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Identidade em construção As velozes e intensas trocas de informação entre pessoas ao redor do mundo ensejam oportunidades para a circulação de discursos sobre os mais variados assuntos e acontecimentos. A proliferação de posicionamentos permite, por vezes, que falsas noções assentadas no imaginário nacional sejam debatidas e problematizadas. Atualmente, artistas e ativistas tomam como forças de ação o protagonismo e o empoderamento, bases de sua militância. Nessa perspectiva, no Brasil, a difusão da ideia de uma pretensa “democracia racial” buscou tanto negar desigualdades e segregações enfrentadas de forma estrutural por negras e negros, quanto escamotear a riqueza de conhecimentos, práticas, memórias e modos de vida oriundos dessa população. Romper com tal ideário abre caminhos para que se descortinem as consequências históricas de um regime escravocrata, bem como para dar visibilidade às nuances e particularidades de sua ampla expressão cultural.
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O projeto Negritude: vozes e olhares da diversidade negra coloca em evidência a polifonia de saberes e fazeres de matriz africana, trazendo ao público apresentações artísticas, atividades formativas, entre outras manifestações tradicionais e contemporâneas. Ao valorizar o protagonismo e a representatividade de grupos, artistas e cidadãos, estimular as trocas, os distintos olhares e compartilhar sentidos, busca-se propiciar experiências, reflexões e conhecimentos acerca da importância do exercício da alteridade para a construção de uma sociedade mais equitativa, democrática e acessível. O projeto conta com três eixos temáticos: ancestralidades, com ações culturais que buscam sensibilizar para as raízes profundas das expressões negras e suas relações e (r)encontros com o cotidiano em nossa cidade e região; vitalidade dos gestos, por meio de poéticas que apontam a fala dos corpos negros ao manifestarem movimento, energia, revolta, revolução, intensidade em detrimento à inércia, depressão, submissão, renúncia, omissão, ao comunicarem-se com os públicos; e altivez das posturas, a partir de atividades que produzem, fomentam e potencializam caminhos articulados ao empoderamento, ao protagonismo e às políticas e afetos relacionados às alteridades e posturas cidadãs em nosso entorno. Com essa ação, de âmbito transversal, o Sesc assinala a necessidade permanente de diálogo e respeito às múltiplas contribuições culturais que se mesclaram para forjar a identidade e o imaginário brasileiros.
Sesc São Paulo
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Informações Gerais
>> Verifique se a sua Credencial do Sesc (Plena ou Atividades) está dentro da validade. Se não estiver, ou se você ainda não possuir uma das Credenciais do Sesc, procure a nossa Central de Atendimento. >> As inscrições para os cursos e oficinas são presenciais e acontecem exclusivamente no Sesc São José dos Campos. Os atendimentos são realizados por ordem de chegada. >> As vagas são limitadas para todas as atividades.
Legenda
Trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo, credenciado no Sesc e dependentes (Credencial Plena) Aposentado, com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante Credencial atividades
Ancestralidades alimentação
8 crianças 8 música 10 turismo 11
Vitalidade dos Gestos
dança 14 música 16 teatro 16 literatura 17
Altivez das Posturas
ações para a cidadania
20 crianças 22 tecnologias e artes 24 jovens 24 teatro 25 música 25
Minibios 27 Agenda 42
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Alimentação Oficina Quilombo, a cor do sabor Nesta oficina a chef Paula Leite apresentará preparações com entrada, prato principal e sobremesa, com ingredientes de quilombos de mar e sertão, juntamente com Solange Barbosa que irá contextualizar as receitas, resgatando a influência das raízes africanas na cozinha nordestina. Com Paula Leite, fundadora e consultora do Restaurante Mo em Barra Grande/PI; e Solange Barbosa, licenciada em história e consultora da UNESCO para o programa Rota do Escravo. Dia 7/11, quarta, das 19h30 às 21h30. Oficina. Grátis. Senhas no local com 30 minutos de antecedência. 16 anos.
Crianças Espetáculo Sementes da África Um marujo e um capitão, viajando juntos pelo continente africano, vão passando por vários países, conhecendo o povo e suas histórias, as paisagens, os bichos, a tradição dos griots e a cultura tão rica de lá. Sementes da África é um convite para uma grande viagem a uma de nossas origens, redescobrindo a diversidade da nossa tradição e valorizando o povo e a cultura negros. Haverá tradução em Libras - Língua Brasileira de Sinais. Com a Cia. A Hora da História. Dia 18/11, domingo, às 15h. Auditório. 126 lugares. 4 anos. R$ 17,00 R$ 8,50 R$ 5,00
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Oficina Mitologias e indumentárias com crianças. O que são? Procurando estabelecer encontros entre os saberes tradicionais das religiosidades afro-brasileiras e a dimensão lúdica da costura, a atividade propõe a confecção de miniaturas das vestimentas de Iemanjá e Obaluaê, divindades relacionadas às águas salgadas e à terra, respectivamente, embaladas por histórias que relembram algumas mitologias dos orixás. No primeiro encontro, serão exploradas simbologias, cor e materiais usados na vestimenta de Iemanjá enquanto o segundo será dedicado à vestimenta de Obaluaê. Com Fernanda Vilhena Machado e Hanayrá Negreiros. Dias 11/11 (turma 1) e 18/11 (turma 2), domingos, das 14h30 às 16h30. Oficina. Inscrições na Central de Atendimento a partir de 1/11. Livre. R$ 17,00 R$ 8,50 R$ 5,00
Contação de Histórias Venci o bicho silêncio e minhas histórias contei A partir da tradição oral de transmissão de conhecimentos presente nas culturas ancestrais, Daniela Landin, Roberta Stein e Rosana Borges Silva promovem reflexões sobre a história brasileira à luz das trajetórias de resistência e dos saberes produzidos pelos vários povos. Esta contação é inspirada em histórias como a do livro “Minhas Contas”, de Luiz Antônio, que aborda a intolerância às religiões de matriz africana, e em outras narrativas inspiradas nos griots - narradores tradicionais da África. Com Coletivo Cafuzas. Dia 3/11, sábado, das 14h30 às 15h30. Sala de Leitura. Grátis. Livre. 9
Música Show Samba na Linha do Mar O grupo apresenta a melodia e a alegria das rodas de samba da Ilha de Itaparica (BA). Sob a liderança de Mestre Jaime de Mar Grande, os integrantes sustentam as raízes do samba de roda, trazendo no repertório a memória ancestral e o legado dos antigos mestres, referências presentes no álbum intitulado “Eu já canto há muitos anos”, lançado em 2018. Com Associação Cultural de Capuêra Angola Paraguassu. Dia 2/11, sexta, das 17h às 18h30. Solário. 450 pessoas. Grátis. Livre.
Show Abanã Orin A apresentação mescla canto lírico, dança e as linguagens musicais clássica europeia e afro-brasileira, com o objetivo de retratar o universo mitológico dos orixás e re-interpretar o repertório sacro afro-brasileiro. Abanã: palavra tupi-guarani que significa “gente de cabelo forte ou duro” e Orin: palavra yorubá que significa “cantiga”. Com Marly Montoni (soprano), Paula Duarte (flauta), Mariana Corado Pilatos (violino), Cá Raiza (viola), Érica Beatriz Navarro (violoncelo), Di Ganzá (violão e arranjos) e Jackie Cunha (percussionista convidada). Dia 17/11, sábado, às 20h. Auditório. 126 lugares. 14 anos. R$ 17,00 R$ 8,50 R$ 5,00
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Curso Construção de tambores e toques tradicionais afro A transmissão de saberes ancestrais afro-brasileiros por meio dos polôs: tambores construídos com bambu gigante, aro de metal, corda e pele animal. São de fácil manuseio e produzem toques tradicionais como Angola e Jeje. Com Tata Orokzala. De 10/11 a 1/12, sábados, das 10h30 às 13h30. Turma única. Sala de Múltiplo Uso. Inscrições na Central de Atendimento a partir de 1/11. 12 anos. R$ 20,00 R$ 10,00 R$ 5,00
Turismo Passeio São Paulo Afro A cultura afro é uma das bases das tradições brasileiras e muito presente também na vida da cidade de São Paulo. Suas manifestações estão em toda parte e enriquecem a cultura local com os ritmos, crenças e costumes que realçam a diversidade da capital. O roteiro inclui visita a um centro do Candomblé, com oficina da comida sagrada dos Orixás e Museu Afro Brasil, abordando as tradições de origem africana. Almoço e ingresso inclusos. Dia 18/11, domingo, às 7h30. Inscrições na Central de Atendimento a partir de 20/10, às 10h. Livre. (Inteira)R$ 203,00 (MIS)R$ 149,00 (Credencial Plena)R$ 135,00
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Dança Oficina Dança Africana Por meio da releitura dos mundialmente reconhecidos Balés da Guiné, serão elaboradas pequenas coreografias dos inúmeros ritmos que compõem essa rica e milenar cultura do oeste africano. Seguindo a linha tradicional, em que a conversa entre os tambores e os movimentos são de absoluta sincronia, a vivência será acompanhada por música ao vivo. Com Flávia Mazal, da Trupe Benkady. Dia 10/11, sábado, das 14h às 16h. Espaço Corpo e Arte. Inscrições na Central de Atendimento a partir de 01/11. Grátis. 14 anos
Espetáculo Nimba Para os povos Baga da Guiné-Conacri, o ser místico Nimba representa uma divindade de fartura e fertilidade. O espetáculo traz ao palco a ancestralidade africana ao homenagear o espírito feminino da natureza por meio da releitura das danças e ritmos dos balés africanos, executados em ritos tradicionais femininos e de abundância nas diferentes vilas do oeste africano. Com Trupe Benkady. Dia 10/11, sábado, às 17h30. Solário. 450 pessoas. Grátis. Livre.
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Espetáculo Yebo Gumboot dance (dança de botas de borracha) é uma forma de dança popular que foi criada pelos trabalhadores no século XIX, nas minas de ouro e de carvão da África do Sul. De forma sensível, aborda a exploração, tanto das minas como dos sete povos levados para extração do minério, a criação de um dialeto sonoro a partir das batidas nas botas de borracha e a espera das mulheres por seus maridos mineiros durante a temporada de exploração das minas. Com Gumboot Dance Brasil. Dia 25/11, domingo, às 16h30. Solário. Grátis. Livre.
Espetáculo Gbé ou Quando o Corpo Renasce Negro Numa encruza consigo mesmo, onde cada viela indica uma face de sua negritude, a travessia só aponta um caminho: o reencontro e reapropriação de seu corpo, sexo, ancestralidade e criação de sua relação com o mundo. Gbé ou Quando o Corpo Renasce Negro, propõe um manifesto físico ritual do instante em que o sujeito negro se torna negro. Com Edson Raphael. Dia 1/12, sábado, às 20h. Auditório. 126 lugares. Livre. R$ 17,00 R$ 8,50 R$ 5,00
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Música Roda Gira: o Samba de Roda e a Roda de RAP A roda propõe o encontro de manifestações tradicionais e contemporâneas do samba de roda e do hip hop produzidos na cidade e região entremeadas por mediações culturais dos mestres de cerimônia. Com Mestres Pantera (Centro Cultural Escravo Senzala), Raimundinho (Grupo de Capoeira Angola Filhos do Sol), Seu Nego (Moçambique Pedramar), Kamaleão e Andorinha (Projeto Bom Balaio - Grupo Bantos de Capoeira), Dany Kriola (Coletivo de Mulheres Nandi), Coletivo Triluna, MC Meire D’Origem, MC Sales, MC Ice e DJ TeJota. Mestres de Cerimônia: Betinho Zulu e Shiva Carolina. Dia 15/11, quinta, às 15h. Solário. 450 pessoas. Livre. Grátis.
Teatro Espetáculo Contos Negreiros do Brasil O espetáculo-documentário aborda a condição real e atual da negra e do negro no Brasil e leva o público a presentificar índices estatísticos, contextualizados com cenas que reproduzem dores, paixões, medos, alegrias e angústias. A carne negra é exposta em suas dimensões e experiências reais, sociais e culturais. Texto de Marcelino Freire. Direção de Fernando Philbert. Com Aline Borges, Marcelo Dias, Rodrigo França, Milton Filho e Valéria Monã. Dia 9/11, sexta, 21h. Auditório. 126 lugares. 14 anos. R$ 17,00 R$ 8,50 R$ 5,00
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Literatura Sarau da Capoeira Sarau Musical da Capoeira traz a junção de culturas tradicionais de matriz africana como: a capoeira, o samba de roda, o jongo, o maculelê, o rap, a dança afro-brasileira em uma mistura poética que celebra a palavra, por meio de ritmos afro-brasileiros e batucadas. Com uma formação de artistas negros na afirmação da execução da cultura negra pelo próprio negro, em sua representatividade, que buscam fomentar a oralidade às novas gerações. Com o Coletivo os Pretões. Dia 24/11, sábado, às 17h. Solário. 650 pessoas. Livre. Grátis.
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Ações para a cidadania Palestra A razão e a barbárie do racismo O encontro aborda a organização da sociedade atual, que promove um gueto de excluídos do sistema e da vida, o qual perverte qualquer vestígio de racionalidade que o mundo moderno assume ter desde sua criação. Se o termo “bárbaro” era usado para designar aqueles que não compartilhavam da cultura “civilizada”, hoje a figura não muda de sentido, apenas de processo. Em um mundo globalizado, a barbárie se apresenta como a falta de acesso, imposta ou não, à tecnologia, à educação, à cultura, à propriedade, e se manifesta na violência cotidiana objetiva e simbólica que assola corpos e mentes. Nesse sentido, o racismo se manifesta como mais um dos mecanismos violadores de corpos e espaços, brancos e negros, e é esse o debate. Com Jaqueline Conceição. Dia 6/11, terça, das 19h às 22h. Auditório. 126 lugares. Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência. 14 anos.
Bate-papo com Desfile Roupa e Autoafirmação de Refugiados no Brasil O bate-papo discute a importância da moda africana para a afirmação cultural, com um desfile de criações produzidas pelos estilistas Diamou Fallou Diop e Maycon Clinton Silcha, seguido por comentários. Com a estilista senegalesa Diamou Diop e o produtor de moda angolano Maycon Clinton Silcha. Dia 20/11, terça, das 18h30 às 21h30. Convivência. 350 pessoas. Grátis. Livre. 20
Bate-papo Fala com mulheres negras nos espaços reais e virtuais da realidade “Lugar de mulher é onde ela quiser!” é o ponto de partida do diálogo em torno da fala com mulheres negras e não negras em seus diversos espaços físicos, psíquicos e virtuais de atuação pessoal, profissional, pública e cidadã. O bate-papo pretende abordar camadas da existência a partir do cruzamento de realidades destas mulheres que vivem na cidade e região com outros panoramas. Com Luelle Brito, Rosa Miranda e Rosa Scaquetti. Mediação de Luciana Brauna. Dia 22/11, quinta, das 19h30 às 22h. Auditório. 126 lugares. Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência. 14 anos.
Workshop Laboratório de Produção Cultural Negra Laboratório para compartilhar experiências no cenário da produção cultural negra, entendendo o contexto histórico e as várias formas de fazer arte e cultura, respeitando as diversidades e agregando os valores construídos de cada indivíduo e grupo, igualmente com os saberes ancestrais e diaspóricos da cultura negra. A Cresparia Soluções Pretas irá facilitar e articular diálogos entre diferentes grupos e atividades, bem como incentivar debates sobre políticas de incentivos e tecnologias para a produção cultural negra, possibilitando emancipação, empoderamento e despertando possibilidades. Com Rosyane Silwa e João Paulo Manfio (Cresparia Soluções Pretas). Dias 27 e 28/11, terça e quarta, das 19h30 às 22h. Turma única. Oficina. Grátis. Inscrições na Central de Atendimento a partir de 1/11. 16 anos. 21
Crianças Oficina Comidinhas de origem africana: uma mistura de sabores e cores A chef Paula Leite ensinará a história e o preparo de pratos originários do nordeste brasileiro, onde a tradição da culinária africana trazida pelos escravizados resultou em pratos saborosos. As receitas levam fubá, dendê, feijão guandu, rapadura e castanha de caju. Com a chef Paula Leite, fundadora e consultora do Restaurante Mo em Barra Grande/PI. Dia 10/11, sábado, das 15h às 17h. Oficina. Inscrições na Central de Atendimento a partir de 1/11. De 6 a 10 anos. R$7,50 Grátis
Circo Mjiba - A boneca guerreira Dois palhaços carteiros se deparam com uma encomenda sem remetente e encontram algo totalmente inesperado numa caixa. A partir dessa descoberta, apresentam e discutem de maneira lúdica os problemas enfrentados pelas mulheres negras na sociedade. O espetáculo é uma homenagem às lutas dessas mulheres. Com a Cia. Trupe Liuds. Dia 18/11, domingo, às 16h30. Solário. 450 pessoas. Grátis. Livre.
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Oficina Criação de Bonecas ABAYOMI A palavra Abayomi tem origem Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano. Abayomi quer dizer “encontro precioso”, nome que se aplica para meninos e meninas indistintamente e significa: “aquele que traz felicidade e alegria”. Quando alguém é presentado com uma Abayomi, significa que está recebendo o que alguém tem de melhor. Os encontros também buscam abordar a importância da representatividade na formação da personalidade e identidade das crianças negras e não negras e auxiliar na prevenção das várias formas de discriminação social, racial, étnica e de gênero. Com Ariadna da Mata (Negrita Arteira). Dias 25/11 (turma 1) e 2/12 (turma 2), domingos, das 14h30 às 16h30. Oficina. Inscrições na Central de Atendimento a partir de 1/11. 10 anos. R$7,50 Grátis
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Tecnologias e Artes Sessão de Jogos Diversidade e Representatividade nos Games Durante a atividade serão disponibilizados jogos com vários graus de dificuldade e especialmente escolhidos por terem, como protagonistas, personagens negros. Com Renato Munhoz, educador do Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc. Dia 24/11, sábado, das 14h30 às 16h30, com sessões a cada 30 minutos.
Espaço de Tecnologias e Artes. Grátis. Retirada de senhas com 30 minutos de antecedência. 7 anos.
Jovens Roda de Conversa Juventudes Periféricas: Produção Cultural, Resistência e Identidades Roda de conversa sobre as diversas formas de participação social de jovens que se encontram em perspectivas periféricas e que protagonizam ações a partir dessa realidade. Com Larissa Montag, vencedora do prêmio jovem de literatura negra em 2017; e João Batista Magalhães - JB, rapper e compositor de São José dos Campos. Mediação de Patricia Grecco, técnica de programação no Sesc São José dos Campos. Dia 29/11, quinta, às 19h30. Convivência. 350 pessoas. Grátis. 12 anos.
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Teatro Contação de histórias Banzo Contação performática que, por meio da legitimação, valorização e conscientização da história dos negros no Brasil, propõe diálogos e interações com o público. Busca difundir uma arte negra contemporânea, com raízes e práticas afetivas e ancestrais por meio de fragmentos de imaginários negros, tendo como ponto de partida o “banzo”, nome dado ao sentimento de nostalgia, tristeza, saudades de sua pátria, costumes familiares e principalmente de sua liberdade, que os negros africanos escravizados sentiam ao serem tirados do seu país de origem. Com AGÔ Performances Negras. Dia 24/11, sábado, às 15h. Convivência. 350 pessoas. Grátis. Livre.
Música Show / Mart’nalia Nesse show especial, a cantora apresenta parte do repertório do DVD/CD Mart’nália em África (2010), lançado após a sua turnê em Luanda (Angola) e Maputo (Moçambique). Com Mart’nália (voz, cavaco, violão), Humberto Mirabelli (violão, guitarra, vocal), Kiko Horta (teclado, sanfona), Rodrigo Villa (contrabaixo), Macaco Branco (percussão), Theo Zagrae (bateria) e Analimar Ventapane (vocal). Dia 10/11, sábado, às 20h. Ginásio. 1.100 pessoas. 10 anos. R$ 40,00 R$ 20,00 R$12,00 25
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O grupo AGÔ Perfomances Negras surgiu em 2015 a partir da vontade inicial dos artistas negros Rose Mara Silva, Vanessa Soares, Wil Oliveira e Mari Miguel em tratar das questões raciais por meio da arte. Tem como princípio os valores afrocêntricos de memória, ancestralidade, religiosidade, oralidade, cooperação, musicalidade, corporeidade, ludicidade e circularidade. Ariadna da Mata é artesã e fundadora da Negrita Arteira. Seu propósito é produzir bonecas de pano que cultivem o respeito às diferenças e a representatividade do negro na sociedade. A Associação Cultural de Capuêra Angola Paraguassu é um coletivo que pratica e divulga a Capuêra Angola, bem como atividades ligadas à esta manifestação cultural, como o Samba de Roda. Fundada pelo Mestre Jaime de Mar Grande, tem suas sedes na Ilha de Itaparica/BA e na cidade de São Paulo. A Paraguassu tem ações pautadas no fomento da cultura de paz e no diálogo entre saberes ancestrais e práticas libertárias.
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Betinho Zulu é uma das lideranças do Movimento Negro do Vale do Paraíba. É Secretário Nacional de Formação na Nação Hip Hop Brasil para a promoção de cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, e produtor da Batalha dos Trilhos de Jacareí. A Cia. A Hora da História foi criada pelas atrizes Camila Cassis e Natália Grisi, ambas formadas pela Universidade de São Paulo. A Hora da História desenvolve diversos projetos na área das Artes Cênicas com diferentes linguagens artísticas. A pesquisa da narrativa somada à música e ao teatro é uma característica forte da Cia. A Cia. Trupe Liuds surgiu em 2006 e desde então busca difundir a arte circense na periferia da cidade de São Paulo. É uma Companhia de investigação do palhaço negro que, a partir da linguagem lúdica, recria a realidade cotidiana e desperta o imaginário coletivo nas pessoas.
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O Coletivo Cafuzas trabalha com prática narrativa e com outras experiências ligadas às culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras com foco nas narrativas orais e escritas. É formado pelas narradoras mediadoras Rosana Borges Silva, Roberta Stein e Daniela Landin. Coletivo os Pretões, formação de artistas negros na afirmação da execução da cultura negra pelo próprio negro em sua representatividade. Busca fomentar a oralidade às novas gerações. Encontram-se mensalmente na Casa de Cultura Chico Science em São Paulo. O Coletivo Triluna é formado por um grupo de mulheres que fomenta a Cultura Hip Hop no Vale do Paraíba. O grupo é idealizador da primeira batalha feminina no Vale do Paraíba, Na Caneta ou no Batom. A Cresparia Soluções Pretas é uma agência com prestação de serviços em produção cultural, afroempreendedorismo, saúde, bem-estar e assessoria acadêmica à população negra. A agência criou o evento Novembro Preto com o objetivo de potencializar empreendedores negros, dar visibilidade a estes e permitir que os interessados compartilhem e vivenciem a cultura negra.
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Diamou Fallou Diop é estilista senegalesa, mais conhecida como Grand Mama, e está no Brasil há 10 anos. Já confeccionou peças para Elza Soares, Liniker e Raissa Santana. Atualmente vem se destacando nas passarelas e nos editoriais de moda com a marca Mama Nossa Cultura, cujas inspirações vêm do continente africano, disseminador de suas raízes por meio das cores, dos tecidos, dos acessórios e dos cabelos. Dani Kryola é cantora da música brasileira preta. Ativista do Movimento Negro, traz nas suas interpretações a identidade, a resistência, a cultura popular preta através do samba de roda. É fundadora e presidente do Coletivo de Mulheres Nandi, coordenadora regional da FNMH2 - Frente Nacional das Mulheres do Hip Hop - e organizadora da Batalha dos Trilhos de Jacareí. DJ TeJota é atuante na Cultura Hip Hop desde 2013 como beatmaker. Integra o grupo Agulhas Negras como DJ e MC e realiza o projeto Área de Risco em São José dos Campos. Participa de eventos como Zona Norte no Ar, Rap de Garagem e toca na região do Vale do Paraíba e grande São Paulo.
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Edson Raphael é bailarino, ator e fomentador cultural com trajetória ligada a estudos e pesquisas em dança contemporânea, sobretudo aliadas a temas periféricos, raciais e de gênero. Fernanda Vilhena Machado é iniciada há 26 anos no terreiro de candomblé angola Redandá. Somando 30 anos de contato com a religião, foi suspensa [escolhida] pelo fundador da casa Omolu Xapanã e confirmada [iniciada] como ekede de Tempo - divindade do panteão bantu - considerado patrono da nação Angola. O cargo de ekede possibilita desenvolver diversas funções dentro da comunidade. Flávia Mazal, coreógrafa da Trupe Benkady, conduz uma vivência de dança mandingue que traz em seu conteúdo a energia e a complexidade da memória corporal dos povos da Guiné Conacry, com ênfase nas etnias Malinke, Suossou e Baga. Gumboot Dance Brasil - Em 2005, o bailarino Rubens Oliveira era integrante da Cia de Dança Ivaldo Bertazzo e conheceu uma turma de bailarinos de danças populares Sul Africanas que veio para uma visita em nosso país. Desde então, o bailarino pôde conhecer e pesquisar a dança popular intitulada Gumboot Dance, assim como é o primeiro bailarino a difundir a dança no Brasil a partir do grupo.
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Hanayrá Negreiros é mestra em Ciência da Religião pela PUC-SP e graduada em Negócios da Moda pela Universidade Anhembi Morumbi. Tem como principais focos de estudo as estéticas afro-brasileiras e africanas que se manifestam por meio da indumentária, memórias coletivas e religiosidades. É pesquisadora associada ao grupo de pesquisa Veredas: Imaginário Religioso Brasileiro, pela PUC-SP. Jaqueline Conceição é pedagoga pelo Centro Universitário São Camilo e mestre em Educação: História, Política, Sociedade pela PUC-SP. Articuladora do Coletivo Di Jejê, pesquisa a luz da Teoria Crítica da Sociedade, especialmente as contribuições de Herbert Marcuse, Theodor W. Adorno e Angela Y. Davis. Tem experiência na área de Educação, atua no campo dos Direitos Humanos, é militante dos coletivos culturais de São Paulo e membro do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente da Freguesia do Ó e Brasilândia. J. B. - João Batista Magalhães, compositor e intérprete desde os 13 anos, nasceu na favela de Santa Cruz em São José dos Campos. Foi aprendiz de panificação na FUNDHAS, tendo trabalhado sete anos na profissão. Em 1993 passou a integrar o Grupo AMC Rapers. A partir do rap, JB se engajou no Movimento Hip Hop, passando a discutir os problemas da sua comunidade e a desenvolver trabalhos sociais e culturais com crianças e adolescentes. 33
João Paulo Manfio é educador físico, massoterapeuta e especialista em Psicologia Corporal. É produtor cultural do Festival Afreaka, co-fundador e produtor da Cresparia Soluções Pretas. Larissa Montag - Foi com o pseudônimo L.C Montag que a jovem Larissa se inscreveu no Prêmio Jovem Negro da Literatura 2016 e foi a ganhadora com o romance A Vida dos Arco-íris de Fogo. Larissa começou a gostar de ler durante a adolescência, através dos livros da saga Harry Porter, de J.K. Rowling. Atualmente, aos 20 anos, Larissa publica seu primeiro livro e se diz orgulhosa e satisfeita por ter vencido o medo inicial e começado a escrever suas próprias histórias. Luciana Brauna é professora e cientista social formada pela Universidade de Londrina (UEL). Desenvolveu projetos de pesquisa junto à instituição no Grupo de Estudos das Novas Tecnologias do Trabalho tendo como viés principal o estudo sociológico das relações de trabalho que são perpassadas pelos aspectos tecnológicos que constituem a nova ordem produtiva no mundo do trabalho.
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Luelle Britto é fundadora e coordenadora da Frente de Ação e Arte Santa Cruz (Faasc) e fundadora e gestora na Casa do Hip Hop Santa Cruz. Integra a Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop. Realizou curadoria do evento Hip Hop Elas por Elas, que incentiva e valoriza a participação feminina no gênero artístico caracterizado pela expressão de arte urbana. Maycon Clinton Silcha é ator, modelo e produtor de moda angolano. Está no Brasil há 10 anos. É idealizador do projeto Desfile Moda sem Preconceito que, desde 2014, luta pela igualdade racial e aceitação de diversos perfis de modelos, além de diretor executivo na empresa Namib Produções. MC Ice - Luiz Leonardo de Souza Nascimento é MC freestyleiro. Integrou o grupo S.A.F.A.R.I e no fim de 2015 lançou seu primeiro trabalho solo, “Maresia”, um EP com 5 faixas. Em 2018, lançou o single “Convicção”, com participações de Sementes da Essência, Invasores do Vale e DJ Gabiru.
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MC Meire D’ Origem é Mestra de Cerimônia, Rapper e militante do Movimento Cultural Hip Hop desde 2001. MC Sales - Jéssica Sales participou da 1ª edição da Batalha Na Caneta ou no Batom, ficando em 3º lugar. Foi vencedora da Batalha em sua 3ª edição como rimadora. Mestres Andorinha e Kamaleão - Criado em 2017 pelo professor André Gomes (Kamaleão) e pela aluna Natália Camilo (Andorinha), o projeto Bom Balaio é uma realização paralela ao grupo Bantos Capoeira que foca em dar visibilidade às demais vertentes da cultura afro-brasileira como o jongo, a puxada de rede, o maculelê e o samba de roda. Tem como objetivo manter viva a cultura negra dentro do Vale do Paraíba.
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Mestre Pantera criou o Centro Cultural Escravo Senzala, com o Mestre Linguinha, em São José dos Campos. Seu samba de roda tem raiz banto e é executado no toque cabula com dois ou três tambores - Rum, Rumpi e Lê. Mestre Raimundinho é fundador do Grupo de Capoeira Angola Filhos do Sol, de Jacareí. Mestre Seu Nego - Mestre do Moçambique Pedramar em louvor a São Benedito, de Jacareí. Conheceu o Moçambique desde os 2 anos de idade e, a partir dos 6, escolheu-o como sua religião. Conhecedor de diferentes vertentes do samba, não nega uma dança. Paula Leite, chef fundadora e consultora do Restaurante Mo em Barra Grande/PI. Seu trabalho é voltado à valorização dos ingredientes nordestinos e receitas com influência africana, por meio do resgate da história aliada à técnica e ao sabor.
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Renato Munhoz, educador do Espaço de Tecnologias e Artes – ETA do Sesc São José dos Campos, formado em sociologia, desenvolve pesquisas na área de construção de instrumentos musicais, pedagogia, tecnologias e artes. Rosa Miranda é assistente social pós-graduada em gestão pública e sociedade civil e educadora em direitos humanos e igualdade Racial. É promotora legal popular, ativista do movimento negro há mais de 30 anos, coordenadora do Coletivo de Mulheres Negras Lélia Gonzales e autora do livro Otilia Minha Mãe. Dirigiu o Departamento de Igualdade Racial da Prefeitura de São José dos Campos no período de 2013 a 2016. Rosa Scaquetti é doutoranda em Planejamento Urbano e Regional e mestre em Sociologia. Trabalhou como professora dos ensinos fundamental, médio e superior. Tem experiência em planejamento estratégico do setor público, coordenação e planejamento de projetos. Atuou como militante em movimentos sociais nas áreas de gênero, educação, habitação, cultura e comunicação.
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Rosyane Silwa, mestranda em história pela PUC-SP, especialista em gestão de projetos culturais e eventos pelo CELACC ECA-USP, graduada em jornalismo pela Unifran (Universidade de Franca). Sócia-fundadora da Cresparia Soluções Pretas. Produtora executiva e artística da Feira Preta. Shiva Carolina é atriz, integrante do Coletivo Triluna, arte-educadora e pesquisadora da cultura afro. Realizou projetos como Festa Pretta, Circuito de Arte Urbana, projeto Pode Crer, espetáculo de Hip Hop “Só para quem tem o Dom” e Mostra Clã Destina de Arte Urbana. Integra o Coletivo “Aqui Óh, Somos Pretas”, é mestre de cerimônia do “Hip Hop por Elas”, II Fórum Regional de Mulheres no Hip Hop em São José dos Campos e na 3ª Batalha Na Caneta ou No Batom.
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Solange Barbosa, licenciada em história, consultora da UNESCO para o Programa Rota do Escravo, criadora e coordenadora da Rota da Liberdade - programa cultural e turístico que mapeia os passos dos negros africanos e seus descendentes na construção da cultura e sociedade do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Coordenadora de atividades culturais do Centro Cultural Afrobrasileiro e da Biblioteca Zumbi dos Palmares. Tata Orokzala é mestre da tradição oral, Griot Aprendiz, Alabe no Candomblé. É sacerdote e discípulo do terreiro de candomblé Ilê Omõ Aiyê. Representa as tradições de matrizes africanas por herança familiar e por sua própria trajetória, trabalhando há mais de 30 anos com construções artesanais de instrumentos de percussão, capoeira angola, toques e ritmos brasileiros e tradicionais das culturas de matrizes africanas e de terreiro. 40
Thaís Nozaki é artista visual, designer gráfica, ilustradora, integrante do coletivo MATRIZ e fundadora da Editora Esthamparia, em São José dos Campos. Desenvolve sua pesquisa nas áreas de estampa manual, livro de artista e publicações independentes. Criou o projeto gráfico do Negritude: vozes e olhares da diversidade negra. Trupe Benkady é um grupo de pesquisa em dança e ritmos de matriz africana, em especial a cultura Mandeng, das etnias Malinké, Soussou e Baga, povos da Guiné Conacri, país que se situa ao oeste da África. Fundado e coordenado pela dançarina e coreógrafa Flavia Mazal, o grupo iniciou sua trajetória em 2010 com intervenções artísticas e apresentações em espaços públicos - praças, avenidas, calçadões e centros comunitários da cidade de São Paulo.
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AGENDA
Dia 10 - sábado
NOVEMBRO Dia 2 - sexta
Curso | Construção de tambores e toques tradicionais afro | 10h30 | pág. 11 Oficina | Dança Africana | 14h | pág. 14 Oficina | Comidinhas de origem africana: uma mistura de sabores e cores | 15h | pág. 22 Espetáculo | Nimba | 17h30 | pág. 14
Show | Samba na Linha do Mar | 17h | pág. 10
Show | Mart’nália | 20h | pág. 25
Dia 3 - sábado
Dia 11 - domingo
Dia 6 - terça
Dia 15 - quinta
Dia 7 - quarta
Dia 17 - sábado
Contação de Histórias | Venci o bicho silêncio e minhas histórias contei | 14h30 | pág. 9 Palestra | A razão e a barbárie do racismo | 19h | pág. 20 Oficina | Quilombo, a cor do sabor | 19h30 | pág. 8
Dia 9 - sexta
Espetáculo | Contos Negreiros do Brasil | 20h | pág. 16 42
* atividades já iniciadas.
Oficina | Mitologias e indumentárias com crianças. O que são? | 14h30 | pág. 9 Roda Gira: o Samba de Roda e a Roda de RAP | 15h | pág. 16 Curso | *Construção de tambores e toques tradicionais afro | 10h30 | pág. 11 Show | Abanã Orin | 20h | pág. 10
Dia 18 - domingo
Oficina | Mitologias e indumentárias com crianças. O que são? | 14h30 | pág. 9 Espetáculo | Sementes da África | 15h | pág. 8 Circo | Mjiba - A boneca guerreira | 16h30 | pág. 22
Dia 20 - terça
Bate-papo com Desfile | Roupa e Autoafirmação de Refugiados no Brasil | 18h30 | pág. 20
Dia 22 - quinta
Bate-papo | Fala com mulheres negras nos espaços reais e virtuais da realidade | 19h30 | pág. 21
Dia 24 - sábado
Curso | *Construção de tambores e toques tradicionais afro | 10h30 | pág. 11 Sessão de jogos | Diversidade e Representatividade nos Games | 14h30 | pág. 24 Contação de histórias | Banzo | 15h | pág. 25 Sarau da Capoeira | 17h | pág. 17 * atividades já iniciadas.
Dia 25 - domingo
Oficina | Criação de Bonecas Abayomi | 14h30 | pág. 23 Espetáculo | Yebo | 16h30 | pág. 15
Dia 27 - terça
Workshop | Laboratório de Produção Cultural Negra | 19h30 | pág. 21
Dia 28 - quarta
Workshop | *Laboratório de Produção Cultural Negra | 19h30 | pág. 21
Dia 29 - quinta
Roda de Conversa | Juventudes Periféricas: Produção Cultural, Resistência e Identidades | 19h30 | pág. 24
DEZEMBRO Dia 1 - sábado
Curso | *Construção de tambores e toques tradicionais afro | 10h30 | pág. 11 Espetáculo | Gbé ou Quando o Corpo Renasce Negro | 20h | pág. 15
Dia 2 - domingo
Oficina | Criação de Bonecas Abayomi | 14h30 | pág. 23