Revista E - Agosto de 1995 - ANO 2 - Nº 2

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Ă­sio O

jes Costa e rta Vainer.


POMPEIA &SONHOS D

mostra suas mi. LJ n o v o e o a n t i g o . A m e m ó r ia e o t u t u r o .

O ritmo, as cores, os sons de uma paulicéia cada vez; mais desvairada, No palco, nas exposições, nas oficinas, na biblioteca, à volta da mesa. Na piscina e nas quadras. Cultura & lazer. Corpo & alma. No SESC Pompeia a cidade respira e vibra sua sensibilidade inquieta, nervosa e imaginativa. ,


EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO ■SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor A ssistente: Diógenes Moura Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: Leni Gaspar e Nilton César S. de Souza Revisão: Celisa Arena Colaboradores: Alvaro Machado e Esmelyn Fernandez Supervisão Editorial: Jesus Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia A ssistentes Executivos: Malu Maia, Valter V. Sales F9 Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Program ação Diretor: Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Célia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláu­ dia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silves­ tre Neto, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Marco Aurélio da Silva, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José de Paula Barbo­ sa, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Alberto Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Maria Alice Monteiro, Marta R. Colabone, Milton Soa­ res de Souza, Paulo José S. Rodrigues, Ricardo Mu­ niz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Almeida MT 14122. A Revista E é uma publicação do SESC de São Paulo, realizada pela MC Comunicação e N’Ativa Marketing Comunicação. Distribuição gratuita. Ne­ nhuma pessoa está autorizada a vender anúncios.

s anos sessenta marcam a explosão do uso de te! rapias que fortaleçam o corpo e a mente diante I do estresse provocado pelas metrópoles contemporâneas. Se no início pareciam esdrúxulas, porque vindas de distantes países, ou apenas ligadas a um certo modismo, hoje ganharam a confiança da população e se integram ao seu cotidia­ no. Eutonia, ginástica holística, ginástica voluntária, entre outras, servem às pessoas como uma forma de aliviar as tensões do dia-a-dia. A cada ano aumentam os núme­ ros de freqüentadores de academias dessas modalidades, diferentes entre si, porém com um mesmo objetivo: o de trazer uma maior consciência de seus corpos. Com is­ so desenvolvendo uma auto-estima funda­ mental. A entrevista do mês é com a senadora do PT do Acre, Marina Silva. Defensora de um desenvolvimento sustentado para a re­ gião amazônica, ela afirma que seus con­ terrâneos possuem a consciência de que o progresso sem planejamento levará à ex­ tinção do grande pulmão verde da humani­ dade. Reclama que a falta de consciência é praticada pelos projetos vindos de outras partes do país. Ocorrido em julho passado, o Simpó­ sio O Desafio Social da Fome, realizado pelo Sesc, reuniu empresários brasileiros e estrangeiros, além de diversas autoridades. Discutiu-se como evitar o desperdício de

comida praticado no país e de como a so­ ciedade pode e deve combater a fome. No Em Pauta, uma questão candente: como educar as crianças de maneira liberal diante de um mundo cada vez mais perigo­ so? A questão é respondida por psicanalis­ tas, sociólogos e escritores, em artigos e depoimentos exclusivos para E. Também exclusivo para esta edição é o conto de Márcia Denser. Autora de inú­ meros livros, ela comparece com Polaris, onde mantém sua característica de criar ambientes estranhos a partir de uma lin­ guagem seca. O Projeto Raros e ínéditos, que acon­ tecerá em agosto, conseguiu a proeza de resgatar músicas de compositores da clássi­ ca MPB, como Sinhô e Pixinguinha, dar a elas arranjos contemporâneos feitos por maestros como Paulo Moura e chegar ao público na voz de Ney Matogrosso e Zizi Possi, entre outros intérpretes consagrados. Na seção de humor, a poeta Monica Rodrigues Costa, editora da Folhinha de S. Paulo, exibe seu talento em História Para Inventar o Sono. A ilustração da página é de autoria de Dulce Horta Vainer. E, no Em Cartaz, um roteiro selecio­ nado das atividades dos Sesc da Grande São Paulo, com destaque para ciclos de fil­ mes, torneios esportivos e cursos de dança. Danilo Santos de Miranda Diretor do D epto. R egional do SESC no E. de São Paulo

M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva, Ayda Tereza Sonnesen

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajman

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Losso, Ivo Dall’Acqua Júnior, João Pereira G óes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Lúcio de Moraes, Jor­ ge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Jú­ nior, Walace Garroux Sampaio. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Cos­ ta, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do Departam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.

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DOSSIÊ 0 Estado de S. Paulo e SESC unidos no Desafio Escolar O jornal 0 Estado de S. Paulo e o Sesc se uniram para realizar o Desafio Escolar 95 na unidade Itaquera, a partir de 23 de agos­ to. As escolas vinculadas ao programa Es­ tadão na Escola, vão participar desse even­ to ao mesmo tempo competitivo, cultural, lúdico e educativo, com atividades dirigi­ das ao público adolescente da 8a série até o 2 Grau. A gincana conta com atividades es­ portivas, grafitagem, formação de equipes jornalísticas que vão produzir um jornal, computadores com linhas telefônicas, ter­ minais do BBS-Estadão na Escola, CDRoms da National Geographie, oficina In­ ternet (RNP) e jogos eletrônicos. Para en­ cerrar, acontecerá a premiação seguida de grande show para o qual estarão convida­ das as cem escolas integradas ao projeto. Cada modalidade do Desafio Escolar terá uma pontuação que somada, vai revelar a escola, equipe e professor vencedores.

Mostra de Dança Edição 95 acontece em agosto Há doze anos incentivando processos téc­ nicos e de pesquisa na arte da dança, o Sesc Santos está pronto para abrir a Mostra de Dança Edição 95, tradicionalmente reali­ zada na segunda quinzena de agosto. Espe­ táculos, palestras, workshops e performan­ ces nacionais e internacionais pretendem apresentar o panorama das técnicas con­ temporâneas e de improvisação, este ano, extraídas da linguagem do cotidiano para a dança. Proporcionar a reflexão, a troca de experiências, a integração da dança com as diferentes expressões artísiticas e difundila com enfoque filosófico, educativo e tec­ nológico, são os principais objetivos da Mostra, que nesta edição recebe o Ballet Teatro Castro Alves, BA; Lia Rodrigues Cia de Dança, RJ; Chamecki e Lemer Cia. de Dança,'Nova York; Ruth Rachou, SP, e Corpo Estável de Dança de Santos, entre outras companhias da cidade. Músicos co­ mo Livio Tragtenberg e Denise Garcia vão abordar a relação entre música e dança. 4

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C o rp o E s t á v e l d e D a n ç a d e S a n to s e s t a r á na M o s tr a d e D a n ç a - E d iç ã o 9 5

Orieta Del Solle expõe objetos e pinturas

A Paixão no Teatro é o tema da Jornada SESC de Teatro

Símbolos, Amuletos, Talismãs Nas Cren­ ças Populares e nas Grandes Religiões é o nome do evento criado pela designer de jóias e wearable art Orietta del Sole. Uma exposição de objetos, pinturas, material iconográfico, com ambientação paisagísti­ ca de Oscar Bressane, apresentará símbo­ los, que em sua variedade infinita, trans­ formaram-se em amuletos e talismãs. A programação, que pretende esmiuçar o universo mágico dos símbolos, ainda con­ ta com o áudio-visual de Marcelo Tassara e trilha sonora de Marlui Miranda, pales­ tras e wokshops. Haroldo de Campos, Da­ vid Kullock, Oscar Quiroga e Orlando Villas Boas, entre outros estudiosos, vão abordar temas como as Dimensões da Poesia Bíblica, A Essência dos Amuletos, ßudismo e Cultura Tibetana, Simbologia na Cultura Indígena e Simbologia Chine­ sa. Ou seja, por dois meses, a partir de 22 de agosto, o Sesc Pompéia vai abrigar a polêmica e apaixonante discussão sobre a essência do misticismo.

A Jornada Sesc de Teatro 95 tem por te­ ma A Paixão no Teatro. Celso Frateschi, ator, diretor e professor da Escola de Co­ municações e Artes da USP; Ligia Cortez, atriz e diretora do Curso de Teatro Célia Helena; Renato Cohen, diretor e produtor teatral e Carlos Lupinacci, técnico do Sesc, assistiram trechos dos 56 projetos de direção teatral para selecionar os cinco que serão apresentados entre os dias 11 e 22 de setembro no Teatro Anchieta. As montagens inéditas para Sonata Fantasma, de August Strindberg, será assinada pelo diretor André Pink; O Catálogo, de Jean Claude Carrière, terá Sérgio Carvalho na direção; Aguadeira, de Patrícia Gaspar,vai ter a direção de Vivian Bockup; Endecha das 3 Irmãs, de Adélia Prado, será dirigi­ da por Vânia Terra e A Comédia do Cora­ ção, de Paulo Gonçalves, vai mostrar o trabalho de direção de Vichy Militello. Este ano a Jornada de Teatro teve uma marca registrada: 20 diretoras entre os 56 projetos e dos cinco vencedores, três vão ter a assinatura de uma mulher.

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INDICE ENTREVISTA

SIMPÓSIO

A senadora Marina Silva, do PT do Acre, chegou a Brasilia com um discurso diferenciado em re­ lação aos políticos brasileiros. Seringueira, pede um desenvol­ vimento sustentado para a região amazônica. Defende que o go­ verno deixe de dar subsídios a empresas que não apresentem estudos de impacto ambiental em seus projetos. Pág. 6

Com a presença de autoridades, empresários brasileiros e estran­ geiros, foi realizado o Simpósio O Desafio Social da Fome, pro­ movido pelo Sesc. Debateu-se principalmente como se evitar o desperdício de comida no Brasil. O encontro já resultou em várias iniciativas concretas na luta con­ tra a fome. Pág. 20

ESPORTES Em agosto ocorre a décim a versão dos Jogos Publicitários. Mais de dois mil atletas, entre hom ens e m ulheres, devem com petir em diversas m odali­ dades, com o tênis, futebol, basquete, squash, vôlei, entre outros. O publicitário Washin­ gton Olivetto com enta como ficam as relações entre chefe e subordinados dentro de uma quadra esportiva. Pág. 19

EM PAUTA Como ficam as teorias que in­ centivam a um a educação libe­ ral dos filhos diante de um

NOSSA CAPA

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MÚSICA O Projeto Raros e Inéditos re­ cupera canções de autores clás­ sicos da MPB, como Pixinguinha e Sinhô, recebe arranjos de maestros contemporâneos co­ mo Paulo Moura e chega ao pú­ blico nas vozes de intérpretes como Ney M atogrosso e Zizi Possi, entre outros, no espetá­ culo de final de agosto no Sesc Pompéia. Pág. 28

FICÇÃO________ A escritora e contista Márcia Denser, autora de Diana, Caça­ dora, A Ponte das Estrelas, en­ tre outros, escreveu ficção iné­ dita para E. O conto Polaris re­ vela as características da auto­ ra: linguagem seca, desconcer­ tante, ambientada num mundo estranho. Pág. 30

SAÚDE A sociedade contemporânea de­ senvolveu mecanismos para ali­ viar o estresse provocado pelas metrópoles: terapias e atividades físicas que fazem as pessoas to­ mar conhecimento de seus pró­ prios corpos. Eutonia, Ginástica Voluntária, Ginástica Holística, Dança do Ventre, Acrobacia, entre outros, têm servido para dar uma melhor qualidade de vida aos seus praticantes. Pág. 10

m undo m ais perigoso, que convive com a violência das ruas e o tráfico de drogas? A questão colocada por E é dis­ cutida em artigos e depoim en­ tos por psicanalistas, sociólo­ gos e escritores. Pág. 22

José Zaragoza, publicitário de renome e artista plástico respeitado por sua cons­ tante inquietação, tem no corpo humano um de seus temas prediletos. Também exímio desenhista e escultor, seus traba­ lhos são marcados por rígida pesquisa de cores e pela precisão das linhas. Trafega com tranquilidade pelo figurativo, de on­ de retira uma visão doce e iconoclasta.

HUMOR_______ Monica Rodrigues Costa, poeta, editora da Folhinha de S. Paulo, exibe seu humor ao lado de Dulce Horta Vainer em História Para Inventar o Sono. Pág. 33 5


MARINA SILVA 0 DISCURSO QUE VEIO DA SELVA

arina Silva, senadora, do PT do Acre, eleita ano passado, é uma voz distoante dentro do universo político brasileiro. Suas preocupações principais, meio am ­ biente e cidadania, parecem soar co­ mo alienígenas, ao lado dos discur­ sos tradicionais. Ex-seringueira com eçou a trabalhar junto com o pai -, fundadora da CUT-Central Única dos Trabalhadores, juntam ente com Chico M endes, ela defende na entre­ vista exclusiva à E o desenvolvi­ mento sustentado na Amazônia e a im plem entação de projetos espe­ ciais para a região. “Estamos bri­ gando na verdade pelo futuro do Brasil e do planeta”, afirma ela, lembrando a im portância de Educa­ ção e Saúde para os habitantes das selvas. “As iniciativas quase só existem através de atos heróicos, quase nunca partindo do Estado”. D iferentemente de grande parte dos am bientalistas brasileiros, M arina Silva, 37 anos, ex-vereadora e exdeputada estadual do Acre, acredita que as árvores possam sim ser der­ rubadas na Amazônia, porém obe­ decendo a um corte planejado, para que se preservem as mudas jovens. “Se a árvore não for retirada, apo­ drece”, revela. Mas não deseja que a madeira saia do Acre na forma de simples toras: “Devemos lutar para ela ser trabalhada lá, criando em pre­ gos na região”. Atualmente, o serin-

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gueiro vende um a árvore por um preço ao estrangeiro e ela retorna ao país trabalhada, valendo quatro ve­ zes mais. “Esse dinheiro deve ficar entre nós", afirma. Falar de meio ambiente e cidada­ nia dentro do Congresso não cai no vazio? O tem a do meio am biente é a gran­ de questão do milênio. Ou a hum a­ nidade avalia sua questão de consu­ mo ou estarem os fadados a desapa­ recer do planeta como espécie. Par­ te dessa discussão, após o aconteci­ mento da ECO-92, sofreu um arrefe­ cimento, de fato, pelo lado do go­ verno. Mas temos uma questão real: na Amazônia, procuram os um a al­ ternativa de desenvolvim ento sus­ tentável, conservando a com unidade que ali mora. Ou fazem os isso ou perderem os todos. Como nasceu a militante Marina Silva? Ela nasceu da luta pela preservação da natureza amazônica e pelo direito à vida para os povos da floresta. Se a natureza ali for devastada, não haverá mais trabalho para ninguém. Não queremos que haja devastação e os trabalhadores, os seringueiros tenham de sair das selvas. Essa resistência se traduz na defesa do desenvolvimento sustentado e na preservação ambien­ tal, na melhoria de vida para as popu­ lações tradicionais. E onde entra a cidadania? O meio ambiente se refere sempre a um estado saudável de vida, na me­ lhoria de seu padrão cultural, com re­ flexos nos relacionamentos humanos, na criação de novos valores culturais. Para se ter um ambiente saudável, necessita-se de acompanhamento, de vi­ gilância e de participação social. É impossível se ter uma vida saudável caso não se tenha acesso a um bom ti­ po de vida. E a questão da educação é fundamental por ela criar outros pa­ drões culturais: evitam-se preconcei­ tos, perseguições. Senadora, com quantos anos a se­ nhora aprendeu a 1er? Eu me alfabetizei a partir dos de­ zesseis anos. E por que foi ser seringueira? Fui levada pelo meu pai, que é se­ ringueiro. Como é a reação ao seu discurso dentro do Congresso? Afinal são temas fora da agenda nacional. Agosto/95


Tem havido espaço para nossas idéias. Claro, não faz parte da agenda do governo, nem da grande mídia. Pe­ la autenticidade da minha luta, gestada na Amazônia, ganhamos destaque. Como fica o seu discurso quando é dito a m oradores de grandes ci­ dades, como Rio e São Paulo, onde a questão am azônica parece algo tão distante como se ir à Lua? Nas grandes cidades, a população dos moiros não tem como processar essas idéias. Eles vivem em espaços dano­ sos à sua saúde. Por não terem nada disso. Mal têm tempo de pensar no que é a luta pela preservação da natu­ reza, pelo ambiente saudável. Por fal­ ta absoluta de espaço para viverem. Como se daria o desenvolvimento da região amazônica? O que é fundamental é que a sustentabilidade do progresso faça parte do plano do governo. Para que não faça­ mos parte de uma minoria. De que forma isso poderia ser con­ cretizado? Onde entra o governo? A saída seria o governo avaliar, em todos os projetos, a questão am bien­ tal e a sustentabilidade. Sempre que um novo projeto for implementado, essas duas questões devem ser ava­ liadas. Assim estaremos começando um novo estilo: a preocupação com os povos da Amazônia. Tudo isso de­ ve influir e fazer parte das preocupa­ ções do governo. No rico sudeste brasileiro, a educação ainda é um problema. Como é ela na Amazônia? É uma obra para todos nós. É verda­ de que em outras parte do Brasil a educação é ruim; na região am azôni­ ca multiplique isso por dois, por três. Dependemos de repasses da União, o que já é complicado. Temos mais de 40% de analfabetos na Amazônia. Quem mora no seringal está despro­ tegido, porque lá não há Estado. Existem, sim, experiências heróicas. É o caso do CTA-Centro de Traba­ lhadores da Amazônia, voltado para os trabalhadores. São mais de qua­ renta escolas espalhadas pela selva, todas seguindo uma cartilha realiza­ da por eles, a Poronga. Ou seja, cria­ ram uma cartilha adequada à região. E uma educação adequada à A m azô­ nia. Quando há o corte de látex, as crianças entram em férias, porque to­ das elas trabalham , ajudam seus pais. Daí, no tempo chuvoso, das 8

águas, retornam às atividades escola­ res. Eles tentaram realizar um ano le­ tivo tradicional, mas não consegui­ ram, porque de repente não ia nin­ guém à escola: estavam todas as crianças ajudando seus pais. Temos de fazer isso: adaptar. Fazer um ma­ terial adaptado. M uitas coisas devem partir do próprio universo cultural delas. Não dá para se falar de coisas de que elas não têm referências. C la­ ro, não podemos também deixar de lado a cultura universal. E os professores? Temos dificuldades em conseguir professores na selva. É o mesmo que se repete nas grandes cidades: pro­ blemas com material escolar, profes­ sores sem reciclagem. A educação na Amazônia reflete também a realidade da região. Mas acho que a presença do Estado é necessária dentro da Educação e da Saúde. Caso contrário, ficaremos sujeitos apenas às atitudes heróicas, como a do CTA. Como é tratada a questão da mu­ lher dentro da selva? O universo cultural de quem mora nos seringais possui grandes precon­ ceitos. Os direitos da mulher, seja nos bairros mais luxuosos dè São Paulo, ou nos seringais, não são respeitados. Se na cidade é algo disfarçado, no se­ ringal é declarado. A situação tem mudado depois de haver participação das mulheres dentro dos sindicatos. Lá, elas participam e brigam. Está ha­

vendo também um entendimento por parte dos maridos. Porém ainda há muito preconceito. Para o nível cultu­ ral de certas pessoas, é complicado: para eles, a mulher e as crianças de­ vem ser controlados pelo homem. E dentro das selvas, como são vis­ tos sua militância e seu discurso? Para vocês, do Sul, é uma coisa abs­ trata. Para eles, não, porque é algo que já praticam há anos. O seringuei­ ro na verdade pratica o desenvolvi­ mento sustentado. Isso há mais de cinquenta anos. Ele só abre uma pe­ quena clareira em volta de sua casa. Para se ter trabalho e não morrer de fome. Sabe que sem a seringueira a castanha e a caça irá padecer na sel­ va. Quem trouxe a devastação foram os grupos agrícolas e da pecuária e também as monoculturas, como a da soja e a da cana. A questão do meio ambiente, se juntou à sua luta pela preservação da seringueira. Sabem que, como já ocorreu muito, vendem suas terras e acabam morando na pe­ riferia das grandes cidades. Nós di­ zíamos: isso é desenvolvimento sus­ tentado, viver e trabalhar sem des­ truir a natureza. E eles têm essa cons­ ciência. Porque já faziam isso. Que tipos de projetos podem obter sucesso dentro do desenvolvimento sustentado? Os sistemas agro industriais e agro florestais. Como o plantio de cupuaçu, de cacau. Culturas que benefi­ ciam a terra e não destroem a Ama­ zônia. Os trabalhadores estão acostu­ mados ao binômio borracha/casta­ nha. Mas a borracha perdeu muitro espaço para a Malásia. Então outras culturas devem ser tocadas para se sustentar a Amazônia, mas que não sejam estranhas à região. Com o fica a q uestão da m adeira dentro do d esen volvim en to su s­ tentado? Mognos, castanheiras e cerejeiras, as chamadas madeiras nobres, ser­ vem para móveis. O que pode ser feito é o manejo florestal: em vez de entrar um trator e ir derrubando tudo, deve-se colher apenas as árvores m a­ duras, que têm uma vida média de setenta anos. Depois de ser feita a colheita nessa área, só voltariam ali após vinte anos. Com isso, faz-se uma clareira, as árvores jovens to­ mam sol e crescem. Ou seja, sustenta-se a própria natureza. Agosto/95


A Amazônia reúne o maior núme­ ro de árvores do mundo. No entan­ to, não se tem conhecimento de ne­ nhuma grande fábrica de móveis da região. Por quê? Devemos lutar para que a madeira seja beneficiada na região. E não im­ portada como tora. Assim estaremos gerando empregos, construindo-se fá­ bricas de móveis e derrubando menos árvores. Hoje vende-se uma tora por US$ 500 e a mesma madeira benefi­ ciada é comprada na Europa por US$ 3 mil. Ela é comprada na Amazônia, onde não é tributadas e é vendida pe­ lo seringueiro a um preço de fome. Quer dizer que nem a compra fei­ ta pelos europeus é muito lícita? Por isso lutamos para que se exija o Cer­ tificado de Origem da Madeira. Na Eu­ ropa, se faz um discurso e, na Amazônia, eles fazem negócios escusos. O Certifi­ cado garantiria que a madeira fosse reti­ rada dentro do manejo sustentado. O seringueiro tem a consciência de que nesse ritmo tudo acabará em clareira? Claro, o seringueiro sabe que os recur­ sos são finitos. Mas como não existe uma política para a borracha, acabam morrendo de fome. Têm de fazer isso, mas sabem que têm de parar, caso con­ trário acabará a madeira. Num raciocínio pessimista, caso o discurso da sua região não seja en­ tendido e encampado pelo resto do País, é possível que quando isso aconteça a Amazônia seja somente uma foto na parede, não? Não queria que a Amazônia fizesse parte de nosso passado. Seria ruim pa­ ra o mundo. A humanidade já fez mui­ to contra a natureza. Se continuar as­ sim na Amazônia, nesse ritmo, haverá um holocausto. Mesmo os governado­ res conservadores, graças às pressões internacionais, não conseguem mais dinheiro para projetos que geram a de­ vastação. Isso é muito bom. Já sabe­ mos que certas culturas, como a pe­ cuária, não trazem retomo econômico à região. Um hectare não sustenta um boi e com dois hectares de floresta compra-se dois bois. A grande luta que precisamos empreender é para que o govemo só dê dinheiro aos projetos que tragam seus estudos de impacto ambiental e social e com critérios de sustentabilidade. Tentei colocar isso nas Leis de Diretrizes Orçamentárias, mas o relator rejeitou a iniciativa. Agosto/95


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A CONQUISTA DE UM

CORPO INTEIRO

Procurando fugir do estresse das metrópoles, o homem incorpora no seu cotidiano terapias e exercícios físicos

F oi necessário o advento da Revo­ lução da Informação para que tudo se precipitasse. Empurrado literalmente pela velocidade impressa a seu cotidia­ no, driblando a ameaça de estresse nas esquinas da metrópole de artérias entu­ pidas, o homem contemporâneo descobre-se portador e proprietário de um corpo. De forma quase espontânea, a necessidade é sua grande mestra, ele chega à conclusão de que seu corpo precisa de atenção e cuidados contí­ nuos para manter-se no jogo, e resolve investir nele, enfim, uma parte consi­ derável de suas fichas. Avaliada de forma ainda precária pelos teóricos, mas cooptada há mais de duas décadas pela propaganda e pelas mídias, a tendência de reavalia­ ção, conhecimento e conquista do próprio corpo como um aliado funda­ mental no caminho da realização pes­ soal é hoje um fenômeno de compor­ tamento em escala global. Na prática, o fenômeno desenha-se, desde o seu despertar nos anos 60 (leia

Ginástica Voluntária: nova concepção de exercícios

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texto à pág. 12), sobre um extenso arco no qual se situam, de um lado, as popu­ lares ginásticas aeróbicas e muscula­ ções na moderna academia de ginás­ tica, e de outro dezenas de técnicas e métodos de conhecimento e organiza­ ção corporal cujos nomes ainda soam como grego antigo para a maioria Eutonia, Rolfing, Feldenkrais, Ginástica Hollística, G.D.S., R.P.G. etc. E alinha­ das, ao menos em propósitos, a esses novos métodos e terapias corporais, ressurgem ainda inúmeras escolas de danças étnicas e de artes marciais orientais, do suave tai-chi-chuan ao taekwon-do coreano, que se provam adap­ táveis a milhares de pélvis, braços, per­ nas e pescoços ocidentais e propõem igualmente o pleno conhecimento da maravilhosa máquina do corpo. Templos da malhação Para a maioria, o caminho mais cô­ modo ou descomplicado para conduzir o corpo a novos patamares é o que pas­ sa pela moderna academia de ginástica. Ou seja, diretamente pela malhação, es­ sa palavra ainda não incorporada ao Au­ rélio em sua acepção de modelagem ou exercício corporal. A nova academia es­ portiva há uma recém-inaugurada no seu bairro está associada de forma ape­ nas acidental à natação (as piscinas,


Fotos pag.: 12, 13,14, 16 e 17: Esmelyn Femandez

quando existem, são exíguas), à dança ou a técnicas que respondem em tempos mais extensos, como o alongamento. O forte da atividade desses miniginásios é mesmo a malhação, promovida em clas­ ses de ginástica aeróbica de médio ou al­ to impacto acompanhada de batida dance-music de ritmo obsessivo, em fileiras de steps, bicicletas ergométricas e, prin­ cipalmente, na sala de modelagem física, com o auxílio de reluzentes metais e má­ quinas emborrachadas. Templo-arena do voyeurismo, com suas raias ocupadas por “competidores” ou “corredores” que tentam se aproxi­ mar incansavelmente de uma imagempadrão bombardeada pela mídia, as aca­ demias carregam ainda em seu bojo um número considerável de apelos ao con­ sumo. Associam-se a lojas abarrotadas de gadgets “indispensáveis”, e a lan­ chonetes onde são oferecidas bebidas “revigorantes” coloridas com anilinas, além de potes e potes de vitaminas com nomes que esgotam dois alfabetos. Vi­ sualmente, o ambiente se aproxima de uma história em quadrinhos de Batman, pela saturação de cores nas roupas de lycra, cortadas para ressaltar músculos recém-adquiridos. Consciência e individualidade Especialmente no caso de jovens

Ginástica Holística, de Bia Ocougne (acima) e capoeira do Acrobático Fratelli (pág. ao lado)

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Dos anos 60 aos 90: liberação, prazer e reordenação A princípio uma bandeira do movimen­ to da contracultura, da comunidade artísti­ ca e da vanguarda dos anos 60, com sua mensagem de “liberação dos sentidos”, o apelo ao conhecimento e revalorização do corpo ultrapassou rapidamente os contor­ nos de modismo e ampliou sua penetração em todas as camadas sociais, faixas etá­ rias e segm entos profissionais dos grandes centros urbanos. Conquistava-se a Lua, mas só então o corpo humano começava a abandonar sua condição de subcontinente, submetido ao império da razão, território mantido em zona de sombra cultural, sobre o qual pesavam tabus milenares. Seja na pista de cooper ou na discote­ ca, os anos 70 testemunharam a euforia da possibilidade de uma “utilização ilimitada” do aparelho corporal e do prazer que ele podia proporcionar, mas assistiram ao mes­ mo tempo a um aplicado movimento de re­ cuperação e sistematização de dezenas de métodos que propuseram, neste século, um melhor conhecimento e aproveitamento d esse aparelho. Nos anos 80/90, o impacto crescente da Revolução da Informação veio somar um novo vetor ao anterior: face ao bombar­ deio de estímulos audiovisuais e à exigui­ dade do tempo disponível para ordená-los, tornou-se patente a necessidade crucial de bem administrar o instrumento do corpo. Questão de sobrevivência, como desco­ brem hoje milhares de pessoas todos os dias, no mundo inteiro.

em condições perfeitas, é possível que a academia de ginástica atenda a uma necessidade urgente de aumento de re­ sistência física. Porém é possível tam­ bém que ela agrave problemas ou mar­ cas corporais preexistentes: é o que costumam afirmar os terapeutas corpo­ rais que não pertencem a seus quadros. Começam talvez nesse ponto as dife­ renças entre os dois lados, muitas ve­ zes inconciliáveis. Para chegar a um extremo, eis um questionamento fre­ quente da parte de terapeutas de várias correntes: as técnicas e os aparelhos de musculação não seriam, antes de mais nada, “encurtadores de músculos e da sensibilidade, vida emocional e intui­ ção das pessoas”, autênticos “forjado­ res de armários”? Porém o ataque à malhação não é de forma alguma uma preocupação das escolas ditas “alternativas”. Em sua grande maioria surgidas no Oci­ dente entre as décadas de 1920 e 1950, ou esboçadas nesse período pa­ ra florescer a partir dos anos 60, elas ainda concentram esforços no sentido de sistematizar seus métodos e lin­ guagens, ao mesmo tempo que seu público aumenta, de forma lenta, gra­ dual e segura. Para os iniciantes nessas técnicas, a primeira advertência é quase sempre a mesma: esquecer a busca desesperada de um padrão “x” de beleza e saúde, para, em seu lugar, procurar trazer à tona uma “estética e expressão pró­ prias”, esse bem precioso e inalienável de cada ser humano, que na maioria Agosto/95


dos casos não chega a se fazer visível. Assim, as novas escolas formam coro una voce em seu objetivo de que cada paciente ou aluno alcance o mais alto grau possível de conscientização cor­ poral, e apontam unanimemente em di­ reção a uma almejada integração físico-psíquico-espiritual. As opções são inúmeras e as novi­ dades surgem com a constância das estações, mas, ao contrário destas, se estabelecem para bem mais de uma temporada: amanhã talvez possamos experimentar o jin-shin-jítsu, técnica japonesa que estimula, por imposição de mãos, ligações energéticas entre 26 pontos vitais do organismo; dança­ remos a improvisation contact, de ori­ gem norte-americana; faremos ses­ sões de psicoterapia corporal segundo o método de Stanley Keleman; e ava­ liaremos então os efeitos benéficos dessas novas técnicas sobre nosso corpo. Com a vantagem, talvez, de poder alternar ou conjugar dois ou mais métodos, pois a busca pessoal é disposição muito frequente entre os usuários desse universo. Harmonia do tônus Se o objetivo final dos “novos” mé­ todos e terapias coincide de forma fla­ grante, o autoconhecimento e a harmo­ nização do aparelho corporal, as ênfa­ ses são diversas, bem como os graus de interferência do terapeuta sobre o corpo do paciente. Os praticantes da eutonia, método criado na Dinamarca nos anos Agosto/95

40 por Gerda Alexander, por exemplo chegam a recusar o rótulo terapeuta/pa­ ciente. Para eutonistas, há somente pro­ fessores e alunos de um delicado traba­ lho terapêutico-pedagógico. Em poucas palavras, a eutonia do grego “harmonia do tônus”, ensina a usar a tensão adequada a cada postura e a encontrar a dose de esforço necessária a cada movimento. Segundo Gabriela Bal, que desenvolve atualmente um tra­ balho de aplicação eutônica em grupos no Sesc Pompéia, o método se traduz em “aprendizado da observação, busca da consciência de cada ponto do corpo e de sua totalidade”. Nas sessões individuais, o toque do professor eutonista é praticado de forma suave, para fazer despertar no aluno a sensibilidade de determinada região corporal, porém não ocorrem interpretações psicológicas. Nas ses­ sões grupais, de até 30 alunos, as ins­ truções são apenas verbais, chamadas “consígnios”. Essas sessões utilizam ainda “objetos de intermediação da sensibilidade”: bolinhas de materiais diversos, bambus, tecidos etc. O livro Eutonia (Ed. Martins Fontes), de Gerda Alexander, que morreu no ano passado, é o principal texto sobre o assunto no Brasil.

ganismo, é a chave central da “psicolo­ gia formativa”, teoria e método criados pelo psicoterapeuta corporal Stanley Keleman. Idealizador de conceitos ra­ zoavelmente complexos, tributários principalmente do pensamento reichianõ e restritos ainda a uma elite de aplicadores, Keleman aperfeiçoa seu méto­ do desde os anos 60. Em sessões sempre individuais, o psicoterapeuta do método K ele­ man analisa a tipologia física do pa­ ciente, sua “herança biológica”, p a­ ra então auxiliá-lo a vivenciar ple­ namente, através da observação e de exercícios som ático-em ocionais, seu “corpo co n stitu cio n al” , sua “verdade som ática”. Keleman e no Brasil discípulas co­ mo Regina Favre (SP) e Leila Cohn(RJ), não trabalha com subjetividades, como faz a psicologia, mas com as es­ truturas físico-psíquicas do indivíduo, e com a análise da “vida emocional, rela­ cional e imaginativa do corpo”. Autor de onze livros sobre o assunto, alguns dos quais traduzidos no Brasil (Anato­ mia Emocional, Realidade Somática etc., todos pela Summus Editorial), Ke­ leman tem programada visita a São Pau3 lo no início deste mês, durante a qual faz conferência no Sesc Pompéia (leia entrevista do psicoterapeuta à pág. 14).

“Corpo constitucional” A herança de Reich Se a eutonia evita a interpretação psicológica das reações e somatizações do corpo, essa leitura, bem como a aná­ lise psicológica da plasticidade do or­

Neo-reichiano como o método Kele1 man, a bioenergética é outro sistema que amplia gradualmente seu campo de in­ 13


fluência entre os terapeutas corporais brasileiros. Desenvolvido a partir da dé­ cada de 1940 pelo norte-americano Ale­ xander Lowen, ele próprio um paciente de Wilhelm Reich, o método leva adian­ te as proposições do pensador alemão de que “o corpo é o grande introdutor e depositário das emoções” e “somente o trabalho corporal pode liberar a energia ligada a determinada emoção”. A expli­ cação é fornecida pelo terapeuta bioenergético Edson Galrão de França, atuante em São Paulo. Lowen, atualmente com 85 anos, continua a sistematizar sua terapia, que ele define de maneira simplificada co­ mo “uma técnica de compreensão da personalidade por meio do corpo e de seus processos energéticos, isto é, da produção de energia através da respira­ ção e do metabolismo e da descarga de energia no movimento”. A técnica po­ de ser aplicada individualmente, o que inclui massagens, ou em grupos, por meio de exercícios corporais fortemen­ te embasados em posturas e movimen­ tos do tai-chi-chuan. O método de Rolf “Integração psíquico-física” é tam­ bém um dos motes do rolling, método que começou a ser formulado na déca­ da de 20 por Ida Rolf, em suas pesqui-

KELEMAM: 66 Temos em nós a forma social e a forma do animal humano instintivo” Chegando este mês ao Brasil, pela pri­ meira vez, o psicoterapeuta corporal norteamericano neo-reichiano Stanley Keleman faz uma série de conferências sobre seu mé­ todo, a psicologia formativa, e aproveita a via­ gem para estar presente ao lançamento da úl­ tima tradução de uma obra sua para o portu­ guês: A Construção Somática da Experiência (Editora Summus). A seguir, alguns de seus conceitos, explicados em entrevista concedi­ da a Regina Favre, diretora do Ágora - Centro de Estudos Neoreichianos (SP), e Leila Cohn Diretora de Psicologia Formativa (RJ) Vida é form a “Na visão da psicologia formativa, todos nós organizamos formas em nós durante um período da vida, a velhice, a idade madura, a juventude..., e temos a capacidade de afetar pessoalmente essa s formas através do tra­ balho que fazemos sobre nós mesmos, das em oções que expressamos. (...) Portanto, o destino de todas as coisas vivas é ter uma forma, um processo formativo ao longo de toda a sua existência. (...) Daí derivam várias perguntas: ‘O que se está formando agora?’, ‘O que s e está tentando ganhar neste mo­ mento?’ ‘Quem está se preparando para sur­ gir aqui e agora?’ ‘Como?’ (...) Ou ainda: ‘A que essa pessoa está tentando colocar fim?’ (...) É d esse modo que nos tornamos adul­ tos. Porém o adulto também está se organi­ zando para estar aqui." Os três corpos

Sala de ginástica da Runner (acima) e Ivaldo Bertazzo (pág. ao lado)

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“Todas a s criaturas vivas estruturam diferentes formas sociais. Há p e s s o a s

ed u cad as para o convívio p essoal, p e s ­ s o a s que s e auto-educam e são o que são, p e s s o a s que querem causar impac­ to no mundo, p e s s o a s que sã o domina­ doras... Portanto, tem os em nós a forma social e a forma do animal humano ins­ tintivo... e tem os ainda a forma de estar en velh ecen do e a forma de serm os uma p esso a muito peculiar, íntima, com sua organização própria. N e s se sentido, di­ go que há um corpo natural, pré-pessoal o corpo que todos nós recebem os , o corpo que recebem os de n ossa família e o corpo que tornamos p esso a l.” A “bobagem de R eich”

“Na origem da prática, eu estava mais familiarizado com a osteopatia e a quiroprática, e tinha toda uma abordagem volta­ da para o emocional e configurações par­ ciais que vinham do método Alexander e mesmo de Groddeck (um pensador ante­ rior a Freud). (...) A abordagem de Lo­ wen... e a abordagem de Reich me ensina­ ram algo sobre o desenvolvimento caracterológico e a assim chamada atividade re­ flexa. (...) Depois percebi que tanto Lowen quanto Reich concebiam o ser humano co ­ mo uma polarização entre sexualidades, entre o poder e a realidade, de maneira a se ter o princípio de prazer-dor. Daí eu me disse: isso é bobagem. A organização de um ser humano tem a ver com a possibili­ dade de alcançar a maturidade, atingir sua plena forma: isto é o que satisfaz, isso é o que dá prazer.”

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sas no Instituto Rockefeller (EUA). A técnica, que pode ser definida “de ree­ ducação do padrão estrutural do cor­ po”, envolve manipulações corporais profundas, a partir da organização dos ossos, conhecimentos de homeopatia, base filosófica do tantra, ioga, etc. Co­ meçou a ser divulgada por sua autora apenas na década de 60, no quadro do místico Esalen Institute, na Califórnia, à mesma época em que o agitador cul­ tural Allan Watts lá pregava seu pensa­ mento contracultural. Como a maior parte das outras téc­ nicas, o rolfing pode ser aplicado de forma individual ou em grupos. As sessões individuais, em dez fases, in­ cluem massagens e toques diversos, que visam organizar toda as partes do corpo ao longo da “linha central”, uma espécie de corrente energética que atuaria ao longo da espinha dorsal e de todo ò corpo. Já os grupos de rolfing movement, com uma média de 12 par­ ticipantes, praticam automanipulação em associação com uma série de movi­ mentos, sistematizados pela própria Ida Rolf. Segundo o terapeuta Nelson Coutinho, fundador da recém-criada Sociedade Brasileira de Integração Es­ trutural, o objetivo final da técnica é a “compreensão das relações estruturais do corpo e, a partir daí, a percepção do corpo integrado”. A bibliografia sobre

Dança do ventre, de Marise Piva (acima) e sessão de Eutonia com Gabriela Bal (pág. ao lado)

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o assunto disponível no Brasil inclui os títulos A Integração da Estrutura Hu­ mana, de Ida Rolf (Ed. Martins Fon­ tes), e Ida Rolf Fala Sobre Rolfing e a Realidade Física (Ed. Summus). Intercâmbio franco-brasileiro A análise de tipologias físicas é in­ formação fundamental para a significa­ tiva maioria das novas técnicas. Isso explica em parte o sucesso, na Europa e no Brasil, do método G.D.S, propos­ to pela terapeuta belga GodelieveStruyf, cuja classificação tipológica mostra-se abrangente a ponto de permi­ tir compreender e incorporar procedi­ mentos de outras técnicas. O método G.D.S., elaborado a par­ tir do estudo aprofundado das cadeias musculares e articulares, é ensinado no Brasil pelo professor de dança e co­ reógrafo Ivaldo Bertazzo em sua Es­ cola de Reeducação do Movimento (SP). E ministrado em nove “blocos” intensivos, durante um ano, para tur­ mas de até 50 fisioterapeutas, atletas, bailarinos, psicólogos, professores de educação física, etc., sem distinção de “credo corporal”. Desde 1994, Bertázzo conduz anualmente o grupo mais adiantado à cidade francesa de Arras, para aulas com a própria Godelieve e com seu representante francês, Philip­ pe Campignon. Em dezembro próxi­ mo, é a vez da idealizadora do G.D.S. vir ao Brasil para conferências. Bertazzo, uma das poucas referên­ cias obrigatórias no estudo das técnicas

corporais no Brasil, alia o método G.D.S. aos estudos da coordenação motora introduzidos na França por Marie-Madeleine Béziers, cujo último li­ vro publicado no Brasil, O Bebê e a Coordenação Motora (Summus Edito­ rial), tem encontrado repercussão fora dos meios especializados. Béziers, que em maio último orientou técnicos do programa Ginástica Voluntária do SESC Bertioga, sustenta sua teoria dos movimentos fundamentais do corpo humano a partir da observação do feto e do bebê, pois estes mostram privilegiadamente, com seus movimentos ca­ racterísticos, as inscrições básicas que informam a linguagem do corpo huma­ no no espaço. “Um corpo harmônico no espaço pressupõe ossos bem consti­ tuídos e músculos bem formados, e es­ ses são construídos através do movi­ mento”, sintetiza a fisioterapeuta Presciliana Straube Araújo, membro do Centro Brasileiro de Cadeias Muscula­ res, fundado por Bertazzo. Em suas aulas de reeducação do movimento destinadas ao público ge­ ral, Ivaldo alia os métodos G.D.S. e Béziers. Além de exercícios variados, essas sessões propõem ainda a harmo­ nização físico-psíquica pela prática dos movimentos básicos de danças ét­ nicas das mais diversas procedências, entre elas a indiana odissi e a dança do ventre. A linguagem dessas aulas tem se mostrado tão eficiente que, desde o ano passado, Bertazzo é convidado se­ mestralmente para dar cursos em Pa­ ris, Lyon e Bruxelas. Agosto/95


Origens sagradas Se as antigas danças étnicas de ori­ gem sagrada, as orientais, especialmen­ te, possuem em si fundamentos que conduzem à integração entre corpo e psiquismo, por que não investir nelas diretamente, até como uma forma de te­ rapia? E o que propõe, por exemplo, a professora de dança do ventre Marise Piva, que ensina essa arte codificada há 6.500 anos sobre o movimento da for­ ma espiral. Suas classes somam mais de uma centena de alunas, cujas idades va­ riam entre 12 e 75. Marise, que orienta também cur­ sos na unidade Consolação do Sesc, não faz por menos em sua avaliação: “A dança do ventre tem poder tera­ pêutico, e seu efeito é o da cura da al­ ma”, diz. Segundo ela, a motivação principal de suas alunas costuma ser a busca da beleza e da sensualidade femininas, ou a reconquista dessas qualidades. Ao longo do curso, de duração indefinida, acontece então a “integração das esferas lógica e intui­ tiva e o equilíbrio energético do cor­ po inteiro”. Como em vários dos mé­ todos e terapias corporais que come­ çam a expandir seu público, na dança do ventre um “padrão estético ideal” não é sequer cogitado. Em vez disso, cada dançarina é levada a encontrar o ponto de equilíbrio e beleza possível no próprio corpo, com todas as suas marcas e sua história. Conforme Pi­ va, gordura localizada na barriga, por exemplo, não chega a gerar impedi­ mento de nenhuma ordem. Agosto/95

Segundo Marise, cuja formação tra­ dicional é em dança moderna, “especial­ mente nos estilos de Isadora Duncan e Marta Graham, que pesquisaram os mo­ vimentos das danças orientais”, a dança do ventre é, ainda, um poderoso instru­ mento político, de união da força femini­ na. Surpreendentemente, “não existe competição no ambiente da aula, mas a contínua descoberta e interesse pela be­ leza da companheira”, diz Piva. A escri­ tora e psicóloga Lucy Penna, autora de Corpo Sofrido e Mal-Amado: A Condi­ ção Feminina (ed. Summus), endossa a observação: “A dança do ventre foi cria­ da por e para a mulher; e à parte sua uti­ lização ritual, é o primeiro sistema de gi­ nástica inventado para ela, propiciando um contato profundo com a essência fe­ minina: daí o grande interesse que des­ perta hoje em dia”. Segundo Penna, que escreveu, sobre essa arte m ilenar, o livro Dance e Recrie o M undo (Ed. Sum ­ mus), “a dança do ventre continua vitalizada por meio das novas prati­ cantes, que não cessam de incorpo­ rar passos e movimentos, num ad­ m irável trabalho de recriação dos antigos ensinam entos” . Sistema com jeitinho À parte seu entusiasmo pela dan­ ça do ventre, Lucy Penna pratica uma modalidade de terapia corporal de­ senvolvida inteiramente no Brasil, pelo médico e psicólogo de origem húngara Sandor Petho: a calatonia.

“É um método de auto-regulação do tônus corporal e psicológico”, diz a terapeuta, “feito através de relaxação e sequências de toques suaves sobre a pele e nas articulações”. Conforme Penna, “o método incorporou pecu­ liaridades e sabedorias da anatomia e do modo brasileiro de se movimen­ tar, e isso tem gerado grande interes­ se em países como EUA, Inglaterra, Argentina e Alemanha” (onde a tera­ peuta realiza workshop, em outubro próximo). Aprendendo a jogar Sucesso brasileiro mais garantido ainda em terras ao norte do globo, só mesmo com a capoeira. Classificado um tanto parcialmente ora como dança, ora como luta corporal, esse jogo come­ ça a ser avaliado agora como um verda­ deiro método do movimento, trabalha­ do brilhantemente sob forma de diálo­ go: o golpe, que às vezes nem chega a tocar o corpo oponente, e a sua assimi­ lação ou resposta. Segundo Monica Alla, capoeirista que ensina atletas, atores, b ailari­ nos, “a capoeira é a arte do movimen­ to respondido, sempre, como no jogo de xadrez”. De raízes negra, “mas pro­ vavelmente incorporando também movimentos das danças e lutas indíge­ nas”, “a capoeira não apresenta ne­ nhuma restrição à anatomia feminina, apesar de sua origem eminentemente masculina”, explica Alia. “E um mé­ todo que trabalha principalmente com


flexibilidade, alongamento, força muscular e expressão individual”, diz. De Laban à R.P.G. Naturalmente, o leque de opções para uma efetiva reeducação corporal por meio de danças e artes marciais embasadas em filosofias de harmoniza­ ção e integração das diversas instâncias corporais é bastante extenso. Pode in­ cluir desde códigos surgidos no Oci­ dente, como o flamenco, a lutas tão ve­ neráveis quanto o jiu-jítsu. O painel que se traça aqui encon­ tra-se longe de ter esgotado, também, o rol de terapias e metodologias corpo­ rais surgidas na era pós-Reich e nos anos 60: uma lista compreensiva delas teria de incluir ainda uma dezena de nomenclaturas. Seria preciso lembrar a grande repercussão no Brasil da R.P.G. (Reeducação Postural Global), sistema do francês Philippe Souchard; o méto­ do Feldenkreis, idealizado pelo físico russo Moshe Feldenkreis (1900-1984), que trabalha principalmente o sistema neuromotor; a Alexander Technic, idealizada pelo australiano F.M. Ale­ xander (1869-1955), que propõe uma redistribuição do esforço no organismo e o seu uso como uma totalidade; a ori­ ginalidade do trabalho desenvolvido no Brasil pelo bailarino Klaus Vianna, continuado hoje por seu filho Rainer; a biossíntese, neo-rechiana; as técnicas de Laban; e ainda muitas outras. E para tocar apenas levemente o seg­ mento novas ginásticas: é possível prati­ car hoje no Brasil desde a ginástica hollística (“de compreensão do todo”) mé­ todo desenvolvido no período entreguerras pela médica alemã Lily Ehrenfríed, e aplica­ da em SP pela atriz e psicóloga Bia Ocougne, até a ginástica voluntária (veja box), que se adapta aos ritmos e condições físicas de cada corpo, as antiginásticas, etc. Tamanha oferta de tratamentos e téc­ nicas deixa pouca margem para a hesita­ ção do “jogador” que, frente à nova or­ dem sócio-cultural, precisa encontrar no­ vas maneiras de ordenar seu corpo no es­ paço, novas formas e uma nova lingua­ gem. E, nesse caso, tensões crônicas ad­ quiridas após stress, sequelas de depres­ são nervosa, descoordenações motoras, disfunções da articulação, cifoses, lordo­ ses, etc. podem até ser um bom começo.

Ginástica Voluntária: Autonomia e expressão Criativa

No âmbito das atividades físicas, as duas últimas décadas apresentaram um quadro paradoxal - ao mesmo tempo poten­ cialmente rico e desalentador. O despertar do interesse sobre as questões do corpo reintegrado, enfim à concepção da p essoa - orientou-se para o mercado de consumo e da sedução da aparência, fazendo ensejar, entre os seu s adeptos, um narcisismo tão fantasioso quanto inútil e tão dispendioso quanto elitizante. Essa vertente da nova cultura física, além de mitificar a construção de um corpo ideal, padronizado - ao m es­ mo tempo modelar e inalcançável - acabou por fazer sucumbir as aspirações mais legí­ timas de expressão pessoal através d as ati­ vidades físicas, da busca da satisfação, do bem estar e do prazer. Acreditamos, entre­ tanto, que e s s a tendência está déclinante. Emerge hoje o conceito que não considera o corpo apenas um organismo biológico, ou um sistem a mecânico, mas que p ossa fazer a costura entre as dim ensões da natureza e da cultura. Assim, o objetivo é buscar não um corpo perfeito, nem o corpo capaz de consumir, mas tão somente o corpo que a s­ pira sentir-se bem e ser feliz. O conceito de Ginástica Voluntária, adotado pelo SESC, pressupõe que as ati­ vidades físicas devem compreender a inter­ venção educativa com objetivos abrangen­ tes e integrados, sempre associando o indi­ víduo e seu corpo ao meio físico e social. Assim, é necessário considerar que a refle­ xão mais específica para a renovação da ginástica exige a abordagem multi discipli­ nar, envolvendo profissionais das áreas de saúde, educação corporal e cultura. A ação pedagógica na Ginástica Voluntária deve despertar no participante as habilidades de criar, adaptar e gerir su as práticas corpo­ rais de movimento e repouso, com autono­ mia e contextualizadas à sua vida cotidia­ na. É necessário desenvolver o gosto per­ manente pelas práticas corporais e por no­ vas atitudes de vivência associativa. Divul­ gar os princípios de funcionamento e de­ senvolvimento do próprio corpo. Ampliar conhecimentos para consumir criticamente valores relacionados a corporalidade. Em síntese, as atividades de ginástica voluntá­ ria procuram desenvolver uma cultura do corpo. As questões mais significativas en­ volvem os diversos aspectos da corporali­ dade, tais como o sedentarismo; o estresse que não habilita o corpo ao relaxamento e

nem ao descanso; a falta de consciência de respiração, cinestesia, ritmos do movimen­ to e repouso, o desconhecimento dos limi­ tes de aptidão e da auto-imagem; a gestualidade limitada para a expressão criativa, afetiva ou social e, finalmente, a falta de oportunidades, conhecimentos e motiva­ ções para o gerenciamento das próprias práticas corporais, independente de equi­ pamentos ou esp aços especializados. É fundamental considerar também a desinfor­ mação generalizada sobre questões como higiene, alimentação, sexualidade e outros, não pela e sc a sse z de informações, mas pela circulação intensa dos conhecimentos destorcidos pela cultura de m assa, refor­ çando os falsos mitos e os modismos nos comportamentos e práticas corporais. A participação do adulto em programas de educação corporal é predominantemen­ te decidida pelas facilidades de a ce sso e pelo interesse voluntário do indivíduo em si­ tuações típicas do lazer. Sabem os que e s ­ s e interesse pode aparecer relacionado a vários motivos: busca de estética corporal, desafio de limites, auto-conhecimento, rela­ xamento, quebra de rotina de vida domésti­ ca e do trabalho, recreação, melhoria da saúde, ou busca do associativismo. É ne­ cessário potencializar isso. A Ginástica Vo­ luntária prevê que e ssa amplitude de moti­ vações seja contemplada nas diversidades do aprender, e nos vários conteúdos das práticas corporais. Tornar o processo de aprendizagem diversificado, lúdico e afeti­ vo, não significa sacrificar a qualidade de educação, pois esta concentra-se no pro­ ce sso e na sensibilização do participante, desenvolvendo-lhe o gosto pelo esforço dentro de suas aptidões e interesses. A uti­ lização de processos educativos menos di­ retivos e dependentes de tecnologias ou lo­ cais especializados, favorecem a transfe­ rência da aprendizagem para práticas cor­ porais mais integradas ao espaço, tempo e a vida cotidiano dos indivíduos. A educação para autonomia do partici­ pante na gestão e adaptação de suas práti­ cas é assim, a as principal meta do progra­ ma. O programa atinge seu objetivo quanto o conceito de Ginástica Voluntária s e trans­ forma numa manifêstação cultural de cará­ ter associativo, voltada para a melhoria da qualidade de vida e expressão criativa da corporalidade, através de uma participação voluntária e consciente dajndivíduo.

Agosto/95


U M A P U B L IC A Ç Ã O DO S E S C - S Ã O PA ULO

A AGOSTO/95

IEm Cartaz ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS,

V ô le i : Um d o s e s p o r t e s

p r a tic a d o s

n o A M u lh e r e S u a

Id a d e .

A MULHER E PROGRAMAÇÃO INCLUI CURSOS, PALESTRAS, VIVÊNCIAS E ATIVIDADES ESPORTIVAS MOSTRANDO A FORÇA FEMININA.

■ TEATRO

■ 2

■ GINÁSTICA VOLUNTÁRIA

6

MÚSICA

2

RECREAÇÃO

7

DANÇA

4

CURSOS & OFICINAS

8 16

EXPOSIÇÕES

4

INFANTIL

CINEMA

4

TERCEIRA IDADE

18

VÍDEO/ESPORTES

5

TURISMO SOCIAL

22

CAMINHADA

6

SERVIÇOS

22


Teatro

Música

Música BETH CARVALHO. Músicas do re­ pertório e depoimentos antes do show. A cantora se apresenta acompanhada por banda e coral. Dia 20, às 15h, na Praça de Eventos. SESC Itaquera

SICA GILGAMESH. Nova montagem do Centro de Pesquisa Teatral do SESC baseada num poema épico que conta a vida de Gilgamesh, rei de Uruk, cida­ de da antiga Mesopotamia, que viveu cerca de 2700 a.C. A história é narrada através de um conjunto de poemas mí­ ticos estruturados em doze tábuas de argila, escritas em cunéiforme (a pri­ meira escrita do mundo, criada pelos sumérios), e aí são questinadas as grandes inquietações que sempre per­ seguiram o homem: o significado da vida, o problema da morte, a busca da imortalidade e a resignação diante do destino. Tanto por sua cronologia co­ mo por seu conteúdo e força poética, Gilgamesh é considerada a primeira das grandes epopéias literárias da hu­ manidade. A direção é de Antunes Fi­ lho. Com Luís Mello e Grupo de Tea­ tro Macunaíma. Cenografia e Figuri­ nos de J.C. Serroni e iluminação de Davi de Brito. De quinta a sábado, às 21 h e domingo às 19h. R$ 16,00 quin­ ta, sexta e domingo, R$ 20,00 aos sá­ bados. Desconto de 50% para comerciários e estudantes. Teatro SESC An­ chieta (344 lugares) - tel.: 256-2281. SESC Consolação

BOCATO. Acompanhado de sua or­ questra, faz neste show uma homena­ gem ao músico Alfredo Viana Ramos, o Pixinguinha. Dia 11 (sexta), 20h30. Espaço de Convivência (280 lugares). Grátis, convites antecipados. SESC São Caetano

SHOWS PROGRAMA BEM BRASIL. Shows musicais com grandes nomes da MPB. Domingos, às llh , no Palco do Lago. Convites gratuitos nas unidades do Sesc. SESC Interlagos

ENCONTRO INTERNACIONAL DE ACORDEONISTAS. Performan­ ces individuais e coletivas, além de master class com o professor e maestro italiano Paolo Gandolfi. Participação de Frank Marocco (EUA), Renzo Ruggero e Mirco Patarini (Itália), Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho do acordeon e Renato Borghetti, entre outros. Dias 4 e 5, às 19h. Convites antecipados. SESC Ipiranga

BEATRIZ COUTINHO. A pianista vai tocar choros e valsas acompanhada pelo dandolinista Isaias e Chorões. Dia 7, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

QUARTETO LIVRE. Mozar Terra (piano), Sizão (baixo), Tuti Moreno (bateria) e Téco Cardoso (flauta e sax). No repertório, jazz e MPB. Dia 14, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

KARNAK. O grupo, liderado pelo exMulheres Negras, André Abujamra, lança seu Io CD onde mistura ritmos brasileiros e pop internacional. De 17 a 20, quinta a sábado, às 21h e domin­ go, às 20h. SESC Pompéia

JO R G E M A U TNER . In terpreta músicas do seu último CD Bomba de Estrelas. Participações especiais do maestro Nélson Jacobina e do cantor Celso Sim. Dia 18 (sexta), 20h30. Espaço de Convivência (280 luga­ res). G rátis, convites antecipados. SESC São Caetano

S ER VIÇ O S O C IA L D 0 C O M É R C IO - S ES C.

C o o rd e n a çã o E xecu tiva: Erivelto B. Garcia

Barbosa, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Al­

A dm inistração Regional no E stado de S ão Paulo

A ssistentes Execu tivos: Malu Maia, Valter V. Sales P

berto Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Maria Alice

dente: Abram Szajman

S u p erv isã o G ráfica: Eron Silva

Monteiro, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Paulo Jo­

D iretor Regional: Danilo Santos de Miranda

D is tribuiçã o: Glenn Poleti Nunes

sé S. Rodrigues, Ricardo Muniz Femandes, Roberto da Silva

Em Cartaz

C o n s e lh o d e R e d a çã o e P ro g ram a çã o

Barbosa, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho.

D iretor R e sp onsá ve l: Miguel de Almeida r Assistente: Diógenes Moura. Projeto G ráfico: Zélio Al­

Diretor: Danilo Santos de Miranda

S E S C S ão P aulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000

Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Cé­

tel. (011) 284-2111. Jornalista R esponsável: Miguel de Al­

ves Pinto. E quipe de Arte: Leni Gaspar e Nilton César S. de

lia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláudia Darakjian T. Pra­

meida MT 14122. Em Cartaz é uma publicação do SESC

Souza R evisão: Celisa Arena C o laborado res: Alvaro

do, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Gar­

de São Paulo, realizada pela MC Comunicação e N'Ativa

Machado e Esmelyn Fernandez

cia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Marco Aurélio da Sil­

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va, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José de Paula

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Música

Música ZIZIPOSSI. Apresenta-se pela primei­ ra vez no ABC.Mostra a fusão de seus dois últimos trabalhos: Sobre Todas as Coisas e Valsa Brasileira. Dia 19 (sába­ do), 20H30. Espaço de Convivência (280 lugares). R$ 15,00 (com.matric) e R$ 20,00. Ingressos antecipados. SESC São Caetano

HECTOR COSTITA. Jazz. Lucca Manuzza (piano), Piero de Rienzo (baixo) e Vitória Sigbaldi (bateria). Dia 21, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

RAROS E INÉDITOS. Projeto que recupera 21 obras inéditas e sucessos esquecidos de grandes compositores da música brasileira, como Heitor dos Prazeres, Noel Rosa, Custódio Mes­ quita, Sinhô, dentre outros. Arranjado­ res: Wagner Tiso, Paulo Moura, Mar­ co Pereira e Roberto Sion. As canções serão interpretadas por Ney Matogrosso, Zizi Possi, Rosa Passos e Zé Rena­ to. Roteiro e direção de Zuza Homem de Mello. De 24 a 27, quinta a sábado, às 21h e domingo, às 20h. SESC Pompéia

CELLO A QUATRO. Mônica Wol­ ff, Sheila Sampaio, Cristiane Deltregia e Cíntia Macedo. Dia 28, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

ZÉ RAMALHO. Projeto Ouvindo Estrelas. Dia 29, às 21 h. SESC Pompéia

SESC Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajman

A N IM A Ç Ã O M U S IC A L LE PETIT COMITÊ. Lance Livre. Paulo Lepetit, contrabaixista, integrou a banda de Itamar Assumpção. Gra­ vou com Ney Matogrosso, Edvaldo Santana, Suzana Salles, entre outros. Le Petit Comitê é seu primeiro CD so­ lo. Dias 01 e 02, às 20h. Grátis. SESC Consolação

BETINHO SODRE, SWAMI JR. E RONI AUTMAN. Tardes de Choro. O Grupo mostra choro, jazz e MPB. Dias 05 e 12, às 16 horas. Grátis. SESC Consolação

FABIO CARDELLI BANDA. Lance Livre. Músicas do Io CD homônimo. O grupo é formado por Beto Caldas (bateria), Fábio Torres (teclado) e Pe­ dro Macedo (baixo). Dias 08 e 09, às 20h. Grátis. SESC Consolação

SER FELIZ. Lance Livre. Trio curitibano Los Bonecos, formado por Lucas (voz), Anderson (violão e voz) e Emer­ son (teclado), apresenta no show seu primeiro CD. Direção deMarcelo Marchioro. Dias 15 e 16, às 20h. Grátis. SESC Consolação

ALEH FERREIRA. Toca acompa­ nhado por Luiz Amorim (violão). Dias 19 e 26, às 16 horas. Grátis. SESC Consolação

Música TALVEZ NÃO SEJA ASSIM. Lan­ ce Livre. Integrou a Banda de Pau e Corda. Neste seu primeiro CD combi­ na sonoridades eletrônicas e artesanais. Toca acompanhado por Daniel Schavran (teclado) e Wagner Bruno (guitarra). Dias 22 e 23, as 20h. Grátis. SESC Consolação

MITA RAVINDRA. Apresenta-se dentro do Projeto índia Sem Véus.Dia 24, às 19h30. SESC Pinheiros

NA TRADIÇÃO. Mauricio Pereira ganhou destaque no cenário musical participando dos grupos Mulheres Ne­ gras e Fanzine, do programa homôni­ mo da TV Cultura. Mostra seu novo CD, Na Tradição. Dias 29 e 30, às 20h. Grátis. SESC Consolação

M U S IC A ERUDITA CHAMP D’ACTION. Dirigido pelo maestro brasileiro Celso Antunes, faz a única apresentação em São Paulo, com peças de Karel Goeyvaerts, Serge Verstockt e Kaija Saariaho. Dia 22 às 21h. Ingressos R$ 2,50 (comerciário mairie.) e R$ 5,00. SESC Ipiranga

GRUPO TÁLEA. Peças da Idade Média. Fernando Cavalhaes (canto), Gisela Nogueira (viola de arame), Silvi Ricardino (harpa trovadoresca), João Carlos Dalgarrondo (percussão) e

M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva, Ayda Tereza Sonnesén

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Losso, Ivo Dall’Acqua Júnior, João Pereira G óes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucâ- [ nia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, I Amadeu Castanheira, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Lúcio de Moraes, Jor- I ge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa J ú - 1 nior, Walace Garroux Sampaio. R epresentantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Cos­ ta, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do D epartam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.


Dança José A. Gramari (violas e rabecas me­ dievais e brasileiras). Dia 9, às 21h. R$ 2,50 (comerciário mairie.) e R$ 5,00. SESC Ipiranga

DAI o /x CIA DE DANÇA CISNE NEGRO. A Cia apresenta seu trabalho de dança contemporânea. De 3 a 13, quinta a sá­ bado, às 21h, e domingo, às 20h. SESC Pompéia

★ CONTATOS CÊNICOS. Compa­ nhias estrangeiras e brasileiras. Este ano se apresentam a Integro (Lima, Perú), Neodanza (Caracas, Venezue­ la), John Kelly (Nova York, EUA) e Tran-Chan (Salvador, Brasil). Dias 19, 23 e 24, às 21h. Dia 20 às 19h. R$ 2,50 (comerciário matric.) e R$ 5,00. SESC Ipiranga

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I POSIÇÕES I TRIBUTO A TOM JOBIM. Mostra com fotos de Ana Lontra Jobim, últi­ ma companheira de Tom, e do fotó­ grafo Luiz Garrido. Retrata momentos da vida do artista junto a familiares,

Exposições amigos e a natureza. Exposição inédi­ ta em São Paulo. Até 20 de agosto, na Sala de Leitura. SESC Itaquera

Cinema mance do músico japonês de passa­ gem pelo Brasil. Dia 10, das 12h30 às 19h30. Galeria SESC Paulista

OS GOLFINHOS. Fotografias de Tadeu Augusto Loppara . Mostra a con­ vivência com tribos urbanas: do punk ao rare krisna, do surfista à drag queen, da prostituta ao skin head, num total de 46 personagens. Na abertura, performance do ator e modelo Angelo Nunes. Espaço de Exposições. Grátis. Até dia 31. SESC São Caetano

PANO PRA MANGA. O pano, re­ criando formas, funções e repensan­ do o desenho. Artistas convidados: Goya Lopes (Salvador - BA), Guto Citrângulo (São Paulo - SP), Jussara Rocha Nascimento (Salvador - BA) e Leda Catunda (São Paulo - SP). De 18 de agosto a 17 de setembro, das 13 às 22h. SESC Pompéia

ARTE SOBRE TECIDO.Mostra de trabalhos em crepes, sedas mistas e pura com técnicas como batik, conta­ to, dê-tik, grafite, etc. Resultado do curso orientado pelo artista plástica Eduardo Kneipp. De 1 a 15. Grátis. SESC Ipiranga

CAMINHOS DA CIDADE. Exposi ção histórica mapeando a vida da cida­ de de São Paulo. Tropeiros, viajantes, imigrantes e escravos - a partir de ob­ jetos, mapas, fotos e pinturas do acer­ vo do Museu Paulista. Faz parte das atividades de comemoração de seu centenário. Até dia 30 de setembro. Abertura dia 31, às 20h. Grátis. SESC Ipiranga

★ OS APÓSTOLOS. Exposição de imagens da artista plástica Sophia Tassinari. De 1 a 15 de agosto. De quarta a domingo, das 10h às 17h. SESC Interlagos

ir ÍNDIA SEM VÉUS. Evento sobre a cultura Indiana. Exposição, música, palestras, ciclo de vídeo e stand de be­ bidas e comidas típicas.Abertura Dia 7, às 20 horas. SESC Pinheiros

★ CLÁUDIO BARROS. Pinturas em acrílico sobre tela. Abertura dia 9, das 18h30 às 22h. Música com Vanderlei Lucentini e Kô Umezaki. De 10 a 31. De segunda a sexta, das 10h às 19h. Galeria SESC Paulista

★ SHAKUHACHI. Instalação sonora com sete horas de duração. Perfor­

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SOUVENIR. (ESPANHA/1994) De Rosa Vergês. Com Emma Suarez e Futochi Kasagawa. C om édia da mesma diretora de Boom-Boom. Num vôo para B arcelona, Yoshio apaixona-se pela sexy aeromoça Rita. Depos de retirar as bagagens, Yoshio aproxima-se de Rita e com muito esforço e coragem convence a aero­ moça a posar para uma foto de sou­ venir. Aí começa a confusão. 83 min. CINESESC


Esportes

Vídeo

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CÍCLO INDIA SEM VEUS. Dia 8, Um caminho para os Deuses. Aspectos culturais de diferentes cidades da ín­ dia. Dia 9, Míwzla.Inspirado em um caso real, aborda a cultura oriental. Dia 10, Passagem para a índia, Conflitos entre uma jovem inglesa e um indiano mostram a influência da colonização inglesa. Dia 14, Mahabharata. Epo­ péia que trata da “grande história da humanidade”. Dia 15, Gandhi. A vida e as lutas do líder espiritual. Dia 22, Expresso para Katmandú. Realismo mágico. Sessões às 16 e 19h30. Encer­ ramento Dia 25. ( vide programação). SESC Pinheiros

VIDEÓPERA. Comentários do Maestro Roberto Manzo. Ópera La Bohème, de Giacomo Puccini. Histó­ ria de amor entre o poeta Rodolfo e a costureira Mimi. Gravado no Scala de Milão. Regência do maestro Herbert von Karajan. Direção de Franco Zeffi­ relli. Dia 28 (segunda), 19h. Auditório (50 lugares). Grátis. SESC São Caetano

FESTIVAL DE ANIMAÇÃO JA­ PONESA. Animação e desenho. Dia 6, às 15 h. Batalha Celestial Shulato ( ca­ pítulo 1 - 30min.), Magic Knights Rayearth (Capítulo 1 - 30 min.), Luna Valga ( capítulo 1 -3 0 min.), Record o f Ludoss War ( capítulo 1 - 30 min.), Cyber City Oedo 808 ( capítulo 1 - 30 min.), Hell Target ( 50 min.). Dia 12, às 15 h. Batalha Celestial Shulato ( capí­

tulo 2 - 3 0 min.), Magic Knights Rayearth ( capítulo 2 - 3 0 min.), Luna Valga ( capítlo 2 - 3 0 min.), Patrulha Estrelar ( longa metragem do Cometa Império - inédito - 152 min.). Dia 20, às 15 h. Batalha Celestial Shulato ( capítu­ lo 3 - 30 min.), Magic Knights Rayearth ( capítulo 3 - 30 min.), Luna Valga ( capítulo 3 - 3 0 min.), Record of Ludoss War ( capítulo 2 - 3 0 min.), Cyber City Oedo 808 ( capítulo 2 - 5 0 min.), Dra­ gon Ball Z ( 50 min.). Dia 26, às 15 h. Batalha Cesletial Shulato( capítulo 4 30 min.). Magic Knights Rayearth (ca­ pítulo 4 - 3 0 min.), Luna Valga ( capí­ tulo 4 - 30 min.), Dragon Ball ( 50 min.), Patrulha Estrelar - A Nova Via­ gem par Scandar ( inédito - 100 min.). SESC Ipiranga

VIDEO CONTEXTO. Fresh - um olhar sobre o gueto (EUA, 1994). Di­ reção Boaz Yakin. Depois da exibição haverá debate com um dos integrantes do grupo de rap “Racionais MC”, o DJ KLJ. Dia 26, às 15h. Grátis. SESC Ipiranga

Esportes domingos, a partir das 10h. SESC Interlagos

VOLTA AO MUNDO. Projeto esportivo-cultural sobre o tênis. Período 24 de agosto a 24 de setembro. Veja a programação. TENISESC

TORNEIO DE FUTSAL IBM TUTÓIA. Dia 1, 19h. SESC Consolação

VI TORNEIO INTERNO DE FUT­ SAL PETRÓLEO YPIRANGA. Terça a sexta, das 18h30 às 21h30. Gi­ násio Outono e Primavera. SESC Pompéia

TORNEIOS RELAMPAGOS. Dia 6, às 10h, tênis.Dia 13, às 10h, tribol. Dia 20, às 10h, futsal e dia 27, às 10h, Fu­ tebol Society. SESC ITAQUERA

III CAMPEONATO DAS LOJAS D ’PASCHOAL. Domingo, das 9h30 às 12h30. Ginásio Inverno II. SESC Pompéia

PORTES ESPORTEMPRESA. Locação de quadras para integração entre as em­ presas comerciais e seus funcionários.. SESC Pompéia

FESTIVAL DE INVERNO 95. 140 empresas competem em várias modali dades. Os jogos serão realizados no pe ríodo de junho a agosto, aos sábados e

COPA HONDA DE FUTSAL. Dia 5, 12 e 19, às 9h. SESC Ipiranga

COPA SESC-AESA. Dia 05, às 10h Ginásio de Esportes SESC Interlagos

COPA SESC SHOPPING ARICANDUVA DE FUTSAL. M ascu­ lina e fem inina. Dias 13, 20 e


Esportes 10h. Quadras externas. SESC Itaquera

9 CAMPEONATO ESPORTIVO ALFA. Final dia 11, às 19h30. SESC Consolação

I CAMPEONATO INTERNO DE FUTSAL PERROTTI. Final dia 7, às 19h30. SESC Consolação

CAMPEONATO ESCOLAR DE ESPORTES DO ESTADO DE SÃO PAULO - 11a. DELEGACIA DE ENSINO. Masculino e feminino. Dia 10, às 1 lh, na Praça de Eventos e qua­ dras externas. Jogos dias 16, 17, 18, 23, 24, 25, 30 e 31. Das 9 às 16h. SESC Itaquera

X JOGOS PUBLICITÁRIOS. Rea­ lização da APP - Associação dos Pro­ fissionais de Propaganda. Os jogos acontecerão nas unidades do Sesc Consolação, Pompéia e TeniSesc. Iní­ cio dos jogos, dia 10, às 19h. SESC Consolação

DESAFIO ESCOLAR 95 E ESTA­ DÃO NA ESCOLA. Dias 23, 24 e 25, das 9 às 17h. SESC Itaquera

Caminhadas TORNEIO DE FÉRIAS DE FUT­ SAL. Final dia 15, às 19h. SESC Consolação

TORNEIO INTERNO DE TENIS ASCETESB. Inscrições até dia 15. Dias 26 e 27, às 10h. Grátis. TENISESC

Ginástica Voluntária grupo de pessoas de todas as idades. Todos os domingos, às 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis. SESC Interlagos Sesc Pinheiros . Sábado, dia 12, Praça do Pôr do Sol. Dia 19, Salesópolis. In­ formações e inscrições antecipadas. SESC Itaquera. Sábados, domingos e fe­ riados, às 15h30. Encontro na sede social.

IV TORNEIO PONTUAL DE FUT­ SAL. Abertura dia 17, às 18h. SESC Consolação

POÇOS DE CALDAS. De 4 a 6. SESC Ipiranga

IV CAMPEONATO BOB’S DE FUTSAL. Domingo, das 9h30 às 12h30. Finais dia 20. Ginásio Primavera. SESC Pompéia

PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA CANTAREIRA. Dia 20, às 8h. Inscrições a partir do dia 8. SESC Ipiranga

TORNEIO DE TÊNIS. Projeto Volta ao Mundo. R$ 30,00 por equipe.De 26 de agosto a 17 de setembro. Sábados e domingos, às 10h. TENISESC

TRILHA DE CAMBURIZINHO. 12 km de terreno acidentado e trilha fecha­ da. Dia 20. Saída às 6h30. Exclusivo para os alunos do SESC Consolação. SESC Consolação

INDOOR DE ARCO E FLECHA. Em conjunto com a Federação Paulista de Arco e Flecha. Dia 27, às 9h30. Grátis. SESC Ipiranga

PARQUE DA INDEPENDENCES. Percurso de 5 km pelas áreas do par­ que. Dia 27. às 9h30. Grátis. SESC Ipiranga

CAMINHA

GINASTICA

CLUBE DA CAMINHADA. O Clube da Caminhada reúne semanalmente um

Método de acordo com o ritmo e as condições físicas de cada um. A cada

VOLUNTA

FESTIVAL DE VOLEIBOL FEMI­ NINO. Inscrições antecipadas. Dias 12,13,19 e 20. SESC Ipiranga

X JOGOS PUBLICITÁRIOS. Squash e tênis. De 12 a 20. Segunda a sexta, às 19h, sábados e domingos, às 10h. Grátis. TENISESC


mês temas diferentes sobre atividade física, saúde e bem estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima so­ bre vagas e condições. SESC Carmo. Acima de 16 anos. Se­ gundas e quartas, às Rh, 12h, 17h, 18h 10 e 19hl0. Terças e quintas, às Rh, 12h, 17h, lRhlO e 19hl0. R$ 7,00 (comerciário matric.) e R$ 14,00. SESC Consolação - De segunda a sá­ bado, 9hl5. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (duas aulas sema­ nais) e R$ R,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50( uma aula semanal).

TE M A S DO MES ARTE POPULAR: EXPRESSÃO DE CIDADANIA. Consulte dias e horários na Unidade. SESC Pompéia

FORÇA BRUTA. O mito do corpo musculoso e a saúde. Ilustrando o te­ ma do mês, às 19h, os vídeos Rapa Nui, dia 1, Sob o Domínio do Medo, dia 2 e O Poder de um Jovem, dia 3. Sesc Pinheiros

SESC Ipiranga . Adulto, 16 a 44 anos, terças e quintas às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas às 1RH30, 19h30 e 20h30. Sábados às 10h30, 1lh30 e 14h30. R$ 11,00 (co­ merciário matric.) e R$ 22,00.

MUSCULOS: REFLEXO E AÇAO. Trabalho aeróbico. SESC Consolação

Sesc Pinheiros -De segundas a quin­ tas, das 7h às 20h30. R$ 11,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 22,00 (usuário ma­ tric.). Sextas das 7h às 17h30 e sába­ dos às Rh30. R$ R,25 (comerciário ma­ tric.) e R$ 16,50 (usuário matric.). 15 vagas por horário.

RITMO E COORDENAÇÃO MO­ TORA. Trabalho com diferentes ritmos musicais e suas aplicações nas habilida­ des motoras. TENISESC

SESC Pompéia - Ginástica Voluntá­ ria I. Acima de 15 anos. Duas vezes por semana, três horários. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário). Ginástica Voluntária II. Sá­ bados, acima de 15 anos. Às 9h30, 1 lh e 14h. R$ R,25 (comerciário matric.), R$ 16, 50 (usuário).

STRESS. Atividades que aliviam suas tensões e muitas dicas importantes para você melhorar sua qualidade de vida. SESC Carmo

SESC São Caetano. Tema do mês , Sistema Cárdio-Vascular. Segundas e quartas, às 6h30, 7h30, Rh20, 16h30, 17h20, lRhlO, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9hl0, 14h, 14h50, 16h30, 17h20, IRhlO, 19h e 19H50. R$ 7,00 (com.matric.), R$ 13,00 (usuár. matric.) e R$ 1R,00.

CLUBE DA CAPOEIRA. Reunião de praticantes e interessados para trocar in­ formações e aprender os conceitos e téc­ nicas sobre o jogo, suas origens e seu desenvolvimento. Dia 25, às 19h30. Sa­ la de Atividades Físicas. Grátis. SESC São Caetano

ESCALADA ESPORTIVA. Terças e quintas, das 19h às 21h30. Sábados e domingos, das 14h às 17h30. Para escaladores habilitados, mediante inscri­ ção prévia. Domingos, das 15h às 17h, iniciantes e interessados em geral. SESC Ipiranga

RECREAÇÃO ESPORTIVA. Nas modalidades de voleibol, basquete e tênis de mesa. O material é fornecido pelo SESC. Voleibol e Basquete, se­ gunda a quinta, das 17h30 às 19h. Sex­ ta, das 17h30 às 21h30. Sábado, das 13hl5 às 17h30. Futsal, sábado, das 14h às 17h30. Tênis de Mesa, sábado, das 10h às 17h30h. SESC Consolação SESC Ipiranga - Vôlei, Futsal, Bas­ quete e handebol. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.

SESC Itaquera. Sábados, domingos e feriados, às 14h, na sede social. TENISESC -Três horários. De segundas a quintas. Matrícula para alunos novos dia 9 de cada mês. R$ 11,00 (comerciário ma­ tric.), R$ 22,00 (usuário matric.) e R$ 25,40.

das pessoas em seus momentos de la­ zer. Participe do programa de recrea­ ção esportiva orientada em basquete­ bol, terça e quinta, das lRh30 às 21h30.Sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 13h30. Futsal , terça e quinta, das 18h30 às 21h30. Sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 17h30. Volei­ bol, quarta e sexta, das 18h30 às 21h30. Sábado, domingo e feriado, das 13h30 às 17h30, no Ginásio Outo­ no. É necessário apresentação da car­ teira Sesc atualizada. Grátis. SESC Pompéia

RECREAÇAO ADULTO. Desen­ volvimento espontâneo e agradável

GINCANA CULTURAL PEDA­ LANDO. Atividade do Projeto Volta


Cursos & Oficinas ao Mundo. Dia 3 de setembro,às 10h. Inscrições até 31 de agosto. Grátis. TENISESC

APRESENTAÇÃO DE ALUNOS DOS CURSOS DE TEATRO E CULTURA AFRO-BRASILEIRA. Orientação de Camilo Tostes (teatro) e Djane Borba e Grupo Évora (cultura afro). Dia 5, às 19h. Espaço de Convi­ vência. Grátis. SESC São Caetano

NOITE INTERNACIONAL. Ativi­ dade do Projeto Volta ao Mundo. Mos­ tra de dança e música de países como Espanha, Egito, Brasil, Argentina, ín­ dia, entre outros. Dia 24, às 20h. Gratis. TENISESC

Cursos & Oficinas gundas e quartas, às 20h30. Terças e quintas às 19h e 20H30. Sábados, às 10h e às 1 lh30. R$ 11,00 (comerei ário matric.) e R$ 22,00, duas aulas sema­ nais. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. SESC Consolação

CAPOEIRA ANGOLA. Coordena­ ção de Mestre Gato. Toques principais dos instrumentos da Capoeira Angola (berimbau, pandeiro, reco-reco e ago­ gô) e canto. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

CAPOEIRA. Arte de origem afro brasileira que desenvolve o autoconhecimento, o domínio da mente, o desenvolvimento físico e a expressão corporal. SESC Carmo A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 20hl0. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC São Caetano. Coordenação dos Mestres Hermes e Diolino. Sábados, às 1lh e às 13h. Terçasequintas, às 17he às 20h40. R$ 20,00 (com.matric.) e R$ 25,00

ATIVIDADES ESPORTIVAS

ARBITRO E MESARIO DE CA­ POEIRA. Coordenação do mestre Valdenor Silva Santos. Dia 6 , das 9h às 17h. 40 vagas. R$ 45,00 (com.matric) e R$ 60,00. Inscrições antecipadas tam­ bém na Federação Paulista de Capoeira. SESC SÃO CAETANO

BASQUETEBOL E VOLEIBOL 30 vagas por turma. Basquetebol, se­ gundas e quartas, às 19h. Voleibol, se­

SESC Pinheiros .Terças e quintas, às 17h e 20h. R$ 17,80 (comerciário ma­ tric.) e R$ 35,65 (usuário matric.). Sá­ bados, às 10h. R$ 15,10 (comerciário matric.) e R$ 30,10 (usuário matric.). 20 vagas por horário

ESCALADA. Curso internacional. Em conjunto com a Federação France­ sa de Montanha e Escalada. Informa­ ções no Setor de Esportes. SESC Ipiranga

JUDÔ. Arte marcial de origem japo­ nesa onde os objetivos principais são o equilíbrio mental e físico , a disciplina e o respeito.

Cursos & Oficinas SESC Consolação. Coordenação de Douglas Vieira. 25 vagas por turma. Terças e quintas, às 20h30 e sábados, às 10h30. R$ 22,00 (comerciário matrc.) e R$ 35,00. SESC Pompéia. Manhã, tarde e noite, a partir de 6 anos de idade. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuá­ rio), duas aulas semanais e R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00 (usuário) no sábado.

KARATÊ. Arte marcial japonesa, de­ senvolve flexibilidade, força, veloci­ dade e concentração. Baseada na prá­ tica da não violência. SESC Pinheiros. Sábados, às 14h e 15h30 R$ 17,00 (comerciário matric) e R$ 34,00 (usuário matric) 25 vagas. Profa. Maria Ester Azevedo. SESC Carmo. A partir de 7 anos. Quartas e sextas, às 20hl0. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC São Caetano. Turmas mistas. Segundas e quartas, às 17h e às 18h. R$ 7,00 (com.matric.), R$ 13,00 (usuár. matric.) e R$ 18,00.

MERGULHO. Como é um esporte de risco, o mergulho requer curso es­ pecífico com profissionais especiali­ zados, finalizando com o “batismo” no litoral norte de São Paulo. Orientação de Mario Mazzei, autor do livro Pro­ fissão Mergulho. Aulas teóricas terças e quintas às 19h30 e aulas práticas quartas e sextas às 20h. De 16 de agos­ to a 2 de setembro. R$ 200,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 300,00. Informa­ ções no setor de esportes. SESC Ipiranga

NATAÇÃO. Método especialmente desenvolvido chamado de Áquasesc. O principal objetivo é o envolvimento com o meio líquido, onde se incluem noções de saúde, higiene, alimenta­


Cursos & Oficinas ção, segurança e lazer, informações ecológicas associadas com atividades de mergulho e salvamento. Com a op­ ção de duas aulas semanais de 45 mi­ nutos cada ,ou uma aula semanal de 60 minutos, nos módulos adaptação e aperfeiçoamento em piscina de 12 me­ tros, coberta e aquecida. Adaptação, segunda e quarta, 14h, 17h45, 18h30 e 19h 15.Terça e quinta, 7hl5, 8h, 14h, 17h45, 18h30 e 19hl5. Quarta e sexta, 7hl5 e 18h. Sexta, 19h. Sábado, 9h e 10h. Aperfeiçoamento, segunda e quarta, 20h e 20h45 .Terça e quinta, 6h30,20h e 20h45. Quarta e sexta, 6h30, Sexta, 20h. Sábado, 8h. De R$ 9,00 à R$ 22,00 (com.matric.) e de R$ 12,50 à R$ 30,00. SESC São Caetano

★ NATAÇÃO. Estilos crawl e costas. Duração de 6 meses. SESC Ipiranga. De 16 a 44 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas às 18h30 e sábados, às 9h30 e l l h. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos, nos pe­ ríodos da manhã, tarde e noite. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00 (usuário).

★ TÊNIS. Aulas uma vez (Programa Básico), ou duas vezes por semana (Programa Semi Intensivo). As aulas são em grupo (4 alunos) e o curso tem duração de três meses. Terças e quin­ tas, manhã, tarde e noite e sábado pela manhã. Inscrições abertas (vagas limi­ tadas). Preços R$ 34,00 (comerciário matric.) a R$ 84,00. TENISESC

★ V ÔLEI. De 10 a 14 anos, terça e quin­ ta, 13h30 e quartáe sexta, 9h30. De 15 a 49 anos, terça e quinta, 15h e quarta e sexta, às 18h30. R$ 11,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 22,00 (usuário). SESC Pompéia

C ursos & O ficinas VOLEIBOL FEMININO. Dirigido a mulheres entre 40 e 55 anos. Quartas e sextas às 16h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

Cursos & Oficinas CONSCIÊNCIA CORPORAL E ALONGAMENTO.A partir de 16 anos. 12 vagas. Segunda e quarta 17h e 18h.R$ 11,00 (com erciários) e R$ 22,00. SESC Pinheiros

DANÇA & EXPRESSÃO CORPORAL A LON GA M EN TO . Trabalho com exercícios de coordenção motora, relaxam ento e noções básicas de massagem . SESC Pinheiros . A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 12h30. 12 vagas. R$ 11,00 (comerciário) e R$ 22,00. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos. Quarta e sexta, às 8h30. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Carmo. A partir de 16 anos. Segundas e quartas às 16h, terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 5,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 10,00.

DANÇA FLAMENCA. Forma de ex­ pressão que surgiu através da fusão de diferentes culturas: árabes, ciganas, judeus, andaluzes. SESC Ip ira n g a . S ábados às 15h30. R$ 11,00 (com erciário m a­ tric.) e R$ 22,00. SESC Consolação. 30 vagas por tur­ ma. Segundas, às 17h30. Quartas, às 12hl5, e sábados, às 12h.R$ 15,00 (co­ merciários matric.) e R$ 30,00. T E N IS E S C . Q u artas, às 19h30. R$ 30,00 (com erciários m atric.) e R$ 40,00. SESC Pinheiros. Sábados, às 12h. R$ 17,00 (com erciário m atric.) e R$ 34,00.

BIOENERGÉTICA. Exercícios de relaxamento, concentração e sensibi­ lização que trabalham a energia do corpo, aliviam as tensões, descarre­ gam as energias.

SESC São Caetano. Sábados, 13h e às 14h30. 20 vagas. R$ 20,00 (com.matric.) e R$ 25,00.

SESC Ipiranga. Orientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quartas às 14h30. R$ 11,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 22,00.

DANÇA DE SALÃO. Aprendizado e prática de ritmos de salão ( mambo, tango, lambada, bolero, samba, valsa, salsa, etc.)

SESC Consolação. 30 vagas. Sexta, às 18h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.

TENISESC. Sextas às 19h30.R$ 28,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00.

SESC São C aetano. S egundas às 7h30. R$ 20,00 (com .m atric.) e R$ 25,00.

CAPOEIRA. Coordenação de Valdenor dos Santos. A partir de 15 anos. Terça e quinta, 18h30. R$ 15,00 (co­ merciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia

SESC Ipiranga. Terças e quintas às 20h3.0, sáb ad o s às 14h e 15h30. R$ ll,00(com erciário ma­ tric.) e R$ 22,00. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Terças, às 19h, quartas às 19h30, ter­ ças e quintas às 12h e 13h, sextas, às 18h e 19h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC Pinheiros. Sextas, às 20h e sá-


Cursos & Oficinas bados às 14h. R$ 17,00 (comerciário inatric.) e R$ 34,00 (usuário matric.). 50 vagas. SESC São Caetano. Sábados, às 14h30 e 16h30. Segunda e quarta, às 19h. 40 vagas por horário. R$ 25,00 (com.matric) e R$ 30,00. 10% de des­ conto para casais. SESC Consolação. 30 vagas por tur­ ma. Segundas, às 20h e quartas, às 20h30. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00.

DANÇA DO VENTRE. A sedutora dança tem sua origem na antiguidade egípcia, em rituais sagrados de sauda­ ção aos ciclos da natureza. SESC Ipiranga. Sábados, às 14h e 15h30. R $11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 17h, 18hl0 e 19h30. R$ 10,00 (comerciários matric.) e R$ 20,00. SESC Consolação. Sextas, às 19h30 e sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano. Sábados, às 8h, 9h30 e l l h . Segundas e quartas, às 14h. R$ 20,00 (com .m atric.) e R$ 25,00. SESC Pinheiros. Sábados, às 10h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00(usuário matric.). Segundas e quartas, às 20h30. R$ 30,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 60,00 (usuário matric.) 40 vagas. TEN1SESC. Segundas e quartas, às 18h30. Terças, às 19h. R$ 25,00 (co­ merciários matric.) e R$ 35,00

DANÇA. Sensibilização para o pra­ zer do movimento através de diversos tipos de dança folclórica, de salão, jazz e outras.

Cursos & Oficinas SESC Consolação. 25 vagas por tur­ ma. Terças e quintas, às 18h, 19h e 20h, e sábados, às 10h. R$ 11,00 (co­ merciário matric.) e R$ 22,00 por 2 aulas semanais. R$ 8,25 (comerciá­ rio matric.) e R$ 16,50 por uma aula semanal. SESC Carmo. A partir de 15 anos. Terças e quintas às 18h 10 e 19h30. R$ 10,00 (comerciários matric.) e R$ 20,00. SESC Pinheiros. A partir de 12 anos. Segunda e quarta feira, 12h30, 17h30, 19h, 20h. 15 vagas por horário.R$ 11,00 (comerciário) e R$ 22,00. SESC São C aetano. Segundas e quar­ tas, às 20h40. Sexta às 9h30. R$ 7,00 (com.matric.). R$ 13,00 (usuár. ma­ tric.) e R$ 18.00. SESC Pinheiros. Segundas e quartas. 16h30. Terças e quintas, 17h e 19h30. R$ 11,00 (com erciário m atric.>. e R$ 22,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário SESC Ipiranga. Acima de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30, quartas e sextas, às 19h30 e sábados às 9h30. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00.

DANÇA AFRO-BRASILEIRA. A fusão da música e gestos de duas culturas. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos. Sá­ bado, às 13h30. R$ 8.00 (comerciário matric.) e R$ 16,00. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Se­ gundas e quartas, às 19h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC São Caetano. Aos sábados , às 8h e às 9h30. 30 vagas. R$ 20,00(comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC Consolação. 30 vagas por tur­ ma. Sábados, às 13h, àsl4h30 e àsl6h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. 10

Cursos & Oficinas SESC Pinheiros. Sextas, às 20h. R$ 20.00 (comerciário matric.) e 40,00. 25 vagas.

TANGO. O Tango surgiu com in­ fluências de danças africanas e euro­ péias como a milonga, a valsa, a pol­ ka e outras que influenciaram a cultu­ ra de Buenos Aires. Coordenação de Simone B. Suga. Sábados, às 1 lh30. R$ 12,00 (com erciário m atric.) e R$ 24.00. SESC Consolação

DANÇA INDIANA. Expressão artís­ tica que une conhecimento metafísico, poesia, drama, mímica. Sextas às 20h. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 40,00. 20 vagas. Sesc Pinheiros

EUTONIA. Técnica de trabalho cor­ poral que propicia uma aproximação consciente com o corpo através de exercícios suaves utilizando recursos como a autornassagem e o uso de ob­ jetos como bolinhas de tênis e bam­ bus, proporcionando uma melhora das tensões físicas e emocionais. Coorde­ nação de Gabriela Bal. 25 vagas. Sex­ tas, às 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00. SESC Consolação

GINASTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Quartas e sextas, às 18h e 20h. R$ 41,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 46,00. SESC São Caetano

GINASTICA PARA GESTANTES. Exercícios que visam proporcionar bem-estar à gestante e prepará-la para o parto, incluindo-se palestras com a


Cursos & Oficinas participação do marido. Terças e quin­ tas, às 18h e às 19h. R$ 61,00 (comomerciário matric.) e R$ 69,00. SESC São Caetano

★ GRUPO EXPERIM ENTAL DE DANÇA, Experimentação do movi­ mento e criação em dança. Coordena­ ção de Georgia Paraskevi Lengos. 25 vagas. Sábados, às l l h. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50. SESC Consolação

★ HIDROGINÁSTICA. Aumenta a re­ sistência muscular e aeróbica. SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 15h30, quartas e sextas às 15h30 e 19h30 e sábados às 14h30. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC Itaquera. Quarta a domingo, às llh 3 0 . SESC São Caetano. Opção de uma ou duas aulas semanais. Segunda e quarta, às l l h e 12h. Sábado, às 13h, 14h, 15h e 16h. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos, de terça a sexta, manhã, tarde e noite. R$ 17,50 (com erciário m atric.) e R$ 35,00 (usuário).

★ KUNG FU. Arte marcial chinesa que procura desenvolver força, velocida­ de, precisão. Coordenação de Ricardo Cser. A partir de 15 anos, quarta e sex­ ta, às 20h. R$ 13,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 26,00 (usuário). De 7 a 49 anos, domingo, 14h. R$ 10,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 20,00. SESC Pompéia

★ MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRATICA. Massagem que procu­ ra o equilíbrio do corpo físico, mental e emocional do indivíduo. A quiroprática, trazida ao ocidente pelos zen-bu-

Cursos & Oficinas distas, consiste na manipulação da co­ luna vertebral para também liberar o fluxo natural da energia. Prof. Pier Campadello. Sábados às 14h R$ 17,00 (comerciário matric) e R$ 34,00. 15 vagas por horário. Sesc Pinheiros

★ NATAÇÃO PARA ASMÁTICO. 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. Terça e quinta, 17h. Quar­ ta e sexta, 7h30. R$ 11,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 22,00 (usuário). SESC Pompéia

★ REORGANIZAÇÃO POSTURAL. O curso oferece conhecimentos bási­ cos sobre o equilíbrio muscular e ós­ seo, indicando desvios posturais, cau­ sas e consequências da má postura e exercícios corretivos. Orientação Ta­ nia Guerra. Terças às 14h. De 8 de agosto a 26 de setembro. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

★ TAE-KWON-DO. Arte marcial que segue um código de honra, disciplina e respeito. SESC Ip ira n g a.T erç as e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Q uartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00. SESC Pinheiros. Segundas e quar­ tas, as 10h e 12h30. Terças e quintas, as , 16h e 18h30. Sábados, as 8h, l l h . Infantil - R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. R$ 8,25 (comer­ ciário matric) e R$ 16,50. Adulto e adolescente R$ 12,85 (comerciário matric.) e 25,70. R$ 17,80 (com er­ ciário matric.) e R$ 35,65. 20 vagas por horário.

★ TAI-CHI-CHUAN. É uma arte mar­ cial originária da China, que se ex­

Cursos & Oficinas pressa através de movimentos harmônicos.Coordenação equilíbrio, respira­ ção e concentração. SESC Ipiranga. Quartas e sextas às 18h30 e 20h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Pompéia. Acima de 15 anos. Terça e quinta, 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 13,00 (com erciário m atric.) e R$ 26,00 . SESC Pinheiros. Terças e quintas, às 7h30. Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (co­ merciário matric.) R$ 50,00. 15 vagas por horário. SESC Consolação. 30 vagas por tur­ ma. Terças e quintas, às 10h30 e 14h e sábados, às 9h30. R$ 12,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano. Quartas e sex­ tas às 7h30, terças e quintas às 20h. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 25,00. TENISESC. Segundas, às 19h30, ter­ ças, às 20h e quintas, às 19h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

★ VING TSUN. É uma revolucionária arte marcial da China, criada por uma mulher. A simplicidade e efi­ ciência expressadas através da har­ monia dos movimentos são suas ca­ racterísticas. Orientação de Romualdo M anoel da Silva. Terças e quin­ tas, às 19h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

★ YOGA. Exercícios respiratórios e de relaxamento. O curso tem por objetivo promover a saúde do corpo e da men­ te, o equilíbrio emocional, a harmoni­ zação corporal, elasticidade, a prática da meditação e do autoconhecimento. SESC Consolação. 30 vagas por tur­ ma. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quin­


Cursos & Oficinas tas, às 9h. R$ 11,00 (comerciário ma­ irie.) e R$ 22,00. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Se­ gundas e quartas, às 9h30 e 1lh. Terças e quintas, às 9h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. A partir de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30, 14h e 15h. Terças e quintaá, às 10h e 1lh. R$ 6,50 (comerciário matric.) e R$ 13,00. SESC São C aetano. Segundas, às 20h, e sextas, às 8h30. R$ 20,00 (comomerciário matric.) e R$ 25,00.

C ursos & O ficinas CONSTRUÇÃO DE INSTRUM EN­ TOS MUSICAIS. Coordenação de Fernando Sardo, instrumentista e lut­ hier. Domingo, das 9h30 às 12h30. 15 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia

DESENHO DE MODA. Aula aberta. Apresentação do vídeo “O Mundo da Moda”. Coordenação de Sandra Regina Feltran, desenhista de moda. Dia 31, das 19h às 21h. Auditório. 40 vagas. Grátis. SESC São Caetano

TENISESC. Terças e quintas, às 17h e 18h. Segundas e quartas, às 1lh. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 27,00. SESC Ipiranga. Sextas, às 14h30, 15H30 e 19h30. Terças e Quintas, às 14h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Pompéia. Acima de 15 anos. Terça e quinta, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 13,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pinheiros. Segundas e quartas ,às 17H30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. R$ 11,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 22,00. 15 vagas.

A R TES A RTE SOBRE TECIDO . Iniciação ou aperfeiçoamento da prática de es­ tamparia manual. SESC Ipiranga. 16 aulas. Quintas, às 14h e 19h. Início dia 10. R$ 40,00 (co­ merciário matric.) e R$ 50,00. SESC São Caetano. Terças, das 14h às 17h. 20 vagas. R$ 40,00 (comomerciário matric.) e R$ 50,00; por mês.

★ CERÂM ICA ESM ALTAÇÃO. Téc­ nica de esmaltação de baixa tempera­ tura.. Sexta, das 19h às 22h. 6 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia

DESENHO E H ISTÓRIA DA A R­ TE. Coordenação de Maria Isabel Car­ doso. Quarta, das 13h às 16h. 15 vagas. SESC Pompéia

DESENHO E PINTURA. Básico e avançado. Coordenação de Wilmar Gomes. Segundas e quartas, das 19h às 21h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano

ENCADERNAÇÃO. Diferentes tipos de encadernação. Coordenação de Neusa Harumi Nagata. Quarta, das 14h30 ás 17h30 ou 19h às 22h e sexta, das 14h30 às 17h30 ou 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

GRAVURA EM M ETAL. Introdu­ ção à técnica, gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio. Coor­ denação de Gian Shimadas Brotto. Sá­ bado, das 10 às 13h. SESC Pompéia

H ISTORIA DE SÃO PAULO. Rea­ lizado em conjunto com o Museu do Ipiranga, este curso reúne historiado­ res, pesquisadores e professores de di­

Cursos & Oficinas versas áreas da USP e UNICAMP. Aborda em 13 encontros o tema São Paulo, Espaços Públicos e Privados 1889/1930. O curso é dirigido a estu­ dantes universitários, pesquisadores, professores e interessados em geral.Terças, às 14h. De 8 de agosto a 31 de outubro. R$ 10,00 (comerciário matric.) e 20,00. SESC Ipiranga

H ISTÓRIA EM QUADRINHOS. O desenho e suas funções nas artes gráfi­ cas. Criação, roteiro, personagens, diá­ logos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras. Coordenação de Carlos Alberto Ferreira. Sábado, das 10 às 13. Quarta, das 19 às 22h. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC Pompéia

LITO G R A FIA . Introdução à técnica e ao controle de produção de matrizes (pedra) e cópias litográficas monocro­ máticas (P & B). Coordenação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Quinta, das 19h às 22h. SESC Pompéia

M A R C EN A RIA . Conhecimento e utilização de máquinas e ferramentas, tipos de madeira, uso e possibilidades, noções básicas de marcenaria, execu­ ção dè projetos individuais. Coordena­ ção de Arlindo Gomes. Terça e quarta, das 18h às 20h e das 20h às 22h. Coor­ denação de Dário Fonzar. Terça e quarta, das 13 às 15h30 e das 15h30 às 18h. Coordenação de Fernando Abrahão. Quinta, das 18 às 20h e 20h às 22h. Sexta, das 18h às 20h e das 20h às 22h. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia

M A R CH ETARIA . Desenvolver os princípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, formando de­ senhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através


Cursos & Oficinas das técnicas de corte com estilete, sis­ tema de janelas, técnicas de gabarito e método de múltiplas folhas. Coorde­ nação de Sergio Mendes. Terça, das 16 às 18 e das 19h às 21 h. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

★ MODELAGEM ARTÍSTICA. Diri­ gido a pessoas que tenham iniciação em cerâmica. Coordenação de José Nilson Motta. Sábado, das 9h30 às 13h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

★ MODELAGEM EM ARGILA. Através de técnicas básicas, iniciação ao torno, esmaltação e escultura. Coordenação de Oey Eng Goan. Ter­ ça, quarta e sexta, das 14h30 às 17h30. Terça e quarta, das 19 às 22h. 15 va­ gas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia

★ MODELAGEM EM TORNO. Diri­ gido a pessoas com conhecimento bá­ sico de modelagem em cerâmica.. Coordenação de João Aparecido Bressanin. Quinta, das 14h30 às 17h30. Sá­ bado, das 14h30 às 17h30. 6 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

Cursos & Oficinas PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Cursos bási­ cos. No programa, as técnicas, mate­ riais e procedimentos. Coordenação de Wilmar Gomes. Sextas, das 14h às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano

tos. Terça, quarta ou quinta, das 14 às 17h. Coordenação de Antônio Luis Theodósio. Sexta, das 19 às 22h. Coordenação de Solange Tessari. Sá­ bado, das 14h30 às 17h30. Coordena­ ção de Tiyoko Tomikawa. Terça, quarta ou quinta, das 19 às 22h. SESC Pompéia

PINTURA EM TECIDO. Criação de estampas, monotipia, conhecimen­ to de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso atra­ vés de diferentes técnicas, descolora­ ção e introdução ao batik. Coordena­ ção de Vivian Machado Braga. Quin­ ta, das 14h30 às 17h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

TÉCNICAS DE PINTURA AVAN­ ÇADO. Desenvolvimento da lingua­ gem individual em pintura técnica em óleo, acrílica ou mista, considerando as questões abordadas na arte contem­ porânea como forma, conteúdo, maté­ ria, significado, expressão subjetiva e objetiva, tema, suporte e meios de ex­ pressão. Coordenação de Jane Duduch. Quarta, das 16h às 18h30. 15 va­ gas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia

★ POESIA FALADA. Orientação de Cláudia Cavicchia. Para maiores de 16 anos. Quartas e sextas às 19h. 20 va­ gas. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC Ipiranga

★ SERIGRAFIA. Coordenação de Ro­ gério C hristóvão. Sábado, das 14h30 às 17h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

ORATÓRIA. A função da fala, o ouvinte e o discurso, preparação vo­ cal, corporal e psicológica. Coorde­ nação de Warde Max. Dia 30 (quar­ ta), das 19 às 22h. Auditório. 40 va­ gas. R$ 2,00 (com.matric) e R$ 4,00. SESC São Caetano

TAPEÇARIA CURSO AVANÇADO. Coordenação de Anabela Rodri­ gues dos Santos. Terça, quarta ou quin­ ta, das 14 às 17h. Coordenação de An­ tônio Luís Theodósio. Sexta, das 19 às 22h. Coordenação de Tiyoko Tomikawa. Terça, quarta ou quinta, das 19 às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia

★ PAPEL ARTESANAL. Confecção de papel artesanal utilizando fibras na­ turais e reciclagem. Coordenação de Luiz Beltrame. Terça, das 19h às 22h. 15 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

Cursos & Oficinas

★ TAPEÇARIA CURSO BÁSICO. Armação e montagem do tear, urdidu­ ra, tecelagem e acabamento. Coorde­ nação de Anabela Rodrigues dos San­

★ TÉCNICAS DE PINTURA. Pers­ pectiva, sombra, luz e outros elemen­ tos. Coordenação de Ademar Shimabukuro. Quinta, das 15h às 18h. SESC Pompéia

M Ú S IC A CANTO. Iniciação através da prática de escolher, interpretar e analisar can­ ções individualmente ou em grupo. Visa proporcionar uma vivência mais concreta da experiência de cantar. Coordenação de Irajá Menezes, músi­ co e cantor. Quinta, das 19 às 22h. 25 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

★ CAVAQUINHO. Introdução ao menor instrumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O cur­ so divide-se em três etapas: básico, in­ termediário e avançado. Coordenação de Ana Claudia Cesar, musicista e arteeducadora. Quarta, das 18h às 21h. 15 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia


Cursos & Oficinas FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivan­ do a prática, o estudo e a criação em grupo. Coordenação de Véronique Oliveira Lima, musicista. Sábado, das 9h30 às 12h. 10 vagas. A partir de 7 anos. SESC Pompéia

★ FLAUTA DOCE. Proporciona a prá­ tica do instrumento, possibilitando o contato com a música de diversos paí­ ses e épocas. Aulas individuais para o aprendizado das técnicas e coletiva para a prática de conjunto. Coordena­ ção de Isamara Carvalho, flautista e professora. Sábados, turmas a partir das 9h. R$ 37,00 (comomerciário ma­ irie) e R$ 45,00. SESC São Caetano

★ GAITA. Noções de teoria, recursos técnicos, improviso, repertório de músicas variadas, predominando mú­ sicas tradicionais norte-americanas, “countries” e “blues”. Coordenação de Flavio Vajman, músico instrumen­ tista. Quinta, das 19h às 21h. Domin­ go, das 16h às 18h. 25 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia

★ OFICINA DA VOZ. Esta oficina de introdução ao desenvolvimento vocal é um trabalho de percepção, sensibili­ zação e auto-conhecimento através da voz. Para isso, são utilizadas técnicas de reeducação do modo de respirar, da educação do “ouvido musical”, de ati­ vação e reequilíbrio das energias atra­ vés de exercícios vocais e corporais integrados e aperfeiçoamento da dic­ ção. Coordenação de Wilson Sá Brito. Sábados de 14 às 16h. R$ 17,00 (comerciário matric) R$ 34,00. 20 vagas. Sesc Pinheiros.

★ VIOLÃO. Iniciação à técnica do instrumento através da música popu­

Cursos & Oficinas lar. Noções de teoria e prática de acompanhamento. SESC Pompéia Coordenação de Fla­ vio Vajman, músico instrumentista. Sábado, das 14h às 16h e 16h às 18h. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC Carmo. Coordenação Alexan­ dre M. Augusto Braga. A partir de 16 anos. Segundas das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00.

FO TO G R A FIA CURSO BÁ SIC O . Introdução à linguagem fotográfica e à utilização de laboratório preto e branco. Curso intensivo. SESC Pompéia. Coordenação de Gi­ sèle Rodrigues Macedo. Sábado, das 10 às 14h. Coordenação de Sit Kong Sang. Domingo, das 10 às 14h. SESC São Caetano - Teoria e prática das técnicas fotográficas, nos módu­ los básico, avançado I e II. No progra­ ma a câmera, luz e fotometria, com­ posição e ampliação/revelação em preto e branco. Coordenação de Antô­ nio Augusto Coelho Neto, fotógrafo e publicitário. Às segundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19 às 21h. Terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19 às 21 h, sábados, das 9h30 às 12h. 10 vagas por turma. R$ 40,00 (com.matric) e R$ 50,00. SESC Ipiranga. Iniciação. Partindo de uma abordagem histórica, o curso faz uma introdução à linguagem fotográfi­ ca e ao funcionamento e operação do equipamento, com exercícios práticos e orientação teórica. Coordenação de El­ ton Rodrigues Pula , fotógrafo, produ­ tor de vídeo e professor universitário de fotografia e cinema, e Claumir B. Rufini, arte-educador, fotógrafo e produtor de vídeo. Terças e quintas, das 19h às 21h30. Início dia 15. R$ 60,00 (comerciário matric.) e R$ 75,00. SESC Pompéia. Intermediário. Am­

Cursos & Oficinas pliar o conhecimento de fotográfos e dar maior variedade no estilo de foto­ grafar, usando técnicas e visão moder­ nas do mundo da.fotografia. Despertar o senso crítico e descobrir onde o ób­ vio e o comum aperfeiçoam a boa fo­ tografia. Coordenação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Terça e quinta, das 19h às 22h.

★ LINGUAGEM FOTOGRÁFICA. Dirigido a pessoas com noções básicas de fotografia, o curso visa o aprimora­ mento da utilização da câmera foto­ gráfica e suas linguagens, desenvol­ vendo as técnicas de iluminação e am­ pliação em P&B. Coordenação de El­ ton Rodrigues Pula e Claumir B. Rufini. Dias 19 e 26 de agosto e 2 de se­ tembro, das 9h às 17h. R$ 100,00 (comerciário matric.) e R$ 120,00. SESC Ipiranga

TE A TR O TEATRO. Oficina de teatro de rua, oportunizando ao aluno ator, desen­ volver a sua criatividade e expressão. A dinâmica a ser praticada será viva e intensa misturando técnicas teatrais, circenses e musicais. Coordenação de Pamela Ducan, atriz, arte-educadora. Terça, das 19 às 22h. 20 vagas. A par­ tir de 14 anos. SESC Pompéia

★ TEATRO. Visa o desenvolvimento das técnicas fundamentais dentro do teatro, tais como: corpo, dicção, im­ provisação, jogos dramáticos e inter­ pretação. Idade mínima 15 anos. Duas turmas, uma sob a coordenação de Ca­ milo Tostes, ator e diretor; aos sába­ dos das 14h às 17h. Outra sob a coor­ denação de Warde Marx, ator, diretor e ex-professor da Escola de Teatro da Fundação das Artes de São Caetano. Aos sábados, das 9h30 às 12h30. Am­ bas cóm 20 vagas por turma. R$ 27,00 (comomerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano


Cursos & Oficinas

DIA A DIA DECORAÇÃO DE INTERIORES. Visa ampliar o conceito estético e tra­ zer novas dicas e técnicas para a ambientação de espaços internos. Coor­ denação de Mary Ester Silva, decora­ dora. Terças e quintas, às 18h e às 20h. 20 vagas por turma. R$ 30,00 (com.matric) e R$ 35,00. SESC São Caetano

Cursos & Oficinas vagas por turma. R$ 25,00 (com.ma­ tric) e R$ 30,00. SESC São Caetano

PAISAGISMO. Orientação de Maria Alice Oieno, bióloga. Dia 12 e 13 de agosto, sábado e domingo , das 10h às 16h. Inscrições R$ 10,00. Vagas limi­ tadas. Material fornecido pelo Sesc. SESC Interlagos

★ FORMAÇÃO DE JARDINEIROS. Noções de jardinagem, desde a prepa­ ração do solo, ferramentário, podas e manutenção em geral. Orientação de João Luiz Roxo, engenheiro agrôno­ mo e paisagista. Dias 19 e 20 de agos­ to, sábado e domingo das 10h às 16h. Inscrições R$ 5,00. Vagas limitadas. Material fornecido pelo Sesc. SESC Interlagos

ir IKEBANA. Coordenação Edward Andreatta de Andrade. Quartas, às 14h30 e 19h30. 30 vagas por turma. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC Ipiranga

ir JARDINAGEM ESPECIAL. Orien­ tação de Júlio Ambrósio Pena, técnico responsável pela manutenção das áreas verdes do SESC Interlagos. Dia 26, das 10h às 16h. Inscrições R$ 5,00. Vagas limitadas. Material fornecido pelo Sesc. SESC Interlagos

ir MECÂNICA DE AUTOMÓVEIS PARA MULHERES. Teoria e práti­ ca. No programa conhecimento e troca de peças, manutenção, pneus etc. Cur­ so apostilado. Coordenação de Rober­ to Zabrockis e Sandra de Oliveira, en­ genheiros mecânicos automobilísti­ cos. Dias 22 e 24 . Duas Turmas, das 13h30 às 16h30 e das 19h às 22h. 30

PINTURAS ESPECIAIS PARA DECORAÇÃO DE INTERIORES. Iniciação às técnicas de pintura em móveis, pisos e paredes. Coordenação de Martha Moura e Marta Castanhato, decoradoras. Dias 28 (segunda) e 30 (quarta), das 13h30 às 17h30. Sala de Oficinas. 20 vagas. R$ 60,00 (com.matric) e R$ 65,00. SESC São Caetano

SIM PÓ SIO S, W O R K SH O P S , P A LE STR A S & A U LA S A B ER TA S A MULHER VENCENDO OS DE­ SAFIOS. Dando continuidade ao pro­ jeto A mulher e Sua Idade, realizado desde maio de 93, o Sesc Ipiranga abor­ da, neste semestre, o tema “A mulher vencendo os desafios.” Programação diversificada, que inclui cursos, pales­ tras, vivências e atividades esportivas. SESC Ipiranga

PAINEL COLETIVO. Aula aberta Colagem com diferentes materiais têx­ teis. Dias 5 e 12, das 14h às 17h. Coor­ denação de Berenice Farina da Rosa e Mariane Salum. SESC Pompéia

TAPEÇARIA - FAIXAS TÊXTEIS. Aula aberta. Coordenação de Tiyoko Tomikawa. Dias 8 e 9, das 14h às 17h. Acima de 10 anos. 15 vagas. SESC Pompéia

Cursos & Oficinas ALONGAM ENTO. Aula aberta. Proposta de harmonização e relaxa­ mento do corpo, visando movimentos mais suaves e um fluxo de oxigênio mais abrangente no organismo. Dia 9, quarta, 16h. Dia 10, quinta, 10h. Dia 15, terça, 15h. SESC Carmo

DEFESA PESSOAL. Programa A M ulher e sua Idade. O curso aborda técnicas de defesa pessoal baseadas no Ving Tsun. Orientação do prof. Romualdo Manoel da Silva. Quintas às 14h. De 10 de agosto a 28 de se­ tembro. R$ 15,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga

MULHERES RENOVADAS PELA MATURIDADE: UM DESAFIO PARA O SÉCULO XXI. Palestra do programa A M ulher e Sua Idade, com as autoras do livro Mulher 40 graus à Sombra. Reflexões sobre a vida a par­ tir do quarenta anos. Palestrantes: Maria Lúcia da Cruz Pereira, Regina Maria Carneiro e Mariana Coutinho Fontes. Dia 10, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Aula aberta. Ritmo e atividades aeróbicas, tem por objetivo abordar o ritmo indivi­ dual de cada pessoa em diferentes ativi­ dades aeróbicas. Dia 12, às 10h. Grátis. TENISESC

BATIK COR E TEXTURA. Aula aberta. Método de pintura sobre tecido procedente da ilha de Java e da Tailân­ dia. Dia 13, das 14h às 17h. Coordena­ ção de Berenice Farina da Rosa. SESC Pompéia

CIRCUITO DINÂMICO. Aula aberta. Trabalho aeróbico e localiza­


Infantil

Cursos & Oficinas do. Dias 13 e 27, às 10h30. Grátis. SESC Interlagos

O JOGO DAS MÁSCARAS NA COMÉDIA DELLARTE. Fazer com que o aluno descubra o rigor que o jo ­ go das máscaras impõe e experimentar o prazer deste jogo através de exercí­ cios de controle corporal. Dias 15, 16 e 17, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Coordenação de Florent Pelayo, da Cia Théâtre de la Paillasse, Paris, França. Público alvo: bonequeiros, atores, bai­ larinos e estudantes de teatro. SESC Pompéia

GINASTICA VOLUNTARIA. Aula aberta. O objetivo é fazer o aluno compreender suas necessidades físi­ cas, reconhecendo seus próprios limi­ tes e entendendo o funcionamento do corpo. Dia 16, quarta, 12h. Dia 17, quinta, 17h. Dia 23, quarta, 17h. SESC Carmo

PANO PRA MANGA. Workshops apresentando o processo criativo e as influências recebidas pelos artistas convidados nas suas obras. Dias 19 e 20 - Goya Lopes, 26 e 27 - Leda Catunda e 2 e 23 de setembro - Guto Cintrângulo, 9 e 10 de setembro - Jussara Nascimento. SESC Pompéia

PALESTRAS. Dia 21, Relatos de Viagem Passagem pela índia com Sérgio Túlio Caldas. Dia 23, Yoga Científica, com Marcos Rodrigues. Faz parte do evento índia sem Véus. Sempre às 19h30. Sesc Pinheiros

DANÇA INDIANA. Aula aberta e apresentação. Dia 25, às 20h,dentro do evento índia sem Véus. Sesc Pinheiros

ATIVIDADES CORPORAIS. Ativi­ dade ao ar livre, no Parque do Ibirapuera, desenvolvendo diversas ativida­ des corporais. Dia 26, às 10h, na Praça da Paz, Parque do Ibirapuera. Grátis. TENISESC

INTRODUÇÃO A PINTURA. Pa­ lestra. Dando continuidade ao Projeto Conversando sobre Arte. Palestras so­ bre linhas, espaços vazios e cheios, luz e cromatismo. De 21 a 25, às 19h30. Dia 26, sábado, às 15h, visita monito­ rada ao MASP. R$ 10,00 e R$5,00 (comerciário matric.). SESC Consolação

MELHORANDO SUA QUALIDA­ DE DE VIDA. Palestra de Regina Martins Story. Dia 30, 12h. Grátis. SESC Carmo

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - ME­ TODOLOGIA E APLICAÇÃO. Di­ rigido a professores, estudantes, pro­ fissionais afins e demais interessados. Profa. Marta Angela Marcondes. Dia 31, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga

IX I

ï

Infantil criação do homem, símbolo de inteli­ gência humana. Com panos, gestos e palavras, os atores interpretam rios, fo­ go, deuses, montanhas e homens que vão tomando forma e vida. Texto de So­ lange Dias. Com Mônica Guimarães e Cássio Castelan. Dia 05, às llh . Grátis. SESC Consolação

A BRUXA ZELDA E OS OITEN­ TA DOCINHOS. De Eva Fumare.Invenções do professor Bóris que des­ pertam a cobiça de sua arquinimiga, a bruxa Zelda e seu fiel ajudante o uru­ bu Astolfo. Dia 06, às 14h. Grátis. SESC Interlagos

A INCONVENIÊNCIA DE TER CORAGEM. Adaptação do primeiro ato da peça A Pena e a Lei, de Ariano Suassuna. Espetáculo de bonecos. Com o Grupo Embonecando. Adapta­ ção e Direção de Marco Antonio Abreu. Dia 06, às 15h. R$ 2,50 (co­ merciário matric.) e R$ 5,00. SESC Ipiranga

O FANTASMINHA COMILÃO. Tradicionais números circenses, mági­ cas, malabarismos e o palhaço. Tam­ bém o Fantasminha, que mostra o que acontece num castelo frequentado pe­ lo Palhaço. Com o Grupo Teatral Cia. Circo de Amor. Dia 12, às llh . Grátis. SESC Consolação

O FANTASMINHA COMILÃO. Espetáculo com linguagem circense. Confusões engraçadas que acontecem num castelo mal- assombrado. Dia 13, às 14h. Grátis. SESC Interlagos

TEATRO A AVENTURA DO GIGANTE PROMETEU. Prometeu, mito da

PORQUI E BETI. Musical inspirado na ópera de Gershwin Porgy & Bess. Com Alexandre Darbilly, Barbara de La Fuente, Paula Ernandes e Sandro


Infantil Debiazzi. Direção de Alexandre Dar­ billy. Dia 13, às 15h. R$ 2.50 (comerciário matric.) e R$ 5,00. SESC Ipiranga

★ BUÁ...BUÁ... O QUE SERÁ?. Qua tro bufões viajam pelo mundo levando alegria a toda a gente. De Mary e Eliardo França. Dia 19, às 1 lh. Grátis. SESC Consolação ir O JACARÉ NA FESTA DO ZÉ MANÉ. Espetáculo de bonecos. Mos­ tra as peripécias de um jacaré guloso. Dia 20, às 14h. Grátis. SESC Interlagos

Infantil questionamento dos problemas ambien­ tais nos grandes centros urbanos. Atra­ vés de uma nova visão ecológica, Eco­ logia Social, que busca tirar o homem da posição de vilão em sua relação com a natureza .0 Viva o Verde tem por ob­ jetivo educar e sensibilizar estudantes da pré-escola ao segundo grau. A Casa do Homem-Brincando de Morar é o te­ ma desenvolvido durante 95. Conta com instalações interativas que permi­ tem às crianças o contato informal com questões relacionadas à Ecologia Urba­ na, além da participação em atividades que desenvolvem a capacidade psico­ motora e o raciocínio, traçando uma re­ lação entre ecologia e sociedade. As ati­ vidades são orientadas por técnicos es­ pecializados. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo fone 520-9911, ramal 203. SESC Interlagos

Infantil FOTOGRAFIA. Aulas práticas com utilização de máquina fotográfica. Re­ velação de filmes e cópias, confecção de fotografias. Coordenação de Sit Kong Sang. Sábado, das 14h30 às 17h. Duração de 4 meses. De 10 a 15 anos. SESC Pompéia

M ARCENARIA. Os alunos poderão alcançar o domínio básico das ferra­ mentas manuais mais comuns, assim como construir pequenos objetos a sua escolha, dentro de um conjunto de sugestões com orientação do instru­ tor. Coordenação de João Guilherme Rolim. Sábado, das 10 às 13h. De 10 a 14 anos. SESC Pompéia

A T IV ID A D E S FÍSIC A S A CONCHA MÁGICA. História de uma ilha onde é proibido brincar, dan­ çar e ouvir contos de fadas. Direção de Geraldo Fernandes. Dia 26, às 1lh. Grátis. SESC Consolação

★ A TURMA DO VAGALUME. Dois palhaços, o cachorro, o sapo que come os truques do palhaço atrapalhando tu­ do, fazem as crianças participar da his­ tória que termina em samba. Dia 27, às 14h. Grátis. SESC Interlagos

★ OS TRÊS CAVALOS ENCANTA­ DOS. Espetáculo com música ao vivo, baseado no texto da literatura de cor­ del. Com o grupo Salamandra e Boi Bonito. Direção de Wilton Carlos Amorim e Marlon Chaves. Dia 27, às 15h. Grátis. SESC Ipiranga

M EIO A M B IE N TE & C IÊ N C IA VIVA O VERDE. Programa de ativi­ dades que estimulam |a reflexão e o

C U R S O S E O F IC IN A S ARTES PLÁSTICAS. Desenvolvera percepção estimulando a participação e o senso crítico, através da iniciação às técnicas de pintura, desenho, gravu­ ra e pesquisas de diferentes materiais. Coordenação de Berenice Farina da Rosa. Quinta, das 14h30 às 17h30. De 10 a 14 anos. SESC Pompéia

BRINCADEIRAS DE CIRCO. Ofi­ cina onde as crianças aprendem técni­ cas de palhaço e circo. De quarta a sexta, às 14, na Praça dos Eventos. SESC Itaquera

CERÂMICA. Desenvolver o poten­ cial criativo e motor das crianças atra­ vés da iniciação às técnicas de mode­ lagem em argila. Técnicas de rolinho, placas, escavados, modelagem, técni­ cas de engobes, esmaltação e pátinas. Coordenação de Rita Engi. Domingo, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. Du­ ração de 1 ano. SESC Pompéia

DANÇA. Jazz. De 7 a 11 anos, segun­ das e quartas ou terças e quintas, às 15h.20 vagas por turma R$ 11,00 (com erciário) e R$ 22,00.C lássi­ co.De 7 a 11 anos, segunda e quarta 14h,20 vagas.R$ 11,00(comerciário) e R$ 22,00. Sesc Pinheiros

DANÇA. Atividades lúdicas e exer­ cícios básicos de dança. De 4 a 9 anos, quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e. quintas, às 16h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

DANÇA CRIATIVA. D esenvolvi m ento da criatividade através dos elem entos da dança, tem po, espaço e ritmo. Para crianças de ambos os sexos. 25 vagas por turm a. Segun­ das e quartas, às 15h. Sábados, às 9h. R$ 11,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00 duas aulas semanais. R$ 8,25 (com erciário m atric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. SESC Consolação


Terceira Idade DANÇA. De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h. R$ 10,00 (comerciários) e R$ 20,00. SESC Carmo

terças e quintas, às 15h40. R$ 7,00 (comerciário matric.), R$ 13,00 (usuá­ rio matric.) e R$ 18,00. SESC São Caetano

V OLEIBOL. Turmas mistas de 12 a 14 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

ESCOLINHA DE TÊNIS. Inscrições abertas. Aulas de tênis para crianças de 6 a 14 anos. Turmas às terças e quintas, às 8h30, 9h30,15h e 16h. Inscrições abertas. Vagas limitadas. R$ 26,00 (comerciário matric), R$ 29,00 (usuá­ rio matriculado) e R$ 36,00. TENISESC

NATAÇÃO. Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 9 anos. Tubarão, de 10 a 14 anos. Períodos da manhã e tar­ de. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC Pompéia

R ECREAÇÃO

FUTSAL. Orientação de Wilson Fer­ nandes Júnior. De 7 a 9 anos. Sábados às 9h30. R$ 11,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

INICIAÇÃO ESPORTIVA. 30 vagas por turma. Basquetebol: segundas e quartas, às 8h, de 10 a 12 anos. Às 9h, de 13 a 17 anos. Às 14h30, de 12 a 17 anos. Terças e quintas, às 14h, de 12 a 17 anos. Voleibol: segundas e quartas, às 10h 15 e 15h45, de 12 a 17 anos. Ter­ ças e quintas, às 15h 15, de 12 a 17 anos. Futebol de Salão: segundas e quartas, às 9h, de 8 a 9 anos. Às 10h e 14h, de 10 a 11 anos. Às 15h, de 12 a 13 anos. Às 14h, de 14 a 15 anos. Terças e quintas, às 9h, de 12 a 13 anos. Às 10h, de 14 a 15 anos. Terças e quintas, às 14h, de 10a 11 anos. Às 15 h, de 12 a 13 anos. Às 16h, de 14 a 15 anos. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Consolação

KARATÊ-DO. 7 a 12 anos .Terça e quinta, 9h.l5 vagas. R$17,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 34,00. Sesc Pinheiros

KARATÊ. Coordenação de J.Alves Carneiro e Diolino de Brito. Turmas infantis, segundas e quartas, às 9hl0 e

NATAÇÃO. Crawl e costas. De 7 a 9 anos, terças e quintas, às 18h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 15h30, quar­ tas e sextas, às 17h30 e sábados, às 12h30. R$ 17,50 (com erciário m a­ tric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

NATAÇÃO. Método Águasesc. O objetivo é o envolvimento com o meio líquido. Noções de saúde, higie­ ne, alimentação, segurança e lazer, além de informações ecológicas asso­ ciadas com atividades de mergulho e salvamento. Opção de duas aulas se­ manais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos, nos mó­ dulos adaptação e aperfeiçoamento em piscina de 12 metros, coberta e aquecida. Adaptação: segunda e quarta, 14h45, 16h 15 e 17h. Terça e quinta, 9h30, 10hl5, 14h45, 16hl5 e 17h. Quarta e sexta, 9h30 e 10h 15. Sexta, 16h e 17h . Sábado, l l h e 12h. De R$ 9,00 à R$ 22,00 (comerciário matric.) e de R$ 12,50 à R$ 30,00. SESC São Caetano

TA E-K W O N-D O . Arte coreana de auto-defesa. De 5 a 12 anos, segun­ da e quarta, 9h, terça e quinta 15h. 20 vagas por horário.R$ 11,00 (co­ m erciário) e R$ 22,00.Sábados 9h30. 20 vagas.R$ 8,25 (comerciá­ rio) e R$ 16,50. Sesc Pinheiros 18

R EC RE A Ç A O IN FA N TIL. Re­ creação esportiva destinado a crian­ ças de 7 a 14 anos, aberto a participa­ ção dos pais. Espaço democrático on­ de se pretende estimular a prática di­ versificada de modalidades esporti­ vas e recreativas. SESC Pompéia

TÊNIS DE MESA. O material espor­ tivo é fornecido pelo Sesc. Acima de 10 anos. Sábados, das 9h 15 às 17h30. Feriados, das 9h 15 às 17h30. SESC Consolação

IT E R C E ÏI

IDADE A U LA S ABERTAS OFICINAS, CU R SO S & PALESTRAS C A N TO C O R A L . C oordenação de Iracem a Rampazzo. D omingos, às 14h. SESC Pompéia

COMUNICAÇÃO E TECN O LO ­ GIA NO COTIDIANO DO IDOSO.


Terceira Idade Encontros sócio-culturais que buscam atualizar, informar e discutir os meios de comunicação como televisão, jor­ nal, rádio e tecnologia. Palestras, fil­ mes e visitas. Dia 10, às 14h, Poder e Informação, com José Carlos Rocha de Carvalho. Dias 17 e 24, às 14h, Ofici­ na de Produção de um Jornal, com Jair Borin. Dia 31, às 14h, Reflexão Sobre os Temas Abordados, com técni­ cos do SESC. Exclusivo para os inscri­ tos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação * CURSO DE A RTESANATO. Con fecção de caixas para presentes com Marcelo Dargan. Dia 16, às 14h. 60 vagas. Informações e inscrições de 01 a 10. Exclusivo para os inscritos no Grupo de Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação * DANÇAS DA PAZ UNIVERSAL. Coordenação de Beatriz Esteves. Quarta, 10h 30. R$7,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC C arm o

★ DESENHO E PINTURA. Coordena­ ção de Elinete Wanderley Paes. Ter­ ças, às 13h. SESC Pom péia

★ ESPA Ç O A B ERTO PARA G R U ­ POS DE T E R C E IR A IDADE. Com o tema Bumba Meu Boi, em com e­ moração ao mês do folclore. Aulas abertas, apresentação de grupo fol­ clórico, caminhada e dança. Dia 31, às 9h. Grátis. SESC Interlagos

★ E SPETÁ C U LO T E A T R A L . Na abertura das atividades do 2" semestre será apresentado o sarau Rápidas de Arthur Azevedo, com esquestes hu­ morísticas escritas entre 1906 e 1908.

Terceira Idade Dia 10, quinta, às 16h. Grátis. SESC C arm o

Terceira Idade gues Alves. Quintas, 9h. R$ 7,00 (co­ merciário matric.) e R$ 10,00. SESC C arm o

★ ★ EXPRESSÃO E RITM O TEATRAL. Coordenação de Augusto Pereira da Rocha. Quartas e sextas, às 9h30. SESC Pom péia

★ FLEXIBILIDADE M ENTAL. Coor denação de Zilda Batista. Terças, 14h. R$ 7,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC C arm o

★ F O T O G R A FIA BÁSICA. Coorde­ nação de Edson Reis. Terça e quinta, das 10h às 13h. SESC Pom péia

★ GRUPO DE INTERESSE. Reuniões para discussões de vários temas utilizan­ do técnicas de dinâmica de grupo, bus­ cando a sociabilização e a convivência. Dias 7, 14, 21 e 28, às 14h30, e 8, 15 e 22, às 14h30. Exclusivo para inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação ★ G RU PO A R TÍSTIC O . Oficina de jogral, canto e expressão corporal. Coordenação de Celeste Z. Bertocco. Sextas, às 14h. SESC Pom péia ★ GRUPO M ASCULINO DE R EFLE­ XÃO SOBRE A TERCEIRA IDA­ DE. Coordenação de José Carlos Ferrigno. Terças, 14h. R$7,00 (comerciá­ rio matric.) e R$10,00. SESC C arm o ★ JO R N A LISM O . Informações sobre o que é e como funciona um jornal. Coordenação de Margarida Domin-

L IT E R Á R IA . Desenvolvimento da expressão através da escrita. Coorde­ nação de Elizabeth M. Zianni. Terças, às 15h30. SESC Pom péia * M ÚSICA . Canto, música e poesia. Dias 2, 4, 9, 11, 16, 18 e 23, às 13h. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação ir M USICA LID AD E. Coordenação de Ana Maria de Souza Chaves. Quarta, 14h. R$ 7,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC C arm o

ir O PO D ER M Á G ICO DA PA LA ­ VRA: DAS R A ÍZES GREG AS E BÍBLICAS AO F O L C L O R E BRA­ SILEIR O . Leitura, discussão e inter­ pretação de obras, além de análise de mitos e lendas. Coordenação de Nery Nice Reiner. Sextas. 10h. R$ 7,00 (co­ merciário matric.) e R$ 10,00. SESC Carm o

ir PIN TU R A EM T E C ID O . Noções de pinturas a partir de diferentes téc­ nicas. Coordenação de Palmira Rossi e Tereza de Jesus Torrano. Terças, 13 e 15h. R$ 7,00 (comerciário ma­ tric.) e R$ 10,00. SESC C arm o ★ PINTURA EM TELA. Curso intro dutório. Coordenação de Maria Heinlik. Segundas, 13 e 15h. R$ 7.00 (co­ merciário matric.) e R$ 10,00. SESC C arm o


Terceira Idade RELAXAMENTO. Coordenação de Maria de Fátima Afonso Soares. Se­ gundas, 16h. R$ 7,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC Carmo ★ TEATRO. Direção de Roberto Mar­ condes. Terça e quinta, às 9h30. SESC Pompéia

Terceira Idade mações e Inscrições antecipadas. Sesc Pinheiros ★ CAPOEIRA. Movimentos adaptados e desenvolvidos para a Terceira Idade. Cooredenação do Mestre Diolino de Brito. Terça e quinta: 16h. R$ 7,00. SESC São Caetano ★

ir TÉCNICAS TEATRAIS. Coordena ção de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 1 lh30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

ir VÍDEO EXPERIM ENTAL. Coor­ denação de Valter Vicente Sales Filho. Segundas, 10h. R$ 7,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC Carmo

ir VIVÊNCIAS E REFLEXÕES NA MATURIDADE. Meditação e dis cussão sobre os problemas do cotidia­ no. Coordenação de José Carlos Ferrigno. Segundas, 14h. R$ 7,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 10,00. SESC Carmo

ir XX - OLHARES SOBRE UM NO­ VO SÉCULO: NOVAS QUES­ TÕES CULTURAIS. Curso sobre a história da arte brasileira do século XX. Coordenação de Andréa de Araú­ jo Nogueira. Quartas, 10h. R$ 7,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC Carmo

DANÇA DE SALÃO. Sextas, às 14h30. 30 vagas por turma. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50. SESC Consolação SESC Pinheiros. Terças e quintas, às 15h. 15 vagas. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00. SESC Pompéia. Coordenação de Car­ los Trajano. Quartas e sextas, às 9h30 e llh . ★ DANÇA-EXPRESSÃO. Para pessoas acima de 40 anos. Quartas às 14h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga

Terceira Idade Quarta e sexta, às 15h. SESC Pompéia SESC Carm o. Coordenação de Maria de Fátima Afonso Soares. Quartas, 14h. R$7,00 (comerciário matric.) e R$10,00. ★ EUTONIA. Aula Aberta. Prática cor­ poral que propicia uma aproximação consciente com o corpo através de exer­ cícios suaves. Atua positivamente na postura, articulações e na ativação do metabolismo, com Gabriela Bai. Dia 24, às 14h. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação ★ GINÁSTICA PARA A TERCEIRA IDADE. Além dos benefícios físicos e psicológicos, proporciona uma melhor qualidade de vida e uma maior socia­ bilização. Coordenação: Anselmo Al­ berto Ogata e Patrícia de Campos. Se­ gundas e quartas às 15h e terças e quintas às 8h20. R$ 7,00. SESC São Caetano ★

SESC Pinheiros. Segundas e quartas 15h e 16h, terças e quintas às 16h R$ 5,50 (co­ merciário matric.) R$ 11,00 (usuário matric) Sextas às 14h e 15h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00 (usuário matric.) 20 vagas por horário. SESC Pom péia. Terça e quinta, 19h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Atividade com exercícios de relaxamento. SESC Pinheiros. Segundas e quartas das 8hl5 às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00 (usuário matric.). Sextas, às 9h e 10h30. R$ 4,10 (co­ merciário matric.) e R$ 8,25 (usuário matric.) 20 vagas por horário.

★ DANÇAS FOLCLÓRICAS. Quin tas, às 13h, coordenação de Piroska Zednik. Sextas, às 13h, coordenação de Maria Fiorim. SESC Pompéia

ATIVIDADES FÍSICAS

SESC C onsolação . Segundas e quartas, às 14h e 16h. Terças e quin­ tas, 10h 15 e 15h. 35 vagas por turma. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00. SESC Pompéia. Terça a sexta, manhã e tarde. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00 (usuário).

★ CAMINHADA. Passeio da Terceira Idade. Sesc Taubaté. 10/08/95.Infor­

ESPORTES ADAPTADOS. Coor denação de Paulo Borba Vaccaro. 20

SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 15h30. Quartas e sextas às 16h30. R$ 11,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00.


Terceira Idade SESC Carmo. Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h, 10h e 14h; terças e quintas, às 9h, 14h e 15h. R$7,00 (comerciário matric.) e R$14,00. * HIDROGINÁSTICA. Terça a sexta, manhã e tarde. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50 (usuário). SESC Pompéia

★ JOGOS ADAPTADOS. Vôlei, pete­ ca, basquete, pelota de mão e jogos cooperativos. Segundas e quartas, às 14h. 30 vagas. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50. SESC Consolação

★ NATAÇÃO. Curso de iniciação que tem como objetivo a adaptação ao meio líquido e oferecer conhecimentos bási­ cos dos estilos crawl e costas. Terças e quintas às 13h30, 14h30 e 16h30. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga * NATAÇÃO. Método especialmente desenvolvido, denominado Aquasesc, onde o principal objetivo é o envolvi­ mento com o meio líquido, onde se in­ cluem noções de saúde, higiene, ali­ mentação, segurança e lazer; além de informações ecológicas associadas com atividades de mergulho e salvamento. Com a opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos; nos módulos adaptação e aperfeiçoamento em piscina de 12 metros, coberta e aquecida. SESC São Caetano. Adaptação: se­ gunda e quarta: 15h30, terça e quinta, 8h45 e 15h30, quarta e sexta, 8h45. De R$ 9,00 à R$ 22,00 (com.matric.) e de R$ 12,50 à R$ 30,00.

Terceira Idade PRATICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo ampliar o uni­ verso das possibilidades corporais, utilizando para isso as mais diversas técnicas e vivências como a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. Sába­ dos, as 10h30. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50. SESC Ipiranga

TAI-CHI-CHUAN. Arte marcial chi­ nesa que equilibra a respiração e a con­ centração. Praticando no Brasil sob a forma de movimentos harmônicos simples e eficientes. Ótima prática de exercícios corporais para compensação do stress. Terças e quintas às 13h30. R$ 10,00 (co­ merciário matric) e R$ 20,00 (usuário matric) 15 vagas por horário. Sesc Pinheiros SESC Consolação. Aula Aberta com Jair Diniz. Dia 11, às 14h. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma, R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50.

YOGA. Exercícios respiratórios e de relaxamento. SESC Consolação. Segundas e quar­ tas, às 9h, 10h, 13h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50.

SESC Pinheiros. Segundas e quartas às 15h. Terças e quintas às 9h e 10h30. R$ 5,50 (comerciário matric.) e R$ 11,00 (usuário matric.) 15 vagas por horário.

Terceira Idade Generoso. Dia 25, às 14h30. Exclusi­ vo para os inscritos no Grupo da Ter­ ceira Idade. Grátis. SESC Consolação

ENCONTROS. Show com a cantora Marlene, caminhadas, oficinas e culti­ vos de plantas. Início às 9h. Encerra­ mento às 15, com show e baile. Infor­ mações tel. 944 7272 r. 1700. SESC ITAQUERA

CAMPOS DO JORDÃO. Maiores in­ formações no balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia

COOPERATIVA DE SERVIÇOS. Maiores informações no balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia

FEIRA DA VOVÓ. Mostra de sua pro­ dução artesanal, culinária e dos colecionadodes de antiguidades. Dia 20, às 14h. SESC Pompéia

PASSEIO AO SESC ITAQUERA. Diversas atividades e show musical. Dia 17, às 8h. 90 vagas. Informações e inscrições de 1 a 8. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. SESC Consolação

PROSA E MÚSICA. Apresentações de canto, música instrumental, poe­ sias. Dia 29, às 15h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis. SESC Consolação

RECREAÇÃO SESC Pompéia. Terça a sexta, manhã e tarde. R$ 8,75 (comerciário matric.) e R$ 17,50 (usuário).

BAILE COM MUSICA AO VIVO. Animação do Grupo Bocato e Trio

TARDE DE CHÁ COM PALES­ TRA. Maiores informações no balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia


Turismo Social

Turismo Social

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O programa coloca à disposição dos comerciários e seus dependentes o acesso ao turismo a baixo custo. Fa­ cilidades de pagamento, valorizando os aspectos sócio-culturais das re­ giões visitadas e estimulando a cria­ tividade dos participantes. Roteiros aéreos e rodoviários (ônibus padrão turismo) e hospedagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou hotéis conveniados.

EXC U R SÕ ES RO D O VIÁ R IA S SAÍDAS EM AGOSTO. Rodoviárias: 11 a 13, Bertioga (SP). 14 a 18 Bertioga (SP). 25 a 27, Aguas de Santa Bárbara (SP). SESC São Caetano

★ BERTIOGA (SP). Praia. Hospeda­ gem no Sesc Bertioga. City Tour. Pen­ são completa. De 15 a 22 de agosto. SESC Paraíso

★ CALDAS NOVAS (GO). Estância hidrotermal. Passeios no Jardim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pen­ são completa. De 22 a 29 de agosto. SESC Paraíso

★ THERMAS DO GRAVATAÍ (SC). Estância Hidrotermal. Hospedagem no Hotel Internacional. Passeios a Or­

leans, Laguna, Garopaba e city tour. Meia Pensão. De 24 a 30 de agosto. SESC Paraíso

★ CAMPOS DO JORD Ã O (SP). Serra. Hospedagem no Chris Park Hotel. City tour. Pensão Completa. De 25 a 27 de agosto. SESC Paraíso

Serviços rias com pensão completa. Tempora­ das de outubro, de 3 a 10, de 17 a 23, de 17 a 24, de 24 a 31 e de 25 a 31. Pacote especial de 11 a 15. Inscri­ ções abertas de Io a 15 de agosto pa­ ra comerciário da capital (na unida­ de, através de correio ou pelo fax (011) 885.5854.. SESC Paraíso

EXC U R S Õ E S A ÉRE A S PORTO SEGURO (BA). Praia. Hos­ pedagem no Adriático Porto Hotel. Passeios a Cabrália, Trancoso, Arraial D ’Ajuda, Coroa Alta, Coroa Verme­ lha, praias e city tour. Meia pensão. De 12 a 19 e de 19 a 26 de agosto. SESC Paraíso

★ SERRAS GAÚCHAS (RS). Serra. Hospedagem no Hotel Lages de Pedra. Passeios: tour uva e vinho. Meia pen­ são. De 20 a 27 de agosto. SESC Paraíso

★ M ACEIÓ (AL). Praia. Hospedagem no Hotel Enseada. Passeios na feira de artesanato, praias e city tour. Meia pen­ são. De 27 de agosto a 3 de setembro. SESC Paraíso

< >s B IB LIO TE C AS

SESC Ipiranga. Na Área de Convi­ vência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saú­ de, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decoração, moda), jornais diá­ rios, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para adolescentes e adul­ tos. À disposição para consulta no lo­ cal. De terça a sexta, das 13h às 21h30. Sábado, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.

TE M P O R A D A DE FÉRIAS BERTIOG A (SP). Situado no litoral de São Paulo, a 110 Km da Capital, o Sesc Bertioga oferece parque aquáti­ co, ginásio de esportes, centro de re­ creação infantil, quadras de tênis, canchas de bocha, salas de jogos, bi­ blioteca, restaurante e lanchonete com pista de dança. O Sesc Bertioga conta com equipe especializada na organização de shows, festas, aulas de ginástica e atividades de recreação para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, finais de semana e feriados. Diá­ 22

SESC C arm o. Biblioteca de Lazer. Doze mil títulos para empréstimos: romance, ficção científica, clássicos da literatura. A biblioteca oferece ainda local para pesquisas escolares, além de jornais do dia e revistas pa­ ra leitura. De segunda a sexta, das 10h às 19h. SESC Pompéia. Livros de arte, ro­ mances, histórias em quadrinhos e ludoteca. Consultas no local ou emprés­ timos. De terça a sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.


Serviços

B R IN Q U E D O T E C A S

SESC Carmo. A unidade está receben­ do visitas de escolas e entidades, que desenvolvam trabalhos com crianças para conhecer sua brinquedoteca. Quin­ tas das 15h às 17h e sextas das 9h30 às 1 lh30. Turmas de 25. Informações pelo telefone 605-9121, ramal 219. SESC Ipiranga. Central de Jogos: se você adora brincar com seús amigos, com seus filhos, ou então, gosta de en­ frentar desafios, escolha sua melhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive Senha e Imagem & Ação, entre outros. Em­ préstimos mediante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça a sexta das 13h30 às 21h30. Sá­ bados, domingos e feriados das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia. Ludoteca: acervo de brinquedos artesanais e industrializados abrangendo a faixa etária de um ano para cima. De terça a domingo das 9 às 19h.

O D O N T O L O G IA

O serviço de odontologia do SESC oferece tratamentos clínicos e cirúrgi­ cos em odontopediatria, má-formação, endodônticos e periodônticos, servi­ ços de prótese e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procu­ ram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complementadas tam­ bém por trabalho educacional. SESC Odontologia, SESC Consola­ ção, SESC Ipiranga.

C E N TR O S CAM PESTRES SESC Interlagos. Próximo ao Autódromo de Interlagos, ocupa área de 500 mil m2às margens da Represa Bil­

Serviços lings. Possibilita caminhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, fi­ gueiras, jatobás, Mata Atlântica nati­ va, viveiro de plantas, recanto de pe­ quenos animais e lagos com pedali­ nhos. Estão à disposição dos visitan­ tes sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois minicampos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitu­ ra, ludoteca, terraços ao ar livre, ber­ çário, restaurante e lanchonete. A u­ ditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para shows e espetáculos diversos, completam os serviços desta unidade. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciários m atric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. D es­ conto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionam ento no local a R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do M etrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Largo São Francisco (linha 5317 - Centro Campestre Sesc). SESC Ita q u e ra . 63 mil mr de área construída, em 350 mil m 2 de área. Oferece variadas opções de lazer, in­ cluindo atividades esportivas, artísti­ cas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, campos de malha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, fes­ tas, feiras, shows, exposições, vídeo e leitura. Para as crianças, o Parque Lúdico apresenta os brinquedos O r­ questra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionamento comporta 1100 car­ ros. R$ 0,55 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comer­ ciário m atric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$ 1,65 (estacionam ento). Ônibus urbanos

Matrícula com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São Mateus (Linha 2523F, Jardim Helena).

O cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades ofe­ recidas e também desfrutar das pis­ cinas, quadras e outros equipamen­ tos. Para matricular-se no Sesc são necessários os seguintes docum en­ tos: Comerciário: carteira profissio­ nal, último hollerith, 1 foto 2x2 ou 3x4. Eventualmente poderá ser soli­ citada xerox da Guia de Recolhi­ mento GRPS do INSS, caso não se­ ja possível identificar a atividade da empresa. Para matrícula familiar, o titular deverá apresentar os mesmos documentos e ainda certidão de ca­ samento, certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos e uma fo­ to de cada dependente (esposa e maiores de 7 anos). A taxa de m atrí­ cula varia de acordo com a faixa sa­ larial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Co­ merciário aposentado: carteira pro­ fissional, e recibo do banco com o último valor do benefício pago pelo INSS e 1 foto 2x2 ou 3x4. Não co­ merciários podem inscrever-se no Sesc apresentando docum ento de identidade (RG) e 1 foto 2x2 ou 3x4. Informe-se na unidade de seu inte­ resse sobre restrições e condições ciais desse tipo de inscrição.


INTERLAGOS

Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Tel. 520-9911

IPIRANGA

Rua Bom Pastor, 822 - Tel. 273-1633

ITAQUERA

Av. Projetada, 1000 - Tel. 944-7272

ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS

Rua Florencio de Abreu, 305 - Tel. 228-7633 Av. Paulista, 119 - Tel. 284-2111 Av. Rebouças, 2876 - Tel. 211-8474

POMPEIA

Rua Clélia, 93 - Tel. 864-8544

PARAÍSO

Rua Abílio Soares, 404 - Tel. 887-0016

SAO CAETANO

Rua Piauí, 554 - Tel. 453-8288

CINESESC

Rua Augusta, 2075 - Tel. 282-0213

CARMO

Rua do Carmo, 147 - Tel. 605-9121

CONSOLAÇAO TENISESC

Rua Dr. Vila Nova, 245 - Tel. 256-2322 Rua Lopes Neto, 89 - Tel. 820-6454


ESPORTES

DOIS MIL ATLETAS PARTICIPAM EM AGOSTO DOS X JOGOS PUBLICITÁRIOS HUímiHi

A PROPAGANDA ENTRA EM CAMPO Cerca de dois mil atletas masculi­ nos e femininos devem participar dos X Jogos Publicitários, que a parceria entre o Sesc e a APP ( Associação dos Profissionais de Propaganda ) realiza em São Paulo de 10 de agosto a 30 de setembro, nas unidades do Sesc Con­ solação, Pompéia e TeniSesc. Aos vencedores, será entregue o Troféu Ál­ varo Ramos, um dos criadores dos Jo­ gos Publicitários. Os Jogos Publicitários fazem parte do calendário do Sesc desde sua pri­ meira edição. Com o passar dos anos, o número de atletas foi crescendo e os Jogos tomando “ares” de uma compe­ tição indispensável na vida dos profis­ sionais da área. Tanto que, de 94 para 95, o número de inscritos dobrou. A intenção da APP junto com o Sesc é ampliar os Jogos para nível estadual. Duas cidades do interior seriam esco­ lhidas como sedes. Outra idéia é que os Jogos atinjam o Brasil e entrem na área cultural, privilegiando a dança, o tea­ tro, as artes plásticas, etc. Com o lema “O Profissional da Propaganda é a Nossa Meta”, a APP este ano ampliou o regulamento dos Jogos: hoje, atletas que praticam es­ portes individuais podem participar nas categorias atletismo, natação, tê­ nis, tênis de mesa, snooker, squach e xadrez. As categorias coletivas são basquete, vôlei e futebol de salão. Para participar, basta ser funcionário de qualquer nível de agências de publici­ dade, dos departamentos de marketing, promoção e propaganda de anunciantes. Fornecedores de gráficas, produtores de vídeo e som também podem. Outra preo­ cupação da APP: não deixar de fora as­ sociados que estejam desempregados. Sem esquecer que a propaganda é a alma do negócio, a APP montou um es­ quema de mídia que vai desde out doors espalhados pela cidade, filmes em TV, anúncios em jornais e revistas. “Será um megaevento esportivo”, garante Adelson Borges, diretor social da APP.

Agosto/95

Os jogos serão realizados durante a semana, às segundas, quartas e sextas - à noite, no Sesc Consolação. Terças e quintas no Sesc Pompéia. Nos finais de semana, das 9 às 19h, no TeniSesc. A idéia dos X Jogos Publicitários é mesmo a de uma grande confraterniza­ ção onde competir será sempre um prazer. Por isso, em uma das peças de divulgação, está escrito: “Para enfren­ tar os “feras” da propaganda, você não precisa ser nenhum ‘animal’.

I B

m “Não jogo porque não temos talentos” grande pavor d a W é o Javier Llusa, porque

WASHINGTON OLIVETTO “S e m p re gostei d e jogar. É algo muito diverti­ do. N a D PZ, durante três anos, fui ala. T ín h a ­ m os um tim e razoável. M as com um proble­ ma: perd íam o s para a Abril, que tem o ta m a ­ nho d e um a seleção. A W /B rasil não tem os talentos necessários p ara m ontar um bom ti­ m e, por isso eu não jogo. Só nos nossos c a m ­

muitos imaginam que seja ele o responsável pelos aum entos d e salários dentro da em pre­ sa. Então, ninguém quer ficar no time a d versá­ rio. Tivem os aqui um colom biano cham ado Jorge Abelha. O cara não tinha nenhum talen­ to p ara o cargo. C o m o estávam os no meio de um cam peonato sério, e e le jogava muito bem, seu estágio durou muito m ais”.

p eonatos internos. N a ag ên cia tem os um bom tim e de futebol. A criação costum a perder pa­ ra o atendimento: é u m a total falta de fôlego. O

Washington Olivetto é ala e diretor-presidente da W/Brasil

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MOBILIZAÇÃO SOCIAL CONTRA A

Sim pósio realizado em São Paulo, reúne empresários brasileiros e a m e r ic a n o s para d e b a te r o d e s p e r d íc io de c o m id a no país. Oded Grajew é presidente da Fundaçà alarme está dado. Combater a fo­ ABRINQ pelos direitos da criança me é dever de todo cidadão que não está disposto a ver diariamen­ ”Com a concentração popula­ te imagens de crianças esqueléticas na TV, cional, os problemas sociais atin­ ou famílias inteiras com as mãos estendidas gem a todos. Não é possível que as nos quatro cantos do país. Acabar com a fo­ pessoas se fechem em uma cabine, me é uma questão de solidariedade e cida­ sozinhas, porque, quando o barco dania. Um caminho para ajudar a resolver afundar, vai todo mundo junto. Se esse problema aparece quando se fala no os meios de comunicação podem não desperdício de alimentos. Pensando fazer milhões de brasileiros chorar dessa forma, o Sesc realizou, nos dias 27, pela morte de Ayrton Senna, po­ 28 e 29 de junho, o simpósio O Desafio So­ dem ajudar a educar e acabar com cial da F om e-A Empresa no Combate ao a fome pelos mesmos meios.” Desperdício.

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Nomes significativos do empresaria­ do, profissionais ligados à área, professo­ res e convidados do Brasil e Estados Uni­ dos abordaram o assunto de diferentes maneiras. Um total de trinta e quatro em­ presas brasileiras e quatro americanas participaram do simpósio. Todos com a intenção de denunciar a calamidade que é a fome, dissertar sobre suas experiências e desenvolver projetos que possibilitem respostas práticas e imediatas. “O Brasil não é um país pobre, mais um país injus­ to. Ou, de acordo com outra

formulação igualmente lúcida, não é um país pobre e sim um país com mui­ tos çobres. É inadimissível que o desperdício assu­ ma, entre nós, dimensões tão vultuosas. Se­ gundo cálculos da Coordenação do Abaste­ cimento do Estado de São Paulo, o Brasil desperdiça mais de cinco bilhões de dóla­ res por ano em alimentos. O suficiente pa­ ra abastecer, com uma cesta básica men­ sal, nove milhões de famílias carentes du­ rante dois anos”, disse Danilo Santos de

Miranda, Diretor do Departamento Regio­ nal do Sesc de São Paulo, na abertura do simpósio. O Sesc vem amadurecendo nos últi­ mos três anos programas de participação na luta contra a fome, um dos mais sérios problemas sociais do Brasil. Por isso, esse simpósio não é um projeto isolado. Ele in­ tegra-se a um conjunto de iniciativas que já realizou, por exemplo, em 1993, a Vigília Musical contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Desde outubro do ano passado, o Sesc Carmo pôs em prática a Mesa São Paulo. A Mesa atende atualmente a três instituições carentes. Diariamente, são ser­ vidas 350 refeições. A cozinha do Sesc Carmo tem condições de fechar em um nú­ mero de mil, só depende de parceria . “Es­ se projeto tem um sentido educacional por­ que integra o Sesc, como orientador, a ins­ tituição e a empresa patrocinadora”, diz Eire Antonio Rizzo, gerente do Sesc Carmo. O processo é simples: a instituição procura o patrocinador e depois o Sesc. O •resultado é quase imediato. O Ministério Jeamme (Jesus Ama as Crianças) é uma instituição de caridade que tem como pa­

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Auditório do SESC Paulista: d eb ated ores d esejam sensibilizar a so cied a d e civil e o em presariado contra o desp erd ício de com ida.

trocinador uma pequena microempresa com apenas oito funcionários. Ela banca, por mês, cerca de 340 refeições. O custo é de apenas R$ 200,00. “Nós estamos no projeto por uma questão de cidadania e pa­ ra mostrar aos grandes empresários que o escândalo da fome pode e deve ser resolvi­ do. Afinal, o que são R$ 200,00 para uma Brastemp?”, pergunta Rose Ramos, da Ultrabox, empresa que ajuda o Jeamme. O Desafio Social da Fome espera co­ mo resultado sensibilizar o empresariado e, simultaneamente, a sociedade civil. Para dar um aspecto mais amplo ao projeto, o Sesc estabeleceu contato com a Associação Foodchain, que nos Estados Unidos e Ca­ nadá congrega mais de cem programas vol­ tados à minimização do desperdício. Entre seus associados está a Atlanta’s Table, a City Harvest, de Nova York, o SOS - Sha­ re our Strength, de Washington, a Second Harvest, de Chicago e a Volunters of Ame­ rica, de Sacramento. Todos estes órgãos es­ tão engajados com o mesmo objetivo. Em um vídeo exibido no primeiro dia do simpósio, quando a representante da Associação Foodchain, Heather Dennis, falou sobre os Sistemas Norte-Americanos de Administração e Desperdício, ficou cla­ ro que não é só o Brasil que enfrenta e se preocupa com o problema da fome:

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S a d y S. D alm as. M estre em Direito pela U S P . professor d a P U C e vice-presjdente p ara assuntos comunitários d a C redicard S /A

“Senhorinhas que fazem tricô e tomam chá das cinco fazem cari­ dade e mantêm viva a filantropia. Nós, os empresários, temos obriga­ ção de fazer isso de outra forma”. Plínio d e Arruda Sam p aio é coordenador estadual d a A ção d a C id ád an ia

“É preciso restabelecer a idéia do direito de alimentação. Ali­ mentação não é esmola. O proble­ ma do Brasil é o privilégio; se o privilégio acabar, acaba a fome.”

Percival M aricato é presidente d a A B R E D I e m em bro d a C oo rd en ação N acional do P N B E

“Deve existir alguma coisa mais sublime no mundo do que o

“Tudo o que nós jogávamos fora agora é dado para os que têm fome. Nós também precisamos de equipamentos de todos os ti­ pos. Ao tratar e processar alimentos, usa­ mos bandejas descartáveis e vários apare­

lhos de cozinha. Se você achar que pode ajudar a Foodchain a trabalhar para eliminar a fome nos Estados Unidos, se você quiser doar seu tempo, alimentos ou dinheiro para fazer a América mais forte, e ajudar a salvar vidas, por favor, telefone hoje”, dizia uma voz em off, enquanto americanos famintos apareciam na tela. No final do primeiro dia do simpósio, quando a imprensa paulista divuldou maté­ rias sobre o projeto, as linhas dos telefones do Sesc Carmo imediatamente ficaram con­ gestionadas. No dia seguinte também. Até agora, cerca de quarenta empresas já se co­ locaram à disposição para participar do pro­ jeto: ou com dinheiro, ou com alimentos, ou com serviços, ou com tempo de trabalho. O importante é ter uma boa idéia e fazer dela um ponto de partida para um futuro sem fo­ me, ou como disse Abram Szajman, presi­ dente dos Conselhos Regionais do Sesc e Senac, da Federação e Centro do Comércio do Estado de São Paulo, no encerramento do simpósio:”É gratificante observar que cada vez mais empresas estão dando apoio a causas sociais, assumindo, ,assim, o papel de empresas-cidadãs. Isso, ao lado dos cida­ dãos comuns, concilia a busca legítima dos interesses próprios com a tarefa de constru­ ção de uma sociedade mais democrática e menos marcada pela desigualdade”.

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Diante da violência das ruas, com tiros e tráfico de drogas, como os pais devem educar seus filhos? Até que ponto as teorias liber­ tárias muito usadas a partir dos anos 60 , são adequadas diante de um novo quadro da sociedade? Será possível uma educação libe­ ral conviver com um mundo mais perigoso? São as questões colocadas por £ a professores, psicanalistas, sociólogos e escritores.

“Existe uma fórmula de educar as crianças que está calcada na violência” EDSON PASSETTI

Este é um assunto onde as leis são extremamente condescendentes. Se você tomar o Código Penal, ele faz uma distribuição importante entre as agressões cometidas por pais, e agres­ sões cometidas por terceiros. As agressões cometidas por pais têm uma penalidade muito mais ridícula e in­ significante perto das cometidas por terceiros. A criança fica extremamen­ te exposta à continuidade dessas agressões. Eu não acredito que seja aumentando as penas que você resolva esse problema de violência, o que nós observamos é que há um crescimento assustador na violência contra filhos. A Lei em si é incapaz de conter esse “fenômeno’’. Se não há uma determi­ nação econômica para a violência contra crianças e adolescentes, como fica? Não é porque você é pobre que você agride. À medida que o poder econômico aumenta, a violência vai 22

ficando mais escondida. Qual seria en­ tão a gênese dessa violência? Existe dentro da sociedade em que a gente vive uma fórmula de educar as crian­ ças que está fundamentalmente calca­ da na violência. Seja porque há uma condescendência por parte das leis e da Justiça, seja porque essas crianças ficam expostas à vida paterna, acumu­ lam uma série de frustrações, de fra­ cassos, e com isso têm uma dificulda­ de muito grande de expressar qual é o seu verdadeiro objeto do desejo. Quando o sujeito não sabe onde colo­ car o seu objeto do desejo, ele encon­ tra um objeto substitutivo. Quando ele não tem como canalizar essa violência de uma maneira racional, ele o faz através de um elo, um objeto mais fra­ co, logicamente, o filho. Assim, as mães agridem com maior intensidade as meninas, os pais, agridem os meni­ nos. Nesses casos, temos a reprodução da violência cíclica. Forma-se, então, um circuito tenso onde se funde, se­ gundo a leitura que fizemos, um prin­ cípio que chamamos de ‘sociabilidade autoritária’. Temos então uma socia­ bilidade fundamentalmente violenta, fundamentalmente agressiva, que se pauta pela impossibilidade de o sujei­ to superar suas frustrações, seus fra­ cassos, seus desejos, etc. O que acon­ tece? Uma criança que já sofre uma série de agressões não só físicas, como sexuais, que está privada de afetividade, de amorosidade, com marcas terrí­ veis - quando ela chega à idade esco­

lar, não há escola possível que resolva ou amplie a relação de sociabilidade. Sociabilidade começa no âmbito fami­ liar, depois se estende para os demais membros da família, para a vizinhan­ ça, é complementada na escola e as­ sim supõe-se que o sujeito vá forman­ do uma certa amorosidade, afetividade, racionalidade para apreender o mundo e criticar esse mundo. Quando, aos 12 anos, uma criança se torna juri­ dicamente adolescente, saida de den­ tro de um mundo violento, o quadro muda porque eles já estão cometendo altas barbaridades pelas ruas: esse tipo de sociabilidade autoritária gera um adolescente que não dialoga, que não admite e não sabe lidar com o Não, gera um narcisismo pervertido, vamos dizer assim. A princípio entendemos que a reprodução de infratores, de um modo geral, é uma complementação a toda a crítica que se faz sistematica­ mente no Brasil: a diferença muito grande que existe de acesso a bens de consumo entre os vários níveis da po­ pulação. É óbvio que todos queremos os bens de consumo. Esses adoles­ centes, por não terem uma estabilida­ de razoável afetiva,'dicernimento de valores, contestações fundadas no diálogo, eles não conseguem lidar com a situação real propriamente di­ ta. O lidar com a situação real passa a ser matar ou morrer. Edson Passetti é professor Depto. Política da PUC/SP e autor do livro Violentados

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“Cuidado: Este lixo que é a televisão deturpa a mente e o

JACOB PINHEIRO GOLDBERG

Meus filhos - 2 , 5 e 6 anos de idade - estão com os olhos fixos na telinha. Enlatado de TV japonesa, filme ridícu­ lo e grotesco, 8 horas da manhã. San­ gue à vontade, horror, brutalidade, vio­ lência, aula de sado-masoquismo. E a mensagem ideológica é nítida: os de­ fensores do meio ambiente são indiví­ duos esdrúxulos, que, enlouquecidos se voltam contra a civilização... Os personagens e os atores travam um processo de sacanagem mental e manipulação de consciência , absoluto sobre a fantasia e a mente infantil. As crianças se levantam terminado o programa (seguido por uma babosei­ ra doutrinária das Igrejas & Cia. Ltda.), e começam a se baterem, agre­ direm, com os urros e gritos das artes mareias ( que um dia , em passado não muito remoto, foram espiritualizadas e até chamadas de “artes místicas”). Outro canal, manhã fria de invemo paulista, os meninos estão assistindo aos “Cavaleiros do Zodíaco”. Estupi­ dez, primarismo mítico, desinformação se aliam a uma violência inacreditável. As crianças começam a pedir que eu compre os bonecos dos cavaleiros (30 reais cada um ) . À tarde vão para uma escola de clas­ se média . Voltam para um “vídeo ga­ Agosto/95

me”, deseducativo, repetitivo e de estí­ mulo e frequencia horizontalizados. Educação que pretendo transmitir fundada nos códigos humanísticos (que uma imprensa alienada ironiza como “politicamente correto”, como se a decencia e a solidariedade tives­ sem que ser jogadas no lixo junto com o imundo stalinismo); sem qualquer ressonância comunitária . A pregação de valores da cultura e civilização polidez, caridade com os mais fracos, ternura, disciplina, in­ teresse pelo destino alheio tudo des­ moralizado, o tempo inteiro, por um coro unânime de boçalidade, igno­ rância e perversidade. Principalmente perversidade. Vitória a qualquer custo, humilhaçãó do diferente, deboche. O deboche eleito como modelo a ser seguido, principalmente, pelos adolescentes. Adolescente este, que no íntimo do meu consultório, se pergunta e me per­ gunta, intrigado e à beira do desespero : “Mas é assim que devo viver ? Roubando (ficando) com a namorada do amigo , “colando” na escola, para ser aceito ?.” Temos que entender de uma vez por todas, que hoje a grande escola da criança, do adolescente e até do adulto é a TV. E o que e quem é a TV? Há alguns anos atrás,fui convidade a prestar um depoimento na C.P.I. da Violência Urbana no Sena­ do Federal, e, amparado nos conheci­ mentos da época declarei que não existia prova científica do nexo entre a TV e a violência . Arrependo-me, amargamente . Ho­ je estou convencido de que* a sociedade brasileira, um dia terá que criar um TRIBUNAL DE NUREMBERG , para julgar e condenar os ( ir )responsáveis que, usando o diabo da imagem está criando uma geração de monstrinhos. Juro que, da minha parte, luto, bra­

vamente, como pai e psicoterapeuta, para informar aos meus filhos e aos fi­ lhos dos outros: Cuidado! Este lixo de­ turpa a mente e os coraçãos. Espero que a luta continue. Assim mesmo, a luta continua, pelos ideais e a utopia de uma educação avançada, científica, tecnológica, a serviço da biofilía e não da necrofilia. Fora de moda, graças a Deus e à es­ querda autêntica, que reside no cerne de toda educação sem repressão, mas com respeito humano. O resto é a direita de­ lirante fantasiada de modeminha, víti­ ma do seu atraso e obscurantimo. A guerra do desenvolvimento nós vamos ganhar ou perder, em duas cáte­ dras - da informação e da formação. Este não pode continuar a ser um as­ sunto tabú, que acaba sendo dirigido pelos empresários da comunicação e os artistas do “funk do mauricinho doido.” Jacob Pinheiro Goldberg é doutor em psicologia e professor em universidades brasileiras e estrangeiras

“A vida em sociedade pressupõe o encontro e a convivência das diferenças” VALTER VICENTE SALES FILHO

Educar os filhos é defendê-los do mundo. N um oceano de adversidades, os pais se ocupam de m anter seus filhos ocupados e longe de tu­ do. N a classe média, dois caminhos


H ü ® H IE ! parecem ser os m ais adotados: a su p e rin stru m e n ta liz a ç ã o dos j o ­ vens, p ara m an tê-los su ficien te­ m en te “d istra íd o s” , além de tornálos m ais aptos a um m undo ex tre­ m am en te co m p etitiv o , e o iso la ­ m ento nos esp aço s co n fin ad o s dos c o n d o m ín io s ou d o s sh o p p in g centers. D e q u alq u er form a, essas duas o p çõ es su g erem o a fasta­ m en to do m u n d o - ag o ra um m eio am b ien te in salu b re e hostil. C o n ­ fin ad o s, e p rep arad o s p ara ser d i­ feren tes, os jo v e n s d eix am de e n ­ te n d er a estru tu ra social com o um org an ism o ún ico e ind iv isív el e realim en tam a principal ca u sa d a situ ação d a q ual são v ítim as: a c ri­ se ética q u e d esco n sid e ra o v alo r da vid a em socied ade. A ciên cia já d em o n stro u que se fosse p o ssív el a u m b ebê hu m a n o so b rev iv e r após ser ab a n d o n ad o co m p letam en te só, n u m a selva, p o r ex em p lo , ele não falaria, e ta m p o u co c o n seg u iria an d a r ereto, pois essas não são c a ra cte rístic as natas, e sim d ec o rre n tes do a p re n ­ d izad o social. N os parec e que, além do ap ren d izad o da fala e do fic ar em pé, é n ec essário tam bém ao h o m em co m p reen d er e ap ren ­ d er o resp eito à v id a em so cie d a­ de. Q u alq u er o rg an izaçã o social incap az de e n sin a r isso a seus m em b ro s está fad ad a ao e x te rm í­ nio. E sse ap ren d izad o se refere m u ito m ais ao q ue co n c re tam en te se v iv ên cia no co tidiano, no dia-adia das p esso as co m u n s do que nos d iscu rso s id ealistas rep etid o s à ex au stão , m as, m uitas vezes, em total co n trad içã o co m a realid ad e que tem os à n o ssa volta. A v io lê n c ia q u e se v erific a a tu alm en te n a so c ie d a d e b ra s ile i­ ra e n c o n tra m u itas e x p licaç õ es, 24

q u a s e s em p re v e rd a d e ira s. E n tre ­ ta n to , n en h u m a d elas é c a p a z de ex p lic a r is o la d a m e n te o fe n ô m e ­ no. T rá fic o d e d ro g as, in to le râ n ­ c ia racial, d is trib u iç ã o d esig u a l de re n d a , fra c a ss o no sis te m a e d u c a c io n a l, in flu ê n c ia dos m e io s de c o m u n ic a ç ã o de m a ssa, ou o u tra s e x p lic a ç õ e s , são s u b ­ p ro d u to s e sin to m a s d a m isé ria é tic a , c o n s tru íd a h is to ric a m e n te . A v id a em so cie d ad e p re ssu ­ p õe o en c o n tro e a co n v iv ên cia das d iferen ças. H arm o n ia q u e se­ ria p le n am en te p o ssív el se essas dife ren ças se referissem apenas aos asp ecto s cu ltu rais, às div e rsa s fo rm as de se co m p re e n d e r e e n ­ te n d er o m undo, à d iv e rsid ad e das m a n ifestaç õ es artístic as, à d iv e rsi­ d ad e de raças e credos. M as essa d iv e rsid ad e natural e en riq u ecedo ra é o b scu recid a e ferid a m o r­ ta lm e n te p ela d iv e rsid ad e q ue d e ­ co rre d a in ju stiça , do d e se q u ilí­ b rio social e do p o d er ex clu d en te. A in ju stiça social no B rasil é tra tad a p elo senso co m u m , que p erm eia até m e sm o os m eios a c a ­ d êm ico s, co m o circu n stan cial, e g eralm en te cred itad a a ad v ersid ades com o, p o r ex e m p lo , o sistem a de co lo n izaç ão p red ató rio , os p ro ­ b le m as e c o n ô m ico s, ou até m e s­ m o a preco n c eito s q u e afirm am ce rta in c ap acid ad e do pov o b ra si­ leiro em reso lv e r seus p ro b lem as. T e n tar c o m p reen d er e ssa re a lid a ­ de a p artir d esses p arâm etro s é in ­ c o rrer em m istific açõ es. O d e se ­ q u ilíb rio de p o d er e a in ju stiça so ­ cial na so cie d ad e b rasileira são os p ró p rio s alicerces d e n o ssa e s tru ­ tu ra social, c a ra cte rizad a fu n d a ­ m e n talm en te p ela exclusão. B asta a an á lise d e alguns d ados p ara v i­ su alizarm o s essa d ram ática situ a­

ção. Se, p o r um lado, alg u n s ín d i­ ces e c o n ô m ico s situ am o p aís e n ­ tre as n açõ es m ais p ró sp eras do c o n tin en te, a an álise de ín d ices de d e s e n v o lv im e n to s o c ia l, co m o m o rtalid ad e in fan til, an a lfa b e tis­ m o, ou o u tras, m o stra m um p a n o ­ ram a c o n trad itó rio e perv erso . A p eren id ad e d essa estrq tu ra se relacio n a ao au to ritarism o , ao c o n ­ serv ad o rism o e a u m in ten so siste­ m a de p reco n ceito s. A vio lên cia e stá n a in tersecção d essa p erv ersa tríade. O q u e p resen ciam o s ag o ra é o escan c aram en to d essa estru tu ­ ra. C o m o n u m film e de h orror, ag o ra estam o s sen d o m assacrad o s p o r n o ssa p ró p ria criatura. O s m o m en to s m ais auto ritário s de no ssa H istó ria rev elam apenas a p o n ta d e um iceberg. O au to rita ris­ m o não p o d e ser cred itad o so m en ­ te a um a in stitu ição ou p esso a, ele está d issem in ad o no cotid ian o , no d ia -a-d ia das pesso as co m u n s. A in to lerâ n cia é u m a das p rin cip ais ca ra cte rístic as e ferram en ta s do autoritarism o . N ão aceitam o s as d iferen ças e d ian te d elas sen tim o s d esd e u m m ero ressen tim en to até o desejo de elim in ação e ex term í­ nio. D isso resu lta a v io lên cia que ho je , em m o m e n to s m e n o s ou m ais d ram ático s, v erte nas g a n ­ gues d e ruas, sejam elas dos b air­ ros m ais eleg an tes ou das p erife­ rias, nos estád io s d e futebol, nos bailes “fu n k ” , ou m esm o nos m o ­ v im ento s relig io so s q u e se o cu ­ p am n o ta d am en te d e criticar e d e s­ m erecer ou tro s m ov im en to s. A u n id a d e de in teresses é c o n ­ d iç ão n e c e ssá ria p a ra a co n v iv ê n ­ cia pac ífica . A so cie d ad e ex c lu ­ d en te, en tretan to , n ão co n seg u e a g ir em fu n ção d essa in teg ração . A h e te ro g e n e id a d e se faz p re se n ­ Agosto/95


q h h te, e, se b em q ue d esejáv el no p la ­ no das m a n ifestaç õ es cu ltu rais, en c o n tra p ro b le m as p eran te o c a ­ ráter au to ritá rio , p rec o n c e itu o so e ex c lu d en te , co n d ic io n a d o p e la in ­ d esejáv el h e te ro g e n e id a d e a d v in ­ d a d a in ju stiç a so cial. S o cie d ad es m en o s d e se q u ilib ra d a s, ou m e n o s h e te ro g ê n e a s p o d e m e x e rc e r u m c o n tro le so cia l m a is ríg id o , a tra ­ v és d a esco la, d a fa m ília ou dos m eio s d e c o m u n ic a ç ã o , d an d o a ilu são de q u e to d o s co m p a rtilh a m d os m e sm o s id e ais. M as, p e ran te o d e se q u ilíb rio , o s en tim en to de in teg raçã o so cia l d e sap are ce, ou, an tes d isso , ele ap e n as se refe re a ca m ad as seg m e n tad as. Isso não tem n ad a a v e r co m a lu ta d as m i­ n o ria s, m as co m g ru p elh o s q u e se m u ltip lica m e ag e m sem p re em o p o siçã o a o u tro g ru p elh o , não p ela o b te n ção do d ire ito à ju s tiç a , m as p e la su p rem a cia. E sses g ru ­ p elh o s p a ssa m a c re r e a g ir de ac o rd o co m sua re a lid a d e , d e v i­ d a m e n te c o n stru íd a , d e lim ita d a e co n d ic io n a d a p o r suas p ró p ria s e x p e ctativ as e p re c o n c e ito s. S e em m o m e n to s de m a io r co erção so cial v iv íam o s co m c e r­ to ressen tim en to em relação aos n o sso s p reco n c eito s, atu alm en te esse ressen tim en to já ced e à v io ­ lê n cia física. S u rg em os g rupos n e o n a z is ta s , m u ltip lic a m -s e as ch a cin as e os crim es b árb aro s p ra ­ ticad o s tan to pelo E sta d o qu an to p e la c h a m a d a m a rg in a lid a d e , ev e n to s e sp o rtiv o s se tra n s fo r­ m am em esp etácu lo s de g la d iad o ­ res, o n d e a arena, d esta v ez, está no p ró p rio p ú b lico . O s n ú m e ro s d a v io lên cia apenas no E sta d o de S ão P au lo são m ais im p re s sio ­ n an tes do q u e os a p resen tad o s p e ­ la b arb árie h o je p ra tic a d a pelos Agosto/95

sérv io s n a a n tig a Iu g o slá v ia . A v o n ta d e de m o d ifica r o m u n ­ do, típ ica d a ju v e n tu d e , se bem que n a m a io ria das vezes surgindo em fu n ção d a lib erta ção de “am ar­ ra s ” ou da afirm açã o de p resen ça sobre o m u n d o , sem p re foi fu n d a ­ m e n tal p ara a tra n sfo rm ação so ­ cial, p a ra o q u estio n am e n to de ta ­ bus. E sse d esejo de atu ação e p a r­ ticip a ção já reflete h o je a crise de v alo res co m o d esresp eito à vida, e à seg m e n taçã o e in ten sific ação d e in teresses q u e p o u co se id e n ti­ fic am co m o b em com um . H á u m a in te g ra ç ã o em to rn o d a a d v e rs id a d e . A f a m ília r e p r o ­ d u z a c ris e d e v a lo re s , o E s ta d o a u to ritá rio in v e s te p e s a d o n a r e ­ p re s s ã o e p o u c o n a e d u c a ç ã o s o ­ c ia l, os m e io s d e c o m u n ic a ç ã o de m a ss a n ã o g e ra m a v io lê n c ia , m a s e s p e lh a m a s itu a ç ã o s o c ia l c o m to ta l p a s s iv id a d e , sem q u a l­ q u e r q u e s tio n a m e n to o u c ritic id a d e b a n a liz a m a v io lê n c ia d a m e sm a fo rm a q u e v e n d e m u m h a m b ú rg u e r. O s is te m a e d u c a ­ c io n a l e s tá d e s m a n te la d o , b o as e s c o la s são d is p o n ív e is a u m a p a r c e la m u ito p e q u e n a d a p o p u ­ la ç ã o , e m e sm o a s s im , o c u p a m se a in d a q u e d e m a n e ira n o b re , c o m o e n s in a m e n to a p e n a s de b o a s té c n ic a s e b o n s o fíc io s . É t ic a e m o ra l a in d a n ã o se ap re n d e m em a p o s tila s . A s o c ie ­ d a d e te c n ic is ta te m c o m o m e ta o d e s e n v o lv im e n to d a s p ró p ria s té c n ic a s e te m a lc a n ç a d o , co m s u c e s s o , e s s e o b je tiv o . M as a q u e s tã o p e r tu rb a d o ra é q u e o d e ­ s e n v o lv im e n to te c n o ló g ic o e cie n tífic o n ã o s ig n ific o u n e c e s ­ s a ria m e n te o d e s e n v o lv im e n to d as r e la ç õ e s h u m a n a s e d a m o ­ ral. D e n a d a a d ia n ta in s tr u m e n ­

ta liz a r o s jo v e n s p a r a o d o m ín io te c n o ló g ic o e c ie n tíf ic o , se p a ­ ra le la m e n te n ã o se d e s f a z e m os p r e c o n c e ito s q u e te m o s e m r e ­ la ç ã o à n o s s a s o c ie d a d e d e n a d a a d ia n ta is o la r o s jo v e n s em f o r ­ ta le z a s in tr a n s p o n ív e is e s e g u ­ ra s , se n ã o a n a lis a r m o s n o s s a p o s tu r a p e r a n t e as d if e r e n te s co n cep çõ es de m undo. A fo r­ m a ç ã o h u m a n ís tic a p r e c is a s e r r e to m a d a , e c o m u rg ê n c ia , p o is ta lv e z a in d a n ã o s e ja m u ito ta r ­ d e p a r a q u e o h o m e m , q u e j á fo i c a p a z d e c o lo c a r u m p é n a L u a , e n c o s te s u a m ã o , n a p r ó p r ia c o n s c iê n c ia . Valter Vicente Sales Filho é técnico do SESC

“É preciso que as famílias eduquem seus filhos sem violência diante da violência” IVAN ANGELO

O B rasil herdou um a tradição violenta. N ossa história é feita de heróis, porém no rastro desses h e­ roísm os instalou-se um a cadeia de violência que com eça na coloniza­ ção e vem até hoje sendo exercitada em relação aos negros, aos índios, aos m enos favorecidos, à questão da terra. A violência está entranhada em tudo. O que dá um significado 25


[H Ö H E ! novo à violência hoje em dia é o fa­ to em que a classe m édia e superior foram alcançadas pelo banditism o urbano. Isso, historicam ent, não tem conserto. Eu não acho que devam os nos preocupar tanto com a violência estilizada que a T V e o cinem a m os­ tram. A violência diária, por exem ­ plo o trânsito, com seus m otoristas invadindo sinais e faixas de pedes­ tres, atropelando e m atando pes­ soas, verdadeiros assassinos - isso é um a aterradora form a de violência que convivem os todos os dias. Isso pode ser am enisado atrevés de m ul­ tas e punições. A g uerra urbana do tráfico de drogas tão visível para todos nós é outro aspecto. E ntendo que um bom cam inho para resolvê-la é o projeto do deputado F ernando G abeira: transpor a guerra ilegal nu­ m a num a co n corrência de m erca­ do. É lógico que o concorrente m aior iria en g o lir o m enor, m ais um a série de coisas seriam elim i­ nadas. não chega a ser um a solu­ ção porque não resolveria o p ro ­ blem a que leva às drogas. E sse pro b lem a está dentro de casa. É preciso que as fam ílias eduquem seus filhos sem violência diante da violência. Se o jo v e m é inserido nesse clim a, ele está sendo “educa­ do para o erro ” . Se a violência é reduzida, ele reage sem ela. N os m eios de com unicação, no teatro, no cinem a, na TV , a violência ex i­ bida às vezes pode levar a um a ca­ tarse. N ão é o caso de um film e so­ bre o nazism o. M as se um film e denuncia o que é violento, ele ed u ­ ca através da arte e reduz a violên­ cia nas pessoas em form ação. Ivan Angelo é escritor e jornalista

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“Educação, sem ser a única, encontra-se também destroçada” MARIA STELA SANTOS GRACIANI

Este ano, 1995, a U N E SC O pro­ pôs que fosse definido com o “A no das N ações U nidas para a T olerân­ cia “ dadas as convulções sociais instauradas no “Planeta A zul” . Os conflitos m undias aparentem ente apaziguados, com o fim da “G uerra Fria” , a queda do m uro de Berlim , a crise do socialism o real, dentre ou­ tros, não conseguiram m inim izar sequer as disparidades sociais e as crises econôm icas que assolam os países, sobretudo, os de 3o mundo, dos continentes africanos, asiáticos e latino-am ericanos. A ssim , a v iolência urb an a p re­ sente na raiz da desigualdade so ­ cial e da injustiça social, constitui a fratura exposta difusa e g en e ra li­ zad a que atravaessa povos, cu ltu ­ ras , etnias e até o in terio r das co ­ m unidades, dos indivíduos d ilace­ rados em seus direitos fun d am en ­ tais de cidadania. N o horizonte da exclusão social, tal situação nos relem bra que a vio­ lência urbana realiza-se m ediante form as m ultifacetadas que ator­ m entam há tantas décadas o coti­ diano das grandes cidades brasilei­ ras, explicando-se: pela segregação social e espacial das populações,

pelo aum ento do desem prego, pelo descrédito do aparato repressivo do Estado, dentre outros, produzindo um a im ensa fragm entação social com o resultado da não im plem en­ tação dos direitos sociais, apesar de recente C onstituição de 1988, para a m aioria d a população. Essa frag­ m entação se exerce pela form ação de “guetos” de populações pobres e m iseráveis, onde a violência siste­ m ática se instaura até nas estraté­ gias de sobrevivência e subsistência desses segm entos sociais. A violência urbana constituiria, pois, num a relação social, caracteri­ zada pelo uso real ou virtual da coerção que bloqueia o reconheci­ m ento do outro — pessoa, povo, classe gênero, raça - m ediante o uso da força, independentem ente da direção em que se espalhe ou se di­ funda, no espaço tem poral, a qual se instaura com ou sem justificativa “racional”, expandindo o ódio, os estigm as, os preconceitos raciais, as discrim inações sociais, etc. N este breve quadro de in co n ­ gruência, a E ducação, sem ser a única, encontra-se tam bém d estro ­ çada, seja p ela v io lência sim bólica do saber escolar, que m antém um a relação de p o d er im posta p o r um conjunto de valores, de hábitos so­ ciais etc, veiculados pela fam ília, pelos m eios de com unicação de m assa e pela pró p ria escola, m ar­ cada p o r dispariedades entre as ex ­ pectativas diferenciadas e a neg a­ ção das aspirações, resultantes do processo de socialização. D aí a ocorrência de situações lim ites, de violência e hostilidades contra os prédios, equipam entos e até contra professores e funcionários. T oda essa reação constitui-se pois, na reivindicação de crianças, adolesAgosto/95


H centes jo v en s em não aceitarem sim plesm ente a condição de serem alunos, m as serem agentes partici­ pantes da H istória. A reconciliação das partes em conflito e a recons­ trução das sociedades são das m ais difíceis tarefas com tem porâneas, jam ais em preendidas pelos hom ens de form a global. E será um dos m aiores desafios lançados a todos aqueles que lutam pela igualdade social e pela solidariedade hum ana, neste final de século, em busca de u m a cidadania am pliada e m ulticulturalista . A ética da solidariedade, cuja b ase é o respeito ao outro, que co n sid era a dignidade e a in teg ri­ d ade de todos os seres hum anos em suas vidas, é o princiípio de u m a E du cação que p riv ileg ia a cu ltu ra da paz, através de um pro­ cesso essen cialm ente dem ocrático e p articip ativ o, que se apresenta num pro jeto p o lítico-pedagógico de um a n o v a sociedade. Maria Stela Santos Graciani é coordenadora do Núcleo de Trabalhos Comunitários da PU C /SP

“A destruição faz parte do processo produtivo, assim como os homens” MIGUEL PEROSA

A v io lên cia, e la é p arte in trín ­ s eca do siste m a ca p ita lista . A Agosto/95

l f l ] v io lê n c ia e a d e s tru iç ã o . N ã o c o ­ lo c o isso co m o u m a c o isa id e o ló ­ g ic a, e sim p ra g m á tic a . V e ja o q u e a c o n te c e c o m o c o m p u ta d o r: v o c ê c o m p ra um , no an o s e g u in ­ te ele e s tá d e s tru íd o no m e rcad o , só s erv e c o m o “ u s a d o ” . A d e s ­ tru iç ã o fa z p a rte do p ro c e s s o p ro ­ d u tiv o , assim c o m o os h o m e n s, assim co m o a m ã o -d e -o b ra . H o ­ je , a v io lê n c ia n ã o é ju lg a d a n o r­ m a lm e n te , b a s ta v e r os film es q u e p a ssa m , o n d e e la a p a re ce d e s c rita , g ra tu ita , s aíd a d o â m b i­ to d a m o ra l. Isso é te rrív e l. N a h o ra em q u e a v io lê n c ia sai do â m b ito da m o ra l p a ra fu n c io n a r co m o in te g ra n te do p ro c e s s o p ro ­ d u tiv o , so cia l, te n h o a im p re ssã o de q u e e sse p ro c e s s o n ão vai m u ito lo n g e e n ão sei o n d e vai d ar. V am o s c h e g a r a um p o n to ao n d e e d u c a c ã o e v io lê n c ia v ão e s ta r tão em crise q u e te rá q ue ser re a lm e n te re p e n s a d o p o rq u e n ã o v ai e s ta r b o m p a ra n in g u é m . O u tra c o isa em re la ç ã o à v io lê n ­ cia é q u e ela se d á em d ife re n te s n ív e is e d ife re n te s m a n eiras. E la p re d o m in a n te m e n te o c o rre nas g ra n d e s cid ad es, p o r isso a ssu sta ta m b é m p o r te r se to rn a d o u m a c o isa m u ito n atu ral. P a ra os m eu s filh o s a v io lê n c ia é u m d ad o de re a lid a d e , n ã o h á ju lg a m e n to , v em ju n to co m a e d u c ação . E tão v u lg a riz a d a , tão b a n a liz a d a q ue p a s s a a ser in te g ra d a n a tu ra lm e n ­ te. A a d o le s c ê n c ia é u m p e río d o q u e se in ic ia n a d e s c o b e rta da e x istê n c ia de um m u n d o in tern o , d e u m a s u b je tiv id a d e , de u m a in ­ d iv id u a lid a d e q u e a c ria n ç a não te m até a ac e ita ç ã o d essa in d iv i­ d u alid ad e. A té c h e g a r ao p ro c e s ­ so d a a d o le sc ê n c ia , a m a io r arm a q ue u m a c ria n ç a te m p a ra s ab er de si, é sa b e r a q u ê e a q u e m ela

p e rte n c e . E s s e p e rte n c ia m e n to é fu n d a m e n ta l p a ra a id e n tid a d e a fe tiv a , tã o f u n d a m e n ta l q u a n to se re c o n h e c e r n a fre n te d o e s p e ­ lh o . S e v o c ê v ai à F e b e m , é u m a c o is a d ila c e ra n te d a r a te n ç ã o a u m a c ria n ç a : v o c ê d á c in c o m i­ n u to s , e la te a d o ta im e d ia ta m e n ­ te p o rq u e p re c is a d e “ te r ” a l­ g u é m p a ra “ s e r” a lg u é m . Q u a n ­ d o é q u e a lg u é m p a rte p a ra a v io lê n c ia ? Q u a n d o n ão é c a p a z d e r e p r e s e n ta r p a ra si m e sm o os im p u ls o s, as r a iv a s , os s e n ti­ m e n to s d e s tru tiv o s q u e p o ssu i. S e fo rm o s c a p a z e s d e e n te n d e r a e m o ç ã o , e n te n d e r o q u e e s ta m o s s e n tin d o , s o m o s c a p a z e s d e, a tra v é s d a s ig n ific a ç ã o , d a r um o u tro tra ta m e n to p a ra isso . A e d u c a ç ã o é fu n d a m e n ta l. D e s e n ­ v o lv e a c a p a c id a d e d e r a c io c í­ n io , d e s e n v o lv e o p e n s a m e n to ló g ic o fo rm a l q u e é a ú ltim a e ta ­ p a d o d e s e n v o lv im e n to d o p e n ­ s a m e n to , e q u a n to m a is c a p a c i­ d a d e a g e n te tiv e r de re p r e s e n ta ­ çã o d e si m e sm o , e d o o u tro , m e n o s v io lê n c ia te o ric a m e n te a g e n te v ai ter. E n tã o , e d u c a ç ã o é fu n d a m e n ta l p a ra a in ib iç ã o d a v io lê n c ia . S e v o c ê c o lo c a n e s s e m o lh o m a is u m te m p e ro b em a r ­ d id o , q u e são o s h o rm ô n io s n a a d o le s c ê n c ia , n a p u b e r d a d e , p r in c ip a lm e n te n a p o p u la ç ã o m a s c u lin a , e s s e a c ré s c im o de h o rm ô n io to rn a o a d o le s c e n te m a is a g re s s iv o , n a tu ra lm e n te se te m a í u m c o n d im e n to b o m p a ra q u e - se v o cê n ã o fo r ca p a z de re rp e s e n ta r, e isso v em a tra v é s d a e d u c a ç ã o - , v o cê atu a: en tão a v io lê n c ia p a s s a p a ra o co rp o . Miguel Perosa é psicoterapeuta de adolescentes e adultos

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Em novos arranjos, preciosidades da MPB ovem bro de 1945. A pedido do com positor Freire Junior, outro com positor, C ustódio M esquita, cercou-se de inspiracao para m usicar a letra de D espedida: “Pensando em ti refleti/C onsolei a m inha dor/É que aquela que par­ tia/q u e saía /C h o rav a por m eu am or....” Por ironia do destino - ou m ais um a vez, da arte - , Custódio M esquita m orre três dias depois. D espedida é um a canção inédita. Junto com outras vinte canções es­

N

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tá no roteiro do espetáculo Raros e Inéditos, que o Sesc Pom péia vai apresentar de 24 a 27 de agosto. A id éia é reu n ir num só esp etá­ culo precio sid ad es da m úsica b ra­ sileira dos anos 20 até os anos 40. C om isso, terem os um p anoram a de co stu m es, situações, estilos e sentim en to s que estão nas letras e m elodias de nom es com o Pixinguinha, N oel R osa, Lino, Zequinha de A breu, Sinhô, D avid N äs­ ser, F ran cisco A lves, C anhoto, en- | Agosto/95


CLÁSSICOS REVELADOS N Ã O A D IA N T A C H O R A R

( de Heitor dos Prazeres ) Não adianta chorar, oh mulher sou eu que não quer você Se é pecado, me perdoa, eu te odeio até morrer. Bem podes crer, julgo que tenho razão Nunca mais me esquecerei da fatal ingratidão Chora...chora... Foste tu a causadora De eu hoje mandar-te embora.

ADEUS MULATA

( de Francisco Alves ) Mulata, eu quero te esquecere não devo mais pensar em ti, meu estupore, por ti eu ainda estou a vere que eu me arrevento de tanto amore Mulata, tu foste o meu calvário eu para ti fui mau no entanto, pelo contrário quero-te mais que ao vacalhau. ( .. .)

C O N F IS S Ã O

( de Sinhô) Fiz da luz de teu olhar Um poema de amor

N ey M atogrosso, Paulo M o ura (pág. a o lado), Zizi Possi e Z u za H o m em d e Mello: vozes, arranjos e histórias d a M PB

tre outros m estres do ca n cio n eiro popular. “É o projeto m ais bem elab o rad o e m inucioso dos ú lti­ m os cinco an o s” , diz W ellin g to n A nd rad e, co o rd en ad o r do teatro e do p ro jeto no S ésc P om péia. A s vozes de N ey M atogrosso, Z izi P ossi, Z é R enato e R osa P assos vão in terp reta r os arranjos e s p e ­ cialm en te criados por P aulo M o u ­ ra, W ag n er T iso, R oberto Sion e M arco P ereira. R aros e Inéditos vem sendo pensado há cerca de dois anos. O Agosto/95

que traduz odor da mais pura flor. Do jardim do meu penar onde fiz-me sonhador e eterno sofredor somente por querer a luz dos olhos teus só para para o meus que sem os teus irão morrer. (....)

A IU Ê D E N D Ê

( de Sinhô ) Só quero benzinho beijar-te com todo o carinho. Dizer-te baixinho as mágoas de teu passarinho. Qual a razão que vive tristezinho guardando seu coração a esperar seu ninho. (...)

D E S P E D ID A

(de Custódio Mesquita e Freire Jr) A primeira vez que partiste, que saiste, eu fui ver tua partida. Dizendo adeus, me beijaste e choraste uma triste despedida. ( ....)

autor do projeto é o técnico do Sesc N ew ton C unha. N um p rim ei­ ro m om ento, cerca de oitenta p arti­ turas foram apresentadas pelo p e s­ quisador A bel C ardoso. C inquenta delas passaram a ser estudadas p e ­ la com issão form ada pelos quatro arranjadores m ais o roteirista e d i­ retor do espetáculo Z uza H om em de M ello. V inte e um a canções fo r­ m am o roteiro final. A través da pesquisa, a história das m úsicas passam a ser conheci­ das do público. C om o num a ópera, o program a de R aros e Inéditos vai m ostrar, no presente, com o as m úsi­ cas surgiram no passado. Por exem ­ plo: o m axixe D esordeiro, com pos­ to em 1926 por Freire Júnior, tem al­ gum a coisa em com um com a co­ m ediante D ercy G onçalves. V ocê sabia? Pois é, tanto Freire quanto

D ercy nasceram na m esm a Santa M aria M adalena, cidade no interior do Rio de Janeiro. Freire era tam ­ bém dentista, escreveu mais de 172 peças m usicadas para o teatro. É de­ le a m elodia do clássico “Luar de P aquetá”, que tem versos do poeta H erm es Fontes. Paia o diretor do espetáculo, Zuza Homem de Mello, Raros e Inéditos vai passar a idéia de uma revista: “Não um a revista no aspecto hollywoodiano, mas sim com a intenção de trazer à tona todo o riquíssimo uni­ verso que essas canções viveram na época em que foram compostas e que hoje está, de alguma forma, esquecido. Naqueles anos, a música tinha um ca­ ráter mais ingênuo, puro, intuitivo. Os arranj adores conservaram essa essên­ cia e deram um tratamento para locali­ zar o show em 1995”. 29


POLARIS N

M

Lrevelia da torre e sob condições ad­ versas, ele e a nave. Agir e reagir instanta­ neamente e certo, ambos no mesmo ritmo, com idêntica precisão. Guiava-o a imemo­ rial contenda, cujas leis implacáveis des­ conhecem o remorso e não admitem a cle­ mência; a inflexível disciplina que o obri­ gava a tomar uma dúzia de pequenas deci­ sões intermediárias entre uma ação e a inda que todos os instrumentos próxima, minuto a minuto, estar no pre­ de vôo entrassem em pane, man­ sente eternamente, abrindo caminho por teria o sentido de orientação, a entre incontáveis barreiras, avançando em orografia de vales e desfiladeiros, o iti­ meio a um dédalo de emoções inúteis. Pa­ nerário impresso a fogo no cérebro tra­ rou de pensar. Retificou: parou de não çando o gráfico sinuoso de um réptil, cu­ pensar. Perdia altura inexplicavelmente. ja cauda decolara em Atascadero, Novo VEGA México, sem escalas até Paris, Texas, a Maquiava-se em público pintando 1“ conexão, e então Dallas, a 2a fora-se, as pálpebras com batom, nos vales de porque em seguida viria a 3a, que já era alimentação, hotéis, aeroportos, luga­ Miami, na Flórida, a essas alturas sobre­ res onde vivia, cais sem direito de ci­ voava as Antilhas entrando no continen­ dadania, como de resto, ninguém à sua te pela costa rumo ao 4o. anel (a 4a. co­ volta e Vega muito menos, que nem ti­ nexão ) que se fecharia na República das nha passaporte. Alagoas. Derek interrompeu o bocejo, Meio piranha, meio bandida, meio a franzindo a testa: mas por que se fecha­ caminho de qualquer parte, lendo Ke­ ria em Alagoas, porra? Se havia outra a rouac (ainda), de passagem por John Dos detonar? Recostou-se no assento: possi­ Passos, odiara Bukowisky que obliqua­ velmente era o ódio, por baixo do sono, mente a conduzira à Natassia Kinsky em do cansaço, mas isto não contava, não Paris,Texas, a ela tão parecida com outra aqui, não agora, no itinerário impresso a Alice-no-país-dos-espelhos. Ah, sem fogo só conta o dinheiro, pensou Derek, dúvida o mesmo cabelo louro chanel a imaginando que a quinta, a última, seria meio perfil, a reincidência no uso de cer­ a cabeça do dragão aterrissando na cabe­ to pulôver vermelho, tão bela e tão se­ ceira da pista do aeroporto de Ezeiza, Buenos Aires, às 7h45m, 3a. feira, após melhante a Vega, a não ser Vera, o nome 3 dias, 7 horas e 45 minutos de vôo, que teria, não fosse o fato de o escrivão mantidas as condições atmosféricas pre­ do cartório, além de surdo, viver com a vistas pela torre, sem contar as conexões cabeça na música das esferas, tarcar-lhe: (mas estas previra Derek). Vega. Imprimindo-lhe uma estrela na Porque ele programara-se para so­ testa e no Livreo de Registros e Títulos breviver.

Não e a estrela de Belem porque não m e guia, é o O lho de Deus porque m e vigia.”

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até a última letra da dívida impressa na alma, pagar-lhe dia por dia, minuto a mi­ nuto, gota a gota, até o final: pediu outra taça de vinho. DEREK Checava os instrumentos, o altímetro baixava. 2.800., 2.750, 2.630. A agulha do radar sumira da tela, o último contato da torre fora com Recife, mas agora com os instrumentos mudos impossível verifi­ car, fora há uma hora, 45, 30 ,15 minu­ tos? O rosto contraído, Derek ainda tenta­ va o rádio: Polaris para a torre, responda Guarapes, Polaris para a torre, responda. Nada. Nada, Merda, grunhiu, olho gruda­ do no altímetro: 2.300, 1.900, 1.500. 18:14.Horade impacto : 18h30m.Cruzou os dedos. Saint- Exupèry. VEGA O fato é que vagava em círculos, Vega tinha que admitir, não sabia des­ de quando, contudo sempre na cidade ocorria o labirinto de tempo onde cada galeria ou elevador ou portaria exis­ tiam muitas vezes em toda parte, como se fosse a mesma galeria ou elevador ou portaria, então era bobagem se gri­ lar enquanto maquiava-se em público, se reparassem. Naquele vale de alimen­ tação, a ovelha oferecida em sacrifício, naquele vale de espelhos, a que duplica todos os pecados do mundo. Seguia au­ gúrios, a vaga numerologia das placas dos automóveis, os letreiros de Bayard, Amiel, bebendo Heineken, buscando a porcentagem alcoólica e grau de fer­ mentação: fuma Hilton. Picayunes (diz que fuma Picayunes), às vezes, Gitanes (às vezes esquece que fuma Picayunes) ■

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lha because pátios internos, vitrais, ro­ sas,amores fatais - tudo isso em Bu­ nuel e em perfeito tecnicolor, mas não partira de Bunuel a ordem Ata-me de Almodovár e tanto fazia que fosse um ou outro e que fossem espanhóis ou to­ dos os homens do mundo, - que lhe soara como uma ordem, o sinal, a assi­ natura, a sentença de morte que o juiz lhe sentenciara cada vez que assinasse seu nome, ata-me, rabiscando o guar­ danapo, invertendo a ordem dava me ata, meata, amante, meta-me, temana, meta, reta, seta, mas aí se distraía, se cansava, amassava o papel fazendo uma bolinha, mirava o cesto e zummmmmmm: na mosca! DEREK Baixar o trem de pouso,, sentir o tranco, dentes cerrados, engolir o infi­ nito areal de fagulhas, vertiginosamen­ te as luzes da pista, a cidade, o intinerário impresso a fogo, ainda pensou, ten­ tou e, num andar inferior, abaixo da conciência, ouviu-se dizer que a terra prometida é o corpo da mulher amada, um décimo de segundo antes de saltar da nave e rolar e esfolar-se no chão ás­ pero e fugir o mais longe possível da explosão, ó clarão ofuscante a empurrálo para dentro da terra onde tudo é quente e escuro, escuro, escuro. VEGA Rondara a escultura por entre as árvo­ res da praça Buenos Aires. Vislumbrara-a numa dessas rotas desviadas àquele bairro de judeus encastelados em sólidos edifí­ cios levantados em meio à guerra, porque o seu dentista judeu é velho amigo de in­ fância justamente acabara de montar con­ Agosto/95

sultório na Rua Sergipe todo decorado em gelo e azul-mariinsky ( esse azul-pratapastel do teatro Mariinsky de São Petesburgo, do tempo em que os franceses ain­ da decoravam teatros russsos ) na mesma semana que lhe quebrara um pré-molar e seu amigo judeu não era desses que dei­ xam velhas amigas de infância sem prémolares, desde que lhes pagem no cash. Então a viu por entre os verdes da praça sob o sol frio da tarde de junho, retomando por sobre seus passos e ago­ ra sim, lá estava ainda meio oculta sob as ramagens no centro do parque onde penetrou avançando em círculos pelos alamedas, circunvagando em direção à escultura no centro do parque, de onde pouco a pouco emergiam os torsos nus cor de cobalto, as figuras de pedra do homem e da mulher lado a lado, dois braços unidos no alto erguendo triun­ fantes a forma pétrea indecifrável. Rondara-a num brusco espanto in­ terminável, cruzara-a, atrevessara-a, trespassara-a, aproximando-se da beira do lago, lendo na base de pedra limosa a inscrição Escultura do Lago e era só e era tudo e era assim como inscrever Cadeira em todas as cadeiras, de forma que era estúpido e absolutamente per­ feito. Era o que era a escultura : um ho­ mem e uma mulher resgatando triun­ fantes das águas primordiais, elevando do profundo do mais fundo, aquele pei­ xe vertical ou cisne derruído pelo ven­ to ou ânfora corroído fragmentáriamente da base ao cume, destruindo irrevogávelmente o que ali fora esculpi­ do e precisamente pelo que restara co­ mo sugestão petrificada de peixe ou

ave ou nave, eternizando-se nas múlti­ plas formas de movimento triunfante. Eis o cume indecifrável que as mãos do homem-peixe e da mulher-sereia sus­ tinham, caldas entrelaçadas saindo das águas, o torso ereto, a cauda cruzando por detrás a dela esgueirando-se à frente, am­ bos se tocando no ponto de perfeito equi­ líbrio de base, de raiz , de entranhas sub­ mersas , da cintura para cima, belos e hu­ manos e eternos na pedra, erguendo em silencioso triunfo aquilo que podia ser peixe ou ave destruída, reconciliando pe­ la raiz comum de ambos coleantes, de uma vez por todas e para sempre, os opos­ tos irreconciliáveis. Retomou, atravessando a praça , a avenida, voltando pela ma Alagoas que a recoduziria de volta à Cidade, aos vales de alimentação, aos elevadores e galerias onde perpétuamente é dia com céu sem mares, nem lagos, nem peixes, nem aves , nem naves. Hora de encontrar o sujeito chamado Derek ( ninguém se chama Derek, dão sempre nomes falsos, meio românticos, meio aventureiros ): como se os putos fossem eles, Vega ergueu a sobrancelha : sigilo total, sibilara o Quantum no ce­ lular, quer alguém pra conversar, ouça e cale, pagou adiantado, sexo à parte, comporte-se. Sentado numa mesa que escolhera mais por impulso que estratégia, por detrás duma coluna de espelhos, na ró­ tula de vitrines frente à Bayard, loja de artigos esportivos do tipo que assassi­ nos escolheriam para desbaratinar o destino que dariam a tal eriçamento de facões ultrassônicos; e aljavas à laser. 31


POLARIS M

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Derek consultou o relógio: 19h 15m, er­ gueu a cabeça e então a viu oscilando indecisa entre dois lances de escada, a ponta dos dedos acariciando o frio me­ tal dourado do corrimão, o pulôver ver­ melho, os cabelos louros chanel como cortinas descerrando aquele rosto infi­ nitamente doce e amargo e além do tempo e da beleza, aprisionado ao nú­ cleo de onde deve brotar toda a sensua­ lidade e o desejo e o prazer e a felicida­ de. Veio evoluindo por entre mesas e cadeiras embarafustadas e febris, lon­ gínqua, felina, perfeitíssima: Vega? Derek levantou-se, cortando-lhe os passos. Sem surpresa, eu o aceitei, sor­ rimos, sentamos, acendemos cigarros por entre a fumaça então o verbo tor­ nou-se carne, Vega ouviu-se pensar, era ele mesmo, porque só podia cha­ inar-se assim um homem com esses olhos agudos, espreitando-a como um demônio fixo de rocha e pássaro, tres­ passando-a com a profundidade de uma noite de dor e isto era quase tudo, os cabelos cinza, a jaqueta cinza, a calça cinza , como querendo apagar-se ainda assim eu podia adivinhar-lhe e enver­ gadura dos ombros, as coxas retesadas, o plexo, um bólido contido momenta­ neamente por um braço engessado, duas cicatrizes recentes, no queixo e na testa, do que parecia não se dar conta, como se não os tivesse, mas a boca sim, os lábios cruelmente belos inventa­ riam-lhe a alma, antes pelo que silen­ ciavam, embora falasse e eu ouvisse, falasse sem trégua, buscando meus olhos: - Não sou assistente social, meu chapa 32

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Melhor assim Nem terapeuta, sou uma Garota de programa, já sei. Uma puta. Isso aí. Até quando diz a verdade, você

- Olhe, cara, o Quantum... - Hermes, falei com Hermes, pa­ guei ao... - Dá no mesmo. Hermes porque te guia, Quantum porque me vigia. - Te avalia, Derek calou-se. - Está bem, também me vigia, também me avalia. - Nos guia, Vega sorriu, uma carícia suspensa sobre as mãos dele: fale. - “Quien sabe?"... - Ele apagou o ci­ garro. - Iam me matar em Alagoas, em Miami já teria sido terrível, já imaginou morrer em Miami, um avião explodindo em Miami com um babaca dum brasilei­ ro e moamba dentro, que bela merda eu seria postumamente? Um brasileiro mor­ to em Miami está duas vezes morto. Pior só em Alagoas, na República das Ala­ goas teria sido o cú do cú, uma morte por nada significando nada, por uma porra de conexão (e, diga-se, eram todas ridículas, todo o itinerário: Paris, Texas, Dallas , Miami, Alagoas e Buenos Aires). Mas não se trata disso, perdi a nave. Não era só meu veículo, meu instrumento de tra­ balho, meu efetivo símbolo de liberdade. Era meu parceiro, meu senhor, meu es­ cravo, eu a comprei e paguei quando lhe dei o nome “Polaris em homenagem àquele foguete de John F. Kennedy que emergia do oceano pra destruir a Rússia, extirpar o mal sobre a terra e então todo mundo viveria feliz na Disneilândia, se­

ria o Paraíso na Terra, não é? - Derek conteve o riso: Ironicamente, como JFK e seu foguete, minha nave submergiu, ca­ put, não existe mais, nunca existiu, aliás, era exigência dos caras, porque também tem isto, sabia? Tava implícito no acordo com os caras, no contrato não escrito on­ de vendi minha alma, confiei neles, con­ fiara neles, Vega ouvia-o ao longe, e foderam-no, foderam-lhe a nave, foderam sua dignidade, vendera Polares por trinta dinheiros. - Só que os instrumentos de vôo en­ traram em pane, o milagre é que não vi, me distraí,dormi e fui aterrisar à tapa no Campo de Marte, é isso. - Calou-se, bra­ ço na tipóia, os olhos líquidos megulhados no fundo da fisionomia, sem dar o braço a torcer. Essa mulher era o cão, pensava, desviava o rosto, fixando-se em Bayard. Vega suspirou, pousou o copo, pen­ sando na escultura do lago, no peixe ou ave ou nave salva das águas, em Polaris. Levantou-se, ele a reteve: Ainda não terminei. - Está bem, continue - sentou-se no­ vamente e fechou os olhos e esperou no escuro um tempo interminável. - Leve-me com você - a voz dele, um sopro, não suplicava, não pedia, ordena­ va: ata-me. Arqueiro flechado, tinha-a cravada nos olhos de demônio fixo de ro­ cha ou pássáfo, a ela, a puta, a gata, a ma­ ga, a mega, a vega, a vaga, a vaca, a vul­ va, a alva, a seta, a meta, a reta, a rota, a roma, amor, amor, amor. Márcia Denser é escritora, autora de

A Ponto das Estrelas entro outros livros

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HUMOR

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HISTORIA PARA INVENTAR 0 SONO edro não dormia sem ouvir his­ tórias. sua mãe e seu pai estavam cansados de contar os mesmos contos de fada que existiam nos livros da casa dessa família. Aí eles decidiram contar os desenhos animados da TV. Não deu certo. Especialmente porque Pedro adorava os Cavaleiros do Zodíaco. Mas a màe nunca entendia o enredo. O pai, por sua vez, achava o desenho cafona. Além disso, os personagens tinham sempre a mesma cara. Só mudavam as rou­ pas. E as armaduras de bronze e de ouro. È os pedidos de energia. E os inimigos das lu­

g

CRIAÇAO: Agosto/95

MONICA

tas. E as casas do Zodíaco onde moravam. E os protetores de Athena. Agora até havia no cinema um tal de Abel, destinado a proteger a deusa do Olimpo. Então a mãe pegou os livros da es­ tante e começou a 1er todos de uma só vez, combinando-os como se fossem uma única aventura. A história ficou assim: Era uma vez o filho de um rei que queria casar. Ele perguntou ao pai se po­ dia escolher a esposa. O pai respondeu que, em primeiro lugar, era preciso lutar contra a cidade vizinha. Depois, por à prova a futura

RODRIGUES

COSTA

E

princesa, que seria escolhida entre as jo­ vens do reino. A futura princesa deveria demonstrar sensibilidade e delicadeza suficientes para se transformar na herdeira do trono, junto com o príncipe. O príncipe partiu. As mulheres da outra cidade viram o barco do jovem chegando para a luta. Os guerreiros resolveram chamar o monstro peludo, pois tinham medo da guerra. Como o príncipe tinha medo do monstro peludo, só aconteceu oteste da esposa. E depois do casamento. E depois o final feliz. E depois eles tiveram muitos filhos, todos chamados Pedro, que só dormiam ouvindo histórias.

DULCE

HORTA

VAINER

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NOTAS Mitos da tragédia grega chegam a Ribeirão Preto O festival do Teatro Grego, promovido pelo Sesc Ribeirão Preto, volta a agitar a cidade neste mês. De acordo com o público do ano passado, o Teatro de Arena Jayme Zeiger promete ter sua lotação de 2.500 lugares esgotada no­ vamente, ou seja, a expectativa é de re­ ceber 15.000 pessoas nas noites de sá­ bado, durante as quatro apresentações dos espetáculos As Bacantes, de Euri­ pides, com a Cia. de Teatro Uzyna Uzona e Medéia O Dramatículo, com a Cia. São Paulo-Brasil; entre outras Às sextas-feiras, no auditório do Sesc estudiosos da tragédia grega vão fazer palestras a partir do tema: A Desacralização da Tragédia Grega.

Cultura popular ganha destaque no SBPC A 47a Reunião Anual da SBPC Socie­ dade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada no período de 9 a 14 de julho, na Universidade Federal do Maranhão, em São Luis, teve por tema Ciência e Desenvolvimento Auto-Sus­ tentável. Polêmica, revindicações, pla­ nos de ação e sugestões de inúmeros projetos marcaram a reunião. Na mesa Cultura Popular e Contracultura, coordenada pelo presidente da Acade­ mia Maranhense de Letras Jomar Mo­ raes, estiveram presentes Arthur Poerner, jornalista; Romildo Santana, pro­ fessor da UNESP de Rio Preto e Dani­ lo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc de São Paulo, que em sua ex­ planação estabeleceu relação entre cul­ tura popular e contracultura e a sua im­ plementação através da ação cultural.

Ex-técnico da Seleção Cubana ensina como nadar melhor Willians Morales Manso, ex-técnico da Seleção Cubana de Natação, espe­ 34

cializado no ensino de natação para deficientes físicos e visuais, hoje con­ tratado pela Academia Fórmula para coordenar as atividades aquáticas, promoverá cursos abertos aos profes­ sores e treinadores de academais e centros esportivos e alunos das facul­ dades de Educação Física, no Sesc São Caetano, na Grande São Paulo e no Sesc Ribeirão Preto para os profis­ sionais da região. O curso tem duas partes: metodologia e. pedagogia da iniciação e treinamento de alunos de 7 anos até os idosos. Serão ministradas 27 aulas com os detalhes técnicos dos estilos clássico, crawl, costas e borboleta, baseadas no estudo cientí­ fico biodinâmico do movimento.

No centenário do Museu do Ipiranga, o passado de SãoVaulo As festividades do centenário do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, o conhecido Museu do Ipiranga, vão ul­ trapassar suas fronteiras. O Sesc Ipiran­ ga vai abrigar eventos da programação como Caminhos da Cidade, uma expo­ sição a partir de objetos, mapas, fotos e

pinturas do acervo do museu, resgatan­ do antigos caminhos coloniais que fo­ ram transformados nas ruas pelas quais transitamos hoje. Esta mostra propõe a reconstrução de alguns desses cami­ nhos e seus transeuntes - tropeiros, via­ jantes, imigrantes e escravos. Os cursos sobre a História de São Paulo e sobre uma nova leitura dos museus, para pro­ fessores da rede pública, complemen­ tam as comemorações e marcam o iní­ cio da parceria do Sesc com o Museu.

Catanduva vê e discute os 100 Anos do Cinema A cidade de Catanduva oferece aos seus 100 mil habitantes duas salas de cinema, destinadas às produções comerciais. Diante dessa realidade os apreciadores da sétima arte são os que mais sofrem. Para intermediar o acesso desse público às obras inacessíveis ao circuito comer­ cial, o Sesc tem incrementado e demo­ cratizado as ofertas culturais com a Se­ mana Cinearte Sesc. Realizada pelo ter­ ceiro ano consecutivo, em agosto, na sa­ la do Cine República, este ano será em comemoração aos 100 Anos do Cinema.

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O Museu Paulista da Universidade de São Paulo - o Museu do Ipiranga como é conhecido - faz Cem anos. Aberto ao público em 07 de setembro de 1895, o Mu­ seu, planejado e construído pelo arquiteto Tommazzo Gaudencio Bezzi, tem um acervo de quase 100 mil pe­ ças, incluindo mobiliário, meios de transporte, armas, moedas, selos, documentos referentes à história bra­ sileira, esculturas, gravuras e pinturas, inclusive a fa­ mosa tela de Pedro Américo, Independência ou Morte, e é indiscutivelmente, um local que preserva a nossa história. Possui, ainda, uma biblioteca com 60 mil vo­ lumes, referência obrigatória àqueles que estudam história do Brasil. O Museu conta com laboratórios de conservação e restauração especializados no trata­ mento de seu acervo. É um verdadeiro monumento à cultura nacional, sempre à disposição do público que o procura, oferecendo, além das exposições, cursos, se­ minários e estágios de diferentes níveis de publicações. DE TERÇA A DOMINGO: DAS 9 ÀS 17 HS - BIBLIOTECA: DE TERÇA A SEXTA, DAS 9 ÀS 17 HS - ENTRADA: R$ 1,1 PARQUE DA INDEPENDÊNCIA - IPIRANGA - SÃO PAULO


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