Revista E - Fevereiro de 1996 - ANO 2 - Nº 8

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SESC ITAQUERA O MAIOR CENTRO DE LAZER DA CIDADE


EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO ■ SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: A bram Szajm an Diretor Regional: Danilo S an to s de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: M iguel de A lmeida Editor Assistente: D iógenes M oura Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: A ntonio Barbosa, Carla Conti Revisão: Hercilia Conti Colaboradores: Ana Saggese,

Pedro Ribeiro Supervisão Editorial: J esu s V azquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu M aia, Valter V. S ales Fe Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: G lenn Poleti N unes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo S antos d e M iranda

Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado ,Claudinei José Rufini, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Lacroix, Elisa Saintive, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Pau­ lo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, Jo sé de Paula Barbosa, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Alberto Santana Zakir, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Paulo Jo sé S. Rodrigues, Ricardo Muniz Fernandes, Rober­ to da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy. SESC São Paulo - Av. P aulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel de A lm eida MT 14122. A Revista E é um a publicação do SESC d e S áo Paulo, realizada pela Lazuli Editora. D istribuição gratuita. N enhum a p esso a está autoriza­ da a v en der anúncios.

odos os anos a cena se repete: televisões, jornais e revistas mostram os brasilei­ ros em férias, apro­ veitando o forte sol do verão, em lindas praias do nosso litoral. Em reportagem especial de capa, tratamos de um lado sempre esquecido dessa festa: as colônias de férias de trabalhadores, espalha­ das na costa paulista. São dezenas delas, construídas a partir dos anos 40, onde se destaca o Sesc Bertioga. Mantidas por sindicatos, asso­ ciações e fundações, oferecem aos seus freqüentadores a oportunidade de desfrutar um justo descanso, em instalações que oferecem lazer e di­ vertimento, além do contato com a privilegiada natureza brasileira. Em entrevista exclusiva à E, o neurologista Sergio Tufik, da Escola Paulista de Medicina, uma das maiores autoridades no tratamento a pessoas envolvidas com drogas, fala que o maior problema do Bra­ sil é o alcoolismo. E não as chama­ das drogas ilegais, como a cocaína ou a maconha. A exposição-espetáculo Labi­ rinto da Moda - Uma Aventura In­ fantil, no Sesc Pompéia, mergulha o espectador no universo das cria­ ções infantis, do final do século passado até a década de 50. Atra­ vés de um mapeamento de trajes para crianças, é possível se ver a

vestimenta não como um uniforme e sim como uma forma de expressão e objeto de arte. Três reportagens especiais flagram os freqüentadores do Sesc: milhares de pessoas se divertem no Parque Aquático de Itaquera, deslizando por horas nos tobogãs; candidatos ao es­ trelato, centenas de jovens fazem tes­ tes para integrar os cursos do Centro de Pesquisa Teatral; e dezenas de ou­ tros jovens participam no Ipiranga do projeto Um Dia Sobre Rodas. No Em Pauta, um tema çandente: o esporte serve também a uma ação educativa? Atletas, jornalistas, técni­ cos e professores discutem o assunto polêmico. Na Ficção Inédita, um conto do escritor Caio Fernando Abreu, autor de Morangos Mofados, entre outros livros. Ao Simulacro da Imagérie narra o encontro de uma pacata dona de casa com um antigo amor, nos cor­ redores de um supermercado. No Humor, a interferência gráfica do artista plástico Paulo Von Poser, brincando com as chuvas paulistanas de verão e a cultura. Em Post-Scriptum, o artigo de Jesus Vazquez Pereira, Férias Sub­ vencionadas? realiza um histórico do Turismo Social, além de fazer uma reflexão sobre sua inserção na vida da sociedade contemporânea. D a n il o S a n t o s de M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC

Membros Efetivos: Aldo

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: A b r a m S z a j m a n

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Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva,Carlos Alberto Ferraz e Silva, Ivo DalLAcqua Júnior, João Pereira Góes, Jo sé Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro M endes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth M argarethe Heinrich, Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Dauto Barbosa de Souza, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera M artins, Jorge Sarhan Salom ão, José Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Júnior, W alace Garroux Sampaio.D iretor do Departam ento Regional: Danilo Santos de Miranda. Representantes do Conselho Regional junto ao Conselho Na­ cional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio M endes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Costa, Manoel Jo sé Vieira de M oraes.

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D O S S IE A rquivo

Em posse concorrida, Abram Szajman assume novo mandato Eleito por unanimidade pelo empresa­ riado comercial, Abram Szajman assumiu no último dia 23 de janeiro um novo man­ dato à frente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo-FCESP e do Cen­ tro do Comércio do Estado de São Paulo-CCESP, bem como a presidência dos Conselhos Regionais do SESC e do SENAC. Entre inúmeros líderes empresa­ riais que prestigiaram a posse, estavam o presidente da Confederação Nacional do Comércio-CNC, Antonio de Oliveira Santos, o presidente da FIESP, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, o presidente da Federação da Agricultura, Fábio Meire­ les, o presidente da FEBRABAN, Maurí­ cio Schulman, bem como os presidentes da Bolsa de Valores de São Paulo, da Bolsa Mercantil e de Futuros, da Asso­ ciação Comercial de São Paulo, dentre outros. Em seu discurso de posse, Abram Szajman enfatizou o papel cada vez mais importante que as entidades representati­ vas do comércio devem ter numa econo­ mia estabilizada, mais competitiva e exi­ gente, e o esforço de modernização que deve ser empreendido para mantê-las cada vez mais atuantes e eficientes. Ao mesmo tempo, lembrou as responsabili­ dades do empresariado em face dos graves problemas sociais com que se defronta o país, para cuja solução toma-se indispensável a união de esforços de toda a sociedade brasileira.

Gilgamesh ganha prêmio Mambembe como destaque de 95 Produzida pelo Centro de Pesquisa Tea­ tral do SESC, a peça Gilgamesh, dirigida por Antunes Filho, foi reconhecida pela Funarte como uma das melhores realiza­ ções teatrais de 1995, recebendo o prêmio Mambembe dessa categoria. Baseado em poemas épicos, o espetáculo narrou a his­ tória de Gilgamesh, rei que viveu na Mesopotâmia cerca de 2.700 antes de Cristo,

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consultas: um número para deixar qual­ quer um, de boca aberta. Os restaurantes e lanchonetes das unidades não deixaram por menos: serviram 1.101.639 refeições e 3.621.632 lanches ou pratos rápidos. O SESC Curumim prestou atendimento a 4.600 crianças e o Curumim-Viva o Ver­ de, programa de educação ambiental em funcionamento no SESC Interlagos, prestou 134.651 atendimentos. O Traba­ lho Social com Idosos, por sua vez, com seus 36 núcleos, deu atendimento regular a 18.464 pessoas.

Abram Szajman: eleito por unanimidade

soberano na cidade de Umk. No elenco do premiado espetáculo a participação de Luís Mello, a cenografia e os figurinos de J.C. Serroni, e a iluminação de Davi de Brito. Além do prêmio de melhor espetá­ culo, Gilgamesh trouxe também o Mam­ bembe de melhor ator coadjuvante para o ator Luiz Furlaneto

No ano passado, 998 espetáculos teatrais, 615 cursos, 794 aulas abertas, 272 campeonatos... Os números comprovam que o SESC, 50 anos depois de sua criação, está mais jovem e atuante do que nunca. Em 1995 foram apresentados 998 espetá­ culos de teatro, 1.664 apresentações mu­ sicais, 1.695 sessões de cinema, 100 ex­ posições de artes plásticas, 122 exposi­ ções temáticas e 7.199 cursos, seminá­ rios, encontros e palestras. Na área de de­ senvolvimento físico-esportivo os núme­ ros não são menos impressionantes: 983 cursos de iniciação esportiva, 221 cursos de dança e 272 campeonatos com 8.829 partidas. Para os interessados em manter a boa saúde com muita ginástica, não fal­ tou fôlego: foram oferecidos 615 cursos e 794 aulas abertas. O Programa de Férias e Turismo Social, além dos atendimentos prestados pela colônia de férias, promo­ veu 595 excursões. Os serviços de assis­ tência odontológica realizaram 228.027

Projeto de música e dança encanta os críticos de arte O SESC também recebeu prêmios da As­ sociação Paulista dos Críticos de Arte. Desta vez, a APCA destacou os trabalhos do SESC na área de dança e música. Em 1995 a dança marcou sua presença em eventos centrados no ensino, pesquisa e difusão de espetáculos, merecendo assim, o reconhecimento do prêmio Incentivo à Dança. Além dos cursos, oficinas, semi­ nários, debates, aulas abertas e exposi­ ções, no ano passado foram realizados 234 espetáculos para mais de 100 mil es­ pectadores que apreciaram desde os esti­ los mais tradicionais, às inovadoras expe­ riências de vanguarda.

Pesquisa de obras inéditas e sucessos esquecidos também é premiada Na área musical o prêmio da APCA foi conquistado pelo projeto Raros e Inéditos apresentado no SESC Pompéia. Com a di­ reção de Zuza Homem de Melo, foram pes­ quisadas e recuperadas 21 obras inéditas e sucessos esquecidos de grandes composito­ res da música brasileira, como Heitor dos Prazeres, Noel Rosa, Custódio Mesquita, Sinhô e outros. Wagner Tiso, Paulo Moura, Marco Pereira e Roberto Sion foram os arranjadores dessas canções que foram inter­ pretadas por Ney Matogrosso, Zizi Possi, Rosa Passos e Zé Renato.

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IN D IC E ENTREVISTA

ESPORTE

EM PAUTA

E specialista em drogas, o neurolo­ gista Dr. Sérgio Tufik, da E scola P aulista de M edicina, conta em en ­ trevista exclusiva para E que a dro­ ga m ais difundida entre a popula­ ção é o álcool. F ala do seu poder de d estruição e desm istifica m uitos preconceitos.Pg.6

Pura adrenalina. O esporte com ro­ das ganha cada vez mais adeptos em São Paulo. Um D ia Sobre Rodas reu­ niu no Parque da Independência skatistas, patinadores e ciclistas, profis­ sionais e am adores.Pg. 28

O E sporte pode ser um instrum ento de E ducação? É capaz de reverter o quadro do m enor carente? A o p ini­ ão de atletas, pugilistas, jornalistas, professores e escritores em textos inéditos para a R evista E. Pg. 34

PERFIL

FICÇÃO

S eiscentas pessoas fazem fila para disputar vinte vagas no curso de In ­ trodução do M étodo de A tor, do CPT. U m perfil dos virtuais atores e seus sonhos. Pg.32

O escritor Caio Fernando A breu, autor de O velhas Negras, entre ou­ tros, escreve ficção inédita para E. S aiba em Ao Sim ulacro da Im agèrie o que aquela m ulher sentiu, ao en-. contrar o hom em desejado num su­ perm ercado com o carrinho cheio de patês, latas de cervejas e lingüi­ ças sangrando. Pg. 40

LAZER A legria, alegria. C om eçou a te m ­ po rad a de jo g o s, piscinas e banho de sol e m ar das colônias de férias do lito ral pau listano. F am ílias, ca­ sais de n am orados e crianças co n ­ tam p ara a rev ista E as aventuras deste verão tem p eradas com ce rv e­ ja , cavalgadas e ping-pong, entre outras d elícias. O lazer é um a con­ q u ista dos trab alhadores. Pg.10

NOSSA CAPA

HUMOR O artista p lástico e arquiteto Paulo Von P o ser d escobre que a cultu ra é a p rov a d ’água e en co n tra em p le­ n a te m p e sta d e co m a rain h a O xum . Pg 44

ARQUITETURA O bairro da V ila M ariana ganha, em dezem bro de 97, m ais um centro de lazer e esportes. O S esc V ila M a­ riana, com capacidade para 5 m il pessoas por dia em suas instala­ ções, transform a o bairro num im ­ portante pólo de cultura. Pg 19

EXPOSIÇÃO A história do traje infantil revisitad a na requintada m ostra Labirinto da M oda - Uma Aventura Infantil, está no Sesc Pom péia. C om roteiro onde a grande estrela é o tecido, trajes do fim do século, cortinas inusitadas e até um m useu-xerox, rouba o olhar do visitante para um a viagem inesquecível. Pg. 22

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EM CARTAZ Aldemir Martins, pintor, desenhista e ilustrador, é con­ siderado um dos monstros sa­ grados das artes plásticas contemporâneas. Com traços precisos, sofisticados, seus trabalhos sempre se referem à paisagem brasileira e a seus habitantes. Outra de suas marcas é o humor e os fla­ grantes de comportamentos.

No mês do carnaval, o destaque é a música. Com vocês: Elba Ramalho, D êmonios da Garoa, Cidade Negra, Zeca Pagodinho e muito mais. Pg 45

P.S. Jesus Vazquez Pereira escreve so­ bre as conquistas dos trabalhado­ res: as férias rem uneradas, nos anos 30. E com o o turism o social está hoje, depois de passar por profun­ das transform ações. Pg.66

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0 ALCOOL E O PROBLEMA O neurologista Sérgio Tufik, do Departamento de Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina, uma das grandes autoridades no tratamento de pessoas com problemas de drogas, afirma que o maior problema do Brasil é o álcool, e não as drogas ilegais, como a cocaína e a maconha. Em entrevista exclusiva à E, de­ fende uma campanha de pre­ venção ao álcool nos moldes como é apresentado o perigo do fumo. Afirma ainda que do mesmo jeito que jamais se re­ solverá a questão dos suicí­ dios, sempre haverá uma par­ cela da comunidade às voltas com estimulantes letais. Por que é tão difundido o uso de drogas? No Brasil, a primeira pesquisa de con­ sumo foi feita em 1987. Nós fizemos em 87, 89 e 93 e temos muito poucos dados corretos. Então, eu diria que os dados que existem são muito mais políticos, de im­ pressão, do que dados científicos. Nos Es­ tados Unidos, não, lá vem ocorrendo há mais tempo. A opulência, em geral, leva a este tipo de problema. Existem alguns ex­ perimentos até em animais. Quando você dá comida demais, eles acabam tendo algu­ mas distorções de comportamento. Por ou­ tro lado, as drogas realmente têm uma atu­ ação, as drogas produzem prazer nas pes­ soas. Ninguém pensa nos efeitos colaterais que surgem depois, certo? Todo mundo pensa no efeito imediato. Então existe um apelo muito grande. Existem muitas pes­ soas com problemas mentais; o estresse da nossa sociedade competitiva também atra­ palha bastante e muitos procuram refúgio nas drogas. Porque elas acalmam, aluci­ nam, ou mudam ^ sua sensibilidade, te ex­ citam, ou seja, manipulam sua mente e seu comportamento. Em uma sociedade mais pobre, o problema das drogas não teria tanta

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evidência? As pessoas procura­ riam outro tipo de droga? É, eu acho que muda o tipo de droga. Se você pegar na nossa sociedade mesmo, os mais pobres e os mais ricos usam. O ecstasy só é vendido para pessoas de alto nível econômico. Heroína, então, só os mais ricos ainda. A nossa pobreza começa com cola de sapateiro - ô droguinha ruim, o sujeito para consumi-la tem de ser esfor­ çado, porque é um negócio fantástico. A nossa criançada, como é muito barato e fá­ cil, acaba usando a cola de sapateiro, de­ pois a maconha e depois a cocaína. Quan­ to mais pobre, mais barata a droga. Quan­ to mais rica a sociedade... Por exemplo, o consumo de heroína nos Estados Unidos é muito maior do que no Brasil. O Brasil não tem condição de consumir heroína. Nosso PIB não garante. Eu acho que droga sempre existiu na humanidade. Se você pegar o álcool, por exemplo, é complicado. Eu acho que o maior problema do país é o álcool. Acho que todas as outras drogas estão sob con­ trole. É que a droga é um espetáculo tele­ visivo e jornalístico muito maior. O impor­ tante mesmo é o álcool, que inutiliza 90% das pessoas em todas as classes sociais. A primeira dependência é física - e depois destrói o resto. O alcoólico é agressivo, destrói a família dele, ele não produz mais, ele cai, sai fora do trabalho. É um desastre violento. E o álcool constitui mais de 90% dos nossos problemas psiquiátricos. Se você pegar a maconha, que distúrbios traz a maconha socialmente? Quase nada. Quantos estão internados por maconha? Nada, é muito escasso. Cocaína não, já é um outro problema. A religião católica usa álcool, o padre começa a missa de manhã tomando um cálice de vinho, já é um cos­ tume arraigado, milenar, uma coisa da nos­ sa cultura e da nossa religião. É um incentivo? Não chega a ser isso, mas o Santo Daime, por exemplo, acaba usando alucinóge­ nos. As religiões sempre usaram drogas, sempre usaram por uma maior sensibiliza­ ção, uma aproximação com Deus. A droga é complicada, não é tão simples assim, va­ mos acabar e acabou. Eu tenho dúvidas se é possível acabar com o consumo. Você pode controlar, diminuir, mas acabar eu não acredito.

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“A nossa pobreza começa com cola de sapateiro - ô droguinha ruim, o sujeito para consumi-la tem de ser esforçado”

Estas políticas de combate às drogas você acha que estão corretas, ou você é partidário da tese do Peter Drucker e do Milton Fridman que acham que deveriam liberar tudo e o di­ nheiro que você usa para combatê-la se destinaria aos drogados? É uma idéia. Meu problema sempre é com as crianças. Se fosse só um proble­ ma adulto eu liberaria tudo, mas vendia em postos de saúde. Entendo o drogado como uma pessoa doente. Muitas vezes são doentes mentais mesmo que antes de serem diagnosticados passam a usar dro­ gas para se acalmar. Um cara com pro­ blemas emocionais, quando toma droga, melhora. Só que ele deveria passar por um psiquiatra e seguir as ordens corretas, mas ele acaba descobrindo sozinho uma droga que lhe faz bem e passa a consumilas. Um cara depressivo quando toma uma droga estimulante se sente bem. Ele pega uma cocaína, um ecstasy e se sente bem com isto. Na verdade, ao invés de serem tratados por médicos, eles estão se automedicando. Existem muitas famílias que têm crianças que consideram nor­ mais e nos contam que depois que passa­ ram a andar com certo grupo resolveram tomar drogas - isso não é verdade, a cri­ ança já tinha problemas mentais e a famí­ lia não identificava. A família não tem fa­ cilidade de detectar problemas mentais. A criança passa a consumir droga por que acalma a doença dela. A depressão, uma excitação exagerada, a ansiedade etc., ela achou uma droga que melhorasse.Existem muitos casos assim. Tem pessoas que não precisam da droga para viver. Exis­ tem as drogas legais e as ilegais e existe abuso das drogas legais e ilegais. É só uma separação que a gente recebeu. Eu não lembro de ter votado em quais drogas deveriam ser legais e quais deveriam ser ilegais. Nem votado num deputado que votou nisso, certo? Isso já veio meio pronto. Dos Estados Unidos mandam pra cá e aqui é consumido. Acabei de fazer um levantamento e constatei que o con­

sumo disso é maluco. É uma droga que produz dependência física. É um consumo da classe A? Não. Olha que interessante: se você pega a insônia, que tem muito de estresse, tem muito mais mulheres com insônia do que homens. Quanto mais idade, maior a insônia; quanto mais pobre, mais insônia. Uma mulher pobre tem mais insônia do que uma mulher rica. As classes D e E con­ somem mais hipnóticos que a classe C, B e A. Eles abrem mão da comida para com­ prar o medicamento. Ou seja, dentro deste painel de ilegais e legais, você tem no rol de drogas le­ gais muito mais consumo prejudican­ do a saúde da população, não é? A primeira separação não ajuda a gen­ te entender o processo. Existe o abuso de drogas legais e ilegais. Eu não sou contra o uso dos benzodiazepínicos (tranquilisantes ou ansiolíticos), eles podem ser usados bem. Mas, uma coisa é ele ser abusado. O abuso de qualquer coisa faz mal. Se você comer uma banana ou duas por dia, faz bem, agora, se você comer vinte bananas, você vai passar mal. O que você acha que leva uma pes­ soa a se tornar um alcoólatra, neste contexto que a gente está falando? Existem desde teorias genéticas até teo­ rias sociais. Eu acho que há uma influência genética muito grande. O álcool tem uma dupla função, ele é estimulante e depressivo. Em pequenas doses ele é estimulante e em altas doses ele deprime. Mas nem todos rea­ gem igual. Eu, por exemplo, só tenho o efei­ to depressivo do álcool, não tenho o efeito estimulante. Se tomo uma dose ou duas eu fico com um pouco de sono, na terceira, eu durmo. Então, não sou louco de beber três doses. Ninguém quer dormir, a gente quer se desinibir, quer ficar alegre e feliz. Este cara em quem o álcool tem efeito estimulante faz parte do grupo de risco. Ele começa a beber, ficar alegre e quanto mais beber, menos ele tem o efeito depressor. Porque existe uma tolerância ao efeito depressor e não há tole­ rância ao efeito estimulante. Quanto mais você bebe, menos você tem o efeito depres­ sor. Ou seja, menos sono você tem e mais estimulado você fica. O efeito estimulante é que atrai as pessoas, jamais o depressivo. Ninguém toma álcool para dormir.

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Como uma pessoa pode saber se é al­ coólatra ou não? É complicado. Você tem alguns crité­ rios. Uma coisa é beber socialmente ou só beber durante as refeições ou somente com os amigos etc. De repente, você não está mais bebendo socialmente, você começa a beber sozinho. Isso já muda o caráter da bebida. De repente, você não bebe mais só à noite, e já está tão dependente que neces­ sita do álcool pela manhã, então você co­ meça a beber pela manhã. Quando alguém fala alguma coisa, existe a desculpa de que é para rebater a ressaca. Aí já está mais gra­ ve. Já se tem indícios, questionário, da fre­ quência e quantidade que a pessoa bebe. Se ela bebe sozinha, se ela bebe pela manhã, você já pode ter um critério para saber se a pessoa é ou não dependente. O que você acha das drogas entre a juventude. Em que ponto a gente está hoje? Eu acho bem razoável, acho que o Bra­ sil está bem em relação às drogas. O con­ sumo nos Estados Unidos de drogas pesa­ das é dez vezes maior do que no Brasil. Eles sim é que têm que estar preocupados. A preocupação deles com a gente é muito mais por o Brasil ser a rota. Porque nosso consumo é muito baixo. Que conselho você daria a um pai que vem aqui com uma filha adoles­ cente? Um pai que já tenha passado por drogas e está muito preocupado em relação a ela? Eu acho que ele deve ter diálogo com a filha. O problema maior são os pais que não conseguem conversar com os filhos. Se o pai consegue isso, já é um grande negócio. E eu acho que deveria ter educa­ ção sobre as drogas. Sobre este ponto existe muita briga no pedaço. Muitos acreditam que se houvesse educação esti­ mularia o cara a procurar as drogas. Eu acho que todo mundo ouve falar sobre as drogas, isto é inevitável socialmente. En­ tão eu acho que deveriam ouvir uma ex­ plicação correta. Por exemplo, esta contrapropaganda de que droga mata é boba­ gem. Não tem efeito. Deveria ser dito que a droga é legal, que dá prazer, mas tam­ bém tem o seguinte: tem mais isto, aqui­ lo, aquilo outro. Precisa contar direito a história das drogas, outro dia vi uma ma­ téria que gravaram com a gente sobre o

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“O álcool é o que mais desestrutura as famílias. Ele não dá problema de repente surge devagarzinho”

extasy no SBT. Foi muito bem colocada, colocaram muito usuário falando maravi­ lhas do extasy: Eu fico contente, eu faço não sei o quê, eu fico maravilhoso... De­ pois eles mostravam o outro lado: além disso olha o que acontece, dá superexcitação, dá convulsões, dá problema aqui, ali, ou seja, mostravam toda a classe de pro­ blemas que se tem com anfetaminas como o extasy. Acredito que deveria se explicar para todo mundo como funcio­ nam as drogas. Eu só não liberaria as dro­ gas, como eu já falei, por causa das crian­ ças. O grande mercado são as crianças. Ninguém vem atrás de você para vender as drogas. Você compra ou não compra. Ninguém vai transformar um adulto. Isto não existe. Eles vão pegar crianças de 12, 13 anos, é o momento em que é moda, o cara é mais in. Por onde entram as drogas ? Através das crianças que não têm críti­ ca suficiente. Em relação às crianças, o que anda mais forte, o álcool ou estas drogas ilegais? O álcool e o cigarro. Este consumo o preocupa? Eu acho que é o maior problema do país. O álcool é o que mais desestrutura as famílias. Ele não dá problema de re­ pente, surge devagarzinho. Quando o cara está em trânsito, você chega e fala: Você está bebendo muito. Ele responde: “De jeito nenhum, eu me controlo. Eu sei o que estou fazendo”. Ninguém ja­ mais aceita que está perdendo o contro­ le. A pessoa não aceita porque não está vendo. O álcool é o maior problema que existe. Eu acho que deveria haver uma campanha pesada contra o álcool. Como a que fazem atualmente com o fumo: “O fumo faz mal a sáude”, deveria ser feito com o álcool há muito tempo. O fumo pelo menos não acarreta problemas so­ ciais. É um problema individual. O álcool não, ele destrói uma família, é muito mais sério.

Por que você acha que o álcool está se transformando no maior proble­ ma do Brasil? Ele já é há muito tempo. Sempre foi. Os trabalhadores, por exemplo, todos têm seu barzinho do lado da sua fábrica, onde têm sua garrafa. Você acha que a pobreza influi? Não, os ricos também bebem muito. O álcool é muito fácil de fazer. É difícil con­ trolar. Precisa haver uma campanha educa­ tiva, tipo a do cigarro. Eu acho que a cam­ panha do cigarro funciona. Os fumantes vão diminuir. Se controlarem os lugares em que se pode fumar, diminui ainda mais. Você acha que a legislação em rela­ ção à bebida é muito branda, no Brasil? Ela estimula a beber. Não só no Brasil. Não tem nada no rótulo que advirta, ela permite propaganda à vontade. O que leva as pessoas a procurarem determinado tipo de droga? As mulheres procuram muito tranquili­ zantes. Porque são mais sensíveis, são mais irritáveis. Existem alguns trabalhos mos­ trando que a progesterona deixa a mulher mais sensível, mais estressável. Então, ela consome para dormir. As crianças também tomam porque é uma droga de abuso, ela se sente menos ansiosa, sofre menos. Ela tem um bem-estar maior. Os homens consomem mais excitantes para ficar acordados. São os homens que sentem mais sonolência. O que os tranquilizantes produzem? Por que atualmente as pessoas tro­ cam receitas de tranquilizantes como se fosse receita de bolo? Os benzodiazepínicos (tranquilizan­ tes) produzem dependência e tolerância. Tolerância é: você vai tomando, a droga age menos e você tem de tomar doses maiores. Dependência é: se você tirar, o cara se sente mal. Então, com o tempo eles não agem mais e você não pode tirar porque se não a pessoa vai se sentir mui­ to pior. Existe um monte de gente com in­ sônia porque toma medicamentos para dormir. Os medicamentos dados no con­ sultório são bons porque a gente discute, se uma pessoa teve uma perda importan­ te na família, está superestressada e não consegue dormir, aí usa o medicamento

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■ por um tempo mínimo, para se reequili­ brar. Mas algumas pessoas passam a usar direto. E a indústria fatura barbaridade em cima destes medicamentos. O uso excessivo das drogas é uma ca­ racterística das grandes metrópoles? E uma bela pergunta. Eu vou fazer uma pesquisa comparando a metrópole de São Paulo a uma cidade pequena para saber se o estresse diminui, a insônia di­ minui, mas eu não tenho estes dados ain­ da. Eu tenho a impressão que sim. Algu­ mas doenças são causadas pelo estresse da cidade grande, outras não. Por exem­ plo, eu fiz um trabalho muito interessan­ te, em 87, logo após a falência do Plano Cruzado, e outra eu fiz agora em 95, logo após o sucesso do Plano Real. O que aconteceu? Eu peguei as parasonias, que são os distúrbios do sono, como pesade­ los, terror noturno, ranger dentes, cãibras. O número de pesadelos e pânicos era muito maior em 87 do que em 95. O resto se manteve exatamente estável. O que a cãibra tem a ver com as doen­ ças do sono? 24% das pessoas tem cãibras durante a noite. Então eu a classifico como doença. Mas em outros países ela não é detectada como doença do sono. Você acha que hoje não é possível se viver a seco? Sempre terá um grupo que vai depen­ der de alguma coisa. O suicídio não exis­ te? É possível acabar com ele? As pessoas que quiserem se suicidar vão acabar se ma­ tando. Que campanha pode se fazer para acabar com o suicídio? Nenhuma. Nascem pessoas com defeito cerebral, com erros genéticos, assim como nascem pessoas com defeitos mentais que precisam de drogas.O que preocupa é quando essas coisas tomam conta de um grupo maior. É certo se ligar droga à juventude? Existem as drogas dos adultos e as dro­ gas da juventude. As dos adultos são as drogas legais. Que se compra com uma re­ ceita na farmácia. Até eu considero isso uma briga de faixa etária. A minha avó se preocupava com o netinho dela que possi­ velmente podia ser um maconheiro, mas ela era uma benzodiazepiana e ninguém achava nada.

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“Sempre terá um grupo que vai depender de alguma coisa. O suicídio não existe? É possível acabar com ele?”

Tecnicamente a cocaína prejudica a saúde? Cocaína é um anestésico local, como xilocaína, como novocaína, todas as caínas são anestésicos. Por que ninguém in­ gere novocaína? Porque você vai ter uma convulsão e morrer. A cocaína tem uma faixa que dá estímulos positivos sem dar convulsão. O problema grave da cocaína é a overdose. E o pior que tem: começa a dar parada cardíaca, respiratória e con­ vulsão que matam. A overdose varia de pessoa para pessoa e é difícil controlar. A depressão que vem depois da cocaína é brutal. Mas o trânsito no Brasil mata 50 mil pessoas por ano, mais do que na guer­ ra da Bósnia... Já não é nem mais notícia. Somos campeões de número de mortes no trânsito. Isso sim é assustador. O nú­ mero de pessoas que morrem de overdo­ se de cocaína no Brasil é muito baixo, baixíssimo. Como está a relação de drogas e Aids? O número de pessoas com Aids que usam drogas começou a aumentar muito. Caiu o número de casos com homosse­ xuais e subiu o de pessoas que usam drogas. Ou por causa da seringa ou pela promiscuidade desse pessoal que usa droga. Cada vez que aparece uma pessoa que usa droga com Aids aqui, nós cha­ mamos o seu grupo. Em geral, quando um aparece infectado, metade do grupo também está. Como são realizados os trabalhos com grupos de drogados? Eu acho que com drogas nós temos de fazer um levantamento do local, você vê qual é o consumo de droga local e a partir daí você faz um trabalho dirigido para aquele grupo. Quando isso ocorre, eu vejo muita possibilidade de avanço, de se criar políticas e intervenções ade­ quadas.

Fotos Pedro Ribeiro


DE PERNAS PARA O AR As férias foram uma difícil conquista dos trabalhadores. Depois de muitas lutas, conseguiram obter o direito do descanso. Agora, trabalhadores de todo o mundo, descansai! Sindicatos patronais e de empregados, fundações e associações, mantém da Praia Grande a Caraguatatuba cerca de cinqüenta colônias de férias, que ofe­ recem boas hospedagens a preços acessíveis, quadras de esportes, pisci­ nas, passeios e o sol de verão. 10

érias. “Pois é, manhê, comi camarão, e o meu braço piorou”, o rapaz re­ lata ao telefone seus dis­ sabores de férias. “Eu es­ queci... Mas tudo bem, já passei a pomada!”. Fila no telefone co­ mum. “Ô, filhinha, traz o repelente e o in­ seticida...”, implora a jovem senhora. “Choveu aí? Pois aqui está o maior sol.” Estamos em Bertioga, a 100 km da Capi­ tal, colônia de férias do Sesc. Todo ano, correria entre os associados para garantir suas vagas durante a melhor temporada, que já começou e vai até o Carnaval. Na choperia, à noite, a roda dos adolescentes. “Pois é, eu fui lá... a menina nem se me­ xeu”, confessa um deles ao amigo, apai­ xonado. “Ah, mas você é muito mole”, o amigo provoca. “O quê? Só se eu metesse a cara?”, retruca o moço. “Mas é isso mes­ mo que tem que fazer, mano!”. Cenas do verão no litoral paulistano. Nessa época do ano, as colônias geralmente estão abar­ rotadas. Bem, em 1996 o “capital de fé­ rias” parece ter sido bastante reduzido. Alguns desses aprazíveis hotéis para os trabalhadores em férias estão com boa parte de sua capacidade de hospedagem ociosa, outros estão quase “abandona-

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Fotos Pedro Ribeiro

dos”. “É uma das temporadas mais fra­ cas”, confirma o zelador da colônia do Sindicato dos Têxteis de São Paulo, em Praia Grande (80 km da Capital). “No Natal e Reveillon”, ressalva, “isso aqui enche”. De qualquer modo, comercian­ tes, funcionários públicos, bancários, metalúrgicos, borracheiros, vendedores, todo mundo está na praia fazendo a festa. Até melhor sem tanta gente... Sônia Thereza Valente, 50 anos, ca­ sada com um oficial militar, descansa na colônia dos Servidores Públicos, em Praia Grande, cidade que abriga mais de 40 colônias, num complexo hoteleiro de­ senvolvido a partir de 1945. A colônia dos Servidores foi construída em 1979, é relativamente pequena comparada com a dos Têxteis, mas dispõe de 68 aparta­ mentos para quatro ou cinco pessoas, sa­ lão de jogos, restaurante e todo ano, nes­ sa época, transforma-se numa animada pousada familiar. “A gente vem todo ano. Quando não sai pelo sorteio, fica­ mos num apartamento aqui perto de uma Descanso merecido: trabalhadores conversam ou jogam boliche nas areias de Bertioga.

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amiga que aluga para nós”, explica Sô­ nia, que é dona de casa, justificando seu interesse anual pelas férias em Praia Grande. “Não cozinho, não lavo, não passo. A colônia é limpíssima, o pessoal atende a gente muito bem. Nota dez!” Angelina Didona, 50, também mulher de oficial, “do lar”, endossa o entusiasmo da amiga mas critica a administração do município. “A cidade precisa se moder­ nizar. Precisa de mais esgotos, mais asfaltos..." Sônia e Angelina moram em São Paulo, na Penha. "Sou corintiana, mas não gostei nada do Edmundo dizer que não quer morar na Penha, como se os moradores do bairro fossem 'gentalha'. Quem ele pensa que é?”, queixa-se Sônia. E o que fazer em Praia Grande, além de tomar banho de mar e prosear com os ami­ gos conquistados ao longo dessas tempo­ radas? “Passeamos, freqüentamos algu­ mas cantinas, como a Luigi e a Las Vegas que tem música ao vivo e agora o bingo, vamos à feirinha da praia”, Angelina dedi­ lha o rosário dos prazeres litorâneos. Na verdade, as duas senhoras não es­ tão ali apenas com seus maridos e filhos. Há 11 anos freqüentando a colônia, fize­ ram amizades firmes com outros fre­ qüentadores, que se telefonam, se agen-

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dam, e vão todos juntos à praia. “A gente mesmo é quem faz o pagode por aqui.”

I\irm a do barulho Adélia Naban, 37, outra integrante do grupo, há cinco anos passa as férias na colônia dos servidores, sempre no mes­ mo período, janeiro-fevereiro. É funcio­ nária da Secretaria de Saúde em São Pau­ lo. “A gente nunca vai dormir antes das 2h”, diz. O marido, José Astúnio, 36, é comerciário e trabalha na Fotoptica do Shopping Paulista, em São Paulo. “Sem­ pre fazemos essa temporada porque so­ mos persistentes. Às vezes tem desistên­ cia, é preciso ficar em cima.” Explica-se: quando o número de inscritos para as fé­ rias na colônia (não só na dos servidores, como em qualquer outra) é maior do que a disponibilidade de vagas, sorteiam-se os candidatos. Ocorre com freqüência de um ou outro sorteado não ter pago a taxa de manutenção. Daí ele tem um novo prazo para fazer o pagamento, mas se, por qualquer motivo, não acertar as con­ tas, naturalmente é eliminado. “A maio­ ria que não é sorteada acaba desistindo”, observa Astúnio. A turma é grande. Sheila de Oliveira, estagiária da Emurb, é a mascote de 20 anos. Diz que o programa em Praia Gran­ de é “praia de manhã, praia de tarde, e a à noite é tudo”. Fazem até baile. “Um sambão que a gente organiza, mas todo mun­ do da colônia participa.” Astúnio diz que a amizade entre eles não fica só na praia. “Nos encontramos em São Paulo tam­ bém.” No Natal e no Ano Novo, a colônia esgota sua capacidade. “Só vim uma vez no Reveillon. É ótimo, mas há muita con­ corrência, é difícil”, conta Sheila. A mulher do gerente Osvaldo, Carmem de Graziano, 50, ajudando na lan­ chonete, diz que os hóspedes mais exi­ gentes são as mulheres. “Elas querem que a colônia seja um hotel de cinco estrelas”, brinca. Nilson Morato, 31, diz não pro­ gramar nada para as férias, exceto a ins­ crição na colônia. “A gente chega, e de repente faz o roteiro. Aqui não se progra­ ma nada previamente.” Bem, quase nada... Na agenda deles, o luau tem espa­ ço garantido. “É o melhor das férias. Mas não existe pior ou melhor temporada. Cada ano é diferente, e cada vez é me­ lhor. Só pelo fato de estarmos todos reu-

m?"" tttttttíttttttttt

Grupo de amigos na Colônia dos iervidores e caminhada no Sesc Bertioga (esquerda). Piscina, Salão de Jogos e café da manhã em Bertioga (ao lado)

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nidos, é muito gostoso. Não se pode exi­ gir mais”, conclui Morato. Em resumo, é como diz Lourdes Magalhães, 42, casada com um funcionário da Febem:“Isso aqui é uma família.”

Descanso justo O lazer é um sonho antigo dos traba­ lhadores. No passado, homens, mulheres e crianças tinham uma jornada de traba­ lho que chegava a 16 horas diárias, sem dias de folga, feriados e muito menos fé­ rias anuais. Mas no final do século 19 e início deste, a luta por 8 horas de traba­ lho, 8 horas de sono e 8 horas de lazer se generalizou em todo o mundo. Foi uma batalha sem trégua. No Brasil, na década de 20, imigrantes que lutavam por esses direitos foram mandados de volta para seus países de origem. E os brasileiros que continuaram o movimento acabaram sendo “deportados” para a Amazônia. Uma das primeiras categorias a con­ quistar as 8 horas foi a dos ferroviários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a partir de Ia de janeiro de 1907. Isso de­ pois de realizarem, no ano anterior, uma greve que durou 16 dias consecutivos, so­ frendo violenta repressão da Força Públi­

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ca, a polícia militar da época. Através do decreto n2 21.364, de maio de 1932, a jor­ nada de 8 horas finalmente virou lei. Es­ tava conquistado o direito ao lazer. Mas isso não resolvia tudo. Os parcos rendimentos dos trabalhadores nem sem­ pre possibilitavam o real aproveitamento das férias. Daí se pensou nas colônias. Em São Paulo, por iniciativa dos sindica­ tos, diversas categorias saíram a campo para construir hotéis, pousadas, de forma que seus dias de folga não passassem em brancas nuvens. Em brancas nuvens sim, desde que sobre a areia de alguma praia do litoral paulista.

Luta pelo lazer Em 1945, o Sindicato dos Empregados no Comércio inaugurava sua colônia em Praia Grande. No final da década de 50, uma comissão de representantes de vários sindicatos - entre eles, metalúrgicos, gráfi­ cos, comerciários, marceneiros, têxteis e vidreiros - procurou a Secretaria do Trabalho a fim de reivindicar a doação de terrenos para a construção de seus “retiros” para to­ das as categorias. Conseguiram uma gleba de propriedade do Estado, em Praia Grande. Uma luta. Em 1959, um grupo de di­

rigentes e sindicalistas metalúrgicos rea­ lizou uma excursão desbravadora para identificar a área que poderia ser doada. Praia Grande ainda era muito “selva­ gem”. A viagem durou quase 10 horas e teve um final dramático. A Toyota que levava o grupo derrapou, caiu em um ria­ cho e dois metalúrgicos, um homem e uma mulher, morreram. A Colônia dos Metalúrgicos leva o nome de Milton Var­ gas em homenagem a um desses pionei­ ros da luta pelo lazer, que culminou na abertura da chamada “Avenida dos Sindi­ catos”, certamente o lugar mais movi­ mentado de Praia Grande. Os terrenos para as colônias só foram doados em 1962, quando enfim começa­ ram as construções. As colônias dos Ele­ tricistas de Campinas, dos Metalúrgicos de São Paulo, da Federação dos Comer­ ciários e do Sindicato dos Gráficos foram as primeiras inauguradas na Avenida, no bairro de Vila Mirim. A que demorou mais tempo para ter as obras concluídas foi a dos Têxteis - projetada pelo famo­ so arquiteto Vilanova Artigas. A constru­ ção, iniciada em 1969, ficou dois anos paralisada.por absoluta falta de recursos. “Para que o sonho do ‘velho Artigas’ se concretizasse e o material não se deterio­ rasse, tive de empenhar verbas próprias, ainda não ressarcidas pelo Sindicato”, diz o empreieiro Augustin Mallart Buniel. “Ao projetar uma obra dessa envergadu­ ra, ele pensou em um espaço no qual o trabalhador pudesse comer, dormir bem, mas também planificar o futuro da cate­ goria quando voltasse ao trabalho. Arti­ gas tinha muito amor por esse projeto. Foi questão de honra concluí-lo logo”, explica. A colônia abrange uma área construída de 7 mil metros quadrados, com lanchonete, playground, quadra, sa­ lão de jogos e vídeo, restaurante, vestiá­ rios e 52 apartamentos, sendo 47 nor­ mais, com acomodações para seis pes­ soas, e mais cinco apartamentos nupciais. O preço médio das diárias dessas colô­ nias é de R$ 20, e as inscrições são feitas em seus respectivos sindicatos. Infeliz­ mente, nesse começo de verão, a maioria delas ainda aguardava seus hóspedes.

Chuvas e pouco dinheiro O gerente da colônia dos Comer­ ciários, Paulo Roberto Femandez, 31, reCriança aproveita as férias para virar caricatura (acima). Casal namora na Colônia do Banco Noroeste e piscina da Colônia dos Comerciários (direita)

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conhece que a temporada 96 “caiu muito”, em tomo de 40%. “Não sei se é a chuva, ou o poder econômico. Estamos com 500, e a nossa capacidade é o dobro disso. Em janeiro, era para estar lotado”. Reginaldo José Volpe, 24, tomando sol na beira da piscina, faz a sua segunda temporada na colônia. “Voltei porque é bom. Da primei­ ra vez, fiquei dois dias. Agora está bem melhor”. Natural de Ourinhos, onde traba­ lha na Tapeçaria Chie, elogia o “som ao vivo” da choperia/lanchonete, Volpe diz que “programa é o que não falta” em Praia Grande e na colônia em que se hospeda. Seu colega, Marcos Bmzarrosco, 38, acre­ dita que realmente a falta de dinheiro está deixando muita gente em casa. “Geral­ mente, são as famílias que vêm para cá. E não dá para passar as férias duro. A chuva também atrapalhou, mas o principal moti­ vo desse esvaziamento é mesmo financei­ ro”, conclui. O Carnaval, como nas de­ mais colônias, é o grande boom das férias. Mas a julgar pelo Reveillon, de acordo com o gerente Femandez, o Carnaval este ano vai ser dos melhores. “Foi a primeira vez que abrimos para o Reveillon, e tive­ mos um público acima do esperado. Bom aqui é o Carnaval, já está tudo lotado”. Por causa da demanda cada vez maior de asso­ ciados, a colônia foi demolida duas vezes, em 1958, para ser reinaugurada em 1961, e em 1987, quando ampliou suas acomo­ dações para 48 apartamentos privativos, sendo quatro para casais em lua-de-mel. Este ano, sofrerá nova reforma, para a construção de mais 71 apartamentos e seis suítes nupciais. A colônia dispõe de qua­ dra polivalente para jogos de vôlei, bas­ quete e futebol de salão, mais as quadras de bocha, jogos de bilhar, pingue-pongue, mesas para carteado, sala de TV etc. Os badalados shows musicais acontecem às sextas, sábados e segundas-feiras.

Nas alamedas do Sesc Bertioga Voltamos a Bertioga. Uma das mais equipadas de todas as colônias, a do Sesc, foi construída em 1948, numa área de 200 alqueires, com capacidade para rece­ ber 1.000 hóspedes, em casas e aparta­ mentos para até seis pessoas. A colônia é toda dividida em alamedas arborizadas, com espaços livres e ajardinados. “É uma das unidades mais antigas do Sesc”, in­ forma o gerente-adjunto, Paulo Ricardo Martin. “Na época, Bertioga era uma ci­ dade isolada. O acesso era complicadíssi­ mo. Tinha que vir até Santos, depois vi­ nha de barco até Bertioga, e de lá para a colônia só de caminhão.” A construção

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do Sesc Bertioga modificou tanto o perfil da cidade que o bairro Rio da Praia, onde se encontra a unidade, é conhecido mes­ mo como “bairro do Sesc.” Justiça seja feita: o lugar foi estabelecido justamente pelos funcionários do Sesc. “Por muito tempo, a colônia foi o maior pólo de em­ prego da cidade”, atesta Martin. Edson Roberto Lopes, 41, é contador em Marília e freqüenta a colônia do Sesc desde 1977. “Descobri pelos amigos que já freqüentavam”, diz, ao lado das duas filhas, Carolina, 15, e Renata, 14, e da mulher Grace, 40. Na verdade, quando Lopes bo­ tou os pés pela primeira vez no Sesc Ber­ tioga, estava em plena lua-de-mel. “Venho sempre que possível, sempre que somos sorteados, porque isso aqui é concorridíssimo”. A estada, ele diz, é sem comentários. “Prefiro a qualquer outro lugar”. A colônia oferece um belo parque es­ portivo, com ginásio coberto, canchas de bochas, campo oficial e minicampos de futebol, quadras de tênis, vôlei, basquete e futebol de salão. O parque aquático, com vista para o mar, tem piscinas para adultos e crianças, servidas por bar e lan­ chonete. As crianças menores contam ainda com um Centro de Recreação e, na praia, além das barracas para acomodação

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dos banhistas, há espaços preparados para os jogos de bocha, malha, vôlei, peteca, futebol e um pequeno palco para animar as aulas de ginástica e outras atividades. “Sempre tem alguma coisa para fa­ zer”, afirma o contador. “E tudo muito limpo, a comida é boa, os monitores são espetaculares. Normalmente, prefiro vir aqui em janeiro”. Carolina dá o seu pare­ cer “legal” à colônia, e confessa que ficar na paquera da lanchonete, à noite, é um bom programa. Renata adora nadar na praia e Grace, a mãe, diz que está ali para “descansar e curtir o mar”.

Futebol, paquera e aeróbica O casal Otair Marcos Daniele, 44, e Rosângela Daniele, 39, também curte o Sesc Bertioga de longa data. Há mais de dez anos freqüentam a colônia. “Não é só o mar, tem o futebol”, conta Marcos Da­ niele, outro contador, que mora em Cam­ pinas. Marcos, o filho de 20 anos, não tem se dado muito bem na paquera, que ele diz ser mais favorável para a garotada de 15, 16 anos. “Não tem muita gente da minha idade”. O irmão, Fábio, de 15, con­ firma. Para ele está tudo bem, embora até ali não tivesse arrumado namorada. “Eu

adoro futebol”, muda de assunto. O casal ainda tem o garoto Felipe, de 9 anos, e a mãe receia largá-lo sozinho no Centro de Recreação, onde há um playground e ou­ tras áreas para atividades diversas. “Eu fico sempre por perto porque me dá um certo medo.” Passaram o Reveillon este ano em Campinas, mas já se “encharca­ ram de cerveja e suor” numa animada temporada de fim de ano na colônia, em outra ocasião. “Foi ótimo. Antes era mais fácil conseguir vaga nessa época”. Enquanto o menino Diego, 9, estica­ va braços e pernas fazendo aeróbica na areia da praia, Eduardo Alves, 28, e sua mulher Deise Damico, também de 28, recostavam-se em suas cadeiras sob um sol escaldante do início de janeiro em Ber­ tioga. Ele é coordenador de esportes da Associação de Funcionários da General Motors, em São José dos Campos; ela, professora de Educação Física. “Somos casados há dez anos, e sou sócio do Sesc há muito tempo. Mas essa é a primeira vez que viemos”, diz Alves. “O que me Atividades múltiplas fazem a alegria de todos na choperia do Sesc Bertioga (acima).

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trouxe aqui foi a vontade de descansar mesmo, aproveitar essa comodidade. Eu não fico só na praia, não. Hoje já fiz mui­ tas atividades. Ficamos muito tranqüilos aqui por causa da segurança que há lá dentro". Deise explica que o filho mais velho, 13, não estava na praia àquela hora (às lOh) porque tinha ficado até mais tarde na lanchonete. "Ele ainda está tomando café". Diego diz que já tinha ou­ vido falar do Sesc Bertioga pelo avô dele. Adora ficar na piscina. Namorada? “Não, eu já tenho em São José”, informa, reve­ lando-se um menino fiel. Construído há cinco anos, o Grêmio Recreativo Noroeste, ao lado do Sesc, tem capacidade para receber 300 hóspe­ des por dia, atendendo os 5.200 funcio­ nários do banco em todo o país. O paga­ mento da estada é descontado do salário, em até três vezes. A goianiense Luciene Angelosi, 28, diz gostar muito da colônia, principal­ mente da piscina. “A área de lazer tam­ bém é muito boa”, conclui. Estava com o marido e os dois filhos. Diz que, apesar da concorrência, não é tão difícil conse­ guir hospedagem. “Como a gente mora longe, eles dão preferência”. Para Marli Cardoso da Silva, 33, de São Paulo, que já esteve “várias vezes” ali, o melhor da colônia do Noroeste é mesmo a piscina. Costuma passar o dia com o marido. “A gente vem como dia­ rista. Dificilmente ficamos para dormir.” O casal de namorados Andréa Fechio, 22, e Eduardo Gazaffi, 23, ambos de Santo André, diz que aproveita o má­ ximo. “Estamos de férias. Chegamos há uma semana”, diz Andréa. “À noite, a gente fica aqui na sala de jogos ou vendo vídeo. Fora isso, saímos para outros luga­ res na cidade”, conta Gazaffi.

O “Rei” e a roleta da sorte O sonho dos trabalhadores tornou-se grata realidade no litoral do Estado. Além de Bertioga e Praia Grande, que apresenta este ano uma vastíssima pro­ gramação de verão, incluindo shows de Roberto Carlos e Daniela Mercury e um campeonato de jet-ski, há colônias de fé­ rias espalhadas por toda a orla paulista. De Guarujá a Caraguatatuba, o descanso, o lazer e todos os agitos dependem só da disposição de quem está por ali, ou me­ lhor, de quem conseguiu garantir sua vaga. A casa, a comida e os beliches, além dos jogos e de todas as brincadeiras, são direitos adquiridos. Que a roleta, este ano, mais uma vez gire a seu favor.

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Ilustrações: Ivald Granato

O Sesc mantém colônias de férias em todo o país. Em Bertioga, a unidade dá um exemplo de administração do lazer. Quem ali já esteve, volta sempre que pode. Essa é a opinião dos hóspedes en­ trevistados, empenhados em elogiar o trabalho dos monitores, as diversas op­ ções de programas e também o equipa­ mento da colônia. Mas o descanso, para a gerência do Sesc Bertioga, não significa apenas lazer. “Todo ano, entre setembro e outubro, discutimos a programação do ano seguinte”, afirma o gerente-adjunto Paulo Ricardo Martin. “Detectamos ten­ dências dos esportes e das atividades de lazer e introduzimos algumas alterações na programação. Duas coisas são perma­ nentes: o estímulo ao desenvolvimento pessoal e o intercâmbio cultural. Isso nós procuramos atingir de forma lúdica, para que as atividades não fiquem chatas. As pessoas vêm se divertir e não querem nada pesado. Procuramos oferecer opor­ tunidades para os hóspedes aprenderem coisas novas. Por exemplo, muita gente aprendeu a surfar aqui com a gente. Às vezes, mantemos uma atividade, mas mudamos a forma. A gincana que faze­ mos anualmente é uma tradição.” A programação inclui desde passeios de cavalos a sessões de vídeo (num telão), onde são exibidos filmes como o úl­ timo da série Duro de Matar (A Vingança), o desenho da Disney O Rei Leão ou o re­ cente drama Don Juan de Marco, com Marlon Brando. Além disso, há diversas atividades, como ordenha de vacas leitei­ ras, aulas abertas de dança de salão, cur-

so de culinária, teatro infantil e shows de rock. “Um dos grandes apelos da colô­ nia”, afirma o gerente Ernesto Corona, “é essa tranqüilidade que propiciamos aos pais. Eles permitem que seus filhos fa­ çam o que normalmente não podem fazer em suas cidades.” O município de Bertioga, por si só, é uma atração. Cidade pioneira da Colônia, a povoação tem mais de 450 anos, e sur­ giu a partir do Forte São João, na entra­ da do canal São João, que protegia o acesso a São Vicente e Santos. Foi fun­ dada por Estácio de Sá e visitada pelo aventureiro alemão Hans Staden, que se tornou artilheiro do Forte, sendo aprisio­ nado depois pelos índios tupinambás. “Staden escreveu o primeiro livro sobre o Brasil e viu muita gente ser comida pelos índios. Daqui de Bertioga, saiu a frota para expulsar os franceses do Rio de Ja­ neiro”, relata Martin. Com o processo de colonização to­ mando outros rumos, a cidade pratica­ mente parou no tempo, até que, no sécu­ lo passado, houve um novo surto desenvolvimentista com a extração do óleo de baleia. “Era muito utilizado para ilumina­ ção pública”, explica Corona. Com a ins­ talação da rede elétrica, novamente a ci­ dade foi esquecida. Finalmente, a colônia do Sesc deu início a um novo ciclo, o tu­ rístico. “Em outubro/novembro, recebe­ mos muitos escolares em excursões de fim de ano, mas o período mais procura­ do é o Ano Novo. Os feriados são todos muito concorridos.” A ocupação da colô­ nia nesses dias, segundo os administra­ dores, é de 90%. Para quem fica em S. Paulo Um novo programa de lazer oferecido pelo Sesc é o Passe Férias, destinado para quem não vai sair de São Paulo e quer sair da rotina. Com um cartão, o comerciário pode passar um dia inteiro no Sesc Interlagos e no Sesc Itaquera com toda a família. E pode voltar nos outros dias, até começar a trabalhar novamente. Informe-se no Sesc Paraíso.

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SESC VILA M A R IA N A Um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, a Vila Mariana ga­ nha um novo cen­ tro de cultura e esportes, com ca­ pacidade para re­ ceber 5 mil pes­ soas por dia em suas instalações. Plano geral da Torre A (esquerda) e detalhe (abaixo). Exterior e interior das torres com aberturas para entrada de luz natural (outra página).

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Fotos Pedro Ribeiro

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m homem tinha um sítio e duas filhas. Uma chama­ va-se Maria. A outra Ana. Ele batizou o sítio de Mariana, para homenagear as duas. Era época do Brasil Colônia, meados de 1770. Naquele muitos bairros ainda hoje existen vam localizados ao redor da ant São Paulo de Piratininga. Vem dessa his­ tória o nome da Vila Mariana. No número 141 da rua Pelotas, uma construção chama a atenção aos olhos de quem passa. Num terreno com 5.218 metros quadrados, o Sesc constrói um novo Centro Cultural e Desportivo com capacidade para atender cinco mil pessoas por dia. A unidade dá continuidade ao pensamento que o Sesc vem desenvolvendo desde sua criação, em setembro de 1946: bem-estar social e me­ lhoria de vida para os comer-ciários e suas famílias. Mas investir num projeto como esse não é fácil. Depois que a Vila Maria­ na foi escolhida como o bairro que abriga­ ria a nova unidade, por ter acesso facilita­ do por linhas de ônibus e do metrô, o pro­ blema de espaço é o que primeiro aparece. Numa cidade como São Paulo, grandes terrenos são cada dia mais difíceis. Então o projeto precisou ser adaptado para o ter­ reno escolhido, levando o conjunto a ser definido numa escala vertical. O resultado será uma área construída que soma 22.138 metros quadrados. “É uma obra excepcio­ nal”, diz o arquiteto Jerônimo Bonilha Es­ teve, do escritório autor do projeto. O primeiro Centro Cultural e Despor­ tivo, partindo do conceito de que a perso­ nalidade do homem é formada por um todo e que cultura, lazer e esportes podem e devem se encontrar no mesmo lugar, surgiu em 1967, na rua Dr. Vila Nova. No mesmo conjunto foi construído o Teatro Anchieta, uma piscina coberta e aquecida, quatro ginásios de esportes, além de equi­ pamentos complementares e de apoio. Em seguida, dando seqüência à mesma idéia, foram implantados outros Centros em Taubaté, São José do Rio Preto, Bauru, Campinas, Catanduva, Piracicaba, Ribei­ rão Preto e São José dos Campos. Até hoje, o Sesc tem 384.366 metros de área construída e atende a um total de 83.700 pessoas por dia. O projeto da Vila Mariana tem espaço para as atividades culturais. Um modemíssimo teatro com 650 lugares está sendo

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construído no conjunto formado por duas torres com nove andares cada. Com palco italiano e camarins que podem receber até 110 pessoas. “O espaço é perfeito para mú­ sica, dança e artes cênicas. Tem um pé di­ reito com 23 metros de altura, fosso para or­ questra, rebatedores acústicos, 320 pontos de luz, 180 refletores, ciclorama e todos os materiais necessários para os efeitos exigi­ dos pelos espetáculos. Sem dúvida será um dos melhores teatros de São Paulo”, explica o arquiteto cênico e consultor J. C. Serroni. Todo o Centro é informatizado e tem siste­ ma interno de TV e vídeo. Segue as mes­ mas características já ini-ciadas no Sesc Vila Nova, com o CEM (Centro Experi­ mental de Música), também com equipa­ mentos de primeiríssima geração, um cen­ tro para atividades musicais, com estúdio para gravações, estudos coletivos e indivi­ duais, além de uma biblioteca musical e es­ pera pelos novos talentos e pelos interessa­ dos nas diferentes modalidades de música. Logo na entrada, um imenso vão livre, com divisões removíveis ou transparentes, pensado especialmente para grandes acon­ tecimentos a céu aberto, com uma praça, projeta o olhar do freqüentador a ter um plano geral do conjunto. Entre as duas tor­ res está situada outra praça, só que dessa vez, coberta. Toda essa área será aprovei­ tada para a realização de vários eventos. Na Torre A foi criado um grande vazio que possibilita a cada pessoa ver a circula­ ção entre todos os andares, podendo assim enxergar os outros e descobrir todas as ati­ vidades que acontecem no espaço. Aí tam­ bém estão a área dedicada à Terceira Ida­ de, os três consultórios odontológicos e a parte administrativa. A Torre B tem dimensões maiores. A lanchonete tem uma visão panorâmica e se debruça sobre a piscina, coberta e aqueci­ da. No mesmo prédio estão os dois giná­ sios com as quadras poliesportivas, um mini-ginásio, dois auditórios com 130 lu­ gares cada um, e o teatro. Um estaciona­ mento com 179 vagas distribuídas em três sub- solos esperam pelos carros. O projeto levou três anos para ser con­ cluído na planta. A obra começou em 1994 e deve ser inaugurada em dezembro de 97.

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I M A G E M

DO

F U T U R O

A inauguração do centro de cultura e desportes do Sesc, na Vila Mariana, deixa o bairro ainda mais próxim o de se tornar um grande pólo cultural em São Paulo. A região tem em sua memória um passado histórico importante. Somente reconhecida como distri­ to em dezembro de 1895, a Vila Mariana já abrigou dois cinemas, o Phenix e o São Lázaro, esse últim o destruído por um incêndio. No seu lugar existe hoje um supermer­ cado. Atualmente o bairro tem em sua jurisdição a Fundação do Livro para o Cego, o prédio da Bienal, o Teatro João Caetano, o Matadouro Municipal, o Museu Lasar Segall. O Matadouro Municipal, que tem uma área de 20.000 metros quadrados, foi instalado na região no final do século passado, transferido do bairro do Bexiga. Atualmente pas­ sando por um processo de restauração, é sede da Cinemateca Brasileira (movim ento criado por intelectuais na década de 40) e do Centro de Convivência e Lazer. O projeto tem o objetivo de exibir, preservar e divulgar imagens em movimento, criadas para cin­ ema, vídeo ou televisão. O Museu Lasar Segall tem o nome do famoso pintor mo­ dernista, morto em agosto de 57. Foi residência do artista de 32 até sua morte. A cons­ trução abriga um cinema, uma biblioteca e um acervo com 2.183 obras do artista. São pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e trabalhos cenográficos.

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r. !■?-

Era uma vez...

UMA ROUPA DE CRIANÇA Exposição no Sesc Pompéia transforma o traje infantil em obra de arte "Talvez a le m brança m ais a n ti­ ga que eu tenho seja a dos fundiIhos do m eu calção de pano preto recheados de areia molhada, o que não ajudava em nada as assaduras. Frequentem ente nos tiravam os calções em plena praia para li­ vrar-nos dos seus efeitos e nos m andavam and ar pelados mesmo, o que me levava a p ensar que cal­ ções com o os m eus só existiam para honrar, tem porariam ente, as convenções de p u d o r da época e para nos m artirizar. O fato é que seu uso era p renúncio certo de p o ­ m ada e de uma semana inteira sem p o d e r se n ta r." Luis Fernan­ do V eríssim o, jo rn a lis ta e es-

"M in ha p rim e ira le m brança de roupa deslum brante rem onta a um vestido de o rg an di azul, com m il balõezinhos b ordados na barra, p resente de m eu avô. Lind íssi­ m o !" Fanny A b ra m o v ic h , ed u ­ c adora e escritora.

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Fotos: Pedro Ribeiro

Dois detalhes da montagem: bonecas de pano sendo arru­ madas e depois já nos painéis (esquerda). Tapetes no chão e close do Caracol Peludo (direita).

ma roupa nao e apenas uma roupa. Atrás da tra­ ma do tecido está o "cor­ po nu. Quem olha al­ guém vestido, descobre muita coisa. Então se a alma vive no corpo nu e um corpo ves­ tido é outra coisa, expõe-se a alma de cada um à medida que cada corpo se veste. Um corpo vestido faz parte de uma história de costumes-quase-denúncia da cultura a qual ele pertence, da forma que ele quer ser visto e pensado pela sociedade, do jogo de espelhos que isso pode provocar desde aquele pri­ meiro pedacinho de pano vestido no corpo ainda bebê. Qual o adulto que não lembra daquela roupa preferida quando era criança? Ou daquela roupa odiada que a mãe obrigava a vestir? Da foto em sépia ou branco e preto que, aos olhos de hoje, traz de volta a lembrança daqueles dias tão inesquecíveis? Se o passado está no presente dessas foto-

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grafias, e os adultos, ah!, os adultos são os adultos e pronto. Quem ainda é criança pode ter a sorte de ter uma am­ pla idéia sobre o imaginário das roupas usadas no passado, saias e mais saias, conjunto de linho branco, golas de ma­ rinheiros, laçarotes de xadrez, gravatas-borboletas, viéses, bicos de renda fina, poses irretocáveis, olhares cândi­ dos, clic: Labirintos da Moda - Uma Aventura Infantil, exposição-espetáculo, é um presente muito especial, deli­ ciosamente embrulhado para crianças entre 5 e 12 anos, mas que não deixa os adultos de lado. A montagem acupa uma área de 3 500 metros quadradros e traça, botão por botão, um perfil do vestuário feito para as crianças desde o final do século passado até a década de 50. Vem seguida por oficinas para crianças e adultos, e espetáculos de mú­ sica, dança e teatro de bonecos (veja programação no Em Cartaz). Uma equi­ pe formada por 50 monitores está pron­ ta para responder a qualquer pergunta que seja feita sobre a mostra. Está no Sesc Pompéia até o dia 25 de fevereiro, de terça a domingo, das 10 às 20h.

Olhos nos olhos Se é o olhar da criança um “olhar só de ver”, como diz a curadora da ex­ posição Glaucia Amaral, “e a idéia é mostrar a esse olhar a possibilidade de transformar roupas em obra de arte”, o mundo diagramado pelos Labirintos da Moda vai deixar o “olhar só de ver” com os cabelos em pé. Cena número um: a instalação Penetrável, do artista plástico venezuelano Jesus Rafael Soto, logo na abertura da exposição, leva o público a “interromper” uma chuva de fios de plástico transparentes que silenciosamente representam a ma­ téria-prima que dá origem ao tecido: o fio. Não importa qual o tipo de mate­ rial, natural ou sintético, é pelo fio que tudo começa. É o tecido que marca todo o conceito da exposição. Nada es­ taria em ordem sem o ato do “fazer”. Todas as paredes do ambiente foram feitas por artesãos que desenvolveram trabalhos minuciosos em teares, má­ quinas de costura ou a mão livre. Des­ de a transformação do chitão, até as paredes franjadas, as cortinas de fuxicos, onde o centro é fechado por uma semente, os tapetes costurados em tiras de panos onde uma segunda pele ex­ plode felpuda, tudo é cor, tudo nasce da mão artesã que pouco a pouco a

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Trajes do início do sécu lo (esquerda) e roupa-peixe de Yoshiki Hishinuma (acima).

contemporaneidade vai engolindo, da mão brasileira tão criadora. Só a ex­ pectativa de olhar a feitura dos traba­ lhos com os tecidos, transforma Labi­ rintos da Moda em uma exposição dentro da outra. Cena número dois: depois de pas­ sar pelo tear, onde a arquitetura do teci­ do é definida, e pela oficina, onde po­ dem ser vistos os desenhos do estilista carioca Alceu Pena, que dos anos 40 e 60 foi o grito da moda nas páginas da revista O Cruzeiro, e de se ter uma idéia geral de todo o processo de cons­ trução da roupa, o molde, o tecido, os aviamentos, além de deixar claro que o ato de costurar é eterno, chega-se aos trajes antigos. Ai sim, o olhar repousa numa história que espeta a questão da tão discutida preservação da memória brasileira: não existe em nossos museus uma fartura de trajes antigos que pos­ sam delinear cuidadosamente nossa história. A memória dos nossos museus sofre de amnésia. Roupas, acessórios, utensílios domésticos, objetos de uso no dia-a-dia, tão importantes na vida do

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homem comum e na personalidade de cada povo, parecem ter pouca impor­ tância aos nossos olhos. Nas coleções pesquisadas, o que se encontrou foram camisolas, blusas, xales, fantasias. No item traje masculino, o homem brasilei­ ro praticamente está nu. Não existe a preservação desses trajes, sejam eles in­ fantis, sejam adultos. Nesse item, po­ rém, uma peça preciosa pode ser vista: uma camisinha de pagão, feita com cambraia de linho branco, que pertenceu a D. Pedro II e que faz parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis. Ao todo podem ser vistas 60 peças. A maioria chegou à exposição vinda do Instituto Feminino da Bahia. Revelam a história de uma época em que nem Batman, nem Robin, nem nenhum super-herói apareciam estampados em ca­ misetas para serem lavados com sabão em pó. “São um verdadeiro testemunho do grau de requinte que existia na so­ ciedade baiana, onde a tradição dos tra­ balhos manuais - do artesanato caseiro e conventual - gozava de tal prestígio que chegava mesmo a completar a edu­ cação das moças de ‘boa família’. Além disso, muitas casas abastadas mantinham, incorporada à numerosa criadagem, uma bordadeira permanente

para cuidar de roupas das crianças e até mesmo das bonecas”, diz Sylvia Athayde, diretora do Museu de Arte da Bahia, colecionadora e professora de Museologia da Universidade Federal da Bahia. Este módulo da exposição se completa com um contraponto feito por esculturas e bibelôs de mármore, louça, bronze e porcelana que ilustram o modo de se vestir em cada época. A curadora Glaucia Amaral levou um ano trabalhando no projeto da ex­ posição: “A partir do fato de que a rou­ pa infantil é muito pouco pesquisada, explorada, trabalhada nesse aspecto, pensamos em mostrar o maior número de imagens possíveis, para que cada criança saia de lá com uma idéia mais aberta sobre o traje infantil. Outra pos­ sibilidade é a de visualizar a moda não como um uniforme, como ela é repre­ sentada hoje, onde cada criança perten­ ce a uma tribo, mas sim de entender a roupa como uma forma de expressão”. Todo o processo de trabalho de Labi­ rinto da Moda envolveu cerca de 120 profissionais. A montagem no Sesc Pompéia levou 45 dias e a ela foram dedicadas 585 horas ou 35 000 mil mi­ nutos. Além de coleções particulares, todos os museus de São Paulo, outros

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do Rio de Janeiro, de Petrópolis e da Bahia, Fundações, Institutos e Acervos públicos têm obras expostas. Mas nem só de passado é feita a exposição. O modernismo explode nas roupas-peixes e roupas infláveis do estilista e ar­ tista japonês Yoshiki Hishinuma. Seus trajes representam o auge do sonho, a liberdade maior de cobrir corpo e alma numa sensação de comédia-plástica, farta de bom humor. A instalação da também estilista e artista belga Anna Heylen (veja boxe) chega aos olhos numa cena atual e precisa.

Alma de pano Então se o olhar da criança é um “olhar só de ver”, e se o poeta portu­ guês Fernando Pessoa diz na abertura do catálogo da exposição que “as cousas não tem significação: têm existên­ cia.”, coisas e crianças, nessa Aven­ tura Infantil, se encontram numa mes­ ma história de imagens, cenas, gestos, pensamentos, atitudes. O que uma criança de 5 anos pode vir a pensar olhando a imagem de outra criança de 5 anos numa tela-xerox, reproduzida no Museu de Faz de Conta Jean Jacques Rousseau? Ou não pensa nada, observando apenas para “ver”? De uma forma ou de outra, depois de pas­ sar pelas 178 imagens reproduzidas nem Teresa, nem João, nem Pedro, nem Wellinton, nem Tatiana, nem Rose, nem Beto, nem Hilda, nem Gilda, com seus 5, 7, 9, 11 anos - , vão deixar de guardar no inconsciente uma daquelas cenas coloridas. As imagens de artistas brasileiros e estrangeiros fo­ ram xerocopiadas sobre tecido porque tudo em Labirinto tem a alma de pano. O que se vê no Museu, montado sob a luz de lustres de época e observado atentamente pelo olhar de um guardaboneco, são motivos do cotidiano que aparecem desde 1621, na tela mais an­ tiga, assinada pelo pintor belga Anthony Van Dyck: empacotadas com roupas luxuosas, duas crianças posam entre uma pequena estátua e a mãe, elegantemente coberta de negro. Aí começa um roteiro que passa por nomes como Tarsila do Amaral, Portinari, Pancetti, Van Gogh, Lasar Segall, Henrique Bemardelli, Djanira, Pedro Américo, Eliseu Visconti, Michel DuVitrine com bonecas de louça (acima) e cena do m useu-xerox sobre tecid o (ao lado).

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puy, Guignard e tantos outros. Nas te­ las, em várias técnicas, aparecem crian­ ças sorrindo, tristes, sérias, na praia, lendo cartas, em procissões, com os pais, com os irmãos, com o cachorro preferido ou sozinhas, olhando para quem pinta. Em cada uma delas, a rou­ pa lá está, denunciando, cravando tem­ po e espaço. Se aparecem nuas, outra história é contada. O Museu chama-se Jean Jacques Rousseau por ter sido o escritor e filósofo francês que viveu no século XVIII, o homem que não supor­ tava ver as crianças vestidas daquela forma, empacotadinhas, como se fos­ sem frutas tiradas antes do tempo e devidamentes abafadas para amadurecer, sem movimentos, sem liberdade, sem um crescimento saudável. “A natureza quer que as crianças sejam crianças an­ tes de serem homens. Se quisermos perverter essa ordem, produziremos frutos temporões, que não estarão ma­ duros e nem terão sabor, e não tardarão em se corromper; teremos jovens dou­ tores e velhas crianças. A infância tem maneiras de ver, de pensar e de sentir que lhe são próprias”, dizia Rousseau. Se para montar Labirintos a equipe de montagem passou trabalhando dois milhões e cem mil segundos, o resulta­ do está nos mínimos detalhes. Por toda a área de circulação as crianças vão “esbarrar” em delícias como milhares de roupinhas que formam um painel como se fossem uma colcha de fuxico, espelhos mágicos que deformam quem pela frente passar, cortinas mágicas fei­ tas com zíperes, retróses, bordados, fi­ tas e guizos que espalham som pelo corredor lateral. Há também achados como os Casu­ los Voadores, que pulam e se mexem numa caixa de vidro como pipocas alu­ cinadas ou as Sombras Chinesas, pro­ vocadas por uma passarela de luzes onde cada visitante é refletido numa cortina translúcida, como se roupa e pele fossem a mesma coisa. Tem ainda um brechó repleto de roupas, chapéus, plumas, bolsas, lu­ vas, perucas, onde cada criança pode brincar com a imaginação e sair de lá perfeitamente adaptada a outro perso­ nagem. E do lado tem uma festa para esses personagens se encontrarem com os outros personagens. Tudo em­ baixo de uma tenda marroquina. E tem um DJ, prontinho para não deixar nin­ guém ficar parado. Se no tabuleiro da baiana tem, nos Labirintos da Moda também tem.

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ONDE

ESTÁ

TEU

ROSTO?

Santa mesmo ela nunca foi. Tanto que em seu currículo escolar conta a inusitada passagem por 24 escolas. Na 25a., onde mostrou sua primeira coleção, a trilha sono­ ra era um rock estrondoso e não só o corpo docente da escola ficou escandalizado. Era o final da década de 70. A escola tem 500 anos, fica no interior da Bélgica, em Heilig Graf (Túmulo Santo). Estilista e artista plásti­ ca, a belga Anna Heyler mostra em Labirinto da Moda a instalação Multidão. O projeto foi visto pela primeira vez em 93, na Antuérpia, quando a cidade foi a Capital Cultural da Eu­ ropa. Quem sugeriu a vinda de Multidão para São Paulo foi a assistente de curadoria AnAnna Heyler em frente à sua obre drea Kraemer, que viu a primeira ediçao do trabalho na Europa. Multidão junta 100 bonecos-bonecas-nem-homens-nem-mulheres feitos a partir de uma fusão entre o poliuretano e mais duas substâncias químicas. Penduradas pela cabeça por um fio e distribuídas dentro de uma enorme caixa de vidro, nenhuma das 100 figu­ ras tem rosto. Todas se confundem como se fossem uma só. A personalidade está exatamen­ te nas roupas. Feitas com tecidos naturais, em tons na sua maioria claros, Multidão sugere que todos nós juntos temos a mesma face, não fosse pelos trajes que usamos. “ Pensei que quan­ do uma pessoa nasce ela não tem muito o rosto definido. O desenho começa a se formar a partir das peças de roupas que vão sendo vestidas no corpo”, diz Anna. Todo o grupo flutua sobre um chão de penas, seguramente para prevenir de algo que está por acontecer: como a vida está sempre por um fio, o chão branco pode ser um amparo e caso haja queda, ela será bastante suave. Quando foi exposta na Antuérpia, Multidão provocou reações bastante inte­ ressantes no público infantil que escreveu opiniões geniais no livro de registro. A instalação já foi vista em Londres, Paris e Nova Iorque. De São Paulo segue direto para Tóquio.

II

Boneca cobiçada Quase na saída, a impressão que se tem é a de que os olhos não vão dar conta. Ou então entram de vez no mun­ do do faz-de-conta e ninguém nunca mais volta ao normal. Ai, que bom não voltar ao normal! Bonecas, bonecas, bonecas. De todos os tipos, feitas para pobres e ricos, brancas, negras, de tra­ pos, de porcelana, de plástico. Nesse espaço está um dos pontos-coração que mapeia toda a mostra. Se é a boneca (ou foi), o primeiro brinquedo onde a imaginação da criança põe a primeira roupinha, veste seu primeiro bebê, es­ pera que uma vozinha de plástico diga “mamãe... mamãe”, aqui, bonecas de todos os tipos, em cenários-paisagem, aparecem ao lado de painéis onde ou­ tras de pano criam uma interminável procissão brasileira capaz de fazer olhos de crianças e adultos brilharem. E se loucura pouca é mesmo bobagem, numa dessas paredes estão as bonecas feitas em pano por Maria José de Al­ meida Costa e Nilza, loucas (loucas mesmo?) e internadas há muitos anos na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro. E se os loucos não são loucos, loucos são os que não são loucos e f i ­

cam falando em loucura, medindo to­ dos os canais, como diz o poeta, que imagem de sonho têm na cabeça Maria e Nilza (esta sem sobrenome), tranca­ das no sanatório, quando suas mãos te­ cem, membro por membro, o corpo de cada boneca? Até esse silêncio irretocável está em Labirinto. Silêncio que pode ser quebrado por cada criança na saída da exposição, onde um ambiente chamado de Manifesto pede que cada uma delas deixe suas impressões, in­ quietações e colaborações, depois de percorrer a Aventura Infantil. Quem sabe Josilene, Pedro, Ricardo, Wilson, Marina, Zenilda, Anita, Alice, Tiago do alto dos seus 5, 8, 10, 12 anos - , não descobrem qual o sonho que Maria e Nilza pensam, quando vestem a próxi­ ma boneca? Viu?, nem só de desenhos animados alienantes, programas de domingo martirizantes, filmes onde a cada dez segun­ dos uma pessoa é metralhada, apresenta­ doras falsas louras fazendo gracinhas, considerando debilóide cada criança di­ ante da tela, vivemos nós. Levante-se do sofazinho da sala.Saia de frente da TV. Pegue seus filhos e vá correndo conhe­ cer os Labirintos da Moda. Nunca mais eles serão os mesmos.

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ESPORTE

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TUDO QUE E RODA DESLIZA NO AR E Q U IP E S P R O F IS S IO N A IS E AM AD O R ES FAZEM D E M O N ST R A Ç Õ E S NO P A R Q U E D A IN D E P E N D Ê N C IA . oar já não é mais privilé­ gio de quem tem asas, novas tribos invadem a imensidão azul: são skatistas, ciclistas e patina­ dores. Pássaros e aviões que se cuidem, estes alucinados preten­ dem voar cada vez mais alto. Atualmente, o grande atrativo dos adolescentes e das crianças está nos es­ portes com rodas. Atento a esta manifes­ tação, o Sesc Ipiranga criou Um Dia so­ bre Rodas, no parque da Independência. A idéia foi reunir em um mesmo dia to­ dos aqueles que gostassem de andar de skate, bicicleta, patim, carrinho de rolemã e fazer uma festa com todas as modalida­ des, misturando apresentações de profis­ sionais com a oportunidade dos amadores de brincar em rampas e obstáculos. Equipes profissionais de skate, do pa­ tim in line, do aero-freestile (acrobacia de bicicleta) e do hóquei sobre patins fi­ zeram apresentações em tomo do Monu­ mento da Independência. O parque da Independência recebe nos fins de semana uma média de duas mil pessoas. Em volta do monumento, mil pessoas assistiam embasbacadas às peripécias espaciais deses rollers.

V

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“Este incentivo que o Sesc deu pro skate é muito importante porcjue os leigos podem conhecer o esporte. E importante abrir o esporte para o maior número de gente possível”, diz Paulo Roberto Davi, skatista e locutor de eventos. O skate já é considerado uma prática esportiva. Hoje temos várias etapas inter­ nacionais válidas para o circuito mundial e existe menção no Comitê Olímpico In­ ternacional (COI) para o skate fazer par­ te das demonstrações das Olimpíadas. Todo esporte antes de fazer parte do qua­ dro das Olimpíadas entra primeiro como esporte de demonstração. Enquanto isso não acontece, nossas feras esquentam as turbinas e passam sebo nas canelas. Segundo Arílton Ribei­ ro, o Ari, por ser um esporte radical, o skate proporciona momentos únicos. “O skate não depende de mais ninguém, só de você. É um esporte que exige mui­ ta confiança, se não você se machuca muito”, diz. O esporte é uma válvula de escape para Ari. “Eu canalizo toda a minha ener­ gia, toda minha ira em relação a tudo o que está ao meu redor. Quando estou muito nervoso, quando eu assisto à tele­ visão e vejo gente morrendo de fome, to­

das essas desigualdades que existem por aí, tenho vontade de sair dando porrada, aí eu pego o skate e fico calmo.” Para Nilton, skatista profissional, o esporte também ajuda a desanuviar. “Andar de skate me ajuda muito, me livro da ansie­ dade, insegurança, tudo.” Em 95, Nilton venceu uma etapa da União Brasileira de Skate (UBA), que aconteceu em Piraci­ caba. Depois fez um tour europeu e par­ ticipou do campeonato mundial colocan­ do-se em 66“ lugar. “O skate me propor­ ciona sentir uma série de coisas. E muita adrenalina. Os vôos aéreos, por exemplo, causam uma emoção única”, diz Nilton. Daniel Veranoni, o Danielzinho, ouviu falar em adrenalina e se aproximou: “Adrenalina! Cara, só de falar eu fico todo arrepiado. Eu sou movido a adrena­ lina. Se eu fico muito tempo sem andar de skate parece que eu paro de viver. Quando eu caí, torci o joelho e fiquei quatro meses sem andar, parei de viver. E um negócio psicológico, andar de skate é como terapia, pra eu dar uma relaxada e ficar sossegado. Eu sou viciado em adre­ nalina”. Márcio Luis Pinto também é chegado numa emoção forte, skatista há dez anos, ele diz que a maior emoção foi pular uma rampa de 10 metros.

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ESPORTE

V ô o d u ra n te a p re s e n ta ç ã o (p ág . a n te rio r) e m a n o b ra radical d e b ic icleta e descida da ra m p a d e p a tim in line (ac im a).

Dárcio Le Cuk, skatista amador que assistiu às apresentações, conta que des­ cer uma rampa dá a sensação de estar vo­ ando, de plenitude, que nunca sentiu em outras coisas. “É como ter asas nos pés”, completa. Sílvio Luis França, coordenador de programação do Sesc Ipiranga, adverte: “Nós aconselhamos a todos os garotos que quiserem fazer manobras com seu patim, skate ou bicicleta, que estejam devidamente equipados e nunca façam aquilo que não conheçam, pois existem manobras de grande complexidade e se a pessoa não executá-las com seguran­ ça e conhecimento pode ter lesões até irreversíveis". Ari, Danielzinho, Nilton e Márcio são amigos de profissão e de estrada. “O skate te proporciona fazer muitos ami­ gos, aonde você vai as pessoas te aco­ lhem. Viajei por todo o Brasil e pela Eu­ ropa”, conta Ari. O skatista profissional tem de treinar como qualquer atleta. Mesmo porque os

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patrocinadores são escassos e só apostam na fina-flor, naqueles que têm condições de vencer campeonatos. “Eu sou um atle­ ta muito bem remunerado, enquanto muito peão fica aí se matando de traba­ lhar, eu ando de skate, viajo, ganho mu­ lheres", conta Ari. E por falar em mulheres, onde estão elas? “As mulheres não praticam por ser um esporte violento. É uma questão esté­ tica, uma característica forte do skate são os tombos, minha canela é toda estoura­ da. Mas na Europa, eu vi uma garota que andava muito melhor do que muitos ca­ ras”, explica Nilton.

Iogues espaciais Outra tribo que apareceu no cenário nacional foi a dos patinadores in line. Esse esporte originou-se nos EUA e ganhou tan­ tos adeptos abaixo da linha do Equador que hoje já se vê crianças, que mal aprenderam a andar, deslizando pelas ruas. André de Souza Aranha é chefe de patinação da Roller, uma equipe que, an­ tes de o esporte virar moda, já estava trei­ nando profissionalmente. A Roller fazia shows que misturavam arte com apresen­ tações de manobras radicais.

A patinação in line no Brasil come­ çou a ficar tão competitiva que os inte­ grantes da Roller entraram em contato com a matriz, nos EUA, através de uma associação profissional, a Associate Skate Agressive (ASA), para tentar re­ gulamentar o esporte, fixando regras e manobras. André de Souza Aranha foi o respon­ sável pela festa de pré-estréia do filme Manobra Super Radical, no Ibirapuera. Montou uma rampa e os Roller fizeram apresentações. Ele tem uma receita para quem quer voar: “Você precisa controlar o seu cor­ po, quanto mais domínio do seu corpo, mais leveza você vai conseguindo e maior é o salto. Quando você está no ar é um momento em que você está bem, só você, a rampa e o patim. E um momento de puro êxtase. É como a ioga, quanto mais centralizado, mais você sobe. Ago­ ra, se você estiver pensando na morte da bezerra, você não vai decolar. Se não es­ tiver concentrado, você cai”, explica o iogue-patinador. Os patinadores, como os skatistas, querem conquistar o espaço. Há quem diga que em breve vão estar patinando com São Jorge, pelas crateras da Lua.

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Com o calor que está h fazendo, o paulistano tem uma boa opção para se refrescar: é o parque aquático do ' Sesc Itaquera. Com uma piscina de propor: ções gigantescas, 5 mil metros de espelho e 5 lmilhões de litros de água, além de 8 tobogãs í e cachoeiras, nos finais de semana recebe mais de 16 mil frequentai' dores que se espalham pelo maior centro de lazer de São Paulo. 30

s termômetros indicam 40°C em São Paulo. A cida­ de de concreto e asfalto pa­ rece derreter. Um vapor descola do chão e invade o ar. Num rádio distante, Marina Lima can­ ta: “vem chegando o verão, o calor no co­ ração...” Hoje é domingo. Pede sombra e água fresca. O Parque Aquático do Sesc Itaquera tem 5 mil metros de piscinas, com 8 tobo­ gãs, cachoeiras e 5 milhões de litros de água para enfrentar qualquer verão. Nos finais de semana, recebe uma média de 16 mil freqüentadores que se espalham pelo parque que é o maior centro de lazer de São Paulo. Para manter uma piscina de dimen­ sões astronômicas como essa, são neces­ sários 19 mil litros de hipoclorito, que é responsável pela cor azul e pela limpeza da água. O tratamento da água é contínuo, seis filtros de proporções não menos gi­ gantescas funcionam noite e dia, retendo

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as impurezas que ficam na água. Ruth Rocha acordou cedo os três fi­ lhos para poderem chegar logo ao Sesc. O sol, às oito da manhã, ainda não estava ti­ nindo, as crianças acordam sem reclamar para ir à piscina. E quando chegam lá, não saem de dentro da água nem para almoçar. Ruth trabalha em Ribeirão Pires e encon­ tra seus colegas no parque aquático. “Eu venho aqui quase todos os finais de sema­ na, às vezes sábado e domingo, e olha que eu moro longe. Geralmente eu passo o dia inteiro e almoço aqui na lanchonete", diz. Getúlio Santos, 52 anos, também não perdeu tempo. Pela manhã, arran­ cou da cama a mulher e as três filhas, Sabrina, Sílvia e Sandra, e se mandaram de São Mateus. Ao chegarem ao Sesc, uma fila de duzentas pessoas aguardava a entrada. Mas nada tira o humor deste baiano de Itabuna. “ Um clube igual a este aqui eu nunca vi. É a melhor piscina de São Paulo, o me­ lhor lugar para tomar banho.”

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Im a g e n s da p iscina d u ra n te o fim d e s e ­ m a n a (es qu e rd a). Escada p ara os to b o g ã s e b an h is ta s na p iscina (acim a).

hora da tarde. O sol a pino. De derreter ca­ tedral, como diria Nelson Rodrigues.

Sol a pino É a segunda vez que Getúlio vem ao Sesc. Na primeira, não teve coragem de descer no tobogã. Chegou à beira do escorregador e voltou atrás. Hoje, levado quase na marra pela filha menor, escorre­ gou duas vezes. “Eu sou pesado, então desço mais rápido”, diz. Getúlio há trinta anos mora em São Paulo. Trabalhava na CMTC mas foi mandado embora, atualmente prepara sua aposentadoria. Não pense que ele está triste: “Na minha aposentadoria vou arrumar um bico e ficar aqui, à bei­ ra da piscina, na maior felicidade”, ri da boa vida futura. Nem todo o mundo consegue acordar cedo no domingo, as filhas de José Vicen­ te de Souza que o digam. Até as três filhas acordarem, se arrumar e sair já era uma

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José Vicente é radialista e trabalha no Programa Livre apresentado por Sérgio Grossman. Como só trabalha na parte da tarde, pode freqüentar a piscina diariamen­ te, exceto às segundas e terças - feiras, dias em que o Sesc fecha para limpeza e folga dos funcionários. Morador de Arthur Alvim, rapidamente chega ao Sesc. José Vi­ cente esbanja um bronzeado de dar inveja a qualquer surfista do litoral. “São Paulo deveria ter mais clubes como este daqui. Daria mais oportunidades de as pessoas freqüentarem. Porque este aqui fica sobre­ carregado e tem gente que não gosta de aglomeração. Eu estou feliz.” Outro usuário é Marcelo Luiz Dias que desde a inauguração do Sesc Itaquera, freqüenta o parque aquático de quarta a domingo. Marcelo esbanja muques de

atleta. Fez sete anos de natação e mergulho olímpico. “Aqui tem muita gata, cara!” diz o atleta. A sereia Patrícia Rodrigues Dias parece concordar. “Tem uns morenos le­ gais, aqui”, confessa. Alguns freqüentadores preferem som­ bra e água fresca. É o caso de Israel San­ tos, cabista da Telesp, que ficou na sombra com a esposa enquanto seus filhos subiam e desciam alucinados pelo tobogã. “Eles adoram, foram eles que obrigaram a gente vir aqui”, diz, procurando as crianças no meio da piscina. “Todo mundo tem o di­ reito de se divertir mas é muita gente. Foi um sufoco para entrar.” Para aqueles que não gostam de piscina, o Sesc oferece uma intensa programação durante os fins de semana. Desde a bela ins­ talação do local, com muitas áreas verdes para caminhadas e passeios, até atividades organizadas, como aulas abertas, passatem­ po para adolescentes, shows com grandes nomes da MPB, teatro infantil, passeios or­ ganizados e ginástica voluntária.

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Fotos:Pedro Ribeiro

Fila para inscrição (à esquerda), retrato dos virtuais atores do CPT na outra página.

LUZES DA RIBALTA Mais de seiscentas pessoas disputam vinte vagas no CPT. Um perfil dos candidatos e seus sonhos

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uinhentos metros de Ladies Macbeths, Medéias, Hamlets, Otelos, Madames Clessis, Lúcias, Romeus...

É a fila que se forma anualmente para o curso de “Introdução ao Método de Ator”, do Centro de Pesquisa Teatral, no Sesc Consolação. A fila come­ ça a ser formada antes de se abrirem as ins­ crições às 9h da manhã e parece não ter fim. É formada, na sua maioria, por jovens que amam o teatro e dizem que não podem viver sem representar. Anualmente são 600 inscritos para concorrer a 20 vagas. O processo de sele­ ção consta de uma entrevista e um teste prático. Os candidatos selecionados na entrevista formam duplas e elaboram duas cenas: uma a partir de um texto clás­ sico e outra de um autor contemporâneo para apresentar. Maria Tereza Motta acordou cedo para pegar um bom lugar na fila e conse­ guir se inscrever no curso. Nasceu em Presidente Prudente e aos 20 anos veio para São Paulo com o firme propósito de fazer teatro. Mas aqui precisou trabalhar para se manter. Para conseguir um empre­ go melhor entrou na faculdade de letras.

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Ao final do curso determinou: Agora che­ gou a minha vez! Entrou num grupo ama­ dor que montou Em Família, de Oduvaldo Vianna Filho. Na peça, ela fazia uma senhora de 62 anos. “Para elaborar esta personagem eu ficava observando as pes­ soas na rua. Se eu ia a um consultório e via uma senhora sentada, eu ficava pres­ tando atenção em como ela se sentava, como ela usava as mãos, os pés... foi muito legal.” diz Maria Tereza. O sonho de Maria Tereza é fazer o pa­ pel de Medéia, texto do dramaturgo grego Eurípedes. A tragédia original refere-se ao ciclo dos Argonautas. Jasão vai a Cólquida em busca do Tosão de Ouro. Me­ déia, maga muito poderosa, filha do rei da Cólquida, apaixona-se por Jasão, ajuda-o na obtenção da famosa pele do carneiro sagrado e foge com ele, tomando-se sua mulher e tendo com ele dois filhos. Mais tarde, Jasão, por conveniência, abandonaa para desposar a filha de Creonte, rei de Corinto. Medéia por vingança, provoca a morte da noiva, graças a seu poder de ma­ gia e - auge da tragédia - mata os dois fi­ lhos, preparando, com a carne deles, uma comida que serve a Jasão. “Aos sábados eu ia com uma amiga para uma praça que tinha um coreto, nós

ficávamos fazendo a Medéia. Passava uma senhora com um cachorrinho, um homem, um monte de pessoas que paravam para assistir à cena. Um dia o gari nos falou: este lugar é de vocês”, conta. Ao assistir à peça Gilgamesh, resol­ veu cursar o CPT. Maria Tereza sente uma grande satisfação em atuar. “Quando eu piso no palco, de início sinto um medo muito grande, mas, quando começo a fa­ lar o texto, a angústia vai passando e quando termina eu já estou me sentindo muito bem.” Para o teste, ela pretende apresentar Medéia, claro. Sérgio Módena chegou correndo ao saguão do Sesc para se inscrever. Já é formado em Artes Cênicas pela Unicamp, mas se interessa pela pesquisa de linguagem desenvolvida pelo CPT. “O Antunes procura uma identidade para o ator brasileiro e acho que em muitos mo­ mentos ele conseguiu”, afirma. Assistiu Paraíso Zona Norte, Nova Velha Histó­ ria, Macbeth e Veredas da Salvação, montagens do CPT, com direção de Antunes Filho. Para o teste Sérgio pretende montar Júlio César, de Shakespeare e Toda Nu­ dez será Castigada, de Nelson Rodri­ gues. “O Nelson Rodrigues sempre me impressionou. A cena final de A Faleci­ da é uma das mais bonitas. É uma cena que fala de todo o universo do brasileiro, de todas as suas ilusões. Quando o perso­ nagem Tuninho está no meio da multi­ dão torcendo para o Vasco, ele chegou ao seu limite, não tem nenhuma ficha para apostar, foi traído, a última esperan­ ça dele é aquele jogo.” Sérgio é apaixonado pelo trabalho do ator Marlon Brando, que escreveu na sua autobiografia: “Sempre penso que se eu não fosse ator teria sido um vigarista e acabado na cadeia. Ou talvez tivesse en­ louquecido.” Quando fala do ator, os olhos de Sérgio brilham. “Eu achei mara­ vilhosa a versão cinematográfica de Júlio César que o Brando fez. Ele sempre foi um ator naturalista e de repente eu vejo ele fazendo Shakespeare com maestria, de uma maneira muito pessoal, sem que­ rer ser inglês.” Marlon Brando é um ator formado pelo Actors Studio, a mais desejada e prestigiada escola de teatro dos anos 50, em Nova York, tendo entre os associados desse tempo gente do gabarito de-

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Elia Kazan (diretor de Vidas sem Rumo), Arthur Miller, James Dean, Marilyn Monroe, e outros pesos pesados do cine­ ma e teatro americanos. O Actors Studio vem de uma linhagem que leva à Rússia do começo do século, quando o ator Constantin Stanislawski criou uma filoso­ fia a respeito da arte de interpretar. “O que eu acho legal do Marlon Brando é que ele brinca de fazer personagem, a Meryl Streep também faz isso, eu acho isso um barato, quando um ator chega num nível tal que começa a brincar com a própria profissão, e acaba deixando o personagem mais poético”, filosofa Sérgio. Ivini Vaneska Ferreira como Sérgio Módena já fez dois anos de Artes Cênicas na Escola de Comunicações e Artes da USP. Está cursando licenciatura, mas con­ sidera que o curso de interpretação deixa muito a desejar. Para Ivini o trabalho do ator não é fácil como se imagina. “O tra­ balho do ator mexe com você em todos os aspectos da sua vida. A cada hora você tem um rosto. Você tem de observar as pessoas, buscando as coisas que prendem a sua atenção, os gestos, as emoções. O que me atrai no teatro é a possibilidade de passar alguma coisa que não pode ser pas­ sada verbalmente, ela só pode ser transmi­ tida através do corpo todo”, acredita Ivini. Para ela o teatro engloba todos os tipos de arte: a música, as artes plásticas, a expres­ são corporal, a literatura... Eric Paranhos, outro candidato a ator, concorda com Ivini: “Eu pude juntar tudo o que eu faço e gosto de fazer. Eu escre­ vo, desenho, já fiz música e adoro inter­ pretar. O teatro te dá a possibilidade de

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viver várias vidas numa só, isso é excep­ cional e muito gratificante.” Eric é fã do ator Gary Oldman que interpretou o Drácula no filme homônimo de Francis Ford Coppola. Para Erika Monteiro, operadora de marketing, que usou o horário de almoço no trabalho para se inscrever, o teatro é um sonho antigo. Erika diz que sente ne­ cessidade de se expressar e de se mostrar. Quando está sozinha em casa, brinca de representar, geralmente é uma cena em que perde uma pessoa querida. “Quando estou no palco tenho certeza de que estou fazendo uma coisa que eu gosto e quero muito. Eu só senti isso uma vez na vida, no parto da minha filha”, diz Erika. No teatro tudo é possível. Representar nada mais é do que uma brincadeira de faz-de-conta. Faz de conta que eu sou um rei, faz de conta que eu sou uma maga, faz de conta que eu sou o que eu quiser ser. E por alguns minutos a platéia acredita que realmente eu sou aquele personagem. Marcelo Gomes Miguel queria voar como Robin Willians no papel de Peter Pan. Começou a fazer teatro em um grupo da favela Monte Azul. Um teatro voltado para o social com o objetivo de levar cul­ tura e educação para as pessoas carentes. “Quando comecei a atuar eu o fazia pelo social, queria passar uma coisa viva para as pessoas carentes, e depois me apaixo­ nei pelo teatro, hoje eu me sinto bem no palco. Ser ator para mim é estar feliz, por duas coisas: porque eu posso trabalhar para as pessoas e para mim mesmo.” Antonio Fernando Fornari já fez fa­ culdade de direito, biologia, inglês,

francês e medicina. Atualmente é um endocrinologista. Já trabalhou como médico de um time de futebol. Nesta função teve contato direto com a televi­ são e com o rádio, que queriam saber do estado físico dos atletas contundidos, e descobriu-se bastante desembaraçado nesses veículos. Assim resolveu fazer um curso bem-feito de teatro. “O teatro tem muito a ver com a medicina, se você pegar a literatura mundial, o que há de peças escritas sobre casos de me­ dicina é impressionante. A começar com A Cidadela, Madame Bovary, En­ fermaria Na 6...”, filosofa. Para o teste Fernando pretende fazer Henrique V, de Shakespeare, e uma peça de Plínio Marcos. Gostaria de fazer no ci­ nema uma cena que misturasse ironia e tragédia, algo tragicômico. Mais trágica do que cômica. “Não precisava ser algo volumoso quanto o incêndio do Andraus, mas uma coisa bem filmada e bem atua­ da.” Um momento do cinema que o mar­ cou foram os sinos batendo, com o sol nascendo atrás de uma mesquita e ilumi­ nando a prisão de Istambull, em O Ex­ presso da Meia-Noite. Para Fernando, teatro é: “Procurar introspectar coisas do exterior e não como todo mundo pensa, exteriorizar o que se passa no interior. Aprender mais do que ensinar.” Para o cineasta Federico Fellini, mor­ to em 93, “a criação artística é o sonho de todo o mundo. A fantasia é mais sagrada para o homem do que a realidade. Se você ri da realidade de um homem, talvez ele o perdoe, mas jamais o perdoará se você zombar de suas fantasias.”

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“ O esporte é um a das alternativas para enfrentar, com su cesso, os problem as sociais” Carmem de Oliveira

0 ESPORTE Nos últimos anos o esporte passou a ser encarado como um instrumento de edu­ cação. Além de seus naturais atributos, como lazer e saúde, a ele foram creditados possibilidades capazes de auxiliar até mesmo no combate ao avanço da criminali­ dade. Até que ponto há folclore nesta postu­ ra? Seria equívoco de educadores e autori­ dades? São as questões colocadas por 34

Nas minhas vindas a Brasília tenho procurado manter contato com técnicos e corredores. Numa dessas ocasiões fui a Ceilândia. Lá constatei o trabalho que está sendo fei­ to pelo abnegado Albenis, com a ajuda iso­ lada de poucos colaboradores. Abnegação, aliás, é o que não falta a esse pessoal. Seja o João Sena, em Sobradinho, seja o Bigo­ de, em Planaltina, que fazem o possível para conseguir colocar seus atletas na pista de competições. Também fui visitar o professor Mário Cantarino, presidente da Federação Brasiliense de Atletismo. Ele me disse que nos dois últimos dois anos, dez atletas com um excelente potencial foram embora de Bra­ sília. Destino: clubes de São Paulo. São garotos de 17, 18 anos. Um deles, o Marilson Gomes dos Santos, foi o tercei­ ro colocado geral na última Corrida dos Reis. O quinto colocado, Clodoaldo Go­ mes da Silva, também saiu das pistas de Ceilândia. Vejam o nível do pessoal que estamos exportando. Impressionante. Essa garotada vai embora porque os clubes de São Paulo oferecem a eles tudo o que Brasília tem condições de lhes dar, mas não o faz. Por exemplo: têm alojamento, alimento adequado, médico, dentista e es­ tudo. Principalmente isso. Quer dizer, além de treinar e competir, ainda estudam. Ma­ rilson e Clodoaldo, só para citar esses, já vão para a faculdade de Educação Física, agora em março. É lamentável que nosso empresariado e governos ainda não tenham se conscienti­ zado de que o esporte é uma das alternati­ vas para enfrentar, com sucesso, os proble­ mas sociais e integrar os menores, de rua principalmente. É um trabalho de investi­ mento para solucionar problemas crônicos que afetam toda uma comunidade. De outra parte, se formos às escolas, vamos observar que a disciplina de educa­ ção física ainda é tratada de forma inade­ quada. Os alunos não têm prazer em prati-

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cá-la. É preciso mudar essa mentalidade. Cuba, há muito, dá exemplo ao mundo. Há poucos anos estava no Brasil uma equi­ pe de especialistas daquele país fazendo um projeto integrando a escola ao esporte. Houve mudança de govemo. Que fim le­ vou o projeto? Não se falou mais nada. Entendo que a prática esportiva deve ser incentivada desde cedo. Mas para isso as escolas devem ter também instalações adequadas, que motivem os jovens à esco­ lha de uma modalidade, para que não caiam na monotonia das aulas de educação física. Com esse espírito, aí sim, estaremos formando e contribuindo para formar o ca­ ráter de nossos alunos, ensinando-os a trei­ nar, a competir, a perder, a insistir, a vibrar com as conquistas, a saber enfrentar as der­ rotas, nas pistas ou ^ora delas. O esporte, graças à instantaneidade da televisão, tomou-se uma linguagem uni­ versal. Mas é, principalmente, uma ativida­ de que, bem orientada, toma-se prática de ética - e da estética -, concebida de forma fraterna, universalmente. O esporte, repito, é a educação e a formação do caráter. A Unesco tem insistido nesse ponto. As teo­ rias modernas mostram, também, que é por essa atividade que se pode reduzir as desi­ gualdades sociais. Mas não podemos ficar só nas teorias. Há que se agir. São Paulo tem investido numa progra­ mação mais condizente. Os brasilienses que hoje correm lá que o digam. Já são atletas universitários. Estamos às vésperas de mais uma Olimpíada. Em outros países, a agitação nas universidades, a expectativa de convo­ cação é enorme. No Brasil, ao contrário, essas instituições não se envolvem. Estão alheias porque nossos alunos não têm um acompanhamento paralelo de esporte-ensino. E é isso que precisa mudar. E temos po­ tencial para tanto. Temos as instituições, temos os técnicos, temos os especialistas teóricos, profissionais capazes de elaborar projetos eficientes. Falta, acredito, a deci­ são política para que se executem tais pro­ gramas. E que o empresariado se conscien­ tize, também, de que suas participações são decisivas e têm retomo efetivo, pois estão contribuindo para a formação intelectualesportiva de uma nação. Isso não é novidade, sei. Mas insistin­ do no alerta, também é uma maneira de contribuir, de chamar a atenção para a im­ portância do esporte no processo de socia­ lização do Homem. Não se pode silenciar. Há que se repetir isso, sempre que possível. Carmem de Oliveira é atleta e venceu a última São Silvestre

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“N os anos 70, ao fazer seu m ilésim o gol, P elé p ed iu para cu id arm os das crian cin h as do B rasil. E ra um apelo p olítico” Waldenyr Caldas Quando ainda jogava futebol, o nosso ministro Pelé, ao fazer seu milésimo gol em partidas oficiais, beijava a bola no fun­ do da rede do goleiro Andrada e, literal­ mente cercado por toda a imprensa inter­ nacional, pronunciaria uma frase que, em­ bora fosse veementemente criticada pela então esquerda brasileira, passou para os anais da nossa moderna História: “Vamos cuidar das criancinhas do Brasil”. Naquela ocasião, nos anos 70, o País passava por uma luta política insensata. De um lado, a esquerda bem-intenciona­ da, mas politicamente despreparada, luta­ va contra a direita fascista apoiada na es­ tupidez e na brutalidade do militarismo autoritário que se impôs de 1964 a 1985. Nessa oportunidade, a frase do nosso ministro soou demagógica para a esquer­ da. Hoje, porém, passados mais de 23 anos, sabemos que realmente Pelé fazia um apelo smcero e não apenas político. Como ministro extraordinário dos es­ portes, ele apresenta uma proposta que concilia a arte que o consagrou com o de­ sejo de melhor assistir as crianças pobres e desamparadas em nosso País. Em outras palavras: além da preocupação com a edu­ cação formal dessas crianças, prioridade do govemo Fernando Henrique Cardoso, Pelé acredita que, para elas, o futebol e os outros esportes não teriam apenas um ca­

ráter lúdico. Seriam também uma forma de sociabilidade e de elas encontrarem-se consigo mesma. A idéia em si não é propriamente nova, diga-se de passagem. A grande no­ vidade, porém, e o maior desafio a Pelé, será implantar seu projeto de tal modo que ele funcione na prática, e não se perca nos labirintos burocráticos do Estado ou do oportunismo político. Habilidade política para isso não lhe falta. Nas poucas opor­ tunidades que teve até aqui para exercitála, fez valer seu carisma, a objetividade e mostrou que está muito bem assessorado. Se por um lado sua proposta não apresenta nada excepcionalmente revolu­ cionário no toCáiite a educação das crian­ ças pobres, por outro, ela tem o mérito de não ser igual a tantas outras que já apare­ ceram, mas sempre com aquele tom assistencialista, de “dar aos pobres para sal­ var a alma”. Ou, ainda, praticar a filantro­ pia como um fim em si mesma. Não é o caso do projeto do ministro dos Esportes. Não se trata também de uma atitude isolada de Pelé. Mais do que isso, ele é parte integrante de todo um es­ tudo feito pelo atual govemo, no sentido de investir dinheiro e trabalho na educa­ ção de base em nosso País. Se o projeto vai dar certo, se vai ser executado na íntegra, ou se apresentará os resultados esperados no tempo previs­ to, já são coisas diversas. Tudo isso de­ pende de uma série de coisas que passam pelo plano da política, da economia e até do apoio da grande imprensa. A se pensar no projeto político do nosso presidente, nas suas promessas de campanha política, e nas insistentes de­ clarações de priorizar a educação de base em nosso País, Pelé parece estar muito próximo de marcar o “gol político” mais importante da sua carreira: tirar as crian­ ças pobres das mas e colocá-las nos cam­ pos de futebol ou de outra modalidade es­ portiva. Mais do que isso, usar o esporte como uma forma a mais de educação das crianças pobres e ou miseráveis do nosso País. Dada a importância cultural do fute­ bol no Brasil, da identidade nacional com os jogos lúdicos, seu projeto tem grande chance de dar certo, em que pese às adversidades que deverá enfrentar, como quase sempre ocorre nas altas esferas po­ líticas; onde os interesses coletivos estão sempre abaixo dos interesses individuais dos políticos. Waldenyr Caldas é sociólogo

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aptidões e diferenças individuais e gru­ pais onde, como se constata, ganhamos ou perdemos, torcemos para o São Paulo Fu­ tebol Clube ou para a Sociedade Esportiva Palmeiras, optamos por praticar a natação ou o lançamento de dardos. Portanto, o grande ensinamento que os esportes podem revelar é a adequação e preparação para a aventura cotidiana da alteridade, da tolerância, respeito e nego­ ciação com o outro, do fair play, sem o que continuaremos até a jogar bem em termos técnicos dentro dos gramados mas muito mal em termos éticos nas institui­ ções que governamos.

“O s esportes, sobretudo aqueles de dim ensão popular, são expressões de sentim entos e representações coletivas de cada país” Luiz Henrique d e Toledo O advento dos esportes contemporâ­ neos é fruto de uma adequação aos novos desígnios da modernidade, preparando os indivíduos para viverem em socieda­ des competitivas, em cidades tecnologizadas, mas que podem também revelarnos experiências coletivas que extrapo­ lam o puro exercício da competição, aprendizado e destreza da técnica. Pensar no fenômeno esportivo como partícipe do processo de socialização e educação de indivíduos e grupos nas sociedades é recolocar em termos mais complexos o papel e o estatuto social que diversas ma­ nifestações esportivas adquiriram ao lon­ go da história de sociedades como a bra­ sileira. As inúmeras modalidades espor­ tivas que se tornaram populares em cada país, por exemplo o futebol no Brasil, o boxe em Cuba ou o basquete nos Estados Unidos da América, trazem pistas inte­ ressantes para que possamos compreen­ der modos de vida peculiares, formas de sociabilidade e até mesmo a maneira como cada país organiza sua vida institu­ cional. Dessa forma, os esportes, sobre­ tudo aqueles de dimensão popular, são expressões de sentimentos e representa­ ções coletivas de cada país. No entanto, até há bem pouco tempo, muitos intelectuais e tantos outros que se propunham a pensar o Brasil simples­ mente descartavam a dimensão esporti­ va de suas análises e prognósticos sobre a vida social, econômica e política, reite­ rando tão-somente um vago e impreciso caráter alienante proporcionado por tais práticas, jogando sobre os ombros de al­ gumas modalidades esportivas, e o exemplo maior nosso é sem dúvida o fu­ tebol, o peso da culpa do nosso suposto atraso social, requentando a velha fór­ mula do futebol como sendo o ópio e o desvio da atenção do povo. Felizmente, hoje em dia, é impossível querer com­ preender uma nação como a nossa, sua cultura, bem como as maneiras de seu

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povo se representar para si mesmo e para os outros, sem dimensionar a relevância de esportes de massa, tais como o já cita­ do futebol ou outras modalidades de me­ nor expressão popular, porém importan­ tes, como o vôlei, basquete e algumas modalidades do atletismo. A educação através dos esportes, toda­ via, não significa somente uma valoriza­ ção exaustiva, planejada e governamental da dimensão puramente técnica dos mes­ mos, ainda que esta também seja relevan­ te. Não raramente, e basta lembrarmos inúmeros exemplos na história mundial, associou-se de modo perigoso o ganho de potência física de atletas e da própria po­ pulação com a vaga noção de saúde social da raça, superioridade e outras adjetivações fantasiosas, que contribuíram para a formação de sociedades egocêntricas, autocentradas e autoritárias. Uma possível li­ ção pedagógica dos esportes, criteriosa­ mente popularizados e praticados para este fim, ou seja, educar para o convívio com o diferente (e não somente voltados para atingir marcas e índices, como é o caso dos esportes profissionais de alto rendi­ mento), é salientar e suscitar a experiência de se viver em sociedades modernas, mos­ trando que valores como vitória ou derro­ ta são circunstâncias que devem ser nego­ ciadas e atingidas por iguais, cidadãos com a mesma possibilidade tanto de alcan­ çar uma quanto a outra. É óbvio que para manter a auto-estima da nação temos que forjar nossos heróis e atletas, galgar mar­ cas para diferenciarmos e suplantarmos, em termos simbólicos, outras nações. Po­ rém, tais heróis só aparecerão com maior frequência se houver um empenho e com­ preensão, tanto por parte da sociedade ci­ vil e da iniciativa privada, quanto dos mandatários que se sucedem nos gover­ nos, do sentido amplo das práticas esporti­ vas como competição, sem dúvida, mas também como sociabilidade, aprendizado de cidadania e exercício democrático das

Luiz Henrique de Toledo é antropólogo e autor do livro

Torcidas Organizadas d e Futebol

“O M ike Tyson saiu de um a instituição de correção e é hoje o esportista m ais conhecido do m un do” Nilton Campos

É óbvio que o esporte é um instru­ mento de educação. Nos EUA, os centros educacionais é que revelam os esportis­ tas. O Mike Tyson, por exemplo, saiu de uma instituição de correção e é hoje o es­ portista mais conhecido do mundo. Não há como negar que esta iniciativa do ministro Pelé, de criar quadras poliesportivas para tirar os meninos carentes das ruas, seja louvável. Só nos resta saber se ele terá os meios para implantar o pro­ jeto. Projetos é o que não falta no país. Ele é um nome que saiu do esporte. Eu não acho fácil implantar um projeto deste porte, mas torço para que ele tenha os meios e que dê resultados positivos. Por­ que eu estou cansado de papo-furado, de tanta promessa que só fica no papel. Este seria um meio de tirar as crianças caren­ tes das ruas. O marginal não tem respeito por nada. No boxe ele tem de respeitar as re­ gras se não vai levar pancada de todos os lados. Então, este marginal passa a res­ peitar alguma coisa. Nos EUA, eles usam o boxe como válvula de escape. No Bra­

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sil, precisava haver pugilismo na Febem e em todas as instituições de menores, para tirar dos garotos a volúpia de fazer coisas erradas e discipliná-los para uma vida melhor. Em Cuba, por exemplo, todo ga­ roto rebelde é levado a lutar boxe. Atual­ mente Cuba é o rei do boxe amador. As crianças rebeldes podem ser o que for, mas não se pode negar que são valentes. É preciso canalizar esta valentia, colocar um pouco de classe e regras que esta cri­ ança pode virar um grande boxeador. Volto a dizer que a idéia do ministro é excelente, mas ele vai encontrar muitas barreiras. Ele vai precisar de um grande apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso para que o projeto dê certo. Nilton Campos é vice-presidente Vitalício do Conselho Mundial de Pugilismo e comentarista esportivo

“D ar aula para crian ças carentes foi um a exp eriên cia m uito im p ortan te na m inha vid a”

riência muito importante na minha vida. Foi quando comecei a dar aula para crian­ ças carentes no ginásio de esportes “Poli Esportivo do Ibirapuera”. Para essas cri­ anças também foi muito importante, por­ que até hoje elas me escrevem e querem voltar a treinar. O esporte é sem dúvida um meio de educação muito importante, porque quem pratica esporte não tem tempo de fazer coi­ sa errada. Com o apoio da sociedade e do governo podemos fazer vários cam­ peões, como surgiu o Pelé, Maguila, Airton Senna e outros poderão surgir. Com digni­ dade, garra, trabalho e honestidade pode­ mos levar o nome do nosso país a frente. Adilson Maguila Rodrigues é pugilista

dade porque ele servia para descarregar a revolta e a agressividade dos jovens. Ele servia como uma forma de catarse. Não basta você colocar a garotada para praticar esporte se você não tiver uma programação paralela e de readapta­ ção social, com escolas profissionalizan­ tes para que a moçada possa se reintegrar à sociedade num nível digno, participan­ do do mercado de trabalho. Eu acho que este complexo educacio­ nal só pode ser desenvolvido se houver uma participação muito grande da comu­ nidade, porque o Estado brasileiro está desaparelhado para enfrentar uma em­ preitada deste porte. De qualquer jeito a proposta do ministro Pelé já é um passo em direção a solução deste problema. Alberto Helena Jr. é jornalista

“ Q uan do se investe no esporte, está se investind o na educação e saú d e” Cláudio Marcelo Arregui

Adilson Maguila Rodrigues

O meu sonho sempre foi ser um luta­ dor de boxe (pugilista), mas demorou muito para que isso acontecesse. Ao sair de Aracaju, cidade onde eu nasci, com 14 anos de idade cheguei a São Paulo e comecei a trabalhar como ajudan­ te de pedreiro, logo passei a pedreiro. Trabalhei muito e passei várias difi­ culdades na vida; já conhecendo um pou­ co de São Paulo comecei a procurar uma academia de boxe, fui em muitas, e mui­ tas delas fecharam as portas para mim. Foi então que cheguei até a academia do BCN e lá Deus abriu as portas para mim, e com a ajuda e apoio do sr. Ralfh Zumbano comecei a treinar. Lá eu já es­ tava com 19 anos de idade quando passei a ser um profissional. Enfim, estou até hoje lutando para sempre levar o nome do meu país a frente, sou campeão sul-ame­ ricano há 12 anos, e campeão brasileiro também há 12 anos. Atualmente, sou campeão mundial da federação de boxe. Algum tempo atrás eu tive uma expe­

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“Precisa haver um a readaptação social, com escolas profissionalizantes para que as crianças possam se reintegrar à sociedade” Alberto Helena Jr.

O esporte sempre foi um instrumento de educação, sobretudo em países onde se vive numa crise econômica e social muito grande. Vale lembrar que o governo america­ no Roosevelt - na década de 30, os Esta­ dos Unidos estavam mergulhados na de­ pressão - incentivou a prática esportiva para tirar o jovem das ruas, onde eles pra­ ticavam delitos. O boxe foi, de todos os esportes, o mais utilizado para esta finali­

O esporte não só pode como deve ser um instrumento de educação. É algo que é feito em Cuba, país pequeno e de poucos recursos que utiliza o esporte como prática social e tem conseguido excelentes resul­ tados. O esporte praticado pelos cubanos é de altíssimo nível. Quando se investe em esporte está se investindo em educação e saúde. O Pelé é o primeiro a abordar o esporte desta maneira. Deveria se construir vilas olímpi­ cas, sobretudo no interior. Todo o trabalho tem de ter um acompanhamento nutri­ cional e psicológico para direcionar a cri­ ança. A Mangueira, morro pobre do Rio de Janeiro, tem um trabalho exemplar. Vários bons esportistas saíram de lá. Construir quadras esportivas seria uma solução que resolveria vários proble­ mas. Temos muito espaço, mão-de-obra, tudo, é só direcionar melhor. Precisamos criar núcleos esportivos. Inclusive, não é um empreendimento caro. Precisa haver vontade política. Por exemplo, os quartéis poderiam reservar um tempo para ajudar R

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nesta prática, não estamos em guerra. Temos associações de bairros que também poderiam auxiliar. Não é tão difícil resolver o problema do menor carente. Existe muito professor de educação física desempregado, é pre­ ciso utilizar estas pessoas. Seria inocência dizer que acabariam os problemas do Brasil. Mas ajudaria muito. O que dá resultado, repercussão é o que sai nos jornais. As grandes empresas só patrocinam grandes atletas. Mas se de­ veriam criar pools de empresas que se responsabilizariam por determinados pólos esportivos. Não é nenhuma utopia. Cláudio Marcelo Arregui é jornalista

“O esporte colab ora no desenvolvim en to físico, social e psicológico da criança” José Carlos Brunoro

A prática de esportes nas aulas de educação física de escolas públicas e particulares é muito importante para o desenvolvimento físico, social e psico­ lógico das crianças. É nas escolas que elas têm o primeiro contato com todas as modalidades esportivas e, às vezes, começam a se interessar por eles. O professor, pessoa encarregada de apre­ sentar este novo mundo para as crian­ ças, também tem como função verificar se o aluno mostra aptidão por algum es­ porte. Quando isto acontece, o procedi­ mento mais adequado é encaminhar o pequeno esportista para algum clube. Mas como isto não acontece com frequência e existe um número grande de crianças que pode ser levado às equipes, eu acho que o ideal seria o in­ tercâmbio entre os clubes e as escolas. Com isso, melhoraria as condições de trabalho do professor e, ao mesmo tem­ po, seria uma grande oportunidade para as crianças e para os clubes, que desco­ bririam e poderiam investir na forma­ ção de novos atletas. Atualmente, além das escolas não darem condições para que os profissionais em Educação Físi­

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“D e nada adianta a preparação de um corp o hábil para o esporte, m as frágil em sua gestualidad e afetiva e expressiva” Antonio Carlos M. Prado

ca exerçam corretamente suas ativida­ des, devido à falta de materiais esporti­ vos e locais apropriados, os professores ainda enfrentam a desmotivação por causa dos baixos salários. Com a prática de alguma modalida­ de esportiva, as crianças passam a de­ senvolver melhor sua situação física, ou seja, ganham um preparo físico de acor­ do com sua própria idade. Um dos pon­ tos que é beneficiado é a coordenação motora, que faz parte do aprendizado de qualquer aluno. Além de ajudar no de­ senvolvimento físico da criança, o es­ porte também tem grande influência no aspecto psicológico. Durante as aulas de Educação Física as crianças come­ çam a aprender a trabalhar em conjun­ to, o que futuramente, vai colaborar na integração e no relacionamento desta pessoa com a sociedade. Outro fator muito importante, é que o aluno que desempenha alguma ativi­ dade física, geralmente, não encontra tempo para ter contato com as drogas, ou até mesmo com o cigarro, que são prejudiciais à saúde. Ao invés de estar nas ruas, a criança está, por exemplo, jogando bola. O esporte nas escolas precisa ser le­ vado mais a sério. Durante os cinco anos que fui professor de escola do Es­ tado e do Sesi, pude perceber que não temos definida no Brasil uma política de Educação Física. Cada escola fun­ ciona de uma maneira, precisamos de uma uniformidade. E nela deveria cons­ tar uma padronização de currículo, e o que deve ser feito e construído nas es­ colas, de acordo com a realidade do alu­ no e de cada Estado. Além disso, seria importante, como já disse, o intercâm­ bio entre o clube e as escolas. José Carlos Brunoro é diretor de esportes da Parmalat

O esporte é uma das culturas mais sedu­ toras e contraditórias da modernidade. Para alguns, ele já superou Hollywood na efi­ ciência em gerar dinheiro, criar comporta­ mentos, estimular consumo e fabricar le­ gendários ídolos das novelas e espetáculos do esporte profissional. Apesar de sua ori­ ginal nobreza, quase divina, ele ainda é tra­ tado com desdém pelas ciências do compor­ tamento e olhado com preconceito pelo mundo das artes corporais e culturas erudi­ tas. O esporte modemo vive no cotidiano de muitos. Fala-se que 2 bilhões de pes­ soas,um público jamais imaginado nos megaeventos de música, ou superproduções do cinema, assistiram cumulativamente aos jo­ gos de futebol que nos glorificaram pela quarta vez como a pátria mundial de chuteiras, um sonho realista de Nelson Rodrigues. Esta categoria do esporte é uma espécie de teatro integral, que sublima atávicos combates, com a estética da mímica e dan­ ça, controlados pela regra arbitrada. Às ve­ zes, uma comédia - basta rever os dribles do Mané - , uma tragédia real e anunciada: o nocaute sangrento no ringue, a guerra santa das torcidas, a morte veloz no autódromo. Em todas as situações, o esporte é um tea­ tro único e imprevisível, com espectadores apaixonados jogando ao lado de sua tribo, num ritual cantado, dançado e catártico. Os atores/atletas não são simples mor­ tais. É necessário que um batalhão de meio milhão de jovens passe pela peneira para que sobre apenas um privilegiado pelo ta­ lento esportivo. Este corpo com excepcio­ nais qualidades físicas e psicológicas natas, precisa ser submetido a um ritual de prepa­ ração, longo, custoso e absolutamente ascé­ tico. Sua profissão é uma aventura perma­ nente estimulada pelo doping da fama, di­ nheiro e químicas, que tomam esgotado e veterano um corpo de 35 anos. Além disso seu trabalho é regido por leis selvagens e apaixonadas - a história do País do futebol ainda não conhece os direitos trabalhistas ou o exercício da greve nesse esporte.

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Esse é um retrato limitado e metafórico de um tipo particular de esporte, aquele fei­ to por atores profissionais, que produzem espetáculos fascinantes e inesquecíveis, mas não têm nenhum compromisso e nem per­ tence ao mundo da educação. O predomínio dos valores desse esporte vem, há décadas, desafiando um emergente movimento edu­ cacional humanista e renovador, preocupa­ do em resgatar o lúdico original do jogo es­ portivo, e democratizar oportunidades à grande maioria dos corpos que são “barra­ dos no baile” dessa categoria de esporte . Minha vivência profissional, aliada à militância voluntária nesse movimento, me estimulam a interpretar as intenções dos educadores e animadores culturais, filiados a esse time contracultural. Eles têm apresen­ tado pelo menos duas consistentes virtudes táticas: uma vontade de compreender me­ lhor o esporte como comportamento sóciocultural relacionado à vida cotidiana, e a tentativa de desenvolver um processo edu­ cacional participativo e democrático, basea­ do na re-criação e resgate da cultura lúdica, essência do próprio esporte. Descrevo tam­ bém alguns princípios, que acredito essen­ ciais nessa ação cultural e educacional.

O atleta cidadão De um privilégio do seleto plantei dos atores/atletas, tenta-se promover o esporte como um direito de cidadania. Propõe-se aos corpos deficientes, idosos, não olímpi­ cos e pouco eficientes, que não se conten­ tem apenas com o culto ao espetáculo e aos ídolos. Os reformadores do esporte falam de uma nova prática e cultura esportiva que pode ajudar o desenvolvimento de qualida­ des do corpo para uma vida mais ativa, gestual, divertida, sensual, e desafiante aos li­ mites impostos pela natureza. Essa educa­ ção e cultura esportiva podem construir um corpo mais corajoso e preparado para o con­ fronto com as privações do espaço/natureza, enfrentar com dignidade a violência de mui­ tos trabalhos (tri-palium - tortura), e lutar com a própria fragilidade da vida.

O resgate do lúdico Para construir esse complexo e idealiza­ do corpo, os animadores/educadores têm muitas dúvidas e poucas certezas. Uma delas propõe que a educação não deve concentrarse apenas no ensino das habilidades esporti­ vas e no treinamento das competências físi­ cas. É preciso também fortalecer uma cultu­ ra viva que depende de novas atitudes e co­ nhecimentos sem preconceitos sobre o corpo | e o esporte. De nada adianta a preparação de

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um corpo hábil para o esporte, mas frágil em sua gestualidade afetiva e expressiva. Uma atitude individualista do bom de bola pode comprometê-lo quando ele joga ou trabalha com parceiros não adversários. De nada adianta um rigoroso treinamento da bomba cardíaca, para aquele que pouco conhece o funcionamento, deterioração e morte, às vezes súbita e inesperadas do seu próprio coração. Outro jogo difícil para os militantes desse movimento é o imperialismo dos es­ portes eruditos, muitos deles institucionali­ zados e difundidos em todo o mundo. Eles vestem o uniforme oficial e são considera­ dos, inclusive por educadores, as práticas mais eficientes para a formação do corpo humano. Isso não passa de um julgamento normativo e moral. Assim como não se en­ contra evidência científica sobre a maior qualidade e valor educacional das artes eru­ ditas em relação às populares, não se pode aceitar que o futebol de várzea, skate de rua, capoeira, peteca e jogos corporais, sejam in­ feriores aos seus semelhantes mais aristo­ cráticos e olímpicos. Ao contrário, os estu­ dos de P. Parlebas e B. Jeu descobriram nos jogos tradicionais e esportes populares grande consistência educativa pela combi­ nação de complexas ações corporais, refina­ das estratégias e grande variação de papéis sociais, encontrados muitas vezes de forma pobre e simplificada nos esportes eruditos. Deve-se, portanto, resgatar a cultura lúdica do corpo e do esporte, e recriar sem precon­ ceitos os modelos esportivos clássicos e po­ pulares, com o objetivo maior de difundir atividades mais próximas e motivantes ao corpo não olímpico.

O esporte para todos Mas o grande desafio desse movimento renovador é o método. O que e como fazer, para construir e difundir com qualidade, essa cultura lúdica esportiva. Nesse con­ fronto pedagógico destaquei quatro expe­ riências que têm apresentado bons resulta­

dos em Escolas e Instituições de educação não formal, que atuam com públicos hetero­ gêneos, de diversas idades. Primeiro são as experiências baseadas no ensino do esporte em forma de jogo, re­ produzindo aprendizagens culturais, co­ muns no futebol e danças. Além do jogar, ensina-se como reconstruir o próprio jogo, para permitir ao participante o melhor do jogo: uma participação ativa, motivada, acompanhada do prazer de superar desa­ fios (mesmo os mais simples), dentro dos seus limites, (mesmo que distantes dos re­ cordes excepcionais alcançados pelos atle­ tas/atores). Outra experiência bem-sucedida baseiase na pedagogia do espaço e do ambiente. Refere-se principalmente à adequação dos equipamentos e instalações para o esporte, tomando-os menos dependentes de tecnolo­ gias sofisticadas e mais polivalentes em re­ lação a idades, habilidades e interesses es­ portivos. Uma raquete mais leve e uma bola mais lenta podem criar um jogo próximo do tênis oficial e acessível a muitos praticantes. Uma piscina bem planejada pode oferecer espaços simultâneos para atender pratican­ tes olímpicos ou os que desejem manter a forma, aprender, desafiar-se ou simples­ mente vivenciar o potencial lúdico da água. Um parque bem planejado pode oferecer múltiplas alternativas de esportes e jogos em natureza. As experiências de alfabetização espor­ tiva centradas no desenvolvimento de gru­ pos (jovens, idosos) também têm sido uma estratégia eficiente. Ela vem permitindo a formação de novas lideranças, mais demo­ cráticas que os clássicos donos da bola ou chefes de panelas. Sua principal virtude tem sido a capacidade de multiplicar grupos, com maturidade para criar e autogerir suas próprias atividades esportivas. Um outro processo pedagógico consis­ tente vem sendo desenvolvido pela comu­ nicação aplicada à educação. Campanhas educativas preparadas com o rigor, criati­ vidade e as técnicas da publicidade moder­ na são utilizadas para recriar de forma crí­ tica novos valores e comportamentos do corpo e esporte para um conjunto maior da sociedade, em particular, o jovem. Outra estratégia desse modelo tem sido a realiza­ ção de eventos de difusão cultural (exposi­ ções, debates, performances) com objetivo de reforçar a leitura crítica da cultura do corpo e do espetáculo esportivo, geralmen­ te mediocrizados e manipulados pelas mí­ dia e publicidade.______________ _____ Antonió Carlos Moraes Prado é técnico do Sesc

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C A IO

FERNANDO ABREU

u Lo que importa es la no-ilusión. La maíiana naee." (Frida Kahlo: Diários)

céu tão azul lá fora, e aquele m al-estar aqui dentro. Fora: quase novem ­ bro, a ventania de p ri­ m avera levando para longe os ú lti­ m os m aus espíritos do inverno, cheiro de flores em jardins rem o­ tos, perfum e das prim eiras m angas m aduras, m orangos perdidos entre o m onóxido de carbono dos auto­ m óveis en tu p in d o as avenidas. D entro: a fila que não andava, arcondicionado estragado, senhoras gordas atropelando os outros pelos corredores estreitos sem pedir des­ culpas, seus carrinhos abarrotados, m ortíferos feito tanques, crianci­ nhas cibernéticas berrando pelos bonecos intergaláticos, caixas len­ tas, m al-educadas, m al-encaradas. E o suor e a náusea e a aflição de

todos os superm ercados do m undo nas m anhãs de sábado. E la olhou as próprias com pras: bolachas de água e sal, água com gás, arroz integral e, num surto de extravagância, um pote de geléia de pêssegos argentinos. D uraznos, repetiu encantada. G ostava de sonoridades. E não tinha mãos livres para se abanar. E a m ulher de pele rep u x ad a am o n to ara no b alcão seus víveres, dois carrinhos transbordantes de colesterol e su g a r blues. Ela suspirou. E olhou para cim a, de onde a espiava um a câm e­ ra de TV, com o se fosse um a ladra em potencial, e olhou tam bém as prateleiras aos lados do corredor polonês onde estava encurralada e viu m ontanhas de pacotes plásticos com ju ju b as verdes, rosas e am are­ las, biscoitos com sabor de bacon, cebola, presunto, queijo. E latas, pilhas de latas. S uspirou outra vez, suspirava tanto, e voltou a olhar para fora, para além das cabeças. C ontinuava o céu azul tão claro e raro naquela cidade odiosa. M as aqui dentro ela só conseguia tirar um pé da sandália havaiana - era sábado, danem-se, ela era assim mesm o - para apoiar os dedos de unhas muito curtas,


sem pintura, sobre o outro pé. Feito uma garça, ela, pousada no meio do charco açucarado. A saia larga in­ diana estampada de muitas cores até os tornozelos, a blusa solta de seda branca sem mangas, o dinheiro con­ tado escondido no bolso sobre o seio esquerdo. O pé inchado, balan­ çou-o no ar para ativar a circulação. E se alguém olhasse para ela assim, sem ver o pé inchado escondido pela saia larga, diria ser perneta, po­ bre moça, toda desgrenhada, essas roupas m eio hippies amassadas e ainda por cima perneta. Perneta, equilibrista, não se apoiava em nada nem ninguém, sem muletas ou ben­ gala. Danem-se, repetiu olhando enfrentativa em volta. Mas “danemse” não era suficiente para aquela gentalha. Então rosnou Fodam-se! em voz baixa, mas com ódio sufi­ ciente, exclam ação, m aiúscula e tudo. Ficou mais serena depois, em ­ bora exausta, desaforada e sem toxi­ nas, a moça-garça. Foi então que o viu na fila ao lado, já passando pelo caixa. Não estava mais gordo, não no rosto pelo menos, nem mais calvo. Mas havia no corpo magro uma estra­ nha barriga que parecia artificial. E rodas de suor nas axilas, manchan­ do o tecido sintético da camisa

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branca social. Sem jeito, sem vê-la, ele tentava enfiar as compras nas sacolas de plástico, e enviesando a cabeça ela investigou curiosa: vod­ ka, uísque, campari, pilhas de sal­ gadinhos plásticos, m aionese, mar­ garina, pacotes de jornal com cruas lingüiças sangrentas, outro carri­ nho cheio até as bordas de latas de cerveja, queijo, patê - seria uma festa? - , mais latas, muitas latas, seleta de legum es, m assa de tom a­ te, atum. A s sacolas furavam, latas despencavam no chão, ele curvavase para apanhá-las tentando assinar o cheque, e ninguém o ajudava. Ele era um homem que conhecera há muito tempo, quando ainda não era esse urbanóide naquele supermer­ cado, mas apenas um quase jovem recém -chegado de anos de exílio político no Chile, Argélia, depois a pós-graduação em Paris, em algum assunto que ela não lembrava direi­ to. Só sabia que ele o tempo todo falava num certo sim ulacro de um tal imagérie, as pernas cruzadas no sofá forrado de algodãozinho es­ tampado em lilás e malva da sala do apartamento dela, as pernas apertadas com força protegendo as bolas, com o se ela estivesse sempre a ponto de violentá-lo no próximo segundo, falando e falando sem pa­

rar em Lacan e Althusser e Derrida e Baudrillard, principalmente Jean Baudrillard, enquanto ela se ocu p ava em servir m ais vinho branco seco gelado com pistache, contem plar as rosas amarelas no centro da m esa e com over-se a adm irá-lo, assim jovem assim estran­ geiro no próprio país, assim ater­ rorizado com qualquer p ossib ili­ dade do toque de outro humano em sua branca pele triste em amor vinda do exílio. “Você sabe viver”, ele costu­ mava dizer. Ela sorria m odesta, mais sarcástica do que lisonjeada. Mal sabia ele do quanto, entre as traduções do alem ão, ela mourejava feito negra passando panos com álcool nas paredes, aspiradores nos tapetes, recolhendo cortinas para a lavanderia, trocando lençóis todo santo dia, lavando louça com as próprias m ãos averm elhadas que olhava m elancólica quando ele dizia essas coisas, ensaboando no tanque roupa quase sempre branca, quase sempre seda, que não tinha nem teria jam ais máqui­ na, picando cenouras, rabanetes e beterrabas para saladas cruas, re­ m exendo em panelas de barro com colher de pau, odiava microondas, para sempre e sempre exausta de

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UM C O N T O tudo aquilo. Seu único con solo era a fita com Astrud Gilberto e Chet Baker cantando búdicos ao fundo. Limpa, ordenada, trabalhadeira, aquela mulher, todo dia. E morta de cansaço e amor sem esperanças por aquele hom em que não a via nem veria jam ais com o realmente era, nem a tocaria nunca. Admirava-a para não precisar tocá-la. C onferia-lhe um a superioridade que ela não possuía para não ter que beijá-la. D issim ulado, songamonga, recolhia nom es, telefones, endereços de pessoas e lugares p rovavelm en te úteis algum dia para A Árdua Tarefa D e Subir na Vida, vampirizava cada um dos am igos dela, sobretudo os que de­ tinham alguma esp écie de poder, editores, políticos, jornalistas, do­ nos de galerias de arte, cineastas, fiadores, produtores. Sedutor, insidioso, irresistível - vam os jantar uma hora dessas, insinuava ambí­ guo para todo mundo. Durante três anos. Nunca lhe dera um orgasmo. Nunca deitara nu ao lado dela na cama, nua também. N o máximo sussurrava doçuras tipo fica agora assim por favor parada contra essa janela de vidro que a luz do entar­ decer está batendo nos seus cabe­ los e eu quero guardar para sempre

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na m em ória esta im agem de você assim tão linda. N ão, ela não era tola. Mas como quem não desiste de anjos, fadas, cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy-ends cinderelescos, ela que­ ria acreditar. A té a noite súbita em que não conseguiu mais. E jogou copos de uísque na cara dele, ligou bêbada de madrugada durante dias, deixou recados terríveis na secretá­ ria eletrônica ameaçando suicídio, assassinato, processo, chamando-o de ladrão, quero porque quero m i­ nhas fitas de Astrud e Chet de volta, sua bicha brocha, bem bruta e irra­ cional repetindo o que seu analista, também exausto de tudo aquilo, dis­ sera não especificam ente sobre ele, mas sobre todos os homens do mun­ do: hom ossexual enrustido que não deu até os 35 anos vira mau-caráter, minha filha. Ele tinha 36 quando se conheceram. Agora quantos m esmo? Uns 43 ou 44, era de Libra, daquele tipo que não sabe a hora de nascimento. E aquela barriga, aquele Ar D e Quem Venceu Na Vida, aquela camisa sin­ tética, as rodas de suor, as calças Zoomp com pregas, as bolsas de plástico barato do super, três ou quatro em cada mão, saindo torto e quase gordo do supermercado.

Atrás dela, na fila, alguém empurrou-a com o carrinho. O caixa esperava com ar entediado e sota­ que paraíba é cheque, cartão ou di­ nheiro, quééérida? Dinheiro, ela disse. E jogou sobre o balcão a nota retorcida, com o se fosse uma ser­ pente viva. D epois pegou as poucas compras e caiu fora: Ausgang! Lá fora o vento bateu em sua saia longa, fazendo-a voar. Estou sem calcinha, ela lembrou. E pen­ sou em Carmen Miranda. Mas dei­ xou que voasse e voasse. Respirou fundo. Morangos, mangas maduras, monóxido de carbono, pólen, jasmins nas varandas dos subúrbios. O vento jogou seus cabelos ruivos so­ bre a cara. Sacudiu a cabeça para afastá-los e saiu andando lenta em busca de uma rua sem carros, de uma rua com árvores, uma rua em silêncio onde pudesse caminhar de­ vagar e sozinha até em casa. Sem pensar em nada, sem nenhuma amargura, nenhuma vaga saudade, rejeição, rancor ou m elancolia. Nada por dentro e por fora além da­ quele quase novembro, daquele sá­ bado, daquele vento, daquele céu azul - daquela não-dor, afinal. C A I O F E R N A N D O A B R E U é escritor, autor

d e Morangos Mofados, entre outros.

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w //a

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svcoret

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I EmCartaz Fevereiro/96

IVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S, PAULO fotos: Paquito

No verão, a grande pedida são os esportes ao ar livre. Em fevereiro, o Sesc promove caminhadas, aulas abertas na piscina, brincadeiras no parque lúdico, dança do ventre, ginástica e muito mais. Os eventos esportivos não param por aí: futvôlei, bike free style, arco e flecha, em performances e clínicas esportivas apresentadas por atletas profissionais no Sesc Pompéia. Atividades para todos os gostos e idades. Confira a programação no roteiro: não fique aí parado.

TEATRO

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NATUREZA & MEIO AMBIENTE

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MUSICA

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SAUDE & ALIMENTAÇAO

58

DANÇA

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CASA & COSTUMES

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ARTES PLASTICAS & VISUAIS

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INFANTIL

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LITERATURA

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TERCEIRA IDADE

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CINEMA E ESPORTES

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FERIAS & TURISMO SOCIAL

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CORPO & EXPRESSÃO

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INTERIOR

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TEATRO/ MÚSICA

Teatro

I

Pixinguinha e Lamartine Babo dançam samba com Cluster

E s p e tá c u lo DIAS FELIZES. De S am ue l Beckett, um dos g ra n d e s e xp o e n te s do Tea­ tro do A b s u rd o . A s d ific u ld a d e s do h o m e m em co m u n ica r-se co m seu se m e lha n te . Um casal resiste à e ro ­ são do c o tid ia n o atravé s de u m d e ­ s e s p e ra d o e s fo rç o de m e m ó ria . Cada u m precisa do o u tro para so ­ b re v iv e r ao passado, à v id a c o m u m e ao dese spe ro de suas co nd içõ es. D ire çã o de J a c q u e lin e L a u re n ce . Com Fernanda M o n te n e g ro e Fer­ n a n d o T o rre s. A té o d ia 11 de fe v e re iro (O e sp e tá cu lo v o lta rá a ser e x ib id o de 23 de fe v e re iro , até 3 de m a rço ). De q u in ta a sá ba do , às 21 h, e d o m in g o , às 17h. D escon to de 50% para co m e rc iá rio s e e stu d an tes. SESC Consolação

Com uma formação original - flauta transversal, violon­ celo e violão o grupo Cluster apresenta um panorama das raízes do samba brasileiro: de Lamartine Babo ao samba-choro. Vale a pena conferir no Sesc Ipiranga.

TEATRO. O rie n ta çã o de C a m ilo Tos­ tes. S ábados, das 14h às 17h. 20 v a ­ gas. R$ 32,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano

II

M úsica

II

ABRE ÁLAS. O g ru p o m o stra seu tra ­ b a lh o "S e re s ta s ". C ordas, s o p ro e p ercussão são os in s tru m e n to s dos tro v a d o re s , a co m p a n h a d o s p o r d o is a to re s e b a ila rin o s , d a n ça n d o do m a xixe ao sa m b a. Dia 20, às 15h. SESC Itaquera ALEH FERREIRA. A m e m ó ria do chorin h o resiste co m a presença de A le h e seu re g io n a l, q ue é co n sid e ra d o um dos m a io re s d iv u lg a d o re s do g ê ­ nero. Dia 4, às 15h. SESC Itaquera ALEMÃO E ZEZO RIBEIRO. O d u o de g u ita rra e v io lã o ve m m o s tra r o re­

p e rtó rio b ra s ile iro de seu ú ltim o CD De A a Z. M u ito jazz e m u ita MPB, co m m ú sica s de J o b im , D ile rm a n d o e o u tro s . Dia 12, às 18h30. SESC Paulista BANDA M A R IA DA FÉ. A Banda M a ­ ria da Fé a pre se n ta rá um re p e rtó rio q ue va i d o reg ga e ao fu n k , num a m is tu ra de ritm o s d a n çan tes, que in ­ c lu i m ú sica s de G ilb e rto G il, Tim M aia e B ob M a rle y, e n tre o u tro s . Dia 20, às 16h. G rátis. SESC Ipiranga CARNAVAL DO CLUSTER. O sam ba to rn o u -s e u rb a n o no in ício d o sé culo 20, e é e xa ta m e n te nessa época que os ritm o s a lta m e n te sin co p a d o s in ­ va d ira m a m ú sica b ra s ile ira de fo r ­ m a d e cisiva. C h iq u in h a G onzaga e P ix in g u in h a são d o is dos m a io re s n o m e s desse p erío d o. C om um a f o r ­ m ação o rig in a l -fla u ta tra n sve rsa l, v io lo n c e lo e v io lã o -o G ru p o C lu ster

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fará u m p a n o ra m a das raízes do sa m ba b ra s ile iro , de L a m a rtin e Babo a R o be rto Faissal, de N oel Rosa a Zé K eti, da m a rch a -ra n ch o ao sa m b ach o ro . Dia 10, às 16h. G rátis. SESC Ipiranga CARNAVAL NA POMPÉIA. Nos dias que antecedem a m a io r festa p opular do país, Zeca P agodinho, a Velha G uar­ da da Portela e a escola de samba pau­ listana Camisa Verde. Dias 17 e 18. SESC Pom péia CASTELO DE CERA. G ru po da n ovís­ sim a geração do sam ba, lançando seu p rim e iro CD, apresenta sucessos de seu p ró p rio re p e rtó rio , além de v i­ s ita r o sam ba carioca. Dia 18, às 15h SESC Itaquera CENAS CARIOCAS. No m ês de fe ­ v e re iro , a a n im a ç ã o m u s ic a l no Café A ric a n d u v a fa rá u m p asse io d o c h o ro ao sa m b a , a p re s e n ta n d o


MÚSICA c o m p o s ito re s c a rio c a s d o q u ila te de N e ls o n C a v a q u in h o e N o e l Rosa e n tre o u tro s . SESC Itaquera

Divulgação

CHARLOT. O c a n to r e s a m b is ta ca ­ rioca faz sua h o m e n a g e m ao Rio, em O S a m b a de B re q u e d o A n o 2000. Dia 17, às 15h. SESC Itaquera CIDADE NEGRA. O re g ga e d o g ru p o c a rio ca in v a d e o p a lco d o Sesc Inte rla go s. Dia 4, às 15h, no Palco d o Lago. In g re sso s a R$ 0,55 (c o m e rc iá rios), R$ 1,10 (u s u á rio s ) e R$ 5,00 (v i­ s ita n te s). SESC Interlagos D E M Ô N IO S DA G A R O A . Os D e m ô ­ n io s da G aroa d is p e n s a m a p re s e n ­ ta ç ã o . D e sde 1943, q u a n d o o ra d ia ­ lis ta V ic e n te L e p o ra c e s o lic ito u aos se us o u v in te s q u e e n v ia s s e m c a r­ ta s ao seu p ro g ra m a p ara m u d a r o n o m e d o g ru p o d a q u e le s jo v e n s ra ­ pazes da M o o c a , e le s n ã o p a ra ra m m a is de fa z e r su a s b e lís s im a s s e re ­ n a ta s. S e re n a ta s a le g re s , tris te s e ca da vez m a is s in ô n im o da c u ltu ra p a u lis ta n a . Dia 18, às 16h. S o la riu m . G rá tis . SESC Ipiranga E DSON D'A LM EID A . C a n to r e c o m ­ p o s ito r, E dson d 'A lm e id a p a rtic ip o u e fo i p re m ia d o e m d iv e rs o s fe s tiv a is . S uas m ú sica s, e m p a rce ria co m J u d ith de S ouza, fo ra m g ra v a d a s p o r in té rp re te s c o m o Ja n e D u bo c, Filó M a ch a d o e T im M a ia . Dia 29, às 20h. G rá tis. SESC Consolação ELBA R A M A LH O . A n te c e d e n d o o C arnaval, a ca n to ra in te rp re ta rá os g ra n d e s sucessos da sua ca rre ira . Dia 10, às 15h, no Palco do Lago. In­ g re ssos a R$ 0,55 (co m e rciá rio s), R$ 1,10 (u su ários) e R$ 5,00 (visita n te s). SESC Interlagos ISAÍAS E SEU S CHORÕES. Desde sua criaçã o em 1970, Isaías e S eus C h orõe s é o re g io n a l m a is re s p e ita ­ do pela c rítica , p ú b lic o e p elo s p ró ­ p rio s ch o rõ e s. F re q ü e n te m e n te , o g ru p o é s o lic ita d o para a c o m p a n h a ­

Demônios na Cidade São Paulo não seria São Paulo sem eles. Tão importantes para a cidade quanto as esquinas da Ipiranga com a São João, os D em ônios da Garoa espantam as chuvas da cidade com suas belíssim as serenatas. Sinônim o da cultura paulistana, eles estarão no S esc Ipiranga, encantando e que­ brando corações. Informações no roteiro. m e n to de a rtis ta s c o m o A lta m iro C a rrilh o , A rth u r M o re ira L im a e Pau­ lin h o da V io la . A c o m p a n h a m Isaías de A lm e id a (b a n d o lim ), os C h o rõ e s Israel de A lm e id a (sete c o rd a s), D o ri­ va l M a la va si (c a v a q u in h o ), C lo d o a ld o da S ilva (p a n d e iro ) e W a ld ir G uidi (p e rcussã o ). Dias 3 e 10, às 16h. SESC Consolação JOSÉ S IM O N IA N . O s a x o fo n is ta c o ­ m a n d a seu g ru p o , co m os s a x o fo n e s de M a u ríc io Fern an de s, A ld i Jr. e Ton in h o . W a s h in g to n e C iro (tro m p e ­ tes), E ve ra ld o (tra m b o n e ), Nei Rocha (b a ixo ), P lin io (b a te ria ), M a rco s (g u i­ ta rra ) e B eatriz Rocha (te cla d o ) c o m ­ p le ta m o g ru p o E ru d ito Pelo Não D ito , de S an tos. Dia 5, às 18h30. SESC Paulista JOTAGÊ ALVES E M A G A LI GERERÊ. R e únem 15 a no s de e x p e riê n c ia m u ­ sical e e sta rã o re sg a ta n d o g ra n d e s

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s u cesso s d o s ca rio ca s N o el, C a rto la e P ix in g u in h a . Dia 25, às 15h. SESC Itaquera JÚLIO SANCHES. C a nto r e ator, J u lio S anches p a rticip o u dos corais da Fun­ dação das A rte s de São Caetano e da C ultura Inglesa, ond e a tuou em m u si­ cais c o m o H a ire Je sus C risto S uperstar. A co m p a n h a d o de v io lã o e percus­ são, S anches apresenta canções de Luís M e lo d ia , Djavan e P aulinho da V i­ ola, e n tre o u tro s co m p o s ito re s da MPB. Dias 15 e 16, às 20h. G rátis. SESC Consolação LO RINALDO. M ú sico , poe ta e repentis ta de V e n tu ro sa (PE). A p rese nta -se co m im p ro v is o s , causo s e poe m a s, a lém de co m p o s iç õ e s p ró p ria s. Dia 14, às 12h30. SESC Carm o LUCA BULGARINI. V io lo n is ta , c o m ­ p o s ito r e in té rp re te , canta rá o Rio de


MUSICA J a n e iro co m bossa e to d o o s w in g cario ca. Dia 11, às 15h. SESC Itaquera

de te m a s ja zzísticos e da m ú sica b ra ­ sile ira . Dias 8 e 9, às 20h. G rá tis. SESC Consolação

MILTINHO EDILBERTO. C o n sid e ra d o pela crítica e spe cia liza da u m d o s m e lh o re s v io le iro s do B ra sil, p e s q u i­ sa d o r d o fo lc lo re b ra s ile iro e im p ro v is a d o r de ve rso s re p e n tista s. L og o estará la n ça n d o d o is CDs, u m s o lo e o u tro em p arceria co m R enato Tei­ xe ira . Dia 7, às 12M30. G rá tis. SESC Carm o

SABÁ TRIO. O c o n tra b a ix is ta Sabá in ic io u sua ca rre ira na déca da de 50 co m o g ru p o Os B a n d e ira n te s. C om o J o n g o T rio, n os a no s 60 a c o m p a ­ n h o u , e n tre o u tro s , E lis Regina e J a ir R o d rig u e s, o q u e v iria a m a rc a r seu n o m e na m ú sica b ra s ile ira . T a m b é m in te g ra m o trio , F a n in h o e E valdo S oares. Dias 1 e 2, às 20h. G rá tis. SESC Consolação

M Ú S IC A FLAMENGA. C om o v io lo ­ nista Fabio S a rdo , q u e em m a rço in i­ ciará o cu rso de v io lã o de m ú sica fla m enca. Dia 25, às 16h. SESC Pom péia N U M A SERESTA. Q u a rte to fo r m a ­ do e m 1992, c o m a in te n ç ã o de re ­ v iv e r a clá ssica fo rm a ç ã o d o s g r u ­ p o s de c h o ro : fla u ta , c a v a q u in h o , v io lã o e p e rc u s s ã o . S eu s in te g ra n ­ te s, R o b e rto D e s s o rd i, A d r ia n o N u ­ nes, A le x a n d re B io n d i e S a m u e l C a rd o so se d e s ta c a m p ela s ó lid a in s tru ç ã o m u s ic a l e ru d ita . D ias 17 e 24, às 16h. G rá tis . SESC Consolação PROJETO M Ú S IC A NEGRA. De 1 a 4, q u in ta a sá ba do , às 21 h, e d o m in g o , às 20h. A va lo riza çã o e o d e sta q u e à m ú sica e sse n cia lm e n te n eg ra , em seus e s tilo s e g ê n e ro s m u sica is, co m a rtis ta s que, gra ças ao seu ta le n to e cria tiv id a d e , d e sta cam -se no c e n á rio c u ltu ra l b ra s ile iro . Dia 1 - C lá u d io Z o li e Ed M o ta , co m p a rtic ip a ç ã o de A rth u r M a ia , A N o ite d o S o u l M u sic. Dia 2 - Elza S oares, N e lso n S a rg e n to , J o rg e A ra g ã o e Luiz C arlos da V ila (a c o n firm a r), A N o ite d o S am ba. Dia 3 - J o rg e B e n jo r (a c o n firm a r), A N o ite d o S w in g . Dia 4 - C idade N e gra, A N o ite d o Reggae. SESC Pom péia QUATRO ESTAÇÕES. O q u a rte to de so p ro s Q u a tro E stações é fo rm a d o p o r Tia g o P ereira, sax a lto e s o p ra ­ no, O tá v io S im õ e s, sax a lto e fla u ta , E steban Pascual, sax te n o r e fla u ta , e N ey Fonseca, sax b a ríto n o . Os a rra n ­ jo s do re p e rtó rio são d o s p ró p rio s in te g ra n te s e faze m u m a p a n h a d o

SOCIEDADE DO S A M B A . H o m e n a ­ g e m q u e o Sesc Ita q u e ra faz ao Rio, co m Lecy B ra n d ã o , p rim e ira p a u lista a p u x a r s a m b a s -e n re d o e m d e s file s de E scola de S am ba . A n te s d o sh o w , o p ú b lic o te rá a o p o rtu n id a d e de c o n v e rs a r c o m a a rtis ta s o b re sua v id a e p ro d u ç ã o m u s ic a l. Dia 19. B a te -p a p o , às 13h. S h o w , às 15h. SESC Itaquera TAR DES DE CHO RO . O s a m a n te s e p ra tic a n te s d o c h o r in h o g a n h a ra m u m p o n to de e n c o n tr o n as ta rd e s de sá b a d o . É o p r o je to T a rd e s de C h o ro , d o C e n tro E x p e rim e n ta l de M ú s ic a , q u e a c o n te c e n o H a ll de C o n v iv ê n c ia d e sd e o a n o p a ssa d o . T ra d ic io n a is n o m e s d o c h o r in h o c o m o C a n h o tin h o d o C a vaco e re ­ ve la ç õ e s c o m o A le h F e rre ira m a r­ ca ra m su a s p re s e n ç a s , a n im a n d o e re v ita liz a n d o esse p re c io s o g ê n e ro da m ú s ic a in s tru m e n ta l b ra s ile ira . Veja p ro g ra m a ç ã o . SESC Consolação ZÉ G O M E S . O v io lin is ta , v io le iro , c o m p o s ito r e p e s q u is a d o r de m ú sica re g io n a l b ra s ile ira v e m a c o m p a n h a ­ d o de A n d ré G o m e s ao c o n tra b a ix o para m o s tra r a riqu eza de nossa m ú ­ sica re g io n a l na rebeca, v io la de c o ­ ch o e v io lã o , e o re s u lta d o de m a is de 40 a no s de p e sq uisa. Dia 26, às 18h30. SESC Paulista ZECA P AG O D IN HO . O P ro je to O u ­ v in d o E s tre la s , q u e o b te v e u m a g ra n d e re p e rc u s s ã o ju n to ao p ú b li­ co e à c rític a e sp e c ia liz a d a , a p re s e n ­ ta Zeca P a g o d in h o , q u e tra rá a Ve­

lha G u a rd a da P o rte la e a e sco la de sa m b a p a u lis ta C a m isa V erde . Dia 16, te rç a , às 21h. SESC Pom péia ZEZÉ FREITAS. A ca n to ra Zezé Fre i­ ta s v e m c o n s tru in d o sua ca rre ira nos c irc u ito s a lte rn a tiv o s da c id a d e , co m u m re p e rtó rio base ad o ta n to na tra ­ d iç ã o de u m G e ra ld o P ereira ou N o el Rosa, c o m o na v a n g u a rd a de C h ico C ésar ou Zeca B a le iro . P re m ia da no p ro je to O S o m da D e m o 94, ela a g o ­ ra co n ta co m a c o la b o ra ç ã o de Filó M a c h a d o na d ire ç ã o m u s ic a l, nos a r­ ra n jo s e no a c o m p a n h a m e n to co m v io lã o ou g u ita rra . Dias 22 e 23, às 20h. G rá tis. SESC Consolação C u rs o s CAV A Q U IN H O . O rie n ta çã o de A na C la u dia César. Dia 24, das 14h às 17h. SESC Pom péia CENTRO EXPERIMENTAL DE M Ú S I­ CA DO SESC. O CEM é u m núcle o de d e s e n v o lv im e n to m u sica l. A s a tiv id a ­ des se gu em um a p ed ag o gia p ró p ria de e n sin o co le tivo , q ue faz da m úsica u m m e io de e xpressão das pessoas, além de d ifu n d ir e in c e n tiv a r a p e sq u i­ sa em to rn o da lin g u a g e m m usica l, sem p re con ceito s. A m a io ria d os in s­ tru m e n to s é fo rn e cid a p elo p ró p rio CEM, ta n to para as aulas c o m o para estu d os. A s aulas são dadas nos perí­ o d o s da ta rd e e noite , de se gunda a sexta e aos sábados. A s inscriçõ e s es­ ta rã o a bertas a p a rtir d o dia 1a. de fe ­ v e re iro para os curso s re la cio na do s a seguir. C o m o M o n t a r u m C o r a l In ­ fa n til, co n ju n to de a tivid a d e s teó ricas e prá ticas para in stru m e n ta liza çã o de in teressa do s na fo rm a ç ã o e regência de coral in fa n til. S egu nd as e q uartas, das 16h às 17h30. C o m p o n d o p a ra C o r a l In fa n til, co m o rie nta ção para p ro d u çã o de m a te ria l a de qu a do para ser u tiliza d o p elos p articipa n te s d o c o ­ ral. S ábados, das 13h30 às 15h. O fic i­ n a d e In ic ia ç ã o a o s In s tru m e n to s d e C orda, para m usicalização basea­ da no e nsin o p rá tico e co le tivo de in s­ tru m e n to s de cordas co m arco (v io li­ no, v io la , vio lo n c e lo e co n tra b a ixo ). Os in s tru m e n to s são fo rn e c id o s pelo Sesc para aula e e stu d o in d ivid u a l.


MÚSICA/DANÇA V io lin o e viola, terças e sextas, das 14h às 15h30, q u in ta s e sextas, das 18h30 às 20h. V io lo n c e lo , terças e q u in ta s , das 14h às 15h30, ou das18h30 às 20h. C o n trab a ixo , segun­ das e terças, das 14h às 15h30; terças e q uin tas, das 18M30, às 20h. O fic in a d e P e rc u s s ã o -In ic ia ç ã o , co m a tiv i­ dade de m usicalização, através de ins­ tru m e n ta l de percussão e ru d ito e p o ­ pular, desde técnicas básicas até fo r­ m ação de co n ju n to . 15 vagas. S egun­ das e sextas, das 16h às 17h30 e das 20M30 às 22h. O fic in a p a ra C o n ju n to de Cordas, para o a pe rfe içoa m e n to de técnica e d e s e n vo lvim e n to de p rá ti­ ca de co n ju n to para executantes de in stru m e n to s de cordas. Os in s tru ­ m e n to s são fo rn e cid o s pelo Sesc. Ter­ ças, das 16h às 17h30. O fic in a d e V i­ o lã o -In ic ia ç ã o , co m m usicalização em co n ju n to através do v io lã o -desde noções básicas até d e s e n vo lvim e n to de re p e rtó rio em g ru po . S ábados, das 13h às 15h e das 15h30 às 17h30. O fi­ c in a d e V io lão, co m re p e rtó rio em g ru po , d ese nvo lve n do re p e rtó rio in te ­ g ra do a outra s fo rm a çõ e s in s tru m e n ­ tais. Q uartas e sextas, das 14h às 15h30 e das 18h30 às 20h. 15 vagas p o r tu rm a . O rq u e s tra d e A m a d o re s , trazendo prática de c o n ju n to para exe­ cuta ntes de in stru m e n to s de cordas co m arco, para a p e rfe içoa m e n to té cn i­ co. Os in stru m e n to s são fo rn e cid o s pelo Sesc. Sextas, das 19h às 22h. SESC Consolação V IO LÃ O . In icia çã o à té cn ica pela m ú ­ sica p o p u la r. N oçõe s de te o ria e p rá ­ tica de a c o m p a n h a m e n to . A p a rtir de 16 anos. S eg u nd as, d as 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20M30. R$ 10.00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20.00 (u s u á rio m a tric.) SESC Carm o V O Z. O rie n ta çã o de W ils o n Sá B rito . S áb a do s, das 10h30 às 12h30. R$ 2 5.00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 30,00. 25 vagas. SESC Sao Caetano OFICINA DA VO Z. Percepção, se n si­ bilização e a uto c o n h e c im e n to , a tra ­ vés da voz, u tiliza n d o técn ica s de re­ educação do "r e s p ir a r" e d o " o u v id o m u s ic a l". O rie n ta çã o de W ils o n de

Sá B rito . S áb a do s, das 14h às 16h. R$ 17,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 34,00 (u s u á rio m a tric.). 20 vagas. SESC Pinheiros PERCUSSÃO. A o fic in a p re te n d e d a r u m p a sse io p e lo s ritm o s b ra s ile iro s s a m b a , m a ra c a tu , s a m b a -re g g a e -, d e s e n v o lv e n d o a c ria tiv id a d e e a s e n s ib ilid a d e m u s ic a l. De 7 a 24 de fe v e re iro . Q u a rta s e se xta s, às 19h, e sá b a d o s, às 15h. R$ 15,00 (c o m e rc iá ­ rio m a tric .) e R$ 30,00. SESC Ipiranga

I E s p e tá c u lo O RQ UÍDEA. C o m C la risse A b u ja m ra . E sp e tá cu lo c o m a p a rtic ip a ç ã o d o p ú b lic o , q u e in te ra g e co m o e le n co d o e sp e tá c u lo . De 6 a 11. Q u in ta a sá b a d o , às 21h, e d o m in g o , às 20h. SESC Pom péia C u rs o s D AN ÇA AFRO-BRASILEIRA. A fu sã o da m ú sica e g e sto s de d u a s c u ltu ra s c o m o o b je tiv o de d e s e n v o lv e r m o ­ v im e n to s e x p re s s iv o s e o a u to c o ­ n h e c im e n to . A s a u la s p o s s ib ilita m u m m e lh o r c o n h e c im e n to s o b re a c u ltu ra a frica n a d o B ra sil, a tra vé s da e xp re ssã o de m o v im e n to s e c o m p o ­ siçã o de c o re o g ra fia s . SESC Pom péia - De 15 a 49 ano s. S á­ b ad os, às 13h30. R$ 8,00 (c o m e rc iá ­ rio m a tric .) e R$ 16,00. SESC São C aetano - O rie n ta çã o de G ilb e rto M a rin h o . S áb a do , às 9h30. R$ 25,00 e R$ 30,00. 40 vagas. SESC Pinheiros - A u la s c o m p e rc u s ­ são ao v iv o , s o b a o rie n ta ç ã o de C a rlin h o s Batá. Terças, às 20h30, e s e xta s, às 20h. R$ 20,00 (c o m e rc iá ­ rio m a tric .) e R$ 40,00 (u s u á rio m a ­ tric .). 25 va gas. SESC Consolação - O rie n ta çã o de E va n d ro Passos, c o re ó g ra fo e b a ila ­ rin o . S exta s, às 20h30. R$ 17,00 (co ­ m e rc iá rio m a tric .) e R$ 34,00. S ába­ d os, às 13h, às 14h30 e às 16h. R$ 2 0,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 40,00. 30 va ga s p o r tu rm a .

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D AN ÇA C IG ANA. O rie n ta çã o de Vanessa Del Rey. Q ua rta s, das 20h às 21h30. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 30,0. SESC São C aetano D A N Ç A DE SALÃO . A p re n d iz a d o e p rá tic a de v a ria d o s ritm o s de sa lão , e n tre e les, b o le ro , s a m b a , va ls a , la m b a d a e o u tro s . SESC Ipiranga - Terças e q u in ta s , às 20h30. S áb a do , às 14h e 15h30. SESC Pom péia - A u la s co m 90 m in u ­ to s de d u ra çã o . A p a rtir de 15 anos. Q u a rta s ou se xta s, às 19h30; sá b a ­ d os, às 14h30, e d o m in g o s , às 11h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 13,00 (c o m e rc i­ á rio m a tric .) e R$ 26,00. SESC São Caetano - O rie n ta çã o de N ico e Inésia. Terças e q u in ta s , 20h (20 vagas). S extas, às 19h, e sá ba do s, às 16h30 (40 vagas). R$ 25,00 (c o m e r­ c iá rio m a tric .) e R$ 30,00. SESC Consolação - O rie n ta ç ã o de Sim o n e S uga B e n ite s, fo rm a d a em Dança pela U n ic a m p . S e g u n d a s, às 20h, e q u a rta s, às 20h. R$ 9,50 (co ­ m e rc iá rio m a tric .) e R$ 19,00. 30 v a ­ gas p o r tu rm a . SESC Pinheiros - O rie n ta çã o de Sim o n e S uga B enites. S exta s, às 20h, e sá b a d o s, às 14h. R$ 17,00 (c o m e r­ c iá rio m a tric .) e R$ 34,00 (u su á rio m a tric .). 50 vagas. SESC Carm o - A p a rtir de 16 anos. Q ua rta s, às 19h10; terças, às 12h, e s e xta s, às 18h10 e 19h30. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20,00 (u s u á rio m a tric.). D AN ÇA DO VENTRE. A tra e n te e se­ d u to ra , a dança d o v e n tre ve m c o n ­ q u is ta n d o as p essoas não só p o r sua té c n ic a , m as p o r se r u m a ó tim a te ra ­ pia, e x e rc ita r to d o o c o rp o , d e sco n ­ tra ir e tra b a lh a r o ritm o de cada um . SESC Carm o - A p a rtir de 16 anos. S e x ta s , às 12h, 16h50, 18h 10 e 19h30. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 20,00 (u su á rio m a tric.). SESC Ipiranga - O rie n ta çã o de G racy Rojas. S áb a do s, às 14h e 15h30. TENISESC - C o o rde n açã o da p ro fe s ­ so ra L ygia P ra cchia . S e g u n d a s e q u a rta s, às 18h30, e terças, às 19h. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 35,00 (u su ário). SESC Pinheiros - O rie n ta çã o de Lu-


DANCA/ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS ciana L am be rt. S eg u nd as e q ua rta s, às 20M30. R$ 30,00 (co m e rc iá rio m atric .) e R$ 60,00 (u su á rio m a tric.) Sá­ bados, às 10h. R$ 20,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 40,00 (u su á rio m a tric.). 40 vagas. SESC Consolação - O rie n ta çã o de M arize Piva, d an ça rin a , co m fo r m a ­ ção em Dança pela U n ica m p . S extas, às 18h30 e 19M30, e sá ba do s, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 30,00. 30 va ga s p o r tu rm a . SESC São Caetano - O rie n ta çã o de Vanessa Del Rey. S ábados, às 9h, e sextas, às 20h. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 30,00. DANÇA FLAMENGA. T ra d ição c ig a ­ na, ro m a n tis m o e im en sa m o v im e n ­ taçã o de pés e m ãos, esta dança p o p u la r re p re se n ta to d a fo rç a da alm a e spa nh o la . SESC Consolação - O rie n ta çã o de C ristian e V elasco, G isele Saad A ssi e Kátia F e lin to S a lva n i, co m e s p e c ia li­ zação em dança fla m e n ca . S e g u n ­ das, às 17h30; q u a rta s, às 12h15, e sábados, às 11h30 e 12M30. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 30,00. 30 va gas p o r tu rm a . SESC São C aetano - O rie n ta çã o de Luciana L o m akin e . S áb a do s, às 13h. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 30,00. 20 vagas. SESC Pinheiros - O rie n ta çã o de V i­ v ia n e Pascoal. S áb a do s, às 11 h, e 12h30. R$ 17,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 34,00 (u su á rio m a tric.). 25 vagas. SESC Ipiranga - S áb a do s, às 13h e 15h30. JAZZ. O ritm o n o rte -a m e ric a n o é m a rca d o pela im p ro v is a ç ã o e d iv e r­ sid ad e de m o v im e n to s . SESC Pinheiros - A p a rtir de 12 anos. S egundas e quartas, às 12h30, e te r­ ças e quin tas, às 17h e 19h30. R$ 11,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 22,00 (usu­ á rio m a tric.).15 vagas p o r horário. SESC São Caetano - O rie n ta çã o de Débora B a n h etti. In ician te: terça s e q u in ta s, às 19h. R$ 15,00 (c o m e rc iá ­ rio m a tric.) e R$ 28,00. In te rm e d iá rio : terças e q u in ta s , às 20h. R$ 20,00 (co m e rciá rio m a tric.), R$ 35,00. DANÇA-ARTE E CRIAÇÃO EM M O ­

V IM E N T O . O rie n ta ç ã o de M ô n ic a Z a g a llo C a m a rg o , co m e sp e cia liza ­ ção em dança laban. Terças e q u in ­ tas, às 18h, 19h e 20h, e sá ba do s, às 10h e 11 h. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 22,00, co m dua s aula s se­ m a n ais. R$ 8,25 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 16,50 u m a aula se m a na l. 25 va ga s p o r tu rm a . SESC Consolação DAN ÇA. D e s tin a d o aos in te re s s a ­ d o s em dan ça de u m m o d o g e ra l, e ste c u rs o a b o rd a ta n to a d ança clá ssica c o m o a dan ça p o p u la r. SESC Pom péia - C urso d e s tin a d o a pessoas a p a rtir de 15 anos, co m ou sem e x p e riê n c ia , q u e d e se ja m e x­ p re ssa r seus s e n tim e n to s e e m o çõ e s a tra vé s d o s m o v im e n to s d o c o rp o . S áb a do s, às 9h30 e 12h (au las co m 60 m in u to s de d u ra çã o ), 10h30 e 13h (aulas co m 90 m in u to s de d ura çã o ). R$ 9,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 18,00 , para aula s co m 60 m in u to s , e R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20,00, para aula s co m 90 m in u to s . SESC Pinheiros - S e g u n d a s e q u a r­ tas, às 16h30, e te rça s e q u in ta s , às 14h. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 22,00 (u s u á rio m a tric .). 15 va ga s p o r h o rá rio . R ITM O S LATINOS. O rie n ta çã o de Sim o n e S ug a B e n ite s. S á b a d o s, às 11h30. R$ 12,00 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 24,00. 30 vagas. SESC Consolação A u la s A b e r ta s DAN ÇA DE SALÃO. O rie n ta çã o de N e id e de C a rva lh o . Dia 16, às 18h10. G rátis. SESC Carm o DAN ÇA DO VENTRE. O rie n ta çã o de M ô n ic a B arbosa da S ilva . Dia 16, às 16h50. G rátis. SESC Carm o DANÇA JAZZ. Orientação de S im one Engbruch. Dia 15, às 19h30min. Grátis. SESC Carm o M A CRO G IN ÁSTIC A. O rie n ta çã o de Edson C a rm o da Costa. Dia 29, às 18h30. G rátis. SESC Carm o

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A rtes P lásticas & V isuais

E x p o s iç õ e s FERNAN DO ACCARINO. P in tu ra s. De 14 de fe v e re iro a 14 de m a rço . G aleria SESC Paulista CIDADE RADICAL. M o sta fo to g rá fic a a p re s e n ta n d o os e sp o rte s q ue tê m c o m o p rin c ip a l espa ço de p rá tica as ruas da cid a d e e seus e le m e n to s a r­ q u ite tô n ic o s . U m a fo rm a de in te g ra ­ ção, a d a pta ção ou d esa fio? A tiv id a ­ de in te g ra n te d o p ro je to S esc Verão - U m Verão de Lazer n o Sesc. De te r­ ça a se xta , das 10h às 20h30; sá ba ­ d o s e d o m in g o s , d as 10h às 17h30. L a n ch o n e te d o C o n ju n to E sp o rtivo . A té o dia 11. G rátis. SESC Pom péia PARA TU D O SE ACABAR N A Q U A R ­ TA-FEIRA. M o s tra fo to g rá fic a re tra ­ ta n d o os b a s tid o re s , cenas e p e rso ­ n ag e n s d o C arn ava l ca rio ca. De 17 de fe v e re iro a 3 de m a rço . Sesc Itaquera SÃO PAULO: TE M P O E ESPAÇO UR­ BANO. In sta la ção m u ltim íd ia e in te ­ ra tiva d o s a rtis ta s p lá stico s A b ílio G ue rra e M a rco d o V alle, em q u e o p ú b lic o n a ve ga rá da o rd e n a çã o g e o ­ m é tric a p erfe ita da cid a d e de P alm a N o va, na Itália, até o te c id o u rb a n o c a ó tic o de São Paulo. O p ro je to ta m ­ b ém co n ta co m e xp o siçã o de 32 f o ­ to s c o lo rid a s de A n g e la Di Sessa, q ue re ve la m as n ua nce s de u m a São P aulo q u e se tra n s fo rm a a cada in s­ ta n te . A té o dia 15. Sesc Itaquera C u rs o s C ERÂM IC A -M O D ELA G E M EM AR­ GILA. O rie n ta ç ã o de O ey Eng G oan, c e ra m is ta . À s te rç a s , q u a rta s ou s e xta s, das 14h30 às 17h30. Terças e q u a rta s, das 19h às 22h. R$ 20,00 (c o m e rc iá rio m a tric .), R$ 40,00 (u s u ­ á rio in s c rito ) e R$ 48,00. 15 va gas. A p a rtir de 14 anos. SESC Pom péia


ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS/ LITERATURA FOTOGRAFE SEU CARNAVAL. O ri­ e nta çõe s p rá tica s para o uso de câ­ m e ra s, fla sh e s, le nte s etc; para re g is ­ tra r os m e lh o re s m o m e n to s d o C ar­ naval. C o orde n açã o: C la u m ir R u fini. D ias 6, 8, 11 e 13, d a s 19h às 2 1 h 3 0 m in . R$ 3 5,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) R$ 55,00. 30 vagas. SESC Ipiranga FOTOGRAFIA. SESC Pom péia - In te n sivo . O rie n ta ­ ção de G isele R o d rig u e s M a ce do , fo ­ tó g ra fa . S áb a do s e d o m in g o s , das 9 h 3 0 m in às 13h 30 m in. SESC Ipiranga - In icia çã o . P a rtin d o de u m a a b o rd a g e m h is tó ric a , in tro ­ d u çã o à lin g u a g e m fo to g rá fic a e ao fu n c io n a m e n to e o p e ra çã o d o e q u i­ p a m e n to . O rie n ta çã o de C la u m ir Ru­ fin i. Início : d ia 27. Terças e q u in ta s , das 19h às 21h30. R$ 65,00 (c o m e r­ c iá rio m a tric .) e R$ 85,00. 20 va ga s. Sesc Carm o - N oçõe s de la b o ra tó rio P&B. S eg u nd as e terças, às 19h. R$ 60.00 (c o m e rc iá rio s m a tric .) e R$ 120.00 (u su á rio m a tric.). SESC São Caetano - Te oria e p rá tica . O rie n ta çã o de A n tô n io A u g u s to Co­ e lh o N e to. À s s e g u n d a s e q u a rta s, das 19h às 21 h; te rça s e q u in ta s , das 15h30 às 1 7 h 3 0 m in ; sexta s, das 19h às 21h, e sá b a d o s, das 9h30 às 12h. R$ 40,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 50.00. 10 va g a s p o r tu rm a . HISTÓRIA EM Q UADR IN HO S. O rie n ­ tação de C arlos A lb e rto Ferreira, Gáu, d esenhista ilu stra do r. S ábados, das 10h às 13h. R$ 20,00 (co m e rciá rio m a ­ tric.), R$ 40,00 (u su ário insc.) e R$ 48.00. A p a rtir de 12 anos. 20 vagas. SESC Pom péia MODELAGEM EM TORNO. O rie n ta ­ ção de Jo ão A p a re cid o B ressanim , to rn e iro . Q uintas, das 14h30 às 17h30, e sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 27.00 (co m e rciá rio m atric.), R$ 54,00 (usuário inscrito ) e R$ 64,00. A p a rtir de 15 anos. 6 vagas. SESC Pom péia M O D E LA G E M EM VID R O . O rie n ta ­ ção de J o a q u im C a rlo s da S ilva . Dias 24 das 14h às 17h e 25 das 9h às 13h. SESC Pom péia

Labirinto da Moda: Uma Aventura Infantil Percorrendo e brincando nos vários espaços do labirinto, as crianças descobrem os processos da moda. Jogos, brincadeiras, oficinas, mostras fotográficas e de pinturas, espetáculos e instalações que apresentam a moda no universo infantil em diversas épocas e diversos países. De terça a domingo, das lOh às 20h. Até o dia 25 de fevereiro. Entrada franca. Para as crianças são oferecidas as Oficinas de Parangolés, dia 2 às 14h (de 10 a 12 anos) e dia 14, às 14h (de 7 a 9 anos) e a Oficina de roupas, brinquedos e acessórios, dia 1, às Í0h. Para os adultos, as oficinas acontecem de 6 a 9 de fevereiro, das 18h às 21h com os seguintes temas: Espaço para Reflexão e Articulação no Uso de Materiais, O Tecido de Papel no Vestuário, Roupa de Brincar/ Metamorfose em Roupa, Tecido à Mão, e Tudo ao mesmo Tempo, Versus Cada Coisa em seu Lugar. SESC Pompéia. PINTURA EM AQUARELA. Dia 3, das 14h às 18h, In fa n til (a p a rtir de 10 anos); dia 4, das 14h às 18h, A d u lto . SESC Pom péia

ta s e s e x ta s , d a s 14h às 17h. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20,00. SESC Ipiranga

PINTURA EM TELA. O rientação de Marianne Sallun. Dia 10, das 14h às 17h. SESC Pom péia TÉCNICAS DE PINTURA. O rientação de A d e m a r S h im ab u kuro, artista plás­ tico . Q uintas, das 15h às 18h. R$ 15,00 (com e rciá rio m atric.), R$ 30,00 (usuá­ rio inscrito) e R$ 36,00. 10 vagas. SESC Pom péia CRIAÇÃO DE M Á S C A R A S . A tra v é s de d ife re n te s té c n ic a s de c o n fe c ç ã o de m á sca ra s, a a rtis ta p lá s tic a C ib e ­ le M a rtin d e s e n v o lv e rá u m a o fic in a o n d e as p e sso as p o d e m v ir a r so l, lua ou b o rb o le ta , tra n s fo rm a n d o -s e em c ria tu ra s sa íd a s da im a g in a ç ã o . D ias 7, 9, 14, 16, 21, 23 e 28. Q ua r-

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L iteratura A n im a ç ã o HISTÓRIA AM BULANTE. Você gosta de o u v ir um a boa estória? Então não deixe de p a rtic ip a r de um e n co ntro tro va d o re sco , co m o m ú sico e co nta ­ d o r de h istó ria s Irajá M enezes. Dia 6, às 12h30. Á rea de co nvivê n cia (sobreloja). SESC Carm o BIBLIOTECAS E SALAS DE LEITURA SESC Consolação - Á rea de le itura. J o rn a is e re vista s so bre os m a is di-


LITERATURA/ CINEMA/ ESPORTES versos assun tos e jo g o s q ue e s tim u ­ lam a cria tiv id a d e e a im ag in açã o. De segunda a sábado, das 12h às 21 h. S ábado, das 9h às17h. G rátis. SESC Carmo - M is tu ra n d o em o ção , aven tura e novas in fo rm a çõ e s você pode passar horas a g rad áve is e d i­ ve rtid a s te n d o em sua c o m p a n h ia um bom livro . C o nfira estas dicas nos se gu in te s livro s: O X a n g ô de Ba­ ke r S tre e t - Jô Soares, O M u n d o de S ofia - J o s te in G aarder, A C o m é dia da Vida P rivada - Luis Fern an do Ve­ ríssim o, A c id e n te - D anielle S teel, O A n jo d o A d e u s: sacanas h o n e sto s jo ­ g am lim p o jo g o s su jo s} - Ign á cio de L oyola B randão, A E strada d o F u tu ro - B ill G ates, B e n ja m in - Chico Buarque de H olanda, O G en e ra l e m seu L a b irin to - G abriel G arcia M árquez. A b ib lio te ca lo caliza-se no 1s a n d a r e p ossui um acervo d e stin a d o a e m ­ p ré stim o s e para a co n su lta no local. A lé m d isso o espaço p o s s ib ilita a re­ alização de pesq uisas escolares. A área de co n vivê n cia fica na so b re lo ja e lá vo cê te m à sua d isp o siçã o , jo rn a is d iá rio s, re vista s e jo g o s . De se gunda a sexta, das 10h às 19h. In­ fo rm a çõ e s no 1e andar, ra m a l 232, 234 e 235. SESC Pompéia - L ivro s de arte, ro ­ m ances, h istó ria s em q u a d rin h o s e lu do teca . C onsu lta s no local ou e m ­ p ré stim o . De terça a sexta, das 10h às 20h 30 m in. Sábados, d o m in g o s e fe ria d o s, das 10h às 18h30m in.

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Divulgação

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Os Filhos da Natureza R oad-m ovie islandês, Os F ilhos da N atureza, foi considerado pelo público da 17a M ostra Internacional de C inem a de São P aulo com o o segundo melhor film e. A em ocionante história de um idoso cam ­ ponês que vai visitar os filhos na capital e acaba num asilo. Indicado para o Oscar de melhor film e estrangeiro. n a m o ra d a da época da in fâ n c ia e p la n e ja m u m a fu g a . In d ica d o para o O scar de m e lh o r film e e s tra n g e iro . Sessões às15h30, 17h30, 19h30 e 21h30. CINESESC

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Cinem a

E sp o rtes

OS FILHOS DA NATUREZA. (B õrn N á ttú ru n n a r/ls lâ n d ia /1 9 9 1 /8 5 m in ) . Direção de F rid rik T h o r F rid riksso n . Este ro a d -m o v ie fo i o se g u n d o m e ­ lh o r film e na vo ta çã o do p ú b lic o na 17a. M o s tra In te rn a c io n a l de C ine­ m a em São Paulo. U m id o so c a m p o ­ nês d e cid e p a ssa r a lg u m te m p o co m os filh o s na c a p ita l, m as acaba se ndo in te rn a d o p o r eles m e sm o s n um asilo. Lá e n co n tra um a a n tig a

C u rs o s BASQUETE E VÔLEI. B asq u ete : se­ g u n d a s e q u a rta s , às 19h, e v ô le i: se g u n d a s e q u a rta s , às 20h15; te r ­ ças e q u in ta s , às 19h e 20h15 e sá­ b ad os, às 10h e às 1 1 h 3 0 m in . R$ 11.00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 22.00 (d u a s a u la s s e m a n a is ). R$ 8,25 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 16,50 (u m a a ula se m a n a l). 30 va ga s p o r tu rm a . SESC Consolação

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ESCALADA ESPORTIVA. C urso b á si­ co de técn ica s de escalada, se g u ra n ­ ça, nós, a n co ra ge n s, o nd e o a lu n o pod erá escala r e s tru tu ra s a rtific ia is . Dias 7, 9, 13, 14, 15 e 16, às 19h30 . O rie n ta çã o: M a rce lo J. A ffo n s o . Ins­ criçõe s pré vias. SESC Ipiranga

MERGULHO AUTÔ N O M O . A história do m e rg u lh o é rica em expe rim en tos que só possuem um único obje tivo : a harm on ia com o fu n d o do m ar e suas belezas. A cada ano esta prática ganha novos adeptos. Por ser um esporte de risco requer orientação específica com profission a is especializados. O curso finaliza com um batism o no mar. De 6 a 13, de terça a sexta, às 20h. O rienta­ ção: M arcelo M aschio. R$ 100,00 (co­ m erciá rio m atric.) e R$ 150,00. SESC Ipiranga

M ERG ULHO LIVRE. Noções e le m e n ­ ta res de d e slo ca m e n to , resp ira ção


ESPORTES s is te m á tic a e u tiliz a ç ã o de e q u ip a ­ m e n to s b ásico s. N e ce ssá rio s os se­ g u in te s e q u ip a m e n to s : n a d a d e ira s, s n o rke l e m á sca ra, a lé m de e xa m e m é d ic o d e r m a to ló g ic o a tu a liz a d o . De 6 a 9 de te rç a a s e x ta -fe ira , às 20h. O rie n ta çã o : Rrof9 V â n ia R angel. In scriçõ e s p ré via s. SESC Ipiranga NATAÇÃO. SESC Ipiranga - Este c u rs o visa d a r ao a lu n o in ic ia n te c o n h e c im e n to s b ásico s d o s e s tilo s c ra w l e costa s. De 16 a 44 a nos. Terças e q u in ta s , às 19M30 e 20h30. Q u a rta s e se xta s, às 18h30. SES C S ão C a e ta n o - O p ç ã o d e d u a s a u la s s e m a n a is d e 45 m in u ­ to s ca d a o u u m a a u la s e m a n a l de 60 m in u to s . In ic ia ç ã o : s e g u n d a s e q u a rta s : 1 4h, 1 7 h 4 5 , 19 h 15; te r ç a s e q u in ta s : 7 h 4 5 , 8 h 3 0 , 1 4h, 17M45, 1 8h 30 e 19M15; s e x ta s : 1 9h ; s á b a ­ d o s : 1 0h . A p e rfe iç o a m e n to -, s e ­ g u n d a s e q u a rta s : 2 0 h 4 5 ; te r ç a s e q u in ta s : 2 0 h 4 5 ; q u a rta s e s e x ta s : 7 h , s e x ta s : 2 0h e s á b a d o s : 8 h. De R$ 2 0 ,0 0 a R$ 2 8 ,0 0 (c o m e rc iá rio m a tric .) e d e R$ 2 8 ,0 0 a R$ 3 6,0 0. SESC Pom péia - E nsino b á sico d os e s tilo s c ra w l e co sta s co m d u ra çã o de até 6 m eses, e s tim u la n d o o a lu n o à p rá tica a u tô n o m a d o n a d o . De 15 a 49 ano s, n os p e río d o s da m a n h ã , t a r ­ de e n o ite . R$ 17,50 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 35,00. NATAÇÃO PARA A S M Á T IC O S . C u r­ so d ire c io n a d o aos p o rta d o re s de d e fic iê n c ia s re s p ira tó ria s e d e se n ­ v o lv id o a tra vé s de e xe rc íc io s de re s­ p ira ção , de fo rta le c im e n to m u s c u la r e co rre ç ã o p o s tu ra l. S ão 45 m in u to s de a ula em sala e 30 m in u to s na p is ­ cin a. Terças e q u in ta s , 17h. Q u a rta s e sextas, 7 h 3 0 m in . R$ 11,00 (c o m e rc iá ­ rio m a tric .) e R$ 22,00. SESC Pom péia POLO A Q UÁTIC O . E spo rte o lím p ic o p rá tic a d o ta n to p o r h o m e n s co m o p o r m u lh e re s , v e m se d e sta ca n d o nos ú ltim o s a no s e g a n h a n d o n o vo s ade pto s. Neste m ê s o Sesc o fe re ce u m c u rso b ásico de p o lo a q u á tico a b ra n g e n d o fu n d a m e n to s e jo g o . De 6 a 16, de terça a se xta -fe ira , às

14h30. O rie n ta ç ã o : M a rc e lo J. A ffo n so. In sc riç õ e s p ré via s. SESC Ipiranga TÊ N IS PARA ADU LTO S. A u la s de tê ­ nis para in ic ia n te s u m a o u d u a s v e ­ zes p o r se m a n a , e m g ru p o s de 4 a lu ­ n os c o m d u ra ç ã o de trê s m eses. Ter­ ças e q u in ta s , q u a rta s e se xta s, nos p e río d o s m a n h ã , ta rd e , n o ite e aos sá b a d o s p ela m a n h ã . In ício das a u ­ las, dia 6. R$ 40,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) a R$ 95,00 (u s u á rio ). TE NISE S C V OLEIBO L. In icia çã o na m o d a lid a d e , a tra vé s d o s fu n d a m e n to s b ásico s, p ara a tin g ir a d in â m ic a d o jo g o . De 10 a 14 a no s, te rç a s e q u in ta s , 13h30 e q u a rta s e se xta s, 9h30. De 15 a 49 a no s, te rç a s e q u in ta s , 15h e q u a rta s e se xta s, às 18h30. R$ 11,00 (c o m e r­ c iá rio m a tric .) e R$ 22,00. SESC P om péia S e r v iç o ESPO RTEMPRESA. S e to r e s p e c ia li­ za do e m a sse sso ra r e d e s e n v o lv e r p ro g ra m a ç õ e s e s p o rtiv a s e re c re a ti­ vas, c o m a fin a lid a d e básica de p ro ­ m o v e r a in te g ra ç ã o e n tre as e m p re ­ sas c o m e rc ia is e se us fu n c io n á rio s . A tiv id a d e s co m o : to rn e io s e c a m p e ­ o n a to s (o rg a n iza çã o e re a liza ção ); lo ­ caçõe s de q u a d ra para "b a te -b o la " e re cre açã o ; re se rvas de q u a d ra s para in te rc â m b io de e m p re sa s; p ro m o ç õ ­ es e sp e cia is para fa c ilita r o acesso das e m p re s a s a o u tro s e v e n to s d o Sesc P o m pé ia . SESC Pom péia T o rn e io s e C o m p e tiç õ e s FUTEBOL RIO /SÃ O PAULO. Esque­ ce ndo a suposta rivalida de entre p au ­ listas e cariocas, tra zen d o de vo lta um te m p o em que jo g a r fu te b o l era so­ m e n te prazer, no m ês d o Carnaval, o Sesc Itaquera recorda e hom en ag e ia a to d o s que fize ra m estes gra nd es espe­ tácu lo s, através de u m jo g o exibição de v e te ra n os no e stilo d os ve lho s te m ­ pos. A Seleção Paulista dispu tará co n ­ tra a Seleção Carioca. Dia 27, às 11 h. Sesc Itaquera TO RNE IO DE VERÃO. T o rn e io s es­ p o rtiv o s das m o d a lid a d e s : fu te b o l

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de c a m p o , so c ie ty , sa lão e v o le ib o l, d e s tin a d o s aos tra b a lh a d o re s no co ­ m é rc io e à c o m u n id a d e da zona sul. A o s sá b a d o s e d o m in g o s , a p a rtir das 10 horas. SESC Interlagos TO R N E IO DE VÔLEI M IS T O . D e s tin a ­ d o aos fu n c io n á rio s de e m p re s a s do c o m é rc io e se us d e p e n d e n te s . In s c ri­ çõ es até dia 10. In ício d o s jo g o s , dia 14, a p a r tir das 19h30. SESC Consolação A ulas A bertas AQ U A S E S C . A u la s a b e rta s, jo g o s e a tiv id a d e s a q u á tic a s v is a n d o e s tim u ­ la r p rá tic a s d iv e rs ific a d a s e acessí­ v e is a os m a is v a ria d o s p ú b lic o s . Sá­ b a d o s e d o m in g o s , das 1 5 h 3 0 m in às 1 6 h 3 0 m in . O b rig a tó rio a p re se n ta çã o da c a rte ira S esc a tu a liza d a . G rá tis. SESC Pom péia R e c re a ç ã o PROJETO VERÃO SESC - U M VERÃO DE LAZER N O SESC. O sol dá o clim a da esta çã o, a q u e ce n d o ta m b é m as a tiv id a d e s no m ês de fe v e re iro . Sesc Itaquera - D ia 4, p a tin s. Dia 11, b ikes. D ia 18, fre s c o b o l. D ia 25, páraq u e d is m o . S e m p re às 14h. Verão P au lista : E xp o siçã o de 12 p e rfis em ta m a n h o n a tu ra l, e m m a d e ira , o n d e as a rtis ta s p lá s tic a s S an d ra Lee e G ig i M a n fr in a to m o s tra m ce n a s b e m -h u m o ra d a s d o v e rã o e in fo r­ m a m s o b re c u id a d o s co m o c o rp o na e stação. Dia 29. SESC Pom péia - P e rfo rm a n ce s e c lí­ nicas e s p o rtiv a s co m a tle ta s p ro fis s i­ o n a is (fu tv o le i, a rco e fle ch a , bike fre e sty le , etc.), a n im a ç ã o co m g ru ­ p os de m ú sica , te a tro e dan ça, re cre ­ ação a q u á tica co m a tiv id a d e s de birib o l, p ó lo , h id ro g in á s tic a e g inca n a. S á b a do s, d o m in g o s e fe ria d o s , das 10h às 17h, no C o n ju n to E sp o rtivo . C o n firm e a p ro g ra m a ç ã o co m a n te ­ ce dê ncia. A té o dia 11. G rátis. SESC Interlagos - S tre e t h ó q u e i, p a ti­ nação, fris b e e , v o le i na areia, g in c a ­ na m o lh a d a , fu tv ô le i, skate. De q u a r­ ta a d o m in g o , das 10 às 16 horas. ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada d o Sesc Ip ira n g a está a be rta para to d o s a q u eles q ue q u is e ­


ESPORTES/ CORPO & EXPRESSÃO rem a p re n d e r ou p ra tic a r esse e s p o r­ te. Terças e q u in ta s , das 19h às 21h30. S áb a do s e d o m in g o s , das 14h às 17M30, para e scala d ores h a b i­ lita d o s, m e d ia n te e n tre vista e in s c ri­ ção p ré via. D o m in g o s, das 15h às 17h, para in icia n te s e in te re ssa d o s em geral (c o n s u lta r o s e to r de e s p o r­ tes p re via m e n te ). SESC Ipiranga CLUBE DA PATINAÇÃ O. E spa ço a be rto para to d a s as pessoas q ue cu rte m d e sliza r so b re ro d as e faze r a m ig o s. Pista ao a r liv re co m m u ita m ú sica e a n im a çã o para to d a s as idades. De q u a rta s a d o m in g o , das 9h às 17 horas. SESC Interlagos D O M IN G O DROPS. T odo d o m in g o um a p rá tica d ife re n te . Neste m ês te ­ re m o s fe s tiv a is a b e rto s a to d o s os in te ressa do s. Dia 4, às 11 h - Peteca ; d ia 11, às 11 h - B asq u ete A q u á tic o ; d ia 25, às 15h - T ê nis de M esa. In s c ri­ ções no dia. G rátis. SESC Ipiranga ESPAÇO RADICAL. Espaço para a p ra tica d o skate e p a tin s in Une, co m ra m p as e o b stá cu lo s. D e m o n stra çã o e aula a berta nos d ia s 3, 4, 10 e 11, das 10h às 14h e das 14h às 16h. SESC Interlagos HIDRO G INÁSTICA. S am ba lh ad o . É C arnaval, d e n tro d 'á g u a . Folia e a le g ria são te m a no P arque A q u á tic o . d o m in g o , às 11 h. Sesc Itaquera

no M o ­ ou fo ra o nosso Q ua rta a

J O G O S DE S A L Ã O . E sp a ço d e s t i­ n a d o a o s jo g o s de tê n is d e m e s a , f u te b o l d e b o tã o , x a d re z , d a m a , d o m in ó e b a r a lh o . De te rç a s a s e x ta s , d a s 9 h 3 0 às 1 7 h 3 0 ; a o s sá ­ b a d o s , d o m in g o s e n o s fe r ia d o s , d a s 9 h 3 0 às 1 7 h 3 0 . V o ce p o d e tra z e r o seu p r ó p r io jo g o o u re tirá lo e m p re s ta d o n o a lm o x a r if a d o de m a te r ia l e s p o rtiv o . O b r ig a tó r io a p re s e n ta ç ã o da c a rte ira S e sc a tu ­ a liz a d a . G rá tis . SESC Pom péia RECREAÇÃO ADULTO. A recreação

visa o d e s e n v o lv im e n to e sp o n tâ n e o e a g ra d á ve l d o se r h u m a n o em seus m o m e n to s de lazer, o b je tiv a n d o sa­ tis fa z e r n ece ssid ad e s fu n d a m e n ta is de so cializaçã o , e xp re ssã o e re n o v a ­ ção de e ne rg ia s. C o n trib u i, d esta f o r ­ m a, para m e lh o ra r a q u a lid a d e de v id a . P articipe d o p ro g ra m a de re ­ c re a ç ã o e s p o rtiv a o rie n ta d a e m : B a sq u e te b o l - te rça s e q u in ta s , das 18h30 às 21h30, sá b a do s, d o m in g o s e fe ria d o s , das 9h30 às 13h30; Futsal - te rça s e q u in ta s , das 18h30 às 21h30, sá ba do s, d o m in g o s e fe ria ­ d os, das 9h30 às 17h30; V o le ib o l q u a rta s e s e x ta s , d a s 18h30 às 21h30, sá ba do s, d o m in g o s e fe ria ­ d os, das 13h30 às 17h30, no G in á sio O u to n o . O b r ig a tó rio a p re s e n ta ç ã o da ca rte ira Sesc a tu a liza da . G rátis. SESC Pom péia RECREAÇÃO ESP O R TIV A . V ô le i, b a sq u e te , fu ts a l e tê n is de m esa. O m a te ria l é fo rn e c id o p e lo Sesc. V ô le i e B asq u ete : de s e g u n d a a q u in ta , das 17h30 às 19h; sexta s, das 17h30 às 21h30 e sá b a do s, das 13h 15 às 17h30. Futsal: sá ba do s, das 14h às 17h30. T ê n is de m esa: sá b a d o s e fe ­ ria d o s, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação TO R N E IO S RELÂM PAGO. A p r o v e i­ ta n d o a ch eg ad a d o C a rn ava l, a m o ­ v im e n ta ç ã o e a a g ita çã o q ue ele nos traz, n ossas q u a d ra s e sta rã o p e g a n ­ d o fo g o co m os to rn e io s . N ão e s q u e ­ ça seu g in g a d o em casa! Ele será es­ se ncia l nos d rib le s , fin ta s e m u ito m a is. Dia 3, Street b ali. Dia 4, la nces livre s. Dia 10, v ô le i e m trio s . Dia 11, v ô le i de q u a d ra . Dia 17, fu te b o l de salão. Dias 18 e 19, fre e sb y. Dia 20, fu te b o l s o c ie ty à fa n ta s ia . Dia 24, v ô ­ lei de pra ia. Dia 25, fu te b o l de salão. S e m p re às 10h. Sesc Itaquera

C orpo & E xpressão A L O N G A M E N T O E C O N S C IÊ N C IA CORPORAL. T ra b a lh o co rp o ra l em q ue, a travé s de e xe rcício s de c o o r­

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d en açã o m o to ra , re la x a m e n to e n o ­ ções b ásicas de m a ssa g e m , se busca a in te g ra ç ã o plen a e n tre c o rp o e m e n te . SESC Pinheiros - A p a rtir de 16 anos. S e g u n d a s e q u a rta s, às 7h30 e 18h. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 22.00 (u s u á rio m a tric.).T e rça s e q u in ­ tas, às 8h e 12h30. R$ 11,00 (c o m e r­ c iá rio m a tric .) e R$ 22,00 (u su á rio m a tric .).12 va gas. SESC Pom péia - De 15 a 49 anos. Q u a rta s e sexta s, às 8 h 3 0 m in . R$ 2 0.00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 40,00. SESC Carm o - A p a rtir de 16 anos. S e g u n d a s e q u a rta s às 11 h, 14h e 16h; te rça s e q u in ta s às 10h e 15h. R$ 5,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 10.00 (u s u á rio m a tric.). SESC São C aetano - O rie n ta çã o de D io lin o de B rito . S e g u n d a s e q u a r­ tas, às 19h. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 28,00. BIOENERGÉTICA. T ra b a lh o co rp o ra l co m e xe rcício s re s p ira tó rio s , e xe rcí­ c io s de a lo n g a m e n to e m a ssa ge m q u e p ro p o rc io n a o re la x a m e n to , a c o n sciê n cia c o rp o ra l e re cu pe ra o v i­ g o r fís ic o e m e n ta l. TENISESC - P ro fe sso re s A d e m ir Bio tto e D aniela P. R o to n d a ro , P sico lóg o s e s p e cia liza d o s e m té cn ica s c o r­ p o ra is p e lo S e d e s/S a pie n ta e . S ex­ ta s -fe ira s , d as 19h às 20h30. A u la s a p a rtir d o Dia 2. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e 35,00 (u su á rio ). SESC Ipiranga - C urso q ue tra b a lh a os p ro cesso s e n e rg é tic o s d o co rp o . C o nsiste em e xe rcício s, re la x a m e n ­ to s e v iv ê n c ia s c o rp o ra is . O rie n ta ­ ção: C a rm e m N is tic o e Iv a n ild e S a m ­ p aio . Q ua rta s, às 1 4h 30 m in. SESC São Caetano - O rie n ta çã o de C a rm e n N is tic o e Iv a n ild e S a m p a io . Q u in ta s, das 7 h 3 0 m in às 9h. 20 v a ­ gas. R$ 20,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 25,00. CAPOEIRA. De o rig e m a fro -b ra s ile i­ ra, a ca p o e ira é u m a arte q ue p ro p o r­ c io n a e q u ilíb rio d o c o rp o e da m e n ­ te, a u to c o n h e c im e n to e d e s e n v o lv i­ m e n to da a g ilid a d e c o rp o ra l SESC Ipiranga - O rie n ta çã o : M e stre G ato. Terças e q u in ta s , às 20h30. Sá­ bad os, às 9h30.


CORPO & EXPRESSÃO SESC Pinheiros - O rie n ta çã o de Cé­ sar A u g u s to B arro s d o s S antos.Terças e q u in ta s , às 20h. R$ 17,00 (com e rc iá rio m a tric.) e R$ 34,00 (u su á rio m a tric.). S áb a do s, às 10h. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 30,00 (u su ­ á rio m a tric.). 20 va ga s p o r h o rá rio . SESC Pom péia - O rie n ta çã o de Vald e n o r d o s S an tos. A p a rtir de 15 anos. Terças e q u in ta s , 18h30. R$ 15.00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 30,00. SESC São Caetano - S e g u n d a s e q u a rta s, às 18h, sá ba do s, às 11 h e às 13h, terça s e q u in ta s , às 20h40. De R$ 15,00 a R$ 20,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e de R$ 20,00 a R$ 25,00. CARATÊ. SESC Carm o - A p a rtir de 12 anos. S eg u n d a s e q u a rta s, às 20h. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20,00 (u su á rio m a tric.). SESC Pinheiros - O rie n ta ç ã o de M a ­ ria E ster A zeve d o. S á b a do s, às 14h. R$ 17,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 34.00 (u su á rio m a tric .) 25 va gas. SESC São Caetano - O rie n ta çã o de D io lin o de B rito . S eg u n d a s e q u a r­ tas, às 20h. R$ 20,00 (co m e rc iá rio m a tric.), R$ 35,00. E UTO NIA. P ro p o rc io n a o re c o n h e c i­ m e n to das te n sõ e s e o fe re ce re c u r­ so s ao p ra tic a n te p ara q u e e ste a p re n d a , a tra vé s da e xp e riê n c ia pes­ so al, a lid a r e e q u ilib ra r suas te n sõ e s no d ia -a -d ia . O rie n ta çã o de G ab riela Bal. S extas, às 19h30. R$ 17,00 (co ­ m e rc iá rio m a tric .) e R$ 34,00. 25 v a ­ gas. SESC Consolação G IN Á S TIC A PARA A CO LUN A. Tra­ b a lh o c o rre tiv o e p re v e n tiv o para p ro b le m a s de lo rd o s e , e sco lio se , cifo se e o u tro s d e c o rre n te s da m á p o stu ra . A u la s na sala e na p iscin a. O rie n ta çã o de Vai m a V alzachi. Se­ g u n d a s e q u a rta s, das 2 0 h 3 0 m in às 2 1 h 3 0 m in e te rça s e q u in ta s , das 9h às 10h - o p çã o de u m a aula a m a is p o r se m a na , às sexta s, das 18h às 19h, na p iscin a . R$ 41,00 (c o m e rc iá ­ rio m a tric .) e R$ 46,00. C om p iscin a , m a is R$ 13,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 15,00. SESC São Caetano

G INÁSTICA PARA GESTANTES. O ri­ entação de V alm a Valzachi. Terças e q u in ta s, das 18h às 19h. 20 vagas. R$ 68.00 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 72,00. SESC São Caetano G IN Á S TIC A RESPIRATÓRIA. T ra b a ­ lh o de reedu caçã o p o stu ra I e té c n i­ cas re s p ira tó ria s para cria n ça s e a d o ­ lescen tes co m id ad e e n tre 6 e 15 a nos, p o rta d o re s de asm a b rô n q u ic a . O rie n ta çã o de M a ria Ivan i Rezende de B rito G am a, co m espe cia liza ção e m G in á stica R e sp ira tó ria . Terças e q u in ta s , às 15h45. R$ 11,00 (c o m e rc i­ á rio m a tric.) e R$ 22,00. 25 vagas. SESC Consolação H ID R O G IN Á S T IC A . C o n s is te em e x e rc íc io s a e ró b ic o s e lo ca liz a d o s q u e u tiliz a m a re sistê n cia da água c o n tra o c o rp o . A tiv id a d e q u e p ro ­ m o v e g ra n d e b e m -e s ta r fís ic o e m e n ta l. O c o n ta to co m o m e io líq u i­ d o , a lé m de fa c ilita r a re a liza ção d o s e xe rcício s, os to rn a m a is re la xa n te s e p ra zero so s, d e v id o à ausê ncia de im p a c to e ao e fe ito m a ssa ge ad o r. SESC Ipiranga - Terças e q u in ta s , às 1 5 h 30 m in. Q ua rta s, às 1 5h 30 m in e 1 9 h 30 m in. S áb a do s, às 1 4h 30 m in. SESC Pom péia - De 15 a 49 ano s, de te rça s a sexta s, m a n h ã , ta rd e e n oite . R$ 17,50 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 35,00. SESC São Caetano - O pção de dua s ou u m a aula se m a n a l. S e g u n d a s e q u a rta s , às 1 6 h 1 5 m in , 1 8 h 3 0 m in , 2 0h. Te rça s e q u in ta s , às 7 h, 11 h 3 0 m in , 1 2 h 1 5 m in , 1 5 h 3 0 m in , 2 0h. Q u a rta s e s e x ta s , 7 h 4 5 m in , 8 h 3 0 m in , 1 0h 45 m in e 11 h3 0m in . Sá­ b ad o s às 9h, 14h, 15h e 16h. De R$ 20.00 a R$ 28,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. J UDÔ . A rte m a rcia l de o rig e m ja p o ­ nesa o n d e os o b je tiv o s p rin c ip a is são o e q u ilíb rio m e n ta l e físico , em c o n ­ ju n to co m a d is c ip lin a e o re sp eito . SESC Pom péia: H o rá rio s m a n hã , ta r­ de e n o ite , a p a rtir de 6 a no s de id a ­ de. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 22,00 para d ua s aula s se m a n a is e R$ 5,50 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 11.00 aos sá ba do s. SESC Consolação - O rie n ta çã o de D o ug la s V ie ira , m e d a lh a de pra ta na

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O lim p ía d a de Los A n g e le s . Terças e q u in ta s , às 2 0h30, e sá b a d o s, às 10h30. R$ 22,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 35,00. 25 va g a s p o r tu rm a . KUN G FU. A rte m a rc ia l ch ine sa q ue p ro c u ra d e s e n v o lv e r fo rç a , v e lo c id a ­ d e, p re cisã o e c o o rd e n a ç ã o n os m o ­ v im e n to s de b ra ço s e perna s. P ossi­ b ilita , ta m b é m , a su a u tiliz a ç ã o c o m o d efesa p essoal. A p a r tir de 15 a no s, q u a rta s e se xta s, às 20h. R$ 13,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 26.00. De 7 a 49 ano s, d o m in g o s , 14h. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20,00. SESC Pom péia M A S S A G E M PSÍQ U IC A E Q U IR O PRÁTICA. Esta m a ssa g e m te m p o r o b je tiv o a lca n ça r o e q u ilíb rio e n tre o c o rp o fís ic o , m e n ta l e e m o c io n a l d o in d iv íd u o , e lim in a n d o os p o n to s de b lo q u e io s e te n sõ e s. O rie n ta çã o de P ier C a m p a d e llo . Q ua rta s, às 21h e S á b a do s, às 14h. R$ 17,00 (c o m e rc i­ á rio m a tric .) e R$ 34,00 (u s u á rio m a ­ tric .). 15 va g a s p o r h o rá rio . SESC Pinheiros R E LA X A M E N TO ANTI-STR ESS. O ri­ e n ta çã o de F lá vio A la rsa . Q uartas, das 16h às 18h (20 va ga s) e das 1 8h 30 m in às 2 0 h 3 0 m in (10 vagas). R$ 30,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 40.00. SESC São Caetano TAE K W O N DO. O rig in o u -s e nos te m p o s a n tig o s , em q ue as artes m a rc ia is e ra m usadas co m o p ro te ­ ção c o n tra a ta q u e s in im ig o s , s e g u in ­ d o u m c ó d ig o de h o n ra , d is c ip lin a e re sp e ito . C o nsiste em um tra b a lh o de co o rd e n a çã o p s ic o m o to ra , fle x i­ b ilid a d e , a lo n g a m e n to e de m e lh o ra d o c o n d ic io n a m e n to físico . E sporte c o m p e titiv o q u e c h e g o u re c e n te ­ m e n te às O lim p ía d a s. SESC Ipiranga - O rie n ta çã o: A ria g n a C ristin a S a m p a io . Terças e q u in ta s, às 17h30, 18h30 e 19h30. Q ua rta s e sextas, às 16h30. S áb a do s às 13h. SESC Pinheiros - S egundas e quartas, às 10h, 12h30m in e 14h.Terças e q u in ­ tas, às 16h e 18h30m in. R$ 17,80 (co­ m e rciá rio m atric.) e R$ 35,65 (usuário m atric.). Sábados, às 8h e 11h. R$


CORPO & EXPRESSÃO 12,85 (com ercíario m atric.) e 25,70 (usuário matric.). 20 vagas p or horário. TAI CHI CHAN. É uma arte m arcial o ri­ ginária da China, que se expressa atra­ vés de m ovim e n to s harm ônicos. Sua prática regular resulta em efeitos bené­ ficos à saúde, m e lh o r circulação san­ güínea, m e lh or disposição, m elhora na postura, além de m e lh or e qu ilíb rio das funções psíquicas e orgânicas. SESC Ipiranga - O rie n ta çã o: J a ir Diniz. Q uartas e sextas, às 1 8h30m in e 20h 30 m in. SESC Pompéia - A cim a de 15 anos. Terças e q u in ta s , 8 h 2 0 m in , 18h20m in e 1 9h30m in. R$ 13,00 (com e rc iá rio m a tric.) e R$ 26,00. SESC Carm o - Tu rm a s a cim a de 16 anos. S e g u nd as e q ua rta s, às 18h. R$ 10,00 (co m e rc iá rio m a tric.) e R$ 20,00 (u su á rio m a tric.). SESC Pinheiros - O rie n ta çã o de Isao Takai.Terças e q u in ta s, às 7 h 3 0 m in , Sextas, às 1 8h 30 m in. R$ 25,00 (co­ m e rc iá rio m a tric.) e R$ 50,00 (u su á ­ rio m a tric.). 15 va ga s p o r h o rá rio . SESC Consolação - O rie n ta çã o de J a ir Diniz, fo rm a d o pela A ssociaçã o B rasile ira de Tai-C hi-C huan e C u ltura O rie n ta l. Terças e q u in ta s , às 1 0 h 3 0 m in e 14h; sá b a d o s , às 9 h3 0m in . R$ 12,50 (c o m e rc iá rio m a ­ tric.) e R$ 25,00. 30 va gas p o r tu rm a . V IN G TS UN. Um a re vo lu cio n á ria arte m a rcia l da China, criada p o r um a m ulher. A sim p lic id a d e e eficiên cia e xp ressa da s a tra vé s da h a rm o n ia dos m o v im e n to s são sua ca ra cte rísti­ ca. Ideal para pessoas q ue buscam um m é to d o de defesa físico e p sico ­ ló g ic o . Terças e q u in ta s , às 19h30m in. SESC Ipiranga YOGA. O cu rso te m p o r base as té c ­ nicas do Hatha-Yoga atravé s da p rá ­ tica da m e d ita çã o , e xercícios re sp i­ ra tó rio s, fle x ib ilid a d e e a lo n g a m e n ­ to. Os o b je tiv o s p rin c ip a is são o e q u ilíb rio e m o c io n a l, a h a rm o n ia co rp o ra l e o a uto c o n h e cim e n to . TENISESC - Coordenação da P rofes­ sora M a rim á Pery A lve s Cam pos, te r­ ças e quin tas, às 17h e 18h. S egundas e quartas, às 11 h. R$ 23,00 (co m e rciá ­ rio m atric.) e R$ 33,00 (usuário).

SESC São Caetano - Duas tu rm a s . U m a co m a o rie n ta çã o de R o siris M a rtin s, sexta, às 8 h 3 0 m in . O utra so b a o rie n ta çã o de M á rio S tra m b e , se gu nd a s, às 20h. 20 va ga s (p o r t u r ­ m a). R$ 20,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 25,00. SESC Ipiranga - O rie n ta çã o : R o siris M a rtin s . Q u a rta s e s e x ta s , às 1 4 h 30 m in, 1 5h 30 m in e 1 9h 30 m in. Terças e q u in ta s , às 1 4h 30 m in. SESC Pom péia - A c im a de 15 anos. Terças e q u in ta s , às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 13,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 26,00. SESC Consolação - O rie n ta çã o de O dete S a n tan a , fo rm a d a em Yoga pela U n iã o N a cio n a l de Yoga. Paola Di R o b e rto , co m e spe cia liza ção em Y oga. J ú lio S é rg io Dias Fe rn an de s, co m e spe cia liza ção nos E UA, e na ín d ia . S e g u n d a s e q u a rta s , às 17 h 3 0 m in , 1 8 h 3 0 m in , 1 9h 30 m in e 2 0 h 3 0 m in . Terças e q u in ta s , às 9h. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 22,00. 30 va g a s p o r tu rm a . SESC Pinheiros - S e g u n d a s e q u a r­ ta s , às 1 7 h 3 0 m in , 1 8 h 3 0 m in e 1 9 h 3 0 m in . Te rça s e q u in ta s , às 8 h 3 0 m in e 1 2h 30 m in. R$ 11,00 (co ­ m e rc iá rio m a tric .). e R$ 22,00 (u su á ­ rio m a tric .). 15 va g a s p o r h o rá rio . G in á s tic a V o lu n tá r ia Ginástica V oluntária I. A u la s co m d ura çã o de 50 m in u to s , dua s vezes p o r se m a na , nos p e río d o s m a n hã , ta rd e e n o ite . A p a rtir de 15 ano s de idade. R$ 11,00 (co m e rc iá rio m a tric.) e R$ 22,00. SESC Pom péia G inástica V o lu n tá ria II. A u la s s o m e n te aos sá ba do s, co m 80 m in u ­ to s de d u raçã o. A p a rtir de 15 anos de idade. H o rá rio s: 9 h 3 0 m in , 11 h e 14h. R$ 8,25 (c o m e rc iá rio m a tric.), R$ 16, 50. SESC C arm o - A s in s c riç õ e s p ara os c u rs o s da área c o rp o ra l já estã o a b e rta s. Faça a sua in s c riç ã o . O p ro g ra m a e ste a n o te m o seu in íc io m a rc a d o para o d ia 5. A s a u la s c o ­ m e ça m a se r m in is tra d a s a p a r tir d as 8h, s e m p re de s e g u n d a a se xta . E para vo cê q u e está in te re s s a d o em c o n h e c e r u m p o u c o m a is s o b re o seu c o rp o , não p o d e p e rd e r no in íc io d o m ês de m a rç o , u m c u rs o

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q u e e s ta rá a b o rd a n d o o te m a " s tr e s s " , co m o o b je tiv o de p re v e ­ n ir, id e n tific a r e c o n tro la r os fa to re s e s tre s s a n te s q u e in te r fe re m no n o sso c o tid ia n o . O c u rs o "G e re n ­ c ia m e n to d o S tre s s " será m in is tra ­ d o p e lo p ro fe s s o r M o a c ir Tavares. In fo rm a ç õ e s e in s c riç õ e s : s a g u ã o de e n tra d a , a p a r tir d o d ia 5 de m a r­ ço, das 10h às 20h. SESC São Caetano - S eg u nd as e q u a rta s , às 1 6 h 3 0 m in ,1 7 h 2 0 m in , 1 8 h 1 0 m in , 19h, 1 9 h 5 0 m in e 2 0 h 4 0 m in . Te rça s e q u in ta s , às 6 h 3 0 m in , 7 h 3 0 m in , 9 h 1 0 m in , 14h, 1 6h 30 m in, 1 7h 20 m in, 1 8h 10 m in, 19h e 19h 50 m in. Q ua rta s e sextas, às 6 h 3 0 m in , 7 h 3 0 m in e 8 h 2 0 m in . R$ 15.00 (c o m e rc iá rio m a tric.), R$ 28,00 (u su á rio m atr.). SESC Consolação - De segu nd a a sá­ b ad o, a p a rtir das 9h15. R$ 11,00 (co­ m e rc iá rio m a tric.) e R$ 22,00 (duas aulas se m a na is) e R$ 8,25 (co m e rciá ­ rio m a tric.) e R$ 16,50 (um a aula se­ m a n al). 30 a lu n o s p o r tu rm a . S esc P in he iro s: S eg u nd as e q ua rta s, ou terça s e q u in ta s , das 7h às 20h30. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 22.00 (u su á rio m a tric.). S extas, das 7h30 às 17h30, e sá ba do s, às 8h30. R$ 8,25 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 16,50 (u su á rio m a tric.). 15 va ga s p o r h o rá rio . TENISESC - T u rm a s co m aula s duas vezes p o r se m a na , nos p e río d o s m a ­ nhã, ta rd e e n oite . S e g u nd as e q u a r­ tas ou terça s e q u in ta s. M a trícu la s para n o vo s a lu n o s dia 9 de cada mês. M e n sa lid a d e : R$ 12,50 (c o m e r­ c iá rio m a tric.), R$ 25,00 (u su á rio m a ­ tric .) e R$ 28,50. PREPARADOS PARA O CARNAVAL. N o m ês de fe v e re iro , a G in á stica V o lu n tá ria o fe re c e a u la s a b e rta s c o m e n fo q u e na m e lh o ria da c a p a ­ cid a d e a e ró b ica e re sistê n cia m u s ­ c u la r lo ca liza d a para os fo liõ e s m a is a g ita d o s e e xe rc íc io s de a lo g a m e n to para q u e m já se e sb a ld o u no C ar­ nava l. A o s sá b a d o s às 10 h oras. Dia 3, a ula co m step s e bastõ es. Dia 10, a ula co m p esos e e xe rcício s a b d o ­ m in a is . Dia 24, a ula co m co rd a s e e xe rc íc io s de a lo n g a m e n to e f le x ib i­ lid a d e . TENISESC


NATUREZA & MEIO AMBIENTE C lube da c a m in h a d a S ESC In te rla g o s - N o S esc In te rla g o s o s p a rtic ip a n te s p o d e m d e s fru ­ ta r a n a tu re z a e a b ele za d a s m a is v a ria d a s trilh a s , c o m o a d o V iv e iro , d a s A ra u c á ria s , da C o m p o s te ira e da M a ta A tlâ n tic a , s e m p re c o m v is ­ ta p ara a re p re sa . N e ste m ê s d u r a n ­ te o p e rc u rs o , o e n fo q u e se rá a p re ­ s e rv a ç ã o d a s á re a s v e rd e s e a v a lo ­ riza çã o da a tiv id a d e fís ic a ju n t o à n a tu re z a . D o m in g o s , a p a r tir d a s 9 h3 0. P o n to d e e n c o n tr o n o R e can ­ to In fa n til. G rá tis . Sesc Ita q u e ra - É v e rã o e c a m in h a r e m á re a s v e rd e s e c e n á rio s a g ra ­ d á v e is é a m e lh o r o p ç ã o . S á b a d o s , d o m in g o s e fe r ia d o s , às 10h 30 . SES C P in h eiro s - D e s p e rta r o p ra ­ ze r d e c a m in h a r p o r p ra ç a s , p a r­ q u e s , b o s q u e s , s e rra s , re s e rv a s , é o o b je tiv o d e s s e c lu b e . In ic ia n d o c o m c a m in h a d a s u rb a n a s e, p o s te ­ rio r m e n te p o r t r ilh a s e m á re a s m a is d is ta n te s d o c e n tro u rb a n o , a p r o g r a m a ç ã o e v o lu i o fe r e c e n d o p a s s e io s g r a d u a lm e n te m a is d if í ­ ce is. E m fe v e r e ir o , in ic ia n d o as a ti­ v id a d e s d e s te a n o , te r e m o s d u a s c a m in h a d a s , p r ó x im a s à n o s s a u n id a d e . D ia 10, P raça d o P o r d o S o l e d ia 24, B o s q u e d o M o r u m b i. S a íd a s d o S e s c P in h e ir o s , às 8 h 3 0 m in . P ro g ra m a g ra tu ito . A u la s A b e r t a s A L O N G A M E N T O . O r ie n ta ç ã o d e E d so n C a rm o da C o sta e R e g in a M a rtin s S to ry . D ia s1 4, às 16h e 26, às 11 h. G rá tis . SESC C a rm o E X P R E S S A N D O . U m d o s p r in c íp i­ o s d o p ro g ra m a d e G in á s tic a V o ­ lu n tá ria e m e d u c a ç ã o c o rp o ra l é a liv re e x p re s s ã o d o c o rp o , e n a d a m e lh o r q u e o C a rn a v a l p a ra c o n f i­ g u r a r e ste tra b a lh o c o m ritm o s b ra s ile iro s , m u ito b a la n ç o e a g ita ­ çã o. D ia s 4, 11 e 25, às 14h. S ESC Ita q u era G IN Á S T IC A V O L U N T Á R IA . A s a u ­ las se rã o ao a r liv re à b e ira da Re­ presa B illin g s e d o s la g o s, u tiliz a n ­ do os re c u rs o s n a tu ra is e tra b a lh a n ­ d o a re s p ira ç ã o p ara o m e lh o r a p ro ­ v e ita m e n to na e xe cu çã o d o s m o v i­

m e n to s . D o m in g o s , às 11 ho ra s. S ES C In te rla g o s

g o e fe r ia d o s , d a s 10h às 16h30. S ES C In te rla g o s

G IN Á S T IC A V O L U N T Á R IA C O M R IT M O S C A R N A V A L E S C O S . D ia s 14 e 15, às 19h. SES C C ons o laç ã o

R E C A N T O D A P R E G U IÇ A . E m m e io a o B o s q u e d e A ra u c á ria s , re ­ d e s e e s te ira s p a ra d e s c a n s o e o b ­ s e rv a ç ã o da n a tu re z a , liv r o s in fa n ­ tis , re v is ta e m ú s ic a c lá s s ic a . De q u a rta a d o m in g o , d a s 10h às 16h. S ES C In te rla g o s

G IN Á S T IC A V O L U N T Á R IA . O rie n ­ ta ç ã o d e E d s o n C a rm o da C o sta e R e g in a M a rtin s S to ry . Dias 14, às 1 9 h 1 0 m in ; dia 15, às 17h, e dia 26, às 12h. G rá tis . S ES C C a rm o H ID R O G IN Á S T IC A C A R N A V A L E S ­ CA. E x e rc íc io s fe ito s na á g u a c o m m ú s ic a s d e C a rn a v a l. O rie n ta ç ã o : té c n ic o s d o S esc. D o m in g o , d ia 18, e te r ç a - fe ir a , d ia 2 0, às 11 h. S ES C Ip ira n g a H ID R O G IN Á S T IC A . S á b a d o s , às 1 4h 30 e d o m in g o s , às 12h. G rá tis . S ES C Ip ira n g a TAI CHI C HU AN. O rientação de M arília Rodela. Dia 12, às 18h10m in. Grátis. SES C C a rm o

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N atu reza & M eio A m b ien te

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In s ta la ç ã o SE N TIM E N TO OFERTADO ÀS CRIAN­ ÇAS R U M O A O SÉC U LO 21. E sp a ço q u e re p re s e n ta u m a p a rte d a c u ltu ­ ra m ile n a r ja p o n e s a , c o m p o s to p o r u m ja r d im o n d e se in c lu i u m q u io s q u e q u e s im b o liz a u m a casa típ ic a . N e sse e s p a ç o o s v is ita n te s s e rã o s e n s ib iliz a d o s p a ra o re s p e i­ to à n a tu re z a , h a r m o n ia e f ilo s o fia de v id a , o n d e a in te r p re ta ç ã o d o s e le m e n to s a li p re s e n te s m o d ific a r á de a c o rd o c o m o n ív e l da c o n s c iê n ­ cia da p e sso a q u e e stá o b s e rv a n ­ d o . De q u a rta a d o m in g o e fe r ia d o s d a s 9 às 17 h o ra s . SESC In te rla g o s , R e c re a ç ã o P L A Y G R O U N D A Q U Á T IC O . C o n ­ ju n t o d e in s ta la ç õ e s c o m p o s to p o r e s c o rre g a d o re s , b r in q u e d o s e e fe i­ to s c o m á g u a . De q u a rta a d o m in ­

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C e n tro s C a m p e s tre s S E S C In te rla g o s . P ró x im o a o a u tó d r o m o d e In te rla g o s , o c u p a á re a d e 5 00 m il m 2 às m a rg e n s da Re­ p re s a B illin g s . P o s s ib ilita c a m i­ n h a d a s e n tre p a is a g e n s n a tu ra is , c o m b o s q u e s d e a ra u c á ria s , p i­ n h e iro s d o b re jo , fig u e ira s , ja t o ­ b ás, M a ta A tlâ n tic a n a tiv a , v iv e ir o de p la n ta s , re c a n to d e p e q u e n o s a n im a is e la g o s c o m p e d a lin h o s . E stã o à d is p o s iç ã o d o s v is ita n te s s e te q u a d r a s p o lid e s p o r tiv a s , trê s de tê n is , d o is m in i c a m p o s d e f u t e ­ b o l, g in á s io c o b e r t o , c o n ju n to a q u á tic o c o m p is c in a s p a ra a d u l­ to s e c ria n ç a s , q u io s q u e s p a ra c h u r ra s c o e re c a n to in fa n til. Na s e d e s o c ia l, s a la d e le itu r a , lu d o te ca, te r ra ç o s ao a r liv r e , b e rç á rio , re s ta u ra n te e la n c h o n e te . A u d it ó ­ rio , p a ra e x ib iç ã o d e v íd e o s e m te lã o e o p a lc o d o la g o , p a ra s h o w s e e s p e tá c u lo s d iv e r s o s , c o m p le ­ ta m o s s e rv iç o s d e s ta u n id a d e . De q u a rta a d o m in g o , d a s 9h às 1 7h30 R$ 0 ,5 0 (c o m e rc iá rio m a tric .), R$ 1,10 (u s u á rio s m a tric .) e R$ 3,50. D e s c o n to d e 50% p a ra c ria n ç a s de 4 a 14 a n o s . E s ta c io n a m e n to n o lo ­ c a l p o r R$ 1,65. Ô n ib u s u rb a n o s c o m s a íd a s da P la ta fo rm a F d o M e trô J a b a q u a ra (lin h a 675 - C e n ­ tr o S esc) e d o L g o . S ã o F ra n c is c o (lin h a 531 7 - C e n tro C a m p e s tre

S E S C Ita q u e ra . 63 m il m 2 d e á rea c o n s tru íd a , e m 3 5 0 m il m 2 d e á re a . O fe re c e v a ria d a s o p ç õ e s de lazer, in c lu in d o a tiv id a d e s e s p o r ti­ v a s , a rtís tic a s , c u ltu r a is , re c re a ti­ v a s , s o c ia is e d e c o n ta to c o m a n a tu re z a . Q u a d ra s p o lie s p o rtiv a s , p is ta s d e c o o p e r, c a m p o s d e m a ­ lh a , f u t e b o l e b o c h a e p a r q u e a q u á tic o c o m 8 to b o á g u a s , a lém


SAÚDE & ALIMENTAÇÃO/ CASA & COSTUMES/ INFANTIL de lo cais para ch u rra sco s, festa s, fe ira s, s h o w s, e xp o siçõ e s, v íd e o e le itu ra . Para as cria n ça s o P arque L ú d ico a prese nta os b rin q u e d o s O r­ q u e stra M á g ica, T re n zin h o C e no g rá fic o e B ichos da M ata. De q u a rta a d o m in g o e fe ria d o s , das 9h às 17h. O e s ta c io n a m e n to c o m p o rta 1100 ca rro s. R$ 0,55 (c o m e rc iá rio m atric.), R$ 1,10 (u s u á rio m a tric .), R$ 3,50 (v is ita n te ), R$ 1,75 (v is ita n te , sem p arq u e a q u á tic o ), R$ 0,25 (co ­ m e rc iá rio m a tric . in fa n til), R$ 0,55 (u su á rio m a tric . in fa n til), R$1,65 (es­ ta c io n a m e n to ) . Ô n ib u s u rb a n o s c o m saída da Estação do M e trô A r ­ tu r A lv im (L in ha 3772, G leba do Pêssego) e T e rm in a l São M a te u s (L in ha 2523F, J a rd im H elena). E d u c a ç ã o A m b ie n ta l V IV A O VERDE. P ro g ra m a de a tiv i­ dad es q ue e s tim u la m a re fle x ã o e o q u e s tio n a m e n to d o s p ro b le m a s a m b ie n ta is n os g ra n d e s c e n tro s u r­ ban os. A tra v é s de u m a n o va v is ã o e c o ló g ic a , E c o lo g ia S o c ia l, q u e busca tir a r o h o m e m da p o s iç ã o de v ilã o em sua re la çã o co m a n a tu re ­ za, o V iva o V erde te m p o r o b je tiv o e d u c a r e s e n s ib iliz a r e s tu d a n te s da p ré -e s c o la ao s e g u n d o g ra u . A Casa d o H o m e m -B rin c a n d o de M o ­ ra r é o te m a d e s e n v o lv id o d u ra n te 95 e c o n ta co m in s ta la ç õ e s in te r a ti­ vas q u e p e rm ite m às cria n ç a s o c o n ta to in fo rm a l co m q u e s tõ e s re ­ la cio n a d a s à E co lo g ia U rb a n a , a lé m da p a rtic ip a ç ã o em a tiv id a d e s q ue d e s e n v o lv e m a ca p a c id a d e p sico m o to ra e o ra c io c ín io , tra ç a n d o u m a re la çã o e n tre e c o lo g ia e s o c ie ­ dad e. A s a tiv id a d e s são o rie n ta d a s por té c n ic o s e s p e c ia liz a d o s . De q u a rta a se xta , das 9h às 17h. Ins­ c riç õ e s e in fo rm a ç õ e s p e lo fo n e 520 9911, ra m a l 203. SESC Interlagos S e rv iç o VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas es­ pécies de p lan tas e m u d as para o b ­ servação e ve nd a, estufa, m in h o cá rio, horta , va sos d e co ra tivo s, aulas a bertas e o rie n ta çã o so bre ja rd in a ­ gem .D e q u a rta s a d o m in g o s e fe ria ­ dos, das 9h às 17h. SESC Interlagos

Saúde & A lim entação O d o n to lo g ia CLÍNICAS. O se rviço de o d o n to lo g ia do Sesc ofe re ce tra ta m e n to s clín ico s e c irú rg ic o s em d ife re n te s e sp e c ia li­ d ad es: e n d o d o n tia e p e rio d o n tia , m á -fo rm a ç ã o , o d o n to p e d ia tria , p ró ­ teses e rá d io -d ia g n ó s tic o . A s ações na área de o d o n to lo g ia p ro c u ra m p re v e n ir e e v ita r p ro b le m a s de sa ú ­ de, se nd o c o m p le m e n ta d a s ta m b é m p o r tra b a lh o e du ca cio n a l. SESC O dontologia/ SESC Consola­ ção/ SESC Ipiranga S e r v iç o M E S A SÃO PAULO. Este p ro g ra m a é u m m o d e lo de ação co n ju n ta q ue e n v o lv e o Sesc, In s titu iç õ e s e E m ­ presas, no co m b a te à fo m e . É um tra b a lh o de p arceria que te m co m o o b je tiv o c o n trib u ir para a q u a lid a d e de v id a de p o p u la çõ e s ca re nte s na re g ião m e tro p o lita n a de São P aulo. Veja co m o sua e m p resa pod e p a rtic i­ par. In fo rm a çõ e s: 1g andar, das 10h às 19h, ra m a is 209, 236 e 254. SESC Carm o

GESTANTES. O rie n ta çã o de V alm a Valzachi. Dias 1, 8 e 15, re sp e ctiva ­ m e n te co m os te m a s: D e p ressã o Pós-Parto, C u id a d o s c o m o Bebê e B an h o d o Bebê. Das 19h às 20h30. R$ 65,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 70,00. SESC São Caetano L a n c h o n e te s SESC Carm o - G ra nd e v a rie d a d e de la nches e p ra to s rá p id o s. Ideal para q u e m tra b a lh a até m a is ta rd e ou es­ tu d a à n o ite , sem re to rn a r para casa. De se gu nd a a sexta, das 17h às 20h. SESC Consolação - V á rio s tip o s de sa nd uích es q u e n te s e frio s , p ra to s rá p id o s , b a ta ta s frita s , s o rv e te s , m ilksha ke s, g e la tin a s, re frig e ra n te s e cerve jas no Hall de C o nvivên cia , o nd e a con tece m v á ria s a tivid a d e s cu ltu ra is , p e rfo rm a n ce s, a p re se n ta ­ ções m u sica is, e spe tá cu lo s in fa n tis ,

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exp o siçõ e s e p ro jeçõ e s em víde o . De se gu nd a a sexta, das 11 h às 22h e sá ba do s, das 10h às 18h. R e s ta u r a n te s SESC Carm o - Na área de a lim e n ta ­ ção, o Sesc C a rm o se p re o cu p a em o fe re ce r ao tra b a lh a d o r d o c o m é r­ cio , re feiçõe s a b a ixo cu sto , ca ra cte ­ rizadas, fu n d a m e n ta lm e n te pela sua q ua lid a d e . N os c a rd á p io s e la b o ra ­ dos e s u p e rv is io n a d o s p o r n u tric io ­ n istas, nos ríg id o s c o n tro le s de p ro ­ ce dência dos g ên eros, e na h ig ie n e de p ro d u çã o , o c o m e rc iá rio te m a certeza e a g a ra n tia de nosso s s e rv i­ ço.D e se gu nd a a sexta. H o rá rio das 11 h às 14h.

C asa & C o stu m e s M A R M O R IZA Ç Ã O . C u rso q u e e n s i­ na té c n ic a s de m a rm o riz a ç ã o e o u ­ tra s p á tin a s , q u e e m p ared es, p a ­ péis, m a d e ira e ce râ m ic a d ã o o as­ p e cto de m á rm o re , a p re s e n ta n d o se c o m ra ia s e ve ia s q u e im ita m essa ro ch a. SESC Ipiranga - C oorde n açã o de Elai­ ne Parra. Início no dia 8. Q u in ta s-fe i­ ras, das 19h às 2 1h 30 m in. R$ 35,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 50,00. SESC São Caetano - O rie n ta çã o de M a rta C a stan ha to e M a rth a M o u ra . S e g u n d a s e q u a rta s , d as 13h às 17h30. R$ 60,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 65,00. 20 vagas.

Infantil CABRUM - OS IN IM IG O S DA N A TU ­ REZA NÃO D O RM EM JA M A IS . M u s i­ cal bem h u m o ra d o , d in â m ic o e in s­ tru tiv o , o nd e os e le m e n to s de cor, luz, so m e m o v im e n to se re ú ne m para e n tre te r de m o d o c o n ta g ia n te e e d u ca r de fo rm a s u til as crianças. Com a Cia. Teatro da Cidade. Dia 25, às 14 horas. SESC Interlagos


INFANTIL A CIGARRA E A FO RM IG A. Com o G ru p o S a ltim b a n c o s . É u m e sp e tá ­ c u lo q ue re ve la a im p o rtâ n c ia da v a ­ lo riza çã o de u m se r para co m o o u ­ tro , c o n ta d a a p a rtir da re le itu ra da fá b u la de La F o n ta in e , o n d e a C ig a r­ ra apa re ce c o m o u m c a n to r m o d e r­ no, ro q u e iro e a F o rm ig a co m o u m a a ta re fa d a d on a-de -ca sa . Dia 24, às 11h. G rátis. SESC Consolaçao

Divulgação

O Bumba Meu Boi está na cidade.

AS A V E N TU R A S DO M A R IN H E IR O S IM B A D . C om a Cia J o ã o Prata e M e ta m o rfo s e P ro d u çõ e s. T e xto in s ­ p ira d o nas h is tó ria s fa n tá s tic a s de S im b a d , o M a ru jo , co n ta d a a tra vé s d o s sé cu lo s. A co ra g e m a lia d a à h o ­ n e s tid a d e e ao ro m a n tis m o le va m S im b a d à b usca d o seu id e a l. N este e s p e tá c u lo , S im b a d v iv e u m a a v e n ­ tu ra p e rig o s a , p o ré m m u ito d iv e r ti­ da, na busca d o d ia m a n te e n c a n ta ­ d o q u e lib e rta rá a p rin ce sa de B ag ­ dá, p o r q u e m é a p a ix o n a d o . Dia 10, às 11 h. G rá tis. SESC Consolação BO IZINHO E NCAN TADO . A le nd a do a u to d o b u m b a -m e u -b o i, c o n ta d a a tra vé s da m ú sica , dança, b o n e co s e ade re ços. C om tro u p e da estrad a Pano de Roda. D ireçã o g eral de Jasão G. O live ira . C riação de b on eco s de M a rco A. T ra n d a filo v . O rie n ta çã o m u sica l de P aulo Dias. Dias 17, 18, 19 e 20, às 13h. Sesc Itaquera CELELÊ E RELALÁ. D upla e s p e c ia li­ zada na área de edu caçã o m u sica l in fa n til, Celise M e lo e R egina T o le do e n v o lv e m as cria n ça s na trilh a s o n o ­ ra q ue in te rp re ta m co m te a tro , m ú s i­ ca, c o re o g ra fia s e m u ita c ria tiv id a d e . Dia 4, às 14 horas. SESC Interlagos E AGORA IOIÔ? A rle q u im , p ie rrô e c o lo m b in a e os p alh a ços A rg e m iro e C h o ca lh o n a rra m a h is tó ria d o g a ro ­ to Ioiô e sua fa m ília . A peça a bo rd a a ssu n to s c o m o e c o lo g ia , saúde e lend a s b ra sile ira s. G ru p o de Teatro P opular. R o teiro e in te rp re ta ç ã o de G erem ias S an tos e C arlos G odoy. Dias 3 e 4, às 13h. Sesc Itaquera

A lenda do bumba meu boi, no espetáculo Boizinho E ncantado é contada através de música, dança, adereços e bonecos. Para emocionar crianças e adultos. Com a trupe da estrada Pano de Roda. N o Sesc Itaquera. FA D A S & FATOS. C o m o G ru p o G n o m o s da M ú s ic a . A s s u n to s c ie n ­ tífic o s , fa n ta s ia s e re a lid a d e e n tre ­ la ç a m -s e n e sta a b o rd a g e m in t e li­ g e n te e b e m - h u m o ra d a s o b re o m e io a m b ie n te . T o d o o e s p e tá c u lo é c o m m ú s ic a , já q u e o g n o m o é in s tru m e n tis ta e c ria d o r da " g n o m u s ic " ; c o m p u ta d o re s , te c la d o s , v io lã o ... sã o re c u rs o s te c n o ló g ic o s a fa v o r da p re s e rv a ç ã o da n a tu re ­ za. D ia 3, às 11h. G rá tis . SESC Consolação H IS T Ó R IA S E O U T R A S H IS T Ó ­ RIAS. C o m a C o m p a n h ia P e ta u ro de T e a tro , e ste e s p e tá c u lo m o s tra a h is tó r ia da b o n e c a E m ília e d o V is c o n d e de S a b u g o s a q u e , c a n s a ­ d o s de e s ta re m e s q u e c id o s n o li­ v ro , sa e m e m b u sca de a v e n tu ra . E n c o n tra n d o c ria n ç a s d is p o s ta s a b rin c a r, c o n ta m h is tó ria s .D ia 11, às 14 h o ra s. SESC Interlagos

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H IS TO R IA S QUE O ECO CANTA. Este e s p e tá c u lo é in s p ira d o em trê s te x to s de O scar W ild e - O A n iv e rs á ­ rio da In fa n ta , O R o u x in o l e a Rosa e O G ig a n te E go ísta - e a p e sar de n ão a p re s e n ta r u m fin a l fe liz, e n ­ ca nta a p la té ia pela e s s e n cia lid a d e d o s te m a s tra ta d o s e p e lo tra ta m e n ­ to p lá s tic o e m u sica l d a d o ao espe ­ tá c u lo . C om o T eatro V e n to fo rte . D i­ reção e a d a p ta çã o de lio K ru g li e d i­ reção m u sica l de J o ã o P oleto. Dias 4, 11 e 25, às 15h. R$ 3 ,0 0 (co m e rciá rio m a tric .) e R$ 5,00. De terça a sá­ b ad o, d is trib u iç ã o de c o n v ite s g ra ­ tu ito s para cria n ça s até 12 anos. SESC Ipiranga ISTRIKI & NIK. C om édia gestu al com A lb e rto G aus e V anderli S antos. Um ce n á rio sim p le s ro u ba do p ú b lico to d a noção de perspe ctiva e espaço, tra n s fo rm a n d o -s e em um a "te la " ond e im a g e n s d isto rcid a s e avessas dan çam suaves, co m o se flu tu a s ­


INFANTIL sem . São m ã o s e cabeças in d e p e n ­ den tes de u m c o rp o , n um a e stó ria d in â m ic a e h ip n ó tic a q u e passa pela c o m é d ia , su spe nse e d ra m a . Dia 17, às 11h. G rátis. SESC Consolação

Gil Grossi

Histórias Que o Eco Canta está no Sesc Ipiranga

OS TRÊS CAVALOS E N C A N TA D O S . O e s p e tá c u lo a p o ia -s e e m te x to de c o rd e l, s o b re u m a g r ic u lto r q u e te n ta p ro te g e r sua p la n ta ç ã o da d e ­ va sta çã o . C om o g ru p o S a la m a n d ra & B oi B o n ito . A d ire ç ã o é de W ilto n C a rlo s A m o rim e M a rllo n C h aves. M ú s ic a e d ire ç ã o m u s ic a l de R e na to A n e s i. Dia 25, às 13h. Sesc Itaquera

Inspirado em três textos de Oscar Wilde, o Teatro do Ventoforte criou o emocionante espetáculo H istórias Que o E co C anta. N o Sesc Ipiranga. Maiores informações no roteiro.

TEATRO M Á G IC O DE BO NECO S DE U M A TRIBO N O S C O N F IN S DO M U N D O . E s p e tá c u lo de b o n e c o s que faz a d a p ta çã o d o c o n to Os trê s P o rq u in h o s e m o s tra o u tra s h is tó r i­ as, u tiliz a n d o a lé m de b o n e co s, v á ­ rio s o b je to s a n im a d o s . D ire çã o e c o n fe cçã o de Kael S ca rlo b . D ias 10 e 11, às 13h. Sesc Itaquera C u rs o s A r t e s & C r ia tiv id a d e CORAL INFANTIL. T rata-se de a tiv i­ d ade em g ru p o para d e s e n v o lv i­ m e n to da m u s ic a lid a d e , d o p o te n c i­ al v o ca l, da s o c ia b iliz a ç ã o e da v i­ vê n cia m u s ic a l de cria n ç a s e n tre 7 e 12 anos. S e g u n d a s e q u a rta s , das 14h30 às 15h30. SESC Consolação ESPAÇO CRIATIVO. Local re se re va d o para as c ria n ça s p o d e re m e x p e ­ rim e n ta r e e x e rc ita r su as h a b ilid a ­ des p o r m e io de a tiv id a d e s d iv e r­ sas, co m o co n fe c ç ã o de b rin q u e ­ d os, fa n ta s ia s para b rin c a r no C ar­ n a va l, c ria ç ã o de p e rs o n a g e n s e h is tó ria s , e n tre o u tra s . De q u a rta a sá ba do , das 10h às 12 h o ra s e das 14h às 16 h oras. SESC Interlagos PERCUSSÃO. O fic in a de co n fe c ç ã o de in s tru m e n to s o n d e os a lu n o s d e ­ s e n v o lv e rã o suas h a b ilid a d e s rítm i­ cas a tra vé s d o m a te ria l c o n fe c c io ­ n ad o. Dia 17, das 14h30 às 16h30. G rá tis. 20 vaga s. SESC Ipiranga

CURSO S ESPORTES & EXPRESSÃO CORPORAL DAN ÇA INFANTIL. Res­ g ata o a p re n d e r b rin c a n d o , a c o m ­ p re en são d o c o rp o e a d e sco b e rta da d ança, a tra vé s de e le m e n to s co m o e q u ilíb rio , co o rd e n a ç ã o e ritm o s e m ­ p re a ssocia d os à c ria tiv id a d e . O rie n ­ taçã o de M ô n ica Z a g a llo C a m a rg o. S áb a do s, às 9h. R$ 8,25 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 16,50. 25 vagas. SESC Consolação D a n ç a -J a z z . SESC São Caetano - O rie n ta çã o de Débora B a n h etti. Terça e q u in ta , às 18h. Q uarta e sexta, às 10h. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m a tric.), R$ 28,00. SESC Pinheiros - De 7 a 11 a no s,se ­ g u n d a s e q u a rta s, às 9h e 15h e te r­ ças e q u in ta s às 15h. R$ 11,00 (co­ m e rc iá rio m a tric.) e R$ 22,00. 20 v a ­ g as p o r tu rm a .C lássico. De 7 a 11 a n o s,se g u n d a s e q u a rta s, às 14h. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 2 2,00.(u su á rio m a tric.). 20 vagas.

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KARATÊ. Terça e q u in ta , às 9 h1 0 e 1 5h20. Q u a rta e se x ta , às 9h10. R$ 15,00. SESC São Caetano ESCOLINHA DE TÊNIS. A u la s de tê ­ nis para cria n ça s de 6 a 14 anos. O p ro g ra m a a b o rd a g o lp e s b ásico s de fo rm a s im p le s e a tra tiv a , c o n ta g e m , etc. T u rm a s às te rça s e q u in ta s , às 8h30, 9h30, 15h e 16h. In scriçõ es a be rta s. Início das a ula s em 6 de fe ­ v e re iro . R$ 36,00 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .), R$ 43,00 (u su á rio ), R$ 54,00. TENISESC JUDÔ. O rientação de Douglas Vieira. Segundas e quartas,, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Sábados, às 10h30. R$22,00 (co­ m erciário m atric.) e R$ 35,00. 25 vagas. SESC Consolação Natação Infantil SESC Pom péia - P e ixinh o , de 4 a 6


INFANTIL anos. G o lfin h o , de 7 a 9 anos. T u ba ­ rão, de 10 a 14 anos. P erío d os da m a n h ã e ta rd e . R$ 17,50 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano - O pçã o de d ua s a ula s se m a n a is de 45 m in u to s cada ou u m a a ula se m a n a l de 60 m in u ­ to s. S e g u n d a s e q u a rta s: 14h45 e 17h; te rç a s e q u in ta s : 10h, 10h45, 14h45, 16h 15 e 17h; q u a rta s e s e x ­ tas: 10h; sexta s: 16h e 17h; sá ba do s: 11 h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. TAE KW O N -D O . De 5 a 12 ano s, se­ g u n d a s e q u a rta s às 9h, te rç a s e q u in ta s às 15h. R$ 11,00 (c o m e rc iá ­ rio m a tric .) e R$ 22,00 (u s u á rio m a ­ tric .).20 v a g a s p o r h o rá rio . S á b a do s, às 9 h 3 0 m in .R $ 8 ,25 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 16,50 (u s u á rio m a tric .). 20 vagas. SESC Pinheiros SESC C U R U M IM . P ro g ra m a g ra tu i­ to de a tiv id a d e s física s, te c n o ló g i­ cas, a rtís tic a s , de c o n v ív io so c ia l e e du ca çã o a m b ie n ta l para c ria n ça s d e 7 a 12 ano s. D e sco b e rta , in v e n ­ ção, cria ç ã o , a v e n tu ra , a p re n d iz a ­ g e m e re la c io n a m e n to c o m o u tra s cria n ça s. SESC Consolação - In scriçõ es a p a r­ t ir de 15 de fe v e re iro . SESC Carm o - In fo rm a ç õ e s p elo te le ­ fo n e 605 9121 T o rn e io s IX TO R N E IO SESC DE PEGADORES DE BOLA. T o rn e io de tê n is a b e rto a m e n in o s e m e n in a s nas c a te g o ria s até 10, 12, 14, 16 e 18 a n o s q u e tr a ­ b a lh a m c o m o p e g a d o re s de b ola e m c lu b e s e a ca d e m ia s de S ão P au­ lo. In íc io d ia 12, de s e g u n d a a sexta a p a r tir d as 9h, sá b a d o a p a r tir das 13h. In s c riç õ e s de 1 a 8 de fe v e re i­ ro. G rá tis. TENISESC O fic in a s e A u la s A b e r ta s OFICINA DE M ÁSCARAS. C riação e co nfe cção de m áscaras c a rn a va le s­ cas, a p a rtir da té cn ica d o e m p a p e la m e n to . Para crian ças a p a rtir de 8 a no s. Dia 18, das 14h30 às 1 6h30m in. G rátis. 20 vagas.

SESC Ipiranga DANÇA INFANTIL. O rientação de Sim o n e E ngbruch. Dia 13, às 17h. Grátis. SESC Carm o

te rn a s atrás do trio e lé trico . Dias 18 e 20 , das 14 às 16 h oras no Playg ro u n d A q u á tic o . SESC Interlagos

E d u c a ç ã o A m b ie n t a l V IV A O VERDE. P ro g ra m a de a tiv i­ d a d e s q u e e s tim u la m a re fle x ã o e o q u e s tio n a m e n to d o s p ro b le m a s a m b ie n ta is n o s g ra n d e s c e n tro s u r­ b a n o s. A tra v é s de u m a n o va v is ã o e c o ló g ic a , E c o lo g ia S o c ia l, q u e busca t ir a r o h o m e m da p o s iç ã o de v ilã o e m sua re la çã o c o m a n a tu re ­ za, o V iva o V erde te m p o r o b je tiv o e d u c a r e s e n s ib iliz a r e s tu d a n te s da p ré -e s c o la ao s e g u n d o g ra u . A Casa d o H o m e m -B rin c a n d o de M o ­ ra r é o te m a d e s e n v o lv id o d u ra n te 95 e c o n ta c o m in s ta la ç õ e s in te r a ti­ v a s q u e p e r m ite m às c ria n ç a s o c o n ta to in fo r m a l c o m q u e s tõ e s re ­ la c io n a d a s à E c o lo g ia U rb a n a , a lé m da p a rtic ip a ç ã o e m a tiv id a d e s q u e d e s e n v o lv e m a ca p a c id a d e p s ic o m o to r a e o r a c io c ín io , tra ç a n d o u m a re la çã o e n tre e c o lo g ia e s o c ie ­ d a d e . A s a tiv id a d e s são o rie n ta d a s por té c n ic o s e s p e c ia liz a d o s . De q u a rta a se xta , das 9h às 17h. In s­ c riç õ e s e in fo rm a ç õ e s p e lo fo n e 520 9911, ra m a l 203. SESC Interlagos

É NESSE QUE EU V O U ... A d u lto s e c ria n ç a s p a r tic ip a m d o b a rra c ã o co m o fic in a s de m á sca ras, fa n ta s ia s , m a q u ia g e m , in s tru m e n to s m u sica is e m u ito m a is para b rin c a r o C a rn a ­ va l. Dias 17, 18, 19 e 20, das 11 h às 15 h oras. Sesc Itaquera

R e c re a ç ã o LUDOTECA. E spaço d e s tin a d o ao e m p ré s tim o de jo g o s , b rin q u e d o s , jo rn a is e re vista s. De q u a rta a d o ­ m in g o e fe ria d o s , das 9h às 17 horas. SESC Interlagos Q UEBRAN DO A CABEÇA. Você p o ­ derá " q u e b ra r a c a b e ça ", d iv e rtin d o se co m seus a m ig o s. Venha p a rtic i­ p ar d este d e sa fio , d e sve n d a n d o m is ­ té rio s , c o n v iv e n d o co m g o lfin h o s , p a rtic ip a n d o de u m a p a rtid a de b as­ q u e te e m o n ta n d o p aisa g en s de até 1000 peças d ife re n te s. S ábados, das 14h às 17h. G rátis. SESC Consolação CARNAVAL MO LHA DO . Fantasias de p lá stico , m a q u ia g e m , g inca n a e m ú ­ sica d e b a ix o da ch uva , co m b loco s fo rm a d o s p elas crian ças p a rtic ip a n ­ tes das a tiv id a d e s d o p ro je to Sesc Verão, passa nd o pelas a lam ed a s in ­

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ESTAÇÃO CRIANÇA. A estação e m ­ barca no C arnaval. C rianças de até 7 a no s e n tra m no ritm o co m m ú sica s ca rn ava le scas e b rin c a d e ira s p o p u la ­ res de C arnaval. Dias 3 e 4, ve nta ro ­ la; d ias 10 e 11, co la re s e coro as; d ias 24 e 25, x irin g a . S áb a do s e d o ­ m in g o s , às 10h. Sesc Itaquera PRAÇATEMPO. A praça c o n tin u a em p iq u e de ve rã o: Freesby, fre s c o b o l, o b stá cu lo s e ra m p a para p a tin s e skate, c h in e lõ e s e p ernas de pau co m p õ e m o clim a q ue se co m p le ta co m m u ita g in g a e o ficin a s, já se p re p a ra n d o para o C arnaval. Dias 3 e 4, m ásca ras e fa n tasias. Dias 10 e 11, a d e re ços de m ão. Dias 24 e 25, m a ­ q u ia g e m e in s tru m e n to s m usica is. S á b a do s e d o m in g o s , às 14h. Sesc Itaquera RECREAÇÃO INFANTIL. SESC Pom péia - O C o n ju n to E s p o rti­ v o d o Sesc P om pé ia realiza, aos f i­ nais de se m a na , p ro g ra m a o rie n ta ­ do de recre açã o e s p o rtiv a d e s tin a d o à cria n ça s na fa ix a etá ria de 7 a 14 a no s e, ta m b é m , a b e rto à p a rtic ip a ­ ção d o s pais. É um espaço d e m o c rá ­ tic o o n d e se p re te n d e e s tim u la r a p rá tica d iv e rs ific a d a de m o d a lid a ­ des e s p o rtiv a s e re cre a tiva s fa v o re ­ ce n d o o c o n h e c im e n to e o resgate de jo g o s a n tig o s , co m ênfase à c ria ­ tiv id a d e e so cializaçã o . S ábados e d o m in g o s , das 9h30 às 13h30, no G in á sio In ve rn o . O b rig a tó rio a p re ­ se nta ção da ca rte ira Sesc a tu a liza ­ da. G rátis. SESC Consolação - Futsal, basquete, vô le i e tê n is de mesa. Futsal, bas­ q ue te e vô le i: de se gunda a sexta,


INFANTIL/ TERCEIRA IDADE das 9h às 12h e terças e q u in ta s, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Tê nis de Mesa: aos sábados e fe ria d o s, das 9h15 às 17h30m in. O m a te ria l é f o r ­ necid o pelo Sesc.

TÉCNICAS TEATRAIS. F ig u rin o , ce­ n o g ra fia e in te rp re ta çã o . O rie n ta çã o de Carlos Lup in acci. R ein icio das a ti­ vid ad e s. Dia 14, às 9 h 3 0 m in . G rátis. SESC Consolação

E s p e c ia l No início das a tivid a d e s d o Sesc C u ru m im , aprese nta ção da ca nto ra M a g ali Geara em s h o w que terá no re p e rtó rio m ú sica s fo lc ló ric a s , e ntre o utras. Dia 14, às 10h 15 e 15h30. Área de C o nvivên cia . G rátis. SESC Carmo

VOZ. Canto coral o rie n ta d o p o r Cecí­ lia V alentim . Inscrições até 29/2. G rá­ tis. SESC Consolação

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Terceira Idade

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E s p e tá c u lo CHÁ, R O S Q U IN HAS E ROCOCÓS. Peça tea tra l que abo rd a a te m á tica de tab u s e p re con ceito s fre n te à re a lid a ­ de co tid ia n a do idoso. Direção: A id ê Pereira. Dia 8, às 15h30m in. G rátis. SESC Ipiranga C u rs o s A r te s & C r ia tiv id a d e DESENVO LVIM ENTO VOCAL. Téc­ nicas va ria d a s de re sp ira ção e voz com re p e rtó rio a bra n g e n te . O rie n ta ­ ção de Cecília V alen tim . Inscriçõ es até 29 de ja n e iro . G rátis. SESC Consolação MÁSCARA DE CARNAVAL. O ficin a o rie n ta d a p o r S oraia I. G alves. Dia 14, às 14h. R$ 2,00. SESC Consolação M A SCA RADO S E MA SCA RADA S. Você pode p a rticip a r da preparação da decoração do salão para o baile de Carnaval e de quebra fazer a sua m ás­ cara. Faça a sua inscrição g ra tu ita no 19 andar, até o dia 5. Vagas lim itad a s. Dias 6 e 7, das 15h às 17h. A te lie r (2andar). SESC Carmo OFICINA DE VOZ. Este cu rso visa au m e n ta r o re p e rtó rio atravéz de tiv idades p ráticas e o d e se n v o lv im e n to de e xercícios de técnica vocal. Ter­ ças, das 14M30 às 16h. SESC Consolação

CAPOEIRA. A tiv id a d e física a d a p ta ­ da, v is a n d o a so cia b iliza çã o e a e x­ pressão c o rp o ra l. S eg u nd as e q u a r­ tas, às 1 6h 15 m in. R$ 15,00. SESC São Caetano ESCOLA ABERTA E GRUPO DE CO N ­ VIV Ê NCIA. A tra vé s de cu rso s, o fic i­ nas, w o rk s h o p s , s e m in á rio s , p ale s­ tra s, a p rese nta çõe s a rtística s, a tiv i­ d ades físicas, p asseios e c o n fra te rn i­ zações, o b je tiv a m e s tim u la r a c o n v i­ vê n cia , a a tu a liza çã o de c o n h e c i­ m e n to s e o d e s e n v o lv im e n to de n o ­ vas h a b ilid a d e s. In scriçõ es de 12 de fe v e re iro a 8 de m a rço . In fo rm a çõ e s 1- andar, das 10h às 19h, ra m a l 230. A taxa se m e stra l de m a trícu la é R$ 10.00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 15.00 (u su á rio m a tric.), d a n d o d ire ito a to d o s os cursos. SESC Carm o C u rs o s E x p re s s ã o F ís ic a DANÇA DE SALÃO. O rie n ta çã o de S im o n e S. B enites. S extas, às 14h. R$ 8,75 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 17,50. 30 vagas. SESC Consolação DANÇA. SESC Consolação - O rie n ta çã o de M ô n ica Z a g a llo C am a rg o. Terça e q u in ta s, às 16h. R$ 5,50 (co m e rc iá rio m a tric.) e R$ 11,00. 30 vagas. SESC Pinheiros - S egundas e q uartas, às 15h e 16h , terças e q uin tas, às 10h30m in, 15h e 16h. R$ 5,50 (co m e r­ ciá rio m atric) . R$ 11,00 (usu ário m a ­ tric). Sextas, às 14h e 15h. R$ 3,00 (co­ m e rciá rio m atric.) e R$ 6,00 (u suário m a tric.). 20 vagas p o r h orário. G in á s tic a DANÇA EXPRESSÃO. T u rm a s acim a de 50 anos. A dança c o m o e le m e n to de expressã o e co nsciê n cia co rp o ra l.

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Terças e q u in ta s, às 14h30 R$ 6,50 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 13,00 (u su á rio m a tric.). SESC Carm o EUTO NIA. P ro p o rcio n a o re co n h e ci­ m e n to das te n sõ e s e o fe re ce re c u r­ sos ao p ra tica n te para que a pren da , a travé s da e xp e riê n cia pessoal, a li­ d a r e e q u ilib ra r suas te n sõ e s no diaa-dia. O rie n ta çã o de G ab riela Bal. Q uartas, das 14h às 15h 15 m in. R$ 8,75 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 17,50. 30 vagas. SESC Consolação G INÁSTICA V O LU N TÁ R IA SESC Pom péia - Terças a sextas, m a ­ nhã e ta rd e . R$ 5,50 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 11,00. SESC Pinheiros - S e g u nd as e q u a r­ tas das 8h30 às 16h. Terças e q u in ­ tas, das 8h30 às 18h30. R$ 5,50 (co­ m e rc iá rio m a tric.) e R$ 11,00 (u su á ­ rio m a tric.). S extas, às 13h30. R$4,10 (c o m e rc iá rio m a tric) e R$ 8,25 (usuá­ rio m a tric.) . 20 va ga s p o r h o rá rio . SESC Consolação - S e g u n d a s e q u a rta s, às 10h, 14h e 16h.Terças e q u in ta s , às 10h15, 14h e 15h. R$ 5,50 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 11,00. 30 va ga s p o r tu rm a . SESC Carm o - T u rm a s a cim a de 50 a no s.S e g u n d a s e q u a rta s, às 10h e 15h; terças e q u in ta s , às 9h e 14h. R$ 3,50 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 7,00 (u su á rio m a tric.). G INÁSTICA. O rie n ta çã o de A n s e lm o A lb e rto O gata e Patrícia de C am pos. S eg u nd as e q ua rta s, às 15h e terças e q u in ta s, às 8h20. R$ 15,00. SESC São Caetano HIDRO G INÁSTICA. Terças a sextas, m a n hã e ta rd e . R$ 8,75 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 17,50. SESC Pom péia N a ta ç ã o . SESC São Caetano - Duas aulas se­ m a n a is de 45 m in u to s cada. S e g u n ­ da e q u a rta : 15h30; terça e q u in ta : 9h15; q ua rta e sexta: 9h15. R$ 28,00. SESC Pom péia - Terças a sextas, m a ­ nhã e tarde . R$ 8,75 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 17,50. Tai Chi Chuan.


TERCEIRA IDADE/WORKSHOPS & PALESTRAS SESC Pinheiros - O rie n ta çã o de Isao Takai. Terças e q u in ta s às 13h30. R$ 10.00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20.00 (u su á rio m a tric.). 15 vagas. SESC Consolação - O rie n ta çã o de J a ir D iniz. Terças e q u in ta s , às 10h30 e 14h. R$ 8,75 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 17,50. 30 v a g a s p o r tu rm a . V ÔLEI ADAPTADO . T ra b alh a a re sis­ tê n c ia m u scu la r, a ca p a cid a d e aeróbica e co o rd e n a ç ã o m o to ra , d e n tro d o s lim ite s in d iv id u a is , de fo rm a re­ c re a tiv a . O rie n ta ç ã o de G is la in e M a h m e d . S eg u n d a s e q u a rta s, das 14 às 15h 30 m in. R$ 5,50 (c o m e rc iá ­ rio m a tric.) e R$ 11,00. 30 vaga s. SESC Consolação YOG A. A tiv id a d e física q ue re ú ne e xe rcício s re s p ira tó rio s e re la x a m e n ­ to , s e g u n d o a filo s o fia o rie n ta l. SESC Carm o - A p a rtir de 50 anos. S eg u n d a s e q u a rta s, às 9h30, 11 h, 14h e 15h; te rça s e q u in ta s , às 9h, 10h e 11 h. R$ 6,50 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 13,00 (u s u á rio m a tric.). SESC Pinheiros - S e g u n d a s e q u a r­ tas às 15h. Terças e q u in ta s , às 9h30 e 10h30. R$ 5,50 (c o m e rc iá rio m a ­ tric .) e R$ 11,00 (u s u á rio m a tric .). 15 va ga s p o r h o rá rio . SESC C onsolação - S e g u n d a s e q u a rta s, às 9h, 10h e 15h. Terça e q u in ta s , às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. R$ 8,75 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 17,50. 30 va ga s p o r tu rm a .

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W orkshops & P a lestra s

RITM O S BRASILEIRO S. S a m b a e A xé são a lg u n s d os ritm o s q ue e sta­ rão se nd o d e s e n v o lv id o s em q u a tro aulas, p re p a ra n d o os p a rtic ip a n te s para o B aile de C arnaval. O rie n ta d o p o r E van d ro Passos. Dias 5, 7, 12 e 14, às 15h. G rá tis. In scriçõ es até 5 de fe v e re iro . 30 vagas. SESC Consolação CONHEÇA O SESC E O GRUPO DA TERCEIRA IDADE IDADE. A p re s e n ta ­ ção da p ro g ra m a çã o d o Sesc C o nso ­ lação e e x ib içã o de víd e o s das vá ria s

Voleibol para trabalhar a criatividade e a coordenação motora. O Sesc Consolação criou um curso espe­ cial para os idosos trabalharem a coordenação motora, a resistência aeróbica e a resistência muscu­ lar, de forma recreati­ va e lúdica. Mais informação no roteiro. u n id a d e s d o Sesc. Dia 15, às 14h30. SESC Consolação G RUPO DE INTERESSE. D ebate de v á rio s te m a s, u tiliz a n d o té cn ica s de d in â m ic a de g ru p o , b u sca n d o a so c i­ abiliza çã o e a c o n v iv ê n c ia . Dias 5, 12 e 26, às 14h30. G rátis. SESC Consolação V A M O S LER. E n c o n tro s s e m a n a is para le itu ra em g ru p o , tro c a de li­ v ro s e a tiv id a d e s c o m p le m e n ta re s . Dia 6, às 13h30. V isita à B ib lio te ca M u n ic ip a l M á rio de A n d ra d e . Dia 13, às 14h30. P ro jeçã o em v íd e o d os ca­ p ítu lo s in ic ia is d o se ria d o O P rim o B a sílio e c o n fro n to co m o liv ro do m e s m o n o m e , de Eça de Q ue irós. Dia 27, às 14h30. Troca de liv ro s e e scolh a de líder. O rie n ta çã o de N u rim a r Falei, p ó s-g ra d u a d a em L ite ra ­ tu ra e Lín g ua P ortu g ue sa. G rátis. SESC Consolação

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A u la s A b e r ta s G INÁS TICA V O LUNTÁR IA . O rie n ta ­ ção de Regina M a rtin s S to ry. Dia 12, às 10h. G rátis. SESC Carm o TAI CHI C HU AN. O rie n ta çã o de Er­ nesto Ferradis. Dias 8 e 27 às 15h30. G rátis. SESC Ipiranga YOGA. O rie n ta çã o de M á rcia J o rg e do A m a ra l. Dia 14, às 9h30. G rátis. SESC Carm o R e c re a ç ã o BAILE DE CARNAVAL. A n im a d o com m ú sica ao v iv o p elo G ru po Pau de V ento. Dia 16, às 1 4h30m in. G rátis. SESC Consolação ESPAÇO ABERTO PARA G RUPOS DE TERCEIRA IDADE. M a rc a n d o o re in ic io das a tiv id a d e s d irig id a s aos g ru p o s de te rc e ira id a d e no a no de


TERCEIRA IDADE/FERIAS & TURISMO SOCIAL 96, p ro g ra m a m o s o C a rn ava l T ro ­ p ica l co m m u ita a n im a çã o . C a m i­ n ha da , o fic in a de co n fe cçã o de co la re s h a va ia n o s, m a q u ia g e m , m á s­ caras e e sta n d a rte s, to rn e io s de jo ­ gos de sa lão e a n im a ç ã o m u s ic a l c o m o g ru p o M o x o tó . Dia 15, a p a r­ t ir das 9 horas. SESC Interlagos G INCANA ENCANTADA. E nce rran do os curso s de fé ria s será realizada um a g incana co m in ú m e ra s b rin c a ­ d eiras, d e n tre elas a tra d ic io n a l caça aos m o n ge s, u tiliz a n d o o g in á s io e o Parque da In d e pe nd ê ncia. Dia 29, às 19h30. G rátis. SESC Ipiranga SACA SACA A ROLHA... A Escola A b e rta da Terceira Idade e o G ru po de C o nvivên cia realizam em c o n ju n ­ to um g ra n d io s o baile ca rn ava le sco. Esta festa é d e stin ad a aos a lu n o s da Escola A b e rta , aos associa d os do G ru p o e para os id o so s in te re ssa ­ dos. Ingre sso s à ve nd a no G ru po de C o n vivên cia , so b re lo ja , das 13h às 17h, de se gu nd a a sexta. Venda p re ­ vista até o dia 12. Ing re sso s lim ita ­ dos. A n im a ç ã o M u sica l co m J o ta g ê e sua Banda - p a rticip a çã o especial de M a g ali G eara. Não perca! Dia 15, das 17h às 21 h. Local: C lube Trasm o n ta n o . SESC Carm o

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Férias & Turism o Social

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FÉRIAS & TU R IS M O SOCIAL. O p ro ­ g ra m a co loca à d isp o siçã o d os com e rc iá rio s e seus d e p e n d e n te s o acesso a um tu ris m o de q u a lid a d e , co m cu sto fa c ilita d o , va lo riz a n d o os a spectos só c io -c u ltu ra is das re g iõe s visita d a s e e s tim u la n d o a c ria tiv id a ­ de dos p a rticip a n te s. R o teiros aére­ os e ro d o v iá rio s (em ô n ib u s p adrão tu ris m o ) co m h osp ed a ge m em Cen­ tro s de Lazer e Férias do Sesc ou h o ­ té is co nve niad o s. SESC Paraíso

no M a lib ú Palace H otel. Passeio a A rra ia l do Cabo, B úzios e c ity tou r. M eia Pensão. De 16 a 21 de fe v e re iro (C arnaval). SESC Paraíso

na Praia d o G un g a, p asse io de e s­ cu na p ela s ilh a s e o B a ln e á rio do B ro m a . M e ia P ensão. De 3 a 10 de fe v e re iro . SESC Paraíso

CALDAS NO VAS (GO). Estância Hid ro te rm a l. H o spe d ag e m na C olônia do Sesc. Passeios ao J a rd im Ja po nê s e Lagoa de P ira piting a . Pensão C o m ­ p le ta . De 16 a 21 de fe v e re iro (C arnaval) e 24 de fe v e re iro a 3 de m arço. SESC Paraíso

PORTO SEGURO (BA). Praia. Hospe­ d a g e m no A d riá ttic o P orto H otel. T ransfer in e o u t e passeios a Cabrália, Trancoso, A rra ia l D 'A ju da , Coroa A lta, Coroa V erm elha, praias e city tour. M eia Pensão. De 4 a 11 de feve-

GUARAPARI (ES). Praia. H o spe d a ­ gem na C o lô n ia d o Sesc. Passeios a V itó ria , V ila Velha e D o m in g o s M a r­ tin s. P ensão C o m p le ta . De 16 a 21 de fe v e re iro (C arnaval). SESC Paraíso

T e m p o ra d a d e F é ria s BERTIOGA (SP). S itu a d o no lito ra l de São P aulo, a 110 Km da C a pita l, o S esc B e rtio g a o fe re c e p a rq u e a q u á tic o , g in á s io de e sp o rte s, ce n ­ tro de recre açã o in fa n til, q u a d ra s de tê n is , ca nch as de boch a, salas de jo ­ g os, b ib lio te c a s , re sta u ra n te e la n ­ ch o n e te co m pista de d ança. O Sesc B e rtio g a co n ta co m e q u ip e e sp e cia ­ liza d a na o rg a n iz a ç ã o de sh o w s, fe sta s, a u la s de g in á s tic a e a tiv id a ­ des de re cre açã o para os h óspedes. E stadas de 7 a 10 dias, fin a is de se­ m a n a e fe ria d o s . D iá rias co m p e n ­ sã o c o m p le ta . T a rifa s a tu a is : R$ 20.00 (c o m e rc iá rio s m a tric .) e R$ 40.00 (u su á rio s). Para a b ril, te m p o ­ ra d as de 9 a 15 de a b ril, 16 a 23 de a b ril e p a co te espe cia l (sexta fe ira sa nta ) de 4 a 7 de a b ril ( co m 20% de a c ré s c im o s o b re a d iá ria n o rm a l). In scriçõ e s para s o rte io , p o d e rã o ser efe tu a d a s de 1 a 15 de fe v e re iro , para c o m e rc iá rio da ca p ita l (p e sso ­ a lm e n te , a tra vé s de c o rre io ou Fax (011) 885-5854), no Sesc Paraíso.

RIO DE JANEIRO (RJ). Praia. H o spe ­ d ag em no Sesc Copacabana. D esfile das Escolas de S am ba Cam peãs do Carnaval/96. De 23 a 25/02/96. SESC Paraíso. S A ÍD A S EM FEVEREIRO. B lu m e nau/SC, de 3 a 8. C aldas N ovas/G O , de 16 a 21 e T h e rm a s de P araguaçu Paulista, de 16 a 21. SESC São Caetano V ia g e n s A é r e a s M A C EIÓ (AL). P raia. H o s p e d a g e m no H o tel S ete C o q u e iro s (P raia de P ajuça ra ). T ra n s fe r in e o u t e p a s­ se io s ao L ito ra l N o rte - Ilh a d o Croa e B arra de S a n to A n tô n io , L ito ra l S ul - Praia d o Fra n cês e B arra de S ão M ig u e l, de s a v e iro co m parad a

M

SESC Paraíso

a t r íc u l a

O cartão de m atrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vanta­ gens, das várias atividades oferecidas e tam bém desfrutar das piscinas, qua­ dras e outros equipam entos. Para m atricular-se no Sesc são necessários os seguintes docum entos: Comerciário: carteira profissional do titular, certidão de casam ento e certidão de nascim ento dos filh o s menores de 21 anos. A taxa de m atrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira profissional e carnê do INSS. Não comerciários: docu­ mento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a d ispo n ib ilid a ­

V ia g e n s R o d o v iá ria s CABO FRIO (RJ). Praia. H ospe d ag e m

de de vaga.

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INTERIOR I

SÃO CARLOS ROLE PLAY GAMES. Convenções de Role Play Games com a participação de 7 mestres. Uma exposição apresenta vários opções de jo­ gos, além de livros sobre o assunto. As conven­ ções serão realizadas de 29 de janeiro a 2 de fe­ vereiro, das 19h30min às 22 horas. A exposição pode ser visitada até o dia 3 de fevereiro. SESC São Carlos - rua Alexandrina, 515. Tel (016)272-7555

TAUBATÉ________________ SESC VERÃO. Programação especial de verão com atividades aquáticas, oficinas, espaços inte­ rativos e recreação. De terça a sexta, das 14h às 17h, sábados e domingos, das 9h às 17h. MÚSICA NO QUIOSQUE. Apresentações ao vivo de artistas locais e regionais. Com muita MPB, Samba e Axé Music. Quintas e sextas, das 20h às 24h, sábados e domingos, das 16h às 20h. CLUBE SESCAMINHADA. No dia 11 de fe­ vereiro será realizada uma caminhada na Serra do Mar. Durante o trajeto os participantes rece­ berão informações sobre a importância da postu­ ra para a saúde. SESC Taubaté - av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel (0122)32-3566

BAURU SESC VERÃO. O programa coloca à disposi­ ção de comerciários, dependentes e comunidade em geral esportes radicais, jogos recreativos, ati­ vidades aquáticas, e jogos de salão, além de de­ monstrações e curso. De 4 a 11. Grátis. NAS TRILHAS DA TRANSILVÂNIA. Espe­ táculo teatral que enfoca o vampirismo como o objeto de sedução perversa, presente em todas as sociedades contemporâneas. Com o grupo Macunaíma. Direção Antunes Filho. Cenografia: J.C.Serroni. Dias 1 e 2, às 21h, no ginásio de es­ portes. Grátis. SESC Bauru - Av. Aureliano Cardia, 6-71 Tel (0142)23-6344

PIRACICABA ALEH FERREIRA E REGIONAL. O projeto Sesc Sexta Show apresenta pela primeira vez um espetáculo de chorinho, com o premiado solista Aleh Ferreira acompanhado do seu Regional. Dia 9, às 21h, no auditório. R$ 3,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 5,00. TRIO BRAJAZZ. Grupo de MPB da cidade, animando musicalmente a tarde de domigo dos freqüentadores do SESC. Dia 11, das 13h às 16h. Entrada franca para comerciários matricuBETO E MARCELO. Duo de MPB da cidade. Dia 25, das 13h às 16h, no hall da lanchonete. Entrada franca para comerciários matriculados. O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ. Teatro infantil. Adaptação da história infantil escrita por Jorge Amado, com direção de

Ariovaldo dos Santos. Com o Grupo Teatral TEXC. Dia 4, às 15h. R$ 3,00 (comerciários ma­ tric.) e R$ 5,00. CONFECÇÃO E ANIMAÇÃO DE BONE­ COS. Oficina que visa desenvolver noções bási­ cas da arte de animação de bonecos, objetos e formas, dando movimento e vida ao inanimado. Orientação do Grupo Caixa de Imagens. Dia 24, das 9h às 13h e das 14h30 às 18h30 e dia 25, das 9h às 13h. R$ 10,00 (comerciários matric.) e R$ 15,00. 50 vagas. TRIBUTO A TOM JOBIM. Exposição foto­ gráfica composta de 42 fotos de família do com­ positor Tom Jobim, acompanhada de exibição de vídeos. De 8 a 25. SESC Piracicaba - rua Ipiranga, 155, Tel (0194) 34-4022

CATANDUVA_________ VIOLÃO E CAVAQUINHO. Curso básico e método moderno, quartas das 8h ás 21 h e aos sabados das 8h às 16h. SESC 45 ANOS. Exposição fotográfica, retros­ pectiva de projetos, eventos e atividades realizados no SESC Catanduva. De 23 a 29. DESENHO E PINTURA. Curso básico de de­ senho e pintura. De segundas às quintas, das 13h às 17h, aos sábados das 8h às 16h. KIT ITINERANTE DO LIVRO. Rodízio mensal de 20 livros em empresas comerciais. Parceiras do projeto propiciam o acesso à leitu­ ra para os comerciários. BIKE NIGHT. Passeio Ciclístico. Grupos de pessoas com interesse comum em andar de bici­ cleta no período noturno pelas ruas e avenidas da cidade com objetivo de cuidar da mente e do corpo. Todas as quintas a partir das 20h.. SESC Catanduva - Praça Felício Tonello, 228. Tel (0175)22-3118

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO MOSTRA DE CARTAZES CONTEM­ PORÂNEOS JAPONESES. Até 11 de fevereiro. CUIDADOS ESSENCIAIS NO VERÃO. Painel com informações úteis para aprender a evitar os problemas de saúde mais comuns da estação. Até o dia 29, no Hall das salas de ginásSESC Rio Preto - Av. Francisco Chagas Olivei­ ra, 1.333. Tel (0172) 27 6089

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS MERGULHO. Palestra e audiovisual sobre a expedição realizada em 1995 nas Ilhas Fiji com a equipe do pesquisador Jacques Costeau, com o joseense Eduardo da Silva Videla, membro da expedição e atual divulgador, no país, dos traba­ lhos da equipe de Costeau. Dia 29, às 20h. ALELÊ E RELALÁ. Show musical infantil que integra a programação do projeto Domingos Mágicos, apresentado em quatro partes distintas, cada qual com sua estória, personagens e cançõ­

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es próprias. Espetáculo que busca a participação ativa das crianças. Direção de Babalu. Com Celise Melo e Regiane Toledo. Dia 10, às 15h. SESC CURUMIM. Pombo Correio. No mês de fevereiro será dado enfoque à Carta como meio de comunicação. Visitas aos Correios e realização de oficinas de dobradura para enve­ lopes. De terça a sexta, das 14h às 17h. Início dia 13. SESC BAR. Animação no espaço da lanchone­ te realizada com músicos e grupos da região. Dia 04, Total União. Dia 11, Além da Imagina­ ção. Dia 18, Flor de Liz. Dia 25, Desejo. Das 13h30 às 17h30. TEATRO - CURSO BÁSICO. Técnicas de te­ atro com o ator Eduardo Filipini, membro do elenco vencedor do projeto Mapa Cultural Pau­ lista, prêmio da Secretaria de Estado da Cultura. Às quartas, das 19h às 22h. R$ 30,00. SESC São José dos Campos - Av. Dr. Adhemar de Barros, 999. Tel. (0123) 22-9811

RIBEIRÃO PRETO EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS “ PRI­ MEIROS ENSAIOS”. Realizada pelos alunos do terceiro ano do Curso de Publicidade e Pro­ paganda da Universidade de Ribeirão Preto. O conjunto da exposição coletiva revela uma vi­ são contemporânea sobre drogas, casamen­ to, violência, corpo, preconceito racial, cine­ ma etc. Orientação: Prof. César Mulati do Cen­ tro de Comunicação e Arte. De 29 de fevereiro a 8 de março, de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h30. FEIRA DA TROCA DO LIVRO. Troca de livros de ficção e de assuntos variados na pro­ porção de “ um por um ”, acervo de aproxi­ madamente 350 livros constituído exclusiva­ mente para esta finalidade. De segunda à sexta-feira, das 13h às 22h. Sábados, das 9h às 18h. CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA PNEUMONIA. Distribuição de cartazes e fo­ lhetos para funcionários de empresas comer ciais cadastradas no Programa Trabalho Social com Empresas contendo informações sobre si­ nais e sintomas, diagnóstico e tratamento. De 1 a 29 de fevereiro. SESC Ribeirão Preto. Rua Tibiriçá, 50. Tel. (016) 625-2181

SANTOS_________________ EXPOSIÇÃO RADICAL. Mostra de equipa­ mentos de esportes radicais como paraquedismo, windsurf, mergulho, skate, alpinismo, ralle, motocros e kart. Em exibição também fotos de Ivan Storti, Edson Braçal e Irandy Ribas, além de exibição de documentários e filmes. BONECOS E GRAFITAGEM DÃO UM TOQUE DE HUMOR. De terça a sexta, das 13 às 21h. Sábados e domingos, das 9 às 18h. Até dia 11. Grátis. SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel. (013)227-5959


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POST SCRIPTUM

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FÉRIAS SUBVENCIONADAS? loram os movimentos operários, as lutas sindicais e as frentes populares dos anos 130 que, nas reivindi­ cações para mudar o pensamen­ to sobre o trabalho nas legisla­ ções européias, conseguiram in­ corporar a elas o direito às férias remuneradas. Sem essas não teria sido pos­ sível o advento de turismo so­ cial. Sindicatos, centrais sindi­ cais, associações de trabalhado­ res, partidos políticos e governos constroem centros de férias para o trabalhador. Os governos nazifascistas criam equipamentos para as férias dos trabalhadores e jovens, entregando sua orienta­ ção e administração ao partido, com objetivos claramente proselitistas. A Igreja, para dar acolhida cristã aos peregrinos, pobres, doentes, viajantes e refugiados de guerras religiosas ou não, manteve e administrou, no mundo cristão, durante séculos, a totalidade dos estabele­ cimentos de hospitalidade com caráter subvencionado. Dentro dessa concepção, em meados do século XIX o reverendo Wilhem Blow criou, em Zurique, a pri­ meira colônia de férias para crianças. Na atualidade, a partir da década de 60, o fantástico desenvolvimento do tu­ rismo comercial expandiu os serviços e passou a conquistar novos clientes entre o grande público de trabalhadores, de ho­ mens de negócio, de idosos e de jovens. Esse fenômeno também revolucionou a tecnologia dos serviços de turismo, bara­ teando a habitação, os transportes e a ali­ mentação e competindo com as taxas dos equipamentos sociais.

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JES U S VAZQ UEZ PER EIRA

O turismo social, tal como foi conce­ bido nos anos 30 e 40, está passando por uma profunda crise e reformulando seus objetivos sociais, seus públicos e a sua gestão. Os objetivos perderam o caráter assistencial, de benefício e corporativista; os públicos ampliaram-se para além dos meios operários e a gestão passou a utilizar, com o maior rigor, padrões de empresas privadas. Os equipamentos, antes subsidiados, agora têm de sustentar-se economicamente; o pagamento dos serviços, antes estabelecido com base na renda do trabalhador, passa a ser calculado de acordo com as despesas reais; e, finalmente, a filosofia de ação dos promotores do turismo social - go­ verno, sindicatos ou entidades de classe, patronais ou trabalhistas laicas ou reli­ giosas, mudou e os subsídios estão sen­ do eliminados.

Isso significa que o turismo so­ cial está acabando? Se o carac­ terizarmos apenas como um turismo subsidiado, sem dúvi­ da está com os dias contados. No Brasil, onde o turismo so­ cial é mantido por sindicatos trabalhistas ou patronais, por associações corporativas e por entidades laicas de inspiração religiosa, ele não está escapan­ do à tendência de eliminação dos subsídios, até porque a ma­ nutenção dessas entidades terá, cada vez mais, um caráter vo­ luntário, desvinculado de obri­ gação legal. O turismo social, concebido não como subsidiado, mas como um turismo de baixo custo, está crescendo no es­ trangeiro e aqui. Por exemplo, os aposentados são disputados, nos países do Primeiro Mundo, pelo tu­ rismo comercial para ocupar as vagas ociosas na baixa temporada hoteleira, nos contrafluxos do transporte de viagens, vi­ sando a manutenção do emprego e a di­ minuição do déficit de caixa. O turismo de negócios, cultural, esportivo e religio­ so, orientado de forma prioritária - ou até exclusiva - para objetivos definidos e diferentes do divertimento e do consumo, e geralmente conduzido por uma pedago­ gia participativa, está vendo aumentar cada vez mais o número de interessados. Em resumo, o turismo social deve si­ tuar-se em relação a outras formas de tu­ rismo e, em especial, ao comercial e de consumo. Sua natureza, organização e configuração são conseqüências do con­ texto econômico-social e político do mo­ mento. Parece não restar mais lugar para o turismo subsidiado, de caridade.

Fevereiro 96


1996

sesc

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