-os na linguagem da pintura. Diante de tantos super-heróis fracassados, o boneco de posto, com toda sua precariedade, revela sua potência. Será que a salvação da distopia cotidiana pode vir daí? Em nossa longa espera pela heróica solução de nossos problemas, recortamos fragmentos da realidade e tentamos tomar posição frente a eles. Talles Lopes, por exemplo, em A Marcha, tensiona as relações espaciais contidas no mapa e nos relembra a arbitrariedade e a violência impostas durante o processo colonizador português e, posteriormente, relativas ao processo conhecido como Marcha ao Oeste durante o Estado Novo. Em Cor de Pele, de Ana Hortides, branquitude e negritude são confrontados em suas múltiplas escalas de preconceitos e desigualdades. Ana interessa-se pela escala diminuta, mas também pela composição dos
CURADORIA
A curadoria de uma mostra como esta é permeada por desafios. O primeiro deles é realizar uma seleção dentre a diversidade de trabalhos inscritos, que passa por analisar a maturidade e a potencialidade de tais artistas jovens que, ainda em início de carreira, apresentam trabalhos complexos e múltiplos, em termos de forma e conteúdo. Não partimos, nessa curadoria, de um tema a priori definido, mas da análise das poéticas que ressoam nos trabalhos. É sintomático que nesse momento, por exemplo, surja a imagem do super-herói nas propostas de alguns dos artistas. Tal imagem é recorrente em momentos de crise e representa um desejo escapista da aparição de um herói que venha nos salvar. Mas a precariedade com que os artistas constroem esse herói não deixa dúvida de que se trata de miragem. Em CAPITÃO BRASIL, de Vicente de Lima, a capa do herói tremulando em seu glorioso voo é apenas uma sugestão provocada
diversos corpos: há, de longe, uma multidão cuja distinção é a cor e, por outro lado, o corpo materno que origina cada uma dessas crianças é invisibilizado e esquecido. Na performance 360º, de Amador e Jr Segurança Patrimonial Ltda, invisibilidade e vigilância convergem. De costas um para o outro, os dois performers vestidos como seguranças podem apreender o ambiente todo e garantir sua visão completa, afinal é esperado nos ambientes institucionais a vigilância: o guarda deve ver para alertar e repreender comportamentos inadequados, que podem pôr em risco a integridade das obras. Por outro lado, a própria performance corre o risco de desaparecer aos olhos dos visitantes. Assim como o mobiliário expositivo, existe um acordo tácito de tomar os vigilantes por invisíveis. A dupla visibilidade-invisibilidade também emerge nos trabalhos de Julia Pereira. A artista insiste em pintar retratos, nos quais o rosto do retratado nunca se materializa. Ao anular as feições do rosto o que se põe em evidência é o corpo e suas pulsões, assunto comumente evitado, que a artista parece propor que enfrentemos. Uma ideia de apagamento das identidades também comparece nas pinturas de Heloisa F. Pajtak (Alaska). A artista sempre opta por borrar os rostos em pinturas
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por uma telha ondulada de amianto. O nome do herói surge escrito em purpurina: CAPITÃO BRASIL. Seria o ansiado voo que levaria o país finalmente para o futuro? No outro trabalho do mesmo artista, apresenta-se a mesma imagem: em uma tela 10 x 15 cm intitulada Transformer — personagem criado por uma indústria de brinquedos — retrata-se um robô alienígena capaz de transformar seu corpo em objetos como veículos. Assim como o personagem cuja forma se alterna, a pintura transita entre abstração e figuração. Em A sala de espera do Robin, Matheus Souza também nos coloca diante da imobilidade e decadência de um herói: em um ambiente doméstico de tons acinzentados, não há super-herói, mas vassoura, pá e uma cadeira à espera. A pintura é, para nós, transformada em frame de um longo tempo que se arrasta no cinza do espaço. É muito improvável que nesse cenário de espera venha a surgir algum herói. Ainda como herói, temos o boneco de posto retratado no trabalho Táticas de Comércio: Boneco Biruta, de Fábio Menino. No quadro, ele vence a pressão do ar e se movimenta. A poética do artista é atravessada por objetos de consumo banais e por estratégias
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o espaço da exposição. O dentro e fora — de casa, do corpo — se relativizam pelo gesto de Higa. Catarina Sabino interessa-se também pela ambiguidade entre o espaço externo e interno. Em Pessoas que amam viram montanhas, o traço da artista nos mostra uma paisagem de mares de morros nos quais um corpo se funde e, ao mesmo, forma a paisagem que estamos vendo. O tempo tem centralidade no trabalho da artista: o tempo geológico, no qual se formam as montanhas, parece engolir o tempo da vida humana, transformando-o em grãos de areia e terra. A relação entre tempo e paisagens também permeia os trabalhos de Lucas Naganuma. O traço preciso contido nas gravuras em metal revela uma experiência de extensão do tempo. Não há espaço para a rapidez, mesmo quando o artista retrata uma cena de balada ou um carro em movimento. Há uma solenidade e calma daquele que observa e retrata a cidade. Em 66 pregos,
CURADORIA
feitas a partir de retratos de família, fazendo-nos perceber a recorrência dos gestos, das poses feitas, do que está por trás da fotografia vernacular: uma institucionalização da própria vida. Apresentam-se ainda operações quase opostas ao apagamento das memórias e faces: há a exacerbação do inventário, que origina uma espécie de arquivo-vivo infinito e, ao mesmo tempo, realizam-se operações escultóricas, que fragmentam e expõem o corpo humano em uma relação com o tempo e o espaço. Nos trabalhos de Tangerina Bruno, um cotidiano encenado é extensamente registrado. O duo se utiliza da própria imagem registrada em foto para criar complexas pinturas, cheias de detalhes que parecem remeter a estados de consciência. Tendo como pano de fundo um cotidiano banal, é a própria imaginação dos irmãos que se infiltra nas suas vidas animando e preenchendo com significados seus dias e horas.
78 segundos, de Rodrigo Arruda, a queda dos pregos materializa o passar do tempo. Após um tempo inicial, há um claro descompasso. O tempo se coloca como uma entidade impossível de controlar e que, ao mesmo tempo, possui interessante plasticidade. Dentro de tal diversidade, é um alívio perceber na produção destes jovens criadores que, em um mundo de oferta multiplicada que tende a embotar nossos sentidos, com todo seu excesso de palavras de ordem, imagens complacentes e superficiais, o que vemos aqui é um chamamento para a reflexão, a sutileza e um convite para profundidades. Abra-se para escutar o som dessas obras, manter-se sensível é também um posicionamento político.
ANA ROMAN MARCELO AMORIM CURADORES
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Em Aparecimento, Carolina Marostica sintetiza escultoricamente uma espécie de corpo celular, cuja cor e a composição nos remetem a um universo plástico e artificial. Marostica concebe esse estranho corpo que sobrevoa o espaço expositivo. O corpo parece surgir em uma reação química incontrolável e tomar o espaço, em um jogo entre transparência e opacidade. O tensionamento entre artificidade e organicidade está também presente no trabalho Colunas (Cabeças), de Ilê Sartuzi. Um totem, elemento atribuído pelo pensamento ocidental como objeto cerimonial para culturas indígenas, é construído pelo artista, utilizando-se de cabeças sintéticas, produzidas a partir de um manequim. Ao nos depararmos com esse objeto, nos questionamos sobre nossos objetos de adoração contemporâneos e sobre a multiplicação de corpos-prótese que, cada vez mais, mediam nossa relação com o mundo. Em Seiza e Casa, obras de Daniel Higa, o corpo também se presentifica. Na primeira, os fragmentos de espuma organizam-se como um corpo, em busca do equilíbrio, pendurado no espaço. Na segunda, há um gesto que parece quase improvisado pelo artista: o universo doméstico, onde habita o corpo, invade
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AMADOR E JR. SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA ANTONIO AMADOR, JANDIR DOS SANTOS. RIO DE JANEIRO, 1991, 1989. 360º, 2019
“Classe, raça e institucionalidades são de nosso interesse. Deste modo, imaginamos performances a partir da relação entre instituições de arte e quem trabalha cotidianamente em suas salvaguardas. Algumas de nossas referências são a small dance, de Steve Paxton; Aníbal López; e Vanessa Beecroft. (....) Pensar museu é pensar vida, é pensar sociedade, então, de que forma isso, esse convite [para realizar a performance], é feito e de que forma ele é assimilado para as instituições.”
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ANA HORTIDES RIO DE JANEIRO, 1989. COR DE PELE, 2017
“O meu trabalho só acontece do encontro dos materiais com as minhas ideias (as que já atravessam). Porém, ele só se dá quando eu me encontro com o material dito “ideal”. (...) Materiais de uma cena doméstica, corriqueira e cotidiana. Enquanto o material não me atravessa, numa espécie de relação de atenção que mantenho com o cotidiano, o trabalho não sai do plano das ideias. Levando em conta a verdade de cada material, a escala dialoga diretamente com o suporte inicial ditado pelo mesmo, não deixando de ser inicialmente o que é.”
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AMADOR E JR. SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA
360º, 2019 [DETALHE]
ANA HORTIDES
COR DE PELE, 2017 [DETALHE]
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CAROLINA MAROSTICA
ARTISTA PREMIADA
PORTO ALEGRE, 1991. APARECIMENTO, 2017
“Com o tempo a relação com a pintura deixou de guiar a pesquisa, e a matéria em si foi sugerindo novos caminhos. Optando por materiais sintéticos, que contrastam com as formas orgânicas das obras, passei a pensar sobre os limites entre natural e artificial, humano e animal, orgânico e inorgânico. Penso nas minhas esculturas como corpos que se colocam diante do espectador desafiando categorias, convidando-o assim a buscar outros sentidos.”
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CATARINA SABINO SÃO PAULO, 1994. PESSOAS QUE AMAM VIRAM MONTANHAS, 2018
“A série de desenhos Pessoas que amam viram montanhas dá continuidade a pesquisa que vem norteando minha produção atual. Através do desenho tenho refletido sobre os limites do corpo, o processo cíclico de vida e morte, pensando também em conceitos como a abjeção, o limite entre corpo e não corpo, e o paralelo entre decomposição/composição (....) Minha pesquisa tem como ponto inicial o desenho. Dessa forma, grande parte do meu processo criativo acontece quando eu percebo uma potência gráfica no que eu vivo, vejo e produzo.”
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CAROLINA MAROSTICA
APARECIMENTO, 2017 [DETALHE]
CATARINA SABINO
PESSOAS QUE AMAM VIRAM MONTANHAS, 2018 [DETALHE]
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DANIEL HIGA SÃO PAULO, 1997. VIVE EM PELOTAS. CASA, 2019
SEIZA, 2017
“Penso que minha produção circula muito por processos de deslocamento, seja ele no cotidiano atravessando a cidade, seja no meu deslocamento como emigrante (...). Acredito que a arquitetura e corpo aparecem no ‘entre’, busco nos meus trabalhos intensificar esse deslocamento do corpo como gesto e a arquitetura como lugar de acontecimento. Acho que esse meu interesse vem no sentido de ocupação desse espaço físico e simbólico, que tem como referencial o cotidiano e as relações com a rua e a cidade.”
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FÁBIO MENINO SÃO PAULO, 1989. TÁTICAS DE COMÉRCIO: BONECO BIRUTA, 2019
“A escolha da representação dos objetos, geralmente objetos do cotidiano, ocorre pensando em suas questões funcionais, estéticas e pelos significados que eles podem gerar ou conter. Questões formais como luz, cor, sombra e tipo de material servem para essa escolha (....) e há a ideia de contrapor objetos que possuem um design muito bem trabalhado, muitas vezes bastante sedutor, com objetos que possuem um design mais genérico (o bujão de gás, o extintor, carrinho de mão...).”
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DANIEL HIGA
CASA, 2019 [DETALHE]
FÁBIO MENINO
TÁTICAS DE COMÉRCIO: BONECO BIRUTA, 2019 [DETALHE]
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HELOISA F. PAJTAK (ALASKA) SÃO PAULO, 1994. RITUAL (ENCONTROS), 2019
ELES NÃO EXISTEM MAIS, 2018
“As obras selecionadas pertencem à minha série “Rituais familiares” na qual represento, a partir de fotografias antigas da minha família, cenas de rituais familiares, como aniversários, formaturas, celebrações, encontros etc. Em ambas as obras, permito que o espectador tenha a experiência de observar, a partir de representações pictóricas, vestígios de cenas vividas por minha família, e acessar memórias pessoais de rituais em seu contexto familiar e os assimilar à sua própria história.”
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ILÊ SARTUZI SANTOS, 1995. VIVE EM SÃO PAULO. COLUNA (CABEÇAS), 2018-2019
“De maneira geral, as obras internalizam lógicas de superfície, fragmentação, repetição e variação para corpos, todavia não unificados, constituídos a partir de fragmentos dispersos. No caso de Coluna (Cabeças), formada por módulos de parte do corpo, a estrutura do trabalho aponta para uma tradição moderna cujo cerne do imaginário era não apenas um corpo dilacerado, mas a produtividade guiada pela razão.”
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HELOISA F. PAJTAK (ALASKA)
RITUAL (ENCONTROS), 2019 [DETALHE]
ILÊ SARTUZI
COLUNA (CABEÇAS), 2018-2019 [DETALHE]
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JULIA PEREIRA SÃO PAULO, 1991. SEM TÍTULO #96, 2019
WAKE ME UP WHEN WE GET THERE, 2019
“Os retratos se realizam a partir da minha esfera pessoal de relações afetivas. Às vezes mudo de ideia no caminho; a pintura começa sendo sobre alguém e termina sendo sobre outro. Me pergunto como preservar minha memória da pessoa, enquanto tento traduzir isso através do gesto e da cor. Para mim, existe um vão entre a projeção da figura na cabeça e o caminho da paleta até a tela. Talvez pela inconsistência da memória ou minha própria insatisfação, faço um quadro várias vezes até achar o que procuro.”
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MATHEUS SOUZA AMERICANA, 1995. QUINTAL I OU SALA DE ESPERA DO ROBIN, 2018
“Discuto a imagem através da pintura. Geralmente me aproprio de imagens para pintar. Nesse trabalho criei uma composição de objetos em um quintal, fotografei e posteriormente pintei com o auxílio da imagem. (...) Minha pintura revela particularidades do meu repertório, algo bem particular, como um simples e banal pôster do Batman inserido na composição. Também acredito no jogo de criar títulos grandiosos para cenas prosaicas como meio de estabelecer um diálogo entre meus trabalhos e a história da arte.”
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JULIA PEREIRA
SEM TÍTULO #96, 2019 [DETALHE]
MATHEUS SOUZA
QUINTAL I OU SALA DE ESPERA DO ROBIN, 2018 [DETALHE]
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LUCAS NAGANUMA
ARTISTA PREMIADO
SÃO PAULO, 1994. NOITE, 2018
VASO, 2018
“Vivemos momentos sombrios na política brasileira. Resistência pela arte, para mim, é resgatar um pouco da nossa história, de ofícios que trazem raízes profundas do nosso ser, e, ao contrário de um conservadorismo, com essas ferramentas questionar qual o nosso presente, e tentar apontar novos futuros, novas contemporaneidades.”
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RODRIGO ARRUDA SÃO PAULO, 1994. 66 PREGOS, 78 SEGUNDOS, 2016
“A principal fonte para meu processo são as exposições e os trabalhos de arte com que entro em contato, o que significa que a arte é meu ponto de partida. Uma forte questão dos meus trabalhos é um choque entre controle e descontrole, seja nos materiais, seja na interação do público com os trabalhos, e mesmo na relação entre uma dimensão projetiva e uma concreta.”
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LUCAS NAGANUMA
GRADE, 2018 [DETALHE]
RODRIGO ARRUDA
66 PREGOS, 78 SEGUNDOS, 2016 [DETALHE]
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TALLES LOPES GUARUJÁ, 1997. VIVE EM ANÁPOLIS. A MARCHA, 2018
“Penso a arte como um campo que insiste no imprevisível e na complexidade das coisas. Escolher a arte como trabalho seja, talvez, desejar que o mundo não se reduza à norma do previsível. Acho que a arte como exercício da indisciplina permite levarmos a significação das coisas até os limites possíveis, garante sua complexidade, daí a aproximação do trabalho de tudo que desvia, que é coxo, desobediente.”
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TANGERINA BRUNO LETÍCIA E CIRILLO TANGERINA BRUNO. PORTO FERREIRA, 1993. ÁGUA QUE FURA [SÉRIE PARA UMA PINTURA], 2018
QUEIMADURA DE SOL DE TERCEIRO GRAU [SÉRIE PARA UMA PINTURA], 2018
“(...) A dinâmica de escuta, diálogo e convivência entre nós define o processo criativo. O cotidiano, registrar, relação compositor-cantor, retrato/autorretrato. Gravura japonesa, pinturas bizantina e de gênero, micronarrativas, artes gráficas e decorativa, estampas, HQs. David Hockney, Luiz Zerbini, Vania Mignone, Beatriz Milhazes, Ana Elisa Egreja, Patrick Caulfield, Clarice Lispector, Cindy Sherman.”
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TALLES LOPES
A MARCHA, 2018 [DETALHE]
TANGERINA BRUNO
QUEIMADURA DE SOL DE TERCEIRO GRAU [SÉRIE PARA UMA PINTURA], 2018 [DETALHE]
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VICENTE LIMA
ARTISTA PREMIADO
RIBEIRÃO PRETO, 1997. VIVE EM PELOTAS. TRANSFORMER, 2019
CAPITÃO BRASIL, 2018
“Acredito que a prática do olhar é muito importante. Um olhar para as coisas ao redor mesmo. Coisas que apontam qualidades de desenho, pintura, espacialidade etc. Não faço questão de fazer associações tão diretas a esse cotidiano, pois há um processo de redução na maioria das vezes, uma parte projetiva, na qual tento trazer essas qualidades para um diálogo de dentro, com o trabalho.”
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LISTA DE OBRAS AMADOR E JR. SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA. 360º, 2019 Performance. Duração variável. ANA HORTIDES Cor de Pele, 2017 78 bebês compostos da combinação de 12 gizes de cera de cores de pele. 6 x 3 x 2 cm (cada). CAROLINA MAROSTICA Aparecimento, 2017 Resina poliéster, pigmento, tinta acrílica, tinta spray, papel vegetal, papel alumínio, filme PVC, silicone. 120 x 60 cm.
ILÊ SARTUZI
RODRIGO ARRUDA
Coluna (Cabeças), 2018-2019 Látex e ferro. 161 x 23 x 23 cm.
66 pregos, 78 segundos, 2016 Vídeo. 1’18’’.
JULIA PEREIRA
TALLES LOPES
Sem Título #96, 2019 Óleo sobre tela. 70 x 60 cm.
A Marcha, 2018 Acrílica sobre tecido. 160 x 81,5 cm.
Wake me up when we get there, 2019 Óleo sobre tela. 50 x 40 cm.
TANGERINA BRUNO
MATHEUS SOUZA
Água que fura [Série para uma pintura], 2018 Revelação sobre papel fotográfico, impressão sobre papel e parafuso. 27,5 x 5,4 x 4 cm.
Quintal I ou Sala de espera do Robin, 2018 Acrílica sobre painel, díptico. 100 x 70 cm.
Queimadura de Sol de Terceiro Grau [Série para uma pintura], 2018 Revelação sobre papel fotográfico, impressão sobre papel e parafuso. 27,5 x 5,4 x 0,6 cm.
LUCAS NAGANUMA
VICENTE LIMA
Pessoas que amam viram montanhas, 2018 Série: Natureza Morta. Pastel seco sobre papel. 71,5 x 101 cm (cada).
Sala, 2018 Gravura em metal sobre papel, água-forte, água-tinta, lápis e ponta seca e raspagem sobre papel. 22 x 30,5 cm.
CAPITÃO BRASIL, 2018 Telha de brasilit, corda e purpurina. 180 x 120 cm.
DANIEL HIGA
Grade, 2018 Gravura em metal sobre papel, água-forte, água-tinta, lápis e ponta seca e raspagem sobre papel. 37 x 40,5 cm.
Casa, 2019 Madeira, fronha de travesseiro e saco de cebola. 170 x 150 x 5 cm. Seiza, 2017 Espuma, velcro, mdf e cabides. 160 x 35 x 30 cm.
Rave, 2018 Gravura em metal sobre papel, água-forte, água-tinta, lápis e ponta seca e raspagem sobre papel. 37,3 x 43,6 cm.
FÁBIO MENINO
Noite, 2018 Gravura em metal sobre papel, água-forte, água-tinta, lápis e ponta seca e raspagem sobre papel. 37 x 37,1 cm.
Táticas de Comércio: Boneco Biruta, 2019 Óleo sobre tela. 200 x 150 cm. HELOISA F. PAJTAK (ALASKA) Eles Não Existem Mais, 2018 Livro de artista. Carvão, base acrílica transparente, tinta acrílica e fragmentos de Orgulho e Preconceito. 15 x 10 x 2 cm. Ritual (Encontros), 2019 Pintura. Carvão, base acrílica transparente, tinta acrílica, tinta a óleo e páginas de livros variados sobre tela. 40 x 50 cm.
Vaso, 2018 Gravura em metal sobre papel, água-forte, água-tinta, lápis e ponta seca e raspagem sobre papel. 36,5 x 37,5 cm. Parque, 2018 Gravura em metal sobre papel, água-forte, água-tinta, lápis e ponta seca e raspagem sobre papel. 38 x 44,5 cm.
Transformer, 2019 Óleo sobre algodão. 15 x 10 cm.
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CATARINA SABINO
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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Administração Regional no Estado de São Paulo PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL Abram Szajman DIRETOR DO DEPARTAMENTO REGIONAL Danilo Santos de Miranda SUPERINTENDENTES Técnico-social Joel Naimayer Padula Comunicação Social Ivan Giannini Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina Assessoria Técnica e de Planejamento Sérgio José Battistelli GERENTES Artes Visuais e Tecnologia Juliana Braga de Mattos Estudos e Desenvolvimento Marta Raquel Colabone Artes Gráficas Hélcio Magalhães Sesc Ribeirão Preto Mauro Jensen
29ª MOSTRA DE ARTE DA JUVENTUDE
CRÉDITOS DAS FOTOGRAFIAS
CURADORIA Ana Roman, Marcelo Amorim
FOTOS CEDIDAS PELOS ARTISTAS Páginas 10, 12, 23, 31, 33 e 35.
EQUIPE SESC Cleber Rocha, Elisangela Pimenta, Ilona Hertel, Juliana Okuda Campaneli, Karina Musumeci, Lucas Molina, Nilva Luz, Paula Faggioni, Rogério Ianelli, Suellen Barbosa, Thaís Heinisch de Carvalho e Silva.
FOTOS POR ISABELLA MATHEUS Páginas 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32, 34, 36, 37, 38 e 39.
Consultoria Educativa Acontemporanea Projetos Culturais Ltda Expografia e Montagem Fina Nilton Campos Produção Nathalia Virga Projeto Gráfico e Identidade Visual Estúdio Grade
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Sesc Ribeirão Preto Rua Tibiriçá, 50, Centro Tel. 16 3977 4477 sescsp.org.br/ribeirao
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