Revista E - Julho de 1994 - ANO 1 - Nº 1

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O fic in a O designer gráfico Tide Hellmeister mostra sua melhor produção em "Obras Públicas". Em exposição, algumas de suas obras produzidas, com o ilustrações para jornais. O artista ainda fará uma oficina ensinando seu processo de criação em diversos materiais.

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T eatro A Jornada Sesc de Teatro inicia sua 6a- edição e mostra ser um dos projetos que mais incentivam a produção teatral brasileira.

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E x p o siçõ es Uma megaexposição homenageia a escritora Maria Clara Machado. Foram recriados cenários de seus textos mais admirados. É a exposição-brinquedo.

N D I C

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M ú sica Camargo Guarnieri, compositor modernista , recebe justa homenagem, em projeto que revela o caráter inovador de uma obra preocupada em descobrir a face sonora brasileira.

L ite ra tu r a "Adivinhe o que estou fazendo", coedição Sesc/U nesco, é um livro lúdico, segundo a escritora Ciça Alves Pinto.

S esc E x terio r Participando do 23a Global Welfare, congresso realizado na Finlândia, Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc-São Paulo, fala do trabalho social desenvolvido pela entidade.

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G in á stica V olu n tária Uma nova proposta , a Ginástica Voluntária, lançada em outubro do ano passado, com eça a ganhar adeptos dentro da cidade de São Paulo. A idéia é estimular atividades auto-guiadas, para participantes de todas as idades de acordo com a necessidade física de cada um.


A P R E S E N T A Ç Ã O A B R A M

S Z A J M A N

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E: um convite à participação

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A p u blicação desta revista não deve ocasionar surpresa. A final, o interesse de nossa instituição pelas coisas situadas no âm bito da cultura não é novo. D esde sua criação, em 1946, por iniciativa do em presariado com ercial, a entidade vem sublinhando seu com prom isso para com um projeto sociocultural que diz respeito ao trabalhador no com ércio, seu público prioritário, assim com o à sociedade em seu conjunto. Subjacente a esse projeto encontra-se, com o não poderia deix ar de ser, a idéia de prom oção do hom em e de afirm ação da dignidade hum ana. D ignidade que o SESC, porta-voz do p ensam ento social dos hom ens de em presa, com preende na sua m ais am pla acepção. Ou seja, naquela dim ensão que supõe não só a superação das necessidades m ateriais im ediatas com o tam bém a incorporação, por parte dos indivíduos, das virtudes da cidadania, expressas, antes de m ais nada, pela consciência da realidade e pela possibilidade de atuar sobre a m esm a. A creditam os que “E ” receberá a boa acolhida de todos aqueles que têm encorajado e prestigiado nossas iniciativas, e que nela saberão identificar m ais um espaço e m ais um convite à participação.

Abram Szajman Presidente do C o n se lh o R eg io n a l do S e sc no E stado de Sã o P aulo

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ditorial

Utilizando uma imagem coloquial, poderíamos dizer que esta revista já existia há muito

tempo - só faltava ser escrita. D e fato, ela pré-existia sob a forma de catálogos e folhetos de programação de nossos centros. Faltava apenas organizar esses materiais, de forma a compor com eles um veículo único. Quem tem acompanhado minimamente nossas realizações ao longo dos últimos anos sabe que nossa instituição tornou-se um órgão bastante atuante, tanto no âmbito da chamada cultura artística quanto no da cultura da vida cotidiana. Por aqui tem passado boa parte da melhor produção teatral brasileira, dos melhores espetáculos musicais e de dança, da melhor filmografia e das melhores exposições temáticas. Ao mesmo tempo, fiel à sua vocação social, a cultura cotidiana tem sido também sobremaneira valorizada, com programas voltados ao corpo e aos esportes, à terceira idade e à criança, ao turismo social e ao lazer de férias dos trabalhadores. Em seu conjunto, essas realizações transcendem os interesses imediatos “institucionais” e tornam-se matéria de interesse geral, a base necessária para uma revista de caráter cultural, aberta e plural, que estava nas aspirações de todos e só precisava ser escrita.“E” nasce, portanto, com o uma revista de temática ampla, cujo eixo é constituído pela programação de nossos centros. Aqui o leitor encontrará sempre um calendário de nossas realizações a cada mês, mas encontrará também reportagens, entrevistas, artigos e ensaios voltados à função de desvendar, de interpretar e de fazer novas leituras da produção cultural que empreendemos. “E” pretende dar conta, assim, de tudo aquilo que fazemos tendo em vista promover o desenvolvim ento da cultura em nosso país.

Danilo Santos de Miranda D iretor do Departam ento Regional do SESC no Estado de São Paulo


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OBRAS PÚBLICAS O mundo modemo, como sabemos, está cada vez mais inserido no mundo das imagens. Tide, partindo desta premissa, mergulhou desde cedo no universo da arte colagista. Ao juntar diversos fragmentos, o designer cria novas realidades num elaborado e sofisticado grafismo brasileiro. Suas primeiras colagens foram feitas em 1961, aos seus 19 anos, tomando-se, mais tarde, certamente o maior defensor no Brasil da colagem como arte maior. Em suas exposições tem dividido o espaço conquistado com seus colegas, artistas, críticos de arte e agora com o público, fornecendo elementos para uma discussão ampla sobre o tema.

Hellmeister


"Pois é, meu caro. Tivemos que criar técnicas m ais sofisticadas de sobrevivência, perder a ternura sem endurecer, a proferir sem nenhum eco em resposta." C a rta d e M a ss a o O h n o a T id e

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Tide explora as potencialidades da colagem do papel e da tela.


COLAGEM DE SIGNIFICADOS Em três décadas de dedicação à arte colagista, Tide tem explorado todas as potencialidades do meio: a colagem plana, bidimensional, tridimensional, do papel e da tela como suporte à recriação computadorizada. Além da tesoura e cola, usa o lápis, o pincel e o scanner, ou seja, acrescenta às imagens outros recursos como a mancha, a cor, a reticula e o ornamento, sem preconceitos estéticos ou tecnológicos. Da mesma maneira tem variado constantemente a escala de seus trabalhos. Algumas colagens são verdadeira miniaturas cuidadosamente envelopadas. Outras têm a escala de um long-play ou de um cartaz de desenhos e pinturas de porte médio. Tudo indica que poderá chegar à escala da obra pública e também à criação coletiva. Até o dia 24 de julho, na área de convivência do SESC Pompéia, juntamente com a exposição dos trabalhos de Tide, será desenvolvido o Projeto Obras Públicas, com oficinas de colagem gratuitas e abertas aos interessados com mais de oito anos de idade. Pretende-se abordar as características da colagem presentes na história da arte e explorar suas diversas formas de utilização, como o deslocamento do sentido através da fragmentação da figura. De segunda a sexta são oferecidas quatro oficinas por dia. Nos fins de semana são realizados workshops abertos para experiências coletivas. Há também o incentivo à formação de grupos de crianças , professores e idosos, prevendo-se uma continuidade no trabalho. Paralelamente à exposição são levantadas questões de linguagem presentes no trabalho do artista, com o convite a uma releitura do que foi visto, bem como o desenvolvimento da percepção estética.

"Desde que com ecei, em 1990, m inha coluna 'Diário da Corte' em 'O Estado de S. Paulo', é valorizada pela ilustração de Tide H ellm eister. As ilustrações são um a paráfrase do que Ravel disse sobre música: 'A arte de fazer sons agradáveis ao ouvido'. É só substituir sons por desenhos e ouvido por vista, olhos. Tide com enta meus com entários, com seus m isto técnico de figurativismo, abstracionism o e, im palpável ao jargão técnico, muito senso de humor. Às vezes me pergunto se em oldura o que escrevo, ou o que escrevo é m oldura do seu traço de artista. Gostaria im ensam ente de ver sua exposição em São Paulo, porque, a exem plo de m inhas ilustrações, exibe a versatilidade e o alcance da im aginação desse artista legítim o que é Tide Hellmeister". Paulo Francis, Nova York, 31 de março de 1994


ÔRNÁM

ESC

Há 25 anos precursora de novos talentos

No período de 19 a 31 de Julho a "VI Jornada SESC de Teatro" estará apresentando oito trabalhos cênicos cuja temática gira em torno do Teatro Musical. Sempre às 21 hs., no Sesc Anchieta, as peças classificadas dentre as 47 inscritas, irão rememorar, desde o circo teatral de Dulce Militello (No Tempo da Apoteose) até a ópera solo de Jean Cocteau (A Voz Humana), que retrata uma mulher à espera de seu amado. O poema de uma fábula japonesa (Hagoromo), a sátira aos amantes fracas­ sados (Bar da Morte) e a tragédia grega na linguagem simbólica da capoeira (A solidão dos Anjos) ajudam a compor a sequência das peças. Depoimentos, memórias e fatos reais acabam complementando a programação, a fim de ratificar o passado da história musical brasileira. "As Favoritas do Rádio" retrata a carreira de Emilinha Borba e Marlene na época da rádio Nacional. Já o teatro de revista e seus autores são registrados de maneira caricatural em "O Tao do Mundo Não se Acabou", além da rememoração do pai do dramalhão brasileiro, "Vicente Celestino - Uma Homenagem ao Trovador."


Foto: P aquito

"O Tao do M undo Não Se Acabou", da Cia Brasileira de M ystérios e Novidades

Desde os Festivais Tem início, em 1966, a reação contra a Bossa Nova. A MPB entra em sua fase neo-modernista através de letras com conteúdo rural-nacionalista, onde observa-se o retorno à melodia tradicional. Começavam os festivais de TV. No apogeu dos anos 60, a Record propagava desde o tropicalismo até o passadismo suburbano de Chico Buarque. A música brasileira começava a se projetar internacionalmente e a elevação de seu repertório fez com que as chamadas minorias de massa - estudantes universitários - passassem a configurar de modo participativo o cenário cultural da época. Estava inaugurada a onda de Festivais musicais e, consequentemente, o teatro viria encorpar a tendência. Em 1969 era criado o I Festival de Teatro Amador do Sesc que tinha como objetivo apresentar os melhores espetáculos do Estado de São Paulo dando oportunidade para que, críticos, diretores, produtores e, principalmente o público, tomasse conhecimento desse tipo de produção. Um público, reivindicador, que formava filas na porta do Teatro Anchieta para assistir aos trabalhos, não se encabulava em manter o mesmo comportamento dos festivais da Record. Vaias, aplausos, batidas de pé e torcidas organizadas eram os sintomas da manifestação da platéia. Muitos atores chegavam a interromper o curso da peça enquanto seguiam aos prantos, em direção à coxia.. Em 1970, a experiência foi repetida com a triagem dos grupos que deveriam ser trazidos à capital. Cenário, figurino e texto eram analisados detalhadamente. Cabia aos orientadores sociais de cada unidade do Sesc na Grande São Paulo, prepará-los para sua apresentação, a fim de evitar o "choque" com o público paulistano. No segundo ano do Festival Amador de Sesc, as equipes participantes se deram conta de que podiam montar até um BRECHT em dois dias sem precisar de um cenário ________________ o.


fabuloso."A agilidade e, principalmente a simplicidade no que se refere à execução e composição de um cenário, tornaram-se, ano a ano, cada vez mais fundamentais, já que o profissional que antes acumularia as habilidades de cenógrafo e cenotécnico, que executava trabalhosas ambientações em um dia, passou a extinguir-se", comenta Carlos Lupinacci Pinto, chefe do setor de cultura do Sesc Consolação. O despertar para a desburocratização das montagens das peças coincidiu com a realidade dos grupos interioranos de São Paulo, que fizeram das salas de aula universitárias seu espaço físico para os ensaios de pré e pós-estréia. Dois anos mais tarde, as companhias deparavam-se com mais uma dificuldade, desta vez implacável. Com o estabelecimento acirrado da censura federal, a dificuldade dos artistas amadores triplicouse. Os trabalhos tinham que passar pelo exame crítico governamental para, só então, serem exibidos na competição. Assim, os inscritos foram diminuindo de forma inversamente proporcional ao jugo instituído. Autores políticos como Gianfrancesco Guarnieri e Oduvaldo Viana Filho começaram a cair no desânimo frente a tantos impecilhos que, por fim, impediram a realização do sétimo festival. A dificuldade para a viabilização dos trabalhos fez com que o projeto caísse, durante sete anos, em total inércia, para só retomar timidamente suas atividades em 1982, com um novo nome: VII Festival de Teatro do SESC. No início de uma nova década, a adjetivação de amador ao festival carregava consigo características pejorativas. Grandes profissionais na área de direção, como Gabriel Villela e Antunes Filho, estavam sempre presentes à encenação dos trabalhos amadores em busca de grandes revelações. Em 1982, o teattro do Sesc Vila Nova já era considerado um veículo de comoção social, funcionando também como uma espécie de "vitrine" expositora de um filão de atores talentosos.

Decolagem Comercial Os vários tipos de riso foram abordados na Jornada S esc de T eatro/92 através de 12 textos selecio n a d o s - entre 58 inscri­ tos, sendo que oito, seguiram carreira com ercial. "Futilidades Públicas", conta a história de um a m ulher que, durante um assalto fica presa no banheiro . A proveitam ento a am bientação de personagens confinad os, "Nunca M e V i, Sem pre M e Amei" conduz a em o çã o do espectador para o "non sense" cotidiano através de N icolau que, em seu quarto fica dias à espera de um telefonem a. Parlapatões, Patifes e Paspalhões , já em "Sardanapalo", procuram questionar a vida e m orte em forma sarcástica. C ontinuando com as m ontagens, o grupo Circo Grafitti encena "Ifigônia", um a co m éd ia representada há m ais de 4 0 0 anos pelos estudantes da U n iversidad e de Bolonha. "Além da Imaginação" e "M alditos Papéis" apresentam tem áticas sim ilares ao enfatizar as relações das pessoas. Finalizando este "pacote"de peças que decolaram com ercialm ente estão "C om igo N ão Violão" e "Mistério "Sardanapalo", grande sucesso de 93 nascido da V Jornada Sesc

Buffo".


Do amador ao experimental Em 1988 surge a necessidade de experimentar novas técnicas de teatro. Era preciso renovar as propostas da década de 60, então um tanto ultrapassadas, já que haviam se passado dezenove anos desde a estréia do primeiro festival. Além da reciclagem cultural, era necessário testar no­ vos métodos de elaboração do espetáculo. O público não apresentava a mesma resignação de tempos atrás. A televisão incitava o telespectador a informar-se através da elementos mais específicos, rápidos e ner­ "O Despertar da Primavera", vencedor de 1986, direção de Ulysses Cruz

vosos. Era uma nova época e também o ritmo. Desta forma, os espectadores de peças com três horas de duração, mostravam-se impacientes, ansiosos por apreciar trabalhos com cadência similar ao da mídia eletrônica. E a necessidade foi atendida. Obedecendo sempre à ótica dos doze festivais anteriores, o trabalho foi repensado. Daí ganhou em 89 um novo título: Jornada Sesc de Teatro Experimental. "Passamos a denominá-la de jornada porque sugere um caminho a prosseguir. Experimental por desejar uma

"As Jornadas de Teatro possibilitam experiências que estavam condenadas, sem elas, a permanecer no campo dos sonhos." A lberto Guzik, crítico de teatro proposta bastante ampla, apta a oferecer referenciais modernos e múltiplas possibilidades de compreensão", argumenta Laura Maria Castanho, Coordenadora de Cultura do Sesc Consolação. O novo formato e concepção atraiu inscrições de noventa grupos da Capital e do Interior. Nove deles foram escolhidos para se apresentar em caráter competitivo. Foram convidados ainda jovens que tiveram a incumbência de produzir três exercícios cênicos apoiados em textos de filósofos e poetas com o estigma de malditos e trágicos, tanto nas temáticas por ele abordadas quanto na vida real. "O Fazer Teatral: Possibilidades do Teatro Contemporâneo", seminário com temas múltiplos em que profissionais de áreas e visões diferentes discutiam o fazer artístico através do relato de suas experiências e vivências, iniciou em fevereiro do ano seguinte o processo de trabalho. Participaram Antunes Filho, Davi de Brito, Gabriel Villela, Hamilto Vaz Pereira, Iacov Hillel, J.C. Serroni, Luiz Alberto de Abreu, Tunica e "God", convidado especial do Festival de 1987

Vanderley Martins.


Com outras regras nos 90, a literatura brasileira faz emergir textos adaptados à linguagem cênica. A comissão formada por Gabriel Villela, Iacov Hillel e Rodrigo Santiago, juntamente com técnicos do Sesc, acompanha, orienta e discute as diferentes etapas de cada montagem. Estes profissionnais representam uma chance fundamental de transferência de conhe-cimentos e experiências teatrais aos integrantes do grupo. Em 91, Shakespeare é o tema da Jornada e, ano seguinte, "Textos Curtos".

Panorama do Teatro Musical Além da exibição dos oito trabalhos selecionados para a Jornada de 94, sob o tema "Teatro Musical", uma coletânea de fotos retratando momentos expressivos de montagens do Teatro Musical no Brasil completa a mostra. A ópera brasileira, ópera solo, teatro de revista e o teatro nô japonês são alguns dos segmentos retrata­ dos na VI versão da Jornada. A comissão avaliadora, a cargo de Vivian Beaucoup na área corporal, Pedro Paulo Bogosian na musical e Mira Haar na cenografia e figurinos, usou como critério de seleção sobretudo a qualidade performática e textual dos trabalhos apresentados. A Jornada se constituiu, em todas as suas versões, num projeto inovador e constante dentro cenário teatral. Em um País, onde as iniciativas parcamente ultrapassam as boas intenções, a iniciativa do Sesc, corroborada por nomes importantes da contempo­ rânea arte brasileira, ajuda na revelação não apenas de novos talentos, como na concretização de suas propostas. Prova disso é o apoio financeiro para a viabilização das peças e o acompanhamento de uma comissão de diretores de teatro durante os ensaios. Workshops, seminários e cursos de instrumentaliza­ ção teatral ajudam no desenvolvimento dos grupos.

Paulo Betti em "O P agador de Prom essas", no festival de 1971.

atuação de jovens atores, desde os festi­ vais até a jornada, revelou o talento de novos nomes, que viriam compor a constelação teatral e televisiva brasilei1 ra. Foram revelados nos palcos das I competições estrelas como Sonia B Braga, Paulo Betti, Marcos Caruso, Ä Giulia Gam, Jussara Freire, Edson Ä Celulari, Marcos Palmeira, Odilon ^ B Wagner e Ricardo Blat, entre muitos outros. Antunes Filho, Gerald Thomas e Gabriel Villela CompU­ SA nham a "banca" de jurados que, no anonimato, assistia às peças do SESC Anchieta, grande catalizador da cultura teatral do pais. " A Jornada de Teatro do SESC apresenta uma proposta ■ bastante interessante quando tem , como meta principal a popularização do teatro, ^B buscando sempre novas ^B tendências cênicas. Contri^B bui ainda incisivamente ^B para a formação e divulgação de atores iniciantes na área", declara o ator Carlos Moreno.


"Tudo que se pode fazer para agregar e divulgar uma equipe de atores e diretores tem que ser valorizado." "A Jornada do SESC é um trabalho extremamente interessante pois sempre teve o intuito de trazer as pessoas amadoras aos palcos teatrais. É uma iniciativa maravilhosa que sempre deu certo porque a todo momento aparecem novos talentos. A Jornada serve mesmo de "vitrine"para que as pessoas que fazem o teatro sejam vistas por grandes diretores e se projetem na carreira comercial. ...Comecei minha carreira em 76 com o Sofredini no projeto Dom Quixote no Teatro Anchieta. Foi o primeiro palco profissional que eu pisei. Hoje, o que me impulsiona a participar da Jornada é a energia dos novos grupos. Ali, tudo acontece. Troca de experiências e a aparição de novas linguagens são exemplos... ...A estrutura do teatro, no que diz respeito a própria execução da peça, é muito precária. Para começar, não se tem o espaço físico para executar os ensaios. É por este motivo que os novos atores devem aproveitar o que o SESC oferece aos profissionais da área, em termos de espaço físico e de orientação cênica. As pessoas acabam por montar suas próprias peças, numa produção independente. Não existe a indústria do teatro no Brasil. O mercado não absorve novos talentos sem que estes aflorem descaradamente através de inicativas como a do SESC."

Rosi Campos em "Ifigônia", desbocado espetáculo da V Jornada Sesc


"Hagoromo" (O Manto das Plumas) de Zeani (1363-1443) é a peça mais famosa do

NA ÔN T R

Teatro Clássico Japonês Nô. É um poema dançado, que se baseia na lenda do anjo (ninfa) do céu Buda, a Tennin, uma das donzelas do Palácio da Lua. Baixando à terra para banhar-se num rio, atraída pelo cenário primaveril, a Tennin deixa seu manto celeste suspenso ao ramo de um pinheiro. Hakuryô, um pobre pescador, apodera-se do manto e só o devolve quando percebe que a ninfa morrerá na terra se não o receber de volta. Mesmo assim, impõe-lhe que dance para os mortais um bailado que lhes trará felicidade. O texto, vertido para o inglês por Ezra Pound , a partir dos manuscritos de Fenollosa, é hiper-poético.

O

Minha transcriação, que acaba de receber o Prêmio Jabuti de tradução, procura preservar em português todos os valores estéticos do original. Da encenação,

P

incumbiu-se Alice K, especialista no Teatro Japonês clássico e moderno. A diretora

O

medievais.

integrou em sua montagem um coral de vozes femininas especilizadas em canções

"O que se pretende não é encenar um Nô japonês no Brasil, mas sim "transcriá-lo" com ingredientes brasileiros." Creio que se trata de um acontecimento inédito em termos de teatro no Brasil. Uma recriação antropofágica de uma peça onde só os momentos de máxima intensidade são evocados e enfocados, ficando assim entregues à imaginação e à participação sensível do espectador. ...Considero as Jornadas SESC um evento muito importante para o teatro brasileiro, um evento que já constituiu uma tradição no campo. Para dar apenas um exemplo de

HAROLDO DE CAMPOS Poeta e transcriador

sua importância, lembro-me da encenação, em seu âmbito, da peça "Orlando", extraída pela diretora Bia Lessa do romance desse título de Virgínia Woolf. Foi uma ousada iniciativa da diretora ( com quem eu travara amizade no plano pessoal por ocasião da montagem, no Teatro Mars de São Paulo, do espetáculo "A Cena da Origem", baseado em traduções minhas da poesia hebraica bíblica. Um espetáculo que pretendo ver remontado, em futuro, com o acréscimo de mais textos e em novas bases). Apoiado no virtuosismo dos cenários e na criatividade dos vestuários, com um elenco em que brilham Fernandinha e Júlia Lemmertz, foi calorosamente aplaudido pelo público que lotou o Teatro Anchieta e, a partir dessa verdadeira pré-estréia, levou o espetáculo a uma temporada regular, que culminou (inclusive em termos de maturação) no TUCA da PUC-SP.


nchieta 1967. Abrem-se as cortinas do Teatro

Sesc Anchieta. A idéia era "uma grande safra de espetáculos" e não um "simples salão nobre". Aldo Calvo no projeto técnico e o paisagista Burle Marx produzem uma obra de vanguarda, colorida e revolucionária, numa cidade onde o melhor teatro era o Municipal, sendo as outras salas de espetáculos geralmente improvisa­ das com instalações pobres. "Nossa preocupação era popularizar o teatro, fazendo com que as pessoas se integrassem a este novo foco de encenação teatral que se esquivava da B R O A D W A Y p au listan a ", comenta Lupinacci. Em dezembro do ano seguinte estréia Antunes, prêmios com oC P T .

no Anchieta um espetáculo destinado a s e r 0 p r i m e i r 0 sucesso da nova

casa: "A Moreninha", uma adaptação para teatro musicado do romance do mesmo nome de Joaquim Manuel de Macedo, por Claudio Petraglia e

Minoel Silveira, dirigido por Osmar

Rodrigues Cruz, com Marília Pêra e Perry Salles. Por essa época surge a necessidade, entre professores de Ie e 2a graus, de peças de teatro que integrassem os alunos em atividades extra-curriculares. Daí nasce a campanha "A escola vai ao teatro". Um novo cenário brasileiro: uma casa de espetáculos funcionando de manhã até a noite, com palestras e folhetos

Marco Nanini em "As Desgraças de Uma Criança".


explicativos que ajudavam o trabalho didático dos professores. Com a década de 70, o fim dos sonhos revolucionários românticos.Em cartaz as montagens, com o objetivo de renovar tendências e atender mudanças exigidas de um novo decênio."Hamlet", com Walmor Chagas e "Medéia" com Cleide Yáconis foram as primeiras a fazer sucesso. Molière e Pirandello também foram representados. Em 74 a temporada inicia numa época em que os jornais protestavam contra a censura oficialmente instalada nas redações publicando trechos de "Os Lusíadas", de Camões e receitas culinárias no lugar

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J

J

A m ulher de todos nós

t L.

estreia o Anchieta

das matérias censuradas. Marco Nanini, faz a platéia rir até as lágrimas ao clamar por uma receita de bolo. Palmas em cena aberta para o humor político no teatro. O mundo pós-moderno, nos anos 80 nasce com novas necessidades lingüísticas e outras posturas. Nestes novos tempos, todos manifestavam o desejo de exercer seu direito à opinião. Nos cinco primeiros anos desta década tudo se mistura: pornografia, política, ciência e cultura, principalmente nas imagens da TV. E o palco busca novos caminhos neste vagão sócio-político-cultural. Criam-se as cooperativas de atores e produção teatral, permitindo a participação coletiva na solução dos problemas, e surgem os cursos de arte dramática, com um objetivo principal : a elitização do teatro em termos qualitativos. Com base na recomendação de que o Sesc Anchieta deveria abordar o teatro numa perspectiva social promovendo atividades e formando atores e técnicos é que, em 1982, contratou-se Antunes Filho. Diretor que, desde 1978, desenvolvia um trabalho experi­ mental, no Grupo Macunaíma. Assim foi criado o Madalena Micol e Paulo Autran em "Só porque você quer".

CPT - Centro de Pesquisa T eatral.

A estréia no Anchieta aconteceu em abril de 84. Em cartaz, Macunaíma ( Mário de Andrade ) , Romeu e Julieta ( Shakespeare ), "Album de Família" e "Toda a Nudez Será Castigada" ( Nelson Rodrigues ). "De um lado, diz Antunes, o trabalho do CPT cumpre a função do profissionalizante, e de outro, através do próprio processo de montagem dá aos participantes uma visão críti­ ca do teatro." Com o objetivo de aprimorar os novos atores através da prática é que encenou-se, em 1986, "A Hora e Vez de Augusto Matraga" ( Guimarães Rosa ) com Raul Cortez. Outro sucesso no Anchieta. "Pentesiléias", de Daniela Thomas, com Bete Coelho na direção e elenco além de Giulia Gam e Renato Borghi é o atual cartaz do Anchieta, dentro do espírito de estimular experiências e pesquisas de linguagem novas.

"A hora e vez de Augusto Matraga", com Raul Cortez.


UáC4 Agostinho Donato, engenheiro mecânico, fabrica a chamada Arte Utilitária ou transformista, criando objetos exclusivos a partir de sucata. Há mais de dez anos o engenheiro

de papelão, aplicando sobre eles

arte voluntária transformista são

mecânico Agostinho Donato realiza

im perm ebializantes e soluções

temas da oficina ministrada por

pesquisas sobre a resistência física

químicas antifungos. A soldagem

Donato que integram a exposição.

dos papéis.

das partes é feita com papel marché

O seu trabalho está voltado para

e pinos de madeira. Em seguida é

despertar nas pessoas a sensibilidade

manufaturado o estofamento com

quanto à questão do reap ro -

uma placa de papel ou madeira,

veitam ento de su catas, tran s-

revestido de espuma e coberta de

form ando-as em objeto s úteis

algodão.

novamente. Ele não segue uma

A exposição "Móveis de Papel" no

produção em série para alimentar o

S esc

m ercado.

desmistifica qualquer despropósito

Suas

criaçõ es

são

exclusivas e sob encomenda.

C arm o,

até

o dia

17,

que o tema possa causar.

Os móveis adquirem contornos e

Confecção do papel artesanal,

formas geom étricas a partir da

técnicas de papel machê,

estruturação com tubos e cilindros

de objetos úteis e a


Içcíet

MARIA Inspirado na rica e pioneira obra

Trata-se, sobretudo, de uma inédita

C lara M achado está ligado às

infantil de Maria Clara Machado,

homenagem a Maria Clara Machado

principais realizações do teatro

"Maria Clara Clareou" constitui-se

e à atividade do teatro infantil

infantil. O primeiro movimento de

em um evento temático composto de

brasileiro, do qual ela pode ser

teatro de bonecos ( 1959), o primeiro

exposição

e

considerada uma espécie de fada

grupo com rep ertó rio próprio

iconográfica, instalações lúdicas,

madrinha, graças a sua atuação ao

(Tablado, 1953) e o primeiro texto

esquetes teatrais, oficinas, seminário

longo de 40 anos, nos papéis de

brasileiro para crianças a obter

cen o g ráfica

e worshop realizado entre os dias 08

dramaturga, diretora e professora da

reconhecimento internacional (Pluft,

de julho e 21 de agosto na área de

arte de representar para crianças.

O F an tasm in h a)

convivência do Sesc Pompéia.

Historicamente, o nome de Maria

assinatura da autora.

carregam

a

CLARA Em sua concepção básica, o evento

para crianças em meio a um conjunto

para a montagem da instalação,

busca exatam ente recu p erar a

de cenários que têm a função de

resultando num lugar extremamente

essência simbólica do teatro infantil

ambientar o visitante no jogo teatral

aconchegante. "Fizemos questão de

de Maria Clara, através do registro

proposto pela obra de Maria Clara.

que,

de imagens sugeridas pelos doze

Os d iferen tes cen ário s estão

manipulado sem qualquer aparato

principais espetáculos de sua obra.

dispostos a levar a criança de um

eletrônico. A capacidade motora das

Para retratá-las, optou-se pela

ambiente a outro atraída pelo caráter

crianças também foi levada em conta,

elaboração

cid ad e

lúdico das instalações. L átex,

já que elas sentem a necessidade de

cenográfica, em cujo interior estão

madeira, espuma e tecido foram os

pular, escorregar e de se balançarem.

dispostas doze instalações lúdicas

principais tipos de materiais usados

Assim, a resistência, além da beleza

de

um a

cada

brin q u ed o

fosse

CLAREOU


XÇ A O S E S C

RTAZ M Ju lh o /9 4

Férias. De teatro infantil e musica a brincadeiras. Dezenas de opções para a garotada. Roteiro Seletivo de atividades culturais, esportivas e de saúde do Sesc da Grande São Paulo e Santos

ín d ic e Esportes................................... .................02 Ginástica Voluntária............... .................03 Saúde....................................... .................04 Terceira Idade......................... .................05 Shows.....

.................05 06

Vídeo.................................. ...................07 Exposições......................... ...................08 Oficinas.............................. ...................09 Infantil................................ ................... 11 Cursos................................ ................... 13 Turismo Social................... ................... 14

AM


E sportes ATITUDE DE CRAQUE Tomeio aberto de Futsal - Categoria Adulto. Sáb./Dom.: 2, 3, 9, 10, 16, 17, 23, 24, 30 e 31/07 das 13:00 às 17:00hs (Sábado) e das 10:00 às 17:00hs (Domingo) Finais em Agosto Sesc Pompéia II TORNEIO ABERTO DE FUTEBOL DE SALÃO DE PROFISSIONAIS DE PROCESSAMENTO DE DADOS DA CIDADE DE SÃO PAULO - TROFÉU SINDPD 10 ANOS Sábados a partir das 9:30 às 17:30hs Sesc Consolação XXI OLIMPÍADA HOECHST Futebol de salão, voleibol e basquetebol. 2as, 3as, 4as e 6as feiras das 18:30 às 21:30hs Sábados das 9:30 às 17:30hs Sesc Consolação COPA DO MUNDO SENIOR Futebol de cinco - acima de 35 anos. Dom.: 3, 10, 17, 24, 31/07 das 10:00 às 13:00hs Finais em Agosto Sesc Pompéia FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE Futsal e Voleibol com 12 equipes 3as e 5as feiras - 12, 14, 19, 21, 26 e 28/07 das 18:30 às 21:30hs Sesc Pompéia SABRICO Futsal com 10 equipes 4as e 6as feiras - 6, 8, 13, 15, 20, 22, 27, 29/07 das 18:30 às 21:30hs Finais dia 2/08 às 18:30hs Sesc Pompéia

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JOGOS EMPRESARIAIS Modalidades: futebol de campo, social e salão, voleibol masculino e feminino, snooker, dama, dominó, truco, tênis de mesa e tênis de campo. Domingo das 9:00 às 18:00hs Sesc Interlagos ENTRE QUATRO LINHAS Modalidades: futebol de campo, social e salão, voleibol masculino e feminino. Sábado das 8:00 às 10:00hs Sesc Interlagos FESTIVAL ESPORTE E NATUREZA Ginástica voluntária com o tema "Lucidade e Prazer". Sesc Interlagos AEROMODELISMO E NAUTIMODELISMO Dia 03/03 às 9:00 e às 14:00hs Sesc Interlagos CICLISMO Dia 24/07 às 15:00hs Sesc Interlagos CLUBE DA CAMINHADA Dia 03/07 às 1 l:00hs Sesc Interlagos ARCO E FLECHA Curso básico de técnicas de manuseio de arco, pontaria e segurança. Sábados e Domingos a partir das 9:00hs Sesc Interlagos


INICIAÇÃO ESPORTIVA Futebol de Salão, Basquete, GRD Ginática Ritmica e Desportva, Ginástica Olímpica e Voleibol. Sesc Santos AUTONOMIA DO CORPO De 21 a 24/07 Sesc Santos

JOGOS DO COMÉRCIO No dia 05 de julho, abrem as inscrições para os 13° Jogos de Comércio da Baixada Santista, que irão reunir equipes representativas de Empresas Comercias e de Prestação de Serviços. Os jogos terão início em agosto e seguem até outubro, com disputas nas modalidades de Futsal, Basquete - Trios, Vôlei - Duplas, PingPong, Mini - Tênis, Natação a fridbee, nas categorias feminino e masculino, em forma de eliminatória simples ou duplas eliminatórias. Sesc Santos

G inástica voluntária TÉCNICAS DE CONSCIÊNCIA CORPORAL Aula aberta com a bailarina e coreógrafa Célia Faustino do Corpo Estável de Dança de Santos. Dia 2/07 às 16:00hs Sesc Santos PLANTÃO DE DÚVIDAS Atendimento individual e personalizado. Dia 10/07 das 10:00 às 12:00hs e das 14:00 às 17:00hs Sesc Santos NOITE DE GINÁSTICA VOLUNTÁRIA Apresentando a dança como forma de expressão, com "Julinho Bitencourt e a Banda do Jornal do Brasil". Dia 15/07 a partir das 21:00hs Sesc Santos CLUBE DA CAMINHADA Próxima caminhada: dia 17/07 às 9:00hs Sesc Consolação

MARATONA DO CORPO Com este programa você terá a oportunidade de conhecer as variadas propostas de cursos e atividades como: Dança-Afro, Tae-Kwon-Do, Bioenergética,, Yoga, Hidromassagem Recreativa, entre outras. De 19 a 23/07 Sesc Ipiranga AULA ABERTA DE DANÇA Dia 23/07 às 16:00hs Sesc Santos SEMANA INVERNO QUENTE Programa de atividades corporais. Aulas Abertas: Ginástica Voluntária, Dança do Ventre, Tai Chi Chuan, Bioenergética. Palestras: Nutrição e Atividade Física no Inverno e Atividade Física na Terceira Idade De 25 a 29/07 Sesc Carmo

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GINÁSTICA VOLUNTÁRIA Projeto voltado para a autonomia e expressão criativa do momento. Palestras, Vivências, Aulas Abertas e painéis que explorarão o movimento a partir da percepção sensorial. De 25 a 29/07 das 19:30 às 21:30hs Sesc Consolação GINÁSTICA ALTERNATIVA Palestra: A Relação Homem X Sociedade - seus efeitos sobre o sistema nervoso. Jogos/Brincadeiras de Sensibilização, Aulas Abertas, Dramatização, Workshops, Ciclo de Vídeo e Exposição de Painéis. De 26 a 29/07 Sesc Pompéia

AULA ABERTA DE RECREAÇÃO ESPORTIVA Dia 30/07 às 16:30h Sesc Santos NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA Temas: educacão alimentar, noções básicas de nutrição, atividade física, obesidade, mitos alimentares, avaliação da composição corporal, terapias alternativas e nutrição desportiva. Avaliação da Composição Corporal. Avaliação Nutricional e Vídeo. Sábados e Domingos às 14:00hs Sesc Itaquera CAMINHADAS Domingos às 10:30hs Sesc Itaquera

S aúde PAINEL Informações sobre os benefícios e cuidados que se deve ter na prática de atividades físicas, em relação à osteoporose. Coordenação: Dra. Salete Fonseca Dias 27 e 28/07 Sesc São Caetano SHIATSU Curso - Abordagem prática sobre a técnica oriental de massagem Shiatsu. Coordenação: Dra. Ana Lúcia de Souza Cardoso - Fisioterapeuta formada pela Unifec do ABC e especializada em Shiatsu. Dias 16 e 23/07 das 13:00 às 17:00hs Inscrições a partir de 01/07 Sesc São Caetano

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VIVÊNCIA SHIATSU Conhecimento e experimentação sobre a prática de shiatsu como forma de amenizar os transtornos causados pelo stress do dia-a-dia. Coordenação: Dra. Ana Lúcia de Souza Cardoso Sesc São Caetano CUIDE DO SEU CORAÇÃO Palestra que abordará os benefícios das atividades físicas ao sistema Cardio-respiratório. Convidado: Prof. José Alberto Aguilar Cortez. Dia 07/07 às 19:30hs Sesc Ipiranga


T erceira idade REUNIÕES PARA FORMAÇÃO DE GRUPOS DE INTERESSE Dias 04, 05, 11, 12, 18, e 19/07 às 14:30hs Sesc Consolação

AULA ABERTA - "A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS" Dia 25/07 às 14:30hs Sesc Consolação

CHÁ COM PROSA - "O IDOSO E A VIDA" Projetos de vida na terceira idade. Sesc São Caetano

PROSA, MÚSICA E LETRA Dia 26/07 - 3a feira às 15:00hs Sesc Consolação

VISITA MONITORADA À GALERIA DE ARTE DO SESI Dias 12 e 14/07 às 14:30hs Sesc Consolação

BAILE COM MÚSICA AO VIVO Dia 29/07 - 6afeira às 14:30hs Sesc Consolação

UM DIA NA ITÁLIA Dia 14/07 a partir das 10:00hs Sesc Itaquera PONTO DE ENCONTRO Atividade de integração entre os participantes das atividades da 3a idade. Dia 22/07 às 15:00hs Sesc Consolação

OFICINA PARA DESENVOLVIMENTO VOCAL PARA A 3a IDADE Início dia 11/08 Duração: 4 meses 5as feiras às 15:30hs Sesc Consolação

T eatro JORNADA SESC DE TEATRO* Mostra dos espetáculos escolhidos compondo um leque de várias tendências deste gênero musical. Apresentações Sala Anchieta às 21:00hs - Sesc Consolação

A VOZ HUMANA Dias 23 e 24/07 BAR DA NOITE Dias 26 e 27/07

NO TEMPO DA APOTEOSE Dias 19 e 20/07

AS FAVORITAS DO RÁDIO Dias 26 e 27/07

HAGOROMO Dias 21 e 22/07

A SOLIDÃO DOS ANJOS Dias 28 e 29/07

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E O TAO DO MUNDO NÃO ACABOU Dias 28 e 29/07 VICENTE CELESTINO - UMA HOMENAGEM AO TROVADOR Dias 30 e 31/07 *Ver reportagens sobre a Jornada na "E". A FALECIDA De 7 a 10/07 Direção: Gabriel Villela Sesc Santos AS BRUXAS De 21 a 24/07 Direção: Geanni Ratto Sesc Santos

GRUPO SOBREVENTO Dia 31/07 às 19:00hs Sesc Interlagos PENTESILÉIAS Esta peça de Daniela Thomas é inspirada na Pentesiléia de Heinrich Von Kleist. Direção Bete Coelho Com: Bete Coelho, Giulia Gam, Renato Borghi, Michele Mayalon, Muriel Matalon, Cláudia Schapira, Rodrigo Mateus, Lu Grimaldi, Pête Marchetti, Silvia Mazza e Claudia Odorisso. De 5a a sábado às 21:00hs Domingo às 19:00hs Até dia 17 de julho Sesc Anchieta

S hows TETÊ E ALZIRA ESPÍNDOLA & LULI E LUCINA De 6 a 9/07 às 21:00hs Sesc Pompéia

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PROJETO SÉRIE INSTRUMENTAL Com Toninho Horta e Carlos Fernando como convidado especial Dia 12/07 Sesc Pompéia

PROJETO SÃO CAETANO DO SOM Com Carioca e Fábio Freire Dia 9/07 às 20:30hs Sesc São Caetano

QUARTETO EM CY Dia 26 e 27/07 às 20:00hs Sesc Consolação

ANJO CORPORATION Dia 10/07 às 15:00hs Sesc Itaquera

ZÉLIA DUNCAM De 14 a 16/07 às21:00hs Sesc Pompéia

ANGELA MARIA & GRUPO VOCAL GARGANTA Dias 11 e 12/07 às21:00hs Sesc Consolação

ALCEU VALENÇA Dia 19/07 Sesc Pompéia


FÁTIMA GUEDES Dia 20/07 a partir da 21:00hs Sesc Santos CLÁUDIO GOLDMAM Dias 21 e 22/07 às 20:00hs Sesc Consolação ZÉ GERALDO E HAROLDO SANTA ROSA Dia 22/07 às 20:30hs Sesc São Caetano PROJETO PARCERIAS Com Sá e Guarabira, Sueli Costa e Abel Silva, João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro De 21 a 24/07 - 5a a Sábado às 21:00hs e Domingo às 20:00hs Sesc Pompéia

PROJETO ABRINDO ALAS Com Passoca e Premê como convidado especial Dia 26/07 Sesc Pompéia ADRIANA MAGALHÃES Dias 14 el5/07 às 20:00hs Sesc Consolação DUDA NEVES Dia 27/07 a partir das 22:00hs Sesc Santos GRUPO BEIJO Dias 28 e 29/07 às 20:00hs Sesc Consolação STENIO MENDES Dia 31/07 às 15:00hs Sesc Itaquera

DIFERENTES ENCONTROS Show com Lobão e Wanderléia Dia 24/07 às 15:30hs Sesc Itaquera

V ídeo MAZZAROPI, UM CINEASTA, UM CAIPIRA* Ciclo com filmes do comediante brasileiro, produzidos entre 1956 e 1979. Com seu humor ingênuo e perspicaz, Mazzaropi conseguiu ser uma das lendas mais duradouras do cinema nacional. Dia 9/07 Às 13:00hs - O Noivo da Girafa Às 15:00hs - O Vendedor de Linguiça Dia 10/07 Às 13:00hs - O Lamparina Às 15:00hs - Um Caipira em Bariloche

Dia 16/07 Às 13:00hs - Zé do periquito Às 15:00hs - Jeca e Seu Filho Preto Dia 17/07 Às 13:00hs - Uma Pistola Para Jeca Às 15:00hs - Betão Ronca Ferro Dia 23/07 Às 13:00hs - O Grande Xerife Às 15:00hs - Meu Japão Brasileiro Dia 24/07 Às 13:00hs - O Puritano da Rua Augusta Às 15:00hs - O Jeca e a Freira

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Dia 30/07 Às 13:00hs - O Jeca Macumbeiro Às 15:00hs - Casinha Pequenina Dia 31/07 Às 13:00hs - Jecão, um Fofoqueiro no Céu Às 15:00hs - A Banda das Velhas Virgens Sesc Interlagos *Ver reportagem na "E".

CINEMA DO MUNDO RUSSO Ciclo de vídeo com os grandes diretores russos, desde um dos fundadores da arte, Sergei Eisenstein, até o também celebrado Andrei Tarkovsky. Programação: 7/07 - "O Encouraçado Potemkin", de Eisenstein. 9/07 - "Solaris", de Tarkovsky. 14/07 - "Vá e Veja", de Elem Klimov. 19/07 - "Peça Inacabada para piano mecânico", de Nikita Mikhalkov. 21/07 - "A Pequena Vera", de Vassíli Pichul 26/07 - "Stalker", de Tarkovsky. 28/07 - "Alexandre Nevsky", de Eisenstein. Sempre às 18:30hs Sesc Carmo

FESTIVAL DO MINUTO Estão abertas as inscrições até o dia 10 de agosto, para a versão 1994. Os trabalhos dev erão ter d u ração m ínim a de um segundo e m áxim a de um m inuto, e poderão ser produzidos em vídeo, película ou com putação gráfica. R egulam ento e inform ações - 8o andar Sala de Técnicos. R ua Professor R ubião M eira, 50. Este evento é um a realização da Agência O bservatório com apoio institucional do Sesc Consolação.

CURUMIM Inscrições a partir do dia Io. 3as à 6as feiras das 9:00 às 19:00hs Sesc Pompéia

MAZZAROPI - A IMAGEM DE UM CAIPIRA Até final de Julho Sesc Interlagos

OBRAS PÚBLICAS* Trabalhos em colagem do designer gráfico Tide Hellmeister. Até dia 24/07 Sesc Pompéia *Ver reportagem na "E".

MARIA CLARA CLAREOU* Um passeio pelo teatro infantil de Maria Clara Machado. De 8/07 a 21/08 Sesc Pompéia *Ver reportagem na "E".


MOSTRA DE QUADRINHOS Exposição que reúne os trabalhos premiados no salão de quadrinhos. De 15 a 31/07 Tenisesc SOBRE AS RODAS DE BARRICHELO De 10 a 17/07 Sesc Itaquera DA PATACA AO REAL De 01 a 31/07 Sesc Itaquera

PANORAMA DO TEATRO MUSICAL NO BRASIL De 19 a 30/07 2a a 6a feira das 14:00 às 21:00hs Sábados das 10:00 às 17:00hs Sesc Consolação AS SOMBRAS DAS CHAMINÉS - A PRODUÇÃO DA CULTURA NO ABC Mesa de debates, música e exposições sobre a história da região do ABC. Dias 06, 07 e 08/07 Sesc São Caetano

MÓVEIS DE PAPEL Até dia 14/07 das 10:00 às 19:00hs Sesc Carmo

O ficinas PROJETO OBRAS PÚBLICAS DE TIDE HELLMEISTER Oficinas de Colagens gratuitas e abertas Até dia 24/07 3as, 4as, 5as e 6as feiras sessões das 10:00 às 20:00hs Sábados e Domingos sessões das 11:00 às 16:30hs O PRAZER DO FAZER Oficinas abertas para o público de todas as idades Escultura em Papel Dia 10/07 dás 10:00 às 13:00hs e das 14:00 às 17:00hs Dia 28/07 das 14:00 às 18:00hs Pintura e Imagem Dia 17/07 das 14:30 às 17:30hs Dia 24/07 das 10:00 àsl3:00hs e das 14:30 às 17:30hs

Fotografia Dias 23, 24, 30 e 31/07 das 13:00 às 18:00hs Mãos na Massa (Cerâmica) Dia 23/07 das 10:00 às 13:00hs Dia 24/07 das 14:30 às 17:30hs Tapeçaria Dias 12 e 14/07 das 14:30 às 17:30hs Dia 17/07 das 14:30 às 17:30hs Música Dias 17 e 31/07 das 14:30 às 16:00hs e das 16:30 às 18:00 hs Gravura Dias 26 e 31/07 das 14:00 às 18:00hs Origami Dias 13 e 15/07 das 14:30 às 17:30hs Oficinas de Pipas Dias 19, 20 e 21/07 das 14:30 às 17:30hs Sesc Pompéia

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GRUPO DE VIOLONCELOS Duração: 2 meses 4as feiras às 20:00hs Início dia 10/08 Sesc Consolação MIDI E COMPANHIA Duração: 2 meses 2as feiras das 16:00 às 18:00hs ou das 19:00 às 21:00hs De 8/08 a 26/09 Sesc Consolação TOCANDO CONTRABAIXO Duração: 4 meses 4as feiras das 20:00 às 21:30hs Início dia 10/08 Sesc Consolação OFICINA DE VIOLÃO Introdutório: 4a feira às 17:00 ou 19:00hs e 6a feira às 19:00hs Básico: 2a feira às 20:30hs 3a feira às 18:30 ou 20:00hs 4a feira às 20:30hs 6a feira às 17h:00hs Sesc Consolação HARMONIA E TEORIA MUSICAL Duração: 4 meses 2as feiras às 18:00hs ou às 19:30hs Início dia 8/08 Sesc Consolação TEORIA MUSICAL Duração: 4 meses 2as feiras às 17:00hs Início 8/08 Sesc Consolação

I CURSO INTERNACIONAL SOBRE MÉTODO KODÁLY EM SÃO PAULO De 27/06 a 15/07 2a a 6a feira das 8:00 às 18:00hs Informações e inscrições - Tel/fax 262.6216 Sesc Consolação M O LDESE ESCULTURA Exposição: de 21 a 30/07 Workshop: de 26 a 30/07 De 3a a 6a feira das 19:00 às 22:00hs Sábado das 9:30 às 13:30hs e das 14:30 às 17:30hs Sesc Pompéia FOTOGRAFIA Exposição de alunos dos cursos básicos de fotografia do primeiro semestre. De Io a 17/07 Sesc Pompéia INTRODUÇÃO AO TEATRO DE ANIMAÇÃO Para adolescentes a partir de 16 anos e adultos interessados - 20 vagas Dias 23 e 24/07 das 9:00 àsl3:00hs Dias 30 e 31/07 das 9:00 às 13:00hs Sesc Interlagos ARTE UTILITÁRIA A história do papel e da reciclagem, o reaproveitamento de "sucatas de papel", confecção de papel artesanal, técnicas de papel machê, construção de móveis de papel. 3as e 5as feiras - término dia 14/07 Sesc Carmo OFICINA DE TV Para crianças Dias 27, 28, 29, 30 e 31/07 às 10:00hs Sesc Itaquera


OFICINAS DE TÉCNICAS TEATRAIS 4as e 6as feiras às 9:30hs Sesc Consolação OFICINA DE PRÁTICA VOCAL 3as feiras às 14:30hs Sesc Consolação

BRINCAR DE APRENDER Oficinas voltadas à educadores. Papelagem - dia 19/07 às 14:00hs - 30 vagas Origami - dia 20/07 às 14:00hs - 30 vagas Brincadeiras - dia 21/07 às 14:00hs - 30 vagas Oficina destinada à crianças de 7 a 14 anos Circo - dias 22 e 29/07 às 14:00hs e dias 23 e 30 às 15:00hs - 40 vagas Sesc São Caetano

I nfantil PRAXEDES X TINHOSO Dia 2/07 às 11:00hs Sesc Itaquera O PASTELÃO E A TORTA Dia 2/07 às 11:00hs Sesc Consolação O CIRCO MALUCOLENGOS Dia 3/07 às 16:00hs Sesc Santos 0 PASTELÃO E A TORTA Dia 3/07 às 14:00hs Sesc Interlagos DIVERTISTÓRIA Dia 8/07 às 14:00hs e dia 9/07 às 11:00hs Sesc Itaquera 1 - LIMIGUIM Dia 9/07 às ll:0 0 h s Sesc Consolação BOI FUBÁ Dia 10/07 às 14:00hs Sesc Interlagos

FÉRIAS A MIL Dia 10/07 11:00hs - "Mamulengo" 15:00hs - "Becos dos Bonecos" 16:00hs - "Piccola Farsa" Sesc Ipiranga PICCOLA FARSA Dia 15/07 às 13:00hs e dia 16/07 às 11:00hs Sesc Itaquera TRUKS: A BRUXINHA Dia 16/07 às 11:00hs Sesc Consolação PICADEIRO DOS SONHOS Dia 17/07 às 16:30hs Sesc Santos LUAS E LUAS Dia 17/07 às 14:00hs Sesc Interlagos CANTANDO HISTÓRIAS Dia 22/07 às 13:00hs e dia 23/07 às 1l:00hs Sesc Itaquera

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ZÉ M ELÉ QUE TUDO QUÉ Dia 23/07 às 1l:00hs Sesc Consolação

PR O JE T O FÉRIAS PRA QUE TE Q U ERO ” Atividades: Oficinas, Ônibus bricadoteca, Passeios e Vídeos. De 11 à 22/07 Inscrições: de 04 a 08/07.

ZIM ELÉ Dia 24/07 às 15:00hs Sesc Ipiranga

MUSICANTANDO - EXPRESSANDO A VOZ PRÓ PR IA De 12 a 18 anos De 18 a 21 e 25 a 28/07 das 13:00 às 15:00hs Sesc Pinheiros

SHOW DO PALHAÇO ARR ELELIA Dia 24/07 às 16:30hs Sesc Santos GRUPO PIA FRAUS TEATRO Dia 29/07 às 14:00hs e dia 30/07 às 11:00hs Sesc Itaquera A TERRA DOS FUMANTES Dia 30/07 às ILOOhs Sesc Consolação

C IC L O INFANTIL Dias 22 e 23/07 - "Aladim" Dias 29 e 30/07 - "Free Willy" Sextas e sábados às 15:00hs Tenisesc H ISTÓ R IA EM QUADRINHOS De 10 a 14 anos Dias 23 e 30/07 das 14:00 às 18:00hs Sesc Pinheiros

GRUPO ACRO BÁTICO FR A TELLI Dia 31/07 às 16:30hs Sesc Santos CICLO RISOS E GARGALHADAS Desenhos animados - dias 6, 7, 11, 12, 13, 14, 18, 19 e 20/07 às 15:00hs Comédias e Aventuras - dias 4, 5, 6, 11, 12, 18, 19 e 20/07 às 19:30hs Grandes Cômicos - dias 25, 26, 27 e 29/07 às 15:00 e às 19:30hs Sesc Pinheiros

OFICIN A DE M ÍM IC A D ia 24/07 às ILOOhs Sesc Ipiranga CLÍNICA DE TÊNIS NA CIDADE UNIVERSITÁRIA Dia 31/07 às 10:00hs Cidade Universitária - Pça. do Relógio Tenisesc

D E ST A Q U E SUPER FÉRIAS: "DO REAL AO IMAGINÁRIO" A idéia é colocar as crianças em contato com o real para dar asas à imaginação. Este projeto do Sesc Itaquera acontecerá de 3 a 21/07 com atividades como: Balão Cativo, Ultra-leve, Aeromodelismo, Passeios de Carruagem, Trator, Caminhão e Carros de Bombeiros, Passeios de Jet-Ski, Ski-Banana e Barco a Remo. PROJETO: "BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE" Este projeto foi programado pelo Sesc Carmo e contará com as seguintes atividades: Rua de lazer com jogos adaptados, Oficinas, Brinquedoteca, Gibiteca e Espetáculo Circense. Dia 23/07 a partir das 13:00hs.


C ursos DANÇA DE SALÃO Dias 01, 08, 15, 22 e 29/07 das 20:00 às 21:30hs Tenisesc CURSO DE MACRAMÉ Dias 06, 11, 13, 18, 20 e 27/07 das 14:00 às 16:00hs Sesc Consolação MONTAGEM DE BONECAS DE PORCELANA "FRUTINHAS" Dia 21/07 - 5a feira - das 14:30 às 16:30hs Sesc Consolação ARRANJO VOCAL DE MPB De 13 a 15/07 das 9:00 às 12:00hs e das 14:00 às 18:00hs - 15 vagas Sesc Consolação ESTÉTICA DA VOZ - UMA VOZ PARA O ATOR De 13 a 15/07 das 14:00 às 17:00hs e dia 16/07 das 13:00 às 16:00hs - 15 vagas Sesc Consolação REGÊNCIA PARA CORO INFANTIL De 13 a 16/07 das 14:00 às 17:00hs - 20 vagas Sesc Consolação CORO INFANTIL De 13 a 16/07 das 16:00 às 17:00hs 20 vagas para crianças de 7 a 10 anos Sesc Consolação OFICINA DE VOZ Dias 14, 15, 18 e 19/07 das 20:00 às 22:00h Dia 16 das 14:00 às 16:00hs - 20 vagas Sesc Consolação

TRABALHO VOCAL PARA PROFESSORES E ARTE-EDUCADORES De 13 à 19/07 das 17:30 às 19:00hs 20 vagas Sesc Consolação A VOZ DO RÁDIO De 18 a 22/07 das 20:00 às 22:00hs 15 vagas Sesc Consolação PERCURSSÃO VOCAL De 18 à 22/07 das 20:00 às 22:00hs - 20 vagas Sesc Consolação VOZ EM ESTÚDIO De 25 a 29/07 das 20:00 às 22:00hs - 15 vagas Sesc Consolação TIMBALADA Sexta às 18:30hs Sábado às 14:00 e 15:30hs Sesc Pinheiros CURSO DE FOTOGRAFIA Duração: 2 meses cada módulo Básico I - 2as e 4as feiras às 19:00hs 2o andar - Sala 1 Básico II - 2as e 4as feiras às 19:00hs Io andar - Laboratório Avançado I - 3ase 5as feiras às 19:00hs Io andar - Laboratório Avançado II - 6afeira às 19:00hs I o andar - Laboratório Sesc Carmo OFICINA DE VOZ Duração: 3 meses 3a e 5a feira às 13:00 ou 18:00hs Início: 09/08 Sesc Consolação

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LABORATÓRIO DE FORMAÇÃO DE GRUPO VOCAL Duração: 3 meses 3a e 5a feira às 19:30hs Início 09/08 Sesc Consolação LABORATÓRIO DE FORMAÇÃO DE GRUPO DE CÂMARA Duração: 4 meses 6a feira às 17:30hs Início: 12/08 Sesc Consolação

OFICINA DE INICIAÇÃO E PRÃTICA DE INTRUMENTOS DE CORDAS Duração: 2 quadrimestres Início: 10/08 Violino e viola 3a e 4a feira às 18:30hs 3a e 5a feira às 16:00hs Contrabaixo 4a e 5a feira às 18:30hs 3a e 5a feira às 16:00hs Violoncelo 2a e 4a feira às 18:30hs 3a e 4a feira às 16:00hs Sesc Consolação

T urismo social EXCURSÕES EM AGOSTO 12 a 14/08 - Barra Bonita 16 a 23/08 - Caldas Novas 17 a 21/08 - Ubatuba 23 a 01/09 - Pantanal 24 a 28/08 - Monte Verde 26 a 31/08 - Cabo Frio Inscrições a partir de 8/07 Sesc Paraíso

TEMPORADAS NO SESC BERTIOGA EM SETEMBRO 05 a 11/09 06 a 13/09 14 a 21/09 17 a 23/09 22 a 28/09 Inscrições: de 1 a 15 /07 Sesc Paraíso

Em Cartaz é um roteiro seletivo de atrações e atividades do Sesc da Grande São Paulo e Santos. Informações mais detalhadas, consulte na contra-capa os telefones e endereços das unidades.


S E R V I Ç O S O C IA L D O C O M É R C IO SÃ O PAULO


SESC INTERLAGOS Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Tel. 520.9911 SESC IPIRANGA Rua Bom Pastor, 822 - Tel. 273.1633 SESC ITAQUERA Av. Projetada, 1000 - Tel. 944.7272 SESC ODONTOLOGIA Rua Florêncio de Abreu, 305 - Tel. 228.7633 SESC PINHEIROS Av. Rebouças, 2876 - Tel. 211.8474 SESC POM PÉIA Rua Clélia, 93 - Tel. 864.8544 SESC PARAÍSO Rua Abílio Soares, 404 - Tel. 887.0016 SESC SÃO CAETANO Rua Piauí, 554 - Tel. 453.8288 CINESESC Rua Augusta, 2075 - Tel. 282.0213 SESC CARMO Rua do Carmo, 147 - Tel. 35.9121 SESC CONSOLAÇÃO Rua Dr. Vila Nova, 245 - Tel. 256.2322 TENISESC Rua Lopes Neto, 89 - Tel. 820.6454 SESC SANTOS Rua Conselheiro Ribas, 136 - Tel. (0132) 27.5959


Detalhe dos cenários de "M aria C lara C lareou" criado por Renato Teobaldo.

A combinação de instalações lúdicas com cenários confere ao evento duas formas de interação: a brincadeira, executada em cada equipamento e a leitura contextuai dos signos do teatro clareano" Mario Augeli - assistente de programação cultural SESC Pompéia de cada brinquedo é imprescindível",

divertidas e educativas.

possa compreender a peça.

explica Renato Teobaldo, cenógrafo

Dentro da instalação do "Pluft, O

Posters de peças, fotos de Maria

e

p ela

Fantasminha" haverá vários espetá­

Clara e adereços figurinísticos de

programação visual das instalações.

culos de teatro de sombras e de vara,

alguns de seus personagens farão

A

além da encenação de 33 esquetes de

parte da exposição iconográfica que

tradicional pela informal se faz por

um grupo de oito atores. O Truk's se

abre o projeto numa espécie de ante-

meio das instalações lúdicas que

en carreg a da m an ip u lação de

sala da ambientação. O rebaixamento

contam,

bonecos com 15 centímetros de altura

do teto da área de convivência através

arq u iteto

rep o n sáv e l

su b stitu ição

da

ed u cação

através de dez panôs

ilustrativos, doze histórias da autora.

ilu m in ad o s

e

de panos imensos, fará com que a

São balanços, carrosséis, arcas e

com plem entados com fones de

criança se situe melhor no espaço

labirintos que fazem das histórias

ouvido, pois as apresentações são

montado, sem que ela fique perdida

im ag in árias, v iv ên cias

individuais para que o espectador

numa área muito grande.

reais,

com

lan tern a


MAE DO A escritora Maria Clara Machado fala do sucesso mundial de suas peças infantis.

M aria Clara: a autora que entendeu as crianças.

E-"Pluft", sem dúvida, é o primeiro grande marco em sua obra de teatro infantil. Foi o sucesso de "Pluft" que projetou o nome da sra. e o Tablado para além do Rio de Janeiro? MCM - Sem dúvida. Costumo brincar que "Pluft" se vingou do Dr. Anibal por não ter sido inscrito no concurso do Rio. Fez sucesso por conta própria, e, desta vez, ampliou as divisas do Tablado. Graças ao "Pluft", fomos convidados a encenar em São Paulo ( 1955), onde ganhamos cinco prêmios, inclusive o de melhor peça do Estado, Guardo uma fotografia de Jânio Quadros sorridente me entregando o belo prêmio. Para completar, "Pluft" começou a receber elogios rasgados de todo mundo. Um diretor francês,

Michel Sion, assistiu a peça, adorou e passou a fazer propaganda. Logo, os circuitos culturais de São Paulo e Rio já estavam saudando "Pluft" como exemplo do melhor teatro infantil. E- Depois de "Cavalinho Azul" temse uma fase de produção de peças que a senhora classificou como "sociais". Por que isso? MCM - Essa fase marca minha fúria com o mundo, as convenções sociais, a política. Coincide com o início de minhas idas ao analista. "A Menina e o Vento" é pura psicanálise. Nela jogo para cima família, tias, educação. Em "A Gata Borralheira" esculhambo todos os valores burgueses da classe média. "Aprendiz de Feiticeiro" chegou a ser censurada no Rio Grande


do Sul, porque, a partir de uma experiência de laboratório mal-sucedida, transformo um militar em um burro orelhudo. "Maria Minhoca" também sofreu repressão porque exagerei no ridículo da figura de um pai, o Mr. Bulldog, transformando-o em um imbecil. Mas "Maroquinhas Fru-Fru" éaque tem a história mais engraçada para contar. Segundo meu analista, esta é uma peça sobre sexo. Angústia presente de comer bolo representa desejo sexual reprimido. Fiquei muito chocada quando ele disse isso. Mas hoje, morro de rir. E - Como é a relação da senhora com os atores formados no Tablado que ficaram famosos com a TV? MCM - Eu sou um bocado humana. Tenho os meus orgulhos, como toda mãe tem do filho que faz sucesso. A Malu Mader passou por aqui e fala isso. A Drica Moraes também. O Rubens Corrêa, por exemplo, costuma me chamar de "minha mestra". Isto me dá prazer. Tenho vaidade quando os atores famosos da TV, formados no Tablado, lembram de mim e de meu trabalho. E fico com raiva quando falam de suas carreiras e não citam o Tablado. E - Não foram os críticos de teatro que

observaram uma "adultização"de algumas de suas peças infantis? MCM - De "Tribobó City" disseram que muitas piadas passavam distantes da compreensão das crianças. E, no entanto, foi uma de minhas peças mais queridas entre a garotada. Eu acho que a criança, pega o que tem de pegar. Quando fica maiorzinha, e volta para assistir a uma remontagem, já entende a piada. Você não leu Andersen, Grimm? "Alice", de Lewis Carroll é um texto para adultos que as crianças adoram. Isso não tem a menor importância quando se está escrevendo. E - Na hipótese de que hoje a senhora voltasse a atuar, que personagem de sua obra infantil gostaria de viver no palco? MCM - A Velha que Viu do "O Cavalinho Azul" é um personagem divertido. Nunca imaginei fazer esse papel até que Eduardo Escorei me convidou para representá-la no filme adaptado da minha peça. Gostei demais de fazê-la. A Tia Aurélia, de "A Menina e o Vento", também. Tia Aurélia sou eu mesma, uma maluca que deseja voar. Talvez faria também um dos palhaços de "Quem matou o Leão? ". Adoro a coisa clown, a mímica.

PLUF


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Guamieri: autor inquieto em busca do Brasil musical erudito.

22 ._______

a


go. . mien

£

A inconfundível personalidade de Guamieri, deixa seu nome gravado como um dos mais instigantes compositores eruditos do Brasil

A proposta de um trabalho voltado para a música erudita

i r

OUTRA VIRTUOSE p F DO PIANO 1B

significa um compromisso com a formação e a ampliação de um público acostumado à boa música. No caso do SESC Ipiranga este percurso tomou vulto através do Festival Camargo Guamieri, no mês de maio, a fim de ratificar a perenidade do estilo. A extensa obra de Guarnieri compreende mais de 600 composições, onde há predominância de músicas para piano, concertos para diversos instmmentos solistas e sinfonias. Há uma grande versatilidade na busca obstinada de composições para as mais diversas formações instrumentais e vocais. Ao longo de seus mais de 70 anos de atividades como composi­ tor, Guamieri viveu fases em que mudou seus posicionamentos estético. Camargo Guarnieri tinha um especial carinho pela voz humana.Do seu conjunto total de obras, cerca de metade a utiliza, tanto como solista quanto agrupada em coro. Suas composições para canto e piano têm atraído a atenção de intérpretes e estudiosos. Do total de suas obras, o piano recebeu do autor, cerca de 140 composições. Em todo esse repertório transparece a enorme intimidade do autor com o instrumento, tanto na fecundidade com que explora suas possibilidades expressivas, quanto na maneira como resolve os problemas técnicos inerentes à execução. A particular personalidade de Guarnieri, presente em tudo o que escreveu, manifesta-se através de um exame escrupuloso de seus movimentos ao piano.

A "Revoluçao Tàgliaferro" nasce ém t i= A - * s

!.. : v

l i a h á à

iimlamitnu' com ;t pianista. Cem elà inicia-sc também o sorihò de umainterpretáção críátiva, ParadifundirsüásMéiasMagdalènacriòii-um 1 trabalho pedagógico: ' os cursos de alta interpretação pianístícá, iniciados no Brasil" 1 em 1940 e levados para a França em 19561 Ouidadosâmeritè elãboraWs, èst^s cursos incluíam informações históricas, biográficas, estilísticas, técnidas e formais. À meta era* M r

í L

í I ’ ’ “ i-

M

i* i -

servir à música e revelar talentos.

A editora Chikumashobo de Tóquio lançou em 1990 o livro intitulado ''Base para Pianistas", escrito por Asako Tamura. A publicação (ainda não traduzida para o português) descreye o sistema da técnica desenvolvida por Magda, rèvelados; principalmente ao público europeu ' • áèierícânO. i 1 PI Ano passado, a pianista foi homenageada cm seu centenário, no festival Magdalena Tagliaferro, também no Sesc Ipiranga.


0 MUNTy\ revelaJ J U Ciça Alves Pinto, escritora

Adivinha o que estou fazendo? Estou lendo um livro

Procuro a ilustração com o cumprimento de crianças

infantil lindamente ilustrado e de gostosa leitura.

brasileiras. Encontro um garoto com uma camiseta do

Publicado no Ano Internacional da Alfabetização, pelo

Flamengo e uma garotinha vestida com uma roupinha

Centro Cultural da Ásia e do Pacífico para a UNESCO

de verão. Estão dizendo "Saudações". Continuo

que o patrocinou, juntamente com o SESC.

percorrendo as ilustrações de extremo bom gosto que

Antes de abrir o livro, já estava apaixonada pela capa.

trazem as crianças e seus cumprimentos. Cada desenho

Uma assembléia, colorida e comovente de crianças de

veio de um país, com suas crianças e seus cumprimentos:

todas as raças, cada uma com papel e caneta, como em

Sri Lanka, Chile, Albânia, Alemanha, Chipre, Coréia,

qualquer assembléia. Flores, bonecos, bichinhos de

Zimbabue, México, Irã, Mongólia, Kwait, etc. São

pelúcia, passarinhos e outros animais também fazem

muitos desenhos, cada qual de um país, com um menino

parte do desenho. Adultos? Estão lá também, mas

e uma menina em suas roupas típicas ou usuais, são as

apenas observam de longe.

crianças do mundo todo, para as crianças do mundo

Encantada, abro o livro e recebo cumprimentos de

todo. Em seguida uma página dupla mostra o mapa-

amigos do mundo inteiro. "Hola", diz um casalzinho da

mundi, com as Américas do Norte e do Sul, a Amazônia,

Venezuela. "Tubalamusizza", dizem crianças da Uganda.

a Cordilheira dos Andes, o Oeste e o Leste Europeu, a

'Mãlo-e-lelei", cumprimentam os garotos de Tonga.

África Ocidental, a África Oriental, o Oriente Médio, o


P R O JE T O C U R U M IM Descobrir é uma necessidade inerente às crianças,

importância para a preservação do clima e para a

que buscam a todo o instante montar suas próprias

alimentação do homem. Desta forma ela vivência

brincadeiras. Com o objetivo de suprir

certas situações no plano real, e não como

estas necessidades e aproveitar o tempo

acontece na educação formal, onde o

livre da criança, o SESC oferece um

aprendizado se dá somente no campo

programa de atividades informais que

imaginário.

possibilitam a socialização, o desenvol­

"O p rin cip al o b jetiv o do P rojeto

vim ento psico-m otor, as expressões

CURUMIM é informar a criança tendo

artísticas e corporais através do Projeto

como base a realidade cotidiana em que

CURUMIM. Um exemplo disso são as

ela está inserida, passando algo diferente

atividades desenvolvidas na unidade Interlagos, na

do que é vivenciado na escola", conclui Andréa

área da educação ambiental, onde a criança, em

Bissati, assistente técnica de programação do SESC

contato direto com a Mata Atlântica, percebe a sua

Interlagos.

Suie o Sudeste Asiático, o Leste da Ásia e o Pacífico. No

banho no rio com outras crianças. Ele conta uma lenda

canto da página um bilhete para os amigos do Brasil do

de como nasceu o Rio Amazonas. Na outra história

livro "que já foi lido por milhões de meninos e meninas

subimos os Andes, e o menino Santiago fala do cultivo

de todos os países" e, também, seus personagens

da terra nas encostas de suas montanhas e da lã tecida em

principais: as treze crianças destas regiões do globo. São

cores pelas mulheres da família.

elas: Maré, Santiago, Kallo, Saif, Radha, Masha, Mance,

E assim, faço uma viagem, onde na última página tenho

Agana, Ken, Daspina, José, Rosa, e Susan. A primeira

a assembléia da capa, e Susan, a última das crianças se

brincadeira: adivinhar quem é quem nos desenhos do

apresenta e explica porque estão reunidas.

mapa-mundi.

"Porque queremos nos conhecer, queremos ser amigos,

A primeira história é a de Maré, um indiozinho da

queremos saber 1er e escrever, e queremos um mundo

Amazônia. O texto e a ilustração, mostram a vida na

melhor para todos nós." Que coisa tão boa para se

tribo de Maré. Crianças brincando, adultos trabalhando

querer, procurar e conseguir.

na feitura dos alimentos e objetos. Mostra animais,

Fecho o livro como criança, divertida, enriquecida,

plantas e frutas da região. Propõe uma brincadeira onde

curiosa por outras crianças de outras tantas culturas e

Maré desafia o leitor a encontrá-lo no desenho : ''Adivinhe

lugares. Adivinhe o que estou fazendo? Estou

o que estou fazendo". Em seguida vemos Maré tomando

imaginando a meninada, lendo esse livro. É uma festa!


\P c 4 U

O cinema mais popular feito por aqui. O trabalhador oprimido, a convivência conjugal e temáticas como religião, relações patronais e familiares são abordagens sempre presentes no universo ruralista de Mazzaropi.

az za ro

O sucesso de seus filmes se dá a partir do momento em que a platéia se identifica com a encenação de situações cotidianamente brasileiras. O espectador, mesmo dando conta da existência da opressão do camponês pelo latifundiário, dos intermediários entre o produtor que vive da terra e o mercado capitalista, não se exime do prazer do riso. E justamente na fusão do tratamento cômico de seus personagens com a vivência e dificultadade dos espectadores que reside o ponto-chave da dramaturgia de Mazzaropi. "As histórias dos filmes desse sábio caipira, possibilita até que o público ria da impossiblidade de resolver

1

seus problemas", complementa Jean Claude Bernardet. A descoberta de caminhos para viabilizar suas produções tornou-o , além de tudo, um negociante matuto. Prova disso é seu segundo filme, rodado em 59 , "Jeca Tatu". Criou um argumento em cima de um texto que seria bilheteria certa pois, na época, o Biotônico Fontoura havia espalhado pelo Brasil milhares de livretos da história de Monterio Lobato, o "Jeca Tatuzinho".

m

O "Bernard Shaw do Tucuruvi", como era chamado desde 1950, é homenageado numa exposição que compreende uma imagem artística, histórica e so cial. A mostra do SESC Interlagos estimula a compreensão do público, não só de suas histórias, mas também da realidade por elas representadas. 26

%


y?

2348/72 "Beijo 2348/72" é uma comédia inspirada num processo trabalhista real. Em 1972 um casal de operários foi demitido de uma tecelagem de São Paulo por justa causa. Motivo ale­ gado da dispensa: os dois se beijaram em horário de trabalho. A moça, casada, resignou-se com o fato. O rapaz, solteiro, reclamou à Justiça do Trabalho o pagamento pela empresa dos direitos correspondentes ao ônus da dispensa. O processou tomou vulto, chamou atenção pelo inusitado de seu teor, passou por todos os trâmites burocráticos e, após quatro anos de audiências, alcançou o Tribunal Superior do Trabalho em Brasília. O operário obteve ganho de causa. O argumento, roteiro e direção ficam a cargo de Walter Rogério, um dos expoentes do chamado núcleo paulista de produção cinematográfica. O "Beijo 2348/72" leva no título o número referente ao processo judicial. O beijo numerado, julgado e absolvido. Chiquinho Brandão, Maitê Proença e Fernanda Torres são os atores que encabeçam o elenco, que ainda conta com a participação de Antônio Fagundes, Ary Fontoura, Cláudio Mamberti, Eloísa Mafalda, Iara Jamra, Miguel Fallabela e José Rubens Chachá. O filme, produzido em 1990, tem a du­ ração de lh40 com pré-estréia marcada No elenco, Fernanda Torres, C hiquinho Brandão, M aitê Proença.

para o dia 19 de julho no CINESESC.


'c4C

E x fe r

A situação atual do idoso no Brasil representa um grande déficit social ante a acanhada capacidade dos programas oficialmente sociais. Este, dentre tantos outros assuntos como família, criança , trabalho, população e economia foram enfocados na 26a Conferência Internacional do Bem-Estar Social, Global Welfare '94 - A Luta Contra a Pobreza e a Desigualdade a Nível Mundial, em Tempere, Finlândia nos dias 03 a 07 de julho. Conferencistas de Israel, Bélgica, Egito e Austrália proferiram palestras de ordem social e política. O Brasil foi representado pelo professor Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do SESC, que abordou a questão da velhice dentro da realidade brasileira. O trabalho, com excertos publicados abaixo, expõe a problemática bem como as atividades desenvolvidas pela instituição ao longo de trinta anos.

DANILO SANTOS DE MIRANDA

28

Atualmente, estima-se que a população

brasileira gera certa estranheza de muitos

brasileira acima dos 60 anos esteja por volta

países com relação à pressão dos profissio­

dos 11 milhões de pessoas, o que coloca o

nais sobre as autoridades governamentais,

Brasil entre os dez países com maior

na tentativa de priorizar a questão da

população de idosos no mundo. Em termos

velhice. Entretanto, deve-se considerar que

relativos, porém, o percentual de idosos

o valor de um problema social não pode ser

brasileiros é bastante inferior ao dos países

medido pela extensão percentual desse

desenvolvidos que, já na década de 80

grupo no contexto da população total.

ultrapassava os 15% ou mesmo 20%

Deve-se, antes, avaliar as condições de vida

(Suécia, Inglaterra e Dinamarca) segundo

desse grupo, as ações que são propostas

dados das Nações Unidas - 1986.

pelo sistema social e a eficácia dessas ações

O percentual baixo de idosos na população

na recuperação desse grupo.


É a super posição de exigências de um grupo sem

de apenas 2.5%, enquanto que as estimativas apontam

esperanças.

para uma verdadeira "explosão da terceira idade"no

Para grande parte da população brasileira, a vida re­

início do próximo século, quando a população com

presenta um acúmulo de sucessivas deficiências. O

mais de 60 anos estará crescendo a uma taxa oito

tempo da velhice, com suas dificuldades particulares

vezes maior que a população jovem, e quase duas

acentua as próprias condições de vida agravadas por

vezes mais, comparada à população total. Isto

esta inexistência de políticas públicas que resguardem

significa que a pirâmide etária tende a tomar uma

ou amparem as pessoas idosas.

forma cada vez mais retangular em pouco tempo.

A questão social da velhice sempre foi secundarizada

A questão social da velhice no Brasil teve, durante

entre nós, na hierarquia dos problemas sociais porque

muitos anos, encaminhamento semlhante ao das

a maioria dos recursos e ações se concentram no

demais questões sociais, ou seja, as ações propostas

atendimento materno-infantil, na difícil batalha con­

eram de natureza assistencilaista, objetivando suprir

tra as altas taxas de mortalidade infantil que ainda

algumas carências básicas desta população. Nesta

persistem em nosso país. Entretanto, o envelhecimen­

perspectiva, a filosofia da política para este setor

to demográfico é uma realidade preocupante quando

confundia-se com a caridade e, em sua maior parte,

constatamos que o crescimento da população jovem é

efetivava-se através de instituições asilares, com a 29


finalidade exclusiva de manter bilogicamente o idoso.

culturais e restabelecer seus contatos sociais.

Diante desta realidade somos levados a concluir que

2) Escolas abertas da terceira idade, com aulas de cul­

estamos caminhando para um modelo de morte so­

tura, artes, política e psicossociologia do envelheci­

cial, pelo isolamento, nas camadas médias da popu­

mento, além de atividades esportivas e de ginástica,

lação, ao mesmo tempo que forjamos um modelo de

com o intuito fundamental de atualização, manuten­

marginalidade, socialmente antecipada, a maioria dos

ção da saúde e participação dos idosos em seu meio

trabalhadores assalariados de baixa renda é despro­

social.

vida de patrimônio.

3) Preparação para a Aposentadoria que, através de

Há trinta anos, o SESC, atento a esses fenômenos,

informações sobre o processo do envelhecimento,

começou a mobilizar seus recursos no sentido de uma

sobre a utilização do tempo livre, sobre as relações do

ação preventiva ao isolamento e marginalização do

aposentando com a comunidade e o replanejamento

idoso que então se esboçava.

da vida, pretende minimizar os efeitos negativos da

A iniciativa de desenvolver um trabalho social com

desvinculação profissional.

idosos começou modestamente em 1963, com um pe­

Estes projetos, além de suas características de incen­

queno grupo na cidade de São Paulo, onde o cresci­

tivo ao lazer, ao associativismo e à informação, sem­

mento rápido e desordenado , já naquela época, acarretava pro­ fundas modificações na estrutura familiar e no comportamento social, impedindo os contatos frequentes entre os parentes, o que aumentava a solidão e o

pre tiveram como objetivo

"A solução para a problemática não deve se resumir apenas em atividadades de caráter caridoso."

desamparo do idoso.

aproximar os idosos das grandes questões nacionais, bem como dos problemas que interferem na sua qualidade de vida. E importante destacar o desen­ volvimento cultural alcançado pelos idosos levando-os, não

Inspirado em experiências que se realizavam na épo­

somente a consumir bens culturais, mas, sobretudo, a

ca nos Estados Unidos e na Europa, o trabalho do

produzirem cultura, especialmente no campo do

SESC, além de inédito no hemisfério sul, veio revo­

teatro, música e dança onde, conduzidos por técnicos,

lucionar o conceito de assistência social à pessoa ido­

escrevem roteiros, organizam, interpretam e

sa e foi decisiva na deflagração de uma política em

executam espetáculos de nível que têm merecido

favor dessa categoria etária. Até então, as instituições

crítica favorável por parte da mídia especializada.

sociais brasileiras executavam apenas o programa de

Dentro desta autêntica ação cultural, com sua experi­

asilamento a um tipo específico de idoso sujeito a

ência de vida, têm exercido papel importante na pre­

condições particulares de envelhecimento. Entretanto,

servação da memória, pela participação em movi­

para um outro tipo de idoso, válido física e mental­

mentos culturais e ecológicos, procurando resgatar os

mente, a sociedade não oferecia alternativas de convi­

fatos históricos e transmitindo-os a outras gerações,

vência e participação.

dentro de uma interpretação crítica do passado.

Nestes trinta anos, o trabalho com idoso no SESC de

Assim, valorizando a memória entre os mais velhos,

São Paulo passou por várias fases e refor-mulações

o SESC de São Paulo reconhece suas lembranças co­

compreendendo, hoje, em três aspectos básicos:

mo um patrimônio coletivo, o qual, expresso e vivido Centros de convivência que, através do lazer sócio- permanentemente, se torna um instrumento de recreativo permite ao idoso recuperar papéis sóciodiálogo com as gerações mais jovens. 1)


A essência de um programa corpo­ ral visando o desenvolvimento de uma prática cultural consciente e autônoma. Este é o preceito básico da chamada Ginástica Voluntária lançada em outubro passado pelo SESC. A atividade é uma manifes­ tação de caráter associativo, volta­ da para a melhoria da vida e da expressão corporal. A luta contra o sedentarismo, o

aperfeiçoamento da consciência corporal e da gestualidade, são os objetivos propostos pelo programa. O método inclui temas integrados relacionados à corporalidade, for­ talecendo os objetivos educacio­ nais, independentes do tipo de técnica ou atividade utilizada. Um exemplo é a gestualidade com base no cotidiano, que pode estar pre­ sente no desenvolvimento das

técnicas da aeróbica ou das artes marciais. O programa utiliza espaços como salas, piscinas e campos de es­ porte. São oficinas de criatividades corporais em casa, no ambiente de trabalho, em parques e áreas livres. A Ginástica Voluntária estimula e propõe o uso criativo de materiais relacionados ao meio-ambiente do indivíduo. Saber utilizar por exem­ plo uma cadeira em exercícios de postura. Num país onde a automedicação e a má alimentação são comums, é preciso que a estratégia de educa­ ção para a saúde seja ampliada. Por isso, a participação de profis­ sionais da saúde em equipes multidisciplinares. A realização do projeto envolve ainda a difusão de ações distintas.Trilhas e expedições urbanas, oficinas do corpo, Alerta SESC (eventos de prevenção e educação para a saúde), vídeos e softwares de orientação, com as técnicas sobre as práticas corporais. 31


p

eter Francis,

pesquisador de Biomecânica e Consultor do Comitê Olímpico Americano, a convite do Sesc, falou em São Paulo sobre a "Qualidade de Vida: Uma Conquista".

“Às atividades artísticas, espirituais e profissionais

víduo que estiver bem condicionado deve alcançar o

tem de ser acrescentado um equilíbrio, para sermos

equilíbrio entre flexibilidade, parte cardiovascular,

pessoas saudáveis, tanto mental quanto fisicamente.

força e gasto de energia. Nossa composição corporal é

Portanto, ao se preparar um programa de exercícios

resultado do quanto comemos e do quanto gastamos

para um indivíduo, não se deve considerar apenas as

de calorias durante as atividades diárias, e não do

suas condições físicas, mas a sua vida como um todo.

tempo em que se passa fazendo exercícios. Assim, a

Muitas vezes as pessoas desistem de um programa de

composição corporal é muito mais determinada pelo

exercícios porque ele não se encaixa no seu cotidiano,

estilo de vida do que pelo exercício realizado. Se

geralmente atribulado.

buscamos uma expectativa de vida maior é muito

Muitos gostam de se exercitar sozinhos. Nesse caso a

importante que alcancemos esse equilíbrio, alongando

caminhada, corrida e natação seriam o mais indicado,

por músculos contraídos e fortalecendo os fracos em

já outros gostam da vida social. Desta forma, o pro­

benefício das articulações para que os adultos sejam

grama deve considerar essas características, podendo

idosos saudáveis, melhorando assim, sua qualidade de

tornar-se parte da vida social dessas pessoas. O indi­

vida”.

LYGIA FAGUNDES TELLES "Ando porque faz bem. Não tomo pílula, então preciso andar. Andanças sem destino, sem lugares certos, sem demarcar fronteiras ou objetivos. Ficar livre. Sofro de delírio ambulatório.Gosto de lugares planos. Fujo dos locais congestionados, dos carros. Quanto mais longe do mundo, das pompas , das glórias, melhor. Gosto da solidão para andar. O dia em que não ando, não me sinto bem. Faz parte da minha saudabilidade".


BEM BRASIL NO SESC INTERLAGOS O programa "Bem Brasil", apresentado ao vivo todos os domingos, das 11 às 12h30, pela TV Cultura, acontecerá a partir de julho no Sesc Interlagos. Em três anos de existência, o "Bem Brasil" se firmou com a proposta de apresentar todas as manifestações culturais musicais, num leque amplo de tendências e estilos, do sertanejo ao rock nacional, até a MPB. Todos os segmentos encontram espaço em seu palco. Devido à essa variedade, e agora pela ampla natureza do Sesc Interlagos, o "Bem Brasil" se toma um dos eventos de maior repercussão de São Paulo. MARKETING CULTURAL No Seminário "Arte e Empresa - Parceria Multiplicadora", ocorrido nos dias 8 e 9 de junho, no auditório da Federação do Comércio do Estado de S. Paulo, discutiu-se a pesquisa realizada entre 48 das 500 maiores empresas do Brasil. O estudo, patrocinado pelo Sesc e Sebrae, visava saber o nível de informação dos empresários sobre os mecanismos de isenção fiscal na área de cultura. Do universo pesquisado, nenhuma empresa demonstrou conhecer os procedimentos das leis de incentivo. De acordo com Iakoff Sarkovas, um dos coor-denadores do projeto, "os empresários só investem naquilo que faz sentido para a sua lógica negociai. A apresentação dos eventos culturais é feita de forma errada, sem exposição clara de benefícios", assegura. TEATRO DE ANIMAÇÃO De 24 a 29 de maio, na Choperia do Sesc Pompéia, aconteceu o Festival Internacional de Teatro de Animação, com a participação de 13 grupos do Brasil, Argentina, Uruguai e Espanha. Consagradas em seus países e em festivais internacionais, como o de Charle ville Mézieres, na França, alguns se apresentaram pela primeira vez em São Paulo. Foi considerado pelo público como a semana de melhor produção teatral de animação já feita na cidade. O MUNDO EM SÃO PAULO Criado pela atriz e produtora Ruth Escobar, o público paulistano assistiu em maio e julho ao Festival Internacional de Artes Cênicas, patrocinado pelo Sesc e pelos governos municipal e estadual. O evento trouxe alguns dos mais expressivos grupos do panorama cultural da Europa, Estados Unidos e Ásia. No Sesc Pompéia aconteceram espetáculos da Turquia ("Os Dervixes"), de Azerbadjão (Alem Qasimov ), da Polônia ("Carmina Burana") e da Rússia ("As Aventuras de Casanova").

(8)SESC S E R V IÇ O SO CIA L DO C O M ÉR C IO SÃ O PAULO

CONSELHO REGIONAL PRESIDEN TE: ABRAM SZAJMAN EFETIVOS: Aldo Minchillo, Antônio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva, A ydaTereza Sonnesen Losso, Ivo Dall'Acqua Júnior, João Pereira Góes, José Antonio M aluf da Costa, José Santino de Lira Filho, Julian Dieter Czapski, Luciano Figliolia, M anuel Henrique Farias Ram os, M auro M endes Garcia, Or­ lando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate. SUPLENTES: Airton Salva­ do r Pellegrino, A lcides B ogus, Amadeu C a s ta n h e ir a , F e rn a n d o S o ra n z , Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Lucio de M oraes, Jorge Sarhan Salomão, José Maria de F aria, José R ocha C lem ente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Junior, Walace Garroux Sampaio. DIRETO R DO DEPARTAM ENTO RE­ G IO N A L : D anilo S antos de M iranda. R E PRESENTAN TES DO CONSELHO REG IO N AL JUNTO AO CONSELHO NACIONAL. EFETIVOS: Abram Szajman, Aurélio M endes de Oliveira, Raul Cocito. S U P L E N T E S : O liv ie r M auro V iteli Carvalho, Sebastião Paulino da Costa, Manoel José Vieira de Moraes.

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y* OFICINA DE PERCUSSÃO VOCAL O compositor, craviolista e cantor Stênio Mendes, criador do sistema ludopedagógico de desenvolvimento da musicalidade, ministra aulas dentro da Oficina de Percussão Vocal. De 18 a 22 de julho, das 20 às 22 horas. Sesc Consolação.

OFICINAS DE VOZ A técnica vocal, de descoberta e a liberação de voz são temas desenvolvidos nas Oficinas de Voz. A percepção auditiva, seu desenvolvimento e o canto coral complementam o programa do mês. Terças e quintas, das 13 às 18 horas. Sesc Consolação.

FOTOGRAFIA Na área de fotografia, quatro módulos integram o curso onde serão passadas técnicas desde o manuseio e funcionamento do equipamento de uma câmera até o trabalho de criação e apresentação dos diversos estágios do setor. Duração: dois meses. Sesc Carmo.

A VOZ DO RADIO Neste curso se terá a noção do que seja a locução radiofônica com aulas práticas que objetivam estimular o participante a aprimorar os recursos naturais da voz. De 18 a 22 de julho, das 20 às 22 horas. Sesc Consolação. Presidente do Conselho Regional do Sesc Conselho de Redação e Programação - Diretor: Danilo Santos de Miranda de São Paulo: Abram Szajman Ana Maria de Cerqueira Leite, Andrea Cristina Bisatti, Célia Moreira dos Santos, Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda Claudinei José Rufini, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Garcia, Estanislau da

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Publicação do SESC São Paulo

Editor Responsável: Miguel de Almeida Editora Assistente: Gisele Franco Editores de Arte: Guilherme Azambuja Gisele Faria da Silva

Assistente de Arte: Ana Cláudia Carvalho Digitação: Juliana Consoni

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Silva Salles, Fernando F. Frackiewicz, Ivan Paulo Giannini, Jesus Vazquez Pereira, José de Paula Barboza, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Alberto Santana Zakir, Marcelo Salgado, Maria Alice Monteiro,Maria Cecília Peralta Feiteira, Maria Luiza Souza Dias, Milton Soares De Souza, Newton Oliveira Cunha, Roberto da Silva Barboza, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho, Eron Silva. Revista E é realizada pela MC Comunicação Editora e N'Ativa Comunicações. Distribuição Gratuita. Nenhuma pessoa está autorizada a vender anúncios.


Em cada edição, "E" trará nesta página um talento consagrado em outras áreas da cultura brasileira. A idéia é revelar o humor específico - e desconhecido - de cada setor das artes. Quem inaugura a seção é o celebrado artista plástico Ivald Granato.

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CÏESC SESC INTERLAGOS

Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Tel. 520.9911

SESC IPIRANGA Rua Bom Pastor, 822 - Tel. 273.1633

SESC ITAQUERA Av. Projetada, 1000 - Tel. 944.7272

SESC ODONTOLOGIA Rua Florêncio de Abreu, 305 - Tel. 228.7633

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SESC PARAÍSO Rua Abílio Soares, 404 - Tel. 887.0016

SESC SÃO CAETANO Rua Piauí, 554 - Tel. 453.8288

CINESESC Rua Augusta, 2075 - Tel. 282.0213

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SESC CONSOLAÇÃO Rua Dr. Vila Nova, 245 - Tel. 256.2322

TENISESC Rua Lopes Neto, 89 - Tel. 820.6454

SESC SANTOS Rua Conselheiro Ribas, 136 - Tel. (0132) 27.5959


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