Revista E - Setembro de 1996 - ANO 3 - Nº 3

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MENSAL - SETEMBRO 1996 - NQ03 - ANO 3

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SESC CONSOLAÇÃO 4 3.S í 3 1

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N a á rea central da cid a d e , um e s p a ç o d e valo riza ç ã o d o trabalhador. Um com p lexo vertical d e cultura e lazer. Um centro cultural q u e ab riga um d os m ais im p ortan tes teatros d e S ã o Paulo: o Teatro SESC A n ch ieta. E o n d e s e d e sen v o lv e um d os m ais fe cu n d o s trab alh os d e p esq u isa e a p lic a çã o em artes cê n ic a s no país: O CPT, C entro d e P esquisa Teatral. O n d e tam b ém está localizad o o C entro E xperim ental d e M úsica, o CEM, para criação m usical assistida por com putador. Um centro cultural q u e p rom ove sem in á rio s, cu rsos, e x p o s iç õ e s , sh o w s, relativos à s m ais d iferen tes form as d e ex p re ssã o . M as q u e é ta m b é m um g r a n d e ce n tro d e e s p o r t e s e lazer. C om p is c in a s a q u e c id a s . G in á s io s d e e s p o r t e s . S a la s d e ginástica e práticas físicas. E um a in ten sa p ro g ra m a çã o d e to r n e io s e c a m p e o n a to s em to d a s a s m o d a lid a d es esp ortivas. E co m o s e n ã o b a sta sse, é a in d a um ativo centro so cia l, com s e u s gru p os d e terceira id a d e, com su a s crianças d o Projeto Curum im , com su a s clínicas o d o n to ló g ic a s e seu im p ecável a te n d im en to . SESC C o n so la ç ã o , m ais q u e um e n d e r e ç o , é um e s p a ç o d e valo riza ç ã o d a d ig n id a d e do trabalh ador no com ércio e da própria cid a d e . (jfíp


NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: A bram Szajm an Diretor Regional: Danilo S antos de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Alm eida Editor-Assistente: D iógenes M oura Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carla Conti Revisão: M árcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André Rosem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo San tos de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel de A lm eida MTB 14122. A Revista E é um a publicação do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. N enhum a p e sso a está autorizada a v en der anúncios.

(DSESC SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SÀO PAULO

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajm an

M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandáo Júnior, Eduardo Vam pré do N ascim ento, Ivo DalTÁcqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, M anuel Henrique Farias Ram os, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo José Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo M arquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salom ão, Jo sé Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, Jo sé Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao C onselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, Walace Garroux Sampaio, M anoel Jo se Vieira de M oraes. Diretor do D epartam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.

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os 50 anos do SESC , uma edição com em orativa de E. Em d oze páginas esp eciais, a história d esse per­ curso em São Paulo, através de fotos e textos. O le i­ tor perceberá com o a trajetória da entidade se con ­ funde com a própria história da ação social e cultural em n osso país. N o cam po do bem -estar social, do d esenvolvim ento cu l­ tural, da cidadania e da qualidade de vida. A matéria esp ecial situa o m om ento histórico da fundação do SESC: o pós-guerra, a queda de GetúlioVargas e a esperan­ ça de se construir um n ovo m odelo de país, im pulsionado pela industrialização e p elo com ércio que se expandia e diversifi­ cava, oferecendo gradativam ente m elhores serviços. N o regis­ tro do instante, p erceb e-se os em presários do com ércio preo­ cupados em oferecer ao Brasil um a instituição capaz de res­ ponder aos d esafios do progresso e às novas necessidades que então surgiam, mas de uma m aneira singular: através dos pró­ prios recursos da iniciativa privada. E m 50 anos de trabalho árduo, tendo sem pre o bem -estar do trabalhador com o filo so fia mestra, o SESC trouxe e d esen­ v olveu em São Paulo e no Brasil alguns con ceitos e m étodos de trabalho hoje incorporados ao n osso cotidiano, a outras in s­ tituições e m esm o ao poder público. A introdução do lazer com o instrum ento de forte potencial educativo, aproveitando o tem po livre dos trabalhadores para o seu d esenvolvim ento sócio-cultural. O trabalho pioneiro co m os id osos, colocando em discussão no país a questão da Terceira Idade, criando e apontando cam inhos. A ação visando a dem ocratização de n osso patrim ônio cultural, ao m esm o tem po estim ulando a produção e a d ifusão da cultura. A busca de alavancar o a ces­ so aos esportes e às práticas físicas em geral, potencializando suas qualidades educativas e formadoras. R esgatando, enfim , para o trabalhador, aspectos importantes de sua cidadania. A data forn eceu a im portantes p erson alid ad es brasileiras o gan ch o para se discutir a atuação da entidade. N o s artigos e x c lu siv o s do Em P a u ta , ressalta-se sem pre o com p rom eti­ m ento da in stitu ição com os p rin cípios que nortearam sua fundação, e sua coerên cia em praticá-los: o tem po do h om em d eve ser ob rigatoriam ente m elhorado por seus co n ­ tem porâneos. A o se com em orar o aniversário, a matéria registra tam­ bém ainda outra importante coincidência: o Brasil, depois de um período atormentado, volta a acreditar em seu futuro, co lo ­ cando olhos, braços e energias para enfrentar os próxim os desafios postos pela história escrita diariamente p elos hom ens.

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Diretor do Depto. Regional do SESC

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Comemorações Oficiais movimentam Legislativo paulista A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, através de iniciativa do deputado Walter Feldman, fará uma ses­ são solene, dia 23 próximo, às 20h, na qual prestará sua homenagem ao cin­ qüentenário do Sesc. Reconhecimento ao trabalho social, educativo e cultural que a entidade vem desenvolvendo em benefí­ cio aos comerciários e à comunidade. Também o Legislativo municipal de diversas cidades do Estado está mobiliza­ do para comemorar os 50 anos de atuação do Sesc junto às suas populações. As Câmaras Municipais de Campinas, Catanduva, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos e São José dos Campos farão suas sessões especiais ao longo deste mês.

Seminários marcam aniversário do Sesc no País Para comemorar o trabalho desenvol­ vido pelo Sesc em todo o Brasil nas últi­ mas cinco décadas, o Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio realizará vários seminários, com a inten­ ção de aprofundar e reciclar os temas que orientam seus trabalhos junto aos comer­ ciários e à comunidade. A região Sul apresentará o tema Esporte e Lazer, em Curitiba; a região Norte, Fom e, em Manaus; a Centro-Oeste, Terceira Idade,

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em Goiânia; a região Nordeste, Criança, em Salvador e a Sudeste, Cultura, a ser realizado em São Paulo.

A Cultura das Metrópoles é debatida por pensadores brasileiros e estrangeiros No âmbito das comemorações, o Sesc realizará no Estado de São Paulo o semi­ nário A Cultura das M etrópoles , aberto ao público de 22 a 25 de outubro, no Auditório do Sesc Paulista. O evento trará importantes pensadores internacio­ nais para, junto com brasileiros, refletir sobre a globalização, a cultura nacional, a identidade cultural e a vida nas grandes cidades. Estão confirmadas as presenças dos brasileiros Antonio A. Arantes, Octávio Ianni e Helena Severo, dos argentinos Fernando Solanas e Rodolfo Livingston e do francês Edgar Morin, que vão proferir palestras sob os temas Cultura e Estética nas Grandes Cidades, G lobalização e D esterritorialização e Im a g in á rio d a s M etró p o les LatinoAm ericanas, entre outros.

III Encontro Ibero-Americano do Terceiro Setor é sediado no Rio de Janeiro O III Encontro Ibero-Americano do Terceiro Setor acontecerá no Rio de Janeiro, de 8 a 11 de setembro. O evento dá continuidade aos trabalhos realizados na Espanha e no México, tendo por base as novas formas de organização e ação

social que vêm surgindo paralelamente ao Estado e à iniciativa privada. Na pro­ gramação, temas como Id en tid a d e e Natureza do Terceiro Setor, O Que é o Terceiro Setor, Relações de Poder entre o Estado e a Sociedade Civil, Investim ento Social Privado: entre o M arketing e a R esp o n sa b ilid a d e Social, E stratégias para o Fortalecim ento do Terceiro Setor e Im pacto e Eficácia das Organizações do Terceiro Setor serão apresentados por

especialistas nacionais e internacionais. Outras informações poderão ser adquiri­ das pelo telefone: (021) 265-5060 e pelo fax: (021) 205-4040.

Jean Piaget é homenageado nos 100 anos do seu nascimento Por iniciativa do Centro Educacional Jean Piaget, será realizado o 3o Congresso Internacional de Educação Piagetiana, de 6 a 8 de outubro, no Rio de Janeiro. O even­ to será em homenagem aos cem anos de nascimento do grande mestre genebrino e conta com uma inovação: o sistema de transmissão das atividades terá maior amplitude através do recurso de Teleconferência Interativa. São Paulo e Belo Horizonte terão salões de conferên­ cias interligados à rede do Congresso. Entre os conferencistas convidados estão Androula Henriques, Bárbara Freitag, Barbei Inhelder, Thomas 0 ’Brien, Jean Brun, Marilena Chaui, Sônia Macedo, João Salles Pupo e Arnaldo Niskier. Maiores informações através do fax: (021) 294-4538 e do telefone: (021) 274-9345.

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ÍN D I C E Fotos: Nicola Labate/Divulgação

N O S S A CAPA

E n t r e v is t a R icardo M o rag as, s o ció lo g o e d ire to r j do P ro g ra m a M aste r d e G e ro n to lo g ia S ocial, da U n iv e rsid ad e d e B arcelona, fala em e n tre v ista exclusiva s o b re a s q u e s tõ e s q u e c e r­ cam o e n v elh ec im e n to .

P a u lo S a y e g é a rtis ta p lá stic o e d ire to r d e a rte d a R ev ista E Em Pauta :

Nos 50 A n o s d o S e s c , U m B a l a n ç o d e U m a d a s I n s t i t u i ç õ e s P io n e ir a s n o B e m -e s ta r , n a C u lt u r a e n o L a zer .

A r tis ta s e p o lític o s , e n tre ou tra s p e rso n a lid ad e s da vid a p ú b lic a , e sc rev e m d e p o im e n to s in éd ito s em c o m e m o ra ç ã o aos 5 0 anos do Sesc. P ág. 3 2

C urso: Em c o n vê n io com a U n iv ers id ad e de B a rce lona , o Sesc re aliza o c urso E specialista S u p e rio r em G e ro n to lo g ia S o cia l, com a p a rtic i­ pação de s ete p rofessores e spa­ nhóis e 5 0 pro fis sio n a is de to d o o país. Pág. 2 4

D anca O projeto M ovim entos Sesc de Dança seleciona

10 coreografias iné­ ditas e as apresenta durante uma sem ana.

P.S_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Na m a io r e d i­ ç ão da H istória, c o n h e ç a um e sta n d e q u e m istu ra ias lin g u a g e n s. A )osição m o stro u da a e v o lu ç ão da

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R e m in i... Essência, a rtig o exclu siv o de B e n e d ito C a p rio g lio , são fr a g ­ m e n to s da le m b ra n ç a de um a jo v e m in s titu iç ã o . Pág. 6 6

FICÇÃO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A/ovos D ias, de R o n iw a lte r J a to b á , c o n ta um a h istó ria de a m o r in ic ia ­ do no pós-guerra que se estende a té os dias de hoje. Pág. 2 9

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N elson S ere n e i, a rtis ta p lás tic o , brinca com a evo lu ç ão das im a ­ gens. Pág. 3 8

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R ica Diretor do Programa Master de G erontologia Social, da Universidade de Barcelona, o so ció lo g o Ricardo Moragas e ste v e no Brasil a con vite do S esc. Em entrevista ex ­ clusiva à sobre as m edidas necessárias para um en velh ecim en to sem problem as O que é de fato Gerontologia Social? A disciplina social estuda o enve­ lhecim ento dos aspectos não-m édicos, não-biológicos, incluindo os biológi­ cos. D e fato, a G erontologia Social foi definida por M etinov, em 1903, e incluía tudo. Com o processo de dife­ ren ciação entre a G e rontologia M édica, converteu-se em G eriatria. Portanto, a Gerontologia é tudo o que não é G eriatria. Assim , direito, econo­ mia, psicologia, ecologia e tudo o que não é biologia estrita é G erontologia Social. M as a G eriatria M édica tam ­ bém é G erontologia, e isso é im portan­ te porque com o m edicina, ciência, prá­ tica e m atéria profissional, está mais desenvolvida que as ciências sociais. Nós conhecem os m ais a G eriatria e a verdade dos geriatras devido aos anos de prática e pesquisa do que os gerontólogos sociais. M as a realidade atual apresenta problem as únicos, devido ao

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increm ento quantitativo da população, que faz com que a G erontologia Social tenha im portância com o m atéria de ensino e pesquisa. Qual é a importância do convênio efe­ tivado entre o Sesc e a Universidade de Barcelona? Creio que esse convênio é im por­ tan te em m u itas dim en sõ es. Prim eiram ente, é um convênio entre dois países, E spanha e Brasil, um do H em isfério N orte, outro do Hem isfério Sul. São países de diferentes hem isfé­ rios, m as com m uitos vínculos com uns. O convênio pode ser im portante por essas diferenças de continentes e por essa possibilidade de sim ilaridade entre França, Espanha, países m editerrâneos e o Brasil. Eu tenho um a grande expe­ riência com alunos brasileiros que pro­ curam as aulas de G erontologia. São bons alunos que voltam ao Brasil e se

dedicam a aulas e pesquisas gerontológicas. Em segundo lugar, é um convê­ nio entre um a entidade privada, o Sesc, e um a universidade pública. Isto revela que a colaboração entre o público, patrocinado pelo governo, e o privado, pela iniciativa dos em presários, pode acontecer. A m inha M aster está situada em um a fundação-universidade-em presa e é precisam ente essa reunião que m e dá facilidades na Universidade de Barcelona, porque há a colaboração perm anente no ensino e na pesquisa. Como foi preparado o curso que o senhor está dando? Este curso foi designado especial­ m ente para as necessidades atuais da Gerontologia Social no Brasil. Há uma população brasileira de profissionais que está trabalhando há anos e que não tem a oportunidade ou a possibilidade de se deslocar, por dois anos, para Barcelona.

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IDO M o ra g a s

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Seria impossível para esses profissionais responsáveis interrom per suas presta­ ções de serviços, deixar suas famílias. Durante as nossas conversações, nós decidimos desenhar um program a ade­ quado às necessidades da sociedade e da Gerontologia brasileira. Os profissionais que compõem essa prim eira turma do curso irão receber o título de Especialista Superior em Gerontologia Social. É uma reprodução em escala intensiva do pro­ grama de Master. N ós vamos dar as m es­ mas matérias, mas adequadas às dem an­ das desses profissionais. Nas primeiras aulas, nós percebemos que a experiência desses profissionais brasileiros é muito importante porque houve um a seleção para os participantes do curso, escolhen­ do-se as pessoas mais representativas das organizações governamentais, dos institutos de previdência, das universida­ des, dos centros de pesquisas, das funda­ ções, das prefeituras, dos governos municipais e estaduais. Isto é, um a representação de todos os níveis da Gerontologia Social e de todo o país, desde o Nordeste, Amazonas até o Rio Grande do Sul. É uma satisfação e um desafio porque é muito difícil reunir as demandas de todos. M as eu tenho de destacar que a equipe do Sesc, os psicó­ logos, os técnicos, os pedagogos e os sociólogos que form am parte da divisão da Terceira Idade são profissionais com ­ petentes e que estão nos ajudando muito a desenvolver esse curso, porque sozi­ nhos nós não poderíamos vir aqui e des­ cobrir as necessidades do Brasil. Isto seria absurdo, um paternalismo. É essa colaboração que perm ite dar frutos. Vamos ficar juntos durante cinco sema­ nas e isso é muito tempo para os profis­ sionais que estão ausentes das suas famí­ lias, dos seus trabalhos, então esse perío­ do tem de ser muito bem aproveitado por eles para que possam conhecer as últi­ mas tendências da Gerontologia Social. Do nosso lado, é muito importante por­ que aprendemos continuamente sobre a realidade brasileira e esperamos que o resultado seja uma fertilização de conhe­ cimentos.

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O envelhecimento é um problema? N ão, eu não diria que é um proble­ ma, m as sim um desafio, um a oportuni­ dade. Para alguns idosos é um proble­ m a não ter o que com er, não ter assis­ tência m édica, não ter ajuda dos filhos. H á p ro b lem as p ara alguns idosos, assim com o há problem as para alguns jovens desem pregados, para algum as m ulheres abandonadas ou que sofrem v io lên cia dom éstica. M as c o n v erter toda a G erontologia, toda a velhice em um problem a, é falso. A grande m aioria da população deveria estar sendo cuida­ da por suas fam ílias, com um nível de saúde estável, vivendo de aposentado­ ria, com qualidade de vida. Q ualquer estrato da população tem problem as, m as converter o envelhecim ento em um problem a não é real. Som ente nos paí­ ses m ais desenvolvidos, com o Holanda e D inam arca, 6 ou 7% da população m oram em residências de instituições. N a Espanha, m enos de 3% necessitam de instituições porque carecem de fam í­ lia, apresentam lim itações físicas. A m aioria são idosos que cuidam das suas

Em Barcelona, no final da tarde, ido­ sos acompanhados ou sozinhos andam ou ficam sentados nas calça­ das, conversam, reúnem-se em res­ taurantes e bares. Este é um quadro quase que impossível no Brasil, com exceção do Rio de Janeiro, onde o idoso ocupa espaço. O que leva a esse tipo de comportamento? A cultura m editerrânea é a da con­ versação, do intercâm bio, da troca social, especialm ente quando cai a tarde. É um a cultura do contato, não só entre os idosos, mas em todos os setores da população. Isso é m uito com um na Itália, Grécia, no sul da França. A oferta de program as a idosos na E uropa é mais extensa do que na América, porque exis­ te um a taxa populacional de idosos maior do que no Brasil, por exemplo. Provavelm ente nós teremos mais ofer­ tas. Há mais serviços e tradição. A Gerontologia na Europa foi impulsiona­

da praticam ente pela Inglaterra, França e Alem anha depois da Segunda Guerra M undial, por volta dos anos 60, quando havia um certo bem-estar econômico e os aposentados eram obrigados a repre­ sentar um a parte importante da popula­ ção e, portanto, a votar. Os votos dos aposentados têm sido um fator determi­ nante. Hoje em dia na Europa, nenhum político elabora um program a sem levar em conta a opinião dos idosos; diria mais, alguns políticos m anipulam os idosos, prom etendo coisas. Como é vista a questão do envelheci­ mento no Terceiro Mundo? É um desafio trem endo e o Brasil é um dos exem plos m ais importantes, tanto em valores absolutos com o relati­ vos. Eu vim ao Brasil em 1991 e a pro­ gressão de acontecim entos em todo o país é exponencial. Não estou capacita­ do para falar de políticas gerontológicas de um país que não conheço sufi­ cientem ente. C onheço m uito o nível acadêm ico, de pesquisa e há institui­ ções m uito im portantes no Brasil, tanto em Geriatria com o em G erontologia Social, que podem contribuir para a elaboração de um a política nacional e, sobretudo, para a sua prática. O proble-

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as economias: a redução do trabalho. Cada vez mais existe m enos gente e m ais m aquinários disponíveis. A quan­ tidade de trabalho se reduziu.

m a não é de conhecim ento científico, de capacidade. O im portante é a vonta­ de política de utilizar os conhecim entos técnicos para a realidade e a participa­ ção. Quando existe problem as de enve­ lhecimento, não o vão resolver o gover­ no, as fundações, os serviços criados. É preciso que a população, que as fam í­ lias, que os educadores tomem cons­ ciência. Terem os um desafio im portan­ te a enfrentar em 1999, declarado o ano M undial do E nvelhecim ento. N ós temos form ulado vários planos para o M inistério de Educação N acional da Espanha para que todos os anuários escolares incluam m atérias sobre o envelhecim ento, desde o prim ário até o segundo grau e a universidade. Eu rea­ lizei um estudo sobre os textos escola­ res espanhóis e descobri que apenas dois textos ensinavam , em poucas linhas, sobre o envelhecim ento biológi­ co dos seres hum anos e os outros forne­ ciam aspectos demográficos. Estes são dois textos objetivos e o que nós tem os de form ar são atitudes que digam que o envelhecim ento é um a etapa vital, como é a adolescência e a m aturidade, parte do processo de vida. Não é dife­ rente de ser jovem . É falso criar dife­ renciações entre jovens, adultos, ido­ sos. Não podem os criar uma sociedade separada por idades. Não existe anim o­ sidade entre jovens e velhos quando se orienta com igualdade. H á anim osidade quando se diz: Olha, jovem , você está desem pregado porque existe um idoso que ocupa o seu posto. Isto é falso. Acabo de voltar de um seminário da União Européia onde se discutia algo que interessa a todos os países e a todas

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A reocupação do tempo do idoso tam­ bém é outro estágio importante, não? U m a grande parte dos idosos, que não tem um a boa qualidade de vida, não foi treinada para usar o tempo. Precisa haver program as de preparação para a aposentadoria. No Brasil, há pro­ gram as excelentes, elaborados pelas com panhias elétricas. Estes program as são m uito im portantes, pois ensinam as pessoas a trocar um a vida concentrada no trabalho por um a vida destinada a outros ob jetiv o s. C om o nós tem os orientações com profissionais, psicólo­ gos ocupacionais, ao final da vida esco­ lar, para ingressar no trabalho, para um a vida de aposentadoria segura tam ­ bém precisa existir orientação e não tem os nada. Eu digo que é um a cruelda­ de do sistem a e um a falta de eficácia. Os fatos têm dem onstrado que um a o rientação para a aposentadoria faz m udanças durante a vida, com o redu­ ção do consum o de rem édios, m enos gastos m édicos, m enos necessidades de uso de am bulatórios. Isto acontece por­ que se educa sanitariam ente, ensina-se a com er, regula-se os ritmos da vida. Com o conseqüência, aum enta-se a qua­ lidade de vida. O resto é preparação para a aposentadoria, com a intenção de ocupar o tem po livre. Sem pre insisto que a ocupação do tem po livre deve ser feita juntam ente com a fam ília, com a esposa, com os filhos. Eu oriento m uito os pré-aposentados sobre esse aspecto do futuro, em particular. E ncontro, m uitas vezes, profissionais realm ente angustiados e essa angústia pode ser convertida em depressão, se não há u m a boa orientação.

voltam a trabalhar. Estes trabalhadores viviam nessa cidade, deslocavam -se para um outro povoado para trabalhar, voltavam ao local de origem quando se aposentavam e, no decorrer dos anos, retom avam para a outra cidade. Isto acontecia porque nesse local existia serviços sanitários e sociais, que care­ ciam na cidade de origem . Isto não é m uito lógico. O correto é descentrali­ zar os serviços e m anter as populações nos seus locais de origem . Isto não ocorre porque há um a concentração excessiva de recursos de saúde social nas grandes capitais. Isto não pode acontecer. Tem os de oferecer educa­ ção, distribuição de serviços, nos luga­ res em que está a população e evitar essa falta de organização que existe na E uropa e no Brasil. Isto não é bom , é custoso e não proporciona qualidade de vida. H á indicações, por exem plo, de que m uitos europeus do norte, onde é m uito frio, vão m orar na costa, nas praias do M editerrâneo. Os canadenses e os am ericanos, do norte de Chicago, vão m orar na Flórida durante alguns períodos ou definitivam ente. Eu não considero im provável a existência de um a política que facilite a im igração de idosos para a costa do Brasil, onde há um bom clim a e serviços sociais e de saúde. Seria um grande recurso e um a grande fonte de divisas para o país. C reio que poderia haver um a qualidade de vida im portante porque é evidente que quando alguém se apo­ senta, alm eja um a outra qualidade de vida. Se as pessoas estão bem orienta­ das, essas decisões são fáceis de ser tom adas e organizadas. Tem os a expe­ riência de escandinavos que m oram na Espanha e que globalm ente estão satis­ feitos, m as se queixam da falta de transportes públicos e serviços em dom icílio.

A sociedade é montada para atender às pessoas até a idade madura. Como o espaço físico pode ser adaptado pensando que nas sociedades o núme­ ro de idosos aumenta? Eu creio que a adaptação será auto­ m ática através do protagonism o cada vez m aior das pessoas idosas dentro dos organism os públicos e políticos. Eu dirigi um estudo sobre a participa­ ção política dos idosos, em um a cidade pequena da Espanha. Este estudo é m uito interessante porque revelou os m ovim entos que fazem os trabalhado­ res quando se aposentam e logo depois

Antigamente, o idoso se aposentava e ficava em casa e o dinheiro da apo­ sentadoria ia para a poupança. Hoje, o que se percebe é que o movimento da própria sociedade tira o idoso de casa e o coloca para viajar, fazer ati­ vidades culturais. Cria-se um merca­ do para idosos. Isto é bom? É um perigo converter o idoso em um consum ista porque para isso é pre­ ciso que ele tenha verba, o que não tem. Em alguns países, os idosos com por­ tam um a parte im portante das proprie­ dades, dos bens em imóveis. M uitas vezes a m aior parte das propriedades,

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tanto de fundos com o de valores im obi­ liários, está nas m ãos de pessoas com m ais de 60 anos. Em parte é lógico, porque a riqueza se acum ula com o passar dos anos. É cada vez mais freqüente o fato de os filhos saírem de casa mais cedo e os pais ficarem sozinhos. Se, de repente, morre uma das partes, o idoso fica longe da família. Como é essa questão da solidão na velhice? A solidão não é necessariam ente um problem a. Pode ser, m as m uita gente gosta de viver só. Em um recente estu­ do da cidade de Ham burgo, A lem anha, havia cerca de 50% de pessoas solitá­ rias, incluindo os jovens. Esta gente não gosta de viver só, m as a independência passa por cim a da convivência. Isto não é cultura m editerrânea, lusa, espânica. Nós precisam os m ais do contato. M as, eu estava dizendo que viver sozinho não é necessariam ento ruim , se foi um a escolha pessoal. Você conhece segura­ m ente m uitas pessoas que vivem só e estão bem fisicam ente. Os filhos se preocupam com eles, m as estão tranqüi­ los porque foi um a decisão, um a esco­ lha do indivíduo. “ M au é quando é um a solidão im posta, porque os filhos não prestam atenção, querem ignorá-los, estão abandonados ou não têm família. H á soluções para isso. U m a das alterna­ tivas m ais rápidas é a m oradia coletiva entre pessoas solitárias. Nas cidades européias, nós en contram os idosos sozinhos que têm apartam entos m uito grandes e que possuem despesas para a sua m anutenção. Se dois ou três deles, com características com patíveis, uni­ rem -se, teremos dois problem as resol­ vidos: o da solidão e o do custo. Dim inuindo-se os gastos aum enta-se a qualidade de vida e o nível econômico, além de proporcionar com panhia uns aos outros. Este não é um processo automático. Precisa haver um a seleção, com patibilidade de características. O utro program a interessante , por exemplo, praticado na Espanha, para rem ediar a solidão, é o que denom ina­ mos de alojamento de estudantes que vão para a universidade. U m a pessoa idosa que vive só oferece um leito, um a cam a para um jovem durante o período escolar. Foi um program a prem iado pela União Européia em 1993, que lan­ çou o ano europeu das relações interna­ cionais, como exemplo de unir duas demandas sociais. Existia a dem anda dos estudantes que queriam um a resi­

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dência de baixo custo porque os aloja­ m entos escolares são m uito caros. O jovem se com prom etia a ficar com o idoso caso ele tivesse algum a necessi­ dade. N ão havia transação econôm ica e sim um intercâm bio de necessidades m útuas. N o nosso program a, tem os estudantes brasileiros que têm a neces­ sidade de m oradia e ficaram com os idosos. O estudante de alto nível pro­ porciona um a com panhia interessante, onde existe troca, diálogo. E o sexo na Terceira Idade? H á vários tabus e m itos sobre essa questão, na T erceira Idade. É evidente que sexo não é som ente a relação sexual que conduz à procriação, interrom pida com a m enopausa. Claro que é im por­ tante que o m atrim ônio gere um a fam í­ lia. M as um a vez que isso tenha passa­ do, o sexo é um a expressão de afeto, de convivência, de sensualidade, de cari­ nho. Eu diria, com toda a certeza, que no B rasil essa expressão é sentida pela população. A qualidade da sensualidade no Brasil tem um a expressão extraordi­ nária, que nós apreciam os na Europa. Q uando nós falam os que um a pessoa é carinhosa com o um brasileiro, isso é um elogio fantástico. Eu estou vendo conti­ nuam ente que os países m enos afetivos, que podem ser, por exem plo, os de clim a m ais frios, têm a possibilidade de aprender com os brasileiros. Quando ingleses ou escandinavos vêm ao Brasil, experim entam m uito prazer com essa relação pessoal e esse contato com a sensibilidade. A sensualidade não é só expressa pela relação sexual, m as pela vista e pelo tato. O tato é m uito im por­ tante para as pessoas idosas e é tam bém um a form a de sexualidade e sensualida­ de. N em tudo acaba no ato sexual. Esta é um a parte im portante, m as não tudo. Tem os de ficar livres de alguns tabus e preconceitos. Há 33 anos o Sesc desenvolve um pro­ grama destinado à Terceira Idade, em um país que sempre foi considera­ do jovem. O que o senhor acha disso? Bom , país jo v em em term os relati­ vos porque em term os absolutos as esta tístic a s b rasile ira s m o stram um nível alto de idosos. Eu diria que os em presários do com ércio filiados ao Sesc tiveram um a visão no futuro, vendo que esse era um cam po de inte­ resse e um dos m elh o res serviços sociais que poderiam existir na socie­ d ad e b rasileira. E sto u realm en te

im pressionado p ela qualidade, assis­ tência e nível técnico desse serviço. Eu aprendo m uitas coisas cada vez que v enho ao Brasil. N ão som ente sobre a cultura b rasileira, m as tam bém sobre tem as gerontológicos, program as ino­ vadores. N ão é um elogio, m as um a realidade porque os tem as gerontológi­ cos não se esgotam , são perm anentes. H oje estam os falando sobre a aposen­ tadoria. D aqui a alguns anos essa ques­ tão pode não ter m ais tanta im portân­ cia porque, através da educação, a apo­ sentadoria já não exista com o conceito. T em os de ter um conceito de cidadão que faz d iferentes coisas durante as etapas da sua vida. Em um a etapa da vida pode produzir, em outra se edu­ car, elaborar, prestar serviços à socie­ dade. É m uito m ais freqüente que um a p essoa que acabou de se educar entre no m ercado de trabalho, que interrom ­ pa o trabalho para se reciclar intelec­ tualm ente, para se form ar continua­ m ente porque as técnicas se tom aram obsoletas. A característica de aprender em todas as idades têm de ser levada até os últim os m om entos das nossas vidas. P icasso dizia que aprendia até o m om ento da sua m orte. M esm o aque­ las pessoas que não têm conhecim ento podem aprender a ser pessoa, a se desenvolver, e isso não acaba nunca. Quando o senhor se aposentar, o que vai fazer? Eu nunca vou m e aposentar. A apo­ sentadoria é um conceito falso, porque se eu m e aposento, deixo de ser pessoa. A G erontologia me disse que a vida é atividade. ■

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Nesta e nas próxim as páginas as fotos que ilus­ tram as diversas atividades desenvolvidas pelo Sesc nos seus 5 0 anos de vida. Os trabalhos, que envolvem desde a infância até a 3° idade, são pro­ movidos através do esporte, do lazer, da cultura, da saúde, da arte.

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Aos 50 anos, o balanço de uma instituição que prepara o futuro Fundado no pós-guerra pelos empresários, o Serviço Social do Comércio trouxe conceitos novos ao Brasil: o lazer do trabalhador, a democratização cultural, a qualidade de vida e a valorização da cidadania m meados dos anos 40, a classe empresarial brasileira da época, sob a liderança de nomes notáveis - como Roberto Simonsen, João Daudt D ’Oliveira e Brasílio Machado Netto, entre outros - articulou-se para decidir a sua atuação econômica e social em face das grandes transfor­ mações pelas quais passava o país. Após 15 anos de caudilhismo populista, o Estado Novo de Getúlio Vargas finalmente tinha perdido sua sustentação política e desabara. Com a nova Constituição de 1946, o país ingressava numa agitada fase de redemocratização e legalidade, repensando suas instituições - e ainda digerindo a sua breve mas educativa participação na Segunda Guerra Mundial. Enquanto isso, o Brasil sentia os efeitos de um grande surto de industrializa­ ção e desenvolvimento econômico alcançando rapidamente diversos pontos do território nacional. A promulgação de uma extensa e minuciosa lei trabalhista, a tomada de consciência dos trabalhadores em relação a seu papel econômico e a seus direitos eram nada mais que uma conseqüência disso. No plano internacional, o mundo ingressava definitivamente na era atômica. O planeta se dividia entre o horror e o triunfo, com a derrota do nazismo e do fas­ cismo. A devastação nuclear de Hiroshima e Nagasaki e a subsequente rendição incondicional do Japão, no espaço de apenas alguns dias, levara o planeta ao tempo da política das “grandes potências”. Era o surgimento da “guerra fria” entre um Ocidente autodefinido em termos capitalistas e democráticos e o “peri­ go comunista” - representado pela ex-União Soviética, seus satélites e seus sim­ patizantes ocidentais. Durante a Conferência das Classes Produtoras, realizada em Teresópolis de l c a 6 de maio de 1945, os empresários brasileiros não só acataram as recentes con­ quistas sociais dos trabalhadores, como tomaram a iniciativa de fazer uma série de recomendações, divulgadas depois num documento que recebeu o nome de “Carta de Paz Social” . Ao assumir a presidência da Confederação Nacional do Comércio, em janeiro de 1946, o líder empresarial João Daudt D’01iveira desta-

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cava, em seu discurso de posse, a impor­ tância da Carta de Paz Social, diante da nova conjuntura brasileira: “É um docu­ mento altamente expressivo do espírito de solidariedade e do realismo amadure­ cido dos homens de empresa brasileiros desta geração. Ele deverá contribuir para harmonizar e pacificar o capital e o traba­ lho (...) num plano superior de entendi­ mento recíproco”. Isto porque o país, ao lado das novas perspectivas políticas e econômicas que se abriam, enfrentava já as conseqüências sociais do seu próprio desenvolvimento, e entre elas estavam o crescimento urbano dramaticamente ampliado em decorrência do êxodo rural. As cidades incharam, com populações de precárias condições sócioeconômicas e, despreparadas para a vida urbana, fizeram entrar em colapso os ser­ viços públicos de saneamento, saúde e assistência, demandando mais transpor­ tes, habitação e escolas, pressionando o Estado além de sua capacidade de atendi­ mento. Era um quadro naturalmente muito favorável ao acirramento das ten­ sões sociais, num momento marcado pela abertura política, pelas novas composi­ ções de forças, novos partidos políticos e o surgimento de novas lideranças. A proposta dos empresários, em face dessa realidade, foi a de definir basica­ mente uma postura de justiça social, capaz de assegurar, aos trabalhadores, melhores condições de vida e amplas pos­ sibilidades de ascensão profissional, e a criação de “um organismo sem similar em parte alguma”, mantido exclusivamente com a contribuição patronal e dedicado especificamente ao serviço social em benefício do trabalhador.

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Embora o SESC tenha sido criado por um Decreto-Lei datado de 13 de setembro de 1946, publicado no Diário Oficial da União três dias depois, e embora as ativida­ des de seu Departamento Regional no Estado de São Paulo tivessem se iniciado um pouco mais tarde (a 30 de outubro, Dia do Comerciário daquele mesmo ano) - essas duas datas são, portanto, apenas a culmina­ ção de uma história que começou muito antes, acompanhando as transformações sociais que marcaram a transição da primei­ ra para a segunda metade deste século. Assim, levando em conta as intenções e ideais que norteavam as recomendações da Carta de Paz Social, o então presiden­ te Eurico Gaspar D utra assinou o Decreto-Lei n2 9.853, cujo artigo Ia atri­ buía à Confederação Nacional do Comércio “o encargo de criar o Serviço Social do Comércio (SESC), com a fina­ lidade de planejar e executar, direta ou indiretamente, medidas que contribuam para o bem-estar e melhoria do padrão de vida dos comerciários e suas famílias e, bem assim, para o aperfeiçoamento moral e cívico da coletividade”. Logo que constituída, a nova entidade passou a funcionar no 9a andar do edifício da Associação Comercial do Rio de Janeiro, à rua da Candelária, na 9 e tomou posse o seu primeiro Conselho Nacional, composto por João Daudt D ’Oliveira, pre­ sidente; Rafael de Oliveira Alves, represen­ tante do Nordeste; Antônio Ribeiro França Filho, do Rio de Janeiro e Espírito Santo; Arthur Braga Rodrigues Pires, Jorge Amaral e Milton Freitas de Souza, do então Distrito Federal; Caetano de Vasconcelos, Luiz Carlos de Portilho e Jurema Machado da Cruz, de Minas Gerais; Rubem Soares, do Ric Grande do Sul, e Brasílio Machado

Netto, Henrique Bastos Filho e Jayme Mauger, de São Paulo. E o primeiro diretor-geral do Departamento Nacional foi Astério Dardeau.

Casa e Escola Durante os dois últimos meses de 1946, numa sala cedida pela Associação Comercial de São Paulo, o recém-eleito Conselho Regional de São Paulo, presidi­ do por Brasílio Machado Netto, não per­ deu tempo para iniciar as suas atividades. No início eram apenas quatro funcioná­ rios - o diretor regional, um encarregado de secretaria, uma datilografa e um office-boy - dando os primeiros passos no sentido de pôr em prática os planos desenvolvidos pelo Conselho Regional, Assessorados por um corpo de consulto­ res “(...) integrado por representantes das entidades sindicais e civis dos emprega­

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dos e outros elementos de grande capaci­ dade e conhecedores, por excelência, do problema social” . Neste primeiro momento, o objetivo im ediato era "prestar assistência ao comerciário nos diversos setores onde ela mais se faz necessária" - principalmente a assistência médica, odontológica, sani­ tária e hospitalar, e a assistência jurídica aos com erciários e suas fam ílias. Reconhecia-se, entretanto, a perspectiva da criação de "uma obra duradoura e de vulto, que possa aproveitar também as gerações futuras" e, consequentemente, preconizava-se, a médio e longo prazo, a necessidade de atuação “em outros tipos de assistência” . O primeiro Relatório Anual do SESC em São Paulo, dando conta detalhada dos quatorze meses iniciais de ativida­ des, foi encaminhado pelo diretor-geral do D epartam ento Regional, Luís de Oliveira Paranaguá, ao presidente do Conselho Regional, no início de 1948. Abrange o trabalho desenvolvido entre novembro de 1946 e dezembro de 1947, permitindo entrever parte do dia-a-dia daquele começo. O texto do Decreto-Lei n2 9.853 esta­ belecia que, na execução de suas finalida­ des, a entidade deveria estar especialmen­ te voltada à “assistência em relação aos problemas domésticos (nutrição, habita­ ção, vestuário, saúde, educação e transpor­ te); providências no sentido da defesa do salário real dos comerciários; incentivo à atividade produtora; realizações educati­ vas e culturais visando à valorização do homem, pesquisas sociais e econômicas” . E o SESC, procurando cumprir essas metas, suficientemente genéricas para incluir um sem número de diferentes ati­ vidades, buscava caminhos. Nunca se fizera nada parecido e, portanto, não

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havia modelos. Era necessário ir inven­ tando, descobrindo nichos de atuação, testando na prática do atendimento à população comerciária. Desde o início, os centros sociais foram considerados "como unidades-eixo da organização assistencial do Serviço Social do Comércio". Uma de suas carac­ terísticas imprescindíveis deveria ser a capacidade de "alcançar os locais de tra­ balho e, principalmente, os lares” , onde procurariam exercer uma ação “esclare­ cedora, orientadora, condutora, persuasiva e, sobretudo, educacional (o grifo é do texto original).” O relatório se estende por duas ou três páginas, dissertando sobre os “aspec­ tos fundam entais e irredutíveis (...) da form a de assistir” dos centros sociais. Dos nove tipos de atividades nele rela­ cionadas como típicas das unidades que iniciavam o seu trabalho social, quatro diziam respeito à saúde dos comerciários e suas famílias: “assistência médico-sani-

tária, assistência hospitalar, assistência maternal (internam entos em maternidades) e assistência odontológica” . As “assistências” recreativa, educacional, moral e espiritual, dom iciliar e legal completavam a lista, incluindo ativida­ des que podiam ir de "entendimentos, reuniões, cursos ou organizações espe­ ciais, como o centro de noivas, de mães ou pais, infantil, juvenil e de débeis (sic)” e outros serviços, como o de aten­ dimento dom iciliar proporcionado por m édicos, educadoras sanitárias e até par­ teiras, entre outros “agentes ou técnicos dos centros sociais” . O processo de instalação das primei­ ras unidades começou pela aquisição da “sede própria”, à rua Florêncio de Abreu, no início de janeiro de 1947. Mas o pri­ m eiro centro social a ser posto em funcio­ namento na Capital foi o “C.S. Bento Pires de Campos”, à avenida Celso Garcia n° 2424, no dia Ia de maio. Vieram depois o “Horácio de Mello”, à rua Fausto Ferraz n2 131, em julho, e o “Mário França de Azevedo”, à rua Voluntários da Pátria n2 2368, em outubro. Também em outubro, é inaugurada a primeira unidade no interior do Estado, em R ibeirão Preto: o “C.S. Antônio Carlos de Assumpção”, que, entretanto, só iniciaria suas atividades a partir de 1948. Na capital, o “C.S. Carlos de Souza Nazareth”, à avenida Água Branca n2 271, vivia uma situação inversa: embora ainda não tivesse sido oficialmente inau­ gurado, abrigava um “serviço de visitadoras” ativo desde novembro de 1947. Em Campinas e em Santos, corriam os preparativos para a inauguração de dois outros centros sociais, o “Alfredo A. M iranda” e o “Horácio Rodrigues”, com início de atividades previsto para o ano de 1948.

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Atendimento à Saúde Naqueles primeiros anos, o que predo­ minou no atendimento do SESC à popula­ ção comerciária foram os serviços médi­ cos e odontológicos, nos centros sociais, mas principalmente no prédio-sede da rua Florêncio de Abreu onde, em agosto de 1947 entrou em funcionamento a Clínica Central de Serviços Especializados Gastão Vidigal, com “um setor de registro geral, laboratórios de análises clínicas, salas e equipamentos para fisioterapia, enfermagem específica e outros serviços”. Para prestar assistência odontológica - até hoje uma importante área de atuação da entidade - criou-se, também no prédio da Florêncio de Abreu, a Clínica Dentária JJ . Pereira Braga, além de gabinetes dentários nos centros sociais. Até o final da década de 1940, a ati­ vidade do SESC tem cunho nitidamente médico-assistencial, correspondendo a uma carência de recursos gerais da socie­ dade no que dizia respeito à saúde públi­ ca e à proteção da saúde do trabalhador no comércio. E é também a preocupação com a saúde do comerciário que levou os responsáveis pelo planejamento e imple­ mentação dos primeiros projetos à cria­ ção da Colônia de Férias Rui Fonseca, no município litorâneo paulista de Bertioga, e do Restaurante do Com erciário Alcântara M achado, à rua Asdrubal Nascimento, em pleno centro comercial da cidade, ambos prestando serviços a preços simbólicos e acessíveis à popula­ ção comerciária do Estado.

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Argumentava-se, então, que Bertioga, como “um dos mais belos e aprazíveis recantos do litoral paulista”, era a respos­ ta ideal para o atendimento às “necessida­ des de repouso e recuperação de energias durante as férias, através do saudável contato com a natureza, prática de espor­ tes e alimentação adequada” . E, como ressaltava o Relatório de 1948, a criação do restaurante comerciário se justificava por haver “um grande número de jovens comerciários que não se alimentam con­ venientemente, porque não dispõem de recursos para assegurar ao organismo, ainda em fase de formação, as calorias e vitaminas que a saúde requer”. As “visitadoras sociais”, as “educado­ ras sanitárias” e - um pouco mais para a frente - os prim eiros “orientadores sociais” levavam o trabalho do SESC aos comerciários e suas famílias, trazendo-os dos seus lares e das empresas onde se encontravam, para os centros sociais. Estes, funcionando inicialmente em casas residenciais adaptadas para o trabalho a

ser desenvolvido, dedicavam-se literal­ mente à “assistência em relação aos pro­ blemas domésticos” e à “defesa do salá­ rio real” de sua clientela específica, como preconizava o texto legal de criação da entidade. Como tudo era novo e desconhecido, não é de se admirar que muitas vezes a realidade do dia-a-dia tenha sido a inspi­ ração para a descoberta de novos cami­ nhos a serem seguidos. Um bom exemplo disso é o trabalho com esportes, que começa, praticamente, junto com a vida associativa dos centros sociais. Não se discutia, nesses tempos herói­ cos do serviço social no Brasil, nada que se parecesse com “função educativa” do esporte. Nem se entendia atividade física como uma questão de “expressão cultu­ ral” . Mas desde cedo percebeu-se que as atividades esportivas, especialmente o futebol, eram “elementos aglutinadores da população comerciária” e que permiti­ riam ao SESC “colocar-se no mais íntimo contato com seus assistidos”, no dizer de um documento interno da época. Dessa forma, em 1947, criou-se - “a

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título experimental”- um departamento esportivo, que inicialmente funcionou em conjunto com o SENAC. Em pouco tempo, porém, o novo departamento que havia começado de maneira tão cautelosa se transformou num “inesgotável campo de trabalho”. E já no início dos anos 50, um surpreendente número de eventos esportivos comerciários faz parte do rol de realizações do SESC, transformandose aos poucos, mas decisivamente, em marcos importantes nos calendários esportivos da capital e das cidades do interior onde havia centros sociais. O trabalho educativo, de início quase que inteiramente voltado para necessida­ des ligadas ao atendimento à saúde e à maternidade - cursos para gestantes, para mães, de higiene e saúde etc. - aos pou­ cos, em função do aprendizado cotidiano, vai se diversificando e abrangendo áreas de interesse cada vez mais amplas. Já em 1950 também faziam sucesso, nos cen­ tros sociais do SESC, os cursos de inglês, português, corte e costura e balê infantil. H avia tam bém o “Teatro do Comerciário”, que comprava os ingres­ sos dos principais espetáculos em cartaz na capital e os distribuía aos empregados no comércio através dos sindicatos. Pensava-se na formação de um elenco permanente e apoiava-se o teatro amador realizado nas várias unidades. Sem falar na infinidade de pequenos shows, festejos, comemorações cívicas,

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festivais de arte e música, sessões de cinem a e outras atividades, que iam sendo incorporadas à medida que um número cada vez maior de comerciários e familiares de comerciários acorriam aos centros sociais. Em compensação, na virada da déca­ da de 1950, o SESC já multiplicava por cem o número de seus primeiros funcio­ nários: agora são 400 profissionais direta ou indiretam ente envolvidos com o desenvolvimento de um amplo trabalho assistencial e educativo. A entidade publi­ cava o seu jornal, O SESC Em Marcha, com 10 mil exemplares de tiragem. E suas atividades associativas, culturais, esportivas e cívicas apareciam também nos noticiários dos outros jornais, integra­ das que estavam à vida social das cidades.

Serviço Social de Grupo Em 1951, a I Convenção Nacional de Técnicos do SESC, saudada pela impren­ sa como “um evento de extraordinária repercussão”, conforme relatam os seus anais, recomendou que, sem qualquer prejuízo para o desenvolvimento dos ser­ viços assistenciais prestados pelo SESC, fosse adotada a perspectiva do “serviço social de grupo” . Na prática, a adoção dessa recomen­ dação, no caso do Departam ento Regional de São Paulo, somente consoli­ dou o que já se vinha delineando como a

melhor e mais eficiente opção de trabalho social. E, nos cinco anos que se seguiram, floresceram os grupos de teatro, música, dança, cinema, fotografia e artes plásticas e ainda os grêmios e clubes de funcioná­ rios em empresas comerciais. Ao completar seu décimo aniversário, o SESC contava com 15 centros sociais em São Paulo, cinco na capital e dez no interior. Para comemorar a data, com uma m ovimentada agenda de atividades pro­ gramadas para a semana de l2 a 14 de setembro, o SESC de São Paulo literal­ mente saiu às ruas. O Brasil vivia então um clima eufóri­ co de desenvolvimento, com a construção de Brasília, o começo da indústria auto­ m obilística nacional, uma época de tran­ qüilidade política e isso certamente con­ tribuiu para o “êxito invulgar” das come­ morações. A comemoração se deu com “festas de aniversário” em todos os centros sociais, com shows, discursos, entregas de diplomas e pergaminhos. Em 7 de setembro, as equipes esportivas comerciárias desfilaram no Vale do Anhangabaú e se apresentaram no Estádio de Pacaembu. Também foram inauguradas duas novas unidades - o Centro Social Antônio Carlos de Assumpção, em Ribeirão Preto, e o Centro Social Gastão Vidigal, em São Paulo -, os dois primeiros resultados de um “plano tendente a dotar o SESC (...)

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i educativa da entidade até a década de 1970, seria enriquecida com a descoberta da recreação como campo do desenvolvi­ mento do trabalho sócio-educativo. A “redução gradativa das horas de tra­ balho” e um conseqüente aumento das horas de lazer, detectados pelos técnicos do SESC no seu dia-a-dia de educação social da população comerciária, foi um dos motivos que levaram, a partir de mea­ dos dos anos 50, à criação de uma Divisão de Recreação e Cultura, respon­ sável por um amplo leque de atividades, entre as quais “esportes, ensino, recrea­ ção, bibliotecas fixas e circulantes, espe­ táculos e audições, atividades recreativas, formação doméstica, extensão cultural e atividades associativas.” Estes dois conceitos colocavam o SESC na trilha do que viria a se tomar a sua vocação primeira, ou seja, a de assu­ mir definitivamente a educação informal como estratégia prioritária para seu traba­ lho social. Não é possível listar todas as atividades realizadas pelas unidades do SESC ao longo dos anos de exploração dessa nova vertente. Elas são inúmeras e cobrem praticamente todos os temas pos­ síveis nas áreas de saúde, recreação, sociabilidade, cultura, esportes e muitas outras.

Educação Social Em 1961, ao comemorar seu 15c ani­ versário, o Departamento Regional do

de prédios modernos”. Em sua própria arquitetura, a entidade distanciava-se do modelo de “lar e escola”, assumindo uma feição nova, mais em conformidade com os tempos de otimismo vividos pela sociedade brasileira, privilegiando o aprendizado da vida social através da ati­ vidade grupai. E nessa época que surgem, na ação do SESC, dois novos conceitos teóricos que irão influenciar decisivamente o tra­ balho social da entidade daí por diante. O primeiro deles é o de relações humanas “um novo ramo do conhecimento”, como a ele se refere o redator do Relatório Anual de 1957, que passa a orientar o tra­ balho desenvolvido pelos orientadores sociais da entidade no sentido do aperfei­ çoamento das relações interpessoais gru­ pais, no trabalho, na família, no esporte etc. Esta abordagem, que continuaria ocupando um lugar importante na ação

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SESC em São Paulo contava com 18 uni­ dades em pleno funcionamento, na capi­ tal e no interior, quase mil servidores e uma sólida imagem pública resultante de um longo acervo de realizações de suces­ so dirigido à classe comerciária. Foi nesse ano que se realizou a III Convenção Nacional de Técnicos do SESC, em Macaé, Rio de Janeiro, que defi­ niu o Plano Geral De Ação Do SESC, que a partir daí orientaria as linhas gerais de atuação a serem percorridas pela entidade, até sua substituição pelas Diretrizes Gerais De Ação Do SESC, de março de 1973. Na prática, o plano redefinia os limi­ tes de atuação do SESC em nível nacio­ nal, estabelecendo o caminho da educa­ ção social como prioridade, embora reco­ nhecesse a necessidade da manutenção de serviços de cunho assistencial. E sua apli­ cação resultou na descoberta de novas abordagens que, aos poucos, determina­ ram uma abertura para a comunidade em geral, já que o documento entendia a pro­ moção social do comerciário como algo que ocorre no bojo de um processo maior, envolvendo não apenas comerciários, mas todas as outras instâncias da comuni­ dade em que esses se inserem. Internamente, o período de 1960 a 1965 é um tempo de experiências, estu­ dos no plano técnico-teórico, reestrutura­ ção organizacional, crescimento e des­ centralização administrativa. E, externa­ mente, o que se vê é um número de ativi­ dades crescente, visando à “articulação do SESC com as obras da comunidade” . A deposição do governo João Goulart em 1964 e o início de um processo de modernização do Estado brasileiro empreendido pelo novo governo militar havia mexido fundo nas relações entre os agentes sociais. Desbaratada a escalada populista-reformista de 1962-1963, com o fechamento do Congresso, as cassações

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de mandatos, os inquéritos policiais-militares, intervenções nos sindicatos e outras medidas de exceção do regime militar que se instalaram a partir de então, restara um vazio no lugar onde antes estavam as relações entre Estado e sindicatos, entre sindicatos e trabalhado­ res, entre patrões e empregados e assim por diante. Diante da nova conjuntura política nacional, muitas foram as oportunidades para o SESC preencher parte desse vazio, atingindo o comerciário no pró­ prio centro das comunidades onde ele e sua família viviam. E foi justamente na busca da pretendida “articulação” com as comunidades, que em 1965 nasceu uma das mais extraordinárias experiên­ cias de desenvolvimento comunitário empreendidas pela entidade. A criação das UNIMOS - Unidades Móveis de Orientação Social - foi o pri­ meiro passo de um projeto de trabalho que ganharia grande importância nos anos seguintes, avançando vigorosamen­ te a ação de desenvolvimento comunitá­ rio do SESC, daí para a frente, até o final da década de 1970. Funcionando como um “centro social-desportivo” volante, essas unidades eram compostas por três orientadores sociais que percorriam cida­

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des com populações comerciárias signifi­ cativas do interior do Estado, num furgão dotado de materiais e equipamentos desti­ nados à realização de quase qualquer ati­ vidade social, esportiva ou cultural. Em suas maiores dimensões, as UNI­ MOS chegaram a ter cerca de uma cente­ na de orientadores sociais e um mínimo de 15 equipes operando simultaneamente. E foram responsáveis por um incrível elenco de atividades, mobilizando serviços muni­ cipais, instituições, empresas comerciais, lideranças locais, comerciários e cidadãos comuns - a comunidade, enfim - na reali­ zação de grandes eventos sociais, culturais e desportivos em localidades onde o SESC não tinha centros sociais. Cursos, com petições esportivas, cinema, teatro, seminários, semanas de estudos, atividades recreativas, feiras de arte popular - tudo isso se desenvolvia com a orientação técnica das equipes volantes e, a partir desse trabalho, eram criados grupos comunitários, muitos dos quais perm aneceram efetivam ente atuantes por longo tempo.

limites das unidades fixas do SESC, inau­ gurava-se, no final de 1967, o Centro Cultural e Desportivo Carlos de Souza Nazareth, na rua Dr. Vila Nova, cujas ins­ talações compreendiam também o Teatro Anchieta. Esta nova unidade refletia, em sua própria concepção arquitetônica, uma nova tendência no trabalho da entidade e foi ela que abrigou algumas das realiza­ ções mais expressivas daquele período. A atividade teatral, embora presente no dia-a-dia dos centros sociais pratica­ mente desde o início da vida do SESC, desenvolveu-se com um vigor inigualá­ vel, com apresentações de companhias profissionais e de amadores, cursos, semi-

Lazer e Cultura Enquanto as UNIMOS levavam seu trabalho pioneiro para muito além dos

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nários e outros projetos memoráveis, como A Escola Vai ao Teatro, O Sindicato Vai ao Teatro, Festival de Teatro Amador Do SESC e muitos outros. É preciso lembrar que o clima social brasileiro do final da década de 1960 era tumultuado, marcado primeiro pela radi­ calização dos movimentos políticos de oposição ao governo militar e, depois, pelo endurecimento do regime, a edição do Ato Institucional n2 5, a censura aos veículos de comunicação e a repressão policial-militar. Paradoxalmente, o país começava a percorrer os caminhos que o levariam ao “milagre brasileiro”, impreg­ nados de uma forte dose de populismo e sentim entos nacionalistas, criando-se uma atmosfera de otimismo econômico e desenvolvimento que, como não podia deixar de ser, refletia-se em todos os aspectos da vida nacional. Neste panorama, o SESC passou a ser visto por setores cada vez mais amplos da população urbana como um espaço privilegiado, capaz de abrigar alternati­ vas novas e diferenciadas de expressão. No plano da sua atuação externa, isso levou a um grande aumento e diversifica­ ção das atividades realizadas; e no âmbi­ to do seu processo interno de crescim en­ to, a novas reflexões teóricas e técnicas quanto ao tipo de serviço social a ser desenvolvido pela entidade. É nessa mesma época que a discussão sobre a questão do lazer como instrumen­ to e oportunidade de trabalho social volta à baila, repensada à luz de experiências realizadas por educadores, psicólogos e especialistas em serviço social. Até então o tempo de lazer fora abordado a partir do seu sentido de “descanso” , em oposição ao horário de trabalho. Mas agora ele seria redescoberto como fonte de um

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grande potencial educativo, aplicável ao desenvolvimento pessoal. Em resposta a essa nova abordagem, o trabalho sócio-educativo-comunitário do SESC a partir desse período é marcado por uma grande ênfase ao tempo de lazer do comerciário. Música, cinema, fotogra­ fia, artes plásticas, esportes, recreação, férias - tudo o que se relacionasse ao lazer e ao desenvolvimento do comerciário, de sua família e da comunidade, interessava ao SESC nesse período. O trabalho de promoção social da chamada Terceira Idade, iniciado timida­ mente com um único grupo no Centro Social M ário França de Azevedo em 1966, é outra área de atuação que aos poucos se desenvolve e ganha importân­ cia no trabalho realizado na capital e no interior, também enfatizando a utilização produtiva do tempo livre dos idosos e aposentados, na direção do desenvolvi­ mento e do crescimento pessoais. Em 1969, o SESC realizou em São Paulo o seminário Lazer Para Uma Cidade Que Trabalha, com a participação de espe­ cialistas de todo país, o primeiro de muitos eventos sobre o tema a partir de então. O Plano Plurianual de Ação do SESC, esta­ belecido no mesmo ano para orientar o tra­ balho da entidade até 1974 lembrava, por sua vez, que a “grande meta” a ser alcan­ çada continuava sendo a da educação social, mas agora tendo “o lazer como roteiro” . E é obedecendo a essa proposta que a entidade mergulha nos anos 70. Externamente, o SESC presta uma cooperação operacional e técnica a outras iniciativas dirigidas à comunidade, seja através das UNIMOS e dos Unicentros (unidades móveis em ação na capital e na Grande São Paulo), seja com um envolvi­ mento ativo em projetos importantes da

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época, como o M O B RA L, o de educação supletiva ou o Projeto Rondon. Também durante esse período, intensifica-se o seu intercâmbio internacional com agências de serviço social, organizações não-govemamentais, instituições de ensino e pesquisa. Durante toda a década de 1970 o SESC continuou crescendo fisicamente, com as inaugurações de grandes unida­ des, como o Centro Cultural e Desportivo Alfredo Aranha de M iranda, em Campinas (1972); o Centro Campestre de Interlagos e o C.C.C. Francisco Garcia Bastos, de São José dos Campos (1976), os centros culturais e desportivos Adolpho Simão Rasi, em Bauru (1977), e Comendador Valentim dos Santos Diniz, em Piracicaba (1979). O impacto de realizações de cunho eminentemente cultural, como uma Feira Nacional de Cultura Popular (realizada simultaneamente em todas as unidades da capital, incluindo o Centro Campestre de Interlagos), festivais de cultura japonesa e portuguesa, concertos, shows, teatro, entre outras, é mais uma característica do período, sendo apontadas por um outro documento interno da época como con­ firmação da “vocação cultural do SESC de defesa da paz social e dos valores fun­ damentais da civilização brasileira” .

Os Anos 80 e a Redescoberta do Corpo O começo da década de 1980 encon­ tra o Brasil na transição da “distensão

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lenta, segura e gradual” de Ernesto Geisel para a “abertura política” do General Figueiredo. A devolução do poder políti­ co à sociedade civil ocorria, entretanto, num quadro de profundas transformações econômicas internacionais que, refletin­ do-se na vida brasileira, resultavam no que o Relatório de 1981 chama de uma “crise estrutural” interna. De fato, a crise econômico-financeira provocara, pela primeira vez na história do SESC, o “decréscimo real” da receita compulsória da entidade, colocando em risco a provisão de recursos para a conti­ nuidade dos planos até então em pleno desenvolvimento. Com a queda da arreca­ dação fora necessário efetuar uma dimi­ nuição real dos investimentos e cancelar ou adiar atividades importantes já progra­ madas, como, por exemplo, um congres­ so internacional latino-americano sobre lazer e desenvolvimento. A superação desse momento crítico se deu através das programações desenvol­ vidas com o apoio de empresas da comu­ nidade. Projetos como Kodak No SESC, M iniesporte SESC-Delfin e outros foram as primeiras parcerias com a iniciativa privada que permitiram a manutenção da qualidade das atividades realizadas com investimentos relativamente reduzidos. Além da criatividade administrativa, outra característica típica dos anos 80 marcou a atuação social do SESC nesse período, refletindo-se, inclusive, no seu crescimento físico. Trata-se da redesco­ berta do corpo e da atividade física a par­

tir da perspectiva do comportamento sau­ dável, da afirmação da individualidade, da autonomia e da expressão pessoal, que não por acaso coincide com o surgimento de unidades especializadas, como o TeniSesc e a GinásticaSesc em 1979. A inauguração de grandes unidades, dota­ das de equipamentos esportivos voltados para a expressão do corpo, também refle­ te a preocupação com essa abordagem e contribui para consolidar o prestígio já grande da instituição. Visto como veículo prim eiro da expressão individual, o corpo ganhava uma nova significação no trabalho do SESC, transbordando de seus nichos tra­ dicionais - os esportes, a recreação e algumas das artes - para o próprio campo da cultura e da educação social. E foi dessa maneira que a entidade atravessou a década de 80, oferecendo a um público cada vez mais amplo uma produção cul­ tural impressionante, não raro premiada e apontada como tendência para o movi­ mento cultural brasileiro em todas as áreas imagináveis. Música, teatro, cinema, artes plásticas, recreação, esportes, encontros, seminários, trabalho com crianças, jovens, idosos e inúmeras outras atividades pontuaram a trajetória do SESC durante esse período. A criação do CPT - Centro de Pesquisa Teatral - e de projetos importantíssimos como os Jogos Estaduais do Comércio e o Festival SESC Mobil de Ginástica e Dança, ao lado de centenas de outros acontecimentos significativos, prepara­

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0 vam o caminho para a década seguinte, animada por planos inovadores e estimu­ lantes. As estatísticas de 1986, ano do 40“ aniversário de fundação do SESC, apon­ tam um total de quase 22 milhões de atendim entos realizados pelos vários centros sociais em todo o Estado de São Paulo. Desse total, pouco mais de 14 milhões correspondiam às atividades cul­ turais, aí incluídas as atividades de espor­ tes e cultura física, com quase 6 milhões de atendimentos. Dois anos depois, o número de aten­ dimentos realizados sobe para quase 17 milhões. A título de curiosidade, vale mencionar alguns dos números encontra­ dos no Relatório Anual de 1988: 690 apresentações teatrais, 250 de dança, 613 de música, 290 exposições, 380 cursos, 200 campeonatos, 592 grupos de inicia­ ção a modalidades esportivas, 605 grupos de ginástica, 290 grupos de dança!

Bem-Estar e Melhoria da Qualidade de Vida Os anos 90 vêm registrar para a sociedade brasileira um amplo movimen­ to de democratização política. É uma época em que todos - especialmente os jovens, que constituem a grande massa dos consumidores da produção cultural do SESC - sentem-se responsáveis pelo futuro da vida nacional. Todos querem participar do debate público que se desenvolve em torno da definição do des­ tino coletivo.

Uma tendência já presente desde o final da década anterior - o envolvimento com os grandes temas de debate da socie­ dade civil, como a questão ambiental, o incentivo à produção artística e cultural, os direitos do menor, dos idosos, das mulheres - intensifica-se com o clima de participação que se instala no país desde a Constituinte e que atinge o seu ápice com a realização da primeira eleição presiden­ cial direta desde 1961. O que está em pauta é o renascim en­ to da sociedade civil brasileira com a conseqüente busca pela melhoria da qua­ lidade de vida, pelo exercício pleno da cidadania e pela utilização racional e ecológica do ambiente urbano e natural onde se desenvolve a atividade econômi­ ca dos cidadãos. Iniciativas comunitárias, como a valo­ rização da cidadania e a proteção ao meio ambiente, vêm encontrar no Sesc um par­ ceiro decidido e criativo, já experimenta­ do ao longo dos anos nos cuidados com a ecologia em suas próprias unidades, ou em programas específicos de educação ambiental, como o projeto Viva O Verde, por exemplo - o mesmo ocorrendo com relação ao respeito do cidadão sob todos os aspectos. Simultaneamente, registramse, durante esse ano, cerca de 8 mil even­ tos de cinema, teatro, dança e música, exposições, cursos e oficinas de trabalho. E mais cerca de 5 mil encontros e pales­ tras diversas, tudo somando 23 milhões de atendimentos. Tudo isso ocorre enquanto a socieda­ de brasileira vive um amplo movimento

de democratização política e faz com que a obra educativa do SESC, nesse contex­ to, assuma explicitamente o caminho da educação para a cidadania, com base no conceito de melhoria da qualidade de vida, muito mais abrangente e moderno do que o de bem-estar social. Assim, o campo de seu trabalho educativo extravaza dos pequenos grupos unidos por inte­ resses comuns, para os bairros e para a cidade, onde os cidadãos fazem a vida social e cultural, e constroém, juntos, o seu desenvolvimento. A política cultural daí decorrente, associada à intensificação da demanda e às expectativas de um grande público

As identidades visuais da instituição em 50 anos

5E RV /CO

SOCIAL Õò COMERCIO

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A o lo n g o d o s 50 a n o s , o lo g o tip o d o S E S C p a s ­ s o u p or s ig n ific a tiv a s al­ t e r a ç õ e s v is u a is , n o s e n ­ tid o d e to r n á -lo m a is c o m p a tív e l c o m o s p a ­ d r õ e s d e c o m u n ic a ç ã o d e ca d a é p o c a . E ssa e v o lu ç ã o s e fe z, c o n tu ­ d o , s e m a b d ica r da p re­ s e n ç a d o s s e u s s ím b o lo s d e o r ig e m e c o m p r o m is ­ s o : a fa m ília d e tr a b a lh a ­ d o r e s q u e lh e in c u m b e a te n d e r e o c a p a c e te d e H er m es, d iv in d a d e g r e ­ g a p rotetora d o c o m é r c io .

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que se acostumou a ter na programação da entidade as melhores opções, ocasio­ nam a tomada de providências no senti­ do da expansão da rede física. A inaugu­ ração, em 1992, de três grandes unidades - São José do Rio Preto, Itaquera e Ipiranga - adiciona, num único exercício, quase 82 mil metros quadrados aos espa­ ços e equipamentos existentes e esse crescim ento prolonga-se pelo ano seguinte com as inaugurações do SESC Paraíso, do SESC Pinheiros e do SESC São Caetano. A ação do SESC, nessa fase de cresci­ mento, revela nitidamente algumas de suas características mais importantes: favorecer a formação de espectadores crí­ ticos, conscientes e informados, promo­ vendo uma ligação mais estreita entre público e criação cultural e possibilitando aos comerciários, especialm ente aos menos favorecidos no acesso aos bens culturais, a possibilidade de expressão em diferentes domínios da cultura e de assu­ mir a pesquisa e a criação de vanguarda como caminho para a renovação das artes. Partindo do reconhecimento da diver­ sidade cultural resultante da globalização da sociedade, da democratização da infor­ mação e da crescente complexidade do ambiente social urbano, o SESC inicia os anos 90 com uma política cultural agressi­ va, privilegiando a difusão cultural asso­ ciada ao estímulo à produção artística. Voltada para o “atendimento a gran­ des públicos”, a diversificada programa­ ção das várias unidades espelha essa tendência multiculturalista, proporcio­

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nando um leque de opções muito mais aberto, onde convivem sem conflito, por exemplo, o rock, a música urbana, a música regional e a música clássica, ou a arte de vanguarda, o artesanato e a cultu­ ra tradicional. E é assim que o SESC vem avançan­ do, nos últimos anos, e interferindo vigo­ rosa e incessantemente na produção cul­ tural brasileira. Graças a essa política solidamente ancorada na perspectiva da educação para a cidadania e fundamenta­ da nos processos culturais voltados para melhoria da qualidade de vida, o SESC vem se mantendo atento às transforma­ ções sociais sem jamais perder o seu papel de agente de transformação. E com isso se destaca hoje como um das forças sociais que mais decididamente tem for­ mulado e colocado em prática o conceito de democracia cultural.

O SESC e o Futuro Já estão bem adiantadas as obras do novo complexo cultural e desportivo da Vila Mariana, na capital. Num projeto ousado, formado por duas torres, essa nova unidade tende a ser o marco dos pró­ ximos anos da ação da entidade em São Paulo. Depois, seguem-se as novas unida­ des de Santo André, na região do ABC, e de Araraquara, no interior. Não poderia ser de outra forma. Consciente da moder­ nidade que veio para ficar em todos os apectos da vida brasileira, o Sesc mais do que nunca está preocupado em responder às exigências de uma sociedade cada vez

mais crítica, reivindicadores de mais qua­ lidade e respeito ao cidadão. Hoje, o Sesc, como um dos agentes culturais mais férteis do cenário brasileiro, continua fiel aos objetivos básicos que lhe foram atribuídos no dis­ tante ano de 1946, com sua programação rica e variada e com uma atuação que efetivamente se faz sentir na vida da sociedade, demonstrando assim que a harmonia e o desenvolvimento da socie­ dade são muito mais facilmente alcançá­ veis no contexto da democracia cultural, do desenvolvimento humano e do aper­ feiçoamento do exercício da cidadania. É exatamente por isso que, nesses últimos 50 anos, quase todos os nomes importantes da ação social e produção cultural brasileira (e alguns dos nomes importantes da produção cultural interna­ cional) estiveram de alguma forma liga­ dos ao trabalho desenvolvido pelo SESC. E nem podia ser de outra forma, porque, afinal de contas, além de expressar a idéia de conciliar o desenvolvimento da tecno­ logia com os princípios da justiça social, da dignidade pessoal e da cidadania, a modernidade nasce toda vez em que se reconhece a natureza única e preciosa de cada ser humano, na sua expressão cultu­ ral própria e na busca da satisfação de seus próprios interesses e necessidades. Este reconhecimento, presente ao longo do meio século de vida da entidade, é o que garante hoje ao SESC a sua merecida imagem de pioneirismo no campo da educação social e do desenvolvimento brasileiro. ■


B Os domíni

DANi 0 tradicional projeto Movimentos de Dança do Sesc incrementou sua 9a edição com profissionais que pesquisam novas linguagens

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Isadora Duncan, in­ fluente bailarina m oderna, deixou seus passos por toda a cultura do século XX. Profundam ente poéti­ ca, colocou a dança em um lugar priv ileg iad o entre as artes e tinha a esperança de que essa form a de expressão fosse um a fonte de educação e um m eio de trans­ form ação social. Não se inspirava em b a ilarinos, d izendo-se co n trá ria a todos os tipos de convenções, m as sim em poetas com o W alt W hitm an, E dgar Alan Poe e Rousseau. Certa vez, em 1898, declarou: “Eis o que estam os tentando fazer: reunir um poem a, um a m elodia e um a dança, de m odo que não se escute a m úsica, se veja a dan­ çarina ou se ouça o poeta, m as se viva na cena e no pensam ento o que eles estão expressando” . O bjetivando o encontro do público com a m anifestação corporal, o Sesc vem realizando intensas atividades na área de dança. A m aioria dos trabalhos elaborados fundam enta-se basicamente na diversidade de técnicas e na possibi­ lidade de fornecer ao participante ou espectador uma vivência, reflexão e autoconhecim ento através do m ovi­ m ento. “Nós procuram os abordar diversas m odalidades da dança com a intenção de que todas as pessoas possam participar. T écnicas muito formais, como o balé clássico, limitam o núm ero de participantes pela necessidade de se ter um certo biotipo e um conhecim ento prévio da técnica”, explica Cristina

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Riscalla M adi, coordenadora da progra­ m ação de dança do Sesc.

Dança-Reflexão Os cursos oferecidos nas unidades, com o os de dança de salão, do ventre e flam enca, apresentam curto tem po de duração e certa regularidade. Na área de eventos e espetáculos a idéia básica é trabalhar com a m ultidisciplinaridade, contextualizando a dança no tem po e no espaço, e aproveitar todo o seu potencial com unicativo. A intenção é cercar o público de inform ações para que o trabalho não seja apenas visto com o um a m anifestação estética, mas sim com o uma atividade reflexiva que acrescente algo à vida. Vários projetos foram colocados em prática no decorrer do prim eiro sem estre e alcançaram grande sucesso. O projeto D ança R eflexão e A çã o P ara Uma Visão M ultidisciplinar m arcou o início dos trabalhos de dança deste ano, tanto nas unidades da capital com o no interior do estado. A atividade foi baseada em vivências, palestras e workshops, divi­ dida em oito m ódulos tem áticos e pro­ curou atingir o público em geral, não apenas bailarinos ou coreógrafos. O Olhar à Dança, que ocorreu em São José do Rio Preto, teve o objetivo de sofisticar a visão do espectador e a M ostra De Dança Arte-Educação, rea­ lizada em Santos, dos dias 28 de julho a 3 agosto, tratou da m odalidade sob os aspectos da com unicação e do contem ­ porâneo. “Este ano demos um fôlego a mais para o trabalho de dança devido a um prêm io que nós recebemos no ano

da APCA, de incenti­ vo à dança”, conta Cristina. O tradicional M ovim entos Sesc de Dança increm en­ tou ainda mais o trabalho nessa área e na sua nona edição destacou profissio­ nais de dança que se preocupam com a investigação e pesquisa de linguagens, contrários à repetição de m odelos. O projeto é dividido em etapas nas quais

co reo g ra fia s in éd itas ap resen tad as d u ra n te a m o s tra M o v im e n to s Sesc de Dança

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s da

os participantes passam por um proces­ so de seleção e têm os seus trabalhos analisados por uma comissão técnica que escolhe quais coreografias serão apresentadas pelá mostra. Neste ano, Acácio Vallim, Ana M aria M ondini e as técnicas do Sesc, Juçara Am aral e Cláudia Figueiredo, selecionaram dez trabalhos do total de 42 inscritos. “A filosofia do M ovimentos Sesc de Dança é m ostrar coreografias inéditas um a vez que a entidade percebeu, há oito anos, que existia uma oferta muito grande de trabalhos de dança de nível, com técni­ ca apurada e pesquisas de linguagens, e que faltava lugar para isso ser m ostra­ do. É um projeto que privilegia bailari­ nos e coreógrafos e mostra que há boa

dança no Brasil” , coloca Juçara Am aral, bailarina, coreógrafa e professora de dança, técnica do Sesc Consolação.

Apresentando Linguagens A novidade deste ano é que, além das dez coreografias selecionadas, sendo duas delas provenientes de trabalhos fei­ tos na universidade, a Com panhia de D an­ ça D udude Herrm ann, de Belo Horizonte, a Com ­ p anhia C hristine Bastin, de Bezons (França) e o Gru­ po C ena 11, de F lo ria n ó p o lis , foram especialm ente convidados para in te­ grar a mostra. Contrário aos outros anos, a nona edição do festival não estipulou temas para os trabalhos e os coreógrafos puderam criar de form a livre, desde que seguissem a proposta de pesquisa. “Nós abrimos mão do tem a pois achamos mais im portante saber o que os artistas estavam fazendo. Isto foi m uito bom porque a gente viu trabalhos com linhas com pletam ente diferentes e de alta qua­ lidade”, diz Juçara. As apresentações iniciaram -se no dia 5 de agosto, com os espetáculos Abel, Abeth, um duo com os bailarinos Pascal Allio e Christine Bastin, e o solo, La Fugue. As duas coreografias da Cia. C h ristin e B astin particip aram do Festival D ’Avignon e do V Panoram a da Dança Contem porânea, do Rio de Janeiro. Nos dias 6 e 7, Rés, criação de M arcela Levi e Alex Ikeda, com o grupo carioca Ta-Ke, m ostrou em m ovi­ m entos o tem a da união entre os contrá­ rios. No M ovim entos Sesc de Dança do ano passado, a dupla tam bém foi esco­ lhida e nesta edição pode m ostrar nova­ m ente a excelência do trabalho que produz. A segunda apresentação foi de In stin to , de C ristin a Brandini, que já produziu para Ana M ondini, em um traba­ lho sobre Garcia Lorca, e que trouxe um a coreografia m oderna com o uso de obje­ tos inusitados. Tragédia B rasileira, p rodução dos atores-bailarinos W ellington Duarte e Eliana de Santana, b aseada em um poem a de M anuel Bandeira, expressou o hom em contem porâneo brasileiro e a

sua m iséria, e fechou o prim eiro pro­ gram a da mostra. Sounds O fM yself, de Key Sawao e Ricardo Iazzeta; Quase Dois, criação de C laudia Palma, dedicada a Ana M aria M ondini; P onkã D ança Palavras, com o Grupo Ponkã; Sétima Corda, da francesa radicada no Brasil, Isabelle Dufau e as coreografias convi­ dadas, Apassionata e Plus, da Cia. de Dança Dudude Herrmann, exibiram -se nos dias 8 e 9. Para fechar a mostra deste ano, o terceiro program a, dias 10 e 11, contou com Imago, um trabalho de vídeo-dança, de Geórgia Lengos; Guerdana, criação e interpretação de Ana Terra e Renata Franco, Canções Do Deserto, de Ângela Nagai e Silvia Geraldi, que colocou em cena imagens do deserto africano para m etaforizar os

desertos internos e o espetáculo Novo Cangaço, de Alejandro Ãhmed, com o Grupo Cena 11. “Desde a prim eira vez que nós realizam os esse projeto nosso objetivo era trazer um segm ento da dança criador. Há alguns anos não existia espa­ ço para esse tipo de prática e nós achamos que o M ovimentos Sesc de Dança contribuiu para isso, pois possi­ bilitou ao público conhecer m elhor a dança, que está em um momento de efervescência m uito grande. Na verda­ de, esses trabalhos são experimentos que posteriorm ente são aumentados, reelaborados e transform am -se em espetáculos que podem vir a ser pre­ m iados” , sintetiza Laura Casali Castanho, coordenadora da program a­ ção do Sesc Consolação. ■

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Fotos: Nicola Labate

ENVELHECER NAO E PROBLEMA Professores da Universidade de Barcelona dão curso no Brasil e formam 50 profissionais partir do m omento do nasci­ mento se com eça a envelhe­ cer. A afirmação, um tanto pessimista, parte do pressu­ posto de que para muitos envelhecer não é amadurecer, mas sim perder o potencial de vida. Em bora exista a cren­ ça de que a velhice seja um estado no qual o ser hum ano perde as suas capaci­ dades físicas e intelectuais, e a socieda­ de como um todo reforça essa idéia cul­ tuando de form a desmedida a juventu­ de, faz-se imprescindível atenção a esse importante período da vida. Neste senti­ do, o Sesc, entidade pioneira no conti­ nente latino-am ericano na direção e elaboração de programas sociais e cul­ turais para essa faixa etária da popula­ ção, foi a primeira instituição social a perceber a questão da marginalização das pessoas de idade. Através do Program a Social Com Idosos, que com pleta 33 anos, atende a 52 cidades do Estado de São Paulo e conta com mais de 40 mil m atrículas em suas uni­ dades. “Este program a tem o objetivo

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de incentivar as pessoas da cham ada Terceira Idade, em particular os idosos a p o sen tad o s, a desco b rirem novas opções sociais e culturais com as quais possam enriquecer o tem po livre da sua aposentadoria e viver um tem po de v elh ice p a rticip ativ o , não ficando alheios às q u estões da sociedade, desenvolvendo sem pre que possível a sua intelectualidade e encontrando for­ m as de aproxim ação social. Isto é m uito im portante porque o Brasil é um país que se caracteriza por um certo isolam ento das populações a partir do envelhecim ento. D eixam de participar, assu m ir resp o n sab ilid ad es ju n to à com unidade e fam ília. São possuidoras do autopreconceito da velhice; acredi­ tam na sua d ificu ld ad e” , coloca M arcelo Salgado, e sp ecialista em Terceira Idade do Sesc.

Prática Social Paralelam ente a esse serviço espe­ cífico com o idoso, o Sesc tam bém

colocou com o linha de atuação o traba­ lho de conscientização das com unida­ des para a questão da velhice. M uitos dos problem as enfrentados pelos ido­ sos ocorrem porque, ao longo da vida, as desig u ald ad es sociais deixaram várias m arcas nas pessoas. Segundo M arcelo Salgado, “quando se fala em um a política de proteção ao idoso, tem os de pensar não só em ações que serão desen v o lv id as no tem po da velhice das pessoas, mas sim durante a sua vida, desde a infância até o seu fim. Não vai dar para corrigir as coisas nos 70 anos de um cidadão” . Desta form a, a entidade sempre esteve envol­ vida em assessorias a governos m uni­ cipais e estaduais, prestando orienta­ ções a instituições que lidam de forma direta com os idosos, realizando semi­ nários e grupos de esclarecim ento e cursos form adores de p rofissionais especializados em Terceira Idade. Com esse objetivo acadêm ico, de form ar e informar, do dia 5 de agosto a 5 de setem bro realizou-se o curso

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0 E specialista Superior em G erontologia Social, resultado de um convênio entre o Sesc e a U niversidade de Barcelona. Po uco d ifu n d id a no B rasil, a G erontologia é um a ciência relativa­ m ente nova que estuda o envelheci­ m ento, a partir de aspectos biológicos e n ão -b io ló g ico s. A U n iv e rsid a d e de B arcelona possui um a forte tradição na área e desenvolve program as de pósgraduação para profissionais de todas as partes do m undo e com diferentes form ações. A parceria teve a intenção de facilitar o contato de profissionais brasileiros com um curso que vem sendo m uito difundido na Europa e que, no B rasil, encontra seu único representante na U niversidade Federal de Santa C atarina.“G profissional de G erontologia deve ter um a excelente e constante form ação, m as esta será inú­ til se em seu interior não existir um a pré-d isposição e capacidade natural para desenvolver esse tipo de trabalho. A observação, o conhecim ento da his­ tória de vida do idoso, a form ação, as técnicas e a transm issão de conheci­ m ento en tre os p ro fissio n a is de G erontologia contribuem para que se com preenda a m aneira que o idoso vive o envelhecim ento, o seu sofrim ento, a sua ansiedade, o m edo e a falta de con­ fo rto ” , explica a professora E ulália C u cu rella F abregat, coord e n a d o ra social da C asa-R esidência de Gracia, entidade que atende a idosos enferm os e independentes com atividades cultu­ rais e de lazer, doutora em antropologia e serviço social pela U niversidade de Barcelona.

Troca De Experiências O curso teve a duração intensiva de cinco sem anas e foi dividido em duas etapas. Dos dias 6 a 23 de agosto, as aulas foram rea liz a d a s no Sesc Bertioga e coordenadas pelos professo­ res espanhóis A ngel Gari Lacruz, Josep M aria F ericgla, C o ncha M enéndez M ontanés, R icardo M oragas, A ngel B artolom é Puerto, R am ón C ristofól A llué e E ulália C ucurella Fabregat, doutores em G erontologia Social, que discutiram cerca de dez m atérias relati­ vas à ciência. O m édic o -g e ria tra Ram ón Cristofól A llaué, diplom ado em R eu m atologia e d iretor-m édico da R esid ência de V iúvas e Ó rfãs, do M inistério da D efesa de Barcelona, abordou as questões relativas à biolo­ gia e saúde global. Segundo ele, “de

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nad a nos serve ter h o s­ pitais de alta tecnologia se den tro de v ário s anos esta rão c o n ­ g e s tio n a d o s p or pacientes anciãos com p lu r i p a to l o gia e m ultid e fic iê n c ia s , sem p o ssib i­ lid ad es de alta clínica. É n e c e s s á rio re e s tru tu ra r as red es de a s s is tê n c ia p a ra c a n ali­ zar políticas de prevenção e tratam ento das patologias desde um ponto de vista bio-psico-social.” . N a segunda parte do curso, os alunos deslocaram -se para o Sesc Pinheiros onde receberam informações e debate­ ram tem as relacionados à realidade brasi­ leira, com o a demografia, o lazer e o tem po livre no país e os program as de preparação para a aposentadoria. Q uanto a essa questão, o psicólogo e p rofessor da PU C -PR , João Piragibe Filho, que coordena um program a de estudos voltados à Terceira Idade, afir­ m ou que “a p artir do m om ento em que a p essoa se aposenta, ela passa a ser idosa ou vista com o velha, incapaz de p rodu­ zir. N a realidade ela m antém um a capa­ cidade produtiva, apenas m arginalizada p ela aposentadoria. Se ela puder retor­ nar ao m ercado de trabalho ou atuar em outra atividade qualquer, é certo que vai reencontrar a alegria de viver e encher os anos que tem de vida com um a estru ­ tura de m elhor qualidade” . Para p articipar do curso os 50 p ro­ fissionais, vindos de diversas regiões do país, passaram por um a rigorosa seleção onde foi levado em conta o em basam en­ to teórico quanto às questões que cer­ cam o envelhecim ento, o tem po de tra­ b alho e, principalm ente, o envolvim en­ to direto com a Terceira Idade. O título de E sp e c ia lista S u p erio r em G ero n to lo g ia S ocial, fo rn ecid o pela U niversidade de Barcelona, só pode ser recebido m ediante a realização de um estágio de observação e um trabalho m onográfico, com o tarefas com plem entares ao curso. “M ais que um a questão de repasse de inform ações, esse curso é

A u la re alizad a no Sesc B ertioga (pág. a n te rio r) e os professores espanhóis do curso Especialista S u p erio r e m G erontologia S ocial, Josep M a ria Fericgla e Ram ón C ris to fó l A llu é (acim a)

um a questão de troca efetiva. N ão só o gancho internacional, m as com pessoas do Brasil inteiro. Estam os tendo a chan­ ce de trocar experiências que estão sendo realizadas em cada parte do país. Esta vai ser um a grande ponte para que po ssam o s d e sla n c h a r a qu estão da n o ssa a tu ação e da G e ro n to lo g ia ” , com enta Regina R odrigues, psicóloga que desenvolve um trabalho com ido­ sos, no Rio de Janeiro. Josep M aria Fericgla, doutor em antropologia cultural, psicólogo, pro­ fessor da U niversidade de Salam anca, d ire to r do In stitu to P ro sp ectiv a A ntropológica, de Barcelona e autor de 17 livros, entre eles Envelhecer: Uma C ultura da A ncianidade, chefe de estu­ dos do M aster em G erontologia Social, da U niversidade de Barcelona, tem um a opinião im portante que sintetiza boa parte das p ro b lem áticas vividas no envelhecim ento e que perm earam todo o curso: “N ós estam os acostum ados a falar de velhice com o se fosse algo dis­ tinto da própria vida de cada um. Isto é totalm ente falso. Cada pessoa envelhe­ ce e m orre tal qual viveu. A velhice é um a am pliação dos autênticos valores hum anos que cada um de nós se encar­ regou de cultivar e, ao m esm o tem po, é um a am pliação dos defeitos que duran­ te os anos nos ocupam os de dissimular, m as não de corrigir”, conclui ■

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0 Sesc, com estande na14Bienal, most percurso d homenageando comunicação prazer da

á 35 m il anos, p ro te g id a pe la fenda natural e scu lp i­ d a na pedra, a raç a h u m an a in ic iav a sua in term in áv el jo rn a d a rum o à escrita. N a pa re d e das cav ernas, o hom em prim itiv o d e ix a ­ v a im p re ssa s c e n as o rd in á ria s do c o tid iano ao lado de im agens repletas de m isticism o, sobre o m edo e a a d m iração pelo in explicável. E x e r­ citava, além da pintura, u m a das ati­ v id ades m ais intrínsecas à n o ssa e x is­ tência: o gosto de narrar. A perpetuação da h istória entre as gerações d eve-se à tradição, sem pre p resente, de se transportar p a ra o im a­ g inário os fatos reais que ilustram o p assado e norteiam o futuro. A s fáb u ­ las seculares contém elem entos plurip o p ulacionais encontrados entre os g rupos m ais longínquos, afastados tanto pela vala tem poral, quanto pela d istância genética. N o livro O G rande M assacre D os G atos, o p rofessor de h istó ria da U n iv e rs id a d e de P rinceton, R obert D am ton, encontrou p artículas m uito sem elhantes entre o C h a peuzinho Verm elho da E u ro p a

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O cid en tal e alg u n s m ito s d os ex ó tico s e sq u im ó s do A lasca. D e a m b o s os c ontos, e x trai-se o tem o r ex acerb ad o do a g en te natu ral, tão a m e a ç a d o r em ép o cas rem o tas. O h o m em , p ro sseg u e D am to n , fez d a cap ac id a d e d e c o m u ­ n icação u m a arm a p a ra so b rev iv ên cia. A asso ciação en tre essas d uas q u a lid a ­ des, isto é, o am o r p e lo n a rra r e a tran sp o sição d a lin g u ag em oral em sím b o lo s g rafad o s, n u n c a a b an d o n o u a e v o lu ção d a e sp écie e h oje e n co n tra n ovos su portes p a ra se externar. U tilizando ju stam en te a m iscig en a­ ção das duas form as p rim ordiais de lin ­ gu ag em - oral e escrita - , o Sesc, em 50 anos de vida, sem pre prim ou p ela p ro ­ m oção da educação. A gora, escorandose n a 14“ B ien al In te rn ac io n a l do L iv ro , a in stitu içã o h o m en a g e o u a com unicação, m atriz de todo o p ro ces­ so de aprendizado. O estande, m ontado no Salão A prender, pelo D epartam ento N acional do Sesc em colaboração com o Sesc de São Paulo, teve com o tem as O Livro na H istória e o prazer idílico do h o m em em narrar. C om isso, a ins­ tituição exibiu para o grande público o

trabalho fu n d am en tal qu e exerce em prol do bem - estar social.

Novo Lar A B ie n a l d e ste a n o m u d o u de lu g ar. D o e s p re m id o P a v ilh ã o d o Ib ira p u era (23 m il m etro s q u a d ra d o s d e área) foi p a ra o E x p o N o rte (43 m il m etro s q u a d ra d o s), p a ra re c e b e r u m m aio r n ú m ero d e v isita n te s, d e m o c ra ­ tiz a n d o o e v en to . A C â m a ra B ra sile ira d o L iv ro (C B L ) in v e s tiu U S $ 8 m ilh õ e s, a m p la m e n te co m p e n sa d o s p elo s U $ 75 m ilh õ e s n e g o c ia d o s en tre o s 811 ex p o sito re s, d iv id id o s p elo s 308 estan d es. A m arc a n te p rese n ç a de p ú b lic o d e v e u -se à c o m o d id a d e de a cesso ao n o v o p a v ilh ã o . D a esta ç ã o tietê do m etrô , a lc a n ç a v a -se fa c il­ m en te o E x p o N o rte a trav és de ô n ib u s g ratu ito . A a u s ê n c ia d e ram p a s e os p ro fis ­ sio n a is b em tre in ad o s, q u e p resta ra m in fo rm a ç õ e s p re c is a s so b re a lo c a li­ z a ç ã o d o s lu g a re s , fo ra m m u ito s u p e rio re s em c o m p a ra ç ã o a an o s a n te r io r e s . Q u e m c o s tu m a v a fre -

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q u e n ta r as B ie n a is do Ib ira p u e ra e e ra o b rig a d o fre q ü e n ta r a ú n ica la n ­ c h o n e te e x iste n te , im p re ssio n o u -se co m a p raç a de a lim en ta ç ão im p le ­ m en ta d a n a d iv isa do s três p a v i­ lh õ es. F o ra m in sta la d o s 22 e sb ale c im en tos a lim en tíc io s. H a v ia c o m id a p a ra todos os g o sto s, d e sd e fam o so s fa s t- fo o d s até resta u ra n tes in te rn a ­ c io n ais. O d e sta q u e n u tric io n a l ficou com a c a rn e de sol, o feijão de c o rd a e a m a c a x e ira se rv id o s p o r quilo. D os 152 m il títulos expostos, vend eu -se perto de 15 m ilhões de e x e m ­ p lares e c erca de 900 autores c o m p a ­ receram in loco p a ra autógrafos. A in fo rm ática firm o u -se d e fin itiv a m e n ­ te co m o fonte de cultura. A s p á ginas e le trô n ic a s m is tu ra v a m -s e c o m a celu lose na m o n tan h a de C D -R O M s oferecidos. S e g u indo a ten d ê n c ia de g lo b a liz a ­ ç ã o , 22 e x p o s ito re s e s tra n g e iro s c o m p a re ce ra m à feira. O e sta n d e m ais a s se d ia d o fo i a C a s a de P o rtu g al, que e x ib ia p u b lic a ç õ es de to d a a E u ro p a, além de títu lo s p o rtu ­ gu eses de altíssim a q ualidade. P aíses asiáticos e su l-am erican o s m arcaram firm e p rese n ç a n a p u jan ç a literária.

Aprender A edição deste ano trouxe, com o m aio r novidade, o A p re n d e r 96 Salão Internacional dos E studantes, um espaço para instituições educacio­ nais m o strare m seus p ro je to s. U niversidades, associações e funda­ ções dividiram os 88 m il m etros qua­ drados disponíveis para divulgar téc­ nicas educacionais. O rganizado pela FAG E ventos, o A prender contou com apoio integral da CB L. “Procuram os sem pre trazer m ais alternativas para os freqüentadores, de form a que possam ter contato com os aspectos m ais variados do m undo do livro e da edu­ cação” , relata A ltair Brasil, presidente da CB L. “A final, sem educação não existem leitores” , com pleta. C om a e x p eriência de ter p a rtici­ pad o , com m u ito su c esso , do A p render 95, na B ienal Internacional do R io de Janeiro, o S esc foi co n v id a ­ do p ara com parecer este ano. E stanislau da S ilva Salles, gerente d e ap o io o p e ra c io n a l do Sesc Paulista, foi a ponte entre o Sesc

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V isitantes e n tre tid o s com a p e rfo rm an ce dos artistas fantasiados de livro (pág. a n te rio r) e na b ib lio te ca (acim a)

n acio n al e o S esc do C arm o , u n id ad e p a u lista en c arre g ad a d e o p eracio n alizar o p ro jeto . “ O ev en to d e ca rá ter n acio n al tem a fu n ção d e m arc a r institu c io n a lm e n te o Sesc. A pa rticip a ç ão n a B ien al serv e p a ra d iv u lg a r sua im a ­ gem atrav és d os p ro g ra m as q u e p a tro ­ cina, além d a co m e m o ra ç ã o do 5O2 a n iv e rsário .” A id éia a ser ex p o sta no estan d e c o m eço u a ser d iscu tid a no in ício do ano. R eu n iõ es atrás de reu n iõ es d eci­ diram qual o tem a a ser utilizado. “ N o sso p e n s a m e n to e ra fa z e r u m estan d e to talm en te interativo, qu e m is­ tu rasse a h istó ria do livro co m a q u es­ tão do n arrar. N ã o p o d ía m o s n os esq u ecer tam b ém de p assar p ara o p ú b lico o trab alh o in stitu cio n al do S esc” , ex p lica M ário A ugelli, técnico do Sesc C arm o.

A História da Escrita D iv id id o em três p av im en to s, o estan d e de 160 m etro s q u ad rad o s se so b ressaía p erto dos dem ais. N o an d ar térreo , o v isitan te se d ep a ra v a com um gran d e telão qu e tran sm itia in in ter­ ru p tam en te vídeos in stitu cio n ais das ativ id ad es p ro m o v id as p elo S esc e sua p a rticip ação nas B ien ais anteriores.

M ais à fre n te en c o n tra v a-se a ex p o si­ ção O L ivro N a H istó ria . U m túnel lab irín tic o c o n d u z ia as pesso as, a tra ­ vés dos tem p o s, à e v o lu ção d a escri­ ta. A sso c ia n d o o u n iv erso lú d ico e a p e sq u isa em p íric a , a ex p o siç ã o d isc u ­ tiu u m a das p au tas m ais p rem e n te s n a áre a de co m u n icação : o p ap el atual d o liv ro n o a p re n d iz a d o so b a in flu ê n cia c a d a v ez m ais g rita n te d a in fo rm ática. A p rim e ira sala d a ex p o siç ã o m o s­ tra v a os sig n o s d a p ré-e sc rita rep ro ­ d u zido s em p a in éis trid im en sio n ais, além de e lem en to s ru p estres e d e se ­ nhos p rim itiv o s. D e c o ra d a c o m m uito b o m go sto , a sala d e 20 m etros q u a ­ drad o s im p re ssio n a v a p elo realism o das o b ras, ressa lta n d o -se a b e le z a de um to rso in d íg e n a em tam an h o n a tu ­ ral, tatu ad o co m m o tiv o s bélico s. A s a la se g u in te e x p rim ia a tra n s ­ fo rm a çã o d o sig n o . D e rú stico s tra ­ ço s relig io so s p a ra as p rim e ira s fo r ­ m as e scrita s (cu n e ifo rm es e h ie ró g li­ fo s), cu n h a d o s n a a rg ila, no p a p iro ou em retá b u lo s de m etal. A terc e ira e q u a rta salas co m p u n h a m o ú ltim o cic lo do p ro ce sso g ráfico . T ra zia m o d e s e n v o lv im e n to do liv ro (já sob fo rm a d e u m en c ad e rn a d o de fo lh as d e p a p e l) p e la G ré c ia e O rien te até os v e íc u lo s m o d ern o s, c o m o o c in e ­ m a, o telé g ra fo e a tele v isã o e, in c lu ­ sive, o c o m p u tad o r. “A e x p o sição p reten d eu m o strar o livro n ão com o o suporte de papel,

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m as sim com o um in strum ento de ed u cação” , exp lic a C elin a D ias, téc ­ n ica do Sesc C arm o. N o terceiro piso foi instalada um a espécie de biblioteca. “Batizam os esse espaço de biblioteca porque não tínha­ m os outro nom e melhor. M as essa palavra causa espanto nas pessoas, rem ete-nas àquela coisa intocável, ao estilo da M ário de A ndrade. Aqui as pessoas podem tocar e m exer nos livros. U m espaço dinâm ico, onde as crianças travam um contato m ais dire­ to com o livro, cujos form atos, texturas e tam anhos são os m ais variados. Isto aqui é um a am ostra do nosso constan­ te apoio à leitura através das várias bibliotecas espalhadas pelas unida­ des", atesta M ilton S oares Souza, gerente adjunto do Sesc C arm o. Para co m p lem en tar a e xposição sobre a im p o rtân cia do livro na h istó ­ ria e a “bib lio te c a d in âm ica” , o Sesc criou um a p erform ance inovadora. D u rante todo o dia, oito artistas se rev ezavam , vestindo figurinos d iv er­ tidos, parecidos com as roupas dos bo b o s das cortes m edievais. P or c im a d a fa n ta s ia , tra ja v a m um c o le te rep resentando o livro. C a d a p e rso n a ­ gem carreg av a um a a legoria d ife ren ­ te na “capa” do livro. E sta m ontagem c ê n ica d e nom inada Conta D e N o v o , em hom enagem à saudável m ania das crianças de p ed ir pa ra q ue se rep ita a h istó ria recém -contada, trouxe à tona a p redileção do hom em po r narrar os acon tecim entos à sua volta. A s esquetes teatrais seguiam o ex em plo dos hap penings surrealistas. Sem local pré-definido, as pe rso n a ­ gens interferiam na m ovim entação

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dos v isitan tes, que, p o r sua vez, in te ­ rag iam com os artistas. “ O h o m em desd e a p ré-h istó ria co n ta h istó ria. Isto e stá p resen te no co n scie n te co letiv o . A gen te q uis e sti­ m u lar a q u estão do narrar, e isso foi fu n d am en tal, com a p rese n ç a das p e s­ soas in terferin d o nas esq u etes. Os perso n ag en s fizeram d e tal m o d o qu e as p esso as tam b ém c o n taram u m a h istó ria. E, c ad a p articip ação era d ife ­ ren te d a rea liz a d a três m in u to s atrás. C om e ssa in teração n ó s q u eb ram o s a ro tin a d e só se rm o s p a s siv o s n a c o m u n ic a çã o . N o c in e m a esta m o s receb en d o in fo rm ação , no teatro e na tev ê tam b ém . A q u i as pesso as têm a o p o rtu n id ad e d e c o n ta r um pouco. Isto nad a m ais é do qu e o trab alh o realizad o pelo Sesc no dia-a-dia: o e stím u lo à ed u cação , o estím u lo à cu ltu ra ” , ressalta M ilton. O colete-livro de um dos persona­ gens estava carregado de objetos que aludiam à evolução da escrita. U m rolo de papiro, um bloco de m assa infantil, tam pas d e canetas para sim ula­ ção d a escrita cuneiform e além de blo ­ cos de papel m achê, representando as pinturas rupestres, eram m anuseados pelas m ão s cu rio sas d as crian ças. D entre as oito fantasias diferentes, um a sim ulava um com putador, outra estava repleta de instrum entos m usicais, que po d iam ser to cad o s p o r todos. F ern an d o B o ccato , d e n o v e anos, refestelou-se ao brincar com os artistas

Torso indígena tatuado na exposição "O Livro na H is tó ria " (esq.) e artista vestido de livro (acim a)

e depois de percorrer o túnel do livro afirm ou que aprendera bastante com as “coisas m uito legais e interessantes” . R e fo rçan d o o co n ceito do narrar, u m hábil ilu strad o r d e m o n strav a os p asso s do p ro cesso de ilu stração de u m a h istó ria. D esen h av a, tam bém , algum as cen as das esq u etes teatrais. Seu trab alh o era film ad o e tran sm iti­ do, sim u ltan eam en te, no telão e nos três ap a re lh o s d e tev ês in stalad o s p elo estande. A p ro p o sta do Sesc na B ienal p ri­ vilegiou o contato m ais próxim o entre as pessoas com o fo rm a de div u lg ar o seu trabalho d iário na sociedade. Em u m a feira dom in ad a pela tecnologia, o p tou-se p o r um cam inho m ais d em o ­ crático que d esp ertasse a im aginação dos visitantes. O s olhos vidrados das crianças, a interação com os p erso n a­ gens e o interesse com qu e m anusea­ v am , sem restriç ã o , os liv ro s na biblioteca, p rovaram o acerto da deci­ são tom ada. É evidente que não se renegou a inform ática. Porém , a liber­ dade e a m ultiplicidade de respostas extraídas do estím ulo criativo incitado p elo O L ivro N a H istó ria, pelo ilustra­ d or e pelas esquetes teatrais foram infinitas se com paradas a um a tela e alguns botões. ■

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o s D ias

"Vai alta t céu a lua da prim avera/Penso em ti e dentro de mim estou com pleto./Corre pelos vagos cam pos até mim uma brisa ligeira./P en so em ti, murmuro o teu nome; e não sou eu: sou feliz." (F e rn a n d o P essoa)

Conheci Júlia Lopes Brandão num a tarde m ovim entada no M appin, na praça Ram os de Azevedo. A guerra havia aca­ bado na Europa e seus olhos grandes e claros m e fizeram ter um a réstia de espe­ rança naquele inverno de 1945. Durante m eses, voltei m uitas vezes à loja de departam entos na hora do alm oço e, entre estantes uniform es de sua livra­ ria, via a beleza que irradiava naquela jovem de vinte e cinco anos. Era a mais bela das balconistas, suspirava em meu envolvido sentim ento amoroso. Nos afazeres, Júlia passava bem pró­ ximo, corria até m im um suave perfum e, sua voz depois se perdia ao longe com clientes apressados, e eu ficava ali segu­ rando um livro, acompanhando sua figu­ ra vestida de saia azul e blusa branca, sem notar a m inha insignificante presença. De volta ao escritório de contabilida­ de, onde trabalhava para me sustentar na Faculdade de Direito, meus pensamentos e desejos se dividiam em tardes vagaro­

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sas, enquanto via pela jan ela o vaivém contínuo no via­ duto do Chá: Júlia - escondido eu escrevia seu nom e num papel - e sonhava ser, um dia, escritor. D evo confessar: era tím ido naqueles tem pos de juventude. Só m uito depois que ela com eçou a m e atender com o um cliente preferencial, é que tive a coragem de convidá-la para um chá na Leiteria A m ericana. - D epois do expediente, topa? - eu disse com voz em bargada de m edo e, claro, tim idez. - Se não dem orar m uito, topo sim ela respondeu e nunca m ais esqueci a sim plicidade de seu olhar. A co n v e rsa g irou em assu n to s óbvios, lem bro, sem m uita graça. A ntes de se despedir, contou que logo, bem breve, iria se casar com um nam orado de infância. - Seu nom e é Antonio, m as eu só o cham o de Gabi, com o faz a m ãe dele ela disse e foi embora. Fui encontrar Júlia Lopes Brandão vinte anos depois no térreo do Conjunto N acional da Avenida Paulista, em frente à Livraria Cultura. De súbito, eu a reco-

O tem po não fôra tão im piedoso com a m ulher que viveu m uitas noites em m eus sonhos. O rosto estava m ais triste, m uito m ais triste, desde o últim o encontro na Leiteria Am ericana. M orava agora em Pinheiros. Gabi, o m arido, estava doente e ela aproveitava as tardes de sábado para passear um pouco. - Vam os b eb er algum a coisa no Viena, topa? - eu disse, com o se ela esti­ vesse vestida ainda com o uniform e bem engom ado do M appin. Ela riu, um riso m eio alegre, meio - Topo, sim. Sen tam o s num a p eq u en a m esa, quase ao lado da calçada da rua Augusta, deixando tudo desenrolar com ,n atu rali­ dade. De m odo algum , eu queria que o reencontro fosse diferente da m aneira que im aginei um dia. G ostaria, se possí­ vel, que fosse com o o despertar de um sonho, num torpor lúcido entre o sonho e a vigília. Então, ela me contou do seu

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pedido de dem issão da loja um pouco antes o casam ento. - D estino, quem sabe - repetia após narrar longas passagens de sua vida. No sábado seguinte, levantei bem cedo. Ao m eio-dia, passei num local com binado e levei Júlia para conhecer o meu pequeno apartam ento em Perdizes. Num prédio antigo de um a rua bastante arborizada, ficava a m inha única fortuna - um quarto para dorm ir e outro para guardar os livros que fui reunindo em anos de advocacia. Contei-lhe de um fra­ cassado casam ento e do filho que via sem ana sim, sem ana não. - Topa um a cerveja? - eu disse após m inha história, ela já sentava no sofá m arrom. - Topo, sim - e riu com incontida ale­ gria. Em seguida, afaguei suas m ãos e bei­ jei com suavidade os lábios carnudos e verm elhos de batom , deixando em m im a m arca de seu carinho. A prim eira vez que nos am am os foi no sofá, a sala na penum bra e, lá fora, o silêncio da rua. A partir daí, nas sem anas que não via meu filho, os sábados eram de Júlia, durante dois anos e quatro meses. Hoje, olho à janela a rua que princi­ pia a esm orecer de m ovim ento, sosse­ gando já no fim da tarde. C onsulto o

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reló g io e co n stato que fazem precisos dois m inutos que Júlia abriu a porta do apartam ento, apoiou a m ão no trin co , e disse: "A deus, Fernando". D epois, fechou com suavida­ de a porta - escuto de leve o barulho de seus passos descendo a escada do prim ei­ ro andar -, partindo. Volto a correr os olhos à rua que já recebe as prim eiras som bras da noite. Longe, bem longe, vejo pela vidraça o vulto de Júlia atravessando a rua M onte A legre, deixando atrás de si o perfum e que me inunda forte as m ãos, o peito, o rosto, e que me faz sentir com o se ela esti­ vesse aqui, bem aqui. O silêncio desce à m inha pequena m orada. O telefone toca. Penso em não atender para não fugir tão bom devaneio, m as eu m esm o me em purro em direção ao aparelho. Era Júlia. N esse m om ento, tive o receio de sentir a voz em udecer (era sem pre assim quando atendia seus telefo­ nem as) ou, ao contrário, gritar "meu amor, preciso de você", m as tenho m edo de dem onstrar um a "fraqueza do coração". - Fernando, é Júlia - ela diz com o se eu não soubesse. - Ele parece melhor, tem

sido forte. P arece, sim , m uito bem. Quando cheguei aqui estava sentado no sofá, alisando um xale de seda branca (aquele que você me deu, lem ­ bra?), com o se estivesse entre as mãos um gato de estim ação. N ão m e recordo de ter presenteado Júlia com um xale branco. Ela bem devia saber que gostava da cor azul e suas variações. Até m esm o o azul claríssim o. Pensei aí nas razões do m eu ciúm e. Reflito melhor: por que sentir raiva de um a pequena m entira ou um lapso tão com um agora de sua m em ória? - Gabi parece m elhor - continua Júlia me fazendo sofrer. - Correspondeu ao meu beijo no rosto e, logo que entrei no banheiro, foi revirar com o criança nosso álbum de recordações. Vem nítido todo o sofrim ento que sentia quando Júlia deixava o meu apar­ tam ento e ficava dias sem dar um sinal de vida. Com o era difícil, nesses momentos tão longos, abrandar a solidão, a intensa

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vontade de tê-la em m eus braços, porém segurando o desejo para não prejudicá-lo em seu tênue m as firm e relacionam ento com Gabi. Quantas vezes fiquei com a m ão sobre esse m aldito telefone recitan­ do o seu núm ero de cor, ligo não ligo, mas respeitando o nosso pacto. "Por favor, Fernando, nem em caso de m orte ligue para m inha casa, sim?" Q uando Júlia desligou o telefone "Adeus, Fernando" -, senti sobre m im um im enso fardo de angústia. Tinha pena de G abi? Ou era ciúm e m esm o? Cam inhei para a jan ela do apartam ento, de frente para surpresas de pássaros e flores tem po rãs, ponto de observação do m eu pequeno mundo. Júlia voltou dois m eses depois, num a tarde chuvosa. N em avisou porque certa­ m ente sabia que eu estaria à sua espera. Beijou-m e no rosto e foi direto para a sua poltrona predileta, bem ao lado da m inha m esa de leitura, onde m uitas vezes ficava em silêncio olhando-m e absorta na com preensão dos m eus livros. "Gosto de ficar assim tentando decifrar o m istério de sua leitura", com entou um dia. Sentei ao seu lado. E la chei­ rava a sa­

bonete, um a m istura ardente de flores sil­ vestres, m as que lem brava o seu perfum e de jasm im . Vestia um a saia de co r escura, larga e folgada na cintura. - A té que enfim lem brou dos vivos brinco, m as logo m e arrependo. Sua tristeza torturava o m eu coração, ela olhando para o vazio. Então, levantei e fui à cozinha apanhar um a bebida. - Q uer vinho? - ofereci. - Só um copo com água - respondeu com m elancolia. N a cozinha, enquanto lavo um copo para enchê-lo de água, im agino-a doente. Estava m uito pálida - ou seria o reflexo da lâm pada da sala acesa no cair da tarde? As m ãos belas trem em quando tocam o copo nos lábios grossos, um copo da água escorre em sua pele branca d eixan­ do um sulco com o se fosse um a longa e sofrida lágrim a. E la m e olha pro fu n d a­ m ente, sinto que aperta com força o encosto da poltrona. - Ele está m orto, Fernando. G abi m orSento no sofá e não encontro um a p a la v ra se q u er p a ra c o n so la r Jú lia. P etrificado, fico com o um idiota passan ­ do a m ão direita entre os fios ralos e b ran ­ cos da barba m alfeita. N em ouço fitar dentro de seus olhos, apenas fico obser­ vando as m ãos trêm ulas e que, inevita­ velm ente, cam inham para o en velheci­ m ento. - Júlia, m inha leoa, estam os velhos - digo sem nenhum sen tid o , p alav ras tolas jo g ad as ao O

I

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ar abafado do apartam ento, o ar que foge com o um p ássaro assustado. A bro a v idraça da jan e la e olho a rua onde reco­ nheço em detalhes até as m inúsculas m anchas do asfalto . N ão sei q uanto tem po fiquei ali parado. - Júlia - cham o. C am inho novam ente até a cozinha, volto ao quarto, à biblioteca (um peque­ no côm odo transform ado em depósito de livros). P or últim o, abro a p o rta do banheiro. O nde? A í lem bro que não se despediu, seu hábito am oroso de sem pre m e d izer adeus com a m ão no trinco da porta, m esm o se voltasse no dia seguinte ou um m ês depois. C orro de volta à janela. L á em baixo, Júlia, longe do alcance de m inhas m ãos. Pouco a pouco o vulto vai se distancian­ do, sum indo na escuridão das alam edas floridas. Penso em gritar seu nom e, m as desisto. Sobre o sofá vejo o xale branco, deixado ali de propósito, sei, e de onde em ana o cheiro de seu corpo. A n d o sem ru m o p elo s cô m o d o s, olhando sem p razer livros e quadros ap e­ nas p ara afugentar os pensam entos. O telefone toca. C orro p ara o aparelho com m edo dele silenciar de repente. Era Júlia. D esta vez não só queria falar de m isté­ rios, m as tam bém dizer que a partir de am anhã - am anhã - vai estar aqui para sem pre. - Já era época de serm os felizes -, ela diz. - A inda é tem po, não é? R eto m o à jan e la . D epois, deslig o as luzes do ap artam en to , b u scan d o um a p ro p o sital escu rid ão , e a m a cresce ilu ­ m in ad a à esp era da noite. S into a p re ­ sen ça de Jú lia com o um fan tasm a que, am an h ã, a m an h ã, vai v o lta r à vida. E n ten d o , en tão , que não esto u m ais co m p letam en te só. Roniw alter Jatobá é escritor, autor

de Pássaro Selvagem e Tlziu

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Personalidades da vida brasileira, com o o ex-governador Franco Montoro, o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva, o arce­ bispo paulistano Dom Paulo Evaristo Arns e o ator Raul Cortez, entre outros impor­ tan tes represen­ tan tes do pensa­ m ento político e social do país, escrevem artigos exclusivos sobre o cinqüentenário do S esc Fr anco M

ontoro

U m a In stitu iç ã o Q ue T em P r esta d o R elevantes S e rv iço s à R ealização da J u st iç a S ocial no B rasil A população brasileira deve ao Sesc extraordinárias contribuições na forma­ ção dos recursos humanos para a recrea­ ção, em suma, o aspecto social das rela­ ções de trabalho tem tido no Sesc um apoio que só a história poderá reconhe­ cer. O Sesc é uma instituição que tem prestado relevantes serviços na realiza­ ção da justiça social no Brasil, na defesa do comerciário, da sua qualidade de vida, na educação, no esporte e na recreação. As organizações do Sesc, em todo o Brasil, são um modelo e um exemplo a ser seguido por outras entida­ des. Prestigiar o Sesc é defender o traba­ lhador brasileiro. Franco M ontoro é deputado federal,

PSDB S.P.

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D o m P a u l o E v a r is t o A

rns

0 Q ue C ha m a a A t en ç ã o é a

Q ualida de da

In o v a ç ã o n o s P ro g r a m a s C om o s Id o s o s Com satisfação felicito o Sesc, pelos seus 50 anos. Esta satisfação é motivada por três coincidências felizes. Acabo também de com pletar 50 anos de serviço sacerdotal ao povo. Celebro o aniversá­ rio natalício um dia depois do aniversá­ rio do Sesc, em setembro. Por fim, meu projeto para os próximos anos é realizar o serviço que mais caracteriza o Sesc: atender à prim eira infância e à terceira idade. Como vê o leitor, não posso dei­ xar de congratular o Sesc, celebrando esse jubileu de ouro de serviço social ao trabalhador. Nossos 50 anos estão sendo m arca­ dos pelo pós-guerra de 1946, quando nasceu o Sesc. Era um momento de des­ truição, grandes necessidades e m udan­ ças. Era preciso reconstruir o mundo do trabalho, os valores da vida e da espe­ rança. Por isso estamos marcados - o Sesc e o arcebispo de São Paulo - pelas conseqüências da Segunda G uerra M undial. Por isso fizemos opção pelo povo, pela dimensão social do trabalho, pela defesa dos direitos e deveres do cidadão. Parabenizo o Sesc pelos 40 m ilhões de trabalhadores que atendeu, neste meio século de capacitação profis­ sional, social e cultural. Depois fico feliz pela coincidência de aniversários. O Sesc completa 50 anos no dia 13, um dia antes da marca dos meus 75 anos, dia 14 de setembro. Atualmente, também, a data dos dois nascimentos é marcada por grandes mudanças da pósmodernidade e do novo milênio. A globa­ lização da economia cria novas exigên­ cias para o mercado de trabalho. O traba­ lhador, mais do que de exigências do mercado de trabalho, há 50 anos, precisa do Sesc para novo desenvolvim ento social e cultural. Parabenizamos o Sesc pelos 200 milhões de atendimentos ao trabalhador só no ano de 1995. Desejamos que o Sesc tenha sempre con­ dições para servir ao trabalhador neste momento de automação e informatização no mundo do trabalho. Por fim, ao completar 75 anos de idade, devo renunciar ao governo da Arquidiocese de São Paulo, por exigên­ cia do Direito Canônico. Após a chegada

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de meu sucessor, ficarei disponível para me dedicar mais de perto ao serviço da criança e do idoso, se Deus quiser. Este serviço à prim eira infância e à terceira idade tem sido a marca do Sesc. Quando nenhum a política pública pensava no aposentado e na pré-escola, o Sesc cha­ m ava atenção com seu pioneirism o e a liderança nesse serviço social. Parabéns ao Sesc, pelo serviço prestado a mais de 150 mil aposentados e dois milhões de pré-escolares só no ano de 1995. Precisamos celebrar esse trabalho com a criança de dois a sete anos, que não só aprende a ler e escrever, mas recebe noções de higiene, alimentação, saúde, recreação e incentivo à leitura. O que chama a atenção, no Sesc, é a qualidade da inovação nos programas com os idosos. No ano passado, quando fizemos a Cam panha da Fraternidade sobre o excluído, ficou mais clara a intenção de me dedicar mais e mais aos idosos e crianças nos próximos anos, priorizando, como o Sesc, o serviço à pri­ m eira infância e à terceira idade. Vamos garantir a vida infantil nos seus primeiros seis anos e valorizar a sabedoria dos apo­ sentados na atividade social. O idoso não é “im produtivo” . É sábio, não pode ser excluído. Agradecendo ao Sesc seus 50 anos de serviço social e qualificação profissional ao trabalhador neste novo milênio, desta­ camos seu pioneirismo no atendimento à criança e ao idoso. Parabéns! Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns é

arcebispo metropolitano de São Paulo

J osé A

n íb a l

É F u n d a m en ta l In v estir no C id a d ã o P a r a C riar P r o f is s io n a is B em P r e p a r a d o s No momento em que a economia mundial passa por um processo de pro­ funda reestruturação e o país é submetido à poderosa concorrência internacional, o papel de instituições como o Senac/Sesc, voltadas para atividades de cultura, saúde e lazer, mas em especial, para a qualifica­ ção profissional dos trabalhadores, ganha uma importância sem precedentes. O processo de automação tende a reduzir cada vez mais no cenário mundial o operário desqualificado, elegendo o conhecimento e a especialização como a principal ferramenta de competição. Ao mesmo tempo em que o crescimento eco­ nôm ico atinge níveis nunca vistos, decresce a geração de emprego industrial em âmbito mundial. Mais do que nunca, o atual contexto de mudanças da organi­ zação do mercado de trabalho exige um trabalhador qualificado, capaz de respon­ der às exigências de uma economia vol­ tada perm anentem ente para superar metas de produtividade e qualidade. O aperfeiçoamento profissional e a formação de m ão-de-obra em plena crise do emprego é fenômeno mundial em cenário de econom ia globalizada. Principal preocupação dos países ricos, ganha conseqüências mais graves nos países em desenvolvim ento como o Brasil, onde a concorrência dos mercados mundiais afeta mais dramaticamente um

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0 mercado de mão-de-obra carente de qua­ lificação. Por isso, é fundamental investir no cidadão para criar profissionais bem preparados, criativos e flexíveis para competir em um mercado cada vez mais competitivo. O que acentua a importância de insti­ tuições como Senac/Sesc é o fato de ser o setor de serviços o que mais se desen­ volve na economia. Dentro dele, o comércio cresce em uma velocidade maior, sendo, portanto, o que exige mais atenção para a importância de investi­ mentos na preparação e aperfeiçoamento da força de trabalho dos comerciários. Ao longo desses 50 anos, Serviço Social do Comércio e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial vêm pres­ tando um trabalho admirável de formação e reciclagem de mão-de-obra que deve ser incentivado, apoiado e aplaudido. É oportuno lembrar neste instante que, diante do reconhecimento da importância dessas instituições, as lideranças dos parti­ dos que apóiam o governo na Câmara Federal acabam de firmar acordo no senti­ do de não reduzir o percentual de contri­ buição às entidades destinadas à formação profissional e atividades sociais - o chama­ do Sistema S - nos contratos de trabalho por tempo determinado, a 10% do total, segundo proposta inicial, mas a 50%. Ao garantir contribuição razoável às instituições também neste tipo de contra­ to, que está em discussão na Câmara Federal, as lideranças entendem ser fun­ damental preservar atividades de recicla­ gem de mão-de-obra, especialmente para trabalhadores que não têm garantidos seus empregos em contratos permanen­ tes. Reafirmam, com essa decisão, a cer­ teza de que esses recursos não devem e não podem ser considerados gastos, mas investimentos no cidadão que mais preci­ sa deles para disputar vagas no mercado de trabalho. Sesc e Senac são instituições que vêm prestando serviços de relevante caráter social ao longo do tempo e por isso devem receber atenção especial dos parlamentares, dos trabalhadores e de toda população, em tempos tão críticos para o mercado de emprego. Crescem em importância, no atual instante, trabalhos como o dessas entidades, bem como merecem apoio todas as iniciativas que trabalhem com profissionalização e qua­ lificação de mão-de-obra, uma aposta no futuro, e também no presente. Deputado José Aníbal é líder do PSDB

na Câmara Federal

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Luiz

In á c io L u la d a S ilv a

0 C onceito de C idadania Vai M uito A lém da Importância de se

G arantir T odas as

N ecessidades Elementares Venho me concentrando, nos últimos tempos, em atividades, estudos e debates sobre a questão dos direitos de cidadania. Organizei um centro de pesquisas deno­ minado Instituto Cidadania e tenho per­ corrido este nosso país, de Norte a Sul, sem parar, para visitar principalmente aquelas áreas nunca percorridas pela clas­ se política brasileira. Em cada uma dessas visitas e carava­ nas, procuro me reunir com os morado­ res, jovens, donas de casa, sindicalistas, prefeitos e vereadores, lideranças religio­ sas e sindicais, para conversar sobre os maiores problemas da área, recolher as principais reivindicações de cada cidade e organizar maneiras de levar adiante a pressão para conseguir das autoridades tudo o que falta para garantir condições mais dignas na região. Mas pouca gente sabe que a conquis­ ta dos direitos de cidadania não se resume apenas em assegurar trabalho, alimenta­ ção, moradia decente e atendimento de saúde. O conceito de cidadania vai muito além da importância de se garantir todas as necessidades elementares. Inclui tam­ bém outras dimensões essenciais da vida humana, como o acesso a atividades cul­ turais, o direito ao lazer, à prática regular de esportes, à recreação e todo um leque de atividades sociais que permitem ao ser humano o desenvolvimento de todas as suas potencialidades físicas e espirituais. É com esse enfoque que valorizo muito o papel que o SESC desempenha. Não apenas pelo conjunto de cursos que oferece, em áreas cada vez mais impor­ tantes do setor de serviços, mas também pelos equipamentos de excelente nível que coloca à disposição de seus associa­ dos e da comunidade para atividades cul­ turais, recreativas e desportivas. Defender e valorizar entidades como o Sesc, nesse sentido, é um trabalho que deve perfeitamente ser considerado como parte do esforço nacional pela consolida­ ção dos direitos de cidadania e pela cons­ trução de uma sociedade mais justa para os brasileiros. Por tudo isso, não vejo com bons olhos essa argumentação que vem sendo estimulada pelo atual governo, interessa­

do em realizar uma reforma tributária ins­ pirada nos dogmas anti-sociais do neoliberalismo, de que se deveria acabar com as taxas destinadas à manutenção de enti­ dades como o Sesc e o SENAI. Seria um grande absurdo. Mesmo porque, o Sesc acaba assumindo um conjunto de ativida­ des que, a rigor, deveria caber ao próprio Estado, se tivéssemos neste país uma elite política mais sensata. Está de parabéns o SESC nesse belo aniversário em que completa 50 anos. Faço votos para que continue ampliando suas atividades, oferecendo sempre mais e melhores equipamentos, diversificando suas promoções culturais e organizando cursos que não apenas capacitem profis­ sionalmente para o exercício de ativida­ des tradicionais, mas que atendam tam­ bém às necessidades de requalificação profissional que se tornam tão indispen­ sáveis no processo de globalização eco­ nômica em curso. E lembro que uma boa meta de aper­ feiçoamento, que pode surgir neste jubi­ leu de ouro, é ampliar a participação dos próprios comerciários na gestão da enti­ dade e de seus recursos financeiros, o que certamente será saudado como madura evolução de conteúdo democrático, nessa instituição que tem prestado serviços tão relevantes ao nosso país. Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presi­

dente do PT

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M

o a c ir d a

S il v a

N em T o d o s o s L u g a r e s Levam a O d o n t o lo g ia a S ério C o m o o S e sc Desde 1986 venho trabalhando junto à equipe de professores que selecionam os cirurgiões-dentistas do Sesc. Esta tem sido uma experiência interessante porque temos procurado dar ênfase à odontolo­ gia social. Isto faz com que eu tenha um cirurgião-dentista com características diferentes, pois os grandes beneficiários estão na faixa de até 5 salários mínimos, e é muito importante que o dentista pro­ cure dar um atepdimento adequado a esse tipo de população. É preciso que o profis­ sional tenha um conhecimento profundo das diversas especialidades odontológicas, mas, também, uma conduta ética e preventiva para com os pacientes; ou seja, além dele ser um excelente técnico, ele precisa ter uma consciência social para trabalhar no Sesc. As clínicas são muito bem orienta­ das. O Sesc trabalha com THDs (Técnico de Higiene Dental) e ACDs (Atendente de Consultório Dentário), que é um conceito recente no Brasil: para se ter uma idéia, o primeiro parecer sobre THDs e ACDs, como órgãos for­ madores aconteceu em 1975, e o Sesc foi pioneiro ao adotar esse pessoal para tra­ balhar no serviço odontológico. Os encontros anuais de aperfeiçoa­ mento e atualização que os profissionais do Sesc passam são muito importantes também. Esta educação e preocupação com os profissionais faz com que os den­ tistas não fiquem estagnados. Nem todos os lugares levam a odon­ tologia a sério como o Sesc. Por uma questão histórica, a odontologia é tida como simplesmente uma questão estéti­ ca; culturalmente, a população não dá o devido valor ao dente, ela acha que o dente está na boca para estragar e depois que o perder “coloca-se uma placa”, como se diz na linguagem popular. Precisamos conscientizar a população de que dente é saúde. O dente mata; não imediatamente, mas uma cárie não cuida­ da pode pegar um canal e infeccionar, esta infecção vai cair na circulação; cain­ do na corrente sanguínea, em quinze, vinte anos, o indivíduo pode ter uma endocardite bacteriana, um problem a renal ou gástrico. O médico que dá o

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atestado de óbito não vai saber que um dente foi responsável pela morte. Sáude é um direito do cidadão e um dever do Estado. Precisam os que os órgãos sanitários estejam aptos para aten­ der à população. A população deve estar consciente de que dente não é enfeite, é saúde. Por isso a importância do serviço odontológico do Sesc. Acho fundamental que a população tenha um serviço de saúde adequado. O serviço dentário não é enfeite, está lá para atender ao comerciário, com um nível excelente. A definição de saúde dada pela Organização M undial de Saúde diz o seguinte: “Saúde é um estado de comple­ to bem-estar físico, mental e social” . Sendo assim, do ponto de vista estético, se a pessoa não estiver com os dentes em bom estado, ela está socialmente inade­ quada e, portanto, não está dentro do cri­ tério de saúde adotado pela OMS. M o acir da Silva é vice-diretor da Uni­ versidade de São Paulo - Odontologia

A

n t o n io

C arlo s R o n c a

U m a In stit u iç ã o Q ue S em pr e E steve P r e o c u pa d a C om a

R enovação

É com m uita alegria que parabenizo o Sesc pelos seus 50 anos de serviços prestados ao país. A história do Sesc teve início na m esm a época da criação da PU C/SP e as duas instituições têm contribuído de form a significativa, tan­ to na área social com o educacional, para alavancar o desenvolvim ento do Brasil. Nestes últim os anos, tem os am plia­ do nossas parcerias e projetos conjun­ tos - com destaque para o Projeto D iá­ logos Im pertinentes, produzido pela TV PU C -, m uitos em com em oração ao cinqüentenário de nossas instituições. Para nós, é um a grande honra poder com em orar essas cinco décadas de tra­ jetó ria com um , sobretudo ju n to a um a instituição que, com o a PUC/SP, sem ­ pre esteve preocupada com a renovação e que tem m arcado suas atividades por um espírito social tão claram ente defi­ nido, dem ocratizando o acesso à cultu­ ra e perm itindo esboçar um novo hori­ zo n te p ara a so cied ad e b rasileira. Antonio Carlos Caruso Ronca é reitor da PUC

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O l iv e r o s S . F er r eir a

R econheço a

Im po r tâ n cia

do

S eu

T rabalho O meu contato com o Sesc é pequeno mas é, ao mesmo tempo, sentimental. Logo que foi fundado, o Sesc atendia aos jornalistas. Quem fosse jornalista tinha acesso a todo o serviço social prestado, inclusive a médicos, hospitais, dentistas. Eu me recordo que meu primeiro filho nasceu na maternidade do Sesc. Uma ou duas vezes, visitei a grande unidade de Interlagos e tenho com a Federação do Comércio de São Paulo uma relação muito cordial; sou membro do Conselho Político e Econômico da Federação. Quando passo pelo edifício da Federação e converso com quem conhece os centros recreativos que o Sesc mantém, reconheço a importância do seu trabalho. Por ter entrado no dia-a-dia do pau­ listano e como, de certa maneira, esses serviços se destinam às pessoas mais humildes, esse trabalho tende a ser esquecido por aqueles que decidem o destino do país. Como nenhum interesse corporativo será prejudicado se o Sesc fechar e se acabarem com as obras que ele sustenta, fala-se com a maior levian­ dade em suspender as contribuições para o Sesc, o Senai, o Sesi, o Senac, como se com isso fosse resolver o problema do custo Brasil. Não se pensa, de maneira nenhuma, no serviço social do comércio, no serviço social da indústria, de aprendi­ zagem comercial e industrial que eles prestam. Uma das propostas mais mira­ bolantes a esse respeito que eu ouvi foi a de que para se resolver o problema custo Brasil transformariam as contribuições para o Sesc e Senai, em contribuições para o FAT. Só que nós sabemos para onde está indo o dinheiro do FAT ( Fundo de Amparo ao Trabalhador). Ele está sendo emprestado para cobrir o rombo da Previdência Social, para auxiliar a indústria naval, para auxiliar isso e aquilo. Cria empregos, mas é mais um dinheiro que o BNDES administra de acordo com as necessidades do Executivo Federal. Sabemos que o controle que os tribu­ nais de contas exercem sobre esses tipos de organizações (Sesc, Senai) é de tal ordem, que nenhum presidente cometeria,

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digamos assim, a loucura de praticar um ato irregular sabendo que poderia ter sua vida manchada por uma decisão de um tri­ bunal de contas do Estado e da União. Acredito que as unidades do Sesc pro­ porcionam a grandes camadas sofridas da população a possibilidade de se ter um lazer perto de casa, sadio, tranqüilo e, sobretudo, gratuito. Oliveros S. Ferreira é diretor de O Estado de São Paulo

J o s é F e l íc io C a s t e l l a n o

L ivrar a P e ss o a da

E sc r a v id ã o da

O cio sid a d e , O fer ec endo M ú ltiplas O po r t u n id a d e s Para se falar do Sesc é forçoso recor­ dar E x u p èry :" O importante é encontrarse a si mesmo". O Sesc, visando à realização da cria­ tura humana, persegue esse ideal, propi­ ciando que, no encontro com o próximo, a pessoa tenha perspectiva para se en­ contrar, fixando no seu contorno a sua própria auto-estima. A rotina e o anonim ato que reduzem a pessoa desestim ulam o seu acesso para novas conquistas, obscurecem o raciocí­ nio, impedem o avanço na direção das iniciativas que deveriam desafiá-la e, principalm ente, são obstáculos ao exer­ cício da cidadania. Livrar a pessoa da escravidão da oci­ osidade, oferecendo múltiplas oportuni­ dades de lazer cultural e esportivo, cons­ titui a força propulsora para a criação de um a sociedade onde a convivência supe­ re a violência, onde a passividade seja substituída pela força geradora de novos conhecimentos e horizontes mais amplos. Nesse roteiro, afastado o anonimato, abrem-se as expectativas para o equilí­ brio da pessoa e, em seguida, advento da harm onia social. É essa a m aior contribuição do Sesc para o equilíbrio social e para construção de uma sociedade hum ana e fraterna. Aos que ontem construíram esse ide­ al e aos que hoje o levam avante, o nos­ so respeito e admiração, na certeza de que, irmãos do mesm o ideal, Sesc e SESI sigam caminhando, lado a lado, no mesmo objetivo da realização da prom o­ ção humana.

R a u l C o rtez

0 C urso de Formação T eatral P ara os J ovens é

Fantástico

Tenho a maior admiração e respeito pelo trabalho que o Sesc desenvolve. Muitas vezes, quando passo pelo prédio do Sesc Vila Nova, vejo a garotada feliz fazendo esportes. Isto é muito importante num país como o nosso; assim como o trabalho feito com a terceira idade. Na minha área, o Sesc é responsável por realizações m uito importantes.O curso de formação teatral para os jovens, por exemplo, é fantástico. Acho que seria uma grande perda se acabasse. O Sesc também possibilitou a Ruth Escobar realizar o Festival Internacional de Teatro, que é um grande evento da cidade. Não posso me esquecer dos trabalhos que o Antunes Filho dirigiu e que foram o absolutamente inesquecíveis, como O Nelson 2 Rodrigues e o Macunaíma. O Augusto Matraga, em que atuei, também sob a direção do Antunes, foi muito importante na minha carreira. Qualquer grupo que se apresenta no Sesc está mais do que credenciado; eles têm um critério rigoroso de qualidade. O Sesc está sempre acontecendo, tra­ zendo e produzindo coisas que fazem parte do dia-a-dia da cidade e das pessoas.

José Felício Castellano é superinten­

dente do SESI

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P a u l o F e r n a n d e s L u c a n ia

É P ossível A dministrar O bras S ociais S em D epender do A parato Burocrático, N em da

Fome de Lucratividade

O Serviço Social do Com ércio (SESC) completa 50 anos deixando mar­ cas importantes na história do setor comerciário brasileiro. Nestas cinco déca­ das a entidade soube promover o bemestar social de uma importante parcela da população, os trabalhadores no comércio e seus dependentes, mostrando que é pos­ sível administrar obras sociais, educativas e culturais sem depender do aparato buro­ crático do Estado, nem da fome de lucra­ tividade da iniciativa privada. Todos são beneficiados: crianças, jovens, adultos e idosos, proporcionando lazer e aprendizado, oferecendo oportu­ nidades de crescimento profissional e pessoal e de diversão àqueles que quase sempre não têm acesso a esses benefí­ cios, seja por falta de condições financei­ ras ou de oportunidades gratuitas ou de baixo custo como essas. Por essa experiência de sucesso é possível com provar a eficiência das empresas que se unem sem se direcionar apenas para o lucro fácil e rápido. Podese provar que o investimento no ser humano, na figura do trabalhador, não só é gratificante do ponto de vista pessoal, mas também rende frutos que acabam retornando à própria empresa. Os projetos de desenvolvim ento

social integram toda a comunidade e ainda previnem a marginalidade e outros desajustes que terminam por afetar a vida e o dia-a-dia de todos nós. Todos acaba­ mos enriquecidos com essas iniciativas. Os trabalhos desenvolvidos pelo Sesc são de imensa importância para nós, beneficiários diretos, e para toda nossa sociedade. Só temos de parabenizá-lo por completar 50 anos de uma jornada de pleno sucesso. Paulo Fernandes Lucania é presidente da Federação dos Empregados no Comér­ cio do Estado de São Paulo (FECESP)

J orge

da

C u n h a L im a

A In stit u iç ã o O ferece a S e u s M e m b r o s o

M a is A lto N ível de

In s t a l a ç õ e s e de S o n h o s Cada homem tem sua maneira de cru­ zar as instituições. Em minha vida públi­ ca e pessoal, passei muitas vezes pelo Sesc. Não me impressionam os dados relativos aos imensos serviços prestados pela instituição aos seus afiliados. Impressiona-me a qualidade desse rela­ cionamento. Sou testemunha de quatro fragmentos bem reais do que afirmo. Há alguns muitos anos fui convidado para ir ao Sesc Campestre de São Paulo. Geralmente esses equipamentos são con­ cebidos para dar o mínimo aos seus fre­ qüentadores que acrescentam à modéstia do seu cotidiano, a modéstia das suas oportunidades de lazer. Apenas os clubes de campo da alta burguesia dispõem de instalações capazes de acrescentar algu­ ma fantasia ao lazer, pela quantidade e pela qualidade das ofertas de prazer. Pois bem, quando entrei no Sesc, um clube campestre para comerciários de classe

média, deparei com uma realidade inédi­ ta: a instituição oferecia a seus membros o mais alto nível de instalações e de sonhos. Não foi o luxo nem o bom gosto que mais me impressionaram, mas o res­ peito pelo associado que tinha, naquela obra de caráter quase público, o padrão dos mais requintados clubes da cidade. É assim que o homem deve ser tratado pelos equipam entos que pertencem a todos. E assim são, o Clube Campestre do Sesc e o metrô de São Paulo. Em outra ocasião, quando fui secretário da cultura, repeti o que sempre afirmava: “Não adianta recuperar um edi­ fício histórico, tombado ou não, sem lhe darmos uma função social”. A preserva­ ção do patrimônio sem um uso social é tarefa impossível e inútil. Pois bem, quan­ do o Sesc inaugurou a unidade Pompéia, projetado com o amor e a competência de Li na Bardi, percebi que minha advertên­ cia encontrava na obra a mais completa realização. Respeito ao passado com os olhos plantados no homem e no presente. Com essa vocação e realização, o Sesc Pompéia tomou-se o mais instigante espa­ ço cultural da cidade, com reputação internacional. Medéia que o diga. Cruzei outras vezes com a instituição. No teatro do Sesc, entre as 998 encena­ ções realizadas em todo Brasil, assisti ao mais belo espetáculo que presenciei em toda a minha vida: Kazuo Ono. Devo isso ao Sesc e ao gênio daquele japonês capaz de transformar uma pedra em alma. Tem mais. Uma vez inventamos de fazer bienais de livro no interior de São Paulo. Com medo, é claro, e com a ajuda do Sesc arriscamos. O sucesso foi tanto que numa inauguração tivemos de fazê-la na rua. Era tanta gente que parecia um comício. Sim, um comício em homena­ gem a Carlos Drummond de Andrade. Agora, presidente da Fundação Padre Anchieta, cruzo de novo com o Sesc. Bem Brasil tem o endereço eo parcei­ ro certo: o Sesc Campestre, além de uma audiência que só surpreende os desavisados. E outras parcerias estão projetadas entre a TV Cultura e o Sesc. Tudo isso não vem do acaso. Atrás de instituições sempre há homens dedica­ dos. Centenas deles são anônimos, mas indispensáveis. Outros são visíveis em razão da função e do desempenho. Tenho a honra de admirar e ser amigo de três deles: Zizinho Papa, Abraham Sajzman e Danilo Miranda. Jorge da Cunha Lima é diretor/presi­

dente da Fundação Padre Anchieta

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HUMOR

N E L S O N S C R E N C I É A R T IS T A P L Á S T IC O

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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO

E m C artaz S etem bro 9 6

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L

Paquito

P a ra c o m e m o r a r os seu s 50 ano s d e e x is tê n c ia , d e d ic a d o s a o b e m - e s ta r s o c ia l e a o d e s e n v o lv i­ m e n to c u ltu ra l d o s tr a b a lh a d o ­ re s n o c o m é r c io , o S e sc p ro g ra ­ m o u u m a s é r ie d e a ti v id a d e s e s p e c ia is : a a p r e ­ s e n t a ç ã o d a C o m p a n h ia d e D a n ç a A n g e lin P re ljo c a j e o s Jogos Femininos s ã o o s d e s t a ­ q u e s . V eja a p r o g r a m a ç ã o c o m p le ta d a C a p ita l e d o In te rio r n a s p á g in a s a s e g u ir

EVENTO

40

TEATRO

42

MÚSICA

43

DANÇA

46

ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS

48

LITERATURA/CINEMA

51

ESPORTES

52

CORPO & EXPRESSÃO

54

NATUREZA & MEIO AMBIENTE

57

SAÚDE & ALIMENTAÇÃO

57

CASA & COSTUMES/INFANTIL

58

TERCEIRA IDADE

62

FÉRIAS & TURISMO SOCIAL

65


ti1 SESC 50 ANOS COMEMORATIVOS

50 VWfe

sesc B R A S I L

-

EVENTOS

As unidades do S esc no Estado de São Paulo agendaram inúm eras atividades especiais para com e­ m orar o seu cinqüentenário. Show s com os grandes nom es da MPB, espetáculos internacionais de dança e teatro, jogos fem ininos e anim ações culturais e esportivas nas ruas são os destaques. Veja a program ação: Esportes JOGOS

FEM IN IN OS

S ã o Pa u l o

E m co m em o ra çã o ao cinq ü en ten ário do S e sc , a con tagian te cantora baiana ap resen ta-se dia 13 em C atanduva, dia 14 em Piracicaba, e dia 15 em S ão José d os C am pos. C onfira no R oteiro

40

Shows GILBERTO GIL. Show inédito aber­ to ao público. Dia 15, às 15h30, no S esc Itaquera.

DO SESC.

Com petição de âm bito estadual com o objetivo de diversificar e estim ular a prática esportiva entre as m ulheres. O evento será realiza­ do em 19 unidades do Sesc, que m obilizarão cerca de 7 mil atletas, representantes de 600 em presas dos diferen tes seg m e n to s do com ércio, no Estado de São Paulo, para disputar cinco m odalidades: vôlei, streetball, futebol de salão, tênis de cam po e natação. A aber­ tura oficial na Capital acontecerá no S esc Interlagos, dia 8. No m esm o dia, as u n id ad e s do Interior estarão abrindo os Jo g o s em su a s re sp ectiv as cidades: Bauru, C am pinas, C atanduva, Piracicaba, Ribeirão Preto, S antos, São Carlos, São J o s é dos Cam pos, S ão Jo s é do Rio Preto e Taubaté.

Daniela Mercury no interior

m ú s ic a d e Erik S a tie , q u e te v e s u a c e n o g ra f ia o rig in a l c ria d a p o r P ic a s s o n o s a n o s 20, Le S p e c tre d e La R ose, d e C arlM aria Von W e b e r, o g r a n d e c lá s s ic o d a n ç a d o p o r N ijinski e N o c e s , c o m m ú s ic a d e S tra v isn k i, e s tr é ia m e m S ã o P a u ­ lo, a o a r livre, n o P a rq u e d a In­ d e p e n d ê n c ia , e m c o m e m o r a ­ ç ã o a o c i n q ü e n te n á r i o d o S e s c . D ias 13 e 14, à s 2 1h. E n­ t r a d a fr a n c a . R e tira r c o n v ite s c o m a n te c e d ê n c ia .

Espetáculo de Dança H O M M A G E A U X B A LLETS R U S S E S . A Cia d e D a n ça A ng e lin P re ljo c a j p r e s ta u m a h o ­ m e n a g e m à Cia L es B allets R u sses, c o n sid e ra d a um m a r­ co n a h is tó r ia d a d a n ç a u n i­ v e r s a l. A n jelin P re ljo c a j é um d o s m a is in tr i g a n t e s c o r e ó ­ g ra fo s d o m u n d o . S u a c o m p a ­ n h ia , n e s t e e s p e t á c u l o , fa z u m a re v is ã o d o s B allets R u s ­ s o s d o in ício d o s é c u lo . E x p lo ­ ra t o d a s a s n u a n c e s d a q u e le c lá s s ic o r e p e r t ó r i o e r e v e la p e rs p e c tiv a s c o n te m p o r â n e ­ a s , n a s q u a is a v io lê n c ia , a f r a ­ g ilid a d e , o a m o r e o ó d io s e m e s c la m d e fo r m a c o n tid a e ao m e s m o t e m p o in c o n tro lá vel. A p ó s s u a e s tr é ia em A vign o n e n a Ó p e ra d e P aris, a s c o re o g ra fia s P a ra d e , com

GUIILHERME ARANTES. 0 cantor

e com positor paulistano será o convidado do S esc e do program a Bem Brasil, levado ao ar ao vivo pela TV Cultura. Dia 15, às 11 h, no Sesc Interlagos.

pai, m ãe e seis filhos - que faz tea­ tro popular pelas ruas, praças e escolas do Brasil, tendo as can­ ções, fo lguedos e histórias da nossa gente com o base de seu tra­ balho. Dia 14, às 10h, no Convívio, atrás da Catedral. O HOMEM DA GRAVATA FLORIDA.

Espetáculo m ontado especialm en­ te para a rua, no qual as cantoras Marina M achado e Regina Spósito cantam , dançam e interpretam , num espetáculo popular, ágil, teatralizado e, principalm ente, bemhum orado. Dia 14, às 12h, no Convívio, atrás da Catedral. Shows QUARTETO EM CY. Grande show

do consagrado quarteto com a par­ ticipação dos grupos de Campinas Bons Tempos, Revelação e Sol e Sam ba. Dia 13, às 18h, no Teatro de Arena do Centro de Convivência Cultural de Campinas. PROJETO

Bauru

VANGE MILLIET. O projeto Tribo do Som apresentará a m ais jovem voz paulistana interpretando can­ ções de Chico César, Zeca Baleiro e Itam ar A ssum pção. Show de lan­ çam ento de seu prim eiro CD solo e do clip O M undo. Dia 14, às 21h.

U FABULIÔ. Teatro de rua com o

Grupo P arlapatões, P atifes & P aspalhões. Comédia na qual uma série de contos franceses da Idade M édia é transform ada em uma única história adaptada para o ser­ tão nordestino, narrada por um vendedor am bulante. Dia 13, às 18h30, na Praça Rui Barbosa. BEM DEBAIXO DO SEU NARIZ.

Teatro infantil integrante do proje­ to Teatrin. Com o Grupo P arlapatões, Patifes & Paspalhões. Dia 14, às 16h.

M ÚSICA

SESC

NO

CORETO. A partir de setem bro, toda quinta-feira, das 12h às 13h, o coreto do Largo do Pará será revi­ talizado com este projeto, criando um espaço de descontração, lazer e cultura. ALAÍDE COSTA E TRIO. Música

popular brasileira. Dia 5, às 12h, no Coreto do Largo do Pará. BANDA FARINHA SECA. Música popular brasileira. Repertório varia­ do e pesquisa musical. Dia 12, às 12h, no Coreto do Largo do Pará. CENAS IN CANTO. Com o espetá­ culo Serestas in Canto - repertório

variado que inclui valsas, serestas, m odinhas e outros clássicos. Dia 19, às 12h, no Coreto do Largo do

TARANCON. Música latino-am eri­

cana. Dia 26, às 12h, no Coreto do Largo do Pará. C a t a n d u v a _______________

C a m p in a s __________ .

FILOMENA. Espetáculo de teatro de

rua, com a atriz perfomática Goreti Milagres, de Belo Horizonte. Dia 14, das 9h às 13h, na Rua 13 de maio. HISTÓRIAS DE TEATRO E DE CIRCO. Com a Companhia Carroça

de M am ulengos, do Ceará. Form ada pela família Gomide -

Artes Plásticas & Visuais MUSEU DE RUA. Lançamento do Museu que vai reunir a história do com ércio de C atanduva. Happy Hour e Coquetel, dia 13.

DANIELA MERCURY. Show aberto à com unidade da cantora baiana, na avenida Jo s é Nelson Machado. Dia 13.

S etem b ro 96


0 EM CARTAZ P ir a c ic a b a Artes Plásticas & Visuais CLICK 0 SESC. Mostra fotográfica que retrata atividades, arquitetura e paisagismo do Sesc local, com a par­ ticipação de fotógrafos am adores e profissionais convidados. Abertura dia 13, às 21 h30. De 13 a 29.

S ão J osé

do

R io P r e t o

Divulgação

Shows SHOW DE ANIVERSÁRIO. O cantor

e com positor Benito de Paula, com a participação da Banda Sedução e do hum orista Sérgio Rabello, vão anim ar a noite com seu talento. Dia 13, das 20h às 2h, na Área de Convivência.

DANIELA MERCURY. Grande show

m usical com a eletrizante cantora e banda. Dia 14, às 21 h, no Engenho Central. Entrada franca.

Ritmo baiano

S a n to s R ib e ir ã o P r e t o ___________

ROMEU E JULIETA. A daptação do

clássico de Willian S hakespeare, no qual a história de am or mais conhecida da hum anidade é tran s­ posta para o contexto da cultura popular brasileira. O Grupo Galpão m anteve o texto original, m as o am bientou em uma linguagem ins­ pirada em Guim arães Rosa. Com o Grupo Galpão, co n sid erad o o m elhor grupo de teatro de rua do Brasil. Direção de Gabriel Vilela. Dia 13, às 21 h, no Teatro de Arena.

Shows GILBERTO GIL. A presentação do cantor e com positor baiano, acom ­ panhado por sua banda. Dia 14, às 21 h, no Ginásio. Grátis.

O parabólico Gilberto Gil faz show vibrante, recheado com os maiores sucessos de sua carreira. Grátis. No Sesc Itaquera e no Sesc Santos. Confira no Roteiro

SOLO IN QUARTETO. Show instru­

mental com o flautista Alta miro Carrilho, o violonista Sebastião Tapajós e o pianista Gilson Peranzzetta, acom panhados por Maurício Einhorn com sua harmôni­ ca de boca. Dia 13, às 21 h, no Teatro. S ã o C a rlo s Shows ALCEU

JOYCE. A cantora e sua banda esta­ rão lançando o CD L iv e A t The M ojo Club - Joyce, no Teatro de Arena de

Ribeirão Preto. Dia 14, às 21 h. CORAIS EM M OVIM ENTO. Apre­

sentação de grupos corais da cida­ de e região. Dia 10, às 20h, Coral Fefiara, de A raraquara; Coral Cultura Inglesa, de Ribeirão Preto e corais da USP de Ribeirão Preto. Dia 11, às 20h, Coral S oares de Oliveira, de B arretos; Coral M unicipal M aestro Pedro Pellegrino, de Bebedouro e Coral 3M, de Ribeirão Preto. Dia 12, às 20h, Coral da U niversidade de Franca, Coral A raraquarense, Projeto Canto Coral, de M atão e Coral da USP de Ribeirão Preto. Animação na Rua A tividades esportivas e de lazer abertas à com unidade. No program a, paraquedism o, vôlei, streetball, roller, bicicross, pipas e papagaios, aerom odelism o e a p resen ta çõ es de g rupos de rap e de dança. Atividades dirigidas para o público de todas as idades. Dia 15, das 9h às 13h, na avenida Francisco Junqueira.

ANIM ADAVENIDA.

S etem b ro 96

VALENÇA

E

BANDA.

Grandioso show em com em oração ao aniversário do Sesc. Dia 14, s áb a d o , às 18h. G inásio de Esportes. ZIMBO TRIO. Música instrum ental

com repertório que abrange da m úsica clássica à MPB. Dia 13, às 21 h, no Teatro Sesc São Carlos. S ão J osé

dos

Campos

T aubaté Show ALCEU VALENÇA. A presentação de bandas m arciais e fanfarras de Taubaté e região, às 10h e grande show do cantor e com positor per­ n am b ucano, Alceu Valença. Entrada franca. Dia 15.

Baile de Gala Shows em com em oração ao aniversário de 50 anos do Sesc, com a grande m usa da m úsica baiana Daniela Mercury e banda. Dia 15, às 18h. DANIELA

MERCURY. Show

ORQUESTRA DE CÂMARA DE FILARMÔNICA. Com regente Paulo

Maron. Dia 13, às 21 h, no Ginásio.

Artes Plásticas & Visuais SENTIDOS DO OLHAR. Mostra de Artes Visuais, com a participação de artistas plásticos que já expuseram seus trabalhos no Sesc. Abertura no dia 11, às 20h, na Área de Exposições. Visitação no período de 12 de setem bro a 6 de outubro.

ORQUESTRA DE OSCAR GUZELLA. Grande baile em com em ora­

ção aos 50 anos do Sesc, aberto ao público, anim ado pela orquestra de Oscar Guzella. Dia 14, às 23h.

50 1& 9 6

sesc B R A S I L 41


com um a p ro g ram ação q u e reuni­ rá g ru p o s do m u ndo todo. Confira o program a. M ah âkâl. Com The C h an d ralek h a

Espetáculos D ES-M EDÉIA. D esco n stru çã o

do m ito de M edéia, de E urípedes, que a p ó s trair su a pátria por J a s ã o , é a b a n d o n ad a , vindo a m atar a nova m ulher de seu m arido e o s filhos q ue havia tido com ele. Na m o n ta­ gem de D enise Stoklos, a a b o rd a ­ gem se dá no m o m en to em que M edéia está so b o signo da falta de vínculo; sem p a ssa d o e sem pre­ sente. Ao contrário da a b o rd ag em clássica, aqui a protagonista não m ata s e u s filhos, nem a noiva do m arido. Vive su a dialética asp ira n ­ do por um futuro de sín te se, m etá­ fora do ab a n d o n o social do qual so m o s vítim as. Dia 7, à s 21 h, no T eatro. G rátis. R etirar co n v ites ante cip ad am e n te . SESC Ipiranga DRÁCULA E O U TR OS VAM PIROS.

Sabath black

O CPT, C entro de P esquisa Teatral do S esc, a p re s e n ta su a m ais nova m o n ta g e m . R aios, tro v o a d a s , luzes seq ü e n ciais m ulticoloridas e o so m u ltra p a s s a d o d e Black S ab ath sã o a m oldura inicial d e s te esp e tá cu lo . Os p e rs o n a g e n s são v am piros, cria d o s a partir de refe­ rências d o s film es B, q u ad rin h o s de C repax e da ex tin ta revista K rip ta , fig u ra s e x p lo ra d a s em t o d a s a s s u a s d im e n s õ e s . Os es p e c ta d o re s assiste m ao e s p e tá ­ culo co m o s e e stiv essem percor­ rendo o s co rred o res e su rp re s a s d e um tre m fa n ta s m a , em um v elh o p a rq u e d e d iv e rs õ e s . De A n tu n es Filho, com o G rupo de Teatro M acunaím a. C enografia e figurinos d e J.C. S erroni; ilum ina­ ção de Davi de Brito; trilha s o n o ra d e Raul Teixeira e d ire ç ã o de A n tu n es Filho. Estréia dia 27 de setem b ro . De q u arta a sáb a d o , às 21 h e d o m ingo, à s 19h. D esconto de 50% para com erciários m atricu­ lados. Teatro S esc A nchieta.

D rácula e Outros Vampiros é o novo espe­ SESC Consolação táculo do CPT. Com TEATRO DE RUA. Dias 31 de a g o s ­ direito a raios, trovões e to e 1de s etem b ro - C low n S h o w G rupo M etam orfoses. Dias 7 e 8 trovoadas, o espectador B em D e ba ixo Do S eu N a riz - Grupo arlapatões, Patifes e P aspalhões. mergulhará, ao som de PDias 14 e 15 - U m Dia de Pic & N ic Black Sabath, no univer­ - Cia Pic & Nic. Dias 21 e 22 - U m C lo w n E Seus B o necos U rbanos so dos sugadores de san­ A nim asolo e Rubinho. Dias 28 e 29, à s 17h - O P alácio N ão A c o rd a gue criados a partir de Cia. Cênica Nau de ícaros. Às 16h, film es B e quadrinhos. na Área d e Convivência. SESC Pompéia Direção de Antunes Filho. Estréia dia 27, às V I FIAC - FESTIVAL INTERNACIO­ NAL DE ARTES CÊNICAS. Com a 21h. Sesc Consolação intenção de ap resen ta r ao público b rasileiro a s p ro d u ç õ e s te a tra is m ais im portantes da atualidade, o S esc ocupará s u as salas de teatro

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G ro u p M a d ra s , da índia. C h an d ra lek h a, fo rm a d a no seio da m elh o r e m ais pura tra d iç ã o da d an ç a B h ara tan aty am , m ovida por u m a in q u ie ta ç ã o p e r m a n e n ­ te, a b a n d o n o u , no final d o s a n o s 70, o circuito co m e rcial e a s tra d i­ ç õ e s da d a n ç a clá ssic a hindu e s e u s c o n te ú d o s divinos. Em 1985, volto u à c e n a artística e d e s d e e n tã o v em a p r e s e n ta n d o n o v as c r ia ç õ e s , t o d a s e la s m a rc a d a s p ela o rig in a lid a d e , im a g in a ç ã o m u ltid iscip lin ar e fre s c o r d e su a e n e rg ia . Em M ahâkâl, a d an ç a d o s s e r e s e n c o n tra a d an ç a do c o s m o s , da n atu re za e do p ró p rio existir. J u n ta s , e s s a s d a n ç a s afir­ m am a g ra n d e z a d e um c ria d o r m aior. De 6 a 8. S ex ta e s á b a d o , à s 21 h e d o m in g o , à s 19h. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio s m atric.), R$ 12,50 (e s tu d a n te s , id o s o s e c la ss e artística) e R$ 25,00. T eatro S esc A nchieta. SESC Consolação U FabuliÕ. E spetáculo de Flugo

Possolo com o Grupo P arlapatões, Patifes & P aspalhões, Brasil. Em s u as velhas carroças eles chegam para contar histórias im em oriais. De se u s velhos baús, lotados de tranqueiras, retiram sortilégios e com em patia, hum or e habilidades circenses se com unicam de m odo cálido e direto com o público. Nas ruas, n as praças e nos e sp a ço s nãoco n v e n cio n ais, recriam a m agia elem entar e essencial do teatro. Em U FabuliÔ, transform am um a série d e fabliaux, contos licenciosos fran­ c e ses da Idade M édia, em um a única história, n a rra d a po r um am b u lan te de um a g ra n d e m etró­ pole de hoje. Os P arlapatões co n s­ tróem um a ponte capaz de unir e ras a p a ren te m e n te incom patíveis: o tem p o m edieval e o s dias do,fim do m ilênio. Dia 1, à s 20h, na Área de Convivência. R$ 10,00 (com er­ ciários m atric., usuários m atric. e sócios Sated), R$ 12,50 (estudantes e c la ss e artística), R$ 20,00 (Estadão) e R$ 25,00 (usuários).

criaram

o d o cu m e n tá rio cênico B a b a ch d a lg h a ra (pronuncia-se baba-dalgara) e celebram J a m e s Joyce, artista cujo repertório ines­ gotável de invenções em erge com o sím bolo de nutrição do im pulso criador. Em B a b achdalgha ra , a carga so n o ra da ruidosa palavra joyceana é a grotesca onom atopéia d os te m a s q u e o espetáculo visita e transfigura em form a de dança, te a ­ tro, m úsica, palavras e im agens. Dias 1 e 2. Dom ingo, à s 20h e seg u n d a , às 21 h. R$ 10,00 (com er­ ciários m atric., usuários m atric. e sócios S ated), R$ 12,50 (estudantes e cla sse artística), R$ 20,00 (Estadão) e R$ 25,00 (usuários). SESC Pompéia N o w here M an. De Geral d T hom as.

Com a C om panhia de Ó pera Seca, B rasil. Em 1986, ao criar a C om panhia de Ó pera S eca, com a m o n tag em do esp e tá cu lo E lectra C om Creta, G erald T hom as dava vida a s e u p ro jeto artístico de co n stru ir um tipo de peça em que a narrativa teatral não é explícita, m as a p e n a s su g erid a por m eio de u m a série de jo g o s cênicos de lin­ g u ag e m . Na esteira d e s s a busca, vieram à luz e s p e tá cu lo s inteira­ m en te p ro v o c ad o re s e m arcantes: O Processo, M e ta m o rfo s e e Praga, re u n id o s no feixe de esp e tá cu lo s d e n o m in a d o s K afka (1988), C arm em C om F iltro 2 (1988), a ó p era M a to g ro s s o (1989), em par­ ceria com o co m p o s ito r norteam e rican o Philip G lass, F im De J o g o (1990) e de M.O.R.T.E. (1991) Há m ais d e dez, a n o s q u e a C o m p a n h ia de Ó pera S eca e G erald T h o m as vêm atu a n d o no Brasil e n as principais capitais te a ­ tra is d o m u n d o . D epois de U n g la u b e r (1994), O Im p é rio Das M e ia s Verdades (1993) e The Flash A n d Crash Days (1992), s u a s m on­ ta g e n s m ais re cen te s, N o w h e re M a n m o stra , um a vez m ais, a riqueza d o s ca m in h o s percorridos pelo diretor e s e u s atores. De 5 a 7, à s 21 h. R$ 10,00 (com erciários m atric., usu ário s m atric. e sócios S ated ), R$ 12,50 (e s tu d a n te s e cla sse artística), R$ 20,00 (Estadão) e R$ 25,00 (usuários). SESC Pompéia

SESC Pompéia

Exposição Fotográfica Babachdalghara. M o ntagem do G rupo Oficina M ultim édia, Brasil. Ex-m arido vende rim para pagar pen sã o ... Franco atira d o r m ata cinco pessoas... Um a violência dá lugar à outra, um a tragédia anteci­ pa a próxim a, um a s s a s sin a to anuncia um m assacre. "Q uando se recebe a notícia de um crim e pelo m eio, n ão se s a b e co m o tu d o com eçou e não se fica sab e n d o o final da história, q u e já foi substituí­ da por outra." M ovidos por essa e ta n ta s o utras perplexidades, lone d e M edeiros e a Oficina M ultim édia

IM AG ENS DE CENA - O TEATRO DE A N T U N E S FILHO. F otos de

P aulo H enrique d e C arvalho. Ensaio fotográfico d as en cenações do Grupo de Teatro M acunaím a em p roduções do CPT, C entro de Pesquisa Teatral do S esc, em que o fotógrafo, com técnica e sensibili­ d ade, capta a exp ressão fugidia do instante. Este trabalho criativo não se encerra com revelação, cópia e am p liaç ão , pois ex iste ainda o su p o rte da interferência sobre a im agem , quando, além d os m eios m ecânicos, são u sad o s pintura e

S etem b ro 96


EM CARTAZ cópia em com putador. A bertura dia 24, às 20h. De seg u n d a à sexta, d as 12h às 21 h. S ábados, d as 10h às 17h. Grátis. SESC Consolação

Cursos TEATRO DE RUA. Oficina de teatro

de rua oferece ao aluno-ator a oportunidade de desenvolver a sua criatividade e expressão. A dinâm i­ ca a ser praticada será viva e inten­ sa, m isturando técnicas teatrais, circenses e m usicais. Orientação de Pam ela Duncan, atriz, diretora e arte-educadora. Terças, das 18h às 22h. R$ 35,00 (com erciários m atric.), R$ 70,00 (usuários) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TEATRO RADAR TEEN. O curso

tem o objetivo de re p assar técnicas artísticas e abrir um espaço para reflexão e d e se n v o lv im en to e x p ressiv o dos partic ip a n tes. Público alvo: jovens de 13 a 19 anos. Q uartas e sextas, d as 19h às 21 h. R$ 25,00 (com erciários matric.) e R$ 50,00. Iniciado em 14 de ag o sto . O rientação de A nderson do Lago Leite. SESC Ipiranga TEATRO. O curso desenvolve exer­ cícios introdutórios de integração, sensibilização concentração, voz e im provisação, en sa io s e m onta­ gem de espetáculo.

ARNALDO COHEN. Dando conti­

nuidade à versão 96 dos C oncertos G rande ABC, atividade conjunta com o jornal D iário d o Grande ABC, Estúdio C am erati e Em Cartaz C om unicação, que visa inserir a região do ABC no circuito de m úsi­ ca erudita de S ão Paulo, ap resen ta­ re m o s A rnaldo C ohen, um d os principais pianistas do Brasil. Dia 11, às 21h, no Teatro Municipal de S anto André. 450 lugares. R$ 15,00.

Divulgação

SESC São Caetano A U D ITÓR IUM . Com a intenção de

criar m ais um espaço para m úsica na unidade de S ão C aetano nasce o projeto A u d itó riu m , que prioriza novas p ro p o stas e novos talentos, em diversos estilos m usicais. Os sh o w s acontecem sem p re às q u ar­ tas-feira s, com e n tra d a franca. Confira os n om es q u e estarão se ap resentando. SESC São Caetano Márcio de Camillo. Nascido em S ão Paulo, criado no Mato G rosso e ten d o vivido nos Estados Unidos, este cantor, com positor e instru­ m entista m istura a m úsica regional com a cultura pop, q u ebrando qual­ quer preconceito. Dia 4, às 20h30. Fernando Cavalheri. Instrum entista autodidata, cantor e com positor, ap resen ta com posições próprias e reinterpretações de tem as que tra­ tam d as "relações hum anas". Dia 11, às 20h30.

Medéia Essencial Des-MecLéia é o espetáculo de D enise Stoklos, baseado no texto clássico de Eurípedes. A peça é uma metáfora do abandono social do qual somos vítimas. D ia 7, às 21h. Grátis. Retirar convites com antecedência. Sesc Ipiranga

SESC Pompéia - O rientação de

Lourdes de M oraes, atriz e diretora. S ábados, d as 14h às 17h30. R$ 35.00 (com erciários m atric.), R$ 70.00 (usuários) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos. SESC São Caetano - Orientação de Camilo Tostes. S ábado, d as 15h às 18h. 25 vagas. R$ 36,00 (com erciá­ rios matric.) e R$ 40,00.

Randal Mello. P assando pelo soul, blues e MPB, este cantor, com posi­ to r e m u lti-in stru m en tista vem ac o m p a n h a d o pelo m a e stro Ricardo Penachi e o guitarrista Marco Polo Pan. Dia 18, às 20h30. Dzara Banda. Form ada em 1990, concentra seu repertório no reggae , traz en d o ta m b é m m uitas influências de o u tro s ritm os negros, com o: soul, funk, blues e sam ba. Dia 25, às 20h30. BADI ASSAD. Tendo participado de

Shows ALCIONE. Dando início à sem an a

de com em oração ao s 50 anos do S esc, re to m a re m o s o projeto Sociedade do Sam ba. O projeto, que já hom enageou os grandes intérpretes do sam ba, neste seg u n ­ do ano de vida, enfocará o ritm o a partir de blocos tem áticos base a­ dos em su as diversas vertentes. Para este relançam ento serão lem ­ brados os grandes com positores com o Cartola, Noel Rosa, Nélson C avaquinho, entre outros. S eus m aiores su cessos serão interpreta­ d os por Alcione. A "M arrom " em presta seu tim bre grave de voz para com posições com o As Rosas Não Falam. Dia 8, às 15h. SESC Itaquera

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im portantes festivais de m úsica na Europa, nos E stados Unidos e no Brasil (Heineken C oncert e Free Jazz), a cantora ap resenta-se com um repertório original e de grande qu alid ad e . Dia 27, à s 20h30. Espaço de Convivência. 350 luga­ res. Grátis. Retirar convites anteci­ p adam ente. SESC São Caetano BIA DE LUCA. Intérprete paulistana de voz refinada, convida para um a viagem de so n s e palavras pela MPB. N este show , traz canções novas com a proposta de um a lei­ tu ra m ais • intim ista, b u sca n d o renovar sua interpretação. A canto­ ra m ostra com posições de Julio M unhoz e outros. Dia 7, às 15h. SESC Itaquera

G O M ES. P esquisador, co m positor, in térp rete e in stru ­ m entista sem p re presente nos fes­ tivais de MPB, faz fusão de diver­ so s estilos rítm icos e m elódicos que vão do baião ao rock country, p assando por xote, toada e valsinha brasileira. Dia 14, às 15h. CARLOS

SESC Itaquera COMPANHIA SONORA. O Centro

Experim ental de M úsica do S esc criou a série C om panhia Sonora, para m ostrar ao público o m elhor da produção atual em nossa m úsi­ ca popular. R eserve seu início de noite para en tender m elhor porque a m úsica brasileira é apreciada e adm irada em qualquer lugar do m undo. Veja a program ação. SESC Consolação Jica Y Turcão. Depois de 18 anos

de exclusividade ao Tarancón, Jica y Turcão resolveram se lançar em carreira solo. D enom inada m úsica afrocaribenalatinocaipirabrasileira, o repertório da dupla é com posto por guarânias, galopes, cançõezinhas, frevos, huaynos, m úsica afri­ cana e caribena, com posições pró­ prias e sketches cretinos. De 2 a 4, às 19h. Grátis. Carlos Navas. Influenciado pelo jazz, bossa-nova e pop rom ântico,

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Carlos Navas procura desenvolver um a form a bastante singular de cantar. A com panhado por Karin Fernandes, nos teclados e Fábio Colombini, no contrabaixo, o cantor reúne em seu repertório com posito­ res da nova geração com o Klébi, Jerry Espíndola, Arnaldo Black e Plínio Oliveira, além de nom es con­ sagrados com o Milton Nascimento, Fernando Brant, Zé Renato, Fátima Guedes e Gonzaguinha. De 9 a 11, às 19h. Grátis. N este show , P assoca interpreta com posições que fazem parte de seu novo CD, Sabiacidade. Integram o repertório canções de Paulo Vanzolini, Heitor Villa-Lobos e Dorival Caymmi. A m úsica de Passoca tem se caracte­ rizado pela d u a lid ad e cid a­ de/cam po, ou seja, a poesia urbana sobre suporte m usical de viola cai­ pira. A m úsica "Sonora G aroa", regravada neste disco, é um bom exem plo. De 16 a 18, às 19h. Grátis. Passoca.

Villa-Lobos. Anderson Rocha iniciou seus estudos de violino no Instituto de Artes da UFGO, foi aluno de Paulo Bosísio e conquistou o II C oncurso Nacional Souza Lima. Atualm ente desenvolve m estrado na USP sobre a m úsica brasileira do século XIX. O duo apresenta peças de F. Fiorillo, G. F. Trindade e I. Pleyel. Dia 3, às 20h30. Grátis. Christina Cruz. D etentora de vários

prêm ios nacionais em piano e em com posição, desenvolve intensa e diversificada atu a ç ã o artística com o concertista e professora de m úsica. S ua versatilidade m usical é caracterizada pela interpretação de o b ra s de Bach, B eethoven, Schum ann, B rahm s e Liszt. Em 1995, foi prem iada no projeto O S om da D em o, do C entro Experim ental de M úsica do Sesc, ex e c u ta n d o a o bra "Tristes Trópicos", de Rodolfo Coelho de Souza. Dia 10, às 20h30. Grátis. Marco Antonio Cancello 8t Silvia

Carioca. M ulti-instrum entista, Ro­

naldo Leite de Freitas, o Carioca, usa vários instrum entos de corda para criar um a m úsica totalm ente anticonvencional. O m úsico junta instrum entos da África com os do Brasil, da índia com o s eruditos, explora su as afinações, se u s tim ­ bres, ten d o com o resultado um a nova harm onia. S e g u id o r de Egberto Gism onti, com quem já gravou um disco, Carioca acredita na existência de um universo sonoro genuinam ente brasileiro e procura abolir de vez a fronteira entre o popular e o erudito. De 23 a 25, às 19h. Grátis.

P a to F u, b a n d a r e v e ­

Misty. Misty iniciou sua carreira com o cantora em 1988, participan­ do do m usical E m oções Baratas, dirigido por J o s é Possi Neto. Neste espetáculo, interpreta stan d ard s de jazz e co m p o siçõ e s de M oacir Santos, Tom Jobim , J o rg e Benjor e Edu Lobo. Misty será ac o m p an h a­ da por Phil Gold, nos teclados, M arcos S alum , na b ateria e Fernando Gualberto, no contrabai­ xo. Dia 30, às 19h. Grátis.

la ç ã o d e 1995, a p re ­

CONCERTOS

s e n ta -se no p ro je to

Centro Experimental de Música do Sesc apresenta a série Concertos Com entados, aproxim ando m úsi­ cos e público em torno da produção musical erudita e de suas particula­ ridades. As apresentações têm cará­ ter didático, perm itindo ao público intervenções para perg u n ta s e com entários. Veja a program ação.

Gol de quem?

D e s a fio E sc o la r, em p a rc e ria c o m o jo rn a l O E sta d o S. P a u lo . N o show , o g ru p o m in e iro m o stra as n o v id a d e s e su c esso s d o p rim e iro d isc o . D ia 22, às 15h. S e sc Ita q u e ra

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COMENTADOS.

O

SESC Consolação

Ricardino. O duo de flauta e harpa celta ap re s e n ta um repertório de m úsicas celtas e s o n a ta s b arro ­ cas. O flautista M arco A ntonio C ancello é m em b ro da O rquestra Sinfônica M unicipal e integra o Q uinteto de F lautas de S ão Paulo. M em bro do G rupo T álea, de m úsica m edieval, a h arpista Silvia Ricardino produziu e ap resen to u a s é rie H a rp a : A rte , M ã o s e Cordas, na rádio C ultura FM. Dia 17, às 20h30. Grátis. Quaternaglia. Criado pelos violo­

n ista s B reno C haves, E duardo Fleury, Fábio Ramazzina e Sidney Molina, o Q uaternaglia tem percor­ rido várias capitais brasileiras em s e u s q u atro a n o s de trab a lh o cam erístico. Através da execução de obras originais e de transcrições próprias e de outros autores, o quarteto tem tido um a especial atenção na divulgação do repertó­ rio para a form ação. Dia 24, às 20h30. Grátis.

SESC Itaquera GILBERTO GIL. Show inédito em

com em oração ao cinqüentenário do Sesc. Dia 15, às 15h30. SESC Itaquera M A RA DE A Q U IN O . C antora e com positora, registra em seu tra­ balho Cravo Na Janela, m odinhas, s erestas e canções folclóricas. Seu repertório traz tam b ém canções q ue retratam a sim plicidade do cotidiano das p esso a s do cam po. Dia 21, às 15h. SESC Itaquera NOITE CARIBENHA. Um a noite com a m úsica da banda cubana C um bre, in terp retan d o ritm os com o salsa, m erengue e rum ba. B ebidas típicas, telão e pista de dança. Dia 20, às 19h30. R$ 3,50 (com erciários matric.) e R$ 7,00. SESC São Caetano PATO FU. Encerrando o D esafio E scolar 96, em parceria com o jor­ nal O Estado de S. Paulo, ap resen ­

tação de um a das gra n d es novida­ d es da m úsica jovem do Brasil com o show G ol De Q uem ? A banda m ineira é com posta por Fernanda Takai, violão e vocal; Jo h n , guitar­ ra, violão e vocais e R icardo Koctus, baixo e vocais. O grupo re ceb e u o prêm io de Banda Revelação, pela MTV, em 1995 e participou de show s com grupos com o Skank, Titãs e Barão Vermelho. Dia 22, às 15h. SESC Itaquera PROGRAM A

BEM

BRASIL.

E spetáculos m usicais com renom ados artis ta s da MPB. T ra n sm issão ao vivo pela TV Cultura. Dom ingos, às 11h. SESC Interlagos

DIFERENÇAS & RIQUEZAS. S how em com em oração ao cinqüentená­ rio do S esc e da PUC. Com a parti­ cipação da O rq u estra Jazz S infônica, será a p re s e n ta d a a diversidade da m úsica paulistana. De 19 a 22. De quinta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 20h. SESC Pompéia NEGREIROS. A cantora paulista estará lançando seu novo show. De 26 a 29. De quinta a sá b a ­ do, às 21h e dom ingo, às 20h. ELIETE

SESC Pompéia Laércio Diniz & Anderson Rocha.

Laércio Diniz form ou-se na UNI-RIO com o aluno de Eric Lehninger e con­ quistou o Concurso Jovens Solistas, em duas edições. Atualm ente é con­ certista da Orquestra de Câmara

MPB. C om posições que abordam tem as sociais aliadas ao humor, paixão, ironia e reflexão, personali­ zam sua carreira. Neste show, traz com posições próprias e tam bém de Tom Jobim , Luís Melodia, Jo ão Bosco e outros. Dia 28, às 15h.

FERNANDO CAVALHIERI. C om ­ positor, intérprete e m úsico autodi­ data, tem estruturado seu trabalho a partir de várias influências m usi­ cais: cânticos sacros, rock, jazz e

RENATO TEIXEIRA E MILTON EDILBERTO. Dois reconhecidos canta­ d ores e violeiros ap resentam -se para m ostrar o que estão prepa­ rando com vistas ao lançam ento de um prim eiro CD em conjunto. Dia 13, às 20h30. E spaço de Convivência. 350 lugares. Grátis. Retirar convites antecipadam ente. SESC São Caetano ROBERTO SION E BIG BAND. No ano de 1993, o Festival de Inverno de C am pos de Jo rd ã o selecionou, através de concurso, vinte jovens que, sob orientação dos m aestros Roberto Sion e Gil Jardim , recebe­ ram durante 25 dias um estágio intensivo sobre m úsica, im provisa­ ção e prática em grupo. Personali-

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EM CARTAZ dad es m usicais d esa brocharam e surpreenderam s eu s próprios m es­ tres, arrebatando a crítica e dando origem à Big Band, com a regên­ cia, direção e participação instru­ m ental de Roberto Sion e da ca n to ­ ra convidada Nancy Kanton. Dia 11, às 21 h. Entrada franca. SESC Ipiranga TARDES DE CHORO. As tard e s de sá b a d o têm lugar certo para o encontro de m úsicos e apreciado­ res do chorinho. É a série Tardes de C horo, que abriga o m elhor da m ais genuína m úsica instrum ental brasileira. Veja a program ação.

Ulisses Rocha. V iolonista, co m po­

sitor e arranjador, Ulisses Rocha to rn o u -se conhecido no cenário m usical nacional e internacional por sua form a pessoal de tocar. Dono de um estilo de difícil defini­ ção, m escla inform ações de várias vertentes m usicais no desenvolvi­ m ento da linguagem de seu instru­ m ento. E x-integrante do g ru p o D'alm a, além de solista, desenvol­ ve um im portante trabalho didático q ue vem d eterm inando um a nova escola do violão brasileiro. Dias 12 e 13, às 20h. Grátis.

duo de cavaquinho e violão ap re­ senta um program a que conta a história de cem anos de m úsica brasileira, d esd e a chegada d as d a n ç a s eu ro p é ia s com o polca, scottish e valsa, e os prim eiros g êneros brasileiros, com o lundu, tan g o brasileiro e o m axixe. Por fim, o repertório m ostra a evolução do choro, d esd e a década de 10 até hoje. Dia 7, às 16h. Grátis.

Badi Assad. Com rara sensibilidade e dom ínio técnico, Badi A ssad q u e­ bra com a tradição e m ostra um estilo próprio ao juntar voz, violão e so n s percussivos. Explora infini­ ta s possibilidades m usicais ao unir ao violão so n s extraídos do próprio corpo e de instrum entos de per­ cu s s ã o ím p are s. V iolonista de to q u e incisivo, Badi é re p rese n ta n ­ te de um a escola q u e m escla o rigor do clássico com o desp ren d i­ m ento da m úsica popular e exerce a m úsica de form a carinhosa e plena. Dias 19 e 20, às 20h. Grátis.

Conjunto Paulistano. Regional, de

Duofel. C om positores e instrum en­

form ação tradicional, o grupo cultua os grandes com positores de uma época áurea do gênero, os anos 30 e 40. O repertório reúne peças de Ernesto N azareth, Jac o b do B andolim, Dorival Caym m i, Ary B arroso, Pixinguinha, J o ã o de Barro, Cartola e Nélson Cavaquinho. Integram o grupo Jo ão Nicolau, no violão; Joãozinho, no cavaquinho; Miltinho, no bandolim e Adauto, no pandeiro. Dias 14, 21 e 28, às 16h.

tistas da m ais alta qualidade, no cenário mundial do violão e da m úsica instrum ental, F ernando M elo e Luiz B ueno form am o Duofel. A dupla vem , d esde 1993, d esenhando um a nova fase em sua carreira, após ter sido convidada por Herm eto Pascoal para participar de seus show s. As novidades ap a­ recem em um a sonoridade jam ais ouvida em violões, resultado de afi­ nações diferentes da tradicional e, ainda, a utilização de violões de seis cordas de aço associados com o violão de náilon e o de 12 cordas. Dias 26 e 27, às 20h. Grátis.

SESC Consolação Henrique Cazes & Jaim e E. Dias. 0

VIO LÃO. O C entro Experim ental de M úsica do Sesc reúne nesta série alguns dos m ais im portantes violonistas brasileiros. S ão m úsicos de um a geração que se propôs a m ostrar ao m undo seu virtuosism o unido à qualidade da m úsica brasileira, não se im portan­ do com limites entre as ch am ad as linhas erudita e popular. Veja a pro­ gram ação.

VIR TU O S O

SESC Consolação Paulo Bellinati. Com quatro CDs

lançados no exterior, Paulo Bellinati é apontado pela crítica mundial especializada com o um dos gran­ des m estres do violão brasileiro. Além da brilhante carreira solo internacional, tem atu a d o em show s e gravações ao lado de gran­ d es nom es, com o Chico Buarque e Edu Lobo, entre outros. Em 94 ganhou o prêmio Sharp de m elhor arranjador no disco O S orriso Do Gato De Alice, de Gal Costa. Em dezem bro próximo estará lançando seu quinto trabalho solo, A lm a Brasileira, com com posições pró­ prias. Dias 5 e 6, às 20h. Grátis.

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Música Erudita GISELE GALHARDO. P rem iada pia­

nista, m usicóloga e com positora, teve com o m estres Gilberto Tinetti, M agda Tagliaferro, O svaldo L acerda, C am argo G uarnieri e Danièle Pistone, desenvolve inten­ sa atividade pedagógica no Centro C ultural da cid a d e de S èv re s (França), com a preocupação de divulgar a m úsica erudita brasilei­ ra, no exterior. Fará um recital no qual vai e x e cu tar clá ssic o s da m úsica brasileira com o E rnesto N azareth, Zequinha de Abreu e Heitor Villa-Lobos. Dia 5, às 21 h. Entrada franca. SESC Ipiranga SCHW ARTZM AN. Violo­ nista de grande expressão tanto no Brasil com o no exterior, spalla da Julliard S ym p h o n y O rchestra (Nova York) e da Sinfônica Estadual de S ão Paulo. Nesta apresentação o espectador terá a oportunidade de participar de um program a de NATAN

m úsicas com entadas pelo artista. Dia 13, às 20h, no Hall. Grátis. SESC Pinheiros

CENTRO EXPERIM ENTAL DE M ÚSICA DO SESC. O CEM é um

núcleo de desenvolvim ento m usi­ cal. As atividades seg u e m um a p edagogia própria de ensino cole­ tivo, além de difundir e incentivar a p esquisa em torno da linguagem m usical. A m aioria d os instrum en­ to s é fornecida pelo próprio CEM, tan to para as aulas com o para os estudos. As aulas são dad a s nos p erío d o s da ta rd e e noite, de seg u n d a à sexta e ao s sáb a d o s. Os c u rs o s são: C om o M ontar um Coral Infantil, C o m p o n d o para Coral Infantil, Oficina de Iniciação aos Instrum entos de Corda (violi­ no, viola, violoncelo, contrabaixo e violão), Oficina de P erc u ssão e O ficinas de Voz, em d iv ersa s m odalidades. SESC Consolação 300 ANOS DE CANÇÃO BRASILEI­ RA. A trajetória de 300 an o s do

Novos talentos Badi Assad, cantora que já se apresentou em festivais internacio­ nais e nos maiores eventos do Brasil, m os­ tra seu repertório origi­ nal e de grande quali­ dade, no Sesc São Caetano. Dia 27, às 20h30. Espaço de Convivência. Confira no Roteiro

nosso cancioneiro refeita pela a n á ­ lise d as peças m ais representativas d a s várias v e rte n tes da m úsica popular brasileira. A abordagem tem seu início no tem p o inaugural da canção brasileira, século XVIII, che g an d o até a prim eira m etade do presente século. A atividade é d e se n v o lv id a no C entro E xperim ental de M úsica do SESC pelo sociólogo Dilmar M iranda e pela ca n to ra M ara de A quino. Vagas lim itadas. Dia 14, d as 10h às 16h. Grátis. SESC Consolação CANTO. Iniciação através da práti­

ca da escolha, interpretação e an á­ lise d as canções, individualm ente ou em grupo. Visa proporcionar um a vivência m ais concreta da experiência de cantar. Orientação de Irajá M enezes, m úsico e cantor. Terças, d as 19h às 22h. R$ 20,00 (com erciários m atric.), R$ 40,00 (usuários) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

Introdução ao m enor instrum ento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso se divide em três etapas: básico, interm ediário e a v a n ça d o . O rientação de Ana Claudia Cesar, m usicista e arteeducadora. Q uartas, das 18h às 21 h. R$ 30,00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 15 vagas. A partir de 15 anos. CAVAQUIN HO.

SESC Pompéia FLAUTA DOCE. Iniciação m usical por m eio da flauta doce incentivan­ do a prática, o estudo e a criação em g rupo. O rientação de Veronique Oliveira Lima, m usicis-

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ta. S ábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18.00 (com erciários m atric.), R$ 36.00 (usuários) e R$ 44,00. 10 vagas. A partir de 7 anos. SESC Pompéia GAITA. N oções de teoria, recursos técnicos, improviso e repertório de m úsicas variadas, predom inando m úsicas tradicionais norte-am eri­ c anas, countries e blues. Orientação de Flávio Vajman, m úsi­ co instrum entista. Dom ingos, das 16h às 18h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia INICIAÇÃO À TÉCNICA VOCAL.

Técnica e exp ressão vocal, autocon hecim ento através da voz, dicção e repertório popular. O rientação de W ilson Sá Brito. S áb ad o s, das 14h às 15h. R$ 15,00 (com erciários m atric) e R$ 30,00 (u su á rio s matric). 20 vagas. SESC Pinheiros LUTHERIA. Curso básico de co n s­ trução de violão clássico, um dos instrum entos de corda m anufatu­ rados pelo luthier. N esse curso, o aluno c o n h e c e rá a s m a d e ira s nobres u sad a s e sab e rá com o c o rtá -las c o rre ta m e n te para a c o n s tru ç ã o d o s in stru m e n to s, assim com o seu co m portam ento perante a m udança do clima e as técnicas para contornar a dilatação e o encolhim ento. O rientação de Antonio Tessarin, luthier. S ábados, d a s 13h30 à s 17h30. R$ 75,00 (com erciários m atric.), R$ 150,00 (usuários) e R$ 180,00. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia

E lamparina, é Lampião! Bonita Lampião é o espetáculo da bailarina Renata Melo que integra o projeto Na Ponta D os Pés. Ganhadora de vários prêmios, a peça une dança e teatro com vigor poético e sem perder a essência fol­ clórica. Dia 12, às 21 h. Sesc Ipiranga

MÚSICA ÉTNICA. Abordagem das estruturas m usicais, dos tipos de colocação vocal, da instrum entação e das variações rítmicas e m elódi­ cas de diversas etnias. O curso per­ corre as sonoridades m últiplas de tradições díspares, com o a japone­ sa e a escocesa; de países distantes entre si, com o Gana e Irlanda ou Turquia e Brasil; de regiões diver­ sas, com o República C entro Africana e Oriente Médio, buscando trav a r um intercâm bio en tre as m elodias de várias etnias. As aulas serão ilustradas com apresentações do grupo Mawaka. C oordenação de Kitty Pereira e M agda Pucci. De 5 a 27. Quintas e sextas-feiras, das 20h às 21h30. Grátis. SESC Consolação OFICINA DA VOZ. D esenvolvimento

da expressão vocal, prática indivi­ dual e coral, desibinição e técnica de palco, com repertório popular. Orientação de Wilson de Sá Brito. S ábados, das 15h às 16h45. R$22,00 (comerciários matric) e R$ 44,00 (usuários matric.). 20 vagas. SESC Pinheiros

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TÉCNICA VOCAL. T écnica e expressão vocal, autoconhecim ento através da voz, dicção e repertó­ rio popular. Orientação de Wilson de Sá Brito. S ábados, das 9h30 às 10h30. 20 vagas. R$ 16,00 (com er­ ciários matric.) e R$ 20,00.

mítico. O espetáculo recebeu os prêm ios M am bem be, APCA, Shell, Moliére e S harp. Direção, roteiro e coreografia de Renata Melo. Dia 12, às 21h, no Teatro. Grátis. Os convites devem ser retirados com antecedência.

SESC São Caetano

SESC Ipiranga

VIOLÃO. Iniciação à técnica do ins­

O FOLCLORE BRASILEIRO. Em par­

trum ento através da m úsica popu­ lar. Noções de teoria e prática de a c o m panham ento, ritm o, h arm o­ nia, im proviso, repertório e prática de conjunto, para to d o s os níveis.

ceria com o Museu do Folclore Rossini Tavares de Lima, o Sesc Interlagos está realizando um a série de atividades, em com em ora­ ção ao Mês do Folclore. Exposição, apresentação de danças folclóricas, aulas abertas, contadores de histó­ ria, teatro e dem onstrações fazem parte do evento. Até o dia 15.

SESC Pompéia - O rientação de Cláudio Reis. Q uintas ou sábados, das 14h30 às 17h30. O rientação de Marcelo C am pos. Sextas, d as 19h à s 22h. R$ 25,00 (com erciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 12

SESC Carm o - O rientação de Alexandre A ugusto Maximiliano. A partir de 16 anos. S egundas, das 18h30 às 19h30 e d as 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). VOZ. Orientação de W ilson de Sá

Brito. S á b a d o s , d a s 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (com er­ ciários matric.) e R$ 40,00.

SESC Interlagos Batuque. Tietê/SP. P recursor do sam ba brasileiro, o batuque é o baile de pares, onde o ponto alto é a um bigada. A com panhado de ins­ tru m en to s de percussão. Dias 7 e 8 de setem bro. S ábado e Domingo. Moçambique. Arujá/SP. Os grupos do Vale do Paraíba, vestindo calça e cam isa com fitas, caracterizam -se pelo jogo de bastões, ritm ando ainda m ais a dança. O espetáculo é ac o m p an h ad o por violão, viola, percussão e sanfona. Dia 14 de setem bro.

SESC São Caetano

Especial PROJETO DANÇA - REFLEXÃO E AÇÃO PARA UM A VISÃO MULTIDISCIPLINAR. A ser realizado nos

dias 21, 27, 28 e 29 e dirigido a estudantes, profissionais de dança e interessados em geral, o projeto a b o rd a, n e s te m ês, o m ódulo tem ático O O lhar do Espectador, atra v é s de cu rso s, w o rk sh o p s, aulas ab e rtas e palestras de Flávia G oldstein, Rosália Pie, Christina Trevisan e F ernando Popoff, entre outros. Inscrições de 10 a 14, no 1a a ndar do C onjunto Esportivo. SESC Pompéia

Espetáculo BONITA LAMPIÃO. Dentro do pro­ jeto Na Ponta dos Pés, será ap re­ s e n ta d o n e s s e esp e tá c u lo que explora, atra v é s da h istória de Maria Bonita e Lam pião, o anacro­ nism o do fenôm eno do cangaço e m ergulha na fonte preciosa de seu s elem entos dram áticos e cêni­ cos. Aliando diferentes técnicas de dança e recursos variados da lin­ g uagem cênica, B onita Lam pião aborda esse tem a regional-brasileiro dentro de um a estética atual e co n tem porânea, sem perder, no entanto, sua essência folclórica, seu vigor poético e seu caráter

Dança o Coco. Aula aberta. Dança de m utirão a m a ssa n d o o barro para a co n stru ç ão da casa. O rientação de Elizabeth Menezes, pesquisadora de dança folclórica nordestina. Dias 1a e 15. Dom ingos, às 14h. Frente da S ede Social.

DANÇA AFRO-BRASILEIRA. De­ senvolve o m ovim ento expressivo através da fusão do canto, m úsica e dança negra primitiva e contem ­ p orânea. SESC Consolação - Orientação de

Evandro Passos, coreógrafo e bai­ larino. S ábados, às 14h e às 15h30. 30 v ag a s por turm a. R$ 24,00 (com erciários matric.) e R$ 48,00. SESC Pinheiros - P ercussão ao vivo. O rientação de C arlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h. R$ 25,00 (com erciários m atric). e R$ 50,00 (u su á rio s matric.). 35 vagas. SESC Pompéia - O rientação de Juvenal Álvaro, bailarino e coreó­ g rafo. A partir de 15 anos. S á b a d o s, às 13h30. R$ 11,00 (com erciários matric.) e R$ 22,00 (usuários). SESC São Caetano - O rientação

d e E n o q u e S a n to s , W a ld em ar G reg ó rio e E d uardo C ontreira. S á b a d o , à s 9h30. 40 vag a s. R$ 25,00 e R$ 30,00.

S etem bro 96


I EM CARTAZ DANÇA DE RUA. Utilizando m úsi­

cas funk, rap, black, a aula trabalha principalm ente m em b ro s inferio­ res, resistência e coo rd en aç ão atra­ vés de m uito suingue.

vés de m ovim entos rítm icos e s e n ­ suais, b ase ad o s n os ciclos sa g ra ­ d os da natureza.

H om ero Lopes. S áb ad o s, d as 15h à s 16h30. 40 v a g a s . R$ 25,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00.

SESC Carm o - O rie n ta çã o de M ônica Nassif. A partir de 16 anos. S extas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio s m atric.) e R$ 30,00 (u su á rio s matric.).

TENISESC - O rientação de N orm a

SESC Consolação - O rientação de

R egina do C arm o. S e g u n d a s, às 19h30. R$ 30,00 (c o m e rc iá rio s m atric.) e R$ 40,00 (u suários ins­ critos).

M arize Piva, d a n ç arin a fo rm a d a pela Unicam p. S extas, às 18h30 e 19h30 e s áb a d o s, às 14h e 15h30. 30 v a g a s po r tu rm a . R$ 21,00 (com erciários matric.) e R$ 42,00.

SESC São Caetano - O rientação de

DANÇA DE SALÃO. A prendizado

de ritm os típicos d os salõ es de baile de várias ép o c as e regiões: b o lero , ta n g o , ru m b a, m am b o , salsa, m erengue, lam bada, sam b a, rock, valsa etc. Carm o - O rie n ta çã o de N eide C arvalho e S érg io Vilas Boas. A partir de 16 an o s. Q uartas, às 19h 10; terç as, às 12h e sex tas, às 18h 10 e 19h30. R$ 15,00 (com er­ ciários m atric.) e R$ 30,00 (usuá­ rios m atric.).

SESC

SESC Consolação - O rientação de

S im one S uga Benites, form ada em dança pela Unicam p. S eg u n d as ou q u a rta s , à s 20h. 30 v a g a s por tu rm a . R$ 15,00 (co m e rc iá rio s m atric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas,

às 20h30; sáb a d o s, às 14h30 e 16h. O rientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00.

de M ariana Duarte. S áb ad o s, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio s matric.) e R$ 30,00.

SESC Pompéia - A ulas com 90 m inutos de duração. A partir de 15 anos. Q uartas ou sextas, às 19h30; sáb a d o s, às 14h30 e do m ingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17,00 (com erciários m atric.) e R$ 34,00 (usuários). SESC São C aetan o - O rie n ta ç ã o de Nico e Inésia. T erças e q u in ­ ta s , à s 20h e à s 2 1 h ; s e g u n d a s e q u a rta s , às 19h. (20 v a g a s ). R$ 30.00 (c o m e rc iá rio s m atric) e R$ 35,00. O rie n ta çã o d e A le s s a n d ro e A n d réa; s á b a d o s , d a s 10h30 às 12h. (40 v a g a s po r tu rm a ). R$ 25.00 (c o m e rc iá rio s m atric) e R$ 30,00. TENISESC - Orientação de Sim one

Benites. S extas, às 20h. R$ 30,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00 (usuários inscritos). DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo todo atra-

S etem b ro 96

Daniela Libâneo, dançarina de flam enco d esd e 1987 e m estranda em Artes C orporais pela UNICAMP. S extas, d as 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). SESC São Caetano - O rientação de

Luciana Lom akine. S áb ad o s, das 13h às 14h30 e d as 14h30 às 16h. 20 v a g a s po r tu rm a . R$ 25,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00. TENISESC - O rientação de Tereza

de Alm eida. Terças e quintas, às 20h. R$ 30,00 (com erciários matric.) e R$ 45,00 (usuários inscritos).

SESC Ipiranga - O rie n ta çã o

SESC Pinheiros - O rientação de Luciana L am bert. S e g u n d a s e q u a rta s , à s 20h30. R$ 35,00 (com erciários m atric.) e R$ 70,00 (usuários m atric.). S extas, à s 20h. R$ 25,00 (com erciários m atric.) e R$ 50,00 (u su á rio s m atric.). S áb ad o s, às 9h30 e 11 h. R$ 25,00 (com erciários m atric.) e R$ 50,00 (usuários m atric.). 40 vagas. SESC Pom péia - O rientação de Marize Piva, dançarina, com fo rm a­ ç ão em d an ç a pela UNICAMP. Q uartas, d as 19h30 às 21 h. R$ 20.00 (com erciários matric.) e R$ 40.00 (usuários). SESC São Caetano - O rientação de

V anessa Del Rey. S áb ad o s, à s 9h e sextas, às 20h. R$ 25,00 (com erciá­ rios matric.) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros - O rientação de

S im one S uga Benites. Quintas, às 20h30 e sáb a d o s, às 14h. R$ 22,00 (com erciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). 35 vagas.

SESC Pompéia - O rientação de

TENISESC - O rientação de Lygia

Pracchia. S eg u n d as e q u artas, às 18h30 e terças, à s 19h. R$ 30,00 (com erciários m atric.) e R$ 35,00 (usuários inscritos), um a vez por s em an a e R$ 40,00 (com erciários matric.) e R$ 45,00 (usuários inscri­ tos), du as vezes por sem ana. DANÇA FLAMENCA. De origem e sp anhola, integra dança, m úsica e ritm o m arc ad o p artic u la rm en te pelas batidas de palm as e pés.

DANÇA INTEGRADA. O rientação de G eórgia Lengos, form ada em dança pela UNICAMP, p e sq u isad o ­ ra da integração en tre técnica e criação do m ovim ento. Terças e q u in ta s , à s 18h15 e 19h30. 25 vag a s por turm a. R$ 15,00 (com er­ ciários m atric.) e R$ 30,00. SESC Consolação DAN ÇA MÚLTIPLA. Tem co m o objetivo d esenvolver a visão m últi­ pla da dança, atra v és de exercícios d e e x p re s s ã o c o rp o ral, téc n ic a, criatividade e reflexão. O rientação d e M arisa Farah. S áb ad o s, às 10h e 11 h. 25 vag a s por turm a. R$ 11,50 (com erciários matric.) e R$ 23,00. SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança com o jazz, ballet m oderno, técnicas de im provisação e com po­ sição de m ovim entos rítmicos. SESC Carmo - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 18h e 19h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). SESC Ipiranga - Terças e q u in tas,

à s 19h30. S á b a d o s , à s 11h30. R$ 15,00 (c om erciários m atric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - S eg u n d as e quar­ tas, às 16h30 e terças e quintas, às 14h. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 15 vag as por horário.

SESC Consolação - O rientação de

Gisele S aad Assi e Paulo Sérgio S ouza d o s S a n to s. S á b a d o s , 11h30, 12h30 e 13h. 30 v ag as por tu rm a. R$ 21,00 (co m e rc iá rio s matric.) e R$ 42,00. SESC Ipiranga - S áb ad o s, às 13h e

15h30. O rie n ta çã o de D aniela Libâneo. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - O rientação de Viviane M aldonado. S áb ad o s, às 9h30, 11 h e 12h30. R$ 22,00 (com erciários m atric.) e R$ 44,00 (usuários matric.) 35 vagas.

SESC Pompéia - O rientação de

Mina Pires, bailarina e coreógrafa com form ação em Educação Física pela USP. A partir de 15 anos. S áb ad o s, às 9h30 e 12h. Aulas com um a hora de duração. R$ 12,00 (com erciários matric.) e R$ 24,00 (usuários). S áb ad o s, 10h30 e 13h. A ulas de 90 m inutos. R$ 13,00 (com erciários m atric.) e R$ 26,00 (usuários). JAZZ. De orig em

a m e rican a , a dança proporciona ritmo, cadência e sincronia, através de m ovim en­ to s dinâm icos e sensuais.

Funk, su ore rap Exercite-se enquanto se diverte! O curso de dança de rua faz com que o aluno trabalhe os membros inferiores, a resistência e a coorde­ nação embalado pelo funk, rap e black music. Confira no Roteiro


SESC Pinheiros - A partir de 12 anos. S egundas e quartas, às 12h30 e terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 15 vagas por horário.

Festival de Quadrinhos SESC São Caetano - O rientação de Débora Banhetti. Inicia n te : te r­

ças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 28,00. In te rm e d iá rio : terç as e quintas, às 20h. R$ 20,00 (co m e rc iá rio s m atric.) e R$ 35,00. SAMBA GAFIEIRA E SAMBA NO PÉ. Ritmo brasileiro com m ovi­

m entos deslizantes e graciosos, envolvendo técnica, p o stu ra e desenvoltura nas pernas e pés. O rientação de S im o n e S uga Benites. S ábados, às 11 h30. Início dia 21. 30 vagas. R$ 17,00 (com er­ ciários matric.) e R$ 34,00. SESC Consolação

Aulas Abertas DANÇA DE SALÃO. A aula ab e rta é um a valorização da d an ç a que en v o lv e h o m e n s e m u lh e re s , com o objetivo d e socialização, d esin ib ição e m elhoria da autoestim a, atra v és de ritm os com o bolero, s alsa, p ag o d e , lam b ad a , m e re n g u e , ch a -c h a -c h á , etc. O rientação de R oberto M auro C am arão , a to r e c o re ó g ra fo , c a m p e ã o paulista de lam b ad a , especializado em dança e Lígia S e ix a s , d a n ç a rin a . Dia 13, à s 19h30. G rátis. SESC Ipiranga DANÇA INTEGRADA. Orientação

de G eórgia Lengos. Dia 19, às 18h15 e 19h30. Grátis. SESC Consolação

Cha, Cha, Chá Aula aberta de dança de salão para homens e mulheres. Os estilos desenvolvidos são: bolero, salsa, pagode, samba, lambada, merengue entre outros. O objetivo dessa ativi­ dade é desenvolver a socialização, a desinibição e a autoestima. Dia 13, às 19h30. Sesc Ipiranga

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DANÇA INTEGRATIVA. A proposta desta aula é resgatar no indivíduo as ex pressões corporais e em ocio­ nais, através dos m ais variados rit­ m os e estilos m usicais. Há a valori­ zação da expressividade e criativi­ dade, respeitando o ritm o e a habi­ lidade de cada um. SESC Ipiranga - O rientação de

Eduardo Carm ello, professor de Educação Física e de dança, além de ator. Dia 11, às 15h30. Grátis. Carmo - O rientação Eduardo C arm ello, form ado Educação Física, p ro fesso r Dança de Salão, ator e mímico. 26, às 14h. Grátis.

SESC

de em de Dia

DANÇA MÚLTIPLA. Orientação de

Marisa Farah. Dia 28, às 10h e 11 h. Grátis. SESC Consolação SAMBA GAFIEIRA E SAMBA NO PÉ. Orientação de Sim one Suga

8a HQ M IX - FESTIVAL INTERNA­ CIONAL DE QUADRINHOS. Am azônia 3.000 será o tem a da 83

edição do HQ-Mix. Cerca de 50 quadrinistas brasileiros estarão m os­ trando seus trabalhos num a instala­ ção, onde registram sua im pressão sobre o futuro de nosso m aior patri­ m ônio ecológico. Também está pre­ vista a presença de personalidades da área, lançam entos editoriais, w orkshops e palestras. De 21 de setem bro a 6 de outubro, d as 10h às 20h, na Área de Convivência.

za o barro, p ro c ed en te de Caruaru/PE, para fazer su as escul­ turas. Exposição e dem onstração do processo de execução por "seu Lauro", um d o s discípulos de M estre Vitalino. Aos s á b a d o s e dom ingos, d as 9h às 16h. SAGRAÇÃO DA TERRA. Esculturas

d e g ra n d e porte cuja m atériaprim a básica é o barro e sua múlti­ pla varie d ad e de ex p ressão no aspecto formal, indo desde a mile­ n ar e clássica terrac o ta até a m o d ern a m assa a u to frag ra n te (cim ento e argila). A tem ática apóia-se no inconsciente coletivo e em rituais primitivos. Até 17 de setem bro. Solarium . SESC Ipiranga

SESC Pompéia

Exposição Fotográfica

Exposições

IM AGENS DE CENA - O TEATRO DE A N TU N ES FILHO. F otos de

ARTE & LOUCURA. M ostra da ins­ talação selecionada entre a s 14 propostas recebidas sobre o tem a Loucos , A rtista s e V isionários - 80 A n o s de Dadaísm o, de autoria das artistas Mara R odrigues Chaves e M itsuyo Mizojiri da Silva, intitulado Dadá - Cavalo de Pau. Até 22 de setem bro. Grátis. SESC São Caetano FLUXOS E REFLUXOS. Instalação

d as a rtista s Carla M eneghetti, M acá Yanes, M aria C astellar e R osana Felipozzi, inspirada na linha tên u e entre a sexualidade fem inina e o s fluxos e refluxos uni­ versais com o sangue, suor e lágri­ m as. A bertura dia 16, às 20h. Até 5 de outubro. C om plem entando a exposição, p ale stra d a s artistas abordando o processo de constru­ ção e objetivos da instalação. Dia 27, às 19h. Grátis. SESC Pinheiros O FOLCLORE BRASILEIRO. Em par­

ceria com o M useu do Folclore Rossini Tavares de Lima, o S esc Interlagos está realizando um a série de atividades, em co m em o ra­ ção ao Mês do Folclore: exposição, apresentação de danças folclóri­ cas, aulas abertas, contadores de história, teatro e dem onstrações. Até o dia 15. SESC Interlagos O Museu do Folclore. Exposição de

alguns com plexos culturais perten­ centes ao acervo do M useu, com ­ posto de peças p rocedentes de pesquisa de cam po: festas, arte, cerâm ica utilitária, cestaria, religio­ sidade, m edicina e pingateca, além de um a m ostra de livros de autoria dos m em b ro s da A ssociação Brasileira de Folclore. Até o dia 15. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h, 2a andar da S ede Social.

Benites. Dia 14, às 11h30. Grátis.

Esculturas de Barro. Aula aberta.

SESC Consolação

Figureiro pernam bucano que utili­

P aulo H enrique de Carvalho. Ensaio fotográfico das encenações do Grupo de Teatro M acunaím a em produções do CPT, Centro de P esquisa Teatral do Sesc, onde o fotógrafo, com técnica e sensibili­ dade, capta a ex pressão fugidia do instante. Este trabalho criativo não se encerra com revelação, cópia e am p liação , pois existe ainda o suporte da interferência sobre a im agem , quando, além dos m eios m ecânicos, são u sados pintura e cópia em com putador. A bertura dia 24, às 20h. De seg u n d a à sexta, das 12h às 21h. S ábados, d as 10h às 17h. Grátis. SESC Consolação

ARTE EM PAPEL. Oficina que visa

ap resen ta r form as de aplicação do papel na criação artística. No m ódulo II se rã o ab o rd a d o s os seg u in tes assuntos: cartonagem , em p apelam ento e papel m achê. Terças, d as 19h às 22h. Orientação de Luiz M asse. R$ 30,00 (com erciá­ rios matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Duração de 2 m eses. 12 vagas. A partir de 14 anos. Iniciado em agosto. SESC Pompéia ARTE SOBRE TECIDO. Prática de

estam paria m anual. Orientação de Eduardo Kneipp. Terças, às 17h30. R$ 40,00 (com erciários matric.) e R$ 50,00. SESC São Caetano CERÂM ICA I. M o d elag e m em argila. A través de técnicas bási­ cas, iniciação ao torno, esm altação e escultura. O rientação de Oey Eng Goan, ceram ista. Terças, q u arta s ou sex tas, d as 14h30 às 17h30. Terças e q u arta s, das 19h às 22h. O rientação de A ntonio M axim o B orba, c e ram ista. S extas, d as 19h às 22h ou d om in­ gos, d as 10h à s 13h. R$ 25,00 (com erciários matric.), R$ 50,00

Setem bro 96


1 EM CARTAZ (usuários) e R$ 60,00. 15 v ag a s. A partir de 14 an o s. SESC Pompéia CERÂMICA II. M o d elag e m em to rn o . Dirigido a p e s s o a s com conhecim ento básico em cerâm i­ ca. Utilização do torno, a p re n d e n ­ do a centralizar fo rm a s e confeccioI nar p eç as sim ples, a c ab a m e n to , texturização e confecção de peças m ais co m p lex a s. O rientação de J o ã o A parecido B ressanim , to rn ei­ ro. Q uintas, d a s 14h30 às 17h30. S áb ad o s, d as 14h30 às 17h30. R$ 40.00 (com erciários m atric.), R$ 80.00 (u su á rio s) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia DECORAÇÃO

DE

INTERIORES.

O rientação de Mary Ester Silva. Terça e quinta, d as 14h às 16h e d a s 19h às 21h. 15 v a g a s por tu rm a . R$ 50,00 (c o m e rc iá rio s matric.) e R$ 55,00. SESC São Caetano DESENHO DA FIGURA H U M A N A .

O curso p retende a b o rd ar a prática e a reflexão do d e se n h o da figura h um ana através de m odelos vivos j e da ap resen ta ção de m aterial ico­ nográfico. O rientação de A rnaldo Battaglini. Terças e quintas, d as 19h às 22h. Até o dia 26. SESC Ipiranga DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. e

D esenvolvim ento da p ercep ç ão visual, d ese n v o ltu ra do traç o e am pliação do conhecim ento geral atra v é s da história da arte. O rientação de M aria Isabel C ardoso, arte-educadora. Q uartas, d as 15h30 às 18h e d as 19h às 21h30. R$ 20,00 (com erciários m atric.), R$ 40,00 (usuários), R$ 48.00. 15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. O rientação

de W ilm ar G om es. Quinta, d as 14h ;i às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (com er­

ciários m atric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano ENCADERNAÇÃO. S ão ab ordados

;

diferentes tipos de prática com d e s­ taque para a encadernação artística, a história do papel e da encadernação e form as de preservação. O rientação de N eusa Harum i N agata, professora de en caderna­ ção e restauração. Q uartas ou sex ­ tas, das 14h30 às 17h30 ou 19h às 22h. R$ 32,50 (com erciários matric.), R$ 65,00 (usuários) e R$ 78.00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia ESCULTURA. Linguagem e técnica.

Possibilita aprofundar a expressão no plano tridimensional, com a utili­ zação de técnicas variadas. Curso dividido em quatro m ódulos com duração de um m ês cada. M ódulo I

S etem b ro 96

- Criação e Construção, enfatizando a etapa inicial de estruturação da form a com utilização de vergalhões, aram es, telas, m adeiras e da cons­ trução do objeto utilizando argila, cera, m adeira, balsa e plásticos. Quintas, das 19h às 22h. O rientação de Mauro Fainguelernt, escultor. R$ 67.00 (com erciários m atric.), R$ 134.00 (usuários) e R$ 160,00. 12 vagas. A partir de 18 anos.

Divulgaçãc

SESC Pompéia G RAVURA EM METAL. Introdução

a técnicas de gravação de c h a p as d e m etal, cobre, latão ou alum ínio e ao c o n tro le d e p ro d u ç ã o de m atrize s e có p ia s c a lco g rá ficas m ono cro m á tic as p & b. O rientação d e Gian S him ada Brotto, artista plástico. S áb ad o s, d a s 10h à s 13h. R$ 30,00 (com erciários m atric.), R$ 60.00 (usuários) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia G RAVURA EM METAL. Para inicia­

dos. Teoria, história e prática da g ra v a ç ã o a b o rd a n d o d e s d e o s m éto d o s d iretos até o s indiretos, re la c io n a n d o -o s ao d e s e n v o lv i­ m ento histórico-técnico da gravura em m etal. S áb ad o s, d as 14h às 18h. O rientação de Gian S him ada, artista plástico. R$ 8,00 (com erciá­ rios m atric.), R$ 16,00 (usuários) e R$ 20,00. D uração de 2 m eses. 10 vagas. A partir de 18 an o s. Iniciado em agosto.

Outras cenas Paulo Henrique de Carvalho apresenta um ensaio fotográfico das encenações do Grupo de Teatro Macunaíma. Com técnica e sensibilidade, os cromos recebem um tratamento gráfico depois de revelados. Abertura dia 24, às 20h. Sesc Consolação. Confira no Roteiro

SESC Pompéia HISTÓRIA EM Q U ADRINHO S. O

d e se n h o e su a s fu n ç õ es n as arte s gráficas. Criação, roteiro, p erso n a­ g en s, diálogos e cenários. Humor, cartuns, ch a rg es e tiras. SESC Pom péia - O rientação de

O rie n ta çã o d e A rlindo G o m es, m arceneiro. Terças ou q uartas, d as 18h à s 20h ou d as 20h à s 22h. O rientação de Dario Fonzar, m arce­ neiro. Terças ou q u arta s, d as 13h30 à s 15h30 ou d as 15h30 à s 17h30. R$ 30,00 (com erciários m atric.), R$ 60.00 (usuários) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 18 anos.

Carlos Alberto Ferreira Gáu, d e s e ­ nhista ilustrador. S áb ad o s, d as 10h SESC Pompéia à s 13h. R$ 30,00 (c om erciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. MARCHETARIA. O objetivo deste curso é d esenvolver os princípios d a a rte de in cru sta r p e ç a s em SESC São Caetano - O rientação de o b ra s de m arcenaria, fo rm a n d o M ário M astrotti. S eg u n d a e quarta, d e s e n h o s com a utilização de d as 19h às 21h. 20 vagas. Idade folhas de m adeira de cores diferen­ m ínim a de 14 an o s. R$ 32,00 tes, atra v és d as técnicas de corte (com erciários m atric.) e R$ 40,00. com estilete, sistem a de janelas, técnicas de gabarito e m étodo de LITOGRAFIA. Introdução à técnica e m ú ltip las fo lh as. O rie n ta çã o de ao controle de produção de m atri­ S érgio M endes, arte são . Terças, zes em pedra e cópias litográficas das 16h às 18h ou d as 19h às 21h. m onocrom áticas p&b. O rientação R$ 30,00 (com erciários m atric.), R$ d e Gian S him ada Brotto, artista 60.00 (usuários) e R$ 72,00. 10 plástico. Quintas, d as 19h às 22h. v agas. A partir de 15 anos. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ SESC Pompéia 60.00 (usuários) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. MODELAGEM EM VIDRO. C om o SESC Pompéia trab a lh ar o vidro plano, o m an u ­ seio, o co rte e a lapidação. O M AR C EN A RIA. C urso básico. m olde, a queim a, o esm alte, o aca­ C o n h ecim en to e utilização de b am ento final. O curso básico terá m áquinas e ferram entas, tipos de orientação de Elidia A. da Silva, m ad e ira, u so e p o ssib ilid ad e s, artista plástica e o avançado, de n o çõ e s b ásica s de m arc en a ria, Jo aq u im Carlos da Silva, artista execução de projetos individuais.

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plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (com erciários matric.), R$ 80.00 (usuários) e R$ 96,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. O rientação de W ilmar Gom es. Sexta, d as 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (com erciá­ rios matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano

urdidura, tecelagem e acabam en­ to. O rientação de A nabela R odrigues dos Santos, artista têx ­ til. Q uartas, d a s 14h às 17h. O rientação de S o la n g e Tessari, tecelã. S á b a d o s, d as 14h30 às 17h30. O rientação de Tiyoko Tom ikawa, artista têxtil. Terças, quartas ou quintas, d as 19h às 22h. Thais Campiglia, tecelã. Terças ou q uartas, das 14h às 17h ou sextas, das 19h às 22h. SESC Pompéia

PINTURA EM TECIDO. Criação de estam pas, m onotipia, conhecim en­ to de tintas, tecido em texturas, m olde vazado, pintura com sal grosso, descoloração, introdução ao batik, entre outras técnicas. SESC Pompéia - O rientação de Vivian M achado Braga, desenhista industrial. Quintas, das 14h às 17h. R$ 25,00 (com erciários matric.), R$ 50.00 (usuários) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

A arte de tecer Aprenda a arte da tapeçaria através de técnicas básicas, em três módulos. O curso de tapeçaria ecológica trabalha com materiais recicláveis. Tapeçaria I é um curso de inicia­ ção e Tapeçaria II é dirigida a aqueles que já possuem conheci­ mento prévio. Sesc Pompéia. Confira no Roteiro

TAPEÇARIA II. Curso avançado.

Dirigido a p esso a s com conheci­ m e n to s b ásico s em tec elag em , tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais e diagram ação em tea r de pedal. Orientação de A nabela R odrigues d o s S an to s, artista têxtil. Q uartas, das 14h às 17h. O rientação de Tiyoko Tom ikawa, artista têxtil. Terças, quartas ou quintas, d as 19h às 22h. R$ 50,00 (com erciários matric.), R$ 100.00 (usuários) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos.

SESC São Caetano - O rientação de Tânia M endes. Terça, d as 14h às 17h. R$ 30,00 (com erciários matric.) e R$ 35,00.

TÉCNICAS DE PINTURA. O objeti­

PINTURA EM TELA. Oficina que visa apresentar noções de desenho básico, com posição, estudo de luz e som bra, estudo das cores, movi­ m ento e criação de form as ab stra­ tas para o desenvolvim ento da cria­ tividade. O rientação de M ariana Quito, artista plástica. Quintas, das 14h40 às 17h30. R$ 25,00 (com er­ ciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. Duração de 2 m eses. 10 vagas. A partir de 15 anos.

vo é levar o aluno às prim eiras noções práticas de pintura. Através do m anuseio do m aterial pictórico serão desenvolvidos conceitos de com posição, perspectiva, som bra, luz e outros elem entos básicos ine­ rentes às artes visuais. Orientação de A dem ar S him abukuro, artista plástico. Quintas, d as 14h às 17h ou d as 19h às 22h. R$ 25,00 (com erciários m atric.) R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 14 anos.

SESC Pompéia

SESC Pompéia

SESC Pompéia

SERIGRAFIA. Técnica que possibili­

TEXTURIZAÇÃO

DE

SESC Pompéia

Cursos de Fotografia C urso básico. A rm ação e m o n tag em do tear,

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I.

FOTOGRAFIA

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SESC Ipiranga SESC Pompéia - F undam entos da linguagem fotográfica e do aproveitam ento dos recursos dos equipam e n to s, além de técnicas de laboratório preto-e-branco. Orien ta ção de Gisele R odrigues M acedo, fotógrafa. Terças e quin­ tas, d as 13h30 às 16h30 ou s áb a­ dos, das 9h30 às 14h30. Orientação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Terças e quintas, das 19h às 22h ou q uar­ tas e sextas, das 19h às 22h. Dois m ódulos de 2 m eses. R$ 60,00 (com erciários matric.), R$ 120,00 (usuários) e R$ 144,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

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SESC São Caetano - Teoria e práti­ ca. Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. Às segundas e quar­ tas, das 15h30 às 17h30 e das 19 às 21h. Terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h. Sextas, das 19h às 21h e sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turm a. R$ 70,00 (comerciários matric.) e R$ 80,00.

PAREDE.

ta a im pressão de grande quantida­ Curso que pretende explorar a tex­ de de um m esm o m otivo, em tura em paredes, com o revesti­ vários tipos de m ateriais: tecido, m ento decorativo, através de dife­ papel, plástico, m adeira etc. O re n te s té c n ic as e p ro p o sta s de curso fornece conhecim ento técni­ cores de matizes. Orientação de co sobre arte final, preparação e R oberto Tierno, artista plástico. gravação de tela, im pressão e reaQuintas, das 19h às 22h. Duração proveitam ento de telas gravadas. de 5 de setem bro a 3 de outubro. Orientação de J o ão Carlos Pereira R$ 40,00 (com erciários matric.), R$ Junior, arte-educador. Sábado, das 80.00 (usuários) e R$ 96,00. 10 13h às 15h. R$ 30,00 (comerciários vagas. A partir de 15 anos. matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ SESC Pompéia 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia XILOGRAVURA. Desenvolve a apli­ cação e controle d as diversas técni­ TAPEÇARIA COM RECICLÁVEIS. cas de xilogravura, desde a con­ Princípios de tapeçaria através de cepção até a im pressão, estim ulan­ técnicas de tecer, utilizando dife­ do a criatividade e a potencialidade rentes m ateriais recicláveis para da expressão artística dos partici­ com por um a tapeçaria "ecológica". pan te s. O rientação de Gian O rientação de Ram alho e Mara Shim ada, artista plástico. Quintas, Doratiotto, artistas têxteis. S ábado, d as 16 às 19h. R$ 30,00 (com erciá­ das 10h às 13h. R$ 10,00 (com er­ rios matric.), R$ 60,00 (usuários), ciários matric.), R$ 20,00 (usuários) R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 e R$ 24,00. Duração de 1 m ês. 15 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia TAPEÇARIA

princípios básicos da técnica e da linguagem fotográfica, com o forma de expressão pessoal. A sensibili­ dade e a percepção visual serão estim uladas em um a cam inhada fotográfica. S erão ab o rdados os equipam entos, acessórios, com posição, enquadram ento, luz natural, filtros, ecologia, visão fotográfica, entre outros. Orientação de Heleno Louzada, fotógrafo profissional form ado em Jornalism o, participou de diversas ex p o siçõ e s coletivas e individuais. Aula teórica dia 28, das 9h às 17h. C am inhada Fotográfica, dia 29, às 6h30. Avaliação dos tra­ balhos, dia 2 de outubro. Inscrições a partir do dia 11.

NATUREZA.

Oficina de fotografia que aborda os

Workshop EM TORNO. W orkshop para educadores. O rientação de Márcio Tadeu, arquiteto, cenógrafo e p ro fesso r de cenografia da U nicamp. Nas oficinas de criativi­ dade. Dia 14, das 9h às 13h. R$ 4,00 (comerciários), R$ 6,00 (usuários inscritos) e R$ 8,00 (usuários). OLHAR

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I

SESC Pompéia

Aulas Abertas FABRICAÇÃO DE TINTAS. O objeti­ vo é possibilitar um conhecim ento m ais abrangente do processo artís­ tico com o controle dos resultados técnicos no âm bito da pintura e despertar a liberdade de experi­ m entação do aluno, a partir da noção de investigação dos m eios expressivos. O rientação de Felipe Rosa Guia, artista plástico. Dia 1, das 10h às 13h e das 14h às 17h. 15 vagas. A partir de 15 anos. Grátis.

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SESC Pompéia PINTURA DE AZULEJO. Parte te ó ­ rica: conhecim ento da história dos azulejos desde os árabes, p assan­ do por Portugal, até chegar ao

Setem bro 96

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1 EM CARTAZ Brasil. Parte prática: desenvolver e estim ular algum as técnicas de pin­ tu ra em azulejo. O rientação de R eginaldo N a scim ento de M iranda, artista plástico. Dias 7 e 8, das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 15 anos. Grátis. SESC Pompéia PINTURA DE GRAVATA EM SEDA.

Visa iniciar o aluno num a das práti­ cas da técnica m ilenar que é o batik. S erá ap resen ta d a um a linha b ásica de aç ão , na seg u in te seqüência: preparação do tecido, utilização de bastidores japoneses, d ese n h o de form a, preparação das tintas, so breposição, retirada da cera e lavagem do tecido. O rientação de E duardo Kneipp. Dias 7 e 8, das U h às 18h. 16 vagas. A partir de 15 anos. Grátis.

livros sobre ecologia e jardinagem . De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Á rea de C onvivência, você encontra revis­ ta s diversas sobre o s m ais varia­ d o s a s s u n to s (sa ú d e, e s p o rte s , ecologia, m úsica, vídeo, cinem a, decoração, m oda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em qu ad rin h o s para ad o le sc en tes e adultos. À disposição para consul­ ta no local. De terça à sexta, d as 13h às 21h30 e s áb a d o s, dom ingos e feriados, d as 9h às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Livros de arte,

rom ances e histórias em quadri­ nh o s. C o n su lta s no local ou em préstim o. De terça à sexta, d as 10h às 20h30. S ábados, dom ingos e feriados, d as 10h às 18h30.

SESC Pompéia

Lançamento de Livro PINTURA

EM

PAPEL

CRAFT.

D R A M A R O M Â NTICO

RO. Em um a prom oção conjunta entre S esc e Editora P erspectiva, o lançam ento do m ais recente livro de Décio de Alm eida Prado, edita­ do pela Perspectiva. Neste livro, o p ro fe sso r Décio ex a m in a as m elhores peças de au to re s brasi­ leiros, re p rese n ta d as ou não, escri­ tas no século XIX, período que tem sido um a d as p reocupações cons­ tan tes do autor. Dia 16, às 20h.

SESC Pompéia

SESC Consolação

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PINTURA EM TELA. A intenção é

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BRASILEI­

Técnica que vem sen d o aplicada em d iv erso s o b je to s utilitários, com o en c ad e rn aç ão , lum inárias, caixas e jo g o s am e rican o s. Primeira aula: preparação d as tin­ tas, carim bos e envernizam ento. S egunda aula: criação dos objetos. Orientação de Denise Lorch, artista plástica. Dias 14 e 15, d as 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 15 anos. Grátis.

sensibilizar e desenvolver a p er­ cepção visual e a criatividade dos participantes, a partir d e d esenho básico, com posição e harm onia crom ática. Orientação de M ariana Quito, artista plástica. Dia 1, das 14h às 18h. 10 vagas. A partir de 15 anos. Grátis. SESC Pompéia

Bibliotecas SESC Carmo - A biblioteca localizase no 1s andar e possui acervo d es­ tinado a em préstim os e consultas no local. O espaço tam bém possibi­ lita a realização de pesquisas esco­ lares. A área de convivência fica na : sobreloja e coloca à disposição do público jornais diários, revistas e i jogos para uso no local. De segun> da à sexta, das 10h às 19h. SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os m ais diversos assu n to s e jogos que esti­ m ulam a criatividade e a im agina­ ção. De segunda a sábado, das 12h à s 21 h. S ábados, das 9h às 17h.

SESC Interlagos - Sala de leitura

contendo livros infantis, revistas, jornais, história em quadrinhos,

S etem bro 96

l Filmes CRUMB. Sobre o desenhista Robert

Crumb, foi um a das produções mais elogiadas e com entadas nos festi­ vais de Nova York e do Sundance/95, o n d e gan h o u o Grande Prêmio do Júri. Recebido com en tu siasm o pela crítica do m undo todo, faz um retrato íntimo e profundo de um artista que adquiriu notoriedade no final dos anos 60, com Keep On Truckin, publicado na Zap Com ix. C rum b percorre sua vida e a de sua família revelando cri­ ses, o b s e s s õ e s e tam b ém seu hum or negro. Direção de Terry Zwigoff. S essões às 16h, 18h30,21h. CINESESC ROBERTO. C urta-m etragem sobre

a vida e a obra de Roberto Santos, cineasta fundam ental, autor de fil­ m es antológicos com o O G rande M o m e n to e a Hora E A Vez De A u g u s to M atraga - cuja trajetória de realizador se m istura e se con­ funde com a própria história do m oderno cinem a paulista. Direção de Amilcar M. Claro. PROJETO ESCOLA. O C ineSesc oferece à escola um a opção de ati­ vidade extra- curricular com dois p o n to s b ásicos de s u sten taç ão :

apoio pedagógico e estím ulo ao interesse pelo cinem a. Trata-se da exibição de film es brasileiros e s p e ­ cialm ente selecionados para crian­ ças e ad olescentes, com ênfase nas q u estõ es históricas, geográfi­ cas, ecológicas e culturais, cujos con te ú d o s servem de instrum en­ to s de apoio ao program a escolar. Além disso, o projeto estim ula no aluno o interesse pela arte cinem a­ tográfica tradicional, m ais ab ran ­ gente que a exibição através do vídeo dom éstico, pois possui ele­ m en to s peculiares (tela gra n d e, am biente propício, m úsica envol­ vente) q u e podem m elhor rem etêlo a um fértil exercício de reflexão crítica e elaboração criativa. Os fil­ m es serão exibidos sem p re às 10h. Para participar ligue, de s eg u n d a à sex ta, a partir de 9h30 para 3064.1668 e ag e n d e su a Escola. S o m e n te serão aceitos g ru p o s a partir de 30 alunos. Ingressos a R$ 2,00. Escolha a sua program ação. No Rio das Amazonas. (Brasil/1995/ 76m in.) D ocum entário prem iado em vários festivais: m elhor m úsica, Festival de G ram ado (1995); m elhor film e e m úsica, 3â M ostra de Cinem a e Vídeo de Cuiabá (1995); m elhor diretor, docum entário e téc­ nico de som direto, Festival de Brasília (1995). O filme faz um a via­ gem na A m azônia, de Belém a M anaus, e trata particularm ente da ecologia da região, com ênfase ao m odo de vida d as populações ribei­ rinhas do baixo A m azonas. Direção de Ricardo Dias. Até o dia 6. Banana is M y Bussiness. (Brasil/ EUA/1995/91min.) Filme prem iado em H avana e C hicago (1995). Trechos de film es, ce n as de arqui­ vo e entrevistas com am igos e paren tes delineiam o retrato de C arm em M iranda, co n tando com o ela se tornou um ícone latino-am e­ ricano em Hollywood. Direção e roteiro de Helena S olberg. Com C inthia Adler, Erick B arreto e Letícia M onte. F otografia de T hom az M agierski. De 9 a 20; Carlota

Joaquina,

Princesa

do

Brasil. (Brasil/1994/120m in.) Em tom de com édia, o film e narra a vida da prin ce sa esp a n h o la Carlota Jo aq u in a, casada com o infante D. J o ã o VI, de Portugal, q u e viveram num Brasil de clima tropical com índios, n e g ro s e m uita natureza. Direção de Carla C am urati. R oteiro de M elanie D im antas e Carla C am urati. F otografia de B reno Silveira. M úsica d e A ndré A bujam ra e A rm ando S ouza. Com M arieta S ev ero , M arco N anini, Ney Latorraca e Vera Holtz. De 23 a 30.

OLHAR DO DIRETOR. O curso tem

com o

p ro p o sta

desm istificar o

Peças do Brasil O crítico Décio de Almeida Prado lança seu novo livro sobre o teatro brasileiro, no século XIX. Dram a Romântico Brasileiro é uma promoção conjunta com a Editora Perspectiva. Dia 16, às 20h. Sesc Consolação


papel do diretor na produção cine­ m atográfica, através de aulas práti­ cas e teóricas. C oordenação da cineasta Laís Bodanzky, prem iada no p ro g ram a C ine M a n ia (TV M anchete), pelo curta C artão Vermelho. De 2 a 25, seg u n d a s e quartas. Das 19h30 às 21h30. 30 vagas. R$ 10,00. SESC Pinheiros

BASQUETE E VÔLEI. Basquete.

s eg u n d a s e quartas, às 19h. Vôlei: seg u n d a s e quartas, às 20h15; te r­ ças e quintas, às 19h e 20h15 e sáb a d o s, às 10h e às 11h30. 30 vagas por turm a. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais). R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00 (um a aula sem anal). SESC Consolação FUTEBOL DE SALÃO FEMININO.

C urso de iniciação à m odalidade para m ulheres entre 15 e 49 anos. Ensino dos fun d a m e n to s e técni­ cas básicas do jogo, através de exercícios com bola, individuais e coletivos. O rientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, for­ m ados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, d as 19h30 às 21h. R$ 15,00 (com erciárias m atric.) e R$ 30,00 (usuárias). SESC Pompéia

Torneio interescolar Este mês com eça a segunda fase do Campeonato Escolar De Esporte Do Estado De São Paulo, com a participação das escolas pertencentes à 1 Ia Delegacia de Ensino. As modalidades a serem disputadas são: futebol de salão e vôlei. De quarta à sexta, das 9h às 16h. Sesc Itaquera

NATAÇÃO. Ensino básico d os esti­ los crawl e costas. C ursos com d u ra ção de até seis m eses. Inform e-se na unidade do S esc m ais próxim a. SESC Consolação - D uração do

curso - de 1 a 6 m eses. S eg u n d as e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, 10h15, 12h 15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. S ábados, 9h15, 11h e 12h. 25 vagas por turm a. Duas aulas por sem an a , R$ 24,00 (com erciários matric.) e R$ 48,00. Uma aula por sem an a , R$ 18,00 (com erciários matric.) e R$ 36,00.

çõ e s esportivas e culturais, nas m odalidades vôlei de praia, futebol de salão, handebol, streetball, cir­ cuito aquático, grafitagem , puzzle, redação de jornal, caça ao tesouro da inform ação, rally su rp resa e espaço de arte, com atividades vol­ ta d a s para o público adolescente da 8" série até o 2S grau. Fase com ­ petitiva: dias 11, 12 e 13, d as 9h às 17h. S how de encerram ento e prem iação, dia 22, às 14h.

PROJETO ESPORTE. A partir de outubro, os cursos de iniciação esportiva serão reestru tu ra d o s per­ m itindo o aprendizado de novas m odalidades em to d a s as idades. Confira as novidades! Handebol, b asquete, vôlei e e sp o rte s ad a p ta­ d os para Terceira Idade. Aos s á b a ­ dos, um a nova opção para os adul­ tos: au la s de b asq u e te e vôlei, M aiores inform ações no Conjunto Esportivo.

SESC Itaquera

SESC Pompéia TÊNIS. C urso de iniciação para

adultos em que o objetivo é ap ren ­ der o s golpes básicos; o curso tem 3 m eses de duração, com aulas 1 ou 2 vezes por sem an a . Inscrições a b e rta s ; R$ 48,00 (com erciários m atric.), R$ 84,00 (usuários inscri­ tos) e R$ 98,50. TENISESC VÔLEI. Iniciação na

m odalidade através d os fu n d a m e n to s básicos, para atingir a dinâm ica do jogo. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 15h e qu arta s e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00 (usuários).

SESC Pompéia

Torneios & Campeonatos C A M P E O N A TO ESCOLAR DE ESPORTES DO EST. DE SÃO PAULO 11" DELEGACIA DE E N S IN O /S E S C . N e ste m ês, a s

e s c o la s p e r te n c e n te s à 11a D elegacia de E nsino e n tra m na s e g u n d a fa se d e s te ca m p eo n ato , d isp u ta n d o a s m o d alid ad e s fu te ­ bol de s alão e vôlei, em jo g o s que a c o n tece m d e q u arta à sexta. Dias 4, 5, 6, 11, 12, 13, 18, 19, 20, 25 e 27, d a s 9h às 16h. SESC Itaquera COPA SESC DE VOLEIBOL. Torneio

SESC Ipiranga - De 16 a 44 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Q uartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (com erciários matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - Duração de até 6

m eses. A partir de 15 an o s. P eríodos da m anhã, tard e e noite. A p e n as para co m e rciário s e d ep e n d en tes. R$ 24,00 (com erciá­ rios matric.). SESC São Caetano - Opção de

d uas aulas sem an ais de 45 m inu­ to s cada ou um a aula sem anal de

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60 m inutos. Iniciação: seg u n d a s e quartas, às 14h, 17h45 e 19h 15; te r­ ças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sextas, às 19h; sáb a d o s, às 10h. A p e rfe iço a ­ m ento: s e g u n d a s e q u a rta s , às 20h45; terças e quintas, à s 20h45; q u artas e sextas, às 7h; sextas, às 20h e sáb a d o s, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (com erciários m atric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.

iniciado dia 4 de julho nas catego­ rias m asculino e feminino (a partir de 15 anos), destinado aos com er­ ciários. Participação de 15 equipes m asculinas e 15 fem ininas, num total de 300 atletas. Os jogos são realizados aos sábados, das 13h30 às 17h30 e dom ingos, das 9h30 às 17h30. Finais dia 29, a partir das 10h. SESC Pompéia DESAFIO ESCOLAR 96 SESC/ESTADÃO NA ESCOLA. As

escolas integrantes do program a Estadão na Escola estarão no S esc Itaquera participando de com peti­

ESPORTE SEM IDADE. Evento especial apresentando as m odalida­ des do novo P rogam a de Iniciação Esportiva. D em onstração de judô, jogo-exibição de handebol, aula aberta de basquete e recreação diri­ gida de basquete e vôlei. Dia 7, das 10h30 à s 16h30, n os G inásios Primavera e Verão. Participe e traga a família. Atividades para crianças, adultos e Terceira Idade. Participa­ ção gratuita. SESC Pompéia JOGO DE MASTERS - SÃO PAULO FC X A. PORTUGUESA DE DES­ PORTOS. G ran d es cra q u e s q u e

fizeram a história d essa s equipes estarão se a p resen ta n d o no cam po de g ra m a sin tética do S esc Itaquera, on d e os to rce d o re s po d e­ rão entrar em contato com seu s ídolos e reviver as em o ç õ es d este q u e é um d os principais clássicos do futebol paulista. Dia 1, às 11 h. SESC Itaquera JOGOS DA PRIMAVERA - DREM 11/SESC. N este m ês, as escolas

perte n ce n te s à Delegacia Regional de Educação, DREM 11, estarão disputando a s m odalidades h an d e­ bol, vôlei, b asq u e te e futebol de salão, n as categorias pré-m irim , m irim, infantil e livre, m asculino e fem inino. A proxim adam ente 3.300 alunos participarão d estes jogos, q u e acontecem de quarta à sexta. Dias 4, 5, 6, 11, 12, 13, 18, 19, 20, 25, 26 e 27, d as 9h às 16h. SESC Itaquera JOGOS DE INVERNO. Jo g o s d as

E m presas do Com ércio da Zona Sul, m asculino e fem inino, nas m odalidades: futebol de cam po, salão e society e vôlei. Dia 1 - Final do futebol de salão (m asc. e fem.); final do vôlei (m asculino). Dia 22 Final do futebol society. Dia 29 Final do futebol de cam po. S em pre a partir d as 10h. SESC Interlagos JO G O S

FE M IN IN O S

DO

SESC.

S erão desenvolvidos nas unidades da capital e do interior. Os Jo g o s Fem ininos propõem a diversifica­ ção d as opções de práticas esporti­ vas, na intenção de oportunizar a prática e am pliar a participação do público fem inino nas m odalidades de vôlei, stree tb all, futebol de

S etem b ro 96


salão, natação e tênis. A ab ertu ra com cerim ônia oficial será no S esc Interlagos e contará com a partici­ pação de a u to rid a d es e p ersonali­ d a d e s esportivas. SESC Interlagos - A bertura oficial,

dia 8. J o g o s , a partir do dia 14. SESC Itaquera - As com erciárias da

região leste de S ão Paulo participa­ rão de co m p etiçõ es nas m odalida­ d e s futebol de salão , streetball, vôlei, natação e tên is de cam po. Dia 15, 22 e 29, a partir d as 10h. SESC Ipiranga - Os jo g o s de s tre e t­

ball a c o n te c e rã o no P arq u e da Independência (próxim o ao m o n u ­ m ento). Dia 14, à s 14h30. Grátis. A n ata ção será realizada em d u as eta p a s . A p rim eira , no m o d elo com petitivo para p ra tic an tes de natação e a seg u n d a , em form a de Festival de A tividades A quáticas (AQUASESC), p ara in te re s s a d a s em geral. Dia 15, à s 9h30. - T o rn e io d e tê n is a b e rto n a s c a te g o ria s "A" (inicia­ d a s ) e "B" (in ic ia n te s ), p a ra co m e rc iá ria s e d e p e n d e n te s do s e x o fe m in in o , m a io re s d e 16 a n o s . As in scriç õ es e s tã o a b e rta s n a s u n id a d e s do S e s c a té dia 5 e o s jo g o s a c o n te c e m dia 15, a p a r­ tir d a s 9h. G rátis.

T E N IS E S C

SESC Consolação - S o lenidade de

ab e rtu ra , dia 4, à s 19h30, no S esc C onsolação com desfile d a s equi­ p es participantes.

JOGOS DE SALÃO. E spaço para SESC Pom péia - A partir do dia 4, te rç a s e q u in ta s, d a s 18h30 à s 21h30. X I TO R N E IO M C D O N A L D ^ DE FUTSAL E VÔLEI. Este ev e n to é

um a p ro m o ç ã o c o n ju n ta e n tre SESC e M cD onald's. P articipam d e ste to rn eio funcionários da rede M cD onald's do E stad o d e S ão Paulo. Início dia 9, à s 16h.

Ranking Paulista de 1996, on d e cerca de 80 co m p e tid o re s estarão participando n as ca teg o rias m a s ­ culino A e B e fem inino, reunindo os m elhores esc alad o res do estad o d e S ão Paulo. Esta etapa, além de co n ta r p o n to s p ara o Ranking, co m e m o ra os 50 a n o s do S esc, d e d ic a d o s à m assifica ção d o s esp o rte s. Dias 21 e 22, a partir d as 9h. Ginásio de E sportes. SESC Ipiranga V COPA SESC/AESA. D urante os

sáb a d o s de s etem b ro haverá os J o g o s d as Escolas Particulares de S an to Am aro, a partir d as 10h. Nas m odalidades: voleibol, futebol de cam po e salão, handebol e b a s q u e ­ tebol (m asculino é fem inino) nas categorias pré-m irim , m irim, infan­ til, infanto e juvenil. SESC Interlagos XI JOGOS PUBLICITÁRIOS APPSESC. R ealização da APP-

A ssociação d os Profissionais de P ro p ag a n d a e do S esc. Evento esportivo dirigido aos funcionários d e agências de pro p a g an d a e dos d e p a rta m e n to s co m e rciais, de m arketing, m erchandising, p rom o­ ção e propaganda, categorias m as­ culino e fem inino, nas m odalida­ d e s atletism o , b a s q u e te , futsal, natação, snooker, sq u a sh , tênis, tênis de m esa, vôlei, xadrez.

S etem b ro 96

tên is de m esa, futebol d e botão, xadrez, d am a, dom inó e baralho. De terça à sexta, d a s 13h30 às 21h30; s á b a d o s, d o m in g o s e feria­ d os, d a s 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire e m p re s ta d o no alm oxarifado de esp o rte s. Para o tên is d e m esa, trag a a su a bolinha. O brigatório ap re se n ta ç ã o da car­ teira S esc. Grátis. SESC Pompéia

SESC Consolação

A ula A berta

RECREAÇÃO A Q U Á TIC A D IRIGI­ DA. S á b a d o s , d a s 13h à s 14h.

CLÍNICA DE TÊNIS. Aula ab e rta de

Grátis.

tên is para alu n o s da G.V. e convi­ d ad o s, em q u e p o d erão experi­ m en tar o s g o lp es básicos e até a rris c a r um jo g u in h o em s e u s m o m en to s de lazer. Dia 7, à partir d as 10h. Grátis.

SESC Consolação RECREAÇÃO AQUÁTIC A LIVRE. De s eg u n d a a sexta, d a s 9h à s 21h30. S áb ad o s, d a s 9h à s 17h30. Grátis. SESC Consolação

TENISESC

Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jogos e

atividades aquáticas visando esti­ m ular p ráticas diversificadas e ac es­ síveis ao s m ais variados públicos. S áb ad o s e dom ingos, d as 15h30 às 16h30. O brigatório apresen ta ção da carteira S esc com exam e derm a to ­ lógico atualizado. Grátis. SESC Pom péia

RANKING PAULISTA DE ESCALA­ DA ESPORTIVA. Prim eira etapa de

Dia 7, à s 12h30. P articipação livre para m aio re s de 12 anos. Grátis. SESC Consolação

D O M IN G O DROPS. Todo dom ingo

um a prática esportiva e recreativa diferente. Boliche: dia 1, às 15h, no ginásio. Festival de Peteca: dia 8, à s 15h, no S olarium . Aquasesc (Festival d e A tividades A quáticas): dia 15, à s 9h30. Frisbee (Esporte recente no país, no qual o pratican­ te lança um disco de plástico no ar): dia 22, à s 15h. Espaço Bike E spaço a d a p ta d o no P arque da Independência, para te s ta r o pre­ paro físico e equilíbrio de to d o s o s participantes, dia 29, à s 15h. Grátis. SESC ípiranga ESCALADA ESPORTIVA. A p ared e de escalada do S esc Ipiranga está a berta para to d o s aq u e les q u e qui­ serem ap ren d er ou praticar es s e e sp o rte . Terças e quintas, d as 19h à s 21h30; s á b a d o s e dom ingos, d a s 14h à s 17h30, para esc alad o res habilitados. S áb ad o s, d a s 15h às 17h, para iniciantes e in tere ssa d o s em geral. SESC Ipiranga ESPAÇO RADICAL. Espaço d e stin a­

do à pratica do skate, patins in line e bicicleta free style, com ra m p a s e obstáculos. De quarta a dom ingo, d as 10h às 16h. SESC Interlagos JOGOS AQUÁTICOS. De 2 a 9.

Dias 2, 4 e 9, às 14h30. Dias 3 e 5, à s 15h e 17h. Dia 6, às 14h30 e 17h.

RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGI­ DA. V ô le i e basquete: sex tas, das

18h30 à s 20h30 e s á b a d o s d a s 13h30 às 15h30. Futsal: s á b a d o s d as 13h30 à s 15h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE.

Futsal, vôlei, b asq u e te e tên is de m esa. O m aterial é fornecido pelo S esc. Futsal: s á b a d o s d a s 15h30 às 17h30. V ôlei e B asquete: de s e g u n ­ da a quinta, d a s 17h30 à s 19h; sex ­ tas, d as 17h30 à s 18h30 e d as 20h30 à s 21h30 e s á b a d o s, d as 15h30 à s 17h30. Tênis de m esa: s á b a d o s e feriados, d as 9h15 às 17h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO. A recreação visa o d e s e n v o lv im e n to e s p o n tâ n e o e agradável do se r h u m ano em seu s m o m en to s de lazer, com o objetivo d e satisfaz er a s n e c e s s id a d e s sociais e expressivas. A tenção para o s novos horários a partir de ou tu ­ bro: Infantil (9 a 14 anos, d as 13h30 às 17h30). Vôlei - terças; B asquete q u a rta s ; H andebol - q u in ta s e Futsal - sextas. Adulto (a partir de 15 a n o s , d a s 18h30 às 21h30): Futsal m asc. terças, Vôlei - quartas; B asquete - quintas e Futsal fem ini­ no - sextas. S ábados, d om ingos e feriados (a partir de 15 anos) - Vôlei, das 13h30 às 17h30; B asquete, d as 9h30 às 13h30; Futsal, d as 13h30 às 17h30 (sábado) e 9h30 às 17h30 (dom ingo e feriado). SESC Pompéia

Serviços ESPORTEMPRESA. S etor especiali­ zado em a s s e s so ra r e desenvolver pro g ram aç õ es esportivas e recrea­ tivas, com a finalidade básica de p rom over a integração entre as e m p re sa s com erciais e s e u s fun­ cionários. A tividades com o: tor-

Festival de atividades O projeto Dom ingo D rops oferece todos os dom ingos uma ativi­ dade recreativa e esportiva diferente. B oliche, brincadeiras aquáticas, frisbee e pas­ seios de bicicleta são algumas das opções deste mês. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro


neios e ca m peonatos (organização e realização), locações de quadra para "bate-bola" e recreação, re ser­ vas de q u ad ras para intercâm bio de em presas, prom oções especiais para facilitar o acesso d as em p re­ sas a outros eventos. SESC Pompéia EXAME MÉDICO DERMATOLÓGI­ CO. Dirigido ao s freq ü en ta d o res da

às 12h30, 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 12 vagas SESC Pompéia - O rientação de Eduardo Fraga, tera p eu ta corporal. A partir de 15 anos. Q uartas e sex ­ tas, às 7h30. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).

G INÁ STICA

piscina, crianças, adultos e idosos. De seg u n d a a sexta, d as 16h às 19h50. S áb ad o s e feriados, d as 10h às 13h50. A presentar-se em traje de banho. R$ 4,50 (com erciário matric.) e R$ 9,00.

Diolino de Brito. S eg u n d as e q u ar­ tas, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 28,00.

SESC Consolação

espirôm etro, as p esso a s poderão conhecer sua capacidade respira­ tória. As avaliações acontecem de s eg u n d a a quinta, d as 9h às 11h e ao s s áb a d o s e dom ingos, d as 9h às 12h. Grátis.

Exercícios corretivos e preventivos para problem as de coluna decor­ re n te s da m á postura. Indicado para problem as de lordose, escoliose, cifose. O rientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, d as 14h à s 15h. R$ 45,00 (com erciário matric.) e R$ 49,00.

P rogram a diferenciado de apoio ao lazer, junto a em p re s a s do com ércio. Tem com o objetivo principal a prá­ tica de atividades recreativas, cul­ turais e esportivas possibilitando aos participantes e seu s d ep e n d en ­ tes um m aior envolvim ento nas program ações. P resta a sse sso ria para organização de to rn eio s e ca m peonatos, festivais de esp o rte s e ce ssão de espaços. EMPRESA.

SESC Consolação

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE RESPIRATÓRIA. A través de um

TENISESC BIOENERGÉTICA. P roporciona a u to c o n h e c im e n to e equilíbrio através da prática de exercícios físicos q u e integram o m ovim ento com as em oções.

BUDISMO. Curso com orientação

de Ani La Palsang, prim eira m onja K adam pa o rd e n ad a no Brasil e p ro fesso ra re sid e n te do C entro Budista M ahabodhi, em S ão Paulo. Q uartas, de 4 a 20 de novem bro, das 20h às 22h. 60 vagas. SESC Pinheiros

Palestra PEDALANDO

PELOS

PICOS.

Palestra com projeção de slides so b re viagem de 7 dias pelos e s ta ­ dos norte am ericanos de C olorado e W yom ing, n as m o n ta n h a s Rockies. A presentação de William Presada, ciclista e participante do Pedal the Peaks 96. Dia 20, às 20h.

Ginástica ALONGAM ENTO. Proporciona har­

m onia e relaxam ento corporal atra­ vés de exercícios de flexibilidade para a reorganização posturaI.

54

SESC São Caetano G INÁ STIC A

PARA GESTANTES.

Proporciona bem estar para a g e s ­ tan te através de exercícios prepa­ ratórios para o parto. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quin­ tas, d as 18h às 19h e d as 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (com erciá­ rio matric.) e R$ 72,00. SESC São Caetano

M étodo de ginástica desenvolvido pelo S esc de acordo com o ritm o e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês aborda tem as diferen­ te s so b re atividade física, saú d e e bem -estar. Inform e-se na unidade do S esc m ais próxim a.

Ipiranga - O rientação de Carm em Nisticó e Ivanilde S am paio. Quartas, às 14h30. R$15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00. DANÇA AERÓBICA. N essa p ropos­

ta o m ais im portante é fazer o m ovim ento de form a descontraí­ da, sem preocupação com técnicas de dança. O objetivo da Dança Aeróbica é criar um am biente lúdi­ co, descontraído e divertido para a prática do exercício físico, co m b a­ ten d o o tédio e o stress. O rientação de M urilo G uerra, p ro fesso r de ginástica e dança, profissional do Ano Fitness Brasil/96. Dia 10, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga

cim ento e o realinham ento postu­ ra I através de exercícios de reco­ n hecim ento da estrutura corporal. O rientação de Gabriela Bal. S extas, às 19h30. 25 v ag a s. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44,00. SESC Consolação FORÇA M U SCU LAR. D entro do

S egundas e qu arta s às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas às 10h e 15h. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.).

program a de Ginástica Voluntária, o S esc Ipiranga desenvolve nesse bim estre o tem a Força M uscular, com o objetivo de enfatizar a im portância do fortalecim ento dos m úsculos, para possibilitar a reali­ zação d as tare fa s m o to ras com m aior eficiência e qu alid ad e . Dando continuidade a program a­ ção, se rá realizado o C irc u ito

anos. S eg u n d as e quartas, às 7h30, 12h30, 18h e 20h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.LTerças e quintas,

COLUNA.

5065G IN Á STIC A

SESC Carmo - A partir de 16 anos.

SESC Pinheiros - A partir de 16

A

C arm en Nisticó e Ivanilde Sam paio. S extas, à s 13h30. 20 vagas. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 25,00. A prim eira aula é grátis.

EUTONIA. Favorece o auto-conheSESC Pinheiros

PARA

SESC São Caetano - Orientação de

SESC

Especial

Willian Presada, ciclista e participante do Pedal The Peaks 96, apresen­ ta palestra com pro­ jeção de slides sobre viagens pelo estados norte-americanos do Colorado e Wyoming. Dia 20, às 20h. Sesc Pinheiros

SESC Ipiranga

SESC São Caetano - O rientação de

PROJETO

Através das montanhas

P erdidos Na Selva, on d e serão desenvolvidos exercícios básicos d e força e resistência m uscular localizada, de form a sim ples e d e s ­ contraída, no B osque do Parque da Independência. Dia 19, às 15h30 e dia 21, às 11h. C oncentração no S esc Ipiranga. Grátis.

VO LUNTÁRIA .

SESC Carmo - Turm as acim a de 16

anos. S eg u n d as e q u arta s às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quin­ tas às 8h, 12h, 1 7 h ,1 8 h 1 0 e1 9 h 1 0 . R$ 9,50 (com erciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.). SESC Consolação - De segunda a

sáb a d o a partir d as 9h15. 30 alunos por turm a. R$ 15,00 (comerciário m atric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais) e R$ 11,50 (com erciário m atric.) e R$ 23,00 (um a aula sem anal). SESC Interlagos - A tividades volta­ d as à velocidade de form a recreati­ va e lúdica. Dom ingos, a partir das 9h30. SESC Ipiranga - A partir de16 anos, terças e quintas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Q uartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. S ábados, às 10h30, 11h30e 14h30. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00. SESC Pinheiros - S egundas e quar­ tas/terç as e q uintas, d as 7h às 20h30. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sextas, das 7h30 às 18h e sáb a d o s, às 8h30. R$ 11,50 (com er­ ciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário.

S etem bro 96


SESC Pompéia - A ulas com d u ra ­

ção de 50 m inutos, d u a s vezes por s em an a , n os p erío d o s da m anhã, tard e e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00 (usuário) e au la s a o s s á b a ­ dos, com 80 m in u to s d e duração. A partir de 15 anos. Horários: 9h30, 11 h e 14h. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00 (usuário). SESC São Caetano - O rientação de A nselm o O gata. S e g u n d a s e q u a r­ tas, às 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10, U h , 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Q uartas e se x ­ tas, à s 6h30, 7h30 e 8h20. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m atric.), R$ 28,00. Tem a do m ês de setem b ro , Q uem Vê Cara N ão Vê Coração. TENISESC - Turm as com aulas nos

períodos m anhã, tard e e noite, de s eg u n d a a quinta, p o d en d o o aluno fazer seu próprio horário e freq ü en ­ tar q u an ta s aulas quiser. M atrículas para novos alunos a partir do dia 1 de cada m ês. R$ 15,00 ( com erciário m atriculado), R$ 30,00 (usuário ins­ crito) e R$ 34,50. HAJA FÔLEGO! No em balo d o s 50 a n o s não perca o fôlego e participe d as au la s a b e rta s p ro g ram ad a s. P rocurando ate n d e r o s m ais diver­ so s públicos, crianças, idosos, fre­ q ü e n ta d o re s do S esc Ipiranga e a co m u n id ad e em geral, foram co n ­ vidados profissionais especializa­ d os para es s a pro g ram aç ão que acontece no G inásio de Esportes.

noite. A penas para com erciário e d e p e n d e n te s. R$ 24,00 (com erciá­ rio m atric.). SESC São Caetano - O pção de um a

ou d u as au la s sem an a is. S e g u n d a s e qu arta s, à s 16h15, 18h30, 20h. Terças e q u in tas, à s 7h, 11 h30, 12h15, 15h30, 20h. Q uartas e se x ­ tas, 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. S áb ad o s, à s 9h e à s 14h. De R$ 20.00 a R$ 28,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e d e R$ 28,00 a R$ 36,00. M A S S A G E M PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. De origem zen-budista,

facilita o fluxo natural da energia do corpo atra v és da m anipulação da coluna vertebral. O rientação de Pier C am padello. Q uartas, às 21 h. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 40.00 (usuário m atric.). 15 vagas. SESC Pinheiros M A S S A G E M RELAXANTE AN TISTRESS. O rientação de Maria da

Graça G onçalves. S áb ad o s d as 9h às 13h. S eg u n d as e q u artas d as 18h30 à s 21h30. R$ 50,00 e R$ 60,00. SESC São Caetano V IVÊN C IA S AQUÁTICAS. O curso tem por objetivo levar o aluno a co n h ecer as diversas possibilida­ d es de atividades no m eio líquido, conferindo-lhe m aior dom ínio cor­ poral, confiança além de proporcio­ n ar d escontração. De 16 a 44 anos. S á b a d o s , à s 11h30. R$ 18,00 (com erciário m atric.) e R$ 36,00.

D e sen v o lv e re sistên c ia, equilíbrio e m u scu la­ tu ra atra v é s de exercícios aeróbico s e localizados pra tic ad o s d e n ­ tro da ág u a . HID R O G IN Á S T IC A .

SESC Consolação - Terças e quintas,

9h15, 15h30, 18h, 19h e 20h. Sextas, 12h, 16h30 e 19h. S ábados, lOh. Duas aulas por sem an a R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Um a vez por se m a n a R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. à s 15h30 e (com erciário S áb ad o s, às (com erciário

SESC Itaquera - Á gua, liberdade de

SESC Ipiranga C A M IN H A D A NO SESC ITAQUERA. A berta ao público em geral, o T en ise sc lev a rá v o c ê s a o S e s c Ita q u e ra p a ra c a m in h a r p e la s ruas, a la m e d a s e pelo b o s q u e da u n id ad e . Dia 28, saíd a à s 9h do T enisesc; in scriçõ es na S ecretaria a té dia 25. G rátis.

SESC Ipiranga - Realiza roteiros

v a ria d o s p o r p a rq u e s , trilh as, praias e serras. Álém d as inform a­ çõ e s básicas para um a boa cam i­ nhada, procura realizar atividades c o m p lem e n ta res, com o interferên­ cias lúdicas, aulas ab e rtas, vivên­ cias e p ale stras s o b re te m a s afins.

de R osires M artins. Q uartas e sextas, às 14h30, 15h30 e 19h30. Terças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (com er­ ciário m atric.) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros - S e g u n d a s e q u ar­ tas, à s 18h30 e 19h30. Terças e quintas, à s 8h30. R$ 15,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário m atric.). 15 v ag a s por horário.

SESC Pompéia - Exercícios que visam o desenvolvim ento da resis­ tência cárdio-respiratória, equilí­ brio, resistência m uscular e coor­ d enação m otora. De 15 a 49 anos, de terça a sexta, m anhã, tard e e

SESC Pom péia - T écnicas do Hatha-Yoga. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (com erciário matric.) e R$ 34,00 (usuário).

Em com em oração ao m ês da Independência, o Sesc Ipiranga realiza­ rá uma caminhada pelos pontos históricos de S. Paulo. Serão visi­ tados o Jardim Francês, a Casa do Grito e o Bosque do Parque da Independência. D ia 22, às 9h30. Confira no Roteiro

CLUBE DA CA M IN H A D A . R eúne

O dete S an tan a , fo rm ad a em Yoga pela U nião N acional de Yoga. Paola Di R oberto e Jú lio S érgio Dias F ernan des, com especializa­ ção n os EUA e na índia. S e g u n d a s e q u arta s, à s 17h30, 18h30,19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 v ag a s por turm a. R$ 15,00 (com er­ ciário m atric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga - O rie n ta çã o

Passeios históricos

TENISESC

SESC Consolação - O rientação de

ex pressão, diversão e m uita m úsi­ ca são os ele m e n to s para aquecer a n o ssa g inástica aq u á tic a. De quarta a dom ingo, às 11h.

S ete m b ro 96

Cam inhadas HISTÓ RICA . Em c o m e m o ra ç ã o ao m ês da Independência, será realizada um a c a m in h a d a pelo P a rq u e da Independência, incluindo um a visi­ ta ao M useu Paulista. Dia 22, às 9h30. C o n c e n tra ç ã o no S e s c Ipiranga. Grátis. C A M IN H A D A

exercícios re sp irató rio s, de relaxa­ m e n to e m e d ita ç ã o v is a n d o o equilíbrio do corpo, da m en te e do espírito.

SESC Ipiranga - Terças e quintas,

à s 15h30; q u a rta s , 19h30. R$24,00 matric.) e R$ 48,00. 14h30. R$ 18,00 matric.) e R$ 36,00.

TENISESC - O rientação de Marimá Pery Alves C am pos. Terças e quin­ tas, às 17 e 18h; s e g u n d a s e quartas, à s 11 h. R$ 33,00 (com erciário matric.) e R$ 43,00 (usuário inscrito).

se m a n a lm e n te g ru p o s para prática da ca m in h a d a integ ra n d o a ativida­ d e física com d ese nvolvim ento da p ercep ç ão para o s asp e cto s cultu­ rais da cidade. O rientação para c a m in h a d as em á re a s verdes, cen­ tro s históricos, bairros, p a rq u e s etc. Inform e-se na u n idade do S esc m ais próxim a.

SESC Ipiranga YOG A. De orig em indiana, utiliza

SESC Ipiranga

SESC São Caetano - Três tu rm as. Às q u a rta s e sex tas, 8h30, sob_ a orien ta ção d e R osiris M artins. Às s e g u n d a s, 20h, s o b a o rientação de M ário S tram b e. S o b a o rientação de Jaci C ordeiro, q u a rta s e sextas, às 15h. 20 v ag a s (cada turm a). R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 25,00.

SESC Interlagos - Os participantes

podem d esfrutar da natureza e a beleza d as m ais v aria d as trilhas, com o a do Viveiro, d as A raucárias, d a C o m p o ste ira e da M ata Atlântica, se m p re com vista para a represa. D om ingos, a partir d as 9h30. P onto d e e n c o n tro no R ecanto Infantil. Grátis. SESC Itaquera - Ar puro, lagos e

áre a s v erd es sã o c e n ário s para um a boa c a m in h a d a . S á b a d o s , do m in g o s e feriados, às 10h30. A rtes Marciais CAPOEIRA ANGOLA. S o b a co o r­

den a çã o de M estre Gato. Além do apren d iza d o d o s g o lp es de ata q u e e d efesa, d o s co m p o n e n te s histó-

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ricos e culturais, procura d e s e n ­ volver a tiv id ad e s in stru m en tais: to q u e s principais d o s in stru m en ­ to s da C apoeira A ngola (berim ­ bau, pandeiro, reco-reco e agogô) e ca n to . T erças e q u in ta s , às 20h30. S áb ad o s, às 9h30. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00.

ção, atra v és de exercícios b a s e a ­ d o s no princípio da não-violência.

de 16 anos. S egundas e quartas, às 17h e 18h . R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

SESC Carmo - O rientação de O séas

S an ch e s. A partir de 12 an o s. S eg u n d as e quartas, às 20h. R$ 15.00 (com erciário m atric.) e R$ 30.00 (usuário matric.).

SESC Ipiranga - O rientação de Jair

SESC Pinheiros - O rientação de

SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30; sextas, às 18h30. R$ 25,00 (com erciário m atric.) R$ 50,00 (usuário m atric.). 15 v ag a s por horário.

Diniz. Q uartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Ipiranga CAPOEIRA. De origem afro-brasi­

leira, integra jogo, luta e m úsica. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâm icos de ata q u e e defesa. O rie n ta çã o de Inajara G onçalves. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30.00 (usuário matric.) SESC

C arm o.

SESC Pinheiros - O rientação de

M estre C esar A ugusto Barros dos S antos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44.00 (usuário matric.). S extas, às 19h30. R$ 22,00 (com erciário m atric.) e R$ 44,00 (u su á rio matric.). S áb ad o s, às 9h30 e 11h. R$ 22,00 (com erciário m atric.) e R$ 44.00 (usuário matric.). 20 vagas por horário.

A arte marcial do Oki D o trabalha o corpo e o espírito atra­ vés do movimento e da respiração adequados. Orientação de terapeu­ tas corporais formados pelo Oki Do International Institute no Japão. TeniSesc. Confira no Roteiro

KUNG FU. Arte marcial de origem

chinesa. Desenvolve a força, veloci­ dade e precisão nos m ovim entos de braços e pernas, através de seq ü ê n ­ cias de exercícios físicos. O rientação de Ricardo F ernandes Cser, com form ação nos estilos Shoalin do Norte e Choy Lee Fut. A partir de 15 anos. Q uartas e sextas, às 20h. R$ 17,00 (com erciário m atric.) e R$ 34,00 (usuário). D om ingos, às 14h, R$ 13,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia OKI DO. Através de m ovim entos e

M estre Baiano (Josoel Vitalino). A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 19h30. S áb ad o s, às 15h. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 40.00 (usuário).

respiração a d e q u ad o s é possível en c o n tra r um a h arm o n ia física, m ental e em ocional.O rientação de F ern a n d o M ontoto e Paula G uim arães, te ra p e u ta s corporais form ados pelo OKI DO Internacio­ nal Institute, no Jap ã o . S eg u n d as e quintas, às 8h. R$ 30,00 (com erciá­ rio matric.) e R$ 60,00.

11 h e à s 13h (o rie n taçã o de H erm es Soares). Terças e quintas, às 17h (orientação de Diolino de Brito) e às 20h40 (orientação de H erm es Soares). S e g u n d as e q u ar­ tas, d as 20h30 às 22h (orientação de H erm es Soares). De R$ 15,00 a R$ 30,00 (com erciário m atric.) e de R$ 20,00 a R$ 35,00. J U D Ô . A rte

m arcial d e origem jap o n esa. D esenvolve co n c en tra­ ção, destreza e habilidades físicas a través de exercícios dinâm icos de confronto.

TENISESC TAE KW ON DO. Arte m arcial de

origem coreana. Desenvolve a agi­ lidade, flexibilidade e a lo n g a m e n ­ to, através de exercícios dinâm icos de confronto. O rie n ta çã o de A riagna Cristina S am paio. Terças e q uintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Q u a rtas e s e x ta s , às 16h30. S áb ad o s, às 13h. R$ 15,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 30,00. SESC

Ipiranga-

SESC Consolação - O rientação de

D ouglas Vieira, m ed a lh a de prata na O lim píada de Los A ngeles. Terças e q u in tas, às 20h30 e s á b a ­ d o s , à s 10h30. 25 v a g a s po r tu rm a . R$ 30,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 48,00. SESC Pom péia - O rientação de Tomio Oki, sexto Dan, técnico do Esporte Clube C orínthians Paulista e árbitro da Federação de Ju d ô . A partir de 15 anos. S áb ad o s, às 15h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). KARATÊ . Arte m arcial de origem jap o n e sa . D esenvolve flexibilida­ de, força, velocidade e c o n c en tra­

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SESC São Caetano - O rientação de Diolino de Brito. S eg u n d as e q u ar­ tas às 18h30. R$ 20,00 (com erciário matric.), R$ 35,00.

SESC Pom péia - O rientação de

SESC São Caetano - S áb ad o s, às

Harmonia corporal

Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 25 vagas.

SESC Pinheiros - S eg u n d as e q u ar­ tas, às 10h, 12h30 e 14h. Terças e q uintas, às 16h30 e 18h30. R$ 22,00 (com erciário m atric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). S áb ad o s, às 8h e 11 h. R$ 17,00 (com erciário matric.) e 34,00 (usuário matric). 20 vagas por horário. TAI CHI CHUAN. Arte m arcial de

origem chinesa. A través de m ovi­ m entos su av e s b a se ad o s na natu ­ reza, desenvolve harm onia corporal e equilíbrio d as funções psíquicas e orgânicas, Carm o - O rientação de Douglas Rodrigues. Turm as acima

SESC

SESC Pompéia - A partir de 15

anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (com erciá­ rio matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC Consolação - Orientação de J air Diniz, form ado pela A ssociação B rasileira de Tai-chi-chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 v a g a s por tu rm a. R$ 17,50 (com erciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano - O rientação de

Nilson Neves. S eg u n d as e quartas, à s 16h. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 35,00. S áb ad o s, às 9h. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. Aulas Abertas APRENDENDO

SOBRE

SEU

CORPO. Aulas abertas abordando tem as relacionados ao corpo e a ati­ vidade física, tem o objetivo de am pliar a consciência e a autono­ mia corporal. Sistem a Cardiorrespiratório: orientação de Edson de Alm eida Martins. Dia 4, às 19h. Postura: orientação de Fabiana Passoni. Dia 12, às 19h. Sistem a M úsculo-Esquelético: orientação de Airton M agalhães de Oliveira. Dia 18, às 19h. Participação Livre. SESC Consolação CLUBE DA CAPOEIRA. Encontro m ensal de praticantes, afixionad o s e e s tu d io s o s da c a p o eira . D iscussão de tem as, b atism os e ro d a s com convidados. C oorde­ nação de H erm es S oares. Dia 30, às 19h30. Grátis. SESC São Caetano GINÁSTICA BRASILEIRA - SAMBA & PAGODE. Aula aberta na qual o

sw ing e a sensualidade do sam ba e do pagode brasileiro são m escla­ dos com exercícios de ginástica, além de m ovim entos corporais ins­ pirados no folclore afro-brasileiro. Orientação de J o s é de Anchieta, professor de Educação Física, cria­ dor do m étodo de ginástica afroaeróbico, professor de P ós-gradua­ ção da Universidade Federal do Rio G rande do Sul. Profissional do Ano Fitness Brasil/1994. Dia 11, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga

S etem b ro 96


B EM CARTAZ GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Aborda

as diversas form as de trabalho cor­ poral, visan d o a au to n o m ia do corpo e transferência para o coti­ diano, através de um a prática ed u ­ cativa, lúdica e conscientizadora. Esta aula aberta tem o objetivo de integrar crianças, adultos e idosos. O rientação de técnicos do Sesc. Dia 13, às 15h30 e dia 12, às 19h30. SESC Ipiranga HIDROGINÁSTICA. Dias: 2, 3, 4, 5 e

9, às 16h, 18h, 19h e 20h. Dia 6, às lOh, 16h, 18h30 e 19h30. Grátis. SESC Consolação RITMOS CARIBENHOS. Aula a b e r­ ta de Ginástica Voluntária ao ar livre utilizando a salsa, o m erengue e o m am bo com o ritmo. Dia 14, às 10h, no Parque do Ibirapuera Praça da Paz. Grátis. TENISESC S EM ANA DIVERSIFICAÇÃO. Dife­ rentes práticas corporais reunidas em um a sem an a , com participação livre para os alunos d os cursos físicos-esportivos. De 23 a 27, d as 17h30 às 21h30. Inscrições de 13 a 21, d as 13h às 21h30. SESC Consolação TAI CHI CHUAN. O rientação de Jair Diniz. Dia 26, às 10h30 e 14h. Dia 28, às 9h30. Grátis. SESC Consolação

da P lataform a F do M etrô J a b a q u a ra (linha 675 - C entro Sesc) e do Lgo. S ão Francisco (linha 5317 - C entro C am p estre SESC Itaquera. Com 63 mil m2 de

área construída, em 350 mil m2 de área, oferece variadas o p ções de lazer, incluindo atividades esporti­ vas, artísticas, culturais, recreati­ vas, sociais e de contato com a natureza. Q uadras poliesportivas, pistas de cooper, ca m p o s de m alha, futebol e bocha e parque aquático com S to b o á g u a s . Locais para chur­ rascos, festas, feiras, show s, expo­ siçõ es, vídeo e leitura. P ara as crianças o Parque Lúdico ap resen ta o s brinquedos O rquestra M ágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a dom ingo e feria­ dos, d as 9h às 17h. O estaciona­ m ento com porta 1100 carros. R$ 0,55 (com erciário matric.), R$ 1,10 (usuário m atric.), R$ 3,50 (visitan­ te), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (com erciário m atric. infantil), R$ 0,55 (usuário m atric. infantil), R$1,65 (estaciona­ m ento). Ô nibus urb a n o s com saída da Estação A rtur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São M ateu s (Linha 2523F, Ja rd im Helena). Exposições BILLINGS PARA SEMPRE VIVA.

Centros Campestres

Painéis ilustrativos retratam a his­ tória da represa Billings, ap re s e n ­ tan d o o s m otivos q u e levaram à sua construção, o s p roblem as de poluição que enfrenta, e a luta da co m unidade e am bientalistas para despoluí-la. De q u arta a dom ingo, d as 9h às 17h.

SESC Interlagos. Próximo ao autó-

SESC Interlagos

dro m o de Interlagos a unidade ocupa um a área de 500 mil m2 às m a rg e n s da R epresa Billings. Possibilita ca m inhadas entre paisa­ gen s naturais, com b o sq u es de arau cá rias, p in h eiro s do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de peq u e n o s anim ais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete qu ad ras poliesportivas, três de tênis, dois m ini-cam pos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, q uiosques para churrasco e recanto infantil. Na sed e social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, ber­ çário, re sta u ran te e lanchonete. Àuditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para s h o w s e es p e tá c u lo s d iv erso s, com pletam os serviços desta uni­ dade. De quarta a dom ingo, d as 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para cria n ça s de 4 a 14 an o s. E stacionam ento no local por R$ 1,65. O nibus urbanos com saídas

S etem bro 96

FIQUE POR DENTRO DOS RÉP­ TEIS. Exposição realizada com o

ap o io da F u n d açã o P arq u e Zoológico d e S ão Paulo so b re os diversos tipos de répteis. A exposi­ ção foi m ontada na barriga de um jacaré gigante de ap ro x im a d am en ­ te 30 m etros de com prim ento. De quarta a dom ingo, d as 9h às 17h.

De q u arta a dom ingo e feriados, d as 9h às 17h. SESC Interlagos

CULTIVO DE O RQUÍDEAS. Para a p ren d er a p re p ara r m u das, plan­ tar e cuidar de o rq u íd ea s através de técnicas sim ples. Dia 21. SESC Interlagos DOENÇAS DE PLANTAS. C urso qu e visa auxiliar a re co n h ec er e tra ­ tar, preferencialm ente por m éto ­ do s naturais a s d o en ç as e p rag as m ais co m u n s d as plantas de jar­ dim , horta e pom ar. Dia 14. SESC Interlagos EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PAR­ QUES. C urso q u e a p re s e n ta rá

diversas estratégias q u e poderão ser utilizadas em áreas com diferen­ tes características, para desenvolver trabalhos a curto e m édio prazo cul­ tivando a sensibilidade em relação ao m eio am biente. Dia 28.

Verde é vida O Sesc Interlagos ofe­ rece cinco cursos volta­ dos à educação ambien­ tal. O cultivo de orquí­ deas, o cuidado com as plantas, a preservação dos parques, um viveiro e o controle da poluição estão no programa. Confira no Roteiro

SESC Interlagos ESPECIAL DE PRIMAVERA. Nesta época do ano, em q u e a natureza retom a su a exuberância total, e s ta ­ rem os dese n v o lv e n d o te m a s que v ão au x iliar a a p ro v e ita r e s s e m o m en to para em belezar e m an ter a h arm o n ia do m eio am b ien te . Aulas teó ric as e práticas no Viveiro de P lantas, d as 10h às 17h. Grátis. SESC Interlagos PROGRA M A

V IV A

O

VERDE.

P rogram a destinado a estu d an te s, da pré escola ao s eg u n d o grau, desenvolve atividades de educação am biental e lazer com o objetivo de levar as crianças à reflexão e q u e s ­ tio n a m e n to dos p ro b lem a s am bientais oca sio n a d o s pela inter­ ferência do hom em . N atureza X X I é o tem a d este ano e aborda a im por­ tância da sensibilidade em relação ao s asp e cto s estéticos e científicos pre sen tes no am biente urbano. De qu arta a sexta, d a s 9h à s 17h. Inscrições e inform ações pelo tele­ fone 520-9911, ram ais 200 e 203. SESC Interlagos

SESC Interlagos S E N T IM E N T O OFERTADO ÀS C RIANÇAS R U M O AO SÉCULO XXI. Espaço q u e representa um a

parte da cultura m ilenar jap o n esa, com posto por um jardim o n d e se inclui um quio sq u e que sim boliza um a casa típica. N esse espaço os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harm onia e filosofia de vida. De q u a rta a dom ingos e feriados d as 9 às 17h.

Exercícios Corretivos G IN Á STIC A

PARA

A

COLUN A.

VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas

Exercícios corretivos e preventivos para problem as de coluna, decor­ re n te s da m á postura. Indicado para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros. O rientação de Valma Valzachi. Terças e quin­ ta s , d a s U h à s 15h. R$ 45,00 (com erciário m atric.) e R$ 49,00.

espécies de plantas e m u d as para o b s e rv a ç ã o e v e n d a , estu fa , m inhocário, horta, v aso s d ecorati­ vos, orientação so b re jardinagem .

GIN Á STIC A RESPIRATÓRIA E NATAÇÃO. Trabalho de reeduca-

SESC Interlagos

SESC São Caetano

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ção postural e técnicas respirató­ rias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, porta­ d o re s de asm a brônquica. O rientação de Fabiana P assoni M artins Khun, com especialização em Ginástica Respiratória. Terças e q u in tas, d a s 14h às 15h45. 25 v ag a s. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação NATAÇÃO

PARA

A SM Á TIC O S.

Curso direcionado ao s p ortadores de deficiências re s p ira tó ria s e dese nvolvido atra v és de exercí­ cios de respiração, de fortaleci­ m ento m uscular e correção postu­ ral. S ão 45 m inutos de aula em sala e 30 m inutos na piscina. De 7 a 14 anos. Q uartas e sextas, 7h30 e 17h. A penas para d ep e n d en tes de com erciários. R$ 15,00 (com erciá­ rio matric.). SESC Pompéia

Serviços MESA SÃO PAULO. Este program a é um m odelo de ação conjunta que envolve o S esc, Instituições e E m presas, no com bate a fom e. É um trabalho de parceria que tem com o objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações carentes na região m etropolitana de S ão Paulo. Veja co m o su a e m p re s a po d e participar. Inform ações: 12 andar, d as 10h às 19h ou pelo telefo n e 605-9121, ram ais 209, 236 e 254.

de lanches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até m ais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De segunda a sexta, das 17h às 20h. sanduíches quentes e frios, pratos rápidos, bata ta s fritas, so rvetes, milkshakes, gelatinas, refrigerantes e cervejas no Hall de Convivência, on d e acontece várias atividades culturais, perform ances, ap resenta­ ções m usicais, espetáculos infantis, exposições e projeções em vídeo. De segunda a sexta, d as 11 h às 22h e sábados, d as 10h às 18h. SESC São Caetano - G rande varie­

dade de salgados e porções, além de sucos, refrigerantes, bebidas e sorvetes. Localizada na área de convivência, onde está instalado um telão de 100 polegadas, no qual são exibidos clips em vídeo c a ssete e vídeo laser. De seg u n d a a sexta, das 9h às 22h30 e sábados, das 9h às 18h. ALMOÇO ESPECIAL. Em co m e m o ­

ração ao aniversário d os 50 anos do S esc, cardápio especial para o com erciário: filé à n o rm an d a , ce noura à chinesa, m urkot e para s ob re m e sa um bolo especial. Dia 13, d as 11 h às 14h.

O espetáculo infantil A Bruxa Zelda e os Oitenta Docinhos conta a história de um cien­ tista maluco, que com suas invenções desperta a cobiça de sua arquiinimiga Zelda, que decide roubar o elixir da juventude e por um desastre dá início a uma série de situações ines­ peradas. Dias 28 e 29, às 13h. Sesc Itaquera

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SESC Consolação - De seg u n d a a

sexta, das 8h às 12h, d as 13h às 17h e d as 17h30 às 21h30. SESC Ipiranga - De seg u n d a a

sexta, d as 13h às 21h30. SESC Odontologia - De seg u n d a a

sexta, d as 8h às 12h, d as 13h às 17h e d as 17h30 às21h30.

Especial Para as Mulheres A MULHER E SUA IDADE. O S esc

Ipiranga, há 3 anos, desenvolve o program a A M u lh e r e Sua Idade, visando refletir a m ulher na m atu­ ridade. O p ro g ram a ab o rd a as m ais variadas qu estõ es e procura, através de painéis, trazer à tona a participação da m ulher na socieda­ de. Discussão de q u estõ es relacio­ nadas ao s desafios, conquistas, espaço no m ercado de trabalho e p ersp ectiv as para as m u lh ere s, assim com o as qu estõ es trabalhis­ ta s atu a is q u e atin g em tan to hom ens quanto m ulheres. Dentro desse program a, o tem a M ulheres no M ercado... M ercado Fem inino de Trabalho. SESC Ipiranga

Lanchonetes SESC Carmo - G rande variedade

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ção, o S esc Carm o oferece refei­ ções a baixo custo, caracterizadas pela sua qualidade. C ardápios ela­ b o ra d o s e s u p e rv isio n a d o s por nutricionistas, nos rígidos contro­ les de qualidade. De segunda a sexta, das 11h às 14h.

SESC Ipiranga

O rientação de Irene da Silva Stranieri e Cleide Bezerra Souza. Terças d as 9h às 12h. Duração de quatro horas por tu rm a. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 25,00. A U TO M A Q U IA G E M .

SESC São Caetano

t %

A ARCA DE NOÉ. É o dilúvio conta­

MULHERES GUERREIRAS. Ciclo de film es que retratam m ulheres que desafiaram valores e costum es em busca de um a so c ie d a d e m ais ju sta e igualitária. Dia 3 A Conquista Sem Lim ites (EUA/84 Dir. David Lowell). Dia 4 Francês (EUA/82 - Dir. G raem e Clifford). Dia 5 M inha Terra , M in h a Vida (EUA/84 - Dir. Richard Pearce). Dia 6 Rosa L u x e m b u rg o (ALE/86 Dir. M argareth Von Trotta). Dia 7 A

Restaurantes SESC Carmo - Na área de alim enta­

Palestra de Liliana Petrilli Segnini, professora da Unicam p, Doutora em Ciências Sociais, pesquisadora da Sociologia do Trabalho, onde estuda a q uestão d as m udanças na relação de trabalho. N este fim de século as características do m undo do trab a lh o ab ran g em d esd e o j dese m p reg o ao s g ra n d es negó- ] cios, p assando pela globalização, 1 terceirização, franchising, acordos trabalhistas, entre outros. S erão j discutidas as m udanças que estas q u estõ es provocam e su as interfe­ rências no panoram a social. Dia 1 26, às 19h30. Grátis.

SESC Carmo

CLÍNICAS O DO NTOLÓGICAS. O

serviço de odontologia do S esc o ferece tra ta m e n to s clínicos e cirúrgicos em diferentes especiali­ dades: endodontia e periodontia, m á-form ação, o d o n to p ed iatria , próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia pro­ curam prevenir e evitar problem as de saúde, sendo com plem entadas tam bém por trabalho educacional.

SESC Ipiranga MERCADO DE TRABALHO HOJE.

SESC Consolação - Vários tipos de

SESC Carmo

Um grave engano

(HOL/SUE/ING/95 - Dir. M arleen Gorris). De terça a sexta, às 19h. S ábado, às 15h. Grátis.

F am ília

De

A n tô n ia

do com muito bom hum or, ap re­ sen tan d o Noé, um velhinho que tem a com plicada m issão de em barcar um casal de cada animal com a "ajuda" de alguns hum anos bem atrapalhados e preguiçosos que o levam aos limites de sua paciência. Direção de J o ã o Prata. Dia 22, às 15h. SESC Interiagos A BRUXA ZELDA E OS OITENTA DOCINHOS. Rodeada de colinas verdes Piririca da Serra teria tudo para ser um a cidade tranqüila se alguns de seu s habitantes não se encarregassem de agitar a vida por ali. O Professor Bóris, ilustre repre­ sen tan te de um a linhagem de cien­ tistas am alucados é um dos res­ ponsáveis por essa agitação. S uas invenções costum am d espertar a cobiça de su a arqui-inim iga a bruxa Zelda que resolve roubar a fórm ula de um a delas, "o elixir da juventude", m as com ete um en g a­ no, dando início a um a série de situações m uito côm icas, culm i­ nando num inesperado desfecho. Direção de Silvia Leblon. Dias 28 e 29, às 13h. SESC Itaquera A CASA MALUCA. Tequinho é um

m enino peralta, d eso b e d ie n te e m uito trav e sso . Uma de su a s m aiores trav e ssu ras é m altratar um pobre gatinho, m as um dia, o

S etem bro 96

1 1 1

1


I EM CARTAZ D r. Nicolau inventa um a fórm ula qu e faz o gatinho falar e atra v és d este artifício c o n s e g u e tra n sfo r­ m ar as atitu d es do m enino. Grupo M ilenarte. Dias 7 e 8, à s 13h.

p ara crianças até 12 an o s. De terça a s áb a d o . Dia 8, esp e tá cu lo gratui­ to para to d o s.

SESC Itaquera

COELHO E A TARTARUGA. Com a S o c ie d a d e de A rte e Letologia. A daptação da fábula de Esopo "A Lebre e o J a b u ti" , o n d e a ingenui­ d a d e da tarta ru g a s e s o b re p õ e à g anância do esp e rto coelho. Com e ste espetáculo, a S o cied a d e de Arte insere crianças e adultos, no m u ndo m ágico d a s fá b u la s para discutir, inclusive, a im portância da defesa da fa u n a e da flora. Dia 21, à s 11h. Grátis.

A ONÇA E O T A M A N D U Á . Com o

G rupo A ram bá. A Onça foge de c a ç a d o re s e p e d e ab rig o ao T am anduá q u e aceita a convivên­ cia com a O nça. A m igos p assa m a enfrentar, ju n to s, diversos perigos: c a ça d o res, poluição do rio, desm ata m e n to , lixo e q u e im a d a s . Utilizando e le m e n to s do folclore, com o adivinhações, jo g o s e canti­ g a s de roda, o esp e tá cu lo fala de fo rm a d ivertida s o b re ecologia. Dias 14 e 28, à s 11 h. Grátis. SESC Consolação A PALHAÇARIA. Criação livre de

Patrícia Feres, Dom ingos Ju n io r e Rossini Castro. O espetáculo apre­ senta os palhaços com o figuras c en­ trais de várias situações, vivendo aventuras com plicadas e divertidas dentro de um a feira livre. O Grupo h om enageia os inesquecíveis Piolin e Arrelia, n ossos m ais tradicionais palhaços. Dia 7, às 11h. Grátis. SESC Consolação AS AVENTURAS DO PINÓQUIO. O

b o n ec o d e m ad e ira P inóquio, g an h a vida g ra ças à fé do vovô e à m agia da Fada Azul. Pinóquio se m ete em um a gra n d e confusão, u m a tram a em q u e um corvo e um a b ru x a fazem co m q u e Pinóquio com ece a m entir, fazendo seu nariz cresçer cada vez m ais. N este en red o , P inóquio co n se g u e salvar a felicidade e acaba g a n h a n ­ do um coração g ra ças a sua boa ação. Com isso, to rn a-se um m eni­ no de verdade. Texto e direção de N ando. Dias 21e 22, às 13h.

SESC Ipiranga

SESC Consolação M E N IN O QUE NÃO QUERIA SER REI. U m a história de am o r e luta

contra a s injustiças. O P equeno P ríncipe Lexm a q u eria s im p le s ­ m en te se r um a criança co m o t o d a s a s o u tra s d e se u reino, o tã o s o n h a d o Reino Feliz do Rei Rolhão II. Só q u e além de ir em busca de s u a própria felicidade tin h a algo m uito m ais im p o rtan te para fazer pelo Reino Feliz q u e passa v a por um g ra n d e p roblem a ; portanto, Lexm a te rá um g ra n d e e difícil desafio. Terá q u e sair do seu pró ­ prio castelo. Q ue problem a será este? Q uem e stará ca u sa n d o tu d o isso? Dias 14 e 15, à s 13h. SESC Itaquera SEGREDO DE AMARÍLIS. C onta a

história de um a sereia d o tad a de incríveis p o d eres m ágicos, e ten ta resolver a s e n ra s c a d a s de um p e s ­ c a d o r e s u a a m b icio sa e s p o s a . A daptação d e O P escador e Sua Esposa (Grimm) e O Pescador e Sua A lm a (O scar Wilde). Com a Cia d e Arte e Letologia. Dia 29, às 15h. SESC Interlagos

SESC Itaquera

TEATRO DE M A M U L E N G O S : O C A SA M EN TO DE ROSINHA. Com

LÁ VE M HISTÓRIA. Com Valdeck

Valdeck de G a ran h u n s e M estre S aúba. Im provisando com o públi­ co o d es fe c h o da h istó ria de R osinha q u e s e ap a ix o n a po r S im ão, um "cabra" bem d iferente do noivo q u e seu pai escolheu para ela. Muito forró, xote e baião to c a ­ d o s ao vivo. Dia 15, à s 15h.

de G aranhuns, co n ta n d o e ca n tan ­ do lendas p o p u lare s,ao som da viola no m elhor estilo d o s ca n to res rep en tistas da tradição brasileira, com seu com panheiro, o boneco Benedito. Dia 19, à s 15h. SESC Interlagos

SESC Interlagos M IX Ó R D IA EM M ARCHA-RÉ M ENOR. E spetáculo clássico de

clow ns, com um a seq ü ê n cia de q u ad ro s que m ostram o s en c o n ­ tro s e dese n co n tro s de se re s ingê­ n uos e por vezes estúpidos, que revelam to d a a fragilidade da alm a hum ana. Sem texto e sem história linear, a im perfeição h u m an a vem à to n a com lirismo e com icidade. O dese n ro lar d as situações lem bram o s clow ns do cinem a: C haplin, B uster Keaton, O G ordo e o M agro. Com grupo LUME. Dias 1e, 8,1 5 , 22 e 29, às 15h, no Teatro. R$ 3,00 (com erciário matric.) e R$ 6,00. Distribuição gratuita de convites

S ete m b ro 96

U M CERTO BOI-BUMBÁ. R ecriação do folguedo popular do Bumbam eu-boi, com danças, m úsicas e um a produção envolvente ad a p ta­ da para o teatro infantil, indicada para o prêm io APETESP de 1996. Direção de J o ã o Prata. Dia 8, às 15h. SESC Interlagos

Cursos de Expressão A rtística CERÂMICA. D esenvolver o p o ten ­

cial criativo e m otor d as crianças atra v és da iniciação às técnicas de m o d e la g e m em argila. C on ta to com o m aterial, visando o conheci­ m ento da argila em estad o próprio

24 clowns por segundo M ixórdia em M archa-R é M enor é um espetáculo clássico de clow ns baseado nos grandes palhaços do cinema, com o Chaplin e O Gordo e O Magro. Com o Grupo Lume, a peça narra os encontros e desencontros de seres ingênuos. D ias 1, 8, 15, 22 e 29, às 15h. Sesc Ipiranga para trabalhar. Técnicas de rolinhos, placas, esc av ad o s, m o d ela­ g em , técnicas de e n g o b e s, esm altaç ão e p átinas. O rientação de Rita Engi, arte e d u c ad o ra e ceram ista. S áb ad o , d a s 10h à s 13h. R$ 30,00 (c o m e rc iá rio m atric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Faixa etária de 10 a 14 anos. D uração d e 1 ano. SESC Pompéia IM PROVISAÇ ÃO. Dia 7 - Criação De H istórias. P artindo de um o b je­ to cênico criação em g ru p o d e his­ tórias. Dia 14 - M o d e la g e m Em A rg ila . A partir de um te m a as crianças v ão d ese n v o lv e r um a his­ tória, d a n d o ê n fase para a criação de p ers o n a g e n s (b onecos, m ásca­ ras, fa n to c h es de dedo). Dia 21 O fic in a De C o la g e m . R e p re s e n ­ ta ç ã o plástica de histórias atra v és de co la g em , p ossibilitando um a v arie d ad e de téc n ic as intercaladas q u e d ão força à im aginação. Dia 28 - J o g o s Teatrais. A través de jo g o s te a tra is e exercícios co rp o rais a oficina visa n o ç õ e s b á s ic a s da e s tru tu ra de um a h istó ria. S áb ad o s, d a s 14h à s 16h. A partir de 7 anos. 20 v ag a s. Grátis. SESC Ipiranga MARCENARIA. P roporcionar a ini­ ciação da criança ao universo té c ­ nico da arte em m adeira, perm itin-

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do a exploração dos m ateriais e intrum entos. N este processo, os alunos poderão alcançar o dom í­ nio básico d a s fe rra m e n ta s m an u a is m ais co m u n s, assim com o, construir peq u e n o s objetos a sua escolha, dentro de um con­ junto de su g estõ es, direcionadas pelo instrutor. S ábados, d as 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Faixa etária de 10 a 14 anos. SESC Pompéia TEATRO. Tem com o objetivo prin­

cipal dese n v o lv e r a criatividade da criança atra v és do tea tro , u san d o exercícios de e x p ressão corporal e vocal, jo g o s tea trais e a rte s plásti­ cas. O rientação de Cam ilo Tostes. Q uintas, d as 15h às 17h. 20 vagas. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano

Cursos de Dança INFANTIL. R esgata o ap render brincando, a co m p re en ­ são do corpo e a d escoberta da dança, através de elem entos com o equilíbrio, co o rd en aç ão e ritm o s em pre asso ciad o s à criatividade. O rientação de M arisa Farah. S ábados, às 9h. 25 vagas. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00. DA NÇA

SESC Consolação KIDS. O rientação de S andra Negrini. Para crianças de 3 a 6 anos. Terças e quintas, das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 25,00. DANÇA

Vamos jogar bola Várias modalidades esportivas fazem parte do programa de inicia­ ção do Sesc Consolação. Basquete e vôlei para adolescen­ tes de 12 a 17 anos. Futsal para garotos de 7 a 16 anos e garotas de 10 a 16 anos. Confira no Roteiro

FUTEBOL DE SALÃO. Curso para m eninos e m eninas entre 9 e 14 anos que aborda os fu n d am en to s e técnicas básicas, ju n tam en te com exercícios para o desenvolvim ento da m otricidade, sociabilização e raciocínio. O rientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, for­ m ados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sextas, às 13h30 (9 a 14 anos). Aulas com 90 m inutos de du ra ção . R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

17 an o s. O rientação de Rosa B ranca, b ica m p e ão m undial de b asq u e te em 63. Basquete: seg u n ­ d as e q u artas, às 9h e 14h30. Vôlei: seg u n d a s e quartas, 15h45 e terças e quintas, à s 9h. Futsal: faixa etária, de 7 a 16 anos. O rientação de Mirai e Banzé, ex-jogadores da Seleção B rasileira de Futsal M asculino. S eg u n d as e quartas: de 7 a 8 anos, à s 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, à s 14h; de 15 a 16 anos, à s 15h. Terças e quintas: de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal fe m in in o : terç as e quin­ tas, de 10 a 16 anos, às 15h. 30 vagas por turm a. R$ 15,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação JU D Ô . A rte m arcial de origem

japonesa. Desenvolve co n c en tra­ ção, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâm icos de confronto.

SESC Carmo - De 7 a 11 anos.

S ensibilização para o prazer do m ovim ento a tra v és de d iv erso s tipos de dança (folclórica, de salão, jazz e outras). Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). SESC Ipiranga - De 4 a 9 anos:

q u arta s e sex tas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terç as e q u in tas às 16h30. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00. O rientação de D ébora Banhetti. Terças e quintas, às 10h e às 18h. R$ 15,00 (com erciário matric.), R$ 28,00.

JAZZ.

SESC São Caetano

Iniciação Esportiva ESCOLINHA DE TÊNIS. Aulas de

PARA

ASM Á TICO S.

SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos esti­

los crawl e costas. C ursos com d uração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do S esc m ais próxim a. SESC Consolação - Iniciação e

INICIAÇÃO ESPORTIVA. B asque­ te b o l e Vôlei: faixa etária, de 12 a

DANÇA. Estimula a criatividade e

expressão através de vários tipos de dança com o jazz, ballet m oder­ no, técnicas de im provisação e com posição de m ovim entos rítmi­ cos, entre outros.

NATAÇÃO

C urso direcionado ao s portadores d e deficiências re sp ira tó ria s e desenvolvido atra v és de exercí­ cios de respiração, de fortaleci­ m ento m uscular e correção postural. S ão 45 m inutos de aula em sala e 30 m inutos na piscina. De 7 a 14 anos. Q uartas e sextas, 7h30 e 17h. A penas para d ep e n d en tes de com erciários. R$ 15,00 (com erciá­ rio matric.).

SESC Pompéia

SESC São Caetano

Tênis para crianças de 6 a 14 anos. Através de jogos è brincadeiras ap re n d e -se o s g o lp es básicos. M atrículas ab e rtas. R$ 36,00

60

(com erciário m atric.). R$ 43,00 (usuário inscrito), R$ 54,00. TENISESC

SESC Consolação - O rientação de Douglas Vieira. S eg u n d as e q u ar­ tas, à s 8h15 e 15h. Terças e quin­ ta s , à s 17h30, 18h30 e 19h30. S áb ad o s, às 9h30 e 12h. 25 v ag as por turm a. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - O rientação de Tom io Oki, s ex to Dan, técnico Esporte Clube Corínthians Paulista e árbitro nacional. Terça a sábado, m anhã e tarde, a partir de 7 anos. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (usuário) para du as aulas s em anais e R$ 7,50 (com erciário matric.) e R$ 15,00 (usuário) aos sábados. KARATÊ. Arte m arcial de origem japonesa. Desenvolve flexibilida­ de, força, velocidade e concentra­ ção, através de exercícios b ase a­ d os no princípio da não-violência. Orientação de J o s é Alves Carneiro e Diolino de Brito. Terças e quintas, às 9h10 e 15h20. Q uartas e sextas, às 9h10. R$ 15,00. SESC São Caetano

ape rfeiçoam ento d os n ados crawl e costas. D uração de 1 a 6 m eses. S eg u n d as e q u arta s às 9 h 1 5 ,10h 15 e 15h45. Terças e quintas às 14h e 14h45. S extas às 9h15 e sáb a d o s à s 10h 15. De 6 a 14 anos. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (com erciário m atric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça a sexta, nos períodos da m anhã e tarde. A penas para d ep e n d en tes de com erciários. R$ 24,00 (com er­ ciário matric.). SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos: ter­

ças e quintas, às 18h30 e q u artas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terç as e quintas, às 17h30; quartas e se x ta s, à s 17h30. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00. SESC São Caetano - Opção de duas

aulas sem anais de 45 m inutos cada ou um a aula sem anal de 60 m inu­ tos. S egundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas, às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; quartas e sex­ tas, às 10h; sextas, às 16h e 17h e s ábados, às 11h e 12h. De R$ 20,00 à R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 à R$ 36,00. TAE KW ON DO. Arte m arcial de

o rig em co re a n a . D esenvolve a agilidade, flexibilidade e a lo n g a­ m ento, atra v és de exercícios dinâ­ m icos de confronto. De 5 a 12 an o s. S e g u n d a s e q u arta s, às 9h; terç as e q u in tas, à s 14h30. R$ 15.00 (com erciário matric.) e R$ 30.00 (usuário m atric.). 20 vagas por horário. S áb ad o s, às 9h30. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23.00 (usuário m atric.). 20vagas. SESC Pinheiros VÔLEI. Iniciação esportiva através de

seus fundam entos básicos, visando o aprendizado e desenvolvimento das práticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, 13h30 e quar­ tas e sextas, 9h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia

S etem bro 96


EM CARTAZ IMatureza & M eio Am biente PROGRAM A

V IV A

O

VERDE.

P rogram a d estinado a estu d an te s, da pré escola ao seg u n d o grau, desenvolve atividades de educação am biental e lazer com o objetivo de levar as crianças à reflexão e q u e s ­ tio n a m e n to d o s p ro b le m a s a m ­ bientais oca sio n a d o s pela interfe­ rência do hom em . N atureza X X I é o tem a d este ano e aborda a im por­ tância da sensibilidade em relação ao s asp e cto s estéticos e científicos p re sen tes no am biente urbano. De q u arta a sexta, d as 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo tele­ fone 520-9911, ram ais 200 e 203. SESC Interlagos

Aulas Abertas DANÇA INFANTIL. O rientação de

M arisa Farah. Dia 28, às 9h. Grátis. SESC Consolação

Curumim PROJETO

SESC

C U R U M IM .

P rogram a de atividades culturais (corporais, artísticas, tecnológicas e de educação am biental) gratuito para crianças d e 7 a 12. SESC Carmo - V agas lim itadas e

to talm en te grátis. Inform ações no sag u ã o de entrada, d as 10h às 20h.

A ARTE DO C INEM A. Dando conti­ nu id ad e à s atividades do Festiva l d o M in u to Kids, as crianças inscri­

ta s no P rogram a S esc C urum im e s ta rã o participando do w orkshop A rte d o C inem a, q u e tem com o ob jetiv o ce n tral p ro p o rc io n a r à criança um a v isão lúdica e criativa do cinem a a tra v és da exibição de film es de cu rta -m etra g em , vídeos e c e n as de film es fam iliares ao im aginário infantil. Dias 11, 12, 25 e 26. 2- andar. SESC Carmo CO N TA D O R ES

DE

H ISTÓ RIAS.

R esgata atra v és d o s c o n ta d o res o encontro, a roda, o prazer de ouvir histórias, estim u la n d o a im agina­ ção, o g o sto pela leitura e a d esc o ­ berta de trad iç õ es culturais. Dia 7 Boca Do Povo. Dia 14 - Era U m a Vez... Dia 21 - Tenda De H istó ria s E Títeres. Dia 28 - C aravana De Sonhos. S áb ad o s, à s 16h. Grátis. SESC Ipiranga

Recreação ESPORTEKIDS. Futebol de cam po e salão para m en in o s e m en in as de 7 a 14 anos. De qu arta a sexta, d as 10h às 16h. Inscrições g ra tu itas no s eto r de esp o rte s.

RECREAÇÃO A Q U Á TIC A DIRIGI­ DA. J o g o s A quáticos. S á b a d o s ,

d as 13h à s 14h. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO

A Q U Á TIC A

LIVRE.

P iscina g ra n d e : d e s e g u n d a a sexta, d as 9h às 21h30, sá b a d o s e feriados, d as 9h às 17h30. Piscina pequena: se g u n d a s e q u arta s, d as 11 h à s 21h30; de terç as e quintas, d as 9h às 14h e d as 17h30 às 21h30; s ex tas d as 9h às 21h30, e s á b a d o s e fe ria d o s , d a s 9h às 17h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO

A Q U Á TIC A

PARA

PAIS E FILHOS. A tividade recreati­ va q u e integra pais e filhos (de 4 a 6 anos) na piscina. Visa trab a lh ar a confiabilidade e a seg u ran ça para q u e s e d esenvolvam o s princípios b á s ic o s da a d a p ta ç ã o ao m eio líquido. S áb ad o s, às 15h e à s 16h. G rátis. In sc riçõ es a n te c ip a d a s , vag a s lim itadas. SESC São Caetano RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGI­ DA. Vôlei e basquete: sextas, d as

14h às 16h. Grátis. SESC Consolação

SESC Interlagos RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE.

SESC Consolação - D esco-berta,

in v en ç ão , cria çã o , a v e n tu ra , a p ren d iza g em e re la cio n am e n to com o u tra s crianças. De s eg u n d a a s e x ta , d a s 13h30 à s 17h30. Grátis. Pom péia - Inscrições na Ludoteca, de terça a sexta, d as 10h às 18h, m ediante o preenchim ento de um a ficha pelo responsável. M aiores inform ações pelo telefone 871.7700 ram al 7819. Oficinas te r­ ças e quintas ou qu arta s e sextas, d a s 9h às 11h40. Brincadeira e Jogos (brincadeiras e jo g o s de rua com e sem brinquedos), orienta­ ção de Renata B. M. S antos. Artes & Bichos (confecção de anim ais com diferentes técnicas e m ate­ riais), orientação de Elizabete G. R. Vecchiato. Fantoches e Faz de Conta (criação e m anipulação de bonecos, leitura e invenção de his­ tó rias), o rie n ta ç ã o d e Lucia V. Lacourt. Criar e Brincar (construção de brinquedos com diversos m ate­ riais), o rien ta ção R osana E. da Cruz, das 14 às 17h. Brincadeiras Populares (resgate d as brincadei­ ras populares de S ão Paulo), orien­ tação de Patrícia Dini - só às quin­ tas. Acrobacias (a cro b a cias por m eio de ginástica artística e n ata­ ção), orientação de Patricia Dini só às q u artas e sextas. Brincando com o Esporte (iniciação à prática de e sp o rte s coletivo), orientação de M arcela de M. Sobral. Teatro da Imaginação (jogos, artes plásticas, m úsica e dança ligados ao teatro), orientação de Luiz F. Figueiredo.

SESC

S etem b ro 96

ESTAÇÃO CRIANÇA. A criançada do s 2 ao s 7 a n o s tem na estaç ão a possibilidade de criar s e u s pró ­ prios p e rs o n a g e n s , d e s e n h a n d o pintando s u a s próprias silhuetas além de utilizar m ó dulos coloridos e m o n tar o cenário ideal para su as brincadeiras. S áb ad o s, do m in g o s e feriados, às 10h30.

F utsal, b a s q u e te , vôlei e tê n is de m e sa . F utsal, b a s q u e te e vôlei: de s e g u n d a a se x ta , d a s 9h à s 12h e te rç a s e q u in ta s , ta m b é m d a s 14h à s 17h. T ênis d e M esa: a o s s á b a ­ d o s e fe ria d o s , d a s 9h 1 5 à s 17h30. O m ateria l é fo rn e c id o pelo SESC. G rátis. SESC Consolação

SESC Itaquera RECREAÇÃO. P rogram a orientado JOGOS AQUÁTICOS. De 2 a 9.

Dias 2, 4 e 9, às 14h30. Dias 3 e 5, às 15h e 17h. Dia 6, às 14h30 e 17h. Dia 7, à s 12h30. Participação livre para m aiores de 12 anos. Grátis. SESC Consolação PÉ NA M ATA. Na trilha em m eio a M ata A tlân tica , b rin c a d e ira s e d e s c o b e rta s m o stram p o n tes, to r­ res e c a v e rn a s , m isté rio s e os s e g re d o s da n atureza. Dias 21, 22, 28 e 29 a Trilha C ega co m p leta a d iversão. S á b a d o s , d o m in g o s e F eriados, à s 14h. SESC Itaquera PLAY GROUND AQUÁTICO. Con­ junto de instalações com posto por escorregadores, brinquedos e efei­ to s com água. De quarta a dom ingo e feriados, d as 10h às 16h30. SESC Interlagos PRAÇATEMPO. A praça é palco para diversão e atividades. Em especial nos dias 7, 8, 14 e 15 com oficina de catavento e revoada de pipas além de m uita anim ação. S áb ad o s, dom ingos e feriados às 14h. SESC Itaquera

de recreação esportiva destinado à s crianças na faixa etária de 7 a 14 a n o s e aberto a participação d os pais. Espaço dem ocrático on d e se p re te n d e estim ular a prática diver­ sificada de m odalidades esportivas e re creativas. R esgate de jo g o s antigos q u e facilitam a criatividade e socialização. S áb ad o s e do m in ­ gos, d as 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. O brigatório apresen ta ção da carteira S esc. Grátis. SESC Pompéia

Brinquedotecas SESC Interlagos - Espaço destinado

ao em préstim o de jogos, brinque­ dos, jornais e revistas. De quarta a dom ingo e feriados, d as 9h à s 17h. SESC Ipiranga. Central de Jo g o s:

se você adora brincar com seu s am igos, com s e u s filhos, ou então, g osta de enfrentar desafios, esc o ­ lha su a m elhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de C onvivência: War, S itu a ção Limite, Detetive, S enha e Im agem & Ação, entre outros. Em préstim os m ediante apresen ta ção da carteira do S esc ou do RG original. De terça

Cineasta mirim O Programa Sesc Curumim dá continui­ dade às atividades do F estival do M inuto K ids com a realização do workshop A rte do Cinema, com o objetivo de proporcionar às crianças uma visão do cinem a através da ex i­ bição de curtas-metragens, vídeos e cenas de film es familiares. Dias 11, 12, 25 e 26. Sesc Carmo


a sex ta d a s 13h30 à s 21h30. S ábados, dom ingos e feriados das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia. A cervo de brin­

q u ed o s arte san a is e industrializa­ d os para crianças acim a de um ano de idade. De terça a dom ingo d as 9h às 19h. Com o ap o io d as e m p re s a s Jar-M od Indústria e Com ércio de C onfecções e A.S.I.A. Indústria e Com ércio de Plásticos, a sucateca é um espaço destinado ao público, escolas e instituições in te re s sa d a s em tra b a lh a r com m ateriais recicláveis, tran sfo rm an ­ do-os em brinquedos e jogos, de form a criativa e divertida. De q u ar­ ta a dom ingo, d as 9h às 17h. SUCATECA.

SESC Interlagos

CANTANDO DE CORPO INTEIRO.

Utilização da voz com o elem ento de integração e ex p ressão , b a se a ­ do em técnicas respiratórias, postu ra is e de p ercep ç ão m usical. C o o rd en a çã o de M aria Elisa P ereira, ca n to ra , in te g ra n te do Coral Sinfônico do Estado de S ão Paulo. Dias 3, 10, 17 e 24, às 13h30. 25 Vagas. Grátis.

d es intelectuais do idoso e sua m anutenção. Q uartas, d as 14h às 16h. 3a an d a r - Auditório. Danças Sevillanas. Orientação de

Lianna G uim arães, bailarina. São d an ç as p o pulares originárias de Sevilla, E spanha. S ua m úsica é bela e contagiante. S extas, das 9h30 às 11 h. 3a an d a r - Sala 1.

SESC Pinheiros CORAL. O rientação de Iracem a R am pazzo, m ae strin a . D om ingos, às 14h. Grátis.

CAN TO

SESC Pompéia COMO CONSULTAR U M A BIBLIO­ TECA. O rientação para leitura com

o p ro fe s s o r Décio D rum m ond, m estre em literatura. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

Idoso, Cidadão Público. Orientação da A ssociação d a s M ulheres A dvogadas. Ciclo de palestras com inform ações específicas para orien­ tar o s idosos sobre seu s direitos com o cidadão público. Fornecerá um a série de instrum entos legais, para que p ossam adm inistrar seu dia-a-dia, buscando um a m elhor q ualidade de vida. Sextas, d as 10h às 12h. 3a andar - Auditório.

SESC Pompéia ATIVIDADES ESPECIAIS DA LUDOTECA. Salta e Pula: Brincadeiras Circenses. Dias 31 de agosto e 19 de se te m b ro . Adereços De Palhaços. Dias 7 e 8. M inuto Kids: Arte Do Cinema. Dias 14 e 15.

O rientação

de

Joel

A DESENHO E PINTURA. O rientação de Elinete W anderley P aes, m estre em educação. Terças, às 9h30 e 13h. Grátis. SESC Pompéia

Pizzini.

Fantoches De Palhacinhos. Dias 21 e 22. Cara De Palhaço. M aquiagem .

Dias 28 e 29. A os sáb a d o s e dom in­ gos, das 14h às 16h. SESC Pompéia

DESENVOLVIM ENTO VOCAL. T é­ cnicas v aria d as de re sp iraçã o e voz com repertório ab ran g en te . O rientação de Cecília Valentim . Terças, à s 14h. Grátis.

A rte

de

C ontar

Histórias.

O rientação de S am uel Napolitano, arte-recreador. Um trabalho que envolve m em orização, linguagem corporal, com unicação, represen­ tação e criatividade. É desenvolvi­ do através de linguagem plástica: d ese n h o , construção no espaço, m ovim entos corporais e dram ati­ zações de p erso n ag en s e situa­ ções. Sextas, d as 14h às 16h. 2a an d a r - Sala 2.

SESC Consolação

A PERDOA-ME POR ME TRAÍRES.

Debates sobre a cidade Debates críticos e cria­ tivos sobre questões relacionadas ao coti­ diano. Orientação da professora de filosofia Mônica Coletti. Início dia 6. Grátis. Informações no balcão da Terceira Idade. Grátis. Sesc Pompéia

N esta única tragédia de co stu m es de Nelson R odrigues é narrada a história de Glorinha, adolescente que descobre através de seu tio Raul, as paixões e o verdadeiro m otivo da m orte de sua m ãe. O universo R odrigueano é trazido ao palco pelo Círculo de C om ediantes, direção de M arco Antônio Braz. Dia 10, às 17h, no Teatro. Grátis. Retirar convites antecipadam ente. SESC Ipiranga

Exerça a sua cidadania de um a form a produtiva participando de d eb a tes críticos e criativos, relati­ v os à q u e stõ e s do cotidiano. Início dia 6. O rie n ta çã o de M ônica C oletti, p ro fe s s o ra de filosofia. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia

ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Atividades

recreativas e culturais dirigidas a g ru p o s de Terceira Idade. Neste m ês, re alizarem o s a F esta do Idoso, com um a p ro g ram aç ão especial, ap resen ta n d o g rupos de Terceira Idade, a u la s ab e rta s, v ídeos e um baile encerrando a fe sta . Dia 26, a p artir d a s 9h. Inform ações e inscrições pelo tele­ fone 520.9911.

ESCOLA ABERTA. Os cursos da

SESC Interlagos

Escola A berta estão com inscrições abertas. R$ 10,00 (com erciários) e R$ 15,00 (usuários). Confira nossa program ação. Inscrições e infor­ m a ç õ e s pelo tele fo n e 605.9121 ramal 230.

FOTOGRAFIA. C urso básico. O rientação de Edson Reis, fotogra­ fo. De a g o s to a setem b ro . Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Carmo

SESC Pompéia

JORNAL VIVACIDADE. L ançam ento

Para Estar de Bem com a Vida.

GRUPO ARTÍSTICO. Oficina que

do inform ativo que surgiu a partir de um a oficina para grupos da ter­ ceira idade. O jornal planejado, rea­ lizado e produzido por idosos traz tem as diversificados para to d as as idades. A berto ao público. Inform ações pelo telefone 605.9121 ramal 230. Dia 12, às 17h30.

O rie n ta çã o de M ônica Lima M artins, psicóloga especializada em cinesiologia. Um tra b a lh o desenvolvido em nível físico, em o ­ cional, m ental e energético, atra­ vés de vários exercícios e técnicas, ten d o o relax am en to com o um c am inho para conscientização na busca do equilíbrio. Terças, das 10h às 12h. 3g an d a r - Auditório.

envolve jogral, canto e expressão corporal. O rientação de C eleste Z. Bertocc. Sextas, às 14h. Grátis.

Lançamento

SESC Carmo

Cursos de Expressão Artística AQUARELA EM PAPEL MOLHADO.

Introdução à s técnicas iniciais para a execução de A quarela em Papel M olhado. C oo rd en a çã o de F ernando Ferreira. Dia 9, às 10h e dia 25, às 13h30. 20 Vagas. Grátis. SESC Pinheiros

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ENCONTRO COM A FILOSOFIA.

Significado da Filosofia na Maturidade. O rientação de M ônica

Pacheco Coletti, professora de filo­ sofia. Processo de reflexão da exis­ tência, através de q u estõ es que desenvolvem o raciocínio de análi­ se e investigação filosófica, com objetivo de estim ular as habilida­

SESC Pompéia HISTÓRIAS QUE A VIDA CONTOU.

Oficinas de registro verbal de his­ tórias vivenciadas ou criadas pelos idosos. O rientação Elizabethi Ziani, pós g raduada em Literatura. Início dia 4. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia LITERÁRIA. Para o desenvolvim en­ to da ex pressão através da escrita. O rientação de Elizabeth M. Ziani. Q uintas, às 9h30. Grátis. SESC Pompéia

S etem b ro 96


0 EM CARTAZ OFICINA DE VO Z. Este cu rso visa

a u m e n ta r o rep ertó rio atra v é s de ativ id ad e s práticas e o dese n v o lv i­ m e n to d e ex e rcíc io d e téc n ic a vocal. O rie n ta ç ã o d e C ecília V alentim . Terças, d a s 15h30 às 17h. Grátis.

baile de várias ép o c as e regiões: b o lero , ta n g o , ru m b a , m am b o , salsa, m ere n g u e, lam bada, sam b a, rock, valsa, etc. SESC Consolação - O rientação de

SESC Consolação

S im one S. B enites. S extas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (com erciário m atric.) e R$ 24,00.

OFICINA LIVRE DO CON H EC IM EN ­ TO. C riatividade vivenciada a partir

SESC P om péia - O rientação de

de exercícios da palavra oral e escrita, s o n s e arte s plásticas resul­ tan d o em co n stru ç ão de poesias, histórias e cantorias. C oordenação de P edro J o ã o Cury, sociólogo e cientista político. Dias 5, 12, 26, às 13h30. 20 Vagas. Grátis. SESC Pinheiros OLHAR E E N C O N T R O S . Utiliza

e le m e n to s de a rte s plásticas a s s o ­ cia d o s a visitas a m u s e u s e cid a­ d e s q u e pre serv a m s u a s a rq u ite ­ tu ras, d e s p e rta n d o o prazer artísti­ co no idoso. O rientação de Elinete W a n d erle y P aes, m e s tre em E d ucação. Início em s e te m b ro . Inform ações no B alcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia TEATRO. Transm ite a o s participan­

te s n o ções básicas da linguagem teatral, ten d o com o ponto de parti­ da a própria prática. SESC São Caetano - O rientação de Cam ilo Tostes. Todas a s quintas, das 9h à s 11h. R$ 9,00. SESC Pom péia - O rientação de

Roberto M arcondes, direto r t e a ­ tral. Terças, q u a rta s e q u in tas, às 9h30. Grátis. SESC Consolação - O rientação de

P etronio N ascim ento. Início dia 11. Q u a rtas, d a s 14h30 à s 16h30. TÉC N IC A S TEATRAIS. F igurino,

c e n o g ra fia e in te rp r e ta ç ã o . O rie n ta çã o d e C arlos Lupinacci. Q u a rtas e s e x ta s , d a s 9h30 às 11h. G rátis. SESC Consolação

Cursos de Dança 7537D A N Ç A

AFRO-BRASILEIRA.

D esenvolve o m ovim ento ex p res­ sivo através da fusão do canto, m úsica e dança negra. SESC Consolação - O rientação de

Evandro Passos. S extas, à s 14h. 30 v ag a s. R$ 12,00 (com erciário m atric.) e R$ 24,00. SESC Pom péia - O rientação de

Juvenal Alvaro S antos, dançarino e professor de Educação Física. Inform ações no Balcão da Terceira Idade.Grátis

C arlos Trajano, p ro fesso r e bailari­ no. Q uartas e sex tas, às 9h30 e 11h. Grátis. DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo to d o a tra ­ v és de m o vim entos rítm icos e s e n ­ suais, b a s e a d o s n os ciclos sa g ra ­ d o s da n atu re za . O rie n ta çã o Luciana Lam bert. Q uartas, à s 10h. R$ 15,00. 20 vagas.

Tragédia de cos­ tumes que traz ao palco o universo rodrigueano, com uma história de traição onde uma adolescente descobre as paixões e os ver­ dadeiros motivos da morte de sua mãe. Com o grupo Círculo de Comediantes. D ia 10, às 17h. Sesc Ipiranga

SESC Pinheiros D A N Ç A EX P R E S S Ã O . O c u rs o o b je tiv a r e s g a t a r e x p r e s s õ e s c o r p o ra is e e m o c io n a is . A tra v é s d a a p r e c ia ç ã o e e s tu d o d o s rit­ m o s e e s tilo s m u s ic a is , d e e x e r­ cíc io s t e a tr a i s e p rin c ip a lm e n te t e r a p ê u t i c o s q u e v is a m e s t e s d e s b lo q u e io s . O a lu n o p a s s a a c ria r e a s s u m ir fo r m a s n ã o c o n ­ v e n c io n a is d e m o v im e n to s t o r ­ n a n d o - o s c a d a vez m a is e s p o n ­ t â n e o s e a u tê n tic o s . A p a rtir de 40 a n o s . Q u a rta s , à s 14h. R$ 15.00 ( c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 30,00. SESC Ipiranga D A N Ç A IN T E G R A D A . V isa a e x p lo ra ç ã o e h a rm o n iz a ç ã o d an ç a a p artir da in te ra ç ã o d e té c ­ nica e c ria ç ã o d o m o v im e n to , com ex e rcíc io s d e té c n ic a m o d e r­ na e c o n te m p o râ n e a , a lo n g a m e n ­ to s , im p ro v is a ç õ e s e c o r e o g ra ­ fias. O rie n ta ç ã o d e G e ó rg ia L engos. T erças e q u in ta s , à s 16h. 30 v a g a s . R$ 7,50 (com erciário m atric.) e R$ 15,00. SESC Consolação D AN Ç A . E stim ula a cria tiv id a d e e

e x p re s s ã o a tra v é s d e v ário s tip o s d e d a n ç a co m o jazz, b a lle t m o d e rn o , té c n ic a s d e im p ro v isa­ çã o e c o m p o s iç ã o d e m o v im e n ­ to s rítm icos. SESC Carm o - T urm as acim a de 50

anos. Terças e quintas, às 14h30. R$ 10,00 (com erciário matric.) e R$ 20.00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - S eg u n d as e q u ar­ tas, às 15h e 16h; terç as e quintas, à s 10h30, 15h e 16h. R$ 7,50. S extas, à s 14h e 15h30. R$ 5,50. 20 vag a s por horário. D A N Ç A S FOLCLÓRICAS. O rient­

DANÇA DE SALÃO. Aprendizado

aç ão de Piroska Zednik. Q uintas, à s 13h, M aria Fiorim . S ex tas, à s 13h. G rátis.

de ritm os típicos dos salões de

SESC Pompéia

S etem b ro 96

Perdoa-Me Por Me Traíres

EN C O N TR O S

CO M

A

DANÇA.

R itm os variados. Participação dos g ru p o s do S esc Carm o, Pom péia e C onsolação, para um a ta rd e de m uita dança e um chá de confrater­ nização. Dia 13, à s 14h30. Grátis. SESC Pinheiros

Palestras N A FILOSOFIA. A p re­ cia d a c o m o fu n ç ão re lig io sa e esté tic a , p re s e n te na tra n s f o rm a ­ çã o d o h o m e m e d o m u n d o . O rie n ta ç ã o d e M onica C oletti, p ro f e s s o ra e p e s q u is a d o r a de filosofia, fo rm a d a pela PUC/SP. Dia 5, à s 14h30. G rátis. A ARTE

SESC Consolação DANÇAS CIRCULARES. Um p as­ seio pelas culturas e trad içõ es do n o s s o p lan e ta . O rie n ta çã o de B eatriz E steves, p ro fe s s o ra de Yoga. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia GRUPO DE INTERESSE. D ebate de

vários tem as, utilizando técnicas de dinâm ica de grupo, b u scando a sociabilização e a convivência. Dias 2, 9, 16, 23 e 30, às 14h30. Grátis. SESC Consolação GRUPO DE INTERESSE. Encon­ tro s para d iscu ssão e program a-

63


ção d a s ativ id ad e s. S e m p re às quintas, às 14h. Grátis. SESC Pinheiros

M enopausa, o s te o p o ro s e e a terapia de re p o siç ão ho rm o n al. O rientação de Eliano Pellini. G inecologista, p ro fesso r assiste n te da Faculdade de M edicina do ABC. Dia 17, às 14h. Grátis. REVENDO S U A SAÚDE.

co o rd en aç ão m otora. O rientação de Gislaine M ahm ed. S eg u n d as e q u a rta s , d a s 14h à s 15h30. 30 v ag a s. R$ 7,50 (com erciário matric.) e R$ 15,00.

sem ana m atric.) e sem ana m atric.) e

SESC Consolação

SESC Pompéia - Terça a sexta,

Ginástica

m a n h ã e ta rd e . A p e n as para c o m e rc iá rio s e d e p e n d e n te s . R$ 12,00 (com erciário matric.).

A U T O M A S S A G E M - REAPROXIM AÇÃO DO CORPO. O rientação de

SESC Consolação

A ugusto Pereira da Rocha, tera p eu ­ ta corporal. Q uartas e sextas, às 9h30, 12h e 14h. Grátis.

SABEDORIA E MATURIDADE. O

SESC Pompéia

significado da ex istên c ia do hom em e do m undo através de um a investigação filosófica, que b u sca estim u la r as hab ilid ad e s intelectuais. C o o rd en a çã o de M onica Coletti, professora e p es­ quisadora de filosofia. Dias 16 e 23, às 13h30. 25 Vagas. Grátis. SESC Pinheiros

EUTONIA. Favorece o auto-conhecim ento e o realinham ento postural através de exercícios de reco­ n h ec im e n to d a s e s tru tu ra s do corpo. O rientação de Gabriela Bali. Q uartas, d a s 14h às 15h15. 30 v ag a s. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. SESC Consolação

SEXU A LID A D E, AFETO E CARI­ NHO. Palestra e oficina. O rientação

de S im one Fornazieri Pradella. Dia 12, às 14h! Grátis. SESC São Caetano V A M O S LER. E ncontros s e m a n a is

para leitura em g ru p o , tro ca de livros e d isc u ssã o de te m a s e m e r­ g e n te s pu b licad o s em jo rn ais ou revistas. Dias 3 e 10, à s 14h30. SESC Consolação

Esportes Adaptados

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. M étodo

de gin ástica d e s e n v o lv id o pelo S esc de acordo com o ritm o e con­ dições físicas de cada pessoa. A cada m ês te m a s diferentes sobre atividade física, s aú d e e bem -estar. Inform e-se na u n id ad e do S esc m ais próxim a. SESC Carmo - Turm as acim a de 50

anos. S e g u n d as e quartas, às 10h e 15h; terç as e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (com erciário m atric.) e R$ 9.00 (usuário matric.)

NATAÇÃO. Ensino básico d os esti­

los crawl e costas. C ursos com duração de até 6 m eses. Inform e-se na unidade do S esc m ais próxim a. SESC Consolação - D uração do

curso de 1 a 12 m eses. S eg u n d as e q uartas, às 11 h e 13h15. Terças e quintas, às 13h15. 25 vag a s por tu rm a. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

Histórias & estórias Oficina dirigida à Terceira Idade de re­ gistro verbal de histórias vividas ou criadas. Orientação de Elizabeth Ziani, pósgraduada em literatura. Início dia 4. Balcão da Terceira Idade. Grátis. Sesc Pompéia

13h30 e 14h30. R$ 24,00 (com erciário m atric.) e R$ 48,00.

q uartas, às 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 v ag a s por turm a. R$ 7,50 (com er­ ciário m atric.) e R$ 15,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

m an h ã e ta rd e . A p e n as para com erciários e d ep e n d e n te s. R$ 12,00 (com erciário matric.).

SESC Pompéia - De terça à sexta,

SESC São Caetano - Duas aulas

SESC São Caetano - O rientação de

s e m a n a is d e 45 m in u to s cada. S eg u n d as e quartas, às 15h30; te r­ ças e quintas, às 9h15; qu arta s e sextas, às 9h15. R$ 28,00.

A nselm o Alberto Ogata e Patrícia de C am pos. S eg u n d as e quartas, às 15h e terç as e quintas, às 8h20. R$ 15,00.

VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Explora­

HIDR OGIN ÁSTIC A.

ção d as diversas atividades possí­ veis no m eio líquido, visando m aior dom ínio corporal, confiança e descontração. A partir de 45 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Ipiranga

cular, a capacidade aeróbica e a

PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo am pliar o univer­ so d a s possibilidades corporais, utilizando para isso as m ais diver­ sa s técnicas e vivências com o a dança, a consciência do corpo, o esp o rte e a recreação. Acima de 40 anos. S ábados, às 10h30. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga SAÚDE: A FONTE DA JU VEN T U ­ DE. M acrocam inhadas e circuito de

a tiv id ad e s e sp o rtiv a s a d a p ta d a s (vôlei, futebol, tênis, peteca, boli­ che etc ). Dias 7, 14, 21 e 28, às 10h30. Avaliação física (peso, altu­ ra, ade q u aç ão de calorias através de um program a de com putador). Dias 7, 14, 21 e 28, à s 14h. Palestra: S aúde: A F onte da J u ve n tu d e de M oacir Roberto Nobre, reum atologista e cardiologista do Instituto do C oração (INCOR). Dia 28, às 14h. SESC Itaquera TAI CHI CHUAN. Arte marcial de

origem chinesa. D esenvolve har­ m onia corporal e equilíbrio das fu n ç õ e s p síq u ic as e o rg â n ic as, a tra v é s de m o v im e n to s su a v e s b a se ad o s na natureza. SESC Consolação - O rientação de J a ir Diniz. T erças e q u in tas, às 10h30 e 14h. 30 v ag a s por turm a. R$ 12,00 (com erciário m atric.) e R$ 24,00. SESC Pinheiros - O rientação de

SESC Pinheiros - S eg u n d as e q u ar­ tas, d as 8h às 16h. Terças e quintas, d as 8h30 às 18h30. R$ 7,50. S extas, às 13h30. R$ 5,50. 20 v ag as por horário.

SESC Pompéia - De terça à sexta,

VÔLEI. Trabalha a resistência m u s­

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SESC Consolação - S eg u n d as e

R$ 9,00 (com erciário R$ 18,00. Duas vezes por R$ 12,00 (com erciário R$ 24,00.

m anhã e tarde. R$ 7,50 (com erciá­ rio m atric.) e R$ 15,00 (usuário).

D esenvolve resistência, equilíbrio e m usculatu­ ra através de exercícios aeróbicos e localizados praticados dentro da

Isao Takai. Terças e quintas, às 9h30. R$ 20,00. 15 vagas. YOGA. De origem indiana, reúne

exercícios respiratórios, de relaxa­ m ento e de m editação visando o equilíbrio do corpo, da m ente e do espírito. SESC Carmo - O rientação de Paola di R oberto e M árcia J o rg e do A m aral. A partir de 50 anos. S egundas e quartas, às 9h30, 11h, 14h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h e 11 h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.). SESC Consolação - S eg u n d as e q uartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 v a g a s por tu rm a. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00.

SESC Consolação - D uração de 12

m eses. 14h e 11 h 15 v ag a s

S e g u n d a s e qu arta s, às 15h. Terças e q uintas, às e 14h e sex tas, 11h. 25 por turm a. Um a vez por

Pinheiros - S e g u n d a s e qu arta s, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. R$ 7,50. 15 vagas p or horário. SESC

S etem bro 96


Aulas Abertas HIDROGINÁSTICA. Em função da

reabertura da piscina estarem o s oferecendo aulas ab e rtas de hidroginástica. De 2 a 9. S e g u n d as e quartas, às 10h e 13M30. Terças e quintas, às 11h30 e 13h30. Sextas, às 11h. Grátis.

s e u s d e p e n d e n te s , o fe re c e n d o tu ris m o d e q u a lid a d e , p re ç o s baixos, enfatizando o s a s p e c to s sócio-culturais d o s roteiros, q u e co m p re en d e m viagem em ô n ib u s tu ris m o com h o s p e d a g e m n o s C entros de Lazer e Férias do S esc.

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Orien­ tação de Maria de Fátima Afonso S oares. Dia 2, 4, 9, 11, 16, 18, 23, 25 e 30, às 14h. Grátis. SESC Carmo YOGA AO AR LIVRE. P asseio ao

S esc Interlagos, com program ação especial para o Dia Nacional do Idoso e prática do Yoga ao ar livre. Dia 26. S aída à s 8h do SESC Consolação. Inscrições de 2 a 10. Vagas limitadas. SESC Consolação

Recreação Com m úsica ao vivo. A nim ado pelo grupo Las Vegas Quinteto. Dia 27, às 15h. Grátis. Retirar convite antecipadam ente. BAILE.

S esc Bertioga. P ensão com pleta. De 17 a 24 (saída m atutina). SESC Paraíso/SESC Carmo CABO FRIO (RJ). H o sp e d ag em no

Hotel M alibu P asseio s em B úzios com M eia p en sã o . noturna).

P alace. City tour. Arraial do C abo e e s c u n a (o p cio n al). De 10 a 15 (saída

SESC Paraíso/SESC C arm o/SESC Pinheiros N O VA S (GO). H o sp e­ d agem na Colônia de Férias do S esc J e s s é Pinto Freire. P asseios ao J a rd im J a p o n ê s , L agoa de Pirapitinga e city tour. P ensão co m ­ pleta. P eríodos de 3 a 10 e 22 a 29 (saída m atutina).

CALDAS

SESC Paraíso/SESC Carmo

SESC Consolação G UARAPARI (ES). H o s p e d a g e m PASSEIO AO CASARÃO 54 - SÃO ROQUE/SP. A tividades recreativas

e de integração. Saída do S esc S ão C aetano. Inscrições no Turism o Social da unidade. Dia 21. SESC São Caetano

no C en tro de T urism o de G u a ra p a ri/S e sc . City tour. P a s ­ s e io s em V itória e Vila Velha. P en são com pleta. P eríodo d e 17 a 22 (saída noturna). SESC Paraíso/SESC Carm o/SESC Pinheiros

PROSA E MÚSICA. Tarde especial

para os apreciadores de m úsica instrum ental e poesia. Ótim a o p o r­ tunidade para encontrar os am igos e reviver antigos saraus. Dia 24, às 15h. Grátis. SESC Consolação SEM ANA DO IDOSO. P rogram ação

PANTANAL

C/

BO NITO

(M S).

H o sp e d ag em no P an tan a l Park Hotel e R esort Hotel Zagaia. City to u r em C orum bá e Porto S oares. P asseio de barco pelo rio Paraguai. Visita à cidade de Bonito. P ensão com pleta. P eríodo de 21 a 29 (saída vespertina).

especial em com em oração ao dia do idoso. A presentação de fotos, slides, vídeo, aula aberta, tard e de teatro, palestra, vivência corporal de Liangong e Tai Chi Chuan, p as­ seio, etc. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pom péia

PETRÓPOLIS (RJ). H ospedagem na Colônia de Férias do S esc Getúlio V argas. City tour. P a s s e io s em T eresópolis e N ova Friburgo. P ensão C om pleta. Períodos de 9 a 13 (saída m atutina).

TARDE DE CHÁ COM PALESTRA.

SESC Paraíso/SESC Carm o/SESC Pinheiros

Tem co m o te m a a Filosofia e P ráticas C orporais C hinesas. Palestrante: Jair Diniz, professor d e Tai Chi Chuan. Dia 27, às 15h, na Choperia. Retire seu convite no Balcao da Terceira Idade. Haverá um a dem onstração de Liangong e Tai Chi Chu Chuan. Grátis. SESC Pompéia

EXCURSÕES

SESC Paraíso/SESC Carmo

SAÍDAS EM SETEMBRO. De 6 a 8,

Rio de Janeiro/R J. Dia 21, C asarão 54 - S ão Roque/SP. 23 a 29, Cal­ d a s N ovas/G O . De 27 a 29, Jacutinga/M G . SESC São Caetano SERRAS G A Ú C H A S E CATARI­ NENSES. H o spedagem no Hotel

R OD OVIÁ R IA S.

A través de um program a específi­ co, a te n d em o s ao s com erciários e

S etem bro 96

ale m ã em B ertioga (SP). H o sp e d ag em no S esc B ertioga. P ensão com pleta. De 27 a 29 (saída noturna). SESC Paraíso

Especial PAULO. P a s s e io s m o n ito ra d o s , s e m p re a o s d o m in ­ g o s, po r á r e a s d e lazer e p o n to s tu rís tic o s da c id a d e d e S ão Paulo e u n id a d e s d o S esc, o fe re c e n d o a o p ú b lic o a o p o rtu n id a d e d e fa zer u m a re le itu ra d o e s p a ç o u rb a n o , co m s e u s m o n u m e n to s , a r q u ite tu r a , a rte , h is tó ria , p a r­ q u e s e á r e a s d e p re s e rv a ç ã o am b ien ta l. D IV E R S Ã O

BERTIOGA (SP). H ospedagem no

SESC Consolação

SETEM BIER. - F esta

P araná S uíte (Curitiba/PR), Hotel Drei-zehnlinden (Treze Tílias/SC) e H otel G ram ad o (C anela/R S). P a s s e io s em F riburgo, C anela, C axias do Sul, B ento G onçalves e Garibaldi. Meia p en sã o . De 13 a 22 (saída m atutina). SESC Paraíso/SESC São Caetano do Sul/SESC Santos

Redescobrindo

os

cam inhos.

P arque da Independência, M useu Paulista, M useu d e Z oologia e S esc Ipiranga. Dia 8. R espirando a n atureza. P arq u e E stad u a l da C a n tareira/trilh as m o nitoradas. Dia 15. H O L A M B R A /1 5 8 EXPOFLOR. Um u n iv e rs o c h e io d e flo re s e p la n ­ ta s . N e s se p a s s e io a H o lam b ra , a n a tu re z a é o c e n tro d a s a te n ç õ e s , com m u ita s n o v id a d e s, v is ita s à s e s tu fa s , p a s s e io tu rís tic o , cin e n a tu re z a , fe ira s d e a r te s a n a to e p ro d u to s d e ja rd in a g e m , s h o w s a r tís tic o s e danças típ ic a s . A lm oço e in g re s s o in clu so s. Dia 21.

Temporadas de Férias BERTIOGA (SP). S itu a d o no litoral

n o rte de S ã o P aulo, a 110 Km da C apital, o SESC B ertioga o fe rec e a o s in te re s sa d o s p a rq u e a q u á ti­ co, gin ásio de e s p o rte s , c e n tro de re c re a ç ã o in fan til, q u a d r a s d e tên is, c a n c h a s d e bo ch a , s a la s de jo g o s, bibliotecas, re s ta u ra n te e lan c h o n ete com p ista d e dan ç a. O S e s c B ertioga c o n ta co m um a e q u ip e esp e cializa d a na o rg a n iz a­ ç ão de s h o w s, fe s ta s , a u la s de g in ástica e ativ id ad e s de re c re a ­ ção para o s h ó s p e d e s . E stad a s de 7 a 10 d ias, finais d e s e m a n a e fe ria d o s . D iárias co m p e n s ã o co m p leta . Tarifas atuais: R$ 20,00 (c om erciários m atric.) e R$ 40,00 (usuários). P ara n o v em b ro , te m ­ p o ra d a s de 31 de o u tu b ro a 6 de n o v em b ro ; 1g a 7 d e n o v em b ro ; 1g a 8 d e n o v e m b ro ; 7 a 13 d e n o v em b ro ; 8 a 14 de n o v em b ro ; 26 d e n o v em b ro a 1s d e d ez em b ro e p ac o te especial (P roclam ação d a R epública) d e 14 a 19 de n o v em b ro - e n tra d a - 20h sem ja n ta r e s aíd a - 13h com alm oço, (acréscim o de 20% s o b re a d iá­ ria). Inscrições para so rteio p o d e ­ rão se r e fe tu a d a s de 2 a 16 de s e te m b ro , p ara co m e rc iá rio da capital (p e sso a lm e n te , atra v é s de correio ou Fax ne (011) 885-5854 para a unidade).

M a t r íc u l a O cartão de matrícula no S e s c é o seu p assaporte para participar, com van­ tagen s, das várias ativida­ d es oferecidas e tam bém desfrutar das piscinas, quadras e outros equipa­ m entos. Para matriculars e no S e s c são n ece ssá ­ rios o s seg u in tes d ocu ­ m entos: comerciário: car­ teira profissional do titu­ lar, certidão de casam en to e certidão d e n ascim ento d os filhos m enores d e 21 an os. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qual­ quer unidade do S e s c e tem validade nacional de 12 m e ses. Comerciário aposentado: carteira pro­ fissional e carnê do INSS. Não comerciários: docu ­ m ento d e identidade e consulta na unidade de interesse sob re a disp on i­ bilidade de vaga

SESC Paraíso

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POST SCRIPTUM REMINI... ESSENCIA BENEDITO CA PRIO G LIO o conhecer o Sesc, ele tinha seis anos e eu, vinte. Foi em 1952, num grupo de seis rapa­ zes e cinco m oças para substi­ tuir outros onze, que por algum tumulto trabalhista, foram demitidos. M enos um, hibernado na pequena colônia de férias dos comerciários, em Bertioga, em junho frio e de m ar arrepiado, em m aré alta e truculenta. Talvez por isso fosse o esquecido, por­ que o caminho para aquela estância era só estrada de água - o canal de Bertioga. As estradas da ilha de Santo Am aro ao con­ tinente - Vila de Bertioga, e a Piaçaguera-Guarujá eram sonho de nem se cogitar. Porque o Guarujá da época era dúzia de casas ricas, soltas em qua­ dras recém-ajardinadas. E depois, hoje Enseada, Pernambuco, não passavam de caminhos reais, parcam ente trafegáveis em dias fastos e implacáveis trin­ cheiras de barro nos nefastos - com chu­ vas intermitentes de junho e julho. As caravanas de colonianos, como eram denom inadas, grupos que iam para e vinham de férias em Bertioga em datas certas de quatorze dias, tomavam os ônibus da Viação Com eta (em viatu­ ras chiques, “twin coach” - até hoje me lembro o nome), às 4h30 da matina, na Avenida Ipiranga, em São Paulo. Às 7h30 o barco da V iação Santense de Navegação atracava no cais do porto de Santos, logo em frente à alfândega. Em barcação de passagei­ ros, confortável para a época, com 120 lugares no prim eiro piso e cerca de 70 no As malas, lançadas em braçadas de mão em mão, em fila indiana, pelos “colonianos” até um grande porão no barco. Nunca me lembro de mala extra­ viada voltar para São Paulo. A gente era mais preciso que empresa de aviação... O trapiche da Vila de B ertioga era o d estin o p e n ú ltim o da em p re ita d a , depois de 6 ou 7 paradas, para enco­ m endas, viajantes ribeirinhos, crianças de escola para a Vila, no canal de am-

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bulante, de entresseios do m anguezal. A colônia era um a aventura, que tal­ vez tenha criada naquela gente, freqüen­ tadora assídua e de muitos anos, o turismo dom éstico mais autêntico, porque aventuroso, alegre e recordativo. Oito casas de madeira, dois pavilhões, beliches, um pouco mais de centena de pessoas. M as era o êxito da época - vagas disputadíssimas em alta ou baixa estação, o nosso pequeno Negresco... No com eço o SESC da Florêncio de Abreu era administração, educação sani­

tária, dentistas, m édicos pediatras e par­ teiros e nós, os jovens da divulgação, do m arketing da divulgação dos anos 50. íam os de loja em loja, até os grandes “m agazines” - M appin, A Exposição, Sears, e os atacadistas de cereais, da região do M ercado Central, dizendo o pouco a oferecer com a medicina, a edu­ cação para a saúde, m aternidade e férias à beira-mar. Os centros sociais, casas alu­ gadas em Santana, B elém , Jardim Paulista, e depois, um pouco no interior para um program a ainda m odesto de não deixar a bola cair.

No centro comercial de São Paulo e Santos, Cam pinas, Ribeirão, usávam os a avançada tecnologia de divulgação da época - o “virapage” , revolucionário livro que se abria de página em página, ilumi­ nado e tudo, com nossos trabalhos nas vitrinas das lojas... Tam bém houve nesse nascim ento do SESC os sinais de expansão pela recepti­ vidade do que éram os e pela oferta menor que a demanda. É preciso crescer. A í vem o Carmo, Vila Nova, diversi­ ficação de atividades com mais finca-pé nos propósitos que sempre haviam dado certo. O que nós, o pequeno grupo sentia desde o início, porque estávamos cres­ cendo juntos, com o se os autores de outras sintonias tam bém fôssemos nós, com mais outros associados, com um SESC já mais que adolescente. Os m ais que se juntaram estudaram terreno - dos m uitos que nós obtínha­ m os por esse interior de São Paulo e que são hoje um solo de sinfonias de coisas boas. Os que se juntaram , ao m inguado do j á éram os, ex am in an d o plantas: “Aqui tem que ter bidê, ora bolas!” “A lam brado aqui, gente!” “N ão pode deixar aberto, tem que fechar, aí vai ter bilhar e criança não entra.” “Essa altura da água tem que ser m enor; aí entra criança!” “Põe ilha nos m eios que o espelho d ’água é grande!” Palpite de quem entendia e sentia aquilo tudo que é hoje de modemo, limpo, informatizado, como nosso ima­ ginário dizia que devia ser. M uita coisa mudou desde a adoles­ cência e, tal qual a mais atual resolução dos computadores, já não consigo mais abranger o que hoje existe em grandeza, pois conservo a m odéstia daqueles tem­ pos de um jovem , ao lado de outros, a ver se a criança-instituição era viável. O SESC, aos cinqüenta, é um capital social inalienável, uma criação viva, ser­ vindo, recriando, propondo. E, no meu canto, sei que a jovem cria­ tura vai continuar no ombro dos jovens como eu fui.

S etem b ro 96



INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPÉIA PARAÍSO SÃO CAETANO

Av. M a n u e l A lv e s S o a r e s , 1 100 © 5 2 0 991 1 R u a B o m P a s to r, 822 © 2 7 3 1 6 3 3 Av. P r o je t a d a , 1 0 0 0 © 9 4 4 7 2 7 2 R u a F lo r ê n c io d e A b r e u , 3 0 5 © 2 2 8 7 6 3 3 Av. P a u lis ta , 119 © 2 8 4 211 1 Av. R e b o u ç a s , 2876 © 2 1 1 8 4 7 4 R u a C lé lia , 9 3 + 8 7 1 7 7 0 0 R u a A b ílio S o a r e s , 404 © 8 8 9 5 6 0 0 R u a P ia u í, 5 5 4 © 4 5 3 8 2 8 8

CINESESC

R u a A u g u s t a , 2075 © 2 8 2 0 2 1 3

CARMO

R u a d o C a r m o , 147 © 6 0 5 91 2 1

CONSOLAÇÃO TENISESC

R u a D r. V ila N o v a , 2 4 5 © 2 5 6 2 3 2 2 R u a L o p e s N e to , 89 © 8 2 0 6 4 5 4


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