F I C Ç Ã O
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Uma radiografia do livro na cidade de São Paulo. Entrevista com o compositor Koellreuter, aos 80 anos. Pequenas histórias dentro do projeto Terceira Idade. A relação do público com a exposição Labirinto da Moda. A Avenida Paulista, o novo corredor cultural paulistano. No Em Pauta, a MPB no espelho, com artigos de Guga Stroeter, Hermelino Neder, Elza Soares, Jorge Mautner, Luiz Carlos da Vila, Nélson Sargento, Dona Ivone Lara, Cida Moreira, Carlos Rennó, Carlos Reichenbach e Max Boschi. O humor iconoclasta de Marcelo Cipis. No P.S., o artigo Os Carrapatos de Alexandria, de Dante Silvestre Neto. No Em Cartaz, a estréia de A Flauta Mágica, de Mozart. MENSAL - MARÇO 1996 - N° 09 - ANO 2
N o SESC Bertiogo a tem p orad a d e férias dura q uase o an o todo. C ada estação com seu jeito, seu charm e próprio. Mas sem pre com muito conforto e an im ação. A beira mar e próximo à m ontanha, é o lugar ideal para as crianças de tod as as idades. Rara os jovens d e tod as as tribos. Para os adultos d e todas as fam ílias. E para os ad olescen tes dos an o s 2 0 , 3 0 , 4 0 . Tem tudo o que a cid ade tem , com uma infraestrutura d e lazer que muita cid ade nem son ha ter. Só n ão tem p oluição, nem trânsito, nem gen te ap ressad a. Só gen te feliz. Se você perdeu o último verão, venha no outono, no inverno, na primavera. Afinal, o SESC Bertioga fica 3 3 5 dias por an o esp erand o pelas suas férias. (* fechado em agosto)
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo San to s de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: M iguel de Alm eida Editor Assistente: D iógenes M oura Editor de Arte: M arcos T oledo Equipe de Arte: Antonio B arbosa, Carla Conti, Fernando Sato (Ilustração) Revisão: Celisa A rena Colaboradores: Ana Saggese, Pedro Ribeiro Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Maia, Valter V. S ales P Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: G lenn Poleti N unes Im pressão W. ROTH S.A.
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®SESC SE R V IÇO SO C IA L DO C O M É R C IO 8 * 0 PAULO
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Saraiva,Carlos Alberto Ferraz e Silva, Ivo Dall'Acqua Júnior, Jo áo Pereira Góes, Jo sé Santíno de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Lucíano Figliolia, M anuel H enrique Farias Ram os, M auro M endes Garcia, O rlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth M argarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, A madeu Castanheira, Dauto Barbosa de Souza, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera M artins, Jorge S arhan Salom ão, Jo sé Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto M ário Perosa Júnior, W alace G arroux S am paio.D iretor do Departamento Regional: Danilo S antos de M iranda. Representantes do Conselho Regional junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio M endes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Costa, M anoel Jo sé Vieira de M oraes.
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NESTA EDICAO O
que é o livro senão um instrumento de liberdade e de enriquecimento das pessoas? Ao longo da H is tória, esse pequeno artefato, espécie de condão mágico, experimentou a ira de regimes autoritá rios, a sanha de fanáticos e a incompreensão dos iletrados. M esmo queimado em fogueiras, sobreviveu ao tempo de seus inquisidores. A reportagem de capa trata do percurso desse objeto do desejo na cidade de São Paulo, em especial na sua catedral: a biblioteca. A m atéria revela como são adquiridos, consultados e distribuídos pela metrópole. E de como algumas pessoas a ele dedicam parte substancial de suas vidas, à sem e lhança de um a obsessão saudável. Koellreuter, com positor e professor, faz um balanço de seus 80 anos, ocorrido no ano passado, em entrevista exclusiva. Fala da m úsica brasileira popular e erudita e de como o ensino form a o caráter das pessoas. No Em Pauta, discutem-se as letras da atual música popular brasileira. Os artigos de especialistas refletem sobre a produ ção, tendo o comportamento como pano de fundo. Em nove páginas desta edição, pequenos flagrantes de his tórias passadas com os frequentadores do programa Terceira Idade do Sesc: pessoas que aprenderam a nadar, que se tom a ram atrizes e que descobriram os esportes, depois de terem vivido mais de cinquenta anos. O utra reportagem m ostra com o a avenida Paulista tor nou-se silenciosam ente um dos m ais im portantes corredores culturais do país. A exposição-espetáculo Labirinto da Moda encerrou-se no final do mês. O leitor poderá se deliciar com um perfil das ati vidades e as opiniões do público. Na Ficção Inédita, um conto do escritor m ineiro Luiz Vilela, conhecido pelo realismo de suas histórias. Mosca M orta exibe o autor tratando das impossibilidades do cotidiano. No Humor, a intervenção gráfica de M arcelo Cipis, da nova geração paulista de artistas plásticos, com o desenho A Última Moda. No P.S., um artig o de D ante S ilvestre N eto, Os Carrapatos de Alexandria, sobre o percurso do livro na H is tória da hum anidade. No Em Cartaz, os destaques ficam com a estréia de A Flauta Mágica, no Sesc Ipiranga, e o Congresso Latino Americano de Esporte Para Todos - O Esporte na Vida da Cidade, no Sesc Santos.
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D anilo S antos de M iranda
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Diretor do Depto. Regional do SESC
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DOSSIE Congresso discute esporte, cidadania e lazer, em Santos De 29 de março a 2 de abril será realizado em Santos, o Congresso Latino Americano de Esportes para Todos. O congresso é uma realização conjunta do Sesc e da Prefeitura Mu nicipal de Santos, com o apoio técni co da Unicamp. Estará em pauta a discussão das relações existentes en tre esporte e cidadania e as possibili dades de lazer através do esporte no cotidiano das cidades. O tema será desenvolvido em conferências, me sas-redondas, painéis, workshops, cursos e apresentação de trabalhos científicos, além de vivências e rela tos. Pierre Parlebas, diretor da Facul dade de Ciências Humanas e Sociais da Sorbonne, fará a conferência de abertura. O congresso conta ainda com profissionais e pesquisadores de Portugal, Alemanha, Bélgica, Espa nha, Venezuela, Estados Unidos, Cuba, Chile, Uruguai, Argentina e Equador.
Programação do Sesc está na tela do computador via Internet A partir de agora toda a progra mação do Sesc de São Paulo pode ser acessada via Internet. E a entra da no meio não poderia ter sido me lhor: no Concurso WWW Best 95Brasil, organizado pela revista In ternet World, a home page do Sesc foi escolhida entre os dez melhores sites corporativos do ano. Segundo os editores, as home pages nacio nais nada ficam a dever às m elho res do mundo que navegam na In ternet. Foram considerados os se guintes quesitos para a seleção: de sign, tecnologia HTML, browser, conteúdo, apresentação, navegabi lidade, criatividade e harm onia. Confira, http://eu.ansp.br/~sescsp.
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Elba Ramalho
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Música, teatro, dança, oficinas e muito mais agora na tela da Internet
Animação Cultural traz a São Paulo professor da Sorbonne
área do lazer e dia 6, na Universi dade Paulista - UNIP, quando dis correrá sobre o tema A Educação em Todas as Idades.
A convite do Sesc de São Paulo o professor Joffre Dumazedier, da Sorbonne de Paris, estará no Brasil para coordenar um seminário de formação destinado aos técnicos da instituição e profissionais especia lizados em animação cultural. Dumazedier é reconhecido como um dos mais im portantes teóricos è pesquisadores do lazer, do tempo livre e da ação cultural. Especiali zado em educação extra-escolar, é hoje referência internacional obri gatória em matéria de educação permanente, educação de adultos, educação ambiental, lazer e anima ção cultural. Na PUC, dentro do convênio Sesc/PUC, dia 7 de m ar ço, reunirá pesquisadores e profes sores universitários e terá por tema o seu último livro, recentemente traduzido no Brasil: A Revolução Cultural do Tempo Livre, editado pelo Sesc / Studio Nobel. Dia 5 o sociólogo estará no Senac falando sobre a formação profissional na
Educadora japonesa debate a influência da TV e do vídeo game na vida das crianças Também a convite do Sesc, vem a São Paulo no início de abril a arteeducadora japonesa Rumiko Sugiyama, para relatar sua experiência jun to as crianças do Japão. Sua preocu pação maior é trabalhar o adulto de modo que possa tocar a sensibilidade da criança e estimulá-la a ser um ci dadão afetuoso, mais voltado para os outros e para seu meio, em contra ponto ao alto nível de desenvolvi mento tecnológico que as cerca. Doutora no assunto, recentemente a expert esteve proferindo palestra em Simpósio organizado pela I Bienal da Criança, quando desenvolveu o tema da situação geral da criança no Ja pão. No Sesc o assunto central vai gi rar em torno da influência da televi são e dos vídeos games no desenvol vimento e formação da criança.
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INDICE E ntrevista U m a das raras personalidades com form ação universal na m úsi ca ocidental, o com positor e p ro fessor H ans-Joachim K oellreuter, 80, foi responsável pela introdu ção no B rasil da prática da com posição de vanguarda. Trouxe da A lem anha a técnica dodecafônica criada pelo c om p o sito r A rnold Schoenberg. F ala com exclusivi dade para E. P ág 6
Liv ro s “O livro caindo n ’aim a/ é g er mera que faz a palm a/ é chuva que faz o m ar” , cantou C astro Alves. O livro é o tem a da reportagem deste mês. U m a radiografia m os tra com o anda a vida dos livros em São Paulo, a relação pú b li co/biblioteca, os livros nos acer vos e os personagens que não podem viver sem eles. Pág 10
as estrelas principais. Saiba tudo sobre a mostra: o que as crianças aprontaram, o que deixaram como docum ento da experiência, o que fizeram os pais, as oficinas, os espetáculos. Pág 26
C ultura A mais paulista de todas as ave nidas descobriu que grana não é tudo. A avenida Paulista transformou-se num dos centros de cultura mais agitados de São Paulo. Um levantam ento de todas as exposi ções e centros culturais dessa ner vosa via. Pág29
N O S S A CAPA
Em Pa u t a As letras das canções dos anos 90 em frente ao espelho: O que cantam hoje os intérpretes é o Brasil que se encontra nas ruas? O reflexo desta questão em textos exclusivos de cantores, m úsicos, jo rn a lista s e c ineastas para a revista E. Pág32
F ic ç ã o O escritor Luiz Vilela, autor de Tremor de Terra, Graça, Te Amo Sobre Todas as Coisas, entre outros, escreve ficção inédita para E. Nada melhor do que sentar em um bar e saborear uma cervejinha... mas algu ma coisa pode acontecer... saiba em Mosca Morta. Pág38
H umor O artista plástico e ilustrador Marcelo Cipis, veste todo o mundo de petit-pois em A Última Moda. Pág 44
Perfil
Em C ar taz O programa da Terceira Idade do Sesc é pano de fundo de algu mas em ocionantes histórias. Um baile de São João, um palco de estrelas, uma piscina de um azul profundo e uma quadra de voleibol. Estes são alguns fragmentos dos acontecim entos que estão em Álbum de Histórias. Pág 17
Ex p o s iç ã o A exposição Labirinto da Moda - Uma aventura Infantil levou mais de 1.000 pessoas, diariamente, ao Sesc Pompéia. As crianças foram
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Antonio Peticov, repre sentante da geração dos anos 60, é um artista acostu mado a trabalhar com varia das linguagens: pintura, car tazes, postais e instalações. Suas obras se caracterizam por um apego às questões da vida urbana, sem esque cer da ecologia.
A Flauta Mágica, de Mozart, estréia no Sesc Ipiranga, com direção de Hugo Possolo. O Congresso Latino Americano de Esporte Para Todos - O Esporte na Vida da Cidade reúne nomes nacionais e internacionais. No Sesc Santos. Pág. 41
P.S. Dante Silvestre Neto escreve Os Carrapatos de Alexandria, um arti go onde o livro aparece desde os tempos de Adão e até hoje ninguém sabe o que fazer com ele. Pág 66
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KOELLREUTER Fotos: Cláudio Pedroso
Desde que chegou ao Brasil, em 1937, o compositor e professor alemão J. Koellreuter tornou-se um dos pontos referenciais da cul tura musical do país. Entre outros ensinou harmonia e orquestração a Tom Jobim. Ao completar 80 anos, ele participou do projeto Plural, no Centro Experimental de Música do Sesc Consola ção, onde seus fundamen tos teóricos foram repassa dos ao público e a jovens alunos em aulas e espetácu los. Para realizar esta entre vista exclusiva, E contou com a participação do com positor Hermelino Neder.
O senhor chegou ao Brasil em 1937. Qual foi a sua primeira impressão e por que escolheu o Brasil?
Eu sou flautista, e como flautista via jei o mundo todo. Em uma tumê pela América Latina, eu conheci o Brasil e resolvi ficar. Sabia que a guerra iria começar e estava politicamente ativo, era militante antinazista. Qual foi a sua impressão do Brasil na área de música?
E muito difícil dizer isso porque o Brasil é como inúmeros outros países do terceiro mundo, países novos que, natu ralmente, possuem muitas vantagens profissionais, mas não possuem tradição nenhuma. Tem um público que não está tão preparado como aqueles da Europa e dos Estados Unidos, mas por outro lado tem-se mais liberdade e a platéia é mais generosa, tem um outro modo de pensar, é mais eclética. É diferente de falar de países como a Inglaterra e a França, que têm uma tradição de dois mil anos, não se pode comparar.
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Como eram na época a música clás sica e a música popular brasileira?
A música popular me surpreendeu porque eu não a conhecia. Naquele tempo a difusão da música popular brasileira não era tão grande quanto é hoje. Hoje, no Japão, em qualquer lugar, tem música brasileira. Naquele tempo não existia e, naturalmente, quando eu conheci a MPB foi uma surpresa sob vários pontos de vista, principalmente porque a tradição da música popular é muito maior no Brasil do que na Europa, onde a música popular viva, no sentido da brasileira, não existe. O que te chamou a atenção na músi ca popular brasileira? Foi a varie dade e a riqueza de ritmos ou a sua exploração percussiva?
Naturalmente, o ritmo é uma parte importante e que me impressionou, mas também a interpretação, os instrumentos, o conjunto, a estruturação da música bra sileira. Eu não encontrei isso em outras partes deste continente, com esta intensi dade e riqueza.
Por que o senhor acha que no Brasil e nos Estados Unidos existe uma música popular tão forte, ao contrário de outros países, como os da Europa, onde a música erudita é forte e a popular, fraca?
Na Alemanha, por exemplo, não exis te praticamente música popular. Tem a música leve, como também a ligeira, mas uma música popular que vive como tradi ção, como a brasileira, não existe porque a tradição é a música clássica. Por que a música popular brasileira e a americana são tão poderosas?
Eu não sei, mas de qualquer forma eles têm muitos segmentos de outras cul turas, culturas chamadas primitivas, que só são primitivas para os leigos e para aqueles que comparam uma cultura afri cana com uma francesa ou alemã. O Brasil é uma cultura e civilização muito nova. E naturalmente, as pessoas que che gavam de fora faziam, em primeiro lugar, música popular porque ela distraía as pes soas que trabalhavam nas plantações, em
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geral pessoas simples, que queriam músi cas simples e acessíveis. Nesta distância da linguagem, qual é a diferença entre música clássica e música erudita?
O índice de redundância na música popular é muito maior do que na música clássica. Na música clássica, o índice de informação é maior, portanto, muito mais difícil de ouvi-la, de percebê-la, de sentila. A música popular é formada de ele mentos repetitivos e é mais acessível a um homem que não está habituado com espe culação intelectual ou cultural. Para mim, é um fenômeno facilmente compreensível em todos os países, não só no Brasil. Quando você chegou ao Brasil, em 1937, a gente vivia uma coisa cha mada de Reinado de Villa Lobos, que até hoje é considerado um dos compositores brasileiros mais res peitados. Qual é o seu parecer sobre o trabalho de Villa Lobos em termos de composição?
Ele desenvolveu um estilo, e isso para mim é nome de julgamento, o estilo da personalidade. Tem muitas obras mais fracas, como todo compositor tem, mas as obras importantes têm um estilo muito forte porque a personalidade de Villa Lobos era muito forte, mais forte do que em outros compositores. Isso é um pro blema do caráter da pessoa, da força. Precisa ter coragem para fazer uma coisa como Villa fez. Não tenho dúvidas de que ele é uma das pessoas mais interes santes neste sentido. Em relação a Villa Lobos, eu li uma entrevista do Zubn Meta em que ele dizia que a música do Villa Lobos estava desaparecendo do repertório orquestral mundial porque ela não apresentava mais desafios aos regentes em termos de interpreta ção. O que quer dizer isso? O senhor concorda com a declaração?
Não, eu não posso concordar porque não entendo disso. Em primeiro lugar, ele é um regente, o que eu não sou, de manei ra que ele pode julgar e eu não. Eu creio que essa não seja a razão, a música de Villa Lobos desaparece paulatinamente como muita música desaparece, de maneira que tem inúmeros grandes com-
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“Eu me perguntei onde eu queria passar a última fase da minha vida. E respondi: ou no Brasil ou na índia.”
positores do século XIII, XIV, XV e XVI que ninguém mais conhece. O próprio Bach desapareceu e isso é muito normal. Eu acho que o compositor não deve tra balhar para a posteridade, isso é bobagem e infantil porque a sociedade será outra daqui a cem anos. Ele deve trabalhar para a sociedade em que vive. O senhor veio da Alemanha, andou pela índia e depois pelo Brasil, que são considerados os países que têm o maior volume de ritmos popula res. Eu gostaria que o senhor falas se sobre estes dois países.
Em geral, o indiano tem muita afinida de com o Brasil. Quando terminei o meu serviço no Japão, me perguntei onde eu queria passar a última fase da minha vida. E esta é a última fase da minha vida. Então eu respondi: ou no Brasil ou na índia. Está claro que a filosofia indiana é completa mente diferente da filosofia brasileira, mas no temperamento, no modo de conviver, de ver a problemática da atualidade, esses países têm muito em comum. Nos congres sos, quando grupos de artistas se encon tram, em Tóquio, Estados Unidos, Paris ou Londres, os músicos brasileiros e os india nos sempre se sentam juntos, eles sentem imediatamente que têm uma afinidade. É possível fazer-se alguma ligação entre a música brasileira e a músi ca indiana?
Não, a afinação é completamente diferente. A música indiana tem trechos e componentes microtonais, ao passo que na música brasileira isso não existe siste maticamente. A música indiana tem uma escrita?
Desde a independência, há uma escri ta usada para fins didáticos. Quando eu estudei música indiana, o guru tomava nota para mim, mas antes da independên cia era tudo improvisado, e desta forma as composições eram passadas de uma geração para a outra.
Eles chegaram a uma sistematiza ção das notas musicais?
Sim, mas eu não sei em quantas par tes. Existe um material que eu organizei sobre a índia na enciclopédia Mirador e você pode encontrar isso lá. Naquela polêmica com o Guarnieri, nos anos 50, o senhor esbarrou na questão do nacionalismo brasileiro. Por que ainda hoje, apesar das mudanças do Brasil, essa questão sempre volta?
Porque isso volta em todos os países. Eu nunca tive nada contra isso, eles é que tiveram coisas contra mim. Acho que o nacionalismo é algo natural, só que eu não o pratico porque não sou desta raça, isso é lógico. O senhor saberia detectar até que ponto esta coisa xenófoba, naciona lista atrapalhou na composição e no ensino de música no Brasil?
Atrapalhou muito, certamente, porque eles se fecharam dentro de uma estética nacionalista, e não são todos tão naciona listas. Veja o nosso Parlamento, não há um patriota e eu não estou exagerando. Na hora em que é preciso se sacrificar pela nação, ninguém quer ser patriota. O nacionalismo russo e o brasileiro parecem funcionar como um redu to de ignorantes.
É a ideologia de um ignorante. Se uma pessoa não sabe pensar, raciocinar e refletir de um modo pessoal e indepen dente, recorre ao nacionalismo, e isso não é só no Brasil, mas em todos os lugares. O senhor é um professor muito rigoroso no sentido do contraponto e da harmonia e as pessoas que estu dam com o senhor têm uma forma ção tradicional muito forte. Sabe-se também que o senhor tem uma pro posta de educação musical mais ampla, não especificamente para aquele que vai ser um músico pro fissional. O senhor acha que o estu do da música traz benefícios, em termos de desenvolvimento global e pessoal, para qualquer pessoa?
A educação musical é um meio para formar a personalidade dos jovens e não para formar musicistas. O meu método é
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B não ter método. Não me interessa se esta pessoa vai ser um bom pianista, cantor ou violinista, e sim até que ponto a músi ca pode educar as capacidades e faculda des que cada um de nós temos. Por exemplo, a percepção é trabalhada em equipes e, assim, subordinam-se os inte resses pessoais aos da comunidade. No fundo, é fazer aquilo que os grandes times brasileiros fazem, porque a disci plina séria de um bom time faz com que este esteja sempre disposto a improvisar e defender-se dos adversários e dos empecilhos que surgem de um momento para o outro. A universidade dá oportu nidade para o futebol e para o esporte aos jovens e também de tomá-los profis sionais, formar personalidades, desen volver a disciplina, o improviso, a supe rioridade para poder pensar e lançar idéias. Isso tudo, para mim, são aulas de ensino musical e a finalidade da educa ção. Se um ou outro tiver interesse e talento especial para tocar um instru mento, reger ou compor, isso vai ser desenvolvido naturalmente. Mas, como disciplina do primário, do secundário e do terceiro grau, não tenho dúvidas de que isto é a formação da personalidade. A música deveria ser curricular?
Sob este ponto de vista sim, mas é necessário que se formem professores e é isso o que nos falta. No curso do Sesc o senhor usa o professor como um agente, que vai à sala de aula ensinar um número maior de pessoas. A idéia também é a de usar a formação de professores para ensinar?
Sim, é importante porque eu não ensi no, não sou um professor informador. Me considero um professor animador, que discute com o aluno e que aprende com o aluno o que tem que ensinar. Se você ouvisse os meus alunos, até mesmo os mais famosos, todos são diferentes porque o material desenvolvido é o que eles apre sentam. Eu não levo o aluno a uma estéti ca, a um pensamento que me agrade. O senhor disse que Tom Jobim foi seu aluno.
Estudou comigo quando era menino, eu mesmo tinha 23 anos. O engraçado é que primeiro dei aula de piano pra ele, e
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“Eu vi entre os brasileiros um outro modo de pensar e sentir. Não são apenas eles, mas também os musicistas indianos e africanos.”
eu sou um péssimo pianista. Na verdade sou flautista e saxofonista, piano eu toco quando preciso estudar partitura, mas não para ensinar aos outros. Depois ensinei contraponto, harmonia e orquestração. Em relação à educação musical, o senhor acha importante a criança estudar leitura e assim ter contato com coisas que, por exemplo, são feitas na Hungria?
Não, o importante é desenvolver a criatividade das crianças, por exemplo, musicalizando o quarto onde eles se reúnem, improvisando com materiais que desenvolvem os sentidos. Ensinar, através da organização destes, os princí pios e a sintaxe das artes. Para mim, a música é uma arte, um meio de educa ção que se serve de uma linguagem que é um idioma sonoro, porque todos os sistemas de signos são linguagens e, como tais, apresentam uma sintaxe. Essa sintaxe juntamente com o vocabu lário fazem com que a criança aprenda e trabalhe com as artes.
Quais elementos da sintaxe a crian ça tem de aprender?
Todos os sons, não apenas aqueles determinados, mas também os que fazem parte do cotidiano. O senhor não acha que se tirar o som da escala a gente tira da crian ça aquilo que a música tem de mais específico?
Não, porque eles aprendem isso de qualquer forma, escutando rádio ou através da televisão. Mas, naturalmente, desenvol vem-se todos os conhecimentos de acordo com o nível de consciência da criança. Eu gostaria que o senhor falasse sobre o curso que realizou no Centro Experimental de Música, do Sesc Consolação, intitulado Composição, Plano e Métrica.
Trata da sintaxe de um estilo que eu chamo de estruturalista e que substitui a melodia e a harmonia por gestalt, que são unidades estruturais. Para isto existe um livro chamado Terminologia de uma Nova Estética Musical. A estética musi cal é chamada de estética relativista do impreciso e paradoxal. O que é o impreciso e paradoxal?
É o contrário daquilo que os positivis tas ensinam, é a capacidade de improvisar. E isso para o músico brasileiro sig nifica muito, já que eles apresen tam o conhecimento, mas adoram o improviso.
E essa é uma das razões pela qual estou aqui. Eu vi entre os brasileiros um outro modo de pensar e sentir. Não são apenas os brasileiros, mas também os musicistas indianos, africanos, ou seja, principalmen te aqueles que pertencem ao terceiro mundo, enquanto os do primeiro e segun do mundo apresentam culturas musicais saturadas positivistas ou mecanicistas. Fica claro que o senhor não fala apenas de música, mas passa ao lado de temas como história, lite ratura e outras ciências. O senhor acha que isso é importante para o estudo, composição e entendim en to da música?
Sempre me perguntam onde eu aprendo e leio estas coisas. Eu não leio
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I livros de música, mas sim livros de antropologia, psicologia, história, filo sofia e ciências modernas e muitas revistas destas áreas. Eu leio tudo isso e traduzo em termos musicais para a minha atuação profissional. Este é um com portam ento parti cular do senhor. Poderíam os dizer que deveria ser um com por tam ento para quem com põe e m exe com m úsica?
Deveria, porque sem isso ele não pode orientar seu estilo, o critério princi pal do artista criador. Isso não está ligado ao gosto musical, mas o estilo pode ser matematicamente definido, porque a relação entre redundância e informação é uma relação matemática. O que é música planimétrica?
É a técnica de música do estruturalismo que não considera melodia e harmo nia. A técnica de variar, de transformar, de criar a sensação de unidade da forma é justamente o que eu chamo de planimetria, porque o importante é sempre o plano, quer dizer, aquele vazio que está entre as notas. Este vazio é um elemento repleto de potencialidades, elementos que chamamos de música. A música planimétrica do jeito que o senhor faz é uma técnica pessoal de composição ou o senhor preten de que seja um método que outros compositores possam usar?
Eu uso o que chamo de planimetria diagramática porque se escreve em dia gramas. Outros compositores podem usar esse método, mas os resultados que eu obtenho são substancialmente diferentes. Sabe-se que desde que voltou do Oriente o senhor tem dito que as ciências modernas estão influencian do a humanidade toda, a arte de maneira específica e a música espe cialmente em termos do tempo. Uma partitura final, que apresenta diver sos planos, é traduzida da mesma maneira quando ela é tocada?
A percepção desta música tem que ser global, tem que esquecer a lineari dade, tem que sentir o jogo de propósi tos desta gestalt constantemente. É como dentro de um caleidoscópio que
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“A memória tem que ser reforçada para se ficar com todos os elementos na cabeça. O interessante é que o mundo também deve ser percebido desse modo.”
se move. O planeta se torna transparen te e esse é um dos grandes problemas de uma estética holística. A gente tem que educar holisticamente as novas gerações para que se entenda o planeta como algo transparente, diáfano. Através de um treinamento auditivo que eu chamo de treinamento sistático do ouvido e da percepção. Tem-se que aprender que sempre se integra tudo; ouvir só uma coisa não é suficiente. A memória tem que ser reforçada para se ficar com todos os elementos na cabe ça. O interessante é que o mundo tam bém tem que ser percebido desse modo, porque um sujeito que vive o mundo linearmente, que vê o mundo tridimen sional e não quadridimensional, nunca vai entender essas coisas. O importante é abrir a força da percepção. Algumas coisas publicadas sobre o senhor citam o seu misticismo. De onde ele vem?
Se alguém me chama de místico, pode, a meu ver, classificá-lo como mis
ticismo científico. O misticismo de um hindu ou de um cristão é um misticismo metafísico. Naturalmente eu tenho algu ma coisa de místico e até de mítico, mas isso é uma questão de interpretação. A forma para mim é a ciência. Quando se fala sobre o novo conceito de tempo, ele não é uma coisa que passa, mas uma forma de perceber as circunstâncias que ocorrem em tomo de nós. Isso pode criar sensações místicas, e se isso for misticis mo, então tudo bem, o misticismo está baseado em coisas científicas. As ciências, hoje, estão se voltando para aquilo que a gente não conse gue mais ver, tanto para o micro cosmo, onde a gente precisa de microscópios cada vez mais pode rosos, como para o macrocosmo, onde precisamos de telescópios, ou seja, indo para o invisível. Como isso se manifesta na música?
Na música também é assim. Na música eletrônica, nós trabalhamos com sons sub-harmônicos que ninguém nunca ouviu, mas sempre sentiu o efeito deles. Como na química, quando se tem uma determinada essência e acrescenta-se uma outra a essa, a essência muda; isso acontece na mistura de certos elemen tos. Se os sons do piano forem mistura dos com elementos sub-harmônicos, então os acordes do piano se modifi cam, a gente sente o efeito do objeto mas nunca ouviu isso como elemento isolado. O senhor poderia falar sobre o Plural, realizado pelo Sesc, e sobre o seu envolvimento nos trabalhos realizados pelo Centro Experi mental de Música.
Eles inventaram a escola do Plural. Eu estava na Tailândia quando me pas saram um fax dizendo que queriam fes tejar o meu aniversário com uma expo sição e um festival. Eles queriam que se fixasse num festival de dois meses todos os conceitos e teorias que modifi caram o mundo musical desde que eu cheguei no Brasil em 1937. Eu trabalhei para o CEM em um curso de um mês, aproximadamente, de apreciação de música do século XX. Conheço o traba lho deles em música e um pouco do tra balho realizado em teatro. H
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Fotos: Pedro Ribeiro
ABERTAS Uma radiografia mostra o percurso do livro em São Paulo. As histórias que se escondem atrás dos leitores. Os acervos das bibliotecas, com suas preciosidades de vários séculos. Os sebos e as bancas com títulos mais baratos. Veja, a seguir, com quantos livros se faz uma cidade. Por uma fatalidade dessas que descem do além/o século que viu Colombo/viu Gutemberg tam bém... Oh! Bendito o que semeia livros à mão cheia...e manda o povo pensar! o livro caindo n'aim a/ É germ em que faz a palma/É chuva que faz o mar. "
Castro Alves
recisou D. João VI atraves sar o oceano Atlântico, com sua mãe, D. Maria, comple tamente louca, e mais a comitiva que se apinhava dentro dos navios. Como se não bastasse, um surto de piolhos atacou as cabeças portugue sas naquela viagem inesquecível. Como a imprensa no Brasil era proibi da pelo mesmo governo português, só
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com a chegada de D. João VI e a cria ção da Impressão Régia, em 1808, começa a história oficial do livro no país. História nova ou velha história? Cento e oitenta e oito anos separam a impressão dos primeiros livros oficiais brasileiros dos livros hoje inteiramente produzidos pelos computadores. Comparado aos índices de analfabetis mo existentes, 10.2% em São Paulo, 20.1% no Brasil (censo de 91), para a população com idade superior a 14 anos, parece que o livro não está circu lando como devia. A cidade de São Paulo tem 8.757.804 milhões de habitantes, com idade superior a cinco anos. Desse total, 969 mil e 269 habitantes não sabem 1er, nem escrever. Onde está o livro? Por que os livros não chegam às
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mãos do leitor paulistano? Resposta em uníssono: os preços são ina cessíveis. Um livro sobre a História do Brasil (de Bóris Fausto, Ed. Edusp), por exemplo, custa nas livrarias R$ 50,00. Ou seja, um pouco menos da metade de uma cesta básica. Mesmo que dois integrantes de uma família de seis pessoas gostem de 1er, vai ser impossível trocar mantimentos por lite ratura. Com a televisão ligada na sala, mais todas as contas para pagar, o livro despenca para índices baixíssimos. Se a passagem mais barata de ônibus custa R$ 0,65, e grande parte da população luta para ter essa quantia, ir e voltar do trabalho, entrar numa livraria e com prar O Alienista , de Machado de Assis (Ed. Ática), por R$ 2,90, toma-se uma missão impossível. O que dizer então do lançamento abençoado pela mídia O Xangô de Baker Street, de Jô Soares (Companhia das Letras), ao preço de R$ 24,00, (brochura) e R$ 35,00, edi ção de luxo com capa dura? Dostoievisky, então, nem se fala. A coleção do autor, com cinco volumes, custa R$ 240,00 nas livrarias da cida de. O que fazer então? Resposta: correr para a biblioteca mais próxima. Lá, os livros circulam de mão em mão, e de graça. Em São Paulo, existem 64 bibliotecas públicas: livros e leitor podem conviver quase
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em total harmonia. Pelo mesmo tipo de desinformação que tira o livro da mão do leitor fora das bibliotecas, muitos livros padecem nas mãos do leitor den tro das salas. Em alguns casos, o livro já muito manuseado não permite que suas páginas sejam xerocopiadas, o lei tor, muitas vezes mal informado, não entende: “Não me interessa, preciso de uma cópia agora”. Quando isso aconte ce, a Biblioteca Municipal Mário de
Andrade, a mais tradicionail da cidade, orienta para que o leitor faça uma microfilmagem do que precisa. Uma xerox custa R$ 0,18. A microfilma gem, R$ 1,50. A maioria reclama do preço. O aposentado Antônio Cassiano de Souza, assim que ficou sabendo que precisava microfilmar o livro que que ria, foi logo dizendo para a chefe da seção: “Minha filha, já trabalhei tanto na vida, dei duro, chego aqui e ainda tenho que pagar. Você não pode fazer de graça, não?” A Mário de Andrade tem em seu acervo 350 mil volumes (sem contar os 11 mil títulos de perió dicos). Todos gratuitamente à disposi ção do público para consultas no local. A relação livro-leitor é, sem dúvi da, uma relação de amor. Basta olhar o silêncio estabelecido nas salas de leitu ra. É equivocado dizer que o brasileiro não gosta de 1er. Em todas as bibliote cas da cidade há leitores que não dei xam de comparecer, diariamente, e dedicar, no mínimo, sessenta minutos do seu dia aos prazeres da leitura. A biblioteca do Sesc Carmo tem um lei tor que já faz parte do seu “acervo”. Lídio Souza, 74 anos, frequenta o local Salão de leitura da Mário de Andrade (alto, esq.) e a compradora Maria Antônia (ao lado). Monta-carga: livros para os 22 andares (atto,dir.) e Edson Martinez no Sesc Pompéia
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há mais de 20 anos. Começou a 1er aos 17 anos, quando um amigo que servia o Exército no seu tempo emprestou-lhe um romance que foi devorado rapida mente. “Logo em seguida, comprei um livro de Aluísio de Azevedo, aquele maranhense maravilhoso. Minha vida sem o livro seria vazia, é ele quem preenche a minha realidade.” O minei ro Lucas Agostinho dos Santos tem 31 anos. Viaja uma hora de ônibus do Jardim Campos até o centro, onde tra balha. Todos os dias, na hora do almo ço, entra na Mário de Andrade para 1er. “Gosto de filosofia e livros de autoajuda. Nos dias de hoje, é impossível uma pessoa viver sem se apoiar na lite ratura”, diz Lucas. O mundo dos livros é um mundo enorme. Nem sempre tão simples quan to parece. Sua história tem fatos curio sos desde que a imprensa foi criada, na primeira metade do século XV, quando amplia-se o ambiente cultural até então restrito, em sua maioria, aos mosteiros e conventos. Se nos primeiros 50 anos de imprensa esse mundo era muito menor que o de hoje, pois a Europa tomada pelo livro atingia praticamente a Alemanha, França, Inglaterra e Itália, além de pouquíssima coisa publicada nos outros países - e nesse meio século, considerado tão mínimo, foram impres sos 29.000 títulos, com média de 300 exemplares por edição, resultando em 10 milhões de exemplares para aquele “pequeno mundo” - , então o mundo do livro, logo depois de ser inventado por Gutemberg, nunca foi tão pequeno
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assim. Isso sem falar na “agradável” disputa existente entre os tipógrafos e ilustradores da época, que faziam dos livros verdadeiras obras de arte. Curioso sempre. Os acervos das bibliotecas que o digam. No dia 29 de janeiro de 1987, o então prefeito Jânio Quadros mandou um bilhete para a então diretora da Biblioteca Mário de Andrade onde tomava a seguinte deci são: “Li, embevecido, a relação dos livros. Fazem, esses autores, inveja ao Museu Britânico. Determino reduzir em 50% a compra dos livros”. Sem acervo, para onde vai o leitor? Resposta: para o quinto andar da Biblioteca da Lapa. É lá que funciona a
Divisão de Processos Técnicos do Departamento de Bibliotecas Públicas da rede municipal. Todos os anos, dependendo das sugestões feitas pelos leitores, coordenadores e diretores, os acervos das bibliotecas ganham novos títulos. Contando com os até 40% de descontos dados pelas editoras, em 95 foram gastos R$ 1.400.000,00, o que significou uma compra de 130 mil exemplares. Para este ano, a verba ainda não foi definida. Sem falar nos livros comprados para as BUs (Bibliotecas Infanto-Juvenis), que têm para 96 um orçamento de R$ 963.033,16. Este total cresce quando junta-se às doações. Em 94, o número de doações foi estrondoso: três vezes maior que o de aquisições. No ano passado, 7.575 títulos, resultando num lote de 12.404.000 exemplares, foram incor porados aos acervos públicos. Um número talvez razoável para suprir as necessidades que a leitura desperta no leitor paulistano, não fosse a interpre tação equivocada que a população tem das bibliotecas. “A característica de biblioteca pública não vem sendo res peitada pela falta de bibliotecas escola res e universitárias. Então somos requisitados para cumprir uma função que não nos cabe. Se um leitor procura em nossos acervos um livro de física quântica, por exemplo, não temos obri gação de tê-lo. O conceito de bibliote ca pública é o de informação e lazer”, explica Maria Antônia Botelho, direto ra da Divisão. Em São Paulo, a rede municipal é responsável pela grande maioria das bibliotecas, já que a rela
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com o acervo da Biblioteca Nacional do Rio, que não dispõe de consultas para obras raras, mapas e fotos, tendo disponíveis apenas obras gerais. Mas isso por pouco tempo. O Memorial da Ámerica Latina vai instalar, ainda este semestre, uma biblioteca virtual. O lei tor terá acesso aos mesmos livros, com cópias a partir do acervo da Biblioteca Nacional microfilmado, sem precisar discar 021.
O Céu de Michelângelo
ção da Secretaria de Estado da Cultura com o livro diz respeito às bibliotecas do interior. Como uma gripe incurável que toma conta da cidade, todas as bibliote cas passam pela relação leitor-equivocado-procura. Já que a maioria das escolas não possuem acervos, o que é exigido por lei, fica fácil para os pro fessores mandar os alunos descobrirem o que precisam na biblioteca mais pró xima. “Diariamente convivemos com esse equívoco. Os alunos de Ia. e 2a. graus chegam aqui para fazer trabalhos escolares. Muitas vezes eles procuram informações sobre feudalismo. Aí fica difícil. Temos uma enciclopédia com algumas informações, nada muito pro fundo. O que fazemos é orientar o lei tor, facilitando o seu trabalho de pes quisa”, diz Edson Martinez Moraes, coordenador da biblioteca do Sesc Pompéia. Com um acervo de 9 mil
obras, e uma das três maiores coleções de histórias em quadrinhos de São Paulo, a biblioteca circulante da rua Clélia é a única aberta aos domingos. Funcionando desde a inauguração do edifício projetado pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi, em 1982, as instalações da biblioteca passam este mês por uma reforma que vai integrar definitivamen te a relação público-livro. Longe de ser um produto de consu mo apenas para intelectuais, ou de fazer parte do imaginário de um grupo de lei tores pouco expressivo em relação à população, como na década de 60, o livro tem se mostrado mais disponível, chegou às ruas - nas bancas, nos came lôs - , aos sebos, às telas dos computa dores. No último caso, bem timidamen te. Acervo de livros via Internet em São Paulo não existe. Para acessar alguma informação o leitor precisa digitar 200.9.175.2 ar s. bn. br., e dar de cara
Para o bibliógrafo e empresário José Mindlin, dono de uma das mais importantes coleções do Brasil, com preciosidades como pranchas originais do pintor catalão Juan Miró ou as mais de 100 edições de Os Lusíadas, inclu sive em japonês, “à medida que o livro se industrializou, houve, de um modo geral, menos capricho. Os grandes livros foram se tomando exceção. Já sem falar na Bíblia de Gutemberg, há incunábulos impressionantes (veja box), como, por exemplo, a Divina Comédia ilustrada por Boticelli, em 1481, o Sonho de Poliphilo, um dos mais belos livros de todos os tempos (Ed. Aldina, 1493) ou a Crônica de Nuremberg, edição feita na Alemanha em 1493, num ateliê em que Duerer trabalhou. São obras equivalentes, no plano do livro, ao que foram, no plano das artes plásticas, os grandes quadros e esculturas da Renascença. Com a informática, a quantidade de livros, se não a qualidade, vem aumentando. Sejamos otimistas. Se conseguirmos continuar incutindo nas novas gera ções o hábito da leitura e o gosto pelo
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Tesouros que não têm preço
Bíblia de 1492: mais velha do que o Brasil
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Com cinquenta anos de idade (foi fun dada em 1946, por Rubens Borba de M oraes), a S eção de Obras Raras e Especiais da Biblioteca Mário de Andrade reúne acervos que pertenceram a vários colecionadores brasileiros e é uma das maiores e mais ricas do Brasil. Conteúdo textual, encadernação, m odo com o foi impresso, ilustrações e anotações impor tan tes são o s itens que tornam um livro raro. São raros tod os o s livros im pressos com data anterior a 1801, pois a forma artesanal de produção perm aneceu a m esm a d esde o surgim ento da imprensa, por volta de 1450, até o advento do lluminismo. A partir daí, o conceito de
"educação para todos" fez aumentar o consum o de livros e sua produção passou a ser realizada em escala industrial. A par tir dessa data, são considerados os livros que tenham importância histórica ou lite rária, com o o s textos de grandes autores, as obras censuradas e o s bons exem plos de arte gráfica. O exemplar mais antigo pertencente à coleção da Biblioteca é de 1473, a Sum a Teológica de Santo Antônio. A BMA possui outros sete incunábulos (livros publicados antes de 1500), entre eles, um exemplar da Bíblia guardado em caixa de jacarandá e im presso em 1492, o m esm o ano em que Cristóvão Colombo descobriu a América.
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i Adolescentes lêem na biblioteca do Sesc Carmo (Pág. à esquerda). Isabel Peres no acervo da Circulante (ao lado) e banca de revista na praça D.José Gaspar (abaixo)
livro, o futuro do livro não deverá ser necessariamente sombrio.” Informática. Palavra-chave para o bom funcionamento do “mundo moderno”, não chegou ainda às depen dências da Seção de Circulantes da Prefeitura, agora instalada num casarão cercado por árvores e não muito bem conservado na rua da Consolação. Com um acervo de 50 mil títulos e inaugura da há pouco mais de um mês, a biblio teca tem um fluxo de empréstimo semanal que atinge mais de 600 leito res. No período de férias, os romances são a grande pedida. “Sai muito best seller e livros de auto-ajuda. Mas dá para contar nos dedos os pedidos que não são de literatura brasileira”, diz Isabel Peres Pereira, coordenadora da Circulante. Aqui também a relação livro-leitor é delicada. Em muitos casos, os livros emprestados são devol vidos completamente danificados. Em outros, as histórias são hilárias. Como a de um leitor que retirou um livro e
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sumiu. Dois anos depois, apareceu um parente devolvendo, junto, com o livro, uma xerox do atestado de óbito. O lei tor tinha morrido e, nesse caso, sua família é honesta. Nos quatro cantos da cidade, o livro pode ser negociado de todas as manei ras possíveis. Como num grande mer cado turco, os camelôs de livros usados trocam exemplares por ticket refeição, passe de ônibus e metrô, por outros livros, vendem pela metade do preço, fazem liquidação, aceitam cheques prédatados. Eles estão na avenida Paulista, nas feiras de antiguidades, no centro da cidade. Em seus tabuleiros ou simples pedaços de panos estendidos no chão, é possível encontrar desde obras de Casimiro de Abreu, Hilda Hilst, Augusto dos Anjos, passando por edi ções de livros de arte, pela fase erótica de Henry Miller, até o crânio tenso e milionário do megainteligente Bill Gates, o rei dos programas para compu tadores. Mercado paralelo são as gran
des bancas especializadas. Sem falar nos “sebos”, também espalhados pelos quatro cantos da cidade. Funcionando há 25 anos na praça Don José Gaspar, a banca Ruiz é um clássico da literatura nas ruas. A obra mais valiosa da banca, História da Cidade de São Paulo no Século XVII, custa R$ 200,00. O livro mais barato, R$ 1,00. “No Brasil, dife rentemente da Europa, as pessoas têm vergonha de dar livros usados de pre sente”, reclama Hilana, dona da banca. Resultado: na véspera do último Natal, tudo o que a banca vendeu não passou de R$ 2,00.
Livro é para Voar Se o terror das bibliotecas são os alunos com seus trabalhos, procuran do livros que fogem completamente ao conceito de cada uma delas, talvez a próxima notícia seja muito bem recebida. Os 6 milhões e meio de alu nos da rede estadual de ensino acabam
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de ganhar um presente. A Secretaria de Educação, em convênio com o MEC, acaba de gastar R$ 54 milhões em livros didáticos para as 972 esco las da capital e as 2.300 da grande São Paulo. Cada aluno recebeu um livro de Matemática, outro de Português. A compra inclui, também, livros paradidáticos (literatura e português) e manuais para professores. Todo o lote deverá chegar às escolas até o dia 15 de março. Esse vôo rápido entre livro/escola só foi possível porque a compra foi feita diretamente com o editor. De outro jeito, os livros com prados são vítimas de uma burocracia inesgotável e demoram meses para chegar aos seus destinos, como acon tece sempre com o acervo comprado pela Divisão de Processos Técnicos
da rede municipal. Como a vida do m onta-carga que circula pelos 22 andares da Mário de Andrade, subin do e descendo os mais variados títu los, ou dos 22 bairros percorridos pelo Ônibus-Biblioteca, a vida do livro na cidade parece sempre um poema ina cabado. Por mais números de volumes que tenha um acervo, por exemplo, a PUC (Pontifícia U niversidade Católica), a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e a Fundação Getúlio Vargas, juntas, somam 526 mil livros disponíveis em seus acer vos, para consultas no local, por mais livros que haja em todos os acervos, o livro estará sempre em falta. Além de todos os volumes das bibliotecas da USP (Universidade de São Paulo), dos 20.482.000 volumes que estão no
acervo da circulante do Sesi ou do Centro Cultural ( cerca de 110 mil volumes), dos acervos das bibliotecas particulares, das bancas, dos sebos, dos camelôs, vai sempre faltar um livro para o imaginário de cada leitor. Entre cada mão haverá sempre uma espera. E se as mãos que manuseiam cada livro soubessem que por trás daquelas estantes não deve haver umi dade, que o local precisa ser tão bem preparado quanto o quarto de um bebê, que quanto menos a gordura dos dedos tocar cada página, melhor. Que com o passar dos anos muitos não suportam nem mais serem restaurados: das biblio tecas públicas, eles seguem para a Divisão de Processamento, é dada baixa, o livro está morto. Até que o pró ximo volume entre em seu lugar. ■
Coração de papel Um dia, um funcionário da prefeitura apare ceu no Viveiro Manequinho Araújo perguntando se alguém queria trabalhar na Biblioteca Mário de Andrade. Seu Joaquim Antônio Soares disse sim. Depois, sua filha foi levar o almoço, conhe ceu um colega de trabalho do pai, namorou, casou. O primeiro filho, José Eduardo Soares entrou na Biblioteca pela primeira vez na barriga da mãe. Nunca mais saiu. Há 25 anos trabalha no local. Hoje é o diretor e tem um apelido curioso: homem-livro. ■ Um adolescente tradicional, como os que andam de bicicleta, skate, patins, ele não é mesmo. Toda sem ana, Eduardo Marques da Costa, 14 anos, vai à biblioteca do Sesc Carmo devolver os livros que acabou de 1er. Aluno de uma escola estadual na Vila Medeiros, onde a biblioteca tem "apenas alguns livros infantis e outros para adultos", o que ele mais José Eduardo: o hom em -livro gosta de fazer na vida é 1er. Fã de Machado de Assis e Nelson Rodrigues, toda a vez que tenta escrever, desiste: "Minha mão não acompanha a velocidade do meu raciocínio". ■ No seu contra to está escrito: Vidraceiro III. Empatado em tempo de serviço com o diretor, o que Ademar Pacheco, 68 anos, menos faz na Mário de Andrade é cuidar dos vidros. Além de auxiliar de biblioteca, seu trabalho como desenhista pode ser visto em todas as placas informativas do local. Quando tem pouco movimento, Ademar pega sua coleção de canetas Bic e desenha sem parar. Além disso, é exímio miniaturista: paisa gens, pássaros e carros de Fórmula I é o que não falta na coleção feita com cascas de nozes. ■ Aos 74 anos, ela não tem empregada, anda 4 km diá rios, faz yoga, vai ao cinema e ao teatro nos fins de semana, e todos os dias à biblioteca do Sesc Carmo. Louca pelo escritor Érico Verissímo, "ele é o maior de todos", Marion Sabbag dos Santos considera seu hábito pela leitura "um defeito de Eduardo Marques: teen papo-cabeça nascença. Sem o livro, fico cega". M ario n Sabbag: arroz de festa
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ALBUM DE HISTORIAS
Á lvaro J o rg e de A zevedo ficou viú vo e precisou cui dar de seu s dez fi lh os. Todos foram crescend o e saindo de casa. A solidão tom ou conta da ca sa , agora grande dem ais para uma p e s s o a . C h egava do trabalho e fica va em frente à tele v isã o horas a fio. A té que um dia, uma de suas filhas o levou ao S esc, on d e aprendeu a jogar voleibol e co nheceu Dalila. Sua vida mudou. Este é um dos flagrantes de p erson agen s reunidos nas próxi m as páginas, te n do com o pano de fundo o programa Terceira Idade. Março 96
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BAILE DE SÃO JOÃO Fotos: Pedro Ribeiro
E varisto viu Dulce no salão e a convidou para d a n ç ar ao som da o rq u estra . Estão c a sa d o s há onze anos. oi num baile de São João. Ela estava com um vestido bege de saia bem rodada, que fazia um desenho lindo quando girava, e sapato de salto alto. Ele vestia um terno completo, impe cável. Gel no cabelo, colete, gravatinha e paletó. Sapato engraxado, bri lhando como as luzes do salão. Uma orquestra tocava. Ela estava sentada conversando com uma amiga. Ele a viu quando dava uma volta pelo salão. Esperou ela dan çar para saber se a tiraria ou não. Quando a música terminou, ele tomou coragem, se aproximou e a tirou para dançar. Esta foi a primeira música do primeiro baile. Mas houve muitas músicas e muitos bailes. Um dia Evaristo convidou Dulce para sair. “Nossos encontros eram sempre muito gostosos, nós íamos aos bailes, a passeios e foi crescendo nossa amizade”, conta Evaristo. Os dois frequentavam o grupo da terceira idade do Sesc. D ulce ficou viúva do prim eiro marido 28 anos atrás e foi morar com os pais, que estavam velhinhos. Passou a cuidar de seus pais e de seus filhos; entre uns e outros, ela se desligou de si e tempos depois teve
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Dulce França e Evaristo Torres Filho, que se conheceram num baile de São João.
uma depressão muito grande. Soube que o Sesc tinha cursos muito bons para a terceira idade e que lhe fariam muito bem. Começou a fre quentar o Sesc e reencontrou um sentido para a vida. Evaristo nasceu em São João da Boa Vista, em 1918. Jovem, veio para São Paulo e foi trabalhar em um bar. O dono do bar sempre, mandava até sua casa para levar ou buscar coisas. Nestas indas e vindas, era atendido pela filha dele. Um dia, ele lhe disse que tinha se casado com a filha do dono do bar em que trabalha va e deu a dica para Evaristo, que passou a reparar mais na moça. Assim, acabaram se casando. Quando Evaristo ficou viúvo, sen tiu uma melancolia imensa. Alguém lhe falou que no Sesc tinha bailes muito bons e ele, que adorava dançar, começou a frequentar. Lembrava-se dos tempos em que trabalhava nas colheitas de café quando tiravam os grãos das tulhas, os fazendeiros organi zavam grandes bailes, com orquestras de trinta músicos tocando.
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Muitos bailes depois... Evaristo e Dulce, muitas músicas depois resolveram se casar. Vivem há 11 anos juntos e se dão muito bem. Ela acha que ele tem um coração muito bom, ele admira a vitalidade dela. Para eles o casamento é um com prom isso para toda a vida. Q uando Evaristo pediu Dulce em casamento, ela ficou preocupada. “Eu era muito livre para fazer o que que ria. E era habituada a dizer: e vou, eu faço, eu não sabia o que era nós”, conta Dulce. Os dois respeitam as diferenças alheias. Evaristo gosta de jogar cartas no Sesc Pompéia, Dulce prefere tocar piano a quatro mãos com sua parceira Cecília. Quando os dois estão juntos, a vida corre muito leve e agradável. Um dia, numa viagem com o grupo da terceira idade para Bertioga, houve um concurso de dança. O casal teve a idéia de dançar uma valsa, Evaristo com o vestido e sapato de salto alto de Dulce e ela com o terno e com o sapa to dele. O par estava tão engraçado que ao subirem no palco foram ova cionados pela platéia. As famílias dos dois foram muito favoráveis ao casamento. Evaristo
orgulha-se da certidão de casamento. O apartamento em que moram guarda várias recordações, são portaretratos dos bons momentos que vive ram. São fotos de viagens, as bodas de ouro dos pais de Dulce, o grupo da ter ceira idade reunido numa colônia de férias. Nas paredes, quadros pintados por uma amiga e pela própria Dulce com motivos de flores, uma vista de uma cidadezinha imaginária. Em cima dos móveis, toalhinhas rendadas de tricô. O piano ocupa uma posição pri vilegiada no centro da sala. Tudo muito limpo e arrumado. Evaristo gostaria de morar numa casa onde pudesse plantar flores, cul tivar uma horta. São lembranças do seu sítio no interior. Dulce gosta da localização do apartamento, é perto da casa dos seus pais. O sonho de Evaristo é voltar a São João da Boa Vista, subir no alto do morro onde ficava sua casa na infância, e hoje não existe mais nada; de lá ficar contemplando aquela vista e se lem brando passado. Dulce pretende continuar tocando piano em bailes e festas e encher a sua vida de música. Os dois esperam o próximo baile para dançar valsas, boleros, sambas...
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UM PALCO DE ESTRELAS
Q u a n d o tin h a s e s s e n ta a n o s , Léo s u b iu n o p a lc o p e la p rim e ira v e z . A g o ra p a r tic ip a d e p e ç a s e c o m e rc ia is . oje tem marmelada? Tem, sim senhor! Hoje tem goia bada? Tem, sim senhor! E o palhaço o que é? É ladrão de mulher!, gritava a criançada quando o circo chegava a uma cidade. Não tem criança que não se emocione com o circo. A menina Leonilda foi levada pela mãe ao circo de cavalinhos que passou por Mogi Mirim. No final do espetáculo, um encantamento tomou conta da menina. “Quando eu era criança, minha mãe
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me levou ao circo. No final do espetá culo eles apresentaram uma pantomi ma. Eu achei aquilo maravilhoso e pen sei: será que eu consigo fazer? Chegando em casa - nós moravámos num sítio - montei um circo na cochei ra. Eu colocava velas e fazia um teatrinho de sombras, convidava minhas amigas para assistirem em troca de um palito de fósforo.” Leonilda Santini nasceu em 27 de agosto de 1913. O teatro era um sonho de criança. Tanta coisa aconteceu, a vida foi transcorrendo e o antigo sonho foi sendo deixado de lado. No terceiro ano primário, durante o período letivo, ficou doente e impossi bilitada de ir à escola. Mas como tinha nota para passar de ano, a professora escreveu um bilhete para o pai da meni na dizendo que ela poderia se inscrever no quarto ano. O pai respondeu ao bilhete da professora nos seguintes ter mos: Filha mulher não precisa estudar.
E assim, um outro sonho se foi por água abaixo, ser parteira. Por não com pletar os estudos, não pôde fazer. Durante a Revolução de 1932, Leonilda foi trabalhar na telefônica de Mogi, debaixo do bombardeio dos aviões vermelhinhos dos outros estados que lutavam contra São Paulo. O alvo dos aviões eram as estações de trens, as telefônicas e os quartéis. Para atrevessar a cidade era preciso enfrentar as bombas. No final da Revolução, o pai de Leonilda faleceu, a família mudou-se para São Paulo. Ela conseguiu uma transferência para a telefônica que fica va na rua 7 de Abril. Em 1936, ficou noiva. O namorado morava na mesma vila, quando viu Leonilda pela primeira vez apostou com um amigo: eu vou me casar com aquela moça. Um dia tomou coragem e se aproximou. Naquele tempo, os rapa zes não entravam na casa das namora das. O namoro se deu entre a porta da casa e a porta do trabalho. Um ano depois, ela se casou com Giovani de Presbiteri. Em 39, nasceu o primeiro filho, José Antonio, e depois de treze anos veio a filha, Maria Antonieta. E a vida foi passando. Criou os filhos, cui dou da casa e do marido. “Na vida você está sempre presa a alguém, primeiro aos pais, depois ao marido. Quando você casa, faz um contrato e acaba ficando presa a ele.” Em 1973, ficou viúva. Uma tristeza imensa se instalou, os filhos já estavam criados, o marido não estava presente e ela não sabia o que fazer. Um dia, assistindo televisão, viu uma propaganda do Sesc e pensou: esta é uma boa oportunidade para eu pensar em mim. E foi conhecer os cursos para a terceira idade. O Sesc tinha um curso de teatro. E lá foi ela. Leonilda tinha tanta vontade de subir ao palco que venceu o medo e a timidez. Mais uma vez as velas do teatrinho de sombra se acenderam no coração e na alma. Depois de tantos anos, finalmente, podia realizar o antigo sonho. Leonilda já trabalhou em várias
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peças. Ao subir no palco, sente uma gran de emoção. Mas nem sempre foi assim, no começo ela sentia uma timidez tre menda, se trancava e um calor queimava a sua face. “Foi a convivência que me deixou desinibida”, diz. Hoje em dia, complementa sua parca aposentadoria com comerciais para a televisão, peças de teatro e cinema. “Trabalhar é a minha vida. Trabalhando, eu esqueço de tudo. Na vida a gente tem muitas tristezas e poucas alegrias, então a gente tem que tirar o máximo proveito delas”, ensina. Com o grupo da terceira idade, ela reen controu um sentido para a vida, gosta de sair, de trabalhar, de encontrar os amigos. Atualmente está atuando na peça Endecha e ensaia outra em que fará o papel de um procurador de polícia surdo. Mas ainda encontra tempo para cuidar da casa, da irmã que está doente e tricotar para fora. Há pouco tempo foi fazer um che ckup. O médico, ao abrir os exames, ficou surpreso: Dona Leonilda, para béns! A senhora vai viver até 194 anos, comentou. “Se eu tiver uma boa cabe ça, pernas e trabalho, vou viver muito bem”, diz sorridente esta senhora que tem seis netos, quatro bisnetos e espera os tataranetos. Seu sonho é seguir avante e levar suas peças aos asilos para divertir as pessoas doentes. “Eu quero mostrar para estas pessoas que elas não preci sam ficar assustadas com a aposentado ria. A vida não acaba quando a gente se aposenta, ao contrário, ela começa. O que é de gosto é o regalo da vida”, diz. O mundo vai mal, acredita Leonilda, existe muita desumanidade e as pessoas estão esquecendo do próxi mo. Quando entra num ônibus e vê um jovem sentado ao lado de um senhor que vai em pé, ela se choca. “Nós pre cisamos do próximo, se não fosse o outro, não conseguiríamos viver.” Leonilda Santini (acima) no espetáculo Os Anjos, dirigida por Antunes Fiilho e no film e de Beto Brant (ao lado).
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A ZU L D e p o is q u e s e a p o s e n to u . C a ta rin a q u is re a liz a r um sonh o: a p re n d e r a n a d a r. H oje p a s s a h o r a s n a p is c in a .
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atarina, nos seus olhos fundos, guarda tanta dor. A dor de todo esse
mundo...Esta música, ori ginalmente feita para Carolina, pode muito bem ser cantada para Catarina Adelina de Souza. Tudo aconteceu muito cedo na vida desta corajosa taurina de Presidente Olegário, cidadezinha de Minas Gerais. Com um ano de idade, sua mãe morreu. Aos 14 anos se casou, aos 15 já era mãe e aos 21 ficou viúva. M as, diferente da Carolina da m úsica de Chico Buarque de Holanda, Catarina não esperou o tempo passar na janela, teve que sacudir a poeira e sair atrás da vida. “Eu tenho um passado triste, mas muito corajoso”, conta. Catarina nunca havia trabalhado fora de casa, mas guardava na lem brança os dias que passou no hospital com o filho, e como tinha gostado do lugar, correu para lá em busca de um emprego. Uma freira que a atendeu perguntou o que ela sabia fazer, Catarina sabia costurar e imediata mente foi aceita para fazer roupinhas de criança, que distribuiriam no Natal. Agora, precisava pensar no que faria com os três filhos. Na saída da missa encontrou um amigo de seu pai contando a uma senhora sobre uma escola para crian ças que haviam perdido o pai ou a mãe. Era um colégio interno no Rio de Janeiro onde as crianças trabalha vam e estudavam . Quando este senhor acabou de conversar com a senhora, Catarina se aproximou e
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pediu informações sobre o colégio. Pensou muito no assunto e decidiu que as crianças iriam para lá. Uma semana antes da viagem, começou a preparar as crianças para a despedida. No dia da partida, Catarina pen sou que seu coração fosse arrebentar. “Quando eu avistei a carroça que vinha apanhar os meninos, meu cora ção apertou, abracei as crianças bem forte, eles subiram e eu fiquei estate lada no lugar. A carroça foi saindo e as crianças foram sumindo na estrada enquanto me acenavam .” N este mesmo dia, Catarina foi para o hospi tal e começou a trabalhar. Numa noite em que havia poucas enfermeiras de plantão, foi chamada para ajudar numa cesariana de em er gência. Ela nunca havia entrado num a sala cirúrgica, mas não se assustou. Foi incumbida de segurar a m áscara de anestesia na boca da paciente. O m édico, vendo-a tão pequena, achou que iria desmaiar, coisa que não ocorreu. C atarina aguentou firme até o fim e ainda deu banho e vestiu o bebezinho. “Eu achei aquilo tão lindo e fiz com tanto amor que me colocaram para traba lhar na enfermaria.” Aos poucos, as freiras foram lhe ensinando o traba lho. Na enfermaria, não tinha descan so, trabalhava de dia, de noite e nos fins de semana. Dormia entre uma emergência e outra. Um dia, quando estava na casa de seu pai fazendo uma visita, apareceu um menino que havia viajado com seus filhos para a escola no Rio de Janeiro. O menino havia fugido da escola e lhe disse: “Olha, os seus filhos estão trabalhando muito, numa colheita de arroz em que a água chega até a metade da barriga. Tudo o que eles contam nas cartas é mentira, quem manda eles contarem aquilo é o diretor da escola.” Na mesma hora, Catarina arru mou as malas e partiu para o Rio de Janeiro no prim eiro ônibus. Chegando ao Rio, foi direto para a
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escola, mas encontrou o prédio vazio. N inguém sabia inform ar para onde tinham se mudado. Saiu do local aba tida e triste. Vendo uma fila de táxis do outro lado da rua, se aproximou e começou a perguntar para os m oto ristas se eles sabiam onde ficava o novo prédio. Por fim, um motorista conhecia o endereço, ela pegou o táxi e foi encontrar os filhos. Chegando, ficou aliviada. O pré dio era bonito e as crianças brinca vam felizes no jardim. Foi entrando na escola, mas um senhor a barrou. O dia da visita já tinha passado e a pró xima seria só dali a vinte dias, a única maneira de poder ver os filhos era com uma autorização do prefeito. Não se deu por vencida. Saiu do pré dio, pegou um táxi e disse ao m oto rista que queria falar com o prefeito. O motorista pensou que se tratava de uma maluca, mas a levou até a prefei tura. Subiu até o gabinete do prefeito. O secretário que a atendeu foi incisi vo: “Hoje o Sr. Prefeito não vai aten der ninguém, não atende nem telefo Catarina Adelina de Souza hoje (foto maior) e em 1964, na M aternidade do Hospital São Paulo (acima).
ne. Caiu um bondinho do Pão de Açúcar. Ele está trancado tentando resolver o problema.” Catarina quase despencou, ex plicou todo o seu caso para o secre tário e im plorou: “A baixo de Deus, eu só conto com você.” O secretário, sem saber o que fazer com aquela senhora, entrou no gabinete e quan do saiu estava com a autorização. Ela voltou correndo ao colégio e pôde ver os filhos, que estavam bem. A história dos trabalhos forçados no meio do lam açal era fantasia do am igo dos filhos. Depois de alguns anos, Catarina veio para São Paulo para tentar arru mar um em prego onde ganhasse melhor. Chegando na cidade, conse guiu trabalho num consultório médi co. Depois foi trabalhar no que mais gosta de fazer, como enferm eira na maternidade do Hospital São Paulo. Quando se aposentou, resolveu que iria cuidar de si. Seus filhos, que já estavam adultos e formados, incentivaram-na. “M eu sonho era aprender a nadar, eu via as pessoas nadando pela televisão, mas eu m orria de medo”, conta. Se inscreveu no curso de natação do Sesc, mas demorou dois anos para dar as primeiras braça das. “No começo eu pensei que não iria conseguir. M inha professora foi maravilhosa, se não fosse por ela eu não teria aprendido. Eu me agarrava na beiradinha e não me soltava. Aos poucos, fui me soltando, batendo as pernas e os braços.” Hoje Catarina nada de um lado para o outro da pis cina, feliz da vida. “Q uando estou nadando, não penso em nada, é uma terapia. Eu acho que a natação foi boa até para minha cabeça, depois que aprendi a nadar esqueço menos das coisas.” Atualmente, Catarina está feliz, só faz o que quer e gosta. Diaria mente entra nas águas azuis da pisci na e esquece de tudo. Catarina como Carolina, guarda tanto amor. O amor que já não existe.
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LEVANTANDO A BOLA Á lv a ro e ra v iú v o e n ã o fa z ia e s p o r te s . U m d ia re s o lv e u m u d a r: c o m e ç o u a jo g a r v ô lei e s e a p a ix o n o u p o r D alila. m dia encontrei um taman co jogado na rua. Como a gente não tinha dinheiro pra comprar sapatos, eu peguei aquele pé esquerdo de tamanco, limpei e coloquei. No pé direito, que ficou des calço, amarrei um tecido e assim fui para a escola. Naquela época, havia supervisão sanitária nos grupos. Uma supervisora passou pela minha classe, vendo meu pé amarrado com panos, me levantou e perguntou: O que você tem no seu pezinho, machucou? Muito envergonhado, tive que contar que eu não tinha dinheiro para comprar sapa tos. A supervisora, então, me deu um par de alpargatas.” Esta história se passou em 1945, durante a Segunda Guerra. A situação econômica aqui no Brasil era bastante complicada. A alimentação era racionada e quem quisesse comer tinha que enfren tar filas imensas. O menino que encon trou o tamanco tinha na época 11 anos e se chamava Álvaro Jorge de Azevedo. Álvaro foi criado pela avó e desde cedo aprendeu a trabalhar. Tinha que ajudar a avó na confecção de roupinhas de bebê que faziam para fora. A guerra acabou e a situação come çou a melhorar. Álvaro foi trabalhar como vendedor e conheceu sua esposa Elidia naquela mesma empresa. “Eu e minha esposa éramos uma pessoa só, quando ela engravidava, quem sentia os enjôos era eu”, diz. Aos 20 anos, nas ceu o primogênito e depois vieram mais nove filhos. Tinha três empregos para conseguir sustentar a família, que cres cia a olhos vistos. Quando Álvaro saía para passear com as crianças, faziam
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uma fila que ocupava meio quarteirão. A vizinhança ficava admirada e achava graça quando passava aquela fila sem fim. Mas a esposa de Álvaro ficou doente e morreu. Ele, então, virou pai e mãe dos dez filhos. Um trabalho para um super-homem. Para ajudar as crianças na escola, colocou uma grande lousa na sala e ali ele passava as lições dos mais velhos, enquanto os mais novinhos desenhavam. “Eu pedia para os meus filhos decorarem a lição. Quando eu chegava em casa, todos vinham correndo me contar o que tinham aprendido. Às vezes, eu estava tão cansado, que dormia no meio. Os meninos gritavam: pai eu estou falan do”, ri da lembrança. Quem ensina, aprende melhor o que ensinou, já cantou Dona Ivone Lara; Álvaro também acabou aprendendo muita coisa ensinando os filhos. Quando não sabia responder a alguma pergunta das crianças, ia se informar com os ami gos para resolver as dúvidas dos filhos. A sua profissão de vendedor também lhe foi muito útil na educação das crianças. Cada cliente se interessava por uma coisa, e ele sempre foi um bom ouvinte. Com isso, aprendeu muita coisa que depois contava em casa. Aos dez filhos, se agregaram mais cinco amigos das crianças que ele ajudou a criar. Acabou fazendo com os filhos coisas que jamais imaginou que pudesse fazer. “No casa mento da minha filha Beth, acabei tendo que ajudá-la a se vestir. A moça que deveria vesti-la não pôde ir e eu acabei fazendo o trabalho. Na porta da igreja, a entretela do vestido dobrou e eu tive que entrar embaixo da saia para arrumar. Parecia o costureiro da noiva.” Mas as crianças cresceram e foram saindo de casa, uma por uma. A casa, que sempre viveu cheia de gente, foi esvaziando, ficando triste e silenciosa. Álvaro chegava do trabalho, sentava no sofá e assistia horas a fio de televisão. Alvaro Jorge de Azevedo joga voleibol no curso da Terceira Idade no Sesc Consolação.
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Engordou muito e se largou. “Eu até pensei em me desligar de tudo. Um dia fui ao médico, e quando ele me disse que eu era diabético, sabe que eu fiquei contente, agora eu tinha um motivo para morrer.” A filha, vendo o pai naquele estado, quase o arrancou de casa para levar ao Sesc. No Sesc, começou a frequentar o grupo da terceira idade e aprendeu a jogar vôlei. No começo, quando as bolas vinham em sua direção, ele se abaixava, o que deixava os colegas de time indigna dos. Aos poucos, foi entendendo as regras do jogo e apaixonou-se pelo vôlei. “Quando chego aqui no Sesc, parece que eu crio uma nova energia. Chegando aqui, eu me esqueço de tudo. Eu renasci.” O seu time de vôlei virou sua segunda família. Com ele sai para passear, ir ao cinema, viajar, e sempre se reúnem na casa de algum amigo do grupo para toma rem chá e baterem longos e engraçados papos. Hoje não deixa de entrar em
nenhuma bola que cai no seu campo, o que lhe valeu onze luxações no dedo, mas, em compensação, emagreceu 23 quilos e tem uma resistência muito maior do que quando começou a praticar o voleibol. Mudou-se para uma quitinete, onde lava as suas roupas, faz a sua comi da, e nunca mais sentiu solidão. Hoje em dia, parece que Álvaro viu o passarinho verde. Anda feliz da vida, com um sorriso que vai de um lado ao outro. E que no seu time de vôlei conhe ceu Dalila. No começo, flertava de longe, mas aos poucos foi tomando coragem e se aproximando. Passou a acompanhá-la na saída do vôlei até a sua casa, com a desculpa de que ia passar no trabalho da filha, que era próximo à casa de Dalila. Hoje os dois estão namorando. Juntos, vão ao cinema, ao teatro, almoçam, jogam vôlei e tudo é motivo de riso entre eles. “Hoje eu sou feliz, puxa vida! Eu não me preocupo mais. Os amigos que eu fiz no Sesc, dinheiro nenhum paga.” ■
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TRAJE BEM VESTIDO Labirinto da M oda encerra tem porada e deixa o p ú b lico com água na boca que era doce acabou. Depois da viagem feita por aquele mundo tão colorido e educativo, as crianças que passaram por lá agora são outras. Tudo culpa da exposição Labirinto da Moda - Uma Aventura Infantil, que levou levou mais de mil pessoas, na maioria crianças, por dia ao Sesc Pompéia, entre 19 de janeiro e 25 de fevereiro. A mostra reuniu numa área de 3.500 metros quadrados um amplo roteiro sobre o imaginário do traje infantil desde o final do século passado até a década de 50. “Nunca fui num lugar tão bonito assim”, disse Camila Fonseca, 7
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anos, embaralhada no meio dos fios de plástico transparentes que formavam a chuva-cortina na instalação Penetrável, do artista venezuelano Jesus Rafael Soto, na entrada da exposição. Seguidos por monitores que davam todas as dicas, as crianças puderam conhecer desde um ateliê de costura, onde a ciência das costureiras, das agu lhas e das máquinas deixava claro que a roupa infantil feita no passado é bem diferente daquelas que as crianças ves tem hoje. Apesar de as etapas percorri das para a feitura serem as mesmas, hoje veste-se uma roupa quase unifor me, um estereótipo contemporâneo
produzido em massa. A idéia da mostra é exatamente chamar a atenção do público infantil, dos 5 aos 12, para a importância do que cada um usa sobre o corpo nesta era da informática. É nesse ponto que o olhar da exposição encontra-se com o olhar do público. Por isso, além de todo o percurso do visitante pelos espaços onde a criança foi o centro das atenções, sete oficinas foram pensadas para priorizar o traje, exercer com a roupa as várias linguagens a que ela se dispõe em cada uso. Temas como Preparando o Carnaval: com que Fantasia Eu Vou!, As Roupas do Meu Sonho, Criando Roupas para a Boneca,
Fotos: Pedro Ribeiro
Inventando Moda com a Camiseta, Oficinas de Parangolés, orientados por educadores, artistas plásticos, figurinistas e estilistas frente a frente com crianças de 7 a 12 anos. O resultado foi uma intensa fusão do imaginário aluno-professor. “Nossa intenção foi despertar na criança a idéia do fazer, da construção, do recriar. A criança está muito acostumada com a roupa feita, sem muito jeito de opinar, dizer o que gosta, como está se sentindo. O resultado foi surpreendente”, diz Karen Muller, coordenadora do projeto. Paralelamente às oficinas infantis, seis oficinas para adultos foram realizadas com temas sempre ligados às roupas infantis. Principal objetivo: através do uso de diversos materiais, levar ima gens de sonhos, brincadeiras e desejos aos trajes e acessórios pensados para a criança. Tanto para as oficinas infantis quanto para as dos adultos, o número de vagas foi insuficiente
Socorro... Crianças Atacam ! Uma quase imagem de circo trans formou a fantasia tão necessária de Labirinto da Moda numa espécie de mundo encantado em várias linguagens, na sua maioria, pronta para “morar” na vida de cada criança enquanto ela esti ver no local. Assim, ninguém sai de lá do mesmo jeito que entrou. O projeto da mostra impressionou a artista plásti ca e estilista belga Anna Heylen, autora da instalação Multidão: “O que mais me chamou a atenção no projeto foi a liber dade com que o público infantil foi tra tado. Na Europa, nas exposições feitas para as crianças, elas não podem gritar, correr, dançar, tocar”. Curiosidade é o que não falta. Trabalho para os 50 monitores também. Por todos os lados, perguntas curiosas como: “de que é feito esse quadro?”, “como é que essa parede ficou cheia de fiapos assim?”, “por que essa cortina é feita com a roupa da Barbie e a da minha casa não?” Materiais, cores, texturas, tudo vem ao caso. Ninguém quer sair de lá sem saber tim tim por tim tim cada detalhe. E participar de todos. No espe táculo Mil Folhas, especialmente criado para a mostra pela coreógrafa Ana Mondini, por exemplo, os bailarinos já acostumados a trabalhar com o público adulto nunca tinham passado por nada Crianças brincam na instalação Penetrável (esquerda). Cenas do Brechó e do espetáculo M il Folhas (ao lado).
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Fernanda dos Santos, s e te anos, cola no painel seu m anifesto, na saída da exposição igual. “Pensei numa coisa que pudesse integrar o público com a dança, para que ele acompanhasse de perto esse movimento. A resposta foi fantástica. Tão fantástica que tivemos que pedir ajuda aos monitores”, diz Ana. Por quê? Simples: as crianças se empolgaram tanto com os bailarinos que corriam para pegar, abraçar, ficar junto de todos eles. Ou porque o figuri no foi todo confeccionado com xícaras, carrinhos, pirulitos, telefones, colheres, caixinhas de bombons, dando a idéia de que aquilo era mesmo uma grande festa, ou porque o espetáculo entrou no imaginário de cada uma delas e isso era mesmo o que aquelas crianças que foram ao Sesc Pompéia estavam espe rando e precisando receber das quatro cenas que formavam o roteiro de Mil Folhas. Cena número um: o Carnaval de Veneza e o Carnaval do Brasil se encontram para ampliar ainda mais o conceito da fantasia. Cena número dois: um mágico e uma boneca procu ram um lugar para dançar. Esse lugar quem vai descobrir é o público. Cena número três: surge um dragão que engole o mágico que engole a boneca que engole o público com suas mil perninhas, e embaixo delas a criançada grita feito louca. Última cena: um baile em Viena mistura renascimento com romantismo e todo mundo é convidado para dançar.
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Mãe não entra Todo mundo está cansado de saber que mãe é mãe. Umas são maravilhosas. Outras, chatas que dói. Aquela da novela das oito que não quer deixar o filho jovem namorar sua rival mais velha deveria estar em prisão domiciliar. Tanto as maravilhosas quanto as chatas, porém, projetam seus desejos e fantasias nos amados filhinhos e filhinhas. Todo mundo também sabe disso. Não é preciso nenhum Freud, Jung, Lacan. Se durante todo o percurso de Labirinto as crianças podem ter a “agradável” companhia dos pais:dois lugares foram reservados espe cialmente para elas, para seus desejos, suas fantasias: o Brechó e o Labirinto. Caio tem 8 anos. Adorou tudo. O que mais gostou foi o Brechó. “Aqui é muito legal. Me vesti de lutador Ninja. Depois fui me olhar naquele espelho. É engraça do, a gente fica todo torto”. Pergunta: Se sua mãe estivesse junto, você teria se fantasiado da mesma coisa? Resposta: “Acho que não. Toda vez que vou vestir uma roupa, ela fica dizendo... Ai, filho, coloca aquela azul, fica mais bonito. Não, filho, de tênis não. Calça aquela botinha nova que a vovó te deu no ani versário”. Bruno tem 9 anos. Também gostou de tudo, “ mas o que adorei mesmo foi o Brechó. Primeiro vesti uma roupa de Bad Boy, um colete e uma ber muda vermelhos. Depois de gay. Botei
uma peruca loura e um vestido estampa do todo franzido”. Pergunta: Se sua mãe ou seu pai estivessem no Brechó, você teria se vestido do mesmo jeito? Resposta: “Acho que não. Eles vivem enchendo o meu saco para vestir só o que eles querem.” Anita tem 11 anos. Vestiu-se de bailarina. “Estou me sentin do demais, linda. Aqui tem tanta coisa legal que nem sei o que fazer. Agora só falta ir para aqueles espelhos que dei xaram minha amiga bem gordona.” A última etapa da exposição chama va-se Manifesto, um lugar também reser vado só para as crianças. Aquele era o momento de “materializar” tudo o que elas viram, desejaram, ouviram, pensa ram. Sobre uma grande mesa, papéis, lápis, tesouras, pedaços de tecidos, pali tos de picolé, copinhos de plástico e muito, muito mais. Imaginação não fal tou. Teve de tudo: palitos de picolé for mando um corpo com uma cabeça enor me, marrom. Em cima, um ninho de papel amassado dava a idéia de um imenso cacho de bananas. Copos de plástico furados de onde saíam uma cachoeira de retalhos, recortes de sapa tos sobre uma mão amarela, o rosto do ator José Mayer colado numa roupa parecida com a do Popeye, uma boneca de pano, imensa, toda desmilinguida, segurando outra menor pela mão. No papel ao lado estava escrito: Dona Maria Marmelada e sua filha Omelete. ■
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AVENIDA PARA SEMPRE PAULISTA O
cartão cidade cultural, exp o siçõ es,
eflexo de transeuntes nos vidros fumês dos edifí cios suntuosos é o que não falta. Homens de ter nos escuros e gravatas coloridas caminham ao lado de mulheres arru madas ou não, de boys com seus bonés e walkmen, até parece que, de propósito, para não escutar o barulho de gente, o ruído do trânsito infernal fabricado pelos 8.500 carros que por lá circulam diariamente. M istura de todas as cores, mistura do Brasil em todos os sotaques, mistura de m endi gos, crianças de rua vendendo balas ou caixas de Mentex nos cruzam en
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transform ou-se d e b a te s
tos, ou outros que não vendem nada e quando o trânsito interrompe assal tam nos semáforos os relógios verda deiros de algumas madames dentro dos seus Tempras, dos seus Ômegas. Camelôs com suas bancas entupidas de bugigangas paraguaias onde tudo é à pilha, tudo se mexe, tudo fala: homens de plástico cheios de múscu los deslizam na calçada, macacos comem bananas, bonecas horrorosas chamam “mamãe... m amãe”, óculos de todos os tipos por R$ 5,00, 10,00, 15,00, im itam qualquer m odelo famoso para cobrir os olhos de quem por lá transita.
Flash back: dia 8 de dezembro de 1891. O caminho da Real Grandeza era apenas uma trilha aberta na mata do Caaguaçu, no alto do espigão, divi sor de águas dos rios Pinheiros e Tietê. Os proprietários da Chácara Bela Cintra pensaram numa grande avenida plana, com 28 metros de lar gura e 2.800 metros de comprimento, um chão de pedregulhos brancos, magnólias e plátanos espalhados por todos os lados. A nova avenida seria das Acácias ou Prado de São Paulo. Não foi: o engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, indo de encontro à decisão dos amigos, decla-
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Fotos: Pedro Ribeiro
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rou: “Será Paulista, em homenagem aos paulistas”. E assim foi inaugurada a mais paulista de todas as avenidas. A partir da década de 40, com a explosão de São Paulo para o mundo, a avenida Paulista troca sua vocação residencial por um incansável processo de verticalização: surgem os primeiros edifícios comerciais. Nos anos 80, as multinacionais e as instituições finan ceiras construíram os primeiros edifí cios de alta tecnologia e o metrô passou a servir a região. Depois de mais de cem anos, toma-se fácil perceber sua grandeza. Instalada na maior cota de topografia urbana da cidade, transformou-se no centro econômico mais importante do país e num dos centros culturais mais agitados de São Paulo. A imensa serpente de asfalto esten de-se sobre uma linha do metrô que acolhe em cada estação obras de arte. Pode-se, através da linha do metrô, traçar um tour pelas galerias que pon tuam a avenida. Começando pela esta ção Brigadeiro, temos a galeria Sesc Paulista, o Instituto Cultural Itaú e a Casa das Rosas, conjunto de unidades que, ao lado do Centro Cultural do Hospital Santa Catarina (teatro, loja e galeria de arte), formam uma vizi nhança muito bem recomendada. A galeria Sesc Paulista foi criada em Escultura de Calabrone em frente ao Sesc (acima). Detalhe do Seminário de Arte Pública (ao lado) e tela de Accarino na Galeria do Sesc (abaixo).
novembro de 1987, com o objetivo de divulgar, incentivar e valorizar artistas jovens e novas manifestações artísti cas, especialmente trabalhos que este jam vinculados à pesquisa, indepen dentemente da técnica, sem intenções comerciais. A programação conta com uma média de doze exposições anuais. Já estiveram nas paredes da galeria artistas como Evandro Carlos Jardim, Siron Franco, Darcy Penteado, Claúdio Tozzi, Sílvio Dworecki, Ermelindo Nardin, entre outros. De 14 de fevereiro a 14 de março, a galeria do Sesc Paulista apresenta a exposição de Fernando A ccarino. Filha legítima da geração de 80, a pin tura de Accarino ( acrílico sobre tela) apresenta grandes dimensões, influên cia de cartoons, um tom meio pueril dos desenhos e utiliza com veemência o elemento figurativo. O aspecto ina cabado do desenho, onde certos sím bolos são mais induzidos do que representados, conduz o espectador a participar da form ulação de uma estrutura narrativa, dividida em capítulos-quadros. No mesmo número 119 da avenida está o Auditório do Sesc Paulista que, todas as segundas-feiras, às 18h30, apresenta uma programação de música instrumental com entrada franca. Inaugurado em março de 1990, o Instrumental Sesc Paulista conta com um público fiel que, longe de ficar parado, convivendo com a neurose que o trânsito produz, pode entrar, sentar e escutar boa música
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enquanto espera a avenida desafogar. No mesmo local são realizados semi nários, simpósios e encontros com o objetivo de pensar a cultura e o desen volvimento de São Paulo e do Brasil. Na esquina ao lado, o Instituto Cultural Itaú, criado em 1987, com sua sede inaugurada no ano passado, é um centro de dados informatizado e acessível à consulta de todos os inte ressados. Encontram-se hoje, no acer vo formado por textos e imagens, dados sobre pintores e obras, poetas e poemas, fotos e iconografia da cidade de São Paulo. O Instituto também produziu filmes e vídeos sobre arte e história do Brasil, e organizou publi cações sobre a cultura brasileira. Possui ainda uma biblioteca com aproxim adam ente 10.000 títulos sobre arte, história e cultura. Um tea tro para 260 pessoas, salas para deba tes e cursos, espaço para exposições e uma videoteca que conta com 400 títulos e que a partir de fevereiro será circulante, disponível para em présti mo ao público gratuitamente. A Casa das Rosas Galeria dos Museus foi construída em 1935 pelo arquiteto Ramos de Azevedo também autor de projetos com o o Teatro Municipal e a Pinacoteca do Estado -, ambos na região central, para ser a residência de uma de suas filhas. A casa estava destinada a ruir quando foi tombada pelo Condephaat em 1985, totalmente restaurada e transformada em museu. Inicialmente destinado a apresentar mostras tem porárias do acervo artístico do Estado, teve sua área de atuação ampliada, voltando-se para a divulgação dos acervos e das iniciativas da rede estadual de museus. Para abril está prevista uma exposição sobre o físico M ário Schernberg, em que o seu apartamen to será inteiramente recriado naquele espaço. Vídeos de artistas e intelec tuais que conviviam com ele, além de pinturas e esculturas de artistas sobre quem Mário escreveu, também inte gram a mostra.
Grana Que Ergue Coisas Belas As galerias subterrâneas da linha Paulista do metrô levam o olhar do transeunte a encontrar esculturas e painéis de artistas como Tom ie Ohtake, Francisco Brennand, Fer nando Lemos e Cícero Dias, que podem ser vistos por um público entre
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210 e 230 mil pessoas, em dias calminhos, e atinge até 240 mil em dias mais nervosos. Sobre o trem de aço que desliza em alta velocidade por baixo da terra, uma rede de grandes bancos entendeu que dinheiro e cultu ra podem se dar muito bem. Muitos deles reservaram espaços na arquitetu ra dos seus edifícios suntuosos, onde são feitas exposições, concertos e lan çamentos. Sem falar na idéia de que, com a multidão itinerante que circula todos os dias pela avenida, a relação povo - cultura pode vir a conhecer coisas definitivas. Um exemplo clássico é a mostra permanente O Dinheiro no Tempo, do Museu de Valores do Banco Central. Ao todo, 19 vitrines mostram um roteiro sobre a história do dinheiro no Brasil, pinçada a partir da carta que Pero Vaz de Caminha escreveu ao então Rei D. Manuel, narrando que, no início da nossa colonização, os índios, que não conheciam dinheiro, trocavam o valioso pau-brasil pelas quinquilharias trazidas pelos portu gueses. O roteiro passa por preciosi dades como os florins e as moedas em ouro (1645- 1727), os primeiros tipos de papel-moeda que circularam entre nós (os Bilhetes da Real Adminis tração dos Diam antes, 1771, e os Bilhetes de Permuta de Ouro em Pó, 1808/1818), e chega até aos atuais cartões de crédito. Mostra, também, várias impressões de papel-moeda em cédulas de países estrangeiros. O Banco Central possui, ainda, uma galeria de arte que privilegia artistas nas mais diferentes linguagens e que todos os anos abre sua programação com uma coletiva de obras dos artistas-funcionários. Privilegiado por um túnel que liga a avenida Paulista à alameda Santos, o Espaço Cultural Citibank, criado em 1987, tem 500 metros quadrados dedi cados à arte. Dentre os 15 eventos rea lizados em 95, a mostra A Aventura Não Morreu, contou os quase 100 anos da fabricante de motocicletas norteamericana Harley-Davidson. Mas nem tudo é América do Norte no Espaço: uma grande mostra de fotojomalismo brasileiro entra na programação de 96. Espaço Cultural Banco Real: 900 Galeria e prédio do Banco Real (alto, à direita). Fachada do Instituto Itaú e Galeria do Banco Central (ao lado).
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metros quadrados e um pé direito de 13 metros, todinhos dedicados a deixar a população mais culta. Com um panora ma variado de eventos, além de parce rias como a Cinemateca Brasileira (entre outras empresas), que em 95 rea lizou mostras sobre o cinema mudo e os clássicos de Hollywood, o Banco Real está produzindo uma gigantesca exposição para este ano, onde a histó ria das pedras preciosas brasileiras será contada desde o seu estado bruto, até a feitura de uma jóia. O projeto tem par ceria com a H. Stem. Duas pistas com um estreito can teiro no meio, de onde elegantes pos tes se erguem para iluminar a avenida, separam o Banco Real de outro pólo cultural da avenida Paulista, o Sesi (Serviço Social da Indústria). Basta atravessar. Do outro lado, o Sesi (que comemora seu cinquentenário este ano) apresenta uma usina cultural que abriga uma biblioteca ( veja matéria de capa), um teatro e uma galeria. Com m onitores treinados para receber e informar os visitantes, a Galeria do Sesi recebeu 355.290 mil visitantes nas cinco mostras que reali zou em 95. A programação de 96 inaugura dia 25 de março, com a mostra Ban-deiras - MAC, uma cole tiva com 45 obras de artistas brasilei ros contem porâneos que pintaram bandeiras para as comemorações dos 60 anos da USP. O lote de obras será leiloado e a renda, revertida em bene fício do MAC-USP. Grandes produ ções, grandes elencos, grandes direto res. É com esse conceito que trabalha o teatro do Sesi, visando sempre a for mação de público. Com temporadas longas, a programação de 96 abre na segunda quinzena de março com o espetáculo musical O Mambembe, de A rthur de Azevedo, dirigido por Gabriel Villela. Trinta atores estão no elenco. Em junho, o infantil O Pequeno Mago e o Pavão Dourado junta o grupo XPTO com um elenco de mais quinze atores.
Corpo Nu Do outro lado do Parque Trianon, que abriga em sua entrada O Fauno, uma das mais belas obras do escultor italiano naturalizado brasileiro Victor Exposição de motos na galeria e prédio do Citibank (acima). Fachada da Fiesp e galeria com telas de Leonilson (ao lado).
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Brecheret, está o Museu de Arte de São Paulo (MASP). Considerado um monstro sagrado entre os museus da cidade, faz parte do inconsciente cole tivo do paulistano que, na sua grande maioria, não sabe o acervo que existe lá dentro. Inaugurado em 2 de outubro de 1947, por Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, o famoso Chatô (fundador e proprietá rio dos Diários e Emissoras Associados, na época a maior rede de comunicações do Brasil), o Masp pos sui o maior acervo de arte ocidental do Hemisfério Sul. São cerca de 5.000 obras entre pinturas, esculturas, dese nhos, gravuras, aquarelas, fotografias e objetos significativos de desenho industrial. O museu possui dois audi tórios onde são realizados concertos, palestras, encontros e exibição de vídeos e filmes. No segundo andar do prédio, encontra-se exposta a coleção permanente, com 250 obras perten centes às escolas italiana, espanhola, flamenga, inglesa e francesa. Entre 1956 e 1968, foi construída pela arquiteta Lina Bo Bardi a atual sede do museu, tombado em 1982 pelo Condephaat. Sem dúvida, a exposição mais sun tuosa da avenida está numa esquina tão inesquecível quanto a que encon tra as avenidas Ipiranga com São João: avenida Paulista com rua Augusta. No Banco Safra, até o dia 29 de março, a mostra Expressões do Corpo chama a atenção de quem passa. São 27 esculturas em bronze. A exposição foi concebida pelo diretor da Pinacoteca do Estado, Emanoel Araújo, a partir da doação de cinco obras do escultor francês Auguste Rodin adquiridas pelo Safra, que agora fazem parte do acervo do museu. Rodin comparece com mais duas obras: uma doada pelo Shopping Iguatemi, outra pelo povo de São Paulo. O conjunto de esculturas privi legia o corpo humano e completa-se com obras de Leopoldo e Silva, Victor Brecheret, Ernesto de Fiori e Bruno Giorgi. “A idéia é que o público possa visualizar, num ponto da cidade tão frequentado, o acervo da Pinacoteca”, explica Emanoel. A parceria da Pinacoteca com o Projeto Cultural Tótem na frente do Banco Safra e esculturas no salão de exposições (acima). Arte pública: Anhanguera em frente ao Trianon (ao lado).
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“«oS Ö R U N O CU
Safra vai mais longe: obras do acervo de arte brasileira do século XIX vão ser expostas no espaço cultural do banco, enquanto a coleção do Safra poderá ser vista no museu da avenida Tiradentes. A avenida Paulista, com seus núcleos de cultura, está à disposi ção do público gratuitamente, com exceção do Masp. Dia e noite, como o movimento da própria avenida, o olhar do transeunte ainda pode observar as manifestações de arte pública espa lhadas pelos 2,7 quilômetros que for mam a serpente de concreto. ■
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“Como explicar a chacina? E como explicar a Xuxa? Sim, a rainha dos baixinhos, a entidade mais unanimemente amada pelas crianças do Brasil.” G uga Stroeter
MUSICA E COMPORTAMENTO Se daqui a dez anos um historiador se debruçar sobre o Brasil dos anos 90, e pegar as letras das canções como subsídio de sua análise, como sur girá essa época no espelho? O que cantam hoje os intérpretes é o Brasil que se encontra de fato nas ruas? O que significa o sucesso do grupo Mamonas Assassinas e do sambão-romãntico? E esse o Brasil? São as questões colocadas por 34
Eu debutava com o turista em Paris, quando a octogenária Madame H ovelack, proprietária do prédio, bateu desesperada à minha porta. Ela vinha debulhada em lágrimas, afoga da num choro histérico e repetindo compulsivam ente frases em francês, idioma que desconheço por com ple to. M inha com panheira traduziu as palavras que entremeavam os soluços agônicos: - Mataram três mil crianças no Brasil!!! Mais do que depressa, saquei o telefone; a voz que me atendeu em São Paulo transbordava aquela alegria tropi cal peculiar da nossa alma deitada pra zerosa e eternamente em berço esplên dido. E o bonachão disse sorrindo: - Oh, não! Mataram, sim, meia dúzia de crianças de rua, covarde m ente, no Rio de Janeiro, na Candelária. Este número, três mil, deve ser alguma estatística anual de uma dessas entidades de Direitos Humanos. E tem mais: A imprensa está faturando barbaridade com isso, enquanto o silêncio da opinião públi ca parece aprovar o massacre, como se fosse um procedimento da justiça preventiva... Você sabe como é, como são as coisas por aqui... Essa é apenas uma sugestão para divagações e reflexões ulteriores a respeito da criança no Brasil. Como explicar a chacina? E como explicar a Xuxa? Sim, a rainha-deusa
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dos baixinhos, a entidade mais unani memente amada pelas crianças do Brasil, que chegou ao estrelato como atriz pornô, e culminou seu talento inato num longa-metragem onde afir mava em caráter definitivo seu amor incondicional à infância, pois pratica va todas as modalidades de sexo com um pré-adolescente impúbere. Se o conceito contemporâneo de civilização ainda incorpora algumas formulações freudianas, deveríamos concluir que o Brasil ainda não deco lou do estágio de “Horda Primeva”. Pois a civilização visa reprimir a satisfação instintual imediata, em prol de uma suposta sublimação que evo lui na forma de uma ordenação jurídi ca, na constituição de um código moral interno e comum, e da repre sentação das abstrações estéticas das artes em geral. Mas moramos num país que ainda flerta com a monarquia e que entrega extasiada a educação de seus pimpo lhos a uma nobreza simbólica prota gonizada por uma rainha promíscua e incestuosa e pelo fantasma de um rei homicida convicto. Todo esse raciocínio desenvolvido até o momento é apenas uma vereda perimetral para abordar o verdadeiro assunto deste artigo, ou seja, a carrei ra meteórica de nossos queridos Ma monas Assassinas. Hospedei recentemente um cate drático, professor da universidade da Califórnia, que aprendeu nos anos 70 a apreciar Caetano, Chico, Gil, Milton. Sabendo-me músico e curioso por notícias da terrinha, perguntou sobre novidades dessa nossa música popular, reconhecida unanimemente como uma das manifestações artísti cas mais relevantes do século XX em todo o planeta. Antes da resposta, meu querido
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sobrinho, um nenê de dois anos de idade, que ainda não consegue sequer balbuciar, cantou com a ênfase de um Pavarotti a música dos M amonas que trata da suruba do português. Eu tra duzi a letra da canção para o boquia berto ianque, incluindo as referências explícitas ao sexo grupai, ao sadom asoquismo e à zoofilia. E tem mais! O pequerrucho prosseguiu ainda a audição, orgulhoso agora com o “Melô do Sabão Cracá”, aquele que não deixa os cabelos do “sapo” enro lar. Sim, meu sobrinho alucinado aca bava de inventar uma nova e mons truosa espécie de batráquio, ou seja, o sapo cabeludo. A solução deste artigo é sucinta. Nossas crianças, que eram filhas da Xuxa, hoje são mamonetes. Eu, pes soalmente, gosto dos Mamonas. São alegres, são alto-astral. E também por que, como brasileiro, sou pervertido e me divirto como um canalha ao ouvir um lactente, um bebezinho de chupeta na boca falando um monte de putaria. “Que país é este?” Geme a in dignação do ator canastrão. “Este não é um país sério”, sentencia o genera líssimo De Gaulle. N osso privilégio é viver num lugar onde o sucesso das rádios e dos cursos da pré-escola pregam a devas sidão e a degenerescência, enquanto o brasileiro mais ascendente e bemsucedido do mundo neste momento é o poderoso escroque, o cambista do paraíso Edir Macedo... De volta às crianças, de volta à psicologia, de volta à ciência. Lembremos que o gênio de Sigmund Freud foi, em grande parte, renegado pela comunidade intelectual européia do princípio do século XX, ainda imersa sob o espesso manto da mora lidade vitoriana. Quem sabe os M amonas Assas
sinas foram uma encomenda psicografada do pai da psicanálise, um últim o recurso kam ikaze lançado pelo autor de O M al-E star da Civilização num mundo onde prolife ram Lexotans, Prozacs e M elatonina? Uma CPI dos M amonas talvez descobrisse que o quinteto de G uarulhos é subsidiado por verbas do departamento secreto da Sociedade Internacional de Psicanálise, sediada em Viena, com um único e simples propósito: confirm ar a definição de Freud para a criança. Hoje, mais do que nunca, a criança é um “polim or fo perverso” . G uga Stroeter é músico
“Hoje em dia, nós vemos nas letras das músicas o sexo explícito. Talvez seja uma necessidade do momento.” H erm elino M o n to van i N e d e r
Eu acho que as músicas representa tivas de uma época não podem ser detectadas nesta mesma época. Na época da repressão, num festival da canção, a música do Geraldo Vandré, Pra não Dizer que não Falei de Flores concorreu com a música Sabiá, do Chico Buarque e do Tom Jobim. Havia uma mobilização muito grande para que a música do Vandré ganhasse. E ganhou. No entanto, hoje nós sabemos que a música Sabiá é melhor. Hoje em dia, nós vemos nas letras das músicas o sexo explícito. Talvez seja uma necessidade do momento. Estas músicas engraçadas tendem a durar muito pouco tempo. Eu acho que
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isto tem a ver com a necessidade de rebeldia, de chocar os mais velhos. Parece que a adolescência está se dando mais cedo. Eu não sei se as músicas dos Mamonas Assassinas são representativas desta época, mas atual mente a tendência é muito forte. É como uma piada, não pode durar muito tempo. Eu acho estas letras muito engraçadas. As letras das músicas e as danças do Carnaval deste ano também são supersexuais, quase pornográficas. Isto é recorrente. Cada época tem seu Geraldo Vandré e seu Tom Jobim. Aquilo que aparece nem sempre é a melhor coisa que está sendo produzida. O que está na superfície é o que a gente vê melhor.
ba. Eu não sei explicar pra ela. Acho que as letras avançaram muito. Se a maioria está gostando, quem sou eu pra falar? Mas tenho a impressão de que o público está comendo o que estão dando para ele quer dizer, a rádio toca e empurra este som goela abaixo do público, que vai engolindo. Tem muita coisa boa atualmente para se ouvir. O que eles estão tocando, nós somos obri gados a ouvir, é uma imposição da rádio. É como injeção para gripe. Eu acho que é um momento que estamos passando, mas o que se ouve nas rádios não tem nada de poético, nada de bele za. É “música pra pular” mesmo. Elza S oares é can tora
Hermelino Montovani N eder é m ú sico
“A rádio toca e empurra este som goela abaixo do público, que vai engolindo."
“A poesia se perdeu e foi substituída por uma outra, mais pornográfica." Jorge M autner
Elza Soares
Tem letras que me assustam muito. Eu gosto muito de letras com poesia, eu me sinto feliz quando ouço uma letra da Dona Ivone Lara, do Luiz Carlos da Vila, do Caetano Veloso, do Chico Buarque. Eu tenho saudade das boas letras. Hoje as pessoas não se preocu pam mais com as letras, estão fazendo “música pra pular brasileira” e a gente faz música popular. Eu não tenho nada contra nem a favor das letras de baixo calão, já que não existe mais a censura, não vou ser eu o censor, mas fico chocada quando uma criança me pergunta o que é suru
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As letras das m úsicas caracterizam -se atualm ente, a meu ver, por um a padronização da m assificação. Poderíam os dizer que nas letras da Bossa N ova, do Tropicalism o, da MPB em geral e do rock de Rita Lee, dos Titãs, do Barão V erm elho etc., sem pre existiu um a qualidade de poesia. Acontece que, atualmente, esta poe sia se perdeu e foi substituída por uma outra, mais pornográfica, mais debilói de, mais massificante e mais escandalo sa. Poderíamos dizer que estamos em plena época de surréalismes de vôos muito baixos, e de uma grande liberda de de expressão sobre coisas que anti
gamente seriam censuradas, atingindo neste ponto o inverso de tudo que eu disse. Isto é, da mediocridade pula-se talvez para a genialização massificante como no caso dos Mamonas Assas sinas, que fazem rir, fazem crítica social e nos lembram uma brincadeira infantil. Há neles também uma grande liberdade de expressão sexual, assim como na obra de Madonna. Jorge Mautner é escritor e com positor
“Os Mamonas Assassinas conseguem transpor isto para a música com uma forma de humor bem engraçado. " Luiz Carlos da Vila
Eu sou basicam ente com positor e estou lançando um disco pela grava dora Velas. E por falar em disco que pressupõe músicas que pressupõem letras, eu sou considerado um a pes soa que escreve razoavelm ente bem. Já ganhei um prêm io S harp por letras que fiz e acho que com este novo disco eu vou g anhar mais alguns prêmios. Eu gosto de algumas letras da atualidade com o as do Zeca Pagodinho, M artinho da Vila. O João N ogueira acaba de gravar um disco com músicas do Chico Buarque de H olanda que tem ótimas letras. Eu gostaria que o rádio e a mídia pres tassem mais atenção a este tipo de música. O povo não tem culpa do que toca no rádio, daquilo que é veicula do. Sabe do que eu gosto? Eu gosto dos M amonas Assassinas porque eles não têm com promisso com coisas
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sérias da música e da poesia, mas fazem um a m úsica engraçada, e o B rasil é um país de humor, é um país engraçado, de Chico A nísio e Jô Soares. Os M am onas A ssassinas conseguem transpor isto para a m úsi ca com um a form a de hum or bem engraçado. Eu prefiro o uvir M am onas do que ouvir m uitas coisas que façam com que o povo cante sem querer cantar. Luiz Carlos d a Vila é can tor e com positor
“As gírias têm a ver com um pedantismo mas têm uma razão de ser porque são o linguajar de uma juventude e de uma época.” Nélson Sargento
A literatura da MPB sempre teve altos e baixos. Aqueles que não se des tacaram são os baixos, os que se desta caram são os altos. Por exemplo, vindo lá de trás, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Cartola, Lamartine Babo, Zé com Fome, Geraldo Pereira, Billi Blanco. As letras atuais têm muito a ver com o momento. Nós vivemos numa época em que a gíria usada é a do momento. Antigamente usava-se: Mora no assun to, Se manca, se assunta, Tá vacilando. Hoje usa-se: Ô bicho, qualé?, Tô na minha... Quando isso é jogado na músi ca popular, marca um momento onde a gíria impera, como nos anos 20, 30,40, e assim sucessivamente. As gírias têm a ver com um pedantismo mas têm uma razão de ser porque são o linguajar de uma juventude e de uma época. Hoje tem muito sexo nas letras: “Eu mordo teu pescoço”, “Nós na cama”, coisa e
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tal. Pode não ser agradável ao ouvido mas é o contexto do momento, é o que está acontecendo. Eu prefiro letra com poesia e liris mo. Quando um Cartola diz: “Preste atenção, querida, o mundo é um moi nho...” O próprio Luiz Carlos da Vila diz: “ Nós vivemos na terra mas olha nós outra vez no ar, o show tem que continuar.” D esculpe falar de mim mesmo um pouco mas: “Nosso amor é tão bonito, ela finge que me ama e eu finjo que acredito”. Tem momentos sensacionais, como o Billi dizendo: “Você partiu, saudade me deixou”. Eu acho que, se ele não fizesse mais nada, só isso já estava bom.
tor jovem de quem eu gosto, que tem um a sen sib ilid ad e m usical, é o Djavan. Eu gosto im ensam ente das letras dele. No meio dos sambistas, gosto tam bém do Jorge Aragão, de Sombrinha, do Luiz Carlos da Vila, porque eles fazem letras m uito boni tas e m úsicas tam bém muito bonitas, que querem dizer coisas. A gente aprende muito com elas, de m aneira que são eles os meus preferidos atual mente. Gosto tam bém im ensamente do Chico B urque de Holanda, do Caetano Veloso. Dona Ivone Lara é cantora e compositora
N élson S argen to é can tor e com positor
“Eu gosto das letras que querem dizer alguma coisa, que façam eu sentir alguma coisa e a música também.” Dona Ivone Lara
Eu gosto m uito de m úsica mas tam bém aprecio muito as letras. As letras dizem m uita coisa, os versos, quando são bem feitos, calam na alma da gente. Eu gosto de m úsica bonita e de letra bonita. N ão tenho nada contra os novos grupos que desprezam a beleza de um verso. Se eles estão vendendo horro res este tipo de música, que aprovei tem a onda. Pra mim, pro meu gosto, não serve. Eu gosto das letras que querem dizer algum a coisa, que façam eu sentir alguma coisa e a m úsica também. Por incrível que pareça, com posi
“ Subestima-se o público e a produção da m úsica popular brasileira.” Cida M oreira
A minha opinião é de que a pro dução m usical tocada no rádio é nive lada por baixo, tanto musicalm ente quanto poeticam ente. É estab elecid a um a qualidade muito baixa para o público entender com facilidade. Subestim a-se o públi co e a produção da música popular brasileira. Os dois saem perdendo, pois o público não conhece as boas coisas que estão sendo produzidas, e a música deixa de ter espaço na plena manifestação. Infelizmente, porque a m úsica popular brasileira é uma das melhores do mundo. É im possível furar este bloqueio estabelecido pelas rádios. O público que vai a shows e com pra discos de M PB é um a parcela m ínima, que
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não chega a constituir um público que escuta rádio. Atualmente eu ouço programas específicos no rádio, com o o da Cultura, da USP, da M usical, onde sei que a qualidade musical é melhor. C ida Moreira é can tora
“0 Chico Science revela aspectos dos tempos atuais, enquanto os Mamonas refletem.” Carlos Rennó
Eu gosto muito, do trabalho dos Raimundos, que é uma produção de certa form a nova e que segue uma tradição de músicas nordestinas, com letras mais ousadas e com um a insi nuação sexual. Há uma tradição nor destina muito antiga, especialm ente a produção da área litorânea. Se for mos com parar Jackson do Pandeiro com Luís Gonzaga, verem os que a m úsica do Jackson do Pandeiro é m ais m aliciosa. Os R aim undos fazem isto hoje e muito bem. Os M am onas A ssassinas são bons parodistas, mas não é um a m úsica que eu gosto, eu não gosto de letras engraçadas. D estes grupos novos, o que eu considero mais expressivo é o Chico Science, que tem boas letras e boa música. As letras têm um bom con teúdo social, idéias poéticas m uito boas e um bom acabam ento. Eu lam ento que o trabalho de um grande le trista com o o A rnaldo A ntunes não tenha pegado no rádio. Sempre surgem grupos que usam o
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hum or intencionalm ente. O Prem ê fazia isso só que musicalmente era superior aos Mamonas. O problema do humor é que, depois que a piada é con tada, ela perde a'graça. Por isso que as crianças gostam tanto dos M amonas. A credito que o C hico Science revela aspectos dos tem pos atuais, enquanto os M am onas A ssassinas refletem . M as todos são expressões do tem po em que vivem os, um a época mais perm issiva, o que é bom. Carlos Rennó é com p ositor e jornalista
“O verdadeiro criador se faz à base de grandes fracassos, da incompreensão inicial que caracteriza a vanguarda e a excelência.” Carlos Reichenbach
M e pedem um com entário sobre as letras das músicas da atualidade. Tento escutar alguns CDs dos meus filhos (14, 16 e 17 anos) e juro que o tédio é tão profundo que por pouco não ligo para a editora pedindo dis pensa da tarefa. Num exercício cru cial de masoquism o, resolvo devastar toda a coleção de nulidades capaz de ofender os ouvidos e a inteligência de qualquer cidadão de sensibilidade acima da média. E dá-lhes M amonas Assassinas, Pato Fu, Skank, Ratos do Porão e um inacreditável etc.; isso sem falar no “boom ” do samba afásico que os cultores ( cultores?) cha mam de “pagode” . Ou eu estou ficando velho, ou o nível é baixo mesmo! Para se ter uma idéia, a faixa mais original, a única que consegui ouvir uma segunda vez,
fala de um boçal que consegue roubar todas as “minas” e que por isso atrai o ódio da “galera”. O refão barra pesa díssima incita: “Ei, rapazes, esse cara tem que morrer... tem que morrer... tem que morrer...” Aliás, é preciso explicar: a música chama a atenção pelo carisma do “crooner”, e sobretu do porque pela prim eira vez dá para entender o que ele está cantando. Entre perder tempo analisando o zero, prefiro refletir sobre as mazelas do sucesso imediato. Há pouco tempo atrás me suipreendi ouvindo às escondidas um dos dis cos dos meninos. Foi a fugaz impres são de que havia vida inteligente na música jovem, e a alegre sensação de não estar tão coroa assim... O milagre chamado Gabriel, O Pensador foi mais uma vítima da síndrome que ataca o sucesso do primeiro disco... Cadê o rapaz?... Cadê o ótimo Ed Motta? Bastou ser chamado de gênio que o moço resolveu fazer carreira solo. A sensação é de que o histrionismo vocal do Ed Motta não é nada sem o apoio da sua ex banda de periferia Conexão Japeri. E os magníficos Titãs, hein? Sai Arnaldo Antunes: tchau Titãs, tchau Antunes... O sucesso, quase sempre, é o pior inimigo do artista prodígio. Lembram do RPM? Como em todas as artes, o verdadeiro criador se faz à base dos grandes fracassos, da incompreen são inicial que caracteriza a vanguarda e a excelência, e da consciência de sua originalidade que o faz persistir. As melhores bandas de rock surgidas na década passada mal fizeram uma car reira local: Divergência Socialista e Sexo Explícito. Por casualidade, ambas de Belo Horizonte. As fitas do Divergência são colecionadas à tapa pelos fas exigentes. Pena que tenham desistido rapidamente. M elhor pegar o exemplo do Paralamas, que se sobres
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sai mais pela competência de seus inte grantes do que pelo exibicionismo de seu líder. Afinal, ele não é bobo, se lar gar os outros pode descobrir que a quí mica só funciona em conjunto. Não nasce um Raul Seixas todos os dias. As verdadeiras estrelas não são fabricadas pela mídia. Ela se impõe, apesar dela. Luís M elodia é o exemplo atual mais flagrante desta afirmativa. O talento exuberante do melhor can tor/compositor de nossos dias seria sufocado se o fracasso de seu primeiro disco o tivesse desestimulado. Corte seco para uma reflexão rápi da: o Brasil é uma mina de grandes músicos. Mas cadê os poetas, os bons letristas? Faça a pergunta para qual quer neófito que gosta de M PB. Eu fiz o teste com vários amigos e o nome que lhes veio à cabeça foi Vinícius de Moraes... A única exceção foi um cea rense que citou sem pestanejar o nome de Humberto Teixeira, o letrista de Luís G onzaga. M ais nada. N em Victor M artins, nem Almir Blank, nem... A situação me remeteu à outra arte mais elitizada. Peça para algum amigo citar um dramaturgo brasileiro. Se escapar de N elson Rodrigues, Jorge de Andrade e Plínio M arcos, o cidadão é um “expert”. A verdade é que a música brasilei ra é única porque os nossos melhores compositores são também letristas que se aprimoram revezando as fun ções nas músicas de outros compositores-letristas. Não é qualquer país que tem ainda na ativa monumentos como Caeta no, Gil, Chico Buarque e M ilton Nascimento. E como se não bastasse, ainda existe Itamar Assunção! Carlos R eich en b ach é cin ea sta
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“Todos os compositores das décadas de 60 e 70 continuam produzindo belos poemas-canções.” Max Boschi
Como tantos jovens neste imenso país, minha filha A nam aria passou um ano em cursinhos e sofreu em três vestibulares para conseguir uma vaga na faculdade. Em todos os textos de aula e em todas as provas oficiais ou não, por mais que tentasse, não con segui achar um a linha, um a pergunta sequer sobre a música ou a cultura brasileira. M esm o nas provas de Língua Portuguesa. Ao m esm o tem po, verifiquei a im portância que se deu à prova de Língua Inglesa. Foi dificílim a e m ui tos rodaram pela falta de dom ínio do idiom a anglo-saxão. A gora entendi a razão pela qual os críticos se quei xam da pobreza das letras de nossas canções, do repertório curto das gerações atuais. Q uando A ugusto de Cam pos publicou Balanço da Bossa, em 1968, afirm ava que os com positores da MPB estavam fazendo a melhor poe sia do país e elegia Caetano como o m elhor poeta da nova geração. Afrânio Coutinho optava por Chico B uarque, enquanto outros citavam Capinam , Gil, Tom Zé e W alter Franco. E a geração daqueles dias cantava Alegria, Alegria, Januáriana janela, Refazendo toda Guabiroba, O que será que andam sussurando em versos e trovas. “A poesia da canção, enriquecida por estes poetas cantores, encobria a negatividade das canções dor-de-cotovelo dos N unca... Não
tenho lágrimas... Não me diga adeus... Cinco letras que choram ...” E hoje? Não concordo com os crí ticos que constatam a pobreza da pro dução poética de nossa música. Todos os compositores da década de 60 e 70 continuam produzindo belos poem as-canções. Tente você vencer o preconceito e prestar aten ção às letras de Renato Russò, Lobão, Arnaldo Antunes e mesm o às dos grupos de garotos como Skank, os Raimundos e o novo Jorge Benjor. Do hum or inconseqüente ao escracho, da crítica de costumes à crí tica política com o ardor juvenil, todos eles e muitos outros poderiam se inscrever nas páginas de nossas antologias literárias. E por que não ainda Pena Branca e X avantinho, Renato Teixeira? Até quando os pais de vestibulandos, esses futuros for m adores de opinião, os futuros inter m ediários culturais, teremos que ver os filhos lerem O Ateneu, A s Pupilas do Senhor Reitor, O Alienista? Ou pior: terem os que 1er ainda Newsweek, Time e ouvir nossos filhos vibrarem com Jim m y Page, Blur, Oingo Boingo, urrando Radio Gagá, Freedom, U2. Sinceram ente, preferia que não d estru íssem nossos gram ados e acom panhassem as letras de todas as M am onas A ssassinas e A bóboras S elvagens. Pelo menos posso enten der do que estão falando, e estão fazendo a m úsica que é nossa cara, essa m úsica gentil, elegante, escra chada e vibrante que o povo gosta de cantar. É Caetano que diz: “O samba vai vencer, quando o povo perceber que é o dono da jogada... ■ Max Boschi é té c n ic o d o S esc
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ada melhor do que uma cervejinha a caminho de casa numa noite de chuva como esta ele disse. - A vida é boa... - E - disse o garçom, um rapaz que limpava com um pano as mesas do bar, quase vazio àquela hora. - A barra anda meio pesada, mas eu também gosto da vida. - A vida é muito boa - ele tomou a dizer, olhando para a chuva lá fora e levando o copo de cerveja à boca. Mas de repente parou. Ao vão da porta, um homem asso mara. Um homem moreno e corpu lento, com uma capa preta de náilon e boné. - Olá, Bento... - o homem disse. Acabou de entrar. Puxou a cadeira e sentou-se. Tirou o boné, deu umas batidinhas para limpar os pingos da chuva e deixou-o sobre a mesa. - Como é, tudo bem? Ele respondeu com a cabeça. - Posso?... - O homem apontou para a garrrafa. Ele acenou que sim. O outro virou-se para trás e pediu um copo. O garçom trouxe rápido. - Mas então, como vão as coisas? Fazia tempos que a gente não se en contrava...
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LUIZ VILELAI -É .
- Estou vendo que você deixou o bigode crescer... Ele balançou a cabeça. - Ficou bom, Bento; assentou bem em você... Você ficou... você ficou com mais cara de homem. Sem bigode, você tinha uma cara... Bom, não vou dizer que de fresco, mas... Ficou bom... Ele olhou para fora. - Eu tenho uma teoria - continuou o outro. - Homem tem de usar bigode. Homem sem bigode... Barba é coisa de mendigo e maconheiro. Mas bigode... Olha o meu: um bigode e tanto, hã? As mulheres gostam. Elas são malucas pelo meu bigode. Você sabe, um bigode... Você sabe, né? Uma cosquinha naquele
lugar, elas ficam loucas... Você já expe rimentou? Ele pegou o copo e bebeu para não ter de responder. - Hum?... - Não, Toledo. - Não diga... Então você tem de experimentar... Você não sabe que que é bom, rapaz... Elas ficam malucas. Uma esfregadinha pra lá, e outra pra cá, elas vão lá nas nuvens; vão lá nas estrelas... Experimenta, é um conselho que eu te dou. Ou será que você pensava que bigode é só pra enfeitar cara? Ele olhou para o fundo do bar, onde, numa das mesas, alguns rapazes bebiam. - Bento, sabe de uma coisa? Parece que você não está muito contente de me rever... Ele sacudiu a cabeça. -H ã?... - Estou, Toledo. - Ah; pensei que você não estivesse. Depois de tanto tempo... Sabe que eu estava até com saudade? Estava mesmo. Estava até com saudade... Mas... poxa, e essa cerveja, que acabou? Vamos tomar mais uma? - Não posso, eu tenho de ir embora. Minha mulher está lá me esperando. - Oh, mas agora, agora que eu cheguei...
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- Outro dia a gente toma. - Outro dia... Que outro dia? Você sabe que eu ... Não, nós vamos tomar é agora. Essa é minha, pode deixar que essa eu pago. - Não é isso, Toledo, é que... - Uma cervejinha a mais, que que isso vai demorar? Nós não conversamos nada ainda... - Eu sei, mas... Toledo virou-se para trás: - Ô, jovem: Me traz uma aí. O rapaz ergueu o polegar, con firmando. - Não, que que há? Isso não é nem educado. Um amigo vem de longe, te encontra depois de tanto tempo, e você não se digna nem a tomar uma cerveji nha com ele? Não é nem educado uma coisa dessas... O rapaz veio com a cerveja. Pôs a garrafa na mesa. Firmou-a e tirou com cuidado a tampinha. Encheu os copos. Toledo o observava. - Escuta, você não é o filho da Conceição? - Sou - disse o rapaz. - Eu estava te reconhecendo... O rapaz sorriu. - Como vai sua mãe? Ela está boa? - Está. - Ela ainda faz empadinhas pra fora? - Faz. - São deliciosas. - E Toledo virou-se para ele: - São as melhores empadinhas que eu já comi na vida. - Hum - ele disse. Toledo voltou-se para o rapaz: - Fala pra ela, pra sua mãe, que eu mandei lembranças. Diz que é o Tole do; Sebastião Toledo. Diz que é o Tião; ela sabe. - Tá: - O rapaz sorriu, contente, e se afastou. Toledo bebeu, saboreando a cerveja. - Mas... Quer dizer então que está tudo bem?... Ele fez uma expressão indefinida, olhando pra fora. - Eu estimo. Verdadeiramente esti mo. Assim é que é bom. Eu gosto de ver gente feliz. Tristeza não leva a nada. Tristezas não pagam dívidas, como se diz. Eu sou um cara alegre. Eu nunca fico triste. Você já me viu alguma vez triste? Ele olhava fixamente para a chuva lá fora caindo no alfalto. - Bento! - Toledo deu um tapa na mesa, assustando todo mundo no bar. Que diabo! Não tá vendo que eu tou falando com você? Olhou-o.
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- Ou será que você pensou que eu tava falando é com essa garrafa aqui? Hein? Ele não disse nada. - Responda: você já me viu alguma vez triste? - Você jura?
Toledo tomou um gole demorado. Depois passou a mão no bigode, limpan do a espuma. - Pombas!... Coisa que eu não gosto é falta de educação. Quando alguém fala, a gente escuta. Não foi isso o que você aprendeu? Ou você não aprendeu isso? - Aprendi. - Então, por que você não estava escutando o que eu estava falando? - Eu estava, Toledo. - Estava uma pinóia! Você estava aí... Sei lá o quê; só sei que você não estava escutando o que eu estava falan do. Pombas... Se fosse eu... Quer dizer, se fosse eu que estivesse fazendo isso... Minha mãe era lavadeira, uma mulher atrasada, uma mulher que nunca teve estudo na vida. Mas você, você é um filho de doutor e de profes sora, você devia dar o exemplo. Cadê suas boas maneiras? Cadê o que sua mãe te ensinou? - Bosta! - Ele se levantou de repente: - Por que você não acaba com isso de uma vez, hein? - Ê... Que isso, rapaz? - Bosta! - Calma... - Eu já estou cheio! - Ninguém falou nada... - Você sabe que tudo aquilo foi men tira, Toledo! Você sabe que eles inventa ram tudo! - Mas ninguém falou nada! - Bosta! Eu sou um homem honrado, Toledo! - Quem disse que não é? Quem? - Merda! - Calma, rapaz; calma... senta aí... Ele sentou-se, a respiração ofegante. - Que é isso? Você está nervoso à toa... toma aí sua cervejinha, vamos beber. A vida é tão boa; tão boa e tão curta: hoje estamos aqui, amanhã quem sabe onde estaremos? Vamos aproveitar... Ele ficou de novo olhando para a chuva. - Não, você está nervoso demais. Até parece que você está com medo de algu ma coisa. Que que é? Você está com medo de mim? Não é, né? De mim não pode ser. Você sabe que eu sou o cara
mais pacífico do mundo. Não sabe? Olhou-o nos olhos. - Sabe ou não sabe? - Sei, Toledo. - Então? O mais pacífico do mundo. Incapaz de matar uma mosca, como se diz. De súbito e rápido, Toledo mandou a mão no ar, fechando-a; depois abriu, e uma mosca despencou, morta. - A menos, é claro, que a mosca este ja enchendo a minha paciência... Lá fora a chuva engrossava, caindo forte, um véu cinza cobrindo tudo. - Virgem Santa! - disse Toledo. Mas que pé d’água! Eu nunca tinha visto chover tanto assim aqui, você já? Mexeu vagamente a cabeça. - Eu nunca tinha visto. Está parecen do um dilúvio. Bem que a humanidade está merecendo um outro dilúvio. Sabe, tem dia que eu fico pensando: Deus é mesmo misericordioso, porque senão há muito tempo que ele já tinha mandado um outro dilúvio para nós. Mas, também, se mandasse, seria o fim, pois desta vez Ele não encontraria nenhum Noé. Você não acha? Ele não respondeu; olhava para a chuva. Toledo ficou também em silêncio, olhando para fora. Mas logo voltou-se para ele: - Ingratidão... Você é um cara ingra to, Bento... Sabia? Um cara ingrato... Eu venho de longe, viajo essa distância toda só para te encontrar, e você nem conver sa comigo. Toda vez é isso, toda vez é essa cara amarrada e essa boca muda. Sabe? Eu já estou cansado; estou mesmo; já estou cansado. Eu tomei uma decisão, Bento. Antes de viajar, eu tomei uma decisão: esta é a última vez que eu venho aqui. Entendeu? A última. Não vou voltar mais aqui, não. É a última vez. Toledo pegou o copo e bebeu tudo até o fim. Depois virou-se para trás: - Mais uma! O rapaz veio logo. Abriu a garrafa e voltou para o balcão. Toledo encheu o copo até quase a borda. Depois, com a garrafa ainda na mão, olhou para ele: - Você quer? Ou você vai embora? Ele ficou um instante olhando na direção do copo. E então, sem dizer nada, empurrou-o para a frente. - Ótimo - disse Toledo, pondo a cer veja . - Assim é que eu gosto. ■ Luiz Vilela é escritor, autor d e Te A m o _ _ _ _ _ _ _ _ _ Sobre Todas as C oisas
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HUMOR
A ÚLTIMA MODA
• •
M A
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B B ED ZD M arço 96
ESTA PROGRAMAÇÃO PODE SER ACESSADA PELA INTERNET: HOME PAGE: h ttp ://eu .ansp .br/~sescsp E-MAIL: sesc sp @ eu .an sp .b r
EM CARTAZ MARÇO/96
ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S. PAULO
A
Flauta
Mágica,
estréia em versão condensada no dia 21, no Sesc Ipiranga, com direção musical de Abel Rocha e cênica de Hugo Possolo. A história mistura romantismo e farsa. O Congresso La Americano de Todos O Esporte Cidade terá workshops,
cursos e seminários, com a participação de nomes nacionais e internacionais. No Sesc Santos. TEATRO
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NATUREZA & MEIO AMBIENTE
57
MUSICA DANÇA
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SAUDE & ALIMENTAÇAO
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INFANTIL
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ARTES PLASTICAS & VISUAIS
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CASA & COSTUMES TERCEIRA IDADE
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LITERATURA
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CINEMA E ESPORTES
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FÉRIAS & TURISMO SOCIAL
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CORPO & EXPRESSÃO
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INTERIOR
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EM CARTAZ
TEATRO ■ MUSICA
I
Teatro
Espetáculo
II
DIAS FELIZES. Peça de Samuel Beckett, um dos grandes expoentes do Teatro do Absurdo. Mostra as dificuldades do homem em comunicar-se com seu sem e lhante. Um casal resiste à erosão do coti diano através de um desesperado esforço de memória. Cada um precisa do outro para sobreviver ao p assad o, à vida com um e ao desesp ero de su as condi ções. Direção de Jacqueline Laurence. Com Fernanda Montenegro e Fernando Torres. Até dia 24. De quinta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 17h. Desconto de 50% para comerciários e estudantes.
SESC Consolação
Leitura Dramática A MORATÓRIA. Texto de Jorge de Andrade que conta a história de uma rica família do interior paulista que se vê em dificuldades financeiras, culminando na perda de suas fazendas. Esta leitura servi rá com o atividade preparatória para o lan çam ento do projeto Lavra Palavra, que apresentará outras leituras dramáticas, um seminário e uma oficina de dramatur gia. Com o grupo Singular-A/ETsob a dire ção de Esdras Dom ingos. Dia 8, às 20h. Espaço de Convivência . Grátis.
SESC São Caetano
Marx (dramaturgia am ericana), Luís Fernando Ram os (inglesa e francesa), Fernando Peixoto (latino-am ericana), Darcy Kusano (japonesa), Bosco Brasil, Luiz Arthur Nunes (brasileira). Dias 25, 26, 27, 28 e 29, às 19h. Teatro S esc Anchieta. R$ 5,00 (comerciário matric.) e 10,00.
SESC Consolação
I
Música
Shows
II
CONCERTOS COMENTADOS.Tem início neste m ês, é desenvolvido pelo Centro Experimental de Música do S esc e tem com o proposta levar ao público apresen tações musicais de repertórios e forma çõ e s variados em apresentações de cará ter intimista no mini auditório do CEM. Os concertos são interm ediados por conver sas informais entre m úsicos e público em torno de asp ecto s m u sicais d iversos, com o autores, obras, particularidades do instrumento e técnicas de execução.
SESC Consolação
ciona ao aluno-ator, desenvolver a sua criatividade e expressão. A dinâmica a ser praticada mistura técnicas teatrais, circen s es e musicais. Oritentação de Pamela Ducan, atriz e arte educadora. Terças, da 18h às 22h. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário inscrito) e R$ 84,00 (usuário). 20 vagas. A partir de 14 anos.
SESC Pompéia
Duo Camargo. Renato Camargo (flauta transversal) e Angélique Camargo (violonce lo) formam o duo premiado pelo projeto O Som da Demo 95. Seu repertório é formado por obras escritas especialmente para essa formação, além de arranjos de Renato Camargo. Dia 19, às 20h30. R$ 2,00 e R$ 1,00 (comerciário matric.). Quinteto UNESP de Metais. O grupo iniciou
DRAMATURGIA CONTEMPORÂNEA. O Seminário traça um panorama com análi se da produção atual, o trabalho dos novos dramaturgos e as principais ten dências em âmbito nacional e internacio nal da dramaturgia contemporânea. Entre o s participantes estão Peter Zeisler, Robert
EDSEL GOMES E CONVIDADOS. O tecladista portoriquenho convida o trompetista Walmir Gil, o saxofon ista e flautista Proveta, o baterista Cuca Teixeira e o baixo Edu Martins para apresentar no
Sábado das 14h às 17h. 25 vagas. R$ 36,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
SESC São Caetano
Seminário
ESSAS MULHERES MARAVILHOSAS. Show do grupo A bre Alas em hom ena gem às m ulheres. Essa ap resentação conta com repertório de vários com posi tores que têm com o tem a a Mulher. Dia 6, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis.
SESC Carmo KLEBI. A cantora paulistana Klebi apresen ta sh ow com m úsicas de seu primeiro CD Klebi. No repertório com posições próprias com o Ligeiro, Última, Calendário Lunar, além de Mudou, de Taiguara e Salve Linda Canção sem Esperança, de Luiz Melodia. De 14 a 17, de quinta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 20h. SESC Pompéia LAÉRCIO ILHABELA E BETO FRANCO. O duo d e violon istas apresenta no Instrum ental Sesc Paulista o repertório de seu primeiro CD Violões Choro Flamenco, que realiza a fusão do choro com a m úsi ca flamenca sem perder as raízes brasilei ras. Dia 4, às 18h30. Grátis.
SESC Paulista 1991 por ex-alunos das Oficinas de Cordas do Centro Experimental de Música do Sesc, hoje músicos integrantes de várias orques tras da cidade. São eles: Adriana Maresca e João Carlos da Rocha (violino), Roberta Marcinkowski (viola) e Ana Eliza Colomar (violoncelo). Dia 12, às 20h30. R$ 2,00 e R$ 1,00 (comerciário matric.).
suas atividades em 1994 com o resultado do Programa de Atividades Culturais da UNESP. Seus integrantes, alunos do Instituto de Artes da universidade, são Fábio Korsakov e Hugo Miura (trompete), Jam es Yamauti (trompa), Emerson Martins (trombone) e Sidnei Rosa (tuba). Dia 26, às 20h30. R$ 2,00 e R$ 1,00 (comerciário matric.).
TEATRO. Orientação de Camilo Tostes.
salsa. Dia 25, às 18h30. Grátis.
SESC Paulista
Quarteto Vila Nova. O grupo foi formado em
Cursos TEATRO. Oficina de teatro de rua, propor
Instrum ental Sesc Paulista jazz, MPB e
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LULI & LUCINA. A dupla de cantoras Luli & Lucina faz uma única apresentação no dia 8, na abertura do programa A M u lher e Sua Idade em com em oração ao Dia Internacional da Mulher. Nesta apresenta ção, violões e viola unem -se aos tam bores num apanhado do melhor dos seu s vinte anos de carreira. Hits com o Bandolero, Fala, O Vira estão no roteiro ao lado de m úsicas inéditas e faixas do CD Elis e Elas, tais quais Como os Nossos Pais, Águas de M arço e O Cantador. Dia 8, às 20h, no Teatro. Grátis. Os convites devem ser reti rados com antecedência. SESC Ipiranga LUPICÍNIO ÀS PAMPAS. S h o w que pro p õe mostrar várias form as d e interpre tar a obra de um d o s m aiores c o m p o si tores brasileiros: o gaú ch o Lupicínio R od rigu es. A utor d e m ú sica s co m o Volta,
Se
A caso
Você
Chegasse,
Vingança e N ervos de A ço, entre outras. N e sse projeto, sua obra ganha a inter pretação d e Luiz M elodia, Adriana C alcan h oto, Paulo M oura, R enato B orgh etti, Adur Kiulhtzian e Victor Hugo. Rubens S an tos, con tem p orân eo de Lupicínio, seu parceiro, com panheiro de b oêm ia, vai apresentar o esp etácu lo. Direção d e Zuza Hom em de M ello. De 29 de fevereiro a 3 de março.
SESC Pompéia
EM CARTAZ
MÚSICA
MÚSICA AO VIVO. 0 Centro Experimen tal de Música do S esc apresenta, progra m ação musical, cuja riqueza é a diversida de de gên eros e estilos. 0 público terá a oportunidade de apreciar o trabalho tanto de n o v o s intérpretes e com p ositores, com o tam bém de renom ados artistas. Veja programação a seguir.
Oswaldinho do Acordeon volta para arrasar!
SESC Consolação Edson d'Almeida. Cantor e compositor pre miado em diversos festivais. Suas músicas, em parceria com Judith de Souza, foram gra vadas por intérpretes como Jane Duboc Tlm Maia, entre outros. Dia 1° às 20h. Grátis.
O eclético e contagiante acordeonista se apresenta no Instrumental Sesc Paulista. Acompanhado por Miguel Briamonte tocam um repertório inédito da MPB à música erudita. Dia 11, às 18:30h. Entrada franca. Confira no roteiro.
Bocato. O trombonista Bocato, com cerca de 15 anos de carreira e uma dezena de discos gravados, acompanhou diversos cantores e instrumentistas de todo o país. N estes shows, que apresenta no projeto Música ao Vivo, Bocato interpreta Pixinguinha, acom panhado por Tiago Costa (piano) e Gilberto Pinto (contrabaixo). Dias 7 e 8, às 20h. Grátis.
Silvana Stiévano. Parceira de Costa Neto e Klébi, Silvana Stiévano apresenta funks, reg gaes, raps e bossa nova no show Dedo, nome dado, na Grécia antiga à figura do poeta-cantor. Dias 14 e 15, às 20h. Grátis.
Thirty. Dupla formada pela pianista Magda Pucci e pela cantora Fabiana Lian que, com a participação especial do contrabaixista José Alexandre Carvalho, apresenta standards jazzísticos e clássicos da MPB, de Noel Rosa a Chico Buarque. Dias 21 e 22, às 20h. Grátis.
Mônica Marsola. Cantora, violonista e com positora, há 15 anos vem se dividindo entre sua carreira de compositora de trilhas para teatro e jingles e o ensino musical. Agora, investe em seu trabalho de interpretação vocal junto com o percussionista Ari Colares em com posições próprias e canções de Caetano Veloso, Edu Lobo e Luiz Melodia, entre outros. Dias 28 e 29, às 20h. Grátis.
MÚSICA NO ARICANDUVA - ROSAS MUSICAIS. Pixinguinha, que escreveu parte da história da MPB, tem seu trabalho apresentado pela nova geração do choro. Veja programação a seguir.
SESC Itaquera
Choronas. Numa formação básica de flauta, cavaquinho, violão e percussão o grupo se apresenta mostrando o repertório de Pixinguinha, entre outros. Dia 10, às 15h.
Boccato. Boccato e sua banda tocam peças de Pixinguinha. Dia 17, às 15h.
boa música acústica têm seu lugar na pro gram ação do Centro Experimental de Música do S esc. Todas as segundas-feiras, no intervalo de alm oço, grupos de forma çõ e s cam erísticas variadas apresentam p eças instrumentais de autores clássicos e contem porâneos de música popular e de concerto. Veja program ação a seguir.
Zezé de Freitas. Interpreta mestres sagrados
SESC Consolação
com o Noel Rosa, Zé Ketti e Ari Barroso, entre outros. Dia 31, às 15h.
Quarteto Vila Nova. O grupo foi formado em
OSWALDINHO DO ACORDEON. O ex-forrozeiro e eclético acordeonista vai s e apre sentar no In stru m en tal Sesc Paulista acom panhado de Miguel Briamonte m os trando repertório inédito da MPB à música erudita. Dia 11, às 18h30. Grátis.
1991 por ex-alunos das Oficinas de Cordas do Centro Experimental de Música do Sesc, hoje músicos integrantes de várias orques tras da cidade. Formam o grupo: Adriana Maresca e João Carlos da Rocha (violino), Roberta Marcinkowski (viola) e Ana Eliza Colomar (violoncelo). Dia 11, às 12h. Grátis.
SESC Paulista Trio Canhotinho. Partindo do choro, o grupo passeia por diferentes ritmos como o maxi xe, baião, choro e outros de obras consagra das e desconhecidas. Dia 3, às 15h.
Grupo Chora Brasil. Partindo do choro o grupo passeia por diferentes ritmos como o maxixe, baião e outros de obras consagra das. Dia 3, às 15h.
SESC Inrterlagos
Duo Camargo. Renato Camargo (flauta transversal) e Angélique Camargo (violonce lo) formam o duo premiado pelo projeto O Som da Demo 95. Seu repertório é formado por obras escritas especialmente para essa formação, além de arranjos de Renato Camargo. Dia 18, às 12h. Grátis.
PROJETO INTERVALO. Apreciadores da
Quinteto UNESP de Metais. O grupo iniciou
PROGRAMA BEM BRASIL. Espetáculos m usicais com renom ados artistas da MPB e transm issão ao vivo pela TV Cultura. Convites gratuitos nas unidades do S esc da Capital. Dom ingos, às 11 h.
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MÚSICA suas atividades em 1994 como resultado do Programa de Atividades Culturais da UNESR Seus integrantes, alunos do Instituto de Artes da universidade, são: Fábio Korsakov e Hugo Miura (trompete), Jam es Yamauti (trompa), Emerson Martins (trombone) e Sidnei Rosa (tuba). Dia 25, às 12h. Grátis.
RUI MOTTA, BATERIA E BANDA. O cario ca Rui Motta, ex-baterista dos Mutantes, misturando ritmos de sam ba, baião, salsa, funk e rock progressivo, apresenta no Instrum ental Sesc Paulista sua banda for mada por Ju Cassou (teclados), Ronaldo Diamante (baixo), Guilherme Brício (sax) e Marco Tom m aso (teclados). Dia 18, às 18h30. Grátis. SESC Paulista TARDES DE CHORO. Os am antes e prati cantes do chorinho ganharam um ponto de encontro aos sábados: a série de sh ow s Tardes de Choro, do Centro Experimental de Música do S esc. N om es consagrados, com o Canhotinho do Cavaco e Isa ias e seu s Chorões e revelações, com o Aleh Ferreira e Jorge César, marcaram su as pre sen ças anim ando e revitalizando e s s e gênero da música instrumental brasileira. Veja programação a seguir.
EM CARTAZ com o integrante da Sociedade do Samba. Antes do show , o público tem oportunida de de conversar com o artista em um bate-papo no qual ele conta um pouco de sua vida e produção musical. Para co m e morar o 1Q aniversário da Sociedade, o S esc Itaquera lançará uma edição co m e morativa com tod os o s artistas que contri buíram para o su cesso do programa. Veja program ação a seguir.
da banda M exe com Tudo, apresenta as canções que está preparando para seu pri meiro CD solo, que traz m úsicas de Chico César, J o s é Miguel Wisnick e Carlos Careca, entre outros. Dia 22, às 20h30. Espaço de Convivência. Grátis, com retira da de convites antecipadamente.
SESC Itaquera
A FLAUTA MÁGICA. A obra de Mozart
Beth Carvalho. Apresentará show precedido de uma entrevista aberta ao público, condu zida pelo jornalista e crítico musical Sérgio Cabral. Dia 24, às 15h e Bate-Papo, às 13h. Oficina Multimídia de Flauta. Introdução à flauta, instrumento que acompanhou Pixinguinha durante muitos anos de sua vida, utilizando o computador como o profes sor de música. De 10 a 31, de quarta a sexta, às 13h e 15h. Veja programação a seguir. SESC Itaquera Sambas de Sempre. Oficina multimídia de
SESC Consolação
música, na qual o público poderá conhecer e interferir em várias linhas melódicas, criando suas próprias partituras, por meio de um programa de computador. De 10 a 31, de quarta a sexta, às 14h.
As choronas.O quarteto é formado exclusiva
Ouça Samba I. Passeando pelas alamedas e
mente por mulheres, que se dedicam à pes quisa e interpretação do repertório tradicio nal do choro. Integram o grupo, Paola Picherzky (violão), Gabriela Machado (flauta), Ana Claudia (cavaquinho) e Roseli Câmara (percussão). Dias 2 e 9, às 16h. Grátis.
espaços do Sesc Itaquera, saxofonistas farão intervenções em diferentes locais, mostrando os clássicos do samba. Todos os domingos.
Bando da Fuzarca. O pianista Lincoln Antonio e a contrabaixista Renata Amaral lideram a banda que tem conseguido ótimos resultados na sua proposta de revitalização do choro. Premiada pelo projeto O Som da Demo 95, do Centro Experimental de Música do Sesc, o grupo apresenta repertório for mado por com posições próprias e clássicos do gênero em novos arranjos. Dias 16, 23 e 30, às 16h. Grátis.
Ouça Samba II. Fones de ouvido estarão à disposição do público para ouvir depoimen tos e canções dos vários sambistas que já passaram pelo programa Sociedade do Samba. De 10 a 31. Sala de leitura.
SESC São Caetano
Música Erudita com libreto de Emmanuel Schikaneder é apresentada em versão condensada. Este conto de fadas aqui tem asp ectos oníricos, com uma certa d escon exão d os fatos entre si e das personagens. Tamino busca uma mulher que ele não con h ece m as por quem s e apaixona. Quando a encontra, as provas que enfrentam para perm anece rem juntos resultam numa agradável con fusão. A ssim , o s instantes rom ânticos fogem ao pieguism o e a farsa nos conduz ao riso. Com direção musical de Abel Rocha e direção cênica de Hugo Possolo. Dias 2 1 ,2 3 e 26, às 21 h. Dia 24, às 20h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00.
SESC Ipiranga NELSON FREIRE. Dando início à versão 96 dos Concertos Grande ABC, que visa inse rir a região no circuito de música erudita de São Paulo, apresenta-se o pianista mineiro N elson Freire. Formado pela Escola Superior de Música de Viena, é solista de orquestras com o a Filarmônica de Berlim e a Royal Philarmonic de Londres. O pianista traz no repertório n om es com o Brahms, Schumann, Chopin e Debussy. Dia 7, às 20h30. Local: Teatro Municipal de Santo André (450 lugares). R$ 15,00. SESC São Caetano
Exposição Fotográfica Rádio Sociedade. A partir do dia 10, utilizan
UM ANO DE SOCIEDADE DO SAMBA.
do o sistema de som da Unidade no formato de uma rádio, o público terá a oportunidade de ouvir músicas e curiosidades sobre a car reira dos vários sambistas que já passaram pelo programa Sociedade do Samba. De 10 a 31, às 11 h.
Exposição de im agens dos cantores e com positores que já fazem parte da histó ria da Sociedade do Sam ba. Dona Ivone Lara, Zé Ketty, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Elza Soares, Alcione, Noite Ilustrada, Jair Rodrigues, João Nogueira, Grupo Fundo de Quintal, Leci Brandão e Beth Carvalho integram esta galeria. Ainda nesta mostra, fotos sobre a vida e a obra do com positor, arranjador e regente Pixinguinha. De 10 a 31.
UM ANO DE SOCIEDADE DO SAMBA.
VIDAL FRANÇA. Cantor e com positor,
Reconhecendo e avalizando uma das mais im portantes e legítim as m anifestações culturais da região leste, o S esc Itaquera convida m ês a m ês um intérprete ou com positor do sam ba para ser h om enageado e para que o público tenha oportunidade de conhecer sua carreira. Neste m ês, o seu primeiro aniversário, a Sociedade escolheu com o patrono Pixinguinha, um d os gigantes da MPB. Qualidade musical e originalidade são ingredientes funda mentais para o reconhecim ento do artista
Vidai França vem apresentar seu primeiro CD, Sertão e Mar, acom panhado da canto ra Mazé e de banda. No repertório, can çõ e s de Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, João do Vale entre outros. Dia 15, às 20h30. Espaço de Convivência (350 luga res). Grátis, com retirada de convites ante cipadam ente.
SESC São Caetano VIRGÍNIA ROSA. Revelação da música paulistana, Virgínia Rosa, que foi vocalista
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SESC Itaquera
Cursos CENTRO EXPERIMENTAL DE MÚSICA. O CEM é um núcleo de desenvolvim ento musical. As atividades segu em pedagogia própria de ensino coletivo, que faz da música um m eio de expressão individual, além de difundir e incentivar a pesquisa
EM CARTAZ
MUSICA ■ DANCA
em torno da linguagem musical. A m aio ria d os instrum entos é fornecida pelo pró prio CEM, tanto para as aulas com o para estudos. As aulas são dadas nos períodos da tarde e noite, de segu n da a sexta e aos sáb ados. Os cursos são: Com o M o n tar um Coral Infan til, C o m p o n d o p ara C oral In fantil, O ficina de Iniciação aos Instrum entos de Corda (Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo e Violão), Oficina de Percussão e Oficinas de Voz, em diver
Felizes Tardes de Choro
sas m odalidades.
SESC Consolação
Não chore mais: o Sesc Consolação criou um ponto de encontro para os amantes do chorinho. Aos sábados, uma série de shows com nomes consagrados como Canhotinho do Cavaco e Bando da Fuzarca (foto). Todos os sábados, às 16:00h. Entrada franca. Confira no roteiro.
CANTO. Iniciação através da prática de escolher, interpretar e analisar canções individualmente ou em grupo. O curso visa proporcionar uma vivência mais concreta da experiência de cantar. Orientação de Irajá M enezes, músico e cantor. Terças, das 19h às 22h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário inscrito) e R$ 48,00 (usuá rio). 25 vagas. A partir de 15 anos.
SESC Pompéia CAVAQUINHO. Introdução ao m enor ins trum ento de cordas do Brasil. Teoria, prá tica e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, interm e diário e avançado. Orientação de Ana Claúdia César, m usicista e arte ed u cad o ra. Quartas, das 18h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito), R$ 72,00 (usuário). 15 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pómpéia CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS. Instrumentos de corda e per cu ssão. O curso tem o objetivo de d esp er tar e d esenvolver a sensibilidade e a cria tividade. São utilizadas, matérias-primas naturais (bambu, cabaças, couro, madeira e sucatas variadas). A pós a com provação do som , voltam -se assim , tam bém para o d esenvolvim ento criativo e técnico da lin guagem musical. Orientação de Fernando Sardo, instrumentista e artesão de instru m entos. Quintas, das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário inscrito) e R$ 60,00 (usuário). 15 vagas. A partir de 18 anos.
SESC Pompéia GAITA. N oções de teoria, recursos técni cos e improviso. Repertório de m úsicas variadas, predominando m úsicas tradicio nais norte-americanas, countries e blues. Orientação de Flávio Vajman (m úsico ins trumentista). Dom ingos das 16h às 18h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário inscrito) e 60,00 (usuário). 25 vagas. A partir de 14 anos.
SESC Pompéia
LUTHERIA. Curso básico de violão clássi co, um dos instrum entos de corda m anu faturados pelo luthier. N e sse curso o aluno conhecerá as madeiras nobres usa das e com o cortá-las corretam ente para a construção d os instrum entos e as técnicas para contornar a dilatação e encolhim en to. O rientação de A ntonio Tessarin. Sábados, das 13h30 às 17h30. R$ 75,00 (comerciário matric.), R$ 150,00 (usuário inscrito) e R$ 180,00 (usuário).
às 20h30. Informações pelo 605.9121, ramais 237 e 240.
telefone
SESC Pompéia - Orientação de Flávio Vajman, músico instrumentista: sábados, das 15h30 às 17h30. Orientação de Pepê Neves, músico instrumentista: sextas, das 14h30 às 16h, das 16h30 às 18h ou das 19h às 20h30. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário inscrito) e R$ 60,00 (usuário). 20 vagas. A partir de 12 anos.
SESC Pompéia VOZ. Orientação de W ilson Sá Brito. OFICINA DA VOZ. Trabalho de percepção, sensibilização e auto conhecim ento atra vés da voz, utilizando técnicas de reeduca ção do "ouvido musical". Orientação de Wilson de Sá Brito. Sábados, das 14h às 16h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário inscrito). 20 vagas.
SESC Pinheiros VIOLÃO. Iniciação à técnica pela música popular. N oções de teoria e prática de acom panham ento.
SESC Carmo - A partir de 16 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30
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Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
SESC São Caetano
I
Espetáculos
DANÇA
II
ANZU OLOGY V: THE INSECT - FROM THE KINGDOM OF SILK AND HONEY. E spetácu lo internacional de dança butoh, com a bailarina japonesa Anzu
EM CARTAZ
DAIMÇA Furukawa. The Insect é uma produção elaborada e sofisticada, para qual Anzu estudou profundamente o s insetos no microscópio, incorporando os elem en to s de seu s m ovim entos, m ostrando su a s sim ilaridades com as atitu d es humanas. De 8 a 10, às 21 h.
(20 vagas). Sextas, às 19h e sábados, às 16h30 (40 vagas). R$ 30,00 (comerciário matric) e R$ 35,00.
SESC Pompéia
SESC Ipiranga - Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. Terças e quintas, às 20h30; sábados, às 14h30 e 16h. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00.
NA PONTA DOS PÉS.
TENISESC - Orientação de Simone Benites.
SESC Consolação - Orientação de Cristiane Velasco, Gisele Saad Assi e Katia Salvany Felinto com especialização em Dança Flamenca. Segundas, às 17h30; quartas, às 12h15 e sábados, 11h30 e 12h30. R$ 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00. 30 vagas por turma. SESC Ipiranga - Orientação de Daniela
Dan çan d o a Cidade - Dando início à program ação de
Dança de 1996, o S esc Ipiranga ap resen ta um espetáculo com quatro performan ces sobre a face cotidiana das cidades. A Rua, com Unidade Móvel; C orpos Urbanos, com Marinês Calori; Coisas Esquecidas, com Vera Sala e Som bras, com Thelma Bonavita. Dia 28, às 20h. Grátis. Os con vites devem ser retirados com antecedência.
SESC Ipiranga
Sextas, das 20h às 21h30. R$ 30,00 (comer ciário matric.) e R$ 40,00.
SESC São Caetano - Orientação de Luciana SESC Consolação - Orientação de Simone Suga Benites, formada em Dança pela Unicamp. Segundas ou quartas, às 20h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. 30 vagas por turma.
SESC Pinheiros - Orientação de Simone Suga Benites. Sextas, às 20h e sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44.00 (usuário inscrito). 35 vagas.
DANÇA AFRO-BRASILEIRA. D esenvo-lve o m ovimento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contemporânea.
SESC São Caetano - Orientação de Gilberto Marinho. Sábados, às 9h30. 40 vagas. R$ 25.00 e R$ 30,00.
Libâneo. Sábados, às 13h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo todo através de m ovi m entos rítmicos e sen suais, basead os nos ciclos sagrados da natureza. SESC Carmo - A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50,18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário inscrito).
Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turma. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Orientação de Viviane Maldonado. Sábados, às 11 h e 12h30. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ 44,0 (usuá rio inscrito). 35 vagas.
DANÇA NEGRA CONTEMPORÂNEA. As aulas possibilitam con h ecim ento sob re a cultura negro-africana do Brasil, atra v é s da e x p re ssã o d e m o v im en to s e com p osição de coreografias. P ercussão ao vivo. Orientação de Carlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h. R$ 25.00 (com erciário matric.) e R$ 50,00 (usuário inscrito). 35 vagas. SESC Pinheiros
SESC Pompéia - Sábados, às 13h30. R$ 11.00 (comerciário matric.) e R$ 22,00.
SESC Ipiranga - Orientação de Gracy Rojas.
SESC Consolação - Orientação de Evandro
Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00.
Passos. Coreógrafo e bailarino. Sábados, às 13h, às 14h30 e às 16h. R$ 24,00 (comerciá rio matric.) e R$ 48,00. 30 vagas por turma.
DANÇA DE RUA. Orientação de Homero Lopes. Sábado das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Orientação de Luciana Lambert. Segundas e quartas, às 20h30. R$ 35.00 (comerciário matric.) e R$ 70,00 (usuá rio inscrito). Sábados, às 9h30 e 11hs. R$ 25.00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuá rio inscrito). 40 vagas.
SESC São Caetano
TENISESC - Orientação de Lygia Pracchia.
DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit
Segundas e quartas, às 18h30 e terças, às 19h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 35.00 (usuário).
m os típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, m am bo, salsa, m eren gu e, lam bada, samba, rock, valsa, etc.
SESC Carmo - A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30.00 (usuário inscrito).
SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30; sábados, às 14h30 e domingos, às 11h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17.00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.
SESC São Caetano - Orientação de Nico e Inésia. Terças e quintas, às 20h e às 21 h
DANÇA-ARTE E CRIAÇÃO EM MOVI MENTO. Orientação de Mônica Zagallo Cam argo, com esp ecialização em Dança a partir das técicas de Laban. Terças e quintas, às 18h, 19h e 20h e sáb ad os, às 10h e 11h. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00, d uas aulas sem anais. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00, uma aula sem anal. 25 v agas por turma.
SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expres são através de vários tipos de dança com o jazz, ballet m oderno, técnicas de im provisação e com posição de m ovim en to s rítmicos, entre outros.
SESC Consolação - Orientação de Marize
SESC São Caetano - Orientação de Vanessa
SESC Pompéia - Sábados, às 9h30 e 12h (aulas com 60 minutos de duração), 10h30 e 13h (aulas com 90 minutos de duração). R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00 , para aulas com 60 minutos e R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00, para aulas com 90 minutos.
Del Rey. Sábados às 9h; sextas às 20h. R$ 25.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às
Piva, dançarina e com formação em Dança pela Unicamp. Sextas, 18h30 e 19h30 e sábados, às 14h e 15h30. R$ 21,00 (comer ciário matric.) e R$ 42,00. 30 vagas por
DANÇA FLAMENCA. De origem esp a nhola, integra dança, música e ritmo marcado particularmente pelas batidas de palm as e pés.
16h30 e terças e quintas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário ins crito). 15 vagas por horário.
JAZZ. De origem americana, proporciona
EM CARTAZ
DANÇA ■ ARTES PLASTICAS & VISUAIS
ritmo, cadência e sincronia, através de m ovim entos dinâm icos e sen suais.
SESC Pinheiros - A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 12h30 e terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário inscrito).15 vagas por horário.
SESC São Caetano - Orientação de Débora Banhetti. Iniciante: terça e quinta às 19h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 28,00. Intermediário: terças e quintas, às 20h. R$ 20.00 (comerciário matric.), R$ 35,00.
PROJETO DANÇA - SESC. Esta atividade tem a intenção de prom over reflexões sobre a dança contem porânea no Brasil. Inform ações e inscrições dias 1 8 ,1 9 e 20, pelo telefon e 605.9121 ramal 237. SESC Carmo RITMOS LATINOS. Orientação de Sim one Suga Benites. Sábados, às 11 h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.30 vagas.
SESC Consolação
Workshops MÉTODO ANZU FURUKAWA. A bailarina vai realizar workshops d estinados a baila rinos profissionais. Dias 5, 6 e 7, das 14h às 17h, no Conjunto Esportivo. 30 vagas. SESC Pompéia
Aula Aberta
Mão na Massa O Sesc Pompéia oferece cursos de cerâmica: modelagem à argila através de técnicas básicas, iniciação ao tomo, esmaltação e escultura. E também oferece um curso dirigido às pessoas que já tenham conhe cimento. Maiores informações no roteiro.
DANÇA DE SALÃO. Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. Dia 31, às 16h.
SESC Ipiranga
I
Artes Plásticas & visuais
Exposições
I
ÁGUAS EMENDADAS. A exp osição de Cida Ferreira, Liliane Santos, Neli Vieira e Jeferson Thomazelli tem com o objetivo apresentar trabalhos de pintura em aqua rela, d esen v o lv id o s p elos artistas do grupo "Chromo 4". Este p rocesso aconte ceu a partir da proposta de criação em conjunto. Daí o nom e, Á guas Emendadas. Abertura dia 14, às 19h30. Exposição de 15 de março à 30 de abril. Grátis.
plásticas e da psicologia. Entrega do regulam ento do concurso para realização de instalação de artes plásticas com o tema: Loucos, Artistas e Visionários: 80 Anos de Dadaísmo, a partir do dia 21. Inscrições de 1- de abril a 30 de maio.
SESC São Caetano 3a BIENAL' DE DESIGN GRÁFICO. Duas exp osições com põem esta mostra: uma seletiva e outra institucional, reunindo m ais de 300 obras entre cartazes, folhe tos, revistas e em balagens, entre outros. A A ssociação d os Designers Gráficos vem realizando, d esd e sua fundação em 1989, atividades para divulgar o trabalho e a importância do design gráfico. As duas primeiras Bienais aconteceram em 1992 e 1994, am bas no Museu da Imagem e do Som . De 5 a 17.
SESC Pompéia
SESC São Caetano
Cursos ARTE E LOUCURA: FINAL DE MILÊNIO.
ARTE SOBRE TECIDOS. Iniciação ou
Projeto com posto por exposição, instala ção plástica, m esa de debates, vídeos, workshop e palestra, abordando a tem áti ca do hom em m oderno através das artes
a p erfeiçoam en to da prática da esta m paria m anual. O rientação do artista p lástico Eduardo Kneipp. Terças, às 14h e 19h. Duração d e 16 au las. R$
49
40,00
(com erciário matric.) e R$ 50,00.
SESC Ipiranga CERÂMICA I. M od elagem em argila. Através de técnicas básicas, iniciação ao torno, esm altação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista: terças, quar tas ou sextas, das 14h30 às 17h30 e terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de A ntonio M axim o Borba, ceram ista. Sextas, das 18h às 22h ou dom ingo, das 10h às 13h. R$ 25,00 (com erciário matric.), R$ 50,00 (usuário inscrito) e R$ 60,00. 15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia CERÂMICA II. M odelagem em torno. Dirigido a p essoas com conhecim ento básico de centralizar formas e confeccio nar peças sim ples, acabam ento, texturização e confecção de peças mais com ple xas. O rientação do torneiro João Aparecido Bressanim. Quintas, das 14h30 às 17h30. Sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário inscrito) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos.
SESC Pompéia
EM CARTAZ
ARTES PLASTICAS & VISUAIS DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE.
LITOGRAFIA. Introdução à técnica e ao
Desenvoltura da percepção visual, do traço e am pliação de con h ecim en tos gerais através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso. Quartas, das 13h às 16h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 48,00 (usuário inscrito), R$ 50,00 (usuário).
con trole d e p rodução d e m atrizes (pedra) e cóp ias litográficas m onocro m áticas (P&B). O rientação d e Gian Shim ada Brotto, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário).
SESC Pompéia
SESC Pompéia
PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. O rientação de Wilmar G om es.
DESENHO E PINTURA. Orientação de
MARCENARIA ESPECIAL. Inicia o s alunos
Wilmar G om es. S egu nd as e quartas, das 19h às 21 h e quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.
nas artes através do design utilitário, criando e pensando na beleza do objeto a ser desenvolvido. Sextas, das 18h às 20h ou das 2Qh às 22h. Duração de 3 m eses.
Sexta, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC São Caetano
SESC Pompéia
ENCADERNAÇÃO. São abordados d ife rentes tipos de encadernação com d e s taque para a encadernação artística, a história do papel e da en cadernação e form as de preservação. Oritentação de Neusa Harumi Nagata, professora de encadernação e restauração. Quartas, das 14h30 às 17h30 ou 19h às 22h e s e x tas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 33,00 (comerciário matric.), R$ 66.00 (usuário inscrito) e R$ 78,00 (usuá rio). 10 vagas. A partir de 15 anos.
MARCENARIA. Curso b ásico. C on he cim ento e utilização de m áquinas e fer ram entas, tip os de madeira, uso e p o ssi bilidades, n o çõ es básicas de m arcena ria, execu ção de projetos individuais. O rientação de Arlindo G om es (m arce neiro). Terças ou quartas-feiras, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. O rientação de Dario Fonzar (m arcineiro). Terças ou quartas-feiras, das 13h30 às 15h30 ou d as 15h30 às 17h30. O rientação de Paulo Nim Pereira (marcineiro). Quintasfeiras, das 16h às 18h. R$ 30,00 (com er ciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscri to) e R$ 72,00 (usuário). 10 vagas. A par tir d e 18 anos.
SESC Pompéia GRAVURA EM METAL. Introdução à téc nica (gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio) e ao controle de produ ção de matrizes e cópias calcográficas m onocrom áticas (P&B). Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. S ábad os, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário).
SESC Pompéia QUADRINHOS. O d esenho e suas fu nções nas artes gráficas. Criação, roteiro, perso nagens, diálogos e cenários. Humor, car tuns, charges e tiras. Orientação de Carlos Alberto Ferreira - Gáu, desenhista ilustra dor. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário). 20 vagas. A partir de 12 anos.
SESC Pompéia HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O objetivo é fazer com que o aluno obtenha co n h e cim ento em técnicas de d esen h o e em narrativas e sp ec ífica s d e s te g ên ero . Orientação de Laudo Ferreira Júnior, quadrinista, editor de arte e crítico de quadrinhos. De 16 de março à 27 de abril, aos sáb ados, das 11 h às 13h. R$ 18.00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. 10 vagas. SESC Pinheiros
técn icas para o aprim oram ento do tra balho em papel m achê. O curso apre sentará a técnica e resultará na con fec ção de p eças utilitárias e decorativas. De 13 de março a 3 de abril. Quartas, às 19h. Inscrições prévias.
SESC Ipiranga
SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. Criação d e estam p as, m onotipia, con h ecím ón to de tintas, tecido em texturas, nríolde vaza do, pintura com sal g ro sso através de d ifere n tes té cn ic a s. Orientajção de Vivian M achado Braga, d esen h ista industrial. Quintas, das 14h às 17h. R$ 25,00 (com erciário matric.), R$ 50,00 (usuário inscrito), R$ 60,00 (usuário). 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia PINTURAS ESPECIAIS. Marmorização. Orientação de Marta Castanhato e Martha Moura. Segunda e quarta, das 13h30 às 17h30. 20 vagas. R$ 60,00 (comerciário matric.) e R$ 65,00. SESC São Caetano RECICLAGEM
SESC Pompéia MARCHETARIA. D esen volve o s princí pios da arte de incrustar p eças em obras de marcenaria, form ando d esen h o s com a utilização d e folh as de madeira de cores d iferentes, através das técn icas de corte com estilete, sistem a de janelas, técn icas d e gabarito e m étod o d e múlti plas fo lh a s. O rientação d e S érgio M endes. Terças, das 14h às 16h ou das 16h às 18h ou das 19h às 22h. R$ 30,00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário). 10 vagas. A partir de 15 anos.
SESC Pompéia MARMORIZAÇÃO. Curso que ensina téc nicas de marmorização e outras pátinas, que, em paredes, papéis, madeira e cerâ mica dão o a sp ecto de m árm ore. Coordenação de Elaine Parra. Início dia 7. Quintas, das 19h às 21 h30. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00.
DE
MOBILIÁRIOS.
Conhecim ento de técnicas que permitem a redecoração de m óveis com econom ia, proporcionando um novo visual às peças antigas, novas e sem inovas. Curso com 3 m ód u los distribuídos em 3 m e ses. Orientação de Roberto Tlerno. Início dia 12, das 19h às 22h.
SESC Pompéia SERIGRAFIA. Técnica que possibilita a im pressão de grande quantidade de um m esm o motivo possibilitando variações de cores, permite a im pressão em vários tipos de materiais (tecido, papel, plástico, madeira etc ...). O curso fornece conheci m ento técnico sobre arte final, prepara ção e gravação de tela, im pressão de reap roveitam ento de telas gravadas. S áb ad os, das 13h às 15h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário). 10 vagas. A partir de 15 anos.
SESC Pompéia
SESC Ipiranga TAPEÇARIA CURSO BÁSICO. Armação e PAPIER MACHÊ. Despertar a criatividade e mostrar que o s valores estéticos são p esso a is, são o s objetivos das artistas p lásticas Marta Ferraz e Silvan a D'Avino, que vêm p esq uisand o várias
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m ontagem do tear, urdidura, tecelagem , e acabam ento. Oritentação de Anabela Rodrigues d os Santos: quartas, das 14h às 17h. O rientação de A ntónio Luis Theodosio: Quintas, das 19h às 22h.
ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS ■ LITERATURA
EM CARTAZ Orientação de S o la n g e Tessari: sáb ad os, das 14h30 às 17h30. O rientação Tiyoko Tomikawa: terças ou quartas, das 19h às 22h. Orientação Thais Campiglia: terças ou quartas, das 14h às 17h ou sextas, das 19h às 22h.
SESC Pompéia TAPEÇARIA
CURSO
AVANÇADO.
Dirigido a p e s s o a s com con h ecim en tos b ásicos em te cela g e m , tapeçaria artísti ca, elaboração d e projetos individuais, diagram ação em tear de pedal, aperfei çoam en to d e técn icas. O rientação de Anabela R odrigues d os S antos: quartas, das 14h às 17h. O rientação d e Antônio Luis T heodosio: quintas, das 19h às 22h. O rientação de Tiyoko Tomikawa: terças ou quartas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (com erciário matric.). R$ 100,00 (usuário inscrito). R$ 120,00 (usuário). 10 vagas. A partir de 14 anos.
SESC Pompéia XILOGRAVURA. D esen volve a aplicação e controle das diversas técn icas d e xilo gravura, d esd e con cep ção até a im pres são, estim ulando a criatividade e d e s e n volven do o potencial da exp ressão artís tica d o s participantes. O rientação de Gian Shim ada Brotto, artista plástico. Q uintas, d as 16h às 19h. R$ 30,00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário).
SESC Pompéia
Cursos de Fotografia SESC Carmo - Curso prático d e fotografia. Inform ações a partir do dia 4, através do telefon e 605.9121, ramal 237.
Agradáveis Horas de Leitura Livros de arte, romances, revistas e histórias em quadrinhos. O Sesc Carmo (foto) possui uma biblioteca circulante com nove mil livros. E o Sesc Pompéia é a única biblioteca de São Paulo que abre aos domin gos, com um dos três maiores acervos de histórias em quadrinhos da cidade. Vale a pena conferir. 21 h, sex ta s, d as 19h à s 21h, sá b a d o s, d as 9h30 à s 12h. 15 v a g a s por turm a. R$ 40,00 (com erciário matric.) e R$ 50,00.
SESC São Caetano
Palestra SESC Ipiranga - Iniciação. Introdução à
O MOVIMENTO DADA. Um a p an h ad o
lingu agem fotográfica e ao fu n ciona m ento e operação do eq u ip am ento, com exercícios práticos e orientação teórica. Coordenação de Claumir B. Rufini, arteeducador, fotógrafo e produtor d e vídeo. Terças e quintas, d as 19h às 21 h30. R$ 65,00 (com erciário matric.) e R$ 85,00. 20>
h istórico d o m a n ifesto Dadaísta q u e lançado em 1916, co m p leta 80 a n o s d e re p e r c u s s õ e s so b re várias m a n ifesta ç õ e s a rtístic a s. M arcel D u ch am p , Tristan Tzara, H ugo Ball, Picabia, Hans Arp s e r ã o fo c a liz a d o s a tr a v és d o te m p o por s e u s d e sd o b r a m e n to s n os s e n tid o s da arte e razão h u m an a. O rientação d e M agda A u g u sto Celli. Dia 21, às 19h30. 50 v a g a s . G rátis, in s c r içõ es an tecip ad as.
SESC Pompéia - Introdução à linguagem fotográfica e a utilização de laboratório preto e branco. Orientação de G isele Rodrigues M acedo, fotógrafa. Terças e quintas, das 19h às 22h. Orientação de Paulo Preto, fotógrafo, quartas e sextas, das 19h às 22h.
SESC São Caetano - Teoria e prática. Orientação de António A u gusto Coelho Neto. Às seg u n d a s e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19 às 21 h. Terças e quin tas, das 15h30 às 17h30 e d as 19h às
G erson D udus De 23 d e m arço a 27 de abril, a o s sá b a d o s, das 14h à s 17h. 20 vagas. Grátis, in scrições antecip ad as.
I
Literatura
Bibliotecas
I
SESC Pompéia - Livros de arte, rom ances e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou em préstim o. De terça a sexta, das 10h às 20h30. S ábados, d om ingos e feria d os, das 10h às 18h30.
SESC São Caetano
Oficina LOUCURA E DESRAZÃO. V isando utili zar o con ceito d e d esrazão, que não é loucura, traz a trajetória e institucionali zação da loucura, o p ro ce sso d e singularização q ue a criação p ode propiciar, através de te x to s literários d e autores c o m o M allarm é, Artaud, N ietzsch e, Kafka en tre ou tros. O rien tação de
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SESC Carmo - Biblioteca de Lazer. Doze mil títulos para em préstim os: rom ance, ficção científica, clássicos da literatura. A biblioteca oferece ainda, local para p es quisas escolares, além de jornais do dia e revistas para leitura. De segu n da a sexta, das 10h às 19h. SESC Ipiranga - Na Área de Convivência v o cê encontra revistas diversas sobre os
LITERATURA ■ CINEMA ■ ESPORTES mais variados assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decora ção, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para ado lescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça a sexta, das 13h às 21h30 e sábados, d om ingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre o s mais diversos assuntos e jogos que estim ulam a criativi dade e a imaginação. De segunda a sába do, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis.
EM CARTAZ
em torno de um grupo de pessoas cerca das por fax, computador e telefones que só se relacionam por m eio dessa tecnolo gia. Direção de Hal Salwan. Com Tim Daly, Dan Guther e Alda Turturro. Até dia 17.
CINESESC FESTIVAL SESC DOS MELHORES FILMES
aventura e novas informações, você pode passar horas agrad áveis e divertidas tendo em sua com panhia um bom livro. Confira estas dicas: O Pente de Vênus, de Heloisa Seixas; Saudades de São Paulo, de Claude Levi Strauss; M au á : O Em presário do Im pério, de Jorge Caldeira; A A ssustadora História da Medicina, de Richard Gordon.
SESC Carmo
Recreação POEMA AMBULANTE. "O son ho é uma pequena porta escondida nos recantos mais íntimos e secretos da alma..." Ouvir histórias é uma forma de se aproximar do sonho. Venha ouvir as histórias que Leila Garcia tem para contar acom panhada do músico Décio Gioielli. Dia 5, às 12h30. Área de convivência. Grátis.
SESC Carmo QUEBRANDO A CABEÇA. Venha passar m om en tos agradáveis aprendendo ou participando de partidas de xadrez e jogos de RPG. Estarão presentes o s m estres André Nunes Neto, de xadrez, e Jorge Boronat Carbonés, de RPG, que além de ensinar as regras d o s jo g o s, darão dem onstrações de suas técnicas e desafia rão você a jogar com eles. Para adolescen tes e adultos. RPG: dia 2 e 16, das 14h às 16h e dias 4, 5, 18 e 19, das 17h às 21h. Xadrez: dia 9 e 23, das 14h às 16h e dias 1 1 ,1 2 ,2 5 e 26, das 17h às 21h. Grátis.
SESC Consolação
II
Filmes
Cinema
II
DENISE ESTÁ CHAMANDO. (EUA, 1995, 80 min.) Divertida sátira social sobre a vida nos grandes centros urbanos. O filme gira
SESC Ipiranga NATAÇÃO. Ensino básico d os estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do S esc mais próxima.
DE 95. Ótima oportunidade para rever ou ficar em dia com o s m elhores film es lan çados em 95, segu n do a opinião do públi co do CineSesc e da crítica especializada. A partir do dia 18.
SESC Pompéia - Nos períodos da manhã, tarde e noite. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
CINESESC
SESC São Caetano - Opção de duas aulas
CURTA OS CURTAS. O ciclo reúne a pro BOA LEITURA. Misturando em oção,
atualizado. De 19 a 22, às 20h. Inscrições prévias. Grátis.
dução recente do Brasil em curta-metra gem . Serão exibidos curtas com o Acorda, Raim undo, A R evolta dos Carnudos, Ventre Livre, A Cidade e o Corpo e Ilha das Flores, entre outros. Terças e sextas,
às 19h; sábados às 11h. Grátis.
SESC Ipiranga
II
Esportes
Cursos
II
BASQUETE E VÔLEI. Basquete: segu n das e quartas, às 19h. Vôlei: segu n das e quar tas, às 20h 15; terças e quintas, às 19h e 20h15 e sábados, às 10h e às 11h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais). R$ 11,50 (comer ciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula sem anal). 30 vagas por turma. SESC Consolação ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do S esc Ipiranga está aberta para quem quer aprender ou praticar este esporte. Terças e quintas, das 19h às 21h30, sábados e dom ingos das 14h às 17h30, para escalad ores habilitados, mediante entrevista e inscrição prévia. Sábados, das 15h às 17h, para iniciantes e interessados em geral. SESC Ipiranga MERGULHO AUTÔNOMO. Curso básico com orientação de Marcelo Maschio. De 5 a 15. Aulas teóricas, terças e quintas; aulas práticas, quartas e sextas, às 19h30. R$ 100.00 (comerciário matric.) e R$ 150,00. SESC Ipiranga MERGULHO LIVRE. N oções elem entares de deslocam ento, respiração sistem ática e utilização de equipam entos básicos. N ecessário nadadeiras, snokel e máscara, além de exam e médico derm atológico
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semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Iniciação: segunda e quarta: 14h, 17h45, 19h15; terça e quinta: 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sexta: 19h; sábado: 10h. Aperfeiçoamento: segunda e quarta: 20h45; terça e quinta: 20h45; quarta e sexta: 7h, sexta: 20h e sába do: 8h. De R$ 20,00 à R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 à R$ 36,00.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
TÊNIS. Aulas de tênis para iniciantes uma ou duas vezes por sem ana, em grupos de 4 alunos com duração de três m eses. Terças e quintas, quartas e sextas, nos períodos manhã, tarde, noite e aos sába dos pela manhã. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 95,00 (usuário).
TENISESC VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibilidades de atividades no m eio líquido, conferindo-lhe maior dom í nio corporal, confiança e descontração. Sábados, às 11h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.
SESC Ipiranga VÔLEI. Iniciação na modalidade, através d os fundam entos básicos, para atingir a dinâmica do jogo. De 10 a 14 anos, terças e quintas, 13h30 e quartas e sextas, 9h30. A partir de 15 anos, terças e quintas, 15h e quartas e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pompéia
Torneios e Campeonatos I COPA-FUTSAL ENTRE SUPERMERCA DOS. Torneio que objetiva a integração e participação dos funcionários das em pre sas que atuam neste segm ento comercial, nas categorias adulto (a partir de 16 anos) masculino e feminino. J ogos aos domin gos, manhã e tarde. Abertura dia 10, a par tir das 10h, com desfile de apresentação
EM CARTAZ
ESPORTES
das equipes, início dos jogos e presença de atleta de d estaque do futebol paulista.
SESC Pompéia TORIMEIO DE VERÃO. Torneios esportivos de futebol de cam po, society, salão e vôlei, d estinados aos trabalhadores no com ércio e à com unidade da zona sul. A os sáb ados e d om ingos, a partir das 10h.
SESC Interlagos TORNEIO DE VÔLEI MISTO. D estinado a o s fu n cio n á r io s d e em p r e s a s do com ércio e s e u s d ep en d en tes. Final, dia 29, às 19h30.
SESC Consolação TORNEIO SESC ABERTO DE MINITÊNIS. Torneio de minitênis (raquetinha) en vol vendo m initenistas de vários clubes e aca d em ias de São Paulo. J o g o s em duplas de diversas categorias. Início dia 23, a partir das 14h. Inscrições até dia 18 de março.
TENISESC TORNEIO SESC OPEN DE STREET BALL. Quem gosta de basquete não pode perder a oportunidade de participar d este Torneio Aberto de Street Bal. N os intervalos dos jo g o s serão realizados festivais de "enter radas", "lance-livre" e "arrem essos de longa distância", nos quais, além d os jogadores, o s torcedores tam bém pode rão participar. As inscrições deverão ser feitas antecipadam ente. J o g o s sem pre aos d om ingos. Abertura dia 17, às 11h.
SESC Itaquera TORNEIOS RELÂMPAGO. N os fins de sem ana o público que frequenta o s esp a ços esportivos pode participar de várias m odalidades orientadas por técn icos do S esc, on de a informalidade transforma o esporte numa agradável brincadeira. A inscrição pode ser feita no local. Dias 2 e 3, Street Bali. Dias 9 e 10, Futsal Feminino. Dia 16, Futebol Society. Dia 23, Vôlei de Areia Feminino. Dia 30, Tênis de Campo. Sem pre às 11 h.
SESC Itaquera
Aulas Abertas ARCO E FLECHA. Orientação de Daltely d os Santos (Café). Dias 20 e 27, às 19h30.
SESC Ipiranga.
Torneio de Verão O Sesc Interlagos está organizando torneios esportivos de futebol de campo, society, salão e vôlei (foto), destinados aos trabalhadores no comércio e à comunidade da Zona Sul. Não deixe a bola cair e entre nessa. Aos sábados e domingos, a partir das 10:00h. Participe do program a d e recreação esportiva orientada em: B asquetebol - ter ças e quintas, das 18h30 às 21h30, sáb a dos, d om in gos e feriados, das 9h30 às 13h30; Futsal - terças e quintas, das 18h30 às 21h30, sáb ados, d om in gos e feriados, das 9h30 às 17h30; Vôlei - quartas e s e x tas, das 18h30 às 21h30, sáb ados, dom in g o s e feriados, das 13h30 às 17h30, no Ginásio Outono. Obrigatório apresenta ção da carteira S esc atualizada. Grátis.
SESC Pompéia AQUASESC. Aulas abertas, jo g o s e ativi dades aquáticas visando estim ular práti cas diversificadas e acessíveis aos mais variados públicos. S ábad os e d om ingos, das 15h30 às 16h30. Obrigatório ap resen tação da carteira S esc atualizada. Grátis.
SESC Pompéia
Recreação RECREAÇÃO. A recreação visa o d esen volvim ento esp on tâneo e agradável do ser hum ano em seu s m om en tos de lazer, objetivando satisfazer n ecessid ad es fun dam entais de socialização, exp ressão e renovação de energias. Contribui, desta forma, para melhorar a qualidade de vida.
DOMINGO DROPS. Todo dom ingo uma prática esportiva e recreativa diferente. Arco e Flecha: vivência com orientação de Daltely dos Santos (Café), dia 3, às 14h30. Pólo Aquático: dia 10, às 15h30. Patins: apresentação com o grupo de patinado res Yo Rollers e várias dicas para o s prati
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cantes, no Parque da Independência, dia 17, às 15h. Boliche: dia 24, às 15h. Grátis.
SESC Ipiranga ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à pratica do skate e patins in line, com ram pas e obstáculos. De quarta a dom ingo, das 10h às 16h.
SESC Interlagos JOGOS DE SALÃO. Espaço para tênis de m esa, futebol de botão, xadrez, dama, d om inó e baralho. De terça a sexta, das 9h30 às 17h30; sábados, d om ingos e feria d os, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire em prestado no almoxarifado de material esportivo. Grátis.
SESC Pompéia RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vôlei, basque te, futsal e tênis de m esa. O material é for necido pelo S esc. Vôlei e Basquete: de segu n da a quinta, das 17h30 às 19h; sex tas, das 17h30 às 21h30 e sábados, das 13h15 às 17h30. Futsal: sábados, das 14h à s 17h30. Tênis de mesa: sáb ados e feria d os, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação
EM CARTAZ
CORPO & EXPRESSÃO
Corpo & Expressão Ginástica
I
Em Ritmo de Calorias: no
SESC Itaquera - Sambe no Molhado: dentro
m ês de março a Ginástica Voluntária aproxi ma você da tecnologia, através de um pro grama de computador que passa boas infor m ações sobre alimentação e ingestão de calorias. Inscrições na Sede Social. Sábados, domingos e feriados. Às 10h30.
e fora d'agua você pode participar de uma atividade alegre, movimentando-se com música e dança. De quarta a domingo, à partir das 11 h.
SESC Itaquera -
ALONGAMENTO. Proporciona harmonia
SESC São Caetano - Segundas e quartas às
e relaxamento corporal através de exercí cios de flexibilidade para a reorganização da postura.
16h30, 17h20, 18h10, 19h, 19h50 e 20h40. Terças e quintas às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 16h30,17h20,18h10,19h e 19h50. Quartas e sextas às 6h30, 7h30 e 8h20 R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 28,00.
SESC Pompéia - Quartas e sextas, às 8h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30, SESC Carmo - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 11h, 14h e 16h; terças e quin tas, às 10h e 15h. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.).
16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30,19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30, 11 h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00.
SESC São Caetano - O rientação de Diolino de Brito. Segunda e quarta, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00.
SESC Pinheiros - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 7h30 e 18h. Terças e quintas, às 8h e 12h30. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00 (usuário inscrito). 12 vagas por horário.
GINÁSTICA PARA GESTANTES. Propor ciona bem -estar para a gestan te através de exercícios preparatórios para o parto. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (comerciário matric.) e R$ 72,00. SESC São Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. M étodo de ginástica desenvolvido pelo S esc de acor do com o ritmo e con d ições físicas de cada p essoa. A cada m ês tem as diferen tes sobre atividades físicas, saúde e bemestar. Informe-se na unidade do S esc mais próxima.
SESC Consolação - De segunda a sába
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30; quartas, às 15h30 e 19h30. R$24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.
YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de relaxamento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.
SESC São Caetano - Duas turmas.Sexta, às 8h30, sob a orientação de Rosiris Martins,e segunda, às 20h, sob a orientação de Mário Strambe. 20 vagas (cada turma). R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00.
SESC Interlagos - Aos d om ingos das 11 h às 12h.
SESC Pompéia - Técnicas do Hatha-Yoga.
TENISESC - Aulas duas vezes por sem a
Acima de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.
na, nos períodos da manhã, tarde e noite. S egu nd as e quartas, ou terças e quintas. Matrículas para novos alunos dia 9 de cada m ês. M ensalidade R$ 12,50 R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 28,50 (usuário inscrito).
TENISESC - Orientação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h. Segundas e quartas, às 11 h. R$ 23,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00.
SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos.
SESC Consolação - Orientação de Odete
Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 14,00 (usuário inscrito).
Santana, formada em Yoga pela União Nacional de Yoga. Paola Di Roberto, com especialização em Yoga. Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especialização nos EUA e na índia. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. 30 vagas por turma.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas ou terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário inscrito). Sextas, das 7h30 às 17h30 e sába dos, às 8h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário inscrito). 15 vagas por horário. HIDROGINÁSTICA. D esen volve resistên cia, equilíbrio e m usculatura através de exercícios aeróbicos e localizados, prati cad os dentro da água.
do, a partir das 9h 15. R$ 15,00 (com erciá rio matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem a nais) e R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula sem anal). 30 alunos por turma.
SESC Pompéia - De terça a sexta, manhã, tarde e noite. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00.
SESC Pompéia - Aulas com duração de
SESC São Caetano - Opção de duas ou
50 minutos, duas vezes por sem ana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 an os. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. Aulas som ente aos sábados, com 80 minutos de duração, às 9h30, 11 h e 14h. R$ 11,50 (comerciário matric.), R$ 23, 00.
uma aula sem anal. Segundas e quartas, às 16h 15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30, 12h 15, 15h30, 20h. Quartas e sex tas, às 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. Sábados, às 9h, 14h, 15h e 16h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.
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SESC Ipiranga - Orientação de Rosires Martins. Quartas e sextas, às 14h30,15h30 e 19h30. Terças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30 e 12h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário inscrito). 15 vagas por horário.
Cursos BIOENERGÉTICA. Proporciona autoconhecim ento e equilíbrio através da prá tica de exercícios físicos que integram o m ovim ento com as em oções. SESC Ipiranga - Orientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sam paio. Quartas, às 14h30. R$15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
EM CARTAZ SESC São Caetano - Orientação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quinta, das 7h30 às 9h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. TENISESC - Orientação de Ademir Biotto e Daniela P. Rotondaro, psicológos especiali zados em técnicas corporais pelo Sedes Sapientae. Sextas, das 19h às 20h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e 35,00.
EUTONIA. Favorece o autoconhecim ento e o realinhamento postural, através de exercícios de reconhecim ento das estru turas do corpo. Orientação de Gabriela Bal. S extas, às 19h30. R$ 22,00 (com erciá rio matric.) e R$ 44,00. 25 vagas. SESC Consolação MASSAGEM ORIENTAL. Aborda técnicas para sen sib ilização e autotratam ento, co n ce ito s, fu n d am en tos filo só fico s e n oções do funcionam ento d os meridia nos. Orientação de S uzete Coió R osseto. De 6 de março a 26 de abril. Quartas e sextas, das 20h30 às 21h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. Inscrições abertas. SESC Ipiranga MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Esta m assagem tem por objetivo alcançar o equilíbrio entre o corpo físico, mental e em ocional do indivíduo, elim i nando o s pontos de b loqueios e ten sões. Orientação de Pier Campadello. Quartas, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário inscrito). 15 vagas por horário.
SESC Pinheiros RELAXAMENTO ANTI-STRESS. Orienta ção de Flávio Alarsa. Quartas, das 16h às 18h (10 vagas) e das 18h30 às 20h30 (10 vagas). R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
CORPO & EXPRESSÃO público n o ç õ e s p reventivas, várias ati v id ad es estã o p revistas ao lon go do m ês. Distribuição d e fo lh eto s, perfor m an ce e bate papo. Dia 1e, às 12h30, na Área de C o n v iv ên cia . G rátis. G eren ciam en to d e S tress: Aula Aberta. O rientação d e M oacir Tavares, form ado em E du cação Física e T erapeuta Corporal, e A n selm o O gata, técn ico do S e s c , form ad o em Educação Física e Fisioterapia. Dia 4, às 18h45.
SESC Carmo TOQUE E SE TOQUE - TAO SHIATSU. Uma nova postura frente à técnica tradi cional. Trabalho de sensibilização e con s cientização do toq u e através da prática, visando prom over a descarga das ten s õ e s em ocion ais. Orientação d e Nísia Rodrigues, terapeuta corporal. Início dia 16, às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00.
Itapanhaú e Itatinga, uma hidrelétrica para abastecer o porto de Santos. Depois da tra vessia do rio, por meio de uma balsa, será dado início a caminhada que terminará com um mergulho. Saída dia 9, às 7h15. Reunião preparatória dia 6, às 20hs. R$55,00. Inscrições antecipadas.
PARQUE BURLE MARX. Trilhas e exercí cio s localizad os, seg u in d o um roteiro q ue inclui a ap reciação da v eg e ta çã o do parque. Dia 24, às 9h30. Inscrições an te cipadas. SESC Interlagos CAMINHADAS. No S esc Itaquera a bela p aisagem de áreas verdes, lagos e muito ar puro são o s cenários para uma boa cam inhada. Participe de n o sso clube. Ponto de encontro: S ed e Social. S ábados, d om in gos e feriados, às 10h30.
SESC Itaquera
SESC Consolação
Curso Especial EUTONIA. Curso para graduados na téc nica com orientação d e Jean Marie Huberty, eutonista da Escola de Eutonia Gerda Alexander de K openhague. Dia 26 e 27, das 10h às 12h. Para o público não graduado as aulas serão m inistradas nos dias 27 e 28, das 19h às 21h. R$ 17,50 uma aula, R$ 30,00 - duas aulas (com er ciário matric.) e R$ 35,00 (uma aula) R$ 60,00 (duas aulas).
SESC Consolação
Caminhadas CLUBE DA CAMINHADA. Reúne, sem a nalm ente, grupos para prática da cam i nhada integrando a atividade física com o desen volvim en to da percepção para os asp ectos culturais da cidade. Orientação para cam inhadas em áreas verdes, cen tros históricos, bairros, parques, etc. Inform e-se na unidade do S esc mais pró-
SESC São Caetano
PARQUE A PARQUE. C am inhada do Parque da Independência até o Parque da Aclim ação, com a realização d e um p iquenique. Para participar é só levar a lim en tos leves e ter d isp osição para um a boa ca m in h ad a. P ercu rsso d e, ap roxim ad am en te, 6 km (ida e volta). Dia 24, con centração às 9h30, no S esc Ipiranga. Grátis. SESC Ipiranga
Palestra CAMINHANDO NA PATAGÔNIA. Palestra e mostra de slid es de viagem à Patagônia, realizada por duas m ulheres, em janeiro d este ano. Um encontro para ouvir as his tórias e ver as im agen s d essa aventura de caminhar, durante sete dias, pelo Parque Nacional de Torres del Paine, no Chile e o Parque Nacional de Los Glaciares, na A rgentina. Dia 19, à s 20h. Grátis. Inscrições antecipadas. SESC Pinheiros
Exposição Fotográfica
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REORGANIZAÇÃO POSTURAL. O ferece co n h ecim e n to s b á sic o s sob re o equ ilí brio m uscular e esq u elétic o , indicando d e s v io s posturais, ca u sa s e co n s e q u ê n cias da má postura e exercícios correti vo s. O rientação de Tania Guerra, pro fe s s o r a da FEFISA, e s p e c ia lis ta em coluna vertebral e m assoterap ia. De 7 de m arço a 25 de abril. Q uintas, às 14h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Interlagos - Os participantes podem desfrutar a natureza e a beleza das mais variadas trilhas, com o a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica, sempre com vista para a represa. Durante este mês, estaremos avaliando a resistência e a capacidade cardio-respiratória de cada participante. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro: Recanto Infantil. Grátis.
SESC Ipiranga
SESC Pinheiros - Passeio à Vila de Itatinga,
STRESS. O program a Ginástica Volun tária discute no m ês de m arço o tem a Stress. Com a intenção de trazer ao
na Serra do Mar, próxima à Bertioga. A Vila, cercada por montanhas com mais de 700 metros de altura, foi fundada em 1910 por uma Cia. Inglesa que instalou, entre os rios
EXPEDIÇÃO AOS VULCÕES DA PATA GÔNIA. E xpedição formada por quatro alp in istas p au listas, realizada entre d ezem bro de 94 e fevereiro último. Entre cam in h adas e escalad as, foram percorri d os 12.000 km por entre p aisagen s varia das d o s altos cu m es d os Andes. A ex p o sição traduz em im agen s a experiência d e s s e grupo. Abertura dia 5, às 20h. Até dia 30, das 12h às 22h.
SESC Pinheiros
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Artes Marciais A ESPADA SAMURAI. Whorkshop. Derivadas das mais tradicionais artes mar ciais japonesas, praticadas desd e a época
EM CARTAZ
CORPO & EXPRESSÃO dos samurais do século XVII, o Shin-kendô (sequências com espada de bambú), o Mental Lai (sequências com espadas de madeira) e o Jodô (sequências com caja do), p ossuem uma série de m ovim entos que vão da concentração, disciplina e aten ção, até a defesa de um ataque desferido por um oponente imaginário. Através de uma palestra e de vivências práticas, os interessados poderão conhecer um pouco d estas m odalidades. C oordenação de Jorge Kishikawa. Dia 31, a partir das 9h. Grátis (comerciários matric.) e R$ 30,00. Inscrições a partir do dia 1°
Divulgação
Unidade e Consciência Corporal A eutonia, técnica corporal criada pela dinamarquesa Gerda Alexander, propor ciona um equilíbrio do tônus muscular abordando o corpo em sua unidade psicofisíca. O Sesc Consolação elaborou um curso sob a orientação de Jean Marie Huberty (foto), formado pela escola de eutonia de Gerda Alexander, em Kopenhagen. Maiores infor mações no roteiro.
SESC Ipiranga CAPOEIRA ANGOLA. C oordenação de Mestre Gato. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga CAPOEIRA. De origem afro-brasileira, integra jogo, luta e m úsica. D esenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâm icos de ataque e defesa. SESC Pompéia - Orientação de Valdenor dos Santos. A partir de 15 anos. Terças e quin tas, às 18h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. SESC Pinheiros - Orientação de César Augusto Barros dos Santos.Terças e quin tas, às 20h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,0 (usuário inscrito). Sábados, às 10h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário inscrito). 20 vagas por horário.
e x e rc íc io s b a s e a d o s no princípio da não-violência.
SESC São Caetano - Sábados, às 11 h e às
SESC São Caetano - Orientação de Diolino
13h, terças e quintas, às 17h e às 20h40. De R$ 15,00 a R$ 20,00 (comerciário matric.) e de R$ 20,00 a R$ 25,00.
de Brito. Segundas e quartas, às 18h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.
SESC Pinheiros - Orientação de Maria Ester JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentração, destreza e habili dades físicas através de exercícios dinâmi cos de confronto.
Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 20,00 (comer ciário matric.) e R$ 44,00 (usuário inscrito). 25 vagas.
SESC Carmo - A partir de 12 anos. Segundas SESC Pompéia - Manhã, tarde e noite, a partir de 6 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 para duas aulas sem a nais, e R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00, aos sábados.
SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, às 20h30 e sábados, às 10h30. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 38,00. 25 vagas por turma.
e quartas, às 20h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).
KUNG FU. Arte marcial chinesa que pro cura d esen volver força, velocid ad e, pre cisão e coordenação n os m ovim entos de braços e pernas. Pode ser usado para d efesa p essoal. A partir de 15 anos. Q uartas e s e x ta s , às 20h. R$ 17,00 (com erciário matric.) e R$ 34,00. D om in gos, às 14h. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00.
corean a. D esen volve a agilid ad e, flexi b ilid ad e e a lo n g a m e n to , através de exercícios d in âm icos d e confronto.
SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 10h, 12h30 e Uh.Terças e quintas, às 16h e 18h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário inscrito). Sábados, às 8h e 11h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e 34,00 (usuário inscrito). 20 vagas por horário.
TAI-CHI-CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni cas, através de movimentos suaves basea dos na natureza.
KARATÊ. Arte marcial de origem japo
SESC Pompéia
SESC Pompéia - Acima de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.
n esa. D esen volve flexibilidade, força, velocid ad e e con centração, através de
TAE-KWON-DO. Arte marcial de origem
SESC Ipiranga - Orientação de Jair Diniz.
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EM C A R TA Z
CORPO & EXPRESSÃO ■ NAT. MEIO AMBIENTE ■ SAUDE & ALIMENTAÇÃO
Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).
SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai.Terças e quintas, às 7h30. Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) R$ 50,00 (usuário inscrito). 15 vagas por horá-
elem en tos ali p resentes modificará de acordo com o nível da consciência de cada observandor. De quarta a d om ingo e feriados, das 9h às 17h.
SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas esp écies de plantas e m udas para observação e venda, estufa, minhocário, horta, va so s decorativos, aulas abertas e orientação sobre jardinagem. De quarta a d om ingo e feriados ,das 9h às 17h.
SESC Interlagos SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz,
Cursos
formado pela Associação Brasileira de Taichi-chuan e Cultura Oriental. Terças e quin tas, às 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. 30 vagas por turma.
PROGRAMA VIVA O VERDE. Programa
VING TSUN. Arte marcial de origem chi nesa. D esenvolve a harmonia e eficiência dos m ovim entos, através de exercícios su a v es em seq ü ên cia. O rientação de Romualdo Manoel da Silva. Terças e quin tas, à s 19h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Ipiranga Aulas Abertas
destin ado a estud an tes da pré-escola ao s eg u n d o grau, d esen v o lv e atividades de ed u cação am biental e lazer, com o intui to de levar as crianças a uma reflexão e a um q u estionam en to d os problem as am bientais o casion ad os pela interferên cia do h om em . N atureza X X I, será o tem a d esen volvid o durante e ste ano e abordará a importância da sensibilidad e em relação a os a sp ecto s estético s e cien tíficos p resentes no am biente urbano. De quarta a sexta, d as 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo telefon e 520-9911, ram ais 200 e 203.
SESC Interlagos
BIOENERGÉTICA. Orientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sam paio. Dia 12, às 19h30 e dia 20, às 14h30.
SESC Ipiranga CARDIOFUNK. M ovim entos corporais que utiliza técnicas de ginástica e dança, ob edecendo ao ritmo da música funk. Dia 17, das 14h às 15h30.
SESC Interlagos
Recreação
RECANTO DA PREGUIÇA. Em m eio ao Bosque das Araucárias, redes e esteiras para d escan so e observação da natureza, livros infantis, revista e música clássica. De quarta a dom ingo, das 10h às 16h.
SESC Interlagos Centros Campestres
REORGANIZAÇÃO POSTURAL. Orienta ção de Tania Guerra. Dia 14, às 19h30.
SESC Ipiranga
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Natureza & Meio Ambiente
Exposição
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SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIANÇAS RUMO AO SÉCULO XXI. Espaço que
representa uma parte da cultura milenar japonesa, com posto por um jardim e um quiosque que simboliza uma casa típica. N esse espaço o s visitantes serão sensibi lizados para o respeito à natureza, harmo nia e filosofia de vida. A interpretação dos
SESC Itaquera. 63 mil m2 de área construí da, em 350 mil m2 de área. Oferece varia das o p çõ es de lazer, incluindo atividades esportivas, artísticas, culturais, recreati vas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, cam pos de malha, futebol e bocha e par que aquático com 8 tob oágu as, além de locais para ch urrascos, fe sta s, feiras, sh ow s, exp osições, vídeo e leitura. Para as crianças, o Parque Lúdico apresenta brinquedos, Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a d om ingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionam ento com porta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comerciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$1,65 (estacio namento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do P êsse g o ) e Terminal S ão M ateus (Linha 2523F, Jardim Flelena).
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Saúde & Alimentação
Ginásticas Corretivas
SESC Interlagos. Próximo ao autódromo HIDROGINÁSTICA. Dias 10 e 31, às 12h. SESC Ipiranga
crianças de 4 a 14 anos. Estacionam ento no local por R$ 1,65. Ô nibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro S esc) e do Lgo. S ão Francisco (linha 5317 - Centro Cam pestre S esc).
de Interlagos, ocupa área de 500 mil m2 às m argens da Represa Billings. Possibilita cam in h adas entre p aisagen s naturais, com bosqu es de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de peq uenos anim ais e lagos com pedali nhos. Estão à d isposição dos visitantes s ete quadras p olidesportivas, três de tênis, dois mini cam pos de futebol, giná sio coberto, conjunto aquático com pisci nas para adultos e crianças, q uiosq ues para churrasco e recanto infantil. Na sed e social, sala de leitura, ludoteca, ter raços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. Auditório, para exibição de víd eos em telão e o palco do lago, para sh o w s e esp etácu los d iversos, com ple tam o s serviços desta unidade. De quar ta a d om ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para
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Ginástica Para a Coluna. Trabalho corre tivo e preventivo para problem as de lor d o se, esc o lio se , cifose e outros decor rentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Orientação de Va Ima Valzachi. Segu n d as e quartas, das 19h às 20h, ter ças e quintas, das 14h às 15h - op ção de uma aula a m ais por sem ana, às sextas, das 18h às 19h, na piscina. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 49,00. Com piscin a, m ais R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 15,00. SESC São Caetano GINÁSTICA RESPIRATÓRIA. Trabalho de reed ucação postural e técn icas respi ratórias para crianças e a d olescen tes, com idade entre 6 e 15 an os, portadores d e asm a brôn qu ica. O rientação de Maria Ivani R ezende d e Brito Gama, com esp ec ia liza ç ã o em G inástica Respiratória. Terças e quintas, às 15h45. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. 25 vagas.
SESC Consolação
SAUDE & ALIMENTAÇAO ■ INFANTIL
EM CARTAZ
NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso
Restaurante
d irecion ad o a o s portad ores de d efi c iê n c ia s respiratórias. E xercícios d e respiração, de fortalecim en to m uscular e correção postural. S ão 45 m in utos de aula em sala e 30 m in utos na p iscina. De 7 a 14 an os. Terças e q uin tas, às 17h. Quartas e sex ta s, às 7h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).
SESC Carmo - Na área de alim entação, o S esc Carmo, se preocupa em oferecer ao trabalhador do com ércio, refeições a baixo cu sto, caracterizadas, fundam en talm ente, pela sua qualidade. Nos cardá pios, elaborad os e su pervision ad os por nutricionistas, nos rígidos con troles de procedência d os gên eros e na higiene de produção, o com erciário tem a certeza e a garantia de n o s so s serviços que, em sua essên cia, tam bém são ed ucativos, uma vez que difundem hábitos alim enta res sau dáveis, elim inando p reconceitos e desinform ação. De segu n d a a sexta, das 11 h às 14h.
SESC Pompéia Serviço Odontológico
CLÍNICAS. O serviço de odontologia do S esc oferece tratam entos clínicos e cirúr g ic o s em d iferen tes esp ec ia lid a d e s: endodontia e periodontia, má-form ação, odontopediatria, p róteses e rádio d iag nóstico. As a çõ es na área d e odontologia procuram prevenir e evitar problem as de saúde, sen d o com plem en tad as com tra balho educacional.
SESC Odontologia - De segunda a sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
Lanchonetes
SESC São Caetano - Grande variedade de salgad os e p orções, além de, su cos, refrigeran tes, b eb id as e so rv e tes. Localizada na área de convivência on de está instalado um telão de 100 p olega d as no qual são exib idos clips em vídeo ca sse te e vídeo laser. De segu n d a a sexta, das 9h às 22h30 e de sáb ado, das 9h às 18h.
SESC Consolação - De segunda a sexta,
13h às 21h30.
SESC Carmo - Grande variedade de lan ch es e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até m ais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De seg u n da a sexta, das 17h às 20h.
Palestras
SESC Consolação - Vários tip os de san
DROGAS, GRAVIDEZ E AIDS: A COMU NICAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS.
duích es q u en tes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milkshakes, g ela tinas, refrigerantes e cervejas no Hall de Convivência, on de acon tecem várias ati vidad es culturais, perform ances, apre sen ta ç õ es m usicais, esp etácu los infan tis, ex p o siçõ es e p rojeções em vídeo. De segu n da a sexta, das 11h às 22h e sáb a dos, das 11 h às 18h.
das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
SESC Ipiranga - De segunda a sexta, das
O rientação de Valma Valzachi. Dia 25, às 19h. 50 vagas. Grátis. Inscrições anteci padas.
SESC São Caetano SOBRAS DE COMIDA. D iscussão sobre reutilização de sob ras lim pas. Palestrante: Eneo A lves da Silva Jr. Destinado a nutricionistas e respon sá v eis por serviço de alim entação. Dia 26, às 15h. Auditório. Inform ações pelo te le fon e 605.9121 ramais 209, 236 e 254.
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m isteriosos e enfrentar m onstros fantás ticos em busca de um diam ante encanta do que libertará Bagdá de um p oderoso feitiço. Dia 10, às 14h.
SESC Interlagos ESQUISITINHO E DONA PINTADINHA. Com o Grupo Ria e A taque de Riso A sso cia d o s. O esp etá cu lo b a sea d o na fábula A O nça e o Bode, con ta a traje tória d e d o is an im ais q u e, viven d o sob o m e sm o teto, p assam por um a série d e c o n fu s õ e s e co n flito s até c o n s e g u i rem um a con vivên cia feliz. Dia 23, às 11h. Grátis.
SESC Consolação FADAS E FATOS. Com o grupo G nom os da Música. A ssu ntos científicos, fantasias e realidade entrelaçam -se nesta aborda gem inteligente e bem- humorada sobre o m eio-am biente. Todo o espetácu lo é m usical, já que o gn om o é instrumentis ta e criador da "gnomusic", on de com pu tadores, teclados e violão são recursos tecn ológicos a favor da preservação da natureza. Espetáculo com direção e con cepção de Jorge Tadeu. Dia 3, às 13h. SESC Itaquera GUERRA DENTRO DA GENTE. Com o Grupo Trecos e Cacarecos. Baita é o n o s so p erson agem com uma en orm e con fu são por dentro. É ap en as filho de um lenhador e quer aprender a arte da guerra, um a arte superior, d o s que m oram nos ca stelo s. Baita inicia sua jornada gu iad o por Kutala, um velh o sáb io, que lhe m ostra a vida e su as arm ad ilh as, num a v ia g em ch eia de aventuras, d escob ertas, conflitos e pai x õ e s . É um esp etácu lo que utiliza a m agia do teatro de an im ação sem per der o poder da palavra. Duas atrizes interpretam e m anipulam m ais de 15 b o n e co s. Dia 9, às 11 h. Grátis.
SESC Consolação
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um m o d elo d e açã o con ju n ta, q u e e n v o lv e o S esc, I n stitu iç õ es e E m presas, no com b ate à fom e. Um tra balho d e parceria que tem co m o objeti vo contribuir para a qualidad e de vida d e p o p u la ç õ e s c a r en tes na região m etropolitana de S ão Paulo. Veja com o su a em p r esa pode participar. In form ações p elo te le fo n e 605.9121 ram ais 209, 236 e 254, das 10h às 19h.
ANTES SÓ DO QUE SOZINHO. Clowns travestidos de cid adãos com un s trazem à cena, com m uito bom humor, situa çõ e s da vida real, tais com o: o hom em solitário tentando disfarçar sua própria incom unicabilidade. Dia 24, às 14h. AS AVENTURAS DO MARINHEIRO SIMBAD. C oragem, honestidad e e rom antis
ISTRIKI & NIK. Com esta com édia gestual, Alberto Gaus continua encantando suas platéias. Em um cenário-palco transfor mado em uma "tela", várias formas se apresentam: im agens distorcidas e aves sas dançam suaves com o se flutuassem; m ãos em flor, em explosões; peixes, passáros. Com esta brincadeira de m ãos e cabeças que enganam e conquistam a pla téia, o espetáculo mantém o lirismo em toda a sua intensidade. Com Alberto Gaus e Vanderli Santos. Dias 3 ,1 0 e 31, às 15h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00. De terça a sábado distribuição gratuita de ingressos para crianças até 12 anos.
SESC Carmo
m o levam Sim bad a atravessar mares
SESC Ipiranga
SESC Carmo Serviço
MESA SÃO PAULO. Este program a é
Infantil
SESC Interlagos
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EM CARTAZ
INFANTIL
JOÃO E MARIA. 0 conto foi adaptado p elo grupo Olho na Festa, que tam bém criou a trilha sonora e o cenário. No enre do, as d uas crianças buscam d esesp era dam en te o retorno ao lar, sob a narração d e um p erson agem in esperad o, com b on ecos e m úsica ao vivo. Dia 31, às 14h.
SESC Interlagos LÁ VEM HISTÓRIA. Com Valdeck de Garanhuns. O Brasil é um país rico em histórias fantásticas, com m u itos m itos e len das form ando o n o sso patrim ônio cultural. Explorando um pouco d e s s e u niverso, Valdeck conta várias d e s s a s b elas len das utilizando-se d e duas e s p é cie s de narrativa: uma falada e outra cantada em v ersos, ao estilo d o s vio lei ros repentistas do N ordeste. Dia 16, às 11 h. Grátis.
SESC Consolação MEIA SAPATO E CHULÉ ... DÁ NO PÉ. Com a Cia Trovadores Cênicos. Uma m eia sagrada é o único m eio para acabar com o chulé do Coronel Barriga Grande, que oferece a m ão de sua filha Flor a quem lhe trouxer a m eia. A ssim , o s pre ten d en tes iniciam a aventura, enfrentan do o guardião da m eia, decifrando en ig m as. C antigas p op u lares brasileiras em balam es s a divertida aventura. Dia 2, às 11 h. Grátis.
SESC Consolação O FANTÁSTICO MISTÉRIO DE FEIURINHA. Você já im aginou co m o seria o encontro de Cinderela, Rapunzel, Branca de N eve, Bela A d orm ecid a e Chapeuzinho Vermelho, dez an o s ap ós su as histórias terem term inado e terem sido felizes para sem pre? N essa reunião e s s a s p erson agen s buscam resgatar a história d e Feiurinha, esq u ecid a por todas. Dia 17, às 14h.
SESC Interlagos O MÁGICO TRAPALHÃO. N este esp etá culo inteligente, engraçado e p oético, um m ágico muito falante e de m ãos exp ressivas su rge no palco num a e s p é cie de labirinto m ulticolorido. Ele brinca, imita açõ e s do cotidiano, representa ale grias e tristezas com hum anid ade e graça. Com Alberto Gaus. Dias 17 e 24, às 15h. Grátis.
SESC Ipiranga O PEQUENO GRÃO DE AREIA. Musical infantil que mostra com o um grão de areia e se u s com pan h eiros partem em busca de um grande amor. Tudo s e torna uma aventura ch eia d e fa n ta sia s e so n h o s com o Grupo Andaim e de teatro,
Guerra Dentro da Gente O grupo Trecos e Cacarecos apresenta o espetáculo Guerra dentro da Gente. Utilizando a magia do teatro de animação sem perder o poder da palavra. Duas atrizes interpretam e manipulam quinze bonecos para contar uma viagem cheia de aventuras, descobertas, conflitos e paixões. Dia 09, às 11:00h, no Sesc Consolação. Grátis. da U n im ep . Texto d e J o ã o Falção. Direção: Carlos ABC. Dia 31, ás 13h.
SESC Itaquera O PEQUENO POLEGAR. A história do m en in o d o tam an h o de um d ed o p o le gar, q u e n asceu dentro d e um a rosa so b o s e fe ito s da varinha m ágica de um a fada. Esta o m anda d e p resen te para um casal q ue não podia ter filh os, m a s s o n h a v a em tê -lo s . P o leg a r gan h ou , no casal, a m o r o so s pais, q ue, certo dia, co lh en d o lenha na floresta, p erd em -n o. Polegar v ê -s e em apuros ao ser p reso pelo g ig a n te originário da m ata. M alvado, avarento e beberrão, o g ig a n te quer tirar p roveito da situ ação, m as com a ajuda do seu am ig o Poré, o cavalo, P olegar c o n s e g u e livrar-se do m o n stru o so ser, retornando feliz ao seu lar. Texto e direção d e Tino Teske com o Grupo Teatral Arte, Luz e A legria. Dia 17, às 10h30 e 16h. Ingressos: R$ 5,00 (com erciário matric.) e R$ 7,00. SESC São Caetano TEATRO DE MAMULENGOS. Uma das m ais im portantes m an ifestações artísti
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cas nordestinas, na qual um m estre e seu ajudante m anipulam o s b on ecos, enq uan to três m ú sicos execu tam , ao vivo, a trilha sonora. Direção: Valdeck de Garanhuns. Dia 10, às 13h.
SESC Itaquera TRECOS E TRUQUES. Espetáculo diverti do co m p osto por várias p eq uenas histó rias que fazem adultos e crianças se divertirem com as m úsicas, o colorido d os figurinos e ob jetos no palco. Direção gerall: Wilma de Souza. Dia 17, às 13h.
SESC Itaquera VIAGEM AO CORAÇÃO DA CIDADE. Com Cristina G im en es, P éricles R aggio, Ju lio P om p eu , S id n ei Martins e Walkiria M achado. Um m enin o que está s ó , re so lv e criar estó ria s, p e s s o a s e, a ssim , fazer uma viagem ao Coração da Cidade. É através da vivaci d a d e da brincadeira infantil q u e o esp etá cu lo explora o prazer, o im agi nar, criar, cantar, dançar. Os A tores se tran sform am em d iv e r s o s p e r s o n a g e n s, o s o b jetos m an ipu lados ganham nova vida a cada brincadeira, on d e a
EM CARTAZ
INFANTIL criança participa ativam ente. Dia 30, às 11h. Grátis.
Cursos de Dança
CLÁSSICO. De 7 a 11 anos, segu n d as e
a 16 anos, às 15h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. 30 vagas por turma.
SESC Consolação
quartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. 20 vagas.
SESC Consolação
YUSLIE, O GNOMO. Espetáculo cheio de encanto que apresenta a trajetória m ági ca, através de mares, rios, florestas, de Yuslie e sua nova am iga, em busca daquilo que poderá curar a tristeza de alguém muito especial. Dia 3, às 14h.
SESC Pinheiros
JUDÔ. Orientação de D ouglas Vieira. S eg u n d as e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. S á b a d o s, às 9h30. R$ 24,00 (com erciário m atric.). 25 v a g a s por
SESC Interlagos Cursos
CERÂMICA. Desen volve o potencial cria tivo e motor das crianças através de ini ciação às técnicas de m od elagem em argila. T écn icas d e rolin hos, placas, esc a v a d o s, m o d ela g em , té cn ic a s de en g o b e s , esm altação e pátinas. Orientação de Rita Engi (arte educadora e ceramista). S ábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comérciario), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário). De 10 a 14 anos. Duração de 1 ano.
DANÇA. Resgata o aprender brincando, a com preen são do corpo e a descoberta da dança, através de elem en tos com o equilíbrio, coordenação e ritmo sem pre asso cia d o s à criatividade. Orientação: Mônica Zagallo Camargo. S ábad os, às 9h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23.00. 25 vagas.
SESC Consolação JAZZ. De origem am ericana, proporcio na ritmo, cadência e sincronia, através de m ovim entos d inâm icos e sen suais.
SESC Pinheiros - De 7 a 11 anos, segundas
SESC Consolação KARATÊ. Arte marcial de origem jap on e sa. D esen volve flexibilidade, força, v elo cidade e concentração, através de exercí cios b asead os no princípio da não-violência. Terças e quintas, às 9h10 e 15h20. Quartas e sextas, às 9h10. R$ 15,00. SESC São Caetano
e quartas, às 9h e 15h e terças e quintas, às 15h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30.00. 20 vagas por turma.
NATAÇÃO. Ensino básico d o s estilo s crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m e ses. Inform e-se na unidade do S esc m ais próxima.
SESC São Caetano - Orientação de Débora
SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos: terças e
Banhetti. Terças e quintas, às 18h. Quartas e sextas, às 10h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00.
quintas, às 18h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terças e quintas, às 17h30 e quartas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
SESC Pompéia FLAUTA DOCE. Iniciação musical por m eio de flauta d oce, incentivando a prá tica, o estud o e a criação em grupo. O rientação: Véronique Oliveira Lima, m usicista. S ábados, das 9h30 às 13h30. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário inscrito) e 48,00 (usuário). 10 vagas. A partir d e 7 anos.
SESC Pompéia MARCENARIA. Iniciação da criança no universo técn ico da arte em madeira, perm itindo a exploração d e diversas m adeiras e instrum entos. N e sse p roces so o s alunos poderão alcançar o d om í nio básico das ferram entas m anuais m ais co m u n s a ssim co m o construir p eq uenos objetos a sua escolh a, dentro de um con ju n to de s u g e s tõ e s . Orientação: João G uilherm e Rolim, mar ceneiro e arte educador. S ábad os, das 10h às 13h. R$ 30,00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário inscrito) e R$ 72,00 (usuário). De 10 a 14 anos.
Esportes
ESCOLINHA DE TÊNIS. Aulas de tênis
SESC São Caetano - Opção de duas aulas
para crianças de 6 a 14 anos. O progra ma aborda o s go lp e s b ásicos de forma sim p les e atrativa, con tagem d os pontos, etc. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 15h e 16h. In scrições ab ertas. R$36,00 (comerciário matric.), R$ 43,00 (usuário inscrito) e R$ 54,00.
sem anais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Segundas e quar tas: 14h45 e 17h; terças e quintas: 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; quartas e sex tas: 10h; sextas: 16h e 17h; sábados: 11 h e 12h. De R$ 20,00 à R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 à R$ 36,00.
TENISESC SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6 anos. ESPORTEKID'S. Escolinha de esp ortes para crianças de 8 a 12 an os, visando a participação e a integração por m eio do en sin o de regras e técn icas básicas d os esp ortes coletivos com o futebol e vôlei. De quarta a sexta, das 10h às 12h ou das 14h às 16h.
SESC Interlagos
SESC Pompéia
INICIAÇÃO ESPORTIVA. Basquete e Vôlei: De 12 a 17 anos. Orientação de
PINTURA. O curso pretende levar o aluno
Rosa Branca, bicam p eão mundial de basqu ete em 63. Basquete, segu n d as e quartas, às 9h e 14h30. Vôlei, segu n d as e quartas, às 15h45 e terças e quintas, às 9h. Futsal Masculino. O rientação de Mirai e Banzé, ex-jogadores da S eleção Brasileira de Futsal. S egu nd as e quartas: de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e quintas: de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal Feminino. Terças e quintas, de 10
às primeiras n oções práticas de pintura. Através do manuseio do material pictóri co, serão d esen volvid os con ceitos de com posição, perspectiva, sombra, luz e outros elem entos básicos inerentes às artes visuais. Orientação: Adem ar Shimabukuro, artista plástico. Quintas, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário inscrito) e R$ 60,00 (usuário). 10 vagas.
SESC Pompéia
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Golfinho, de 7 a 9 anos. Tubarão, de 10 a 14 anos. Períodos da manhã e tarde. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
TAE KWON-DO. De 5 a 12 an os, seg u n das e quartas, às 9h, terças e quintas, às 15h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30.00. 20 vagas por turma. Sábad os, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23.00. 20vagas.
SESC Pinheiros VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso tem por objetivo levar o aluno a conh ecer as diversas possib ilid ades de atividades no m eio líquido, con ferind o-lh e m aior dom ínio corporal, confiança e descontração. De 10 a 15 anos. Sábad os, às 12h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.
SESC Ipiranga Recreação
CAIXA DE IMAGENS. B uscand o inspi-
INFANTIL
EM CARTAZ ração no rom antism o p oético do velh o realejo e do fotógrafo lam b e-lam b e, a caixa d e im a g en s é uma p eq u en a ilha d e e m o ç õ e s particulares o n d e o e s p e c tador é e n v o lv id o em um m om en to m ágico e ú nico, q u an do sen ta num banq uin ho en fia a cab eça num capuz preto e p õe um fo n e d e o u vid o. Dentro da p eq u en a caixa, a m agia do teatro de b o n e c o s tradu zid a na p r e c isã o d o s g e s t o s e n os m o v im e n to s d o s m in ú s cu lo s b o n e c o s. Com M onica S im õ e s, R oberta A m ador, E velyn Cristina e Carlos G aucho. Dia 9, O Cavalinho Azul. Dia 16, O Cozinheiro. Dia 23, Em Algum Lugar do Passado. S em p re às 15h. Grátis.
O menor teatro do mundo em Caixa de Imagens Uma pequena caixa onde o espectador é envolvido em um momento mágico, quando senta num banco, enfia a cabeça num capuz e coloca um fone de ouvido. O espetáculo começa com minúsculos bonecos. No Sesc Ipiranga, sempre às 15:00h. Confira no roteiro.
SESC Ipiranga CURUMIM. Em março v o cê poderá brin car, descobrir e criar m uitas co isa s inte ressantes junto com outras crianças no Curumim S esc Pom péia. Você poderá escolh er uma ou duas d e ssa s atividades: Brinquedos A q u ático s e Fazendo um Jornal. Incrições abertas, das 9h às 18h, na ludoteca, área de convivência.
SESC Pompéia CURUMIM. Para crianças d e 7 a 12 an os, q ue estejam estu d an d o, d ep en d en tes de com erciários ou não. Através d este program a, a criança participa de brincadeiras, estim ula a sua criativida d e e o con vívio com crianças da m esm a faixa de idade. As v a g a s sã o lim itadas e totalm en te grátis. Inform ações na uni dade, das 10h às 20h. SESC Carmo
p ap elão. Dias 30 e 31, m e ia s e serra gem . S á b a d o s e d o m in g o s , às 14h.
a p rese n ta çã o da carteira S e s c atualiza da. Grátis.
SESC Itaquera
SESC Pompéia
ESTAÇÃO CRIANÇA. N e s te e s p a ç o , crianças até 7 a n o s p odem s e divertir ju n tam ente com s e u s pais, participan do de brincadeiras, oficin as d e criativi d ad e e jo g o s te a tra is. S á b a d o s e d o m in g o s, às 10h.
SESC Itaquera PLAYGROUND AQUÁTICO. C onjunto de in stalações c o m p o sto por escorreg a d o r e s , b rin q u ed o s e e f e ito s com água. De quarta a d om in go e fe riados, das 10h às 16h30.
SESC Interlagos PRAÇATEMPO. A praça vira um gran d e e sp a ço d e brincadeiras, com p ernas de pau, ch in e lõ es, freesb y, fr esco b o l, mini jo g o s, o b stá cu lo s e ram pas para patins e skate, além d e oficin as d e b o n e co s, utilizando o s m ais variad os m ateriais. Dias 2 e 3, s a c o s d e p apel. Dias 9 e 10, varetas e b olas de isopor. Dias 16 e 17, varetas e p apelão. Dias 23 e 24, clip s e
RECREAÇÃO ESPORTIVA. Futsal, bas
Brinquedotecas
quete, vôlei e tênis de m esa. Futsal, bas quete e vôlei: de segu n d a a sexta, das 9h às 12h e terças e quintas, das 9h às 12h e das 14h às 17h. T ênis de Mesa: aos sáb ad os e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é fornecido pelo S esc.
SESC Interlagos - Espaço destin ado ao
SESC Consolação RECREAÇÃO INFANTIL. O C onjunto Esportivo do S e s c Pom p éia realiza, n os fin s d e sem a n a um program a orientad o de recreação esp ortiva. D estinad o a crianças d e 7 a 14 a n o s, o program a é aberto à participação d o s pais. É um esp a ç o d em ocrático o n d e s e p reten d e estim u la r a prática d iversificad a de m od alid ad es esp ortivas e recreati vas oportu n izand o o co n h ecim e n to e o resgate d e jo g o s an tig o s, com ên fa se à criatividade e socialização. S á b a d o s e d o m in g o s , d as 9h 30 à s 13h30, no G in ásio Inverno. O brigatório
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em préstim o de jo g o s, brinquedos, jor nais e revistas. De quarta a d om ingo e feriados, das 9h às 17 horas.
SESC Ipiranga - Central de Jogos: se você adora brincar com seu s am igos, com seu s filhos, ou então, gosta de enfrentar d esa fios, escolha a melhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive Senha e Imagem & Ação, entre outros. Empréstim os mediante apresenta ção da carteira do S esc ou do RG original. De terça a sexta das 13h30 às 21h30. Sábados, d om ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Acervo de brinquedos artesanais e industrializados abrangen do a faixa etária de um ano para cima. De terça a d om ingo, das 9h às 19h.
CASA & COSTUMES ■ TERCEIRA IDADE
I
Casa & Costumes
II
DECORAÇÃO DE INTERIORES. O rien tação de Mary Ester Silva. Terças e quin tas, das 14h às 16h e das 19h às 21 h. 15 vagas por turma. R$ 50,00 (comerciário matric.) e R$ 55,00.
exercita o corpo tod o através de m ovi m entos rítmicos e sen su ais, b asead os n o s c ic lo s sa g ra d o s da natureza. Quartas, às 10h. Orientação: Luciana Lambert. R$ 15,00. 20 vagas.
SESC Pinheiros DANÇA. Estim ula a criatividade e exp ressão através de vários tip os de dança com o jazz, ballet m oderno, técn i cas de im provisação e com p osição de m ovim entos rítm icos, entre outros.
EM CARTAZ N este primeiro sem estre serão ofereci d os m ais de 15 o p çõ es em cursos. Todos visando a atualização de con h ecim entos e o d esen volvim en to de n ovas habilida des. Inscrições até dia 8. A taxa s e m e s tral de matrícula é de R$ 10,00 (com er ciário matric.) e R$ 15,00 (usuário matric.). O início da program ação da Escola Aberta n este primeiro sem estre conta com a palestra Produção Cultural na 3- Idade. Dia 7, às 16h. Piso 1. Grátis.
SESC Carmo
SESC São Caetano
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 15h e 16h, terças e quintas, às 10h30,15h e 16h. R$ 7,50. Sextas, às 14h e 15h. R$ 5,50. 20 vagas por turma.
PRÁTICA FÍSICA E BEM-ESTAR. Bate
MENOPAUSA - UMA CERTA IDADE. A pro
SESC Consolação - Orientação de Mônica Zagallo. Terças e quintas, às 16h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. 30 vagas.
SESC Pinheiros
posta do curso é levar as participantes à reflexões, d iscussões e análises aprofun dadas das principais questões referentes ao período da maturidade feminina: a m enopausa. Conteúdos com o anatomia, sexualidade, consciência corporal e ali m entação saudável, serão desenvolvidos através de aulas expositivas, discussão de textos, dramatização, atividades corporais, técnicas de relaxamento e técnicas de cria ção (pintura, argila, colagem). Orientação de Dagmar da Silva Ramos, médica clínica e geral, especialista em medicina preventi va, e Solange Nogueira Gugliotti, psicoterapeuta. De 12 a 30. Terças, das 14h30 às 16h30. Inscrições prévias.
DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit m os típicos d os sa lõ e s de baile de várias ép o ca s e regiões: bolero, tan go, rumba, m am bo, sa lsa , m e ren g u e, lam bada, sam ba, rock, valsa, etc. O rientação de S im on e S. Benites. S extas, às 14h. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. 30 vagas.
DANÇA-EXPRESSÃO. Quartas, às 14h. SESC Ipiranga
R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
O MITO DA BELEZA FEMININA. Por
I
Terceira Idade
Cursos de Dança
«
DANÇA DO VENTRE. De origem egí-pcia,
SESC Consolação - Dias 4, 11, 18 e 25, às 14h30. Grátis.
SESC Pinheiros - Dias 6,13 e 20, quartas, às 14h. Grátis.
REVENDO SUA SAÚDE. Ciclo de pales
Palestra
SESC Ipiranga
GRUPO DE INTERESSE. D ebate de vários tem as, utilizando técn icas de dinâ mica de grupo, buscando a sociabiliza ção e a convivência.
SESC Consolação
SESC Ipiranga
entender que a beleza não é universal, nem imutável, ao contrário, é parte da identidade que cada p ovo constrói e reconstrói em seu tem po, o S esc Ipiranga, dando continuidade ao program a A M ulh er e sua Idade, d esen volve n esse sem estr e o tem a, O Mito da Beleza Feminina. Através de palestras, cursos, vivências, vídeos e de um sem inário a ser realizado em maio, procurará levantar q u estões relacionadas aos padrões de beleza im postos pela sociedade, a tentati va de prolongar a juventude, a n ecessid a de de reconhecim ento, admiração e valo rização traduzidos num corpo bonito e saudável e, principalmente, o reflexo d es sas q u estões na fase da maturidade em que se caminha para o envelhecim ento.
papo com Eduardo Oliveira* o m édico da unidade. Dia 27, às 9h e dia 28, às 15h30. Grátis.
BIODANÇA. Orientação de Maria Tereza B. Daldon. Início dia 11. S egu n d as, às 15h. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. 35 vagas.
tras com o objetivo de esclarecer e infor mar, proporcionando um en velh ecim en to con scien te e saudável. Auto Estim a, primeira palestra do ciclo, discuti com o elevar a auto estim a e controlar n ossa própria vida. Dia 14, às 14h30. Grátis.
SESC Consolação
SESC Consolação
Esportes
Cursos de Artes
Capoeira. A tividade física adaptada, visand o a sociabilização e a exp ressão corporal. Terças e quintas, às 16h 15. R$ 15.00.
DESENVOLVIMENTO VOCAL. Técnicas variadas de respiração e voz com reper tório abrangente. Orientação de Cecília Valentim. S extas, das 14h30, às 16h. Grátis. SESC Consolação OFICINA DE VOZ. Este cu rso visa
SESC São Caetano NATAÇÃO. Ensino b ásico d os estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m e ses. Inform e-se na unidade do S esc m ais próxima.
aum entar o repertório através de ativida d es práticas e o d esen volvim en to de exercício de técnica vocal. Orientado por Cecília Valentim. Terças, das 14h30 às 16h. Grátis.
SESC Pompéia - De terça a sexta, manhã e tarde. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24.00.
SESC Consolação
SESC São Caetano - Duas aulas semanais
TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, cenogra
de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; terças e quintas, às 9h15; quartas e sextas, às 9h15. R$ 28,00.
fia e interpretação. Orientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11h. Grátis.
SESC Consolação ESCOLA ABERTA DA TERCEIRA IDADE.
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SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48.00.
EM CARTAZ
TERCEIRA IDADE
VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resistên cia muscular, a capacidade aeróbica e coordenação motora, dentro d o s lim ites in d ividu ais, de form a recreativa. O rientação d e G islain e M ahm ed. S eg u n d a s e quartas, d as 14h às 15h30. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. 30 vagas.
SESC Consolação Ginástica
EUTONIA. Proporciona o recon hecim en to das te n s õ e s e oferece recursos ao pra ticante para que aprenda, através da experiência p essoal, a lidar e equilibrar su as te n s õ e s no dia-a-dia. O rientação de Gabriela Ball. Quartas, das 14h às 15h15. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. 30 vagas. SESC Consolação GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. M étodo d e gin ástica d esen v o lv id o p elo S e s c de acordo com o ritmo e co n d iç õ es físicas de cada p esso a . A cada m ês te m a s d ife rentes sob re atividade física, saú d e e bem -estar. Inform e-se na unidade do S e s c m ais próxima.
SESC São Caetano - Orientação de A nselm o Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h e ter ças e quintas, às 8h20. R$ 15,00. SESC Consolação - Segundas e quartas, às 10h, 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. 30 vagas por turma.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, das 8h30 às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turma.
SESC Pompéia - Terças a sextas, manhã e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.
Ginástica Voluntária em várias unidades A Ginástica Voluntária é um método desenvolvido pelo Sesc que leva em conta o ritmo e as condições físicas de cada pessoa. Mensalmente desenvolve temas diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima de sua casa. d as p o s sib ilid a d e s cor p o r a is, u tilizan d o para is s o a s m ais d iv e rsa s té c n ic a s e v iv ê n c ia s c o m o a d an ça, a c o n s c iê n cia d o co r p o , o es p o r te e a recreação. A cim a d e 40 a n o s. S á b a d o s , à s 10h30. R$ 1 1 ,5 0 (c o m e r c iá r io m atric.) e R$ 23,00.
SESC Ipiranga TAI CHI CHUAN. Arte marcial d e origem
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
chinesa. D esen volve harmonia corporal e equilíbrio d as fu n ç õ e s p síq u icas e orgânicas, através de m ovim en tos su a v e s b a sea d o s na natureza.
SESC Carmo - Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário inscrito).
SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 13h30. R$ 15,00. 15 vagas.
HIDROGINÁSTICA. Terças a s e x ta s ,
SESC Consolação - Orientação de Jair
manhã e tarde. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00.
Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. 30 vagas por turma.
para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.
SESC Carmo - A partir de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30, 11 h, 14h e 15h; terças e quintas às 9h, 10h e 11 h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário inscrito).
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. R$ 7,50. 15 vagas por turma. SESC Consolação - Segundas e quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. 30 vagas por turma.
Aulas Abertas
BIODANÇA. Através da m úsica, do m ovi
SESC Pompéia PRÁTICAS CORPORAIS. E ste c u rso tem por o b jetiv o am pliar o u n iverso
YOGA. De origem indiana, reúne exercícios
m ento e de vivên cias em grupo, cria-se um am biente propício para d esen volver o lado saudável de cada um, m elhoran do a auto-estim a e a integração global do indivíduo. Orientação de Maria B. Daldon. Dia 4, às 15h. Grátis.
respiratórios, de relaxamento e meditação
SESC Consolação
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TERCEIRA IDADE ■ FÉRIAS & TURISMO SOCIAL DANÇA DE SALÃO. Utilizar a dança de salão com o objetivo de estim ular o bem -estar físico e mental. Orientação de Sim one Benites. Dia 15, às 14h. 100 vagas. Grátis.
SESC Consolação YOGA NO PARQUE. Utilizando recursos lúdicos, será trabalhada a concentração e a m editação. Dia 8, às 9h30. Ponto de Encontro no portão principal do Parque da Água Branca (Av. Francisco Matarazzo). Grátis. SESC Consolação Recreação
CAMINHADA NO SESC INTERLAGOS. Cam inhada pelas diversas trilhas do S esc Interlagos, p assando por trechos de Mata Atlântica, B osque das Araucárias, lago, viveiro de plantas. Tarde livre para curtir as áreas verdes do S esc e d em ais d ep endências. Dia 14, às 8h. Inscrições a partir do dia 1a.
SESC Ipiranga
EM CARTAZ
Ilustrada, on de só não dança quem é ruim da cabeça ou d oente do pé. Dia 21, à partir das 9h.
SESC Itaquera
I
Férias & Turismo Social
I
O programa coloca à d isposição d os comerciários e seu s dependentes, o acesso a um turismo de qualidade, com custo faci litado, valorizando os aspectos sócio - cul turais das regiões visitadas e estimulando a criatividade dos participantes. Roteiros rodoviários (em ônibus padrão turismo) com hospedagem em Centros de Lazer e Férias do SESC ou Hotéis conveniados.
PETRÒPOLIS (RJ). Serra. H ospedagem na Colônia de S esc. P a sseio s a Nova Friburgo, T eresópolis, visitas ao M useu Imperial, Catedral de S ão Pedro de Alcântara, Palácio de Cristal, a casa de S an tos Dum ont, o antigo Hotel C assino Q uitandinha e city tour. P en são C om pleta. De 22 a 27.
SESC Paraíso / SESC Santos RIO DE JANEIRO (RJ). Praia. H ospedagem no S esc Copacabana. City tour. Com café da manhã. De 29 a 31 (saída noturna). SESC Paraíso SÃO
LOURENÇO (MG). Estância H idromineral. H osp ed agem no Hotel N egreiros. P a sseio s a Caxam bu, Cambuquira, Lambari e city tour. Pensão Com pleta. De 20 a 24. SESC Paraíso
Excursões Rodoviárias
BERTIOGA (SP). Praia. Hospedagem no
Temporadas de Férias
SESC Bertioga. Pensão Completa. De 8 a 14.
BERTIOGA (SP). Situado no litoral de
SESC Paraíso
SESC Consolaçao
Hotel Conora. P asseios a Penedo, Parque Nacional de Itatiaia e city tour. Pensão Com pleta. De 22 a 24 (saída noturna).
S ão Paulo, a 110 Km da Capital, o S esc Bertioga oferece parque aquático, giná sio de esp ortes, centro de recreação infantil, quadras de tênis, canchas de bocha, salas de jo g o s, bibliotecas, res taurante e lanchon ete com pista de dança. O S esc Bertioga conta com eq u i pe esp ecia liza d a na organ ização de s h o w s, festas, aulas de ginástica e ativi d ades de recreação para o s h ósp ed es. Estadas de 7 a 10 dias, finais de sem ana e feriados. Diárias com p en são com p le ta. Tarifas atuais: R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00 (u suários). Para m aio, tem poradas de 1o a 7 de maio, 15 a 21 de maio. Inscrições para sorteio, poderão ser efetuadas de 1 a 15 de março, para com erciário da capital (p es soalm en te, através de correio ou Fax ne (011) 885-5854 para a unidade).
PROSA E MÚSICA. Tarde especial para
SESC Paraíso
SESC Paraíso
BAILE. Com música ao vivo. Animado pelo grupo G.I.V.A. Dia 29, às 14h30. Grátis. SESC Consolação
CABO FRIO (RJ). Praia. H ospedagem no Malibu Palace Hotel. P asseios a Arraial do Cabo, B úzios e city tour. Meia P ensão. De 27 a 31.
ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Realização da Festa
SESC Paraíso
C igana, trazendo tod o o colorid o, a m agia, o s sab ores e m istérios d essa cul tura secular por m eio de atividades que incluem danças, p assatem p os, jo g o s e rituais. Dia 28, a partir das 9h.
CALDAS
SESC Interlagos
NOVAS (GO). Estância Hidrotermal. H ospedagem na Colônia de Férias do S e s c - J e s s é Pinto Freire. P asseios ao Jardim Jap on ês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pensão Completa. De 9 a 16 e de 23 a 30.
SESC Paraíso PASSEIO. À Indústria Quaker Brasil Ltda. Dia 12, saída às 13h. Inscrições dias 1a, 4, 5 e 6. 42 vagas.
o s apreciadores de música instrumental e p oesia. Ótima oportu n id ad e para encontrar o s am igos e reviver os antigos saraus. Dia 26, às 15h, no Teatro S esc Anchieta. Grátis.
SESC Consolação TERCEIRA IDADE EM RITMO DE SAMBA. O S esc Itaquera retoma com muito bal anço e m olejo o programa m ensal dirigi do aos idosos, atendendo os grupos de associações e entidades com unitárias da zona leste e outras regiões de São Paulo. Na programação: Hidroginástica (Samba no Molhado), Mini-Bocha e Boliche adap tado, Vídeo de Carmem Miranda, Aula Aberta de Samba e encerrando o dia um grande sh o w com o cantor N oite
ITATIAIA (RJ). Serra. H ospedagem no
M atrícula O cartão de m atrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades oferecidas e tam bém desfrutar das pis cinas, quadras e outros equipam entos. Para m atricular-se no Sesc são necessários os seguintes docum entos: Comerciário: carteira profissio nal do titular, certidão de casam ento e certidão de nascim ento dos filh os m enores de 21 anos. A taxa de m atrícula varia de acordo com a faixa salarial. A m atrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira profis sional e carnê do INSS. Não comerciários: docum ento de id entidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponibilidad e de vaga.
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EM CARTAZ
INTERIOR C atanduva
S ã o C arlos N o m ê s d e m a rç o , q u a n d o s e c o m e m o ra o Dia In tern a c io n a l d a M u lh e r (8), o Dia d a P o e sia (14) e o Dia d o T eatro (27), o S e sc p ro g ra m a 12 im p o rta n te s film e s q u e s e e n tre laç am : sã o a d a p ta ç õ e s te a tra is p a ra o c in e m a , e n fo c a n d o p o e tic a m e n te 12 m u lh e re s e m in es q u ec ív eis p a p éis. S e g u n d a s, te r ça s e q u a rta s-fe ira s, s e m p r e à s 20:00 h o ra s. SESC São Carlos - R ua A le x an d rin a , 515. Tel. (016) 2727555.
R ibeirão P reto
TERCEIRA IDADE. MOSTRA DE ARTE E CULTURA.
R evelar e a c ria tiv id a d e e o ta le n to d o id o so a tra v é s d e e x p r e s s õ e s a rtística s, literária e c o rp o ral. D e 27/03 a 10/04. Palestra. A MULHER NO ESPORTE.
E m c o m e m o r a ç ã o a o d ia in te rn a c io n a l d a m u lh e r, p a le s tr a s c lín ic a s, jo g o s , to r n e io s , e tc , p ro f e r id o s p o r r e n o m a d a s a tle ta s d o e s p o r te n a c io n a l. D e 05 a 09 à s 2 0 h s. E sp etáculo s.
T aubaté
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C u rso te ó ric o -p rá tic o , c o m o o b je tiv o d e e s ti m u la r o s g r u p o s já e x is te n te s e a f o r m a ç ã o d e n o v o s g r u p o s n a c id a d e d e C ru z eiro o n d e o S e s c T a u b a té d e s e n v o l v e u m tr a b a lh o té c n ic o . O rie n ta ç ã o d a te a tr ó lo g a V a ld ire s B ru n o . D e 01 a 0 3 d e m a rç o .
TEATRO.
Infantil. CONHECENDO A INFORMÁTICA.
P ro je to e x clu siv o p a ra o s a lu n o s d o S e sc C u ru m im : C o n h e c e n d o a in fo rm á tic a . De 10 d e m a rç o a 28 d e abril. SESC Taubaté - Av. E ng. M ilton d e A lv a ren g a P e ix o to , 1264. Tel (01 2 2)3 2 -35 6 6
B auru _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ C o m p etiçã o e sp o rtiv a s d e fu teb o l d e sa lã o e tru c o e n v o lv e n d o c o m e rc iá rio s d a s e m p r e s a s re v e n d e d o ra s d e a u to m ó v e is . D e 11 a 29 d e m a rç o à s 20 h o ra s. COPA SESC DE TAMBORÉU. c o m p e tiç ã o d e T am b o ré u e m d u p la s m as c u lin a s , fe m in in a s e m is ta s. Início d ia 10/3 à s 9 h o ra s. In sc riçõ e s g ra tu ita s e a b e rta s a té o dia 6/3. TEATRO DE RUA. "VERÁS QUE TUDO É MENTIRA" A p e ça é c o n c e b id a c o m o p e rfo rm a n c e c irc e n se , te n d o c o m o c en á rio u m a c arro ç a o n d e se rev iv e a v isã o ro m a n e sc a . Cia. C lara Luz P ro d u ç õ e s (SP). A d a p ta ç ã o livre d e "C ap itã o F ra c a s s"d e T h éo p h ile G au tier. D ireção d e M arco R o d rig u es. L ocal: P raça Rui B a rb o sa , dia I4/3 à s 18:30. G rátis. SESC Bauru - Av. A u re lia n o C ard ia, 6-71 Tel. (0142) 2 3-6344
COPA REVAUTO.
P iracicaba ________ E x p o siçã o d e P in tu ras d e C hico C o e lh o . O b ra s fe ita s a p a rtir d e su c a ta s re tra ta n d o o m e n o r a b a n d o n a d o . A b e rtu ra: Dia 7, à s 20 :30 h s. D e 7 a 24 d e m arç o . A in d a w o rk s h o p s p a ra c ria n ç a s e a rte -e d u c a d o re s. D e b a te s c o m a tu a n te s n a á re a e v id e c o m o te m a . WORKSHOPS: D ias 13 e 14, d a s 14 à s 16 h, p a ra c ria n ç a s . P a ra a rte -e d u c a d o re s , d ia 19, d a s 14 à s 16h. IMPRESSÕES DO APOCALIPSE.
Palestra.
P ro b le m a tiz a ç ã o d a v id a d o s e x c lu íd o s e a im p o rtâ n c ia d a c u ltu ra e d o fa z e r so c ial p a ra r e in te g rá -lo s à so c ie d a d e . C o m a p r e s e n ç a d e V alm ir d e S o u z a , p ro f e s s o r d e a r te s p lá s tic a d a F a a p e p e s q u is a d o r d o In stitu to P ó lis; d e C a rm e la P e re ira , e m p r e g a d a d o m é s tic a , e sc rito ra , p in to ra e c o m p o s ito ra e d o fo to jo rn a lis ta V idai C a v alc an ti. Dia 21, a p a rtir d a s 19:30. E n tra d a F ra n c a. EXCLUSÃO SOCIAL E CULTURA.
26 ENCONTRO PIRACICABANO DE RPG; V Encontro Piracicabano de Card Game; Troca de HQ. C om m a is d e
21 m e s a s p a ra o p úb lico s e a v e n tu ra r n o u n iv erso fa n tá stico e c riativo d o RPG . D u ra n te o e v en to , h a v erá u m a p a le stra c o m Marcelo Del Debbi, a u to r d o RPG A rk anu n . O C ard G a m e se rá cla ssific ató rio p a ra a C am arilla b ra sile ira. Dia 8, d a s 19h à s 2 1h30, d ia 9 e 10, d a s 14 à s 17:30. R$ 1,50 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 2 ,0 0 ( u su á rio s); v a lo re s p o r d ia. SESC Piracicaba - R ua Ip ira n g a ,155 Tel. (0194) 3 4 -40 2 2
E s p e tá c u lo d e ru a , u m a liv re a d a p ta ç ã o d o r o m a n c e d e T h é o p h ile G o u tie r "L e C a p ta in F r a c a s s e " .D ir e ç ã o d e M a rc o A n to n io R o d rig u e s . D ia 15 à s 19 :00 h. SESC Catanduva - P raça Felício T o nello , 228 Tel (0175) 2231 18 VERÁS QUE TUDO É MENTIRA.
PROJETO QUINTA MINDELIS E GRUPO.
EXPERIMENTAL.
NUNO
O g u ita r r is ta b ra sile iro d e b lu e s fo i o p rim e iro a g r a v a r e la n ç a r u m d is c o p o r u m a g r a v a d o r a a m e r ic a n a . D ia 2 8 , à s 1 5h w o r k s h o p g ra tu ito , e à s 2 0 :3 0 , sh o w . R$ 2 ,0 0 ( c o m e rc . m a tric ., u s u á r io m a tric . e e s tu d a n te s ) e R $4 ,0 0 p ú b lic o e v e n tu a l. CAMPANHA DE PREVENSÃO CONTRA A PNEUMO NIA. D istrib u iç ã o d e c a r ta z e s e f o lh e to s p a ra fu n c io n á rio s
d e e m p r e s a s c o m e rc ia is c o n te n d o in f o r m a ç õ e s s o b r e o s d ia g n ó s tic o s e tr a ta m e n to . Dia 01 a 31. ESCOLA ABERTA PARA A TERCEIRA IDADE. In ício d a s a u la s , a p r e s e n ta ç ã o d o s a lu n o s e d a p ro g r a m a ç ã o . D ia 01 , à s 1 4 h e 1 9 :3 0 h s. SESC Ribeirão Preto. R u a T ib iriça, 50. Tel (016) 6 25 2181
S ão J osé do R io P reto C a m p in a s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Música.
S h o w c o m u m d o s m a is c ria tiv o s e r e s p e ita d o s c o m p o s ito r e s d a m ú s ic a b ra sile ira , d ia 20 à s 21 h , n o G in á sio d e E sp o rte s . HERMETO PASCOAL.
Corpo & Expressão GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. T em a d o Qualidade Física - Flexibilidade.
m ê s : Flexib ilidad e. Pain el in fo rm a tiv o m o s tra n d o o q u e é , p a ra q u e s e rv e e c o m o a p rim o ra r e s s a q u a lid a d e . D e 05 a 31, n o Hall d a G inástica. CICLO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO DA
DANÇA. M o v im e n to d e re fle x ã o e a p rim o ra m e n to , v is a n d o a e la b o ra ç ã o d e p ro je to s lig a d o s à d a n ç a p a ra c o m p o r o F e stiv al S E S C " O lh a r a D a n ç a". C om posição Coreográfica (tem a 01). D ias 2 9,30 e 31 d a s 19h à s 2 2h e 9 h à s 18h, r e sp e c tiv a m e n te . N a s s a la s 01 e 02. SESC Rio Preto - Av. F ra n c is co C h a g a s O liveira, 1 .333 Tel (0172) 27-60 8 9
S ã o J o sé d o s C a m po s ___________ A d a p ta ç ã o p o r R e in a ld o M aia d a p e ç a r o m â n tic a fr a n c e s a "C a p itã o F ra c a s si ", q u e c o n ta a e s tó r ia d e u m a tr o u p e d e te a tr o n a s u a v ia g e m a té P a ris, m o s tr a n d o a fa n ta s ia , a c ria tiv id a d e e a v id a d o s a rtis ta s d a c o m p a n h ia d e M e stre T ira n o e s u a p a rtic ip a ç ã o d e c isiv a n a v id a d o B a rã o d e S ig o g n a c . E s p e tá c u lo a o a r liv re . D ire ç ã o d e M a rc o A n to n io R o d rig u e s . C o m A m a zile A lm e id a , A rm a n d o F ilh o e o u t ro s. Dia 16, à s 16h . G rá tis. VERÁS QUE TUDO É MENTIRA.
CELEBRAÇÃO DO RENASCIMENTO DA POESIA / CELEBRAÇÃO DO RENASCIMENTO DO HUMANIS MO. U m m o v im e n to a rtístic o c o m m ú sic a , p o e s ia , te a tr o
e liv re s p e n s a d o r e s . A p r e s e n t a ç õ e s m u s ic a is (c o m d e s ta q u e p a ra a h o m e n a g e m a o d ia d a m u lh e r, c o m a in te r p r e ta ç ã o d e c a n ç õ e s o rig in a lm e n te g r a v a d a s p o r m u lh e re s ), e x p o s iç ã o d e t r a b a lh o s e d e b a te s . Dia 8, à s 19 h. G rá tis. MULHER:
MODELANDO
OS
SENTIMENTOS.
D in â m ic a d e g ru p o q u e s e a p ro v e ita d o d ia d a m u lh e r, c o m e m o r a n d o e m m a rç o , p a ra d isc u tir q u e s tõ e s q u e a flig e m a s m u lh e r e s d o lar, n o tr a b a lh o e n a v id a q u o tid ian a . p o r m e io d e m o d e la g e m e m m a s s a c a s e ira , re a liz a d a e m fo rm a c o le tiv a , o g r u p o in icia u m b a te -p a p o d e s c o m p r o m i s s a d o e u m jo g o o n d e , a o s p o u c o s , q u e s tõ e s in d iv id u a is v ã o s e n d o d is c u tid a s e a c la ra d a s . C o m o rie n ta ç ã o d e e sp e c ia lis ta n a á r e a d e te ra p ia /p sic o d ra m a . Dia 6, à s 1 4 h .G rá tis. SESC São J o sé dos Campos - Av. Dr. A d h e m a r d e B a rro s, 99 9 Tel. (0123) 22-9811
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E special MARÇO TEATRAL. E v e n to c o m e m o r a tiv o d o d ia M u n d ia l d o T e a tro , d ia 2 7 , é c o m p o s to p o r d iv e r s o s e s p e tá c u lo s t e a tr a is . E n tr a d a fr a n c a e m t o d a s a s a p r e s e n ta ç õ e s . P rogram a PROMETEU. D e É sq u ilo .E sp e tá c u lo q u e u tiliza té c n ic a s c ir c e n s e s e tra z o m ito g r e g o p a ra o B rasil c o n te m p o r â n e o . D ire çã o d e C ristia n e P a o li. D ia 08 à s 18 h , n o L arg o d o R o sá rio . Dia 09 à s 2 0 h n o G a leria S h o p p in g . VERÁS QUE TUDO É MENTIRA. A d a p ta ç ã o liv re d a o b r a d e T h é o p h ile G a u tie r, "O C a p itã o F ra c a s si" . D ire çã o d e M a rc o A n to n io R o d rig u e s . Dia 17, à s 18 h , n o te a tr o d e a r e n a d o C e n tro d e C o n v iv ê n c ia C u ltu ra l. O BEIJO. D a o b ra d e M a rc el P ro u s t "N o c a m in h o d e S w a n n " .0 e s p e tá c u lo s e r á p re c e d id o p o r u m a p a le s tra s o b r e o u n iv e rs o p r o u s tia n o , m in is tra d a p o r L éo G ilso n R ib eiro . D ire çã o d e M a rc o A u ré lio . M ú sic a o rig in a l d o M a e stro J ú lio M e d a g lia . Dia 19, à s 2 0 :3 0 h s n o te a tr o in te rn o d o C e n tro d e C o n v iv ên c ia C u ltu ra l. O PRIMEIRO MILAGRE DO MENINO JESUS. C o m é d ia d e D ario Fo, o n d e o s e r h u m a n o s e c o n fro n ta c o m e le m e s m o n o m o m e n to e m q u e b u sc a s u a s ra íz e s m a is p ro f u n d a s .D ire ç ã o e in te r p r e ta ç ã o d e R o b e rto B irind elli. D ias 23 e 24, à s 20h, EM ALGUM LUGAR DO PASSADO. In sp ira d a n o a n ti g o re a le jo e n o fo tó g ra fo la m b e -la m b e . E sp e tá c u lo c o m 3 m in u to s d e d u r a ç ã o . A s s is te o e s p e tá c u lo u m e s p e c ta d o r d e c a d a v ez. D ire çã o e p ro d u ç ã o d o g r u p o C a ix a d e I m a g e n s. Dia 27 e 2 8 , d a s 1 7h à s 19 h, n o n o v o e s p a ç o d o S e s c C a m p in a s, a v e n id a A q u id a b ã , 509. SESC Campinas - R ua D. J o s é 1,2 7 0 Tel. ( 0 19 2 ) 3 2 -9 29 9
S a n to s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ESPORTE PARA TODOS. O ESPORTE NA VIDA DA CIDADE.
A s a tiv id a d e s físic o -d e s p o rtiv a s e s tã o c a d a d ia m a is p re s e n t e s n o c o tid ia n o d a s p e s s o a s e m to d o s o s c o n ti n e n te s . O in te r e s s e p e lo e s p o r te , h á m u ito d e ix o u d e s e r u m a p r e o c u p a ç ã o e x c lu siv a d e a tle ta s , d ir ig e n te s e p ro fis s io n a is d e s s a á re a . O e v e n to te r á c o n fe rê n c ia s, m e s a s re d o n d a s , c u r s o s e se m in á rio s . C o n ta rá c o m a p re s e n ç a d e p e r s o n a lid a d e s n a c io n a is e in te rn a c io n a is , e n tre e la s P ie rre P a r le b a s (F ra n ç a ), C a rlo s V era G u a rd ia (V e n e zu e la), A lb e rto J u a n to r e n a (C u ba) e D ia n e J o n e s (A le m a n h a ). D e 29 d e M a rç o a 2 d e a b ril. SESC S an tos - R u a C o n se lh e iro R ib as, 138. Tel. (013) 2 2 7 -5 95 9
POST SCRIPTUM
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OS CARRAPATOS DE ALEXANDRIA DANTE SILVESTRE NETO pesar de ter vivido no século inverso do OM parece esmerar-se toda spots. Já o papel impresso e encadernado VII, o califa Ornar pode ser uma sociedade! carrega a condenação da fidelidade. O considerado um homem da Apesar da competência de seus general Joffre, aos seus homens espeta hora. Quando, movido por um profissionais, nosso movimento edito dos nas trincheiras do Mame, recomen silogismo tão sinistro quanto capenga, rial não faz honra ao nome: mais pró dava que imitassem os carrapatos: morrer mandou flambar a biblioteca de ximo da paralisia, dá à luz cerca de 40 mas não sair do lugar. Os livros seguem Alexandria, estava patenteando uma dis mil títulos por ano, aí incluídos os o conselho. Como todos os chatos, não posição mental cujo eco repercute didáticos. arredam pé. Estão sempre lá. Podemos inconscientemente em pleno final do Patinho feio da cultura, o livro, visitá-los amanhã, se não houver nada de segundo milênio. Ninguém confessa, para não envergonhar a família, per mais interessante a fazer. mas na verdade muita gente pensa que o manece trancafiado em nichos sepul Quanto esforço se tem feito para único brilho do livro só mudar o destino. Nos cen acontece se ele for transfor tros culturais, nas escolas e " X v > V * v , •*'' v V mado em labareda. Aí sim, nas bibliotecas, adminis sua luz passa a servir para tradores, professores e téc alguma coisa, como, por nicos obstinados desdo exemplo, iluminar a imen bram-se em múltiplas ini sidão de nossa própria bar ciativas para espalhar o ‘í C % bárie. E o novo Iluminismo vírus da bibliomania. Os está lançado. resultados são bons, mas 'V ♦ >%< - . - X - v X . É certo que, de virtude ainda assim se diluem precária, falta-nos tônus sobre o fundo da indiferen para arm ar fogueiras. ça quase geral. O compor y C ontentam o-nos, assim, tamento em relação ao u - ' K. V 4 A 4 ... " '•- 'i W em pecar por omissão. De livro faz lembrar alguns outra forma, como expli finais de ópera: o aplauso é :^ v I car a sorte funesta reser desmentido pela simulta ' ■>; " í * " s ' vada à palavra nestes nos neidade do bocejo. E assim sos bons tempos ? v X i""' *< vamos nós. ,v V * / V Nas estatísticas brasilei Adão, ao ser despachado ras, o analfabetismo, embo para a periferia do Éden, ra diminuindo à razão de além da folha de figueira ' L ... v - % > não levou mais nada senão 6% a cada década, conti nua com boa saúde: 20% a matéria para o primeiro para a população com mais capítulo de um livro. Mas • V rf ‘ ■ o Velho, que enxerga longe de 14 anos, segundo indica Kt V " . ções do censo de 91. e não dá ponto sem nó, Nas salas de aula, quisabia estar assegurando o xotes heróicos e mal remunerados fazem futuro do primogênito. Ao dar início à crais. É justo. Para os mortos, túmu das tripas coração para evitar que, na produção de livros, nosso remoto ances los e algumas homenagens. Afinal, boca de crianças e adolescentes, monos tral fez prova de filiação adotando a pro aderimos entusiasticamente à infor sílabos polivalentes, secundados por ges fissão do pai: criar universos. Foi o que mática. Não temos com promissos tos e flexões faciais, consigam, sozinhos, disse com outras palavras Ibn Arabi, ao com o passado. Além de tudo, cor realizar a façanha pretensiosa de descre sentenciar, seiscentos anos depois de rem rumores segundo os quais, graças ver a complexidade do mundo e vestir a Ornar, que o Universo é um imenso livro. ao word, quase todo mundo é quase Com essa sacada de gênio, o sábio res totalidade do pensamento. Se falharem, capaz de escrever. taurou a honra do Islã, arranhada pelo talvez as próximas gerações possam, a Na cultura do evento, tudo o que desatino do califa. Mas já era tarde exemplo de monges iluminados - só que passa fugazmente e vira nuvem vai ao demais para os setecentos mil carrapatos na direção contrária - expressar o Todo ar. Brilho atrai brilho. O fulgor da per tomados cinza em Alexandria. com uma única sílaba. Na construção do formance atrai o lume de flashes e de
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Março 96
Programação Teatral do SESC nos anos 50 e nos dias de hoje
Teatro do Comerciário - 1953 Procópio Ferreira e Vera Nunes na peça "Precisa-se de um Filho" Teatro SESC Anchieta - 1995 Luis Melo e Rosana Bonaparte
Teatro SESC Anchieta - "Mac Belh" - 1993
INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPÉIA PARAÍSO SÃO CAETANO
Av. Manuel Alves Soares,1100 © 5 2 0 9911 Rua Bom Pastor, 822 © 2 7 3 1633 Av. Projetada, 1000 © 9 4 4 7272 Rua Florêncio de Abreu, 305 © 2 2 8 7633 Av. Paulista, 119 © 2 8 4 2111 Av. Rebouças, 2876 © 211 8474 Rua Clélia, 93 © 8 6 4 8544 Rua Abílio Soares, 4 0 4 © 887 0016 Rua Piauí, 554 © 4 5 3 8288
CINESESC
Rua Augusta, 2075 © 2 8 2 0213
CARMO
Rua do Carmo, 147 © 6 0 5 9121
CONSOLAÇÃO TENISESC
Rua Dr. Vila Nova, 245 © 2 5 6 2322 Rua Lopes Neto, 89 © 820 6454
UNIDADES DO INTERIOR: BAURU - BERTIOGA - CA M PINAS * CATANDUVA - PIRACICABA - RIBEIRÃO PRETO - S A N TO S - SÃO JOSÉ DOS CA M PO S - SÃO CARLOS - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - TAUBATÉ