\ CONTO DE NATAL INÉDITO DE NAUM ALVES DE SOUZA
/ Fraser. gjj& fflpo Silva Jr.* • DráusioVarela,' 'S Marta Suplicy, a - A V alériâ Pe^i e i n e ÂtatôaÉpzZo.
:Fmiival oMinuto. anos negro Zumbi. ^ H l^ ^ c u s s õ e s de >SWmaginária 95. | « H á / o Sesc de m<^ibôhFeminino ^ _ I*'
m X reune 2 mil
Mjetas áò Estado. Orr^moifllp diretor f l S ^ ^ Aurélio. ■,Æio Èhi Cartaz, o roteiro das atividades do Sesc MENSAL - DEZEMBRO 1995 - N° 06 - ANO 2
P o d e n ão parecer, mas o SESC S ão C ae tan o é a c a ra d a cid a d e . Sob o ar nostálgico d a fach a d a simples e convidativa, pulsa o dinam ism o do g ran d e centro industrial e com ercial do ABC paulista. O ritmo trepidante. A sua o u sad ia e espírito de inovação. E neste clima que os com erciários d a cid ad e e d a região fazem a sua ginástica ou praticam n a ta ç ã o . Assis tem a espetáculos d e música, teatro e d a n ç a e vêem exposições. Par ticipam d e d eb a tes e viajam pelo Brasil. Tudo com o jeito e a ^ c a ra d a cid ad e. Por isso, S ão C ae tan o do SESC, S ão CaeX ÎV w tano do Sul ou SESC d e S ão C ae tan o , tanto faz. O resultado é sem pre bom.
EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO - SESC. Adm inistração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor A ssistente: Diogenes Moura Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Maína Junqueira Revisão: Celisa Arena Colaboradores: Jorge Barbosa, Ana Saggese, Pedro Ribeiro
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• s n v i ç o SOCIAL DO OOM iROIO BÀO PAULO
Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajman
Dezembro/95
s m e tró p o le s , a p a r tir d o s a n o s o ite n ta, a s sis tira m a u m fe n ô m en o : a p ro life ra ç ã o d o s c h a m a d o s e s p o rte s r a d ic a is . C a d a v e z m ais as p e s so a s , g e ra l m e n te o s jo v e n s , b u s c a m a tiv id a d e s q u e d e s a fia m o p e rig o , p ro p i c ia n d o u m c o n ta to m ais ín tim o c o m a n a tu re z a . A lp in is m o , tri lh as, sk a te , b a lo n is m o , o sim p le s jo g o d e fu te b o l o u d e v ô lei p a re c e m e s ta r m ais d ista n te s d as j u v e n tu d e s u rb an a s. É d o q u e tra ta a m a té ria d e c a p a , m o stra n d o c o m o o s n o v o s e s p o rte s se tra n s fo rm a ram n u m m e io d e te s ta r as té c n ic a s e c o lo c a r q u e m o p ra tic a so z in h o d e n tro d o m u n d o . N é lid a P in o n t o rn o u - s e a p rim e ira e s c rito ra e m lín g u a p o r tu g u e s a a g a n h a r o fa m o s o P rê m io J u a n R u lfo , d o M é x ic o . E m e n tre v ista e x c lu s iv a , e la c o m e n ta a lite ra tu ra h isp a n o -a m e ric a n a e o fato d e se u s liv ro s e s ta re m n a s lista s d o s m ais v e n d id o s em p a ís e s c o m o a V e n e z u e la e a C o lô m b ia . N o E m P a u ta , u m te m a d e a m p lo alc a n c e : A P ro p a g a n d a e a A id s. A té q u e p o n to a p u b lic id ad e te m a u x ilia d o n a p r e v e n ç ã o à d o e n ç a ? A q u e stã o rec e b e u artig o s e x c lu siv o s d e p sic a n a lista s, p u b li c itá rio s, a trize s, re lig io so s e líd eres d e m o v im e n to s gay s. O 5 o F e s tiv a l M u n d ia l d o M in u to j á se to rn o u u m a tra d içã o . C o m a p a rtic ip a ç ã o d e d e z en a s d e c o n c o rre n te s , é u m a v itrin e m u n d ial d e p ro d u ç ã o d e im a g e n s em
aç ão , e x ib id a d e n tro d a R e d e S esc. N e ste a n o , u m a n o v id ad e : o M in u to K id s , c o m v íd eo s re a liz a d o s p o r c ria n ç as. T e n d o c o m o tem a os 3 0 0 an o s d o líd e r n e g ro Z u m b i d o s P a lm a res, o S esc Ip ira n g a re a liz o u o p ro je to D o C a n to d e Z u m b i à R im a d o R a p , e n v o lv e n d o m ú sic a , w o rk sh o p s e d e b a te s. Im a g in á r ia 9 5 , d is c u tin d o os p ró x im o s p a sso s d a h u m an id a d e , re u n iu em show s m u s ic a is , e x p o siç õ e s e c o ló q u io s, p e rs o n a li d a d e s n a c io n a is e e s tr a n g e ir a s , co m o o a s tro n a u ta n o rte -a m e ric a n o E d g a r D. M itc h e ll. N o S e sc B e rtio g a , o c o rre u a fin a l d o T o rn e io S e sc d e V o le ib o l F e m in in o , c o m a p a rtic ip a ç ã o de c o m e rc iá rio s d e d e z en a s d e c id a d e s do In te rio r p a u lis ta e d a C a p ita l. O e v e n to reu n iu m ais d e d o is m il e sp o rtista s. N a F ic ç ã o In é d ita , o d ra m a tu r g o N a u m A lv e s de S o u z a e scre v e u m c o n to d e N a ta l c o m p e rs o n a g e n s sa íd o s d as g ran d e s c id a d e s e co m um fin a l su rp re e n d e n te . N o H u m o r, o tex to d o d ire to r te a tra l M a re io A u ré lio , re le m b ra n do h istó ria s d e su a in fâ n c ia , p a s sa d a n o In te rio r p a u lista . O E m C a rta z tra z u m a re fo rm u la ç ã o g r á f ic a , f a c ilita n d o a in d a m ais a c o n s u lta d o leito re s às a tiv i d a d e s d o s S e sc d a G ra n d e S ão P a u lo , a lé m d e d e s ta q u e s n as u n id a d e s d o In terio r. Danilo Santos
de
Miranda
Diretor do Depto. Regional do SESC no E. de São Paulo
Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva,Carlos Alberto Ferraz e Silva, Ivo Dall’Acqua Júnior, João Pereira Góes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Ma nuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Dauto Barbosa de Souza, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Júnior, Walace Garroux Sampaio.Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda. Representantes do Conselho Regional junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Costa, Manoel José Vieira de Moraes.
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DOSSIÊ
Foto: G abriel Cabral
Convênio ajuda refugiados a viverem melhor No ú ltim o dia 21 de novem bro, o Sesc e o S enac c e leb raram c onvênio com a C áritas A rq u id io cesan a, com a fin alidade de in cre m e n ta r o pro g ram a de Integração dos R e fugiados em São Paulo, p rom ovid o com asse sso ria do A cn ur - A lto C o m issa ria d o das N a ções U nidas para os R e fugiados. O aco rdo de co o p eração foi assinado pelo C ardeal A rceb isp o de São Paulo D om P aulo E v aristo A rns, P resid en te da C áritas e A bram Szajm an, P re si d en te dos C onselhos R eg io n ais do SE S C e do S E N A C , b e n e fic ia n d o d esse m odo, c erca de 850 refugiados em São Paulo, pro ced en tes de 30 p a í ses, prin c ip alm en te da Á fric a (A n g o la, Z aire e L ibéria). A ssim , o livre acesso às áreas e pro g ram as de lazer, a te n d im e n to n as á re a s de sa ú d e, o d o n to ló g ic a e e d u c a c io n a l, bem com o aos cursos e p rogram as de fo r m ação pro fissio n al e cu rso s e speciais de p ortuguês p ara e stra n g eiro s, de le g islação tra b a lh ista e de leg isla ç ã o re lativ a a estra n g eiro s, será ofere c id o com e x clu siv id ad e aos refugiados.
Ópera e poesia brindam um século de Carl Orff A hom enagem ao centenário de nascim ento do m úsico alem ão Cari Orff, em 31 de outubro, levou cerca de 1.200 pessoas ao teatro do Sesc S an tos. A ópera m adrigal C atulli C arm ina foi apresentada em três atos, pelo C o ral Sinfônico do Estado de São Paulo e pelo G rupo de Percussão do C onserva tório D ram ático e M usical de T atuí. O coro de 80 vozes levou ao público os versos do poeta latino catulo, C aius V alerius C atullus, de 84 a.C ., acom pa nhado pelo grupo de percussão e qua tro pianos de cauda.
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Abram Szajman e Dom Paulo Evaristo Arns celebram o Convênio Caritas/Sesc e Senac
Vanessa Redgrave e Shakespeare encerram o 5° FIAC V a n e ssa R e d g ra v e e m o c io n o u o p ú b lic o de São P a u lo co m su a p a s sa g em p e lo T e a tro Sesc A n c h ie ta , no fin al do m ês p a ssa d o . A a triz in g le sa a p re se n to u A n to n io e C le ó p a tra , de W illia m S h a k e sp ea re , a tu a n d o e a s si n an d o a d ire ç ã o do e sp etá c u lo com 25 a to re s em cen a. A ssim , e n c erra ram -se os tra b a lh o s d a e d iç ã o de 1995 do F e stiv a l In te rn ac io n a l d e A r tes C ên icas.
Beth Faria debate a vida das mulheres depois dos quarenta O Sesc Ipiranga teve seu auditório lotado, dia 17 de novem bro, por um a platéia bem hom ogênea: m ulheres com m ais de 40 anos. O assunto em pauta era de total interesse: A Idade da Loba, abordado pela atriz Beth Faria, o escri tor de novelas A lcione A raújo e a as sistente social C ilene C anoas, do Sesc, que form aram a m esa do debate. O
bom nível das perguntas que chegaram do público m arcou o tom da discussão sobre o com portam ento do hom em e da m ulher, as quetões da m aturidade, a relação com os filhos, a sexualidade, a saúde e a violência. B eth F aria expôs sua ex periência de vida com os d evi dos sentim entos, A lcione A raújo co lo cou a ótica m asculina dessa fase da vida d a m u lh er e a p esquisadora C ilena C anoas levou elem entos teóricos para aprofundar os esclarecim entos.
Chapeuzinho Vermelho para chinês ver A n tu n es F ilh o s traz n o v am en te ao T e a tro S esc A n c h ie ta a sua versão do co n to in fan til C h a p éu zin h o V erm e lho, N o va Velha E stó ria . O g ru p o do C en tro de P e sq u isa T eatral - C PT, fará u m a tem p o rad a de ap en as três se m anas, p ara a q u ecer o e len co e seg u ir v iag em p a ra H ong K ong, o nde ap re sen tará o esp etá c u lo no F estival de T e a tro local. Em seg u id a, o Sesc A n ch ie ta será o cu p ad o p elas atrizes F er n an d a M o n ten eg ro e F ern an d a T o r res, lev an d o ao p alco D ia s F elizes, de Sam uel B ecket. A estré ia está m arca da p ara o dia 5 de jan e iro .
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INDICE ENTREVISTA
ESPORTES
Depois de lançar O Pão de Cada Dia, livro de pensamentos e anotações, N élida Pinon, pri meira escritora de língua portu guesa a ganhar o im portante Prêmio Juan Rulfo, do México, fala com exclusividade à £ de sua carreira internacional, de so lidão e do im aginário que “mora” em seus livros. Pág. 6
Mulheres. Mulheres. M ulhe res. Durante dois meses a bola rolou solta no Torneio Sesc de Voleibol Feminino, que reuniu cerca de 2300 atletas sem medo de serem felizes. 24 equipes, re presentando 50 em presas, le varam às quadras jogadoras dos 18 aos 63 anos. Pág. 24
VIDA RADICAL Perigo, aventura, vertigem . Os esportes radicais conquistam seu espaço entre intrépidos atle tas que buscam grandes em oçõ es escalando montanhas e prédi os, navegando rios de corredei ras ou deslizando sobre a pran cha de surfe embaixo de 200 to neladas de água. Quem são essas pessoas? Sociólogos, psicólo gos, educadores especializados e os próprios esportistas discutem essa necessidade de aventura. Pág. 10
VÍDEO_________ 778 pessoas, de 31 países, produziram a síntese de suas idéias em apenas 60 segundos. A 5a edição do Festival M undi al do M inuto transform ou m en digos de rua, moscas, malas es colares, habitantes olhando o pôr-do-sol, pais de santo do Viaduto do Chá em arte crono metrada. Pág. 19
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EM PAUTA O Bráulio apareceu na TV quase fazendo gracinhas e divi diu opiniões sobre um dos mais preocupantes assuntos da atuali dade: as cam panhas de preven ção à Aids, no Brasil. Artistas,
NOSSA CAPA
Paulo Say eg é um dos ex poentes da geração de artistas plásticos surgidos em São Paulo na década passada. Exí mio desenhista, seu trabalho se caracteriza pela liberdade de traços e pela associação inédita de cores. Um artista ti picamente da paulicéia con temporânea, Say eg fez esse trabalho especialmente para ilustrar a capa desta edição.
psicólogos, escritores e publici tários discutem a campanha em artigos inéditos. Pág. 26
ENCONTRO Desde o grande pai, o índio Semu Huaute, até o sexto ho mem a pisar na Lua, o astronau ta Edgar D. Michell, além de músicos e rituais, o encontro Imaginária 95 reuniu, no Sesc Pompéia, pensadores em volta do mesmo tema: trazer de volta para o planeta Terra a harmonia tão desejada. Pág. 32
FICÇÃO________ Consagrado no teatro como autor e diretor de montagens premiadas, Naum Alves de Sou za escreve Strippers, um roteiro de emoções que se desenrola na última semana antes do Natal. Humor, suspense e erotism o percorrem a vida dos persona gens. Conheça Deusa, Cris e C ara-de-pau. Depois veja se consegue esquecê-los. Pág. 34
HUMOR________ Uma cidade no interior, uma rua, uma ótica. Contador de cau sas em três dimensões, o diretor teatral, Mareio Aurélio, olhou para o passado e pronto: escre veu Histórias de Lá, uma página como um filme que pode trazer lágrimas ao riso com a sua poe sia embutida. Pág. 38
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NELIDA PINON Primeira escritora em língua portuguesa a ganhar o importante Prêmio Juan Rulfo, do México, Nélida Pinon acaba de lançar Na entrevista exclusiva, antes de embarcar rumo a Guadalajara, a autora comenta sobre alguns de seus livros que são best-sellers na América Latina, do isolamento do brasileiro, do imaginário que permeia suas obras e do ofício da criação. Foto: P e d ro Ribeiro
O que significa o Prêmio Juan Rulfo, não só para você como para a literatura brasileira? De modo geral, o escritor brasileiro sem pre esteve fora do grande circuito interna cional. Nós não temos muita noção disso, porque nos acostumamos com a nossa pouca visibilidade, com o nosso anonima to. Então, acreditamos que, pelo fato de nós estarmos dentro do Brasil, represen tando o Brasil para o Brasil, é como se estivéssemos falando do Brasil para o mundo. A verdade é que a literatura tem como destino o mundo, não só seu próprio país, há a universalidade da obra. Não temos noção do quanto nós somos desco nhecidos aí fora, conhece-se muito pouco de nossa literatura, de nossos escritores. Este prêmio tem como mérito justamente pôr em evidência um escritor deste país e a literatura deste país, porque eu ganhan do, casualmente tendo sido eu - não é por acaso, eu sou alguém que representa a lín gua e a literatura do país - portanto dá uma evidência, dá uma m oldura que repercute, que se alarga, que se amplia. É um prêmio com muito prestígio, muito respeitado. Eu pude ver, a partir do momento em que eles anunciaram meu nome, eu fiquei impressionada com a repercussão. Uma coisa muito interessan te: as pessoas gostaram muito, os hispa nos, os portugueses, os espanhóis, os norte-americanos gostaram que tivesse sido um brasileiro e demonstraram muita simpatia que tivesse sido eu, que tivesse sido uma mulher. Despertou uma simpatia muito grande. Seu livro A D o ce C an ção d e C aetana é um dos mais vendidos em Caracas,
no México e na Colômbia. Estra nhamente no Brasil ele não tem este retorno de público. Por que você acha que isto ocorre? Eu não saberia dizer, porque tive vários acidentes editoriais. Tenho impressão de que minha vida editorial há muitos anos está na irregularidade, portanto eu não estou de verdade visível para o leitor brasi leiro. É praticamente como se eu estivesse esgotada. Eu decidi não me preocupar. Não queria permitir nunca, tenho isso muito claro, que as intransigências, as difi-
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culdades, os embargos de uma vida edito rial pudessem afetar a minha alma, portan to meu princípio de criação. Então resolvi sim plesm ente descuidar-m e. Além do mais, coincidiu que eu me voltei muito para as minhas viagens internacionais, aceitando convites. Então foi uma série de coisas que dificultou a minha visibilidade. O la to d e você a c e ita r convites - p o r exemplo, você d á um co rso anualm ente em M iam i h á cinco anos - , estas suas viagens internacionais, isso se d á m ais p o r « p ê? O n u m ero de convites in te rn a cionais é m aio r do que os nacionais? Aqui no Brasil também recebo muitos con vites. Mas coincidiu de eu ser muito convi dada, fazer muitas palestras, apresentar, como eles chamam, papers, escrever textos para o exterior, dar cursos. O que justificou estes convites foi a publicação dos meus livros em outros países. Por exemplo, eu só ganhei o Prêmio Juan Rulfo porque meus livros são muito traduzidos. Senão, como os jurados iriam conhecer a minha obra? W c ê pertence a u m a geração, q u e é m ais ou m enos a geração dos anos 66, q u e é u m a geração m uito v a ria d a e m uito ric a , e d e n tro dessa v a riedade sua o b ra é bem p a rtic u la r, bem específica. Fale d e você neste cenário, vam os d izer, estético, lite rá rio e tam bém d e seus com p an h eiros de g eração d e viagem . Engraçado, eu nunca me senti pertencente a uma geração, inclusive, até hoje, se você me perguntar sobre a geração de 60, eu não sei o que ela quer dizer. Gomo surgim ento. Sinceramente, eu não sei se há uma gera ção de 60. Até posso vir a aceitar essa designação, eu pessoalmente a ignoro. O fato é o seguinte: pela minha trajetória bio gráfica, eu me tornei, ou fui sendo, uma escritora, com uma certa soberania de dic ção, porque eu escrevia sem saber que de repente eu poderia pertencer a um grupo, estar subjugada a um cânone rígido. Nunca me percebi pertencente a um cânone. Escrevia porque era minha paixão, era o que eu desejava fazer. Não olhava os lados, lia muito, sempre fui de grandes leituras. Até porque, se eu era de 60, não sabia o que estavam publicando naquele momento, porque eu lia os mais velhos, não me sen tia obediente ou subjugada por certas cor rentes estéticas. Agora, o que vejo clara mente olhando para trás é que a minha vida literária foi marcada por uma determinada singularidade até pelos meus textos biográ ficos, pela minha solidão - eu era muito solitária, tinha muita solidão e não era uma solidão de abandono, porque tinha muitos amigos; havia uma solidão estética, porque
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não tinha amigos escritores. Eu só vou conhecer os escritores depois. Eu não per tencia a um grupo que debatesse a questão literária, estava totalmente voltada aos meus amigos que eram ligados à arte, ao teatro, ao balé, à música de câmara. Tinha uma formação muito intensa do mundo das artes plásticas, sobretudo do balé e do tea tro. Eu lia muito, mas não conhecia os escritores. Então, de certo modo, eu posso dizer que a minha criação foi marcada por uma rigorosa e intransigente solidão que foi muito boa para mim. F a le s o b r e e s te im a g in á r io , d e s ta c a r t o g r a f ia d o im a g in á r io , q u e p e r m e ia s u a s o b r a s . Nós somos um produto da cultura que você abraça. O imaginário nada mais é que um legado, primeiro o legado natural, o legado que você herda por falar a língua de um país, por viver suas tradições e costumes, por comer suas comidas. Tudo isso lhe chega como um presente, isto lhe é dado, porque você nasce numa determinada cul-
“Minha vida literária foi marcada pela minha solidão. Eu era muito solitária, tinha solidão e não era uma solidão de abandono, mas era uma solidão estética, porque não tinha amigos escritores” tura. Então, há este imaginário inicial, mas há aquele que você vai ampliando, alargan do na medida em que você ingressa no imaginário de outros países. Depois você faz o casamento entre os imaginários e ainda acrescenta a eles aqueles que inven ta. Porque tive uma leitura muito vasta e abrangente e tenho experiências familiares que não eram comuns em relação aos meus companheiros brasileiros. Eu acho que para mim foi fundamental ser filha de gale gos e ser filha de uma família de imigran tes que se translada da Europa ao Brasil, ou seja, eu tenho permanentemente em mim as visões das Américas. As Américas como um fenômeno de conquista, de expansão e inclusive do imaginário das Américas impregnado na Europa. O que seria da Europa sem o imaginário americano? O que teria sido da Europa se não tivesse des pejado nas terras americanas milhões de europeus famintos, e os famintos seriam os mais famintos se todos tivessem ficado ali? E o que teria sido da Europa se não tivesse recebido de volta o imaginário americano,
a comida americana, as batatas e tomates americanos? O que eu quero dizer com isso é que tenho uma visão, por conta das tradi ções européias que sinto fortes em mim, eu vejo a América com uma profunda incon formidade, não é uma rebeldia, é inconfor midade em aceitar a realidade tal qual ela se apresenta. Eu enxergo a América sem pre com olhar de 500 anos, eu vejo a América com olhar de 500 anos galegos dos druidas, dos celtas, porque eu sou de origem celta, do imaginário celta, então, com isso, eu ponho em tela de juízo tudo o que vejo das Américas. Eu vejo a América como quem vê os incas, os maias, as cultu ras pré-hispânicas. Este é o grande desafio da América: ser americana, ser brasileira. A meu juízo, é um sortilégio, um privilégio para o escritor, porque isso vai inseri-lo numa corrente acronológica, sem tempo, ou seja, nós não somos jovens. Nós somos muito antigos. É esta, a minha conquista: eu quero ser antiga, eu quero ser arcaica, quero ser alguém que viaja através dos tempos pelas vias do imaginário. O texto é itm a expressão p a rticu la r, digi tal, porém ele não deixa de te r os ele m entos d a sin c ro n íd d a d e d o tem po. Seu texto tem essa ligação en tre o passado, tem u m a sintaxe, qu e não é u m a sintaxe im ediata, m a s b u rilad a, sofisticada e ao mesm o tem po é ráp id o , cinético. E u qu e ria q u e você f a l a s s e dessa sintaxe d e seus O escritor tem à sua disposição um reper tório imenso: de palavras, de pensamen tos, de experiências, enfim um repertório arqueológico. Cabe-lhe escolher, selecio nar. Então, é sua a difícil função de sele cionar sem expurgar o que ele não põe dentro do texto, que ele simula que está dentro do texto, embora não apareça. É um jogo muito difícil porque é o jogo da den sidade da palavra, da densidade das frases. Que as frases possam dizer aquilo que elas queiram representar, aquilo que elas dese jam indicar e apontar, mas que também dentro delas, no âmago delas, no coração dessas frases, afinal elas tragam as som bras das coisas que ficaram do lado de fora. Ou seja, no fundo, é a pretensão dra mática de colocar dentro da escrita aquilo que ficou do lado de fora, a sociedade inteira, a civilização inteira. É uma preten são desmedida, mas ela existirá sempre. Eu acho que você pode ser densa e traba lhar as frases: como você vai querer que as frases sejam no seu texto? A frase tem um caráter de apresentação, é teatral, é cênica. Há momentos em que você vai querer que suas frases sejam subordinadas, que elas sejam longas com ritmo largo, mas de
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repente você pode querer que tenham um ritmo meio de Hemingway, frases curtas. Sou muito preocupada com a extensão das frases, porque a extensão não é gratuita, é o ritmo de verdade. Se estou tratando de um tema que exige densidade, difícil fazer passar apenas através de uma frase modes ta. Eu procuro alternar num parágrafo des ses, frases curtas, frases longas, sincronis mo; sincopo, reduzo o indice de subordordinadas. Eu amo as frases e acho que elas têm um efeito, elas têm que alcançar um objetivo, não têm? Para alcançar o objeti vo, que é emocionar o leitor; para seduzilo vai depender do meu empenho.
É interessante que a entrevista até agora sempre esbarra na política. E ela se encontra presente em sua obra: o Brasil inserido num contexto latino-america no. Seria algo que a preocupa sempre? Muito, muito. Eu teria um desejo de poder estar presente, pelo menos através da minha imaginação, da minha percep ção, da minha sensibilidade e da minha agonia humana, gostaria de entrar na cabeça daqueles brancos, daqueles euro peus que aqui chegaram. Como era a América? Que América era esta que aqui estava antes deles? Que além do mais tinha uma civilização, e esta civilização foi quase toda esmagada, desvalorizada, sofreu expurgos. Eu leio muito sobre estas civilizações que eram sofisticadíssimas. O mundo incaico era de uma sedução única, só trabalhava com dualidades. Como é que foi este embate? O que resta em nós deste embate? O que resta em nós destas cultu ras todas? Nós latino-americanos estamos sempre descrevendo as Américas - para nós e para um interlocutor invisível.
A América está em muitas cartas. Há uma figura que me fascina na América que é o Guaman de Ayala, que escreve uma longa carta a Felipe II com suas pro postas de governo. Ele sabe que seria impossível expulsar os espanhóis, que aqui tinham chegado para sempre. Tenta então um acordo político com Felipe II. É uma carta que é escrita ao longo de trinta anos, ele a escreve em meio a lágrimas, como se o rei não morresse nunca e como se ela fosse chegar naturalmente até ele, como se eles não tivessem problemas de tempo, como se todos fossem eternos. Esta urgência de descrever a América é uma característica que me parece existir numa literatura que começa também a legitimar-se aos olhos da Europa através de narrativas. Colombo escreve, Cortez escreve, todo mundo descreve a América, é uma obsessão daqueles que aqui chega ram pela primeira vez. O Brasil teve Pero
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Vaz de Caminha, que escreve a Dom Manuel. A América é pontilhada pelo movimento da escrjta. Nós somos seres marcados pela escritura, por um imaginá rio que dependia da escrita para existir, para nos tomarmos visíveis.
Quando se fala em globalização, em Mercosul, você acredita numa possibili dade de união de fato cultural, num intercâmbio entre os países da América? Eu não vejo por que nós não podemos intercam biar com nossas relações cultu rais. Eu lam ento muito que nós não tenhamos um m útuo conhecim ento. A gente não se conhece. É possível e dese jável, isto não significa renunciar ao seu rosto, ao que você é, mas acrescentar ao seu rosto aquelas inquietações que só em belezam o rosto. Um rosto, quanto mais intenso ele é, mais é interessante.
Por que você acha que se deu este tipo de separação? Por exemplo, hoje os brasileiros sabem através da mídia, do cinema e da música muito mais das
“Nós conhecemos o tango, o bolero, os seus grandes escritores e os hispanoamericanos não conhecem os nossos grandes autores. Machado de Assis agora que começa a circular na América Latina” coisas que ocorrem nos Estados Unidos ou Europa do que as que ocor rem na Argentina ou no Chile. Eles nos conhecem menos ainda. Nós conhecemos o tango, o bolero, os seus grandes escritores, que são muito lidos ou consumidos no Brasil, e eles não conhe cem ou conhecem pouco os grandes escri tores brasileiros. Machado de Assis, por exemplo, agora que começa a circular na América Latina. Este desconhecimento é mútuo, não é só da parte do Brasil. Nós temos fisicamente uma Cordilheira e há uma língua diferente do outro lado. Uma língua que resultou de uma cultura diferen te. Não se esqueça de que a Espanha chega à América mas não chega ao Brasil. Os espanhóis só estiveram aqui em 1580, mas mesmo assim era um país que estava começando a existir. O Brasil foi filipino, pertenceu à Espanha no momento em que Felipe II governava. Os portugueses se dão conta da importância do Brasil quando de algum modo deixam de ter o Brasil. Nós somos oriundos de países diferentes, e paí
ses que têm um grave antagonismo políti co entre eles. São países vizinhos que davam as costas um ao outro. Nós somos filhos desta desventura e desta falta de entrosamento. Há línguas diferentes que nos separam e há geografias distantes. O Brasil custou muito a entrar interior aden tro e o mesmo terá acontecido com os outros países. Nós, como talvez eles, somos m uito colonizados. Quando o Brasil, enfim, entra nos últimos tempos que determinam a situação a que você se refere, Portugal está em total declínio. Então, o Brasil não tinha mais ligação, o Brasil dá as costas a Portugal, assim como Portugal dá as costas ao Brasil. Ele se volta sempre à França, que sempre exerceu um grande fascínio com sua cultura. Na Segunda Guerra Mundial, os EUA desen volvem uma política expansionista através das artes. Hollywood é uma grande inven ção do poder americano. Neste sentido, os irmãos Lumière consolidam o expansionismo americano. Os EUA descobrem a força do cinema para impor a sua política e o seu mercado. A Carmem Miranda é levada do Brasil e, de certo modo, consolida a con quista de um mercado. É uma expansão mercadológica nítida, e o Brasil é atraído por esta nova cultura que ganha a guerra e que evidentemente tem um comportamen to original.
Depois do boom hispano-americano, que ocorreu nos anos 70 até os 80, não se tem notícia das novas gerações. E verdade. Esse boom é muito interessante porque tem os heróis do boom, os grandes nomes. No entanto, enquanto eles se proje tavam para este patamar, outros grandes nomes também compunham o boom, mas de forma menos visível. Naquele momento havia grandes nomes hispano-americanos que não são incluídos no boom imediato. São vários círculos, estes são os mais evi dentes, mas onde fica Juan Rulfo, Onetti, Juan Bastos, Ernesto Sábato, Borges? Havia este lastro maravilhoso. Que conso lida o prestígio deste primeiro círculo. Estes nomes são tão fortes, tão contunden tes que de algum modo deram menos espa ço aos sucessores. Logo em seguida veio o mundo dos dissidentes. Há uma certa volu bilidade para se buscar novas expressões estéticas, em outras áreas geográficas, em outras culturas. Mas vieram bons escrito res, o Puig é um escritor muito original. A literatura hispano-americana, assim como a brasileira, é muito rica. A arte que se des taca neste continente é a narrativa.
Você acha que a literatura brasileira está um pouco mais articulada? Não. Tem sido sempre assim, caem vinte
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surgem oito ou dez. Depois de alguns anos caem mais tantos, ou porque morrem ou porque já não produzem mais ou porque se cansaram, ou porque tinham uma embo cadura apertada. Eu não acho que esteja havendo no Brasil um momento de alvoro ço. Alguns escritores estão publicando, outros estão mais em casa, outros não vol tarão a escrever, outros têm talento jovem mas precisam de mais densidade narrativa e estão se preparando para o grande salto. É um momento de normalidade. Uma obra leva muito tempo. Eu acredito que um escritor precisa de pelo menos vinte anos para amadurecer. Com raras exceções.
O que você leu de livros interessantes que apareceram nos últimos dez anos? Eu já não me lembro mais. Eu vou lendo meus companheiros. Eu sempre tenho uma esperança de descobrir um talento excep cional mas acho que os talentos mesmo têm que se preparar. Precisam de tempo para ganhar uma dicção própria; uma obra realmente que não seja enfeitada, moder nosa, mas uma obra sólida. Eu procuro 1er o que está sendo produzido.
Como se dá seu processo de trabalho? Agora estou muito desorganizada, muito indisciplinada, insubordinada, mas em compensação ganhei uma liberdade enor me porque escrevo em qualquer lugar. Antigamente eu precisava de um escritório, precisava de estantes, de ouvir música, enfim, todo um ambiente favorável, que me estimulasse. Hoje não, estou muito modes ta, muito operária, inclusive estou escre vendo à mão, sou um verdadeiro copista medieval. Faço muitas anotações. Gosto muito dos pensamentos, sou apaixonada pela reflexão. Olho muito o mundo e, em geral, eu só sento para fazer um romance quando tenho um determinado projeto. Eu ainda sou uma Nélida como se ainda fosse uma estudante, embora seja uma grande profissional. Há um lado meu que preserva muito a capacidade de desperdiçar a minha narrativa. Eu não me sinto obrigada a escre ver um livro a cada ano ou a cada dois anos. Eu entendi o ardil da literatura. Quero escrever somente aquilo que sair de um desejo profundo, não apenas para satisfazer as cobranças antropofágicas do mercado. Eu não me submeto ao mercado.
Quando você tem um projeto de um livro, quando senta para colocar em prá tica este projeto, você já tem os persona gens desenvolvidos, a história pronta? De algum modo você tem um método, mas eu também acho que os métodos mudam a cada período de sua vida, de suas experiên cias, da sua aprendizagem e da sua maestria. Eu fico imaginando e ocupo este ato de ima
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ginar com algumas idéias, algumas diretri zes e de repente pego o fio central, que tem uma certa estrutura, uma certa presença conceituai ou puramente narrativa. Dependendo disso, determina seu compor tamento futuro, então eu procuro preencher estas idéias com ambiente, com cenário interno, com personagens. Agora, o que mais me fascina além do fio narrativo é saber em que língua, não a língua portugue sa, em que língua literária eu vou me expri mir. Enquanto eu não tenho esta língua, e portanto esta linguagem, eu não escrevo. É como se eu soubesse que esta linguagem tem um rosto e ela tem uma febre, uma determinada densidade. Eu tenho que ir em busca desta febre, desta tessitura. Quando mais ou menos eu sinto com que língua eu vou trabalhar, com que material, se é cobre, bronze, ouro ou prata, aí eu começo a escre ver. O que não significa que por ter come çado eu já tenha esta linguagem própria. Eu vou, de algum modo, ganhando mais nitidez desta linguagem na medida em que vou
“A linguagem possui um rosto, uma febre, uma determ inada densidade. Tenho de ir em busca dessa febre. Q uando eu sinto a língua, se é de cobre ou de ouro, aí eu me sento para escrever” avançando. E depois eu refaço, refaço.
Cada história tem uma língua? E dentro desta língua você tem que exerci tar os matizes, as variações. Porque em alguns momentos da narrativa ela pede con trafacções, mudanças de caminhos, desvios que estão a serviço da estética do texto.
Como você vai atrás destes persona gens? O que é mais difícil surgir: o per sonagem ou a língua que ele fala? Tudo isso vem muito junto. Uma vez que você está unificado e unificando, você tem que ter toda a sua acuidade pronta para que não ocorram embargos que podem asfixiar a narrativa. Se você força sem dar a solução correta, cria-se uma esquizofrenia no texto. Passa a ser um outro texto dentro daquele texto. São tex tos irreconciliáveis. Quando você permite um personagem, ele tem que ter uma razão de ser para estar ali, ele tem que dizer a que veio. É uma cumplicidade que se estabelece entre a minha vontade de criar e a necessidade dele provar que pode ser criado.
Este livro que você lançou agora, O Pão de Cada Dia, como você o definiria? Para mim foi uma experiência muito rica. Há muito tempo que eu anoto tudo o que penso. É como se eu tivesse uma visão que não é da narradora que vai usar essa expe riência e vai atribuí-la a um personagem, mas sim de alguém que é uma escritora que pensa em prol da Nélida. É um Eu narrativo que perambula, é um sonâmbulo. Fico olhando as coisas com o olhar da Nélida o tempo todo. Eu não faço transferência de olhar. Assumo completamente a minha sen sibilidade, a minha cabeça, a minha memó ria. Sou e u e a coisa acontecendo. Buscando a minha origem, eu sabendo que a memória trai se não empenhar-me em buscar as suas sobras, os seus resíduos. Sou eu mostrando como eu penso na intimidade.
Nélida, você sempre está próxima à organização de escritores, possui liga ções com entidades de escritores na América Latina, nos EUA. Por que esse seu engajamento com os órgãos de clas se, a sua presença em seminários e dis cussões de classe? Eu fui, inclusive, vice-presidente do sindi cato dos escritores, na época em que o sin dicato estava entregue a grupos ligados ao governo militar e o nosso grupo pega, arranca o sindicato. Nós fizemos uma grande campanha e convocamos eleições. Antonio Houaiss era o presidente e eu vice. Sempre tive a sensação de que era importante dar voz ao escritor, que o escri tor assumisse o seu ofício. Quanto ao ama dor, no sentido etimológico de amar o texto, uma situação rica seria se ele tives se consciência do seu ofício, tivesse cons ciência de que a arte é independente, autô noma, soberana mas também está ligada a certas leis, certas exigências do mercado. O escritor quer ser publicado, ele gostaria de que houvesse uma certa justiça, enfim, o escritor precisa aguçar a sua consciência em todas as suas instâncias, além da cria tiva. Eu sou alguém que tenho o tempera mento do convívio, eu gosto muito do con vívio humano, por exemplo, quando eu voto, tenho uma voz solidária, se eu posso fazer alguma coisa por alguém, eu faço. No Conselho Estadual de Cultura, de que faço parte, participo, opino, dou idéias. Por incrível que pareça, tenho um lado m uito prático, tenho meus pés muito assentados na terra, gosto de olhar para as esquinas da vida, gosto de olhar para todos os lados e saber onde estou e onde minha raça está situada. Quando posso, empresto com maior alegria a minha consciência, para poder jogar um ponto de luz sobre os problemas mais complicados do cotidiano.
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VERTIGEM E EXTASE DO ESPORTE RADICAL Além das quadras de voleibol, o esporte já há algum tempo é feito nas corredeiras, nas montanhas ou nos ares. É sempre uma invenção do homem urbano, fugindo do sufoco das grandes cidades, em busca de aventura -isso desde Huckleberry Finn, o navegador americano, ou muito antes, com os gregos. Atualmente, a expressão “radical” traduz o conceito de um novo esporte, que arregimenta uma legião cada vez maior de atletas, seja escalando o Monte Everest, descendo as águas revoltas do rio Paraibuna ou simplesmente deslizando nas calçadas sobre os patins. O risco é puro êxtase. 10
á m ais do que um está dio e um a quadra para se praticar esporte. O país do futebol? Não é som ente pelada que se jo g a no Brasil. Hoje em dia, há m uitas outras opções de lazer e esporte para se ocupar o tem po ocioso. A garotada urbana anda de patins pelas calçadas, realiza com petições de skate e costum a entrar em êxtase sobre uma p rancha de surfe. O futuro do esporte, defende o professor Carlos Neto, dou tor em C iência da M otricidade pela U niversidade T écnica de Lisboa, está nas atividades praticadas ao ar livre, em contato com a natureza, do tipo surfe, canoagem , hafting, alpinism o. Segundo o m estre português, “os dis cursos das novas gerações, invariavel m ente, são baseados em quatro grandes
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princípios: o espaço da natureza, o da im previsibilidade, um grande com po nente de risco e aventura, e um com po nente que é essencial, a liberdade da ação desportiva ser feita de acordo com o seu tem po e com as suas regras” . A cultura da pelada, portanto, já não é so berana. M últiplas form as de exercitar o corpo e a m ente cada vez mais ganham espaço no cotidiano dos atletas am ado res e profissionais. No Rio, desponta um novo cobra do surfe, V ictor Ribas, cam peão da 6a. eta pa do Cam peonato M undial, realizada no início de novembro, em Lancanau, França. “Sou pequeno e não m uito pe Na foto maior, a vertigem da canoagem; êxtase nas alturas (à dir., no alto), e o free style com a biker, sensações radicais
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sado, e o lugar do Brasil onde aprendi a surfar é m uito parecido com aqui”, de clarou o surfista, de Lancanau, à revis ta brasileira Fluir, especializada em surfe. O com ponente de risco é pura aventura. No surfe, não se fala em ris co, é com o um a celebração m ística. “U m a h arm onia p e rfe ita ” , descreve José Lúcio Cardim , editor da Fluir e surfista de carteirinha em M aresias. “Q uando você está num tubo, dentro da água, quer dizer, a natureza em m ovi mento, você na m esm a velocidade... Quem não pega onda não pode enten der essa emoção. Dentro do tubo, o tem po pára. Você perde a noção de tem po e espaço. É m uita adrenalina.” E claro que o futebol continua for m ando seus m onstros sagrados, seus “bichos”, seus atletas de m ilhões de dólares. M as a vida é com partim enta
da, o Brasil é um país de natureza eclé tica. A lém do futebol, e dos recém aclam ados basquete e voleibol, há ou tras atividades esportivas em pleno de senvolvim ento. “A tendência, nos pró xim os dez anos, é nos tornarm os cam peões m undiais de surfe” , arrisca Car dim, observando que dos 44 surfistas do prim eiro escalão na final do Cam peonato M undial, no Hawaii, oito eram brasileiros. “Isso representa 20% dos atletas. Nos anos 70, o surfe no Brasil era um esporte underground, que ga nhou im pulso na década de 80, com a adesão da mídia. Em 20 anos, conse guim os até superar os Estados Unidos, que praticam o surfe desde os anos 50.” Para um esporte relativamente novo, que aportou em praias brasileiras pelo m étodo mais antigo de com unica ção, o boca-a-boca, o futuro parece re-
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alm ente prom issor. Para se ter um a idéia do espaço conquistado, a revista F luir, entre as 20 m aiores do país, m antém 80 páginas de anúncios por m ês, a US$ 4 mil cada página. “Em qualquer shopping, há várias lojas de m oda surfe. A surfw ear é objeto do de sejo de qualquer garoto em todo o p a ís” , a testa o jo rn a lis ta , tam bém adepto do bodyboard, outro esporte em ascensão desde os anos 80. Os tem pos estão m udando. Nas cal çadas de São Paulo, a onda de patinação in-line. No cinem a, a produção de M a nobra Super Radical traz à cidade o tricam peão mundial dos rollers, o am eri cano Chris Edwards, que dublou todas as cenas perigosas do filme. Perigo, ali ás, é a mola que move essas excitantes atividades esportivas. E se esporte é saúde, no caso radical, garante o soció
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logo Luís Otávio de Lim a Cam argo, o que se busca não é exatam ente um orga nism o perfeito (corpo são, m ente sã), m as um “b em -estar” de quem possui m úsculos, intrepidez ou um a pele bron zeada. “É hipocrisia falar em saúde. Com todo respeito aos surfistas, eu não conheço nenhum a m ãe que não fique preocupada quando eles estão na água. Q uando entram naqueles tubos, são 200 toneladas de água por cim a deles. O que todos dizem é que isso é m ais gostoso do que sexo”, afirm a o sociólogo. Se gundo Cam argo, doutor em C iência da Educação e assessor do Senac/C eatel para cursos de especialização na área do Lazer, o que está em jo g o é a busca pela form a, ou as possibilidades de conquis ta. “Em nom e da saúde, as pessoas fica riam em casa, com eriam bastante ver duras e frutas, e fariam um as boas ca
m inhadas light, de preferência a passos bem lentos. O corpo saudável não re quer que você esteja com os m úsculos tinindo. Esse é um processo ligado aos atuais usos e costum es da paquera, de m ostrar-se bonito.” O u, co m o prefere o psicó lo g o A n tônio C arlo s A m ador, de ser o m elh o r da turm a. “H á u m a au d iên cia ex tern a que elev a o status daq u ele m em bro do gru p o ” , diz A m ador, lem b ran d o que a q u estão do p erig o é p ro p o rcio n al aos lim ites do esp o rtista. “N essas a tiv id a des” , afirm a, “o ind iv íd u o está testan do seus lim ites, eles ch eg am bem p er to d e seus lim ites. É a ad ren alin a de que todos falam . F isicam en te, é um ex ercício e x trem am en te estim ulante, seg u id o de relax am en to .” Luís O távio de L im a C am arg o faz um a leitura psicod élica da p rática esportiva.
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F otos: A rq u iv o S e sc Ip iran g a
A vertigem e a adrenalina “A té a década de 60, o lazer de pon ta, das pessoas que buscavam o prazer de form a m ais ousada” , diz o sociólo go, “era m uito m arcado pelo inusitado, p elo novo. Os p arq u es co m e rc ia is, com o a D isneylândia, todos eles eram assentados em im pactos: o C astelo da B ranca de N eve, com aquelas dim en sões, os próprios film es. Pouco a pou co, esse eixo saiu do inusitado para o que a gente cham a de vertigem , um a p erda de controle do corpo, m as em se gurança. A criança, ao descer no tobo gã, só sente gostoso aquele friozinho na A trilha leva ao Pque. Nacional de Itatiaia (foto maior); esportista na Chapada Diamantina ( à <fir„ no alto), e a Sena de Taubaté
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barriga porque sabe que no final vai acabar tudo bem. Essa prática com eçou a ganhar prestígio no lazer. Os parques aquáticos, com aqueles tubos dando voltas, são um bom exem plo disso. O próprio esqui, que sem pre teve um cer to prestígio, com essa busca da verti gem co n heceu um desen v o lv im en to fantástico. O surfe é um esqui no m ar, e veja que já tem esqui até na gram a. Boa parte das drogas, as proibidas e as perm itidas, buscam essa vertigem . O prazer sexual, para pessoas com uns, garante essa sensação. O álcool, num a certa m edida, tam bém . É um a vertigem lúdica, em segurança. A m aconha e so bretudo a cocaína propiciam a verti gem. O sociólogo Jofre D um azedier di zia que a m aconha, nos anos 60, propi ciava um a busca pela novidade e pelo m istério: a contem plação, o toque mais
fino, m ais sutil do parceiro, era um a d roga assentada sobre o m istério. Hoje, os relatos que tem os do crack é de que ele provoca um a ruptura com pleta com o cotidiano.” D rogas e esportes radicais, dois la dos de um a m esm a m oeda? “Pode ser, m as nenhum dos dois é realm ente sau dável” , afirm a Cam argo. Para o soció logo, todo tipo de esporte físico, sendo praticado de form a agressiva, tem o seu com ponente de risco. “E não são apenas os esportes cham ados radicais. A aeróbica é viciante. Por que o jo v em costu m a dizer que, se ele não correr, não se sente bem ? Em situações de esforço fí sico prolongado, o organism o libera al gum a droga. U m a delas, perigosíssim a, é a beta-endorfina, algo parecido com a m orfina” . Vício esportivo... Por outro lado, há o cansaço com a m onotonia ur bana, com a vida artificial das cidades. O risco que se corre descendo um rio de corredeiras talvez não seja m uito m aior do que atravessar a av. Nove de Julho no horário do rush. “Não esquecendo os surfistas de trem , que é o esporte radical do po b re” , ressalv a A ntônio Carlos Am ador. Para cruzar a avenida, há os sinais, o sem áforo e as passarelas, não é preci so correr o risco. Q uanto à canoagem e ao hafting, estas são m odalidades es portivas com tecnologia desenvolvida há m ais de 100 anos. Já em 1885, o aventureiro H uckleberry Finn, cujas ex pedições por rios am ericanos foram re latadas pelo céleb re escrito r M ark Tw ain, exclam ava, durante sua viagem pelo M ississipi: “Não há casa como um raft” . Nataniel G allow ay revoluciona as técnicas de rafting invertendo o assento do bote para desafiar as corredeiras de frente e, finalm ente, em 1909, a em pre sa Ju liu ’s Stone’s Grand Canyon realiza a prim eira viagem de rafting com fins com erciais. Com o se pode observar, o esporte radical tem tradição e literatura, além de um a retaguarda empresarial. “Todo esporte, toda cultura de que fala mos são dos últim os dois séculos” , afir m a o professor Luís Otávio.
Cuidado com o coração N o Brasil, a história do rafting é bem mais recente. Os prim eiros botes para corredeira chegaram em 1982, com o surgim ento da prim eira empresa brasileira, a TY-Y Expedições, que ini cialm ente operava no rio Paraíba do Sul e rio Paraibuna, ambos em Três Rios
(RJ). Para M assim o D esiati, que tem um a escola de canoagem e hafting no Sum aré - a C anoar-, só há riscos quan do não se dom ina a técnica. “Os dois esportes são diferentes. O hafting é mais com ercial. A gente curte, m as eu prefiro andar de caiaque. O hafting pode ser praticado sem que se tenha fei to um curso antes. O bote carrega de quatro a 20 pessoas, é m enos ágil e mais estável” , explica. Para D esiati, na vegar de caiaque (canoagem ) é que é o grande desafio. “Tem que ter conheci mento, requer m uito mais cuidados” . Os riscos são sem pre um a probabi lidade. “Ficar preso nas pedras, perderse...” O navegador dá um conselho: “M elhor não descer o rio sozinho, por qualquer desses problem as, e até por que pode-se ter um ataque do coração” . D esiati p a rticipou do C am peonato
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M undial de H afting, em 1994, nos E sta dos U nidos, “só para co n h ecer” , e diz que o Brasil ainda está um pouco atra sado. “No m undo inteiro, pratica-se ca noagem com m ais intensidade. Num bote, você só está p reocupado com aquilo. O contato com a natureza, o de safio das corredeiras. É ótim o para ali viar o estresse.” M as o universo dos esportes não convencionais não vive apenas da adre nalina dos radicais. O frisbee, um jogo de m ovim entação rápida, realizado em cam po aberto com um disco voador, a cada dia ganha novos adeptos, sem que estes corram o risco de um enfarte. “Eu não via a m enor graça. Ficava vendo as pessoas jogarem na praia, no campo. Depois é que me apaixonei. A gente tem que correr bastante, não é com o a bola. O disco faz curva no ar, passa pelo ad
versário, até chegar no seu com panhei ro. Então ele lança o disco outra vez, e você já deve ter saído atrás alguns se gundos antes. Tem o frisbee com efeito: os jogadores mais m aduros sabem exa tam ente para onde o disco está indo, já o iniciante vai para o outro lado” , conta E m ilia Toledo, jogadora e diretora da Associação Paulista de Disco (Apdisc), que avisa para a troca do nom e frisb e e , dado pelo fabricante am ericano W hamo, por disco. “R esolvem os isso por que toda vez que íam os usar o nom e tí nham os que pagar os direitos.”
Espírito do jogo e a violência O frisbee, ou disco, foi inventado nos Estados Unidos em 1978, nos cam pus universitários. Desde então, vem se alastrando pelo mundo. Este ano, 62
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Foto: D iv u lg ação
Foto: C láu d io P e d ro so
equipes participaram do Cam peonato A m ericano. O Sesc Interlagos realizou em outubro/novem bro o prim eiro C am peonato Paulista de D isco, com a parti cipação de seis equipes. Segundo E m i lia, m uitos atletas de disco vieram de outros jogos. “Ou porque se cansaram ou porque não se adaptaram . Para jo g ar disco, basta saber lançar e pegar, e cor rer. Aos poucos, a gente vai difundindo o esporte. Senão vai ficar só naquele filé do futebol. E o resto, que não se adapta a isso?” Para incentivar a participação das m ulheres no jogo, estabeleceu-se no Brasil um a norm a especial: qualquer Foto maior, o campeão de surfe Victor Ribas; as corredeiras enfrentadas por Massimo Desiati (àdr., no alto); patinação no Sesc Interlagos
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tim e de disco deve m anter no m ínim o um a atleta em seus quadros. Ou seja, para cada jo g o , pelo m enos duas m u lheres com porão a equipe, um a jo g an do e outra na reserva. “Inventam os essa regra para evitar aquela história que acontece m uito no futebol: o cara vai jo g ar e a nam orada fica lá na arquiban cada olhando” , explica Em ilia, convic ta de outra grande diferença entre o dis co e o atual futebol. “O disco não tem lim ite para seu desenvolvim ento técni co. C olisão acontece m uito esporadica m ente. O fato de não poder ter o conta to físico, já é um a coisa legal. Os ou tros esportes são m ais violentos.” Além disso, há um a m ística no disco: “Nós tem os um a coisa que se cham a espírito do jogo, as pessoas ficam ligadas nisso, é superinteressante” . De acordo com o N estor G oulart
Reis Filho, professor de H istória da Urbanização na USP, sempre houve um com ponente de violência nos esportes. “Isto está relacionado um pouco com a psicologia do poder e a ascensão, como aquela história dos alpinistas ingleses que escalaram o m onte Everest no sécu lo 19, e to m aram -se heróis. A cultura da violência tem a ver com o conceito do poder. Os nazistas cultivavam o motociclism o ” , afirm a, lem brando que a m entalidade nazista persiste nas corri das assassinas dos m otoristas playboys, nas m adrugadas. “E um a afirm ação de poder do débil m ental.” Outro alvo do p ro fesso r: as to rcid as o rganizadas. “Elas são extrem am ente violentas. M as são um negócio, um a fonte inesgotável de dinheiro e voto. Por isso, os crim es que com etem são sem pre amenizados. São currais eleitorais.” A parte a violência nazista e a selvageria dos torcedores, A ntónio Carlos Am ador, que dá aulas de Psicologia do Desenvolvim ento na PU C, traça parale los entre o radicalism o no esporte e os rituais prim itivos que m arcam a passa gem da adolescência para a vida adulta entre os nativos da P olinésia -u m paraí so dos surfistas. “Os polinésios realizam um a prova m uito parecida com es ses saltos de quedas d ’água, em que os atletas se jo g am am arrados com uma corda elástica” , afirm a o psicólogo. “Na vida m oderna, o indivíduo é m assacra do, ele é m assa, núm ero. A individuali dade é m uito afetada. O esporte radical é um a form a exacerbada de buscar a si próprio. E, m ais do que um processo de autoafirm ação, im plica, à m aneira dos polinésios, num a form a de autoconhecim ento, a partir do corpo. Existe a simulação do videogam e, m as no esporte esse conhecim ento é experienciado, vivido.” H aja adrenalina.
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Integração e corrida ao campo
O outro lado da violência e da im- I postura social é o convívio, a integra- I ção, e a busca das coisas naturais, o de- I safio e o encontro com a natureza. Le- I m as do novo esporte. “M uito poucos I esportes são rurais” , explica N estor I Reis. “O desenvolvim ento da vida urba- | na foi que propiciou o aparecim ento dos I esportes. O conceito de urbano e rural I depende da densidade demográfica. Em I m eados do século 18, Londres e Paris ! eram cidades congestionadas, as condi- I ções sanitárias eram m uito ruins, cheiravam mal, eram ambientes pouco hi- 9
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giênicos. Então, a exem plo de V ersail les no século 17, as aristocracias ingle sa e francesa foram atraídas para o cam po. No século 19, ocorreu fenôm eno se m elhante no Brasil, com os ricos indo m orar em chácaras. Nas artes, a pintura fazia uma idealização da natureza. A vi são que o cam ponês tem da natureza é do seu local de trabalho. É por isso que não há esporte rural.” Então, quem vai ao cam po, às m on tanhas e rios praticar esporte é esse ho mem da cidade, sufocado por um trânsi to infernal, poluição e o corre-corre do cotidiano das m etrópoles. “Quem vive isolado da natureza, na cidade, anseia pelos parques. Nos anos 70/80, a popu lação ficou fanática pelas áreas verdes, sobretudo - é o nosso c a so - quando não se tinha o mar. Aí apaixonaram -se pelos parques e pelos esportes.” C atarse? “As
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pessoas precisam dessa descarga” , con clui A ntônio Carlos Am ador. Ao cam po e às m ontanhas vai o pes soal do C lube da Cam inhada, que o Sesc vem prom ovendo há mais de dois anos, na cidade e principalm ente, claro, no cam po, nas m ontanhas. “Fazem os o le vantam ento das trilhas para cada um a dessas cam inhadas na floresta. É um es porte que envolve certos riscos, com o abism os, perigos de queda, ou de se per der na m ata” , avisa o técnico Vandilson Boccia, do Sesc Ipiranga. As cam inha das, ou “trekkings”, percorrem distânci as de 14 kms em m édia, e duram um dia inteiro. “G eralm ente saím os de m anhã e voltam os à noite” , relata Boccia. “O pri m eiro aspecto a se considerar nessa prá tica é o social, o contato com as pesso as, fazer novas amizades. Depois é a própria natureza. Vamos a lugares que
de outro m odo seria im possível, recan tos onde as pessoas não chegam de car ro. A ssim vam os vencendo os lim ites, desbravando fronteiras” . M as nem sem pre se precisa ir às m ontanhas. A escalada em paredes, em locais fechados, é um novo hit esportivo das grandes cidades. “A m aioria do pes soal que faz escalada artificial tam bém escala rocha. Não há nenhum a grande diferença, a não ser o ar puro do cam po” , explica M arcelo A fonso Jorgino, outro técnico do Sesc Ipiranga, infor mando que a unidade dispõe de uma boa parede para alpinistas iniciantes e veteranos. Há os que vão pelos ares. Rubens Kalousdian é tricam peão brasileiro de balonism o. Interessou-se pelo esporte lendo um a reportagem da revista M an chete, em 1981. A prim eira impressão:
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como define Silas M arcelo Rodrigues, o M arreta, bicam peão paulista de free style na vertical (vertical é o ângulo de exatos 90° que o ciclista faz a partir de um a rampa). “Ao retornarm os do vôo, a velocidade é de 80 km a 100 km por hora. Quando a gente já está acostum a do, tudo bem, mas no começo é pânico, é a hora do perigo.” Adrenalina... Segundo M arreta, que participou do M undial de Cross em 1992, em Salva dor, a bicicleta é um esporte completo, “tanto quanto a natação” . “No fre e style”, explica, “exige-se o salto, mas não tanto quanto no cross e mountain.” M arreta é acostum ado a fazer longas ca minhadas com a sua bike. “Costumo ir de um a cidade a outra de bicliceta, como outro dia, em que viajei 80 km de Jundiaí até Atibaia. Saí às 7h, lá pelas 12h es tava chegando, com descanso.”
Foto: R en ata Falzoni
Mais apoio para o esporte
Foto: D ivulgaçao
“Um a sensação de liberdade...” Para Kalousdian, proprietário de um a fábrica-escola em V ila Paulista (nas proxim i dades do A eroporto de Congonhas) - a Rubic B alões-, o grande prazer do balonism o é o seu vôo silencioso. “Não tem nenhum barulho, é totalmente diferente do avião. A gente fica flutuando no ar.” Segundo o balonista, “o esporte aé reo mais seguro que tem no m undo” faz um a bela carreira no Brasil. “Noventa por cento da tecnologia que há lá fora, nós já assim ilamos. Em competição, tam bém não estam os atrasados, ficamos atrás apenas dos americanos, alemães, ingleses e franceses, nessa ordem .” 0 céu é o Hmlte para o alpinista (foto maior); a montanha, escada para o céu (à dr. no alto); o bakmismo, segundo Kalousdian, é mais seguro
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Frio na barriga M esm o com toda essa propalada se gurança, é de se supor que para um ini ciante há sempre o risco de se perder, aterrissar na copa de um a árvore, ou cair no oceano. M as Kalousdian garan te que isso é coisa de cinem a. A prova m aior é de sensibilidade, precisão. “O balão não tem direção. Você tem que procurar os ventos adequados. E aí vai subindo, descendo nas alturas certas para chegar à reta final. Você pode su bir rapidinho, descer, e assim vai fazen do as m anobras. O grande barato é che gar, dessa forma, exatam ente no alvo estabelecido a um a distância de 10 km e jogar o saco de areia. Imagine um carro, sem direção, só procurando o vento.” Com a bicicleta tam bém se voa. A sensação é de um “belo frio na barriga”,
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O ciclista se ressente da falta de apoio às m odalidades mais alternativas do esporte. “No Brasil, não é nada de mocrático. Se m etade dos recursos des tinados ao futebol, fosse levada para outros esportes, o país seria uma potên cia. Todos os canais de TV m assacram o telespectador com program as de fute bol. Esportes que exigem muito mais preparo físico, que envolvem essa ques tão do perigo, não têm tanto apoio.” Bem, os tem pos estão m udando. “De 30 anos para cá, o futebol tem perdido esse privilégio”, afirma Luís Otávio de Lim a Camargo, reportandose a um a pesquisa feita pelo Sesc em Am ericana, interior de São Paulo. “Foi constatado que o futebol só era a m oda lidade de esporte preferida pelos ho mens acim a dos 40 anos. Para os jo vens, havia antes o basquete, o vôlei e a natação.” M enos mal. Chegaremos no ciclism o? “O que se deve esperar daqui para frente é o aumento progressivo do núm ero de esportes, sobretudo aqueles praticados ao ar livre, que irão se insti tucionalizando, virando m odalidade olímpica, sem que implique em perda dos dem ais”, aposta o sociólogo. O que vale, como se diz, é a salvação da alma,ou melhor, do espírito do jogo. Nestor Reis remete-se às competições de pipas na Cidade Universitária, e diz que é muito bom o convívio social propiciado pelo esporte. “Isso é muito simpático. A premiação em si é secundária. O impor tante é o espírito esportivo, a alegria de viver. Brasileiro é assim. É uma das nossas
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Fotógrafos e radicais: Renata Falzoni e Waldemar Niclevicz O curitibano W aldem ar Niclevicz subiu ao topo do m onte Everest e ga nhou notoriedade em todo o país. Afi nal, foi o prim eiro brasileiro a escalar aquela sagrada m ontanha do Him alaia. Com unhão com a natureza e com o Di vino, celebração, felicidade total. Em resumo, essas são as sensações de quem se apropria desse feito. "É uma explosão de em oção, eu choro, agrade ço a Deus todo esse êxtase que brota em m im ", diz. Mas o interesse de Nicle vicz pelas alturas não é apenas religio so, ou m eram ente esportivo. "Sou m uito curioso, gosto de lugares novos, de conhecer novas culturas. Meu inte resse é arqueológico, antropológico... Em torno dessas montanhas, há todo um am biente prim itivo, o ecossistema conservado intacto, os costumes da queles povos, como essas pessoas se adaptam a um am biente hostil... É m ui to gostoso" 0 alpinista tam bém é fotógrafo e já havia lançado o livro Tudo p e lo E verest (ed. Saraiva), relatando, em textos e imagens, sua prim eira expedição ao m onte, realizada em outubro de 1991, a convite de uma equipe francesa. Não chegou ao topo. "Houve m uitos pro blem as, acidentes, alguns bastante graves. Eu não fui suficientem ente pre parado. Dessa vez, saí de casa sabendo que ia chegar lá em cim a". A primeira tentativa, frustrada em seu objetivo ori ginal, não foi em vão: os 8.504 metros escalados (faltaram 344 metros para chegar ao topo) foram suficientes para bater o recorde sul-americano. De res to, rendeu excelente material para a edição do livro, que, por sua vez, tor nou-se a pedra de toque para a realiza ção da segunda, e bem-sucedida, expe dição à montanha. "N os anos seguintes, fiquei pro curando apoio para subir o Everest outra vez. Só consegui depois do lan çam ento do livro, no ano passado. N ão se dá m uita im portância no Bra sil ao alpinism o. A prim eira expedi
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ção foi um a em p reita d a de alto nível, com um a equipe internacional. Eu tive o m a io r orgulho de te r sido con v id a d o ", conta. Nessa nova e m p re ita da, Niclevicz estava pronto para ir até o fim da jo rn ad a. "Fiz 2 .500 fotos e nove horas de im ag e n s ", revela. As fotos fo ra m editadas pela S ag a rm atha, "u m a em presa que faz tu d o " do próprio alpinista, sob o títu lo Im a g e n s
d o E v e re st - O Diário d e u m a Vitória. A distribuição nacional será feita pela editora paulista Cosm o. O v ídeo, E ve rest, a C o n q u ista B rasileira, te m triIha-sonora (que ta m b é m vai sair em CD) com posta por G ilson Peranzetta. Livro e film e fo ra m lançados no últi m o dia 28, em Curitiba. A té o final do ano, chegarão a São Paulo. O interesse pelo alpinismo, pelos mistérios da natureza, trouxe da infân cia em Foz do Iguaçu. Aos 12 anos, quando se mudou para Curitiba, com e çou a escalar. Sobre o sucesso atual, ele diz não ter sido afetado. "É claro que agora ficou mais fácil conseguir patrocí nio, mas na minha vida pessoal não m u dou nada. Eu continuo o m esm o"
Rainha da N oite Outra intrépida fotógrafa ó a paulis tana Renata Falzoni, que criou em 1991 o Night Bikers Club, um a associação de ciclistas noturnos que todas as sem a nas fazem seus anim ados passeios pela cidade. Renata diz que desde cri ança está envolvida com os esportes alternativos e radicais. "Q uando tinha nove anos, fui m orar no M orum bi e tive a felicidade de chegar lá no tem po em que o bairro não tinha nem luz de rua. Então eu andava solta naquele matão, moleca de rua m esm o. Eu sem pre fui m eio Rambo, ou m elhor, Tarzan... Até os 13 anos, m inha vida era assim ". Hoje, a moleca navega pelas águas da Internet, com seu jornal N ight Bikers N ew s. "O hom em do futuro m oderno, e não de um futuro escravo, vai traba
lhar de 6h a 7h por dia, garantindo o restante do seu tem po para as horas de lazer". Mas ainda sai por aí, à noite, pe dalando. "N ão ó pouco. Eu sou muito boêm ia. Tenho bons hábitos, não me drogo, não bebo nada, mas adoro sair à noite". De preferência, sobre uma bike. Os n ight bikers am adureceram , tem um novo líder, S am m y W ., que ó presidente do clube e edita o jornal, mas Renata continua dando as diretri zes. "N ós seguim os as normas. Faze mos pelo menos um passeio por sem a na. Há um corpo de guia, e ninguém ul trapassa os guias da frente, da mesm a form a que ninguém vai depois dos guias de trás". Oficialm ente, os night bikers se reúnem às terças-feiras, 21 h, em local a com binar. Quem quiser se associar, pode ligar para o Sam m y, no telefone 887 4773. Form ada, "e expe rim en tad a ", em A rquitetura, Renata "m ig ro u " para a Fotografia em 78, e em 84 estava atu ando nos diários m ais im portantes de São Paulo, "sem pre buscando a aven tu ra ". Desde 75, já escalava e adentra va cavernas pelo país inteiro. Entre suas experiências m ais felizes, desta ca um a tem porada em Serra Pelada, que resultou em diversas publicações. "A aventura que m e dá m ais prazer é a que estou nela, ou a que estou pro jetando . O passado é o passado, um a boa lem brança. M as Serra Pelada foi um a experiência e tanto. Fiz fotos em m inas a 800 m etros de profundida de ". Sozinha no garim po, Renata diz que, em bora estivesse m uito longe da "civilização", sentiu-se m ais segura do que se estivesse acom panhada. "Eu era um a m ulher sozinha, m e es forçando pelo trabalho. Não era um a prostituta, portanto um a fêm ea des protegida, um a m ãe sem os filhos, um a m ulher sem o seu hom em . G a nhava a confiança do bandido local, que incubia seus capangas de m e pro teger. Eu reinava absoluta sobre a fra gilidade m asculina"
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Fotos:D ivulgação
UM MINUTO, POR FAVOR! 5â edição do Festival Mundial do Minuto dá asas à imaginação e prova que em 60 segundos m uita coisa pode acontecer h e ra z a d e le v o u 1001 no ite s p a ra c o n ta r u m a h istó ria . M a s e s ta é u m a h is tó r ia d e u m o u tro te m p o . A tu a lm e n te , ■ te m p o é d in h e iro e se v o c ê n ã o c o rre r n ã o v a i p e g a r o fin a l d o film e. S e v o c ê tiv e s s e s e is m il c e n té s i m o s d e s e g u n d o s, o u s e s s e n ta s e g u n d o s, o u u m m in u to p a ra c o n ta r u m a h is tó ria , o q u e v o c ê f a r ia ? P o d e p a re c e r p o u c o , m a s é im p r e s s io n a n te o
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q u e se p o d e f a z e r c o m u m e s p a ç o d e te m p o tã o r e d u z id o d e im a g e m e m U m m in u to p o d e se r m u ito lo n g o . Q u e m n ã o se le m b ra d o s 3 9 6 c e n té s i m o s d e se g u n d o s q u e R o b e rto B a g g io le v o u p a ra se d e s lo c a r e n tre a m arc a d o p ê n a lti e a lin h a d e fu n d o e... n ão Que Furadã,
animação de Gabriel Kogan para o
M in u to Kids (acima). Imagens do Festival M u n d ia l do M in u to 9 5 (à direita)
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And on S u n d a 'it will be e The rain will contin
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m a rc a r o g o l, d e fin in d o o tetrac a m p e o n a to d a S e le ç ã o B ra s ile ira ? O F estival M undial do M inuto, o co r rido de 21 a 26 de novem bro, chegou à s ua 5a. e d ição . U m a rea liz a ç ã o da A gência O bservatório, em parceria com o Sesc, que é responsável pela rede de veiculação da m ostra. O evento é d irig i do a produtores, profissionais e am ado res de im agem em m ovim ento - cinem a, vídeo, anim ação - com um form ato de um m inuto de duração. A idéia b ásica do festiv al, seg undo o cu ra d o r M arcelo M asagão, é “fazer com que as pessoas ex ercitem a síntese” . Este form ato exige um a estrutura m uito peculiar, um a n arra tiva supercondensada na busca da em o ção da história m ínim a. O festival p riv i legia a idéia ao equipam ento, p or isso a não distinção entre am adores e profis sionais. U m a boa idéia e o tem po gasto p ara m aterializá-la são fundam entais. Foram inscritos 914 trabalhos, reali zados por 778 pessoas de 31 países. C o n c o rre ra m v íd eo s do U ru g u ai, A lem anha, Rússia e até da Tailândia. A edição d este ano é tem ática: D e O lhos So b re a C idade, e faz parte das a tiv id ad e s p re p a ra tó ria s d a s e g u n d a C on ferên cia M undial Sobre o F uturo das C idades, H a b ita t II, que vai o co rrer em Istam bul em 1996. “Foi m uito in te ressante a qu estão do tem a este ano. O
As M áscaras, video do M in u to K id s dirigi do por Júlia Santos de A lm eida, Carolina St eff an e Paula Freitas (acima)
fato de a g en te fazer as p esso as o lh arem p ara um m esm o lugar, de certa form a, a u m e n to u o s v ício s, m as tam b é m a u m en to u os a certo s” , an alisa M asagão. D o s 91 4 v íd eo s in scrito s, 147 tinham co m o tem a m en d ig o s de rua, q uase co m o u m sinônim o. A m ú sica C arm ina B u ra n a foi ex ecu tad a 15 vezes. N a m ostra, p ro cu ro u -se selecio n ar trab a lhos qu e o lh assem “o o u tro ” com sin g u laridade. A lguns v ídeos surp reen d em p e lo in só lito , o u tro s se p e rd e m no lu g ar-co m u m . Para M asagão, a d iv ersi d ad e do e v en to é, ao m esm o tem po, sua m aio r q u alid ad e e sua m aio r e sq u izo fre n ia. “ A m a d o re s, p ro fis sio n a is , cin eastas, c u rta-m etrág istas, vid eo d o cu m en taristas, v id eo artistas, a n im ad o res trad icio n ais, an im ad o res co m p u ta d o riz a d o s, p u b lic itá rio s , a rg e n tin o s, fran ceses, nórdicos, russos, paulistas, trintões, pré-ad o lescen tes. E stão todos ali, c o n fro n tan d o suas idéias, estéticas, m áquinas, idades e g eo g rafias” , en cerra o curador. Outro diferencial é que este ano foi criado o M inuto Kids, dirigido a crianças de até 12 anos. Para o Kids, vieram 70
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0 Alguns Minutos entre os olhos da cidade e a mala de uma criança A c id a d e p o d e se r c a ó tica ou se rena aos o lh o s d o c id a d ã o . N o film e S ão P au lo à Vista, de A rie la D o cto rs e M a rc e lo S an ta C lara, a cid a d e está im p re ssa nos o lh o s de se us h a b i ta n te s: v e m o s a c id a d e aos o lh o s de q u e m a vê. S ão o lh a re s de pesso as c o m u n s , d o n a s de casa, p a is de sa n to , cada q u a l e m u m c a n to da m e tró p o le , em u m dia da se m a na . A C id a d e , u m a a n im a ç ã o de R o d rig o H a m a m e Fábio H a u sch lid , é u m m e la n c ó lic o p a s s e io , d o nasce r ao p ô r-d o -s o l, pela s te la s de E d w a rd H o p p e r ao s o m de B illy H o llid a y . A a n im a ç ã o fo i to d a fe ita em u m c o m p u ta d o r M a c in to s h . A s te la s de H o p p e r fo ra m escan ea d as c o m m o v im e n to s q u e re p ro d u z ia m u m a câ m e ra . "Q u e ría m o s re c ria r a lin g u a g e m d o c in e m a e m c o m p u ta ç ã o ", diz H a m a m . U n iv e r C id a d e s , de D a is y S c h m id t, é u m d e s file da h is tó ria
vídeos, o que significa um a participação de 350 crianças. S e n a rela ç ão co m a T V as cria n ç as são e x tre m a m e n te pa ssiv a s, a g o ra elas terã o a o p o rtu n id a d e de c ria r as suas p ró p ria s histó ria s. N a e sc o la N o ssa S e n h o ra d as G raças, o M in u to K id s c o m e ç o u a ser rea liz a d o m ese s atrás, so b a o rie n ta ç ã o d a p r o fe s s o ra A n a m é lia B u e n o B uoro. F oi um longo p ro je to q u e tin h a co m o p o n to de c h e g ad a a p ro d u çã o de v íd eo s p a ra o fe s ti v al. O tra b a lh o in clu ía a d isc u ssã o da lin g u a g e m de c in e m a e víd eo , suas se m e lh an ç a s e dife ren ç a s, a q u e stã o do e n q u a d ra m en to , ritm o , a fra g m en ta ç ã o d e sse tipo de tex to , luz etc. “A e x p e riê n c ia p a ra o e d u c ad o r foi m ara v ilh o sa, n ão ap en as pe lo n ú m ero d e film e s q u e c o n seg u im o s realizar, m as, so b re tudo, p o rq u e c a d a u m d eles teste m u n h o u um p ro ce sso de co n stru ç ão de c o n h e cim en to ” , co n clu i a p ro fe sso ra A n am élia. A red e de v e ic u la çã o do festiv a l c o b re 1103 po n to s de distrib u iç ão , em 88 cid a d e s do B rasil e do exterior. C o m a e n tra d a do S esc, o e v e n to a m p lio u la rg a m e n te su a d ifu s ã o e d iv u lg ação. U m e x e m p lo disso é q u e o n ú m ero de in scriçõ es pa ra o festival dob ro u . “ O S esc, co m a exib iç ã o da M o stra C om p e titiv a do F e stiv a l do
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d a s c iv iliz a ç õ e s u rb a n a s a tra v é s d a s ro u p a s e o b je to s q u e m a r c a ra m é p o ca . In ic ia lm e n te , a a n i m a ç ã o era u m s t o r y b o r d p ara o C e n tro C u ltu ra l C â n d id o M e n d e s , n o R io, m a s p o r fa lta de v e rb a o p r o je to n ã o fo i a c e ito . D a is y c o n t in u o u a a n im a ç ã o n o in te r v a lo de u m tra b a lh o e o u tro , le v a n d o trê s a n o s p a ra c o n c lu í-lo . U m g a ro to e sta va p a sse a n d o p o r u m s h o p p in g c e n te r q u a n d o v iu u m a m a la m u ito g ra n d e n u m a v i trin e . A p a rtir dessa vis ã o , te v e a id éia de fa ze r u m víd e o s o b re a sua m a la e sco la r. O m e n in o ch a m a -se G u ilh e rm e N a p o le ã o , te m 10 a n o s e p a r tic ip a p e la s e g u n d a vez d o F e stival. N o a n o p assa do fo i a única cria n ça a se in scre ve r. G a n h o u um p rê m io e s p e cia l p ela sua p a r tic i p açã o. C rian ça e a M a la E s c o la r é o n o m e d o film e e u m p ro te s to p e lo p eso da sua m a la e scola r.
M in u to - 95, q u e r a a v en tu ra, e sp e ra n d o p o d e r d e sco b rir n o v o s p o n to s de v ista , f o to g ra fa d o s e film a d o s p o r aq u e le s q u e d e sco b re m a cid a d e d ia-adia, n o m ais sin g elo o lh a r” , a firm a D a n ilo S an to s M ira n d a , d ire to r re g io n al d o Sesc. O jú ri do M inuto Kids e do M inutão é com posto por A na M uylaert, H elvécio Ratton e M arcelo Tass. E m 94, os v encedores foram : SP Tokyo em P oucos S egundos, de N ando O lival. O film e tem apenas 6 segundos e a sinopse é o pró p rio título. Tchau e B ênção, tam bém de N ando O lival, é um im p ag áv el assalto a um m orto no centro C a n tig a , de D e n ise da c id a d e . Z elm an o v itz e R od rig o Pesavento, ilu s tra um a can tig a infantil: um a velha está a fiar, aparece um a m osca, um a aranha, um cachorro, um hom em ... C oiote, de A ndré de S ouza R o sa e Ernesto Soles, m ostra a relação de dois m úsicos, um real e outro im aginário. 50 F aces, do russo A ndrei V entslov, é um a paródia dos film es antigos, que usa a linguagem cinem ato g ráfica para expor a das c las ses dom inantes. O tem a do festival de 96 será Autobiografias, Biografias e Personagens. Não perca tempo, com uma ficha de inscri ção, uma idéia na cabeça e uma câmera na mão, você pode participar do festival.
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Fotos: D ivulgação
Projeto reúne m úsica, canto e d ança para m ostrar que aquele homem negro está morto e nunca deixou de existir
ZUMBI ome número 1: Domingos Jorge Velho. Nome número 2: Bernardo Vieira de Melo. Nomes número 3: os capangas dominados por eles. O que fizeram: mataram. Resultado: a liberdade de um povo aniquilada no alto da Serra da Barriga (Alagoas). Era o ano de 1695. Assim termi na a história de Zumbi dos Palmares: um corpo esquartejado. Aqui começa o projeto Do Canto de Zumbi à Rima do Rap, que o Sesc Ipiranga realizou de 5 a 19 de novem bro, chamando a atenção para os 300 anos da morte de Zumbi. Quando os primeiros negros africanos chegaram no Brasil para aqui serem escra vizados, trouxeram nos porões dos navios negreiros, além de sua força para o traba
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lho, uma cultura rica em símbolos, dança, música e costumes. A idéia de Do Canto de Zumbi à Rima do Rap é traçar um painel onde as várias expressões da cultura afrobrasileira podem ser vistas. “Palmares é um marco. Pensamos neste projeto com a inten ção de levar aos nossos frequentadores uma pequena parcela da cultura negra, começan do pela dança do Bata-Kotô Mirim, passan do pelo sofisticado afro-jazz do Agbeokuta, além dos debates e da oficina de dança negra contemporânea, e pelo canto falado do rap dos DJs Thaide e Hum. Os dois falam de maneira atualizada o mesmo que os antigos griots africanos que percorriam aldeias contando histórias e repassando notícias, fossem elas boas ou más”, diz Paulo Roberto Pereira, técnico do Sesc e coordenador do projeto.
Os 300 anos da morte de Zumbi estão sendo revistos em todo o país. A história do chefe do Quilombo, assassinado barbara mente depois de ser traído e preso por Domingos Jorge Velho, o Velho Diabo, e seus jagunços, mostra um momento ador mecido da nossa História que só agora salta a olhos vistos. A trajetória do quilombo começou no fim do século XVI, quando, depois de uma revolta de escravos num engenho da Capitania de Pernambuco, os rebelados esconderam-se na Serra da Barriga, hoje cidade de União dos Palmares. A partir daí, portugueses e holandeses fize ram das tripas coração para cada vez mais negar liberdade aos negros. O início do fim foi em fevereiro de 1694, quando o Quilombo dos Palmares foi destruído. Zumbi escapa, tem seu homem de confian ça, Antônio Soares, capturado. Sob tortura e diante da promessa de liberdade, ele diz onde o chefe está escondido na serra Dois Irmãos. Acompanhado por quinze bandei rantes paulistas, Soares encontra Zumbi e o fere mortalmente. Zumbi tem o pênis dece pado, colocado na boca. A cabeça é retirada do corpo, tratada com sal fino e enviada a Recife, onde é exposta como um grande tro féu em praça pública. Todos os governado res que passaram por Pernambuco deseja ram realizar esse “sonho”. Foi na gestão de Caetano de Melo e Castro que isso aconte-
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Grupo Dança de Rua do Brasil (pág.
ao lado), os pais do Hip Hop, DJs Thaide e Hum (acima) e a fusão dos ritmos baianos do Agbeokuta
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ceu. Há quem diga que o grande mal de Zumbi foi não ter “negociado” sua liberda de e a de seu povo com o governo da capi tania de Pernambuco, como o fez GangaZumba, em 1678. Ganga-Zumba era tio de Zumbi. Pergunta número 1: É a liberdade algum objeto criado para ser negociado? Pergunta número 2: Será que a Coroa portu guesa realmente imaginou que as idéias de liberdade do líder negro haviam sido esquartejadas junto com seu corpo? Quando o projeto Do Canto de Zumbi à Rima do Rap junta música, canto e dança para falar da história de Zumbi, da história dos negros escravos africanos, dos negros hoje não escravos afro-brasileiros, ele está falando da história do samba, da história do sincretismo religioso, onde os que vieram nos navios negreiros, para poder cultivar sua religião, o candomblé, transformaram Oxóssi em São Jorge, Iansã em Santa Bárbara, Ogum em Santo Antônio. Está falando das pessoas negras que hoje, 1995, são barradas nos elevadores sociais das cidades; do corpo nu da mulata Globeleza, que rebola na vinheta da TV para anunciar que mais quatro dias de Carnaval estão por vir. Ela é chamada de mulata sem ser mula ta, sendo negra. Ao mesmo tempo em que os olhos do telespectador de todo o Brasil vêem o corpo I bonito requebrando, mais de 50% da popu
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lação não sabe da história daquele corpo, daquela cor. Não sabem que outro homem que lutava nos porões dos casarios de Ouro Preto, pelo direiro ao voto, pela feitura da República, José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, quase um século depois, foi igualmente esquartejado e teve a cabeça exibida num poste na praça principal, a mando de Dona Maria, a princesa- mãe de Dom João, que de Portugal dava ordens ao Brasil. Depois Dona Maria enlouqueceu, o príncipe pegou a mãe louca, a Corte, “os ajudantes” e mudou-se para o país da negraafro-brasileira-mulata Globeleza na antoló gica viagem onde as mulheres tiveram suas cabeças invadidas por piolhos em pleno alto-mar. Muito, muito mais de 50% da população é capaz de repetir, como se nada estivesse acontecendo, quando alguma situação não está ok, assim: “A coisa está preta”. Ninguém nunca repete, do Oiapoque ao Chui, quando alguma situação não está ok, assim: “A coisa está Xuxa”. Zumbi morreu há 300 anos. Sua histó ria nunca foi verdadeiramente contada nos livros escolares, nem em grandes reporta gens em rádios e TVs. Só agora aparece com detalhes em matérias de alguns jornais. Precisou fazer 300 anos para isso acontecer. Quando fizer 400 ou 500 anos, outras maté rias deverão surgir. Será porque é mais fácil “movimentar” um povo sem exibir verda-
deiramente partes da sua História que não estão malhadas entre os músculos dos cor pos suados de Jean Claude Van Damme, de Sylvester Stallone, de Arnold Schwarzenegger que a TV exibe em sessões nobres? Então, quando o grupo de dança e teatro, canto e percussão, capoeira e macu lelê Bata-Kotô Mirim subiu ao palco do Sesc Ipiranga, na abertura do projeto, com um elenco formado por crianças dos 8 aos 16 anos, saídos de duas comunidades caren tes de São Paulo, ele estava mostrando o que exatamente começou em 1500, atraves sou oceanos nos porões dos navios, multi plicou-se formando um povo afro-brasileiro, viu Zumbi ser esquartejado. Quando o diretor, bailarino e coreógrafo Firmino Pitanga é reconhecido pela UNICEF como sendo este um projeto modelo de com bate às drogas e à marginalidade, ele está preservando a riqueza do nosso passado. O mesmo acontece com a fusão de dança negra, do break, do jazz (que tem o início de tudo na vida dos então escravos americanos que cantarolavam enquanto tra balhavam nos campos de arroz), do rap, do hip-hop, dos movimentos do grupo Dança de Rua do Brasil: braços e pernas abertos em busca da mesma liberdade. Ou ainda na mistura de todas as cores, de todas as cultu ras que a Bahia herdou, sabe que herdou, preserva e mostra em trabalhos como o do grupo Agbeokuta, que desde 1990 pesquisa e desenvolve uma linguagem musical onde o jazz, o blues, o reggae, o african pop, o samba e o afro-baiano se encontram para lembrar os sons e as imagens saídas da África para o mundo. O som dos Djs Thaide e Hum invadiu o solarium do Sesc Ipiranga no encerramento do projeto, mostrando o novo selo (Brava Gente Records) e o disco da dupla que traz na música Afro-brasileira uma autovalorização do negro e uma homenagem a Zumbi dos Palmares. Thayde e Hum são os pais do movimento hip-hop na Estação São Bento do Metrô e pioneiros nos contratos com grandes gravadoras. Do Canto de Zumbi à Rima do Rap teve ainda a exibição do filme Quilombo, de Cacá Diegues (seguido de debate com a educadora Sueli Shan, Thaide e Hum), e de vídeos e documentários com ícones da música negra, como James Brown, Marvin Gaye, Gilberto Gil, Bob Marley, Michael Jackson, Nelson Mandela 70th Byrthday Tribute.
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0 ESPORTE
V IT Ó R IA D A S
MULHERES
Com as finais realizadas em Bertioga, o Torneio Sesc de Voleibol Feminino reuniu 230 0 atletas participação feminina nos torneios esportivos vem crescendo nos últimos anos. Atento a esta mani festação, o Sesc crjou o Torneio de Voleibol Femi nino, com a participação de funcionárias de diversas empresas. A fase final do campeo nato aconteceu no dia 18 de novembro, em Bertioga, litoral de São Paulo. Na abertura dos jogos, no dia 8 de ou tubro, em Interlagos, o diretor regional do Sesc, Danilo Santos de Miranda, ressaltou o avanço da ofensiva feminina nos espor■ tes. “As mulheres brasileiras realizam hoje
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um voleibol de nível altíssimo, o que pode ser comprovado nas nossas bem-sucedidas intervenções internacionais.” Em clima de festa, Miranda convidou uma das jovens atletas dos times-empresas para homenage ar o campeão brasileiro José Montanaro Jú nior. Em meio aos “hurras” das atletas, Montanaro fez questão de relembrar os ve lhos tempos em que treinava nas quadras do Sesc Consolação: “Estou muito feliz de estar aqui, compartilhando este momento com vocês, porque foi no Sesc que eu co mecei a minha carreira” . O outro grande homenageado foi o jornalista esportivo Os mar Santos. As equipes e os torcedores o
aplaudiram entusiasticamente. Finalmente, os clubes Palmeiras e Pinheiros deram iní cio a uma disputa-performance. O objetivo do Torneio foi sensibilizar as mulheres para que elas incorporassem essa prática ao seu cotidiano, incentivando a formação de novos grupos e promovendo a integração entre as equipes.Criaram-se cursos de iniciação aos fundamentos do voleibol, que tiveram uma excelente reper cussão entre o público feminino. Só neste campeonato, inscreveram-se 230 equipes, da Capital e do Interior, com a participação de 2300 atletas. Um cuidadoso trabalho foi feito junto às microempresas, de forma que elas pudessem criar pools com outros pe quenos comércios, realizando um trabalho conjunto e harmonioso. Na verdade, o Sesc desenvolve torneios de voleibol feminino desde os anos 50. Na quela época, a adesão feminina ao esporte se fazia numa escala bem menor. Só a par tir dos anos 80, quando o Brasil começou a ganhar títulos importantes no exterior, o es porte passou a ser mais divulgado pela mí dia, popularizando-se e provocando uma maior procura por parte do sexo feminino. Na fase final do Torneio, 24 equipes
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ESPORTE
I
s
S aúde Neles, 1 lugar no Torneio (acima) no centro, jogo de decisão do cam peonato B atistela que ficou em Z lugar (abaixo)
representavam 50 empresas, com a partici pação de atletas com idades variando entre os 18 e 63 anos. Todas tinham em comum a paixão pelo voleibol. Maria do Carmo Mendes, de 63 anos, da Equipe da Amiza de, foi a jogadora mais festejada pela pla téia. “Comecei a jogar com 13 anos de ida de, sou uma veterana no meio dos jovens. Quero dar um exemplo de esportividade para a garotada”, dizia. Outra participante da equipe, Odete Soler, 50, afirmava: “Quando a platéia vibra, a gente acorda para a vida e se sente viva. Na nossa faixa etária, as pessoas geralmente se queixam de que a vida acabou.” A Equipe da Amizade foi formada há 23 anos e participou do campeonato defenden do o Sesc Ipiranga. Para o treinador Wandilson Lopes, daquela unidade, esta equipe foi para as finais do Tomeio porque sabe lidar muito bem com a ansiedade. “No começo do campeonato, achávamos que não iriam se classificar, mas elas têm uma vivência muito grande do esporte. Entram para jogar independentemente do resultado. É mais pelo prazer de estar se relacionando com as outras pessoas.” Dentro das empresas, se as hierarquias são muito bem definidas, nas quadras elas se invertem. O voleibol é um esporte coletivo em que um jogador depende do outro. “No futebol, um bom jogador vem correndo, dri bla todo mundo, faz o gol e o mérito é só dele. Já no vôlei, isso não existe, porque uma pessoa não pode dar dois toques conse cutivos na bola, precisa dos outros compa nheiros para fazer um ponto,” explica Rosilene, que atuou pela Jocar, de Catanduva. No voleibol não existe contato físico en tre os adversários e por isso o jogo não é agressivo. Para Maria Andrade Floriano, que jogou pelo Lei Despachante, essa mo dalidade esportiva é uma “espécie de terapia e um momento de grande prazer”. Nas arquibancadas, o clima era de muita animação. O Tom eio foi disputado com um equilíbrio técnico entre os times. A equipe vencedora foi Sáude Neles,- de São Carlos. Em segundo lugar ficou o Ba tistela, do Sesc Consolação, e em terceiro, o Lei Despachante, de São José dos Cam pos. O Acetesb, do Sesc Interlagos, encer rou o Tomeio em quarto lugar. Em 96 tem mais. Chame suas amigas e organize um time.
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mcic neles'
ytàdentito
“As campanhas da Aids estão contaminadas pelo HW” Neil Ferreira
AIDS
E A PROPAGANDA A recente c a m p an ha de p re ven ç ão à Ai ds, realizada pelo M i n i s t é r i o da Saúde, c ausou pol êmi ca ao n o m e a r de Bráulio o ó rg ão sexual mas cul i no. Até que p o nt o a p u b l i c i dade t em c on s e g u i d o d i v u l g a r o p er i go do vírus da Aids? A p r o p a ga n da at inge a p o pulação ou apenas se t o r n a caricata? A s oci edade ainda encara a doença c o m o algo per igoso s o m e n t e a cer tos gr up os ? São as quest ões f o r m u l a d o s por E a p u b l i citários, atrizes, médi cos, líderes de m o v i ment os gays, psicanal istas e r el igi osos. 26
H W , H um an V anity V írus, V írus d a V aidade H um ana. Q u ais são os sin to m as d a c o n ta m i n ação ? E m um a palavra, o verbo “aparecer” . A cam panha aparecer m ais do que a doença. O red ato r e o diretor de arte apare cerem m ais que o vírus. A form a aparecer m ais do que o conteúdo. O Bráulio aparecer mais do que a Aids. A O félia ro d ar a b o lsinha descara dam ente, para aparecer tanto quanto o Bráulio. A perereca, a piranha e a galinha dando p ara q u alquer um , só para apare cerem trinta segundos na televisão. A criação da agência aparecer gri tando com todos os pulm ões “tô nessa ficha técn ica” . H W positivo, sem dúvida; incurá vel, p or enquanto, com o o HIV. C om o ev itar num a cam panha a con tam inação pelo H W ? D a m esm a e única m aneira com o se evita a contam inação pelo H IV na vida. In fo rm a ç ã o é a v acin a; p rev en ção é a cura. N ão tem outro jeito . N em para o H W , nem para o HIV. A inda está para n ascer um a cam pa nha da A ids não contam inada. Se nascer, seu sistem a im unológico precisa ser reforçado de cara. Porque ela vai levar pau de cara. T odo m undo sabe que, quando não tem cam panha d a A ids, a turm a da A ids dá, com toda razão, um esporro contra o fato de não ter. E quando tem , a turm a da A ids tam bém dá um trem endo de um esporro contra ter - e às vezes tam bém com toda razão, de tão idiotas que são certas cam panhas que têm aparecido p o r aí.
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É p o r isso que a c am panha precisa n ascer d e scontam inada do H W e já to m ando A Z T com o reforço. E la tem que ter um foco sim ples e claro na inform ação e na prevenção. C o isa assim bem D r. D ráuzio V arela, b em pé-no-chão, bem com preensível. (M as quase im possível de arrancar de u m a agência de p ro paganda porque a ssim é briefing e todo m undo sabe que b riefing não dá release, não dá e n tre vista, não dá A nuário, não dá prêm io, não dá auê. A ssim não dá.) T em que ser um a cam panha e d u ca tiv a e, portanto, perm anente. P ara todo o sem pre, todos os dias, rep e titiv a , p a c ie n te , á g u a m o le em p ed ra dura tanto b ate até que a turm a aprende, em todos os canais possíveis, in clusive o da uretra. N u n ca apenas o jo rro de um a e jacu lação anual, nem um a sequência de d u v idosos orgasm os m últiplos. C om o é educativa, essa cam panha p recisa beber na fonte da m aior de todas as educadoras, a C oca-C ola. C om o a C oca-C ola, deve falar com todos os públicos na sua linguagem específica, própria, diversificada, p lu ral, sem preconceito de raça, cor, credo p olítico ou religioso, sexo ou idade. M ães j á foram vistas dando C ocaC o la p ara seus bebês nas m am adeiras. A in form ação sobre a A ids deve com e ç ar pelas m am adeiras, se possível. E m c asa e na p ré-escola, que é onde se aprende cidadania. N ão deve ser difícil copiar a C ocaCola. M uito antes de o m uro cair, já tinha C oca-C ola na P raça V erm elha e n a e n tra d a d a G ra n d e M u ra lh a da T em C oca-C ola nas cantinas das escolas e dos quartéis, no bar da esqui na, nos botecos das favelas, nos restau ran te s de lu x o , n a b a rra q u in h a de c achorro-quente, dentro do isopor do c arinha da praia, na geladeira de nossa casa, no cam po de futebol. C om o c o n seg u iu c h e g ar lá? D a m esm a m aneira, a inform ação sobre a A ids tam bém pode chegar. V erba não é problem a. O G ovem o tem dez m inutos de graça p or dia, todos os dias, em todas as televisões. É a m aior verba de propaganda do m undo em todos os tem pos.
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C om m uito, m uito m enos do que isso, m as com g ran d e com petência, a M icro so ft fez u m a m arca m undial em cin co anos. T em m ais verba, se for o caso. N ão é ju sto que quem fab rica e vende cam i sinha e, portanto, gan h a d inheiro com a p ro p a g a n d a p a g a p e lo c o n ju n to da sociedade, fique na m oita. T em que p ôr d in h eiro tam bém , com o q u alq u er p ro d u to r disp u tan d o o m ercado. A gora, v o cê j á viu alg u m a ag ência d istrib u in d o relea se d izen d o “nós fize m os um film e d a C o ca-C o la?” N em aqu ele u rso fo fin h o a gen te sabe quem in v en to u . E qu e p rêm io ele ganhou, a lé m d a fu n ç ã o m e n o r d e v e n d e r b ilh õ e s d e litro s d e C o c a -C o la no m un d o in teiro ? É c la ra m e n te u m a c a m p a n h a à p ro v a d o H W . N o d ia em que ap arecer p ara a A ids u m a cam p an h a igualm ente à p rova do H W , então a ciên cia terá m enos d eses p ero p ara pro cu rar a vacina, porque a sociedade estará encontrando m eios de c o n tro lar a dissem inação do H IV . A ntes disso, é difícil. M uito difícil.
Neil Ferreira é publicitário
“No Brasil, as pessoas são muito despreparadas em relação ao sexo” Frei Betto Pessoalm ente, eu sou m uito favorá vel às cam panhas de prevenção. A Aids é u m a am eaça, e no B rasil as pessoas são m uito despreparadas em relação ao sexo. A fam flia espera que a escola esclareça os jo v en s, a escola espera que
a igreja esclareça e assim p o r diante. A caba qu e a fam ília, a escola e a igreja não tratam do assunto. O sexo ainda é um tabu m uito grande. O g o v em o se equivocou n esta cam panha do Bráulio. A o personificar o Bráulio, criou um problem a para algu m as pessoas e não se atingiu o cem e do problem a. A m ulher não dissocia o sen tim ento do sexo, m as o hom em sim. Esta cam panha do Bráulio transform ou um a questão séria num a piada. É um a cam panha que fala p ara poucos. O go v em o deveria fazer cam panhas seto riais. Q ue englobassem o m aior núm e ro de gente possível.
Frei Betto é escritor
“O Bráulio
ficou, emocionou, politizou. Consequentemente, pegou” Valdo Pereira (Adriana) A cred ito que as cam p an h as p u b li citárias não foram eficazes. N ão se a tin g iram os ob jetiv o s, p ois investiuse m u ito em pap éis e m u ito pouco no ser hum ano. Q u a n ta s e q u a n ta s ca m p a n h a s m ilio n árias p ara a lertar a população, e esta m esm a po p u lação nunca esteve nem aí, passan d o desp erceb id a pela real situação. Por incrível que pareça, a cam panha que m ais caiu no agrado do pessoal foi a do Bráulio, que ficou, em ocionou, politizou. C onsequentem ente, pegou. Para se ter u m a po stu ra eficaz nas cam p an h as, elas d everiam ser segui das com o ser h um ano ju n to , seja ele só p o rtad o r ou term inal, não im porta, o im p o rtan te é d iv u lg ar a realidade. M esm o que esta realidade venha a ch o car os m ais retrógrados e falsos m oralistas. O convívio com pessoas portadoras é o m ais calm o possível. Estas pessoas, às vezes, têm os seus 5 m inutos de stress, m as logo elas assim ilam seus
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infortúnios e procuram não descarregar em ninguém . O portador é um a pessoa calm a. Às vezes nervosa, em consequência das drogas ingeridas que causam um a rea ção no sistem a nervoso. N o m ais, é supergratificante conviver com pessoas portadoras. Eu, inclusive, porto o H IV há nove anos.
V aldo Pereira (Adriana), p residente d a A sso ciação d e Travestis Tulipa
“Cansadas e tristes pelos velórios de amigos que caíam como moscas, resolvemos fazer alguma coisa” Etty Fraser H á três anos e m eio, eu e m ais cinco colegas atrizes, Irene R avache, L íg ia de P a u la, M írian M eh ler, E lizabeth H artm ann e a W alderez de Barros, cansadas e tristes pelas m issas e velórios de am igos que caíam com o m oscas, resolvem os nos ju n ta r para fazer algum a coisa por eles. Q uando algum deles ficava doente, ligava para outro pedindo dinheiro, então corria-se para fazer um espetáculo p ara levantar fundos. A lgum as fam ílias não tinham dinheiro nem para o caixão. E ntão eu pensei: nós precisam os de dinheiro para estas horas, para ajudar os am i gos. Eu m e lem brei de um a p rática inglesa, dos anos 40, de ajuda aos com batentes. M eu pai é inglês. N o dia 11 de novem bro, D ia do A rm istício, tro cava-se um a papoula por um a c ontri buição em dinheiro. Q uem não usava a p apoula era tido com o pão-duro. A partir desta lem brança, resolvi criar algum a coisa para vender nas portas dos teatros. Se nós só p ed íssem o s d in h eiro e não dé sse m o s n ad a em troca, não iria funcionar. O Jorge Brandão, designer de biju teria, desenhou os broches, m áscara da trag éd ia, a p a rtir do F an ta sm a da Ó pera que ele acabara de assistir em N.Y. Na época, a Irene R avache estava
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fazendo Uma R elação tão D elicada. Levam os os broches para o teatro e v en dem os para o público. H oje eles são vendidos nas portas de todos os teatros. É assim q ue tem os co nseguido levantar fundos. As pessoas da classe que estão doentes levam os exam es ao sindicato e nós passam os a ajudá-las. A tualm ente ajudam os 26 pessoas.
Etty Fraser é atriz
“A idéia de que a AIDS é doença de homossexuais e viciados tem deixado nossa juventude desinformada” Orlando Silva Jr. U m a a d o le sc e n te c h e g a a u m p o sto d e saú d e, a c o m p a n h a n d o a a m ig a q u e vai fa z e r u m teste an ti-H IV . R e so lv e e la tam b é m se su b m e te r ao ex am e, tra n q u ila , p o is só h a v ia tid o u m p a r ceiro , c o m o q u a l só h a v ia tid o u m a rela ç ão sex u al. S e m c a m isin h a , m as h a v ia sid o u m a v e z só, e o g a ro to e ra d a su a tu rm a. A tra n q u ilid a d e a c ab a ao rec e b e r o resu ltad o : p o sitiv o . E stas c e n as d o film e K id s c h o c a ram b o a p a rte d o s e sp e c ta d o re s a d o lesc e n te s o u ad u lto s. A p re d o m in â n c ia d o c o m p o rta m e n to d e q u e “ c o m i g o n ão v ai a c o n te c e r” , re fo rç a d o p elas id éia s a in d a d o m in a n tes d e q u e A id s é d o e n ç a d e h o m o sse x u a is o u u su á rio s d e d ro g a s in je tá v e is , te m d e ix a d o g ran d e p a rc e la d a n o ssa ju v e n tu d e d e s in f o rm a d a e d e s a s s is tid a p a ra e n fre n ta r u m a s itu a ç ão q u e se m o stra c a d a d ia m ais p reo c u p a n te. In fe liz m e n te , p o u c a s e s ta tís tic a s m ais c o m p le ta s e s tã o d isp o n ív e is so b re a in cid ên cia d e co n ta m in a ç ã o
p elo H IV nos jo v e n s b rasileiro s, m al d e u m p aís q u e tão p o u ca a ten ção d is pe n sa à saú d e p ú b lica. M as d ados lev an tad o s p ela S e cretaria d a Saú d e do E stad o d e São P au lo p o d em nos d ar u m a am o stra d o tam an h o d o p ro b le m a. D o s caso s n o tificad o s en tre 1980 e 1995, a faix a etá ria d e 15 a 29 anos resp o n d e p o r 38% d o s c o n tam in ad o s do sexo m asc u lin o e 4 8 % n o sexo fem in in o . A lg u n s estu d o s já apo n tam q u e a A id s é u m a d as p rin cip ais cau sas d e m o rte en tre as m u lh eres jo v en s. N ã o ex iste n en h u m d a d o so b re a esco la rid a d e d o s co n tam in ad o s, m as n ão é difícil p rev e r q u e b o a p arte d eles são estu d an tes, se cu n d ário s ou u n iv er sitários. T eriam , em tese, acesso a in fo rm açõ es so b re os m éto d o s p rev en tivos, so b re c o m o se co n trai a doença. N u m a p e s q u is a d e c o m p o rta m e n to feita n a c id ad e d e São P au lo en tre 40 0 jo v e n s , e n tre 28 e 25 an o s, fico u d e m o n stra d o q u e a m aio ria deles sabe co m o a A id s é tran sm itid a: “ sexo, d ro g as e s a n g u e ” . C o n trad ito ria m e n te , g ran d e p arte d o s jo v e n s n ão c o n seg u e se p e rc e b e r em risco p a ra a infecção. A A id s se m p re a p a re c e a sso c ia d a ao m ed o d a m o rte, lig a d a a p ro m iscu id a d e, h o m o sse x u a lid a d e , u so d e d ro g as e p ro stitu ição . S e g u n d o este racio cín io , só aq u eles q u e tiv eram c o m p o rtam e n to d e sv ia n te d as reg ras so ciais p o d e riam se con tam in ar. E sse s d a d o s d e m o n stra m q u e as c a m p a n h a s d e p re v e n ç ã o n ã o têm sid o c a p az e s d e a tin g ir u m o b jetiv o b á sic o : m u d a r o co m p o rtam e n to , d esm istific a r o u so d a c a m isin h a e in ce n tiv a r o u so d e se rin g a s d e sca rtá v e is e n tre o s u su á rio s d e d ro g as in jetáv eis. T ê m falh a d o tam b é m em c o n v e n ce r as p e sso a s d o fato d e q u e a A id s há m u ito tem p o d eix o u d e se r d o e n ç a q u a s e e x c lu s iv a d e h o m o ss e x u a is . H o je, a m aio ria d o s c o n ta m in a d o s j á sã o h e te r o s s e x u a is ; n o e n ta n to , é m u ito c o m u m a c o n ta m in a ç ã o d e p e s so as ( p rin c ip alm en te de m u lh e res) q u e só têm u m p a rc e iro e se ju lg a m “p ro te g id as p e lo a m o r” . A s c a m p a n h a s a in d a são p o u co d ire tas, m u ita s v ezes c a rre g a m p re c o n c eito s e são p o u c o escla re c e d o ras. A p rev e n ç ã o à À id s rara m e n te é tem a de c o n v e rsa ou m esm o a u las e p a le s
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0 tra s d e n tro d a s e s c o la s e u n iv e rs id a d e s. N o B ra s il, a u la d e e d u c a ç ã o s e x u al é e x c e ç ã o , q u a n d o d e v e ria se r reg ra . A s p a le s tra s m u ita s v e z e s são m e ra m e n te té c n ic a s , n ã o tra ta m de q u e s tõ e s c o m p o r ta m e n ta is f u n d a m e n ta is , c o m o a c re n ç a d e q u e o u so d e c a m is in h a d im in u i o p ra z e r, d a d e s c o n fia n ç a q u e su rg e e n tre os p a r c e iro s , o m a c h is m o q u e a in d a p re d o m in a n a s re la ç õ e s . P a r a m u ito s jo v e n s , o se x o é lig a d o e x c lu s iv a m e n te ao p ra z e r e a o a m o r, n u n c a à A id s - su rg e a í u m a c e rta s e n sa ç ã o de im u n id a d e , d e q u e “ c o m ig o n ã o v ai a c o n te c e r” . Q u a lq u e r c a m p a n h a q u e q u is e r a tin g ir a ju v e n tu d e e a p o p u la ç ã o e m g e r a l e, m a is i m p o r ta n te , m u d a r c o m p o r ta m e n to , te r á d e e n fr e n ta r c o m c o ra g e m e s te s m e d o s e p r e c o n c e ito s . A U n iã o N a c io n a l d o s E s tu d a n te s p re te n d e c o n tr ib u ir c o m iss o , la n ç a n d o n o p r ó x im o a n o u m a c a m p a n h a e n tr e u n i v e r s it á r i o s e in c e n tiv a n d o e s te d e b a te n a s u n iv e r s id a d e s . É p re c is o u m e n v o lv im e n to m a is d ire to d a s e n tid a d e s , e u m a a ti tu d e m a is f irm e d o g o v e rn o , p a ra c o m b in a r a ç ã o e d u c a tiv a , o rie n ta ç ã o s e x u a l e d e m o c r a tiz a ç ã o d o a c e s s o a m é to d o s p r e v e n tiv o s . S ó a s s im p o d e re m o s c o m e ç a r a v e n c e r a lu ta c o n tr a a A id s , q u e j á r o u b a a v id a e a e s p e r a n ç a d e m ilh a re s d e jo v e n s .
O rlando Silva Jr. é presidente d a UNE
“Anunciar camisinha num país pobre como o nosso é como anunciar Mitsubishi” Dráusio Varela A cho absolu tam ente im portante se falar de A ids à população. V isto que as cam panhas são necessárias, é preciso se pensar: são produzidas no B rasil cinco m ilhões de cam isinhas po r m ês. Só as ■ m ulheres em idade fértil são 30% da
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nheiro d a cam panha po d eria ser aplica do na co m p ra d e cam isinhas para serem distribuídas gratuitam ente às pessoas. S eria m uito m ais eficiente.
Dráusio Varela é médico imunologista p o p u lação . Isto q u er d izer que u m a p ar cela m u ito restrita da pop u lação está u san d o p reservativos. O p reço da cam isin h a no B rasil é m uito caro (R $1,00); se um a p e sso a usa em m éd ia três cam isin h as p o r sem ana, são R$ 12,00, no final do m ês. E ste custo é in acessív el à m aio ria da p o p u la ção . Q u a n ta s p e sso a s p o d e m u sar? A n u n ciar c am isin h a n u m país pobre co m o o n o sso é c o m o a n u n c ia r M itsubishi. A cred ito qu e as cam panhas são fun d a m e n ta is, m as o resu lta d o fin al é m u ito baixo. A s cam isinhas deveriam ser doadas. E x istem p essoas que m oram em lu g ares o nde o acesso às farm ácias é m uito difícil du ran te o dia, im agine à O im p acto das cam p an h as é m uito pequeno. A té aqueles que têm acesso, que têm in stm ção não usam , im agine aqueles que não têm ? O pro b lem a d a A ids é m al resolvido no Brasil. A q u estão é m édica. M as v ocê tem opinião de vários setores da sociedade, que não têm , a rigor, n ada a ver com o assunto. Isso dificu lta ainda m ais toda a situação. A Igreja, p or ex e m p lo , n ão p o d e ria d a r o p in ião . A trap alh a todo o trabalho de co n scien tização qu e p recisa ser feito. F alar de A ids é falar d e sexo, o qu e é m uito co m plicad o no Brasil. A s cam panhas governam entais são m al c o n d u z id a s. N ão p re c is a ser n enhum gênio d a pu b licid ad e p ara se criar u m a cam p an h a com o a do Bráulio. U m a cam p an h a com o esta d esvia o p ro blem a principal e p assa-se a discu tir a questão do nom e, o que é ab solutam en te ridículo. Já que a concessão da T V é estatal, dev eria se criar um h orário gratuito para a cam panha, com o é feito com o horário dos partidos políticos. D uvido que um bom publicitário com o N izan G uanaes, ou o W ashington O livetto se negariam a fazer um a cam panha de graça. O di
“A campanha tem o mérito de trazer a discussão através do lúdico e da linguagem comum” Marta Suplicy Uma das estratégias para se levar deter minada mensagem até o público alvo são as campanhas de massa. Para o enfrentamento da epidemia de Aids não tem sido diferente. Há alguns anos, quando o govemo brasileiro iniciou sua ação no combate a esta doença, diversas foram as campanhas lançadas. Também as instituições não governamentais se utiliza ram deste instmmento para auxiliar na divulgação de informações que possibilitem as pessoas a adquirirem não apenas o conhecimento sobre o tema, mas também que favoreçam a adoção de comportamen tos preventivos. Entretanto, o que observamos é que nem sempre o efeito foi positivo. Por exemplo, as primeiras campanhas priorizavam o tema “AIDS MATA”, despertando muito mais sentimentos de negação da doença e de defesas do tipo “isso não vai acontecer comigo” do que estabelecendo uma aliança em prol da prevenção. Isto por que quando o assunto provoca muito medo a tendência é fazer de conta que não existe. Aos poucos o discurso foi avançando e o eixo priorizado passou a ser “QUEM AMA SE CUIDA”. Neste período também as campanhas internacionais priorizavam o cuidado que a pessoa deveria ter com ela mesma, os vínculos afetivos e a relação com o outro. Portanto, a idéia de que não exis tiam mais grupos de risco, mas sim compor tamentos de risco, passou a fazer parte do cotidiano de todas as pessoas. Isso amplia e muito a responsabilidade e a participação de cada um na rede informal de prevenção e
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combate à epidemia de Aids. Passamos, todos, a fazer parte deste enredo. Com isso ampliaram-se também algumas discussões acerca dos valores, dos tabus e preconceitos que envolvem esta epidemia e que estão intimamente ligados com as questões refe rentes à sexualidade. A última campanha que está sendo vei culada pelo Ministério da Saúde tem o mérito de trazer e resgatar esta discussão através do lúdico e da linguagem comum, possibilitando uma negociação e uma con versa amistosa entre o desejo e os valores culturais e morais que envolvem esta ques tão. Pega fundo na necessidade do uso da camisinha, independente do vínculo que está se estabelecendo. Esta, sim, hoje repre senta a vacina contra a epidemia. O preser vativo passa a ser um objeto indispensável nas bolsas, carteiras e mochilas de mulhe res, homens e adolescentes. Contudo, isso não representa uma transformação nos com portamentos de risco e no uso efetivo do preservativo, quando das relações sexuais. Cabe aqui ressaltar que as campanhas sempre representam uma pequena parte de uma ação mais global e que se pretenda de fato educativa, pois informações apenas não mudam o comportamento. É necessá rio uma intervenção mais sistemática e continuada. Onde a sexualidade e a Aids possam ser discutidas, os valores, os pre conceitos e medos confrontados em que as diferentes opiniões possibilitem a ressignificação destes conceitos. Aí entra a vonta de política dos diversos níveis de governo e do executivo em implantar programas de orientação sexual e prevenção das DST/Aids nas redes municipais de educa ção, articulando as ações com o setor da saúde, pois só assim a frase final destas campanhas “busque seu preservativo nas unidades de saúde” terá eficácia. Foi a partir de minha experiência de implantação de programas como estes na Prefeitura Municipal de São Paulo - gestão Luisa Erundina - e Porto Alegre - gestão Olívio Dutra - e atualmente estendida a outras seis capitais, que apresentei um Projeto de Lei, substitutivo à proposta do deputado Elias Murad, em que cria-se o espaço formal e sistemático de discussão dos temas ligados à sexualidade adequados a cada faixa etária. É a partir do interesse e da participação da criança e do adolescente sobre o tema que podemos ampliar seu conhecimento. Estes programas têm como
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principal objetivo possibilitar que crianças e adolescentes possam fazer escolhas na área da sexualidade com responsabilidade e sem culpa, sem correr riscos de gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissí veis. Este espaço visa a discussão aberta, democrática e plural acerca da sexualidade. Só assim daremos uma resposta eficien te à epidemia e estaremos articulando inter namente, em cada um, o prazer e a realidade e construindo comportamentos responsáveis.
M arta S uplicy © P sican a lista e D e p u ta d a F ed eral PT/SP
“A idéia de ser atingido fortemente por um imprevisto é difícil de incorporar” Valéria Petri A medida da eficácia das campanhas governamentais contra a Aids poderia ser feita a partir de algumas referências: a pri meira é individual; se uma campanha con segue fazer com que um segmento pequeno da população mude seus hábitos (de risco), já pode ser considerada um sucesso. Isso porque é inegável que uma pessoa salva já é um grande sucesso. Uma vida vale muito. A segunda forma de pensar na eficácia das campanhas é mais abrangente: existe um enorme investimento e seu retomo deve tra duzir-se em sucesso estatístico. Algumas abordagens atingem uma parte da popula ção e a mobilização desse gmpo atingido pode gerar como resultado a proteção de um enorme número de pessoas. Além disso, algumas formas de apresentar a questão da Aids podem ter impacto propagandístico, mas não resultam em mudança do hábito de risco. Todos viram, todos conhecem e pou cos incorporaram e mudaram suas condutas por causa da orientação contida na mensa
gem. Esse é o grande desafio, um grande problema: as pessoas não acreditam que possa acontecer isso com elas. Ainda têm uma atitude mágica - os acidentes de per curso (nesse caso, acidentes do amor) “não vão acontecer comigo”. A idéia de ser atin gido fortemente por um acontecimento imprevisto é difícil de incorporar. Assim, fica mais fácil aceitá-lo para os outros, já que não há (mais) meios de dizer que a doença não existe. Então, as mesmas pes soas que aprenderam tudo com a propa ganda antiAids são solidárias, têm idéias organizadas a respeito, mas não se prote gem pessoalmente, porque estão acima do risco. Quantos professores não estão dizendo aos alunos para praticarem aquilo que eles próprios não praticam? Portanto, acrescenta-se à dificuldade de fazer com que a linguagem única atinja tantas mentes distintas, a dificuldade de fazer com que as pessoas se sintam comuns e vulneráveis aos agravos que atingem os outros. É esse impulso escapista, profundamente huma no, que escapa ao controle bem-intencio nado da propaganda oficial antiAids. Seria esperar muito do poder público: a habilida de para montar estratégias que transfor mem profundam ente as m entalidades ainda é limitada. Guardadas as proporções, mudar radicalmente padrões antigos de conduta (“camisinha é bala com papel”) seria desejável em alguns aspectos da nossa vida e não em outros. A questão sexual é mais densa, envolve antigos signi ficados e uma enorme quantidade de res postas irracionais aos estímulos. Não fosse assim, haveria muito mais possibilidade de controle sobre condutas anti-sociais. Imagine a infinidade de fantasias sexuais anti-sociais que pessoas comuns tratam de esconder à luz do dia para ter vaga idéia do quanto escapa às estratégias da propagan da pró-saúde... A vida íntima dos humanos é incontrolada e parece, como quase tudo que se associa à questão candente da Aids, como ponta de iceberg. O que se vê é muito pouco. O que a propaganda pode fazer, nesse terreno, também é pouco. Curiosamente, as vidas mais escancaradas são as dos divergentes: travestis e prostitu tas. Eles parecem ter menos a omitir, por que acreditam ter menos a perder. As pes soas comuns, alvo da propaganda oficial de hoje, não se identificam com a perspec tiva da perda, a menos que a neurose se imponha. As pessoas comuns não querem
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ter Aids, não querem sofrer acidentes. Por isso entendem que a campanha tal ou qual é boa. Mas não é para elas. Lamentavelmente, desde o início da epidemia (pandemia) de Aids, as tentativas de enquadrar num formato aceitável para alunos das faculdades, empresários, donasde-casa, quem quer que fosse, a questão da doença veiculada pelo amor foram relativa mente bem sucedidas (o que implica em relativo fracasso). A parte sombreada da vida do indivíduo comum sempre esteve preservada, como deveria estar. No entan to, seria a discussão em tomo dos interesses de cada pessoa o meio de chegar a uma transformação nas suas vidas, mais espe cialmente nos seus hábitos, para identificar situações que sugerissem o risco de trans missão e de doença. Essa espécie de exposição pública ou relativo esvaziamento afetivo é capaz de afugentar os mais dispostos às mudanças. Sem saber o que está acontecendo, o homem e a mulher humildes nem discutir poderiam e nem participam do processo. Vão para suas camas e, numa mistura de bordel e pinga, todos se entendem, e a vida continua. Nesse cenário, traduzir o risco que todos correm requer pelo menos muitos anos de pesquisa em comunicação e símbo los, muito investimento em essência. No universo das aparências é querer demais. As providências oficiais, no mundo todo, têm pequeno alcance. As pessoas não querem ser descobertas. Ninguém quer ser alvo da propaganda antiAids. Ninguém. Valéria Petri é m édica derm atologista
“É perfeitam ente possível evitar a Aids. Podem os viver sem Aids. E já sabem os com o” Efre Antônio Rizzo Vivemos na era da imagem, onde o “visível impõe-se como autoridade” (Régis Debray). O Projeto Contato - Campanha de
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Sensibilização sobre a Aids, realizado em junho de 1995, pelo SESC, utilizou-se prio ritariamente da imagem como forma de se comunicar com as pessoas. A adesão maciça dos artistas plásticos viabilizou a campanha de outdoors e permi tiu que imagens bem trabalhadas, de alerta sobre a Aids, circulassem estampadas em camisetas e em cartões postais. A adesão nem sempre fácil - vergonha ou mágoa? - de familiares e amigos das víti mas da Aids se traduziu nas imagens e sím bolos criados sobre tapetes, entrelaçados em grandes colchas que, abertas, mais se assemelhavam a lápides (Names Project). A equipe responsável pelo projeto tinha consigo, desde o começo, que a campanha deveria encarar a questão com otimismo. Passar uma visão positiva. Aos poucos, porém, uma necessidade de adequação de conceito começava a se impor. A realidade apontava para outra direção. As imagens traziam outra reali dade. À medida que chegavam as obras dos artistas, à medida que eram realizadas as oficinas de confecção de tapetes, o enfoque da campanha assumia um aspecto menos romântico. O Cerimonial Nomes, encerran do a campanha, apesar de todo o cuidado na programação, deixou um sabor amargo e triste nos presentes. Talvez, este deva ser um aspecto a ser levado em conta numa Campanha contra a Aids. Afinal, trabalhamos com algo extrema mente grave. E que, atualmente, ainda leva à morte. O que há de positivo nisto? Devemos reconhecer que a utilização de imagens em campanhas voltadas para o grande público e que demandam uma mudança de comportamento é um instru mento extrem am ente importante. Mas, neste caso específico, as imagens devem ser fortes, concretas, realistas, agressivas até. A informação técnica precisa ser tra balhada com características altamente emocionais. Não nos dirigimos a técnicos, a pesquisadores, a homens que liberam ver bas. Seria outra campanha. Nos dirigimos à pessoa comum não portadora do vírus.
Todos hoje detestamos os horrores do nazismo. Nós vimos as imagens destes horrores. Isto acrescenta um grau de credi bilidade e repugnância bastante grande a estes fatos. Mas, é precisamente neste contexto que deve surgir a imagem positiva da Campanha que a equipe do Projeto Contato procurava, ou seja, a mensagem clara de que, apesar de tudo, é perfeitamente possí vel evitar a Aids. Podemos viver sem Aids. E já sabemos como. A questão gira em tomo do convencimento e da construção de hábitos seguros. A Campanha contra a Aids, quando realizada através da mídia, não pode ficar solta. Deve ter uma interface com insti tuições que atuam na área de forma perma nente, com escolas, igrejas, empresas, sindi catos, associações, organizações po pulares. Este envolvimento deverá desen volver a ação complementar necessária, de fixação, reforço e manutenção. A banalização e o romantismo, tão comuns nas propagandas comerciais, podem distorcer as propostas da Campanha. O cidadão está exposto, hoje, a um bom bardeio de milhares de informações, diaria mente. A Campanha não pode ser simples mente mais uma. E necessário um tratamen to de choque. E choque intermitente, repeti tivo. Escandalizar, até. Não é o engraçadin ho nem o bonitinho que convencem. A cam panha do Bráulio - polêmica do nome, à parte - foi engraçadinha. Além de trabalhar só com situações de exceção. Outro aspecto que muitos consideram conservador e retrógrado, numa sociedade hedonista como a nossa, é a coragem de propor o autocontrole e a redução dos par ceiros, de forma veemente. A renúncia, às vezes, é necessária para a conservação de um bem maior. A ascese no sentido de esforço, luta e busca da qualidade de vida. No fundo, a questão de uma Campanha contra Aids, contra a morte, passa neces sariamente pela questão da vida, de filosofia de vida. Observação: estas considerações aqui colocadas, entre tantas outras possíveis, não estão ligadas a uma Campanha com o objetivo de lançar um olhar sobre o porta dor do vírus HIV e nossa relação com ele. Ela teria um outro enfoque, sem dúvida. Efre Antônio Rizzo é gerente do Sesc Carmo
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Eu imagino, tu im aginas, ele imagina. Amanhã logo cedo o mundo estará bem melhor
IMAGINARIA 95 e um hom em radical, p o rta n to ig n o ra n te , p e g a um r e v ó lv e r e d ispara vários tiros em o u tro ho m em porq u e e sse ho m em ap ó ia a p az entre arábes e ju d eu s, o m undo está m esm o m uito estranho. O p ri m e iro -m in is tro de Isra e l Y itz h a k R abin m orreu com a canção de paz m an chada de sangue no bolso. A m esm a cor tam bém sujou o tailleur c o r-d e -ro s a q u e J a c k ie K e n n e d y u sav a no m om ento em que outro rad i cal disparou co n tra a cabeça de seu m arid o , o e n tã o p re s id e n te do s E stados U nidos, John F. K ennedy. Se so ld ados arm ados invadem o p resídio C arandiru e, para co n te r um a reb e lião, disparam , disparam , d isparam , levando à m orte m ais de 100 hom ens já feitos p risioneiros; se um a criança num cruzam ento da cidade tenta v en d er um a caixa de M entex e quem está den tro do carro levanta o vidro fum ê
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au to m ático , fazen d o a im ag em tra n s fo rm ar-se q u ase n u m jo g o de e sp e lhos; se na saíd a de casa p ara o tra b a lh o alg u é m e n tra no e le v a d o r e não diz “b o m -d ia ” ; se u m a p e sso a so litária c o n h ece o utra, co m e ç a a g o star, p en sa em ficar ju n to e no lu g ar d e d ize r “eu te a m o ” , diz q u e o q u e e stá sen tin d o é u m a co isa “c o m p lica d a ” ; se a p o p u la ção d o u n iv erso in siste em sa b er qual a p refe rên c ia sex u al d o c a n to r M ich ael Jack so n ; se a p o p u laç ã o do n o sso país b rilh a os o lh in h o s q u a n d o fica sa b en d o q u e a atriz V era F ish er b rig o u com o ex -m arid o , o m u n d o está realm en te m u ito estran h o . C artas-b o m b as, tiros, rev istas fazen d o fo fo cas, bao b ás c e r rad o s ao m eio, índios qu ase ven d id o s n a cid ad e, a esté tic a do cin ism o , o trá feg o de in flu ên cias, as leis qu e acabam a in d a m ais com os m enos fav o recid o s. M ilh õ es de o lh ares desen co n trad o s. Sesc Pom péia, 19 horas do dia 6 de novem bro de 1995. T arde ainda averm e lhada em plena prim avera no horário de
verão. Pessoas andando pelos espaços pensados pela arquiteta Lina Bo Bardi com o se estivessem nas nuvens. Saias longas, estam pas étnicas, olhares cândi dos, hom ens usando colares-sím bolos. U m índio com longas tranças brancas, 87 anos, cam inha seguido pela m ulher e por um grupo de pessoas. Pára no centro de um salão: “M eu nom e é Sem u H uaute, o que significa ‘m uito sábio com o um a co ru ja’. Eu pertenço ao clã da coruja, m inha m ãe era um a coruja. Q uando eu nasci os hom ens brancos e stavam na C alifó rn ia há 52 anos. A ntes, os rios fluíam , os salm ões nada vam em abundância, havia água, rios, florestas. A gora não há m ais água nem florestas. Tem os que cavar m uito pro fundam ente a terra para enxergar um olho d ’água. Q uero pedir a vocês para que pensem nisso, que protejam sua água e sua floresta” . C om estas pala vras, o chefe da nação Chum asc (que habitava a C alifórnia), xamã, curador e “grande pai” Sem u Huaute inaugurou o
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gran d e p a i Semu Huaute, abertura e de um dos colóquios (à esquerda). Show de Marlui Miranda e o astronauta Edgar Mitchell (acima)
evento Im aginária 95, aberto ao públi co interessado em assuntos com o quali dade de vida, ecologia, questões políti cas, am bientais e culturais. R e u n id o s em to rn o do m esm o objetivo, ou seja, e ncontrar soluções criativas p ara o futuro e novas visões para o m undo em constante tra n sfo r m ação, índios, futurólogos, e scritores, b ió lo g o s, n a v e g an te s, a n tro p ó lo g o s, p sicólogos, físicos, m úsicos e até o sexto hom em a pisar na L ua, além da exibição de vídeos inéditos, estiveram reu nidos no Sesc P om péia p o r um a sem ana, discutindo durante cerca de 14 horas diárias a possibilidade de um a paisagem m uito m ais harm ônica cada vez que um de nós a brir a jan ela. “Esse é um pro cesso de c inergia que vem acontecendo há dois anos em p ar c e ria co m o S esc. N a e d iç ã o do Im a ginária 94, o que m ostram os foi um roteiro de vídeos sobre nova co n s c iência. A edição deste ano é um res gate da E co 92, em um nível m ais pro fundo, num a tentativa de reunir notá veis do B rasil e do e xterior para d is cutir a m aneira m ais am pla e abran gente de com o o ser hum ano pode ch e g ar a viver m elhor na T erra” , diz a jo r
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n alista M im a G rzich, c o o rd en ad o ra do Im a g in á ria 95. D iv id id o en tre p alestras, deb ates, c o ló q u io s e u m fe stiv a l d e w o rld m u sic, o Im a g in á ria 9 5 lev o u até a m a C lélia p e sso a s co m o a e scrito ra e futuró lo g a B a rb a ra M arx H u b b ard , c a n d i data, em 1984, à v ice -p re sid ên c ia dos E stad o s U n id o s. S u a p lata fo rm a de g o v e m o tin h a c o m o u m a das p rio rid a d es a C a m p a n h a P o r U m F u tu ro P o sitivo e d efe n d ia a criação d e u m a “ S ala d a P a z ” n a C a sa B ran ca, c u ja id éia seria a d e u m co n tra p o n to so fis ticad o à “ S ala d e G u e rra ” q u e lá j á existe. T ev e tam b é m as p resen ças do ec o lo g ista social e e d u c ad o r ho lístico , o arg en tin o M ig u el B rin b erg , d o m ate m á tic o e e s c rito r U b ira ta n D ’A m b ro sio , d o n a v e g a d o r A m y r K link, do en g en h eiro Jo sé Z atz, do físico C arlo s A rg u ello , d o físico P e ter R u s s e l, do p s ic ó lo g o S ta n le y K rip p n er. F o ra m d e b a tid o s tem a s co m o A N a tu r e za d a M e n te e a C iência, A E m p resa e a G lo b o liza çã o , A Jó ia d o s D esejo s, A In sp ira çã o e o
Vazio Atômico A s m úsicas de M arlui M iranda, do G m po U akti, do violoncelista D avid Darling, do m ultiinstrum entista Jorge Reys, da com positora M ay East, do
m úsico e artista plástico Bené Fonteies encerraram com um show os trabalhos do dia. O astronauta Edgar M itchell, 65 anos, sexto hom em a p isar na Lua a bordo da A poio XV , foi m uito claro quando disse: “Pisar na L ua foi com o subir num a árvore e ver a floresta lá de cim a. Daí, pude ver que a T erra é um pequeno ponto no universo. E la é nosso berço, o Cosm os, nosso lar. Portanto som os bebês que, no futuro, poderem os “andar” , conhecer todo o Cosm os. O idel para a hum anidade não seria con q uistar o Cosm os, m as conhecê-lo e viver em harm onia com ele. O ideal seria não conquistá-lo com im posição. O C osm os, assim com o a Terra, são rea lidades hom ogêneas que evoluem e das quais som os parte. O u vivem os em har m onia com a T erra e com o Cosm os, ou não vam os sobreviver” . Se a preocupação de todos os p ar ticipantes do Im aginária 95 é to m ar o p laneta m uito m elhor, não só o que nos ro d e ia fo i co m e n ta d o . “A ciê n c ia jam ais olhou para o lado m ístico das coisas. Se D eus está em nós, nós som os criadores. C om D eus e as leis físicas vindas de fora, não há com o explicar de onde viem os” , disse M itchell. A declaração do astronauta encon trou com panhia m ais que perfeita na frase do cantor e com positor Gilberto Gil: “E stou aqui para falar do vazio pelo qual estou passan d o ” .
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Última semana antes do Natal Segunda - feira, 19
NAUM ALVES DE SOUZA T E A T R O N E O N . LUGARZINHO FEIO,SU JO, FEDORENTO, A ENTRADA ENFEITADA COM FESTOES SURRADOS DE METALOÍDE VERDE E VERMELHO. NA BILHETERIA, MEIO DESPENCANDO EMBAIXO DA CARA DE UM PAPAI NOEL DE CARTOLINA, LETRAS ESCRITAS COM FITA ISOLANTE: "FELIZ NATAL" Fileiras de A a D: R$ 8,00 De E a M: R$ 5,00 De N a Z, bancos para casais. R$ 10,00 Shows contínuos, sem intervalos.
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Das 12 horas até o último freguês. S trip -teases, g a ran tid o s p o r farto elenco, e sexo explícito, coisa que não acontecia todo dia, dependendo sempre do estado da potência da equipe m asculi na que dava duro, trabalhando em dois teatros m ais um a boate, toda noite.
Mal abriram as portas, entraram os de sempre, os "matriculados", que lá pas savam o dia, que as m eninas conheciam m uito bem: o "vô", velhote miúdo, bai xinho, jap o n ês, que mal falava p or tuguês, boné enterrado na cabeça, pai do patrão que, tem endo deixá-lo em casa, o trazia para o teatro; os gêmeos gordos, m aduros, ruidosos e gargalhantes, de berm uda e tênis com linguona para fora à la M ichael Jackson; o "lesma" sujeito feio, pegajoso, que agarrava e era duro de largar, sem pre com o bafo de cachaça; e os q uatro do interior, en tre eles, o bonitão, que com praram por um m ês as quatro cadeiras do centro, na prim eira fileira; e o "Cara-de-padre", m oço bran queio, unhas curtas e lim pas, cabelos bem cortados, tem o azul-m arinho e gra vata, nenhum sorriso, puro desejo e com petência, sempre olhando o relógio. O show com eçou desanim ado, com um a m orena baixota, m usculosa, com cara de brava que não agradou nem um pouco e saiu xingando os quatro do inte rio r que nem quiseram passar-lhe a mão. N a sequência, foi anunciado Dom G onçalo. Falso argentino, tipo d esa gradável, com um bafo que dava para sentir da platéia. Am arelento, vicioso, rosto encovado, entrou arrastando sem a m enor delicadeza um a m acaquinha de biquíni verm elho e gorro de papai noel. M aria, era esse o nom e da coitada. Dom Gonçalo tirou um a gaita do bolso, tocou um a valsinha e a bichinha dançou. Fez pose aguardando aplausos, mas a platéia parecia adorm ecida. Obedecendo a um sinal do treinador, o sonoplasta tocou Je t'aime, m oi non plus. A m acaca fez um desajeitado strip-tease e, no fim, obedi ente ao treinam ento, m ostrou, exibindo as gengivas, suas partes íntim as à platéia. Não se sabe por quê, aquilo deixou o público indignado. Treinador e macaca foram expulsos por latinhas de cerveja vazias e pesados e sonoros xingam entos. M ais tarde, durante o núm ero "forte e rea lista ", seg undo as p alav ras do a p resen tad o r, de um a b u ro crá tic a e envergonhada dupla fem inina, anuncia da erradam ente com o fem inista, todos viram o p roprietário jap o n ês passar cor rendo, gem endo, a boca e a m ão san grando. A lguns riram e deduziam , pelos berros e falas, que o sangue corria por obra de Dom Gonçalo e de sua obedi ente m acaca M aria. M ais um a série de strip -teases,
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quase todos sem graça, m enos o de Vic. "A universitária", m orena fogosa e vio lenta, que deixava claro, pela coreo grafia, ter algum a noção de balé clássi co. Os hom ens tinham m edo de passarlhe a m ão. M as havia um jeito: era estendendo um a nota enroladinha em que ela dava um a olhada e apreciava. Se valesse a pena, pegava o rolinho usando técnicas m uito especiais, delirantem ente aplaudidas. D epois que V ic saiu, um casal fez um a dança de sexo explícito. A cena, m uito escura, com luz negra e um a estroboscópica piscando, não convenceu ninguém . V aias. M uitas vaias. A essa altura, m etade do teatro estava ocupada. Foi a nunciada, então, a pró x im a atração, m oça nova - para os não-assíduos, carne fresca no pedaço. Os m atri culados já a conheciam dos dias ante riores, do período de treinam ento. Cris, a bailarina loura oxigenada e trabalhando há duas sem anas apenas, sabia que, tocasse o que tocasse, tinha que fazer com o o japonês e o bailarino ensinaram : beicinho, língua pra fora, ares de desejo, rebolados no centro, cam i nhadas de um a extrem idade à outra do palco, paradas para um a esfregada verti cal nas colunas gregas do cenário, retira da do sutiã revirando-o no ar até jogá-lo para trás. Ai dela se a platéia o pegasse! Jam ais seria devolvido. As poltronas, todas quebradas, estavam cheias de tara dos dispostos a agarrar e ficar cheirando aqueles centím etros de lycra suada. Daí, depois de outra parada no centro e uns passinhos de dança sem graça para tirar a parte de baixo, é que vinha o difícil pas seio pelas fileiras do público, provocando e levando passadas de m ãos, chupadas e beijos de bocas babadas. T inha que ser esperta para se defender de ousadias e xtras. Isso ninguém ensinava; cada m enina se defendia e im punha seu estilo. N a últim a sessão, quando já descia a escada para term inar o núm ero, sentia um a língua úm ida no ouvido. Era do C ara-de-padre, que perguntou na lata: "Onde é que você vai passar o N atal, baiana? Sabe que eu te pedi de presente pro Papai Noel?" E la tin h a m edo daquele hom em , todas achavam ele esquisito. T arde da noite, ao sair do teatro se coçando por conta de um a pulga no fuseal, olhou bem p ara v er se ninguém a esta v a seguindo e foi direto, chorando pela rua, agoniada, para a boate do irm ão do japonês. N um a esquina, um grupo do E xército da Salvação que cantava e
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I angariava donativos não ganhou de Cris sequer um a única m oedinha. N a boate, não falou com ninguém , fosse freguês, fosse colega. Com eu am endoim , pipoca fria e bebeu sozinha. A cabou dorm indo ali m esm o, estirada num banco forrado de c u rv in , p o r g e n tilez a do v ig ia noturno. Sonhou que o jap o n ês a vendia para o C ara-de-padre e ele a levava para ex o rcizar na Igreja U niversal do Reino de D eus.
Terça-Feira, 20 Logo no com eço da tarde, Cris, já vestida de m orcega, esperava na coxia apertada sua h ora de en trar em cena. D istra íd a , fe c h a n d o o su tiã, qu ase queim ou a nádega na espiriteira que m antinha o café aquecido. Foi quando se lem brou do C ara-de padre. Nádia, m aiô tigrado e botas pretas, já entrando em cena ao som de Sade, ainda teve tem po de ou v ir parte de um desabafo sincero. "Eu tenho um ódio de Natal! Se eu pudesse, tom ava um a "pirula" bem forte e só acordava dois dias depois do ano bom . N ão sei o que m e dá, que m e dá um a coisa no peito, um aperto, um a coisa, credo! N ão gosto do N atal!" Deusa, a stripper que saíra de cena, ain d a p elad a, o x ig en ad a com o C ris, ardendo com a depilação recente, irrita da com o velho da platéia que, além de passar-lhe a m ão nos peitos e na bunda, tinha avançado o sinal, ouviu aquilo e respondeu, m ortal com o um a bala de revólver. - D eus ainda te castiga com a praga! - D eus que m e livre e guarde! E se você falar de novo na praga eu conto pro japonês. Tem que ficar falando disso? N ão ouviu ele gritar que m anda pra rua quem falar da praga aqui dentro? V ocê quer espantar a freguesia, quer? Já tá ruim ! Q uer que fique pior? - V ira essa boca pra lá, baiana. Eu num tô legal. - D á p ra ver. A lg u m p ro b le m a co m igo? - Não, estou puta é com o japonês. Ele disse que não vai fechar o teatro no dia de Natal, que tem m uito hom em so zinho de bobeira na cidade, que ele está a fim de faturar. M andou até eu pensar em fazer algum a coisa que tenha a ver com a data. - Ele -vai querer que a gente se vista de Papai Noel! - Ou de árvore de N atal. O s clientes vão enfeitar as m eninas com as próprias
As duas quase caíram de rir. - V ocê não vale nada, Deusa! - De vez em quando a gente precisa rir um pouco, Cris! - Sabe, D eusa, eu estou me lixando se tiver que trabalhar no Natal. Quem sabe eu ganho um trouco m ais gordo de algum desses tarados. - Eu, não. Já com binei tudo com a m inha irm ã. Com prei até roupa de gente direita, botão até o pescoço. Ela quer que eu vá ver ela cantar no coro da igre ja. - E la frequenta a U niversal? - T á todo m undo indo lá. A té m eni na daqui. O que é que eu posso fazer? É na casa dela que o m eu m enino dorm e enquanto eu trabalho. - Só fico im aginando eu de biquíni verm elho e gorro de papai noel na cabeça. - V ocê vai ficar a cara da m acaca! M ais risadas. - Oh, m eu Deus! E só com eçar essa história de Natal, esses enfeites, essas m usiquinhas, essas propagandas, que eu vou m urchando p or dentro. Sabe Deusa, quando a gente era pequena, eu era direitinha você acredita? A m ãe, quando ainda não tinha passado pro lado dos crentes, levava todos os filhos na M issa do G alo. D aí a gente ouvia aquela h istó ria do nascim ento de Jesus, da estrela, dos Reis M agos, daquilo tudo. Só que, daí a uns m eses, vinha a Sem ana Santa. Ó, m eu pai! C rucificavam Jesus! Eu não entendia quando falavam que era pra nos salvar. Ficava triste, m e lem bra va do nenezinho que tinha nascido no N atal, im ag in av a ele p regadinho na cruz, m e dava um a agonia! Depois eu cresci e fugi de casa daquele bando de crente doido! M as a agonia do Natal não passou. - E por que veio para aqui? - Fui chegando. M as sabe que tem dia que eu gosto? Eu até já saí com gente legal. E tam bém acho bacana, gosto de vestir a fantasia, de dançar, de ver a hom aiada gritando, me pegando. Deus m e perdoe porque eu gosto. M as eu gosto, eu gosto. Pior se eu m entisse. N ão sou dessas que dizem que fazem isso por falta de emprego. Eu só não gosto quando me faltam com o respeito! - Q uando abusam , eu bato e xingo! Um dia eu m eti um chute num coreano. Q uando o japonês veio reclamar, eu pensei que o china fosse irm ão dele. Pra mim , chinês, japonês, coreano, é tudo filho da m esm a p... - Sua m ãe sabe de você, Deusa?
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- Imagina! Não, nem que eu danço! E se souber do resto, a velha m orre antes da hora. A m inha irm ã que virou crente m eio que sabe mas esconde dos outros. De vez em quando ela me dá uns fo lhetos e fala que ainda dá tem po de eu me salvar. Se tivesse jeito eu ia era fazer mais um bico para pôr na poupança do m enino. Ela diz que eu tenho que dar tudo que eu ganho para Jesus! - Eu heim ? Quem fica com a grana é o pastor. Jesus acho que nem está saben do. Eu vi na televisão. O Pacaem bu lota do! Os obreiros dele saíram com cada saco m aior do que eu, cheios do dinheiros que aquela gente deu. Com o pode? - Cris, sabe quem deve ganhar m uita grana na m oleza? Esses que aparecem nas revistas, Cris. - Isso eu já acho a m aior pouca ver gonha, Deusa! Eu não tinha coragem . - Será que essa gente teve m ãe, pai? Já pensou se a m inha m ãe abre um a revistas dessas e me vê com as pernas escandaradas, e ainda põe cim a dando risada? As duas m orreram de rir. - Seu nom e não é Deusa, é? - E o seu não é Cris. D eusa m ostrou a carteira de indentidade: nom e de registro, O disséia Dirce Santana; nom e artístico, D eusa, aconse lhada por um a colega: O disséia, aqui em São Paulo não é nom e de artista. - C ris, pelo m esm o m otivo tinha tro cado Arquim édia por Cris, m ais chique. E era C hhris, com dois "hh". O cabeleireiro que tingia seu cabelo enten dia do assunto e tinha garantido m uita sorte na vida se ela pusesse aqueles hh. “E duro de escrever m as capricho e boto fé!” As duas bateram na m adeira e sorri ram . C hhris, de repente, ficou m elancólica. - Eu m orro de m edo da praga, Deusa. - Eu tam bém , Chhris.
Quarta-Feira, 21 Chhris, que penava aquela sem ana com a depressão natalina, sofreu novo golpe: a vigilância sanitária, m obilizada por Dom G onsalo, o dono da m acaca, para se vingar do japonês, fechou o teatro e exigiu: ou as m eninas apresen tavam um atestado m édico provando que estavam sadias ou não poderiam continuar trabalhando. No m esm o dia, a m aioria foi procu
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rar hospitais públicos m as poucas con seguiram enfrentar as filas, a má von tade, a ineficiência. A lgum as sum iram , deixando todo m undo com a pulga atrás da orelha. D eusa se despediu de Chhris e das outras m eninas: "A santa da m inha irm ã disse que me arranja algum a coisa com os m édicos da igreja dela. O saco é que eu tenho que ir pessoalm ente". Chhris respirou fundo, percorreu os bares perto do teatro e acabou encon trando o C ara-de-padre num a farm ácia. Foi a ele que ela pediu socorro. Bem ou mal, o C ara-de-padre era o único tipo m eio ciliv iz a d o que co n h ecia. Na m esm a hora ele foi a um orelhão e tele fonou para o irm ão m édico, alegando que precisava de um favor para sua em pregada. O que ele não sabia era que o m ano, que ultim am ente andara desem pregado, agora recebia salário do cofre do G rande Bispo. À noite, ao buscar o atestado num certo am bulatório, foi recebido por um grupo de com preensivos obreiros de m ús culos fortes e voz doce, que lhe fize-ram a cabeça. Seu irmão, já salvo e entregue ao Cristo do Bispo, dera sua ficha. Prim eiro foi um a recepção am igável com chá m ate e biscoito de m aizena. D epois, perguntas sutis sobre sua vida pessoal. D epois, uns fo lh eto s co n tra católicos, m acum beiros, p rotestantes de outras seitas e aterrorizantes descrições sobre o inferno aqui m esm o na Terra, cheio de infelicidades, crim es, doenças e vícios. Sem pedir licença, oraram em conjunto por ele um tem pão. O Cara-depadre, evidentem ente, não era um tipo equilibrado. Q uebrar sua frágil estrutura foi m oleza - foi com o tom ar o doce de um a criança. O rapaz, que se cham ava A riovaldo, chorou, se jo g o u no chão, estre b u ch o u , rev iro u os o lh o s, e se arrependeu até de coisa que nunca tinha feito. Os pastores, exorcistas de renom e, o absolveram de tudo, até de pederastia, p ecad o que nun ca lhe p a ssa ra pela cabeça praticar. Ariovaldo, devidam ente renascido, depois de ju ra r não fazer m ais nada, saiu dali com o firm e intento de tirar Chhris daquela vida. Seria o seu presente de natal. Depois de exorcizada, eles pode riam até se casar. Era m esm o vidrado nela. A ntes no mal, agora, no bem.
Quinta - Feira, 22 Para não chocá-la de início, entregoulhe o atestado. C hhris, eufórica, não
economizou: tascou-lhe um beijo de lín gua que ele quase brutalm ente rejeitou. Ela ainda não podia entender por que mas não importou m uito, feliz de poder continuar vivendo sua vida de artista. M esm o com um elenco reduzido, às 18 horas, pontualm ente, o japonês coçan do a cabeça por causa dos prejuízos, ordenou que Chhris com eçasse o show. Os clientes dessa noite, meio relu tantes porque, com o problem a dos exames m édicos, voltaram a se lem brar da praga, estavam pouco entusiasm ados. Durante os strip-teases receberam das m eninas peladas uns volantes m al im pressos anunciando as atrações do sábado, dia 24. Presente de Papai Noel: peru e cham panhe servidos nos copos das garotas. D eusa não apareceu. Por quê? Será que não tinha conseguido o atestado com o pessoal da igreja da irm ã? Será que ela tin h a feito exam e e tin h a descoberto que estava com a praga? O boato correu nas coxias. D urante seu núm ero, C hhris não conseguiu sorrir. Fez tudo autom atica m ente, à beira do choro. N o intervalo, foi perguntar ao jap o n ês e, tudo que ele falou, gesticulando, tossindo, só enten deu a p alavra "Cristo", que o hom em repetiu com m uita raiva e entonações pouco elogiosas. O C ara-de-padre assistiu o show inteiro m as todas as m eninas com en taram que ele estava diferente. - Q ue bicho m ordeu aquele hom em ? N ão encostou a m ão em ninguém falou a universitária. - Eu passei bem perto, provoquei e ele ficou de olhos fechados. Peguei na m ão dele, botei ela bem aqui e o d esg raçad o tirou! E depois, Chhris, enquanto você dançava, parecia que estava rezando! Eu, hein? Cuidado, garota! - Pra m im ele foi m uito gente fina. C ara-de-padre saiu antes do show term in a r e p ediu p ara fala r com o jap o n ês no escritório, a portas fechadas. - Q uero tirar a Chhris daqui. - O quê? O japonês quase caiu da cadeira. C ara-de-padre não perdeu a calma. - Q uero tirar a Chhris daqui. Q uero saber o preço dela. - Ela ainda tem que render muito. G astei m uito dinheiro com ela. Fantasia, dentista, cabeleireiro, aula de dança. Não sabia nada. E estava ruim , feia. - Eu pago tudo. Q uanto é? - Só se pagar m uito. Quarenta mil! - É muito.
Dezembro/95
- T rinta e oito, pra levar a m ercado- Vinte e cinco à vista! N egócio fechado? O japonês deu um m urro na m esa. - T rinta ou nada! C a ra -d e -p a d re tiro u dos bolsos várias notas de dólares, contou um a por um a na frente do japonês que não esta va acred itan d o . Q uando term in o u , falou, frio, calm o: - Eu quero um recibo. - Com o é que eu vou dar um recibo de um a coisa dessas? - E sc re v e o que eu vou ditar. Q ualquer papel serve. Tom e a caneta. O japonês ficou sem jeito - Eu não escrevo japonês direito. - N ão faz mal. Eu dito devagar. - Pelo presente, venho - declarar que - vendi - o - corpo e - a - alm a - de - A rquim édia - dos - Santos, profissio nal - e - artisticam ente - cognom inada Chhris - ao - Sr. A riovaldo- B enites advogado - R G - 6.940.637 - que - bem - entender. Por - esta - transação - rece bi - a - im portância - de - R$ 30.000,00 - ( Trinta - m il - reais) São - Paulo, 22 - de - D ezem bro de 1995. (A ssin a tu ra do ja p o n ê s que se cham ava G oro M iyake) C ara-de-padre pegou o papel, do brou, guardou na carteira e disse ao j a ponês, antes de sair: - Q uero que o Sr. a despeça hoje m esm o. N ão conte nada sobre esta transação. - C ham ada ao escritório, Chhris ouviu tudo e ficou dura. Goro M iyake fez com o o Sr. A riovaldo Benites m an dara: nenhum a explicação. C hhris saiu d a li se n tin d o -se de no v o A rquim édia. N em b em botou os pés na rua, foi a b ordada po r u m a se n ho ra que lhe p a receu m uito fam iliar. E ra D eusa m as não era. D e roupa escu ra, m angas c om pridas a p esar do calor, b lu sa a b o toada até o p escoço, os cab elos escuros, presos em duas tra n cin h as que se uniam no alto da cabeça, a m u lh e r e ra m u ito p a re c id a com D eusa. Q uem sabe era a irm ã dela, a cren te? C hhris com eçou a ch o rar c o n v u lsiv a m e n te no o m b ro d a q u a se desconhecida. C horou, chorou, p a re cia q ue não ia m ais parar. - C hora, m inha filha, chora tudo que tem que chorar. D eixa a coisa ruim sair de dentro de você. Chhris reconheceu a voz de Deusa. - Eu não posso acreditar, D eusa?
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O que aconteceu? Você está doente, a praga te pegou? - Pegou Deusa, a pecadora, mas não vai pegar Odisséia, que ontem renasceu! - Eu não estou entendendo nada! Empurrou Deusa e saiu gritando pela rua, como uma louca: - É o natal. É o bode do Natal! Deusa ou Odisséia perdeu o equi líbrio, rolou e bateu a cabeça na sarjeta. Chhris, correndo sem rumo, viu o Carade-padre parado num poste. Voou em sua direção e o agarrou, sem parar de gritar: É o natal, é o bode do Natal! Cara-de-padre, esquecendo dos con selhos sobre os perigos e disfarces da tentação, levou Chhris para o seu apartamento. As lágrimas, aos poucos, foram secando. Chhris, que não tinha grande vocação para a amargura, per guntou se não tinha alguma coisa para beber. Ele, salvo e renascido há tão pouco tempo, ainda não tivera tempo de se desfazer nem dos posters, dos vídeos eróticos, nem das bebidas do barzinho. Chhris, muito à vontade, ligou o rádio, tendo o cuidado de se livrar das músicas natalinas. - Como é que você se chama? - Cara-de-padre. - Mentiroso! - Meu nome é Ariovaldo. - Que nome esquisito! Embalada pela música e principal mente pela forte vocação, Chhris co meçou um strip-tease. Ariovaldo esque ceu o irmão, os pastores, o arrependimen to, a promessa de renúncia aos pecados carnais. Por incrível que pareça, Chhris foi sua primeira mulher.
Sexta-feira, 23 Os dois não saíram do apartamento nem pra pôr o lixo pra fora.
Sábado, 24 Os dois, juntos, passearam nas ruas do calçadão do centro e fizeram compras de Natal: presentinhos, comidinhas, bebidinhas. Na hora da ceia, Chhris falou que gostaria de voltar a trabalhar e Ariovaldo prometeu conversar com o japonês.
Domingo, 25 Logo de manhã, foram acordados pelo toque estridente e ininterrupto do interfone. Era o irmão médico, acom- ■
panhado dos pastores. Ariovaldo falou que cham aria a polícia se eles insistis sem em subir. Invasão de dom icílio. D esrespeito à liberdade de culto. - V ocê ficou m aluco, A riovaldo? - N ão, fiquei m ais normal. - Com o assim , norm al? Pelo tom da sua voz parece que você está alegre. - Eu não sei se estou alegre, certo? M as... Por que razão eu deveria estar triste? O m ar da história é agitado. - Isso é do M aiakovsky, aquele com unista russo! - V ocê se lem bra, então? - Claro que eu m e lem bro. C om o é que ia me esquecer? É que eu renasci! - V ocê não entendeu nada. E acho que nunca vai entender. Feliz Natal, m eu renascido e bobo irmão! Colocou o interfone no gancho e voltou para os braços de Chhris. - A cho que passou o bode do Natal. - Feliz Natal, Chhris. - Feliz N atal, C ara-de-padre!
FIM PS. • C hhris voltou a trabalhar como stripper. • Ariovaldo perdeu a cara de padre assim como todas as economias. M as achou que valeu mais a pena dá-las ao japonês que ao Bispo. • Deusa, ao bater a cabeça na sarjeta, ficou desacordada e foi parar no Hospital das Clínicas, onde ficou até depois do Ano Novo. Acordou outra, arrependida do arrependim ento forçado. Mandou a irm ã e os "irmãos" pro inferno e voltou a trabalhar no teatro. E melhor: não estava contam inada pela praga coisa nenhum a. T inha sido arm ação dos crentes. • A riovaldo adotou o menino, arranjou-lhe um a creche e administra a vida de todos. • O pai de Goro, japonês da boate, tinha uns conhecidos da pesada. Dom Gonsalo e a m acaca desaparece ram com total eficiência. Ninguém sentiu sua falta e nenhum jornal noticiou qual quer desaparecimento. Cada qual com seu pecado, todos hão de passar, felizes, m uitos N atais, * esperando, como simples mortais, o tal do Dia do Juízo. (São os sinceros votos do autor desta história.) Naum Alvez de Souza é autor e diretor teatral
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s HISTORIAS DE LÃ
HUMOR
j y i A R C I O
Q
de um a cidade de p e sc a d o re s. O q ue isto quer dizer? Muito! Foi lá q ue eu aprendi a contar ca u so . E o q ue é um diretor de teatro s e não um contador de c a u so s em três d im en sõ es? Até o nom e da minha cidade tem a ver com isto tudo - teatro e p escaria - , pois num a tradução do tupi-guarani p ara o português tem o s - PEIXE DOURADO. Bonito nom e. Bem, sou de lá, e lá, ladeira acim a ou ladeira abaixo, sem p re so m o s p arad o s por alguém bem -hum orado que nos conta um a nova. Vai aí en tão um a delas, já velha, d os tem p o s em que eu m orava lá. Faz tem po... m as sem p re q u e dela m e lembro ren o v a-se o m eu se n s o d e humor. Dona Lâmea, ou tia Lâmea, m e dou o direito de cham á-la assim desde sem pre, tem na Carlos de C am pos uma ótica cham ada Ótica e Relojoaria Nabi, em hom enagem a seu irmão, pai de uma d as minhas maiores am igas, falecido naquela época num 7 de setem bro, quando estávam os todos em balados no escurinho do cinem a ao som de Blue Moon, trilha sono ra da fita. Bem, tia Lâmea um dia recebeu uma fregue sa, gente simples, da roça, que foi entrando no e s ta b e lecimento e logo dizendo:
A
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- Dia, dona Lâmia! O doutor Fuad mandô eu aqui mór de fazê os ócio. Enquanto entrava, foi tirando do seio uma trouxinha onde guardava tudo; medalhinha de santo presa por um alfinete ao dinheirinho pouco, e junto a receita dada pelo médico, toda enroladinha como o cigarrinho de palha que trazia por trás da orelha e que foi logo entregando para a comerciante que a observava com um dos seu s grandes olhos verdes, pois o outro estava escondido atrás da p equena luneta que usava para o seu trabalho, mãos ocupada com pinça e relógio em concerto. A freguesa, com olhinhos aflitos, ágeis, sem conseguir fixá-los diante de tanta boniteza em ouro e prata por trás das pratelei ras envidraçadas que sem pre estavam muito bem-arrum adas pelas hábeis mãos árabes ancestrais habituadas no ramo dos negócios e das mercadorias, ficou parada por um segundo como quem toma ar, e enquanto tia Lâmea se desfazia de seu s instrumentos de trabalho para observar a receita, foi logo dizendo: - Ô, dona Lâmia, o dotor Fuad falô pra senhora fazê dois ócio, um de vê de perto e outro de vê de longe, mas a senhora só faz o de vê de perto porque o de vê de longe, s e eu quizé, eu vou lá... e vejo.
Mareio Aurélio é diretor teatral e Chefe do Depto. de Artes Cênicas da Unicamp
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EmCartaz DEZEMBRO/95
ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S. PAULO
Sob o comando do maestro Nelson Ayres, a Orquestra Jazz Sinfônica (foto à esq.) apresenta no Sesc Itaquera, dia 17, o musical O Grande CircoMístico,baseado em poe de Lima, com a participação especial de Edu Lobo (foto à dir.). Eleazar de Carvalho rege o Maracamusical de Francisco Mignone inédito em São Paulo, com a coreografia da Cia. de Dança Cisne Negro. Dia 3, no Sesc Ipiranga. PROGRAMAÇÃO ESPECIAL
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CORPO & EXPRESSÃO
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TEATRO
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NATUREZA & MEIO AMBIENTE
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M USICA
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SAÚDE & ALIMENTAÇÃO
57
DANÇA
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CASA & COSTUM ES
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ARTES PLASTICAS & VISUAIS
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INFANTIL
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LITERATURA
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TERCEIRA IDADE
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CINEMA
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FÉRIAS & TURISM O SOCIAL
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ESPORTES
49
INTERIOR
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E SP E C IA L
I
E sp e c ia l
PARCEIROS DE VIDA: ARTE CONTRA A AIDS. E v e n to d e
la n ç a m e n to da A s s o c ia ç ã o P a r c e i r o s d e V ida. G r u p o s d e t e a
B ro th e r, R ic a rd o T e ix e ir a , B o m b a rd a , P a u lo O n d e i. D ia 2, às 1 4h .
SESC Pompéia B em
D ebaixo do S eu N ariz. E s p e tá c u lo c irc e n c e . N a s c e u d a s a p r e s e n ta ç õ e s d e ru a , e m S ã o P a u lo , d u r a n te 1 9 9 1 . A p r e s e n ta n ú m e r o s tr a d ic io n a is d e c irc o , a tra v é s da i m p r o v is a ç ã o de
O r ig in á r io s d a ín d ia , os p a g o d e s b r a h m â n ic o s v ê m s e n d o e n to a d o s a o s o m d e d iv e r s o s in s tr u m e n to s p e la b a n d a . D ire ç ã o d e L ig ia V e ig a . C o m B a d o T o d ã o , B e th B e lli, E m e rs o n Boy, E s te b a m P a s c o a l, G ir le y M i r a n d a , J o s é C a r lo s T a y , L e le n a A n h a ia , L ig ia V e ig a , M anoel V a ld y , S im o n e J u lia n , S im o n e S o u l, V ir g in ia J a n c s o . D ia 2, às 1 7h .
t r o in f a n t il, o fic in a s d a p a la v r a , d e s e n h o , p in tu r a , ta p e ç a r ia , t r a b a lh o s c o r p o r a i s e s h o w r e u n in d o o s n o m e s m a is e x p r e s s iv o s d a M ú s ic a P o p u la r B r a s ile ir a , s e r ã o a s a tr a ç õ e s . O
v á r io s p a lh a ç o s . O s P a rla p a tõ e s a tu a m , to c a m d iv e r s o s in s t r u m e n to s , fa z e m a c ro b a c ia s e m a la b a r is m o s , re s g a ta n d o o e s p ír ito s a ltim b a n c o d a s a p r e s e n ta ç õ e s d e ru a . D ire ç ã o d e A le x a n d r e R o it
P aís do D iferente. O e s p e tá c u lo a b o r d a d iv e r s a s fo r m a s d e lin
e v e n to m a rc a o la n ç a m e n to d a
e
guagens, com o
A s s o c i a ç ã o P a r c e ir o s d e
P a r la p a t õ e s , P a tife s Ih õ e s . D ia 2, às 13h .
V ida,
f u n d a d a p e la j o r n a l i s t a R o s e li T a r d e lli, c o m o b j e t i v o d e d e s e n v o lv e r t r a b a lh o p a r a m o b i l i z a r a s o c ie d a d e c iv il e d e s p e r t a r a c o n v iv ê n c ia m a is h u m a n a c o m os p o r t a d o r e s d o H IV . É a
Hugo
P a s s o lo . C o m
o g ru p o e
Paspa-
SESC Pompéia
c o m m é d ia
d e l-
l'a r te , té c n ic a s c irc e n s e s e te a tr o de ru a . D ir e ç ã o de R e n a to
SESC Pompéia
F ig u e ir e d o . C o m D a n ie l F u r ta d o ,
Cegonha, A vião... M entirA, N ão !
P a u la , E d u a r d o F ig u e ir e d o , E rik a B a rb in , M a r e ia F e rra z , V e rô n ic a
A d a p ta ç ã o d o te x to D e o n d e Eu
A n a G a llo tt i, E d u ard o de
v im ? , d o e d u c a d o r fr a n c ê s Y v e s
N o b ili. D ia 2 , às 1 0h .
p r im e ir a v e z q u e s e r e ú n e m as m a is v a r ia d a s f o r m a s d e m a n i
V é d r e m e . A s s itu a ç õ e s g ir a m e m to r n o d o n a s c im e n to d e u m b e b ê
SESC Pompéia
fe s ta ç õ e s a r tís t ic a s e m t o r n o d o te m a A id s . V e ja a p r o g r a m a ç ã o a s e g u ir .
q u e se re c u s a a n a s c e r. D ir e ç ã o de J o a q u im G o u la r t . Com
U m C lown e S eus B onecos U rbanos . U m c lo w n ir r e v e r e n te e
E d n a ld o E ira s , J e a n n e d e C a s tro ,
s e u s b o n e c o s p a u lis ta s e c a r io ca s c o n d u z e m a p la té ia a p a r tic i
E d u a r d o C o s ta (m a n ip u la ç ã o d a c e g o n h a ) e R os i C a m p o s (v o z d a
T eatro in fa n til
c e g o n h a ). D ia 2, às 1 8h .
A B ruxa Zelda
e os
80 Docinhos.
SESC Pompéia O P alÁ cio N ão A corda. T e a t r o e
F u rn a ri. D ire ç ã o d e S ílv ia L e b lo n .
c ir c o . A a ç ã o s e p a s s a d e n tr o d e
C o m C lá u d io T e b a s , J u C o lo m b o ,
u m p a lá c io , o n d e o s a r tis t a s s a ltim b a n c o s se a p r e s e n ta m
do
liv r o
A n d ré S a m p a io e M ô n ic a M a lh e ir o s . D ia 2, às 15h .
SESC Pompéia B alacobaco . In s p ir a d a
na
tra
d iç ã o d o s s a ltim b a n c o s , n o s a r tis t a s a m b u la n t e s d a Id a d e M édTa e n a s m a n ife s ta ç õ e s c u l tu r a is p o p u la r e s d a a tu a lid a d e , a B a n d a P a lh a ç a l s u rg iu e m 1 9 8 6 e d e s d e lá v e m s e a p r e s e n ta n d o e m d iv e rs o s e s p a ç o s c u l tu ra is da c id a d e . O g r u p o re ú n e m ú s ic o s p o liv a le n te s , a p r e s e n ta n d o u m tr a b a lh o b a s ta n te o r i g in a l, c o m tir a d a s d e h u m o r e e s tim u la n d o a p a r tic ip a ç ã o d o p ú b lic o . D ir e ç ã o de C h ic a B ro th e r. C o m Lé Z u r a w s k i, C h ic a
s h o w d e v a r ie d a d e s
SESC Pompéia
A B ru xa Z e ld a e o s 80 D o c in h o s , d e E va
A d a p ta ç ã o
par de um
s o b r e o R io e S ã o P a u lo . C o m E d u a r d o A lv e s . D ia 2, às 1 2h .
S erestas In Canto . V a ls a s , s e r e s ta s , m o d in h a s e o u tr o s c lá s s i co s d e g r a n d e s m e s tr e s , a lé m d e
p a r a a n o b r e z a ( p ú b lic o p r e s e n te ). D ir e ç ã o d o g r u p o N a u d e
ric o fig u r in o d o s b a ile s q u e m a r c a ra m é p o ca , re ú n e m -s e e m um
íc a r o s . C o m A le x M a r i n h o , É ric a S to p p e l, F e rn a n d o S a m p a io , J u li a n a N eves, M a r g a rid a R ib e ir o , M a r c o V e t t o r e , P a o la M u s s a tti e o a to r c o n v id a d o E d g a r B u s t a m a n t e . D ia 2 , à s 16h.
e s p e tá c u lo d e lir is m o e b o m h u m o r . D ir e ç ã o d e Iv a n O liv e ir a e C a rlo s T a k e s h i. C o m A n a Luís a Lacom be, Vanessa G e r b e llo , U lis s e s C a s tro . D ia 2, às 1 9h .
SESC Pompéia
SESC Pompéia
M ú s ic a
Pagode B rahmânico. N o r e p e r t ó r io d o e s p e tá c u lo , m ú s ic a s e d a n ç a s é tn ic a s c o r e o g r a f a d a s e s p e c ia lm e n te p a ra as a p r e s e n ta ç õ e s d a B a n d a P e rn a d e P au d e c ir a n d a s , m a ra c a tu s , hagas, sam bas, fu n k s e re g g ae s .
40
Banda S infônica J uvenil do Estado S ão Paulo. D ia 2, às 11 h.
de
SESC Pompéia M aratona M usical. C o m a p a r tic ip a ç ã o d e Z é lia D u n c a n , H e r m e to P a s c o a l, D u o F e l, K le b i e o u tr o s
ESPEC IA L7TEA TR 0 a rtis ta s q u e a p ó ia m o D ia 2 , a p a r tir d a s 1 8h .
p r o je to .
SESC Pompéia VÍDEO Parceiros
V ida . V íd e o d a c in e a s ta A lc io n e A lv e s , e m c o la de
b o r a ç ã o c o m a e s c r ito r a C ris tin a V a s c o n c e lo s . D ia 2, às 1 1h.
SESC Pompéia C ursos T eatro. S o b P a m e la
a
o r ie n t a ç ã o
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D u c a n , a triz e a r te - e d u -
c a d o r a . T e rç a s , d a s 1 9h às 2 2 h . R $ 2 5 ,0 0 (c o m e r c iá r io m a tr ic .), R $ 5 0 ,0 0 (u s u á r io m a tr ic .) e R$ 6 0 ,0 0 . A p a r tir d e 14 a n o s . 2 0 vagas.
SESC Pompéia
Antunes Filho reapresenta sua versão de Chapeuzinho Vermelho
O f ic in a s Cartões P ostais. S o b a o r i e n ta ç ã o d e E lis a b e th V e c c ia tto e L ú c ia L a c o u rt. D ia 2, d a s 1 4 h 3 0 à s 1 8h .
SESC Pompéia
O Centro de Pesquisa Teatral do Sesc apresentará no próxi mo dia 8, no Teatro Sesc Anchieta, o espetáculo Nova
Velha Estória, uma adaptação do conto Chapeuzinho Vermelho, com direção de Antunes Filho.
O ficina Conjunta . C u rs o d e p in tu ra e m te c id o , ta p e ç a r ia e g r a v u r a . O r ie n t a ç ã o de A n a b e la Ro
P intura
em
M ural. C u rs o s o b a
d r ig u e s , G ia n S h im a d a e V iv ia n B ra g a . D ia 2.
o r ie n t a ç ã o d e A n d r é a S é r g io e Lúcia L a c o u rt. D ia 2, d a s 15h às 16h.
SESC Pompéia
SESC Pompéia
da Palavra. L e itu r a d r a m á tic a d e te x to s d e J o ã o S ilv é r io T re v is a n , Luís F e rn a n d o V e r ís s im o , A d é lia P ra d o , L a u ro C ésar M u n iz , A lb e r to G u s ik , R e g in a E c h e v e r r ia , A n t ô n io N a id e , José C e ls o M a r tin e z C o rrê a , C a io F e rn a n d o A b r e u e G ilb e r to G il. P e lo s a to re s R a ul C o r te z , J u s s a ra F r e ir e , E lia n e G ia r d in e , E va W i l m a , C a r lo s Z a ra , E tty Fraser, R e g in a D u a rte , H u m b e r to M a g n a n i, E dson C e lu la r i, C la u d ia R a ia , P a u lo B e tti. D ir e ç ã o d e L e ila R e is e R e g in a E c h e v e rria . D ia 2, d a s 15h às 17h.
E spo rtes
O ficina
SESC Pompéia
C línicas
Esportivas .
Deck
SESC Pompéia
R ecreação T esouro . D e c if r a n d o e n ig m a s b a s e a d o s e m in fo r m a ç õ e s s o b re a A id s , as c ria n ç a s v ã o p a r t ic ip a r d e s s a g in c a n a . O r ie n ta ç ã o d e A n d r e a S é r g io e M a r c e la S o b r a l. D ia 2, d a s 1 4 h 3 0 às 18h . ao
SESC Pompéia
41
II
E sp etá c u lo No
S o la r iu m e G in á s io P r im a v e r a . D ia 2, a p a r tir d a s 1 0h . G rá tis .
Caça
Teatro
NOVA
VELHA
ESTÓRIA.
O
C e n tr o d e P e s q u is a T e a tra l d o S e s c a p r e s e n ta u m a a d a p ta ç ã o d o c o n to Chapeuzinho Vermelho. C o n c e p ç ã o e d ire ç ã o d e A n tu n e s F ilh o . C e n o g r a fia e F ig u rin o s d e J .C . S e r r o n i. Ilu m in a ç ã o d e D a v i d e B rito . C o m G e r a ld o M a r io , lan C r is tia n , In ê s de C a r v a lh o , L u d im ila R o s a , Luiz F u r la n e tto e S a n d r a B a b e to . E s tré ia d ia 8. De q u a r ta a s á b a d o , 2 1 h , e d o m in g o , 1 9h . (n o s d ia s 2 4 e 31 n ã o h a v e rá e s p e tá c u lo ) . R $ 1 6 ,0 0 (q u in t a , s e x ta e d o m in g o ) , R $ 2 0 ,0 0 (s á b a d o ). D e s c o n to d e 5 0 % p a ra
TEATRO/M ÚSICA
C u rs o d e te a tr o e m d u a s tu r m a s , u m a s o b a o r ie n ta ç ã o de C a m ilo T o s te s, a to r e d ire to r; a o s s á b a d o s , d a s 14h às
a n u n c ia ç ã o d e M a r ia . S e m p a r tir d e u m o r a tó r io ou c a n ta ta p r o n to s p a ra a o c a s iã o , o p r o g r a m a a b r a n g e d e s d e tre c h o s fa m o s o s d e H a e n d e l e B ach a c a n to s tr a d i c io n a is d o m u n d o in te iro , p a s t o r a is d e N a ta l d e d iv e r s a s re g iõ e s d o B ra sil, n e g ro s p ir itu a ls , ó p e ra s e p e ç a s d e c o m p o s i to r e s b ra s ile iro s p a ra o N a ta l,
17h. R$ 32 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 3 5 ,0 0 . E o u tra , s o b a o r ie n
c o m a r r a n jo s e u m c o n c e ito o rq u e s tra l c o n ta n d o a h is tó ria d o
ta ç ã o de W a r d e M a r x , a to r e d ir e tor, a o s s á b a d o s d a s 9 h 3 0 às 1 2 h 3 0 . R $ 2 7 ,0 0 (c o m e r c iá r io m a tric .) e R$ 3 0 ,0 0 .
M e n in o J e s u s d e fo r m a b a s ta n te d ife r e n c ia d a . A d ire ç ã o m u s ic a l e os a r ra n jo s v o c a is s ã o d e A b e l R o c h a . A r r a n jo s in s t r u m e n t a is
SESC São Caetano
de
c o m e r c iá r io s
e
e s tu d a n te s .
T e a tro S es c A n c h ie ta ).
SESC Consolação C
u r s o s _________________________
TEATRO.
II
A bel
Rocha,
G uga
P e tri
J o s é A n tô n io S o a re s e E d u a r d o A b u m r a d i. D ia 13, às 2 1 h . R $ 2 ,5 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .) e R $ 5 ,0 0 .
SESC Ipiranga
S hows
P a r t ic ip a ç õ e s d e M ô n ic a S a lm a s o e G r u p o V o c a l T o m da T e rra . R e g ê n c ia d e N e ls o n A y re s e C y ro P e re ira . D ia 17, às 15h.
SESC Itaquera S ã o C a eta n o do S o m BELCHIOR.
O c a n to r e c o m p o s i
t o r in te r p r e ta g r a n d e s s u c e s s o s d e s u a c a r r e ir a , c o m o Todo Sujo de Batom e Como Nossos Pais. D ia 1 5, às 2 0 h 3 0 . E s p a ç o d e C o n v iv ê n c ia (2 8 0 lu g a re s ). G rá tis . C o n v ite s a n te c ip a d o s .
SESC Sao Caetano HERMETO PASCOAL.
ALMENDRA.
O r q u e s tr a J a zz S in fô n ic a e E du L o b o . A J a zz S in fô n ic a e n c e rra s u a s a tiv id a d e s e m 1 9 9 5 , a p r e s e n ta n d o e s te c o n c e rto b a s e a d o no p o e m a d e J o r g e d e L im a , c o m le tra s d e C h ic o B u a rq u e d e H o la n d a e m ú s ic a s d e E du L o b o , o c o n v id a d o do e s p e tá c u lo .
e
R o d r ig o V it ta . Com C e lin e Im b e r t, R o s a n a L a m o s a , R e g in a H e le n a M e s q u ita , J o s é M a r s o n ,
Música
O GRANDE CIRCO MÍSTICO.
G ru p o c u b a n o fo r
m a d o p o r s ete m u lh e re s , p ro fe s so ras da E scola P ro v in c ia l d e A rte de C u b a , q u e to c a m e c a n ta m m ú s ic a s d os p rin c ip a is c o m p o s i to re s da Ilha. A to u r n é in clu i a p r e s en ta ç õ e s e m p a ís e s da Á fric a e
O
m u lti-
in s tru m e n tis ta H e rm e to Pascoal e ban d a lan ç a m seu m a is rece n te
S ã o C a eta n o do S o m CHICO CÉSAR.
CD. Dia 3, às 20h.
R e v e la ç ã o d a M P B nos anos 90, v e m a p re s e n
SESC Pompéia
ta r s eu p r im e ir o C D ,
MARACATU
DO
CHICO
REI.
Aos Vivos,
C o m p o s to p o r Francisco M ig n o n e e m 1933, o Maracatu do Chico Rei
c o m a c o m p a n h a m e n t o d a p e rc u s io n is ta S im o n e S o u l. D ia 8, às 2 0 h 3 0 . E s p a ç o d e C o n v iv ê n c ia
nunca foi m o n ta d o e m S ão P aulo e sua ú ltim a a p re s e n ta ç ã o foi e m
(2 8 0 lu g a re s ). a n te c ip a d o s .
SESC Itaquera
1 938, no Rio de J an e iro . Baseado n u m te x to de M á rio de A n d ra d e ,
SESC São Caetano
ARNALDO COHEN. A p r e s e n ta ç ão de u m d o s m a is re n o m a d o s p ia n is ta s d o m u n d o . D ia 13, às 2 1 h . N o T e a tr o M u n ic ip a l d e S a n to A n d ré . R$ 8 ,0 0 (c o m e r c iá rio m a tric .) e R$ 1 0,0 0.
c onta
STEFFEN SCHORN / CLAUDIO PUNTIN. C o n c e rto c o m a p a rtic i
E u ro p a e a p re s e n ta o re p e rtó rio d o ú ltim o d isc o , g ra v a d o na A le m a n h a . Dia 2, às 15h.
SESC São Caetano BEM BRASIL.
Shows
m u s ic a is
c o m re n o m a d o s a rtis ta s da M P B . D o m in g o s , às 11h, no P alc o d o L a g o . C o n v ite s g r a tu ito s n a s u n id a d e s d o S esc.
SESC Interlagos CONCERTO DE NATAL.
O con c e rto tra z a n a rra ç ã o da h is tó ria do n a s c im e n to d e C ris to , d e s d e a
a
história
len d ária
do
rei
a fric a n o , c a p tu ra d o na Á fric a p o r um na vio n e g re iro , q u e cheg a ao Brasil c o m o esc rav o , ju n to com to d a sua a trib o . Chico c o n se g u e sua a lfo rria e aos poucos lib erta o seu p o v o c o m o tr a b a lh o e a riqueza qu e a c u m u la com o ou ro de V ila Rica. Esta a p re s e n ta ç ã o é c o m e m o ra tiv a aos 3 0 0 a nos de Zum bi e reúne a O rq u e s tra S in fô n ica do E stado, re g id a pelo m a es tro E le a zar de C a rva lh o , dois corais e a Cia. de D ança Cisne N e g ro , n um palco ao a r livre m o n ta d o no P arque da In d e p en d ê n c ia. Dia 3, às 16h.
SESC Ipiranga
G rá tis .
C o n v ite s
pação e s p e c ia l de H e rm e to P as c o al, re u n in d o os in s tr u m e n to s d e s o p ro d o d u o a le m ã o c o m os in u s ita d o s in s tr u m e n to s d o b ru x o H e r m e to . O e v e n to in te g ra a p a rte c u ltu ra l d a F e b ra e (fe ira b r a s ile ir o -a le m ã d e in d ú s tria te c n o lo g ia ), c o m c o n c e p ç ã o
e e
c o o rd e n a ç ã o d o In s titu to G o e th e , e m c o la b o ra ç ã o c o m a a g ê n c ia a le m ã K u ltu r K o n s u lt e o In s titu to H a n s S ta d e n . D ia 1s, às 2 1 h .
SESC Pompéia D'ÄGUA PRO VINHO. m ado
por
m u lh e r e s
G ru p o fo r d a zo n a
M Ú SIC A L e ste da c id a d e , q u e a p r e s e n ta u m r e p e r tó r io m u s ic a l b a s e a d o nos g ra n d e s n o m e s do s a m b a .
Hermeto Pascoal lança novo CD no Teatro Sesc Pompéia
D ia 16, às 15h .
SESC Itaquera TARDES DE CHORO.
O s a m a n te s e p r a tic a n te s d o c h o r in h o g a n h a r a m u m p o n to d e e n c o n tr o
nas ta r d e s d e s á b a d o . S ã o as T a r d e s d e C h o r o , p r o je t o d o C e n tr o E x p e r im e n t a l d e M ú s ic a , q u e a c o n te c e m
A Música Universal de Hermeto Pascoal é nome do show do multi-instrumentista para lançar o CD que inclui a obra sin fônica Sinfonia do Boiadeiro. Hermeto também terá uma partici pação especial no concerto do duo alemão Steffen Schorn e Claudio Puntin, no Sesc Pompéia.
n o H a ll d e C o n
v iv ê n c ia d e s d e o m ê s d e m a rç o . T ra d ic io n a is n o m e s d o c h o r i n h o , c o m o C a n h o tin h o d o C a v a c o , e re v e la ç õ e s c o m o A le h F e r r e ir a m a r c a r a m suas p re s e n ç a s , a n im a n d o e r e v ita liz a n d o e s s e p r e c io s o g ê n e r o d a m ú s ic a in s t r u m e n t a l b r a s ile ir a . p r o g r a m a ç ã o a s e g u ir.
V e ja
PAULO ASSIS E GRUPO.
a
V io
lo n is ta a tu a n te ta n to na m ú s ic a p o p u la r (in te g r o u , e n tr e o u tr o s , o g ru p o J a zzc o , nos a n o s 7 0 ), c o m o na m ú s ic a e r u d ita , a p r e s e n ta n d o -s e e m in ú m e r o s re c i ta is , P a u lo d e A s s is é ta m b é m um g ra n d e in c e n t iv a d o r do c h o ro . C o o rd e n o u ta m b é m o F e s tiv a l d e C h o r o d e D ia d e m a . D ia s 2 e 9, às 1 6h . G rá tis .
e s p e c ia lm e n t e o c h o r o . D ia s 2 3 e 3 0 , às 1 6h . G rá tis .
SESC Consolação
SESC Consolação
JOTAGÊ CHORO E GAFIEIRA.
MÚSICA E HUMOR.
M u s ic a l p e r fo r m á t ic o q u e r e s g a
p r o je to Música no Aricanduva, a r tis t a s t r a t a m s e u r e p e r t ó r io b e m - h u m o r a d o c o m o a s s u n to s é rio . V e ja p r o g r a m a ç ã o a s e g u ir.
ta c o m p o s ito re s c o m o S e v e rin o A r a ú jo , Abel F e r r e ir a , L u iz A m e r ic a n o e P ix in g u in h a , e n tr e o u tro s . T e n d o à fr e n te o c la r i n e tis ta J o t a g ê , o e s p e tá c u lo a p r e s e n ta o c h o r o d e m a n e ir a a le g r e e d e s c o n tr a íd a . D ia 16, às 1 6h . G rá tis .
SESC Consolação
CENTRO D e n tr o
do
TRÊS DO LÍNGUA.
L a e rte , S é r g io L im a s e g u e m a
G e m a e C a cá lin h a d o Língua de Trapo Mãe, a p re s e n ta n d o seu s hits c o m n o v a r o u p a g e m . D ia 10, às 15h .
SESC Itaquera PAU DE VENTO.
O q u a r te to , f o r m a d o há u m a n o p o r in s t r u m e n tis ta s d e s o p ro (s a x a lto , t r o m b o n e , t r o m p e te e c la r in e te ), v e m se a p r e s e n ta n d o e m d iv e r s o s lo ca is da c a p ita l, a c o m p a n h a d o p o r p e rc u s s ã o , c o m r e p e r tó rio b a s e a d o na m ú s ic a b r a s ile ir a ,
CARLOS
CAREQA.
A p re s e n
ta n d o m ú s ic a s c o m le tra s s a rc á s tic a s , a c o m p a n h a d o d e v io lã o e s a n fo n a , o c a n to r, c o m p o s ito r e a to r a p a r e c e c o m o u m a g r a n d e re v e la ç ã o . D ia 2 3 , às 15h.
SESC Itaquera
CURSOS EXPERIMENTAL
DE
MÚSICA DO SESC. N ú c le o de d e s e n v o lv im e n to m u s ic a l. A s a ti v id a d e s s e g u e m u m a p e d a g o g ia p r ó p r ia fa z d a
d e e n s in o c o le tiv o q u e m ú s ic a u m m e io d e
e x p r e s s ã o d a s p e s s o a s , a lé m de d ifu n d ir e in c e n tiv a r a p e s q u is a e m to r n o da lin g u a g e m m u s ic a l. S ã o o fe r e c id a s o fic in a s d e c o r d a s (v io lin o , v io la , c e llo e c o n tr a b a ix o a c ú s tic o ), b a te ria e p e rc u s s ã o , c o ro in fa n til e v o z, e m d iv e rs a s m o d a li-d a d e s . A m a io r ia d o s in s tr u m e n to s é fo r n e c id a p e lo p ró p r io C E M , ta n to p a ra as a u la s c o m o p a ra os e s tu d o s .
I I I I I I
SESC Consolação CANTO. S o b a o r ie n t a ç ã o d e Ira já M e n e z e s , m ú s ic o e c a n to r. Q u in ta s , d a s 19h às 2 2 h . R$ 1 5 ,0 0
I
8
I
M Ú SIC A /D A N Ç A (c o m e rc iá r io m a tric .), R$ 3 0 ,0 0 (u s u á rio m a tr ic .) e R $ 3 6 ,0 0 . A p a r tir d e 15 a n o s . 2 5 v a g a s .
R$ 30,00 (usuário m atric.) e R$ 36,00. 20
ARTE DO CORPO.
vagas. A partir de 12 anos.
de
SESC Pompéia
VOZ. T é c n ic a s d e e m p o s ta ç ã o e v o c a liz a ç ã o .
CAVAQUINHO.
S o b a o r ie n ta ç ã o d e A n a C la u d ia C e sa r, m u s ic is ta e a r te -e d u c a d o r a . Q u a rta s , d a s 18h às 2 1 h . R $ 2 0 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .), R$ 4 0 ,0 0 (u s u á r io m a tric .) e R$ 4 8 ,0 0 . 15 v a g a s . A p a rtir d e 15 a n o s .
SESC Pompéia
SESC P in heiros - Sob a o rie n ta ç ã o de W ils o n de Sá Brito. S áb ad o s, das 14h às 16h. R$ 17,00 (co m e rc iá rio m atric). e
o b je t iv o d e d i f u n d i r ju n t o a o p ú b lic o e m g e ra l a lg u m a s d a s v á r ia s f o r m a s d e e x p r e s s ã o c o r p o r a l, r e u n in d o e s c o la s e a c a d e m ia s , q u e te r ã o a o p o r tu n id a d e d e a p r e s e n t a r o t r a b a lh o d e s e n v o lv id o c o m s e u s a lu n o s . S á b a d o , d ia 2 , a p a r tir d a s 1 3h . P alc o d o L a g o .
SESC S ão C a e ta n o - S o b a o rien tação
SESC Interlagos
de W ils o n Sá Brito. S á b a d o s , das 9h 3 0
CONSTRUÇÃO DE INSTRUMEN TOS MUSICAIS. S o b a o r ie n
1 1H 30.
R$
2 5 ,0 0
(c o m e rc iá rio
m atric.) e R$ 30,00. 20 vag as.
A u la s A bertas ____________
ta ç ã o d e F e r n a n d o S a r d o , in s tr u m e n tis t a e lu th ie r . D o m in g o s , d a s 9 h 3 0 às 1 2 h 3 0 . A p a r tir d e 18 a n o s . 15 v a g a s . R $ 2 0 ,0 0 (c o m e r c iá rio m a tr ic .), R $ 4 0 ,0 0 (u s u á r io m a tr ic .) e R$ 4 8 ,0 0 .
CONSTRUÇÃO DE INSTRUMEN TO. S o b a o r ie n t a ç ã o de
SESC Pompéia
vagas.
F e r n a n d o S a r d o . D ia 9, d a s 13h às 1 7h . A p a r tir d e 14 a n o s . 10
SESC Pompéia FLAUTA DOCE. Is a m a ra
U m a m o s tra D ança, com o
e
R$ 34 ,0 0 (u suário m atric.). 20 vagas.
às
de
G in á s tic a
S o b a o r ie n ta ç ã o C a rv a lh o . S á b a d o s ,
tu r m a s a p a r tir d a s 9 h . R$ 3 7 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .) e R $ 4 5 ,0 0 .
SESC São Caetano GAITA.
S o b a o r ie n ta ç ã o d e F lav io V a jm a n , m ú s ic o in s t r u m e n tis ta . D o m in g o s , d a s 16h às 18h . R $ 1 5 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .), R$ 3 0 ,0 0 (u s u á r io m a tr ic .) e R$ 3 6 ,0 0 . A p a r tir d e 14 a n o s . 2 5 vagas.
II
BABALOTIN. a fr o , fo r m a d o
G ru p o d e d a n ça p o r 2 0 b a ila r in o s
d a z o n a L e s te d e S ã o P a u lo , a p r e s e n ta c o r e o g r a f ia s com fo r t e s in flu e n c ia s c o n te m p o râ n e a s . D ia 16, às 14h .
SESC Itaquera NOITE DOS 7 VÉUS. A p r e s e n ta ç ã o d e m ú s ic a típ ic a e d a n ç a d o v e n t r e c o m os a lu n o s n o e n c e r r a m e n to d o c u rs o d e 9 5 . D ia 15, às 1 9 h . G rá tis .
TENISESC
Dança
E sp et á c u lo s ALMA FLAMENCA.
B a ile fla m e n co. T e m c o m o c o n v id a d o in te rn a c io n a l o c a n t o r c ig a n o R a fa e l G o n za le z. O e s p e tá c u lo re tra ta o
SESC Pompéia
m e lh o r da dança f la m e n c a . D ire ç ã o d e T a tia n a C o b b e tt, b a ila
VIOLÃO.
rina e c o re ó g ra fa . D ia 6 e 7, às 21 h.
In ic ia ç ã o à té c n ic a p e la m ú s ic a p o p u la r. N o ç õ e s d e t e o
SESC Pompéia
ria e p rá tic a d e a c o m p a n h a m e n to . A p a r tir d e 16 a n o s .
POEME.
E x p o s iç ã o F o to g r á f ic a MOSTRA SOBRE DANÇA DO VENTRE. O r ig e m , h is tó ric o e d o c u m e n t a ç ã o d o p ro c e s s o d e t r a b a lh o d e s e n v o lv id o d u r a n te o c u rs o o r ie n t a d o p o r M a r iz e P iv a . P e río d o . D e 2 a 16, d a s 1 2 h 3 0 às 21h30.
SESC Consolação CURSOS___________________ DANÇA AFRO-BRASILEIRA. O s c u rs o s d e s e n v o lv e m o m o v im e n to e x p r e s s iv o c o r p o r a l a tr a v é s da fu s ã o d e v á r ia s a r te s : c a n t o , m ú s ic a e d a n ç a n e g ra p r im it iv a e c o n te m p o r â n e a .
16h, das 16h30 às 18h e das 19h às
E s p e tá c u lo c o m a C ia . d e D a n ç a & C o rp o d e B a ile d o B a lle t C o p p e lia . A p r e s e n ta te x to s d e a u to r e s c o n s a g r a d o s , e n tr e e le s , C a s tr o A lv e s , C a r lo s D ru m m o n d de A n d ra d e e E u g ê n io S a n ta n a , s in c ro n iz a d o s a c o re o g ra fia s e s p e c ia lm e n te p ro d u zid a s . P a rtic ip a ç ã o e s p e c ia l d o B a lle t C ig a n o . C o n c e p ç ã o d e A n d r é a Lucchi e d ire ç ã o d e N e lli C e lia . D ia 1e, às 2 0 h 3 0 . R $ 2 ,5 0 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 5 ,0 0 .
SESC
2 0h30. R$ 15,00 (co m erciário m a tric .).
SESC Ipiranga
Segundas e quartas, às 19h. R$ 10,00 (co-
SESC C arm o - S e g u n d a s, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h 30 . R$ 10,00 (c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
R$
2 0 ,0 0
(usu ário m atric.). SESC P o m p éia - O rie n ta çã o de Flavio V a jm a n ,
m ú s ic o
S ábados,
d as
O rie n ta ç ã o
de
in s tru m e n tis ta .
15 h 3 0 Pepê
às
1 7h 30 .
N eves,
m ú sico
instru m e n tista . S extas, das 14h 30 às
SESC C onso lação - S o b a o rien tação de E vandro Passos, co re ó g ra fo e b a ila ri no. S á b ad o s, R$ 20 ,0 0
às
13h,
(co m e rc iá rio
14h30 m atric.)
e
16h. e
R$
40,00. 30 vag as p o r tu rm a . Carm o
- A
partir de
16 anos.
D A N Ç A G iu se p p B iz z a m
DO BOLERO AO ROCK’N’ROLL - Diversas unidades do Sesc oferecem cursos de dança, com os ritmos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões m erciário matric.) e R$ 20,00 (usuário
S E SC P o m p é ia - A u las co m 9 0 m in u to s
quartas, às 20h30. R$ 9,50 (com erciário
matric.).
de
m atric.) e R$ 19,00. 30 vagas por turm a.
d u ra ç ã o .
Q u a rta s
ou
s e x ta s ,
às
19h30; sáb ad o s, às 14h30, e d o m in g o s ,
SE SC S ã o C a e ta n o - S o b a o rie n ta ç ã o
às 11h, 13h, 14h 30 e 16h. R$ 13,00
do
(c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 26,00.
b a ila rin o
G ilb e rto
M a r in h o .
Aos
S im o n e S u g a Benites. S extas, às 20h;
sáb ad o s, às 8h e às 9 h 30 ; te rç as e q u in ta s ,
às
19h .
R$
2 0 ,0 0
(c o m e r c iá r io
m atric.) e R$ 25 ,0 0. 30 vag as.
S E SC P in h e iro s - S o b a o rie n ta ç ã o de sáb ad o s às 14h. R$ 17,00 (co m erciário
SESC C arm o - A p artir de 16 anos.
m atric.) e R$ 3 4 ,0 0 (u su ário m atric.). 50
Segundas, às 19M10; terças, às 19h; quar tas, às 19h10; terças e quintas, às 12h; sex
SESC P o m p é ia - S ábados, às 13h30.
tas, às 18h10 e 19h30. R$ 10,00 (com er
R$ 8,00 (com erciário m atric.) e R$ 16,00.
ciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.).
TENISESC - S ob a orientação de Roberto M en d o za. Sextas, às 19h30. R$ 29,00 (com erciário m atric.) e R$ 39,00.
SESC P in h e iro s - A u la com percussão
S E S C S ã o C a e ta n o - Duas tu rm a s , u m a
ao vivo . O rien tação de C arlin h o s Batá.
sob a o rie n ta ç ã o de C elin o F ern an d es e
Terças
A d ria n a , aos sáb ad o s, às 14h30. O u tra
às
20h30
e
S e x ta s
às
20 h .
R$ 20,0 0 (c o m erciário m atric.) e R$ 40,00 (usuário m atric.). 25 vagas.
sob a o rie n ta ç ã o de N ico e In ésia, aos sáb ad o s, às 16h30, e s eg u n d as e q u a r ta s ,
DANÇA DE SALÃO.
A p re n d iz a d o de ritm o s típ ic o s dos salõe s de b a ile de v á ria s épo ca s e regiões: b o le ro , ta n g o , r u m b a , m a m b o , salsa, m e re n g u e , la m b a d a , s a m b a , rock, vals a etc.
às
19h.
R$
2 5 ,0 0
(c o m e rc iá rio
m atric.) e R$ 3 0,00. 10% de desco nto
DANÇA DO VENTRE. D e o r ig e m e g íp c ia , e s ta d a n ç a e x e r c ita o c o r p o to d o , a tr a v é s d e m o v im e n to s r ítm ic o s e s e n s u a is , b a s e a d o s n o s c ic lo s s a g r a d o s d a n a tu r e z a .
p ara casais. 40 v ag as p o r h o rário .
S ESC C a rm o - A p artir de 16 anos. SESC C o n so la çã o - Sob a orientação de
S extas às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30.
S im o n e
R$
Suga
B enites,
fo rm a d a
em
Dança pela Unicam p. Segundas, às 20h e
1 0,00
(c o m e rc iá rio s
R$ 20,00 (usuário m atric.).
m a tric .)
e
DANCA/ARTES PLASTICAS & VISUAIS SESC P in h e iro s - O rientação de Luciana
m e n to s r ítm ic o s , e n tr e o u tr o s .
SAMBA GAFIEIRA SAMBA NO PÉ. O r ie n ta ç ã o d e S im o n e S u g a
SESC
B e n ite s . S á b a d o s , à s 1 1 h 3 0 . R $ 1 2 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .) e R$ 2 4 ,0 0 . 3 0 v a g a s .
Lam bert. Seg u n d as e q uartas, às 20h 30. R$
3 0 ,0 0
(c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
C o n s o la ç ã o
-
O rie n ta ç ã o
de
R$ 60,00 (usuário m atric.). Sábados, às
M ô n ica Z ag a llo C am a rg o , com
10h. R$ 20,00 (co m erciário m atric.) e
cialização em
R$ 40,00 (usuário m atric.). 40 vagas.
quintas, às 18h, 19h e 20h, e sábados,
esp e
D ança Laban. Terças e
SESC Consolação
às 10h. R$ 11,00 (co m erciário m atric.) e
SESC
C o n s o la ç ã o
-
O rie n ta ç ã o
M arize Piva, d an ça rin a fo rm a d a
de pela
U n icam p . Sextas, às 18 h 30 e 19h30, e sábados, às
14h
e
15h30.
R$
(co m e rc iá rio
m a tric.) e R$ 30 ,00 . 30
R$
2 2 ,0 0
(d u a s
a u la s
s e m a n a is )
e
R$ 8,25 (co m erciário m atric.) e R$ 16,50 (u m a
a u la
s e m a n a l).
25
vagas
por
15,00
5 p o r tu rm a .
SE SC P o m p é ia - S á b ad o s, às 9 h 3 0 e 12h
SESC S ã o C a e ta n o - O rie n ta ç ã o de
(a u la s
com
60
m in u to s
de
II
Artes Plásticas & Visuais
II
E x p o siç õ es
d u ração ), 10h30 e 13h (aulas co m 90
Vanessa Del Rey. S á b ad o s, às 8h, 9 h 30
m in u to s d e d u ração ). R$ 9 ,0 0 (c o m e r
A TEIA DA IMAGINAÇÃO.
e
14h;
ciário m atric.) e R$ 18,00, para au las
s iç ã o
terças, às 20h . R$ 2 5 ,0 0 (c o m e rciá rio
com 60 m in u to s , e R$ 10,00 (c o m e r
n o v a p e r s p e c tiv a d o s tr a b a lh o s d e s e n v o lv id o s d u r a n te t o d o o
11h; s eg u n d as e q u artas , às
m atric.) e R$ 30 ,0 0.
ciário m atric.) e R$ 20,0 0 , para aulas co m 90 m in u to s.
lú d ic a ,
que
m o s tr a
E xpo um a
às
S ESC P in h e iro s - S eg u n d a s e q u artas,
a n o d e 1 9 9 5 , p e lo s a lu n o s d o s d iv e r s o s c u r s o s p e r m a n e n t e s . A té 31 d e d e z e m b r o .
18h30; terças, às 19h. R$ 2 5,00 (c o m e r
às 16M30, e terças e q u in tas, às 17h e
SESC Pompéia
ciário m atric.) e R$ 35,00 .
19h30. R$ 11,00 (co m e rc iá rio m atric.) e
TE N ISE S C P racch ia.
-
O rie n ta ç ã o
Segundas
e
DANÇA FLAMENCA.
de
Lygia
q u a rta s ,
D e o r ig e m
R$ 22 ,0 0 (u su ário m atric.). 15 v a g as p o r
MÓVEIS DE PAPEL.
h o rário .
c a d a s c o m s u c a ta d e p a p e l e p a p e lã o p e lo a r tis t a p lá s tic o A g o s tin h o D o n a to . D e 7 a 17, d a s 8 h às 21 h. G rá tis .
e s p a n h o la , in te g ra d a n ç a , m ú s ic a e r itm o m a rc a d o p a r tic u la r m e n te p e la s b a tid a s d e p a lm a s e pés.
GRUPO DANÇA. Z a g a llo
S E SC
C o n s o la ç ã o
-
O rie n ta ç ã o
de
1 1h.
EXPERIMENTAL
DE
O r ie n ta ç ã o d e M ô n ic a C a m a r g o . S á b a d o s , às
R$
8 ,2 5
P eç a s fa b r i
SESC São Caetano
(c o m e r c iá r io
G eo rgia G u g lio tta , co m especialização
m a tr ic .) e R $ 1 6 ,5 0 . 2 5 v a g a s .
em Dança e A rte F la m en ca. S eg u n d as,
SESC Consolação
F o to g r a f ia
às 11h30 e 12h30. R$ 15,00 (c o m e rciá rio
JAZZ.
D e o r ig e m a m e r ic a n a , p r o
COLETIVA DE ALUNOS DE FOTOGRAFIA. M o s tr a d e tr a b a
m atric.) e R$ 3 0,00. 30 va g as po r tu rm a .
p o r c io n a r itm o , c a d ê n c ia e s in c r o n ia , a tr a v é s d e m o v im e n to s
lh o s e x e c u ta d o s p o r a lu n o s d o c u rs o e m 9 5 . A b e r tu r a d ia 19, às
às 17h30; q u artas, às 12h15, e sábados,
S ESC S ã o C a e ta n o - O rie n ta ç ã o de
d in â m ic o s e s e n s u a is .
1 9 h 3 0 . A té 31 d e ja n e ir o .
SESC São Caetano
Luciana L o m a k in e. S á b a d o s , às 13h e às 14h30, q u a rta às 16h e q u in ta s, às
S E SC P in h e iro s - A p a rtir de 12 anos.
20h. R$ 2 0 ,0 0 (co m e rc iá rio m a tric.) e
S e g u n d as e quartas, às 12h30, 17h30,
R$ 25,0 0. 20 vag as.
19h
m atric.) e R$ 22,0 0 (u su ário m atric.). 15
AQUARELA E OLEO SOBRE TELA.
SE SC P in h e iro s - O rien ta çã o de V iv ia n e
vag as p o r ho rário .
O r ie n ta ç ã o d e W i l m a r G o m e s , a rtis ta p lá s tic o e p u b lic itá r io . S e x ta s , das 14h às 17h. R$ 2 0 ,0 0
e
20h.
R$
11 ,0 0
Pascoal. S á b ad o s , às 10h 30 e 12h. R$ 17,00
(c o m erciário m atric.) e R$ 3 4 ,0 0
(u suário m a tric.). 2 5 vag as.
S E SC S ã o C a e ta n o
- O rie n ta ç ã o
de
D éb o ra B an hetti. S eg u n d a s e quartas
(c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 2 5 ,0 0 .
às 19h e às 20h 40. R$ 7,0 0 (co m erciário
SESC São Caetano
TEN ISESC - C o o rd e n a ç ã o de G isele
m atric.), R$ 13,00 (u su ário m atric.) e
Assi. S extas, às 18h. R$ 3 0 ,0 0 (c o m e r
R$ 18,00.
ARTE SOBRE TECIDOS.
O r ie n ta ç ã o d e C e lin o e A d r ia n a . S á b a d o s , d a s 1 4 h 3 0 à s 1 6 h 3 0 . R $ 2 5 ,0 0 e R $ 3 0 ,0 0 .
E s ta m p a ria m a n u a l a tra v é s d e te x tu ra s e g ra fis m o s . O rie n ta ç ã o d e E d u a rd o K n e ip p . À s te rça s , das 14h às 17h. R$ 4 0 ,0 0 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 5 0 ,0 0 ; p o r m ê s . 2 0 v ag a s .
SESC São Caetano
SESC São Caetano
ciário m a tric.) e R$ 4 0,00.
RITMOS LATINOS. DANÇA. E s tim u la a c r ia tiv id a d e e e x p re s s ã o a tr a v é s d o ja zz, b a lé m o d e r n o , té c n ic a s d e i m p r o v is a ç ã o e c o m p o s iç ã o d e m o v i
CURSOS
(c o m e rc iá rio
46
ARTES PLASTICAS & VISUAIS
FAÇA A FOTO DAS SUAS FÉRIAS - O Sesc Ipiranga oferece um curso de fotografia especialmente para quem está saindo de férias e gosta de guardar suas recordações CERÂMICA I.
M o d e la g e m
em
sábados,
das
14h30
às
17h30.
m a tr ic .) e R $ 4 2 ,0 0 .
R$ R$
ou s e x ta s , d a s 1 4 h 3 0 às 1 7 h 3 0 ;
R $ 6 4 ,0 0 . A p a r tir d o s 15 a n o s . 6 vagas.
HISTÓRIA EM QUADRINHOS.
SESC Pompéia
O r ie n t a ç ã o
te r ç a s e q u a r ta s , d a s 19h às 2 2 h . R $ 2 0 ,0 0 (c o m e r c iá r io m a tr ic .), R $ 4 0 ,0 0 ( u s u á r io m a t r i c . ) e R $ 4 8 ,0 0 . A p a r tir d e 1 4 a n o s . 15
2 7 ,0 0 (c o m e r c iá r io m a tr ic .), 5 4 ,0 0 ( u s u á r io m a t r i c . ) e
c iá rio m a tr ic .), R $ 3 5 ,0 0 (u s u á rio
a r g ila . O r ie n ta ç ã o d e O e y E n g G o a n , c e r a m is ta . T e rç a s , q u a r ta s
ENCADERNAÇÃO.
O r ie n ta ç ã o d e
SESC Pompéia
N e u s a H a r u m i N a g a ta , p r o fe s s o ra d e e n c a d e r n a ç ã o e r e s ta u
CERÂMICA II.
r a ç ã o . Q u a r t a s , d a s 1 4 h 3 0 às 1 7 h 3 0 e d a s 19h às 2 2 h ; s e x ta s ,
vagas.
E s m a lta ç ã o . O r i e n ta ç ã o de O ey Eng G oan, c e r a m is ta . S e x ta s , d a s 19h às 22h. R$ 2 0 ,0 0 (c o m e r c iá r io m a t r ic .) , R$ 4 0 ,0 0 ( u s u á r io m a tr ic .) e R $ 4 8 ,0 0 . A p a r tir d e 14 anos. 6 vagas.
LITOGRAFIA.
SESC Pompéia In ic ia ç ã o
à té c n ic a e m a u la s p rá tic a s . O r i e n ta ç ã o d e G ia n S h im a d a B ro tto a rtis ta p lá s tic o . S á b a d o s , d a s 10h às 13h. R$ 1 7 ,5 0 (c o m e r
A lb e r t o
id a d e . 2 0 v a g a s .
m a t r ic .) , R$ 5 0 ,0 0 ( u s u á r io m a tr ic .) e R $ 6 0 ,0 0 . A p a r tir d e 15 a n o s . 10 v a g a s .
C a r lo s
R $ 4 0 ,0 0 (u s u á r io m a tr ic .) e R $ 4 8 ,0 0 . A p a r tir d o s 12 a n o s d e
SESC Pompéia
GRAVURA EM METAL. M o d e la g e m e m to r n o . O r ie n t a ç ã o de João A p a r e c id o B r e s s a n im , to r n e ir o . Q u in ta s , d a s 1 4 h 3 0 às 1 7 h 3 0 ;
de
F e r r e ir a G á u , d e s e n h is t a ilu s tra d o r. S á b a d o s , d a s 10h às 13h. R $ 2 0 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .),
d a s 1 4 h 3 0 às 17M 30 e d a s 1 9h às 22h. R$ 2 5 ,0 0 ( c o m e r c iá r io
SESC Pompéia CERÂMICA III.
SESC Pompéia
O rie n ta ç ã o do artista p lá s tic o G ia n S h im a d a B ro tto . Q u in ta s, das 19h às 22h. R$ 17,50 (c o m e rc iá r io m a tric .), R$ 3 5 ,0 0 (u s u á rio m a tric .) e R$ 4 2,0 0.
SESC Pompéia MÓVEIS DE PAPEL. O o b je tiv o é c r ia r e s tru tu ra s tr id im e n s io n a is com o m a m u le n g o s , m á s c a ra s ,
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SESC Ipiranga.
a tiv id a d e q u e
C o n v iv ê n c ia
in te g r a
E sta o p r o je to
g ib is , h is tó r ia s e m q u a d r in h o s p a ra a d o le s c e n te s e a d u lto s . À
tic o G ia n S h im a d a in te re s s a d o s p o d e m
d is p o s iç ã o
B r o tto . O s e s c o lh e r o
d ia e o h o r á r io d e s u a p r e fe r ê n 1 7h às 2 0 h .
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de
a r te ,
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liv ro s
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I
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das
to r n o . O r ie n ta ç ã o d e J o ã o A . B re ss a n in . D ia 17, das 13h às 17h.
n h e c e r e e x p e r im e n t a r d ife r e n te s
de
e fe r ia d o s ,
c ie n tífic a , c lá s s ic o s d a litr a tu r a . A b ib lio te c a o fe r e c e a in d a lo ca l
M o d e la g e m
Conversando Sobre Arte d á o p o r tu n id a d e a o s p a r tic ip a n te s d e c o
O r ie n ta ç ã o
d o s , d o m in g o s 1 0h à s 1 8 h 3 0 .
em
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SESC Pompéia
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JUSTIÇA. baseado
A le m a n h a /1 9 9 3 .
F ilm e
ro m a n c e The Justice, d e F riedrich
no
Execution of
D ü rre n m a tt. U m jo v e m a d v o g a d o é u m a das m u ita s te s te m u n h a s de u m ass as s in ato c o m e tid o p o r dis tin to po lítico d e Z u riq u e . D ire çã o de Hans W. G e is s e n d ö rfe r. P ro g ra m a d o p ara ser e x ib id o na
19a. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, re alizad a no p e río d o d e 20 de o u tu b ro a 3 de n o v e m b ro , Justiça nã o c h e g o u à te m p o p ara ser a p re s e n ta d o na c a te g o r ia
Perspectiva
Inter
nacional. E ntra e m cartaz, p o ré m , e ste m ê s na p ro g ra m a ç ã o d o Sesc.
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LITERATURA/ESPORTES
LEIA UM BOM LIVRO - Nas unidades Pompéia (foto), Carmo e Ipiranga, apreciadores de literatura e das HQs, dispõem de farta coleção para empréstimo ou leitura no local
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na d in â m ic a d o jo g o , a tr a v é s d e a u la s p rá tic a s . S e g u n d a s e q u a r ta s , às 1 9 h . R $ 1 1 ,0 0 (c o m e r c iá r io m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 (d u a s a u la s s e m a n a is ). 3 0 v a g a s .
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17h45,
de
18h 30 e
60
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19h15; terça
e
qu in ta: 7 h 1 5 , 8h , 14h, 17h45, 18h 30 e 19h15; q u a rta se x ta :
19h;
e sexta: 7 h 1 5 sábado:
9h
e
18h;
e
10h.
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49
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Atletas internacionais se reúnem na Copa Sesc de Tênis Feminino
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10h
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1 1h30.
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O Torneio marca o encontro de atletas profissionais dos 19 aos 22 anos. As Federação Internacional de Tênis, Confederação Brasileira de Tênis e Federação Paulista de Tênis chancelam a competição.
TORNEios E C a m p e o n a to s ARCO E FLECHA.
V III E ta p a P au lis ta d e O u td o o r e G r a n d P rix B ra s ile iro O u td o o r , p ro v a O lím p ic a , c o m p a r tic ip a ç ã o d e a tle ta s de v á r io s E s ta d o s d o B ra s il. D ia s 9 e 10, a p a r tir d a s 9 h .
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P a r t ic i
p a m d e s te e v e n to 7 0 e q u ip e s d e fu n c io n á r io s d e e m p r e s a s d o c o m é r c io d e S ã o P a u lo . F in a l de F u ts a l, d ia 19, às 19h.
SESC Consolação COPA SESC DE TÊNIS FEMINI NO. T o r n e io In te r n a c io n a l
TORNEIO ABERTO DE DUPLAS SORTEADAS. A p a r tir d a s in s
p a n te s . R e cre a çã o e sp o rtiv a o ri e n ta d a e m : Basquete - te rç a s e
re u n in d o a tle ta s p ro fis s io n a is de 19 a 22 a n o s q u e fa z e m p a rte d o r a n k in g da F e d era ç ão In te r n a c io n a l d e T ê n is . A F e d e ra ç ã o c h a n c e la a c o m p e t iç ã o j u n t a m e n te com a C o n fe d e ra ç ã o B ra s ile ira d e T ê n is e F e d e ra ç ã o P a u lis ta de T ê n is . M a is d e dez p a ís e s e s ta rã o s e n d o r e p r e s e n ta dos. De 9 a 16, in c lu s iv e s e g u n d a e te rç a , a p a r tir d a s 9 h 3 0 .
c riç õ e s
q u in ta s , d a s 1 8 h 3 0 às 2 1 h 3 0 ; s á b a d o s , d o m in g o s e fe r ia d o s ,
SESC Itaquera FESTIVAL
DE
in d iv id u a is ,
as
d u p la s
s e rã o s o r te a d a s . N a d is p u ta , o jo g a d o r te r á u m handcap q u e v a i s o m a r e s u b tr a ir p o n to s , s e n d o v e n c e d o r in d iv id u a l q u e m o b ti v e r o m a io r s a ld o d e g a m e s . In s c riç õ e s a té o d ia 9, na s e c re ta r ia . D e 10 a 17, a p a r tir d a s 10h . R$ 1 0 ,0 0 .
TENISESC R ecreação ________________
ESPORTES.
BASQUETE, FUTSAL E VÔLEI.
T o rn e io s d e V ô le i-D u p la s (m a s c u lin o e f e m in in o ) e F u ts a l (f e m in in o ). N o d ia 3, a p a r tir d a s 9 h 3 0 , n o s G in á s io s P r im a v e r a e V e rã o . É o b r ig a tó r io a a p r e s e n ta ç ã o da c a r te ir a do Sesc. G rá tis .
O b je tiv a o d e s e n v o lv im e n to e s p o n tâ n e o e a g ra d á v e l das p e s soas e m seus m o m e n to s d e lazer, p a ra s atis fa zer n e ce s s id a d e s fu n d a m e n ta is d e s o c ia liz a ç ã o , e x p re ss ão e re n o v a ç ã o d e e n e rg ia s . A s s im , c o n trib u i p a ra m e lh o r a r a q u a lid a d e d e v id a d o s p a r tic i
SESC Pompéia
50
d as 9 h 3 0 às 1 3h 3 0 . Futsal - te rça s e q u in ta s , d a s 1 8h 3 0 às 2 1 h 3 0 ; s á b a d o s , d o m in g o s e fe r ia d o s , das 9 h 3 0 às 17h 3 0 . Vôlei - q u a rta s e s e x ta s , d a s 1 8 h 3 0 às 2 1 h 3 0 ; s á b a d o s , d o m in g o s e fe ria d o s , d a s 1 3 h 3 0 às 1 7 h 3 0 . N o G in á s io O u to n o . O b rig a tó rio a p re s e n ta ç ã o da c a rte ira S es c a tu a liz a d a . G rátis .
SESC Pompéia AQUASESC. A u la s a b e rta s , jo g o s e a tiv id a d e s a q u á tic a s v is a n d o e s t im u la r p rá tic a s d iv e r s ific a d a s e a c e s s ív e is a o s m a is v a r ia d o s p ú b lic o s . S á b a d o s e d o m in g o s , d a s 1 5 h 3 0 às 1 6 h 3 0 . O b r ig a t ó r io a p r e s e n ta ç ã o da c a r te ir a S es c a tu a liz a d a . G rá tis . SESC Pompéia
ESPORTES/CORPO & EXPRESSÃO CLUBE DA PATINAÇÃO. a b e rto
p a ra q u e m
E sp a ç o
Verão 96: unidades do Sesc iniciam jogose atividades esportivas para a estação
c u rte d e s liz a r
s o b re ro d a s e fa z e r a m ig o s . P ista a o a r liv re c o m m u ita m ú s ic a e a n im a ç ã o p a ra to d a s as id a d e s . D e q u a rta a d o m in g o , d a s 9 h às 17h.
SESC Interlagos JOGOS DE SALÃO. E s p a ç o p a ra tê n is d e m e s a , fu t e b o l d e b o tã o , x a d r e z , d a m a , d o m in ó e b a r a lh o . D e te r ç a a s e x ta , d a s
1 3 h 3 0 às
1 7 h 3 0 ; s á b a d o s , d o m in g o s e f e r i a d o s , d a s 9 h 3 0 às 1 7 h 3 0 . G in á s io V e rã o . T ra g a o s e u jo g o o u r e tir e e m p r e s ta d o n o a lm o x a r if a d o d e m a te r ia l
e s p o r t iv o .
a p r e s e n ta ç ã o
da
O b r ig a t ó r io
c a r te ir a
Programação especial de verão nas unidades do Sesc com exibições e clíni cas esportivas e muitas atividades recreativas para se aproveitar a estação da melhor maneira.
S esc
a tu a liz a d a . G rá tis .
SESC Pompéia NATÁGUA.
G in c a n a a q u á tic a d e
N a ta l. A té P a p a i N o e l v a i m e r g u lh a r na b r in c a d e ira . A b e r to à p a r tic ip a ç ã o d e c r ia n ç a s a c im a d e 10 a n o s , a d u lto s e id o s o s . D ia 16, às 1 0h . In s c riç õ e s a n te c ip a d a s .
SESC Ipiranga VÔLEI, BASQUETE, TÊNIS DE MESA E FUTSAL. O m a te r ia l é f o r n e c id o p e lo S e s c . Vôlei e Basquete: de s e g u n d a a q u in ta ,
FRESCOBOL, FRESBY E PATINS.
e s á b a d o e d o m in g o , às 1 1 h .
J o g o -e x ib iç ã o , c lín ic a e g in c a n a .
SESC Itaquera
d a s 1 7 h 3 0 às 1 9 h ; s e x ta s , d a s 1 7 h 3 0 às 2 1 h 3 0 e s á b a d o s , d a s
A tle ta s c o n s a g r a d o s v ã o in d ic a r a s d iv e r s a s p o s s ib ilid a d e s d e
Futsal:
sábados,
p rá tic a d e s s a s m o d a lid a d e s , c o m
d a s 14h às 1 7 h 3 0 . Tênis de mesa: s á b a d o s , d a s 9 h 1 5 h às 1 7 h 3 0 .
to n s d e v e r ã o . A b e r to a o p ú b lic o . D ia 1 0, n o P a r q u e d o Ib ir a p u e r a
SESC Consolação
(fr e s c o b o l e fr e s b y ). D ia 17, no P a r q u e d a A c lim a ç ã o (fre s c o b o l
1 3 h 1 5 às 1 7 h 3 0 .
A ul a s A bertas ____________
e p a tin s ), s e m p r e às 1 0 h . G rá tis .
C orpo & Expressão C ursos
TENISESC BIOENERGETICA.
VERÃO 96.
N u m a a ç ã o c o n ju n ta d a s u n id a d e s d o S e s c d e S ã o P a u lo , a c o n te c e rá o la n ç a m e n t o d a s a tiv id a d e s d e v e r ã o , r e u n in d o c lín ic a s e d e m o n s tr a ç õ e s d e m o d a lid a d e s e s p o r tiv a s q u e p o s s u e m fo r t e s v ín c u lo s c o m a e s ta ç ã o . O p ú b lic o e n tr a rá e m c o n ta to com p á r a - q u e d is m o , fu t v ô l e i , canoagem , s k a te e b u m e ra n g u e , e n tr e o u tr o s e s p o rte s . D ia 3, a p a r tir d a s 10h .
SESC Itaquera
CLÍNICAS DE TÊNIS PARA ESCOLARES. O r ie n t a d a s p e la E q u ip e T é c n ic a d o T e n iS e s c p r o p ic ia m a c r ia n ç a s e a d o le s c e n te s c o n h e c e r e. e x p e r im e n t a r
p o r c io n a
O c u rs o p r o a u to c o n h e c im e n to e
e q u ilíb r io , a tr a v é s d a p r á tic a d e u m a s é r ie d e e x e r c íc io s fís ic o s q u e in te g r a m o m o v im e n to c o m as e m o ç õ e s .
o tê n is , v iv e n c ia p d o n o ç õ e s d o s g o lp e s b á s ic o s d a m o d a lid a d e . S e r ã o m in is tr a d a s n a s q u a d r a s d e tê n is e t a m b é m e m e s p a ç o s a d a p ta d o s m o s tra n d o novas p o s s ib ilid a d e s p a ra a p r á tic a . D e 1° a 17. D e q u a r ta a s e x ta , às 13h
51
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N is tic ó e Iv a n ild e S a m p a io
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CORPO & EXPRESSÃO SESC S ão Carm em
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-
O rientação
e Ivanilde
de
S am paio.
Segundas, às 7h30, e quinta, 14h. R$ 20,00
do, a p artir das 9h 15. R$ 11,00 (c o m e r
SESC São Caetano
ciário m atric.) e R$ 2 2,00 (duas aulas
(comerciário matric.) e R$ 25,00.
EUTONIA.
F a v o re c e
o
SE SC C o n s o la ç ã o - De segu n d a a sáb a
Com p is c in a , m a is R $ 1 3 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .) e R $ 1 5 ,0 0 .
s e m a n a is )
a u to c o -
n h e c im e n to e o r e a lin h a m e n to p o s tu ra l a tra v é s d e e x e rc íc io s de r e c o n h e c im e n to d a s e s tru tu r a s d o c o rp o . O r ie n ta ç ã o d e G a b rie la
p a ra
a
g e s ta n te a tr a v é s d e e x e rc íc io s p r e p a r a t ó r io s p a r a u m p a r to tr a n q u ilo . O r ie n ta ç ã o d e V a lm a V a lz a c h i. T e rç a s e q u in ta s , às 18h. R$ 6 1 ,0 0 ( c o m e r c iá r io m a tr ic .) e R$ 6 9 ,0 0 .
SESC São Caetano
(c o m e rc iá rio
TENISESC - A u las de 50 m in u to s, duas vezes p or sem a n a . As tu rm a s são dis trib u íd a s nos perío d o s da m a n h ã , tard e e no ite. S e g u n d as e q u artas ou terças e q u intas. M a tríc u la para alu n o s novos no dia 9 de cada m ês. R$ 12,50 (c o m e r
SESC Consolação
c iá rio
GINÁSTICA VOLUNTÁRIA.
h a r m o n ia e r e la x a m e n to c o r p o ral a tr a v é s d e e x e r c íc io s d e f l e x ib ilid a d e p a ra a r e o r g a n iz a ç ã o d a p o s tu ra .
8 ,2 5
30 vag as po r tu rm a .
b e m -e s ta r
Bal. S e x ta s , às 1 9 h 3 0 . R$ 1 7 ,0 0 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 3 4 ,0 0 .
ALONGAMENTO E CONSCIÊN CIA CORPORAL. P r o p o r c io n a
R$
m atric.) e R$ 16,50 (u m a aula sem a n a l).
P r o p o r c io n a
25 vagas.
G in á st ic a
e
GINÁSTICA PARA GESTANTES.
M é
to d o d e s e n v o lv id o p e lo S es c d e a c o rd o c o m o r itm o e c o n d iç õ e s fís ic a s d e c a d a u m . T o d o m ê s , u m te m a s o b re a tiv id a d e fís ic a ,
m a tric .),
R$
2 5 ,0 0
(u s u á rio
m atric.) e R$ 28,50.
HIDROGINÁSTICA.
D e s e n v o lv e re s is tê n c ia , e q u ilíb r io e m u s c u
la tu ra a tr a v é s d e e x e rc íc io s d e b a ix o im p a c to a e r ó b ic o s e lo c a li
s a ú d e e b e m -e s ta r. In fo r m e -s e na u n id a d e d o S es c m a is p r ó x im a .
za d o s p r a tic a d o s d e n tr o d a á g u a .
SESC P o m p é ia - G in ástica Voluntária I:
S E S C P o m p é ia - D e terça a sexta,
aulas de 50 m inutos, duas vezes por
m a n h ã , ta rd e e noite. R$ 17,50 (c o m e r
SESC P inheiros - A partir de 16 anos.
sem an a, nos p eríodos da m a n h ã , tard e
ciário m atric.) e R$ 35,00.
S egundas
e noite. R$ 11,00 (co m erciário m atric.) e
e quartas,
às
17h
e
18h.
R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00
R$ 22,00. G in ástica Voluntária II: A ulas
SE SC Ita q u e ra - Q u arta a d o m in g o , a
(usuário m atric.).12 vagas.
de 80 m inutos aos sábad os, às 9h 30,
partir das 10h30.
11 h e 14h. R$ 8,25 (co m erciário m atric.),
S E SC P in h e iro s - Terças e q u in ta s
R$ 16, 50.
S E SC S ã o C a e ta n o - O pção de duas ou
S E SC In te r la g o s - A u las ao ar livre às
tas, às 1 1h e 12h. S áb ad o s, às 13h, 14h,
m a rg en s da R epresa Billings. D o m in
15h e 16h.
12h30. A p a rtir de 12 anos. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
R$
2 2 ,0 0
(usu ário m atric.). 12 vagas.
um a aula se m a n a l. S e g u n d as e q u a r
gos, às 11 h, no Jatobar. G rátis.
RELAXAMENTO
SESC C arm o - Segundas e quartas às 8h, 9h, 12h, 16h e 18M10; terças e quintas às
SE SC S ã o C a e ta n o - S e g u n d as e q u a r
10h, 13h e 15h; sextas, às 11 h, 13h, 16h e
tas, às 6h 30, 7h 30, 8h 20, 16h30, 17M20,
ANTI-STRESS.
P ro p o rc io n a d e s e n v o lv im e n to e busca do e q u ilíb rio en tre c orpo e
17h. A partir de 16 anos. R$ 5,00 (com er
18h10, 19h e 19h50; terças e q u in tas, às
m e n te . O rie n ta ç ão de Flávio A la rsa ,
ciário
6h 30, 7 h 30, 9h 1 0 , 14h, 14h50, 16h30,
te r a p e u ta e m ú s ic o . S e g u n d a s , 2 0h 3 0 às 22h. 15 vagas. R$ 2 5,00
m atric.)
e
R$
10,00
(u suário
matric.).
SESC P o m p é ia - Q u artas e sextas, às
17h20,
18h10,
19h e 19h50. R$ 7,00
(co m erciário m atric.), R$ 13,00 (usuário
(c o m e rc iário m a tric.)e R$ 30,00.
m atric.) e R$ 18,00.
SESC São Caetano
SESC P inheiros - Segundas e quartas ou
YOGA.
terças e quintas, das 7h às 20h30. R$
exe rcíc io s re s p ira tó rio s , de re la x a m e n to e m e d ita ç ã o para o e q u i líb rio do c orpo, da m e n te e do esp írito .
8h30. R$ 13,00 (c o m erciá rio m atric.) e R$ 26,00.
GINÁSTICA PARA A COLUNA. E x e rc íc io s c o r r e tiv o s e p r e v e n tiv o s p a ra p r o b le m a s d e c o lu n a , d e c o r r e n te s da má p o s tu r a . A u la s na s a la e na p is c in a . O r ie n ta ç ã o d e Va Im a V a lz a c h i. S e g u n d a s e q u a rta s , d a s 2 0 h 3 0 às 21 h 3 0 . O p ç ã o d e u m a a u la a m a is p o r s e m a n a , às s e x ta s , d a s 18h às 1 9h , na p is c in a . R$ 4 1 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tric .) e R$ 4 6 ,0 0 .
11,00
(com erciário matric.)
(usuário
m atric.).
Sextas,
e R$ 22,00 das
7h
às
17h30, e sábados, às 8h30. R$ 8,25 (com erciário
m atric.) e R$
De o rig e m
in d ian a , reúne
16,50 (usu ário
matric.). 15 vagas por turm a.
SESC C a rm o - A p artir de 16 anos. S eg undas e q uartas, às 9h 30 e 11 h.
SESC C arm o - Turm as acim a de 16 anos. S egun das e quartas, às 17h, 18h10 e
Terças e qu intas, às 9h. R$ 10,00 (c o m erciário m atric.) e R$ 20,00.
19h10, terças e q uintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e
19h10.
R$ 7,00 (com erciário
m atric.) e R$ 14,00 (usuário m atric.).
SESC P o m p é ia - Técnicas do H athaYoga. Terças e q u intas, às 8h 30, 9h30,
CORPO & EXPRESSÃO 10M30,
15h,
16h
e 20h30.
R$
13,0 0
O corpo faz seu desenho num espaço poético
(co m e rc iá rio m a tric .) e R$ 2 6,0 0 .
S E SC S ã o M á rio
C a e ta n o
S tr o m b e ,
- O rie n ta ç ã o
segundas,
às
de
20h.
O rie n ta ç ã o de R osiris M a rtin s , sextas, às 8h 3 0 . R$ 20 ,0 0 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 25,00 .
TENISESC - C o o rd en ação de M a rim á Pery A lves Cam pos. Terças e quintas, às I7h e I8h. Segundas e quartas, às 11 h. R$ 23,00 (com erciário m atric.) e R$ 33,00.
S ESC C o n s o la ç ã o - O rie n taç ã o de O d ete S antan a , fo rm a d a em Yoga pela U n ião Nacional de Y oga. c om
Paola
e s p e c ia liz a ç ã o
em
Di R o b erto , Yoga.
J ú lio
S érgio Dias Fern an d es, co m esp ec ia liza ção nos EU A . e na índia. S eg u n d a s e q u a rta s ,
às
17M 30,
18M30,
19M30
e
20h30. Terças e q u in tas, às 9h. R$ 11,00 (co m e rc iá rio
m atric .)
e R$ 22,00 .
Corpo Poético O Desenho no Espaço faz a reflexão sobre a poética visual da prática cor poral, no Sesc Pinheiros.
30
vagas po r tu rm a .
S E SC P in h e iro s - S e g u n d a s e q u a rta s, às 17h 30, 18M30 e 19K30. Terças e q u in tas,
às
8h 3 0 .
R$
11,00
(c o m e rc iá rio
m atric .) e R$ 22 ,0 0 (u su á rio m a tric .). 15 vag as p o r tu rm a .
MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. D e o rig e m z e n -b u -
c a d e ia s
W o r k sh op
dista, facilita o flu x o natural da e n e r gia do c orpo a través da m a n ip u lação da c o lu n a v e rte b ra l. O r ientação de Pier C a m p a d e llo . 15 v agas por tu rm a . S áb a d o s às 14h. R$ 17,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) R$ 3 4,00 ( usuário m atric.).
e
SESC Pinheiros D e m o n s t r a ç ã o ____________
CORPO POÉTICO - O DESENHO NO ESPAÇO. P e r c e b e r a e x p r e s s iv id a d e d o c o r p o e s e u s m o v i m e n to s . U m a r e fle x ã o s o b r e a p o é tic a v is u a l d a p rá tic a c o r p o ra l. S o b a o r ie n t a ç ã o d e Isa S e p p i, a r te - e d u c a d o r a e c o r e ó g r a fa . D ia s 1 - e 2. G r á tis . 2 5 vagas.
T r a ta -s e d e um a m o s tr a de g in á s tic a e dança, com o o b je t iv o de d i f u n d ir ju n t o a o p ú b lic o e m g e ra l a lg u m a s d a s v á r ia s fo r m a s d e e x p r e s s ã o c o r p o r a l. D iv e rs a s e s c o la s e a c a d e m ia s d e d a n ç a te r ã o a o p o r tu n id a d e d e a p r e s e n ta r o tr a b a lh o d e s e n v o lv id o c o m s e u s a lu n o s . S á b a d o , d ia 2, a p a r tir d a s 1 3h . P a lc o d o L a g o .
SESC Interlagos.
HAPPENING - STREET DANCE. In te r v e n ç ã o
a rtís tic a
do
p r o je to
Corpo Poético e in a u g u r a ç ã o d e o u td o o r , c u jo te m a é a lin g u a g e m d o c o rp o . N o c r u z a m e n to d a av. R e b o u ç a s c o m a ru a P e d ro s o d e M o r a e s . D ia 8 , às 19h.
SESC Pinheiros CORPO: INSTRUMENTO A FA VOR DA VIDA. M é t o d o d a s
53
ponsável p e la R e u m a t o lo g ia e m
C o o rd e n a
c a d e ir a B ru x e la s .
de No
p r o g r a m a , c o n fe r ê n c ia e a p r e s e n t a ç ã o d e t r a b a lh o p r á tic o s o b r e os p r in c íp io s d a s c a d e ia s m u s c u la r e s , c o o rd e n a d o por Iv a ld o B e rta z z o e s u a e q u ip e . D ia 8, às 2 0 h . L a n ç a m e n to d o liv ro O
M étodo
SESC Pinheiros ARTE DO CORPO.
m u s c u la r e s .
ç ã o d e G o d e lie v e D e n y s S tr u y f, fis io te r a p e u ta e o s te o p a ta , re s
G.D.S
- As
Cadeias
Musculares e Articulares, d e M m e . G o d e lie v e . D ia 9, a p a r tir d a s 1 5h . C o n fe r ê n c ia d e e n c e r r a m e n to , n o d ia 10, às 10h .
SESC Pompçia Pa lestra _______________ __ O CORPO INTERDISCIPLINARConsiderações sobre as imagens humanas na arte contem porânea. P a le s t r a n t e K a tia
CORPO & EXPRESSÃO C a n to n , jo r n a lis ta e c rític a d e a r te . P a r tic ip a ç ã o de L ilia n A m a r a l, Isa S e p p i e C a rlin h o s
valorização da ativid ad e física ju n to à
S ábados, às 11 h e às 13h. Terças e
natureza. D o m in gos, a p artir das 9h30.
qu intas, às 17h e às 20h 40. R$ 20,00
Ponto de encontro no Recanto Infantil.
(co m erciário m atric.) e R$ 25,00.
B atá. D ia 8, às 2 0 h 3 0 .
SESC Pinheiros SESC Ip ira n g a - Roteiros v ariad o s por
C a m in h a d a s ______________
parques, trilh as, praias e serras, com in fo rm açõ es básicas para u m a boa ca
ANDANÇAS.
P r o g r a m a e s p e c ia l
m in h ad a, ativid ad es co m p le m e n ta re s ,
v o lt a d o a to d o s q u e q u e r e m m o v im e n ta r o c o rp o , a tra v é s de c a m in h a d a s e s p e c ia is , a u la s
au las
a b e rta s e a v a lia ç ã o fís ic a . Dia 2: H id r o c a m in h a d a , às 1 0 h 3 0 . Dia 3: M a c ro E x p re s s ã o , r e u n in d o a d u l to s e c ria n ç a s , às 14h. Dia 9: C a m in h a d a d e Pé no C h ã o , p o r p e rc u rs o s d e g r a m a e a r e ia , às 1 4h . Dia 10: B a m b o le io , a q u e c i m e n to u tiliz a n d o m ú s ic a e b a m b o lê s , às 14h . Dias 2, 9, 16 e 17: A v a lia ç ã o de M a s s a C o rp o ra l e o r ie n t a ç ã o d e a lim e n ta ç ã o e a tiv id a d e fís ic a , às 14h.
PEDRA DO BAÚ.
SESC Itaquera CAMINHADA URBANA NOTUR NA. E n c e rra n d o as a tiv id a d e s d o a n o , c a m in h a d a p e la s ru a s do Ip ir a n g a , a p r o v e ita n d o a t r a n q ü ilid a d e e o p o u c o tr â n s ito da n o ite p a u lis ta n a . D ia 14, às 19h30.
a b ertas, vivê n c ia s
JUDÔ. A r te m a rc ia l d e o r ig e m ja p o n e s a . D e s e n v o lv e c o n c e n tr a ç ã o , d e s tr e z a e h a b ilid a d e s fís ic a s a t r a v é s d e e x e r c íc io s d in â m ic o s d e c o n fr o n to .
e palestras
SESC
sobre te m a s afins.
C o n s o la ç ã o
-
O rie n ta ç ã o
de
D ou glas V ieira, m e d a lh a de prata na
re a liz a ç ã o
E x c u rs ã o p a ra a u m a c a m in h a d a .
de
S it u a d o em S ão B e n to do S a p u c a í e a v is ta d o d e v á rio s p o n to s d o V a le d o P a ra íb a , o c o n ju n to
da
P ed ra
do
B aú
(B a ú ,
O lim p ía d a de Los A n g eles. 25 vagas por tu rm a . Terças e q u intas, às 20h30. S ábados, às 10h30. R$ 22,00 (c o m e r ciário m atric.) e R$ 35,00.
KARATÊ.
A r te m a rc ia l d e o r ig e m
B a u z in h o e A n a C h a ta ) a p re s e n ta à s ua v o lta r e le v o m o n ta n h o s o
ja p o n e s a . D e s e n v o lv e f l e x i b i l i d a d e , fo rç a , v e lo c id a d e e c o n c e n
c o m c ris ta s e v a le s a lo n g a d o s c o m d e s n ív e is d e a té 9 0 0 m e tro s .
t r a ç ã o , a t r a v é s d e e x e r c íc io s b a s e a d o s no p r in c íp io da n ã o v io lê n c ia .
P e rc u rs o d e a p r o x im a d a m e n te 6 k m p o r e s tra d a d e te r r a ín g r e m e c o m m u ita e x ig ê n c ia d o s jo e lh o s .
SE SC C a rm o - A p artir de 12 anos.
É n e c e s s á rio b o m p r e p a r o fís ic o .
Q uartas e sextas, às
A v is ta d o t o p o c o m p r e e n d e C a m p o s d o J o r d ã o e S ã o B e n to d o S a p u c a í. D ific u ld a d e in te n s a . D ia 10, s a íd a às 6h .
R$
SESC P inheiros - Orientação de Maria
SESC Ipiranga
Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 17,00
10,0 0
19h e às 20h.
(c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
R$ 2 0,00 (usuário m atric.).
(com erciário matric.) e R$ 34,00 (usuário
A rtes M arciais
m atric.). 25 vagas.
SESC Ipiranga CAPOEIRA. CLUBE DA CAMINHADA.
Reúne
s e m a n a lm e n te g ru p o s p a ra p rá ti ca da c a m in h a d a in te g ra n d o a a tiv id a d e física, c o m d e s e n v o lv i m e n to da p e rc e p ç ã o p a ra os a s p e c to s c u ltu r a is da c id a d e . O rie n ta ç ã o pa ra c a m in h a d a s e m área s v e rd e s , c en tro s históricos, ba irro s , p a rq u e s etc. In fo rm e -s e na u n id a d e do S esc m a is p ró x im a .
L u ta , d a n ç a e jo g o , re u n id o s e m u m a ú n ic a p rá tic a
S E SC S ã o C a e ta n o - O rien tação de José A lves C arn eiro e D io lin o de Brito.
d e o r ig e m a fr o -b r a s ile ir a . D e s e n v o lv e a a g ilid a d e c o rp o ra l
S e g u n d as e q u artas, às 17h e às 18h.
a tr a v é s d e e x e rc íc io s d in â m ic o s d e a ta q u e e d e fe s a .
(u s u ário m atric.) e R$ 18,00.
SESC
o r ig e m c h in e s a . D e s e n v o lv e a fo rç a , v e lo c id a d e e p re c is ã o nos m o v im e n to s d e b ra ç o s e p e rn a s , a tra v é s d e s e q ü ê n c ia s d e e x e r c í cio s fís ic o s .
R$ 7 ,0 0 (co m e rc iá rio m atric.), R$ 13,00
KUNG P o m p é ia - T erças e q u in ta s ,
18h30. R$ 15,00 (co m erciário m atric.) e R$ 30,00.
S ESC P in h e iro s - S o b a o rien ta ç ã o de SESC Ita q u e ra - Sáb ad o s, d o m in g o s e
C é s a r A u g u s to
feriad o s, às 10h30. Ponto de Encontro
Terças
na Praça de Eventos. G rátis.
(c o m e rc iá rio
B arro s
e q u in tas,
dos
às 20h .
m a tric .)
e
FU.
A r te
m a r c ia l
de
S a n to s . R$
R$
17,00
S ESC P o m p é ia - D o m in g o s, às 14h.
3 4 ,0 0
R$
10,00
(c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
(u su ário m atric.); aos sábados, às 10h.
R$ 20,00. Q uartas e sextas, às 20h.
SESC In te rla g o s - Trilhas, co m o a do
R$
R$
V iv e iro ,
R$ 30 ,0 0 (u su ário m atric.). 20 vagas
d as
A ra u c á ria s ,
da
Com p o steira e da M ata A tlân tica, s e m
15,0 0
(c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
13 ,0 0
(c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
R$ 26,00.
p or tu rm a .
TAE KWON DO.
pre com vista para a represa. N este m ês, d u ran te o percurso, o e n fo q u e
SESC S ã o C a e ta n o - O rien tação de
será a p reservação das áreas verd es e a
H e rm e s
S o a re s
e
54
D io lin o
de
B rito.
A r te m a rc ia l d e o r ig e m c o r e a n a . D e s e n v o lv e a a g ilid a d e , fle x ib ilid a d e e a lo n g a
CORPO & EXPRESSÃO
FORÇA, VELOCIDADE, CONCENTRAÇÃO -Nas unidades do Sesc cursos de Karatê, a arte marcial japonesa desenvolvida através de exercícios baseados na não-violência. m e n to ,
a tr a v é s
de
e x e r c íc io s
d in â m ic o s d e c o n fr o n to .
(c o m e rc iá rio
a b e r ta à to d o s in te re s s a d o s O r i
m atric.) R$ 50,00 (u su ário m atric.). 15
e n ta ç ã o d e té c n ic o s d o S e s c . D ia s 2 1 , 2 6 e 2 8 , às 1 9 h 3 0 .
às
18h30.
R$
2 5 ,0 0
vag as p or tu rm a .
SESC Ipiranga
SE SC P in h e iro s - S e g u n d a s e q u a rta s, às 10h e às 12h 30. Terças e q u in ta s , às
SESC C o n s o la ç ã o - O rientação de Jair
16h
D iniz,
e
18 h 30,
R$
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(c o m e rc iá rio
fo rm a d o
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O r ie n ta ç ã o
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O riental. Terças e quintas, 10h30 14h;
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d e té c n ic o s d o S es c . D o m in g o s , d ia s 10 e 17, às 1 2h; d ia s 19, 2 1, 2 6 e 2 8 , às 1 5 h 3 0 ; d ia s 2 0 , 2 2 , 27
vag as p o r tu rm a .
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e 2 9 , às 1 5 h 3 0 e 1 9 h 3 0 .
e Cultura
SESC Ipiranga TAI CHI CHUAN.
A r te m a rc ia l d e o r ig e m c h in e s a . D e s e n v o lv e h a r m o n ia c o r p o r a l e e q u ilíb r io d a s fu n ç õ e s p s íq u ic a s e o r g â n ic a s , a tr a v é s d e m o v im e n to s s u a v e s b a s e a d o s na n a tu re z a . SE SC P o m p é ia - Terças e q u in ta s , 8h 20 , 18h20 e 19h30. R$ 13,00 (co m erciário m atric.) e R$ 26,00.
A ulas A bertas ____________ E x p o siç ã o F otográfica BIOENERGÉTICA.
Busca tra z e r à c onsc iên c ia os p o te n c iais in d iv i d u a is, in d ic a n d o fo rm a s para c analizar a e nergia para um a vida s audável. Utiliza co m o ferram e n ta s exercícios de rela x am e n to , concen tração e sensibilização do corpo. De 5 a 8, às 19h. G rátis. 20 vagas.
TENISESC
17h30. G rátis.
SESC P in h e iro s - O rie n ta çã o de Isao Takai. Terças e q u in tas, às 7h 30 ; sextas.
CONVITE À REFLEXÃO. E xp o s i ção fotográfica que retrata m o m e n tos nos quais as pessoas vivenciam fo rm a l ou in fo rm a lm e n te o exercí cio c o rp o ra l. N a lan c h o n e te do C o n ju n to E spo rtiv o . De te rça a sexta, das 10h às 20h30, e sábados, d o m in g o s e feriados, das 9h30 às
GINÁSTICA VOLUNTÁRIA.
55
A u la
SESC Pompéia
NATUREZA & MEIO A M BIENTE
Natureza & Meio Am biente
I
Centros Campestres: verde que te quero verde
R ecreação ________________
SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIANÇAS RUMO AO SÉCULO XXI. E spa ç o q u e r e p re s e n ta u m a p a rte da c u ltu ra m ile n a r ja p o n e s a, c o m p o s t o p o r u m ja r d im
Os Centros Campestres do Sesc oferecem vastas áreas para o lazer, atividades esportivas e muito verde. No Sesc Interlagos, (foto), bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, lagos e recantos de pequenos animais.
o n d e se in c lu i u m q u io s q u e q u e s im b o liz a u m a c asa típ ic a . N e s s e e s p a ç o , os v is ita n te s s e rã o s e n s i b iliz a d o s p a ra o r e s p e ito à n a tu re z a , h a r m o n ia e filo s o fia de v id a , o n d e a in te r p r e ta ç ã o do s e le m e n to s ali p re s e n te s m o d ifi c ará d e a c o rd o c o m o n ív e l da c o n s c iê n c ia da p e s s o a q u e e stá o b s e rv a n d o . D e q u a r ta a d o m in g o e fe r ia d o s , d a s 9 h às 17h.
SESC Interlagos VIVA O VERDE.
T ra ta -s e
p ro g ra m a
a tiv id a d e s
de
de um que
e s tim u la m a re fle x ã o e o q u e s t io n a m e n t o dos p r o b le m a s a m b ie n ta is no s g ra n d e s c e n tro s u rb a n o s . A tra v é s d e u m a v is ã o e c o ló g ic a , b u s ca tir a r o h o m e m d a p o s iç ã o d e v ilã o e m s u a re la ç ã o c o m a n a tu re z a , o Viva o Verde te m p o r o b je tiv o e d u c a r e s e n s ib iliz a r e s tu d a n te s da p ré e sc o la ao s e g u n d o g ra u . A Casa
do Homem - Brincando de Morar é o te m a d e s e n v o lv id o d u r a n te 9 5. O p r o g r a m a a p re s e n ta d iv e r sas in s ta la ç õ e s in te ra tiv a s q u e p e r m ite m às c ria n ç a s o c o n ta to i n fo r m a l c o m q u e s t õ e s r e la c io n a d a s à E c o lo g ia U r b a n a . Elas p a r tic ip a m d e a tiv id a d e s q u e d e s e n v o lv e m a c a p a c id a d e p s i c o m o to r a e o r a c io c ín io , p o d e n d o tr a ç a r , d e s s a f o r m a , u m a r e la ç ã o e n tr e e c o lo g ia e s o c ie d a d e . A s a tiv id a d e s s ão o r i e n ta d a s p o r té c n ic o s e s p e c ia liz a d os. D e q u a rta a s e x ta , das 9h às 1 7h . In s c riç õ e s e in fo r m a ç õ e s p e lo te l. 5 2 0 9 9 1 1 , ra m a l 2 0 3 .
SESC Interlagos
C en tr o s C a m pes tr e s SESC Interlagos.
P r ó x im o
ao
a u tó d r o m o d e In te r la g o s , o c u p a á re a d e 5 0 0 m il m 2 às m a rg e n s da R e p re s a B illin g s . P o s s ib ilita c a m in h a d a s e n tr e p a is a g e n s n a t u r a is , c o m b o s q u e s d e a r a u c á r ia s , p in h e ir o s do b r e jo , fig u e ir a s , ja to b á s , M a ta A tlâ n tic a n a tiv a , v iv e ir o d e p la n ta s , r e c a n to d e p e q u e n o s a n im a is e la g o s c o m p e d a lin h o s . E s tã o à d is p o s iç ã o dos v is ita n te s s e te q u a d r a s p o lid e s p o rtiv a s : trê s d e tê n is , d o is m in ic a m p o s d e fu t e b o l, u m g in á s io c o b e r to e u m c o n ju n to a q u á tic o c o m p is c in a s p a ra a d u lto s e c r ia n ç a s . A lé m d is s o , q u io s q u e s p a ra c h u rra s c o e re c a n to in fa n til. N a s e d e s o c ia l, s ala d e le itu ra , lu d o te c a , te rra ç o s a o a r liv re , b e rç á rio , re s ta u r a n te e la n c h o n e te . A u d it ó r io , p a ra
56
e x ib iç ã o d e v íd e o s e m te lã o e o p a lc o d o la g o , p a ra s h o w s e e s p e tá c u lo s d iv e rs o s c o m p le ta m os s e rv iç o s d e s ta u n id a d e . D e q u a r ta 17h30.
a
d o m in g o , d a s 9 h às R$ 0 ,5 0 (c o m e r c iá r io
m a tric .), R $ 1 ,10 (u s u á rio s m a tric .) e R $ 3 ,5 0 . D e s c o n to d e 5 0 % p ara c ria n ç a s d e 4 a 14 a n o s. Há e s ta c io n a m e n to no loca l, p o r R$ 1,65, e ô n ib u s u r b a n o s c o m s a íd a s da P la ta fo rm a F d o M e tr ô J a b a q u a ra (lin h a 6 7 5 - C e n tro S esc) e d o Lgo. S ã o Fra n cis co (lin h a 5 3 1 7 - C e n tro C a m p e s tre S esc).
SESC Itaquera. 6 3 m il m 2 d e á rea c o n s tru íd a , e m 3 5 0 m il m 2 de á re a . O fe re c e v a ria d a s o p ç õ e s de lazer, in c lu in d o a tiv id a d e s e s p o rti v as , a rtístic a s, c u ltu ra is , re c re a ti v as , s o cia is e d e c o n ta to c o m a n a tu re za . Q u a d ra s p o lie s p o rtiv a s , p is ta s d e c o o p e r, c a m p o s d e
SA Ú D E & A L IM E N TA Ç Ã O /C A S A & C O STU M ES m a lh a , fu te b o l e b o c h a , e p a rq u e a q u á t ic o c o m o ito to b o á g u a s , a lé m d e lo ca is p a ra c h u rra s c o s , fe s ta s , fe ira s , s h o w s , e x p o s iç õ e s , v íd e o e le itu ra . P ara as c ria n ç a s o P a rq u e L ú d ic o a p re s e n ta os b rin q u e d o s O r q u e s tr a M á g ic a , T re n z in h o C e n o g rá fic o e B ic h o s da M a ta . D e q u a r ta a d o m in g o e fe r i a d o s , d a s 9 h às 17h . O e s ta c io n a
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ciário m atric.) e R$ 22,00. 25 vagas.
N atação __________________ NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. C u rs o
d ir e c io n a d o
aos
n u tr ic io n is ta s , n o s ríg id o s c o n t r o le s de p r o c e d ê n c ia dos g ê n e r o s e na h ig ie n e d e p r o d u ç ã o , o c lie n te c o m e r c iá r io te m a c e rte z a e a g a r a n tia d e u m e x c e le n te s e rv iç o .
L a n c h o n e te s
p o rta
SESC Consolação.
m e n to c o m p o r ta 1 .1 0 0 c a r r o s . R$ 0 ,5 5 (c o m e rc iá r io m a tric .), R$
d o re s de d e fic iê n c ia s r e s p i ra tó r ia s , d e s e n v o lv id o a tr a v é s d e e x e r c íc io s d e r e s p ir a ç ã o , d e f o r
p r a to s
1 ,1 0
ta le c im e n t o m u s c u la r e c o r r e ç ã o p o s tu r a l. A u la d e 4 5 m in u to s e m
s o r v e te s ,
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m a tr ic .),
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3 ,5 0
(v is ita n te ), R$ 1 ,75 (v is ita n te , s e m p a rq u e a q u á tic o ), R$ 0 ,2 5 (c o m e r c iá rio m a tr ic . in fa n til), R $ 0 ,5 5 (u s u á rio m a tric . in fa n til), R $ 1 ,6 5 (e s ta c io n a m e n to ).
Ô n ib u s
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n os c o m s a íd a da E s ta ç ã o A r tu r A lv im (L in h a 3 7 7 2 , G le b a d o P ê s s e g o ) e T e rm in a l S ã o M a te u s (L in h a 2 523F , J a r d im H e le n a ).
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1 1 ,0 0
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SESC Pompéia S erviço O d o n t o l ó g ic o CLÍNICAS. to lo g ia
II
R$
c iá r io m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 .
do
O s e rv iç o d e o d o n S e s c o fe r e c e t r a t a
m e n to s c lín ic o s e c ir ú r g ic o s e m
Saúde & A lim entação
G in á s t ic a C o rretiva GINÁSTICA PARA A COLUNA.
d ife r e n te s e s p e c ia lid a d e s : e n d o d o n t ia e p e r io d o n t ia , m á - f o r m a ç ã o , o d o n t o p e d ia tr ia , p r ó te ses e r á d io -d ia g n ó s tic o . A s a ç õ e s na á r e a d e o d o n t o lo g ia p r o c u r a m p r e v e n ir e e v ita r p r o b le m a s
p re v e n
d e s a ú d e , s e n d o c o m p le m e n ta d a s t a m b é m p o r tr a b a lh o e d u
tiv o s p a ra p r o b le m a s d e c o lu n a , d e c o r r e n te s da má p o s tu r a .
c a c io n a l. C o n s u lta s , a p e n a s c o m h o ra m a rc a d a p e s s o a lm e n te .
E x e rc íc io s
c o r r e tiv o s
e
A u la s na s a la e na p is c in a . O r ie n ta ç ã o d e V a lm a V a lz a c h i. S e g u n d a s e q u a r ta s , d a s 2 0 h 3 0 às 2 1 h 3 0 . O p ç ã o d e u m a a u la a
de
s a n d u íc h e s r á p id o s ,
V á r io s tip o s q u e n te s e frio s , b a ta ta s
m ilk s h a k e s ,
fr ita s ,
g e la tin a s ,
r e fr ig e r a n te s e c e r v e ja s n o H a ll d e C o n v iv ê n c ia , o n d e a c o n te c e m d iv e r s a s a t iv id a d e s c u lt u r a is : p e rfo rm a n c e s , a p r e s e n ta ç õ e s m u s ic a is , e s p e tá c u lo s in fa n tis , e x p o s iç õ e s d e a rte s p lá s tic a s e p r o je ç õ e s e m v íd e o . D e s e g u n d a a s e x ta , d a s 11 h às 2 2 h e s á b a d o s , d a s 11 h às 18h .
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G r a n d e v a r ie d a d e d e la n c h e s e p ra to s rá p id o s . Id e a l p a r a q u e m tr a b a lh a a té m a is
ta r d e ou e s tu d a à r e to r n a r p a ra c a s a .
1 1
n o ite ,
sem
I 1
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O r ie n ta ç ã o d e V e ra C a r v a lh o , d e c o r a d o r a . S á b a d o s , d a s 1 4h às 1 7 h . R $ 2 5 ,0 0 ( c o m e r c iá r io m a tr ic .) e R $ 3 0 ,0 0 . 2 0 vagas.
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R e s ta u r a n te s SESC Carmo. N a á re a d e a lim e n ta ç ã o , o S e s c C a r m o se p re o c u p a e m o fe r e c e r a o t r a b a lh a d o r d o c o m é r c io re fe iç õ e s a b a ix o c u s to , c a r a c t e r iz a d a s s o b r e t u d o p e la q u a lid a d e . N o s c a r d á p io s , e la b o r a d o s e s u p e r v is io n a d o s p o r
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v e n c io n a is d e p a p e la r ia e s o b ra s d e c a ix a s , f ita s , p lá s tic o s , os a lu n o s p o d e r ã o a c r e s c e n ta r ou c r ia r n o v a s f o r m a s d e d e c o r a ç ã o p a r a s e u s e n fe it e s , p r e s e n te s etc . D ia 9, às 10h . G rá tis .
TENISESC DECORAÇÃO DE INTERIORES. O r ie n ta ç ã o d e M a r y E s te r S ilv a .
Básico: às te rç a s , d a s 14h às 16h, d a s 16h às 18h e d a s 19h às 2 1 h . Avançado: às q u in ta s , d a s 1 4 h 3 0 às 1 6 h 3 0 e d a s 1 9 h 3 0 às 2 1 h 3 0 . R$ 3 0 ,0 0 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 3 5 ,0 0 . 10 v a g a s p o r tu r m a .
SESC São Caetano MARCENARIA. O r ie n ta ç ã o d e A r lin d o G om es, m a r c e n e ir o : te rç a s e q u a rta s , d a s 18h às 2 0 h e das 2 0h às 2 2 h . O r ie n ta ç ã o de D á rio Fon za r, m a rc e n e ir o : te rç a s e q u a rta s , d a s 13h às 1 5 h 3 0 e d a s 1 5 h 3 0 às 1 8 h . O r ie n ta ç ã o d e F e rn a n d o A b r a h ã o , m a rc e n e ir o e re s ta u ra d o r: q u in ta s , d a s 18h às 2 0 h e d a s 2 0 h às 2 2 h e s e x ta s , das 18h às 2 0 h e d a s 2 0 h às 2 2 h . R$ 2 0 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .), R$ 4 0 ,0 0 (u s u á r io m a tr ic .) e R$ 4 8 ,0 0 . A p a rtir d e 18 a n o s . 10
TAPEÇARIA II.
C u rs o a v a n ç a d o . O r ie n ta ç ã o de A n a b e la R o d r ig u e s d o s S a n to s , te c e lã : te rç a s , q u a r ta s o u q u in ta s , d as 1 4h às 17h. O r ie n ta ç ã o de A n tó n io Luis T h e o d ó s io , te c e lã o : s e x ta s , das 1 9h às 22h. O r ie n ta ç ã o d e T iy o k o T o m ik a w a , a rtis ta tê x til: te rç a s , q u a r ta s ou q u in ta s , d a s 19h às 2 2 h . R$ 3 8 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .), R $ 7 6 ,0 0 (u s u á r io m a tric .) e R$ 9 1 ,0 0 . A p a r tir d e 14 a n o s . 10 v a g a s .
v ê às v o lta s c o m m il a v e n tu ra s . D e J o ã o F a lc ã o . C o m a C ia . P a u lis ta d e T e a tr o e G r u p o M a m ã e . D ia s 2 e 3, às 13h.
SESC Itaquera AQUARELA.
E s p e tá c u lo de c o n c lu s ã o d o c u rso d e te a tro , q u e re tra ta d e m a n e ira d iv e rtid a c o m o s ão c ria d a s as c ores. D ire ç ã o de C a m ilo T o s te s . C o m o G r u p o A n d a rilh o s . D ia 17, às 2 0 h . G rátis .
SESC São Caetano
SESC Pompéia AS AVENTURAS DE PINÓQUIO. A ula A berta ______________ MARCHETARIA.
O r ie n ta ç ã o
de
S é r g io M e n d e s . D ia 10, d a s 13h às 17h . A p a r tir d e 14 a n o s . 10 v a g a s na tu r m a .
SESC Pompéia
N e s te m u s ic a l, o b o n e c o de m a d e ir a se v ê m e tid o e m c o n fu s õ e s , q u a n d o fa lta lo g o no p r im e ir o d ia d e a u la , e a o m e n tir a seu a v ô , seu n a riz c o m e ç a a c res ce r. D e N a n d o B ritto . C o m o
v a g a s p o r tu r m a .
G r u p o C a ç a d o re s d o S u c e s s o . D ia s 13, 14, 15, 16 e 17, às 13h.
SESC Pompéia
SESC Itaquera
MARCHETARIA. O r ie n ta ç ã o d e S e r g io M e n d e s . T e rç a s , d a s 16h às 18h e d a s 19h às 2 1 h . R$ 2 0 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .), R$ 4 0 ,0 0 (u s u á rio m a tr ic .) e R$ 4 8 ,0 0 . A p a rtir d e 15 a n o s . 10 v a g a s .
SESC Pompéia
M a r th a
M o u ra
e
M a rta
C as-
ta n h a to . S e g u n d a s e q u a rta s , d a s 1 3 h 3 0 às 1 7 h 3 0 e s e x ta s , d a s 18h às 2 2 h . R $ 6 0 ,0 0 (c o m e rc iá r io m a tr ic .) e R $ 6 5 ,0 0 . 2 0 v a g a s p o r tu r m a .
n e s tid a d e e r o m a n tis m o le v a m o
T eatro A BUSCA DA POESIA.
PINTURAS PARA DECORAÇÃO DE INTERIORES. O r ie n ta ç ã o d e
AS AVENTURAS DO MARI NHEIRO SIMBAD. C o r a g e m , h o
Infantil
R a s ta
R a s m u le n g o e M a r ia M e in h a e s tã o d e s e n c o n tr a d o s , u m à
lib e r ta r á B agdá do M a g o d a s A r á b ia s .
p r o c u ra d o o u tr o . D e p a ra m -s e com d iv e r s o s e le m e n to s da
R o m u a ld o S a rc e d o . D ire ç ã o de J o ã o P ra ta . D ia 2 3 , às 13h.
n a tu re z a e fic tíc io s q u e d ã o s u
SESC Itaquera
g e s tõ e s , b e m c u rio s a s p a ra essa p ro c u ra . D ia 10, às 14h.
CIRCUS.
SESC Interlagos
SESC São Caetano
A GALINHA QUE CHOCAVA PEDRAS. C o m o G ru p o A M á fia .
TAPEÇARIA I.
A tr a m a d e s te e s p e tá c u lo está te c id a s o b re trê s p e rs o n a g e n s (o p e ru , a g a lin h a e o g a to ) q u e lu ta m p a ra se liv r a r e m da a m e a ç a d e s e re m c o m id o s p e lo seu d o n o D ia 9 , às 11h . G rá tis .
C u rs o b á s ic o . O r i
e n ta ç ã o de A n a b e la R o d rig u e s d os S a n to s , te c e lã : te rç a s , q u a r ta s ou q u in ta s , d a s 14h às 17h. O r ie n ta ç ã o de A n t ó n io L u is T h e o d ó s io , te c e lã o : s e x ta s , d a s 1 9h às 22h. O r ie n ta ç ã o de S o la n g e T e s s a ri, te c e lã : s á b a d o s , d a s 1 4 h 3 0 às 1 7 h 3 0 . O r ie n ta ç ã o d e T iy o k o T o m ik a w a , a rtis ta t ê x til: te rç a s , q u a rta s ou q u in ta s , da s 19h às 2 2 h .
SESC Pompéia
jo v e m a v e n tu r e ir o a a tra v e s s a r m a re s m is te r io s o s e e n fr e n ta r m o n s tro s fa n tá s tic o s , e m busca d e u m d ia m a n te e n c a n ta d o , q u e
SESC Consolação A VER ESTRELAS. E s p e tá c u lo m u s ic a l. C o n ta a h is tó r ia d e J o n a s , ra p a z p a c a to a c o s tu m a d o a c o n te m p la r o m u n d o d e s ua ja n e la , e q u e r e p e n tin a m e n te se 58
fe itiç o T e x to
do de
N e s te e s p e tá c u lo d e m a g ia e e n c a n to a p r e s e n ta d o p e la C o m p a n h ia C id a d e M u d a , b o n e c o s s ão m a n ip u la d o s c o m p e rfe iç ã o e d ã o v id a a b ich o s e p e r s o n a g e n s típ ic o s d o a m b ie n te c irc e n s e , n u m a h o m e n a g e m à a rte m ile n a r d o c irc o e à m a g ia d o t e a t r o d e a n im a ç ã o . D o is a r tis ta s itin e r a n te s v ia ja m o m undo a p r e s e n ta n d o o s eu in u s ita d o s h o w d e v a rie d a d e s . E n tre te r e ilu d ir a p la té ia a q u a l q u e r c u sto é o á rd u o o fíc io d e stes d o is s a ltim b a n c o s q u e m u ita s v e ze s são d o m in a d o s p o r suas p ró p ria s c ria tu ra s . S á b a d o s , às 16h, e d o m in g o s , às 15h. R$ 2 ,5 0
INFANTIL
O ESPORTE COM EÇA CEDO - O Sesc Consolação realiza cursos de iniciação nas diver sas modalidades esportivas, sob orientação do bicampeão de basquete Rosa Branca. (c o m e rc iá r io
m a tr ic .) e R$ 5 ,0 0 .
SESC
Interlagos
- D ia 1 7, às 1 4h .
c o n v ite s g r a tu ito s p a ra c ria n ç a s a té 12 a n o s . A té o d ia 10.
SESC Consolação
SESC Ipiranga
1 1 h . G rá tis .
CORUJINHA.
M u s ic a l
com
c a s a m e n to . D ia 3, às 14h.
SESC Interlagos
D e te rç a a s á b a d o , d is tr ib u iç ã o d e
LUAS E LUAS.
- D ia
30,
às
O
CIRCO
DA
FELICIDADE.
H is tó ria d e tr ê s m e n in o s d e rua q u e s o n h a m e m u m d ia m o n ta r O n a rra d o r c o n
b a iõ e s , x o te s e c a n tig a s d e n in a r, r e tr a t a n d o as á r v o r e s , rio s e p á s s a ro s , te n d o c o m o p e r s o n a g e m p rin c ip a l a c o r u jin h a d o títu lo . C o n c e p ç ã o e d ir e ç ã o d e J o ã o B a th . C o m J o ã õ B a th e G r u p o Luz d o S o l. D ia 3 0 , às 1 3h .
d u z o e s p e tá c u lo , e m c e n a , tr a n s fo r m a n d o os m a is tr iv ia is o b je to s e m e le m e n to s e n c a n ta d o s
SESC Itaquera
SESC Itaquera
HISTÓRIA E OUTRAS HIS TÓRIAS. A b o n e c a E m ilia e o
O CASAMENTO DA DONA BARATINHA. U m a b a r a t in h a
V is c o n d e d e S a b u g o s a , c a n s a d o s d e e s ta r e s q u e c id o s n o liv ro , s a e m e m b u s c a d e a v e n tu r a s . H is tó ria b a s e a d a n o s liv ro s d e M o n t e ir o L o b a to . C o m a C ia . P e ta u ro d e T e a tro .
c a m a r a d a da r o tin a d o m é s tic a re s o lv e se c a s a r p a ra m u d a r d e v id a . L o g o s u r g e m tr ê s p r e te n d e n te s a t r a p a lh a d o s que a g u a r d a m a d e c is ã o da d a m a p a r a o r g a n iz a r a fe s ta n ç a d e
d a s n a r r a tiv a s in fa n tis , e s t im u la n d o a im a g in a ç ã o d o s e s p e c ta d o r e s . C o m o G r u p o M iliu m a s . D ia s 6, 7 , 8 , 9 e 10, às 1 3h .
59
um c ir c o . T e x to de M a rc o s B r a n d ã o e E lia n e N u n e s . C o m o G r u p o S e re s llu s io n á rio s . D ia 16, às 11 h. G rá tis .
SESC Consolação O ROUXINOL E A ROSA.
H is tó ria
d e u m e s tu d a n te a p a ix o n a d o e m b u s c a d e u m a ro s a v e r m e lh a p a ra s u a a m a d a . U m r o u x in o l o u v e as la m e n ta ç õ e s d o e s tu d a n te e, s e n s ib iliz a d o , v a i à p r o c u ra da ro s a. C o m o n ã o a e n c o n tr a , usa o seu c o ra ç ã o p a ra fa z ê -la na sc e r. T e x to d e O s c a r W ild e . C o m o G ru p o M iliu m a s . D ia 2 3, às 11 h. G rá tis .
SESC Consolação
INFANTIL VAMOS PASSEAR DE CARRO?
ca d e s s a
A p r e s e n ta ç ã o d e c ria ç ã o c o le ti va, s e g u id a por v iv ê n c ia . O r ie n ta ç ã o M ô n ic a Z a g a llo . D ia
lú d ic a e p ra z e ro s a . S á b a d o s , d a s 14h às 16h . G rá tis .
m o d a lid a d e
d e fo r m a
SESC Interlagos
SE SC P o m p é ia - P eixin ho, de 4 a 6 anos. G olfinho, de 7 a 9 anos. Tubarão, de 10 a 14 anos. P eríodos da m a n h ã e tard e . R$ 17,50 (co m e rc iá rio m atric.) e R$ 35,00.
2 ,às 11 h. G rá tis .
INICIAÇÃO ESPORTIVA. quete: o r ie n t a ç ã o de
SESC Consolação
Bas
Rosa B ra n c a , b ic a m p e ã o m u n d ia l d e b a s q u e te e m 6 3 , d e 10 a 12 a n o s ,
TAE-KWON-DO.
m e n t o , a tr a v é s d e e x e r c íc io s d in â m ic o s d e c o n fr o n to .
4 0 ,0 0
s e g u n d a s e q u a r ta s , às 8 h ; d e 13 a 17 a n o s , às 9 h ; d e 12 a 17 a n o s , às 1 4 h 3 0 . Vôlei: o r ie n ta ç ã o d e R osa B ra n c a , d e 12 a 17 a n o s ,
C urs os de D an ç a _________
s e g u n d a s e q u a r ta s , às 1 0 h 1 5 e 1 5 h 4 5 . Futsal: o r ie n t a ç ã o de M ir a i e B a n zé , e x -jo g a d o r e s da S e le ç ã o B ra s ile ira d e F u ts a l, d e 8
C urs os de A rtes __________ TEAR MANUAL.
De 10 a 14 anos.
O rie n ta ç ã o de S o la n g e T e ss a ri. S ába dos , das 10h às 13h. R$ 2 5,0 0 (c o m e rc iá rio m a tric .), R$ (u suário m a tric.) e R$ 50,00.
SESC Pompéia
A r te m a rc ia l d e
o r ig e m c o r e a n a . D e s e n v o lv e a a g ilid a d e , f le x ib ilid a d e e a lo n g a
SESC Pinheiros - De 5 a 12 anos, segundas e quartas, às 9h, terças e quintas, às 15h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário matric.). Sábados às 9h30. R$ 8,25 (comerciário matric.) e R$ 16,50(usuário
a 9 a n o s , s e g u n d a s e q u a r ta s , às
matric.). 20 vagas por horário.
11 às
9 h ; d e 10 a 11 a n o s , às 10h e 14h; d e 12 a 13 a n o s , às 1 5h; d e 14 a
VÔLEI-TEEN.
14h. R$ 1 1 ,0 0 (c o m e r c iá r io m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 (u s u á r io
15 a n o s , às 1 4h; te rç a s e q u in ta s , d e 12 a 13 a n o s , às 9 h ; d e 14 a 15
lid a d e c o m ê n fa s e n o s f u n d a m e n to s b á s ic o s . P a ra a d o le s
m a tric .). 2 0 v a g a s .
a n o s , às
SESC Pinheiros
c iá rio m a tr ic .) e R$ 2 2 ,0 0 .
BALLET CLÁSSICO. anos,
segundas
e
De 7 a q u a r ta s ,
10h. R$ 1 1 ,0 0 (c o m e r
te m p o ,
espaço
e
SESC Interlagos
D e s e n v o lv i
m e n to da c r ia tiv id a d e da c ria n ç a a p a rtir d e seu p ró p rio c o rp o , a tra v é s d o s e le m e n to s da d a n ç a , r itm o .
O r i
c e n te s d e 13 a 17 a n o s . D e q u a r ta e s e x ta , d a s 9 h 3 0 às 1 1 h 3 0 e d a s 14h às 1 6 h . G rá tis .
SESC Consolação DANÇA CRIATIVA.
In ic ia ç ã o na m o d a
JUDÔ. n o ite .
P eríodo da m a n h ã , ta rd e e R$
1 1,0 0
(c o m e rc iá rio
VÔLEI.
In ic ia ç ã o n o s f u n d a m e n
m a tric.) e R$ 2 2,0 0, duas aulas s e m a n a is e R$ 5 ,5 0 (c o m e rc iá rio
to s b á s ic o s d a m o d a lid a d e e na d in â m ic a d o jo g o , a tr a v é s d e
m atric.) e R$ 11,00, só aos sábados.
a u la s p rá tic a s . T e rç a s e q u in ta s , às 1 3 h 3 0 , e q u a r ta s e s e x ta s , às
e n ta ç ã o d e M ô n ic a Z a g a llo C a m a rg o . S á b a d o s , às 9 h . R$ 8 ,2 5
SESC Pompéia
(c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 1 6 ,5 0 . 25 v a g a s .
KARATÊ.
9h30.
R$
1 1 ,0 0
SESC Consolação
SESC Pompéia
Jazz.
S e g u n d a s e q u a rta s , às 9 h 1 0 , e te rça s e q u in ta s , às 15h4 0 . R$ 7 ,0 0
G in á s t ic a
D e o r ig e m a m e r ic a n a , p r o p o rc io n a r itm o , c a d ê n c ia e s in
c ro n ia , a tra v é s d in â m ic o s .
de
m o v im e n to s
(c o m e rc iá r io m a tr ic .), R$ 1 3 ,0 0 (u s u á rio m a tric .) e R$ 18,00.
SESC São Caetano
(c o m e r c iá r io
m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 .
O rie n ta ç ã o de J o sé A lv e s C a r n e ir o e D io lin o de B rito .
______________
GINÁSTICA RESPIRATÓRIA.
T ra
b a lh o d e r e e d u c a ç ã o p o s tu ra l e té c n ic a s r e s p ir a tó r ia s p a ra c r i
SESC S ã o C a e ta n o - O rien ta ç ão de
NATAÇÃO.
D ébo ra
e s tilo s c r a w l e c o s ta s . c o m d u r a ç ã o d e a té 6
dos
a n ç a s e a d o le s c e n te s c o m id a d e
C u rs o s m eses.
e n tr e 6 e 15 a n o s , p o r ta d o r e s d e a s m a b r ô n q u ic a .
In fo r m e -s e na u n id a d e d o S es c m a is p r ó x im a .
SE SC S ã o C a e ta n o - O rien tação de
S eg un d as e q u artas ou terças e q u in
SESC S ão C a e ta n o - Opção de duas aulas
8h 3 0
tas,
(c o m e rc iá rio
sem anais de 45 m inutos cada ou um a
m atric.) e R$ 30,00.
m atric.) e R$ 22,00. 20 vag as po r tu rm a .
aula sem anal de 60 minutos. Segundas e
7,0 0
B anhetti. S exta, às 9h 3 0 . R$
(c o m e rc iá rio
m a tric .),
R$
13,00
(usuário m atric.) e R$ 18,00. SESC
E n s in o
b á s ic o
P in h e iro s - De 7 a 11 anos.
às
15h.
R$
1 1 ,0 0
Ivo n ete
quartas, às 14h45, 16h15 e 17h; terças e
E sportes FUTEBOL FEMININO.
D ir ig id o a a d o le s c e n te s d e 12 a 17 a n o s , d a n d o o p o r tu n id a d e p a ra a p r á ti
A larsa
às
SESC
10h.
M a ia .
S eg u n d as,
R$ 2 0 ,0 0
C o n s o la ç ã o
-
das
(co m erciário
O rie n ta ç ã o
de
quintas, às 9h30, 10h15, 14h45, 16h 15 e
M a ria Ivani R ezende de Brito G am a,
17h; quartas e sextas, às 9h30 e 10h 15;
com esp ecialização em G inástica Res
sextas, às 16h e 17h; sábados, às 11 h e
p irató ria. Terças e q uintas, às 15h45.
12h. De R$ 9,00 à R$ 22,00 (com erciário
R$
m atric.) e de R$ 12,50 à R$ 30,00.
R$ 22,00. 25 vagas.
60
11,00
(c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
INFANTIL
M ISTÉRIO S DA MATA - O Sesc Itaquera transforma seu bosque em espaço lúdico, onde árvores, pássaros e bichos da mata se tornam parceiros das crianças. N atureza & M eio A mbiente SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIANÇAS RUMO AO SÉCULO 2 1 . E s p a ç o q u e re p r e s e n ta u m a p a r te d a c u ltu r a m ile n a r ja p o n e sa, c o m p o s to p o r u m ja r d im o n d e se in c lu i u m q u io s q u e q u e s im b o liz a u m a c a s a típ ic a . N e s s e e s p a ç o , os v is ita n te s s e r ã o s e n s i b iliz a d o s p a ra o r e s p e ito à n a tu r e z a , h a r m o n ia e filo s o fia d e v id a , o n d e a in te r p r e ta ç ã o d o s e le m e n to s ali p r e s e n te s m o d ifi c a rá d e a c o r d o c o m o n ív e l da c o n s c iê n c ia da p e s s o a q u e e stá o b s e r v a n d o . D e q u a r ta a d o m in g o e fe r ia d o s , d a s 9 h às 17h .
SESC Interlagos VIVA O VERDE.
P ro g ra m a de a tiv id a d e s que e s t im u la m a re fle x ã o e o q u e s tio n a m e n to d o s p r o b le m a s a m b ie n t a is nos
g ra n d e s c e n tro s u rb a n o s. A tra v é s d e u m a v is ã o e c o ló g ic a , q u e bu s ca tira r o h o m e m da p o s iç ã o d e v ilã o e m s u a re la ç ã o c o m a n a tu r e z a , o V iv a o V e rd e te m p o r o b je tiv o e d u c a r e s e n s i b iliz a r e s tu d a n te s d a p ré -e s c o la a o s e g u n d o g r a u . A Casa do Homem - Brincando de Morar é o te m a d e s e n v o lv id o d u r a n te 9 5 e c o n ta c o m in s ta la ç õ e s in te ra tiv a s q u e p e r m ite m às c ria n ç a s o c o n ta to in fo rm a l c o m q u e s tõ e s re la c io n a d a s à E c o lo g ia U rb a n a , a lé m da p a rtic ip a ç ã o e m a tiv id a d e s q u e d e s e n v o lv e m a c a p a c id a d e p s ic o m o to r a e o ra c io c ín io , tra ç a n d o u m a r e la ç ã o e n tr e e c o lo g ia e s o c ie d a d e . A s a tiv id a d e s s ão o ri e n ta d a s p o r té c n ic o s e s p e c ia liz a dos. D e q u a rta a s e x ta , d a s 9h às 17h. In sc riçõ e s e in fo rm a ç õ e s p e lo te l. 5 2 0 9 9 1 1 , r a m a l 2 03 .
SESC Interlagos
61
B rin q u e d o te c a s SESC Ipiranga.
C e n tra l de Jogos: se v o cê ad o ra b rin c a r com seus a m ig o s , com seus filh o s , ou e n tã o gosta de e n fre n ta r de sa fio s , e sco lha sua m e lh o r d iv e rs ã o . V ário s jo g o s fic a m ao seu d is p o r na Á re a d e C o n v iv ê n c ia : W a r, S itu a ç ã o L im ite , D e te tiv e S e n h a e Im a g e m & A ç ã o , e n tre o u tro s . E m p ré s tim o s m e d ia n te a p res en taç ã o da carte ira do Sesc ou do RG orig in al. De te rça a sex ta , das 13h30 às 21 h 3 0 . S á b a d o s , d o m in g o s e fe ri ados, das 9 h 3 0 às 17h30. G rátis.
SESC Pompéia.
A c e r v o d e b r in q u e d o s a r te s a n a is e in d u s tr ia liza d o s a b r a n g e n d o a fa ix a e tá ria d e u m a n o p a ra c im a . D e te rç a a d o m in g o d a s 9h às 19h. E m p rés tim o s m e d ia n te a p res en taç ã o da carte ira do Sesc ou do RG orig in al.
INFANTIL/TERCEIRA IDADE A ulas A bertas
R ecreação
S im o n e R$
ESTAÇÃO CRIANÇA.
N o local de p a rtid a d o T re n zin h o C e n o g rá fic o d o P a rq u e Lúdico, a tiv id a d e s pa ra cria nç as de a té 7 an o s. B locos g ig a n te s de m o n ta r , jo g o s te a tra is , o fic in as d e a rte s plás tic as c o m p õ e m u m e sp a ç o a g ra d á v e l,
d o s m o s tr a n d o n o v a s p o s s ib ili d a d e s p a ra a p rá tic a . D e 1o a 17. D e q u a r ta a s e x ta , às 1 3 h , e s á b a
p a ra
c r i
b r in c a d e ira , á r v o r e s , p á s s a ro s e os b ic h o s da m a ta se tr a n s fo r m a m e m p a rc e iro s d a s c ria n ç a s , as c o rd a s se t r a n s fo r m a m e m c ip ó s e tr ilh a s e m c a m in h o s q u e
em
espaços a d a p ta
ta s , às 1 3h .
SESC Pompéia DANÇA.
O c u rs o e s t im u la a c r ia
a tr a v é s d e v á r io s tip o s d e d a n ç a c o m o ja z z , b a lle t m o d e r n o , té c n i
II
cas de p o s iç ã o
Terceira Idade
cos,
C orpo & E x p r es sã o _______
SESC Itaquera
r e c o n h e c im e n to d a s e s tru tu r a s d o c o r p o . O r ie n ta ç ã o d e G a b r ie la
h e c im e n t o
i m p r o v is a ç ã o e d e m o v im e n to s
e n tr e
o u tr o s .
com rítm i
S egundas
e
q u a r ta s , às 1 5h e 1 6 h ; te r ç a s e q u in ta s , às 1 6 h . R $ 5 ,5 0 ( c o m e r
p o s tu ra l a tr a v é s d e e x e r c íc io s d e
de
O r ie n
tiv id a d e e a e x p r e s s ã o c o r p o r a l
d e e n c o n tr o n o s B ic h o s da M a ta .
P ra ç a
DANÇAS FOLCLÓRICAS.
ta ç ã o d e P iro s k a Z e d n ik , q u in ta s , às 1 3h . E d e M a r ia F io r im , s e x
SESC Itaquera
EUTONIA.
A
R$ 5,50 (com erciário m atric.) e R$ 11,00
d o e d o m in g o , às 11 h.
s e r v irã o d e e s c o n d e r ijo . S á b a d o s e d o m in g o s , às 1 4 h . P o n to
PRAÇATEMPO.
e
(usuário m atric.).15 vagas.
e ta m b é m
r e c r e a tiv a s
14h.
n h e c e r e e x p e r im e n t a r o tê n is , v iv e n c ia n d o n o ç õ e s d o s g o lp e s
De s á b a d o e d o m in g o , às 10h.
a n ç a d a d e s c o b r ir os m is té r io s q u e e n v o lv e m a m a ta , fa z e n d o c o m q u e o b o s q u e v ir e e s p a ç o d e d iv e r s ã o e as b r in c a d e ira s g a n h e m c a ra d e a v e n tu r a . N a
às
m a tric .)
SESC P inheiros - Terças e quintas, às 15h.
SESC Itaquera
a tiv id a d e s
S extas,
T é c n ic a d o T e n iS e s c , p r o p ic ia m a c r ia n ç a s e a d o le s c e n te s co
b á s ic o s d a m o d a lid a d e . S e r ã o m in is tr a d a s n a s q u a d r a s d e tê n is
N o P a rq u e L ú d ic o ,
Benites.
(c o m e rc iá rio
CLÍNICAS DE TÊNIS PARA ESCO LARES. O r ie n ta d a s p e la e q u ip e
o n d e os pais ta m b é m se d iv e rte m .
PÉ NA MATA.
S.
8 .7 5
R$ 17.50. 30 vag as.
F a v o re c e o a u to c o n e o r e a lin h a m e n to
B a l. Q u a r ta s , d a s 1 4h às 1 5 h 1 5 . R $ 8 ,7 5 (c o m e r c iá r io m a tr ic .) e
c iá r io m a tr ic ). R $ 1 1 ,0 0 (u s u á r io m a tr ic ). S e x ta s , às 14h e 1 5h . R $ 3 ,0 0
(c o m e r c iá r io
R $ 6 ,0 0 (u s u á r io v a g a s p o r h o r á r io .
m a tr ic .) e
m a t r ic .) .
20
SESC Pinheiros GINÁSTICA VOLUNTÁRIA.
M é
R $ 1 7 .5 0 . 3 0 v a g a s .
to d o d e s e n v o lv id o p e lo S e s c d e a co rd o com o r itm o e as
e s p o rte s , o b s tá c u lo s p a ra p a tin s e s k a te , jo g o s c o m á g u a , p e rn a s d e p a u e m u ita m ú s ic a . A o s s á b a d o s e d o m in g o s , às 1 3h .
SESC Consolação
c o n d iç õ e s
CAPOEIRA.
s o a . A c a d a m ê s , te m a s , d ife r e n te s s o b re a t iv id a d e fís ic a ,
SESC Itaquera
m ú s ic a . D e s e n v o lv e a a g ilid a d e
RECREAÇÃO.
c o r p o r a l a tr a v é s d e e x e r c íc io s d in â m ic o s d e a ta q u e e d e fe s a .
E v e n to s g ra n d e
se
tra n s fo rm a
b r in c a d e ir a :
num a m in i-
A o s fin a is d e s e m a n a , p r o g r a m a o r ie n t a d o d e r e c re a ç ã o p a ra c ria n ç a s e n tr e 7 e 14 a n o s , ta m b é m a b e r to à p a r ti c ip a ç ã o dos p a is . E spaço d e m o c r á tic o o n d e se p re te n d e e s tim u la r a p rá tic a d iv e r s ific a d a d e m o d a lid a d e s e s p o r t iv a s e r e c re a tiv a s p r o p o r c io n a n d o o c o n h e c im e n to e o r e s g a te d e jo g o s a n tig o s c o m ê n fa s e à c r ia tiv i d a d e e s o c ia liz a ç ã o . N o G in á s io In v e rn o . S á b a d o s e d o m in g o s , d a s 9 h 3 0 às 1 3 h 3 0 . O b r ig a tó r io a p r e s e n ta ç ã o d a c a r te ir a S e s c a tu a liz a d a . G rá tis .
SESC Pompéia
b r a s ile ir a ,
De
o r ig e m
in te g r a
jo g o ,
a fro lu ta
e
saúde
e
fís ic a s
de
b e m -e s ta r .
cada
pes
In fo r m e -s e
n o S e s c m a is p r ó x im o . SE SC C o n s o la ç ã o - S e g u n d as e q u a r
O r ie n ta ç ã o d e D io lin o d e B rito . T e rç a s e q u in ta s , às 1 6h . R $ 7 ,0 0
tas, às 10h, 14h e 16h. Terças e q u intas,
(c o m e r c iá r io m a tr ic .).
ciário m atric.) e R$ 11,00 30 vag as por
às 10h15, 14h e 15h. R$ 5.50 (c o m e r
SESC São Caetano DANÇA DE SALÃO.
A p r e n d iz a d o
d e r itm o s típ ic o s d o s s a lõ e s d e b a ile d e v á r ia s é p o c a s e re g iõ e s : b o le ro , ta n g o , r u m b a , m a m b o , s a ls a , m e re n g u e , la m b a d a , s a m b a , ro c k, v a ls a .
S E S C P o m p é ia
- De te rç a
a sexta,
m a n h ã e tard e. R$ 5,50 (co m erciário m atric.) e R$ 11,00.
SE SC P in h e iro s - S eg u n d as e q uartas, das 8h 15 às 16h; terças e qu in tas das 8h 30, às 18h30. R$ 5,50 (co m erciário
SESC P o m p é ia - O rientação de Carlos
m atric.) e R$ 11,00 (u suário m atric.).
Trajano. Q uartas e sextas, às 9h30 e 11 h.
S extas, às 9h e 10h30. R$ 4,10 (c o m e r c iá rio
SESC
C o n s o la ç ã o
-
O rie n ta ç ã o
de
m a tric )
e
R$
8 ,2 5
m atric.). 20 vag as por tu rm a .
(u s u á rio
TERCEIRA IDADE S E SC C a rm o - T u rm as ac im a de 50 a n o s . S e g u n d a s e q u a rta s , às 10h e
Não há idade para os animados senhores da Terceira Idade
15h; terça s e q u in ta s , às 9h , 14h ,1 5h e 16h.
R $ 7 ,0 0
(c o m e rc iá rio
m a tric .)
e
R $ 14,00 (u su ário m atric.).
GINÁSTICA.
O r ie n ta ç ã o
de
An
s e lm o A lb e r to O g a ta e P a tríc ia d e C a m p o s . S e g u n d a s e q u a r ta s , às
15h
e te r ç a s e q u in ta s , às 8 h 2 0 .
R $ 7 ,0 0 .
SESC São Caetano HIDROGINÁSTICA.
De
te r ç a
As diversas unidades do Sesc realizam eventos culturais e esportivos, amplamente prestigiados pelo público da Terceira Idade. Há atividades desde desde jogos adaptados de basquete e vôlei aos festivos cursos de dança de salão
a
s e x ta , m a n h ã e ta r d e . R $ 8 ,7 5 (c o m e r c iá r io m a tr ic .) e R $ 1 7 ,5 0 .
SESC Pompéia TAI-CHI-CHUAN.
A r te m a rc ia l d e
o r ig e m c h in e s a . D e s e n v o lv e h a r m o n ia c o r p o r a l e e q u ilíb r io d a s fu n ç õ e s p s íq u ic a s e o r g â n ic a s , a tr a v é s
de
m o v im e n to s
suaves
b a s e a d o s na n a tu r e z a . S E SC C o n s o la ç ã o - O rie n ta ç ã o de J a ir Diniz. Terças e q u in ta s , às 10H 30 e 14h. R$ 8 .7 5 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 17,50 30 v a g a s p o r tu rm a .
S E SC P in h e iro s - O rie n ta ç ã o de Isao T akai. R$
T erç as
1 0 ,0 0
e
q u in ta s
(c o m e r c iá r io
às
13h30.
m a tric .)
e
a té s eis m e s e s . In fo r m e -s e na u n id a d e d o S e s c m a is p r ó x im a .
E sp o rtes
R$ 2 0 ,0 0 (u s u á rio m atric.). 15 v ag as.
YOGA.
JOGOS ADAPTADOS. D e o r ig e m in d ia n a , r e ú n e
e x e r c íc io s r e s p ir a tó r io s , d e r e la x a m e n t o e m e d it a ç ã o p a r a o e q u ilíb r io d o c o r p o , d a m e n te e
P o s s ib ilita
a p rá tic a d e v á r ia s m o d a lid a d e s e s p o r t iv a s a d a p t a d a s à s c o n d iç õ e s fís ic a s d a te r c e ir a id a d e , c o m o v ô le i, b a s q u e te , h a n d e b o l,
SESC S ã o C a e ta n o - O pção de duas aulas sem an ais de 45 m in u to s cada ou um a
a u la
sem anal
de
60
m in u to s .
S eg u n d as e q u artas, 15h30; terças e
d o e s p ír ito .
b o lic h e , m a lh a , p e te c a , b o c h a , p e lo ta d e m ã o , c a p o e ir a e jo g o s
q u in tas, 8h 45 e 15h30; q uartas e sextas,
S E SC C o n s o la ç ã o - S eg u n d a s e q u a r
c o o p e r a tiv o s .
ciário m atric.) e de R$ 12,50 a R$ 30,00.
às 9h , 10h, 14h, 15h e 16h. R$ 8 .7 5
SE SC P o m p é ia - O rientação de Paulo
S E S C P o m p é ia - De terça a sexta,
(co m e rc iá rio
Borba Vaccaro. Q uartas e sextas, às 15h.
m a n h ã e ta rd e . R$ 8,75 (co m erciário
S E SC C a rm o - Q u artas, às 14h. R$ 7,00
m atric.) e R$ 17,50.
8h 45. De R$ 9,00 a R$ 22,00 (co m er
tas, às 9h , 10h e 15h. Terças e q u in ta s , m atric.) e R$
17.50. 30
v a g as p o r tu rm a .
(c o m e rc iá rio
SE SC C a rm o - A p artir de 50 anos.
m a tric .)
e
R$
1 0,00
M úsic a ________________ ___
(u su ário m atric.).
S e g u n d as e q u a rta s, às 9 h 3 0 , 14h e 15h; terça s e q u in tas , às 10h e 11 h.
SESC
R$ 6 ,50 (co m e rc iá rio m atric .).
G islain e M a h m e d . S e g u n d as e q uartas,
C o n s o la ç ã o
-
O rie n ta ç ã o
de
das 14h às 15h 30. R$ 5.50 (co m erciário
SESC P in h e iro s - S eg u n d as e quartas, às
m atric.) e R$ 11,00. 30 vagas.
VOZ. C u rs o d e c a n to c o r a l. O r ie n ta ç ã o d e C e c ília V a le n tim . T e rç a s , d a s 1 4 h 3 0 às 16h. G rá tis . SESC Consolação
15h; terças e quin tas, às 9h 3 0 e 10h30. R$ 5,50 (co m erciário m atric.) e R$ 11,00 (usuário m atric.). 15 vagas por tu rm a.
NATAÇÃO. E n s in o b á s ic o d o s e s tilo s c ra w l e c o s ta s . D u ra ç ã o d e
DESENVOLVIMENTO
VOCAL.
C u rs o c o m té c n ic a s v a ria d a s de
TERCEIRA IDADE/FÉRIAS & TURISMO SOCIAL TEATRO DA TERCEIRA IDADE.
T eatro
re s p ira ç ã o e v o z c o m re p e rtó rio a b r a n g e n te . O r ie n ta ç ã o de C e c ília V a le n tim . S e x ta s , d a s
EXPRESSÃO E RITMO TEATRAL.
14 h 3 0 às 16h. G rátis .
O rie n ta ç ã o d e A u g u s to P. da R o
SESC Consolação
c h a. Q u a rta s e s e x ta s , às 9 h 3 0 .
A p re s e n ta ç ã o no dia 14, às 15h.
SESC Pompéia S erviços __________________
SESC Pompéia CANTO CORAL. Ira c e m a
O r ie n ta ç ã o
R am pazzo .
às 14h.
SESC Pompéia A rtes P lásticas & V is u a is CERÂMICA.
O rie n ta ç ã o
de
COOPERATIVA DE SERVIÇOS.
de
D o m in g o s ,
Rita
TÉCNICAS TEATRAIS.
c e n o g ra fia e in te rp re ta ç ã o . O rie n ta ç ã o de C a rlo s Lupin a cc i. Q uartas , das 9 h 3 0 às 11 h30. G rátis.
O fe re ç a s u a s h a b ilid a d e s p ro fis s io n a is p a ra a c o m u n id a d e . M a io r e s in fo r m a ç õ e s no B a lcã o da T e rc e ira Id a d e .
SESC Consolação
SESC Pompéia
TEATRO.
F ig u rin o ,
T r a b a lh a d e s in ib iç ã o e
Engi, cera m is ta e a rte-ed u ca d o ra. S ábados, das 10h às 13h. R$ 2 5,00
d e s e n v o lv e té c n ic a s c o rp o ra is e d e v o z.
(c o m e rc iá rio m a tric .), R$ 4 0 ,0 0 (usuário m atric.) e R$ 50,00. De 10 a 14 anos. Duração de 1 ano.
SESC P o m p é ia - O rien tação de R oberto M arco ndes. Terças e quin tas, às 9h 30.
II
SESC S ã o C a e ta n o
O p r o g r a m a c o lo c a à d is p o s iç ã o d o s c o m e r c iá r io s e s eu s d e p e n
SESC Pompéia DESENHO E PINTURA.
O r ie n
ta ç ã o de E lin e te W a n d e r le y P aes. T erças, às 13h.
SESC Pompéia
- O rien tação
de
C am ilo Tostes, ato r e diretor. S egundas, das 9h às 1 1h. G rátis.
Palestras & D ebates
Férias & Turismo Social
d e n te s , o a ce ss o a u m tu r is m o de q u a lid a d e , c o m c u sto fa c ilita d o , v a lo r iz a n d o os a s p e c to s s ó c io c u ltu ra is d a s re g iõ e s v is ita d a s e
FOTOGRAFIA PARA INICIANTES.
TARDE DE CHÁ COM PALES TRA.
e s tim u la n d o a c r ia tiv id a d e d o s p a rtic ip a n te s . R o te iro s a é re o s e
O rie n ta ç ã o de E dso n Reis. Terça s e q u in ta s , d a s 10h às 13h.
Renascimento Técnicas de Res piração, com o psicólogo A n to n io T.
ro d o v iá rio s (e m ô n ib u s p a d rã o tu r is m o ), c o m h o s p e d a g e m e m
G rangeiro. Dia 1o, às 15h.
C e n tro s d e La zer e F é ria s d o S esc
SESC Pompéia
ou h o té is c o n v e n ia d o s . In sc riçõ e s p a ra v ia g e n s r o d o v iá ria s e a é re a s
SESC Pompéia GRUPO ARTÍSTICO.
O ficin a
que
reúne jo g ra l, canto e e xpre ss ã o c o rp o ra l. S o b a o rie n ta ç ã o de
GRUPO DE INTERESSE.
Celeste Z. Bertocco. S extas, às 14h.
cas d e d in â m ic a d e g r u p o , b u s
SESC Pompéia L iteratura ________________ OFICINA
LITERÁRIA.
c a n d o a s o c ia b iliz a ç ã o e c o n v iv ê n c ia . D ia 4, d a s 1 4 h 3 0 às 1 6 h 3 0 . G rá tis .
p a ra ja n e ir o e 1 - q u in z e n a de fe v e r e ir o e s tã o a b e rta s d e s d e o d ia 2 4 d e P a ra íso .
n o v em b ro ,
no
S es c
V ia g e n s R o d o v iá r ia s ______
SESC Consolação P a ra
BERTIOGA (SP).
o
d e s e n v o lv im e n to da e x p re s s ã o a tra v é s da e s c rita . O r ie n ta ç ã o de E liza b e th M . Z ia n n i. T e rç a s , às 15 h 3 0 .
SESC Pompéia C asa & C o s t u m e s ________ MARCENARIA. Curso sob o rie n tação de J o ã o G u ilh e rm e R olim , m a rc e n e iro e a rte -e d u c a d o r. S á bados, das 10h às 13h. R$ 25,0 0 (c o m e rc iá rio m a tric .), R$ 4 0 ,0 0 (us uá rio m a tric.) e R$ 48,00. De 10 a 14 anos. SESC Pompéia
D e b a te
d e v á r io s te m a s , u tiliz a n d o té c n i
FEIRA DA VOVO. M o s tr a d e a r te s a n a to e c u lin á ria . D ia s 2 e 3, d a s 12h às 18h.
Hospe
C o m p le ta . D e 12 a 18 (s a íd a n o tu r n a ) e 15 a 17 (s a íd a n o tu rn a ).
SESC Paraíso
SESC Pompéia.
BLUMENAU (SC).
FESTA NATALINA.
dagem na P a s s e io a
Em c o m e m o
ra ç ã o a o N a ta l, o S e s c In te rla g o s e a S U R B S da C a p e la d o S o c o rro p r o m o v e m m a is u m e n c o n t r o p a ra os g ru p o s d e T e rc e ira Id a d e da z o n a S u l. O fic in a s c u ltu ra is , a tiv id a d e s e s p o rtiv a s e a p r e s e n ta ç õ e s a rtís tic a s . D ia 13, às 9h .
SESC Interlagos
P ra ia .
d a g e m no S es c B e rtio g a . P e n s ã o
R ecreação
V a le . H o s p e C o lô n ia d o S e s c . C a m b o r iú . P e n s ã o
C o m p le ta . D e 2 8 d e d e z e m b r o a 1o d e ja n e ir o /9 6 (s a íd a n o tu rn a ).
SESC Paraíso/ SESC São Caetano CABO FRIO (RJ).
P raia . H o s p e d a g e m no M a lib u Palace H otel. Passeios a A rra ia l do C abo, Búzios e city tour. M e ia P ensão. De 21 a 25
FÉRIAS & TURISMO SOCIAL de d e z e m b ro (saída n o tu rn a ) e 28 de d e z e m b ro a 2 de ja n e iro /9 6 .
SESC Paraíso CALDAS NOVAS (GO).
E s tâ n c ia
H id r o te r m a l. H o s p e d a g e m C o lô n ia d o S e s c . P a s s e io s J a r d im J a p o n ê s e P ir a p it in g a . P e n s ã o
Viagens turísticas ao paraíso das colônias de férias
na ao
Lagoa de C o m p le t a .
D e 21 a 2 6 d e d e z e m b r o e 2 8 d e d e z e m b r o a 2 d e ja n e ir o /9 6 .
SESC Paraíso RIO DE JANEIRO (RJ). Hospedagem
no
cabana. C ity to u r e P e n s ã o C o m p le t a . D e
Roteiros de viagens para diversas cidades e balneários do país fazem parte do calendário do Sesc Paraíso, além das unidades de São Caetano e Santos. Na foto, a colônia de férias Jessé Pinto Freire, em Caldas Novas (GO), com sua estância hidrotermal
P r a ia . Copa
Sesc
Show. 1o a 3
(s a íd a n o tu r n a ).
SESC Paraíso SERRAS CATARINENSES E GAÚ CHAS (RS). S e rra . H o s p e d a g e n s no H o te l P a ra n á S u íte e m C u ritib a (P R ), n o H o te l T iro l e m T re ze T ília s (S C ), e no H o te l G r a m a d o P ala ce e m G r a m a d o (R S ). C ity to u r e ro te iro u v a /v in h o . D e I o a 10.
M e ia
P en s ã o .
SESC Paraíso / SESC Santos V ia g e n s A éreas CALDAS NOVAS (GO).
E stân c ia
E stad a s d e 7 a 10 d ias , fin a is d e
H id r o te r m a l. Hospedagem na C o lô n ia de Férias do S esc J es sé P into F reire. T ra n s fe r in e o u t e p as seios a o J a rd im J a p o n ê s , Lagoa de P ir a p itin g a e c ity to u r. P e n s ã o C o m p le ta .D e 2 a 9 e de 9 a 16.
s e m a n a e fe ria d o s . D iá ria s c o m p e n s ã o c o m p le ta . T a rifa s a tu a is :
SESC Paraíso
R$ 2 0 ,0 0 (c o m e rc iá rio s m a tric .) e R $ 4 0 ,0 0 (u s u á rio s ). P ara fe v e re iro /9 6 , te m p o r a d a s d e 3 1/1 a 7/2 ; 1o a 8 /2 ; 8 a 1 4/2 e 2 3 a 2 9 /2 ; P ac o te E sp e c ia l (c o m a c ré s c im o d e 3 0 %
s o b r e a d iá r ia ): d e 16 a 2 1 /2 , in sc riçõ e s p a ra s o rte io , p o d e rã o s e r e fe tu a d a s d e 1o a 15 d e b ro , p a ra c o m e r c iá r io da (p e s s o a lm e n te , a tra v é s d e ou fa x n - (0 1 1 ) 8 8 5 5 8 5 4 u n id a d e ).
dezem c a p ita l c o rre io p a ra a
SESC Paraíso
T e m p o r a d a de F érias M atrícula Bertioga (SP).
S itu a d o n o lito ral d e S ã o P a u lo , a 110 K m da C a p ita l, o S es c B e rtio g a o fe re c e p a rq u e a q u á t ic o , g in á s io d e e s p o r te s , c e n tr o de re c r e a ç ã o in fa n til, q u a d r a s d e tê n is , c a n c h a s d e b o c h a , sala s d e jo g o s , b ib lio te c a , r e s ta u r a n te e la n c h o n e te c o m pista d e d a n ç a . O S esc B e rtio g a c o n ta c o m e q u ip e e s p e c ia liza d a na o r g a n iz a ç ã o d e s h o w s , fe s tas , a u la s d e g in á s tic a e a tiv id a d e s de re c r e a ç ã o p a ra os h ó s p e d e s .
O c a rtã o d e m a tr íc u la n o S es c é o seu p a s s a p o rte p a ra p a rtic ip a r, c o m v a n ta g e n s , d a s v á ria s a tiv id a d e s o fe re c id a s e ta m b é m d e s fru ta r d a s p is c in a s , q u a d ra s e o u -tro s e q u ip a m e n to s . O s d o c u m e n to s n e c e s s á rio s p a ra m a tric u la r-s e n o S e s c e s tã o r e la c io n a d o s a s eg u ir. Comerciário: c a rte ira p ro -fis s io n a l d o titu la r, c e rtid ã o d e c a s a m e n to e c e rtid ã o d e n a s c im e n to d o s filh o s m e n o r e s d e 21 a n o s. A ta x a de m a tr íc u la v a ria d e a c o rd o c o m a fa ix a s a la ria l. A m a tríc u la p o d e rá s e r fe ita e m q u a lq u e r u n id a d e d o S es c e te m v a lid a d e n a c io n a l d e 12 m e s e s . Comerciário aposentado: c a rte ira p ro fis s io n a l e c a rn ê do IN S S . Não comerciários: d o c u m e n to d e id e n tid a d e e c o n s u lta na u n id a d e d e in te re s s e s o b re a d is p o n ib ilid a d e d e v a g a .
INTERIOR CATANDUVA 0 Sesc Catanduva realiza, do dia 20 a 23 de dezembro, o projeto Natal, Coral & Cia., em diversos locais da região do comércio daquele município. O evento valoriza a música coral e sua produção, oferecendo às pessoas que circulam pelas ruas do comércio, aberto neste período à noite, oportunidade de contato com os grupos da cidade e região. Com este projeto, o Sesc Catanduva expande o espírito natalino em Catanduva. SESC Catanduva - praça Felício Tonello, 228 © (0175) 22 3118.
TAUBATÉ________________ Também incorporando o clima natalino, o Sesc Taubaté aproveita suas noites musicais para comemorar o nascim ento do Cristo. A unidade realiza todas as quintas e sextas-feiras à noite, e todos os sábados e dom ingos à tarde shows musicais, dando ênfase à música popu lar brasileira. Agora, essas noites e tardes musicais foram incrementadas com a aquisição de um telão, em que são exibidos clips, shows, film es e docu mentários. Para o Natal foi elaborada uma programação especial, com apre sentação de film es e mensagens rela tivos à data. SESC Taubaté -av. Eng° M ilto n de Alvarenga Peixoto, 1.264 © (0122) 32 3566.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Pela prim eira vez, o público de São José do Rio Preto terá a oportunidade de as sistir à montagem completa da ópera Carmina Burana, de Carl Orff, com 300 vozes e 100 instrumentistas. Dia 3, às 21 h, no Ginásio de Esportes do Sesc. Dentro da programação relativa ao Dia Internacional de Prevenção à Aids, o Sesc São José do Rio Preto fará o lança mento da cartilha Direitos do P ortador do HIV. Na ocasião, será distribuído aos presentes o guia elaborado pela Casa do Caminho, Comissão M unicipal de Prevenção e Controle da Aids e Sesc Rio Preto. Dia 1°, às 20h, na Área de Convivência. SESC São José do Rio Preto -av. Francisco Chagas O liveira, 1.333 © (0172) 27 6089
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS As comemorações natalinas começam mais cedo em São José dos Campos. O p rojeto C urum im Especial de Natal
organizou o evento Luz que Reluz, com apresentação do coral Incanto, sob a regência de Nívia C arvalho, e do espetáculo Auto de Natal, com a partici pação das crianças do Sesc Curumim e o coral Nova Era (composto por cantores de Terceira Idade). Haverá tam bém uma exposição de Presépios, confeccionados pela garotada do Curumim , pelo grupo da Terceira Idade e por figurinistas do Vale do Paraíba. Dia 5, às 19h30. SESC São José dos Campos - av. Dr. Adhemar de Barros, 999 © (0123) 22 9811.
SÃO CARLOS O Sesc São Carlos realiza o projeto A Cara do Pós-Moderno, discutindo o tema "O P ós-M oderno na Sociedade de C o nsu m o ", a p a rtir da publicidade, arquitetura, moda, cinema, música, lite ratura e artes plásticas. Até o dia 14. SESC São Carlos - rua D. Alexandrina, 5 15 ® (016) 272 7555.
PIRACICABA Mais program ação natalina: o Sesc Piracicaba organizou uma exposição de presépios, composta por imagens de vários tam anhos, confeccionados com materiais diversos, de diferentes regiões do Brasil e de outros países. Os objetos pertencem aos colecionadores Carlos ABC e João Prata. Na abertura, dia 14, às 20h30, haverá apresentação do coral Seis Cantos e uma encenação de presé pio vivo, pelo grupo teatral Guarantã. Paralelamente, serão realizadas duas oficinas: Origami, de arranjos e enfeites de Natal com a técnica m ilen a r da dobradura, com orientação de Sachiko Tl ba (dias 5, 6 e 7, das 14h às 16h), e Sculture Paper, de cartões de Natal, com a técnica desenvolvida pela artista plásti ca Esther Nogueira (dias 12, 13, 14 e 15, das 14h às 16h). A exposição de presé pios fica até o dia 14 de janeiro. SESC Piracicaba - rua Ipiranga, 155 ®. (0194) 34 4022.
SANTOS_________________ A exposição A A ventura do Gênio Universal apresenta uma série de traba lhos que Leonardo Da Vinci realizou com o in ve n to r e cientista. Um dos maiores artistas de todos os tem pos, Da Vinci é precursor de inúm eros inventos atualm ente incorporados à sociedade contemporânea: relógio mecânico, bici cleta, scafandro, pára-quedas, he licóptero, macaco para autom óveis e materiais bélicos. Além de réplicas dos projetos científicos, a exposição reúne fotos, textos, documentários, vídeos e apresentações m u ltim íd ia . Haverá recitais de música erudita por orquestras de todo o Estado e perform ances repro duzindo quadros do artista. De terça a sexta-feira, das 13h às 21h; sábados e d om ingos, das 9h às 17h. Até o dia 15. SESC Santos - rua Conselheiro Ribas, 136 © (0132) 27 5959.
RIBEIRÃO PRETO__________ A cantora M arlui Miranda apresenta o concerto Nheengar Cantar, dentro do projeto IHU fIPreservação e Recriação da M úsica Indígena. Ihu, na língua dos índios Kam ayurá, sig nifica tod o s os sons, ou tudo que o ouvido alcança o que inclui o sobrenatural, o som dos espíritos e das entidades mágicas da flo resta. Marlui interpreta canções inéditas dos povos indígenas brasileiros. Dia 2, às 21 h. Grátis. SESC Ribeirão Preto - rua Tibiriçá, 50 © (016) 625 2181
CAMPINAS O Sesc Campinas anuncia a realização do evento Em Busca da Imagem - 100 Anos de Cinema, produzido com a cola boração das unidades do Sesc Piracicaba e São José do Rio Preto, na cidade de Itapira, a partir do dia 20. A instalação, reunindo 30 réplicas de roupas utilizadas por atrizes famosas do cinema nacional e internacional, será exposta nas depen dências do Clube XV de Novembro de Itapira, que abriga a sede do Sindicato do Comércio Varejista da cidade. Além da exposição, serão exibidos film es que marcaram época, relacionados com os figurinos. Até 10 de janeiro. SESC Campinas - rua D. José I, 270 © (0192) 32 9299.
BAURU__________________ O Sesc Brasil In stru m e n ta l encerra sua te m p o ra d a este m ês em Bauru, com um a apresentação especial co n duzida p o r trio s , q u a rte to s e q u in te to s de m ú sico s locais, fech a nd o a noite com um a ja m session. Dia 9, às 21h, no a u d itó rio . R$ 2,00 (com erciá rio s) e R$ 4,00 (n ã o -c o m e rc iá rio s ). A Ja m S e sc Rock, em sua se gu nd a edição, apresenta um panoram a da cena ro q ue ira de Bauru. Seis g ru po s d iv id irã o o palco, com a p articipação do g ru p o m in e iro V irna Lisi. Dia 10, às 20h, no giná sio . Entrada franca. SESC Bauru -av. A ureliano Cardia, 7-71 © (0142) 23 63 44.
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