M ENSAL DEZEMBRO - 1997 N= 6 - ANO 4
Waldenyr Caldas Festa Dezntro d'Ă gua A Cultura em Debate
da Bo Forma
UM N O VO CENTRO pa r a a
C id a d e
DE SÃO PAULO
SESC S Ã O
P A U L O
DE
CULTU
O s tra b a lh a d o re s no c o m é rc io e a c id a d e de São Paulo g a n h a m um novo c o m p le x o c u ltu ra l e d e s p o rtiv o num dos b a irro s m ais tra d ic io n a is da cidade teatro com 650 lugares • 9 oficinas de música • núcleo de m ultim ídia com m in i a u d itó rio e b ib lio te c a e s p e c ia liz a d a em m ú s ic a , com 18 estações m u ltim íd ia , a cervo m u sical e te rm in a is de co n s u lta estúdio de gravação • a ud itório • salas de vídeo • salas de m últiplo uso • praças de c o n v iv ê n c ia e eventos • 2 g in á s io s de esportes piscina s e m i-o lím p ic a a q u ecida • 3 oficin a s para a tividades físicas consultórios odo ntológicos • lanchonete • deck solarium de 8 5 0 m2 e s ta c io n a m e n to .
Inauguração dia 18 de dezem bro de 1997, às 19 horas SESC VILA MARIANA - rua Pelotas, 141 - Vila M ariana - C apital
NESTA EDIÇÃO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor de Arte: Paulo Sayeg Editor de Arte A ssistente: Ricardo Lara Arte: Antonio Barbosa Revisão: Ligia Mitiko Kawano Colaboradores: André Rosem berg, Julio Cesar Caldeira e Cícero França Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira C oordenação Executiva: Erivelto B. Garcia A ssistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cerqueira Leite, Ana Paula Malteze M ancebo, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristianne Lameirinha, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, M arcos Antonio Scaranci, Maria Lúcia Freire de Paula, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui M artins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel.(011)284-2111, fax. (011) 284-1357. Jornalista Responsável: Miguel de Almeida M T B 14122. A Revista E é um a publi cação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. Nenhum a pessoa está autorizada a vender anúncios. Esta publicação está disponível no Universo Online: ww w.uol.com .br
SESC SA O
PAULO
Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: AbramSzajman Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto
Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do Nascimento, Ivo Dall'Acqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo José Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo Marquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, José Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Walace Garroux Sampaio, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda.
este mês de dezem bro o Sesc inaugura sua unidade de V ila M ariana. N esse g rande com plexo cultural e desportivo, destinado aos trabalhadores do com ércio e à com unidade de São Paulo, será desenvolvida intensa progra m ação social, cultural e de lazer reafirm ando o papel inovador da entidade no cam po sociocultural. N a próxim a edição, os leitores encontrarão am pla m atéria sobre os program as, serviços e carac terísticas da nova unidade. A m atéria de capa desta edição trata dos custos para a prática esportiva. Sabem os que a vida m oderna das grandes cidades leva seus habitantes a situações extrem as de estresse e irritação. Som a-se a esses fatores prejudiciais a vida sedentária da m aioria das pessoas. Enfarto, hipertensão e diabetes são apenas alguns exem plos de doenças que afligem o cidadão que desleixa no cuidado com a saúde. Esses riscos poderiam ser facilm ente contornados caso fosse adotada um a parcela m oderada de atividades físicas. Em bora grande parte da população esteja ciente desse fato, infelizm ente, são poucos os que procuram m anter a boa forma. No entanto, é sim ples a solução: basta um a pequena dose de ânim o e força de vontade para com eçar a abençoada queim a de calorias. M as existe um m otivo im peditivo que tom a praticam ente im possível a prática sistem ática de esportes, em particular, e das atividades físicas, em geral: o alto custo cobrado em clínicas, clubes e academ ias. V ários exem plos podem ser verificados a partir de um a ligeira procura. A m atrícula em um curso de tênis, a m ensalidade em um a academ ia e o valor dos equipam entos de vastam qualquer orçam ento. Há, é claro, alternativas para fugir dos altos custos. O Sesc, por exem plo, oferece seus equipam en tos a custos acessíveis e tem um a filosofia que privilegia a edu cação social através do esporte, respeitando a individualidade de idosos, crianças e adultos. O preço do suor é o tem a central da m atéria de capa deste mês. Nas páginas desta edição de E, a diversão do evento Aquasesc, realizado em várias unidades da entidade; o II Encontro da Cultura Brasileira, que contou com apresentações de música, dança e teatro, além de debates e palestras; e a relação do adoles cente com o Sesc. Veja ainda o hum or de G arutti, o flagelo da volta das epidemi as no Em Pauta e um delicioso conto do escritor M oacir Lopes.
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Diretor do Depto. Regional do SESC
Inauguração do Sesc Vila Mariana
Neste Natal o Sesc vai dar um grande presente aos comerciários e à comunidade de São Paulo, especialmente aos moradores da Zona Sul da Capital. É o Sesc Vila Ma riana, sua 24â unidade no Estado, que abrirá as portas dia 18 próximo, às 19h, com ampla programação. O novo equipamento, especialmente planejado para melhor aten der às necessidades socioculturais e de saúde dos traba lhadores, oferecerá programas de esportes, lazer, cultura, terceira idade, turismo social, desenvolvimento infantil e atendimento odontológico. A nova unidade do Sesc, pe las suas características de espaços e instalações, deverá ser um dos mais importantes e movimentados pólos de cultura e lazer da cidade, reafirmando a política da enti dade de promover o bem-estar das pessoas e a qualidade de vida através de uma participação intensa na vida soci al e cultural da comunidade.
Um novo espaço para cultura e lazer A nova unidade compõe-se de dois pré dios interligados, somando uma área de 23 mil m2 em um terreno de 5.200 m2. A Torre A abriga gabinetes odontológicos, oficinas de música, estúdio de gravação, biblioteca informatizada, estações multimídia com acesso à Internet, salas equipadas para ofi cinas de expressão artística, cursos perma nentes, exibição de vídeo e palestras, audi tório e área de convivência. Na Torre B se encontra o teatro com 645 lugares, piscina aquecida, lanchonete, solário com pista de cooper e duchas, ginásios esportivos, salas equipadas para ginástica, escalada artificial, aulas de dança, palestras e praça de convi vência. O Sesc Vila Mariana é totalmente informatizado e obedece os padrões de acessibilidade universal - acesso irrestrito a idosos, gestantes e portadores de deficiên cia. Tudo isso está na rua Pelotas, 141 Vila Mariana - São Paulo - Capital.
Múltiplas atividades e dinamismo A partir de sua inauguração, a nova uni dade desenvolverá vasta programação de atividades e inúmeros serviços ao público: do atendimento odontológico aos espetácu los de dança, música e teatro; dos cursos de iniciação esportiva às oficinas de sopro, cordas e percussão em música acústica, elé trica, eletrônica, popular e erudita; das ati vidades de recreação esportiva e artística às programações dirigidas às crianças e aos idosos. Estações multimídias possibilitarão consultas, audições e exibições do acervo de CDs da unidade, bem como será possível consultas on line na Internet. A partir do dia 18 próximo, confira a programação através do Sesc On Line, a unidade virtual do Sesc - http://www.sescsp.com.br.
ÍNDICE C u ltu r a D ebates, apresen taçõe s de d an ças e um a vasta p ro g ra m a ç ã o m a rc a m o II
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O S S
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Encontro d e Cultura Brasileira
C A C o m po r ta m en to O sociólogo Waldenyr Caldas discute a influência da cultura na vida política brasileira
P rogram ações direcionad as envolvem adolescentes em torn o de atividades especiais
E m P a u ta A v o lta das e p id e m ia s < o tem a de a rtig o s exclusivos
F ic ç ã o M o a c ir Lopes escreve sobre um trá g ic o e n c o n tro
A matério O Preço do Suor traça um panorama acerca das alternativas da prática esportiva São paulo
H umor Q u a n d o um lu ta d o r de sum ô e n c o n tra um p in g ü im , p o r M a rc o s G a ru tti
E m C a rtaz Canto, C an ção, Cantoria e o espe táculo in fa n til Tem A reia n o A/laiô fazem parte das atra ções d o c o m e ç o das férias
Um festival de atividades aquáticas promove a integração entre pessoas de todas as idades
PS M a rio A u g e lli alerta sobre os diversos custos d o esporte
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Paulo Sayeg é artista plástico e diretor de arte da Revista E
Fotos: França Cícero
Waldenyr Caldas 0 sociólogo e vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP discorre sobre os movimentos culturais e sua influência na vida política brasileira Nunca se vendeu tanta música bra sileira como agora e, por outro lado, também nunca se vendeu tão pouca música americana. Isso não seria uma contradição ao conceito de glo balização que deveria padronizar os gostos musicais como padroniza a cultura em termos gerais? Eu tenho uma visão sobre isso que é um pouco contra a corrente. Primeiro porque eu não acredito no termo “globa lização”, isso é apenas uma nova nomenclatura para falar de neocolonialismo. Ou seja, esse fenômeno que sur giu, com maior ênfase, a partir da queda do muro de Berlim. Esse é um termo novo encontrado para falar da inexistên cia de uma resistência aos EUA. Eles são senhores da história porque não têm adversários políticos. E, assim, passa a existir uma camuflagem que é o que as pessoas, nos anos 60 e 70, chamavam de imperialismo. Só que, como não há resistência, nem uma briga ideológica, o capitalismo reina soberano. A expressão “globalização” é muito mais simpática e as pessoas não falam nada sobre isso. Esse conceito é uma ficção sociológica, porque já existe, e sempre existiu um processo intemacionalizante. McLuhan detectou isso em 1956 quando escreveu A Galáxia de Gutenberg. Agora, com relação à música, o que acontece no Brasil é um fenômeno muito interessan
te: se fizermos uma análise da história social da música popular brasileira, o que a gente vai perceber é que ela é cíclica. Há momentos em que ela está no auge do prestígio e do consumo e há momentos em que ela perde muito espa ço e vai lá para o fundo do poço. Isso você vê quando começa a surgir Pixinguinha e todo o chamado grupo da Tia Seata. Nessa época, a música brasi leira era considerada uma coisa de mar ginais e malandros. Depois, vem uma época em que a MPB perde esse estig ma e passa a conviver com o bolero mexicano, com a rumba e o mambo cubanos, com o foxtrote americano e com o blues e o jazz. Isso em que época? Na passagem dos anos 30 para os 40. Depois o bolero mexicano se sobrepõe a todos esses outros ritmos e só convive, amistosamente, com o mambo. A MPB, nesse período, tem um ligeiro refluxo que explode mais tarde na época da Rádio Nacional, quando atingiu os píncaros de popularidade. Na chamada “Era do Rádio”, a meu ver, deu-se um dos momentos mais glorificantes e glo riosos da MPB. Curiosamente, depois dessa época, ela entra em um novo declínio para emergir com força total a partir de meados dos anos 50, quando João Gilberto grava Chega de Saudade,
e o grupo do Tom Jobim, Nilton Men donça, Johnny Alf e Vinícius de Morais começa a criar uma nova estética musi cal que é a chamada bossa nova. E essa nova estética musical con trapôs que movimento? Não se contrapôs a nada, porque na verdade tinha um vazio na MPB que era preenchido em parte por sambas-canções cantados por Cauby Peixoto, Anísio Silva e Nelson Gonçalves. Depois esses jovens músicos brasileiros foram para os EUA e voltaram com muita influência do jazz, a ponto de Carlinhos Lira, um dos precursores da bossa nova, fazer uma música chamada Influência do Jazz. Eles deram à bossa nova essa roupagem que a gente conhe ce hoje, bonita e gostosa de ouvir. E não há nada de grave nisso, porque nenhum som musical é absolutamente puro, o blues e o jazz americano não são. Eu, particularmente,considero a mistura algo extremamente saudável, porque só reconheço como ritmo absolutamente puro o das sociedades primitivas. Agora, todo o ritmo da civilização, e mais espe cialmente os ritmos do meio urbano industrial não são puros. A bossa nova teve influências do jazz, na minha opi nião, altamente saudáveis, porque criou uma estética musical para o Brasil e per mitiu o aparecimento de outros ritmos
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altamente importantes. Com isso, a MPB, mais do que atingir níveis de popularidade, ganhou projeção interna cional. Depois vieram os festivais, que corroboraram essa posição da bossa nova, e o Tropicalismo, que nem está com essa bola toda. Por que o senhor pensa assim? Eu acho que o Tropicalismo teve uma importância estética na cultura brasileira como um todo, mas na música não teve a mesma relevância da bossa nova. Nos anos 70 e 80, a MPB andou meio claudicante, e hoje, em face a essa grande explosão da música sertaneja e da criação de conjuntos de pagode, a música ameri cana não tem mais espaço. Agora é preci so ver que paralelamente a isso tem uma jogada mercadológica das gravadoras. Se elas vêem que a MPB dá muito mais ren tabilidade do que a música estrangeira, sabem que não tem sentido investir em música americana, italiana (que dominou no início dos anos 60) ou francesa (que teve grande influência nos anos 50) se o ritmo tupiniquim tem toda essa força. Mas isso é um rito de passagem. Chegará um momento em que esse ritmo vai satu rar, aí a gente vai ter de ouvir, ou terá o prazer de ouvir, talvez, os americanos, franceses, italianos, etc. É uma coisa cíclica que acontece com a MPB. Voltando um pouco ao Tlropicalismo, o senhor acha que esse alarde que se faz hoje em dia acerca da importância que teve o movimento para combater a ditadura, por exemplo, não é tão relevante? Para combater a ditadura é absoluta mente falso e irrelevante porque o Tropicalismo não fez isso. O Gilberto Gil, o Tom Zé, o Torquato Neto, o Caetano, que são os líderes do movi mento, não eram apolíticos, porque não existem pessoas apolíticas. O apolítico já é político pela opção de ser apolítico. E eles não fizeram nada contra a ditadu ra, o Proibido Proibir do Caetano era um discurso a favor da liberdade, mas que não tinha diretamente nada a vér com a política, porque foi uma letra feita muito antes do Ato Institucional N° 5. Os tropicalistas são importantes sob o
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ponto de vista das transformações da estética. Agora, sob o ponto de vista político, o Tropicalismo não tem nenhu ma contribuição relevante. Eu sempre disse isso por convicção e não estou sozinho. Por exemplo, um dos mais ilus tres e talentosos estudiosos da minha geração, Gilberto Vasconcelos, que aca bou de escrever um trabalho chamado O Príncipe da Moeda, comunga dessa idéia comigo. Agora do ponto de vista estético, sem dúvida o Tropicalismo foi um divisor de águas. Tanto é assim que o Caetano certa vez, irado com as pes soas que o vaiavam, disse: “Se vocês forem em política como são em estética, nós estamos fritos. Vocês não entendem nada!”. Foi quando ele brigou com o público em 1968, no Tuca. Eu estava presente e cometi a heresia de vaiá-lo e ele estava certo, o público é que estava errado. E isso é uma das coisas que eu mais me arrependo de ter feito do ponto de vista cultural. Mas com a mesma honestidade digo: o Tropicalismo é irre levante, ou tem muito pouca relevância, politicamente. Então o senhor acha que houve oportunismo? Não. Em suas declarações, Gil e Caetano sempre diziam que não sabiam o que queriam, mas sabiam o que não quçriam. Isso prova que eles não tinham uma posição política em relação aos militares. Tanto que Gilberto Gil chegou a dizer que achava o presidente Geisel simpáti co, e achava mesmo. Afinal, não há nada de grave em achar o presidente Geisel simpático. As declarações de Glauber Rocha em relação ao govemo militar são extremamente favoráveis, ele declarou que o presidente Geisel precisava mesmo existir porque o Brasil tinha de mudar. Há gravações na TV disso. Ele irritou pro fundamente a esquerda da época porque era um livre pensador que resolveu falar o que pensava. E por que então essas pessoas estão acima do Bem e do Mal? Por exem plo, o lançamento do livro do Caetano... Isso na verdade acontece porque, entre outras coisas, eles têm um traba
lho de altíssima relevância. Quem questionar o trabalho do Caetano e do Gilberto Gil é porque não conhece nada sobre a cultura brasileira. Eu nomeio quatro pessoas nesse contexto: Chico Buarque, pelo texto poético divino; Caetano Veloso e Gilberto Gil, pela criatividade e Edu Lobo, pela musicalidade. Eles são vitais para a cultura musical brasileira, além do fato de serem homens que sabem fazer um bom marketing pessoal, especialmente o Caetano. Ele alia genialidade musi cal, talento com a palavra e um grande conhecimento de marketing. E não há nada de mau nisso. É muito justo, por que o artista precisa estar sempre em pauta, e o Caetano sabe disso com rara felicidade. Dos quatro que citei, ele é quem melhor sabe fazer isso. Muitos músicos e maestros bra sileiros desgostam da MPB que se produz a partir da bossa nova. Comparam esses músicos a Radamés Gnattali e Villa-Lobos, por exemplo, que eram os represen tantes da música popular. Existe mesmo essa diferença aguda de qualidade? Eu considero isso de um subjetivismo muito grande. Nós não somos obrigados a ter a emdição dos maestros, do mesmo modo, por exemplo, que uma moça da periferia de São Paulo, que não tem aces so à cultura, prefere ouvir Tiririca a Caetano ou Nelson Ned a Chico Buarque. E você não tem como contestar isso. Não se pode dizer que aquela moça tenha um mau gosto musical porque essa é uma questão cultural. Não existe uma estética científica musical que possa me dizer o que é bom ou mim. Nós podemos perfei tamente dizer que gostamos de tal coisa e as pessoas não podem dizer que é mau gosto, porque todos nós temos o direito de gostar daquilo que nos aprouver. E claro que um teórico literário, com profundos conhecimentos de estrutura da narrativa, vai gostar muito mais de Machado de Assis que de Adelaide Carraro. Do mesmo modo que uma pessoa que estu dou muita teoria musical provavelmente vai achar maravilhosa a 40q Sinfonia de Mozart, As Baquianas de Villa-Lobos e as
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missas brandeburguesas de Bach e vai detestar Tiririca ou Nelson Ned. Mas essas pessoas não estão autorizadas a dizer que aquilo é bom e Nelson Ned é mim, porque senão ficaria o emdito a determinar o gosto musical, e isso não seria justo e não é bem assim. Não existem os donos da verdade? Claro. Se nós tivéssemos que usar uma medida do gosto pela quantidade, teríamos que dizer que as coisas que não gostamos são melhores porque são as mais consumidas. Quantas pessoas no Brasil ouvem música erudita, em ter mos percentuais da população brasilei ra? Suponha, otimistamente, que 5%. Isso significa que 95% da população ouve música popular, desses 95% eu acho que 45% ouve música popular dita de boa qualidade. Assim, sobra 50% da população brasileira ouvindo Tiririca, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leo nardo, etc. Portanto, esse é um critério altamente subjetivo e eu acho que até elitista. Mas não existe uma cientificidade do gosto, mesmo porque os intelec tuais são muito chatos nesse aspecto e um pouco preconceituosos também. Voltando um pouco para música e política. Cada época da nossa his tória teve um movimento musical que a identificou. A bossa nova com JK e o Tropicalismo no regime militar. E hoje? Estamos sob a égide do pagode? Eu não vou falar de forma jocosa, por que não penso assim. Eu acho que é o govemo do pagode no bom sentido e o govemo do ritmo sertanejo. E isso por que hoje eles dominam as paradas de sucesso. Também não acho que se resu ma só a isso. O Chico Buarque, por exemplo, lançou o disco Paratodos, no começo do govemo Fernando Henrique. E é um disco que se mantém até hoje. Eu acho que falar isso é um preconceito musical. E o govemo do pagode mesmo, mas eu coloco isso no bom sentido. Mas, por outro lado, essa pluralidade musical não seria um reflexo da demo cracia, no sentido de que não há uma ditadura do gosto? O senhor pode
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associar isso com o movimento demo crático explícito que o país vive? Eu acho que é uma coincidência. Não acredito que tenha a ver direta mente com o fato de vivermos em uma democracia. O presidente Geisel falou uma vez sobre democracia relativa, eu me lembro que a esquerda brasileira ficou furiosa com ele, mas eu concor do. Temos uma democracia política, uma democracia de discurso, mas não temos uma democracia econômica e nem social. Agora, essa democracia que você colocou é cultural. Eu tenho a impressão de que isso é muito mais
decorrente da pluralidade étnica do país do que qualquer outra coisa. O Brasil sempre teve essa pluralidade de ritmos, mesmo durante a época da ditadura brava, que matou muita gente. Na verdade, naquela época, o que nós tínhamos eram grandes assassinos travestidos de presidentes. Eu me enver gonho de dizer que tive um presidente como Costa e Silva ou o Médice, eles eram assassinos. Já não posso falar isso do presidente Geisel e de Figueiredo, que foram homens que tiveram um compromisso público, ainda que compelidos pela pressão social, de fazer a transição democráti ca e cumpriram, não fazendo mais do que a obrigação.
Dessa pluralidade musical na qual vivemos, o que vai ficar? Costumase dizer que a qualidade de ser bom é o que faz as coisas perdura rem no tempo. Mas veja que perdura para uma elite. Pergunte para um senhor de 70 anos, que não tenha acesso à cultura, se ele se lembra da Tropicália. Não. É por isso que eu digo que perdura para a elite intelectual do país. Mas todos conhecem o Caetano... Claro. Mas eles são conhecidos como pessoas. Só quem lembra deles inseri dos no contexto histórico é a elite. A cul tura culta é o que a gente lê hoje, a cul tura não-culta se perde no tempo porque ninguém pesquisa. Só se pesquisa a cul tura da elite, porque quem pesquisa é a própria elite. Isso, por sua vez, em virtu de do fato de que é a elite quem tem acesso à cultura nesse país. Nesse caso, por que a elite não pes quisa uma cultura que não seja necessariamente a sua? Ela até que pesquisa coisas que sejam da cultura popular. Por exemplo, a dança de São Gonçalo, o Bumba-meu-boi, o Moçambique, o Boi de Mamão. Pes quisa alguma coisa, mas não tudo. Assim como não se pesquisa tudo na cultura erudita também, mas ainda assim, pesquisa-se muito mais. Na Faculdade de Letras da USP tem mais de 200 teses sobre Machado de Assis e uma sobre Adelaide Cairaro. Há 236 teses sobre Frans Kafka. No caso de Kafka, eu não posso dizer muito, mas será que Machado tem mesmo uma obra tão ines gotável a ponto de 200 pessoas pesquisa rem e ainda se continuar pesquisando sobre esse autor? Quais outros movimentos da cul tura alheia à elite mereceriam ser analisados? Pouco se sabe sobre o sindicalismo brasileiro, pouco se sabe sobre a boêmia do Centro da cidade, assim como sobre o submundo cultural nosso de São Paulo. Esse é o basfond cultural de São Paulo, é a cultura da miséria, da prostituição, do gigolô. É a escória cultural do país. Isso não se estuda, é por isso que só se perpe
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tua a cultura erudita. Essa é a que vai para os livros, e nós, os intelectuais, somos quem pesquisa e quem escreve. É um círculo vicioso... Claro. Não estou dizendo que essa cul tura de elite não seja relevante. Eu sou um acadêmico, seria um contra-senso da minha parte dizer isso. Ela, na verdade, é vital para nós. Agora, não se pode, em nome da cultura erudita, deixar de lado todo o resto. O Tropicalismo se perpe tuou porque foi um movimento de elite. Por que não se pesquisou o movimento que Léo Canhoto e Robertinho fizeram na música sertaneja quando introduzi ram a guitarra elétrica? Isso revolucio nou a música sertaneja, em 1970, como João Gilberto fez com a MPB. Na mesma proporção, Léo Canhoto foi tão revolucionário quanto João Gilberto, só que ninguém sabe disso porque ninguém pesquisa. E o senhor teria outros exemplos de revoluções marginalizadas na cul tura em geral? Na literatura, embora não tenha che gado a ser um movimento, há a Cassandra Rios, Adelaide Carraro, Brigite Bijou, Altrebla, escritores considerados menores e que levaram até o estigma de pornográficos. Mas na realidade a Cassandra Rios foi a primeira mulher a tocar na literatura homossexual, ela abriu arestas para grandes escritores falarem coisas ligadas ao homossexualismo. Quando ela começou a escrever, no início dos anos 60, era um grande tabu falar sobre homossexualidade, e ela detonou isso, rompeu com esse pre conceito escrevendo nada menos que 43 livros sobre homossexualidade. Mas essa literatura, na sua opinião, tem qualidade? Não me sensibilizou no primeiro ou segundo livro. Depois percebe-se que existe uma estrutura para fazer um romance que é o chamado romance linear. Ela tem um livro chamado A Borboleta Branca que é maravilhoso. Se você, não conhecendo a obra de Frans Kafka, colocar naquele livro uma capa dele, jura que aquilo é Kafka.
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Qual o papel da mídia no fenômeno de vendagens musicais? Eu acho que aí tem o olho esperto de uma pessoa especializada em marketing, que tem sensibilidade para fazer o grupo vingar. É claro que ele tem que ter o mínimo de trejeito para fazer sucesso, senão ninguém investe. Tem que ter ritmo, ser afinado, ter jogo de cintura, mise-en-scène, corporalidade para apare cer na televisão, não é à toa que a Carla Perez faz tanto sucesso. Ela tem o trejei to, é simpática, talentosa para dançar, está vendendo o produto dela. Não é de baixa qualidade. Baixa qualidade para quem?
A explosão de marketing é um fenô meno recente? Não. Houve um cantor, chamado Iunes, que foi um grande sucesso nos anos 50, um outro de nome Gasolina foi um grande sucesso dos anos 60. Germano Matias, um grande sambista dos anos 50, dividia a parada de suces so com Adoniram Barbosa. Depois passou e acabou, como os nomes de hoje vão passar. A não ser que os inte lectuais resolvam fazer uma pesquisa e dêem a eles status de grande obra, como se fez com Luís Gonzaga por exemplo. Ele foi um eleito, ninguém duvida do talento do Gonzagão, mas quantos iguais a ele devem existir? Peninha era execrado, foi só o Caetano
gravar Sonhos para pararem de falar mal dele. Todos zombavam de Coração Materno de Vicente Celestino, que conta a história de um apaixonado que tira o coração da própria mãe para levar para a amada, o Caetano regravou e, hoje, o Vicente Celestino é muito res peitado. Os intelectuais só acham bom o que outro intelectual faz. E a relação da música com o poder? Como é que, no Brasil principalmente, os governantes usurparam dos artistas e da música para se firmar? Existiu. O Nilo Peçanha, o Arthur Bemardes, o Prudente de Morais, o Getúlio Vargas, todos eles fizeram isso. JK filiou sua imagem à bossa nova, tanto que Juca Chaves fez uma música brincando com isso, falando do “presi dente bossa nova”. Os ditadores milita res usaram a música também. Aliás, você pode contar a história política do país através da música popular brasilei ra. Noel Rosa defendia o Estado Novo fazendo músicas que apoiavam o presi dente Getúlio Vargas, dizendo que “o trabalho é que enobrece o homem”. Ele era favorável ao Estado Novo assim como Villa-Lobos. O uso ideológico da música sempre se fez, e isso não só no Brasil, em todo o mundo, só que aqui isso é mais freqüente. E tanto contra quanto a favor. Como está a produção cultural universitária? Não há uma produção boa hoje, pois afinal a universidade está à míngua. O projeto político deixou-a muito prejudi cada. Mas eu acredito que vá melhorar. Como o senhor vê a produção cul tural do Sesc? Já participei de diversos eventos orga nizados pela instituição e acredito que o Sesc tem investido na cultura mais do que qualquer outra instituição no Brasil. A ECA está organizando em conjunto com a entidade um grande evento a ser realizado no ano que vem. O evento abordará o tema da comunicação e edu cação. Gostei muito da exposição do Flávio Império e acho que deveria con tinuar nesse mesmo estilo. ■
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0 Preço A boa saúde depende de um dia-a-dia que reúna o bem-estar físico e mental. Em uma cidade agitada como São Paulo é raro encontrar tempo para manter a forma física. São muitos obstáculos que impedem que a prática de exercícios se realize. Um deles é o custo dos esportes, geralmente inacessível para a maioria da população. Mas, dentre as muitas opções, há alternativas que apresentam, além de preços moderados, uma filosofia que respeita as necessidades individuais de cada praticante
do Suor s 9,84 segundos que tornaram o canadense Donovan Bailey o ser huma no mais rápido do mundo têm, por trás da marca assombrosa, muito treinamento e, principalmente, muito dinheiro envolvidos. Percorrer cem metros a uma velocidade média de 33 quilômetros por hora demanda dedicação exclusiva, anatomia irrepreensível e alguns milhares de dólares para custear o atleta. A preparação do esportista de ponta, aquele preparado para quebrar recordes, implica um ônus que extravasa o valor financeiro. O atleta profissional, para alcançar os resultados dese jados, despreza várias bonomias da vida em troca de um cotidiano recatado que dispensa exageros. Depois, as competições exaustivas acarretam inúmeras lesões que restringem a vida útil do competidor. Mas todos os óbices enumerados expõem a outra face gloriosa. A carreira sacrificante pode levar o bem-sucedido aos píncaros do Olimpo. Dessa forma, após trespassar o calvário, o can didato a Deus é entronizado pela mídia e pelo público. Passa a fruir de vida abastada e de reconhecimento. O investimento inicial é revertido em prol do esportista, acrescido, ainda, de juros e benfeitorias. Este, entretanto, é o relato da trajetória pro fissional da nata dos atletas. No caso específi co do futebol no Brasil, menos de 1% dos joga dores alcança o topo do sucesso. Mas como ficam os outros 99%? E a população comum, interessada na prática esportiva como instru mento de obtenção de saúde e de prazer? Esta, em alguns casos, despende igualmente quantia considerável para atingir o bem-estar. Além disso, são inúmeras as atividades que propor
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TÊNIS DE MESA As primeiras lembranças registradas do tênis de mesa no mundo revelam um jogo criado por estudantes utilizando livros dispostos sobre a mesa no lugar da rede. 0 primeiro catálogo organizado de produtos deste esporte data de 1884. 0 vocábulo pingue-pongue, utilizado para denominar o jogo, foi criado, ainda no século 19, por um corredor de mara tonas, o inglês James Gibb, que introdu ziu as bolinhas de celulóide no esporte
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cionam satisfação física e mental por meio de exercícios físicos. Do golfe à caminhada, pas sando pelos esportes coletivos e pela muscula ção, colocar o corpo para funcionar tem preços, condições e filosofias diversas, mas a atividade física, por mais insignificante que possa pare cer, toma-se condição imprescindível para um dia-a-dia apropriado. M e s a , B o l in h a
e
R aq uete
Criado a partir de uma subversão do tênis tra dicional, o tênis de mesa normalmente é asso ciado ao Oriente. No Brasil, os principais joga dores são descendentes dos países do leste asiático. Popularizado sob o nome de pinguepongue, pratica-se o onomatopaico esporte em praticamente todos os clubes e associações. Embora todos nós conheçamos um ás da raquetinha, imbatível nos jogos a 21, quando o tênis de mesa é jogado sob as regras oficiais e por atletas dedicados, o campeão da escola não vê a cor da bolinha. Quem atesta a dificuldade de recepcionar um saque proferido por um verdadeiro mesatenista é o ex-hepta-campeão paulista Marcos Yamada. Atualmente instrutor da modalidade, ele explica as dificuldades de um esforçado aspirante transformar-se em um atleta de nível olímpico. Para atingir o estágio máximo, Yamada desencoraja os interessados. “Quem nunca jogou a sério, chega ao clube cheio de vícios e, se não há um trabalho iniciado na infância, fica muito difícil consertar.” Por outro lado, o cioso treinador tem prepa rada uma lista que enumera alguns dos benefí cios inerentes ao quicar frenético da bolinha. Abrindo a missiva, a frase lapidar enuncia o
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espírito do esporte: “O futebol é o esporte mais popular, porém o tênis de mesa é mais gostoso de se praticar”. Ao enaltecimento nada modesto seguem-se os tópicos persuasivos. Dentre eles, a melhora da circulação sanguínea, desenvolvimento da velocidade de raciocínio e coordenação moto ra, melhora da visão e queima acelerada de calorias. Para concluir, segundo Yamada, o tênis de mesa é considerado um dos esportes que mais utiliza o cérebro. Saudável, sem dúvida, a prática da modalida de demanda alguns custos ao aficionado. Com intento apenas lúdico, os equipamentos neces sários não agridem o bolso do jogador. Uma partida disputada na mesa de uma escola sai em tomo de R$15,00 divididos entre várias pessoas, já que os equipamentos podem ser uti lizados bem mais de uma vez Já para a prática de alto nível, os preços vão às alturas. Uma raquete chega a custar perto de R$ 200,00, uma mesa R$ 350,00 e a bolinha R$ 5,00. Agora, imagine em um treinamento ao estilo oriental em que são utilizadas algo em tomo de 500 bolinhas. M a lh a n d o n o H a p py H our
GINÁSTICA Giba [foto) desde a infância se dedica aos esportes. Como professor de uma grande academia, vê com muito interes se o crescimento dos personal troinning, instrutores individualizados que ofere cem atenção exclusiva aos alunos. E
O interesse pela modalidade vem crescendo bastante. Por isso, várias clínicas estão sendo ministradas para familiarizar o público com o esporte. O Sesc Pompéia promoveu duas delas no mês de outubro e, devido à grande procura, a unidade tem planos para a realiza ção de outras. Mas não é só o tênis de mesa que cativa a
atenção dos usuários da entidade. Graças à excelente infra-estrutura, muitos esportes podem ser praticados nas dependências do Sesc. O público eclético costuma corresponder aos apelos da saúde e lota as salas de aulas em busca de instrutores preparados e de preços acessíveis. Os horários do fim da tarde são, sem dúvida, os mais concorridos. Um exemplo importante ocorre nas aulas de ginástica volun tária do Sesc Carmo. As classes lotadas obriga ram a abertura de novas turmas que não param de crescer. No curso fica flagrante a multiplicidade de estilos, idades e interesses. Homens e mulheres dividem o mesmo espaço despejando muita energia sob a batuta da instrutora Maria de Fátima Soares. “As pessoas que procuram as aulas buscam não só a estética. Elas querem algo mais. Aqui, os alunos trabalham uma gama de trabalhos corporais. Fazemos um pouco de tudo. Na verdade, procuramos dar autonomia para que eles possam repetir os exercícios em casa.” Walter Troccoli, 63 anos, é assíduo nas aulas da professora Fátima. Aficionado por exercí cios corporais, ele comparece religiosamente às aulas do Sesc Carmo desde 1991. Funcionário no departamento de recursos humanos em uma empresa no Centro, Walter aproveita a hora do rush para fazer um happy hour. Só que em vez de sentar em uma mesa de bar, queima as calorias na aula de ginástica. “Aqui termina minha tensão diária. Como meu trabalho é muito sedentário, procuro me movi mentar para manter a linha.” O aluno dedicado
para qualquer um, mas, segundo Giba, os resultados são excelentes.
Diferentes filosofias: a ginástica voluntária no Sesc Carmo, que além do exercício físico ensina hábitos saudáveis e o personal trainning Giba em uma grande academia: em busca da estética
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Renata Romão durante o curso de iniciação de basquete no Sesc Consolação e o vôlei para adolescentes em Ribeirão Preto
TAI CHI CHUAN Há uma bela lenda que explica as ori gens dessa arte marcial. A maioria acre dita que ela foi criada pelo monge taoísta chinês, Chan Sang Feng, que se inspirou ao observar a luta entre uma cobra e um pássaro dez vezes maior. Rara responder às agressivas empreita das da ave, o réptil esquivava-se e dis tanciava-se em movimentos serenos e lentos. Até que, em dado momento, o pássaro exausto desistiu. Nesse instante nascia o tai chi chuan. Os movimentos da cobra inspiraram o monge a desen volver os princípios da arte
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garante que pretende continuar na ginástica até o físico permitir. “Espero que ainda dure bas tante”, suspira. Após o horário da ginástica voluntária, entra a turma do tai chi chuan. uma das inúmeras artes marciais que privilegiam a auto-defesa e propiciam o relaxamento físico e mental. O esporte é indicado por médicos e fisioterapeu tas às pessoas que sofrem de problemas posturais ou mesmo para aliviar o estresse da cida de. Os movimentos lentos e calculados emitem uma grande sensação de bem-estar. De acordo com a filosofia da luta, a harmonia surge como fator essencial da conduta. Foi justamente esse fato que motivou Ana Lúcia Pinheiro a procurar o tai chi há dois anos. “Tinha um problema na tireóide e o médico sugeriu uma atividade física. Resolvi entrar no curso de tai chi e realmente obtive melhoras significativas no quadro geral de saúde. Estou mais equilibrada e mais calma.” Por trás dos benefícios naturais gerados pela atividade física, as pessoas procuram o Sesc por outro motivo de igual relevância: o financeiro. As aulas e cursos ministrados pela instituição apresentam preço até 70% abaixo do mercado. Porém, mesmo cobrando valores acessíveis, a qualidade não decai. Ao contrário. Os professo res e instrutores responsáveis pelos cursos esportivos detêm acurado preparo teórico e res ponsabilidade para lidar com grupos tão diver gentes de pessoas. Mais do que apenas transmi tir os conhecimentos, os técnicos ajudam na construção dos hábitos dos alunos, demonstran do a importância de certos comportamentos que extravasam a simples boa forma física.
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De fato, o curso de ginástica voluntária sai por R$ 10,00 para os comerciários e por R$ 21,00 para usuários matriculados. Os preços abrangem duas sessões semanais. Já o tai chi chuan fica por R$ 16,00 e R$ 33,00, respectivamente. Há, na verdade, muitas opções para quem quer man ter a saúde em dia. Os esportes coletivos são muito procurados pelas pessoas que querem se iniciar no basquete, vôlei ou futsal. E é justa mente para estimular aqueles que não possuem técnica avançada que o Sesc privilegia a prática esportiva como meio de sociabilização e apren dizado corporal. Assim, relega-se a competitivi dade a um segundo plano, em detrimento do ensino dos rudimentos do esporte. Nos horários da tarde, as crianças dominam as quadras. No Sesc Consolação, por exem plo, onde as aulas são gratuitas, inclusive para crianças não matriculadas, o divertimento é uma constante. Nas aulas de iniciação de bas quete o instrutor Ricardo de Oliveira Silva lista os benefícios da prática esportiva. “O basquete melhora a capacidade aeróbica e dá mais equilíbrio, além disso, por ser um jogo coletivo, exercita a sociabilização e a coope ração. Mas, aqui no Sesc, não visamos o ele mento de competitividade. Este é secundário para nosso padrão.” Fabrício Prates dos Santos, 14 anos, parece não se importar muito com locubrações teóri cas. Desde março no curso, ele admite que não tinha a mínima noção do jogo quando fez a primeira aula. “Não sabia nem arremessar”, lembra. Com apenas alguns meses de prática, no entanto, já foi indicado para as aulas de
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BASQUETE 0 basquetebol tem suas origens nas mais diversas e antigas sociedades, porém, na sua forma atual é conhecido desde 1881, quando foi sistematizado em Massachusetts - EUA. Sua caracterís tica principal indicava que o jogo deveria ser praticado no interior de um ginásio, obviamente por causa do frio. Até as regras serem adequadas, o jogo era bas tante violento, cercado por uma grade que separava a quadra da torcida
aperfeiçoamento, sob o comando do ex-joga dor Rosa Branca. Modesto, ele explica que as aulas do Sesc não influenciam a sua perfor mance na escola. “Jogo meu basquete”, des pista, com linguajar próprio do boleiro. E, nem a pouca altura, característica física que costuma depor contra o jogador, assusta o garoto. “Posso jogar como armador, que não precisa ser muito alto.” Comprovando sua teoria, cita alguns “baixinhos” , astros da liga profissional norte-americana, a NBA. Companheira de Fabrício, Renata Romão, 12 anos, também não se destaca pela altura, mas, segundo o professor, foi uma das alunas que mais evoluiu durante as aulas. Renata afirma que não perde uma aula e não se importa em jogar no meio de tantos meninos. Um pouco envergonha da, diz que se tiver chance pretende jogar em algum clube, mas certifica que não é essa sua prioridade. “O importante é a confiança que eu tenho, ganhar o respeito dos meninos e tal. Eu quero continuar a jogar e a fazer exercícios.” E sp o r t e s R a d ic a is
SURFE 0 surfe tem origem no Havaí e era pra ticado somente por reis e nobres, com intenções religiosas. Os primeiros surfis tas eram venerados como deuses do mar. Modernamente, as pranchas são manufaturadas desde o começo deste século, mas começaram a usar material sintético na década de 50 nos EUA
Os esportes coletivos têm maior destaque no Pompéia e no Consolação. No Ipiranga ocorre o maior afluxo de jovens e seus esqueites e patins in line, além disso, alguns esportes nãoconvencionais encontram amplo espaço na uni dade. Normalmente, esses esportes, denomina dos radicais, podem ser praticados em locais públicos como ruas e praças, mas os equipa mentos utilizados pesam em qualquer orça mento. No surfe, ao preço das pranchas soma-se o valor inexorável da viagem ao litoral. Afinal sem as ondas... Luiz Fernando Magalhães, presidente da
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Associação Universitária Paulista de Surfe, viaja quase todos os fins de semanas para Ubatuba, onde costuma exibir seus dons. Tuí, como tomou-se mundialmente famoso, conta biliza os gastos com o esporte. “Uma boa pran cha custa em tomo de R$ 300,00. As roupas especiais de neoprene, R$ 120,00. Os acessó rios mais R$ 50,00. Para chegar até Ubatuba (idistante cerca de 180 quilômetros da capital), gasto em média um tanque e meio de combus tível e, como tenho casa lá, não despendo nada com alojamento. Mas uma pousada razoável sai por cerca de R$ 40,00 por fim de semana fora de temporada.” Como se pode inferir, a partir dos gastos do surfista, flutuar em uma prancha sobre as ondas depende de uma boa disponibilidade financei ra. Por outro lado, Tuí assegura que não troca o pior fim de semana na praia pelo melhor feria do em São Paulo. “É uma verdadeira terapia. Apenas o fato de sair da loucura de São Paulo já compensa todos os custos. Depois, qualquer programa que você faz na cidade acaba gastan do mais ou menos o mesmo.” É verdade. O exercício físico aliado à presen ça da natureza estimula o espírito e filtra o ar poluído dos pulmões. Outras atividades físicas também podem contar com a agradável presen ça da natureza. As caminhadas nos parques da cidade, além de prazerosas, normalmente não requerem investimentos volumosos. Normal mente um tênis confortável, um shorts e uma camiseta bastam. Em contrapartida, há outras atividades que necessitam de equipamentos caros. E o caso do golfe, considerado um dos esportes mais elitis tas do mundo. Estigmatizado como jogo de milionários, o esporte tem pouca penetração no
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Exemplos de equipamentos utilizados no bei sebol e hóquei sobre o gelo. Esportes quase inexistentes no Brasil, são muito populares nos EUA
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GOLFE A palavra golf[úo inglês) vem do ale mão kolf, que significa taco. A versão mais provável da origem do esporte diz que ele foi criado por volta de 1400, na escócia. Proibido pelo parlamento esco cês em 1457 "por afetar os interesses do país", suas regras atuais datam do século 18. Atualmente, é um dos espor tes que mais distribui prêmios. Será um golfista o primeiro esportista profissio nal a receber US$ 1 bilhão. A marca deverá ser do americano Tiger Woods, de 21 anos.
TÊNIS Originário da França desde antes do século 12, o tênis moderno pratica mente não foi alterado desde então. No começo os jogadores utilizavam as mãos, depois, luvas, até que foram introduzidos os bastões que se transfor maram em raquetes. No século 13, contabilizavam-se mais de 1800 quadras na França.
Tenista no TenisSesc: privilégio para os iniciantes, e Renato, jovem campeão de golfe: "Qual a graça de onze *marmanjos correrem atrás de uma bola?"
Brasil. Seus praticantes precisam estar, obriga toriamente, vinculados a algum clube filiado à Federação Paulista de Golfe. E, segundo Felipe Almeida, um dos mais jovens entusiastas do esporte, o alto preço das jóias dos clubes desmo tiva novos interessados. “O equipamento custa em tomo de US$ 600,00 para alguém que esteja iniciando. Mas é muito duradouro”. Compõem a parafernália ideal 14 tacos, sacola própria, bolas, sapato com travas, o apoio para as bolas e as luvas. Quando o jogador atinge um nível mais graduado, gasta-se perto de US$ 3500,00. No Brasil, calcula-se que existam cerca de 6000 praticantes e a Confederação Brasileira pressente um incremento gradativo nesse número. Felipe, de apenas 15 anos, aspira ao profissionalismo e, por isso, está com passagem marcada para os Estados Unidos, onde além de terminar os estudos, vai treinar golfe. Indagado sobre a pecha de “jogo chato” que paira sobre o esporte, o prodígio retruca: “Pratico seis dias por semana, de três a seis horas diárias. Faço isso desde os dez anos. Cada vez que vou ao clube, perto da represa de Guarapiranga, deixo para trás a agitação da cidade. A cada partida eu ando sete quilômetros, portanto me exercito bastante, além da higiene mental. Você acha que eu iria perder meu tempo tentando fazer entrar uma bola no gol?”. C omo
na
I d a d e M é d ia
Não tão elitista quanto o golfe, porém tam bém identificado com o dinheiro, o tênis vive um boom de popularidade gracas à recente conquista de Guga Kuerten no Aberto da França. O primeiro obstáculo aos participantes
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está no preço do aluguel da quadra. Depois, as raquetes também têm preço elevado. E pior. O tênis é um esporte que requer técnica para exe cutar os golpes adequados, portanto é impres cindível o auxílio de um instrutor. Segundo o técnico do Tenisesc, José Luís Ferreira, o custo de uma raquete e uma lata de bolinhas sai em tomo de R$ 160,00. Em clu bes e academias a hora/aula pode custar até R$ 35,00. No Sesc, além do curso custar três vezes menos, o material é cedido gratuitamen te. Raquetes e bolinhas são emprestadas aos alunos que as devolvem no fim da aula. “Essa política motiva muitas pessoas a freqüentarem as aulas”, afirma o professor. Cláudia Bolara acaba de completar o curso para iniciantes e, se houver vagas disponíveis, está ansiosa para se inscrever no curso adiantado. “Comecei a praticar tênis porque meu namorado joga e não queria ficar para trás. Além disso, aqui é perto de casa e os preços são muito bons.” Tênis e golfe situam-se em um extremo: o dos esportes mais improváveis e mais expensiosos. Nesse mesmo rol encontra-se a esgri ma, que simula uma luta com espadas. De uma beleza plástica louvável, os dueladores atracam-se com três tipos de armas brancas: a espada, o sabre e o florete. Cada uma delas tem uma característica peculiar que remonta à origem do esporte na Idade Média. Apesar de pouco difundida no Brasil, a Federação Paulista conta com alguns filiados que trei nam com afinco visando a disputa de torneios importantes, dentre eles os Jogos Olímpicos. Para defender o esporte diante do público leigo, levanta a voz um dos integrantes da
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equipe brasileira, Marco Antônio Travizani Martins: “As pessoas têm uma visão da esgri ma como sendo um esporte muito caro. Na verdade, se compararmos a outros, existem alguns muito mais elitizados. A compra do material completo, que permite você colocar seu filho praticando esgrima, não sai por mais de US$ 500,00. E é um material que pode durar de 3 a 4 anos.” Do ponto de vista histórico, a esgrima carrega mais tradição que o futebol, pois ela acompanha ESGRIMA há cem anos os Jogos Olímpicos. Em âmbito 0 vocábulo que denomina o esporte nacional, o futebol, é claro, tem muito mais rele tem origem no provençal (escrima) e vância, principalmente o futsal, a modalidade denota "a arte de jogar com armas com o maior número de praticantes do país. brancas". Esse duelo remonta às justas Mesmo sem dispor da popularidade do medievais, quando os torneios só primo rico, o futebol de campo, o esporte da podiam ser freqüentados por nobres. A bola pesada vem se desenvolvendo bastante, história aponta que a esgrima era principalmente a partir do último campeonato mundial realizado na Espanha. Alexandre Oliveira atua pelo Ribeirão Pires, equipe que disputou o último campeonato estadual. Não praticado como esporte desde o princE obstante a imensa popularidade, o jogador pio do século 15, na Alemanha afirma que são poucas pessoas que conseguem sobreviver apenas com o salário dos clubes. Aos 24 anos, ele assume grande carga de res ponsabilidade ao treinar três equipes universi tárias masculinas e uma feminina, simultanea mente. (Aliás, as mulheres representam uma grande parcela dos praticantes de futebol e começam, inclusive, a rivalizar com os homens no número de jogadores). Somando-se todos os estipêndios, Alexandre amealha uma renda mensal de R$ 2300,00, mas que não lhe abre muitas perspectivas para
o futuro. “Adoro treinar as equipes, principal mente as universitárias em que os jogadores jogam por absoluto amor à camisa e aos cole gas. É uma satisfação imensa acompanhar a evolução dos times e, quando vencemos, a ale gria é muito grande”. Os conhecimentos aplicados nas equipes, o jovem treinador apreende das aulas do último ano de educação física. Para os engajados no esporte, o futebol (como as outras modalida des) universitário é uma alternativa excelente para praticar um exercício. As faculdades geralmente custeiam a infra-estrutura e pagam a inscrição nos campeonatos. Assim, os alunos participam de treinos organizados e adquirem vivência de competição, que normalmente são bastante acirradas. Aos que não dispõem dessa regalia, o alu guel de uma quadra de futebol soçaite (um pouco maior que a quadra de futsal), na média, custa R$ 120,00 por hora e tomou-se uma febre na cidade. A cidade, de fato, está bem servida de espaços privados para jogar uma bola ou fazer cooper. Fora do âmbito par ticular, a alternativa de se fazer um esporte ou atividade física em locais públicos escasseia em São Paulo. Um ou outro parque suprem a carência. No entanto, a prática orientada por profissionais capacitados fica restrita a esco las e instituições. O poder público, que deve ria fomentar a boa saúde da população, ofere ce poucos espaços para o exercício saudável. As prioridades oficiais, infelizmente, apenas tangenciam a necessidade comprovada da ati vidade física. ■
FUTSAL 0 futsal teve origem no Uruguai em 1930, quando Juan Carlos Ceriani criou uma versão para o futebol de campo em que dois times de cinco componentes se enfrentavam em uma quadra de basque te improvisada. Muitos dos grandes joga dores de futebol de campo começaram a carreira no futsal. Sócrates, Rivellino e Zico são alguns exemplos. No destaque, o técnico e jogador Alexandre Oliveira
O membro da seleção brasileira de esgrima e dentista Marco Ântonio e uma partida disputada no Sesc Consolação
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Esporte Consciente A boa saúde não depende direta mente da prática esportiva e das ativi dades físicas, como as exercidas nas aulas de Educação Física, propria mente dita. Um estilo de vida ativo imprimido durante as atividades diá rias gera um benefício muito grande. O programa Agita São Paulo, desen volvido pelo médico Victor Matsuda, vem pregando esse tipo de comporta mento entre as pessoas. Um dos coor denadores do Agita exemplifica as situações em que uma vida menos sedentária melhoram a qualidade de vida. “O ideal seria se o indivíduo tem a possibilidade de usar a escada em vez do elevador ou mesmo deixar o carro na garagem e comprar pão a pé. As atividades diárias leves ou modera das, de forma constante, contribuem de forma significativa na qualidade de vida e na saúde das pessoas, sendo as atividades ideais para contenção dos fatores de risco.” Segundo Douglas, existem estudos mostrando que pessoas que têm um estilo de vida mais ativo demonstram hábitos corriqueiros mais saudáveis. “Assim, esses indivíduos comem mais frutas e legumes, utilizam com mais frequência o cinto de segurança, melhoram o humor e apresentam menores índices de hipertensão e dia betes, por exemplo.” É interessante frisar que os benefícios citados decor rem tão somente de um estilo de vida mais ativo e não, necessariamente, da prática de atividades físicas. Deve-se diferenciar a atividade físi ca do esporte. “O esporte é uma espé cie de atividade física que tem como característica a competição. E pode trazer vários benefícios aos prati cantes. A recomendação é que a pes soa pratique esporte durante o decor rer de toda a vida, ou seja, todo dia ela deve preencher a agenda com ativi dades físicas, e a isso se inclui lavar o carro ou fazer jardinagem. Mas o fato que mais observamos são as crianças
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e adolescentes se dedicarem a apenas uma atividade específica e, o mais grave, com caráter de competição.” A experiência aponta que em um processo de desenvolvimento contí nuo, toma-se natural a criança aban donar aquela prática por absoluto fastio. O correto seria apresentar-se às cri anças uma multiplicidade de alternati vas para que ela se decida em um momento mais propício. O Sesc, ciente da importância da atividade física para o bem-estar do cidadão, compartilha do pensamento vigente e oferece aos filiados muitas possibilidades para as crianças se iniciarem nos esportes. “Cada unidade do Sesc tem uma carac terística diferente. Em virtude das peculiaridades, inclusive arquitetôni cas, define-se uma programação volta da ao público”, explica o assistente da gerência de apoio operacional I Rui Martins de Godoy. “E o objetivo cen tral da atividade física e esportiva visa educar socialmente as pessoas através dessa atividade. Assim, o esporte para nós se caracteriza como um processo de trabalho para que o público adquira a educação social. Dessa forma, o Sesc não se preocu pa com a formação do atleta. “O atle ta, para nós, é o atleta social”, ratifica Rui. A preocupação da entidade está em doar à pessoa o conhecimento apar que ela possa manter a prática esporti va com autonomia. O estágio ideal é atingido quando o usuário incorpora a filosofia esportiva e passa a se benefi ciar dela mesmo longe do Sesc. “É isso que nos difere muito dos clubes, que visam precipuamente forjar atle tas para competição.” Além disso, atende-se a várias cate gorias de públicos. Desde a primeira infância, quando são ensinados os rudimentos dos esportes, até a Terceira Idade, que se exercita por meio das atividades físicas como a caminhada, ginástica voluntária e os esportes adaptados. Todos os recursos disponíveis são aplicados para propor cionar, através da prática saudável, a qualidade de vida.
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Fotos: França Cícero
Diversões Aquáticas Competições, gincanas e hidroginástica fizeram parte de um final de semana rodeado de água por todos os lados água sempre foi um pólo atra tivo para crianças e adultos, tomando-se sinônimo de di versão e saúde. Seja em pequenas pis cinas montadas no fundo dos quintais, em grandes clubes ou na praia, onde existe água sempre podemos encon trar pessoas dispostas a viver bons momentos em contato com o chamado meio líquido. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o contato com a água e seus agentes benéficos significa muito mais do que simplesmente entrar na piscina,
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ficar sob o sol se bronzeando ou exer citar o corpo em hidroginásticas e aulas de natação. Estar envolvido com o universo aquático implica, acima de tudo, ter plena consciência da relação do corpo com os limites e os deveres necessários em qualquer espaço onde a água é o principal fator atrativo. Toda essa problemática, em torno de algo que aparentemente não mere ce atenção, levou o Sesc a repensar todos os seus espaços aquáticos no sentido de torná-los ambientes sau dáveis para a convivência e a integra
ção dos freqüentadores. Segundo o assessor da Gerência de Operações da entidade, Rui Martins de Godoy, “geralmente não há nenhuma infor mação, por parte das pessoas, no que diz respeito à relação do corpo com o sol, com a água, com os demais fre qüentadores e muito menos da pes soa em relação a ela mesma”. “En tão, quando falamos em desenvolver uma programação que vá ao encon tro das necessidades das pessoas, nós procuramos informá-las desse hori zonte todo”, explica ainda.
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Na página anterior as crianças do Projeto Curumim refrescam-se na piscina do Sesc Interlagos. A direita, participação infantil nas com petições no Consolação. Abaixo, os técnicos das unidades reunidos no domingo e Henrique Ingenito esperando o resultado da prova
Assim, há três anos foi criado o Aquasesc, um evento que visa enfati zar a importância das atividades desen volvidas no meio aquático e promover o intercâmbio entre as unidades que desenvolvem cursos e atividades recreativas em piscinas. Na ocasião de seu surgimento, o evento fixou quatro pontos a serem abordados para o sucesso de seus obje tivos: a programação das atividades, a qualidade da água, a higienização dos espaços e a segurança das pessoas que o freqüentam. Esses fatores foram a rosa dos ventos que guiou a equipe de técnicos do Sesc na criação de meca nismos que resultassem na integração entre funcionários e público, um repensar do espaço aquático tendo como objetivo a melhoria da qualidade de vida de todos. Com esses pensamentos firmados, o evento, a cada ano, vem traçando uma meta a ser atingida. Nas duas últimas edi ções, o mote do Aquasesc foi o principal meio pelo qual os técnicos da entidade conseguiram atingir um nível de qualida de perfeito para as águas que enchem suas piscinas. Hoje, tanto a temperatura da água, que fica entre 28 e 30 °C, quanto o PH, sempre em 7,2, e o nível de cloro são controlados por um sistema implantado nas unidades. “Esses padrões são conceituados mundialmente”, expli ca William Alves, um dos responsáveis pela manutenção da piscina do Sesc
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Consolação. Essa preocupação se dá também quanto à higienização do espa ço. Segundo o técnico, uma equipe de limpeza chega diariamente duas horas antes da abertura da piscina, faz uma aspiração com equipamentos adequados, limpa o entorno, as bordas, os vestiários e os lava-pés, estes limpos até quatro vezes por dia. Uma outra equipe é encar regada de fazer uma inspeção constante para garantir a eficiência do serviço. “Para o Aquasesc, nós tivemos que mobi lizar uma equipe ainda maior para aten der a demanda do pessoal que não fre qüenta normalmente nossa unidade”, explica William. Neste ano, o principal objetivo foi a programação, sistematizando determi nados comportamentos do público, res guardando as diferentes características de cada unidade. “Nós queremos che gar a um padrão de excelência na qua lidade de nossos serviços”, explica Rui. O festival, que aconteceu nos dias 18 e 19 de outubro, teve dois momentos distintos. No primeiro dia aconteceu o Festival de Atividades Aquáticas, no qual cada unidade realizou uma série de programações de caráter recreativo, com gincanas e esportes adaptados, como o biribol (vôlei na água) e basquete aquá tico. No dia seguinte, as unidades se reu niram no Sesc Consolação e realizaram, em sua piscina de 25 metros, uma gran de competição de natação em várias modalidades, crawl, costas e reveza-
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mento, para o público masculino e femi nino, em categorias que cobriram todas as faixas etárias, desde crianças de 10 até adultos acima de 56 anos. B r in c a r C o m Á g ua
No sentido anti-horário, Mônica Bueno Gonzales antes da competição, momentos das provas, Marcelo e Rafael Roberti com a mãe Rose, e as amigas Marta Lopes e Georgina Tolentino: incentivo da torcida
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O Festival de Atividades Aquáticas, que ocorreu no sábado, foi marcado pelas atividades desenvolvidas em todas as unidades do Sesc em separado. Com características recreativas, as programa ções visaram intervenções que levassem os freqüentadores a se relacionarem de forma mais interativa com os espaços aquáticos, para isso foi preciso uma mobilização especial por parte dos fun cionários das unidades. “Uma coisa é você ter uma piscina que fala por si, ou seja, não havendo nenhum programa de atividades”, conta Rui. “Outra coisa é você se propor a fazer uma intervenção nesse público. No Sesc Itaquera, por exemplo, tem um equipamento autoestimulável, com o qual as pessoas se divertem sozinhas, como os toboáguas, etc. Por outro lado, no Sesc Interlagos, que tem um espelho d’água de três mil metros, as piscinas estão simplesmente lá. Quando o Aquasesc se propõe a fazer uma intervenção, isso exige uma mobi lização gigantesca por parte das unida des, os técnicos precisam programar essas intervenções, fazer uma espécie de
corte na utilização normal desses espa ços e ainda motivar as pessoas a partici parem disso”, argumenta. O Sesc Interlagos contava com cinco orientadores de público e mais cinco salva-vidas, além de outros estagiários e professores para pôr em prática seu pro grama. Os esforços foram recompensa dos com a motivação do público para participar das hidroginásticas, gincanas aquáticas, jogos adaptados e competi ções em estilos livres com prancha para todas as idades. Lucivânia Pereira do Nascimento, organizadora e coordena dora do evento no Interlagos, orgulhavase em ver como, mesmo com pouco sol, as pessoas continuavam chegando e par ticipando dos jogos. “Está uma correria, precisamos estar em todas as piscinas ao mesmo tempo”, conta. Siderval Cerqueira de Amorim veio com a mulher, Lucélia, e mais 40 crian ças de sua comunidade para passar o dia nas piscinas. Depois de uma viagem de uma hora e meia de Carapicuíba, na Grande São Paulo, Siderval não parecia cansado, cuidava das crianças e ainda vivia momentos de descontração e romantismo com sua esposa na piscina. “Emoção total”, brinca. Clima de praia e infra-estrutura de clube deixaram todos bem à vontade para nadar e bem-humorados na torcida
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Acima, o revezamento gigante: o grande momento do dia, e à direita, a limpeza diária da piscina do Sesc Consolação
para que o sol “realmente” aparecesse. Patrícia José dos Santos, 18 anos, disse que pretendia participar de todas as ati vidades. Com ares de modelo, a moçoila passeava por todo o espaço e não dei xava de dançar qualquer música que ecoasse dos alto-falantes espalhados pelo local. “Estou achando tudo muito gostoso”, diz. As amigas Vanessa de Abreu, 18 anos, e Gisleine Bezerra, 14, preferiam ficar se bronzeando ao mormaço que aquecia o dia. Vanessa não sabia nadar, mas estava interessada em aproveitar o raro tempo livre para relaxar e Gisleine lançou mão do vocabulário próprio dos adolescentes e definiu o dia de maneira bastante peculiar: “Acho da hora”. De olho em todos os movimentos, os incansáveis salva-vidas passeavam por todo o espaço garantindo o bem-estar de todos. “O principal problema, às vezes, é o empurra-empurra, mas é só avisar dos perigos e as pessoas entendem e começam a curtir mais na boa”, conta Siqueira, bombeiro de profissão, salvavidas nas horas vagas e dublê de galã. As unidades com piscinas cobertas mobilizaram todos os freqüentadores
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para a realização de suas programações especiais para o Aquasesc. Na unidade Consolação, a festa contou ainda com as peripécias aquáticas do grupo de anima ção Aqualoucos, além dos jogos bolados pela equipe de técnicos; no Pompéia, houve hidroginástica e gincana pela manhã e pólo aquático à tarde; o Sesc São Caetano envolveu seu público com divertidos jogos de biribol e basquete aquático e no Ipiranga todos participa ram de uma gincana, “tinha por volta de 50 pessoas nos jogos”, conta José Reis Alves, técnico da unidade. C o m p e t iç ã o P ela I n teg r a ç ã o
Neste Aquasesc, a unidade do Con solação recebeu competidores e torci das de mais três outras unidades, Pompéia, Ipiranga e São Caetano. Co memorou a recente reforma de sua pis cina e abrigou quase 300 pessoas em sua arquibancada. “Nós estamos aqui com cerca de 80 competidores de cada unidade”, comenta Edson Corrêa da Silva, do setor de esportes do Con solação. “E o mais interessante é que estão todos aqui mais com o intuito de
se divertir do que de ganhar alguma coisa”, analisa. Nas arquibancadas encontramos secretárias, representantes de venda, estudantes e profissionais dos mais diferentes ramos do comércio, todos preocupados exclusivamente em entrar na água. Mônica Bueno Gonzales aguardava ser chamada ao vestiário para se preparar para a prova, e confes sou que o clima informal lhe deixava mais tranqüila. “Eu penso mais na bagunça da torcida do que em ganhar e não vejo a hora de nadar logo para vol tar para a arquibancada e torcer pelo pessoal", brinca. Marta Lopes ficou um pouco nervosa no momento da competição, mas o incentivo da torcida a ajudou a completar a prova. “Eu con seguia ouvir os gritos do pessoal quan do levantava a cabeça da água, parei no meio e depois voltei a nadar”, conta. Os irmãos Marcelo e Rafael Roberti, 11 e 12 anos, competiram entre si, Marcelo tirou o primeiro lugar e brin ca confessando que queria mesmo ganhar do irmão. A mãe, Rose, orgu lhosa de seus dois futuros campeões, torcia para ambos, mas estava mais
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À direita, as amigas Patrícia, Vanessa e Gisleine tomam sol no Interlagos. Abaixo, Lucivânia do Nascimento satisfeita com o sucesso do Aquasesc na unidade e Siderval de Amorim e algumas das quarenta crianças que trouxe de Carapicuíba
interessada na integração da família através do esporte. “Estou mais orgu lhosa ainda em saber que meus filhos sairão na revista”, brinca. Por trás de toda essa diversão estavam as equipes de técnicos das unida des participantes preocupadas com o sucesso de uma ocasião que represen tava a consagração de um trabalho intemo contínuo. Tanto a parte de cur sos quanto a parte do objetivo, que é o ensino da natação. “O que veio com o Aquasesc é a coroação de todo esse processo”, enfatiza Edson Corrêa. Essa questão da integração dos fre qüentadores, que foi a ordem do dia no domingo, se revela nas arquibancadas e vestiários, onde descobre-se que mesmo as unidades do Sesc que não têm piscinas, encaminharam seus inte ressados a uma outra unidade para que todos pudessem participar. “Tinha gente do TeniSesc, do Sesc Pinheiros, do Carmo, ou seja, em um determina do momento, eles passaram por pisci nas de outras unidades”, conta Rui Martins de Godoy. Certo do sucesso do trabalho, Edson Corrêa reforça: “A proposta do Sesc é justamente ensinar as pessoas a agir dentro do meio líqui do e a partir daí, desenvolver seus pró prios contatos com a água”. O grande momento do dia foi um revezamento gigante envolvendo 60 pessoas, 30 de cada lado da piscina. Foram cinco equipes compostas por
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participantes de todas as faixas etárias e de todas as unidades do Sesc que estavam presentes. Um espetáculo visual com todos usando toucas de cores diferentes, os primeiros comple tavam os 25 metros e tocavam a mão do próximo nadador para que este saísse e completasse a volta. Assim sucessivamente até que todos nadas sem em um mesmo momento dentro da mesma piscina como um ato sim bólico da integração que foi o grande objetivo desse evento. Ao final, foram premiados os três primeiros coloca dos em cada prova, masculino e femi nino, e as três primeiras equipes colo cadas no revezamento. Dezoito técni cos, além de fiscais de prova, de per curso, de saída, cronometristas, mesários, apresentadores de provas e orientadores de vestiário, organi zaram a seqüência das competições, monitoraram participantes e torcidas e garantiram o êxito da terceira edição de um evento que já tem planos para o próximo ano: “Tais programações visam trazer as pessoas e integrá-las em um movimento de conscientização que o Sesc pretende desencadear atra vés de cartilhas informativas e outras coisas. Com isso, a gente pretende produzir, em 98, uma série de inter venções nos espaços aquáticos por maior que seja o público, para que essas informações possam chegar até ele”, finaliza Rui. ■
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0 Pem Que a Água Faz A natação e as diversas atividades esportivas praticadas no meio líqui do são consideradas as mais comple tas e as de menor risco devido ao seu baixo impacto. Ricardo Gentil é pro fessor de natação no Sesc Ipiranga e explica os benefícios dessas práticas cada vez mais procuradas: “A água diminui o efeito da gravidade, absorve o impacto e isso é bom prin cipalmente para pessoas de terceira idade que apresentam problemas de descalcificação óssea (osteoporose), fazendo com que toda a sobrecarga não seja sentida pelo corpo”. Além disso, os exercícios aquáticos aju dam as pessoas com problemas res piratórios como bronquite e asma, pois trabalham com o bloqueio da água para a saída de ar, com isso os pulmões e os brônquios tendem a dilatar, auxiliando no aumento do fôlego. Ricardo explica também que, para as crianças, a natação desenvolve uma melhor coordena ção motora, pois acaba trabalhando a sincronia entre os movimentos dos
Acima e à direita, todas as idades são contempladas com os benefícios da água
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membros superiores e inferiores do lado esquerdo e direito. “Você joga essa informação para a criança e ela tem de pensar no que está fazendo, isso já trabalha com a imagem cor poral dela, a criança acaba conhe cendo como funcionam seus mem bros, o que é flexionar o joelho, etc., ou seja, ela começa a se auto-conhecer”, avalia. Práticas esportivas desenvolvidas dentro d ’água trabalham também equilíbrio, resistência anaeróbia, aquela que visa força, explosão e velocidade, e aeróbia, uma resistên cia cardiovascular e muscular em que o objetivo é a pouca intensidade durante uma longa duração, funcio nando como meio para oxigenação dos músculos. Como parte de todos esses benefí cios, aparece também a viabilização de uma integração social, questão abordada pelo Aquasesc. “A pessoa já não está com sua roupa normal do dia-a-dia, não está em um meio no qual ela vive que é o ar, ela está na água. Isso proporciona uma integra ção entre as pessoas e com o tempo de convívio passa a não importar mais o meio onde elas estão, o traje e nem nada, quebra vários blo queios”, analisa Ricardo.
Para os que se importam princi palmente com os benefícios estéti cos do esporte, Ricardo dá boas notícias: “Com certeza a natação traz retornos estéticos. Quando a pessoa já tem um certo tempo de natação, ela começa a trabalhar queima de gordura, além da tonicidade dos músculos ficar fantástica, assim como a de todos os mem bros, ou seja, quase toda a muscu latura do corpo”. Mas como todos os esportes, a natação deve ser praticada com moderação e dentro da capacidade de cada um. Para Ricardo “esporte perfeito é aquele com o qual a pes soa se sente bem”. Há certos proble mas que condicionam a prática, como por exemplo a escoliose, um desvio lateral da coluna. “Pessoas com esse problema devem evitar o nado de peito e borboleta, pois pode agravar o seu estado”, adverte o professor. Não é impossível encontrar pes soas que simplesmente não gos tam de esportes aquáticos, mas Ricardo confessa que, em seus anos de experiência ensinando pessoas a nadar, 90% delas aca bam cedendo aos apelos sedutores da água.
Divulgação
A Cultura Plural Simpósios, debates, conferências, espetáculos de teatro, dança e música, além de mostras de artes plásticas, arquitetura e cinema integraram a programação do Encontro da Cultura Brasileira 1997 iversidade e integração. Dois substantivos femininos que parecem se distanciar à medi da que seus significados se expõem. Como coisas diferentes, opostas e divergentes podem se unir, comple tar, juntar e formar um inteiro? Tal vez o povo brasileiro seja um exem plo característico de integração que se deu através da multiplicidade e acarretou uma riqueza cultural que coexiste, conservando origens, in fluências e peculiaridades. Durante cinco dias, o tema “Di versidade e Integração Cultural” nor teou os seminários, conferências e debates do Encontro da Cultura Bra sileira 1997, realizado pelo Minis tério da Cultura, em São Paulo. A
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cidade, conhecida como um caldeirão cultural, fervilhou ainda mais dos dias 5 a 9 de novembro com a apre sentação de espetáculos de dança, teatro, circo e música, manifestações de rua, mostras de cinema, artes plás ticas e arquitetura, além de ricas homenagens a Mário de Andrade, Castro Alves e Oscar Niemeyer. Para levar ao público as expressões mais importantes da vasta cultura brasilei ra, as atividades do megaencontro foram distribuídas por diversos espa ços da cidade, como praças, estações de metrô, museus, bibliotecas, salas de cinema, casas de cultura de vários bairros e entidades, caso do Sesc Pompéia, Instituto Cultural Itaú e Memorial da América Latina.
C o n t r ib u iç õ e s C u l t u r a is
Na noite da abertura solene do Encontro da Cultura Brasileira 1997, Dia Nacional da Cultura, estavam pre sentes no auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina, o vicepresidente da República, Marco Ma ciel, o prefeito da cidade de São Paulo, Celso Pitta, o governador do Estado de São Paulo, Mário Covas e o Ministro da Cultura, Francisco Weffort. Os dis cursos das autoridades basearam-se na temática do encontro, reafirmando a importância da cultura na formação da cidadania e da construção de uma nação justa. Antes do pronunciamento dos governantes, houve a entrega do prêmio Ministério da Cultura, que con templou algumas personalidades de
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destaque dentro do cenário cultural. Um dos homenageados foi Jorge Amado que recebeu das mãos de José Álvaro Moisés, coordenador geral do evento, o prêmio Guimarães Rosa des tinado à Literatura. Outro ganhador foi Emanoel Araújo. Desde 1982 na dire ção da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Emanoel recebeu do poeta Antônio de Francheschi o prêmio refe rente à categoria Patrimônio Histórico e Memória. Após a entrega dos prê mios e dos discursos, o Balé da Cidade de São Paulo apresentou dois espetácu los de dança. Sinfonia de Réquiem, com coreografia de Vasco Wellenkamp e Z, criado em 1995 por Germaine Acogny em comemoração aos 300 anos da morte de Zumbi dos Palmares, fecharam a sessão oficial do evento. Mas, logo no início da tarde do dia 5, a avenida Paulista foi tomada pela abertura de Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira. A exposi ção transformou o trecho entre a rua Ãugusta e a praça Oswaldo Cruz em painel expositor de obras de 19 artistas. Paralelamente à exibição, durante todos os dias do encontro, o Instituto Cultural Itaú levou ao público um ciclo de vídeo com as principais criações dos artistas da mostra de escultura. Mas as atividades do instituto não pararam por aí. A exposição Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, com a participação de 66 artistas brasileiros e estrangeiros e o novo banco de dados Itaú Cultural, inteiramente reformula do com informações textuais e iconográficas sobre tridimensionalidade, foram inaugurados no mesmo dia. Outra mostra iniciada, desta vez na Cinemateca Brasileira, foi Imigrações, Migrações e Diversidade no Cinema Brasileiro. O ciclo, com um total de 26 filmes, perdurou pelos dias do encon tro e envolveu o MIS (Museu da Imagem e do Som), Estação Vitrine, Espaço Unibanco e a nova sala Cinemateca, localizada no prédio cen tral do antigo Matadouro Municipal. Dentre os filmes exibidos estavam O Descobrimento do Brasil, de Humber to Mauro, O Judeu, de Jom Tob Azulay, Cabra Marcado para Morrer, de
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Eduardo Coutinho e Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos. M a n ifest a ç õ e s A r t íst ic a s As instalações do Sesc Pompéia cederam espaço para algumas ativida des na área de música e dança. Othello, espetáculo do bailarino paulistano Ismael Ivo (radicado na Alemanha desde 1985) com o grupo de dança do Teatro Nacional da Alemanha, foi rea lizado nos dias 6 e 7. O Othello de Ismael mergulha fundo nas origens da obra shakespeariana e explora uma lin guagem corporal provocante e violen ta. A coreografia montada, tendo como base um subtexto da peça original, pos sibilitou que Ismael Ivo fizesse uma análise psicológica das personagens e reforçasse as temáticas do amor, mas culinidade e feminilidade. Outro fato interessante é que, em Othello, todos os personagens são interpretados por homens, o que faz com que a sensibili dade feminina seja transmitida através de uma linguagem corporal masculina. Já o solo do bailarino brasileiro, Delírio de Uma Infância, expressa através do olhar de uma criança e do seu universo, com todas as particulari dades do imaginário infantil e de suas fantasias, uma nova realidade que surge como um mundo desconhecido. A apresentação do concerto A Música Colonial Brasileira, executado pelo Coral e Orquestra de Câmara do Centro Cultural Pró-Música de Juiz de Fora, teve regência do maestro Nélson Nilo Hack. Os grupos existem há apro ximadamente 20 anos, criados pelo Centro Pró-Música, e especializaramse nos últimos oito anos no repertório colonial brasileiro. Outro espetáculo musical que invadiu a unidade foi a exibição da Orquestra e Coral do Projeto Guri que contou com a participação especial de Toquinho. Iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri tem como objetivo levar os bens culturais aos diversos segmentos da população e con tribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos do Estado de São Paulo, assistindo, atualmente, cerca de 950 jovens. Integrando música e dança, o
Na página ao lado, fachada da exposição Castro Alves é do Povo, no Memorial da América Latina, exibição da Orquestra e Coral do Projeto Guri e Othello, no Sesc Pompéia. Abaixo, obra do artista Franz Krajcberg, integrante da mostra Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira, Jorge Amado, contemplado com o prêmio Guimarães Rosa e as autoridades presentes na abertura solene do encontro Acervo Instituto Cultural Itaú
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grupo Boi Barrica, do Maranhão, apre sentou, além de Bicho Terra, na Praça do Sol, no Memorial da América Latina, o . espetáculo Boizinho Barrica. A manifes tação popular iniciou-se na área de convi vência do Pompéia e caminhou, em uma marchinha, até aportar no deck, onde em meio aos banhistas do fim de semana contou a saga do pequeno Barrica. Um boizinho que viaja “mundos e galáxias atrás da sua estrela-bailarina Dalva”. A estação Júlio Prestes também foi cenário para as atrações do encontro. Além da inauguração da nova torre da estação que passou por restauro para ser a sede da Orquestra Sinfônica de São Paulo, o jardim da Júlio Prestes abrigou diversas atividades. O recital da Orquestra Sinfônica de Campinas, em homenagem a Francisco Mignone e Lorenzo Fernandes, a apresentação do Grupo Cisne Negro, com a coreografia Maracatu de Chico Rei, o espetáculo Danças Populares Nordestinas, do Ba lé Popular de Recife e Orquestra Perre Bumba-PE, a peça Auto de Lampião no Além, com o Grupo Harém de TeatroPI, do Grupo Folclórico Alpino Germânico-SC e Cerrado Descerrado, com Ballet Folclórico do Estado de Goiás foram realizados a céu aberto. Além de dança e teatro, a estação sediou outras exposições, dentre elas O Cordel e a Arte dos Livros e Os 60 Anos do Instituto do Patrimônio Histórico. No ano de comemoração dos 150 anos de nascimento do poeta baiano
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Castro Alves, além da mostra na esta ção, foram realizados, no Pavilhão da Criatividade do Memorial da América Latina, a exposição Castro Alves é do Povo e os espetáculos Os Sonhos de Castro Alves e O Eterno Silêncio do Começo, coreografias criadas para o Ballet do Teatro Castro Alves, de Salvador. Mário de Andrade também recebeu destaque merecido. Aliás, o paulista, nascido em 1893, foi escolhido símbolo do evento por retratar, como escritor e pesquisador do folclore nacional, a diversidade e integração cultural brasi leiras e desempenhar papel importante no Departamento de Cultura, criado em 1937 para desenvolver políticas cultu rais no país. Dessa forma, Mário de Andrade foi lembrado na mesa-redonda Mário Universal Paulista, na biblioteca que leva o seu nome, homenageado no recital lítero-musical A Poesia de Mário de Andrade e descoberto como pioneiro documentarista no lançamento do vídeo Mário de Andrade e os Primeiros Filmes Etnográficos. Na fita, rodada no Centro Cultural São Paulo, Mário retra ta as manifestações folclóricas do Norte e Nordeste, registradas pelas lentes do ensaísta Luís Saia. P o l ít ic a s C u l t u r a is
Fora o destaque dado às expressões artísticas que conferiram ao encontro um caráter de espetáculo, o evento incluiu plenárias, sessões e debates acerca de questões políticas essen
ciais ao desenvolvimento e continui dade da cultura do nosso país. O ministro da Cultura Francisco Weffort apresentou a sessão plenária so bre Diversidade e Integração Cultu ral , na qual dissertou a respeito da atual relação do brasileiro com a sua cultura multifacetada. Afirmou que a população brasileira é testemunha de suas próprias origens citando o livro O Espelho Enterrado, de Carlos Fuentes, que apesar de trazer idéias sobre a cultura da América hispânica, serve para refletir sobre o universo cultural existente no Brasil. Em uma de suas considerações, o ministro afirmou que “nós não somos herdei ros de uma nação formada e sim em formação”, referindo-se ao privilégio dos brasileiros em participar da evo lução de sua cultura. Coordenada por Antônio Fernando de Francheschi, a mesa que se seguiu ao pronunciamento de Weffort se pro pôs a tratar o tema central do evento “sob diferentes visões em um mesmo conjunto”. Com a presença dos pro fessores Roberto Damatta, Boris Fausto, Walnice Galvão Ferraz e Renato Janine Ribeiro, as interven ções abordaram a diversidade da cul tura brasileira sob aspectos históricos e antropológicos. Renato Janine aten tou para a necessidade de não se defi nir os atos e sim observar os seus sig nificados. Falou, ainda, da má influência da cultura americana na mídia e levantou que a sociedade pre
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EKQSE CUTURAiXMflLGRA 5 Ao lado, Boris Fausto, Walnice Ferraz, Antônio de Francheschi, Renato Janine Ribeiro e Roberto Damatta. Acima, participantes da mesa sobre arquivos e resgate da históría brasileira
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No Sesc Pompéia a apresentação do espetáculo Boizinho Barrica e o concerto A Música Colonial Brasileira, executado pelo Coral e Orquestra de
Câmara do Centro Pró-Música de Juiz de Fora
cisa atingir um nível de consciência aprofundado para perceber que “liber dade de escolha não é apenas ter um controle remoto nas mãos”. No terceiro dia do encontro, o seminário das Comissões Temáticas do Ministério da Cultura, formadas por artes cênicas, música, museus, literatura, dança, artes plásticas e representantes da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, que se reuniram no Sesc Pompéia e o simpósio Políticas Culturais em Debates, no Memorial da América Latina, discutiram, basicamente, questões ligadas à criação de políti cas e sistemas de financiamento à cultura. O painel referente aos arqui vos e ao resgate da história brasileira teve como destaque a presença de Celina Vargas do Amaral Peixoto, filha do ex-presidente Getúlio Vargas. Responsável pelo discurso mais inflamado, Celina Vargas levan tou a importância da reunião e con servação dos arquivos particulares de grandes homens públicos para o res gate da história política do país. Atentou para a carência de recursos para tais arquivos e lembrou de sua época de “militância histórica” quan do chegou a afirmar que “documen tos históricos valiam mais que o pró prio dinheiro”. A mesa programada para tratar da polêmica questão de incentivos fis
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cais para as artes cênicas e dança aca bou tendo seu tema desviado para assuntos não menos importantes, como a educação artística nas escolas e a formação de professores para atuar nessa área. No dia sete, um simpósio discutiu políticas culturais, apresentando vários painéis que debateram o tema. Entre eles, a mesa que comparou as práticas culturais da França, México e Brasil (representado pela cidade de São Paulo). Presidida pela antropóloga Silvia Borelli, professo ra da PUC-SP, a mesa apresentou resultados de pesquisas realizadas com o intuito de mapear as práticas e consumos culturais dos países cita dos. Jean-Michel Guy, do Ministério da Cultura francês, Jose Amozurrutia, da Universidade de Colina no México e Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc de São Paulo discorreram sobre os números culturais. “A mesa apresen tou um relato de três experiências nas pesquisas nessa área”, explica a antropóloga. No caso da França, que possui um recorte mais erudito, foram mostrados indicadores da parcela da população que tem o hábito de visitar museus e teatros. Já os mexicanos entendem por cultura todos os seus costumes, como hábitos alimentares e a busca de curas homeopáticas.
Silvia Borelli destacou, também, a importância da participação do Sesc como fomentador cultural no panora ma brasileiro. Danilo Santos de Miranda expôs os dados recolhidos pela pesquisa sobre a prática cultural dos paulistanos publicada este ano. “Penso que o cerne das políticas cul turais deva ser ocupado por uma per cepção de cultura tomada como reflexão individual e coletiva sobre a interpretação da realidade. Concebo a cultura como atuação concreta no cotidiano, como gesto voltado à rup tura da fatalidade: a fatalidade do não-saber, da desigualdade, da ilusão, da manipulação”, analisou. Finalizando o ciclo de atividades do Encontro da Cultura Brasileira 1997, um grande show de música popular foi realizado no auditório Simon Bolívar, integrando 22 cantoras negras repre sentantes de variados gêneros e de diferentes gerações. Em uma homena gem a Pixinguinha, Jovelina Pérola Negra, Zezé Mota e Margareth Menezes, entre outras, apresentaram um repertório que incluiu as clássicas Carinhoso e Brasil Pandeiro. Para celebrar a enorme capacidade de inte gração do Brasil, o show de encerra mento conferiu a musicalidade que fal tava à essência do evento, como defi niu o ministro Francisco Weffort, “a miscigenação é mais bonita e o Brasil gosta dessa mistura”. ■
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Washington Lopes
Adolescência em Alta Voltagem Atividades direcionadas fazem com que jovens da mesma idade convivam e discutam problemas e dúvidas comuns adolescência é a fase da vida em que a pessoa mais cresce e se desenvolve fisicamente num curto espaço de tempo. Parece que o corpo e a mente estão fora de compas so. As incertezas, conflitos e insegu ranças nesse momento estão mais do que nunca presentes. Apesar de se tra tar de um período tão conflitante e delicado, parece que a pessoa está sozinha e isolada para entender como será a vida dali para frente. Encontrar um local e pessoas da mesma idade para compartilhar das mesmas dúvidas e anseios toma-se vital. Embora tão discutido e glamourizado, há poucos projetos e espaços que envolvam o adolescente. Desenvolver atividades e programas voltados especificamente
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para essas pessoas são uma preocupa ção do Sesc. O Sesc Pompéia oferece uma vasta programação para essa faixa etária. Na área de esportes, a unidade oferece cur sos de natação, judô, voleibol, futsal, basquete, ginástica voluntária, hande bol etc. Para 1998, a unidade prepara um novo projeto. “O Projeto Esportes foi totalmente pensado em relação ao adolescente. Fizemos uma pesquisa nas escolas da região para a gente ter uma identificação mais adequada da prefe rência do público”, diz o monitor de esportes, Ricardo Ribeiro. Walkíria Oliveira Pereira joga vôlei há sete anos, quase a metade da sua idade. Essa é sua maior paixão, ao lado do samba que gosta de dançar.
Walkíria quer ser jogadora profissional e não existe tempo livre em que ela não esteja dentro das quadras ou mesmo fora delas batendo bola. Como seus colegas da turma de vôlei, não é raro ficar fora dos horários das aulas treinando nas quadras do Sesc Pompéia ou mesmo organizando pas seios para jogar bola. Para se manter em forma, ela também pratica natação. “Eu jogo em tudo quanto é lugar, aos sábados e domingos, entro e saio de todos os campeonatos que aparecem”, diz. Quando não está jogando, divide seu tempo estudando e cuidando de suas irmãs. “O adolescente está num processo de busca e transformação tão intenso que toma-se vital ele praticar uma atividade.
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Divulgação
Página anterior, elenco da peça Com o a Lua, do Sesc Ribeirão Preto (fofo maior) e aula de vôlei no Sesc Pompéia (foto menor). Acima, Alex Souza e Carolina Fernandes e à direita panorâmica da abertura da exposição do Projeto Alta Voltagem, no Sesc Pompéia
Ele precisa de muito estímulo para que possa ir buscando seu caminho e se identificando com o que ele mais gosta”, completa a monitora de esportes, Erika Mourão. Fernanda Lopes Ramires, 15 anos, começou a jogar vôlei na escola e desde então não conseguiu mais parar. No ano passado completou a oitava série e este ano passou a fazer um curso técnico de processamento de dados. Como o curso não oferece esportes, Fernanda inscreveu-se no vôlei do Sesc com mais duas amigas, Walkíria e Vanessa. O interesse pelo esporte fez com que as três amplias sem seus círculos de amizade e ao invés de passarem as tardes olhando as vitrinas dos shoppings ou assistindo televisão, passam jogando bola. Outro projeto da unidade foi o Alta Voltagem que oferecia oficinas de artes plásticas e visuais para adolescentes. O objetivo do curso foi provocar e criar condições para que os jovens expres sassem naturalmente suas idéias, tendo como resultado um trabalho plástico. Foram dois meses de cursos de fotogra fia, desenho animado, vídeo e técnicas de pinturas. “O principal objetivo desse projeto foi oferecer um espaço de desenvolvimento saudável para essa faixa etária. Infelizmente a educação formal, seja ela pública ou privada, é muito deficiente no desenvolvimento afetivo e emocional do adolescente. Atividades como esportes e artes plás
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ticas são fundamentais para um desen volvimento sadio e é algo que na nossa sociedade é muito escasso. A nossa experiência constatou que dando estí mulos podemos obter um retomo muito gratificante”, diz o animador cul tural, Rogério Furlan. O resultado final do projeto foi uma exposição dos traba lhos realizados nas oficinas. “O curso foi muito bom. Exatamente aquilo que eu esperava. Quero fazer faculdade de artes plásticas e o professor está me ajudando muito. Várias pessoas que passaram pela exposição falaram que meu trabalho é muito bom”, afirma Alex Souza, que participou do curso de pintura. A principal preocupação de Alex é profissional, ele pretende adqui rir maior experiência e dar aulas de artes plásticas para iniciantes. Para a adolescente Carolina Fernandes, que também participou desse curso, o even to fez com que ela reconhecesse a importância da arte. “Antes, eu olhava alguns quadros e não via nenhum valor. A partir do momento em que eu estava constmindo, reparei no sentimento que a gente coloca neles e percebi sua importância”, afirma. Carolina soube do projeto através de uma amiga da escola. Agora que o curso acabou pre tende continuar freqüentando o Sesc e fazer cursos para poder rever seus cole gas de turma. O Sesc Ribeirão Preto criou o Curuteen destinado a jovens de 13 a 17 anos. O projeto reuniu cerca de
50 adolescentes que se encontravam durante a semana para praticar esportes, realizar atividades artísti cas, ouvir músicas, assistir filmes e vídeos e participar de um curso de iniciação teatral. O resultado prático desses encontros foi o espetáculo teatral Como a Lua, de Wladimir Capella, com direção de Jaime Paez. O texto conta a história do índio Paya que se apaixonou pela bela Colom, ambos joguetes nas mãos impiedosas do Deus Rudá. Em tem porada no mês de setembro no Sesc Ribeirão Preto, o espetáculo teve uma ótima aceitação pelo público e deverá seguir carreira em outras uni dades da instituição. “Os adolescentes ficam no ócio por falta de canais de expressão. Existem opções para as crianças, para os adul tos e para a Terceira Idade. Agora os jovens ficam completamente abando nados por falta de atividades com as quais eles se identifiquem”, diz a ani madora cultural Egla Monteiro. Sen sível a essa situação, o Sesc Ipiranga quer implementar cada vez mais a uni dade com atividades que falem a mesma linguagem dos jovens e que venham a ser efetivamente um canal de expressão para essa faixa etária. Pretende colocar em pauta questões importantes para suas vidas como a Aids, drogas, sexualidade além de ati vidades como shows, cursos, ativida des artísticas e esportes. ■
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A Volta das Epidemias Em pleno limiar do século 21, doenças que até então estavam extintas e outras totalmente desconhecidas assolam a população mundial. São muitos os fatores que propiciam essa indesejável mazela. 0 pior é que muitos deles são perfeitamente controláveis Luiz J a c in t h o Urbanização, crescimento demográfico e formação de blocos geopolíticos tiveram influência sobre os padrões de ocorrência e distribuição das doenças infecciosas.
Luiz Jacintho da Silva
da
S ilva
O final do século 20 trouxe as doenças infec ciosas de volta ao centro das preocupações da saúde pública. Doenças anteriormente desco nhecidas - ebola e Aids, por exemplo - assim como doenças no caminho da erradicação sarampo e malária - tomaram-se um problema, seja nos países em desenvolvimento, seja nos países industrializados. Os determinantes são muitos e variados, dife rentes conforme o local e o momento, porém sempre vinculados ao processo econômico. O surgimento e desaparecimento das doenças infecciosas sempre ocorreu ao longo da história. O que distingue o momento atual é a velocidade e intensidade das transformações, assim como a extensão das suas repercussões. A globalização, com o maior intercâmbio entre países e regiões, mesclando economias e países em blocos regio nais - como a Comunidade Econômica Euro péia, Nafta, Mercosul e Seade - fazem desapare cer os tradicionais limites que se interpunham
entre países e regiões e que dificultavam a disse minação das doenças. Ainda que existam inúmeras definições de doenças emergentes, são todas, no fundo, variações de uma única. É melhor entendê-las como um conceito e não como uma definição precisa. Esse conceito compreende um conjun to amplo de doenças infecciosas que, nos últi mos 20 a 30 anos, apresentam pelo menos um dos seguintes comportamentos: (1) anteriormente inexistentes na espécie humana, como Aids, febre de Lassa e ebola; (2) em declínio, controladas ou aparentemente erradicadas voltam a ocorrer com novas carac terísticas biológicas e epidemiológicas, como a tuberculose, cólera e dengue; (3) anteriormen te não reconhecidas, mas muito provavelmente já existentes, como infecções por hantavírus, hepatite C e legionelese; (4) ressurgem após um efetivo controle, como a peste e o sarampo. Foi após a Segunda Guerra Mundial, e de maneira mais evidente a partir de meados da década de 70, que as doenças infecciosas emer gentes sé constituíram em objeto de preocupa
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Ao contrário do que muitos pensam, o sarampo é uma doença grave, especialmente quando atinge crianças desnutridas.
Neuma Hidalgo
ção. Urbanização, crescimento demográfico, alteração de fronteiras e formação de blocos geopolíticos e econômicos tiveram, ao lado de grandes obras com impacto sobre o ecossiste ma (rodovias, represas e sistemas de irrigação), influência sobre os padrões de ocorrência e dis tribuição das doenças infecciosas. O novo cenário das doenças infecciosas, um cenário de doenças em constante e acelerada mudança, traz a necessidade de uma adaptação das estratégias para o seu controle. Após umas poucas décadas de sucessos no controle das doenças transmissíveis - , malária, sífilis, tuber culose, para citar alguns - em todo o mundo os serviços de saúde se deparafam não só com a recmdescência da ocorrência destas doenças exceções foram a varíola, a doença de Chagas e a dracunculose - mas com o surgimento de novas ou de variedades das antigas: Aids, tuber culose multiresistente, Vibrio cholerac 0139, dengue hemorrágica e outras mais, além da Escherichia coli 0157 H7 e da variante dá doen ça de Creutzfeldt-Jakob (equivalente humano da doença da vaca louca), de transmissão por ali mentos, uma das maiores ameaças atuais. A importância das doenças infecciosas emer gentes como problema de saúde pública em nível mundial é evidenciada por sua inclusão, pela Organização Mundial da Saúde, como temática principal do Dia Mundial da Saúde de 1997. Ao contrário do contexto tradicional das demais moléstias, a característica principal das doenças emergentes é a variabilidade do seu padrão epidemiológico e uma certa imprevisibilidade da sua evolução, o que dificulta sobre maneira o seu controle em saúde pública, cuja abordagem usual pressupõe fenômenos regulares e previsíveis. Esta situação já está determi nando uma revisão dos programas de controle em todo o mundo. Luiz Jacintho da Silva é coordenador dos Institutos de Pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde, SP
N eu m a H id a lg o O sarampo é uma doença aguda de alta transmissibilidade, causada por um vírus. Ao con trário do que muitos pensam, é uma doença grave, especialmente quando atinge crianças desnutridas. No Brasil, ainda nos anos 80, figurava entre as principais causas de óbitos nas crianças menores de cinco anos, apesar de haver uma
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vacina de alta eficácia, ou seja, capaz de confe rir uma imunidade duradoura a 95% das pes soas vacinadas. No Estado de São Paulo, a vacina contra o sarampo faz parte do calendário da vacinação desde o início da década de 70. Entretanto, a incidência da doença continuava elevada, ocorrendo epidemias clinicamente a cada dois ou três anos. Eram milhares de casos e cente nas de óbitos. Em 1987 foi realizada uma campanha de vacinação de forma indiscriminada nos meno res de 15 anos, atingindo uma alta cobertura. Além disso, intensificaram-se as ações de vigi lância à doença visando o seu controle, tais como a confirmação laboratorial de todos os casos suspeitos e a vacinação de bloqueio dos comunicantes, ou seja, das pessoas que tiveram contato com o paciente. Em 1992, visando o controle da mbéola e da síndrome da mbéola congênita, foi realizada uma nova campanha de vacinação nas crianças de um a 11 anos incompletos, agora com a vaci na tríplice viral, ou seja, contra mbéola, caxum ba e sarampo, reforçando portanto a proteção das crianças contra essa última doença. Com essas estratégias, houve um importante impacto na incidência do sarampo, ao ponto de ocorrerem, no Estado todo, apenas cinco casos em 1995, e nenhum óbito registrado desde 1993. Além disso, com a cadeia de transmissão viral interrompida, os adultos que ainda não haviam tido a doença e não haviam sido vaci nados e, portanto, seriam suscetíveis, também estavam protegidos devido a chamada “imuni dade de rebanho”. No entanto, para manter essa condição, toma-se necessário obter altas coberturas com a vacinação de rotina, ou seja, garantir que aproximadamente 100% das crianças sejam vacinadas, o que não. é tarefa fácil. Assim mesmo, como a vacina tem uma eficácia de 95%, a cada ano vão-se somando 5% de susce tíveis, acrescidos de possíveis migrantes oriun dos de áreas onde a cobertura vacinai é baixa. Há modelos matemáticos mostrando que, quando o número de suscetíveis for igual ao número de nascidos vivos para determinada área geográfica e houver a reintrodução do vírus do sarampo, poderá ocorrer uma epide mia mesmo que a cobertura vacinai seja alta, fato observado em vários países, mesmo desen volvidos. Em São Paulo, após 1992 e devido a vários fatores, a cobertura vacinai não tem sido satisfa-
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No caso da cidade de São Paulo, cujos favelados representam hoje 20% da população, a precarização das condições de vida se mede pela falta de condições de saneamento.
Pedro Jacobi
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tória. Assim, na população de menores de cinco anos foram-se acumulando suscetíveis até que, ao final de 1996, chegaram a representar mais de 20% dessa faixa etária, o que facilitou a circula ção do víms iniciando-se uma epidemia. Em termos de coeficiente de incidência (número de casos/população), as crianças menores de um ano são as mais acometidas, seguidas dos adultos jovens, de 20 a 29 anos que, no entanto, contribuem com o maior per centual de casos (59%). Isso se deve ao fato de que 3% de adultos suscetíveis representam mais de 300 mil pessoas, número maior que o representado por 20% das crianças suscetíveis menores de cinco anos. Tem-se questionado a estratégia de controle adotada, com a vacinação indiscriminada das crianças e não dos adultos. Ocorre que para conseguir atingir os 3% de adultos suscetíveis que estão espalhados aleatoriamente, a cober tura vacinai teria que ser de 100%, o que é uma missão impossível. A experiência anterior mostrou que vacinando as crianças com manu tenção de altas coberturas (nas crianças é pos sível atingir 95%), interrompe-se a cadeia de transmissão do vírus e protege-se os não vaci nados suscetíveis. É possível que, para o futuro, se adote mais uma dose de vacina contra o sarampo em crian ças, possivelmente na idade escolar, com o intuito de evitar novas epidemias pelo acúmulo de suscetíveis pois, assim como a doença, essa vacina tem conferido uma imunidade duradou-
Neuma T. R. Hidalgo é médica sanifarista
P ed ro J a c o b i Não nos deve surpreender a volta das epide mias, na medida em que estas são um claro reflexo do quadro de precarização das condi ções de vida e de saúde. Não é preciso falar dos problemas do sistema de saúde, do precário atendimento e das dificuldades de acesso aos serviços de saúde, notadamente pela população de baixa renda. O exemplo do sarampo é sintomático e reflete acima de tudo as precárias condições de infraestrutura do saneamento básico nas nossas cidades. O impacto das enchentes e da falta de sanea mento básico, um problema que parece não ter fim nas nossas cidades, se mede pelo aumento dos casos de sarampo e leptospirose.
e
Os riscos socioambientais se acentuam em virtude da urbanização predatória e seus refle xos: aumentos desmesurados das enchentes, problemas cada vez mais complexos na gestão dos resíduos sólidos e a interferência crescente do seu despejo inadequado em áreas potencial mente degradáveis em termos ambientais, e impactos cada vez maiores da poluição do ar na saúde da população. O que não pode ser escamoteado é que a dinâmica de urbanização existente, marcada pela segregação social, exclui a população de baixa renda do acesso aos serviços urbanos básicos. No caso da cidade de São Paulo, cujos favelados representam hoje 20% da população, a precarização das condições de vida se mede pela falta de condições de saneamento, pela localização das moradias em áreas irregulares e impróprias, como encostas, várzeas, córregos e mananciais contaminados. O reflexo disso é a multiplicação dos dramas cotidianos que são mostrados pelos meios de comunicação. A população mais afetada pelas epidemias é a mesma que não tem acesso garantido à água potável, à rede de esgotos, ao sistema de captação de águas servidas e à cole ta de resíduos sólidos. E é a mesma população que frequentemente mora próxima ao lixões, e em locais sujeitos a enchentes. As famílias que moram próximas às represas Guarapiranga e Billings, somando aproximadamente um milhão de pessoas em áreas de proteção aos mananciais, estão sujeitas mais do que as demais aos impactos da convivência em condi ções de insalubridade, decorrentes do despejo de grandes quantidades de esgoto, colocando inclusive em risco o abastecimento de água da cidade de São Paulo. À precariedade do entorno se devem somar as precárias condições de moradia, na medida em que conforme o depoimento de um mora dor de um bairro de periferia “cada um constrói do jeito que pode”. Os problemas de saúde dos moradores dos bairros de periferia e das fave las têm a ver com a presença de insetos e roe dores no seu entorno, com a falta de serviços de infra-estrutura de saneamento básico, o que faz com que o lixo se acumule nas ruas e os esgotos corram em canaletas a céu aberto. Os mais pobres dentre os pobres são as gran des vítimas desse quadro que se mostra cada vez mais preocupante. E nesse sentido também deve ser ressaltado o impacto decorrente da lentidão do poder público na resolução do pro blema das enchentes que atualmente desorga-
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No mundo foram registrados recentementq cèrca — de- SOm ilHõesdé casos de dengue. Na ■ " América Latina, no verão de 1995,,.a dengue inféctòu 140 mil pessoas, serido que m ais'de 4 mil morreram. ,_e<^ té P ?au/o Urbinati
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nizam a vida de milhares de pessoas, colocando-as em risco por causa da invasão das águas, do aparecimento de animais mortos, ratos, insetos e mau cheiro. A volta das epidemias é üm fenômeno anun ciado, e as respostas são complexas, mas elas existem. É preciso que além da resposta públi ca também haja uma resposta da cidadania, engajando-se e exigindo espaços de co-responsabilidade e de participação que reconheçam os direitos dos cidadãos, assim como reforcem laços de solidariedade num contexto de cres cente pressão social.S ç - v , .■.{^<-1^ Pedro Jacobi é professor da faculdade de Educação/USP, do Programo de Pós-Graduação em Ciência Âmbiental/USP e pesqui-
P a u lo R o b er to U r bin a ti Nas últimas duas décadas, temos assistido ao aparecimento de inúmeras doenças até então desconhecidas como: ebola, Lyme, Aids, Hantan e outras, assim como o ressurgimento inesperado, mesmo em países desenvolvidos, de moléstias como: dengue, febre amarela, malária, cólera, tuberculose, peste, sarampo e etc., que supostamente teriam deixado de ser problemas de saúde pública. De acordo com especialistas, o aparecimento de novas doenças, denominadas “emergentes” e o ressurgimento de antigas, “re-emergentes”, pode estar ligado a vários fatores, entre eles destacam-se alterações ambientais devidas ao processo de industrialização e às novas tecno logias aplicadas a agricultura. A urbanização e mudanças de comportamen to humano são componentes atribuídos na dis seminação das doenças. Assim, temos a contri buição através da intensificação do intercâm bio internacional; movimentação de pessoas por viagens aéreas; novas tecnologias de pro dução de alimentos; uso abusivo de medica mentos, levando ao surgimento de microorga nismos resistentes; deséstruturação dos servi ços de saúde e/óü desatualização das estraté gias e instrumentos de controle de doenças. Sem dúvidas, não podemos nos esquecer dos fenômenos naturais como: ó efeito estufa e o El Nino que estão provocando perturbações climáti cas, como a elevação térmica èm nosso planeta. Enquanto isso, outros, cientistas discordam dessa relevância atribuída à doença, preferin do focalizar a pobreza, a aglomeração metro
politana ou a desnutrição como fatores desencadeadores. Dentre as moléstias inicialmente citadas, gostaria de destacar a malária, doença parasitá ria transmitida por mosquitos vetores, que nos últimos anos vem se mantendo “estável” em nosso país, registrando cerca de 500 mil casos por ano. Enquanto no mundo, o número de pes soas infectadas chega a 500 milhões. Paul R. Epstein, especialista em Saúde Pública Tropicab prevê que uma elevação de dois graus na temperatura dobra o metabolismo dos mosquitos vetores do parasita da malária. Essa elevação térmica, decorrente do efeito estufa relativo ao aquecimento global, pode expandir de 42% a 6Õ% a área de transmissão de malária em nosso planeta, devido à disper são do mosquito transmissor para novas áreas, onde antes não conseguia sobreviver. Outra doença é a dengue, virose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que vem se expandindo com o aumento da temperatura. No México, em 1988, durante uma onda de calor, o mosquito vetor Aedes aegypti passou a transmitir a dengue em cotas de altitude nunca antes atingida, chegando a ocorrer casos a 1.700 metros açima do nível do mar. No mundo foram registrados recentemente cerca de 30 milhões de casos de dengue. Na América Latina, nó verão de 1995, da Argentina até a América Central, eventualmeate chegando até o Texas, a dengue infectou 140 mil pessoas, sendo que mais de 4 mil morre ram. No Brasil, em 1996, o número de casos registrados atingiu 93.440, sendo que no Estado de São Paulo ocorreram 4.803 casos. Nota-se que diante dessa situação é preciso sensibilizar a comunidade e as autoridades res ponsáveis pela saúde pública para que medidas políticas concretas e efetivas sejam realmente executadas, evitando assim uma catástrofe no que diz respeito às doenças transmitidas por artrópodes vetores. "N Paulo Roberto Urbinati é biólogo/sanítarista do Depto. de Epidemiologiorla Faculdade de Saúde Pública da USP
A pa recid a M iyaoka e A na M aria C avalcanti S im io n i Podemos dizer que estamos diante de uma epidemia quando há um súbito e significativo aumento do número de casos de uma doença
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Em 1997, São Paulo enfrenta nova epidemia de sarampo. No Estado até 2 1 /1 0 /9 7 , o número de casos confirmados foi de 12.644. Só na capital paulista, até essa data, ocorreram 8.060 casos.
Aparecida Miyaoca e Ana Maria Simioni
em dada população. O Estado de São Paulo enfrenta este ano uma epidemia de sarampo, o que deixou a população extremamente apreen siva, mobilizando as autoridades sanitárias por que se trata de uma doença previnível por vacinação. O Brasil tem utilizado a vacina de sarampo desde 1973 com a criação do Programa Nacional de Imunização. Apesar da introdução da vacina, na década de 80 ocorreram epide mias nacionais sendo que em 1986 São Paulo foi fortemente atingido. Em 1997, São Paulo enfrenta nova epidemia de sarampo. No Estado até 21/10/97, o número de casos confirmados foi de 12.644, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde. Só na capital paulista, até essa data, ocorreram 8.060 casos. As autoridades que cuidam da área de saúde têm como preocupação não só a saúde individual das pessoas, como também da coletividade. Para que esse controle de saúde das populações seja feito existem, nas Secretarias de Saúde, os Centros de Vigilância Epidemiológica. Esses Centros de Vigilância acompanham determinadas doenças que precisam de controle, pois podem causar epidemias ou agravos à saúde da população. Essas doenças que são considera das de notificação compulsória, isto é, doenças que o poder público deve tomar conhecimento através de informações fornecidas pelos profis sionais de saúde. Por meio dessas informações, chamadas notificações, as autoridades ficam
sabendo quantos casos existem, quando ocorre ram, onde e a quem atingiram. O sarampo é considerado uma doença de notificação compulsória. Não é a única. Podemos citar outras cujo controle o governo considera indispensável. São elas Aids, dengue, leptospirose, febre tifóide, peste, poliomielite, cólera, varíola, hanseníase, tuber culose, tétano, doença meningocócita, raiva humana, febre amarela, leishmaniose, difteria, doença de Chagas e algumas outras. Assim, os Centros de Vigilância recebem as notificações de cada caso dessas doenças, para saber o número, o local e quando ocorreram. Foi esse sistema que permitiu às autoridades sanitárias serem informadas de que o sarampo, neste ano, assumiu níveis muito altos e que seria necessário desencadear ações para que a epidemia fosse efetivamente controlada. Na Secretaria Municipal de Saúde, o CEPI (Centro de Epidemiologia, Pesquisa e In formação) atua junto ao gabinete do Secretário da Saúde, fornecendo informações que permi tem decisões rápidas para desencadear ações na vigência das doenças de notificação com pulsória. Ligados a essa estrutura central, o CEPI, existem núcleos regionais chamados de NEPFs (Núcleos de Epidemiologia, Pesquisa e Informação). O município de São Paulo tem 10 NEPFs, um para cada região. Esses núcleos têm como responsabilidade o controle das doenças em nível regional.
^ s ís ís ê s
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Para cada indivíduo com a hipótese diagnos tica de sarampo, é feita uma notificação pela unidade de saúde que prestou atendimento ao paciente. Esta ficha de notificação é encami nhada ao NEPI que analisa e junta as informa ções da sua região, bem como outras providên cias com a finalidade de tentar bloquear um possível surto em sua área de atuação. Cabe a esses núcleos regionais a visita domi ciliar para o acompanhamento do paciente, dos familiares ou de outras pessoas que possam ter tido contato com o doente. É feita a verificação das carteiras de vacinação, atualização das vacinas e os encaminhamentos que se fizerem necessários. No caso do sarampo foi feito, pelos profis sionais que atuam junto aos NEPFs, o bloqueio com a vacinação de todas as pessoas que haviam tido contato com o doente, tanto na residência, como na escola e no trabalho. Desta maneira, através do controle desses focos, as autoridades sanitárias esperam controlar a doença já no nível local. Quando essas medidas são insuficientes, outras de caráter mais genérico precisam ser tomadas. Como as autoridades sabem que essas medidas são insuficientes? Porque o sistema de informações oriundo desses órgãos regionais permanece notificando o CEPI, informando que o número dos casos continua aumentando. No caso do sarampo foi necessário que as autoridades adotassem outras medidas para que o controle efetivo da doença fosse atingi
do. Foi feito o bloqueio ampliado. Nesta situa ção, a ação não se restringe somente aos conta tos diretos. Quando surgiam os primeiros casos em uma empresa ou em uma escola, era feito o bloqueio em toda a unidade. Conjuntamente ao bloqueio ampliado foi feita a atualização da vacina contra o sarampo em todas as escolas e pré-escolas públicas do município de São Paulo. Também foram vacinados todos os pro fissionais que trabalham na área de saúde. Finalmente, como a epidemia ainda conti nuasse, foi realizada campanha de vacinação indiscriminada de sarampo para faixa etária de 6 meses a 5 anos. Outra medida adotada foi a introdução temporária, no calendário de vacina ção de rotina, de uma dose extra de vacina para crianças de 6 a 8 meses, enquanto o sarampo estiver em epidemia. Portanto, um Sistema de Vigilância Epidemiológica em uma cidade com as dimensões de São Paulo representa aquilo que o MARE (Ministério da Administração e Reforma do Estado) denomina de função extroversa do poder público eficiente, capaz de produzir e encaminhar informações que permitem rápi das decisões por parte das autoridades de saúde, para o efetivo atendimento da popula ção em risco. Aparecida Miyaoka é diretora do Centro de Epidemiologia, Pesquiso e Informação do Município de SãoPaulo Ana M aria Cavalcanti Sim ioni é educadora do Centro de Epidemiologia, Pesquisa e Informação do Município de São Paulo
0 Instante de Felicidade Moacir Lopes ssa garrafa, aí sobre a mesinha de cabe ceira, ao lado do buquê de rosas e petúnias, contém um veneno fatal. Depois do nosso instante de felicidade, saciados de nós mesmos, encherei duas taças de cristal, cada um tomará sua porção e morreremos defi nitivamente abraçados. Assim falou Ricardo ao entrar no quarto com Helena. Ela comprimiu-lhe as mãos, um sorriso de temura, afagou-lhe os cabelos e as costas, numa ansiedade tão angustiante, beijou-o sofregamente nos lábios e repetiu: “Enfim, nosso instante de felicidade, morreremos infi nitamente unidos.” “Uma porção de felicidade, por menor que seja nos basta, Helena. Raríssimas pessoas conseguem, em toda a sua existência, uns pou cos minutos de felicidade plena. Algumas vão juntando pela vida inteira migalhas de amor, restos de instantes apenas alegres, na tentativa de justificar seu tempo tão prolongado de mágoas, de frustrações, de repetidos períodos de infelicidade, de acenos que se perdem nos desvios das noites, de vagos sorrisos que nem são colhidos ou sequer aceitos, de ânsias repri midas, de mãos estendidas na procura ou no apelo e nem há outras mãos para acolhê-las, e buscam alguma coisa pouco palpável que jus tifique sua existência. Nós, Helena, só tivemos desencontros. Jamais pude colher um daqueles teus sorrisos que espalhavas na tua rua e pelos jardins, ou puxar teus cabelos e contar cada um dos fios que o vento assanhava na tua janela, e, no pri meiro instante, quando teus seios brotaram e estendi para eles minhas mãos, numa ânsia tão minha e talvez tão tua, fui empurrado para o mundo, para os mares, para as guerras coleti vas e individuais, espremido entre ódios e cobiças, e tu ficaste no cais, me acenando, num pranto tão comum às despedidas. E quando
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regressei, depois de tantas viagens e sangramentos na alma, eram outros teus caminhos, havia amargor no teu sorriso por feridas que te haviam causado, pela solidão dos dias, a mono tonia das horas, e, mais uma vez eu é que ges ticulava do cais meu pranto de despedida, e embrenhei-me na selva de outros braços, de outros beijos em recantos desse mundo, em contatos que só reabriram outras feridas. Quando te vi outra vez sozinha, tentei segurar tuas mãos, nosso sorriso havia sofrido tantos desgastes que os dedos se desprenderam, e cada um de nós dois mergulhou outra vez em abismos, havia mortes e prantos em nossas caminhadas e travessias. E, ao enxugar tuas lágrimas, senti o quanto os deuses, em traves suras de mau gosto, haviam armado empeci lhos em nossas vidas. Agora, numa dessas encruzilhadas, quando os deuses se descuidaram de nós, enfim esta mos nos encontrando. Uma hora, talvez, seja o suficiente para este nosso encontro, com intensidade capaz de atin girmos a eternidade. São mesmo tão caros, tão raros os instantes de amor! Esquece tuas madrugadas de pranto. Façamos de conta que estamos nos vendo pela vez primeira, que tra zes aquele teu sorriso de menina e que eu não me contagiei nesses muitos embates com o mundo. Eu mesmo colhi estas petúnias e rosas que juntei nessa jarra, ainda retêm em suas pétalas gotas de orvalho. Para mim teu corpo contém o orvalho das horas de cada manhã de tua vida. Deixa que eu retire a tua roupa para que teu corpo resplandeça, teus seios serão túmidos e virgens de contatos anteriores, nossa memória estará iniciando e se concluindo neste momento, sem passado algum entre nós. Vamos, Helena, deixa no chão tuas vestes, jun tas das minhas, solta os teus cabelos, liberta teu sorriso, na pureza que resguardamos no divino recanto da nossa individualidade. Morreremos sorrindo. Vi alguns soldados na trincheira, e alguns náufragos perdidos nos oceanos morre rem com um sorriso nos lábios, porque nesse instante recordavam o último ato de amor de que guardavam lembrança, quem sabe um sim ples toque de mão da pessoa amada, na despe dida, um aceno ou sorriso à distância, talvez um beijo na face recebido de sua mãe ou a últi ma posse do corpo de sua amada, e morreram em estado de graça por aquele momento de
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felicidade a que tiveram direito, talvez o único, em toda a sua existência.” Sim, Helena concordou, desfazendo-se das vestes e expondo sua nudez integral. “Façamos de conta que desde criança nos cobiçamos e fostes apenas um menino travesso que não pas sava pela minha rua quando eu me debruçava à janela a tua espera, e que teu rosto era a única paisagem que eu ansiava, e todos os outros ros tos e mãos eram profanos, o toque em meu corpo das outras criaturas foi simplesmente agressão, por não entender que minha presen ça era passageira, enquanto os definitivos caminhos, só nossos, não se cruzavam.” Assim, os dois se uniram na posse prolon gada, fazendo do movimento de cada segundo a carência de uma eternidade. “De tão alimen tada a nossa ânsia do encontro, acho que a morte, ao término dessa nossa posse, será um intenso gozo sexual”, ele disse em seu ouvido ao morder-lhe a orelha e beijar seu pescoço e acariciar-lhe os seios. “Como a aranha-negra macho que possui a fêmea e, no êxtase do gozo sexual, é por ela devorado, nós somos o macho e a fêmea alternadamente, seremos mutuamen te devorados, porque nem podemos mais dis tinguir a dessemelhança entre nós, tamanha nossa integração como um só elemento infini tamente unido.” Ao término, Ricardo abriu a garrafa, encheu as duas taças. “Vamos agora ingerir nossa porção de eter nidade, porque nada mais estaremos almejando depois de nosso encontro. Qualquer mão que se estendesse para você ou para mim seria supérflua, nada acrescentaria, qualquer lábio que se oferecesse para tocar os nossos seria agressivo. E nem há porque confiar nos deuses que são bem travessos nesse jogo de causar desencontros. A partir de agora, nós somos nosso próprio deus, princípio e fim, macho e fêmea numa só unidade.” Ele ergueu as duas taças, as mãos de Helena estenderam-se para segurar a que lhe cabia, no seu último gesto de temura, entrelaçaram os pulsos. À nossa eternidade!” - brindou Ricardo. À nossa eternidade!” - repetiu Helena. Ambos foram levando aos lábios, serena mente, as suas taças. Moacir Lopes é escritor, autor de A Ostra e o Vento
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HUMOR
MARCOS GARUTTI Ã&#x2030; CARTUNISTA
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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO
Em Cartaz D
ste
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de
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os
destaques ficam por conta do Canto, Canção, Cantoria
apresentado pelo Oficina Coral Infantil do CEM e o espetáculo infantil
TEATRO
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Tem Areia AIo Maiô,
MÚSICA
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que traz a história do grupo Marias da Graça se aventurando a uma
DANÇA
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ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS
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LITERATURA
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CINEMA & VÍDEO/ESPORTES
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ida à praia, e mais
CORPO & EXPRESSÃO
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show s de Rita Lee
NATUREZA & MEIO AMBIENTE
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e Virgínia Rodrigues
SAÚDE & ALIMENTAÇÃO
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INFANTIL
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TERCEIRA IDADE
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FÉRIAS & TURISMO SOCIAL
62
INTERIOR
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P E D R O C A M A R G O M A R IA N O . Lançam ento de CD. De 11
brasileira. Dia 18, às 15h, no Teatro. Grátis.
a 13, às 21h e 14, às 20h.
S E S C P o m p ó ia Espetáculo CO N TO S DE A N D ERSEN - O HOM EM D A S G A LO CHA S. Texto e direção de V la d im ir Capella. Através da estrutura dra mática do conto As Galochas da Fortuna, o texto p ro m ove o im po ssível ro m p im e n to das fronteiras do te m p o com o en contro de Hans, m e n ino pobre, filh o de pai sapateiro e mãe lavadeira, e o ve lho Andersen, escritor m undia lm e n te fam oso, em seu leito de m orte. O texto é d irig id o p rin c ip a lm e n te a adolescentes. Com Débora Duboc, G ustavo Haddad, Caio Blat e Selma Luchese. De q u in ta a d om ing o . Descontos de 50% para com erciários. Teatro Sesc A n ch ie ta . Acesso para deficientes físicos.
S E S C C o n s o la ç ã o
B 11
CANTO, CAN ÇÃO, CAN TO R IA . Apresentações m usicais
Clássicos de Natal No programa Música ao Vivo no Restaurante do mês de dezembro, um repertório voltado aos clássicos natalinos e o melhor do chorinho dos últimos tempos. Confira no Roteiro. Sesc Carmo
da O ficina Coral In fa n til do Centro E xperim ental de Música do Sesc, gru po form a do por 30 crianças de 7 a 12 anos, sob a regência de Gisele Cruz. O re pertório reúne as canções espe cialm ente com postas para o manual Canto, Canção, Canto
ria, Como Montar um Coral Infantil, um a publica çã o do Sesc d irigida a interessados na form ação e regência de grupos de crianças, lançado este ano pelo CEM. Dias 13 e 14, às 11h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis.
S E S C C o n so la ç ã o AÇÃO DOS CAN TA NTES.
BACURAUS
Lançam ento de CD do ca n to r e c o m p o s ito r João Bá. Dias 3 e 4, às 21 h.
S E S C P o m p ó ia R IT A L E E .
É a co nvid a da do Projeto Ouvindo Estrelas. Dia 9, às 21 h.
S E S C P o m p ó ia
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L U I S T A T IT .
L an çam en to do CD do v io lo n is ta , in té rp re te e co m p o sito r. Dias 19 e 20, às 21 h e 21, às 20h.
S E S C P o m p ó ia C O N V IV E R C O M A R T E .
A ca da semana, o Sesc Pom péia apresenta um espetáculo espe cialm ente dire cio na do ao pú blico que freqüenta a unidade no período da tarde. A través de sh ow s m usicais, palestras, pe ças de tea tro e o utras m a n ifes tações c u ltu ra is busca-se a satisfação de interesses va ria dos, com um a p rogram ação rica e diversificada. Na Área de Convivência. Grátis. Veja pro gram ação a seguir.
S E S C P o m p é ia • O P a s s a d o J o v e m . Q uarteto apresenta um sh ow de m úsica pop ular brasileira da década de 20 à década de 50, resgatando fam osa s serestas. Dia 3, às 15h30. • U m a V ia g e m A tr a v é s d a s C a n ç õ e s . Dê asas à im ag in a ção com os Trovadores A lados de Tatuí sob o co m a nd o do p ilo to R oberto Rosendo. Dia 10, às 15h30.
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Rea lizados pelos alunos de terceira idade do Sesc Pom péia d ura n te o ano de 1997. A rtes plásti cas, auto bio g ra fias, coral, dan ças de salão, danças fo lc ló ri cas, dança afro-brasileira, v io lão e outros. Dia 17, às 14h, no Teatro. Grátis.
F E S T A S N A T A L IN A S .
Em co m em oração às festas de fim de ano, a unidade apresenta uma program ação especial. Veja a seguir.
S E S C P o m p é ia • C o n c e r t o d e N a t a l . O gru po vocal N óm os celebra o nasci m ento do M e n ino Jesus atra vés de canções natalinas de q u a tro d ife re n te s tra diçõe s: francesa, inglesa, espanhola e
• B a n d a d a P o líc ia M ilita r d e 5 8 B a ta lh ã o d a P M d o In te r i o r - T a u b a t é . Após o suces so em Cam pos do Jordão, no Encontro Estadual de Idosos, a banda vai apresentar re pertório especial para a Terceira Idade do Sesc Pompéia. Dia 18, às 16h, no Teatro. Grátis.
IN S T R U M E N T A L S E S C P A U L I S T A . Nos fin ais de tarde de se gu nd a -feira , o m e lh o r da m úsica in stru m e n ta l está no
Instrum ental
Sesc
Paulista.
Confira a program ação do mês de dezembro.
S E S C P a u lis ta • P a u l o R u s s o Q u a r t e t o . Um dos m ais im portantes contra baixistas c ontem porâneos, Pau lo apresenta-se acom panhado pelo sa xofo nista Idriss Boud rio u a , pela bateria de Ivan Conti "M a m ã o " e pelo pianista Ham leto Stam ato. O repertório traz com posições de Paulo Rus so e Ivan Conti, entre outros. Dia 12, às 18h30. • L u iz C h a v e s e C o n v i d a d o s . O sh o w é um a rara o po rtu n id a de para ve r e o u v ir d ois baixos acústicos ju nto s. Luiz Chaves executa o baixo com arco e seu irm ão Sabá, com os dedos, ou seja, em pizzicato, explo ra n do todas as so noridades de seus instru m en tos. Giba ao piano, Conrado à guita rra e Pérsio à bate ria a c o m p a n h a m Luiz e Sabá. Dia 8, às 18h30.
• C a r lo s M a lta e Q u a r te to G u e r r a - P e i x e . O arranjador e m u lti-in s tru m e n tis ta carioca Carlos Malta, um dos m ais ta lentosos e com pletos músicos de sua geração, une-se ao Quar te to G uerra-Peixe para um a h o m en ag e m à P ixin gu in ha . Lamentos, Rosa e Dininha são algum as das com posições que integram o program a do espe táculo. Dia 15, às 18h30.
M Ú S IC A A O V IV O N O R E S T A U R A N T E . O Sesc C arm o, d e n tro d o p ro g ra m a Música ao Vivo no Restaurante, esta-
Dezembro 97
EM CARTAZ rá p riv ile g ia n d o clá s s ic o s de N a tal, n a c io n a is e in te rn a c io n ais, in te rp re ta d o s co m h a r pa e fla u ta d oce. Para c o m p le ta r o c lim a de a le g ria , o m e lh o r d o c h o rin h o de to d o s os te m p o s , c o m d u o de p ia n o e s a x o fo n e . Terças e q u in ta s , d as 12h às 14h.
S E S C C a rm o M Ú S IC A N O A R IC A N D U V A . O p ro je to co n te m p la a boa m úsica em um espaço de d ifu sã o q ue p ro cura p riv ile g ia r n o va s te n d ê n c ia s e e x p e ri m e ntações. Veja p ro g ra m a çã o a seguir.
S E S C Ita q u e ra • V id a l S b r ig h i.
Pertenceu ao co n ju n to Os P oligonais, p rim e i ro g ru p o de São Paulo a toca r Bossa Nova. A tu o u ao lado de grandes in térpre tes da m úsica p op ular brasileira, co m o Nara Leão, Fafá de Belém e S im o ne . No espetáculo, valoriza o estilo jazzístico. Dia 6, às 15h.
• M a l u n g o . O m ú sico , c o m p o sito r e in térpre te apresenta um sh o w com ritm o s populares, além de co m p osiçõ e s pró prias que destacam o reggae e o blues. Dia 13, às 15h. P A Q U I T O D R I V E R A . Chamber Music from the South é o e spe tácu lo co m o re sp eita do s a xo fo n ista cu ba no . V encedor do p rê m io G ra m m y de 97 pelo CD Portraits ofCuba, P aquito é co n sid e ra d o um d os p rim e iro s nom es do jazz na atu a lid ad e . No show , ele estará na co m p a n h ia d o b ra s ile iro G u sta vo T orres, no v io lo n c e lo , e do u ru g u a io P ablo Z in g e r, ao pian o . O trio faz um a e xplo siva fusã o de m úsica latina e jazz. Dia 10, às 21 h, no Teatro. R e tira r c o n v ite s no dia do espetáculo, a p a rtir das 19h30. R e co m e n d a d o para m a io re s de 10 anos. G rátis.
S E S C Ip ira n g a PR O G R A M A BEM
B R A S IL .
E spe tácu lo s m u sica is co m ren om a d os artistas da MPB e tra nsm issão ao viv o pela TV Cultura. D o m ingos, às 11 h.
S E S C In te rla g o s
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SA I DE BA N D A ! ENTRE NA D A N Ç A . A s Big B ands p au lis tas que se a prese nta m este m ês no p ro je to m o stra m o que há de m e lh o r neste gênero.
S E S C Ita q u e ra • T r a d i c i o n a l J a z z B a n d . For mada há 33 anos, a Tradicional Jazz Band te m p o r o b je tiv o pesq uisar o jazz e re criá-lo d e n tro de um e spírito atual. Tendo realizado vá rio s co nce rto s em to d o o Brasil e no exterior, vem in ce n tiva n d o o m o v im e n to jaz zístico brasile iro . Dia 7, às 15h. • O rq u e s tra H e a rtb re a k e rs . C om a fin a lid a d e de tra b a lh a r co m as ricas p o s s ib ilid a d e s de tim b re s e a rra n jo s p re d o m i n a n te m e n te a cú stico s, a O r qu e stra H e a rtbre a kers possu i e n v o lv im e n to co m d ife re n te s e stilo s da m ú sica c o n te m p o rânea e o m e re c id o d esta qu e c o m o u m a das m a is im p o rta n tes Big B ands d o B rasil. Dia 14, às 15h.
TA RD ES DE BLU ES.
O Cen tro E x p e rim e n ta l de M ú sica d o Sesc aprese nta , nas ta rd e s de sába do , u m a das fo rm a s de m ú sica p o p u la r n o rte -a m e ricana q ue m a is in flu e n c io u o c e n á rio m u s ic a l p o p d e ste século . N a scid o a p a rtir dos s p iritu a ls e ca nções de tra b a lh o d os n e g ro s, o b lue s m a r cou p ro fu n d a m e n te o d ese n v o lv im e n to d o jazz e do rock em to d o o m u n d o . Veja p ro g ra m a çã o a seguir.
S E S C C o n s o la ç ã o • C ro ssro ad e rs.
F o rm a d o em 1995, o g ru p o a presenta M a u ro C a ba lle ro , c o n tra b a ix o ; P aulo C a llig o p o u lo s e C lá u dio Prado, g u ita rra , e H e nry Sauerbeck, gaita. No re p e rtó rio , ve rsõ es de O tis Rush, A lb e rt K in g, H o w lin ' W o lf e B ud d y Guy, e n tre o u tro s , a lém de co m p o siçõ e s p ró p ria s. Dia 6, às 16h. G rátis.
• L a n c a s t e r A c ú s t i c o . U tili zando so m ente voz, v io lã o e gaita, Lancaster e M árcio Maresia o b tê m um a s o n o rid a d e básica e crua. Inspirados pela m úsica que anim ava botecos
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Teatro para Adolescente A peça com direção de Vladimir Capella, baseada no conto de Andersen As Galochas da Fortuna, prova o quanto é impossível afastar as fronteiras do tempo da vida do personagem Hans e do encontro com o velho autor em seu leito de morte. De quinta a domingo. Sesc Consolação de beira de estrada do Texas e do M ississip i nos anos 40 e 50, o d u o apresenta um re p ertó rio que in clu i co m p osiçõ e s p ró prias e clássicos do blues. Dias 13 e 20, às 16h.
V IR G ÍN IA
R O D R IG U E S . A ca nto ra é um a das m a is recen tes reve laçõ e s da Bahia, a pa d rin h a d a p o r C aetano V eloso. Ela m o stra o re p e rtó rio de seu CD Sol Negro. A s m ú sica s e s c o lh id a s in c lu e m a u to re s co m o o p ró p rio Caetano, A ry B arroso, S in va l S ilva , D javan, e n tre o u tro s. Dias 11 e 12, às 21 h, no Teatro. R e tira r c o n v i tes no dia do e sp e tácu lo , a p a rtir das 19h30. R e com en d a d o p ara m a io re s de 10 anos. G rátis. S E S C Ip ira n g a W ORLD
M U S I C . O C entro E xperim ental de Música apre senta nesta série de sh ow s o tra b a lh o de m úsicos que, par tin d o da lin g ua g em in stru m e n tal e e xplo ra n do a im p ro visa ção, fazem um a m istu ra de rit m os e so noridades de diversas etnias e regiões. Os artistas refletem em suas obras o fre nético in tercâm b io de in form a-
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ções a que estam os sujeitos neste perío d o de quebra de fronteiras e de globalização eco nôm ica e cultural. Veja p rogra mação a seguir.
nativas, centrando sua atenção na m úsica étnica e na w o rld music. O d uo apresenta o tra ba lho de seu terceiro CD, Clareira -
S E S C C o n so la ç ã o
Dias 10 e 11, às 19h30. Grátis.
• D i m o s G o u d a r o u l i s , M ic h a e l F e lb e rb a u m e B o b D em e o . D im os, vio lo n ce lista , é
Música Erudita CONCERTOS GRANDE ABC.
grego. Bob e M ichael, re sp ecti va m e nte baterista e g u ita rrista , são am ericanos. Os trê s m ú s i cos são ra dicados em Paris e m a n tê m a tiv id a d e s m u s ic a is na Europa, aprese nta do -se ao lado de g randes nom es do jazz. As co m p osiçõ e s e im p ro v is a ções do trio in co rp o ra m ao jazz sua essência, a in flu ê n cia da m úsica étnica. Dias 1- e 2, às 19h30. G rátis.
• M a rc u s S a n tu ry s e T h o m á s R o h r e r . M u lti-in s tru m e n tistas, M arcus toca sitar, saltérios e percussão étnica; Th om ás rabeca, v io lin o , sa x e g u im b a rd a . Os m ú sico s fu n dem os ritm o s tra d ic io n a is do o rie nte - M a rroco s, G récia, Tur quia, A rá bia , Irã e índia - à m úsica o cide n ta l, e n g lo b a n d o desde e le m e n to s da P enínsula Ibérica até raízes da MPB. Dias 3 e 4, às 19h30. G rátis.
• Y a -N u r.
Do, Ré, Mi... O Centro Experimental de Música oferece cursos básicos ligados à linguagem musical. As atividades desenvolvidas seguem pedagogia própria e reforçam o trabalho em grupo. Confira no Roteiro. Sesc Consolação
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Fo rm a d o em 1990, o g ru p o tra b a lh a com c o m p o s i ções p ró p ria s, u tiliz a n d o ele m e n to s de m úsica s o rie n ta is, co m o a in dian a , a ja po n esa e a á ra be . A essas tra d iç õ e s , in c o rp o ra -s e a im p ro v is a ç ã o jazzística e a e x p lo ra çã o de s o n o rid a d e s da m ú sica c o n te m p o râ n e a . Os in te g ra n te s são: Fernando S ardo, lu thie r, e cordas; J o rg e M enezes, co rd as e so pros; Flávio A la rsa, so p ro s e te cla d o s e Bira A zevedo, p e r cussão e voz. Dias 8 e 9, às 19h30. G rátis.
• A n d ré R o c h a & V a g n e r N a z a r e t h . M u lti-instru m e ntista e co m p o sito r, A n d ré Rocha desenvolve uma fusão de rit m os e m elodias xam ânicas com a tradição da m úsica pop ular bra sile ira . V agner Nazareth apresenta o resultado de sua pesquisa de nova sonoridade através das cham adas flautas
Música de Madeira e Vento.
O pro jeto é um a parceria do Sesc-SP, Diário do Grande ABC, S tela Leite P roduções, Em Cartaz e Singular, que visa inse rir a região no circuito da m ú si ca e ru d ita . Veja o p ro g ra m a deste mês.
S E S C S ã o C a e ta n o • O rq u e s tra S in fô n ic a d e S a n t o A n d r é . P articipa çã o especial do p ia n ista N elson Freire. Regência do m a e stro Flávio Florence. Dia 5, às 21 h. Teatro M u n ic ip a l de S anto A nd ré - Praça IV Centenário, s/ne (400 luga re s). R$ 7,50 (com erciário m atric., estudantes e m aiores de 65 anos) e R$ 15,00. Vendas antecipadas pelo telefo ne 449-0167 / 440-2000. Os ingressos ta m b é m podem ser a d q uirid os pelo W o rld Service, telele fon e 227-1233.
E U D Ó X IA
DE
BA RRO S.
Recital da pianista em h om en a g em ao c o m p o s ito r p au lista O svaldo de Lacerda. O re p ertó rio do Festival de C om posições de O svaldo de Lacerda traz músicas que co brem a p ro d u ção de 1951 a 1996. Eudóxia será acom panhada p or Renato M in iu k , na tro m b e ta , e p elo te n o r Tom asino Castelli. Dia 7, às 21 h, no Teatro. Retirar c o n vi tes no dia do espetáculo, a par t ir das 19h30. R e com en d ad o para m aiores de 10 anos. Grátis.
Chorões, com M ilto n de M ori, no cavaquinho; José Roberto, no v io lã o de sete co rd a s e M arcelo G allani, no pandeiro. Dia 17, às 21 h, no Teatro. Retirar co nvites no dia do espetáculo a p artir das 19h30. Recom endado para m aiores de 10 anos. Grátis.
S E S C Ip ira n g a C E N T R O E X P E R IM E N T A L D E M Ú S IC A D O S E S C . O CEM ofere ce a tivid a d e s para u m p rim e iro co n ta to co m a lin g u a g e m m u s ic a l. A m a io ria dos cu rso s não e xige co n h e ci m e n to a n te rio r em m ú sica e os in s tru m e n to s de co rd as co m arco são fo rn e c id o s p elo Sesc para as aulas e e stu d os in d iv i duais. A s a tivid a d e s se guem u m a p e d a g o g ia p ró p ria de e n s in o c o le tiv o q u e faz da m úsica um m e io de e xpressão das pessoas. Os cu rso s o fe re c i d os são: v io lin o , vio la , v io lo n celo, co n tra b a ix o , v io lã o , p e r cu ssã o , vo z, c o ra l in fa n til, c o m o m o n ta r c o ra l in fa n til, c o m p o n d o para co ra l in fa n til e voz para te rce ira idade. A s in s criçõe s e starão abe rta s a p a rtir de fe ve re iro .
S E S C C o n s o la ç ã o IN IC IA Ç Ã O À T É C N IC A V O C A L . Técnica e expressão vocal, dicção e re p ertó rio popular.
S E S C P in h e ir o s
- O rientação de W ilson de Sá Brito. Sábados, das 14h às 15h. R$ 15,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 30,00 (usuário m atric.). 20 vagas.
S E S C S ã o C a e ta n o
- Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00.
S E S C Ip ira n g a V IO L Ã O E G U IT A R R A . R O S Á R IA G A T T I.
Recital da pianista paulista com re p ertó rio baseado no recém -lançado CD Chiquinha Gonzaga - Inéditas e Célebres, em que Rosária hom enageia os 150 anos do n a scim e n to da c o m p o s ito ra carioca. Ela selecionou as m ú si cas após intensa pesquisa nos a rq u ivo s do h is to ria d o r José Ramos Tlnhorão, onde desco b riu peças ainda in éd ita s. P articipa çã o do g ru p o Os
Terças, às 19h. Sábados, às 12h, 13h30 e 16h. R$ 15,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 30,00.
S E S C S ã o C a e ta n o V IO L Ã O .
O rientação de A le xandre Augusto M axim iliano. Ini ciação à técnica pela música popular. Noções de teoria e práti ca de acom panham ento. A partir de 10 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. Novas turm as às quartas-feiras,
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EM CARTAZ das 18h30 às 19h30. R$ 16,00 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário).
50,00 (u s u á rio ) e Férias em ja ne iro.
R$
60,00.
S E S C P o m p é ia
S E S C C a rm o Oficinas CANTO.
F u n d a m e n to s té c n i cos co n ve n c io n a is : e xe rcícios vo cais, dicção , a rticu la çã o , im p osta ção e re sp ira ção . O rie n taçã o de A n d ré a D rigo . S extas, das 16h às 18h30 ou das 19h30 às 22h. A p a rtir de 16 anos. 15 vagas. R$ 20,00 (c o m e rc iá rio m a tric.), R$ 40,00 (u su á rio ) e R$ 48,00.
S E S C P o m p é ia
VOZ.
D e se n vo lvim e n to da ex pressão vocal, prática in d ivid u a l e coral, d esib in içã o e técnica de palco, re p e rtó rio popular. O rie n tação de W ilso n de Sá Brito.
S E S C P i n h e i r o s - Sábados, das 15h às 16h45. R$ 22,00 (co m e rciá rio m a tric) e R$ 44,00 (usu ário m a tric.). 20 vagas. S E S C S ã o C a e t a n o - Sábados, às 19h30. R$ 30,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 60,00.
C A V A Q U IN H O .
Intro d uçã o ao m e n o r in stru m e n to de cordas do Brasil. Teoria, prática e h istó ria do ca vaq uinh o . O curso d iv i de-se em trê s etapas: básico, in te rm e d iá rio e avançado. O rie n tação de Rosana Bergam asco. Quartas, das 18h30 às 21h30. 15 vagas. A p a rtir de 15 anos. R$ 30.00 (co m e rciá rio m a tric.), R$ 60.00 (u su á rio ) e R$ 72,00. Férias em ja n e iro e feve re iro .
S E S C P o m p é ia H A R M Ô N IC A (G A IT A D E B O C A D IA T Ô N IC A E C R O M Á T I C A ) . E studo do o rg a n is m o e sua d iscip lin a na ação do s o p ro e e stu d os te ó rico -p e rce p tiv o s so bre escalas, p ro g re s sões h a rm ô n ica s e o u tro s. Re p e rtó rio e im p ro v is o do blues e o u tro s g ê n e ro s m u s ic a is . O rie n ta çã o de Flávio V ajm an. D o m in g o s, das 13h30 às 15h (inician te), das 15h às 16h30 (in te rm e d iá rio ) ou 16h30 às 18h (avançado). 25 vagas. A p a rtir de 14 anos. R$ 20,00 (co m e rciá rio m atric.), R$ 40,00 (u su ário) e R$ 48,00. Férias em ja n e iro .
S E S C P o m p é ia V IO L Ã O .
Teoria, ritm o , h a rm o nia e im p ro viso , re p e rtó rio e prática de co n ju n to para tod o s os níveis. Iniciação à técnica do in stru m e n to através da música popular. Noções de teo ria e prá tica de a c o m p a n h a m e n to . Orientação de M arcelo Cam pos, sextas, das 19h às 22h. Orientação de Leonardo Costa, sábados, das 14h30 às 1 7 h 3 0 .10 vagas. A p a rtir de 12 anos. R$ 25.00 (com erciário m atric.), R$
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• P a s s a g e m d a s H o ra s.
Inspirado no poema de Fernando Pessoa, este trabalho traz ao espectador a percepção da fugacidade e da intensidade do tem po. Coreografia de Miriam Druwe. Com Angela Nolf, Beth Risoleu e Miriam Druwe. Dias 20 e 21, às 15h.
Exposição Fotográfica N A P O N T A D O S P É S . M ostra fo to g rá fic a das a presentações de dança d o p ro gra m a Na Ponta dos Pés realizadas ao lo n g o de 1996/97. Im agens de A rn a ld o Torres, fo tó g ra fo especializado em dança. A té 14 de dezem bro. Área de Convivência. Grátis. S E S C Ip ira n g a DANÇA
Espetáculos D A N Ç A - P R O J E T O C U N N IN G H A M . M ostra do resultado do curso que ve m sendo realizado há seis meses, com o o bje tivo d ifu n d ir a obra de Merce Cunning h am , n om e im p o rta n te no m u n d o da dança e das artes contem porâneas. O rientado por Gícia A m o rim . Dia 12, às 19h30. Apresentação do vídeo e refle xão sobre a técnica C unn in g ha m co m a p a rticip a çã o de Gícia A m o rim e Bergson Queiroz, pes q uisa d or em dança do Centro de Estudos em Dança do Program a de Com unicação e S em iótica da PUC-SP. Dia 12, às 20h. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o D A N ÇA DO VENTRE E D A N Ç A F L A M E N C A . Coreografias de Marize Piva, professora de dança do ventre, e Paulo S érgio dos Santos, professor de dança flam enca. Dia 5, às 19h30. Grátis.
A F R O -B R A S IL E IR A .
Desenvolve o m o v im e n to ex pressivo através da fusão do canto, m úsica e dança negra p ri m itiva e conte m p orâ n ea .
S E S C I p i r a n g a - O rie ntação: E noque Santos. Q uartas e sex tas, às 19h30. R$ 16,50 (co m e r c iá rio m atric.) e R$ 33,00. S E S C P i n h e i r o s - O rientação de Ju ven al Á lva ro. Sextas, às 20h. R$ 20,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 40,00 (u su á rio m atric.). 15 vagas. S E S C P o m p é i a - O rientação de J u ven al Á lva ro. A p artir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 12,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 25,00 (usuário). S E S C S ã o C a e ta n o
- Sábados, às 13h. R$ 20,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 40,00.
Encontro com diferen tes g ru po s de pesquisa em dança e teatro. Na Área de C onvivência.
D A N Ç A D E R U A . U tilizando m úsicas funk, rap, black, a aula tra ba lh a p rin cip a lm e n te m e m b ro s in fe rio re s , re sistê ncia e coordenação com m u ito sw in g . S egundas e q uartas, às 20h. Sábados, às 14h30. R$ 20,00 (com e rciá rio m atric.) e R$ 40,00.
S E S C P o m p é ia
S E S C S a o C a e ta n o
• D o P ó a o É te r .
D A N Ç A D E S A L Ã O . A p re n d i zado de ritm o s típ ic o s dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tan g o, rum ba, m a m b o, salsa, m erengue, la m bada, sam ba, rock, valsa, etc.
S E S C C o n s o la ç ã o P R O JE T O
PA LCO ABERTO.
Espetáculo que parte de pesquisa coreográfica sobre as leis físicas do universo. Coreografia e interpretação de Luciana Porta. Dias 13 e 14, às 15h, na Área de Convivência.
B
Salsa e Merengue O Sesc oferece cursos de danças de salão de vários gêneros, desde bolero até rock, e ainda ritmos latinos como a rumba, o mambo e a lambada. Uma chance para aprender passos de dança imortalizados pelo tempo. Confira no Roteiro
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S E S C C a r m o - O rientação de Ana Maria, Hum berto e Cris. A partir de 16 anos. Quartas, às 20h. Sextas, às 18h10. Terças e quartas (para iniciantes), às 12h. R $ 16,00 (com erciário matric.) e R $ 33,00 (usuário matric.). S E S C C o n so la ç ã o
- A p artir de 15 anos. O rientação de S im one Suga Benites. S eg u nd as ou quartas, às 20h. 30 vagas por turm a . R$ 16,50 (co m e rciá rio matric.) e R$ 33,00.
S E S C Ip ira n g a
- O cu rso de dança de sa lão v a lo riz a a dança que e n vo lve h om e n s e m u lh e re s a tra vé s de ritm o s co m o b o le ro , ta n g o , sa m b a, ru m b a, lam b ad a , valsa. Terças e q u in ta s, às 20h30; sábados, às 14h30 e 16h. O rie n ta çã o: Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 16,50 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 33,00.
Sextas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 16,00 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 33,00 (u su á rio matric.).
S E S C C o n so la ç ã o
- A p artir de 15 anos. O rientação de M arize Piva. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 11 h e 12h30. 30 va ga s p o r tu rm a . R$ 23,50 (com e rciá rio m atric.) e R$ 47,00.
S E S C I p i r a n g a - Curso de in i ciação. O rie n ta çã o de G racy Rojas. S ábados, às 13h, às 14h30 e às 16h. R$ 16,50 (com e rciá rio m atric.) e R$ 33,00. S E S C P in h e iro s
- O rientação de Luciana Lam bert. Segundas e quartas, às 20h30. R$ 35,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 70,00 (usuário matric.). Sextas, às 20h. Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 25.00 (com e rciá rio m atric.) e R$ 50.00 (usuário m atric.). 20 vagas por horário.
S E S C P in h e iro s
- O rie ntação de Ricardo Liendo. Sextas, às 20h. Sábados, às 11h. R$ 25,00 (com erciário m atric.) e R$ 50,00 (usuário m atric.). 20 vagas por horário.
S E S C P o m p é ia
- O rientação de Marize Piva. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuários).
SESC S E S C P o m p é ia
Bailado Sensual Aulas de jazz contemporâneo, que originalmente nasceu nos Estados Unidos e foi difundido como um dos estilos atuais de dança, juntamente com o balé modemo. Sesc Pinheiros
- A ulas com 90 m in u to s de duração. A p a r tir de 15 anos. Q uartas ou sex tas, às 19h30; sá b a d o s, às 14h30 e d o m in g o s, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. O rie n ta çã o de Neide C arvalho e S érgio V illa s Boas. R$ 19,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 38,00 (usuário).
S ã o C a e t a n o - Se gundas e quartas, às 19h. Terças e quintas, às 20h. Q uartas e sex tas, às 20h. Sábados, às 10h30, 14h e 16h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00.
S ã o C a e t a n o - Se g undas e quartas, às 14h. Sá bados, às 9h. R$ 25,00 (co m e r ciá rio m atric.) e R$ 50,00. T E N IS E S C
- O rie n ta çã o de Lygia Pracchia. S egundas e q u a r tas, às 18h30 (inician te). Terças e q u in tas, às 19h (avançadas). R$ 40,00 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 45,00.
SESC
T E N IS E S C
- O rie n ta çã o de Paulo Batista e Egle de Carlos. S extas, às 19h30. R$ 25,00 (com erciário m atric.) e R$ 40,00.
DA NÇA DO VENTRE.
De o ri gem egípcia, exercita o corpo to d o através de m o vim e n to s rít m icos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza.
S E S C C a rm o
- O rie ntação de Mônica. A p artir de 16 anos.
D A N ÇA FLAM EN CA.
De o ri gem espanhola, integra dança, m úsica e ritm o m arcado p articu la rm e n te pelas batidas de pal mas e pés.
S E S C C o n s o l a ç ã o - A partir de 15 anos. O rie ntação de Paulo S érgio Souza dos Santos. Sá bados, às 11 h30 e 13h. 30 vagas. R$ 23,50 (comerciário matric.) e R$ 47,00.
S E S C P in h e ir o s
- O rie n ta çã o de V ivia n e M a ld o n a d o . S áb a dos, às 9h30, 11h e 12h30. S ex tas, às 18h30. R$ 22,00 (c o m e r c iá rio m a tric .) e R$ 44,00 (u su á rio m a tric.). 20 va ga s p o r h o rá rio .
S E S C P o m p é ia
- O rie n ta çã o de D a niela L ib â n e o . S exta s, das 19h30 às 21 h. R$ 22,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 44,00 (u su ário).
S E S C S ã o C a e ta n o
- Sábados, às 13h e às 14h30. R$ 20,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 40,00.
D A N Ç A . E stim ula a c ria tivid a de e expressão através de vá rios tip o s de dança co m o jazz, b a lle t m o d e rn o , té cn ica s de im pro visa ção e co m p osiçã o de m o v im e n to s rítm ic o s , e ntre outros. S E S C C o n s o la ç ã o
- A p a rtir de 15 a no s. O rie n ta ç ã o de G eó rg ia Lengos. Terças e q u in tas, às 19h30. 25 va gas p o r tu rm a . R$ 19,00 (co m e rc iá rio m a tric.) e R$ 38,00.
S E S C I p i r a n g a - Terças e q u in tas, às 19h30. R$ 16,50 (co m e r ciá rio m atric.) e R$ 33,00. S E S C P i n h e i r o s - S egundas e quartas, às 8h30, 9h30 e 15h, terças e quintas, às 9h30, 10h30 e 15h. R$ 8,00. Sextas, às 15h. R$ 6,50. 20 vagas p or horário. S E S C P o m p é ia
- O rientação de M ina Pires. A p a rtir de 15 anos, com ou sem experiência. Sábados, às 9h30 e 12h. A ulas com 1 hora de duração. R$ 13,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 27,00 (usuário). Sábados, 10h30 e 13h. A ulas de 90 m inu tos. R$ 14,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 29,00 (usuário).
JA Z Z .
De o rig e m am ericana, p ro po rcio n a ritm o , cadência e sincronia, através de m o v im e n tos d inâ m icos e sensuais.
S E S C Ip ira n g a
- Sábados, às 11h30, às 13h e às 15h30. Orientação de Daniela Libâneo, acom panhada do m úsico Fábio Sardo. R$ 16,50 (c o m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00.
S E S C C a rm o
- O rientação de Félix e Luciana. A p a rtir de 15 anos. Terças e quintas, às 20h. R$ 16,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00 (usuário).
Dezembro 97
EM CARTAZ S E S C P in h e ir o s
- O rientação de Nanei Cardoso. A p a rtir de 12 anos. S egundas e quartas, às 19h e 20h. Terças e quintas, às 17h. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). 15 vagas p o r horário.
dança da pró pria unidade m o s tra rã o seus tra b a lh o s dese nvo l v id o s ao lo ng o do ano. Estarão se a p re s e n ta n d o g ru p o s de Dança do Ventre, Dança Cigana, Dança de Salão, entre o utros. Dia 5, às 20h. Grátis.
T E N IS E S C JA Z Z
CON TEM PORÂN EO .
O rientação de D aioner Romero. A p artir de 13 anos. Sábados, de 15h30 às 17h. R$ 20,00 (co m e r ciá rio m atric.) e R$ 40,00 (usuá rio matric.). 20 vagas.
S E S C P in h e iro s S A M B A , G A F IE IR A E B O L E R O . Orientação de Simone Suga Benites. A partir de 15 anos. Sábados, às 11 h30. 30 vagas. R$ 19,00 (comerciário matric.) e R$ 38,00.
S E S C C o n s o la ç a o Aulas Abertas D I E T D A N C E . M o d alida de
aeróbica co m posta p or diferentes estilos de dança. O rientação de Celso Gazú. Dia 8, às 19h. Grátis.
Especial E N C O N T R O IN T E R N A C IO N A L A L I A N Ç A X X I . A tiv i dades diversifica da s discute m o tem a da cid adania m u n dia l. No Sesc Pom péia, a p rogram ação m arcando a M anifestação Pú blica da A liança em São Paulo in clu i exposições de e xpe riê n cias, p erform ances, sh ow s m u sicais, apresentações artísticas e o lança m e n to da Declaração de
São Paulo para um M undo
S E S C C o n s o la ç ã o
Responsável e Solidário. Dias 6 e 7. Na Á rea de Convivência e Teatro. Grátis.
NEW
S E S C P o m p é ia
A G E S P IR IT D A N C E .
Vivência sobre o m u n d o da im a ginação através de im agens de co m p u ta ç ã o g rá fica , e fe ito s sonoros, dança espontânea e co n e xã o co m os ce n tro s de e nergias (chakras). O rientação de Jú lio S érgio Fernandes. Dia 3, às 19h30. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o R IT M O S B R A S IL E IR O S .
Rit m o s e danças p op u la re s do Brasil, da região norte e nordes te, com o o B oi-Bum bá, C atim bó, Samba-de-Roda, Cirandas entre outras. O rientação de A ndréa do Lago Leite. Dia 10, às 19h. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o Recreação B A IL E : E N T R E N E S T A F E S T A . Baile de confraternização entre alunos e professores da u nida de, m arcando o encerram ento das atividades do ano. Dia 11, a partir das 19h. Retirar convites antecipadam ente. Grátis. Local: C.D.R. Carinhoso.
S E S C Ip ira n g a N O IT E D E D A N Ç A .
Com um palco m o n ta d o ao ar livre, g ru pos c o n vid a d o s e a lun o s de
Dezembro 97
Criatividade Exposta De 29 de novembro a 28 de dezembro, o projeto Personagens do Fazer estará expondo o resultado dos cursos das Oficinas de Criatividade, mostrando a transformação da matéria bruta em arte e os instrumentos que tomam possível a criação. Sesc Pompéia arte 'e os in stru m e n to s que to r nam possível a criação.
S E S C P o m p é ia Exposições M O S T R A D E A R T E . A M o stra de A rte encerra 1997 c o n v id a n do to d o s os a rtista s q ue e x p u se ra m no Sesc P in h e iro s nos ú ltim o s trê s anos. Dias 15 e 16: aprese nta ção de p e rfo rm a n ce , a p a rtir das 20h. E ntre os a rtis ta s e stã o : M a rc o P edrassa, M o n ica A ra n h a , Macá Yanez, M irte s V e lletri e S ilvia G o d o y M o re ira , e scu ltu ra ; Celso Luis Torres S ilva , A lice S chil, Carla M e n eg he tte, V erônica S tucchi, M a ria C astellar, Elizete G on çalves, W a g n e r A lh a d e f, N o r ma N ico la u, Jo sifa A h a ro n y e A dé lia Luzia de Souza, p in tu ra ; N o e m i W a jn ta l, d e s ig n de jó ia s; E nnio  n g e lo B erto n cine , d e se n h o ; Rita B óh n , p in tu ra S um iê. S egunda e terça, das 12h às 21h. S E S C P in h e iro s P E R S O N A G E N S D O FA ZER . Este pro jeto reunirá de 29 de n o ve m b ro a 28 de dezem bro to d o s os alunos dos cursos das O ficinas de C riatividade num a exposição coletiva sobre tra n s form a ção da m atéria bruta em
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P R E S É P IO S
A R T E S A N A IS .
C oletiva de nove artistas que reúne diferentes le ituras e técn i cas para falar sobre presépios: A fif Dabus- pintura, Celso Luis Torres e Silva (Turri)- desenho, Macá Yanez, M irtes Velletri de Souza, M onica Aranha e Silvia G odoy M o re ira , escultu ra ; Noem i W ajntal, design de jóias; Verônica Stuchi, técnica mista. De 8 a 13. A bertura: dia 8, às 20h. Segunda a sexta, das 12h às 21 h. Sábados, das 8h30 às 16h.
S E S C P in h e iro s DECORAÇÃO
D E IN T E R IO
R E S . Um a aula semanal: segun das, às 19h30 ou terças, às 14h. R$ 35,00 (com erciário matric.) e R$ 70,00. Duas aulas semanais: terças e quintas, às 14h; terças e qua rta s, às 19h30. R$ 45,00 (com erciário matric.) e R$ 90,00. S ábados, às 9h. R$ 40,00 (com erciário m atric.) e R$ 80,00. S E S C S ã o C a e ta n o P IN T U R A A Ó L E O E D E S E N H O . Quartas, às 19h. R$ 22,50
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(com erciário m atric.) e R$ 45,00. Quintas, às 14h. Sextas, às 14h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00.
S E S C S ã o C a e ta n o P IN T U R A E M T E C ID O S .
Ter ças, às 14h. R$ 20,00 (com erciá rio matric.) e R$ 40,00.
S E S C S ã o C a e ta n o P IN T U R A Ó L E O S O B R E T E L A . Segundas, às 19h. Quartas, às 19h. R$ 22,50 (com erciário m atriculado) e R$ 45,00. S E S C S ã o C a e ta n o Cursos de Fotografia S E S C S ã o C a e t a n o - Segunda a sexta, às 19h. Sábados, às 9h30. R$ 45,00 (com erciário m a tric.) e R$ 90,00.
B Á S IC O .
Fundam entos da lin guagem foto gráfica e aprove ita m ento dos recursos dos equipa m entos, além de técnicas de la b o ra tó rio p re to e branco. O rientação de S érgio Ferreira. Quartas e sextas, das 19h às 22h. 10 vagas. A p artir de 15 anos. R$ 60.00 (com erciário matric.), R$ 120.00 (usuário) e R$ 144,00.
S E S C P o m p é ia
presépio, usando a p apietagem , técnica que sobrep õe tira s de papel um as so bre as o u tra s crian do um a tra m a . O rientação de V ivian Braga. Dias 6 e 7, das 14h às 17h. 10 vagas. A p a rtir de 15 anos.
S E S C P o m p é ia M A R C E N A R IA , M Ó V E IS & C I A . C u rso de m a rc e n a ria , criaçã o e co n fe cçã o de p e q u e nos m ó v e is e o b je tiv o s u tilitá rios. Relação d ese n h o /fu n çã o , e n fa tiz a n d o -s e as p ro p rie d a des das m a d e ira s, a im p o rtâ n cias d os e nca ixe s e o acab a m e n to na e xe c u ç ã o . O rie n taçã o de A d ria n a F reyberger. Q u inta s, das 19h às 21h. A p a r t ir de 15 a n o s. R$ 30,00 (c o m e rc iá rio m a tric.), R$ 60,00 (u su á rio ) e R$ 72,00.
vagas. A G ratuito.
p a rtir de
15 anos.
S E S C P o m p é ia Oficinas ARTE EM PA PEL.
O ficina que visa apresentar fo rm a s de a p li cação do papel na criação artís tica . S erão a b o rd a d o s os se guintes assuntos: papel reciclável, papel artesanal, m a rm o rização e em balagens, cartonagem , e m p a p elam en to e papier m achê. Terças, das 19h às 22h. 12 vagas. A p a rtir de 14 anos. O rientação de Luiz Masse. R$ 30.00 (co m e rciá rio m a tric.), R$ 60.00 (u s u á rio ) e R$ 72,00. Férias em ja ne iro.
S E S C P o m p é ia
nos obje tos para fin s d eco ra ti vos com técnica básica de arte sanato em m etal. O rientação de P atrício A lz a m o r e M a rin a M elego. Dias 6 e 7, das 14h às 17h. 10 vagas. A p artir de 15 anos. G ratuito.
C E R Â M I C A I. T é cnicas b á si cas, in ic ia ç ã o ao to rn o , e sm a lta çã o e e scu ltu ra . O rie n ta çã o de O e y E ng G o a n . T erças, q u a rta s ou sextas, das 14M30 às 17M30 e te rça s ou q u a rta s, das 19h às 22h. O rie n ta çã o de A n to n io M a x im o B orba. Ter ças, q u a rta s ou sextas, das 19h às 22h. 15 vagas. A p a rtir de 14 a no s. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m a tric .), R$ 50,00 (u su á rio ) e R$ 60,00.
S E S C P o m p é ia
S E S C P o m p é ia
P R E S É P IO D E A R G IL A .
C E R Â M I C A II. D irig ido a pes soas com conh ecim e nto básico de m o d e la g e m em cerâm ica. Utilização do to rn o , centralização de fo rm a s e confecção de peças sim p le s e co m p lexa s, acaba m ento, texturização. O rientação de João A parecido Bressanim. Quintas, sábados ou dom ing o s, das 14h30 às 17h30. 6 vagas. A p a rtir de 15 anos. R$ 40,00 (com erciário m atric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.
S E S C P o m p é ia O B J E T O S D E C O R A T IV O S E M M E T A L . Confecção de peque
IN T E R M E D I Á R I O .
Os Três Reis Magos Sesc Pompéia realizará aulas abertas para a confecção de objetos para presépio, usando como material básico atadura gessada. Orientação de Vivian Braga. Confira no Roteiro
O rientação de S érgio Ferreira. Terças e q u in tas, das 19h às 21 h. O rientação de G isele R odrigues M acedo. S ábados, das 9h às 13h. 10 Vagas. A partir de 15 anos. Início dia 26. R$ 60,00 (com erciário m atric.), R$ 120,00 (usuário) e R$ 144,00.
S E S C P o m p é ia
S E S C P o m p é ia Aulas Abertas E N F E IT E S N A T A L IN O S E M T A P E Ç A R I A . Com posição de
P R E S É P IO M O D E L A D O E M G E S S O . Confecção das peças
um enfeite para porta utilizando c o m o s u p o rte a tala g a rça , e m pregando p onto cruz, d up lo e palito além de o utro s e lem en to co m o fitas, bolas, sinos, etc. O rientação de Kátia Teixeira, artesã. Dias 13 e 14, das 14h às 17h. 10 vagas. A p artir de 14 anos. G ratuito.
de um presépio (M aria, José, Jesus, vaca, b urro e carneiro), usando atadura gessada co m o m aterial básico. O rientação de V ivian Braga. Dias 13 e 14, das 14h às 17h. 10 vagas. A p a rtir de 15 anos. G ratuito.
S E S C P o m p é ia
V E L A S N A T A L IN A S A R O M A T I Z A D A S . C onfecção de velas
F IG U R A S N A T A L IN A S E M P A P I E T A G E M . Confecção de um a gruta com o m e n ino na m a n jed o ura, peça prin cip al do
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M o d ela g em de m in i e sculturas, u ti lizando m o ld es co n fe ccion a do s p elos p articipa n te s. A plicaçã o de cores c o m a técnica do e ngobe. O rie n ta ç ã o de O ey Eng Goan. Dias 6 e 7, das 14h às 17h. 10 vagas. A p a rtir de 15 anos. G ratuito.
S E S C P o m p é ia
artesanais em parafina co lorid a com essência p e rfu m a d a . O rientação de Oey Eng Goan. Dias 13 e 14, das 14h às 17h. 10
S E S C P o m p é ia D E S E N H O E H IS T Ó R IA D A A R T E . D e s e n v o lv im e n to da p e rcep ção v is u a l, d e s e n v o ltu ra d o tra ç o e a m p lia ç ã o do c o n h e c im e n to g e ra l, a tra v é s da h is tó ria da arte. O rie n ta çã o de M a ria Isab e l C a rd o so . Q ua rta s, das 19h às 21h. 15 va gas. A p a rtir de 14 anos. R$ 20.00 (c o m e rc iá rio m a tric.), R$ 40.00 (u s u á rio ) e R$ 48,00. Férias em ja n e iro .
S E S C P o m p é ia
Dezembro 97
ENCADERNAÇÃO.
E ncader nação a rtística , h is tó ria do papel, encadernação e form a s de preservação. O rientação de Patrícia de A lm e id a G iordano. Quartas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h e sextas, das 14h30 às 17h30. R$ 32,50 (com erciário m atric.), R$ 65,00 (usuário) e R$ 78,00.
S E S C P o m p é ia H .Q .
E
C A R IC A T U R A .
O
desenho e suas fu n çõ e s nas artes gráficas. Criação, ro te iro , personagens, d iá lo g o s e cená rios, h um or, cartun s, ch arges e tira s . O rie n ta ç ã o de C a rlo s A lb e rto Ferreira. S ábados, das 10h às 13h. 20 vagas. A p a rtir de 12 anos. R$ 30,00 (co m e rciá rio m atric.), R$ 60,00 (usu ário) e R$ 72,00.
S E S C P o m p é ia JO A L H E R IA A R T ÍS T IC A E O B J E T O S O R N A M E N T A IS E M M E T A L . Técnica, m é to d o e p rática de tra n s fo rm a ç ã o de m e tal para co n stru çã o de o rn a m e n to s , jó ia s e e s c u ltu ra s , a travé s da u tiliza ção de d iv e r sos m a te ria is . N o çõ e s de d esig n de jó ia s. O rie n ta çã o de P a trício A lz a m o ra e M a rin a M e le go . Iniciação: q u in ta s, das 19h às 22h. A pe rfe iço a m e n to : sábados, das 10h às 13h. 12 vagas. A p a rtir de 16 anos. R$ 35.00 (co m e rciá rio m a tric.), R$ 70.00 (u s u á rio ) e R$ 84,00. Férias em ja n e iro .
S E S C P o m p é ia M A R C E N A R IA .
Curso básico. C onhecim ento e utilização de m áquinas e ferram entas, tip o s de m adeira, noções básicas de m arcenaria e execução de p ro je tos in dividu a is. O rie ntação de A rlin d o Gom es. Terças ou q ua r tas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. O rie n ta çã o de D ario Fonzar. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. O rientação de Heraldo da M ota Enrique. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h; sábados, das 14h30 às 1 6 h 3 0 .10 vagas. A p artir de 18 anos. R$ 30.00 (com erciário m atric.), R$ 60.00 (u su ário) e R$ 72,00. Férias em janeiro.
S E S C P o m p é ia
Dezembro 97
M A R C H E T A R IA .
P rincípios da arte de in cru star peças em obras de m arcenaria, fo rm a n d o dese nhos co m a utilização de folha s de m adeira de cores d iferentes, através das técnicas de corte com estilete, sistem a de janelas, técnicas de g ab arito e m é tod o de m ú ltip la s folhas. O rientação de S érgio M endes. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21 h. 10 vagas. A p a rtir de 15 anos. R$ 30.00 (co m e rciá rio m a tric.), R$ 60.00 (u su á rio ) e R$ 72,00. Férias em ja n e iro e feve re iro .
S E S C P o m p é ia P IN T U R A .
Noções prá ticas de p in tu ra atravé s do m a n use io do m a te ria l p ic tó ric o . S erão d e s e n v o lv id o s c o n c e ito s de co m p o siçã o , perspe ctiva, s o m bra, luz e o u tro s e le m e n to s b á sico s in e re n te s às a rte s visu ais. O rie n ta çã o de A d e m a r S h im a b u ku ro . Q uintas, das 15h às 18h ou das 19h às 22h. 10 vagas. A p a rtir de 14 anos. R$ 25.00 (co m e rciá rio m a tric.) R$ 50.00 (u s u á rio ) e R$ 60,00. Férias em ja n e iro e fe ve re iro .
A Arte do Tear O Sesc Pompéia oferece cursos básicos de tapeçaria incluindo a armação e montagem do tear, assim como tecelagem e acabamento, e ainda orientações de como lidar com essa arte tradicional brasileira. Confira no Roteiro
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S E S C P o m p é ia T A P E Ç A R I A I.
Curso básico. A rm a çã o e m o n ta g e m do tear, u rd id u ra , tece la ge m e acaba m e n to . O rie n ta çã o de Tiyoko Tom ikaw a. Q uintas, das 19h às 22h. Férias em ja n e iro . O rie n ta ç ã o de T h a is C a m p ig lia . Terças, q ua rta s ou q u in tas, das 14h às 17h. O rie n ta çã o de Mara D o ra tio tto . Terças, das 19h às 22h. 10 vagas. A p a rtir de 14 anos. R$ 50,00 (c o m e rc iá rio m atric.), R$ 100,00 (usu ário) e R$ 120,00. Férias em ja n e iro e fe ve re iro .
S E S C P o m p é ia
Oficinas de Literatura On Line P R O S A , P O E S IA E T E A T R O . No SESC On Une [h t t p : / / w w w . s e s c s p . c o m . b r ] , site oficial do Sesc de São Paulo na Internet, você pode in te ra g ir com as p ro postas de H a m ilto n Vaz Pereira, na sala de Teatro; Ivan A ngelo, na sala de Prosa e N elly Novaes Coelho, na sala de Poesia. Seu te xto ficará exposto no site e depois lid o e com e nta do pelos a u to re s co n vid a d o s. Se você gosta de escrever, participe!
S E S C O n L in e T A P E Ç A R I A II.
Curso avança do. D irig id o a pessoas com c o n h e c im e n to s b ásicos em tecelagem . Tapeçaria artística, elaboração de p rojetos in d iv i duais, diagram ação em tear de pedal e a perfeiçoam ento de téc nicas. O rie n ta çã o de T iyoko Tom ikawa. Quintas, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 a nos. R$ 50,00 (co m e rciá rio m atric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00. Férias em janeiro.
S E S C P o m p é ia
Lançamento SO N H O S DE VALSA.
Livro de Bruno Zacchello. A presentação do Coral da Terceira Idade do Sesc Consolação. Dia 11, a par tir das 15h. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o Bibliotecas & Salas de Leitura S E S C C a r m o - A cervo
destina do a em p réstim os e para a co n sulta no local. A lé m disso o
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espaço possibilita a realização de pesquisas escolares e você tem à disposição jornais diários e revistas. De segunda a sexta, das 10h às 19h. Inform ações no 1e a ndar ou pelo te le fo n e 605.9121, ram ais 232 e 234 .
B O A L E IT U R A .
Na biblioteca do Sesc Carmo, você sem pre vai encontrar algo que desperte seu interesse. Veja a lgu m a s sugestões:
• O u I s t o O u A q u i l o . Traz poe sias infantis de Cecília M eirelles. • C ria n ç a D a g o ra é F o g o .
SESC
Reunião de divertidas crônicas de Carlos D rum m ond de Andrade, tendo com o tem a a criança.
• G r a m á tic a d a L ín g u a P o r t u g u e s a . Estudar a língua p o r tu g u e sa ta m b é m p od e ser d ive rtid o . O aprese nta do r do pro gra m a Nossa Língua Por tuguesa, da rá d io e TV C ultura, Pasquale Neto, la nçou com o pro fe sso r Ulisses Infante, uma obra ricam ente ilu stra da , com e x e m p lo s a tu a is, to rn a n d o m ais interessante o e studo da G ram ática.
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revistas, jo rn a is , h istó ria em quadrinhos, livros sobre ecolo gia e jardinagem . De quarta a dom ing o , das 9h às 17h.
quin tas e sextas, às 14h, 16h, 18h e 20h; segundas e quartas, às 14h, 16h e 18h; sábados, às 10h, 12h, 14h e 16h. Grátis.
S E S C P in h e iro s E X IB IÇ Õ E S E S P E C IA IS E M L V D . Por ocasião das co m e m o rações natalinas, estarem os e xi bind o alguns encontros m u si cais especiais. Dia 9: Plácido Do m in g o - Grandíssimo, com a O r questra Sinfônica Nacional da Espanha. 60 m inu tos. Dia 23: Kathleen Battle e Jessye Norm an - Spirituals in Concert, com coro e orquestra conduzidos por Jam es Levine. 91 m inu tos. Dia 30: Yanni - Live at the Acropolis com a Royal P hilarm o nic Con c e rt O rch estra . 99 m in u to s . S em pre às terças, às 20h. Grátis.
S E S C P in h e iro s
P o m p é ia
- L ivros de arte, rom ances e histórias em qua drin ho s. Consultas no local ou em p réstim o. De terça a sex ta, das 10h às 20h30. Sábados, d o m in g o s e feriados, das 10h às 18h30.
Recreação AR, Á G U A E TERRA - C O N S C IÊ N C IA E P R E S E R V A Ç Ã O . A tiv id a d e m o n ito ra d a co m jo g o s co operativos de ta b u le iro que p ro m o v e m a in te g ra çã o dos jo ve n s. Para g ru p o s de crian ças e adole scen tes. De quarta a sexta, a p a rtir das 12h.
S E S C Ita q u e ra • H is tó ria d o B ra s il p a ra P r i n c i p i a n t e s . Carlos Eduardo
Dando seqüência ao Novaes reuniu em charges fatos para contar a história curso de introdução curiosos do Brasil, de Cabral até Fernan ao RPG, os do Henrique. interessados poderão S E S C C o n s o l a ç ã o - Á rea de participar de dois le itu ra . J o rn a is e re v is ta s encontros realizados sobre os m ais d ive rso s a ssun to s e jo g o s q ue e s tim u la m a nos finais de semana, c ria tiv id a d e e a im a g in a çã o . De segunda a sexta, das 12h às para receberem maiores informações 21 h. S ábados, das 9h às 17h. a respeito da S E S C I n t e r l a g o s - Sala de lei modalidade. tura co nte nd o liv ro s in fan tis, Sesc Itaquera
- Na Área de C o nvivên cia vo cê e nco ntra revistas diversas sobre os m ais variados assuntos (saúde, es portes, ecologia, m úsica, vídeo, cinem a, decoração, m oda), jo r nais diários, livros de arte, gibis, histórias em q ua drin ho s para adolescentes e adultos. À d ispo sição para consulta no local. De terça a sexta, das 13h às 21h30 e sábados, d o m in g o s e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
S E S C I t a q u e r a - Sala de le itura e jo go s que oferecem descontração e lazer para o púb lico de todas as idades. O acesso é gra tu ito para utilização dos jo go s ou retiradas de revistas, jo rn ais e livros. Basta apresentar um d ocu m e nto pessoal. De quarta a d om ing o , das 9h às 17h.
• M i t o s & V e r d a d e s . Coleção que discute assuntos p o lê m i cos, com o pânico, (im )potência sexual, o be sidade, g ravidez, alcoolism o, entre outros, p rocu rando desm istificá-los.
Nova Mania
S E S C Ip ira n g a
E N C O N T R O S D O S IN IC IA N T E S E M R P G . Seqüência ao curso de in tro d u çã o ao RPG (R oller P laying Gam e). Em de zem bro, os p a rticipa n te s esta rão re u nid o s em d ois e n co n tro s nos fin a is de se m a na . Info rm a çõ es e inscrições a nte c ip a d a s p e lo te le fo n e 69447272, ram al 1326.
Especial SESC VERÃO 98.
E vento que co nta rá co m e spetáculos, c lín i cas e to rn e io s a b e rto s ao p ú b li co, q ue poderá e scolh e r e p ra tic a r o que p re fe rir. O Sesc Verão será realizado de 11 de ja n e iro de 1998 a fe ve re iro /9 8 em to d a s as u nid a de s do Sesc da C apital e Inte rio r, re u n in d o m o d a lid a d e s e s p o rtiv a s lig a das à estação m a is q u e n te do ano. E sp o rte s de a v e n tu ra , lig a d o s a natureza, co m o c o rri da rústica, ca no ag e m , escalada e s p o rtiv a ; e s p o rte s tra d ic io nais, c o m o fu tsa l, vô le i, fu te b o l s o ciety; m o d a lid a d e s o rig in a das nas praias, co m o vô le i de areia e fu te v ô le i, e ntre o u tro s, fa rã o parte dessa p ro g ra m a ção. Inscrições e in fo rm a çã o s em q u a lq u e r u nid a de
S E S C Ita q u e ra
Iniciação Esportiva
E X IB IÇ Ã O DA M O STRA C O M P E T IT IV A D O F E S T IV A L M I N U T E E N . De 12 a 6. Terças,
A Q U A S E S C . A ulas abertas, jo g o s e a tivida d es aquáticas, estim ulando práticas diversifica das e acessíveis aos m ais varia dos públicos. Sábados e d o m in gos, das 15h30 às 16h30. Dia 6: Quebra-cabeça aquático. Dia 7: aula aberta de h idroginástica. Dia 13: play-grou n d aquático. Dia 14: basquete adulto. Dia 20:
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Dezembro 97
EM CARTAZ p ólo aquático adulto. Dia 21: b irib ol in fa n til. Dia 27: basquete in fa n til. Dia 28: aula a berta hidro-B rasil 98. O brig ató ria apre sentação da carteira Sesc com exam e d e rm a to ló g ico atualiza do. Grátis.
S E S C P o m p é ia B A S Q U E T E E V Ô L E I.
Curso de iniciação esportiva com fu n d a m en to s básicos e condições de participação em jo g o . A p artir de 16 anos. Basquete: segundas e quartas, às 19h. Vôlei: segundas e quartas, às 20h15 (turm a avan çada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (turm a iniciante) e sába dos, às 10h (turm a iniciante) e às 11h30 (tu rm a avan çad a ). 30 va gas p o r tu rm a . R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (duas aulas sem anais). R$ 13,00 (com e rciá rio m atric.) e R$ 26,00 (um a aula sem anal).
S E S C C o n s o la ç ã o B A S Q U E T E B O L . Fundam entos básicos de passe, drible, arremessos, sistemas de ataque e defesa. A partir de 15 anos. Terças e q u in tas, às 18h30. R$ 16,50 (comerciá rio matric.) e R$ 33,00 (usuário). Aos sábados, às 9h30. R$ 8,00 (com erciário matric.) e R$ 16,00 (usuário). S E S C P o m p é ia F U T E B O L D E S A L Ã O F E M I N I N O . C urso de in ic ia ç ã o à m o d alida de para m ulheres. Es tim u la a prática do jo g o co m o m ais um a hab ilid a de e sportiva.
S E S C C o n s o la ç ã o
- A p a rtir de 16 anos. O rientação de M arcello S iniscalchi e R onaldo Bueno. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. R$ 16,50 (c o m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00.
S E S C P o m p é ia
- A p a rtir de 15 anos. Fu nd a m en tos e técnicas básicas, e xercícios co m bola, in d ivid u a is e coletivos. O rie n tação de M a rce llo S iniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e q u in tas, das 19h30 às 21h. R$ 16,50 (com e rciá rio m atric.) e R$ 33,00 (usuário).
N A T A Ç Ã O . Ensino básico dos e stilos craw l e costas. Cursos com duração de até 6 meses.
Dezembro 97
Info rm e -se na u nid a de do Sesc m a is p ró xim a .
Arquivo E
S E S C C o n s o la ç ã o
- A p a rtir de 15 anos. S egundas e q uartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e q u in tas, às 10h 15, 12h, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. S ábados, às 9h15, 11 h e 12h. 25 va g a s p o r tu rm a . R$ 26,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 53,00 (duas aulas sem anais). R$ 19,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 39,00 (um a aula sem anal).
S E S C I p i r a n g a - A p a rtir de 16 anos. Terças e q u in tas, às 19h30 e 20h30. Q uartas e sextas, às 18h30. R$ 26,50 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 53,00. A p e rfe iço a m e n to : sá b a do s, às 9h30 e 10h30. R$ 19,50 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 39,00. S E S C P o m p é ia
- A p a rtir de 15 anos. Períodos da m anhã, ta rd e e noite. A pe n as para com e rciá rios e dependentes. R$ 26,50 (co m e rciá rio m atric.).
S E S C S ã o C a e t a n o - Inicia ção: Um a aula sem anal - 60 m in. Sextas, às 19h. Sábados, às 10h. Duas aulas se m a na is 45 m in. S egu nd as e qua rta s, às 14h, 17h45, 15h e 19h. Terças e q u in ta s , às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15. A p e r fe iço a m e n to : U m a aula se m a nal. Sextas, às 18h. S ábados, às 8h. Duas aulas sem anais. Se g un d a s e q uartas, às 20h45. Ter ças e q u in tas, às 20h45. Q uartas e sextas, às 7h. Um a aula se m a nal - R$ 22,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 34,00. Duas aulas sem a na is - R$ 26,50 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 44,00.
Esporte Líquido A integração, lazer e conscientização do espaço aquático são os principais objetivos do festival de atividades aquáticas promovido pelo Sesc Pompéia, o Aquasesc. Uma boa opção para o verão. Confira no Roteiro dos jo g o s in te rn o s do Colégio C idade Canção. M o d a lid a d e s: H andebol e Futsal. Dia 4, a partir das 9h no G inásio de Esportes.
S E S C In te rla g o s C O PA SE SC A B C DE FU TE B O L S O C IE T Y M A S C U L IN O . T o rn e io e s p o rtiv o q ue re ú ne e m presas co m e rciá ria s da re g ião do A BC DM e SP. Prem iação para os q ua tro p rim e iro s lu ga res, a lé m de g o le iro m e n o s vazado, a rtilh e iro , equipe m ais d iscip lin ad a e ataque m ais p o si tivo . Final: dia 7, a p a rtir das 10h. High S ociety - Av. Indus tria l, 1363, S anto A nd ré . Tele fone: 444-2412.
S E S C S ã o C a e ta n o V O L E IB O L .
Fu nd a m en tos bási cos de toq u e, m anchete, co rta da, sistem as de ataque e defesa. A p a rtir de 15 anos. Terças e q uin tas, às 15h; q uartas e sex tas, às 18h30 e 20h. R$ 16,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00 (usuário). A os sábados, às 11h. R$ 8,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 16,00 (usuário).
S E S C P o m p é ia Torneios & Campeonatos J O G O S D O C O L É G IO C ID A D E C A N Ç Ã O . E ncerram ento
a
F E S T IV A L D E T Ê N IS D E M E S A . Festival reúne alunos para encerram ento do curso de tênis de mesa. Dia 13, a p artir das 14h. S E S C C o n s o la ç ã o Recreação A N IM A Ç Ã O A Q U Á T IC A .
Com a chegada do verão, m u ito sw ing e anim ação vêm agitar o Parque Aquático. Veja a program ação a seguir.
S E S C Ita q u e ra
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• F u z u ê n a P i s c i n a . A tivid ad e especial p e rfo rm ática , com a Com panhia Furiosa de Teatro que invade o Parque A quático, tra zen d o m u ita s in fo rm a çõ e s sobre o verão e os cuidados que d evem os te r na hora de to m a r sol. Dias 6 e 7, às 11h30. • A u la s A b e rta s .
Com ritm o s caribenhos, sob a coordenação de Inésia Gom es. Dias 3, 4 e 5,
cas de jo g o s , co m o xadrez, dam a, quebra-cabeças b id im e n sional e trid im e n sio n a l. A nd ré Nu ne s N eto e Lélio M a rco s Luzes o rie nta nd o os tra ba lh os em aulas abertas. Xadrez e q ue bra-cabeças: de 19 a 3, às 14h e 18h e dia 6, às 14h. Damas e quebra-cabeças: de 8 a 10, às 14h e 18h e dia 13, às 14h.
S E S C C o n so la ç ã o R E C R E A Ç Ã O A Q U Á T I C A L I V R E . De segunda a sexta, das
• J o g o s A q u á t i c o s . Gincanas e hidroginástica. De quarta e d o m ing o , às 11h30. B A S Q U E T E A Q U Á T I C O . A tiv i dade recreativa aberta a tod o s os freqü e nta do re s da piscina. Sábados e d om ingos, às 15h30. S E S C Ip ira n g a
Água de Beber, Água de Banhar
F E S T I V A L D E T Ê N I S . A tividade de encerram ento de ano aberta a tod o s os que curtem a m odalida de. Crianças, adolescentes, adul tos poderão participar de jogos recreativos, gincanas, circuito de golpes e to rne io relâm pago. Dia 7, dom ing o , às 14h. Inscrições na secretaria. Grátis. T E N IS E S C
8h às 21 h30; sábados e feriados, das 9h às 17h30. Necessária a apresentação de carteirin ha de m a trícu la do Sesc e e xam e m édico. Grátis.
S E S C C o n so la ç ã o R E C R E A Ç Ã O D E FU T S A L FE M I N I N O . Um novo espaço para o público fem in ino . Terças e q uin tas, das 20h30 às 21h30; sextas, das 17h30 às 19h30, no Ginásio O utono I. A partir de 15 anos. O brigatória a apresentação da carteira Sesc atualizada. Grátis. S E S C P o m p é ia R E C R E A Ç Ã O E S P O R T IV A D I R I G I D A . Vôlei, basquete e fu tsal. S ábados, das 13h30 às 15h30. Grátis. S E S C C o n so la ç ã o
J O G O S A Q U Á T IC O S .
Sába dos, das 13h às 14h. Necessária a apresentação de carteirinha de m a trícu la do Sesc e exam e m édico. Participação livre para m aiores de 12 anos.
Verão é tempo de sol e muito calor. Nada mais refrescante do S E S C C o n s o la ç ã o que um banho de J O G O S D A H O R A . Neste ve piscina, balde ou rão, os usuários das quadras esguicho. Por isso, o poliesportivas, cam pos de areia e gram a sintética poderão p arti Sesc Ipiranga realiza cip a r de fe s tiv a is e to rn e io s uma série de m o n ito ra d o s p or técn ico s do Sesc. As inscrições podem ser atividades tendo feitas na hora e no local dos como base o meio jogos. Dias 6 e 7, peteca e vôlei. Dias 13 e 14, fute bo l society e líquido. vôlei de praia. Dias 20 e 21, fu te Confira no Roteiro bol de salão e streetball. Dias 27 e 28, frisbee e peteca. S em pre a partir das 11 h.
S E S C Ita q u e ra QUEBRANDO
A
CABEÇA.
A tivid ad e que dá o p o rtu nid a de aos participantes de conhecer e e xpe rim en tar diferen tes té cn i
R E C R E A Ç Ã O E S P O R T I V A L I V R E . Futsal, vôlei, basquete e tênis de mesa. A cim a de 16 anos. O m aterial é forne cid o pelo Sesc. Futsal: segundas e quartas, das 10h30 às 12h. Terças e quintas, das 11 h às 13h30. Sextas, das 10h30 às 12h e das 17h30 às 19h. V ôlei e basquete: segundas e quartas, das 10h30 às 12h; das 13h30 às 15h30; sextas, das 11 h às 14h e das 17h30 às 19h. Tênis de mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Grátis.
V IV Ê N C IA S
A Q U A T IC A S .
Propicia contato com diversas atividades em m eio líquido, con fe rin d o m a io r d om ín io corporal e descontração. A cim a de 16 anos. S ábados, às 11h30. R$ 19,50 (com erciário matric.) e R$ 39,00.
S E S C Ip ira n g a Serviços ESPO RTEM PRESA .
S etor es p e cia liza d o em a ssesso ra r e d e s e n v o lv e r p ro g ra m a ç õ e s esportivas e recreativas, com a fin a lid a d e básica de p ro m o v e r a integração entre as em presas com e rcia is e seus fun cio ná rios. A tiv id a d e s co m o : to rn e io s e c a m p e o n a to s (o rg an iza çã o e realização), locações de quadra para b a te -b o la e recreação, reservas de q uadras para in te r câ m b io de em presas, p ro m o ções especiais para fa c ilita r o acesso das em presas a o utro s e ventos do Sesc Pom péia.
S E S C P o m p é ia E X A M E M É D IC O D E R M A T O L Ó G I C O . D irig id o aos fre q ü e n ta d o re s da p iscin a: crian ças, a d u ltos e idosos. Validade de três meses. Crianças até 3 anos não pagam . S E S C C o n s o la ç ã o
- De se gu n da a sexta, das 16h às 19h50. S ábados e feriados, das 10h às 13h50. R$ 5,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 10,00. A presentarse em tra je de banho.
SESC
P o m p é i a - Q uartas e q uintas, das 19h às 20h30; sába dos, das 10h às 11 h30 e das 13h às 15h30. R$ 5,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 10,00 (usuário). A p re se n ta r-se em tra je de banho. P R O JE T O E M P R E S A .
R E C R E A Ç Ã O . Horários e espa ços para a p rática livre das seguintes m odalidades: basque te, futsal, voleibo l (infantil e adul to) e handebol (som ente in fantil). O brigatória apresentação da car teira Sesc atualizada. M aiores inform ações no 1e andar do Con ju n to Esportivo ou pelos telefo nes 871-7783 e 871-7772.
P rogra ma d iferen cia do de apo io ao lazer ju n to às e m p re sa s do com é rcio . Tem co m o o b je tivo p rin cip al a prática de a tividades recreativas, cu lturais e e sp o rti vas p o ssib ilita n d o aos p a rtici pantes e seus dependentes um m a io r e n vo lvim e n to nas p ro g ra mações. A ssessoria para o rg a nização de to rn e io s e ca m p eo natos, fe stiva is de esportes e cessão de espaços.
S E S C P o m p é ia
S E S C C o n s o la ç ã o
S E S C C o n so la ç ã o
Dezembro 97
EM CARTAZ R$ 40,00 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 80,00.
Arquivog
S E S C S ã o C a e ta n o G IN Á S T IC A ALONGAM ENTO E CO N S C I Ê N C I A C O R P O R A L . P ropor ciona h a rm on ia e rela xam en to co rp ora l através de exercícios de fle x ib ilid a d e para a re o rg a n i zação da postura.
V O L U N T Á R IA .
M étodo de ginástica desenvolvi do pelo Sesc de acordo com o ritm o e condições físicas de cada pessoa. A cada mês tem as dife rentes sobre a tivid a d e física, saúde e bem-estar. Inform e-se na unidade do Sesc m ais próxim a.
SE S C C a rm o
- Orientação de Edson, Fátima e Regina. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 11 h e 16h; terças e quintas, às 10h, 15h e 18h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.).
S E S C C a rm o
- O rientação de Edson, Fátim a e Regina. A p artir de 16 anos. S egundas e quartas, às 12h, 17h, 18h e 19h; terças e quin tas, às 8h, 12h, 17h, 18h e 19h. R$10,00 (co m e rciá rio m a tric.) e R$21,00 (u suário m atric.).
S E S C P in h e iro s
- A p a rtir de 16 anos. S egundas e quartas, às 7h30, 12h30, 18h e 20h30. Terças e quin tas, às 8h, 16h, 17h, 18h e 19M30. R$ 16,50 (com erciá rio m atric.) e R$ 33,00 (usuá rio m atric.). Sábados, às 8h e 13h. R$ 11,50 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 23,00 (u s u á rio m a tric.).15 vagas.
S E S C C o n s o l a ç ã o - A p a rtir de 15 anos. De segunda a sábado, a p a rtir das 7h, 30 a lun o s p or tu rm a . R$ 24,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 49,00 (três aulas sem anais), R$ 16,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00 (duas aula s se m a na is) e R$ 13,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 26,00 (um a aula sem anal).
B IO E N E R G É T IC A .
T ra b a lh a os pro cesso s e n e rg é tic o s do co rp o . C o nsiste em exercícios, re la x a m e n to s e vivê n cia s c o r p ora is que c o n trib u e m para o e q u ilíb rio , a a d m in is tra ç ã o de situ açõ es de estresse. O rie n ta çã o de C a rm e m N is tic ó e Iva n ild e S am pa io . Q uartas, às 14h30. R$ 16,50 (c o m e rc iá rio m a tric.) e R$ 33,00.
S E S C Ip ira n g a E U T O N I A . Favorece o auto conh ecim e nto e o realin ha m e nto posturaI através de exercícios de re conhecim ento das e stru tu ras do corpo.
S E S C I n t e r l a g o s - Finalizando as ativida d es deste ano, haverá uma a v a lia çã o d o s te m a s d ese n vo lvid o s e, no dia 14, a Festa
de
Confraternização.
R einicio das atividades: dia 5 de ja ne iro.
S E S C Ip ira n g a
- A p a rtir de 16 anos. Terças e quin tas, às 15h30, 18h30 e 20h30. Q uartas e sex tas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 16,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00. S áb a do s, às 10h30 e 14h30. R$ 13,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 26,00.
S E S C P o m p é ia
S E S C P i n h e i r o s . S egundas e quartas; terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário m a tric.). Sextas, 17h e 18h. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário m atric.). 15 vagas p or horário.
G IN Á S T IC A P A R A G E S T A N T E S . Terças e q u in ta s, às 19h.
S E S C P o m p é i a - A ulas com d uração de 50 m inu tos, duas vezes p or sem ana, nos períodos m anhã, tarde e noite. A p artir de 15 anos. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário). E
S E S C C o n so la ç ã o
- A p artir de 15 anos. O rientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 24,50 (com e rciá rio m atric.) e R$ 49,00.
- O rientação de G abriela Bal. A p artir de 15 anos. Terças, às 10h30. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuário).
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Ginástica Para Quem A Ginástica Voluntária é um método desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo de cada um e leva em consideração as condições físicas dos praticantes, além de oferecer orientações sobre saúde e bem-estar. Confira no Roteiro aula s so m e n te aos sá ba do s, com 80 m in u to s de duração. A p a rtir de 15 anos. H orários: 9h30 e 14h. R$ 13,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 26,00 (usuário).
S E S C S ã o C a e t a n o - A ulas de 50 m inu tos. S egundas e q ua r tas, às 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 7h30, 9h10, 14h, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Q ua rta s e sextas, às 6h30, 7h30 e 8h20. R$ 16,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00. T E N IS E S C
- Turm as com aulas nos períodos m anhã, tarde e n oite, de segunda a quinta. O aluno pode m o n ta r seu p ró p rio h o rá rio e fre q ü e n ta r q ua nta s a ulas quiser. M a trícu la s para n ovos a lunos a p artir do dia 1o de cada mês. R$ 16,00 (co m e r ciá rio m atric.), R$ 32,00 (usuário inscrito) e R$ 37,50.
H I D R O G I N Á S T I C A . Desenvol ve resistência, e q u ilíb rio e m u s culatura através de exercícios aeróbicos e localizados pratica dos den tro da água. S E S C C o n so la ç ã o
- A p artir de 15 anos. Segundas e quartas, às 12h. Terças e quintas, às 9h15,
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16h30, 18h, 19h e 20h. Sextas, às 12h, 16h30 e 19h. Sábados, às 10h. R$ 26,50 (com erciário matric.) e R$ 53,00 (duas aulas semanais). R$ 19,50 (com erciá rio matric.) e R$ 39,00 (uma aula semanal).
S E S C I p i r a n g a - Exercícios aeróbicos e localizados que u tili zam a resistência da água contra o corpo. Terças e quintas, às 15h30 e 18h30; q ua rta s, às 15h30 e 19h30. R$ 26,50 (com er c iá rio m a tric.) e R$ 53,00. Sábados, às 14M30. R$ 19,50 (com erciário matric.) e R$ 39,00. S E S C P o m p é i a - A p artir de 15 anos. De terça a sexta, manhã, ta rd e e noite. A pe n as para com erciários e dependentes. R$ 26,50 (com erciário matric.). S E S C S ã o C a e ta n o
- Uma aula semanal: sábados, às 9h e 14h. R$ 22,00 (co m e rciá rio matric.) e R$ 34,00. Duas aulas semanais: segundas e quartas, às 16h15, 18h30 e 20h; terças e quintas, às 7h, 11 h30, 15h30 e 20h; quartas e sextas, às 7h45, 8h30 e 10h45. R$ 26,50 (com er ciário m atric.) e R$ 44,00.
YOGA.
Meio Arte Meio Luta
De orig em indiana, reú ne exercícios respiratórios, de relaxam ento e m editação para o equilíb rio do corpo, da m ente e do espírito.
As unidades do Sesc S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação promovem cursos de de Odete Santana e Jú lio Sérgio artes marciais como Fernandes. A partir de 15 anos. Segundas e quartas, às 17h30, karatê, kung fu e tae 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e kwon do e ainda da quintas, às 9h. 30 vagas por tu r ma. R$ 16,50 (com erciário ma bela capoeira, de tric.) e R$ 33,00. origem afroS E S C I p i r a n g a - Terças e quin brasileira. Tais tas, às 14h30; quartas e sextas, às atividades 14h30, 15h30 e 19h30. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00. desenvolvem a agilidade corporal S E S C P i n h e i r o s - Segundas e através de exercícios q u a rta s, às 17h30, 18h30 e 19h30. O rie n ta çã o de N eide de ataque e defesa. Tirico. Terças e quintas, às 7h30 Confira no Roteiro e 8h30. O rientação de Priscilla G abriella K urm eier. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário m atric.). 15 vagas por horário.
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S E S C P o m p é i a - Técnicas do Hatha-Yoga. A cim a de 15 anos. Terças e quintas, 8h30, 15h e 16h, com orientação de Beatriz Esteves. Terças e quin tas, às 9h30, 10h30 e 20h30. Nova turm a aos sábados, às 10h30. O rientação de Jú lio Fernandes. R$ 19,00 (com erciário matric.) e R$ 38,00 (usuário). S E S C S ã o C a e t a n o - S egun das, às 20h; quartas e sextas, às 8h30 e 15h. R$ 20,00 (com erciá rio m atric.) e R$ 40,00. T E N IS E S C
- O rie ntação de Marim á Pery A lves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h; segun das e quartas, às 11 h. R$ 38,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00.
Artes Marciais C A P O E I R A . De
o rig e m afrobrasileira, integra jo g o , luta e música. D esenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâ m icos de ataque e defesa.
S E S C Ip ira n g a
- Orientação de Mestre Gato. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00.
S E S C P in h e iro s
- O rie ntação de Mestre Cesar A ug u sto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (com erciário m a tric .) e R$ 44,00 (u su á rio matric.). Sábados, às 9h30. R$ 22.00 (com erciário m atric.) e R$ 44.00 (usuário m atric.). 20 vagas por horário.
S E S C P o m p é i a - O rientação de M e stre B aiano (Jo so el V italino). A p artir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 20h. R$ 33,00 (com erciário matric.) e R$ 66,00 (usuário). Sábados, às 15h. R$ 20,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 40,00 (usuário). S E S C S ã o C a e ta n o q u in ta s, às 17h. (com erciário matric.) S ábados, às 11 h. (com erciário matric.)
- Terças e R$ 15,00 e R$ 30,00. R$ 20,00 e R$ 40,00.
J U D Ô . A rte m arcial de orig em japonesa. Desenvolve concen tração, destreza e habilidades físicas a través de exercícios d inâm icos de confro n to .
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S E S C C o n s o l a ç ã o - O rie n tação de Douglas Vieira. A partir de 15 anos. Terças e q uintas, às 19h 10 e 20h. Sábados, às 10h30, 14h e 15h30. 25 vagas por tu r ma. R$ 33,00 (com erciário m a tric.) e R$ 53,00. S E S C P o m p é ia
- O rientação de Tom io Oki. A p a rtir de 15 anos, quartas e sextas, às 19h e sábados, às 15h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário).
K A R A T Ê . A rte m arcial de o ri gem japonesa. Desenvolve fle x i b ilid a d e , fo rça , ve lo c id a d e e concentração, através de exercí cios baseados no prin cípio da não-violência. S E S C C a r m o - Orientação de Francisco Junior. A cim a de 16 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 16,00 (com erciário m a tric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). S E S C P i n h e i r o s - Sábados, às 14h. R$ 22,00 (com erciário m a tric.) e R$ 44,00 (usuário m atric.) 25 vagas. O rientação de Ana Paula S ilvé rio do N ascim ento. K U N G F U . A rte m arcial de o ri gem chinesa. Desenvolve a fo r ça, velocidade e precisão nos m o vim e n to s de braços e per nas, através de seqüências de exercícios físicos. S E S C P o m p é i a - O rientação de Ricardo Fernandes Cser. A p artir de 15 anos. Q uartas e sex tas, às 20h. R$ 19,00 (com erciá rio m atric.) e R$ 38,00 (usuário). D o m in g o s, às 14h, R$ 14,50 (com erciário m atric.) e R$ 29,00 (usuário). S E S C S ã o C a e t a n o - Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00. TAE KW ON DO.
A rte m arcial de o rig em coreana. Desenvolve a agilidade, fle xib ilid a d e e a lon gam ento, através de exercícios d inâ m icos de confronto.
S E S C I p i r a n g a - Orientação de A riagna Cristina Sam paio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Q uartas e sextas, às
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EM CARTAZ 16h30. Sábados, às 13h. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00.
S E S C P i n h e i r o s - S egundas e quartas, às 10h, 12M30 e 14h. Terças e quintas, às 16h30 e 18h30. O rientação de R o m ildo A m a ra l Ju nio r. R$ 24,00 (co m e r ciá rio m atric.) e R$ 48,00 (usuá rio m atric.). Sábados, às 8h e 11 h. R$ 19,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e 38,00 (usuário m atric). 20 vagas p or horário. TAI CH i C H U A N .
A rte m arcial de o rig e m chinesa. Desenvolve harm on ia corp ora l e e q u ilíb rio das fun çõ es psíquicas e o rg â n i cas, a travé s de m o v im e n to s suaves baseados na natureza.
S E S C C a r m o - O rie n ta çã o de D ouglas. T u rm a s a cim a de 16 anos. S eg u nd as e q ua rta s, às 19h. R$ 16,00 (co m e rc iá rio m a tric .) e R$ 33,00 (u s u á rio m a tric.). S E S C C o n s o l a ç ã o - O rientação de Ja ir Diniz. A p artir de 15 anos. Terças e quintas, às 7h15, 9h15, 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 vagas por turm a . R$ 19,50 (com erciário matric.) e R$ 39,00. S E S C Ip ira n g a
- A rte m a rcia l o rig in á ria da C hina. Sua p rá ti ca re g u la r re su lta em b e n e fí cio s co m o : m e lh o r c ircu la çã o sang üín ea , d isp o siçã o , m e lh o r p o stu ra , e q u ilíb rio das fu n ç õ e s p síq u icas e o rg ân ica s. O rie n tação: M a rilia R odela. Q ua rta s e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 16,50 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 33,00.
S E S C P in h e iro s
- Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (c o m e rciá rio m a tric.), R$ 50,00 (u su ário matric.). 15 vagas p or h orário. O rientação de Ruth Takya.
S E S C P o m p é ia
- A p artir de 15 anos. Terças e quintas, 18h20 e 19h30. O rientação de Ja ir Diniz. R$ 19,00 (com erciário m atric.) e R$ 38,00 (u su ário). Terças e quintas, 8h20. R$ 19,00 (co m e r ciário matric.) e R$ 38,00 (usuá rio) e sábados, 11h30 sob o rie n taçã o de M a rilia R odella de O liveira. R$ 14,50 (com erciário matric.) e R$ 29,00 (usuário).
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SESC
São
C a e ta n o
- Se gun d a s e q ua rta s, às 16h30. Sábados, às 8h. Um a aula por sem ana - R$ 15,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 30,00. Duas aulas p o r sem ana - R$ 20,00 e R$ 40,00. Três aulas p o r sem ana R$ 22,50 e R$ 45,00.
Caminhadas C L U B E D A C A M IN H A D A . Reúne s e m a n a lm e n te g ru p o s para prática da cam in ha d a in te gra nd o a a tivida d e física com d e se n vo lvim e n to da percepção para os aspectos cu ltu ra is da cidade. O rientação para ca m i nhadas em áreas verdes, cen tro s históricos, b airros, parques etc. Inform e-se na u nidade do Sesc m ais p ró xim a .
S E S C Ip ira n g a
- E ncerrando a p ro gra m a çã o de 97, será realiza da um a cam inhada pelas praias de B ertioga, lito ra l norte de São Paulo, a prove itan d o o verão. A o fin a l da cam inhada, está p re vis to um churrasco de co n fra te rn i zação na C olônia de Férias do Sesc. Dia 7, saída às 7h. Inscrições abertas.
S E S C In te rla g o s
- Os p a rtici p an tes p o d e m d e s fru ta r da natureza e da beleza das m ais va riadas trilha s, co m o a do V i ve iro , das A raucárias, da Com posteira e da M ata A tlân tica . A ca m inhada oferece vá rio s bene fícios para o seu co rp o e sua m ente, sendo um dos m elh ores exercícios para pra ticar d ia ria m ente. Para p a rticipa r basta te r acim a de 9 anos.
S E S C Ita q u e ra
- A s ca m in ha das pelas alam edas e bosques da u nid a de neste m ês serão in cre m e n ta d a s co m in fo rm a ções sobre o verão, cuidados com a pele e hidratação. Sá bados, a p a rtir das 9h30. A s pes soas ou g ru po s interessados em ca m in ha r aos d o m in g o s e fe ria dos podem so licita r a o rie nta ção de um m onitor.
Aulas Abertas D O IN E S H I A T S U - A U T O M A SSA G EM E RELAXA M E N T O . Considerada um a arte m ilenar, a m assagem oriental atua em pon tos específicos do
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Quem Anda os Males Espanta Sendo uma das práticas esportivas mais recomendadas e de menor risco, a caminhada vem se difundindo entre as pessoas que não se adaptam a práticas de alto impacto, mas não abrem mão de manter a saúde em dia através do esporte. Confira no Roteiro corpo, p ro p o rcio n a n d o reequilíb rio e bem -estar. O rientação de A m é lia Kassis e M árcia Zen. Dia 12, às 16h.
S E S C P in h e ir o s E U T O N IA .
A ula gratu ita desti nada a to d o s os interessados. Dia 9, às 10h30.
S E S C P o m p é ia G IN Á S T IC A
V O L U N T Á R IA .
A bo rd a g e m de diversas fo rm a s de tra b a lh o co rp ora l (aeróbico, localizado, a lon g am en to, p ostu ra, consciência corp ora l e ludicidade). Terças e q u in ta s , às 15h30 e 19h30, quartas e sextas, às 16h30 e 18h30, sábados, às 10h30. A p artir do dia 16.
S E S C Ip ira n g a H ID R O G IN Á S T IC A R E C R E A T I V A . Exercícios, jo g o s e b rin cadeiras e stim u lan d o o contato com o m eio líquido, facilitan d o a realização dos exercícios e to r nando-os m ais relaxantes e pra zerosos devid o à ausência de im pacto e ao efeito massageador. Terças e q uintas, às 16h30 e às 18h30; quartas e sextas, às 15h30 e às 19h30, sábados, às 14h30. A p artir do dia 16 e em to d o s os d o m in g o s , às 12h.
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Grátis. É necessária a apresenta ção de carteirinha do Sesc e exam e m édico atualizado.
S E S C Ip ira n g a M ACRO
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H idroginástica com estratégias diversificadas e d ivertidas. Dia 12, às 19h. É necessário a apre sentação da carteira do Sesc e exam e d erm ato ló gico atualiza do. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o S O M & M O V I M E N T O . G inás tica com som ao vivo , resultado da in teração do tra b a lh o entre os técnicos do S etor de Esporte e do CEM - Centro E xperim ental de Música do Sesc Consolação. Dia 9, às 19h. Grátis. S E S C C o n s o la ç ã o Serviços A V A L IA Ç Ã O F ÍS IC A .
Os alu nos de Ginástica Voluntária estarão participa n do da se gun da etapa do pro gra m a de avalia ção física. De 2 a 6, na sala de
S E S C Ip ira n g a
0 Futuro da Natureza O Programa Viva O Verde é destinado a estudantes da préescola ao segundo grau e desenvolve atividades de cons ciência ambiental e lazer, o tema desse ano é Natureza XXI que abordará a relação do meio ambiente com o homem. Sesc Interlagos
P R O G R A M A V IV A O V E R D E . Program a d estinado a e studan tes da pré-escola ao segundo grau, desenvolve a tividades de educação a m biental e lazer, com o in tu ito de levar as crianças a um a reflexão sobre os p ro b le m as a m b ie n ta is o c a sio n a d o s pela interferência do h om em . Natureza XXI é o tem a deste ano e aborda a im po rtân cia da se nsib ilida d e em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no am b ien te urbano.
S E S C In te rla g o s Instalações B IL L IN G S P A R A S E M P R E V I V A . Painéis ilu stra tivos retra ta m a h is tó ria da represa B illings, apresentando os m o ti vos de sua construção, os p ro blem as com a poluição e a luta da co m u nid a de e de a m b ien ta listas para despoluí-la. De q u a r ta a d om ing o , das 9h às 17h.
S E S C In te rla g o s
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V I V E I R O D E P L A N T A S . O v i veiro tem diversas espécies de plantas e m udas para observa ção e venda, estufa, m inhocário, horta, vasos decorativos, orie n tação so bre ja rd in a g e m . De quarta a d om ing o , das 9h às 17h. S E S C In te rla g o s EDUCAÇÃO
A M B IE N T A L .
Realizadas em parceria com o N úcleo de Educação S anitária e A m b ie n ta l do P ro gram a G uarapiranga e Delegacias de Ensino da Capital, as o ficinas visa m capacitar educadores a d e s e n v o lv e r tra b a lh o s de Educação A m b ie n ta l, p a rtin d o da observação atenta e crítica do m e io a m b ien te e sua in te r pretação. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e in fo rm a ções p e lo te le fo n e 520-9911, ram ais 200 e 203.
S E S C In te rla g o s Centros Campestres S E S C I n t e r l a g o s . P ró xim o
ao a u tó d ro m o de Interlagos ocupa área de 500 m il m = às m argens da Represa B illings. Possibilita c a m in h a d a s e ntre paisa g en s naturais, com bosques de arau cárias, pinh e iro s do brejo, fig u e i ras, jatobás, Mata A tlântica n a ti va, v ive iro de plantas, recanto de pequenos a nim ais e lagos com p edalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quadras polid esportivas, três de tênis, dois m ini-cam po s de fute bo l, ginásio coberto, c o n ju n to aquático com piscinas para a dultos e crianças, q u io sq u e s para c h u rra sco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lanch o ne te. A u d itó rio , para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para sh ow s e espetáculos diversos, c o m p le tam os serviços desta unidade. De quarta a d o m in g o , das 9h às 17h30. R$ 0,50 (co m e rciá rio m a tric.), R$ 1,10 (u su á rio s m atric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. E stacionam ento no local p or R$ 1,65. Ô nibus urb an os com saídas da Plataform a F do m e trô Jabaquara (linha 675 C entro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 - Centro Cam pestre Sesc).
S E S C I t a q u e r a . 63 m il m 2 de área construída, em 350 m il m 2 de área. Oferece variadas o p ções de lazer, in clu ind o a tivid a des esportivas, artísticas, c u ltu rais, recreativas, sociais e de conta to com a natureza. Q ua dras p o lie sp o rtiva s, pistas de cooper, cam pos de malha, fu te bol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, festas, feiras, show s, exposições, vídeo e le itu ra. Para as crianças o Parque Lúdico apresenta os b rin qu e do s O rq u e stra M á g ica, Tre n zinh o C enográfico e Bichos da Mata. De quarta a d o m in g o e feriados, das 9h às 17h. O e stacionam en to co m p orta 1100 carros. R$ 0,55 (c o m e rciá rio m a tric.), R$ 1,10 (usuário m atric.), R$ 5,00 (visi tante), R$ 2,50 (visitante, sem parque aquático), R$1,50 (esta c io n a m e n to ). Ô n ib u s u rb a n o s co m saída da estação A rtu r A lv im (linh a 3772, G leba do Pêssego) e te rm in a l São M ateus (linha 253F, Ja rd im Helena).
Especial H IV ID A - IN F O R M A Ç Ã O , C O N S C IÊ N C IA E S O L ID A R I E D A D E . A p ro g ra m a ç ã o especial em co m e m o ra ç ã o ao
Dia M undial de Luta Contra a A ids a b o rd a rá q u e s tõ e s que e n v o lv e m a A id s a tra vé s de e xp o siçõ es, e sp e tá cu lo s m u s i cais e te a tra is, c iclo de víde o , p ale stra s e o ficin a s. De 29 de n o v e m b ro a 7 de d eze m b ro .
S E S C In te rla g o s Programa M ESA SÃ O PA U LO .
P rogra ma que integra o Sesc, in s titu i ções e em presas em ações co n tra a fo m e na região m e tro p o li tana de São Paulo. Desde 1994, através do p ro gra m a Cozinha Central, são d istrib uíd as re fei ções processadas no restauran te do Sesc Carm o, no Centro Velho da capital. Estas refeições são custeadas e tra nsp o rtad as p o r em presas parceiras para as in s titu iç õ e s de ca rid ad e . A Colheita Urbana de alim e n to s,
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EM CARTAZ in iciada em o u tu b ro de 96, é um a p onte que liga em presas que possuem a lim e n to s exce dentes, a serem descartados, às in stituiçõ e s que deles necessi tam . Os a lim e n to s doa do s ao Mesa São Paulo - Colheita Urbana, são d istrib u íd o s g ra tu i ta m e n te e de im e d ia to às in s ti tu içõ e s sociais. Veja co m o sua em presa pode participar. In fo r m ações: 1S andar, das 10h às 19h ou pelo telefo ne 605-9121, ram ais 209, 236 e 254.
S E S C C a rm o Exercícios Corretivos G IN Á S T IC A P A R A A C O L U N A . Terças e q uin tas, às 14h e às 18h. R$ 20,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 40,00.
S E S C S ã o C a e ta n o G IN Á S T IC A R E S P IR A T Ó R IA E N A T A Ç Ã O . T ra b a lh o de ree d u c a ç ã o p o s tu ra l e té c n ic a s re s p ira tó ria s para c ria n ça s e ado le scen tes e ntre 6 e 15 anos, p o rta d o re s de asm a b rô n q u ic a . O rie n ta çã o de Fabiana Passoni M a rtin s K hun. Terças e q u in ta s, das 14h às 16h30. 25 vaga s. R$ 16.50 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 33,00.
S E S C C o n s o la ç ã o R E E D U C A Ç Ã O R E S P IR A T Ó R I A . Curso d ire cio n a d o aos p o r ta d o re s de d eficiências re sp ira tória s, d e se n vo lvid o através de exercícios de respiração, fo rta le cim e n to m u scu la r e corre ção p ostu ra l. São 45 m in u to s de aula em sala e 30 m in u to s na piscina. De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h. Q uartas e sex tas, 7h30. A penas para d ep en d en tes de c o m e rc iá rio s . R$ 16.50 (co m e rciá rio m atric.).
S E S C P o m p é ia Serviços C L ÍN IC A S O D O N T O L Ó G IC A S . O serviço de odontologia do Sesc oferece tratam entos clí nicos e cirúrgicos em diferentes especialidades: e n d o d o n tia e periodontia, má-form ação, odonto p e d ia tria , próteses e rádiodiagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e e vita r p ro ble m a s de saúde, sendo com plem entadas tam bé m por trabalho educacional.
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S E S C C o n s o la ç ã o
- De se gu n da a sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
S E S C I p i r a n g a - De segunda a sexta, das 13h às 21h30. S E S C O d o n t o l o g i a - De segunda a sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30. Restaurante S E S C C a r m o - O Sesc Carm o o fe re ce ao tra b a lh a d o r do c o m é rc io re fe içõ e s de b a ixo cu sto , ca ra cte riza d as, fu n d a m e n ta lm e n te , pela q u a lid a d e . N os c a rd á p io s e la b o ra d o s e su p e rvision ad o s p o r n u tric io n is tas, nos ríg id os co ntro le s de p ro cedência dos gêneros e na h igie ne de p rodução, o co m e rciá rio te m a certeza e a garantia de nossos serviços, crian do hábitos a lim e n ta re s saudáveis. De se g unda a sexta, das 11 h às 14h. Lanchonetes S E S C C a rm o
- G rande va rie da de de lanches e pratos rápidos. Ideal para q ue m tra ba lh a até m ais tarde ou estuda à noite, sem re to rn a r para casa. De segunda a sexta, das 17h às 20h.
Adulto Não Entra O Projeto Curumim foi criado pensando em crianças de sete a doze anos, que estejam estudando, e visa a participação dos pequenos em atividades que estimulam a criatividade e convívio social com coleguinhas da mesma idade. Confira no Roteiro bido s clip s em vídeo cassete e víde o laser. De segunda a sexta, das 9h às 22h30 e aos sábados, das 9h às 18h.
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S E S C C o n s o la ç ã o
- Vários tip os de sanduíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sor vetes, milkshakes, gelatinas, refri gerantes e cervejas no Hall de C onvivên cia , o nd e acontece várias atividades culturais, per form ances, apresentações m u si cais, espetáculos infantis, exposi ções e projeções em vídeo. De segunda a sexta, das 11 h às 22h e sábados, das 10h às 18h.
Espetáculos A LEN D A DE NATAL.
Onde fo i p a ra r o Papai N oel, que re s o lv e d esa p a re ce r bem às vé spe ra s do Natal? A to re s e b o n e co s te n ta m e n c o n trá -lo ju n to com as crianças, desco b rin d o um v e lh in h o b rincalhão e b e m -h u m o ra d o . Direção de Celso Loschi. C om o g ru p o A quarela. Dias 21 e 28, às 13h.
S E S C Ip ira n g a
S E S C Ita q u e ra .
S E S C S ã o C a e t a n o - G rande va riedade de salgados e p o r ções, além de sucos, re frig e ra n tes, bebidas e sorvetes. Locali zada na área de co n vivê n cia onde está instalado um telão de 100 polegadas no qual são e xi
H I S T Ó R I A D O S F I O S . Texto de P éricles R aggio e M árcia Nunes. A da p ta çã o liv re do co nto A Gema do Ovo da Ema, de S ylvia O rtho f. Zefa, filh a do C oronel M a m ã o M acho, luta por seus so nh os e esperanças, con tan d o com a ajuda de d ois seres m ágicos: o B oi-B um bá e a D. A ranha. A s músicas, adaptadas d o fo lc lo re , são c a n tig a s de roda, frevos, m úsicas do Boi-
- D iversos tip o s de la nch e s q u e n te s e frio s , sucos, iogurtes, pães, sorvetes e café. Terça a sexta, das 13h30 às 21h30, sá ba do s, d o m in g o s e feria do s, das 10h às 17h30.
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Bum bá e de outras festas pop u lares. Dias 6 e 20, às 11h. Grátis.
S E S C C o n so la ç ã o O CANTO DO CONTO.
Sába do é dia de histórias no Sesc Itaquera. Um convite à c ria tivi dade com a presença de conta dores dos mais diferentes esti los, um a cada mês. Contos de Natal, histórias da tradição cristã ou de origem budista, contos ita lianos, trazendo para crianças e adultos o clim a das histórias contadas em fam ília, por m uitas gerações. Com Cléo Busatto. Dias 6, 13 e 20, às 11 h.
S E S C Ita q u e ra T E A T R O IN F A N T IL .
Espetáculos infantis gratuitos possibilitam às crianças contato com diversas lin guagens artísticas, tais com o tea tro, teatro de bonecos, anim ação de objetos, com m edia dell'arte, musicais e circenses. Veja progra mação a seguir.
Pai, Leva Eu?
uma oportunidade de introduzir a criança no mundo do teatro. Sesc Pompéia
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• E sc o n d e-E sc o n d e.
C om pa nhia Dramática de Comédia (RJ). Chiquinha ama Faustino, que é perseg uido pelo C apitão A m brósio, que quer fu g ir com Maricota, que nam ora Faustino, que se esconde de José Pim enta. Esconde-Esconde é um espetá culo cheio de desencontros, quiproquós e disfarces. A daptação de O Judas em Sábado de Aleluia, de M artins Pena (18151848). Direção de João Batista. Com A le xa n d e r de M oraes, E duardo Rieche, E duardo Sa linas, Giselda Mauler, Roberto G uim arães e Sonia. Dias 20 e 21, às 17h, na Área de Convivência.
• E -p a -m i-n o n -d a s .
Com panhia
S E S C P o m p é ia
Dramática de C om édia (RJ). Epa-mi-non-das, n om e p ró p rio ,
• C i d a d e A z u l . C om panhia Truks. Este é o mais novo espetá culo da com panhia, vencedor do Prêmio Estím ulo 1996. Cidade Azul é a fantasia sobre uma cida de onde é possível vive r um pouco melhor, com diversão e amigos. A história revela a capa cidade de duas crianças diferen tes se a proxim arem , vencendo preconceitos através de brinca deiras, de sua criatividade e im a ginação. Direção de Henrique S itchin. Com Verônica Gerchman, Sandra Grasso, Valéria Perusso, C la u de m ir S antana, Cássia D o m inguez e G lória Rivers. Dias 6 e 7, às 17h, na Área de Convivência.
escrito assim m esm o, com as sílabas separadas, te m co m o ponto de partida o conto h o m ô n im o de A rth u r Azevedo. É uma com édia com canções próprias e ares de V audeville, inspirada nos anos 20. Dr. Lacerda é um respeitável advogado que abo m ina a m entira e p or isso b ati zou seu filh o de Epam inondas, n om e de u m gen eral g re g o co n h e cid o p o r nunca m entir. C u m p rin do à risca as ordens do pai, o g uri diz apenas a verdade e cria m il confusões. Direção de João Batista. Com Cid Borges, Eduardo Rieche, G iselda M auter, R oberto G uim a rãe s, S onia Praça. Dias 27 e 28, às 17h, na Área de Convivência.
O Sesc promove uma série de espetáculos infantis gratuitos que possibilita o contato • O V a q u e ir o e o B ic h o F ro x o . com várias lingua Companhia Pia Fraus Teatro. Esta gens artísticas como é a história de um vaqueiro que seu grande am or ser raptado teatro de bonecos e a vê pelo terrível Bicho Froxo. Para commedia deli’arte,
premiada várias vezes. Direção de Naum Alves de Souza. Com Beto Andretta, Beto Lima e Dom ingos Montagner. Dias 13 e 14, às 17h, na Área de Convivência.
reencontrar Rosinha, o vaqueiro terá de percorrer um cam inho perigoso, no qual será ajudado e perseguido por personagens do universo m ítico brasileiro. Formada desde 1984, a com pa nhia integra atores, bonecos, máscaras, dança.e circo. Já parti cipou de diversos festivais nacio nais e internacionais, tendo sido
UM PRO BLEM Ã O DO TAM A N H O D O M U N D O . Felipe e Melissa encontram qua tro gnom os m u ito ocupados: precisam salvar a Mãe Natureza dos vilões que q uerem tra n sfo rm a r a Terra num a e n o rm e bola de lixo . História sobre a natureza e a fa n tasia, com um a lin g ua g em co lo rida e circense, lem b ra nd o que o m a io r presente que p odem os ter é um planeta saudável. Direção Léo Bueno. Com a Cia. Teatral Reencontros. Dias 7 e 14, às 13h.
S E S C Ita q u e ra Sesc Curumim S E S C C a r m o - Para crianças de sete a doze anos, que estejam e stu d a n d o , d e p e n d e n te s de co m e rciá rio s ou não. A través deste pro gra m a a criança p a rti cipa de brincadeiras, e stim ula a sua cria tivid a d e e o co nvívio com crianças da m esm a faixa etária. As vagas são lim itad a s e gratuitas. Inform ações: saguão de entrada, das 10h às 20h. S E S C C o n s o la ç ã o .
Program a g ra tu ito de a tivida d es físicas, tecnológicas, artísticas, de co n v ívio social e educação a m b ie n tal, para crianças de 7 a 12 anos, filh o s de co m e rciá rio s. É um espaço lú dico de descoberta, invenção, criação, a ventura e a p re n d iza g e m . A co n te ce de segunda a sexta, das 13h30 às 17h30, de m arço a ju n h o e de agosto a nove m b ro .
S E S C P o m p é ia
- Serão o fe re cid as o fic in a s a be rta s para crianças de 7 a 12 anos. Das 14h às 17h, no Deck. Veja p ro g ra m a ção a seguir:
• E n ro la - b o la . T E M A R E IA N O M A IÕ .
Em um belo dia de sol, as M arias da Graça resolvem ir à praia em b ar ca ndo em um c a lh a m b e q u e ru m o à Copacabana. Pneus fu ra dos, perigos no mar, chuvas de verão dão o clim a de aventura e diversão em um m e rg ulho na fantasia e no bom hum or. Com As M arias Da Graça (RJ). Roteiro de Denise Crispum . Direção e coreografia de Beto Brown. Dia 7, na Área de Convivência. Dias 14 e 21, no Teatro, às 15h. Grátis.
S E S C Ip ira n g a
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O rientação de Luiz Figueiredo. Dias 6 e 7.
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B r in c a d e ir a s
C a n ta d a s .
O rientação de S andra Finatti. Dias 13 e 14.
• C h a p e l e i r o L o u c o . Orientação de Jane Silva. Dias 20 e 21. • C a rtõ e s .
O rientação de Elisabete Vecchiatto. Dias 27 e 28.
P R O JE T O C U R U M IM C O M U N I D A D E . Atividades inform ais p ro m ove m o desenvolvim ento
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EM CARTAZ de crianças de 7 a 12 anos que m oram próxim as ao Sesc Interlagos. Conceitos co m o saúde, higiene, m eio am biente e com portam ento social são alguns dos tem as abordados através de prá ticas esportivas, recreativas, artís ticas e sociais. O tem a deste mês é A Magia da Criança.
S E S C In te rla g o s Oficinas de Expressão Artística M A R C E N A R I A . Iniciação à técni ca da arte em madeira, fam iliariza ção com o local de trabalho, utili zação de ferramentas e noções de medidas. Os alunos poderão construir pequenos objetos, sob a orientação do instrutor. O rien tação de Heraldo da Mota Hen rique. Sábados, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Férias em janeiro.
S E S C P o m p é ia A R R A N J O S N A T A L I N O S . Nes ta oficina, o participante selecio na seu material e monta arranjos, guirlandas e enfeites. A partir de 10 anos. Dias 13 e 14, às 14h. S E S C Ita q u e ra C A R T Õ E S D E N A T A L . O p arti c ip a n te p oderá co n fe c c io n a r aqui seu p ró p rio cartão com m ateriais d iversificados. A p artir de 10 anos. Dias 7 e 8, às 14h. S E S C Ita q u e ra T A R D E S D E A R T E . Espaço des tinado à criatividade e expressão, no qual pais e crianças participam utilizando técnicas com o pintura, modelagem , recorte e colagem. Dias 5 ,12,21 e 26, às 14h. S E S C Ita q u e ra F L A U T A D O C E . Iniciação m u si cal através da flauta doce, incen tiva nd o a prática, o estudo e a criação em grupo. O rientação de V eron iq ue O liveira Lima. Sábados, das 9h30 às 13h30. 10 vagas. A partir de 7 anos. R$ 20.00 (com erciário matric.), R$ 40.00 (usuário) e R$ 48,00. Férias em janeiro e fevereiro. S E S C P o m p é ia Curso de Dança B A L É C L Á S S IC O .
O rientação de Elisabeth M arinho. De 7 a 12
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anos. S egundas e quartas, às 16h. S ábados, às 15h30. R$ 16,50 (com e rciá rio m atric.) e R$ 33,00 (usuário m atric.). 15 vagas p or horário.
S E S C P in h e iro s D A N Ç A . A tividades lúdicas e exercícios de dança que desper tam a criatividade e estim u lam a expressão corporal da criança. De 10 a 15 anos. Terças e quintas, às 16h30. De 4 a 9 anos. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00. S E S C Ip ira n g a
Os Cestinhas
JA Z Z . S E S C C a rm o
- O rientação de Félix e Luciana. De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h.
S E S C P i n h e i r o s - De 7 a 12 anos. S egundas e quartas, às 9h. Terças e quintas, às 14h30. O rientação Nanei Cardozo de Carvalho. R$ 16,50 (com erciário m a tric .) e R$ 33,00 (u su á rio m atric.). 18 vagas p o r horário. Iniciação Esportiva A P E R F E IÇ O A M E N T O E M B A S Q U E T E . A p rim o ra m e nto tático e técnico da m odalidade e desco berta de novos talentos. Para adolescentes de am bos os sexos, de 12 a 15 anos, que já d om inem os fun d a m e n to s do basquete. O rientação de Rosa Branca. 35 vagas por turm a. Segundas e quartas, das 9h às 11 h e das 14h às 16h. Sextas: vivências espe ciais, das 9h às 11 h e das 14h30 às 16h30. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o C A P O E IR A .
De o rig e m a frobrasileira, integra jo g o , luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios d inâ m icos de ataque e defesa.
S E S C C a rm o
- O rientação de Inajara. A p a rtir de 7 anos. Segundas e quartas, às 17h. R$ 16.00 (com erciário matric.) e R$ 33.00 (usuário matric.).
S E S C S ã o C a e ta n o
- Terças e q u in ta s, às 16h. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00.
FU TEBO L DE SA LÃ O .
Curso para m eninos e m eninas entre 9
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O Aperfeiçoamento em Basquete, dentro do projeto de iniciação esportiva para crianças promovido pelo Sesc Consolação, tem como objetivos o aprimoramento tático e técnico da modalidade e a descoberta de novos talentos. Confira no Roteiro e 14 anos, que aborda os fu n d a m entos e técnicas básicas, com exercícios para o d e se n vo lvi m ento da m otricidade, sociab ili zação e raciocínio. Orientação de M a rce llo S in iscalchi, Ronaldo Bueno e Eduardo. Terças e q u in tas, às 8h30 (9 a 14 anos). Quartas e sextas, às 14h30 (9 a 14 anos). A ulas com 90 m inu tos de duração. R$ 16,50 (com erciá rio m atric.) e R$ 33,00 (usuário).
S E S C P o m p é ia IN IC IA Ç Ã O E S P O R T IV A D E F U T S A L . De 7 a 12 anos: te r ças e q u in ta s, sob orie nta ção de O sw a ldo José Fraga e Diogo S antos Okada. De 7 a 9 anos, às 9h; de 10 a 12 anos, às 10 h l5. R$ 16,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00. S E S C C o n s o la ç ã o IN IC IA Ç Ã O E S P O R T IV A IN F A N T IL . Desenvolvida em três dias por semana, a nova propos ta de Iniciação Esportiva Infantil vai pro m ove r a aprendizagem de fun dam entos básicos de basque te e vôlei, além de am p lia r os horizontes do m o vim e n to corpo ral dos adolescentes com ativi dades com o: dança, expressão corporal, artes marciais e técni-
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cas circenses. Faixa etária: de 12 a 15 anos. Orientação de Rosa Branca, Ricardo de Oliveira Silva e W ilson Fernandes Junior. 35 vagas por turm a. Segundas e quartas: basquete, às 9h; vôlei, às 10h15. Terças e quintas: bas quete, às 10h15 e 14h30; vôlei, às 9h e 15h45. Sextas: vivências especiais, das 9h às 11 h e das 14h30 às 16M30. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o J U D Ô . A rte m arcial de o rig em japonesa. D esenvolve concen tração, destreza e habilidades físicas atravé s de e xercícios d inâm icos de co nfro n to . S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Douglas Vieira. Segundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quin tas, às 17h30 e 18M20. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas p or tu rm a . R$ 33,00 (com erciário matric.) e R$ 53,00. S E S C P o m p é i a - O rie ntação de Tomio Oki. Terça a sábado, m anhã e tarde, a p artir de 7 anos. R$ 16,50 (co m e rc iá rio m atric.) e R$ 33,00 (usu ário) para duas aulas sem anais e R$ 8.00 (com erciário matric.) e R$ 16.00 (usuário) aos sábados.
Tchoukball???
K A R A T Ê . Orientação de Francis co Junior. De 7 a 15 anos. Se gundas e quartas, às 16h. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). S E S C C a rm o
Aulas abertas que se N A T A Ç Ã O . Ensino básico dos propõem a iniciar a estilos craw l e costas. Cursos criança nessa com duração de até 6 meses. divertida modalidade Inform e-se na unidade do Sesc m ais próxim a. esportiva de nome S E S C C o n s o l a ç ã o - Segundas engraçado que e quartas, às 9h, 9h45 e 15h45; combina elementos terças e quintas, às 14h30 e do jogo espanhol 15h45; sextas, às 9h 15; sábados, às 10h 15. De 6 a 14 anos. 25 pelota basca e do vagas p o r tu rm a . R$ 26,50 handball. Dias 5 e (com erciário m atric.) e R$ 53,00 (duas aulas semanais). R$ 19,50 12, às 9h e 14h30. (com erciário matric.) e R$ 39,00 Grátis. (uma aula semanal). Sesc Consolação
S E S C I p i r a n g a - Curso de in i ciação para adaptação ao m eio líquido. C onhecim entos básicos dos estilos craw l e costas. De 7 a
9 anos. Terças e q uin tas, às 16h30; q u a rta s e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos. Terças e q uintas, às 17h30, quartas e sex tas, às 17h30. R$ 26,50 (co m e r ciário m atric.) e R$ 53,00.
S E S C P o m p é i a - Peixinho, de 5 a 6 anos. G olfinh o, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça a sexta, nos períodos da m anhã e tarde. A penas para dependentes de com e rciá rio s. R$ 26,50 (com e rciá rio matric.). S E S C S ã o C a e t a n o - Um a aula sem anal de 60 m in: sextas, às 16h e 17h; sábados, às 11 h e 12h. R$ 22,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 34,00. Duas aulas sem anais de 45 m in: segundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas, às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h, quartas e sextas, às 10h. R$ 26,50 e R$ 44,00. TAE KW ON D O .
De 5 a 12 anos. S eg undas e q uartas, às 9h; terças e q u in ta s, às 14h30. O rie n ta ç ã o R o m ild o A m a ra l Ju n io r. R$ 16,50 (co m e rciá rio m a tric .) e R$ 33,00 (u su á rio m atric.). 20 vagas p o r h o rá rio . S áb a do s, às 9h30. R$ 13,00 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 26,00 (u su ário m a tric.) 20 vagas p o r h orário.
S E S C P in h e iro s V O L E I B O L . Iniciação esportiva, visa nd o o aprendizado e desen v o lv im e n to das práticas de jo go . De 10 a 14 anos. Terças e q u in tas, às 14h; quartas e sextas, às 9h30. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 22,00 (usuário). S E S C P o m p é ia Aulas Abertas V IV Ê N C IA S E S P E C IA IS T C H O U K B A L L Jo g o de e q u i pe que co m b ina e lem en tos de pelota basca (jogo espanhol) e handball. Dia 5 e 12, às 9h e 14h30. Grátis.
R E C R E A Ç A O A Q U Á T IC A D I R I G I D A . Jo go s A quáticos. Sá bados, das 13h às 14h. Par ticipação livre para m aiores de 12 anos. Necessária a apresenta ção de carteirinha de m atrícula do Sesc e exam e m édico.
S E S C C o n so la ç ã o R E C R E A Ç Ã O A Q U Á T I C A . Li vre. Piscina grande: de segunda a sexta, das 8h às 21h30; sába dos e feriados, das 9h às 17h30. Necessária a apresentação de carteirinha de m atrícula do Sesc e exam e m édico. Grátis. S E S C C o n s o la ç ã o R E C R E A Ç Ã O E S P O R T I V A L I V R E . Futsal: segundas e q ua r tas, das 9h às 10h30; terças e quintas, das 9h às 11 h; sextas, das 9h às 11 h; sábados, das 11 h às 13h30. B asq u ete e vô le i: segundas e quartas, das 16h às 17h30; terça s e q u in ta s , das 13h30 às 14h30; sextas, das 16h30 às 17h30; sábados, das 9h às 11 h. De 10 a 15 anos. Tênis de mesa: sábados e fe ria dos, das 9h15 às 17h30. A cim a de 10 anos. O m aterial é fo rn e c i do pelo Sesc. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o R E C R E A Ç Ã O . P rogram a o rie n ta d o de recreação espo rtiva des tin a d o a crianças na faixa etária de 7 a 14 anos, a berto ta m b é m à participação dos pais. Sábados e d o m in g o s, das 9h30 às 13h30, no G inásio Verão 2 e d om ing o s, das 9h30 às 11h30, no G inásio O uto no I. O b rig a tó rio apresen tação da carteira Sesc. Grátis. S E S C P o m p é ia V IA G E N S A O E N C O N T R O D A N A T U R E Z A . Neste mês, a criançada poderá se d iv e rtir e conhecer m e lh o r a natureza nas viagens do Trenzinho do Parque Lúdico pelos Pólos Integrados de Educação A m b ie n ta l. Veja a progra m a çã o a seguir.
S E S C C o n s o la ç ã o
S E S C Ita q u e ra
Recreação PLA Y G RO U N D
• V i a g e n s n a H o r t a . As crian ças irão co n h e ce r c o m o as m inhocas ajudam a a dubar a terra e plantarão hortaliças, além de participar de jogos. Em M ão na terra, as equipes terão de d escobrir respostas para uma
A Q U Á T IC O .
C onjunto de instalações co m posto p or b rin qu e do s e efeitos com água. De quarta a d o m in go, das 10h às 16h30.
S E S C In te rla g o s
Dezembro 97
EM CARTAZ série de perguntas escondidas. Qual Parte eu Como vai ajud a r a lo ca liza r a lg u m a s p arte s d os vegetais co m o raiz, caule, folha, flor, fru to e sem ente. Dias 2, 3, 9 e 10, a p artir das 10h.
• V i a g e n s n a T r il h a d a M a t a . A pós um passeio no trem , as crianças cam inharão pela mata, passando por brincadeiras, entre elas Trilha de Surpresas, onde vários objetos cam uflados devem ser encontrados e Trilha Cega, na qual as crianças, com os olhos vendados, percorrem um trecho, orientadas apenas por uma corda. Dias 4 e 11, a partir das 13h.
• V ia g e n s a o L a g o .
A s cria n ças a lim e n ta m e obse rva m as características d os peixes e p ar ticip a m da b rincadeira Que A ni m al Sou Eu, jo g o de a d ivin h a ções para d e sco brir q ue anim ais e stão se nd o re p re se n ta d o s. Dias 5 e 12, a p a rtir das 13h.
• E sc o n d e -E sc o n d e n o P a r q u e L ú d i c o . Recordando a tra dicional brincadeira popular, as crianças, sem pre em equipes, e scondem e tê m de enco ntrar o bje tos nos dois play-grou n ds do Parque Lúdico - O rquestra M ágica e Bichos da M ata. Dias 17, 18, 19 e 26, a p artir das 13h.
Brinquedotecas S E S C Ip ira n g a
- Central de Jogos: se você adora brincar com seus am igos, com seus filhos, ou então, gosta de enfrentar desa fios, escolha sua m e lh or diver são! Vários jo go s ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Lim ite, Detetive Senha e Im agem & Ação, entre outros. Em préstim os m ediante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sá bados, dom ing o s e feriados das 9h30 às 17h30. Grátis.
S E S C I n t e r l a g o s - Diversos jo go s e brinquedos, adequados para todas as idades, estão à dis posição para d ive rtir e a nim ar o te m p o livre. De quarta a d o m in go e feriados, das 9h às17h. S E S C I t a q u e r a - Espaço co n vi d ativo onde p odem ser encon
Dezembro 97
tra d o s revistas de atualidades, livro s de arte e d iversos jo g o s que e stim u la m a cria tivid a d e e im ag in açã o. De quarta a d o m in go, das 9h às 17h.
S E S C P o m p é i a - Espaço lú dico co m acervo de b rin q u e d o s e jo g o s artesanais e in du stria liza dos, para e m p ré s tim o lo cal, no Sesc, m e d ian te o p a g am en to de um a taxa de R$ 0,50 p o r b rin q ue do e a apresentação de um d o cu m e n to o rig in a l pelo usuá rio. De terça a d o m in g o , das 9h às 17h. No caso de e m p ré stim o e xte rn o ao SESC, o perío d o é de 3- à 6a feira, no m e sm o h orário para sócios (cu ru m in s, co m e rciá rio s e u suários m atricu la do s). Info rm a çõ es no lo cal com os lu d o te cá rio s ou p elo te le fo n e 871-7700, ram al 7819.
TT
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Espetáculos D R A M A T IC ID A D E D O T E X T O P O É T I C O . A presentação do resultado do tra b a lh o realizado durante o curso. Dia 10, às 16h. Teatro Sesc A nchieta. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o N O M E IO D O C A M IN H O - H O M ENAGEM A CARLOS DRUM M O N D D E A N D R A D E . Cia. de Teatro Literal. Direção de Keila Redondo. Com Adriana Azenha e Vidlin Carvalho. Dia 10, às 15h. Teatro Sesc Anchieta. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o N A R O Ç A - U M M U S IC A L C A I P I R A . Espetáculo m usical baseado em obra h o m ô n im a de B elm iro Braga, poeta m in e iro que traz a sim plicida d e e o bom h u m o r do u niverso caipira. Este ano com em ora-se 60 anos de sua m orte. Tendo co m o fio con du to r o texto de B elm iro, a adap tação cria novos personagens, resgata texto s côm icos, diálog o s ra d io fô n ic o s (A lva re ng a e Ranchinho, Jararaca e Ratinho) e utiliza m úsicas do cancioneiro caipira conhecidas do público. Dia 18, às 16h. Retirar convites antecipadam ente. Grátis.
S E S C Ip ira n g a
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Reconhecendo as Tensões
A eutonia é uma técnica de relaxamento que proporciona o reconhecimento das áreas de tensão e ensina o praticante como lidar e equilibrar as tensões do dia-a-dia através de experiências pessoais. Quartas das 14h às 15hl5. Sesc Consolação Cursos de Expressão Artística A D R A M A T IC ID A D E D O T E X T O P O É T I C O . Oficina de le itura e interpretação de texto s teatrais de Carlos D ru m m o n d de A n drade e outros. O rie ntação de A driana Azenha. Quartas e sex tas, das 9h30 às 11 h30. Grátis. 20 vagas. A té dia 12.
S E S C C o n s o la ç ã o A V O Z E M A Ç Ã O . Conscien tizar e incorporar novas posturas em relação à voz, refletindo uma m e lh or qualidade de vida. Terças, às 10h e 15h30. Orientação de M árcia M ota Lagrotta. Grátis. S E S C P o m p é ia A U T O B IO G R A F IA S .
Tema da o ficina literária em que os p a rti cipantes farão um resgate da m e m ó ria para p oste rio r elabo ração de um livro. O rientação de E lizabeth Z ia n i. Q uinta s, às 9h30. Grátis.
S E S C P o m p é ia CON FECÇÃO
DE
C A IX A S
P A R A P R E S E N T E . Técnicas, acabam ento, cores e m isturas. Utilização de papéis m arm orizados c o m o re v e s tim e n to de vá rio s o bje tos d ecorativos e cai-
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xas para presente. Dias 2, 3, 9 e 10, das 14h às 17h. R$ 5,00 (m atriculados no p rogram a da Terceira Idade) e R$ 10,00.
S E S C C o n so la ç ã o C O N S T R U IN D O M O S A IC O S C O M P A P E L . O rientação de Rubens P illeggi. Dia 9, às 9h e às 13M30.
S E S C P in h e iro s CORAL.
Estimula o espírito de trabalho em grupo, utilizando a voz e o ritm o com o instrum entos. Orientação de Iracema Rampazzo. Domingos, às 11h30. Grátis.
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S E S C P o m p é ia O B J E T O S E B R IN D E S A B A S E
Curso básico. Iniciação às técnicas do desenho utilizando lápis, carvão e pastel. O rientação de Levy P inotti. A té dia 10. Quartas, das U h às 16h30. 20 vagas. R$ 10,00 (m atricula d os no pro gra m a da Terceira Idade).
S E S C C o n s o la ç ã o
S E S C C o n s o la ç ã o
D E S E N H O E P IN T U R A .
P IN T U R A E M M O N O T IP IA .
D ESEN H O E PA STEL.
Várias atividades artísticas e artesanais fazem parte de um projeto de Escola Aberta para Terceira Idade, uma maneira de integrar o idoso na sociedade e tomá-lo produtivo e útil, melhorando sua auto-estima. Sesc Carmo. Confira no Roteiro
H I S T Ó R I A D A A R T E . A presen ta um a visão histórica e abran gente das várias m odalidades de arte. O rientação de Décio D rum m on d . Q uartas e sextas, às 10h. Grátis.
D E E .V .A . E tílico, v in ílic o , A cetato é um m aterial em borrachado, m aleável, atóxico, que serve para confecção de diversos o b je to s, co m o : m a rca d o r de páginas, porta-trecos, capas de cadernos, m áscaras, adereços em geral. O rientação de Rita de Cássia M artin s Benítez. Dias 1- e 8 e dias 5 e 12, das 14h às 17h. 10 vagas p or turm a . Fornecerem os o material. R$ 2,00 (para m a tricu lados no p rogram a da Terceira Idade) e R$ 5,00.
S E S C P o m p é ia
A Terceira Idade Ativa
em balagens e cartões de natal. Das 14h às 16h, na sala 2, se gundo andar. De 8 a 12.
Pro m ove um a reflexão sobre as artes plásticas co m o fo rm a de expressão e não sim ple s a pren dizado de técnicas. O rientação de Elinete Paes. M ó d u lo Ser e Criar, terças, às 9h. M ó d u lo Ver e Criar, quintas, às 9h. Grátis.
S E S C P o m p é ia E M B A L A N D O C A IX A S P A R A P R E S E N T E S . O rie n ta çã o de
C A M IS E T A -
Confecção de carim bos feitos de barbante, cola dos sobre base de m adeira, entintados para pintura em tecidos, camisetas e tam bém papel, resul tando num a estampa contínua. Orientação de Vivian Braga. Dias 1e e 8, das 14h às 17h. 15 vagas por dia. R$ 2,00 (para m atricula dos no program a) e R$ 5,00.
S E S C C o n s o la ç ã o
Luis Masse. Dia 11, às 13h30.
S E S C P in h e iro s E S C O L A A B E R T A D A T E R C E I R A ID A D E . As atividades a seguir fazem parte da programação de encerramento dos trabalhos da Escola Aberta da Terceira Idade. Veja a programação a seguir.
RPG - REED U CA ÇÃ O PO STURAL GLOBAL E TRABA L H O C O R P O R A L . Técnicas de re la xam en to e a lo n g a m e n to das cadeias m usculares. Quartas, às 10h30. O rie n ta çã o de S ôn ia M akaron. Grátis.
S E S C P o m p é ia
S E S C C a rm o TEATRO.
• E x p o s iç ã o .
M ostra dos tra b a lhos realizados na Escola A berta no segundo sem estre de 1997. Das 12h às 17h. Rua do Carm o, 156. De 3 a 5.
O ficina de iniciação e d e s e n v o lv im e n to de técn ica s tea tra is. De ca rá te r am ador, incentiva a participação de pes soas que nunca atuaram . O rien tação de R oberto M arcondes. Terças e quintas, às 9h. Grátis.
• A p re s e n ta ç ã o d o C o ra l d a E s c o l a A b e r t a . Às 16h, no piso
S E S C P o m p é ia
2. Dia 5.
V IO L Ã O .
• F a ç A r t e - S e m a N a & T a l.
Curso básico. O rien tação de Iracem a Rampazzo. Dom ingos, às 9h30. Grátis.
A u la s a bertas de g u irla n d a s ,
S E S C P o m p é ia
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V I V Ê N C I A S E V O L P I . Exposi ção didática de avaliação, resul tado da oficina Vivendo com Arte, realizada no p eríodo de o utu b ro a n ove m b ro na unidade. A oficina fez parte das atividades oferecidas à Terceira Idade nos Ateliês de Pintura, que estudou a obra do p in to r A lfre d o V olpi, m o ra do r da região do Ipiranga e C a m b uci e re co n h e cid a m e n te um autodidata. A oficina ta m bém co n to u co m Grupos de Vivência, que intercalados aos ateliês, a bordaram tem as rela cionados ao processo de enve lh ecim ento. De 4 a 11. Grátis. S E S C Ip ira n g a Ginástica A U TO M ASSAG EM .
Técnicas de m assagem para a utilização no d ia -a -d ia . O rie n ta ç ã o de A u g u s to P ereira da Rocha. Q uartas e sextas, às 9h30, 12h e 14h. G rátis.
S E S C P o m p é ia C L U B E D A C A M I N H A D A . A ti vidade orientada por técnico do Sesc para incentivar a prática regu lar da caminhada, uma atividade física saudável. Informações sobre postura, sistema cardiorrespiratório. Terças e quintas, às 14h. Grátis. S E S C Ip ira n g a E U T O N IA .
P roporciona o reco n he cim e n to das tensões e o fe re ce recursos ao p raticante para que a prenda, através da expe riência pessoal, a lid a r e e q u ili bra r suas tensões no dia-a-dia. O rie n ta çã o de G a b rie la Bal. Q uartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 13,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 26,00.
S E S C C o n s o la ç ã o G IN Á S T IC A
V O L U N T Á R IA .
M étodo de ginástica desenvolvi do pelo Sesc de acordo com o ritm o e condições físicas de cada pessoa. A cada mês tem as dife rentes sobre a tivida d e física, saúde e bem-estar. Inform e-se na unidade do Sesc m ais próxim a.
S E S C C a rm o
- Orientação de Edson, Fátima e Regina. Acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 10h, 14h e 15h. Terças e quintas, às 9h e 14h. R$10,00 (comerciário matric.) e R$21,00 (usuário matric.).
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■H S E S C C o n s o la ç ã o
- Segundas e quartas, às 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas p o r tu rm a . R$ 8,00 (com erciário matric.) e R$ 16,00.
se n v o lv e h a rm o n ia c o rp o ra l e e q u ilíb rio das fu n ç õ e s p s íq u i cas e o rg â n ic a s , a tra vé s de m o v im e n to s su aves baseados na natureza.
S E S C I p i r a n g a - Terças e q u in tas, às 15h30. Q uartas e sextas, às 16h30. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00.
SESC
S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas, das 7h30 às 15h. Terças e quintas, das 7h às 18h30. R$ 8,50. Sextas, às 9h, 10h e 13h30. R$ 6,50. 20 vagas p or horário.
S E S C C o n s o l a ç ã o - O rie n ta ção de J a ir Diniz. Terças e q u in tas, às 7h15, 10h30 e U h . 30 va ga s p o r tu rm a . R$ 13,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 26,00.
S E S C P o m p é ia
S E S C C a rm o
- De terça a sexta, manhã e tarde. R$ 8,00 (com erciário m atric.) e R$ 16,00 (usuário).
S E S C S ã o C a e t a n o - Segundas e quartas, às 16h. Terças e q uin tas, às 8h20. R$ 16,50.
EM CARTAZ ArquivoE
I p i r a n g a - O rientação: Douglas Wenzel Rodrigues. Terças e quintas, às 16h30. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00.
- O rientação de Paola e Márcia. A p a rtir de 50 anos. S egundas e quartas, às 9h30, 14h e 15h; terças e q u in tas, às 9h, 10h e 11 h. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00 (usuário m atric.).
Práticas Corporais Visam a ampliação do universo de possibilidades corporais, utilizando técnicas de vivência como a dança, a conscientização do corpo, o esporte e a recreação. Sábado, às 10h30.
YOGA. H I D R O G I N Á S T I C A . Desenvol ve resistência, equ ilíb rio e m us culatura através de exercícios aeróbicos e localizados pratica dos dentro da água. S E S C C o n s o la ç ã o
- Duração de 12 meses. S egu nd as e q u a r tas, às 14h e 15h; terças e q u in tas, às 11 h l 5 e 14h e sextas, às 11h. 25 va gas p o r tu rm a . Um a vez p o r se m a na : R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20,00. Duas vezes p o r sem ana: R$ 13,00 (c o m e rciá rio m a tric.) e R$26,00.
S E S C P o m p é i a - De terça a sex ta, manhã e tarde. Apenas para com e rciá rio s e dependentes. R$ 13,00 (comerciário matric.). S E S C S ã o C a e ta n o
- Quartas e sextas, às 11h30. R$ 26,50.
P R Á T IC A S C O R P O R A IS .
Am plia o u niverso de p o ssib ilida des corporais, utiliza nd o d iv e r sas técnicas e vivê ncias co m o a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. A cim a de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 13,00 (com erciário m atric.) e R$ 26,00.
S E S C Ip ira n g a
Dezembro 97
S E S C C o n s o l a ç ã o - Segundas e quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, à s9 h , 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas p or turm a . R$ 13,00 (com e rciá rio m atric.) e R$ 26,00. S E S C P in h e iro s
- S egundas e quartas, às 15h. O rientação de Neide Tirico. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. O rientação de Priscilla G abriella Kurm eier. R$ 8,00. 15 vagas p or h orário.
Aulas Abertas E U T O N I A . Favorece
o a uto c o n h e c im e n to e o re a lin h a m e n to p o s tu ra l a tra v é s de exercícios de re co n h e cim e n to das e stru tu ra s do co rp o. Dia 3, às 14h. O rie n ta ç ã o G a b rie la Bal. G rátis.
A rte m a r chine sa . De
Sesc Ipiranga cas, atravé s de m o v im e n to s suaves baseados na natureza. Dia 9, às 14h30. O rie ntação de J a ir Diniz. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o Cursos de Dança DA N ÇA AFRO.
A u la s de dança e cu ltu ra afro para a te r ce ira id ad e . O rie n ta çã o de Ju ve n a l Á lv a ro Santos. Sextas, às 10h30. G rátis.
S E S C P o m p é ia D A N ÇA DE SA LÃ O .
A pren dizado de ritm o s típico s dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rum ba, m a m b o, salsa, m erengue, la m bada, sam ba, rock, valsa, etc.
S E S C C o n s o la ç ã o
S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Mônica Ramos A lbino. Sex tas, às 14h. 30 vagas. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00.
H ID R O G IN Á S T IC A .
S E S C P o m p é ia
Dia 12, às 11 h. O rie ntação de Rosângela Delgado. Grátis.
S E S C C o n s o la ç ã o TAI CHI C H U A N .
TAI CHI C H U A N . cial de o rig e m
De o rig em indiana, reú ne exercícios respiratórios, de relaxam ento e m editação para o equ ilíb rio do corpo, da m ente e do espírito.
A rte m arcial de o rig em chinesa. Desenvolve h arm onia corporal e e qu ilíb rio das funções psíquicas e o rg ân i
- Curso básico de técnicas utilizadas em bailes. O rie ntação de Carlos Trajano. Quartas ou sextas, às 9h30 ou 11 h. Grátis.
D A N Ç A . E stim ula a cria tiv id a de e e xpressã o a tra vé s de vá rio s tip o s de dança co m o
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jazz, ballet m oderno, técnicas de im provisação e co m p o si ção de m o vim e n to s rítm icos, entre outros.
S E S C C a r m o - O rientação de Luciana. Turm as acim a de 50 anos. Terças ou quin tas, às 14h30 e 16h. R$ 11,00 (co m e r c iá rio m a tric .) e R$ 22,00 (usuário m atric.). S E S C C o n s o l a ç ã o - O rie n tação de G eórgia Lengos. Ter ças e q u in ta s , às 16h. 30 vagas. R$ 8,00 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 16,00. S E S C Ip ira n g a
- Para pessoas acim a de 40 anos. Quartas, às 14h. R$ 16,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 33,00.
DANÇAS
M a t r íc u l a 0 cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades oferecidas e também desfrutar das piscinas, quadras e outros equipamentos. Para matricular-se no Sesc são necessários os seguintes documentos: comerciário: carteira profissional do titular, certidão de casamento e certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira profissional e carnê do INSS. Não-comerciários: documento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponibilidade de vaga
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F O L C L Ó R IC A S .
E stim u la a c ria tiv id a d e e a expressão através das danças fo lcló rica s nacionais e in te rn a cionais. O rientação de Piroska Ze dn ik. Q u in ta s, às 13h. G rátis.
S E S C S ã o C a e t a n o - S eg u n das e q u a rta s, às 15h30. Terças e q u in ta s , às 9h15. Q ua rta s e sextas, às 9h15. R$ 26,50. VÔLEI A D A PT A D O .
Traba lha re s is tê n c ia m u scu la r, ca pacidade a eróbica e c o o r denação m o to ra d e n tro dos lim ite s in d iv id u a is . O rie n taçã o de W ils o n Fernandes Ju n io r. S egu nd as e qua rta s, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 8,00 (co m e rciá rio m a tric.) e R$ 16,00.
S E S C C o n s o la ç ã o Recreação FESTA D A S LU ZES.
C om e m o ra ção à passagem do A n o N o vo In d ia no . A s luzes s im b o lizam o c o n h e cim e n to . As se m e nte s, a tra n s fo rm a ç ã o . R o upas b ra n ca s, a paz. O rie n ta çã o de J ú lio S é rg io Fernandes. Dia 4, das 10h às 12h. G rátis.
S E S C C o n s o la ç ã o
S E S C P o m p é ia
F E S T A D E C O N F R A T E R N I Z A Ç Ã O . A p re se n ta çõ e s de
Esportes Adaptados ESPO RTES A D A PTA D O S.
g ru p o s de dança. Dia 16, às 16h. C o n v ite s d e ve m ser re servados até dia 5.
A tivid a d e s e spo rtiva s ada pta das para pessoas a p a rtir de 50 anos com o o b je tiv o de m e lh o ra r a c o n d iç ã o física geral e co m b a te r o sedentarismo. G rátis.
S E S C P o m p é ia NATAÇÃO.
E nsino b ásico dos e stilo s cra w l e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Inform e-se na u nidade do Sesc m ais p ró xim a .
S E S C C o n s o la ç ã o
- Segundas e quartas, às 11 h e 13h 15; terças e quintas, às 13h15. 25 vagas por turm a. R$ 13,00 (comerciá rio matric.) e R$ 26,00.
S E S C I p i r a n g a - Terças e quin tas, às 13h30 e 14h30. R$ 26,50 (co m e rciá rio m atric.) e R$ 53,00. S E S C P o m p é ia
- De terça a sexta, m anhã e tarde. A penas para c o m e rciá rio s e d ep en dentes. R$ 13,00 (co m e rciá rio m atric.).
S E S C C o n s o la ç ã o G R U P O D E IN T E R E S S E .
En co n tro s para discussão e p ro g ra m a ç ã o das a tiv id a d e s . S em pre às q u in ta s, às 14h. Grátis.
S E S C P in h e iro s GRU PO DE RELAXAM EN T O . Técnicas básicas de rela xa m e n to para um a m a io r desco ntra çã o no dia-a-dia. O rie n ta çã o de M a rc e lle A n to u n . Q u a rta s e se xta s, às 8h. Grátis.
S E S C P o m p é ia R E C R E A Ç Ã O . Espaço q ue serve co m o p o n to de e n co n tro para o p ú b lico com id ade a p a rtir de 50 anos, para a p rá ti ca livre de brin cad e ira s, jo g o s, um a sim p le s ca m in ha d a ou um gosto so b ate-papo com os am ig os. Q uartas e sextas, das 13h30 às 15h, no G in á sio O uto no I. G rátis. S E S C P o m p é ia
Program a específico que ofere ce tu ris m o de qualidade, eco nom icam ente viável e enfatiza os aspectos socioculturais dos roteiros. Os técnicos acom pa nhantes, especialm ente tre in a dos den tro do enfoque req uisi tado pelo program a, desenvol vem atividades lúdicas, e stim u lando a criatividade, so ciab ili zação e participação dos inte gra nte s. R o teiros aéreos e ro d oviá rio s (em ô nibus padrão turism o ), com hospedagem em centros de lazer e férias do Sesc ou hotéis conveniados.
Excursões Rodoviárias Á G U A S D E L IN D Ó IA (S P ). A colhedora estância h id ro m ineral, dispõe de várias fontes de águas radioativas e alcali nas, in d ica d a s para m assa gens, saunas e ban ho s de im ersã o . A cid ad e possui o utro s atrativos naturais, com o bosques e ja rd in s e é fam osa p o r seu a rtesa n ato , doces caseiros e pela cachaça, p ro d u zida de m odo artesanal. Período: 5 a 7. Saída noturna. Hospe d ag e m no G ua ra n y Center Hotel. Pensão com pleta. C ity tour. Preços a p artir de 5 x R$ 33,60 (Total: R$ 168,00).
S E S C P a ra ís o B E R T I O G A ( S P ) . Bertioga foi palco de freqüentes conflitos entre índ io s e p ortu g ue ses durante tod o o período co lo nial, o que resultou na constru ção do m a io r destaque de seu p a trim ô n io a rq u ite tô n ico : o Forte de São João, que abriga hoje o Museu João Ramalho. B ertioga co nserva, além de seus atrativos históricos, suas ca racterísticas n aturais: rios, cachoeiras e mangues. Período: 23 a 28. Saída m atutina. Hos pedagem na Colônia de Férias do Sesc Bertioga. Pensão co m pleta. Preços a partir de 5 x R$ 38,00 (Total: R$ 190,00). S E S C P a ra ís o C A B O F R IO ( R J ) .
A lém dos m o n um e n to s históricos data-
Dezembro 97
EM CARTAZ d os do início de sua co lon iza ção, em 1503, Cabo Frio possui a tra tivo s natu ra is belíssim os, co m o praias, d unas e ilhas. O ro teiro inclui ta m b é m um pas seio p or Búzios que, a 25 km de Cabo Frio, é u m dos m ais so fis tica d o s b a ln e ários do Brasil, o n d e c o n s tru ç õ e s c o lo n ia is co n vive m com as 22 praias da região. Período: 9 a 14. Saída m a tu tin a . H o sp e d a g e m no M a lib u Pa lace Hotel. M eia p en são. C ity to u r e passeios a B úzios e A rra ia l d o Cabo. Preços a p a rtir de 5 x R$ 75,00 (Total: R$ 375,00).
S E S C P a ra ís o C A L D A S N O V A S (G O ).
A o c u p a ç ã o d o s s e rtõ e s de G oiás in icio u -se co m a p ro c u ra de o u ro e p edras pre ciosa s pelo s b a n d e ira n te s, q ue ta m bém fo ra m re sp o n sá ve is pela desco be rta e fa m a das águas te rm a is da re g ião . A cid ad e cresceu em to rn o de suas fo n tes e é, a tu a lm e n te , o m a io r p ó lo tu r ís tic o da re g iã o C entro-O este. P eríodos: de 23 a 29. Saída n o tu rn a . Pensão c o m p le ta . H o s p e d a g e m na C o lô nia de Férias d o Sesc em C aldas N ovas. C ity to u r e pas s eios ao J a rd im Ja p o n ê s e à Lagoa de P ira p itin g a . P reços a p a rtir de 5 x R$ 62,00 (Total: R$ 310,00). De 30 de deze m b ro a 5 de ja n e iro . S aída m a tu tin a . P ensão c o m p le ta . H ospe d ag e m no B o u g a in v ille H otel. C ity to u r e passeios ao J a rd im Ja p o n ê s e à Lagoa de P ira p itin g a . Preços a p a rtir de 5 x R$ 70,00 (Total: R$ 350,00).
S E S C P a ra ís o C A L D A S N O V A S ( G O ) . De 23 a 28 (N atal). Saída n otu rn a. H o spe d ag e m no B o u g a in v ille H otel. Pensão c o m p le ta , in c lu in d o ceia. P asseios locais. Preços a p a rtir de 5 x 59,00 (Total: R$ 295,00). S E S C S a o C a e ta n o M O N T E V E R D E (M G ).
De 12 a 14. Saída n o tu rn a . H ospe d ag em no G reen V illa g e H o te l. P ensão c o m p le ta . Pas seios locais. Preços a p a rtir de 5 x 36,00 (Total: R$ 180,00).
S E S C S ã o C a e ta n o
Dezembro 97
T H E R M A S D E P R E S ID E N T E E P I T Á C I O ( S P ) . De 30 de d e z e m b ro a 4 de ja n e ir o (R eve illo n ). H o sp e d a g e m no T h e rm a s H otel Fazenda. Pen são c o m p le ta , in c lu in d o ceia. Passeios de barco e c ity tou r. Preços a p a rtir de 5 X 96,00 (Total R$ 480,00).
S E S C S ã o C a e ta n o Excursões Aéreas P O R T O S E G U R O ( B A ) . V ia g em aérea. Passeio de o ito dias. Saídas: dias 7 ,1 4 , 21 e 28. H ospedagem nos h otéis Bos q ue do Porto, N áutico e Fênix. Passeios in clu sos a Trancoso, A rra ia l D' A ju d a e Escuna, city tou r, luau e by n ig h t (passeio n otu rn o). Preços a p a rtir de 5 x 118,00 (Total: R$ 590,00). S E S C S ã o C a e ta n o PO RTO
S E G U R O . 8 dias/7 noites. À s vé speras da co m e m o ra ç ã o d o s 500 a no s do D e s c o b rim e n to do B ra sil, P orto S eg u ro é um dos m a io res p ó lo s tu rístico s do país. A cidade alia seus a tra tivo s h is tó rico s, c o m o o M arco Padrão da Posse (de 1503), as igrejas de Nossa S enhora do Rosário, dos Pretos, da G lória e a M atriz de Nossa S enhora da Pena, aos a tra tivo s n aturais, c o m o a fam osa praia de Taperapuã ou as fo rm a çõ e s de recife, c o m o Coroa A lta e Coroa V erm elha. Saídas sem anais, aos d o m in gos: dias 7, 14, 21 e 28, no A e ro p o rto In te rn a c io n a l de C u m b ica , G u a ru lh o s . Fretam e n to e xclu sivo da em presa Fly A ir. In c lu i: passa ge n s aéreas, ta xa s de e m b a rq u e , tra n s fe r in /ou t, lu au, by nigh t, city tou r, passeios a Trancoso, A rra ia l d 'A ju d a e escuna, se gu ro via g e m e a co m p a n h a m e n to de técn ico s do Sesc. Hospe dagem (m eia pensão): Fênix Hotel, N áutico Praia Hotel e Bosque do P orto Praia Hotel. Preços a p a rtir de R$ 590,00 (5 x R$ 118,00). S E S C P a ra ís o Férias B E R T IO G A .
No m u n icíp io de B e rtio g a , lito ra l p a u lis ta , o Sesc m a n té m um d os m aio re s centro s de féria s e lazer do
s
país, c o m ca p a cid a d e para h o s p e d a r a p ro x im a d a m e n te m il pessoas/dia. O Sesc Ber tio g a conta co m co m p le ta in fra -e stru tu ra de lazer e recrea ção, d is p o n d o de g in á sio de e sportes, canchas de bocha, q ua dras de tê n is e p o lie s p o rtivas, pista de cooper, ca m p o de fu te b o l, m in i-ca m p o , b ib lio te ca, parqu e aqu ático , salas de jo g o s e cin em a, além de pista de dança e lanchonete. Um a e q u ip e especializada p ro g ra ma e d e se n vo lve a tivid a d e s d iária s de recreação e lazer, in clu sive na praia. Estadas em re g im e de pensão co m p leta . Fevereiro de 98: Períodos d is p on íveis para estada: 3 a 10, 4 a 11, 5 a 12, 11 a 18 e 12 a 18. P acotes e sp e cia is: 20 a 25, C arnaval (neste perío d o será c o b ra d o a c ré s c im o de 30% sobre as d iárias). A s in scrições para o so rte io de vagas para os p erío d os d isp o n íve is no mês de fe ve re iro d everão ser efe tua d as de 1e a 15 de dezem bro/97, d ire ta m e n te no Sesc Paraíso. Diárias: R$ 20,00 (para c o m e rciá rio s m a tricu la do s).
S E S C P a ra ís o Passeios de 1 Dia F É R I A S E S C . Se vo cê te m filh o s entre 8 e 13 anos e está p ro c u ra n d o um a boa opção para suas fé ria s de ja n e iro , com pareça ao Sesc Paraíso e incre va-os no FériaSesc, um passe io id e a liza d o e sp e cia l m ente para a gita r a garotada nas férias. Trata-se de visita s de um dia ao Sesc B ertioga, Sesc In te rla g o s e Sesc Itaq ue ra . D u ra n te os p asseios serão d e s e n v o lv id a s a tiv id a d e s re cre a tiva s de in te g ra çã o e a m pla progra m a çã o esportiva e cu ltural. Datas: Sesc Bertioga: às terças, dias 6, 13, 20 e 27 de ja n e iro ; Sesc In te rla g o s: às quartas, dias 7, 14, 21 e 28 de ja ne iro; Sesc Itaquera: às q u in tas, dias 8, 15, 22 e 29 de ja n e i ro. Inclui: tra nsp o rte em ô nib u s p ad rã o tu ris m o ; m o n ito ria especializada; seguro viagem ; lanche; alm oço; cam iseta do p ro g ra m a ; b on é; crachá de identificação; sacola. Preço: R$ 5,00 por passeio. S E S C P a ra ís o
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ealmente, causa espanto a quantidade Nggê^contas que um in< íduo da cl . média e que habita as grãrfi é obrigado a j>agar a cada mês. Só numa categoria, experimente enumerar os se gastos com lazer, e entretenimento. Não; sãi poucos, tampouco baratos. E pior, se você for daqueles que pratica esporte, como atividi física ou social ou por puro e simples prazi acrescente à sua lista, além dos cusl jes apropriados, o preço 4 b alguma instalação esporáva*^?-/ No entanto, há outros preços que altíssimos e dos quais pouco se coi cara, podemos citar quatro deles, Primeiro: a inoperância do sistern; incapaz de promover 0 aprendizado volvimento de habilidades esportivas dentes as carências da escola, tani sos materiais como em instrumentos. jógicos de qualidade, que garantam uma base de formação para uma posterior continuidad* prática. Segundo: os investimentos e propog trabalho dirigidos à preparação de atletas insignificantes. As exceções ficam por (S das escolinhas de esportes e, ainda, algüns cipbes que mantêm equipes profissionais e amado ras, participantes de competições oficiais. O caso do futebol é clássico. A maioria dos clubes prefere investir na compra e venda de jogadores a preparar seu próprio time. E assim, o esporte nacional alcança resultados expressivos às cus tas de fenômenos individuais que se destacam, ou por força de seus talentos naturais, ou por recursos financeiros próprios. Exemplos não
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faltam: Oscar, Ronaldinho, Gustavo Kuérten, João do Pulo e Joaquim Cruz, entre outros. Tal vez o vôlei seja um caso a parte. Terceiro: boa parte das verbasr pubíicas são aplicadas na construção de estádiqS, autódro/ínos e ginásios com infra-estrutura para receber lúblico espectador, privilegiando, sobretudo, o ispetáculo esportivo, em detíimento da prática X H ttiv a .
, )_í@|aarto: são^rarós os programas e entidam o acesso e subsidiam as prátijogos esportivos com caráter de entreteimento e que possuam uma política de ação base no conceito do Esporte para Todos, istbié, o esporte de massa. A década de 70 as sistiu a altos investimentos de recursos finan ceiros públicos nessa área, que acabaram por se esgotar com o passar dos anos. Portanto, sem a base de uma formação escolar adequada, sem locais apropriados e subsidiados para a prática, sem programas e propos tas de trabalho que fomentem a participação esi portiva de massa e sem uma cultura esportiva do exemplo de atletas de alto [pS-impedidos de usufruir os besocfãfs, dê saúde e de entretenimento que o esporte propiciaria a um baixo custo. Conscientes desses “preços”, só nos resta gastar mais, desembolsar mais dinheiro para suprir o que poderia ser repartido com o Esta do. Ou nos contentarmos com as enfadonhas aulas de ginástica e as doloridas corridas nos parques da cidade. ■ M ário Augelli é professor de Educação Física e técni co do Sesc-SP
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Dezembro 97
França Cícero
Sesc Carmo
U N ID A D E S S E S C - C A P IT A L
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0213
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UNIDADES DO INTERIOR: BAURU - BERTIOGA - CAMPINAS - CATANDUVA - PIRACICABA RIBEIRÃO PRETO - SANTOS - SAO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO CARLOS - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - TAUBATÉ