NESTOR REIS A REVOLUÇÃO DOS CURTAS
NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: A bram Szajm an Diretor Regional: Danilo San to s de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de A lm eida Editor de Arte: Paulo Sayeg Editor de Arte Assistente: Ricardo Lara Arte: Antonio Barbosa Revisão: Márcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André R osem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo San tos de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Ana Paula Malteze M ancebo, Andréa C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903
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ção do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora. D istribuição gratuita. N enhum a p esso a está autorizada a v en der anúncios. Esta publição está disponível no U niverso Online: w w w .uol.com .br
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Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: A bram Szajman Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do N ascim ento, Ivo Dall'Ácqua Júnior, Jo ão Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, M anuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo José Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo M arquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, Jo ão Herrera M artins, Jorge Sarhan Salom ão, Jo sé Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, José Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, W alace Garroux Sampaio, Manoel Jo sé Vieira de M oraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda.
atual século observou, e ainda observa, vários tipos de revoluções silenciosas, capazes de influir diretamente no cotidiano de todos os seres humanos. De todas elas, uma das mais radicais é a que se opera no suporte da leitura. Ao cruz mos o próximo milênio, o acesso à leitura terá se tomado um bem precioso da humanidade. Algo que sem dúvida não ocorreu em outras épocas. Do livros artesanais à biblioteca circulante, das gran des tiragens aos cybercafés - essa mudança verificou-se nos últimos oitenta anos. Durante a década de 90, o mundo presenciou o nascimento da febre cibernética e um de seus filhos mais diletos e democráticos: a Internet. Embora engatinhando em rápidas joelhadas, a rede mun dial de computadores disponibilizou uma infinidade de informa ções antes limitadas pela distância, pelo difícil acesso, rompendo barreiras econômicas. De repente bibliotecas fenomenais, como o Congresso Americano, tomaram-se virtuais, facultando sua consul ta à todos aqueles que possuem um computador e uma assinatura num provedor de acesso. Ainda é um impeditivo, mas dezenas de empresas têm colocados suas estruturas informatizadas a serviço de seus funcionários, abrindo-lhes as portas da consulta via Internet. Na matéria de capa deE, apresentamos a revolução ocorrida nos suportes de leitura: do livro à biblioteca circulante, do livro às tiragens estupendas dos jornais, do computador à Internet, dos bares informatizados às bancas 24 horas. Ou seja, nos últimos anos a oferta de leitura cresceu em altos índices. Os números estampados pela reportagem também mostram que as iniciativas tomadas pelos empresários do setor tem conseguido atingir cada vez mais um número maior de pessoas. É o que nos interessa do ponto de vista social. Na entrevista, uma conversa sobre São Paulo e seus grandes problemas, com o urbanista e professor da FAU, Nestor Reis. Em sua avaliação, somente uma reforma política e administrativa irá melhorar a qualidade de vida dos paulistanos. Junto com o renascimento do cinema brasileiro, ocorre também o ressurgimento do curta-metragem - é o que constata a matéria que trata do Festival Internacional de Curtas-Metragens, no Cinesesc. Nos bastidores, duas matérias extremamente saborosas: o estres se do paulistano pode ser aliviado com as atividades esportivas, que muitas vezes trazem de volta o sorriso ao rosto dos praticantes; e o perfil dos conhecidos donos da bola - aquelas pessoas maravilhosas que organizam os times de futebol, funcionam como maestro e entusiastas à beira do campo. A capa deste número é assinada pelo renomado artista plástico Luis Aquila da Rocha Miranda, apontado como um dos pais da Geração-80 da arte brasileira.
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D a n ilo S a n t o s de M ira n d a Diretor do Depto. Regional do SESC
■ DOSSIÊ
Agita Galera!
Dia 30 de agosto, a campanha Agita São Paulo, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, do Sesc, Sesi e Rotary, entre outras en tidades, e coordenada pelo Celafiscs, vai dirigir suas atividades à rede escolar, através do programa Agita Galera - Dia da Comunidade Ativa. Alunos, professores, pais e diretores de escolas públicas e par
Arte Pública: Novas Perspectivas A crítica de arte e educadora norte-americana Harriet Senie pro feriu a conferência Arte Pública: N ovas P erspectivas, dia 31 de julho, no Sesc Paulista. A atividade deu continuidade às reflexões sobre a Arte Pública, promovidas pelo Sesc e o United States Information Service - Usis. Desde 1995, o tema vem sendo discutido através de seminários internacionais. Harriet Senie também é Diretora do Programa de Estudos M useológicos na City College, em Nova Iorque, cargo que ocupa há 11 anos. A refle
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ticulares do Estado de São Paulo serão mobilizados para a prática de exercícios físicos. O objetivo é levar à reflexão a relação entre ati vidade física regular e saúde. Pes quisa recente aponta que a inativi dade física prevalece entre os estu dantes paulistas, que gastam em média 4 horas por dia assistindo televisão. Os estudos também mos
xão sobre arte pública no Brasil e as mudanças ocorridas nessa área nos últimos dois anos foram o ponto central da conferência proferida pela educadora. Estiveram presen tes artistas, críticos de arte, urbanis tas e filósofos.
Globalização e Diversidade Cultural O III E ncontro Interm unicipal de C ultura - E IC , ocorrido em Brasília entre 15 e 19 de julho, contou com a participação do Diretor Regional do Sesc de São Paulo, Danilo Santos de Miranda, numa mesa de debates sobre globa
tram a importância da influência dos pais para que os filhos prati quem atividades físicas, cujo efeito é decisivo no rendimento escolar das crianças. Diminuir distúrbios de comportamento, delinqüência, uso de drogas e álcool, além de me lhorar o relacionamento entre pais e filhos são algumas das contribui ções dessa mudança de hábito.
lização e diversidade cultural. O objetivo do Encontro foi integrar os indivíduos na dinâmica contem porânea de desenvolvim ento, pro m ovendo a troca de experiências entre agentes e instituições cultu rais no âmbito municipal. Para o III EIC, o processo de globalização não é uma via de mão única, pois deve servir de instrumento para as apropriações individuais diante da produção cultural acumulada. A coordenação dos trabalhos esteve a cargo do Fórum Intermunicipal de Cultura, representando o desdobra mento dos trabalhos iniciados em 1995, em Belo Horizonte, seguido do encontro em Vitória, em 1996.
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INDICE Fotos: Nicola Labate
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Em Pauta
ultura
A a b e rtu ra d o c o m é r c io a o s d o m in g o s é d is c u tid a e m a r tig o s e x c lu s iv o s . Pág. 3 0
Ficção______________ F a u sto W o lff e s c r e v e o C onto d e Inverno. Pág. 36
Humor______________ A a r tis ta S ilva n a M a sse ra fa z u m a a lu sã o à ex p lo ra ç ã o e m M arte. Pág. 3 8
Em Cartaz____________ D e s ta q u e s p a ra o M ovim en tos S e s c d e D ança, o Festival C horando A lto e o C am peonato Escolar de E sportes d o E stado de São Paulo. Pág. 3 9
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n t r e v is t a
O arquiteto e urbanista Nestor Reis fala sobre os problemas estruturais da cidade de São Paulo
A matéria de capa mostra as múltiplas formas de acesso à palavra escrita
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Divulgaçãc
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P.S._________________
O 8o F estival de
D a n te S ilv e s tr e N e to e s c r e v e o a rtig o O Livro e a Síndrom e d e Jerusalém . Pág. 66
C urtas-M etragens
apresenta um panorama das produções recentes Foto: Cícero França
NOSSA CAPA
E sporte
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Organizadores de times A J e campeonatos amadores fazem de tudo í.n t um pouco para que o futebol não acabe
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Luis Aquila é artista plástico A gosto 97
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As diversas atividades que ajudam o paulistano manter o bom humor na agitação da cidade 5
Fotos: Nicola Labate
N estor R eis Para o p ro fessor e urbanista, a so lu çã o para o s problem as p a u listan os p a ssa pela reform a política Existe um ditado, na verdade bem irô nico, que diz o seguinte: “Londres resistiu aos ataques do B52 e São Paulo não resiste a 10 minutos de chuva.” Por que isso está deixando de ser uma iro nia e vem se tornando uma verdade?
Nós não temos tradição para a altera ção da cultura da nossa cidade. Nós ainda possuímos a mesma mentalidade do Brasil rural. O importante na cidade é o que se constrói, é a pessoa se instalar. Primeiro, há a tradição de um país escravista; como um escravo estava sempre disponível a resolver os problemas, nós somos uma nação de mimados. Nós sempre esperamos que alguém resolva os problemas para nós. Que alguém lave nossa roupa suja... Numa universidade como a de São Paulo, as pes soas urinam no chão, não cuidam das coi sas mais elementares. Quando nos compa ramos a um país europeu, podemos ver o que isso representa. Quem anda nas ruas de São Paulo, pelo trânsito, percebe a falta de educação geral do brasileiro. O que nem sempre é a falta de educação no sen tido de agressividade em relação ao seu semelhante. A falta de noção de coletivida
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de que vem de um país colonial e escravis ta. Os nossos sistemas urbanos, que se tor naram grandes sistemas urbanos nas últi mas décadas, ainda não estão organizados para serem alterados. As pessoas têm a impressão de que o grande objetivo da Prefeitura e dos órgãos públicos é cons truir a cidade, quando, na verdade, é alterá-la. Primeiro porque é a população quem constrói a maior parte da cidade, porque são espaços privados; segundo, porque a construção é só um momento. Numa cida de como Paris, os edifícios nos quais nós ficamos têm até 400 anos, os de Roma, 500. E estão todos funcionando perfeita mente. O fundamental é a organização do cotidiano. É como montar uma casa e pen sar que ela vai funcionar, se nós tirarmos a dona de casa e a administrarmos mal, não haverá casa e será impossível morar nela.
outra atitude. Mas se nós não conseguimos nos organizar no trânsito nas formas mais simples, imagine como é difícil conscietitizar-se de que nossos edifícios precisam ser conservados. Nas grandes avenidas de Paris, por exemplo, todos os edifícios são perfeitamente conservados. No entanto, se você for a Higienópolis verá que nossos edifícios caem aos pedaços. Isso sem falar no centro da cidade, onde os prédios têm 150 anos e estão totalmente decadentes. O brasileiro acha que cidade é para ser cons truída, não para ser alterada. Não é só a Prefeitura que não conserta a cidade, a população também não conserva os seus edifícios. Eu acho que não é só uma ques tão do governo, é, principalmente, uma questão da população.
A partir das imagens que o senhor tra çou, nós podemos dizer que os gover nantes de São Paulo, os prefeitos, não têm sido boas donas de casa?
Eu acho que se nós considerarmos a alteração, nós temos de ter noção de que, primeiro, essa questão tem uma base jurí dica institucional. O Brasil, por tradição, não cobra severidade de quem está por cima e ainda reivindica a arbitrariedade
Na verdade eu me referia à população, que deve cobrar dos governantes uma
Então, como educar essa população desleixada?
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para si mesmo, e cada um que tem o mínimo de poder quer participar dessa arbitrariedade, quando, na verdade, a nossa ordem jurídica deveria ser refor mulada para que todos fôssemos cobra dos. Eu nunca conheci grupos grandes de pessoas que deixassem de pegar uma pilha de notas de 50 deixadas em cima de uma mesa no meio da rua. A única coisa que eu sei é que em uma fila de pessoas andando no trânsito, não há nin guém pensando nos seus semelhantes. Os ingleses não atropelam uma pessoa no trânsito porque, quando se faz isso, você é punido com a obrigação de ind enizá-la pelo resto da vida. E se ela morre, você tem de sustentar os seus filhos. É como se fosse um divórcio, existe uma pensão descontada na fonte. Eles andam devagar porque são punidos. Aqui, ninguém sofre punições. Talvez 5% dos pobres, os ricos, nunca, daí a arbitrariedade. Há pouco tempo uma pessoa atropelou um homem e seu filho porque atravessou o sinal fechado. Atravessar faixa de pedestre com o sinal fechado, em São Paulo, é coisa que acontece a cada minuto. Inversamente, na av. Paulista, por exemplo, o pedestre sempre é estúpido e atravessa fora da faixa... Ele se considera espertíssimo. Então não é só o motorista que faz isso, todo mundo tem a mesma atitude. Nós temos de fortalecer o sistema institucio nal para que as pessoas sejam policia das. E obviamente educadas para não descumprir as normas de convivência do
Mas o senhor é otimista ou pessimista quanto às possibilidades? Seria uma utopia?
Não é uma utopia. Agora, eu sou pes simista porque a cidade, sob vários aspec tos, piorou muito. Há 30 anos, a popula ção era bem mais educada para respeitar o seu semelhante dentro do seu próprio espaço. Todo mundo tinha muita cons ciência de que era preciso ter disciplina para não aborrecer as outras pessoas. Mas, com o crescimento da população, os problemas se agravaram e a máquina ins titucional não acompanhou um processo de educação. Porém isso não é só em São Paulo, o Brasil está caminhando para 80% de população urbana. Do ponto de vista da questão históri ca do mundo, é a primeira vez que se tem mais pessoas morando na cidade do que no campo, e, no Brasil, é a
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mesma coisa. Então, na verdade, há uma necessidade de um aprendizado mais rápido adequável à prática?
Claro. Porém isso era um problema de uma porcentagem restrita da população há 50 anos. Hoje, é uma questão grave, que atinge a, praticamente, todos os brasi leiros. E, também, numa área de alta den sidade como São Paulo, surgem proble mas que eram impensáveis antigamente, porque qualquer coisa que ocorra mobili za milhões de pessoas. O melhor exemplo foi na época do comício das diretas, com cerca de um milhão de pessoas presentes, onde Tancredo Neves comentou com uma pessoa ao seu lado, perguntando como é que eles iriam administrar tudo aquilo. Porque a simples permanência de um milhão pessoas num local gera problemas que são impensáveis em outras condições e difíceis de administrar. Se todas aquelas pessoas fossem urinar ao mesmo tempo, produziriam um rio. O senhor acha que é possível adminis trar uma Grande São Paulo com 16 milhões de habitantes sob esse mode lo que nós temos?
Não. Por exemplo, em 1935, a área do município de São Paulo correspondia, aproximadamente, à área atual da região metropolitana. E o centro tinha cerca de 49 mil habitantes e 35 milhões distribuí dos pela área rural. Hoje são 16 milhões na região metropolitana e se tem uma administração com o mesmo princípio institucional que o do município. Nós estamos usando um instrumento jurídico do tempo dos romanos, herdado de Portugal, e alguns dos nossos juristas, na ocasião da mudança da Constituição, ainda insistiram nessa tradição que vem de Portugal, Espanha e Itália. Só que nes ses países não se usa mais um município como nós temos no Brasil. E isso é uma forma de atraso. Essa instituição munici pal, com essas características, não dá conta da complexidade de uma metrópo le. Isso tem de ser revisto. Nós lutamos na Constituição para incluir-a possibilida de da existência de microregiões. E como seriam?
Seria a divisão do Estado em regiões como é a região metropolitana. Nós tería mos um órgão mais amplo para resolver as obras de maior porte. Seria a divisão do município em municípios menores. Porém isso não tem funcionado muito bem porque as administrações regionais, de fato, não são subprefeituras, elas não
correspondem muito à própria ordem da população. Eu vejo para isso dois cami nhos: um é o da criação do voto distrital, a relação direta entre o representante e o distrito; e outro seria a ampliação da par ticipação da população, o Brasil não tem uma tradição de reconhecimento da pro priedade comum, as instituições privadas não são necessariamente ONGs, e as ins tituições não-govemamentais de vários tipos são fundamentais para que a popu lação tenha uma responsabilidade maior na gestão de sua microárea. Histori camente, a cidade surgiu, na Europa, como uma forma de comunidade, e não existe sem um poder comum. Nós rece bemos essa herança européia, mas não herdamos a capacidade administrativa. A sociedade de São Paulo, ao contrá rio da do Rio de Janeiro, é mais forte. Nesse sentido, a gente pode imaginar que vai partir da própria sociedade, diante desse caos que estamos viven do, a necessidade de modificação da administração governamental?
Quem exige que o governo melhore é a população na medida em que partici pa mais. A democracia nasce de uma participação maior e desenvolvimento urbano exige democracia. Eu não vejo possibilidade de administrar um país inteiramente urbano na forma de um império. A União Soviética se desmon tou porque queria essas duas coisas ao mesmo tempo. A saída não é só montar uma ONG e ficar reivindicando do governo as medidas. Muito pelo contrá rio, é levantar as questões e fazer com que elas aconteçam. Então não é só, em determ inada parte do ano, votar para prefeito?
Claro. Mas isso é um defeito do sis tema eleitoral, porque nós não temos dis tritos. Na Inglaterra existe o comício loteado. Também porque o eleitorado do distrito cabe em um teatro, mas todo mundo sabe onde o deputado ou verea dor mora, então, quando as coisas come çam a acontecer, a população vai até lá e cobra dele. E ele sabe, o tempo todo, que está sendo cobrado e, logicamente, não vai custar nada a eleição. Essa é a única forma de acabar com esse tipo de corrup ção no Brasil: o voto distrital, a eleição não pode mais ter um preço. Dentro do quadro que o senhor está colocando, há uma observação in teressa n te sobre a A ssem bléia
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Legislativa de São Paulo, que tem 94 deputados, mas apenas três ou quatro deles são da cidade de São Paulo e os r esta n tes do in terior, sendo que a m aior população está na capital.
Isso porque a metade da população de São Paulo vota nos deputados do interior. Porque aqui há uma dissolução da relação pessoal, quando no interior não há. Nós votamos nos representantes dos outros. Um deputado de Ribeirão Preto tem de prestar contas para a população de lá. O que eu quero dizer é que deve haver uma relação estreita entre a administração ter ritorial e a estrutura eleitoral. As regiões metropolitanas são órgãos administrati vos funcionando precariamente em São Paulo, enquanto o governo federal pôs dinheiro nas regiões metropolitanas, as obras resistiram pelo Brasil afora. Agora isso é uma ficção, ao passo que nos Estados Unidos não. Lá, a lei é aplicada de forma diferente em áreas metropolita nas e fora delas, e são diferenciadas entre A e B. E o censo é feito de forma diferen te conforme a área, porque os problemas são diferentes. Não se pode levantar os mesmos dados em uma área não-metropolitana, são necessários outros dados. Quem declara o que é uma região metro politana lá, é o censo. Quando o censo indica que subiu a população para uma determinada faixa, automaticamente aquela área toma-se metropolitana em determinada categoria e passa a levantar e publicar dados nessa categoria. E a administração passa a ser feita a partir daqueles dados. O senhor está falando da facilidade que traz a região m etropolitana. Quanto ao projeto da transformação de algumas regiões de São Paulo em regiões metropolitanas, por exemplo, a região de Campinas, eu ouvi algu mas opiniões de deputados e vereado res, e percebi que nenhum deles sabe o que uma região metropolitana trará de bom à população daquela região...
E, de fato, nos termos da legislação que está aí, não traz nada. A impossibili dade de formação de conselhos que deli berem juntos sobre seus objetivos comuns. Na Constituição de 88 quase todos os deputados estavam interessados na reforma agrária, porém muito poucos na estmtura urbana. Isso em um país em que a população caminha para 100% de população urbana. Por aí vemos que está se olhando para o lado errado. O que eu
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digo é que fecharam o Ministério da Educação e o do Desenvolvimento Urbano, preocupadíssimos com a refor ma agrária, quando o nosso problema são as questões urbanas. Os problemas de reforma agrária são de economia e organi zação da população rural. Mas essa popu lação continuará diminuindo por uma questão de produtividade da terra. Me parece uma barbaridade que a reforma institucional da, então chamada, Nova República, tenha desmontado todos os órgãos de organização urbana, num momento em que deveria ter iniciado um esforço de reorganização institucional urbana. A nossa estrutura está atrasada em 150 anos, só que a nossa população urba na cresce no presente e não no passado.
O senhor acha que nós vivemos à beira de um colapso?
Nós provavelmente não viveremos uma revolução urbana nesse sentido, a não ser por uma desgraça. Se nós tivermos uma crise como a de 1929, caminharemos para um colapso. A crise não depende do Brasil, mas nós estamos em uma situação de crise há mais de 10 anos e a nossa miséria urbana é gigantesca. Não é uma miséria de industrialização que paga mal, o fato é que nós não estamos conseguin do gerar empregos. No entanto, você nota a faixa de expansão urbana caindo vio lentamente. A população urbana do município de São Paulo não cresce mais, a da região metropolitana tem aumento menor do que antes, e, infelizmente, a dos municípios do interior dos Estados vem crescendo muito mais. Os jornais só trazem notícias sobre a reforma agrária. M as, ao mesmo tempo, vive-se a falência do sistema de saúde na cidade de São Paulo, do transporte urbano coletivo e privado. Antigamente existia o horário do rush, hoje não há mais isso. Corre-se o risco de se pegar um congestionamento até às 3 horas da manhã de uma segunda para terça-feira. Por que esses proble mas não são discutidos?
Aquele caso do conjunto habitacional onde três pessoas foram mortas num confronto com a polícia talvez seja o primeiro estopim de uma séria crise social na cidade?
A questão é que, em 1970, São Paulo tinha 40 mil favelados. Dez anos depois eram 370 mil. Hoje, nós temos 1 milhão e 800 mil. O que significa que nós não esta mos absorvendo os migrantes rurais. A violência cresce por causa desse segmen to. Uma metrópole com 16 milhões de habitantes não suporta esse número de desempregados e de não-instalados den tro da cidade. As razões pelas quais isso está acontecendo precisam ser melhor estudadas. Você começa a ter uma desor ganização social.
O fato de nós termos esse problema com engarrafamentos é considerado normal para uma cidade como São Paulo. É a caracterís tica dela. Porém, eu acho que as pessoas ainda não têm muita consciência das questões que estão enfrentando. Nós precisa mos trabalhar esses temas. Não houve um investimento adequado na infra-estrutura urbana para essa expansão de população. Os investimentos foram seletivos para resolver problemas específicos dos bairros mais ricos, das áreas de produção etc. E, por exemplo, sem um bom sistema de transporte público, esses entraves continuaram a existir. A cidade de São Paulo só não entrou em colapso porque as marginais foram idealiza das para remediar, como um anel viário. E a cidade começou a usá-las como espinha dor sal extema. Tanto que quando se interdita as marginais, a cidade pára, porque o sistema viário de transporte público dentro da cidade de São Paulo foi adequado para um milhão de habitantes, o que o toma um dos piores do mundo. Nós temos de ter, no transporte público, um sistema de malha que permita que o indivíduo, com um mesmo bilhete, escolha o seu itinerário conforme o horário, o que faria com que as pessoas usassem menos os seus automóveis.
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Desde a chamada redemocratização, a cidade já elegeu candidatos de esquer da, de direita e de centro. Porém nenhum dos governantes que São Paulo teve tocou em muitos desses temas. O senhor acha que a cidade tem eleito pes soas menores do que ela?
Isso não seria nada surpreendente considerando a série de presidentes que os Estados Unidos têm apresentado ao mundo, por exemplo. Em uma democra cia de massa, não se pode exigir muito. A estrutura deveria funcionar sozinha, ape sar dos prefeitos que nós tivemos. São Paulo tem uma história brilhante e maus prefeitos. Mas, por outro lado, nós não estamos fazendo o possível para que se melhore os governantes.
áreas metropolitanas se deve ao fato da nossa economia estar em mudança. E possível reverter esse quadro?
Nós não podemos continuar receben do população em massa. Na medida em que as migrações se encaminhem para outras regiões, nós poderemos melhorar as condições de vida urbana. Mas não é fácil, não é só o esforço que já existe. Em todas as cidades, que vivem na mesma situação que a nossa, já existem progra mas de revitalização. Com o Viva o Centro algumas coisas melhoraram?
Algumas coisas melhoraram. Não decolou como em Nova York ou Londres, mas não esqueça que o país é
Olhando em volta de São Paulo, pode-se notar, inclusive através de números, que a cidade está passando por um processo, digamos, de desindustrialização, tornando-se uma capital de serviços. O senhor concor da com essa idéia? O que isso indica e para onde nós iremos?
Iremos para, ou melhor, já estamos caminhando para uma industrialização geral do nosso interior. Regiões como Campinas, por exemplo, são pólos industriais que estão se desenvolvendo em termos de crescimento econômico e populacional, em faixas mais elevadas que São Paulo. M as, dentro desse processo de transform ação da cidade em uma capital de serviços, várias coisas se alteram: a começar pela mão-deobra e a questão social. Por exem plo, as pessoas form adas para serem torneiros m ecânicos, hoje são obrigadas a trabalhar com com pu tadores. O senhor acha que a socie dade está sendo preparada para essa transformação?
Nenhuma sociedade é preparada para uma transformação. Agora, para que se possa afirmar que há uma desindustrialização, nesse sentido, temos de fazer duas ressalvas: primeiro, a indústria perdeu suas raízes latinas para o domínio inglês e para os ingleses indústria não é neces sariamente fábrica, é tudo aquilo que é planejado para dar lucro. Assim, nesse sentido, nós vamos nos industrializando cada vez mais, nós não estamos voltando a uma condição rural, somos uma socie dade industrial com um nível de sofisti cação maior. Segundo: a decadência das
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vezes, consegue. Enquanto que, numa cidade como Paris, por exem plo, não se pode construir coisas assim dentro da cidade. Não só para não "desmontar" a cidade, mas para respeitar o com ércio horizontal, como o de rua. O senhor acha que falta também uma educação na com petição por parte do paulista?
Falta sobretudo uma participação mais ativa da população em expressões mais significativas. Porém, não pode mos esquecer que nos bairros mais tra dicionais e ricos da cidade, os morado res conseguiram tombamento dessas construções para sua proteção. Se observarm os, constatarem os que melhorou muito nesse sentido, as pes soas estão bem mais interessadas. Agora não é pelo fato de não fazer con corrência ao comércio de rua, que os europeus impedem construções desse tipo. O problema é a geração tráfego e coisas desse tipo. E essa idéia brasileira de que nós vamos controlar o desenvol vimento da aplicação de capital é a expressão do nosso atraso. O que o senhor acha do fura-fíla?
pobre e que o sistema de transporte público no centro só atrapalha. Numa escala mais ampla, os fatores de deteriorização continuam atuando. O que não há é um sistema de 'financiamento como o antigo BNH, porque, se existisse, investindo na construção civil, talvez fosse possível fazer um programa mais ágil. Mas não é uma questão do Centro, na verdade nós não temos nenhuma tra dição de conservação de áreas urbanas. Nós podemos observar coisas muito engraçadas na cidade. Frequen temente tem um maluco que preten de construir um shopping ou um grande hotel em lugares como Higienópolis ou na av Europa. E, às
Eu já defendia a idéia dos corredores no final dos anos 70, mas ela não foi muito bem recebida. O objetivo era de fazermos isso com o trolebus, o padrão alemão e americano. Mas, para isso, nós deveríamos ter a tal malha retangular que permitisse ao indivíduo mover-se entre as várias paralelas no sentido norte-sul, leste-oeste. Nós teríamos a av. Paulista com esse paralelo à av. Brasil, à av. Faria Lima e à marginal. Precisaríamos des centralizar o sistema de transporte, melhorando-o significativamente. Agora, eu sou radicalmente contra a idéia de começar a trabalhar com elevados no centro da cidade. Qualquer coisa que saia do chão, mesmo o metrô e os eleva dos produzem corredores de lixo embai xo. O elevado é uma violência contra a cidade. Quanto à questão institucional de organização, o senhor ousaria fazer uma previsão de como será São Paulo no próximo século?
Com certeza, a participação da popu lação será crescente. Democracia é isso. Com a reforma institucional isso aconte ceria muito mais rapidamente, porque as pessoas seriam estimuladas a participar. Mas nós teremos uma reforma mais cedo ou mais tarde. ■
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Foto: Nicola Labate
Do S ebo ao CD R om
Da escrita cu n eiform e a o s c o p ista s m ed ievais, da prensa de G utenberg a o s m odern os CD Rom s e à Internet, a palavra escrita percorreu um lon go cam inho. C onheça um p ou co d e ssa história e co m o o s livros ch egam hoje ao leitor: do se b o tradicional a o s sh o p p in gs culturais, das b ib lio teca s e livrarias à s b an cas de revistas 10
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Fotos: Arquivo E
Os an cestra is da escrita m oderna, os cu n e ifo rm es, foram d esen vo lvid o s p elo s su m é rio s há m ais de 5 m il anos (à esq.); um papiro e sta m p a d o d è hieróglifos egípcios (à dir.) e um ideogram a ja p o n ês, ex em p lo de a lfa b eto oriental. Na página anterior, o Á tica Sho p p in g Cultural
história das letras grafadas nasceu há mais de 5 mil anos. Após um longo processo evolutivo, inicia do com os primeiros desenhos pictográficos pré-históricos, os sumérios, civiliza ção mesopotâmica, hoje Oriente Médio, decidiram estampar em barro um código de sinais que convencionasse por escrito as palavras proferidas. Consistiam em pe quenos cones que, agrupados em diferen tes posições (na horizontal, na vertical e na diagonal), constmíam os vocábulos. Os signos sumérios eram muito simples se comparados ao primeiro alfabeto moder no, de origem fenícia (1200 aC), que foi a base da maioria dos alfabetos ocidentais, como o latim, o cirílico (eslavo) e o grego. Quase no mesmo período, os egípcios também desenvolveram um sistema de sinais. Mais complexo que os cuneifor mes mesopotâmicos, os hieróglifos tive ram uma importância cabal na evolução da escrita. Pela primeira vez as palavras foram gravadas em um plano flexível, ur dido a partir de fibras vegetais. A pedra e o barro cederam lugar ao papiro, muito mais apropriado para condicionar os do cumentos de época. Com o passar de muitos séculos, per cebeu-se que as fibras vegetais eram o me lhor suporte para abrigar as letras. A tecno logia criada pelos egípcios culminou no emprego maciço do papel que ganhava, assim, litros de tinta despejados, principal mente, pelas penas dos abades. Havia nos monastérios, inclusive, a tarefa hercúlea do copista que, em caligrafia demorada de
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letras rebuscadas, transcrevia as palavras de um livro para o outro, restringindo, por motivos óbvios, a disseminação dos exemplares a alguns poucos letrados. Em meados do século 15, a reprografia manual foi por fim abolida em decor rência da invenção da imprensa. Quando Gutenberg alinhou os tipos de madeira, reproduzindo as idéias em série e copiosamente, as letras encontraram seu lar de finitivo. Impresso por mãos mecânicas, o livro, durante séculos, carregou conheci mento, provocou revoluções, desabou ideais e construiu países. Mas, a forma consagrada, engendrada pela encaderna ção de várias folhas encerradas por duas extremidades mais consistentes, vem so frendo concorrência. Além das revistas e dos jornais, também confeccionados em papel, através da informática, conden sam-se as letras em planos diversos. En quanto os CD Roms as compactuam e as compõem com sons e imagens, a novíssi ma Internet as transmite à distância. Suplantados 5 mil anos de vida, à bei ra de mais um milênio, a informação es crita se multiplica e as possibilidades de acessá-la também. Além das vetustas bi bliotecas e dos tradicionais sebos, a atua lidade apresenta novas maneiras de se possuir leitura. A comodidade de receber um jomal em casa, comprar um livro de madrugada, ler sobre o assunto predileto em uma revista são apenas pequenos exemplos que se agigantam diante do advento tecnológico. O contato com as letras, restrito aos ofícios religiosos tem
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Fotos: Fernando Mathias
pos atrás, ampliou-se em virtude da tecnicidade do processo, da tecnologia da produção e da comodidade. Hoje, para qualquer lugar que se olhe, há uma pala vra prestes a ser lida.
Visite uma Biblioteca
A sala de leitura da Biblioteca Mário de A ndrade em um a segunda-feira à tarde (em cima) e um feixe do jornal O Estado de S. Paulo, coleção de obras raras da biblioteca (acima)
A trajetória da “casa dos livros” cos tuma traduzir os ideais de época. O aces so às idéias conflitantes com o pensa mento dominante da ocasião era obstado. A promiscuidade literária presente em páginas ofensivas à moral e aos bons costumes permanecia devidamente ve dada à curiosidade geral. Exemplo disso vem resumido no index de livros proibi dos pela Igreja Católica durante a inqui sição. Para se ter uma idéia, o ranço au toritário medieval influenciou, até há pouco tempo, a arquitetura dos prédios das bibliotecas. Os resquícios da menta lidade retrógrada marcaram, inclusive, a disposição da Biblioteca Municipal Má rio de Andrade, projetada na década de 30. Quem afirma isso é seu diretor, José Eduardo, no cargo há dois anos. “Havia um pensamento autoritário que visava dificultar o acesso das pessoas às infor mações, por isso eram construídos edifí
cios em que os livros ficavam longe do alcance dos leitores. Essa concepção perdurou por muito tempo e a Mário de Andrade seguiu o padrão.” Inaugurada em 43, a Biblioteca M u nicipal foi concebida em meio à euforia cultural da Semana de Arte Moderna de 22. O projeto sofreu críticas severas da comunidade, inconformada com um edi fício daquela magnitude para abastecer uma cidade de pouco mais de um milhão de habitantes. “Naquela época, havia mato onde hoje está o prédio do Diário Popular (em frente à biblioteca). Agora, no fim da década de 90, a cidade precisa de mais duas Mário de Andrade” , lembra o diretor. O acesso aos 350 mil volumes de li vros e os 10 mil títulos de periódicos não é direto. “Os livros e periódicos ficam confi nados na torre e o usuário pede aos atendentes para que providencie o exemplar”, informa. “Ocorre, no entanto, que as obras de referências - enciclopédias, dicionários e livros didáticos - ficam à disposição do leitor e, com isso, atendemos a 60% da nossa demanda, formada por estudantes.” A consulta ao acervo de obras raras, 90 mil no total, é restrito a quem demonstre intei-
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Fotos: Nicola Labate
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R /rtu íu rk i tlu -» I lorgo Caldeira
A diversidade de revista s é fa c ilm en te verificada em qualquer banca de jornal. Uma Viagem pela História do Brasil alia o livro tradicional ao CD Rom em um único encarte. O exem p la r à direita fa z parte do acervo da B iblioteca do S e s c Carmo
ra necessidade. Acondicionadas em salas especiais, expostas à iluminação e à tem peratura adequadas, as raridades compor tam a coleção completa do jomal O Esta do de S. Paulo, desde 1870, gravuras do pintor francês Debret, além de uma bíblia impressa em 1492. Apesar do acesso restrito, impedindo aos usuários o contato direto com os li vros, a sala de leitura da biblioteca, com capacidade para 250 pessoas, recebe em média mil leitores por dia. Para atender o público restante, tolhido pelas limitações físicas, há a possibilidade de se tirar có pias reprográficas. “Eu abomino essa prática, pois os livros sofrem demais. No entanto, é impossível manter uma outra política, já que a biblioteca não empresta os livros. O que nós recomendamos é a microfilmagem, mas ela é muito cara” , atesta o zeloso diretor. A concepção modema e adequada de biblioteca visa o contato direto entre o lei tor e a obra. A troca física entre o papel e a pessoa desperta o interesse pela leitura. As prateleiras baixas e a organização me tódica dos livros são essenciais para o bom funcionamento. O Sesc, cioso das novas tendências, mantém as bibliotecas da Pompéia e do Carmo em perfeita sinto nia com o público. Os usuários dispõem de um acervo sempre atualizado, além de atendimento exemplar. O serviço atento dos bibliotecá rios garante a fidelidade do público, que
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não mede esforços para saciar o desejo de leitura. “Nós temos um público assíduo, principalmente em busca das revistas e jor nais. Há pessoas que vêm aqui diariamen te há muito tempo” , informa Celina Dias, técnica e bibliotecária do Sesc Carmo. O acervo da unidade gira em tomo de seis mil livros, dos quais 90% são de ficção. “Os cerca de 500 associados, habilitados a reti rar por empréstimo os livros, são, na maio ria, idosos atrás de um passatempo. Aqui, não distinguimos os tipos de literatura, ou seja, os livros vão de encontro ao leitor. As sim, as aquisições são ecléticas, pois se pri vilegiássemos alguma forma de literatura em detrimento de outra, exerceríamos uma desconfortável censura.” Na unidade Pompéia, a biblioteca se gue os mesmos padrões. A disputa pelos jornais e revistas é muito concorrida du rante a semana. Aos sábados e domingos são as crianças quem invadem o local. Nesses dias, a gibiteca atrai um público peculiar. Alguns entusiastas dos quadri nhos são assíduos freqüentadores e elo giam o acervo da unidade. “Eu vou à gibi teca há mais de cinco anos, considero o es paço muito bom. Aqui, posso encontrar a coleção completa de Asterix e do Snoopy, por exemplo”, conta o arquivista e dese nhista Haroldo Silva Filho, 28 anos. Como bom entendedor de quadrinhos, ressalta a qualidade da conservação dos gibis e a va riedade de títulos, inclusive com publica ções estrangeiras.
Mais Conforto aos Leitores As bibliotecas são o local mais tradici onal de abrigo para os livros. Independen temente do estilo, elas suprem boa parte das necessidades dos leitores. Atualmente, no entanto, existem inúmeras outras possi bilidades muito mais confortáveis de se chegar à leitura. Além das bancas 24 horas e dos serviços em domicílio, as bibliotecas e livrarias convencionais receberam a companhia das megalojas, onde pelo me nos 90% dos títulos publicados no Brasil podem ser comprados no ato (ver box). Há, ainda, a Internet que, além de oferecer na tela muitos textos e obras completas, dispõe de catálogos extensos para a com pra tanto no Brasil como no exterior. As possibilidades de acesso à informa ção escrita crescem a cada dia, mas a qua lidade decorrente da enxurrada de palavras - impressas e eletrônicas - tende a se per der. Quem faz a ressalva é o filósofo, Ro berto Romano, titular da Faculdade de Fi losofia da Unicamp. “O problema da rela ção entre a quantidade e a qualidade é an tigo. É certo que o advento das novas tec nologias contribui na obtenção de infor mação. Entretanto, em certa medida, o texto escrito é como o som que, a uma cer ta altura, fica ininteligível. Boa parte da educação passa despercebida do público e a captação lógica do conhecimento fica prejudicada. A apreensão do conhecimen to não depende apenas da reprodução do que é lido. O exercício do conhecimento
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Foto: Fernando Mathias
fc i Os seb o s, ape sar da presença das novas livrarias, ainda so b revivem em São Paulo. À direita, o Ornabis, há 55 anos no centro da cidade
está relacionado à capacidade lógica de in terferir no mundo.” Ainda segundo o filósofo, existe a obs trução material em forma de censura inte lectual e econômica do acesso à leitura. “O preço abusivo dos livros afasta o público leigo do debate científico, mas a iniciativa de vender livros de filosofia, por exemplo,
PÁGINAS A b er ta s O gesto é característico. O friccionar dos dedos, o olhar vago, deitado em um ponto fixo da estante, e a dificuldade bru tal de verbalizar o sentimento gerado pelo contato físico e íntimo com as pági nas são comportamentos corriqueiros quando os leitores tentam explicar a pai xão pelo livro. Há algum tempo esse comportamento só era observado na inti midade de cada um: em casa, quando o indivíduo se entregava a um volume ou, no máximo, entre pessoas circunspectas e compenetradas, freqüentadoras de bi bliotecas e livrarias convencionais. Hoje, a obsessão pela leitura se espalha por to dos os cantos. Em bancas de jomal, com livros de boa qualidade a R$ 2,00, em ba res que trazem acoplada uma livraria e nas locadoras de livros que fazem servi ço em domicílio. Mas são as feéricas me-
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em bancas de jornais, é uma forma de am pliar o diálogo e qualificar as discussões.” Ainda que relevadas as considera ções restritivas de Roberto Romano, tor na-se inexorável concluir que hoje há opções de leitura em número suficiente. Para cada preferência surgem diversas alternativas e os canais para alcançá-las
galojas que atraem a atenção do público e permitem que a prática da leitura atinja o máximo do prazer. Primeiro, a Saraiva, e, depois a Ática, investindo, R$ 11 milhões, a primeira e R$ 25 milhões, a segunda, brindaram à cidade com mais de 7,5 mil metros qua drados lotados de publicações. Nesses espaços, o cliente tem oportunidade de realmente ter o livro nas mãos. Pode des frutar bem mais do que em uma singela livraria. Ele tem ao seu dispor quase um centro de convivência. “Estamos situa dos entre o centro cultural, pois, além da mercadoria, oferecemos serviços, even tos e uma grande loja, já que comerciali zamos mais de 105 mil títulos, entre na cionais e estrangeiros. Mesmo assim, os visitantes podem abrir o livro em uma poltrona ou sobre as várias mesas e reali zar um trabalho escolar”, atesta o diretor da Ática Shopping Cultural, Nicolau Youssef, inaugurada no fim de junho. O sucesso estonteante do empreendimento verifica-se pela quantidade de visitantes
são múltiplos e bem visíveis. Claro que a plena democracia letrada só será atin gida com o fim do analfabetismo que as sola cerca de 20% dos brasileiros. O óbi ce econômico surge também como o grande empecilho. Mas, mesmo convi vendo com a indecente falta de educa ção, as facilidades de aproximação com
que lotam os corredores. “Recebemos em média quatro mil pessoas por dia. Nos finas de semana, as visitas passam de 10 mil. É impressionante como essas pessoas se portam diante do livro. Parece que estão liberando uma demanda cultu ral que estava reprimida até agora.” Se gundo Youssef, o tíquete médio de com pras gira em tomo de R$ 60,00 e os li vros respondem por 57% das vendas da loja, que oferece CDs musicais, artigos de papelaria e multimídia. “Funciona mos como o sistema solar, em que o livro é o sol e os outros artigos os planetas” , compara. A abertura de grandes lojas de livros é vista como resposta à maior apti dão do paulistano pela leitura. “Estamos desvinculados da elitização. Aqui expo mos Euclydes da Cunha ao lado de Pau lo Coelho, ou seja, a Venda de Paulo Co elho não cai, mas passamos a vender Euclydes da Cunha. A possibilidade de se investir esse montante abrindo uma loja de livros é conseqüência do aumen to de leitores”, finaliza Youssef.
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Fotos: Nicola Labate
A b ib lio teca do S e s c Pom péia inclui um a vasta coleção de gibis, m u ito elogiada pelo arquivista Haroldo Pedro Filho; en q u a n to s e to m a um aperiti vo, é p o ssív e l apreciar a boa leitura no Fidalga 3 3 que, além do s 5 0 0 títu lo s na livraria, p ro m o v e la n ç a m e n to s de livros, unindo o ú til ao a gradável e a tradicional Livraria Cultura, no C onjunto N acional (abaixo) a leitura e o auxílio das novas tecnolo gias têm permitido o contato cada vez maior do brasileiro com o universo das letras escritas. Esse é o caso das revistas que, nos úl timos dois anos, ganharam 800 títulos na praça. A segmentação dos temas, visível em qualquer banca é, segundo o diretor de redação da revista Imprensa, Ari Schneider, uma estratégia de sobrevivência. “A segmentação significa a busca de um pú blico específico. Pulverizar as revistas em diversos assuntos ajuda a fugir da concor rência.” Schneider explica: “A disponibili dade dos produtos no mercado é muito grande, assim, um anunciante de fraldas vai expor o produto em uma revista que atinja o público específico interessado em fraldas. Dessa forma irá procurar uma edi ção sobre crianças e bebês. Quando há o interesse mútuo do anunciante e do públi co, a revista ganha o mercado.” O sucesso e o fracasso de uma publi cação dependem, portanto, do orçamento destinado à propaganda. Para assegurar a verba publicitária e garantir sobrevivên cia, ela conta com a fidelidade do leitor, que vem se interessando cada vez mais pelas páginas de temas específicos. “O leitor habitual está procurando títulos particulares e, consequentemente, há um crescimento no número de revistas ven
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didas, principalmente quanto aos assun tos pertinentes à vida moderna.”
As Novas Mídias Desde que o CD Rom e, mais recen temente, a Internet começaram a se po pularizar, instaurou-se a discussão sobre o futuro do papel. Há argumentos para os dois lados. Mas, passados alguns anos de convivência mútua, a maioria dos. entendidos prevê vida longa para os livros e afins. A alegação mais comum
(e lógica) dos apologistas do papel re chaça qualquer possibilidade de se ler um texto longo pela tela do computador. Há uma pessoa, no entanto, que ousa levantar a voz contra a unanimidade. É Silvio Gianini, comandante da redação da Neo, a primeira e única revista brasi leira editada inteiramente em CD Rom. “O papel continua tendo espaço, mas, sem dúvida, vai acabar”, profetiza resolu to. “A entrada das novas tecnologias é um avanço inegável. O computador como su-
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livraria cullura porte de informações é mais poderoso do que foi a TV ou o rádio. Cada um desses meios achou o seu espaço, mas no futuro o computador vai incorporar a televisão, o rádio e o livro.” A Neo participa vivamente da “revo lução” eletrônica. A publicação, dife rente da maioria das publicações em CD Rom, não utiliza o meio como mero banco de dados, a exemplo das enciclo pédias, dicionários e códigos legais. “Para dar um exemplo: caso você esteja lendo a crítica de uma música, na Neo é possível ouvi-la também. Além disso, o leitor pode assistir ao videoclip. Em um CD Rom há possibilidade de mistura de mídias, aumentando a eficiência e a po tencialidade dos meios.” É o que ocorre também com o CD Rom Memórias do Comércio, produzido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Sesc, Senac e Sebrae, e realizado pelo Museu da Pessoa. A história do comér cio paulistano é narrada através das lembranças pessoais dos comerciantes pioneiros, reconstituindo o mundo dos negócios, a época, os costumes e a pai sagem da cidade nas primeiras décadas deste século. Os recursos inerentes ao CD Rom de pendem, é claro, do intermédio de um computador, que, apesar de populariza do, é inacessível à maioria da população. Mas a crescente popularidade das revis
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Em s en tid o horário: a locadora de livros que entrega em dom icílio em Pinheiros, um a tradicional banca de livros na a v. Paulista e o site da Livraria Cultura na Internet, q ue dispõe de m ais de 78 m il livros no catálogo virtual tas de informática que encartam os CDs está estampada nos números. Em 1995, havia apenas três títulos com as vendas em tomo de 750 mil exemplares. Em 1996, passaram a 12 publicações e 3,5 milhões de exemplares vendidos. A Neo, criada em abril de 1994, nasceu trimes tral e ao preço de R$ 37. Hoje é mensal e custa R$ 12,90. Explorar o CD Rom em seu viés educativo a fim de transmitir conheci mento foi a proposta de Jorge Caldeira para apresentar sua interpretação do co tidiano brasileiro desde o descobrimento até 1985. No livro Uma Viagem Pela História do Brasil, Caldeira traz o livro junto do CD, em um único encarte. No suporte de papel existe um guia para ex trair os melhores recursos do CD Rom que instiga em detalhes de som, imagens e palavras, o leitor-espectador a percor rer 500 anos de História. “Para a argu mentação que desejava enfocar da His tória brasileira, pouco mostrada pelos li vros didáticos, o CD Rom era adequado. A integração entre as mídias é insepará vel. O berço eletrônico da informação abre novas possibilidades de trabalho e de necessidades de conhecimento”, ex plica Caldeira. A invenção de novas tecnologias sempre contribuiu para o incremento do fluxo do conhecimento. Espraiar as infor mações e dinamizar o trânsito das idéias
foi a intenção da prensa de tipos no fim da Idade Média. O computador abre a mes ma alternativa, permitindo que o papel interaja com outros suportes. A troca de in formações quase instantânea via Internet, abarcando, literalmente, o planeta inteiro, vem enriquecida de detalhes vivos, como o som e a imagem. Nesse sentido, a Inter net, mais do que o CD Rom, permite o concurso de sensações, aditivando a pala vra escrita que, afinal, forma a base da co municação entre os intemautas. No plano incorpóreo dos computado res, o livro (revistas e jornais) convive em harmonia com o elemento virtual. Através da rede, textos completos, dis cussões acerca de obras e principalmente as livrarias eletrônicas permitem que o lei tor disponha de acesso fácil, eficaz e prestativo com o livro-tátil. Em última análise, a Internet alimenta o viço do papel. A livraria Amazon Books (america na) não existe fisicamente. Através da Internet, porém, é possível receber em casa, em qualquer lugar do mundo, por preços bem acessíveis (mesmo no Bra sil), qualquer um dos 2,5 milhões de títu los do catálogo. Além da operação mer cantil, há espaço para ler resenhas, co mentar sobre obras e participar de deba tes. Nesse sentido, a Internet funciona como um painel. Uma espécie de feira onde as pessoas informam e são informa das. Esse fórum informal contribui para
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que os livros circulem entre os leitores, já que os sites e e-mails são um dos mais eficazes pontos de encontros do mundo. Todo o rebuliço gerado em tomo da informação acarreta uma conclusão ina balável. De alguma forma o brasileiro está lendo mais. Números da Câmara Brasileira do Livro (CBL) atestam que, entre 90 e 96, a média de livros adquiri dos por brasileiro em um ano subiu de 1,6 para 2,57 (incluem-se aí os livros di dáticos e os não-didáticos) e, na cidade de São Paulo, salta para 6,7. A média é baixa se comparada a outros países. Nos EUA e na Alemanha, lê-se até cinco ve zes mais. Porém, os números provam, de certa maneira, que a tendência é progres siva {ver box). As novas facilidades de acesso; a iniciativa de abaixar o preços dos livros; a confluência de mídias e pos sibilidades, mesmo diante das mazelas econômicas, são um caminho seguro para garantir a parcela saudável de leitu ra aos brasileiros. ■
PÁGINAS A m p l ia d a s O mercado editorial brasileiro acom panha o crescimento do número de leito res. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) realiza pesquisas sistemáticas para aferir o desempenho do setor. Em 1996, houve um aumento de 21,48% na venda de li vros em relação ao ano anterior. Foram comercializados 244,21 milhões de exemplares contra 296,701 milhões. O faturamento cresceu 18,03% (US$ 1,395 bilhão contra US$ 1,647 bilhão). Esses números referem-se apenas aos exemplares comercializados no merca do, excluindo-se os livros didáticos ad quiridos pelo Ministério da Educação. A queda nesse segmento foi de 30,98%. Em 1995, o govemo comprou 130,406 milhões de livros didáticos (US$ 461,664) contra apenas 90 milhões de exemplares em 1996 (US$ 219,600 mi lhões). Nos anos anteriores verificava-se movimento inverso, com a maior pros peridade do comércio dos livros didáti cos. No total foram comercializados, em 1996,386,701 milhões, com faturamen to total de US$ 1,867 bilhão.
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Os p o c k e t b o o k s são um a alternativa ao alto p reço d o s livros convencionais. A Editora Paz e Terra co n ta co m 3 5 títu lo s a R$ 3 ,0 0 cada e a té o final do ano p re te n d e cheg a r a cem . A venda m en sa l dos livrinhos atin g e 90 m il exem plares, contra 15 m il d o s co n ven cio n a is
O negócio monumental que envolve o mercado editorial poderia ser mais proeminente, se houvesse um melhor sistema de distribuição. O diretor da CBL, Raul Wassermann, aponta falhas lamentáveis no momento de se levar o livro ao leitor. “Estamos observando uma maior vontade das pessoas lerem, mas falta apresentar o livro ao leitor. Mesmo com o aumento da média de li vros por brasileiro , o produto cultural foi o que menos cresceu com a implementa ção do Real. Para se ter uma idéia, segundo estimativas, existem apenas 1500 livrarias no Brasil. Para reverter esse quadro deveria-se, em primeiro lu gar, aumentar as campanhas de leitura, depois mudar o sistema de aquisição de livros pelo govemo, dando mais liberda de às escolas. Além disso, é necessário desenvolver a rede de distribuição. As bibliotecas, por exemplo, não conso mem nem 1% da produção editorial e a prática de xerocar os livros sem respeitar os direitos autorais é absurda. O preço do livro está em função direta à tiragem, portanto, se aumentarmos o sistema de vendas, o preço de capa vai cair.” O dono da Livraria Cultura, Pedro Herz, que ampliou sua loja para 1,3 mil metros quadrados e dispõe de cem mil
títulos que alimentam há 50 anos a inte lectualidade paulistana, não é tão otimis ta quanto aos dados da CBL. “O merca do está estagnado. A venda em livrarias está estagnada faz tempo e não conside ro o comércio de livros didáticos do go vemo. O que eu observo é a possibilida de de crescimento, pois está sobrando dinheiro nas classes mais baixas e existe por parte dessas pessoas um investimen to em educação. Primeiro compra-se um caderno e um lápis, o passo seguinte é a aquisição de um livro”. A difusão da leitura também é preo cupação do Sesc. Através das bibliote cas, dos cursos e das publicações que promove, a entidade auxilia o cresci mento desse hábito saudável. É isso que explica Dante Silvestre Neto, técni co do Sesc. “Procuramos, além de for necer a leitura, possibilitar ao iniciado desenvolver uma relação completa com o livro. Assim, incentivamos a prática da escrita através das oficinas. Apenas o consumo das idéias é insuficiente. A posterior organização das idéias e a ex posição de leituras mais elaboradas são muito importantes no processo de aprendizado. Por meio da leitura, o su jeito incrementa sua própria relação com o mundo.”
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N a T ela d o s C urtas E n c o n tr o de G erações O de
Festival In t Curtas-Metragensde
São Paulo ch ega à sua 8a edição. Em cartaz, a vasta produção contem porânea, que conqu ista público e serve para as experiên cias de an tigos cin ea sta s e o lançam ento de n ovos diretores
cinema nasceu curta-metragem. Em 28 de dezembro de 1895, quando Louis Lumière fez a primeira exibição pública de seu filme, a platéia ficou boquiaberta ao assistir na tela aos tra balhadores saindo, em um único plano, das fábricas da família Lumière, em apenas um minuto e meio de duração. É claro que não foi só isso. Depois dessa rápida aparição, outras, não menos sintéticas, seguiram-se para o deleite do público presente. O suces so do cinematógrafo foi imediato, embora Louis, num colossal erro de perspectiva, tenha julgado a nova invenção de pouco futuro e, em 1900, afastou-se do cinema retomando à fabricação de equipamentos fotográficos. Com um pouco mais de um século de existência, o cinema aumentou horas de duração, mas o curta-metragem manteve-se como formato ideal para a experimentação. O 8° Festival Internacional de CurtasMetragens de São Paulo, considerado a
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Fotos: Divuk
maior vitrine latino-americana da catego ria, será realizado de 21 a 30 de agosto. O evento, produzido pela Associação Kinoforum, patrocinado pela Enterpa Engenharia e co-promovido pelo Cine Sesc, mostra o que há de mais recente na produção brasileira e mundial. “A idéia original era criar um espaço para mostrar os curtas-metragens e abrir mercados. Era um momento em que o cinema nacional estava na mais profunda recessão e o fes tival serviu para alavancar uma nova ge ração de cineastas que estavam chegando e não tinham onde exibir seus filmes, uma vez que todos os outros espaços estavam fechados”, diz Zita Carvalhosa, diretora do evento. Hoje, o festival encontra-se entre um dos mais importantes do mundo. Dos 600 filmes inscritos para a seleção do Programa Internacional destacam-se o dinamarquês Ernesto e a Luz, de Thomas Jensen e Tomas Villum Jensen, indicado para o Oscar e, de
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Emmanuelle Bercot, As Férias, ganhador do Prêmio do Júri no último Festival de Cannes. No Panorama Brasil, dez pro gramas apresentam a mais completa mostra da produção brasileira do último ano, entre eles os filmes de Carlos Gerbase e de Jorge Furtado, ambos da premiada Casa de Cinema de Porto Alegre. Nos Programas Especiais, a mostra Women Make Movies traz o gan hador do Palma de Ouro em Cannes, Peel, de Jane Campion. No Foco Cinema Negro, destaque para a produção africana, desde sua origem até os dias atuais. Será homenageado o senegalês Mansour Sora Wade, que estará presente com uma restrospectiva de sua obra. O festival acontecerá no Museu da Imagem e do Som, no Centro Cultural São Paulo, no Espaço Unibanco de Cinema e no CineSesc, com entrada franca. O evento não tem um caráter competi tivo, pretende ser um local de encontro e
reflexão sobre a produção cinematográfica da atualidade. “Tentamos não fazer seleção, criamos uma grade de horários, caso a produção brasileira estoure essa grade, aí sim faremos uma seleção, mas com critérios bastante abertos. Realizamos dez programas de filmes de 60 minutos cada, para dar tempo dos realizadores dis cutirem com o público após a sessão”, explica Zita Carvalhosa. “Um dos grandes trunfos deste festi val é trazer várias pessoas que fazem préseleções para outros importantes festivais internacionais. Além de atrair um grande público, pois todas as sessões ficam lotadas durante a semana, ele tem função de vitrine para a circulação dos curtasmetragens,” diz o cineasta Philippe Barcinski. “O curta-metragem é muito dado à experimentação, à criação. E uma escola para novos cineastas. A maior parte dos que hoje fazem longas começaram a
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A fo to das páginas anteriores m ostra o curta inglês de Tessa Sheridan, Is the Design on the Wrapper. N esta página e na seg u in te, os film es Sem Saída, de Joana Mariz (foto maior) e Sexo e Beethoven - O Reencontro, de Carlos Gerbase (foto menor)
fazer curtas”, diz o cineasta A. S. Cecílio Neto. Philippe Barcinski também con corda com a opinião. “Acho que o curta é o espaço onde o cineasta pode experi mentar. O longa, além de ser muito caro, é muito difícil de se viabilizar um proje to experimental e depois existe toda uma responsabilidade mercadológica”, afir ma. “Os curtas apresentam temáticas e estéticas extremamente expressivas. Você se surpreende com a excelente qualidade e a criatividade que essas pro duções têm”, diz o gerente do CineSesc Luiz Alberto Zakir. O CineSesc, além de apoiar o festi val, ainda mostra na sua programação comercial filmes de curta duração antes da exibição dos longas-metragens. Para eles é destinada uma pequena parcela da bilheteria. “É uma forma de incentivo. Muitas vezes dá para o diretor fazer uma nova cópia com este dinheiro” , diz Zakir.
Panorama Nacional O mercado nacional de curtametragem é quase inexistente. A pro dução acaba encerrada a mostras e fes tivais para uma platéia restrita a cineas tas e cinéfilos. Embora haja uma pro
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dução significativa em termos de quan tidade e qualidade, poucos são os locais que apresentam essa modalidade ao grande público. “Temos um mercado entre aspas. O curta-metragem nacional não possui uma vida econômica e uma pequena presença cultural”, afirma o produtor Cláudio Kahns. Diferentemente do que acontecia nos anos 80, quando havia um mercado para os curtas-metragens. “Havia, nesta época, uma lei de obrigatoriedade que exigia a exibição de um curta nacional antes de um longa estrangeiro em qualquer cinema
do país. Junto a isso, existia um mecanis mo de recompensa financeira para os pro dutores desses filmes e, talvez, até pela existência de um mercado, o nível dos curtas foi melhorando muito” , explica Cecílio Neto. Essa época, que ficou con hecida como Primavera dos Curtas, pro duziu filmes como o premiado Ilha das Flores, de Jorge Furtado; Três Moedas na Fonte, de Cecílio Neto; A Espera, de Luiz Fernando Carvalho e Maurício Farias, entre outros. Alguns jornais da época edi tavam, junto com a programação dos filmes, uma lista dos curtas-metragens em
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exibição, o que dava maior poder de escolha para o leitor. “Nos anos 80, quan do o longa acabou, tínhamos curtasmetragens de qualidade e esses filmes passaram a ser o foco de atenção do cine ma brasileiro. Criamos uma tradição”, diz Philippe Barcinski. Para Joana Mariz, que acaba de dirigir o curta Sem Saída, a era Collor inviabilizou a produção de longas. Na falta dos filmes convencionais nacionais, restava ao cinéfilo a alternativa única dos filmes curtos, de produção mais acessível. “Na época, o único contato que o espectador podia ter com o imaginário
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brasileiro era através do curta. Então, havia aquela vontade de se fazer e assistir a esses filmes. Agora que os longas estão voltando para os cinemas, os curtas não têm o frescor que tinham.” Segundo a montadora Cristina Amaral, a falta de obrigatoriedade legal de exibição faz com que a maioria dos filmes não seja vista. “Os curtas brasileiros acabam confinados a algu mas salas e a poucos festivais e mostras. Acho crucial que haja mais espaço e, se você tira os canais de exibição, o cine ma morre” , diz.
Duas atrações do Festival: Raw the Images from the Optic Cross (à esq.) e Room 103, de S te p h en Berkm an (à dir.)
Para André Sturm, diretor de Tudo que é Sonho Desmancha no Ar, aumen tou o número de produções no último ano. “Houve uma sucessão de prêmios como o Estímulo, em São Paulo, e um concurso federal promovido pelo Minis tério da Cultura que aprovou 40 filmes. Imagino que no próximo ano existirá um aumento ainda maior de filmes. O cresci mento da produção envolve, por conse qüência, os curtas-metragens.” Zita Carvalhosa acredita que, embora haja uma grande produção, existe, por outro lado, uma falta de visibilidade desses filmes. “O Brasil está produzindo em mé dia cerca de 80 curtas-metragens por ano”, afirma. A média é mundial. Mas a situação está longe do desejado. Com a entrada das TVs a Cabo no Brasil aumentam as possibilidades de canais de veiculação. Segundo Cláudio Kahns, a TV seria o veículo ideal para a exibição dos curtas. “A pessoa que vai ao cinema, está interessada em assistir ao filme. O curta pode ser bom, diver tido, mas aumenta o tempo da sessão e os exibidores não gostam disso. Provavelmente boicotariam as exibições. Se você passar de três a qua
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tro sessões em um dia, isso significa 50 minutos que o exibidor perde. Hoje, eu brigaria pela exibição dos curtas na televisão.” Essa parceria ocorre com sucesso em alguns países da Europa, como a França. “Hoje, na Europa, não se faz um filme se não tiver uma tele visão associada, está no próprio estatu to das TVs a obrigatoriedade de se financiar produções nacionais. Isso faz com que o cinema se desenvolva difer entemente” , afirma Cláudio. No Brasil, ainda não existe uma legislação que preveja isso, assim, as televisões não têm nenhuma obrigatoriedade em relação ao cinema. Alguns canais estão abertos para o cinema brasileiro, como é o caso da Cultura e da TVA, mas ainda muito timidamente.
Nas Telas da TV A lei de obrigatoriedade de se passar curtas-metragens antes da exibição dos longas continua existindo, mas não a regulamentação dela, o que implica na ineficácia prática da suas deliberações. O projeto de lei do senador Júlio Campos (PFL-MT), que prevê a exi bição compulsória, já foi aprovado no
Senado e agora precisa da aprovação da Câmara para entrar em vigor. “Está havendo uma movimentação da classe em função dessa lei. Ela ainda é muito genérica, portanto, o cerne dessa ques tão vai ser a regulamentação de maneira viável para todos. Estamos num bom momento para os curtas voltarem aos cinemas”, afirma André Sturm. Caso volte a vigorar a lei, o cinema e o público só têm a ganhar. “Com a retomada do cinema brasileiro, o curta-metragem vai nova mente procurar seu papel. Porque ele virou o próprio cinema brasileiro, durante um bom tempo. O que trouxe grandes vantagens para o curta, mas configurava uma situação atípica. Este ano, quando estamos retomando um modelo mais comum de produção, pre cisamos descobrir qual o caminho que os curtas vão tomar. Sinto que o perío do de 86 a 96 é muito especial. O curta ganhou uma dimensão que em outros não tinha. Não só pela qualidade. Mas, de certa maneira, esse ciclo está se fechando. Acho que no festival deste ano vamos estar conferindo isso”, fina liza Zita Carvalhosa. ■
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À direita, o curta brasileiro A Grade, de Philippe B arcinski e, abaixo, o italiano Doom, de M arco P ozzi
P o r Q ue o C u r ta ? O Sesc está há dois anos co-promovendo o Festival Internacional de Curtas-Metragens e ajudando a provar que nem só de dificuldades e de aspectos negativos vive esse estilo de cinema. Segundo o gerente do Cinecesc, Luiz Alberto Zakir, dois motivos levaram o Sesc a abraçar a causa desses cineas tas. “O curta-metragem tem um valor inerente ao seu formato” , explica. “Pode resumir uma reflexão, uma mensagem, uma nova estética, numa forma de cinema mais sintético.” Além desse poder de síntese peculiar, o cará ter laboriatorial próprio do curta-me tragem motivou o Sesc nessa investida. O curta também é visto como o início perfeito para novos cineastas. “Ele tem sido uma excelente forma de aprendi zagem do fazer cinematográfico” , con ta Zakir. “Custa menos, e é uma possi
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bilidade bastante boa para aqueles que estão começando, que estão fazendo cinema pela primeira ou segunda vez.” Dentro dessa visão, o cineasta Phi lippe Barcinski compartilha da opinião de Zakir e vai mais longe. “Eu acho que o curta-metragem é o espaço em que o cineasta pode experimentar. O longa é muito caro e difícil de se viabilizar como um projeto experimental” , defen de. “Os meus dois filmes (A Escada e A Grade) são bastante experimentais mas não chegam ao ponto de serem superradicais, são filmes que usam recursos narrativos para capturar a atenção do espectador. Eu trabalho com a atenção e a tensão do público, mas ao mesmo tempo não são filmes convencionais. Particularmente, são os filmes que mais gosto”, confessa. Embora seja um bom campo para esse tipo de experiência, o curta-metra gem não deve ser associado à má qua lidade de trabalho. Ainda segundo Luiz Alberto Zakir, existem curtas realiza dos por cineastas bastante experientes,
unicamente pela alta valorização do modelo mais sintético. A política de apoio do Cinesesc faz dele um oásis no deserto de salas dis postas a exibir um curta em suas telas. “O Sesc tem uma política de exibir um curta-metragem antes da maioria de nossos filmes”, explica o gerente de Ci nesesc. “Nós acreditamos nesse forma to, por isso oferecemos uma parcela da bilheteria aos curtas. Mas, o mais im portante é a possibilidade de difusão dos trabalhos.” O Cinesesc destina aos curta-metragens 5% do total bruto arre cadado pela bilheteria, parte que cabe ria ao Sesc. Além de motivos bastante atraentes e de uma filosofia voltada para a pro moção da arte, a entidade apostou no fascínio provocado pelo curta e tam bém na tradição conquistada pelo Fes tival Internacional de Curtas-Metragens. Com a coordenação de Zita Carvalhosa, o evento, agora em sua oitava edição, é mais um exemplo de iniciati va cultural apoiado pelo Sesc.
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Fotos: Nicola Labate
Os D onos da B ola F anáticos p elo esp o r te, o s organ izad ores de tim es e ca m p eo n a to s n ão-p rofission ais fazem de tu d o para que o fu teb o l am ador não acab e
“ T ^ X o tempo em que andar pra frente I 1 era novidade” , como ele próprio conta, José Antonio Oriola, santista de nascimento e corintiano de cora ção, é uma daquelas pessoas que dedicou sua vida ao futebol amador. Mistura de técnico, presidente, relações públicas, massagista de plantão e dono do pedaço, Oriola fundou, em 1981, no bairro do Jabaquara, em Santos, o Bate Fácil F. C. O time desde o início carregou como filoso
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fia mais uma das famosas frases de seu criador: “Aqui só joga quem sabe, ganso vai jogar no adversário.” Como o Bate Fácil, a maioria dos times não-profissionais depende de um Oriola para existir. Uma pessoa abnegada que garanta a sobrevivência da equipe, dispondo de muita raça e amor ao esporte. Na época da fundação do clube, o Casabranca, outro time do Jabaquara, tinha encerrado suas atividades. Nesse
momento, José Oriola entra em campo. Convida trinta pessoas do bairro para compor o conselho e a diretoria da nova agremiação, batiza o time, cria três tipos de uniformes para a equipe e um distinti vo. Os calções e camisetas com cores e modelos não-convencionais eram uma jogada de marketing do presidente para atrair jogadores tarimbados que chegavam ao time por saber que ali só jogava quem era bom. E que não ficariam de fora do
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time, já que Oriola era capaz de deixar o filho no banco de reservas se houvesse alguém melhor. Como todos os times da várzea, o Bate Fácil enfrentou dificuldades como a falta de campo e jogos, mas teve na força de vontade de Oriola, que agendava parti das nas cidades vizinhas, uma fonte de salvação. Assim, em 1982, a equipe pas sou a disputar o campeonato da Liga de Futebol Amador de Santos, quando alcan çou o vice-campeonato, além de ter parti cipado de 31 festivais que renderam 26 troféus, todos guardados orgulhosamente na casa do técnico. Para cuidar da parte administrativa do Bate Fácil F. C., Oriola comprou uma máquina de escrever e teve de desembol sar, muitas vezes, dinheiro próprio para pagar as dívidas do time e comprar os instrumentos de percussão. A torcida satisfeita lotava uma das laterais do campo Chico Guimarães, onde atual mente o Santos F. C. treina. Ele contou, muitas vezes, com o apoio de comercian tes da região que deixavam nas páginas dos Livros de Ouro, uma espécie de caderno de doações do clube, a assinatu ra que ratificava as contribuições. Tudo na mais pura camaradagem. Se como administrador aceitava auxí lios materiais de terceiros, como técnico não admitia que os “entendidos de bote quim” dessem palpites nas suas decisões. Também usava grande dose de psicologia para manter a harmonia do time e contro lar os ânimos de um ou outro jogador que queria se escalar na marra. Certa vez, em um festival no Morro da Nova Cintra, Oriola teve de escalar um outro jogador no lugar do titular que tinha faltado à par tida. Mais tarde, quando o jogo ainda estava no 0 x 0, o titular chegou e o técni co ordenou que se aquecesse para entrar. O reserva, melindrado, ameaçou atirar a camisa no chão caso fosse substituído. “Cheguei perto e falei para ele devolvê-la na minha mão. Também disse: ‘“Fica aqui do meu lado e vais ver porque eu te substituí’. Dito e feito: o titular deu outro rumo ao jogo e vencemos” , conta o técni co. Em outra ocasião, um jogador novato, que atuava de zagueiro central, dominou logo a primeira bola com o pé esquerdo. Oriola olhou aquilo e disse: “Beque cen tral não pode ser canhoto.” Não teve dúvi da, passou o calouro para a quarta-zaga e ele deu um show de bola.
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H enrique e Elcio do S in d p d que lutam para m a n ter a cham a do esp o rte acesa (acima) e J o s é A n to n io Oriola pa tro n o do Bate Fácil, tim e am ador de S a n to s (pág. anterior) Vice-campeão de uma liga santista em 1996, o Bate Fácil tem em Oriola a alma do time. Apesar de todo o empenho do líder, o time deu uma parada este ano para um merecido descanso. Mas, mesmo assim, Oriola não pretende deixar o fute bol varzeano morrer. Como o corintiano do Bate Fácil, os representantes do Departamento Social do Sindicato dos Trabalhadores em Processamentos de Dados (Sindpd) tam bém dedicam grande parte do seu tempo à organização de um campeonato de futsal masculino para os profissionais da área. Eles têm no Sesc Consolação um parceiro ativo há cinco anos.
A Discussão dos Problemas Começa em Quadra Tudo se iniciou quando José Humberto Henrique, um dos diretores sociais, trabalhava como analista de sis temas da Fepasa e propôs ao Sindicato a criação do Campeonato do Sindpd, obje tivando a integração dos empregados das empresas de processamentos de dados por meio do futebol. O Sindpd aceitou a iniciativa e Henrique passou a divulgar o evento, conseguindo para o primeiro tor neio a adesão de 16 empresas. O segundo passo para a realização do campeonato seria alugar um local onde os jogos pudessem acontecer. Depois de tentar o apoio da Secretaria de Esportes,
José Henrique procurou o Sesc Consolação e a parceria foi consolidada. “Desde o primeiro campeonato, a gente percebeu que o torneio era uma forma de levar o nome do sindicato para dentro das empresas. Criamos até ativistas atra vés do esporte, como é o caso do Elcio que, hoje, também faz parte da diretoria. Ele participou de um dos campeonatos jogando como frentista e acabou inician do um relacionamento com as pessoas do Sindicato. Foi convidado a trabalhar no Sindpd por meio desse conhecimento” , conta Henrique. Elcio Carlos Borba jogava pela empresa Real Processamento de Dados, do Banco Real, e é um daqueles fanáti cos por futebol. Torcedor do São Paulo F. C., o ex-frentista deixou de lado as quadras e virou “cartola” (jargão espor tivo que designa o dirigente), como contam os colegas de diretoria. Sua fun ção é organizar o evento e ir atrás dos times. Hoje, o Campeonato do Sindpd, que começou em maio e está em anda mento até dia 20 de setembro, conta com 32 equipes. Apesar de Elcio ser são-paulino e Henrique palmeirense, os dois concor dam ao apontar o campeonato como um meio para discutirem problemas comuns, trocarem currículos e estreitarem os laços entre os diversos segmentos da área de processamento de dados.
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Time de fu tsa l da Faculdade de Direito da Usp. Os a tleta s têm m uita ajuda dos d iretores da A tlética Para que os times possam participar do torneio há algumas exigências, como, por exemplo ser sócio do sindicato, do Sesc, além de ter um responsável pela equipe que irá correr atrás de patrocínio, uniformes e gastos extras. O Sindpd fica encarregado pelo alu guel das quadras, pelas medalhas e tro féus, divulgação e pela contratação de árbitros. Para tudo isso, gasta, em média, US$ 20 mil por campeonato. Para Oscar de Azevedo Nolf, secretário da pasta, “existe uma certa resistência dos emprega dos da área em relação ao sindicato e a aproximação através do esporte quebra essa barreira. Nós discutimos questões importantes e estamos aproximando a categoria da entidade. Nós não considera mos este gasto em vão, nem um desperdí cio, pois é um investimento que está dando retomo.” O próximo passo dos diretores é orga nizar um campeonato de futsal feminino mas, apesar do impulso que a modalidade vem recebendo, ainda encontram-se difi culdades em relação à adesão. Por enquan to, a única participação das mulheres foi no encerramento do Campeonato, em setembro, com uma partida-exibição entre duas equipes femininas. As universidades também costumam ter líderes que se engajam em causas esportistas. É o caso de Sérgio Hideo
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Okabayashi, 22 anos, e Adriana Di Rienzo Marrey, de 18 anos. Ambos estudam na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e que pertencem à Associação Atlética Acadêmica XI de Agosto, funda da em 1933. Sérgio está no quinto ano e é diretor de futebol de campo. Desde peque no é aficionado por esportes e joga fute bol, futsal e participa de provas de atletis mo. Quando entrou na faculdade, sua atuação era apenas como atleta, mas já no segundo semestre do primeiro ano se infil trou na Atlética como assistente e logo passou a ser diretor de modalidade. Para ele, o único problema em liderar uma associação é que nunca dá para agradar a todos. “Nós visamos beneficiar atletas, alunos que não jogam e a própria faculda de, mas acabamos priorizando os atletas e a faculdade. Daí os insatisfeitos.” Marrey, que está no segundo ano e é coordenado ra de esportes, acrescenta que o bate-boca é muito comum nessas ocasiões. “Uma vez, a Atlética promoveu uma festa e sobraram 50 convites para a gente vender. Demos preferência aos atletas e saiu a maior briga.” A questão do patrocínio para os cam peonatos sempre requer um esforço maior dos organizadores. Na maioria dos casos, a verba é angariada a partir de contatos pessoais. O futsal masculino recebe auxílio financeiro de uma empre
sa de telefonia celular, o feminino de uma lavanderia e o futebol de campo de uma loja de artigos esportivos e de uma livraria: Em troca, como é de praxe, o nome da empresa é estampado nas costas do uniforme. Geralmente, as quadras onde os jogos e treinos acontecem são alugadas, como as do Colégio Assunção e a da Escola Paulista de Medicina. Os dois organizadores, que se divi dem entre as aulas na faculdade, o tra balho e a Atlética, dizem que fazer tudo ao mesmo tempo acaba se tornando uma loucura, mas nem por isso pensam em deixar de lado as suas funções. Para Sérgio, nada pode com petir com a Atlética. “Já perdi duas namoradas com isso. Em um dos casos, minha namora da me ligou da sua festa de aniversário e me perguntou se eu não iria. Res pondi que tinha um jogo e ela mandou que eu escolhesse entre ela e a compe tição. Fiquei com a Atlética.” Marrey passou por uma situação parecida. Seu pai perguntou se ela estava fazendo Direito ou Educação Física: “Não fui influenciada em relação à minha esco lha profissional, embora minha família seja tradicionalmente de advogados, mas meu pai ficou feliz quando optei por Direito. Ele não gostaria que eu abandonasse a faculdade e nem eu quero, entretanto um dos fortes motivos
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para eu continuar na São Francisco é a Atlética” . Dentre as competições mais im portantes estão o InterU sp, que envolve oito faculdades da USP, e os Jogos Jurídicos, destinados especifica mente às faculdades de Direito.
Depois do Jogo a Famosa Continha no Bar Aos 17 anos, Bruno Orsi Malteze jogava futebol no Juventus, sua única passagem por um time profissional. Hoje, aos 55 anos, dedica-se inteiramen te à coordenação de times e de campeo natos da Sociedade Amigos de Vila Matilde. Chegou a organizar, de 1984 a 1997, aproximadamente 20 campeona tos extra-oficiais de futsal, ou seja, que não pertencem ao calendário da Federação Paulista de Futebol de Salão, a qual aluga o serviço de arbitragem aos torneios da Sociedade. Foi observando os campeonatos desenvolvidos por sr. Abílio da Penha, considerados os melhores da região, que Bruno aprendeu a organizar e a atuar em seus torneios. Para ele, dois itens básicos devem ser respeitados pelos jogadores: não ignorar as regras e diretrizes da Confederação Brasileira de Futebol de Salão e manter a disciplina a todo custo, sob pena de expulsão da disputa. Com isso, Bruno Malteze nunca teve em seus campeonatos nenhum tipo de pancadaria, o que é um orgulho para ele. “Todos os times que foram campeões em torneios que organizei comemoraram a vitória dentro da quadra e nunca houve proble mas. Curiosamente, participei com equi pes que montei em onze deles e em oito vezes o meu time chegou entre os quatro finalistas, mas nunca conseguiu ser cam peão”, conta. Apesar do estigma, Bruno tem um título de campeão importantíssimo, quando foi responsável, em 1983, pela equipe juvenil de futebol de salão do Corinthians. “Nunca esqueci esse time. Sei o nome de cada um dos integrantes, inclusive dos reservas. Nós fizemos a final contra o Cosmos, fortíssimo na época, na quadra do Banespa, e ganha mos. O nosso goleiro, o Tadeu, que era reforçado fisicamente, pegou até pensa mento no gol do Corinthians e o Ronaldo marcou os gols que precisávamos para vencer. Eu tenho a medalha comigo” , relembra. Embora o episódio tenha sido
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Bruno Orsi M a lteze ex ib e org u lh o so um do s tr o fé u s q ue ga n h o u co m os tim e s am a d o res q u e organiza marcante, Bruno diz não sentir saudades dessa época, porque trabalhar para times grandes é sempre muito complicado. “A pessoa tem de ser independente financei ramente e como eu não era, e não sou, prefiro ficar de fora. Eu representava o Corinthians na Federação, mas voltei para onde verdadeiram ente gosto: Sociedade Amigos de Vila M atilde.” Apesar da Sociedade arcar com os custos das suas equipes, Bruno conta que hoje em dia organizar campeonatos ficou um pouco mais difícil. Além de todas aquelas funções acu muladas, como ser massagista, carregar o saco de bola nos treinos, cuidar do prepa ro físico dos atletas e agendar os jogos, todo bom organizador de times e campeo natos não-oficiais deve ser responsável pela famosa continha no bar. Geralmente, é no boteco mais próximo que os jogado res se encontram para papear, tomar uma cervejinha, comemorar a vitória e até resolver fora da quadra pequenos proble-
minhas ocorridos com o jogador adversá rio, como uma falta mais dura ou um xingamento no momento de raiva. Torcedor do “República Indepen dente do Parque São Jorge”, o conhecido Sport Club Corinthians Paulista, Bruno já não é mais tão fanático como foi em outras épocas. Apesar de se dedicar ao futsal, sua grande paixão é o futebol de campo. Mas, hoje, assiste desapontado aos campeonatos devido à falta de orga nização dos torneios e à malandragem que corre solta nos altos escalões. “Minha grande tristeza é ver as coisas entrarem pela porta dos fundos, serem feitas por debaixo do pano. O Fluminense voltando, o Bragantino voltando. Eu fico olhando e, no fundo, o torcedor é um bobo. O presidente da Federação Paulista fala muito e não faz nada. O presidente da CBF fala muito e não faz nada. E é assim que o esporte vai vivendo porque, no nosso país, tome futebol que o povo engole”, conclui, insatisfeito. ■
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0 M elhor R emédio C ontra o E stresse D escubra co m o ativid ad es esp o rtiv a s, a rtística s ou sim p les cam inhadas podem contribuir para a luta contra a te n sã o do dia-a-dia e o mau humor m uma metrópole como São Paulo, é comum haver vítimas dos problemas típicos da vida moder na. O cansaço e o mau humor, sintomas principais do estresse, fustigam diaria mente o paulistano. Buscando de todas as maneiras estancar os efeitos nocivos ine rentes à agitação da cidade, o indivíduo se entrega a atividades que visam aliviá-lo das tensões cotidianas. No entanto, algumas opções de lazer são economicamente inacessíveis e ficar em casa pode significar a continuação dos aborrecimentos causados pelo trabalho. Mais do que apenas divertir, o esporte e o lazer visam garantir a boa saúde das pes soas, imprescindíveis para melhorar a tão depreciada qualidade de vida. “O estresse é o causador direto ou indireto de quase todas as moléstias físi cas e mentais”, explica o psicanalista Dr. Jacob Pinheiro Goldberg, “significando ainda um elemento fundamental não só no surgimento, mas também no agravamento desse processo.” O Sesc, na tentativa de prestar auxílio na resolução do problema, oferece opções acessíveis, divertidas e bem-estruturadas. E faz de suas atividades uma fonte inesgo tável de energia no intuito de melhorar a qualidade de vida e provar que São Paulo apresenta mais do que carros e fumaça.
uma corrida, um joguinho, ou uma caminhada” , conclui.
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O Contato com o Verde
Há opções tanto para aqueles que pre ferem um joguinho de futebol quanto aos que se realizam lendo um livro à sombra de um quiosque, seduzidos pelo aroma de churrasco. Todos procurando melho rar o humor. As unidades do Sesc Ipiranga, Interlagos e Pompéia são ótimos exem plos de ambientes propícios para espan tar o mau humor. O psiquiatra Marcos Tomanique Mercadante acredita serem esses os melhores lugares para quem leva uma vida repleta de agentes estressantes no dia-a-dia. “Se um paciente chega até mim reclamando que sofre aborrecimentos no trabalho, mas não apresenta nenhum quadro considerado patológico, com certeza eu recomendo
Os 500 mil metros quadrados do Sesc Interlagos são destinados a pessoas de todos gostos e idades. Uma unidade campestre que atrai com muito verde e ar puro. Atrás de belas árvores, encontramos grupos de até 20 amigos, todos descontraídos e preocupados unicamente em degustar um bom churrasco. “Pelo menos uma vez por mês, eu promovo essa churrascada para o pessoal” , conta o comerciário Alberto Givan Firmino. “É muito gostoso. Na segunda-feira, todos voltamos para o traba lho bem mais relaxados.” Já a pedagoga Rosimeire Aparecida Moreira se descontrai desenhando flores, tendo o verde ocupando todos os espaços ao seu redor. “Aqui é limpo, bonito e tem sempre um showzinho para relaxar. Todo esse verde acalma mesmo a gente”, afirma. Há os que se descontraem fazendo novas amizades, o contato com outras pes soas estimula os freqüentadores a praticar atividades como a ginástica voluntária ou o clube da caminhada. No final, todos aca bam cedendo ao clima de socialização que se estabelece lá. “Há mais de um ano que eu participo das atividades”, explica a assis tente administrativa Silvia Tomaz. “Eu me
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Fotos: Nicola Labate
AIo sen tid o horário: A professora de inglês Cintia Trigo aliviando a ten sã o co m argila no S e s c Pom péia; o com erciário A lb erto Gilvan Firmino com a m igos em um churrasco no S e s c Interlagos e anim ada partida de fu te b o l no S e s c Pom péia considero uma pessoa estressada, mas andar e ver gente me ajuda a aguentar as atribulações da semana. A gente tem que ter bom humor”, recomenda.
A Cultura e o Esporte Unidos Contra o Mau Humor Com um caráter mais cultural, embo ra dotado de infra-estrutura esportiva excelente, o Sesc Pompéia conquista seus freqüentadores por meio das ofici nas de arte e de sua sala de convivência. O sossego reina soberano pelos corredo res e permite que as pessoas descubram seus novos talentos. “Eu comecei a mexer com argila por hobby” , comenta a professora de inglês Cintia Trigo. “Mas o alívio de descarregar os problemas mol dando essas peças é tão satisfatório que eu estou pensando em abrir meu próprio ateliê”, conclui. A interação com as atividades artísti cas é um ponto muito valorizado no Sesc Pompéia. “Quando me envolvo com a arte me esqueço das tensões”, explica a artista plástica Marilda de Camargo Credicio. “Esse envolvimento me leva a embates, já que o convívio com outras pessoas no espaço da pintura me ajuda a chegar a uma satisfatória resolução”, alivia-se. Já no Sesc Ipiranga, é o som que inunda a sala com a mais pura adrenalina, preparando todos para uma divertida aula de ginástica. Sob o comando eletrizante dos professores, os alunos se transfor mam em atletas com um único objetivo:
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eliminar por meio do suor e das gargalha das a incômoda sensação de estresse. O aposentado Salvador Natacci fre qüenta o Sesc Ipiranga há 15 anos e deve a isso o fato de poder exibir uma vitalidade invejada pelos colegas. “Comecei por recomendação médica, desde então parei de fumar e melhorei minha qualidade de vida” , declara Salvador que afirma, ainda, no auge de seus 62 anos, ser dono do que considera uma “superdisposição” . E disposição é o que não falta tam bém nas aulas de hidroginástica. O cená rio aqui é uma gigantesca piscina semiolímpica de 25 metros. Nela, encontramse pessoas de 20 a 65 anos, fazendo uma descontraída algazarra, digna de adoles centes na flor da idade. É o caso dos inseparáveis amigos Ronaldo Comelio, Florinda Silva, Mário Spinetti e Mônica Martins. Eles freqüentam as aulas há mais de 2 anos e se exercitam em perfei ta harmonia. “O Ronaldo é o mais novinho e o único que veio para aqui por recomendação médica” , brinca dona Florinda. “Eu estou aqui porque adoro esportes e água. A oportunidade me fez esquecer do vazio de ser viúva, o que me deprimia muito” , confessa. A auxiliar de escrita fiscal Regina Reis vai às aulas acompanhada da mãe, dona Margarida, e diz ser o Sesc o único lugar que encontra para aliviar as tensões causadas pelo estresse. “Venho aqui para esquecer os números”, brinca.
Atividades físicas são importantes para renovar as energias e fazer o cére bro liberar uma substância chamada endorfina, que, segundo o psiquiatra Adriano Segai, responde pela incrível sensação de prazer que as atividades físicas proporcionam. Espaços como os oferecidos pelo Sesc possuem boa parte do mérito no que diz respeito às oportunidades de contato com a natureza, ainda mais se for tomada a cultura numa cidade agita da como São Paulo. As palavras do psi canalista Dr. Jacob resumem o papel do Sesc para manutenção do bom humor do paulistano em meio a situações estressantes causadas pela vida moderna. “O Sesc é um catalisador de iniciativas que procuram introduzir na sociedade jogos de comportamento social que não são comuns em grandes metrópoles.” ■
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D e P o r ta s A bertas São Paulo é uma cid ad e que não pára. S ão 2 4 horas de serv iço s ininterruptos. Já é p o ssív el fazer com pras ou m esm o ir a uma academ ia de g in ástica durante a m adrugada. A os d om in gos, en tretan to, e ssa regra não fu n cion a, já que a maioria do com ércio m antém as portas fech a d a s. A seguir, em artigos e x clu siv o s, e ssa controversa q u estã o é discutida 30
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São Paulo vem se firmando como porta de entrada, capital cultural e princi pal centro de serviços do M ercosul. Megaeventos como a Fórmula 1 e a Maratona, shows e espetáculos, além dos mais importantes congressos, feiras industriais e eventos empresariais e cien tíficos revelam essa tendência. Diante do processo relativo de desindustrialização que a cidade sofreu nos últimos anos, o turismo de negócios e compras passou a ocupar um lugar estra tégico. É uma área para a qual migraram empresas dos setores de comércio e servi ço, gerando empregos e criando demanda por mão-de-obra especializada.
Ou seja, a cidade se transformou, porém certos hábitos culturais não acom panharam essa mudança. Um exemplo é a questão da abertura do comércio aos domingos. Hoje, graças ao empenho da Prefeitura e à colaboração da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e do Sindicato dos Empregados no Comércio, essa situação pode mudar. Temos de pensar em benefícios para a economia da cidade, na geração de empregos e na atração do turismo interno. Porque, sem dúvida, com sua pujança, São Paulo está para o Brasil assim como Nova York e Paris estão para os Estados Unidos e a França, respectivamente. A boa vontade de patrões e emprega dos contribuiu para superar, com inúme ras vantagens para os trabalhadores, os entraves da legislação específica. A Prefeitura não apenas está intermediando entendimentos, como procura adaptar a
infra-estrutura da cidade para que o comércio abra aos domingos e os paulis tanos e visitantes possam fazer suas com pras com conforto e segurança. Como toda mudança de costumes, esta tem de ser gradual. É por isso que, em um primeiro passo, a administração municipal oficializou a abertura do comércio aos domingos que antecedem datas como o Dia das Mães e dos Namorados. A medida foi totalmente aprovada tanto pelo comércio em geral quanto por toda a população. Essa gradação no processo mostra que a Prefeitura vem tratando a questão com flexibilidade, porque sabe que os hábitos das pessoas não mudam com decretos. Concretizada a mudança, valerá a pena verificar que o cosmopolitismo de São Paulo não traz apenas problemas e que, ao contrário, pode gerar muitas soluções.
Um povo com boas opções de lazer à disposição é mais feliz e consciente da necessidade de preservar o espaço público que oferece algo precioso em troca. Plagiando o criativo rock nacional, o cida dão não precisa apenas de comida e traba lho, mas também de diversão e arte. Em relação à qualidade de vida, não se pode ignorar que com bares, restaurantes e lojas abertos noite e dia, devem crescer o número de reclamações de moradores, devido ao aumento de ruídos e ao trânsito complicado. A fiscalização e o controle feito pela Prefeitura precisará ser eficien te para atender a demanda. A falta de aten ção para essas questões pode gerar proble mas ainda maiores do que os enfrentados atualmente. Quem freqüenta a região central da cidade - uma das áreas onde se discute a implantação do novo horário - já pode notar a necessidade de um processo intenso de revitalização. O lixo e o mau cheiro se “institucionalizaram” nos prin cipais pontos do centro de São Paulo. Se as pessoas evitam passear nessa área durante o dia, imagine à noite, quando o risco de sofrer alguma violência aumen ta. Portanto, antes de qualquer mudança de horário, é preciso atentar para essas questões.
Além dos problemas urbanísticos gera dos por essa nova atribuição desenvolvida na cidade, vale lembrar outra importante ques tão: a situação dos trabalhadores do setor. A mudança de horário de funcionamen to do comércio deve caminhar junto com os direitos adquiridos dos trabalhadores que atuam nesse ramo de atividades. Lembremos que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) garante aos comerciários uma jornada de trabalho de 40 horas/semanais. O descanso semanal remunerado também está assegurado bem como o pagamento de horas extras. Os empresários do comércio, além de obedecer aos direitos trabalhistas dos seus funcionários, têm também de se reunir com o sindicato da categoria e, de comum acor do, fixar outras regras que ambas as partes julguem necessárias. Com isso, serão coi bidos abusos ou irregularidades e poderá ser criada uma nova fonte geradora de empregos, o que é fundamental em tempos de recessão. Seguindo simples recomendações, a alteração no horário poderá se tornar atraente para consumidores, empresários e comerciários.
C e ls o P itta é p re f e ito d e S ã o P a u lo
\ J osé E d u a r d o C a r d o zo
D ese n v o l v im e n t o Q u a lid a d e
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• São Paulo é uma cidade de vocação cosmopolita. Dessa forma, nada mais razoável do que as autoridades constituídas buscarem incentivo ao funcionamento inin terrupto dos estabelecimentos comerciais. Contudo, não podemos esquecer que toda e qualquer política que pretenda viabilizar o desenvolvimento econômico da cidade requer uma boa dose de preocupação com a qualidade de vida da população local. Ao lado do desenvolvimento econômi co, a expansão do horário de atendimento visa oferecer maior comodidade para o consumidor e deve também ser a mola pro pulsora para o crescimento das atividades culturais na cidade. O aumento do consumo de bens e ser viços possibilitará maiores rendimentos para a Prefeitura, via recolhimento de impostos. Com isso, deve-se também incentivar o crescimento das atividades culturais, pois não representam apenas lazer e diversão para os munícipes, mas ajudam na tarefa de educar as pessoas para o exercício da cidadania.
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Domingo é dia de lazer e, com inteli gência e boa dose de criatividade, pode se tomar também um bom dia para compras. Algumas datas comemorativas no decorrer do ano - essencialmente comerciais, como Dia dos Namorados, das Mães e Natal são um claro demonstrativo dos bons frutos que as portas abertas de lojas nesses dias podem trazer. E é nesse sentido que consi deramos bem-vinda a proposta de abertura integral dos shoppings centers de São Paulo nos finais de semana, somando-se agora o domingo. Há nessa sugestão uma excelente opor tunidade para resolver um problema que a estabilidade econômica ainda não conse guiu solucionar: a crise de emprego. Dependendo da disposição dos lojistas e, é claro, do comportamento do público que freqüenta shoppings nos fins de semana, a possibilidade de que novas vagas no comér cio sejam abertas é uma frente que se cria para diminuir o principal dilema do Plano Real, o desemprego. Pessoas hoje sem qualquer fonte de renda poderão se candi datar a uma vaga nas lojas para trabalhar nos finais de semana. Não resta dúvida de que todas as partes saem ganhando com a idéia lançada. Enquanto se contenta o público consumi dor, que certamente não deixará vazios os corredores dos shoppings centers paulista nos, independentemente da época do mês ou do ano, os lojistas verão seus lucros aumentarem. Mas, é claro, não se pode tomar uma decisão unilateral, sem levar em conta a opinião daqueles que irão "virar" a semana sem o devido descanso. Os comerciários, neste caso, devem ser consultados, pois representam parte impor tante desse contexto. Não basta abrir as por tas das lojas num domingo com funcioná rios descontentes. E não basta tê-los sorri dentes do outro lado do balcão, prestando o atendimento exemplar que o consumidor merece. É preciso criar atrativos para que o trabalhador da semana se transforme em um consumidor aos domingos. E saídas para isso os comerciantes têm, e muitas. Por isso, promoções e mais promoções devem fazer o perfil das lojas abertas aos
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domingos nos shoppings centers. Descontos e facilidades na forma de paga mento funcionam bem numa época de inflação baixa. Com idéias simples e criati vas, será fácil suplantar as primeiras reistências a essa proposta que, se vingar mesmo, vai tomar a capital paulista um ótimo ponto para o turismo de compras. Fama a cidade já tem. Basta investir um pouco mais na ídeia. Os shoppings centers podem dar a sua cota de contribuição nesse sentido, unindose numa ofensiva para atrair não apenas os consumidores da cidade de São Paulo, mas, especialmente, das cidades da Grande São Paulo e parte do interior. É fato que muitas pessoas vêm do interior paulista em direção a alguns bairros paulistanos em busca de lojinhas abertas para encontrar mercadorias baratas e revendê-las em suas lojas ou para os amigos. Por que não atraí-los também ao ambiente dos shoppings, já que, como bons comerciantes que são, almejam as merca dorias baratas e de qualidade? Essa ofensiva pode ser realizada na forma de uma campanha, na qual se divul ga a lista dos shoppings centers de São Paulo que manterão suas portas abertas aos domingos. É uma idéia. O convite deve ser criativo o suficiente para que a sua aceita ção seja inevitável. E nesse aspecto, certa mente haverá a contribuição espontânea dos meios de comunicação. Jornais, rádios e emissoras de televisão que divulgarão o fato em forma de notícia. A parte que cabe aos shoppings de ali mentar os seus corredores com famílias intei ras, casais de namorados e grupos de amigos, pode ser ampliada ainda com um pouco mais de ação. Os shoppings poderão, por exemplo, contratar gmpos musicais apenas para cuidar do som ambiente, ou mesmo realizando pequenos shows para o público. Mais dicas? Artistas de circo, palhaços e malabaristas se imcubirão de alegrar a criançada. E não é difícil imaginar grupos de mágicos surpreendendo aquela turminha de amigos pelos corredores, tirando-lhes moedas detrás das orelhas, como ocorrem nos shows que todos conhecem. Quem não se sentirá alegre num ambiente assim? Nos corredores dos shoppings centers paulistas devem ser concedidos também espaços preciosos aos pintores, escultores, desenhistas, gente famosa ou que está começando agora, para que, em pequenas e breves exposições, levem ao público aquilo
que pensam da vida e das coisas do mundo, em forma de pintura ou escultura. Não seria isso fascinante? E o que dizer então daqueles mímicos que, às vezes, se encontram nas praças de São Paulo? Como se sabe, esses artistas da expressão corporal são uma garantia de divertimento, pelo inusitado de suas apre sentações ao ar livre. E por que não tê-los nos corredores de um shopping? As idéias para tomar os shoppings centers ainda mais atraentes aos domingos não têm fim. Além desses aspectos artísticos-culturais, pode-se acrescentar outras atrações, desta vez envolvendo o esporte. Na cidade existem academias que podem trabalhar com aeróbica, jazz, sempre procurando envolver o público que já frequentou espa ços específicos para isso, e, principalmente, aqueles que jamais se arriscam a levantar braços e pemas num exercício de aeróbica. Especialistas em lazer têm imaginação sufi ciente para entreter grupos de pessoas que estejam num shopping center, não necessa riamente para fazer compras. Por que tanta preocupação com os atra tivos? Qual a razão de ser criativo, de bus car alternativas para trazer o consumidor aos shoppings nos finais de semana? A res posta é simples. Se o cidadão, cansado após uma semana de trabalho, não estiver muito bem convencido da possibilidade de que terá um domingo divertido num shopping, certamente não deixará o conforto de sua casa. Ele irá preferir ficar exatamente onde está, sentado ou deitado, curtindo sua famí lia e o programa de televisão, ou ainda tor cendo para o seu clube de coração. Há os que decidirão por um passeio pelos parques da cidade, também cheios de atrações. Como se vê, a “concorrência” existe. A preocupação de todo esse conjunto formado por shoppings centers e lojistas não deve ser apenas a de trazer para suas dependências pessoais indivíduos com poder aquisitivo devidamente comprovado. Hoje, qualquer pessoa deve ser considerada como uma potencial compradora. A idéia é, aproveitando o domingo, atrair um público que esteja interessado em encontrar diver são. Mas, como foi mencionado no início deste artigo, com um pouco de inteligência e criatividade, essa diversão pode ser con vertida em ato de compra. C lá u d io
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O comércio varejista em São Paulo tem, por lei municipal, amplitude de aber tura 24 horas do dia, toda semana, ressalva do o domingo, no qual, no mais dos casos, está proibido de funcionar. A legislação trabalhista consolidada trouxe, em seu texto, reflexos da cultura religiosa do povo, assinalando o domingo como dia destinado ao repouso semanal e, em conseqüência, obstando o trabalho assalariado nesse dia, para a grande maio ria das atividades assim exercidas. Estabeleceu, outrossim, o regime de exceção, dado às atividades declaradas pela autoridade competente em matéria de trabalho como, em caráter eventual, de conveniência pública ou de necessidade imperiosa do serviço e, em caráter perma nente, de permissão a funcionamento em todos os domingos, nas atividades especifi cadas, sob o mesmo critério, pelo ministro do Trabalho. As atividades do comércio com essas características foram, desde logo, assim declaradas ficando as demais impedidas, pela legislação referida, de funcionamento aos domingos. Basta simples consulta à CLT (Arts. 67, 68 e parágrafo) para a cons tatação de tais impedimentos referidos. Por sua vez, o Art. 69, da referida lei consolidada, estabeleceu que, na regula mentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime de exceção, já citado, os municípios deverão atender tais referi das disposições restritivas ao trabalho aos domingos.
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A Constituição Federal estabeleceu, em Art. 30, inciso I, competência dos municí pios para “legislar sobre assuntos de inte resse local”, sendo que o assunto, horário de abertura do comércio, sem qualquer sombra de dúvida, insere-se no elenco de interesses públicos locais. Assim, é da alça da dos mesmos o legislar sobre a matéria, desde que observando, sempre, o disposto no citado Art. 69, da CLT. Além de que, a Carta Magna fez tam bém prevalecer o princípio religioso do povo, voltado a observar o domingo como dia de repouso, estabelecendo ser direito dos trabalhadores, urbanos e rurais, o repouso semanal remunerado, preferen cialmente, aos domingos. Resumindo: a competência dos muni cípios, declarando a permissão para a abertura do comércio, na sua base territo rial, aos domingos, está condicionada, sempre, à compatibilidade de sua norma com os dispositivos constitucionais perti nentes aqui lembrados. O Art. 7, inciso 27 da Constituição, estabelece como direitos dos trabalhado res o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho, o que leva a que por meio dessas modalidades de negociação seja possível a concordância entre sindicatos patronais e de emprega dos para o trabalho de comerciários aos domingos, mediante vantagens que a esses obreiros ensejadas. Contudo, neste caso, há que se ressal var dois aspectos, em especial: a indispen sável existência de legislação municipal permitindo tal abertura do comércio aos domingos e formal acordo ou convenção que a tanto dê aceitação, respeitadas, no seu todo, as demais disposições trabalhis tas sobre a matéria.
Os interesses envolvidos na amplia ção dos horários de abertura do comércio ao público consumidor apresentam-se diversificados. Há empresários lojistas que não são totalmente favoráveis a essa ampliação, quer por não reconhecerem nessa válida vantagem para seus negócios, quer por não se disporem a empenho de trabalho pessoal também nesses dias; e mesmo por razões de respeito ao seu sentimento religioso causador da tradicional abstenção de traba lhos aos domingos. Por outra, negociantes há que vêem essa extensão de forma favorável a seus interes ses e à elevação de vendas, mas desde que aquela se circunscreva a domingos que antecedam certas datas festivas, cujas ocor rências, ainda por tradições culturais, moti vam maior, movimento nas lojas. Uma outra camada de proprietários lojistas no varejo tem por sumo interesse aquela da abertura dos estabelecimentos em todos os domingos do ano, segundo crêem, favoravelmente, o faturamento em seus estabelecimentos, pela maior afluên cia de clientes nesses dias ditos não-úteis para o trabalho em geral. Conciliar, pois, todos os aspectos aqui lembrados é mister de profundo estudo a ser complementado e de desarmado ânimo na busca de modificações legais e de usos e costumes, desde que coerentes com realidades do momento presente. Essa tem sido a ação tomada pelo Sindicato dos Lojistas, empenhado em dar andamento à melhor solução que atenda a legítimos interesses de todos. R u y P e d ro d e M o ra e s N a z a ria n é p re s id e n te do
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A Federação dos Empregados do Comércio do Estado de São Paulo e seus sin dicatos filiados têm se preocupado, e muito, com as questões que tratam do horário de funcionamento do comércio. O assunto vem pipocando, aqui e ali, em cidades do interior, e há um registro até de que existe um proje to de lei, no Congresso Nacional, para libe ração do comércio durante 24 horas do dia, inclusive aos domingos e feriados. Domingos e feriados devem ser reservados ao descanso do trabalhador e, por isso, temos nos manifestado absolutamente contrários à abertura do comércio nesses dias. Aliás, essa posição reflete decisão do Congresso em reuniões específicas. Com relação ao funcio namento durante as 24 horas diárias, imagi namos que sua implantação é uma insanida de e reflete moda importada de países de Primeiro Mundo, impossível de ser colocada em prática em nosso país por várias razões. A principal delas e longe de qualquer gene ralização: estamos conscientes de que, como em qualquer outro setor, infelizmente, no comércio há empregadores que nem sempre agem com boa fé e exploram seus emprega dos com prorrogações de horário de trabalho sem o conseqüente pagamento de horas extras. A falta de fiscalização, com o Ministério do Trabalho sucateado, é fator de desconforto. A implantação do comércio 24 horas representará exploração no seu sentido mais literal, em evidente sinal de retrocesso. Se há interesse em alterar o horário do comércio que nos apresentem alternativas. Levaremos o assunto ao conjunto do movi mento sindical comerciário que, de forma consciente, discutirá a questão. Quem sabe, existindo forma positiva, poderíamos ame nizar o problema do desemprego. A abertu ra do comércio durante as 24 horas, por si só, como querem muitos, não resolverá a questão do desemprego. Toda e qualquer discussão em tomo dos assuntos que envol vam os interesses dos trabalhadores no comércio deve passar por uma ampla dis cussão da categoria, por meio de suas enti dades sindicais. É a prática da democracia e o respeito à lei. Quero fazer uma observação final, extraída dos meus muitos anos como presidente do Sindicato dos Comerciários
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de São José do Rio Preto: a dilatação do horário de funcionamento do comércio, por si só, não vai significar aumento nas vendas e nos lucros dos empresários. A prática tem demonstrado que as empresas abriram mão da prorrogação do horário de funcionamen to por não haver compensação financeira e sim aumento dos seus custos de manuten ção. Isso é o que acontece ainda hoje em São José do Rio Preto, onde existe lei muni cipal que permite o funcionamento do comércio até às 22 horas, de segunda à sexta-feira, sem que haja interesse das empresas dilatarem seu horário de funciona mento. A prática tem demonstrado que a dilatação do horário cria apenas uma como didade para o consumidor e não aumenta o volume de vendas. Empresários e trabalhadores precisam conversar para resolver uma questão que interessa a ambos: o incremento das vendas com o respeito aos direitos dos trabalhado res no comércio. P a u lo
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A recente abertura do Ática Shopping Cultural, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, veio mais uma vez comprovar a necessidade e a conveniência de se manter o varejo funcionando aos domingos. No primeiro mês de funcionamento, recebemos mais de cem mil visitantes, o que dá em média 3600 pessoas por dia. Entretanto, aos sábados e domingos, a fre quência é muito maior, tendo atingido mais de 10 mil visitantes por dia. Além de ser uma novidade no Brasil e atender às necessidades de conhecimento e informação, a razão da grande frequência de compradores e visitantes ao Ática Shopping Cultural nos finais de semana é basicamente a mesma que leva multidões a ver exposições de Rodin, Monet e outras nos museus de São Paulo, ou a assistir concertos sinfônicos no Parque do Ibirapuera, ou, ainda, a visitar fei ras como a UD e outras no Anhembi. As pes soas nas cidades maiores e particularmente em São Paulo têm os dias da semana atribu
lados pelas suas atividades de trabalho, esco la dos filhos, necessidades de saúde e outras, somadas à perda de tempo com condução e engarrafamentos de trânsito. Assim, o sábado e o domingo são normalmente usados para compras e estas acabam tomando parte do lazer: visitam-se shoppings e outros locais não apenas para atender às necessidades de aquisição de mercadorias e produtos, mas também para passear, distrair-se, informar-se e para se alimentar fora de casa - uma vez que as áreas de alimentação tomaram-se parte destacada dos empreendimentos do varejo. Acrescida a essa necessidade de espaços comerciais para comprar e comparar, passear e se informar, aos domingos, existe a crescente chamada por vários serviços fora do horário comum, mesmo que eles sejam estendidos até às 24 horas. São refeições leves, compras de última hora, remédios e outras coisas que o habitante da grande cidade cada vez possui menos possibilidade de ter estocado em casa ou de preparar, devido à dimensão das habita ções e ao próprio corre-corre do dia-a-dia. As fábricas modernas funcionam ininter ruptamente. O varejo tende a ficar aberto de 12 a 15 horas diárias. Muitos serviços não param ou têm a necessidade de plantão: tele fonia, água e esgoto, eletricidade, transporte público, coleta de lixo etc. A globalização obriga certos negócios a manter contato noturno com países onde a diferença de horas é grande. Assim, nas cida des maiores, há um crescente número de pes soas que trabalham com horários diferencia dos e que precisam ter a mesma possibilida de de comprar, abastecer-se e divertir-se do que aqueles com expediente normal, das 8 às 17 horas ou similar. Em conseqüência, vare jo aos domingos, lojas de conveniência, supermercados, restaurantes e outros pontos abertos 24 horas correspondem à atual fase de desenvolvimento mundial e seria injusto, para a parcela da população cujo horário não é o convencional, não poder dispor dessas comodidades. Adicionalmente, o funcionamento do varejo e de serviços 24 horas é um criador de empregos importante que precisa, portanto, ser estimulado numa época em que as novas tec nologias vêm provocando grande redução de empregos na produção industrial e agrícola. O mundo muda e temos de nos adaptar às novas condições, gerando outras possibilidades de trabalho, conforto e satisfação para as pessoas. A n to n io N ic o la u Y o u s s e t é d ir e to r - e x e c u tiv o d o Á tic a S h o p p in g C u ltu r a l
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T em po N ão P aram Para se fazer contato com o mundo exterior, com aquilo que está lá fora, na chamada era moderna, necessariamente as pessoas não precisam sair de casa. O canal ou o elo de ligação com o ambiente externo, para alguns indivíduos, é o tele fone ou, para ser mais atual, a Internet. Caso fosse possível o isolamento total neste habitat, esses seriam alguns dos principais elos de ligação com a vida lá fora. Um universo constantemente identi ficado com o risco da violência nos con tatos sociais. A desvalorização dos lugares públi cos e a valorização da esfera privada marcam a vida moderna. Sair pelas ruas de uma metrópole significa uma aventu ra por vezes perigosa e, além disso, pode trazer grandes aborrecimentos como o enfrentamento de filas, congestionamen tos e a abordagem indelicada dos guarda dores de carro. Sendo assim, desponta uma tendência de estilo de vida que se acentua, cada vez mais, na atual sociedade, os chamados cocooners. São indivíduos que gostam de passar a maior parte do tempo em seus pró prios lares, cercados por um aparato tecno lógico que lhes garanta suprir suas deman das de consumo por produtos sociais e cul turais. Esse estilo de vida ao mesmo tempo em que reforça uma aversão aos contatos sociais, possibilita a afirmação de uma de
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terminada distinção simbólica na estrutura social. Exemplo bastante forte desse tipo de comportamento foi mostrado no filme Denise Está Chamando. Com um catálogo de delivery nas mãos é possível se comprar qualquer coi sa. O supermercado sem sair de casa ou o supermercado virtual são uma realidade. As tecnologias de comunicação com toda a certeza estão provocando mudanças ra dicais no comportamento das pessoas e possivelmente na forma como as empre sas se relacionam com os seus consumido res. Em várias cidades do país proliferam programas de televisão estilo Shop Tour. Os teleconsumidores podem comprar e re ceber qualquer mercadoria sem sair de suas residências, com a promessa de de volução do pagamento, se não ficarem sa tisfeitos com o produto. Fica evidente que isso é apenas o co meço. Estão por vir, num futuro bem pró ximo, outras transformações que redirecionarão todo o foco das relações envol vendo consumidores e empresas. Estamos assistindo ao fim de uma maneira especí fica de se fazer comércio. Aquele da com pra direta no balcão. Hoje as novas tecno logias de comunicação facilitam as com pras 24 horas por dia. As pessoas podem comprar onde e quando desejarem. As no ções de tempo e espaço não fazem mais sentido para o mundo do consumo. Essa tendência já é realidade no siste ma bancário. Cada vez mais os bancos procuram atender seus clientes fora das agências. Diversos serviços podem ser processados por ligação telefônica gratui ta, fax ou Internet. Esse atendimento pro
cura, com estilo personalizado, mostrar-se capaz de satisfazer as necessidades indivi duais do cliente. Pois bem, o comércio também irá caminhar nessa direção. É pra ticamente inevitável. A evolução dessa instituição social ao longo dos séculos mostrou-se capaz de provocar grandes re voluções no seu próprio campo, como também alterar o comportamento de di versos agrupamentos sociais. O consumidor moderno está reclaman do cada vez mais atenção pessoal e particularizada. Algumas empresas comer ciais, atentas ao predomínio de exigências imediatas do consumidor, já aceitam a idéia de que o tempo é um conceito subje tivo. Dessa forma a interação com o con sumidor se faz a qualquer hora do dia ou da noite. Em qualquer dia da semana. O verdadeiro problema nisso tudo não está, pois, no dia ou horário de funciona mento do comércio. Parece razoável supor que a questão fundamental, e que necessita rá de rápida solução, é: como garantir a al fabetização e o acesso da população como um todo, de forma coletiva ou individuali zada, às novas tecnologias de comunicação que facilitam uma nova modalidade de con sumir mercadorias na sociedade modema? Como criar meios próprios e dignos para que as camadas econômicas menos privile giadas da sociedade possam consumir? So lucionadas essas questões, o quando ou o como consumir não serão mais problemas, pois o tempo não pára. M ilto n S o a r e s d e S o u z a é s o c ío íõ g o , m e s t r e em
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0 utro dia - não sei exatamente quando, pois o tempo tem passado sobre mim como um trem - estava deitado num banco de praça. Tinha um pouco de vômito na camisa. Abri um dos olhos e vi que haviam me roubado as havaianas. Mas continuava com os cigarros. Estava quase fechando os olhos de novo, quando um pombo veio na minha direção. Tinha aquele jeito engraçado de caminhar no meio das pedrinhas da calçada. Parecia um Carlinhos mas - pensei eu - tinha asas, o que é sempre muito bom. Mas o outro eu - um que inventei desde que fiquei maluco - disse para mim, um terceiro eu: “Mas ele é um pombo, seu merda! Não é um homem.” Aquelas palavras, ditas assim de surpre sa, por um sujeito que inventei, chatearam o cara que sou sem querer. Me fizeram pensar, e pensar é tudo que não quero. Porque se começo com isso, vou acabar descobrindo que estou todo mijado, o que piora muito à luz do meio-dia em qualquer cidade. E eu nem sei em que cidade estou. Mas é uma praça. A porra do pombo ficou bicando no meu pé. Logo onde eu tenho uma ferida. Ferida boba. Caí quando olhava para um ramo de marga-
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Fechei os olhos e pensei: “Pombo. Tem pena de mim e vai embora.” Não é que foi? Voou alto, alto, para longe da sujeira. Esses bichos, entretanto, comem tudo que é porcaria. O fígado deles deve estar pior que o meu. Comecei a rir. Meio alto dem ais, acho. Pois então alguém pode ter um fígado mais estragado do que o meu? Voltei a fechar os olhos, esperando morrer. Mas não morrer de um modo que pudesse chamar a atenção de alguém. Morrer assim fudidinho, quietinho, como um morto desses que só chateiam os lixeiros. E depois ir para o céu, ver o meu pai, os meus irmãos e não precisar chorar mais, desse jeito que é como uma dor; uma dor que deve ter nascido comigo. Talvez, não, pois deve ter sido feliz alguma vez. De qual quer modo, essa dor te pega na ponta dos dedos e vai subindo até o coração; te tira o ar mas não te mata. Te deixa morto, mas não te mata. Mijado, cagado - desconfio - vomitado e acho que muito triste fechei os olhos, torcendo para não sonhar. Foi quando ouvi uma voz de homem jovem, dizendo:
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- Porra, cada vez que vejo um cara assim, me dá um medo de acabar desse jeito! Não devia ser uma pessoa ruim. Só estava com Uma voz bonita, bonita mesmo, de mulher falou para ele: - Sempre que vejo um velho desses, fico pensando que um dia ele foi criança. Teve mãe, pai e irmãos que queriam bem a ele. Onde estarão os seus tios, os primos, os filhos, a primei ra namorada? Por que é que ele está todo sujo, quase morto neste banco de praça? “E tão, tão sozinho” , pensei em dizer, mas ela podia se zangar. Quando o casal se afastou, botei a mão no bolso detrás das bermudas e descobri que tinha quebrado a garrafa de cachaça. Retirei ela de novo, bem devagarinho. Olhei pra ela e vi que havia sangue. O ser humano é feito disso - pensei. Mas já tem tempo que parei de me disfarçar de ser humano. Fechei os olhos outra vez e tentei dormir, apesar do sol batendo na minha cara, meus outros eus já tinham dormido, mas eu continuava acordado. Foi quando a polícia chegou. Deve ter sido porque há pouco ri muito alto. Gente humilde, mas muito igno rante, muito apavorada, por isso violenta. Um deles me levantou e o outro me deu um pontapé na bunda. Sem que eu quisesse, as lágrimas começaram a rolar pela minha cara barbuda que, podem acredi tar, já foi uma cara bonita. Tentei me lembrar do meu anjo da guarda, uma mulher linda que me queria bem, muito mesmo, de verdade; que dormia comigo, até vivia comigo na mesma casa, quando eu era jornalista e escrevia livros. Eu gostava tanto dela que nem parecia coisa de ser humano. Ela era minha melhor amiga. Tinha prometido envelhecer comigo. Eu cuidaria dela e ela cuidaria de mim. Depois, acho que os pensamentos pararam ou foram obrigados a parar, pois bati com o rosto na calçada. Por um instante fiquei quase contente, pois meu anjo da guarda, aquele que me prometeu tanta felicidade, certamente não ia deixar que me machucassem mais ainda. Depois veio uma dor tão grande, uma dessas que ninguém merece. Acho que nem eu. Por que é que essa dor não pára nunca? Por que ferem tanto o meu coração? Só então me lembrei de que meu anjo da guarda, há muito tempo, tinha me dado um tiro nas costas. ■ Fausto Wolff. é
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SILVANA B. M ASSERA É CARTUNISTA
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1 ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Dança, a p r e s e n ta n d o d ez c o re o g ra fia s . A m ú s ic a b ra s ile ira e s tá r e p r e s e n ta d a p elo Festival Chorando A lto co m a p re s e n ç a d e c o n s a g ra d o s c a n to re s e c o m p o s ito re s n a c io n a is . No e s p o rte q u e m d á o to m s ã o o s e s tu d a n te s , q u e p a rtic ip a m d o s C am peonatos
Escolares de Esportes do Estado de São Paulo
TEATRO
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MÚSICA
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DANÇA
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ARTES PLÁSTICAS &VISUAIS
45
LITERATURA/CINEMA&VÍDEO
47
ESPORTES
48
CORPO&EXPRESSÃO
50
NATUREZA&MEIOAMBIENTE
54
SAÚDE &ALIMENTAÇÃO
54
MULHER&SOCIEDADE/INFANTIL
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FÉRIAS &TURISMOSOCIAL
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Moura, guitarra; Jaym e Prata, bandolim e flauta; e Jica, per cussão, com quem tam bém se apresenta nestes shows. Dias 12 e 13, às 19h. Grátis.
M úsica
Espetáculos AUTO DA PAIXÃO. Espetáculo que faz uma refinada recriação das procissões, reisados e pastoris nordestinos, tal qual a festa popu lar. Um misto de sagrado e profa no, no qual um coro de 12 pasto ras (atrizes/cantoras) percorre 12 retábulos contendo uma escultu ra. O repertório é composto por toadas de domínio popular e narra a paixão de Jesus através de cân ticos e encenações. Concepção e direção de Romero de Andrade. Dia 26, às 20h. Solarium. Grátis.
SESC Ipiranga FIGURAL. Espetáculo do músi co, dançarino e diretor Antonio Nóbrega, em que Tonheta e ou tros personagens fazem um re trato do imaginário popular bra sileiro através do cangaceiro, do violeiro, da santa e da mendiga. Dia 16, às 17h. Solarium. Grátis.
SESC Ipiranga UM CLARÃO... E A NOITE APÓS. Pequena fantasia para pernas-de-pau, inspirada no so neto A um passante, de Baudelaire. Com Ricardo Gomes e Priscilla Duarte. Dia 30, às 17h, no Solarium. Grátis.
SESC Ipiranga Cursos TEATRO DE RUA. O objetivo é
Sagradoe Profano O espetáculo
Auto da Paixão traz pastoras contando a trajetória da vida de Cristo entoando cantigas de domínio popular, numa fusão entre sagrado e profano. Dia 26. Sesc Pom péia
introduzir o adolescente à lingua gem do teatro de rua, fornecendo treinamento corporal através de técnicas de aquecimento, plástica, acrobacia e uso de acessórios como bastões, bandeiras e per nas-de-pau. Orientação de Ricardo Gomes. De 14 a 20 anos. Dias 2, 9, 16, 23 e 30, das 14 às 17h30, no es túdio I. R$ 2,50 (comerciário matric.) e R$ 5,00.
SESC Pompéia COMPANHIA
SONORA.
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Centro Experimental de Música do Sesc criou a série Companhia Sonora para m ostrar ao público o melhor da produção atual em nossa música popular. Reserve seu início de noite para entender melhor por que a música brasi leira é apreciada e admirada em qualquer lugar do mundo. Veja a programação a seguir.
• Ivaldo Moreira. Mineiro pro fundamente influenciado pela tra dição musical de sua terra, Ivaldo está lançando o seu segundo CD, Caramelo com Farinha. Este tra balho dá seqüência ao CD Sete Luas, que ganhou o Prêmio Sharp de Música na categoria Revelação em Canção Popular, mostrando um compositor e intéprete madu ro e extremamente sensível. Dias 5 e 6, às 19h. Grátis. SESC Consolação
Oficina TEATRO DE RUA. Oficina dá
• Madan. Dono de um perfil musical diferenciado, o cantor, compositor e violonista partici pou de diversos festivais e even tos musicais. Desde 1996, Ma dan vem m usicando poemas de autores como José Paulo Paes, Haroldo de Campos, Adélia Pra do e Ademir Assunção, entre ou tros. O resultado está em seu primeiro CD, Madan, gravado ao vivo com a participação de Kiko
oportunidade ao aluno/ator de desenvolver sua criatividade e ex pressão. A dinâmica mistura téc nicas teatrais, circenses e musi cais. Orientação de Pamela Duncan. Terças e quartas, das 19h às 22h. 20 vagas. A partir de 14 anos. R$ 35,00 (comerciário matric.) R$ 70,00 (usuário) R$ 84,00.
• Oficinas do CEM. O Centro Experimental de Música do Sesc apresenta o resultado do traba lho desenvolvido desde março deste ano em instrumentos de cordas com arco. Os programas são formados a partir de um re pertório cujos arranjos são elabo rados pelos instrutores do CEM. Serão apresentados o Grupo de Violoncelos e a Orquestra de Cor das. Dias 27 e 29, às 19h. Grátis. ELBA RAMALHO. A cantora paraibana, na estrada desde 1968, período em que dividia seu trabalho atuando tam bém em te atro, apresenta neste show, além de seus m aiores sucessos, parte do repertório de O Grande En contro, show em que se apresen tou ao lado de Alceu Valença, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, cujo CD recebeu o Disco de Plati na, confirmando o sucesso de público e crítica. Dia 3, às 15h.
SESC Itaquera ESPAÇO ABERTO. Shows que a cada mês trazem um estilo mu sical, difundindo o valor dos in térpretes e compositores nacio nais. Veja programação a seguir. SESC Ipiranga
SESC Consolação
SESC Ipiranga
SESC Pompéia
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CHORANDO ALTO. Projeto resgata o choro como música contem porânea através de exe cuções originais e inéditas feitas por alguns dos principais instru mentistas e intérpretes brasilei ros. Dominguinhos e Nó em Pin go D'Água, Sujeito a Guincho e Paulinho da Viola. Dia 21, às 21 h. Núcleo Contemporâneo e Mike Marshall, Josias e Seus Chorões, Wagner Tiso, Quinteto e Octeto de Cordas. Dia 22, às 21h. Zé Mi guel Wisnik, Elza Soares e grupo, Altamiro Carrilho, Edu Lobo e Sexteto. Dia 23, às 21 h. Domin guinhos e Heraldo do Monte, J a caré Quinteto, Martinho da Vila, Conjunto Velha Guarda, Cristina Buarque, Proveta e Toninho Carrasqueira. Dia 24, às 20h.
• João Bá. Nascido no sertão da Bahia, este poeta, cantor e com positor tem mais de 200 músicas gravadas e algum as parcerias com renom ados cantores e com positores da MPB, como Hermeto Paschoal, Almir Sater e Décio Marques. Dia 15, às 19h30. Área de Convivência. Grátis. • Cantares. Show do cantor, compositor, poeta e pesquisador Pingo de Fortaleza com toadas, baladas, martelos e maracatus. O cantor mostra ainda canções de seus trabalhos anteriores com lendas do Nordeste brasileiro e da comunidade de Canudos. Dia 29, às 19h30. Área de Convivên cia. Grátis. MÚSICA NO ARICANDUVA. Espaço reservado aos novos ta lentos. Neste mês, Mulher, voz e violão, cantoras da nova MPB interpretam com posições pró prias e grandes su cessos da
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I EM CARTAZ nossa música. Veja program a ção a seguir.
to do jazz e do rock em todo mun do. Veja programação a seguir.
SESC Itaquera
SESC Consolação
• Laura Camapner. Cantora, vi olinista e compositora de forma ção erudita, apresentou seu tra balho nos principais palcos da noite paulistana, desenvolvendo um estilo pop traduzido em seu CD Canções. Neste show apre senta sucessos da música popu lar brasileira e composições pró prias. Dia 17, às 15h. • Vera Donato. Cantora da noite no Rio e em São Paulo. Possui um repertório bem brasileiro, passan do por Tom Jobim, Dorival Caymmi, Djavan e o que há de melhor na nossa música. Dia 24, às 15h.
• Lígia Morena. Cantora e com positora, possui uma formação eclética. Neste show interpreta clássicos da MPB e compositores da nova geração, como Zélia Duncan, Lucina, Klébi, entre ou tras. Dia 31, às 15h.
NOITES NA CONVIVÊNCIA. Encontros musicais. Veja a pro gram ação a seguir.
SESC Pompéia • La Bagatelle. Quarteto form a do por Paulo da Mata, Gilberto Caserio, João Guilherme de Mi randa e Sérgio Carvalho interpre ta Bach, Vivaldi, Telemann, Marais, Basanti e Dosnel. Dia 1a, às 19h, Área de Convivência. • Jica e Turcão. Dias 6, às 19h, na Área de Convivência.
• Sérgio Duarte & Entidade Joe. Após seis anos de estrada, sempre tocando ao vivo, a banda está gra vando seu primeiro CD, passando com muito swingue e balanço por vários estilos do blues e do rhythm & Blues. Dias 2 e 9, às 16h. Grátis.
Música Erudita BARDOS DA
BRETANHA.
Espetáculo que traz a história e os m itos celtas por meio de músicas folclóricas. No progra ma, músicas da Irlanda, País de Gales, Inglaterra e Escócia. Dia 13, às 21 h. Convites grátis com antecedência. No dia, R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00.
SESC Ipiranga CONCERTOS COMENTADOS. O Centro Experimental de Música do Sesc apresenta a série Con certos Comentados aproximando músicos e público em torno da produção musical erudita e suas particularidades. As apresenta ções têm caráter didático, permi tindo ao público intervenções para perguntas e comentários. Veja programação a seguir.
SESC Consolação • Clemer Andreotti. Nascido em São Paulo, o violonista foi pri meiro colocado em vários con cursos no Brasil e na Alemanha, onde reside há 14 anos e leciona na Escola Superior de Música de Wurzburg. Dia 11, às 20h. Grátis. • Quarteto de Cordas Áureus.
• Gaia. Sexteto vocal dirigido por Fábrio Cintra que interpreta MPB, jazz e blues. Dia 8, às 19h, na Área de Convivência.
PROGRAMA BEM BRASIL. Es petáculos musicais com renomados artistas da MPB com trans missão ao vivo pela TV Cultura . Domingos, às 11 h. SESC Interlagos
Formado no ano de 1995, por Laércio Sinhorelli Diniz, violino, Anderson Rocha, violino, Adria na Schincariol Vercellino, viola, Ana Maria C. Chamorro, violon celo, o quarteto vem se dedican do à meticulosa pesquisa e divul gação da herança musical brasi leira, apresentando nesse espe táculo a íntegra dos quartetos de corda de Alberto Nepomuceno. Dia 18, às 20h. Grátis.
TARDES DE BLUES. O Centro Experimental de Música do Sesc apresenta, nas tardes de sábado, uma das formas de música popu lar norte-americana que mais in fluenciou o cenário musical pop deste século. Nascido a partir dos spirituals e das canções de traba lho dos negros, o blues marcou profundamente o desenvolvimen
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Marco Aurélio Olímpio
• Valdilice de Carvalho. A pia nista Valdilice de Carvalho iniciou seus estudos com Margarida Viserta e Sarah Lima, prosseguin do-os depois na Escola Magda Tagliaferro. Como bolsista estu dou no conceituado Conser vatório Real de Haia (Holanda), além de Salzburg (Áustria), Saint
Intérpretes do Choro O cantor e compositor Paulinho da Viola encanta o público no Sesc P om péia com sua simpatia e carisma no projeto Chorando A lto , em que resgata o choro com o música. Confira no Roteiro Prex (Suíça) e Santiago de Compostela (Espanha). Intérprete des tacada da música brasileira, gra vou recentemente um CD com obras dos irmãos Luiz e Alexan dre Levy. Dia 25, às 20h. Grátis.
SESC Consolação CONCERTOS GRANDE ABC. O Projeto Concertos Grande ABC é uma parceria do SESC, Diário do Grande ABC, Stela Leite Produ ções, Em Cartaz e Singular, visan do inserir a região no circuito da música erudita. A Orquestra Filar mônica Nacional da Hungria é a atração de agosto. Fundada em 1923, a Filarmônica da Hungria é uma das orquestras mais presti giadas da Europa, tendo ganho por várias vezes o prêmio Disco do Ano. O húngaro Janos Kovács é o regente desta apresentação, que também vai contar com a participação especial do pianista brasileiro Arnaldo Cohen. Dia 21, às 21 h. Teatro Municipal de Santo André, Praça IV Centenário, s/ne. (400 lugares). Ingressos: R$ 15,00 e R$ 7,50 (estudantes e maiores de 65 anos).
SESC São Caetano DUO VOZ E PIANO. No repertó rio escolhido pela soprano Heloisa Petri e Regina Schlochauer (ao pi ano) para esta apresentação, figu-
ram alguns dos maiores composi tores nacionais, tais como Milani Cortes, Luciano Gallet, Ernani Bra ga, Villa Lobos, entre outros. Dia 27, às 21 h. Convites grátis com an tecedência. No dia, R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00.
SESC Ipiranga QUINTETO D ELAS. Formado por instrumentistas das orquestras de São Paulo, o Quinteto D'Elas é composto por Betina Stegmann (violino), Adriana Schincariol (vio la), Marialbi Trisolio (violoncelo), Ana Valéria Poles (contrabaixo) e Helena Scheffel (piano). O grupo tem uma pesquisa contínua acerca do repertório composto para quin teto de piano e cordas. O concerto marca o início das atividades do programa A M ulher e sua Idade deste semestre. Dia 14, às 21 h. SESC Ipiranga TRIO. Apresenta peças de Mozart e Max Bruch para uma formação rara: piano, clarineta e viola. Dia 6, às 21 h. Convites grátis com ante cedência. No dia R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00.
SESC Ipiranga Cursos CANTO. Curso de técnica vocal convencional: exercícios vocais, dicção, articulação, impostação e respiração. Orientação de Andréa Drigo. Sextas, das 16h às 18h30 ou das 19M30 às 22h. A partir de 16 anos. 15 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00.
Aprendendo a Cantar O Sesc Pinheiros oferece cursos para o desenvolvimento da expressão vocal e técnica de palco, utilizando um repertório de músicas populares. Confira no Roteiro
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dos teóricos-perceptivos sobre es calas e progressões harmônicas. Orientação de Flávio Vajman. Do mingos, das 13h30 às 15h (inician tes), das 15h às 16h30 (intermedi ário) ou 16h30 às 18h (avançado). 25 vagas. A partir de 14 anos. R$ 20.00 (comerciário matric.), R$ 40.00 (usuário) e R$ 48,00.
SESC Pompéia INICIAÇÃO À TÉCNICA VO CAL. Técnica e expressão vocal, dicção e repertório popular. Orien tação de Wilson Sá Brito. Sábados das 14h às 15h. R$ 15,00 (comerciá rio matric) e R$ 30,00 (usuário matric). 20 Vagas. SESC Pinheiros OFICINA DA VOZ. Desenvol vim ento da ex p re ssã o vocal, prática individual e coral, desinibição e técnica de palco, reper tório popular. O rientação de Wil son de Sá Brito. Sábados das 15h às 16h45. R$ 22,00 (com er ciário matric) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas. SESC Pinheiros VIOLÃO E GUITARRA. Orien tação de Tiago Cesquim. Terças, às 19h e sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
VIOLÃO. Teoria, ritmo, harmonia
SESC Pompéia CAVAQUINHO. Teoria, prática e
SESC Pompéia - Orientação de
história do cavaquinho. Curso básico, intermediário e avançado. Orientação de Rosana Silvestre. Quartas, das 18h30 às 21h30. 15 vagas. A partir de 15 anos. R$ 30.00 (comerciário matric.), R$ 60.00 (usuário) e R$ 72,00.
M arcelo Cam pos. Sextas, das 19h às 22h. Orientação de Leo nardo Costa. Sábados, das 14h30 às 17h30. 10 vagas. A partir de 12 anos. R$ 25,00 (com erciário m atric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.
SESC Pompéia
SESC Pompéia
SESC Pompéia MOVIMENTOS SESC DE DAN ÇA. Projeto comprometido com a difusão da dança contem porânea brasileira, vem há nove anos ali m entando públicos e os amantes dessa linguagem. Apresentação de coreografias escolhidas entre 31 projetos apresentados pela co m issão form ada por Euzébio Lobo, professor e doutor em dan ça da UNICAMP, Zélia Monteiro, bailarina e coreógrafa e técnicos do Sesc. De 30 de agosto a 4 de setem bro, no Teatro Sesc Anchieta. Veja a programação a seguir.
SESC Consolação
SESC São Caetano e improviso, repertório e prática de conjunto para todos os níveis. Iniciação à técnica do instrumento através da m úsica popular. Noções de teoria e prática de acompanhamento.
FLAUTA DOCE. Iniciação musi cal através de flauta doce. Ori entação de Veronique Oliveira Li ma. Sábados, das 9h30 às 13h30. 10 vagas. A partir de 7 anos. R$ 20.00 (comerciário matric.), R$ 40.00 (usuário) el R$ 48,00.
Espetáculos CIDADÃO CORPO. Concepção e direção de Ivaldo Bertazzo. Um elenco de 14 bailarinos, 40 cida dãos dançantes e dez músicos apresentam -se com os grupos: Lactomia, Bate Lata, Funk'n Lata, Grupo da Favela Monte Azul, 16 meninos da 13 de maio, Naná Vasconcelos e grupo. De 7 a 17, quarta a sábado, às 21 h e domin go, às 19h.
SESC Carmo - Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. A partir de 10 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. Novas turm as às quar tas, das 18h30 às 19h30. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário).
HARMÔNICA - GAITA DE BO CA DIATÔNICA E CROMÁTI CA. Estudo do organismo e sua
VOZ. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às 11 h. 20 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00.
disciplina na ação do sopro e estu
SESC São Caetano
• Chegança. Estruturado em dan ças populares brasileiras, o espe táculo cria imagens dinâmicas e expressivas através da composi ção contemporânea. Coreografia Paula Nestorov. La Mínima Cia de Ballet. Uma paródia do ballet que resgata o humor circense. Coreografia Domingos Montagner e Fernando Sampaio. Só assim você não vai ficar flutuando no espaço. Trabalho de vigor que amplia os limites da dança tradi cional através de pesquisa árdua, avançando em direção a uma m ovim entação rica e natural. Coreografia Andréa Maciel. Dia 30, às 21 h e dia 31, às 20h. R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciário matric).
• 3 em 1 Compasso. Trabalho criativo que reúne, com equilí brio, elem entos de sonoplastia e de dança como os da Pantomina. Coreografia de Eloisa Domenici, Lilian Vilela e Valéria Franco. Quarto Sono. Reflete sobre o aspecto transitório e determinan te do sono e dos sonhos. Co reografia de Miriam Druwe. Frag mentos do Continuum. Orga niza a dança a partir do estudo do
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■ EM CARTAZ movimento e suas relações com estímulos da composição coreográfica. Coreografia de Roberto Ramos. Dias 19 e 2 de setembro, às 21 h. R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciário matric.).
pops. C om posições de Beatriz Azevedo e arranjos de Fábio Atorino, Fernando Cavalcanti, Gabriel Levy e Pixu Flores. Dias 2 e 3, às 15h, Área de Convivência.
• E os Ares Me Estendem Dálias de Dormente Lua. Imagens
Coreografia de Célia Gouveia que une dança, teatro, música e artes circenses. Trilha sonora incluiu Bach e canções brasilei ras, com o a Ave M aria de Caetano Veloso. Textos extraídos de depoim entos recolhidos por Miriam Schaiderm an e Regina Hallack, citações rítmicas e Jo sé Saram ago. Coreografia de César Golpe. Dias 9 e 10, às 15h, na Área de Convivência.
Divulgação
• Ladeira da Misericórdia. do universo de Garcia Lorca mos tram as várias faces da mulher. Coreografia Cristina Brandini. Eu é um outro. Brincar sozinho, brincar com o outro, brincar com o espaço, a dança se estabelece num univer so lúdico. Coreografia de Adriana Greich. Arquitentar. A estrutura ora suporta, ora é suportada. Por isso se move, construindo e desconstruindo espaços. Coreografia de Jussara Miller. Dunas. Através do completo domínio dos pontos básicos da composição, a coreo grafia nos transporta ao nosso mundo de sensações, imagens e lembranças. Coreografia de Holly Covrell. Dias 3 e 4 de setembro, às 21 h. R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciário matric).
NA PONTA DOS PÉS. Iniciado em 1996, o projeto de dança do SESC Ipiranga oferece ao público espetáculos de variadas tendên cias da dança atual. São progra m ados, além dos espetáculos, aulas abertas, cursos e workshops abordando diferentes técni cas, destinados aos bailarinos, profissionais da dança e interes sados em geral. Veja program a ção a seguir. SESC Ipiranga • Andara. Companhia de dança, radicada em Santos, desenvolve um trabalho que vem crescendo e se firmando a cada dia no cenário da dança paulista. Serão apresen tadas duas coreografias: Pés Nos sos de Cada Dia e Respirando a Vida. Direção: Mareia Debski. Dia 21, às 21 h, no teatro. Grátis. Retirar convites com antecedência.
• A História Viva do Tango. Grupo Bueno Aires Tango, Esther e Mingo Pugliese, da Argentina. Espetáculo de tango com música, canto e dança. Dias 16 e 17, às 15h, na Área de Convivência.
• Sarau. Inspirado nas músicas do Mundo Livre S/A e de Tom Zé, traduz o sentim ento de dois ami gos que desejam sair da neurose cotidiana deixando-se levar por suas próprias loucuras. Coreo grafia de Jorge Garcia e Willy Helm. Com Jorge Garcia, Willy Helm e Ari Buccione. Dias 23 e 24, às 15h, na Área de Convivência. • A Parede. Com a Nova Dança Estúdio de Pesquisa - São Paulo. Banco. Uma investigação poética do relacionam ento a dois. Estados de espírito, escuta, isola m ento, desejo e pausa. Con cepção e direção de Adriana Grechi. Dias 30 e 31, às 15h, na Área de Convivência. Cursos BALÉ CLÁSSICO. Orientação de
Movimentos de Dança Apresentação de coreografias selecionadas, com a finalidade de difundir a dança contemporânea brasileira. De 30 de agosto a 4 de setembro. Confira no Roteiro. Sesc Consolação
SESC São Caetano - Orientação de Enoque Santos. Inscrições antecipadas. Todos os sábados, das 13h às 14h30. Grátis
SESC Ipiranga - Orientação de Enoque Santos. Quartas e sextas, às 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - Orientação de Juvenal Álvaro. A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 12,50 (comerciário matric.) e R$ 25,00 (usuário).
Elisabeth Marinho. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h. Sábados, às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário.
DANÇA DE RUA. Utilizando músicas funk, rap, black, a aula trabalha principalmente mem bros inferiores, resistência e coordena ção com muito swingue. Orien tação de Homero Lopes. Sábados, das 14h30 às 16h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
Apresentação de diversas leituras da fusão da dança com o circo. Veja programação a seguir
SESC Pinheiros
SESC São Caetano
DANÇA
AFRO-BRASILEIRA.
SESC Pompéia
DANÇA DE SALÃO. Apren
Desenvolve o movimento expres sivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contem porânea.
dizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, m ambo, salsa, m erengue, lamba da, samba, rock, valsa, etc. SESC Carmo - Orientação de Ana Maria Viana, Humberto e Cris. A partir de 16 anos. Terças, às 12h; quartas, às 19h10, e sex-
PROJETO PALCO ABERTO.
• Malabárias. O show mostra a fusão de música e circo. Explora a possibilidade rítmica de m alaba rism os com ritmos brasilerios como o frevo, o samba, o maracatu e a marchinha. O repertório é formado por canções populares e
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SESC Pinheiros - Orientação de Juvenal Álvaro. Sexta, às 20h. R$ 20.00 (comerciário matric) e R$ 40.00 (usuário matric.). 15 vagas.
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tas, às 18h 10. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuá rio matric.).
SESC Consolação - Orientação de Simone Suga Benites. Se gundas ou quartas, às 20h. 30 va gas por turma. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00. SESC Ipiranga - Terças e quin tas, às 20M30; Sábados, às 14h30 e 16h. Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de
SESC Pompéia - Orientação de
Simone Suga Benites. Quintas, às 20h30 e sábados, às 14h e 15h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário.
Marize Piva. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuários).
SESC Pompéia - Aprendizado e
O Sesc promove cursos da dança de origem espanhola, integrando música e ritmo marcados pelas batidas das palmas e dos pés contra o chão. Confira no Roteiro
prática dos ritmos de salão, como: bolero, samba, valsa, lambada e outros. Aulas com 90 minutos de duração. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30; sába dos, às 14h30 e, domingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. Orientação de Neide Carvalho e Sérgio Villas Boas. R$ 19,00 (comerciário matric.) e R$ 38,00 (usuário).
TENISESC - Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. Sextas, às 19h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
DANÇA DO VENTRE. De ori gem egípcia, exercita o corpo todo através de movimentos rít micos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza.
SESC São Caetano - Orientação de Vanessa Del Rey. Segundas e quartas, às 14h, e, sábados, às 9h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00.
TENISESC - Orientação de Lygia Pracchia. Aulas às segundas e quartas, às 18h30, e, às terças, às 19h. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00, uma vez por semana, R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00, duas vezes por semana. DANÇA FLAMENCA. De origem espanhola, integra dança, música e ritmo marcado particularmente pelas batidas de palmas e pés.
SESC Consolação - Orientação de Paulo Sérgio Souza dos Santos. Sábados, às 11 h30 e 13h. 30 vagas. R$ 23,50 (comerciário matric.) e R$ 47,00.
SESC Ipiranga - Orientação de Daniela Libâneo, acom panhada do músico Fábio Sardo. Sábados, às 11 h30, 13h e às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Orientação de Viviane Maldonado. Sábado, às 9h30, 11 h e 12h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.) 20 vagas por horário.
SESC Carmo - Orientação de Mônica Nassif. A partir de 16 anos. Sextas às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 16,00 (comerciário ma tric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).
SESC Pompéia - Orientação de
SESC Consolação - Orientação
SESC São Caetano - Orientação de Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turma. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
de Marize Piva. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 11 h e 12h30. 30 vagas por turma. R$ 23,50 (comerciário matric.) e R$ 47,00.
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Gracy Rojas. Sextas, das 20h30 às 21 h30. De 8 de agosto a 26 de setem bro. Inscrições abertas. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Orientação de Luciana Lambert. S egundas e quartas, às 20h30. R$ 35,00 (com erciário matric.) e R$ 70,00 (usuário matric). Sextas, às 20h. S áb ad o s, às 9h30 e 11 h. R$ 25.00 (com erciário matric.) e R$ 50.00 (usuário matric.). 20 vagas por horário.
SESC São Caetano - Orien tação de Nico e Inésia. Segundas e quartas, às 19h. Terças e quin tas, às 20h. Quartas e sextas, às 20h. Sábados, às 16h. R$ 20,00 (comerciário matric) e R$ 40,00. O rientação de A lessandro e Andréa, sábados, das 10h30 às 12h. R$ 15,00 (com erciário matric) e R$ 30,00.
Dança Flamenca
SESC Ipiranga - Orientação de
Daniela Libâneo. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 22,00 (comerciá rio matric.) e R$ 44,00 (usuário).
DANÇA INTEGRADA. Orien tação de Geórgia Lengos. Terças e quintas, às 18h15 e 19h30. 25 vagas por turma. R$ 19,00 (comer ciário matric.) e R$ 38,00. SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisa ção e composição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC Ipiranga - Terças e quin tas, às 19h30. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - Orientação de Mina Pires. Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com 1 hora de duração. R$ 13,50 (comerciário matric.) e R$ 27.00 (usuário). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 minutos. R$ 14,50 (comerciário matric.) e R$ 29,00 (usuário). A partir de 15 anos.
IMPROVISAÇÃO E CRIAÇÃO COREOGRÁFICA. Dirigido a bai larinos, profissionais de dança e interessados em geral. Orientação de Mareia Mcgee. Sábados, das 1Th30 às 13h. De 9 de agosto a 27 de setembro. Inscrições abertas.
SESC Ipiranga JAZZ. De origem americana, pro porciona ritmo, cadência e sincro nia, através de movimentos dinâ micos e sensuais.
SESC Carmo - Orientação de Félix de Assis. Terças e quintas, às 18h 10. R$ 16,00 (comerciário ma tric.) e R$ 33,00 (usuário). A partir de 15 anos.
SESC Pinheiros - Orientação de Daioner Romero. Sábados, de 15h30 às 17h. R$ 20,00 (comerciá rio matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 20 vagas. Orientação de Nanei Cardoso. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 19h e 20h. Terças e quintas, às 17h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30.00 (usuário matric.). A partir de 13 anos. 15 vagas por horário.
SESC São Caetano - Iniciante: terças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Intermediário: terças, quintas e sextas às 20h. R$ 20,00 (comerciá rio matric.), R$ 40,00. PROJETO CUNNINGHAM. Com o objetivo de difundir a obra de
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■ EM CARTAZ Merce Cunningham, nome impor
• Artes Plásticas no Folclore. Ex
tante no mundo da dança e das artes contem porâneas. Este proje to tem a parceria do Laboratório de Dança, do Programa de Co municação e Semiótica da PUC/ SP e FAPESP. Orientação de Gicia Amorim, autorizada pela Cun ningham School, e de um profes sor indicado pela Cunningham Dance Foundation Inc. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00.
posição de trabalhos de Waldomiro de Deus (pintura), Ana Ruivo (escul tura), Tio Quincas (desenho).
SESC Consolação SAMBA GAFIEIRA E BOLERO. Orientação de Simone Suga Benites. Sábados, às 11h30. 30 va gas. R$ 19,00 (comerciário ma tric.) e R$ 38,00.
SESC Consolação Aulas Abertas DANÇA DE SALÃO. Dia 23, às 11h30. Orientação de Sim one Suga Benites. Grátis.
SESC Consolação DANÇA DO VENTRE. Seguida de apresentação das alunas do curso. Dia 30, às 13h. Orientação de Marize Piva. Grátis. SESC Consolação DANÇA FLAMENGA. Seguida de apresentação de Tangos Flamencos, com os alunos do curso. Dia 23, às 13h. Orientação de Paulo Sergio dos Santos. Grátis.
SESC Consolação DANÇA INTEGRADA. Orienta ção de Geórgia Lengos. Dia 30, às 11h30. Grátis.
SESC Consolação
• Folclore Brasileiro. Seminário - Dia 21: Turismo e Folclore (Neide Rodrigues Gomes) e Comidas e Bebidas Folclóricas (DaIva Soares Bolognini). Dia 22: A rte e A rte sanato, Teatro e Música (Niomar de Souza Pereira) e apresentação de grupos folclóricos. Dia 23: Medicina Folclórica (Dirce Guerra Botelho), Superstições e Cren dices (Maria do Rosário Tavares de Lima) e apresentação de gru pos folclóricos.
A estrutura familiar do homem na paisagem regional. Obras da artista plástica Afifi Dabus. Com show do compositor e instrumen tista Márcio de Camillo De 1 a 16. Abertura dia 1, às 20h.
SESC Pinheiros FOLCLORE BRASILEIRO. A par ceria entre o Sesc Interlagos e o Museu de Folclore Rossini Tavares de Lima resultou em uma série de atividades em comemoração ao m ês do Folclore, program adas entre de 21 de agosto a 14 de setembro. SESC Interlagos
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SESC Pompéia DECORAÇÃO DE INTERIORES. Orientação de Mary Ester Silva. Segundas, às 19h. Terças e quin tas, das 14h às 16h e das 19h às 21 h. 15 vagas por turm a. Uma vez por sem ana R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00. Duas vezes, R$ 45,00 e R$ 90,00. Aos sábados, R$ 40,00 e R$ 80,00.
SESC São Caetano • Grupos Folclóricos. Aos sába dos e dom ingos. Batuque, fan dango de tam ancos, sam ba etc. Grátis. HUMA-NUS. A figura hum ana no papel. Silvia Godoy Moreira, escu ltu ra s de nus em papel kraft. Celso Luis Torres, d e se nhos sobre nus. De 18 a 30. A bertura dia 18, às 20h, com apresentação do espetáculo M ozart M om ents, teatro de b one cos do grupo Sobrevento. SESC Pinheiros ARTE SOBRE TECIDO. Iniciação e aperfeiçoam ento das técnicas de estam paria manual sobre teci do, desenvolvendo a livre expres são e a percepção em relação às cores, texturas, grafismos e teci dos. Orientação de Eduardo Kneipp. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.
SESC Pompéia Exposições BRASIL, USOS E COSTUMES.
confecção de peças. Orientação de Jo ão Aparecido Bressanim. Quintas, sábados ou domingos, das 14h30 às 17h30. 6 vagas. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (com erciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.
CERÂMICA I. Modelagem em argila. Técnicas básicas, iniciação ao torno, esm altação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan. Terças, quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30, e terças ou quar tas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maximo Borba. Sextas, das 19h às 22h, ou do mingos, das 9h às 12h. 15 vagas. A partir de 14 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.
SESC Pompéia CERÂMICA II. Modelagem em torno. Dirigido a pessoas com conhecimento básico de m odela gem em cerâmica. Utilização do torno, acabam ento, texturização e
ESCULTURA. Orientação de Luis Alberto de Genaro. Duração de três m eses. Terças e quintas, das 19h às 21h30. R$12,00 (comerciá rio matric.) e R$ 25,00. Material incluído. Início dia 5. SESC Ipiranga HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E CARICATURA. O desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diá logos e cenários. Orientação de Carlos Alberto Ferreira. Sábados, das 10h às 13h. 20 vagas. A partir de 12 anos. R$ 30,00 (comerciá rio matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.
SESC Pompéia JOALHERIA ARTÍSTICA E OB JETOS ORNAMENTAIS EM METAL. Técnica, método e práti ca da transform ação do metal para construção de ornam entos, jóias e esculturas. Noções de design de jóias. Orientação de Pa trício Alzamora e Marina Melego. 12 vagas. A partir de 16 anos. R$ 35.00 (comerciário matric.), R$ 70.00 (usuário) e R$ 84,00.
SESC Pompéia MARCENARIA. Curso básico. Conhecim ento e utilização de máquinas e ferramentas, tipos de m adeira, uso e possibilidades, noções básicas de marcenaria e execução de projetos individuais. O rientação de Arlindo Gomes, terças ou quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Orientação de Dario Fonzar, terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. Orientação de Heraldo da Mota Enrique, sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h; sába dos, das 14h30 às 16h30. 10
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vagas. A partir de 18 anos. R$ 30.00 (comerciário matric.), R$ 60.00 (usuário) e R$ 72,00.
SESC Pompéia
Antonio. Sábados, das 14h30 às 17h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 25,00 (comerciário ma tric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.
SESC Pompéia MARCENARIA, MÓVEIS & CIA. Curso de marcenaria, criação e confecção de pequenos móveis e objetivos utilitários. Orientação de Adriana Freyberger. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (comerciá rio matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.
SESC Pompéia MARCHETARIA. O objetivo é de senvolver os princípios da arte de incrustar peças em obras de mar cenaria, formando desenhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes. Orientação de Sérgio Mendes. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 30,00 (comer ciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia PINTURA EM TECIDO. Criação de estam pas, monotipia, conheci mento de tintas, tecido em textu ras, molde vazado, pintura com sal grosso (através de diferentes técnicas), descoloração e introdu ção ao batik. SESC Pompéia - Orientação de Vivian Braga. Quintas, das 14h às 17h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00. SESC São Caetano - Orientação
Folhas Especiais Aprenda a dar ao papel um toque artístico. A oficina de marmorização utiliza dois tipos de materiais, base e tintas, com muita criatividade. Dia 10, das 14H30 às 17h30. Sesc Pom péia
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de Tânia Mendes. Terças, das 14h às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
PINTURA ÓLEO/TELA. Orienta ção de Luciana. Toda quarta das 19h às 21 h. R$ 22,50 (comerciário matric.) e R$ 45,00.
SESC São Caetano PINTURA ÓLEO E DESENHO. Orientação de Ivan Zanon. Quintas e sextas, das 14h às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 e quartas, das 19h às 21 h. R$ 22,50 (comerciário matric.) e R$ 45,00.
SESC São Caetano SERIGRAFIA. Técnica que possi bilita a impressão de grande quan tidade de um mesmo motivo com cores e materiais variados. Conhecimento técnico sobre arte final, preparação, gravação de tela e impressão. Orientação de Laedir
Aulas Abertas AQUARELA. Introdução à aqua rela. Orientação de Luís Castanon. Dias 2 ou 3, das 9h30 às 13h30. A partir de 16 anos. 10 vagas. Grátis.
SESC Pompéia TAPEÇARIA. Curso básico. Ar mação e montagem do tear, urdi dura, tecelagem e acabamento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, quartas, das 19h às 22h. Orientação de Solange Tessarin, sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, quintas, das 19h às 22h. Orientação de Thais Campiglia, terças, quartas ou quintas, das 14h às 17h. Orientação de Mara Doratiotto, terças, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00.
ARTE EM TECIDO. Iniciação à estamparia manual sobre tecido. Orientação de Eduardo Kneipp. Dias 2 e 3, das 14h às 18h. 10 vagas. A partir de 15 anos. Grátis.
SESC Pompéia JOALHERIA ARTÍSTICA. Aula teórica e prática sobre a arte de transformar o metal para construir objetos ornamentais. Orientação de Patricio Alzamora e Marina Melego. Dias 2 e 3) das 14h30 às 17h30. A partir de 14 anos. Grátis.
SESC Pompéia
SESC Pompéia TAPEÇARIA. Curso avançado. Dirigido a pessoas com conheci m entos básicos em tecelagem. Tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal e aperfeiçoa m ento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, quartas, das 19h às 22h. Orientação de Tiyoko Tomikawa, quintas, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00.
SESC Pompéia TÉCNICA DE PINTURA EM AQUARELA. Introdução às técni cas básicas de construção de desenho, com posição e equilí brio. Estudo de cores, preparo de tintas, formas de aplicação, tipos de papel, preparo e conservação. Introdução às técnicas m istas, têm pera, nanquim e bico de pena. O rientação de Luiz Castanon. Iniciação: sábados, das 10h às 13h. Avançado: terças, das 19h às 22h. A partir de 18 anos. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.
MARCENARIA, MÓVEIS & CIA. Aula teórica e prática sobre design e sua aplicação em objetos utilitários. Orientação de Adriana Freyberger. Dia 24, das 14h30 às 17h30. 12 vagas. A partir de 17 anos. Grátis.
SESC Pompéia MARMORIZAÇÃO. Confecção de papéis marmorizados, utilizan do dois tipos de materiais (base e tintas) para diversos usos, como encadernação de livros, agenda, caixas, presentes etc. Orientação de Ratricia Giordano. Dia 10, das 14h30 às 17h30. 15 vagas. A partir de 15 anos. Grátis. SESC Pompéia Oficinas ARTE EM PAPEL. Oficina sobre formas de aplicação do papel na criação artística. Temas: papel reciclável, papel artesanal, marmoriza ção, cartonagem, empapelamento e papier machê. Terças, das 19h às 22h. 12 vagas. A partir de 14 anos. Orientação de Luiz Masse. R$ 30.00 (comerciário matric.), R$ 60.00 (usuário) e R$ 72,00.
SESC Pompéia
SESC Pompéia TÉCNICAS DE PINTURA. Noções básicas de pintura. Manuseio de material pictórico para desenvolvi mento de conceitos de composição, perspectiva, sombra e luz. Orien tação de Ademar Shimabukuro, quintas, das 15h às 18h ou das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.) R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.
SESC Pompéia
DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desenvolvimento da per cepção visual, do traço e da histó ria da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso. Quartas, das 19h às 21h. 15 vagas. A partir de 14 anos. R$ 20h (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00.
SESC Pompéia ENCADERNAÇÃO. Abordagem de diferentes tipos de encaderna-
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1 EM CARTAZ ção com destaque para a artística,, a história do papel e da encaderna ção e form as de preservação. Orientação de Patricia de Almeida Giordano. Quartas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h, e, sextas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 32,50 (comerciário matric.), R$ 65.00 (usuário) e R$ 78,00.
TEORIA E PRÁTICA. Orientação de Antônio A ugusto Coelho Neto. De segunda à sexta, às 19h; sáb a dos, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turm a. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 90,00.
SESC São Caetano
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SESC Pompéia MODELAGEM
EM ARGILA.
O rientação de Jo sé Am adeu Piovani. Quintas, das 19h às 22h. A partir de 16 anos. Grátis.
Especial MIL E UMA NOITES DE IN VERNO. S a rau s de criação lite
SESC Pompéia
guagem fotográfica e do aprovei tam ento dos recursos dos equipa m entos, técnicas de laboratório preto-e-branco. Orientação de Sit Kong Sang, terças e quintas, das 19h às 22h. Orientação de Gisele Rodrigues Macedo, sábados, das 9h30 às 13h30. A partir de 15 anos. R$ 60,00 (comerciário matric.), R$ 120.00 (usuário) e R$ 144,00.
rária em volta da lareira da Área de C onvivência. E ncontros s e m anais en tre e scrito re s e ou v in tes, q ue tam b é m p o d erão p a rti cipar com o n a rra d o res. A cada s e m a n a , um escrito r é co n v id a do p ara c o n ta r um a h istó ria com a p articip ação do público. T odas as terç a s. A u to res convi d a d o s: M arcus A u reliu s Pi m enta, dia 5, às 19h; Fernanda Young, dia 12, às 19h; F ernando B onassi, dia 19, às 19h; Pedro Vicente, dia 26, às 19h.
SESC Pompéia
SESC Pompéia
INTERMEDIÁRIO. Orientação de
Bibliotecas & Salas de Leitura SESC Carmo - Acervo destina
Cursos de Fotografia BÁSICO. Fundam entos da lin
Gisele Rodrigues Macedo. Sába dos, das 14h às 18h. 10 vagas. A partir de 15 anos. Início dia 26. R$ 60.00 (comerciário matric.), R$ 120.00 (usuário) e R$ 144,00.
SESC Pompéia FOTOGRAFIA DE NATUREZA. Oficina em três m ódulos que visa o aperfeiçoam ento na técnica e linguagem da fotografia de natu reza, sensibilidade e percepção visual estim uladas através da luz, textura e ecologia. Dirigida a inte ressados em geral. Dia 23, das 9h às 18h (aula teórica); dia 24, das 8h às 13h (aula prática); e dia 26, das 18h às 20h (avaliação das fotos). Orientação de Heleno Louzada. R$10,00 (com erciário matric.) e R$15,00. Inscrições abertas. Vagas limitadas.
SESC Ipiranga LINGUAGEM FOTOGRÁFICA. Orientação de Paulo Preto. Curso básico de fotografia e criação de uma aula de laboratório, teoria e prática sobre revelação de filmes e ampliação de cópias em papel fotográfico. Início de novas tur mas: dia 4. Inform ações na Central de Atendimento, ramais 208, 237 e 239.
SESC Carmo
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do a em préstim os e para a con sulta no local. Além disso, o e s paço possibilita a realização de pesquisas escolares e você tem à disposição jornais diários e revis tas. De segunda à sexta, das 10h às 19h. Informações no 12 andar ou pelo telefone 605-9121, ram ais 232 e 234 .
SESC Consolação - Área de lei tura. Jornais e revistas sobre os mais diversos assuntos e jogos que estimulam a criatividade e a imaginação. De segunda a sába do, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitu ra contendo livros infantis, revis tas, jornais, história em quadri nhos, livros sobre ecologia e jar dinagem . De quarta a domingo, das 9h às 17h.
SESC Ipiranga - Na Área de Convivência você encontra revis tas diversas sobre os mais varia dos assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decoração, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para con-
Noites de Histórias Durante o inverno, participe de saraus literários com a presença de vários autores. N os encontros, os ouvintes também têm a chance de narrar. N o dia 5, às 19h, converse com o escritor Marcus Aurelius Pimenta (foto). Confira no Roteiro sulta no local. De terça à sexta, d as 13h às 21h30 e sáb ad o s, dom ingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
SESC Itaquera - Sala de leitura e jogos que oferece descontração e lazer para o público de todas as idades. Neste mês, crianças de 6 a 10 anos podem participar em gru pos de jogos monitorados, criados especialm ente para estim ular o desenvolvimento intelectual e as relações sociais. Um deles é o Bongológico, que reúne expressão verbal e identificação de imagens, a partir de cartelas com textos e imagens. De quarta à sexta, às 11 h. SESC Pompéia - Livros de arte, rom ances e histórias em quadri nhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, dom ingos e feriados, das 10h às 18h30.
Filmes VIII FESTIVAL INTERNACIO NAL DE CURTAS-METRAGENS. Mostra de 300 curtas, entre brasi leiros e internacionais, reunindo 50 países. De 21 a 29.
CINESESC
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aulas semanais). R$ 19,50 (comer ciário matric.) e R$ 39,00 (uma aula semanal).
SESC Ipiranga - Terças e quin Cursos BASQUETE E VÔLEI. Iniciação esportiva que oferece condições de participação em um jogo. Orien tação de Ricardo de Oliveira Silva. Basquete: segundas e quartas, às 19h. Vôlei: segundas e quartas, às 20h15 (turma avançada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (turmas ini ciantes) e sábados, às 10h (turma iniciante) e às 11h30 (turma avan çada). 30 vagas por turma. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (duas aulas semanais). R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (uma aula semanal). SESC Consolação
tas, às 19h30 e 20h30. Q uartas e sex tas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Aperfeiçoam ento: sáb ad o s, às 9h30 e 10h30. R$ 18,00 (com er ciário matric.) e R$ 36,00. De 16 a 44 anos.
TENISESC da manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 26,50 (comerciário matric.). A partir de 15 anos.
Torneios & Campeonatos CAMPEONATO ESCOLAR DE ESPORTES DO ESTADO DE SÃO PAULO - 11a DELEGACIA DE ENSINO/SESC. Campeonato
SESC São Caetano - Duas aulas sem anais de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; terças e quintas, às 9h15; quartas e sextas, às 9h15. R$ 24,00 (preço único).
que reúne alunos das escolas esta duais da região de Itaquera, nas modalidades handebol, voleibol, basquetebol e futsal, categorias mirim e pré-mirim, masculino e feminino. De 6 a 29, a partir das 9h.
SESC Pompéia - Orientação de
TÊNIS. Curso de iniciação para
Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 16,50 (comerciária matric.) e R$ 33,00 (usuária).
adultos com os golpes básicos do tênis. Duração de três meses, com aulas uma ou duas vezes por sem ana. Terças e quintas, às 10h30,11 h30,12h, 17h, 18h30,19h, 19h30, 20h e 20h30; quartas e sex tas, às 18h, 18h30, 19h e 19h30; sábados, às 8h30, 9h30 e 10h30. Matrículas abertas. Início das aulas: dia 02. R$ 54,00 (dia), R$ 74.00 (noite) (comerciário matric.), R$ 94,00 (dia), R$ 105,00 (noite) (usuário inscrito) e R$ 110,00 (dia), R$ 127,50 (noite).
SESC Consolação - Orientação
Durante este m ês, o Sesc promove campeonatos em várias modalidades que envolvem não apenas comerciários, mas a comunidade em geral. Confira no Roteiro
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de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00.
NATAÇÃO. Ensino básico dos esti
projeto Tênis em Ação, o Tenisesc no mês de agosto estará levando o tênis até as escolas. Vivenciar, aprender e brincar com essa m odalidade são os objetivos prin cipais desse projeto. Aulas aber tas nos períodos manhã e tarde. As escolas interessadas poderão se inscrever antecipadam ente pelo telefone: 820-9483. Grátis.
SESC Pompéia - Nos períodos
BASQUETEBOL. Ensino dos fun damentos básicos do passe, dri ble, arremessos, sistem as de ata que e defesa. A partir de 15 anos. SESC São Caetano - Opção de Terças e quintas, às 18h30. R$ duas aulas sem anais de 45 minu 16,50 (comerciário matric.) e R$ tos cada ou uma aula semanal de 33.00 (usuário). Sábados, às 9h30. 60 minutos. Iniciação: segundas e R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ quartas, às 14h, 17h45, 19h 15; ter 16.00 (usuário). ças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, SESC Pompéia 17h45, 18h30 e 19h 15; sextas, às 19h; sábados, às 10h. Aperfei FUTEBOL DE SALÃO FEMINI çoamento: segundas e quartas, às NO. Curso de iniciação para mu 20h45; terças e quintas, às 20h45; lheres acima de 15 anos. Funda quartas e sextas, às 7h, sexta: 18h m entos e técnicas básicas do e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ jogo, exercícios com bola, indivi 24.00 (comerciário matric.) e de duais e coletivos. R$31,00 a R$ 40,00.
É Hora de Competir
Aula Aberta TÊNIS. Dando continuidade ao
los crawl e costas. Cursos com dura ção de até seis meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
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SESC Consolação - Iniciação e
VOLEIBOL. Fundamentos básicos
aperfeiçoamento dos nados crawl e costas. Duração do curso de um a seis meses. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 10h15, 12h15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sábados, às 9h15, 11 h e 12h. 25 vagas por turma. R$ 26,50 (comer ciário matric.) e R$ 53,00 (duas
como toque, manchete, cortada, sistem as de ataque e defesa. Terças e quintas, às 15h; quartas e sextas, às 18h30 e 20h. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário). Sábados, às 11h. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00 (usuário). A partir de 15 anos.
SESC Pompéia
SESC Itaquera CAMPEONATO ESCOLAR DE ESPORTES DO ESTADO DE SÃO PAULO - 21a DELEGACIA DE ENSINO/SESC. Campeonato entre as escolas pertencentes à 21DE, localizada na região de Guaianazes, que será disputado nas mo dalidades handebol, voleibol, bas quetebol e futsal, categorias mirim e pré-mirim, masculino e feminino. De 6 a 29, a partir das 9h.
SESC Itaquera CAMPEONATO INTERNO DE FUTSAL DA ASSOCIAÇÃO DES PORTIVA CLASSISTA - FUNCIO NÁRIOS CREDICARD. Participam deste evento 25 equipes de futsal masculino e seis equipes de futsal feminino. Os jogos acontecem aos sábados, a partir das 9h. Início no dia 16, a partir das 9h.
SESC Consolação CAMPEONATO PAULISTA DE ARCO E FLECHA. Competição da Federação Paulista, modalida de Outdoor. Dia 31, a partir das 9h.
SESC Interlagos COPA COMERCIÁRIA Evento aberto a pequenas, m édias e grandes em presas do comércio. Poderão participar funcionários e seus dependentes acima de 16 anos. Torneios Esportivos: fut sal, vôlei e festival de street-ball. Esportes Aquáticos: reveza m ento gigante e 50 m etros nado livre. Jogos de Salão: tênis de m esa e dominó. As inscrições
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0 EM CARTAZ estarão abertas até o dia 29. Os jogos serão realizados de segun da a sexta-feira, a partir das 19h e sábados, a partir das 14h. Vagas limitadas. Taxa única de R$ 50,00.
SESC Consolação COPA SESC PINHEIROS / MAPPIN DE FUTSAL. Torneio que reúne os funcionários do Mappin Administração. Dezesseis equipes participarão dos jogos que acontecem de quarta à sexta, sem pre a partir das 19h.
(society masculino e feminino), 10 (sinuca), 17 (truco). A partir das 9h.
SESC Interlagos JOGOS ESCOLARES - DREM 11/SES. Neste m ês tem continui dade o cam peonato que reúne alunos das escolas municipais da região de Guaianazes, nas m oda lidades handebol, voleibol, bas quetebol e futsal, m asculino e fem inino, categorias infantil, mirim e pré-mirim. Dias 12, 5, 6, 7, 8, 14, 20, 21 e 22, a partir das 9h.
SESC Pinheiros
SESC Itaquera
EVENTO ESPORTIVO ENTRE AGÊNCIAS DE TURISMO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
OLIMPÍADAS DO COMÉRCIO.
Realização do SINDETUR (Sin dicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo). Torneio de Futsal Masculino, Festival de Futsal Feminino e Festival de Vôlei Misto são as atividades deste even to. Abertura dia 4, às 19h. Os jogos acontecem às segundas e quartas, a partir das 19h.
SESC Consolação II TROFÉU SESC POMPÉIA DE FUTSAL. Torneio nas categorias masculino e feminino, exclusiva m ente para comerciários maiores de 15 anos. Inscrições até dia 10. Abertura e início dos jogos previs tos para o dia 17, a partir das 10h, no Ginásio Primavera. Para maio res informações, ligue 871-7762 ou 871-7783.
SESC Pompéia III TORNEIO DOS SAMURAIS BRASILEIROS DO NITEN. Shin Kendô, Mental lai, Jodo e Kata. Apresentação de técnicas, lutas e demonstração desta arte marcial samurai onde através da espada se tem contato com uma filosofia milenar, com sabedoria e cavalhei rismo. Orientação: Jorge Kishikawa. Dia 24, a partir das 9h30. Grátis.
SESC Ipiranga JOGOS DE INVERNO. Torneios destinados aos trabalhadores de empresas do comércio e de outros ramos de atividades, com objetivo de integrá-los através de ativida des sócioculturais e prática espor tiva organizada. Modalidades: fut sal, voleibol, futebol society mas culino e feminino e futebol de campo masculino; jogos de salão como sinuca, tênis de mesa, domi nó e truco. Premiações nos dias 2 (futsal masculino), 3 (dominó), 9 e 24 (futebol de campo); 10, 16 e 24
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De agosto a outubro os funcioná rios das Empresas Comerciais da Zona Leste de São Paulo estarão em ação em diversas atividades. Os comerciários e seus familiares terão a oportunidade de participar de torneios, festivais e gincanas esportivas, além de entrar em con tato com grandes atletas nacionais por meio de espetáculos e exposi ções. As em presas poderão se ins crever nas modalidades futebol de salão feminino, futebol society masculino, vôlei/4 de areia, tênis de campo e corrida rústica (mascu lino e feminino), truco, festival de arrem essos e embaixadas. Aber tura dia 17, às 11 h. Dias 23, 24, 30 e 31, a partir das 10h.
Saúde Dentro D ’Água A natação é considerada um dos esportes mais com pletos. A lém de ajudar a gastar calorias e melhorar a postura, auxilia no combate a problemas respiratórios. O Aquasesc é uma ótima sugestão. Confira no Roteiro V CAMPEONATO DE FUTSAL SINDPD. Evento dirigido aos tra balhadores em Processamento de Dados do Estado de São Paulo. Sábados, a partir das 9h.
SESC Itaquera
SESC Consolação.
TORNEIO ABERTO DE DUPLAS.
VI COPA SESC/AESA. Evento
Torneio aberto de tênis na categoria dupla, masculino e feminino, para alunos e locadores do Tenisesc. Inscrições até dia 11; R$ 30,00 / dupla. Dias 16 e 17, a partir das 9h.
realizado em parceria entre o Sesc Interlagos e a Associação das Escolas de Santo Amaro com a participação de crianças e ado lescentes, estudantes das escolas particulares de Santo Am aro. Abertura dia 9, com desfile das d eleg açõ es, a partir das 10h. Show com Cassia Eller, às 14h.
TENISESC TORNEIO ABERTO DE TÊNIS. Os praticantes dessa modalidade, experientes ou novatos, poderão participar deste torneio que será dividido em várias categorias. No final será form ado o ranking dos tenistas freqüentadores do Sesc Itaquera. Além do torneio adulto acontecerão clínicas e festivais para o público infantil. Dias 2, 3 e 9, a partir das 10h.
SESC Itaquera TORNEIO DE FUTSAL MASCU LINO DA IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO. Participam deste evento 16 equipes form adas por funcionários dessa Instituição. Abertura dia 12, às 17h. Os jogos acontecem às quartas e sextas.
SESC Consolação
SESC Interlagos XII JOGOS PUBLICITÁRIOS APP (Associação dos Profis sionais de Propaganda). Par ticipação de funcionários de agências de propaganda e dos departam entos comerciais, m ar keting, m erchandising, prom o ção e propaganda. Abertura dia 19, a partir das 19h. Os jogos acontecem de segunda à sexta, a partir das 19h.
SESC Consolação Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jo gos e atividades aquáticas. Sába dos e domingos, das 15h30 às 16h30. Obrigatório apresentação
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da carteira Sesc com exame der matológico atualizado. Grátis.
sal. S á b a d o s, d a s 13h30 às 15h30. Grátis.
SESC Ipiranga
SESC Consolação
CLUBE DO PEDAL. Passeio do SESC Ipiranga ao SESC Itaquera. Trajeto pelas ruas da zona sul e zona leste da cidade, passando por vários bairros, totalizando um per curso aproximado de 40 quilôletros (ida e volta), concluindo o circuito Sesc do Clube do Pedal. Inscrições prévias. Acima de 16 anos. Obri gatório o uso de capacete e bicicle ta em boas condições. Dia 31, saída às 8h, do Sesc Ipiranga. Grátis.
RECREAÇÃO ESPORTIVA LI VRE. Futsal, vôlei, basquete e
SESC Ipiranga DOMINGO DROPS. Neste mês a programação enfoca as ativida des na água. Festival de basquete aquático: dia 3, às 14h30. Aula aberta de mergulho livre: dia 10, às 14h30. Pólo aquático: dia 17, às 14h30. Aquasesc (festival de ativi dades Aquáticas): dia 24, a partir das 10h. Grátis. É necessário exame médico e carteirinha do Sesc atualizados.
SESC Ipiranga FESTIVAL DE NATAÇÃO. Nado livre - 25 metros feminino e m as culino. Faixa etária: 15 a 20 anos, 21 a 25 anos, 26 a 30 anos, 31 a 35 anos e 36 a 40 anos. Dia 30, às 14h. Inscrições no local, a partir das 13h. Grátis.
SESC Consolação
Os exercícios de bioenergética proporcionam autoconhecimento e equilíbrio, pois aliam atividades físicas com a saúde emocional. As quartas-feiras, às 14h30. Sesc Ipiranga
RECREAÇÃO. A recreação visa o desenvolvimento espontâneo do ser humano em seus momentos de lazer. Horários e espaços para a prática livre de modalidades como basquete, futsal, voleibol (infantil e adulto) e handebol (somente infantil). Obrigatória a apresenta ção da carteira do Sesc atualizada. Maiores informações no 12 andar do Conjunto Esportivo ou pelos telefones 871-7783 e 871-7772.
SESC Consolação
SESC Ipiranga
RECREAÇÃO AQUÁTICA LI VRE. De segunda à sexta, das 9h
Serviços EXAME MÉDICO DERMATO LÓGICO. Dirigido aos freqüenta
às 21 h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Necessária apresen tação de carteirinha de matrícula do SESC e exame médico atualiza dos. Grátis.
SESC Consolação RECREAÇÃO DE FUTSAL FE MININO. Novo espaço para o público feminino. Terças e quin tas, das 20h30 às 21h30, e, sextas, das 17h30 às 19h30, no Ginásio Outono I. A partir de 15 anos. Obrigatória a apresentação da carteira Sesc atualizada. Grátis.
SESC Pompéia
SESC Pompéia PROJETO EMPRESA. Programa diferenciado de apoio ao lazer, junto às empresas do comércio. Tem como objetivo principal a prática de atividades recreativas, culturais e esportivas possibilitando aos partici pantes e seus dependentes um maior envolvimento nas programa ções. Assessoria para organização de torneios e campeonatos, festivais de esportes e cessão de espaços. SESC Consolação
SESC Pompéia VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. O
das 13h às 14h. Necessária apre sentação de carteirinha de matrí cula do Sesc e exame médico. A partir de 12 anos.
RECREAÇÃO ESPORTIVA DI RIGIDA. Vôlei, b asq u ete e fut-
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SESC Consolação
objetivo é levar o aluno a conhe cer diversas possibilidades de ati vidades na água, conferindo-lhe maior domínio corporal, confian ça e descontração. Acima de 16 anos. Sábados, às 11h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.
JOGOS AQUÁTICOS. Sábados,
Energia Positiva
tênis de mesa. O material é forne cido pelo Sesc. Futsal: segundas e quartas, das 10h30 às 12h. Terças e quintas, das 11 h às 13h30. Sextas, das 10h30 às 12h e das 17h30 às 21h30. Sábados, das 15h30 às 17h30. Vôlei e basquete: segundas e quartas, das 10h30 às 12h; das 13h30 às 15h30 e das 17h30 às 19h. Terças e quintas, das 17h30 às 19h. Sextas, das 11 h às 14h e das 17h30 às 21h30. Sábados, das 15h30 às 17h30. Tênis de mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Grátis.
ESPORTEMPRESA. Setor es pecializado em a sse sso rar e desenvolver program ações es portivas e recreativas, com a fi nalidade básica de promover a integração entre as em presas co merciais e seus funcionários. Ati vidades como torneios e cam peonatos (organização e realiza ção), locações de quadra para bate-bola e recreação, reservas de quadras para intercâm bio de em presas, prom oções especiais para facilitar o acesso das em presas a outros eventos do Sesc Pompéia.
dores das piscinas. Para crianças, adultos e idosos.
SESC Consolação - De segunda à sexta, das 16h às 19h50. Sába dos e feriados, das 10h às 13h50. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00. Apresentar-se em traje de banho.
SESC Pompéia - Válido até 3 meses. Quartas e quintas, das 19h às 20h30; sábados, das 10h às 11 h30 e das 13h às 15h30. R$ 5.00 (comerciário matric.) e R$ 10.00 (usuário). Crianças até 3 anos não pagam. Apresentar-se em traje de banho.
Ginástica ALONGAMENTO E CONSCIÊ NCIA CORPORAL. Proporciona harmonia e relaxamento corporal através de exercícios de flexibilida de para a reorganização da postura.
SESC Carmo - Segundas e quar tas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quin tas, às 10h e 15h. R$ 10,00 (comer ciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.). A partir de 16 anos. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 7h30, 12h30, 18h e 20h30. Terças e quintas, às 8h, 16h, 17h, 18h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sábados, às 8h e 13h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 15 vagas. A partir de 16 anos.
SESC Pompéia - Orientação de Eduardo Fraga. Quartas e sextas, às 7h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). A partir de 15 anos. SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 19h. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00.
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B EM CARTAZ BIOENERGÉTICA. Proporciona autoconhecim ento e equilíbrio através da prática de exercícios físi cos que integram o movimento com as emoções. Orientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sam paio. Quartas, às 14h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Ipiranga EUTONIA. Favorece o autoconhe cimento e o realinhamento postural através de exercícios de reconheci mento das estruturas do corpo.
SESC Consolação - Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 24,50 (comerciário matric.) e R$ 49,00. SESC Pinheiros - Orientação de Márcia Bozon. Sextas, de 16h às 17h.
GINÁSTICA PARA GESTAN TES. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 40,00 (comer ciário matric.) e R$ 80,00.
SESC Sao Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Mé todo de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês, tem as diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h 10 e 19h 10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$10,00 (comerciário ma tric.) e R$21,00 (usuário matric.).
SESC Consolação - De segunda a sábado, a partir das 7h. 30 alu nos por turma. R$ 24,50 (comer ciário matric.) e R$ 49,00 (três aulas semanais). R$ 16,50 (comer ciário matric.) e R$ 33,00 (duas aulas semanais). R$ 13,00 (comer ciário matric.) e R$ 26,00 (uma aula semanal). SESC Interlagos - Neste mês, atividades de coordenação m oto ra através de exercícios em ritmos diversos, além de ginástica locali zada. Todos os domingos, a partir das 9h30. SESC Ipiranga - Para adultos. Terças e quintas, às 15h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00. Sábados, às
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10h30 e 14h30. Mensalidade: R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. Plantão de dúvidas, dentro do programa de Ginástica Volun tária, em que os alunos e demais freqüentadores podem obter mais informações sobre a prática de ati vidades físicas. Sábados, às 11h30. Programação: dia 2; orientação pos tural; dia 9: verificação do índice de massa corpórea; dia 16: programa de avaliação física, dia 23: aula de reorganização postural, dia 30: palestra sobre nutrição. Grátis.
SESC Pinheiros - Recriando a Ginástica. Programação de dois dias em que a proposta será inte grar várias turm as de Ginástica Voluntária através de atividades físicas e jogos. Orientação dos pro fessores de Ginástica Voluntária do Sesc Pinheiros. Dias 27 e 28, às 19h. Segundas e quartas, terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sextas, 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pompéia - Aulas com dura ção de 50 minutos, duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33.00 (usuário). Aulas somente aos sábados, com 80 minutos de dura ção. A partir de 15 anos. Horários: 9h30 e 14h. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário).
SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 17h20, 18h 10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Quartas e sextas, às 6h30, 7h30 e 8h20. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00.
TENISESC - Turmas com aulas nos períodos da manhã, tarde, noite, de segunda à quinta, poden do o aluno montar seu próprio horário e freqüentar quantas aulas quiser. Matrículas para novos alu nos a partir do dia 1s de cada mês. R$ 16,00 (comerciário matric.), R$ 32.00 (usuário inscrito) e R$ 37,50.
HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistência, equilíbrio e muscula tura através de exercícios aeróbicos e localizados praticados den tro da água.
Cida Ceciliano
Acertando o Corpo Para readequar o esqueleto e os m úsculos, o curso de reorganização postural fornece conhecim entos básicos que indicam as causas e conseqüência das falhas na postura. Confira no Roteiro e 20h. Sextas, às 12h, 19h. Sábados, às 10h. (comerciário matric.) e (duas aulas semanais). (comerciário matric.) e (uma aula semanal).
16h30 e R$ 26,50 R$ 53,00 R$ 19,50 R$ 39,00
SESC Ipiranga - Terças e quintas às 15h30 e 18h30. Quartas, às 15h30 e 19h30. R$ 24,00 (comer ciário matric.) e R$ 48,00. Sába dos, às 14h30. R$ 18,00 (comer ciário matric.) e R$ 36,00. SESC Pompéia - Exercícios que visam o desenvolvimento da resis tência cárdiorespiratória, equilí brio, resistência muscular, coorde nação motora. A partir de 15 anos, de terça à sexta, manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 26,50 (comerciá rio matric.). SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula semanal. Se gundas e quartas, às 16h15,18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11h30, 15h30, 20h. Quartas e sextas, às 7h45, 8h30, 10h45. Sábados, às 9h e às 14h. De R$ 20,00 a R$ 24,00 (comerciário matric.) e de R$ 31,00 a R$ 40,00. MASSAGEM QUIROPRÁTICA.
SESC Consolação - Terças e quintas, às 9h15, 15h30, 18h, 19h
De origem zen-budista, facilita o fluxo natural da energia do corpo
através da manipulação da coluna vertebral. Orientação de Pier Campadello. Quarta, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.) 15 vagas.
SESC Pinheiros REORGANIZAÇÃO POSTURAL. Oferece conhecim entos básicos sobre o equilíbrio muscular e esquelético, indicando desvios posturais, causas e conseqüências da má postura. Orientação: Tania Guerra. Quartas, das 20h30 às 21h30. De 6 de agosto a 24 de setembro. Quintas, das 15h30 às 16h30. De 7 de agosto a 25 de setembro. Mensalidade: R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Inscrições abertas.
SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, relaxa mento e meditação para o equilí brio do corpo, da mente e do espírito.
SESC Consolação - Orientação de Odete Santana, Júlio Sérgio Fernandes. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00. SESC Ipiranga - Terças e quin tas, às 14h30; quartas e sextas às 14h30, 15h30 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e
Meditação
quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. Orien tação de Silvia Martins Meireles. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário.
das e quartas, às 11 h. R$ 38,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00.
A rtes Marciais CAPOEIRA. De origem afro-bra sileira, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa.
Unindo exercícios respiratórios e relaxamento, a yoga, prática de origem indiana, leva ao equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito. Confira no Roteiro
SESC São Caetano - Orientação de Rosiris Martins, quartas e sex tas, às 8h30. Orientação de Jaci Cordeiro, quartas e sextas, às 15h e segundas e sextas, às 20h. 20 vagas (cada turma). R$ 20,00 (co merciário matric.) e R$ 40,00.
KARATÊ . Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve flexibilida de, força, velocidade e concentra ção, através de exercícios basea dos no princípio da não-violência.
SESC Carmo - Orientação de Inajara Gonçalves. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.) SESC Ipiranga - Terças e quin tas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Orientação de M estre César Augusto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (comerciário m a tric.) e R$ 44,00 (usuário matric.) Sextas, às 19h30. R$ 22,00 (co m erciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário m a tric.). 20 vagas por horário.
SESC Pompéia - Modalidade genuinam ente brasileira que funde luta, dança, jogo e música. Orientação de M estre Baiano (Josoel Vitalino). A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 20h. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 66,00 (usuário). Sábado, às 15h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).
SESC Carmo. Orientação de Francisco Junior. A partir de 7 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - Orientação de Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário m a tric.) 25 vagas.
SESC São Caetano - Terças e quintas, quartas e sextas, às 7h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) R$ 30.00 (usuário).
KUNG FU. Arte marcial de ori gem chinesa que desenvolve a força, velocidade e precisão nos movimentos de braços e pernas, através de seqüências de exercí cios físicos. A partir de 15 anos. Orientação de Ricardo Fernandes Cser. Quartas e sextas, às 20h. R$ 19.00 (comerciário matric.) e R$ 38.00 (usuário). Domingos, às 14h, R$ 14,50 (comerciário matric.) e R$ 29,00 (usuário). SESC Pompéia TAE KWON DO. Arte marcial de
SESC São Caetano - Orientação de Hermes Soares. Sábados, às 10h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e de R$ 40,00. Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pompéia - Acima de 15 anos. Terças e quintas, 8h30,15h e 16h. Orientação de Beatriz Esteves. Terças e quintas, às 9h30, 10h30 e 20h30. Orientação de Julio Fernandes. R$ 19,00 (comerciário matric.) e R$ 38,00 (usuário).
tas, às 19h 10 e 20h. Sábados, às 10h30. 25 vag as por turm a. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 53,00.
TENISESC - Orientação de Inajara Gonçalves (Djahdjah). Quartas, às 15h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00.
origem coreana. Desenvolve a agilidade, flexibilidade e alonga mento, através de exercícios dinâ micos de confronto.
SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pompéia - Orientação de Tomio Oki. A partir de 15 anos. Sábados, às 15h30. RS 16,50 (comer ciário matric.) e R$ 33,00 (usuário).
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 10h, 12h30 e 14h. Terças e quintas, às 16h30 e 18h30. Orientação de Romildo R. Amaral Júnior. R$ 22,00 (comer ciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 8h e 11h. R$ 17.00 (comerciário matric.) e R$34,00 (usuário matric). 20 vagas por horário.
SESC Consolação - Orientação
TAI CHI CHUAN. Arte marcial de
de Douglas Vieira. Terças e quin
origem chinesa. Desenvolve har-
JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentra ção, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.
TENISESC - O rientação de Marimá Pery Alves Cam pos. Terças e quintas, às 17h e 18h; s e g u n
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0 EM CARTAZ monia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de m ovim entos suaves baseados na natureza.
TAICHICHUAN. Dia 28, às 9h15
SESC Carmo - Orientação de
Caminhadas CLUBE DA CAMINHADA. Reú
Douglas R. Wenzel. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 18h10. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).
SESC C onsolação - O rien ta ç ã o de J a ir Diniz. Terças e q u in ta s, às 9h15, 10h30 e 14h; s á b a d o s , às 9h30. 30 v a g a s por tu rm a . R$ 19,50 (com erciário m atric.) e R$ 39,00. SESC Ipiranga - Orientação: Marilia Rodela. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. M ensalidade: R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (comerciário m a tric.) R$ 50,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário.
SESC Pompéia - Acima de 15 anos. Terças e quintas, 18h20 e 19h30. R$ 19,00 (comerciário m a tric.) e R$ 38,00 (usuário). Orien tação de Jair Diniz. Terças e quin tas, 8h20 - R$ 19,00 (comerciário matric.) e R$ 38,00 (usuário) e sábados, 11h30. R$ 14,50 (comer ciário matric.) e R$ 29,00 (usuá rio). Orientação de Marilia Rodella de Oliveira
SESC São Caetano - Orientação de Nilson Neves. Segundas e quartas às 16h30. Sábados, às 8h. Uma aula por sem ana - R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Duas aulas - R$ 20,00 e R$ 40,00. Três aulas por sem ana - R$ 22,50 e R$ 45,00. Orientação de Douglas Wenzel. Terças e quintas, às 6h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
Aulas Abertas EUTONIA. Gestos do cotidiano e espontaneidade. Dia 29, às 19h30. Orientação de Gabriela Bal. Grátis.
SESC Consolação HIDROGINÁSTICA RECREATI VA. Dia 3, às 12h. Grátis. São ne cessários a carteirinha do Sesc e exame médico atualizados. SESC Ipiranga HIDROGINÁSTICA. Dia 2, às 14h. Grátis.
SESC Consolação
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e dia 30, às 9h30. Orientação de Jair Diniz. Grátis.
SESC Consolação
ne sem analm ente grupos para prática da caminhada integrando a atividade física com desenvolvi m ento da percepção para os aspectos culturais da cidade. Orientação para caminhadas em áreas verdes, centros históricos, bairros, parques etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
SESC Ipiranga - O Clube da Ca m inhada do Sesc Ipiranga está com pletando quatro anos de existência. Ao longo destes vem organizando diversas atividades com o objetivo de prom over e divulgar a cam inhada como práti ca esportiva e opção de lazer. São realizadas cam inhadas por tri lhas, praias, serras, ruas e par ques, além de cursos, vivências e palestras sobre tem as afins. Veja os percursos a seguir.
Em Direção ao Bem-Estar O Clube da Caminhada do Sesc Ipiranga está fazendo aniversário. São quatro anos promovendo a caminhada com o prática esportiva e opção de lazer. Confira no Roteiro
• Parque da Independência. Cria do para ser uma referência cívica nacional, o parque abrange uma área de 161.335 metros quadrados que inclui o Monumento à Inde pendência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiranga, o Jardim Francês e o Museu Paulista. A caminhada de aproximadamente 5 quilômetros, percorre as diversas áreas do par que e ruas próximas. Dia 10, saída às 9h30 do Sesc Ipiranga. Grátis.
• Parque Burle Marx. Com área de 138.000 metros quadrados, seu conjunto artístico e paisagístico foi idealizado e realizado pelo paisa gista Roberto Burle Marx em 1950 e restaurado em 1991. Sua vegeta ção é constituída por capoeiras e espécies nativas da Mata Atlântica e de um reflorestamento de euca liptos. A caminhada percorre as diversas áreas e trilhas do parque, encerrando com uma vivência de yoga e um piquenique (os partici pantes deverão levar frutas). Dia 17, saída às 8h do Sesc Ipiranga. Inscrições prévias. R$ 5,00 (comer ciário matric.) e R$ 7,00. SESC Interlagos - No Sesc Interlagos, os participantes podem des frutar da natureza e da beleza das mais variadas trilhas, como a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica. A ca-
minhada oferece vários benefícios para o seu corpo e sua mente e é um dos melhores exercícios para praticar diariamente. Para partici par basta ter acima de 9 anos.
EXTREMA. Passeio de um dia para Extrema, divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Região muito bonita e privilegiada para esportes ao ar livre. Nessa cami nhada especial de férias, o objetivo é chegar ao ponto mais alto da ci dade e observar seus vales e mon tanhas. Dia 30, sábado. Maiores informações pelo telefone.
SESC Pinheiros PAINEL DA CAMINHADA. Pai nel
ilustrativo
sobre
o tem a
Caminhar em Espaços Urbanos,
com o objetivo de estimular a pes quisa de opções interessantes a ser encontradas pelos "caminhan tes" na cidade. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Domingos, a partir das 9h30. Grátis.
SESC Interlagos PARQUE DA CANTAREIRA. O Sesc Carmo está programando uma caminhada ao Parque da Can tareira (Santana), orientada pelos instrutores de atividades corporais. Dia 23, sábado, às 8h. Encontro no
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i Sesc Carmo. Duração: 4 horas. Inscrições e informações pelo tele fone 605-9121, ramal 237. Grátis.
com suas necessidades. Dias 30 e 31, das 10h às 16h. Grátis.
SESC Interlagos
SESC Carmo Oficinas
Instalações BILLINGS PARA SEMPRE VI VA. Painéis ilustrativos retratam a história da Represa Billings, apresentando os m otivos que levaram a sua construção, seus problemas de poluição e a luta da comunidade e de ambientalistas para despoluí-la. De quarta a domingo, das 9h às 17h.
Centros Campestres SESC Interlagos. Próximo ao
SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIANÇAS RUMO AO SÉCU LO XXI. Representação de um
autódromo de Interlagos ocupa área de 500 mil metros quadrados às margens da represa Billings. Possibilita caminhadas entre pai sagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de pequenos animais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois minicampos de futebol, ginásio coberto, con junto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. Audi tório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para shows e espetáculos diversos, completam os serviços desta uni dade. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estaciona mento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 - Centro Campestre Sesc).
SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diver sas espécies de plantas e m udas para observação e venda, estufa, minhocário, horta, vasos decora tivos, orientação sobre jardina gem. De quarta a domingo, das 9h às 17h.
SESC Interlagos PROGRAMA VIVA O VERDE.
O Sesc uniu-se a instituições e empresas da região metropolitana de São Paulo com o objetivo de distribuir refeições preparadas em seu próprio restaurante. Sesc C arm o
Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desenvolvendo atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crianças à reflexão sobre os problemas am bientais decorrentes da interfe rência do homem. Natureza XXI é o tema deste ano.
SESC Interlagos MINHOCULTURA E COMPOSTAGEM ORGÂNICA. Noções sobre montagem e manutenção do minhocário e utilização ade quada do húmus de minhoca e instalação de composteira para preparação do adubo orgânico e seus usos. Dias 13 e 14 de setem bro, das 10h às 16h. Grátis.
SESC Interlagos PAISAGISMO. Iniciação de pai sagens, textura, forma, cor e com posição com as plantas de acordo
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SESC Interlagos
SESC Interlagos
espaço típico da cultura japonesa, com elem entos que estimulam o respeito à natureza e à harmonia da filosofia oriental. De quarta a domingo, das 9h às 17h.
Ação Contra a Fome
EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Ofi cinas realizadas em parceria com o Núcleo de Educação Sanitária e Ambiental do Programa Guarapiranga e as Delegacias de Ensino da Capital, elas visam capacitar educadores para o desenvolvi mento de trabalhos de Educação Ambiental, partindo da observa ção atenta do meio ambiente. De quarta a sexta das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo tele fone 520-9911, ramais 200 e 203.
tas, feiras, shows, exposições, ví deo e leitura. Para as crianças o Par que Lúdico apresenta os brinque dos Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionamento comporta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 5,00 (visitante), R$ 2,50 (visitan te, sem parque aquático), R$ 1,50 (estacionamento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São Mateus (Linha 253F, Jardim Helena).
SESC Itaquera. 63 mil metros qua drados de área construída, em 350 mil metros quadrados de área. Ofe rece variadas opções de lazer, in cluindo atividades esportivas, artís ticas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, campos de malha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, fes
Programa MESA SÃO PAULO. Programa que integra o SESC, instituições e empresas em ações contra a fome na região metropolitana de São Paulo. Desde 1994, através do pro grama Cozinha Central, distribui refeições processadas no restauran te do Sesc Carmo, no Centro Velho da capital. Essas refeições são cus teadas e transportadas por empre sas parceiras para as instituições de caridade. A Colheita Urbana de ali mentos, iniciada em outubro de 96, é uma ponte que liga empresas que possuem alimentos excedentes, a serem descartados, às instituições que deles necessitam. Os alimentos doados ao Mesa São Paulo Colheita Urbana são distribuídos gratuitamente e de imediato às insti tuições sociais. Veja como sua em presa pode participar. Informações: 1a andar, das 10h às 19h ou pelo tele fone 605-9121, ramais 209,236 e 254. SESC Carmo Exercícios Corretivos GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, às 18h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00.
SESC São Caetano GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATAÇÃO. Trabalho de reeduca ção posturaI e técnicas respirató rias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, porta dores de asma brônquica. Orien tação de Fabiana Passoni e Martins Khun-. Terças e quintas, das 14h às
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16h30. 25 vagas. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00.
alimentares saudáveis. De segun da à sexta, das 11h às 14h.
SESC Consolação Lanchonetes NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias. De senvolvimento de exercícios de respiração, fortalecimento muscu lar e correção posturaI. São 45 mi nutos de aula em sala e 30 minu tos na piscina. De 7 a 11 anos. Ter ças e quintas, às 17h. Quartas e sextas, às 7h30. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 16.50 (comerciário matric.).
SESC Pompéia Oficina SENSIBILIZAÇÃO AIDS & CI DADANIA. Esta oficina para ado lescentes prioriza a educação para a aquisição de posturas para o enfrentamento da temática que envol ve a AIDS - preconceito, convivên cia, sexualidade, cidadania. Orien tação de Alessandro Oliveira San tos. Dias 20, 21 e 22, das 19h às 21h30.25 vagas. De 13 a 18 anos. R$ 2.50 (comerciário matric.) e R$ 5,00.
SESC Ipiranga Serviços CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS. O serviço de odontologia do Sesc oferece tratam entos clínicos e cirúrgicos em diferentes especiali dades: endodontia e periodontia, má form ação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia pro curam prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complementadas tam bém por trabalho educacional.
SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
SESC Carmo - Grande variedade de lanches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De segunda à sexta, das 17h às 20h. SESC Consolação - Vários tipos de sanduíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sor vetes, milkshakes, gelatinas, refri gerantes ê cervejas no Hall de Convivência, onde acontecem várias atividades culturais, perfor mances, apresentações musicais, espetáculos infantis, exposições e projeções em vídeo. De segunda à sexta, das 11 h às 22h, e sábados, das 10h às 18h.
Programa A MULHER E SUA IDADE. No sem estre passado foi abordada a relação do homem com a nature za. Esse tem a tem inúmeros des dobram entos, todos nos levam a refletir sobre a consciência e res ponsabilidade que, individual mente, precisam os ter para uma vida num am biente mais saudá vel. Embora muito já tenha sido dito a respeito, que nos dão a ilu são de saberm os o suficiente, as atitudes conscientes são poucas. Assim, para falarmos um pouco mais da relação do homem com o meio am biente em que vive, em nosso caso o urbano, program a mos as seguintes atividades.
Linha Tecnológica - Escola/Indús tria. Dia 28, às 15h. Campus da FEI (Faculdade de Engenharia Indus trial). Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972, São Ber nardo do Campo. Grátis.
SESC São Caetano
Especial CIRCO NERINO. "O Nerino foi o mais querido circo do Brasil e Picolino é o maior palhaço do mundo, o que fala com mais ternu ra, parece que é mais nosso, parece mesmo que faz parte de nossos corações. Picolino representa o pas sado mágico dos circos, a alma des tes ciganos da alegria que andam Brasil afora conquistando aplausos e corações" (Depoimento do poeta Fernando Henrique, Diário de Itabuna/BA, 1961). O Sesc Pompéia realiza o projeto Circo Nerino, uma forma de homenagear o circo atra vés do pioneirismo do circo Nerino e do palhaço Picolino. O evento conta com exposição museográfica e cenográfica, instalações lúdicas, espetáculos, oficinas artísticas e cir censes, vídeos, debates e workshops. Até 10 de agosto.
SESC Pompéia A BANDA. Palhaços e músicos realizam um show com instrumen tos feitos de garrafas de refrigeran tes, bexigas e outros objetos. Dias 24 e 31, às 15h. Convites gratuitos para crianças com até 12 anos, de terça a sábado. R$ 3,00 (comerciá rios matric.) e R$ 6,00 (outros). SESC Ipiranga
SESC Ipiranga SESC Ipiranga - De segunda à sexta, das 13h às 21h30.
SESC Odontologia - De segun da à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
Restaurante SESC Carmo - O Sesc Carmo ofe rece ao trabalhador do comércio refeições de baixo custo, caracteri zadas, fundam entalm ente, pela qualidade. Nos cardápios elabora dos e supervisionados por nutri cionistas, nos rígidos controles de procedência dos gêneros e na higiene de produção, o comerciá rio tem a certeza e a garantia de nossos serviços, criando hábitos
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Especial A TRANSMUTAÇÃO CULTU RAL NO ABC. Feito em parceria entre o Sesc, IMES, Diário do Grande ABC e Comissão de Cul tura do Fórum da Cidadania, o pro jeto A Transmutação Cultural no ABC é um ciclo de seminários que vai discutir as transformações es paciais nas cidades do Grande ABC e a conseqüente mudança de hábi tos de seus moradores. O papel da universidade na realidade sociocultural do Grande ABC será discu tido por Francisco Romeu Landi, presidente da FAPESP (Fundaçãó de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo), através do tema
A PRINCESA E O DRAGÃO. A menina Catarina está sozinha em seu apartamento, quando aparece um mago e a leva para o mundo do teatro. Catarina vira uma linda prin cesa e um dia descobre o baú da magia. Aí aparece o príncipe. Texto e direção de Paulo Barroso. Com a Cia. Kapaficus. Dias 24, 29 e 31, às 13h.
SESC Itaquera BOI DA CARA PRETA. Uma tarde de brincadeiras, cantigas de roda, "causos" e lendas do Brasil, com a criação de brinquedos (boizinho de chuchu, visconde de sabugosa). Com o Núcleo Baleia Azul. Dia 31, às 14h30, no auditório. Grátis. SESC Interlagos
■ CHAPEUZINHO AMARELO. Adap tação do livro de Chico Buarque. Uma menina, após enfrentar o seu maior medo, desmistifica-o e passa a brincar e a zombar dele. Dia 9, às 11 h. Grátis.
leitura são desafiados a cumprir as tarefas contidas em brincadeiras antigas. Dia 16, às 11 h. Grátis.
O CASAMENTO FORÇADO. Co
SESC Itaquera
SESC Consolação
média de Molière, lembrando as antigas feiras e seus atores mam bembes, com muitos recursos do circo, para divertir crianças e adul tos. O espetáculo mostra casamen tos com personagens típicos da comédia deM'arte. Direção de Daisy Nery. Dias 17, 21 e 22, às 13h.
DA ORQUESTRA MÁGICA. Ati vidade de animação que utiliza o som como elemento, estimulando as crianças a brincar em grupos e explorar os vários sons que ainda não conhecem. Dias 7 e 14, às 14h.
SESC Itaquera
SESC Itaquera
O RAPTO DAS CEBOLINHAS.
PLAYGROUND AQUÁTICO. Con junto de instalações composto por brinquedos e efeitos de água. De quarta a domingo, das 10h às 16h30.
COMO ARRANJEI UM NOIVO NA HORA H. Um divertido espe táculo com música ao vivo que se desenrola através de cantigas selecionadas da tradição caipira. O espetáculo revela a origem da quadrilha, dança obrigatória nas festas juninas de todo o Brasil. Com a Cia. Cenas in Canto. Dia 3, às 14h30, no auditório. Grátis.
SESC Interlagos HISTÓRIAS DA CARROCINHA.
Tem Boi no Palco
Recriando a Andariega, pequena carroça que servia de palco para o Mestre Javier Villafane, o simpáti co cachorro Abelardo apresentanos três de suas histórias. O Vendedor de Balões. Um vende dor é abordado pelo Sr. Unhoso que tem em mente furar todos os seus balões com as suas longas e pontudas unhas. A Rua dos Fantasmas. O corajoso Joãozinho e sua noiva Maria se vêem às vol tas com uma família de fantasmas que insiste em assombrá-los. O Padeiro e o Diabo. Um determi nado padeiro enfrenta o pior dos diabos, o Diabo dos Três Rabos. Com o grupo A Caixa do Elefante. Dias 3, 10 e 17, às 15h. Convites gratuitos para crianças com até 12 anos, de terça a sábado. R$ 3,00 (comerciários matric.) e R$ 6,00.
SESC Ipiranga ÍNDIOS - CONTOS E LENDAS.
O folclore maranhense representado pela lenda do Bumba-meu-Boi ganhou uma versão infantil, o espetáculo
Um Certo Boi Bumbá, sob a direção de João Prata. Dia 10, às 14h30. Sesc Interlagos
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Doris Ploger, com cenário que imita o ambiente de um Pajé, conta suas histórias. Ela narrará A Vitória-régia (lenda indígena do Amazonas), Ela Que é Só (lenda indígena da América do Norte) e A Flor da Lua (conto de fadas indíge na dos Andes). Dia 23, às 16h, na Área de Convivência. Grátis.
SESC Consolação.
Comédia infantil movimentada, com muita correria, malabarismo e técnicas circenses. O terrível bandido Camaleão Alface tenta roubar as cebolinhas do chá da longa vida, dando origem a uma misteriosa confusão na fazenda do Coronel Felício. Texto de Maria Clara Machado. Direção de André Garolli. Com a Cia. Triptal Decisus. Dia 1g, às 13h.
SESC Itaquera SACI. História do moleque lendá rio, reunindo diversos mitos do folclore nacional. Trilha sonora com posta especialm ente para este espetáculo. Texto e direção de Ayrton Salvanini. Dia 24, às 14h30, no auditório. Grátis.
SESC Interlagos UM CERTO BOI BUMBÁ. Versão da lenda do bumba-meu-boi. De origem m aranhense, a lenda é cantada e dançada em muitas regiões do Brasil, contando a his tória de um boi encantado que renasce magicamente, trazendo alegria ao povo do sertão. Direção: João Prata. Dia 10, às 14h30, no auditório. Grátis. SESC Interlagos Instalações BRINQUEDO DO BRINQUEDO.
deck de Garanhuns, violeiro e bonequeiro que traz canções e histó rias divertidas resgatadas das raí zes da cultura brasileira. Dia 17, às 14h30, no auditório. Grátis.
Instalação lúdica com brinquedos artesanais de diversas regiões do país. Bonecas de pano, carrinhos de lata, bichinhos de madeira extraídos de um cotidiano compa rativamente distante do nosso. Início dia 19. De segunda à sexta, das 13h às 21h, e, aos sábados, das 9h às 17h. Grátis.
SESC Interlagos
SESC Consolação
MAMÃE POLENTA. Com a Com
ONDE ESTÁ O BICHO. Atividade
panhia do Sol. Carolina e seus ami gos descobrem um velho diário per tencente à sua mãe. Atraídos pela
recreativa tipo caça ao tesouro, realizada na instalação Bichos da Mata onde as crianças, através da
SESC Ipiranga LÁ VEM HISTÓRIA. Com Val-
exploração do espaço e da procura de fotos escondidas, vão descobrir em um mapa todos os nomes e a localização desses bichos. Dias 1g, 8 e 15, às 14h.
OS SONS DESCONHECIDOS
SESC Interlagos Curumim PROJETO CURUMIM. Para crian ças de 7 a 12 anos que estejam estudando, dependentes de co merciários ou não. Através deste programa a criança participa de brincadeiras, estimula a sua criati vidade e a socialização. As vagas são limitadas e totalmente grátis. SESC Carmo - Informações: sa guão de entrada, das 10h às 20h.
SESC Consolação - Espaço lúdi co de descoberta, invenção, cria ção, aventura e aprendizagem. Ácontece de segunda à sexta, das 13h30 às 17h30, de março a junho e de agosto a novembro. INVENÇÕES, ENGENHOCAS E CIA. Neste mês, prosseguem as atividades do programa de férias do Curumim Carmo, cuja temática é a busca da desmistificação da ciência e tecnologia através do lú dico. O evento conta com exposi ção permanente, instalações inte rativas, ciclo de vídeos e oficinas de construção para crianças de 7 a 12 anos, com um dia reservado pa ra a Terceira idade. De segunda à sexta, das 10h às 19h e, aos sába dos, das 12h às 17h. O Curumim estará recebendo visitas de grupos fechados mediante agendamento antecipado. Informações adicio nais na Central de Atendimento.
SESC Carmo CURUMIM COMUNIDADE. Ati vidades informais objetivando o desenvolvimento global das crian ças de 7 a 12 anos que moram próxi mas ao Sesc Interlagos. Conceitos como saúde, higiene, meio ambien-
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i EM CARTAZ te e comportamento social são al guns dos temas abordados por meio de práticas esportivas, recreativas, artísticas e sociais. O tema deste mês é A Música e seu Üniverso.
SESC Interlagos Cursos de Expressão Artística CERÂMICA. O objetivo é desen volver o potencial criativo e motor das crianças através da iniciação às técnicas de modelagem em argila. Orientação de Rita Engi. Sábados, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia MARCENARIA. Iniciação ao uni verso técnico da arte em madeira, utilização de ferram entas e no ções de medidas. Os alunos pode rão alcançar o domínio básico pa ra construir pequenos objetos. Orientação de Heraldo da Mota Henrique. Sábados, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia TAPEÇARIA. Introdução à tapeça ria, confecção de utilitários, utilizan do técnicas variadas. Orientação de Mara Doratiotto. Sextas, das 14h30 às 17h30. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.
SESC Pompéia Oficinas ARTES CIRCENSES. As crian ças brincam e se divertem apren dendo técnicas de circo. Oficinas de mágica, palhaço, acrobacia, malabares e perna-de-pau, com minishows no final. Entre os dias 1S e 17, a partir das 13h.
SESC Itaquera
Dias 9 e 23, das 14h às 15h30. R$ 1.00 (comerciário matric.) e R$ 2,00.
diversos, visa oferecer às crianças a oportunidade de conhecer o que é o mosaico e criar o seu proprio, favorecendo a com posição, a combinação de materiais e o tra balho em conjunto. Orientação de Silvio Rebelo. Dias 16 e 30, das 14h às 15h30. R$ 1,00 (comerciário matric.) e R$ 2,00.
Criança também tem vez para criar na Oficina
SESC Ipiranga
de Artes Plásticas, que
PARA BRINCAR, É SÓ INVEN TAR! Construção de brinque dos. Oficina de construção de brinquedos a partir de materiais inusitados (panos, papéis, madei ras, tintas). Cada criança criará seu próprio brinquedo, utilizando sua imaginação e descobrindo as pos sibilidades de manuseio de dife rentes materiais. Orientação de Anderson do Lago Leite. Dia 23, às 11 h. Grátis. Reciclagem de brin quedos. Oficina de reciclagem e montagem de brinquedos utilizan do em balagens e objetos que iriam para o lixo, desenvolvendo o potencial criativo e as noções de educação ambiental das crianças. Dia 30, às 11 h. Grátis.
estimula e sensibiliza a relação dos pequenos com os elem entos artísticos.
4'C*
âev
SESC Consolação
9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 18 va gas por horário.
Cursos de Dança
SESC São Caetano - De segun
DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, ballet m oderno, técnicas de improvisa ção e composição de m ovimentos rítmicos, entre outros. SESC Carmo - Orientação de Luciana Alves Dantas. De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário).
Iniciação Esportiva BASQUETE. Fundamentos básicos como passe, drible, arremessos, sis temas de ataque e defesa. Dire cionado à faixa etária de 12 a 14 anos. Terças e quintas, às 8h30 e quartas e sextas, às 14h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário). SESC Pompéia CAPOEIRA. De origem afro-bra
Terças e quintas, às 16h30. De 4 a 9 anos, quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário ma tric.) e R$ 30,00.
sileira, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa. Terças e quin tas, às 16h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
JAZZ. De origem americana, pro porciona ritmo, cadência e sincro nia, através de m ovimentos dinâ micos e sensuais.
MÁSCARAS DE BORRACHA.
SESC Pinheiros - De 7 a 12 anos.
Maior conhecimento do material pela criança, proporcionando por meio de recortes e colagens a cria ção de máscaras dos mais variados tipos. Orientação de Márcio Villar.
Segundas e quartas, às 9h. Terças e quintas, às 14h30. Orientação de Nanei Cardozo de Carvalho. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30.00 (usuário matric). Sábados, às
D e 6 a 29, das 14h30 às 16 h . Sesc Ipiranga
da à sexta, às 18h. R$ 15,00 (co merciário matric.). R$ 30,00.
SESC Ipiranga - De 10 a 15 anos.
SESC Ipiranga
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Berenice Farina da Rosa
MOSAICO. Utilizando materiais
ATELIER DE ARTES PLÁSTICAS. O objetivo é sensibilizar as crianças em relação à arte e estimulá-las através do olhar, da observação e da descoberta de sensações. De 6 a 29, quartas e sextas, das 14h30 às 16h. Orientação de Berenice Farina da Rosa. De 5 a 12 anos. 15 vagas por turma. Inscrições prévias na Area de Convivência.
Artista Desde Cedo
SESC Ipiranga
SESC São Caetano ESCOLINHA DE TÊNIS. Em meio a jogos e brincadeiras, crianças de 6 a 14 anos aprendem os golpes básicos do tênis. O cur so tem duração de 5 m eses, com aulas duasvezes por semana. Ter ças e quintas, às 8h30, 9h30, 15h e 16h. Matrículas abertas. Início das
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aulas dia 5. R$ 48,50 (comerciário matric.) R$ 58,00 (usuário inscrito) e R$ 72,50.
TENISESC FUTEBOL DE SALÃO. Curso para meninos e meninas entre 9 e 14 anos. Fundamentos e técnicas básicas, exercícios para o desen volvimento da motricidade, socia bilização e raciocínio. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sextas, às 14h30 (9 a 14 anos). Aulas com 90 minutos de duração. R$ 16,50 (comerciário ma tric.) e R$ 33,00 (usuário).
SESC Pompéia FUTSAL. Iniciação esportiva. Fai xa etária de 7 a 15 anos, às terças e quintas. Orientação de Oswaldo José Fraga e Diogo Santos Okada. De 7 a 9 anos, às 9h; de 10 a 12 anos, às 10h15. R$ 16,50 (comer ciário matric.) e R$ 33,00.
SESC Consolação JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentra ção, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.
Terças e quintas, às 14h e 15h45. Sextas, às 9h15, e, sábados, às 10h15. De 6 a 14 anos. 25 vagas por turma. R$ 26,50 (comerciário matric.) e R$ 53,00 (duas aulas semanais). R$ 19,50 (comerciário matric.) e R$ 39,00 (uma aula semanal).
do circo e dos palhaços. E essa turma lembra seu patrono com muita diversão e palhaçada. Dias 10 e 15, às 13h.
SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos, Terças e quintas, às 16h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 17h30, quartas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (comer ciário matric.) e R$ 48,00.
GINCANA NO PARQUE. Ginca na de solicitações e tarefas onde a criançada brinca em equipes e des cobre os brinquedos gigantes do Parque Lúdico em uma aventura muito divertida. Dias 20, 21, 22, 27, 28 e 29, às 14h.
Gincanando Para unir e animar a garotada nada melhor que uma gincana. Venha se divertir no Sesc Itaquera, realizando tarefas e brincando a valer. Confira no Roteiro
SESC Pompéia - Orientação de Tomio Oki. Terça a sábado, manhã e tarde, a partir de 7 anos. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário) para duas aulas sem a nais e R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00 (usuário) aos sábados.
SESC Itaquera a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da manhã e tarde. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 26,50 (comer ciário matric.).
SESC São Caetano - Opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Segundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas, às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; quartas e sextas, às 10h; sextas, às 16h e 17h; sábados, às 11 h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 24,00 (comerciário matric.) e de R$ 31,00 a R$ 40,00. TAE KWON DO. Arte marcial de origem coreana. Desenvolve a agili dade, flexibilidade e alongamento, através de exercícios dinâmicos de confronto. De 5 a 12 anos. Segundas e quartas, às 9h; terças e quintas, às 14h30. Orientação: Romildo R. Amaral Júnior. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00 (usuário ma tric.). 20 vagas por horário. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.) 20 vagas por horário.
RECREAÇÃO AQUÁTICA DIRI GIDA. Jogos aquáticos. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos.
SESC Consolação RECREAÇÃO AQUÁTICA LI VRE. Piscina grande: de segunda à sexta, das 9h às 21h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LI VRE - Futsal. Segundas e quar tas, das 9h às 10h30. Terças e quintas, das 9h às 11 h. Sextas, das 9h às 10h30. Sábados, das 11 h às 13h30. Basquete e vôlei. Segun das e quartas, das 9h às 10h30 e das 15h30 às 17h30. Terças e quin tas, das 13h30 às 14h30. Sextas, das 9h às 11 h e das 14h às 17h30. Sábados, das 9h às 11 h. Tênis de mesa. Sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é forne cido pelo Sesc. Grátis. SESC Consolação
KARATÊ. Arte marcial de origem
VOLEIBOL. Iniciação esportiva,
japonesa. Desenvolve flexibilida de, força, velocidade e concentra ção, através de exercícios baseadòs no princípio da não-violência. Quartas e sextas, às 9h40; segun das e quartas, 15h 10 e 16h; terças e quintas, às 8h40, 9h40 e 15h10. R$ 15,00 (preço único).
visando o aprendizado e desen volvimento das práticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, às 14h; quartas e sextas, às 9h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).
RECREAÇÃO. Programa orienta do de recreação esportiva destina do a crianças entre 7 a 14 anos, tam bém aberto à participação dos pais. Estímulo à prática diversificada de modalidades esportivas e recreati vas, além do resgate de jogos anti gos. Sábados e domingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Verão 2 e domingos, das 9h30 às 11h30, no Ginásio Outono I. Obrigatória apre sentação da carteira do Sesc. Grátis.
SESC Pompéia
SESC Pompéia
SESC São Caetano
Recreação BOIZINHO DE BRINQUEDO. Ba
SHOW DO PALHAÇO GELATI NA. Divertidíssimo show do
NATAÇÃO. Ensino básico dos esti
SESC Consolação - Segundas e
seado no auto do bumba-meu-boi, o trabalho reúne elementos do fol clore brasileiro, resgatando a técni ca do teatro de brinquedo. Com Troupe Pano de Roda. Dia 9, às 16h, na Área de Convivência. Grátis.
VIAGENS NO TRENZINHO CENOGRÁFICO. A criançada pode
quartas, às 9h15, 10h15 e 15h45.
SESC Ipiranga
rá se divertir nas viagens do
los crawl e costas. Cursos com du ração de até seis meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
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SESC Itaquera
SESC Pompéia - Peixinho, de 5
SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira. Segundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30 e 18h20. Sába dos, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turm a. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 53,00.
CIA SÃO GENÉSIO DE PALHA ÇOS. São Genésio é o padroeiro
SESC Pinheiros
palhaço Gelatina e sua turma. Dias 3, 7 e 8, às 13h.
SESC Itaquera
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0 EM CARTAZ Trenzinho Cenográfico pelas ruas da Unidade. Dias 2, 9, 10, 16, 23, 30 e 31, às 14h.
tonia. De 25 a 27, no Teatro Sesc Anchieta. Informações e insçrições pelo telefone 211-6268.
SESC Itaquera
SESC Consolação
Brinquedotecas
Serviços
SESC Ipiranga - Central de Jogos: se você adora brincar com seus amigos, com seus filhos, ou, então, gosta de enfrentar desafios, esco lha sua melhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive Senha e Imagem & Ação, entre outros. Empréstimos mediante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça à sexta, das 13h30 às 21h30. Sá bados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis.
BERÇÁRIO. Este serviço visa atender fam ílias com crianças p equenas. Está equipado com fogão, geladeira, berços, fraldário e brinquedos que estão distribuí dos em um espaço amplo e con fortável. S ábados, dom ingos e feriados, das 9h às 17h.
SESC Interlagos - Diversos jogos e brinquedos, adequados para todas as idades, estão à dis posição para divertir e anim ar o tem po livre. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às17h.
Espetáculos ARTE PARA A TERCEIRA IDA DE. Espetáculos de estilos varia
SESC Itaquera - Espaço convidati vo onde podem ser encontrados revistas de atualidades, livros de arte e diversos jogos que estimu lam a criatividade e imaginação. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Pompéia - Espaço lúdico com acervo de brinquedos e jogos artesanais e industrializados, para em préstim o local, no Sesc, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 0,50 por brinquedo e a apresentação de um documento original pelo usuário. De terça a domingo, das 9h às 17h. No caso de empréstimo'externo ao Sesc, o período é de 3â à 6â feira, no mesmo horário para sócios (curu mins, comerciários e usuários matriculados). Informações no local com os ludotecários ou pelo telefone 871-7700, ramal 7819. Palestra III INTERCÂMBIO ENTRE BRIN QUEDOTECAS. Reflexões sobre o cotidiano na Brinquedoteca. Debates, palestras e m esas-redon das sobre diferentes temas, como o valor do brincar, animação de brinquedoteca, capacitação de equipe. Oficinas de confecção de brinquedos, literatura infantil, con fecção de jogos. O evento terá par ticipação da educadora canadense Denise Garon. Organizado pela Escola Oficina Lúdica, com apoio do Sesc, Fundação Abrinq e Centro Universitário Maria An-
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Arquivo E
SESC Itaquera
dos para maior confraternização entre os idosos. Na Área de Con vivência. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.
SESC Pompéia CANÇÕES E MOMENTOS. Es petáculo musical com voz, piano e teclados, com o cantor Carlos Navas e a tecladista Karin Fernandes. No repertório clássicos da MPB e sucessos do passado. Dia 20, às 15h30, no teatro. Grátis. Retirar convites com antecedência. SESC Ipiranga MOACIR FRANCO. O ator, com positor e intérprete rom ântico que, ao longo de seus 43 anos de carreira, gravou mais de cem dis cos, canta seus m aiores sucessos. Além do show, acontecerão ativi dades especialm ente voltadas à cultura esportiva, exposições, vídeo, oficinas, jogos adaptados, cam inhadas e muita música para dançar. O evento é dirigido às associações e entidades comuni tárias da Zona Leste e demais regiões da Grande São Paulo. Dia 28, a partir das 9h. Show, às U h. SESC Itaquera
Incentivo ao Esporte Para as crianças se iniciarem nos esportes, não há nada melhor do que a recreação esportiva livre, que abrange futsal, basquete, vôlei e tênis de mesa. Sesc C onsolação. Confira no Roteiro. Cursos ESCOLA ABERTA DA TERCEI RA IDADE. A Escola Aberta ini ciará sua program ação do segun do sem estre no dia 4, oferecendo 14 opções de novos cursos. Tendo como atividade especial de abertura uma palestra com o Sr. Jo sé Rodrigues Vercesi, 70 anos, publicitário, com um depoim ento de vida sobre o tem a Ser Livre, Ser Feliz, seguido do espetáculo A Santa Palavra (Contos de Am or), um passeio pelo universo
simbólico das histórias de amor, com contos selecio n ad o s de vários povos. Veja a program a ção a seguir.
SESC Carmo • Plissagem & Recortes. Técnica de recortes e dobras em papel para a criação de peças decorati vas. Orientação de Rosy Carrão Viana. Quintas, das 14h às 16h.
O SEGREDO DO CASARÃO. Espetáculo resultante de um tra balho de seis m eses, envolvendo texto, figurino e cenografia, exe cutado pelos alunos da Oficina de Técnicas Teatrais. Texto e direção de Carlos Lupinacci. Dia 7, às 20h e dias 8, 9 e 10, às 15h. Teatro Sesc Anchieta. Retirar convite antecipadam ente. Grátis.
SESC Consolação
• Arte: Pintura em Tela. Desenho e pintura a óleo sobre tela. Orientação de Maria Heinlik. Segundas, das 13h às 15h e das 15h às 17h. • Expressão no Tecido. Técnica de pintura em tecidos. Orientação de Palmira Rossi e Tereza de Jesus Torrano. Terças e quartas, das 13h às 15h e das 15h às 17h.
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• Danças Espanholas. Princípios básicos da dança espanhola. Orientação de lide Gutierrez. Sextas, das 10h às 12h.
formas. Orientação de Erotilde Ribeiro de Franco. Segundas, das U h às 16h.
sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
Cursos de Expressão Artística
SESC Carmo - Turmas acima de
• Shiatsu. Técnica oriental de tra tamento preventivo e de acompa nhamento terapêutico. Orientação de Hirashi Kaneshiro. Quartas, das 8h30 às 10h.
CORAL. Estímulo ao espírito de trabalho em grupo, utilizando a voz e o ritmo como instrumentos. Orientação de Iracema Rampazzo. Domingos, às 10h. Grátis.
50 anos. Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e U h. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00 (usuário matric.)
SESC Pompéia
SESC Consolação - Segundas e quartas, às U h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, U h e 15h. 30 vagas por turma. R$ 8,00 (comer ciário matric.) e R$ 16,00.
• RPG - Reeducação Postural Global e Trabalho Corporal. Técnicas de relaxamento e alon gamento das cadeias musculares. Orientação de Sonia M. Makaron. Segundas, das 8h às 10h e das 10h às 12h.
• Danças Circulares. Técnicas de concentração, memória, coorde nação motora e o desbloqueio da voz. Orientação de Beatriz Esteves. Quartas, das 10h às 12h.
• Reiki. Trabalho de equilíbrio, harmonia, vitalidade e canalização de energia vital através das mãos. Orientação de Mônica Barbosa da Silva. Sextas, das 14h às 16h.
Visitas monitoradas ao Museu de Arte Sacra, proprocionando um contato maior com obras de artistas de muito talento e de vários períodos da história. Dia 22, às 13h30. Sesc Pinheiros
SESC Pompéia
SESC Ipiranga - Terças e quintas,
ENCONTRO COM ARTES E ARTISTAS. Programa de Infor
às 15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário ma tric.) e R$ 30,00.
mação Cultural para a Terceira Idade. Visita m onitorada ao Museu de Arte Sacra. 12 vagas. Inscrições com antecedência. Dia 22, sexta, às 13h30. Orientação de Elizabeth Marinho.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, das 7h30 às 15h. Terças e quintas, das 7h às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 9h, 10h e 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por horário.
SESC Pinheiros SESC Pompéia - Terça a sexta, HISTÓRIA DA ARTE. Apresenta uma visão histórica e abrangente das várias modalidades de arte. Orientação de Décio Drummond. Quartas e sextas, às 10h. Grátis.
manhã e tarde. R$ 8,00 (comerciá rio matric.) e R$ 16,00 (usuário).
SESC Pompéia
SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 16h e terças e quintas, às 8h20. R$ 15,00 (preço único).
TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino,
GRUPO DE RELAXAMENTO.
• Pequenos Cuidados para vi ver melhor. Organiza metas para
cenografia e interpretação. Orien tação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11 h. Grátis.
Orientação de Marcelle Antoun. Quartas e sextas, às 8h. Inscr ições no Balcão da Terceira Ida de. Grátis.
• Memorização e Flexibilidade Mental. Processo de reeducação das funções cerebrais. Orientação de Zilda Batista. Terças, das 16h às 17h.
• Vivência e Reflexão sobre o Envelhecimento e Atualidades. Grupos Feminino e Masculino. Proposta de reflexão buscando autoconhecimento e desenvolvi mento de relações interpessoais. Orientação de Irene Marques d'Ávila. Segundas e terças, das U h às 16h.
• Programa de Medicina Al ternativa. Com orientação de pro fissionais especializados. Sextas, das U h às 16h.
• Literatura - Análise e Inter pretação. Estímulo à leitura e à compreensão dos processos de criação literária em suas várias
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tação de Elinete W. Paes. Módulo: Ser e Criar, terças, às 9h. Módulo: Ver e Criar, quintas, às 9h. Grátis.
• Livre Expressão. Um encontro com a surpresa, onde a criativida de marca presença. Orientação de Pedro João Cury. Terças, das U h às 16h.
um projeto de vida com qualidade. Orientação de Silvia Justo de Barros. Quartas, das 14h às 16h.
Um Encontro com a Arte
DESENHO E PINTURA. Orien
SESC Consolação
SESC Pompéia VIOLÃO. Curso básico. Orien tação de Iracema Rampazzo. Sabados, às 10h. Grátis. SESC Pompéia Ginástica AUTOMASSAGEM. Técnicas de m assagem para a utilização no cotidiano. Orientação de Augusto Pereira da Rocha. Quartas e sex tas, às 9h30, 12h e U h. Grátis.
SESC Pompéia EUTONIA. Favorece o autoconheci mento e o realinhamento postural através de exercícios de reconheci mento das estruturas do corpo. Orientação de Gabriela Bal. Quartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00.
HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistência, equilíbrio e muscula tura através de exercícios aeróbicos e localizados, praticados den tro da água. SESC Consolação - Duração de 12 meses. Segundas e quartas, às U h e 15h; terças e quintas, às 11 h 15 e U h, e, sextas, às 11 h. 25 vagas por turma. Uma vez por se mana - R$ 10,00 (comerciário ma tric.) e R$ 20,00. Duas vezes por semana - R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00.
SESC Consolação
SESC Pompéia - Terça à sexta, m anhã e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 13,00 (comerciário matric.).
GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Mé todo de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pes soa. A cada mês, tem as diferentes
PRÁTICAS CORPORAIS. O ob jetivo é ampliar o universo das possibilidades corporais, utilizan do para isso as mais diversas téc nicas e vivências como a dança, a
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B EM CARTAZ consciência do corpo, o esporte e a recreação. A partir de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00.
SESC Consolação - Orientação de Simone Suga Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 13,00 (comer ciário matric.) e R$ 26,00.
SESC Ipiranga TAICHICHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve har monia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de movimentos suaves baseados na natureza.
SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00. SESC Ipiranga - Orientação de Douglas Wenzel Rodrigues. Terças e quintas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de rela xam ento e m editação para o equilíbrio do corpo, da m ente e do espírito. SESC Carmo - Orientação de Paola di Roberto e Márcia Jorge do Amaral. A partir de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30, 14h e 15h; terças e quintas às 9h, 10h e 11h. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário matric.).
SESC Consolação - Segundas e quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00.
SESC Pompéia - Orientação de Carlos Trajano. Quartas ou sextas, às 9h30 ou 11h. Grátis. DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, ballet m oder no, técnicas de improvisação e composição de movimentos rítmi cos, entre outros. SESC Carmo - Orientação de Luciana Dantas. Turmas acima de 50 anos. A dança como elemento de expressão e consciência corpo ral. Terças ou quintas, às 14h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário matric.).
SESC Consolação - Orientação de Geórgia Lengos. Terças e quin tas, às 16h. 30 vagas. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 8h30, 9h30 e 15h. Terças e quintas, às 10h30, 15h. R$ 7,50. Sextas, às 15h. R$ 5,50. 20 vagas por horário. SESC Ipiranga - A partir de 40 anos. Quartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC Ipiranga mulo à criatividade e à expressão através de danças folclóricas na cionais e internacionais. Orien tação de Piroska Zednik. Quintas, às 13h. Grátis.
SESC Pompéia.
quartas, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. Orientação de Silvia Martins Meireles. R$ 7,50. 15 vagas por horário.
CAMINHADA PARA TERCEI RA IDADE - PARQUE DA ACLIMAÇÃO. Esta caminhada
movimento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contem porânea. Aulas de dança e cultura afro para a Terceira idade. Orientação de Juvenal Álvaro Santos. Sextas, às 10h30. Grátis.
SESC Pompéia DANÇA DE SALÃO. Apren dizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lamba da, samba, rock, valsa, etc.
A gosto 97
a prática regular de uma atividade física saudável, com informações sobre postura, sistema ca rdi o res piratório e outras condições físi cas básicas. Terças e quintas, às 14h. Aberta a todos os interessa dos. Grátis.
DANÇAS FOLCLÓRICAS. Estí
SESC Pinheiros - Segundas e
Cursos de Dança DANÇA AFRO. Desenvolve o
Mensagens para o Cotidiano O Sesc P om péia oferece cursos que utilizam técnicas simples de automassagem, perfeitas para aliviar a tensão do dia-a-dia. Confira no Roteiro
será orientada pelos instrutores de atividades corporais. Dia 28 (quinta-feira), às 14h. Encontro no Sesc Carmo. Duração de uma hora e meia. Inscrições e informa ções pelo telefone 605-9121, ramal 237. Grátis.
SESC Carmo CAMINHADA. Saída do Sesc Pinheiros à Praça Gastão Vidigal. Orientação de Danielle Pacheco e Rita Di Lázaro. Dia 15, sexta, às 19h.
SESC Pinheiros CLUBE DA CAMINHADA. Ativi dade orientada por um técnico do Sesc, com o objetivo de incentivar
Esportes Adaptados ESPORTES ADAPTADOS. Ati vidades esportivas ad aptadas para pessoas a partir de 50 anos com o objetivo de melhorar a con dição física geral e com bater o sedentarism o. Quartas e sextas, às 15h. Grátis. SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos esti los crawl e costas. Cursos com du ração de até seis meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
SESC Consolação - Duração do curso de 1 a 12 meses. Segundas e quartas, às 11 h e 13h15; terças e quintas, às 13h15. 25 vagas por turma. R$ 13,00 (comerciário ma tric.) e R$ 26,00. SESC Ipiranga - Terças e quin tas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - Terça à sexta, m anhã e tarde. Apenas para
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comerciários e dependentes. R$ 13,00 (comerciário matric.).
trais. O rientação de Roberto M arcondes. Terças e quintas, às 9h. Grátis.
VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a
SESC Pompéia
resistência muscular, a capacida de aeróbica e a coordenação motora dentro dos limites indivi duais. Orientação de Luis Fer nando Saad. Segundas e quar tas, das 14h às 15h30. 30 vagas. Ft$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00.
rio através de atividades práti cas e o desenvolvim ento de técnica vocal. O rientação de Cecília Valentin. Quintas, das 14h às 15h30. De 7 de agosto a 27 de novem bro. Grátis.
SESC Consolação
SESC C onsolação
Aulas Abertas EUTONIA. Favorece o auto-
Palestras CVV, 35 ANOS VALORIZAN DO A VIDA. O objetivo é
conhecimento e o realinhamento posturaI através de exercícios de reconhecimento das estruturas do corpo. Orientação de Gabriela Bal. Dia 13, às 14h. Grátis.
SESC'Consolação RITMOS DA TARDE. Aula aberta de dança com ritmos va riados. Orientação de Elizabeth Marinho e Eduardo Copit. Dia 29, sexta, às 14h.
M
SESC Pinheiros a t r íc u l a
Oficinas ARTES PLÁSTICAS. Dia 7, às 0 cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades oferecidas e também desfrutar das piscinas, quadras e outros equipamentos. Para matricular-se no Sesc são necessários os seguintes documentos: comerciário: carteira profissional do titular, certidão de casam ento e certidão de nascimento dos filhos m enores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira profissional e camê do INSS. Não-comerciários: documento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponibilidade de vaga
9h30 e dia 20, às 13h30. Orientação de Afifi Dabus. 20 vagas. Inscrições com antece dência. Grátis.
SESC Pinheiros AUTOBIOGRAFIAS. Tema da oficina literária em que os parti cipantes farão um resgate da memória para posterior elabora ção de um livro. Orientação de Elizabeth M. Ziani. Quintas, às 9h30. Grátis.
SESC Pompéia CARTÕES ARTESANAIS. Con fecção de cartõ es utilizando papel, canetas hidrográficas e sucatas. Orientação de Denise Orlandi Collus. Dia 12, às 14h30. 20 vagas. Inscrições antecipa das. Grátis. SESC Consolação OFICINA DA PAISAGEM. Visa trabalhar com a paisagem existen te na memória e na vivência coti diana de cada um, através de fotos pessoais tranformadas em regis tros gráficos, desenho e gravura. Orientação de Marcelo Salum. Quartas e sextas, às 9h. Grátis. SESC Pompéia
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VOZ. Visa aum en tar o repertó
a p resen tar o trabalho de pre v enção ao suicídio realizado pelo Centro de Valorização da Vida. A Instituição desenvolve su as atividades através de tra balho voluntário. Serão abor d ados entre outros assuntos, a im portância de sab er ouvir, a relação de ajuda adotada pelo CVV, as cara c te rístic a s d o s voluntários, e d as p esso as que p rocuram auxílio. O rientação de Artur Mondin e Luis Pereira Lima. Dia 10, às 15h e, dia 19, às 10h e 20h. 40 vagas. Inscri ções com antecedência.
SESC Pinheiros
às 15h. Retirar convite antecipa dam ente. Grátis.
SESC Consolação ENCONTRO DE INVERNO. La zer e descontração aos partici pantes da Terceira idade. Entre as atrações estarão um torneio de integração com provas espor tivas e culturais; uma palestra com Marcelo Salgado, da GAETI (Gerência de Apoio Operacional e Estudos da Terceira Idade) do SESC, abordando o tem a Lei do Idoso; o espetáculo Mãos, Sá bias Mãos, resultado da oficina de teatro para a Terceira idade do Sesc São Caetano, orientada por Mirtes Mesquita e bailes ani m ados pelo grupo 3 do Rio. A abertura do evento terá a partici p ação do mímico Valdo de Matos com o o show Gag's e Pantonima. Os grupos Reviver, Força Viva, Renascença, Nova Era, 1s Conselho do Idoso de São Bernardo do Campo, do SESI, além dos alunos da unidade de São Caetano estarão presentes. O encontro ocorrerá no Sesc Bertioga nos dias 11, 12 e 13. SESC São Caetano
GRUPO DE INTERESSE. De
ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDA DE - FESTA FOLCLÓRICA.
b ate de vários tem as, utilizan do técn icas de dinâm ica de grupo, buscando a sociabilida de e a convivência. Dias 4, 11 e 18, às 14h30. Grátis.
Em a g o sto co m em o ram o s o m ês do folclore, relem brando a alegria, a m úsica com o ele m entos da cultura nacional. Dia 14, d as 9h às 17h.
SESC C onsolação
SESC Interlagos
REVENDO SUA SAÚDE COMO ANDA SUA ALIMEN TAÇÃO? Orientações gerais so
GRUPO DE INTERESSE. En
bre a importância de uma ali m entação balanceada. S u g es tões de cardápios para suprir as carências e eliminar excessos de nutrientes. Orientação de Helena Matsui. Dia 20, às 14h30. Grátis.
SESC C onsolação VAMOS LER. Encontros para leitura em grupo, estudo sobre um autor e suas obras, troca de livros e d iscussão de tem as em ergentes publicados em jor nais ou revistas. Orientação de Norberto Augusto Preto. Dias 1° 8,15, 22 e 29, às 14h30. Grátis.
SESC Consolação
TEATRO. Iniciação e d e sen
Recreação BAILE COM MÚSICA AO VIVO. Anim ação da Banda
volvim ento de téc n ic as te a
Musical Anos Dourados. Dia 22,
contros para discussão e pro gram ação das atividades. Sem pre as quintas, às 14h. Grátis.
SESC Pinheiros PONTO DE ENCONTRO. Reu nião entre os participantes do Grupo de Terceira Idade para discussão de tem as de interesse com um para o desenvolvim en to de novas atividades. Dia 19, às 14h. Grátis. SESC Consolação PROSA E MÚSICA. Tarde es pecial para os apreciadores de música instrumental e poesia. Ótima oportunidade para encon trar os amigos e reviver antigos saraus. Dia 27, às 15h. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO PARA TERCEI RA IDADE. Ponto de encontro
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para o público maior de 50 anos visando a prática livre de brinca deiras, jo gos, cam inhada ou b ate-papo com os am igos. Quartas e sextas, das 13h30 às 15h, no Ginásio Outono I. Grátis.
Novas. City to u r e p a sse io s locais. Preços a partir de 5 x R$ 95,20 (total R$ 476,00).
SESC Pompéia
Período de 11 a 17. Pensão com pleta. Saída noturna. Hos pedagem no Bougainville Therm as Clube Hotel. City tour e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 61,00 (total R$ 305,00).
UM DIA ESPECIAL. Festa Folclórica no Sesc Interlagos. Dia 14, quinta. Saída às 8h30. SESC Pinheiros
SESC Paraíso CALDAS
NOVAS
(GO).
SESC Paraíso ESCOLA ABERTA PARA O SAMBA. A Terceira Idade do S esc Pom péia vai invadir o sa m b ó d ro m o . Se você qu e r realizar o sonho de desfilar na avenida, junte-se a nós no Car naval de 1998. Participe da no ssa ala e integre o G.R.E.S. A cad ê m ico s do Tucuruvi. Can to, dança e confecção de fan ta sias, p alestras sobre a história do carnaval e e nsaios parciais e gerais. Inscrições a partir de 19 de agosto. O utras inform a çõ e s no balcão da Terceira Idade. Grátis.
SESC Pompéia
CALDAS NOVAS/GO. De 17 a 24. H ospedagem na unidade do SESC local, com p asseios inclu sos no pacote. Preços a partir de 5 X 78,40 (Total R$ 392,00).
E xcursões Rodoviárias PORTO SEGURO. Com 8 dias e 7 noites. Saídas sem anais, aos dom ingos, nos dias 3, 10, 17, 24 e 31. A eroporto de Cumbica/ G uarulhos. Fretam ento exclusi vo Fly Air. Incluso: m eia pensão, transfer in/out, luau, by night, city tour, passeios a Trancoso, Arraial D'Ajuda, escuna, seguro viagem e aco m p anham ento de técnicos do Sesc. Hospedagem : Fenix Hotel, Náutico Praia Hotel e Bosque do Porto Praia Hotel. Preços a partir de R$ 405,00 (1â parcela de R$ 81,00 + taxa de em barque de R$ 15,30 e 4 x R$ 81,00, fixas sem juros). SESC Paraíso
SESC São Caetano CAMPOS DO JORDÃO/SP. Dia 23. Passeio de um dia com saída às 7h. Alm oço incluso, passeios locais. Preços a partir de 2 x 18,00 (total de R$ 36,00).
SESC São Caetano ITATIAIA/RJ.
De 29 a 31. Pensão co m p leta no Conora Hotel. P asseio s ao Parque Nacional de Itatiaia e Penedo. Preços a partir de 5 x 34,00 (total de R$ 170,00).
PORTO SEGURO/BA. Excur sões com saídas nos dias 3, 10, 17, 24 e 31. Meia pensão nos Hotéis Bosque do Porto, Náutico e Fênix. Passeios a Trancoso, Arraial D' Ajuda e Escuna. Seguro viagem incluso. Preços a partir de 5x81,00 (total de R$ 405,00). SESC São Caetano TEMPORADAS DE FÉRIAS.
a 31. Pensão completa. Saída m atutina. Hospedagem no Sesc Bertioga. Preços a partir de 5 x R$ 43,80 (total R$ 219,00).
SESC Sao Caetano
SESC Paraíso
são com pleta. Saída m atutina. Hospedagem no Pantanal Park Hotel/Corumbá e Zagaia Resort Hotel / Bonito. City to u r e p a s seios/Corum bá, Puerto Soarez (Bolívia) e b alsa pelo Rio Paraguai e região ecológica de Bonito. Preços a partir de 5 x R$ 159,60 (total R$798,00).
No m unicípio de Bertioga, lito ral paulista, o Sesc m antém um d os m aiores centro de férias e lazer do país, com capacidade de h o sp ed ar ap ro xim adam ente mil p e sso a s por dia. O Sesc Bertioga conta com com pleta infra-estrutura de lazer e re creação, dispondo de ginásio de e sp o rtes, canchas de bocha, q u ad ras de tênis, q u ad ras poliesportivas, pista de cooper, cam po de futebol, m inicam po, biblioteca, p a rq u e a qu ático , salas de jogos e cinem a, além de pista de dança e lanchonete. Uma equipe especializada pro gram a e desenvolve atividades diárias de recreação e lazer, inclusive na praia. Estadias em regim e de p en são com pleta. Em outubro, há períodos dis poníveis para estadia entre 30 de setem b ro 9 e 7 de outubro, 8 a 15, 13 a 19 e 16 a 22. As ins crições para o sorteio de vagas para tais períodos deverão ser efetuadas de 1 a 15 de agosto, diretam ente no Sesc Paraíso. C om erciários da capital inte re s s a d o s d evem c o n ta ta r a Unidade solicitando form ulário específico para inscrição, via fax ns (011) 885.5854 ou cor reio. Diárias: R$ 20,00 (com er ciários m atriculados).
SESC Paraíso
SESC Paraíso
SESC Sao Caetano Program a específico que a ten de com erciários e dependentes, oferecendo turism o de qualida de, eco n o m ic am e n te viável, enfatizando os aspectos socioculturais dos roteiros. Desen volvem -se atividades lúdicas, e stim u la-se a criatividade, a socialização e a participação d os integrantes. Roteiros a é reos e rodoviários em ônibus padrão turism o, com hospeda gem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou em hotéis conveniados.
Excursões Rodoviárias BERTIOGA (SP). Período de 25
BRASÍLIA (DF)/ CALDAS NOVAS (GO). Período de 2 a 10. Meia pensão em Brasília e p en são com pleta em Caldas Novas. Saída noturna. Hos pedagem no Hotel Torre Palace /Brasília e Bougainville Th er m as Clube Hotel / Caldas
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JACUTINGA (MG). Período de 22 a 24. Pensão com pleta. Saída noturna. H ospedagem no Hotel Parque das Prim averas. City to u r e p a sse io s locais. Preços a partir de 5 x R$ 31,60 (total R$ 158,00).
SESC Paraíso PANTANAL BONITO - MS. De 9 a 17. Pensão com pleta no Pantanal Park Hotel e no Zagaia Resort Hotel. Passeios de barco, safáris, m ergulhos e visita a Corum bá e Puerto Suarez (na Bolívia). Viagem em ônibus leito. Preços a partir de 5 x 159,60 (total R$ 798,00). PANTANAL COM BONITO (MS). Período de 9 a 17. Pen
T aubaté
SEMANA DO TROPEIRO. No calendário festivo do Estado de São Paulo e na tradição da região do Vale do Paraíba, o mês de agosto é o m ês do folclore. Período em que são valorizadas as mais diversas manifestações que dizem respeito às raízes cul turais e artísticas de nosso povo. A figura do Tropeiro, assim como o conjunto de valores e tradições originados por sua ação, é um dos elem entos mais significa tivos da cultura regional. A ocu pação do território e construção dos caminhos; a formação da rede urbana; a difusão de con hecimentos e produtos são, entre outros, aspectos profundamente m arcados pelo trabalho do Tropeiro. Exposições, perfor mances, instalações típicas, cur sos (cestaria, adornos domésti cos e culinária), música e teatro. De 19 a 24, a partir das 19h. Entrada franca. Infantil COPA SESC/NESTLÉ DE FU TEBOL SOCIETY "BURRINHO DA CENTRAL". Esse torneio
A Tradição do Circo
tem por objetivo hom enagear o Esporte Clube Taubaté que, cari nhosam ente, leva o apelido de "Burro da Central". Formado por equipes das escolas de iniciação à modalidade, na categoria prémirim, com crianças nascidas nos anos de 87, 88 e 89. Início dia 14, a partir das 19h.
SESC Taubaté - Av. Eng.. Milton O Sesc R ibeirão de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel: Preto traz de volta a (0122) 32-3566 linguagem circense, R ib e ir ã o P r e t o com as apresentações do Circo Nerino, Especial incluindo mostras de CIRCO NERINO - HOMENA GEM AO PALHAÇO PIOLIM painéis sobre a arte (Ribeirão Preto 1897 - São Paulo do circo e ainda uma 1973). Destinado a todos os seg mentos culturais, com o objetivo homenagem ao de redescobrir e estimular a lin guagem circense enquanto m a palhaço Piolim. nifestação cultural e renovar e Confira no Roteiro revitalizar os espaços urbanos. PIOLIM: exposição fotográfica retratando aspectos da vida do palhaço Piolim. Infância, primei ros espetáculos, relacionamento com os intelectuais e artistas da Sem ana de 22. De segunda à sexta, das 13h às 22h. Sábados e
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domingos, das 9h às 18h. ARTE CIRCENSE: painéis decorativos e ilustrativos sobre a arte circen se, o circo Nerino e Piolim. De segunda à sexta, das 13h às 22h. Sábados e dom ingos, das 9h às 18h. INSTALAÇÃO LÚDICA: con junto de dez brinquedos interati vos, relacionados ao universo circense, com acom panham ento técnico. De segunda à sexta, das 13h às 22h. Sábados e dom in gos, das 9h às 18h. ES PETÁCULOS: acrobático Fratelli,
13h30, oficina de culinária ensina fazer pudim de pão; dia 19, às 14h30, Tarde Artística; dia 21, às 13h30, oficina de ponto cruz; dia 26, às 14h30, aula aberta de dança compensatória; dia 28, às 13h30, oficina de limpeza de pele.
Circo Teatro Quem Beijou Minha Mulher, Flying Neves, Palhaço Carequinha e Banda, M ágico Dossel e Família, Família Silva, Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades - Pagode Brahm ânico, Cia. Cênica Nau de ícaros, Banda Palhaçal, Parlapatões, Patifes e Paspalhões Pio lim , Palhaço Picolino. Apresen
LENDAS & CRENÇAS. Mostra coletiva temática de 30 artistas ingênuos (naifs), de várias regiões do país, retratando crendices populares e m anifestações no nosso folclore. De 8 a 31.
tações às 16h e às 20h. O CIRCO E A LUDICIDADE INFANTIL: d es tinado a crianças na faixa etária entre 7 e 12 anos. Orientação de Juliana P. M. Santos. Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp, integra a Boa Companhia, em Campinas, com pesquisas em linguagens cênicas. Durante a graduação desenvolveu os pro jetos Piolim e uma breve sobre sua participação na Sem ana de 22 e técnicas circenses aplicadas hoje ao teatro. De 25 a 29, às 14h. De 21 a 31, das 13h às 22h.
rios. Muita coisa pode acontecer até o detetive encontrar a pista certa e a boneca Baby Blue apare cer. Com a Cia. Drumond Culthural. Dia 24, às 10h30 e às 16h. Convites gratuitos para filhos de comerciários e R$ 3,00 (outros).
SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçá, 50. Tel. (016) 610-0141.
SESC Bauru - Av. Aureliano cardia, 671. Tel. (014) 223-6344 P ir a c ic a b a
ENCONTRE A BONECA BABY BLUE. A história é cheia de misté
Oficina CONTADOR DE HISTÓRIAS. Esta oficina terá como base as Fábulas de Esopo, através das diversas técnicas que podem ser utilizadas na arte de contar histó rias. Orientação de Amauri Alves. Dia 9, das 13 às 18h e dia 10, das 9 às 12h. R$ 10,00 (comerciário matric. e estudante) e R$ 15,00 (outros).
B a u r u ___________________
SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, Atividades GINÁSTICA VOLUNTARIA. Te ma do mês: Energia. Segundas, quartas e sextas, às 14h30,17h30, I8h30 e I9h30; terças e quintas, às 18h30; dança: terças e quintas, às 19h30; terceira idade: terças e quintas, às 16h. Dias 21, 23 e 25, às 18h30, aula especial com pro fessor convidado.
ESCOLA ABERTA DA TERCEI RA IDADE. Realização de ofici nas de memória, jornalismo, arte sanato, canto coral, além de cur sos de teclado, espanhol e dança de salão. Atividades especiais: dia 5, às 14h30, comemoração do Dia dos Pais; dia 7, às 13h30, ofici na de flor de sabonete; dia 12, às 14h30, Batalha Cultural; dia 14, às
155. Tel: (0194) 34-4022 C a t a n p u v a _______________
Música CASSINO DE SEVILHA. Baileshow em que os ritmos e a músi ca espanhola serão revividas com muito brilho e emoção. Dia 30.
História MUSEU DE RUA. "HISTORIA DO COMERCIO CATANDUVENSE". Resgate e mostra da história do comercio de Catanduva através de painéis fotográficos evidenciando a evolução do comércio da cidade desde a década de 1910. De 20 a 31.
Terceira Idade ENCONTRO REGIONAL DE
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0 INTERIOR de integrar e estimular os grupos para uma melhoria na qualidade de vida. Participação dos 23 Centros de Convivência da Terceira Idade do Cone Leste Paulista. Dia 01: solenidade de abertura, a partir das 16h30. Dia 02: clínicas de voleibol adaptado e escultura na areia, às 9h. Início dos jogos, das 10h às 17h.
táculo da Lira dos Anjos Barracão de Arte e Cultura que utiliza música, dança, dramatiza ção e canto para revivenciar artisticam ente a sabedoria popu lar do folclore, fruto da miscige nação de índios, eu ro p eu s e negros Dia 23, sábado, às 15h. Convivência 1. Entrada franca.
S a n t o s ___________________
Atividade Física e a Qualidade de Vida. Palestra ministrada pelo Dr.
MAMÃE POLENTA. De Flávio
Comida TARDE DO CHOCOLATE. Prof.
André Chiga, médico da unidade de São José dos Campos, das 10h às 11h e das 16h às 17h. Premiação, às 20h. Dia 03: ativi dades recreativas na praia, às 9h.
IDOSOS.
Participação de gru pos da Terceira Idade de várias cidades da região, que durante todo o período desenvolverão atividades culturais, esportivas e sociais. Dia 24.
SESC Catanduva - Pça. Felício Tonello, 228. Tel (0175) 22-3118.
Miriamd Teixeira. Muitas receitas (tortas, pavês, bolos e biscoitos), todas com esse ingrediente que atrai crianças e adultos. Dia 14, às 14 horas, na Lanchonete Social.
JANTAR DANÇANTE. Em clima de "mil e uma noites", o jantar dançante deste mês promete mui tas surpresas do Oriente. A Noite Árabe acontece dia 29, às 20h30, na Lanchonete Social.
Atividade DANÇA INDIANA ATRAVÉS DOS TEMPOS. Vivência adapta da para adultos e à Terceira Idade com técnica do Bawai (Dança Folclórica do Rajastan) e Barathanatyan (Dança Clássica da índia). A dança indiana desperta a sensibilidade. Docente: Julio Fernandes, membro dos Amigos Brasil-índia e instrutor de Yoga do Sesc Consolação e Pompéia. Dia 14, às 14 horas, na Sala 2 de Congressos. S ão J osé
dos
Campos
Música CONEXION. Show internacional com grupo musical cubano. Dia 15, às 20h30. Grátis com retirada de ingressos antecipada. DUO LIVRE. Neste mês, o pro jeto Duo Livre apresenta o show instrumental de violão, com os m úsicos argentinos Allegro e Crespo. Dia 28, às 20h30, no Auditório. R$ 3,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 5,00 (outros). Esportes JOGOS DA EXPERIÊNCIA LAZER NA PRAIA. Evento esportivo realizado pelas unida des de São José dos Campos, Taubaté e Guaratinguetá, com ação conjunta de Bertioga, Paraíso e Gaeti/SP, com objetivo
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SESC São José dos Campos Av. Adhemar de Barros, 999. Tel: (0123) 22-9811 www.virtualvale.com.br/sesc.htm C a m p i n a s _________________
Música WADAIKO YAMATO. Tambores Tradicionais do Japão. Espetáculo de percussão e coreografia, com os tradicionais "Taiko" (tambo res), que pela primeira vez se apresentam no Brasil, com onze integrantes e uma inovação. São três mulheres integrando o grupo. Dia 09, sábado, às 19 horas no Teatro de Arena do Centro de Convivência Cultural. Entrada Franca.
Palestras TERCEIRA IDADE E DIREITO. Ciclo de palestras. Dias 01, 08, 15, 22 e 29, sextas-feiras, das 14h às 16h, no Auditório do SENAC Campinas. Temas abordados: O Idoso e o Direito Securitário, Dra. Luciene Ferreira. O Idoso e os Seguros, Dr. Marivaldo Medei ros. O Idoso e o Direito do Traba lho, Dra. Gisleine Silva Geraldo. O Idoso e a Previdência Social,
Dra. Marly A. Cardone. O Idoso e o Meio Ambiente, Dr. Antonio Fernando Pinheiro Pedro. O Ido so e o Direito do Consumidor,
Adnam El Kadri.
SESC Campinas - Av. Heitor Penteado s/n. Portão 7. S ã o C arlo s
Infantil DANÇA FOLCLÓRICA BRASI LEIRA. Em pleno m ês do folclo re, o Sesc traz para a garotada a Dança Folclórica Brasileira, espe
Faustinoni. Direção de Diaulas Ulysses. Com Cristiani Zonzini, Flavio Faustinoni, Jô Di Souza e Silm ara Garcia. Tudo começa num dia chuvoso, quando um grupo de crianças encontra um velho diário contendo segredos de infância da mãe de uma delas. A leitura as leva a realizar algu mas antigas tarefas e brincadei ras. O grupo Na Companhia do Sol é formado por atores profis sionais de Santo André que desenvolvem trabalhos já cerca de três anos junto ao público infanto-juvenil. Ingressos adqui ridos com antecedência dão direito a poltronas numeradas. Dias 30 e 31, sábado, às 17h, e domingo, às 11h. No teatro.
SESC São Carlos - Av. Comendador Alfredo Massi, 700. Tel. (016) 272-7655.
Rio
P re to
Informática Introdução à Internet. Workshop coordenado por Alcides Beraldo, trainer em informática, com o objetivo de fornecer infor mações sobre como acessar a Internet, m andar e-mails, partici par de chats, entre outros recur sos possíveis. Dias 2 e 3
Exposição Literatura de Cordel. Expo
Os Tambores do Oriente
sição de cerca de 500 livretos de cordel, alguns raros, lembrando as fam osas feiras nordestinas, onde são amarrados em varais. De 22 a 31.
Espetáculo japonês de percussão e coreografia, com os tradicionais Taiko Música (tambores), que se SHOW INTERNACIONAL DE ACORDEONISTAS. Com Frank apresenta pela Marocco, Paolo Gandolf, Mirei primeira vez no Patarini, Oscar Reis, Gilda Montana, Mary Genaro, Osvaldinho Brasil. Dia 9, às 19h. do Acordeon. Dia 26. Sesc C am pinas SESC São José do Rio Preto Av. Francisco Chagas de Oliveira, 1333. Tel. (0172) 27-6069.
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0 Livro e a Síndrome de Jerusalém D aim te S il v e s t r e N
á faz algum tempo, psiquiatras israe lenses diagnosticaram um novo tipo de enguiço mental ao qual denomi naram Síndrome de Jerusalém. O distúrbio costuma acometer turistas que, impactados pela imensa sacralidade da cidade, mergu lham em alucinação: imaginam-se santos ou profetas. Pouco comum, o desarranjo desaparece depois de alguns dias, devol vendo o messias temporário à trivialidade da vida normal. Algo semelhante parece acontecer em relação aos livros. Assim como vestígios materiais de santidade podem produzir san tos falsos, a presença material do livro pode gerar a impressão de falsa sabedoria. A diferença é que a síndrome de sabedoria criada pelo livro é mais comum e duradou ra. O fenômeno acentua-se com a explosão de textos observável no cenário contempo râneo. Desde o crescimento, em número e em tamanho, das livrarias - ainda poucas, é verdade - passando pelas bancas de jornais, pelos recados publicitários e pela recémchegada Internet, tudo concorre para repre sentar o festival da informação. A difusão de material escrito é, em si, altamente pro,missora e como tal merece ser festejada. Tudo se complica, no entanto, quando se faz de conta que ela é suficiente. A julgar pelas inclinações dominantes nas políticas de difusão da leitura, é isso o que se passa. Publicar mais, vender mais, expandir o mercado, criar bibliotecas, aumentar os acervos, modernizar, informatizar, atrair o leitor, seduzi-lo e conquistá-lo, eis a ladai nha repetitiva e insuficiente do discurso em favor do livro. Se a presença sensorial das coisas pudesse mudar as pessoas, os traba lhadores na distribuição de gás doméstico seriam, hoje, quase todos músicos. O que não é verdade. Convém, portanto, levar a sério a observação do crítico literário mexi cano Gabriel Zaid: “Chegamos a acreditar que sabemos porque temos livros.”
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O que se pretende dizer com isso é que a disseminação do livro é apenas uma parte da promoção da palavra escrita - e do saber nela contido. O primeiro engano cometido em rela ção ao livro reside no próprio ato de reco nhecer sua presença. Mal começa a falar, qualquer criança já distingue, para glória dos pais, ivo, evita e zonal - livro, revista e jornal. A diferença impõe-se pela forma, que a criança inteligentemente discrimina
e nomeia com a palavra apropriada. Mas o que é inteligência na época da fralda não passa de obtusidade na idade adulta. A perseverança no reconhecimento morfológico do livro nos induz a aplaudir inge nuamente cada novo título como se fosse um grande evento. Mas nem tudo que tem cara de livro é livro. O segundo equívoco consiste em acre ditar que ser alfabetizado e olhar um texto já é ler. Ora, abordar um livro exige uma
perícia que ultrapassa a limitada habilida de de discernir letras. A relação com o livro nem sempre é suave e recreativa. Alguns deles permitem surfar, outros requerem esforço de alpinista. Como vio lar o lacre do texto e exigir que ele nos entregue as moedas de saber que deseja mos, senão dialogando com o mesmo numa linguagem difícil e perigosa, que se complexifica a cada passo? Há toda uma aprendizagem da leitura, todo um proces so de formação do leitor que não se dá ao acaso, mas que faz parte da chamada ani mação do texto. O pensador francês Joffre Dumazedier, mentor do movimento Peuple et Culture, foi o grande pioneiro desse processo. Seus seminários de for mação de animadores ensinaram várias gerações a conversar com os livros e a extrair deles uma leitura sucessivamente compreensiva, crítica e criativa. É o que procuram fazer as bibliotecas do Sesc, por meio de de seus cursos e oficinas de lite ratura. Bibliotecas de outras agências cul turais agem no mesmo sentido, mas, ainda assim, isso é raro. O terceiro erro é supor que a forma ção para a leitura possa estar dissociada da preparação para a escrita, como se fosse possível a alguém tornar-se um bom leitor sem passar pelo martírio - e pelo prazer - de tentar dar voz a um peda ço de papel em branco. O velho mestre francês tem razão em sua receita: a cada cem páginas lidas, escrever pelo menos uma. Ninguém precisa ganhar o Nobel de Literatura, mas separar leitura e produ ção escrita significa equiparar cultura a qualquer um desses refrigerantes que compõem a cesta básica do consumo cotidiano. Dante Silvestre Neto é sociólogo e gerente-adjunto de Estudos e Desenvolvimento do SESC.
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VIOLÊNCIA NOS ESTÁDIOS
UM CASO DE POLÍCIA OU DE POLÍTICA
jornal da tarde
BíBSií .. r■
t-v';
INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA
Av. M anuel Alves S o ares , 1100 ©
520 9911
Rua Bom Pastor, 822 ©
273 1633
Av. Projetada, 1000 © 6944 7272 Rua Florêncio de A breu, 305 ©
228 7633
Av. Paulista, 119 ©
284 2111
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