OSCAR SCHMIDT LAZER EM FAMÍLIA ARTISTAS DO SOM E DA LUZ
MENSAL - ABRIL - 1997 - INI0 10 - ANO 3
HO M E PAGE: http://eu.ansp.br/~sescsp E-MAIL: sescspe@ eu.ansp.br
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Dias
Por Ano
M o SESC Bertioga a tem porada de férias dura quase o ano todo. C ada estação com seu jeito, seu charm e próprio. Mas sem pre com muito conforto e anim ação. A beira m ar e próximo à m ontanha, é o lugar ideal para as crianças de todas as idades. Para os jovens de todas as tribos. Para os adultos de todas as famílias. E para os adolescentes dos anos 20, 30, 40. Tem tudo o que a cidade tem, com uma infraestrutura de lazer que muita cidade nem sonha ter. Só não tem poluição, nem trânsito, nem gente apressada. Só gente feliz.
Se você perdeu o último verão, venha no outono, no inverno, na prim avera. Afinal, o SESC Bertioga fica 335 dias por ano esperando pelas suas férias.
®SESC SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SAO PAULO
NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo San tos de M iranda
REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Alm eida Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carla Conti Revisão: Márcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André R osem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti N unes W. ROTH S.A.
Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo S an to s de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R, Colabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de A lm eida MTB 14122. A R evista E é um a publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. N enhum a pesso a e stá autorizada a v e n d er anúncios.
(DSESC SER VIÇO SO C IA L DO CO M É RC IO SÃ O PAULO
Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: A bram Szajman Membros Efetivos: Aldo
Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do Nascim ento, Ivo Dall'Acqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo Jo sé Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo M arquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salom ão, Jo sé Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, José Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, W alace Garroux Sampaio, M anoel Jo sé Vieira de M oraes. Diretor do Departam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.
cineasta e escritor Pier Paolo Pasolini costumava afirmar que a linguagem criativa vem da periferia. Em seu raciocínio, é nessa faixa geográfica, à beira das cidades, que se desenvolvem mentalidades disso ciadas da indústria de massa. Portanto, idéias diferenciadas. O comentário do intelectual italiano é polêmico, como sempre fo ram suas intervenções. De todo o jeito, ele não pensava apenas nas palavras escritas, mas em suas manifestações artísticas, como música, teatro, pintura e mesmo o grafite surgido nos me trôs das metrópoles. No caso paulistano, a matéria de capa flagra um movimento de reação ao que é consumido com entusiasmo na área dos Jar dins. Em bairros afastados como São Miguel Paulista, Guaianazes, entre oútros, percebe-se uma afirmação do rap como meio de expressão poética e de grupos, ao mesmo tempo em que suas letras denunciam a opressão policial e as mazelas do sistema. Até essa matéria, tinha-se a impressão nítida de que a peri feria de São Paulo consumia bens culturais nordestinos. O tex to revela que os mais velhos, vindo dessa região brasileira, con tinuam a consumir o xote, o baião e o xaxado, enquanto seus fi lhos parecem plugados no rap, no samba-pagode ou mesmo no soul. Na verdade um cisma dentro das comunidades, provoca do pelo entrechoque de gerações. É na música de clubes, de ginásios, de parques ou de bailinhos caseiros que a cultura da periferia se manifesta com mais vigor. Tem-se uma explicação: são pouquíssimos os teatros e ci nemas existentes nas bordas da paulicéia. E, quando existem, seus preços imprimem uma espécie de divisão de classes entre os interessados. Resta, como consolo, espaços como o Sesc Interlagos e Itaquera, algumas casas de cultura do Estado e do município e bibliotecas públicas nem sempre bem equipadas. Da leitura da matéria se conclui a necessidade urgente de as autoridades e entidades da sociedade civil olharem com mais carinho e de maneira prática, a forma de solucionar tamanha ca rência. A cultura redime, a cultura organiza e alivia os dias das comunidades. Em torno de grupos, de teatros, ou de música, conforme se lê ao longo do texto, extrai-se um bálsamo capaz de arrefecer a violência gerada pela miséria e pelo descaso com os mais simples. Da periferia paulistana surge uma linguagem que cobra mai or atenção da sociedade responsável e sensível.
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D a n il o S a n t o s de M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC
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DOSSIÊ
Vídeo sobre a criança na favela é premiado O Sesc e a TV Cultura comemoram mais um prêmio depois da medalha de prata recebida no Festival Internacio nal de Nova York, a UNICEF escolheu o vídeo O Menino, a Favela e as Tam pas de Panela para ser exibido em mais de 2 mil emissoras de televisão do mundo todo no Dia Internacional da Criança na TV. Produzido pela TV Cultura com apoio do Sesc para o pro jeto internacional Abra a Porta, coor denado pela produtora inglesa Rag Doll, O vídeo, com a direção de Cao Hamburger, roteiro da Ana Muylaerte e supervisão geral de Luiz Eduardo Crescente, conta um dia na vida de uma criança brasileira.
Ação social para o segundo milênio A Aliança Para um Mundo Res ponsável e Solidário, um programa concebido pela Fondation Charles Léopold M ayer pour le Progrès de l’Homme, com sede em Paris e que conta corn mais de mil aliados espa lhados pelos cinco continentes, vai re alizar seu II Encontro Internacional em São Paulo, em dezembro próximo. O Sesc de São Paulo, em conjunto com o Instituto Pólis e um número crescente de pessoas, ONGs e institui ções, aceitou o desafio e constituiu o Grupo São Paulo para reunir amplo leque de ações sociais, culturais, eco lógicas e conexas, que estão em curso neste final de milênio. Nos próximos dias 22,23 e 24 de abril acontecerá no Sesc uma reunião preparatória da co missão executiva internacional.
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5 A tem porada Sesc - Outonol97 vai mostrar as principais ten dências da música, dança e tea tro no Brasil e no mundo, em parceria com Aliança Francesa, Fundação Japão e M inistério da Cultura. A partir deste mês es tarão se apresentando nos pal cos e ao ar livre das unidades do Sesc de São Paulo o grupo Mabou M ines, dos Estados Unidos, que trará os espetáculos Hajj,
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Pootanah M oksha e a Opera Gospel Edipous at Colonus; Takigui-no, um teatro nô sob a luz de tochas e Kazuo Ohno, do Ja pão; três grupos representativos do novo circo francês; a dança tradicional indiana Kathakali; e mais a performance de um gru po de índios Xavantes e o reco nhecido F estival Internacional de Teatro de Animação, entre ou tros eventos.
Em Pinheiros, um futuro centro cultural Dando continuidade a sua meta de cada vez atender mais comerciários e comunidades, o Sesc acaba de adqui rir 4.740 m2 no bairro de Pinheiros para construção de mais um Centro Cultural e Desportivo para cidade de
São Paulo. Também foi no início des te ano que a unidade de São Caetano do Sul passou a ser propriedade do Sesc, acrescentando, mais 1.580 m2 à rede física da entidade no Estado de São Paulo.
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INDICE
N O S S A CAPA 0 jo g a d o r de b a s q u e te e se cretário de e s p o r t e s do município, Oscar S chm id t, fala so b re esp o rte, e d u c a ç ã o e do se u futuro político
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A m atéria M u ito A A A lé m dos J a rd in s
II I IV
retrata as dificuldades da periferia, na busca de cultura
J o s é Márcio Nicolosi é diretor de criação
E m Pa uta
Famílias r e ú n e m -se X a os finais de s e m a n a I V e m locais que o ferecem atividades para t o d o s os in te res se s AA
S aúde
AH llu m inado res e / / so n o p la s ta s ■■ e n tra m em cena e c o n ta m o qu e a co n tec e por trás d o s bastido res
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F ic ção José. J. Veiga escreve Vestido de Fustão Amarelo especialmente para E. Pág. 3 6 H umor O cartunista Marco Sampaio satiriza a febre do celular. Pág. 4 0 E m C artaz No mês de abril os destaques são a m ontagem de Ubu, com o grupo Sobrevento, o novo show de A rnaldo Antunes e a C opa M a ste r d e F u teb o l S o c ie ty . Pág. 41
E spo rtes
AP Integração p e lo / h Esporte registra Lv c o m o a atividade física p r om ove a sa ú de , o prazer e a convivência social
Neste mês, o tema é a influência da tecnologia no dia-a-dia do cidadão comum. Pág. 30
P.S.
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Nova clínica odontoló gica investe no trab alh o de prevenção
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M ário D am ineli escreve o artig o ...u m m u n d o o n d e a
re-pú b lica ain da n âo ch eg o u sobre as relações culturais e a p erife ria. Pág. 66
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O senhor continua jogando, numa idade em que muitos atletas já pen duraram o tênis. Isto é resultado de treino, de uma saúde privilegiada, de disciplina ou força de vontade?
ram que a prática de esportes pode auxiliar as crianças a escapar da mar ginalidade. O senhor pensa como eles? E stá provado que o esporte pode aju dar as crianças carentes ou o jo v em em geral a escap ar da m arginalidade, das d ro gas, de outros estím ulos que aparecem quando você está sem perspectiva de fu tu ro. C ostum o d izer que ao dar esporte para essas crianças, estam os dando um sonho a elas, um a m otivação im portante que pode m udar suas vidas.
Talvez um pouco de tudo, m as creio que disciplina e força de vontade são os aspectos m ais im portantes. O treino tam bém é essencial. Sem pre treinei dem ais. Tam bém tive a sorte de não ter nenhum problem a m uscular grave. M as se não tivesse disciplina e força de vontade, não teria chegado onde cheguei.
Nas últimas Olimpíadas, as medalhas brasileiras vieram basicamente de esportes considerados ricos e de esportes praticados por pessoas de poucos recursos. Como se explica o fato de o atletismo nacional sempre conseguir bons resultados no exterior e continuar tão pouco patrocinado? O estigm a do atletismo é o m esm o no m undo inteiro. Só as grandes estrelas, co m o Carl Lewis e outros, conseguem con tratos milionários. O problem a do patrocí nio é com um a muitas m odalidades espor tivas brasileiras. Ele aflige tanto esportes populares como os considerados de elite. Veja que a vela, que tantas conquistas con seguiu para o Brasil, tam bém tem m uita dificuldade na busca do patrocínio.
O senhor acredita que o esporte deva ser usado como instrumento de edu cação? Claro. E o esporte realm ente educa. É só colocar um a bola entre um grupo de crianças e você verá com o elas, sozinhas, organizam -se em dois tim es, obedecem às regras e aprendem o valor do esforço coletivo. O esporte im ita a vida na luta contra obstáculos em busca da vitória final. Acredito m uito no esporte com o instrumento de educação.
Alguns ex-jogadores montaram pe quenas escolas de futebol. E conside
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A pobreza na infância prejudica o desenvolvimento dos atletas brasilei ros?
O mais aclamado jogador de basquete brasileiro, Oscar Schmidt, agora também Secretário de Esportes de São Paulo, em entrevista exclusiva à E, fala da necessidade do esporte na vida dos cidadãos e na educação das crianças. E fala ainda de Pelé e de seu futuro político
A pobreza prejudica, m as a pobreza não pode e não deve anular toda a po ssib i lidade do ser hum ano. Claro que depende m uito do esforço e do sonho de cada um , m as o Estado tem a obrigação de sem ear esse sonho e de dar as m ínim as condições para que o atleta se desenvolva.
O basquete brasileiro hoje desfruta de bastante prestígio internacional. É um fenômeno episódico ou clubes e em presas estão garantindo a continuida de desse trabalho? O prestígio é grande, principalm ente quanto ao basquete fem inino, cam peão m undial e vice-cam peão olím pico, m as acho que poderia ser ainda m elhor. N o m asculino, estam os em um a fase de tran sição. Logo que surgirem novos ídolos, deverem os ter um salto qualitativo. O ap o io das e m p re sas, no m eu caso a A m w ay, q ue p a tro c in a o C o rin th ian s Paulista, tem sido essencial para g arantir a continuidade.
A imprensa em geral só divulga o bas quete americano, quase não dando espaço ao brasileiro. Como reverter esse quadro? Para reverter isso, a própria im prensa tem que se decidir a cobrir m elhor as com petições nacionais. É um problem a de
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m
consciência, de cultura. N unca terem os a chance de ter um basquete de altíssim o nível sem um a boa cobertura da im pren sa. É ela que dá retorno ao patrocinador, que por sua vez contrata e paga os salá rios dos jogadores. G randes tim es depen dem de patrocínio e patrocínio depende da cobertura da im prensa. Acho que o basquete brasileiro já fez por m erecer um espaço m aior na mídia.
no Parque São Jorge, m as a torcida esta va prestigiando tão pouco que nossas p ar tidas foram transferidas para Ju n d iaí, onde tem os ginásio cheio quase sem pre.
Os dirigentes de futebol sempre são criticados. Qual a sua opinião sobre os cartolas do basquete?
O m arketing é essencial em qualquer atividade. M as para que ele funcione é preciso haver interesse do público, dos patrocinadores e da im prensa.
Conheci grandes dirigentes no bas quete, pessoas que sacrificaram suas vidas pelo esporte. Acho que se há um problem a, talvez esteja mais ligado à estrutura am adora do que ao dirigente. Quando a estrutura for mais profissional, e está cam inhando para isso, os dirigentes tam bém serão pessoas mais gabaritadas.
Como o senhor avalia o trabalho desenvolvido por Pelé, à frente do Ministério dos Esportes? Em vários círculos afirma-se que temos mais notícias sobre Pelé do que sobre seus atos como ministro. O senhor con corda? O Pelé assum iu um m inistério sem verba, no qual tem m esm o que se valer m ais da sua im agem para conseguir as coisas. E ele tem feito um bom trabalho. Está presente nos grandes tem as, nos grandes m om entos do esporte, está preo cupado com o futuro do atleta profissio nal. Tenho em com um com o Pelé a preocupação com os m enores carentes. D evem os faz e r algum a c o isa ju n to s nesse sentido.
Por que os times de basquete conse guem mais platéias nas cidades do interior do que na capital? Talvez porque na capital existem m uito mais opções de lazer. Talvez pela insegurança, as pessoas já não saem à noite com tanta tranquilidade. M as não se pode esquecer que o interior de São Paulo há m uitos anos é o centro do bas quete brasileiro. No meu caso, eu prefe riria que os jogos do C orinthians fossem
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O futebol paulista experimenta uma nova fase, a partir do atual campeo nato. O senhor não acredita que o mesmo poderia ocorrer no basquete se os dirigentes fizessem uso mais constante das técnicas de marketing?
Os times brasileiros possuem uma boa qualidade técnica? As seções esportivas costumam dizer que os jogadores estrangeiros, que jogam em nossas equipes, são atletas de segunda linha. O que o senhor acha?
ca o secretário Oscar? Como o senhor tem feito para conciliar as duas ativi dades? O único aspecto da m inha vida que ficou prejudicado é o tem po com a fam í lia e, ap ro x im ad am en te, um a hora a m enos de sono por dia. M as estou m uito feliz, m uito m otivado e acho que isso está me ajudando a jo g ar ainda melhor.
Como se encontram as dependências esportivas - quadras, estádios etc - do município de São Paulo? N ão estão boas. M uita coisa precisa ser feita para que 80% delas estejam em boas condições de uso. M as estam os tra balhando para que isso aconteça.
Até anos atrás, o Estado realizava campeonatos entre as escolas esta duais. O senhor pensa que é possível retomar isso?
Se você considerar prim eira linha os astros da N B A , todos os dem ais serão de segunda linha. N ossos tim es têm um bom nível e tem os m uitos atletas de bom nível.
É possível, m as, veja bem , m eu órgão é m unicipal. Talvez esta seja um a per gunta para o secretário de esportes do Estado.
Nos últimos anos, o esporte como ati vidade física tornou-se coqueluche. Este boom resulta em novos atletas de competição?
O senhor imagina que seja necessário construir outros estádios e quadras para atender a demanda do público por mais esportes?
Da quantidade sai a qualidade. A ten dência é a de que o Brasil tenha um núm ero cada vez m aior de atletas de com petição.
É necessário e serão construídos. Já tem os o projeto de três novos centros esportivos: A gua Espraiada, Sacom ã e Parque D. Pedro II.
O senhor agora é secretário de espor tes do município de São Paulo. Como está sua rotina? Que horas acorda, que horas dorme? Consegue seguir uma alimentação digna de atleta medalhado ou já se encontra comen do sanduíches?
Em suas prioridades como secretário, qual é o papel destacado para as crianças? O senhor pensa em desen volver um trabalho envolvendo esportes e escolas?
Acordo às 6h30, chego ao gabinete às 7h45, saio da Secretaria por volta das 18h, treino até as 21 h, chego em casa por volta das 22h e vou dorm ir um a hora depois. Consigo me alim entar bem , mas sem pre nos m esm os horários.
Sua atividade como secretário não prejudica o Oscar jogador do Corinthians? O jogador não prejudi
C riança é prioridade. Já estam os ini ciando um trabalho, batizado de supe ração, que envolverá grandes atletas de nossa história nesta m issão de unir espor tes e escolas.
Agora o senhor se encontra do outro lado do balcão. Como o Oscar joga dor consagrado está vendo o jovem secretário Oscar? É um secretário que trabalha, tem as m elhores intenções, está adorando o que
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faz, adora ajudar as pessoas e está feliz por ter essa oportunidade.
A máquina burocrática, dizem os po líticos, emperra todos os grandes e bons planos. O senhor já concorda com essa avaliação? A burocracia atrapalha, m as não tom a im possível os grandes e bons planos.
Dentro de algum tempo o senhor irá deixar o basquete; no momento, en contra-se iniciando um trabalho como secretário de esportes. Quais são seus planos para o futuro? Pensa em dispu tar algum mandato parlamentar? A inda não penso em abandonar o bas quete. Estou em ótim a form a e ajudando m eu tim e a tentar o bicam peonato brasi leiro. Adoro o basquete. E tam bém estou adorando atuar com o secretário de espor tes de São Paulo. No futuro não poderei continuar trabalhando com o jogador pro fissional. M as, claro, quero continuar tra balhando pelo esporte, pelas pessoas. Se puder ser com o hom em público, me dedi carei com o m esm o am or que tenho me dedicado a tudo na vida.
Se amanhã seu filho chegasse e dis sesse que quer ser jogador de basque te. Qual seria sua atitude? Ficaria feliz. A liás, tenho um sonho que é poder jo g ar no m esm o tim e do m eu filho, se ele tam bém for jogador de bas quete. M as não coloco qualquer pressão. Ele tem que fazer aquilo que quiser. Na verdade, o im portante é que ele seja feliz.
Dá para ganhar dinheiro como joga dor de basquete no Brasil? Hoje dá. Q uando eu com ecei era m ais difícil.
O Sesc possui em todas as suas unida des equipamentos para o desenvolvi mento de esportes. Como o senhor vê esse trabalho realizado pelo Sesc? Importantíssim o. O Sesc tem feito um bom trabalho nesse sentido. Considero o Sesc um parceiro potencial da Secretaria de Esportes neste projeto de divulgação e difusão do esporte. ■
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Fotos: Nicola Labate
sexta-feira chega ao fim. Termina mais um típico dia de verão, tórrido como o inferno. Os paulistanos, extenuados pela semana massacrante, iniciam o regresso ao lar. Enquanto alguns blasfemam contra o mal dito trânsito das ruas centrais, outros, amassados nos vagões do metrô, ainda irão desperdiçar mais duas horas para chegar em casa. Este é apenas o começo de mais um fim de semana na vida de um legítimo morador da periferia. A cena urbana acompanha o pôr-do-sol. À medida que o trem avança para longe da Praça da Sé, a paisagem se transforma, dei xando para trás a silhueta imponente dos arranha-céus. Longe do centro, devido à baixa estatura das habitações, o horizonte é mais limpo e a vista perde-se além dos limites da cidade. Das estações terminais saem uma infinidade de ônibus e peruas irrigando os inúmeros conjuntos habitacio nais que esquadrinham os subúrbios. Bares e botecos fervilham durante os merecidos happy hours e os centrinhos dos bairros longínquos se animam com o burburinho das pessoas. Nos arrabaldes da cidade, distantes até 60 quilômetros do Páteo do Colégio, a sexta-feira é tão celebrada quanto nos Jardins. Porém, a semelhança entre os dois cotidianos morre na mesa do bar. As alter nativas para desanuviar a mente depois da ‘loira gelada’ de fim de tarde são bem mais generosas para quem reside nos arredores da Avenida Paulista. Na periferia, o acesso à cultura, ao lazer e à informação, tão importantes para revigorar a saúde mental do cidadão, é prejudicado pela carência de recursos. E mais com plicado para um morador do Itaim Paulista assistir a um filme no cinema do que alguém da Vila M ariana chegar à praia. Isto porque a zona leste só está servida de salas de projeção nos Shoppings Penha e Aricanduva, muito distantes do Itaim.
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Miscelânea A concentração financeira, os lotes mais baratos e a especulação imobiliária espraiaram a cidade, empurrando a popula ção carente para as margens da capital. E, esse contingente, m aioria dentre os 10 milhões que habitam a metrópole, ficou, em certa medida, alijado dos entretenimen tos culturais. Por outro lado, as mesmas adversidades serviram como estopim para manifestações peculiares. A periferia de S. Paulo apresenta aspectos culturais exclusi
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A ntiga casa em Itaquera: há po u co m ais de vinte anos, as fazen das povoavam o bairro. Logo acim a, uma venda de pro d u to s típ ico s n ordestin os para a b a stec er o con tin gen te de m igran tes vos, desconhecidos para quem não é íntimo das longas avenidas do subúrbio. A noite de sexta-feira traz melodia à periferia. Nos salões e nos bares uma mixórdia musical satisfaz os diversos gos tos. De forró ao pagode, passando por stan dards melosos e pelo rap, o povo se diverte. Na realidade, a animação é inata ao subúr bio, que no começo deste século, ao invés de Parelheiros ou Perús, encontrava no Brás
e na M ooca, na zona leste, e a Barra Funda, na zona sudoeste, os limites do município. Os aventureiros que ousavam cruzar os rios Pinheiros e Tietê se deparavam com charcos e pântanos, entremeados de estra das insólitas que uniam o nada com o lugar nenhum. Havia, é verdade, fazendas espar sas, erguidas muitas vezes em terreno ile gal, fruto de grilagem . Hoje, avenidas movimentadas herdaram os nomes antigos, a exemplo das atuais estradas de Itaquera e do M ’Boi Mirim (zona sul), assim como grande parte das casas, levantadas em cima de lotes sem dono reconhecido. A arquiteta e urbanista Erm ínia Maricato, autora do livro Metrópole na
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i Periferia da Capital, aponta as transforma ções ocorridas ao longo do século. “Do ponto de vista geográfico, a periferia se alastrou. O imigrante estrangeiro foi substi tuído pela mão-de-obra nordestina, que entre as décadas de 40 e 80 construiu o subúrbio atual” , conta. “O caboclo vinha para o Eldorado {S. Paulo) e realmente sen tia uma melhoria no nível de vida.” A arquiteta diz que, apesar da pobreza, havia uma relação cordial entre os m oradores, mas a partir dos anos 80 a situação se dete riorou, culminando no aumento desbragado dos índices de violência e de desemprego.
Pais e filhos A realidade m oderna não abala o agito das noites de sexta. Devido à presença do migrante nordestino, os bailes de forró se esparramam na região. Um olhar mais aten to, no entanto, constata que a faixa etária dos apreciadores do ritmo de Luiz Gonzaga beira os 40 anos. É muito raro encontrar a ‘m oçada’ nesses bailes. Os filhos dos pio neiros renegaram as raízes sertanejas e se engajaram com fervor no rap, no samba e no reagge. Resultado: enquanto os pais ‘ralam a coxa’ e ‘lustram a fivela’, os filhos embalam uma outra toada. Os bailes são uma das únicas opções de lazer para os jovens. Sem cinema nem teatro por perto, mover-se para o centro é muito custoso. A riqueza cultural da periferia chamou a atenção do professor Valter de Almeida Costa, que ensina História em duas escolas públicas de Guaianazes. Sem apoio do poder público, ele juntou um grupo de voluntários e reuniu depoimentos dos fre quentadores dos vários salões na zona leste. Através desse estudo, o professor chegou a resultados expressivos acerca dos anseios, das dúvidas e das carências dos jovens da
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região. “Em 1992, fizemos um a pesquisa para buscar a opinião que faltava na discus são sobre evasão escolar” , conta. “Três anos depois a mesma pesquisa foi repetida com 500 jovens e o resultado será publicado em uma cartilha {veja os principais resultados no box na página 76).” A idéia do questionário surgiu devido à influência m arcante do rap entre os jovens da periferia. Importado dos EU A, o estilo é um capítulo à parte para a legião de aficio nados. O Ritmum and Poetry (Ritmo e Poesia) conheceu o apogeu durante a ges tão da prefeita Erundina, quando vários conjuntos, capitaneados pelos Racionais MC (grupo form ado no Capão Redondo), discutiram no projeto Rap. . . pensando a Educação, os problem as raciais e econô micos que afligiam os estudantes das esco las da rede. D esprezado no prim eiro momento pela m ídia, o grupo form ado no Capão Redondo (zona sul), estourou nas paradas, mas apesar do sucesso, nunca abandonou os velhos ideais de divulgar por meio de músicas ácidas, a discrim inação sofrida pelo negro nas m argens da S. Paulo rica do centro. Valter identifica nesse estilo musical a form a de expressão m ais genuína dos negros no subúrbio. “Os jovens que segui ram os Racionais e formaram os inúmeros conjuntos de rap se engajaram politicamen te e, de uma forma ou de outra, passaram a se interessar pelas soluções das questões que os afligiam.” As letras críticas instigaram muitos à reflexão e, mesmo se hoje em dia tenham se afastado do ‘m ovim ento’, absorveram alto
O Elite Itaquerense recebe o s n otívagos da zona le ste, com o os rappers Djalma, Ynaiara e M arcos
grau de consciência político-histórica. Os Racionais MC chegaram até a seduzir o paladar da classe média sem, no entanto, interferir em suas rotinas. O apelo das m úsicas de protesto estim ulou muitos jovens marginalizados a lutar pelo direito de cidadania.
Em nome do rap A madrugada refresca um pouco o calor dos salões. A multidão sai dos bailes com a cabeça retinindo a batida forte da música. Satisfeito com a perform ance, D jalm a Lopes Goes espera em frente do Terraço, um dos clubes mais frequentados da zona leste, o ônibus para a Cidade Tiradentes, imensa COHAB, nos limites de S. Paulo. Vocalista do grupo Extrema Esquerda, o rapper utiliza a música para incitar seus pares na busca “da consciência” . Natural da zona leste, durante toda a infância, Djalma teve de percorrer a casa dos parentes e padrinhos para não ser engolido pelas ruas. Hoje, ele organiza um trabalho comuni tário em Cidade Tiradentes e faz parte do Conselho Tutelar da Secretaria de Educação na Regional de Itaquera. Aos 26 anos, o cargo eletivo de conselheiro foi uma conquista da comunidade, que confiou no talento e no afinco de Djalma para batalhar junto “às autoridades” . O engajamento dos rappers cativa, em sua maioria, os simpatizantes da esquerda, além de abraçar os ativistas do movimento negro. “Através do rap, os negros têm a dimensão do quanto são discriminados e conhecem a História que não nos contam no colégio. A música substitui o rádio, a TV e o jornal, praticamente inacessível para o povo da periferia.” Companheiro de Djalma no rap, o psi cólogo Marcos Antonio da Cunha trabalha
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1 “ a I O N A L DE ITAOU
Cenas do subúrbio (Itaquera): a escola infantil com o cavalo ao fundo; as três ciganas que moram em baixo da p o n te e o bar "Encontro do s A m igos" (abaixo)
no Centro Educacional Dom Bosco, institui ção ligada à Igreja Católica, também em Itaquera. Lá, ele coordena grupos de forma ção de educadores e atua na comunidade através de um trabalho de psicologia social. Durante um seminário sobre Saúde Pública, o inusitado aconteceu. Em uma conversa acalorada a respeito da melhor política a ser adotada, o psicólogo desafiou dois jovens a formarem um grupo de rap. A proposta, aceita no ato, originou os Agentes do Rap. M arco escreve as letras junto com Ynaiara Gonzaga, residente na COHAB José Bonifácio e suas músicas ajudam o pro fessor Valter a ilustrar as suas aulas. “Com o auxílio do rap, passamos idéias políticas sobre a ditadura, os quilombos e o governo atual. A realidade aqui é diferente e dessa maneira temos o nosso meio de passar isso à comunidade” , apregoa o psicólogo.
Sabadão Os primeiros raios de sol do sábado denunciam mais um dia escaldante. Nos bairros da periferia, o comércio local, com posto basicamente de padarias, pequenas lojas e videolocadoras abre as portas para receber o excedente da semana. Em dois anos de Plano Real, segundo estimativa ofi cial, o mercado consumidor cresceu 30%, principalmente entre as pessoas de menor poder aquisitivo. Com mais dinheiro no bolso, os itens “supérfluos” , como procla mam os economistas, tomam conta das estantes. O forte calor é um atrativo para as pes soas saírem às ruas a fim de buscar alterna tivas de lazer. Devido ao tamanho dos bair ros, cada um pulsa uma vida independente. O cotidiano da periferia torna-se, assim, um
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pequeno retrato de uma cidade interiorana. Para se ter uma idéia, os distritos mais populosos da cidade são Santo Amaro, com mais de 960 mil habitantes, e Capela do Socorro, 721 mil, ambos na zona sul; Tucuruvi (zona norte) e Guaianazes (zona leste) somam quase um milhão. Nas tar des quentes dos finais de semana, o movi mento despreocupado do povo e as con versas de portão escondem a falta de opções de entretenimento. Os clubes sociais estão a quilômetros de distância física e pecuniária, os cine mas e teatros se escondem nos shoppings e no centro, sobra, portanto, a TV, ligada 24 horas por dia, os parques, como o Parque do Carmo e o Parque do Lago, os centros recreativos, muito escassos, além das dependências campestres dos Sesc, em Itaquera e Interlagos. “A falta de alter nativas leva as pessoas às praças e às por tas de colégio, que se tornaram um local muito importante de ponto de encontro” , identifica Valter. “Mas como não há aulas aos sábados, os jovens ocupam as quadras das escolas para jogar. Esse espaço, que
deveria ser aberto ao público, não é acompa nhado por nenhum educador que coordene as atividades.” A rua e a casa se apresentam como uma das poucas saídas para as pessoas saciarem as necessidades de lazer. O sabadão, para aqueles que não saem para trabalhar, conglo mera a família em casa. Dessa forma, as relações de vizinhança tornam-se um impor tante fator aglutinador das pessoas nas pró prias comunidades, além de atuarem tam bém como uma fonte frondosa da expressão cultural na periferia. Um depoimento de um morador de um m inúsculo nicho em São Miguel (zona leste), transcrito a partir da tese A Família Como Espelho, Um Estudo Sobre a Moral dos Pobres, escrita pela antropóloga Cynthia Andersen Sarti, demonstra que o sentimento familiar em torno do próximo verificou ele mentos que refletem os laços estreitos entre os habitantes: “Nós temos nossos vizinhos aqui, tem essa turminha aqui. Eu acho que praticamente é uma família, porque quando a gente precisa, ela está aí ( ...) .” Esta ‘moral dos pobres’ transparece límpida nos bairros afastados, onde os moradores desenvolve ram um tipo de compromisso diferente do estabelecido entre os habitantes das regiões mais abastadas.
Cultura Oficial A manhã de sábado passa ligeira e o almoço caprichado dá sustento para a tarde agitada. Como o sol brilha gostoso e a pisci na é um sonho quase utópico, as oficinas culturais do Estado e os centros de cultura do município seduzem muitas pessoas a par ticiparem dos vários cursos oferecidos. Porém, essa tentação sofre um pequeno tro-
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Campo de várzea sem i-abandonado e os a d o le sc en tes Renato (de boné) e Carlos , na Oficina Cultural A lfredo Volpi
peço logo de cara. Há poucos centros de cul tura mantidos pelo poder público. De res ponsabilidade do Estado existem apenas três na periferia. Todos na zona leste. As oficinas do Estado abriram as inscri ções dia Ia de março e a demanda, a exem plo dos anos anteriores, superou a oferta de vagas. Uma criteriosa seleção define a sorte dos candidatos. E, às pessoas não aproveita das, só resta aguardar por nova chamada no ano seguinte. No ano passado, segundo a coordenadora da Oficina Cultural Alfredo Volpi, em Itaquera, Aparecida Norkevicivs, 4500 pessoas se inscreveram para apenas 1500 vagas. Embora se encontrem em número insufi ciente, os cursos são de boa qualidade. Teatro, cinema, fotografia e grafite contam com bons professores e materiais adequa dos. Em 1991, uma oficina bem-sucedida deu origem a uma montagem que uniu tea tro, música e dança e movimentou 80 atores amadores da região. O responsável pela proeza, o músico e cenógrafo Zebba Dal Farra, encenou em O Nome do Negro, a saga de Sebastião Francisco, líder político que atravessou o sécuío na defesa dos interesses dos pobres. O cenógrafo recorda o sucesso da montagem: “A peça rodou por vários espaços da cidade. Nos apresentamos na frente do municipal, no vão livre do MASP e em várias praças da periferia.” A encena ção de peças utilizando atores amadores é um dos únicos contatos dos moradores da periferia com a arte cênica. A falta de espa ços para mostrar a obra, no entanto, impede que mais performances sejam realizadas. Os auditórios e anfiteatros ficam reduzidos às dependências das igrejas, causando até alguns constrangimentos. “Fica muito chato um grupo anarcopunk tocar na capela” , brin
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ca o professor e adido cultural oficioso, Valter Costa. As bibliotecas municipais também funcionam aos sábados. O preço inacessí vel do livro incentiva o movimento nas 27 bibliotecas da cidade. Em Santo Amaro, quase 124 mil pessoas compareceram à caça de Agatha Cristie e Fernando Morais, os autores mais procurados nas bibliotecas das zonas sul e leste. Em São Miguel, a presença de migrantes nordesti nos originou um fato curioso. Para matar a saudade da terrinha foi criado o Núcleo de Literatura de Cordel. Como se vê, nutrir as pessoas com cultura e informa ção só depende de boa vontade.
Grafite e futebol Apesar do sol alaranjado, reluzindo da linha do horizonte, o movimento ainda é intenso na Oficina Alfredo Volpi. Atrás de um curso de grafite, Renato Ursini de Jesus anota esperançoso seus dados na ficha. Até o começo do ano, o adolescen te de 17 anos trabalhava como metalúrgi co, mas recebeu bilhete azul por estar em idade militar. Segundo o rapaz, o patrão dispensou seus serviços com receio de que fosse convocado para servir a pátria. Renato confessa que muitos garotos per dem o emprego quando se aproximam da maioridade. Diante das tardes ociosas, ele decidiu se inscrever no curso a fim de aprimorar as técnicas que usa para enfeitar as pare des alheias. Indagado se era realmente esse o motivo do interesse, o rapaz riu com malícia: “Não, que é isso.” O grafite nasceu nos subúrbios com tom de revolta e espalhou-se pela cidade. Depois, tor-
Através de letras críticas, os Racionais Mc relatam o duro cotidiano da periferia. Na música "Fim de Semana no Parque" foi retradada a carência de lazer da população. " C hegou fim d e se m a n a , to d o s q u erem diversão Só alegria, n ós es ta m o s no verão, m ês de J a n e iro S ão Paulo Zona Sul Todo m u ndo à v o n tad e calor céu azul Eu q u ero ap ro v eitar o sol E ncontrar os ca m a ra d a s prum basq u e te b o l Não pega nada Estou a um a 1 hora da m inha qu eb rad a Logo m ais, q u ero v er to d o s em paz Um, dois, trê s ca rro s na calçada Feliz e agitada to d a "prayboyzada" As g ara g e n s ab e rtas, eles lavam os carros D esperdiçam a água, eles fazem a festa Vários estilos: v a g a b u n d as, m otocicletas C oroa rico boca aberta, isca predileta (. . .)"
O pagode é uma derivação do samba e tem no Negritude Júnior um de seus melhores representantes. Na música "Cohab City", o grupo também relata o cotidiano da periferia, mas de forma bem menos agressiva do que o rap dos Racionais. "Tô ch e g an d o na COHAB Pra curtir m inha galera, d ar um abraço nos am ig o s e um beijinho em m inha cinderela ( . . . ) Vai ficar legal. P agode na COHAB, no m aior astral. Bem em frente à lanchonete. S am b an d o e fazendo um g rande carnavaK. . . ) "
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O A n tigo e o M oderno: no parque de diversõ es d esto a a im ponência do Viaduto Jacu-Pêssego. A o lado, Valter de Alm eida utiliza o rap para ensinar os alunos
Estes são alguns dos resultados da pesquisa feita por Valter de Almeida Costa em sete salões de baile da zona leste Dos 500
A d o le s c e n te s C o n s u lta d o s :
65,2% se declararam negros 17,6% brancos 2% am arelos 14,6% outras "raças" 0,6% não responderam S obre I n t e r e s se n a P o l ít ic a :
11,8% têm muito interesse 33,2% têm pouco interessse 54,4% não têm nenhum interesse 0,6% não responderam S obre o s P r o b l e m a s q u e m a is Preocupam os J o ve n s :
Salário Baixo 19,47% Desemprego 13,98% Segurança 13,69% Moradia 10,91% Educação 10,41% Outros 31,49 Q u a n t o s A in d a E s t u d a m :
48,2% estudam 51,8% não estudam 54,35% estavam entre a 7a série e 1Qano do colegial
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nou-se uma praga, coisa de bandido. Agora, para alegria de Renato, é encarado como arte. Artistas como os americanos Jean Michel Basquiat e Keith Marring, ambos já falecidos, são referenciais con temporâneos. A com panhando o amigo Renato, Carlos Andrade Silva, de 16 anos, não tem tempo para se inscrever na oficina. Também desempregado, ele deposita seus sonhos no futebol profissional. Jogando em um time amador da Penha, Carlos já tentou a sorte no Corinthians, mas foi reprovado. Jogando no meio-campo, suas chances seriam maiores se tivesse nasci do há mais tempo, quando os gloriosos campos de várzea ainda não tinham entra do em extinção. Jogar uma inocente pela da hoje em dia só no asfalto áspero das ruas ou nos clubes e escolinhas.
Violência à flor da pele As primeiras estrelas já aparecem e a noite prenuncia a violência. Moradores da Vila Taquari, os dois garotos presencia ram nos últimos meses duas chacinas. Apesar da convivência íntima com as mortes, eles se sentem seguros no bairro. A falta de perspectiva e a opressão da pobreza atraem para o crime. Muitas vezes, o tráfico de drogas é um atalho para suprir o dinheiro sonegado pela falta de trabalho. A violência, portanto, respon de à penúria da miséria. Contudo, é muito perigoso relacioná-la com a periferia. A lei, representada pelo poder público, não protege essa população, que muitas vezes teme a polícia devido ao preconceito táci to contra o pobre e contra o negro. A máxima repugnante e mentirosa de sus
peitar do sujeito porque ele é pobre ainda contamina algumas atitudes. As chacinas testem unhadas na Vila Taquari entristecem as estatísticas. Números oficiais apontam que em S. Paulo, no ano de 1995, aconteceram 42,59 mortes para cada cem mil habitantes. Nos bairros mais bru tais, o índice chega a 111,52 (Jardim Ângela) e 88,83 (Cidade Tiradentes). Já o distrito de Perdizes contribui para atenuar a média. O índice de homicídios não ultrapas sa três pessoas para um grupo de cem mil.
Festa punk A noite de sábado é especial. Afinal, domingo ninguém trabalha. Os bares e boa tes estão entupidos de gente. Na periferia, várias casas abrem as portas para uma tribo especial. Vestindo trajes escuros e coturnos am eaçadores, os punks assustam m uita gente. A partir da influência inglesa, no fim da década de 70, os primeiros cabelos espe tados foram vistos por aqui. Tidos como desajustados, os sociólogos explicam que eles são os filhos dos proletá rios, revoltados com a vida e com a socieda de em geral. Paula Vanessa Pires, no entan to, não compartilha muito com a opinião dos intelectuais. Punk legítima desde os 16 anos, ela não abandonou o movimento e, aos 28, é hoje uma das únicas remanescentes fiéis ao ‘movim ento’. Estudante de H istória na USP, está fazendo um projeto de pesquisa em torno do fenômeno punk. O movimento teve início no ABC, quando os primeiros conjuntos musi cais foram formados. A música achincalhan do Deus e o mundo chegou a fazer muito sucesso entre a burguesia ofendida. Ao som de Garotos Podres e Ratos do Porão, muitos
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O parque m alcuidado e uma visão panorâm ica da Cidade Líder. A falta de lazer prejudica a popu lação caren te
filhinhos de papai se esbaldaram no Dama Xoc e no Black Jack (aberto até hoje). 0 anarquismo é a principal marca da ideologia punk. A revolta contra o sistema e a violência despropositada causada pela oje riza ao “burguês” também são práticas fre quentes. No entanto, a punk velha-guarda ressente da falta de romantismo dos revolta dos atuais. “Muitos se venderam ao sistema. Mas, é óbvio, ninguém vai morrer de fome.” Fazendo uma auto-crítica, Paula também se inclui entre os traidores, “mas pelo menos eu não estou em um emprego oficial” . Fã incondicional do Sex Pistols, Paula “ponga” muito ao som da guitarra frenética do grupo inglês. Para ir à faculdade, ela se veste “de civil” e quando está “de visual” veste a calça rasgada e os coturnos. Paula intitula os punks como um “bando de m alu cos” e diz que nunca vai abandonar a ideo logia. Para ela, os ideais anárquicos deve riam se impor, mas anda reticente quanto à vitória final: “Hoje, vejo que o sistema é m aior do que eu. Mas se por acaso for algum dia patroa de alguém, não vou ser tão exploradora.”
Ilhas de excelência Os punks já deixaram o “visual” de lado e o domingo amanhece inclemente. Os últi mos minutos de descanso imploram para ser bem aproveitados. Nas COHABs, embalada pelo Negritude Júnior, a galera se agita. Tocando pagode, o grupo da zona sul é um dos maiores sucessos do país. O estilo musi cal, um derivado do samba, mexeu com o povo da periferia e contagiou os Jardins, tor nando-se um fenômeno de vendas. As músicas de pagode ora são românti cas, ora imitam o tradicional batuque de
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Adoniran Barbosa, o mais célebre sam bista a exaltar o dia-a-dia do subúrbio. Afinal, quem não se lem bra da mãe esperando pelo filho, sozinha no Jaçanã (zona norte)? Grande palco dos pagodeiros, o Parque do Carmo recebe quase todo o fim de sem ana, um grande público para acompanhar os shows. A multidão que comparece no parque, porém, fica sem opções para esticar o dia depois do fim do espetáculo. Para receber esse público, aparelhado com muitas alternativas de entretenimento, o Sesc conta com a uni dade de Itaquera, solução perfeita para o público da periferia. Ilha de excelência em um mar de carências, o Sesc oferece muito mais do que um espaço para acomodar a multidão. E, na verdade, um centro de produção cultural fomentador de atividades para agraciar a comunidade com o lazer indis pensável. Teatro, cinema, shows, ativida des muito bem monitoradas contemplan do todas as faixas etárias, além da (ale luia!) refrescante piscina, fazem parte do enorme complexo de 350 mil metros qua drados em Itaquera. “O grande fluxo da unidade ocorre nos finais de semana, quando recebemos o maior número de fam ílias. Nas dependências temos de tudo: campos, quadras, biblioteca, chur rasqueiras, o Café Aricanduva, que apre senta uma programação temática, além da grande área verde, proporcionando o con tato íntimo com a natureza” , relata Maria Lúcia Freire de Paula, coordenadora da Programação Ação Cultural, do Sesc Itaquera. O Sesc também abrange a região sul da cidade, através da unidade Interlagos.
Em uma área de 500 mil metros quadrados, as mesmas opções presentes em Itaquera estão a serviço de uma grande parcela dos paulistanos. O fato mais importante, no entanto, é a preocupação do Sesc em abrir suas unidades para o público em geral, não restringindo o lazer apenas aos comerciários. Os preços (cinco reais para visitante adulto e meia-entrada para as crianças) são bem acessíveis. Além disso, há vários proje tos para a integração total da comunidade. Em Interlagos, por exem plo, o Projeto Curumim Comunidade permite às crianças carentes da região utilizarem, em época de férias, todos os serviços do Sesc, de graça. A coordenadora de programação do Sesc Interlagos, Andréa Cristina Bisatti, resume o impacto da instituição na zona sul: “O Sesc funciona como espaço de difusão cultural e acolhe as pessoas, auxiliando na educação. Damos uma oportunidade a essas pessoas para aproximá-las da cultura. Os torneios esportivos também têm esse papel educati vo. Existe, por parte das famílias mais pobres, muita revolta contra a educação pre cária, o desemprego e tudo mais. Aqui, nós tentamos subverter essas questões de forma que elas se insiram em um grupo social sem se sentirem marginalizadas e com isso as pessoas se sensibilizam com os problemas mais graves, como a violência.” O domingo chega ao fim. A periferia, como o resto da cidade, dorme alarmada. Para os que tiveram oportunidade de se divertir, a segunda amanhece mais fresca. A cabeça leve ajuda o raciocínio. Mas ainda há tempo para o último recado: o esforço para que a cultura e todas as suas saudáveis decorrências sigam o curso da metrópole, invadindo a periferia, não pode ficar restrito à meia dúzia de pessoas. ■
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filhos desfrutam de momentos de laze
Família que se Diverte Unida
Fotos: Nicola Labate
locais oferecem programação diversificada
e
o
para
todo interesses
o alto do Conjunto Nacional, o relógio do Itaú marca 17h55. Os automóveis apressados e os ôni bus lotados lançam gás carbôni co no corpo dos transeuntes que cruzam a Avenida Paulista, aumentando ainda mais a tensão da sexta-feira. Para os trabalhadores, terminar o expediente quando o ponteiro marca seis da tarde é questão de vida ou morte. Ninguém está afim de fazer hora extra ou marcar reuniões para o início da noite. O mais importante é que a partir do término do dia, os pais poderão ir para casa e planejar com seus filhos quais serão os programas do final de semana. Embora haja uma pré-disposição para que todos se reúnam, variam as necessida des de cada um. A solução é escolher espa ços onde exista um leque de opções para que os interesses sejam contemplados com satis fação e evitar, desta forma, o mau humor de
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um ou outro integrante descontente. Da sogra ao netinho, a ordem é evitar o mau humor. E procurar um local seguro, onde as crianças fiquem à vontade e, de preferência, com custos baratos. Assim, algumas unida des do Sesc da capital optaram por desen volver uma programação especial de final de semana e, assim, entreter e satisfazer os dife rentes anseios familiares, deixando que cada pessoa, embora unidos em um mesmo espa ço, eleja aquilo que mais a agrade. A idéia é que o pai não se tome um escravo da diver são do filho e vice-versa. E que possam des cansar, se divertir e consumir bens culturais sob o mesmo teto ou ao ar livre. Um sábado ou domingo quente é sufi ciente para que o deck e a piscina do Sesc Pompéia fiquem lotados de adultos e crian ças. Geralmente, o público infantil não se anima muito a ficar estendido durante horas ao sol e prefere passar longos períodos den
tro d ’água. Para os pais, não há problema algum no fato de seus filhos se distanciarem e lhes oferecerem momentos de paz, mesmo porque o ponto de reencontro já foi previa mente combinado. Se a família chegou pela manhã, estipula-se que o encontro será na choperia onde irão almoçar. Se já comeram, no final da tarde poderão se ver na Área de Convivência quando terão como opção uma partida de War ou o teatro infantil, com ses sões a partir das 17h e que costuma atender cerca de 400 pessoas por dia de final de semana. No resto do tempo, cada um faz o que bem entende. Uns preferem usufruir do setor esportivo, outros, das áreas de leitura. Lilia Barra, responsável pela programação do Curum im , da Terceira Idade e das Oficinas, aponta que, além do restaurante ser uma referência para as famílias que visitam a unidade e a livre escolha ser uma caracte rística fundamental, a grande frequência aos
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sábados e domingos é de pais separados que só têm esses dias para ficar com seus filhos. “Nós levamos em conta estas especificidades para traçar a programação. Tentamos oferecer atividades que podem ser realizadas por pais e filhos como, por exemplo, as ofi cinas. A Ludoteca também agrega boa parte das famílias. Crianças menores de sete anos e maiores de 12, que não podem participar das oficinas do Curumim, ficam parte do tempo nesta área e é comum que os pais se unam às crianças ou até mesmo a outras famílias para realizar alguns jogos” , conta.
Sol e Água Fresca No sábado, dia 8 de março, a operadora de telemarketing, Valquíria Sandra Teixeira Ribeiro, chegava ao Sesc Pompéia por volta das 13h, com seus dois filhos. Na sextafeira à noite, o passeio à unidade estava combinado e as crianças já tinham apronta do a mochila, tamanha era a euforia de pas sar pelo menos três horas brincando dentro da piscina. Hábito da família, Valquíria não fica um fim de semana sem levar Ricardo, de 9 anos e Rogério, de 10 anos, a algum lugar onde possam passar juntos, os três, m omentos de lazer e descontração. “Geralmente, fico no deck tomando sol e lendo alguma revista enquanto os dois estão brincando. Hoje, decidi entrar com eles na piscina, mas sei que vou sair antes que as crianças” , comenta. Depois que enjoam da água é comum que fiquem por algum tempo dando “estrelinhas” , como contou Ricardo, no gramado perto do deck. Para aproveitar todo o tempo livre, partem para a Ludoteca onde jogam Banco Imobiliário, War ou Combate e, quando não se distraem, assis tem ao espetáculo infantil. É só na hora de ir embora ou quando a fome aperta que os três se encontram novamente, mas aí já está escurecendo e é hora de ir embora. Lógico que eles gostariam de ficar e repetir a dose no dia seguinte, mas Valquíria adianta: “Se no domingo eles têm muita lição de casa, nada de brincadeira!” Ocupando uma área de 500 mil metros quadrados na zona sul de São Paulo, o Sesc Interlagos costuma receber aos sábados de cinco a oito mil pessoas e, aos domingos, de dez a vinte mil, sendo que a principal carac terística desses dias é a frequência de grupos familiares inteiros, com direito a avó, tio, primo, cunhada, sogra e crianças de colo. Antes das 9h, os ônibus urbanos que fazem o trajeto até a unidade chegam lotados e dei xam boa parte dos frequentadores, que se dispõem em fila, em frente ao centro cam-
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pestre, assim como os carros que esperam ansiosos a abertura dos portões. Segundo Andrea Cristina Bisatti, coordenadora da pro gramação de Interlagos, “é sabido que as pes soas perdem muito tempo para ir e voltar do trabalho. Quando chegam em casa, geralmen te estão cansadas e as crianças têm seus deve res escolares. Então, o final de semana é o momento da família buscar um local que tenha atrações e condições de abrigar todo mundo e atividades para as diversas faixas de interesse. O Sesc Interlagos oferece essa infra-estrutura e uma programação capaz de atender a todas as necessidades.” Espalhados por todo o parque, orientado res de público auxiliam os visitantes na busca das atividades e informam sobre a programa ção que está acontecendo ou irá começar em breve. O serviço de som, instalado na porta ria e que abrange toda a unidade, avisa quais são as condições dos vestiários e sanitários, onde retirar os tíquetes refei ção, para onde se dirigir para participar dos eventos e dá dicas relativas à coleta seleti va de lixo. “Nós vamos orientando as pessoas para que elas perm aneçam o menor tempo possível em filas e possam usufruir do tempo livre com lazer e sos sego” , relata Andrea Bisatti. Com uma área verde ampla e tendo a Represa Billings como parte do cená rio, é comum observar famí lias reunidas debaixo das árvores, fazendo piqueniques ou tomando sol. No entanto, a grande atração são os quiosques onde se encontram as churrasqueiras. Quase todos os domingos, Júlio Fagnhone, sua esposa Maria Marcuso Fagnhone e seu filho mais novo, Fabrizio, chegam cedo à unidade e se insta lam em um dos quiosques onde passam o dia aprontando o churrasco dividido com os ami gos. Lá estava a família, no dia 9 de março, em meio à fumaça da came em preparo e à conversa descontraída com seus convidados Osvaldo Lopes, sua mulher Marlena e a filha Gisele, que naquele momento estava toman do sol na piscina e só reapareceu na hora do almoço. Quando perdem um desses locais, Júlio e Maria não desanimam; comem um lanche rápido, ficam na piscina, fazem uma caminhada pela área verde e assistem a algum show do Programa Bem Brasil. Assim como a família Fagnhone, um outro grupo descansava em um dos quios ques, privilegiado pelas sombras dos pinhei ros. Embora não estivessem preparando um
Fabiano Gomes Alves brinca no Jacaré, instalação do Sesc Interlagos (alto); Francisca Alves e a família; Júlio Fagnhone, Maria e Frabrizio preparando o churrasco (acima)
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churrasco, encontravam-se devorando um suculento lanche. Francisca Gomes Bezerra Alves, de 35 anos, vivia um dia especial. Programara com todos os requintes a visita especial de sua sogra, Josefa Maria das Virgens, e da cunhada, Maria de Lourdes Alves, diretamente de Sergipe, ao Sesc Interlagos. As duas conheceram o local e puderam usufruir do espaço, “já que o dia estava ensolarado” . Enquanto isso, na outra extremidade do parque, Diângelo, Diego e Carlos Eduardo, filhos de Francisca, gasta vam as energias jogando algumas partidas de tênis, mas podiam muito bem estar espa lhados por uma das sete quadras poliesportivas, dois minicampos de futebol e ginásio coberto, do setor esportivo da unidade, ou então fazendo mil peripécias no Espaço Radical, destinado à prática de skate, patins e bicicross. Diversão para as crianças é o que não falta. Além dos brinquedos ao ar livre, como o Jacaré, a Casa na Árvore, a Aldeia Lúdica e o Centro de Recreação Infantil, há uma Cidade das Formigas, um rancho de animais domésticos, pedalinhos, apresenta ção de teatro infantil, sala de jogos e o con junto aquático, composto por três piscinas com profundidade entre 30 centímetros e 1 metro e 50 centímetros. “Na área reservada às piscinas há um serviço de som chamado Rádio Bolha em que são passadas dicas e informações úteis aos usuários como, por exemplo, não permanecer muito tempo exposto ao sol sem se proteger, evitar lon gos períodos sem ingerir líquidos e alimen tos e não se distanciar muito dos pais ou responsáveis. Além disso, há uma equipe de salva-vidas no local e técnicos que promo vem brincadeiras, jogos recreativos e macroatividades que envolvam toda a famí lia. Isso é muito importante, pois hoje em dia, a experiência ensina que não basta exis tir um espaço, este depende de uma anima-
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Valquíria Sandra Teixeira Ribeiro, lê no deck do Sesc Pompéia enquanto seus filhos Rogério e Ricardo disputam uma partida de Banco Imobiliário ção porque as pessoas buscam o elemento humano. É aí que entra o papel do animador e do monitor” , explica a coordenadora. Por trás de toda a infra-estrutura do par que, que também conta com área de leitura, com empréstimo de revistas, jornais, livros e gibis, sala de jogos de desafio intelectual e motor, berçário e área de convivência, desti nada à Terceira Idade, o Sesc Interlagos pos sui um ambulatório médico para primeiros socorros e uma ambulância que encaminha os casos graves para o pronto socorro mais próximo da região.
Lazer e Meio Ambiente O Sesc Itaquera, assim como o Interlagos, recebe o seu maior fluxo familiar aos domingos. “Estamos localizados na Área de Preservação Ambiental do Carmo e, por tanto, somos identificados como uma man cha verde na zona leste. Isso traz caracterís ticas especiais à unidade como, por exemplo, as pessoas nos procurarem exatamente para usufruir do contato com a natureza. Temos 39 mil metros quadrados de Mata Atlântica e uma trilha que pode ser feita pelos frequen tadores. Assim, isso nos dá características muito diversificadas de uma área de lazer mais convencional, mesmo que ela também seja destinada ao lazer familiar” , conta Maria Lúcia Freire de Paula, coordenadora da pro gramação da Ação Cultural. Ao todo, a unidade conta com 350 mil metros quadrados, dos quais 66 mil metros quadrados são de área construída, fornecen do uma infra-estrutura que conta com seis quadras poliesportivas, dois conjuntos de pista de cooper, três quadras e dois paredões
de tênis, quatro campos de malhas, duas quadras de bochas e dois mini-campos de futebol, sendo um de areia e outro de grama sintética. Além do setor esportivo, local pre ferido por jovens e adultos, que realiza minitomeios relâmpagos monitorados, há, na Sede Social, uma sala de vídeo, de leitura e de jogos, área de convivência, Bar Café e berçário. E mais um Parque Lúdico, com três brinquedos diferentes, 57 quiosques com churrasqueiras, pia e ganchos para rede e um conjunto aquático de 16 mil metros quadrados. “A vantagem que a gente vê em espaços como este e que os diferencia de um shopping center é, em primeiro lugar, o fato de estarmos ao ar livre a maior parte do tempo. Outros aspecto importante é que muitas vezes os shoppings não suprem todas as necessidades familiares, além de serem um espaço comercial que visa o lucro. Aqui, o visitante adulto paga R$ 5,00; o infantil, R$ 2,50; o comerciário adulto, R$ 0,50 e o infantil, R$ 0,25. É um lazer muito barato e satisfatório” , analisa Maria Lúcia. O lugar mais procurado para que as famílias se acomodem são os quiosques. Muito antes das 9h, a fila na portaria já está formada para que as pessoas consigam pegar um desses locais e depois partir em busca das atividades. Apesar dos 57 quios ques, o número é insuficiente para a deman da e é comum que muitos frequentadores tragam cadeiras, mesas e churrasqueiras portáteis e se instalem em espaços grama dos planos, inaugurando outros pontos de encontros. Depois que todo mundo se aco modou, os pais já estão preparando o almo ço ou se aquecendo para uma partida de futebol, as mães se acomodam no gramado e aproveitam o sol e as crianças espalhamse pela unidade em busca de folia: a unida de transforma-se em um verdadeiro formi gueiro humano e não pára de fornecer opções de lazer até o final da tarde.
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Mil Peripécias No Sesc Itaquera de longe a grande sen sação é o Parque Aquático. Espalhados; pelas quatro piscinas, chafarizes, cascatas, correntezas, pontes, borbulhas e toboáguas é comum se encontrar famílias inteiras reu nidas em meio às atividades de recreação, especialmente programadas no local. “Eu diria que este setor é o grande catalisador dos interesses do público que frequenta a unidade. As famílias passam boa parte do seu tempo de lazer neste conjunto. Por isso, algumas vezes nós fazemos intervenções mais elaboradas na piscina. Já levamos gru pos de reggae e saxofonistas para tocarem nestes espaços e também grupos de anima ção” , explica Lúcia. Em meio a crianças que pulam afoitas dentro d ’âgua, brincam de tubarão, mergulham e escorregam pelas toboáguas, também estão adolescentes esti rados ao sol, meninos e meninas que paque ram pelas escadas e famílias que aprovei tam o “rasinho” para passar horas conver sando e olhando as peripécias de seus filhos. Na piscina infantil, o comerciário Aparecido Gomes Pereira e sua esposa Rosângela olhavam calmamente seus dois filhos que brincavam logo ao lado, enquan to ensinavam o bebê Wesley, de dois anos, a dar alguns mergulhos. A família que chegou por volta das 14h, tomou um lanche rápido e não quis saber de outra coisa que não fosse a piscina. Segundo Aparecido, “o mais gostoso é ficar dentro da água, apro veitando o sol e as crianças” . Se algum pai for procurar por seus filhos no Parque Aquático e não os encontrar, nada de pânico. Provavelmente, as crianças esta rão se divertindo na Orquestra Mágica, no Trenzinho Cenográfico e nos Bichos da Mata, instalações do Parque Lúdico. As crianças menores preferem Orquestra Mágica, na qual podem explorar as poten cialidades sonoras da instalação e os mais velhos, sem dúvida, estarão brincando de “Tarzan, o Rei da Selva” nos Bichos da Mata, local reservado a exercícios de aven tura com pontes, cavernas e clareiras. Se já cansaram de correr, subir e descer morros e mergulhar sem parar, pode-se encontrar gru pos infantis e até mesmo familiares na sala de jogos. Todos os finais de semana, Lessia Peixoto programa algum passeio com seu filho Lucas pelos arredores da Vila Carrão, local em que mora. No domingo, 9 de março, o espaço escolhido foi o Sesc Itaquera, onde chegou às llh 3 0 , acompa nhada por seu filho, o sobrinho Thiago e o primo Francisco. Depois da piscina e do lan
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Parque Aquático, na unidade de Itaquera (acima); as famílias Pereira e Ribeiro na piscina (abaixo); Lessia e Francisco, com as crianças, na sala de jogos
che no Bar Café, o grupo se reuniu na sala de jogos, para fazer a vontade das crianças. Mas não foram apenas o filho e o sobrinho que se divertiram. Enquanto os dois estavam entretidos com um jogo de encaixe, Lessia e Francisco disputavam uma partida de xadrez. “Tenho o hábito de sair com meu filho aos domingos, principalmente porque é muito difícil eu poder dar atenção integral a ele durante a semana. O Sesc Itaquera é uma opção de lazer muito em conta porque os preços de lanche e piscina são mínimos e a diversão é gratuita. Se sair com as crianças para parques e shoppings, gastarei uma for tuna” , conta. O público adulto que não acompanha seus filhos, divide-se entre os quiosques e áreas de descanso, onde opta por relaxar e se esquecer da semana tumultuada, dirigese ao setor esportivo ou ainda vai ao Café Aricanduva desfrutar da program ação musical e dos grandes shows. Cada final de semana do mês é preenchido por um pro grama de música. Um deles é o Sociedade do Samba, que já apresentou grandes sam bistas, como M artinho da Vila e Beth Carvalho. Além do show, o programa é composto por uma entrevista e um texto sobre o convidado. Para Maria Lúcia Freire, “é possível passar o dia inteiro no Itaquera com lazer, conforto e segurança e contem plar também os pais. O que eu noto em rela ção ao lazer familiar é que os pais acabaram fazendo sua vida de lazer em função dos interesses dos filhos e não têm mais diver são própria. Em locais como o Sesc, os diversos interesses podem ser contempla dos ao mesmo tempo. Acredito que essa é a grande tendência de lazer. A entidade perce beu isso e ofereceu uma solução.” ■
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em cena para mostrar que o espetáculo não existiria sem eles
0 om de embalagens de Mentex, pipoca e chocolate misturam-se ao burburinho da platéia que espera impaciente o abrir da cortina. Pontualmente, às 21 horas, camareiros, atores e contraregras cessam qualquer m ovimento na coxia. Da cabine, o sonoplasta toca o tercei ro sinal. O público silencia. Do outro lado, o iluminador rompe o black-out e o palco se ilumina. Pode começar a performance. Para que uma cena transcorra da melhor maneira no palco, um espetáculo de outra ordem ocorre nas coxias. No breu dos bastidores, uma equipe inteira, tão ensaiada e ágil quan to os atores, move-se em silêncio. Você já imaginou como seria um espetá culo com luz geral? Agora, imagine como seria sem sonoplastia, só com as falas dos atores... É o mesmo que assistir a um desfi le de moda pelo rádio. No seu início, o teatro prescindia da luz e do som, precisava unicamente dos atores e da platéia. Hoje em dia, em plena era da imagem, não se pode mais concebê-lo sem esses elementos. “Depois do Renascimento, quando passa a ser realizado dentro das casas de espetáculos, o teatro necessita, cada vez mais, da luz artificial. Atualmente, fun ciona como cenário, indicativo de sentimen tos, de estados metereológicos ou psicológi cos. As vezes, a luz é o próprio protagonis ta” , diz Hamilton Saraiva, professor de sonoplastia e iluminação da escola de artes cênicas da ECA/USP. Apesar de sua inegável importância e da falta desses profissionais no mercado, pou cos são os cursos que oferecem essas forma ções. Na maioria das vezes, os iluminadores e sonoplastas aprendem na prática, no ato de fazer, através de erros e acertos. Para preen cher esse vácuo, o Centro de Pesquisa Teatral (CPT) em parceria com o Centro Experimental de Música (CEM), ambos do Sesc, criaram um curso que pretende englo bar toda a questão sonora de um espetáculo. O curso Designer Sonoro - Sonoplastia para Teatro tem o objetivo de criar ou reciclar profissionais especializados em trilhas sono ras para peças de teatro. O designer sonoro é um termo usado para denominar o profis sional responsável tanto pela criação dos efeitos e trilha musical do espetáculo, assim como pela engenharia do som que engloba planejamento acústico, amplifica ção e operação de equipamentos. O CPT, desde sua origem, desenvolve trabalhos voltados para a formação de pessoas liga das à atividade teatral: atores, cenógrafos e iluminadores. Para completar o quadro, fal tava um curso destinado à sonoplastia. O
Fotos: Nicola La bate
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CEM, em contrapartida, possui profissio nais capacitados e uma instalação tecnológi ca para a experimentação. “Nós elencamos uma série de nomes que ilustrariam isso, com as mais variadas informações. São pes soas que têm ligação com artes cênicas e os temas são variados. Teremos, por exemplo, desde uma parte mais técnica, com relação à captura de som e coisas mais genéricas, como dramaturgia sonora ou como estudar um texto e chegar numa determinada músi ca ou em um silêncio” , diz Walter Macedo, coordenador do CEM.
“O sonoplasta de teatro ainda não con quistou seu espaço como criador ou mesmo como técnico importante. Queremos com este curso estimular as pessoas que já traba lham na área e aquelas que gostam de músi ca e de teatro a ter noções de criação, pes quisa, concepção, montagem, gravação da trilha, sonorização no teatro e a operação ” , explica Raul Teixeira, responsável pelo curso que terá a supervisão do diretor Antunes Filho. Antunes Filho tem uma maneira muito peculiar de trabalhar a trilha de um espetá culo. Ela é realizada junto com a criação das cenas, no processo de ensaio. “Só na última semana de ensaio ela é finalizada. Por fim, fazemos a distribuição das caixas acústicas no teatro. Essa espacialização sonora é a parte mais gostosa de se fazer, onde colocar o som para dar efeito de tridimensão” , diz Raul. Farão parte do currículo como professo res convidados, personalidades da estatura do compositor alemão J. Koellreuter, que falará sobre Como ouvir e entender a músi ca do nosso tem po; do maestro Júlio Medaglia, com o tema O som como arte narrativa-, Lívio Tratenberg, que debaterá o título Música de cena: dramaturgia sonora, entre outros.
A sonoplasta Tunica (foto maior) e o professor Hamilton Saraiva na cabine de iluminação (foto menor)
“Para se realizar a sonoplastia é necessá rio se pegar todos os elementos que você vai usar no espetáculo e fazer existir esse som.
Luz e som
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Primeiro entra uma música; daí eu preciso de uma chuva, então eu preciso mixar essas duas coisas. Depois eu tenho uma batida de carro, do lado do motorista, num terreno baldio que deve ser muito realista. Assim, o sonoplasta vai até o local e faz exatamente esse som. E você precisa fazer isso no tempo teatral, que é muito diferente da rea lidade. Isto é sonoplastia. É fazer o som, gravar, mixar, inventar um efeito que não está no disco. Você tem que p e g a r todos esses elementos e fazer essa colagem” , explica a sonoplasta Tunica. Tunica começou a fazer sonoplastia quase por acaso. Entrou na Escola de Comunicações e Artes da USP, para cursar música, em plena ditadura militar. Em 1968, todos os inscritos passaram no vestibular por decreto, mas não houve aulas. Então, ela acabou assistindo aos cursos nas classes de teatro que ocorriam na Escola de Arte Dramática. Como estava por ali, e gostava de música, as pessoas acabavam a chaman do para fazer as trilhas dos espetáculos. Nesse meio tempo, transferiu-se para o tea tro. Apesar de não ter a matéria, acabou aprendendo na marra. “Para fazer sonoplas tia, você precisa entender de teatro, que é uma arte muito específica e a utilização da música acaba sendo bastante peculiar. Não adianta ser um grande arquiteto, ele precisa entender da linguagem cênica para fazer um cenário. Com a trilha sonora ocorre o mesmo” , compara. Hoje em dia, faz trilha para teatro, cinema e acaba de criar uma sonorização de uma maquete da cidade de São Paulo do final do século passado para ilustrar uma exposição fotográfica. Tunica voltará ao Sesc, já trabalhou como sonoplas-
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A técnica de som direto Lia Camargo, à esquerda e a cabine de iluminação do Teatro Anchieta (acima) ta de 72 a 78, para participar do curso Designer Sonoro como professora convida da e falará sobre Operação Sonora. Na área de cinema também existem pou cos profissionais que fazem som. Se em Los Angeles há cerca de três mil profissionais, São Paulo só tem quinze. Apesar de ser tão importante quanto a fotografia, a sonoplastia acaba sendo menos valorizada. O técnico de som precisa gostar muito do que faz e ser, ao mesmo tempo, criativo para poder lidar com os contratempos que ocorrem. “Enfrentamos um monte de dificuldades, quando quebra um microfone no meio de uma filmagem, ou você manda consertar fora do Brasil ou tem que ir atrás de profissionais, que são raros” , explica Lia Camargo, técnica de som direto de O Sargento Getúlio, A Dama Do Cine Shangai, entre outros. “Uma pessoa que tiver interesse e quiser aprender a fazer som de cinema pode entrar na EC A, que agora tem bons equipamentos e bons professores, mas é na prática que vai aprender, enfrentando as dificuldades no set de filmagem” , diz Lia. Lia começou a fazer som de cinema por indicação do diretor Hermano Pena, seu namorado na época em que film avam Sargento Getúlio. Hermano achou que pode riam formar uma equipe, ele fazendo a foto grafia e a direção, e ela o som. A equipe não só se formou como Lia passou a trabalhar em uma série de filmes.O som e a luz de um espetáculo não são usados apenas para se preencher um espaço, mas para dar mais emoção ao espetáculo. “A história precisa ser
transformada em luz” , explica Hamilton Saraiva. Segundo Davi de Brito (prêmios APCA e Shell pela iluminação de Drácula e Outros Vampiros, produção de 1996 do CPT), a concepção da luz pode favorecer ou atrapalhar a interpretação de um ator. Se as cores forem usadas indevidamente, o resul tado pode ser catastrófico. “Durante muito tempo os eletricistas apagavam e acendiam a luz, não interagindo no processo de criação de um espetáculo. De uns anos para cá, o espaço do iluminador está sendo cada vez mais valorizado” , explica. Para obter um bom resultado cênico, Davi enumera uma série de pré-requisitos como a necessidade de um trabalho em con junto com os outros criadores, assim como uma constante pesquisa. Quanto a esse item, todos profissionais são unânimes. Para con ceber a luz de Drácula e Outros Vampiros, Davi mergulhou na pesquisa da sintaxe dos quadrinhos, principalm ente da revista Heavy M etal e em vídeos de espetáculos orientais. No processo de pesquisa, podem acontecer coisas bastante interessantes. “Quando fiz a trilha de Um Dia Muito Especial, dirigida pelo Possi Neto, o texto pedia uma música que havia feito sucesso na Itália, em 1938. O que aconteceu? Tive que procurar um colecionador. Acabei conhecendo um gerente de banco que fazia coleção de objetos de guerra. Ele tinha não só um disco com a música, como também, som de aviões de guerra. Eu fiquei feliz da vida por conseguir a música e ele, felicíssi mo, por me mostrar seus objetos e ainda poder emprestá-los para uma peça na qual trabalhavam a Glória Menezes e o Tarcísio M eira” , conta Tunica. ■
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TEGRAÇAG >E spõ rte Torneios e campeonatos procuram cuidar da saúde através da atividade física e promovem a convivência entre as pessoas otuporanga, interior de São Paulo. O padre rezava solene mente a missa na igreja da cida de, quando de repente interrom peu o ritual. Sem qualquer explicação, pas sou a abaixar e levantar os braços, inician do uma sessão de exercícios. Todos os fiéis o acompanharam nos movimentos, durante quinze minutos. Em seguida, o culto foi normalmente retomado. Esta cena incomum não é ficção de rea lismo mágico criada por Gabriel Garcia M arquez em nenhum de seus premiados romances. Ela de fato ocorreu durante o Dia do Desafio, evento em que cidades competem tentando m obilizar o m aior
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número de pessoas, executando qualquer atividade física durante, pelo menos, vinte minutos contínuos. Este é apenas um dos inúmeros eventos esportivos promovidos pelo Sesc. Mas como são promovidas essas ativi dades e qual seu principal objetivo? Desde sua criação, o Sesc sempre inves tiu em sua programação esportiva, estimu lando o acesso às mais diferentes atividades físicas. A prática desportiva nas unidades, tanto na capital como no interior, prevê a auto-gestão, mais preocupada com a forma ção do hábito do exercício e da boa saúde do que com resultados e alta performance. Por essas razões, a maioria dos cursos e aulas
abertas da entidade nesta área são para ini ciantes, assim como algumas competições. Estes eventos, apesar de competitivos, dão oportunidade à participação de simples mortais. Em nenhum momento se pede aos inscritos que tenham um desempenho de craque. O importante é a prática e a vonta de de participar.
Pool de Empresas Este é o caso do Torneio de Voleibol Misto, realizado no mês de março. Várias equipes, com homens e mulheres, competi ram com todas as suas forças pelo título. Alguns participantes mais habilidosos,
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outros nem tanto. A modalidade adaptada surgiu de um contratempo observado pelo Sesc. “Hoje em dia a maioria das empresas do comércio não possui um quadro nume roso de funcionários” , diz Edson Correa da Silva, coordenador do setor de esportes do Sesc Consolação. “A solução foi criar uma modalidade mista, e também juntar funcio nários de até cinco empresas diferentes em uma única equipe.” O futebol society tam bém é uma das modalidades mais popula res, pelo mesmo motivo. Segundo Edson, com essas medidas amplia-se o número de participantes, além do fato de haver uma maior interação entre os funcionários, suas famílias e seus empregadores. Relação que surge também nos torneios dos ramos comerciais, onde empresas de mesma atividade competem, esportivamente, entre si. O evento do Sindetur (Sindicato das Empresas de Turismo), realizado em 15 de março, reuniu funcionários dessas com panhias em diversos torneios “relâmpa gos” , no Sesc Consolação. A confraterniza ção gera a troca de informações e experiên cias entre os empregados da mesma ativi dade comercial. Nesta fórmula são realiza dos anualmente o Sulpermercados e o Inter-largos, eventos promovidos pelo Sesc Interlagos, respectivamente, para o ramo de supermercados e as associações lojistas dos largos da zona sul da capital. O encontro de todas essas associações culmina nos Jogos de Inverno e na Copa Comerciária, em que
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A/a página anterior, Torneio de Futsal do Sindetur. Acima, pessoas atracam navio no Porto de Santos, em uma das provas do Dia do Desafio
as equipes formadas por comerciários de todas as áreas disputam grandes campeona tos, em parceria com o Sesc. A parceria entre o Sesc e os estabeleci mentos surge de duas maneiras. Uma delas é através da divulgação feita pela institui ção à direção ou ao setor de recursos huma nos das empresas e das associações comer ciais regionais. Logo, os funcionários são informados das atividades promovidas e inscrevem-se em sua empresa. A outra forma é a seguinte: o empregado que fre quenta as unidades do Sesc monta uma equipe com colegas de trabalho, por conta própria. Dessa maneira, os eventos são divulgados pela categoria de base, e a dire ção da empresa toma conhecimento do pro jeto desenvolvido pelo Sesc através dos próprios funcionários. O Sindpd (Sindicato das Empresas de Processamento de Dados) é exemplo de como esses torneios podem gerar outros benefícios. Elcio Borba entrou no sindicato pela porta do esporte. “Meu primeiro conta to com o sindicato surgiu do futebol, não da causa sindical.” Hoje Elcio é diretor da parte social da entidade, cuidando da organização e articulação das empresas e seus funcioná rios nos eventos.
Hoje o sindicato conta também com a participação fem inina. As funcionárias montaram um time de futsal, e treinam, por conta própria, para o torneio feminino do esporte, que terá seu início no dia 12 deste mês. Os treinos e o torneio, que são realiza dos no Sesc Consolação, mostram outra preocupação: iniciar as pessoas ao aprendi zado e à prática de esportes. Depois de par ticiparem dos cursos de iniciação e conhe cerem melhor o esporte, os próprios partici pantes sentem-se mais capacitados e podem competir nos diversos torneios promovidos. Com isso há o estímulo à atividade esporti va e cria-se um saudável hábito. “Primeiro, eles frequentam os cursos e aulas de inici ação, adquirindo os fundamentos da moda lidade. Depois, passam a competir por suas empresas e assim passam a frequentar regu larmente o Sesc” , diz Oscar Rodrigues Filho, gerente adjunto do Sesc Interlagos.
Milhares pela comunidade Sob a mesma filosofia, o Sesc também promove eventos em nível estadual envol vendo um enorme número de participan tes. O Sesc Verão chega a seu fim com um saldo positivo. Em todo o estado os comerciários e usuários da entidade pude ram desfrutar de uma programação diver sificada, sempre com o objetivo da valori zação da atividade física e da boa saúde. O projeto contou com a participação de
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cerca de 55 mil pessoas durante a estação mais quente do ano. M as os eventos esportivos tam bém podem gerar benefícios para toda a com u nidade. Na cidade de Sorocaba, foi realiza do um grande passeio ciclístico. A ativida de de lazer e saúde serviu para que os olhos das autoridades enxergassem uma nova necessidade de sua população: as ciclovias. Cada vez mais, a bicicleta é utilizada como meio de transporte, mas não é trabalhada no meio viário. Com o evento, além da pro m oção de uma atividade física, a população teve como reivindicar seus anseios. Um dos grandes eventos organizado pelo Sesc, o Dia do Desafio, será realizado no dia 28 de maio. Também é uma oportu nidade de interação de toda a comunidade de um a cidade em tomo de uma idéia sim ples. O evento mobiliza a população a desenvolver qualquer atividade física por pelo menos quinze m inutos. Como forma de estímulo, duas cidades do mesmo porte competem no desafio, sagrando-se vence dora a com maior participação popular. A coordenação fica por conta das prefeituras e a articulação e orientação em toda a América Latina é realizada pelo Sesc, a partir deste ano. No ano de 1995, o evento reuniu quase dois milhões de participantes em todo o estado. Em 1996, mais de três milhões. Cada cidade tem liberdade para desenvol ver seu desafio, assim como a forma de mobilização dos participantes. As 52 cida des que competiram ano passado buscaram mais do que a vitória, a sensibilização em tom o da importância da atividade física, da introdução de hábitos saudáveis no cotidi ano como combate ao sedentarismo. Por esse m otivo, o evento é sempre realizado em uma quarta-feira. Isto explica cenas como a do padre de Votuporanga, comuns nessa data. Muitas cidades aproveitam a oportuni dade de grande mobilização e confraterniza ção da população para promoverem grandes campanhas, como a de consciência ecológi ca em uma caminhada pela mata, um abraço simbólico ao mar ou a doação de agasalhos e alimentos para as pessoas carentes. Com esse tipo de iniciativa, o Sesc procura pro porcionar à comunidade e aos comerciários o hábito da boa saúde, a quebra da rotina e a confraternização entre as pessoas, através de um elo comum: o esporte. ■
O diretor sindical Elcio Borba facima) e familiares de competidores (à direita): o esporte promovendo integração
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Fotos: Nicola Labate/Arquivo Sesc
Fábrica de S aúde Nova clínica odontológica educa os comerciários sobre formas de prevenção e possui o que há de melhor no tratamento dentário
No alto, a escovação nos modernos equipamentos e, na foto menor, o início do atendimento aos comerciários, nos anos 50: evolução
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I os c in q u e n ta an o s d e e x is tên c ia d o S e sc , a á re a de o d o n to lo g ia se m p re se d estaI cou p o r o fe re c e r u m se rv iç o d e q u a lid a d e ao c o m e rc iá rio . E q u ip a m en to s d e ú ltim a g e ra ç ã o , p ro fis sio n ais c o m p e te n te s e p reç o s a c essív eis, alia d o s a u m a filo so fia q u e v isa m ais qu e o sim p le s tra ta m e n to , m as tam b é m o tra b a lh o d e p rev e n ç ã o e e d u c aç ã o , são as c a ra c te rístic a s q u e sem p re fiz e ram p arte d as c lín ica s o d o n to ló g ic as
m an tid as p e la in stitu içã o . A n o v a u n i d a d e no Ses.c P o m p é ia n ã o fo g e à reg ra . In a u g u ra d a h á u m m ê s , n e la se e n c o n tra m as ú ltim a s n o v id ad e s em term o s d e o d o n to lo g ia , se ja na p a rte de e q u ip a m e n to s o u d e p e sso a l. N a b u sc a d a q u a lid a d e to ta l, a c lín ica tra z in o v a çõ e s n o tra tam e n to d e n tá rio . A lé m do tra ta m e n to tra d ic io n a l, o d ife ren c ia l fic a p o r c o n ta de u m a v e rd a d e ira c a m p a n h a d e c o n scie n tiz a çã o q u e é d e s e n v o lv id a . O tra b a lh o de p rev e n ç ã o é rea-
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A auxiliar Selma ensina a correta escovação na sala de higienização (à dir.); Equipamentos de última geração e consultórios integrados (abaixo) dinamizam o trabalho dos dentistas
m es dutos de v entila ção e as jan elas de form as arredondadas, m arc a s in co n fu n d í veis do projeto o rig i nal de L in a B o B ard i, baseado em um a an ti ga fábrica. “ H ouve a p reo cupação em não descaracterizar a clí nica do resto da u n i d ad e” , diz V itorio O l sen dos S antos, assis tente adm inistrativo.
lizado logo que o cliente chega à c lín i ca. A ntes de ir p ara a c o n su lta , o pacien te é e ncam inhado à sala d e h ig ie n ização, o “ esco v ó d ro m o ” . L á , as au x i liares verificam a escovação e fazem u m a evidenciação de p laca, através de c o ran tes, para que o p róprio paciente ten h a c onhecim ento de com o vai a sua hig ien e bucal. “ L ogo em seguida e n si no a fo rm a correta de esco v a r os dentes e do uso do fio dental. F ico lite ra lm e n te no pé dele até que se faça a lim peza c o rretam ente, para só depois e n c am i n h á -lo ao d e n tis ta ” , a firm a S e lm a L u ciana, um a das auxiliares resp o n sá veis pelo trabalho. M ais do que o tra ta m ento e m si, o objetivo é que o p acien te d esenvolva a c o nsciência da prev en ção , evitando futuros problem as.
Preços Populares
C línica e Fábrica L o calizada no segundo andar das o fic in a s de c ria tiv id a d e do Sesc P o m p éia, a c línica o dontológica possui u m projeto que facilita o trabalho dos dentistas. Os quatro consultórios são in terligados a um grande balcão de eq u ip am en to s, onde um a equipe de auxiliares está à disposição dos d en tis tas. T am bém estão em fase de im plan taç ã o te rm in a is in fo rm a tiz a d o s nos co n su ltórios. “ P osso acessar a ficha de q u alq uer um dos m eus pacientes, sem p re c is a r le v a n ta r da c a d e ira . Isso , som ado ao fato de os pacientes já
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en trarem aqui com a hig ien ização feita, red u z o m eu trab alh o apenas ao tra ta m en to e s p e c ífic o , d a n d o u m a n o v a din âm ica a todo o serv iço ” , o b serv a R aim u n d o R o ja, den tista do Sesc. A lém d a m aio r ag ilid ad e, o layout d iferen cia do tam b ém po ssib ilita a tro ca de in fo rm ações entre os p ro fissio n ais. M e s m o assim é po ssív el en co n trar os enor-
A c lín ica tem c a pacid ad e para aten d er até 48 p acientes p or dia. “ Sem que h aja perd a da q u a lid a d e ” , seg undo V itorio. E sta q u alid ad e é m an tid a m esm o com os p re ços acessív eis q ue os c o m e rc iá rio s p a g a m pelo tratam en to . Val dir H ild eb ran d o , com erciário , ilu stra as v an tag en s. “ Em p ri m eiro lugar, a c o m o didade e a facilid ad e de tra ta m e n to qu e en co n tro aq u i.” V aldir, que está faz e n do um tratam en to com dois m eses de d u ração , diz que não teria co n d içõ es de p ag ar em o u tra clínica. “A g rande d ife ren ça está no p reço , pois em um a c lín i ca p articu lar eu pag aria até sete vezes m ais pelo m esm o tratam ento. E aqui pago pelo que há de m elh o r em term os de o d o n to lo g ia.” ■
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A informática joga no mercado novas invenções a cada minuto. As descobertas que auxiliam no trabalho e eliminam a distância entre a vida pessoal e a profissional são debatidas em artigos exclusivos para H ugo M azzilli
0 COMPUTADOR VAI LIDERAR UMA REVOLUÇÃO SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA A tecn o lo g ia tem perm itido coisas que até há bem pouco eram sonhos irrealizáveis. O hom em conseguiu ir à L u a e m an d ar artefatos p ara fo ra do Sistem a Solar; venceu m uitas doenças; p ela clo n ag em , duplicou seres vivos em la b o ra tó rio , p ro v o ca n d o in esg o tá v eis c o ntrovérsias éticas e relig io sas; fez do com p utad o r um instrum ento não só para altas pesquisas cien tíficas com o para uso d iário em nossos lares. M as em c o n traste com esse desen v o lv im en to , sua n atu reza p rim itiv a ainda o a rrasta a g ran d e s d isp a rid a d e s e c o n ô m ic as, sociais e cu ltu rais, com m iséria, vio lên cia, g uerra e crim e. A cada dia dependem os m ais da tec n o lo g ia. P ara ficarm o s so m en te nos aspectos m ais evidentes, basta lem brar a
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energia elétrica ou os m eios de com uni cação e transporte. M as é o com putador que vai liderar um a revolução sem precedentes na histó ria, tanto está m odificando e com o vai m odificar a vida das pessoas. E m bora devam vir m udanças para m elhor, elas envolvem graves riscos, principalm ente pela facilidade com que as pessoas pode rão ser m anipuladas por quem detém o acesso à inform ação. Entrando em nossas vidas até sem que o percebam os, o com putador hoje não é privilégio de grandes em presas, m as sim está ao alcance de qualquer um de nós, até de crianças. Se inicialm ente se destinou apenas a com plexas opera ções m atem áticas, hoje substitui com vantagem até m esm o a m áquina de e scre ver, arquivo, fichário, cadastro, agenda, planilha de cálculos, álbum fotográfico, televisão, rádio, telefone, toca-discos, fax e até m esm o a m esa de trabalho de m uitos profissionais; am anhã, estará con trolando todas as despesas e os pagam en tos, o salário, as com pras, o consum o de luz e a água do lar, o orçam ento dom ésti co, os investim entos, os com prom issos, as dietas, os passeios, o lazer e o traba lho. Chegará ao ponto de vir a controlar até m esm o o funcionam ento de todas as outras m áquinas... D esse m undo futuro e ainda obscuro e preocupante, só tem os m eras suspeitas. M as hoje, ao m enos, posso dizer que o com putador m uito facilitou meu trabalho. Sou um Procurador de Justiça. Estou no últim o grau na carreira do Prom otor de Justiça, que é aquele que, no Fórum , aten de as pessoas, processa os crim inosos, defende o m eio am biente, os m enores, o consum idor e faz tantas outras coisas na área do Direito. Tive experiência extre m am ente proveitosa com o computador, seja para escrever m eus trabalhos profis sionais, seja para editar diversos livros.
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M eu prim eiro com putador com prei há quase 15 anos - aliás, ele não era tão com um nem tão fácil de usar com o é hoje. Percebi que som ente com ele eu p oderia fazer alterações substanciais em m eus escritos sem ter de redigitar tudo o que já tinha datilografado antes. Passei a ter liberdade absoluta para escrever e co r rigir m eus textos ou m esm o aproveitar trabalhos anteriores. A lém disso, os p ro gram as de com putador têm poderosos recursos que corrigem autom aticam ente erros de digitação e fazem revisões orto gráficas. E tem m ais. Q uanto tem po m e cu sta ria p rocurar um docum ento qualquer, entre m ilhares, pelos m étodos trad icio nais (arquivos, fich ário s, gavetas etc.)? E será que eu o encontraria? Pois o co m p u tador localiza o docum ento que desejo em poucos segundos, à vista de q uais quer dados que eu indique de seu conteú do (por exem plo: peço que separe tudo o que escrevi sobre “ abuso de direito ” e o com putador, com program as adequados, instantaneam ente acha o que quero). Ele ainda pode capturar textos im pressos, e v ita n d o que eu ten h a de d ig itá -lo s (scanner). Tenho influído ju n to aos am igos para que entrem no m undo da inform ática, pois não concebo com o se possa, ainda hoje, usar m áquina de escrever, quando um m icrocom putador faz tudo melhor. Isto, para não falar das inúm eras outras tarefas que ele realiza de form a excelen te, com o m anusear banco de dados, utili zar planilha de cálculos ou até m esm o servir para o lazer ou perm itir com unica ção via Internet. Enfim , vale a pena investir tem po no aprendizado do com putador para desfru tar de seus poderosos recursos.
M aria E rcília
Os J e t s o n s
TRAZIAM A MENSAGEM DE QUE 0 FUTURO SERIA PRÁTICO E BRILHANTE Quando se fala em tecnologia no coti diano, a prim eira coisa de que m e lem bro são os Jetsons. M inha geração passou a infância contem plando aqueles m óveis pé-de-palito, as pequenas TV s engraça das, os carros deslizando em trilhos sus pensos ou m esm o voando, a em pregada autom ática, o guarda de trânsito no céu. Era a vidinha do dia-a-dia, com um m olho m oderno, m etálico e eletrônico. M as nada p oderia ser m ais falso do que aquele m undo. O seriado tirava suagraça do estranham ento: era a ju stap o si ção entre a vida que conhecíam os e as ferram entas nunca vistas e m áquinas de sonho. Por outro lado, os Jetsons traziam um a m ensagem confortadora, de que o futuro seria cintilante, p rático e brilhan te, libertando a m am ãe da cozinha e o papai dos engarrafam entos. M as a fam í lia seria a m esm a; os em pregos, quase os m esm os, as crianças e cozinheiras, tudo no seu lugar. A vida cintilante dos Jetsons só era possível por causa do deslum bram ento contínuo que causava em nós, os especta dores. A ssim que um a nova m áquina se instala no cotidiano, porém , seu brilho autom aticam ente se em pana um pouco. Ela deixa de ser tecnologia, passa a ser utilitário. D eixa de ser sonho.
Hugo N igro M azzilli e Procurador de Justiça no Estado de São Paulo e autor de livros jurídicos e de informática
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B Na vida real, as m áquinas nunca cha mam tanto a atenção com o nos Jetsons. Mas ao m esm o tem po, nunca nos deixam tão impunes. A lguém , não me lem bro quem , já disse que tecnologia é tudo aquilo que não estava lá quando você nasceu. Para você o videocassete é ou, em algum m om ento, foi um a tecnologia. Você se maravilhou com a possibilidade de reg istrar m om entos de sua vida guardados em fita, de alugar os film es do cinem a a qualquer hora. A tecnologia, com o ela sem pre faz quando chega, encheu seus pulm ões de ar e sua m ente de possibili dades. Para o seu filho, que nasceu com ele em casa, o vídeo é apenas um eletro dom éstico. A tecnologia influencia e transform a nosso cotidiano. M as o cotidiano, em troca, a assassina, junto com seu brilho de novidade e suas prom essas. O m undo de alum ínio e plexiglass dos Jetsons será para sempre um sonho. Não tem os em pregadas-robô, m as temos fornos de m icroondas e com idas prontas. Não tem os m onotrilhos, mas temos carros dem ais e os engarrafam en tos são m aiores que nunca. E, longe de ter consertado tudo e trazido um m undo novo e adm irável, a tecnologia rem endou aqui e ali, libertando um pouco, escravi zando outro pouco... Não tem os m áquina de fa s t fo o d , com o os J e ts o n s , m as tem os drivethrough, caixas autom áticos, com putado res pessoais, agendas eletrônicas, siste mas infernais de voice m ail... V árias tec nologias nos libertaram e libertarão mais
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de algum as injunções do m undo m aterial. Podem os voar sem ter asas, com er sem ter de cozinhar, transar sem necessaria m ente ter filhos, nos com unicar com pes soas sem necessariam ente chegar m uito perto delas... O que sem pre me perturba, po rém , é que p raticam en te todas as m áquinas prom etem velocidade e, por tanto, m ais tem po para o seu dono. A ssim é o carro , o av ião , o c o m p u ta do r e sim , tam bém , a cafeteira e o teleNo entanto, o único recurso que pare ce estar sem pre encolhendo é o tem po. Você lem bra a últim a vez que leu um livro inteiro ou sim plesm ente ficou senta do no sofá devaneando? Parece que nin guém mais faz essas coisas. Fazem os as m áquinas para que se curvem a nós, m as, anim ais flexíveis que som os, nos acostu m am os ao ritm o delas e, pensando gover ná-las, entregam os nosso corpo à sua lógica. A lguém , não me lem bro quem , já disse que o hom em se distingue dos ani m ais por sua capacidade de se deform ar, para se adaptar às m áquinas que cria... Maria Ercília é jornalista e editora do canal "Internet" do Universo Online e assina a coluna NetVox, na F olh a de S. P a ulo (ercilia@uol.com.br)
G ilberto M ach ado de A lmeida
A INFORMÁTICA REVOLUCIONOU A PRÁTICA MÉDICA M inhas disputas com os com putado res co m eçaram quando com prei dois “d in o ssa u ro s” dos m ais p rim itiv o s. Tratavam -se de um A ple (Exato Pro) e de um a gigantesca e barulhenta im pressora (A m elia, da Elgin). N unca tive tem po ou paciência para m e subm eter a algum curso. B aseado em inform ações de cole gas, um pouco m ais inform ados, fui, aos trancos e barrancos, aprendendo a acessar e a dar os prim eiros passos no W ordstar e no Lotus. Por vezes, tive vontade de jo g ar o pobre aparelho pela janela. Q uando ten tava im prim ir algum texto mais longo, ficava ao lado da im pressora, para substi tuir os pininhos, que nunca tracionavam o papel c o rretam en te. T enho calafrio s quando me lem bro de que na tela só apa reciam 40 colunas (apesar da im pressora ser de 130) e que acentuar era um a tortu ra. A lguns m eses depois, com prei um PC , interessado em usar o Dbase. A lingua gem pareceu-m e com plicada e ilógica. Um am igo, “mui am igo” , convenceu-m e a usar o Paradox, que seria o banco de dados do futuro. Achei o program a m uito m elhor, m ais intuitivo. Infelizm ente, nin guém mais no Brasil, que eu conheça, usa o Paradox, que, com o passar dos anos, passei a m anobrar m uito bem . Aos pou-
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cos, vários com putadores e im pressoras foram adquiridos para a casa, fazenda, consultório ou hospital. Recentem ente, comprei um “scanner” de m esa e um a Polaroid para fazer os “slides” . C ada nova aquisição e cada “up-grade” têm acarretado horas de desespero, com os “paus” e configurações incom patíveis. Em um a dessas m odernizações foram perdidos todos os dados do Paradox, que correspondiam a arquivos dos últim os trinta anos. Até hoje tenho o Backup, em disquetes de 5 e 1/4, que ninguém conse gue transferir para o Access ou para o Paradox for W indow s. Ao instalar o “scanner” houve necessidade de adquirir um a placa de vídeo de 2.000. Em bananou tudo. Alguns “experts” tentaram resolver os conflitos de configuração. Q uando o “ scanner” funcionava” , o resto ficava bloqueado. No nosso serviço tra b alha um refugiado cubano, físico e especialista em com putador. O coitado ficou duas tardes de sábado inteiras lutan d o com as co n fig u raçõ es, para resolver o problem a. A inform ática revolucionou a prática m édica. Ela influenciou a m aioria dos exam es subsidiários. A tom ografia e a ressonância m agnética, atualm ente im prescindíveis, seriam im possíveis sem o g ran d e avanço dos co m p u tad o res. M esm o em alguns atos cirúrgicos a inform ática é necessária, principalm ente na localização de processos cerebrais profundos (função do cubano). Pessoal
m ente, uso com putadores para vários fins. A lguns relacionados com a profis são (pesquisa bibliográfica na Internet, redação de trabalhos científicos, “ sli des” , fichas de doentes no consultório, im pressão de receitas ou relatórios). O com putador que tenho em casa é usado para fich ar anim ais de um a pequena faz e n d a e tam b ém p ara b rin c a r na Internet. Um dos m eus “ h obbies” é o bridge, que tenho jo g ad o com bridgistas de todo o m undo. E m uito gratificante ter, “ na m esa de bridge” , alguns dos cam peões m undiais, conversar com eles e não ver a expressão de desprezo para os erros que faço. E difícil im aginar com o seria m inha vida atual sem com putadores. Talvez me sentisse um pouco com o o personagem dos film es De Volta Para o Futuro. A inform ática é, para pessoas de m inha geração, um desafio a enfrentar. Passa tam bém a ser um vício, do qual podem os ficar escravos. C ertam ente, a juventude atual passará a ter um a cultura diferente da que co n sid eram o s im portante no m om ento. Pensava que a inform ática, por ser praticada individualm ente, alienaria um pouco seus adeptos. Com o apareci m ento da Internet, a com unicação com outras pessoas passou a apresentar carac terísticas diferentes, m ais am plas porém m ais im pessoais. Gilberto Machado de Almeida é neurocirurgião
ti
M a rc o s F ern an des
0 HOMEM CONTEMPORÂNEO ESTÁ HOJE PROFUNDAMENTE CONECTADO COM A NOVA TECNOLOGIA Parece m ais com as páginas tiradas de um livro de science fiction, m as, na ver dade, é só mais um dia no cotidiano de um hom em contem porâneo. Prestes a partir para m ais um dia de trabalho, este hom em acorda com o des pertar de um dos oito alarm es do Timex D ata-Link, um relógio de pulso que além de m ostrar as horas, carrega em sua m em ória todos seus com prom issos da sem ana, os aniversários do m ês, as reu niões com os clientes e todos os núm eros de telefone necessários. O m ais incrível é o fato de que todas as inform ações são transm itidas direta m ente da tela do seu com putador (Apple ou PC) para seu relógio, com um leitor de código de barras. Seu próxim o passo é, na verdade, pedalar. Em sua bicicleta ergom étrica ele passa 30 m inutos gastando calorias que são m onitoradas digitalm ente, dando-lhe análises de perform ance, ritm o cardíaco e distância percorrida. E nquanto se e x ercita, ouve um CD de techno (m úsica eletrônica) rep ro d u zido p or um C D P lay er Sony, que tam bém serve com o C D -R O M para so ftw a res e gam es quando conectado a seu com putador. D epois de um bom banho com tem p eratura controlada, tom a seu café en quanto, já on-line (na Internet), faz reser vas de viagem , analisa as condições do tem po nos seus destinos, lê os jornais de
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todo o m undo e recebe as últim as infor m ações dos escritórios de sua com pa nhia em N ew York, Los A ngeles e L on dres via e-m ail, assim com o m ensagens de seus amigos. Ao sair de casa, seu carro se transfor ma em um “M obile O ffice” , seu com pu tador P ow er M ac 1400c está agora conectado ao celular através de um m odem M egahertz. Isto sem se esquecer do sistem a de viva voz que lhe possibili ta falar sem ter de tirar as m ãos do volante. Ao chegar no trabalho, todo o escri tório está conectado na rede internacio nal de com putadores e é através da Internet que são transm itidas todas as informações (texto e im agens) dos proje tos em andam ento, que são feitas as pes quisas sobre quaisquer assuntos de form a absolutam ente abrangente. C om as fotos de um a câm era digital Casio QV-10, são m ontados no com puta dor story-boards, referências de elenco e locações, para serem apresentados aos clientes em qualquer lugar do planeta. O m undo está ficando m enor, a velo cidade das inform ações é “on-line” , ou seja, acontecem sim ultaneam ente dentro de um universo cibernético no qual hoje vivem os, livres de censura e para serem acessadas por quem quer que seja. A tecnologia digital está revolucio nando o “life-style” das pessoas, m uitas vezes sem que se note. As ferram entas que já estão à disposição, com o algum as mencionadas no texto acim a, vêm trans
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form ando a form a de nos expressarm os e nos colocam de um a form a interativa com nosso novo m eio am biente, o espa ço cibernético. O hom em contem porâneo está hoje profundam ente conectado com essa nova tecnologia, em seu dia-a-dia, nas ações mais banais de seu cotidiano. Se parar mos para pensar por um instante, notare mos que cada vez que vam os ao super m ercado, retiram os dinheiro de caixas autom áticos, subim os em um elevador, dirigim os um carro, a tecnologia nos acom panha. Hoje m esm o já se pode fazer sua declaração de renda via Internet. Você pode até fazer com pras em um superm er cado virtual e recebê-las em casa, tudo no m aior conforto. A revolução digital está aí, e isso é só o começo! Marcos Cesar Fernandes é diretor de fil mes publicitários
R ose C alza
A MUTAÇÃO ANTROPOLÓGICA CAUSADA PELO COMPUTADOR SÓ PERDE EM IMPACTO PARA A REVOLUÇÃO NEOLÍTICA Só para resgatarm os um pouco do que foi a m utação antropológica ao longo da trajetória do hom em sobre a Terra, alguns highlights m erecem registro, confirm an do assim a m áxim a barthesiana “m uda a lin g u ag em quan d o m u d a a v isão de m undo” . Senão, vejam os: C. 50 mil a.C. - o surgim ento do hom o sapiens e com ele o provável apa recim ento da m ais preciosa tecnologia - a linguagem articulada;
C. 25 mil a.C. - pinturas rupestres em L ascaux, A ltam ira etc - a prim eira evi dência de um sistem a externo de storage (arm azenam ento de dados, inform ação); C. 10 - 8 mil a.C. - revolução neolíti ca - o hom em com eça a se valer da pri m eira fonte exterior de energia: os m ús culos dos anim ais dom esticados; C. 4 - 3 m il a.C. - invenção da escri ta na M esopotam ia; C. 700 a.C. - invenção do alfabeto grego; Século X V - Gutem berg inventa a im prensa de tipos m óveis; Século X V II - B laise Pascal inventa a prim eira m áquina de calcular. D aí os passos para o com putador e a vida digital com eçam a ficar m ais curtos. Esta m uta ção antropológica só perde em im pacto para a revolução neolítica. M as nem sem pre a novidade entre os hu m an ó id es é b em -aco lh id a. Teares fo ram q u e b ra d o s, hin d u s q u eim aram televisores (W in W enders adoraria ser cúm plice), HA L 9000 em 2001 - Uma O disséia no Espaço só deixou de intim i dar a raça hum ana quando, finalm ente, sendo desconectado, cantava, aos trope ços da m em ória: “Daisy, Daisy, give me your answ er, do...” O corre que a inform ática, o audiovi sual, o virtual, a inteligência artificial, a vida on-line e tudo o que para o hom em cada nova invenção represente, antes de tudo, deveria se abrir com o possibilidade de novos cam pos de experim entação, que cada vez m ais contribuíssem não para representar o visível, m as tom ar visível, com o queria Paul Klee. Eu explico: a tec nologia significa para as pessoas, no diaa-dia, no plano do consumo: segurança, bem -estar, possibilidade de planejar até um futuro com m aior expectativa de vida, tanto que o clone já está entre nós, deriva do de seu arquétipo ficcional, o asséptico
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1 robô tal qual a eficiente Rosie, a em pre gada ficcional da fam ília Jetsons. E, nós, seres úm idos e sujos, que antes form ulávam os a vida trocando hum ores entre o m asculino e o fem inino resu lta n te s da fu são líq u id a en tre o sêm en e os óvulos, até então estivem os nos reproduzindo e nos m atando ou sendo m ortos pela finitude inconsútil que é a m orte do sistem a. Entretanto, desco brim os com o serm os cópias de nós m es m os. O ra, para a vida útil, política, social, de um país com o o B rasil, com o seria isso? T om em os a C P I dos Precatórios, por exem plo: sem serem clones, Pitta e Fernando H enrique em m uito se parecem , ou seja, quando FH C foi inquirido sobre ter ou não o hábito de fum ar m aconha, ele disse: eu fum o, m as não trago. Pitta (em m eio ao torvelinho de seu prim eiro escândalo), por seu lado, m andou dizer (por um a cópia de sua cópia, que tam bém é um a cópia) que sabia da existência das assessorias, m as não das propinas. D aí percebem os que falsos clones tam bém fogem ao controle! M as no que tange ao tem a m ais geral dessa reflexão, eu gostaria, sim , de ver vantagens para o hom em (m uitos acredi tam que a procura da felicidade é o tram polim para o progresso) em term os de avanço tecnológico, principalm ente nas suas relações interpessoais. E prefiro pensá-lo enquanto tal, m elhorado por dentro, dispensando a duplicação de sua form a corpórea (por enquanto sem o chip que integra corpo/m ente), já que o cére bro deve evoluir para a sobrevivência do corpo. A ntes de saberm os, por exem plo, desse novo hit da C iência de invenção que é o clone, ou m esm o tentarm os
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entender para que ele serve, deveríam os nos aprofundar ainda m ais nas questões o n to ló g ic as qu e sem p re in q u ie tara m todos no planeta, tais como: quem é o hom em no m undo, o que fazer com a tra gédia inerente à sua ex istência, com o nos livram os da ignorância para serm os cada vez m ais livres e com o, principalm ente, defendem o-nos de sociopatas ou psicopatas que nos agridem surgindo diaria m ente nas notícias. Eles m atam , roubam , m entem , são de verdade e, em sua m aio ria, inteligentes. N este caso, a tecnologia eficaz deveria acelerar a com preensão da neurobiologia da sociopatia para sim plesm ente através da prevenção p oder m os solucionar esses problem as. Rose Calza é Doutora em Comunicação e Sem iótica, roteirista, professora da Faculdade de Publicidade e Propaganda da PUC-SP, autora de O q u e é T e le n o v e la (Brasiliense, 1996)
Luiz G alina N ão s ó a s m a r a v i l h a s TECNOLÓGICAS FAZEM PARTE DO NOSSO COTIDIANO Até m eados dos anos 80, eu vibrava com as fantasias futurológicas das histó rias de ficção científica. N o entanto, a observação da realidade em que vivem os acabou com os m eus devaneios. G rande parte das utopias dessas ficções já p erten ce ao cotidiano deste fim de século. N em foi necessário esperar por 2001 ou 2010. M as não só as m aravilhas tecnológi cas já fazem parte de nosso cotidiano. Os cenários políticos, culturais, am bientais e sociais tam bém saltaram das páginas dos best-sellers de ficção para o noticiário real do dia-a-dia.
A p esar dos fan tástico s e cada vez m ais rápidos avanços cien tífico s, ainda não se c o n s e g u iu re v e rte r a c u rv a ascen d en te da d eg rad ação am biental. Ao co n trário , a cada dia ag rava-se esse pro b lem a. É claro que a m oderna tecnologia de inform ação tem tornado nossa vida mais côm oda. É inegável que a Internet nos coloca em contato com a realidade do m undo inteiro num a fração de segundos, m as não podem os pensar que irá resolver os p roblem as essen ciais do convívio hum ano. Um a casa pode ter todos os aparelhos de últim a g eração, entretanto a conversa carinhosa entre co m panheiros, pais e filhos continua im prescindível. U m a em presa pode dispor do que há de m ais m oderno no m ercado de infor m ática, contudo sem o respeito aos seus em pregados e clientes, nenhum a reengenharia funciona. O uso das m ais recentes conquistas da ciência e da tecnologia pelos Estados e goyernos só se justifica para m elhorar a qualidade de vida dos cidadãos e, principalm ente, para preser var o direito à liberdade de cada um. V iver no cen ário do A d m irá v e l M undo Novo, de Huxley, ou no m undo idílico, em que os com putadores e robôs libertam o hom em do seu trabalho m ecâ nico, repetitivo e enfadonho, para que suas funções nobres de criação artística e cultural prevaleçam , dependerá de estar m os atentos, defendendo sem pre a idéia de que essas novas tecnologias sejam efetivam ente usadas a nosso favor, pro m ovendo e am pliando nossos direitos hum anos. ■ Luiz Galina é gerente de finanças do Sesc
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ÍIH U J M J J
C
VESTI DE FUSTÃO I s d o is e le v a d o re s e n tra ra m
v e n ie n te s in s u p o rtá v e is . T a lv e z até
e m p a n e a o m e s m o te m p o e
q u e fic a re m r e tid o s e m c a s a p o r u m
m a n h ã , f ic a ra m lite ra lm e n te e n c a n ta
m u n d o p re c is o u u s a r a e s c a d a . P o r s o rte d o s m o ra d o re s e
o u d o is d ia s r e s u lta s s e e m b e n e fíc io
d o s . S ó o s m ais a n tig o s se le m b ra
p a ra e le s , p o r m a n tê -lo s a fa s ta d o s
v a m d e q u e o s d e g ra u s e ra m d e m á r
v isita n te s o p ré d io , a n tig o , só tin h a
m o re , e a g o ra re a p a re c ia m c o m o q u e
s e is a n d a re s , e n in g u é m se e s ta fa v a
d o s p e rig o s d a s ru a s , m e s m o s e n d o c o n tra a v o n ta d e .
e m d e m a s ia p a ra s u b ir a o se u a n d a r.
C o m o e n g u iç o s im u ltâ n e o d o s
T in h a o s id o s o s , c la ro , m as e s s e s ,
e le v a d o r e s , a a d m in is tra ç ã o a c o rd o u
n ã o p re c is a n d o s a ir to d o s o s d ia s o b r ig a to ria m e n te , p o d ia m p e rf e ita m e n te e s p e ra r o c o n s e rto se m in c o n
p a ra a n e c e s s id a d e d e lim p a r a e s c a d a . N a m a d ru g a d a p a ra o s e g u n d o d ia fe z -s e b e la fa x in a , e q u a n d o o s
m e io -a n d a r h a v ia u m v itra l q u e os c u rio s o s fic a v a m s a b e n d o q u e fo ra fe ito n o a te liê d e lu stre s e v itra is d e L u iz G io n g i, a v e n id a A u g u s to S e v e ro , nQ4 8 . T o d o s o s c in c o v itra is ,
I to d o
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m o ra d o re s c o m e ç a ra m a d e s c e r d e
r e n a s c id o s .
E
na
c u rv a
de
cada
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uns representando flores e folhagens; j outros, figuras femininas com vestes j gregas, foram lavados a jatos de água e sabão nas duas faces, e depois . enxugados, mas isso aparentemente - só na face interna; a externa foi dei xada para se enxugar por si mesma. A escada não era muito larga, e como os degraus na parte oposta à parede se estreitavam para acompa nhar a curvatura, a ponto de não ! poderem ser usados sem risco, quan do acontecia de quem ia subindo ] encontrar pessoas que vinham des; cendo, quem subia precisava se espremer contra a parede para dar I passagem aos descentes. Mas isso I não chegava a ser nenhum transtorI no; na maioria, eram gente conhecii da, que se cumprimentava nesses I encontros e trocava comentários ! sobre a maçada de terem de usar a I escada. Foi nessa escada que um senhor de meia-idade chamado Xisto teve um encontro que o sacudiu por demais. Ele trabalhava numa loja de tapetes e cortinas, e uma viúva mora dora no terceiro andar telefonara por indicação de uma amiga pedindo alguém para levar mostruário de cor tinas e fazer um orçamento. Vendedor competente, o sr. Xisto levava também um mostruário de tapetes; quando se muda ou se insta la cortinas numa casa, geralmente cabe a sugestão de se mudar os tape tes para harmonizar o ambiente. Na escada ele cruza com uma moça. Aliás, nem moça completa ainda; pouco mais do que menina. Encontraram-se bem na curva do pri meiro para o segundo andar e, natu ralmente, o sr. Xisto se chegou bem para o lado da parede, à direita. Por um instante a menina recebeu a clari dade do vitral no rosto, nos cabelos e no busto. Tinha cabelo castanho cheio, cortado na altura da nuca. Era esbelta e usava vestido de fustão amarelo claro com cinto também de i
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fustão e fivela revestida de couro. Os olhares deles se encontraram, o dele, embevecido. Ela sorriu e agradeceu apenas inclinando a cabeça. O sr. Xisto reconheceu imediatamente que acabara de ser contemplado com a visão mais linda e pura de seus qua renta e um anos de vida. Mesmo que não vendesse cortinas e tapetes, já estava com o dia ganho. Com muitos dias ganhos. Sentiu-se leve, flutuan te, invulnerável a decepções. A viúva - gorda, alegre, desinibi da, limpa, cheirando a banho de ervas - resolvia palavras cruzadas quando o sr. Xisto tocou. Ela mesma atendeu porque a empregada de mui tos anos, Ignácia-com-gê, não se esqueça, estava lavando a cozinha. - Sr. Xisto? - disse a viúva escan carando a porta. - Vá entrando. Não fique me olhando de longe. Sei que sou feia, mas não horrorosa. É que o sr. Xisto tinha o hábito de tocar a campanhia e se afastar da porta para não assustar quem abrisse,
gesto positivo que aprendera em um curso dado por um famoso vendedor americano no Hotel Glória, isso quando o Brasil ganhou a terceira Copa do Mundo. - Obrigado, Da. Carolina. - Coralina. Não sei por que todo mundo cisma de mudar o meu nome. Parece que querem corrigir meus Falha imperdoável. Estropiar o nome de um cliente. E ainda por cima, de um cliente ainda em pers pectiva. O sr. Xisto desculpou-se, porém não exageradamente. Não se deve ser subserviente num trabalho de venda, o subserviente não inspira confiança, dá a impressão de querer ser simpático para vender de qual quer maneira. - Muito bem, sr. Xistd. Agora que o senhor se desculpou e eu aceitei suas desculpas, e nem era preciso se desculpar porque o assunto é irrele vante, vamos ao trabalho. Quando a minha Ignácia-com-gê acabar de
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0 lavar a cozinha, eu mesma vou provi denciar um café para nós dois. Ou o senhor é café-abstêmio? O sr. Xisto disse que, muito pelo contrário, estava mais para café-adepto. Abriu a pasta e foi tirando as amostras, primeiro as de cortinas. Eram fotografias grandes a cores, de muito boa qualidade, tendo ao pé retalhos dos tecidos empregados. A sra. Coralina foi separando as que lhe agradaram para novo exame e possí vel escolha. A partir de certo momen to ela notou que o sr. Xisto como que viajava, não estava ali inteiro. Da. Coralina fez umas duas perguntas pertinentes que não o alcançaram. Resolveu sacudi-lo. - Hora de acordar, sr. Xisto. O galo já cantou. O sol já raiou. Ele baixou à terra. Piscou. Situou-se. - Oh, Da. Coralina. Me perdoe. Me distraí. - Distraiu-se ou abstraiu-se? Tem diferença, sabia? Ou comeu muito no almoço? Ou tem pressão baixa? Ignácia salvou-os, aparecendo para avisar que a cozinha estava libe rada. Ao ver o sr. Xisto, encabulou-se. - Este é o sr. Xisto. Formado em cortinas - disse a dona-de-casa. - E em tapetes - informou ele, vol tando a vendedor. - Ignácia-com-gê, sua criada. Se
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me dão licença, agora vou repousar. Caso Da. Coralina não precise de mim. Da. Coralina disse que não preci sava, e desejou bom repouso. Depois do café, não de coador, mas de um capuccino de envelope para dissolver no leite, que o sr. Xisto adorou (pelo menos assim disse) e tomou nota da marca, fecharam negócio das corti nas, uma grande para o quarto, duas não tão grandes para as salas. Tapete ele não conseguiu vender porque o quarto tinha carpete de fora a fora, que Da. Coralina achou que não des toava da cortina e ele não teve argu mento honesto para discordar; e os tapetes das salas eram quase novos e Da. Coralina escolhera as cortinas já pensando neles. Dias depois o sr. Xisto voltou ao prédio, não para visitar a viúva, con ferir medidas, sugerir nova escolha por ter faltado algum tecido; voltou na hora da primeira visita com a esperança de reencontrar a menina vestida de fustão amarelo claro. Não teve sorte, voltou outras vezes. Quando voltou com um auxiliar para instalar as cortinas, ele para acompanhar o trabalho, Da. Coralina falava ao telefone na sala de estar. Fez sinal aos dois para sentarem e esperarem. Conversa demorada, mis turada com risadas, às vezes com censuras e recomendações. Depois
de algum tempo tapou o fone e cha mou Ignácia para servir um capucci no aos cavalheiros; e retomou a con versa. Servido o café, o ajudante pediu em cochicho ao sr. Xisto que perguntasse se podia fumar. À vonta de, foi a resposta. Os dois acenderam cigarros. Finalmente Da. Coralina desligou e veio cumprimentá-los. E se justifi cou. - Estava falando com a menina que criei. É modelo. Foi para Nova York no começo do mês, contratada por uma agência de lá. Gasta um dinheirão com telefone, fala comigo quase todos os dias. É modelo. Viajou no começo do mês. Está batendo. Quem sabe? - Deve ser bonita - arriscou o sr. Xisto. - Bonita? Põe boniteza nisso, sr. Xisto. Ignácia! Traz o álbum da Ide pra eu mostrar ao sr. Xisto. Chama-se Eurídice, mas aqui em casa sempre foi Ide. O sr. Xisto se iluminou. Só podia ser. Mas lá longe agora... voltaria um dia? Chegou o álbum que o sr. Xisto literalmente arrebatou de Ignácia, mas abriu com indisfarçável reverên cia, depois de respirar fundo para se segurar. Eurídice em várias poses, em vários instantâneos, naturais ou fingidos de naturais. Linda. Mas não era a menina vestida de fustão ama relo claro, vista na curva da escada, na claridade do vitral. Eurídice tinha cabelos negros, olhos verdes, era mais alta, pernilonga, feições com pletamente diferentes. Que pena! Ou ainda bem? Devolveu desapontado o álbum, mas felicitou Da. Coralina por ter uma filha de criação tão bonita, e desejou tudo de bom a Eurídice. Instaladas as cortinas, o sr. Xisto voltou umas duas vezes à casa da viúva a espaços razoáveis a pretexto de saber se ela estava contente com
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B as cortinas, se tinha alguma reclama ção, se precisava de alguma coisa a mais, porém o que ele queria mesmo era subir a escada. Os elevadores já estavam funcionando há muito tempo, mas ele queria reviver o momento encantado do encontro. Numa dessas visitas, Da. Coralina disse a ele no seu jeito despachado: - Sr. Xisto, o senhor é um vende dor muito sui generis. Depois de vender a sua mercadoria fica vindo para saber se o comprador está satis feito ou se está arrependido. Ou anda querendo me fazer a corte? Se for, fique sabendo que estou fora dessas batalhas há muito tempo. Tive mari do, fomos felizes, hoje sou uma viúva feliz. - Que isso, Da. Coralina, não me julgue mal. É que o lema da nossa firma é: cliente contente é cliente reincidente. - Folgo em saber. Um capuccino? - Hoje não, obrigado. Vou ver ou tro cliente. Uma tarde, tomando drinques no Eldorado Joint com uma amiga de colégio, agora psicóloga que escrevia sobre comportamento numa revista feminina, Xisto se abriu. Contou o encontro na escada com a menina vestida de fustão amarelo claro, des creveu com detalhes a imagem dela, os esforços que fizera para reencon trá-la. A amiga escutou tudo atentamen te, sem interromper. Quando Xisto parou de falar, ela ficou pensando, girando o gelo no copo com o dedo. Por fim falou. - Sabe o que aconteceu com você? Vou tentar lhe explicar. Antes um prefácio. Pelo que sei, você é um sujeito feliz. Inteligente, simpático, boa conversa. Pequeno empresário bem-sucedido. Parece feliz. É? - Bem, sou feliz na medida em que se pode ser feliz numa terra de tanta miséria, tantas frustrações. - Pois é. É o desassossego de
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todos nós que conseguimos um grau razoável de independência. Mas como eu dizia, você é bem-sucedi do. Ficou viúvo cedo. Amava sua mulher, e vice-versa, acompanhei essa fase de sua vida, se lembra? Você tem carro importado, casa na serra para fins de semana, sempre cheia de amigos. E amigas. Falar nisso, quando é que vai dar outra festa como aquela do seu aniversá rio em setembro? Voltando atrás. Sabe o que lhe aconteceu naquela escada? - Estou ávido por saber. Para isso lhe arrastei para cá, a você que nunca foi muito de beber. - E eu vim docemente arrastada. Sabe o que aconteceu na escada? Você não viu nenhuma menina vestida de fustão amarelo. Aliás viu, mas não havia menina lá. Foi um encontro seu com a sua anima. Sabe o que é isso? - Estou ignaro. - Lembrou-se de Ignácia-com-gê e sorriu. - E o lado feminino de sua psi que. Esses encontros acontecem quando os dois lados, a anima e o animus, o masculino, estão em har monia perfeita ou em conflito. Nesse caso, harmonia.
- É mesmo? E o que é que eu faço para me livrar disso? Ela sacudiu o copo, sorveu o resto da bebida e disse, empurrando o copo. - Pra mim chega. Detesto uísque. Mas livrar-se por quê? Você deve é cultivar, melhor, cultuar esse mo mento feliz de harmonia interior, guarde-o na memória, e volte a ele sempre. Principalmente quando se sentir caído, se é que isso lhe aconte ce. E mais: vestido amarelo. O ama relo não entrou por acaso. Faz parte. Amarelo é sol nascente, isto é, novo dia, renascer. E é também a cor da gema do ovo, tudo o que vive veio do ovo, se lembra das aulas de história natural? É a cor do ouro, que repre senta nobreza, valor. Também a cor do amaranto, que não murcha. Tudo em cima, meu caro. Você não tem que se livrar de nada, tem mais é que abrir os braços para receber mais. Solte foguetes, homem, em vez de ficar preocupado. Consultou o relógio. Me dá uma carona? Meu carro está na revisão. ■ J o sé J. Veiga é escritor. Esta história in tegra o livro em preparo, O b je to s Tur b u le n to s / C o n to s p a ra 1er à lu z d o dia
e
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E AGORA £ TÀ
Abril 97
ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO
Em Cartaz A bril de 97
Arquivo E/Divulgação
lbu, te x to c lá ss ic o d e A lfred J a rry , em e sp e tá c u lo do G ru p o S o b re v e n to , e s tr é ia no T eatro S e sc A n c h ieta n u m a m o n ta g e m q u e m is tu ra a to re s co m ro s to s d e b o n e c o s , b a n d a d e h e av y m e ta l a o vivo e circo . A rnaldo A n tu n e s a p re s e n ta O Silêncio, seu ú ltim o tra b a lh o so lo , com m ú s ic a s d e C arlin h o s B row n e C hico S c ie n c e. D u ra n te to d o o m ê s, a Copa M a ste r de Futebol S ociety re ú n e a tle ta s com m ais d e 3 5 a n o s, re p re s e n ta n te s de e m p re sa s , a s s o c ia ç õ e s e e q u ip e s d a zo n a le ste .
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TEATRO
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MÚSICA
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DANÇA
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ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS
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LITERATURA/CINEMA & VÍDEO
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ESPORTES
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CORPO & EXPRESSÃO
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NATUREZA & MEIO AMBIENTE
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SAÚDE & ALIMENTAÇÃO
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MULHER & SOCIEDADE
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INFANTIL
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TERCEIRA IDADE
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FÉRIAS & TURISMO SOCIAL
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INTERIOR
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Espetáculos PIOLIM. Apresentação da Cia Parlapa tões, Patifes e Paspalhões, homena geando o centenário de nascimento do clow mais popular do Brasil. Dias 3, 4 e 5, às 21h e dia 6, às 17h e 20h. SESC Pompéia PROJETO PALCO ABERTO. Tem como função oferecer ao público o encontro com diferentes grupos de pesquisa em teatro. Veja programação a seguir. SESC Pompéia • À Deriva. Direção de Thelma Rebello. Com Bola Moraes, Rosana Caldas e Thelma Rebello. Um telefonema... um convite... uma festa... Nesta montagem, o Teatro à D eriva pretende mostrar a inquietação presente em vários temas cotidianos e vitais. Dias 5 e 6, às 15h, na Área de Convivência. • Espelho DÁgua. Direção de Regina Mendes e Paulinho de Moraes; com Vera Sala. A proposta desse trabalho é contracenar e dialogar, por meio da lin guagem gestual, com a sugestão poéti ca provocada pela obra de Cecília Meirelles. Dias 12 e 13, às 15h, na Área de Convivência.
Yankes no Palco O grupo americano Mabou Mines, trará três espetáculos para São Paulo: Hajj, no Teatro Sesc Anchieta, de 16 a 20 de abril; Pootanah Moksha, espetáculo infantil no Sesc Ipiranga, de 18 a 20 de abril e a Ópera Gospel Edipous at Colonus, no Parque da Independência, de 24 a 27 de abril
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• Trem para o Hospício. Direção de Gilda Murray e Antônio Januzelli. Com Marisa Magalhães, Juan Castiglione, Baltazar Vieira, Malu Munhoz, Marcelo Colavitto. No espetáculo Trem para o H ospício de Dança-Teatro o mesmo juqueri é mostrado através da visão dos loucos numa viagem de trem, que começa na Estação da Luz até a parada de Franco da Rocha, cenário onde se desenrola o espetáculo. Dias 19 e 20, às 15h, na Área de Convivência. e Tap Made in Brasil. Direção de Luiz Eduardo Baldijão. Com Amarilis Car doso, Bruno Mazzoco, Carolina Gatti, Jaqueline Bisse, Fernanda D'Andrea, Flávia D'Andrea, Emiliana Gatti, Kiki Scannapieco, Maria Camila Buarraj, Maria Fernanda Buarraj, Roberta D. Leite, Vanessa Van Der Ver, Luiz E. Baldijão, Daniela Gatti e Sylvia Morini. Inspirado em personagens do nosso cotidiano, o grupo criou cenas inusita das e divertidas em que a técnica do sapateado e a linguagem cênica se compõem de maneira harmoniosa. Dias 26 e 27, às 15h, na Área de Convivência. UBU. É o mais recente espetáculo do Grupo Sobrevento, baseado na peça Ubu Rei, de Alfred Jarry. Crueldade e humor. Atores que são bonecos. Em vez de rostos, bonecos. Uma banda de heavy metal ao vivo, num circo do fim do mundo. Ubu, ácido, pesado, dife
rente. Criação e realização: Sobre vento. Texto de Alfred Jarry, adaptação Sobrevento, direção de Luiz André Cherubini. Cenário de Hélio Eichbauer. No elenco, Sandra Vargas, Miguel Vellinho, Luiz André Cherubini. Até 6 de abril. De quinta a sábado, às 21h e domingo, às 19h. Sábados, R$ 20,00. Quintas, sextas e domingos, R$ 15,00. Descontos de 50% para comerciários. Teatro Sesc Anchieta. Acesso para defi cientes físicos. SESC Consolação
TEATRO DE RUA. Oficina que desenvol ve a criatividade e a expressão do aluno. A dinâmica a ser praticada será viva e intensa, misturando técnicas teatrais, circenses e musicais. Orientação de Pamela Duncan, atriz, diretora, arte-educadora. Terças e quartas, das 19h às 22h. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia OFICINAS TEATRAIS. Atividade prepa ratória para a Jornada Sesc de Teatro. Serão oferecidas três oficinas para pro fissionais da área: interpretação vocal, metodologia de direção e carpintaria do texto. De terça à sexta, das 19h às 22h e no sábado, das 9h às 18h. De 22 a 26. Vagas limitadas. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. SESC Consolação
1 100° ANOS DE PIXINGUINHA. Shows musicais homenageando o compositor e instrumentista na passagem do seu cen tenário de nascimento. Participação de Paulo Moura, Grupo Conversa de Cordas, Toninho Carrasqueira e Bocatto e Banda, entre outros. De 23 a 27. De quarta a sábado, às 21h e domingo, às 20h. SESC Pompéia 300 ANOS DE CANÇÃO BRASILEIRA. A vida e a obra dos cancioneiros brasilei ros vistas a partir do contexto sociocul tural das letras e melodias, durante os três séculos. Uma pesquisa comentada e cantada por Dilmar Miranda, Mara de Aquino e Gustavo Costa. Dia 29, à 15h, no teatro. Grátis. SESC Pompéia ARNALDO ANTUNES. O cantor, compo sitor, poeta e ex-integrante do grupo Titãs, apresenta seu trabalho solo O Silên cio. Músicas em parceria com Carlinhos Brown e Chico Science, entre outros, e canções de outros CDs. Arnaldo Antunes será acompanhado por Edgard Scandurra (guitarra), Paulo Tatit (baixo e violão), Zaba Moreau
(teclado e sampler) e Pedro Ito (bateria). Dia 21, às 16h, no Solarium. Grátis. SESC Ipiranga COMPANHIA SONORA. O Centro Expe rimental de Música do Sesc criou a série Companhia Sonora para mostrar ao público o melhor da produção atual da música popular brasileira. Reserve seu início de noite para entender melhor porque a música brasileira é apreciada e admirada em qualquer lugar do mundo. Veja a seguir. SESC Consolação • Márcio de Camilo. Cantor, compositor e instrumentista nascido em São Paulo e criado no Mato Grosso do Sul, onde adquiriu influências regionais. Márcio apresenta uma fusão de ritmos tipica mente brasileiros, como maracatu, baião, rasqueado e arrasta-pé. Radicado em São Paulo desde 1988, vem traba lhando com diversos artistas, entre eles Renato Teixeira. Dias 1 e 2, às 19h. Grátis. e Marcelo Quintanilha. Tendo estudado com Ulisses Rocha, Eliete Negreiros e Cida Moreira, o cantor, compositor e violonista, homenageia em seu trabalho novos e antigos compositores da MPB. Dias 7, 8 e 9, às 19h. Grátis. • Sérgio Molina. Depois de liderar por dez anos o grupo Canastra e de excursionar pela Europa como compositor, arranjador, violonista e guitarrista junto ao músico baiano Tom Zé, Sérgio Molina apresenta seu novo trabalho que reúne MPB, jazz, música de concerto, literatura e poesia. Dias 14, 15 e 16, às 19h.Grátis. • Carlos Saraiva. A visão musical urba na e poética é uma constante na produ ção do cantor e compositor que apre senta os gêneros funk, reggae, blues e bossa nova com um forte apelo pop. Dias 22 e 23, às 19h. Grátis. • Lincoln Antonio. Apresentando um repertório que abrange dos velhos mes tres da MPB às suas composições inédi tas, o pianista privilegia o samba, a bossa nova, o choro e a polca entre outros ritmos tipicamente brasileiros em seu trabalho. Dias 28, 29 e 30, às 19h. Grátis. CONCERTOS COMENTADOS. O Centro Experimental de Música do Sesc apre senta a série Concertos Com entados aproximando músicos e público em tor no da produção musical erudita e suas particularidades. As apresentações têm caráter didático, permitindo ao público intervenções para perguntas e comentá rios. Veja programação a seguir. SESC Consolação • Gilson Antunes. Recém-chegado da Inglaterra, onde concluiu o curso de pós-graduação em música, o violonista
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EM CARTAZ tem longa carreira em apresentações como solista e camerísta, executando repertório que abrange desde a Renas cença até peças contemporâneas, que apresentou em primeiras audições mundiais. Dia 1, às 20M30. Grátis.
na Universidade Livre de Música e com Pete Wooley, um dos baixistas mais ati vos de São Paulo. Além de tocar com nomes importantes da MPB, os músicos já apresentaram-se na Europa e Estados Unidos. Dias 10 e 11, às 19h30. Grátis.
• Duo Anderson Rocha & Ricardo Marui. Formado em 1992, o duo leva ao
• Hector Costita e Joseval Paes. Dias 17
público a sonoridade especial resultante da fusão entre violão e violino. Embora pouco executado nos dias de hoje, o re pertório para essa formação foi bastan te comum na Europa em meados do sé culo XIX. A proposta do duo é o desen volvimento de pesquisa e divulgação da música de autores brasileiros para essa formação. Dia 8, às 20h30. Grátis. • Concerto em Família. Composta por
Efigênia Côrtes, cantora soprano, Gê Côrtes, contrabaixista, Ed Côrtes, saxo fonista tenor e por Marcelo Guelfi e Edmundo Villani - Cortês ao piano, a família vem atuando na docência e em renomadas orquestras estaduais. Dia 15, às 20h30. Grátis. • Sérgio Villafranca. Bacharel em piano
pela faculdade Mozarteum de São Paulo, o pianista Sérgio Villafranca de senvolve repertório específico do século XX. Neste concerto, executará peças tipicamente contemporâneas nas quais é co-autor, juntamente com A. Webern, J. Cage, G. Mendes e J.H. Koellreutter. Dia 22, às 20h30. Grátis.
Palhaçada Centenária
e 18, às 19h30. Grátis
Criada pela Cia. Parlapatões, Patifes e Paspalhões, a peça Piolim homenageia cem anos do nascimento do palhaço mais popular do Brasil. Sesc Pompéia. C onfira no Roteiro
• Oswaldinho do Acordeon & Miguel Briamonte. Dias 24 e 25, às 19h30.
ESPAÇO ABERTO. É o espaço que o Sesc
Ipiranga abre para que compositores e intérpretes apresentem o cenário atual da produção musical nacional em varia dos ritmos e em grande estilo. Em abril, música instrumental. Veja programação a seguir. SESC Ipiranga • Timbres e Tons. Com dois violões e
uma flauta, o grupo obtém uma sonori dade tipicamente popular através de tra tamento camerístico e apresenta um repertório em que a fusão dos estilos erudito e popular fica explícita. Dia 11, às 19h30. Grátis. • Ya Nur. Com composições instrumen tais próprias e originais, o grupo faz um som com elementos de música popular oriental e ocidental, erudita, jazz e indíge na através de instrumentos construídos pelos músicos. Dia 18, às 19h30. Grátis.
• Quinteto de Sopros Ritmo e Som.
INSTRUMENTAL SESC PAULISTA. Ga
Com a formação clássica da família das madeiras - flauta transversal, Celina Charlier; oboé, Edgar Rosas; clarinete, Milton Nakamoto; faagote, Ericomk Ariga - mais um metal, trompa, Eduardo Gomes; o quinteto dispõe de um vasto repertório de obras originais, transcri ções e arranjos, tanto no campo erudito, como no folclórico e popular, estrangei ro e brasileiro. Dia 29, às 20h30. Grátis.
rantia de um fim de tarde tranquilo ao som de boa música ao vivo é o que o Instrum en tal Sesc Paulista oferece há mais de cinco anos aos apaixonados pe la música instrumental. Todas as segun das-feiras, às 18h30, são dados os pri meiros acordes... jazz, blues, funk, MPB e tudo mais que um instrumental pode improvisar.
DUETOS. 0 Centro Experimental de
Mauro Senise e Raul Mascarenhas. Os dois saxofonistas cariocas vêm apresen tar o repertório do CD Pressão A lta com as participações de Fernando Moraes nos teclados, Paulo Russo no baixo e Ivan Mamão Conti na bateria. Dia 7, às 18h30. Grátis.
• Quarteto Livre. Pra Que Mentir?, pri
meiro CD do Quarteto Livre, estará sendo mostrado com Mozar Terra no piano, Sizão Machado no baixo, Tutty Moreno na bateria e Teco Cardoso no sax e flauta indígena. Dia 28, às 18h30. Grátis. MÚSICA NO ARICANDUVA. As manifes tações culturais populares acontecem e o resultado de sua efervescência tem nos revelado alguns expoentes. Neste mês abrimos espaço para alguns intér pretes provenientes da região leste da capital. Veja nossa programação. SESC Itaquera
SESC Paulista • César Fontes. Compositor, músico e
Música do Sesc apresenta esta série de shows mostrando ao público o trabalho de músicos renomados atuando em duos, evidenciando com maior clareza elementos como melodias, harmonias e ritmos, além do virtuosismo dos intér pretes nestas formações reduzidas. Veja programação a seguir. SESC Consolação • Acoustic Brazil. O grupo é formado por
Zezo Ribeiro, violão e Flávio Sandoval, saxofone. O repertório a ser apresentado aborda aspectos da música popular bra sileira com seus ritmos e influências cul turais, dando destaque à utilização de instrumentos acústicos, como saxofone e violão. Dias 3 e 4, às 19h30. Grátis. • Mané Silveira e Pete Woolley. Este duo
conta com o saxofonista, flautista e compositor Mané Silveira, que leciona
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Bocato e Banda. O trombonista Bocato estará lançando o CD Tributo A Pixinguinha com Marco Costa na bate ria, Felipe Cubano no sax, Giba no baixo e Tiago Costa nos teclados. Dia 14, às 18h30. Grátis.
intérprete sempre sensível às expres sões culturais à sua volta. Integrou algu mas bandas paulistas como Cheiro da Terra, Hare Hama e outras. Desde 85 vem trilhando uma carreira solo com repertório variado e algumas composi ções próprias com influências rítmicas que vão do forró ao rock. Dia 6, às 15h.
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• Toninho e Maria José Carrasqueira.
Os irmãos Carrasqueira se juntam para lançar o CD Toninho Carrasqueira Toca Pixinguinha e Pattápio Silva com Edson Alves na guitarra, Gabriel Bahlis no baixo, Proveta no sax, Guelo na percus são e Edmilson Capelluti no violão sete cordas. Dia 21, às 18h30. Grátis.
• Banda Sem ente Africana. Formada a
partir do encontro de jovens músicos, compositores e intérpretes, vem desde 92 caracterizando seu trabalho com uma postura bastante descontraída e comunicativa com a batida marcante do reggae. Dia 13, às 15h. • Banda Lua De Neon. Na estrada desde
85, é composta por músicos que sempre estiveram presentes nos movimentos culturais importantes da região. O grupo faz uma releitura de músicas conhecidas e apresenta composições
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i próprias, abordando questões sociais com o balanço do funk, do reggae e do rock. Dia 20, às 15h. • Castelo de Cera. Reunião de amigos em
rodas de samba com uma afinidade: a música. Formaram um grupo em 87 e desde então têm participado de festivais e realizado várias apresentações. Após dez anos de carreira, um CD solo vem consolidar esse trabalho. No show, o grupo mostra todo balanço e suingue desse disco. Dia 21, às 15h. NOITES DA CONVIVÊNCIA.Traz neste mês uma programação musical (mpb, jazz, afromusic, etc). Informações pelos folhetos da unidade ou pelo telefone: 8717700. Todas as quartas e sextas, na Área de Convivência, às 19h. Gratuito. SESC Pompéia ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Passeio Pelo
Mensalmente a Orquestra Jazz Sinfônica se apresenta no Sesc Itaquera acompanhada por um convidado ilustre no cenário musical brasileiro, com reper tórios que dão um tratamento erudito à música popular. No mês de abril, o convi dado é o ator, músico e pesquisador de folclore Antonio Nóbrega. Sob a regência dos maestros Nelson Ayres e Cyro Pereira, o espetáculo mostra o mais rico das tradições brasileiras, num verdadeiro passeio pelo Brasil. Maracatu e frevo, baião e carimbó serão apresentados pelo talento dos músicos da Orquestra com figurino especial para este concerto e pelo grupo de atores, músicos e bailari nos que acompanham Antonio Nóbrega. Dia 27, às 15h.
música popular norte-americana que mais influenciou o cenário musical pop deste século. Nascido a partir dos spiri tuals das canções de trabalho dos negros, o blues marcou profundamente o desen volvimento do jazz e do rock em todo o mundo. Veja programação a seguir. SESC Consolação • 3 em Blues. Formado por Rodrigo Batello, na guitarra e vocal; Toninho Fonseca, no contrabaixo e Fábio Pin, na bateria, a banda apresenta repertório de blues no pesado e vigoroso estilo texano, além de composições próprias. Dias 5 e 12, às 16h. Grátis. • Crossroads. O trio formado por Ruthe
London, voz e violão; Marcelo Watanabe, no violão e Paulo Meyer, na gaita, faz um misto de blues, rock, rithm & blues e folk music, intitu lad a Brazilian Pop Blues. O repertório inclui composições do grupo e clássicos do blues. Dias 19 e 26, às 16h.
repertório popular. Orientação de Wilson de Sá Brito. Sábados, das 15h às 16h45. R$ 22,00 (comerciário matric) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas. SESC Pinheiros TÉCNICA VOCAL. Iniciação à técnica e expressão vocal, autoconhecimento atra vés da voz, dicção e repertório popular. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 14h às 15h. R$ 15,00 (comerciário matric) e R$ 30,00 (usuário matric). 20 SESC Pinheiros VIOLÃO E GUITARRA. Orientação de Tiago Cesquim. Terças, às 19h e sábado, às 13h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC São Caetano VIOLÃO. Iniciação à técnica pela música
popular. Noções de teoria e prática de acompanhamento.
Brasil.
SESC Itaquera
Festa do Jazz
PROGRAMA BEM BRASIL.
musicais com renomados artistas da MPB e transmissão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11h. SESC Interlagos RECITAIS. Neste ano em que o Brasil tem
A O rquestra Jazz Sinfônica do E stado de São Paulo todo m ês apresenta-se no Sesc Itaquera trazendo a presença de um convidado ilustre. N o mês de abril o ator A ntonio N óbrega estará presente. D ia 27, às 15h
muito a comemorar pelo centenário de grandes nomes da música como Francisco Mignone e Oscar Lorenzo Fernandez, o Sesc Ipiranga oferece uma pequena mostra para situar essas obras no contexto da música erudita nacional. Veja programação a seguir.
Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00 (usuário). SESC São Caetano CANTO. Curso que tem como princípio
respeitar cada voz como distinta e única, cada pessoa como um ser com um uni verso sonoro individual e infinito, traba lhando a técnica vocal estruturada com todos os fundamentos convencionais: exercícios vocais, dicção, articulação, impostação e respiração. Orientação de Andréa Drigo, musicista e especialista em técnica vocal. Quintas e sextas, das 19h às 22h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. A partir de 16 anos. 15 vagas.
SESC Carmo - Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. A partir de 10 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 16,00 (comerciá rio matric.) e R$ 33,00 (usuário). SESC Pompéia - Teoria, ritmo, harmonia e improviso, repertório e prática de con junto para todos os níveis. Orientação de Marcelo Campos. Sextas, das 19h às 22h. Orientação de Leonardo Costa. Sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 25,00 (comerciá rio matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 12 anos.
Recreação RÁDIO BOLHA. Animação musical no conjunto aquático. De quarta a domingo, das 10h30 às 12h30 e das 14h às 16h. SESC Interlagos
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SESC Pompéia CAVAQUINHO. Introdução ao menor ins trumento de cordas do Brasil. Teoria, prá tica e história do cavaquinho. O curso divide-se em três níveis: básico, interme diário e avançado. Orientação de Rosana Silvestre, musicista e arte-educadora. Quartas, das 18h30 às 21h30. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 25 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
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Espetáculos COMPANHIA ESTATAL DE DANÇA BIELO-RUSSIA. Cia. composta por 32 artis tas entre bailarinos e músicos, mostran do aspectos coreográficos do folclore da região. De 11 a 13. De quarta a sábado, às 21 h e domingo, às 20h. SESC Pompéia
SESC Ipiranga GAITA. Noções de teoria, recursos técni • Araceli Chacon. A premiada pianista
realizará um recital de música erudita brasileira em que serão executadas pe ças de Marios Nobre, Francisco Mignone, Krieger e Santoro. Através desse progra ma, Araceli obteve seu doutorado em Nova York. Dia 16, às 21h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00. Distri buição gratuita de convites dias 14 e 15.
cos, improviso e repertório de músicas variadas, predominando canções tradi cionais norte-americanas, countries e blues. Orientação de Flávio Vajman, músico instrumentista. Domingos, das 15h às 18h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 14 anos.
NA PONTA DOS PÉS. Iniciado em 1996, o
projeto de dança do Sesc Ipiranga procu ra oferecer ao público espetáculos das mais variadas tendências. Para a progra mação deste ano, além dos espetáculos, serão realizadas aulas abertas, cursos e workshops de diferentes técnicas, desti nado a bailarinos, profissionais da dança
SESC Pompéia SESC Ipiranga
TARDES DE BLUES. O Centro Expe
rimental de Música do Sesc apresenta, nas tardes de sábado, uma das formas de
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Cursos VOZ. Orientação de Wilson Sá Brito.
OFICINA DA VOZ. Desenvolvimento da expressão vocal, prática individual e coral, desibinição e técnica de palco com
• Gordolinda. Espetáculo de Helena R actnc n u e tra? à tn n a e le m e n to s brasi-
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0 EM CARTAZ leiros de acordo com o contexto carioca, como o morro, a figura da mulata e o samba. Mostra a capacidade de agir, assimilar e digerir do brasileiro diante do inevitável, no confronto com as diversas mudanças, sem nunca perder a possibilidade do riso. Com humor e rigor, o espetáculo G ord olind a faz uso da dança, música, plástica e poesia. Helena Bastos é uma coreógrafa-pesquisadora que junta muitas experiências para fazer os seus trabalhos de dança, que se apresentam como se fossem poemas visuais. Dia 10, às 21 h. Os con vites gratuitos devem ser retirados com antecedência. • Dança Moderna. Técnica Lester Horton.
Aula aberta sobre essa técnica que é baseada na Dança dos índios Americanos. Lester Horton foi um dos precursores da Dança Moderna junto de nomes como Martha Grahan, Charles Widman e Doris Hamphrey. Serão enfati zadas as possibilidades rítmicas e comu nicativas da dança, desenho dos movi mentos, variações de tempo e ataques. Dirigida a bailarinos, coreógrafos, profes sores e pessoas interessadas na manifes tação do seu próprio corpo. Inscrições prévias gratuitas. Orientação da coreó grafa Flávia Goldstein. Dia 12, às 11h30. OPUS PROFUNDUM. Espetáculo dirigido
por Dionisio Neto, que conta com a parti cipação da Cia de Street Dance Unidade Móvel e trilha sonora do compositor Arrigo Barnabé. De 16 a 20. De quarta a sábado, às 21h e domingo, às 20h.
DANÇA DE RUA. Utilizando músicas
funk, rap, black, a aula trabalha principal mente membros inferiores, resistência e coordenação com muito suingue.
Terças e sextas, às 20h30. Orientação de Norma Regina do Carmo. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 20 vagas. SESC São Caetano - Orientação de Homero Lopes. Sábados, às 14h30. 40 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa etc. SESC Carmo - Orientação de Ana Maria Viana/ Humberto/ Cris. A partir de 16 anos. Terças, às 12h; quartas, às 19h10 e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). Consolação - Orientação de Simone Suga Benites, formada em Dança pela Unicamp. Segundas ou quar tas, às 20h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
20h30; sábados, às 14h30 e 16h. Ori entação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pompéia SESC Pinheiros - Orientação de Simone BALÉ CLÁSSICO. Orientação de Elisabeth
Marinho. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h. Sábados, às 15h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pinheiros DANÇA AFRO-BRASILEIRA. Desenvolve
o movimento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra pri mitiva e contemporânea.
Suga Benites. Quintas, às 20h30 e sába dos, às 14h e 15h30. R$ 22,00 (comerciá rio matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pompéia - Aulas com 90 minutos
de duração. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30; sábados, às 14h30 e domingos, às 11h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17.00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Nico e
SESC Ipiranga - Orientação de Enoque
Santos, formado em dança pela UFBA, professor e pesquisador da dança afrobrasileira. Quartas e sextas, às 19h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Juvenal
Alvaro. Sextas, às 20h. R$ 20,00 (comer ciário matric) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 vagas.
Inésia, segundas e quartas, às 19h. Terças e quintas, às 20h. Quartas e sextas, às 20h e sábados, às 16h. R$ 20,00 (comer ciário matric) e R$ 40,00. Orientação de Alessandro e Andréa, sábados, das 10h30 às 12h. (40 vagas por turma). R$ 15.00 (comerciário matric) e R$ 30,00.
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12h, 16h50,18h10 e 19h30. R$ 16,00 (co merciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). - Orientação de Marize Piva, formada em Dança pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 11 h e 12h30. 30 vagas por turma. RS 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00. SESC Consolação
SESC Ipiranga - Orientação de Gracy
Rojas. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Luciana
Lambert. Segundas e quartas, às 20h30. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00 (usuário matric.). Sextas, às 20h. Sábados, às 9h30 e 11h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pompéia - Orientação de Marize
Piva, dançarina, com formação em Dança pela UNICAMP. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuários). SESC São Caetano - Orientação de
Egle de Carlos. Sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
Vanessa Del Rey. Segundas e quartas, às 14h e sábado, às 9h. R$ 20,00 (comerciá rio matric.) e R$ 40,00.
DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo todo através de movi mentos rítmicos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza.
SESC São Caetano - Orientação de
Enoque Santos. Sábado, às 9h. 40 vagas. R$ 20,00 e R$ 40,00.
A Obesa Bonita Criado por Helena Bastos, o espetáculo Gordolinda traz à tona elementos brasileiros de acordo com o contexto carioca. Além da dança, a performance utiliza a música, a plástica e a poesia. Dia 10, às 21h. Sesc Ipiranga
TENISESC - Orientação de Paulo Batista e
SESC Pompéia - Orientação de Juvenal
Álvaro, bailarino e coreógrafo. A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ -11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).
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SESC Pinheiros - A partir de 15 anos.
SESC Carmo - Orientação de Mônica
Nassif. A partir de 16 anos. Sextas, às
TENISESC - Orientação de Lygia Prac-
chia. Segundas e quartas, às 18h30 e ter ças, às 19h. R$ 35,00 (comerciário ma tric.) e R$ 40,00 com aula 1 vez/semana e R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00 com aula 2 vezes/semana.
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DANÇA FLAMENCA. De origem espa nhola, integra dança, música e ritmo marcado particularmente pelas batidas de palmas e pés. SESC Consolação - Orientação de Paulo
Sérgio Souza dos Santos. Sábados, às 11h30. 30 vagas. R$ 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00. SESC Ipiranga - Sábados, às 13h e 15h30.
Orientação de Daniela Libâneo. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Orientação de Nanei
Cardoso. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 19h e 20h. Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).15 vagas por horário. SESC São Caetano - Iniciante: terças, quintas e sextas, às 19h. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00. Interm ediário: terças, quintas e sextas, às 20h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. JAZZ CONTEMPORÂNEO. Orientação de
SESC Pinheiros - Orientação de Viviane
Daioner Romero. A partir de 13 anos. Sábados, de 15h30 às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 20 vagas.
Maldonado. Sábados, às 9h30, 11h e 12h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário.
SESC Pinheiros
SESC Pompéia - Orientação de Daniela
SALSA E MERENGUE. Ritmo latino de
Libâneo, dançarina de flamenco deste 1987 e mestranda em Artes Corporais pela UNICAMP. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).
origem cubana e que ocupa hoje um grande espaço no repertório da dança social. Músicas alegres, movimentos sensuais e harmônicos fazem da salsa uma dança contagiante. Orientação de Simone Suga Benites. Sábados, às 11h30. 30 vagas. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.
SESC São Caetano - Orientação de
Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turma. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
SESC Consolação
TENISESC - Orientação de Tereza de Al
meida. Sextas, às 18h30. R$ 30,00 (co merciário matric.) e R$ 45,00.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 19h30.
Exposições DDI - PUBLIC WORLD TELEPHONE. Expo sição fotográfica de Augusto Coelho, que mostra cabines e aparelhos telefônicos usados na telefonia pública em países da Europa, América do Norte e também do Brasil. Multicoloridos, arrojados, tradicio nais ou modernos, sempre um ponto de comunicação com a vizinhança, sua cida de, seu país, o mundo. Um olhar curioso sobre Londres, Lisboa, Madrid, Barcelona, Paris, Bruxelas, Amsterdã, Berlim, Viena, Budapeste, Roma, Milão, Toronto, Nova York, Rio de Janeiro e São Paulo. Grátis. Abertura dia 10, às 19h. Visitação de segunda à sexta, das 9h às 21h30 e sábados, das 9h às 17h.
R$15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC São Caetano
SESC Pompéia - Orientação de Mina
GRAPHOS. Em sua obra, Airton Calderan adiciona alguns elementos muito conhe cidos à arte humana. Entre os traços estão as explosões de signos, linhas, for mas e texturas. A composição entre esses elementos e as tintas, algumas vezes são extremamente críticas e outras, puramen te estéticas em suas formas e cores. De 18 a 3 de maio. De segunda à sexta, das 12h às 21 h e aos sábados, das 8h30 às 16h30. Abertura dia 18, às 20h, com performance teatral de Nelson Raposo e André Tavares e direção de Katita Ramos.
DANÇA INTEGRADA. Orientação de Geor gia Lengos, formada em Dança pela Unicamp, pesquisadora da integração entre técnica e criação do movimento. Terças e quintas, às 18h15 e 19h30. 25 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expres são através de vários tipos de dança como jazz, balé moderno, técnicas de improvisação e composição de movi mentos rítmicos, entre outros.
Arrasta Pé As várias modalidades de dança, como balé moderno, jazz e técnicas de improvisação e composição de movimentos rítmicos. Confira no Roteiro
Pires, bailarina e coreógrafa com forma ção em Educação Física pela USP. Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com 1 hora de duração. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00 (usuário). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 minutos. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). JAZZ. De origem americana, proporciona
ritmo, cadência e sincronia, através de movimentos dinâmicos e sensuais.
SESC Pinheiros SESC Carmo - Orientação de Félix de Assis. A partir de 15 anos. Terças e quin tas, às 18h e 19h30. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário).
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HELENA LOPES. Por quê? Sensibilizada pelo massacre ocorrido em Eldorado dos Carajás e inspirada na obra gráfica de
Goya, a artista produziu nove imagens que estarão em exposição na Galeria Sesc Paulista. São gravuras em metal, montadas em pares, que compõem o conjunto de seu trabalho exposto sobre cubos de madeira e lona preta. Abertura dia 3, das 19h às 22h. Até 23, de segunda à sexta, das 10h às 19h. Galeria SESC Paulista
A exposição de Carmen Herrera compreende técnicas pictóricas nas quais são utilizados obje tos e matérias de texturas variadas, escolhidas a fim de criar uma superfície na qual se misturam fragmentos pinta dos. Carmen Herrera é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. De 1 a 16. De segunda à sexta, das 12h às 21 h e aos sábados, das 8h30 às 16h30. Abertura dia 1, às 20h. No dia 1, o Coro Sesc Pinheiros se apresenta em homenagem à artista plástica. MATÉRIA PRIMA.
SESC Pinheiros O AMIGO DA ONÇA-ONTEM E HOJE.
Exposição que mostrará vinte originais da década de 40 e 50 do personagem Amigo da Onça, criação do humorista Péricles Maranhão, remanescentes de uma enchente na redação da revista "O Cruzeiro". Apresentará também traba lhos dos artistas Jal e Carrielo mostrando o Amigo da Onça nos dias de hoje. Abertura dia 8, às 19h30. De segunda à sexta, das 13h às 21h30 e aos sábados, das 9h às 17h30. Grátis. Veja programa ção a seguir. SESC Consolação • Oficina de História em Quadrinhos.
Objetiva despertar a criatividade e orga nizar as idéias nesta forma de arte. Coordenação de Maringoni. De 14 a 18, das 19h às 21 h. Vagas limitadas. Inscrições abertas. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. • Oficina De História Em Quadrinhos Para Crianças. Brincando, as crianças dese
nham e criam suas histórias. Orientação de Mareio Honório. De 14 a 18, das 15h às 17h. Grátis. Inscrições abertas. Vagas limitadas. • Oficina de Cartoon. Aborda os aspectos característicos dessa expressão artística. Coordenação de Paulo Caruso. De 5 a 9 de maio, das 19h às 21h. Inscrições aber tas neste mês. Vagas limitadas. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. PINTANDO HISTÓRIAS. Uma imagem vale mais do que mil palavras? Venha conferir conosco no mês em que se comemora o Dia Nacional do Livro Infantil como eram e como são hoje as ilustrações dos livros dirigidos ao públi co infanto-juvenil. A exposição é com posta de ilustrações selecionadas e reproduzidas de obras clássicas. Será que o seu olhar criaria a mesma histó-
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i EM CARTAZ ria? De 14 a 30, no saguão de entrada, das 10h às 19h. Grátis. SESC Carmo RAYCUERA: PEDAÇOS DE NOSSA MÚSI CA, PEDAÇOS DE NOSSA TERRA.
Exposição sobre instrumentos musicais indígenas com fotos de Sheila de Oliveira, apresentando mosaicos que retratam tambores, flautas, maracás, api tos e o próprio corpo do índio. São 16 painéis com textos explicativos sobre o local de origem do instrumento, o mate rial utilizado em sua confecção, seus aspectos sociais, religiosos e outras observações interessantes. Abertura dia 19. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Itaquera
14h às 16h e das 19h às 21h. Segundas, às 19h e sábados, a partir das 9h. 15 vagas por turma. Uma vez por semana: R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00. Duas vezes por semana: R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 90,00 e sábados R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 80,00. SESC São Caetano
Amigo é pra Essas Coisas Reprodução
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DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desen volvimento da percepção visual, desen voltura do traço e ampliação do conheci mento geral através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso, arte-educadora. Quartas, das 19h às 22h. R$ 20h (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00.15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
ARTE EM PAPEL. Oficina que visa apre
DESIGN EM MADEIRA. O curso visa esti
sentar formas de aplicação do papel na criação artística. Serão abordados os se guintes assuntos: papel reciclável, papel artesanal, marmorização e embalagens, cartonagem, empapelamento e papier machê. Terças, das 19h às 22h. Orien tação de Luiz Masse, artesão. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.12 vagas. A partir de 14 anos.
mular a criatividade em trabalhos com madeira, através do design de objetos uti litários. Criar pensando na utilidade e na beleza. Relação desenho/função, enfati zando-se as propriedades das madeiras, a importância dos encaixes e o acabamen to na execução. Orientação de Adriana Freyberger. Quintas, das 19h às 21 h. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.
SESC Pompéia
^ à Amigo da Onça será relatada no Sesc Consolação. O ciclo, além da exposição com a obra de cartunistas como Jal e Carrielo, vai oferecer cursos de histórias em quadrinhos. Confira no * Roteiro
SESC Pompéia ARTE SOBRE TECIDO. Iniciação ou aperfeiçomento das técnicas de estamparia manual sobre tecido, desenvolvendo a livre expressão e a percepção em relação às cores, texturas, aos grafísmos e teci dos. Criação de echarpes, lenços, grava tas, cangas e cortes de tecido para qual quer utilização em padrões exclusivos. Orientação de Eduardo Kneipp. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia
ENCADERNAÇÃO. São abordados dife
rentes tipos de encadernação com desta que para a artística, a história do papel e da encadernação e formas de preserva ção. Orientação de Patricia de Almeida Giordano, professora de encadernação e restauração. Quartas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h e sextas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 32,50 (comerciário matric.), R$ 65,00 (usuário) e R$ 78,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
CERÂMICA I. Modelagem em argila. Através de técnicas básicas, iniciação ao torno, esmaltação e escultura. Orien tação de Oey Eng Goan, ceramista. Terças, quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30. Terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maximo Borba, ceramista. Sextas, das 19h às 22h ou domingos, das 9h às 12h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.15 vagas. A partir de 14 anos.
H.Q..E CARICATURA. O desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, rotei ro, personagens, diálogos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras. Orien tação de Carlos Alberto Ferreira - Gáu, desenhista ilustrador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60.00 (usuário) e R$ 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC Pompéia
SESC Pompéia CERÂMICA II. Modelagem em torno.
Dirigido a pessoas com conhecimento básico em cerâmica. Utilização do torno, aprendendo a centralizar formas e confec cionar peças simples, acabamento, texturização e confecção de peças mais com plexas. Orientação de João Aparecido Bressanim, torneiro. Quintas, sábados ou domingos, das 14h30 às 17h30. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. seis vagas. A partir de 15 anos. '
JOALHERIA ARTÍSTICA E OBJETOS ORNAMENTAIS EM METAL. Técnica,
método e prática da transformação do metal para construção de ornamentos, jóias e esculturas, através da utilização de diversos materiais. Noções de design de jóias. Orientação de Patrício Alzamora, joalheiro e Marina Melego, artista plástica. 12 vagas. A partir de 16 anos. R$ 35.00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. SESC Pompéia
SESC Pompéia DECORAÇÃO DE INTERIORES. Orientação de Mary Ester Silva. Terças e quintas, das
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MARCENARIA. Curso básico. Conhe cimento e utilização de máquinas e ferra mentas, tipos de madeira, uso e possibili
dades, noções básicas de marcenaria e execução de projetos individuais. Orien tação de Arlindo Gomes, marceneiro. Terças ou quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Orientação de Dario Fonzar, marceneiro. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. Orientação de Heraldo da Mota Enrique, marceneiro e arte-educador. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h ou sábados, das 14h30 às 16h30. R$ 30,00 (comerciá rio matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia MARCHETARIA. O objetivo é desen volver os princípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, forman do desenhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através, das técnicas de corte com estilete, siste ma de janelas, técnicas de gabarito e método de múltiplas folhas. Orientação de Sérgio Mendes, artesão. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia MODELAGEM EM VIDRO. Como traba lhar o vidro plano: o manuseio, corte, lapidação. O molde, a queima, o esmal te, o acabamento final. O básico terá orientação de Elidia A. da Silva, artista plástica e o avançado, de Joaquim Carlos da Silva, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia.
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H PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Orientação de Wilmar Gomes.
Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. Criação de estampas, monotipia, conhecimento de tintas, tecido em texturas, molde vaza do, pintura com sal grosso através de diferentes técnicas, descoloração e introdução ao batik. SESC Pompéia - Orientação de Vivian Machado Braga, desenhista industrial. Quintas das 14h às 17h. 10 vagas. A par tir de 15 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. SESC São Caetano - Orientação de Tânia
Mendes. Terças, das 14h às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
TÉCNICA DE PINTURA EM AQUARELA.
Características técnicas, práticas e teóri cas da produção da aquarela, visando o desenvolvimento da capacidade de cada indivíduo. Principais métodos conheci dos por "seco" e "úmido". Introdução às técnicas básicas de construção de dese nho, composição e equilíbrio. Estudos das cores, preparo das tintas, formas de aplicação, tipos de papel, preparo e con servação. Introdução à história da arte, a presença da aquarela nos diferentes períodos, estilos e movimentos. Introdução às técnicas mistas, têmpera, nanquim, bico de pena, emprego de outros suportes além do papel. Orientação de Luiz Castanon. Terças, das 19h às 22h ou sábados, das 10h às 13h. A partir de 18 anos. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia
SESC São Caetano SERIGRAFIA. Técnica que possibilita a
“Numa Folha Qualquer...” Luiz C astanon ensina o aluno a trabalhar os principais m étodos da aquarela, m isturando elem entos secos e úm idos. A lém da parte prática, o instrutor passa dados teóricos sobre essa form a de expressão. Sesc Pom péia. C onfira no R oteiro
impressão de grande quantidade de um mesmo motivo possibilitando variações de cores e em vários tipos de materiais: tecido, papel, plástico, madeira etc. O curso fornece conhecimento técnico sobre arte-final, preparação e gravação de tela, impressão e reaproveitamento de telas gravadas. Orientação de Laedir Antonio, arte-educador. Sábados, das 14h30 às 17h30.10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00. SESC Pompéia TAPEÇARIA I. Curso básico. Armação e
montagem do tear, urdidura, tecelagem e acabamento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Solange Tessarin, tecelã. Sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Quartas ou quintas, das 19h às 22h. Orientação de Thais Campiglia, tecelã. Terças ou quintas, das 14h às 17h. Orientação de Mara Doratiotto. Terças das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TAPEÇARIA II. Curso avançado. Dirigido
a pessoas com conhecimentos básicos em tecelagem. Tapeçaria artística, elabo ração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal e aperfeiçoamento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Quartas ou quin tas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
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SESC Pompéia HISTÓRIA DA ENCADERNAÇÃO. Apre sentação da trajetória da encadernação desde sua origem até os dias de hoje. A encadernação enquanto fenômeno artís tico. Abordagem teórico-prática. Orien tação de Patrícia de Almeida Giordano, professora de encadernação e restaura ção. Dias 12, das 14h30 às 17h30. 12 va gas. A partir de 16 anos. SESC Pompéia
Workshops AIRTON CALDERAN. Workshop de gra-
TÉCNICAS DE PINTURA. O curso preten PINTURA ÓLEO SOBRE TELA. Orien tação de Luciana. Quintas, das 19h às 21h. R$ 22,50 (comerciário matric.) e R$ 50.00 (usuário).
Criar pensando na utilidade e na beleza. Relação desenho/função. Propriedades das madeiras, a importância dos encai xes e o acabamento na execução. Orientação de Adriana Freyberger. Quintas, das 19h às 21h. Dia 6, domingo, das 14h30 às 17h30. A partir de 15 anos.
de levar o aluno às primeiras noções prá ticas de pintura. Através do manuseio do material pictórico, serão desenvolvidos conceitos de composição, perspectiva, sombra, luz e outros elementos básicos inerentes às artes visuais. Orientação de Ademar Shimabukuro, artista plástico. Quintas, das 15h às 18h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.) R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
Cursos de Fotografia SESC Pompéia - Fundamentos da lingua gem fotográfica e do aproveitamento dos recursos dos equipamentos, além de téc nicas de laboratório preto-e-branco. Orinetação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Terças e quintas, das 19h às 22h. Orientação de Gisele Rodrigues Macedo, fotógrafa. Sábados, das 9h30 às 13h30 ou das 14h às 18h. Orientação de Julia Raposo. Quartas e sextas, das 14h30 às 17h30. R$ 60,00 (comerciário matric.), R$ 120.00 (usuário) e R$ 144,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Carmo - Tem como objetivo o ensi no das técnicas fundamentais e a criação de uma linguagem fotográfica. Aulas de laboratório, teóricas e práticas, sobre a revelação de filmes e a ampliação de cópias em papel fotográfico. Orientação de Paulo Preto. Segundas e quartas, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h30. Terças e quintas, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h30. Três parcelas de R$ 50,00 (comer ciário matric.) e três parcelas de R$ 80,00 (usuário).
fismo com o artista. Dia 22, às 14h30. Gratuito. 25 vagas. Inscrições antecipaSESC Pinheiros CARMEN HERRERA. Workshop de cola gens e pinturas com a artista. Dia 16, às 14h30. Grátis. 25 vagas. Inscrições anteci padas. SESC Pinheiros WORKSHOPS. A proposta dos work
shops é oferecer oportunidades de aprendizagem de novos conteúdos cul turais e suas técnicas, bem como o intercâmbio de experiências pessoais e profissionais a educadores e interessa dos em geral. Inscrições prévias no CCI, sendo R$ 4,00 (comerciários), R$ 6,00 (usuário matric.) e R$ 8,00. Veja progra mação a seguir. SESC Pompéia • A Questão Indígena e os Recursos Naturais. Orientação de Mauro Leonel
(professor de Antropologia da UNESP). Dia 5, das 9h às 12h, no Centro de Convivência Infantil (CCI). • A Música e a Cultura Indígena na Escola. Orientação de Marlui Miranda
(cantora, compositora e pesquisadora). Objetivo: sensibilizar os educadores sobre a questão indígena, bem como abordar aspectos relacionados ao som, instrumentos musicais e movimentos dos índios. Dia 26, das 9h às 12h, no Centro de Convivência Infantil (CCI). Palestra MONET E O IMPRESSIONISMO. Vida e
DESIGN EM MADEIRA. O curso visa
obra de Claude Monet, cuja exposição chegará a São Paulo em maio, e o movi mento ao qual pertenceu. Alguns enfo ques para Renoir, Sisley, Pissarro, Berthe Morizot, Lautrec, Cézanne, Gauguin, Seurat e Van Gogh. Com Magda Celli, professora de História da Arte. Dia 19, às 15h e 28, 29 e 30 às 19h30. Inscrições abertas.
introduzir o aluno em objetos utilitários.
SESC Consolação
SESC São Caetano - Teoria e prática.
Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. De segunda à sexta, das 19h às 21 h e sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por Aulas Abertas
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EM CARTAZ narrativa das aventuras que enfrentou para completar seus ritos de passagem baseados na cultura milenar inca. Dia 23, às 19h. Grátis.
Airton Calderan
SESC Consolação
A tônica da obra desse artista consiste em verdadeiras explosões de signos, linhas e formas. O resultado pode ser acompanhado na exposição Graphos. Sesc Pinheiros. Workshop dia 22, às 14h30. Confira no Roteiro
Bibliotecas & Salas de Leitura SESC Carmo - Acervo destinado a em
préstimos e para a consulta no local. Além disso o espaço possibilita a reali zação de pesquisas escolares e você tem à disposição jornais diários e revistas. De segunda à sexta, das 10h às 19h. Informações no 1a andar ou pelo telefo ne 605.9121, ramais 232 e 234 . SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os mais diversos assuntos e jogos que estimulam a criati vidade e a imaginação. De segunda a sábado, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitura conten
PEDAGOGIA E AUTONOMIA. De Paulo Freire, Editora Paz e Terra. Obra que dis seca os conhecimentos necessários à prá tica educativa. Neste dia o autor fala com o público sobre seu trabalho e explica o que significa autonomia: "é formar um indivíduo para que tome em suas mãos o seu destino. Isto é, tornar-se um ser humano educado e se educando". Dia 10, a partir das 18h, na Área de Convivência. SESC Pompéia PEQUENA ENCICLOPÉDIA SANITÁRIA.
De Mozart Benedito, Editora Bomtempo. Dia 2, a partir das 18h, na Área de Convivência. SESC Pompéia
do livros infantis, revistas, jornais, histó ria em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardinagem. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Área de Convivência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decora ção, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para ado lescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21h30 e sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Livros de arte, romances
e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30. LEITURAS. Além dos últimos lançamen
tos, a Biblioteca do Sesc Carmo conta em seu acervo com grandes e inesquecíveis clássicos da literatura mundial: A Divina Comédia, de Dante Alighieri; A Cidade e as Serras, de Eça de Queiroz; A República, de Platão; Sonetos, de Bocage, e outros romances, poesia, filo sofia, tudo para você passar momentos de prazer ao lado de um bom livro. SESC Carmo
Lançamentos de Livros NÃO ADIANTA CHORAR. De Neyde Veneziano, Editora Unicamp. Dia 3, a par tir das 18h, na Área de Convivência. SESC Pompéia OS QUATRO VENTOS. A odisséia de um xamã na floresta amazônica. Estará sendo lançado com a presença do autor, psicólogo americano Alberto Villoldo, que fará, na ocasião, uma palestra sobre o conteúdo do livro e sobre suas expe riências durante as inúmeras viagens de grupos que tem conduzido a Machu Pichu nos últimos quinze anos. O livro, uma publicação da Editora Ágora, é a
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É TUDO VERDADE - 2a FESTIVAL IN TERNACIONAL DE DOCUMENTÁRIOS.
Mostra competitiva de documentários brasileiros e internacionais inéditos. De 8 a 13. Confira a programação a seguir. CINESESC • Dia 8. Às 15h: M eu D iário Irlandês.
(Dinamarca, 30 min, cor, 1996) Direção de Jon Bang Carlsen. Legendas em portu guês. E H om enagem a Bontoc. (Filipinas, 57 min, p&b, 1996) Direção de Marlon E. Fuentes. Legendas em português. Às 17h: Falas do Coração (Suécia, 75 min, cor, 1996) Direção de Christina Olofson. Legendas em português. Às 19h: A D o re a Com paixão (Suíça/Alemanha, 260 min, p&b, 1971). Direção de Marcel Ophuls. Legendas em inglês. • Dia 9. Às 15h: H otel Terminus - Klaus Barbie, Sua Vida e Seu Tempo (EUA, 267 min, cor, 1988). Direção Marcel Ophuls. Versão original em inglês. Às 19h: A n atom ia do Tempo (Holanda, 14 min, cor, 1995). Direção de Dick Tuinder. Legendas em português. /K ieslow ski p o r Kieslowski. (Dinamarca/Polônia, 56 min, cor, 1995). Direção de Krzysztof Wierzbicki. Legendas em português. Às 21 h: Yo So y - U ma H istória da Salsa (Cuba/EUA, I07 min, cor, I996). Direção de Rigoberto López. Versão original em espanhol.
• Dia 10. Às 15h: A M em ória da Justiça
(EUA, 278 min, cor, 1975). Direção de Marcel Ophuls. Versão original em inglês. Às 19h: Hoje Vamos C onstruir Uma Casa (Rússia, 28 min, p&b, 1996). Direção de Marat Magambetov & Sergei Loznitsa. Legendas em português. /Baka (Bélgica/Camarões/França, 55 min, p&b,
1995). Direção de Thierry Knauff. Legendas em português. Às 21 h: Pecado - Um Film e Sobre Agressões D iárias (Finlândia, 36 min, cor,1995) Direção de Suzanna Heike & Virpi Suutari. Legendas em português. /Frantz Fanon: Pele Negra, Máscara Branca 'Grã-Bretanha, 70 min, cor, 1996). D/eçdC de Isaac Julian. Legendas em português. • Dia 11. Às 15h: Billal (Austrália, 89 min,
cor, 1996) Direção de Tom Zubrycki. Legendas em português. Às 17h: Olhos (Alemanha/EUA, 93 min, cor, 1996). Direção de Bertramn Verhaag. Legendas em português. Às 19h: Portal Para a Paz (Dinamarca, 30 min, cor, 1996). Direção de Thomas Stenderup. Versão original em espanhol/ Ensopado de Aw ara (França /Bélgica/Brasil, 70 min, cor, 1996). Direção de Cesar Paes. Legendas em espanhol. Às 21 h: N oel Field - A Lenda de um Espião (Suíça, 104 min, cor, 1996) Direção de Wer ner Schweizer. Legendas em português. Azuis
• Dia 12. Às 15h: Os Problem as Que Temos Visto (França, 233 min, cor, 1994) Direção de Mareei Olphus. Legendas em inglês. Às 19h Perdido no M ississipi (EUA, 90 min, cor, 1995). Direção de Jim Chambers. Legendas em português. Às 21 h: Entrada Para a Paz C elestial (EUA, 188 min, cor, 1995). Direção de Richard Gordon & Carma Hinton. Legendas em português.
• Dia 13. Às 15h: O Velho - A História De
(Brasil, 105 min, cor, 1997). Direção de Toni Venturi. Às 17h: O (México, 97
Luiz Carlos Prestes
Povo M exicano que Caminha
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g min, cor, 1996). Direção de Juan Francisco Urrusti. Versão original em espanhol. Às 19h: cerimônia de premiação, seguida da exibição do filme vencedor da mostra. 0 VELHO - A HISTÓRIA DE LUIS CAR LOS PRESTES. Exibição do longa-metra-
gem de Toni Venturi. A partir do dia 18. Sessões às 15h30,17h30,19h30 e 21h30. Vídeos CINEMA BRASIL. Quatro filmes especiais
que, além de representarem algumas das fases do cinema brasileiro, assinalam aspectos próprios da pluralidade cultural brasileira: o sincretismo religioso, a situa ção colonial e os determinantes econô micos. Complementam a programação a exibição de vídeos educativo-ambientais, de animação, esportivos e musicais. SESC Itaquera • O Pagador de Promessas. Direção de Anselmo Duarte, com Leonardo Villar, Glória Menezes, Norma Benguell. Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1963. Dias 5 e 6, às 14h.
através de exercícios com bola, indivi duais e coletivos.
TENISESC SESC Consolação - Terças e quintas, às
19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - Orientação de Marcello
Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, das 19h30 às 21h. R$ 15,00 (comerciária matric.) e R$ 30,00 (usuária).
• Lamarca. Direção de Sérgio Rezende,
com Paulo Betti e Carla Camuratti. Reconstituição histórica da ação repressora durante a diradura militar. Dias 19, 20 e 21, às 14h. • O Jeca E A Égua Milagrosa. Direção de
Pio Zamuner e Mazzaropi, com Mazzaropi e Tuíbio Ruiz. Último filme do insubstituível Mazzaroppi. Dias 26 e 27, às 14h.
VOLEIBOL. Iniciação na modalidade atra vés dos fundamentos básicos, para atin gir a dinâmica do jogo. De 15 a 49 anos, terças e quintas, 15h; quartas e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia
Torneios & Campeonatos MERGULHO LIVRE. Curso que apresenta
noções elementares de deslocamento, respiração sistemática e utilização de equipamentos básicos. Necessário nada deiras, snorkel e máscara, além de exame médico dermatológico atualizado. Dias 9, 11, 16 e 18, das 20h30 às 21h30. Orientação de Vania Rangel. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Ipiranga NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
CAMPEONATO ESCOLAR DE ESPORTES DO ESTADO DE SÃO PAULO. Entre a 11*
Delegacia de Ensino/Sesc. Aproxima damente mil alunos da rede estadual de ensino das regiões de Itaquera e São Mateus estarão participando dos jogos do Campeonato Escolares de Esportes, cate goria infantil masculino e feminino, reu nindo atletas de 15 e 16 anos nas modali dades futebol de salão, voleibol, hande bol e basquete. Abertura dia 9, às 10h. Jogos dias 10,11,16,17,18, 23, 24, 25 e 30, das 10h às 17h. SESC Itaquera CAMPEONATO ESCOLAR. Entre a 21*
• Carlota Joaquina, Princesa do Brasil.
Direção de Carla Camurati, com Marieta Severo, Marco Nanini, Marcos Palmeira e Ney Latorraca. Considerado como marco do ressurgimento do cinema nacional. Dias 12 e 13, às 14h.
94,00 (dia), R$ 105,00 (noite) (usuário ins crito) e R$ 110,00 (dia) e R$ 127,50 (noite).
SESC Consolação - Segundas e quartas,
às 17h30,18h30,19h30 e 20h30. Terças e quintas, 10h15, 12h15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sábados, 9h15,11h e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciá rio matric.) e R$ 48,00 (duas aulas sema nais). R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36.00 (uma aula semanal).
Delegacia de Ensino/Sesc. Alunos repre sentando 48 escolas pertencentes à 21* Delegacia de Ensino, localizada na região de Guaianazes, estarão disputando jogos nas modalidades futebol de salão, volei bol, handebol e voleibol, categoria infan til masculino e feminino. Abertura dia 10, às 10h. Jogos dias 11,16, 17, 18, 23, 24, 25 e 30, das 10h às 17h.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
SESC Itaquera
19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Aperfeiçoamento aos sábados, às 9h30 e 10h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. SESC Pompéia - A partir de 15 anos, nos períodos da manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e dependen tes. R$ 24,00 (comerciário matric.).
COPA MASTERS DE FUTEBOL SOCIETY.
Neste mês o torneio que reúne atletas com mais de 35 anos de idade, integran tes de empresas, associações e equipes da zona leste de São Paulo define os times que participarão da fase final. Os jogos acontecem aos sábados, às 14hs e aos domingos, às 10h. Dias 5, 6, 12, 13, 19, 20, 26 e 27. SESC Itaquera
Vida Real É Tudo Verdade 2a Festival Internacional de D ocum entários é um a m ostra com petitiva de trabalhos nacionais e internacionais inéditos. C ineSesc. C onfira no R oteiro
SESC São Caetano - Opção de duas aulas
BASQUETE E VÔLEI. Curso de iniciação
esportiva que visa desenvolver o aprendi zado dos fundamentos básicos e oferecer condições de participação em um jogo. Basquete: segundas e quartas, às 19h. Vôlei: segundas e quartas, às 20h15 (turma avançada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (turmas iniciantes) e sábados, às 10h (turma iniciante) e às 11h30 (turma avançada). 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas semanais). R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Consolação FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. Curso de iniciação à modalidade para mulhe res a partir de 15 anos. Ensino dos fun damentos e técnicas básicas do jogo,
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semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. In iciação- segun das e quartas, às 14h, 17h45,19h15; terças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sextas, às 19h; sábados, às 10h. Aperfeiçoam ento : segundas e quar tas, às 20h45; terças e quintas, às 20h45; quartas e sextas, às 7h e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 24,00 (comerciário matric.) e de R$ 31,00 a R$ 40,00. TÊNIS. Curso de iniciação para adultos
em que o objetivo é aprender os golpes básicos do tênis; o curso tem duração de 3 meses, com aulas 1 ou 2 vezes por semana. Terças e quintas às 10h30, 11 h30,12h, 17h, 18h30,19h, 19h30,20h e 20h30; quartas e sextas às 18h, 18h30, 19h e 19h30; sábados às 8h30, 9h30 e 10h30. Inscrições de 01 a 20; início das aulas dia 13 de maio R$ 54,00 (dia), R$ 74.00 (noite) (comerciário matric.), R$
COPA SESC PINHEIROS DE FUTSAL.
Torneio de futsal, destinado aos comer ciários da região de Pinheiros, nas catego rias masculino e feminino. As inscrições poderão ser feitas até o dia 18, de segun da à sexta, das 12h às 21h e sábado, das 9h às 16h. Os jogos acontecerão de quar ta à sexta, das 19h às 22h e sábados, das 13h às 17h. Abertura dia 26, às 13h. SESC Pinheiros FESTIVAL DE INVERNO. Torneios desti nados aos trabalhadores de empresas do comércio, objetivando a integração através de atividades socioculturais e a prática esportiva organizada. Nas moda lidades de Futsal, Vôlei, Basquete e Tênis de Campo feminino e masculino; Futebol Society feminino e Futebol de Campo masculino; Jogos de Salão (Sinuca, Tênis de Mesa, Xadrez, Futebol de Botão, Dominó, Truco, entre outros),
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I EM CARTAZ além de atividades culturais paralelas como: Oficinas Musicais, Workshop de Fotografia e de Plantas Medicinais. Inscrições a partir do dia 16. SESC Interlagos FUTEBOL INDÍGENA. Jogo exibição reu
Dominó e Baralho. De terça à sexta, das 13h30 às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire emprestado no almoxarifado de esportes, 2a andar. Para o Tênis de Mesa, traga a sua bolinha. Obrigatório apresentação da carteira Sesc. Grátis.
nindo equipes de futebol de tribos indíge nas do estado de São Paulo. Dia 20, às 11h.
SESC Pompéia
SESC Itaquera
RECREAÇÃO AQUATICA LIVRE. D da à sexta, das 9h às 21h30. Sábados e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
II COPA FUTSAL ENTRE SUPERMERCA DOS. Evento direcionado exclusivamente
a funcionários que atuam nesse segmen to comercial. Disputado nas categorias masculino e feminino. Jogos iniciados em março, com participação de 26 equi pes masculinas e 8 femininas, envolven do 428 atletas. Finais previstas para início de maio. Maiores informações pelos tele fones 871-7772 e 871-7783. SESC Pompéia SESC VERÃO. Torneios envolvendo
esportes individuais, de duplas e coleti vos, na estação mais quente do ano. A partida final de vôlei de duplas acontece rá dia 6, às 10h. SESC Interlagos
SESC Consolação RECREAÇÃO
ESPORTIVA
DIRIGIDA.
Vôlei e basquete: sábados, das 13h às 15h. Futsal: sábados, das 13h30 às 15h30. Grátis. SESC Consolação
vôlei, basquete e tênis de mesa. O mate rial é fornecido pelo Sesc. Futsal: sába dos, das 15h30 às 17h30. Vôlei e bas quete: de segunda à quinta, das 17h30 às 19h; sextas, das 17h30 às 21h30 e sábados, das 15h30 às 17h30. Tênis de mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Grátis. SESC Consolação
SESC Consolação
Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jogos e ativi
dades aquáticas visando estimular práti cas diversificadas e acessíveis aos mais variados públicos. Sábados e domingos, das 15h30 às 16h30. Obrigatório apresen tação da carteira Sesc com exame der matológico atualizado. Grátis. SESC Pompéia DOMINGO DROPS. Atividades recreati
vas sem limite de idade para participar, bastando ter somente o interesse em conhecer, aprender e praticar os mais diferentes esportes. Este mês estaremos enfatizando as atividades aquáticas den tro do projeto Aquasesc: Dia 6 - Basquete Aquático. Dia 13 - Aula aberta de Mer gulho. Dia 20 - Pólo Aquático. Sempre às 14h30. Grátis. SESC Ipiranga ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à prática do skate, patins in line e bicicleta freestyle. De quarta a domingo, das 10h
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RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal,
TORNEIO DE FUTSAL FEMININO. Parti
ciparão desse evento funcionárias de em presas do comércio em geral, podendo ser formado um "pool" de até 5 empre sas. Início dia 12. R$ 50,00 por equipe. Inscrições até o dia 9.
[
RECREAÇÃO. A recreação visa o desen volvimento espontâneo e agradável do sér humano em seus momentos de lazer, objetivando satisfazer necessidades fun damentais de socialização, expressão e renovação de energias, contribuindo, desta forma, para melhorar a qualidade de vida. Basquete - terças e quintas, das 18h30 às 21 h30, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 13h30. Futsal - ter ças e quintas, das 18h30 às 21 h30; sába dos, domingos e feriados, das 13h30 às 17h30. Vôlei - quartas e sextas, das 18h30 às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 13h30 às 17h30. No Ginásio Outono. É obrigatória a apresentação da carteira Sesc atualizada. SESC Pompéia
Serviços ESPORTEMPRESA. Setor especializado
em assessorar e desenvolver programa ções esportivas e recreativas com a fina lidade básica de promover a integração entre as empresas comerciais e seus fun cionários. Atividades como: torneios e campeonatos (organização e realização), locações de quadra para "bate-bola" e recreação, reservas de quadras para intercâmbio de empresas, promoções especiais para facilitar o acesso das empresas a outros eventos.
Domingo Drops
N esta pro g ram ação, não há idade lim ite para participar. O que interessa é conhecer, aprender e p raticar os m ais diversos esportes. E ste m ês a ênfase dada é para as atividades aquáticas, com o o pólo aquático. Sesc Ipiranga. C onfira no R oteiro PROJETO EMPRESA. Programa diferen ciado de apoio ao lazer, junto a empresas do comércio. Tem como objetivo princi pal a prática de atividades recreativas, culturais e esportivas, possibilitando aos participantes e seus dependentes um maior envolvimento nas programações. Presta assessoria para organização de torneios e campeonatos, festivais de esportes e cessão de espaços. SESC Consolação SORTEIO DE QUADRAS DE TÊNIS PARA EMPRESAS. As quadras de tênis estão à
disposição das empresas comerciais, basta para isso inscrever sua empresa e participar do sorteio que dá direito a utili zar a quadra por um período de três meses. Inscrições até dia 20; sorteio dia 24, às 19h30. TENISESC
Especial APRIMORANDO A VOZ E A FALA.
JOGOS DE SALÃO. Espaço para Tênis de
Dirigido aos frequentadores da piscina, crianças, adultos e idosos. De segunda à sexta, das 16h às 19h50. Sábados e feria dos, das 10h às 13h50. Taxa: R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00. Apresentar-se em traje de banho. .
Dirigido a pessoas interessadas em melhorar a comunicação, o objetivo do curso é desenvolver uma conscientiza ção e percepção necessárias para que se utilize a voz e a fala com o máximo de eficiência e o mínimo de esforço. Orientação de Rosa Awram, fonoaudióloga. Sextas, de 18h30 às 20h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.) 15 vagas.
Mesa, Futebol de Botão, Xadrez, Dama,
SESC Consolação
SESC Pinheiros
SESC Pompéia SESC Interlagos EXAME JOGOS AQUÁTICOS. Sábados, das 13h
às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos. SESC Consolação
A bril 97
MÉDICO
DERMATOLÓGICO.
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B Ginástica ALONGAMENTO. Proporciona harmonia
e relaxamento corporal através de exercí cios de flexibilidade para a reorganização da postura.
espaço, da música e de noções básicas de expressão pelo movimento. Orientação de Márcia Bozon, formada pela Escola Brasileira de Eutonia e pósgraduada em artes pela UNICAMP. Sextas, de 15h às 16h30.
SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10,14h, 17h20, 18h10,19h e 19h50. Quartas e sextas, às 6h30, 7h30 e 8h20. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00.
GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros decor rentes da má postura. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, às 18h. R$ 50,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00.
TENISESC - Turmas com aulas nos perío
SESC Carmo - Atividade que visa harmo
nizar e relaxar o corpo de modo a possi bilitar movimentos mais suaves e um fluxo de oxigênio e energia vital mais abrangentes em relação a todo o organis mo. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 11h, 14h e 16h; terças e quin tas, às 10h e 15h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - A partir de 16 anos.
Segundas e quartas, às 7h30,12h30,18h e 20h30. Terças e quintas, às 8h, 16h, 17h, 18h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sábados, às 8h e 13h. R$ 11,50 (comer ciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 15 vagas. SESC Pompéia - Trabalho corporal que,
através de exercícios de coordenação motora, relaxamento e noções básicas de massagem, busca a integração plena entre corpo e mente. Orientação de Eduardo Fraga, terapeuta corporal. De 15 a 49 anos. Quartas e sextas, às 7h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40.00 (usuário).
A massagem biodinâmica é uma técnica desenvolvida pela psicóloga e fisioterapeuta norueguesa Gerda Boy sen. O curso oferece noções básicas dessa técnica massagem. Sesc Pinheiros. Confira no Roteiro
SESC São Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de
ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada mês temas dife rentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos.
Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$10,00 (comerciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.). SESC Consolação - De segunda a sába
às 19h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
de massagem para utilização no dia-a-dia.
do, a partir das 9h15. trinta alunos por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas semanais) e R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal).
SESC São Caetano - Orientação de Maria
SESC Interlagos - Neste mês, será dada
da Graça. Segundas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00 (usuário).
ênfase às atividades voltadas ao apare lho cárdio-respiratório, tratando de assuntos como avaliação da composi ção corporal, nutrição, capacidade cárdio-respiratória. Todos os domingos, a partir das 9h30.
SESC Pompéia - Orientação de Augusto
Pereira da Rocha, terapeuta corporal. Quartas e sextas, às 9h30,12h e 14h. Grátis. BIOENERGÉTICA. Proporciona autor conhecimento e equilíbrio através da prá tica de exercícios físicos que integram o movimento com as emoções. SESC Ipiranga - Quartas, às 14h30. R$
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
15h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00.
15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas/ter SESC São Caetano - Orientação de
Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Sextas, às 13h30. EUTONIA. Favorece o autoconhecimento
e o realinhamento postural através de exercícios de reconhecimento das estru turas do corpo. Consolação - Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00.
SESC
SESC Pinheiros - As aulas mesclam os
princípios da Eutonia com a utilização do
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GINÁSTICA PARA GESTANTES. Orien tação de Valma Valzachi. Terças e quin tas, das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 80,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
SESC São Caetano - Segundas e quartas,
AUTOMASSAGEM. Ensino das técnicas
Aliviando a Tensão
SESC São Caetano
dos manhã, tarde, noite, de segunda à quinta, podendo o aluno montar seu pró prio horário e frequentar quantas aulas quiser. Além das aulas regulares, o aluno poderá participar das aulas especiais, que acontecem aos sábados, sempre às 10h, que também são abertas ao público em geral. Matrícula para novos alunos a partir do dia 1a de cadá mês. R$16,00 (comerciário matric.), R$ 32,00 (usuário inscrito) e R$ 37,50.
ças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sextas, 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário.
HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistên cia, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbicos e localizados prati cados dentro da água. SESC Consolação - Terças e quintas, às
9h15, 15h30, 18h, 19h e 20h. Sextas, às 12h, 16h30 e 19h. Sábados, às 10h. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00 (duas aulas semanais). R$ 18,00 (comer ciário matric.) e R$ 36,00 (uma aula semanal). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
15h30 e 18h30; Quartas, às 15h30 e 19h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. SESC Itaquera - Todos os dias os fre
quentadores do Parque Aquático pode rão se movimentar nas aulas abertas de hidroginástica, que neste mês serão ani madas com muita música popular brasi leira. De quarta a domingo, às 11h. SESC Pompéia - Exercícios que visam o desenvolvimento da resistência cardiorrespiratória, equilíbrio, resistência muscular, coordenação motora, etc. A partir de 15 anos. De terça a sexta; manhã, tarde e noite. Apenas para comerciário e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula semanal. Segundas e quartas, às 16h15,18h30,20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30, 12h15, 15h30, 20h. Quartas e sextas, 7h45,8h30,10h45. Sábados, às 9h e às 14h. De R$ 20,00 a R$ 24,00 (comer ciário matric.) e de R$ 31,00 a R$ 40,00. MASSAGEM
SESC Pompéia - Aulas com duração de
50 minutos, duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). E aulas somente aos sábados, com 80 minutos de duração. A partir de 15 anos. Às 9h30, 11 h e 14h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário).
BIODINÂMICA.Técnica
desenvolvida pela psicóloga e fisiotera peuta norueguesa Gerda Boysen, promo ve o escoamento suave das tensões e do stress. O curso oferece noções básicas desse tipo de massagem, autopercepção e relaxamento. Orientação de Eurídice Carvalho e Regina Gouvea, terapeutas corporais formadas pelo Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica.
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i EM CARTAZ Sábados, de 12h30 às 14h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário). SESC Pinheiros MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Orientação de Pier Campadello.
Quartas, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 SESC Pinheiros
Artes Marciais CAPOEIRA. De origem afro-brasileira, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa. SESC Carmo - Orientação de Inajara
Gonçalves. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).
ANTI
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
STRESS. Orientação de Maria da Graça Seg. Quartas e sextas, das 14h às 21h. R$ 50.00 (comerciário matric.) e R$ 100,00 (usuário).
20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC São Caetano
Cesar Augusto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sextas, às 19h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 22,00 (comer ciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário.
MASSAGEM
RELAXANTE
VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso tem
por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, conferindo-lhe maior domí nio corporal, confiança e descontração. Acima de 16 anos. Sábados, às 11 h30. R$ 18.00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercí cios respiratórios de relaxamento e medi tação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito. SESC Consolação - Orientação de Odete
Santana, formada em Yoga pela União Nacional de Yoga. Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especialização nos EUA e na índia. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Orientação de Mestre
SESC Pompéia - Orientação de Mestre
Baiano (Josoel Vitalino), a partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 19h30. Sábados, às 15h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Hermes Soares. Sábados, às 10h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) a R$ 40,00. Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00. JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa.
Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
14h30; quartas e sextas, às 14h30,15h30 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e RS 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às
17h30, 18h30 e 19h30: Terças e quintas, às 8h30. Orientação de Silvia Martins Meireles. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pompéia - O curso tem por base as técnicas do Hatha-Yoga. Acima de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC São Caetano - Três turmas. Uma
sob a orientação de Rosiris Martins, quar tas e sextas, às 8h30 e outra sob a orien tação de Jaci Cordeiro, quartas e sextas, às 15h. 20 vagas (cada turma). R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. A tercei ra turma tem a orientação de Mário Strambe, segundas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00. TENISESC - Orientação de Marimá Pery
Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h e segundas e quartas, às 11h. R$ 38,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
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Cida Ceciliano
Força Dentro d’Âgua A hidroginástica desenvolve resistência, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbicos e localizados praticados no meio aquático. Confira no Roteiro cisão nos movimentos de braços e per nas, através de sequências de exercícios físicos. Orientação de Ricardo Fernandes Cser, com formação nos estilos Shoalin do Norte e Choy Lee Fut. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). Domingos, às 14h, R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário).
Consolação - Orientação de Douglas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quin tas, às 19h15 e às 20h. Sábados, às 10h30. 25 vagas por turma. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
TAE KWON DO. Arte marcial de origem
SESC Pompéia - Orientação de Tomio
SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna
Oki, Sexto Dan, técnico do Esporte Clube Corinthians Paulista e árbitro da Federação Paulista de Judô. A partir de 15 anos., sábados, às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).
Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC
SESC Pompéia
coreana. Desenvolve a agilidade, flexibili dade e alongamento, através de exercí cios dinâmicos de confronto.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às KARATÊ. Arte marcial de origem japone sa. Desenvolve flexibilidade, força e con centração através de exercícios baseados no princípio da não-violência. SESC Carmo - Orientação de Francisco Junior. A partir de 7 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - Orientação de Maria
Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 25 vagas. KUNG FU. Arte marcial de origem chine
sa. Desenvolve a força, velocidade e pre-
10h, 12h30 e 14h. Terças e quintas, às 16h30 e 18h30. Orientação de Romildo R. Amaral Junior. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 8h e 11h. R$ 17,00 (comer ciário matric.) e 34,00 (usuário matric). 20 vagas por horário. TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem
chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni cas através de movimentos suaves baseados na natureza. SESC Carmo - Orientação de Douglas R. Wenzel. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 18h10 . R$ 16,00
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(comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). SESC Ipiranga - Orientação de Marília Rodela. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Isao
Takai. Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (comer ciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pompéia - Arte marcial chinesa
com movimentos executados de forma contínua, coordenando equilíbrio, respi ração e concentração. Acima de 15 anos. Terças e quintas, 8h20,18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC Consolação - Orientação de Jair
Diniz, formado pela Associação Brasileira de Tai-Chi-Chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 9h15, 10h30 e 14h; sábados, às 9h30.30 vagas por turma. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano - Duas turmas: orien
tação de Nilson Neves; segundas e quar tas, às 16h30 e, aos sábados, às 8h; uma vez por semana R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 - duas vezes por semana R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 e aos sábados R$ 22,50 (comer ciário matric.) e R$ 45,00. Orientação de Douglas Wenzel, terças e quintas, às 6h30 e 8h30; R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. Caminhadas CLUBE DA CAMINHADA. Reúne semanal
Em Defesa da Natureza A educação am biental é tratada no program a Viva o Verde. D estinado a estudantes da pré-escola ao 2e grau, o curso enfoca a interferência do hom em no m eio am biente. Sesc Interlagos. C onfira no R oteiro
mente grupos para prática da caminhada, integrando a atividade física com desen volvimento da percepção para os aspec tos culturais da cidade. Orientação para caminhadas em áreas verdes, centros his tóricos, bairros, parques etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Interlagos - Os participantes podem
desfrutar da beleza das mais variadas tri lhas, como a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis.
PARQUE DA INDEPENDÊNCIA. Local de
acontecimentos históricos importantes para o país, foi criado para ser uma refe rência cívica nacional. O parque abrange uma área de 161.335 metros quadrados, que inclui o Monumento à Indepen dência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiranga, o Jardim Francês e o Museu Paulista. A caminhada de aproximada mente 5 quilômetros, percorre as diver sas áreas do parque e ruas próximas. Dia 13, concentração às 9h30 no Sesc Ipiranga. Grátis. SESC Ipiranga 21 DE ABRIL. Neste feriado, o Sesc
equilíbrio, melhoria dos relacionamen tos e administração das situações de stress. Dia 9, às 14h30. Grátis. SESC Ipiranga EUTONIA. Orientação de Gabriela Bal.
Dia 11, às 19h30. Participação livre. SESC Consolação GINÁSTICA COM DANÇA E A PERCUS SÃO DO CORPO. Aula que mistura
movimentos de ginástica com movi mentos de dança. Os sons usados na aula sairão do próprio corpo, sem a uti lização de músicas convencionais. Dia 19, sábado, às 10h. Grátis. TENISESC HIDROGINÁSTICA RECREATIVA. Exercí cios, jogos e brincadeiras estimulando o contato com o meio líquido que, além de facilitar a realização dos exercícios, tornando-os mais relaxantes e prazero sos devido à ausência de impacto e ao efeito massageador. Dias 6 e 21, às 12h. Grátis.
Pompéia estará realizando um dia de ati vidades especiais no Deck Solarium, pis cina e quadras poliesportivas. 11 h - Aula Aberta de Ginástica para todas as ida des, com ritmos populares, ministrada por professores do Sesc. Local: Deck Solarium; 11 h30 - Gincana: competição entre pequenos grupos, visando a diver são, o entretenimento e a integração social entre os participantes. Local: Deck Solarium. 13h - Animação Musical: músi ca ao vivo para envolver os frequentado res em um clima alegre e descontraído. Local: Deck Solarium. 14h - Festival de Habilidades Esportivas: desafios de habi lidades básicas individuais ou em gru pos, nas modalidades de basquete, vôlei, futebol, handebol e esportes adap tados, envolvendo crianças adultos e Terceira Idade. Local: Ginásios Primavera (2S andar) e Verão (4S andar). 15h - Aquasesc: Jogos e brincadeiras na piscina. Participação gratuita e aberta em todas as atividades. Na piscina é necessário apresentar a carteira Sesc com exame dermatológico atualizado. Maiores informações pelos telefones: 871-7762 e 871-7772.
SESC Ipiranga
SESC Pompéia
TENISESC
MÚSCULOS ABAIXO DE ZERO. Saiba como fortalecer a musculatura corporal, sua importância e seus benefícios. Exercícios simples que facilitam sua rea lização em qualquer lugar. Dia 26, sába do, às 10h. Grátis. TENISESC TESTANDO OS SEUS CONHECIMEN TOS. Os alunos terão a oportunidade de
colocar em prática tudo o que sabem sobre seu corpo e a atividade física; o próprio aluno criará seus exercícios para cada região do corpo, cabendo ao profes sor orientar e corrigir quando necessário. Dia 5, às 10h. Grátis. TENISESC VIVA BEM COM O TEMPO QUE VOCÊ TEM. Aproveitar bem seus momentos
pode depender de muitos fatores, mas principalmente de como está o seu corpo. Aprenda nessa aula alguns exercí cios para seu tempo livre, seja em casa, parques ou onde você estiver. Dia 12, sábado, às 10h. Grátis.
Aulas Abertas SESC Ipiranga - Tem como objetivo pro
APRENDENDO SOBRE SEU CORPO.
mover e divulgar a caminhada como prá tica esportiva e opção de lazer, exploran do trilhas diversas, bem como ruas, par ques e áreas verdes da cidade.
Aulas abertas abordando temas relacio nados ao corpo e à atividade física, com o objetivo de ampliar a consciência e a autonomia corporal. Desenvolvimento do Domínio Corporal com orientação de Silene Okuma. Dia 29, às 19h. Parti cipação livre.
SESC Itaquera - Caminhadas pelas ala
medas e bosques da Unidade. Atividades recreativas, aulas abertas e informações gerais sobre aspectos que influem na qualidade de vida também fazem parte do programa. Sábados, domingos e feriados, às 10h. CAMPOS DO JORDÃO. Famosa pela agi
tação do inverno, é a cidade serrana mais
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visitada pelos paulistas. Com sua exube rante vegetação, abriga locais de grande beleza e clima agradável, como o Horto Florestal, onde será feita a caminhada. Na parte da tarde realizaremos um pas seio de trem pela serra até Santo Antônio do Pinhal, apreciando as belas paisa gens. Dia 27, saída às 6h30. Informações e inscrições a partir do dia 8.
SESC Consolação BIOENERGÉTICA. Aula aberta dessa modalidade, que trabalha os processos energéticos do corpo. Consiste em exer cícios, relaxamentos e vivências corpo rais para estimular a auto-estima e a autoconfiança, contribuindo para o
1 Instalações BILLINGS PARA SEMPRE VIVA. Painéis
ilustrativos retratam a história da represa Billings, apresentando os motivos que levaram à sua construção, os problemas de poluição e a luta da comunidade e ambientalistas para despoluí-la. De quar ta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIANÇAS RUMO AO SÉCULO XXI. Espaço que
representa parte da cultura milenar japo-
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i EM CARTAZ nesa, composto por um jardim que inclui um quiosque que simboliza uma casa típica. Neste espaço os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harmonia e filosofia de vida. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas espé
cies de plantas e mudas para observa ção e venda, estufa, minhocário, horta, vasos decorativos e orientação sobre jardinagem. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos
Centros Campestres
Cursos PROGRAMA VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau e que desenvolve ativida des de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crianças a uma refle xão e a um questionamento dos proble mas ambientais ocasionados pela inter ferência do homem. N atureza X X I é o tema desenvolvido durante este ano e aborda a importância da sensibilidade em relação aos aspectos estéticos e cien tíficos presentes no ambiente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefone 520-9911, ramais 200 e 203.
Cida Ceciliano
SESC Interlagos
SESC Interlagos. Próximo ao autódro-
mo de Interlagos, ocupa área de 500 mil metros quadrados às margens da Represa Billings. Possibilita caminhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figuei ras, jatobás, Mata Atlântica nativa, vivei ro de plantas, recanto de pequenos ani mais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois minicampos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques para chur rasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. Auditório para exibição de vídeos em telão e o palco do lago com shows e espetáculos diversos, completam os serviços desta unidade. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionamento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 - Centro Campestre Sesc). SESC Itaquera. 63 mil metros quadrados
de área construída, em 350 mil metros quadrados de área total. Oferece varia das opções de lazer, incluindo atividades esportivas, artísticas, culturais, recreati vas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, campos de malha, futebol e bocha e par que aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, festas, feiras, shows, exposições, vídeo e leitura. Para as crianças o Parque Lúdico apresenta os brinquedos Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionamento comporta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comerciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$1,65 (estacio namento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e-Terminal São Mateus (Linha 2523F, Jardim Helena).
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Pés no Chão Programa MESA SÃO PAULO. Este programa é um
modelo de ação conjunta que envolve o SESC, Instituições e Empresas, no com bate à fome. É um trabalho de parceria que tem como objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações caren tes na região metropolitana de São Paulo. Veja como sua empresa pode par ticipar. Informações: 1s andar, das 10h às 19h ou pelo telefone 605-9121, ramais 209, 236 e 254. SESC Carmo
Exercícios Corretivos GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho
corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros, decor rentes da má postura. Orientação Valma Valzachi. Terças e quintas, às 18h. R$ 50.00 (comerciário matric.) R$ 25,00.
C onheça a pé o local onde foi proclam ada a liberdade do B rasil diante de P ortugal. O parque da In d ependência é apenas um dos roteiros do C lube da C am inhada. D ia 13, às 9h30. Sesc Ipiranga tos clínicos e cirúrgicos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, má-formação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complemen tadas também por trabalho educacional. SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
SESC São Caetano SESC Ipiranga - De segunda à sexta, das GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATA ÇÃO. Trabalho de reeducação postural e
13h às 21h30.
técnicas respiratórias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, portadores de asma brônquica. Orientação de Fabiana Passoni Martins Khun, com especialização em Ginástica Respiratória. Terças e quintas, das 14h às 16h30. 25 vagas. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00.
SESC Odontologia - De segunda à sexta,
SESC Consolação NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de deficiên cias respiratórias e desenvolvido atra vés de exercícios de respiração, de forta lecimento muscular e correção postural. São 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, 7h30 e 17h. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15.00 (comerciário matric.). SESC Pompéia
das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30. Restaurante SESC Carmo - Na área de alimentação, o
Sesc Carmo se preocupa em oferecer ao trabalhador do comércio, refeições a baixo custo, caracterizadas, fundamental mente, pela sua qualidade. Nos cardá pios elaborados e supervisionados por nutricionistas, nos rígidos controles de procedência dos gêneros è na higiene de produção, o comerciário tem a certeza e a garantia de nossos serviços. De segun da à sexta, das 11h às 14h. Lanchonetes SESC Carmo - Grande variedade de lan ches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou estuda à noite. De segunda à sexta, das 17h às 20h.
Serviços CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS. O serviço
SESC Consolação - Vários tipos de san
de odontologia do Sesc oferece tratamen-
duíches quentes e frios, pratos rápidos,
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B batatas fritas, sorvetes, milkshakes, gela tinas, refrigerantes e cervejas no Hall de Convivência, onde acontecem várias ati vidades culturais, performances, apre sentações musicais, espetáculos infantis, exposições e projeções em vídeo. De segunda à sexta, das 11h às 22h e sába dos, das 10h às 18h.
Programa Dirigido A MULHER E SUA IDADE. Dando sequên cia à programação que ressalta a busca pela melhoria da relação homem /nature za, o projeto oferece algumas atividades que propiciam a integração harmoniosa entre a própria natureza e a natureza cir cundante. Veja programação a seguir. SESC Ipiranga • Jardins Residenciais - Micropaisagismo.
Através de um método didático, trazido da Holanda, o curso visa oferecer técnicas para a escolha das plantas apropriadas aos jardins residenciais. Orientação de Gustaaf Winters, paisagista e colaborador da Revista Natureza. De 8 a 29/4. Terças, das 19h às 21h30. R$10,00 (comerciário matric.) e R$20,00. Inscrições a partir do dia 1. Vagas limitadas.
Aventura Curumim Xigui é um espetáculo musical que usa as lendas indígenas como pano de fundo. O protagonista, o curumim que dá nome à peça, enfrenta vários perigos à procura do fogo e da noite. Dia 20, às 14h30. Sesc Interlagos
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e Plantas, Aromas e Saúde. Vivência que oferece uma abordagem ampla sobre a Aromaterapia, com duas aplicações prá ticas: uma ensinando a fazer banhos rela xantes e a outra a fazer sachês aromáti cos. Orientação de Ana Maria Dourado e Lucinda Vieira, herboristas, autoras dos livros "A Cura Natural - Manual das Plantas Medicinais" e "Jardinagem e Ervas Medicinais para Crianças". Dia 26, das 14h30 às 16h30. Grátis. Inscrições prévias. • Vídeo. Exibição de filmes que têm como
pano de fundo a rica relação ser huma no/natureza. Dia 1: Síndrome da China Dir.: James Bridges. Dia 8: Krahó - Os Filhos da Terra - Dir.: Luiz Eduardo Jorge. Dia 15: N ell- Dir.: Michael Apted. Dia 22: O Rio Selvagem - Dir.: Curtis Hanson. Dia 29: Brincando nos Campos do Senhor - Dir.: Hector Babenco. Terças, às 19h. Grátis.
manipulação de objetos. Dias 5 e 19, às 11h. Grátis. SESC Consolação EM ALTO MAR. Num bote salva-vidas, à deriva no oceano, três náufragos enfren tam um problema sério: a comida aca bou. Para resolver a situação, nesta comédia-absurdo, passeiam por diversos sistemas de organização da história, levando o público de todas as idades a pensar, de uma maneira divertida e cari cata, as formas de agrupamento que desenvolvemos. Com a Cia de Teatro Fábrica São Paulo. Dia 27, às 14h30 no auditório. Grátis. SESC Interlagos
Grupo Girabrequim. O espetáculo conta a história de João que vive uma longa aventura povoada de perigos e desco bertas. Criando uma atmosfera de humor e espontaneidade, à maneira dos folguedos populares, o Grupo, em uma abordagem poética, integra a imagem, o som (música ao vivo), o movimento e a
SESC Itaquera O SEGREDO BEM-GUARDADO. Conto da
tradição oral camponesa italiana que narra a história de um camponês que encontra um tesouro na floresta e passa a viver um dilema: como fazer para que sua mulher guarde segredo? O espetácu lo recupera a farsa medieval com sensí vel teatralidade e nos leva a uma viagem no tempo, em uma montagem cheia de humor. Com a Cia. de Teatro Medieval RJ. Dias 6, 13 e 27, às 15h. R$ 3,00 (comerciário matric. e estudante) e R$ 6,00. Convites gratuitos de terça a sába do, para crianças até 12 anos.
HAGOROMO. Uma lenda antiga do Japão foi escolhida para trazer à cena a questão da Aids e a juventude. A versão escolhida conta a história dos anjos que visitam a terra de tempos em tempos, cuidando dos ciclos lunares, e um pescador, ao rou bar o manto de um deles sem saber, pode causar sua morte. A peça leva a uma reflexão sobre a nossa sociedade e seu posicionamento diante da Aids. Com o grupo de teatro Monte Azul. Dias 12,13 e 19, às 14h30 no auditório. Grátis.
Repertório de Carlos Gomes. Dias 19 e 20, às 17h, na Área de Convivência.
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SESC Pompéia
ÍNDIO: CONTOS E LENDAS. Por Dóris Plõger. Quando falamos em índios e his tórias, nosso pensamênto nos leva logo à seguinte cena: o Pajé sentado perto de uma fogueira, fumando seu cachimbo, com um ar profundo e misterioso, rodea do pelo seu povo, contando histórias. Para levar esta magia durante seu espe táculo, Dóris Plógler preparou algumas histórias, brincadeiras, canções e músi cas indígenas do Amazonas, da América do Norte e dos Andes. A autora é alemã, formada como contadora de histórias pelo Instituto Troubadour, na Alemanha, e vive no Brasil desde 1978. Dias 12 e 13, às 17h, na Área de Convivência.
OS ÍNDIOS NAS TERRAS DO CORONEL VICENTE POMPEU. Com Mestre Valdeck
de Garanhuns - Teatro de Mamulengos (SP). O mamulengo é o nosso Teatro Popular de Bonecos. É o teatro do riso, feito de improviso e com música ao vivo. Por meio dele o Mestre Valdeck de Garanhuns conta a história de uma tribo que foi expulsa das terras que habitava e está à procura de novas terras para viver. O espetáculo aborda e discute com a pla téia a problemática dos nossos aboríge nes, bem como aspectos interessantes do modo de viver desse povo das flores tas. Dias 5 e 6, às 17h, na Área de Convivência.
SESC Pompéia
SESC Pompéia
LENDAS E HISTÓRIAS DO BRASIL.
OS TRÊS CAVALOS ENCANTADOS. Com
Espetáculos infantis que têm como temá tica "Lendas e Histórias do Brasil". Desde o folguedo do Boi até a magia de Monteiro Lobato, os seres imaginários de nossas florestas e contos indígenas.
Salamandra Teatro & Cia e o Bloco do Boi Bonito de Artes. Texto adaptado da litera tura de cordel de Joaquim Baptista de Sena. A plantação de trigo do Sr. João Muniz está ameaçada por um misterioso cavalo que, à noite, come todo o trigo. A tarefa de encontrar uma solução para o problema fica a cargo de José, seu filho mais velho, depois de Julião e, como estes não obtiveram sucesso, a cargo de Joaquim, o mais novo. Joaquim, nosso herói, resolve não somente o problema da plantação de trigo, como também, o da Princesa que não sorri. O espetáculo traz música ao vivo, bonecos e muitas brincadeiras. Dias 12 e 26, às 11h. Grátis.
SESC Itaquera MARGARIDA CONTADORA DE HISTÓ RIAS. A Margarida Contadora de
A LENDA DO PÉ DE FEIJÃO. Com o
contar mais uma história, o Saci foge do livro, dando início a uma aventura que coloca Emilia e o Visconde em busca de seu capuz, seguindo os conselhos de Jeca Tatu e as brincadeiras e adivinha ções da Cuca. Direção de Milton de Almeida. Dias 12 e 13, às 13h.
Histórias e sua mala encantada leva crianças e adultos a uma viagem pelo imaginário, através de bonecos, objetos cênicos e as mais belas melodias. O repertório inclui clássicos infantis, lendas e "causos" do folclore brasileiro, desta cando-se lendas indígenas das tribos Kamaiurá e Tupi. Direção de Vagner Seraglia. Dias 24, 25 e 27, às 13h. SESC Itaquera O MUNDO MÁGICO DE MONTEIRO LOBATO. Quando Dona Benta começa a
SESC Ipiranga ORQUESTRA INFANTO JUVENIL DA ESCOLA MUNICIPAL DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA. Regente Branco Bernardes.
SESC Consolação SACI. Espetáculo que traz lendas e mitos tipicamente brasileiros como a Curupira, a Cuca, a Mula-sem-cabeça e o Saci. Na busca de uma mala roubada pelo Saci,
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D EM CARTAZ um grupo de atores embrenha-se pela floresta, tomando contato com as plantas e os seres mágicos. Direção de Ayrton Salvanini. Dias 19, 20 e 21, às 13h. SESC Itaquera
SONS DOS POVOS DA FLORESTA. A Oficina Coral Infantil do CEM é um trabalho de musicalização e desenvolvimento vocal, oferecido a filhos de comerciários e crianças da comunidade, sob a coorde nação de Gisele Cruz. Gisele é instrutora I de voz do CEM, pianista e regente, com I especialização em coro infantil. Desde I 1985 integra a equipe de apoio da Coordenação de Música da Funarte. Dias 26 e 27, às 17h, na Área de Convivência.
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SESC Pompéia VEM MEU BOI BURRÃO. Usando a lin guagem do teatro de rua e utilizando temas de brincadeiras e festas populares como elementos para compor cenários e figurinos, o espetáculo conta uma histó ria brasileira, incluindo o sumiço e a pro cura do Boi. Direção de Yara Camillo. Dias 3, 4 e 6, às 13h. SESC Itaquera XIGUI. É um espetáculo musical baseado
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em mitos e lendas indígenas brasileiras, onde o curumim Xigui, a pedido do gran de deus Mavutsinim, vai em busca do fogo e da noite, roubados de sua tribo pela feiticeira Ceici. Mas para isso preci sa enfrentar desafios que o tornarão ini ciado na sabedoria do seu povo. Com músicas autênticas de tribos nacionais, ao vivo, e trilha sonora composta espe cialmente para o espetáculo. Texto e direção de Ayrton Salnavini. Dia 20, às 14h30 no auditório. SESC Interlagos
Vídeo MOSTRA. Ç uikiri (1991) 5'. Crianças da
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comunidade indígena de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, realizaram um desenho animado sobre a importância de se preservar a Mata Amazônica para a humanidade. Visions from de Am azon (1991) 2'. Animação envolvendo uma visão dos mitos e lendas da Amazônia. Curum ins e Cunhatãs (1980) 13'. Filmado no médio Rio Madeira, o filme aborda o universo infantil. É um olhar que procura identificar nas brincadeiras e atividades um exercício do papel que elas vão desempenhar no futuro. Encanto (Catette) (1994) 9'. Encanto fala de um mundo determinado por relações essen ciais entre os homens e os deuses, os seres e as coisas. O sentimento religioso e sua performance. Kamenã (1995) 3'. Animação que tem como tema básico o trabalho com os índios em relação à con vivência entre a medicina dos pajés e a medicina ocidental. Dias 5 e 6, às 13h, na Área de Vídeo. Rito Krahô (1993) 30'. Documentários sobre o ritual da batatadoce, yotiõpi, realizado na aldeia de Pedra Branca, ao norte do Estado do Tocantins. Dias 12 e 13, às 13h, na Área
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de Vídeo. A raw eté (1993) 30'. O vídeo aborda o povo tupi da Amazônia, a cos mologia, a vida na floresta, a aldeia e o contato com brancos e outros povos indí genas. Dias 19 e 20, às 13h, na Área de Vídeo. Yãkwa, o Banquete dos Espíritos (1995) 54'. Um documentário em 4 partes sobre o Yãkwa, o mais importante ritual dos índios Enanwêne-Nawe. Todo ano ao longo de sete meses, os índios reveren ciam os espirítos Yakairiti com cantos, danças e comida. Dias 26 e 27, às 13h, na Área de Vídeo. Acervo cedido pelo Instituto Cultural Itaú.
Gabriela Toledo
SESC Pompéia
Projeto Curumim CURUMIM COMUNIDADE. Atividades informais objetivando o desenvolvimen to global das crianças de 7 a 12 anos que moram próximas ao Sesc Interlagos. Temas como saúde, higiene, meio ambiente e comportamento social são abordados por meio de práticas esporti vas, recreativas, artísticas e sociais. SESC Interlagos SESC Carmo - Para crianças de 7 a 12 anos que estejam estudando, dependen tes de comerciários ou não. Através deste programa a criança participa de brincadeiras, estimula a sua criatividade e o convívio com crianças da mesma faixa etária. As vagas são limitadas e totalmente grátis. Informações: saguão de entrada, das 10h às 20h. SESC Consolação. O Sesc Curumim é um programa gratuito de atividades físicas, tecnológicas, artísticas, de convívio social e educação ambiental, para crian ças de 7 a 12 anos, filhos de comerciá rios. É um espaço lúdico de descoberta, invenção, criação, aventura e aprendiza gem. Acontece de segunda à sexta, das 13h30 às 17h30, de março a junho e de agosto a novembro.
O Segredo Bem-Guardado Esta peça é baseada em uma lenda da tradição oral italiana. A história narra a saga de um camponês que encontra um tesouro na floresta e tem de con vencer sua mulher a guardar o segredo. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro Populares ligados às tradições de vários países) Orientação: Renata B. M. Santos e Marcela M. Sòbral - Professoras de Educação Física. A rte e A m b ie n te . (Temas relacionados ao ambiente por meio de linguagens artísticas). Orien tação: Elisabete v. R. Vecchiato e Luiz F. Figueiredo - So..ólogos. M úsica e Dança (canto, construção de instrumentos a partir de diferentes materiais e ritmo/expressão corporal). Orientação de Jane R. Silva - Historiadora. Cursos de Expressão Artística ATELIER DE ARTES PLÁSTICAS. Com o
SESC Pompéia - O Sesc Curumim é um
programa de atividades culturais para crianças, gratuito e orientado por pro fessores de nível universitário. Envolve oficinas permanentes, ludoteca, áreas de interesse, workshops e projetos especiais. Para participar da programa ção do Sesc Curumim, basta se informar no Centro de Convivência Infantil (CCI), telefone 871-7768. As Oficinas pe rm a nentes desenvolvem conteúdos cultu rais artísticos, corporais, tecnológicos e de educação ambiental, para crianças de 7 a 12 anos de idade, visando ao estímu lo do espírito crítico, da criatividade e da autonomia para uma maior participação cultural de cada criança. Fantoche e Fantasia. (Criação de histórias e livros, definição de personagens e ambientes, confecção de fantoches e dramatização, por meio de diversas técnicas e mate riais). Orientação: Lúcia V. Lacourt - Arteeducadora. De terça à sexta, no CCI, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Brincando com o M un do (Brincadeiras e Jogos
objetivo de sensibilizar as crianças em relação à arte e estimulá-las dentro da sua visão individual para a participação através do olhar, da observação e da des coberta de sensações. Utilizando diver sos materiais ( lápis de cor, giz de cera, guache, aquarela, várias texturas de papel), busca-se como resultado a con fecção de um livro artesanal com os tra balhos realizados. Dias 4,11,18 e 25; das 14h às 15 h. De 7 a 12 anos. Orientação de Berenice Farina da Rosa. Inscrições prévias. 15 vagas. Grátis. SESC Ipiranga CERÂMICA. O objetivo é desenvolver o
potencial criativo e motor das crianças, através da iniciação às técnicas de mode lagem em argila. Contato com o material, visando o conhecimento da argila em estado próprio para trabalhar. Técnicas de rolinhos, placas, escavados, modelagem e técnicas de engobes, esmaltação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte-educadora e ceramista. Sábados, das 10h às
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13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.
a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.
SESC Pompéia
SESC Pompéia
COLAGEM E TEXTURA. A oficina objeti
Natureza & Meio Ambiente PROGRAMA VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crianças a uma reflexão e um questionamento dos problemas ambien tais ocasionados pela interferência do homem. Natureza XXI é o tema desenvol vido durante este ano e aborda a impor tância da sensibilidade em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no ambiente urbano. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefone 520-9911, ramais 200 e 203.
va a criação de composições utilizando cores, formas e materiais diferenciados, favorecendo a percepção de texturas, aliando o tátil ao visual. Posteriormente esses resultados serão utilizados em duas formas: a reprodução em xerox e a frottage (reprodução manual ). Primeiro dia: composições (matrizes), segundo dia: reproduções. Dias 12 e 19, das 16h às 18h. Orientação de Silvio Rebêlo. Grátis. SESC Ipiranga FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a prá tica, o estudo e a criação em grupo. Orientação de Véronique Oliveira Lima, musicista. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciário matric.), R$ 36,00 (usuário) e R$ 44,00. 10 vagas. A partir de 7 anos. SESC Pompéia
Vamos Sujar os Dedos Fazer arte sem levar bronca é o sonho de toda a criança. Então, que tal lambuzar as mãos de tinta e ainda por cima desenhar coisas bem bonitas? No curso de Pintura a Dedo você pode fazer tudo isso. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro
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MARCENARIA. O objetivo é proporcionar a iniciação da criança ao universo técnico da arte em madeira, familiarizando-a com o local de trabalho, utilização de ferra mentas e noções de medidas. Possibilitar o conhecimento de diversos tipos de ser rotes, sua utilização e afiação, técnica de encaixe e acabamentos. Nesse processo, os alunos poderão alcançar o domínio básico para construir pequenos objetos à sua escolha, com a orientação do instru tor. Orientação de Heraldo da Mota Henrique, marceneiro e arte-educador. Sábados, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.
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Cursos de Dança DANÇA. Estimula a criatividade e expres
são através de vários tipos de dança como jazz, balé moderno, técnicas de improvisação e composição de movi mentos rítmicos, entre outros. SESC Carmo - Orientação de Luciana. De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário). SESC Ipiranga - De 10 a 15 anos: terças e
quintas, às 16h30. De 4 a 9 anos: quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano - Orientação de
Sandra Negrini. Para crianças de 3 a 6 anos. Terças e quintas, às 14h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00
SESC Pompéia
JAZZ. De origem americana, proporciona
PINTURA A DEDO. Visa colocar a criança
ritmo, cadência e sincronia, através de movimentos dinâmicos e sensuais.
em contato direto com tintas a base de água, sem a utilização de instrumentos convencionais (pincéis, espátulas), dando vazão à experimentação e à criati vidade. Dias 5 e 26, das 14h às 16h. Para crianças de 5 a 12 anos. Orientação de Márcio Villar. 20 vagas. Grátis. SESC Ipiranga PINTURA CORPORAL INDÍGENA. Oficina que oferece a oportunidade de conhecer e vivenciar a cultura e a arte gráfica indí gena. Usando como suporte o corpo, as crianças poderão descobrir o significado de várias pinturas indígenas. De quarta a domingo, às 14h. SESC Itaquera TAPEÇARIA. Introduzir na arte da tapeça
ria, ensinando a técnica da tecelagem familiarizando-se com as ferramentas do trabalho, como agulhas, navefes, tear e com os materiais a serem empregados. As crianças aprenderão a confeccionar alguns utilitários, utilizando, técnica variadas. Orientação de Mara Doratiotto, tecelã. Sextas, das 14h30 às 17h30. De 10
SESC Pinheiros - De 7 a 12 anos.
Segundas e quartas, às 9h. Terças e quin tas, às 14h30. Orientação de Nanei Cardozo de Carvalho. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 18 vagas por horário. SESC São Caetano - Terças, quintas e
sexta, às 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Iniciação Esportiva CAPOEIRA. De origem afro-brasileira, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa. TENISESC - Aula aberta para crianças e
adolescentes. Orientação de Inajara Gonçalves. Dia 9, às 15h. Grátis. SESC São Caetano - Terças e quintas, às
16h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
FUTEBOL DE SALÃO. Curso para meni
nos e meninas entre 9 e 14 anos que aborda os fundamentos e técnicas bási cas, juntamente com exercícios para o desenvolvimento da motricidade, socia bilização e raciocínio. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sex tas, às 13h30 (9 a 14 anos). Aulas com 90 minutos de duração. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia INICIAÇÃO ESPORTIVA. Basquete e vôlei para crianças de 12 a 15 anos, às terças e quintas, sob orientação de Rosa Branca, bicampeão mundial de basquete. Basquete: às 10h15 e 14h30. Vôlei: às 9h e 15h45. Futsal: de 7 a 15 anos, terças e quintas, orientação de Mirai e Banzé, exjogadores da Seleção Brasileira de Futsal Masculino. De 7 a 9 anos, às 9h; de 10 a 12 anos, às 10h 15; de 11 a 12 anos, às 14h; de 13 a 15 anos, às 16h30. Futsal feminino: de 10 a 15 anos, às 15h15. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa.
Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto. SESC Pompéia - Orientação de Tomio
Oki, Sexto Dan, técnico do Esporte Clube Corinthians Paulista e árbitro nacional. Terça a sábado, manhã e tarde, a partir de 7 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá rio) para duas aulas semanais e R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuá rio) aos sábados. SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira. Segundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30 e 18h20. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. KARATÊ . Arte marcial de origem japone sa. Desenvolve flexibilidade, força, velo cidade e concentração, através de exercí cios baseados no princípio da não-violência. Segundas e quartas e terças e quin tas, às 8h40 e 15h10. R$15,00. SESC São Caetano NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Consolação - Segundas e quartas, às 9h15, 10h15 e 15h45. Terças e quin tas, às 14h e 15h45. Sextas, às 9h15 e sábados às 10h15. De 6 a 14 anos. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00 (duas aulas sema nais). R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00 (uma aula semanal).
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s EM CARTAZ ! SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos: terças e
Recreação
I quintas, às 16h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terças e quintas, às 17h30 e quartas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
ESTAÇAO CRIANÇA. Espaço de brinca deiras para crianças até 7 anos, com módulos de montar nos vagões do Trenzinho Cenográfico. Brincadeiras e cantigas de roda, dias 12, 13, 26 e 27. Sábados, domingos e feriados, às 10h30.
SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da manhã e tarde. Apenas para depen dentes de comerciários. R$ 24,00 (comer ciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Segundas e quartas: 14h45 e 17h; terças e quintas: 10h, 10h45,14h45,16h15 e 17h; quartas e sextas: 10h; sextas: 16h e 17h; sábados: i 11 h e 12h. De R$ 20,00 à R$ 24,00 (comer- ciário matric.) e de R$ 31,00 à R$ 40,00. TAE KIMON-DO. Arte marcial de origem
coreana. Desenvolve a agilidade, flexibili dade e alongamento, através de exercí cios dinâmicos de confronto. De 5 a 12 anos. Segundas e quartas, às 9h. Terças e quintas, às 14h30. Orientação de Romildo R. Amaral Junior. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário.
SESC Itaquera PÉ NA MATA. O bosque vira um agradá vel espaço de brincadeiras populares como bate-lata e esconde-esconde, nos dias 5 e 6, e atividades em que o perso nagem principal é o índio: pinturas indí genas brasileiras, dias 19 e 20. Sábados e domingos, às 14h. SESC Itaquera PLAY GROUND AQUÁTICO. Conjunto de
instalações composto por escorregadores, brinquedos e efeitos com água. De quarta a domingo e feriados, das 10h às 16h30. SESC Interlagos PRAÇA TEMPO. Brincadeiras populares tradicionais como mãe da rua, queimada, pula corda e amarelinhas convivem har moniosamente com skates, bikes, patins, seus obstáculos e rampas. Sábados, domingos e feriados, às 14h. SESC Itaquera
Prateleiras Divertidas As brinquedotecas são como as bibliotecas. Mas, em vez de livros, existem muitos brinquedos à disposição das crianças. Além disso, há empréstimo do "acervo". Confira no Roteiro
RECREAÇÃO AQUÁTICA DIRIGIDA. Jogos
SESC Pinheiros
aquáticos. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos.
VOLEIBOL. Iniciação esportiva através de
13h30, no Ginásio Inverno. Obrigatório apresentação da carteira Sesc. Grátis.
SESC Consolação
SESC Pompéia
seus fundamentos básicos, visando o aprendizado e desenvolvimento das prá ticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, 13h30 e quartas e sextas, 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).
RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. Piscina
Brinquedotecas
grande: de segunda a sexta, das 9h às 21 h30; sábados e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
SESC Ipiranga - Central de Jogos: se você
SESC Consolação
SESC Pompéia RECREAÇÃO DIRIGIDA NA PISCINA
Aulas Abertas OFICINAS ABERTAS. As oficinas abertas
são uma amostra das Oficinas Perma nentes. São destinadas às crianças de 7 a 12 anos de idade. Vagas limitadas. Favor retirar senha na Ludoteca. Das 14h às 17h, no Centro de Convivência Infantil. O rnam entos S o no ro s Indígenas. Orientação de Jane R. Silva. Dias 5 e 6.
PARA PAIS E FILHOS. Atividade recreati va que integra pais e filhos (de 4 a 6 anos) na piscina. Visa trabalhar a confia bilidade e a segurança para que se desenvolvam os princípios básicos da adaptação ao meio líquido. Início dia 5. Sábados, às 15h e 16h. Grátis. Inscrições antecipadas, vagas limitadas. SESC São Caetano
Brincadeiras com a Lenda do Curupira.
Orientação de Renata B. M. Santos. Dias 12 e 13. O ficina de Cobras: H istória do Boitatá. Orientação de Lúcia V. Lacourt. Dias 22 e 23. Lícorós: B o n e qu inh as In díg en as de A rg ila . Orientação de Elisabete G. R. Vecchiato. Dias 26 e 27. SESC Pompéia
RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal, basquete, vôlei e tênis de mesa. Futsal, basquete e vôlei: de segunda a sexta, das
9h às 12h; terças e quintas, das 14h às 17h. Tênis de Mesa: aos sábados e feria dos, das 9h15 às 17h30. O material é for necido pelo Sesc. Grátis. SESC Consolação
Bate-Papo I.
Divulgação
VIAJE NESTA HISTÓRIA! Fanny Abra-
RECREAÇÃO. Programa orientado de
movich escreveu mais de trinta livros para as crianças e neste dia vai estar batendo um papo e contando para seu público algo que entende bem. Nesta viagem ani mada você vai ter oportunidade de saber como os livros são criados e que não ape nas os adultos escrevem para crianças. Dia 18, das 16h30 às 18h30.
recreação esportiva destinado a crianças na faixa etária de 7 a 14 anos e aberto à participação dos pais. É um espaço democrático onde se pretende estimular a prática diversificada de modalidades esportivas e recreativas, oportunizando o conhecimento e o resgate de jogos anti gos, com ênfase à criatividade e sociali zação. Sábados e domingos, das 9h30 às
SESC Carmo
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adora brincar com seus amigos, com seus filhos, ou então, gosta de enfrentar desafios, escolha sua melhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive Senha e Imagem & Ação, entre outros. Empréstimos mediante apresen tação da carteira do Sesc ou do RG origi nal. De terça a sexta das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Interlagos - Diversos jogos e brin
quedos, adequados para todas as idades, estão à disposição para divertir e animar o tempo livre. De quarta a domingo e feriados, das 9h às17h. SESC Itaquera - Espaço convidativo onde
podem ser encontrados revistas de atua lidades, livros de arte e diversos jogos que estimulam a criatividade e imagina ção. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Pompéia - Espaço lúdico com acer vo de brinquedos e jogos artesanais e industrializados, para empréstimo local, no Sesc, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 0,50 por brinquedo e a apre sentação de um documento original pelo usuário. De terça a domingo, das 9h às 17h. No caso de empréstimo externo ao Sesc, o período é de terça à sexta-feira, no mesmo horário para sócios (curumins,
■ comerciários e usuários matriculados). Informações no local com os ludotecários ou pelo telefone 871-7700, ramal 7819. Serviços BERÇÁRIO. Este serviço visa atender famí
lias com crianças pequenas. Está equipa do com fogão, geladeira, berços, fraldário e brinquedos que estão distribuídos em um espaço amplo e confortável. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h. SESC Itaquera PARQUE LÚDICO. Brinquedos pedagó gicos inéditos no mundo e que ofere cem uma opção diferenciada de diver são e lazer para crianças e adultos. Compostos pelos brinquedos "Bichos da Mata", "Orquestra Mágica" e "Trenzinho Cenográfico", funcionam de quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Itaquera
Expressão Artística AUTOBIOGRAFIAS. Tema da oficina lite
rária onde os participantes farão um res gate da memória e posterior elaboração de um livro. Orientação de Elizabeth M. Ziani, mestre em literatura. Quintas, às 9h30. Grátis. SESC Pompéia CORAL. Estimula o espírito de trabalho
em grupo utilizando a voz e o ritmo como instrumentos. Orientação de Iracema Rampazzo, maestrina. Domingos, às 10h. Grátis. SESC Pompéia
Desenvolve a expressão escrita e oral, utilizando a memória como matéria-prima do proces so de criação de textos. Orientação de Elizabeth Ziani. Às terças-feiras, das 14h às 16h. Início dia 22. 20 vagas. CRIAÇÃO LITERÁRIA.
Questões Fundamentais 0 curso Sabedoria e Maturidade reflete sobre a realidade do adulto e do idoso com o objetivo de incluí-los na sociedade. De 11 a 16 de maio. Sesc Ipiranga
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SESC Consolação DESENHO E PINTURA. Promove uma
reflexão sobre as artes plásticas como forma de expressão. Orientação de Elinete W. Paes, mestre em educação. M ód ulo Ser e Criar, terças, às 9h30. M ód ulo Ver e Criar, quintas, às 9h. Grátis. SESC Pompéia
cultural para a Terceira Idade, foram organizadas duas visitas às exposições: R etrospectiva das Obras F otográficas,
de Roberto Mapplethorpe, no Museu de Arte Moderna, dia 15, às 14h e Fracta is (arte e ciência), no Centro Cutural Maria Antonia, dia 23, às 14h. Inscrições antecipadas. SESC Pinheiros ENCONTROS PARA APRECIAÇÃO MU SICAL. Indicados para quem não é músi
co, gosta de música e quer saber um pouco mais a respeito. Curso de análise da linguagem musical, que não exige do aluno qualquer conhecimento prévio. Aborda a música clássica. Orientação do maestro João Maurício Galindo. Dias 11 e 25, às 14h. Grátis. SESC Consolação
VIOLÃO. Ensino das técnicas básicas
para a utilização do instrumento nos momentos de lazer. Orientação de Iracema Rampazzo, maestrina. Domin gos, às 12h. Grátis. SESC Pompéia
Ginástica CLUBE DA CAMINHADA. Atividade orien tada pelos técnicos do Sesc com o objeti vo de incentivar a prática regular de uma atividade física saudável, com informa ções sobre postura, sistema cardiorrespiratório e outras condições físicas básicas. Terças e quintas, às 15h30. Grátis. SESC Ipiranga CAMINHADA NO HORTO FLORESTAL.
Caminhada e exercícios ao ar livre. Dia 24, saída às 9h. Inscrições até o dia 10. 42 vagas.
HISTÓRIA DA ARTE. Apresenta uma - SESC Consolação visão histórica e abrangente das várias modalidades de arte. Orientação de Décio EUTONIA. Proporciona o reconhecimen Drummond, crítico de arte e mestre em to das tensões e oferece recursos ao pra literatura. Quartas e sextas, às 10h. Grátis. ticante para que aprenda, através da SESC Pompéia experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia-a-dia. JORNAL DA TERCEIRA IDADE. Partícipe das oficinas de criação do nosso informati SESC Consolação - Orientação de vo ou contribua com sugestões. Orientação Gabriela Ball. Quartas, das 14h às 15h15. de Ronaldo L. M. Araujo, jornalista. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e Sábados, às 10h. Início dia 5. Grátis. R$ 24,00. SESC Pompéia SESC Pinheiros - Técnica de trabalho cor SABEDORIA E MATURIDADE. O curso
reflete sobre a realidade do adulto e do idoso, abordando as mais variadas questões do cotidiano e procurando trazer à tona a participação da mulher e do homem na sociedade através de debates, literatura, música, artes plásti cas, passeios etc. Alguns tópicos a serem trabalhados em curso serão: Relacionamentos (a relação eu X mundo); Comportamento na sociedade (o que somos X o que querem que seja mos); Trabalho X atividades. Os temas trabalhados são questões fundamen tais presentes na filosofia existencialis ta. De 11 de abril a 16 de maio. Terças e sextas, das 14h às 16h. Inscrições pré vias gratuitas.
poral originária da Dinamarca, propõe uma reeducação do movimento através do equilíbrio do tônus muscular. Coordenação da bailarina e eutonista Márcia Bozon. Sextas, das 15h às 16h30. GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de
ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada mês temas dife rentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Spsc mais próxima. SESC Carmo - Turmas acima de 50 anos.
Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 5,00 (comerciá rio matric.) e R$ 10,00 (usuário matric.).
SESC Ipiranga SESC Consolação - Segundas e quartas, TEATRO. Oficina de iniciação e desenvol
vimento das técnicas teatrais. Com cará ter amador, incentiva a participação de pessoas que nunca atuaram.
às 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas por turma. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
DESENHO EM PASTEL. Introdução à Teoria da Cor, as possibilidades desse material, noções de textura, transparên cia, nuances e contrastes. Orientação de Carlos Morgani Filho. Às quartas-feiras, das 14h às 16h30. De 23 de abril a 23 de julho. R$ 7,50 (matriculados no progra ma da Terceira Idade e comerciário matric.). 20 vagas.
SESC Pompéia - Orientação de Roberto
Marcondes, diretor teatral. Terças, quar tas e quintas, às 9h30. Gratuito.
15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas,
SESC São Caetano - Orientação de
Mirtes Mesquita. Terças e quintas, das 14h às 17h. Vagas limitadas. Grátis.
das 7h30 às 15h. Terças e quintas, das 7h às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 9h, 10h e 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por horário. SESC Pompéia - De terça a sexta; manhã
ENCONTROS COM ARTES E ARTISTAS.
TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, cenogra fia e interpretação. Orientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11 h. Grátis.
Iniciando um programa de informação
SESC Consolação
SESC São Caetano - Segundas»e quar-
SESC Consolação
e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15.00 (usuário).
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1 EM CARTAZ tas, às 15h e terças e quintas, às 8h20. R$ 15,00.
dança e cultura afro para a terceira idade. Orientação de Juvenal Álvaro Santos, dançarino. Sextas, às 10h30. Grátis.
HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistên
SESC Pompéia
cia, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbicos e localizados prati cados dentro da água.
DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit
SESC Consolação - Segundas e quartas,
14h e 15h; terças e quintas, 11h15e 14h e sextas, 11h. 25 vagas por turma. Uma vez por semana R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00. Duas vezes por semana R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.
Redro Ribeiro/Arquivo E
mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa, etc. SESC Pompéia - Orientação de Carlos Trajano, bailarino e professor de educa ção física. Quartas ou sextas, às 9h30 e 11h. Grátis.
SESC Pompéia - De terça a sexta; manhã
e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).
Consolação - Orientação de Simone S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. SESC
SESC São Caetano - Duas aulas sema
nais de 45 minutos cada. Quarta e sexta às 11h30. R$ 24,00. PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem
por objetivo ampliar o universo das pos sibilidades corporais, utilizando para isso as mais diversas técnicas e vivências como a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga TAI CHI CHUAIM. Arte marcial de origem
chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni cas, através de movimentos suaves baseados na natureza. SESC Pinheiros - Orientação de Isao
Takai. Terças e quintas, às 7h30. R$ 20,00. 15 vagas.
DANÇA FOLCLÓRICA. Estimula a criati vidade e a expressão através das dan ças folclóricas nacionais e internacio nais. Orientação de Piroska Zednik. Quintas, às 13h. SESC Pompéia DANÇA INTEGRADA. Visa a exploração e
harmonização dos movimentos da dança a partir dá interação de técnicas e criação do movimento, com exercícios de técnica moderna e contemporânea, alongamen tos, improvisações e coreografias. Orientação de Georgia Lengos. Terças e quintas, às 16h. 30 vagas. R$ 7,50 (comer ciário matric.) e R$ 15,00.
YOGA. De origem indiana, reúne exercí cios respiratórios, de relaxamento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.
SESC Pompéia - De terça à sexta; manhã e tarde. Apenas para comerciários e depen dentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).
SESC Consolação
SESC São Caetano - Duas aulas sema
DANÇA. Estimula a criatividade e expres
nais de 45 minutos cada. Segunda e quarta: 15h30; terça e quinta: 9h15; quar ta e sexta: 9h15. R$ 24,00.
são através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisação e composição de movi mentos rítmicos, entre outros.
SESC Consolação - Orientação de Jair
Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.
Interesses Literários Todas as sem anas, o Sesc C onsolação desenvolve encontros sem anais com os grupos da Terceira Idade para a leitura, tro ca de livros e discussão de tem as atuais, presentes em revistas ou jornais. Q uintas, às 14h30. C onfira no R oteiro
SESC Carmo - Orientação de Luciana.
Turmas acima de 50 anos. Terças ou quintas, às 14h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário matric.).
VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resistência
musdular, a capacidade aeróbica e coor denação motora, dentro dos limites indi viduais. Orientação de Luis Fernando Saad. Segundas e quartas, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Consolação
SESC Ipiranga - A partir de 40 anos.
Quartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Consolação - Segundas e quartas,
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às
às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.
8h30, 9h30 e 15h. Terças e quintas, às 10h30, 15h. R$"7,50. Sextas, às 15h. R$ 5,50. 20 vagas por horário.
SESC Carmo - A partir de 50 anos. Orientação de Paola di Roberto e Márcia Jorge do Amaral. Segundas e quartas, às 9h30, 14h e 15h; terças e quintas, às 9h, 10h e 11h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário matric.).
Esportes A daptados NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
Palestras GRUPO DE DEBATE. Discussão de vários temas, utilizando técnicas de dinâmica de grupo, buscando a sociabilidade e a con vivência. Dias 7,14 e 28, às 14h30. Grátis. SESC Consolação GRUPO DE INTERESSE. Encontros para
SESC Consolação - Segundas e quartas, SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às
15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. Orientação de Silvia Martins Meireles. R$ 7,50.15 vagas por horário.
às 11h e 13h15; terças e quintas, às 13h15. 25 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às
Aulas de Dança DANÇA AFRO-BRASILEIRA. Aulas de
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13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
discussão e programação das atividades. Sempre as quintas, às 14h. Grátis. SESC Pinheiros MONET E O IMPRESSIONISMO. Escla recimentos sobre a vida e obra do pintor francês Claude Monet e o movimento ao qual pertenceu. Alguns enfoques para Renoir, Sisley, Pissarro, Berthe Morizot, Lautrec, Cézanne, Gauguin, Seraut e Van Gogh. Orientação de Magda Augusta de Feo Celli. Dia 19, às 15h. Inscrições ante cipadas. SESC Consolação
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B REAPRENDENDO A VER 0 MUNDO E A SI MESMO. 0 assunto expressa a possi
bilidade genuinamente humana de escla recermos o sentido do ser e de nós mes mos naquilo que vivemos. Está em nós a possibilidade de estabelecermos hori zontes a partir dos quais o convívio com o que nos depara a nossa existência coti diana toma outras formas, outras cores e pode ser revisto, reavaliado e recriado a partir de uma reflexão através da filosofia existencialista. Dia 8, às 14h30. Grátis. SESC Ipiranga REUNIÃO PREPARATÓRIA PARA 0 ENCONTRO DE ESPORTE E CULTURA EM BERTIOGA. Esclarecimentos sobre a
programação e critérios para a participa ção, bem como o sorteio dos inscritos no Grupo da Terceira Idade do Sesc Consolação. Dia 10, às 14h. Grátis. SESC Consolação REVENDO SUA SAÚDE. Ciclo de pales
M
a t r íc u l a
.0 cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades oferecidas e tam bém desfrutar das piscinas, quadras e outros equipamentos. Para matricular-se no Sesc são necessários os seguintes documentos: comerciário: carteira profissional do titular, certidão de casam ento e certidão de nascimento dos filhos m enores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira profissional e carnê do INSS. Não-comerciários: documento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponibilidade de vaga
tras com o objetivo de esclarecer e informar sobre diversos temas, a fim de proporcionar um envelhecimento cons ciente e saudável. A id s Na Terceira Idade. Esclarecimentos sobre os riscos de contaminação e prevenção da Aids no grupo da Terceira Idade. Orientação de Jeancarlo Gorinchteyn. Dia 30, às 14h30. Grátis.
SESC Itaquera PASSEIO AO HOTEL IBIÚNA PARK. Dia 23, com saída às 7h30 e retorno às 16h30. Algumas das opções de lazer para esse dia: piscina, jogos de mesa, quadra, lago. Maiores informações na unidade. SESC Pinheiros PASSEIO AO SESC ITAQUERA. Centro campestre com muitas opções de lazer e cultura, além de um excelente parque aquático. Dia 17, às 8h. Inscrições dia 15, às 10h no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia PROSA E MÚSICA. Tarde especial para os apreciadores de música instrumental e poesia. Ótima oportunidade para encontrar os amigos e reviver antigos saraus. Dia 22, às 15h. Grátis.
SESC Consolação
SESC Consolação
VAMOS LER. Encontros semanais para
TURISMO E CULTURA I. Visita ao Masp
leitura em grupo, troca de livros e discus são de temas emergentes publicados em jornais ou revistas. Quintas, início dia 24, às 14h30. Grátis.
para apreciação das obras do pintor ita liano Giorgio Morandi. Dia 3, às 13h30. Informações no Balcão da Terceira Idade.
Feriado da Semana Santa BERTIOGA (SP). Período de 30 de abril
a 4 de maio. Pensão completa. Saída noturna. Hospedagem no Sesc Bertioga. Preços a partir de 5 x R$ 32,20 (total R$ 161,00). SESC Paraíso CABO FRIO (RJ). Período de 30 de abril a
4 de maio. Meia pensão. Saída noturna. Hospedagem no Malibu Palace Hotel. City tour e passeios a Búzios e ao Arraial do Cabo. Preços a partir de 5 x R$ 59,60 (total R$ 298,00). SESC Paraíso JACUTINGA (MG). Período de 30 de abril
a 4 de maio. Pensão completa. Saída noturna. Hospedagem no Hotel Parque das Primaveras. City tour e passeio a Monte Sião. Preços a partir de 5 x R$ 65,80 (total R$ 329,00). SESC Paraíso
Excursões de Abril ÁGUAS DE LINDÓIA (SP). Período de 11
a 13. Pensão Completa. Saída noturna. Hospedagem no Guarany Center Hotel. City tour. Preços a partir de 5 x R$ 31,20 (total R$ 156,00). SESC Paraíso ARAXÁ (MG) / CALDAS NOVAS (GO).
Período de 23 a 30. Pensão comple ta. Saída matutina. Hospedagem no Hotel Colombo (Araxá/MG) e Bou gainville Thermas Clube Hotel (Caldas Novas/GO). City tour e passeios lo cais. Preços a partir de 5 x R$ 80,40 (tòtal R$ 402,00).
SESC Consolação
SESC Pompéia
SESC Paraíso
Recreação
TURISMO E CULTURA II. Ida ao teatro
BERTIOGA (SP). Hospedagem na Colônia
ALAÍDE COSTA. A cantora iniciou sua carreira em programas de calouro como os de Ary Barroso e Paulo Gracindo. Foi uma das primeiras intérpretes da "bossa nova". De lá para cá, somam-se quarenta anos de carreira, pontuada pelo bom gosto e sofisticação de um repertório de primeira. Nesta apresen tação, ela estará acompanhada pelo violinista Fernando Corrêa e faz um apanhado de toda sua trajetória, desta cando sucessos eternizados em sua voz: R etra to em B ran co e Preto, Insensatez, M o rre r de Am or e Prim avera. Dia 24, às 15h30. Grátis. Retirar convites antecipadamente.
Eugênio Kusnet, no programa a peça O Parturião, texto de Luís Alberto de Abreu. Dia 6, às 19h. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.
de Férias do Sesc. De 25 a 27.
SESC Pompéia
Completa. Saída matutina. Hospedagem no Sesc Bertioga. Preços a partir de 5 x R$ 46,00 (total R$ 230,00). Período de 18 a 21. Pensão Completa. Saída noturna. Hospedagem no Sesc Bertioga. Preços a partir de 5 x R$ 29,60 (total R$ 148,00).
VISITA MONITORADA A EXPOSIÇÃO SÃO PAULO DE VINCENZO PASTORE.
Mostra composta por 63 fotos, registran do a vida da cidade de São Paulo, no iní cio do século. Dia 17, às 14h30. Inscrições antecipadas. Grátis. SESC Consolação
BAILE. Com música ao vivo, animado
pelo Grupo Free Way. Dia 18, às 15h. Grátis. Retirar convites antecipadamente. SESC Consolação ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Em uma festa das
Arábias, vamos conhecer os mistérios dessa cultura e tradições e curiosidades, em parceria com a Casa de Cultura Árabe. Dia 24, a partir das 9h.
SESC Pinheiros BERTIOGA (SP). Período de 1 a 8. Pensão
SESC Paraíso BLUMENAU (SC). Período de 16 a 21.
Pensão completa. Saída noturna. Hospedagem no Sesc Blumenau. City tour, passeios locais e visita ao Beto Carrero World. Preços a partir de 5 x R$ 52,00 (total R$ 260,00).
SESC Ipiranga
SESC Interlagos
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FRANCISCO PETRÔNIO. Apresentador e intérprete romântico que ao longo de seus 35 anos de carreira e com 40 LPs lançados, gravou músicas inesquecíveis, como "O Baile da Saudade", um dos seus maiores sucessos. Além do show, cami nhadas, atividades recreativas, oficinas, vídeo e uma tarde dançante complemen tam a programação, dirigida às associa ções e entidades comunitárias da zona leste e outras regiões de São Paulo. Dia 17, a partir das 9h. Show, às 14h.
SESC Paraíso
Programa específico, que atende comerciários e dependentes, oferecendo turis mo de qualidade, economicamente viá vel, enfatizando os aspectos sócio - cultu rais dos roteiros. Desenvolvem-se ativi dades lúdicas, estimula-se a criatividade, sociabilização e participação dos inte grantes. Roteiros rodoviários (em ônibus padrão turismo) com hospedagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou Hotéis conveniados.
CALDAS NOVAS (GO). Período de 7 a
13. Pensão completa. Saída noturna. Hospedagem no Bougainville Thermas Clube Hotel. City tour e passeios ao Jardim Japonês e à Lagoa Pirapitinga. Preços a partir de 5 x R$ 62,80 (total R$ 314,00). Período de 17 a 21. Pensão completa. Saída noturna. Hospedagem no Sesc Caldas Novas. City tour e pas seios ao Jardim Japonês e à Lagoa de
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B EM CARTAZ Pirapitinga. Preços a partir de 5 x R$ 57,60 (total R$ 288,00). SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Período de 17 a 21. Pensão completa. Saída noturna. Hospedagem no Centro de Turismo de Guarapari - Sesc. City tour e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 48,60 (total R$ 243,00). SESC Paraíso (RJ). Hospedagem Colônia de Férias do Sesc. De 4 a 9.
PETRÓPOLIS
na
maio a 1e de junho. Pensão Completa. Saída noturna. Hospedagem no Bougainville Thermas Clube Hotel. City tour e passeios ao Jardim Japonês e à Lagoa de Pirapitinga. Preços a partir de 5 x R$51,20 (total R$ 256,00). SESC Paraíso ITATIAIA (RJ). Período de 29 de maio a 1S de junho. Pensão completa. Saída matu tina. Hospedagem na Hotel Conora. City tour e passeios a Penedo e ao Parque Nacional do Itatiaia. Preços a partir de 5 x R$ 42,40 (total R$212,00).
SESC Pinheiros
SESC Paraíso
RIO DE JANEIRO (RJ). Período de 23 a 27.
VITÓRIA (ES). Período de 28 de maio a 19
Pensão Simples. Saída noturna. I Hospedagem no Sesc Copacabana. City ! tour e passeio à Ilha de Paquetá. Preços a partir de 5 x R$ 47,60 (total R$ 238,00).
de junho. Meia pensão. Saída noturna. Hospedagem no Hotel Senac Ilha do Boi. City tour e passeios a Vila Velha e Guarapari. Preços a partir de 5 x R$ 72,00 (total R$ 360,00).
SESC Paraíso
SESC Paraíso SAÍDAS DE ABRIL. Bertioga(SP). De 13 a 19. Colônia de Férias do Sesc. Rio de Janeiro (RJ) e Monte Verde (MG). Feriado de Tiradentes, de 18 a 21. Caldas Novas (GO). De 24 a 29 e no feriado do
Dia do Trabalho, de 30 a 4 de maio. Hospedagem Colônia do Sesc. SESC São Caetano VITÓRIA (ES). Período de 1 a 6. Meia pen
são. Saída noturna. Hospedagem no Hotel Senac Ilha do Boi. City tour e pas seios a Vila Velha, Guarapari e Domingos Martins. Preços a partir de 5 x R$ 82,40 (total R$ 412,00). SESC Paraíso
Excursões de Maio ANGRA DOS REIS (RJ). Período de 21 a
25 de maio. Meia pensão. Saída matuti na. Hospedagem no Hotel do Bosque. City tour, passeio de saveiro e visita a Paraty. Preços a partir de 5 x R$ 67,20 (total R$ 336,00). SESC Paraíso BERTIOGA (SP). Período de 22 a 29 de
maio. Pensão Completa. Saída matutina. Hospedagem no Sesc Bertioga. Preços a partir de 5 x R$ 46,00 (total R$ 230,00). SESC Paraíso
Passeios de Um Dia PASSEIOS REGIONAIS. Por cidades pró ximas a São Paulo, que tenham atrati vos turísticos significativos, permitindo ao comerciário e seus familiares a parti cipação em programas de viagens recreativas e culturais de curta duração e baixo custo. Inclui transporte, seguro, lanches, ingressos, passeios e acompa nhamento de técnico do Sesc e monito res especializados.
SESC Paraíso MONTE VERDE (MG). Período de 23 a 25 de maio. Pensão Completa. Saída notur1 na. Hospedagem no Hotel Green Village. City tour. Preços a partir de 5 x R$ 37,60 ; (total R$ 188,00). SESC Paraíso
Feriado de Corpus Christi CALDAS NOVAS (GO). Período de 28 de
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Cidade da Cultura Aproveite o domingo para passear por lugares que reflitam a história de S. Paulo, como o Vale do Anhangabaú. O programa Diversãopaulo inclui transporte seguro, lanches e ingressos. Sesc Paraíso. Confira no Roteiro
acompanhamento de técnico do Sesc e monitores especializados.
SESC Paraíso • Joanópolis (SP). Hotel Ponto de Luz, lo
calizado em um vale é local privilegiado para atividades ligadas a natureza como caminhadas, banhos de cachoeiras, alon gamentos, etc. Almoço incluso. Preço: 2 x R$ 18,00 (total R$ 36,00). Dias: 15 de abril e 22 de maio. • Águas de São Pedro (SP). Grande Hotel
Senac. Visita e palestra no Centro Integrado de Revitalização com utilização de suas instalações para banhos sulfuro sos e piscina. Almoço incluso. À tarde, visita às instalações da escola de hotela ria e city tour às cidades de Águas de São Pedro e São Pedro. Preço: 2 x R$ 18,00 (total R$ 36,00). Dias: 29 de abril e 27 de
CALDAS NOVAS (GO). Período de 5 a 11
de maio. Pensão Completa. Saída matuti na. Hospedagem no Bougainville Thermas Clube Hotel. City tour e pas seios ao Jardim Japonês e à Lagoa de Pirapitinga. Preços a partir de 5 x R$ 62,80 (total R$314,00).
Arquivo E
• Embu das Artes (SP). Visita ao Museu
de Arte Sacra dos Jesuítas (Igreja Nossa Senhora do Rosária), em estilo barroco do século XVII, além da feira de artesa nato que acontece nos finais de semana em sua praça principal, ateliês de arte e lojas de antiguidade. Almoço incluso. Preço: 2 x R$ 18,00 (total R$ 36,00). Dia 18 de maio. DIVERSÃOPAULO. Proposta de passeios em grupo, aos domingos, por espaços urbanos que reflitam a história e as estó rias da cidade de São Paulo, permitindo uma forma prazerosa de relação entre o homem e a metrópole. Inclui transporte, seguro, lanches, ingressos, passeios e
e Respirando a Natureza. Parque Es tadual da Cantareira. Passeios monitora dos à trilha e mirante da Pedra Grande e trilha do lago. Lanche incluso. Preço R$ 5,00. Dia 6 de abril. Temporadas de Férias No município de Bertioga, litoral pau lista, o Sesc mantém um dos maiores centros de férias e fazer do país, com capacidade de hospedar aproximada mente mil pessoas/dia. O Sesc Bertioga conta com completa infra-estrutura de lazer e recreação, dispondo de ginásio de esportes, canchas de bocha, qua dras de tênis, quadras poliesportivas, pista de cooper, campo de futebol, mini. campo, biblioteca, parque aquático, salas de jogos e cinema, além de pista de dança e lanchonete. Uma equipe especializada programa e desenvolve atividades diárias de recreação e lazer, inclusive na praia. Estadas em regime de pensão completa. Junho/97 - Férias Coletivas do Sesc Bertioga. Julho/97 Períodos para estada: de 8 a 14, de 8 a 16, de 15 a 24 e de 17 a 24. As inscri ções para o sorteio de vagas para os períodos disponíveis do mês de julho deverão ser efetuadas de 2 a 15 de maio/97, diretamente no Sesc Paraíso. Comerciários da capital que desejarem devem contatar a Unidade solicitando formulário específico para inscrição, via fax: (011) 885-5854 ou correio. Diárias de R$ 20,00 (comerciários matriculados).
I B auru Terceira Idade
Especial
OFICINA DE MEMÓRIA PARA TERCEIRA IDADE. Tem por objetivo melhorar a
TRINTA ANOS SEM ROSA - João Guimarães Rosa (1908-1967). Home
performance cognitiva do idoso a partir do estímulo das funções mentais. São desenvolvidos exercícios e vivências que envolvem expressão verbal, escrita e corporal, raciocínio abstrato, racio cínio lógico, raciocínio rápido, coorde nação motora, visualização etc. Coor denação: Lúcia Maria Lopes Garcia. Quintas, às 14h.
nagem a Guimarães Rosa no 30s aniversário de sua morte, analisando sua obra através de várias formas de manifestações artísticas e os diversos ângulos de interpretação, como a plas ticidade de seus textos, o ambiente geográfico cultural, os aspectos místi cos, tornando-a mais conhecida do grande público. De 17 de abril a 4 de maio. Segue programação: Exposição Fotográfica: De Maureen Bisiliat. Composta de vinte fotos, inspirada em Grande Sertão: Veredas. De 17 de abril a 4 de maio. Exposição Documental. Exposição de cartas inéditas e docu mentos pessoais de Guimarães Rosa, pertencentes a a acerco do IEB Instituto de Estudos Brasileiros - USP. De 17 de abril a 4 de maio. Oficina Contos de Rosa. Oficina de livre inter pretação elaborada para proporcionar uma visão de conjunto do autor, desmontando e readaptando sua obra em criações coletivas. Orientação da Profa. Vera Casanova, docente da Universidade de Minas Gerais. Dias 18, 19 e 20, às 20h. A Obra de João Gui marães Rosa. Palestra com o Prof. Décio Pignatari. Dia. 22, às 20h. Sagarana. Palestra com o Prof. Luis Roncari. Dia 23, às 20h. Grandes Ser tões: Veredas. Palestra com o Prof. Haroldo de Campos. Dia 24, às 20h. Corpo de Baile e Outras Histórias. Palestra com o Prof. José Miguel Wisnick. Dia 25, às 20h.
SESC Bauru - Av. Aureliano Cardia, 671. Tel: (0124) 23-6344
C a m pina s _________________ Trabalhos Manuais OFICINAS DIVERSAS. Iniciadas em
março, têm continuidade neste mês de abril. Cartões animados, dias 7 e 14. Bijuterias, dias 2, 9,16 e 23. O riga m i II, dias 03,10,17 e 24.
CAMPEÃO DE RUA. Atividade promovi
da para empresas comerciais de uma mesma rua, independente do ramo de atuação. Jogos aos domingos, no perío do da manhã, nos campos do Parque Portugal. A partir de 27 de abril. SESC Campinas - Av. Heitor Penteado
s/n. Portão 7.
P iracicaba
Saúde Alternativa O Sim pósio de A tividades Físicas Alternativas e Adaptadas prom ove um grande encontro para os interessados em fisioterapia, edu cação física, dança, terapia ocupacional e técnicas corporais. C onfira no R oteiro. Sesc São C arlos
Música GRUPO TERRA BRASIL. O conjunto,
que se apresenta no projeto Sesc Sexta Show, é um dos fortes representantes do novo jazz paulistano. Há cinco anos, pesquisa novos caminhos, remexendo na tradição da cultura brasileira. Dia 11, às 21 h. R$ 3,00 (comerciários matric. e estudantes) e R$ 6,00 (outros). Infantil BONECOS URBANOS. O espetáculo é
composto por sete quadros que se inter calam e se complementam. O Susto Inicial, Rom ualdo e R onaldo Hip Hop, N anei Carregada, M ae stro Von-Von, Break Brother, Goreth Chiclete e O Final do Susto Inicial. Com Eduardo Alves. Dia
13, às 15h. Convites gratuitos para filhos de comerciários e R$ 3,00 (outros).
SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçá, 50.
Tel: (016)610-0141.
S ão J o sé do R io P reto
ESPETÁCULO MACBETH. Primeiro es
petáculo do projeto A Gênese Segundo Shakespeare, com o Grupo Hur. Através do Butoh, teatro japonês criado na década de 50, o grupo representa a cri ação do mundo através de referências ao universo shakespeariano. Dia 19, às 20h30, no Teatro. Música PAULO MOURA. Show com o principal saxofonista do Brasil. Dia 25, às 21h, no
uma menina sapeca, vai em busca da Máquina do Saber juntamente com os ratinhos Tic e Tac. A aventura é vivida em uma floresta. Com a Cia. Teatral Gang de Palco. Dia 27, às 15h. Convites gratuitos para filhos de comerciários e R$ 3,00 (outros). 34-4022.
Infantil UMA HISTÓRIA QUE A MANHÃ CON TOU AO TEMPO PARA GANHAR A ROSA AZUL. Espetáculo infantil inspira
do na obra
prometido a Rosa Azul em troca de uma bela história. Dia 12, às 16h, no Teatro. Terceira Idade CANTO CORAL PARA TERCEIRA IDADE.
Formação de coral desenvolvendo exer cícios de respiração, atividades motoras e desinibição. Sob regência de Ana Maria Polloto. Todas as quintas, das 16h às 18h, na Sala de Vídeo. SESC São José do Rio Preto - Av.
Francisco Chagas Oliveira, 1333. Tel: (0172) 27-6089
S ão C arlos Especial SIMPÓSIO SESC SÃO CARLOS DE ATIVIDADES FÍSICAS ALTERNATIVAS E ADAPTADAS. Programação voltada a
professores, alunos e interessados nas áreas de Fisioterapia, Educação Física, Dança, Terapia Ocupacional e Técnicas Corporais Alternativas. De 9 a 13. Ins crições via correio até o dia 2 de abril ou no Sesc São Carlos até o dia 9 de abril. Vagas limitadas. Taxas: 1 curso = R$ 30,00 / 2 ou 3 cursos = R$ 25,00 (cada). C onferências/Abertura. CIDA DÃO CORPO. Professor Ivaldo Bertazzo (Diretor da Escola de Reeducação do Movimento - SP). Dia 09, às 19h30. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Professor Turíbio Leite de Barros Neto (Co ordenador do CEMAFE -SP e Fisiologista do São Paulo Futebol Clube). Dia 9, às 19h30. O TRABALHO COR PORAL NO SESC. Professor Jubel Rai mundo Cardoso (Gerente do Sesc Pinheiros - SP). Dia 9, às 19h30. Cursos. BIOENERGÉTICA. Ministrado pelo pro fessor Edson Galvão de França (Psi cólogo Clínico e Terapeuta Corporal; Professor de Cursos de Formação em Psicoterapia Corporal no Brasil e no exterior). Dia 10, das 9h às 17h30. EUTONIA E DANÇA. Ministrado pelos professores Miriam Dascal (Terapeuta, Eutonista e Dançarina membro da Associação Espanhola de Medicina da Dança) e Enoque Santos (Formado em Dança pela UFBA - Salvador, Professor e Pesquisador da Dança Afro-Bra sileira). Dia 10, das 9h às 17h30. NO ÇÕES BÁSICAS DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (RPG). Ministrado pela professora Sâmia Maluf (Fi sioterapeuta, Instrutora do Sistema Psico-Corporal Rio Aberto, Mestre em Anatomia pela Unicamp). Dia 11, das 9h às 17h30. ATIVIDADES FÍSICAS ADAPTADAS AO PORTADOR DE AS MA. Ministrado pelo professor Luzimar
NHAC, UMA LIÇÃO DE QUEIJO. Lulibu,
SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel:
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R ibeirão P reto
O Gato M alhado e a A n
dorinha Sinhá, de Jorge Amado, que narra a história de amor entre um gato e uma andorinha. Aqui, a história foi contada pelo Vento à Manhã que, por sua vez, contou ao Tempo que lhe havia
R. Teixeira (Doutor em Educação Física - USP, Diretor do CEPEUSP - SP, Responsável pelos programas de ativi dades físicas adaptadas ao portador de Asma do CEPEUSP - SP). Dia 11, das 9h às 17h30. ATIVIDADES FÍSICAS PARA CARDÍACOS (REABILITAÇÃO CARDÍA CA). Ministrado pelo professor José Alberto Aguilar Cortez (Mestre em
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B INTERIOR Educação Física - USP, Diretor do FITCOR - Clínica de Diagnóstico em Cardiologia e Condicionamento Físico SP). Dia 12, das 9h às 17h30. ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTES PARA A TERCEIRA IDADE. Ministrado
pelo professor Ernesto Marquez Filho (Professor de Educação Física com especialização em Gerontologia Social - UNIMEP, Coordenador do Programa de Atividades Físicas e Centro de Estudos de Atividades Físico-Esportivas para a Terceira Idade do SESC de Campinas - SP). Dia 12, das 9h às 17M30. HIDROGINÁSTICA PARA GES TANTES. Ministrado pelo professor João Douglas Gil (Fisioterapeuta, Pósgraduação em Fisiologia do Exercício na Escola Paulista de Medicina, PósGraduação em Hidroterapia na Uni versidade da cidade de São Paulo, Pro fessor do Curso de Educação Física Especialização em Hidroginástica FMU/SP, Presidente do Instituto Bra sileiro de Hidroginástica para Ges tantes). Dia 12, das 9h às 17h30. Vivências. SHIATSU - Coordenada pela professora Nísia Rodrigues (Formada em Educação Física, dedica-se aos estudos da medicina chinesa desde 1981. É diretora do Instituto Hermes de Transformação Humana). Dia 10, às 18h30. YOGA. Coordenada pelo profes sor Júlio Fernandes (Membro da Internacional Yoga Teachers Associa tion (Austrália), União Cultural Brasilíndia, World Ecologie Green Peace e Pan American Commission for Yoga Brasil/USA). Dia 11, às 18h30. CONS CIENTIZAÇÃO CORPORAL. Coorde nada pelo professor Ivaldo Bertazzo (Coreógrafo e Terapeuta, é diretor da Escola de Reeducação do Movimento SP). Dia 13, às 10h. SESC São Carlos - Av. Comendador
Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 272-7555
povo da rua. Período de visitação de 01de abril a 03 de maio. Grátis. WORKSHOP DE SUCATA. Ministrado
pelo artista plástico Chico Coelho. Destinado a educadores, arte-educadores, produtores culturais, agente culturais etc. Grátis. Dia 12, das 14h às 17h. Meio Ambiente SEMINÁRIO TURISMO ECOLÓGICO. O
seminário tem como principal objetivo proporcionar aos comerciários e à comunidade, um enriquecimento cul tural e uma consciência ecológica através de palestras e exposição de fotos. Dia 16: Abertura oficial com a presença do velejador Amyr Klink, que abordará o tema: A aproxim ação da natureza através dos esportes radicais. Dia 17: Palestras:O tu ris m o e a preser vação do m eio am b ie nte e Os parques do Brasil, ministradas por Doris Van
Ruschmann, bacharelada em Trismo e professora de pós-graduação no Senac/SP. Dia 18: Palestra Elaboração
PIEL MORENA. Show de música do
Caribe com grupo feminino cubano. O grupo propõe um trabalho com grande variedade de ritmos dançantes, dentre eles: a salsa, cha cha cha, guajira, samba, bolero, mambo e merengue. Dia 24, às 20h30, no ginásio. Grátis. PROJETO DUO LIVRE. Neste mês, apresentação dos músicos Zé Gomes e , Doroty Marques. Show com cantoria, rabecas, violas e festança. Dia 25, às 20h30, no auditório. R$ 3,00 (comerciários matric. e usuários) e R$ 5,00 (outros).
Artes Plásticas
I
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NUNO MINDELIS E J.J. JACKSON -
Nuno Mindelis apresenta seu mais recente trabalho no show Texas Bound, muito elogiado pela crítica. O norteamericano J.J.Jackson é considerado um verdadeiro showman do blues, mesclando tradição e modernidade e suas canções. Dia 23, à 21 horas, na Lanchonete Social.
de rote iro s de E coturism o e E coturism o
SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas,
138. Tel: (013) 227-5959.
Infantil
SESC São José dos Campos - Av. Dr.
PROJETO "OUVINDO, CONTANDO E VIVENDO ESTÓRIAS". Projeto espe
Adhemar de Barros, 999. Tel: (0123) 229811
C atanduva _______________ UMA COISA MUITO LOUCA. Comédia de costumes de Flavio de Souza com direção de Enrique Diaz, interpretada por Luciana Braga e Cláudio Fontana. Dia 26, no Teatro Municipal às 21h00.
OFICINA DE ARTE MODERNA NAS CORES DO GRAFITE. Oficina de
pesquisa da aplicação de acrílico em diversas peças e materiais. Confecção de máscaras e painéis decorativos. Dias 19 e 26. Especial
Taubaté
cial que terá como tema estórias infan tis clássicas tais como: Chapeuzinho Vermelho, João e o Pé de feijão, Joãozinho e Maria, antre outras. Oficinas, teatro, instalações lúdicas, contadores de estórias. Início dia 27 , a partir das 9h. Entrada Franca. Música MÚSICA NO QUIOSQUE. Apresenta ções ao vivo de artistas e grupos locais e regionais. MPB, Samba e Pagode. Sextas-feiras, às 20h; sábados, às 17h e domingos, às 16h. Destaque para: Grupo Divina Luz, dia 4; Grupo Arte da Cor, dia 6; Banda Expressão, dia 11; Banda Saigon, dia 13; Grupo Rota Brasileira, dia 18; Odara Banda Show, dia 20; Banda FullGás, dia 25; Grupo Na Cadência do Samba, dia 27. Entrada franca.
PREVENÇÃO, ESTE É O CAMINHO.
Projeto educativo na área de saúde, higiene e segurança. Profissionais de cada área abordarão os temas junto às crianças do Projeto Curumim, através de palestras, vídeos e vivências, dentro da programação. De 22 a 16 de maio. SESC Catanduva - Pça. Felício Tonello,
228. Tel: (0175) 22-3118.
IMPRESSÕES DO APOCALIPSE. Exposi
ção do artista plástico Chico Coelho. Composta por pinturas, textos e ciclo de filmes, a exposição aborda a temática dos menores abandonados, mendigos e
PÉROLA - A história passa-se em Bauru e relata o dia-a-dia de uma família classe média do interior na década de 50. Com muito bom humor, a peça mescla realidade e ficção. Pérola é a verdadeira rainha-do-lar e zela pelo bem estar de toda sua família. Com Vera Holtz e Sérgio Mamberti. Direção de Mauro Rasi. De 03 a 06,21 horas, no
e Educação, ministradas por Mícia Magalhães, precursora do Turismo Ecológico no país, diretora da ONG Eco Associação para Estudos do Ambiente. De 16 a 18, a partir das 20h, no auditório. Grátis.
S ã o J o sé d o s C a m po s Música
Bergman, relata os encontros e desen contros na vida de um casal e suas difi culdades perante o relacionamento con jugal. Com Tony Ramos. De 18 a 20, 21 horas, no Teatro.
S antos CENAS DE UM CASAMENTO - Espe táculo inspirado no filme de Ingmar
COMERCÍADAS. Olimpíada comerciária que tem como objetivos reati var os contatos com as empresas do comércio da cidade de Cruzeiro (SP), e promover a integração dos comer ciários através das atividades esporti vas nas seguintes modalidades: voleibol, futebol de salão, jogos de salão, entre outras. De 6 de abril a 1 de maio.
Rosas para Rosa Em homenagem aos 30 anos da morte de Guimarães Rosa, a obra do escritor é analisada por pensadores e artistas consagrados em diversos eventos. Confira no Roteiro. Sesc Ribeirão Preto
SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alyarenga Peixoto, 1264. Tel: (0122) 323566.
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p.îl ' ... um mundo onde a re-pública ainda não chegou ______________ M ário D amineli__________
rede de relações sociais criada no cotidiano da periferia das grandes ci dades brasileiras apresenta diversi dade, contradições e descontinuidade. Dizer que o universo simbó lico que dá fundamento a esses comportamentos ajuda a melhorar a descrição, mas não confere expli cação científica a esses fenôme nos, porque o próprio universo simbólico é diversificado, contra ditório e descontínuo. Heitor Frugoli, em Espaços Públicos e Interação Social, mos tra a radical mudança de uso dos espaços públicos do centro de São Paulo, dominados pelas ca madas populares num sem núme ro de ocupações, desde as legali zadas até as ilegais. Os comporta mentos observados, ao invés de se constituírem numa “cultura pública” , em que regras consen suais garantem a todos o direito de uso, converteram-se em “cultura de rua” , infor mal, desorganizada e excludente. De tal modo que, ao invés do exercício da cidada nia na estruturação desses espaços, tal uso em muitos casos configura uma apropria ção privada do espaço público, porque excludente. Por isso, as camadas médias se retiraram para recintos confinados, criando um cotidiano à parte. Zuenir Ventura, em Cidade Partida, constata a situação de apartheid social das favelas do Rio de Janeiro com a cria ção de normas sociais próprias, nas quais os líderes que proporcionam esperança são aqueles com ocupações ilegais e vio lentas. Um cotidiano marcado pelo sofri mento e proximidade com a morte, em que a mesma realidade produz a solida riedade e a pilhagem, a m ilitância e o cri me. O uso da repressão somente aum en tará a massa dos excluídos.
A
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. José G. C. M agnani, em seu livro Festa no Pedaço, afirma que a cidade representa, para os habitantes, um projeto de vida baseado nas possibilidades que anuncia de educação, m oradia, emprego, saúde e lazer. M as, entre o que ela promete e o que ofe rece, há uma distância muito grande, devi do à distribuição desigual de recursos entre ricos e pobres. Na esteira dessa distância, a população vai organizando seu cotidiano segundo as possibilidades concretas, num todo descontínuo e contraditório. Nele convivem elementos de inovação e conser vadorismo, medicina oficial e crendices, associativismo e violência, trabalho infor mal e empresarial, relações de vizinhança e isolamento, lazer tradicional e televisão. Repassando os estudos dos três autores podemos fazer uma afirmação de ordem geral, capaz de resumir e amarrar a grande quantidade de informações neles contidas: o Estado brasileiro chega às camadas
populares como poder político, como mensagem, mas não alcança essas populações como provedor dos serviços públicos. Nesse quadro de carências, as promessas não se concretizam e o cotidiano dessas populações se resolve pela autosolução. Seria o caso de os liberais feste jarem o afastamento do poder esta tal da vida comunitária ou de alguns teóricos comemorarem o fortaleci mento de novos centros de poder em contraposição ao poder central? Aos que gostariam de ver um país com núcleos de poder descen tralizado, é preciso lembrar que essa tendência é produto de comunidades auto-reguladas, com tradição de participação de cidadãos conscien tes. Essas comunidades alcançaram garantias mínimas para as várias esferas da vida. Aos que pedem o afastamento do Estado da vida comunitária, é preciso lembrar que a sociedade tem instituições que regulam direitos e deveres dos cida dãos. As instituições têm um papel de socialização, a partir do qual os indivíduos aprendem um conjunto comum de normas de convivência. Como o Estado está ausen te em seu papel de regulador das relações sociais, a coisa pública ainda não se estabe leceu. Nesse caso, as comunidades criam regras autóctones ao sabor das necessida des cotidianas, surgindo comportamentos imprevisíveis. Assim, a violência é a autosolução onde a justiça ainda não chegou; tráfico é a auto-solução onde o emprego não existe; as crendices são a auto-solução onde a educação não chega; cortiços e insalubridade, auto-soluções onde a mora dia não existe; curandeirismo, a auto-solu ção para a ausência de serviços de saúde. Ainda bem que em cultura, as autosoluções são menos nocivas. ■
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