Revista E - Março de 1997 - ANO 3 - Nº 9

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I TH

E JOSÉ

LOUZEIR

Acesso sem limite M EN SAL - M ARÇO - 1997 - N e 09 - A N O 3

HO M E PAGE: http://eu.ansp.br/~sescsp E-MAIL: sescspe@ eu.ansp.br


SESC IPIRANGA

Localizado num dos bairros mais tradicionais da cidade, ao lado do Parque da Independência, o SESC Ipiranga também é lugar de grandes e animadas celebrações. A música, o teatro, a dança, os esportes, a ginástica, a boa leitura e a conver­ sa amena com os amigos fazem parte dos aconteci­ mentos cotidianos dos comerciários do bairro e de toda a cidade. Bravos! Éo novo grito que se ouve no Ipiranga. Alegre, descontraído, mas muito importante para cons­ truir a nossa pequena história de cada dia.

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SÃO PAULO


NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO-SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo S antos de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Alm eida Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carlà Conti Revisão: Márcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André R osem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes W. ROTH S.A.

Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T, Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C, Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado.

SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel de Alm eida MTB 14122. A Revista E é um a publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. . Distribuição gratuita. N enhum a p esso a está autorizada a ven der anúncios.

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente:

Abram Szajman

Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e

Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do Nascim ento, Ivo DalCAcqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, . Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, redro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu : Castanheira, Arnaldo José Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo M arquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salom ão, Jo sé Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, José Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Walace Garroux Sampaio, Manoel Jo sé Vieira de M oraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda.

as duas últimas décadas, a sociedade contemporânea começou a cobrar de seus agentes os cuidados com a acessibilidade dos deficientes físicos. Até então, as pessoas portadoras de dificuldades para andar, enxer­ gar e ouvir eram consideradas espécies de doentes e obrigadas a ficar internadas dentro de suas casas, como se portassem doen­ ças transmissíveis. Graças a uma ação envolvendo organizações públicas e privadas, sociedades de classe e associações civis e religiosas, o cenário tem sido alterado para melhor. O deficiente físico deixou de ser encarado como um indi­ víduo doente e a sociedade agora se obriga a cada vez mais rea­ lizar ações que o incorpore com os mesmos direitos de todos os cidadãos. Nada mais justo. O deficiente físico é tão somente al­ guém atingido por alguma incapacidade, o que não o toma um indivíduo a ser colocado à margem pela sociedade. Ao contrá­ rio, ele pode, e deve trabalhar e viver, de acordo com suas pos­ sibilidades. A matéria de capa focaliza como órgãos públicos e priva­ dos estão se mobilizando para tomar melhor a vida dos deficien­ tes físicos. A legislação brasileira e paulista têm exigido das constmções, espaços capazes de facilitar o acesso aos portado­ res de deficiências. É o caso da colocação de rampas, de banhei­ ros e telefones adaptados e de outras benfeitorias. Já há alguns anos as unidades do Sesc têm sido construídas dentro desse es­ pírito de integração, e as que foram erguidas antes dessa nova consciência foram reformadas de acordo com os padrões de acessibilidade. Mas o caminho da conscientização é longo e árduo. A ci­ dade de São Paulo, por exemplo, possui somente três semáforos para auxiliar os cegos em suas travessias de avenidas e alame­ das. É pouco, se considerarmos os critérios da Organização Mundial de Saúde, segundo os quais qualquer comunidade pos­ sui entre 10 e 20% de deficientes físicos. De qualquer maneira, é a sociedade que continuará co­ brando das autoridades e dos agentes sociais as medidas capazes de implantar essa nova consciência, sem dúvida mais justa e mais humana. Contudo, não se pode desconsiderar a idéia de que o Estado quase sempre é um reflexo de sua comunidade, para se perceber então que todos devem estar envolvidos na melhoria de vida de seus contemporâneos.

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Diretor do Depto. Regional do SESC

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DOSSIE Em congresso ibero-americano, espaços musicais do Sesc são destaque O Sesc participou, no mês pas­ sado, do Congresso Ibero-america­ no Música y Artes en los 90: Identidad, Pluralidad y Diálogo, reali­ zado na Cidade do México. O Di­ retor Regional, Danilo Santos de Miranda, falou sobre os Espaços Musicais para a Comunidade, ilus­ trando sua palestra com um vídeo que mostrou a diversidade dos es­ paços do Sesc para apresentação de shows musicais de todos os gê­ neros e públicos: da música erudi­ ta ao pagode, para pequenas e grandes platéias.

Encontro do Mercosul sobre Terceira Idade em Santa Catarina Sob a coordenação da Universi­ dade Federal de Santa Catarina e com apoio do Sesc local, acontece­ rá o Encontro do Mercosul sobre a Terceira Idade - MERCOSETI, em Florianópolis, entre os dias 25 e 28 de junho próximo. Marcelo Antonio Salgado, coordenador do Tra­ balho Social com Idosos do Sesc São Paulo, fará conferência na abertura sobre o tema Envelheci­ mento Populacional: Desafio do Terceiro Milênio. Estarão presentes profissionais da área representan­ tes do Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile. Aposentadoria, políticas nacionais, formação de recursos humanos, universidade e terceira idade, saúde, mídia e adap­ tação das cidades à população ido­ sa são os principais pontos a serem desenvolvidos. Inscrições e outras informações na Universidade Fe­ deral de Florianópolis, no Núcleo da Terceira Idade, telefone: (048)

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Lançada a campanha Ag

Partindo do conceito de que 30 minutos de atividade física por dia fazem diferença para a qualidade de vida, a Secretaria de Estado da Saúde, junto com a Celafiscs - Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul -, lançou, dia 18 de fevereiro último, a campanha Agita São Paulo - Exercício é Saúde. A idéia é motivar a população do Estado a praticar qualquer tipo de atividade física diariamente, como forma de prevenção a doenças. Para alcançar seu objetivo, a Secretaria da Saúde buscou a parceria com o Sesc e outras instituições e empresas, a fim de difundir e estimular um estilo de vida mais ativo. Para participar ligue para Celafiscs, telefones: (011) 453-8980 e 453-9643 ou envie e-mail: lafiscs@mandic.com.br. 231-9445 e na Sul 21 - Eventos de Qualidade, telefones: (048) 2221518 e 222-1748.

Drácula e Outros Vampiros faz temporada na Espanha e nas Ilhas Canárias Drácula e Outros Vampiros, o espetáculo de 96 do Centro de Pesquisas Teatrais do Sesc, sob a direção de Antunes Filho, parte pelo mundo afora: faz temporada de um mês na cidade de Madri, a convite do Ministério da Cultura da Espanha - estreou em 27 de fe­ vereiro na Sala Olímpia e fica em

cartaz até o dia 28 próximo. Em abril, segue para as Ilhas Canárias, onde se apresentará em curta tem­ porada nas principais cidades do arquipélago.

Eleitos novos conselheiros da Fundação Padre Anchieta A escritora Lygia Fagundes Telles e Danilo Santos de Miranda, Di­ retor Regional do Sesc São Paulo, foram eleitos membros do Conse­ lho Curador da Fundação Padre An­ chieta. A eleição ocorreu em 17 de fevereiro.

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INDICE Fotos: Nicola Labate

E n t r e v ist a

A gravadora Maria Bonomi fala sobre as tendências do mercado de artes plásticas.

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N O S S A CAPA

S o c ie d a d e

A matéria Livre A A Acesso mostra I I I o cotidiano | W das pessoas portadoras de deficiência física. Libero Maravoglia é ilustrador e cartunista 0 teatro para crianças, mais 1vigoroso do que nunca, ganha novos espaços e uma platéia cada vez maior.

Em Pauta A in flu ê n c ia da T V p o r A s s in a tu r a s o b re as c ria n ç a s é d e b a tid a e m a r tig o s e x c lu s iv o s . P ág. 3 0

M ú s ic a

Ficção

O CEM oferece A A cursos para 1 1 iniciantes com / / metodologia diferenciada das escolas tradicionais.

J o s é L o u z e iro e s c re v e o c o n to S a m ia h , o A n jo B o m , e s p e ­ c ia lm e n t e p a ra a E. P á g . 3 6

LL

Humor Os c a r tu n is ta s J a l e G u a l s a ti­ riz a m a te le v is ã o . P á g . 4 0

Em Cartaz

A^ / k £ V

Parceria possibilita restauro e exibição de filme de 1929, marco do documentário paulistano. Março 97

A A

0 Clube da

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Caminhada

reúne pessoas e informa sobre saúde e cuidados com atividades físicas.

O m ê s d e m a rç o tr a z c o m o d e s ta q u e s a p r o g r a m a ç ã o de m ú s ic a e r u d ita e o T o rn e io de F u ts a l F e m in in o , e m h o m e n a g e m a o D ia In te r n a c io n a l d a M u lh e r . Pág. 41

P.S. L u iz W ils o n P in a t r a ta das b a r­ re ira s fís ic a s e c o m p o r ta m e n ta is e n fr e n ta d a s p e lo s p o rta d o re s de d e fic iê n c ia . P ág . 6 6

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M aria Bo no m i A artista plástica, em entrevista exclu­ siva, fala que o mercado existe mesmo sem a atuação das galerias, sem uma reflexão mais séria dentro da imprensa e que o Brasil consome conceitos já ultrapassados em todo o mundo 0 mercado de artes brasileiro morreu?

Não. O mercado de artes noticiado, que se sustenta através de anúncios e colu­ nas sociais não é o mercado de artes brasi­ leiro. Existe um outro que nos mantém e que não é noticioso. Assim, existem dois mercados: um oficial e outro não-oficial. Você fica dois ou três anos sem expor em uma galeria, isso não significa que você não esteja vendendo. Então existe mais de um mercado e todos estão muito bem. A sua geração, entre outras coisas, inventou o mercado de compra e venda de quadros. Mas, uma parte da crítica torce o nariz para aqueles artis­ tas que são bem recebidos pelo merca­ do. O que a senhora pensa sobre isso?

Veja bem, quando eu comecei a traba­ lhar havia poucas galerias em S. Paulo, a Galeria Ambiente, uma loja de móveis, que fazia também exposições, a Galeria S. Luiz e ainda uma na Praça da República. Na verdade, o mercado se formou fora das galerias. Eram pessoas que compravam as obras de artes e conheciam os artistas. Até hoje elas existem. Há muitas pessoas que fazem o mercado de artes, sem passar pelas galerias. Quanto aos críticos, eles acabaram. Hoje, você tem noticiadores e cronistas, mas não há espaços para refle­ xão sobre artes nos jornais. Não há mais uma sondagem da sensibilidade do artista,

do evento, da relação com o público, da qualidade da obra apresentada. Nesse período do início da sua car­ reira, a senhora acha que melho­ rou a qualidade do público no sen­ tido de se precisar mais a arte bra­ sileira, mas, por outro lado, piorou a qualidade da cobertura jornalís­ tica como reflexão?

Como reflexão, caiu muito. Mas como espaço, como informação, aumentou. Houve uma decadência da qualidade em favor da quantidade. Você passou a ter patrocínio para notí­ cia em detrimento do patrocínio para uma idéia, para um pensamento ou uma polêmica. Agora, o público encontra seus caminhos e continua comprando bem. Eu sou muito otimis­ ta quanto a isso. Recentemente, uma pessoa bem amiga minha disse que iria comprar um trabalho meu, mas me pediu para não contar ao galerista dela. Então, existe um noticiário totalmente divorciado da realidade prática do mercado. Por trás desse noticiário, há um outro mercado que vai atrás das pessoas que pensam sobre artes, como Ana Maria Beluzzo, que é infinito. Essas pessoas, por exemplo, escrevem em suplementos literários, estudam artes nas universidades.

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Se você vai nas galerias, tem-se a impressão de que o público é o mesmo de dez anos atrás. Em vista disso, a senhora acha que o público de artes no Brasil tem aumentado?

Eu concordo com você. Eu acho que aumentou o público de coquetel, não de galeria de arte. Mas eu tomo a insistir: galeria de arte, vemissage e coquetel não são o mercado de arte. Dou um exemplo. O Estúdio da Linguagem e o Estúdio da Tecnologia da Imagem, realizados no Sesc, tiveram um público fantástico. Mas foi fora do espaço das galerias. Então, estão faltando espaços jornalísticos, espa­ ço público para reflexão sobre arte inde­ pendente, ou seja, alguém que esteja dis­ cutindo o que está sendo feito de forma livre, sem qualquer tipo de pressão. E isso é fazer crítica. Temos observado que nos anos 80, as estrelas do mercado foram as galerias; na década de 90, elas caíram e os qua­ dros passaram a ocupar os museus e outros espaços, alguns com exposi­ ções. O que ocorreu?

O Brasil não tem uma tradição museológica, os museus são pobres. Então, atra­ vés de importações, o país começou a fazer eventos que não se justificam por aqui. As grande verbas para sua realização não criam nada. Em um país que necessi-

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ta criar obras de artes e espaços permanen­ tes, que solidificariam a arte, os eventos enganam o patrocinador, que joga dinheiro fora, porque os noticiários acabam quando os eventos terminam. Em geral, os museus se tomaram um palco sem consistência para os eventos. O Brasil dos Viajantes, evento realizado no Masp, foi fantástico, sólido, mas foi exceção. Na maioria das vezes, os eventos são um passeio pelos entulhos das galerias. Eu acho, que na parte nacional, a Bienal teve isso. E, embo­ ra a parte internacional tenha sido muito importante para o conhecimento do públi­ co, a exposição era vocação dos museus. A preocupação de trazer um Picasso, por exemplo, embora sadia, não deveria estar a cargo de uma entidade como a Bienal. Os autores internacionais deram uma visibili­ dade ao resto que não existiria. O que a senhora quis dizer com "en­ tulho"?

Algumas obras já tinham sido vistas, já tinham circulado por galerias, estavam declaradamente no espaço de consumo e foram expostas na Bienal. E, para estar na Bienal, as obras deveriam contar com maior vigor e originalidade. A visão que foi passada sobre as artes plásticas do Brasil na Bienal é de pro­ dutos melhores e mais em conta, prin-


cipalmente na existência de dezenas de instalações. 0 que a senhora acha desse tipo de arte?

dirigindo. Esta deveria ser uma grande preocupação dos poderes públicos.

A instalação é uma coisa bastante antiga, criada nos anos 60 e vem sido mantida viva por respiração boca a boca, ou seja, é movida pela ignorância de cer­ tas camadas da cultura periférica. Duvido que se o Mário Pedrosa estives­ se vivo, ele traria uma instalação. Não são os trabalhos de Nistch, na Alemanha dos anos 50 e 60, que o Tunga está fazendo hoje. Embora eu o considere o melhor artista do Brasil. Mas o discurso não é autêntico. Se ele não fosse induzi­ do por uma certa política do mercado, ele talvez fizesse coisas melhores do que está fazendo.

Alguns artistas estão conseguindo divulgar seus trabalhos fora do Brasil e têm recebido elogios. Ao mesmo tempo, algumas pessoas dizem que a arte brasileira contemporânea tem vivido de lucros. Você concorda com esse tipo de visão?

No caso das instalações, elas sobrevi­ vem por mais tempo no mercado brasi­ leiro devido ao interesse comercial ime­ diato das galerias de arte?

É um interesse de efeitos. A instalação já está demodé, mas é muito mais oportu­ na do que outro tipo de colocação, até de obras. Há uma infinidade de novas moda­ lidades de arte e uma série de novas inda­ gações que são muito mais de ponta, mas que no Brasil aparecerão vinte anos depois. Se você pega a exposição de Kasel, de 1972, ela é praticamente as duas últimas Bienais. É chocante o catálogo. Lá encontramos coisas iguais, parecidíssimas e não foram produzidas pelas mes­ mas pessoas. São pessoas que olharam e refizeram baseadas na ignorância do meio que não diz que aquilo já foi feito. Você acha que os administradores cul­ turais têm contribuído para divulgar os trabalhos brasileiros?

Eu acho que de um modo geral o pri­ meiro escalão, neste momento, é muito bom. O primeiro escalão está muito bem informado e intencionado. São pessoas modernas e sintonizadas com a cultura no Brasil e no exterior. O segundo escalão e o terceiro já começam a decair de qualida­ de porque são pessoas que estão submeti­ das a interesses e jogos de influências. Os especialistas free-lances, na medida em que têm que corresponder a uma busca do mercado, nem sempre se sintonizam por­ que não são educadores. Eu acho que o empresário que ajuda ou que produz arte é extremamente importante, através da his­ tória. O empresário que patrocina, ou seja, o mecenas é uma figura importantíssima na história da arte e está intimamente liga­ do a todos os processos. Sempre existiu

“A instalação é algo antigo, criada nos anos 60 e que vem sendo mantida viva pela respiração boca a boca” um sujeito que era ou o colecionador ou o mecenas ou o perceptor, e essa pessoa cria a oportunidade da obra de arte existir. Como estamos em um processo materia­ lista, precisamos de muito dinheiro para poder existir com a arte em espaço coleti­ vo. Estou falando do colecionador que patrocina uma exposição, produz um livro, que faz um festival. Este ser é muito importante. O informador de arte quando é bem intencionado capitaliza isso e dá o cunho cultural profundo a essa persona­ gem. Esses são poucos e raros, mas exis­ tem. Geralmente são artistas ou pessoas da Universidade. A preocupação de um secre­ tário da cultura ou ministro passa por seus operadores. Eu soube de notícias que virão até o ano 2000 e estou encantada com isso. Nós temos aqui em São Paulo um local que será transformado em um dos maiores teatros do mundo e é um local que está entregue às baratas. Muitas pessoas reclamam que hoje é muito difícil discutir cultura porque não há mais pólos aglutinadores...

Eu concordo. A cidade cresceu e nós temos os mesmos problemas em Tóquio e Nova York, só que Tóquio, a única cidade maior que São Paulo, resolve esse proble­ ma criando locais públicos para que isso aconteça. Existe uma preocupação, aten­ ção para o debate e uma criação de oportu­ nidades. Há sessões de cinema, música e ensaios abertos ao público, com alguém

Eu acho que deve haver um filtro no tempo. O que está acontecendo hoje no Brasil ou lá fora não é necessariamente o melhor, mas está acontecendo. Essa tria­ gem qualitativa será feita com o tempo. O que está nos representando hoje lá fora não é necessariamente o que há de melhor, o que se fez de melhor. Nós temos no Brasil obras muito importantes que estão acontecendo e deveriam ser acompanha­ das e percebidas, sem passar pelo crivo do mercado ou das maquinações internacio­ nais, montadas para obter resultados a qualquer custo. Eu acho que um artista de primeira linha, como é o caso do Siron Franco, não está sendo devidamente exportado. O Brasil não está cuidando do que vale no momento, mas cuidando de quimeras. Projetando coisas que não têm consistência e que no tempo não irão per-

Na sua opinião, qual foi o efeito do qua­ dro Abapuru, da Tarsila do Amaral, depois de ter sido vendido por um milhão e 300 mil dólares?

Abapuru, que foi comprado por um argentino, hoje é um jogo de mercado, mas poderia ter acontecido trinta anos antes. A Tarsila poderia ter sido divulgada na época em que o Brasil estava exportando coisas sem nenhuma importância. A boa arte bra­ sileira vem acontecendo em paralelo com o que está ocorrendo no exterior de mais avançado. O que o Brasil exporta e recebe não é o que há de melhor. O Abapuru foi comprado cerca de trinta anos depois. Percebe-se em determinados tipos de crítica brasileira uma certa animosi­ dade com a pintura, em detrimento das esculturas e instalações. Por que isso acontece quando no mundo intei­ ro a coisa é inversa?

Eu acho que o Brasil viveu tardiamen­ te o problema do figurativo e do não-figurativo, do abstrato e do não-abstrato. É só observar a história de Ramos de Azevedo, que era vizinho de quarto de Modigliani e voltou ao Brasil com pouquíssimos qua­ dros dele porque tinha jogado quase todos


na lareira. Isto, só porque Modigliani era um vizinho chato que filava o vinho e a comida de Ramos de Azevedo e depois o pagava com desenhos horrorosos. Por aí dá pra perceber tudo. A não-percepção da contemporaneidade faz com que esses crí­ ticos falem mal da pintura, quando deve­ riam falar mal da má pintura. É evidente que a pintura saiu do cavalete, a escultura saiu do pedestal, a gravura saiu do livro e estão em outro espaço, ocupando um outro lugar. As pessoas estão discutindo as técnicas, o que é mais atual, mas não os conceitos. Nem poderiam porque a crítica que está nos jornais não tem condições de discutir conceitos por falta de preparo. Nunca se preocupou com isso. Em uma perspectiva histórica, as pes­ soas têm avaliado que a Tarsila do Amaral, em termos temáticos, era uma pintora brasileira, enquanto a Anita Malfatti tinha técnica e era européia. Você concorda com isso?

Não. É como dizer que o Picasso é africano ou espanhol. Não é por aí por­ que a coisa não passa pela questão da nacionalidade, mas pela questão da qua­ lidade da pintura e do temário. Quase toda a escola de arte abstrata brasileira é francesa. Evidentemente, eu prefiro a Tarsila, mas a Anita Malfatti tinha toda a questão da força brasileira. Como trata­ mento; ela era extremamente brasileira. A mesma discussão pode ser feita de Franz Post que, apesar de pintar tatus e palmeiras, era sempre holandês. Acho que é uma restrição e a gente não tem que analisar desta forma. Você acha que a política governamen­ tal brasileira para a educação despres­ tigia a questão da arte nas escolas?

Eu acho que existe uma indiferença muito grande com o ensino de arte. Se o professor for valorizado nas universida­ des, nós vamos voltar a ter grandes pro­ fessores, como já tivemos. Agora, exis­ tem essas tentativas fantásticas e promis­ soras que são as Casas de Cultura, como a Oswald de Andrade. Essas iniciativas têm surtido efeitos surpreendentes por­ que chamam artistas das mais diferentes correntes para ter um contato direto com as pessoas. Artistas surgem desses cur­ sos. Se isso fosse feito com método e seqüência, teríamos coisas de primeirís­ sima linha acontecendo no Brasil inteiro. Uma espécie de mutirão que eu vi muito na China, com ensino de arte sistemati­ zado. Por um lado, a universidade bem

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vão aos Jardins. Há casas na Mooca, Tatuapé, Lapa, casas com coleções fantás­ ticas. Perto de Porto Alegre, existem fazendas que possuem coleções de arte cujos proprietários compram no exterior, sem passar por São Paulo ou Rio de Janeiro. Não é uma coisa tão grave porque não são apenas as galerias que vendem. Existe um mercado paralelo fora das gale­ rias. A Galeria Múltipla, em Santo Amaro, atende as indústrias e habitantes da região sem passar pelos Jardins. Este circuito dos Jardins é muito visível nos Jardins, mas não é o circuito de arte. Em termos de produção artística, o que há hoje?

“O brasileiro é extremamente visual e isso não é aproveitado por ignorância e má interpretração” nutrida com artistas convidados, como existe nos Estados Unidos e as Casas de Cultura bem montadas, criaria um públi­ co consciente e ampliaria o campo de per­ cepção da população. Esse descaso com a arte nas escolas é uma ação política ou ignorância dessa possibilidade de ação?

Eu acho que existe uma ignorância gerada por isso. Como a arte plástica, de um modo geral, existe como um fenômeno ele­ gante, decadente, uma peruagem solta; como a maioria das galerias têm um traba­ lho superficial, não visando patrimônio, os próprios poderes públicos se desinteressam por isso porque acham que não há impor­ tância social e política na formação visual da população. O brasileiro é extremamente visual e isso não é aproveitado por ignorân­ cia e má interpretação. Alguns artistas plásticos costumam dizer que não há marchand no Brasil, mas sim galeristas que se preocupam apenas e unicamente com o que ven­ dem. Você concorda com isso?

Em caso, gênero e número. Houve alguns poucos e bons marchands, mas a maioria é galerista. Por que em São Paulo as galerias estão reduzidas apenas aos Jardins?

Isto é elementar. Como nós, que íamos para Paris comprar as coisas, as pessoas

Tem muita gente fazendo um trabalho muito bom. Se eu for chamada para orga­ nizar uma exposição, mostrarei um cardá­ pio de coisas boas. Hoje, eu não faria uma exposição fora do Brasil que não tivesse gente da Amazônia, Fortaleza, Rio, Paraná. O que tem sido feito de importante em termos de administração cultural?

Eu acho que um fato marcante, fora da linha do evento, é a iniciativa da Administração Estadual de plantar obras, fazer com que os artistas trabalhem e dei­ xem marcas. O arquivo do Estado que irá se instalar na Voluntários da Pátria, em uma antiga fábrica de onze mil metros quadrados, está convocando um grande número de escultores e artistas de São Paulo para deixar neste espaço uma obra de vulto, em uma praça. Já existe o mesmo projeto para o Palácio dos Bandeirantes. É louvável que o Estado esteja fazendo isso, plantando obras de arte na cidade. Você se referiu à exposição Tecnolo­ gias de Imagens, ou seja, o Sesc tem algumas exposições que possuem essa preocupação de aliar educação e per­ manência.

Eu acho que o Sesc faz um trabalho de fusão com o crescimento da população e da cidade. Tem uma linha de trabalho, de eventos, ensino, que se envolve com o desenvolvimento pessoal. Quer dizer, tudo o que está acontecendo lá dentro interessa em algum momento da vida das pessoas, e elas vão se transformando. Essas frequências de exposições e espetá­ culos geram conhecimento em nível plás­ tico, teatral, individual. O Sesc hoje é uma fonte de conhecimento e há poucas entidades que situam essa questão como algo necessário para o crescimento. B

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IVRE ACESSO Ocotidiano] cidade é muito du crianças, besos sofrem muito arquitetôni\ Já as pessoas deficiência stica, além de enfrenta esburacadaà prédios sem elevad tra o p íito dos que não Ias comose humanos sensíveis


Divulgação

“Para chegar ao topo, qual o me­ lhor início? Suba, apenas, e não pense nisso.” Nietzsche

■ H ■ ■ luz focaliza o centro do palco. K W 0 brilho prende a atenção da platéia no prelúdio do espetáculo. Do feixe que corta a escuridão brota um corpo apolíneo, per­ feito. Os movimentos bem-ensaiados, executados por músculos saudáveis e aptos, dão início ao Festival Internacional de Danças (FID). Em meio à performance feérica, um fato, à primeira vista, sur­ preendente, rasga o padrão comum. Surge, rolando decidido, um bailarino imperfeito, encimando uma cadeira de rodas. Sem cerimônia, o dançarino inusual contracena com os outros integrantes desenhando uma bonita coreografia. O contraste repentino rompe a expectativa do público. São três cadeiras de rodas desafiando a opinião dos espectadores. A cena inesperada choca os desavisados: a imagem idealizada da arte, minu­ ciosa e precisa, simbolizada pelas esguias bailarinas da dança clássica, divide o palco com pessoas que perderam a capaci­ dade de andar. O espetáculo primoroso, de autoria do grupo inglês CandoCo (foto acima), comoveu centenas de pessoas durante o FID do ano passado. A cadeira de rodas não mais se intimi­ da diante dos corpos longilíneos. A expressão visual, fruto da parceria inusita­ da, toma-se mais rica por causa da multi­ plicidade de alternativas. O CandoCo inverte o conceito arraigado de que a per­ feição corporal é precípua nesta arte. A dança, antes território proibido para o imperfeito (altura imprópria, peso em excesso, incorreções físicas), já aceita expor o ser humano comum, plural em todos os aspectos.

enjeitados pela causa, era reservado um fim inglório, servindo de cobaias em “pes­ quisas” infames ou sofrendo morte preco­ ce, por mancharem a pureza do Reich. Aliás, a Europa assistiu às primeiras dis­ cussões sobre o direito da pessoa do defi­ ciente por causa dos mutilados de guerra. O historiador Marques Silva enxerga no advento do Cristianismo, o benefício aos menosprezados, que englobavam os deficientes em geral. Estes eram conside­ rados, pelos romanos, ainda segundo Silva, “meros pecadores ou pagadores de

malefícios feitos em vidas passadas, inú­ teis, possuídos por maus espíritos e qiie deveriam ser eliminados ao nascer”. A visão exclusivista dos romanos foi substi­ tuída por um tratamento caritativo no con­ tato com o deficiente. Colocavam o imper­ feito em hierarquia inferior e negavam-lhe autonomia, além de ser depositado em hospitais ou confinado em casa. Avançando os anos, o aspecto mera­ mente patriarcal, tempo de cuidados espe­ ciais com o portador de deficiência, evolui para um conceito de integração parcial, em

Hitler e Roma A inclusão integral da pessoa portado­ ra de deficiência (termo politicamente correto, utilizado na maioria dos textos sobre o tema) na vida cotidiana é um con­ ceito moderno. A evolução do tratamento dispensado a eles é bem claro na História. Houve época em que se excluía do conví­ vio comunitário o imperfeito. Em Esparta, assassinavam os mutilados, os cegos e os paralíticos. Mais recentemente, Hitler não tolerava raça diversa da ariana e, aos

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Ô nibus a d a p ta d o (acim a) e obras na e staç ão Trian o n /M as p do m e trô (dir.)

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que se colocava o “limitado” no mesmo ambiente dos “normais”, mas em recintos separados. A educação e a convivência eram ainda permeados por fatores segregativos. A pessoa portadora de deficiência não eram garantidos os direitos mais ordi­ nários destinados a outros cidadãos. Atualmente, o conceito de cidadania engloba na íntegra a pessoa portadora de deficiência. Isto é, ao menos em teoria, seus direitos estão previstos e equipara­ dos aos de uma pessoa dita normal. A deficiência não é mais vista como uma subclasse social, que depende de trata­ mento diferenciado. A comunidade plural convive com uma infinidade de indiví­ duos e, portanto, deve adaptar-se a todos, não o contrário. Dessa forma, o conceito exclusivista evoluiu para um tratamento meramente político da questão. A pessoa portadora de deficiência é apenas mais uma na grande colcha de retalhos social e deve ser tratada nas mesmas condições que as do obeso, do baixo, da criança e do idoso: respeitada no exercício pleno da sua cidadania.

Muitas leis, pouco controle A Constituição Federal promulgada em 1988 traz mescladas aos seus artigos as garantias individuais da pessoa e iguala todos perante a Justiça. Mas, as leis não vêem o deficiente com olhos benevolen­ tes, porém funcionam como a garantia da garantia. Ao portador de deficiência, assim como para as crianças, reserva direitos privativos (e não meros benefí­ cios) para que sejam asseguradas, de forma imperativa, as garantias gerais. Por exemplo, deve haver transporte facilitado às pessoas limitadas (direito à locomo­

calçadas rebaixadas na P aulista (dir.); cardápio em b ra ille no M c D o nald's e o e xe cu tivo da CPA, José de A lm e id a Filho (abaixo)

ção), mas ele será oneroso (se fosse gratui­ to, caracterizaria o benefício). Em paralelo à Constituição, um calha­ maço de normas regulamenta os atos do Poder Público. Para garantir que a pessoa portadora de deficiência goze de todos os direitos, a cidade, pessimamente projetada para acomodar seus 10 milhões de habitan­ tes, deve ser adaptada. São inúmeros decretos, portarias e normas que permitem vida autônoma a todos os cidadãos, incluindo neste rol, as pessoas portadoras dos cinco tipos de deficiência (mental, físi­ ca, auditiva, visual e múltipla). Consciente do seu papel, a Prefeitura criou um órgão exclusivo para supervisio­ nar as atividades das outras secretarias. O arquiteto José Almeida Filho é secretárioexecutivo da CPA (Comissão Permanente de Acessibilidade) e explica o termo aces­ sibilidade (o conceito mais modemo para a comodidade de todas as pessoas que con­ vivem em uma cidade). “Uma metrópole deve ser projetada para acolher todos os

cidadãos, ou seja, uma rampa de acesso não é construída para atender apenas o portador de deficiência, mas o idoso, a gestante e a pessoa com carrinho de bebê também se utilizam da melhoria.” A CPA concatena diversas secretarias e organis­ mos, atuando junto à comunidade para cristalizar as exigências das leis. “Há nor­ mas suficientes. Falta apenas sua aplica­ ção efetiva”, informa José de Almeida. “A Lei 11.345, de abril de 1993, por exemplo, garante o acesso de qualquer pessoa em prédio público que receba mais de cem pessoas. Três anos depois, houve muito poucas adaptações. A fiscalização não é eficiente. Os edifícios continuam incapaci­ tados”, informa o executivo da CPA. Obedecendo aos preceitos de acessibi­ lidade, a metrópole finalmente estará apta a apresentar o desejado desenho universal. “A partir desse momento, a cidade, seus logradouros, mobiliários e edifícios podem permitir a vida sem barreira para todos seus habitantes, respeitando as características peculiares de cada um. Isto inclui o idoso, a criança, a gestante e o por­ tador de deficiência”, explica o arquiteto.

Derrubar o preconceito As leis estão dispostas em quantidade generosa. Nenhum brasileiro encontra-se fora do furor legislativo. Vive-se, na rea­ lidade, em uma excelência teórica, já que a prática é débil e proliferam os exemplos de arbitrariedade e abandono. Porém, muito mais do que textos para regula­ mentar o cotidiano, a consciência para obedecê-los e respaldar o apelo moral que os sustentam é essencial para afastar o preconceito, mal que aflige muito a pes-

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Divulgaçáo

Lia sai do seu carro a d ap ta ­ do: "O p re ­ c once ito a inda e x is te " (dir.) e os g eniais S tephen H aw kin g , B eethoven e J ohn Fante (abaixo)

soa portadora de deficiência. 0 contato com o discrepante traz algu­ mas vezes sentimentos ignorantes contra a posição do desigual. Motivado por expe­ riências históricas, o preconceito sobrevi­ ve, mesmo singrando contra a maré. Credo, raça, opção sexual e diferenças físicas/mentais separam a humanidade em dois grupos distintos: minoria e maioria. No caso das pessoas portadoras de deficiências, a discriminação seguiu o curso da História - primeiro exclusão e depois caridade. Nos dias de hoje, embo­ ra menos do que em épocas passadas, elas ainda são tratadas de maneira paternalista. A luta para suplantar a fase caritativa e embutir na sociedade um sentimento polí­ tico sobre o tema envolve todos. É o caso da jornalista Ana Maria Morales Crespo, que há 17 anos fundou o NID (Núcleo de Integração do Deficiente), uma ONG criada para alertar sobre os direitos políticos da pessoa porta­ dora de deficiência. “Depois de 1981, Ano Internacional da Pessoa Deficiente, houve um boom nos movimentos que tra­ tavam da cidadania. As pessoas desperta­ ram para os direitos.” Ana Maria, também conhecida por Lia, apelido de criança,

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adquiriu poliomielite com um ano de idade. Com auxílio de aparelhos ortopédi­ cos, no entanto, é capaz de transitar sem auxílio de cadeira de rodas. A jornalista foi infectada junto com o irmão gêmeo e con­ viveu no colégio com crianças “normais”. Sobre sua limitação confessa que traz alguns problemas. “O maior empecilho é a relação com a sociedade. Mais de uma vez tentaram me dar esmolas, mas hoje em dia encaro com bom humor. Fui, literalmente, atropelada pelo preconceito.” Seu trabalho à frente do NID é politizar a população. “Há pessoas que vêem o defi­ ciente com piedade e lhe negam autonomia e independência. O certo é mesclar infor­ mação com convivência. As duas coisas mudam a mentalidade do povo”, conclui. A máxima do “rir para não chorar” é inevitável quando se assiste a uma reunião da ONG. Muitas cenas explícitas de pre­ conceito são relatadas em tom de galhofa. O bom humor é uma arma poderosa contra a discriminação e enervar-se com cada contratempo constrangedor, segundo Lia, é perda de tempo. Um dos “causos” mais requisitados nos encontros conta a aventu­ ra de um sujeito percorrendo a Av. Paulista em cadeiras de rodas, quando um dos

pneus desaprumou. Com a cadeira embor­ cada, o acidentado clamou por ajuda. Um transeunte desorientado, em vez de acudilo, ralhou: “Levanta daí, sem-vergonha, lugar de aleijado é em casa.” Ao reprisar o episódio, a jornalista se diverte. Contudo, as piadas não são sempre bem-vindas, já que a discriminação agride principalmente quando impede a batalha pelo auto-sustento. Conquistar um espaço no mercado de trabalho, com direito a um empregador honesto que aplique o peso correto à medida exata, está garantido em lei. É estabelecido que as empresas devem assegurar uma porcentagem de vagas às pessoas portadoras de deficiência. Quanto maior a empresa, mais oportunidades. O desrespeito à norma presume preconceito, crime punível com detenção do responsá­ vel. Mas, como sempre, a realidade é bem diversa. A OMS (Organização Mundial da Saúde) calcula que oscile entre 10 e 20% o número de pessoas portadoras de defi­ ciência em uma comunidade (a porcenta­ gem sobe de acordo com a pobreza do país). Com cerca de 10 milhões de habi­ tantes, S. Paulo, se fosse considerado o cálculo mais otimista, deveria abrigar pelo menos 1 milhão. Diante dos números, surge uma dúvida intrigante: onde está essa gente toda? Lia responde: “Estão confinadas em casa, porque, mesmo con­ tando com aqueles que trabalham nos semáforos, o número nem de longe se aproxima do real.” Citar exemplos de pessoas deficientes que fizeram fama beira o ridículo. Mas desmontam teses preconceituosas sobre a capacidade alheia de produção. Se é razoável. . . Beethoven compôs a 9a sinfo­ nia acometido de surdez total; o novelista norte-americano John Fante, cego por causa de uma diabete, ditou para a esposa sua última obra; os pára-atletas que dispu­

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tam inúmeros esportes sem qualquer contra-indicação, além do badaladíssimo físi­ co Stephen Hawking, que sofre de defi­ ciência múltipla. “Astros” devidamente enumerados, cabe às entidades públicas e privadas reverter o quadro de preconceito existen­ te. E é esse o papel do Sesc, que desde 1980 busca adaptar suas instalações para receber todos os usuários. As unidades mais recentes como Ipiranga, Itaquera, São Carlos, Rio Preto e Santos já trazem da planta as obras necessárias, desde ram­ pas de acesso, passando por banheiros e piscinas, até os detalhes mínimos, mas fundamentais, como as maçanetas trans­ versas, no lugar das redondas difíceis de manusear. Há ainda o Teatro Anchieta, um dos primeiros edifícios de entreteni­ mento livre de barreiras arquitetônicas. A parte da arquitetura adequada, a uni­ dade de S. Caetano vem desenvolvendo um projeto em conjunto com a prefeitura de Santo André, a ACPPD (Ação pela Cidadania da Pessoa Portadora de Deficiência), e outras instituições visando acelerar as obras de adaptação de vias públicas, além de promover campanhas educativas sobre os direitos das pessoas portadoras de deficiência. Em outubro de 1995, foi realizado no Sesc Itaquera, o programa Deficiente Cidadão, que contou com inúmeras ativi­ dades, workshops e palestras com partici­ pação excelente do público. De uma des­ sas parcerias, foi promovido o S.O.S. Rampas e Calçadas, uma campanha edu­ cativa para informar a população de Santo André da vigência do novo plano diretor da cidade, que compreendia a urgência da acessibilidade. “O projeto mais importan­ te, no entanto, foi a confecção do Guia das Pessoas Portadoras de Deficiêncid!\ diz Gilson Packer, animador cultural do Sesc S. Caetano. No catálogo, o promotor de justiça de Santo André, Lauro Luiz Gomes Ribeiro, com auxílio da OAB

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A unid a d e S. C a etan o e xib e as obras c o n tid a s no c a tá lo g o sobre os d ire ito s da pessoa do d e fic ie n te (c e n tro ); d e ta lh e do Sesc Ip iran g a (esq.) e o e le v a d o r de acesso ao Te atro A n c h ie ta

(Ordem dos Advogados do Brasil) local, resumiu em oito princípios, extraídos de todas as normas que regem o tema, inclu­ sive as editadas pela ONU, os direitos fun­ damentais da pessoa do deficiente. Os tex­ tos, em linguagem simples e direta, foram ornamentados com obras inspiradas de acordo com cada princípio. Os originais estão expostos no Sesc S. Caetano. “Os catálogos reforçam o conceito de cidada­ nia e são distribuídos para o Brasil e para o exterior. A leitura facilitada assegura a compreensão. Pretendemos, ainda, alcan­ çar as escolas para realçar cada vez mais o conceito de cidadania”, completa Gilson.

Reaprender Antonio Carlos Munhoz, o Tuca, comparece diariamente ao centro de Santo André para tocar o seu negócio: uma banca de venda de discos. Além disso, preside o MID (Movimento de Integração do Deficiente) e faz parte da Coordenadoria da Pessoa do Deficiente, órgão da Prefeitura. Portador de paralisia infantil desde 11 meses, nasceu um ano antes de Sabin inventar a vacina contra a doença. Para se locomover na cidade uti­ liza seu veículo particular. Por cerca de 500 reais, um sistema de cabos e alavan­ cas permite que o motorista dirija sem problemas. O único empecilho, afora as insuportáveis barreiras arquitetônicas (entenda-se escadarias, postes e calçadas esburacadas), é deslizar pelo trânsito caó­ tico das ruas. Tuca considera como sua maior vitória o reconhecimento da existência do gmpo. “O preconceito existe, está muito presen­ te, mas não me choca mais. Mas é engra­ çado quando dizem: ‘É bom ele trabalhar, distrai.’ É um absurdo. Muitas pessoas ainda não aceitam que o deficiente leve uma vida normal.” Segundo Tuca, o limi­ te entre o paternalismo e a ajuda indispen­ sável à pessoa com limitações reside no bom senso. “Uma pessoa que atropela para me buscar um copo de água, faz isso

O Clube dos Paraplégicos treina qua tro vezes p o r sem ana (esq.) e um a das Vans do A tende, que busca o usuário na p o rta de casa (acim a)

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O advogado Caio Leonardo Bessa Rodrigues sugeriu a epígrafe que abre a matéria. A seguir, dá depoimento esclarecedor sobre sua condição Uma lesão medular aos 22 anos, fazendo esporte, mudou meu corpo e minha relação com o mundo. Reagi com uma profunda introspecção, mas não com isola­ mento. Nos três primeiros meses me importava apenas sobreviver e recuperar o que era recuperável. Depois, passei a transitar pela cida­ de e pelo mundo, aprender a supe­ rar barreiras arquitetônicas e ambientais. Notei ser preciso fazer a ponte entre o passado e o presen­ te, me reconhecer tanto naquilo que eu fazia, quanto nas coisas que não poderia mais fazer. Pensar no futuro dependeu da consolidação dessas relações com meu presente e meu passado. O que estava por trás disso? No fundo, o encanta­ mento com a vida e a velha e boa busca da felicidade. Mas também uma crítica atenta ao nosso modo de viver, além de uma constante superação dos mitos criados. Enfim, é preciso saber se inventar.

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por caridade, mas, é claro que, de vez em quando, eu preciso de uma mão.” Nesses casos, todos são unísso­ nos: é preciso salvaguar­ dar a autonomia da pessoa. Afinal, segun­ do as palavras de Lia, o portador de defi­ ciência é “apenas uma pessoa comum, com potencialidades de desenvolvimento e algumas dificuldades especiais.” O indivíduo, a fim de exercer sua plena autonomia, precisa aprender a utilizar todas as armas das quais dispõe. No caso dessa pessoa portar uma deficiência, a rea­ bilitação toma-se imperativa para condi­ cioná-lo a manejar os recursos imprescin­ díveis. Em S. Paulo, entretanto, há enorme carência de clínicas especializadas, o que impede as pessoas sem recursos de recebe­ rem tratamento apropriado. O processo reabilitativo, além de ser caro, atravessa várias etapas, do esforço fisioterapêutico até o suporte psicológico. Cada uma delas é imprescindível para que a pessoa do defi­ ciente exerça na íntegra seus direitos. A AACD (Associação de Assistência à Criança Defeituosa) foi fundada em 1950. Quase meio século depois, já atendeu mais de 40 mil crianças. Deste montante, 85% não pagaram nenhuma quantia pelo trata­ mento. Para este ano, o presidente da enti­ dade, dr. Carlos Alberto Lancelotti, prevê o orçamento de 24 milhões de reais e criti­ ca o auxílio estatal. “O Poder Público, através do SUS, paga 5% do tratamento do paciente.” Os recursos mantenedores vêm de diversas fontes. Para cobrir os gastos, a AACD conta com 35 mil sócios fixos, além de vender instrumentos ortopédicos, fabricados na própria instituição. Nas dependências da entidade, o programa de reabilitação é completo. A criança defei­ tuosa recebe tratamento de primeiro mundo, incluindo a retaguarda necessária para enfrentar as dificuldades extras da sua condição. “Por esse motivo, temos aqui: centro de diagnóstico com raio-x e tomografia, centro de ortopedia que forma pro­ fissionais do mundo inteiro, escola de Ia grau e pré-escola informatizadas, além de uma moderna UTI”, lista Lancelotti. A infra-estrutura da entidade, porém, não é suficiente para derrotar a triste reali­ dade. Dos adultos internos, 50% contraí­ ram deficiência física através de lesão medular causada por violência de arma de fogo ou arma branca. Este dado atemoriza o dr. Lancelotti: “As pessoas atiram por-

év

O s ím b o lo in te rn a c io n a l de acesso (à esq.) e a b a ila rin a Leda P ergina, e n sa iando a lgu ns passos (acim a)

que têm fome, a solução é a criação de empregos, o que resultaria no fim da vio­ lência.” Colabora para o temor do presi­ dente um dado não-oficial que aponta o surgimento de vinte novos deficientes físi­ cos a cada dia, vitimados pela violência. As estatísticas colocam como ‘meio violento’ de lesão medular os acidentes de trânsito. Em uma queda de moto, a dança­ rina Leda Pergina, então com 22 anos, sofreu esmagamento de vértebra e perdeu os movimentos musculares a partir dos mamilos, atrofiando as pemas, os troncos e estancando a sensibilidade. Dona de uma agência de turismo, Leda ainda alimenta sua paixão maior: a dança. No ano passa­ do, ciceroneou o já citado CandoCo e este ano, a partir de uma iniciativa do Sesc, agencia a visita do duo norte-americano Alito Alessi e Emery Blackwell, acometi­ do por paralisia cerebral. Profunda conhecedora da arte do movimento, Leda passa por problemas de saúde, seqüelas naturais da lesão e adiou a montagem de um espetáculo, aliando a pluralidade de corpos. “A dança, além de terapêutica, quebra um pensamento secu­ lar e prova que qualquer corpo tem expres­ são”, apregoa. Outro esforço de Leda diz respeito à desmistificação do cotidiano da pessoa do deficiente. Temas que despertam a curio­ sidade geral muitas vezes tornam-se tabus. Durante um período longo do seu próprio restabelecimento, a lida com as necessidade fisiológicas e, principalmen­ te, com a sexualidade, atormentaram a dançarina. “Decidi fazer um vídeo abor­ dando a sexualidade. Por exemplo, não adianta só se falar que a ereção é possível para quem tenha a medula rompida. A

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S e m á fo ro e s p e c ia l p a ra tra ve s sia de d e fic ie n te s v isuais na rua Cardoso de A lm e id a ; o s ím b o lo que re p re s e n ta o 3 de d e ze m b ro , D ia In te rn a c io n a l do D e fic ie n te e D o rin a N o w ill (abaixo)

questão deve ser colocada de forma ver­ dadeira: a sensibilidade não é a mesma de antes e isso interfere em qualquer relacio­ namento. Além disso, quase ninguém diz que a pessoa do deficiente sofre incontinência urinária e não tem forças para expelir as fezes.”

Dinheiro: o maior desafio A troca de informações entre as pes­ soas portadoras de deficiência é ampla­ mente defendida. As palestras e campa­ nhas educativas encorajam o confronto contra o preconceito. Mas, o problema se agrava se a capacidade de comunicação é debilitada. A pessoa do deficiente mental, auditivo e visual, tem um dos canais sensi­ tivos abortados e manter contato com o

mundo é uma tarefa dura, que necessita de treinamento. Dorina Nowill per­ deu a visão quando tinha 17 anos, mas a deficiên­ cia não impediu que a moça seguisse vida normal. Seu maior drama era a carência de livros em braille para satisfazer sua sede de leitura. Cansada de esperar ajuda oficial, reuniu um grupo de voluntárias e criou uma fundação que amealhasse os livros. Hoje, a fundação leva seu nome e estendeu as atividades. Além de distribuir publica­ ções em braille e “livros falados” para 3500 pessoas e 630 associações, faz traba­ lho assistencial para prevenir, orientar, tra­ tar, além de colocar o deficiente no merca­ do de trabalho. Mas Dorina esbarra na falta de dinheiro. A carência argentária impede que a fundação alastre ainda mais os bene­ fícios. “Faltam 60 mil reais para que possa­ mos gravar livros em fitas K-7. É uma ver­ gonha.” Os deficientes visuais têm dificul­ dade para condicionar seus trajetos. Em S. Paulo, não há trilhas de orientação na cal­ çada, nem placas em braille nos edifícios públicos. Mas, indagada sobre essas difi­ culdades, Dorina suspira: “Meu filho, a vida está difícil para todos.” Em cima de uma cadeira de rodas, uti­ lizando a bengala como olhos ou lendo o som das palavras, o ser humano não pode ser qualificado. Todos têm o mesmo valor. Além disso, a cidade não é inimiga, deve estar ao lado de seus habitantes, digna dos cidadãos. Esmagar o preconceito e propor­ cionar ao termo acessibilidade a acepção justa depende do esforço comum, sem qualquer diferença. ■

A poliom ielite ou paralisia infantil foi erradicada do país em 1991, graças às cam panhas de vacinação. A doença ameaça novo flagelo devido ao desleixo na profilaxia.

• Há apenas três semáforos apro­ priados para travessia de deficien­ tes visuais em S. Paulo.

• A SpTrans garante que em cada uma das 800 linhas, pelo menos um ônibus já está adaptado e promete que daqui a oito anos, metade da frota de cerca de 30 mil veículos estará nas mesmas condições.

• Há apenas 19 vagas privativas para pessoas portadoras de defi­ ciência nas vias públicas da capital.

O PRODEF, no projeto Atende, conta com 52 Vans adaptadas que buscam o usuário na porta de casa.

• Uma cadeira de rodas normal custa entre 200 e 300 reais e chega a 600 se apropriada para um jogo de basquete.

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Fotos: Divulgaç

O teatro para crianças mostra vigor, conquista novos espaços e arrasta uma grande platéia que vai do bebê de colo ao avô esfinge é uma obra-prima nas areias do deserto. Ela não pode ser descrita como uma ilusão. A arte é uma tentativa do homem para criar a ordem a partir da desordem que o envolve, uma ordem ilusória, talvez, mas não obstante uma ordem. A esfinge não se mexeu, mas os homens que a erigiram desaparece­ ram sem deixar traços, como um exér­ cito nas areias movediças.” Esta pequena fábula escrita por ítalo Calvino tenta explicar a necessidade do homem de marcar sua existência. Quase que dialogando com o escritor, o pintor francês Delacroix, um século antes, afirmava: “As coisas que são mais reais para mim são as ilusões que criei para minha pintura. Todo o resto

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não passa de areia movediça.” A ima­ gem do deserto em contraste com a arte, figura no pensamento dos dois criadores; mas a capacidade de imagi­ nar, de criar e de se colocar no papel do outro são inerentes a todos os seres humanos. Desde a mais tenra idade lidamos com o mundo através do fazde-conta. Brincamos o tempo todo de representar: faz-de-conta que eu sou um rei, faz-de-conta que eu moro num castelo, faz-de-conta que eu tenho um carneiro... Através da imaginação, a criança encontra formas de entender o significado da vida e a complexidade do mundo atual. “O teatro é uma arte viva, pulsante, e possui uma íntima relação com o jogo. O ator, quando interpreta, ‘age como se

fosse’, mantendo, assim, íntimas rela­ ções com o jogo infantil, que é a forma de expressão mais autêntica da criança, o que a aproxima dessa arte. O teatro pode contribuir para a formação estéti­ ca da criança, além de ser um espaço que é capaz de ampliar sua imaginação criadora, podendo levá-la a descobrir em si mesma algttmas qualidades que só seriam descobertas ali. Pode também contribuir para o seu amadurecimento, servindo para exercitá-la em suas emo­ ções, já que o teatro é uma experiência emocional compartilhada”, explica Egla Monteiro, coordenadora da pro­ gramação cultural do Sesc Ipiranga. O Sesc, sensível ao fato de que o teatro é um instrumento de grande alcance na formação da criança, vem se

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consolidando como um grande difusor de espetáculos infantis. Quase todas as suas unidades oferecem esse bem cul­ tural, democratizando-o e divulgandoo, tornando-se assim um sustentáculo para a grande maioria - os grupos não sobreviveriam sem isso. No ano de 1996, foram realizadas 620 peças para 157 mil pessoas. É um dado significativo se pensarmos que atrás desses números há um trabalho criterioso na escolha de repertório.

Para gregos e troianos Religiosamente, todos os domin­ gos, por volta das 11 horas da manhã, crianças de quatro a seis anos correm para conseguir um local bem em frente à platéia que se forma na lanchonete do Sesc Consolação. De pé, logo atrás, seus pais com os irmãos menores divi­ dem lugar com os freqüentadores de passagem pela unidade. O espetáculo pode começar. Esta cena vem se construindo ao longo dos últimos quatro anos de pro­

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Cenas de teatro para criança, ocorridas no ano de 1996 nas unidades do Sesc, retratam momentos de criatividade e ludicidade

gramação. Como se trata de um local não-convencional, as peças seguem essa mesma linha e a platéia não deixa de participar ativamente do que está pre­ senciando. Segundo Sueli Guimarães, responsável pela programação infantil da unidade, este espaço não permite um espetáculo formal. “O público fica mais predisposto a participar da peça. Para se apresentar aqui, o grupo precisa ter uma grande flexibilidade para incorporar essa intervenção”, diz. Este é o primeiro critério levado em conta na hora de escolher um espetáculo. Mas um traba­ lho de pesquisa e uma linguagem cênica diversificada também contam muitos pontos na hora da escolha, assim como a qualidade estética e a expressividade dos atores. “Nós temos uma preocupa­ ção com a educação desse público, um espetáculo de 40 minutos pode ser muito significativo. É claro que a peça deve ser alegre e divertida. Não quere­

mos passar valores de uma forma maçante e chata”, explica. Por ser um espaço que agrega desde a criança no colo do pai até o curioso de passagem pela unidade, a abordagem da peça não pode ficar circunscrita a uma faixa etá­ ria restrita, precisa ter uma grande abrangência temática. A criança é um público implacável, quando não gosta do que está assistin­ do, simplesmente sai no meio da peça sem o menor constrangimento. Por essa razão, os cuidados são dobrados na hora de selecionar um trabalho. “A criança não mascara seus sentimentos, ela não faz a menor concessão ao espe­ táculo. São críticos mais ferrenhos que os adultos”, diz Sueli Guimarães.

Entre ogros, gnomos e bois “Era uma vez um casal de escravos, Francisco e Catirina. Grávida e com desejo de comer came de boi, Catirina pede ao marido que lhe traga urgente­ mente uma. Aflito com a situação da mulher, Francisco rouba um boi de seu

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patrão e começa a matá-lo, mas é des­ coberto e preso. Todo o povo da vila se mobiliza para salvar o animal. Felizmente, no final, tanto o bovino quanto Francisco se salvam e uma grande festa rompe a monotonia da cidade.” A lenda do Bumba-Meu-Boi é o pano de fundo para a Cia. da Tribo, através de manipulação de bonecos, dança, música e interpretação, contar uma emocionante história. Za Bumba foi apresentada nos dias 22 e 23 de fevereiro no Sesc Pompéia e segue a política teatral da unidade que está vin­ culada ao projeto Curumim. Destinado a crianças de sete a 12 anos, o Curumim é um programa de atividades culturais que envolve oficinas e ativi­ dades permanentes. Nos meses de janeiro e fevereiro, o tema de férias foi Soltando a imaginação... e tinha o objetivo de estimular a fantasia por meio de diversas vivências do brincar. Todo o final de semana, fechando as atividades do Curumim, há duas apre­ sentações de teatro, uma no sábado e outra no domingo, sempre às 17 horas. O espetáculo é realizado em espaços alternativos, como a choperia ou a área de convivência, proporcionando a todos os freqüentadores do Sesc Pompéia a possibilidade de assistir às apresentações. Com uma média de 250 pessoas por sessão, entre elas as que estão de passagem pela unidade, meta­ de do público é composto por crianças e a outra parte são os adultos. Todos os espetáculos apresentados são vistos pelos coordenadores antes de serem vinculados.

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A criteriosa seleção das peças leva em conta a comunicação do grupo com a platéia e a adaptação do espetáculo em espaços não-convencionais

Verão A programação teatral do Sesc Itaquera segue o mesmo tema da uni­ dade. No mês de fevereiro, o assunto escolhido foi o verão e peças que tinham a estação como argumento foram levadas. Dessa maneira, ações educativas puderam ser passadas, como cuidados com a pele e hidratação, de uma maneira agradável. No Itaquera, as peças precisam se adap­ tar aos espaços da unidade, como a clareira do bosque ou o ginásio de esportes, dependendo do número da platéia. O grande público vem atraído pelo parque aquático, por isso os animado­

res culturais da unidade escolheram um horário ocioso, em que as pessoas saem da piscina para almoçar e fazer a diges­ tão, para dar início à peça. Há, nos finais de semana, uma peça por dia, sempre às 14 horas. Atualmente, muitas pessoas ligam para a unidade especial­ mente para se informar sobre a progra­ mação teatral. A região de Itaquera é carente de espaços e peças teatrais, por isso também, a aceitação é tão grande. A escolha das peças, como nas demais unidades, é cuidadosa e obedece a crité­ rios de qualidade do texto, à estética do trabalho, à linguagem desenvolvida e à interação do grupo com a platéia. O público é composto por gente de todas as idades, por isso, a peça não pode se restringir a uma faixa etária determina­ da. Os animadores culturais estão pro­ curando abrir espaços para grupos da região, desde que eles possuam o padrão de qualidade exigido.

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13 Parlapatões, Istrik, Nik O programa de teatro para o públi­ co infantil do Sesc Ipiranga acontece todos os domingos, às 15 horas, com o objetivo de oferecer um espetáculo que seja especialmente pensado na especificidade de ser criança. Para garantir a melhoria da qualidade dos espetáculos apresentados, o programa é conduzido com um olhar crítico e seletivo. Uma medida utilizada para manter esse padrão foi a diminuição do número de espetáculos. O Sesc Ipiranga apresenta apenas um evento por mês. Para escolher o grupo que irá se apresentar, os responsáveis anali­ sam as propostas e, ainda, procuram ler as críticas sobre o trabalho, ouvem os formadores de opiniões, como artistas e especialistas, e também assistem aos espetáculos. Uma das perguntas que norteiam a escolha é: o que está se oferecendo às crianças com tal escolha? Que idéias de mundo está se veiculando? Elas ajudam a for­ mar que tipo de gente? “Se essas idéias forem paradigmas falidos; se as imagens forem pobres, depauperadas; se os atores estiverem despreparados; se o conjunto não expressa um ato de escolha artística, que podemos pensar sobre as idéias que esses profissionais têm da criança?” , questiona-se a programadora e responsável por teatro para crianças do Sesc Ipiranga, Egla Monteiro. Segundo Egla, esse progra­ ma tem sido conduzido de maneira seletiva, priorizando propostas que, segundo o conteúdo e a forma, este­ jam de acordo com o universo especí­ fico da criança, que privilegiem seu

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imaginário, sua capacidade de pensa­ mento, que veiculem visões de mundo criativas, solidárias, além de fornecer à criança os instrumentos intelectuais e éticos para um relacionamento cons­ ciente e responsável. Para Egla, apesar de ter melhorado nos últimos anos, o teatro para crianças ainda apresenta uma qualidade inferior à quantidade de produções apresenta­ das. “Tenho dificuldades para escolher uma peça. O teatro para criança é des­ prestigiado até pela própria classe tea­ tral. Você não vê artistas comprometi­ dos fazendo peça infantil, muitos o con­ sideram uma arte ‘menor’” , queixa-se. O teatro para criança ainda enfrenta a dificuldade de encontrar espaços dispo­ níveis para se apresentar, geralmente eles precisam ficar subordinados aos horários dos outros; assim como o cená­ rio e a iluminação que estão em função do teatro adulto. “O teatro para crian­ ças, sem espaços, foi se apresentar em escolas, e o que vemos atualmente é qualquer pessoa que não tem o que fazer, faz teatro infantil. Como os edu­ cadores não assistem às peças com antecedência, eles apresentam qualquer coisa. Isto faz o público diminuir ainda mais. Se uma criança vai ao teatro e não gosta, fica mais difícil ela retomar”, diz. Comprometido não só com a for­ mação de um público, mas com a edu­ cação dele, o Sesc passou a ser uma referência não só para o público, como também para artistas. Os principais espetáculos realizados no Sesc Ipiranga Com sessões lotadas, o público abrange várias faixas etárias, do bebê de colo até a terceira idade

foram: Bem Embaixo Do Seu Nariz, com Parlapatões, Patifes e Paspalhões; Histórias Que O Eco Canta, com Teatro Ventoforte; Istrik & Nik, com Alberto Gaus; Roda Saia Gira Vida, com Teatro de Anônimo, entre outros. Maria Alice Oieno, responsável pela programação de teatro infantil do Sesc Interlagos, partilha com Egla Monteiro a opinião de que atualmente dispõe-se de mais opções. Ante­ riormente, a maioria das peças tratava as crianças como idiotas. “O papel do Sesc nessa abertura foi muito grande. Todos os espetáculos voltaram com novas linguagens e técnicas que foram assimiladas aqui, em contato com o público,” diz Maria Alice. Para se apresentar no Sesc Interlagos, o grupo precisa sugerir uma idéia original, ser esteticamente bem trabalhado, possuir uma diversidade de linguagem, um bom argumento e acrescentar algo no repertório do públi­ co. Maria Alice prefere correr riscos para ter um bom resultado a apostar em fórmulas prontas. Com problemas de superlotação nas sessões, o Sesc Interlagos entrou numa nova fase. “Agora estamos fazendo um trabalho de educação com o público e já colhe­ mos alguns frutos. Por exemplo, exigi­ mos pontualidade da platéia e a partici­ pação do público durante toda a sessão; as crianças não saem mais durante a peça. Antes do espetáculo, fazemos uma pequena apresentação para locali­ zar o público sobre o nome do autor, que tipo de peça é, se trata-se de uma adaptação etc. Nosso objetivo é enri­ quecer o repertório sem sermos cha­ tos”, diz. ■ I

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Vivências Sonoras

O Centro Experimental de Música oferece ►cursos para iniciantes com metodologia diferenciada, estúdios informatizados e empréstimo de instrumentos


Fotos: Nicola Labate

Os instrutores Leonel Dias (esq.) e Cecília Valentim (dir.) e o coordenad or do CEM, Walter Macedo (acim a) : infor­

m ática auxilia na realização do curso

música é um a das m anifes­ tações mais prim itivas e tradicionais do ser hum a­ no. D esde os tempos mais rem otos o hom em se interessa pelos sons, rit­ mos e m elodias, m arcando as dife­ rentes culturas e costum es dos povos de todos os cantos do planeta. Presente de form a m arcante no coti­ diano, surge de maneira espontânea, seja em um assovio ou em um a sim ­ ples batucada em uma caixinha de fósforos. M as apesar de tal presença e im portância, o ensino de m úsica é ainda restrito. O CEM (Centro Experim ental de M úsica) do Sesc Consolação oferece a oportunidade para que qualquer pessoa viva o universo da música. Voltado principalm ente para os ini­ ciantes, o curso é uma opção para quem não tem qualquer conhecim en­ to sobre essa arte, mas sempre teve vontade de aprender. Fugindo do tradicional sistem a dos conservatórios musicais, o CEM adota um a filosofia diferenciada: “A pessoa que vem aqui é m usicalizada, para que possa aprender, conhecer, entender e apreciar m elhor a m úsi­ ca” , afirm a W alter M acedo, coorde­ nador do CEM . “A intenção é fazer com que o aluno com preenda a lin­ guagem m usical, pois conhecendo-a poderá fazer um a leitura m elhor dela e, consequentem ente, apreciar m e­ lhor a m úsica” , com pleta. Violino, viola, violoncelo, contra­ baixo, percussão, violão e voz são alguns dos cursos oferecidos. A metodologia deles se baseia no ensino com aulas coletivas. Com mais de um aluno na sala há troca de experiên­

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cias, o que favorece o aprendizado. Os alunos percebem suas virtudes e defi­ ciências em relação aos colegas, e nesse momento há a troca de informa­ ções. Com isso o aprendizado torna-se mais objetivo, ao contrário das aulas individuais, onde há o confronto do mestre que detém o conhecimento e do aprendiz que nada sabe. No CEM os alunos têm uma aula semanal com o naipe dos instrum en­ tos escolhidos, e na outra aula os dife­ rentes grupos de instrum entos são reunidos, formando uma verdadeira orquestra de alunos. Com isso, além de aprender a tocar seu instrum ento, o aluno com preende sua função em conjunto e harm onia com o resto da orquestra. Johann de Souza, aluno de contrabaixo, destaca a prática de con­ junto como um dos principais atrati­ vos do curso: “Sou bacharel em vio­ lão e queria am pliar m eu cam po m usical. Passei a ter aulas de contra­ baixo acústico no CEM e, na minha opinião, as aulas de conjunto são as m ais interessantes, pois só dessa maneira é possível saber realmente com o funciona um a orquestra.” Johann também cresceu profissional­ mente: “Dou aulas de violão e natu­ ralmente aplico alguns conceitos que adquiri no CEM em minhas aulas” , afirma. A lém do aprendizado coletivo, outro diferencial do curso é o em prés­ timo de material. Em uma escola con­ vencional, o aluno precisa ter instru­ mento próprio para poder ter aulas. Como o preço dos violinos, violonce­ los e contrabaixos é muito alto, este acaba sendo um grande problema para quem quer iniciar um curso. O aluno

tem de adquirir um instrumento sem qualquer adaptação e conhecimento. “O ponto alto do curso é o emprésti­ mo de instrumentos, pois eu não teria condições de estudar em outro lugar sem um violoncelo. Aqui, além de ter a oportunidade de experimentar o ins­ trumento e saber se era realmente o que queria, há a facilidade de não pre­ cisar trazer o violoncelo de casa. Isso foi fundamental para que eu fizesse o curso, pois ninguém compra um ins­ trum ento caríssim o sem qualquer contato anterior” , diz Milene Arruda, 25 anos. Form ada em Economia, M ilene estudava piano há nove anos, mas escolheu recomeçar seu aprendi­ zado em um violoncelo. Segundo ela, o curso tem um ritmo ideal para ini­ ciantes, e a proposta de trabalho con­ cilia o lazer com os métodos diferen­ ciados. Os instrutores também têm à sua disposição toda uma infra-estrutura para desenvolver seu trabalho. Além das cinco salas de estudo individual para os quase 600 alunos, existem três estúdios, sendo que dois deles estão ligados a uma sala técnica com mesas de som , equipam entos de áudio e microcom putadores. “Nós utilizamos essa tecnologia para auxi­ liar as aulas, e o uso do computador nos dá a possibilidade de uma maior dinâmica do curso” , diz Walter. “Se o professor nota que seus alunos estão atrasados ou adiantados em relação aos outros grupos, toda a metodolo­ gia e o cronograma de aulas pode ser alterado em minutos, o que antes levava muito tempo para ser feito.” O método de ensino do CEM destaca-se por sua objetividade e pelos

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resultados dos alunos que se dedi­ cam. O curso não possui aulas espe­ cíficas de teoria, como nas escolas tradicionais de música. “É um siste­ ma extremamente prático. Primeiro você toca uma nota Dó, para depois saber o que corresponde a ela em uma partitura. O curso é básico, e pode ser feito por quem nunca teve qualquer contato com a teoria musi­ cal” , afirma Leonel Dias, instrutor de violoncelo do CEM. Segundo ele, a principal intenção é inform ar o público, sem a responsabilidade de formar um músico pronto para o pro­ fissionalismo, como ocorre na maio­ ria dos conservatórios m usicais. “Este é um curso de iniciação, de fam iliarização com a linguagem musical. Se o aluno quiser aprofun­ dar seu estudo nós podemos encam i­ nhá-lo a professores particulares, a outras escolas ou até mesmo a uma universidade” , completa. João M aurício Galindo é um des­ ses exemplos. Ele foi aluno do CEM , quando o centro ainda era conhecido como Orquestra de Cordas e regido

pelo maestro Alberto Jafet, idealizador do CEM. João terminou o curso e conseguiu uma vaga na Unesp. Formou-se em regência e retornou à antiga casa, como instrutor. Hoje é regente da Orquestra de Amadores do CEM. A orquestra é formada por alunos que terminaram o curso, mas pretendem seguir praticando, como um trabalho de manutenção e conti­ nuidade. Seguindo um caminho semelhan­ te ao de João M aurício, Felipe Mattos estuda violoncelo e almeja uma vaga na faculdade de música, apesar de ter começado a tocar por acidente. “Eu queria fazer o curso de iluminação teatral do CPT. Quando cheguei ao Sesc Consolação, vi o anúncio das matrículas do CEM . Me inscrevi em violoncelo e desisti do curso de iluminação.” Felipe fez um ano de curso e prepara-se para tentar uma vaga na Universidade Livre de M úsica. “Além disso, pretendo fazer uma universidade de regência, e me profissionalizar” , afirma sem hesitar. Através do CEM , ele e outros alunos

se encontram regularmente e execu­ tam alguns concertos em sua casa. “O curso tem uma interatividade muito grande, desenvolve um conhe­ cimento, uma cultura musical. Os outros estabelecimentos não ofere­ cem a oportunidade da experimenta­ ção da música, muito menos do con­ tato entre os alunos, o que favorece a formação e o entrosamento dos gru­ pos” , diz Felipe. A experimentação, a fam iliariza­ ção e a vivência do público com o universo da música são os objetivos do CEM. Oferecendo sua estrutura, aliada à m etodologia diferenciada com propostas objetivas, o curso pre­ tende mais do que ensinar música. M ilene define esse objetivo. “A música não é como um hobby, como ir ao cinema. É uma questão espiri­ tual, que preenche a pessoa em sua essência.” Antes de qualquer inten­ ção de formação musical, a principal meta do CEM é a de atingir essa essência, transmitindo e ampliando os horizontes musicais do cidadão comum. ■

Instrum entos m usicais com o violoncelos, violinos e peças de percussão são cedidos para o estudo dos alunos do C E M (à esq.)

Arte Funcional Iniciado no dia 17 de fevereiro, o evento Violino & Família apre­ senta até o dia 15 de m arço todo o universo dos instrum entos acústi­ cos de arco de uma orquestra sin­ fônica. 0 processo de construção, a arte da lutheria, produção de sons, técnicas de execução, aulas abertas e apresentações m usicais fazem a program ação do evento. Entre as atividades d estaca-se a m o stra s o b re a confecção, so noridade e o m undo do violino, viola, violoncelo e contrabaixo. O im pressionante processo artesa-

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nal da lutheria, fusão de p ro ces­ so s técnicos e artísticos, é tão preciso que produz verdadeiras o bras de arte funcionais, os ins­ tru m en to s. A exposição m ostra com o d ife ren ças m ilim étricas, m a d e ira s esp ecífica s ou um a sim ples m ão de verniz influem no produto final: o som , que pode ser ouvido em exem plos so n o ro s em term inais m ultim ídia à disp o ­ sição do público. Mas para que essa obra de arte funcione é necessário um ins­ trum entista. A arte foi d em o n stra­ da em ap resen taçõ es de m úsicos con sag rad o s com o Laércio Diniz, integrante da O rquestra de Câ­

m ara Villa-Lobos; Valerie Albrigh acom panhada pelo p ianista Achille Picchi; a violoncelista Gretchen Miller, Marcelo Jaffé e o re­ conhecido Quinteto D'Elas, com alguns deles prom ovendo inclusi­ ve M asterclasses, atividades diri­ gidas a instrum entistas de cordas e e stu d a n tes de m úsica. 0 público em geral teve tam b ém a oportuni­ d ade de contato com e sses instru­ m entos através de aulas ab ertas com m aterial do CEM. Estes obje­ to s funcionais m uitas vezes consi­ derad o s elitistas e restritos a p es­ so as que apreciam a música clás­ sica e erudita, estão disponíveis a todos que apreciam a boa música.

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Im a g e n s Parceria sobre

número 2.075 da rua Augusta, onde se encontra o CineSesc, é um espaço conhecido da cidade pela sua tradição de relançar filmes que são considerados obras de expressão artística do ponto de vista da forma e do conteúdo. O Leopardo (1963), de Luchino Visconti, que retrata a decadência da nobreza siciliana, foi a pri­ meira experiência da unidade neste senti­ do. Depois dele seguiram-se outros filmes como, por exemplo, A Marca da Maldade, de Orson Welles; Lolita, de Stanley Kubrick; Testemunha de Acusação, de Billy Wilder; A Regra do

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do viabiliza a São

P rogresso restauração Paulo da

Jogo, de Jean Renoir e O Passageiro Profissão Repórter, de Michelangelo Antonioni, cuja estética influenciou o diretor alemão Win Wenders e marcou uma nova visão de cinema. “A nossa pro­ gramação caracteriza-se, basicamente, por privilegiar filmes que estão inseridos na história do cinema ou tenham uma temáti­ ca atual, que sirva de instrumento para a reflexão de questões cotidianas”, conta Luiz Alberto Zakir, gerente do CineSesc. Nos dias 5 e 6 de fevereiro mais um relançamento movimentou o local. Desta vez, a exibição teve um gostinho espe­ cial. O filme em questão era São Paulo,

prim

A Symphonia da Metrópole, um docu­ mentário mudo, em preto-e-branco, de 1929, que foi totalmente restaurado gra­ ças à parceria entre o Sesc e a Cinemateca Brasileira. “Há três anos eu venho buscando recursos para o restauro do documentário. O filme, depositado na Cinemateca pelo herdeiro de Kemeny, um dos diretores, estava com perigo de se perder devido a seu estado de conser­ vação. O Sesc se sensibilizou quanto à necessidade de preservar essa produção e nos deu o apoio financeiro para o res­ tauro e posteriormente para a exibição, com a produção de uma cópia”, conta

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B Tania Savietto, diretora executiva da Cinemateca Brasileira. Além do restauro e da cópia, houve um esforço para que a exibição do filme seguisse fielmente o ambiente da época, onde um piano executava a trilha sonora do documentário. Para reconstituir isso, os músicos Livio Tragtenberg e Wilson Sukorski foram convidados pelo Sesc para criar novas composições para o filme e performatizá-Ias ao vivo, nos dias da apre­ sentação. “Estou envolvido com o filme há dois anos. A idéia era fazer com que a música tivesse a diversidade de sons que uma cidade possui. Para isso, os instru­ mentos tradicionais não eram suficientes. Assim, fizemos uma retrospectiva dos recursos usados em música de cinema e dentre eles usamos o sincronismo entre cena e música e a integração entre ruído e música, ao ponto de não se perceber o que é um ou outro”, explica Livio Tragtenberg. Com a nova ambientação criada e executa­ da pelos músicos que usaram do saxofone aos efeitos sonoros dos motores e engrena­ gens, São Paulo, A Symphonia da Metrópole foi um sucesso nos dois dias de exibição e lotou a sala do CineSesc. Para Danilo Santos de Miranda, diretor do departamento regional do Sesc, no Estado de São Paulo, “Participar do processo de restauro da obra é uma forma de valorizar um momento importante da história de São Paulo e cumprir com o compromisso da entidade, de divulgar a nossa cultura” .

O Progresso Nasce do Café

uniformizadas que são levadas para a escola, onde irão aprender a ler e escre­ ver. Mostra a cidade nascendo para o progresso, impulsionada pelo advento do café, das fábricas e das máquinas. O filme registra símbolos de São Paulo, como a Praça da Sé, a rua São Bento e o Viaduto do Chá. Dedica lon­ gas cenas ao Instituto Butantã e à

Penitenciária do Estado, onde “os presos são enfermos morais; trabalham e estu­ dam para se restabelecerem da vida mar­ ginal e voltarem para a sociedade como membros produtivos” . Quando a tarde cai, os operários batem seus cartões de ponto e voltam para casa depois do dever cumprido. Ao mesmo tempo que mostra o desenvolvimento da cidade, A Symphonia

O documentário dos imigrantes hún­ garos Adalberto Kemeny e Rodolpho Lusting foi produzido pela Rex Filmes e lançado originalmente no dia 6 de setem­ bro de 1929, na Sala Paramount, em São Paulo. É considerado um clássico do cinema documental brasileiro, seguindo a linha dos filmes de vanguarda de 1920, cuja temática baseava-se no cotidiano moderno das cidades e de seus persona­ gens. São Paulo, A Symphonia da Metrópole acompanha, em aproximados setenta minutos, o ritmo da cidade de São Paulo, no decorrer de um dia. Retrata seus habitantes rumo ao trabalho, a entre­ ga do pão, do leite e do jornal, os bondes lotados, os carros passando, as crianças Livio Tragtenberg e W ilson S u k o rs k i e os in stru m en to s usados na trilh a _____________ s onora do d o c u m en tário

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Os Eleitos A partir do dia 10, o Festival Sesc dos M e lho­ res F ilm es do A n o en tra em

Cenas de S ão P au lo , A S y m p h o n ia da M e tró p o le , de 1 9 2 9 , re s ta u ra d o a tra v é s da p a rc e ria S esc e C in e m a te c a B ra sile ira (a c im a e pá g . a o la d o )

da Metrópole informa sobre os costumes de sua população, o modo de vestir e os hábitos alimentares. Para Luiz Zakir, o docum entário retrata um momento ímpar na história de São Paulo. “É impressionante como ele é fiel à época em que a cidade estava sendo impulsio­ nada pelo café e vivia um surto de desenvolvimento fantástico” , comenta. Livio Tragtenberg acrescenta que o documentário é, sem dúvida, o mais importante sobre a cidade de São Paulo, da primeira metade do século. O restauro de São Paulo, A Symphonia da Metrópole foi de grande importância, pois marcou o reinicio das atividades do laboratório da Cinemateca, depois da mudança para a nova sede. O próximo passo será conseguir recursos para organização de um novo depósito climatizado que abrigue 200 mil latas. “Nós temos um pequeno depósito que abriga cerca de 20 mil negativos brasilei­ ros, mas isso é muito pouco. De nada adianta restaurar filmes se não há depósi­ tos climatizados para preservar os negati­ vos, pois esses perecem muito rápido se não estiverem em um local com umidade controlada e temperatura por volta de 10° centígrados ” , conclui Tânia. ■

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cartaz no circuito cultural paulista­ no. Em sua 22â edição, a m o s ­ tra, que estreou em 1974, no Cine Teatro Anchieta e passou a s e r realizada no CineSesc, em 1979, estende-se até 6 de abril, d ando ao público a oportunidade de ver e rever os m elhores filmes de 1996. Na opinião de Luiz A lberto Zakir, g eren te do Cine­ Sesc, "o Festival é um registro im­ p o rta n tíssim o d o s títu lo s que foram lançados durante o ano e um a m aneira de d estacar os esco­ lhidos pela crítica especializada e freqüentadores do espaço". Para viabilizar o evento, a equi­ pe do CineSesc faz um levanta­ m ento de to d o s os filmes lançados durante o ano e distribui a lista para cerca de 50 críticos de cinem a de todo o país. Cada jurado elege dez film es estrangeiros e cinco fil­ m es nacionais, além de m elhor diretor, ator e atriz. Assim tam bém acontece com o público, que vota a partir de um a lista que é afixada no saguão do cinem a. S egundo d ados da unidade, cerca de 300 fil­ m es foram catalogados durante o ano p assad o . "Q uando to d o o m aterial chega em no ssas m ãos é feita a apuração dos votos, os fil­ m es são p o n tu a d o s e recebem um a classificação. Desta classifica­ ção são destacados os 28 títulos m ais pedidos e a cada dia do Festival é exibido um deles", expli­ ca Zakir. Além disso, os filmes selecionados são reunidos em um catálogo com ficha técnica e uma pequena sinopse que, segundo o g erente da unidade, caracteriza-se

com o um p recio so d o cu m en to para quem pesquisa cinem a. D urante alguns anos, o Festival Sesc dos M elhores Film es do A no

não contou com a parte brasileira da m ostra, devido à falta de produ­ ção nacional. S om ente em 1994, com B eijo 2348/72, de W alter Rogério; A Terceira M argem do Rio, de Nelson Pereira dos Santos e Veja Esta Canção, de Carlos D iegues é que os trabalhos com e­ çaram a ressurgir. "Ainda estam os em um a fase de reestruturação, m as há m uitos film es sen d o lança­ dos. Hoje é possível o m ecanism o de captação de recursos. A em p re­ sa tem participação nos lucros e dividendos, caso de O Q uatrilho, de Fábio Barreto, em que a em pre­ sa investiu, patrocinou e teve um retorno institucional, de m arke­ ting. E v id en tem en te, daqui pra frente vai existir uma articulação cada vez m elhor entre realizadores e patrocinadores, no sentido de viabilizar através da iniciativa pri­ vada o financiam ento m assivo da produção brasileira. É preciso ter quantidade para aproxim ar o cine­ ma nacional do público", revela Luiz Zakir. Alguns filmes com o Lamarca, de Sérgio Rezende; Carlota Joaquina, de Carla Cam urati; Sábado, de Hugo Giorgetti e Terra Estrangeira, de Walter Salles, foram produzidos nessa nova fase e tiveram boa receptividade junto ao público. Em 1996, 13 títulos nacionais foram lançados. D estes, Como Nascem os Anjos, de Murillo Sales; O Judeu, de Tom Jo b Azulay e O Corpo, de J o sé Antonio Garcia, devem figurar na lista dos m elho­ res filmes brasileiros. Como nos anos anteriores, o CineSesc ofere­ ce um coquetel para a abertura do evento onde serão contem plados com um a peq u en a estatu eta o m elhor filme, diretor, atriz e ator da categoria nacional. Estima-se que cerca de dez mil p essoas com­ prem ingressos para o Festival.

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T r il h a s

de

O Clube da Caminhada grupos em torno urbanos e fora incentivando a e a integração cotidiano agitado das grandes tenham autonomia e possam adequar as cidades fez com que as pes­ atividades às suas necessidades e limites. soas deixassem de lado a prá­ Prioriza-se, da mesma forma, a parte do tica de atividades físicas. Os condicionamento físico, do bem-estar e do meios de transportes, como carro e ônibus, convívio social. O mais importante é que a contribuíram para o desenvolvimento do pessoa se sinta capaz de exercitar-se e ter sedentarismo e o tempo livre escasso fez uma vida saudável, independente de ter um com que as opções de lazer sem esforço local estabelecido ou um professor, ade­ fossem reforçadas. Estudos recentes apon­ quando esses conhecimentos à prática de tam que a prática regular de exercícios exercícios no seu dia-a-dia”, explica leves, por aproximadamente trinta minu­ Cristina Riscalla Madi, coordenadora do tos diários, traz muitos benefícios orgâni­ programa de Ginástica Voluntária. cos, posturais e psíquicos e diminui em até 51% os riscos de doenças cardiovasculaA ndar é Preciso res. Caminhar, por exemplo, é considera­ do a atividade aeróbica ideal para qual­ No Sesc Ipiranga, o Clube da quer faixa etária, além de dispensar condi­ Caminhada teve início em agosto de cionamento físico específico e ser uma 1993. Na época, a idéia era promover fonte de sociabilização. através do caminhar o incentivo à prática Parte integrante do programa de física. Como o Ipiranga não possui espa­ Ginástica Voluntária, o Clube da ço necessário para a prática da atividade, Caminhada é um projeto que visa a agluti­ escolheu-se como per­ nação de pessoas em tomo de uma ativida­ cursos o Parque da de física inerente a nossas vidas, sugerindo Independência e a área roteiros e dando referências e informações do Museu Paulista, sepa­ necessárias sobre saúde. “Quando começa­ rados pela rua dos mos a discutir que tipo de trabalho pode­ Patriotas e próximos à ríamos realizar para que as pessoas desper­ unidade. “Começamos a tassem para a atividade física, surgiu uma fazer caminhadas com filosofia de trabalho mais que uma meto­ os alunos dos cursos, dologia. Nessa filosofia, a idéia era que as mas aos poucos eles pessoas fizessem aulas regulares ou tives­ começaram a reivindicar sem algum contato com o Sesc, no tempo que nós programásse­ disponível. Nesses encontros, informações mos a atividade com e conteúdos são passados pelos orientado­ mais frequência. Che­ res com o objetivo de que as pessoas gamos à conclusão de

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que valeria a pena dar início a um progra­ ma sério na unidade, com fundamentação científica e objetivos definidos. Assim, atenderíamos não só os alunos dos cursos, mas a comunidade e os freqüentadores que demonstrassem interesse”, coloca Silvio Luis França, coordenador da pro­ gramação esportiva do Sesc Ipiranga. Após as primeiras experiências, a uni­ dade iniciou uma programação de cami­ nhadas em trilhas, que poderiam durar de um dia a um final de semana. Nessa oca­ sião, a trilha escolhida foi a MogiBertioga. Segundo Silvio, o investimento neste segmento possibilitou o início de um trabalho de educação ambiental. “Trou­ xemos algumas pessoas para falar dos mais variados assuntos, desde tubarões até trabalhos de preservação na Serra do Mar, culminando com a palestra do Amir Klink”, comenta.

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Durante esses três anos, o programa do Clube da Caminhada foi se consolidando e definiram-se algumas linhas de atuação. São desenvolvidos quatro segmentos: as caminhadas informais pelas ruas do bairro e no Parque da Independência, as trilhas de um dia em locais próximos a São Paulo, como as da Pedra do Baú e a da região de Atibaia, as caminhadas Parquea-Parque, do Ipiranga ao Parque da Aclimação e do Ipiranga ao Ibirapuera, realizadas no 7 de Setembro e no Dia Mundial da Caminhada e as trilhas de um final de semana, caso do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira). “A partir de 1996 optamos por não realizar as trilhas com hospedagem devido ao preço elevado. Preferimos as caminhadas em tri­ lhas de um dia pois o preço é mais acessí­ vel, os locais explorados são próximos à cidade e oferecem os mais variados graus de dificuldade”, diz Silvio França. Em relação às caminhadas informais, não há necessidade de condicionamento físico elevado, pois os trajetos apresentam no máximo quatro quilômetros e o percur­ so envolve subidas e descidas leves. Esse segmento pode ser realizado por todas as idades, incluindo crianças e idosos. Os únicos fatores limitantes são para pessoas que tenham alteração de pressão perante esforços físicos, problemas acentuados nos joelhos e tornozelos ou distúrbios car­ díacos. “No geral, a maioria dos médicos indicam a caminhada pois ela regula a pressão, o retomo venoso, a circulação das pernas e a resposta cardíaca. Além de ser uma atividade natural, nós temos observa­ do que a caminhada tem se mostrado um excelente mecanismo de integração social que favorece a formação de círculos de amizade. Cerca de 600 pessoas são cadas­ tradas”, coloca Silvio. A programação do Clube recomeça neste mês e as caminha­

i das informais aconte­ cem todas as terças e quintas, às 15h30. O Clube da Caminhada do Sesc Itaquera possui como característica o apro­ veitamento da área verde da unidade para o desenvolvimento da atividade. Outro aspecto marcante re­ fere-se à participação. Como a unidade apre­ senta grande rotativi­ dade de público nos finais de semana, qualquer interessado pode integrar o programa sem necessidade de inscrição prévia.

B em -Estar e Integração Como no Ipiranga, a unidade de Pinheiros também desenvolve o programa. A atividade é dividida em módulos que crescem em intensidade, distância e grau de dificuldade do trajeto. Os módulos I e II, considerados muito fáceis, são compostos por caminhadas urbanas, realizadas pelas ruas e praças dos bairros de Pinheiros e Vila Madalena. “As pessoas inscrevem-se previamente para a atividade. Durante as caminhadas são dadas informações de como caminhar corretamente e quais os calçados e roupas mais indicados. Além disso, destacamos a questão da hidratação, alimentação e respiração”, diz Mario Fernandes da Silva, monitor de esportes do Sesc Pinheiros. O módulo III é composto por caminha­ das fora da cidade de São Paulo, caso da tri­ lha do rio Itapanhaú. Esta caminhada parte da Serra do Mar e desce do topo da escar­ pa, em Mogi das Cruzes, até a planície cos­

Grupos do C lu b e d a C a m in h a d a du ra n te ativid a d es nas ruas de São P aulo e em trilh as p róxim as à cidade

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Nicola Labate

teira, no município de Bertioga. Durante o percurso de 13 quilômetros, o participante atravessa pequenos rios e cachoeiras, o que demanda um preparo físico regular por parte das pessoas. Já o módulo IV, conside­ rado difícil, requer um envolvimento pré­ vio dos inscritos que participariam de algu­ mas aulas de montanhismo ou de rappel, antes de se aventurar pela trilha. Nessas aulas, algumas informações relativas à modalidade são colocadas, como os cuida­ dos necessários para a travessia de um rio, os perigos de caminhar à noite e a impor­ tância dos montanhistas caminharem em grupos. Para este ano, novas propostas estão sendo pensadas pela unidade, como realizar descidas de rafting e canyoning e trilhas em cavernas. “Nós divulgamos todos os módulos, mas privilegiamos as caminhadas urbanas que acontecem aos sábados porque nosso objetivo é fazer com que as pessoas criem o hábito de caminhar para a melhoria da qualidade de vida e tam­ bém para que tomem contato com o bairro e com os locais disponíveis para a caminha­ da”, completa Mário Fernandes. No dia 22, as atividades urbanas são retomadas, no Sesc Pinheiros. ■


A entrada das TVs a Cabo no Brasil conquista o público infantil com uma programação variada e coloca um novo universo 24 horas no ar. A influência desses canais é discutida em artigos exclusivos para E C ao Ha m burguer

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ÚNICA MANEIRA DE SE PROTEGER DA TELEVISÃO É SE DISCUTIR SOBRE ELA

Sem pre procurei desenvolver meu trabalho com um objetivo peda­ gógico, como no Castelo-Rá-TimBum e os Urbanóides. Partindo do princípio de que a influência da TV sobre as crianças depende da progra­ mação exibida, na minha opinião a TV por Assinatura tem qualidade nesse aspecto. Canais como Cartoon Network e Warner TV apresentam desenhos ani­ mados de bom nível, superiores a programas como Jaspion e similares. Estes canais, sem a presença de apre­ sentadores, escapam do conhecido modelo das “loiras” presente na TV aberta. Portanto, não vejo a progra­ mação da TV por Assinatura como

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algo prejudicial às crianças. Ouço dizer que novos canais estão sendo desenvolvidos, inclusive de cunho educativo. Se bem produzi­ dos, esta é uma proposta muito inte­ ressante, que viria a com plem entar a program ação exibida hoje. M inha experiência na TV Cultura mostrou que o program a educativo não é necessariamente chato. Com uma boa dose de entretenimento e muita qualidade, é possível produzir um program a de sucesso. M eus pro­ gram as, assim com o outros da mesma em issora, provaram para o mercado de televisão que o programa educativo é viável comercialmente. Isto acabou mexendo com o conceito de program a infantil, o que conside­ ro um grande benefício para a socie­ dade em geral. Os programas da TV aberta passaram a ter uma maior preocupação, mesmo que rasteira­ m ente, com o conteúdo, tratando a criança com um pouco mais de inte­ ligência. Certa vez assisti a uma palestra em que o crítico de TV, Eugênio B ucci, dizia que a única maneira de se proteger da televisão é discutir sobre ela. A TV tem de ser tratada sem preconceitos, como algo que faz parte do nosso cotidiano. Conse­ quentemente, é um assunto a ser dis­ cutido na escola e em casa. O resul­ tado dessa discussão constante prevê que a criança passe a entender m elhor o que é a TV, desenvolvendo o seu senso crítico e protegendo-se da característica nociva que ela pos­ sui. A televisão é algo tão presente hoje em dia que não adianta fugir d ela, ou m esm o negá-la. Faz-se necessária um a discussão sobre todos seus aspectos. M eus filhos muitas vezes assistem a programas que eu abomino. M esmo assim sempre converso com eles, até convencê-los de que aquilo é realmente ruim ou, ao contrário, eles me convencerem de que aquele é um programa divertido e interes­ sante. A minha única restrição fica por conta do tempo que se mantêm em frente à TV, pois não acho saudá­ vel passar muito tempo na frente da tela, tornando-se o chamado “espec­ tador passivo” e deixando de brincar de outras maneiras.

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Assim como há programas educa­ tivos muito bons, também existem program as de entretenim ento de grande qualidade. Os programas edu­ cativos m ostraram que, com uma m elhor elaboração, maior técnica, roteiro, conteúdo, enfim, maior quali­ dade, são um bom investimento, com retom o comercial e de audiência. O mesmo vale para os programas de entretenimento. Espero que a TV por Assinatura invista em programas educativos e de entretenimento (ela tem muito mais condições de fazer isso que a TV aberta), mas sempre em busca de uma program ação infantil de boa qualidade. Cao

Hamburguer

é

diretor

de

cinema e televisão

R ic a r d o M

o n t a g n a im a

N um a estrada de m ão DUPLA, TV E CRIANÇA INFLUENCIAM-SE MUTUAMENTE “(...) Até o século 19, a criança com o ser inteligente era totalm ente desconhecida, ao que se agrega o fato de que, para o educador, o adul­ to era o ideal proposto como m ode­ lo às crianças” , já dizia W alter Benjamin. Foi duro o caminho trilhado pela criança para que conquistasse a posição e o respeito dos quais dispõe atualm ente. Das bonecas que não

passavam de adultos em miniatura aos videogames de última geração, um século se passou. E com ele m uita coisa mudou. Elevadas à condição de seres pensantes e inteligentes, que sabem muito bem o que querem (e como!), as crianças acabaram conquistando o mundo e revelando-se um público superexigente. No B rasil, seus domínios acaba­ ram chegando à TV por A ssinatura, que apesar de seu pouco tempo de vida (apenas cinco anos), tem um dos m aiores mercados potenciais do m undo, apresentando surpreendente crescim ento na base de seus assi­ nantes. E qual é a razão para a TV, em especial a TV por A ssinatura, ter se tornado o que poderia ser chamado de novo “brinquedo” desse tipo de público? Em prim eiro lugar, é preciso dim ensioná-lo. De acordo com levantam ento feito pelo IBGE em 1991, as crianças de zero a 14 anos de idade somavam 50,78 milhões, o que eqüivalia a um terço de toda a população brasileira. Outro dado im portante é o resul­ tado de uma pesquisa realizada pela Toledo & Associados no segundo semestre de 96, que revelou que independentemente da classe social, idade ou nível cultural, 50% dos homens e mulheres se sentem assus­ tados com a violência, dado que influi diretam ente em seus hábitos: cada vez mais a população das gran­ des cidades está preferindo ficar em casa nas horas livres e, consequente­ m ente, assistir mais à TV, principal­ mente durante a semana. Seguindo o exem plo de seus pais, as crianças acabam ficando horas em frente à televisão. Por isso, a principal preocupação da TVA é levar uma programação de qualida­ de para esse tipo de público, o que


constitui uma significante participa­ ção na audiência de seus canais. Uma pesquisa realizada pela em pre­ sa, em setembro de 96, revelou que seus assinantes de até 15 anos de idade correspondem a 35% de pene­ tração na audiência de seus canais. A forte presença do telespectador infantil acaba transform ando-o no alvo preferido da corrida pela con­ quista do m ercado de TV por Assinatura no Brasil. Para 97, além do já consagrado Cartoon NetWork, que leva ao ar 24 horas dos mais famosos desenhos animados e do canal Warner, estão previstos lança­ mentos de canais com programação voltada para este target, formada basicamente por desenhos, progra­ mas educativos, filmes e animações. Aí se percebe uma estrada de mão dupla: ao mesmo tempo que a TV exerce influência na formação da criança, esta, por sua vez, agora dona de seus próprios desejos, tam ­ bém acaba influindo na qualidade da programação apresentada por ela. Tamanha é a força de influência do público infantil, que a TVA foi a prim eira TV por A ssinatura no Brasil a oferecer o serviço que pos­ sibilita ao Assinante - leia-se pais preocupados com o que seus filhos possam vir a assistir na TV - blo­ quear, através do controle remoto que acompanha seu decoder, o aces­ so a um ou mais canais que conside­ rem “impróprios” . A DIRECTV TM , da qual o Grupo Abril é sócio, foi a pioneira ao oferecer um sistema que capta sinais digitalizados diretos do satéli­ te através de m iniparabólicas. Contando já com cinco canais volta­ dos para crianças - Cartoon, Locom otion, Discovery Kids, Zaz e Nickelodeon - a DIRECTV perm ite, além do bloqueio de canais, o con­ trole de programação que a criança irá assistir, com menu de opções dividido por faixa etária. Já no fim do século 20, a criança assume definitivamente seu lugar na sociedade, afirmando-se como um público que merece todo nosso res­ peito e qualidade.

S a m ir a C h a l h u b

S a be - se q u e A OFERTA DA TELEVISÃO É IMPOSITIVA Uma das inúmeras maravilhas do mundo pós-moderno é a condição humana de escolher. Assim podería­ mos pensar a TV a Cabo - uma sim­ ples assinatura e globalizamos nossas sintonias no mundo todo (ou quase todo), podendo selecionar o que está sendo ofertado. No entanto, selecionar a oferta não implica numa relação equilibrada da dem anda-oferta. Logo veremos por quê. A multiplicidade de canais à disposição do espectador é relativa­ mente grande - e as emissões, neste sentido, especializam -se. Isto quer dizer diferentes modalidades da em is­ são: filmes, esportes, cartoons, notí­ cias, variedades, entrevistas, ecolo­ gia, ciência. O leque alternativo é amplo; justam ente, é essa a razão do fascínio do receptor - tantos objetos à disposição do seu desejo! Desde seus primórdios, a TV tem sido alvo de louvações e críticas. A linguagem visual é portadora de uma quase completude perceptiva. Neste sentido, as características da audiovisual idade, fascinantes, operam um a sensível mudança no modo de percepção dos receptores: o ritmo imagético, a com ­ petência cognitiva, a identificação emotiva atinge o sensorial, o mental, o emocional do receptor. Diremos, m esm o, que há crianças antes e depois da TV, por exemplo. Assim é atingido o todo do espectador, estáti­ co diante das gigantescas sensações

que a luz da TV emite - não tão está­ tico, porque agora pode escolher o que desejar ver. Será? Pensemos, então, esta gama plural de ilusórias ressonâncias - linguagem encantatória e possibilidade de esco­ lha. A relação criança-TV é a mesma relação criança-família, na consonân­ cia de como o grupo familiar posicio­ na-se face à linguagem televisiva. Seguramente, a família que assina a TV a Cabo gasta tempo televisivo, gosta do televisível, dado que é um plus de lazer e diversão (ou seria algo mais sério, gostar tanto assim da telinha?). A criança está convidada a escolher - o quê? Sabe-se que a oferta é impositiva. Uma simples constatação - os canais que veiculam filmes não conseguem diversidade, atualidade, qualidade. Bem ao contrário, somos todos obri­ gados a assistir (embora tenhamos o livre arbítrio do controle remoto) fil­ mes velhos - não se trata de antigos filmes, mas de envelhecidos seriados dos anos 70, por exemplo, lixo estéti­ co. Ou a ideologia histérica dos “novos” seriados da Sony americana. Ou a etemização da Globo redistri­ buindo-se hegemonicamente. Ou a repetição excessiva de um único esporte, o futebol. Ou a redundância dos filmes. Ou... A mudança de sensibilidade per­ ceptiva tão necessária ao crescimento estético das crianças, face a tal impo­ sição, paralisa-se. A escolha é imagi­ nária e ilusória. Mas... nada se salva? Talvez. Salvam-se os desenhos animados, estranha linguagem onipotente dos heróis e das maravilhas... Salvam-se os cuidados com o pla­ neta, o equilíbrio ecológico que adverte, descreve, demonstra... Samira Chalhub é psicanalista e professo ra de pós-graduação de Comunicação e Semiótica da PUC-SP

Ricardo M ontagnana é supervisor do Marketing Brasil da TVA, reponsável pela área de Planejamento e Pesquisa

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B ia

rosenberg

Fa lta m p r o g r a m a s VOLTADOS PARA AS NECESSIDADES DA CRIANÇA BRASILEIRA Quando a TV a Cabo chegou ao Brasil eu, como profissional de tele­ visão, fiquei deliciada. Finalmente teríamos muitas opções de programas ao acionarmos um controle remoto! Morei nos Estados Unidos por dois anos preparando um mestrado em telecom unicações, época em que tive também a oportunidade de conhecer a diversidade da programação da TV a Cabo americana. Se a tecnologia do cabo a princípio servia como um mero retransm issor de sinais de tele­ visão, ao longo dos anos, foi se trans­ formando em ameaça para as em isso­ ras de sinal aberto. Ameaça porque as televisões abertas, transmitidas sem custos diretos para os espectadores, exibem de tudo um pouco. E o cabo segmenta. Canal de esportes, canal de música popular, canal de manifes­ tações culturais eruditas, canal de fil­ mes clássicos, canal de com pras, canal de programas só para as crian­ ças... Uma delícia para os olhos! E, embora a profissional que sou tenha ficado encantada com o surgimento do cabo em São Paulo, o meu lado maternal resistiu na hora de concreti­ zar a assinatura. M inha filha de oito anos, assim como a maioria das crianças nessa idade, adora ver televisão. Fiquei imaginando então o que aconteceria se ela se encantasse com os canais do cabo e quisesse ver televisão o tempo todo, deixando de lado os amigos e as brincadeiras. M as, enfim, estávamos em 1995 e o cabo chegara à minha rua. Nos primeiros tempos, minha filha se interessou em zapear pelos diferentes programas. Ela gostava de ter um canal de desenhos animados o tempo todo, gostava de ver alguns documentários sobre bichos e, curio­ samente, divertia-se assistindo aque­ les programas que vendem produtos de todos os tipos. Felizmente meus temores não se concretizaram. Minha filha continuou a ver exatamente os mesmos programas de “antes” do

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cabo e não aumentou o número de horas diante do aparelho. E, assim, meu lado maternal se tranqüilizou, enquanto o meu lado profissional se ocupou em entender o que estava acontecendo. Atualmente, nos canais a cabo a programação exibida especificamen­ te para crianças se compõe de dese­ nhos animados estrangeiros. Os canais a cabo ainda oferecem algu­ mas alternativas. São programas de bichos, documentários sobre aviões, comédias antigas... Porém, falta ao sistema a cabo, canais que se comprometam a produ­ zir programas voltados para as neces­ sidades das crianças brasileiras. Canais que invistam numa programa­ ção infantil de qualidade, produzida por profissionais competentes, que aborde situações com as quais as crianças se identifiquem. Canais que acreditem que o público infantil é importante e ofereçam programas fei­ tos especialmente para eles, com qua­ lidade, fam iliaridade, e uma certa dose de informação. Com isso, do meu ponto de vista, ou a criança acei­ ta uma programação distante da reali­ dade dela ou se volta para a produção nacional das TVs abertas. O sucesso da programação infan­ til que a TV Cultura produz e apre­ senta se deve à compreensão do papel da televisão como agente, não apenas de divertimento, mas de educação. Os inúmeros prêmios nacionais e internacionais que recebemos, bem como a resposta obtida através da audiência, de cartas e telefonemas de

crianças, pais e de professores nos mostram que estamos no caminho certo. O investimento na criação de program as desde o Catavento, Bambalalão, Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua, o premiado Castelo Rá-TimBum, Cocoricó e X-tudo tem sido recompensado pela satisfação e fide­ lidade das crianças que se identificam com a nossa programação, cujo lema é “aprender é divertido” . Acredito que a filosofia de pro­ gramação da TV Cultura demonstra que existe um caminho produtivo, de qualidade, que respeita a criança. Se as televisões a cabo optarem por esse cam inho, certam ente não apenas minha filha, como também a maioria das crianças brasileiras, vai sintonizar os canais a cabo. Bia Rosenberg é chefe e coordenadora do departamento de programas infantis da TV Cultura A n a M en d on ç a

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R aquel V alle

A TV a

C a b o fa z DESPERTAR 0 INTERESSE À AQUISIÇÃO DE NOVAS LÍNGUAS Qualquer tipo de televisão exerce forte influência em todos os seres humanos. Sejam elas positivas ou negati­ vas, educativas ou destrutivas, a mídia televisiva é form adora de com portam ento e opiniões. Bom seria se esse poderoso meio de comunicação fosse mais dedicado a educar e proporcionar à sociedade uma forma de assimilar e refletir informações. Assim, a televisão bra­ sileira poderia, ao invés de, muita vezes, formar e manipular opiniões, contribuir com ênfase maior para o desenvolvimento de novos pensa­ mentos, construindo um país mais informado e intelectualizado.

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A TV a Cabo tem a vantagem de ser um veículo de extrema importân­ cia no processo de globalização. Os diversos e variados canais levam aos telespectadores imagens e informa­ ções de várias partes do mundo, expressando costumes e línguas dife­ rentes de nossa cultura. Seria um meio riquíssimo para toda a popula­ ção, de todas as idades, não fosse o fato de ainda ser mais um produto de elite. No caso da nossa escola, que lida diretamente com o ensino da língua inglesa, a TV a Cabo exerce influên­ cia muito positiva nas crianças. Para as crianças que têm acesso a essa mídia, a TV a Cabo faz despertar o interesse à aquisição de novas lín­ guas. Ao assistirem aos desenhos ani­ mados com personagens familiares, como Os Flinstones, fica mais evi­ dente para elas a importância de esta­ rem aprendendo inglês. Outro aspecto positivo é que pos­ sibilita às crianças vivenciarem a lín­ gua em questão fora da escola, envol­ vendo-as em uma realidade em que fica mais clara a necessidade do conhecimento desta nova língua. Consequentemente, as crianças estão expostas a diferentes vocabulários e também começam a perceber e a desenvolver suas capacidades de compreensão e fluência. A TV a Cabo traz aos pequenos, a vantagem de facilitar e complementar o aprendizado a respeito de outras civilizações. As crianças de hoje, através da TV a Cabo, têm a oportu­ nidade de ouvir o som original de diversos programas, e assim podem entender o quanto o mundo vai muito além dos nossos territórios. A nti­ gamente, com toda a programação dublada, essa conscientização era remota e só as alcançava na vida adulta, e quando muito! Ana Mendonça e Raquel Valle são diretoras da escola de inglês PASTIMERecreation Center

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E l z a D ia s P a c h e c o

A RELAÇÃO TV/C riança

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UM TEMA AINDA CONTROVERSO Quais são os programas preferi­ dos pelas crianças e qual o porquê dessa preferência? Poucos adultos poderiam nos responder, pois igno­ ram o cotidiano lúdico das crianças. M esmo assim , são esses adultos, pais, mães, professores e vários seg­ mentos da sociedade civil que atacam e defendem a TV: os desenhos animados geram agressividade...” ; “ ...os desenhos animados servem de catarse...” . É o que ouvimos desde que eles invadiram a “telinha mági­ ca” . O assunto é sério e exige caute­ la, pois a criança assiste a muitas horas de TV, ou melhor dizendo, ela fica muitas horas diante do vídeo embora entretida com outras ativida­ des, ou seja, ela não é apassivada pela programação, já que sabe sele­ cioná-la segundo seus desejos. Para discutir tal temática é indis­ pensável que se conheça a natureza de uma criança: como ela pensa, como ela sente e percebe os eventos que povoam o seu cotidiano. Para tarefa é preciso muita pesquisa, a observação durante suas atividades lúdicas(...) como, com que, quando,

onde e com quem ela brinca? É atra­ vés do lúdico que ela recria o mundo do “como se” , o mundo do antropomorfismo e o artificialismo(...). Mas conhecer a criança é vê-la como um ser social determinado historicamente(...), um ser de relações que ocor­ rem no nível da família, da escola, da igreja, do clube, do grupo de amigos, dos jogos de “esconde-esconde” e “pega-pega” , hoje vividos, em parte, através dos desenhos animados que tanto a fascinam , pois neles, de forma caricata, tudo acontece. São os massacres do Pica-Pau e do Jerry que não deixam rastros, pois tudo volta ao normal num passe de mági­ ca e as crianças sabem disso pois, como disse Bettelheim , elas transi­ tam do real para o imaginário distinguindo-os perfeitamente. É o que acontece com os contos de fada, bru­ xos e duendes, infelizm ente não mais utilizados. Apesar da violência de tais gêne­ ros, é através dessa magia que a criança elabora suas perdas, materia­ liza seus desejos, compartilha da vida animal, muda de tamanho, liberta-se da gravidade comandando o universo através da onipotência. Ao mesmo tempo ela elabora diversos mitos e tabus, como o nascimento, a vida e morte que sempre foram cercados de mistérios e símbolos como a cego­ nha, a estrelinha que brilha no céu. Até agora citamos a magia dos desenhos animados tomando como exemplo os tradicionais da década de 40, quando o cinema valorizava o filme de personagem. Propositalmente escolhemos o Pica-Pau e o Tom e Jerry, ambos desempenhados por ani­ mais, em que o pequeno sempre é o vencedor. Porém hoje o Brasil, atra­ vés da TV a Cabo, está saindo de uma televisão fechada, que era monopólio de grupos particulares como a Rede Globo; apoiada pelo Estado, para uma televisão aberta, mais pluralista no sentido de oferecer um leque mais amplo de alternativas para uma popu­ lação com realidades culturais diver­ sas. No entanto, se ligarmos a TV no canal a cabo Cartoon NetWork, vere­ mos que esse show não pára, durante 24 horas, desfilam heróis e vilões do tipo tradicional como Tom & Jerry, Speed Racer, Scooby D oo, Gato

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Félix, Smurfs e ainda os folhetinescos Jet sons e Flins tones, em que se obser­ vava uma visão romântica do futuro e do passado. Tal conteúdo não difere do que a nossa criança já tinha, em termos de animação, nos programas do tipo Angélica e Xuxa, preferidos em função de tais desenhos anima­ dos, que agora estão disponíveis diutumamente. Q uanto à produção japonesa, podemos dizer que o resultado de nossas pesquisas revelam que, exce­ ção feita ao Cavaleiros do Zodíaco, ela não está no rol das preferências infantis. Tal fato merece ser pesqui­ sado e é isso que faremos após o tér­ m ino da “Tevê, C riança e Imaginário” , trabalho em fase final, financiado pelo CNPq. Elza Dias Pacheco é coordenadora do LAPIC (Laboratório de Pesquisa em Infância, Imaginário e Comunicação) e professora Livre-Docente da ECA/USP

V alter V

ic e n t e

S a l e s F il h o

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L ín g u a é um INSTRUMENTO QUE ENCERRA A DIVERSIDADE E A UNICIDADE

Pouco se sabe a respeito do com­ portam ento do público de TV a Cabo. Pesquisas de audiência são incipientes e o sistema ainda tem uma abrangência muito pequena no Brasil. A certeza é que o mercado apresenta um crescimento explosivo. Com a TV a Cabo desfilam agora form as diferentes de se dizer a mesma coisa pois multiplicam-se os canais, sem necessariamente contem­ plar a diversidade. Já há muito tempo a TV é um território globalizado e culturalmente homogêneo, sem fron­ teiras definidas. De qualquer forma, quanto maior a área do garimpo, em meio a tanto cascalho, maior também é a chance de encontrarmos pedras preciosas. Também pouco se conhece sobre o comportamento das crianças diante dessa tecnologia que chegou atrasada ao país, mas é sabido que elas repre­ sentam um segmento forte e interes­ sante para ser explorado. Já se m obi­ lizam recursos para a produção e

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geração de novos canais específicos com maior variedade de programas para esse público, além da tradicional oferta de desenhos animados. Ao lado dos tênis importados, da viagem a Miami e do passeio ao shopping, a TV a Cabo desponta como o novo objeto de desejo das crianças e jovens de classe média. O fato a considerar é que com a TV a Cabo as crianças têm diante de si uma variedade de idiomas. E como nenhum outro público, não se espantam diante da dificuldade de com preensão. M otivadas pela curiosidade, assistem aos seus pro­ gram as m esm o sem legendas ou dublagem, estabelecendo uma relação de jogo onde tentam compreender aqueles sons e expressões até então estranhos e inéditos. Isto evidente­ mente poderá provocar alguns efeitos na linguagem da criança. A constata­ ção mais óbvia e imediata é a assimi­ lação inevitável de alguns termos e expressões novas que se associam ao código lingüístico nativo. Os resulta­ dos podem até mesmo parecer esdrú­ xulos, como atesta a expressão estopar (parar), já presente no vocabulá­ rio infantil. A língua é um instrumento vivo que encerra simultaneamente a diver­ sidade e a unicidade. O vocabulário e a sintaxe do dia-a-dia se contrapõem com sua agilidade à rigidez da norma culta e da gramática. Como um pên­ dulo essa oposição ora tende à disper­ são, ora à integração. Evidente que esse fluxo e refluxo é natural e plena­ mente desejável. Uma utópica polari­ zação resultaria desde a uniformiza­ ção e conseqüente aniquilação do pensamento individual orientado por normas inquestionáveis, até a total incom unicabilidade pela diferença extrema de padrões. Entretanto é fundamental consta­

tar que pensamento, ação e lingua­ gem estão intrinsecamente relaciona­ dos. Nada que já não tenha sido exaustivamente explicado além dos fossos e muralhas das academias e que agora borbulha nas massas atra­ vés dos hits da neurolinguística ou da new fashion inteligência emocional. Experiências feitas com crianças bilíngües residentes nos Estados Unidos revelaram formas diferentes de percepção e raciocínio em função do idioma predominante. O pensamento não é propriamente uma linguagem, mas é operado por ela. A linguagem é a manifestação social do pensamento. Interage em circularidade na relação entre o pen­ sam ento individual e a educação social. É através da linguagem que compreendemos o mundo. Portanto, quando a criança aprende a falar, ela aprende também a pensar. O contato com novos idiomas, ainda na fase de formação, pode contribuir para orga­ nizar ou desorganizar as formas tradi­ cionais de percepção de realidade. Existem até mesmo aqueles que reco­ mendam cuidados no ensino de lín­ guas para crianças muito novas. O contato com um novo idioma não sig­ nifica apenas o contato com novas palavras, mas com novas formas de pensamento. A infinita curiosidade e saudável irreverência infantil organizam e reorganizam os códigos. Montam e desmontam sintaxes e informações. E isso nos parece ser um interessante exercício. De qualquer forma é preci­ so considerar que o poder da TV não é tão avassalador quanto se supõe, pois toda cultura pressupõe a coexis­ tência de mudanças e permanências. É desejável apenas que ela não seja a principal ou a única fonte de referên­ cia da criança. Valter Vicente Sales Filho é técnico do Sesc

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Ilustrações: Paulo Sayeg

SABIAM- ° AM° bo [v| J o sé esde cedo Dorinha aprendeu uma coisa: vivia naquela casa confortável, na periferia da cidade, mas era filha adotiva, irmã de Esteia, 10 anos, Marcos, 12 e Vera, a mais velha, 14. Dorinha andava pelos nove incompletos, mas o pai Alfredo dizia que eram 11. Pequena e magrinha, não cres­ ceu como cresceram as crianças normais. - Ficou entanguida, desse jeito, de ruim que é - explicava ele, na maior semcerimônia do mundo. - Os dois irmãos morreram, só ela escapou. Por que acon­ teceu isso? Porque não presta. Vaso ordi­ nário não quebra. Dorinha fechava-se no quarto onde eram guardadas roupas sujas e material de limpeza, chorava em silêncio, enquanto escutava os risos debochados de Vera e Esteia, que todos chamavam Telinha, bonita e a melhor aluna da clas­ se. Marcos metia papéis por baixo da

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Lo u z e ir o

porta, com duas palavras em grandes letras: “Dora Pivetinha”. Quando Joana estava em casa, critica­ va os filhos e o marido, por causa da dis­ criminação e a discussão se alongava. - Você devia beber menos para enten­ der que está completamente errado com a Dorinha - dizia a mãe. - Se não queria a garota, por que confirmou, diante do juiz, que seria o pai que ela não teve? - Muito simples, dona Joana. A mãezinha dela se foi, desta pra outra melhor; o pai, o tal do Betão, me deve uma baita grana e prometeu pagar se eu cuidasse da menina, enquanto ele encaminhava uns negócios em São Paulo. O malandro me passou foi a perna e sumiu. Em vez de pagamento da dívida, fiquei com essa mala nas costas. - Não fala assim, homem de Deus. A pobre criança vai terminar complexada! - Que se dane! Qualquer hora dessa

volto naquele juiz, devolvo a trouxa. Digo que tô no desemprego, não dá mais pra segurar. - Mas eu gosto da Dorinha. Para mim, depois desses anos todos, é uma filha como as outras. - Como as outras? Não tô entendendo, mãe! - reclamou Vera. - Nem eu - disse Telinha. - A mãe tá querendo dizer que não gosta muito de vocês duas. Gosta mais de mim - acrescentou Marcos, debochado. - Enquanto eu puder enfrentar o expe­ diente no hospital, e aplicar injeções em grã-finos, ela fica conosco. - Tá se sacrificando à toa. Essa garotinha é sonsa e, no fundo, no fundo, tão esperta quanto Betão. Logo que crescer, um pouquinho mais, você vai ver. Tamos criando cobra pra nos morder - profetizou Alfredo. - Você é maluco. Em vez de ficar em

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casa, se encharcando de cerveja, devia era procurar um trabalho. - No momento, ninguém precisa de um limpador de piscina, com meu status. Querem catador de lixo. E deixar meu ofí­ cio, pra embarcar em outra canoa qual­ quer, isso eu não faço. Joana bateu na porta do quarto, cha­ mou por Dorinha que respondeu, vozinha assustada. - Sai daí, filha. A partir de amanhã você vai pro hospital comigo. Estuda na sala dos enfermeiros. Dorinha abriu a porta, olhos verme­ lhos. Joana a abraçou, fez-lhe carinhos, Vera, Marcos e Telinha puseram-se a rir. - O barato da Dorinha é que chora por tudo, mãe - comentou Telinha. - Parece uma bonequinha de açúcar, disse Vera. - O pai tava brincando com ela. A imbecil não entendeu nada - acusou Marcos. - Não se incomode com esses debo­ chados, filha. Como foi na escola? - Bem. Mas a diretora disse que eu preciso melhorar em Matemática e Português. - Em História, Geografia e comporta­ mento, também - acrescentou Telinha, ironizando. - Tenho bom comportamento, sua chata. Mas quando mexem comigo eu res­ pondo e sou castigada. Você mesma é uma que vive me provocando pra que eu tire nota baixa. - Telinha?! - Não sei por que a senhora acredita nessa mentirosa! Na escola eu nem falo com ela. Não quero que ninguém saiba que é minha irmã postiça. O pai abriu mais uma latinha de cerve­ ja, tomou um gole, fez um sorriso idiota de quem já estava meio bêbado. - Cuidado, dona Joana. Não admito que fale com minha Telinha desse jeito por causa de uma figurinha que tá entre nós, passando chuva. Na primeira oportu­ nidade, mando ela em frente. Por que tenho que aturar a filhinha do Betão? Era só o que faltava! - Vamos pra sala, querida - disse a mãe. - Temos muito o que conversar. Com Joana, Dorinha falava da escola e dos coleguinhas; comentava as notas, confessava que não entendia o professor de Matemática, gostava mais de História, ia bem em Desenho e Geografia, queixa­ va-se do relacionamento com os irmãos.

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- Sabe o que a Telinha inventou na turma? - O que foi? - Que só falo mentira. - De onde ela tirou isso? - Por que acabei dizendo que Martinha, uma garota que conversa comi­ go, sabia uma porção de histórias de anjos. - E você sabe? - Irmã Zoé me contava, quando eu era do internato. - Que bela pessoa a irmã Zoé. Chorou no dia que eu fui te pegar, tá lembrada? - Claro que tô. Depois me levou ao Juizado de Menores, pai Alfredo prome­ teu me tratar com carinho, mas não tava falando a verdade, não é isso? - Não ligue. Ele fica meio pirado quando bebe. - Acontece que ele bebe todo dia. - Mas eu gosto de você - disse Joana, abraçando-a. E como são as histórias dos anjos? - Algumas, bem bonitas. - Conte ao menos uma. - Deus botou eles no mundo pra tomar conta da gente. O principal deles, Miguel, expulsou o Diabo do céu. - São Miguel? - Ele mesmo. Merece toda confiança de Deus e é muito forte. Por isso, quando o Diabo e os amiguinhos dele tavam sendo expulsos do paraíso, nem pensaram em reagir. Ia ser pior! - E que outros anjos conhece? - Sei da lenda do Samiah, que faz pas­ sar a dor; do FluFluAh, o anjo moleque, parecido com o Marcos, que vive brincan­ do, do Lucielom, que melhora a inteligên­ cia e do Rar, que é muito legal. Se esforça pra nos fazer felizes. - Nossa! Não sabia desses seus conhe­ cimentos. Ja viu algum deles? - Irmã Zoé disse que, se eu pensar muito, acabo vendo. - Não tem medo? - De anjo? Nem pensar. O que me assusta são os bagunceiros lá da escola. Um dia correram atrás de mim pela ma, Marcos nem se incomodou. Só fez rir. - Vou reclamar com ele, Telinha e Vera. Já estão bem grandinhos para sabe­ rem o que fazem. - Eles não gostam de mim. Sou só sua filha. - Não se preocupe, menininha linda. Levo você pro hospital. Lá tem duas garo­ tas doentes. Uma é da sua idade.

- Doentes de quê? - Uma, com câncer, a outra passeava no carro que bateu, está com o rostinho deformado. - Posso fazer uma visita a elas? - Claro. Conte as histórias dos anjos. - Como se chamam? - Uma é Inês; a outra, Sueli. - A que sofreu o acidente é Inês? - Não. Sueli! - Vou rezar por elas. Joana abriu a pasta, onde guardava remédios e a agenda dos clientes; Dorinha afastou-se, a fim de cuidar dos seus deveres escolares. Quando passou pela varan­ da, onde estavam Telinha e Marcos, novas brincadeiras. - Fez muito fuxico, bruxinha? - inda­ gou Marcos. - Aposto que ela pensa que vai ser alguma coisa na vida. Coitada! - lamentou Telinha. Meteu-se no quartinho mas, antes de fechar a porta, respondeu: - A mãe me adora, Vai me levar pro trabalho dela. - Duvido! disse Marcos. Lá não entram enjeitadas! - Que que é isso, Marcos! A garotinha já não é mais enjeitada. Nosso papai ficou com peninha dela, trouxe pra casa. Agora, tá cuspindo no prato em que come. Dorinha fechou a porta com força, sentiu vontade de desenhar Inês e Sueli. Antes de começar a trabalhar, abriu o Livro dos Anjos, que irmã Zoé lhe dera, com retratos feitos por pintores, marcou a página de Samiah, que suaviza as dores. Joana reuniu-se com os filhos na sala: Vera, Marcos e Telinha. - O que estão fazendo com Dorinha é perversidade e das grandes. - Eu não fiz nada. O pai é que come­ çou a brincar com ela. Aí eu disse alguma coisa, nem sei mais o que foi, defendeu-se - Eu apenas achei graça - explicou Marcos. - Seu Alfredo disse a ela o que devia ter dito há muito tempo - desabafou Telinha. - Ela me chama de comilona na escola. Por causa disso me apelidaram de Fominha. - De onde saiu essa história maluca? - Dorinha espalhou na classe que estu­ do na cozinha, perto das panelas. - Nisso até que ela não tá mentindo, ironizou Marcos. - Como menos que você, seu nojento!

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- Não chamei vocês para presenciar mais uma briga. O que desejo, daqui em diante, é que tratem Dorinha como irmã. Nada de lembrar que foi tirada de um internato de meninas, que a mãe morreu, Betão é um vagabundo. - E essa história da senhora dizer que gosta mais dela, como que fica? - cobrou - Foi o que me ocorreu na hora. Dorinha merece carinho especial. - Sabe o que disse meu coleguinha Iran? - argumentou Telinha. - O pai dele pegou um garoto da Funabem pra criar. Foi no Juizado, e tudo, como manda o figurino. O menino tinha 10 anos. Quando completou 14, entrou na casa com mais três marginais, aprontou o maior assalto. - Com Dorinha será diferente. Ela merece uma oportunidade e tamos conver­ sados. Agora, todo mundo estudando. Se precisarem de ajuda, falem com Alfredo. Marcos, Vera e Telinha não gostaram nem um pouco de saber que Joana esta­ va, mesmo, disposta a criar Dorinha como filha, em vez de transformá-la em empregadinha doméstica, a praxe nos casos de adoção. - Qualquer hora dessa a mãe vai com­ prar roupa mais bonita pra ela que pra nós, queixou-se Telinha. - Se essa lengalenga se repetir vou é mudar pra casa da tia Ana. É lá nos cafundós de Judas, mas pelo menos fico longe dessa bagunça, disse Vera. - Eu não mudo pra lugar nenhum. A casa é minha. Quem vai mudar é a mendiguinha. Num dia desses, em que a mãe der plantão, eu e o pai mandamos a bruxinha em frente, ameaçou Marcos. - Manda pra onde? Tá pensando que é fácil? Qualquer coisa que aconteça com ela o Juizado responsabiliza o pai, lem­ brou Vera. Enquanto os irmãos discutiam, Dorinha terminou o desenho das duas meninas, brincando com um gato. Inês era um pouco maior, Sueli tinha cabelos lou­ ros e ria. Alfredo voltou da rua, todo alegre, tra­ zendo um bolo de laranja e pães de quei­ jo. Joana chamou-o de lado, falou da con­ versa que tivera com os filhos; enquanto Vera fazia café, Telinha e Marcos cuida­ vam de botar a louça do lanche na mesa. - Juro que não faço mais brincadeira de mau gosto com ela. Reconheço que tenho exagerado! - disse Alfredo, um tanto debochado mas alegre, abraçando e

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beijando a mulher. Marcos aproximou-se, a fim de saber com a mãe, se chamava Dorinha para o lanche. - Ela se meteu no quartinho, acho que dormiu - disse Telinha. Joana mandou Marcos acordá-la. Mas que se comportasse como um bom meni­ no. Ele bateu na porta, Dorinha não res­ pondeu. Depois, foi a vez de Vera. Nada. - Dorinha? Dorinha?!... Joana colou o ouvido na porta, nenhu­ ma resposta. - Será que foi procurar a turma dela? arriscou Marcos. - Ou teve algum problema aí dentro, e nós estamos aqui, perdendo tempo? comentou Joana, nervosa. Alfredo deu de ombro na porta, Vera apareceu com o molho de chaves, Marcos fez suas tentativas com um pedaço de arame, a porta se abriu. Dorinha havia adormecido na velha poltrona. Sobre sua mesinha de trabalho, uma quantidade de papéis riscados, mistu­ rados aos desenhos das meninas brincan­ do com o gato e um outro, que intrigou o pai: uma piscina olímpica e um homem, lá no fundo, morto. Joana, também, manti­ nha-se surpresa. - Sinceramente, não sabia que dese­ nhava tão bem. Olha aí, Marcos. E você dizendo que a garotinha não levava jeito. Imagina se levasse. - Confesso que estou impressionada. As meninas que desenhou são e Inês e Sueli. Dá pra reconhecer, perfeitamente. - E o que tem isso? Ela nasceu com o dom do desenho. É o que diz a professo­

ra, afirmou Vera. Mas nas outras matérias é tapadinha da silva! - Acontece que nunca viu Inês, muito menos Sueli, a que sofreu o acidente. - Hum! Tá querendo dizer que nossa Dorinha é paranormal? Não me vem com essas fantasias que aí eu saio do sério, ameaçou Alfredo. - Pode pensar o que quiser. Vou encaminhar os desenhos às famílias das garotas. - Se o que tá dizendo é verdade, o cara na piscina sou eu. Corta essa, querida Joana. Dorinha desenhou por desenhar. Coincidência. Nada mais que isso. - Também acho. Tô cansada de pensar numa coisa e logo acontece - afirmou Telinha. Joana acordou Dorinha, que se espan­ tou com tanta gente por perto. - O que houve? - Nós que perguntamos, filhota - disse o pai, ironicamente. - Estou encantada com seus desenhos, declarou Joana. - Melhor a gente terminar de conver­ sar na mesa, senão o lanche esfria - lem­ brou Vera. A família à mesa. Dorinha ainda meio aérea, coisa essa que somente Joana pare­ cia perceber. - Está se sentindo bem? - Tô, mas não lembro de nada. - Ela gosta de fazer charminho pra ser o centro das atenções - reclamou Telinha. - Já sei, pessoal. Da Vinci baixou no quartinho, desenhou pra ela - gritou Marcos. Dorinha sorriu da maluquice, ao mesmo tempo em que tomava um pouco de café e mastigava um pedaço do pão de queijo. Fez uma careta, saiu correndo, meteu-se no banheiro. Joana foi atrás. Dorinha vomitou. - Ela está com febre e alta - disse a mãe. Os irmãos se entreolharam. A coisa tomava rumo preocupante. Agora, já não conseguiam fazer gracinhas. - Será que Dorinha tem, mesmo, algu­ ma coisa de especial? - indagou Alfredo. - Se tem, não sei. Que fez uma coisa extraordinária, lá isso fez: desenhou Inês e Sueli, exatamente, como são, e nunca viu nenhuma das duas. - Tá me deixando assustado, dona Joana. - Se o homem, no fundo da pis­ cina, também é verdade, vou cuidar do testamento.

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Joana e Alfredo colocaram Dorinha na cama, voltaram à mesa, onde permane­ ciam Vera, Marcos e Telinha. - Que que ela tem? - quis saber Vera. - Não sei. Se vomitar de novo, chamo um médico, disse Joana. - É tão sério assim? - indagou Telinha. - Está com 39 graus de febre. - Será que andou comendo alguma coisa pela rua? - especulou Alfredo. - Ela é freguesa de cachorro-quente na porta da escola, contou Marcos. - Não me parece que seja uma questão alimentar. - Então, o que é? - perguntou o pai. - Sei lá. Vamos esperar para ver. Daqui a pouco tiro a temperatura dela outra vez. No dia seguinte, muito sol, lá estava Dorinha bem disposta, pronta para o banho. Joana servia o café de Marcos que reclamava do tênis se abrindo no pé esquerdo. Telinha procurava as canetas que haviam sumido de sua bolsa. O pai, cara de sono, sentou-se de um lado da mesa, toalha de banho no pescoço. - Fosse você, levava as crianças de carro pra escola - recomendou Joana. - E o combustível? Tá na reserva e eu não pude abastecer. Hoje, devo receber uma grana, mando encher o tanque. - Então, acompanha eles até o ponto do ônibus, pelo menos. - Pode deixar, madame. Seguirei suas ordens à risca. - Pai, e meu tênis novo? - Se receber o dinheiro que tão me devendo, chega amanhã. Vera mantinha-se em silêncio, unifor­ mizada e bonita, pronta para sair. Telinha agitava-se. - Sabem onde encontrei minhas cane­ tas? Nas bagunças da Dorinha. Pegou as duas sem me avisar. Se repetir a graça, meto a mão nela. - Que que é isso, filha? Dorinha tem caneta até demais. Por que pegaria as suas? - argumentou Joana. - Isso que eu não sei. Mas acabei de encontrar nas coisas dela - afirmou Telinha, mentindo. Dorinha sentou-se à mesa, já unifor­ mizada, embora os cabelos estivessem em desordem. - Tome seu café, depois trate de passar a escova nos cabelos. - Tá muito feio, reclamou Joana. - Mas não é só o cabelo que tá feio, Dorinha, disse Alfredo. - Por que você pegou as canetas da Telinha?

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- Eu? Não sei de caneta nenhuma! - Mentirosa! - gritou Telinha. - Juro que não peguei. - Muito bem. As canetas já aparece­ ram. Depois da aula, Dorinha fica comigo no hospital. - Posso ir, também, mãe? - quis saber Marcos. - Não senhor. Só Dorinha. É preciso diminuir a confusão nesta casa. Entendeu o espírito da coisa? - Numa boa! Pra Dorinha tudo; pra mim, nada; queixou-se Marcos, zangado. - Não esquenta, garoto. Pegando a limpeza das piscinas, no Clube Atlântico, você será meu ajudante. - Minha gente, estou atrasada. Até Joana foi embora, Vera colocou os livros na pasta, Telinha desistiu do broche na blusa, Dorinha voltou a arrumar os cabelos diante do grande espelho. Marcos reapareceu por trás dela, tratou de alvoro­ çá-los. Alfredo botou o casaco de frio, voltou a olhar o desenho da piscina. - Isso tá me intrigando, Dorinha. Posso saber por que desenhou? - Esse, não sei. Só lembro de Inês e da Sueli. - E quem te deu semelhante idéia? indagou Marcos. - Tive vontade, ora. Pensei no meu anjo da guarda Samiah, tudo aconteceu. - Inclusive o desenho da piscina? insistiu o pai. - Deve ter sido. - Sonhar com anjo é coisa bem de suburbano. Só se compara a pingüim em cima da geladeira, comparou Vera.

- Por isso, ela virou “Dorinhamentira” , explicou Telinha. - Podem dizer o que quiserem, não me importo. Samiah me ajuda e me protege. -Tudo bem, Dorinha. Só peço uma coisa. Embora não seja supersticioso, evite as previsões que envolvam piscinas, tá legal? - Não fiz por querer. Vai ver, quando desenhei, tava dormindo. - Dormindo, pirou! - espantou-se Vera. - Uma noite, já faz tempo, Samiah me levou, em sonho, a uma festa de debutantes. O clube, muito elegante, parecia um palácio, todo iluminado. Mas não havia ninguém. Cancelaram o baile e ficou tudo muito triste. - Por quê? - quis saber o pai. - O homem que limpava as piscinas morreu. Samiah disse que foi infarto. Marcos e o pai entreolharam-se. Telinha e Vera colocaram tinta em um tubo de spray a fim de sujar a blusa de Dorinha, quando entrasse no colégio. As duas faziam gestos cúmplices, riam. "Será que devo recusar uma bela proposta de trabalho por causa da pre­ monição de uma menininha, filha de um vigarista?" Dorinha penteava os cabelos. Marcos aproximou-se para, de novo, alvoroçá-los. Mas se alarmou com o que viu refletido no espelho: um anjo. Alfredo, Vera e Telinha também viram e perderam a fala e os movimentos. Transformaram-se em estátuas. Samiah pegou Dorinha pela mão, o spray caiu da bolsa de Telinha e explo­ diu, sujando de tinta Alfredo e filhos. Sem se dar conta do que acontecia, Dorinha seguiu a caminho da escola, acompanhada pelo anjo. Contou que ia fazer seus exercícios no hospital onde a mãe trabalhava. Assim, poderia visitar Sueli e Inês, que estavam doentes. Como se também as conhecesse, Samiah pro­ meteu que, em pouco tempo, estariam curadas e poderiam brincar todas juntas. Ele chamaria FluFluAh, o anjo das brin­ cadeiras a fim de dar boas idéias de divertimentos. Foi o melhor dia de Dorinha na esco­ la. Quando o professor de Matemática chamou-a ao quadro e propôs um proble­ ma, ela resolveu na hora, para surpresa do mestre e da classe inteira. ■ José Louzeiro é escritor, autor de Pixote, A Lei Do Mais Forte entre outros

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HUMOR

ây|i,x. -


ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO

Em Cartaz M arço

de

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Divulgação/Arquivo E

música erudita nacional comemora o centenário de dois de seus grandes nomes: Francisco Mignone e Oscar Lorenzo Fernandez são homenageados em concertos (acima, o grupo Personas). A exposição A Rota da Arte Sobre a Rota dos Escravos traz trabalhos com influências negras. O Festival de Futebol de Salão Feminino, que reúne atletas de empresas, escolas e associações da Zona Leste, é um dos eventos em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

A

TEATRO

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MÚSICA

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DANÇA

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ARTES PLÁSTICAS &VISUAIS

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LITERATURA/CINEMA

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ESPORTES

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CORPO&EXPRESSÃO

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NATUREZA&MEIOAMBIENTE

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SAÚDE &ALIMENTAÇÃO

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MULHER&SOCIEDADE

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INFANTIL

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TERCEIRAIDADE

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FÉRIAS &TURISMOSOCIAL

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INTERIOR

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m Especial LÁ VEM O CIRCO! Dia 27 comemo­ ra-se o Dia Nacional do Circo, para prestigiar essa im portante arte cênica, o Sesc Carmo promoverá um projeto especial. Veja progra­ mação a seguir.

volver a sua criatividade e expressão. A dinâmica a ser praticada será viva e intensa, misturando técnicas teatrais, circenses e musicais. Orientação de Pamela Duncan, atriz, diretora e arte educadora. Terças e quartas, das 19h às 22h. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos.

SESC Pompéia

SESC Carmo •A Memória e o Imaginário no Circo. Palestra com especialista sobre as lembranças dos idosos e o circo. Dia 20, às 16h, no Auditório.

Circo: Cidadão-lmagem-Cultura. Workshop realizado por atores e especialistas, no qual será discutido o papel do circo na cultura. Dia 21, às 18h30.

•Espetáculo e Oficinas Circenses. Venha se divertir com um genuíno espetáculo circense e aproveite para participar de nossas oficinas. Dia 22, das 12h às 16h. Informações na unidade.

Espetáculo ANA PAZ. Conta o encontro inesper­ ado de uma escritora com uma garotinha de oito anos, que contalhe sua vida, depois some. Por mais que a escritora tente, a garotinha não volta. Texto de Lygia Bojunga Nunes, interpretado por Gabriela Rabel. Direção de Vladimir Capella. Dia 13, às 16h, no Teatro. Convites gratuitos de terça a sábado.

SESC Ipiranga

Música Clássica 0 Centro Experimental de Música apresenta concertos que aproximam artistas e público em tomo da produção musical erudita. Vasto progra­ ma. Sesc Consolação. Confira no Roteiro

DESIGNER SONORO - SONOPLASTIAS PARA TEATRO. O CPT - Centro de Pesquisas Teatrais do Sesc, a par­ tir de abril oferece curso para criar profissionais ou reciclar sonoplastas para trabalhar com trilhas sonoras de espetáculos teatrais. O curso terá a duração de 4 meses e tem por objetivo capacitar o aluno conceber, executar, montar e operar uma trilha sonora para teatro. Dirigido a qual­ quer pessoa que trabalhe com cri­ ação sonora. Supervisão de Antunes Filho, coordenação de Raul Teixeira e professores convidados (maestros, compositores, engenheiros de som e diretores teatrais). Sábados, das 13h às 16h. Inscrição a partir do dia 10 de março e seleção a partir do dia 9 de abril. 20 vagas. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

SESC Consolação TEATRO DE RUA. Oficina que dá oportunidade ao aluno de desen­

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COMPANHIA SONORA. O Centro Experimental de Música do Sesc criou a série Companhia Sonora para mostrar ao público o melhor a produção atual em nossa música popular. Reserve seu início de noite para entender melhor porque a música brasileira é apreciada e admi­ rada em qualquer lugar do mundo. Veja programação a seguir.

SESC Consolação •Alzira Maria. Com disco novo, Alzira Maria, ex-Espíndola, apresenta as músicas de seu mais recente CD, Peçamme, que reúne composições próprias e músicas de Itamar Assumpção. De 3 a 5, às 19h. Grátis.

•Happy Hour. Com um repertório diretamente influenciado pelo jazz e blues, o grupo Happy Hour apresen­ ta canções de Djavan, Zélia Duncan e Luís Melodia, além das músicas de seu último disco, Sentimental Journey, num show excelente. O grupo é formado por Cecília do Vai, Renata Celani, Isac Martins e Leandro Fischetti. De 10 a 12, às 19h. Grátis.

•São Paulo String Trio. Formado por Kiko Moura, José Walter e Renato Candro, o trio de violões apresenta peças próprias e de Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal. Influenciado pelo Grupo D'Alma, o trio traz de volta os violões, de aço e naylon, de volta para o jazz e a música instrumental, em arranjos do próprio grupo. De 17 a 19, às 19h. Grátis.

•Walter Garcia & Banda. Cantor, compositor e violonista, inclui seu trabalho na linha evolutiva da canção brasileira, investindo na poe­ sia das letras e na malemolência das melodias. Sua formação vem da leitura de poetas como Bandeira, Drummond e Cabral; da audição dos grandes sambistas cariocas e da bossa nova; e da participação nas festas populares como a de São Benedito. Walter Garcia na voz e vio­ lão apresenta-se acompanhado por

Marcelo Bola no baixo e vocal e Fernando Rocha na percussão e vibrafone. De 24 a 26, às 19h. Grátis.

CONCERTOS

COMENTADOS.

O

Centro Experimental de Música do Sesc apresenta a série Concertos Comentados aproximando músicos e público em torno da produção musical erudita e suas particulari­ dades. As apresentações têm caráter didático, permitindo ao público inter­ venções para perguntas e comen­ tários. Veja programação a seguir.

SESC Consolação •Trio Novarte. Nacionalismo: de VillaLobos a Tom Jobim é o Concerto que o trio Novarte, de Belo Horizonte, apresenta nesta série. Criado em 94, o trio é formado por Edson Queiroz ao violino, Fausto Borém no contrabaixo e Valéria Gazire no piano. O programa inclui peças de Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez, Henrique Oswald, Osvaldo Lacerda, H. VollaLobos, Santino Parpinelli, Camargo Guarnieri, Francisco Braga, Tom Jobim e Hermínio de Almeida. Dia 4, às 20h30. Grátis.

•Duo Henrique Pinto & Milton Costa. Professor, instrumentista e camerista, Henrique Pinto desen­ volve intensa atividade didática além de responsável pelas séries Ciclo de Violão e Projeto Violão no MAS P. Professor de violão clássico e Sócio di Mérito Honris Causa da Accademia Internazionale D'Arte Moderna de Roma, Milton Costa vem exercendo intensa atividade didática em cursos regulares e seminários de violão. Neste recital, o duo busca mostrar a riqueza timbrística do violão e colocar a com­ plexa trama do repertório apresen­ tado. Dia 11, às 20h30. Grátis.

•Duo Barroco. Moira L Abbate estu­ dou flauta doce com Bernardo Toledo Piza e Mareia Fernandes. Tem se apresentado em diversos locais, além de lecionar piano, flauta doce, solfejo, teoria e análise musical em várias escolas particulares de São Paulo. É também regente do Coral Mário de Andrade desde 94. Daniel Calegari estudou piano com o pro­ fessor Alfredo Cerquinho. Tem desenvolvido pesquisas sobre a ornamentação na música barroca, transpondo para piano peças origi­ nais para cravo. Neste recital, o duo de flauta doce e cravo busca apre­ sentar o brilho e a riqueza da música barroca criada na Alemanha, na Itália e na Bélgica. Dia 18, às 20h30. Grátis. •Paulo Gazzaneo. Entre 1984 e 1989, esteve sob orientação do pianista e

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EM CARTAZ compositor Amaral Vieira. Também foram seus mestre Osvaldo Lacerda, Almeida Prado, Conrado Silva e Juan Serrano. Após regressar de cursos de aperfeiçoamento na Europa, passou a se dedicar ao estudo e divulgação da obra de compositores brasileiros. Paralelamente ao trabalho de intér­ prete, Paulo Gazzaneo desenvolve intensa atividade pedagógica. Neste recital, apresenta peças de F. Schubert, F. Liszt e J. C. Amaral Vieira. Dia 25, às 20h30. Grátis.

ESPAÇO ABERTO. É o espaço que o Sesc Ipiranga abre para que compos­ itores e intérpretes apresentem o cenário atual da produção musical nacional, em variados ritmos e em grande estilo. Neste mês jazz e blues, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga •Celso Pixinga e Px Trio. Um dos maiores contrabaixistas brasileiros apresenta-se ao lado de Kuki Stolarski, na bateria e Lins de Carvalho, no teclado. Pixinga com seus baixos de 6 e 4 cordas e o violacho Fretless apresenta as músicas de seu novo CD Wake Up, tendo ainda a participação de uma vocalista. Dia 14.

mostra o trabalho de seu novo CD, com o Trio. Dia 24, às 18h30. Grátis.

Ana Paz

•Banda Mantiqueira. Retorna divul­

João Caldas/Divulgação

gando o CD Aldeia. Dia 31, às 18h30. Grátis.

MUNDO SÃO PAULO. Retomando em 97, a parceria que reúne o Sesc, a Secetaria de Estado da Cultura, a Universidade Livre de Música e o Memorial da América Latina apre­ senta mensalmente, no Sesc Itaquera, a Orquestra Jazz Sinfônica . O espetáculo Mundo São Paulo pres­ ta homenagem a cidade. Concebido por José Miguel Wisnik, que divide a direção musical com Rodolfo Stroeter, para comemorar os 50 anos do Sesc e da PUC, o concerto, que originou um CD, traz em seu repertório, além da Jazz Sinfônica, com regência de Nelson Ayres e Cyro Pereira, artistas legitimamente paulistanos: Arnaldo Antunes, André Abujamra e Karnak, Luiz Tatit, Mônica Salmaso, Ná Ozzetti, Ruriá Duprat e Virginia Rosa, contando também com a participação de José Miguel Wisnick. Dia 30, às 15h.

m O texto de Lygia Bojunga Nunes conta a história do encontro entre uma escritora e uma menina de oito anos. Sob direção de Vladimir Capella. Dia 13, às 16h. Sesc Ipiranga

SESC Itaquera MUSICA NO ARICANDUVA. E

•Clara Ghimel. Primeira mulher no Brasil a gravar um disco de blues, teve como avalista André Christovam, que além de guitar­ rista foi o produtor deste trabalho. Fazendo um blues mestiço, urbano e com referências baianas, Clara canta composições próprias e de alguns mestres do gênero. Dia 21. INSTRUMENTAL SESC PAULISTA. Garantia de um fim de tarde tranqüilo ao som de boa música ao vivo, é o que o Instrumental Sesc Paulista ofer­ ece há mais de cinco anos aos apaixonados pela música instrumen­ tal. Todas as segundas-feiras, às 6h30, são dados os primeiros acordes. Jazz, blues, funk, MPB, e tudo mais que um instrumental pode improvisar.

aberto a novos intérpretes. Neste mês, o jazz está presente em novas interpretações e composições, mostrando a criatividade dos novos valores da música.

SESC Itaquera •Café Jam. Grupo de instrumentis­ tas com origem na Unesp, que agi­ tou o circuito universitário. Em segui­ da, já na formação atual, um quinte­ to, foi um dos premiados no Projeto Som da Demo do Sesc Consolação em 95, quando gravaram duas faixas no CD, reunindo os destaques do projeto. Neste show trazem com­ posições do CD Tributo a Tom Jobim em homenagem aos 30 anos da Unesp e mais, pop instrumental brasileiro. Dia 2, às 15h.

•Quadra

SESC Paulista •Tutti Baê. A intérprete canta profis­ •Nelson Ayres. O maestro e o vio-

•Caito Marcondes. O percussionista

sionalmente desde 82. Já gravou jingles, trilhas sonoras, ministra aulas de canto e formou parcerias impor­ tantes com Fátima Guedes e Luis Melodia. Cantou com Jorge Ben Jor no CD 23, tendo também trabalhado com Scowa e o Grupo Samambaia Instrumental. No show traz o repertório de seu CD Sensatez, onde mostra toda sua versatilidade e maturidade musical. Dia 8, às 15h.

lança seu CD com o Quarteto de Cordas. Dia 17, às 18h30. Grátis.

•Fernando Corrêa. Guitarrista, radi­

lista Marcelo Jafé, mostram temas clássicos e populares. Dia 3, às 18h30. Grátis.

•Rodolfo Stroeter. O contrabaixista e o violonista Antonio Madureira, apresentam repertório do CD Romançário. Dia 10, às 18h30. Grátis.

•Paulo Freire. Pesquisador da músi­ ca regional e violeiro, Paulo Freire

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Europa, em Graz, Áustria, onde fez graduação e mestrado em Jazz. De volta ao Brasil, lança o CD Em Contraste, no qual assina todas as faixas e arranjos. Ele conta com as participações especiais de músicos brasileiros, europeus e americanos, destacando o especialíssimo Mark Murphy, considerado um dos mel­ hores jazzístas da atualidade. Neste show, nos mostra o trabalho do CD, passando também por ritmos brasileiros como choro e samba. Dia 16, às 15h.

cado na Europa desde 89, estudou arranjo e composição na Faculdade de música mais tradicional da

de Saxes. Grupo de instrumentistas com muitas afinidades. Além de integrarem a Banda Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo nutrem uma paixão incomum pelo saxofone. O quarte­ to tem executado uma seleção de músicas que passa por vários esti­ los como jazz, tango, música erudi­ ta, blues e regionais brasileiras com arranjos usuais e alguns inédi­ tos. Dia 23, às 15h. PROGRAMA BEM BRASIL. Espe­ táculos musicais com renomados artistas da MPB e transmissão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11h. SESC Interlagos

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■ TARDES

DE

BLUES.

O Centro Experimental de Música do Sesc apre­ senta, nas tardes de sábado, uma das formas de música popular norte-amer­ icana que mais influenciou o cenário musical pop deste século. Nascido a partir dos spirituals e canções de tra­ balho dos negros, o blues marcou pro­ fundamente o desenvolvimento do jazz e do rock em todo o mundo. Veja programação a seguir.

SESC Consolação •Paulo dei Picchia & Thiago Cerveira. O duo de gaita e violão apresenta um blues acústico recriando clássicos do Mississipi e de Chicago. Os músicos apresentam um novo repertório com canções de Little Walter e Muddy Waters entre versões mais modernas de Gary Moore e Robben Ford, além de composições próprias. Dias 1, 8 e 15, às 16h. Grátis.

mações a respeito do violino, da viola, do violoncelo e do contrabaixo, instrumentos sinfônicos integrantes da família do violino. A exposição apresenta material detalhado que compõe cada instrumento, o trabal­ ho artesanal de entalhe, montagem e terminais multimídia com amostras de som dos instrumentos em várias combinações. De 1Sa 15, de segunda a sexta, das 13h às 22h e aos sába­ dos, das 9h às 18h. Grátis.

MÚSICA ERUDITA. Neste ano em que o Brasil tem muito a comemorar pelo centenário de grandes nomes da música como Francisco Mignone e Oscar Lorenzo Fernandez, o Sesc Ipiranga oferece uma pequena mostra para situar essas obras no contexto da música erudita nacional. SESC Ipiranga •Personas. Recital de canto e piano.

•Izy Gordon. Dias 22 e 29, às 16h. Grátis.

VIOLINO & FAMÍLIA. Evento que apresenta ao público os instrumentos de corda com arco da orquestra sin­ fônica, seu processo de confecção, produção de som, principais compos­ itores e instrumentistas, além de out­ ras particularidades. Veja progra­ mação a seguir.

SESC Consolação •Rodolfo Stroeter & Antonio Madureira. Antonio Madureira, com­

Quadra de Saxes Músicos integrantes da banda Sinfônica Juvenil do Estado de S. Paulo se juntaram para mostrar a arte desse instrumento fabuloso. Sesc Itaquera. Dia 23, às 15h

positor e violonista pernambucano, líder do extinto Quinteto Armorial e pesquisador de raízes 'da música brasileira, junta-se ao contrabaixista, compositor, produtor Rodolfo Stroeter, líder do quinteto instru­ mental Pau Brasil, em uma viagem em torno dos universos distintos de cada um desses artistas. A união do violão ao contrabaixo acústico prop­ icia uma mistura inusitada de tim­ bres numa mistura sonora original. Dias 6 e 7 , 19h30. Grátis.

•Zé Gomes. O violinista mostra ness­ es shows porque é considerado um elo perdido entre a tradição da músi­ ca medieval européia e seus trovadores e o mais puro folclore brasileiro. O repertório mostra do chorinho ao rondó medieval. A unidade invejável vem do clima modal de quase todas as músicas. Apesar das referências, o som é brasileiro e ao mesmo tempo sin­ tonizado com o mais moderno que se faz em música instrumental no mundo. Todas as músicas são de sua autoria. Dias 13 e 14, às 19h30. Grátis.

Exposição. Mostra sobre a con­ fecção, sonoridade e outras infor­

Um passeio musical pelas com­ posições de Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Marlos Nobre, Camargo Guarnieri e outros que sou­ beram desenhar com música, a vida de personagens característicos deste país. Com Cristina Cordeiro no vocal e Ulisses de Castro, no piano. Dia 19.

Orientação de Flávio Vajman, músico instrumentista. Domingos, das 16h às 18h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40.00 (usuário) e R$ 48,00.25 vagas. A partir de 14 anos.

SESC Pompéia INICIAÇÃO À TÉCNICA VOCAL. Técnica e expressão vocal, autoconhecimento através da voz e dicção. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 14h às 15h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio matric.). 20 Vagas.

SESC Pinheiros OFICINA DA VOZ. Desenvolvimento da expressão vocal, prática indivi­ dual, coral e técnica de palco. Orientação de Wilson de Sá Brito. Sábados, das 15h às 16h45. R$ 22,00 (comerciário matric) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas.

SESC Pinheiros TÉCNICA VOCAL. Técnica e expres­ são vocal, autoconhecimento atra­ vés da voz, dicção e repertório popu­ lar. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às 10h30. 20

SESC São Caetano

•Duo Pianístico Da UFRJ. As pianistas

VIOLÃO. Teoria, ritmo, harmonia e

Sônia Maria Vieira e Maria Helena de Andrade, mestras em compositores brasileiros como Guerra-Peixe e Francisco Mignone, apresentam um programa dedicado à erudição nacional num concerto à quatro mãos. Dia 27. Sempre às 21 h. R$ 3,00 (comerciário matric. e estudante) e R$6,00.

improviso e prática de conjunto para todos os níveis. Iniciação à técnica do instrumento através da música popu­ lar. Noções de teoria e prática de acompanhamento.

Cursos CAVAQUINHO. Introdução ao menor instrumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquin­ ho. O curso divide-se em três etapas: básico, intermediário e avançado. Orientação de Ana Claudia Cesar, musica e arte educadora. Quartas, das 18h30 às 21 h30. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 25 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Carmo - A partir de 10 anos. Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário).

SESC Pompéia - Orientação de Marcelo Campos. Sextas, das 19h ás 22h. Orientação de Claúdio Reis. Sábados das 14h30, às 17h30. R$ 25.00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.10 vagas. A par­ tir de 12 anos.

SESC Pompéia FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a prática, o estudo e a criação em grupo. Orientação de Veronique Oliveira Lima, músico. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciário matric.), R$ 36,00 (usuário) e R$ 44,00. 10 vagas. A partir de 7 anos.

SESC Pompéia GAITA. Noções de teoria, recursos técnicos, improviso e repertório de músicas variadas, com predomínio para as canções tradicionais norte americanas, countries e blues.

VOZ. Desenvolvimento da expres­ são vocal, prática individual e coral e técnica de palco. Repertório popular. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 SESC São Caetano

Aula Aberta GAITA. Noções básicas do instru­ mento, recursos técnicos, improvi­ so e repertório de músicas variadas, predominando canções tradicionais norte-americanas, countries e blues. Orientação de Flávio Vajman, músico instrumentista. Dias 22 e 23,


EM CARTAZ das 14h às 17h. 60 vagas. A partir de 14 anos. Gratuito.

SESC Pompéia

cipalmente membros inferiores, resistência e coordenação com muito swing.

Encontro de Instrumentos

SESC Pinheiros - A partir de 15 anos

Divulgação

■Terças e sextas, às 20h30.0rientação de Norma Regina do Carmo. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuá­ rio matric.). 20 vagas.

Espetáculo ZVI GOTHEINER AND DANCERS. Dando início à programação de dança desenvolvida dentro do programa Na Ponta dos Pés, será apresentado o tra­ balho do coreógrafo israelense Zvi Gotheiner, radicado em Nova York, onde fundou em 1987 a companhia que leva seu nome. Professor e mes­ tre em ballet, o coreógrafo tem gran­ de reputação internacional e dançou nas maiores companhias de dança moderna do mundo. Dia 26, às 21h, espetáculo. Dia 27, às 15h, workshop com inscrições prévias. Os convites para o espetáculo devem ser retirados com antecendência.

SESC Ipiranga

SESC São Caetano - Orientação de Homero Lopes. Sábados, às 14h30.40 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, meren­ gue, lambada, samba, rock, valsa, etc.

O violonista pernambucano Antonio Madureira se junta com o contrabaixista Rodolfo Stroeter para entreter o público no

SESC Consolação - Orientação de Sim one Suga Benites, formada em Dança pela Unicamp. Segundas ou quartas, às 20h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Carmo - Orientação de Neide BALÉ CLÁSSICO. Orientação de Elisabeth Marinho. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h. Sábados, às 15h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turma.

Carvalho e Sérgio Vilas Boas. A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 16.00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).

SESC Pinheiros

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 14h30 e 16h. Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

DANÇA AFRO-BRASILEIRA. Desen­ volve o movimento expressivo atra­ vés da fusão do canto, música e dança negra, primitiva e contemporânea. SESC Consolação - Orientação de Marly Rodrigues da Silva, coreógrafa e bailarina. Sábados, às 15h30. R$ 24.00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

SESC

SESC Pinheiros - Orientação de Simone Suga Benites. Quintas, às 20h30 e sábados, às 14h e 15h30. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por turma.

Ipiranga - Orientação de Enoque Santos, formado em dança pela UFBA, professor e pesquisador da dança afro-brasileira. De 5 a 30 de abril. Quartas e sextas, às 19h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pompéia - Aulas de 90 minutos. A partir de 15 anos. Quartas ou sex­ tas, às 19h30; sábados, às 14h30 e domingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34.00 (usuário).

SESC Pinheiros - Orientação de

SESC São Caetano - Orientação de

Juvenal Alvaro. Sextas, às 20h. R$ 20.00 (comerciário matric) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 vagas.

Nico e Inésia, segundas e quartas às 19h. Terças e quintas, às 20h. Quartas e sextas, às 20h e sábados, às 16h. (20 vagas); R$ 20,00 (comerciário matric) e R$ 40,00. Orientação de Alessandra e Andréa, sábados, das 10h30 às 12h (40 vagas por turma). R$ 15,00 (comerciário matric) e R$ 30,00.

SESC Pompéia - Orientação de Juvenal Álvaro, bailarino e coreógra­ fo. A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).

TENISESC - Orientação de Paulo SESC São Caetano - Orientação de Enoque Santos. Sábados, às 9h. 40 vagas. R$ 20,00 e R$ 40,00.

Batista e Egle de Carlos. Sextas, às 19h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

DANÇA DE RUA. Utilizando músicas funk, rap, black, a aula trabalha prin-

DANÇA DO VENTRE. De origem egíp­ cia, exercita o corpo todo através de

Sesc Consolação.

Dias 6 e 7, às 19h30. Grátis movimentos rítmicos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza.

SESC Carmo - Orientação de Mônica Nassif. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuá­ rio matric.).

SESC Consolação - Orientação de Marize Piva, formada em Dança pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 11 h e 12h30. 30 vagas por turma. R$ 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00.

SESC Ipiranga - Orientação de Gracy Rojas. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros - Orientação de Luciana Lambert. Segundas e quar­ tas, às 20h30. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00 (usuário matric.). Sextas, às 20h. Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 20 vagas por turma. SESC Pompéia - Orientação de Marize

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Piva, dançarina, com formação em Dança pela Unicamp. Quartas, das

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19h30, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuários).

SESC São Caetano - Orientação de Vanessa Del Rey. Segundas e quartas, às 14h e sábados, às 9h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. TENISESC - Orientação de Lygia Pracchia. Segundas e quartas, às 18h30 e terças, às 19h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00, uma aula por semana e R$ 40,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 45,00, duas aulas por semana.

DANÇA FLAMENGA. De origem espa­

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pompéia - Orientação de Mina Pires, bailarina e coreógrafa com for­ mação em Educação Física pela USP. Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com 1 hora de duração. R$ 12,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 24,00 (usuário). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 minutos. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário).

de Daioner Romero. A partir de 13 anos. Sábados, das 15h30 às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 20 vagas.

SESC Pinheiros

SESC Consolação - Orientação de

JAZZ. De origem americana, propor­

Paulo Sérgio Souza dos Santos. Sábados, às 11 h30.30 vagas. R$ 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00.

ciona ritmo, cadência e sincronia, através de movimentos dinâmicos e sensuais.

SESC Ipiranga - Tradição cigana,

SESC Pinheiros - Orientação de Nanei

romantismo e intensa movimentação de pés e mãos, esta tradicional dança representa toda força da alma espa­ nhola. Sábados, às 13h e 15h30. Orientação de Daniela Libâneo. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Cardozo. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 19h e 20h.Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio).15 vagas por turma.

SESC São Caetano - Iniciante: terças, SESC Pinheiros - Orientação de Viviane Maldonado. Sábados, às 9h30, 11 h e 12h30. R$ 22,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por turma.

quintas e sextas, às 19h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Intermediário: terças, quintas e sex­ tas, às 20h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00.

SESC Pompéia -

SALSA E MERENGUE. Ritmo latino,

Talento Estrangeiro

SESC São Caetano - Orientação de

O coreógrafo israe­ lense Zvi Gotheiner se apresenta no programa Ponta dos Pés. Mestre em balé, ele também realiza workshop no dia 25, às 15h. Espetáculo no dia 26, às 21h. Sesc Ipiranga

DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, téc­ nicas de improvisação e composição de movimentos rítmicos, entre outros.

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Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turma. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

SESC Carmo - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 18h e 19h30. R$ 16.00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário).

SESC Consolação - Orientação de Geórgia Lengos, formada em dança pela Unicamp, pesquisadora da inte­ gração entre técnica e criação do movimento. Terças e quintas, às 18h15 e 19h30. 25 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pompéia DDI - PUBLIC WORLD TELEPHONE.

JAZZ CONTEMPORÂNEO. Orientação

nhola, integra dança, música e ritmo marcado particularmente pelas bati­ das de palmas e pés.

Orientação de Daniela Libâneo, dançarina /de flamenco e mestranda em Artes Corporais pela UNICAMP. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).

diferentes países, como: Martinica, Guiné, Haiti, etc. Sempre que ela esti­ ver em um país que não faça parte do projeto inicial, como é o caso do Brasil, um artista do país será incluído no conjunto existente e percorrerá essa caminhada das artes que termi­ na na França. A artista brasileira con­ vidada a participar desta mostra é Rosana Paulino. De 25 de fevereiro a 23 de março.

de origem cubana, que ocupa hoje um grande espaço no repertório da dança popular. Músicas alegres, movimentos sensuais e harmônicos fazem da salsa uma dança contagiante. Orientação de Simone Suga Benites. Sábados, às 11h30.30 vagas. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.

SESC Consolação

Exposições A ROTA DA ARTE SOBRE A ROTA DOS ESCRAVOS. É uma exposição realizada pelo Sesc, em parceria com o Consulado da França e a OCEA. Reúne dez artistas de diferentes paí­ ses para comemorar o bicentenário da data da primeira abolição de escra­ vos nas colônias francesas. A exposi­ ção conta com trabalhos em pintura, fotografia, escultura e apresenta tam­ bém instalações. Essa mostra, após ser apresentada na França, inicia seu itinerário pelo Brasil. Deve percorrer

Exposição fotográfica de Augusto Coelho, mostrando cabines e apare­ lhos telefônicos usados na telefonia pública em países da Europa, América do Norte e Canadá e também no Brasil. Um olhar curioso sobre Londres, Lisboa, Madri, Barcelona, Paris, Bruxelas, Amsterdã, Berlim, Viena, Budapeste, Roma, Milão, Toronto, Nova York, Rio de Janeiro e São Paulo. Grátis. Abertura dia 10, às 19h. Visitas de segunda a sexta, das 9h às 21 h30 e sábados das 9h às 17h.

SESC São Caetano DEFICIENTE CIDADÃO. Exposição com oito obras que ilustram o Guia das Pessoas Portadoras de Deficiência, realizado em parceria com a Ação Pela Cidadania da Pessoa Portadora de Deficiência de Santo André. Obras dos artistas Agda Carvalho, Airton Calderan, Ana Flaquer, Augusto Coelho, Edilson Ferri, Fátima R.S. Kirschner, Sônia Ramos e Wilmar Gomes. O guia encontra-se à disposição na unidade. Visitas de segunda a sexta das 9h às 22h e sábados das 9h às 17h. Até dia 5 no espaço de exposições. A partir do dia 21, às 19h, as estarão expostas na OAB de Santo André, rua Laura, 140, tel: 444-0312. Grátis. SESC São Caetano MULHER. Quadros pintados em uma técnica especial (guache espatulado), desenvolvida pela artista plástica Nadir da Costa. Na abertura, apresentação do Coro Sesc Pinheiros, interpretando canções da MPB em homenagem à mulher. Coro coordenado por Wilson Sá Brito. De 7 à 21, de segunda a sexta, das 12h às 21 h e sábados, de 9h às 16h. Abertura dia 7, às 20h. SESC Pinheiros Cursos & Oficinas AQUARELA. Características técnicas, práticas e teóricas da produção da aquarela, visando o desenvolvimento da capacidade de cada indíviduo. Principais métodos conhecidos por "seco" e “úmido". Introdução às técni­ cas básicas de construção de dese­ nho, composição e equilíbrio. Estudos

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EM CARTAZ das cores, preparo e conservação. Introdução à história da arte, à pre­ sença da aquarela nos diferentes períodos, estilos e movimentos. Introdução às técnicas mistas, têmpe­ ra, nanquim, bico de pena, emprego de outros suportes além do papel. Orientação de Luiz Castanon. Terças, das 19h às 22h; sábados, das 10h às 13h. A partir de 14 anos. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuá­ rio) e R$ 96,00.

SESC Pompéia ARTE EM PAPEL. Oficina que visa apresentar formas de aplicação do papel na criação artística. Serão abor­ dados os seguintes assuntos: papel reciclável, papel artesanal, marmorização, embalagens, cartonagem, empapelamento e papel machê. Terças, das 19h às 22h. Orientação de Luiz Masse, artesão. R$ 30,00 (comer­ ciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.12 vagas. A partir de 14 anos.

19h às 21h. Segundas, quartas e sex­ tas, às 19h e aos sábados, a partir das 9h. 15 vagas por turma. Uma vez por semana, R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00. Duas vezes por semana, R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 90,00 e aos sábados R$ 40.00 (comerciário matric.) e R$ 80,00.

SESC São Caetano DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desenvolvimento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecimento geral, através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso, arte educadora. Quartas das 19h às 22h. R$ 20h (comerciário matric.), R$ 40.00 (usuário) e R$ 48,00. 15 Vagas. A partir de 14 anos.

SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Orientação de Wilmar Gomes. Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas.

SESC Pompéia

SESC São Caetano

ARTE SOBRE TECIDO. Inciação ou

DESIGN EM MADEIRA. O curso visa estimular a criatividade em traba­ lhos com madeira, através do design de objetos utilitários. Criar de acordo com a utilidade e a beleza. Relação desenho/função enfatizando-se as propriedades das madeiras, a impor­ tância dos encaixes e o acabamento na execução. Orientação de Adriana Freyberger. Quintas, das 19h às 21h. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (comer­ ciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.

aperfeiçomento das técnicas de estamparia manual sobre tecido, desenvolvendo a livre expressão e a percepção em relação às cores, às texturas, aos grafismos e aos tecidos. Criação de echarpes, lenços, gravatas e cangas. Orientação de Eduardo Kneipp. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40.00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.

SESC Pompéia CERÂMICA I. Modelagem em argila. Através de técnicas básicas, iniciação ao torno, esmaltação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista. Terças, quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30. Terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maximo Borba, ceramista. Sextas, das 19h às 22h ou domingos, das 9h às 12h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. 15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia CERÂMICA II. Dirigido a pessoas com conhecimento básico em cerâmica. Utilização do torno a fim do aprender a centralizar formas e confeccionar peças simples, acabamento, texturização e confecção de peças mais com­ plexas. Orientação de João Aparecido Bressanim, torneiro. Quintas, sábados ou domingos das 14h30 às 17h30. R$ 40.00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Pompéia DECORAÇÃO

DE

INTERIORES.

Orientação de Mary Ester Silva. Terças e quintas, das 14h às 16h e das

Março 97

Divulgaçao

SESC Pompéia ENCADERNAÇÃO. São abordados diferentes tipos de percepção visual, com destaque para a história do papel e da encadernação, além da forma de preservação. Orientação de Patricia de Almeida Giordano, professora de encadernação e restauração. Quartas das 14h30 às 18h30 ou das 19h às 22h; sextas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 32,50 (comerciário matric.), R$ 65,00 (usuário) e R$ 78,00. 10 Vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia ESCULTURA. Linguagem e técnica. Possibilita aprofundar a expressão no plano tridimensional. A partir da utili­ zação de técnicas variadas, o curso foi dividido em 4 módulos. Módulo I: cria­ ção e construção. Enfatizando a etapa inicial de estruturação da forma com utilização de vergalhões, arames, telas, madeira, balsa e plásticos. Quintas das 19h às 22h. Orientação de Mauro Fainguelernt, escultor. Duração 1 mês. 10 vagas. A partir de 18 anos. R$ 67,00 (comerciário matric.), R$ 134.00 (usuário) e R$ 160,00.

SESC Pompéia

Tecelagem Para quem gosta de trabalhar com a imaginação. Este curso ensina a técnica de transformar fios nas mais variadas formas. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro

H.Q. E CARICATURA. O desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálo­ gos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras. Orientação de Carlos Alberto Ferreira, desenhista ilustra­ dor. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 20 vagas. A par­ tir de 12 anos. SESC Pompéia JOALHERIA ARTÍSTICA E OBJETOS ORNAMENTAIS EM METAL. Técnica, método e prática da transformação do metal para construção de orna­ mentos, jóias e esculturas, através da utilização de diversos materiais. Noções de design de jóias. Orientação de Patrício Alzamora, joalheiro e Marina Melego, artista plástica. 12 vagas. A partir de 16 anos. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00.

SESC Pompéia MARCENARIA. Curso básico. Conhe­ cimento e utilização de máquinas e ferramentas, tipos de madeira, uso e possibilidades, noções básicas de marcenaria e execução de projetos individuais. Orientação de Arlindo

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Gomes, marceneiro. Terças ou quar­ tas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Orientação de Dario Fonsar, marce­ neiro. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. Orientação de Heraldo da Mota Enrique, marceneiro e arte educador. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h; sábados, das 14h30 às 16h30. R$ 30.00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A par­ tir de 18 anos.

PINTURA NA PAISAGEM. Desenvolve a observação da paisagem através da pintura, trabalhando forma, luz e cor. Quintas, das 14h às 17h30. No Jardim do Ipiranga e imediações. Orientação de Sakae Tokumoto. Para iniciantes. De 13 de março à 12 de junho. Inscrições na Convivência. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$10,00.

SESC Pompéia

a impressão de grande quantidade de um mesmo motivo possibilitando variações de cores em vários tipos de materiais, como tecido, papel, plásti­ co e madeira. O curso fornece conhe­ cimento técnico sobre arte final, pre­ paração e gravação de tela, impres­ são e reaproveitamento de telas gra­ vadas. Orientação de Laedir Antonio, arte educador. Sábados das 14h30 às 17h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00.

MARCHETARIA. Desenvolver os prin­ cípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, formando dese­ nhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através das técnicas de corte com estilete, sis­ tema de janelas, técnicas de gabarito e método de múltiplas folhas. Orientação de Sérgio Mendes, arte­ são. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Pompéia MODELAGEM EM VIDRO. Como tra­ balhar o vidro plano. Manuseio, corte, lapidação. O molde, a queima, o esmalte, o acabamento final. O curso básico terá orientação de Elidia A. da Silva, artista plástica e o avan­ çado de Joaquim Carlos da Silva, artista plástico. Quintas das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 40.00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.

SESC Pompéia

Toque de Midas Espaço aberto para transformar metais em ornamentos, jóias e esculturas, utilizando diversos materiais. Sob orientação de Patrício Alzamora e Maria Melego. Dias 8 e 9, das lOh às 13h. Sesc Pompéia

SERIGRAFIA. Técnica que possibilita

SESC Pompéia TAPEÇARIA I. Curso básico. Armação e montagem do tear, urdidura, tecela­ gem e acabamento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Solange Tessarin, tecelã. Sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças ou quintas, das 19h às 22h. Orientação de Thais Campiglia, tecelã. Terças ou quintas, das 14h às 17h. Orientação de Mara Doratiotto. Terças, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100.00 (usuário) e R$ 120,00.10 vagas. A partir de 14 anos.

PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO

SESC Pompéia

SOBRE TELA. Orientação de W ilmar Gomes. Sextas, das 14h às 17h. 15

TAPEÇARIA

SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. Criação de estampas, monotipia, conhecimento de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso, atra­ vés de diferentes técnicas, descolora­ ção e introdução ao batik.

SESC Pompéia - Orientação de Vivian Machado Braga, desenhista indus­ trial. Quintas das 14h às 17h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuá­ rio) e R$ 60,00.

II. Curso avançado. Dirigido a pessoas com conhecimen­ tos básicos em tecelagem. Tapeçaria artística, elaboração de projetos indi­ viduais, diagramação em tear de pedal e aperfeiçoamento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Quartas ou quintas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00.10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TECELAGEM. Destina-se a pessoas,

de preferência iniciantes, interessadas em tecer de maneira criativa, utilizan­ do materiais recicláveis, entre outros, Tânia Mendes. Terças, das 14h às percebendo quais materiais podem 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e ser transformados em fios e usados R$ 40,00. de diferentes formas. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Mara PINTURA EM TELA. Orientação de Doratiotto. De 12 de março à 30 de Luciana. Quintas, das 19h às 21 h. R$ abril. Inscrições na Convivência. R$ 22,50 (comerciário matric.) e R$ 45,00. 5.00 (comerciários matric.) e R$10,00.

tende levar o aluno às primeiras noções práticas de pintura. Através do manuseio do material pictórico, serão desenvolvidos conceitos de composição, perspectiva, sombra, luz e outros elementos básicos inerentes às artes visuais. Orientação de Ademar Shimabukuro, artista plásti­ co. Quintas, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.) R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 14 anos.

SESC Pompéia Cursos de Fotografia SESC Pompéia - Fundamentos da linguagem fotográfica e do aprovei­ tamento dos recursos dos equipa­ mentos, além de técnicas de labora­ tório preto e branco. Orinetação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Terças e quintas, das 19h às 22h. Orientação de Gisele Rodrigues Macedo, fotó­ grafa. Sábados, das 9h30 às 13h30 ou das 14h ás 18h. Orientação de Julia Raposo. Quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30. R$ 60,00 (comerciário matric.), R$ 120,00 (usuário) e R$ 144,00. 10 Vagas. A partir de 15 anos.

SESC Carmo - Tem como objetivo o ensino das técnicas fundamentais e criação de uma linguagem fotográfi­ ca. Aulas de laboratório, teóricas e práticas, sobre revelação de filmes e ampliação de cópias em papel foto­ gráfico. Orientação de Paulo Preto. Segundas e quartas, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h30. Terças e quintas, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h30. Três parcelas de R$ 50,00 (comerciário matric.) e três parcelas de R$ 80,00 (usuários). SESC São Caetano - Teoria e prática. Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. De segunda a sexta, das 19h às 21 h e sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turma.

Aulas Abertas ARTE SOBRE TECIDO. Iniciação às técnicas e à prática de estamparia manual. Confecção de padrões exclu­ sivos. Confecção de echarpes, grava­ tas, lenços e etc. Orientação de Eduardo Kneipp, artista plástico Dias 1S e 2, das 14h30 às 17h30. 12 vagas. A partir de 15 anos. Gratuito. SESC Pompéia

SESC São Caetano - Orientação de

SESC São Caetano

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SESC Ipiranga

TÉCNICAS DE PINTURA. O curso pre­

SESC Ipiranga

JOALHERIA ARTÍSTICA E OBJETOS ORNAMENTAIS EM METAL. Iniciação a técnica, método e prática da trans­ formação do metal para construção de ornamentos, jóias e esculturas, através da utilização de diversos materiais. Noções de design de jóias. Orientação de Patrício Alzamora, joa-

Março 97


i EM CARTAZ lheiro e Marina Melego, artista plásti­ ca. Dias 8 e 9, das 10h às 13h. 12 vagas. A partir de 16 anos.

mulam a criatividade e a imaginação. De segunda a sábado, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis.

Nicola Labate

SESC Pompéia ORIGAMI. Atividade artística, recreati­ va, decorativa e educacional, utilizan­ do como linguagem a dobradura. Confecção de bichos, formas da natu­ reza, objetos, caixas, envelopes e outros materiais. Orientação de Marly Cristalino e Thelma Ferraz. Dias 8 e 9, das 14h30 às 17h30.15 vagas. A partir de 14 anos. Gratuito. SESC Pompéia PINTURAS ESPECIAIS. Através de diferentes técnicas, objetiva-se desen­ volver o conhecimento de vários materiais de pintura e suas aplicações na decoração de paredes e móveis. Orientação de Carlos Eduardo M. Pimentel, desenhista industrial e Helena Pereira de Queiroz, artista plás­ tica. Dias 15 e 16, das 13h às 17h. 12 vagas. A partir de 14 anos. Gratuito. SESC Pompéia Workshop WORKSHOP. A proposta dos workshops é oferecer oportunidades de aprendizagem de novos conteúdos culturais e suas técnicas, bem como o intercâmbio de experiências pessoais e profissionais a educadores e interes­ sados em geral. Inscrições prévias no Centro de Convivência Infantil (CCI). R$ 4,00 (comerciários matric.), R$ 6,00 (usuário matric.) e R$ 8,00.

SESC Pompéia •Percussão na Educação Musical. Orientação de Valéria Zeidan, bacha­ rel em percussão e professora da Universidade Livre de Música. Demonstração de diversos tipos de instrumentos de percussão, desde os tradicionais àqueles confeccionados com sucata ou objetivos sonoros. Dia 8. Maiores informações, favor consul­ tar o Centro de Convivência Infantil (CCI). Tel: 871-7768.

SESC Interlagos - Sala de leitura con­ tendo livros infantis, revistas, jornais, história em quadrinhos, além de livros sobre ecologia e jardinagem. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Área de Convivência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decoração, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça a sexta, das 13h às 21h30 e sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30.

SESC Pompéia - Livros de arte, romances e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça a sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30. LEITURAS. O Mundo Assombrado Pelos Demônios, o último livro de Carl Sagan lançado no Brasil pouco depois de sua morte e O Cinema no Século, de Ismail Xavier, lançado ainda na onda das comemorações pelos cem anos de cinema são algumas das publicações disponíveis na Bibilioteca do Sesc Carmo. Da literatura portu­ guesa contemporânea conheça Miguel Torga e seus Contos da Montanha. Aproveite para conferir os últimos recordes com o Guiness Book: livros dos recordes 1997. SESC Carmo Lançamento de Livro O APITO INTERIOR. Livro de Leila Sarhan Salomão. Refere-se às formas de prestigiar a vida existente em cada um de nós. "Para melhor se ouvir o apito interior: aguçar mais sua intui­ ção através de exercícios de medita­ ção e relaxamento, que podem ser realizados a qualquer momento, no seu dia-a-dia." Dia 10, às 20h. Hall de Exposições.

SESC Pinheiros Bibliotecas & Salas de Leitura SESC Carmo - Acervo destinado a empréstimos à consulta no local. Além disso, o espaço possibilita a rea­ lização de pesquisas escolares tem-se à disposição jornais, diários e revis­ tas. De segunda a sexta, das 10h às 19h. Informações no 1S andar ou pelo telefone 605-9121, ramais 232 e 234 .

SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os mais diver­ sos assuntos, além de jogos que esti­

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“ OSTRA INTERNACIONAL „E C , „ „ .

FESmVAL SESC DOS MELHORES FIL­ MES DE 1996. Mostra de 26 filmes, escolhidos entre os lançamentos de 1996. A seleção esteve a cargo de 40 críticos, profissionais de cinema e cerca de 1000 freqüentadores do

Os Melhores de Público e crítica escolheram os melhores filmes lançados no ano passado e o CineSesc mostra muitos deles este mês. A partir do dia 11. Confira no Roteiro.

CineSesc. Foram escolhidos os melhores filmes, diretores, atores e atrizes, do cinema brasileiro e interna­ cional. A abertura será dia 11. Na ceri­ mônia serão revelados os ganhadores das categorias nacional e internacio­ nal. Entre os preferidos estão: Como Nascem os Anjos, O Corpo e O Judeu, da categoria nacional. E da internacio­ nal, Segredos e Mentiras, Fargo e Poderosa Afrodite.

CINESESC

GÊNERO, MENTIRAS E VIDEOTAPE. Convidada pelo Instituto Cajamar, TV dos Trabalhadores e a ONG Crocevia, a videasta Lucila Meirelles realizou essa comédia sobre a questão do gênero masculino/feminino. O vídeo ganhou o 1e lugar no 1a Concurso Latino-Americano de Vídeo Educativo Democracia e Cidadania, no Peru e o prêmio de melhor roteiro, em 1996, na 19a Guarnice de Cine Vídeo, em São Luis do Maranhão. Após a exibi­ ção, Lucila Meirelles coordenará debates, partindo das questões abor­ dadas no vídeo: "O que é ser mulher? O que é ser homem ?" Dia 20, às 20h. Inscrições com atecedência. 50 vagas.

SESC Pinheiros

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18h30,19h30 e 20h30. Sábados, 9h15, 11h e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00 (duas aulas semanais). R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00 (uma aula semanal).

BASQUETE E VÔLEI. Curso de inicia­ ção esportiva que visa desenvolver o aprendizado dos fundamentos bási­ cos e oferecer condições de participa­ ção em um jogo. Basquete: segundas e quartas, às 19h. Vôlei: segundas e quartas, às 20h15 (turma avançada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (tur­ mas iniciantes) e sábados, às 10h (turma iniciante) e às 11h30 (turma avançada). 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas semanais). R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Consolação FUTEBOL DE SALÃO. Curso para meni­ nos e meninas entre 9 e 14 anos. As aulas abordam os fundamentos e técni­ cas básicas, juntamente com exercícios para o desenvolvimento da motricidade, sociabilização e raciocínio. Orientação dos Profs. Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sextas, às 13h30 (9 a 14 anos). Aulas com 90 minutos de duração. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

SESC Pompéia FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. Curso de iniciação à modalidade para mulheres. Ensino dos fundamentos e técnicas básicas do jogo, através de exercícios com bola, individuais e coletivos. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, forma­ dos em Educação Física pela USP. A partir de 15 anos. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 15,00 (comerciária matric.) e R$ 30,00 (usuária).

Rafting Participe dessa emocionante aventura. Descendo em bóias por cachoeiras, o participante une atividade física, contato com a natureza e muita adrenalina. Confira no Roteiro

SESC Pompéia - A partir de 15 anos, nos períodos da manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e depen­ dentes. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Iniciação: segunda e quarta às 14h, 17h45, 19h15; terça e quinta às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sexta às 19h; sábado às 10h. Aperfeiçoamento: segunda e quarta às 20h45; terça e quinta às 20h45; quarta e sexta às 7h e sábado 8h. De R$ 20,00 à R$ 24,00 (comerciário matric.) e de R$ 31,00 à R$ 40,00.

RAFTING. Essa atividade consiste em descer rios em botes infláveis, unindo ao mesmo tempo atividade física, aventura e muita emoção. Tudo isso acompanhado de instrutores especia­ lizados. Dia 23, saída às 6h do TeniSesc. Inscrições abertas. R$ 70,00 (em até 3 vezes). TENISESC VOLEIBOL. Iniciação através dos fun­ damentos básicos, para atingir a dinâmica do jogo. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 15h e quartas e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00 (usuário).

SESC Pompéia

MERGULHO LIVRE. Curso que apre­

Torneios & Campeonatos FESTIVAL DE FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. Reunindo atletas de

senta noções elementares de desloca­ mento, respiração sistemática e utili­ zação de equipamentos básicos. É necessário o uso de nadadeiras, snorkel e máscara, além de exame médico dermatológico atualizado. Dias 19,21, 26 e 28, das 20h30 às 21h30. Orientação de Vania Rangel. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

SESC Ipiranga

empresas comerciais, escolas e asso­ ciações da Zona Leste, o festival que comemora o Dia Internacional da Mulher, conta também com a presen­ ça de equipes que participam do Campeonato Paulista de Futsal Feminino. Inscrições até dia 6. Jogos nos dia 8 e 9, a partir das 11h.

SESC Itaquera NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unida­ de do Sesc mais próxima.

tas, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, 10h15,12h15,17h30,

SESC Pompéia SESC VERÃO. Torneios envolvendo

SESC Pompéia

SESC Consolação - Segundas e quar­

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SESC Ipiranga - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Aperfeiçoamento - Sábados, às 9h30 e 10h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.

atletas deverão ter vínculo empregatício com a empresa. Taxa de participa­ ção: R$ 30,00 por equipe masculina (não será cobrada taxa de inscrição para as equipes femininas). Obri­ gatório possuir a carteira Sesc (comer­ ciário matric.) atualizada. Inscrições de 18 de fevereiro a 5 de março, de terça a sexta, das 9h às 21h30, sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 17h30. Maiores informações, tels: 871-7764, 871-7762 e 871-7772.

esportes individuais, de duplas e cole­ tivos na estação mais quente do ano. As modalidades são tênis de campo masculino, vôlei duplas feminino, e futebol society feminino. Todos os domingos.

SESC Interlagos TORNEIO INÍCIO DE FUTSAL MASCU­ LINO E FEMININO. Destinado aos fun­ cionários de agências de turismo, filiados ao SINDETUR (Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo). Dia 15, às 10h.

SESC Consolação TORNEIO INTERNO DE TÊNIS. Tor­ neio aberto aos alunos e locadores. Infantil e adulto, masculino e femini­ no. Os jogos acontecem aos finais de semana, a partir das 10h. Inscrição R$ 10,00 por tenista.

TENISESC TORNEIO MASTER DE FUTEBOL SOCIETY. Torneio aberto, reunindo atletas com idade acima de 35 anos, integrantes de equipes da Zona Leste de São Paulo. Os jogos acontecerão aos sábados e domingos. Inscrições até dia 14. Abertura, dia 22 às 14h.

SESC Itaquera TORNEIO SESC VERÃO DE VÔLEI MISTO. Participam deste evento fun­ cionários de empresas do comércio em geral e seus dependentes com idade acima de 16 anos.

SESC Consolação Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jogos e atividades aquáticas visando estimu­ lar práticas diversificadas e acessíveis aos mais variados públicos. Sábados e domingos, das 15h30 às 16h30. Obrigatório apresentação da carteira Sesc com exame dermatológico atua­ lizado. Grátis.

II COPA FUTSAL ENTRE SUPERMER­

SESC Pompéia

CADOS. Evento direcionado exclusi­ vamente a funcionários que atuam neste segmento comercial. Disputado nas categorias masculino e feminino. Cada empresa poderá inscrever até 2 (duas) equipes por categoria. Todos os

DOMINGO DROPS. Atividades recrea­ tivas, sem limite de idade para partici­ par, bastando ter somente o interesse em conhecer, aprender e praticar os mais diferentes esportes. Dia 16,

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EM CARTAZ Badminton, dia 23, Futvolei e dia 30, Festival de Tênis de Mesa. Sempre às 14h30. Grátis.

SESC Ipiranga ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à prática do skate, patins in line e bici­ cleta freestyle. De quarta a domingo, das 10h às 16h. SESC Interlagos

RECREAÇAO

ESPORTIVA

LIVRE.

Nicola Labatte

Futsal, vôlei, basquete e tênis de mesa. O material é fornecido pelo Sesc. Futsal, sábados das 15h30 às 17h30. Vôlei e basquete, de segunda a quinta, das 17h30 às 19h; sextas, das 17h30 às 21 h30 e sábados, das 15h30 às 17h30. Tênis de mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Grátis.

SESC Consolação JOGOS AQUÁTICOS. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos.

SESC Consolação JOGOS DE SALÃO. Espaço para tênis de mesa, futebol de botão, xadrez, dama, dominó e baralho. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire emprestado no almoxarifado de esportes, 2- andar. Para o Tênis de Mesa, traga a sua bolinha. Obrigatório apresentação da carteira Sesc. Grátis.

SESC Pompéia PASSEIO CICLÍSTICO AO HORTO FLO­ RESTAL. Oportunidade de pedalar 30 km (ida e volta) até uma das maiores áreas verdes de São Paulo, localizada na região norte, possui 174 hectares, vários mananciais de água potável e se prolonga até as matas da Serra da Cantareira. Há locais para piqueniques, pistas de cooper, equipamentos para ginástica, recreação, espetáculos cultu­ rais e o marco simbólico do Trópico de Capricórnio. Ali está também o Palácio de Verão, residência oficial de férias do Governador do Estado. Inscrições pré­ vias e gratuitas, idade limite de 16 anos. Dia 23. Concentração e saída às 8h, na unidade.

SESC Ipiranga PLAY GROUND AQUÁTICO. Conjunto de instalações composto por escorregadores, brinquedos e efeitos com água. De quarta a domingo e feriados, das 10h às 16h30.

SESC Interlagos RÁDIO BOLHA. Animação musical no Conjunto Aquático, com gincanas cul­ turais, entrevistas, brincadeiras e dicas de verão. De quarta a domingo, das 10h30 às 12h30 e das 14h às 16h. SESC Interlagos

RECREAÇÃO. A recreação visa o desenvolvimento espontâneo e agra­ dável do ser humano em seus momen­ tos de lazer, objetivando satisfazer necessidades fundamentais de sociali­ zação, expressão e renovação de ener­ gias, contribuindo, dessa forma, para melhorar a qualidade de vida. Basquete: terças e quintas, das 18h30 às 21h30, sábados, domingos e feria­ dos, das 9h30 às 13h30. Futsal: terças e quintas, das 18h30 às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 13h30 às 17h30. Vôlei: quartas e sextas, das 18h30 às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 13h30 às 17h30. No Ginásio Outono. É obrigatória a apre­ sentação da carteira Sesc atualizada.

SESC Pompéia SESC VERÃO. Programação recreativa, com atividades no conjunto aquático. De quarta a domingo, das 10h às 16h.

SESC Interlagos

SESC Pompéia EXAME MÉDICO DERMATOLÓGICO. Dirigido aos freqüentadores da piscina, crianças, adultos e idosos. De segunda a sexta, das 16h às 19h50. Sábados e feriados, das 10h às 13h50. Taxa: R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00. Apresentar-se em traje de banho.

SESC Consolação PROJETO EMPRESA. Programa dife­

Vôlei e basquete, sábados das 13h às 15h. Futsal, sábados, das 13h30 às 15h3Ò. Grátis.

SESC Consolação

SESC Consolação

segunda a sexta, das 9h às 21 h30, sába­ dos e feriados das 9h às 17h30. Grátis.

SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGIDA.

Março 97

Aproveite o fim do verão brincando nas piscinas do Sesc Interlagos e Sesc Itaquera. Escorregadores, brinquedos e efeitos com água fazem a alegria dos usuários. Confira no Roteiro

Serviços ESPORTEMPRESA. Setor especializa­ do em assessorar e desenvolver pro­ gramações esportivas e recreativas, com a finalidade de promover a inte­ gração entre as empresas e seus fun­ cionários. Atividades como torneios e campeonatos (organização e realiza­ ção), locações de quadra e recreação, reservas de quadras para intercâmbio de empresas, promoções especiais.

renciado de apoio ao lazer, junto a empresas do comércio. Tem como objetivo principal, a prática de ativida­ des recreativas, culturais e esportivas possibilitando aos participantes e seus dependentes um maior envolvi­ mento nas programações. Presta assessoria para organização de tor­ neios e campeonatos, festivais de esportes e cessão de espaços.

RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. De

Água à Vontade

PROJETO ESPORTE. A partir de abril, o Sesc Pompéia estará enfatizando o esporte em sua programação, através da implantdação de novos cursos que oferecem subsídios para a "Alfabetização Esportiva" de crianças, jovens, adultos e 3â idade. Pretendemos fazer com que o esporte faça parte do cotidiano das pessoas, como instrumento de informação numa participação democrática. Assim, estaremos facilitando a forma­ ção de grupos recreativos autônomos que se utilizem do esporte como forma de entretenimento ou manu­ tenção da saúde de espaços públicos de lazer, além dos oferecidos pelo Sesc. Novos cursos: iniciação esporti­ va, voleibol, basquete, handebol e esportes adaptados. Maiores informa­ ções a partir do dia 18, nos telefones 871-7772 e 871-7783. SESC Pompéia

Demonstração FEIRA LIVRE DE ATIVIDADES. Mostra das atividades desenvolvidas na unida­ de através de apresentações, aulas

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abertas, workshops e palestras. Dia 10: workshop de Fotografia, usando mode­ los profissionais para ensaios fotográfi­ cos. Orientação de Augusto Coelho. Inscrições antecipadas. 30 vagas. R$ 10.00 (comerciário matric.) e R$ 20,00. Obs.: Grátis um filme colorido 36 poses. Dia 11: dança Flamenca e Dança do Ventre com apresentação e aula aberta sob orientação de Vanessa Del Rey e Luciana Lomakine. Dia 12: works­ hops sobre decoração de interiores e pintura sobre tela e tecido, sob orienta­ ção de Mary Esther, Wilmar Gomes, Tânia Mendes e Luciana. Dia 13: apre­ sentação de Dança de Rua sob orienta­ ção de Homero Lopes e Aula Aberta de Dança de Salão sob orientação de Nico e Inésia. Dia 14: palestras, aulas abertas de práticas alternativas. Tai-Chi, Voga, Bioenergética, Massagem Relaxante e Ginástica para Gestantes. Todas ativi­ dades grátis, excetuando o workshop de fotografia. Espaço de Convivência. De 10 a 14, das 19h às 21h.

SESC São Caetano

CIRCUITO DA AVALIAÇAO. Através

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método

de uma atividade dinâmica você poderá saber como o seu corpo esta respondendo aos esforços exigidos pelos vários tipos de exercícios. Dia 29, às 10h. Aberta ao público em geral. Grátis.

de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada mês temas diferentes sobre atividade físi­ ca, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

TENISESC SESC Carmo - Turmas acima de 16 EUTONIA. Proporciona o reconheci­ mento das tensões e oferece recursos ao praticante para que ele aprenda, através da experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia a dia. A Eutonia ensina a cuidar do corpo para evitar a doença. Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00.

SESC Consolação EXPRESSÃO CORPORAL. E que o corpo pode fazer demonstrando harmonia com seu interior e exterior. Dia 22, às 10h. Aberta ao público em geral. Grátis. TENISESC

Ginástica ALONGAMEIMTO E CONSCIÊNCIA CORPORAL Proporciona harmonia e relaxamento corporal através de exer­ cícios de flexibilidade para a reorgani­ zação da postura.

SESC Carmo - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 10.00 (comerciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.).

SESC Pinheiros - A partir de 16 anos.

GAP. Especialmente dedicada às mulheres, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, essa aula de ginástica tem como objetivo trabalhar a musculatura de pernas, abdômen e glúteos. Dia 8, às 10h. Aberta ao públi­ co em geral. Grátis.

TENISESC GINÁSTICA DOS SENTIDOS. Ter consciência dos movimentos que nosso corpo pode executar não pare­ ce um trabalho muito fácil, mas atra­ vés de pequenos estímulos com os sentidos, o corpo pode passar a encontrar várias formas de expres­ são. Dia 1g, às 10h. Aberta ao público em geral. Grátis.

Segundas e quartas, às 7h30, 12h30, 18h e 20h30. Terças e quintas, às 8h, 16h, 17h, 18h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio matric.). Sábados, às 8h e 13h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 TENISESC (usuário matric.). 15 vagas.

Coluna Reta A reorganização postural oferece conhecimentos básicos sobre o equilíbrio muscular e esquelético. Sob orientação de Tania Guerra. Sesc Ipiranga.

Confira no Roteiro

GINÁSTICA SESC Pompéia - Orientação de

A

COLUNA.

Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postu­ ra. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, às 18h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00.

SESC São Caetano - Segundas e

SESC São Caetano

quartas, às 19h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

BIOENERGÉTICA. Proporciona autoconhecimento e equilíbrio através da prática de exercícios físicos que inte­ gram o movimento com as emoções.

GINÁSTICA

PARA

GESTANTES.

Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 80,00.

15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Sextas às 13h30. 20 vagas. Primeira

SESC Consolação - De segunda a sábado, a partir das 9h15. 30 alunos por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sema­ nais) e R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal).

SESC Interlagos - Neste mês daremos ênfase às atividades voltadas ao apa­ relho cardiorespiratório, tratando de assuntos como avaliação da composi­ ção corporal, nutrição, capacidade cardiorespiratória. Todos os domin­ gos, a partir das 9h30.

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30,18h30 e 20h30. Quartas e sex­ tas, às 18h30,19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas / terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sextas, 17h e 18h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Aulas com duração de 50 minutos, duas vezes por sema­ na, nos períodos manhã, tarde e noite. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). E aulas somente aos sábados, com 80 minutos de duração. Às 9h30,11h e 14h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuá­ rio). A partir de 15 anos.

SESC São Caetano quartas, às 17h20,18h10,19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 17h20, 18h 10, 19h e 19h50. Quartas e sextas, às 6h30, 7h30 e 8h20. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00.

SESC São Caetano GINÁSTICA PARA TODOS OS DIAS.

SESC Ipiranga - Quartas, às 14h30. R$

SESC São Caetano - Orientação de

Aprender a realizar exercícios básicos e saber sobre sua finalidade propor­ ciona inúmeros benefícios para quem ainda não encontrou o seu tempo. Dia 15, às 10h. Aberta ao público em geral. Grátis.

TENISESC

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PARA

Eduardo Fraga, terapeuta corporal. De 15 a 49 anos. Quartas e sextas, às 7h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).

anos. Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$10,00 (comerciário matric.) e R$21,00 (usuário matric.).

TENISESC - Turmas com aulas nos períodos manhã, tarde, noite, de segunda a quinta, podendo o aluno montar seu próprio horário e fre­ qüentar quantas aulas quiser. Matrículas para novos alunos a partir do dia 1a de cada mês. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (usuá­ rio inscrito) e R$ 34,50.

Março 97


EM CARTAZ HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resis­

VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Leva o

tência, equilíbrio e musculatura atra­ vés de exercícios aeróbicos e localiza­ dos praticados dentro da água.

aluno a conhecer as diversas possibi­ lidades de atividades na água, confe­ rindo-lhe maior domínio corporal, confiança e descontração. A partir de 16 anos. Sábados, às 11h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.

SESC Pompéia - Exercícios que visam o desenvolvimento da resistência cardio-respiratória, equilíbrio, resistência muscular, coordenação motora, etc. De 15 a 49 anos, de terça a sexta, manhã, tarde e noite. Apenas para comerciário e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.).

SESC Consolação - Terças e quintas, 9h15, 15M30, 18h, 19h e 20h. Sextas, 12h, 16h30 e 19h. Sábados, 10h. R$ 24.00 (comerciário matric.) e R$ 48,00 (duas aulas semanais). R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00 (uma aula semanal). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30 e 18h30. Quartas, às 15h30 e 19h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18.00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.

SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de relaxa­ mento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.

SESC Consolação - Orientação de Odete Santana, formada em Yoga pela União Nacional de Yoga, e Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especiali­ zação nos E.U.A. e índia. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00.

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 14h30. Quartas e sextas, às 14h30, 15h30 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 16h15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30,12h15,15h30, 20h. Quartas e sextas, 7h45, 8h30, 10h45. Sábados, às 9h e às 14h. De R$ 20.00 a R$ 24,00 (comerciário matric.) ed e R$31,00 a R$ 40,00.

MASSAGEM ORIENTAL. Aborda téc­ nicas para sensibilização e auto-tratamento, conceitos e fundamentos filo­ sóficos. Orientação de Suzete Coló Rosseto, professora de Educação Física e Terapeuta Corporal. Do dia 5 até 7 de maio. Quartas e sextas, das 20h30 às 21 h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (outros).

SESC Ipiranga MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Orientação de Pier Campadello. Quartas, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 vagas.

SESC Pinheiros MASSAGEM RELAXANTE ANTISTRESS. Orientação de Maria da Graça Gonçalves. Segundas e quartas, das 14h às 16h e sextas, das 14h às 20h.

SESC São Caetano REORGANIZAÇÃO POSTURAL. Ofe­ rece conhecimentos básicos sobre o equilíbrio muscular e esquelético, indicando desvios posturais, causas e conseqüências da má postura e exer­ cícios corretivos. Orientação de Tania Guerra, especialista em coluna verte­ bral e massoterapia. Do dia 6 até 24 de abril. Quintas, às 15h30. R$ 15,00 (comerciários) e R$ 30,00 (outros).

SESC Ipiranga

Março 97

Divulgação

Andar é Preciso

SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. Orientação de Silvia Martins Meireles. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turma.

SESC Pompéia - Técnicas do HathaYoga. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Rosiris Martins - quartas e sextas, às 8h30. Orientação de Jaci Cordeiro quartas e sextas, às 15h. 20 vagas por turma. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. Orientação de Mário Strambe - segundas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00. TENISESC - Orientação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h; segundas e quartas, às 11 h. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 43,00.

Artes Marciais CAPOEIRA. De origem afro-brasilei­ ra, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal atra­ vés de exercícios dinâmicos de ata­ que e defesa.

SESC Carmo - Orientação de Inajara Gonçalves. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 16,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).

A caminhada é uma prática agradável, sem contra-indicações. Além de melhorar o rendimento cardiovascular, melhora a saúde geral. Procure a unidade mais próxima. Confira no Roteiro

20h30. Sábados às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros - Orientação de Mestre César Augusto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ 44.00 (usuário matric.). Sextas, às 19h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 9h30 e 11h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por

SESC Pompéia - Orientação de Mestre Baiano (Josoel Vitalino), a partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 19h30. Sábados, às 15h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40.00 (usuário).

SESC São Caetano - Orientação de Hermes Soares. Sábados, às 10h30. Segundas e quartas, das 20h às 21h. De R$ 20,00 (comerciário matric.) a R$ 40,00. Terças e quintas, às 16h e 17h. De R$ 15,00 (comerciário matric.) a R$ 30,00.

JUDÔ. Arte marcial de origem japone­ SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

sa. Desenvolve concentração, destre-

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za e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.

SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, às 20h30 e sábados, às 10h30. 25 vagas por turma. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

SESC Pompéia - Orientação de Tomio Oki, Sexto Dan, técnico do Esporte Clube Corínthians Paulista e árbitro da Federação Paulista de Judô. A partir de 15 anos. Sábados, às 15h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

KARATÊ . Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, através de exercícios baseados no princípio da não-violência. SESC Carmo - A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuá­ rio matric.).

SESC Pinheiros - Orientação de Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 25 vagas. KUNG FU. Orientação de Ricardo Fernandes Cser, com formação nos estilos Shaolin do Norte e Choy Lee Fut. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). Domingos, às 14h, RS 13,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia

Movimentos Suaves O Tai Chi Chuan, arte marcial de origem chinesa, desenvolve a harmonia corporal e o equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas. Confira no Roteiro. Sesc Consolação

TAE KWON DO. Arte marcial de ori­ gem coreana. Desenvolve a agilidade, flexibilidade e alongamento, através de exercícios dinâmicos de confronto.

SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas, às 10h, 12h30 e 14h. Terças e quintas, às 16h30 e 18h30. Orientação de Romildo R. Amaral Junior. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 8h e 11h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e 34,00 (usuá­ rio matric). 20 vagas por turma.

TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­ gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psí­ quicas e orgânicas, através de movi­ mentos suaves baseados na natureza.

SESC Carmo - Orientação de Douglas Rodrigues. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h. R$ 16.00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).

SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz, formado pela Associação Brasileira de Tai-chi-chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 vagas por turma. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

SESC Ipiranga - Orientação de Marilia Rodela. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuá­ rio matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Terças e quintas, 8h20,18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34.00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Nilson Neves - segundas e quartas, às 16h30 e aos sábados às 8h. Uma vez por semana, R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Duas vezes por semana, R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 e aos sábados R$ 22,50 (comerciário matric.) e R$ 45,00. Orientação de Douglas Wenzel - ter­ ças e quintas, às 6h30 e 8h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

no Parque da Aclimação, com um piquenique. Leve frutas ou lanche leve. Dia 9, concentração na unidade, às 9h30. Grátis. Analândia/Brotas - A 200 km de São Paulo, a região de Analândia e Brotas é famosa pelas tri­ lhas e cachoeiras. O Clube da Caminhada, com assessoria do Grupo Ecológico Ba ré, realizará caminhadas, escalada leve, rappel e canyoning (para interessados) e banhos de cachoeira. Hospedagem em pousada simples e com comida caseira. Esta atividade é indicada para pessoas que pratiquem atividades físicas regula­ res. Informações e inscrições a partir do dia 5. Saída dia 21, às 21 h e retor­ no dia 23.

CAMINHADA URBANA. Caminhada pelas ruas do bairro de Pinheiros e da Vila Madalena, com destino à Praça Pôr do Sol, onde acontecerá uma aula de alongamento. Dia 22, às 9h. Inscrições com antecedência. 40 vagas.

SESC Pinheiros Aula Aberta TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­ gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psí­ quicas e orgânicas, através de movi­ mentos suaves baseados na natureza. Dia 13, às 10h30 e 14h; dia 15, às 9h30. Orientação de Jair Diniz.

SESC Consolação

Caminhadas CLUBE DA CAMINHADA.

Reúne semanalmente grupos para prática da caminhada, integrando a atividade física com desenvolvimento da per­ cepção para os aspectos culturais da cidade. Orientação para caminhadas em áreas verdes, centros históricos, bairros, parques etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

SESC Interlagos - Os participantes podem desfrutar da natureza e da beleza das mais variadas trilhas, como a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica, sempre com vista para a represa. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis.

SESC Ipiranga - Formado há três anos, promove e divulga a caminhada como prática esportiva e opção de lazer, explorando trilhas diversas, bem como ruas, parques e áreas verdes da cidade. Do Parque da Independência ao Parque da Aclimação - Caminhada de aproximadamente 5 km, saindo da unidade, passando pelo Parque da Independência e terminando o trajeto

Exposições BILLINGS PARA SEMPRE

VIVA.

Painéis ilustrativos retratam a história da represa Billings, apresentando os motivos que levaram à sua constru­ ção, os problemas de poluição e a luta da comunidade e ambientalistas para despoluí-la. De quarta a domingo, das 9h às 17h.

SESC Interlagos SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIAN­ ÇAS RUMO AO SÉCULO XXI. Espaço que representa parte da cultura mile­ nar japonesa, composto por um jar­ dim que inclui um quiosque que sim­ boliza uma casa típica. Nesse espaço os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harmonia e filo­ sofia de vida, onde a interpretação dos elementos ali presentes modifica­ rá de acordo com o nível da consciên­ cia da pessoa que está observando. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas espé­ cies de plantas e mudas em exposição


I EM CARTAZ e à venda, estufa, minhocário, horta, vasos decorativos e orientação sobre jardinagem. De quarta a domingos, das 9h às 17h.

SESC Interlagos

PROGRAMA VIVA O VERDE. Pro­ grama destinado a estudantes da pré escola ao segundo grau. Desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crian­ ças à reflexão e ao questionamento dos problemas ambientais ocasiona­ dos pela interferência do homem. Natureza XXI é o tema desenvolvido durante este ano e aborda a impor­ tância da sensibilidade em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no ambiente urbano. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefo­ ne 520-9911, ramais 200 e 203. SESC Interlagos Centros Campestres SESC Interlagos. Próximo ao autódromo de Interlagos ocupa área de 500 mil metros quadrados às margens da Represa Billings. Possibilita caminha­ das entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de pequenos animais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois minicampos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lancho­ nete. Auditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, com shows e espetáculos diversos, completam os serviços desta unida­ de. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionamento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 - Centro

Campestre Sesc). SESC Itaquera. Oferece variadas opções de lazer em 350 mil metros quadrados de área total e 63 mil metros quadrados de área construída, incluindo atividades esportivas, artís­ ticas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, cam­ pos de malha, futebol e bocha e par­ que aquático com oito toboáguas, além de locais para churrascos, fes­ tas, feiras, shows, exposições, vídeo e

Março 97

leitura. Para as crianças o Parque Lúdico apresenta os brinquedos Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionamento comporta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comerciá­ rio matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$1,65 (estaciona­ mento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São Mateus (Linha 2523F, Jardim Helena).

Nicola Labate

Programa MESA SÃO PAULO. Este programa é um modelo de ação conjunta que envolve o Sesc, Instituições e Empresas, no combate à fome. É um trabalho de parceria, que tem como objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações carentes na região metropolitana de São Paulo. Veja como sua empresa pode partici­ par. Informações na unidade, das 10h às 19h ou pelo telefone 605-9121, ramais 209, 236 e 254.

SESC Carmo

Verde Harmonia Diversas espécies de vegetais e mudas podem ser encontradas no viveiro de plantas, inclusive para venda. Vasos decorativos, horta e orientação de jardinagem também são oferecidos de quarta a domingo, das 9h às 17h. Sesc Interlagos

Exercícios Corretivos APRIMORANDO A VOZ E A FALA. Dirigido à pessoas interessadas em melhorar a comunicação, o objetivo é desenvolver uma conscientização e percepção necessárias para que se utilize a voz e a fala com o máximo de eficiência e o mínimo de esforço. Orientação de Rosa Awram, fonoaudióloga. Sextas, de 18h30 às 20h. R$ 20.00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 vagas.

SESC Pinheiros GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATA­ ÇÃO. Trabalho de reeducação postu­ ra I e técnicas respiratórias para crian­ ças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, portadores de asma brônquica. Orientação de Fabiana Passoni Martins Khun, com especialização em Ginástica Respiratória. Terças e quin­ tas, das 14h às 16h30. 25 vagas. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

17h. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.).

SESC Pompéia Serviços CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS. O ser­ viço de odontologia do Sesc oferece tratamentos clínicos e cirúrgicos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, má-formação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complementadas também com trabalho educacional. SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21 h30.

SESC Ipiranga - De segunda à sexta,

SESC Consolação

das 13h às 21h30.

NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso

SESC Odontologia - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às21h30.

direcionado aos portadores de defi­ ciências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecimento muscular e corre­ ção posturaI. São 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, 7h30 e

Restaurante SESC Carmo - Na área de alimenta­ ção, o Sesc Carmo se preocupa em oferecer ao trabalhador do comércio

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refeições a baixo custo, caracteriza­ das pela sua qualidade. Nos cardá­ pios elaborados e supervisionados por nutricionistas, nos rígidos con­ troles de procedência dos gêneros, e na higiene de produção, o comerciário tem a certeza e a garantia de nos­ sos serviços. De segunda a sexta, das 11 h às U h .

Lanchonetes SESC Carmo - Grande variedade de lanches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou estu­ da à noite, sem retornar para casa. De segunda a sexta, das 17h às 20h.

SESC Consolação - Vários tipos de sanduíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milkshakes, gelatinas, refrigerantes e cer­ vejas no Hall de Convivência, onde acontecem várias atividades culturais, performances, apresentações musi­ cais, espetáculos infantis, exposições e projeções em vídeo. De segunda a sexta, das 11 h às 22h e sábados, das 10h às 18h.

quintas, das 14h30 às 15h30. Do dia 11 até 6 de maio. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

•Shiatsu na Água. Shiatsu é um método de tratamento preventivo e de acompanhamento terapêutico que se baseia na estimulação das áreas estratégicas do corpo, onde se con­ centram as bioenergias responsáveis pela coordenação das funções do organismo e manutenção do seu equilíbrio. Esta vivência consiste na aplicação dos alongamentos e movi­ mentos do Shiatsu praticados na água. Uma combinação perfeita para relaxar e aliviar as tensões. Orien­ tação de Suzete Coló Rosseto, profes­ sora de Educação Física e terapeuta corporal. Dia 26, às 20h. Inscrições prévias gratuitas.

•Exibição de Filmes. Derzu Uzala, O Guardião da Montanha e Nas Montanhas dos Gorilas têm como pano de fundo a rica relação ser humano/natureza. Do dia 4 até 29 de abril. Terças, às 19h. Grátis.

zar seu grande sonho: transformar o quintal de sua casa num imenso pomar. Para isso, começa a plantar várias sementes de árvores frutíferas com a ajuda de dois preciosos ami­ gos: um pombo e um pardal. Direção de Zito Peres. Com Áurea Peres, Nélida Peres e Klayton Miroslávio. Dias 15 e 16, às 13h.

SESC Itaquera A TURMA DO VAGA-LUME. Espetá­ culo de teatro de bonecos que mistu­ ra diversas técnicas de manipulação como luva, vara e fios. A Turma do Vagalume é uma trupe muito especial integrada por um cachorrinho, um sapo come-come que canta, um mágico, um balé aquático com peixes marinhos e um casal de sambistas, comandada por dois palhacinhos. A participação das crianças nos diálo­ gos com os bonecos resulta num divertido e envolvente programa. Direção de Hugo Oskar. Com o grupo Metamorfaces. Dias 29 e 30, às 13h.

SESC Itaquera A

SESC São Caetano - Grande varieda­ de de salgados e porções, sucos, refri­ gerantes, bebidas e sorvetes. Localizada na área de convivência, onde está instalado um telão de 100 polegadas exibindo clips em vídeo cassete e vídeo laser. De segunda a sexta das 9h às 22h30 e de sábado das 9h às 18h.

Dia Internacional da Mulher Programação comemorativa com aulas abertas de dança, exposição fotográfica, campeonato de futebol de salão feminino e outras atividades, tendo como encerramento show musical. Confira no Roteiro. Sesc Itaquera

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Evento DIA INTERNACIONAL DA MULHER. Em comemoração ao Dia Inter­ nacional da Mulher, programação reunindo aulas abertas de dança, exposição fotográfica, ciclo de vídeo, festival de futebol de salão feminino, apresentações musicais e oficinas plásticas, tendo no encerramento um show musical, no dia 9, às 15h. Dias 8 e 9, a partir das 9h.SESC Itaquera

VER ESTRELAS. Cooperativa Paulista de Teatro e Grupo Mama's (SP). Este espetáculo tem o fabuloso das fábulas, a moral das parábolas e a dúvida de Jonas entre a monotonia de seu cotidiano - A Ver Estrelas - ou a busca da felicidade - O Reino Navegar. A peça narra o caminho que Jonas percorre até descobrir sua maneira de aproveitar os dias. Mas, afinal fica a dúvida. O que é melhor, navegar ou ficar a ver estrelas? é ver, pensar e descobrir. Dias 1 e 2, às 17h, na Área de Convivência. SESC Pompéia AS SETE CORES DE DIZEROAH.

Programa A MULHER E SUA IDADE. Em março, a programação ressalta a possibilida­ de de melhorar a cada dia a relação homem/natureza, despertando forças e energias. Trazidas à tona, podem fazer o participante transcender para um estágio mais harmonioso de rela­ cionamento com o macro e o micro­ cosmos. Veja programação a seguir.

SESC Ipiranga •Tai Chi Chuan. O Tai Chi Chuan é uma arte milenar que proporciona aos seus adeptos uma força vital exemplar. Isso ocorre com a execução pausada e simultânea dos seus movimentos, o que permite a união da própria nature­ za íntima (microcosmo) com a nature­ za circundante (macrocosmo). O curso procura trabalhar os movimentos básicos do Tai Chi Chuan, sua interiorização e o controle da respiração, visando a harmonia e integração corpo/mente. Orientação de Douglas Wenzel Rodrigues (Instrutor de Tai Chi Chuan e Massoterapeuta). Terças e

Espetáculos A LENDA DE RETER PAN. Adaptação do texto clássico de James Matthew Barrie, em sua fantasia sobre o rito de passagem da adolescência de meni­ nos e meninas. Reter Pan é um garo­ to que se recusa a crescer. Certo dia ele pousa na janela da casa dos Darling e ensina Wendy, João e Miguel a voarem para a Terra do Nunca. Eles vão em busca de aventu­ ras e lá encontram meninos perdidos, fadas, índios e o temível Capitão Gancho. Direção de Valéria Marchi e Érica Bodstein. Com Igor Cotrim, Eduardo Bodstein e Lucia Kapuki, entre outros. Dias 2, 9, 16, 23 e 30, às 15h. Convites gratuitos para crianças até 12 anos, de terça a sábado. R$ 3,00 (comerciários matric.) e R$ 6,00.

SESC Ipiranga A SEMENTE MÁGICA. Musical infantil com tons ecológicos. Violeta é uma garotinha decidida que resolve reali­

Gustavo resolve ir até o final do arcoíris, atrás do lendário "pote de ouro" mas durante a trajetória encontra duendes que apontam certos desafios que ele deverá superar para chegar ao seu objetivo. Com muitas brincadei­ ras envolventes e música ao vivo, executada ao violino. Com a Cia Vísceras. Dia 23, às 14h30, no auditó­ rio. Grátis.

SESC Interlagos CONTAROLANDO. Dois personagens, saídos dos folguedos da cultura popu­ lar brasileira e européia tiram de suas malas de viagem sonhos e paixões, que são oferecidos ao público. Estes sonhos e paixões são três histórias do folclore brasileiro e italiano cantarola­ das, cantadas e dançadas por esses dois vendedores de sonhos. São his­ tórias de ciúmes e paixões, apresenta­ das de forma mágica e poética atra­ vés do teatro, da dança e do canto do nosso povo. Com o Teatro do Guri. Com Cristhiane Paulanni, Reinaldo

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■ Nunes e Rodolfo David. Direção geral de Marcelo Gianni e supervisão dramatúrgica deZeca Capellini. Dia 15, às 16h. Grátis.

SESC Ipiranga

mo, mágica, pernas-de-pau são os recursos utilizados pelos palhaços Brigadeiro e Surubim para transfor­ marem situações do cotidiano em poesia e riso.

CHAPEUZINHO VERMELHO. Monta­

SESC Pompéia - Dia 30, às 14h30, na

gem baseada nos originais de Charles Perrault e Irmãos Grimm, mostra de maneira simples e objetiva a história jamais esquecida por crianças e adul­ tos, ilustrada com um toque de muito humor, suspense e aventura. A meni­ na Chapeuzinho Vermelho sai para visitar sua avó doente e se depara pelo caminho com o temível Lobo Mau. Adaptação e direção de Nando Britto. Com o grupo Caçadores de Sucesso. Dias 1s e 2, às 13h.

convivência. Grátis.

SESC Itaquera CORAL INFANTIL DA SEMANA MUSI­ CAL. O Centro Experimental de Música do Sesc apresenta o Grupo Coral resultante da Semana Musical Infantil, realizada durante o período de 24 a 28 de fevereiro e que apresen­ tou às crianças uma amostra do traba­ lho de musicalização oferecido pelo Sesc para crianças entre 7 e 12 anos de idade. O Coral apresenta canções especialmente criadas por alunos do CEM para essa faixa etária, além de outras peças escolhidas pela sua ade­ quação. Dia 1, às 11 h. Grátis.

SESC Consolação HERAMAVEZ. Adaptação da história de "Hércules". A menina Heramavez precisa vencer o inescrupuloso bruxo Ziguinal e transformar os atrapalha­ dos Néscios, os gêmeos siameses, em criaturas mais valorosas. Entre lutas e desafios, Heramavez se vê diante de um destino a cumprir. Com a Cia Víscera. Dia 2, às 14h30 no audi­ tório. Grátis.

SESC Interlagos HISTÓRIAS QUE ECO CANTA. Teatro Vento Forte (SP). A trama do espetá­ culo é composta por três tristes con­ tos - "O Aniversário da Infanta", "O Rouxinol e a Rosa" e "O Gigante Egoísta" do escritor de origem irlan­ desa, Oscar Wilde (1859 -1900), adap­ tados por lio Krugi e unificados pela presença etérea do que percorre toda a encenação. Para ligar as tramas, Krugli lança mão de bonitas composi­ ções de João Poletto - interpretadas ao vivo por quatro músicos - e de bonecos confeccionados pelos pró­ prios atores, dias 29 e 30, às 17h, na Convivência. SESC Pompéia HOJE TEM MARMELADA. Com Farândola Troupe. Espetáculo teatral que explora o universo circense. Técnicas de acrobacias, malabaris­

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EM CARTAZ

SESC Consolação - Dias 8 e 22, 11h. Grátis.

MAMÃE POLENTA. Resgata brinca­ deiras antigas, estimulando a imagi­ nação da platéia mirim. Num dia chu­ voso e aparentemente chato, Carolina descobre com seus amigos segredos guardados num velho diário perten­ cente à sua mãe. Atraídos pela leitura são desafiados à cumprir todas as tarefas contidas em brincadeiras do passado, até que um fato inesperado acontece. De Flávio Faustinoni. Direção de Diaulas Ullysses. Com o grupo Na Companhia do Sol. SESC Interlagos - Dia 9, às 14h30, no

Charadas no Sítio

auditório. Grátis.

SESC Itaquera - Dias 22 e 23, às 13h. MYNGUIFOFLUS & FOLHUFAS - UM AMOR DE GATO. Espetáculo Musical Infantil que por meio da sensibilidade e da poesia busca resgatar imagens e valores de infância. Num beco de uma grande cidade, um gato e um rato encontram-se e travam a batalha que mudará suas vidas. Por trás de uma proposta um tanto perigosa - para o rato - encontra-se o grande segredo da vida. Direção de Walter Saben. Com Maria Miranda, Adolfo Moura e Edson Mendes. Dias 8 e 9, às 13h.

SESC Itaquera NESTA RUA TEM CIRANDA. Este espetáculo foi concebido a partir de uma pesquisa sobre cantigas infantis, folclóricas, cirandas, parlendas regio­ nais ou mesmo algumas mais atuais como as canções de Vinícius de Moraes. O Grupo Cenas in Canto (SP) mistura humor, música, teatro, circo e outras loucuras mais, sendo formado por quatro atores que tocam e encan­ tam a criançada, dias 22 e 23, às 17h, na Área de Convivência.

Dona Benta e o Visconde de Sabugosa enfrentam charadas e diversas brincadeiras na busca do capuz mágico perdido do Saci. Com a Cia. Paulista de Teatro. Confira no Roteiro. Sesc C onsolação

Criações Produções. Dia 14h30, no auditório. Grátis.

16,

às

SESC Interlagos O MUNDO MÁGICO DE MONTEIRO LOBATO. Teatro de Bonecos com a Cia Paulista de Teatro. Tudo corria bem no Sítio quando Dona Benta per­ cebeu que o Saci estava foragido. Pede ajuda ao Visconde de Sabugosa e, juntos, tentam encontrar o Saci que, ao ser descoberto, afirma não voltar enquanto não lhe devolverem seu capuz mágico. Charadas e diver­ sas brincadeiras são as pistas que envolvem todos os personagens do Sítio na busca do capuz mágico. Dias 15 e 2 9 ,11h. Grátis. SESC Consolação

SESC Pompéia O PAGODE BRAHMÃNICO. Grande NHAC, UMA LIÇÃO DE QUEIJO. Uma garota, a princípio desinteressada pelos estudos, sai em busca da máquina do saber guiada por dois ratinhos, onde adquire todas as informações sem fazer nenhum esforço, e vários fatos inusitados acabam mudando os rumos dessa história. O espetáculo é um convite à atividade, com muita diversão, inte­ grando a criança e a educação. Da

Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades (SP). Originários da India, os pagodes brahmânicos são verda­ deiras maravilhas da arte. Contagiada por esta pândega coletiva, a Banda de Perna de Pau irradia a sua euforia com músicas e danças dionisíacas. No repertório do espetáculo há músi­ cas para todos os gostos, incluindo sonoridades e danças étnicas, além de composições populares como

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cirandas, maracatus, hagas, sambas, funks e reggaes. dias 08 e 09, às 17h, na Área de Convivência.

SESC Pompéia OS ROMÂNTICOS. Grupo de Teatro Armatrux (BH). Reggae, baião, blues e muito rock'n roll. E o que traz o show da banda de bonecos Os Românticos. Rita Colcheia no vocal, Tony Cover na guitarra, Peruca na bateria e Rimy Shot no baixo interpretam canções especialmene compostas e gravadas pelo grupo Shank, com vozes de Samuel Rosa e Marina Machado. Para alegrar a festa, uma surpresa das ará­ bias: um número especial de dança do ventre com a dançarina marionete Sherazade. E ainda, uma participação do saxofonista norte americano Billy Joe. Em 94, "Os Românticos" fizeram a abertura do show de Gilberto Gil no Circo Voador, no Rio de Janeiro e, em 95, participaram do show de Tom Zé em Belo Horizonte. O grupo foi funda­ do em 1991, sob a direção de Paulinho Polika, que também é o cria­ dor das marionetes. Desde então o Armatrux pesquisa novas formas de interpretação, unindo teatro, técnicas circenses, mímica, capoeira, música e teatro de bonecos, dias 15 e 16, às 17h, na Área de Convivência. SESC Pompéia

Vozes Mirins

VARIEDADES CLOWNESCAS. Diver­ tida apresentação de esquetes e números musicais clownescos, apre­ sentada pelos atores do projeto Doutores da Alegria, resultado do wokshop O Clown e Sua Música, ministrado por André Riot-Sarcey, diretor da companhia clownesca Le Nouveau Nez, de Paris. Com os Doutores da Alegria. Dias 22 e 29, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga

O curso O que Canta o Conto inicia a criança no trabalho de composição musical de modo lúdico, integrando dança, teatro e canto com a literatura como ponto de partida. Confira no Roteiro. Sesc Ipiranga

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Projeto Sesc Curumim SESC Carmo - Para crianças de sete a 12 anos, que estejam estudando, dependentes de comerciários ou não. Através deste programa a criança participa de brincadeiras, estimula a sua criatividade e o convívio com crianças da mesma faixa etária. As vagas são limitadas e totalmente grá­ tis. Informações: saguão de entrada, das 10h às 20h.

SESC Pompéia - O Sesc Curumim é um programa de atividades culturais para crianças, gratuito e orientado por professores de nível universitário. Envolve oficinas permanentes, ludoteca, áreas de interesse, workshops e projetos especiais. As Oficinas Permanentes desenvolvem conteú­ dos culturais artísticos, corporais, tec­ nológicos e de educação ambiental, para crianças de sete a 12 anos de

idade, visando o estímulo do espírito crítico, da criatividade e da autonomia para uma maior participação cultural de cada criança. Veja a programação a seguir:

•Fantoche e Fantasia. (Criação de his­ tórias e livros, definição de persona­ gens e ambientes, confecção de fan­ toches e dramatização, por meio de diversas técnicas e materiais). Orientação de Lúcia V. Lacourt - Arteeducadora. De terça à sexta, no CCI, das 9h às 12h e das 14h às 17h. •Brincando com o Mundo (Brinca­ deiras e Jogos Populares ligados às tradições de vários países) Orientação de Renata B. M. Santos e Marcela M. Sobral - Professora de Educação Física.

•Arte e Ambiente. (Temas relaciona­ dos ao ambiente por meio de lingua­ gens artísticas). Orientação de Elizabete V. R. Vecchiato e Luiz F. Figueiredo - Sociólogos.

SESC Consolação - O Sesc Curumim é um programa gratuito de atividades físicas, tecnológicas, artísticas, de convívio social e educação ambiental, para crianças de sete a 12 anos, filhos de comerciários. É um espaço lúdico de descoberta, invenção, criação, aventura e aprendizagem. Acontece de segunda à sexta, das 13h30 às 17h30, de março a junho e de agosto a novembro. CURUMIM COMUNIDADE.

Ativi­ dades informais objetivando o desenvolvimento global das crian­ ças de sete a 12 anos que moram próximas ao Sesc Interlagos. Con­ ceitos como saúde, higiene, meio ambiente e comportamento social são alguns dos temas abordados por meio de práticas esportivas, recreati­ vas, artísticas e sociais.

SESC Interlagos

etapas de produção, que passam pelo desenho e pela pintura, utili­ zando papel reciclado (suporte), facilitando a experimentação de materiais diferenciados e desenvol­ vendo a coordenação visual. Orientação de Silvio Rebêlo. Dias 5 e 21, das 16h às 18h. Para crianças de 7 a 12 anos, no Solarium. Inscrições na Convivência. Grátis.

SESC Ipiranga MARCENARIA. O objetivo é proporci­ onar a iniciação da criança ao univer­ so técnico da arte em madeira, familiarizando-a com o local de trabalho, utilização de ferramentas e noções de medidas. Possibilitar o conhecimento de diversos tipos de serrotes, sua uti­ lização e afiação, técnica de encaixe e acabamentos. Neste processo, os alu­ nos poderão alcançar o domínio bási­ co para construir pequenos objetos à sua escolha, com a orientação do ins­ trutor. Orientação de Heraldo da Mota Henrique, marceneiro e arte-educador. Sábados, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.

SESC Pompéia O QUE CANTA O CONTO. Tem como objetivo iniciar a criança em um traba­ lho de composição musical, usando a literatura como ponto de partida, além de integrar linguagens artísticas como a dança, o teatro e o canto. Partindo da tradicional figura do con­ tador de histórias, incentiva a literatu­ ra através da música, levando a crian­ ça a se integrar e a descobrir, de modo lúdico, a possibilidade da com­ posição surgida com sua participa­ ção, expondo assim, suas várias for­ mas de sentir e perceber uma emoção nascida da história contada e transfor­ mada em música e poesia. Orientação de Vania Borges e Teca Mattoso. Dias 1, 8, 15, 22 e 29, das 14h às 16h. Inscrições na Convivência. R$ 2,00 (comerc. matriculados) e R$ 5,00. Para crianças de sete a 12 anos.

Cursos de Expressão Artística CERÂMICA. O objetivo é desenvolver o

SESC Ipiranga

potencial criativo e motor das crianças, através da iniciação às técnicas de modelagem em argila. Contato com o material, visando o conhecimento da argila em estado próprio para traba­ lhar. Técnicas de rolinhos, placas, esca­ vados, modelagem e técnicas de engobes, esmaltação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte educadora e ceramista. Sábados, das 10b às 13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.

bilita à criança vivenciar a produção do papel de maneira simples e casei­ ra, despertando seu interesse em des­ cobrir e criar diferentes texturas, for­ mas e cores de papel. Dias 25 e 27, das 15h às 17h. Inscrições na Convivência. Grátis.

SESC Pompéia DESENHO RASPADO. Técnica de representação que envolve duas

OFICINA PAPEL RECICLADO. Possi­

SESC Ipiranga OFICINAS ABERTAS. As oficinas abertas são uma amostra das Oficinas Permanentes. São destina­ das às crianças de 7 a 12 anos de idade. Vagas limitadas. Retirar senha na Ludoteca das 14h às 17h, dias 1 e 2 - Sons que viram arte - Orientação

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EM CARTAZ de Luiz F. Figueiredo; dias 8 e 9 Cantigas de Roda - Orientação de Renata B. M. Santos, dias 15 e 16 - Os quatro músicos de Bremen (recortes e desenhos inspirados na leitura da história) - Orientação de Lúcia V. Lacourt, dias 22 e 23 - Instrumentos musicais com sucata - Orientação de Elisabeth G. R. Vechiatto, dias 29 e 20 - Música e Dança - Orientação de Marcela M. Sobral. No Centro de Convivência Infantil.

SESC Pompéia IMatureza & Meio Ambiente PROGRAMA VIVA O VERDE. Pro­ grama destinado a estudantes da pré escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crian­ ças a uma reflexão e um questiona­ mento dos problemas ambientais ocasionados pela interferência do homem. Natureza XXI é o tema desenvolvido durante este ano e aborda a importância da sensibilidade em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no ambiente urbano. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefone 520-9911, ramais 200 e 203. SESC Interlagos Cursos de Dança DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, balé moderno, técni­ cas de improvisação e composição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC São Caetano - Orientação de Sandra Negrini. Para crianças de 3 a 6 anos. Terças e quintas, 14h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

segundas e quartas, às 9h e 14h30. Vôlei, segundas e quartas, 15h45 e ter­ ças e quintas, às 9h. Futsal: faixa etá­ ria, de 7 a 16 anos. Orientação de Mirai e Banzé, ex-jogadores da Seleção Brasileira de Futsal Masculino. Segundas e quartas: de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e quintas: de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal feminino: terças e quintas, de 10 a 16 anos, às 15h. 30 vagas por turma. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Consolação JUDÔ. Arte marcial de origem japone­ sa. Desenvolve concentração, destre­ za e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.

SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira. Segundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24.00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - Orientação de Tomio Oki, Sexto Dan, técnico do Esporte Clube Corínthians Paulista e árbitro nacional. Terça a sábado, manhã e tarde, a partir de 7 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio) para duas aulas semanais e R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário) aos sábados.

KARATÊ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, através de exercícios baseados no princípio da não-violência. Terças e quintas, às 8h40 e 15h10. Quartas e sextas, às 8h40. Segundas e quartas, às 15h 10. R$ 15,00.

SESC São Caetano SESC Ipiranga - De 10 a 15 anos Terças e quintas, às 16h30. De 4 a 9 NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos anos - quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unida­ de do Sesc mais próxima. JAZZ. De origem americana, propor­ ciona ritmo, cadência e sincronia, SESC Consolação - Iniciação e aper­ através de movimentos dinâmicos e feiçoamento dos nados crawl e cos­ sensuais. tas. Duração do curso, de 1 a 6 meses. Segundas e quartas às 9h15,10h15 e SESC Pinheiros - De sete a 12 anos. 15h45. Terças e quintas às 14h e Terças e quintas, às 15h. Orientação 15h45. Sextas às 9h15 e sábados às Nanei Cardozo de Carvalho. R$ 15,00 10h15. De 6 a 14 anos. 25 vagas por (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ turma. R$ 24,00 (comerciário matric.) rio matric.). 15 vagas. e R$ 48,00 (duas aulas semanais). R$ 18.00 (comerciário matric.) e R$ 36,00 SESC São Caetano - Terças, quintas e (uma aula semanal). sextas, às 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga - De sete a nove anos Terças e quintas, às 16h30 e quartas e Iniciação Esportiva sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos INICIAÇÃO ESPORTIVA. Basquete e Terças e quintas, às 17h30 e quartas e Vôlei. Faixa etária, de 12 a 15 anos. sextas, às 17h30. R$ 24,00 (comerciá­ Orientação de Rosa Branca, bicamrio matric.) e R$ 48,00. peão mundial de basquete. Basquete,

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Divulgação

Bonecos de Sucesso O show da banda de bonecos Os Românticos traz reggae, baião, blues e rock, músicas compostas e gravadas pelo grupo Skank. O “grupo”, que já abriu shows de Gilberto Gil e Tom Zé, é animado pela Cia. de Teatro Armatrux. Confira no Roteiro. Sesc Pompéia

SESC Pompéia - Peixinho, de quatro a seis anos. Golfinho, de sete a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça a sexta, nos períodos da manhã e tarde. Apenas para dependentes de comerciários. R$24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Segundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas, às 10h, 10h45, 14h45,16h15 e 17h; quartas e sextas, às 10h; sextas, às 16h e 17h; sábados, às 11h e 12h. De R$ 20,00 à R$ 24,00 (comerciário matric.) e de R$ 31,00 à R$ 40,00.

TAE KWON DO. De cinco a 12 anos. Segundas e quartas, às 9h. Terças e quintas, às 14h30. Orientação de Romildo R. Amaral Junior. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio matric.). 20 vagas por turma. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciá­ rio matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 20 vagas por turma.

SESC Pinheiros VOLEIBOL. Iniciação esportiva através de seus fundamentos básicos, visan­ do o aprendizado e desenvolvimento

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B das práticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, 13h30 e quartas e sextas, 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

SESC Pompéia Recreação ESTAÇAO CRIANÇA. O trenzinho cenográfico com seus vagões de módulos coloridos, espelhos mági­ cos, labirinto servem de cenário para aguçar a imaginação e criatividade da criançada até 7 anos. Argila, confec­ ção de bonecos, e pintura serão desenvolvidas nas atividades deste mês. Sábados, domingos e feriados, às 10h30.

SESC Itaquera PÉ NA MATA. O bosque ao lado dos Bichos da Mata se transforma em espaço de diversão para toda família e principalmente para a garotada. Dias 1 e 2, Caça às Bandeiras. Dias 8 e 9, Festival de Peteca. Dias 29 e 30, Oficina de Mini pára-quedas. Sábados e Domingos, às U h.

SESC Itaquera PRAÇA TEMPO. A praça é o local de todas as manifestações e expressões. Espaço permanente para skate, bike e patins com rampas e obstáculos, abre caminho para Bumerangue, Frisbee, Chinelões, e Pernas de Pau. Sábados, domingos e feriados, às 14h.

SESC Itaquera

Jogos aquáticos. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos.

SESC Consolação

Arte da NãoViolência Os cursos de karatê, arte marcial de origem japonesa, desenvolvem flexibilidade, força, velocidade e concentração, com duas aulas semanais em horários diversos. Confira no Roteiro. Sesc São Caetano

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AQUÁTICA

LIVRE.

Piscina grande: de segunda a sexta, das 9h às 21 h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.

Pinheiros. Os trabalhos realizados ficarão expostos na Sala de Vídeo durante o mês. Dia 13, de 14h30 às 17h30. Inscrições com antecedência. 25 vagas.

SESC Pinheiros AUTOBIOGRAFIAS. Tema da oficina literária, na qual os participantes farão um resgate da memória e pos­ terior elaboração de um livro. Orientação de Elizabeth M. Ziani, mestre em literatura. Quintas, às 9h30. Início dia 6. Grátis.

SESC Pompéia

SESC Pompéia

Brinquedotecas SESC Interlagos - Espaço destinado

CONFECÇÃO DE PORTA-BOMBONS.

ao empréstimo de jogos, brinquedos, jornais e revistas. De quarta a domin­ go e feriados, das 9h às 17h.

SESC Ipiranga - Central de Jogos: se você adora brincar com seus amigos, com seus filhos, ou então, gosta de enfrentar desafios, escolha sua melhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive, Senha e Imagem & Ação, entre outros. Empréstimos mediante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça a sexta das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Espaço lúdico com o

RECREAÇÃO AQUÁTICA DIRIGIDA.

RECREAÇÃO

RECREAÇÃO. Programa orientado de recreação esportiva destinado à crian­ ças na faixa etária de 7 a 14 anos e, também, aberto a participação dos pais. É um espaço democrático onde se pretende estimular a prática diver­ sificada de modalidades esportivas e recreativas oportunizando o conheci­ mento e o resgate de jogos antigos, com ênfase na criatividade e socializa­ ção. Sábados e domingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. Obrigatório apresentação da carteira do Sesc. Grátis.

acervo de brinquedos e jogos artesanais e industrializados, para emprésti­ mo local, no Sesc, mediante o paga­ mento da taxa de R$ 0,50 por brinque­ do e a apresentação de um documen­ to original pelo usuário. De terça a domingo, das 9h às 17h. Informações no local com os ludotecários ou pelo telefone 871-7700, ramal 7819.

SESC Pompéia

Pequenos objetos trabalhados com copos plásticos, jornais, feltro e celo­ fane, se transformam em coelhos, ovos, etc. Orientação de Rosy Carrão Vianna. Dias 17 e 18, das 14 às 16h. 20 vagas. R$ 2,00 para os inscritos no grupo da Terceira Idade.

SESC Consolação CORAL. Estimula o espírito de traba­ lho em grupo utilizando a voz e o ritmo como instrumentos. Orientação de Iracema Rampazzo, maestrina. Domingos, às 14h. Início dia 2.

SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Promove uma reflexão sobre as artes plásticas como forma de expressão. Orientação de Elinete W. Paes, mestre em educação. Módulo Ser e Criar, início dia 4, às 9h ou 13h. Módulo Ver e Criar, início dia 6, às 9h. Grátis. SESC Pompéia DESENVOLVIMENTO VOCAL. Técni­ cas variadas de respiração e voz com repertório abrangente. Orientação de Cecília Valentim. Quartas, às 14h. Somente para os inscritos no grupo da 3â Idade. Grátis.

SESC Consolação

SESC Consolação

RECREAÇÃO DIRIGIDA NA PISCINA PARA PAIS E FILHOS. Atividade

ESCOLA ABERTA DA TERCEIRA IDADE. Dia 13, o Sesc Carmo rei­

recreativa que integra pais e filhos (de 4 a 6 anos) na piscina. Visa traba­ lhar a confiabilidade e a segurança para que se desenvolvam os princí­ pios básicos da adaptação ao meio líquido. Sábados, às 15h e às 16h. Grátis. Inscrições antecipadas, vagas limitadas.

SESC São Caetano RECREAÇÃO

ESPORTIVA

LIVRE.

Espetáculo CANÇÕES INESQUECÍVEIS. Marcan­ do o lançamento do CD Canções Inesquecíveis, trabalho voltado para o público da terceira idade, com músi­ cas que marcaram época como: Primeiro Amor, Carinhoso, Recuerdos de Ipacaraíe outras mais. O show fica por conta dos cantores Ramón Cáceres e Miguel Airam. Dias 20, às 19h30 e dia 21, às 15h30. Grátis. Retirar convites antecipadamente.

nicia as atividades da Escola Aberta, trazendo para um encon­ tro personalidades do mundo cul­ tural e artístico para relatar suas experiências de vida à seu públi­ co. Dia 27, às 16h, no Auditório, palestra inaugural do curso Arte no M undo e do M undo, coordena­ do pela psicóloga e artista plásti­ ca Laurence M. Gugliem i, aberta ao público em geral.

Futsal, basquete, vôlei e tênis de mesa. Futsal, basquete e vôlei: de segunda a sexta, das 9h às 12h; terças e quintas, das 14h às 17h. Tênis de Mesa: aos sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é fornecido pelo Sesc. Grátis.

Cursos de Expressão Artística ARTES PLÁSTICAS. Workshop com a

SESC Consolação

Oficina que envolve jogral, canto e expressão cor­ poral. Orientação de Celeste Z. Bertocco, professora. Sextas, às 14h. Início dia 7. Grátis.

artista que expõe este mês no Sesc

SESC Pompéia

SESC Ipiranga

SESC Carmo GRUPO ARTÍSTICO.

Março 97


■ EM CARTAZ HISTÓRIA DA ARTE. Apresenta uma visão histórica e abrangente das várias modalidades de arte. Orientação de Décio Drummond, crítico de arte e mestre em literatura. Quartas e sextas, às 10h30. Início dia 5. Grátis.

SESC Pompéia OFICINA DE VOZ. Este curso visa aumentar o repertório através de ativi­ dades práticas e o desenvolvimento de exercício de técnica vocal. Orientação de Cecília Valentim. Quartas, das 15h às 16h. Somente para os inscritos no grupo da 3a Idade. Grátis.

temas diferentes sobre atividade físi­ ca, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

SESC Carmo - Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 5.00 (comerciário matric.) e R$ 10,00 (usuário matric.).

SESC Consolação - Segundas e quartas, às 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas por turma. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

SESC Consolação

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

TEATRO. Oficina de iniciação e desen­

15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

volvimento das técnicas teatrais. De caráter amador, incentiva a participa­ ção de pessoas que nunca atuaram. Orientação de Roberto Marcondes, diretor teatral. Terças, quartas e quin­ tas, às 9h30. Início dia 4. Gratuito.

SESC Pinheiros - Segundas e quartas, das 7h30 às 15h. Terças e quintas, das 7h às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 9h, 10h e 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turma.

SESC Pompéia SESC Pompéia - De terça à sexta, TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, ceno­ grafia e interpretação. Orientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11h. Grátis.

SESC Consolação

manhã e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário).

SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 15h e terças e quintas, às 8h20. R$ 15,00.

VIOLÃO. Ensino das técnicas básicas para a utilização do instrumento nos momentos de lazer. Orientação de Iracema Rampazzo, maestrina. Domingos, às 11h. Início dia 2. Grátis.

HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resis­ tência, equilíbrio e musculatura atra­ vés de exercícios aeróbicos e localiza­ dos praticados dentro da água.

A Poética do Traço As artes plásticas como forma de expressão é o tema do curso de desenho e pintura sob orientação de Elinete W. Paes, mestre em Educação. São oferecidos dois módulos. Confira no Roteiro. Sesc Pompéia

SESC Pompéia SESC Consolação Duração de 12 Ginástica AUTOMASSAGEM. Ensino das técni­ cas de massagem para utilização no dia a dia. Orientação de Augusto Pereira da Rocha, terapeuta corporal. Quartas e sextas, às 9h30,12h e 14h. Início dia 5. Grátis.

meses. Segundas e quartas, 14h e 15h; terças e quintas, 11h15 e 14h e sextas, 11h. 25 vagas por turma. Uma vez por semana R$ 9,00 (comerciário matric.) e R$ 18,00. Duas vezes por semana R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30. R$ 20,00.15 vagas. SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

SESC Pompéia CLUBE DA CAMINHADA. Dando con­ tinuidade ao trabalho iniciado em 96, será dado início às caminhadas com a terceira idade deste ano. As ativida­ des estão abertas a todos os interes­ sados. Atividade orientada. Terças e quintas, às 15h30. Grátis.

SESC Pompéia - De terça à sexta,

YOGA. De origem indiana, reúne

manhã e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).

exercícios respiratórios, de relaxa­ mento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.

SESC São Caetano - Duas aulas

SESC Carmo - Orientação de Paola di

semanais de 45 minutos cada. Quartas e sextas, às 11h30. R$ 24,00.

Roberto e Márcia Jorge do Amaral. A partir de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30,11 h, 14h e 15h; terças e quin­ tas, às 9h, 10h e 11 h. R$ 11,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 22,00 (usuário matric.).

SESC Ipiranga EUTONIA. Proporciona o reconheci­ mento das tensões e oferece recursos ao praticante para que aprenda, atra­ vés da experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia-a-dia. Orientação de Gabriela Bali. Quartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

PRÁTICAS CORPORAIS. Visa ampliar o universo das possibilidades corpo­ rais, utilizando para isso as mais diversas técnicas e vivências como a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. A partir de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga

SESC Consolação - Segundas e quar­ tas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por. turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

SESC Consolação TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­ GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada mês,

Março 97

gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psí­ quicas e orgânicas, através de movi­ mentos suaves baseados na natureza.

SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. Orientação de Silvia Martins Meireles. R$ 7,50. 15 vagas por turma.

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I Cursos de Dança DANÇA AFRO. Aulas de dança e cul­ tura afro para a terceira idade. Orientação de Juvenal Álvaro dos Santos, dançarino. Sextas, às 10h30. Início dia 7. Grátis. SESC Pompéia

SESC Consolação - Segundas e quar­ tas, 11 h e 13h15; terças e quintas, 13h15.^5 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

ponto alto o show com Pery Ribeiro, relembrando seus maiores sucessos, além de canções de seus pais, Dalva de Oliveira e Erivelto Martins. Dia 20, a partir das 9h. Show, às 14h.

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

SESC Itaquera

13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, meren­ gue, lambada, samba, rock, valsa, etc.

manhã e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).

SESC Pompéia - Curso básico das téc­

SESC São Caetano - Duas aulas

nicas de danças de salão, em módu­ los. Orientação de Carlos Trajano, bai­ larino e professor de educação física. Quartas ou sextas, às 9h30 e 11 h. Início dia 5. Grátis.

semanais de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; terças e quintas, às 9h15; quartas e sextas, às 9h15. R$ 24,00.

SESC Pompéia - De terça à sexta,

PROSA E MÚSICA. Tarde especial para os apreciadores de música ins­ trumental e poesia. Ótima oportuni­ dade para encontrar os amigos e reviver antigos saraus. Dia 25, às 15h. Grátis. SESC Consolação

SESC Consolação - Orientação de Simone S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

M a trícula 0 cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades oferecidas e tam bém desfrutar das piscinas, quadras e outros equipam entos. Para matricular-se no Sesc são necessários os seguintes documentos: comerciário: carteira profissional do titular, certidão de casamento e certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos. A taxa de m atrícula varia de acordo com a faixa salarial. A m atrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira profissional e carnê do INSS. Não-comerciários: documento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponi­ bilidade de vaga

DANÇA INTEGRADA. Visa explora­ ção e harmonização dos movimentos da dança a partir da interação de téc­ nica e criação do movimento, com exercícios de técnica moderna e con­ temporânea, alongamentos, improvi­ sações e coreografias. Orientação de Geórgia Lengos. Terças e quintas, às 16h. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

SESC Consolação

Programa específico, que atende comerciários e dependentes, ofere­ cendo turismo de qualidade, econo­ micamente viável, enfatizando os aspectos sócio-culturais dos rotei­ ros. Desenvolvem-se atividades lúdi­ cas, estimula-se a criatividade, socia­ bilização e participação dos inte­ grantes. Roteiros rodoviários (em ônibus padrão turismo) com hospe­ dagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou Hotéis conveniados.

Debate GRUPO DE INTERESSE. Debate de vários temas, utilizando técnicas de dinâmica de grupo, buscando a socia­ bilização e a convivência. Dias 3, 10, 24 e 31, às 14h30. Grátis.

SESC Consolação Recreação BAILE. Com música ao vivo. Dia 21, às 15h. Grátis. Retirar convite antecipa­ damente.

SESC Consolação ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Neste mês é feste­

jado o Dia da Páscoa, a mais impor­ anos. Terças e quintas, às 14h30. R$ tante festa da cristandade. A come­ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 moração vai resgatar algumas tradi­ (usuário matric.). ções que cercam essa festividade. Dia 27. A partir das 9h. SESC Ipiranga - A partir de 40 anos. SESC Interlagos Quartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. PASSEIO AO SESC ITAQUERA. Centro campestre com muitas opções de lazer e cultura, além de um exce­ lente parque aquático. Dia 20, às 8h. Inscrições dia 18, às 10h no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Pompéia DANÇAS FOLCLÓRICAS. Estimula a criatividade e a expressão através das danças folclóricas nacionais e interna­ cionais. Orientação de Piroska Zednik. Quintas, às 13h. Início dia 6.

SESC Pompéia Esportes Adaptados NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até seis meses. Informe-se na uni­ dade do Sesc mais próxima.

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SESC Pinheiros

SESC Carmo - Turmas acima de 50

SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 8h30, 9h30 e 15h. Terças e quintas, às 10h30 e 15h. R$ 7,50. Sextas, às 15h. R$ 5,50. 20 vagas por turma.

para discussão e programação das atividades. Sempre as quintas, às 14h. Grátis.

VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resis­ tência muscular, a capacidade aeróbica e coordenação motora, dentro dos limites individuais. Orientação de Luis Fernando Saad. Segundas e quartas, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$15,00.

SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, balé moderno, téc­ nicas de improvisação e composi­ ção de movimentos rítmicos, entre outros.

Serviço GRUPO DE INTERESSE. Encontros

PERY RIBEIRO. Retomando nossa programação especial junto ao públi­ co da terceira Idade, estaremos rece­ bendo grupos de outras unidades, associações, centros de convivência e entidades comunitárias da Zona Leste e outras regiões de São Paulo. Caminhada, oficina, aulas abertas, esportes adaptados, hidroginástica, baile de confraternização completam a programação do dia, que têm como

Excursões Rodoviárias SAÍDAS DE MARÇO. Guarapar.i (ES) Colônia de Férias do Sesc. De 13 a 19. Visitas à Vitória e Vila Velha. Camboriú (SC) - De 26 a 30. Feriado da Semana Santa. Visita a Florianopólis. Campos do Jordão (SP) - De 27 a 30. Feriado da Semana Santa.

SESC São Caetano BERTIOGA (SP). Período de 8 a 14. Pensão Completa. Saída matutina. Hospedagem no Sesc Bertioga. Preços a partir de 5 x R$ 43,80 (total R$ 219,00). SESC Paraíso BRASÍLIA (DF)/ CALDAS NOVAS (GO). Período de 15 a 23. Pensão Completa. Saída noturna. Hospe­ dagem no Torre Palace Hotel (Bra­ sília/DF) e Bougainville Thermas Clube Hotel (Caldas Novas/GO). City Tour e passeios locais. Preços a par­ tir de 5 x R$ 95,20 (total R$ 476,00). SESC Paraíso CABO FRIO (RJ). Período de 5 à 9. Pensão completa. Saída Matutina. Hospedagem no Malibú Palace Hotel.

SESC Pinheiros

Março 97


EM CARTAZ CALDAS NOVAS (GO). Período de 15

CALDAS NOVAS (GO). Período de 7

à 22. Pensão completa. Saída matuti­ na. Hospedagem na Colônia de

a 13 e de 17 a 21 de abril. Pensão Completa. Saída noturna. Hospe­ dagem no Bougainville Thermas Clube Hotel. City tour e passeios locais.

SESC Pinheiros CALDAS NOVAS (GO). Semana Santa - período de 26 a 30. Pensão Completa. Saída matutina. Hospedagem no Bougainville Thermas Clube Hotel. City tour e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 51,20 (total R$ 256,00). SESC Paraíso

SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Período de 17 a 21 de abril. Pensão Completa. Saída noturna. Hospedagem no Centro de Turismo de Guarapari - Sesc. City tour e passeios locais.

SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Período de 11 a 16. Pensão Completa. Saída noturna. Hospedagem no Centro de Turismo de Guarapari - Sesc. City tour e pas­ seios locais. Preços a partir de 5 x R$ 53,00 (total R$ 265,00).

RIO DE JANEIRO (RJ). Período de 23 a 27 de abril. Pensão Simples. Saída noturna. Hospedagem no Sesc Copacabana. City tour e passeios locais.

SESC Paraíso

SESC Paraíso

MONTE VERDE (MG). Período de 21 à

VITÓRIA (ES). Período de 1 a 6 de

23. Pensão completa. Saída noturna. Hospedagem no Green Village Hotel.

abril. Meia pensão. Saída noturna. Hospedagem no Hotel do Senac da Ilha do Boi. City tour e passeios a Guarapari, Vila Velha e Domingos Martins.

SESC Pinheiros PETRÓPOLIS (RJ). Semana Santa período de 25 a 30. Pensão completa. Saída matutina. Hospedagem na Colônia de Férias Getúlio Vargas / Sesc Petrópolis. City tour e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 41,00 (total R$ 205,00).

SESC Paraíso RIO DE JANEIRO (RJ). Semana Santa - período de 26 a 30. Pensão Simples. Saída noturna. Hospedagem no Sesc Copacabana. City tour e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 37,20 (total R$ 186,00). SESC Paraíso Saídes de Abril ÁGUAS DE LINDÓIA (SP). Período de 11 a 13 de abril. Pensão Completa. Saída noturna. Hospedagem no Guarani Center Hotel. City tour.

SESC Paraíso Passeios Regionais ÁGUAS DE SÃO PEDRO. Grande Hotel Senac. Visita e palestra no Centro Integrado de Revitalização com utilização de suas instalações para banhos sulfurosos, almoço inclu­ so, visita às instalações da escola de hotelaria e city-tour às cidades de Águas de São Pedro e São Pedro. Dia 29 de abril.

SESC Paraíso JOANÓPOLIS (SP). Hotel Ponto de Luz. Localizado em um vale, é local privilegiado para atividades ligadas a natureza como caminhadas, banhos de cachoeiras, alongamentos etc. Almoço incluso. Dia 15 de abril.

SESC Paraíso

SESC Paraíso

BERTIOGA (SP). Períodos de 1 a 8 e de 18 a 21 de abril. Pensão Completa. Saída matutina. Hospe­ dagem no Sesc Bertioga.

DIVERSÃOPAULO. Passeios monito­ rados, sempre aos domingos, por áreas e equipamentos de lazer da cidade de São Paulo e unidades do Sesc/SP, oferecendo ao público a oportunidade de uma releitura do espaço urbano, com seus monu­ mentos, arquitetura, arte, história, parques e áreas de preservação ambiental, para desenvolver uma nova forma de relação do homem com sua cidade. Programa e reser­ vas disponíveis na unidade. Veja o programa a seguir.

SESC Paraíso

SESC Paraíso

BLUMENAU (SC). Período de 16 a 21

•Respirando a Natureza.

ARAXÁ (MG) / CALDAS NOVAS (GO). Período de 23 a 30 de abril. Pensão completa. Saída matutina. Hospedagem no Hotel Colombo (Araxá/MG) e Bougainville Thermas Clube Hotel (Caldas Novas/GO). City tour e passeios locais.

SESC Paraíso

de abril. Pensão Completa. Saída noturna. Hospedagem no Sesc Blumenau.

SESC Paraíso

Março 97

Parque Estadual da Cantareira/ Trilha da Pedra Grande (monitorada), mirante da Pedra Grande e Trilha do Lago. Lanche incluso. Dia 6 de abril.

Raízes da Dança Desenvolva o corpo com a criatividade e a expressão que só as danças folclóricas, nacionais e internacionais, podem proporcionar. Orientação de Piroska Zednik. Quintas, às 13h. Início dia 6. Sesc Pompéia Temporadas de Férias No município de Bertioga, litoral pau­ lista, o Sesc mantém um dos maiores centros de férias e lazer do país, com capacidade para hospedar aproxima­ damente mil pessoas/dia. O Sesc Bertioga conta com completa infraestrutura de lazer e recreação, dispon­ do de ginásio de esportes, canchas de bocha, quadras de tênis, quadras poliesportivas, pista de cooper, campo de futebol, minicampo, biblio­ teca, parque aquático, salas de jogos e cinema, além de pista de dança e lanchonete. Uma equipe especializa­ da programa e desenvolve atividades diárias de recreação e lazer, inclusive na praia. Estadas em regime de pen­ são completa. Períodos de estadas em Maio/97:14 a 21 de maio e 22 a 29 de maio. Pacote especial Dia do Trabalho - 30 de abril a 4 de maio, acréscimo de 20% sobre a diária nor­ mal. As inscrições para o sorteio de vagas para os períodos disponíveis deverão ser efetuadas de 3 a 14 de março/97, diretamente no Sesc Paraíso. Comerciários da capital que desejarem devem contatar a Unidade solicitando formulário específico para inscrição, via Fax n2 (011) 885.5854 ou correio. Diárias de R$ 20,00 (comerciá­ rios matric.).

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B Bauru Terceira Idade Curso de Informática para Terceira Idade. Convênio com a escola Dataflash, exclusivo para partici­ pantes da Escola Aberta da Terceira Idade. R$15,00 (mensal).

Infantil Curumim na Páscoa. Neste mês, o Curumim dará maior enfoque ao módulo Relação com a Sociedade, através do tema Páscoa. Será reali­ zada oficina de culinária para con­ fecção de ovos coloridos e bombons, oficina de pintura em tecido, de bordado, de literatura, de teatro e de jornal, além de atividades recrea­ tivas como marcenaria, desenho, pintura e outras. Início dia 3.

SESC Bauru - Av. Aureliano Cardia, 671. Tel: (0124) 23-6344.

C a m p in a s _________________ Música CONCERTOS SESC NA CATEDRAL. Programa de difusão da música erudita, através da apresentação gratuita de grandes intérpretes deste gênero musical. No dia 3 de março apresentam-se os irmãos Maria José Carrasqueira - piano - e Antonio Carlos Carrasqueira - flau­ ta- com um repertório de música erudita brasileira que inclui Carlos Gomes e Villa-Lobos, entre outros. Dia 03, às 21 h.

ORIGAMI. ETAPA II. Orientação de

Dante & Beatriz

Sachiko Tiba. Para quem já tem noção de Origami. Formas geométri­ cas e básicas em composição. Dias 13, 20 e 27 de março (continua nos meses de abril e maio).

No Dia Internacional da Mulher, o Sesc

CRIAÇÃO E MONTAGEM DE BIJUTERIAS. Orientação de Maria

Ribeirão Preto

apresenta O Amor de Dante por Beatriz. O espetáculo é um tributo do ator Celso Frateschi à sua mulher Edith Siqueira, falecida há alguns meses. Direção de Elias Andreato. Confira no Roteiro

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Glaucia. Técnicas básicas de mon­ tagem de bijuterias com "kits" e noções de tendências da moda em bijuterias. Dias 12,19 e 26 de março (continua no mês de abril).

SESC

Campinas - Av. Penteado s/n. Portão 7.

Heitor

C a tanduva

de resgate da memória arquitetôni­ ca, cultural, econômica e humana da cidade, com valiosíssima contribui­ ção dos diferentes grupos étnicos formadores da base populacional.

brasileiros em praças, feiras, asso­ ciações de bairros e centros comuni­ tários. As exibições acontecerão no SESC, na Praça José Bonifácio e Centros Comunitários da periferia. De 19 a 22. Evento gratuito.

Especial MULHER, ESPORTE E ARTE. Even­ to de caráter abrangente, em que as atividades propostas homenagea­ rão a mulher durante todo o perío­ do, através de performances, vivên­ cias, demonstrações e espetáculos. Dia 8, das 9h às 22h.

JOGOS INTEREMPRESAS COMER­ CIAIS. Este projeto pretende envol­ ver empresas comerciais da cidade (comerciários dependentes) em grupos setorizados todo o ano, con­ cretizando um conjunto de ativida­ des esportivas, recreativas, culturais e de lazer, criando envolvimento, interação e organização da própria empresa e dentro do "segmento comercial" na comunidade como um todo. Nos meses de março e abril estaremos atendendo o seg­ mento comercial dos supermerca-dos e similares e o corredor comer­ cial da rua Minas Gerais, de 16 a 13.

Infantil CURUMIM, 1001 BRINCADEIRAS. Atividades onde através de ofici­ nas, gincanas, teatro e recreação, as crianças inscritas no projeto Curumim conhecerão o desenvolvi­ mento diário do programa, partici­ pando das atividades livremente, propiciando sua integração com os instrutores, servidores, espaço físi­ co e fazendo novos amigos. De 13 a 27, das 13h30 às 17h.

S esc Catanduva - Pça. Felício Tonello, 228. Tel (0175) 22-3118. P ir a c ic a b a Música PASSOCA. A música de Passoca tem se caracterizado pela dualidade cidade/campo (a poesia urbana sobre o suporte musical da viola caipira), o que poderá ser confirma­ do neste seu novo show Sabiacidade, com composições recentes que fazem parte do CD que leva o mesmo título. Dia 14, às 21 h. R$ 3,00 (comerciário matric. e estu­ dante) e R$ 6,00 (outros).

Exposição MUSEU DE RUA. Exposição itine­

Especial

rante História do Comércio Catanduvense, de 3 a 27, no Colégio Comercial Catanduva. Painéis foto­ gráficos que compõem um acervo

CINE MAMBEMBE. Projeto de dois jovens cineastas, Laís Bodansky e Luiz Bolognesi, o Cine Mambembe realiza exibições de curta-metragens

Esportes COPA DO COMÉRCIO PIRACICABANO. É o primeiro e um dos princi­ pais eventos esportivos de integra­ ção entre os comerciários de Piracicaba, representando as suas respectivas empresas de trabalho. Os jogos serão disputados nas modalidades de futebol social, fute­ bol de salão, vôlei masculino e feminino, além de outras atividades recreativas e culturais na abertura e no encerramento do evento. De terça à sexta, a partir das 19h30. Abertura: dia 9, às 9h. Prosseguirá até 25 de abril.

SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel: (0194) 34- 4022.

R ib e ir ã o P r e t o ___________

OAMOR DE DANTE POR BEATRIZ. Baseado no texto Vida Nova, de Dante Alighieri, escrito por volta de 1292. Narra o impacto de se apaixo­ nar por Beatriz e perdê-la, morta aos 24 anos de idade. O espetáculo é um tributo do ator Celso Frateschi à sua mulher Edith Siqueira, faleci­ da há alguns meses. Direção de Elias Andreato. Dia 5, às 21 h. Teatro Municipal. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Grátis.

Especial ZVI GOTHEINER AND DANCERS. O espetáculo apresenta trabalhos com uma dimensão extraordinária e coreografia rigorosa, misturando dança moderna e folclórica com os tradicionais elementos do balé, uti­ lizando os movimentos do corpo inteiro. A Companhia tem se apre­ sentado em Nova York no Joyce Theater, The Fiorello Festival, Lincoln Center out of Doors, Central Park's Summer Stage, The Dance Center at 14th Street e The Cunningham Theater, e também, em outros importantes aconteci­ mentos da dança nos EUA, como American Dance Festival, The Utah Arts Festival, The Milwalkee Project e University of Washington, entre outros. Na Europa, já se apresentou na Alemanha e na Áustria. Dia 21, às 21 h, no Teatro Municipal. Grátis.

SESC Ribeirão Preto- Rua flbiriçá, 50. Tel. (016) 610-0141.

Março 97


INTERIOR S ão J osé

do

R io P r e t o

OMSTRAB. Espetáculo de dança em que são colocadas em cena pesquisas rítmicas e gestuais, de forma viva e atuante, com o próprio corpo. As manifestações da dança de rua são contrapostas com o gestual do homem urbano. A explora­ ção da percussão corporal é o ponto alto do espetáculo. 0 O M S­ TRAB participou da Biennale de Ia Dance, em Lyon - França, em 1996. Apresentação de Fernando Lee e Sergio Rocha. Dia 14, às 20h. No Hall das Piscinas.

Especial ZVI GOTHEINER AND DANCERS. Espetáculo com a Cia. de Dança Americana. Trata-se de uma com­ panhia ativa, que se apresenta com muita dinâmica e vitalidade desde 1989. Com apresentações nos Estados Unidos e Europa, Zvi Gotheiner And Dancer cria traba­ lhos com uma dimensão extraordi­ nária e uma coreografia rigorosa, misturando dança moderna e fol­ clórica com os tradicionais elemen­ tos do balé, utilizando os movimen­ tos do corpo inteiro. Dia 18, às 20h30.Teatro.

SESC São José do Rio Preto - Av. Francisco Chagas Oliveira, 1333. Tel: (0172) 27- 6089.

S a n t o s ___________________ ^CONTINUA... TUDO BEM - Tarcí­ sio Meira e Glória Menezes estre­ lam uma seqüência do espetáculo Tudo Bem no Ano que Vem, ence­ nada há vinte anos. Eles contam a história de um casal de amantes adúlteros que se encontram uma vez por ano. A direção é de Marco Nanini. Dias 8 e 9 de março, às 21 horas, no Teatro. Música ZÉLIA DUNCAN - Uma das revela­ ções da MPB vem pela primeira vez a Santos. Seu show contará com antigas e novas canções de seu recente LP. Atualmente, a música "Enquanto Durmo", tema da novela Salsa e Merengue, é uma das mais pedidas na MTV e nas rádios pau­ listas. Dia 15, às 21 h, no Teatro.

Oficina MULTIOFICINA DE CRIAÇÃO - Sob a coordenação do artista plástico Luís Hamen, nove artistas com variadas formas de expressão em

Artes Plásticas conduzirão os parti­ cipantes a uma viagem pelo mundo da criação artística. Esta oficina per­ mitirá o contato direto com diferen­ tes linguagens, numa perspectiva de ampliação da percepção da rea­ lidade. Pintando, modelando, dese­ nhando, esculpindo, gravando, o maior interesse demonstrado no decorrer do projeto servirá para determinar com que o aluno mais se identifica. De 11 a 29, das 18h30 às 21 h30, na Oficina 1.

Infantil POEMAS PARA BRINCAR - Espe­ táculo que mistura a poesia unida à linguagem mágica dos bonecos de vara e à música, instigando a brinca­ deira e a imaginação. Com As Graças. Dia 23 de março, às 16 horas, no Espaço Cultural Curumim. SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel (013) 227-5959.

S ã o C a r l o s ______________ Teatro NO ALVO. De Thomas Bernhard. Direção de Luciano Chirolli (indica­ do para o Prêmio Shell). Figurino de J.C. Serroni. Com Maria Alice Vergueiro (Troféu Mambembe de melhor atriz 1996), Agnes Zuliani, Marinez Lima (do grupo de idosos do SESC Pompéia) e João Carlos Andreazza. Tragicomédia de humor ácido que desmascara o discurso político e cultural das classes domi­ nantes e discute o papel do artista na sociedade. Uma mãe cruel e autoritária, viúva de um proprietário de uma fundição, vive uma relação sadomasoquista com a filha e um jovem escritor. Dias 04 e 05, às 20h30. Teatro SESC São Carlos. Censura: 12 anos. Ingressos: R$ 2,00 - comerciários, dependentes e ter­ ceira Idade; R$ 5,00 - usuários e estudantes com carteirinha; R$ 10,00 - outros.

Especial MOSTRA DO NOVO CINEMA BRA­ SILEIRO. Filmes brasileiros inédi­ tos e de produção recente inaugu­ ram os equipamentos de projeção em 35 milímetros do Teatro do SESC São Carlos. A abertura conta com a exibição de São Paulo, A Symphonia da Métropole, cópia restaurada do filme dirigido por Rudolpho Lusting e Adalberto Kemeny, de 1929, com performan­ ce ao vivo dos músicos Livio Tragtenberg e Wilson Sukorski. De 25 de março a 6 de abril, às 16h30 e 20h30. Teatro.

SESC São Carlos - Av. Comendador Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 272 7555.

S ão J osé

dos

Campos

Música PROJETO DUO LIVRE. Dando início à sua programação anual, o projeto Duo Livre apresenta o trabalho do Duo Bem Temperado formado pelos músicos José Eduardo Gramani (rabecas) e Patrícia Gatti (cravo), no show À Moda da Casa. Dia 20, às 20h30, no auditório. R$ 3,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 5,00 (público eventual).

ZVI GOTHEINER AND DANCERS. Espetáculo que retoma a progra­ mação do Projeto Sesc Dança. Com a companhia americana Zvi Gotheiner and Dancers, que realiza um trabalho coreográfico misturan­ do dança moderna e folclórica com os tradicionais elementos do balé, utilizando os movimentos do corpo inteiro. Dia 25, às 21 h. WORKSHOP com a companhia americana Zvi Gotheiner and Dancers. Dia 24, às 14h30. Grátis.

SESC São José dos Campos - Av. Dr. Adhemar de Barros, 999. Tel (0123) 22-9811.

T aubaté Especial PROJETO SESC VERÃO 97. Dia 01, manhã e tarde, oficina de constru­ ção de pipas e dia 02 (encerramento) - revoadas das pipas confeccionadas na oficina. Estas atividades serão coordenadas por Carlos Alberto Zeotti, renomado pesquisador da arte de planejar, construir e manejar pipas e que teve seu trabalho expos­ to em vários países do mundo.

Dança Internacional

Música MÚSICA NO QUIOSQUE. Apresen­ tações ao vivo de artistas e grupos locais e regionais. MPB, samba e pagode. Sextas-feiras, às 20h; sába­ dos, às 17h e domingos, às 16h. Destaque para: Banda Saigon, dia 2; Banda Asas, dia 7; dia 9, Grupo Prazer de Sambar Grupo Movimento, dia 14; Grupo Ciranda, dia 16; Grupo Favo de Mel, dia 21; Banda FullGás, dia 23; Grupo Divina Luz, dia 28 e Grupo Rota Brasileira, dia 30. Grátis. SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel: (0122) 32- 3566

A companhia Zvi Gotheiner & Dancers, dos Estados Unidos, se apresenta nas unidades do interior. Confira o programa na sua cidade.


q u e r o a n d a r p e l a m i n h a c i d a d e ... L uiz W

ilson

P ina Paulo Sayeg

m dos temas que começa a fazer parte da agenda política dos administradores públi­ cos é o das pessoas com alguma forma de deficiência, denomina­ dos genericamente como “defi­ cientes”, termo esse que inclusive mereceria ser melhor discutido. A nova legislação, em algu­ mas cidades, determinando certas medidas práticas para acesso das pessoas a locais de uso público, produziu melhorias significativas para a circulação dessas pessoas. O problema, entretanto, é muito mais amplo, e está completamen­ te inter-relacionado com todas as demais questões sociais. Circular pelas nossas cidades, usar os nossos transportes públi­ cos, entrar e sair das casas, pré­ dios, escolas, hospitais, shoppings centers, centros esportivos e culturais, bares e restaurantes, hotéis, lojas, não exige apenas rebaixamento de guias e colocação de rampas ou de elevadores. As pessoas com algum tipo de defi­ ciência convivem e têm de superar, pelo menos, uma dupla barreira física, e mais do que isso, uma insidiosa e muito sólida barreira invisível e imaterial, porém a pior de todas, a comportamental. A dupla barreira física é evidente: em primeiro lugar, com algumas exceções, as construções no Brasil não seguem ainda, critérios de acessibilidade, para que os deficientes físicos possam entrar e sair dos seus ambientes sem dificuldades. Segundo, o outro componente dessa dupla barreira: às vezes, é até possível entrar e circular pelo espaço construído. Mas não há possibilidade de se chegar até o mesmo. As vias públicas não permitem esse deslocamento. Ou mesmo permitem, ocasionalmente, a circulação por um determinado trecho, até se encontrar o próximo obstáculo intransponível.

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Porém, mais grave ainda é exatamen­ te aquela característica social que cria tais obstáculos materiais e opõe outros mais, estes de natureza imaterial, porém não menos sólidos e de difícil transposi­ ção: o comportamento sócio-cultural da coletividade. Este comportamento começa por construir sem pensar nas pessoas com deficiência. Pensa nas construções ape­ nas para as pessoas que não têm algum tipo de dificuldade de locomoção. Continua por excluir as pessoas com defi­ ciência das atividades cotidianas de nossa cultura - o trabalho, a educação, a escola. E conclui com muita eficiência o seu pro­ cesso ao tratar essas pessoas como “dife­ rentes”, como se elas não tivessem alma, energia, capacidade, inteligência, voz... Com tantas barreiras, está cada vez mais difícil caminhar pelas nossas cida­ des, principalmente pelas maiores. O entulho na calçada; o pavimento sem

conserto; os buracos e as saliências, as obras das companhias concessio­ nárias de fornecimento de luz, água, gás; os acessos para veículos. Já temos praças, em São Paulo, com garagem de prédio exatamente no seu miolo, e essa construção foi autorizada e recebeu alvará para funcionar... Discreta e silenciosamente, e em várias ocasiões nem tanto assim, essas pessoas até então excluídas da vida social, por causa de suas “defi­ ciências”, foram se reunindo, organizando-se, criando mecanismos de comunicação e de reivindicação. É graças a esses movimentos, assumi­ dos e acompanhados por outras pes­ soas de boa vontade e por algumas instituições, que os dirigentes públi­ cos foram alertados para essa ques­ tão. Com o resultado prático, entre outros, das novas legislações perti­ nentes ao caso. O que elas reivindicam? Simplesmente o direito à inclusão social. De poder participar, como todos os demais, de todas as atividades próprias ao ser humano, em todos os lugares, sem obstáculos físicos ou culturais. Sem a dupla barreira física e sem a barreira do comportamento. Eles não são os “ou­ tros”. Eles são o que todos nós somos. Seres sujeitos às mesmas características imperfeitas da natureza humana. Deveríamos estar mais atentos ao que é postulado, pois se aplica a todos nós: o conceito de inclusão considera a plena aplicação de todos os direitos - civis, políticos, econômicos, culturais e de desenvolvimento - a todas os indivíduos, independentemente de sexo, raça, língua, religião ou deficiência (física, mensal, sensorial etc.). Já estamos no momento de pensar mais e melhor sobre as soluções práticas que esse conceito fundamenta. Inclusive, para poder afinal andar um pouco mais livremente pelas nossas cidades.

Março 97


SESC RIO PRETO UM ESPETÁCULO PERMANENTE

La n a o poi Le parar.


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Av. Manuel Alves S oares,1100 © 520 9911 Rua Bom Pastor, 822 © 273 1633 Av. Projetada, 1000 © 944 7272 Rua Florêncio de Abreu, 305 © 228 7633 Av. Paulista, 119 © 284 2111 Av. Rebouças, 2876 © 211 8474 Rua Clélia, 93 © 871 7700 Rua Abílio Soares, 404 © 889 5600 Rua Piauí, 554 © 453 8288

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