Revista E - Abril de 1995 - ANO 1 - Nº 10

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Arquitetura do Lazer: os espados pai^ístanos que unem entretenimento, culturae esportes. Antunes Fi|ho fala da montagem brasileiro. Jamie StewartGranger entrevista Willem Dafoe? Elizabeth LeCompte. A Imprensa e a Cultura, em artigos e depoimentos de Luiz Aquila, Carlos Brickmann, Barbara Gancia, Ivan Angelo, Eduardo Martins, Marcelo Leite, Nelson Ascher, Moacyr Japiassu, Zeca Camargo e Décio Pignatari. As geringonças de Mestre Molina. O humor, segundo a cineasta Ana Carolina.

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SESC RIO PRETO UM ESPETÁCULO PERMANENTE

SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO SÃO PAULO


EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COM ÉRCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Sérgio Crusco Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: Leni Gaspar, Rosangela Bego, Marcelo N. Ferreira e Nilton César S. de Souza Revisão: Celisa Arena Colaboradores: Maria Inês Camargo e Jamie Stewait-Granger Supervisão Editorial: Jesus Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Maia, Valter V. Sales F9 Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Program ação Diretor: Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Célia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Mar­ co Aurélio da Silva, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pe­ reira, José de Paula Barbosa, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Alberto Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Maria Alice Monteiro, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Paulo José S. Rodrigues, Ri­ cardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Almeida MT 14122. A Revista E é uma publicação do SESC de São Paulo, realizada pela MC Comunicação e N'Ativa Marketing Comunicação. Distribuição gratuita. Ne­ nhuma pessoa está autorizada a vender anúncios.

SESC Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajman

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este mês E traz como ma, do dia da semana, da época do ano, do destaque uma ampla nível de escolaridade, da renda, da locali­ matéria sobre os equi­ zação e de tantos outros fatores. pamentos de lazer em As 20 mil pessoas que vêm a Itaquera São Paulo. O Parque ou Interlagos nos fins de semana, por Ibirapuera, o Centro exemplo, vêm por razões que, às vezes, a Cultural São Paulo, o Memorialprópria da Améri­ razão desconhece. Vêm em busca ca Latina foram escolhidos paradecompor o provoque uma ruptura com a algo que tema junto com centros culturais e despor­ rotina do seu dia-a-dia, que lhes traga ale­ tivos do SESC, como os de Itaquera, gria e Pomum certo prazer de viver, junto com péia, Ipiranga, Interlagos, Consolação, Rio a família e os amigos, que lhes permita re­ Preto, a grande unidade em construção em cuperar, quem sabe, até mesmo o esqueci­ Vila Mariana, dentre outros. Estes espaços do sentido da existência. E isso é de uma são utilizados pela população de todas as extrema subjetividade. Não é fácil pensar, idades para a sua diversão, o seu entreteni­ construir e gerenciar esses espaços. Exi­ mento, a sua prática física e o seu desen­ gem o desenvolvimento de uma arquitetu­ volvimento cultural. São equipamentos ra diferenciada — que não é a da escola, a que contribuem à melhoria da qualidade de da fábrica, a do shopping — e, sobretudo, vida urbana e, sem dúvida, atendem hoje a uma sensibilidade peculiar para adminis­ uma das mais relevantes demandas sociais. trar sua programação. Afinal, eles se pro­ Quando a matéria estava a meio cami­ põem a ser nada menos que o suporte de nho, ocorreu o fechamento do The Waves, uma certa dimensão da felicidade. incluído na pauta. Pelo porte, pelo belo Mas este número de E traz também ou­ projeto arquitetônico e pela proposta, ele tros grandes assuntos. Uma entrevista com se colocava como um equipamento de pri­ o diretor Antunes Filho, que fala sobre Gilmeira linha, merecedor, portanto, do desta­ gamesh, a peça que vai estrear no próximo que que a revista lhe reservava. O seu fe­ mês, dirigida por ele e montada pelo CPT chamento surpreendeu a todos e deixou — Centro de Pesquisa Teatral do SESC. A uma indagação no ar: numa cidade carente vinda do Wooster Group, de Nova York, de espaços e instalações de lazer, como para o Teatro Sesc Anchieta, em espetácu­ São Paulo, como pôde fracassar um em­ lo dirigido por Elizabeth LeCompte e es­ preendimento de tal envergadura? trelado por Willem Dafoe. Traz ainda o Não cabe a nós especular sobre as cau­ circuito do grupo espanhol Diez & Diez sas, mas uma instituição como o SESC, pelas unidades do SESC do interior, Mes­ que vive e trabalha com as questões do tre Molina e suas Geringonças e o depoi­ tempo livre e do lazer, sente-se tocada mento de escritores e jornalistas sobre o te­ muito de perto pelo episódio. Sabemos o ma “Imprensa e Cultura”, abordando o pa­ quanto é difícil projetar, construir e admi­ pel dos cadernos de cultura dos jornais. nistrar esses equipamentos. Equipamentos que devem atender a necessidades e inte­ resses muito subjetivos, variáveis de pes­ Danilo Santos de Miranda Diretor do Depto. Regional do SESC no E. de São Paulo soa a pessoa, que oscilam em razão do cli­

Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva, Ayda Tereza Sonnesen Losso, Ivo DalíAcqua Júnior, João Pereira Góes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus Amadeu Castanheira, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Lúcio de Moraes, Jor ge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Jú nior, Walace Garroux Sampaio. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Cos ta, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda.

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DOSSIE Público e crítica premiaram os melhores do cinema em 1994 Foi concorridíssima a abertura do Festival Sesc dos Melhores Filmes de 1994. A platéia do CineSesc lotou com um público ávido de cinema e curioso por conhecer os ganhadores da escultura criada especialmente pelo artista plástico Emanuel Araújo para ser o troféu dos melhores do ano. Pela votação dos críti­ cos, na categoria nacionais, Carlos Reichenbach levou dois, de melhor filme, pelo seu Alma Corsária e de melhor di­ retor; Chiquinho Brandão foi escolhido como o melhor ator, por sua interpreta­ ção em Beijo 2348/72 — falecido há dois anos, teve o diretor do filme, W alter Rogério, como seu representante. A vo­ tação do público foi bem diferente: Sér­ gio Rezende foi quem levou os dois tro­ féus. Lamarcci é o melhor filme e ele, o m elhor diretor; Paulo Betti, o melhor ator por sua interpretação no mesmo fil­ me. Ao receber o prêmio, o ator relem ­ brou o início de sua carreira no Festival de Teatro Amador do Sesc Anchieta. Fernanda Torres foi unanimidade, públi­ co e crítica votaram nela como a melhor atriz, por seus trabalhos em Beijo 2348/72 e Capitalismo Selvagem. Na ca­ tegoria estrangeiros, a crítica votou em Short Cuts — Cenas da Vida, de Robert Altman, como o melhor filme do ano, e o público escolheu A Fraternidade é Vermelha, de Krzysztof Kieslowski.

João Bosco trocou a prancheta pelo violão. De olho em Paulinho da Viola João Bosco trocou o diploma de en­ genharia por um belo violão. Foi o que ele contou ao jornalista Zuza Homem de Melo, na abertura do projeto Ouvindo Estrelas/95, do Sesc Pompéia. Recémformado pela Universidade Federal de Ouro Preto, João Bosco ouviu a música “ 14 Anos”, de Paulinho da Viola, e para alegria de seu público se decidiu a com ­ por, cantai- e tocar em vez de calcular

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Paulo Betti na entrega dos prêmios do Festival Sesc: o melhor ator na opinião do público

obras. A m úsica diz mais ou menos as­ sim: “Tinha eu 14 anos quando meu pai m e chamou perguntando se eu queria es­ tudar medicina ou engenharia para ser doutor. M as eu queria ser sambista...”

Eventos lembram o centenário do Tratado Nipo-brasileiro Está sendo program ada um a série de eventos para com em orar o Centenário do Tratado Nipo-Brasileiro de Am iza­ de, Com ércio e Navegação, entre o Bra­ sil e o Japão, assinado em Paris dia 5 de novembro de 1895. Um deles vai se rea­ lizar através da parceria do Sesc com a Com issão do Centenário do Tratado e com o M useu do Brinquedo do Japão: em maio, será inaugurada a exposição de brinquedos japoneses, reunindo mais de 500 peças no Sesc Pompéia. A m es­ m a exposição seguirá para o Sesc Tijuca, no Rio de Janeiro, em agosto, e para o Sesc da Esquina, em Curitiba, na se­ gunda quinzena de junho.

Militante cultural, novo conceito lançado no Seminário de Brasília Convidado a dividir sua experiência durante o V Seminário de Cultura do Distrito Federal, em Brasília, que teve por tema Cultura e M ercado de Traba­

lho, o Sesc de São Paulo participou da m esa sobre Formação e Qualificação Técnica para Área Artístico-Cultural, ao lado de outras entidades culturais da ca­ pital federal. Durante a discussão em tom o dos nomes pelos quais os profis­ sionais da área são conhecidos, ou seja, animador, m onitor, agente ou instmtor culturais, o representante do Sesc, José M enezes Netto, gerente do Sesc Conso­ lação, apresentou o novo conceito de “militante cultural” que esquentou a conversa entre os debatedores.

Hermeto improvisa na Orquestra Mágica e conquista a platéia H ermeto Paschoal passou um a se­ m ana inteira, de m anhã até o cair da tar­ de, trabalhando pesado nos instrumen­ tos gigantes da Orquestra M ágica, do Sesc Itaquera. O resultado não poderia ter sido outro: uma belíssima sinfonia foi com posta e apresentada para mais de duas mil pessoas no mês passado. A abertura e o encerramento do show tive­ ram a participação especial das crianças do Projeto Cum mim , do Sesc Consola­ ção, que tam bém não escaparam dos en­ saios. Ao ser indagado se aquela carga horária de trabalho por dia não o cansa­ va, o mago do som respondeu na ponta da língua: “Só fico cansado quando me deito. De pé, trabalho com alegria e muito prazer” .

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INDIC:e ENTREVISTA

TEATRO

EM PAUTA

C onsiderado o m aior d ire ­ tor de teatro brasileiro, A n ­ tunes Filho dá os últim os retoques antes da estréia de G ilgam esh, prevista pa ­ ra final de maio, no Teatro Anchieta, do Sesc C o nso­ lação. A m ontagem , b a ­ seada em poem a épico e s­ crito pelos sum érios, conta a história de um rei que procura a eternidade. A n ­ tunes fala ainda do teatro brasileiro atual, que c o n s i­ dera m uito ruim. Pág. 6

The W ooster Group, de No­ va York, apresentou-se com sucesso no Teatro Anchieta. Com o ator Willem Dafoe, de Tom e V/V e Corpo em Evidência, entre outros su­ cessos de Hollywood, com direção de Elizabeth LeCompte, sua mulher, o es­ petáculo conquistou São Paulo. A entrevista exclusi­ va foi concedida a Jamie Stewart-G ranger, fotógrafo inglês, que mora há anos no Brasil. Pág. 20

Como são as relações entre cultura e imprensa no Brasil? Até que ponto as publicações são pautadas pela poderosa indústria cultural? 0 tema, em artigos e depoimentos, é discutido por Luiz Aquila, Carlos Brickmann, Barbara Gancia, Marcelo Leite, Moacyr Japiassu, Zeca Camargo, Eduardo Martins, Ivan Ange­ lo e Decio Pignatari. Pág. 22

LAZER

As geringonças de Mestre Molina estão expostas em Interlagos, junto com cerca de 500 brinquedos populares de todo o Brasil. As obras fazem parte do acervo do Sesc e podem ser vistas até o mês que vem. Pág. 28

Fenôm eno social das g ra n ­ des m etrópoles modernas, a A rq u ite tu ra do Lazer, pensada para unir d ive r­ são, e n tre te n im e n to , e s ­ portes e cultura, encontra re p re s e n ta n te s p o n tu a is dentro de São Paulo. São os Sesc Itaquera, C onsola­ ção, Interlagos, Pom péia e V ila M ariana (aind a em construção), além do M e­ m orial da Am érica Latina, entre outros. Pág. 10

HUMOR O escritor Márcio Souza es­ creveu um conto inédito para E. Autor de Galvez, o Impe­ rador do Acre, Ascensão e Queda do Boto Tucuxi e A Condolência, entre outros, o autor comparece com uma história poética. Pág. 30

DANÇA 0 grupo espanhol Diez & Diez, já conhecido do públi­ co brasileiro, fará uma turnê por quatro cidades do interior paulista. A com pa­ nhia, que vem sendo acla­ mada pela crítica como ino­ vadora, realizando um tra ­ balho bem -humorado sobre o cotidiano, também dará workshops. Pág. 19 Abril/95

ARTES PLÁSTICAS

C lá u d io T o zzi, re p re s e n ­ ta n te da gera çã o dos anos 60, é um artista acostu m ad o à pesquisa. D esde o início, seu tra b a lh o é m arcado por um a co nsta nte procu ra de novo s m a te ria is p lá stico s, por outros su po rtes e pela ousa d ia em utiliza r m ateriais e m pre sta d o s às o perações industriais. Em suas obras, co stu m a se e nve re d ar pelo fig ura tivo e abstrato.

FICÇÃO A cineasta Ana Carolina, de Sonho de Valsa e M ar de Rosas, é quem assina neste mês a página de hu­ mor. Ela escreve sobre o que lhe provoca graça, a fir­ mando que a total fe licida­ de da vida surge somente com humor e sexo. Pág. 33 5


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GILGAMESH ANTUNES FILHO uma imagem já clássica, o pistoleiro profissional entra no saloon e os amadores saem correndo. Pois Antunes Filho, considerado o maior diretor teatral brasileiro, dá os retoques finais em Gilgamesh, sua nova montagem, com estréia prevista para o final de maio, no Teatro Sesc Anchieta, com elenco do Centro de Pesquisas Teatrais do Sesc. Na entrevista exclusiva a E, o encenador conta os desafios que encontrou ao levar para o palco um texto épico do tempo dos sumérios. Diz ser seu maior desafio, em muitos anos. Decreta ainda: “O teatro brasileiro está muito ruim, dos atores aos dire­ tores, está tudo muito mim”.

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por diversos estágios. Tanto é que colo­ co um paralelo, certo que um pouco dis­ tante, com um ritual. O espetáculo está mais para um ritual. Não é um ritual, é mais um ritual de espetáculo.

Que tipo de ritual? E a montagem? Sabe, chega uma hora em que o volume de informação se transform a em algo que talvez seja gestação, não sei, orgâni­ co... Eu não tenho mais o conhecim ento à disposição. É tão orgânico que não sei mais falar, estou com muita dificuldade para dar informações.

Foi bom ter visto enfim o material da peça. Quando você disse que iria montar Gilgamesh, percebemos ali uma tremenda dificuldade. A coisa está indo bem devagar. É um poema épico, não foi escrito em form a de teatro, de drama. Um poema que traz informações míticas. O mito sempre traz um a informação, como se fosse um telegrama. E às vezes a coisa é meio hermética, para que não seja usada de maneira indevida. As questões herm éti­ cas, a alquimia, desde a antiguidade, co­ m o também nas coisas referentes ao hinduísmo. Para mim, Gilgamesh é um grande processo de conhecimento, vejoo como um processo de individuação já em termos junguianos. Ele vai passando

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Porque se alguém pega Gilgamesh vai fazer em circo, em pracinha pública, com banda, e não é isso. Gilgam esh não é isso, é um processo de informação, por isso estabeleci de cara um grande ritual. E no ritual, monges tentam contar a his­ tória de um hom em que pretende a imortalidade de vida — e aí as coisas não dão muito certo.

São as dificuldades entre os desejos humanos e as possibilidades? Sim, e isso sempre é um a coisa muito dramática: aquilo que você pretende e não consegue, aí está o drama. Quando comecei a adaptá-lo, pensei: isso não vai dar, puxa, é um poem a épico, tem pelo menos quinze mil anos, é de antes de Homero, é o primeiro épico da hu­ m anidade, com informações dos sumé­ rios. Confesso que estou com m uito m e­ do, é um negócio difícil, está m e exigin­ do muito.

Por que você foi tão para trás no tem­ po? E uma forma de buscar no passa­ do um tipo de informação perdida pe­ lo contemporâneo?

N a verdade, eu fui muito para a frente... Eu vi que era um a coisa muito impor­ tante. Disse anos atrás que estava farto desse intelectualism o m odem o, eu que queria o conhecim ento rural, queria o agrícola, queria ir para a terra, queria ir para a Mãe-Terra. Ali que eu iria encon­ trar soluções para essa problemática, pa­ ra esse complexo m odem o. Eu com en­ tei então que queria o conhecimento agrícola: ver o Sol e entender, ver estre­ las e entender esses fenôm enos m aravi­ lhosos. Cada vez mais estou perto da terra. É uma dificuldade m uito grande lidar com essas questões. Para ser um espetáculo desse, precisa-se de um a simplicidade total, de entendimento, nós somos muito complicados, somos muito poluídos. É uma dificuldade comunicar isso. Não tenho mais vinte anos, daí a dificuldade em comunicar isso para a garotada. Eles estão num entusiasmo danado, estão no yang, estou já no ying, procurando um a coisa a mais.

Daí algo além de uma peça? Eu não faço espetáculo, faço pesquisa, busca. Nisso m e identifico bem com o Sesc, quando criou o Centro de Pesqui­ sas Teatrais. Porque essa é a minha. Às vezes ouço que demoro para fazer um novo espetáculo. Não, a peça eu faço rá­ pido, o que demora m uito é preparar es-

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sa garotada. Porque sempre é meio a meio, gente já de teatro e o pessoal que acabou de ingressar no Cepetizinho, uma forma de aprender.

Então são dois os seus processos: o es­ petáculo e os atores? Sim, e sim ultaneamente. Esta peça, por exemplo, seria mais para atores vividos. Uma vez eu até pensei em ir para um m osteiro e fazer o espetáculo com eles, porque eles teriam o conhecim ento para poder me ajudar, não nesse espetáculo, mas nos outros. Eu gostaria de ter gente mais sábia comigo, porque às vezes as pessoas possuem conhecim entos que não me interessam mais. Um a cultura vazia, da cidade, calcada pela sociedade de consumo. Então o cara está com a ca­ beça cheia de bobagens, informações da Globo e da alta mídia impressa. Eu per­ tenço a um a geração que não tinha essas coisas e a gente precisava se virar. Esse pessoal precisava se virai- um pouco.

A informação não era tão fácil... Exato, a informação não pode ser muito fácil. Tem de haver um processo de autoconhecimento. Você não pode pegar a informação caindo pela televisão. A in­ form ação é boa como aquela de antiga­ mente: para obtê-la, você tinha de cru­ zar todos os oceanos, o Oriente M édio, procurar um fulano, esse fulano iria te levar para falar com o m onge X e o monge X te m andava procurar um outro sujeito lá na índia. Isto é o conhecim en­ to, é aquilo que você pena, não é que vo­ cê sofre, é a entrega. Faz bem a dificul­ dade, ela é fundamental. U m a aula, pa­ ra ser boa, tem de ser paga. De graça não vale. M ais do que pagar: tem de ha­ ver esforço. O sofrimento tam bém é fundamental. É necessário a noite, a noite e seus fantasmas. Se você não en­ frentar seus fantasmas, não vai para lu­ gar nenhum. Os grandes artistas preci­ sam de suas noites para ter suas m anhãs gloriosas. Tem de sofrer. Não é o m aso­ quismo, mas o conhecim ento sem priva­ ção não chega lá. O conhecim ento bom é aquele que sangra.

Como você chegou a Gilgameshl Eu estava procurando um a peça, daí pas­ sei na livraria e levei para casa um m on­ te de livros. Quando li, fiquei louco. Pa­ rece algo que eu estava procurando há anos e não sabia. Eu li aquilo e disse que faria aquilo. Louco, porque não sabia se seria adaptável ou não. Dei para várias pessoas, mas fui eu quem tive de adap­ tar, aproveitando umas férias de final de ano, me fechar em casa, trabalhando dia e noite, adaptando para o teatro. Acho

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que tive sorte.

E depois de pronto, como ficou o texto? Estou melhorando junto com os atores, acertando a embocadura. Se eu conse­ guir preparar o elenco para fazer Gilgamesh, não sei, é um grande desafio, um desafio que não tenho há muitos anos. M as é outra m aneira de fazer. É muito difícil realizar essa palavra. Um poem a épico, que antes foi oral, dos jograis, le­ vado de um lado para o outro, ao m es­ mo tem po não posso falar dessa m anei­ ra... Eu não faço teatro, eu faço homens, pretendo isso. Difícil: de cada mil se en­ contra um. Para quem acompanha a tra­ jetória do CPT, se percebe que nunca houve um espetáculo repetindo a forma do outro. A í fora temos sempre um m es­ mo espetáculo m udando de texto. Aqui, cada espetáculo form alm ente é outra coisa. Não se trata da form a pela forma. É que cada conteúdo tem a sua forma, sua expressão. Eu não posso fazer o conteúdo X dentro de um a form a qual­ quer, tenho de procurar a form a adequa­ da. Então, não temos um único espetá­ culo que se repete, cada um de um

“Eu não faço teatro, faço homens. Pelo menos é o que pretendo” jeito, é um a coisa m eio cubista. Eu acho invejáveis duas pessoas: Picasso, ele sempre m udando, e Leonardo D a Vinci, que fazia os esboços e os deixava lá, suas obras sempre são inacabadas. Ele era forçado a terminá-las. O que signifi­ ca isso? E a liberdade. O que significa a liberdade em term os lúdicos? É você não se prender a nada, nem m esm o na­ quilo que você armou, tem de jo g ar fo­ ra. Eu jogo tudo fora, o espetáculo que já foi não quero nem mais saber, quero lim par m inha cabeça. O que me leva à frente é sempre este instinto de curiosi­ dade desinteressada, o gozo estético.

E no resto do teatro temos uma repe­ tição de informações coletivizadas? N ão é nem isso, porque vejo artistas na sociedade de m assa que conseguem ain­ da ter um sentido crítico. O que as pes­ soas estão fazendo m esm o é só com ér­ cio. Pegar o que a platéia quer, um a for­ ma, e dar a ela. Eu não vejo diferença en­ tre você fazer o pseudoteatro artístico re­ gional e a comédia de costumes. Eu res­ peito como teatro, mas é teatro menor. As pessoas falam que eu sou ranzinza

poque não têm como me criticar. Porque ou eu compactuo e digo que eles são bons, ou sou o velho ranzinza. Eu não sou compadre.

O que é uma coisa bem brasileira, o compadrismo. O que de fato está acontecendo no Bra­ sil é um a coisa bastante estranha. O pú­ blico está percebendo o engodo que es­ tá aí na praça. Tem m uita gente ranzin­ za percebendo a enganação. E as prem iações estão se desmoralizando, as pessoas mais sensíveis não estão indo mais nessa. A gente é artista, e quando um artista faz um a obra ruim, percebe mesm o assim que ele é um artista. Quando o cara não tem talento e faz um a obra boa, percebe que ele não é um artista. Não importa a bilheteria, arte não tem nada a ver com bilheteria.

E qual seria o equívoco? O equívoco é como quando viajo para festival latino-americano e o crítico da cidade diz que a obra local é aquela coi­ sa. Quando você a vê, percebe que é uma grande besteira. É um a espécie de reser­ va de m ercado que também está haven­ do no Brasil. A ignorância é o confinamento. Então fazem campeonato de bra­ ço de ferro e temos de prestigiar aquilo, porque é nosso, mas a gente está vendo que é um a porcaria. Eu manuseio arte desde m oleque e sei o que é bom ou é ruim. Estão dizendo que as coisas são boas, mas são péssimas. E isso atrapalha o teatro, está acabando com o teatro. Por isso faz falta um a crítica de teatro, como a do Décio de Alm eida Prado. Às vezes elas me enchiam. M as, na maioria das vezes, procediam. E isso m e acordava. Hoje não: é um compadrio danado. O teatro brasileiro está um desastre.

Texto, direção, atores, tudo ruim? Acho tudo m uito ruim. As pessoas estão cegas? D á impressão de que estou no in­ terior do Brasil ou naquelas cidades lati­ no-am ericanas onde eles querem que eu ache aquelas coisas boas. Não são. Por isso é m uito bom o W ooster Group es­ tar aqui, porque irão dar um a lavada na cabeça das pessoas. Teatro não é o fol­ clore, o folclore é a raiz, sem ela você não existe, m as não é para você dourar de m aneira reacionária o passado. É coi­ sa de teatro no Embu. M as não faz su­ cesso? Faz, com o tam bém o teatro de costumes, m as não venha m e dizer que isso seja arte.

Gilgamesh mantém semelhanças com Macunaíma no tom épico? N o épico e no picaresco. Estranho: a gente pensa que tudo com eçou na Gré-

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cia, d a í p e rc e b e que não, qu e b e s ­ teira, tudo c o m eço u foi m esm o na S u m éria. P elo m en o s dez sécu lo s an tes. O s g reg o s d e ra m u m a e s tru ­ tu ra , m as os su m ério s já co n h eciam a c a u sa lid a d e , a c a u sa e efe ito , a in ­ da não e sta v a o rd en ad o . E les não tin h a m filo s o fia , m as um in íc io ap en as. E m G ilg a m esh , cad a táb u a do p o em a é um p ro ce sso de in d iv i­ d u a ç ão , sem p re tem um a n o ite lo n ­ g a em b u sc a do a m an h ecer. G ilg a ­ m e sh tin h a d o is lad o s d iv in o s e um lad o h u m an o , nós tem o s dois h u m a ­ n o s e talv e z um d iv in o . T o d o s os h o m en s e stã o p ro cu ra n d o isso . O tem a m ais co m u m e m ais d ram á tic o é G ilg a m esh . Os b ich o s têm esses p ro b le m as: se v o cê vai p a ra m atálos, e les fo g em . O tem a da n a tu re ­ za, tu d o q u e n a sce tem um n e g ó cio de G ilg a m e sh n a c ab eça, no D N A . A té um a b a ra ta foge: n in g u ém q u er m o rre r, q u e re m o s s o b re v iv e r. A c o isa m ais ra m p e irin h a da h u m an i­ d ad e é a c o isa do G ilg am esh .

Que tipo de leitura forra a m onta­ gem de G ilgam esh? Bloom com Abaixo as Verdades Sagradas? N ão quero saber de Bloom. M as gos­ to da sua teoria de que não é a televi­ são que está m atando as pessoas, não é o cinem a ou a m assificação, mas sim as universidades. Em nom e do que é legal, social. Porém existe um a coisa m ais im portante do que isso tu­ do, que a universidade deveria cuidar: são os paradigm as culturais. A univer­ sidade não tem m ais paradigm as cul­ turais, tem preocupações sociais. Nós estam os apenas no cotidiano, não es­ tam os m ais cuidando daquilo que é im anente. Estam os na coisa ideológi­ ca e besta. Q uem está m atando na ver­ dade a civilização é a universidade. Os m édicos que deveriam cuidar dis­ so estão levando pãezinhos à favela. Chega disso. Estam os com o conheci­ m ento am arrado, confinado. Irá tudo soçobrar.

A gestação se agrava com a proxi­ midade da estréia? N ão é p o rq u e é estréia, você e stá na pesq u isa... O Sesc não produz tea ­ tro. A través do CPT, está p ro cu ra n ­ do parad ig m as. O C PT é um a form a de b u sc ar p aradigm as. É o in v esti­ m ento na p esquisa. O Sesc prom ove essa p e sq u isa in tern a no País, de b u scar parad ig m as. Isso é m arav i­ lhoso. Só aqui eu p o d eria en co n trar guarida.

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magine a cidade de São Paulo sem o Parque do Ibirapuera, sem o Sesc Pompéia ou sem o Memorial da América Latina. Pense num domin­ go de sol paulistano sem os jogos do Sesc Pompéia e a sala de vídeo do Centro Cultural São Paulo. Impossível, não? São Paulo sem os espaços pen­ sados para o lazer, criados para entreter com inteligên­ cia e cultura a comunidade, seria uma cidade absoluta­ mente inabitável. O conceito de Arquitetura do Lazer surge nas grandes metrópoles para dar às populações um tipo de ocupação abandonada pelo desenvolvimento frenético. E uma conquista social das cidades modernas. 0. Viaduto do Chá, repleto de pedestres, é um dos mais famosos cartões postais de São Paulo, uma cidade que, para muitos, é um si­ nônimo de trabalho incessante. Calcula-se, sem nenhum exagero, que um milhão de pes­ soas circulem por ali, em um dia de semana. Mas a metrópole frenética possui também a sua outra face — a que descansa, recupera energias e se diverte. Nos últimos anos, a ar­ quitetura descobriu o potencial escondido em uma palavra de cinco letras: lazer. E passou a oferecer uma importante contribuição na bus­ ca de espaços construídos mais humanos. AfiOrquestra Mágica do Sesc Itaquera (à esquerda) e piscina do Sesc Ipiranga (à direita): lazer

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nal, o lazer também é um indicador de quali­ dade de vida. Hoje, a arquitetura acumula um consistente patrimônio de experiências na área do lazer. Mas, apesar dos avanços, a situação ainda está longe do ideal. Uma cidade do porte de São Pau­ lo, de acordo com a ONU, deveria proporcionar cerca de 12 metros quadrados de áreas verdes por habitante. Mas, como se sabe, na prática, a teoria é outra. A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente admite que a atual taxa de áreas verdes por habitante gira em tomo de ape­ nas 4 metros quadrados, ou seja, três vezes me­ nos que o recomendado. Febre construtiva — Segundo o professor Aziz Ab’Saber, presidente da Sociedade Brasi­ leira para o Progresso da Ciência (SBPC), as

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s equipamentos para o lazer não estão ainda bem configura­ dos como conceito na arquite­ tura. São visualizados como ins­ talações avulsas, sem conexão umas com as outras. Pouco a pouco, no entan­ to, vai-se impondo uma concepção pró­ pria e mais específica, a de conjunto arti­ culado de instalações diversificadas, pla­ nejado para satisfazer uma demanda complexa, a do lazer. A esse elemento material, vai-se tam­ bém associando o desenho do programa de atividades e o perfil do componente humano que administra e anima o equi­ pamento. Os planejadores têm consciên­ cia de que os aspectos materiais, espa­ ciais e programáticos são altamente con­ dicionados pelas modalidades de admi­ nistração e animação e determinam a efi­ cácia e o funcionamento. O lazer é entendido aqui na sua acep­ ção sociológica mais usual: atividade ou conjunto de atividades realizadas pelas pessoas de forma voluntária, objetivando a diversão, a distração ou o desenvolvi­ mento cultural, físico ou social, rompen­ do com a lógica das obrigações do coti­ diano, do trabalho, da família, etc. O programa do Sesc orienta-se por esse conceito. Como entidade destinada à ação social, cuja meta é trabalhar com o lazer de qualidade, sempre coloca a prioridade na função voltada para o de­ senvolvimento cultural, social e físico. Es­ sa ênfase, porém, não se dá em detri­ mento das outras duas funções — o diver­ timento e a distração — elementos essen­ ciais no conceito de lazer. O lazer desti­ nado prioritária ou exclusivamente à dis­ tração e ao divertimento é objeto da ex­ ploração comercial da iniciativa privada, com o intuito de obtenção de lucros. Co­ mo definiu madame Thatcher, "existem muitos negócios a fazer a partir dos prazeres das pessoas”. Os equipamentos concebidos e proje­ tados pelo Sesc têm características espe­ cíficas e diferenciadas de outros espaços de lazer: prioritariamente, destinam-se a um lazer idealizado como meio de desen­ volvimento físico, cultural e social do in­ divíduo e dos grupos. Por outro lado, pri­ mam por colocar a força, o atrativo e a marca referencial do projeto naqueles as­ pectos que estimulam o divertimento, a distração, o prazer e o consumo. Essas são as feições mais visíveis, específicas e essenciais dos equipamentos de lazer. São compostos de uma miscelânea de

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S E G U E Jesus Vazquez Pereira instalações de cultura, esporte e convívio social, tais como bibliotecas, salas de ex­ posições, teatros, auditórios, cinemas, sa­ las de vídeo, piscinas, salas de ginástica, ginásios de esportes, bares, lanchonetes, restaurantes, áreas de convivência, salas de jogos e de bailes. Os centros de lazer do Sesc podem ser considerados como complexos arqui­ tetônicos característicos da pós-modernidade. A pós-modernidade é o "tempo em que a arte, o esporte, as relações sociais dizem muito para o homem, mas, ao mesmo tempo, essas realidades apresen­ ta m-se comprometidas com o consumo." A riqueza e a complexidade do concei­ to de lazer potencializam a criação arquite­ tônica, mas a força do projeto dependerá de sua felicidade em encontrar soluções e respostas para essa complexidade. Alguns aspectos são de vital importância.

“Os centros de lazer do Sesc podem ser considerados como complexos arquitetônicos característicos da pós-modernidade”

1. Em uma edificação destinada ao lazer, há necessidade da criação de um "clima", no sentido psicológico, condicionando até biologicamente as pessoas para um tônus positivo e ativo, estimulando sensa­ ções e materializando uma educação e uma estética ambiental. 2. Os endereços de lazer são locais a se­ rem aceitos a ponto de tornarem-se fa­ miliares e fazerem parte da paisagem das pessoas. Um lugar não é um concei­ to abstrato, mas algo calcado no chão, com um endereço determinado, onde se está, aonde se vai. A localização é essen­ cial em matéria de lazer. Há equipamen­ tos em áreas da cidade mais aptas que outras. Quando se investe em um equi­ pamento situado em região pouco ade­ quada, corre-se o risco de tornar a sua manutenção muito onerosa. Mas um equipamento pode também revitalizar e transformar um endereço ou bairro.

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3. Os equipamentos de lazer exigem um aspecto simples e acessível em suas for­ mas, localização e fachadas. Essas carac­ terísticas de conceito e de projeto permi­ tem ao público um comportamento mais ativo e, em todo caso, menos inibido. A demonstração de poder e, até mesmo, de apreço pelo público através da suntuosidade e monumentalidade no equipamen­ to e no entorno, por mais bem-intencio­ nada que seja, coloca barreiras às pes­ soas mais carentes de atividades cultu­ rais, físicas e sociais. Além dessa acessi­ bilidade de fora para dentro, da rua para o interior, deve existir a acessibilidade in­ terna: as instalações internas devem es­ tar abertas umas às outras e às pessoas, com facilidade de visualização, percep­ ção e acesso. Isso, para provocar o en­ contro, o olhar no olhar, o convívio, o in­ centivo às relações primárias. 0 Sesc Pompéia é, por assim dizer, um equipa­ mento para "arrastar os pés", sem porta­ ria, onde a rua central faz o distinto papel de dar ao visitante a sensação de ser convidado e solicitado em todas as par­ tes. A rua é, ao mesmo tempo, pública e particular, com leis próprias. A cultura e o esporte perdem aqui sua aura e podem fazer esquecer o aspecto de distinção e de elitismo, que a freqüência a essas ati­ vidades implica. 4. Em um complexo de lazer onde há di­ versidade de instalações, a organicidade entre elas é vital para o funcionamento de todas ao mesmo tempo e cada uma isoladamente, sem interferência no fun­ cionamento de uma nas outras. Um amontoado de instalações não compõe um equipamento de lazer. 5. Como a água é diferente da adição de hi­ drogênio e oxigênio, um equipamento de la­ zer também não é a pura soma de instala­ ções, por mais diversificadas e nobres que sejam, como as de cultura, recreação, espor­ tes e atividades sociais. O lazer e, conse­ qüentemente, os seus equipamentos têm características e estatutos próprios, um con­ ceito, uma alma. Toda a maquinaria do lazer tem como fim conseguir o prazer do público e a qualidade das atividades que oferece. Não há equipamento de lazer vivo e dura­ douro que não tenha emergido de concei­ tos, propostas e projetos sólidos e criativos.

Jesus Vazquez Pereira é técnico do Sesc

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matas naturais da cidade desapareceram ao lon­ go do tempo, vítimas da ocupação desenfreada do solo urbano e da febre de verticalização das edificações. Assim, a maior parte dos parques hoje existentes renasceu das próprias cinzas com o replantio de espécies durante o galopante pro­ cesso de urbanização. “O construtivismo selvagem produziu a ca­ rência de áreas verdes”, critica Ab’Saber. Para ele, os paulistanos dispõem hoje de um grande parque metropolitano, o Ibirapuera além de al­ guns setoriais, como o do Carmo, na Zona Les­ te, e de espaços menores em bairros. Mas a quantidade de parques públicos é claramente in­ suficiente para atender a demanda. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em 1954, o Parque Ibirapuera, é estratégico pa­ ra a cidade. Sem ele, todo espaço urbano seria muito mais cinza. Em um domingo de sol, mais de 200 mil pessoas disputam um lugar nos seus 1,6 milhão de metros quadrados de área, trans­ formando-o em uma autêntica praia verde. “O parque é uma minicidade, atrai gente de todos os locais” , diz Severino José da Silva, presidente da Associação de Usuários e Amigos do Parque Ibirapuera (Assuapi). A infra-estrutura do par­ que acaba sofrendo com a superlotação: faltam banheiros, bebedouros e locais para alimenta­ ção, além de haver conflitos localizados entre pedestres e ciclistas.

“O construtivismo selvagem produziu a carência de áreas verdes” Problemas ocorrem até mesmo nas próprias instalações do Ibirapuera. A Fundação Bienal, por exemplo, que faz parte dos equipamentos do parque, costuma alugar seu pavilhão para feiras e eventos, alguns deles com movimento recorde de público. Só a Bienal do Livro, no ano passado, levou cerca de um milhão de pessoas durante uma se­ mana ao Ibirapuera. Resultado: parte dos grama­ dos foi destruída, as calçadas danificadas e o li­ xo ficou espalhado por todos os cantos. Sem ce­ rimônia, os visitantes estacionaram seus auto­ móveis sobre as áreas gramadas. “O Ibirapuera não está preparado para receber um afluxo tão grande de público” , reclama Severino. Arquitetura — Mas o que a arquitetura do lazer pode fazer para melhorar uma situação des­ se tipo? Muita coisa. Pode, por exemplo, multi­ plicar a oferta de projetos, ampliar as opções à disposição dos usuários e descongestionar os cen­ tros mais procurados de lazer, como o Ibirapuera. A cidade possui três grandes centros públi-

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cos mais dirigidos à área cultural que ao lazer: o Centro Cultural São Paulo, da rua Vergueiro, o Memorial da América Latina e o Sesc Pompéia (do qual falaremos mais adiante). “O Centro Cultural São Paulo foi injustamente acusado de ser uma obra faraônica”, lamenta o poeta Mário Chamie, secretário municipal de Cultura no pe­ ríodo de 1979 a 1983, quando o falecido arqui­ teto Eurico Prado Lopes projetou a obra, junto à linha norte-sul do metrô. “Hoje, está provado o acerto da idéia — um centro com propostas cul­ turais deve sair das áreas centrais e se instalar nos bairros, principalmente, nas proximidades do transporte de massa.” A estudante Cristiane Peres, de 20 anos, é frequentadora assídua do Centro São Paulo: “Costumo emprestar livros escolares, principalmente aqueles exigidos pelos exames vestibulares”, explica ela Na Barra Funda, o Memorial da América Latina proporciona um imponente conjunto de obras arquitetônicas, com a marca inconfundível de seu projetista, o arquiteto Oscar Niemeyer. “É um conjunto essencialmente cultural”, diz o ar­ quiteto Fábio Magalhães, diretor-presidente do Memorial, “mas lazer e cultura têm vínculos.” No teatro, as estatísticas apontam a presença de cerca de 200 mil pessoas por ano, com uma mé­ dia superior a 800 pessoas por espetáculo. Na opinião de Magalhães, as duas obras — o Memorial e o Ibirapuera — representam um ponto alto na carreira de Niemeyer. “Os dois grandes conjuntos arquitetônicos paulistanos são, por coincidência ou não, obras do mesmo autor” , observa o presidente do Memorial. Unidades campestres — Dois bons mode­ los de centros de lazer, projetados na prancheta dos arquitetos, podem ser encontrados em Interlagos e em Itaquera, nas unidades campestres do Sesc. Nos fins de semana, cada um desses cen­ tros recebe cerca de 20 mil pessoas, que buscam o contato com o verde, a água e atividades cul­ turais e esportivas. Inaugurado há 20 anos, o centro de Interlagos foi o primeiro equipamento do Sesc a apre­ sentar uma manifesta preocupação com as áreas verdes. Implantado às margens da represa Bil­ lings, o centro projetado pelos arquitetos Alber­ to Botti e Marc Rubin beneficiou-se até da pre­ sença de plantas raras, cultivadas pela família Diedericksen, primeiros proprietários do terre­ no. “Tivemos total liberdade de projetar, inte­ grando em um único espaço o esporte, a cultura e a recreação” , diz o arquiteto Marc Rubin, que é autor também do projeto do Sesc de Santos. Desde o início, a preocupação ecológica deu o tom para o projeto — até mesmo uma estação interna de tratamento de esgotos foi construída para evitar o lançamento de efluentes na represa. Memorial da América Latina: espaço desenhado por Oscar Niemayer

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8 0 resultado arquitetônico mostra que o proi jeto atendeu às suas finalidades. Pelas alamedas ‘I arborizadas, o usuário usufrui de todas as instaö lações, desde as piscinas, até as quadras esporti­ vas, salas de jogos e de exposições. “O Sesc Interlagos é a minha praia” , afirma Luiz Fernando dos Santos, de 38 anos, que durante a semana trabalha em dois empregos na área editorial. Sá­ bados e domingos, quem quiser encontrá-lo de­ verá ir até o centro campestre. Lá, ele aperfei­ çoou uma grande paixão, o tênis, e até se tomou organizador de torneios entre os associados. Para as crianças, a recreação na unidade de

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Centro Cultural São Paulo (à esquerda) e Sesc Vila Mariana, em construção (à direita)

Interlagos inclui atividades com brinquedos di­ ferenciados, como o Jacaré, de argamassa arma­ da. Há também a Aldeia Lúdica, com soluções completamente diferentes daquelas encontradas em playgrounds convencionais. Em Interlagos, o paisagismo ficou por con­ ta da arquiteta e paisagista Rosa Grena Kliass, que também atuou no Sesc Itaquera e no Parque Aquático de Bertioga. “Preservamos ao máximo a vegetação existente, que, mais tarde, permitiu a criação de um viveiro de plantas” , lembra ela. Toboágua — Mais jovem, o Sesc Itaquera foi inaugurado em 1992. E, desde o início, caiu no agrado da população da Zona Leste, que, an­ tes desse empreendimento, dispunha apenas do Parque Municipal do Carmo para o seu lazer. Nos fins de semana, a unidade de Itaquera riva-

DIVERSÃO E ARTE 1

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Brinquedo é coisa séria. É por meio das atividades lúdicas que a criança de­ senvolve a im aginação, a criatividade, testa suas capacidades psicom otoras e, aos poucos, tom a conhecim ento do m undo ao seu redor. Por isso, nada me­ lhor que harmonizar o entretenim ento com o aspecto educativo. A partir des­ sas idéias, o Sesc decidiu renovar suas instalações infantis, dando um basta aos playgrounds tradicionais e repetiti­ vos, que pouco estim ulam a criança. Em 1989, foi feito o prim eiro proje­ to de brinquedo diferenciado: o Jacaré, uma estrutura de argamassa, projetada pela arquiteta Márcia Maria Benevento, autora tam bém das esculturas dos Bi­ chos da Mata, im plantados, no ano passado, no Sesc Itaquera. Para o Jaca­ ré foi reservada uma extensq área, no Sesc Interlagos. A crianças circulam pelo »interior do anim al e escorregam pela língua até o chão, em uma brinca­ deira inusitada. No Sesc Itaquera, porém , o espa­ ço lúdico tornou-se prioridade. Desde os bem pequenos até os pré-adolescentes, na faixa dos doze anos, se di­ vertem em instalações com o a Or­ questra M ágica, os Bichos da M ata, o Trenzinho Cenográfico, a Torre de Vi­ gia ou a Ponte-Pênsil. Cada proposta se desdobra em diferen tes elem entos educativos e de recreação. Mas, em todos eles, a criança é participa n te ativa na busca de sua própria m anei­ ra de divertim e nto . Orquestra Maluca - Em uma área de mil metros quadrados, espalham-se brinquedos surpreendentes com o a "Guitarra Doida", o "Carrossel do Re­ co-Reco", o "V iolino" e a "Flauta Cole­ tiva", entre outros. São instrum entos

musicais gigantes, que em item som, projetados pelas arquitetas Christina de Castro M ello e Rita de Cássia Alves Vaz. Nessa Orquestra Maluca, que possui 15 brinquedos, a criança arran­ ca sons dos instrum entos de sopro, percussão e cordas, despertando sua própria criatividade musical. No do­ mingo, 12 de março, o músico Hermeto Pascoal apresentou aos frequenta­ dores do Sesc Itaquera a “ Sinfonia do Parque Lúdico", em pregando os ins­ trum entos da O rquestra Maluca, cuja m ontagem exigiu um sofisticado tra­ balho de engenharia. Já o projeto dos Bichos da Mata conta com esculturas de anim ais em argamassa e concreto armado, sugerin­ do o contato com a natureza e a aven­ tura. Por meio de uma trilha de cim en­ to azul e mosaicos, a criança atinge o local dos bichos, todos em formas agi­ gantadas, como o coelho, a cobra ou o veado, nos quais pode montar, escalar e escorregar. O Trenzinho Cenográfico, do arqui­ teto e cenógrafo J. C. Serroni, tem o a trativo da mobilidade. Pode ser deslo­ cado a qualquer parte da unidade Ita­ quera para anim ar atividades na praça principal, ao lado da lanchonete ou na fila de exames médicos Nos vagões, as crianças passeiam pelo conjunto ou podem levar grupos de atores para apresentações. Segundo Dionino Cortelazi Colaneri, coordenador de assessoria técnica e de planejamento do Sesc, os brinque­ dos estão espalhados pelas demais uni­ dades de lazer, inclusive as do interior. Uma das prim eiras que recebeu estes brinquedos diferenciados foi a unidade de São José do Rio Preto.

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liza com a de Interlagos em número de frequen­ tadores. “Passo todos os meus fins de semana no Sesc” , diz o digitador Cláudio Raimundo de Oli­ veira, de 25 anos, que mora em um conjunto ha­ bitacional da Cohab-Itaquera. Sua atividade co­ meça nas quadras de futebol, passa pelas pisci­ nas e depois se encerra com um churrasco à sombra das árvores, em companhia dos amigos e primos. Espalhado por uma área de 350 mil metros quadrados, cercado pelas matas da Área de Pro­ teção Ambiental (APA) do Carmo, o Sesc Itaquera tem um atrativo especial: o Parque Aquá­ tico, com cinco mil metros quadrados de espe­ lho de água e quinze mil metros quadrados de área. São quatro piscinas, dotadas de cascatas, chafarizes, correntezas, borbulhas, e oito toboáguas, confeccionados em fiberglass, com decli­ ves em diferentes percursos. Até fevereiro, funcionou na Zona Sul de São Paulo o parque particular The Waves, único empreendimento a competir com o Sesc Itaquera em termos de recreação aquática. O fecha­ mento do The Waves foi decidido pelo grupo suíço Amanco, administrador do parque. Por is­ so, já é possível prever a chegada de um novo contingente de público nas piscinas da unidade Itaquera, oriundos do The Waves. Executado pelo escritório de arquitetura íca­ ro de Castro Mello, o projeto de Itaquera partiu do princípio de que era preciso “ocupar” todo o terreno, sem deixar áreas mortas, de difícil aces­ so. Para isso, o tráfego de veículos foi conduzido para um sistema viário periférico, de modo a não misturar a caminhada do pedestre com o trânsito de carros. ‘É um centro inteiramente voltado ao lazer, à recreação” , explica o arquiteto Cláudio Cianciarullo, um dos autores do projeto. Propositalmente, as unidades são térreas, baseadas em pilares e cobertas com telhas de fi­ brocimento, em vpz das tradicionais lajes imper­ meabilizadas, que poderiam apresentar mais problemas de manutenção. O esmero do projeto pode ser encontrado até nos detalhes. Desde as torneiras temporizadas, que se fecham automati­ camente, até as válvulas de pé, instaladas nos chuveiros dos vestiários, ou no sistema de cal­ deiras para água quente. O resultado não tardou a aparecer: houve racionalização no uso da água e economia no consumo de energia elétrica. Flexibilidade — Dimensionados para com­ portar grande número de pessoas, os centros de lazer seguem regras de otimização do espaço construído. As áreas devem ser tão flexíveis, a ponto de permitir tanto o uso isolado quanto o uso integrado dos ambientes. “Os espaços de­ vem ser polivalentes”, observa Dionino Cortelazi Colaneri, coordenador de assessoria técnica e planejamento do Sesc, responsável pela supervi­ são de todos os projetos construtivos de lazer da entidade. Assim, um ginásio, totalmente equipa-

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do para atender às necessidades esportivas, pode abrigar uma feira de livros ou um show de rock. A praça central do Sesc Itaquera, uma área de convivência e circulação, tomou-se, nos dias de Carnaval, um animado salão de dança. Mesmo antes de sair do papel, ainda na fa­ se de projeto, os centros de lazer levam em con­ sideração itens do pós-uso de suas instalações. O piso, por exemplo, deve ser corretamente espe­ cificado — o material deve ser durável, fácil de limpar e resistente às agressões resultantes do uso intenso. O granito, um material nobre e de alto custo, apresenta, no entanto, a vantagem da longa vida útil. “Não basta inaugurar um centro de lazer” , diz Colaneri. “E preciso acompanhálo constantemente, cuidando da manutenção e reciclagem de suas áreas.” A informática é a mais nova arma a serviço dos centros de lazer. O novo Sesc São Carlos, que será inaugurado ainda este ano, é dotado de sistemas de supervisão predial, que controlam, por computador, as redes de água e energia, evi­ tando desperdícios. Essa tecnologia, a dos edifí­ cios inteligentes, será também transferida ao no­ vo Sesc Vila Mariana ainda em obras, e aos fu­ turos centros de Araraquara e Santo André. Acústica — Localizado à rua Pelotas, o Sesc Vila Mariana, terá duas torres de 50 metros de altura, o equivalente a 16 andares comuns. No andar térreo, um grande hall de entrada, pa­ ra onde tudo converge, os frequentadores terão uma área de acesso às instalações. “Esse espaço pode ser compartimentado, por divisórias, para atender a diferentes programações culturais” , diz o arquiteto Jerônimo Bonilha Esteves, autor do projeto, que prevê instalações esportivas, cul­ turais e de lazer. Um dos pontos altos do Sesc Vila Mariana será o seu teatro, de tipo italiano, dirigido a espe­ táculos teatrais, de dança e música erudita. Com 660 lugares, 500 poltronas na platéia e 160 no balcão, ele garante total visibilidade do palco, além de um sofisticado sistema de iluminação e tratamento acústico. “A acústica é perfeita” , co­ menta o arquiteto e cenógrafo José Carlos Serroni, consultor de arquitetura cênica no projeto. Capaz de comportar uma orquestra de 100 músicos, o teatro possui rebatedores acústicos, espalhados nó fundo do salão e no teto. “Esses equipamentos evitarão distorção no som emitido pelos instrumentos” , explica Serroni, lembrando que este projeto se baseou na experiência do Teatro Anchieta, no Sesc Vila Nova, até hoje ti­ do como uma das melhores casas de espetáculo de São Paulo. “A cidade precisa urgentemente de mais teatros para a música clássica, tanto pa­ ra apresentações como para ensaios” , afirma o maestro Diogo Pacheco, regente da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. “Só posso elogiar a iniciativa de construção de um novo espaço teatral, principalmente se as instalações

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! forem adequadas do ponto de vista acústico.” Na Pompéia, o Sesc possui outro teatro bastante conhecido dos paulistanos. Por ali, já passaram alguns dos maiores nomes da música popular brasileira, como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Elomar, Beth Carvalho Gilberto Gil e tantos outros, além de grandes expoentes da dança e do teatro nacionais e internacionais. Integrante do movimento tropicalista de Caetano Veloso, o cantor e composi­ tor Tom Zé já se apresentou várias vezes no palco do Sesc-Fábrica da Pompéia. “A concep­ ção do teatro, que aproxima o artista da pla­ téia, me permitiu acompanhar a emoção do pú­ blico, dando uma espécie de feedback ao show” , diz ele, que lançou, no ano passado, seu disco Hips of Tradition, no teatro. Mora-

dor das Perdizes, na Zona Oeste da cidade, Tom Zé costuma ir ao Sesc-Pompéia apenas para passear. “ A ruazinha interna parece uma praça do interior, cheia de coisas para ver, além das exposições, da biblioteca e da choperia” , elogia. Projetado pela arquiteta Una Bo Bardi, que restaurou a antiga fábrica de tambores Irmãos Mauser, transformando-a em um centro de lazer, o Sesc-Pompéia tem capacidade para atender até cinco mil pessoas por dia. Segundo depoimento de Lina, publicado no livro-catálogo de suas obras, a restauração não transformou radicalSesc Pompéia (à esquerda) e Sesc São José do Rio Preto (à direita): pós modernismo

SESC CONSOLA ÃO: 0 PIONEIRO Inaugurado em novembro de 1967, o Sesc Consolação "Carlos de Souza Nazareth" introduziu um conceito pio­ neiro em São Paulo: o da im plantação de um centro de lazer em plena área urbana. Lazer, naquela São Paulo dos anos 60, que iniciava sua trajetória de metropolização, era uma palavra ainda pouco conhecida. Havia, na época, a experiência da Associação Cristã de Moços (ACM), da rua Nestor Pestana, dirigida basicamente para a prática es­ portiva. Além, é claro, de exceções, co­ mo as dos clubes particulares, que con­ seguiam sucesso nas investidas de es­ porte e cultura, mas destinavam os ser­ viços somente aos seus sócios. No em preendim ento da Consola­ ção, o Sesc conseguiu "falar" para um público mais amplo, o dos comerciários e suas famílias. Descobriu a fórm ula do lazer, com binando a cultura, encarada como gênero de primeira necessidade, com as atividades esportivas e de as­ sistência à saúde. A infra-estrutura in­ clui uma edificação de 16.571 metros quadrados, capaz de atender até 3 .5 0 0 pessoas por dia. 0 Teatro Anchieta, por exemplo, que faz parte do conjunto da Consolação, se mantém até hoje na li­ nha de frente entre as melhores casas de espetáculos paulistanas. Após 28 anos de atividades, o Sesc Consolação permanece como um mo­ delo para novas implantações. Antes de 1967, o atendim ento aos comerciá­ rios espalhava-se em pequenas casas de bairro, funcionando, na verdade, co­ mo centros sociais. As manifestações culturais não ocorriam pelo simples motivo de que não havia espaço para abrigar atividades desse porte. R e fo rm a s — A localização do Sesc

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Consolação foi especialmente projeta­ da para atender a clientela. Na década de 60, o com ércio mais vigoroso ainda estava concentrado no centro da cida­ de, proximidades da rua Dr. Vilanova, a escolhida para sediar o em preendim en­ to. Ali, em um único espaço, a cultura está disponível da mesma forma que o esporte ou a assistência à saúde. O conjunto Carlós de Souza Nazareth dis­ põe de quatro ginásios de esportes, pis­ cina coberta e aquecida e todas as ins­ talações com plem entares e de apoio. Projetado pelo escritório de ícaro de Castro Mello, o Sesc Consolação contou com a participação do arquiteto Cláudio Cianciarullo, tam bém autor, em parceria com Eduardo Castro Mello, dos projetos do Sesc Itaquera e do Sesc de São José do Rio Preto. "Traba­ lhamos em um terreno compacto, o que nos levou a optar pela verticalização da edificação para obter o melhor rendim ento", diz ele. Reciclado e atualizado, o Sesc Con­ solação não parou no tem po. Duas grandes reformas transform aram as dependências para acom panhar as no­ vas necessidades. A própria fachada do prédio foi inteiram ente refeita. Na parte interna, o antigo boliche desapa­ receu para perm itir a instalação do Centro Experim ental de Música. A área das saunas cedeu parte do espaço pa­ ra as oficinas de teatro e desenvolvi­ m ento de atores. As salas de cursos ocupam o lugar da lavanderia desativa­ da. A entrada social do prédio ganhou áreas de convivência e projeção de ví­ deos. Neste ano, o Sesc planeja trocar toda a tubulação das piscinas, um se­ to r sujeito aos desgastes e que exige constante manutenção.


Toboágua, no Sesc Itaquera: milhares de pessoas nos finais de semana ensolarados

mente o que existia no local. “ Encontrei uma fábrica original, com uma estrutura belíssima, com aqueles galpões distribuídos racionalmen­ te conforme os projetos ingleses do começo da industrialização européia, nos meados do sé­ culo XIX” , lembrou a arquiteta, que morreu em 1992. Para o arquiteto Marcelo Ferraz, que inte­ grou a equipe de Lina, durante a restauração da fábrica da Pompéia e projeto do novo edifício para atividades esportivas, no fundo do terreno, entre 1977 e 1986, a melhor definição deste cen­ tro de lazer está no seu uso. “Para medir o suces­ so deste projeto, basta a gente passar por lá e ver como ele é frequentado” , observa. Dona Dolores Brussi Betim, de 72 anos, é uma das maiores ad­ miradoras do Sesc-Pompéia. Às terças e quintasfeiras, ela faz aulas de ioga e, aos domingos, en­ saia com o coral. Em 1990, quando ficou viúva e perdeu um neto de 19 anos, ela havia perdido o gosto pela vida. Uma vizinha levou-a às reu­ niões do grupo da terceira idade, e a história mu­ dou por completo. “Aqui, eu voltei a ter alegria de viver” , diz ela. Unidades — Uma das próximas unidades do Sesc a serem entregues será a de São Carlos, projetada pelo arquiteto Sérgio Teperman. “O desafio neste projeto foi compatibilizar de for­ ma harmônica as diferentes solicitações, desde as esportivas, recreativas até as culturais” , resu­ me o projetista, que vê no resultado final uma obra que é “uma verdadeira usina de lazer” . O ginásio de esportes e o centro de convivência têm pilares de concreto apoiando uma cobertu­ ra metálica, que permitirão iluminação e ventiNo Ipiranga, funciona o Centro Cultural e Desportivo, em três pavimentos. É um projeto mais compacto, que deu atenção especial ao acesso de deficientes físicos, por meio de ram­ pas, elevadores e instalações especiais, até nos vestiários, como nos demais projetos a partir da década de 80. “Usamos poucas divisórias para não compartimentar os espaços” , explica o ar­ quiteto Luigi Villavecchia, do escritório técni­ co Júlio Neves. “A idéia é que, desde a entra­ da, a pessoa tenha uma visão geral do que o prédio oferece.” Além de todas as instalações esportivas e culturais, a unidade de São José do Rio Preto, também desenvolvida pelo escritório ícaro de Castro Mello, também possui um parque aquático, dotado de escorregadores e toboáguas. “O centro é dirigido para o lazer de to­ dos, desde as crianças e jovens até os adultos e os idosos” , comenta o arquiteto Cláudio Cianciarullo. “Os usuários podem passar o dia inteiro no centro.”

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Em Cartaz A

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F u te b o l de s a lã o , u m a d a s m o d a lid a d e s d o s to r n e io s do m ê s

DOIS PROJETOS ESPECIAIS AGITAM A PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA: OS TORNEIOS RELÂMPAGO EM ITAQUERA E O CAMPEONATO INTER-LARGOS TEATRO

/ BI

■ 2

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA

7

2

RECREAÇÃO

8

DANÇA

4

CURSOS & OFICINAS

10

EXPOSIÇÕES

4

INFANTIL

22

MÚSICA

CINEMA/VÍDEO

5

TERCEIRA IDADE

26

ESPORTES

6

TURISMO SOCIAL

30

CAMINHADA

7

SERVIÇOS

31


(terça a sábado) às 21 h. Domingo, às 20h. No teatro. SESC Pompéia

ndards de jazz, MPB e jingles. Dia 10, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

RUD ARDAUT. O guitarrista e seu quarteto, formado por Toninho Pi­ nheiro na bateria, Edmundo Cassis nos teclados e Lito Robledo no bai­ xo, mostram tudo o que sabem de jazz. Dia 17, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo

I Presidente: Abram Szajman I Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda Em Cartaz Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Sergio Crusco. Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto. Equipe de Arte: Leni Gaspar, Rosangela Bego, Mar! ceio N. Ferreira, e Nilton César S. de Souza Revisão: Celisa I Arena Colaboradores: Rachel Régis e Hélio Alcântara Pinto Supervisão Editorial: Jesus Vazquez Pereira

SIC SHOWS BEM BRASIL. Shows musicais com renomados artistas da MPB. Todos os domingos às 11 h no Pal­ co do Lago. Convites gratuitos nas unidades dos Sesc. SESC Interlagos

☆ MARCO PEREIRA. Show de lan­ çamento de seu CD pelo selo GHA, de Bruxelas. O violonista vai apre­ sentar no Instrumental Sesc Pau­ lista composições próprias e de Pixinguinha, Baden Powell, Egberto Gismonti e Zé do Norte. Dia 3, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

CLAYBER E MARCINHO. Esta dupla de gaita e guitarra interpreta, no Instrumental Sesc Paulista, sta-

☆ ALMIR SATER. Projeto Ouvindo Estrelas. O crítico e produtor musi­ cal Zuza Homem de Mello conver­ sa com o compositor e violonista Almir Sater, que revelará suas in­ fluências e mostrará algumas das tradicionais modas pantaneiras. Dia 18, às 21 h. No teatro. SESC Pompéia.

☆ PILOS PUNTOS. O Instituto Goe­ the promove a vinda do grupo ale­ mão, formado somente por adoles­ centes que produzem rock básico, de temática juvenil. Dias 19, 20 e 21, às 21 h. No teatro. SESC Pompéia

☆ ROSÁRIA GATTI. A pianista apre­ senta-se acompanhada pelo grupo Nosso Choro, para lançar Zanzando no Chorinho, seu CD pelo selo Eldorado. Músicas de Portinho e Radamés Gnatalli estão no reper­ tório. Dia 24, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Maia, Valter V. Sales P Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda

Monteiro, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Paulo Jo­ sé S. Rodrigues, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - C E P 01311 -000

Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Cé­ lia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláudia Darakjian T. Pra­ do, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Gar­ cia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Marco Aurélio da Sil­ va, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José de Paula

tel. (011) 2 84-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Al­ meida M T 14122. Em Cartaz é um a publicação do S E S C de São Paulo, realizada pela M C Comunicação e N ’Ativa Marketing Com unicação. Distribuição gratuita. Nenhum a pe ssoa está au torizada a ven der anúncios.

, Laura Maria C. Castanho, Luiz Al­ berto Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Maria Alice


Música MARLUI MIRANDA. Ihu - Todos os Sons é o nome do CD e do no­ vo concerto de Marlui, no qual te ­ mas dos povos nativos do Brasil se mesclam com a visão de músi­ cos criativos da moderna música brasileira, resultando num traba­ lho de perspectivas inovadoras. Participam do show as 15 vozes do grupo Beijo, as 25 vozes do Coralusp, além de Rodolfo Stroeter (baixo), Benjamim Taubkin (teclados) e Caito Marcondes (percussão). De 25 a 30. De terça a sábado, às 21 h. Domingo, às 20h. No teatro. SESC Pompéia

ANIMAÇÃO MUSICAL SEXTA-FEIRA NA BIBLIOTECA. O projeto busca o encontro do pú­ blico com boa música erudita e popular, pequenas peças de tea­ tro e contadores de histórias, num clima de intimidade e descontração. Veja a programação. SESC Pompéia

☆ PASSOCA. O compositor e intér­ prete apresenta-se com um repertó­ rio de músicas folclóricas e caipiras. Dia 7, às 19h. Na biblioteca. Grátis. SESC Pompéia

VERA GUARITA. A pesquisado­ ra e cantora apresenta um re­ pertório de música rural, escolhi­ do a partir de um estudo sobre autoras fem ininas do interio r

il paulista. Dia 14, às 17h. Na bi­ blioteca. Grátis. SESC Pompéia

☆ HILDALÉA GAIZAKIAN. A sopra­ no, dois violonistas, um clarinetista e um percussionista mostram um re­ pertório de MPB de 1930 a 90. Dia 21, às 17h. Na Biblioteca. Grátis. SESC Pompéia

☆ GISELE SATER. A cantora e vio­ lonista apresenta-se com um re­ pertório variado: Renato Teixeira, Almir Sater, João Bosco. Dia 28, às 19h. Na biblioteca. Grátis. SESC Pompéia

são e Dico Santana no contrabai­ xo, mostrando seu repertório tipi­ camente brasileiro. Dia 2, às 15h30. Grátis. SESC Itaquera

☆ CARLOS POYARES E CON­ JUNTO. Com 50 anos de flauta e 80 discos gravados, Poyares, dentro do Projeto São Caetano do Som, traz o show História da Música Popular Brasileira Instru­ mental a Partir do Século XX. Pixinguinha, Garoto, Ernesto Naza­ reth, Abel Ferreira e muitos ou­ tros são relembrados. Dia 7, às 20h30. Grátis. SESC São Caetano

☆ ☆ CANHOTINHO DO CAVACO. Roberto Barbosa, o Canhotinho, é cavaquinista, vocalista e violo­ nista, compositor de choros como Evocação a Nazareth, Choro em Prelúdio, De Waldir a Mozart, en­ tre outros. Considerado sucessor de Waldir Azevedo, integrou o conjunto Demônios da Garoa por 26 anos. Nesta apresentação, que integra o projeto Tardes de Choro, ele vem acompanhado pe­ lo pianista Marco Bernardo, seu parceiro desde 1991. Dias 1o e 8, às 16h. Grátis. SESC Consolação

DÉO LOPES. Premiado em diver­ sos festivais ao longo dos 15 anos de sua carreira, o cantor e intér­ prete apresentará sucessos de seu último LP, Certos Caminhos. Dia 9, às 15h30. Grátis. SESC Itaquera

☆ TETÊ ESPÍNDOLA. Tetê faz uma retrospectiva de seus 20 anos de carreira. Vida Cigana, Sertaneja, Na Chapada e Escrito nas Estre­ las estão no repertório. Dia 16, às 15h30. Grátis. SESC Itaquera

JONAS DUTRA. O cantor e com­ positor apresenta-se acompanha­ do por Ricardo Sartes na percus­

BANDO DE MACAMBIRA. For­ mado por João Pereira Lima (bandolim), Francisco Assis (tim-

Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva, Ayda Tereza Sonnesen Losso, Ivo Dall’Acqua Júnior, João Pereira Góes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucâ8 ERVIQO s o c i a l d o c o m é r c io nia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, 8 * 0 paulo Amadeu Castanheira, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Lúcio de Moraes, JorConselho Regional do ge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa JúSESC de São Paulo nior, Walace Garroux Sampaio. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da CosPresidente: Abram Szajman ta, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda. zS \


Música ba), Luiz Pereira (violão de sete cordas), Antonio Gallani (cavaqui­ nho) e Marcelo Gallani (pandeiro), o grupo apresenta-se no Projeto Tardes de Choro. Vindo do Cea­ rá, o Bando de Macambira já acompanhou grandes nomes da música brasileira como Orlando Silva e Jair Rodrigues. Dias 22 e 29, às 16h. Grátis. SESC Consolação

☆ PRISCILLA ERMEL. A cantora, compositora e multiinstrumentista apresenta um espetáculo dedica­ do ao índio, usando vários instru­ mentos tradicionais, recolhidos a partir de suas pesquisas com várias tribos brasileiras. Dia 23, às 15h30. SESC Itaquera

☆ VÂNIA BASTOS. A voz de Vânia e o piano de Ronaldo Pelicano fa ­ zem o show Canta Mais, onde são interpretados antigos suces­ sos como Chegou a Bonitona, Paulista e até Loosin Yelaz, do folclore armênio. Dia 28, às 20h30. Grátis. SESC São Caetano

☆ ANDRÉ ROCHA. A Caminho das índias é o nome do show , no qual André faz uma reconstituição tro­ vadora e imaginária da ocupação da América indígena. Harpa, vio­ lão e cítara dão o tom do espetá­ culo, que também homenageia Orlando Villas-Boas. Dia 30, às 15h30. Grátis. SESC Itaquera

MÚSICA ERUDITA CAMERATA ATHENEUM. Quan­ do veio ao Brasil a convite do maestro Isaac Karabtchevsky, o violonista romeno Lucian Roguls-

Dança ki radicou-se em São Paulo e passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal com sua fa­ mília de musicistas. Pouco de­ pois, fundou a Camerata Atheneum, repetindo o que já fizera em Bucareste, sua cidade natal, onde criou a Orquestra de Câma­ ra Capriccio. A Camerata reúne outros instrumentistas da OSM, numa formação de elevado nível profissional, que vem apresentan­ do um repertório eclético e elabo­ rado. No programa, músicas de Mozart, Vivaldi, Dvorak, Villa-Lo­ bos e A. Mariano, entre outros. Dia 18, às 21h. R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. SESC Ipiranga

☆ CAMERATA FUKUDA. Composta por vinte jovens instrumentistas, a Camerata Fukuda é uma das me­ lhores orquestras de câmara em atividade.no Brasil. Com coorde­ nação e direção artística da violi­ nista Elisa Fukuda, guarda a tradi­ ção de um dos melhores métodos de ensino de cordas no Brasil, criado pelo professor Yoshitame Fukuda. No programa, obras de autores nacionais e internacio­ nais. Dia 25, às 21 h. R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. SESC Ipiranga

»AN CA

JOGOS DE DESPERTAR. Este trabalho do Ballet de Câmara da Cidade de Londrina estreou em 94, percorreu 22 cidades brasilei­ ras com muito sucesso e agora

Exposições chega a São Paulo. Com música de Rachmaninoff, a peça foi espe­ cialmente criada para a compa­ nhia pelo coreógrafo Felipe Chepkassoff, que estruturou os movi­ mentos do espetáculo a partir da interpretação dos sonhos do com­ positor feitas por Freud e Jung. Dias 28 e 29, às 21 h. Grátis. Reti­ rar convites com antecedência. SESC Ipiranga

ex POSIÇÕES

AS ORIGENS DE SANTO AMA­ RO. Exposição fotográfica que resgata a história da colonização, formação e desenvolvimento dos Largos 13 de Maio, Socorro, Cida­ de Dutra e São José, pontos de referência na vida política, social e econômica dos santamarenses. Até dia 30, na Sede Social. Grátis. SESC Interlagos

☆ AS SALAS DE CINEMA DE SÃO CAETANO. Fotografias e objetos que resgatam o glamour das salas de cinema da cidade, desde o pio­ neiro Cine Central até os dias de hoje. Local: Fundação Pró Memó­ ria de São Caetano do Sul, av. Goiás, 600. De segunda a sexta, das 9h às 17h. Sábados e domin­ gos, das 11 h às 17h. SESC São Caetano

☆ BRINQUEDOS PARA A CRIANÇA BRASILEIRA E GERINGONÇAS DO MESTRE MOLINA. Cerca de


Exposições 500 brinquedos populares de todas as partes do Brasil estão expostos em Interlagos: bonecas, aviões, carri­ nhos, caminhões e outros trecos. Além dos brinquedos, as geringon­ ças construídas por Mestre Molina, que retratam cenas da vida brasileira. Até dia 30 de abril, na Sede Social. SESC Interlagos

CINEMA NO ABC. Mostra de car­ tazes que compõem a produção da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e a reconstituição em maquete da primeira sala de exibi­ ção da cidade de São Caetano, o Cine Central, inaugurado na déca­ da de 20. Até o dia 30. De segun­ da a sexta, das 8h às 21 h, e sába­ dos, das 8h às 17h. SESC São Caetano. ☆ CORPO INTELIGENTE. Senti­ dos, reações e relações do ser humano consigo mesmo e no meio ambiente. Uma grande ins­ talação lúdica onde as pessoas poderão testar os sentidos das maneiras mais incríveis e exóti­ cas. Performances, aulas aber­ tas e vivências de capoeira, dan­ ça, yoga, ginástica voluntária e outras atividades que envolvem a sensibilidade e consciência corporal. Programação especial de filmes e documentários. Veja a programação nas seções do Em Cartaz e confirme os horá­ rios das atividades e a progra­ mação com pleta na unidade. Horários especiais para visita­ ção de escolas. Até o dia 23, na Área de Convivência e no Con­ junto Esportivo. SESC Pompéia

FESTIVAL DE QUADRINHOS HQ MIX. Encontro de editores, cartunistas e profissionais envolvi­ dos com a produção de quadri­

Exposições

Cinema

nhos no Brasil. Através de exposi­ ções, instalações e debates, será constituído um painel das diferen­ tes tendências e estilos que estão sendo difundidos no mercado edi­ torial. Durante o evento, será en­ tregue o Prêmio HQ Mix aos me­ lhores profissionais da área pelos trabalhos prçduzidos em 94. De 15 a 30, na Área de Convivência. SESC Pompéia

☆ MYNAMY BABA - NOSSOS MA­ TER IA IS VER DA D EIR OS. As 180 - sociedades indígenas do Brasil representadas no que há de mais genuíno no cenário cultu­ ral do país. A exposição traz 70 peças dos principais itens da cul­ tura material dos índios Erikbaktsá: arte plumária, cestarias, ar­ mas, instrumentos musicais e 50 fotos, coloridas e em preto e bran­ co. De 2 a 23. SESC Itaquera

MULHERES. Comédia de costu­ mes com as confidências de diver­ sas mulheres sobre os homens de suas vidas. Sucesso de público na Alemanha, foi considerado o melhor filme alemão de 93, realizado por Katja V. Gamier, um estudante de cinema. Em São Paulo, foi exibido com muito sucesso na 18- Mostra Internacional de Cinema. Colorido, 55 minutos. Sessão corrida a partir das 15h. Estréia no dia 14. CINESESC

JACQUES JESSION. Exposição de pintura acrílica sobre tela e gravura em metal. O artista de­ senvolve a figuração a partir da geometrização das formas, re­ compondo a imagem através de módulos, num jogo de espelhos. Até o dia 27. De segunda a sexta, das 10h às 19h. SESC Paulista

☆ CORPO HUMANO. Integrada ao tema Mapeando, da Ginástica Voluntária, será inaugurada a ex­ posição A Escultura, o Desenho, a Fotografia e a Gravura na Re­ presentação Plástica do Corpo Humano, uma coletiva de traba­ lhos da escultora Monica Kaiser Borges Aranha, da desenhista Cristiana Silva e do fotógrafo Cláudio Cammarota. De 10 de abril a 10 de maio. SESC Pinheiros

VIDEOPERA. Segunda sessão do projeto, que acontece toda última terça-feira do mês, com apresenta­ ção do Maestro Roberto Manzo. Histórico, interpretação, soluções musicais, recursos cênicos, o com­ positor e outros aspectos da ópera são discutidos numa linguagem clara e acessível. A obra comenta­ da este mês é Don Giovanni, de Mozart. Dia 25, às 19h. Grátis. SESC São Caetano.


Esportes comerciarias e nao-comerciarias. Domingos, às 10h. SESC Itaquera

m

PORTES CAMPEONATO INTERNO DE FUTSAL DA REDE RECORD. Os membros da AFEU (Associação dos Funcionários das Emissoras Unidas) participam deste evento. Sábados, às 9h30. SESC Consolação

☆ CAMPEONATO DE FUTEBOL DE SALÃO. Sesc/APS em fase classificatória, com equipes de empresas atacadistas de materiais para construção. Domigos, às 10h. SESC Itaquera

☆ ESPORTEMPRESA. Setor espe­ cializado em assessorar e desen­ volver programações esportivas e recreativas, com a finalidade bási­ ca de promover a integração entre as empresas comerciais e seus funcionários. Atividades como tor­ neios e campeonatos (organização e realização), locação de quadra para bate-bola e recreação, reser­ vas de quadras para intercâmbio de empresas, promoções especiais para facilitar o acesso das empre­ sas a outros eventos da unidade. SESC Pompéia

☆ GARRA FEMININA. O torneio de futebol de salão feminino entra em fase de classificação. Com partici­ pação de equipes formadas por

JOGOS INFORMAIS. Empresas que estarão desenvolvendo ativi­ dades esportivas neste mês: Rankar, Maurício de Souza, Galileu Veículos, Sonda, OESP, ADC LAO, McDonalds, Pão de Açúcar, Mappin, Fundação Pró-Sangue, Gentil Moreira, Miyuki, Nemofeffer, Pinturas Ipiranga e INSS. SESC Pompéia

☆ TORNEIO ABERTO DE VOLEI­ BOL MISTO. Participam deste evento funcionários de Empre­ sas do Comércio e seus depen­ dentes. Sextas feiras, das 19h30 às 21h30. SESC Consolação

e 16 Tênis, 22 e 23 Basquete, 29 e 30 Lance Livre. Sábados e do­ mingos, às 10h e 15h. SESC Itaquera

☆ VII PRO-AM NEPETI. Este torneio tem uma particularidade: as duplas são formadas por um jogador pro­ fissional e um amador, sendo uma boa opção de espetáculo esporti­ vo. Dias 19 e 2, a partir das 9 horas. TENISESC

☆ PROJETO INTER-LARGOS. Tor­ neios destinados aos trabalhado­ res do comércio dos largos 13 de maio, Socorro, Cidade Dutra, São José e proximidades. Modalida­ des: futebol society, futebol de sa­ lão e vôlei. Dias 2, 9, 16, 23 e 30, a partir das 10h. SESC Interlagos

V COPA MACHLINE DE FUT­ SAL. Sábados, às 9h. SESC Consolação

CAMPEONATO ESCOLAR DE ESPORTES. Torneio envolvendo as escolas da região. Serão dispu­ tadas diversas modalidades, co­ mo futebol de salão, vôlei, bas­ quete e handebol. Inscrições gra­ tuitas. Abertura dia 05, às 10h. SESC Itaquera

☆ CAMPEONATO DE VERAO 95. Futsal - Dinap S/A. Dias 19 e 8 e fi­ nais dia 15, a partir das 9h30. No Ginásio Verão 1. SESC Pompéia

☆ TORNEIO ABERTO DE BAS­ QUETEBOL. Torneio envolvendo equipes da região, na categoria adulto masculino. Dias 1Q, 2, 8 e 9. SESC Ipiranga

☆ TORNEIO RELÂMPAGO. São quatro modalidades, uma a cada fim de semana. Inscrições no lo­ cal, momentos antes da partida. Dias 1Qe 2 vôlei, 8 e 9 Futsal, 15

☆ JOGOS À VISTA & AMIGOS A PRAZO. Competição em três fa­ ses, envolvendo três modalidades diferentes: futsal, futebol de cinco e vôlei. Evento direcionado aos funcionários das empresas do co­ mércio. A primeira fase começa dia 30, com o Festival de Abertura do Torneio de Futsal. Inscrições até o dia 9, no Conjunto Esportivo. SESC Pompéia

☆ FESTIVAL DE PETECA. Festival de duplas mistas, aberto a todos


Caminhadas os interessados. Dia 21, às 14h, no Solarium. Inscrições no local. Grátis. SESC Ipiranga

Ginástica Voluntária Km, percorrendo as áreas do par­ que, como o Bosque do Museu Paulista, Jardim Francês e Casa do Grito. Dias 2 e 30, às 9h30. Grátis. SESC Ipiranga ☆ MONTE VERDE. Distante 167 km de São Paulo, Monte Verde en­ contra-se encravada na Serra da Mantiqueira e possui um charme todo especial, além de muito verde e várias trilhas. De 20 a 23. Inscri­ ções a partir do dia 5 de abril. SESC Ipiranga

☆ CLUBE DA CAMINHADA. Exercí­ cios praticados em áreas verdes da Unidade, monitorados por ins­ trutores do Sesc. Sábados, do­ mingos e feriados, às 10h. SESC Itaquera

CLUBE DA CAMINHADA. Saindo do Sesc Pinheiros, a caminhada percorre as ruas mais arborizadas do bairro, até chegar à Praça do Pôr do Sol, num percurso de 6 Km. Dia 8, às 9h. Grátis. SESC Pinheiros

CLUBE DA CAMINHADA. O Clube da Caminhada do Sesc Ipiranga, criado em 1993, realiza uma média de 3 caminhadas por mês, sempre variando os locais para atendef adul­ tos, crianças e idosós. SESC Ipiranga

PAR AN API ACABA. Caminhada pelas trilhas da cidade, desfrutan­ do o ar puro e as belezas da mata „Atlântica. Percurso de 5 km. O acesso ao local e o retorno a São Paulo será feito em ônibus freta­ do. Saída dia 9, às 7h30. Inscri­ ções abertas. SESC Carmo

☆ PARQUE ESTADUAL DA SER­ RA DA CANTAREIRA. Numa das maiores reservas de Mata Atlânti­ ca dentro de uma região metropo­ litana, a caminhada é feita por tri­ lhas com 9,5 km de distância, cor­ tando as encostas da serra a uma altitude de 1.010 m acima do nível do mar. Grau de dificuldade mo­ derado. Dia 9, às 8h. Inscrições a partir de 19 de abril. SESC Ipiranga

IVQLUNTAl

☆ PARQUE DA INDEPENDÊNCIA. Percurso de aproximadamente 5

Novo método, mais prazeroso e participativo de fazer ginástica

G inástica Voluntária de acordo com o ritmo e as con­ dições físicas de cada um. A ca­ da mês temas diferentes sobre atividade física, saúde e bem-es­ tar. Informe-se na unidade do SESC mais próxima sobre vagas e condições. SESC Ipiranga. Para adultos, de 16 a 44 anos, aulas às terças e quintas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. Sába­ dos, às 10h30, 11 h30 e 14h30. Para pessoas acima de 45 anos, aulas às terças e quintas, às 15h30. Q uartas e sextas, às 16h30. R$ 11,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00. SESC Pompéia. Aulas aos sába­ dos, com 80 minutos de duração. A partir de 15 anos de idade. Às 9h30, 11h, 14h e 15h30. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50 (usuário). TENISESC. Aulas duas vezes por semana. As turmas são distribuí­ das nos períodos manhã, tarde e noite, às segundas e quartas ou às terças e quintas. SESC São Caetano. Duas aulas semanais de 50 minutos, onde se­ rá trabalhada, além da parte física, a informação. Toda semana, um tema relacionado ao corpo huma­ no será enfocado. Segundas e quartas, às 6h30, 7h30, 8h20, 16h30,17h20,18h10,19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 14h50, 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. R$ 7,00 (co­ merciário matric.), R$ 13,00 (usuá­ rio) e R$ 18,00. SESC Pinheiros. T u rm a s às segundas e q uartas ou terças e q uintas, das 7h às 20h30. R$ 11,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00 (usuário). Sextas, das 7h às 17h30, e sábados, às 8h30. R$ 8,25 (com erciário ma­ tric.) e R$ 16,50 (usuário).15 vagas por horário.


Ginástica Voluntária SESC Consolação. Turmas de segundas a sábados, a partir das 9h15. R$ 11,00 (comerciário ma­ irie.) e R$ 22,00 por duas aulas semanais. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50 por uma aula semanal. SESC Carmo. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 8h, 12h00, 17h, 18h10 e 19M10, terças e quintas às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$ 7,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 14,00.

TEMAS DO MES OS SENTIDOS. A relação dos sentidos com a percepção da to­ talidade corporal: exercícios, jo­ gos e brincadeiras que estimulem sua utilização. Atividades integra­ das ao projeto Corpo Inteligente: Uma História Pra Contar... A par­ tir do dia 19. SESC Pompéia

Recreação HABILIDADES FÍSICAS. A partir deste tema, serão abordados con­ ceitos e fundamentos, com a apli­ cação de exercícios que promo­ vem as qualidades básicas da ati­ vidade física, como agilidade, coordenação, flexibilidade, força muscular e resistência. SESC Ipiranga ☆ TÉCNICAS ALTERNATIVAS. É o tema que está sendo desen­ volvido neste mês e que tem co­ mo finalidade informar, através de folhetos, painéis e vivências, as riquezas das técnicas alter­ nativas corporais, ocidentais e orientais. SESC Consolação

☆ M A PEAN D O. Dando continuida­ de ao tema do mês anterior, se­ rão feitos comentários e executa­ dos movimentos que possibilitem ao aluno a percepção das dife­ renças fisiológicas básicas entre o corpo da mulher e o do homem, bem como suas limitações. O an­ dar, o correr e temas como a re­ sistência muscular serão utiliza­ dos em aula como forma de reco­ nhecimento destas diferenças. Sesc Pinheiros

☆ SISTEMA CÁRDIO-RESPIRATÓRIO. O mês de abril prossegue com o mesmo tema, com trabalho voltado especilamente ao desen­ volvimento da resistência aeróbica, além de dicas e informações úteis sobre atividades aeróbicas e seus benefícios. TENISESC

GRAÇA DE GRAÇA. O Sesc Pompéia se propõe a oferecer for­ mas criativas de aproveitamento do tempo em um espaço que, anos atrás, destinava-se ao traba­ lho. Percebe-se assim como um mesmo local, originalmente con­ cebido para a produção, redefinese, transformado para acolher ati­ vidades de lazer sócio-cultural. Nesta antiga fábrica, está a área de convivência, espaço destinado à integração social e ao intercâm­ bio cultural entre seus usuários. Semelhante a uma grande praça, onde talentos apresentam várias linguagens artísticas, os palhaços e os clowns serão enfocados nes­ te mês, com espetáculos envol­

Recreação vendo diferentes situações do co­ tidiano. Veja a programação. SESC Pompéia ☆ RISO NO IMPROVISO. Os sal­ timbancos estão chegando, tra­ zendo alegria em apresentações que unem circo, teatro, música, commedia dell’arte, tudo para a mais pura diversão e para todas as idades. Roteiro especial para os feriados do mês de abril. Veja a programação. SESC Ipiranga ☆ RECREAÇÃO. A recreação visa o desenvolvimento espontâneo e agradável do ser humano em seus momentos de lazer, objetivando satisfazer necessidades funda­ mentais de socialização, expres­ são e renovação de energias. Contribui, desta forma, para me­ lhorar a qualidade de vida. Partici­ pe do programa de recreação es­ portiva orientada em basquete, futsal, tênis de mesa e vôlei. De terça a sexta, das 18h30 às 21h30, sábados, domingos e fe­ riados, das 9h30 às 17h30, no Gi­ násio Outono. Também aos finais de semana e feriados, atividades especiais com futebol e basquete (das 10h às 11h) e vôlei (das 14h às 14h30). Neste mês, Macrobasquete, Festival de Embaixadas, Futebol em Duplas, Basquete Central, Vôlei em Trios e outras atividades. Maiores informações no Conjunto Esportivo. É obrigató­ ria apresentação da carteira Sesc atualizada. Grátis. SESC Pompéia ☆ RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vô­ lei, Futsal, Basquete e Handebol. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30, sábados, domingos e fe­ riados das 9h30 às 17h30. SESC Ipiranga


lecreação

Recreação RECREAÇÃO AQUATICA. Pisci­ na grande. Segunda a sexta, das 9h15 às 21 h, sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Piscina pe­ quena. Terças e quartas, 12h às 13h, terças e quintas, 15h30 às 16h30, sextas, 13h às 14h, sába­ dos, 13h30 às 17h30, e feriados, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação ☆ RECREAÇÃO ESPORTIVA. Nas modalidades voleibol, basquete e tênis de mesa. Para participar deste programa de recreação, é necessária apenas a apresen­ tação do cartão de matrícula e estar com trajes adequados. Todo o material é fornecido pelo Sesc. Voleibol e Basquete de se­ gunda a quinta, das 17h30 às 19h, sexta, das 17h30 às 21h30, e sábado, das 13h15 às 17h30. Futsal no sábado, das 12h às 17h30. Tênis de Mesa no sábado, das 10h às 17h30h. SESC Consolação ☆ BALACOBACO. Inspirada na tra­ dição dos saltimbancos, nos artis­ tas ambulantes da Idade Média e nas manifestações culturais po­ pulares da atualidade, a divertida e irreverente Banda Palhaçal sur­ giu em 1986 e, desde então, vem se destacando em diversas insti­ tuições. O grupo reúne músicos polivalentes que apresentam um trabalho “sui generis” , cheio de bom humor e estímulo à participa­ ção ativa do público, além de in­ tervenções circenses e mímica. Dias 1g e 2, às 15h. Na Área de Convivência. Grátis. SESC Pompéia. ☆ DOMINGO DROPS. Todo go, uma prática esportiva e tiva diferente. Dia 2, às tchouk bali (adaptação do

domin­ recrea­ 14h30, hande­

bol, criado na Suíça em 1970). Dia 9, às 14h30, arco e flecha. Dia 16, às 15h, basquete aquático. Dia 23, às 15h, dança de rua. Dia 30, às 14h30, badminton. Grátis. SESC Ipiranga

Recreação esquetes. Trata-se, então, de uma farsa tabarínica que conta as des­ venturas de Arlequino, às voltas com a “esperteza” de um ladrão transformista. Dias 15, às 14h, 16, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga

☆ ☆ CONFUSÃO, CONFUSÃO, CON­ FUSÃO. Este e sp e tácu lo do Grupo dos Q uatro se compõe de peças curta s, e scrita s e adaptadas a partir das obras de Karl Valentin e de outros com e­ diantes célebres. As persona­ gens retratam palhaços, va ga ­ bundos, gente das ruas e deso­ cupados, que interpretam pa­ péis sociais, brincando de te a ­ tro, sem com prom isso com a verossim ilhança das situações. Dias 8 e 9, às 15h. Na Área de Convivência. Grátis. SESC Pompéia

OLHA O PALHAÇO NO MEIO DA RUA. Comédia em lingua­ gem de circo-teatro da Farândola Troupe, na qual palhaços mos­ tram números de malabarismo, uma pitada de pirofagia mais acrobacia e magia. Tudo bem misturado para transform ar o co­ tidiano, com sua banalidade cos­ tumeira, em poesia e riso, mos­ trando a graça nas atitudes mais sérias e na própria tristeza. Dias 21, às 14h, 22, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga ☆

☆ MIXÓRDIA EM MARCHA - RÉ MENOR. É um espetáculo clássi­ co de clowns, com o Núcleo lnterdiciplinar de Pesquisas Tea­ trais Lume. Trata-se de uma se­ qüência de quadros que mostra os encontros e os desencontros de seres ingênuos e por vezes estúpidos, revelando toda a fra­ gilidade da alma humana. O de­ senrolar dessas situações, sem­ pre muito engraçadas, faz lem­ brar os antigos filmes mudos dos grandes clow ns do cinema, Charlie Chaplin, Buster Keaton, O Gordo e o Magro, e outros. Dias 15 e 16, às 15h. Na Área de Convivência. Grátis. SESC Pompéia.

BEM DEBAIXO DO SEU NA­ RIZ.. Este espetáculo circense do grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões nasceu de apresen­ tações de rua, em São Paulo, du­ rante o ano de 1991. São núme­ ros tradicionais de circo, estrutu­ rados para serem apresentados diante das diversas condições que o dia-a-dia oferece, por meio da improvisação dos palhaços. Os Parlapatões atuam, tocam instrumentos, fazem acrobacias e malabarismos, resgatando na milenar arte circense a origem da comédia: o espírito saltimbanco das apresentações de rua. Dias 22 e 23, às 14h. Na Área de Con­ vivência. Grátis. SESC Pompéia

☆ PEGA LADRÃO, UMA FARSA À BRASILEIRA. Apresentação do grupo Eureka, que segue a linha das farsas medievais, com entreatos de acrobacia, monociclo, per­ na de pau, pontuados com outros

FEIRA DO SOM. Neste mês, o som que anima Interlagos vem dos instrum entos tocados por alunos de cursos de música de escolas e conservatórios. Além disso, há a feira de discos de vá-

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Cursos & Oficinas rios estilos musicais, em vinil, CD I ou cassete, para compra, venda ou troca. Otima oportunidade para quem pretende reciclar sua discoteca, desfazer-se das “vel­ harias” ou simplesmente bater papo com outras pessoas que também gostam de música. Dias 29 e 30, das 10h às 17h. Grátis. SESC Interlagos ☆ TEM AREIA NO MAIÔ. Este espetáculo é estrelado pelo grupo As Marias da Graça. Tudo começou em julho de 1991, quando as meninas se conhece­ ram num curso de clown com Guillermo Angeleli, do grupo ar­ gentino El Clu Del Clown. São mulheres, são palhaças, são clowns, que mostram com seu próprio ridículo a graça das si­ tuações cotidianas. Carlitos, Ir­ mãos Marx, O Gordo e o Magro, Oscarito e Grande Otelo são al­ guns dos seus heróis inspirado­ res. Dias 29 e 30, às 15h. Na Área de Convivência. Grátis. SESC Pompéia

CURSOS &

f ic in a : ATIVIDADES ESPORTIVAS

ARCO E FLECHA. O Arco e Fle­ cha descende de um dos primeiros esforços da humanidade em domi­ nar a energia. Utilizado como es­ porte, terapia de autoconhecimen-

Cursos & Oficinas to ou como instrumento coordena­ dor da respiração e da postura físi­ ca, tem sua imagem associada à chave da espiritualidade (pregada no Oriente pelo Kyudô - caminho do arco) que o homem busca em sua caminhada cotidiana. O SESC Ipiranga realiza um curso básico de Arco e Flecha, que engloba téc­ nicas de manuseio de arco, ponta­ ria e segurança. Orientação do professor Café, do Clube Ibirapuera de Arco e Flecha. De 29 de abril a 27 de maio, aos sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (usuário) e R$ 40,00 (outros). SESC Ipiranga ☆ CAPOEIRA. Arte de origem afrobrasileira, que aguça o autoconhecimento, o domínio da mente, o desenvolvimento físico e ex­ pressão corporal. SESC Carmo. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 20h10. R$ 10,00 (com erciário matric.) e R$ 20,00. SESC São Caetano. Turmas às terças e quintas, às 20h40, e sá­ bados, às 11h. R$ 13,00 (comer­ ciário matric) e R$ 15,00. SESC Pinheiros. Terças e quin­ tas, às 17h e às 20h. R$ 17,82 (com erciário matric.) e R$ 35,64 (u su á rio ). S á b ad o s, às 10h. R$ 15,11 (com erciário matric.) e R$ 30,22 (usuário). 20 vagas por horário. ☆ KARATÊ. Esta milenar arte marcial japonesa desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração. Baseada na prática da não-violência, o objetivo fundamental é o res­ peito ao ser humano. SESC Pinheiros. Terças e quintas, às 9h e às 10h. R$ 17,00 (comer­

Cursos & Oficinàs ciário matric.) e R$ 34,00 (usuário), Sábados, às 14h e 15h30. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). 25 vagas. SESC São Caetano. Turmas in­ fantis: segundas e quartas, às 9h10, terças e quintas, às 15h40. Turma adulta mista: segundas e quartas, às 18h. R$ 7,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 13,00 (usuá­ rio) e R$ 18,00. ☆ ESCALADA ESPORTIVA. A pa­ rede de escalada do SESC Ipiran­ ga estará aberta para todos aque­ les que quiserem aprender ou pra­ ticar este esporte. Terças e quin­ tas, das 19h às 21h30, sábados e domingos, das 14h às 17h30, pa­ ra escaladores habilitados, me­ diante inscrição prévia. Domingos, das 15h às 17h, para iniciantes e interessados em geral. SESC Ipiranga ☆ JUDÔ. Atividade que possibilita um trabalho de forma integral, através de técnicas e táticas que estimulam os movimentos, provo­ cando ações de forma harmônica. Coordenação de Douglas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, 20h30 e sábados, 10h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. 25 vagas por turma. SESC Consolação. ☆ KUNG FU. Arte marcial chinesa que procura desenvolver força, velocidade, precisão e coorde­ nação nos movimentos de bra­ ços e pernas, possibilitando ao aluno a sua utilização também como defesa pessoal. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). De 7 a 49 anos, domingos, às 14h. R$ 10,00


C ursos & O ficinas (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário). SESC Pompéia ☆ MERGULHO. O mergulho é uma atividade que remonta à Grécia antiga. A história registra a bravu­ ra dos mergulhadores gregos, que se utilizavam da prática para mi­ nar as defesas submarinas dos fe­ nícios. A história do mergulho também é rica em experimentos que só tinham um único objetivo: a harmonia do homem com o fun­ do do mar e suas belezas. Como é um esporte de risco, requer cur­ so específico, com profissionais especializados. O Sesc Ipiranga realiza neste mês um curso básico de mergulho, finalizando com o batismo no litoral norte de São Paulo. Coordenação de Mário Mazzei, autor do livro Profissão Mergulho, e Marcelo Maschio. De 4 a 27. Batismo no mar: dias 29 e 30. Aulas teóricas às terças e quintas, das 19h30 às 21h30. Au­ las práticas às quartas e sextas, das 20h às 21h30. R$ 165,00 (co­ merciário matric.) e R$ 230,00. SESC Ipiranga ☆ NATAÇÃO - PROJETO ÁGUASESC. Método especialmente de­ senvolvido, cujo principal objetivo é o envolvimento com o meio lí­ quido. O curso inclui noções de saúde, higiene, alimentação, se­ gurança e lazer; além de informa­ ções ecológicas associadas a ati­ vidades de mergulho e salvamen­ to. Turmas infantis, adultas e de terceira idade, com a opção de duas aulas semanais de 45 minu­ tos cada ou uma aula semanal de 60 minutos, nos módulos adapta­ ção e aperfeiçoamento em piscina coberta e aquecida. Turmas pela manhã, tarde e noite. Segunda, das 14h às 20h45. Terça, das 6h30 às 20h45. Quarta, das 6h30 às 20h45. Quinta, das 7h15 às

Cursos & Oficinas 20h45. Sexta, das 16h às 20h. Sá­ bados, das 8h às 12h. De R$ 9,00 a R$ 22,00 (comerciário matric.) e de R$ 12,50 a R$ 30,00. SESC São Caetano ☆ NATAÇÃO. Este curso visa dar ao aluno iniciante conhecimentos básicos dos estilos crawl e costas. De 16 a 44 anos. Terças e quin­ tas, às 18h30, 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. Sá­ bado, às 9h30 e 11 h. Acima de 45 anos, terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 17,50 (comerciário ma­ tric.) e R$ 35,00. SESC Ipiranga ☆ NATAÇÃO. Nados crawl e cos­ tas, nos níveis I (iniciação) e II (aperfeiçoamento), com duração de um a quatro meses a cada ní­ vel, para capacitar o indivíduo em sua locomoção na água, as­ sim como a m anutenção física e melhoria da saúde. 25 vagas por turma no nível I e 15 vagas por turma no nível II. Segundas e quartas, às 10h, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quin­ tas, às 12 h 15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sextas, às 10h, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sábados, às 9h15, 11h 15 e 12h15. R$ 17,50 (com erciário matric.) e R$ 35,00 por duas au­ las semanais. R$13,25 (comer­ ciário matric.) e R$ 26,50 por uma aula semanal. SESC Consolação ☆ SECOS & MOLHADOS. Progra­ mação especial de reabertura da piscina. Aulas abertas de natação e hidroginástica, biribol, pólo, jo­ gos recreativos, gincanas e ativi­ dades especiais para crianças e terceira idade. Consulte a progra­ mação na unidade. Grátis. SESC Pompéia

Cursos & Oficinas SEMANA EDUCATIVA DE SAL­ VAMENTO AQUÁTICO E PRI­ MEIROS SOCORROS. Aulas prá­ ticas aos alunos de natação. Demostração de técnicas de salva­ mento com uso de bonecos, pelos soldados do Corpo de Bombeiros. Exibição de vídeos. De 24 a 28. Manhã, tarde e noite. SESC São Caetano ☆ VOLEIBOL E BASQUETEBOL. O curso busca desenvolver o apren­ dizado e o aperfeiçoamento dos fundamentos básicos, bem como ensinar técnicas e táticas elemen­ tares do jogo. 30 vagas por turma. Basquete às segundas e quartas, às 19h, e Voleibol às 20h30. Ter­ ças e quintas, Voleibol, às 19h e 20h30. Sábados, às 10h e 11h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 por duas aulas sema­ nais. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50 por uma aula semanal. SESC Consolação ☆ VOLEIBOL FEMININO. Curso realizado inicialmente dentro do projeto A Mulher e Sua Idade, sendo agora desenvolvido como curso regular. Dirigido a mulheres entre 40 e 55 anos, o curso procu­ ra dar oportunidade para a prática esportiva do voleibol como apren­ dizado, descontração e desenvol­ vimento físico. Quartas e sextas, às 16h. R$ 11,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

DANÇA& EXPRESSÃO CORPORAL ALONGAMENTO E CONSCIÊN­ CIA CORPORAL. Trabalho corpo­ ral onde, através de exercícios de coordenação motora, relaxamento e noções básicas de massagem, busca-se uma integração plena entre corpo e mente. De 15 a 49


Cursos & O ficinas anos. Quartas e sextas, às 8h30min. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia.

Cursos & Oficinas denação de Ricardo Barros.12 vagas. Sextas, das 13h15 às 17h30. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 60,00. SESC Consolação

☆ ALONGAMENTO. Atividade que busca harm onizar e relaxar o corpo de modo a possibilitar m o­ vim entos mais suaves e um flu ­ xo de oxigênio e energia vital mais abrangentes em relação a todo o organismo. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 16h, e terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 5 ,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 10,00. SESC Carmo ☆ BIOENERGÉTICA. Curso que tra­ balha os processos energéticos do corpo. Consiste em exercícios, relaxamentos e vivências corpo­ rais para estimular a autoestima e a autoconfiança. SESC Ipiranga. Quartas, às 14h30. R$ 11,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 22,00. SESC Consolação. Coordenação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio Giraldi, psicólogas e psicoterapeutas corporais. 30 vagas. Sextas, às 18h. R$ 17,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 34,00. SESC São Caetano. Coordena­ ção. Carmen Nisticó e Ivanilde S am paio. S egundas, às 7h30. R$ 13,00 (com. matric.) e R$ 15,00. ☆ DANÇA BARROCA. Noções dos aspectos históricos, estéticos e sociais do papel da dança de corte e de palco na Europa dos séculos XVII e XVIII. O curso é baseado nas obras de uma gera­ ção de mestres de dança do Bar­ roco, tais como Feuillet, Ménestrier, Rameau e Tomlinson. Coor­

☆ DANÇA ADULTO. Senbilização para o p razer do m ovim ento através de d iversos tipos de dança folclórica, de salão, jazz e outras. A partir de 15 anos. T e r­ ças e quin ta s, às 18h 10 e 19h30. R$ 10,00 (com erciário matric.) e R$ 20,00. SESC Carmo

Cursos & Oficinas SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 20h30, e sábados, às 14h e 15h30. R$ 11,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 22,00. SESC Consolação. Coordenação de Simone Suga Benites, formada em Dança pela Unicamp. 30 va­ gas por turma. Segundas, às 20h, e quartas, às 20h30. R$ 9,50 (co­ merciário matriculado) e R$ 19,00. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Terças, às 19h00, quartas, às 19h30, terças e quintas, às 12h e 13h, sextas, às 18h e 19h30. R$ 10,00 (com erciário matric.) e R$ 20,00.

☆ DANÇA AFRO-BRASILEIRA. O curso propõe o contato com a cul­ tura afro-brasileira. Através da dança e do estudo dos ritmos negros, busca desenvolver e am­ pliar o processo de desinibição artística. SESC São Caetano. Coordenação de Gilberto Marinho, do Balé Fol­ clórico de São Paulo. Dias 1g e 8, das 8h às 11 h. 30 vagas. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 19h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos. Sábados, às 13h30. R$ 8,00 (co­ merciário matric.) e R$ 16,00 (usuário). SESC Ipiranga. Sábados, às 11h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. ☆ DANÇA DE SALÃO. O curso de­ senvolve a linguagem corporal , envolvendo homens e mulheres através de ritmos como bolero, tango, samba, rumba, lambada, valsa etc.

TENISESC. C oordenação da equipe do professor Roberto Mendoza. Duração de 4 meses. Sextas, às 19h30. R$ 35,00 (co­ m erciário m atric.) e R$ 42,00 (usuário). SESC Pinheiros. S extas, às 20h, e sábados, às 14h. 50 va ­ gas. R$ 17,00 (com erciário m a­ tric.) e R$ 34,00 (usuário). ☆ DANÇA DO VENTRE. Aulas práti­ cas de uma das danças mais sen­ suais, que desperta os sentidos do corpo e conduz à melhoria da saú­ de através de movimentos rítmicos. SESC Ipiranga. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h30. R$ 10,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 20,00. SESC Consolação. Coordena­ ção de Marize Piva, formada em Dança pela Unicamp e com aper­ feiçoam ento na Escola Peter Gross de Paris. 30 vagas por tur­ ma. Sextas, às 19h30, e sába­ dos, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.


Cursos & Oficinas TENISESC. Coordenação da pro­ fessora Ligia Pracchia. Segun­ das e quartas, às 18h30, e ter­ ças, às 19h. Preço: R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00 (usuário). SESC São Caetano. Turma aos sábados, às 9h30. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Pinheiros. Coordenação de Luciana Lambert. 40 vagas. Sábados, às 10h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). Segundas e quartas, às 20h30. R$ 30,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 60,00 (usuário). ☆ DANÇA FLAMENCA. Uma forma de expressão que surgiu através da mescla cultural de diferentes povos: árabes, ciganos, júdeus e andaluzes. O flamenco vem con­ quistando o público brasileiro pela força de expressão e por seus rit­ mos envolventes. SESC Consolação. Coordenação de Georgia Gugliotta, do grupo Raies Kompanhia de Teatro, Dan­ ça e Arte Flamenca. 30 vagas por turma. Segundas, às 17h30, quar­ tas, às 12h15, e sábados, às 12h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Cursos & Oficinas conhecim ento m etafísico, poe­ sia, drama e mímica. Coordena­ ção de Julio Fernandes. 20 va­ gas. Sextas, às 20horas. R$ 20.00 (comerciário matric.) e R$ 40.00 (usuário). SESC Pinheiros ☆ DANÇA NEGRA CONTEMPOR­ NEA. O curso busca possibilitar, através de novas técnicas, um maior conhecimento sobre a cultura africana no Brasil. Aulas com per­ cussão ao vivo. Coordenação do professor Pitanga. 25 vagas. Sex­ tas, às 20h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC Pinheiros ☆ DANÇA-JAZZ. Desperta harmo­ niosamente a criatividade, a so­ ciabilização e a desinibição atra­ vés da expressividade do corpo. Desenvolve o ritmo, cadencia os movimentos e ajuda o aluno a co­ nhecer seu compasso, favorecen­ do o autocontrole físico, motor e psicológico. Coordenação de Dé­ bora Banheti. Segundas e quar­ tas, às 20h40. R$ 7,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 13,00. SESC São Caetano

Cursos & Oficinas vagas por turma. Terças e quin­ tas, às 18h, 19h e 20h, ou sába­ dos, às 10h. R$ 11,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 22,00 por duas aulas semanais. R$ 8,25 (comer­ ciário matric.) e R$ 16,50 por uma aula semanal. SESC Ipiranga. De 4 a 9 anos, quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 16h30. Acima de 16 anos, terças e quintas, às 19h30, quartas e sextas, às 19h30, e sábados, às 9h30. R$ 11,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 22,00. SESC Pompéia. Terças e quin­ tas, às 19h30. R$ 11,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 22,00 (usuá­ rio). Sábados, às 11 h e às 19h30. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50 (usuário). ☆ DANÇAS LATINAS. Curso básico de ritmos como a salsa, o meren­ gue, o mambo e o cha-cha-chá, que vem de encontro à tendência latina no Brasil. Coordenação de Márcia e Celino Fernandes. Dias 1Qe 8, das 14h às 16h. 40 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. Casal inscrito tem 10% de desconto. SESC São Caetano.

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SESC Pinheiros. Coordenação de Debora Nefussi. 25 vagas. Sábados, às 12h. R$ 17,00 (co­ m erciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). TENISESC. Coordenação de Gi­ sèle Asse. Sextas, às 18h30. Pre­ ço: R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00 (usuário). ☆ DANÇA INDIANA. Linguagem milenar que, através do gestual, tem atuação positiva sobre o cor­ po. Expressão artística que une

DANÇA. Curso voltado para o de­ senvolvimento das potencialida­ des expressivas e motoras, atra­ vés do emprego de técnicas de dança moderna, balé clássico, jazz e improvisação. SESC Pinheiros. Segundas e quartas, às 12h30, 14h, 15h, 16h30, 17h30, 19h e 20h). Ter­ ças e quintas, às 12h30, 15h, 17h e 19h30) R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário ma­ tric.) 15 vagas por horário. SESC Consolação. Coordenação de Georgia Paraskevi Lengos. 25 13

DANÇAS REGIONAIS BRASI­ LEIRAS. O curso busca indicar aos interessados caminhos para conhecer seus corpos, resgatan­ do os movimentos simples das danças regionais como o coco, o maracatu, o jongo e o caroço. In­ centivo à redescoberta do prazer de dançar, através do conheci­ mento de histórias sobre as dife­ rentes danças e suas origens e as brincadeiras de percussão vo­ cal e corporal. Coordenação de Vitor da Trindade. Sábados, às 14h. Sem limite de idade. 15 va­ gas. R$ 17,00 (comerciário ma-


trie.) e R$ 34,00 (usuário). SESC Pinheiros ☆ EUTONIA. Esta técnica de traba­ lho corporal promove o reconheci­ mento das tensões e oferece re­ cursos para que o aluno aprenda, através da experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia-a-dia. O desequilíbrio das ten­ sões se reflete no corpo de diver­ sas maneiras e em diferentes ní­ veis. Talvez os mais evidentes se­ jam os posturais, os articulares e as tensões emocionais. Coorde­ nação de Gabriela Bal. 25 vagas. Sextas, às 19h30. R$ 17,00 (comerciário matriculado) e R$ 34,00. SESC Consolação ☆ GAFIEIRA. O samba de gafieira surgiu nas casas noturnas do Rio de Janeiro nos anos 30 e virou uma instituição nacional. A partir de 16 anos. Segundas, às 19h30. R$ 10 (comerciário ma­ irie.) e R$ 20,00. SESC Carmo

GRUPO EXPERIMENTAL DE DANÇA. Espaço voltado para ex­ perimentação do movimento e criação em dança. Coordenação de Georgia Paraskevi Lengos. 25 vagas. Sábados, às 11 h. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50. SESC Consolação ☆ HIDROGINÁSTICA. Atividade físi­ ca de menor impacto das articula­ ções, aumento da resistência muscular e aeróbica. Exercícios aeróbicos, atividades lúdicas, jo­ gos, alongamento e relaxamento, desenvolvidos na piscina. SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 15h30. Quartas e sextas, às 15h30 e 19h30. Sábados, às 14h30. R$ 17,50 (comerciário ma­ tric.) e R$ 35,00. SESC Consolação. 25 vagas por turma. Terças e quintas, às 9 h15. Sextas, às 12h15 e 16h30. R$ 17,50 (com erciário matric.) e R$ 35,00 por duas au­ las semanais. R$ 13,25 (com er­ ciário matric.) e R$ 26,50 por uma aula semanal.

☆ GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, esco­ liose, cifose e outros decorrentes da má postura. Coordenação de Valma Valsachi. Quartas e sextas, às 18h e 20h. R$ 31,50 (comerciá­ rio matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano ☆ GINÁSTICA PARA GESTANTES. Exercícios que proporcionam bem-estar à gestante e a prepa­ ram para o parto, incluindo pales­ tras com a participação do marido. Coordenação de Valma Valsachi. Terças e quintas, às 18h. R$ 47,70 (comerciário matric.) e R$ 53,00. SESC São Caetano

universo das possibilidades cor­ porais, utilizando para isso as mais diversas técnicas e vivências como a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 8,25 (comerciário ma­ tric.) e R$ 16,50. SESC Ipiranga

☆ MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Esta técnica procu­ ra o equilíbrio do corpo físico, mental e emocional do indivíduo, por meio de uma expansão ener­ gética do campo vibracional do operador, em direção ao campo do indivíduo. Assim, são eliminados os pontos de bloqueios e tensões, reconstituindo o fluxo natural da energia. Coordenação de Pier Campadello. Sábados, às 14h. 15 vagas. R$ 17,00 (comerciário ma­ tric) e R$ 34,00 (usuário).. SESC Pinheiros ☆ PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo ampliar o

☆ REORGANIZAÇÃO POSTURAL. O conhecimento do corpo, o de­ senvolvimento de suas possibili­ dades e a harmonização corporal são fatores determinantes para a autoconfiança e auto-estima. Es­ te curso oferece conhecimentos básicos sobre o equilíbrio muscu­ lar e esquelético, indicando des­ vios posturais, causas e conse­ quências da má postura e exercí­ cios corretivos. O rientação de Tânia Guerra. Curso do progra­ ma A Mulher e Sua Idade. De 4 de abril a 23 de maio. Terças, das 14h30 às 16h30. SESC Ipiranga ☆ SEVILHANAS. O curso desenvol­ ve potencialidades e habilidades através da técnica da dança fla­ menca, despertando o gosto e o prazer estético corporal. Coorde­ nação de Luciana Lomakine, pro­ fessora titular da cadeira de dan­ ça da Faculdade de Educação Fí­ sica de Santo André e pós-gra­ duada em dança flamenca. 20 va­ gas. Sábados, das 14h às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric) e R$ 20,00. SESC São Caetano. ☆ TAE-KWON-DO. Originou-se nos tempos antigos, onde as artes marciais eram usadas como pro­ teção contra ataques inimigos, se­ guindo um código de honra, disci­ plina e respeito. Consiste num tra­ balho de coordenação psicomoto-


C ursos & O ficinas ra, flexibilidade, alongamento e de melhora do condicionamento físico. SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quar­ tas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Pinheiros. Segundas e quartas, às 9h, 10h e 12h30. Ter­ ças e quintas, às 15h, 16h e 18h30. Sábados, às 8h, 9h30, 11 h. Infantil: R$ 11,00 (comerciário ma­ irie.) e R$ 22,00 (usuário) por duas aulas semanais, e R$ 8,25(comerciário matric.) e R$ 16,50 (usuário) por uma aula semanal. Adulto e adolescente : R$ 12,85 (comerciá­ rio matric.) e 25,70 (usuário) por duas aulas semanais, e R$ 17,80 (comerciário matric.) e R$ 35,65 (usuário) por uma aula semanal. 20 vagas por horário.

C ursos & O ficinas ciação Brasileira de Tai-chi-chuan e Cultura Oriental. 30 vagas por turma. Terças e quintas, 10h30 e 14h e sábados, 9h30. R$ 12,50 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano. Quartas e sextas, às 7h30. Terças e quintas, às 20h. R$ 13,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 15,00.

SESC Ipiranga. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 11,00 (co­ merciário matric.) e R$ 22,00. SESC Pinheiros. Coordenação de Isao Takai .Terças e quintas, às 7h30, e sextas às 18h30. 15 vagas por horário. R$ 17,00 (co­ merciário matric.) R$ 34,00 (usuá­ rio matric). SESC Pompéia. Acima de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$13,00 (co­ merciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Consolação. Coordenação de Jair Diniz, formado pela Asso­

SESC Consolação. Coordenação de Odete Santana, especializada em yoga pela União Nacional de Yoga, Paola Di Roberto, formada em Psicologia, e Júlio Sérgio Dias Fernandes, com cursos de espe­ cialização nos EUA e na índia. 30 vagas por turma. Segundas e quartas, às 18h, 19h e 20h. Ter­ ças e quintas, às 9h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00.

☆ VING TSUN. Revolucionária arte marcial da China, criada por uma mulher, onde simplicidade e efi­ ciência são expressadas através da harmonia dos movimentos. É ideal para pessoas que buscam um método de defesa físico e psi­ cológico. Terças e quintas, às 19h30. R$ 11,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

☆ TAI-CHI-CHUAN. É uma arte marcial originária da China, que se expressa através de movimen­ tos harmônicos. Sua prática regu­ lar resulta em efeitos benéficos à saúde: melhor circulação sanguí­ nea, melhor disposição, melhor postura, além do equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas.

C ursos & Oficinas

VIVÊNCIA E RELAXAMENTO ANTI-STRESS. Busca do equilí­ brio, desenvolvendo e reconhe­ cendo a relação corpo-traço-mente de exercícios musicais, sensoriais, espaço-corporais, relaxa­ mento e massagens para prevenir o stress. As técnicas estão basea­ das no simbolismo dos contos me­ dievais. Coordenação de Flávio Alarsa, integrante do Grupo Yanur de música instrumental. Às terças, a partir do dia 21, às 14h. Aos sá­ bados, a partir do dia 18, às 9h. Duração de 3 meses. 20 vagas por turma. R$ 72,00 (comerciário matric.) e R$ 90,00. SESC São Caetano.

YOGA. Partindo das bases e técnicas do Hatha-yoga, o curso tem por objetivo promover a saú­ de do corpo e da mente, o equi­ líbrio emocional, a harmoniza­ ção corporal, a elasticidade, a prática da meditação e do autoconhecimento.

SESC Carmo. A partir de 16 anos: segundas e quartas, às 9h30 e 11 h. Terças e quintas, às 9h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. A partir de 50 anos: Segundas e quar­ tas, às 9h30, 14h e 15h. Terças e quintas, às 10h e 11 h. R$ 6,50 (co­ merciário matric.) e R$ 13,00. SESC Ipiranga. Quartas e sex­ tas, às 14h30, 15h30 e 19h30. R$ 11,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00. SESC São C aetano. S egun­ das, às 20h, e sextas, às 8h30. R$ 13,00 (com erciário m atric.) e R$ 15,00. SESC Pompéia. Acima de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). TENISESC. Coordenação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às I7h e I8h, e quintas, às 7h. R$ 15,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 27,00 (usuário). SESC Pinheiros. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. 15 vagas por horário. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).

ARTES PINTURA - NATUREZA VIVA. Vivência com técnicas diversas


Cursos & Oficinas de pintura em tela e papel, para expressar o que se pode captar do contato com o ambiente natu­ ral, seja a paisagem ou os deta­ lhes, seja a cor ou a forma, seja de modo realista ou abstrato. Dia 19, às 10h, no Viveiro de Plantas. Inscrições R$ 5,00. Va­ gas Limitadas. SESC Interlagos ☆ AQUARELA. Curso básico. No programa, as técnicas, materiais e procedimentos. Coordenação de Wilmar Gomes, artista plástico, di­ retor de arte, publicitário e arteeducador. Sextas, das 14h às 17h. R$ 15,00 (comerciário ma­ irie.) e R$ 20,00. SESC São Caetano ☆ BRINQUEDOS PEDAGÓGICOS. C onstrução de brinquedos de madeira com princípios pedagó­ gicos, respeitando o crescimento e o desenvolvimento da criança. O curso é destinado a arte-educadores, pedagogos e interessa­ dos em geral. Coordenação de Fernando Abrahão. Quintas, das 15h as 18h. SESC Pompéia ☆ CERÂMICA. Técnica de esmaltação de baixa temperatura. A partir de 14 anos. 6 vagas. Sextas, das 19h às 22h. SESC Pompéia ☆ CERÂMICA. Modelagem em argi­ la. Através de técnicas básicas, iniciação ao torno, esmaltação e escultura. Coordenação de Oey Eng Goan, ceramista. 15 vagas. A partir de 14 anos. Terças e quar­ tas, às 14h30 e às19h às 22h. Sextas, às 14h30. SESC Pompéia

sos & Oficinàs CRIAÇÃO E RECICLAGEM DE FIGURINOS. Coordenação de Alexandre Machado, figurinista e cenógrafo. Dia 7, às 19h. Dia 8, às 10h. Dia 9, às 10h e 14h30. SESC Pompéia

sexta, às 19h, e sábados, às 9h. Inscrições a partir de 3 de abril. R$ 10,00 (comerciários matricu­ lados) e R$ 20,00. SESC Consolação ☆

☆ DESENHO E HISTÓRIA DA AR­ TE. Desenvolvimento da percep­ ção visual, desenvoltura do traço e ampliação de conhecimentos gerais através da História da Arte. Coordenação de Maria Isabel Car­ doso. Quartas, às 13h. SESC Pompéia

GRAVURA EM METAL. Introdu­ ção à técnica (gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio) e ao controle de produção de ma­ trizes e cópias calcográficas mono­ cromáticas. Coordenação de Gian Shimada Brotto. Sábados, às 10h. SESC Pompéia ☆

☆ DESENHO. Básico e Avançado. No programa, as técnicas, mate­ riais, procedimentos e aplicações. Coordenação de Wilmar Gomes, artista plástico, diretor de arte, pu­ blicitário e arte-educador. Segun­ das e quartas, às 19h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano ☆ ENCARDENAÇÃO. São aborda­ dos diferentes tipos de encader­ nação, com destaque para a artís­ tica, a história do papel e formas de preservação. Coordenação de Neusa Harumi Nagata. 10 vagas. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 14h30 e às 19h. SESC Pompéia ☆ FAZER TEATRAL. Trabalho teó­ rico e prático, direcionado a pes­ soas que buscam conhecimentos básicos de Teatro, com a pers­ pectiva de organizar um grupo de Teatro na sua empresa ou es­ cola. Serão abordados os temas, A história do Teatro, O Trabalho de direção, A formação básica de um ator, Procedimentos técni­ cos, legais e administrativos. De 24 a 28 de abril. De segunda a 6

HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, perso­ nagens, diálogos e cenários. Hu­ mor, cartuns e tiras. Coordenação de Carlos Alberto Ferreira, dese­ nhista e ilustrador. 20 vagas. A partir de 12 anos. Quartas, às 19h, e sábados, às 10h. SESC Pompéia ☆ HQ E CARICATURA. Criação, desenho e roteiro. Coordenação de Carlos Alberto Ferreira. Dia 2, às 15h. Grátis. SESC Pompéia ☆ LITOGRAFIA. Introdução à téc­ nica e ao controle de produção de matrizes e cópias litográficas m onocrom áticas. Coordenação de Gian Shimada Brotto. Quin­ tas, às19h. SESC Pompéia ☆ MARCENARIA. Curso básico de conhecimento e utilização de má­ quinas e ferramentas, tipos de madeira, usos e possibilidades. Noções básicas de marcenaria, execução de projetos individuais.


Cursos & Oficinas 10 vagas por turma. A partir de 18 anos. Terças e quartas, às 13h, 15h30, 18h e 20h. Quintas, às 19h. Sextas, às 18h e 20h. SESC Pompéia ☆ MARCHETARIA. O curso desenvol­ ve os princípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, for­ mando desenhos com a utilização de folhas de madeira de cores dife­ rentes. Coordenação de Sergio Mendes. 10 vagas por turma. A par­ tir de 15 anos. Terças, às16h e 19h. SESC Pompéia ☆ M ARMORIZAÇÃO DE PAPEL. Preparação de tintas para pintar o papel. Coordenação de Cons­ tância S. Nader. Dia 23, às 15h. Grátis. SESC Pompéia ☆ MATERIAIS ARTESANAIS PA­ RA PINTURA. Confecção de ma­ teriais artísticos (tintas, lápis de cor, giz de cera, pigmentos, pin­ céis, bastões para caneta de pena etc), que, além de aprimorar a ex­ pressão plástica, podem atingir uma qualidade às vezes superior aos produtos similares encontra­ dos no mercado com um custo mais alto. Coordenação de Laedir A. Antonio. 15 vagas. A partir de 14 anos. Sábados, às 14h30. SESC Pompéia ☆ MODELAGEM ARTÍSTICA. Diri­ gido a pessoas que tenham inicia­ ção em cerâmica. O curso consis­ te na preparação de moldes com gesso a partir de uma peça origi­ nal, esculpida em argila ou outro matérial. Coordenação de José Nilson Motta. 10 vagas. A partir de 15 anos. Sábados, às 9h30. SESC Pompéia

Cursos & Oficinas MODELAGEM EM TORNO. Dirigi­ do a pessoas com conhecimento básico em modelagem em cerâmi­ ca. Utilização do torno, ensinando confeccionar peças simples, dar acabamento, texturização e partin­ do para a manufatura de peças mais complexas. Coordenação de João Aparecido Bressanim. 6 va­ gas. A partir de 15 anos. Sábados, às 14h30. Domingos, às 10h. SESC Pompéia ☆ PAPEL ARTESANAL. Confecção de papel artesanal, utilizando fi­ bras naturais e reciclagem, para diferentes usos artistícos. Coorde­ nação de Luiz Beltrame, artista plástico. 15 vagas. A partir de 15 anos. Terças, às19h. SESC Pompéia ☆ PINTURA EM TECIDO. Criação de estampas, monotipia, conhe­ cimento de tintas, tecido em tex­ turas, molde vazado, pintura com sal grosso e outras técnicas. Coordenação de Vivian Machado Braga, desenhista industrial. 10 vagas. A partir de 15 anos. Quin­ tas, das 14h30min às 17h30min. SESC Pompéia ☆ RESTAURAÇÃO DE MÓVEIS DE MADEIRA. Conhecimento de pe­ ças m obiliárias, suas épocas, formas e técnicas de restaura­ ção. Mobiliário antigo e atual. Coordenação de Fernando Abrahão, m arceneiro e restaurador. 10 vagas. A partir de 18 anos. Sextas, às 14h30. SESC Pompéia

Cursos & Oficinas e em vários tipos de materiais (te­ cido, papel, plástico, madeira etc). O curso dá conhecimento técnico sobre arte final, preparação e gra­ vação de tela, impressão de reaproveitamento das telas gravadas. Coordenação de Rogério Christovão, desenhista. 10 vagas. A partir de 15 anos. Sábados, às14h30, e do­ mingos, às 10h. SESC Pompéia ☆ TAPEÇARIA, (curso avançado). Dirigido a pessoas com conheci­ mentos básicos em tecelagem, tapeçaria a rtistíca, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal, aperfei­ çoam ento de técnicas. 10 vagas. A p artir de 14 anos. Terças, quartas ou quintas, às 14h e 19h. Sextas, às 19h. SESC Pompéia ☆ TAPEÇARIA, (curso básico). Ar­ mação e montagem do tear, urdi­ dura, tecelagem e acabamento. Terças, quartas ou quintas, às 14h e às 19h. Sextas, às 19h. Sá­ bados, às 14h30. SESC Pompéia ☆ TEATRO. Oficina de teatro de rua, dando oportunidade ao aluno/ator de desenvolver a sua criatividade e expressão. A dinâmica é viva e intensa, misturando técnicas tea­ trais, circenses e musicais. Coor­ denação de Pamela Ducan, atriz e arte-educadora. 20 vagas. A partir de 14 anos.Terças, às 19h. SESC Pompéia ☆

☆ SERIGRAFIA. Técnica que possi­ bilita a impressão de grande quantidade de um mesmo motivo, possibilitando variações de cores,

TÉCNICA DE PINTURA AVAN­ ÇADA. Desenvolvimento da lin­ guagem individual em pintura. Técnica em óleo, acrílica ou mis­ tas, considerando questões


Cu/sos V O^olnas abordadas na arte contemporâ­ nea, como forma, conteúdo, ma­ téria, significado, expressão sub­ jetiva e objetiva, tema, suporte e meios de expressão. Coordena­ ção de Jane Duduch, artista plástica. 15 vagas. A partir de 14 anos. Quartas, às 16h. SESC Pompéia ☆ TÉCNICAS DE PINTURA. O cur­ so pretende dar ao aluno as pri­ meiras noções práticas de pintura. Através do manuseio do matérial pictório, serão desenvolvidos con­ ceitos de composição, perspecti­ va, sombra, luz e outros elemen­ tos básicos inerentes às artes vi­ suais. Coordenação de Ademar Shimabukuro. Quintas, às 15h. SESC Pompéia ☆ VÍDEO. Curso básico sobre os princípios e as técnicas de film a­ gem em vídeo e funcionamento da aparelhagem. No programa: histórico e evolução, roteiro, câ­ mera, fotografia e iluminação. Ao final do curso, será produzido um curta-m etragem pelos alunos. Coordenação de Isabella Chedid, Arnaldo Teodoro, Márcia Ko­ walski e Angel Luís, jornalistas, radialistas, produtores e direto­ res de curta-metragens e filmes publicitários. A partir do dia 3, às segundas e quartas, das 19h às 22h. 20 vagas. Duração de 2 me­ ses. R$ 110,00 (comerciário matric.) e R$ 125,00. Desconto de 10% no pagamento à vista. SESC São Caetano

MÚSICA CANTO. Iniciação através da prá­ tica de escolher, interpretar e ana­ lisar canções individualmente ou em grupo. Visa proporcionar uma vivência mais concreta da expe­

Cursos & Oficinas riência de cantar. Coordenação de Irajá Menezes, músico e cantor. 25 vagas. A partir de 15 anos. Quintas, às19h. SESC Pompéia ☆ CAVAQUINHO. Introdução ao menor instrumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, intermediário e avançado. Coordenação de Ana Cláudia Cesar, musicista e arteeducadora. 15 vagas. A partir de 15 anos. Quartas, às 18h. SESC Pompéia ☆ CENTRO EXPERIMENTAL DE MÚSICA DO SESC. O Centro Ex­ perimental de Música do Sesc é um núcleo de desenvolvimento que gera atividades de acordo com uma pedagogia própria de ensino coletivo, que faz da música um meio de expressão das pessoas, além de difundir e incentivar a pes­ quisa em torno de sua linguagem, sem preconceitos. Em resumo, o CEM é um espaço para a forma­ ção, a diversificação e a ampliação de público, aberto à troca de expe­ riência entre aqueles que têm na música sua paixão, vivendo ou não dela. As atividades oferecidas atualmente são: Oficina de Voz, Grupo Vocal, Grupo de Câmara, Orquestra de Amadores, Oficina de Repertório, Desenvolvimento Vocal para Terceira Idade, Oficina de Voz para Terceira Idade, Grupo de Violoncelos, Midi & Cia, Voz, Violino, Viola, Contrabaixo e Vio­ loncelo, Violão, Bateria e Percus­ são, Tocando Contrabaixo, Com­ posição e Escrita Musical, Guitarra Elétrica, Contrabaixo Elétrico, Ca­ vaquinho, Saxofone, Improvisação Vocal para Adolescentes, Coral In­ fantil, Como Montar um Coral In­ fantil, Compondo para Coral Infan­ til. A maioria dos instrumentos para as aulas e períodos de estu­

Cursos & Oficinas do é fornecida pelo próprio CEM. SESC Consolação ☆ CONSTRUÇÃO DE INSTRUMEN­ TOS MUSICAIS. Construção de instrumentos de corda e percus­ são, despertando e desenvolven­ do a sensibilidade e criatividade da artesania. São utilizados bambus, cabaças, couro, madeira e sucatas variadas. Após a comprovação do som, com a criação e execução de peças musicais, os alunos voltamse também para o desenvolvimen­ to criativo e técnico da linguagem musical. Coordenação de Fernan­ do Sardo, instrumentista e luthier. 15 vagas. A partir de 18 anos. Do­ mingos, às 9h30. SESC Pompéia ☆ FLAUTA DOCE. Iniciação musi­ cal por meio da flauta doce, incen­ tivando a prática, o estudo e a criação em grupo. SESC Pompéia. Coordenação de Véronique Oliveira de Lima. 10 vagas. A partir de 7 anos. Sába­ dos, às 9h30. SESC Carmo. Coordenação de António Luiz. A partir de 16 anos. Quintas, às 19h. R$ 8,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 16,00. SESC São Caetano. Coordena­ ção de Isa Mara Alves Carvalho, ins­ trumentista e professora. Sábados, às 9h, 9h30, 10h, 10h30, 13h, 13h30, 14h e 14h30. Turmas de 1 ou 2 alunos. Uma vez por mês, aula coletiva para sistematização dos conceitos vivenciados nas aulas práticas, aos sábados, às 11 h e 15h, com 1 hora de duração. R$ 32,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. ☆ GAITA. Noções de teoria, recur­ sos técnicos, improviso, repertório


Cursos & Oficinas de músicas variadas, predominan­ do o folclore norte-americano, o country e os blues. Coordenação de Flavio Vajman. 15 vagas. A partir de 14 anos. Quintas, às 19h, e domingos, às 16h as 18h. SESC Pompéia ☆ O SOM DA DEMO. O Centro Ex­ perimental de Música do Sesc es­ tá com inscrições abertas para o projeto O Som da Demo, que bus­ ca descobrir e incentivar o surgi­ mento de novos talentos da nossa música. Na edição deste ano, se­ rão aceitas propostas de quai­ squer gêneros para gravação de fita de amostragem (fita demo ou demotape). Os trabalhos selecio­ nados terão como prêmio três pe­ ríodos de seis horas de estúdio, a inclusão de músicas em um com­ pact disc, participação na mostra coletiva de lançamento do CD, que acontecerá em agosto no Teatro Sesc Anchieta, e três espe­ táculos solo no Hall de Convivên­ cia do Sesc Consolação. Retire o regulamento e participe. SESC Consolação

Cursos & Oficinas solos harmonizados, do clássico à MPB. Apostilado. Coordenação de Walter Roberto Rodrigues, instru­ mentista e professor. De segunda a quinta, às 18h30 e 19h30. Quar­ tas e sextas, às 8h e 9h. 6 vagas por turma. Uma aula por semana: R$ 26,00 (comerciário matric.) e R$ 28,50. Duas aulas por semana: R$ 39,00 (matric.) e R$ 43,00. Três aulas por semana: R$ 58,50 (comerciário matric.) e R$ 64,00. SESC São Caetano. ☆ VIOLÃO. Iniciação à técnica do instrumento através da música popular. N oções de te o ria e p rá tica de acom p a n ha m e n to . C oo rd e na çã o de Fla vio V a j­ man, m úsico instrum entista. 20 vagas. A partir de 12 anos. S á­ bados, às 14h e 16h. SESC Pompéia

equipam ento fotográfico e as técnicas utilizadas para fotogra­ far paisagens, plantas e ani­ mais. Coordenação de Adilson Pontes, fotógrafo e am bientalis­ ta. 40 vagas. Dias 17, 19 e 24, às18h30. R$ 5,00 (com erciário matric.) e R$ 7,00. SESC São Caetano. ☆ FOTOGRAFIA. Teórico e práti­ co. No programa, as técnicas, equipam entos e com posição. Módulos básico, avançado I e II. Coordenação de Antonio Augus­ to Coelho Neto. Segunda a quin­ ta, às 19h. Duração de 3 meses. 10 vagas. Básico a R$ 55,00 (co­ merciário matric.) e R$ 70,00. Avançado a R$ 65,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 80,00. SESC São Caetano. ☆

☆ VIOLÃO. Iniciação à técnica pela música popular. Noções de teo­ ria e prática de acompanhamen­ to. Coordenação Alexandre M. Augusto Braga. A partir de 16 anos. Segundas, às 18h30 e 19h30. R$ 10,00 (com erciário mátric.) e R$ 20,00. SESC Carmo

OFICINA DA VOZ. Esta oficina de introdução ao desenvolvimento vocal é um trabalho de percepção, sensibilização e autoconhecimento através da voz. Para isso, são utilizadas técnicas de reeducação do modo de respirar, de educação do “ouvido musical” e de ativação e reequilíbrio das energias através de exercícios vocais e corporais integrados e aperfeiçoamento da dicção. Coordenação de Wilson Sá Brito. 20 vagas. Sábados, às 14h. R$ 17,00 (comerciário ma­ irie.) R$ 34,00 (usuário). SESC Pinheiros.

INTERMEDIÁRIO. Conceitos bá­ sicos de fotografia e utilização de equipamentos, linguagem fotográ­ fica, laboratório preto e branco, execução de projetos fotográficos. Coordenação de Roberto D’Amario. Quartas e sextas, às 19h, a partir do dia 5. SESC Pompéia

VIOLÃO. Curso apostilado com técnicas, exercícios e noções de

FOTOGRAFIA DE NATUREZA. Básico intensivo sobre o uso do

FOTOGRAFIA

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INICIAÇÃO. Partindo de uma abordagem histórica, o curso faz uma introdução à linguagem fo­ tográfica e ao funcionamento e operação do equipamento, com exercícios práticos e orientação teórica. Coordenação de Elton Rodrigues Pula, fotógrafo, produ­ tor de vídeo e professor de foto­ grafia e cinema da Universidade São Judas, e Claumir B. Rufini, arte-educador, fotógrafo e produ­ tor de vídeo. Terças e quintas, às 19h. Início dia 18. R$ 45,00 (co­ merciário matric.) e R$ 55,00. SESC Ipiranga

LABORATÓRIO P&B. Laborató­ rio preto e branco, preparo de quí­ micas, revelação de filmes e am­ pliação de fotografias. É necessá­ rio conhecimento básico de manu­ seio de câmera. A partir de 14 anos. Segundas e terças , às 17h e 19h. R$ 30,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 60,00. SESC Carmo


LINGUAGEM FOTOGRÁFICA. Tem por objetivo descondicionar o olhar do aluno, estimulando-o a executar fotografias criativas sob uma ótica artística. Será abordada a história da fotografia do ponto de vista temático. Coordenação Eliza­ beth Barone. É necessário conhe­ cimento básico de manuseio de câ­ mera. A partir de 14 anos. Segun­ das e quartas, às 19h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00. SESC Carmo ☆ MANUSEIO DE CÂMERA. Manu­ seio e funcionamento de câmeras e acessórios. Coordenação de Eli­ zabeth Barone. É necessário pos­ suir máquina fotográfica. A partir de 14 anos. Terças e quintas, às 19h. R$ 30,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 60,00. SESC Carmo

DIA-A-DIA APICULTURA. Algumas noções básicas sobre a criação de abe­ lhas e produção de mel, própolis e outros produtos apícolas. Além disso, o curso explica o curioso e complexo funcionamento da colméia, procedimentos e proble­ mas que podem surgir na extra­ ção do mel e referências sobre equipamentos. Dia 29, às 10h, no Viveiro de Plantas. R$.5,00. Vagas Limitadas. SESC Interlagos ☆ ASTROLOGIA E AUTOCONHECIMENTO. O curso mostra os funda­ mentos básicos da astrologia, a par­ tir da análise de seu próprio mapa astral. Coordenação de Denise Marsiglia, astróloga e taróloga. 40 vagas Dias 26 e 27 de abril e 3 e 4 de maio, às 19h. R$ 6,00 (co­ merciário matric.) e R$ 8,00. SESC São Caetano.

CAIXAS ARTESANAIS. Confec­ ção de caixas de papelão para bombons e ovos de páscoa. Coor­ denação de Marlene Luisa Alon­ so. Dias 2 e 9, às 14h. Grátis. SESC Pompéia ☆ COELHOS DE PÁSCOA. Prepa­ ração da massa de biscuit e sua utilização na confecção de mi­ niaturas. Coordenação de Ro­ berta Nery Longo. Dias 8 e 9, pa­ ra crianças a partir de 10 anos. Dias 15 e 16, a partir de 15 anos. Sábado, as 10h, e domingo, às 15h. Grátis. SESC Pompéia

☆ CULTIVO DE PLANTAS MEDICI­ NAIS. As ervas, que nos propor­ cionam saúde e bem-estar, po­ dem ser facilm ente cultivadas, mantidas e preparadas adequa­ damente para o uso, em locais amplos, reduzidos ou até mesmo em vasos. Coordenação de Mar­ cos Furlan, professor da Universi­ dade de Taubaté. Dia 15, às 10h, no Viveiro de Plantas. R$ 5,00. Vagas Limitadas. SESC Interlagos ☆ GESTANTE. Informações sobre o período de gravidez. O trabalho de parto e o pós-parto direciona­ do não só para a futura mãe, mas para o casal. Coordenação Valma Valsachi, professora de Educa­ ção Física e especializada em ati­ vidades físicas para gestantes. Duração de 6 semanas. 20 vagas. Terças, às 19h. R$ 50,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 55,00; valores para o casal. SESC São Caetano.

formar e manter vasos, canteiros ou jardins arborizados sempre sau­ dáveis e bonitos, desde a prepara­ ção do solo, das mudas, a poda adequada, criando um ambiente agradável e personalizado. Coor­ denação de Júlio M. Ambrosio Pe­ na. Dia 8, às 10h, no Viveiro de Plantas. R$.5,00. Vagas Limitadas. SESC Interlagos ☆ MINHOCULTURA. Como formar e manter um minhocário produtivo, adequado ao espaço disponível, do qual se obtém o húmus de mi­ nhoca, considerado o adubo mais completo da atualidade, de baixo custo e ótimos efeitos para vasos, canteiros, hortas, pomares etc. Dia 22, às 10h, no Viveiro de Plantas. R$.5,00. Vagas Limitadas. SESC Interlagos

WORKSHOPS, PALESTRAS & AULAS ABERTAS ESSES HOMENS E ESSAS MU­ LHERES AOS QUARENTA E TANTOS. No programa A Mulher e Sua Idade deste semestre, ho­ mens e mulheres discutem ques­ tões pertinentes a esta faixa etária e as vantagens da maturidade, com informações sobre sexualida­ de, saúde e atividades comple­ mentares. Veja a programação. SESC Ipiranga ☆ CIÊNCIA E CONSCIÊNCIA DO CORPO. Workshop da programa­ ção especial da instalação Corpo Inteligente. Coordenação de Or­ lando Cani. Dia 1Q. SESC Pompéia ☆

☆ JARDINAGEM PARA PEQUENOS AMBIENTES. Noções práticas para 20

DESCOBRINDO O CORPO. A proposta é criar movimentação através de exercícios físicos e jo­


Cursos & Oficinas gos lúdicos, como estratégia para questionar a forma pela qual esses movimentos são feitos no cotidia­ no e suas implicações na postura. O objetivo é despertar uma maior concientização e descoberta do corpo como um primeiro passo pa­ ra uma melhor adequação dos mo­ vimentos nas atividades diárias. Aulas abertas orientadas pelos técnicos da unidade. Dias 2 e 16, às 11 h, no Jatobar. Grátis. SESC Interlagos.

Cursos & Oficinas ção de Walmir Cedotti, comunicólogo e terapeuta. 25 vagas. Dia 6, às 15h30. Grátis. Sesc Pinheiros ☆ A SANTA CEIA DE LEONARDO DA VINCI. Uma análise da obraprima do grande mestre da Re­ nascença Italiana a partir do enfo­ que astrológico. Dias 6, às 19h30, e 8, às 15h. Grátis. SESC Consolação

☆ ☆ COMUNICAÇÃO CORPORAL E SEMIÓTICA. Workshop da pro­ gramação especial da instalação Corpo Inteligente. Coordenação de Helena Katz. Dia 8. SESC Pompéia

☆ SEMIÓTICA DOS CONTOS IN­ FANTIS RELACIONADOS AO CORPO ENERGÉTICO. Palestra sobre o conto Branca de^Neve e os Sete Anões. O que representa cada uma das personagens da história e sua relação com as per­ sonalidades do nosso cotidiano. Coordenação de Júlio Fernandes. Dia 05, às 19h30. Grátis. SESC Consolação

☆ SISTEMA IMUNOLÓGICO. Pa­ lestra da programação especial da instalação Corpo Inteligente. Coordenação de Eurípedes Fer­ reira. Dia 5. SESC Pompéia

EVOCAÇÃO À NATUREZA IMAGENS E VERSOS. Lança­ mento do livro de Walmir Cedotti, que traz fotos e reflexões sobre a natureza humana e planetária. Dia 6, às 20h. SESC Pinheiros ☆ ARTES VISUAIS. Workshop so­ bre o ensino das artes visuais co­ mo proposta de investigação e re­ flexão da produção artistíca. Coor­ denação de Valéria Pimentei. Dia 8, às 19h. SESC Pompéia

APRENDIZAGEM MOTORA E INTEGRAÇÃO COM O MEIO AMBEINTE. Palestra da programa­ ção especial da instalação Corpo Inteligente. Coordenação de Ed­ son de Jesus Manoel. Dia 11. SESC Pompéia ☆ CORPO FEMININO: PERFEIÇÃO E BELEZA. A palestra comentará as experiências de mulheres que estão praticando a dança do ven­ tre, para desenvolver a beleza e o autoconhecimento. Mostrará que a causa do interesse por essa an­ tiga dança é uma compensação para o excesso de masculinização que predomina hoje na imagem feminina. Os preconceitos e as re­ pressões tornaram a vida afetiva e erótica um problema; e não alegre e criativa. Esses aspectos estão mudando agora através de recur­ sos como a dança. Após a pales­ tra, haverá uma aula aberta. Coor­ denação de Lucy Coelho Penna, psicoterapeuta, e Luciana Lam­ bert, bailarina e professora de dança do ventre. 40 vagas. Dia 12, às 20h. Grátis. SESC Pinheiros ☆

☆ RITMOS LATINOS. Aula aberta de ginástica voluntária com os ritmos latinos e seus sons “calientes” . Aberta aos freqüenta­ dores do Parque do Ibirapuera, dia 8, às 10h, Praça da Paz. Grátis. TENISESC ☆

☆ APRENDER COM OS ÍNDIOS. O objetivo deste encontro é, através do movimento, da dança e da inte­ ração indivíduo/grupo, buscar um instante de beleza, simplicidade e alegria. Refletir sobre o modo de vida dos índios e perceber o en­ cantamento de viver. Coordena­

Cursos & Oficinas

HIDROGINÁSTICA. Dia 9, às 12h. SESC Ipiranga

VIVER COM PRAZER - SEXUA­ LIDADE E SENSUALIDADE. A maioria das pessoas responde à tensão, à solidão e à violência com uma busca ansiosa do prazer, uma excitação, mesmo que artifi­ cial e passageira, que compense o vazio em seu íntimo. Esta palestra busca justamente resgatar a se­ xualidade e a sensibilidade, muito além dos tabus e da excitação va­ zia, como um jeito aberto e intenso de saborear o que a vida oferece. 40 vagas. Dia 19, às 20h. SESC Pinheiros

☆ GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Dia 19, às 18h30. SESC Ipiranga

☆ MULHER E HOMEM - EM BUS­ CA DO ENTENDIMENTO. Quais


Infantil

Tnífipííras principais dificuldades para se conviver bem? Mitos, padrões e preconceitos sobre “ser mulher e ser homem”. Os relacionamentos tornam-se difíceis, por estarem na maioria das vezes baseados em grande expectativas ou em desco­ nhecimentos mútuos. Em meio à magia do encanto sensual, tam­ bém surgem muita opressão e in­ satisfação. Esta palestra sugere que haja uma libertação de ambos sobre os estereótipos, fazendo surgir uma disposição sincera de conhecer, respeitar e valorizar o outro. 40 vagas.Coordenação de João Roberto Vieira, psicólogo. Dia 26, às 20h. Como atividade complementar, será exibido o fil­ me Particularidades do Casamen­ to, dia 3 de maio, às 20h, seguido de discussões. Grátis. SESC Pinheiros ☆ SUCATA. Workshop sobre o as­ pecto lúdico no trabalho de cons­ trução com sucatas. Coordenação de Loise Weiss, arte-educadora. Dia 29, às 9h. SESC Pompéia

personagens, gestos, vestuários, ações. Coordenação de Valéria Mauriz. Dia 19, às 11h. Grátis. SESC Consolação ☆ AS SETE CORES DE DIZEROAH! Menino corajoso resolve ir até o fi­ nal do arco-íris para encontrar um enorme pote de ouro. Nesta aven­ tura, ele é surpreendido por 3 di­ vertidos duendes e passa por mui­ tos desafios para chegar ao seu destino. Lá, ele tem uma grande surpresa. Com a Cia. Melancia Maquiada. Dia 2, às 15h. R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. Grátis para crianças até 12 anos. SESC Ipiranga ☆ LENDA DAS FÁBULAS. Forma­ do pelos músicos Haylton Proença , Márcio Cunha, Fábio Zarbato, Pedrinho Batera e Luiza Albu­ querque, o Grupo Guapuruvu faz apresentações utilizando a lingua­ gem musical e teatral, de diversas culturas: asiática, africana e “cau­ ses” do folclore brasileiro, resga­ tando o hábito de contar histórias. Dia 2, às 13h. SESC Itaquera ☆

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m SHOWS JOGOS PARA UMA MANHÃ COM SOL OU COM CHUVA. Jo­ gos teatrais interativos com os quais, brincando, as crianças criam

O BEIJO DA LUA E DO SOL. Di­ reção de Áurio Gabriel, com a Cia. Vaiaplauso de Teatro. Clarisse e Tonico são dois garotos muito es­ pertos e amigos que têm a missão de alertar as pessoas sobre o pe­ rigo que o planeta está correndo com as maldades que Dom Polui­ ção anda aprontando. Com a aju­ da do Duende Magolino, eles fa­ zem de tudo para enfrentar o terrí­ vel vilão. Dia 2, às 14h. Grátis. SESC Interlagos ☆ BONECO, MÚSICA E MOVIMEN­ TO. Show apresentado por Zuzu

Infantil Ben, Rastafári Alto Astral, que anuncia com humor seus convida­ dos: o boneco Break Brother, os músicos da banda Reggae, a bai­ larina travesti, que dá aula de aeróbica, e Geremias Pagodão. Concepção, confecção e manipu­ lação dos bonecos pelo Grupo Anima Solo. Dia 8, às 11 h. Grátis. SESC Consolação ☆ A MARGARIDA CONTADORA DE HISTÓRIAS. Por Vanessa Castro. Nesta peça, a presença marcante do contador de histó­ rias, através da personagem Mar­ garida, desperta em crianças e adolescentes o interesse pela lei­ tura. Ela narra o conto Cara de ín­ dio, onde aparece o mundo mági­ co de lendas e mitos dos nativos brasileiros. SESC Itaquera. Dia 9, às 13h. Grátis. SESC Interlagos. Dia 23, às 14h. Grátis. ☆ ÍNDIO, MAIS QUE UMA PERSO­ NAGEM. Direção de João Prata, com o Grupo Metamorfose Produ­ ções. O espetáculo busca forne­ cer elementos para a discussão e reflexão sobre alguns pontos da problemática indígena. Contando a história de um índio brasileiro, o espetáculo possibilita às crianças o contato com diversas técnicas teatrais, como o teatro de vara, sombra, marionetes e elementos folclóricos. SESC Ipiranga. Dia 9, às 15h. R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. Grátis para crianças até 12 anos. SESC Interlagos. Dia 16, às 14h. Grátis. SESC Itaquera. Dia 23, às 15h.


Infantil XIGUI. Do Núcleo Pó de Guaraná. O grupo mostra como o amor, li­ berdade e respeito, fórmulas es­ quecidas pela cultura urbana, são valorizados pelos povos indíge­ nas. O espetáculo conta a história do curumim Xigui, que sai em bus­ ca do fogo da noite roubado de sua tribo. Passando por essa pro­ va, Xigui torna-se um guerreiro. SESC Interlagos. Dia 9, às 14h. Grátis. SESC Itaquera. Dia 16, às 13h. Grátis. ☆ SHOW MUSICAL INFANTIL. Mú­ sicas inéditas, que exploram o imaginário infantil, divertem e in­ centivam a participação da crian­ ça no espetáculo. Com Celise Me­ lo (Celelê) e Regiane Toledo (Relalá). Dia 15, às 11hs. Grátis. SESC Consolação ☆ OS TRÊS PORQUINHOS. Histó­ ria tradicional, na qual as alegres personagens transformam-se nas porquinhas Heitora e Prática e no porquinho Cícero. Lobo aprovei­ ta-se para derrubar as casinhas mal construídas, mas, no final, aprende uma lição. Dia 16, às 15h. R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. Grátis para crianças até 12 anos. SESC Ipiranga ☆ LILAVATI - AVENTURAS DA MATEMÁTICA. Espetáculo musi­ cal que narra as aventuras de um matemático hindu em busca da fe­ licidade de sua filha Lilavati. Em suas andanças pelo mundo, ele se defronta com pessoas e fatos marcantes da história da matemá­ tica: o surgimento dos cálculos com os dedos, a origem dos sinais matemáticos, a queima de livros

Infantil na China. Com o Grupo TheatraIha & Cia. Dia 22, às 11 hs. Grátis. SESC Consolação ☆ O CIRCO DA FELICIDADE. His­ tória de três meninos de rua que desejam um dia montar um circo. Num terreno baldio, após uma noi­ te fria, a Fada Esperança deixa embrulhos com fantasias de pa­ lhaços e, a partir daí, surge uma série de conflitos entre o bem e o mal. Dia 23 , às 15h. R$ 1,50 (co­ merciário matric.) e R$ 3,00. Grá­ tis para crianças até 12 anos. SESC Ipiranga ☆ A CIGARRA E A FORMIGA. Nesta nova leitura da fábula de La Fontaine, a Cigarra se apre­ senta como um cantor moderno, roqueiro, e a Formiga como uma dona de casa presa a sua rotina. Músicas do cancioneiro popular compõem o espetáculo. Com o Grupo Saltimbancos. Dia 29, às 11 hs. Grátis. SESC Consolação ☆ A BUSCA DE POESIA. Espetácu­ lo de atores e bonecos num melo­ drama poético sobre desencontro amoroso de um rastafári e sua musa. São diversas técnicas, mamulengos, bonecos de vara, luvas e também máscaras. O texto é formado pela reunião de poemas. Com a Cia de Teatro Vaiaplauso. Dias 30 de abril e 19 de maio, às15h. R$ 1,50 (comerciário ma­ tric.) e R$ 3,00. Grátis para crian­ ças até 12 anos. SESC Ipiranga ☆ LENDAS INDÍGENAS. Da conta­ dora de histórias Teca Matoso. A lua, o sol, as estrelas, todos os elementos da natureza que sim­

Infantil bolizam os deuses índigenas fa­ zem parte das lendas que emocio­ nam crianças e adultos. Dia 30, às 13h. Grátis. SESC Itaquera

☆ MÁGICO SIM, PALHAÇO TAM­ BÉM. Direção e interpretação de Sandro Spigolom. Um palhaço que faz mágicas ou um mágico que faz palhaçadas? As crianças encontrarão a resposta neste es­ petáculo divertido, em que a fan­ tasia e a realidade se misturam. Dia 30, às 14h. Grátis. SESC Interlagos

CIÊNCIA & MEIO AMBIENTE VIVA O VERDE. Programa para reflexão e questionamento dos problemas ambientais dos gran­ des centros urbanos. Através de uma nova visão ecológica, a Ecologia Social, que busca tirar o homem da posição de vilão em sua relação com a natureza, o Viva o Verde tem por objetivo educar e sensibilizar. Direciona­ do a estudantes, da pré-escola ao segundo grau, desenvolve ati­ vidades de educação ambiental e lazer. A Casa do Homem Brincando de Morar será o tema desenvolvido durante 95. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo fo­ ne 520-9911, ramal 203. SESC Interlagos

CURSOS & OFICINAS ARTES PLÁSTICAS. Desenvolver f a percepção, estimulando a parti- | cipação e o senso crítico através I da iniciação às técnicas de pintura, I desenho e gravura. Utilizando-se I também de técnicas mistas, as I crianças poderão experimentar e I pesquisar diferentes materiais. I


Infantil

infantil Coordenação de Berenice Farina da Rosa. De 10 a 14 anos. Terças ou quartas, às 14h30. SESC Pompéia

☆ BASQUETE. Iniciação na prática deste esporte, que tem feito mui­ to sucesso junto ao público jo­ vem. Aplicação dos fundamentos básicos e sua importância no tra­ balho em equipe. De 10 a 14 anos. Quarta e sexta, às 14h15. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário). SESC Pompéia

☆ CERÂMICA. Desenvolvimento do potencial criativo e motor das crianças através da iniciação às técnicas de modelagem em argila. Técnicas de rolinhos, placas, esca­ vados, modelagem, técnicas de engobes, esmaltação e pátinas. Coordenação de Rita Engi, arteeducadora. De 10 a 14 anos. Quin­ tas, às 14h30. Duração: 1 ano. SESC Pompéia ☆

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CESTAS PARA OVOS DE PÁS­ COA. Confecção das cestas. Ati­ vidade para crianças a partir de 10 anos. Dias 8 e 9, às 15h. Grátis. SESC Pompéia

☆ CULTURA INDÍGENA. Oficinas onde o público infantil vai conhe­ cer um pouco mais sobre costu­ mes dos índios: a culinária, a ex­ pressão corporal, a expressão musical e também as espécies animais e vegetais. Sábados e do­ mingos, às 11h. SESC Itaquera

☆ DANÇA CRIATIVA INFANTIL. Curso voltado para o desenvolvi­

mento da criatividade da criança a partir de seu próprio corpo, au­ mentando suas possibilidades de movimento e descobrindo seus li­ mites através dos elementos da dança, tempo, espaço e ritmo. Pa­ ra crianças de ambos os sexos. 25 vagas por turma. Segundas e quartas, às 15h, e sábados, às 9h. R$11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 por duas aulas sema­ nais. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50 por uma aula semanal. SESC Consolação

☆ DANÇA INFANTIL. Sensibiliza­ ção para o prazer do movimento através de diversos tipos de dan­ ça folclórica, de salão, jazz e ou­ tras. De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h00. R$ 10,00 (comerciários) e R$ 20,00. SESC Carmo

☆ ESPORTEKIDS. Curso de inicia­ ção esportiva nas modalidades de vôlei, basquete e futebol de cam­ po, com ênfase na sociabilização dos participantes. De 7 a 12 anos. Turmas mistas. Quartas e sextas, às 9h30 e 14h. Grátis (comerciário matric.) R$.9,00. SESC Interlagos

☆ FESTIVAL INFANTIL DE JUDÔ. Aberto a alunos do curso de Judô das unidades do Sesc e acade­ mias convidadas. Dia 01, às 13h30, no Ginásio Vermelho. SESC Consolação

☆ FOTOGRAFIA. O curso busca in­ troduzir os participantes na arte da fotografia, fornecendo elemen­ tos técnicos para seu desenvolvi­ mento. Confecção de câmera “Pim-Hole”. Aulas práticas com utilização de máquina fotográfica.

Infantil Revelação de filmes e cópias. Coordenação de Walter Louzan. De 10 a 15 anos. Seis meses de duração. Quartas, às 14h30. SESC Pompéia

☆ FUTSAL INFANTIL. Através do conhecimento dos fundamentos do futsal, a garotada poderá aper­ feiçoar o seu jogo de forma lúdica e educativa. Orientação de Wilson Fernandes Junior. De 7 a 9 anos. Sábados, às 9h30. R$ 11,00 (co­ merciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

☆ INICIAÇÃO ESPORTIVA. Curso que busca desenvolver o aprendi­ zado dos fundamentos básicos, o aperfeiçoamento e a prática do jo­ go. 30 vagas por turma. Basquete: segundas e quartas, às 8h, de 10 a 12 anos; às 9h, de 13 a 17 anos, e às 14h30, de 12 a 17 anos. Ter­ ças e quintas, às 14h, de 12 a 17 anos. Voleibol: segundas e quar­ tas, às 10h15 e 15h45, de 12 a 17 anos. Terças e quintas, às 15h15, de 12 a 17 anos. Futebol de Sa­ lão: segundas e quartas, às 9h, de 10 a 11 anos; às 10h, de 8 a 9 anos; às 14h, de 14 a 15 anos; às 15h, de 12 a 13 anos, e às 16h, de 10 e 11 anos. Terças e quintas, às 9h, de 10 a 11 anos; as 10h, de 12 a 13 anos; às 14h, de 14 a 15 anos; às 15h, de 12 a 13 anos, e às 16h, de 10 a 11 anos. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Consolação

☆ JUDÔ. Arte marcial de origem ja­ ponesa onde os objetivos princi­ pais são o equilíbrio mental e físi­ co, em conjunto com a disciplina e o respeito. A partir de seis anos. Horários: manhã, tarde e noite, aos sábados. R$ 11,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 22,00 (usuário). SESC Pompéia


Infantil

KARATÊ. Iniciação e desenvolvi­ mento dos fundamentos da mo­ dalidade para o equilíbrio e defe­ sa pessoal. Sua prática desenvol­ ve a auto-disciplina, a agilidade e a concentração. A partir de 7 anos. Quartas e sextas, às 20h10. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC Carmo

☆ MARCENARIA. Proporcionar uma iniciação da criança ao universo técnico da arte em madeira, permi­ tindo a exploração dos materiais e instrumentos. Neste processo, os alunos poderão alcançar o domí­ nio básico das ferramentas ma­ nuais mais comuns, assim como construir pequenos objetos. Coçrdenação de João Guilherme Rolim. Sábados, às 10h. SESC Pompéia

☆ MUSICALIZAÇÃO. Contato com a expressão musical de maneira espontânea e criativa, dando acesso aos elementos que consti­ tuem as estruturas formais dessa linguagem. Coordenação de So­ nia Silva. Duração: 2 módulos de 4 meses. Faixa etária: 10 e 11 anos. Terças, às 14h30 e 16h. SESC Pompéia

☆ NATAÇÃO. Adaptação ao meio lí­ quido conhecimentos básicos dos estilos crawl e costas. De 7 a 9 anos, terças e quintas, às 16h30 e quartas e sextas às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 17h30, quartas e sextas, às 17h30 e sábados, às 12h30. R$ 17,50 (Comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC Ipiranga

☆ NATAÇÃO. Iniciação e aperfei­ çoamento básico dos nados crawl

Infantil e costas, divididos em dois níveis. 25 vagas por turma no nível 1 e 15 vagas por turma no nível II. De 6 a 14 anos. Segundas e quartas, às 9h15. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 14h45. Sextas, às 9h15. Sá­ bados, às 10h 15. R$ 17,50 (co­ merciário matric.) e R$ 35,00 por duas aulas semanais. R$ 13,25 (comerciário matric.) e R$ 26,50 por uma aula semanal. SESC Consolação

☆ PINTURA DE OVOS PARA A PÁSCOA. Para o público a partir de 10 anos. Dias 2, 9 e 16, às 15h. Grátis. SESC Pompéia

☆ PROJETO CURUMIM. O Curu­ mim permanente oferecerá ofici­ nas de artes, educação ambien­ tal, teatro, jogos e brincadeiras esportivas. De terça a sexta, ma­ nhã e tarde. Aos finais de sema­ na, as oficinas são abertas as crianças de 7 a 12 anos, das 14h30 às 17h. SESC Pompéia.

☆ TEAR MANUAL. Técnicas de te ­ celagem com vários tipos de tear. Ensino do conceito de co­ res, dégradé, contraste, estudo de formas, simetria e assimetria, movimento, suspensão. U tiliza­ ção de vários tipos de materiais e criação de diferentes texturas. Coordenação de Maria Elisabeth Machado. De 12 a 14 anos. Du­ ração: 4 meses divididos em dois módulos de 2 meses. Sex­ tas, às 14h as 17h. SESC Pompéia

☆ VÔLEI. Iniciação na modalidade através do desenvolvimento de fundamentos básicos, enfatizando

Infantil o espírito de equipe de forma lúdi­ ca e educativa. SESC Pompéia. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, às 13h30. Quar­ tas e sextas, às 18h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário). SESC Ipiranga. Curso de inicia­ ção à modalidade. Turmas mistas de 12 a 14 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00.

RECREAÇÃO AQUÁTICA. Piscina grande: se­ gunda a sexta, das 9h15 às 21h30, sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Piscina pequena: segundas e quartas, das 12h às 13h, terças e quintas, das 15h30 às 16h30, sextas, das 13h às 14h, sábados, das 13h30 às 17h30, e feriados, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação

☆ BRINQUEDOTECA CURUMIM. O Sesc Curumim estará agendan­ do visitas de escolas e entidades que trabalhem com crianças à sua nova brinquedoteca. Inscri­ ções a partir do dia 13. Informa­ ções pelo telefone 605-9121, ra­ mais 219 ou 229. SESC Carmo

☆ DOMINGO KIDSCOBERTA. Aproveitando que abril é o mês do descobrimento do Brasil, a crian­ çada vai poder aprender novos jo­ gos e fazer novos amigos nos tor­ neios que vão animar as tardes de domingo. A diversão vai rolar sol­ ta com o Jogo do Andar, Scotland Yard, Imagem e Ação e muitos outros. Todos os domingos, às 15h, na Ludoteca. Grátis. SESC Interlagos


'erceira Idade

■r fa n tií

RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vô­ lei, basquete, Futsal e Hande­ bol. De terça a sexta, das 13h30 às 16h, e domingos, das 15h30 às 17h30. SESC Ipiranga

☆ RECREAÇÃO. O Conjunto Espor­ tivo do SESC Pompéia realiza programa orientado de recreação esportiva, destinado a crianças de 7 a 14 anos e aberto também à participação dos pais. É um espa­ ço democrático onde se pretende estimular a prática diversificada de modalidades esportivas e re­ creativas resgatando de jogos an­ tigos, dando ênfase à criatividade e à socialização.. SESC Pompéia

☆ TÊNIS DE MESA. O material es­ portivo é fornecido pelo Sesc. Aci­ ma de 10 anos. Sábados, das 9h15 às 17h30. Feriados, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação

☆ QUEM PROCURA ACHA. Re­ creação livre onde a tônica se­ rão as brincadeiras de escondeesconde, balança-caixão, caça ao tesouro e muitas outras. Se­ rão propostas tarefas onde a criançada poderá experim entar o prazer das descobertas. Dias 19, 22 e 29, às 15h, no Recanto Infantil. Grátis. SESC Interlagos ☆ PROGRAMA DE ÍNDIO. Ativida­ des recreativas tendo como tema o universo da criança indígena. Brinquedos, brincadeiras, pintu­ ras, músicas e danças serão uti­ lizadas de forma a aproximar as crianças da cidade a este uni­ verso. Dias 8, 9, 15 e 16, às

15h, no Recanto Infantil. Grátis. SESC Interlagos

☆ CADÊ O COELHO? Gincana espor­ tiva que promove a integração dos alunos de tênis dos períodos ma­ nhã/tarde através de atividades re­ creativas. Dia 13, às 9 e 15h. Grátis. TENISESC

IT F R C K II

IID A D K ATIVIDADES FÍSICAS DANÇA DE SALAO. Dirigida àqueles que gostam de dançar ou aos que pretendem aprender no­ vos ritmos.

cando com os gestos e o ritmo, possibilitando de maneira praze­ rosa a descoberta das capacida­ des corporais. SESC Consolação. 25 vagas. Terças e quintas, às 16h. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00. SESC Pompéia. Terças e quin­ tas, às 15h. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00 (usuário). SESC Pinheiros. 20 vagas por horário. Segundas e quartas, às 15h e 16h. Terças e quintas, às14h e 16h. R$ 5,50 (comerciá­ rio matric.) R$ 11,00 (usuário ma­ tric). Sextas, às 14h. R$ 4,10 (co­ m erciário matric.) e R$ 8,25 (usuário matric.).

DANÇAS FOLCLÓRICAS. Apli­ cação de técnicas como as de Klauss Vianna e Feldenkrais na reeducação corporal, através de danças folclóricas (maculelê, samba de roda, frevo etc.). SESC Carmo. Quartas, às 10h30 e às 12h. SESC Pompéia. Quintas, às 13h, e sextas, às 13h.

SESC Consolação. 30 vagas. Sextas, às 14h30. R$ 8,75 (comerciário matriculado) e R$ 17,50. SESC Pompéia. Coordenação do professor Carlos Trajano. Quar­ tas, às 9h30 e 11h.

☆ DANÇA EXPRESSÃO. O objetivo é buscar a consciência corporal através da dança e seus vários rit­ mos. Terças, às 13h30. SESC Carmo

☆ DANÇA. Espaço para quem gos­ ta de movimentar o corpo, brin­

ESPORTES ADAPTADOS À TERCEIRA IDADE. Vôlei, bas­ quete, handball, boliche e malha são algumas das modalidades es­ portivas que têm suas regras adaptadas às condições físicas da terceira idade. SESC Carmo. Sextas, às 10h30. As aulas são ministradas na qua­ dra do Sindicato dos Bancários, rua Tabatinguera, 192. SESC Pompéia. Quartas e sex­ tas, às 15h. SESC Consolação. 30 vagas. Se-


Terceira Idade gundas e quartas, às 14h. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50.

☆ GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. De­ senvolvimento de seqüências com variações de movimentos, exercí­ cios de coordenação e flexibilida­ de, estimulando o equilíbrio global e a sociabilização. SESC São Caetano. Segundas e quartas, às 15h. Terças e quintas, às 8h20. R$ 7,00. SESC Carmo. Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h, 10h e 14h. Terças e quintas, às 9h, 14h e 15h. R$ 7,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 14,00. SESC Consolação. 35 vagas por turma. Segundas e quartas, às 14h e 16h e terças e quintas, 10h15 e 15h. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00.

Terceira Idade e R$ 11,00 por uma aula semanal. SESC Consolação

☆ NATAÇÃO. De acordo com a ca­ pacidade individual do aluno, o curso se desenvolve em dois ní­ veis: adaptação à água e aper­ feiçoam ento dos nados. 25 va ­ gas por turma. Segundas e quartas, às 11 h15, 13h15 e 15h. Terças e quintas, às 11 h i 5 e 13h 15. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50. SESC Consolação

☆ RELAXAMENTO PSICOFÍSICO. Trabalho corporal feito a partir da aplicação de diversas técnicas de relaxamento, buscando o bem es­ tar integrado ao corpo e mente. Segundas e quartas, às16h. SESC Carmo.

SESC Pinheiros. 20 vagas por turma. Segundas e quartas, às 8h15. Terças e quintas, às 8h30. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00 (usuário). Sextas, às 9h e 10h30. R$ 4,10 (comerciário ma­ tric.) e R$ 8,25 (usuário).

TA E -K W O N -D O . S egundas e quartas, às 14h. R$ 5,50 (co­ m erciário m atric.) e R$ 11,00 (usuário). SESC Pinheiros.

SESC Pompéia. De terça a sex­ ta, manhã e tarde. R$ 5,50 (co­ m erciário matric.) e R$ 11,00 (usuário).

T A I-C H I-C H U A N . Exercícios respiratórios, alongamento, me­ ditação, relaxam ento e automassagem.

SESC Pinheiros. Quartas e sex­ tas ou terças e quintas, às 13h30. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00 (usuário).

HIDROGINÁSTICA. Trabalho cor­ poral que, a partir de exercícios feitos na água, busca melhorar o condicionamento físico e aeróbico sem impacto, aumentando a resis­ tência muscular e a flexibilidade. Além de ser um exercício suave, a hidro proporciona muito relaxam­ ento. 25 vagas por turma. Segun­ das e quartas, 14h15, e sextas, às 11 h. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50 por duas aulas sema­ nais. R$ 5,50 (comerciário matric.)

SESC Consolação. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50.

• I erceira Idade harmonização corporal, a elastici­ dade, a prática da meditação e do autoconhecimento. SESC Consolação. 30 vagas por turma. Segundas e quartas, às 9h, 10h, 14h, e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. R$ 8,75 (comerciário matriculado) e R$ 17,50. SESC Pinheiros. Segundas e quartas, às 15h. Terças e quintas, às 9h e 10h30. R$ 5,50 (comerciá­ rio matric.) e R$ 11,00 (usuário).

AULAS ABERTAS OFICINAS, CURSOS & PALESTRAS ARTE SOBRE TECIDOS. Práti­ ca da estam paria manual sobre tecidos, desenvolvendo ao mes­ mo tempo a livre expressão e a percepção em relação às cores, texturas e grafismos, além das tendências de estam paria de ca­ da estação do ano. C oordena­ ção de Eduardo Kneipp. Dura­ ção de 4 meses. 20 vagas. Ter­ ças às 14h. R$ 30,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano

ARTE UTILITÁRIA. Através de técnicas diversas como colagem, pintura, papel reciclado e outras, os participantes podem construir porta-lápis, porta-fitas, caixas, cestos etc. Quartas, às 15h30. SESC Carmo.

☆ CANTO CORAL. Coordenação de Iracema Rampazzo. Domingo, às 14h. SESC Pompéia.

☆ YOGA. Partindo de bases e técni­ cas do Hatha-Yoga, o curso busca promover a saúde do corpo e da mente, o equilíbrio emocional, a

C O O PER A TIVA DE SE R V I­ ÇOS. Ofereça suas habilidades profissionais para a com unida­


Terceira idade de. Quartas, das 14h às 17h. SESC Pompéia

☆ DESENHO E PINTURA. Coorde­ nação de Elinete Wanderley Paes. Terças, às 13h. SESC Pompéia

☆ DESENVOLVIMENTO VOCAL. Oficina do Centro Experimental de Música do SESC, que procura conscientizar o participante de seu potencial vocal através de técnicas, exercícios e reconheci­ mento dos mecanismos de funcio­ namento da voz. Coordenação de Cecília Valentim. Quintas, às 15h30. Grátis. SESC Consolação

☆ ESCOLA ABERTA DA TERCEI­ RA IDADE. Os cursos da Escola Aberta estão com inscrições aber­ tas. R$ 7,00 (comerciário matric. e aposentados do comércio) e R$ 10,00. Veja a programação. SESC Carmo

☆ EXPRESSÃO E RITMO TEA­ TRAL. Trabalho corporal e técnicas de expressão teatral. Coordenação de Augusto Pereira da Rocha. Sex­ tas, às 9h30. SESC Pompéia

☆ FLEXIBILIDADE MENTAL. Jogos e exercícios que apuram a per­ cepção, melhorando a qualidade de vida. Sextas, às 14h. SESC Carmo.

Terceira Idade de 2 meses. Terças e sextas, das 10h às 16h. SESC Pompéia

☆ GRUPO A RTÍSTICO . O ficina que envolve jogral, canto e ex­ pressão corporal sob a orien­ tação da. professora Celeste Z. Bertocco Sextas, às 14h. SESC Pompéia

☆ GRUPO MASCULINO DE REFLE­ XÃO SOBRE O ENVELHECIMEN­ TO. Este grupo discute as ques­ tões do envelhecimento, do ponto de vista biológico, social e cultural. Terças, às 14h. SESC Carmo.

☆ H IS T Ó R IA S O C IA L DA M PB. Quartas, às 14h. SESC Carmo.

☆ KIRIGAMI. Muita gente conhece o origami, popularíssima técnica de dobradura. Já o kirigami começa a ganhar seus primeiros adeptos no Brasil. Trata-se da arte japonesa de recorte e escultura em papel, utilizada para a confecção de car­ tões. Coordenação de Glaucia Lombardi, arte-educadora. Dias 24 e 26, às 13h30. R$ 3,00 (com­ erciário matric.) e R$ 5,00. SESC São Caetano

☆ OFICINA DE CLOWN. Vivência de jogos lúdicos, improvisações e colagens. Terças e quintas, às 9h. SESC Carmo

☆ FOTOGRAFIA. Noções básicas para iniciantes. Formação de grupo para curso com duração

OFICINA DE TÉCNICAS TEA­ TRAIS. Desenvolvimento de téc­ nicas de figurino, cenografia e

Terceira Idade interpretação. Quartas e sextas, às 9h30. Exclusivo para os ins­ critos no Grupo da Terceira Ida­ de. Grátis. SESC Consolação

☆ OFICINA DE VOZ. Oficina do Centro Experimental de Música do SESC que busca proporcionar uma atividade de lazer e acesso a conhecimentos técnicos, práti­ cos e teóricos, através do canto coral. Terças, 15h30. Coordena­ ção a da professora Cecília Va­ lentim. este curso é exclusivo pa­ ra inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

☆ PINTURA EM TECIDOS. Noções de pintura em tecido, a partir da aplicação de diferentes técnicas. Terças e Quartas, das 13h às 15h e das 15h às 17h. SESC Carmo

☆ PINTURA EM TELA. Introdução às técnicas de pintura em tela, despertando o potencial criativo no aluno. Segundas das 13h às 17h. SESC Carmo

☆ REDAÇÃO LITERÁRIA. Para o desenvolvim ento da expressão através da escrita. Cordenação de Elizabeth M. Zianni. Terças, às 15h30. SESC Pompéia

☆ MÚSICA. Reuniões que estimulam as pessoas que desejam tocar, cantar ou declamar a participar de um grupo para ensaiar e elaborar um programa mensal a ser mostra­ do ao público. Dias 7 e 28 (Sextas, 13h30). Exclusivo para os inscritos


Terceira Idade no Grupo da Terceira idade. Grátis. SESC Consolação

Terceira Idade tu ra l Itaú - Av. P a u lista , 2424. SESC Carmo.

Terceira Idade dos ensaios da quadrilha no pe­ ríodo de 10 a 28. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

GRUPOS DE INTERESSE. Discus­ sões de vários temas em técnica de dinâmica de grupo, visando sociabi­ lização e convivência. Dias 3,10,17 e 24, às 14h30 e 11,18 e 25, às 14h30. Exclusivo para inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

YKEBANA. Noções teóricas e práticas da milenar técnica japo­ nesa de decoração de plantas miniaturizadas. Coordenação de Olga Maruishi, professora e coor­ denadora da fundação Mokiti Okada. Dia 27 (quinta), das 14h às 17h. 40 vagas. R$ 2,00 (com. matric.) e R$ 4,00. SESC São Caetano

CO NCURSO DE REDAÇÃO. Idosos, Quem Somos e Para Onde C am inham os? De 12 a 14 .Inform ações, regulam entos e prem iação no balcão da Tercei­ ra Idade. SESC Pompéia

RECREAÇÃO

☆ TARDE DE CHÁ COM PALES­ TRA. A Vida se faz com Momen­ tos. P alestrante: Prof a. Dra. Margarida Domingues Alves. In­ formações - Terça a sexta, das 10h às 16h. SESC Pompéia

☆ TEATRO. Direção de Roberto Mar­ condes. Terças e quintas, às 9h30. SESC Pompéia

☆ TÉCNICAS LITERÁRIAS. Aula aberta como preparação para o curso de redação na Terceira Ida­ de. Dia 11, às 15h. SESC Pompéia

☆ VIVÊNCIAS E REFLEXÕES NA MATURIDADE. Um momento de meditação e reflexão sobre os problemas, dificuldades, conflitos e angústias do cotidiano. Segun­ das, das 14h às 16h. SESC Carmo

☆ XX - O LH A R ES SOBRE UM NOVO S É C U LO . C urso sobre a h is tó ria da arte b ra s ile ira do sé culo XX. Q u a rta s, das 10h às 12h. As a ula s se rão m in is tra d a s no In s titu to C u l­

FESTIVA L DE JOGOS DE SA­ LÃO. Quem gosta de jog a r da­ mas, xadrez, dom inó e tranca não pode perder esta chance de m o s tra r suas tá tic a s de jogo. De 18 a 2, às 15h. In scri­ ções abertas. SESC Pompéia

VISITA AO CENTRO CULTU­ RAL SÃO PAULO. Evento Bra­ sil- Itália 95, que reúne uma série de atividades ligadas à cultura Italiana. Serão visitadas as qua­ tro exposições que compõem o evento. Design: Uma realidade italiana; Fellini Dai D isegni ai Film; Imigração italiana e M oran­ di no Brasil. Dia 4, às 14h. Infor­ mações no 3Qandar. SESC Consolação

RECREANDO. A atividade busca a integração entre os inscritos dos diversos cursos e oferece a oportunidade de participarem de jogos recreativos, pingue-pongue, dominó, boliche, dama, xadrez, voleibol adaptado. Dia 19, às 14h. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

RECREAÇÃO. Shows, festas, palestras, apresentações teatrais etc. Quintas, a partir das 14h. Pi­ so inferior. SESC Carmo.

VISITA AO SESC ITAQUERA. O encontro reúne participantes de vários Grupos da Terceira Idade para desenvolverem atividades esportivas e sociais. Dia 6. Saí­ da às 8h. Inscrições prévias. Va­ gas limitadas. SESC Consolação

VISITA AO MUSEU DE ARTE BRASILEIRA (FAAP). Exposi­ ção do Branco ao Preto. Obras de acervo, pinturas e gravuras nas tonalidades branca, cinza e preta; em nanquim, carvão, gra­ fite e óleo, de vários artistas. Dia 26, às 14h. SESC Consolação

☆ ENSAIOS DA QUADRILHA/FES­ TA JUNINA. Aberta as inscrições para os interessados em participar

☆ BAILE. Música ao vivo. Dia 28, às 14h. Programa exclusivo para os


ui ismo inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

Turismo Passeios a Vila Velha, Guarapari e city tour. Meia Pensão. De 19 a 23 de abril. SESC Paraíso

☆ BARRA BONITA (SP). Beira-rio. Hospedagem Hotel Panorama Parque. Passeio de barco pela eclusa e city tour. Pensão Com­ pleta. De 20 a 23 de abril. SESC Paraíso

Turismo ITATIAIA (RJ). Serra. Hospeda­ gem no Hotel Conora. Passeios a Penedo e city tour. Pensão Com­ pleta. De 28 de abril a 1 de maio. SESC Paraiso

TEMPORADA DE FERIAS

O programa coloca à disposição dos comerciários e seus depen­ dentes o acesso ao turismo a bai­ xo custo, com facilidades de pa­ gamento, valorizando os aspectos sócio-culturais das regiões visita­ das e estimulando a criatividade dos participantes. Roteiros rodo­ viários, em ônibus padrão turismo e hospedagem em Centros de La­ zer e Férias do SESC ou Hotéis conveniados.

BERTIOGA (SP). Praia. Hospe­ dagem no SESC Bertioga. Pas­ seios locais e city tour. Pensão Completa. De 20 a 23 de abril e 28 de abril a 1 de maio. SESC Paraíso

☆ SÃO LOURENÇO (MG). Estân­ cia Hidromineral. Hospedagem Hotel Negreiros. Passeios a Ca­ xambu, Lambari, Cambuquira e city tour. Pensão Completa. De 20 a 23 de abril. SESC Paraiso

EXCURSÕES

ILHA COMPRIDA. City Tour (Ilha Comprida e Iguape) e visitas às praias da região. Programação es­ pecial para o grupo de terceira ida­ de. Data a confirmar na unidade. SESC Pompéia

CABO FRIO (RJ). Praia. Hospe­ dagem Hotel Malibu Palace. Pas­ seios a Búzios, Arraial do Cabo e city tour. Meia Pensão. De 12 a 16 de abril. SESC Paraíso

VITÓRIA (ES). Praia. Hospeda­ gem Hotel SENAC Ilha do Boi .

PORTO SEGURO (BA). Praia. Hospedagem no Adriático Porto Hotel, em Porto Seguro (BA) e na Pousada dos Veleiros, em Nova Almeida (ES). Passeios em Vitória e Vila Velha (ES); Cabrália, Tran­ coso, Arraial D’Ajuda, Coroa Alta, Coroa Vermelha, praias de Porto Seguro e city tour (BA). Meia Pen­ são. De 22 de abril a 1 de maio. SESC Paraíso

CALDAS NOVAS (GO). Estância hidrotermal. Passeios no Jardim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pensão Completa. De 25 de abril a 2 de maio - Colônia de Férias Jessé Pinto Freire. SESC Paraíso

Panorâmica do Sesc Bertioga

BERTIOGA (SP). Situado no lito­ ral de São Paulo, a 110 Km da Capital, o SESC Bertioga oferece parque aquático, ginásio de es­ portes, centro de recreação infan­ til, quadras de tênis, canchas de bocha, salas de jogos, biblioteca, restaurante e lanchonete com pis­ ta de dança. O SESC Bertioga conta com equipe especializada na organização de shows, festas, aulas de ginástica e atividades de recreação para os hóspedes. Es­ tadas de 7 a 10 dias, finais de se­ mana e feriados. Diárias com pensão completa. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). Em junho a Colônia estará em férias coletivas , por­ tanto, em abril, mês de inscrições para este período, não ocorrerá a prestação do serviço. SESC Paraíso


RECREAÇÃO

BIBLIOTECAS

S ESC C arm o. B ib lio te c a d e la z e r. D o ze m il títu lo s p a ra e m p r é s ti­ m o s: ro m a n c e , fic ç ã o c ie n tífic a e c lá s s ic o s d a lite ra tu ra . A b ib lio t e ­ ca o fe re c e , a in d a , lo c a l p a ra p e s ­ q u is a s e s c o la re s , a lé m d e jo rn a is do d ia e re v is ta s a tu a is p a ra le it u ­ ra no lo c a l. De s e g u n d a a s e x ta d a s 10h à s 1 9h.

☆ S ESC Pom péia. Livros de arte, ro­ mances, histórias em quadrinhos e ludoteca. C onsultas no local ou e m prés­ tim os. De terça a sexta, das 10h às 20h30. Sábados, dom ingos e feriados, das 10h às 18h30.

ODONTOLOGIA

O s e rv iç o de o d o n to lo g ia do S E S C o fe re ce tra ta m e n to s c lín ic o s e c irú r­ g ico s em o d o n to p e d ia tria , má fo r­ m a çã o, e n d o d ô n tic o s e p e rio d ô n ticos, se rv iç o s de p ró te se e rá d io d ia g n ó s tic o . A s a çõ e s na á re a de o d o n to lo g ia p ro c u ra m p re v e n ir e e v ita r p ro b le m a s de sa úd e, se nd o c o m p le m e n ta d a s ta m b é m p o r tra b a ­ lho e d u ca cio n a l. SESC O dontologia / SESC C onsola­ ção / SESC Ipiranga

SES C Interlagos. P róxim o ao autódrom o de Interlagos, ocupa área de 500 mil m 2 às m a rg en s da R e presa B illin g s. P o ssib ilita ca m in h a d a s e n ­ tre p a isa g e n s n atu ra is, com b osq ue s de a ra u cá ria s, p in h e iro s do bre jo, f i­ g u e ira s, ja to b á s , M a ta A tlâ n tic a n a ti­ va, viv e iro de p lan tas, re ca nto de p e ­ q ue n o s a n im a is e la go s com p e d a li­ nhos. E stã o à d isp o siçã o dos v is ita n ­ tes se te q u a d ra s p o lie s p o rtiv a s , trê s de tê n is, d o is m in ica m p o s de fu te b o l, g in á sio co b e rto , co n ju n to a q u á tico com p iscin a s p ara a d u lto s e c ria n ­ ças, q u io s q u e s p ara c h u rra sco e re ­ ca n to in fan til. Na se de so cia l, sa la de le itura, lu d o teca , te rra ç o s ao a r li­ vre, b e rçário, re sta u ra n te e la n c h o ­ nete. A u d itó rio , p ara e xib içã o de v í­ d eo s em te lã o e o p alco do lago, p a ­ ra sh ow s e e sp e tá c u lo s d ive rso s, co m p leta m os serviço s desta unidade. De q ua rta a dom ing o , das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciários m atric.), R$ 1,10 (usuários m atric.) e R$ 3,50. D e scon to de 5 0% p ara c ria n ça s de 4 a 14 ano s. E s ta cio n a m e n to no local a R$ 1,65. Ô n ib u s u rb an os com s a í­ d as da P la ta fo rm a F do M e trô Ja b a q u a ra (lin h a 675 - C e ntro S esc) e do Largo S ão F ra n cisco (linh a 5 31 7 C e ntro C a m p e stre S esc).

☆ S E S C Ita q u e ra . 63 mil m2 de á rea co n stru íd a , em 350 mil m 2 de área. O fe re ce va ria d a s o pçõ e s de lazer, in clu in d o a tiv id a d e s e sp o rtiva s, a r­ tís tic a s , c u ltu ra is , re cre a tiv a s , s o ­ c ia is e de c o n ta to com a natu re za. Q u a d ra s p o lie s p o rtiv a s , p is ta s de co op er, ca m p os de m a lh a, fu te b o l e b o ch a e p arqu e a q u á tico com 8 toboá gu a s, além de lo cais p ara c h u r­ rascos, festa s, fe ira s, sh ow s, e x p o s i­ ções, víde o e le itura. P ara as c ria n ­ ças, o P arque L úd ico a p re se n ta os b rin q u e d o s O rq u e stra M ágica, T re n zin ho C e n o g rá fico e B ich os da M ata. De q ua rta a d om ing o e fe ria d o s, das 9h às 17h. O e s ta cio n a m e n to c o m ­ p orta 1100 ca rro s. R$ 0 ,55 (co m e rc iá rio m a tric.), R$ 1,10 (u su ário m a ­

tric.), R$ 3 ,5 0 (visita n te ), R$ 1,75 (vi­ sita nte , sem p arqu e a q u á tico ), R$ 0 ,2 5 (co m e rciá rio m atric. in fa n til), R$ 0 ,5 5 (u su á rio m a tric. in fa n til), R $1,65 (e s ta c io n a m e n to ). Ô n ib u s u rb a n o s com sa íd a da E sta çã o A rtu r A lvim (L in ha 3 77 2, G le ba do P ê sse g o) e T e rm in a l S ão M a teu s (L in ha 2 523F , J a rd im H elena).

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O ca rtão de m a trícula no S esc é o seu p assa po rte para p a rticipa r, com va n ta g e n s, d as vá ria s a tivid a d e s o fe ­ re cid as e tam bé m d e sfru ta r d as p isci­ nas, q u a d ra s e o utro s equ ip am en tos. D o cum en tos n ece ssá rio s para m atric u la r-se no S esc: C o m e rciá rio - c a r­ te ira p ro fission a l, últim o hollerith, 1 fo to 2x2 ou 3x4. E ven tua lm e n te po­ d erá se r s o licita d a xe ro x da G uia de R e colhim en to G R P S do INSS, caso n ão se ja p ossíve l id e n tifica r a a tiv id a ­ de da e m p resa . M atríc u la fa m ilia r o titu la r d e ve rá a p re se n ta r os m e s­ m os d o cu m e n to s e aind a ce rtid ão de ca sam en to, ce rtid ã o de nascim en to dos filh o s m e n ore s de 21 anos e um a foto de ca da d e p en d en te (e sposa e m a io re s de 7 anos). C om e rciá rio a p o se n ta d o - c a rte ira pro fission a l, e recibo do b anco com o últim o va lor do b en efício pago pelo INSS e 1 foto 2x2 ou 3x4. A taxa de m atrícula varia de acordo com a faixa sa laria l. A m a­ trícu la pod erá se r fe ita em q u a lq ue r u nid a de do S esc e tem va lid ad e na­ cio na l de 12 m eses. Não co m e rciá ­ rios p od em in s c re v e r-s e no S esc a p rese nta nd o docu m e nto de id e n ti­ dade (R G) e 1 foto 2x2 ou 3x4. Info r­ m e-se na u nidade de seu interesse sobre re striçõ es e co nd içõ es e spe ­ c ia is d e sse tip o de in scriçã o .


INTERLAGOS

Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Tel. 520-9911

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Rua Florencio de Abreu, 305 - Tel. 228-7633 Av. Paulista, 119 - Tel. 284-2111 Av. Rebouças, 2876 - Tel. 211-8474

POMPEIA

Rua Clelia, 93 - Tel. 864-8544

PARAÍSO

Rua Abílio Soares, 404 - Tel. 887-0016

SAO CAETANO

Rua Piauí, 554 - Tel. 453-8288

CINESESC

Rua Augusta, 2075 - Tel. 282-0213

CARMO

Rua do Carmo, 147 - Tel. 605-9121

CONSOLAÇAO TENISESC

Rua Dr. Vila Nova, 245 - Tel. 256-2322 Rua Lopes Neto, 89 - Tel. 820-6454


DANÇA

Diez & Diez Danza faz turnê pelo interior do estado ascido na Espanha, em 1989, o grupo Diez & Diez D anza logo cham ou a atenção da crítica e do público para suas perform ances ir­ reverentes. D irigido por Pedro Berdayes (brasileiro de ascendência espa­ nhola) e M ónica Runde, a com panhia hoje é tida com o um a das mais inova­ doras no cenário europeu da dança. A estréia do grupo, form ado por seis bailarinos, aconteceu em 1990, com a apresentação do espetáculo H o­ ra Punta, em que eles m ostravam qua­ tro coreografias: K ytatióh, Sinónim os, Hora Punia e Piano, Piano. Com Kytatióh, de Bardayes, a com panhia conquistou o prim eiro lugar no T er­ ceiro Concurso C oreográfico de M a­ dri. Em seguida, o D iez & Diez se apresentou em diversos festivais (já vieram ao Brasil ano passado, para participar da M ostra de D ança — A r­ te Educação, no Sesc Santos), con­ quistando adm iração e respeito. Para tanto, o Diez & Diez lança m ão de recursos cenográficos inusita­ dos, pesquisando tem as do cotidiano e acreditando tam bém no hum or. “A obra de M ónica Runde é breve e coesa, com centelhas de elegante humor. Os objetos de cena são usados de m aneira eficiente e o rito frente aos elem entos — água, terra e fogo — aponta um a densidade quase triunfal, com ironia e distanciam ento do dram a dom éstico” , disse o crítico R oger Salas, do jornal EI País, ao com entar a peça Anos G uar­ dados en Un Gesto, que o grupo apre­ senta este m ês pelo interior. O progra­ ma, intitulado H az de Luz, ainda m os­ tra outra coreografia, Am or a Pedazos, de autoria de Pedro Berdayes. D urante a turnê, o grupo tam bém fará w orkshops, sem pre um dia antes de cada apresentação. A note a agenda do D iez & Diez: dias 31 de m arço e I o de abril, Sorocaba (Teatro M unici­ pal). D ias 7 e 8, São José do Rio P re­ to (Sesc), D ias 9 e 10, São Carlos (Sesc), Dias 11 e 12, São José dos C am pos (Sesc).

N

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O grupo espanhol Diez & Diez no palco: cenas do cotidiano numa visão bem-humorada


O ator americano Willem Dafoe em Frank Dell’s The Temptation of St. Anthony, levada à cena mês passado no palco do Teatro Sesc Anchieta

FOE i THE WOOSTERGROUP ra z e r a S ã o P a u lo o W o o s te r G r o u p e m 15 d ia s , d a c o n f ir m a ç ã o a té a c h e g a d a , c o n s id e r a n d o s u a s o ito to n e l a d a s d e e q u ip a m e n to , i n ­ c lu in d o c e n á r io s , s o m , v íd e o , f i ­ g u r in o s e ilu m in a ç ã o , fo i u m r e ­ c o rd e do S e sc . A c o m p a n h ia a m e r ic a n a a p r e s e n to u - s e n o m ê s p a s s a d o n o T e a tr o A n c h ie ta , e n -

T

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Jamie Stewart-Granger

c e n a n d o a p e ç a F r a n k D e l l ’s T h e T e m p a tio n o f St. A n t h o n y , u m a r e c r ia ç ã o d o te x to d e G u s ta v e F la u b e r t. S e d iad o e m N o v a Y o rk , o W o o s ­ te r G ro u p tem su a p ró p ria sala, a P e r fo r m in g G a ra g e , n a W o o s te r

IS treet, So h o . D e s d e s u a f o rm a ç ã o , h á 2 0 a n o s , a c o m p a n h ia e s ta b e le c e u - s e c o m o u m d o s p r in c ip a is g r u p o s d e te a tro e x p e rim e n ta l d o s E s ta d o s U n id o s . S o b a d ire ç ã o d e E l iz a b e th L e C o m p te , m a s c o m a p a rtic ip a ç ã o c o le tiv a d o s o u tro s m e m b r o s d o Ig r u p o , e le s c ria ra m u m e s tilo p r ó ­

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prio, aproveitando textos c lá ssi­ cos e m isturando-os a todas as in­ fluências da m a in s tr e a m c u ltu r e , fascinando platéias com in ova­ ções técnicas. O que m e intrigou fo i co n h e­ cer a m aneira com o o grupo funciona: com o uma com panhia de repertório, trabalhando sem ­ pre três m on tagen s ao m esm o tem po, en cenan d o um a, prepa­ rando a segunda e con ceitu an d o a terceira. Elizabeth não é uma diretora no sentido tradicional. Ela cria sua própria estrutura genérica, valorizando o palco ao m áxim o, e ao m esm o tem po dando liberdade aos atores para construir suas próprias personagens. Ela tam ­ bém canibaliza seu próprio m ate­ rial de víd eo, m isturando-o a uma forte trilha sonora. Estes elem en ­ tos são de tal forma balanceados e dão à peça uma dinâm ica a que raramente estam os acostum ados a assistir. Ela diz: “É um tipo de pintura estrutural, onde p osso reinventar os acontecim entos no palco, m antendo intacta a vida em ocional e intelectual do texto”. O elenco principal do Wooster é formado por W illem Dafoe (marido de Elizabeth), Peyton Smith, Cynthia Hedstrom, Kate Valk, An­ na Köhler, Dave Shelley e a ima­ gem em video do ator Ron Vawter, que morreu de Aids no ano passado. Passeando com eles por São Paulo, eu senti um tremendo sen­ so fam iliar entre o grupo. Eles não têm nada da estrutura hierár­ quica que se vê em geral no tea­ tro. Suponho que isso aconteça por causa do fato de eles terem crescido juntos profissionalm en­ te. W illem explica: “N ão tive n e­ nhum treinam ento formal. D e­ sen volvi minha habilidade com o grupo” . Eles são auto-suficientes. Os integrantes do W ooster estão en ­ volvidos diretamente com todos os detalhes da produção teatral: da administração à atuação, in ­ cluindo o trabalho técnico. A lém disso, a com panhia de Elizabeth oferece estágios a joven s, fazenAbril/95

Elizabeth e Willem, um casal unido no palco: “Nosso grupo passou por várias crises financeiras, mas nossa estrutura de trabalho talvez seja o segredo de continuarmos atuando com o Wooster”.

do com que eles também se en­ volvam em todas as etapas da realização de um espetáculo, d es­ cobrindo-se com o profissionais e assim podendo direcionar o seu talento. Sobre W illem , tive a seguinte im pressão: ele é um tipo aberto, despretensioso, cuja voz m acia escon d e a intensidade por trás dos olh os. Sua aparência seca exulta uma incrível energia, que ele controla com a ajuda da ioga e do b oxe. Suas prioridades são, obviam ente, Elizabeth e o filho de 12 anos, que pretende se tor­ nar escritor. A vida do casal, an­ tes de qualquer coisa, é o W o o s­ ter Group. D e tem pos em tem ­ pos, W illem d ed ica-se a projetos cinem atográficos, com o P l a to o n , A Ú ltim a T e n ta ç ã o d e C r is to , M is s is s i p i e m C h a m a s e T o m e V iv , o que costum a tom ar-lhe

cerca de três m eses por film e. N o resto do tem po, o ator faz ques­ tão de estar trabalhando com o W ooster Group. Em todas as entrevistas que deu no Brasil, W illem esquivouse de responder a qualquer per­ gunta sobre cinem a. “V im aqui para fazer teatro”, explicava. E, com o hom em de palco, tem uma visão ácida sobre o panorama do teatro experim ental nos Estados U nidos. Suas reclam ações não são m uito diferentes das que a classe artística brasileira costum a fazer. “N os Estados U nidos, não há incentivo para a arte alternati­ va, de vanguarda. Ótimos grupos estão morrendo, por pura falta de recursos. Só se pensa em dinhei­ ro, e não existe patrocínio para espetáculos que não se encaixem dentro do padrão Broadway. A prefeitura de Frankfurt faz tanto p elo teatro de uma só cidade quanto os Estados U nidos in tei­ ros fazem pelo seu. Em m eio a tudo isso, vam os sobrevivendo, tendo passado por várias crises financeiras. E acredito que a n os­ sa estrutura de trabalho, onde to­ dos se envolvem na produção do esp etácu lo, seja o segredo de nossa longevidade.” 21


U rei do Tatsch’ se^ateique de

IMPRENSA í CULTURA

c A

omo são as relações da imprensa e a cultura? Em artigos e depoi­ mentos, intelectuais, professores e jornalistas discutem a questão. O tom geral é de descontentamento com o produto oferecido pela grande mídia brasileira, através de seus segundos cadernos. O lamento se estende à constatação de que deixaram de existir revis­ tas e outras publicações capazes de discutir com U I mais profundidade os assuntos artísticos. A crítica se torna ácida quando verificam que os temas, com poucas exceções, são pautados pela indústria cul­ Q U I L A tural, numa perigosa ligação redação e release.

z

“Estou aqui em batucado com o con­ vite da revista para escrever sobre arte e imprensa. Tenho várias razões para fi­ car em dúvida sobre m inha capacidade de escrever sobre o assunto. U m a delas é que a m inha relação com a imprensa tem sido ou como objeto de artigos e re­ portagens ou como leitor voraz de jo r­ nal. As duas posições não perm item ob­ ter um quadro claro do que a imprensa qualifica como artes visuais. Nestes tem pos em que os jornais 22

abandonaram a instituição da "crítica assinada, os artistas ganharam espaço individualm ente, um a vez que não é m ais necessária a interm ediação do crí­ tico. Isto forçou m aior clareza de racio­ cínio e fluência verbal por parte dos entrevistadores. Outro fato interessante é que, com o os entrevistados não são especialistas, as questões são m uito mais gerais, obrigando o artista a se co­ locar e dar opiniões m uitas vezes sobre política, culinária, moda, m ercado de

arte e sexo, fazendo com que ele pense e localize sua obra contextualm ente. O espaço de página destinado às artes plásticas cresceu. Hoje m esm o (9 de m arço), observando os dois prin ­ cipais jo rn ais do Rio, verifico que O G lobo publica um a en trevista que to ­ m a toda a capa do Segundo C aderno com a escultora Iole de Freitas, que es­ tá inaugurando exposição no M useu de Belas Artes. A lém disso, tam bém no Segundo C aderno de O Globo de

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hoje, na página 7, m atéria sobre o pin­ tor John N icholson, que inaugura ex­ posição no Paço Im perial, e de Icléa Goldberg, ambas ilustradas. O Jornal do B rasil publica m atéria a cores na últim a capa sobre a inauguração, tam ­ Jessica Lange é uma estrela que renasce bém hoje, da coleção U nibanco no M useu de A rte M oderna. M atéria so­ m ente um pouco m enor do que sobre o atraente espetáculo de entrega do prê­ m io Shell, evento que contou com a presença de vários atores e m úsicos. Esta situação tem a qualidade de tom ar o artista m ais respeitado com o indivíduo e m ais autônom o. Porém cria um equívoco: o fato noticiado pas­ sa a ser o vernissage e não m ais a ex­ posição e seus desdobram entos críti­ SOMA cos, porque nem sem pre o criador é aquele que tem a visão m ais am pla de sua obra de arte. C ontribuindo para este panoram a, houve a extinção das revistas especiali­ zadas. Elas sim tinham espaço e públi­ co certo p ara o aprofundam ento crítico. Com o disse no princípio, não co­ nheço a estrutura intem a dos jornais, Quanto ao jornalism o de espetáculo, já m as acho que um rodízio de críticos não aguento mais chegar à porta do cine­ escrevendo sem analm ente, sendo que m a com o horário errado ou m esm o para nenhum deles seria “proprietário” da assistir a um filme que já saiu de cartaz. coluna, traria opiniões diversificadas, Quer dizer, nem o básico, que é o tradi­ estim ularia a reflexão dos leitores e cional roteirão, eles estão fazendo direito. com plem entaria as m atérias factuais. Falta crítica nos cadernos de cultu­ Sem outorgar poderes expressivos a ra. Tem m uita gente boa por aí, m as não um a única pessoa, com o aconteceu no se lê mais um texto com o o do D écio de passado, quando os jornais tinham um A lm eida Prado, do Fausto W olf ou do único crítico perm anente.” Sábato M agaldi. A cobertura de rock, por exemplo, fica num nível de erudi­ Luiz Aquila é artista plástico ção absurdo, é “a distorção da guitarra, do am plificador com não sei m ais o quê...” Os especialistas em rock partem do princípio de que o leitor saiba tudo sobre o assunto. Eu não entendo. M as tam bém não sou um iniciado em teatro e entendo tudinho num texto do Décio, do Fausto ou do Sábato. A gora, se você pode fazer um estu­ “Hoje, existem dois tipos de jo rn a ­ do sobre o rock em profundidade no lism o cultural. O prim eiro é o jo rn a lis­ jornal, por que não se faz o m esm o m o espetáculo, de orientação ao leitor, com a ópera, com o teatro? D ecretoua resenha. O outro, dos cadernos de se que a crítica é chata e ponto final. cultura, extrem am ente erudito, busca M as o público para a crítica existe. O d iscutir tem as polêm icos. Isso elim ina que falta é alguém que escreva para um a série de coisas. Então, ou você ele. O leitor gosta é de um bom texto. tem um a inform ação superficial ou Q uer um exem plo? U m dia, a F o­ longas e infinitas discussões. D eve lha de S. Paulo foi buscar o Otto Lara h aver um m eio term o aí, é essencial. Rezende, que nunca foi um autor das No jornalismo cultural emdito, que m ultidões, para assinar um a coluna no se propõe a ser profundo, o que vejo é jornal. Foi um sucesso. Em sua coluna menos profundidade e mais insulto: os não havia nem tanta opinião, inform a­ intelectuais sempre acabam se xingando.

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ção, m as um texto brilhante. Com a m orte do Otto, convidaram o Cony. N a Folha, ele não é político, opinativo, m as tam bém apresenta um texto ótimo, que as pessoas têm vontade de 1er inde­ pendente do assunto que está sendo tra- . tado. O M atinas Suzuki escrevendo so­ bre futebol é outro exemplo. O que va­ le ali é o texto. N inguém lê o M atinas Suzuki para saber da substituição de um técnico, m esm o porque quem pro­ cura estas inform ações as encontra no noticiário ou nos textos do A lberto H e­ lena e do Arm ando Nogueira, que tam ­ bém escrevem m uito bem e são profun­ dos conhecedores do esporte. N o jo rn alism o cultural, atualm en­ te, não há esse espaço. M as já houve. Q uando trabalhei na Folha, havia um a seção cham ada Prata da Casa, em que q ualquer redator do jo rn al podia escre­ v er suas crônicas. O editor as lia, sepa­ rava as m elhores e publicava. O Lourenço D iaféria com eçou nessa coluna. E essa coluna o transform ou no cronis­ ta de sucesso que é até hoje. O que acontece, infelizm ente, é que m uitos talentos acabam sendo desper­ diçados pelo próprio jom al. Quando havia a revista Alterosa, um a belíssim a revista de literatura de M inas, li um conto do Ivan  ngelo que m e deixou de boca aberta. Era m uito, m as m uito bem escrito. M ais tarde, quando fui tra­ b alhar com o Ivan, perguntei porque ele não escrevia com m ais frequência. E ele m e disse que não tinha tempo. Q uando ele lançou A Festa, fiquei m a­ ravilhado outra vez. Só que hoje o Ivan está fechando jom al. E o próprio jo m al não percebe que tem m ais gente pra fe­ char a edição e que o Ivan precisa es­ crever. Para se ter um a idéia de como os grandes jornais do país já foram m ais atentos nesse sentido, basta dizer que o Nelson Rodrigues era folhetinis­ ta. Q uer exem plo m elhor? Voltando à questão da crítica, du­ rante o tem po em que trabalhei na Vi­ são, com o m esm o Ivan Ângelo, lança­ mos a proposta de descobrir novos críti­ cos. Buscamos gente nas universidades e lançamos nomes como o Alberto Guzik e o Celso Beisigel. O Guzik era tão bom que ainda está aí, mas condiciona­ do ao espaço de 40 linhas que normal­ mente é dedicado à crítica hoje em dia. Não acho impossível de se escrever uma crítica em 40 linhas, mas não todas!” Carlos Brickmann é colunista da revista hngrens£ie^onsul|torde_comumM

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“A grande praga em qualquer área do jornalism o é a relação do jornalista com a fonte. U m a pessoa que se pro­ põe a ser fonte já é porque tem um ego desmesurado, ou um a espécie de frus­ tração ou quer tirar proveito dessa re­ lação. E o jornalism o cultural não foge a essa regra. Além do m ais, tem a his­ tória da panelinha. Se um pintor é am i­ go do jornalista, ele tem espaço garan­ tido na imprensa. Se não é am igo, é cortado. Esses lobbies, essas trocas de favores é que em perram qualquer tipo de jornalism o. A m inha sorte é que eu não dependo de fontes, posso com en­ tar qualquer assunto e pronto. Agora, quanto ao jornalism o cultu­ ral que eu tenho lido, a situação é triste. O que se vê na capa dos cadernos de cultura é m uita coisa requentada, ou pessoas e assuntos absolutamente de­ sinteressantes que são eleitos a partir de um a m isteriosa química: as preferên­ cias pessoais de cada editor. O jornalis­ mo cultural nunca viveu um m omento tão baixo, e isso não é culpa da cultura. Tem m uita coisa boa rolando aqui e no mundo e que não ganha espaço na im ­ prensa. Em geral, não há mais reporta­ gem, investigação. A turm a anda fazen­ do aquele jornalism o de press-release, que vem de gravadora e produtora de cinema, sabe como é? U m porre!” Barbara Gancia é colunista da Folha de S. Paulo

“U m a série de jornalistas da m inha geração vê o jornalism o com o form a­ dor de opinião. Eu já acredito que o jornal deva refletir a sociedade em que se insere. Particularm ente, acho essa axé m usic um a porcaria em 95% dos casos. Daqui a cinco anos, quem vai se lem brar do Canto da C idade, da Daniela M ercury, quem vai se lem brar da B anda R eflexus, do O lodum ? M as, enquanto essa m úsica está sendo con­

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sum ida pelo público, o jo rn al tem obrigação de m ostrá-la. N o jo rn a lis­ mo cultural não deve h aver p reconcei­ to. A vinda ao B rasil dos R olling Sto­ nes, do Pavarotti ou do P apa m erecem destaque, pois são grandes aconteci­ m entos. Por m ais que se possa consi­ derar a M adonna com o produto de m arketing, de consum o, ela m erece ser com entada. O que acontece hoje com o Paulo Coelho tam bém aconteceu há alguns anos com outro autor, o José M auro de Vasconcellos, que era considerado um lixo pela crítica. M uita gente se recu­ sava a falar sobre ele, m as o José M au­ ro vendia horrores a cada livro que lançava. Hoje, quem liga p ara M eu P é de Laranja Lim a ou para Rosinha, M i­ nha C a n o a l A credito que os livros do Paulo C oelho tam bém vão cair no es­ quecim ento, m as representam nosso m aior fenôm eno de vendagem atual­ m ente, e o jornal tem de fazer um a en­ trevista de página inteira com o Paulo. Eu tentei 1er o D iá rio de um M a ­ go, cheguei à q u arta ou q u in ta p á g i­ na, achei um a bob ag em sem tam anho e larguei. M as tenho certeza de que o Paulo C oelho é assu n to de destaque q uando lan ça um livro. Ig n o rar o seu sucesso é o m esm o que reso lv er não c o b rir o C o n g resso p or co n sid erá-lo inútil ou pouco rep resen tativ o . Eu

não g osto d esse m enino, o C elso R ussom ano, m as ele foi o d eputado federal m ais votado. O E stado de S. P aulo, po rtan to , fez um a g rande e n ­ trev ista com o R u ssom ano, na qual, natu ralm en te, ele só d isse abobrinha. M as a o b rig ação do jo rn a l é e x ata­ m ente esta: m o strar ao leito r o que pen sa o dep u tad o m ais votado, se suas idéias m erecem os m ilh ares de votos que recebeu. D urante três anos, fui editor de va­ riedades no Estado. C erta vez, pautei um a entrevista com o Juca C haves, nu­ m a época em que ele era vetado pela im prensa, e fui m uito criticado. Ora, há quem se interesse p or um show de Juca Chaves na cidade, assim com o há quem se interesse pela M arina, pelo Chico, pelo M ilton N ascim ento. Tem gente que vai assistir ao show do Juca e eu tenho de noticiá-lo. H á quem con­ sum a os discos de N elson Ned. E tam ­ bém fui criticado por ter pautado um a m atéria com o N elson naquela época. E outra com o A m ado Batista, que en­ tão era o nosso m aior vendedor de dis­ cos. T udo bem que o leitor do Estado não seja propriam ente um consum idor de A m ado Batista, m as ele tem o direi­ to de saber quem é o artista que vende m ais discos no país.

“Enquanto o Paulo Coelho fizer sucesso, o jornal tem que fazer uma página inteira com ele” O utro aspecto desagradável que observo é o uso abusivo do release, e não só no jo rn alism o cultural. O relea­ se virou um a praga, m esm o porque hoje ele é, em boa parte dos casos, opinativo. E vejo m uita gente usando o teo r opinativo do release com o se fosse de autoria própria. E ssa é um a distorção gravíssim a: o texto de divul­ gação fala m aravilhas sobre um a peça, o jo rn a lista reproduz aquelas opiniões e o leitor, coitado, vai assistir à tal p e ­ ça e descobre que o espetáculo não é nada daquilo que o jo rn al falou. H á quem copie deslavadam ente o release, e alguns profissionais até já foram fla­ grados copiando trechos de revistas estrangeiras, im aginando que não se­ riam descobertos. A isso não posso dar outro nom e a não ser preguiça. Eduardo Martins é editor de Interior e autor do Manual de Redação do Estado de S. Paulo

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“O jornalism o cultural no Brasil, com o cobertura do setor de arte, já teve tem pos m elhores, inclusive na própria Folha de S. Paulo, onde trabalho. N a época do Folhetim, por exemplo, o jo r­ nalismo cultural tinha a capacidade de levantar mais tem as e polêm icas nas áreas do cinema, da música, das artes e do pensam ento em geral. Alguns cader­ no, com o o M ais, o Idéias e o Caderno de Sábado suprem esta carência. Já os segundos cadernos, com o o Caderno 2, a Ilustrada, o B e o Segundo Caderno, estão m uito am arrados aos espetáculos, orientados para o mercado. Não sou purista à ponto de achar que o jom al só deve falar das belas letras e não sobre Hollywood, mas, com o leitor, m e considero insatisfeito e não me sinto representado quando o assunto é cultu­ ra. N a área das revistas, o que se vê tam ­ bém são publicações que atendem seg­ mentos do mercado. São revistas de consumo, à serviço da indústria cultural. Agora, por que as revistas especia­ lizadas em cultura não dão certo no Brasil? T alvez porque não exista pú­ blico para elas, num país que em po­ brece e em burrece cada vez m ais. Se n ão vingaram , depois de tantas tentati­ vas, é porque não existe um público suficiente. V eja bem , esta é apenas um a suposição, é a observação de um leigo, já que eu não estou me basean­ do em nenhum a pesquisa de m ercado. M as, se existe um a revista especia­ lizada em jornalism o, a Imprensa, por que não tem os nossas revistas cultu­ rais, a não ser algum as publicações de circulação ínfim a, com o a do Cebrap e a da U SP? N ão podem os esperar que um m ecenas resolva salvar essa situa­ ção, e, nem faria um a lam entação. N a área literária, por exemplo, além da provável falta de público, é possível que haja desinteresse dos próprios li­ vreiros em investir. Reclam a-se que o jom al não dá atenção às letras. Será que apenas os jornais estão errando? Ou os livreiros tam bém? Só agora começo a ver as editoras anunciando nos jornais, o que já acontece há muito tem po com o cinema, o teatro, a m úsica. Talvez es­ te seja um bom sinal. Para se ter um jor-

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çõ es e s p e c ia liz a d a s no p a ís, c o m o a R e v ista d e C in em a , q ue era e x c e le n ­ te e p ro p u n h a rev isõ e s no m éto d o c rític o , in stig a v a a c rític a c ria tiv a . N a âm b ito lite rá rio , v á ria s e v árias in ic ia tiv a s fo ra m e x tin tas. A n te s, os g ru p o s lite rá r io s se e x p re s s a v a m a tra v é s de suas rev ista s. H o je, não M as o que sin to m ais falta no jo r ­ n al é o esp aço p a ra a criação , p ara o co n to , a p o esia. B asta lem b rar que M a ch ad o de A ssis, Jo sé de A len car, R uy B arb o sa, to d o s e screv iam p ara o jo rn a l. N o s anos 60, C larice In sp e c ­ to r era c ro n ista do J o rn a l do B rasil. E a d isc u ssã o cu ltu ral aco n te c ia na im p ren sa. A p o e sia c o n c re ta p asso u a ser um a ssu n to de in te resse p a ra a c u ltu ra b ra sile ira a trav és do su p le ­ m en to lite rá rio do JB. Não se vê mais isso, a não ser apre■ ciações rasas, rasteiras, sobre a arte. É um reflexo da decadência do pensam en­ to no país. N um a época de consumo de­ senfreado, essa discussão não tem vez.”

nalism o cultural de nível no país, é pre­ ciso que todo m undo entre nessa roda: o leitor, o editor e o anunciante.”

Ivan Angelo é escritor e secretário de redação do Jornal da Tarde

Marcelo Leite é ombudsman da Folha de S. Paulo

“Para se d iscutir o assunto, prim ei­ ro é preciso separar os segundos cader­ nos dos cadernos de cultura, com o o Idéias, do JB, o C aderno de Sábado, do Jornal da Tarde, e o M ais, da F o ­ lha. N os segundos cadernos, a cultura não é tratada, é mal tratada. Eles não estão a serviço da cultura, m as da in­ dústria fonográfica, cinem atográfica, televisiva. N a área da literatura, vo l­ tam -se para os best-sellers. São um serviço subserviente ao gosto popular. N ão propõem , não inovam , não têm idéias. N ão têm crítica, são apenas d i­ vulgadores e não se aprofundam em n enhum a questão, com raras exceções. N o s c a d ern o s de c u ltu ra, aí sim , a ch o q ue há um tra tam e n to a d e q u a ­ do. O p en sam e n to , as id éia s são p r i­ v ile g iad o s, em b o ra h a ja lim ita çõ e s. N a v erd ad e, a c u ltu ra e stá refu g iad a n e ste s c a d ern o s, e faltam p u b lic a ­

“Acredito que o que se faça no B ra­ sil em term os de jornalism o cultural se­ ja um a grande confusão. Hoje, nos jo r­ nais, existe o que se cham a de editoria de variedades, que abrange um univer­ so enorm e de tem as, inclusive os da área cultural. E há um a certa dificulda­ de em se estabelecer lim ites entre o que seja um a m atéria de variedades, de di­ versão, e um a m atéria cultural. O show de um grupo de rock, por exemplo, é apresentado com o m atéria cultural, quando na verdade não é. A lguns cadernos que se autodeno­ m inam culturais, com o o J o m a l de Sá­ bado, do Jornal da Tarde, incorrem em outro erro que é o de não se preocupar com o público, com o leitor. Traduzem dem ais e, quando escrevem , parece que é um jornalista escrevendo para outro. O utra questão é a da crítica literá­ ria. Não há um a crítica literária atuan­ te no Brasil. O que se lê são resenhas de best-sellers. G asta-se m uito papel e tinta para m eter o pau num livro que

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não teria espaço nas prateleiras mais nobres de nenhum a biblioteca. Em al­ gum as vezes, essas resenhas são extre­ m am ente agressivas, com o aconteceu recentem ente na Veja. A nalisando o conjunto da obra do Paulo Coelho, que evidentem ente é um a porcaria, o Diogo M ainardi o com parou a um a m eia suja. Isso é de uma grosseria que não tem cabim ento e, além do mais, não le­ va nenhum a inform ação ao leitor, que fica à m ercê de idiossincrasias. Além disso, a m aioria dos jornalistas que es­ crevem sobre literatura hoje em dia não leu sequer os clássicos da literatu­ ra brasileira. São livros m uito citados, mas não lidos. As revistas sem anais da atualidade não têm um a editoria de cultura, mas de variedades. E não há m eio-term o. Ou é um oba-oba sem critério, ou es­ creve-se num a linguagem fechada, praticam ente cifrada, apenas para ini­ ciados. E o leitor recebe eflúvios, idiossincrasias. Isso é extrem am ente desconfortável. Não há m ais crítica li­ terária séria, com o a de Fausto Cunha ou a de O tto M aria Carpeaux.

“A maioria dos jornalistas que escrevem sobre literatura não leu sequer os clássicos” E, volto a dizer, não há m ais críti­ ca. Pouco me interessa saber o que o M ick Jagger come, o que ele veste. Tam bém não quero saber do best-seller que está nas livrarias. Por que os críticos não se preocupam em procurar jóias da literatura que estejam sendo lançadas e as discutam num nível mais alto? D izer que um livro é um a m eia suja ou que é um a m aravilha sem ex­ plicar por que não inform a o leitor. Ou seja, no jornalism o cultural, escreve-se muito com o se fala: pelos cotovelos.” Moacyr Japiassu é colunista da Revista Imprensa

“Não tem os um a im prensa cultural no Brasil, mas uma imprensa com seto­ res. E para a cultura sobra um espaço

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d istanciam ento, um certo acúm ulo. Para com eçar a se escrever sobre Fel­ lini, você tem que ter visto o seu pri­ m eiro Fellini há pelo m enos dez anos. H á algum as gerações, havia uma continuidade, um ambiente que propi­ Livro expõe saga de H enrique Oswald ciava essa concentração. Um jornalista Enmiodrjo*FJtunloMartin*dfeobrra dommpodlorbnudrin,mai•odiadopeto, na,„atalha. interessado em escrever sobre cinem a tinha um Paulo Em ílio com o mestre. Ou tinha o Paulo Em ílio como um m es­ tre a quem se contrapor. O Décio de A l­ m eida Prado me contava que, na sua época, cada peça que estreava merecia três críticas: a de um repórter que havia acompanhado a montagem, a que era publicada logo após a estréia e a outra que saía depois de algum as semanas de o espetáculo ter entrado em cartaz. Voltando a tom ar a crítica literária com o exem plo, hoje você quase só en­ contra resenhas nos jornais. Ora, a re­ senha tem a sua função, que é a d e chaI m ar o interesse do leitor para o livro. M as ela não exclui um segundo artigo de apreciação. N a resenha de um livro de suspense, você nunca deve contar o final da história. N a crítica, sim. Hoje, apertado nos quatro grandes jornais do a Folha e o Estado im provisam críti­ país. Em países m enores e até menos cos. Você pode dizer que o autor resol­ endinheirados há publicações específi­ veu mal o desfecho da tram a, exata­ cas dentro de diversas áreas culturais. m ente porque quem já leu o livro vai É o caso da revista m exicana de litera­ se interessar em ouvir o que o crítico tura Vuelta. Se form os falar do prim ei­ tem a dizer. ro mundo, então, podem os citar a C a­ hiers Du Cinema francesa, o Times L i­ “Um dos grandes terary Suplem ent, a revista literária es­ problemas do jornalismo panhola Q uimera e assim por diante. No Brasil, não vejo possibilidade cultural é a falta de de haver algo parecido, m esm o porque qualificação da crítica” o público não está m ais interessado em crítica literária. Há público para a poe­ M as eu não quero dizer, em abso­ sia, por exem plo, m as não há leitores luto, que os profissionais da área^de para o que se escreve sobre poesia nos cultura sejam desinform ados ou bur­ grandes jornais, m esm o porque a lin­ ros. N a redação, enfrenta-se um a série guagem especializada da crítica se dis­ de pressões: a falta de tem po, de recur­ tanciou do leitor, do consum idor de li­ sos, de dinheiro. E tem outra: o sujeito teratura. E isso não acontece só com a entra no jornal para cobrir cultura e, literatura: às vezes você lê um texto logo mais, vai parar no caderno de au­ mais inteligível sobre um com positor tom óveis, sem que a em presa ou a che­ tcheco que viveu no século passado e fia se preocupem se ele está preparado ninguém nunca ouviu falar do que ou­ ou não. Ou seja, o cara tem de se virar. tro sobre um roqueiro cool da Escócia Na m inha época de redação, rarísque acabou de lançar um disco. sim as vezes caía em m inhas m ãos al­ Um dos grandes problem as que ve­ gum a publicação estrangeira im por­ jo no jornalism o cultural brasileiro, in­ tante sobre literatura. Quem escreve clusive, é exatam ente a falta de quali­ sobre cinem a tem m elhores chances de ficação da crítica. Para se falar sobre se inform ar na banca da praça Villax in em a, é preciso ter lido um a série de boim do que na própria redação, o que outras obras críticas, ter visto m uitos é um a lástim a.” film es, acom panhado diversos ciclos im portantes e, sobretudo, ter um certo Nelson Ascher, tradutor e crítico de

ilustrada

poesia, é articulista da Folha de S. Paulo

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0 deslumbramento do cinema nâo-ve C

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“O instrumento mais idiota da im ­ prensa atualm ente cham a-se “release” . Com freqüência, eles são tristes de 1er: mal escritos, mentirosos e incompletos. Infelizm ente tam bém, eles se tom aram indispensáveis, pois é constrangedor ver um a geração inteira de jornalistas se apoiando cada vez mais neles. Com a briga por espaço na m ídia piorando, o release “evoluiu” da sua função inicial (dar um a base de infor­ m ação para quem estivesse preparan­ do um a m atéria), para incorporar um a obrigação de cham ar atenção para um a pauta e convencer o jornalista a escre­ ver sobre ela. De quebra, o release pa­ rece ter ainda um velado com prom isso (raram ente cum prido) com o humor. Porém, mais interessante do que discutir o instrumento é analisar quem o usa. Tom ar o release com o única fon­ te para uma m atéria é de um a pobreza sem desculpas. Nem a falta de tempo dos sempre ocupadíssim os jornalista sda área cultural pode servir de álibi. A palavra aqui é preguiça, talvez na sua form a m ais cruel: a intelectual. É absurdo e pretensioso da parte des­ ses jovens jornalistas achar que seu trabalho de inform ação deve com eçar no m om ento em que o release chega. Essa inform ação vem de m uito antes, vem de um conjunto de conhecim en­ tos que esse profissional deve ir ju n ­ tando desde nem sei quando. U m a ótim a cantora brasileira con­ tem porânea conta um a história boa, quando um a repórter de TV foi entre­ v istá-la com a seguinte pauta: O que é estilo para você? Com o é o seu estilo? V ocê se preocupa com a m oda? Com o você leva a m oda para o palco? etc. Já prevendo um a conversa interm i­ nável, a cantora olhou rapidam ente o fam oso bloquinho de anotações, viu quais seriam as próxim as perguntas e respondeu tudo de um a vez, deixando a repórter naturalm ente desorientada. Este form ato de entrevista, unido à desinform ação com pulsória do relea­ se, expulsa a naturalidade de um a con­ versa entre jornalista e entrevistado. Ela impede que se aproveite algo que este último tenha dito, que poderia até

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Imagens eompkmtadas por sons e músicas compõem 'Baraka, um Mundo Além Das ftinrar”, de

levar a entrevista toda para um outro lado, talvez mais interessante. Fora que não tem nada pior para o entrevis­ tado do que descobrir que está sendo abordado por alguém que não tem idéia do que está falando. M as será que é possível o jo rn alis­ ta estar preparado para tudo? Sim, bas­ ta não lim itar seus interesses. Zeca Camargo é editor especial da

^evista_Ca£rich^^^^^^^^^^_

“O jornalism o cultural no Brasil segue um a tradição de pelo m enos m eio século, que é a dos suplem entos, que com eçaram com forte ênfase no aspecto literário. O Rio de Janeiro foi pioneiro nisso, com o caderno do J o r­ nal do B rasil, nos anos 50. Essa ten­ dência continua até hoje, todos os grandes jornais têm seu suplem ento. E por que esta tradição não m orreu? No Brasil, existe um a anom alia cultural, que é a liquidação das revis­ tas dedicadas ao assunto. Tivem os óti­ m as publicações, de esquerda, de di­ reita, de centro, que foram extintas. E

hoje não tem os sequer um a revista de cultura no país, a não ser algum as edi­ tadas pelas universidades, m as que não têm pique para ‘pular o m uro’ do cam ­ pus, ficam restritas ao m undo acadê­ mico. E m outras áreas, há publicações m uito boas, com o a M ódulo, dedicada à arquitetura. Nó âm bito da cultura, a últim a tentativa foi a revista A rgum en­ to, que a ditadura fechou. A ausência de boas revistas é um a das m aiores lacunas no Brasil, que foi sendo suprida pelos suplem entos. Na televisão, não há m esm o preocupação com a cultura. N o rádio, então, a situa­ ção é precariíssim a. Lem bro-m e de, nos anos 40, ouvir o program a do Cid Franco, na Rádio Piratininga, se não m e engano, que com entava livros, fa­ zia concursos, lia poem as. Este foi o últim o espaço que a literatura teve nu­ m a rádio com ercial do país. Desta form a, os suplem entos ‘suplem ’ a falta de outros m eios para se discutir a cultura, fazendo um trocadi­ lho bobo. M as nem sem pre eles o fa­ zem de form a satisfatória. O Caderno 2, do Estado de São Paulo, é m uito bem paginado, m as conservador de­ mais. O Suplem ento de Cultura nunca teve o m esm o pique do Folhetim ou do antigo caderno do JB. O caderno M ais, da Folha, é m uito irregular em sua pauta, m as abre seu espaço para as ar­ tes de alto repertório, com o fez recen­ tem ente com o Pierre Boulez. Faltam m ais discussões sobre arquitetura e teatro, e nisso o Estado até que está se saindo bem. M as foi-se o tem po em que os grandes críticos escreviam nos suple­ m entos, gente com o Sérgio Buarque de Hollanda, O sm ar Pimentel, Sérgio M illiet, M ário Pedrosa. A crítica de ci­ nem a no Brasil já foi m uito boa, tanto que eu aprendi cinem a lendo os textos notáveis do M oniz Vianna, no Correio da M anhã, do Rio, e do Rubem Biáfora, no Estado de S. Paulo. Hoje, a Fo­ lha e o Estado im provisam críticos. Só se discute grana, superproduções. Nin­ guém mais discute idéias. O p io r asp ec to do jo rn a lism o c u ltu ral no p aís, p orém , é que não se paga. T odos q u erem co isas de g raça e não têm tab e la p ara os in te ­ lectu ais. Q uando som os p ag o s, o qu e se p ag a é um a verg o n h a, sim ­ p lesm en te in o m in á v el.” Décio Pignatari, poeta, é professor de Semiologia da Universidade de São Paulo

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As geringonças de Mestre Molina estão expostas até o mês que vem no Sesc Interlagos, fazendo a alegria de petizes e marmanjos

MOLINA uem vem de fora é recebido gonças. Aos poucos, quase acostum ado à invasão, M olina explica o funciona­ pelo ruído da serra e pelo olhar m eio desconfiado, meio indife­ m ento das engenhocas. O segredo con­ rente de M estre M olina. Ele parece não tido nas prateleiras, escondidas atrás de gostar de intrusos. No seu mundinho, lonas e plásticos, vai sendo revelado. um canto escondido das Oficinas Ali de estão o bar de trabalhadores bra­ Criatividade do Sesc Pom péia, cria ou­ çais, a serraria, a gente da roça, o par­ tros mundos. Com penetrado, às voltas que de diversões, todos dispostos em com bonecos ainda sem cabeça, arame, ordem milim étrica. O M estre fala de barbante, pano, cola, tintas, madeira. seus inventos com o se o interlocutor Na aparente bagunça do lugar, cada com preendesse perfeitam ente os basti­ pedacinho de material tem sua função, dores de suas peripécias. O que provo­ vai ganhar vida num a de suas gerin­ ca um a certa vertigem , m isturada com

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encantamento: um cérebro e um motor que fazem funcionar um mundo de gen­ te, bichos, máquinas. Como se fosse Deus, sozinho, arquitetando o m ovimen­ to dos astros. “Este rolemã que estou usando é mais avançado, e agora eu des­ cobri que elástico é melhor do que esta fita aqui, olha. Isso aqui já está ultrapas­ sado. A gente vai sempre evoluindo.” Expostas e em funcionamento, as geringonças de M olina são irresistíveis. D á para passar horas descobrindo cada detalhe bem-hum orado: os garçons le­ vantam um bêbado no bar, o cachorri­ nho que coça a orelha na cena da gente da roça, o vampiro ergue a tam pa do caixão no palácio de fantasmas... Desde 1969, M olina, criado em Bo­ caina, interior de São Paulo, dedica-se às geringonças. “Em Cam po Grande, ouvi um m oço do Norte dizer que tinha

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Dá para passar horas observando os detalhes do trabalho de Molina, descobrindo cada movimento de suas cenas, que retratam a vida cotidiana

visto um a fábrica de farinha com bone­ cos. Fiquei com aquilo na cabeça e re­ solvi fazer um a coisa igual. Inventei um a m arcenaria m ovida a vento, com doze bonecos. Juntou gente para ver. Então, resolvi sair de lá e m ostrar m i­ nha invenção num a cidade de turismo. Fui para Santos e criei um a m arcenaria melhor. Eu catava nas ruas tudo o que pudesse servir de material. No trilho do trem, o povo jogava fora até sofá-cama. Eu ia lá com um pé de cabra, desm on­ tava tudo e aproveitava a m adeira.” Para sobreviver, vendia nas praias outros brinquedos que inventava. E m ostrava as geringonças onde pudesse. Em 1976, foi convidado a expô-las na Feira Nacional de Artesanato do Sesc Consolação. “Tinha m uita coisa linda lá, cesta de folha de coqueiro do Norte, muito bem-feita, cabeças em casca de

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Manuel Ferrete Molina, o pai das geringonças

Um menino quis aprender comigo, mas não teve jeito. Eu, que sou gênio, estudo até hoje, como é que ele queria saber tudo na hora?”

coco. M as bonecos com movimento nunca ninguém tinha visto”, conta M a­ nuel Ferrete Molina, 80 anos, que já fez bonecos de barro, fogos de artifício, vio­ linos com caixa de bacalhau. A prendeu tudo sozinho. Por isso, não adm ite pupilos afoitos. “Um m e­ nino quis aprender comigo. M as não tinha jeito: ele queria fazer bonecos iguais aos m eus logo no começo. Eu, que sou gênio, estudo até hoje, como é que ele queria aprender tudo na hora?” Para entender M estre Molina, só mesmo vendo suas obras. A serraria, a gente da roça, o bar, o parque de diver­ sões e o palácio de fantasmas estão ex­ postos até o mês que vem no Sesc Interlagos. Cerca de 500 brinquedos popula­ res de todas as partes do país também fa­ zem parte da exposição. Um encanto pa­ ra os olhos de crianças e marmanjos.

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CACHOEIRA DE P E D R A S AFIADAS avó olhou a neta. A m oça era muito bonita, os cabelos negros e sedosos, os olhos oblíquos prom etendo m is­ térios que se insinuavam como pura inocência. — A luz da lua era de um brilho fosco em nossos corpos — disse a ne­ ta, a voz quase sum ida de vergonha. —- Nós irradiávam os na escuridão. V ibrávam os a rede com o o banzeiro num tem poral do rio Içana, os bicos de m eus seios estavam duros e fura­ vam o peito dele. Fechei os olhos e ele sussurrou com hálito de cipó iuira e perguntou o meu nom e m ais um a vez, sussurrou com hálito de casa de um iribuiuçu que se cham ava Uáiri, ele, Uáiri, tinha todos esses hálitos quando sussurrava. Sussurro de vento em pétala de caáputiràua, um perfum e

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de patiqueira e oriza era o que eu sen­ tia. Abri a m inha boca, as m ãos dele eram as de um velho e desceram pela m inha pele, afagando a m inha anca e todas as m inhas m argens, até d esce­ rem sobre as m inhas nádegas. As duas m ãos seguravam ali, m eus dedos re­ conheciam o rosto d ele e não era o rosto de um velho. Eu gem ia de p ra­ z er q u an d o senti a q u ela p rese n ç a m assiva entre nossos corpos selados. A peitei ele contra o m eu corpo e fica­ m os tão perto que tive de levantar a cabeça para arquejar em busca de ar. Ele, então, desceu a boca até meu peito e cheirou e lam beu a tépida vibra­ ção de espum a... — É o que todos eles fazem — dis­ se a avó. — N ão, não — negou a neta. — Foi diferente. Ele sabia que seus bra-


I RA

DE

PEDRAS

ços seguravam um corpo que ficava tenso e trêm ulo. Sentia que eu respira­ va em grandes intervalos e todos os m eus orifícios se expandiam e con­ traíam até que ele tom ou no m eu ni­ nho de caruré e pressionou os dedos em m eu vale de nervos. — M as é sem pre assim — re ite ­ rou a avó. A neta balançou a cabeça, negan­ do, incrédula porque a avó não perce­ bia a experiência única que ela tinha experim entado. — Eu não estava pedindo nada de novo — disse a neta. — N ão e sp era ­ va nada. N em sabia o que esperar... Eu nem esta v a m ais co n seg u in d o pen sar em nada, em q ualquer coisa. Eu inspirava m uda para algo m ais que ponta de dedos, m eu corpo tre ­ m ia de antecipação quando ele veio p or cim a e separou-m e e encostou aquela raiz contra a m inha escura e n ­ trada. Ele m e olhava e não m e via m ais, talvez ele visse o quanto eu su­ p licava para que m e tom asse. Ele veio, então assim , com um m ovim en­ to suave, lento m ovim ento e alojouse puisante e duro no fundo de m eu corpo. M inhas fronteiras se abriram num rulhar de pássaros e conheceram a invasão. U m a invasão com o um a revoada, fácil, ele estava em m im , e s­ távam os a cam inho, lento, tão lento, com o se tivesse estado sem pre ali, até que sobreveio um a fú ria e nova revoada, um a ex plosão, rápido e rá ­ pido, e eu, pássaro entregue, j á não sabia m ais o que fazer e no equilíbrio da rede saudei o céu com a p lanta de m eus pés. A avó fez um gesto de reprovação, a neta baixou a cabeça. — D evo ter chorado — p ro sse ­ guiu a neta — , m as ninguém notou. Eu tentava segurar aquelas estocadas insanas, m inha boca abrindo e fe ­ chando com o m andíbulas e m inha cabeça rolando. Eu pensava m ald i­ ções de prazer e m e deixei to ta lm e n ­

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A FIADAS

CONTO

te vulnerável. A avó deixou escancarar um sorriso. — Para os jovens é sem pre assim — a velha disse. — Não havia m ais qualquer parada e descíam os um a cachoeira, entre pe­ dras afiadas que nos dilacerariam os corpos, ele guiava-m e com o um rem a­ dor forte e estávam os salpicados de or­ valho e gotas que voavam das pedras. D escíam os aquela paisagem e ele queria ir cada vez m ais fundo, até o úl­ tim o choque. Perdi m inhas am arras e ele derram ou seu m el, o m el sobre a m assa roxa do cará. A avó agora estava im passível, co­ m o que com preendendo a solenidade do relato da m oça. — Ele estava tam bém em abando­ no e ardíam os num único conferir sem voz. A té que fom os atingindo águas calm as, petrificávam os na rede, ele plantando-se e ainda derram ando-se, sussurrando com voz sufocada, hálito de m airipuam a, dizendo um segredo... Segredo! — U m segredo que ouvirei sem pre no m eio das cachoeiras, um segredo de carne que ressoa com o as cachoeiras. — B obagem — disse a avó, irrita­ da e encium ada. — N ão, verdade... — B obagem — repetiu a avó. — E naquele rum or de águas e p e ­ dras, m inha avó. R ulhar de pássaros, m inha avó. — A corda, m enina — disse rispi­ dam ente a avó. — U m a aflição de gozo — disse a m oça, sem prestar atenção à avó. — Q uando acordares — disse a avó — , verás que foi um a ilusão. — Não. M eu corpo foi afligido por este gozo e foi com o se agíssem os num jo g o prem editado até que nos perdem os e éram os a espum a entre as pedras até a dissipação na um idade das folhas. M uito tem po depois, ouvim os o ruído da noite, o kiriri dos insetos, o m eu próprio gem ido que ainda estava

DE

MÁRCIO

SQÜZ;

preso na garganta. — A natureza é assim — disse a avó. — Eu sei — respondeu a neta. — M as foi com o um a descida entre pe­ dras afiadas. — M as nem sem pre será assim — advertiu a velha. — Pena — disse a neta. — Porque sentir tudo aquilo apenas um a vez é m uito pouco. Q uero sentir outras ve­ zes, a revoada, toda aquela ciência que aplicou em nossos corpos, revelando surpresas. E ele, vai ser teu am ante? — quis saber a avó. — N ão , ach o q ue não. E le não é — Ele vai em bora? — Vai. — M inha pobre filha. — N ão tenha pena de mim , vovó. — Sei que não devo, m inha filha... — Para dizer a verdade, ele já par­ tiu. E acho que nunca m ais o verei por­ que m ora para além da serra, longe, m uito longe. — Sentirás saudades. — Sentirei. — O que farás? — Lem brarei de sua pele, o hálito de cipós e raízes, a m aneira com que ele sabia cheirar o m eu corpo e m e en­ louquecer com sabedoria. — Lem brar! M as isto faço eu que sou velha. — N ão im porta. Quando a lem ­ b rança for m uito forte, eu sentarei perfum ada na m inha rede e direi cho­ rando: lua, ó m inha m ãe, fazei chegar esta noite ao coração de m eu am ado lem branças de m im , eu estou aqui na tua presença, fazei com que som ente eu, apenas eu, ocupe o coração do m eu amor. Um a lágrima descia pelo rosto da avó. Os olhos da neta m arejavam . Márcio Souza é escritor, autor de Galvez, o Imperador do Acre, Ascensão e Queda do Boto Tucuxi e A Condolência

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HUM O R

TROCO TUDO POR UMA GARGALHADA A

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Troco tudo por um a gargalhada. Ou por um incontido frouxo de riso. É m elhor do que sexo! Sin ceram en te, a vida, a felicidad e total da vida é o h um or e o sexo. Os dois ju n tos, então, o nirvana. Só que essas duas coisas — com real qualidade — dão o trabalho de um a vida para alcançar, e quando tem os a im pressão de que conseguim os percebem os que só o hum or é perene. Portanto, o hum or deve ser tratado com o a fé: cultivado m om ento a m om ento. Q uem será que in­ ventou a expressão “descabelar o palhaço” ? E apenas um exem plo, mas é uma das expressões que produz em m im , sem pre, uma gargalhada! Às Ab ri 1/95

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vezes é até silenciosa. M as eu rio sem pre! O hum or se esconde em cada palavra. Só se m anifesta na sabedo­ ria de escolhê-las e colocar esta ju nto daquela, e nun­ ca o contrário. Está visto que se tiverm os a infelicidade de dizer: “despentear o palhaço” já não tem a m enor graça. E o luto. R ealm ente, tudo é um a questão de sabedoria. Im agine que coisa mais sem graça alguém dizer: “No Brasil a gente sem pre paga o ganso” .

Ana Carolina, cineasta, dirigiu Mar de Rosas e Sonho de Valsa

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NOTAS Projeto Contato, campanha pela conscientização da Aids Iniciam neste m ês as atividades do Projeto Contato — um a cam panha pe­ la conscientização da A ids — prom o­ vido pelo Sesc em parceria com a Fun­ dação Sam uel. O lançam ento oficial do projeto vai acontecer na prim eira quinzena de junho, quando serão espa­ lhados pela cidade out-doors criados especialm ente por artistas plásticos conhecidos do grande público. N a oca­ sião, tam bém será lançado o Projeto Nom es (Nam es Project, iniciado em Los Angeles, atualm ente espalhado pelo m undo afora), em São Paulo. No Parque da Independência, a exposição de tapetes, criados por parentes, am i­ gos e conhecidos de pessoas vitim adas pelo vírus HIV, pretende cobrir um a grande área do Parque. As oficinas pa­ ra confecção destes tapetes com eçam dia 8 próxim o, das 14h às 18h, no Sesc Carm o, unidade que coordena o Proje­ to. Esta prim eira será dirigida às pes­ soas ligadas a entidades e O N Gs rela­ cionadas à Aids. D ia 22, as entidades sociais em geral poderão participar dos trabalhos, no m esm o horário. E nos dias 29 de abril, 6 e 20 de maio, as oficinas serão abertas ao público, das 9h às 13h e das 14h às 18h.

I Simpósio de Educação Ambiental, dentro do Projeto Avifauna Im plantado em 1993 pelo Sesc Bertioga, o Projeto Avifauna vem se desenvolvendo a cada ano que passa. Para o período de 7 a 9 de abril o Sesc Bertioga organizou o I Sim pósio de Educação A m biental. N a ocasião, se­ rão lançados oficialm ente o livro A ves que H abitam o Sesc Bertioga, o cader­ no de pranchas para colorir Colorindo e Conhecendo as A ves do Sesc B ertio­ ga e as placas de designação das ala­ m edas da unidade com os nom es dos pássaros da região.

Projeto Contato: exposição de tapetes feitos pelos amigos das pessoas vitimadas por HIV

A música e a cultura paulista em livro de Waldenyr Caldas A Editora Stúdio Nobel, em parceria com o Sesc, aumenta o número de títulos da Coleção Cidade Aberta com o segundo livro fruto dessa união: Luz Neon: Canção e Cultura na Cidade, do sociólogo Wal­ denyr Caldas. A música e a cultura de São Paulo, desde a década de trinta, é o tema da pesquisa realizada pelo autor que resul­ tou nesta publicação. A Revolução Cultu­ ral do Tempo Livre, do sociólogo francês Joffre Dumazedier, foi a primeira publica­ ção da parceria Stúdio Nobel e Sesc para a mesma Coleção Cidade Aberta.

Obras de Ermelindo Nardin circulam por cidades do interior O Projeto Image Watching & Nardin está circulando pelas unidades do Sesc de São José dos Campos, Piracicaba, Catanduva e Campinas. O público de Itapetininga e Guaratinguetá também terá a oportunidade de vivenciar os workshops Image Watching

e visitar a exposição itinerante de gravuras em metal, do artista plástico Ermelindo Nar­ din. Image Watching é o nome do método do Doutor Robert William Ott, da Penn Sta­ te University, da Pensilvânia, que propor­ ciona ao público a leitura de uma obra de ar­ te. Ele se utiliza de um roteiro de apreciação estética, no qual estão dirigidas perguntas que facilitam a compreensão e direcionam o olhar do observador, além das referências iconográficas, biográficas e glossário.

Cinquentenário do Sesc, no próximo ano, terá festa no Brasil inteiro No ano que vem, o Sesc estará em festa no Brasil inteiro. É o ano do cinquentenário da fundação. Para comemorar sua atuação du­ rante esses cinquenta anos, foi criada uma co­ missão, coordenada pelo Departamento Na­ cional, encarregada de criar atividades espe­ ciais que vão acontecer em todas as unidades do Sesc em nível nacional. A Revistai?, a par­ tir de agosto, terá uma página dedicada a re­ memorar os melhores e mais inusitados acon­ tecimentos da entidade no passar desses anos. Fotos e texto vão aproximar ainda mais o lei­ tor da história do Serviço Social do Comércio.


MAM

MUSEU DE ARTE MODERNA

Fundado em 1948 por um grupo de intelectu­ ais e empresários, o MAM faz parte das insti­ tuições culturais mais importantes de São Paulo. Localizado no Parque Ibirapuera, insta­ lado num edifício desenhado por Lina Bo Bardi, o Museu abriga uma coleção de cerca de 2.000 obras dos mais renomados artistas brasileiros, abrangendo o período dos anos 20 até a atualidade. O MAM tem apresentado, em média, cerca de 20 exposições por ano, mostrando obras de seu acervo, retrospecti­ vas de artistas brasileiros e coletivas de artis­ tas emergentes. Cumpre assim sua política de divulgar a produção artística do país e do exterior, sempre com curadorias espe­ cializadas. Além das mostras apresentadas em seu espaço, o MAM possui uma bi­ blioteca com cerca de 20.000 publicações sobre arte, além de um restaurante e café.

Horários: de segunda a sexta, das 13:00 às 19:00 horas, sábVdom./ fer., das 11:00 às 18:00 horas Parque Ibirapuera — entrada pelo portão 3 — estacionamento atrás do Museu, de 2 - a 6tel.: (011) 549-9688 - fax: (011) 549-2342


INTERLAGOS

Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Tel. 520-9911

IPIRANGA

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ITAQUERA

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ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS

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POMPEIA

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CARMO

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CONSOLAÇAO TENISESC

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UNIDADES DO INTERIOR: BAURU - BERTIOGA - CAMPINAS - CATANDUVA - PIRACICABA - RIBEIRÃO PRETO - SANTOS - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO CARLOS - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - TAUB ATÉ


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