FICÇÃO INEDITA DE PLINIO MARCOS
Escola do Tempo Livre: cursos e ofici nas de teatro, fotografia, esportes e outras opções fora do currículo escolar. A questão da TV & Educação em artigos e depoim entos de Samir
desenha plástio
MENSAL -FEVEREIRO, 1995 N° 08 ANO 1
SESC CURUMIM. A SENSIBILIDADE DE COMPREENDER QUE HOJE, O FUTURO AINDA É CRIANÇA.
O Sesc Curumim é o outro lado da escola. Destinado aos filhos d e comerciários na idade d e 7 a 13 anos, o Curumim com plem enta a e d u c a ç ã o da sala de aula. As atividades são simples, gostosas e fáceis d e aprender: jogos, brincadeiras, experiências, d ança, teatro, ecologia, música, esportes, saúde, ciência. Mas nem por isso menos proveitosas. No Sesc Curumim a criança tem com pleta assistência de monitores especializados e desfruta d e um am biente sadio e estimulante. Um programa risonho e franco, o Sesc Curumim a c o n te c e todas as tardes, todos os dias da sem ana, durante todo o ano.
®SESC SE R V IÇ O SO C IA L D O C O M É R C IO SÃ O PAU LO
EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Sergio Crusco Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: Leni Gaspar e Marcelo N. Ferreira Revisão: Celisa Arena Colaborador: Wilson Ferreira Jr. Supervisão Editorial: Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Maia, Valter V. Sales P Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes C on selh o d e R ed ação e P ro g ram ação Diretor Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cequeira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Penoni, Cédo, Cristina R. Mad, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Gar da, EronSiva, Estanislau da Slva Sales, Marco Aurélio da Si va, Ivan Paulo Gianri, Jesus Vazquez Pereira, José de Paula Barbosa, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Al berto Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Márda M. Fenaiezi, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Pauto José S. Rodrigues, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Sil va Barbosa, Ruy Malins de Godoy, Valter Vicente Sales Hho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011)284-2111. Jornalista Responsável: M guelde Al meida MT 14122. A Revista E é uma publicação do SESC de São Paulo, realizada pela MC Comunicação e N'Ativa Marketing Comunicação. Distribuição gratuita. Nenhuma Impressão w. ROTH S.A.
Ferreira, W alter G eorge D urst, Lau o final das férias, o oi ro C esar M uniz, Sergio A rcuri e tavo núm ero de E traz extensa m atéria sobre R oberto M u y laert, secretário de um tem a espetacular: a C om unicação Social da P residência da República. A ficção inédita do Escola do Tempo Livre. mês é de autoria de Plinio M arcos. Há alguns anos nota-se to onsiderado o m aior dram aturgo a grande procura por cursos Cem brasileiro em atividade, ele com pa dos os ram os do conhecim ento. Em rece com o conto O Telepata, onde geral, são atividades que propiciam se encontra a síntese de sua veia aos participantes um a noção am criativa: personagens desgarrados pliada daquilo que escolheram co da sociedade e a realidade crua das mo suas profissões. N ão são poucos ruas, num a narrativa substantiva. aqueles que, ao entrar em um des No humor, a presença do artista ses cursos de verão, term inam por plástico A ldem ir M artins, exímio m odificar radicalm ente suas vidas, desenhista e dono de um bom -huoptando por novos cam inhos. Tam m or saudado em todos os cantos da bém é uma m aneira diferente de se cultura brasileira. M artins, cearen enxergar a sociedade, despida de se de nascim ento, radicado em São suas grandes características técni Paulo, conta a história de dois ca cas. Ao m esm o tem po que tais cur boclos que contam vantagens. Um sos a tornam mais hum ana, contri deles, narra sua briga com um a te buem para que ocorra um a visão m ível onça. Num linguajar típico, a m enos com partim entada de todos pequena crônica é ilustrada pelo in os setores produtivos e criativos. É confundível traço do próprio autor o que m ostra a reportagem que se da história. No Em C artaz, encarte inicia na página 10, com testem u com o roteiro seletivo das ativida nhos pessoais. Outro tem a de gran des dos SESC da G rande São Pau de fôlego é a discussão provocada lo, o destaque é a program ação en pela im prensa, sobre a program a volvendo o Carnaval. De shows ção educativa das em issoras de te com Ze Ketti à B ateria da Escola de levisão. A Revista E pediu a profes Sam ba N enê da Vila M atilde, cur sores de com unicação, intelectuais sos de fantasias, as opções mom ese profissionais do ram o que discu cas são variadas. tissem , através de artigos e depoi m entos, TV e Educação. O resulta do pode ser lido a partir da página D anilo Santos de M iranda 24, nas intervenções de Sam ir MeDiretor do Departamento Regional do SESC no Estado de São Paulo serani, M anuel A lceu A ffonso
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Mem bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva, Ayda Tereza Sonnesen
)SESC! Conselho Reginal do SESC de São Paulo P resid en te: Abram Szajman
Fevereiro/95
Losso, Ivo DalIAcqua Júnior, João Pereira Góes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Lúcio de Moraes, Jor ge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Jú nior, Walace Garroux Sampaio. Representantes ju nto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Costa, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do Departam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.
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DOSSIE Beth Carvalho, a voz do samba, dá a vez a mais um compositor inédito A intérprete carioca Beth Carvalho mantém sua marca registrada: a de ban car novos compositores. Em quatro es petáculos, no Sesc Pompéia, ela apadri nhou o lançamento do sambista Som brinha dentro da inauguração do Proje to A Voz e a Vez, criado justamente pa ra que grandes nomes da MPB patroci nem o surgimento de novos talentos. No caso de Beth Carvalho, o procedi mento já se repete há décadas. Como madrinha do Bloco Cacique de Ramos, do subúrbio carioca, revelou alguns dos mais instigantes autores de samba ao longo dos anos setenta e oitenta, atra vés de seus discos de muito sucesso. Ano passado, em busca de outras péro las, gravou somente compositores liga dos às escolas de samba paulistas. O re sultado -julgado pela crítica e público foi o de desmentir o poeta Vinícius de Moraes, para quem “São Paulo é o tú mulo do samba”.
Ritmo e jogo de cintura em cursos de dança que vão do rock ao flamenco Dançar é bom. Desde os primór dios da humanidade, entre todos os povos a dança sempre serviu para ce lebrar grandes momentos de alegria e integração. Depois de um curto perío do, em que todos dançavam qualquer coisa, estimulados pelo rock heavy metal, as chamadas danças de salão, além de passos exóticos, conquistam cada vez mais adeptos. É o que se ve rifica nos cursos oferecidos no gênero em várias unidades do Sesc. Os cursos podem servir desde como auxílio no desenvolvimento das potencialidades motoras e expressivas, até para char me social, e as opções são variadas. Do aprendizado e prática de ritmos de salão ( mambo, tango, lambada, bole ro, valsa, salsa e rock), passando pela dança flamenca, indiana e afro-brasi leira, até a celebrada dança do ventre, manifestação vinda do antigo Egito e hoje utilizada com o objetivo de traba lhar ritmo e consciência corporal. 4
O projeto Maria Clara C lareou foi ind icad o para o prêm io M am bem be d e 1994.
Maria Clara pode ser a próxima na Academia Brasileira de Letras
Fera do teatro canadense vem a São Paulo para dar workshop a atores
Foi comemorada com alegria a in dicação da instalação cenográfica Maria Clara Clareou, do SESC Pom péia, sobre a obra de Maria Clara Ma chado, para o prêmio Mambembe de 94, na categoria Especial Infantil. E as indicações não terminam por aí: a célebre autora de teatro infantil brasi leiro está altamente cotada para in gressar na Academia Brasileira de Letras. Ao lado de Lygia Fagundes Telles, Nélida Pinon e Raquel de Queiroz, poderá fortalecer ainda mais a revolucionária carreira feminina na conservadora Academia.
A atriz, diretora e autora de teatro canadense Pol Pelletier estará em São Paulo no mês de fevereiro, dando um workshop exclusivo para atores no SESC Consolação. Pol tem um vasto trabalho na área de formação de atores, e desenvolveu um método próprio de ensino, que procura ampliar o conheci mento técnico, físico e metafísico destes profissionais. Desde 1975, quan do fundou o Teatro Experimental de Montreal, ela estuda a questão. Suas aulas envolvem desde a preparação da consciência do corpo até a preparação da energia sexual. Em 1993, recebeu o prêmio de melhor atriz, outorgado pela Associação dos Críticos de Quebec por seu espetáculo Alegria
Artistas e público mais próximos: assim será o clima do Bem Brasil 95 A pedido dos músicos que se apre sentam no programa musical da TV Cultura, Bem Brasil, transmitido ao vivo do SESC Interlagos aos domin gos, o palco instalado sobre o lago da unidade será ampliado para aproximar mais os artistas da platéia. Aproveitan do as férias do programa neste mês, quando os músicos caem na folia do Carnaval, a TV Cultura e o SESC es tão cuidando das obras para que o Bem Brasil volte em grande estilo a partir de março com a promessa de um tête-à-tête dos grandes nomes da MPB com seu fiel público dos domingos.
Novas linhas telefônicas fazem o Passe-Férias chegar mais rápido a você A iniciativa do Passe-Férias, que le va às empresas do setor comerciário de São Paulo a oportunidade de promover para seus funcionários em período de férias, alternativas de lazer gratuitas no SESC Interlagos e Itaquera, congestio nou as linhas telefônicas do SESC Pa raíso, responsável pelo programa. Para atender melhor as empresas solicitantes o SESC Paraíso providenciou dois nú meros exclusivos para o Passe-Férias: fone 887.8544 e fax 885.7048.
Fevereiro/95
INDICE ENTREVISTA
CARNAVAL
FICÇÃO_ ______
A bailarina e coreógrafa hún gara naturalizada brasileira Marika Gidali comemora os 25 anos do Ballet Stagium com muita festa. Numa con versa com E, ela conta a sua história como pioneira na cri ação de uma dança com car acterísticas nacionais, pg. 6
As origens das folias e feste jos momescos, desde a Roma antiga até seu desen volvimento no Brasil, em tex tos de J.L. Ferrete, Edouard Manet (sim, o pintor francês era louco pelo Carnaval cari oca). De quebra, uma pro gramação especial em Itaquera. pg.20
O dramaturgo Plinio Marcos, que tem sua peça Navalha na Carne em cartaz, nos mostra um texto inédito, O Telepata. Trata-se de uma amarga conversa de bote quim entre um telepata frustrado e um palhaço, que trabalham num cabaré do porto de Santos. pg. 30
EM PAUTA
HUMOR
A televisão e sua função educativa. O veículo tem sido bem utilizado pelas redes comerciais e estatais? E propõe o tema, que é dis cutido em depoimentos de Roberto Muylaert, Walter George Durst, Lauro Cesar Muniz, Samir Meserani e outros. pg.24
O artista plástico Aldemir Martins nos brinda com um “causo” de caboclos, e ainda ilustra sua crônica. É a história de um homem que se diz destemido, mas pede ajuda a São José quando encontra uma onça faminta em seu caminho. pg.33
TEMPO LIVRE O que fazer com o tempo que sobra entre o trabalho e o sono? Perdê-lo, nunca. Nas férias, sobretudo, há inúmeras opções para bem aproveitá-lo, com atividades que envolvem a saúde físi ca e espiritual, como ofici nas de teatro, ginástica e artes. pg 10
ESPORTE 1 Um convite a todas as cidades do mundo: dedicar um dia para a prática de esportes e outras , ativi dades físicas. É o Challenge Day, que acon tece no dia 31 de maio. Cinco municípios do interior paulista aceitaram esse pg.19 gostoso desafio
NOSSA CAPA
ESPORTE 2 Como organizar um torneio dentro de sua empresa? A resposta poder ser mais simples do que você pensa. Através do projeto Esporte Empresa, o Sesc dá todo o apoio necessário às firmas que pretendam integrar seus funcionários com o esporte. pg.19 Fevereiro/95
A obra Leitura, d e J o s é Ferraz d e Alm eida Júnior, ilustra a n o s sa cap a. O pin tor, n ascido em Itu no an o d e 1850, retratou tipos e c e n a s da vida cotidiana brasileira, sem p re em linguagem realista. É d e Almeida Júnior, por exem plo, a popular tela do Caipira Picando Fumo - acervo P inacoteca do Estado - S P.
ascida na Hungria, ela veio para o Brasil aos 10 anos. Na turalizou-se brasileira e consi dera-se uma apaixonada filha adotiva da terra descoberta por Cabral. Depois de passar por diversas expe riências como bailarina e coreógrafa, resolveu encarar, ao lado do marido, Decio Otero, um grande desafio: mon tar uma companhia em São Paulo e correr o Brasil, levando a dança a to dos os cantos. E mais: buscando na cultura de cada região as influências para suas montagens. Marika e seu copo de baile aventuraram-se em viagens pelo Rio São Francisco, pelo Xingu, todo nordeste, o sul e até enfrentaram, dançando, o terror da guerra na Nicarágua, suas andanças resultaram em conclusões contundentes sobre a nossa realidade social e cultural. Para ela, o brasileiro ainda não se deu conta de sua riqueza, de suas potenciali dades. E o seu trabalho tenta mostrar exa tamente o quanto o Brasil pode oferecer para o mundo, apesar da miséria. “Muitas vezes isso fica mais claro para quem vem de fora, como eu. O brasileiro está pisan do em ouro e não sabe”, ela conclui. Nessa batalha já se vão 25 anos de Ballet Stagium, uma companhia que, no mínimo, tem o mérito de ter sobre vivido todo esse tempo num país onde a dança é tão pouco valorizada. Para comemorar este marco vitorioso, Ma rika prepara uma grande festa, com uma exposição fotográfica que conta a história da companhia. Ainda aconte cerão várias apresentações, e serão convidados coreógrafos latino-ameri canos e aqueles que também foram formados pelo Stagium. Nesta entrevista, Marika fala de sua carreira, de suas viagens e de suas considerações sobre dança e cultura brasileiras. O Stagium está completando 25 anos. Montar qualquer tipo de com panhia no Brasil é difícil, mesmo que seja de negócios. Como vocês conse guiram montar uma companhia de balé e sobreviver esse tempo todo? Foi complicado, mas, na realidade, eu já tinha uma carreira por trás. Come cei a dançar em 1953, e passei por expe riências várias, que foram me jogando para um caminho que ainda não havia sido trilhado. Então, quando começa mos com o Stagium, que nasceu do en contro de Marika e Decio Otero, já sa bíamos tudo o que não era para ser fei to. Estávamos partindo de um ponto já
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A bailarina comemora os 25 anos do seu Ballet Stagium e faz um balanço de seu trabalho, que sempre buscou uma estética brasileira para a dança. 6
M A RI KA
DANCA
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bastante bom, sabíamos pelo menos o que dava errado. Foi o ponto básico para acertarmos. E o que nós não que ríamos? Não queríamos fazer uma coi sa maior do que pudéssemos sustentar sozinhos, eu e o Decio. Tínhamos con dições de manter uma companhia de nove pessoas, em nível de cooperati va. Mas era uma cooperativa muito es pecial, porque os gastos eram assumi dos por mim e pelo Décio, e o dinhei ro que entrava era dividido fraternal mente. Então, enfrentamos de cara a parte negativa da coisa. A administração, o investimento? O risco, eu diria. A administração, eu fui aprendendo depois. Mas precisa ter muito chão antes, para você encarar uma coisa que não sabe fazer, que é di rigir, administrar. Porque eu era uma bailarina e o Decio também, mas mui tas experiências anteriores deram um certo respaldo para podermos encarar um desafio tão grande. Quando você diz que não queria uma coisa maior que pudesse ban car, essa é uma qüestão administrati va. Em termos estéticos, havia o que vocês não queriam, certamente. Em termos estéticos, tanto o Decio quanto eu estávamos muito coloniza dos em questão de arte, influenciados pela Europa e pelos Estados Unidos. Decio estava vindo da Europa e a gen te aqui no Brasil recebia o russo e o americano. O que nós tínhamos como parâmetro não era a coisa brasileira, nosso parâmetro era o desenvolvimen to da dança pelo mundo, como isso funcionava lá fora. Na primeira viagem que fizemos, para São Luís do Mara nhão, de ônibus, em 71, vimos que o que fazíamos não era nada daquilo que queríamos. Montamos um balé chama do Diadorím, que era a nossa primeira coisa brasileira, baseada em Guimarães Rosa. Os detalhes, os apetrechos, o que entrava e saía do palco era tudo de plás tico. Mas aí você pega um ônibus, vai parando e dançando nos lugares, chega lá e vê todas aquelas belezas, o folclo re, o artesanato, e começa a receber in fluências muito mais diretas e verda deiras. A flor de plástico foi um dos de talhes que chamaram a gente para uma real. Para que você precisa de flor de plástico se você tem uma coisa verda deira aqui? Então, na verdade, o que a gente dançava era uma coisa que pare cia de plástico também. Quando você acha que nasce o StaFevereiro/95
Marika Gidali na coreografia Diadorim.
gium “brasileiro”? Foi nesse choque? Esse choque nos fez guardar o Dia dorim por dois anos, até chegarmos a uma coisa próxima da gente. Não sa bíamos nada, só intuíamos que aquilo estava errado. E guardamos o Diado rim, um grande balé, mas foi guardado. Em 74, quando fizemos uma viagem pelo rio São Francisco, uma viagem chamada Barca da Cultura, idealizada pelo Paschoal Carlos Magno, realmen te nos deparamos com o Brasil real. Foi lá que nasceu a brasilidade. Você consegue rememorar que tipo de reflexão, de discussões vocês tiveram? Lógico! Isso para mim é tão claro! Estávamos viajando, e aí eu só não vou lembrar em qual dos xique-xiques da vida paramos, mas era uma daquelas aldeinhas e era dia de Carnaval. E sem pre que a barca parava numa aldeia, o pessoal ia chegando perto. O pessoal se jogava na água e vinha nadando. No local onde a barca atracava era uma grande festa, uma grande euforia. Era muito bonito, uma barca branca cheia de bandeiras, com música bonita, com um palco em cima da barca, que nós idealizamos. Em vez de descermos na aldeia, fazíamos os espetáculos em ci ma da barca mesmo. Quantas pessoas viajavam na barca? Umas 150. Do Stagium eram sete. Fizemos o Adagietto, de Mahler, fize mos o Orfeu, de Gluck, fizemos Stravinsky, as músicas eram todas bo nitas. Bom, chegamos a esse lugar no dia de Carnaval, parou o barco e todo mundo estava naquela expectativa do espetáculo, ninguém sabia o que iria acontecer. Mas caiu uma penca d’água horrorosa e não deu para fazer o espe táculo. Olhávamos para fora e, nas estiagens, o público vinha. E aí tinha bar
rigudo, descalço, aleijado, tudo o que você puder imaginar de miscelânea es tava lá, pulando Carnaval na beira do rio. O público, lógico, ficou por perto, achando que poderia acontecer alguma coisa, mas não havia condições de se fazer o espetáculo, o tablado estava molhado, escorregadio. Não dava. En tão resolvemos ficar nesse local, dormir na barca e, no dia seguinte, às dez ho ras da manhã, fazer o espetáculo. Essa noite foi muito cheia de reflexão. Você vê um semelhante seu naquela miséria humana, querendo tanto que você dan ce, imaginando, intuindo que você vá dar alguma coisa... E bate um tipo de impotência na hora, porque a única coi sa que sabíamos fazer era dançar mes mo. E aí você começa a refletir até on de você tem direito de fazer a dança, naquela terra cheia de miséria, fome e morte. Essa foi a noite da reflexão. No dia seguinte, dançamos debaixo de um sol enorme, fortíssimo, queimamos a planta do pé, mas fizemos aquilo com muita garra, foi muito gostoso fazer o tal do espetáculo. E chegamos à con clusão de que a única razão de conti nuar dançando seria conseguir retratar esse sentimento que tínhamos vivido lá, como conseguiríamos mostrar aqui lo em São Paulo ou em outros locais, como poderíamos reportar isso. A úni ca utilidade que vimos era a de ser um veículo que leva e traz, mostra o bonito e também mostra a dificuldade, e co meçar a intercambiar isso de uma for ma que às pessoas se tocassem de que tipo de terra em que elas estavam vi vendo. E aí foi direto, pegamos os nor destinos vindo para a cidade grande, perdendo sua identidade, começamos a colocar em repertório todas as impres sões que tínhamos. Não que quisésse mos fazer uma dança tipicamente brasi leira, mesmo porque a dança é uma lin guagem universal. Mas como se deu esse processo, de usar todo o conhecimento da téc nica européia e transportá-lo para uma temática brasileira? A dança não deve estar isolada de nada. Tudo o que você sabe, conhece, é acumulado, acrescentado. Você nunca joga nada fora. Qualquer tipo de vivên cia que você tenha não vai ser jogada fora nunca. Está dentro de você, princi palmente como movimento. Então, a forma brasileira de andar, de dançar, o gestual brasileiro, tudo isso foi acres centado ao que a gente já sabia. A essa 7
altura eu já tinha vinte anos de dança, o Decio também, e usávamos a técnica européia sem nenhum problema. Com Quarup, chegamos ao âmago. Aí con seguimos criar uma obra realmente brasileira, sem um passo codificado de balé clássico. A influência foi mesmo a cultura indígena. Há momentos em que você consegue uma plenitude de ori gem, que não é o índio, mas é o índio, não é o clássico, não é mais o tradicio nal que você sabia, não é a cópia da dança do índio. É um outro gestual que nasceu, que não se pode dizer que seja americano ou francês, porque é real mente uma jóia brasileira. Em outras peças não. Em outras, você faz a dan ça, que é uma coisa universal, e se ela vem com influências daqui ou dali não cabe discutir. Dentro da nossa propos ta, não temos essa preocupação de apa gar as influências. Agora, o que a gen te tem de brasileiro mesmo é a forma de criar, onde buscamos as origens das coisas. A motivação de fazer as coisas a gente joga realmente pro lado de cá, de uma forma que qualquer um vai po der ver e entender. E as viagens que vocês fazem são muito importantes nesse processo, não? Sem dúvida. Depois da viagem pe lo São Francisco, logicamente, passa mos a ser outro Stagium. Depois da viagem ao Xingu, a gente passou nova mente a ser outro. Depois de ir à Nica rágua, à América Central, também. Tem uma coisa muito boa no Stagium, é a sua grande força, que é estar total mente aberto para o que vier. Se você sente que é necessário em algum lugar, você vai, e naquele momento aprende alguma coisa, modifica. E isso reflete na criação, lógico. Imagina: você vai para o Pantanal, entra em harmonia com a natureza, vivência uma outra forma de ser, uma outra forma de vida, e cria um outro tipo de balé quando volta para casa. Você cria uma balé que jamais teria criado se não tivesse passado por aquele lugar. E a coisa antropofágica? Exatamente. Antropofagia é a pa lavra que nos acompanha desde sem pre. Você come todo aquele negócio, digere, às vezes nem digere, e põe pa ra fora de uma outra forma. Vocês levaram o balé para a Nicarágua, porque as pessoas es tavam em guerra, precisando. Vo cê acha que a dança serve para aliviar essas tensões cotidianas?
Acho que sim, sem a menor dúvi da. Mas a nossa proposta no momen to é a beleza. A violência é tanta que, nesse momento, nos propormos a fa zer a beleza, socialmente falando. Há alguns anos a proposta era outra, era retratar, nua e crua, a realidade que víamos. Mas nesse momento atual te mos de colocar muita beleza no pal co. Eu acho que a dança serve para is so sim, porque ela toca os sentidos, todos os sentidos. No momento em que você consegue dançar e fazer com que a pessoa perceba alguma coisa, algum conflito, já valeu a pena. E isso não é dito, porque na hora em que você põe em palavras aquilo per de a força. De repente, numa ambientação de cinco segundos, num olhar, num gesto, numa forma de andar, nu ma forma de parar, numa forma de construir uma cena, você consegue passar aquela vivência. Então eu acho que a dança ameniza e ao mesmo tempo instiga. Você pode instigar bem mais dançando do que com uma grande discussão cheia de palavras. E uma coisa louca. O Stagium atravessou 25 anos de uma época bem marcante do Brasil, pegou os anos militares, depois a de mocratização, embora cambaleante. O balé reflete esses anos? Se você pegar todos os catálogos das coreografias e mostrar para um americano, por exemplo, ele vai entender o que aconte ceu no Brasil através do Stagium? Sim, porque, primeiro, na época da repressão colocamos tudo o que era proibido em cena, aliás. Não se podia falar em represssão, em autoritarismo. Plínio Marcos estava calado, e nós montamos Plínio Marcos. Montamos Dona Maria Primeira, a Rainha Lou ca, usando a rainha louca para simbo lizar a repressão. Dentro disso a gente colocou todos os sentimentos e pala vras que não podiam ser ditas. Fomos muito corajosos em não deixar de fazer nada, sempre olhando o que estava acontecendo politicamente no país. Depois, nós encaramos o desafio de mostrar o grande Brasil, a grande so ciedade brasileira, com toda a sua mi séria. Mas eu acho que o grande lance era mostrar também a beleza do mes mo local, da mesma pessoa. Nosso tra balho nunca foi uma ladainha ou um caso perdido, nenhum dos balés que a gente fez foi um balé sem esperança. Todos eles são balés positivos.
A creditando que aquilo pode ria ser superado? Poderia, não. Tinha e tem de ser su perado. Se o nordestino sai de sua terra e perde a identidade, por que não colo car a sua casa em ordem para que ele possa viver lá e trazer toda a sua rique za à tona? Não falo só do nordestino, mas esse habitat deve existir para qual quer um, ou você passa a ser um estran geiro em sua própria terra. Esse é um dos temas que defendemos, a luta por esse espaço, porque o grande problema do brasileiro é que ele não descobre aquilo que tem, está pisando em ouro e não sabe. Deixa que venha uma pessoa de fora explorar, mostrar para ele que é ouro e ainda levar embora. Então, a idéia é despertar no homem brasileiro o rico que ele é, a beleza que ele é, a for ça que ele tem em todas as áreas, desde a música, a dança, até a própria nature za. Se eu não acreditasse no Brasil, acho que estaria parada. Ou seria uma que teria ido ao aeroporto e caído fora. Eu tinha condições de sobreviver em qualquer lugar. Mas aqui eu fui recebi da de braços abertos e consegui enxer gar um Brasil grande, bonito, cheio de riquezas Quando eu viajo para o inte rior, digo para o pessoal: “E daqui que vai sair alguma coisa, está puro ainda, está bom, está claro e está aqui do seu lado. Mexe um pouquinho para ver se você consegue descobrir a sua origem, para poder transformar isso”. Agora, a cultura de fora chega aqui com mais força do que a interna. Então, é muito difícil para uma pessoa que nasceu aqui enxergar e perceber que ela é gente, tem identidade, tem força e é mais original do que todo esse parâ metro que vem lá de fora. Vamos falar da escola Stagium. Foi uma opção sua e do Decio ensi nar e passar toda essa experiência? A escola nasceu em 1970, em fun ção de eu poder ter o meu espaço de trabalho. Eu comecei aprendendo acro bacia aos 10 anos, e dos 13 para os 14 eu já era profissional, estreando no Ba lé do Quarto Centenário, em 1954, em São Paulo. Mas eu era do tipo que nun ca daria para ser bailarina, e tive que trabalhar muito pra afinar esse meu ins trumento. Então, eu tinha muito prazer em passar para frente as coisas que eu descobria em nível de técnica, e desco bri que adorava dar aula. Mas, se eu te disser que abri a escola para isso, esta rei mentindo. Nós abrimos alguns curFevereiro/95
Gidali em D. Maria I, inspirado no Romanceiro da Inconfidência, da p oeta C ecília M eireles, com coreografia de D ecio Otero
sos para poder sustentar a sala e ao mesmo tempo ter um local para ensaio. Isso foi se desenvolvendo até que eu realmente assumi a escola como escola e passei a dar aulas das 7 da manhã às 9 da noite. Ao mesmo tempo, eu caí no teatro pra fazer coreografia e recebi no vas influências. E eu sempre incluía to das essas experiências no ensinamento. É o que faço até hoje. Como é o bailairino brasileiro, é boa a qualidade dele? Diz-se que ele tem muito ritmo. O bailarino brasileiro é maravilhoso, sem dúvida. O brasileiro é um ser dan çante. Agora, é uma coisa ser um ser dançante, e outra coisa é a arte da dança. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Mas as duas coisas juntas são uma mara vilha. Se você é um ser dançante e se en volve com a arte da dança, não tem igual, não existe em outro lugar. É uma coisa muito especial, o bailarino brasileiro. Fale do início de sua carreira. Comecei dançando no Balé do Quarto Centenário, em 1954, em São Paulo. Foi a primeira grande experiên cia profissional da minha vida, onde se formou um balé com 16 obras, o crème Fevereiro/95
de la crème da intelectualidade, dos ar tistas, criando cenários, figurinos, gen te como Di Cavalcanti, Burle Marx, Lasar Segall, e os coreógrafaos estran geiros trabalhando a argamassa brasi leira. Fizemos uma temporada gloriosa no Teatro Municipal do Rio, outra no Teatro Santana, em São Paulo, sempre com casa lotada. Mas entrou o Jânio Quadros e acabou com a companhia, dizendo que era uma coisa supérflua. Foi a primeira paulada que eu tomei profissionalmente. E depois dessa experiência? Depois eu entrei para o grupo do Is mael Guiser e fui fazer televisão, cine ma, shows em boates, nos musicais do Abelardo Figueiredo. Fazíamos aula séria de manhã, procurávamos montar algum espetáculo, esporadicamente. Mas sobrevivíamos mesmo da televi são, isso de 1960 a 70. Começamos na Tupi, depois dançamos nas outras emissoras. E a televisão foi uma grande faculdade. Era um grupo forte, porque o grupo do Ismael era o melhor que ti nha. Fazíamos aquilo com muita serie dade e com altíssimo nível. E fazíamos de tudo, desde a Morte do Cisne até
cha-cha-cha atrás de um cantor. Era uma coisa muito versátil. E a sua relação com o Decio Otero, como é? Nós nos casamos em 1971 e, juntos, lutamos tanto que passamos a ser uma pessoa só. Quando eu falo, falo o que ele fala. Quando ele fala, fala o que a Marika fala. Estamos muito integrados, quando ele faz a coreografia eu dirijo. Mas não posso esquecer de falar do meu amigo Ademar Guerra, que, antes do Stagium nascer, já enxergava que podíamos fazer o que fizemos. Ele me colocou na parede e me disse: “Olha, enquanto você não re solver fazer nada, não vai acontecer na da”. Ele tanto falou, tanto falou que, de repente, a gente já estava fazendo. E quando o Décio entrou na área, passamos a ser uma pessoa só. Hoje temos ainda outra diretora no Stagium, a Vera Lafer, que tem uma visão muito bonita da cultura, nesta terra que está se desenvolvendo. E esse é um caso a ser estudado. Se mais dois ou três comprarem de fato essa briga, teremos uma dança muito bem defendida no Brasil.
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O QUE VOCÊ FAZ COM AS SUAS HORAS DE FOLGA? DEDICA-SE AO PURO E SIMPLES ÓCIO? HÁ VÁRIAS OPÇÕES PARA SE FUGIR DA PREGUIÇA E APROVEITAR MELHOR ESSES PERÍODOS, COM CURSOS DE TEATRO, CURSOS DE EXTENSÃO CULTURAL, GINÁSTICA VOLUNTÁRIA, OFICINAS DE ARTE E MUITAS OUTRAS POSSIBILIDADES. A reportagem que você está começando a 1er agora foi toda escrita num microcom putador notebook 486. Já faz dois anos que o repórter que vos es creve decretou a aposentadoria das “pretinhas” (o nome carinhoso que os jornalistas deram às máquinas de escrever), por uma questão de praticidade, otimização do tempo de tra balho e, principalmente, por exigên cia do mercado. Hoje em dia os editores de jornais e revistas não querem receber as matérias que encomendaram em textos impressos. Querem um disque te com o texto da reportagem gravado, para que possam editar em seus res
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pectivos computadores sem necessi dade de redigitá-la. Desde meados da década de 80, as principais redações do país, in cluindo as de televisão, são informati zadas. E os profissionais de imprensa que já estavam no mercado antes do advento da informatização em massa tiveram de se adaptar às novas exi gências. Não durante seus períodos regulares de trabalho, mas em seu tempo livre. O mesmo que é utilizado para as atividades de lazer e outras que poderíamos chamar de atividades de formação, como aprender novas línguas ou fazer cursos de reciclagem ou especialização. Cada vez mais, as pessoas,
de todas as áreas de ocupação, vêm utilizando parte de seu tempo livre, de seu tempo de não-trabalho, com ativi dades de formação que garantem sua sobrevivência, desenvolvimento e in tegração num mundo a cada dia mais competitivo e evoluído. E para atender a essa deman da de interesse por conhecimento nas mais diversas áreas, surgiram as esco las de tempo livre. Hoje, em qualquer publicação que tenha uma seção de classificados, podem-se encontrar ins tituições oferecendo os cursos mais diversos. De aulas de sânscrito a cur sos de bioenergética. Com interesse, dinheiro (indispensável na esmagado ra maioria dos casos) e tempo disponí vel, é possível encontrar quem ensine desde fazer cestas de café da manhã até cálculos matemáticos que utilizem equações parciais de terceiro grau. Para entender o surgimento e a prosperidade dessas agências de tempo livre, é preciso saber um pouco sobre a evolução do uso do tempo li vre das pessoas ao longo da história. Na Idade Média um cidadão que fosse ferreiro, por exemplo, aprendia seu ofício com um mestre geralmente algum membro mais velho de sua própria família - que lhe ensi nava tudo a respeito da profissão. Com o conhecimento transmitido, e alguma experiência, ele estava pronto para exercer a profissão. E pelo resto de seus dias bastava apenas repetir aquelas rotinas, utilizando as mesmas ferramentas. As evoluções técnicas eram muito lentas. Era possível atra vessar gerações sem qualquer mudan ça significativa. E o tempo livre de nosso ferreiro era gasto, geralmente, em atividades ditadas pelas instituições da época. Nesse período, as pessoas eram analfabetas e os poucos que de tinham conhecimento para 1er e escre ver estavam nas camadas mais altas da nobreza e do clero. Estes, aliás, formavam o corpo discente das pri meiras universidades. Com o surgimento da socie dade industrial, passando pela forma ção dos estados nacionais, o Renasci mento, o conseqüente fortalecimento da burguesia e outros episódios não menos importantes, ocorreu uma bru tal transformação do tempo social. O trabalho regular, em fábricas e ofici nas “modernas”, trouxe consigo a ne Fevereiro/95
cessidade de se inventar um tempo pa ra a formação. Daí o surgimento das escolas regulares. Os conceitos de ensino massificado e da escola como bem público com o objetivo de fortalecer e desen volver as sociedades datam da Revolu ção Francesa. E é interessante observar que, dois séculos depois da instituição da “escola para todos”, percebe-se que apenas a escola não dá mais conta do recado. Foi nessa brecha, que se toma a cada dia maior, que surgiram as agên cias complementares de formação. Até a década de 60, a utiliza ção do tempo livre e de lazer era geral mente encarada como puro exercício do ócio, sem nenhuma finalidade adi cional que não a de proporcionar pra zer. As primeiras pesquisas de campo nessa área, desenvolvidas por sociólo gos, antropólogos e afins, desmenti ram esse conceito ao constatar que grande parte desse tempo é dedicado a atividades de formação. Na sociedade modema, a for mação e a informação são necessárias e valorizadas no convívio social e pro fissional. E formação aí deve ser lida como um conceito amplo. Ela está pre sente em atividades de formação utili tária, como um curso rápido de mecâ nica, por exemplo, para quem quer aprender a fazer pequenos reparos em seu automóvel, ou no mínimo não ser enganado numa oficina qualquer; está presente nas atividades de “cultura do corpo”, como as aulas de uma acade mia de ginástica ou um curso de DoIn; está na autoformação sistemática daquelas pessoas que se interessam por um determinado assunto e passam a colecionar tudo que é publicado so bre ele; está até no bate-papo informal das happy hours, onde informações e visões de mundo são trocadas em tor no de alguns salgadinhos e doses de vodka, de cachaça, ou suco de graviola, dependendo do contexto social ou regional dos participantes. De olho nessa necessidade das pessoas em ocupar seu tempo li vre com atividades mais ou menos or ganizadas e que, de quebra, incluís sem prazer, a sociedade criou institu ições, organismos e empresas que passaram a atuar como verdadeiras agências de formação. O Sesc, por exemplo, é uma gigantesca agência de formação, cujo objetivo é fazer do tempo livre das Fevereiro/95
Ginástica: uma das boas opções oferecidas entre os cursos para quem foge da preguiça.
pessoas um período mais rico, no qual são desenvolvidos dois tipos de traba lho: o de difusão cultural, com apre sentação de espetáculos teatrais, cine ma, vídeo, etc., e o de formação siste mática, com oficinas e cursos dos mais variados temas. Os especialistas do Sesc não acreditam que o tempo livre seja somente uma terra do ninguém domi nada pela indústria cultural. Também é tempo de aprimoramento. Os cursos do Sesc têm como princípio estimular aquelas atividades que não estão vinculadas diretamente ao lazer/consumo. No chamado la zer/consumo, estão as atividades que associam obrigatoriamente a atividade em si e o prestígio embutido em sua prática. Participar das aulas de ginásti ca de uma academia cara e famosa pode ser um exemplo ilustrativo. As pessoas podem estar predominante mente preocupadas em usar as roupas esportivas da moda, em ver-se acom panhadas de beldades e pessoas famo sas, e sentem-se bem ao contar aos amigos que freqüentam aquela acade mia onde tais e tais colunáveis e socia lites se encontram para queimar as gor-
durinhas que sobraram depois da tem porada em Aspen ou Vail. Chega a dar pena que algumas das alunas tenham de fazer exercícios, e estragar o pen teado, para freqüentar tal ambiente. O Sesc busca a contramão disso. Ao invés de abrir cursos de gi nástica aeróbica - nada contra a aeróbica em si - , estimula os progra mas de ginástica voluntária, onde através do autoconhecimento do cor po os alunos vão se tornando inde pendentes para programar sua pró pria atividade física, de acordo com os limites que eles mesmos vão im pondo. E mais ou menos como aque la história de ensinar a pescar em vez de vender o peixe. É claro que esse não é o ca minho mais fácil e menos trabalhoso. Os produtos da indústria cultural, e da indústria do entretenimento, que já vêm “mastigados”, são assimilados com mais facilidade. Desencadear um processo de autoconhecimento dá mais trabalho, mas para quem preten de educar as pessoas a respeito do que fazer em suas horas de folga, certa mente é mais gratificante" 11
Esportes de quadra: vôlei, basquete, futebol de salão são algumas das opções para o lazer.
O ESPORTE, O LAZER, A CULTURA E A ARTE ESTÃO AO ALCANCE DE TODOS NOS CURSOS INFORMAIS izem os especialistas da área de recursos humanos que o futuro profissional de suces so será aquele indivíduo criativo, informado, com permanente disposição para reciclagem, e que consiga estabelecer ligações multidisciplinares (entre diversas áreas do conhecimento) com facilidade. E pa
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ra formar gente assim, as escolas tra dicionais* embora ainda indispensá veis, são insuficientes. O com plem ento à escola tradicional pode vir das atividades de tempo livre, quer sejam pratica das em algum curso de longa duração ou não. A cidade de São Paulo e ou
tras grandes metrópoles oferecem uma infinidade de opções em termos de cursos e temas. Para ter acesso a esse leque de alternativas, basta uma folheada nos jornais e revistas. É ne cessário, porém, que alguns cuida dos sejam tomados para que se esca pe das arapucas. Mais do que a necessidade, o que leva as pessoas a desenvolve rem uma atividade de tempo livre é geralmente o interesse. E para que esse interesse não se perca, ou seja mal aproveitado, é preciso um míni mo de inform ação sobre o tema an tes de se inscrever num curso qual quer. Quem quiser aprender a voar de asa delta, por exemplo, deve an tes 1er o máximo possível sobre o assunto, depois assistir a alguns tor neios de vôo livre para estar seguro de que pretende mesmo fazer aqui lo. O próximo passo é procurar co nhecer alguns praticantes para se in formar a respeito dos cursos exis tentes, as vantagens e desvantagens de cada um deles. Procedendo dessa forma, seja qual for a atividade que você quiser desenvolver para ocupar o seu tempo livre, terá mais segu rança em relação à opção finalm en te escolhida. É inegável que, ao procurar uma escola famosa, a pessoa estará em boas, porém dispendiosas, mãos. Em todas as áreas, existem institui ções que funcionam como referên cias. Mas, dependendo do interesse específico do aluno em potencial, e também de sua carga horária de tem po livre, seu poder aquisitivo, nível cultural, etc., nem sempre as institui ções consagradas são as melhores op ções. Nesses casos, portanto, basta seguir as regrinhas apresentadas no final do parágrafo anterior. Sociologicamente, as ativi dades que podem preencher o tempo livre são divididas em cinco catego rias: as intelectuais, as manuais, as físico-esportivas, as artísticas e as sociais. O Sesc, que atende 60 mil pessoas matriculadas por ano no Es tado de São Paulo, apenas nos cur sos anuais - sem contar os partici pantes de cursos rápidos, seminá rios, exposições, etc. - está presente nas cinco categorias. Cada unidade do Sesc ofere ce um leque variado de cursos (a pro gramação completa de cada uma deFevereiro/95
las você encontra no encarte “Em Cartaz”), mas existem algumas voca ções específicas naturais. O Sesc Santos, por exemplo, oferece cursos de mais de 20 modali dades esportivas, o que é importante numa cidade litorânea, onde as pes soas tendem a cuidar mais do corpo. “As academias em geral estão conta minadas pelo modismo”, diz o técni co do Sesc Santos Luiz Ernesto Fi gueiredo Neto. “Nós aqui no Sesc adotamos outra linha. Trabalhamos as atividades físicas na linha de for mação da consciência corporal. Não admitimos atividades performáticas. Nosso objetivo é fazer com que as pessoas se sintam melhor e aprendam a lidar com seu corpo”, completa. A gerente-adjunta E lisa Saintive diz que outra preocupação da unidade são as atividades volta das preferencialmente aos idosos, já que a cidade concentra um grande número de aposentados. Eles têm turmas específicas de ginástica e es portes adaptados, além de ativida des como pintura em tecido, tricô e costura, entre outros. “Esses últimos”, diz Elisa, “fa zem parte de um trabalho social pa ra que os idosos tenham também oportunidade de estarem juntos, reu nidos em torno de uma atividade criativa”. Mas isso não quer dizer que os idosos sejam mantidos sepa rados dos mais jovens. Eles podem participar de vários outros cursos em que não há faixa etária definida. Os cursos de teatro do Sesc Santos também são um sucesso, graças à vocação histórica da cida de. Existem três turmas inscritas, todas com as vagas sempre preen chidas. E agora durante o verão as atividades ao ar livre, por motivos óbvios, são valorizadas, em detri mento de palestras, seminários e outras atividades em ambiente fe chado, que voltarão com mais assi duidade nas estações frias. Se na Capital é im portan te, em algumas cidades do interior do Estado, a existência de uma unidade do Sesc é vital para preencher com criatividade o tem po livre da população. São José do Rio Preto, por exemplo, tem 300 mil habitantes. E nada menos que 10 mil deles fre qüentam anualmente o Sesc local. Fevereiro95
Oficinas do Pompéia: opções para quem deseja cursos de fotografia, gravura e cerâmica.
“Na área de cursos anuais, temos a ginástica voluntária, nata ção, hidroginástica, fotografia, violão, teatro e boas m aneiras”, diz o professor José Alves Sobrinho, técnico do Sesc São José do Rio Preto. “E os cursos rápidos, que promovemos como resultados de pesquisas junto ao público, são quase sempre influenciados pelo calendário.” Assim, nas épocas que antecedem as datas especiais, sem pre há algum curso no Sesc rela cionado àquela data. Antes do N a tal, cursos de em balagem e arte so bre bonecos. Antes do Dia das Mães, curso de arranjo de flores. Antes das festas de inverno (São João, etc.) cursos de tecelagem m a
nual, fabricação de licores. Em Ribeirão Preto, a ênfase maior dos cursos e workshops é vol tada para dois objetivos básicos. O primeiro é oferecer subsídios para que as pessoas, principalmente as mulheres, façam trabalhos em casa, que podem ou não virar uma fonte al ternativa de renda, como pintura, arte decorativa, caixas finas para presen tes, etc. O segundo, e mais importan te, é tentar suprir a carência da popu lação local no aspecto cultural, a pre ços acessíveis. Em agosto do ano passado, por exemplo, o Sesc Ribeirão Preto sediou um ciclo de palestras e espetá culos do teatro grego. Alguns dos maiores experts brasileiros no assun13
O ficinas de criatividade da P om p éia, o n d e s e d esen v o lv em trabalh os m an u ais.
to estiveram lá para falar sobre temas como As Troianas - Declaração A r dente de Pacifismo; Ifigênia em Áulis e o Método Trágico de Euripides. E grupos de teatro reconhecidos, ence naram os espetáculos: As Troianas, Antígona e Prometeu Acorrentado, entre outros. Na Capital, as unidades tam bém observam critérios próprios para programar seus cursos. No Sesc Car mo, que fica na região central, próxi mo à praça da Sé, a programação se adequou ao público da área, basica mente formado por comerciários (90% do público é formado por mul heres) com renda de um a cinco salá rios mínimos. São elas, basicamente, que aproveitam os cursos de capoei 14
ra, dança afro, samba/gafieira, dança de salão, tai-chi, fotografia, violão, flauta doce, entre outros. Um grande sucesso na unidade do Carmo é o curso de dança do ventre, que tem quatro turmas regulares. “Procuram os também pro mover palestras, exposições, shows musicais, teatro de rua, atividades às quais as pessoas geralm ente não têm acesso”, diz o técnico Mauro César Jensen. “Em função da geografia da unidade, na baixada do Glicério, as program ações para revitalizar o espaço do centro da ci dade, estão sempre no nosso cal endário. ” Internamente, a equipe se preocupa em promover uma es pécie de alfabetização corporal. A
cada aula, antes da atividade em si, o professor conversa com as alunas sobre um tema diferente, estim u lando o autoconhecimento e rela cionando a atividade física com história e cultura. Já o Sesc Pom péia, que tem vários cursos na área físico-esportiva e uma extensa programação cultural, se destaca na área das ofi cinas de criatividade. Num grande galpão projetado especialm ente pa ra esse fim, são oferecidas oficinas perm anentes em mais de 15 espe cialidades. Da tapeçaria à restaura ção de móveis. Da m archetaria à encadernação. Isso sem falar nos cursos de curta duração. Só no mês passado , foram 36 oficinas especiais, que atenderam 900 pessoas. Agora em fevereiro, acompanhando o tema da unidade, o “Verão Latino”, o setor de oficinas preparou sete cursos coordenados que vão servir para for mar os blocos de Carnaval que des filarão pela unidade. Uns vão apren der a confeccionar máscaras, outros, fantasias e adereços, outros ainda vão aprender a fabricar pintura para m aquiagem . E ainda: oficina de construção de instrumentos, de com posição popular, de canto e de ex pressão corporal. Pelo jeito vai ser um Carnaval animado. “As oficinas são freqüenta das por todo tipo de gente, é impos sível estabelecer um perfil definido dos alunos, até porque os temas são muito variados”, diz Tânia Maria Conrado, técnica do Sesc Pompéia. E é verdade. Na oficina especial de serigrafia do mês passado, dividida em quatro aulas de 3 horas cada uma, o professor Marcos Losada, arquiteto e artista plástico, tinha entre os alunos desde aqueles “ratos de oficina”, que freqüentam todos os cursos possíveis nos mais variados temas, até “paraquedistas”, que nem sabem ao certo o que estão fazendo ali. A estudante do primeiro grau A ndréa dos Santos Fagundes pode ser enquadrada no segundo caso. Recém-chegada do interior do Estado, ela diz “olhei e me interes sei porque me disseram que as ofi cinas do Sesc eram boas. Me inte resso por artes plásticas mas nunca havia feito um curso antes. Eu gosFevereiro/95
to de aprender, conhecer ativida des. É bom aprender coisas novas, conversar com as pessoas". Ao lado de Andréa, a secundarista Janmilly Aguiar é uma legítima representante da categoria dos “ratos de oficina” e, ao que pa rece, uma workholic precoce. “Faço dois colégios profissiona lizantes, um de técnica em Química e outro de técnica em Desenho de Comunicação, e ainda trabalho em um laboratório químico como esta giária”, diz ela, sem perder o fôlego. “Não consigo ficar parada. Ano re trasado, estudei um pouco de teatro e de rádio. Ano passado, fiz história da arte. Esses cursos ajudam bastan te profissionalmente e trazem ama durecim ento intelectual, em bora muita gente me diga que é bobagem o que estou fazendo, porque uma área não tem a ver com a outra.” O Sesc Consolação, além dos cursos de iniciação esportiva, de esportes adaptados para a Terceira Idade e outros na área físico-esportiva, sedia dois centros que são refe rências obrigatórias entre os profis sionais da área artística. O CEM, Centro de Experimentação Musical, e o CPT, Centro de Pesquisa Teatral. O CEM oferece mais de 25 cursos diferentes na área musical, voltados tanto para leigos como pa ra iniciados em busca de aperfei çoamento e especialização. Um dos aspectos mais interessantes é o m é todo das aulas, sempre em grupos. Não existem aulas individuais. E os instrum entos, na grande m aioria dos casos, são fornecidos pelo pró prio CEM, tanto para as aulas quan to para as sessões de estudo. “O método coletivo é ótimo”, diz a program adora Laura Casalli. “Assim um pode ouvir o outro. In clusive chegamos a misturar, por exemplo, naipes de cordas numa mesma aula. E os alunos passam a perceber timbres diferenciados, musicalidades diferenciadas, o que re sulta numa experiência muito rica.” No CEM há espaço para a música erudita e para a popular, e ele serve também como centro de troca de experiências entre profissionais e amantes da música. O objetivo pri mordial do CEM não é formar músi cos profissionais, mas fornecer ele mentos e experiências para que as Fevereiro/95
náofum s
Aulas de música: aprendizado teórico e prático com auxílio de moderna tecnologia.
pessoas conheçam novas linguagens e possam se expressar através delas. “Conhecendo uma linguagem”, diz Laura, “a pessoa pode apreciá-la me lhor. Estamos preocupados em for mar apreciadores qualificados.” A filosofia do CPT busca aprofundar e am pliar o conheci mento cultural. Passar pelo curso de form ação de atores, de cenogra fia e indum entária, ou de ilum ina ção cênica, todos com duração de 5 meses, é um bom passo para ga rantir um lugar no mercado. D ifí cil é conseguir uma vaga. No en cerram ento das inscrições, mês passado, estavam registrados cerca de 100 candidatos às 16 vagas do curso de cenografia, outros 100 às
20 vagas do curso de ilum inação e nada menos de 600 às 20 vagas do curso de form ação de atores - e is so porque as inscrições foram en cerradas quando foi com pletado o lim ite de 600 inscritos. Não é para menos. À testa do curso de formação de atores, está o consagrado diretor Antunes Filho, conhecido pela rígida disciplina que impõe a seus alunos e pelo sucesso internacional de suas montagens. Valter C. Portella, assistente-geral do CPT, é o braço direito do “bruxo” Antunes (a expressão é do próprio Portella) e responsável pelas entrevistas com os candidatos, que servem de triagem inicial para escolher os 30 ou 40 felizardos 9ue 15
H id r o g in á s tic a : m o d e r n a s t é c n i c a s p a r a a q u e l e s q u e p r e fe r e m unir o p r a z e r d a á g u a a o b e m e s t a r d o c o r p o em e x e r c íc io s
farão um teste prático. Destes, ape nas os 20 melhores serão escolhi dos. A grande maioria dos inscritos, portanto, não chega nem a ter o pri vilégio de encontrar ao vivo e em cores o diretor que criou um método que leva seu próprio nome. E qual é o perfil ideal do aluno do curso de introdução ao mé todo de ator do CPT? “É preciso, de início, que tenha uma base cultural, para que possa assimilar a teoria, e que tenha uma predisposição para in corporar a visão de mundo do méto do Antunes”, diz Portella. “O curso é um processo de autoconhecimento. E se você não tiver disciplina não vai poder incorporar nada. Tem de alte rar hábitos, corpo, voz. Portanto, a 16
rigidez do método é necessária.” A bela Patrícia Reis, de 23 anos, é uma das 600 pessoas ansio sas em conseguir um lugar entre os 20 eleitos deste ano. Loira de cabe los lisos e compridos, olhos claros, pele queimada em alguma praia bem freqüentada do litoral paulista, Pa trícia chegou esbaforida ao Sesc na tarde do último dia de inscrições. Trajando um vestido preto leve de virar a cabeça de qualquer cidadão de bom gosto, conseguiu ser talvez a última pessoa a se inscrever. “Eu sempre quis ser atriz”, diz Patrícia, “e uma amiga fez o cur so o ano passado e me disse que é uma experiência que vai muito além da formação de ator. Isso por causa
dos filmes que você tem de ver, dos livros que tem de 1er e das discus sões em grupo de que participa. E muito difícil entrar, mas eu acho boa essa dificuldade, porque se você consegue isso quer dizer que você passou por pelo menos 580 outras pessoas, o que significa que você tem alguma coisa”. “E eu não estou aqui só porque quero ser atriz. Estou aqui tam bém para adquirir cultura, e m es mo que não me torne atriz, o cur so vai me ajudar para a vida, ta l vez não p rofissionalm ente, mas em am adurecim ento. Na vida co tidiana, a gente é um pouco ator. Então acho que você deve tentar ser o m elhor” , conclui P atrícia. Fevereiro/95
jovem Carlos Siffert é um ar tista. Mas não espere encon trar tintas, telas e cavaletes em seu ateliê. Sua arte tem lugar em meio a panelas, caçarolas e temperos sofisti cados. Carlos é “cozinheiro de profis são” e sente-se realizado com sua esco lha. A trajetória profissional dele, de início, nada tinha a ver com a cozinha e acabou tomando rumos definitivos graças a uma atividade de tempo livre, o que vem acontecendo com muitas outras pessoas. O que leva as pessoas a se de dicarem a uma atividade qualquer em seu tempo livre é o interesse. Interesse em tornar-se um profissional mais qua lificado, interesse em participar de al guma tribo cultural, interesse em co nhecer determinado assunto. Às vezes esse interesse não tem nada a ver com a profissão escolhida e/ou praticada. Mas é cada vez mais comum que pes soas façam de interesses paralelos uma atividade lucrativa, ou simplesmente prazerosa, que acaba se transformando em atividade principal. O arquiteto Edgard Steffen Júnior, de 36 anos, começou a traba lhar na área ainda aos 18 anos, assesso rando as prefeituras de Campinas - on de estudava - e de Americana. Já for mado, trabalhou numa construtora an tes de abrir um escritório próprio em Sorocaba, sua cidade natal. Em meados da década de 80, transferiu-se para São Paulo, onde se associou ao arquiteto Beto Madureira, especializado em projetos de lojas e es critórios que incluem a confecção de objetos e mobiliário personalizados. Apenas para o trabalho braçal de desenho Edgard tinha cinco funcio nários, que não davam conta do serviço. Foi nessa época que ele comprou um microcomputador com recursos gráfi cos - uma máquina hoje pré-histórica. Foi o início de uma paixão. Autodidata em informática, Edgard passou a se interessar cada vez mais pelos movimentos que conseguia criar na tela do computador, muito mais sedutores do que “os trabalhos de perspectiva, estáticos”, diz ele. Quatro meses depois de comprar o computador já havia saído do escritó rio para se transformar em produtor de computação gráfica. Fazia free-lancers para produ toras de vídeo - que não tinham ainda equipamentos de computação gráfica -
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Um h obb y: o q u e é p a s s a t e m p o p o d e s e tornar um a a tiv id a d e p r o fis s io n a l
MUITAS VEZES UMA ATIVIDADE DE TEMPO LIVRE - UM HOBBY - PODE ACABAR APONTANDO UM NOVO HORIZONTE PROFISSIONAL era responsável pelas animações do painel eletrônico do Anhangabaú e da va cursos no Senac para os que esta vam entrando no mercado. Hoje é o responsável da área de videographics da produtora AV/São Paulo, e chefia uma equipe de quatro pessoas que trabalha com cinco máqui nas modernas ligadas em rede e mais três outras de apoio. “Vim para a pro dutora”, diz Edgard, “porque a evolu ção desse mercado é muito rápida, e com meu dinheiro não estava mais conseguindo acompanhar. Antes de comprar o primeiro computador, eu não tinha nenhum interesse por infor mática e não sabia nada de computa dor. Foi a possibilidade de fazer traba lhos com movimento que me atraiu. É
uma delícia fazer o papel de ‘cineastamirim’. Com certeza, eu estou mais fe liz hoje do que quando era arquiteto. Por mais que um ou outro trabalho se ja chato, a hora em que você senta na máquina para criar é muito legal.” A trajetória profissional de Carlos Siffert estava menos consolida da quando ele decidiu dar sua guinada profissional. Ele havia entrado no cur so de cinema da Escola de Comunica ção e Artes da USP em 83 e, paralela mente, passou a desenvolver o gosto pela cozinha. Fazia pratos em casa, pesquisava receitas e via seu estímulo pelo cinema abalado pelas dificuldades em fazer filmes no Brasil. “Hoje perce bo que eu gostava mais de assistir aos filmes do que de fazê-los”, diz.
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Carlos resolveu largar o curso pela metade e logo aceitou o primeiro convite para fazer um jantar. “Fiquei entusiasmado com a boa receptividade por parte dos convidados e decidi virar profissional.” Em 87, conseguiu um estágio de 6 meses no restaurante do chef Lau rent Suadeau, no Rio de Janeiro ( hoje o “Laurent” transferiu-se para São Paulo). “Mas um estágio desses de co meçar descascando batatas. Foi ótimo porque, além do próprio Laurent, toda a equipe acabou me ensinando muito. Uma ocasião o cozinheiro responsável pelo setor de saladas saiu de férias e eu o substituí.” Muito adequado, até por que as saladas, além de iniciarem a se qüência de pratos de uma refeição, também marcam o início da aprendiza gem de um cozinheiro. Term inado o estágio no Laurent, Carlos foi para a escola de hotelaria de Crans-M ontana, na Suíça, onde fez um curso de 3 anos. “Um ano inteiro de cozinha, outros dois de administração de cozinha de hotel e restaurante. Fiz estágios e trabalhei até como garçom, o que foi uma boa experiência.” De volta ao Brasil, Carlos foi chef de cozinha do buffet Ginger, passou a dar aulas no tradicional Centro de Criatividade Doméstica e não abandonou os pequenos jantares em residências. Seus cursos, quase sempre sobre comida francesa ou étnica, são concorridos e atraem um público va riado. “Desde donas-de-casa até exe cutivos que vêm se interessando cada vez mais pelo assunto. E o fato dos cursos serem temáticos acaba susci tando discussões sobre história, re giões, etc. Procuro sempre extrapolar os limites das receitinhas em si. A co zinha para mim é cultura. Inclusive o que me levou à cozinha acho que foi o interesse de conhecer outras culturas, outras línguas. A cozinha é uma porta para o mundo. E o que eu mais gosto de fazer, nunca me canso." Ainda bem, porque ele é ca paz de fazer maravilhas na cozinha. Quem quiser comprovar isso vai ter o prazer de fazê-lo ainda neste semestre. “Vou abrir um bistrô em São Paulo. Será um restaurante pe queno, caprichado e a preços acessí veis para que todo mundo possa ir. A base vai ser a cozinha francesa alia18
Tempo Livre e Criatividade E stan islau S alles
Recente estudo veiculado pela imprensa afirma que o stress, espantosamente, já afeta até mes mo recém-nascidos, aparente mente distantes e sem a cons ciência das complexas relações do dia a dia, com seus atributos, exigências e limitações. Comumente, atribui-se ao excesso de trabalho a origem des te mal. Mas é preciso considerar que suas causas se identificam mais à forma como nos relaciona mos com as questões do dia a dia, do que propriamente com os ex cessos. Atividades prazerosas, ao sabor da espontaneidade, ou reali zadas por algum objetivo com o qual nos identificamos plenamente, podem, pelo excesso, gerar certo cansaço, mas certamente não são a principal causa do stress. Não cabe evidentemente questionar os aspectos da moder na sociedade tecnológica, pois, se por um lado causam problemas, é certo que suas conquistas são responsáveis pela própria sobrevi vência e aprimoramento de nossa sociedade. As relações sociais se tor naram complexas, as populações se multiplicaram, as exigências e necessidades se modificaram, nos afastando significativam ente do relacionamento mais natural e es pontâneo com as pessoas e as coisas. A criatividade muitas ve zes é tolhida, pois não há como modificar o que já funciona ade quadamente. As relações sociais, espontâneas ou não, se identifi cam à própria sobrevivência, uma vez que não podemos, isolada mente, produzir tudo o que é ne cessário à manutenção da vida. Assim, nem sempre refletem o nosso desejo ou são resultado de nossa escolha, mas estão condi cionadas ao trabalho, escola e ou tras esferas. A superespecialização das tarefas muitas vezes faz perder o sentido do valor social do
trabalho que executamos e limita nossa ação, pois somos prepara dos e instrumentalizados apenas para aspectos delimitados. Algu mas atividades exigem para sua execução um ritmo repetitivo, mo nótono, que não permite varia ções, nem criatividade. Parece, então, que nos en contramos diante de um dilema. As condições atuais de trabalho e rela cionamento social muitas vezes li mitam e cerceiam a criatividade, a espontaneidade, o espírito de aventura, o desejo pela descoberta e inovação que, ao mesmo tempo, são fundamentais à sobrevivência. Por outro lado, o mais monótono dos trabalhos, mesmo as mais con sagradas e testadas fórmulas, o mais enfadonho dos ritmos, somen te são passíveis de superação e aperfeiçoamento através da criativi dade, do prazer, da espontaneida de, da experiência e da aventura. Nesse contexto, as ativi dades de lazer assumem impor tância fundamental quando são realizadas com espontaneidade e prazer e concebem espaços de aventura, experimentação e des coberta. No que se refere aos re lacionamentos interpessoais, por exemplo, os jogos reproduzem e ensinam regras que podem ser al teradas, aperfeiçoadas ou manti das, de acordo com a necessida de dos que os praticam. As ativi dades manuais, sejam as de cará ter artístico, ou na linha do “faça você mesmo” , alteram a percep ção e desenvolvem novas habili dades. Sendo assim, o homem moderno necessita aprender a or ganizar o seu tempo livre como espaço de experimentação e vi vências, muitas vezes impossíveis na esfera do cotidiano. Apropriarse da organização do próprio tem po é para os humanos tão impor tante quanto viver. Daí advém o equilíbrio, o humor, a atenção, a curiosidade, enfim, os ingredien tes do ser criativo em condições adversas. E stan islau S alles é té c n ic o d o SESC
Fevereiro/95
UMA PUBLICAÇÃO DO SESC - SÃO PAULO
JFEV ERE IRO/95
Em Cartaz
R O TEIR O SE LET IV O DE ATIVIDADES CU LTU RA IS, E S PO R T IV A S E DE SA Ú D E DO SESC DA G R A N D E S . PAULO
P a r q u e L úd ico d e Itaq u era. V eja em S e r v iç o s , p g .2 3 .
TEMPO DE CARNAVAL. MÚSICA, FESTAS E OFICINAS. DE BATERIAS DE ESCOLAS DE SAMBA A BANDAS CARNAVALESCAS.
WKM TEATRO
2
RECREAÇÃO
MÚSICA
2
CURSOS & OFICINAS
BB S 7
8
EXPOSIÇÕES
4
INFANTIL
17
CINEMA E VÍDEO
5
TERCEIRA IDADE
19
ESPORTES
5
TURISMO SOCIAL
21
CAMINHADA
6
SERVIÇOS
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GINÁSTICA VOLUNTÁRIA
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MATRÍCULA
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Teatro
Música
SHOWS AXEL FISCH. O guitarrista suíço forma seu Quintet com Felipe Salles no sax, Tiago Costa no teclado, Nona to Mendes no baixo e Pepa D ’Elia na bateria para apresentar no Instrumental SESC Paulista o seu som progressivo de jazz, Bossa Nova e MPB. Dia 13 (segunda) às 18h30. Grátis. SESC Paulista
☆ A RUA DA AMARGURA. Inspirado na cultura popular, o espetáculo recria a vida de Jesus Cristo. Adaptação de Arildo de Barros, do texto Mártir do Calvário, de Eduardo Garrido, escrito em 1902. Com o Grupo Galpão. Dire ção de Gabriel Villela. Até 19 de feve reiro. De quarta a sábado às 21 h e do mingo às 19h. R$ 10,00 de quarta a sexta, R$ 12,00 sábado e domingo. Desconto de 50% para comerciários e estudantes. Teatro SESC Anchieta (344 lugares) telefone 256-2281. SESC Consolação
BANDA VIOLECTRA. Formada por músicos da Unicamp, a banda traz pa ra o Instrumental SESC Paulista o me lhor da música brasileira com tempero jazzístico. Eduardo Gomes no violino elétrico, Celso Valvassori no violão, Ricardo Cren no teclado, Marinho Pagano no baixo e Daniel Belô na bate ria. Dia 6 (segunda) às 18h30. Grátis. SESC Paulista
☆ ZÉ KETTI. No show Por Trás da Máscara Negra. Zé Ketti faz parte da elite de sambistas que já tiveram músi cas gravadas por grandes nomes como Cartola, Nara Leão e Nelson Cavaqui nho, entre outros. Uma das figuras mais significativas do samba carioca, traz em suas composições sambas on tológicos. Dia 5 (domingo) às 15h30. SESC Itaquera
ANIMAÇÃO
BATERIA DA NENÊ DE VILA MATILDE. Anuncia o Carnaval 1995. Samba, suor e cerveja não vão faltar. Imperdível. Dia 16 (quinta) às 20h. Grátis. SESC Consolação
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GAROTO - 80 ANOS. O multi-instrumentista Aníbal Augusto Sardinha, conhecido por Garoto, serviu como es-
BATERIA DA LEANDRO DE ITAQUERA. Mostra a puisante alegria do Carnaval 1995. A zona leste da cidade vai dar uma prévia do que vai rolar na avenida. Dia 24 (sexta) às 20h. Grátis. SESC Consolação
Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Mala, Valter V. Sales F Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Célia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Marco Aurélio da Silva,
Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José de Paula Barbo sa, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Alberto Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Márcia M. Ferrarezi, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Paub José S. Ro drigues, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Ruy Matins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Almei da MT 14122. Em Cartaz é uma publicação do SESC de São Paulo, realizada pela MC Comunicação e N'Ativa Marketing
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Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Sergio Crusco. Projeto Gráfico: Zélb Alves Pinto. Equipe de Arte: Leni Gaspar e Marcelo N. Ferreira. Revisão: Celisa Arena Colaborador: Wilson Ferreira Jr. Supervisão Editorial: Jesus Vazquez Pereira
ele será homenageado pelo maestro, arranjador e instrumentista José Mene zes, acompanhado por uma orquestra de cordas composta por 16 músicos. De 2 a 4 (quinta a sábado) às 21 h e dia 5 (domingo) às 20h. SESC Pompéia
☆ FLÁVIA PRANDO E LUIZ FERNANDO DUTRA. Formam um duo de violão e violino e vão executar con certo erudito com peças de Vivaldi, Haendel, Paganini e composições do brasileiro Edmundo Vilani Cortes no Instrumental SESC Paulista. Dia 20 (segunda) às 18h30. Grátis. SESC Paulista
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda Em Cartaz
Música cola e referência para os maiores músi cos brasileiros, de Tom Jobim a Baden Powell e Raphael Rabelo. Neste show
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Música
Música
EDWIN PITRE E SOM CARIBE. Durante os últimos 10 anos, o pana menho Edwin Pitre e a banda Som Caribe têm se apresentado em todo o Brasil mostrando a música da América Central e do Caribe. Pes quisando novas soluções musicais e trabalhando sempre com excelentes instrum entistas, Edwin Pitre é hoje um dos grandes divulgadores da música afro-caribenha. Dia 5 (do mingo) às 16h. Grátis. SESC Ipiranga
☆ ESPECIAL DE CARNAVAL. As atividades principais da programa ção de fevereiro estão centradas no período de 25 a 28. Para o público adulto desfilam grandes nomes da ve lha guarda do samba, grupos musi cais altamente reconhecidos na MPB, participação dos integrantes da esco la de samba que traduz um pouco da poesia da Zona Leste. As crianças não vão ficar fora da folia. Para elas está reservada uma série de atividades li gadas ao tema. Veja a programação. SESC Itaquera
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JICA Y TURCÃO. Show do projeto Verão Latino de ritmos como a guarânia, galope e frevo, entre outros. Dia 5 (domingo) às 16h. SESC Pompéia
☆ GRUPO CLUSTER. No repertório, melodias carnavalescas de grandes compositores e intérpretes que marca ram o Carnaval, com roupagem atual e nova interpretação instrumental. Dia 12 (domingo) às 15h30. SESC Itaquera
☆ OS HERVILHAS IN CONSERV. Banda cover de reggae com repertório de Bob Marley a Cidade Negra, pas sando por UB 40, Peter Tosh e outros nomes do Recôncavo Jamaicano. Na bateria, Alexandre Caparroz (Professor Antena) e Fernando Taninha (Quarto Mundo); nos teclados, Gersão (Marisa Monte e outros); na guitarra free, Ales sandro Delicato (Professor Antena) e na guitarra base e vocais, Robs. Dia 12 (domingo) às 16h. Grátis. SESC Ipiranga
☆ TRÓPICOS IN CANTO. Com repertório que recupera clássicos do nosso cancioneiro tropical, a pequena notá vel Carmen Miranda será homenagea da na semana em que se comemora o seu nascimento, dia 9 de fevereiro. A apresentação terá o calor dos pandei ros para sambar e salsar. Direção artís tica de Carlos Takeshi. Com Ana Luísa Lacombe, Elza Gonçalves e Ivan Oliveira. Dia 4 (sábado) às 15h. Grátis. SESC Ipiranga
JOTAGÊ ALVES E MARCO BERNARDO. Jotagê ao clarinete e Marco Bernardo ao piano apresentam reper tório de Paulo Moura, Chiquinha Gonzaga e Luiz Americano a Villa Lobos, além de citações carnavalescas que marcaram época. Projeto Futebol, Carnaval & Cia. Dia 13 (segunda) às 20h. Grátis. SESC Consolação
Música FRANCISCO ARAÚJO & CON JUNTO. 0 violonista e compositor Francisco Araújo, acompanhado por Evaldo na flauta, Arnaldinho no cava quinho e Marcelo no pandeiro, mostra composições próprias e arranjos para compositores como Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira e Ernesto Naza reth, entre outros. Projeto Futebol, Carnaval & Cia. Dia 15 (quarta) às 20h. Grátis. SESC Consolação
☆ MAGALI GÉARA. Acompanhada por teclado, baixo e bateria, a cantora e letrista apresenta um panorama de 100 anos da música brasileira com seu re pertório de Ernesto Nazareth a Arnal do Antunes. Projeto Futebol, Carnaval & Cia. Dia 17 (sexta) às 20h. Grátis. SESC Consolação
☆ LEANDRO DE ITAQUERA. Na semana do Carnaval, apresentação da bateria de uma das grandes Escolas de Samba do grupo especial. Dia 18 (sá bado) às 15h. Grátis. SESC Ipiranga
☆ MAMOUR BÁ EM RITMOS AFRICANOS. As batidas do cora ção, a voz e os mais variados ritmos produzidos pelo corpo passam desper cebidos no dia a dia. Descobrir esses sons, é a proposta de trabalho do per cussionista, arranjador e bailarino senegalês Mamour Bá. Príncipe da tribo Peuls, uma das maiores do Senegal.
M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva, Ayda Tereza Sonnesen s e r v iç o s o c ia l d o c o m é r c io
Conselho Reginal do SESC de São Paulo Presidente. Abram Szajman
Losso, Ivo Dall’Acqua Júnior, João Pereira G óes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Lúcio de Moraes, Jorge Sarhan Salomão, José Maria de Fária, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Júnior, Walace Garroux Sampaio. Representantes junto ao C onselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Costa, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do D epartam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.
Música Mamour Bá está no Brasil há 13 anos, d esenvolvendo trab alh o com tam bores, im p rescin d ív eis na cultura africana, onde o ritm o é fundam ental. A través da m úsi ca, são fundidos princípios como educação, religião, equilíbrio e integração social. Neste show, o príncipe faz um passeio pela h is tória da m úsica africana até as expressões contem porâneas como o reggae e o rap. Dia 19 (dom in go) às 16h. Grátis. SESC Ipiranga
☆ MISTURA E MANDA. As influên cias musicais regionais como o xote, samba, maracatu, entre outras, serão reunidas nesta apresentação. A receita é valorizar a música brasileira, espe cialmente a do nordeste, mostrando os ritmos mais dançantes que marcam as festas carnavalescas. Dia 19 (domin go) às 15h30. SESC Itaquera
☆ BANDA PAU DE VENTO. Formado por instrumentos de sopro e per cussão, o grupo retoma a alegria das bandinhas de circo e coretos de antigamente, apresentando repertório variado de samba, maxixe e dobra dos. Programação do Projeto Futebol, Carnaval & Cia. Dia 20 (segunda) às 20h. Grátis. SESC Consolação
☆ GIL REYES TRIO. Ex-integrante do grupo Papavento, Gil Reyes atual mente trabalha como arranjador e instrumentista da cantora Cida Moreyra. O trio, formado por teclado, baixo e sopro, apresenta repertório variado de composições próprias, bossa nova, jazz e sambas. Programação do Projeto Futebol, Carnaval & Cia. Dia 22 (quarta) às 20h. Grátis. SESC Consolação
Música CHORO & GAFIEIRA. O espetácu lo musical e performático traz à cena músicas de Pixinguinha, Waldir Aze vedo e Custódio Mesquita. Projeto Fu tebol, Carnaval & Cia. Dia 23 (quinta) às 20h. Grátis. SESC Consolação
☆ CARNAVAL TROPICALIENTE. Oficina de fantasias com o tema dos Trópicos, utilizando pluma, pano, arame, plástico, isopor. Durante o trabalho, o banda Circo & Cia. estará ensaiando músicas e coreografias carnavalescas para se apresentar nas dependências da unidade. Dias 26 (domingo) e 28 (terça), às 14h, ofici na de fantasias. Às 16h, desfile da banda carnavalesca acompanhada por bloco formado pelas crianças das oficinas. Grátis. SESC Ipiranga
☆ CARNABRASIL. Homenagem à Unidos de São Miguel, uma das mais tradicionais Escolas de Samba da Zo na Leste. Para animar a festa dos pau listanos, a Escola traz a sua bateria nota dez, a ala das baianas, passistas e a dupla de mestre-sala e porta-ban deira. Tobias, ex-puxador da VaiVai, fecha o espetáculo. Dia 27 (se gunda) às 15h. SESC Itaquera
☆ BANDA QUEBRA GEREBA. Conhecido por sua versatilidade como compositor, Gereba apresenta o show Carnaforró. Com sua banda, traz um repertório de ritmos tipicamente brasi leiros: forró, rastapé, samba amarrado e frevo. Dia 28 (terça) às 15h30. SESC Itaquera
☆ GRUPO CHIBUIAQUI. Grupo foiclórico chileno, apresenta a riqueza das danças do norte, centro e sul do
Exposições Chile e da Ilha de Páscoa. Programa ção do projeto Verão Latino. Dia 12 (domingo) às 16h. SESC Pompéia
☆ GRUPO CUPUAÇU. Apresenta a Dança do Baralho. Dia 18 (sábado) às 13h. Grátis. SESC Pompéia
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I POSIÇÕES
AIRTON SOBREIRA. Mostra de gravura em metal. Estruturas gráficas criam o universo plástico do artista. Inauguração dia 9. De segunda a sexta das 10h às 19h. Até dia 2 de março. Galeria SESC Paulista
☆ FAZENDO CARNAVAL. A recriação do ambiente de um ateliê carnava lesco vai mostrar os passos seguidos para a criação de um desfile de Carna val na avenida. Fantasias, alegorias, samba-enredos e vídeos cedidos pelas Escolas de Samba Nenê de Vila Matil de, Leandro de Itaquera, Vai-Vai, Ro sas de Ouro e Unidos do Peruche. Dia riamente, programação de som am biente com samba-enredos antológi cos e marchas carnavalescas que mar caram época. De 16 a 28 das 14h às 21 h. Grátis. SESC Consolação
Cinema FOCO EM TRÂNSITO. Exposição do fotógrafo António Augusto Coelho Neto. 76 fotos mostram como vivem os habitantes das cidades de Londres, Lisboa. Madri, Barcelona, Paris, Bru xelas, Amsterdam, Berlim, Viena, Budapeste, Roma, Milão, Toronto e Nova Iorque. Abertura dia 20 (sexta) às 19h30. Até 28. Espaço de Exposi ções. Grátis. SESC São Caetano
Vídeo Direção de Mirko Panov. Sessões às 14h, 16h30, 19h e 21h30. CINESESC
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ARQUITETURA E DESTRUIÇÃO. Produzido a partir de documentários cinematográficos e fotográficos, o fil me mostra a estética do nazismo e a pretensão de se construir um “mundo resplandecente de beleza” para com pensar a degeneração provocada pela miscigenação. Os parâmetros políticos tradicionais foram deixados de lado e o filme mostra a estética como força motivadora dessa transformação atra vés da violência. Direção de Peter Co hen. No programa, exibição do curtametragem Mãos Para O Alto, premia do com a Palma de Ouro, no Festival de Cannes/91. Produção da Polônia.
tos dei Espejo - México - Tomo II às 1 lh. Dias 18 e 19 Los Cuentos Del Es pejo - México - Tomo III às 1lh. SESC Pompéia
☆ SÉRIE HISTÓRICA. Programação especial do projeto Verão Latino: Dia 7 Viva México às 15h e 17h30. Dia 14 Brascuba às 16 e 18h. Dia 21 Nuestro Apu - Condor às 15h, 17h e 19h30. Dia 28 Muda Brasil às 14h e 16h. SESC Pompéia
☆ POR TI, AMÉRICA. Verão Latino com exposição fotográfica de 50 fotos, de Vidai Cavalcante. Repórter foto gráfico da grande imprensa, revela os contrastes da América Latina, o povo, a política e a beleza natural dos 20 paí ses que registrou em 17 anos de traba lho. Até 5 de março. SESC Pompéia
Esportes
D E O SÉRIE DANÇA E MÚSICA. Pro gramação especial do projeto Verão Latino: Dia Io Tango Session’s às 18h e 19h. Dia 2 Balé Nacional de Cara cas às 15h e 18h e Wilfrido Vargas e Las Chicas Del Can às 15h30 e 18h30. Dia 3 Mercedes Sosa às 15h e 19h. Dia 8 Zulma Yugar às 18h. Dia 9 Yma Sumac às 15h e 18h. Dia 10 Danças e Rituais do Cambomblé às 15h e 19h. Na seqüência será exibido Eh! Boi: Bumba meu Boi do Maranhão. Dia 15 Ballet Folklorico Municipal de Arica às 18h e 19h. Dia 16 Libertad Lamarque às 15h e 18h. Dia 17 Raices de América: Dulce America às 15h, 17h e 19h. Dia 22 Cantos dos Andes: Soledad Bravo e Tania Libertad às 16h e 18h. Dia 23 Sávia Andina: Música Folclórica Boliviana às 15h e 18h. Dia 24 El Vogan Del Caribe - Irakere e Concierto Maggie en Vivo - Luis No dal Los Van Van às 14 e 17h30. Dia 25 Miriam Makeba às 11h e 15h. Dia 26 Pablo Milanes - Con cierto 21 às 11h e 15h. Dia 27 Célia Cruz e B rasil/Puro Sabor às 1lh e 15h. SESC Pompéia
☆ SÉRIE INFANTIL. Programação es pecial do projeto Verão Latino: Dias 4 e 5 Los Eventos dei Espejo - México Tomo I às 1lh. Dias 11 e 12 Los Cuen-
☆ YARA BERNETTE, MERGULHADA NA MÚSICA. De Lucila Meirelles. Reflexão poética sobre a vida e a obra da pianista Yara Bernette. Ga nhador do Troféu Sol de Prata no Riocine 94, por melhor abordagem de per sonagem e dois troféus Coxiponés na 11 Mostra de Cinema e Vídeo de Cuia bá, por melhor direção pelo júri e me lhor vídeo pelo público. Yara Bernette é paulista, radicada desde 1972 na Alemanha, catedrática da Escola Su perior de Música de Hamburgo. De 13 a 17 às 20h, 20h30e21h. Grátis. SESC Pinheiros
m PORTES
COPA SÃO PAULO DE VÔLEI DE AREIA. As duplas que disputam o Troféu Montanaro estarão passando, este mês, pela fase de classificação. Dias 5, 12 e 19 (domingos) às 10h. SESC Itaquera
Esportes ESPORTEMPRESA. Setor especiali zado em assessorar e desenvolver pro gramações esportivas e recreativas, com a finalidade de promover a inte gração entre as empresas comerciais e seus funcionários. Atividades como torneios e campeonatos (organização e realização), locação de quadras para bate-bola e recreação, reserva de qua dras para intercâmbio de empresas e promoções especiais para facilitar o acesso das empresas a outros eventos da unidade. SESC Pompéia
☆ FUTEBOL: PAIXÃO NACIONAL. Torneios relâmpagos organizados pe los técnicos do SESC. Participe na tor cida ou no campo com a bola no pé. Acima de 14 anos. Sábados e domin gos às 9h. Campo de futebol. Grátis. SESC Interlagos
☆ FUTEBOL, CARNAVAL & CIA. Visa a integração entre empresas de vários segmentos do comércio. Modalidades: futsal e truco. E apresentações musi cais. Segundas, quartas e sextas. Início dia 6 às 19h. Ginásio Verde e Ver melho. SESC Consolação
Caminhadas JOGOS INFORMAIS. Empresas que estarão desenvolvendo atividades es portivas durante este mês: White Mar tins, Grupo Oesp, Rankar, Liceu de Ar tes e Ofícios, Casa São Benedito, McDonalds, Gentil Moreira, Pão de Açúcar, Etep, Nemofeffer e Fundação Pró Sangue. SESC Pompéia
VIII TORNEIO SESC DE PEGADORES DE BOLA. Aberto a meninos e meninas, pegadores de bola de clubes e academias da cidade. Categorias de 10, 12, 14, 16 e 18 anos. Até dia 5. De quarta à sexta às 9h e sábado e domin go às 13h. Grátis. TENISESC
☆ IV CAMPEONATO DE FUTSAL CYRELLA. As equipes finalistas estarão em campo para a grande decisão. Dia 3 a partir das 19h. Ginásio Vermelho. SESC Consolação
CAMINHA
FUTSAL FRALDINHA. Jovens e adultos poderão prestigiar garotos de 4 a 6 anos de idade durante os seus jogos de exibição. Para a apresentação foram escaladas quatro equipes. Dia 11 (do mingo) às 1Oh. SESC Itaquera
FUTSAL FEMININO. A garra e a arte das mulheres poderão ser conferidas na apresentação das duas equipes femi ninas escaladas. Dia 18 às 1Oh. SESC Itaquera
GINASTICAI
VOLUNTA
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Ginástica Voluntária
CLUBE DA CAMINHADA. Percur so pelas trilhas e bosques da unidade, onde o enfoque será a postura correta na caminhada e nas atividades do coti diano. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Inscrições no Setor de Infor mações. Aos domingos às 10h. Grátis. SESC Interlagos 6
Novo método, mais prazeroso e parti cipativo, de fazer ginástica de acordo com o ritmo e as condições físicas de cada um. A cada mês, temas diferen tes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do SESC mais próxima sobre vagas e condições. SESC Carmo - Segundas e quartas às 8h, 12h, 17h, 18h 10 e 19hl0. Terças e quintas às 8h, 12h, 17h, 18hl0e 19hl0. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10 , 0 0 .
SESC Consolação - De segunda a sá bado a partir das 9h 15. Duas aulas se manais, R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00. R$ 6,75 (comerciário ma tric.) e R$ 13,50 para uma aula semaSESC Interlagos - Aulas abertas orientadas pelos técnicos da unidade. Dias 5 e 19 (domingos) às 10:30h, no Jatobar. Grátis. SESC Itaquera - Os ritmos que carac terizam o carnaval de várias regiões do Brasil serão lembrados em sessões de aulas práticas. Dia 25, Samba e Reg gae. Dia 26, Forró e Frevo. Dia 28, O Grupo Omó Ilú Aiyê ensina os movi mentos do Axé Music. SESC Pinheiros - Segundas e quartas ou terças e quintas das 7h às 20h30. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 (usuário matric.). Sextas das 7h às 17h30 e sábados às 8h30. R$ 6,75 (co merciário matric.) e R$ 13,50 (usuário matric.). SESC Pompéia - De terça a sexta, ma nhã e tarde. R$ 4,50 (comerciário ma tric.) e R$ 9,00 (usuário). Ginástica Voluntária I. Aulas de 50 minutos, duas vezes por semana, nos períodos
Ginástica Voluntária manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 (usuário). Ginástica Voluntá ria DL Aulas de 80 minutos, aos sába dos. A partir de 15 anos. Horários 9h30, llh , 14h e 15h30. R$ 6,75 (co merciário matric.) e R$ 13,50 (usuário). TENISESC - Duas aulas por semana, às segundas e quartas ou terças e quin tas. São 14 turmas ao todo, distribuí das nos períodos da manhã, tarde e noite. Fevereiro prossegue com o tema Atividades Aeróbicas, caminhadas, corrida, ciclismo e natação, entre ou tras. R$ 9,50 (comerciário matric.), R$ 16,00 (usuário matric.) e R$ 18,00.
Recreação ca e dança e dos hábitos cotidianos. Atividades noturnas nas salas e no deck. Início dia Io. SESC Pompéia ESPECIAL DE CARNAVAL. A gi nástica voluntária traz para as aulas os ritmos carnavalescos, desde a antiga marchinha até o contagiante axé da Bahia. De 20 a 23. Turmas nos perío dos da manhã, tarde e noite. TENISESC
☆ COR-AÇÃO. O tema deste ano está ligado à magia do Carnaval, manifes tação popular marcada por muita cor, brilho e movimento das fantasias e dos fantasiados. As aulas de Ginásti ca Voluntária, explorando este tema, abordarão o sistema perceptivo e as pectos da hidratação. SESC Pinheiros
☆ ATIVIDADE FÍSICA E VERÃO. Os cuidados com a alimentação, ves tuário e os exercícios mais adequados para a estação. Aulas integradas ao projeto Verão Latino através da músi
sentação da carteira de matricula atua lizada e trajes adequados. O material esportivo é fornecido pela unidade. Vôlei e basquete, de segunda a quinta das 17h às 19h; sexta das 17h às 21h30 e sábado das 13hl5 às 17h30. Futsal, sábado das 14h às 17h30. Tê nis de mesa, sábado das 14h às 17h.
☆ VERÃO LATINO. Continuidade da programação especial de verão. Abor da a latinidade e a integração cultural do Brasil com os outros países da Amé rica Latina, a relação dos povos latinos com o sol, seus hábitos cotidianos, mi tos e lendas. Oficinas de artes plásticas ao ar livre, aulas abertas de ritmos la tinos, shows musicais, danças folclóri cas, ciclo de vídeo, Rádio Caliente, be bidas e comidas típicas, atividades es peciais para crianças, adolescentes e terceira idade. Veja a programação. SESC Pompéia
TEMAS DO MES CARNAVAL. A partir da memória corporal, os participantes serão convi dados a criar um painel de movimen tos que expressem a força e a sedução que a mais famosa festa popular exer ce sobre todos os povos. Através de uma viagem no tempo, passos, movi mentos e agitação das famosas marchinhas de Carnaval serão relembra das desde Ó Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga, até a axé-music, de Daniela Mercury. Dia 25 (sábado) às 15h no Jatobar. Grátis. SESC Interlagos
Recreação
☆ RECREAÇÃO AQUATICA. Pisci na grande, de segunda a sexta das 9hl5 às 21h, sábados e feriados das 9hl5 às 17h30. Piscina pequena, ter ças e quartas das 12h às 13h; terças e quintas das 15h30 às 16h30; sextas das 13h às 14h; sábados das 13h30 às 17h30 e feriados das 9hl5 às 17h30. SESC Consolação
☆ RECREAÇÃO ESPORTIVA. Para o desenvolvimento espontâneo e agradá vel do ser humano em seus momentos de lazer, com objetivo de satisfazer as necessidades fundamentais de sociali zação, expressão e renovação de ener gias para melhorar a qualidade de vida. SESC Pompéia - Recreação esportiva orientada em basquete, futsal, tênis de mesa e vôlei. De terça a sexta das 17h às 21h30. Sábado, domingo e feriado das 9h30 às 17h30. Ginásio Outono. Obrigatória apresentação da carteira de matrícula atualizada. SESC Consolação - Obrigatória apre
A ARTE DE CONVIVER BEM. Através de performances e interven ções cênicas, o público será convidado a uma reflexão sobre o comportamen to e as regras de convívio social nos dias de hoje. Serão enfocados temas como: respeito ao espaço coletivo, há bitos de cordialidade, apropriações in devidas de objetos, formas corretas de se dirigir às pessoas, inconveniências geradas pelo consumo desregrado de bebidas alcoólicas, brincadeiras politi camente incorretas e até mesmo o fa moso jeitinho brasileiro. Dias 5, 12 e 19 (domingos) às 14h. SESC Interlagos
☆ BUMERANGUE. Coloridos e diver tidos, o vai e vem dos bumerangues exerce grande fascínio. Demonstra ção, aula aberta e oficina de confec ção. Dias 11 (sábado) e 12 (domingo) às 14h. Grátis. SESC Ipiranga
Recreação
Cursos
Utilizado também para defesa pes soal. A partir de 15 anos. Quarta e sexta às 20h, R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário). De 7 a 49 anos. R$ 8,00 (comerciário ma tric.) e R$ 16,00 (usuário), aos do mingo às 14h. SESC Pompéia
CONTADORA DE HISTÓRIAS. Histórias de Gabriel García Marquez e Jorge Luiz Borges, contadas pela atriz Sandra Vargas, do Grupo Sobrevento. Programação do Projeto Verão Latino. Dia 19 às 16h. SESC Pompéia
☆ BRINCANDO O CARNAVAL. Atividade física e de animação através de circuito de exercícios de resistência muscular localizada, alongamento, percussão corporal, momentos para criações alegóricas e vivências com ritmos característicos dos Estados de Pernambuco, Maranhão, Bahia e Rio de Janeiro. Dias 21 e 22 às 19h. Parti cipação exclusiva dos alunos dos cur sos esportivos da unidade. SESC Consolação
☆ BAILE DE CARNAVAL. Boa música ao vivo vai garantir a animação. Dia 23 às 16h. Retirada antecipada de convites dia 20, a partir das 10h. SESC Carmo
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ATIVIDADES ESPORTIVAS
JUDÔ. Técnicas e táticas que estimu lam os movimentos provocando ações de forma harmônica. Coordenação de Douglas Vieira, formado em Educa ção Física pela USP e medalha de pra ta na Olimpíada de Los Angeles. 25 vagas por turma. Terças e quintas às 20h30 e sábados às 10h30. R$ 14,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00. SESC Consolação
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KARATÊ. Há milhares de anos, em algum ponto do Oriente, quando o homem era escravizado pelo ho mem, surge o karatê, uma arte onde imperam a inteligência, a força e a sagacidade. Iniciação e desenvolvi mento dos fundamentos da modali dade para o equilíbrio e defesa pes soal. Sua prática desenvolve autodisciplina, agilidade e concentração. SESC São Caetano - Segunda e quarta às 18h. SESC Carmo - Quartas e sextas às 20hl0. R$ 6,50 (comerciário matric.) e R$ 13,00.
☆ CARNAVALEANDO. Em fevereiro tem Carnaval, calor, sol, piscina e uma grande gincana que vai agitar o Parque Aquático com jogos e brincadeiras. Dia 27 (segunda) às 1lh. Grátis. SESC Interlagos
NATAÇÃO. O mais completo dos esportes. Nados crawl e costas, nível I (iniciação) e nível II (aperfeiçoa mento) com duração de 1 a 4 meses cada nível. 25 vagas por turma no Nível I e 15 vagas por turma no Ní vel II. Segundas e quartas às 10h, 17h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas às 12h 15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sextas às 10h, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30 e sába dos às 9h 15, 10h 15 e 12hl5. Duas aulas semanais, R$ 14,00 (comerciá rio matric.) e R$ 28,00. R$9,00 (co merciário matric.) e R$ 18,00 para uma aula semanal. SESC Consolação
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☆ RÁDIO BOLHA E OS ANTIGOS CARNAVAIS. De grão em grão a Rá dio Bolha abre o bico e solta a franga neste Carnaval. Você vai saber como surgiu e evoluiu o nosso Carnaval, além de sambar ao som das marchinhas e samba-enredos que marcaram época e deixaram saudade. Dias 25, 26, 27 e 28 a partir das 1 lh, no Parque Aquático. Grátis. SESC Interlagos
Cursos
KUNG EU. Arte marcial chinesa que procura desenvolver força, velocida de, precisão e coordenação nos mo vimentos de braços e pernas. 8
VÔLEI E BASQUETE. Aprendizado e aperfeiçoamento dos fundamentos básicos e técnicas e táticas elementares do jogo. 30 vagas por turma. Segundas e quartas, basquete às 19h e vôlei às 20h30. Terças e quintas, vôlei às 19h e 20h30 e sábados às 10h e 1lh30. Duas aulas semanais R$ 9,00 (comerciário matriculado.) e R$ 18.00. R$ 6,75 (co merciário matric.) e R$ 13,50 para uma aula semanal. SESC Consolação
☆ VÔLEI. Iniciação. O curso abrange o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos fundamentos básicos, técnicas e táticas da modalidade, para se atingir a dinâmica do jogo. De 15 a 49 anos. Terça e quinta às 15h. Quarta e sexta às 18h30. R$ 9,00 (comerciário ma tric.) e R$ 18,00 (usuário). SESC Pompéia
Cursos INICIAÇÃO AO TÊNIS. A partir de 1995 os cursos de tênis vão adotar novo sistema de inscrição e matrícu la. Com duração de 3 meses e aulas 1 ou 2 vezes por semana, terão início dia 2. Preço total do curso a partir de R$ 58,00 (comerciário matric.). TENISESC
☆ ESCOLINHA DE TÊN IS. D uração de 5 meses. Início das aulas dia 7. R$ 26,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (usuário matric.), R$ 38,00. TENISESC
DANÇA & EXPRESSÃO CORPORAL
ALONGAMENTO E CONSCIÊN CIA CORPORAL. Trabalho corpo ral onde, através de exercícios de coordenação motora, relaxamento e noções básicas de massagem, busca-se uma integração plena entre corpo e mente. De 15 a 49 anos. Quarta e sex ta às 8h30. R$ 13,00 (comerciário ma tric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia
☆ BIOENERGÉTICA. Técnica que trabalha os processos energéticos do corpo, através de exercícios de relaxa mento, concentração e sensibilização. Procura estimular a autoconfiança e a autoestima. Coordenação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Segundas das 7h30 às 9h. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC São Caetano
☆ CAPOEIRA. Arte de origem afro-bra sileira que desenvolve o autoconhecimento, o domínio da mente, o desenvol vimento físico e a expressão corporal. SESC Carmo - Terças e quintas às
Cursos 20hl0. R$ 6,50 (comerciário matric.) e R$ 13,00. SESC São Caetano - Terças e quintas às 18h e às 20h40. Sábados às llh . SESC Pinheiros - Terças e quintas às 20h. R$ 17,82 (comerciário matric.) e R$ 35,64 (usuário matric.). Sábados às 10h. R$ 15,11 (comerciário matric.) e R$ 30,22 (usuário matric.).
☆ DANÇA-JAZZ. Desperta harmonio samente a criatividade, a sociabiliza ção e a desinibição através da expressi vidade corporal. Desenvolve o ritmo, cadencia os movimentos e favorece o autocontrole físico, motor e psicológi co. Coordenação de Débora Banheti. Segundas e quartas às 20h40. R$ 7,00 (comerciário matric.) e R$ 13,00. SESC São Caetano
☆ DANÇA AFRO-BRASILEIRA. Aulas práticas baseadas nos elementos que com põem a dança negra primitiva e contempoSESC Carmo - Segundas e quartas às 19h30. R$ 6,50 (comerciário matric.) e R$ 13,00. SESC Pompéia - De 15 a 49 anos. Terça e quinta às 18h30, R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário). R$ 6,50 (co merciário matric.) e R$ 13,00 (usuário), aos sábados às 13h30.
☆ DANÇA DE SALÃO. Aprendizado e prática de ritmos de salão: mambo, tan go, lambada, bolero, valsa, salsa, rock, cha-cha-cha, rumba e samba. SESC Consolação - Coordenação de Simone Suga Benites, formada em Dança pela Unicamp. 30 vagas por turma. Segundas às 20h e quar tas às 20h30. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Carmo - Terças às 19h00. Quartas às 19h30. Terças e quintas às 12h e 13h e sextas às 18h e 19h30. R$ 6,50 (comerciário matriculado) e R$ 13,00 (usuário).
Cursos SESC Pinheiros - Sextas às 20h e sá bados às 15h30. R$ 12,84 (comerciá rio matric.) e R$ 25,68 (usuário).
☆ DANÇA DO VENTRE. Aulas práticas de uma das danças mais sensuais, que despertam os sentidos do corpo e conduzem à melhoria da saúde através dos movimentos rítmicos da pélvis. SESC São Caetano - Sábados às 9h30. SESC Carmo - Sextas às 12h, 17h, 18hl0 e 19h30. R$ 6,50 (comerciários matric.) e R$ 13,00. SESC Pinheiros - Coordenação de Luciana Lambert. Sábados às 10h. R$ 12,84 (comerciário matric.) e R$ 25,68 (usuário matric.). SESC Consolação - Coordenação de Marize Piva, formada em Dança pela Unicamp e com aperfeiçoamento na Escola Peter Gross de Paris. 30 vagas por turma. Sextas às 19h30. Sábados às 14h e 15h30. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.
☆ DANÇA FLAMENCA. Forma de expressão que surgiu através da mes cla de diferentes povos, árabes, ciga nos, judeus e andaluzes. Conquistou o público brasileiro pela força de ex pressão e seus ritmos envolventes. SESC Pinheiros - Coordenação de Andréa Guelpa. Sextas às 20h. R$ 12,84 (comerciário matric.) e R$ 25,68 (usuário matric.). SESC Consolação - Coordenação de Georgia Gugliotta, do grupo Raies Kompanhia de Teatro, Dança e Arte Flamenca. 30 vagas por turma. Se gundas às 17h30. Quartas às 12hl5 e sábados às 12h. R$ 12,00 (comerciá rio matric.) e R$ 24,00.
☆ DANÇA INDIANA. Une poesia, drama e mímica. Coordenação de Jú lio Fernandes. Sextas às 18h e 20h. R$ 17,00 (com erciário m atric.) e R$ 34,00 (usuário m atric.). SESC Pinheiros
Cursos DANÇA NEGRA CONTEMPORÂ NEA. Novas técnicas sobre a cultura negro-africana no Brasil. Aula com percussão ao vivo. Coordenação do professor Pitanga. Sextas às 20h. R$ 12,84 (comerciário matric.) e R$ 25,68 (usuário matric.). SESC Pinheiros
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Cursos TAEKWON-DO. Segundas e quartas às 9h e 10h. Terças e quintas às 15h, 16h e 18h30. Sextas às 16h e sábados às 8h e 10h. 1 aula semanal, R$ 12,84 (comerciário matric.) e 25,68 (usuá rio matric.). Duas aulas semanais, R$ 17,82 (com erciário m atric.) e R$ 35,64 (usuário matric.). SESC Pinheiros
☆ DANÇA. Curso voltado para o desen volvimento das potencialidades expres sivas e motoras, através das técnicas da dança moderna, balé clássico, jazz e improvisação. SESC Consolação - 25 vagas por tur ma. Terças e quintas às 18h, 19h e 20h. Sábados às 1Oh e 11 h. Duas aulas se manais, R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00. R$ 6,75 (comerciário ma tric.) e R$ 13,50 para uma aula semanal. SESC Pinheiros - Segundas e quartas às 12h20, 14h e 19h. Terça e quinta às 12H20 e 19h30. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 (usuário matric.). SESC Carmo - Terças e quintas às 18h 10 e 19h30. R$ 5,00 (comerciários matric.) e R$ 10,00. SESC Pompéia - Terças e quintas, das 19h30 às 20h20. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 (usuário). Sábados, 9h30 às 10H50 e 1lh às 12h20. R$ 6,75 (comerciário matric.) R$ 13,50 (usuário).
☆ GAFIEIRA. Aulas práticas do samba das Gafieiras do Rio de Janeiro dos anos 30. Segundas às 19h30. R$ 6,50 (comerciário matric) e R$ 13,00. SESC Carmo
☆ HIDROGINÁSTICA. Atividade físi ca de menor impacto das articulações, aumento da resistência muscular e aeróbica. Exercícios aeróbicos, ativida des lúdicas, jogos, alongamento e rela xamento, desenvolvidos na piscina. 25 vagas por turma. Terças e quintas às 9hl5 e sextas às 12hl5 e 16h30. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00. SESC Consolação
TAI-CHI-CHUAN. Arte marcial chinesa. Movimentos suaves, apresentam-se como uma dança, esboçando o curso natural das energias no corpo humano. Também é uma técnica de lu ta, que visa neutralizar e usar a força do agressor contra ele mesmo. Exercí cios respiratórios, alongamento, medi tação, relaxamento e automassagem. SESC Consolação - Coordenação de Jair Diniz, formado pela Associação Brasileira de Tai-Chi-Chuan e Cultura Oriental. 30 vagas por turma. Terças e quintas às 10h30 e 14h e sábados às 9h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC São Caetano - Coordenação de Marcos Horneaux. Quartas e sextas às 7h30. Terças e quintas às 20h. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 15,00. SESC Pompéia - Acima de 15 anos. Terças e quintas às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário). SESC Carmo - Segundas e quartas às 15h e 18h30. R$ 6,50 (comerciário matric.) e R$ 13,00.
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Cursos Yoga. Acima de 15 anos. Terças e quintas às 8h30. 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário). TENISESC - Coordenação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas às 17h e 18h. Quintas às 6h45. R$ 11,00 (comerciário ma tric.) e R$ 18,00. SESC Pinheiros - Segundas e quar tas às 18h30 e 19h30. Terças e quintas às 8h30 e 9h30. R$ 9,00 (com erciário matric.) e R$ 18,00 (usuário matric.). Sextas às 17h30 e 19h. R$ 6,75 (comerciário matric.) e R$ 13,50 (usuário matric.). SESC Consolação - Técnica do Hatha-yoga. Coordenação de Odete Santa na, especializada em Yoga pela União Nacional de Yoga. Paola Di Roberto, formada em Psicologia. Júlio Sérgio Dias Fernandes, especializado por cur sos nos E.U.A. e na índia. 30 vagas por turma. Segundas e quartas às 18h, 19h e 20h e terças e quintas às 9h. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00.
ARTES
AQUARELA. Técnicas, procedimen tos, materiais e aplicações. Coordena ção de Wilmar Gomes de Souza, artis ta plástico e arte-educador. Início dia Io. Segundas e quartas das 19h às 21h. e sextas das 14h às 17h. Sala de Ofici nas. 25 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano
☆ YOGA. Mente e corpo se unem atra vés de exercícios respiratórios e de relaxamento, prática de meditação e alongamento, segundo filosofia oriental. SESC São Caetano - Coordenação de Rosires Martins. Segundas às 20h e sextas às 8h30. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00.. SESC Carmo - Segundas e quartas às 9h30 e 11h. Terças e quintas às 9h. R$ 6,50 (comerciário matric.) e R$ 13,00. SESC Pompéia - Técnica do Hatha10
ATELIÊS ESPECIAIS DE CARNAVAL. Culminarão com apresenta ção de desfile de blocos carnavales cos nos dias 26 e 28: Canto. Pesquisa de repertório, prepa ração técnica, ensaios e arranjos vo cais para o desfile. Até dia 15, terças e quartas das 19h às 22h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Construção de instrumentos. De ori gem latino-americana como pinqui-
Cursos lhos, zamponhas, ocarinas e percus são. Dias 4, 5, 11, 12, 18, 19 (sábados e domingos) das 13h às 17h. 15 vagas. A partir de 10 anos. Expressão Corporal. Dirigida à pre paração coreográfica dos blocos da unidade. Coordenação de Pamela Dun can. Até dia 17, terças e sextas das 19h às 22h. 25 vagas. A partir de 14 anos. Fantasias e Adereços. Pintura em te cido e confecção. Coordenação de Vi vian Braga. Dia 18 das 9h às 12h e das 13h às 17h. Dia 19 (domingo) das 9h às 12h e das 13h às 17h. 20 vagas por turma. A partir de 14 anos. Máscaras. Técnica de papel machê, modelagem, pintura e adereços. Coor denação de Viviam Braga. Dias 4 e 11 (sábados) das 9h às 12h e das 14h às 17. Dias 5 e 12 (domingos) das 9h às 12h e das 14h às 17h. 15 vagas por tur ma. A partir de 10 anos. Pintura para maquiagem. Produção de tintas para maquiagem de Carnaval. Coordenação de Laedir Antonio. Dia 18 (sábado) das 13h às 17h. Dia 19 (domingo) das 13h às 17h. 25 vagas por turma. A partir de 10 anos. SESC Pompéia
☆ CERAMICA. Modelagem em argila através de técnicas básicas. Iniciação em torno, esmaltação e escultura. Coordenação do ceramista Oey Eng Goan. Terças das 14h30 às 17h30. Quartas e quintas das 14h30 às 17h30 e das 19h às 22h. Sextas das 19h às 22h. 15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
☆ CERAMICA - ESMALTAÇÃO. Técnica de esmaltação de baixa temperatu ra. Sextas das 19h às 22h. 6 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
☆ ENCADERNAÇÃO. São abordados diferentes tipos de encadernação, com destaque para a encadernação artísti
Cursos ca, história do papel e da encaderna ção e formas de preservação. Coorde nação de Neusa Harumi Nagata. Quar tas das 14h30 às 17h30 e das 19h às 22h Sextas das 14h30 às 17h30 e das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 anos. Início dia 4. SESC Pompéia
☆ HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O desenho e suas funções nas artes gráfi cas. Criação, roteiro, diálogos, perso nagens, cenários, tiras, humor, cartuns e charge. Coordenação do desenhista e ilustrador Carlos Alberto Ferreira Gau. Quartas das 19h às 22h. Sábados das 10h às 13h. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC Pompéia
☆ INTEGRAÇAO DAS NAÇOES. Atividades de encerramento da pro gramação especial Verão Latino: aulas abertas de ritmos latinos, oficinas abertas de artes, apresentação de gru pos típicos, animação com banda mu sical interpretando ritmos populares do Brasil e dos outros países da Amé rica Latina, desfile pela Rua Central e Deck Solarium dos integrantes das oficinas carnavalescas de adereços, máscaras, fantasias, expressão corpo ral, confecção de instrumentos, canto e dança numa grande festa para cele brar a união dos povos latinos através das artes. Dias 25, 26, 27 e 28 a partir das 10h. Grátis. SESC Pompéia
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Cursos MARCENARIA. Aulas práticas em oficina devidamente equipada. Curso básico de utilização de máquinas e fer ramentas, tipos de madeira, uso e pos sibilidades, noções de marcenaria, execução de projetos individuais. Coordenação de Arlindo Gomes, ter ças e quartas das 18h às 20h e das 20h às 22h. Coordenação de Dario Fonzar, terças e quartas das 13h às 15h30 e das 15h30 às 18h. Coordenação de Fer nando Abrahão, sextas das 15h30 às 18h e das 19h às 21h30. 10 vagas. A partir de 18 anos. Início dia Io. SESC Pompéia
☆ MARCHETARIA. Aulas práticas. Desenvolve os princípios da arte mi lenar de incrustar folhas de madeira de cores diferentes em peças de mar cenaria, formando desenhos, através de diversas técnicas como: corte com estilete, sistema de janelas, gabarito e múltiplas folhas. Coordenação de Sérgio Mendes. Terças das 16h às 18h e das 19h às 21h. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
☆ MÁSCARAS. Através de sucatas e técnicas de empapelamento, desperta rá a sensibilidade e a criatividade ar tísticas chegando à criação de perso nagens. Coordenação de Neusa de Souza, artesã e pesquisadora do fol clore brasileiro. Dias 7, 10, 14 e 17 (terças e sextas) das 17h30 às 20h30. Sala de Oficinas. 30 vagas. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC São Caetano
☆ MANEQUIM. Envolve os principais conceitos de moda, teoria e prática de noções básicas de postura, maquiagem e etiqueta. Coordenação de Káthya Muller (maquiagem), Beá Reali (pro dução) e Rose Fischer (etiqueta). Dias 11 e 18 (sábados) das 8h às llh . Sala de Atividades Físicas. 30 vagas. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 5,00. SESC São Caetano
MODELAGEM ARTÍSTICA. Diri gido a iniciados em cerâmica. Prepara ção de moldes com gesso a partir de peça original esculpida em argila ou outro material. Coordenação de José Nilson Motta. Sábados das 9h30 às 13h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
Cursos MODELAGEM EM TORNO. Diri gido a iniciados em modelagem de ce râmica. Utilização do torno para cen tralizar formas e confeccionar peças simples. Acabamento, texturização e confecção de peças mais complexas, também fazem parte do programa. Coordenação de João Aparecido Bressanim. Sábados das 14h30 às 17h30. Domingos das 10h às 13h. 6 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
☆ RESTAURAÇÃO DE MÓVEIS DE MADEIRA. Conhecimento de peças mobiliárias, suas épocas, for mas e técnicas de restauração. Mobi liário antigo e atual. Coordenação de Fernando Abrahão. Quintas das 13h às 15h30, das 15h30 às 18h e das 18h às 21h30. 10 vagas. A partir de 18 anos. Início dia 2. SESC Pompéia
☆ SERIGRAFIA. Técnica de impressão para grande quantidade de um mesmo motivo, possibilitando variações de cores. Permite a impressão em vários tipos de materiais (tecido, papel, plás tico, madeira, etc). O curso dá conhe cimento técnico sobre arte final, pre paração e gravação de tela, impressão, reaproveitamento de telas gravadas. Coordenação de Rogério Christovão. Sábado das 14h30 às 17h30 e domin go das 10h às 13h. 10 vagas. A partir de 15 anos. Início dia 4. SESC Pompéia
☆ SILK SCREEN. Estamparia em ge ral, teoria e prática da produção de te las, conhecimento das tintas e impres são em tecidos, plásticos e outros ma teriais. Coordenação de Marcelo Finatti. Dias Io, 2 e 3 (de quarta a sex ta) das 19h às 21h. Sala de Oficinas. 30 vagas. R$ 4,50 (comerciário ma irie.) e R$ 5,00. SESC São Ceatano
Cursos TAPEÇARIA - Curso básico. Arma ção e montagem do tear, urdidura, te celagem e acabamento. Coordenação de Anabela Rodrigues, terças, quartas e quintas das 14h às 17h. Coordena ção de Antonio Luiz Theodósio, sex tas das 19h às 22h. Coordenação de Solange Tessari, sábados das 14h30 às 17h30. Coordenação de Tiyoko Tomikawa, terças, quartas e quintas das 19h às 22h. SESC Pompéia
☆ TAPEÇARIA - Curso Avançado. Di rigido a pessoas com conhecimentos básicos em tecelagem, tapeçaria artís tica, elaboração de projetos indivi duais, diagramação em tear de pedal, para aperfeiçoamento de técnicas. Coordenação de Anabela Rodrigues, terças, quartas e quintas das 14h às 17h. Coordenação de Antonio Luiz Theodósio, sextas das 19h às 22h. Coordenação de Tiyoko Tomikawa, terças, quartas e quintas das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
MÚSICA
Cursos possibilidades. Turma A) quartas às 17h. Turma B) quartas às 20h. De 8 de março a 28 de junho. Entrevistas: A) dia 22 às 17h B) dia 22 às 21h. Os ins trumentos são fornecidos pelo CEM. Coordenação de Beto Caldas. R$ 20.00 (comerciário matric.) e R$ 40.00 por mês. SESC Consolação
☆ CANTO. Iniciação através da prática de escolher, interpretar e analisar can ções individualmente ou em grupo. Coordenação de Irajá Menezes. Quin tas das 19h às 22h. 25 vagas. A partir de 15 anos. Início dia 2. SESC Pompéia
☆ CAVAQUINHO - Iniciação. Dirigi da a iniciantes ou instrumentistas com noções básicas, a oficina aborda cam po harmônico, funções harmônicas e formação de acordes. Sábados às 15h. De 11 de março a 24 de junho. Entre vista dia 18 às 15h. É necessário ter o instrumento. Coordenação de José Chain. 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
☆ BATERIA E PERCUSSÃO - Inicia ção. Oficina em grupo para apresenta ção dos conceitos básicos, teóricos e práticos, da percussão e da bateria. Turma A) quartas às 16h. Turma B) quartas às 19h. De 8 de março a 28 de junho. Entrevistas A) dia 22 às 16h B) dia 22 às 19h. Os instrumentos são for necidos pelo CEM. Coordenação de Beto Caldas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
CAVAQUINHO ■ Avançado. Oficina de aperfeiçoamento e criação de re pertório para o instrumento. Sábados às 16h30. De 11 de março a 24 de ju nho. Entrevista dia 18 às 16h30. É ne cessário ter o instrumento. Coordena ção de José Chain. R$ 20,00 (comer ciário matric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
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☆ BATERIA E PERCUSSÃO - A vançado. Oficina de técnica avançada de bateria e integração do instrumento ao grupo de percussão em suas várias
COMO MONTAR UM CORAL INFANTIL. A oficina tem por objetivo a instrumentalização de interessados na montagem de coral infantil. São pre vistas atividades teóricas e práticas. Segundas e quartas às 15h30. De 6 de
Cursos março a 26 de junho. Entrevista dia 20 às 15h30. Coordenação de Gisele Cruz. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 por mês. SESC Consolação
☆ COMPOSIÇÃO PARA CORAL INFANTIL. Para interessados na cria ção de repertório para coral infantil. Quintas às 17. De 9 de março a 29 de junho. Entrevista dia 23 às 17h. Coor denação de Gisele Cruz. R$ 9,00 (co•merciário matric.) e R$ 18,00 por mês. SESC Consolação
☆ COMPOSIÇÃO E ESCRITA MUSICAL. Dirigida a músicos com co nhecimento de teoria musical, escri ta, harmonia e cifra. A atividade bus ca desenvolver a identidade sonora individual através do estudo da im provisação e da música contemporâ nea. Sábados às 16h. De 11 de março a 24 de junho. Entrevista dia 18 às 16h. Coordenação de Ricardo Si mões. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
☆ COMPOSIÇÃO POPULAR. Com objetivo de compor a música e letra do enredo com o tema que animará o des file dos blocos na unidade. Coordena ção de Wilson Sá Brito. Terças e quin tas das 19h às 22h. Até dia 16. 15 va gas. Dirigido a compositores, letristas, instrumentistas, intérpretes, professo res e pessoas ligadas à área da música. SESC Pompéia
☆ COMPUTADOR & ESTÚDIO DE AUDIO. Workshop sobre a interação entre o computador e outros equipa mentos usados em estúdio, como gra vadores analógicos, DAT, mesa, tecla
Cursos dos, módulos MIDI e processadores de efeitos. A atividade é dirigida a músi cos, estudantes, profissionais de áudio, interessados em multimídia ou pósprodução. Coordenação de Rogério Vasconcelos e André Baptista. Dia 17. Turma A das 9h às 13h. Turma B das 14h às 18h. Vagas limitadas. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC Consolação
☆ CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS. Construção de instrumentos de corda e percussão, com objetivo de des pertar e desenvolver a sensibilidade e a criatividade. São utilizadas matériasprimas naturais (bambu, cabaças, cou ro, madeira e sucatas variadas). Criação e execução de peças musicais, voltan do-se assim também para o desenvolvi mento criativo e técnico da linguagem musical. Coordenação do instrumentis ta e luthier Fernando Sardo. Domingo das 9h30 às 12h30. 15 alunos. A partir de 18 anos. Início dia 5. SESC Pompéia
☆ CONTRABAIXO. Oficina que aborda elementos de interpretação e técni cas musicais de nível médio de execu ção do repertório de contrabaixo acús tico, para instrumentistas já iniciados. Constituem o programa, técnica de ar co, estudos sobre escalas e arpejos, to nalidades maior e menor, análise e for ma musicais, audição, estudos e pe quenas peças. Quartas às 14h. De 8 de março a 28 de junho. Entrevista dia 22 às 14h. Os instrumentos são forneci dos pelo CEM. Coordenação de Ger son Frutuoso. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00 por mês. SESC Consolação
☆ CONTRABAIXO ACÚSTICO. Iniciação através de método prático de en sino coletivo, a oficina tem como obje tivo iniciar e integrar os participantes ao conjunto de cordas. Terças e quintas
Cursos às 14h. De 7 de março a 30 de novem bro. Entrevista dia 21 às 14h. Coorde nação de Gerson Frutuoso. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00 por mês. SESC Consolação
☆ CONTRABAIXO ELÉTRICO Iniciação. A atividade abrange noções básicas de teoria musical, rítmica, di tado musical, técnicas de execução, slap e formação estrutural de acordes para acompanhamento. Turmas: A) Sextas às 14h, de 10 de março a 30 de junho. B) Sextas às 18h30, de 10 de março a 30 de junho. C) Sábados às 10h30, de 11 de março a 24 de junho. Entrevistas: A) dia 24 às 14h B) 24 às 18h30 e C) 18 às 10h30. É necessário possuir o próprio instrumento. Coorde nação de Nilton Wood. R$ 15,00 (co merciário matric.) e R$ 30,00 por mês. SESC Consolação
☆ CONTRABAIXO ELÉTRICO Avançado. Abordagem avançada de teoria musical, rítmica, ditado musi cal, técnicas de execução, slap, pro gressões e aplicativos de acordes. Turmas: A) Sextas às 15h30, de 10 de março a 30 de junho. B) Sextas às 20h, de 10 de março a 30 de junho. C) Sá bados às 9h, de 11 de março a 29 de junho. Entrevistas A) dia 24 às 15h30 B) 24 às 20h e C) 18 às 9h. É necessá rio ter o instrumento. Coordenação de Nilton Wood. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 por mês. SESC Consolação
☆ FLAUTA DOCE. Iniciação musical, através do incentivo da prática, do estudo e da criação em grupo. SESC Pompéia - Sábado das 9h30 às 12h. 10 vagas. A partir de 7 anos. Início dia 4. SESC Carmo - Coordenação de Antô nio Luiz. Quintas das 19h às 21h. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00.
Cursos GAITA. Noções de teoria, recursos técnicos, improviso, repertório de mú sicas variadas, predominando músicas tradicionais norte-americanas. Coor denação de Flávio Vajman. Quintas das 19h às 21h. Domingos das 16h às 18h. 25 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
☆ GRUPO VOCAL. Oficina dirigida a cantores profissionais ou amadores com alguma experiência em canto co ral. Segundas e quartas às 19h. De 6 de março a 29 de junho. Entrevista dia 20 às 19h. Coordenação de Cecília Valentim e Gisele Cruz. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 por mês. SESC Consolação
☆ GUITARRA ELÉTRICA - Iniciação. Introdução, desenvolvimento e visão geral direcionada às linguagens mais importantes: rock, blues e jazz. Sábado às 13h. De 11 de março a 24 de junho. Entrevista dia 18 às 13h. É necessário ter o instrumento. Coordenação de De metrius Komendouros. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
☆ GUITARRA ELÉTRICA - Avançado. Técnica avançada de execução direcionada às linguagens mais impor tantes do instrumento: rock, blues e jazz. Sábados às 14h30. De 11 de mar ço a 24 de junho. Entrevista dia 18 às 14h30. É necessário ter o instrumento. Coordenação de Demetrius Komen douros. R$ 20,00 ( comerciário) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
☆ IMPROVISAÇÃO VOCAL PARA ADOLESCENTES. A oficina vai tra balhar a capacidade de improvisação e
Cursos a criação musical espontânea, solo e em grupo, técnica vocal e percepção. Não é exigido conhecimento musical prévio. Sextas às 17h. De 10 de março a 30 de junho. Entrevista dia 24 às 17h. Coordenação de Cecília Valentim. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00 por mês. SESC Consolação
☆ MIDI & COMPANHIA. Oficina sobre a interação entre música e tecnolo gia. As atividades abordam código MIDI, definição dos parâmetros de edição de um som em síntese e técni ca de sampler. Os participantes terão direito a períodos de utilização dos equipamentos para exercícios e expe rimentações. A) Segundas às 16h B) Segundas às 19h. De 6 de março a 26 de junho. Entrevista A) dia 20 às 16h B) dia 20 às 19h. Coordenação de Re nato Veras. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
☆
Cursos ORQUESTRA DE AMADORES. Dirigida a instrumentistas de cordas com alguma experiência, a oficina ob jetiva a execução de música em grupo. Turma A) terças às 20h, de 7 de mar ço a 27 de junho. Turma B) sextas às 19h30 e sábados às 9h, de 10 de mar ço a 30 de junho. Entrevistas: A) dia 21 às 20h B) dia 24 às 19h30. Os ins trumentos são fornecidos pelo CEM. Coordenação de João Maurício Galin do. A) R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16, 00 por mês. B) R$ 12,00 (co merciário matric.) e R$ 24,00 por mês. SESC Consolação
☆ PERCUSSÃO AFRO-BRASILEIRA. Introdução aos toques e ritmos da música afro-brasileira (jongo, maracatu, ijexá, etc.), desenvolvendo sua for ma, improvisação e peso rítmico de sua origem, história e características instrumentais divididas, explicadas e vivenciadas. Coordenação de Vitor Trindade. Quartas e sextas (até dia 11) às 19h. Grátis. SESC Ipiranga
☆ MÚSICA DE CÂMARA. Dirigida a instrumentistas de música de concerto, a oficina objetiva a pesquisa e execu ção de peças para pequenas forma ções. Sextas às 17h. De 10 de março a 30 de junho. Entrevista dia 24 às 17h. Os instrumentos são fornecidos pelo CEM. Coordenação de João Maurício Galindo. R$ 8,00 (comerciário ma tric.) e R$ 16,00 por mês. SESC Consolação
☆ OFICINA DE REPERTÓRIO. Dirigida a instrumentistas de cordas com alguma experiência, a oficina objetiva trabalhar em grupo. Terças às 16h. De 7 de março a 27 de junho. Entrevista dia 21 às 16h. Os instrumentos são fornecidos pelo CEM. Coordenação de Gerson Frutuoso e Leonel Gonçal ves Dias. R$ 8,00 (comerciário ma tric.) e R$ 16,00 por mês. SESC Consolação 14
RÁDIO TROPICAL. Oficina de rádio com programação a partir dos rit mos tropicais, informações sobre os países de origem, grupos e gêneros musicais, criada pelos participantes. Orientação do jornalista Toni Brandão e acompanhamento da percussionista Girlei Miranda. Dias 5, 12 e 19 (sába dos) às 1 lh. Grátis. SESC Ipiranga
☆ REPERTÓRIO DE ÉPOCA. Para instrumentistas interessados na mon tagem de peças de música antiga. A oficina prevê a integração com gru po vocal. Segundas às 17h. De 6 de março a 26 de junho. Entrevista dia 20 às 17h. Coordenação de Carin Zwilling. R$ 20,00 (comerciário ma tric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
Cursos SAX AHEAD COM MANÉ SILVEI RA. Oficina avançada de saxofone. Abordará estilo (análise dos principais solistas de nossa época), técnicas de improvisação, respiração e consciência corporal, performance (relacionamen to com o grupo e com o público). A) quartas às 17h B) quartas às 20h30. De 8 de março a 28 de junho. Entrevista: dia 22. A) às 17he B) às 22H30. É ne cessário ter o instrumento. Coordena ção de Mané Silveira. R$ 25.00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 por mês. SESC Consolação
☆ SAXOFONE - Iniciação. A oficina fornece conceitos básicos, como emis são de som. desenvolvimento técnico, posição, linguagem e timbre. Segundas às 13h30. De 6 de março a 26 de junho. Entrevista dia 20 às 13h30. É necessá rio ter o instrumento. Coordenação de Sérgio Ricardo. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 por mês. SESC Consolação
☆ VIOLÃO - Iniciação. Violão clássi co e harmonia popular. A) segundas às 16h, de 6 de março a 26 de junho. B) quintas às 19h30, de 9 de março a 29 de junho. C) quintas às 20h30, de 9 de março a 29 de junho. D) sextas às 15h30, de 10 de março a 30 de junho. E) sextas às 18h45, de 10 de março a 30 de junho. F) sábados às 9h, de 11 de março a 24 de junho. Entrevistas: A) dia 20 às 16h B) dia 23 às 19h30 C) dia 23 às 20h30 D) dia 24 às 15h30 E) dia 24 às 18h45 F) dia 18 às 9h É necessário ter o instrumento. Coorde nação de Carin Zwilling e Vera Piatek. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 por mês. SESC Consolação
☆ VIOLÃO - Intermediário. A oficina abordará os primeiros passos em vio lão clássico e aplicação da harmonia popular. Quintas às 18h30. Período de
Cursos 9 de março a 29 de junho. Entrevista dia 23 às 18h30. E necessário ter o ins trumento. Coordenação de Carin Zwi lling. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 por mês. SESC Consolação
Cursos ga. Segundas das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 6,50 (comer ciário matric.) e R$ 13,00. SESC Carmo
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☆ VIOLÃO - Avançado. Peças de nível avançado para violão clássico e peças populares com acompanhamento de violão. A) segundas às 19h, de 6 de março a 26 de junho. B) sextas às 16h45, de 10 de março a 30 de junho. C) sextas às 20h, de 10 de março a 30 de junho. Entrevistas: A) dia 20 às 19h B) dia 24 às 16h45 C) dia 24 às 20h. É necessário ter o instrumento. Coordenação de Carin Zwilling e Ve ra Piatek. R$ 15,00 (comerciário ma tric.) e R$ 30,00 por mês. SESC Consolação
☆ VIOLÃO BRASILEIRO. Aperfeiçoamento de técnica a partir da execu ção de músicas brasileiras através de cifras e gravações. Sábados às 13h. De 11 de março a 24 de junho. Entrevista dia 18 às 13h. É necessário ter o ins trumento. Coordenação de Pepê Ne ves. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 por mês. SESC Consolação
VIOLINO E VIOLA. Iniciação através de método prático de ensino cole tivo. A oficina tem como objetivo ini ciar e integrar os participantes ao con junto de cordas. Segundas e terças às 14h. De 7 de março a 28 de novembro. Entrevista dia 20 às 14h. Os instru mentos são fornecidos pelo CEM. Coordenação de João Maurício Galin do. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00 por mês. SESC Consolação
☆ VIOLONCELO PARA GRUPO. Dirigida a instrumentistas com algum conhecimento, a oficina objetiva o aperfeiçoamento através da execução de músicas em grupo em grau crescen te de dificuldade. Quartas às 20h30. De 8 de março a 28 de junho. Entrevista dia 22 às 20h30. Os instrumentos são fornecidos pelo CEM. Coordenação de Leonel Gonçalves Dias. R$ 8,00 (co merciário matric.) e R$ 16,00 por mês. SESC Consolação
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☆ VIOLÃO. Iniciação à técnica através da música popular. Noções de teoria e prática de acompanhamento. Coorde nação de Flavio Vajman. Sábados das 14h às 16h e das 16h às 18h. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC Pompéia
☆ VIOLÃO. Iniciação à técnica pela música popular. Noções de teoria e prática de acompanhamento. Coorde nação de Alexandre M. Augusto Bra
VIOLONC ELO - Iniciação. A ofici na tem como «>bjetivo iniciar e integrar os participantes ao conjunto de cordas. Terças e quartas às 14h. De 7 de mar ço a 29 de novembro. Entrevista dia 22 às I4h. Os instrumentos são forne cidos pelo CEM. Coordenação de Leonel Gonçalves Dias. R$ 12,00 (co merciário matric.) e R$ 24,00 por mês. SESC Consolação
☆ VIVALDI VERNIZES. Curso rápido de análise musical para leigos. Seu ob jetivo é desmistificar a música de con-
Cursos certo através da análise de uma das mais célebres obras do repertório eru dito: As Quatro Estações, de Vivaldi. Não é necessário conhecimento musi cal. Coordenação de João Maurício Galindo. De 1 a 3 das 19h às 21 h e dia 4 das 13h às 15h. R$ 2,00 (comereiário matric.) e R$ 4,00. SESC Consolação
☆ VOZ PARA REPERTÓRIO DE ÉPOCA. Para interessados em reper tório de música antiga. Segundas às 17h. De 6 de março a 26 de junho. En trevista dia 20 às 17h. Coordenação de Cecília Valentim. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00 por mês. SESC Consolação
Cursos AVANÇADO 1. Criação de um estú dio alternativo e técnica de fotografia com modelo. O aluno deverá ter no ções básicas de laboratório. Coordena ção de Zaga Brandão. Terças e quintas das 19h às 21h. R$ 30,00 (comereiário matric.) e R$ 40,00. SESC Carmo
☆ CURSO INTENSIVO. Coordenação de Sit Kong Sang. Início dia Io. Ter ças, quartas e quintas das 19h às 22h. SESC Pompéia
PALESTRAS & AULAS ABERTAS
☆ VOZ. Técnica vocal. Turmas: A) ter ças e quintas às 13h e B) terças e quin tas às 19h. De 7 de março a 29 de ju nho. Entrevistas: A) dia 21 às 13h e B) dia 21 às 19h. Coordenação de Gisele Cruz e Cecília Valentim. R$ 9,00(comerciário matric.) e R$ 18,00 por mês. SESC Consolação.
FOTOGRAFIA
BÁSICO I. Manuseio e funcionamen to de câmeras e acessórios. Coordena ção de Elisabeth Barone. Segundas e quartas das 19h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. SESC Carmo
☆ BÁSICO II. Laboratório P & B, pre paro de químicas, revelação de filmes e ampliação de fotografias. Coordena ção de Zaga Brandão. Segundas e quartas das 19h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. SESC Carmo
PAISAGISMO. Importância da esco lha adequada de plantas, manutenção, cores, formas, estilos e combinações, de acordo com o espaço disponível, para atrair abelhas e pássaros ou cons truir recantos aconchegantes serão os temas da aula. Coordenação do agrônomo Cláudio Emma. Dia 4 às 10h, no Viveiro de Plantas. R$ 5,00. Vagas limitadas. SESC Interlagos
☆ RITMOS TROPICAIS. Aulas de dança mostrando alguns dos diversos ritmos conhecidos nos trópicos. Ter ças e quintas às 19h30. Dias 7 e 9, Rit mos Brasileiros Folclóricos. Coorde nação de Marinês Calori. Dias 14 e 16, Ritmos Caribenhos (merengue, salsa, mambo e calipso). Coordenação de Eduardo Carmello. Grátis. SESC Ipiranga
☆ DANÇA DE SALÃO. Aula aberta. Coordenação de Simone Benites. Dia 10 (sexta) às 14h30. Grátis. SESC Consolação 16
Cursos JARDINAGEM PARA PEQUE NOS AMBIENTES. Soluções práti cas para quem tem pouco espaço e muita vontade de cercar-se de plantas ornamentais ou alimentícias. No pro grama, o preparo de mudas, a maneira e época adequadas de plantá-las e téc nicas simples para evitar pragas. Coor denação de Júlio Maria Pena. Dias 11 e 18 das 10h às 16h, no Viveiro de Plantas. R$ 5,00. Vagas limitadas. SESC Interlagos
☆ PONTO DE ENCONTRO. que Marcaram Época reunirá tenistas que fizeram o nome do Brasil nas dé cadas passadas, como Givaldo Barbo sa e Âlcides Procópio, entre outros, para um bate-papo. Um torneio relâm pago fará parte do programa. Dia 11 às 1 lh. Grátis. TENISESC
☆ TANGO COM VITOR COSTA E CHRISTINA BELLUOMINI. Aula aberta e apresentação no Deck Sola rium. Dia 11 às llh30. SESC Pompéia
☆ EUTONIA. Técnica de trabalho cor poral que promove o reconhecimento das tensões e oferece recursos para equilibrá-las no dia-a-dia. Coordena ção de Gabriela Bai. Dia 16 às 19h. Ginásio Vermelho. SESC Consolação
☆ BIOENERGÉTICA. Técnica para se trabalhar os processos energéticos cor porais, através de exercícios respirató rios, de expressão e sensibilização. Coordenação de Carmem Nisticó e Ivanilde Pereira Sampaio. Dia 17 às 18h. Sala Sigma. SESC Consolação
Infantil FREVO E DANÇA DO BARALHO. Aula aberta com Tião Carvalho. Dia 18 às 1 lh30. SESC Pompéia
IltU sE W fi
Infantil tradicional: eles nascem no palco a partir deles mesmos. Abandonados após naufrágio, os personagens Calibã e Maíra se criam e se desdobram em outros 30 personagens que buscam a identidade, sua origem e uma saída. O público é envolvido pelas aventuras, que misturam brincadeiras, non sense e surpresas. Prêmio Mambembe 1982 de melhor texto infantil. Direção de João Albano. Com o grupo Carasibokas. Dia 12 (domingo) às 15h. De ter ça a sábado distribuição gratuita de convites para crianças até 12 anos. In gressos R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. SESC Ipiranga
☆
m
Infantil tribuição gratuita de convites para crianças até 12 anos. Ingressos R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. SESC Ipiranga
CURSOS & OFICINAS
BASQUETE. Iniciação. Aplicação dos fundamentos básicos com desta que para sua importância no trabalho em equipe. De 10 a 14 anos. Quarta e sexta, 14hl5. R$ 9,00 (comerciário) e R$ 18,00 (usuário). SESC Pompéia
☆ TEATRO
A BELA ADORMECIDA. Um clás sico dos contos de fada. Uma maldi ção cai sobre a princesa que dorme por cem anos, até a chegada de seu príncipe. Direção de Paulinho Maia. Com Adriana Bianchi, Cauby Rhormewa, Jane Cantuária, Paulo Barroso, Rafael Araújo e Renata Godinho. Dia 5 (domingo) às 15h. De terça a sába do distribuição gratuita de convites para crianças até 12 anos. Ingressos R$ 1,50 (comerciário matric.) e R$ 3,00. SESC Ipiranga
☆ UMA ROSA PARA BELA. Texto adaptado do conto A Bela e a Fera. De um baú sai um mundo mágico. Dire ção de Wilton Carlos Amorim. Com Teatro da Salamandra. Dia 11 (sába do) às 1 lh. Grátis. SESC Consolação
☆ UMA HISTÓRIA PARA CALIBÃ. Esta é uma história onde os persona gens se inventam, invertendo o papel
VALDECK DE GARANHUNS. O verdadeiro mestre de mamulengos traz a arte dos bonecos de pano num espe táculo do qual o público participa ati vamente. No palco, os bonecos vivem histórias divertidas acompanhadas por um fundo musical. Dia 12 e 19 às 13h. SESC Itaquera
☆
CORAL. Atividade do Centro Expe rimental de Música, de musicalização infantil e sociabilização através do canto coral. Para crianças de 8 a 12 anos. Segundas e quartas às 14h. De 6 de março a 26 de junho. Coordenação de Gisele Cruz. Grátis. SESC Consolação
☆ PEGA LADRÃO - UMA FARSA BRASILEIRA. Teatro, circo, música e Comédia Dell’Arte são os ingredien tes desta comédia que conta as des venturas de Arlequino. Dia 18 (sába do) às 1lh. Grátis. SESC Consolação
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DANÇA CRIATIVA. vagas por turma. Segundas e quartas às 15h e sábados às 9h. Duas aulas semanais R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00. R$ 6,75 (comerciário matric.) e R$ 13,50 paia uma aula semanal. SESC Consolação
☆ FADAS E FATOS. Muito humor e fantasia para explicar como anda nos so planeta, num espetáculo onde os as suntos científicos relacionados ao meio ambiente são tratados de manei ra nada convencional. O Gnomo expli ca o que vem acontecendo com seus parentes, animais, plantas e rios da floresta. Toda a performance é tempe rada com música ao vivo, com o cria dor da “gnomusic”. Direção e inter pretação Jorge Tadeu Kassis e Ana Cristina Lima nos vocais. Dia 19 (do mingo) às 15h. De terça a sábado dis
DANÇA. Sensibilização para o prazer do movimento através de diversos ti pos de dança folclórica, de salão, jazz e outras. SESC Carmo - Terças e quintas às 17h00. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. SESC Pinheiros - Segundas e quar tas às 9h30. Terças e quintas às 14h, 15h e 17h e sextas às 16h. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 (usuário matric.).
Infantil JUDÔ. Arte marcial de origem japo nesa cujos objetivos principais são equilíbrio mental e físico, em con junto com a disciplina e o respeito. Horários manhã, tarde e noite. A par tir de 6 anos. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 (usuário) para duas aulas semanais e R$ 4,50 (co merciário matric.) e R$ 9,00 (usuá rio), aos sábados. SESC Pompéia
☆ KARATÊ. Há milhares de anos, em algum ponto do Oriente, surge o kara tê, uma arte na qual imperam a inteli gência, a força e a sagacidade. Através de sua prática, procura-se aguçar o es tado de alerta e a autodefesa para qual quer resposta motora. Segundas e quartas às 9hl0, terças e quintas às 15h40. SESC São Caetano
☆ NATAÇÃO. O mais completo dos esportes. Iniciação (Nível I) e aperfei çoamento (Nível II) dos nados crawl e costas. 25 vagas por turma no nível I e 15 vagas por turma no nível II. Segun das e quartas às 9hl5. Terças e quintas às 10hl5, 14h e 14h45. Sextas às 9hl5 e sábados às 11 h 15. De 6 a 14 anos. Duas aulas semanais R$ 12,00 (co merciário matric.) e R$ 24. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 para uma aula semanal. SESC Consolação
☆ OFICINAS CARNAVALESCAS. As crianças vão aprender a confeccio nar instrumentos e alegorias que vão servir de acessórios para a aula aberta com ritmos carnavalescos puxada por um bloco de Carnaval: Construção de Instrumentos - De 2 a 5 às 14h. Máscaras - De 8 a 12 às 14h. Fantasias - De 15 a 19 às 14h. Confecção de Estandartes - De 22 a 25 às 14h.
Infantil Na semana do Carnaval, as oficinas serão realizadas em um único bloco, permitindo a participação nas quatro atividades. Sempre às 13h. SESC Itaquera
☆ VERÃO LATINO. Serão desenvol vidas oficinas corporais e artísticas baseadas no folclore, nos jogos e brin cadeiras típicas dos países latinoamericanos. Para crianças de 7 a 12 anos. De terça a sexta das 9h às 12h e das 14h às 17h. Sábado e domingo das 14h às 17h. SESC Pompéia
☆
TAEKWON-DO. Segundas e quartas às 9h e 10h. Terças e quintas às 15h, 16h e 18h30. Sextas às 16h e sábados às 8h e 10h. R$ 9,00 (comerciário ma tric.) e R$ 18,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros
☆ VÔLEI. Iniciação à modalidade atra vés do desenvolvimento de funda mentos básicos para atingir a dinâmi ca do jogo. De 10 a 14 anos. Terça e quinta às 13h30. Quarta e sexta às 9h30. R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00 (usuário). SESC Pompéia
☆ ESPORTKIDS. Giros, saltos, rola mentos. Esporte não é só técnica, an tes de tudo é movimento. A partir des sa idéia, será criada uma Escola de Es portes para crianças, na qual vão aprender, com giros, saltos e rolamen tos, de maneira descontraída, regras e princípios básicos de esportes como: futebol de campo e de salão, vôlei, e ginástica rítmica desportiva. De 8 a 12 anos. Inscrições a partir do dia 17, no Setor de Informações. Grátis. SESC Interlagos 18
Infantil
RECREAÇÃO
DANÇA. Aulas abertas para crianças de 9 a 12 anos, desenvolvendo os rit mos tropicais. Coordenação de Fer nanda Coffers. Terças e quintas às 16h30. Grátis. SESC Ipiranga
☆ ESCALADA ESPORTIVA. Quartas e sextas das 15h às 17h. Grátis. SESC Ipiranga
☆ RECREAÇÃO AQUÁTICA. Piscina grande, de segunda a sexta das 9hl5 às 21h30 e sábados e feriados das 9hl5 às 17h30. Piscina pequena, segundas e quartas das 12h às 13h; terças e quin tas das 15h30 às 16h30; sextas das 13h às 14h; sábados das 13h30 às 17h30 e feriados das 9hl5 às 17h30. SESC Consolação
☆ TÊNIS DE MESA. Material esporti vo fornecido pelo SESC. Acima de 10 anos. Sábados das 13h às 17h30. Fe riados das 9hl5 às 17h30. SESC Consolação
☆ ANIMAÇÃO CARNAVALESCA. Apresentação de dança e teatro para adultos e crianças participarem. Com o Grupo Eureka. Dia 5 às 13h. SESC Itaquera
☆ RECREAÇÃO INFANTIL. Dirigido às crianças de 7 a 14 anos, também aberto à participação dos pais. Espaço democrático onde se pretende estimu-
Infantil lar a prática diversificada de modali dades esportivas e recreativas, para passar conhecimento e resgatar jogos antigos, com ênfase na criatividade e socialização. Neste mês o programa estará vinculado ao projeto Verão La tino, com atividades esportivas e artís ticas de terça a domingo. Início dia 14 às 10h. Grátis. SESC Pompéia
☆ RECANTO INFANTIL. No Camaval será transformado em grande área de animação para a criançada dançar. A decoração vai ficar por conta das próprias crianças, que vão explorar o tema Reciclando a Alegria. Dia 25 (sá bado) às 14h. Grátis. SESC Interlagos
☆ CARNAVAL ANIMAL. Criação e confecção de fantasias, adereços e maquiagem para a Escola de Samba Unidos da Fazendinha, que traz este ano os destaques: Mimosa, a vaqui nha porta-bandeira, e Espora de Ouro, o galo mestre-sala, além das Gansolinas, as passistas nota 10 e a tradicio nal ala das baianas, que vem represen tada pelas Galináceas de Respeito. Dia 26 (domingo) às 14h, no Recanto Infantil. Grátis. SESC Interlagos
☆ NÃO VALE XINGAR, SÓ XERINGAR. Com muita descontração, a criançada vai poder se refrescar em uma batalha de água e muito confete. Dia 27 (segunda) às 14h, no Parque Aquático. Grátis. SESC Interlagos
☆ BARRACÃO DO BARULHO. Caixas vazias, latas, pedras e até mesmo o próprio corpo serão utilizados como
Infantil instrumentos musicais para criar e executar o verdadeiro Samba do Cri oulo Doido. Dia 28 (terça) às 14h, no Recanto Infantil. Grátis. SESC Interlagos
Terceira Idade
ITERCEIl
☆ RECREAÇÃO TEATRAL. Manipulação de bonecos criados e adaptados por Eduardo Alves. Romualdo, um boneco muito simpático e bem-humo rado, conduz as crianças através de di ferentes brincadeiras. Um convidado Funk muito louco é um dos person agens principais, junto com Jorge Bo la Sete, um puxador de escola de samba, inspirado em Jorge Benjor. Dia 25 (sábado) às 1lh. Grátis. SESC Consolação
☆ RECREAÇÃO ESPORTIVA. Atividades esportivas nas modalidades de futebol de salão, handboll, vôlei, bas quete e tênis de mesa, dirigidas à garo tada. De terça a sexta das 13h30 às 16h. Grátis. SESC Ipiranga
☆ RECREAÇÃO INFANTIL. Durante a semana, serão desenvolvidos jogos dramáticos, gincanas, brincadeiras e atividades manuais em artes plásti cas, com temas característicos de regiões dos países tropicais. Para crianças de 7 a 12 anos. Coordenação de Valdemir Bevilacqua e Patrícia Messina. Quartas e sextas das 14h30 às 17h30. Grátis. SESC Ipiranga
☆ TARDE RECREATIVA. Atividades recreativas orientadas: arco e flecha, peteca, dardo, futebol de botão, jogos e brincadeiras. Terças e quintas das 14h30 às 16h30. Grátis. SESC Ipiranga 19
r
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IIP A P E I RECREAÇÃO
DANÇA. Expressão através de movi mentos que favorecem a coordenação, o ritmo e a descontração, proporcio nando ao grupo maior integração. SESC Consolação - Terças e quintas às 16h. 25 vagas. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, e terças e quintas às 16h. R$ 4,50 (co merciário matric.) e R$ 9,00 (usuário).
☆ ESPORTES ADAPTADOS. Modalidades de vôlei, basquete, malha, etc. Coordenação de Paulo Vaccaro. Quar tas e sextas às 15h. SESC Pompéia
☆ GINÃSTICA VOLUNTÁRIA. Desenvolvimento de seqüências com va riações de movimentos, exercícios de coordenação e flexibilidade, para estí mulo do equilíbrio global. SESC Pinheiros - Segundas e quartas das 8h30 às 15h. Terças e quintas das 8h30 às 18h30. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário matric.). Sextas às 8h e 9h. R$ 3,37 (comerciá rio matric.) e R$ 6,75 (usuário matric.). SESC Consolação - Segundas e quar tas às 14h e 16h. Terças e quintas às 10hl5e 15h. 35 vagas por turma. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00.
Terceira Idade H1DROGINÁSTICA. Indicada para o condicionamento aeróbico sem im pacto. Aumenta a resistência muscular. Segundas e quartas às 14hl5 e sextas às 11h. 25 vagas por turma. Duas vezes por semana, R$ 6,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00. Uma aula semanal, R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00. SESC Consolação
☆ JOGOS ADAPTADOS. Modalidades de vôlei, peteca, basquete e pelota. Segun das e quartas às 14h. 30 vagas. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00. SESC Consolação
☆ NATAÇÃO. De acordo com a capaci dade individual do aluno, o curso se desenvolve em dois níveis: adaptação na água e aperfeiçoamento dos nados. Segundas e quartas às 1 lh 15, 13hl5 e 15h. Terças e quintas às ll h l5 e 13hl5. 25 vagas por turma. R$ 6,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00. SESC Consolação
☆ TAEKWON-DO. Segundas e quartas às 14h. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros
☆ TAI-CHI-CHUAN. Exercícios respi ratórios, alongamento, meditação, re laxamento e automassagem. Terças e quintas às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma. R$ 6,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00. SESC Consolação
Terceira Idade brio emocional, harmonização corpo ral, elasticidade, prática da meditação e autoconhecimento. SESC Pinheiros - Segundas e quartas às 15h. Terças e quintas às 10h30. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário matric.). Sextas às 16h. R$ 3,37 (comerciário matric.) e R$ 6,75 (usuá rio matric.). SESC Consolação - Segundas e quar tas às 9h, 10h, 13h, 14h e 15h. Terças e quintas às 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 6,00 (comerciário ma tric.) e R$ 12,00.
DANÇAS FOLCLÓRICAS. Aulas práticas. Coordenação de Piroska Zednik. Quintas às 13h. SESC Pompéia
AULAS ABERTAS OFICINAS, CURSOS & PALESTRAS
DESENVOLVIMENTO VOCAL. Oficina dirigida aos participantes do Trabalho Social com Idosos do SESC Consolação, objetiva o desenvolvi mento do potencial vocal através do reconhecimento de mecanismos do funcionamento da voz e sua correta utilização. Sextas às 15h30. De 10 de março a 30 de junho. Coordenação de Cecília Valentim. Grátis. SESC Consolação
ANSIEDADE, DEPRESSÃO E IN SÓNIA NA TERCEIRA IDADE. Tema que será abordado sob os as pectos orgânicos, emocionais e so ciais, pela psicóloga clínica especiali zada em gerontologia Ana Isabel Me rino. Dia 9 (quinta) às 14h. Espaço de Convivência. 50 vagas. Grátis. Inscri ções antecipadas. SESC São Caetano
☆ CANTO CORAL. Coordenação de Iracema Rampazzo. Domingos às 14h. SESC Pompéia
☆ COOPERATIVAS DE SERVIÇOS. Ofereça suas habilidades profissio nais para a comunidade. Quartas das 14 às 17h. SESC Pompéia
☆
☆ YOGA. Técnica do Hatha-Yoga. O curso tem por objetivo promover a saúde do corpo e da mente, o equilí
Terceira Idade
DANÇA DE SALÃO. Aulas práti cas de diversos ritm os, como rumba, samba, etc. Coordenação de Carlos Trajano. Quartas às 9h30 e 1lh. SESC Pompéia 20
☆ DESENHO E PINTURA. Aulas práticas. Coordenação de Elinete Wanderley Paes. Sextas às 14h. SESC Pompéia
☆
☆ ESCOLA ABERTA DA TERCEIRA IDADE. Inscrições para o primeiro semestre, para cursos e ofi cinas de atividades físicas, artísticas e sociais. De 6 de fevereiro a 4 de março. De segunda a sexta das 10h às 17h. Telefone 605-9121 ramais 2 3 0 /2 3 1 . SESC Carmo
☆ EXPRESSÃO E RITMO TEATRAL. Coordenação de Augusto Pe reira da Rocha. Sextas às 9h30. SESC Pompéia
☆ GRUPO ARTÍSTICO. Oficina que envolve jogral, canto e expressão cor poral. Coordenação de Celeste Z. Bertocco. Sextas às 14h. SESC Pompéia
Terceira Idade REDAÇÃO LITERÁRIA. Para o desenvolvimento da expressão através da escrita. Coordenação de Elizabeth M. Zianni. Terças às 15h30. SESC Pompéia
Terceira Idade Carlos Lupinacci. Dias 8, 15 e 22 às 9h. Grátis. Inscrições prévias. SESC Consolação
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Turismo Social tário. Dia 17 (sexta) às 9h. Grátis. Ins crições prévias no 3o andar. SESC Consolação
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☆ TEATRO. Aulas práticas. Improvisa ção, técnicas de relaxamento para ama dores. Atividade de integração social. Sob a direção de Roberto Marcondes. Terças e quintas às 9h30. SESC Pompéia
FANTASIAS E MÁSCARAS. Confecção de fantasias e máscaras de Car naval. Coordenação de Joviniano Bor ges da Cunha. Dias 20 e 21 (segunda e terça) das 14 às 17h30. R$ 2,00. Ex clusivo para inscritos no Grupo da Terceira Idade. SESC Consolação
☆ TURISMO CULTURAL. Resgate histórico e vivência da realidade da ci dade de São Paulo. Coordenação de Ana Lúcia Seixas. Quintas de manhã ou à tarde. SESC Pompéia
☆ VOZ. Oficina dirigida aos participan tes do Trabalho Social com Idosos do SESC Consolação, proporciona ativi dade de lazer e acesso a conhecimen tos técnicos, práticos e teóricos através do canto coral. Terças às 15h30. De 7 de março a 27 de junho. Coordenação de Cecília Valentim. Grátis. SESC Consolação
☆ WORKSHOP DE TEATRO. Atividade de integração social baseada em técnicas de improvisação e relax amento. C oordenação da atriz Kate Hansen. Terças e quintas às 14h. Até março. SESC Pompéia
☆ TEATRO PARA TERCEIRA IDA DE. Oficinas de iniciação teatral para experimentar, sem compromisso, a ar te de representar. Coordenação de
RECREAÇÃO
BAILE. Boa música ao vivo para dan çar. Quartas às 20h e dia 15 às 15h. SESC Pompéia
BAILE PRE-CARNAVALESCO. Muita animação e apresentação do tradicio nal concurso de fantasias. Dia 22 às 15h. SESC Pompéia
☆ BAILE DE CARNAVAL. Dia 24 (sexta) às 14h. Grátis. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. SESC Consolação
T U R ISM O
☆ DANÇA PARA TERCEIRA IDADE. Novo espaço para quem gosta de mo vimentar o corpo brincando com os gestos e o ritmo, possibilitando de maneira prazerosa a descoberta das capacidades corporais. Terças e quin tas às 15h. R$ 4,50 (comerciário matric.) R$ 9,00 (usuário). SESC Pompéia
☆ SARAU ARTÍSTICO. Uma tarde no palco para você dividir seus dons artís ticos com os amigos. Atividades de pintura, poesias e música. Dia 7 às 15h. SESC Pompéia
☆ ENTRE AMIGOS. Aula de tai-chichuan e caminhada no Parque Ibirapuera. Atividade que reúne participan tes de vários grupos da Terceira Idade do SESC. Ponto de encontro no Plane
O programa oferece aos comerciários e seus dependentes acesso ao turismo de baixo custo, com facilidades de paga mento, valorizando os aspectos sócioculturais das regiões visitadas e esti mulando a criatividade. Roteiros rodo viários em ônibus padrão. Turismo e hospedagem em Centros de Lazer e Férias do SESC ou hotéis conveniados.
EXCURSÕES
BERTIOGA (SP). Praia. Hospeda gem no SESC Bertioga. Passeios na Riviera de São Loureço e city tour. Pensão completa. De 2 a 8.
Turismo SESC Paraíso CABO FRIO (RJ). Praia. Hospeda gem no Hotel Malibu Palace. Passeios em Arraial do Cabo, Búzios e city tour. Meia pensão. De 24 a Io de mar ço (Carnaval). SESC Paraíso
☆ CABO FRIO (RJ). De 4 a 9. SESC São Caetano
☆ CALDAS NOVAS (GO). Estância hidrotermal. Hospedagem na Colônia de Férias Jessé Pinto Freire. Passeios no Jardim Japonês, Lagoa de Piratininga e city tour. Pensão completa. De 4 a 11 e de 25 a 4 de março (Carnaval). SESC Paraíso
☆ CALDAS NOVAS (GO). De 14 a 21. SESC São Caetano
☆ PORTO SEGURO (BA). Praia. Hospedagem no Hotel SENAC Ilha do Boi, em Vitória (ES), no Adriático Porto Hotel em Porto Seguro (BA) e na Pousada do Veleiros, em Nova Al meida (ES). Passeios em Vitória e Vi la Velha (ES); Cabrália, Trancoso, Ar raial D’Ajuda, Coroa Alta, Coroa Ver melha, praias de Porto Seguro e city tour (BA). Meia pensão. De 7 a 15. SESC Paraíso e SESC Taubaté.
☆ PORTO SEGURO (BA). Praia. Hospedagem no Hotel Financial, em Belo Horizonte (MG), Hotel Teófilo Otoni, em Teófilo Otoni (MG), Hotel do Fa rol, em Salvador (BA), Adriático Por to Hotel, em Porto Seguro (BA) e na Pousada dos Veleiros, em Nova Al meida (ES). Passeios: Bahia Panorâ
Turismo mica, Bahia Histórica, Ilha de Itaparica, praias e city tour. Meia pensão. De 11 a 22. SESC Paraíso e SESC São Caetano
☆
Turismo SESC Paraíso CAMBORIÚ (SC). De 25 a 28. SESC São Caetano
TEMPORADA DE FÉRIAS
SALVADOR (BA). Praia. Hospeda gem no Hotel Financial, em Belo Hori zonte (MG), Hotel Teófilo Otoni, em Teófilo Otoni (MG), Hotel do Farol, em Salvador (BA), Adriático Porto Hotel, em Porto Seguro (BA) e na Pou sada do Veleiros, em Nova Almeida (ES). Passeios: Bahia Panorâmica, Ba hia Histórica, Ilha de Itaparica, praias e city tour. Meia pensão. De 11 a 22. SESC Paraíso e SESC São Caetano.
☆ GRVATAÍ (SC). Estância hidrotermal. Hospedagem no Hotel Interna cional. Passeios em Orleans, Crisciúma, Laguna e city tour. Meia pensão. De 13a 19. SESC Paraíso
☆ PASSEIO À PRAIA BRANCA. Praia do Guarujá. Caminhada ecológi ca. Programação do projeto Verão La tino. Dia 17 às 17h. SESC Pompéia.
☆ NOVA ALMEIDA (ES). Praia. Hospedagem na Pousada dos Veleiros. Passeios em Vitória, Vila Velha e city tour. Meia pensão. De 24 a 1 de mar ço (Carnaval). SESC Paraíso
☆ SÃO LOURENÇO (MG). Estância. Hospedagem no Hotel Negreiros. Pas seios em Caxambu, Lambari, Cambuquira e city tour. Meia pensão. De 24 a 1 de março (Carnaval).
P anorâm ica d o SE S C Bertioga
BERTIOGA (SP). Situado no litoral de São Paulo, a 110 Km da Capital, o SESC Bertioga oferece parque aquáti co, ginásio de esportes, centro de re creação infantil, quadras de tênis, can chas de bocha, salas de jogos, biblio teca, restaurante e lanchonete com pista de dança. Equipe especializada organiza shows, festas, aulas de gi nástica e atividade de recreação. Esta das de 7 a 10 dias, finais de semana e feriados. Diárias com pensão comple ta. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). Em abril tempo radas de 31 de março a 6 de abril e de Io a 7 de abril. Pacotes especiais: 13 a 17 de abril, 20 a 23 de abril e 28 de abril a Io de maio. Inscrições de Io a 15 de fevereiro (para a Capital - pes soalmente ou através de correspon dência para a unidade). SESC Paraíso OUTROS ESTADOS. Reservas indi viduais. Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina (Blumenau e Florianópolis), Rio de Janeiro (Macaé, Nova Friburgo e Petrópolis), Pernambuco (exceto Se mana Santa) e Sergipe. Inscrições pa ra estadas no mês de abril, de 1 a 24 de fevereiro (para a Capital - pessoal mente na unidade).
Serviços
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Serviços
CENTROS CAMPESTRES SESC Ipiranga.
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BIBLIOTECAS
SESC Carmo. Especializada em lite ratura de ficção, inclusive científica. Doze mil títulos para consultas no lo cal ou empréstimos. Oferece jornais do dia e revistas de atualidade para leitura na própria biblioteca. De se gunda a sexta das 10h às 19h.
☆ SESC Pompéia. Livros de arte, ro mances, histórias em quadrinhos e ludoteca. Consultas no local ou emprés timos. Oferece jornais do dia e revis tas de atualidade.De terça a sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
ODONTOLOGIA
O serviço de odontologia do SESC oferece tratamentos clínicos e cirúrgi cos em odontopediatria, má-formação, endodônticos e periodônticos, servi ços de prótese e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procu ram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complementadas tam bém por trabalho educacional. SESC Odontologia, SESC Consolação,
SESC Interlagos. Próximo ao Autódromo de Interlagos, ocupa área de 500 mil m2às margens da Represa Bil lings. Possibilita caminhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figuei ras, jatobás, Mata Atlântica nativa, vi veiro de plantas, recanto de pequenos animais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete qua dras polidesportivas, três de tênis, dois mini-campos de futebol, ginásio co berto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques pa ra churrasco e recanto infantil. Na se de social, sala de leitura, ludoteca, ter raços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. Auditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para shows e espetáculos diversos, completam os serviços desta unidade. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciários matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Des conto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionam ento no local a R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Largo São Francisco (linha 5317 - Centro Campestre Sesc).
☆ SESC Itaquera. 63 mil m2 de área construída, em 350 mil m2 de área. Oferece variadas opções de lazer, in cluindo atividades esportivas, artísti cas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, campos de malha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de lo cais para churrascos, festas, feiras, shows, exposições, vídeo e leitura. Pa ra as crianças, o Parque Lúdico apre senta os brinquedos Orquestra Mági ca, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a domingo e feria dos, das 9h às 17h. O estacionamento comporta 1100 carros. R$ 0,55 (co23
Serviços merciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comerciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$ 1,65 (esta cionamento). Ônibus urbanos com saí da da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São Mateus (Linha 2523F. Jardim Helena).
O cartão de matrícula no SESC é o seu passaporte para participar, com vanta gens, das várias atividades oferecidas e também desfrutar das piscinas, quadras e outros equipamentos. Para matricu lar-se no SESC, são necessários os se guintes documentos: Comerciário: car teira profissional, último hollerith, 1 foto 2x2 ou 3x4. Eventualmente, pode rá ser solicitada xerox da Guia de Re colhimento GRPS do INSS, caso não seja possível identificar a atividade da empresa. Para matrícula familiar, o ti tular deverá apresentar os mesmos do cumentos e ainda certidão de casamen to, certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos e uma foto de ca da dependente (esposa e maiores de 7 anos). A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícu la poderá ser feita em qualquer unida de do SESC e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira profissional e recibo do banco com o último valor do benefício pago pelo INSS e uma foto 2x2 ou 3x4. Não comerciários podem inscrever-se no SESC apresentando documento de identidade (RG) e uma foto 2x2 ou 3x4. Informe-se na unidade de seu in teresse sobre restrições e condições es-
S E R V IÇ O S O C IA L D O C O M É R C IO S Ä O PA U LO INTERLAGOS
Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Tel. 520-9911
IPIRANGA
Rua Bom Pastor, 822 - Tel. 273-1633
ITAQUERA
Av. Projetada, 1000 - Tel. 944-7272
ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPEIA PARAÍSO SAO CAETANO
Rua Florêncio de Abreu, 305 - Tel. 228-7633 Av. Paulista, 119 - Tel. 284-2111 Av. Rebouças, 2876 - Tel. 211-8474 Rua Clélia, 93 - Tel. 864-8544 Rua Abílio Soares, 404 - Tel. 887-0016 Rua Piauí, 554 - Tel. 453-8288
CINESESC
Rua Augusta, 2075 - Tel. 282-0213
CARMO
Rua do Carmo, 147 - Tel. 605-9121
CONSOLAÇAO TENISESC
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Tel. 256-2322 Rua Lopes Neto, 89 - Tel. 820-6454
ESPORTES
O Challenge Day, ou o Dia do Desafio, será em 31 de maio magine mais de mil cidades no mundo unidas durante um dia para a prática de esportes, sejam eles quais forem. Pois saiba que este sonho de integração dos povos não é nenhuma utopia absurda. A data do “es porte para todos” já existe há três anos. Acontece na última quarta-feira do mês de maio, e foi instituída pela Tafisa (Trim and Fitness International Sports For All Asso ciation), uma entidade mundial sediada atualmente em Frankfurt, Alemanha. É o Challenge Day, “o Dia do Desafio”, e este ano cai no dia 31 de maio. Mas que desafio é este? Como a Ta fisa busca integrar as comunidades atra vés do esporte sem a necessidade da competição, cada indivíduo que partici pa do Challenge Day é considerado um vencedor. Mas, só por brincadeira, as cidades são distribuídas em duplas e a que conseguir colocar mais pessoas fa zendo algum tipo de atividade física neste dia (proporcionalmente ao seu nú mero de habitantes), por pelo menos quinze minutos, é a vencedora. Cada grupo ou cada indivíduo pode praticar o esporte que mais lhe apetecer: pinguepongue, caminhada, yoga, judô, sumô, futebol, frescobol, bumerangue, freesbie, aeróbica, natação... E fazer isso no lugar que mais lhe aprouver: no clube, no trabalho, em casa ou na praça. Todos os países são convidados a participar do Challenge Day, sem dis tinção política, religiosa, ideológica ou racial. No ano passado, mais de 1.500 cidades de 28 países toparam o desafio, reunindo cerca de 20 milhões de parti cipantes. Este ano inscreveram-se cerca de 1.200 cidades. Segundo os organiza dores do evento, o mais importante é alimentar nos cidadãos, além do gosto pela atividade física, o sentimento de amizade entre os povos e o amor pela sua própria comunidade. A escolha de uma quarta-feira, dia útil, não foi à toa. Com isso, a Tafisa espera fazer com que as pessoas que brem um pouco sua rotina e realmente parem para pensar no assunto. Além do mais, assim fica mais fácil reunir gran des grupos em empresas, escolas, clu bes, academias etc.
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Fevereiro/95
A história do Challenge Day co meça no Canadá, onde, em 1983, a ci dade de Saskatoon mobilizou-se para a atividade. Outras cinqüenta cidades daquele país também aceitaram o de safio. Em 1992, dois anos após a cria ção da Tafisa, o Challange Day tomou caráter internacional. A Tafisa dá o apoio necessário à realização do Challenge Day, treinan do os técnicos de cada lugar inscrito. Os encontros preparatórios acontece ram este ano em Frankfurt, no centro de treinamento da Lufthansa, empre-
sa que apóia o evento. E o Brasil nessa história? Está pron to para encarar o desafio! Cinco cida des do interior de São Paulo estão ins critas no Challenge Day 95. São elas Bauru, Ribeirão Preto, Santos, São Jo sé do Rio Preto e Sorocaba. Se você quiser participar, consulte o Sesc, que está organizando o evento nas primei ras quatro cidades. Em Sorocaba, pro cure a Secretaria de Esportes. Fazer acontecer o Challenge Day no Brasil tem tudo a ver com a filosofia que o Sesc tem em relação aos esportes.
No programa Esporte Empresa, os interessados recebem instruções para montar seus times
Serviço para quem deseja m ontar um time em sua empresa ate r um a b o la com os com panheiros da em presa pode ser um a ótim a m a neira de fugir das tensões cotidianas. A lém do m ais, esse tipo de atividade só faz m elhorar as relações de trabalho: um office -b o y , po r ex em plo, e n fren ta seu chefe e, na quadra, eles p o dem se conhecer m elhor ainda do que no escritório. O problema é saber como e onde fazer isso, especialmente quando a empresa tem ambições um pouco mais sofisticadas: organizar um campeonato com regulamento, uni forme, premiação, arbitragem. V a mos supor que o gerente do centro de processamento de dados, aquele que teve a idéia de criar o campeonato, não entenda nada dos detalhes técni cos do assunto. Na verdade, ele não tem a mínima obrigação de entender. É assim, pelo menos, que pensa o Sesc. Para atender estes comer-
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ciários, as suas unidades dão o apoio necessário às empresas comerciais que pretendam integrar seus funcio nários através do esporte. “Com o projeto Esporte Empre sa, ensinamos o pessoal a criar o re gulamento, as tabelas e também in dicamos empresas que trabalham com uniform es, medalhas e até ar bitragem. Além disso, acompanha mos todo o desenrolar dos tor neios”, explica Humerto Peron Jú nior, técnico do Sesc Pompéia. Cerca de 20 empresas usam as quadras do Sesc Pompéia mensal mente, promovendo desde campeo natos até bate-bolas informais. A m odalidade mais popular, sem dú vida, é o futebol de salão, seguida pelo vôlei e pelo basquete. O utra preocupação do Sesc, dentro do projeto Esporte Empresa, é não deixar as mulheres de fora. “Como nosso objetivo é fazer com que as pessoas se integrem, insisti mos em que as empresas promo vam jogos femininos, geralmente de vôlei. Assim, não fica aquela coisa de machão, em que as mulhe res aparecem só para torcer”, diz Humberto Peron. 19
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Entrudo, litogravura de Augustus Earle, exposto na mostra Iconografia do Carnaval, na Pinacoteca de São Paulo - Acervo Arquivo do Estado
CARNAVAL Excertos de textos do pesquisador J.LFerrete sobre a história do Entrudo ao Sambódromo
uscando as origens mais re motas do Carnaval (do jeito, evidentemente, como o co nhecemos hoje), os pesquisa dores recuaram 10 mil anos antes de Cristo, localizando, entre alguns aglo merados humanos, festejos em home nagem à boa colheita. Homens, mu lheres e crianças, pintados e cobertos de penas ou pêlos, acendiam fogueiras em volta de seus “habitats” e “afugen tavam”, com caretas, os demônios da má colheita. A algazarra, que presu mivelmente faziam, parecia ter qual quer semelhança com o que entende mos por Carnaval. Bem mais adiante, no tempo, há indícios de festejos parecidos, entre egípcios e hebreus, quase sempre
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vinculados à agricultura ou ao pasto reio. Com uma diferença, porém: co meça a manifestar-se o que classifi caríamos de “licenciosidade”, provo cada, ao que se supõe, pela necessi dade de “válvulas de escape” em so ciedades já organizadas sob normas rígidas. Quanto a isto, todavia, existe mais fantasia litarária que comprova ção científica. O fulcro - estético e etimológico do Carnaval moderno parece residir, realmente, na Roma antiga. Nesta, os festejos ainda envolvem orgia e liber tinagem, mas se organizam em termos de comportamento urbano. O pretexto são as Saturnais, celebrações marca das anualmente para os dias 16, 17 e 18 de dezembro, em honra da igualda
de existente entre os homens, a partir dos tempos em que Saturno, expulso do céu por Júpiter, passara a habitar o Lácio. As permissões, então, atingem extremos: escravos vestem toga, mu lheres casadas portam-se como soltei ras e não há mais distinção de classes. A liberdade é total nesses esfuziantes três dias. Escolas e tribunais, além do comércio, permanecem fechados. Mas o que caracteriza essen cialmente as Saturnais romanas é seu cortejo de abertura, feitos em grandes carros imitando navios - os carrum navalis. No interior desses carros, um amontoado de homens e mulheres, todos nus, movimenta-se freneticamente em danças e can ções obscenas, concitando à libertiFevereiro/95
nagem. Do carrum navalis, afir mam alguns, proveio a expressão italiana carnavale, que, resultaria em expressões derivadas em diver sas outras línguas. Esse colorido desbragado Carna val romano seria adotado pelo Cris tianismo, sem qualquer solução de continuidade e não obstante os san tos ensinamentos. Proibiram-se os carrum navalis, é verdade e não mais subsistem as alegorias obsce nas, mas a Igreja encontra dificulda de em controlar o tradicional sentido de “igualdade entre os seres” per missivo de certo grau de licenciosi dade. Em regra, durante a Idade M é dia, o Carnaval se desenvolve em torno de encenações de sentido litúrgico, corridas de corcundas, disputa entre cavaleiros e “guerras” urbanas de objetos (ovos, em geral), tudo à noite, sob a iluminação feérica de to cos de vela (malcoletti). Com o correr dos séculos, o ca lendário cristão passaria a situar o Carnaval nos três dias que antece dem a quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma, isto é, época de triste za e recolhimento. Mas Quaresma, como se sabe, é também época de abstenção de carne. Daí alguns estu diosos haverem encontrado na ex pressão latina carne vale (ó carne, adeus) a origem inequívoca da pala vra Carnaval em italiano. Outros contestam, alegando que nesta lín gua não existe o vocábulo vale. Na sua opinião, Carnaval deriva do dia leto milanês carnem levare (absten ção de carne). Seja qual for a origem da expres são, o certo, porém, é que o período de Carnaval foi marcado pela Páscoa dos católicos, pois o Domingo de Páscoa deve sempre cair entre 22 de março e 25 de abril do atual calendário. E o Domingo de Carnaval ocorre 7 domin gos antes do e Páscoa. Amargamente tolerado e regula mentado pela Igreja, o Carnaval atra vessaria os séculos, na Europa, a co mando da euforia popular. E iria flo rescer entre os séculos XV e XIX, marcadamente em cidades como Ve neza, Nápoles, Colônia e Munique, invadindo com seus pretextos até mesmo a conservadora Londres. Em Paris, por volta do século XVI, foram instituídas as “m asca radas” , em bailes de corte, que não se interrom peram nem mesmo com a Revolução. Paralelam ente, intensificaram -se as festas de rua, com fantasias, rostos pintados e carros alegóricos, além das “batalhas”populares em países como a Espanha, à base de flores. Fevereiro/95
Momo por Manet “O Carnaval no Rio tem um aspecto to do especial. No domingo passei o dia na ci dade. Às três horas, todas as mulheres bra sileiras vão, seja para suas portas, seja pa ra seu s balcões, e jogam em todos os s e nhores que passam bombas de cera de to das as cores, cheias de água e que são chamadas de Limões. Em várias ruas, eu fui atacado, segundo o costume do país. Eu tinha os bolsos cheios de Limões, e eu retruquei da melhor forma possível, o que é bastante animado. Essa ma nobra durou até às seis horas da noite, depois tudo retorna ao normal e, acontece, então, um Baile de Máscaras copiado dos bailes da Ópera, onde só o francês sobressai (...)” EDOUARD MANET Lettres de Jeunesse 1848-1849, Voyage a Rio, pag. 55
O Carnaval chega ao Brasil, via Portugal O Carnaval português é analisado pelos cronistas como “o mais violento e sujo da Europa”. Nos centros princi pais, ao que se narra, atiravam-se obje tos pesados à cabeça dos passantes, re sultando a grosseria, às vezes, em morte. As alternativas “festivas” não se mostravam melhores: os incautos eram atingidos por ovos podres, baldes de urina ou latas de goma. Havia, na turalmente, os mais sensatos, mas nun ca se sabia de onde vinha o pior. A gente da nobreza, impossibilita da de conter essa desamorada euforia, costumava afastar-se das cidades, indo buscar refúgio em propriedades rurais. Desta reação acabaria resultando im portante medida, e com ela um outro plano de festa carnavalesca: a dos re cintos fechados, privativos da fidal guia. Neste ponto, antecipando-se ao que já se observa atualmente, come çam a dintinguir-se classes de foliões, com a via pública reservada “aos me nos educados”, consideração de exa gerado radicalismo, convenhamos. Naturalmente, os portugueses trou xeram o Carnaval para a Colônia, a princípio da mesma maneira áspera como o desenvolviam em sua terra. Consta como tendo sido 1641 o ano do primeiro Carnaval no Brasil. O gover nador Correia de Sá e Benevides pro moveu-o, a partir da noite de Domingo de Páscoa (dia 31 de março), no Rio de Janeiro, como parte de uma série de festas para comemorar a subida ao tro no de D. João IV, restaurador da mo narquia portuguesa. Mas haveriam de passar-se quase dois séculos até que a festa se institucionalizasse entre nós,
pelo receio - alguns afirmam - que ti nham as autoridades portuguesas “dos ensejos de movimentos revoltosos”. O que caracterizou o festejo, no começo, foi o chamado entrudo - da expressão latina “introitus”, designati va da primeira parte das cerimônias litúrgicas da quarta-feira de Cinzas. O entrudo consistia na realização de “ba talhas” de rua, envolvendo um vale-tu do terrível, semelhante ao efetuado em Portugal. Tão violentas eram as mani festações que, a princípio, as autorida des pretenderam proibi-las. Mas, em vão. O entrudo só se amenizaria - e já neste século - a partir da introdução da serpentina, do confete e das bisnagas lança-perfume. Nesse entremeio, as pessoas de “boa sociedade” tentavam escapar à brutalidade do entrudo internando-se em estâncias distantes. Em outros ter mos, privavam-se de divertimentos. O primeiro indício de solução pa ra este impasse ocorreu a 22 de janei ro de 1840, no Rio. Uma italiana, mu lher do dono do Hotel Itália - já desa parecido, localizado no Largo do Rossio (atual Praça Tiradentes) -, or ganizou um baile de máscaras no in terior do estabelecimento, convidan do para a festa “à veneziana”, as pes soas da melhor sociedade local. Este fato marcou não apenas o início da possibilidade de “pessoas de boa edu cação” se divertirem no Carnaval, co mo também a realização do primeiro baile de máscaras de Carnaval no Rio de Janeiro. O exemplo serviria, nos anos seguintes, para incentivar inicia tivas semelhantes, garantindo-se para os “de boa sociedade” um tríduo con digno de festividades. Em 21 de fevereiro de 1846, a ar tista Clara Delmastro iria organizar, no hoje desaparecido Teatro de São Januário, um rico baile de máscaras, “com fantasias deslumbrantes e ele gantes danças”. Mais adiante, o tam bém desaparecido Imperial Teatro D. Pedro II iria ser inaugurado com um luxuoso baile de máscaras (17 de fe vereiro de 1871), e, cinco anos depois, o Teatro São Pedro (sede do atual Teatro João Caetano) abrigaria três bailes de Carnaval. Estes bailes passa riam a seis, no ano seguinte. E, com o correr dos anos, diversos outros tea tros dedicariam os três dias de Carna val a esplendorosas “mascaradas”, motivando fantasias e decorações ca da vez mais admiráveis. Vimos, deste modo, como se distin guiram os festejos carnavalescos no País: de um lado, a festa de rua, quase sempre improvisada e espalhafatosa: de outro, os “bailes de máscaras”, destina dos aos de condição social superior. 21
O Carnaval de rua havia encontra do, por volta de 1846, uma notável personagem: a figura inconfundível do Zé Pereira, com toda a algazarra que até hoje representa. Este Zé Pereira, ao que consta, era um sapateiro portugês (“altura regular, ombros e cadeiras lar gas, peito cabeludo, sempre em man gas de camisa, bigode curto e grisalho, vendendo saúde”, na descrição de Vieira Fazenda) chamado José No gueira de Azevedo Paredes. Sentindo saudade de sua terra, José Paredes teve a idéia de, num domingo de Carnaval, convidar alguns patrícios para reviver uma festa portuguesa. Disto resultou, nesse dia, um ruidoso desfile pelas ruas do Rio de Janeiro, a toque de bumbos e em ritmo de “chu la” minhota. Paredes, sem o saber, in troduzia o bumbo e seu ritmo no Car naval brasileiro. Em meio ao cortejo, dezenas de populares juntaram-se aos alegres portugueses, felizes com aque le estridor, que parecia conclamar a ci dade para as festas. O desfile do Zé Pe reira (apelido que deram a José Pare des) passou a fazer parte obrigatória dos festejos carnavalescos no Rio. Al guns anos mais tarde, uma peça musi cal iria adaptar a melodia principal de certa revista francesa intitulada “Les Pompiers de Nantère”, criando, sobre o ritmo de “chula” com que Paredes concitava a cidade ao Carnaval, o po pular hino Zé Pereira, que é, até hoje, “prefixo”do tríduo. O Carnaval, entrementes, difundiase pelo País todo. Na segunda metade do século passado, os festejos em São Paulo, Recife e Salvador eram movimentadíssimos, marcados inclusive pela instituição de “sociedades carna valescas” amparadas por pessoas de posse. Em São Paulo, por essa época, surge a sociedade “Paulicéia Vaga bunda”, composta de “senhoritas de boas famílias”, todas estudantes. Com isto, percebe-se, um terceiro tipo de festividade se emparelha à de rua e à desenvolvida nos teatros, por ocasião do Carnaval, aproveitando o compor tamento popular (negros e mulatos, na sua maioria) na manifestação de “jo vens de famílias distintas”.
Na então Capital do País, a glória do Carnaval Mas é no Rio de Janeiro, inquestio navelmente, que o Carnaval e as socie dades carnavalescas ganham maior bri lho. Uma das primeiras sociedades que se conhece, “Congresso das Sumidades Carnavalescas”, inclui literatos, pintores e grandes capitalistas na sua direção. Surgem, a seguir, a “União Veneziana”, 22
a “Euterpe Comercial” e a “Zuavos Car navalesco”. Há brigas, dissensões por imprensa e até mesmo crimes de morte, geralmente motivados por prevalência. Mas, acima de tudo, observa-se organi zação e requinte. Este exemplo, segun do José Ramos Tinhorão (in Música Po pular, um Tema em Debate, edição JCM), “começou a influir nas comuni dades carnavalescas pobres e, assim, aproveitando o esquema das procissões, já paganizadas no folclore, surgiram os primeiros ranchos, depois os cordões, depois os blocos e, finalmente, as esco las de samba, resumindo a soma de to das as experiências”. Somente em 1894 não houve Car naval no Rio, devido à Revolta da Ar mada. Mesmo assim, no Sábado de Aleluia (24 de março) os foliões saí ram às ruas e proporcionaram um rápi do Carnaval de 24 horas. Em 1897, aconteceu o mais impor tante. Madureira resolvera fazer sua própria festa, instalando música e fo liões em sua praça principal. O Carna val no centro, por conseqüência foi um fracasso. Nos anos seguintes, os de mais subúrbios decidiram imitar Ma dureira, ensejando, deste modo, o Car naval de rua dos bairros. Em 1906, com a abertura da Ave nida Central (atual Rio Branco), os “cordões” e os “ranchos” suburbanos iriam deslocar-se novamente para o centro, imprimindo brilho cada vez maior ao Carnaval carioca. Já se co meça, inclusive, a criar músicas apro priadas para os desfiles. Em 1899, Chiquinha Gonzaga havia composto aquela que é considerada a primeira música escrita especialmente para Carnaval - Ó Abre Alas, suscitando o gosto pela coisa. Antes, observe-se, a música carnavalesca restringia-se à polca, ao maxixe e à quadrilha, na maior parte dos casos de origem euro péia, com as adaptações, que o teatro de revista lhes vinha fazendo. As le tras, em regra, eram impublicáveis por sua grosseira irreverência. Em 1907, incentivado pelo desfile (1 de fevereiro) de um carro presiden cial com as filhas de Afonso Pena, que atravessou toda a Avenida Central, instaurou-se o corso, ou seja, desfiles de carros. As “batalhas de confete” impõem-se. As fantasias e os carros alegóricos enchem de cores as ruas centrais, atraindo o entusiasmo e a cu riosidade da maior parte da população. As fantasias ou temas de desfile, a propósito, proporcionam uma estranha e desconcertante mescla de culturas. De um lado, vestígios de fetichismo africano, com “rainhas” e “reis” apara tosamente engalanados. “Vestígios do tempo em que somente negros e mula
tos se envolviam no Carnaval de rua”, segundo alguns observadores. No mesmo cortejo, irmanam-se Arle quins, Colombinas e Pierrôs, remanes centes carnavalescos da “Commedia dell’Arte” italiana, totalmente integra dos em nossa visão ética do sedutor, da seduzida e do tolo. E, aqui e ali, misturando-se a essa espantosa univer salização cultural, bichos, monstros e figuras mitológicas, a maior parte de origem européia, já agora desfilando e cantando com acompanhamento de pequenos grupos instrumentais. Juntese a tudo isso uma figura tipicamente carioca - a do “malandro”, produto do “excedente de mão-de-obra” na Capi tal do País - e o quadro confuso está completo, nas suas mil e tantas com plicações carnavalescas. Os “cordões”, com seu componen te rítmico de tamborins, cuícas e recorecos (que, com o passar dos anos, ha viam substituído o simples tambor do Zé Pereira) são superados, a partir de 1911, pelos “ranchos”. Estes, enrique cendo o sentido daqueles, propõem-se a um enredo, quase sempre remontan do ao folclore africano. Incluem com positores próprios, cujas criações ga nham o título de “marchas de rancho” e, sempre que possível, vinculam-se ao motivo do desfile. À maneira africana, estes “ranchos” ostentam um “rei” e uma “rainha”, e seu “porta-estandarte” é mais aperfeiçoado que o dos cordões: tem um mestre de harmonia, um de canto e outro de dança. Houve no Rio de Janeiro, nas primeiras décadas do século, uma série de “ranchos” admirá veis, alguns deles até hoje recordados com saudade: “Mimosas Cravinas”, “Botão de Rosa”, “Rosa Branca”, “Flor do Abacate”, “Ameno Resedá” e “Cananga do Japão”, por exemplo. Mais adiante, surgiriam os “blo cos” e, afinal, as “escolas de samba”, numa gradação que, historicamente, bem demonstra a irreprimível ascen são das chamadas “camadas inferiores da população” à nossa mais famosa festa. Em 1933, enfim, um grupo de jornalistas cariocas iria impor a figura do Rei Momo, a princípio como um simples boneco de papelão colorido, com sua imensa barriga a suportar um fivelão dourado. Três anos depois, re solveram criar um Momo de carne e osso, elegendo, para a função, um gor do redator de turfe do jornal A Noite, chamado Morais Cardoso. Este, que seria o primeiro a usar no País o título de “Rei Momo I e Único”, estenderia seu reinado por mais de dez anos, con solidando a imagem tão nossa conhe cida da figura monarcal. Em 1967, es te “reinado” seria oficializado pelo Governo da Guanabara, através de Fevereiro/95
uma lei que estabeleceu normas para os pretendentes ao cargo: por exem plo, ter mais de 1,65 m de altura, aci ma de 110 quilos, espírito carnavales co comprovado, etc. Os hoje mundialmente famosos bailes de Carnaval, do Teatro Munici pal do Rio, começaram em 1932, vinte e três anos após a inauguração do mes mo. A partir de então, os bailes do Mu nicipal passariam a incluir-se entre os mais esplendorosos espetáculos do Carnaval carioca, atraindo gente famo sa do mundo inteiro. Ele só não se rea lizou em 1934 (devido à reforma por que passou o prédio) e no período de 1943 a 1947, em virtude da II Guerra Mundial e outros problemas internos. Em 1936 foi instituído o concurso de fantasias, com um prêmio para cava lheiros e outro para senhoras.
O fastígio e a decadencia E a música carnavalesca brasilei ra, também famosa no mundo intei ro? Bem, esta começou realmente a partir do Ó Abre Alas, em 1899. A marchinha de Chiquinha Gonzaga iria manter-se em cartaz durante os primeiros anos deste século, absoluta em matéria de prestígio. A época ain da era de maxixes, toadas, polcas, tangos e one-steps ingleses; não ha víamos definido, ainda, um gênero como o samba, por exemplo. Cantava-se, no período carnava lesco, tudo aquilo que viesse agradan do no período que o antecedia, mes mo que fosse uma melodia estrangei ra. Quanto a ser estrangeira a música, não tinha importância. Nos teatros de revista, fazia-se a versão da letra para o português, e quando não havia letra original inventava-se qualquer uma. Os assuntos, nessas letras, normal mente eram de fundo político. Quan do não, apelava-se para o indecoroso ou se ironizava um costume ou figu rão da época. Até 1917 - quando surgiu o samba Pelo Telefone, registrado por Donga como composição sua - não existia propriamente uma música carnavales ca no Brasil. Houve, é verdade, cria ções como No Bico da Chaleira (pol ca, de Costa Júnior, adotada no Carna val de 1909), Caboca de Caxangá (toada sertaneja, assinada por Catulo da Paixão Cearense, em 1913) e O Meu Boi Morreu (outra toada sertane ja, adotada em 1916), mas ainda lhes faltava aquele sabor típico, nascido com Ó Abre Alas e consolidado por in termédio de Pelo Telefone. Próximo passo importante, no sentiFevereiro/95
Em Itaquera, uma delícia de folia Brincar o Carnaval em S ão Paulo nun ca foi tão divertido. Além de muito samba, axé, remelexo e outros p assos, o Carnaval do S e s c Itaquera vem e ste ano com muita cultura, lazer e informação. Durante todo o m ês de fevereiro, uma série de programas e atividades esp eciais, para crianças e adultos, estará acontecendo por lá. A festa com eça logo na primeira sem a na do m ês. Do dia 1g ao dia 5, uma oficina para crianças, dirigida pelos técnicos do S esc, ensina a confecção de instrumentos musicais. Na segunda sem ana, é a vez das m áscaras. A terceira, das fantasias e adere ços. Embora o programa seja destinado aos pequenos, papais, m am ães e titios que qui serem aderir à folia também serão bem-vin dos. Nos dias 25, 27, 27 e 28, os tem as m áscaras, fantasias, estandartes e música serão repetidos em oficinas intensivas. A programação musical também será das mais quentes, e foi imaginada com a in tenção de mostrar a s diferentes manifesta ç õ e s carnavalescas do país. Anote a agen da de shows. No dia 5 de fevereiro, o conrv positor carioca Zé Kéti, autor de Máscara Negra, vai lembrar marchinhas e sam bas dos Carnavais do passado. Dia 12 é a vez do grupo Cluster, que chega com uma pro posta diferente: interpretar músicas de Car naval com instrumentos eruditos, com o o oboé e o violino. O grupo Mistura & Manda, liderado pelo saxofonista Paulo Moura, faz a festa no dia 19, tocando xote, maracatu e outros ritmos folclóricos. No dia 28, o grupo Quebra Gereba faz o show Carnaforró, com muito forró, é claro, e também mostrando a energia do frevo pernambucano. Quem pretende fazer bonito pelos s a lões e avenidas durante o reinado de Momo também vai aprender a dançar conforme o com passo de cada dança. No dia 25, have rá uma aula aberta de sam ba e reggae. Dia 26, é a vez do forró e do frevo. Dia 28, os candidatos a p assistas poderão testar o mo lejo da cintura ao som da axé music baiana. O ponto alto da festa em Itaquera acon tece no dia 27, segunda-feira de Car naval. A Escola de Sam ba Unidos de S ão Miguel estará presente, com bateria, m estre-sala, porta-bandeira, baianas. O mais interessante é que o público, ao contrário do que acon tece nas a p resen tações nor mais de uma esc o la , também poderá cair no sam ba, lado a lado com o s p assistas. N este m esm o dia, o puxador de sam ba Tobias, da Vai-Vai, também s e apresenta em Itaquera, para a alegria dos am antes do Carnaval.
do de música carnavalesca autêntica, vi ria com Pé de Anjo, de Sinhô, em 1920. E, mais para a frente, através de Esta Nega Quer Me Dar (1921), de Caninha; Pemberê (ainda 1921), de Eduardo Sou to e João da Praia; Ai, Seu Mé (1922), de Freire Júnior e Careca; e Tatu Subiu no Pau (1923), de Eduardo Souto. No fim da década de 20, com o rá dio e o disco no sistema elétrico substi tuindo o teatro de revista como meio de difusão musical, o gênero carnavalesco explode subitamente. Já se fala em mú sica “feita especialmente para o Carna val” e os gêneros mais explorados são a marchinha, o samba e a batucada - es ta, por definição, “o samba de morro”. Em 1930, difundidas pelo rádio, três músicas “estouraram” de maneira ex traordinária, não só no Carnaval carioca como também nas principais Capitais brasileiras: Dá Nela (de Ari Barroso), Na Pavuna ( de Almirante e Home ro Domelas) e Taí (de Joubert de Car valho, marcando o primeiro sucesso na carreira da estreante Carmen Miranda). Os ritmos são do agrado popular, as melodias fáceis de decorar e as letras caem imediatamente no gosto de todos. Estava lançada, em definitivo, a campa nha da música carnavalesca no Brasil. Em 1932, dá-se a consagração de O Teu Cabelo Não Nega (dos Irmãos Valença e Lamartine Babo), cuja introdu ção orquestral, feita por Pixinguinha, iria atuar, no futuro, como uma espécie de “hino de todos os tempos do Carna val brasileiro”. O sucesso em Carnaval passa a representar tanto para os com positores e cantores que seus maiores cuidados parecem repousar nesse tipo de produção .Terminada a guerra, em 1945, retoma o esplendor carnavales co, e com este uma nova “onda” de sambas e marchinhas notáveis. Mas as gravadoras e editoras musicais também começam a multiplicar-se, açuladas pelo lucro que o negócio começa a re velar. A chamada “caitituagem” carna valesca toma conta do rádio, motivan do números assustadores. A quantida de de músicas carnavalescas, que em 1950 girava em tomo das duzentas, passaria, em 1965, para cerca de 1 200 em um ano. Os autênticos - composito res e intérpretes - abandonam a luta, re cusando-se ao “negócio”. O que vai sobrando, nos grandes centros, é a lembrança dos fabulosos Carnavais do passado, prova está que os sucessos são sempre aqueles mes mos, de vinte e trinta anos atrás. Quan to ao mais, resta-nos ainda um anima do Carnaval de ma - em cidades como o Rio de Janeiro, Salvador e Recife - a lembrar que ainda existe o milenar di vertimento. Pois, convenhamos, Mo mo já não é mais aquele. 23
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I Z Z : m dezembro passa do, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ser necessário se discutir a educação e a televisão. Chamava atenção para uma curiosa esperteza das emis soras comerciais: os pro gramas educativos sem pre entram em horários ino portunos, ou muito cedo ou muito tarde da noite. A revista Ecomprou a polêmi ca e chamou para discutila intelectuais, professores e homens de televisão. Em depoimentos e artigos exclu sivos, o professor Samir Meserani, o j o r n a l i s t a e s e c r e t á r i o d e C om u nicação Social da P re s id ê n c ia da República, Roberto Muylaert, o edu cador e diretor do Colégio Anglo-Latino, Sergio Arcuri, o jurista Manuel Alceu Affonso Ferreira, o dra maturgo e autor de nove las Lauro Cesar Muniz, e Walter George Durst, um dos pais da tevê brasileira, dão suas opiniões sobre o tema. Pela leitura do mate rial, percebe-se a necessi dade de se melhorar a qualidade da programação produzida no Brasil. 24
TV
“A TV é um bebê: precisa amadurecer e criar um tipo próprio de educação” Samir Meserani m bora se diga que m ais vale quem D eus ajuda do que quem cedo m adruga , os pastores eletrônicos e outros religiosos acordam cedo p a ra despertar a fé dos m adrugadores através de program as de televisão. Seu público não é aquele que apa rentem ente D eus ajuda. São os que cedo m adrugam : lavradores, bóias frias, operários, pedreiros, m otoris tas de ônibus, porteiros, faxineiras e o padeiro da esquina. Q uando têm um tem pinho ou estão desem pregados, vêem esses program as religiosos, os rurais e de m úsica sertaneja. A lém desse público de sam parado que acredita que D eus tarda mas não falha, há outra razão para os cultos m atinais televisivos:
os horários são m ais baratos. D entre os m atinais, estão os program as educativos, que não se dirigem a público algum. N ão inte ressam aos trabalhadores da m anhã e nem aos estudantes, que dorm em nos seus horários. N ão têm patroci nadores. E são extrem am ente cha tos. V ão para as m anhãs tam bém pelo baixo custo do horário. A ssim sendo, parece b esteira m antê-los. M as não é. E les vão para o ar para fingir um interesse das em issoras no que se pretende ser “ed ucação” e “cultu ra” . Os canais são co n ces são pública. É preciso m anter as aparências. S obretudo em relação à escola, que desde o advento da tevê vem lam entando por sentir a sua concorrência, por cativar seu público cativo dos hábitos de leitu ra para os hábitos de ver televisão. Em m édia, um a criança no B rasil vê cerca de quatro horas de telev i são. E lê pouco. A b rig a entre esco la e tevê an da aten u ad a, m as ain d a m o stra sua p resen ça nos pro g ram as e d u cativ o s, um p reten so esp aço de conciliação . U m eq u ív o co entre tantos outros. O p rim eiro equívoco nessa d is p u ta p o r au d iên cia é p en sar-se ed u c ação restritiv a m en te , com o sendo a escolar, m uito em bora to do m undo saiba que a escola não edu ca m ais grande coisa. E stá aí p ara dar diplom a, quando privada, e m erenda escolar, quando p ú b li ca. E xiste alguém satisfeito com a educação escolar? U m outro tipo de conclusão está Fevereiro/95
no que se entende por “cultura”. A es cola é um a agência social da cultura escrita erudita e faz acreditar que essa é a única cultura ou a superior. Exclui ou inferioriza a tevê por esta trabalhar outro tipo de cultura e de linguagem. A cultura da tevê é tida como imbecilizante e de manipulação ideológica. Para isso colaboram muitos progra mas como os dos Silvios Santos, Gugus, Hebes, Sérgios Malandros, Xuxas ... O insuportável programa “kistch” do Clodovil, os shows brega-bucólicos da música sertaneja e o besteirol romântico ligeiro da novela das seis na Globo. Programas de inteli gência e gosto abaixo do nível do mar. Todavia, nem tudo na tela é des se nível e, muito mais ainda, nem pre cisa ser. Por outro lado, é bom que se diga, a escola também não é um tem plo do pensamento reflexivo e da criatividade. Longe disso. Cultiva mesmo é a memória, a decoração da matéria dada. Em matéria de manipu lação ideológica, não é inocente. Há séculos é uma agência de doutrina ção, de catequese. No Brasil, desde os jesuítas até nossos dias. Visto que são equívocos que não resistem a um exame crítico, há que se partir para outros caminhos. E pre ciso começar entendendo que vive mos numa época de grande plurali dade de culturas e tipos de educação. U m a época caracterizada pela concorrência de veículos, linguagens e mensagens. Cada um de nós, dia riamente, tem que escolher no exíguo tempo de 24 horas entre o livro, a re vista, o jornal, o disco, o show musi-
Fevereiro/95
“A fixação de mensagens através das imagens é muito mais eficaz” Sergio Arcuri educação pela televisão é um a realidade. A qui no colégio, tem os tido boas experiências com o vídeo: a fixação da m ensagem através das im agens é m uito m ais eficaz. A TV possibilita a educação m odular e a padronização da inform ação. O ideal, no caso dos telecursos, é que se se criassem telepostos em em presas, escolas, igrejas, clubes, centros culturais, centros cívicos. U m a em presa, por exem plo, pode usar o seu refeitório para essas au las. A em issão aberta de aulas pul veriza os custos e otim iza recur sos. M esm o porque, quem perdeu o bonde não vai voltar à escola de pois de um a certa idade. O im p o rtan te é que essas aulas pela TV sejam m onitoradas por professo res e tam bém acom pa nhadas de m aterial didático. S en do assim , o sucesso é garantido. É im p o rtan te tam bém a criação de cursos técnicos, para a fo rm a ção de m ão-de-obra. Isso alavancaria a in d ú stria e o com ércio. M as os program as devem resp ei tar as características regionais. U m program a para o N ordeste, por exem plo, d everia dar ênfase à agropecuária. Outra carência nos programas
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& EDUCAG A cal e de dança, os filmes, peças de teatro, programas de tevês dos vários canais. É um campo mais rico para se pensar num novo tipo de educação e de cultura para a tevê sem tomar co mo parâmetro a escola. E de pensar a escola além de seu modelo defasado. Aqui, é bom lembrar um a variá vel esquecida: a faixa etária. A esco la que temos atualmente nasceu no século V a.C., na Grécia, e. nunca m udou muito. É um a velha senhora com 2.500 anos de idade. Exausta e exaurida. N ão agüenta mais refor mas. Precisa ser inovada. Já a televi são é um bebê recém-nascido. Foi im plantada no Brasil em 1950. Só tem 45 anos, o que é um a infância em termos culturais: precisa am adu recer para criar um tipo próprio de educação e qualificar sua cultura.
Samir Meserani é Mestre em Com unica ção e Semiótica pela PUC e Doutor em Educação pela Universidade S. Paulo.
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educativos pela TV está na área da alfabetização e da realfabetização. Não temos m aterial algum de alfa betização em form ato de telecurso. Se o sujeito tivesse a oportunidade de se reunir em algum lugar próxi m o à sua casa para aprender pela TV, e com acompanham ento de m o nitores, isso seria um grande avanço na luta contra o analfabetism o.” Sergio Arcuri é educador e diretor do Colégio Anglo Latino.
“A educação pelos programas de ficção é a que realmente dá certo” Lauro Cesar Muniz legal que exista a TV edu cativa. Ela pode correr ris cos, fazendo certos tipos de p ro g ram as q ue um a em isso ra co m ercial te ria receio em produzir. C abe à TV estatal fa zer program as ousados, com um a linha d idática m ais definida, já que a TV com ercial está sem pre m uito preo cu pada com o retorno fin an ceiro . D e q u alq u er form a, não acredito nas estruturas rígidas de educação através de televisão. A educação na TV deve ser subli minar, indireta. Talvez esse pro gram a que o governo quer lançar, de um telecurso com aulas m oni toradas, po ssa ser útil. F ora isso, qualquer tentativa direta de edu cação d ireta pela TV é frustrada. 26
& EPU CA ÇA O A c re d ito n a e d u c a ç ã o q u e p a s s a nas e n tre lin h a s dos p r o g ram as de fic ç ã o , a tra v é s de d a dos in s e rid o s de u m a m a n e ira há b il d e n tro d a tra m a. E s tá p ro v ad o q ue a a ten ção do e s p e c ta do r d u ra n te os p ro g ra m a s de f ic ção é m u ito m a io r do q ue nos in te rv a lo s c o m e rc ia is . P o r isso há ta n to m e rc h a n d is in g nas n o v elas. N este se n tid o , b u scam o s tra n s m itir alg u m a s m e n sa g e n s im p o rta n te s co m as te le n o v e la s . A F u n d açã o O sw ald o C ruz, po r ex e m p lo , m e o fe re c e m a te ria l de c a m p a n h a s de s a ú d e e e s to u sem p re in serin d o essas in fo rm a ções nas m in h as h istó ria s. Já fa lam os so b re a d o aç ão de sangue, so b re A ids e ou tra s d o en ç as e is so é b asta n te e ficien te. H ouve um ca so em q ue a p e rso n ag em da L u c é lia S an to s, n u m a n o v ela, am am en tav a seu b eb ê c o n s ta n te m ente. Isso fez com que os ín d i ce s de a m a m e n ta ç ã o no p a ís re a lm e n te su b isse m . E is s o é
m u ito m ais e ficaz do q ue o g o v ern o in v e stin d o em cam p an h as nos in terv alo s co m ercia is. Q u er um ex e m p lo de co m o a fic ç ã o fu n cio n a? E só p e g a r o c i nem a a m erica n o n a ép o c a da S e gu n d a G u erra. A g u erra co n tra os alem ãe s ac o n tece u no cin em a. Os film es u n ia m o p aís em to rn o d aq u e le id eal. E e ssa é a m e lh o r fo rm a de se p a ssa r u m a m e n sa gem : atrav és das co n trad içõ e s, dos c o n flito s das p erso n ag en s. E p o r isso q u e p ro g ram as co m o O M u n d o da L u a e o C a stelo R á Tim B u m são tão b e m -su c ed id o s. M esm o no jo rn a lis m o o d eb a te é sem p re m ais en v o lv en te do que a n o tíc ia p u ra e sim p les. Os bo n s e n tre v is ta d o re s, co m o o Jô S o a res, são aq u e les q u e sab em criar um c o n flito , em b o ra ca rin h o so , co m o en trev istad o . O u tro s ex e m p lo s de g ran d es série s e d u c a tiv a s qu e, in fe liz m e n te, n ão estã o m ais no ar são a Vila S ésa m o e o S ítio do P ica P a u A m a relo . A TV co m ercia l e s tá n o s d e v e n d o um g ra n d e p ro g ra m a in fa n til. N ão g o sto dos p ro g ra m a s in fa n tis atu ais, nem dos ca c h o rro s da T V C o lo sso . E aq u e les p ro g ram as com aq u e las m e n in as p u la n d o e f a z e n d o b r in c a d e ir a s co m as c ria n ç a s, en tão , têm um n ív el e d u c a tiv o b a ix ís s im o . M u ito m ais fo rte era o efeito d id á tic o do S ítio e d a Vila S é s a m o .” Lauro Cesar Muniz é dramaturgo e autor de novelas para televisão.
Fevereiro/95
ra ç ã o a tr a v é s d a E m b r a te l e T e le b r á s . É u m p r o je to d e lo n g a m a tu r a ç ã o .”
“0 Brasil deve entrar na era contemporânea do ensino à distância” Roberto Muylaert c o n c e ito d a T V E d u c a ti v a em b ro a d c a s tin g é d a d é c a d a de 70. A T V C u l tu ra , q u e j á fo i e d u c a ti v a v in te an o s a trá s , tr a n s m itin d o a u la s r e g u l a r e s , tr a n s f o r m o u -se n u m a T V p ú b lic a , o n d e a e d u c a ç ã o e a c u ltu ra p e r p a s sam to d o s os p ro g ra m a s. J á a T V E do R io p a s s o u a te r u m a m iss ã o d ifíc il de d e fin ir: tira n d o o p ro g ra m a Um S a lto p a r a o F u tu ro , e la n ão é n em e d u c a tiv a n em p ú b lic a . O s p a í ses m a is a v a n ç a d o s do m u n d o es tã o fa z e n d o e d u c a ç ã o à d is tâ n c ia d ire ta m e n te n as e s c o la s . T e n d o c o m o a lv o p rim e iro , o a p e rf e iç o a m e n to d o s p r o f e s s o re s . D e fa to , é m u ito d if íc il u m a T V E d u c a tiv a c o m p e tir co m u m a c o m e rc ia l. Q u a lq u e r a u la e x ib id a n u m a T V s e m p re p e rd e rá de um p ro g ram a da X u x a . P a ra q u e o B ra s il e n tr e n a e r a c o n te m p o r â n e a d a e d u c a ç ã o à d is tâ n c ia , c o m o o c o rre no C a n a d á e n a A u s tr á lia , e c o m e ç a a a c o n te c e r n o s E s ta d o s U n id o s , ju n t o c o n o s c o , a id é ia é a s e g u in te : c ria - s e u m a e s p é c ie d e F u n d a ç ã o d as F u n d a ç õ e s ; u n e m -s e as e n tid a d e s
R oberto
TV
é
jornalista
e
Presidência da República
“Educar numa rede comercial: este é o dilema do bom profissional”
‘O
Fevereiro/95
M uylaert
S ecretário de Comunicação Social da
p ú b lic a s e p r iv a d a s , q u e j á f a z e m p r o g r a m a s e d u c a tiv o s ; c ria m - s e g ru p o s d e p r o f e s s o re s no e s tú d io n o e s q u e m a do p r o g ra m a Um S a lto p a r a o F u tu r o e e s s e s p ro f e s s o r e s tira r ã o as d ú v id a s no ar. N ão e s tá se fa z e n d o u m a n o v a e n tid a d e e s ta ta l, ao c o n trá rio : a p r o v e ita - s e as j á e x i s te n te s , b a s e a d o n a R o q u e te P in to e n a P a d r e A n c h ie ta , co m a q u a l a S e c r e ta r ia d e C o m u n ic a ç ã o S o c ia l e s tá fa z e n d o u m c o n v ê n io . O p r o je to c o m e ç a c o m a tra n s m is s ã o p o r s a té lite p a ra as sa la s de a u las e s c o lh id a s , d e n tro de u m p ro g ra m a p ilo to . T o d a a o rie n ta ç ã o p e d a g ó g ic a do P ro je to é do M in is té rio d a E d u c a ç ã o , q u e a c o m p a n h a rá a e v o lu ç ã o d a e x p e r iê n c ia , a té q u e e la se p o s s a to rn a r n a c io n a l. E o M in is té rio d as C o m u n ic a ç õ e s v ia b iliz a r á to d a a p a r te de tr a n s m is s ã o e in t e
Walter George Durst a ra o p ro fissio n a l de telev isão , tra b a lh a r com educ ação n u m a em isso ra c o m e rcial é esta r co lo cad o so b re um a te rrív el co n trad içã o , q ue é a de tra b a lh a r nu m v eícu lo de m assa, cu ja ec o n o m ia está v o lta d a p a ra a au d iên cia , p ara o Ib o p e, e ao m esm o tem po ser ca p az de n ão faze r p o p u lism o . A co n te ce q u e a TV é um v e íc u lo p o p u la r p o r e x c elên c ia. P o r ta n to , essa é a co n trad içã o b á s i ca do n o sso tra b alh o . C ad a um en fre n ta o p ro b le m a à sua m a n eira; é u m a lu ta co n stan te. D e n tro d o s m e u s lim ite s , p ro cu ro faz e r o p o ssív el, m e s m o sab en d o q u e esto u c o n d ic io nado a esse d estin o . C om o e d u ca r na TV co m ercia l? A saíd a é q u e b ra r a cab eça, sab er n av e g ar nos m e an d ro s d essa g ran d e c o n tra d ição . N o m eu tra b alh o , p ro cu ro v a lo riz a r o ser hu m an o , p ara q u e o te le sp e c ta d o r en ten 27
d a a si m esm o. E sse é o g ra n d e alv o do p r o fis s io n a l r e la tiv a m en te h o n esto : o b o m tra b a lh o , no m e lh o r sen tid o . E u , p a r tic u la rm e n te , te n h o sem p re a p re o c u p a ç ã o de faz e r co m q u e m in h a s p e rs o n a g e n s m o stre m fen ô m en o s d a so c ie d a de. N ão sei se essa é u m a o b rig a ção da te le v isã o co m e rc ia l, m as é a do p ro fis s io n a l co m p eten te. A TV é u m rev ó lv er. L ig ad a, ela atira. E só u m a p e sso a e x tre m a m en te im b ecil n ão vai a p ro v e ita r a ch a n ce de p a ssa r sua v isão de m u n d o p o r m eio d esse g ra n d e v eícu lo q u e é a telev isão . Q u an to à te lev isã o q ue se p ro põe ser ed u c ativ a , a TV esta tal, ela já foi m u ito p o p u lista, p o rq u e já serv iu à p ro p ag an d a d este ou d a q u e le g o v e rn o . A tu a lm e n te , vejo um g ran d e av an ço com a d i reção do R o b erto M u y lae rt na R ede C u ltu ra, ain d a m ais p elo fato d ele te r c o n seg u id o um a c e r ta fo rm a de p a tro c ín io p a ra os p ro g ram as. M esm o assim , isso ain d a é p o u co p ara a TV e d u c a ti va se lib erta r do E stado. D e q u a l q u er fo rm a, em v ários m om en to s ela tem c o n seg u id o ser realm en te ed u cativ a. O P la n eta T erra , po r ex em p lo , é um p ro g ram a e x tra o r d in ário , alg u n s esp eciais p ro d u zidos aqui no B rasil tam bém . O Jo rn a l da C u ltura é m u ito bem feito , e eles têm tido um tato ra ro p ara esco lh er ap resen tad o res ex c elen tes, o que é m uito difícil. É um a p en a q ue a TV e d u c a tiv a não te n h a re cu rso s p a ra en28
& EDUCAÇÃO fre n ta r a T V c o m e rc ia l. A re d e e d u c a tiv a p re c is a ria d e p r o f is s io n a is a té m e lh o r e s , m a s o g ra n d e p ro b le m a q u e s e m p re se e n fr e n ta é a f a lta d e d in h e iro . Já tiv e u m a e x p e riê n c ia co m o a s s e s s o r c u l tu r a l n a C u ltu r a , n u m a fa s e d e te rro r n o s b a s ti d o re s , o H e rz o g tin h a a c a b a d o de s e r m o rto ... C o m p o u q u ís s i m o s re c u r s o s , o m á x im o q u e co n s e g u im o s fa z e r fo ra m m e sa s re d o n d a s s o b re c in e m a , e x ib in do film e s q u e m e re c e s s e m a te n ç ã o , film e s d a R K O . P r o d u z i m o s ta m b é m u m s e ria d o , d ir i g i do p e lo O z u a ld o C a n d e ia s , m o s tra n d o m o n u m e n to s a r t ís ti co s b ra s ile iro s d e s c o n h e c id o s e fo rm id á v e is . O O z u a ld o a in d a d irig iu u m e s p e c ia l c o m a J o a n a F o m m . M as fo i só. H o je te m o s u m a T V e d u c a tiv a d e q u a lid a d e , a q u e v o lta e m e ia e s to u a s s is tin d o . A g o ra , a te le v is ã o c o m e r c ia l d e v e r ia se p r e o c u p a r u m p o u c o
m a is c o m a e d u c a ç ã o , s im . S e é u m a c o n c e ssã o do g o v e rn o , s u p õ e - s e q u e a lg o d e v e ria s e r d e v o lv id o p a r a a s o c ie d a d e em f o rm a d e c u ltu r a . N e s te s e n ti d o , a c r e d ito q u e a G lo b o se s a ia a té b e m . S o u s u s p e ito p a ra fa la r , p o is s o u f u n c io n á r io d a G lo b o , m a s e la f a z p r o g r a m a s ó tim o s , c o m o o G lo b o R u r a l. E n ã o s e i se o u tr a r e d e c o m e r c ia l c o l o c a r ia n o a r u m G r a n d e S e r tã o : V e re d a s. V ocê j á im a g in o u a R e c o r d f a z e n d o p ro g r a m a s e d u c a tiv o s ? M as o q u e eu a c h o q u e e s tá fa lta n d o é u m a g r a n d e d is c u s sã o s o b re a te le v is ã o em g e ra l. P o r que num p ro g ra m a com o o R o d a V iv a , d a C u ltu r a , e le s n ão c o lo c a m os d ir e to r e s d a R e c o rd , d a B a n d e ir a n te s , d as o u tra s e m is s o r a s , p a r a r e a lm e n te c h a c o a lh a r e s s e d e b a te ? P a ra se d e b r u ç a r s o b re a q u e s tã o d a T V m e sm o ? O B o n i j á d is s e q u e a T V c o m e r c ia l, d o je ito q u e a g e n te c o n h e c e , só v a i s o b r e v i v e r p o r m a is u n s d e z a n o s , j á q u e as re d e s a c a b o e as tr a n s m is s õ e s v ia p a r a b ó lic a v ã o to m a r u m a b o a f a tia d e s s e m e rc a d o . P o r ta n to , p re c is a m o s d is c u tir a te le v is ã o n o B ra s il, in d o a lé m d a G lo b o , p e n s a r n a T V c o m o f o r m a d o ra d e c i d a d ã o s m e sm o , e n ã o só c o m o d i v u lg a d o r a d e m o d a s , h á b ito s e c o is a s d o m o m e n to .” W alter G eorge
Du rst é d ram aturgo,
diretor e autor de novelas para televisão
Fevereiro/95
“0 desafio é criar uma teleducação atrativa, com bons níveis de audiência” Manuel Alceu Affonso Ferreira o tr a ta r d a c o m u n ic a ç ã o s o c ia l, a C o n s titu iç ã o B r a s ile ira fix a os p r in c íp io s q u e d e v e rã o re g e r a p r o g ra m a ç ã o d as e m is so ra s d e rá d io e te le v is ã o , se n d o o p rim e iro d e le s o d a “p r e fe rê n c ia a fin a lid a d e s e d u c a tiv a s ” (art. 2 2 1 , I). A liá s, no m e sm o p re c e ito , ao s o b je tiv o s c u ltu r a is d e s s a s e m is s õ e s a L e i M a io r de 1988 se r e fe re em trê s s u c e s s iv a s o p o rtu n id a d e s . T a re fa e d u c a c io n a l e s s a q u e, c u id a n d o d a p o lític a n a c io n a l no seto r, a p ró p ria C o n s titu iç ã o in c u m b iu de b u s c a r a e r ra d ic a ção do a n a lfa b e tis m o , a u n iv e r s a liz a ç ã o do a te n d im e n to e s c o lar, a m e lh o ria d a q u a lid a d e de e n s in o , a fo rm a ç ã o p a ra o tr a b a lh o , b e m c o m o a p ro m o ç ã o h u m a n ís tic a e c ie n tífic a . Se é c e rto q u e, d esd e o seu n a sc e d o u ro , a te le v isã o c o m e r cia l b ra s ile ira n ão ig n o ro u to ta l m e n te a q u ilo q u e h o je é im p o s to co m o alv o p re fe re n c ia l de su a e x istê n c ia — a fin a lid a d e e d u c a tiv a — , ta m b ém é v e rd ad e q u e n ão lh e e m p re sto u a “p re fe r ê n c ia ” o rd e n a d a . A n tes p elo co n trá rio , no p la n o dos fato s,
TV
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Janeiro/95
a c e ito u -s e sem d is c u s s ã o que ta l p rio r id a d e in c u m b iria às e m is so ra s o fic ia is ou p a ra o fic ia is, d e ix a n d o -s e às p a rtic u la res o m e ro e n tre te n im e n to , o la ze r n a su a m ais p re g u iç o s a e d e s c o m p ro m is s a d a ac ep ção . O ra , e s s a d iv e r s id a d e de fu n ç õ e s n ão e s tá a u to riz a d a p e la C o n s titu iç ã o . A “p re fe rê n c ia a fin a lid a d e s e d u c a tiv a s ” , q u e o c o n s titu in te re s o lv e u e rig ir em p rin c íp io m a io r, não te m nem d ev e ter, co m o ú n ic a d e s tin a tá ria , a te le v isã o do E sta d o . P o r q ue e s s a lim ita ç ã o é e s tra n h a à re g ra c o n s titu c io n a l, não se p o d e rá p e rm itir q u e as e s ta ç õ e s p riv a d a s ad o te m p ro g ra m a ç ã o a lh e ia a e sse d e s id e ra to p r in c i p al: o e d u c a tiv o . N o a te n d im e n to do c o m a n do da C o n s titu iç ã o , n ão se e x i g irá , p o r c e rto , q u e v o lta n d o ao s p rim e ir o s te m p o s d a a n t i ga T V T u p i, o H a m le t de S h a k e s p e a re , ou o C rim e e C a s ti
g o d e D o s to ie v s k i, to m e m o lu g a r d as n o v e la s em c a rta z . M e n o s a in d a , q u e c u rs o s de a s tro fís ic a sa c rifiq u e m o F a u s tã o d e m e re c id o s u c e s s o , q u e o Você D e c id e s e ja a f a s t a d o p e la m e m ó ria d as G u e rra s P ú n ic a s , o u q u e o G u g u L ib e r a te s e ja s u b s titu íd o p e la te o r ia q u â n tic a d o D ir e ito ... L e m b ro q u e, p o r e n c o m e n d a d a S e c re ta ria d a J u stiç a d e S ão P a u lo , a F u n d a ç ã o P ad re A n c h ie ta p ro d u z iu in te re s s a n tís s i m os p ro g ra m a s de “E d u c ação p a ra a C id a d a n ia ” . N ele s, em lin g u a g e m a c e ss ív e l e co m fo rte ap e lo v isu a l, eram e n sin a d o s os d ire ito s e g a ra n tia s in d iv id u a is, e n fre n ta n d o -s e co m e q u ilíb rio e c o m p e tê n c ia o te m a d a d is c ri m in a ç ã o ra c ia l, se x u a l e s o c ia l. T u d o p o is se re s u m e em d ar, ao m a n d a m e n to d a C o n s titu i ç ã o , in te r p r e ta ç ã o r a z o á v e l e in te lig e n te , q u e , u s a n d o d o s a tu a is r e c u rs o s d a c o m u n ic a ç ã o , a tin ja o o b je tiv o p r io r itá rio . O d e s a fio s e rá o de p r o d u z ir u m a te le d u c a ç ã o a tra tiv a , a p ta a o b te r ín d ic e s a p r e c iá v e is de a u d iê n c ia . E , p a ra isso , j á te m o s to d a s as n e c e ss á ria s c o n d iç õ e s , h u m a n a s e té c n ic a s. C o m b in an d o “te x to e te s ta ” , é p re c is o re a liz a r a o rd em da C o n stitu iç ã o . A fin al, e sem r e ce io do ch a v ão , a lei fo i fe ita p a ra ser c u m p rid a... Manuel Alceu Affonso Ferreira é advo gado e ex-Secretário da Justiça de SP.
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ós tra b a lh á v a m o s n u m sh o w de um c a b a ré e s c ro to na zo n a p o rtu á ria d e S an to s. E u ... um c o n ta d o r de h is tó ria s : p a ra n g o lé , b ic o de p ato , ro s c a e m p an ad a, q u á s - q u á s - q u á s , b o la c h a , c a c h a ç a , c o c a c h a , ou vai ou ra c h a ou q u e b ra a ta m p a da ca ix a. E le, um te le p a ta . P ra nó is do is, a q u e la v id a e ra um m a rtírio . Im u n d íc ie . P o r q ue a g en te c o n tin u a v a lá ? S ei não. T a lv ez p ra c u m p rir com g ra n d e z a a m isé ria q u e nos c o u b e p o r d e stin o . O q ue sei é q ue, q u an d o ac a b a v a a m in h a p a rte , eu ia p ra um b o te co p ró x im o e b e b ia to d a s. A té c h u m b o d e r re tid o , se s e r v is sem . L o g o d e p o is, v in h a o te leFevereiro/95
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p ata. E s ta v a sem p re p io r que eu. j á c h e g a v a se lam en tan d o . N ão fa z ia ce rim ô n ia em d e s a b a far. E tu d o o q u e d iz ia v in h a do fu n d o d a alm a. B eb ia, b e b ia e ia se ab rin d o : — P o is é, p alh aço . Eu sou te le p ata. Ju ro q u e sou. Eu receb o m e n sa g en s. P o d es crer. E u fic a v a q u ie to . R e s p e ita v a a d o r do b ru to , q u e e ra g r a n de. E d e p o is, a g e n te a p re n d e q u e c a d a lo u c o te m a su a m a nia. A q u e le ali q u e ria s er te le p a ta . F ic a v a u m lo n g o tem p o em s ilê n c io . S u a e x p re s s ã o ia m u d a n d o . P a s sa v a d e um se m b la n te tris te p a ra um de r e v o l ta. A fiv e la v a n a c a ra um a m á s c a ra d e c o n fo rm is m o e de re31
p e n te se a lte ra v a e e x p lo d ia : — Q ue m erda! Q ue m erda! Eu sou um te lep ata! D ev ia ser resp eitad o , in c en tiv ad o a d e s e n v o lv e r esse dom . M as aqui n esta m erd a... só rece b o escu lach o ! N in g u ém dá valor. N o ite após n o ite, ele v estia um sm o k in g velho e sujo, um a cap a ro x a b rilh an te , um tu rb a n te e stilo o rie n tal com um a p ed ra v erm elh a no m eio da te sta, e e n tra v a na p is ta da e s p e lu n c a ac o m p an h ad o de sua p a rc e ira , H elen M o ren a, que u sav a um b i q u ín i d o u rad o . E la p a s s a v a um a tira p reta nos olh o s d ele e ia pro m eio do p ú b lico . A í, c o m eçav a a fo lia. P assa v am a m ão na b u n da d a p o b re m u lh er, d av ã o b e lis cão na co x as. E la e s trila v a . O p ú b lico ria. P ro v o cav am : — A d iv in h a o q ue eu q u ero , g o sto so n a? — E eu ? N ão é d ifíc il. N ão p re c is a nem p e rg u n ta r p ro o tá r io . E ra um m a ssac re . T in h a n o i te q u e e le s n ã o c o n s e g u ia m co m p letar o n ú m ero . O te le p a ta x in g a v a o p ú b lic o e sa ía v aiad o . P ara H elen , era m ais d ifíc il. Os c a fa je ste s a g a rra v a m a m u lh er e, se os s e g u ran ça s não c h e g a s sem ráp id o , co m c e rte z a se ria c o n s u m a d a a v io le n ta ç ã o s e x u al. P ara o do n o do c a b aré, era u m su cesso . P ara o te le p a ta , a su p rem a h u m ilh aç ão . S a ía d ire to p a ra o b o te co . — P a lh a ç o , este é um p aís de filh o s-d a -p u ta . E m q u a lq u e r lu g ar do m u n d o ... O lh a, não é co n v e rs a ... N o te m p o da g u e rra , te v e um ta l de Z e n er, q u e in v e n to u um b a ra lh o p a ra tre in a r te le p a ta s . S im p le s , m u ito s im p le s. U m a e s tre la . U m a esfe ra . U m q u ad rad o . U m a cru z. U m as o n d as. E lá na e s c o la , os a p re n d iz es de te le p a ta eram tre in a d o s. N as m a io re s re g a lia s . B o l sa de e stu d o . C o m id a to d o dia. M o le. Tem até h o je e s s a e s c o la só p ra d e se n v o lv e r o ta le n to do ap re n d iz d e te le p a ta . N ão é c o m o aq u i, q u e d e sp re z a m um s u je ito co m o eu. P o m b as! T enho q u e v iv e r en g a n an d o ! U m c a ra co m ta n ta a p tid ã o co m o eu é fo rç a d o a a b a n d o n a r su a arte, su a m a g ia e v ira r um c h a rla tã o . 32
Sou o b rig a d o a d e p e n d e r de um a p u ta com o e ssa H elen M o ren a. Isso m e a ssu sta , p alh aço . E u e sto u na m ão da p u to n a . Se e la q u is e r m e s acan e ar... é só in v e rte r a c o m b in a ç ã o ... a í... não a c erto n ad a ... C aía n um e sta d o de d e p re s são a b s o lu ta . F ic a v a b e b e n d o q u ie to . Eu ia p ra lá e p ra cá no b o te co . L e v av a um p ap o com um a m u lh er, co m o u tra , com uns a m ig o s, c o n ta v a um as p ia das, o p e sso a l ria , m eu h u m o r m e lh o rav a. D e re p e n te , o te le p ata m e ch am av a: — P alh a ço , ch e g a m ais. E u fic a v a de saco ch e io de ter que a tu rar a fig u ra . M as ia. E ra co leg a. S em pre fu i so lid á rio . — D iga. E le sem p re tin h a u m a n o v i dade. — O lha, p alh aço ... S abe que no te m p o da g u erra a M arin h a dos E sta d o s U n id o s fez u m a e x p e riê n c ia de e n to rta r o p atu á? P eg aram um te le p a ta e tra n c a ram no p o rão de um su b m arin o . E tra n c a ra m o u tro n um qu artel. D eram um b aralh o Z e n er p ra c a da um . E to d o s os dias, n um a h o ra co m b in ad a, o te le p a ta de te rra p a ssa v a m e n sa g em pro que esta v a no fu n d o do m ar. E ra só a m e n ta liz a ç ã o em u m a c a rta . U m a estre la. M arcav a m o d ia, e a ca rta e ra em itid a, p ra d ep o is de três m eses co n fe rire m q u an to s ac erto s teve. T á ven d o com o as m a io res p o tê n c ia s do m u n d o se lig am em te le p a tia ? A q u i... um ca ra com o eu... T ô aí jo g a d o ... — E ssa e x p e riê n c ia a m e ric a n a deu c e rto ? — N ão sei, p alh aço . O re s u l ta d o eles en ru ste m . O s ru sso s ti nh am p o rra d a s de esp iõ e s. A m e ric a n o não é b o b o de fic a r r e v e la n d o s eg red o s de u m a c o isa tão im p o rtan te. O s ru sso s ta m b ém fa z ia m e x p e riê n c ia s . M as, aqui ó, q ue re v e la v a m alg u m a co isa . É isso , p alh aço , a te le p a tia é a co m u n ic a ç ã o do fu tu ro . Q u an d o os ETs ch e g a re m na T erra... — C o rta essa! C o rta! N ão vai s er um o tá rio de ca b a ré de b e ira de c a is... — P o rr a , p a lh a ç o ... D e ix a . E s q u e c e . E u te n h o q u e f a la r c o m ig o m e sm o . S ó p in ta id i o
ta n a p a ra d a . Eu tin h a v o n ta d e de m an d ar o b ru to ... M as d av a d esco n to . E le re sm u n g a v a um p o u co , p a gav a a co n ta e ía em b o ra. N um a no ite, ele ch eg o u p io r do q ue n u n ca no b o te co . P ed iu um v i nho , u m a c o isa ru im q u e q u an d o ca ía no m á rm o re m an ch av a. F oi b eb e n d o e x in g an d o : — A q u e la v ag ab u n d a! H elen M o re n a ! P o rc a ! V ag ab u n d a! A p ro n to u co m ig o ! — O q u e ac o n tece u ? — O q u e ac o n tece u , p a lh a ço? E la m e tra iu ! — M as d esd e q u an d o v ocê lig a p ra m u lh er? — N ão lig o . E se lig asse , não ía ser p ra um a v ag a b u n d a d essa. M as e la m e tra iu . E stá p assan d o o n o sso n ú m e ro p ra um ca fe tã o zin h o de p u ta p o b re. A o rd in á ria e o c a n a lh a já e stã o arru m an d o um c a b aré p ra tra b alh are m . O p ila n tr a até j á m a n d o u fa z e r u m a ro u p a ig u a l à m in h a. U m ch u c ro e u m a v ag a b u n d a... Eu q u is c o n so la r: — M as n u n c a v ão tira r seu lugar. V ocê sab e o q u e faz. — Isso é v erd ad e , p alh aço . Ju ro . E u sou te lep ata. N ão sou to d a h o ra... M as de rep en te m i n h a m e n te... M as n ão é q u an d o eu q u e ro ... N ão é q u an d o eu qu ero . M as o s a can a e a p ira n h a vão u sar m eus tru q u e s. E eu, até a rru m a r u m a m u lh er n o v a... e n s in a r ela ... N ão , p a lh a ç o não a g ü e n to m a is ... E s to u v elh o . S e sse n ta e cin co anos. Q u aren ta an o s d e o fíc io . N ão a g ü e n to m ais e n s a ia r o u tra m u lh er... p ra v e r e la lo g o m e d eix ar. Q ue m e rd a de v ida! Q ue m erda! E u saí de p erto . E le nem n o tou. B eb eu até o ú ltim o g o le d a q u ele v in h o ru im e foi em b o ra. N o d ia s eg u in te, o rap az do h o te le c o o n d e m o ra v a ch am o u a p o líc ia e av iso u a g en te. O te le p ata to m o u fo rm ic id a co m g u a ra n á . D e ix o u um b ilh e te : “A H ele n M o ren a m e ab a n d o n o u . B om p ra ela. M as eu não ten h o saco p ra fic a r en saian d o , e n s a ia ndo o u tra p u ta p ro m eu n ú m ero de te le p a tia . A d e u s.” Plinio Marcos é ator e dramaturgo.
Fevereiro/95
HUMOR
A BRIGA DO HOMEM COM A ONÇA A
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s dois caboclos estavam conversando na boca da tarde no curral. Um olhou pro ou tro e disse assim: - Compadre, você já teve medo? — Medo? Eu não tenho medo. Não tenho medo de nada. Aí ele parou um pouco e disse: — Minto. Certa feita eu fui buscar o gado, assim de tarde, pra botar no curral de novo, e nisso ouvi uns passos atrás de mim. Eu olhei pra trás e vi só aqueles olhos vermelhos, um gatão enorme olhando pra mim. Eu fiquei temeroso, olhei pmm lado, olhei pro outro, pra ver se tinha uma árvore, uma pedra pra me esconder, pra mim subir. Não tinha nada. Olhei pra frente, tinha só a estradona do Tabuleiro. Nisso eu pensei: “Meu senhor São José, se sois meu amigo, fazei com que eu dê uma tacada tão violenta nessa onça que ela caia aos meus pés. Agora, se sois amigo da onça, fazei com que que ela me dê uma tapa tão forte que me arrebente a cabeça. Agora, se não sois nem meu amigo nem amigo da onça, puxe um banquinho pra ver a maior briga de homem com onça que o senhor já viu na sua vida”.
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Aldemir Martins é artista plástico
Janeiro/95
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NOTAS Qual o próximo programa legal? Breve a resposta virá pelo computador Em breve, toda a programação do SESC poderá ser acessada em terminais de computadores m ultim í dia. Instalados nos centros do SESC, fornecerão informações so bre shows musicais, espetáculos de dança, atividades esportivas, expo sições, cursos, turismo social e ou tras atividades da program ação mensal do SESC. Nos monitores co loridos e sonorizados, a program a ção será exibida através de fotos e trechos animados dos eventos. A consulta poderá ser feita de acordo com o interesse e preferência do pú blico: data específica, determinado centro do SESC, ou, ainda, um pro grama desejado: show, teatro, cine ma, atividades esportivas, etc.
Livro ilustrado mostra 58 espécies de aves da região de Bertioga 58 espécies de aves, naturais da M ata Atlântica, na região do SESC Bertioga, foram observadas durante seis meses e catalogadas no livro Aves que Habitam o SESC Bertioga, editado e lançado pelo SESC de São Paulo. O livro, preciosamente ilus trado por Ricardo M ontiel, traz a identificação, com nome popular e científico de cada uma das aves, bem como seus hábitos e origem. A publicação resultou da observação sistemática e registro das espécies vegetais e da avifauna da redondeza, que objetivou criar meios apropria dos para fixar ou prolongar a permanância dos pássaros nos limites da área do SESC. Depois de identifica rem e de estudarem seus hábitos e padrões alimentares, os biólogos en volvidos viabilizaram a instalação de comedouros, bebedouros e ni nhos, que têm viabilizado a reprodu ção e fixação das aves na região.
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Maquete do SESC São Carlos, a ser construído em uma área de 1.776 metros quadrados
População de baixa renda tem acesso a atividades culturais e recreativas Dos 400 mil m atriculados no SESC durante o ano passado, 80% correspondem a comerciários na fai xa salarial de até 5 salários mínimos e 64%, 3 salários. Ou seja, aproxi madamente, mais 320 mil pessoas de baixa renda têm garantido seu acesso à cultura e aos esportes.
SESC São Carlos mudará de endereço Agora, em sede própria Atualmente instalado em uma área de 1.776 m com 2126 m de área cons truída, o SESC São Carlos passará a funcionar em sua unidade própria em uma área de 16.281 m, sendo 8.580 m de área construída coberta e 6022 m, descoberta. Ou seja, 14.602 m cons truídos para abrigar parque aquático, piscina recreativa, solário e piscina
aquecida coberta, auditório com 250 lugares, área de convivência, quadras polidesportivas, gabinetes dentários, concha acústica, salas equipadas para dança, ginástica, expressão corporal e oficinas de artes. Uma programação especial marcará a inauguração da mudança para a nova unidade.
Capital ganhará mais um centro cultural e esportivo do SESC na Vila Mariana A cada ano que passa aumenta a efervecência cultural da Vila M aria na, em São Paulo. A Cinemateca, que se mudou para o antigo Matadouro do bairro, é ativo centro de cultura. E, ainda em fase de acabamento, o SESC cumpre o cronograma da obra de sua nova unidade, que vai atender 5000 pessoas por dia. A instalação do Centro Cultural-Desportivo Vila Ma riana conta com um teatro de 650 lu gares,centro de música com estúdios de gravação, gabinetes dentários, ginásios, salas para dança e ginástica e piscinas cobertas.
Fevereiro/95
Você conhece a
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Este belo edifício foi projetado pelo famoso engenheiro Ramos de Azevedo, ainda no século XIX, para o Liceu de Artes e Ofícios. Em 1905, começaram as exposições de arte que originaram a Pinacoteca do Estado. Espaço cultural, a Pinacoteca abriga no seu acervo cerca de 5.000 obras de artes plásticas. Aqui você fica conhecendo artistas brasileiros, como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Benedito Calixto, Oscar Pereira da Silva, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Segall e outros grandes nomes dos séculos XIX e XX. Venha, eles esperam por você. A entrada é grátis. A PINACOTECA DO ESTADO FICA NA AV. TIRADENTES, 141, LUZ. METRÔ LUZ TELEFONES 227-6329 e 228-9637 ABERTA DE TERÇA A DOMINGO DAS 13 ÀS 18 HORAS
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