Revista E - Março de 1998 - ANO 4 - Nº 9

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NESTA EDIÇAO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor-Assistente: André Rosem berg Diretor de Arte: Paulo Editor de Arte Jr: Ricardo Lara Arte: Antonio Barbosa Revisão: Ligia Mitiko Kawano Colaboradores: Julio Cesar Caldeira, Eliana A ssum pção e Artur Voltolini Supervisão Editorial: Jesu s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia A ssistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glênn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cerqueira Leite, Ana Paula Malteze Mancebo, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristianne Lameirinha, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Maiu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Marcos Roberto Laurenti, Maria Lúcia Freire de Paula, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. fax. (0111284-1357. Jornalista Responsável: Miguel de Almeida M T B 14122. A Revista E é um a publi­ cação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. Nenhum a pessoa está autorizada a vender anúncios. Esta publicação está disponível no Universo Online: ww w.uol.com .br

S Ä O

P A U L O

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: AbramSzajman M em bros E fetivos: Aldo Minchillo, A ntonio Funari Filho, Carlos Alberto

Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo V am pré do Nascim ento, Ivo Dall'Acqua Júnior, João Pereira G óes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, M anuel H enrique Farias Ram os, Orlando R odrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. S u p len tes: Alcides Bogus, A m adeu C astanheira, Arnaldo Jo sé Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, H enrique Paulo M arquesin, Israel G uinsburg, Jair Toledo, Jo ão Herrera M artins, Jo rg e Sarhan Salom ão, Jo sé M aria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, Jo sé S antino de Lira Filho, Roberto Mário P erosa Júnior, Valdir A parecido dos Santos. R ep resen tan tes ju nto ao C on selh o N acion al. E fetivos: A bram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. S u p len tes: Olivier M auro Viteli Carvalho, W alace G arroux Sam paio, M anoel Jo sé Vieira de M oraes. D iretor d o D ep arta m en to R egional: Danilo S antos de M iranda.

Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que uma cidade deve ter, no mínimo, 15 metros quadrados de área verde por habitante. A partir desse valor, o cotidiano de um cidadão que convive com os problemas da metrópole passa a ser tolerável. O paulistano sobrevive com apenas quatro metros quadrados ! Considerando-se essa conta desabonadora, era de se esperar que os espaços verdes disponíveis fossem respeitados ao extremo. Mas não é isso o que ocorre. Em São Paulo, as praças, responsáveis por oferecer um respiro saudável diante da rudeza urbana do concreto, encontram-se em estado deplorável. Além disso, são esses espaços públicos que servem de palco para manifestações populares, convívio social e suporte das tradições históricas, como é o caso das praças da Sé e República. Responsabilizar exclusivamente o poder público ou o des­ mazelo da população pela situação atual de nossas praças soaria leviano. O problema vai além e apresenta características particulares para cada praça. A matéria de capa deste mês desvenda os motivos que levaram as praças à situação atual. A matéria Os Primeiros Passos de um Artista mostra as difi­ culdades que o mercado impõe para artistas plásticos, músicos e escritores principiantes divulgarem seus trabalhos. As artes marciais ganham inúmeros adeptos no Brasil, mas ao contrário do que mostram os filmes, os praticantes deste lado do mundo não querem briga e buscam nos ensinamentos orien­ tais equilíbrio e bem-estar físico. O aniversário de 50 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem suscita discussões acerca do cumprimento das disposições que ainda não são obedecidas em sua plenitude. O Em Pauta discute se a lei realmente educa ou se é o medo das sanções que nos move a obedecê-la. No Em Cartaz, o cen­ tenário do nascimento de Bertolt Brecht é motivo de homena­ gens nas unidades do interior e um conto inédito de Domingos Pellegrini retrata uma nação gananciosa.

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D a n ilo S a n t o s d e M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC


DOSSIÊ

G e r o n t o l o g ia S ocial

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G l o b a l iz a ç ã o

ISSO MUNDIAL DO

5th WORLD CONGRESS

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59 CONGRESO MUNDIAL DE

P Em outubro, a cidade de São Paulo sediará o V Congresso M undial de Lazer, o tem a é L azer em um a Sociedade G lobalizada - Inclusão ou Exclusão. Contextualizado no final do século, o encontro pretende discutir as possibilidades de ação sobre o lazer e o tempo livre, observando variáveis socioeconôm icas, políti­ cas e culturais que circunscrevem determinadas camadas da sociedade no rol dos excluídos. Somada a isso, a globalização apresenta-se com o fator prim ordial para a análise dessas questões. A cadêm icos, pesquisadores, estudantes e profissionais de diversas áreas, provenientes de várias partes do m undo, estarão presentes neste con­ gresso, organizado em conjunto pelo Sesc, pela World Leisure and Recreation Association (WLRA) e pela Asociación Latinoam ericana de Tiempo Libre y R ecreation (ALATIR). Maiores informações: Sesc Vila M ariana: Rua Pelotas, 141 Sesc on Line: http://www.sescsp.com.br E-mail: leisure@ sescsp.com .br

S e g u r a n ç a A lim en ta r O Centro de Estudos B rasileiros (CEB) da E m baixada do B rasil, em M oçambique, e o Instituto de Relações Internacionais (ISRI) do M inistério de Relações Exteriores e Cooperação daquele país promoveram em dezembro último a palestra Programa Urbano de Segurança Alimentar: A Experiência do Serviço Social do Comércio de São Paulo, proferida por Diva Luisa de Luca, socióloga do Programa de Segurança Alim entar do Sesc-SP. A palestra aconteceu na capital M aputo e foi com plem entada pelo vídeo do Projeto Colheita Urbana, do Sesc Carmo, além de material impresso. O evento contou com a cobertura da tevê local.

O Sesc, em convênio firmado com a Universidade de Barcelona, promoveu em 1996 o curso de Gerontologia Social, sob a coorde­ nação do professor R icardo M oragas M oragas com grande sucesso. A gora, em 1998, a U niversidade de B arcelona pro­ m ove o primeiro curso à distância de Gerontologia Social Aplicada, voltado a profissionais que desen­ volvam trabalhos em instituições e clínicas geriátricas, bem como a orientação a grupos de Terceira Idade. Com duração de dois anos, a proposta explora as novas tecnolo­ gias de inform ação e com unicação, possibilitando aos alunos contato direto com os docentes por um serviço de tutoria individualizada que funciona por telefone, fax e e-

Maiores informações: M aster en Gerontologia Social Formação Continuada - Les Heures Palau de les Heures, Llars Mundet Pg. de la Vall d ’H ebrôn s/n 08035, Barcelona, Espana E-m ail: m gs@ efc.fbg.ub.es Internet: http://www.fbg.ub.es Tel.: (343) (93) 428-4585, ram al 242 F a x :(3 4 3 )(9 3 ) 428-6231

M u d a n ç a G erencial Em continuidade ao processo de reorganização iniciado em fins de 1991,0 Sesc promoveu mudanças na direção de algumas de suas unidades, desta vez em razão da aposentadoria dos respectivos gerentes. Assim, Rui M artins de Godoy assumiu a unidade de Ribeirão Preto, em substituição a Waldemar Roberto; Sebastião Eduardo Costa Martins substituiu Cirso Mendes Silveira, em Bauru; Sérgio Lago é o novo gerente de São Carlos, em substituição a Gilberto Antonio de Castro Motta; em Pinheiros, Marina Avilez substi­ tuiu Jubel Raimundo Cardoso, que assumiu a unidade de São José dos Campos, em substituição a Antônio Gervásio de Paiva Diniz.


Fotos: Eliana Assum pçao

D ir e it o s H u m a n o s C ompletando 5 0 anos, a Declaração Universal dos Direitos do Homem volta a ser discutida

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Espo r t e

O reifor da Universidade Anhembi Morumbi, Gabriel Rodrigues, fala da metodologia do novo curso de Comunicação Cultural

As artes marciais ganham muitos adeptos que buscam equilíbrio e bem-estar físico

Em P auta A Lei educa? Artigos discutem até que ponto a legislação cumpre o papel de despertar a consciência do cidadão

F ic ç ã o O autor Domingos Pellegrini conta a saga de uma nação em estado de coceira

H um or A matéria de capa mostra, o : quadro de abandono das praças da cidade e os motivos de sua deterioração

Marcos Garutti retrata a revolta dos animais

Em C a r ta z A programação do centenário de nascimento de Bertolt Brecht nas unidades do interior, o espetáculo Eu Sou M a is Z eus e os parques aquáticos das unidades campestres são os destaques do Em C artaz. A matéria traz alguns exemplos de caminhos seguidos por artistas principiantes na tentativa de divulgar seus trabalhos

PS Jesus Vazquez Pereira afirma no artigo Estamos lo n g e, m as falta p o u c o ... que é preciso pensar São Paulo sem se espelhar em outras metrópoles

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Estúdio Gaiola


Fotos: Eliana Assumpçõo

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Gabriel Rodrigues 0 reitor da Universidade Anhembi Morumbi fala sobre o curso inédito de Comunicação Cultural que admite a primeira turma neste ano 6

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A dinâmica do mundo atual transfor­ ma antigas atividades em profissões re­ gulamentadas. O mercado competitivo demanda formação sólida e específica para funções até há pouco tempo abertas a todas as tentativas. Nesta entrevista, o reitor da Universidade Anhembi Morumbi fa la sobre o curso de Comunicação Cultural. O mercado de trabalho abre campo extenso para que o novo profissi­ onal se coloque. O perfil do comunica­ dor cultural pode ser verificado há mui­ to tempo entre os técnicos do Sesc e ago­ ra tem possibilidades de ser difundido em outros campos, da música ao espor­ te, das crianças até a Terceira Idade. O que levou a universidade a desen­ volver e ministrar um curso de Comu­ nicação Cultural? Tradicionalmente, a universidade sem­ pre teve uma preocupação em oferecer cursos que outras instituições não ofere­ ciam. Foi dentro dessa perspectiva que percebemos haver uma carência muito grande de cursos para as outras áreas, e o de Comunicação Cultural é um deles. Nós percebemos, também, que a cultura, principalmente numa megalópole como São Paulo, é uma das atividades que re­ quer profissionais especializados para li­ dar com o produto cultural. E isso abran­ ge todas as atividades e eventos ligados a museus, salões de exposições, Masp, tudo o que está ligado à realização da atividade cultural, como música, arte, te­ atro, folclore. Ou seja, há um campo imenso de atividades que acontecem es­ pontaneamente, e que agora o sistema universitário está tratando de organizar. Qual a demanda desses profissionais no mercado? O grande nicho de mercado está na ini­ ciativa privada, para o empreendedor que transforma manifestações culturais em produto mercadológico, contribuindo para o crescimento cultural e social. Ou­ tro segmento muito importante são as parcerias com empresas privadas, que promovem eventos como forma de mar­ keting sociocultural ou promoção e mer­ chandising. Será uma maneira de organi­ zar e analisar essas atividades, sob todos os pontos de vista, para tomá-las impor­ tantes para a cultura e a informação de todos que vivem numa cidade como São Paulo, por exemplo. Além disso, esse

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tipo de profissional pode encontrar cam­ po em agências de publicidade, empresas de comunicação empresarial e institucio­ nal, e haverá também aqueles que terão base para constituir uma empresa pró­ pria. Há uma demanda muito grande de órgãos públicos como a Secretaria da Cultura. Por exemplo, o secretário Mar­ cos Mendonça está realizando uma série de eventos executados por profissionais de outras áreas: organizações de eventos, idéias etc. Nós, em conjunto com a Se­ cretaria, estamos com um projeto para criar um museu da imigração. O ponto crucial, no entanto, é transformar uma antiga hospedaria em um museu e mais tudo aquilo que fez parte da nossa forma­ ção cultural, do nosso próprio processo civilizatório, como fazer de tudo isso, que foi uma atividade espontânea, uma presença na cidade de São Paulo. Não é só o aspecto físico de aproveitamento do espaço, em que entram os arquitetos e engenheiros. Mas como fazer daquela atividade alguma coisa que seja impor­ tante para a cultura e informação de to­ dos os que vivem em São Paulo. Trata-se de uma atividade que precisa ser organi­ zada, analisada sob todos os pontos de vista. Fazer esse museu do imigrante ser realmente visitado por toda a população de São Paulo. Para isso é necessário um profissional especializado, que conheça não só toda a nossa história, mas os mei­ os de tomar essa atividade interessante

de ser vista. Perceba uma coisa: São Pau­ lo é uma cidade que tem poucas coisas para serem vistas. Nós temos teatro, al­ guns museus, mas, por exemplo, para as crianças? Não existe nada. A não ser es­ ses entretenimentos que começam a acontecer agora, mas isso não é cultura. A parte cultural, como tudo aquilo que o homem realizou, precisa ser organizada para que ela seja um elemento de con­ quista cultural de toda a população. Como o curso prepara o profissional? O curso habilitará o profissional a pos­ suir uma personalidade sagaz, estar aten­ to às oportunidades de criação e estraté­ gia, além de criar alternativas de traba­ lho. Em suma, deve ser um profissional que perceba a integração das mídias e fa­ ça uso delas, além, claro, de dominar idi­ omas e sistemas de informática. No cam­ po das disciplinas ministradas no curso, colocaremos o aluno em contato com psicologia, história da arte, direito e eco­ nomia. De maneira geral, é um profissi­ onal que precisa ter um conhecimento bem amplo de tudo, para depois entrar nas áreas de administração e marketing, especialmente do marketing cultural, que hoje no Brasil é colocado em segundo plano. Quando eu falo em marketing cul­ tural, eu falo de todas as possibilidades de encontrar viabilidade para a divulga­ ção de uma atividade dentro da cultura. O profissional formado por esse curso


prova disso são os jovens enchendo os shoppings. E esses profissionais preci­ sarão conhecer as necessidades das di­ versas faixas de público e organizar ati­ vidades.

terá uma visão de arrecadação de recur­ sos muito grande, ou seja, saberá todas as leis, as formas para viabilizar esses ti­ pos de atividades culturais. O comunicador cultural está inserido em um contexto novo que privilegia o setor de serviços. Como o senhor anali­ sa o crescimento da denominada “in­ dústria de serviços”? Cada vez mais se está entrando na área do entretenimento. Porque as pessoas trabalham a semana inteira, elas estão buscando atividades de relaxamento e la­ zer. E o lazer cultural é aquele que agre­ ga, além da mudança de ambiente, co­

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nhecimento e informação. E principal­ mente em São Paulo, que é uma cidade que não possui belezas naturais, o indiví­ duo vai precisar ter, cada vez mais, uma série de atividades culturais. Como deve atuar o comunicador cultural, considerando-se as dispari­ dades de idade e condição social do público? Ele será capaz de montar uma expo­ sição em um museu, de fazer um espe­ táculo musical, e até de viabilizar uma grande m anifestação folclórica. São Paulo não tem, por exemplo, atividades culturais de final de semana. A maior

A comunicação cultural não tinha uma regulamentação específica. Ago­ ra conta com um curso que desenvol­ ve conceitos técnicos e científicos. Isso realmente faz diferença significativa? Nós partimos do seguinte princípio: quando é que existe lazer? Sempre nos fins, ou fim de semana, fim do mês, fim do trabalho (que seriam as férias), fim da vida (quando chega a aposentadoria). Posto isto, toma-se uma cidade como São Paulo: se você analisar, toda a parte ligada ao espor­ te significa ordem, ou seja, é uma ativida­ de que demanda organização administrati­ va. O mesmo acontece com a cultura em todas as suas manifestações. Com isso será necessário alguém que conheça cultura, al­ guém que saiba aplicá-la a diversas faixas de idade, tanto de empreendimentos, quan­ to de atividades, ou de eventos que possam chamar a atenção da população. Por exem­ plo: quando a gente fala em um aconteci­ mento cultural, ele é co-participativo, ou seja, a pessoa adquire alguma coisa. Quan­ do você vai assistir a uma partida de futeboi, você é apenas um espectador. Na arte e na cultura, você além de “ver o espetáculo”, aprende. Então, há necessidade de uma formação humanística e cultural muito grande. E, além disso, uma administração de negócios. É preciso planejamento administrativo, planejamento na produção de um evento e também desenvolvimento temático. Voltando àquela questão de cultura para as crianças, na Cidade do México, um país diferente em virtude de possuir uma raiz histórica muito grande, todas essas culturas estão sintetizadas nos museus. Você vai a qualquer hora do dia, e em qual­ quer dia da semana, e vê crianças tomando nota daquilo tudo. Por quê? Porque faz parte do próprio conceito de cultura. Lá, eles são bastante nacionalistas, e as própri­ as escolas procuram mostrar qual a forma­ ção dessas crianças, elas desde muito cedo vêm de todo o país para conhecer os mu­ seus. Isso não existe aqui. Dentro dessa questão, como o comuni­ cador cultural saberá discernir o que oferecer a cada grupo específico de pessoas?

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Haverá pesquisas em função da faixa de idade, do poder aquisitivo e da cultu­ ra. A cultura é um bem importante como educação a ser transmitida para todas as gerações. Por exemplo: os idosos irão, talvez, querer ver algo mais tranquilo. Num evento cultural ligado à criança, você precisará de elementos para o en­ tretenimento infantil, fazendo com que a cultura em si, que esteja sendo apresen­ tada, apareça em segundo plano. É o que a TV Cultura consegue fazer, por meio do divertimento ela procura ensinar e mostrar informação de boa qualidade. Como o senhor disse, o comunicador cultural trabalha com o bem cultural. Mas de qual concepção do termo esta­ mos falando especificamente? A cultura aqui precisa ser a mais am­ pla possível e necessita estar ligada às nossas tradições. Não adianta falar so­ bre a cultura greco-romana, por exem­ plo, se nós estamos deixando de mostrar quem nós somos. Este será um questio­ namento do próprio curso e um aspecto muito importante. Por exemplo, São Paulo já trouxe Monet, isso é muito im­ portante, mas eu penso que seria mais significativo mostrar Portinari do que qualquer outro artista estrangeiro. O tempo livre das pessoas vem sendo gasto cada vez mais em casa, onde se tem amplas possibilidades de entreteni­ mento. Assim, a casa se torna um lugar onde as pessoas despendem o tempo. E a comunicação cultural parece vir con­ trária a essa tendência, pois pretende ti­ rar a pessoa de casa e colocá-la em con­ tato com outros ambientes e situações. Como se trabalha esse contraponto? Essa tendência, que nós percebemos muito mais na teoria, de que a pessoa fica em casa em virtude de toda essa facilida­ de proporcionada pelos instrumentos de comunicação, também se contrapõe à ne­ cessidade de ficar em casa por causa da violência, das dificuldades de transportes etc. Mas, evidentemente, mostrar o espe­ táculo ao vivo será um dos condicionan­ tes para tentar tirar a pessoa de casa. É uma tendência ficar em casa, mas, cada vez mais, os jovens, principalmente, que­ rem ir para a ma. E o comunicador cul­ tural vai estabelecer diversos entreteni­ mentos que possam, aliados à cultura, se­ duzir as pessoas para participar.

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Qual o perfil da pessoa que procura o curso de Comunicação Cultural? Nós esperam os lidar com pessoas que tenham uma certa tenacidade para alcançar objetivos, tenha desenvoltura e clareza na exposição de idéias. O curso exigirá uma preparação em ocio­ nal para enfrentar pressões e críticas dos eventuais clientes e da própria opinião pública. Mas acima de tudo, pessoas que tenham a sensibilidade de perceber que estamos em um novo momento. O comunicador cultural lida com fa­ tores psicossociológicos que traçam o perfil de determinado povo. No Bra­ sil há alguns exemplos deploráveis li­ gados à presença de público, como o desrespeito às medidas de segurança ou a ganância exagerada de empresá­ rios que tangenciam o papel do novo profissional. Ele estará preparado para dominar esses problemas graves e frequentes? Sim. Toda essa parte de comportamen­ to do público será abordada no curso, além do planejamento de eventos. Como traçar um perfil do comunica­ dor cultural? Um profissional com muita base cultu­ ral e com uma sensibilidade muito gran-

de para perceber quais são as necessida­ des culturais da população. Antes de existir esse curso, muita gen­ te propunha-se a fazer comunicação cultural. Alguns até com muito êxito, outros nem tanto. O Sesc, por exem­ plo, é uma instituição que costuma fa­ zer um excelente trabalho com o públi­ co. Como o senhor analisa a comunica­ ção cultural do Sesc? Nós tivemos muito intercâmbio com o Sesc por causa do turismo, que está li­ gado à recreação, principalmente turis­ mo dentro da cidade que é uma coisa que o Sesc faz muito. Houve um acom­ panhamento de nossa parte no aspecto científico de trazer profissionais do ex­ terior para analisar os cursos que o Sesc dá, principalmente na área de recreação. O senhor acha que esse curso de Co­ municação Cultural pode preencher as lacunas deixadas pela educação provi­ da pelo poder público? Explico, o co­ municador cultural também faz as ve­ zes de educador? Sim, claro. As pessoas muitas vezes aprendem mais informalmente. Por exemplo, todas as fases que a criança vê muito mal nos livros pode ser reposta em um museu onde a criança poderá ligar entretenimento, recreação e cultura. ■

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A praça foi concebida para ser um lugar perfeito para o convívio social e deve conviver em harmonia com todo o conjunto urbano da cidade. Porém, é necessário que ela esteja em perfeitas condições de uso, limpa e bem cuidada. Para isso, torna-se imprescindível afastar o problema que niais a am eacarr« ;i


Fotos: Eliana Assumpção

As praças d e São Paulo estão em estado lastimável. A direita, a Praça M arechal Cordeiro de Farias, no final da Avenida Paulista. N a página anterior, uma vista utópica da Praça da Sé

im agem que abre esta matéria mostra a Praça da Sé em estado quase utópi­ co. Tirada de um ângulo estratégico, em um domingo de muito sol, a foto contou com a sensibilidade da fotógrafa que capturou somente seus aspectos positivos. Ilusão. No cotidiano da cidade, a realidade é opos­ ta. A maioria das praças paulistanas encontrase em situação deplorável e, mesmo as mais centrais apresentam graves problem as de m anutenção. Sem o filtro intencional das lentes, o estado atual das praças se assemelha mais com o ilustrado pela foto da Praça M arechal Cordeiro de Farias (acima). Tradicional ponto de encontro dos citadi­ nos, as praças provêem um respiro para a geo­ grafia intrincada das grandes metrópoles. Em meio à paisagem urbana, com põem o lugar de refresco e descanso justo, paragem revigoran­ te para os dias agitados, além de ser palco dem ocrático para manifestações artística e reuniões populares. Na verdade, este conceito está escondido sob a dura realidade que se abateu sobre as praças paulistanas. Salvo raras exceções e m o­ mentos particulares esses espaços quase bucó­ licos vêm sofrendo um grave processo de de­ gradação. Suas consequências danosas espalham-se por quase todas elas e repulsam a fre­ quência dos paulistanos. São vários os reflexos da deterioração: a gra­ ma alta e descuidada, a falta de equipamentos de bem-estar (sanitários, bancos e brinquedos),

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o mal planejamento dos espaços, pavimentos depredados e pichações. A óbvia constatação traz a reboque uma indagação capital. Se as praças encontram-se dessa maneira, de quem é a responsabilidade? Há, sem dúvida, várias res­ postas que levantam os mais diversos vilões. A prim eira tentativa é da Secretaria das A d­ ministrações Regionais (SAR), órgão respon­ sável pela manutenção e zelo das praças. “A l­ gumas, quando não são frequentadas pela co­ m unidade, adquirem um aspecto de abandono, e isso leva à tom ada do local por marginais e m endigos” , propõe Ciro Tuttoilmondo Neto, engenheiro da SAR. Para o engenheiro, a in­ vasão indesejada resume as causas que condu­ zem à deterioração. D epois, prossegue: “Além disso, a degradação depende da grande circu­ lação de transeuntes” . Por fim , completa: “A utilização precária dos espaços e sua má ocu­ pação também contribuem” . Ou seja, se o lo­ cal é pouco utilizado, ocorre deterioração, por outro lado, o excesso também prejudica. Concluir banalidades é fácil. Afirmar que a culpa recai exclusivam ente no povo, mal-edu­ cado, ou no poder público, incompetente, soa­ ria leviano. A lém disso, as razões que levaram as praças à situação sofrível atual devem ser vasculhadas além da corriqueira desculpa da “falta de dinheiro” ou “não temos pessoal” . U m a Q u e s t ã o d e P r io r i d a d e

A segunda tentativa de responder à questão colocada acima foi de José Eduardo Lefèvre,

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França Cicero

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Exemplo raro: a Praça Gastão Vidigal, que possui os equipamentos em ordem para deleite das crianças (acima). Já, na Vila M adalena, a praça sem nome está na desembocadura de uma rua tranquila. O mato alto e o desmazelo com os equipamentos afugentam a população que não tem bancos nem sombras para o descanso (acima, à direita). A Praça do Pôr-do-Sol era o refúgio dos namorados, mas a violência e o descaso a tornou quase deserta. Um dos panoramas mais privilegiados da cidade, o paisagismo mal planejado atrapalha a vista (página seguinte)

chefe do Departamento de Operações Urbanas da Emurb (Empresa M unicipal de U rbaniza­ ção): “A rigor, é de responsabilidade do poder público tom ar conta das praças da cidade. Acordos e acertos são feitos para que haja uma maneira de melhorar a qualidade dessas pra­ ças” . Porém, o arquiteto admite que “a prefei­ tura tem grandes falhas e faltam recursos para tornar as praças mais tranquilas” . Do depoimento emerge o primeiro argu­ mento concreto: a falta de recursos. É verdade que o dinheiro anda curto e a administração municipal não consegue gerir o próprio patri­ mônio. M as, mesmo diante da carência pecu­ niária, algumas praças recebem tratamento privilegiado. Por quê? “Todas as ações da prefeitura são uma ques­ tão de prioridade e as praças só se tornam prioridade quando há uma pressão popular” , revela o engenheiro da SAR. Fica implícito na justificativa que o poder público atua prefe­ rencialmente nos locais onde há grita da popu­ lação. E esses locais, normalmente, são aque­ les em que existe maior visibilidade da mídia. Um bom exemplo é a Operação D ignidade, em curso nas praças da Sé e República, cujo objetivo o próprio nome insinua e visa, nas pa­ lavras de Tuttoilmondo, “devolvê-las à popu­ lação” . O eufemismo significa, ao menos nos locais citados, a retirada dos camelôs. Neste caso, os ambulantes são sinônimo de deterio­ ração. Há um pequeno porém. As barraquinhas de bugigangas, comidas e quêtais não contavam com a unanimidade negativa que se acreditava. Antônio Carlos Clemente, dono de uma loja de confecções na região da Praça da Sé, admite que a praça ficou mais bonita, po­ rém lamenta, por incrível que pareça, a queda das vendas: “O único problema da praça eram os trombadinhas (batedores de carteira), que

muitas vezes recebiam cobertura de alguns am bulantes, mas quando os camelôs saíram, o fluxo de pessoas diminuiu bastante e, embora as barraquinhas tenham uma clientela especí­ fica, muitas pessoas que com pravam deles acabavam comprando alguma coisa das lojas tam bém ” . N a verdade, tudo depende da concepção com que se encara as barraquinhas. Aos sába­ dos, na Praça Benedito C alixto, algumas de­ las são instaladas para vender artesanato, an­ tiguidades, livros e com ida. Um decreto re­ cente da prefeitura considerou a aglomeração um ato cultural, incentivando a feira. Já na Praça da República, o evento teve um outro fim: o banimento. F alta P l a n e ja m e n t o

A pesar de controversa, a questão dos am bu­ lantes é apenas uma dentre os problemas que afligem a praça. Inúmeras são as razões para a degradação. A sujeira e a falta de zelo, por exemplo, contribuem para a imagem negativa que muitas delas passam ao público. “As pra­ ças, em média, recebem a visita dos garis uma vez por dia, normalmente pela manhã. No caso de praças mais frequentadas, uma nova limpeza é feita no final da tarde” , explica Tut­ toilmondo. Faxineiros, jardineiros, pedreiros, encanadores, eletricistas e policiais civis da Defesa do Patrimônio Histórico são, geral­ mente, os profissionais envolvidos na manu­ tenção. Arquitetos e urbanistas entram em cena no caso de alguma reparação excepcional ou da restauração de um monumento. “Mas São Paulo é muito grande e possui muitas pra­ ças. Geralmente faltam recursos para que esse acompanhamento seja feito como se deve.” Analisando o discurso, nota-se de cara uma contradição entre a retórica e a realidade. Uma

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rápida espiada pelas praças da cidade revela que nem sempre os garis estão presentes e se, por acaso, cum priram o dever, a limpeza foi insuficiente. E, mesmo que o serviço tenha sido realizado de m aneira exemplar, há a ca­ rência de outras benfeitorias como a jardina­ gem (como no exemplo das praças da Coruja e do Pôr-do-Sol, ambas na Vila M adalena) ou a manutenção dos equipamentos. A urbanista M aria A ssum pção, ganhadora de um concurso para revitalização do Parque Dom Pedro, critica a falta de planejam ento das praças, pois “foram criadas no recalque do desenho urbano” . Isso significa que seus contornos arquitetônicos surgiram das so­ bras dos recortes de lotes. “A ssim , m uitas praças estão situadas em barrancos ou encos­ tas, os lugares em que não cabiam as casas” , conclui. O resultado é o pior possível. “A Praça do Pôr-do-Sol é uma das últimas vistas panorâ­ micas da cidade, onde ainda é possível obser­

Um Pouco de História Praça, piazza, square, namesti, place, plaza, ágora, platz, seja em que língua, país ou cultura, as praças têm importância fundamental na pais­ agem urbana de qualquer cidade. Na origem, na Grécia Antiga, as ágoras situavam-se aos pés dos prédios públicos onde os cidadãos se encon­ travam para discutir política e exercer a democ­ racia direta. Do ponto de vista urbanístico, elas consistiam meros alargamentos que propor­ cionavam um respiro ocasional para as ruas del­ gadas e tortuosas.

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var os limites de São Paulo. M as o paisagismo que a adorna foi inadequado. Foram plantadas árvores muito altas que interferem na perspec­ tiva” , explica a arquiteta. A degradação reflete-se em fatos diversos e de difícil solução, mas m uitas v ezes, m es­ mo com a notória lacuna financeira do m u­ nicípio, poderia ser estancada se evitada há mais tem po. É isso que diz P edro Cury, p re­ sidente do Instituto de A rquitetos do B rasil: “A P raça da R epública, caso tivesse receb i­ do atenção do governo e da sociedade há m ais tem po, talvez não tivesse sido palco de episódio tão polêm ico com o este dos am bu­ lantes. Se a questão fosse discutida desde o início e no com eço houvesse um a regula­ m entação, seria m uito mais fácil resolver a questão” . Sobre os am bulantes, ele afirma: “E necessário criar um local adequado para que esses am bulantes tenham espaço para poderem trabalhar, mas não se pode deixar que eles roubem as praças” .

Na Idade Média, as praças passaram a servir de ponto de encontro de comerciantes que as uti­ lizavam para expor e vender seus produtos. A concepção arquitetônica medieval guardou os mesmos princípios gregos, ou seja, as praças situ­ avam-se no estuário das ruas e vielas, abrigando principalmente edifícios públicos. Muitos desses espaços sobrevivem intactos até hoje em cidades européias. A Michaelerplatz (projetada em 1372), em Viena, é considerada uma das mais simétricas e bem planejadas do mundo. Outro exemplo foi executado no coração de Praga (cap­ ital da República Tcheca): a Staromestske namesti (Praça aa Cidade Velha) que conhece os primeiros edifícios desde o ano 1000.

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N a realidade, a praça, da maneira como a conhecem os hoje, data do século passa­ do. N o início do século 19 tiveram início as primeiras grandes reformas estruturais nas metrópoles européias e americanas. As ruas estreitas deram lugar aos largos bulevares arborizados e no reboque dessas m udanças, quarteirões inteiros foram dem olidos. N o lugar, surgiram as primeiras praças meticulosamente planejadas que pas­ saram a servir de ponto de encontro e repouso para os habitantes da cidade. Esses espaços novos, ao contrário das praças anti­ gas, dispõem de árvores, jardins, fontes e passeios largos e arejados.

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Em Vila M ariana, a Praça Pereira Coutinho é um respiro para o bairro (acima). Instalada no centro da cidade, a Praça Roosevelt é um exemplo do que não se deve fazer em uma praça (acima, à direita)

P roblem as e S oluções

Como na m aioria das vezes não há profila­ xia, a degradação assume nível alarmante já que tam bém inexiste tratam ento posterior. Mas (e o pior) muitas vezes os motivos que le­ vam um a praça ao estado de com pleta deteri­ oração nascem junto com ela. “N o caso da Praça Roosevelt, por exem plo, o principal problem a são as construções. Ela não é aberta nem arborizada, criam-se obstruções visuais” , justifica Lefèvre. Na concepção do arquiteto, tais obstruções facilitam aos marginais se ani­ nharem no local e o excesso de área construí­ da dem anda mais recursos de m anutenção. A ssim , é fácil perceber que a degradação vai além da falta de recursos. Se a Praça Roose­ velt desde o início estava condenada, na Praça da República o tipo de vegetação dificulta a limpeza. “Ela possui um a vegetação rasteira, isso dificulta a poda e aparo porque esse tipo de gram a cresce para lugares m uito fechados” , sentencia Lefèvre. A Praça 14 Bis, na Av. Nove de Julho, a exemplo da Roosevelt, traz na origem vícios desagradáveis: “Essa praça é outro exemplo de lugar que possui tudo de ruim” , continua o ar­ quiteto. “Antes era um estacionamento, depois foi invadida por mendigos.” E, para solucionar o problema da segurança, a praça foi cercada mas “as grades atrapalharam a visita dos mora­ dores, que pararam de visitá-la porque parecia um local intocável” . Ou seja, a medida que teo­ ricamente auxiliaria a revigorar o espaço termi­ nou por afastá-lo da comunidade. O Vale do Anhangabaú passou por uma enorme reforma terminada em 1991 com o obje­ tivo de escoar o tráfego viário e pedestre que entulhava a região, até aquele momento com

contornos arcaicos. A reurbanização rasgou uma praça de imensas proporções, mas carente de áreas verdes que equilibrassem o contraste com o asfalto. Passados sete anos da inauguração do novo vale, a aridez do complexo toma-o desconfortante para os 1,5 milhões de usuários. Mas em uma cidade com 4139 praças, é quase obrigatório haver pelo menos alguns exemplos positivos. A João Mendes (centro de São Paulo), para o diretor da Emurb, é um exemplo de praça condizente com sua função. “É um lugar que per­ mite a renovação do ar, sombreamento, a redução da poluição. Seu projeto a toma um ponto de re­ conhecimento de seus próprios valores, com seus monumentos que relembram a História.” U m C o n c u r s o d e I d é ia s

Se o poder público mostra-se insuficiente para cuidar e gerir as praças paulistanas, em algumas ocasiões a com unidade sub-roga este dever e ela própria tom a a frente do zelo e cui­ dado com os espaços públicos. M uitas vezes a prefeitura sustenta as ações por meio de per­ missivos legais ou realização de concursos. Por meio do Decreto n° 36.082, de 9 de maio de 1996, a prefeitura de São Paulo, atra­ vés da SAR, perm ite a associações, com unida­ des, entidades ou empresas entrarem com re­ querimentos para revitalizar praças. Para dar curso à m edida, é necessário uma carta de in­ tenção, assinada pelo representante do coope­ rante, um relatório citando quais as benfeitori­ as a serem realizadas e um croqui de localiza­ ção. Neste caso, a municipalidade fica desone­ rada de qualquer gasto. Um outro modelo de parceria público-privado consiste na realização de concursos, em que a prefeitura surge como incentivadora, es-

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tim ulando as em presas a realizar projetos para revitalização dos espaços públicos. O último concurso prom ovido pela prefeitu­ ra teve com o objetivo obter propostas de res­ tauração de 20 áreas da cidade, entre elas onze praças. O Concurso de Idéias São Paulo Eu Te Am o foi organizado pelo Instituto de A rquite­ tos do Brasil, que espera contar com a parce­ ria da iniciativa privada para a realização dos projetos que solucionem os problem as am bi­ entais e paisagísticos dos locais escolhidos. Em outras palavras, a prefeitura escolheu os lo­ cais que apresentam m aior índice de deteriora­ ção e pediu ajuda de arquitetos e instituições privadas para tom á-los lugares seguros e utili­ záveis pela população. Praças em vários bair­ ros, com o a Vila Form osa e Perus, serão con­ templadas pelo projeto. Isso significa devol­ vê-las em condições de uso à população e aproximá-las de seu conceito de espaço para convivência urbana. “Cada praça foi deterio­ rada de um a form a, por motivos diversos” , ex­ plica o presidente do Instituto de Arquitetos. “Isso requer soluções diferenciadas também. Como a prefeitura não tem condições de pro­ por a solução, ela consultou os arquitetos. Sendo assim , cada equipe foi a um a praça, ve­ rificou sua situação, avaliou o problem a e pro­ pôs um a saída adequada àquele local.” A P r ese n ç a da C o n serv aç ão

O em penho da adm inistração pública na ten­ tativa de conter a deterioração galopante pode

O Marco Zero A região onde se encontra a Praça da Sé data aproximadamente do ano de 1555, quando ainda se falava em Capitania de São Vicente, e o dona­ tário Martim Afonso de Souza cedeu uma légua de terra para a edificação de São Paulo de Piratininga, que teria como centro o Largo da Sé.

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ser inútil. Existem motivos que fogem do al­ cance econômico ou de planejam ento e se in­ serem no âmago cultural. Esta observação pode ser verificada quando se compara os parques e as praças. A diferença su­ til na definição de um e de outro justifica uma das causas para a degradação das praças. Para conceituá-las em contraste com os parques, dizse que as praças podem ser apreendidas por uma passagem de olhos, enquanto os parques contam com obstáculos - arquitetônicos e naturais além do tamanho, maiores no último caso. A divisão jurídico-administrativa paulistana determinou que os parques estão sob a respon­ sabilidade do Depav (Departamento de Parques e Áreas Verdes), enquanto as praças ficam por conta das administrações regionais. Devido ao sistema de gestão, o corpo administrativo encar­ regado dos parques é específico para cada um, ou seja, para o Parque do Ibirapuera, por exem­ plo, são sempre os mesmos garis, jardineiros e policiais que respondem pela limpeza, seguran­ ça e pela ordem do espaço. Dessa forma, os fre­ quentadores tomam contato direto e sistemático com os agentes públicos que, por sua vez, sen­ tem-se mais próximos do bem que zelam. Com as praças ocorre o contrário. Os funci­ onários delegados a m anter o espaço são espo­ rádicos. Assim , os policiais e garis não se ape­ gam ao local que cuidam e a com unidade não conhece os funcionários, que se alternam com frequência. A lém disso, as reivindicações per­ dem seu ponto de apoio.

A área abrigava uma igreja dedicada a São Pedro, lugar onde hoje se encontra o edifício Rolim. Porém, na ocasião, com o intuito de acentuar o surgimento do novo centro da cida­ de, iniciaram-se as construções de uma nova igreja matriz, mas toda a obra foi demolida em 1744. Dois séculos depois, precisamente no ano de 1913, teve início a construção da Ca­ tedral Metropolitana que conhecemos hoje, concluída em 1954. Até então, o espaço situ­ ado em frente à catedral em construção servia como estacionamento aos carros de praça (foto à esquerda), ou em linguagem atual, os táxis. As dimensões da catedral são monu­ mentais: 111 metros de altura, cinco naves e uma capacidade para oito mil pessoas, além disso a igreja encontra-se situada sobre a construção de 3 0 câmaras mortuárias desti­ nadas a guardar os sarcófagos de 17 bispos, entre eles o regente do Império, Diogo Feijó. A reboque da catedral surgiu a praça, a par­

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tir da necessidade de um espaço maior para átrio da igreja. A Sé foi reurbanizada em 1975 com a anexação da Praça Clóvis Bevilacqua e dos quarteirões que as separavam. Sua remodelação se deu em função da instalação do ponto de cruzamento das linhas Norte-Sul, Leste-Oeste do metrô no mesmo ano. Hoje em dia, o lugar perdeu a mística que o cercava, inclusive com a fama de ser p erigoso.

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Duas praças centrais: o Vale do Anhangabaú (abaixo), espaço que carece de áreas verdes e a Praça da República (abaixo, à direita), um dos logradouros mais tradicionais de São Paulo, recebe, diariamente, milhares de pedestres

Há nesse exemplo um outro elemento que diz respeito à atuação do poder público. Os locais em que é visível e sensível sua presença, por meio da figura do funcionário prestativo ou dos serviços bem executados, dificilmente serão ví­ timas de deterioração ou de abandono. O metrô de São Paulo, conhecido internacionalmente pela qualidade de seus serviços; algumas pra­ ças, como a Omaguás, em Pinheiros, que está sob os cuidados do Shopping Ática e a praça lo­ calizada em frente da estação Conceição do metrô, que foi restaurada e recebe manutenção do banco Itaú, enquadram-se nesse modelo. As unidades campestres do Sesc são locais exemplares onde a constante manutenção e o zelo ininterrupto convencem os usuários a não destruir o espaço comum. O Sesc Itaquera, por exemplo, recebe uma média de quatro mil pesso­ as por dia. Aberto de terça a domingo durante o verão, a unidade é dividida por áreas de atuação, manutenção predial, limpeza e segurança. Hosepe Tchalian, gerente adjunto da unidade, explica o funcionamento da manutenção: “Há área de manutenção predial, que se subdivide em diver­ sas áreas civis: parte elétrica, hidráulica, pintura, marcenaria e serralheria, são setores que garan­ tem a qualidade dos serviços prestados” . Além disso, supervisores percorrem toda a unidade usando motocicletas, e se comunicam através de rádios. Os funcionários são encarregados desde o conserto de uma cadeira até resolver proble­ mas de energia elétrica. Outros 120 funcionários, divididos em turnos, se ocupam da limpeza da piscina, lanchonete, salas e saguões que recebem cuidados diários. “Os tumos vão das sete da ma­ nhã até às 5h20 da manhã do dia seguinte, ou seja, não há como não ficar tudo limpinho” , res­ salta M aria Oliveira, encarregada da limpeza.

No Sesc Interlagos, o esquema é bem pareci­ do, 71 funcionários na área de limpeza e mais 60 pessoas envolvidas com a área de orientação de público e segurança. Porém, com uma agra­ dável surpresa: as benfeitorias, fruto da filoso­ fia educativa e consciente da entidade, ultrapas­ saram os limites da unidade. Uma pequena pra­ ça situada bem em frente à entrada principal do Sesc Interlagos foi tomada por alguns vendedo­ res ambulantes que deixavam seu lixo espalha­ do pelo chão. Percebendo o problema, a equipe de técnicos e funcionários da unidade reuniu esses vendedores e os convenceu a colaborar com a limpeza. O Sesc distribuiu latões e sacos de lixo e se propôs a recolher os detritos e ain­ da a separá-los para a coleta seletiva já desen­ volvida pela unidade, em troca os vendedores só precisariam jogar seu lixo nos lugares corre­ tos. O resultado hoje é uma praça limpa e orde­ nada, que condiz com a filosofia do Sesc. Do portão para dentro todos os funcionários preparados e conscientes de sua função são parte do processo que afasta a possibilidade de deterioração dos espaços e equipamentos das unidades. “Todo funcionário nosso é um edu­ cador em potencial” , finaliza Andrea. Seja qual for o motivo (e não são poucos), a degradação das praças é um assunto que en­ volve todos. A carência de recursos pura e sim plesm ente não pode ser responsabilizada pela triste situação atual. A pesar do dinheiro curto existem soluções simples para com bater as causas variadas que transform aram as pra­ ças em espaços deteriorados e sem identidade. O que falta, portanto, é consciência m aior e o concurso de esforços para fazer as praças cum prirem a função para a qual foram conce­ bidas: aprazer e reunir o povo. ■

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Praças de São Paulo

A Praça das Guianas (acima), situada nos Jardins, beira a Avenida Nove de Julho, e entremeia duas vias de grande movimento. Normalmente bem asseada, a jardinagem e a limpeza das estátuas como a Sulamita de autoria de Brandt, são os principais cuidados.

A Praça Buenos Aires (à direita), em Higienópolis, ao contrário das anteriores recebe muitas pessoas em busca de convívio social e descanso. Assim, os equipamentos urbanos para bem-estar da população são o objeto da preocupação maior. A praça conta ainda com obstáculos natu­ rais que bloqueiam o som da rua. Já a Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, na saída da estação Conceição do metrô (acima), é um excelente exemplo de parceria entre o setor público e privado. Seus largos espelhos d agua, provêem um respiro à dura paisagem urbana.

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Apesar de similares, as praças têm concepções diferentes que acorrentam problemas diversos, dificultando a manutenção e con­ servação. Certas praças possuem caráter histórico e ostentam edifí­ cios que trazem viva a tradição da cidade e do país. Neste caso, um bom exemplo é o Largo São Bento, onde está situado o mosteiro homônimo um dos logradouros mais antigos da cidade. O trânsito maciço de pessoas requer do local sinalização adequada e pavi­ mentos uniformes para o conforto dos pedestres.


Talento Ê a palavra-chave, mas senso de oportunidade e, acima de tudo, muita perseverança podem determinar o futuro de jovens artistas no competitivo mundo das artes m jM K trM w

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Fotos: Eliana Assumpção

À direita, Karen Harai: arte a serviço da decoração

alar em produção cultural é, de certa forma, falar de cultura como um bem a ser comerciali­ zado. Inspiração e talento são as expres­ sões mais comuns nesse universo, mas i é preciso que os pés caminhem bem rentes ao solo na hora de divulgar um trabalho. A música, as artes plásticas e a literatura são três das mais conhecidas I formas de manifestação artística e por trás delas estão centenas de nomes ten­ tando chegar onde poucos conseguem: o reconhecimento do grande público. Na música há uma competição cruel. Onde reina axé, samba e música serta­ neja, qualquer outro estilo menos popu1 lar se vê ofuscado pela preferência da maioria que aponta para o lado das grandes emissoras de tevê. E mesmo entre os ritmos mais populares a dispu­ ta é feroz. Com as artes plásticas, a concorrên­ cia é menor, mas existe. Salões de arte, considerados o primeiro grande passo a ser dado, chegam a receber mais de cem propostas a cada concurso. Por fim, a literatura enfrenta obstáculos ainda maiores em um país onde faltam leitores, o que tom a mais árduo o in­ gresso de autores principiantes no mercado literário. Mesmo com todos esses fatores dificultando a ultrapassa­ gem da barreira que divide o anonima­ to da divulgação, esses jovens artistas

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continuam batalhando para mostrar o seu trabalho, seja qual for o público, seja qual for o motivo. P in t u r a A n ô n im a

“Meu filho faz melhor que isso” . Já ouviu essa frase? Provavelmente até já a pronunciou diante de uma “coisa” de forma e origem indefinidas e que, por acaso, estava exposta sob o cunho de arte. A linha que divide a genialidade da picaretagem nas artes plásticas é muito fina, e isso é mais um complicador para jovens artistas que querem abrir um es­ paço ao sol para expor seu trabalho. Karen Harai decidiu colocar a arte a serviço da decoração, ignorou espaços de exposições como as galerias, mas teve de batalhar para convencer donos de loja a vender sua obra. “M andei pe­ ças para várias lojas” , conta Karen. “Foi aquela coisa: ‘obrigado, mas não tem nada a ver’, ou ‘é legal, mas aqui não vendeu’. Hoje eu trabalho com uma loja que se identifica com o meu trabalho e eu vendo bem.” Em se tratando de arte convencional, aquela exibida em galerias e nas pare­ des e prateleiras das casas, o talento e a inspiração vêm acompanhados da per­ sistência. Os postulantes a um lugar ao sol não têm muitas opções para expor as obras, pois as galerias preferem se comprometer com nomes de destaque.

Por esse motivo, um caminho muito tri­ lhado por jovens artistas, ou por nomes com uma certa experiência mas ainda não consagrados, é o de enviar traba­ lhos para salões de arte. A União Cultu­ ral Brasil-Estados Unidos, por exem­ plo, é uma instituição preocupada em abrir suas portas para novos talentos. “Nós criamos um processo de seleção há três anos. Anualmente, abrimos ins­ crições e convidamos artistas emergen­ tes de arte contemporânea a nos enviar seus trabalhos” , explica Wanda M agalhães, coordenadora cultural do salão. A concorrência é grande: de qua­ se cem trabalhos recebidos, apenas oito são selecionados e expostos no salão da instituição ao longo do ano, mas a coor­ denadora faz questão de salientar que os não selecionados devem insistir. “O primeiro passo já foi dado” , analisa. Para Paula Caetano, curadora do Sa­ lão de Arte Contemporânea de Santo André, promovido pela prefeitura, “os salões são importantes na vida dos jo ­ vens artistas pois, se verificarmos a his­ tória dos principais salões do país, vere­ mos que grandes nomes um dia passa­ ram por eles, como Geraldo de Barros e Antônio Henrique do Amaral” , define. Na sua 26a edição, o salão recebe tra­ balhos de todo o país e os selecionados ficam expostos por dois meses na gale­ ria do Departamento de Cultura. Os ga-

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À direita, Celina Almeida N eves da Galeria Sesc Paulista; abaixo, o CD promocional Som da Demo produzido pelo Centro Experimental de Música do Sesc Consolação e o artista plástico Walter Wagner. N a página ao lado, a cantora Natalia M al lo

nhadores recebem um prêmio aquisi­ ção, sistema pelo qual os artistas po­ dem vender suas obras à comissão de seleção por um valor de até R$ 28 mil, e também um prêmio estímulo de R$ 2 mil. “É a chance de todos os interessa­ dos divulgarem seu trabalho de uma maneira ou de outra” , explica Paula. “Todos os artistas participantes, seleci­ onados ou não, têm a oportunidade de mostrar seu trabalho aos críticos, e essa é uma forma dos próprios artistas reve­ rem seu trabalho a partir das opiniões de leigos ou especialistas.” A prefeitura de São Paulo também possui iniciativas para incentivar a di­ vulgação de nomes emergentes. Cam i­ la Duprat M artins, diretora de divisão do Centro Cultural Vergueiro, explica que dentro do Programa de Seleciona­ dos, promovido pela prefeitura há seis anos, os critérios são muito rígidos, mas o retorno é satisfatório: “Nosso ob­ jetivo é abrir um espaço institucional para artistas emergentes. Os critérios de admissão analisados por nossos críticos convidados consistem na coerência en­ tre os trabalhos que compõem as obras participantes e, é óbvio, algum viés da particularidade individual do artista. Embora nossos critérios sejam muito duros, nosso espaço é de grande visibi­ lidade. Muitos críticos e marchands nos frequentam” , garante Camila. Dos quase 500 trabalhos recebidos de todo o Brasil e, recentemente, de outros paí­

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ses como Canadá, EUA e Alemanha, cerca de 25 são selecionados. Estes são divididos em grupos e cada um expõe suas obras individualmente, mas duran­ te o mesmo período de outros artistas. “É o que nós chamamos de exposições individuais simultâneas” , explica Ca­ mila. “Os artistas têm áreas bem gran­ des para expor seus trabalhos, mas ou­ tras pessoas do grupo estarão expondo em suas respectivas áreas e dentro do mesmo espaço.” Além disso, a cada ano de exposição, dois artistas de reno­ me são convidados para expor junto com os selecionados, o que confere maior prestígio às exposições. Walter Wagner é um paraibano de 34 anos que também tentou os salões, mas encontrou resposta em outros cami­ nhos. O artista mandou um projeto para a Galeria do Sesc Paulista, o que lhe trouxe muitos retornos, inclusive o tão desejado destaque na mídia. “Dos espa­ ços alternativos que existem em São Paulo, a Galeria do Sesc é o melhor” , analisa. “Eles dão catálogo e uma boa divulgação. Eu não conheço outro es­ paço aqui que faça isso” . Celina Almei­ da Neves, coordenadora da Galeria do Sesc Paulista, explica que é essa justa­ mente a filosofia de seu trabalho, in­ centivar, divulgar e valorizar a produ­ ção cultural de um modo geral, mas também realizar exposições visando promover o trabalho de jovens artistas. “Mas a arte deve ser encarada como

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A Arte da Sorte

uma profissão” , ressalta Celina. “E não conta só a inspiração, mas também a transpiração” , completa.

P roduto S onoro

A música talvez seja o universo em que novos nomes têm maiores chances de pular do anonimato para o reconhe­ cimento de um dia para o outro. Isso não significa que “vencer” no mundo da música seja fácil. “O começo é muito difícil” , conta M ichel Drucker, músico e compositor há 11 anos. A dificuldade para Michel está relacionada à disponibilidade fi­ nanceira, pois o músico não está inte­ ressado em simplesmente gravar uma fita demo (material demonstrativo de um trabalho musical) e sair de porta em porta tentando convencer um produtor ou empresário a apostar em seu traba­ lho. “Eu tenho um projeto” , explica M i­ chel. “Estou compondo e preciso de dinheiro para mandar uma coisa bem legal para as gravadoras, a apresenta­ ção conta muito.” Essa informação, po­ rém, é rebatida pelo assistente do de­ partamento artístico da Waner, Leonar­ do Teixeira. Para ele, nada é melhor que uma boa e velha fita cassete bem gravada para divulgar um trabalho. “Às vezes as pessoas mandam umas tre­ mendas caixas enormes que chamam a atenção, aí eu acabo ouvindo primeiro. Mais porque elas me atrapalham do que

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porque eu acho que vai ter algo bom ­ bástico lá dentro.” Leonardo é o encar­ regado de ouvir o material que chega à gravadora, cerca de oito fitas demo re­ cebidas por dia, e selecionar algumas, sempre de acordo com critérios muito bem estabelecidos pela empresa. “Eu não estou aqui para ouvir o que eu gos­ to. Isso eu faço em casa” , enfatiza. Na tentativa de chamar a atenção, Le­ onardo lembra que certa vez recebeu uma fita demo dentro de uma caixa que parecia uma bomba. “Bananas de dina­ mite com relógio e tudo” , especifica. “Esse mesmo material foi enviado para a Sony, onde o pessoal evacuou o prédio e para a BM G, que acabou contratando o sujeito. Dá todo o tipo de gente” , brinca. As “bombas” ainda não começaram a explodir para a argentina Natalia Mallo, cantora e compositora que está no Brasil há três anos. “Eu estou começando ago­ ra a batalhar de porta em porta” , conta Natalia. “Até há retomo. As poucas pes­ soas para as quais eu já mostrei meu tra­ balho estão me procurando, mas eu ain­ da não consegui o que eu quero.” E o que ela deseja é o que a maioria dos ar­ tistas ainda não conhecidos pretendem: gravar um CD oficial. “Eu quero gravar um disco inteiro meu. Tenho um projeto estético para ele. Tenho até produtores que imagino para o meu disco, de repen­ te até fazer a co-produção” , sonha. Natalia estava pelos corredores do Centro Experimental de M úsica do

“Eu fui um so rtu d o ” , é assim que o artista p lá stico L u iz Paulo B ara v elli d escrev e seu ingresso no m u n d o das artes. “Eu fazia facu ld ad e de arq u itetu ra , co n h e­ ci uns am igos e nós com eçam os a p en sar em serm os artista s.” O ano era 1968, B ara v elli e os am igos m o n taram um a espécie de ateliê e aco n teceu o que ele m esm o ch am o u de “fen ô m en o ” . “D e rep en te, co m eçaram a a p a ­ rece r p o r lá uns m a rch a n d s in te ­ ressad o s em n o ssa s o b ras. A p artir d aí m ontam os um a esco la em nosso ateliê, a E sco la B rasil, e isso ajudou a c o n so lid ar m eu n o m e .” P ara os jo v e n s artistas p lá stico s, B ara v elli lem b ra tratar-se de um a “p ro fissão m a lu ­ c a ” - “vo cê m esm o se d ip lo m a” , diz ele. E aco n selh a: “P recisa ser b o m , a c re d ita r no trab alh o e te r s o rte ” . P o rém , B ara v elli reto m a dizen d o que está cada v ez m ais d ifícil d izer o que é bom ou ruim na arte co n tem ­ p orân ea. “Eu m esm o tenho g e n ­ tilm e n te recu sad o co n v ites p ara p articip ar d a co m issão crític a de salões de arte, p o rq u e em alguns deles eu sou ob rig ad o a esco lh er entre um a p esso a cu sp in d o no chão , dizen d o que é arte, e o utra em p ilh a n d o um a série de pn eu s” , iro n iza. “E eu confesso que não en ten d o isso .” P ara o artista, os salões po d em re a l­ m ente ser a p o rta de en trad a p ara n ovos n o m es, m as a c o n se­ lha a esses jo v e n s que não dêem tan ta im p o rtân cia às o p iniões de um a co m issão ju lg ad o ra: “ Os grandes ven d ed o res de q uadros, já que a q u estão é m e rcad o ló g i­ ca , sem p re ig n o ra ra m esses esquem as. Você pode até ficar con h ecid o vencendo num salão, m as isso não determ in a se você vai co n tin u ar ou n ão ” , fin aliza.

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Abaixo, o músico e compositor M ichel Drucker e na página ao lado o escritor André Sant'Anna

Sesc Consolação onde, com um curso de iniciação à produção em estúdio, procurava aumentar seus conhecimen­ tos sobre todo o processo que envolve a gravação de um disco. O curso, que aconteceu de 26 a 30 de janeiro, foi ministrado pelo baixista do conjunto de música instrumental Aquilo Del Nisso, André Magalhães. Um músi­ co que também passou pela fase de bater de porta em porta, contou com a ajuda do Sesc para a divulgação de seu trabalho “Eu acho que nós já tocamos em todas as unidades dos Sesc possíveis” - e agora se vê na posição de um profissional com algo a passar para músicos com as mais diferentes pretensões. “Eu me sinto mui­ to contente em poder estar orientando as pessoas, porque eu senti muita falta dis­ so quando comecei” , recorda. Além de cursos, o Centro Experimen­ tal de M úsica do Sesc Consolação pro­ moveu, há três anos, um concurso que objetivava reunir novos nomes da músi­ ca e dar-lhes a oportunidade de entrar em estúdio. O Som da Demo resultou em um CD duplo com os dez premiados da ocasião, uma tiragem de três mil có­ pias que ajudou alguns nomes a ingres­ sar definitivamente na música. “Grupos com o o Café Jam e o Corda Coral já gravaram outros trabalhos a partir de convites feitos depois do lançamento desse CD ” , orgulha-se Sérgio Pinto, co­ ordenador do Centro. P r o d u ç ã o L it e r á r ia

Curiosam ente, os personagens en­ volvidos na história da produção literá-

Os Anos 80 Sorte na indústria fonográfica significa estar fazendo o som certo na hora certa. Dinho Ouro Preto, músico que se tornou fam oso por li­ derar a banda de rock Capital Inicial no início dos anos 80, analisa que os modism os de hoje no mundo da m ú­ sica, na verdade, estão tom ando o controle que um dia foi das grandes gravadoras e, estas, hoje, vão atrás do que as tevês estão lançando: “Se uma grande gravadora percebe que uma banda tipo Raim undos está fa-

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zendo sucesso, eles com eçam a pro­ curar um a banda que tenha um som sim ilar ao punk nordestino dos ca­ ras” , explica o m úsico. “A í, se você estiver fazendo esse som no m om en­ to propício, você está feito” , conclui. O músico conta que quando com e­ çou com uns am igos, ainda em Bra­ sília, o m om ento era outro. “Não ha­ via toda essa estrutura, um a indústria do rock, com o há hoje. Por outro lado, nós não sabíamos os caminhos a seguir, não tinha um esquem a. Hoje o cara sabe o que fazer: tocar muito em bares para ensaiar a banda, gravar um a dem o , m andar para uma

ria são os mesmos das outras áreas, os nomes é que mudam: se na música o artista precisa passar pela peneira de um produtor para chegar a uma grava­ dora, nas artes plásticas há a figura do m archand montando guarda em frente à porta da galeria. Já no campo da pa­ lavra escrita, há o editor e os seus do­ mínios: a editora. Isso não quer dizer que a única possi­ bilidade para os autores iniciantes tornarem-se conhecidos seja somente con­ vencer um grande editor, mas para que o produto de um exercício literário ve­ nha ao conhecimento de um grande pú­ blico, é necessário um esquema maciço de divulgação. Antes que um autor seja reconhecido pela simples pronúncia de seu nome é preciso que haja alguém que catapulte o novo nome ao estrelato, mesmo que isso no Brasil signifique os pequenos círculos intelectuais. K aren Inoie é nom e m ais solicitado ao telefone no departam ento editorial da E ditora Com panhia das Letras. Ela é a p essoa responsável por receber originais de livros enviados por prin­ cipiantes de todo o país. “N ós recebe­ mos de 10 a 15 originais por dia” , conta K aren. “Eu tento deixar claro a linha editorial da editora para evitar que coisas com o livros de auto-ajuda, biografias ou espiritualism o cheguem até nós, mas m esm o assim m uitas pessoas m andam coisas sem ligar an­ tes. N esse caso, é necessário um a pri­ m eira análise para elim inar esse ex­ ced en te.”

gravadora e esperar” , esquem atiza. Dinho conta que, na verdade, não ti­ nha am bições profissionais no iní­ cio, mas a história começou a ficar mais séria quando uma antiga rádio do Rio de Janeiro, a Flumense FM, se propôs a tocar umas demos de bandas que estavam com eçando, as­ sociando isso a uma matéria publica­ da na extinta revista Pipoca M oder­ na sobre bandas emergentes de Bra­ sília, o conjunto deslanchou. “Mas isso era em 82, não havia a pressão de todo esse m ovimento pagodeaxé-sertanejo que anda monopoli­ zando o m ercado” , relembra Dinho.

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Novato Literário

Segundo K aren, os originais que passam por essa prim eira peneira são lidos por um a com issão de leitura, in­ cum bida de avaliar a qualidade do material. Porém K aren avisa: “É m ui­ to difícil que a editora publique algo de alguém não conhecido.” E aconse­ lha: “Talvez fosse interessante que es­ sas pessoas procurassem algum a ori­ entação, talvez de um professor, antes de m andar seu material para as edito­ ras. Seria melhor até mesm o para que se sentissem mais seguras.” O rientação é justam ente um dos ob­ jetivos de Elizabeth Ziane, professora de Literatura, que desenvolve um tra­ balho de oficina literária no Sesc Pom péia há quatro anos. O curso é voltado para a Terceira Idade, mas nasceu de um trabalho parecido, que ela já desenvolvia na biblioteca da unidade, aberto a todas as pessoas. A professora reconhece nos cursos in­ trodutórios um caminho para quem deseja tom ar um contato mais íntimo com a literatura. “Se estiverm os fa­ lando de conhecim ento, de tom ar contato com obras e autores, um cur­ so como esse pode ser um bom início. É claro que seguido de ensinamentos mais específicos.” Elizabeth analisa que pensar em pro­ dução literária é pensar em algo muito delicado. O professor de L iteratura da USP, C arlos F elip e M o isés, ex p lica o

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porquê: “O que existe hoje em dia são editoras especializadas em p rin ­ cipiantes. O corre que lá, os autores bancam suas próprias edições e ou­ tros partem para a produção indepen­ dente, mas ainda está m uito difícil” , explica. “A divulgação da produção cultural é m uito precária, o que al­ guns editores fazem é apostar em grandes nom es, m uitas vezes nem pela obra em si.” Por esse e por outros motivos, André S ant’A nna, filho do escritor Sérgio San’Anna, optou por bancar do próprio bolso a publicação de seu primeiro livro: “E uma poema em prosa chamado Amor que foi lançado no final do ano passado pela Editora Dubolso, especializada em edições independentes” , explica. A edi­ tora é de propriedade de Sebastião Nunes, poeta mineiro, que há aproxi­ madamente seis anos resolveu dar toda a assistência editorial e gráfica aos escritores iniciantes. André decidiu se dedicar mais à literatura em 91, quando voltou de uma viagem e encontrou sua antiga banda de música desfeita. “Era a época do plano Collor e todos os meus amigos foram fazer outra coisa para con­ seguir dinheiro” , lembra-se. “E como eu já escrevia desde pequeno, resolvi enca­ rar uma publicação.” O autor distribui os próprios livros entre amigos e em peque­ nas livrarias e já se prepara para editar o próximo título, ainda dentro desse es­ quema alternativo. ■

M inas G erais, 1969, um jovem escritor chamado Sérgio S ant’A n­ na bancava do próprio bolso, ou melhor, pedia dinheiro emprestado ao pai, para lançar um a coletânea de contos. Anos mais tarde, alguns desses mesm os contos apareceriam em um a coleção lançada por uma das maiores editoras do Brasil, a C om panhia das Letras. N a época, esse lançamento independente as­ sociado a um a revista feita com am igos, a Estória, eram as únicas saídas que Sérgio encontrou para divulgar seu trabalho. “N aquela época tinha menos pessoas escre­ vendo” , relem bra Sérgio. “Minas tinha um burburinho literário in­ tenso, suplementos em jornais etc. Eu consegui até um a recom enda­ ção do Rubem Fonseca naquele tem po” , conta. A partir daí foi uma questão de esperar. Dois anos de­ pois, Sérgio ganhou um a bolsa para a Universidade de Iow a, nos Estados U nidos, onde teve a chan­ ce de conviver com escritores de mais experiência e, uma vez dentro do borbulhar da produção e do “dia-a-dia” literários, não parou mais. Sérgio celebra, acim a de tudo, a sorte que teve no início de sua carreira de escritor e explica também que, na época, as chances eram m aiores, havia instituições interessadas na im aginação fértil que povoava a mente dos autores principiantes. “A Ford tinha, na época, uma iniciativa de projetar novos nom es na literatura, foi através dela que eu consegui a bolsa para os Estados U nidos.” S ant’A nna lamenta que hoje exis­ tam tantas pessoas escrevendo indis­ criminadamente - “muitas delas sem se preocupar com a qualidade” e os merecedores de uma chance acabam mergulhados no anonimato.

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Artes

nada

marciais

Originárias do Extremo Oriente, judô, tai chi chuan, tae kwon do e kung-fu conquistam muitos adeptos em busca de equilíbrio, alívio para o estresse e exercício físico. E o melhor é que não há contra-indicações 24

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Os irmãos Rodolfo e Rafael praticam judô há seis meses e, no tatame, convivem com pessoas de todas as idades (página anterior). N esta página, Andreia Alves Pereira demonstra os difíceis movimentos do tai chi chuan, a arte marcial preferida da Terceira Idade.

olhar sisudo de Bruce Lee ameaçando os bandidos com os punhos em riste incentiva até hoje muitos garotos e garotas a pro­ curarem cursos de artes m arciais. Com origem na Á sia O riental, a m aioria das lutas aportaram no Brasil no fim do século passado pelas mãos de honoráveis im igrantes japoneses, chineses e coreanos. A braveza do ator nos film es de H ollyw ood, no entanto, não condiz com a filosofia e o espírito que essas lutas transm item aos praticantes. N a verdade, as “artes da guerra” privile­ giam , acim a de tudo, o equilíbrio entre o corpo e o espírito. O elem en­ to violência não faz parte do vocabu­ lário das lutas orientais. A ssim , a m aioria dos iniciantes busca a paz e a harm onia por meio de exercícios que além de revigorar os m úsculos, des­ cansam a m ente. A utodefesa, suges­ tão m édica ou m esm o a influência de Bruce Lee são alguns dos m otivos que levam as pessoas a iniciar a prá­ tica de um a arte m arcial e o m elhor, não há lim ite de idade. O judô é uma das artes mais pratica­ das em todo o Brasil. Trazido do Japão em 1882, logo se popularizou tornando-se um esporte em que os atletas brasileiros costum am se destacar nas

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com petições internacionais. “A princi­ pal característica do judô é o contato” , explica Douglas Vieira, m estre e pro­ fessor do Sesc Consolação. “Seus prin­ cipais golpes são o arrem esso, a proje­ ção do adversário e a pegada. É dife­ rente do karatê, que privilegia socos e pontapés.” Há 32 anos, Douglas dedi­ ca boa parte do tempo ao esporte. “Co­ m ecei a dar aulas há 17 anos, quando ainda era estudante de Educação Física e posso garantir que a atividade pro­ porciona um a condição m otora que desenvolve todas as habilidades bási­ cas, com o saltar, cair, rolar e o equilí­ brio. A lém disso, sua prática constante aum enta o grau de sociabilização dos praticantes, dim inuindo a tim idez, por exem plo. O judô, em sum a, é um es­ porte com pleto.” Dos interessados que procuram as aulas de D ouglas no Sesc, alguns bus­ cam treinam ento para com petição, outros pretendem desenvolver práticas de defesa pessoal, mas a m aioria busca o treino apenas para entrar em contato com uma atividade física saudável. D e F il h o p a r a P a i

A tendendo aos apelos do filho, que insistia a quatro ventos para que o levasse no curso de judô, José M auro Bonato, 42 anos, após tanta renitência,

realizou o desejo do garoto. E foi além. De tanto assistir às perform ances do filhão, decidiu largar a preguiça de lado e enfrentar o quim ono. “O judô trouxe vários aspectos positivos para minha vida: prim eiro o condiciona­ mento físico, que melhorou sensivel­ mente. E, depois, há também o prazer de vir fazer as aulas junto com os am i­ gos que conheci” , atesta o pai-judoca. Ao lado da parte física, José Mauro ressalta o lado espiritual: “A filosofia do judô é muito importante. Aprendese a ter respeito pelas pessoas, pelo dojô (local da prática), pelos professo­ res. N a verdade, nós não nos conside­ ramos adversários” . Os irm ãos Rafael e Rodolfo C ar­ dinally 12 e 10 anos respectivam ente, concordam com o pai do colega. A pedido da fam ília escolheram um esporte para praticar. Bem , m eninos, mas por que o judô? “Porque a gente aprende a cair d ire ito ” , responde Rodolfo sem pestanejar. Como assim, “a cair direito”? “D eixa eu explicar. Você é m uito burro, R odolfo” , intro­ m ete-se Rafael que, respirando pausa­ dam ente, dispara: “O judô é muito im portante porque exercita o corpo e desenvolve a agilidade” . Em seis meses de curso, os irmãos enum eram as técnicas e nuanças da

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A sequência de fotos mostra Sidney Roveli durante as aulas de tai chi: o entrosamento com pessoas de outras idades. Abaixo, a professora de tae kwon do, Ariagna Cristina, que faz questão d e saber como está o comportamento dos seus jovens alunos em casa. N o box, o professor de kung-fu, Ricardo Cser.

arte oriental. “O mais legal foi ter aprendido as quedas e a bater o braço” , iniciam a explicação falando ao m esm o tem po. E sperem um pouco. Um de cada vez. Com a pala­ vra, Rodolfo: “Cada vez que nós caí­ mos, temos que bater com o braço no chão para não quebrar a coluna” , ensina com ar professoral. R afael com pleta: “Tem outros exercícios legais como rolar de um lado para outro deitado no chão” . Eles explicam , ainda, a graduação do judô, mensurada pelas cores das faixas. Rafael inicia a lista: “Branca, cinza, am arela, laranja, az...” . Antes de terminar, é bruscam ente interrom ­ pido pelo irm ão, que indaga delicada­ mente: “Você tá louco? Tá tudo erra­ do. Primeiro é a branca, depois cinza, azul-escura, azul-clara, am arela, laranja, verde, roxa, marrom e preta” , conta de um só fôlego. Resignado, Rafael concorda com o irmão mas, sem dar muita im portância, veste o quim ono, amarra-o com a faixa cinza e entra no tatame para o início de mais uma aula.

porais são baseadas nas artes marciais, todos praticam em qualquer lugar e a qualquer hora.” Como nas ruas e praças chinesas, aqui m esm o, em São Paulo, pessoas de todas as idades praticam a luta, com os mesm os objetivos dos colegas do outro extrem o do globo. O depoi­ mento de A ndréia Alves Pereira resu­ me todos os outros: “Trabalho em um am biente de muita cobrança e muito estressante. O tai chi chuan ajuda a controlar a ansiedade. Quando você tom a uma ducha depois de um a aula, sente uma coisa inexplicável” . O “inexplicável” para A ndréia é teo­ rizado pelo professor Jair. Ele diz que o praticante durante os 60 minutos da

aula “deixa de depender dos outros. A pessoa passa a voltar-se para si mesma e, assim , encontra soluções para os problem as” . A teoria enaltecida pelo m estre encontra em M adalena Albuquerque e em Haydee H ollander a concretização prática. Ambas senhoras já passaram dos 60 anos e têm no tai chi um bálsa­ mo para as tensões. Os depoimentos carregados de paixão expressam o sen­ tim ento em torno da prática. Fala M adalena: “O tai chi para mim é a base fundam ental da vida. Quando com ecei a praticá-lo, há quatro anos, vivia muito tensa por uma série de m otivos. Hoje, consegui atingir uma calma m aior e um equilíbrio. Meus

A L u ta d o E q u il íb r io

Oriundo da China, o tai chi chuan é uma arte marcial que cativa, principal­ mente, as pessoas de mais idade, por causa dos m ovim entos pausados e relaxantes. Muitos a procuram como uma tentativa de afastar o estresse e a tensão cotidiana. O mestre Jair Diniz, que dá aulas no Sesc Consolação, faz coro com a tradição e rasga elogios à prática. “Embora pareça uma dança, todos os movimentos do tai chi são de luta. Na China, onde as atividades cor­

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filhos querem que eu faça outras ativi­ dades no Sesc, mas não tenho tempo, pois trabalho com o meu marido. Mas o tai chi chuan eu não largo. Deixo tudo esquem atizado de véspera para não perder a aula” . Para a colega H aydee, o com eço não foi tão fácil: “Tinha algum receio por causa da idade” , confessa. “M as com o tempo percebi que o tai chi unia a filo­ sofia com a parte física. É preciso dei­ xar claro, por outro lado, que ele é uma luta e não um a m era brincadeira. Requer um a interpretação muito preci­ sa dos golpes que normalmente não são tão simples. Em suma, o tai chi dá ao praticante o equilíbrio interno que considero m aravilhoso.” A b a ix o à V io l ê n c ia

A ntes da aula com eçar, A riagna Cristina cum prim enta as mães que tra­ zem os filhos para o curso de tae kwon do no Sesc Ipiranga. A professora de 28 anos, 15 deles dedicados à arte m arcial coreana, sem muita cerim ó­ nia, vai direto ao ponto: “M ãe, com o é que seu filho está se com portando em casa? Ele está gostando do curso?” . A resposta afirmativa faz estam par no rosto da jovem m estra um largo sorri­ so de satisfação. “A arte marcial” , justifica, “exige m uita disciplina e, além do aspecto físico, visa dar ao praticante um equi­ líbrio em ocional muito grande. No Sesc, principalm ente, a filosofia em ­ pregada pretende prover o aluno de autoconfiança e m otivação” . Trans­ m itindo conceitos de conduta por meio do tae kwon do, Cristina tenta evitar “a explosão desnecessária” .

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“Em vez de reagir” , prossegue, “é pre­ ciso ter controle e tranquilidade” . N o fim da aula, a professora se des­ pede de um por um à m aneira orien­ tal, ou seja, pendendo o tronco para baixo em sinal de respeito. Ela afirm a que conhece todos os 130 alunos pelo nom e e, m estra, confessa que às ve­ zes pespega “um a bronquinha” nos mais espoletas. Comprovando o excelente relaciona­ m ento, alguns alunos estão com Cristina desde o início do curso há cinco anos. É o caso de M ariana Biaggi Boffino, 18 anos, faixa verm e­ lha (a penúltim a da série de dez) e que iniciou o curso para melhorar o condi­ cionamento físico e adquirir habilida­ des de autodefesa, aliás, um a m otiva­ ção constante do público fem inino para procurar as artes marciais. A aluna passou a adolescência prati­ cando tae kwon do e diz que ganhou muito mais do que esperava no início. “H oje tenho um grande equilíbrio, tenho um relacionamento ótimo com as pessoas e aprendi a lidar com os outros.” M ariana diz que nunca preci­ sou aplicar os golpes na rua, nem mesmo quando foi assaltada à mão arm ada. “Graças a Deus não precisei usar a arte para minha defesa pessoal, mas a calma com que lidei com a situação foi fruto do que aprendi com o tae kwon do.” Seja qual for a razão que leve as pes­ soas a procurarem as artes marciais, o importante é a filosofia transmitida. A não-violência e o equilíbrio valem tanto quanto o exercício físico e ajudam crianças, adultos e idosos a enfrentar melhor as tensões do dia-a-dia. ■

Como nos Filmes A pesar de pregar filosofia pacífi­ ca e equilibrada, as artes marciais quando transportadas para o cinema e a tevê tom am contornos violen­ tos. O prim eiro personagem a encantar os entusiastas foi Bruce Lee que entre os gritos de “iáááá” mostrava ser um atleta de respeito. Suas atuações levaram (e ainda levam) muitos garotos a procurar as aulas de kung-fu. O professor Ricardo Fernandes Cser dá aulas da modalidade no Sesc Pompéia e ensina a origem do kung-fu: “A história dessa arte se confunde um pouco com a própria história da China. Há documentos que registram a existência do esporte há mais de cinco mil anos” . De acordo com Cser, são muitos os m otivos que levam as pessoas a procurar o kung-fu. “A lguns vêm para lutar, outros para liberar o estresse, para m o vim entar o corpo e até por curiosidade sobre a cultura chinesa.” O mestre de 29 anos confessa que se interessou pelo kung-fu por causa dos filmes do ator famoso. “Era um esporte diferente, muito m istificado.” Glicélio Alves dos Santos, de 14 anos e Alexander Fonseca, de 22, também se inspi­ raram nos filmes. “Quando come­ cei a praticá-lo costumava aplicar o que aprendia na escola. Hoje, é bem mais difícil eu ficar nervoso.”

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Di r ei t os

do homem A Declaração Universal dos Direitos do Homem faz 50 anos, mas será que ela trouxe avanços reais na conquista da cidadania? ignidade, justiça, liberdade de expressão, direitos, educação e lazer. Homens e mulheres tor­ nam-se iguais em direitos e oportunida­ des, pelo menos perante a Declaração Universal dos Direitos do Homem, apro­ vada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. A Declaração surgiu, na verdade, como um ideal a ser atingido por todos os cidadãos do planeta: “cada indiví­ duo e cada órgão da sociedade, [...], se esforce, por meio do ensino e da edu­ cação, para prom over o respeito a esses direitos e liberdades e pela ado­ ção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional [...]” . As duas grandes guerras mundiais impulsionaram a reunião de dirigentes e representantes de diversos povos do mundo que se responsabilizaram por promulgar a liberdade, a justiça e a paz mundial. As imagens terríveis das atro­ cidades cometidas contra o ser hu­ mano foram determinantes para a cri­ ação de um protocolo que as obstasse no futuro. O Holocausto que vitimou seis milhões de judeus e a bomba atôm ica lançada em solo japonês foram os eventos chaves que obriga­ ram os homens a repensar sua conduta.

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Em 1998, o docum ento e todos os seus com prom issos com pletam 50 anos. Com certeza, a lembrança dos 30 artigos que com põem a Declaração perde o sentido se dissociada da práti­ ca e da reflexão dos direitos e respeito entre as pessoas. Após meio século de divulgada a D eclaração, o mundo enfrenta proble­ mas diferentes dos do período pósguerra. Os abusos e arbitrariedades cometidas contra o cidadão têm outras facetas. As guerras de grande escala dim inuíram de frequência e o que se vê é o com pleto despeito à condição do ser humano. M esmo em tempos de paz, com etem -se todo tipo de abuso, em desrespeito total aos princípios mínimos de cidadania. Alguns exem ­ plos são chocantes e bárbaros. O traba­ lho escravo, o m assacre de civis provocado pelo fanatismo religioso, as m ortes e m utilações causadas por minas terrestres, a intolerância contra a opção sexual e religiosa, além da abu­ siva distribuição de renda trazendo fome e miséria são fatos que nos vêm aos olhos diariamente. Diante de tais questões pungentes, restam perguntas importantes a serem colocadas neste momento: houve avan-

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ço na relação entre as pessoas no que concerne ao respeito aos direitos do hom em ? Seus p ostulados foram essenciais? “A Declaração é um dos instrum en­ tos mais im portantes pelo corpo de idéias que contém. É um ponto de civi­ lização no qual queremos chegar, pois acolheu os homens em mom entos ter­ ríveis da H istória, tom ando-se um ins­ trumento catalisador dos sentimentos dos hom ens” , afirmou Belisário dos Santos Júnior, secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo. Ainda segundo o secretário, atual­ mente “muitos direitos continuam des­ respeitados, mas temos que cumprilos, preocupando-nos com nossa pos­ tura perante os outros” . Sobre o tema, M aria Ignês Bierrenbach, membro da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos, afir­ ma: “A comemoração tem uma im por­ tância enorm e, embora haja uma dis­ tância entre o que está escrito e o coti­ diano da população. A D eclaração sempre foi um N orte, um referencial e por esse m otivo as com em orações devem atingir a todos.” A situação atual dos D ireitos Humanos suscita várias discussões em

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tom o do respeito que as autoridades prestam ao cumprimento dos ditames. Em m uitos países há desconfiança quanto ao obedecim ento das dis­ posições. Q uando isso ocorre, os avanços conquistados em 50 anos da Declaração são colocados em xeque. M as, mesmo convivendo com esses obstáculos ao exercício pleno da cida­ dania, os especialistas a consideram indispensável. Flávia Piovesan, procu­ radora do Estado e coordenadora do G rupo de Trabalho de D ireitos Humanos da Procuradoria do Estado de São Paulo, analisa: “A Declaração traduz inovações fundamentais como a questão dos Direitos Universais, que decorrem da condição da pessoa, inde­ pendente do sexo, raça e idade. Ela é, além disso, o primeiro documento que com bina o valor da igualdade com o da liberdade. Em suma, a Declaração é um marco dos direitos humanos porque traz um consenso mundial acerca dos direitos.” Flávia Piovesan conclui: “A Declaração é um parâmetro de civili­ dade humana.” O aniversário de 50 anos da Declaração, devido à importância da data, tomou o ano de 1998 um ano espe­ cial para a busca da cidadania plena.

O Sesc aproveita o contexto para desenvolver, de março a dezembro, um a program ação que tem com o modelo os artigos do docum ento. Na unidade do Carmo, a Escola Aberta da 3a Idade vai oferecer 23 cursos nas mais variadas áreas técnicas visando o bem-estar dos participantes, conforme diz o artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos do Homem. No primeiro semestre será trabalhado o tema Alfabetização. “Podemos alfabeti­ zar as pessoas de maneira global: para a música, dança, atividades manuais e intelectuais” , conta M ario Antônio Augelli, coordenador da programação sociocultural da unidade Carmo. Outro projeto im portante do Sesc Carmo é o lançamento de folhetos com textos de profissionais de diversas áreas que discutirão, m ensalm ente, três artigos da D eclaração. Para com­ pletar o evento, serão organizadas ati­ vidades práticas a serem vivenciadas por todos os interessados. De 27 a 31 de maio acontece, no Sesc Pompéia, o Festival Latino-Americano de Artes Sem Barreiras com a participa­ ção de 60 cartunistas convidados pela Anistia Internacional para ilustrar os temas da Declaração. ■

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Será que a lei

educa? A pergunda descrita acima foi proposta para juristas, filósofos, urbanistas e publicitários para tentar desvendar se a imposição legal realmente incute nos brasileiros sentimento de cidadania suficiente para obedecê-la ou é simplesmente o medo da sanção que nos leva a parar no sinal vermelho R a q u e l R o l n ik A história das cidades é marcada por eventos especiais ou corriqueiros que agem sobre a imen­ sa inércia dos edifícios e das tradições. M as, em ­ bora pouco eloquente, nelas está presente, tam­ bém, invisível e silenciosa, uma teia poderosa: a legalidade urbana, ou seja, o conjunto de leis, decretos e normas urbanísticas e de construção que regulam a produção do espaço da cidade. Mais além do que definir formas de apropri­ ação do espaço permitidas ou proibidas, mais do que efetivamente regular a produção da cidade, a legislação urbana age como marco delimitador de fronteiras de poder. A lei organiza, classifica e coleciona os territórios urbanos, conferindo-lhes significados e gerando noções de civilidade e cidadania diretamente correspondentes ao modo

de vida e à micropolítica familiar dos gmpos que estiveram mais envolvidos em sua formulação. Funciona, portanto, como referente cultural for­ tíssimo na cidade, mesmo quando não é capaz de determinar sua forma final. A í reside talvez um dos aspectos mais interes­ santes da lei: aparentemente ela funciona como uma espécie de molde da cidade ideal ou desejá­ vel. Entretanto, e isto é poderosamente verdadeiro para o caso de São Paulo e provavelmente para a maior parte das cidades latino-americanas, ela determ ina apenas a menor parte do espaço construído, uma vez que o produto cidade não é fruto da aplicação inerte do próprio modelo conti­ do na lei, mas da relação que esta estabelece com as formas concretas de produção imobiliária na cidade. Porém, ao definir formas permitidas e proibidas, definem-se territórios dentro e fora da lei, ou seja, configuram-se regiões de plena


cidadania e regiões de cidadania limitada. Este fato tem implicações políticas óbvias, pois, além de demarcar as fronteiras da cidadania, há um importante mecanismo de mídia cultural implica­ do, na medida em que as normas urbanísticas fun­ cionem exatamente como um modelo puro. Com isto queremos dizer que mesmo quando a lei não opera no sentido de determinar a forma da cidade, como é o caso de nossas cidades de maiorias irregulares ou clandestinas, é aí onde é mais poderosa no sentido de relacionar diferenças cul­ turais a sistemas hierárquicos. Se são muitos os modos de ser e viver e uma a lei, qual seria a forma mais justa ou perfeita? A resposta não deve ser buscada na definição técnica mais ou menos competente de um modelo, mas sim no modo de elaboração da lei ou norma. Esta será tanto mais transformadora no sentido de superar problemas e desafios presentes quanto for capaz de penetrar nas formas reais de produção e uso da cidade. Como a realidade urbana é múltipla, confli­ tuosa e contraditória, a disponibilidade e abertura para negociar com as diferentes posições presentes no conflito é fundamental para assegurar uma força de adesão em diferentes direções. Assim, não é a lei, em seu conteúdo programático, que educa e ensina e sim a forma democrática de elaborá-la.

Raquel Rolnik é urbanista, foi diretora de planejamento da cidade de São Paulo de 1989 a 1 992, e autora do livro A Cidade e a Lei (Studio Nobel, 1997)

R oberto R o m a n o Outro dia, eu atravessava a m a dos Pinheiros, seguindo pela faixa de pedestres. No cmzamento, não havia farol de trânsito. Quase fui atropelado. Dirigindo-me ao motorista do vistoso BMW, ouvi o seguinte: “O senhor acha que o certo é eu parar para que o senhor continue?” . Respondi que sim, “caso estivéssemos numa sociedade, na qual regras civis existissem” . O motorista riu muito e partiu, célere, enviando-me um sinal pornográfi­ co. Há uma cultura no Brasil, desde o govemo de Juscelino, que afirma a superioridade absoluta do feliz proprietário de um veículo sobre a pessoa desprovida da máquina. Cultura genocida. O pres­ suposto da vida social é a segurança de todos e de cada indivíduo. Se um grupo se arroga o direito de m atar im punem ente, não vivemos mais em sociedade: existimos numa selva onde impera a lei do mais forte. Nesse caso, o sujeito que ultrapassa sinais vermelhos, dirige embriagado ou com a cabeça cheia de cocaína, nada tem a reclamar se, numa esquina, um bandido igual a ele, usando outra máquina (o revólver), lhe arranca o estiloso

Rolex e as correntes de ouro. Sociedade injusta é a que pune um crime, deixando outros sem casti­ go, dada a riqueza, a fama, a importância política de quem os comete. É um preconceito positivista a idéia, arraigada nas consciências antidemocráti­ cas do Brasil, de que uma lei nada significa, que ela é impotente para mudar atitudes sociais. Pelo contrário! Não é por outro motivo que, na Grécia antiga, a lei era mostrada ao cidadãos, em grandes letras, no lugar mais visível. Ninguém pode alegar ignorância das leis. Quem deseja viver sem elas, deve correr para o mato, colocar-se sobre as qua­ tro patas, retomar à condição de besta fera. Leis, se aplicadas, educam e modificam os hábitos cole­ tivos. Quando as primeiras condenações surgirem para os que, achando “natural” correr a 170 quilô­ metros pelas estradas paulistas (como a rodovia dos Bandeirantes), matarem famílias inteiras, o temor, inicialmente, e depois o entendimento modificarão este procedimento. Multas e penas severas para quem despreza a vida! Contra a inconsciência e o privilégio, que venha o medo! Este é o início do processo civilizador. O final é o diálogo entre seres racionais. Quem não respeita a existência humana, deve se curvar ao castigo. Uma pedagogia “boazinha” , nas mas e rodovias, é apenas conivência com o genocídio. Caso as autoridades não se dobrem às pressões dos boçais da classe média e rica, e dos fabricantes de carros que incentivam o desregramento no trânsito, o Brasil deixará de ser o campeão mundial de mortes por veículos. Dentro em breve, propri­ etários dos Audi e da Brasilias amarelas, sem dis­ tinção de riqueza, saberão que “o certo” é o carro parar na faixa de pedestres. É claro: os transeuntes devem obedecer a sinalização, devem mesmo ser forçados a isso. Em dez anos, quem viver verá um trânsito caótico, certo, mas não assassino.

Roberto Romano é filósofo e professor titular de Ética e Filosofia Política na Unicamp

A l a ô r C a ffé A lves A recente publicação do Código de Trânsito sugere que se faça uma indagação ou uma reflexão a respeito do caráter pedagógico do sistema nor­ mativo. As normas jurídicas, elementos básicos de qualquer sistema prescritivo positivado pelo Estado, têm características próprias que as dis­ tinguem de outras normas que perfazem outros sis­ temas, como por exemplo os sistemas morais, reli­ giosos, do trato social etc. Uma dessas caracterís­ ticas é a possibilidade de sua imposição forçada àqueles que infringem seu conteúdo, aplicando-selhes sanções que podem ser de diferentes


naturezas. De modo geral, pode-se considerar que as normas jurídicas não têm por função descrever ou explicar o mundo ou as condutas dos seres hu­ manos, pois sua função é primordialmente im­ perativa ou prescritiva, determinando às pessoas a que se dirigem o que devem ou não fazer, o que podem ou não fazer, o que lhe é facultativo ou não fazer . Por isso, elas não podem ser verdadeiras ou falsas, mas justas ou injustas, convenientes ou não. Como são imperativas, elas se referem primor­ dialmente ao que “devemos fazer” e não ao que de fato fazemos. É evidente que o fato de fazermos ou não algo interessa ao mundo normativo na medida em que permite o julgamento dessa ação ou omissão em comparação com o conteúdo da norma, qualificando-a como cumprida ou descumprida. Se for cumprida, não será acionada a sanção nela prevista. Tão só pelo cumprimento dela, a conduta será considerada “justa” , porque adequada ao conteúdo previsto na norma. Aqui, certamente, é indiferente se a conduta é justa ape­ nas porque adequada à norma positivada pelo Estado ou se é justa porque atende aos valores éti­ cos da sociedade. Há em jogo dois tipos de justiça, não se pode retratar a questão do ponto de vista da aplicação formal e fria da norma. Porém, isso implica ação interpretativa mais solerte e um razoável grau de compreensão dos aplicadores. Por outro lado, se não é tarefa da norma jurí­ dica explicar ou descrever a conduta, será admis­ sível entendê-la apropriada para a formação ética ou como fator de educação dos cidadãos? Terá a norma jurídica uma função pedagógica, a par das prescrições ou imposições sobre as condutas do homem em sociedade? Ela não tem a função de ensinar ou esclarecer também? Pelo que foi expos­ to, podemos dizer que ela não ensina sobre o mundo ou esclarece os fatos da conduta, como fazem as ciências, mas esclarece ou ensina sobre como “devemos” nos conduzir. Ela tem, pois, o objetivo de dirigir o comportamento social dos homens, dentro de parâmetros previamente positi­ vados. Nesse sentido, dessa questão passa-se à indagação de como são educados e como são educáveis os homens: pelo medo, pelo condiciona­ mento progressivo, pelo esclarecimento racional? De qualquer forma, parece não estar em jogo ape­ nas a razão, mas sim a vontade, o querer. Isto sig­ nifica que a educação é disciplina não apenas do pensamento ou da razão, mas principalmente da vontade, das impulsões e das inclinações. Eis aí questões que atormentam os filósofos desde os tempos clássicos dos gregos. Nós agimos bem por que sabemos racionalmente sobre as coisas, por que temos receio do castigo ou por que criamos o hábito de agir bem? Platão diz que ninguém age mal voluntariamente. Quem sabe das

origens de seus atos e das consequências deles sobre os outros, e se age de acordo com a razão, não erra. É evidente que, ao se aceitar essa tese, basta o con­ hecimento racional do mundo e da sociedade para se obter boas ações das pessoas. Uma pessoa bem edu­ cada ou bem formada não pecaria, não cometeria infrações, ou, pelo menos, o faria em menor fre­ quência. Parece, entretanto, que o mundo social não apresenta essas consequências de forma linear. Vemos pessoas de bons conhecimentos sobre o mundo e que, no entanto, são as maiores pecadoras. Veja, por exemplo, o ex-presidente Collor. No que respeita às normas de trânsito que foram editadas recentemente, pode-se incluir a idéia de que a vontade nem sempre segue a razão, visto que ela está disposta segundo a ordem dos interesses e não segundo a da pura lógica. As cir­ cunstâncias e situações nem sempre são ampla­ mente ponderadas para o equilíbrio racional desti­ nado a bloquear ou a contornar as impulsões da pressa, da conveniência pessoal, da imprudência, da falta de cortesia, da distração, do desejo por bebidas alcoólicas, da imperícia etc. Como fazer? Não basta o esclarecimento sobre os fatos; não basta a prática do conhecimento e da razão teórica. Em razão dos péssimos antecedentes que temos em nossa vida comunitária, toma-se necessário, à boa parte da população envolvida, o exercício da imposição forçada, condicionante de hábitos mais adequados para dirigir no trânsito e para a educação de pedestres. Neste sentido, a fórmula mais apro­ priada e rápida à consecução de bons comporta­ mentos no trânsito é a aplicação jurídico-normativa, até que se introjete na consciência o hábito de dirigir com cautela. A virtude está na incorporação de bons hábitos, e não apenas na compreensão ló­ gica dos fatos, dizia Aristóteles. O inculcar bons há­ bitos nem sempre prescinde da imposição forçada, especialmente quando se tem hábitos contrários e arraigados. E é pelos bons hábitos que assumire­ mos as regras de conduta, de sorte a compor os interesses das milhares de pessoas que se encon­ tram nas mesmas vias de trânsito. E isto é legítimo, porque essas vias são o lugar de fluidas e intensas manobras e veículos que representam verdadeiras armas contra o cidadão comum. Pode-se dizer que a autoridade que aprovou o Código, em que pesem os abusos conceituais e normativos nele contidos, tem legitimidade reco­ nhecida para aquela edição normativa. Entretanto, o que mais nos atormenta é a autoridade aplicadora das normas, o guarda da esquina que, geral­ mente, não está treinado adequadamente para a ponderação equilibrada ou justa das situações concretas, pois estas também exigem, não a empá­ fia do poder despreparado e insensível, mas hábitos bons e justos de julgamento aplicativo.

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Em última instância, é Aristóteles quem nos dá o caminho mais adequado para compreender e ori­ entar a prática do trânsito no Brasil.

Alaôr Caffé Alves é professor de Lógica Jurídica na Faculdade de Direito da ÜSP

J o s é E m m a n u e l B u r le F il h o O nosso país viveu longo período revolu­ cionário, situação que obstou naqueles anos a vivência da dem ocracia, essencial para a for­ mação da chamada cultura democrática. Por isso, é até normal constatar-se a falta de educação das pessoas e de diversos segmentos sociais para o cumprimento das leis ou para os limites da ação de cada um frente aos direitos e interesses de ou­ tros, decorrentes das normas jurídicas. Essa edu­ cação advém do exercício da democracia. Deve estar de tal modo enraizada nas pessoas e naque­ les segmentos sociais a ponto de levá-las ao cum primento das normas jurídicas de forma automática e permanente. Somente essa cultura será apta para nortear a conduta individual de cada cidadão, quer em relação ao exercício e defesa de seus direitos quer no tocante ao respeito dos direitos dos outros. Essa falta de educação cívica e dem ocrática faz com que muitos não saibam que a chamada liberdade no regime democrático não se confunde com licença para abusos coletivos ou individuais. Pelas mesmas razões, no âmbito da adminis­ tração pública ainda se constata a falta de uma edu­ cação democrática, em especial no pertinente ao chamado princípio da legalidade. Este, como sabem os publicistas, se de um lado significa que a administração pública só pode fazer aquilo que a ordem jurídica autoriza, de outro impõe-lhe o dever de fazer o que a lei lhe autoriza, daí surgin­ do a locução “poder-dever” . A falta de conscienti­ zação, por parte do agente público, em especial no âmbito do poder de polícia, desse aspecto bifronte da atuação administrativa, faz com que a lei não seja cumprida totalmente ou regularmente. Tal fato gera duplo efeito negativo: a) leva aqueles que a cumprem regularmente a uma forte tendência para o descumprimento futuro; b) retarda a educação democrática daquelas pessoas ainda não devida­ mente conscientizadas sobre a necessidade de exercer a liberdade nos limites e na forma previs­ tos pela lei. Leva a frases como esta, ouvida em estabelecimento comercial: “No Brasil, des­ respeitar as leis, não parece desrespeitar a norma, mas sim exercer um privilégio.” Exemplo marcante desta última colocação é a chamada poluição sonora causada pelos veículos.

Quem se detiver em São Paulo, Campinas, Santos ou outra grande cidade, no barulho causado por grande número de carros, caminhões e em espe­ cial motocicletas, constatará que os ruídos estão acima do normal ou do razoável, ou seja, acima dos limites estabelecidos pela lei. Constatará, outrossim, que nenhum policial militar ou outro agente público pratica qualquer ato tendente a punir o condutor. Dessa forma, omite-se a admi­ nistração pública a respeito, não exercendo o seu chamado “poder-dever” . Resultado: o desrespeito à lei aumenta e como consequência temos o aumento da poluição sonora. Neste aspecto, como em muitos, a conscienti­ zação só poderá ocorrer com a educação escolar, a longo prazo, e por meio de campanhas publi­ citárias, a médio prazo. A curto prazo, a única solução é a observância do exato cumprimento da lei, punindo-se aquele que não a respeitar. Queiramos ou não, a única forma rápida para o exato cumprimento da lei e uma célere conscientização quanto a esse dever cívico é a sanção administrativa. A lei, por si só, inclusive pela intimidação, pode educar, porém se a educação não ocorre, o caminho mais eficaz é a punição efetiva, concreta. Aliás, as recentes notí­ cias sobre o novo Código Nacional de Trânsito demonstram que os motoristas começam a obser­ var as suas regras, inclusive aquelas que, por sinal, curiosamente, já existiam de forma igual ou semelhante, no código anterior. E por que assim agem? Simplesmente porque, no novo Código, as punições são severas e o poder público tem demonstrado que vai aplicar as sanções cabíveis. No pertinente àquelas já existentes, além de as penas serem mais elevadas, é certo que há casos em que estão sendo divulgadas como novas, levando o motorista que as desconheciam a acre­ ditar que são novas e que precisam ser cumpridas. Isso demonstra, como já afirmado, que a punição administrativa é um instrumento vital para a edu­ cação do exercício da liberdade por parte de cada um na vida em democracia. Para tanto, dentre ou­ tros caminhos, é mister que a autoridade adminis­ trativa não seja tímida no exercício de seu “poderdever” . Sem cometer, obviamente, abusos, porque estes também não são tolerados pela democracia e devem ser punidos, na forma da lei. Cabe, neste ponto, advertência relevante. As pessoas precisam saber que no modemo conceito de Estado de Direito, liberdade é a situação em que os homens estão subordinados a regras legais de cuja elaboração participaram a para cuja refor­ ma mostrem-se aptos a contribuir, mediante a eleição de seus governantes, isto é, do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos municipais, e de seus legisladores, ou seja, dos


senadores, dos deputados federais e estaduais e dos vereadores, daí a importância do VOTO que é a unidade participativa mínima do aludido “poderdever” , agora de cada cidadão.

José Emmanuel Burle Filho é advogado e professor de Direito Administrativo

C a r l o s F ig u e ir e d o Certa noite, em Amsterdã, estava andando de bicicleta quando veio um carro de polícia e me mandou parar. Tinha acabado de chegar do Brasil, então em plena ditadura e, traumatizado pela repressão, quase entrei em pânico. O policial disse que não era permitido andar de bicicleta, à noite, sem lanterna traseira. Apenas consegui balançar a cabeça, submissamente. Qual não foi minha sur­ presa ao ver que, sem mais, eles foram embora. Fiquei paralisado, sem entender direito porque não me trataram como um suspeito, pedindo documen­ tos, fazendo uma revista, me intimando com um interrogatório. Nem sequer fizeram menção de apreender o veículo. Esperei um pouco, vi que eles tinham sumido, montei de novo e corri para casa. Ao chegar, contei a um holandês o episódio. Sua resposta: “Eles esperavam que, uma vez alertado sobre a falta de lanterna, simplesmente você fosse empurrando a bicicleta. Se topassem de novo com você, pedalando, aí ia ser um problema” . M e senti humilhado. Havia sido tratado com respeito, como um cidadão e traíra isso. Trazia em mim, invisível, uma marca, como uma cicatriz do açoite na costa do escravo, produto do desrespeito histórico, abso­ luto e universal da nossa sociedade de pessoas, da com pleta ausência da noção de cidadania. Guimarães Rosa sintetiza isso, quando diz que aqui “Deus mesmo, se vier, que venha armado” . Talvez faça parte da nossa natureza, “ser brasileiro” , aceitar a existência do descompasso entre o mundo real em que se dá a luta pela sobre­ vivência e o mundo postiço, “para inglês ver” , objeto das leis. Não há nenhum outro país com uma economia tão importante como a nossa, entre as sete maiores do mundo, que em um par de anos será o quarto produtor mundial de automóveis, reconhecidamente um global trader, ou seja, um país que tem relações comerciais com todo o globo, tão atrozmente provinciano, ao ponto de haver um juiz que tenha o desplante de declarar que certas pessoas não devem ser submetidas ao constrangimento de ir à uma delegacia de polícia prestar depoimento porque são “pessoas impor­ tantes” ! - nem mesmo no processo em que são acusadas, com provas substanciais, do mais vil de todos os crimes, aquele que de fato deveria ser

considerado o crime hediondo, de terem roubado o dinheiro do Estado, ou seja, o dinheiro do povo, desse povo que vive na mais negra miséria! Acho que a deseducação desse am azonas de acintes à cidadania a que somos submetidos cotidianam ente cria em todos nós uma espécie de segunda natureza. Perdida a relação com a questão central da dignidade hum ana, desen­ volvem os, com o estratégia de sobrevivência, um conjunto de subterfúgios que nos faz trans­ ferir a outros, o “prim eiro m undo” , a condição de pensar não apenas com o brasileiros mas com o seres hum anos.

Carlos Figueiredo é escritor e publicitário

L il ia n a de F io r i P e r e ir a de M ello Na época da Internet, telefone celular, economia globalizada, show do U2, baixa inflação, requinte dos carros importados, você só se lembra do novo Código de Trânsito no momento em que pega seu carrinho e toma conhecimento dos valores das multas e dos pontos que irão para o seu prontuá­ rio, em caso de infração. Todo bom brasileiro reclamava de uma legisla­ ção mais enérgica e adequada para o trânsito no Brasil, e desta vez ela chegou, e em vigor desde 23 de janeiro de 1998. E, como tudo neste país, sem infra-estrutura suficiente para ser implantada de um dia para o outro, como anteriormente criticado pela imprensa oficial. A iniciação desse novo processo de educação deveria ter sido amplamente divulgada pelos ór­ gãos competentes, antes de sua entrada em vigor, com a finalidade de alertar o motorista para que ele pudesse adaptar-se ao novo conceito. E, a par­ tir daí cometer menos erros, e até mesmo alegar ignorância da lei. O brasileiro, de maneira geral, está acostumado a reivindicar direitos, mas se esquece do cumpri­ mento dos deveres. O novo Código prevê meca­ nismos para pôr fim a essa espécie de contracultu­ ra ao estabelecer regras para pedestres, na utiliza­ ção dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas (art. 69). Estabelece também regras pragmáticas que per­ mitem ao cidadão participar do cumprimento das metas do Sistema Nacional de Trânsito, fazendo com que apresente sugestões para o seu alcance. A educação para o trânsito a que se refere o Ca­ pítulo VI passou a ser prioridade pela nova lei. É di­ reito de todos os cidadãos e constitui dever para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. A grande novidade que deve ser salientada é o dever do Ministério da Educação e do Desporto de


promover a adoção de um currículo interdisciplinar com conteúdo sobre segurança no trânsito, em todos os níveis de ensino (art. 76). Ainda no âmbito da educação caberá ao M inis­ tério da Saúde estabelecer campanha nacional, es­ clarecendo condutas a serem seguidas nos prim ei­ ros socorros, em caso de acidente (art. 77). M as, a maior novidade do novo diploma legal diz respeito aos “Crimes de Trânsito” a que se re­ fere o Capítulo XIX. Isto porque institui as figuras típicas próprias dos crimes de trânsito, em virtude do que o Código Pe­ nal, o Código de Processo Penal e as Leis dos Jui­ zados Especiais Criminais só serão aplicáveis se esse capítulo não dispuser de modo diverso e ape­ nas no que couber, isto é, aplicação subsidiária. São considerados crimes em espécie: - dirigir sem habilitação, que deixa de ser contra­ venção penal, passando a crime com aplicação de pena mais severa; - embriaguez ao volante, pena prevista no Código que pode ainda ser cumulada com a interdição de direitos; - entrega da direção a pessoa não habilitada ou sem condições físicas ou mentais para dirigir, cuja penalidade é a mesma para a direção sem habilitação; - praticar homicídio culposo na direção de veí­ culo automotor. Preferiu o legislador, em vez de acrescentar parágrafos ou incisos ao art. 121 do Código Penal, descrever o homicídio culpo­ so quando derivado de acidente de trânsito como crime especial. Importante salientar o duplo incentivo que o novo Código estabelece para aqueles que prestarem pronto e integral socorro à viítima, ao prever que não imporá prisão em flagrante, nem exigirá fiança. E, ainda a evolução no que tange à responsabili­ dade dos entes de direito público e à proteção ao meio ambiente, em razão de danos causados aos ci­ dadãos, em virtude de ação, omissão ou erro na exe­ cução e manutenção de programas, e ao dar priori­ dade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio ambiente. E a multa com seus significativos valores já provou no mundo inteiro ser de extrema eficácia, pois dói no “bolso” , a parte mais sensível do cor­ po humano. A forma de instituição do tipo infracional e a imediata classificação seguida da penalidade e eventual medida administrativa facilitou o manu­ seio do novo diploma legal, dispensando o uso da tabela nos moldes do Código anterior. Muitos outros aspectos importantes poderiam ser abordados, mas o tempo fará com que eles emeijam. Vamos agora nos imbuir de prudência e respon­ sabilidade dobradas.

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Só poderemos julgar a eficácia das autoridades após alguns meses da implantação do novo diplo­ ma, salientando, porém, desde já estarem arreca­ dando valores também significativos com o uso indevido dos celulares. E o que farão com as velhas “Brasilias” ? As ve­ lhas Brasilias, que circulam pelas estradas do nos­ so Brasil, sem condições de segurança e de aten­ der ao novo Código? No entanto, sua observação está imposta, e com certeza só trará benefícios, se for respeitada pela população, que deverá se conscientizar dessa ne­ cessidade para não se tom ar mais uma norma em desuso ou para favorecimento de propinas. Deverá ser seguido o exemplo de Titanic, filme mais cotado para o Oscar, e que deixou mensa­ gens de aprendizado para o m undo, pois até o ina­ tingível também pode ser atingido, devido à falta de pmdência.

Liliana de Fiori Pereira de Mello é advogada do Sesc

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A REPUBLICA

DE COCACÃO Domingos Pellegrini o dia em que o povo começou a ter coceira, os primeiros a lucrar foram os far­ macêuticos e fabricantes de pomadas: nunca fabricaram e venderam tanto, quan­ do ainda nem se pensava que a coceira pudesse ser uma epidemia. Quando até os apresentadores e repórteres de televisão não conseguiam trabalhar sem se coçar, as autoridades sanitárias resolveram investigar; já eram milhões a se coçar. Bancários eram os mais atacados, principalmente os caixas, e cobradores de ônibus, comerciantes e comerciários, pipoqueiros e sorveteiros, donos de bar e garçons, bilheteiros de cinema ou loteria, profissões que pareciam fadadas ao novo mal, com tanta coceira que dava desespero só de ver. O ministro da Saúde deu entrevista coletiva, garantindo que o ministério investigava com rapi­ dez e profundidade, analisando todas as possíveis causas do fenômeno (para evitar a palavra epi­ demia e não afugentar turistas): - Podem não ser causas biológicas - e com eçou a coçar as mãos - Podem ser tam bém causas psicossociais - coçou a cabeça, o queixo - Ou talvez, até decorrência de estresse coletivo, dem andando assim um a am pla e dis­ pendiosa pesquisa médico-social, mas o presi­ dente garantiu que serão liberados recursos - já se coçando tanto que os assessores encerraram a entrevista, retiraram -se coçando e toda a nação veria todas aquelas coceiras no noti­ ciário da noite. As pomadas e unguentos não resolviam nada, davam só algum alívio imediato e, logo, a coceira voltava; os médicos confessavam não saber o que fazer. Em casa, só eu ainda não peguei, contava alguém no ônibus quase vazio pela primeira vez. Pois em casa, dizia outro, somos em seis e só eu

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também não peguei. Aí passavam os dois pela roleta, começavam a coçar. Quando fábricas começaram a fechar, o presi­ dente falou à nação pelas televisões em rede: ficassem tranquilos os cidadãos, aquele mal ter­ rível seria debelado, com a graça de Deus. Pediu paciência, pois bandos já andavam pelas ruas aos berros, gritando e coçando, saqueando, enfrentando as poucas tropas policiais na ativa. Nas janelas dos apartamentos e das casas sur­ giam de repente cabeças a urrar, da agonia de viver a se coçar, a pele ficando came-viva, as unhas a sangrar. M as o Govemo, disse o presidente, estava trazendo do exterior os maiores médicos, quími­ cos e bacteriologistas, e até um especialista em fenômenos coletivos paranormais... - ... de modo que, no menor tempo possível, esperamos entender e debelar esse flagelo - o presidente falava em close, apenas em close, e correu o boato que, enquanto falava, assessores lhe coçavam o corpo. Os cientistas estrangeiros mal chegaram ao hotel, já começaram também a se coçar, e tiveram de car­ regar a bagagem e fazer as próprias camas, quase todo o pessoal não ia mais trabalhar - para quê? Mal conseguiam comer, não conseguiam dormir, só que­ riam ter mais dedos para mais se coçar. Com a paralisação dos aeroportos, depois de acidentes causados pela coçação geral, os cientis­ tas viram que, não podendo mesmo voltar a seus países, era vital para eles mesmos achar uma solução para aquilo. Na audiência com o ministro da Saúde, viram que o homem já não usava mais roupas, apenas uma grande toalha molhada, como um manto, escorrendo pelo assoalho empoeirado. Os palácios do Govemo também iam se esvaziando, enquanto nas ruas cresciam as turbas a se coçar e destruir.

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Fileiras de soldados já se postavam na defesa dos prédios públicos, pela primeira vez sem que os dedos coçassem os gatilhos, ocupados em coçar os focos de coceira que surgiam pelo corpo, cresciam se emendando, cobrindo toda pele; muitos já usavam as baionetas para coçar as costas. A toalha molhada, o ministro disse que era para resfriar a pele, amenizava a coceira. M andou tra­ zerem mais toalhas molhadas com água gelada, os cientistas vestiram esses alívios e assim, como senadores da Roma antiga numa sauna, discutiram o que fazer. Cada cientista tinha suas idéias e seu ego, que os outros se encarregavam de destruir com argumen­ tos científicos, números em penca, citações e desconfianças, dúvidas e inquirições - até que, depois de dias nisso, e até por evidência do fato, resolveram examinar as poucas pessoas que con­ tinuavam imunes à coceira. Eram as crianças bem novas, tão novas que nada conseguiam inform ar, e alguns sem inaristas, alguns monges, freiras em clausura, e também pequenos lavradores dos sertões, conforme o últi­ mo noticiário da última televisão a sair do ar. Ainda enrolados em toalhas molhadas, os cien­ tistas partiram em helicópteros militares para uma aldeia ribeirinha onde ninguém se coçava. Viviam da pesca, plantavam mandioca e milho, faziam lá suas farinhas, criavam alguns porcos e caçavam com espingardas do século passado, mas não se coçavam, ou por isso mesmo não se coçavam, pen­ saram os cientistas. Só podia ser a dieta natural. Mas e os monges e as freiras, que comiam muito diferente dos sertanejos e também não coçavam? A í um dos pilotos quis comprar lá qualquer coisa de um sertanejo - e o homem, ao ver o dinheiro da República, perguntou que fim tinha levado o di­ nheiro do Imperador. Não usavam dinheiro já fazia muitos anos, para quê? Ninguém do mundo, como diziam, vinha ali para comprar ou vender nada e... - E isso - um cientista teve o estalo - A coceira é transmitida pelo dinheiro! Em laboratório, logo descobriram que o di­ nheiro não transmitia a coceira, não havia agente biológico, bactéria ou vírus nas notas, que não fos­ sem velhos conhecidos dos infectologistas. Então fizeram um teste: o G ovemo deu ao mosteiro grande quantia de notas novas, sem qualquer contato manual anterior, notas virgens de gente, a não ser as figuras impressas. E alguns monges passaram a se coçar, pensando no que deviam fazer com tanto dinheiro, enquanto conti­ nuavam sem se coçar os que não deram ao di­ nheiro qualquer importância. - Só pensar no dinheiro já dá coceira - era a conclusão óbvia. Um hipnotizador colocou pessoas em transe hipnótico, e a uma mandou esquecer de dinheiro,

não pensar mais em dinheiro, e ela parou de se coçar; enquanto o outro, a quem mandou imaginar muito dinheiro, passou a ferozmente se coçar... Carros de som passaram a percorrer as mas, avisando que, para parar de coçar, era preciso parar de pensar em dinheiro, esquecer dinheiro, que era o que as pessoas mais faziam, pensando no que seria do emprego caso voltassem a poder tra­ balhar, pensando na loja, na empresa, nas dívidas. Como ficaria o dia de amanhã sem poder trabalhar para ganhar a vida? Os que conseguiam se recuperar, iam assumin­ do seus postos de trabalho na grande engrenagem da vida social: voltavam a aparecer guardas de trânsito, chaminés voltavam a fumaçar, motoristas procuravam carros abandonados. A nação voltou ao normal, em poucos dias, com despedidas triunfais para os cientistas. M as, no fim do m ês, quando tiveram de novo de pensar em salários e dívidas, contas de luz e água, armazém e escola, prestações e camês... a nação voltou a se coçar. M enos, muito menos porém, todos aprendendo a pensar o mínimo possível em dinheiro, apenas usando o dinheiro para viver. Quase acabaram os crimes. Os traficantes sumi­ ram cobertos de chagas de tanto coçar. Só pessoas honestas passaram a cuidar da política e dos go­ vernos, até porque a coceira denunciava. Só fun­ cionários honestos conseguiam trabalhar nas repartições públicas. Só conseguiam sobreviver à coceira empresários que não pensavam em lucro. As loterias desapareceram. O G ovemo reduziu-se e reduziu impostos. Quem ainda se coçava passou a ser malvisto, corrigiu-se ou exilou-se, toda a nação passou a viver em paz, sem se coçar jam ais, até que aquele sertanejo resumiu tudo numa frase na televisão, em reportagem sobre as comemorações de aniver­ sário do fim da coceira: - Tá tudo muito bonito, mas, eu, às vezes, tenho saudade daquela coceirinha que me deu quando me deram dinheiro. Foi como acender um buscapé num paiol de fogos: aqui e ah as pessoas deram de falar que até não era mal o tempo do dinheiro, como era bom ter dinheiro e fazer tantas coisas, mesmo com coceira... No momento, o país se encontra em guerra civil, dividindo famílias, uns querendo viver em paz, na pobreza sem dinheiro, outros querendo ter mais coisas, ganhar aumento de salário, viajar, viver mais, como dizem, mesmo coçando sem parar. A gora estão em guerra pelas ruas e cam pos. Os com batentes não vestem uniform es, é uma guerra civil, por isso procuram observar bem , antes de atirar em alguém , para ver se está ou não se coçando.

Domingos Pellegrini é escritor, autor de Tempo de Guerra entre outros


HUMOR

MARCOS GARUTTI É CARTUNISTA

M arco 9 8


ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO

Em Cartaz M arco de 9 8

Fotos: Divulgação

E

s destaques são os parques aquáticos da unidade Interlagos, as homenagens ao centenário de nascimento de Brecht prestadas pelas unidades do interior e o evento Eu Sou M ais Zeus - M ito e Consciência que apresenta vasta programação para adultos e crianças, como o espetáculo musical Medéia - O M ito Grego na Ópera Barroca

EVENTO

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TEATRO

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DANÇA

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ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS

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LITERATURA CINEMA E VÍDEO

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ESPORTES

49

CORPO & EXPRESSÃO

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NATUREZA & MEIO AMBIENTE SAÚDE & ALIMENTAÇÃO

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INFANTIL

56

TERCEIRA IDADE FÉRIAS & TURISMO SOCIAL

59 62 64

INTERIOR


EU SOU M AIS ZEUS - M ITO E CONSCIÊNCIA. 0 evento m ostra ao público com o a m itologia se relaciona com a vida cotidiana e, in d ep endente de se r objeto de e stu d o s acadêm icos, faz parte da e ssên cia do hom em . 0 pro g ram a inclui instalações artísticas, p a le stra s, oficin as, in te rv e n ç õ e s e esp e tácu lo s ab o rd a n d o os 14 m itos olim pianos. A bertura dia 10, à s 20h. Veja a p ro g ram ação a seguir. SESC Consolação • Instalações A rtísticas. E spalha­ d a s em to d o s o s a n d are s do Sesc C onsolação, a s instalações p retendem facilitar a leitura plástica do evento. S ão sím b o lo s, ilustrações, re produ­ çõ e s de q u a d ro s fa m o so s e á rvores g e n e aló g icas d o s 14 m aiores d e u se s do O lim po greco -ro m ano. C oncepção d o s c e n ó g rafo s de Telumi Helen, Aby Cohen e J.C .Serroni. De 10 de m arço a 11 de abril. De s e g u n d a a sexta, das 10h à s 21h30 e a o s sá b a d o s e feria­ dos, d a s 10h à s 17h30. • A Linguagem Oculta do Mito. Palestra com A ntonio Carlos Farjani, psicólogo, professor e autor d os livros É d ipo C laudicante, A Lin g u a g e m do s D euses e A P sicanálise e Q u an tum , que vai abo rd ar o significado de A n th ro p o s e An er, palavras g reg as que referem -se

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• Leonardo e o Zodíaco. Palestra co m M agda Celli, p ro fe sso ra de História da Arte e an im adora cultural do S esc, a b o rd a n d o a v isão de Leonardo da Vinci sobre o m ito nas artes plásticas. Dia 18, às 20h e dia 21, às 15h. Grátis. • Uma Reflexão sobre o M ito em Astrologia. Palestra com Wilton Gayo G am a, psicó lo g o , m estre em A ntropologia e astrólogo. O céu astro­ lógico é simbólico, no qual um signo zodiacal, um planeta ou um a casa zodiacal contam um mito. Dia 25, às 20h e dia 28, à s 15h. Grátis. • A Universalidade do M ito. Palestra com Edgard de Assis Carvalho, profes­ sor. Com o a m úsica, o mito com põe-se de form as de com unicação que perm i­ tem transm itir o q u e está vedado à lin­ gu ag em p ropriam ente dita. Dia 1a de abril, à s 20h e dia 4 de abril, às 15h.

• Entre Pandora e Prometeu. Pa­ lestra com A ntonio M edina R odrigues,

professor livre-docente de Língua e Literatura G rega, a u to r d o s livros U to p ia s Gregas, Idéias e C anto do D es­ tin o e O u tros Cantos. A palestra traz um a discussão literária do mito, por m eio da análise da lenda de Prom eteu e Pandora. Dia 8 de abril, à s 20h. Dia 11 de abril, à s 15h. Grátis. • Comentários Audiovisuais. Com Ricardo Rizek, p ro fesso r de C om posi­ ção e M usicologia. A nálise perform ática sim ultânea de ob ras cinem atográfi­ cas com a decodificação d e sím bolos e m itos. B agdá Café, de Percy Adlon, dia 13, à s 14h. Os V isita nte s da N oite, de Mareei Carné, dia 20, à s 14h. A Bela e a Fera, de J e a n Cocteau, dia 27, às 14h. D rá c u la de B ra m Stocke r, de Francis Ford Coppola, dia 3 de abril, às 14h. C oração Sa tâ nico, de Alan Parker, dia 8 de abril, à s 14h. Grátis. • Como Vislumbrar a Saída do Labirinto de Conflitos. Vivência de m ito e saúde. Com J o ã o Outor, psicólo­ go clínico. É possível encontrar alterna­ tivas diversas para as soluções dos n o sso s pro b lem as. A lenda do M inotauro é a referência para os exer­ cícios c o m postos por jogos e sons sugestivos. Dia 23, às 15h e à s 19h e dia 28, às 13h30. Grátis. • Medéia - O M ito Grego na Ópera Barroca. Espetáculo com o Grupo H arm onia Universalis. Form ado por Gisele Afeche (canto), Valéria Bittar (flauta-doce), Patrícia Gatti (cravo), Luis Henrique Fiaminghi (violino barroco) e Cristina Geraldini (violoncelo), o grupo dedica-se à interpretação de instru­ m entos históricos. Dia 11, à s 19h e dia 13, às 20h. Grátis. • Hiperbóreos. Espetáculo com o Grupo Bardos da Bretanha apresen tan ­ do m úsicas tradicionais da Irlanda, País de Gales, Escócia, Ilha do Man, Ilhas H ébridas, Inglaterra e B retanha Francesa. Com M arco Antonio Cancello (flauta), Silvia Ricardino (harpa celta) e Dalga Larrondo (percussão). Dia 18, à s 19h e dia 20, às 20h. Grátis. • La Stravaganza D'Amore. Espetá­ culo com o grupo de música antiga La Stravaganza. Utilizando instrum ental de época com o cravo, viola da gam ba ete o rb a , o grupo apresenta um progra­ m a que tem com o eixo os tem as m ito­ lógicos, tão caros aos com positores do período pré-barroco. Dia 25, às 19h e dia 27, à s 20h. Grátis. • Tonomrtico. Os percussionistas do Duo Diálogos, Carlos Tarcha e Joaquim Abreu, em parceria com Dalga Larrondo, apre­ sentam um programa de inspiração mito­ lógica dos compositores K. Stockhausen, G. Aperghis e I. Xenakis. Dia 1s de abril, às 19h e 3 de abril, às 20h. Grátis.

• Dança, Gesto e Rito: Qual o seu M ito, Qual o seu Rito?. E spetáculo de dança com A nna Figueiredo, baila­ rina, e stu d o u no Isadora D uncan International Institute. Vivência coleti­ va de dança. Dias 12, à s 15h e dia 14, às 13h30. Grátis. • Curare. Espetáculo da dança com A nna Figueiredo, Daniela Schittini e M arina V ansoline. B aseado na dança de Isadora Duncan, m ostra o q u anto os g e sto s do cotidiano podem ser ritualizados com o via corporal d os m itos. Dia 12, à s 20h. Grátis. • Rito da Lua Cheia. Espetáculo de dança com A nna Figueiredo. Ritual qu e busca um a harm onização com o u niverso, com a vida e com o próprio ser. Dia 11 de abril, às 18h30. • Uma Visão Teatral do Universo do Adolescente - Mitos de Ontem e Hoje. Com A nderson do Lago Leite, bacharel em Interpretação Teatral pela Unicamp. Oficina de Teatro e Mitologia para adolescentes visando incentivar a reflexão e o desenvolvim ento expressi­ vo e criativo d o s participantes. Dias 24 e 26 de m arço e 2 ,7 e 9 de abril, às 15h e às 19h30. Intervenções nos dias 2 ,7 e 9 de abril, às 19h. Mostra dos resultados, no dia 11 de abril, às 13h30. • Liberdade para Prometeu. Com Pascoal da Conceição. Leitura d ram á­ tica en c en a d a d a s falas d e P ro m e te u A co rre n ta d o , de Ésquilo. Dia 21, às 21 h e dia 30, às 20h. Grátis. • Sopro de A m or e do Feminino na M ito lo g ia G rega. Com o G rupo G irasonhos. O espetáculo m ostra a sim bologia do fem inino e do amor. Parte de a lguns m itos fem ininos com o Gaia e a s M usas e Ninfas para introdu­ zir du a s das m ais ricas histórias da mitologia: as lendas de N arciso, Eco, Pan e Eros e Psique. Dias 17 e 19, às 20h. Grátis. • Livro de Pano. Oficina infantil com E d uardo K neipp e Vivian Cristina M achado Braga. Oficina q u e utiliza a técnica de linoleogravura na elab o ra­ ção de carim bos q u e se rão im p resso s so b re livros de pano. Dias 17 e 19, às 15h. Grátis. • Oficina de Máscaras. Com Helô Cardoso, W anderley M artins, Pedro Prado e Emílio Moreira. Confecção de m á sc ara s com técnicas de pintura e de gaze e n g e ssa d a. Os participantes d e senvolverão jogos teatrais com as m á sca ras feitas nas oficinas. Dia 16, às 15h e às 19h. Dia 21, às 13h30 e dia 6 d e abril, às 15h e à s 19h. Grátis. • Histórias de Dentro da Gente do Tempo em que o Tempo Ainda Não


EM CARTAZ Existia. Peça de te atro infantil com o G rupo G irasonhos. S em perco rrer um c am inho pura m e n te didático, m a s se deixando levar pela riqueza de im a­ g en s e e nred o s, o esp etácu lo busca aproxim ar as crian ças d o s m itos. 0 cartunista Félix e stará ilustrando ao vivo histórias e can ções. O m úsico Bebeto de Souza faz o s efeitos s o n o ro s ao lado do percussio n ista Fernando Gontijo. Dias 11 de m arço e 1g d e abril, à s 15h. Dias 14 de m arço e 4 de abril, à s 11h. Grátis. • Brincando com os Deuses do Olimpo. Peça de te atro infantil com a C om panhia B onecos U rbanos. O e s p e ­ táculo m ostra a d iscu ssão en tre dois palhaços, Greg e Rom e, q u e a p re se n ­ tam alg u m a s d iferenças entre a m ito­ logia grega e a ro m an a, a partir do per­ fil d os de u ses. Dia 25, à s 15h, dia 28, às 11h e dia 31, à s 15h e à s 19h. Grátis. • Imagens da M itologia. Peça de te a tro infantil com o G rupo Caixa de Im agens com tex to criado a partir de p esquisa feita pelo g ru p o s o b re m itos e lendas da G récia A ntiga. O e s p e tá c u ­ lo utiliza tea tro de a n im ação , com b o n ecos de vara e b o n e c o s d e co rp o inteiro com m an ip u lação direta ou por varas. Todas a s c e n a s da peça sã o ac o m p a n h a d a s por u m a trilha musical ao vivo. Dia 18, à s 15h, dia 21, à s 11 h e no dia 11 de abril, à s 11 h. Grátis.

Espetáculos BRECHT 100 ANO S. E spetáculos te atrais e a p re se n ta ç õ e s m usicais em h o m en a g em ao d ra m a tu rg o alem ão Bertold Brecht. De 17 a 22. Grátis. SESC São Caetano D IVIN AS PALAVRAS. A d ap tação do texto do esp an h o l R am ón dei ValleInclán, dirig id a p ela a le m ã N ehle Franke. O g ro tesco e o lírico un em -se n um a farsa m acab ra, fábula m ística de poesia ásp e ra e ironia cortante, am b ien tad a em um a linguagem rude d as feiras do interior. Estréia: dia 30, às 21 h. Retirar convites com a n te c e d ê n ­ cia no Balcão de Inform ações. SESC Consolação.

TEATRO. Curso para a d u lto s em q ue o participante e n trará em c o n tato com seu lado criativo, au m e n ta n d o su a capacidade de com u n icação , im ag in a­ çã o e d e sb lo q u e io . O rie n ta ç ã o de Silvio Altieri. Terças, d a s 19h à s 22h. 20 v agas. A partir d e 17 an o s. R$ 30,00 (com erciário matric.) R$ 60,00 (u su á­ rio) e R$ 72,00. SESC Pompéia

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A D A M A DO ENCANTADO. S h o w de lançam ento do CD da cantora Olivia Byngton q u e faz um a refinada hom en a­ gem à Araci de A lmeida, através da releitura de su cesso s de um a d a s m aio­ res in térpretes de Noel Rosa. De 10 a 12, às 21 h. R$ 5,00 (comerciário matric., e stu d an te e Terceira. Idade) e R$ 10,00. SESC Ipiranga FLOR D ELIS - GRUPO VÉSPER. H o m en ag em à can to ra Elis Regina n um s h o w to ta lm en te à capela. S ão a p re s e n ta d a s m ú sicas represen tativ as d a s fa s e s m ais m a rc an tes da vida da can to ra. Dia 17, à s 21 h, no Teatro. R$ 5,00 (com erciários m atric., e stu d a n te s e terceira idade) e R$ 10,00. SESC Ipiranga GILBERTO GIL. S h o w solo em q u e o c a n to r e c o m p o sito r a p re s e n ta ao público s u c e sso s an tig o s e rec en tes em rep ertó rio su rp re sa . Dias 4, 5 e 6, à s 21 h. R$ 10,00 (com erciário matric.) e R$ 20,00. SESC V ila M ariana INEZITA BARROSO E ROBERTO CORREIA. A intérprete e o violeiro a p re se n ta m -se no sh o w Vbz e Viola. Dias 13 e 14, às 21h e dia 15, às 18h. SESC Pompéia INSTRUM ENTAL SESC PAULISTA. O m elh o r da m úsica instrum ental nas ta rd e s d e segunda-feira. SESC Paulista • Nivaldo Orneias Quinteto. Ins­ trum entista de sopro dos m ais respeitá­ veis, Nivaldo Orneias foi iniciado na m úsica pela própria família, optando, ain d a jo v em , pelo clarinete. Da O rq u estra Sinfônica M ineira Jo v em passo u pelo Clube Berimbau, integrou o Q uarteto C ontem porâneo e o Som Im aginário; participou do projeto Trindade e de inúm eros festivais nacio­ nais e internacionais, além de acom pa­ nhar g ran d es n om es da MPB. N esse show , inteiram ente acústico, apresenta a m ais genuína m úsica popular brasilei­ ra aco m p an hado por Celso Moreira, violão; Cid O rneias, violoncelo; Claudio Dauelsberg, piano e Mingo Araújo, per­ cussão. Dia 2, às 18h30. Grátis. • Banda M antiqueira. Indicada para o G ram m y, prêm io anual da indústria fonográfica norte-am ericana, pelo CD A ld e ia co m o a m elhor p e rfo rm a n c e de jazz latino, a B anda M antiqueira vem se n d o reconhecida com o um a a le gre re u n iã o d e ta le n to e c o m p e tê n c ia .

B ig B a n d A Banda Mantiqueira apresenta-se dia 9 no Sesc Paulista. Criada em 1992 e liderada pelo saxofonista Proveta, o grupo de 13 instrumentistas foi recentemente indicado para o Grammy, prêmio anual da indústria fonográfica norte-americana pelo CD Aldeia Criada em 1992, a b ig b a n d é liderada pelo sa x ofonista e arran jad o r Nailor P rov e ta A zevedo e c o m p o sta pelos m ú sic o s C acá M a laq u ias, V ítor A lcântara, U baldo Versolato, François de Lima, Valdir Ferreira, W alm ir Gil, N ahor G om es, O désio Jericó, J a rb a s Barbosa, Edson Alves, Leio Izar e Fred Prince. Dia 9, às 18h30. Grátis. • Flamenco Y Bossa. Duo d e violões fo rm a d o p elo e sp a n h o l J o s é Luis M ontón e pelo brasileiro Zezo Ribeiro. M ontón, m úsico flam enco, te m d e se n ­ volvido seu trab alh o com im p o rtan tes artista s esp a n h ó is, ta n to na m úsica, com o no te atro. Lançou, re ce n te m e n ­ te, seu prim eiro CD, F la m e n co E n tre A m ig o s . Zezo de stac a-se pelo re giona­ lism o universal de su a m úsica e seu últim o trab a lh o é o CD solo Gandaia. Dia 16, à s 18h30. Grátis. • N otenstock Trio. N ascido em 1988 em Lyon, França, de um en c ontro en tre m úsicos fra n ce se s e brasileiros, o N otenstock a p resen ta a w o r ld m u s ic in s tru m e n ta l. N este outono, o trio v em ao Brasil não só para concertos, m as ta m b é m para grav a r o CD Live. O trio é fo rm a d o por S tep h an e Sariin, guitar­ rista e co m p o sito r, J e a n P hilippe Crespin, guitarrista e Luis Carlos de Paula, p e rc u ssio n ista . P a rticipação especial d e Duofel. Dia 23, às 18h30.

• Nó Em Pingo D'Âgua. Criado em 1978, o Nó Em Pingo D'Âgua tornouse um d o s m ais im p ortantes gru p o s

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ca rio cas. M istu rando in stru m e n to s acústicos ao s elétricos, com arranjos q u e u nem o choro e o jazz. Com dois CDs no m ercado, R eceita de S a m b a e S a lv a d o r, o g ru p o é fo rm ad o por R odrigo Lessa, v iolão e b andolim ; Mario Seve, sax e flauta; Celsinho Silva, pe rc u ssã o ; Rogério Souza, violão e Papito, baixo. Dia 30, à s 18h30. Grátis. KLÉBI. A cantora e com positora faz la n ç a m e n to do seu m ais recente CD Ilusã o das Pedras. Dias 26 e 27, à s 21 h e dia 28, às 18h. SESC Pompéia

preta ca n çõ es de Tom Jo b im , Chico B uarque, C aetano Veloso, Gilberto Gil, Noel Rosa, Djavan, entre outros. Dia 29, à s 15h.

ta Achille Picchi e sob a direção de Vivien Lando. Dia 14, às 21 h. R$ 5,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 10,00. SESC Vila Mariana

NINHAL. Espetáculo instrum ental de Léa Freire com m úsicas da artista g ra­ v ad as em disco hom ônim o. Dia 14, às 21 h, no Teatro. R$ 5,00 (com erciário matric., e stu d a n te e Terceira Idade). SESC Ipiranga

CONCERTO DE PIANO A QUATRO M ÃOS. Yara Ferraz e M arina Brandão a p re se n ta m rep e rtó rio c o n sa g ra d o in te rn ac io n a lm en te. R etirar co n v ites com um a hora e m eia de antecedência. Dia 3, às 21 h, no Teatro. Grátis. SESC Ipiranga

sho w de

LADY ZÚ. A can to ra apresen ta o s h o w A c re d ita o u N ão, trazendo m uito fu nk, s o u l e dance m usic. Dia 13, à s 21 h, no Teatro. R$ 5,00 (com erciário m atric., estu d a n te e Terceira Idade) e R$ 10,00. SESC Ipiranga MANGUE EM MOVIMENTO. Apre­ sentações de grupos musicais do Recife: Véio M angaba, Mestre Ambrósio, Mundo Livre S/A, Devotos do Ódio entre outros. Dias 19,20 e 21, às 21h e dia 22, às 18h. SESC Pompéia MARLUI M IR A N D A . Dia 13, à s 20M30. Grátis. SESC Vila M ariana M Ú SIC A NO A RICANDUVA. Espaço p e rm a n e n te m e n te a b e rto a no v o s m úsicos e intérpretes. Em hom en a g em à s m ulh eres, a p ro g ram ação d estaca c an to ra s q u e estã o c o n q u istando seu e sp aço na MPB. SESC Itaquera

Música Caipira Ao som da viola, Passoca interpreta canções conhecidas exibindo as diferen­ ças entre a música caipira, sertaneja e suas variáveis. O evento acontece na unidade do Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro

• Carmem Camilo. Atriz, com positora e cantora. A pós te m porada em Maceió, Recife e Belo Horizonte, Carm em tem se apresen tad o em diversas casas notur­ nas e c entros culturais de São Paulo. No repertório, m úsicas q ue se consagraram na voz de Elis Regina. Dia 1° às 15h.

PAULINHO MOSKA. O ca ntor e c om ­ positor, um a d a s revelações da MPB, realiza s h o w de lançam ento do seu m ais recente CD A tra v é s do Espelho. Dias 6 e 7, à s 21 h e dia 8, às 18h. SESC Pompéia PRA FICAR INDEPENDENTE. Espe­ tác u lo d e M ona G ad e lh a , S im o n e G uim arães, Tutti Baê e Vange Milliet, novas e talen to sas c an to ras da MPB em h o m en a g em ao Dia Internacional da Mulher. Dia 8, à s 17h. Solarium . Grátis. SESC Ipiranga PROJETO IMESESC. Realizado em parceria com o IMES - Instituto Muni­ cipal de Ensino S uperior d e São Cae­ ta n o do Sul, qu e inicia su a s atividades com o objetivo de valorizar a m úsica popular brasileira. Dia 14, às 20h30. Av. G oiás, 3.400. Grátis. SESC São Caetano QUINTETO DE CLARINETAS SUJEI­ TO A GUINCHO. Dia 20, às 20h30. SESC Vila Mariana

• M ona Gadelha. A cantora e co m p o ­ sitora c e a re n se ap resen ta um e sp e tá ­ culo q u e m escla diferentes estilos, no qual d e stacam -se m úsicas do seu novo CD. Dia 8, às 15h. • Keila M arcella. Cantora com form a­ ção erudita q u e faz da voz o m elhor d os instrum entos. N este espetáculo acústi­ co, a p re s e n ta s u c e s s o s de Jo y c e , Fátima G uedes e Elis Regina, entre outras. Dia 14, à s 15h. • D etty Alonso. Detty é a principal vocalista da ban d a de O sw aldinho do A cordeon. Com um repertório direcio­ nad o à m úsica p opular brasileira, rein­ te rp re ts com originalidade velhas can­ ções. Dia 22, às 15h. • A naí Rosa. N este sho w , Anaí Rosa, can to ra da Banda Farinha Seca, inter­

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N IVALDO ORNELAS Q U INTETO. Espetáculo de m úsica popular brasilei­ ra instrum ental, com um a p ropo sta in te ira m e n te a cústica: violão, ceio, piano, p ercu ssão e in stru m e n to s de sopro. Dias 6 e 7, às 21 h, no Teatro. R$ 5,00 (Com erciário m atriculado, e stu ­ dan te e Terceira Idade) e R$ 10,00. SESC Ipiranga

U M A BREVE HISTÓRIA D A M Ú SI­ CA CAIPIRA. P assoca interpreta um repertório básico para ente n d im en to e diferenciação entre a m úsica caipira, a m úsica sertaneja e o u tras variáveis. Dia 5, à s 21 h, no Teatro. R$ 5,00 (com erciá­ rio m atric., e stu d an te e Terceira Idade) e R$10,00. SESC Ipiranga W ILSON SUKORSKI. 20h30. Grátis. SESC Vila Mariana

Dia 27, às

Música Erudita ALEXEI MOTCHALOV O baixo russo Alexei Motchalov, principal solista do Teatro de Ópera de Câmara de Moscou, apresenta um concerto com obras de Mozart, Puccini, Tchaikovsky, Beethoven, entre outros, acom panhado pelo pianis­

e

CENTRO DE M ÚSICA. É um espaço privilegiado para estim ular os proces­ so s de aprendizagem , criação, registro e difusão de to d o s asp ectos da diversida­ de m usical. O público interessado a m a d o re s e profissionais - poderão participar de cursos, oficinas, w o rks­ hops, ensaios, aulas abertas, d eb a te s e ev entos tem áticos, que serão progra­ m a d o s pelas s u a s características de ino­ vação e qualidade. O Centro de Música Sesc Vila M ariana reúne um conjunto de instalações inédito no país: nove ofi­ cinas, com acervo de 340 instrum entos de sopro, cordas, teclados e percussão integrados a e q u ipam entos eletroacústicos e de m ultimídia. Estúdio de grava­ ção com e q u ipam entos analógicos e digitais para gravação, edição e m asterização, interligados com o auditório, teatro e oficinas. Dezoito estaç õ es de multim ídia com s o ftw a re s especializa­ d os e a cesso à Internet. Acervo de lite­ ratura - livros d e referência, revistas, partituras e song-b oo ks. Acervo de CDs e vídeo-aulas. Mini-auditório equipado com recursos eletroacústicos e de m ul­ tim ídia para criação, audição e d ebates sobre a cultura da música. SESC Vila Mariana CENTRO EXPERIMENTAL DE M Ú ­ SICA DO SESC. O CEM é um núcleo de desenvolvim ento e anim ação m usi­ cal que oferece atividades para um pri­ m eiro contato com a linguagem m usi­ cal. A m aioria d os cu rso s não exige co nhecim ento anterior em m úsica e os in stru m e n to s de c ordas com arco e per­ c u ssã o são fornecidos pelo S esc para aulas e estu d o s individuais. As ativida­ d e s didáticas seg u e m um a pedagogia própria d e ensino em grupo, privile­ giando, assim , a sociabilização e as prá­ ticas coletivas. C ursos oferecidos: violi­ no, viola, violoncelo, contrabaixo, vio­ lão, percussão, canto, coro e musicalização infantil e voz para Terceira Idade. Realiza ainda a difusão e o incentivo à pesquisa e d iscu ssão em torno da lin­ g ua g em e ensino musical, além de novas tecnologias integradas a m úsica. SESC Consolação CANTO. Curso de técnica vocal: exercí­ cios vocais, dicção, articulação, im postação e respiração. O rientação de Andréa Drigo. Quintas, das 16h às 18h30 ou das

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EM CARTAZ 19h30 às 22h. A partir de 16 anos. 15 vagas. R$ 25,00 (com erciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00. SESC Pompéia CAVAQUINHO. Introdução ao m en o r instrum ento de co rd as do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em trê s etapas: básico, interm ediário e av ançado. O rientação de R osana B ergam asco. Q uartas, d as 1 8 h 3 0 à s2 1 h 3 0 .15 vagas. A partir de 15 anos. R$ 30,00 (com erciário m atric.), R$ 60.00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a práti­ ca, o estudo e a criação em grupo. Orien­ tação de Véronique de Oliveira Lima. Sá­ bados, das 9h30 às 13h30. R$ 20,00 (co­ merciário), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. SESC Pompéia HARMÓNICA (GAITA DE BOCA DIA­ TÓNICA E CROMÁTICA). Estudo do organism o e sua disciplina na ação do sopro e e stu d o s teórico -p ercep tiv o s sobre escalas, p rogressões harm ônicas e outros. Repertório e improviso do blues e outros gênero s musicais. Orien­ tação de Flávio Vajman. Dom ingos, das 15h às 18h. 25 vagas. A partir de 14 anos. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. SESC Pompéia INICIAÇÃO À TÉCNICA VOCAL. Técnica e ex p ressão vocal, dicção e repertório popular. O rientação de Wil­ son de Sá Brito. S áb ad o s, d a s 14h às 15h. R$ 15,00 (com erciário matric) e R$ 30.00 (usuário matric). 20 vagas. SESC Pinheiros INTRODUÇÃO À TÉCNICA VOCAL. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (com erciá­ rio matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano OFICINA DA VOZ. D esenvolvim ento da e xpressão vocal, prática individual e coral, desibinição e técnica de palco, repertório popular. O rien tação de Wilson de Sá Brito.. SESC Pinheiros - S áb ad o s, d a s 15h às 16h45. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas. SESC São Caetano - S ábados, às 19h30. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 60,00. VIOLÃO E GUITARRA. Terças, às 19h. Sábados, às 12h, 13h30 e 16h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano VIOLÃO. Iniciação à técnica pela m úsi­ ca popular. N oções de teoria e prática de acom panh am en to .

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SESC C arm o - O rie n ta çã o de A lexandre A ugusto Maximiliano. A par­ tir de 10 anos. S e g u n d a s, das 18h30 às 19h30 e d a s 19h30 às 20h30. Novas tur­ m a s às q u artas-feiras, d a s 18h30 às 19h30. R$ 16,00 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário). SESC Pompéia - Teoria, ritmo, harm o ­ nia e im proviso, repertório e prática de conjunto para to d o s os níveis. Iniciação à técnica do in strum ento atrav és da m úsica popular. N oções de teoria e prá­ tica de aco m p a n h am en to . O rientação de M arcelo C am pos. Sextas, d a s 19h às 22h ou d o m in g o s, 10h à s 13h. O rie n ta ç ã o de L eo n ard o Costa. S á b a d o s , d a s 14h30 à s 17h30. 10 vagas. A partir de 12 anos. R$ 25,00 (com erciário matric.), R$ 50,00 (usuá­ rio) e R$ 60,00. Oficinas M Ú SIC A EM CONJUNTO. O Q u in te to de C larin etas S u je ito a G u in c ho c oorde­ na esta oficina que a borda a técnica da clarineta aplicada ao trabalho musical em grupo. Utilizando o variado repertó­ rio, q u e caracteriza a atuação d esse grupo, o s participantes da oficina terão a oportu n id ad e de vivenciar a m úsica de câm ara substituindo os integrantes do q u inteto d urante as aulas. De 18 a 20, de q uarta a sexta, da s 15h à s 18h tu rm a A; q uarta e quinta, das 18h30 às 21h30, e sáb a d o (dia 21) da s 10h às 13h - turm a B; ensaio aberto para as duas tu rm a s no dia 21, às 16h. N ecessário to car clarineta e sab e r leitura de partitu­ ra. O rientação do Q u in te to de C larinetas S u je ito a G uincho. 15 v agas por turm a. Inscrições de 10 a 12. R$ 15,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 30,00. SESC Vila Mariana INICIAÇÃO AO CANTO. Atividade em grupo que objetiva desenvolver a m usi­ calidade, a acuidade auditiva e expres­ são m usical utilizando a voz com o ins­ trum ento. Para tanto, esta oficina utilizase de exercícios de técnica vocal, realiza­ ção de m úsica à capela ou a com panha­ da e m o ntagem de repertório tanto eru­ dito q uanto popular. C oordenação de Gisele Cruz. Duração de 3 m eses. Terças e quintas, d as 19h30 às 21h. 35 vagas. Inscrições de 3 a 15. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00. SESC Vila M ariana TECNOLOGIA E COMPOSIÇÃO MUSICAL. A tecnologia digital e a com ­ posição musical, os recursos tecnológi­ cos com o instrum entos musicais, o com ­ positor e o produtor musical na m esm a p essoa são algum as das abordagens desta oficina, que tam bém propõe aos participantes da atividade a vivência dos processos de gravação e com posição musical. De 25 a 27, de quarta a sexta, d as 15h às 1 8 h -tu rm a A; quarta e quin­ ta, d as 18h30 às 21h30 e sábado (dia 28)

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das 10h às 13h - turm a B; ensaio aberto para as duas tu rm as rio dia 28, às 16h. Dirigido a p essoas interessadas em pro­ dução musical, com posição, estudantes de com posição e estudantes de música. C o o rdenação de W ilson Sukorski. Inscrições de 17 a 19. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00. SESC Vila Mariana Palestra AILTON ESCOBAR. C om positor e regente, Ailton tem se destacado no cenário musical brasileiro não só por sua obra inovadora, m as tam bém por sua atuação no ensino e na adm inistração cultural. Aluno de Osvaldo Lacerda e C am argo Guarnieri, trocou o estilo nacionalista de se u s m estres pela van­ guarda eletroacústica ap ó s um a tem p o ­ rada ’ de e stu d o s com Vladimir Ussachevsky, nos Estados Unidos. S uas com posições têm sido executadas em diversos festivais no Brasil e no exterior, além de prem iadas em vários concursos. Foi diretor do Instituto Villa-Lobos, do Rio de Janeiro, revolucionando a didáti­ ca da escola, e stabelecendo novos m éto­ dos de ensino. Recentem ente assum iu a direção artística da Universidade Livre de M úsica, bem com o do Festival de Inverno de C am pos do Jordão, trazendo para este m aior diversidade à sua pro­ gram ação, incorporando m anifestações populares e de vanguarda. A palestra m arca a abertura dos cursos regulares do Centro Experimental de Música do Sesc, e nela, Ailton falará de su as expe­ riências no c am po d o ensino e anim ação musical, e discutirá com os alunos e pro­ fessores a atual situação da produção musical contem porânea. Dia 3, às 19h. SESC Consolação

M u ltim íd ia & Internet NÚCLEO DE MULTIMÍDIA. Sintoni­ zado com a m odernidade, o Sesc Vila M ariana m a n té m um Núcleo de Multimídia com os seguintes equipa­ m entos: Acervo bibliográfico especiali­ zado em m úsica popular e erudita com: biografias, song-books, repertório, midisoftw ares, estudos, luthieria e revistas. Acervo de CDs que reúne diversas ten ­ dências e estilos: erudito, jazz, rock, MPB e étnicos. Acervo de vídeo-aulas: guitar­ ra, violino, baixo, bateria, percussão, téc­ nica vocal, entre outros. Salas para audi­ ção de CDs, com 10 estações individuais de áudio. Mini-auditório equipado para atividades de difusão, criação e prática musical, com suporte de recursos de multimídia. Estações de multimídia com 18 m icrocom putadores im plem entados com CD-ROM, s o ftw ares e teclado m usi­ cal, que possibilitam as seguintes ativi­ dades: dem o n straç ão e uso de CDROMs musicais, culturais e educativos. Utilização do program a Band-in-a-Box com o recurso de apoio na aprendiza-

Flauta no Pompéia O Sesc Pompéia está oferecendo um curso básico de flauta doce com o objetivo de in­ centivar a prática, o estudo e a criação em grupo. O curso tem 15 vagas e acontece todos os sábados das 9h30 às 13h30. A idade mí­ nima é de 15 anos.

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gem musical. Aplicação de m id i-so ftw a res específicos para leitura m usical. M onitoria para uso da rede Internet, em particular d o s sites m usicais, culturais e ed ucativos (em im plantação). Veja a pro­ g ram ação a seguir. SESC Vila Mariana • Internet, sites, links...? W orks ho p a p re se n ta n d o a Internet, e ste w o rk s h o p p re ten d e d e m o n stra r as potencialida­ d e s e características da rede m undial. O rientação d e A rthur Lara. Dia 14, d as 15h à s 17h. 25 v ag as. A cima d e 14 an o s. G rátis. • Navegando na Internet. W ork s ho p para q u e m q u e r dicas so b re c om o n av e g a r na Internet sem p erd e r tem p o . Os m e lh o re s sites, o s lin k s e tu d o o que você p recisa p ara e n tu rm ar-se rapidinho. O rientação de A rthur Lara. Dia 21, da s 15h à s 17h. 25 vagas. N ecessário no ç õ e s b ásicas de Internet. Grátis.

convites gratuitos devem ser retirados a partir da s 19h30 no dia do espetáculo. CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA. Há mais de 20 anos, o Cisne Negro vem reali­ zando apresentações pelo Brasil e pelo exterior, sem pre com m uito sucesso. Reconhecido pela crítica e pelo público com o um dos m elhores grupos de dança do país, coleciona inúm eros prêmios ao longo da carreira. Neste espetáculo, a com ­ panhia apresenta as coreografias 7 p o r S.E.T.E. e Im prom p tu, com direção artística de Hilda Bittencourt. Dia 15, às 15h. SESC Itaquera

SESC Pom péia - O rie n ta ção de Ju v en a l Álvaro. A fu são da m úsica e g e sto s d e d u as culturas com o objetivo de desen v o lv er m o v im en to s exp ressi­ vos. A partir d e 15 anos. S áb ad o s, às 13h30. R$ 12,50 (com erciário m atric.) e R$ 25,00 (usuário).

PROJETO PALCO ABERTO. Tem com o objetivo oferecer ao público o encontro com diferentes g rupos de p e s­ quisa em dança e teatro. S á b ad o s e dom ingos, às 15h, na Área de Convi­ vência. Veja p rogram ação a seguir. SESC Pompéia

D A N Ç A DE RUA. Utilizando m úsicas funk, rap, black, a aula trab a lh a princi­ palm e n te m e m b ro s inferiores, resistên­ cia e c o o rd en a ção com m uito sw ing.

• M em ória. O teatro, as em o ç õ es, a am izade e a s tra n sfo rm a ç õ e s q u e se dão n o s relac io n a m e n to s em d ec o rrê n ­ cia d a s m u d an ç as no te m p o e espaço. Direção: Claudia Souza. Dias 7 e 8.

Dançando Dalva de Oliveira As músicas interpre­ tadas pela cantora são a base do traba­ lho do bailarino Luis de Abreu. No espetáculo, ele faz uma releitura da ex­ pressão do amor do brasileiro da década de 50. Dias 28 e 29 no Sesc Pompéia

Espetáculos A BREVE INTERRUPÇÃO DO FIM. Um o lh ar crítico s o b re o papel histórico d e vários m ito s da h u m an id ad e - Élvis, Hitler, G handi, N ap o leão - é o en red o d e ste esp e tá c u lo da co m p an h ia m inei­ ra 19 Ato, com coreografia de Suely M achado e direção de G erald T hom as. Dias 26 ,2 7 e 2 8 , à s 21 h, e dia 29, às 20h. SESC Vila M ariana A FACE DIVERTIDA DA DANÇ A. A Nova Dança traz esp e tá cu lo s m ais d e n ­ so s e in trospectivos e apresen ta m o n ta ­ g e n s q u e ap o n ta m na direção do lúdico, utilizando ele m e n to s côm icos e/ou irô­ nicos. O projeto Na Po nta d o s Pés, a p re ­ se n ta 3 coreo g rafias com e sse enfoque, p r o v e n ie n te s de S ã o P aulo, Rio e Brasília. Veja p ro g ram ação a seguir. SESC Ipiranga • Tarântula. De Suzana Yam auchi, com Patrícia G alvão, Paulo Vinícius, S érgio Furnari e W ilson Aguiar. • Cem Águas. Com Ikswalsinats (Rio de Janeiro). A dupla de bailarinos e coreó­ g rafo s Frederico P are d es e G ustavo Ciríaco p esquisam e exploram a teatrali­ dade e o hu m o r na linguagem coreográfica. O espetáculo discute aproxim ação, discrepância, sim ilaridade e diferença, m isturando tu d o nu m a coreografia que beira o ab su rd o sem p erder o lirismo. • Monólogos de Dois. Com o núcleo de p esq u isa da dança b a S iraH (Brasília). O g ru p o trab alh a a m ultiplicidade artís­ tica e o esp etácu lo M o n ó lo g o s de Dois, de Giselle Rodrigues, aborda a incom unicabilidade hu m an a. Dia 18, à s 21 h. Os

SESC Pinheiros - O rie n ta çã o de Ju v e n a l Á lvaro. S extas, às 20h. R$ 20.00 (com erciário matric) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 vagas.

SESC São Caetano - S á b a d o s, às 13h. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 40,00.

SESC Consolação - O rientação de Luis F ernando A ncel. Dias 5 ,1 2 ,1 9 e 26, à s 19h. Grátis. SESC São Caetano - S e g u n d a s e qu a rtas, à s 20h. S áb a d o s, às 14h30. R$ 20.00 (com erciário m atric.) e R$ 40,00.

• Quase Dois. D uas p e sso a s retratam a se p araçã o , o e n contro, a s p erdas, desequilíbrios, o s d e se n c o n tro s d e um ca sa l. C o reografia: C laudia Palm a. Intérpretes: Claudia Palm a e A rm ando Aurich. Dias 14 e 15,

D A N Ç A DE SALÃO. A prendizado de ritm os típicos d o s sa lõ e s de baile de várias é p o c as e regiões: bolero, tango, rum ba, m am b o , salsa, m ere n g u e, lam ­ b ada, sa m b a , rock, valsa, etc.

• A rquitetar. O esp etác u lo ab o rd a a idéia d e c o n s tru ç ã o : os bailarinos inter­ p retam os qu e c o n stro em e o q u e é construído. Direção: Ju s s a ra Miller e M arinês Calori. Dias 21 e 22.

SESC Carm o - O rientação d e Ana Maria, H um berto e Cris. A partir d e 16 anos. Q uartas, à s 20h; sextas, à s 18h10; terç as e q u a rta s (para iniciantes), às 12h. R$ 16,00 (com erciário m atric.) e R$ 33.00 (usuário matric.).

• Dalva. A través de m ú sicas de Dalva d e Oliveira, o bailarino fará um a releitu­ ra da e x p ressão do a m o r do brasileiro da dé cad a d e 50. D ireção e in terp re ta ­ ção: Luís d e A breu. Dias 28 e 29.

SESC Consolação - A partir de 15 a n o s. O rie n ta çã o d e S im o n e S u g a Benites. S e g u n d a s e qu a rta s, às 20h30. 30 v a g as por turm a. R$ 16,50 (com er­ ciário m atric.) e R$ 33,00.

STREET DANCE. E spetáculo com o g ru p o Funk Factory. Dia 5, às 19h.

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30; s á b a d o s , à s 14h30 e 16h. O rientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00.

SESC Consolação

BIODANÇA. Técnica de autoconhecim e n to qu e pro p õ e o re sg ate da capaci­ d a d e natural d e expre ssã o . S extas, às 20h. O rientação de Elisabeth Alves de Oliveira. SESC Pinheiros DANÇ A AFRO-BRASILEIRA. D esen­ volve o m ovim ento expressivo através da fusão do canto, m úsica e d ança negra primitiva e contem porânea. SESC Ipiranga - O rientação de Enoque S antos, acom p a n h ad o pelos m úsicos Vitor Trindade e Miranda. Q uartas e sex­ tas, às 19h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00.

SESC Pinheiros - O rien taçã o de Ricardo Liendo. S á b ad o s, às 11 h. R$ 25.00 (com erciário m atric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 20 vag a s por horário. SESC P om péia - A u las co m 90 m in u to s d e du raç ão . A p artir de 15 an o s. Q u artas ou sex ta s, à s 19h30; s á b a d o s, à s 14h30 e d o m in g o s, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. O rien taç ão de N eide C arvalho e S é rg io Villas Boas. R$ 19,00 (com erciário m atric.) e R$ 38.00 (usuário). SESC São Caetano - S eg u n d a s e q u artas, à s 19h.Terças e quintas, às 20h. Q uartas e sextas, às 20h. S ábados,

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EM CARTAZ às 10h30, 14h e 16h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00.

p ara in ician tes, 11 h e 12h30. 20 v a g a s p o r ho rário .

TENISESC - O rie n ta ç ã o d e Paulo Batista e Egle de Carlos. Sex tas, às 19M30. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00.

SESC Pom péia - O rien taç ão d e Da­ niela L ibâneo. S e x ta s, d a s 19h30 à s 21 h. R$ 22,00 (com erciário m atric.) e R$ 44,00 (usuário).

DANÇA DO VENTRE. De origem egíp­ cia, exercita o corpo to d o com m ovim ento s rítmicos e sensuais, b ase a d o s nos ciclos sag ra d o s da natureza.

SESC São Caetano - S á b ad o s, às 13h e à s 14h30. R$ 20,00 (c o m erciário matric.) e R$ 40,00.

SESC Carmo - O rientação de M ônica. A partir de 16 an o s. Sex tas, à s 12h, 16M50,18h 10 e 19M30. R$ 16,00 (com er­ ciário m atric.) e R$ 33,00 (u su á rio matric.). SESC Consolação - A partir de 15 a n o s. O rie n ta ç ã o d e M arize Piva. Sextas, à s 18h30 e 19M30 e sáb a d o s, às 11h15 e 12h45. 30 v a g a s por tu rm a. R$ 23,50 (com erciário matric.) e R$ 47,00. SESC Ipiranga - O rientação: G racy Rojas. S á b a d o s, à s 13h, à s 14M30 e à s 16h. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00. SESC Pinheiros - O rie n ta ç ã o de Luciana Lambert. S e g u n d a s e q u artas, às 20h30. R$ 35,00 (com erciário matric.) e R$ 70,00 (usuário m atric.). Sex tas, às 20h. S ábados, à s 9h30 e 11h. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 50,00 (u su á­ rio matric.). 20 v a g a s por horário. SESC Pom péia - O rien tação de M a­ rize Piva. Q u artas, d a s 19h30 à s 21 h. R$ 22,00 (com erciário m atric.) e R$ 44.00 (usuário s). SESC São Caetano - S e g u n d a s e quartas, à s 14h. S áb a d o s, à s 9h. R$ 25.00 (com erciário matric.) e R$ 50,00. TENISESC - O rie n ta ç ã o d e Lygia P racc h ia . S e g u n d a s e q u a r ta s , à s 18h30 (iniciantes) e te rç a s e q u in ta s, à s 19h (avan çad as). R$ 40,00 (co m er­ ciário m atric.) e R$ 45,00. D A N Ç A FLA M EN C A . De o rig em esp an h o la, integra dan ça, m úsica e ritmo m arcado particularm ente pelas batidas de palm as e pés. SESC Consolação - A partir de 15 a n o s. O rien tação de Paulo Sérg io Souza do s S antos. S áb ad o s, às 11 h45 e 13h45. 30 vagas. R$ 23,50 (com erciário matric.) e R$ 47,00. SESC Ipiranga - S áb ad o s, à s 11h30, à s 13h e à s 15h30. O rien tação de Daniela Libâneo, aco m p a n h a d a pelo músico Fábio Sardo. R$ 16,50 (com er­ ciário matric.) e R$ 33,00. SESC Pinheiros - O rie n ta ç ã o de Denise F ern an d es. S á b a d o s, à s 9h30

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Cleber Gomes

D A N Ç A . E stim ula a cria tiv id a d e e e x p re ssã o a trav és de vários tip o s de d ança co m o jazz, balé m oderno, técni­ cas d e im provisação e co m p o sição de m o v im en to s rítm icos, e n tre outros. SESC Ipiranga - Terças e q u in ta s, às 19h30. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00. SESC Pom péia - O rientação d e Mina Pires. O cu rso d e stin a-se a in teressad o s em geral, a partir de 15 an o s, com ou sem ex periência. S áb a d o s, às 9h30 e 12h. A ulas com 1 hora de duração. R$ 13,50 (com erciário matric.) e R$ 27,00 (usuário). S á b ad o s, 10h30 e 13h. Aulas de 90 m inutos. R$ 14,50 (com erciário m atric.) e R$ 29,00 (usuário). DA N Ç A S BRASILEIRAS. Dirigida aos in te re ssa d o s em c o n h ecer e vivenciar d a n ç a s tradicionais brasileiras com o o b u m b a -m e u -b o i, ta m b o r de crioula, s a m b a de roda, cacuriá, ca n tig a s de roda, en tre o utras. Q uartas, às 20h30. O rientação de Tião Carvalho. SESC Pinheiros JAZZ. De o rigem am ericana, p ropor­ ciona ritm o, cadência e sincronia, a tra ­ vé s de m o v im entos dinâm icos e s e n ­ suais. O rientação de Nanei Cardoso. A partir de 12 anos. S eg u n d a s e q uartas, à s 19h e 20h. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). 15 v a g a s por horário. SESC Pinheiros R ITM O S CARIBENHOS. Bolero, salsa, m e re n g u e e chá-chá-chá. A partir d e 15 an o s. O rientação d e S im one S u g a B enites. S á b ad o s, às 10h15. 30 v a g a s por tu rm a. R$ 19,00 (com erciário matric.) e R$ 38,00. SESC Consolação Aulas A bertas D A N Ç A FLAM ENCA. De o rig em e sp a n h o la , integra dança, m úsica e ritm o m arcado particularm ente pelas b atid as de palm as e pés. O rientação de P aulo Sérgio Souza do s S antos. Dia 14, às 11h30. Grátis. SESC Consolação RITMOS CARIBENHOS. O rientação d e S im one Suga Benites. Dia 7, às 10h15. Grátis. SESC Consolação

C is n e N e g r o Formado há mais de 20 anos, a companhia apresenta duas coreografias no Sesc Itaquera: 7 por S.E.T.E. e Impromptu com direção artística de Hilda Bittencourt. Confira no Roteiro

Exposições 4ã BIENAL DE DESIGN GRÁFICO. O Sesc-SP e a ADG - A ssociação dos Designers Gráficos realizaram esta m os­ tra q ue representa a mais im portante vitri­ ne do design gráfico brasileiro. A bienal integra o design com o público, apresen­ tando o que de m elhor se realizou no últi­ m o biênio no m ódulo Presente. Os m ódu­ los Passado e Futuro contribuem para a reflexão sobre as raízes e os rum os do design gráfico no Brasil. Distribuídos em 9 categorias, foram selecionados os traba­ lhos que apontavam soluções inteligen­ tes, tendo em vista o b rie fin g do cliente, adequação técnica e renovação da lingua­ gem gráfica. Os sites, na categoria de mídia eletrônica, parecem representar um a nova fatia de mercado para o desig­ n e r gráfico. De 4 a 29, das 10h às 21h, na Área de Convivência. Veja program ação paralela a seguir. SESC Pompéia • Encontro com Carlos Segura. (Chicago, EUA). Trabalho caracterizado pelo alto grau de experim entação e pela valorização da tipografia com o elem ento expressivo. O encontro propõe questões que estim ulam reflexões sob re o uso não convencional da tipografia. Aberto a profissionais e estudantes. Dia 10, às 15h. Inscrições um a hora antes do início do encontro. Grátis.

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• Fórum de Debates: Mercado de Trabalho do Designer Gráfico no Final do Milênio. M esa-redonda com de sign ers gráficos discutindo aspectos da atuação profissional frente às novas tendências do m ercado regional e glo­ bal. C onvidados: J o ã o Baptista de A ndrade, Vicente Gil, Rico Lins, Jo ã o Del Pino (By Design), Lenora de Barros (Ed. Abril), Prof. Edi (Escola de Belas Artes), A lexandre W ollner, Ronald Kapaz (OZ Design). Na ocasião, será lançado o Kit ADG - Prática Profissional. Dia 17, à s 19h. Teatro. Grátis. • Oficina de Tipografia para Crian­ ças. Irá desenvolver exercícios que esti­ mulam as crianças a perceber as dife­ rentes form as de letras e os vários tipos de alfabeto. O rientação de Cláudio Rocha. De 7 a 14 anos. Dias 14 e 15, às 14h, n as O ficinas de Criatividade. Inscrições no local um a hora antes da atividade. Grátis. • Oficina de Embalagens. Realização de um a atividade prática de desenvolvi­ m ento de um a em balagem , usando so m en te papel e tesoura, a pós uma p equena exposição sobre o uso, a impor­ tância das em balagens e sua engenharia. Orientação de Cecília Consolo. De 9 a 12 anos. Dias 7 e 21, às 14h, nas Oficinas de Criatividade. Inscrições no local um a hora antes da atividade. Grátis.

A Cerâmica dos Maias e dos Incas O curso faz uma in­ trodução de técnicas maias e incas que consistem na utiliza­ ção de corantes mi­ nerais e óxidos na decoração de objetos utilitários. Confira no Roteiro

• Criação de Alfabetos em Compu­ tador. P alestra com orientação de Cláudio Rocha, diretor de Seragini De­ sign e representante da A ssociação Tipo­ gráfica Internacional. A presentação dos princípios básicos da tipografia através de alfabetos clássicos e m odernos e d es­ crição do s p assos e ferram entas utiliza­ d as no processo de geração de fontes para com putação gráfica. Aberta a pro­ fissionais, e stu d an d es e interessados. Dias 25 e 26, às 20h. Inscrições no local um a hora an tes da atividade. Grátis. CAM INHOS NA COR. A quarelas de Adélia Klinke. De 12 à 31. Abertura: dia 12, à s 20h. De seg u n d a a sexta, da s 12h às 21 h. S áb ad o s, d as 8h30 à s 16h30. SESC Pinheiros MEMÓRIAS DO COMÉRCIO. M ostra qu e resgata im ag en s da história do com ércio de S ão Paulo e de pe sso a s qu e se dedicaram a construir a cidade. A exposição traz oito g randes painéis e term inais m ultim ídia com depoim entos de perso n alid ad es do com ércio paulis­ tano, além de inform ações e curiosida­ des. A bertura: dia 14. De q uarta a dom ingo, das 9h às 17h. Além da expo­ sição, haverá oficinas de criatividade so b re o tem a: O C o m é rc io e seus P ersonagens. J o g o , d esenho e pintura são utilizados na reconstituição e regis­ tro do s p erso n a g e n s e d as atividades com erciais q u e form am o cenário urba­

no. Dias 14, 21 e 28, a partir das 14h. A Fantástica Loja do s Fantoches. Nesta oficina, o participante, inspirado nas im agens da exposição, cria perso n a ­ g e n s e x p lo ra n d o m ateriais co m o papéis, garrafas, tintas e tecidos. No final, haverá um a dram atização com os b o necos criados durante a atividade. Dias 15, 22 e 29, das 14h às 16h. SESC Itaquera PAULO M IR A N D A . O H om em , o índio e a N atureza são te m a das pintu­ ras que o artista m ineiro expõe a partir do dia 19. De seg u n d a a sexta, das 10h às 19h. Até dia 23 de abril. Galeria SESC Paulista TRANSLAÇÃO. Instalação de M ara M artins co m p o sta por 40 placas (cola­ gem , en cáustica, be tu m e so b re saco de a n in h a g e m , te la , ta la g a rç a e gesso). De se g u n d a a sexta, d a s 10h às 19h. Até dia 12. Galeria SESC Paulista Exposição de Fotos CUNHANTÃS - MULHERES INDÍGE­ NAS. A fotógrafa Rosa Gauditano retra­ ta cenas cotidianas envolvendo traba­ lho, vida familiar, relação com os filhos e lazer das m ulheres Kaiapós e Araras, do sul do Pará; Carajás, da Ilha do Bananal; Tucanos, do n orte do A m azonas; Yanomamis, de Roraima; Xavantes, do Mato G rosso; G uaranis, de São Paulo e Pankararus, de Pernam buco, que vivem hoje na favela do Real P arque do M orumbi, em São Paulo. Abertura: dia 8. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Itaquera

ARTES INTEGRADAS. O curso tem por objetivo incentivar a auto-expressã o utilizando a m u ltip licid ad e de experiências no fazer artístico. Veja a p ro g ra m a ção a seguir. 7e E n con tro. Explorar o m ovim ento do corpo e sua e x p re ssiv id a d e , utilizando té c n ic a s d iversas qu e proporcionem o envolvi­ m e n to e a criativ id ad e do gru p o . Ênfase especial ao m étodo Laban. 2S En con tro. E xplorar a literatura infantil e técnicas de ilustração visando a con­ fecção de um livro de histórias ou p o e ­ sias. 3 - E n con tro. Transportar para o te atro d e so m b ras ou de papel a s e stó ­ rias criadas pelo grupo. Trabalho com ritm o através de jo g o s e técnica vocal. 43 En con tro. A p resen taçõ es e exposi­ ção d os trab alh o s produzidos para dis­ c u ssã o de to d o o processo. O curso fornecerá m aterial teórico e será reali­ zado à s sextas, de 13 de m arço a 3 de abril, das 13h à s 17h. Público: profes­ so res, profissionais da área de artee d u c açã o e in te re ssa d o s em artes. O rientação de Kênia Rocha. R$ 20,00 (comerciário) e R$ 40,00 (usuário). 18 vagas. Inscrições com antecedência. SESC Pinheiros

DECORAÇÃO DE INTERIORES. Uma aula sem anal: segundas, à s 19h30 ou terças, às 14h. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00. Duas aulas sem a­ nais: terças e quintas, às 14h; terças e quartas, às 19h30. R$ 45,00 (comerciário m atric.) e R$ 90,00. S ábados, às 9h. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 80,00. SESC São Caetano DESENHO DE MODA. Princípios básicos aplicados ao desen h o de m oda abrangendo esquem as de construção, com posição, luz e som bra, proporções, estilização, pesquisa de m ateriais e ten­ dências. Orientação d e Sandra R. Feltran. Terças e quintas, das 14h às 17h30. A partir de 18 anos. R$ 10,00 (comerciário matric.), R$ 20,00 (usuário) e R$ 24,00. SESC Pompéia ENGOBES PARA CERÂMICA. Introdução à s técnicas de origem m aia e inca que consistem na utilização de corante, m inerais e óxidos na decoração de objetos utilitários. Orientação de Oey Eng Goan. Quintas, das 14h às 17h. A partir de 14 anos. R$ 10,00 (comerciário matric.), R$ 20,00 (usuário) e R$ 24,00. SESC Pompéia ESCULTURA EM METAL. Criação e confecção de esculturas em cobre, latão, alpaca e outros m etais com das técnicas de repuxo, soldagem , rebite, texturização e pátina. Orientação de Patrício Alzamora. Sextas, das 19h à s 22h. A par­ tir de 15 anos. R$ 10,00 (comerciário matric.), R$ 20,00 (usuário) e R$ 24,00. SESC Pompéia GRAVURA EM METAL. Fundam en­ tação teórico-prática e exercício de pro­ cedim entos específicos para produção de g rav aç ão de um a m atriz e da im pressão de estam pa. O curso será aco m p a n h ad o por um técnico im pres­ so r que realizará os trabalhos p ropos­ to s. O rientação d e E vandro Carlos Jardim e Valdir Flores Teixeira. Sextas, d a s 14h às 18h. A partir de 16 anos. R$ 40,00 (com erciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia ILUMINAÇÃO TÉCNICA E CRIATIVA EM ESTÚDIO. Oficina de especializa­ ção fotográfica para profissionais e/ou estu d a n te s avan ç ad o s que p retende capacitar técnica e criativam ente para o controle de iluminação em qualquer situação. Fotografia de produtos, p o r­ traits e nuartístico. Orientação de Mário Espinosa. Q uartas, das 19h às 22h. A partir de 14 anos. R$ 75,00 (comerciário matric.), R$ 150,00 (usuário) e R$ 180,00. SESC Pompéia M A RCENARIA , M ÓVEIS & CIA. Curso de m arcenaria, criação e confec­ ção de pequ en o s m óveis e objetivos utilitários, dirigido a interessados em

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EM CARTAZ m arcenaria e design . O rientação de A driana Freyberger. Q uintas, d a s 19h à s 21 h. A partir d e 15 an o s. R$ 40,00 (com erciário m atric.), R$ 80,00 (u su á­ rio) e R$ 96,00. SESC Pompéia PIN TU R A ÓLEO E DESENHO. Q uartas, à s 19h. R$ 22,50 (com erciário matric.) e R$ 45,00. Q uintas, à s 14h. Sextas, às 14h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00. SESC São Caetano PINTURA EM TECIDOS. T erças, à s 14h. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 40,00. SESC São Caetano PIN TU R A EM V ID R O . D e sen v o l­ vim ento d e técn icas de pintura vitral. Aplicação de relevos e pintura à m ão livre. O rientação de Paulina A lzam ora. Q uartas, das 19h à s 22h ou q uintas, d as 10h às 13h. A partir de 13 an o s. R$ 30,00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia PINTURA ÓLEO / TELA. S e g u n d a s, às 19h. Q u a rta s, à s 19h. R$ 22,50 (com erciário matric.) e R$ 45,00. SESC São Caetano SERIGRAFIA. In trodução à técn ica de im p ressão , p ratican d o o s c o n h e c im e n ­ to s teó rico s e prático s da serigrafia. O rientação de A na A m ália Tavares. S áb a d o s, da s 10h à s 13h. A partir de 16 anos. R$ 20,00 (com erciário m atric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. D uração de dois m eses. SESC Pompéia Cursos de Fotografia CURSO BÁSICO. F undam entos da lin­ guagem fotográfica e do aproveitam ento dos recursos dos equipam entos, além de técnicas de laboratório preto e branco. Orientação de Sérgio Ferreira. Terças e quintas, das 19h às 22h. Orientação de Gisele Macedo. Sábados, d as 9h às 13h. A partir de 15 anos. R$ 75,00 (comerciário matric.), R$ 150,00 (usuário) e R$ 180,00. SESC Pompéia CURSO INTERMEDIÁRIO. Q uartas e sextas, d as 19h às 22h. O rientação de Gisele M acedo. S áb ad o s, d as 14h às 18h. A partir de 15 Anos. R$ 75,00 (com erciário matric.), R$ 150,00 (usuá­ rio) e R$ 180,00. SESC Pompéia FOTOGRAFIA. De s e g u n d a a sexta, às 19h. S á b a d o s , à s 9h30. R$ 45,00 (com erciário matric.) e R$ 90,00. SESC São Caetano Aulas Abertas ENCADERNAÇÃO E CALIGRAFIA ARTÍSTICA. Introdução à s técnicas e

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e x e c u ç ã o d e e n c a d e rn a ç ã o sim p le s com papel utilizado n os exercícios de caligrafia. O rientação de A ndréa Branco e Patrícia G iordano. Dias 28 e 29, da s 14h à s 17h. A partir d e 15 anos. 15 vag as. Gratuito. SESC Pom péia

Rosa Gauditano

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FAIANÇA EM AZULEJOS. Iniciação à criação e com p o siç ão com c o res a tra ­ v é s da faiança. O rientação de Oey Eng G oan. Dias 14 e 15, d a s 10h às 13h. A partir de 14 anos. 12 vagas. Gratuito. SESC Pompéia KIRIGAMI. Arte sim ples qu e perm ite extrair fo rm as tridim ensionais a partir de um plano. O rientação de Luis M asse. Dias 21 e 22, d a s 10h às 13h. A partir de 15 anos. 10 v agas. G ratuito. SESC Pompéia M A R C E N A R IA , M Ó VEIS & C IA. A ula teó ric o -p rá tica so b re d e s ig n em m a d e ira e su a aplica çã o em o b je to s u tilitá rio s . O rie n ta ç ã o d e A d ria n a Frey b erg er. Dia 8, d a s 10h à s 13h ou d a s 14h à s 17h. A p artir d e 15 an o s. 12 v a g a s. G ratuito. SESC Pompéia MARCENARIA. Construção de objeto utilitário em m adeira. O rientação de Dario Fonzar. Dia 22, das 10 às 13h e das 14h à s 17h. A partir de 18 anos. 10 vagas. Gratuito. SESC Pompéia PINTE SU A ROUPA. A plicando técni­ cas d e esta m p a ria em tecido, o s partici­ p a n te s te rã o op o rtu n id a d e d e reciclar s u a s ro u p a s com p ad rõ es criados por eles m e sm o s. O rientação d e E duardo K neipp. Dias 14 ou 15, das 14h à s 17h. A partir de 15 anos. 10 v agas. G ratuito. SESC Pompéia PIN TU R A EM VIDRO . In trodução à técn ica vitral para o b jeto s de d e c o ra ­ ç ã o e ilu m in a çã o . O r ie n ta ç ã o d e Paulina A lzam ora Juliani. Dias 7 e 8, d a s 14h à s 18h. 15 v a g as. A partir de 14 an o s. G ratuito. SESC Pompéia TAPEÇARIA. Introdução às té cnicas e histórico da tapeçaria. Tipos d e te are s, fios e d e m a is in stru m en to s u sa d o s na arte de tecer. O rientação de Tiyoko Tom ikawa. Dias 28 e 29, das 10h às 13h. A partir de 15 anos. 10 vagas. G ratuito. SESC Pompéia Oficinas ARTE EM PAPEL. Oficina q u e a p re ­ se n ta fo rm a s de a p licação do papel na criação artística. S e rã o a b o rd a d o s os s e g u in te s a s su n to s: papel reciclável, p a p e l a r te s a n a l, m a rm o riz a ç ã o e e m b a la g e n s , c a rto n a g e m , e m p ap e la m e n to e p a p ier m achê. Terças, d a s 19h à s 22h. 12 v a g a s. A p a rtir de 14

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ín d ia s C u n h a tã s

! A fotógrafa Rosa ! Gauditano faz uma \ exposição com cenas da vida cotidiana das 11 mulheres caiapós e araras, na região ; Sul do Pará e das i carajás, na Ilha do Bananal. Sesc Itaquera. Confira no Roteiro

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Hli an o s. O rien taçã o d e Luiz M asse. R$ 30.00 (com erciário m atric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia ARTE SOBRE TECIDO. Iniciação ou aperfeiç o am en to de té cnicas d e e sta m ­ paria m anual so b re tecido, desen v o l­ ven d o a livre e x p ressão e a percepção em relação à s cores, te x tu ra s, grafism o s e tecidos. Criação d e e charpes, lenços, g ravatas, ca n g as e c o rtes de te c id o para q u a lq u e r utilização em p a d rõ e s ex c lu siv o s. O rien taçã o de E duardo Kneipp. Sextas, d a s 19h às 22h. R$ 40,00 (com erciário matric.), R$ 80.00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia CERÂMICA I. M odelagem em argila. Técnicas básicas, iniciação ao torno, esm a ltaçã o e escultura. O rientação de Oey Eng Goan. Terças, q u a rta s ou se x ­ tas, d a s 14h30 às 17h30 e terças ou q u artas, d a s 19h às 22h. O rientação de A ntonio M axim o Borba. Q uintas ou sextas, das 19h às 22h ou dom ingos, das 9h à s 12h. 15 vagas. A partir de 14 anos. R$ 25,00 (com erciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00. SESC Pompéia CERÂMICA II. M odelagem em torno. Dirigido a p e sso a s com conhecim ento básico de m odelagem em cerâm ica. Utilização do torno, confecção de peças, ac abam ento, texturização. O rientação de Jo ã o A parecido B ressanim . Quintas ou sáb a d o s ou dom ingo, das 14h30 às 17h30. 6 vagas. A partir de 15 anos. R$

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40.00 (com erciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desenvolvimento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecim ento geral através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso. Quintas, das 19h às 21h. 15 vagas. A par­ tir de 14 anos. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. SESC Pompéia ENCADERNAÇÃO. Diferentes tipos de en cad ern ação com d esta q u e para a artística, a história do papel e da enca­ d e rn ação e fo rm a s de preservação. O rien tação de Patrícia de A lm eida G iordano. Q uartas, d as 9h30 à s 12h30 ou 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 32,50 (com erciário matric.), R$ 65,00 (usuário) e R$ 78,00. SESC Pompéia H.Q. E CARICATURA. O d esenho e su a s funções n as artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálogos e cená­ rios, hum or, cartuns, charges e tiras. O rientação de Carlos Alberto Ferreira. S ábados, d as 10h às 13h. 20 vagas. A partir de 12 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia JOALHERIA ARTÍSTICA E OBJETOS ORNAMENTAIS EM METAL. Técnica, m étodo e prática de transform ação do m etal para co nstrução de ornam entos, jóias e esculturas através da utilização de d iv e rso s m ateriais. N oções de de sign de jóias. O rientação de Patrício Alzam ora e M arina Melego. Iniciantes: quintas, d as 19h às 22h. Avançado: sáb ad o s, d as 10h às 13h. 12 vagas. A partir de 16 anos. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. SESC Pompéia

Melhores do Ano O 25° Festival Sesc dos Melhores do Ano apresenta os filmes de destaque em 1997. Dentre eles estão: A Ostra e o Vento, Ed Mort, Um Céu de Estrelas, Os Matadores. A mostra acontece de 2 a 29

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MARCENARIA. Curso básico. Conhe­ cim ento e utilização de m áquinas e fer­ ram entas, tipos de madeira, uso e possi­ bilidades, noções básicas de m arcenaria e ex ecu ção de p rojetos individuais. O rientação de Arlindo Gom es. Terças ou quartas, d as 18h às 20h ou das 20h às 22h. O rientação de Dario Fonzar. Terças ou quartas, d as 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. O rientação de Heraldo da Mota Enrique. Sextas, das 18h às 20h ou d as 20h às 22h ou sábados, das 14h às 16h. 10 vagas. A partir d e 18 anos. R$ 30.00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia PINTURA EM TECIDO. Criação de esta m p a s através de diferentes técni­ cas, m onotipia, conhecim ento de tin­ tas, tecido em texturas, m olde vazado, pintura com sal gro sso, descoloração e in tro d u ç ã o ao ba tik . O rientação de

Vivian M achado Braga. Sextas, das 9h30 às 12h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 25,00 (com erciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00. SESC Pompéia TAPEÇARIA I. Curso básico. Arm ação e m ontagem do tear, urdidura, tecela­ gem e ac ab a m e n to . O rientação de Tiyoko Tomikawa. Quintas, das 19h às 22h. O rientação de Mara Doratiotto. Terças, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. O rientação de Thais Campiglia. Q uartas das 14h às 17h ou das 19h às 22h. Orientação de Solange Tessarin. S ábados, das 14h às 17h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00. SESC Pompéia TAPEÇARIA II. Curso avançado. Tape­ çaria artística, elaboração de projetos individuais, diagram ação em te ar de pedal e aperfeiçoam ento de técnicas. Orientação de Tiyoko Tomikawa. Quintas, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100.00 (usuário) e R$ 120,00. SESC Pompéia TÉCNICAS DE PINTURA. N oções práticas de pintura através do m anuseio de m aterial pictórico. Desenvolvim ento de conceitos de com posição, perspecti­ va, som bra e luz. O rientação de A dem ar S him abukuro. Q uintas, das 15h às 18h ou das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 25,00 (com erciário matric.) R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. SESC Pompéia

história em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardinagem . De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Área de Con­ vivência, revistas sobre variados assu n ­ tos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinem a, decoração, moda), jor­ nais diários, livros de arte, gibis, histó­ rias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça a sexta, d as 13h às 21 h30 e sábados, dom ingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Itaquera - Sala de leitura e jogos que oferece descontração e lazer para o público de to das as idades. O acesso é gratuito para utilização d os jogos ou reti­ radas de revistas, jornais e livros. Basta apresentar um docum ento pessoal. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Pom péia - Livros de arte, ro m ances e histórias em quadrinhos. C onsultas no local ou em préstim o. De terça a sexta, da s 9h à s 22h. S ábados, d om ingos e feriados, d as 9h à s 21 h. SESC Vila Mariana - Espaço para lei­ tura, o nde você pode e n contrar jornais diários e revistas sobre diversos a ssu n ­ tos, à disposição para consulta no local. A m bientado pela instalação Vórtice, do artista plástico Chico Niedzielski. De terça a sexta, das 13h às 21h30, sá b a­ dos, d om ingos e feriados, d a s 9h às 17h30. Grátis. L a n ç a m e n to s d e L iv r o s

MÁRIO LAGO - BOÉMIA E POLÍTI­ CA. De Mônica Velloso. O lançam ento contará com a presença do artista. Dia 10, a partir d as 19h30, na Área de Convivência. SESC Pompéia B ib lio te c a s & S a la s d e L e itu r a

SESC Carmo - Acervo destinado a em préstim os e para a consulta no local. Além disso, o espaço possibilita a reali­ zação de pesquisas escolares e você tem à disposição jornais diários e revistas. De seg u n d a a sexta, d as 10h às 19h. Informações no 12 andar ou pelo telefo­ ne 605.9121, ram ais 232 e 234. A bibliote­ ca do Sesc Carmo está organizando um espaço lúdico para leitura e lazer com livros, revistas, gibis, palavras cruzadas e jogos de salão. Tudo num espaço exclu­ sivo e aconchegante, onde o principal é fazer o que lhe der na "telha". Sobreloja, de segunda a sexta, das 14h às 17h. SESC Consolação - Área de Leitura. Jornais e revistas sobre o s mais diversos assuntos e jogos que estim ulam a criati­ vidade e a im aginação. De segunda a sábado, das 12h às 21h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitura con­ te n d o livros infantis, revistas, jornais,

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IGUAPE CIDADE SANTUÁRIO. Livro de Benedito M achado, escritor, filósofo, jornalista e professor. Narra o processo histórico de form ação de Iguape, resga­ tando a história dessa cidade do litoral paulista. Dia 2, à s 19h30. SESC Consolação LEGAL ALLIENS e AMIGOS DA NATUREZA. Lançam ento d os livros infanto-juvenis do cartunista e artista plástico A nthony Gallo. Dia 8, a partir das 16h, na Área de Convivência. SESC Pompéia

F ilm e s

25a FESTIVAL SESC DOS MELHO­ RES DO ANO. O CineSesc apresenta os m elhores film es de 1997. Entre os desta q u es brasileiros estão A O s tra e

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EM CARTAZ o Vento, prem iad o p o r m elh o r diretor, W alter Lima Jr. e m elh o r atriz, Leandra Leal; Ed M ort, qu e receb eu o prêm io para Paulo Betti co m o m elh o r ator, pelo júri popular; Um Céu de Estrelas, p re m ia d o c o m o m e lh o r atriz p ara A lleyona Cavai li e Os Matadores, no qual Chico Diaz foi escolhido pela críti­ ca com o m elh o r ator. Entre o s m elh o ­ res film es estra n g e iro s estão : Ondas do D estino, A E strada Perdida, Gosto de Cereja e Gabbeh. De 2 a 29. C onfira a ín te g ra d o p ro g ra m a no CineSesc. CINESESC

BASQUETE E VÔLEI. C urso de inicia­ ção esportiva que visa d esenvolver o aprendizado do s fu n d a m e n to s b ásicos e oferecer condições de participação em um jogo. A partir de 16 anos. Basquete: s e g u n d a s e q u a rta s, à s 19h. Vôlei: s eg u n d as e q uartas, à s 20h15 (turm a avançada); terças e quintas, à s 19h e 20h15 (turm a iniciante) e sáb a d o s, às 10h (turm a iniciante) e à s 11h30 (turm a avançada). 30 v a g a s por turm a. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (duas aulas sem anais). R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00 (um a aula sem anal). SESC Consolação BASQUETEBOL. E nsino d o s fu n d a ­ m en to s básico s do p a sse, drible, a rre ­ m esso , siste m a s de a ta q u e e d efesa. A berto para m aio res de 15 an o s. Terças e quintas, à s 18h30. R$ 16,50 (com erciá­ rio matric.) e R$ 33,00 (usuário). Aos s áb a d o s, às 9h30. R$ 8,00 (com erciário matric.) e R$ 16,00 (usuário). SESC Pompéia FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. Curso de iniciação à m o d alid ad e para m u lh e re s a p artir d e 15 a n o s. F u n d am en to s e té c n icas b á sicas do jogo a través de exercícios com bola, individuais e coletivos. SESC Consolação - Terças e q uintas, às 20h. R$ 16,50 (com erciária matric.) e R$ 33,00. SESC Pom péia - O rie n ta ç ã o de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, d as 19h30 às 21h. R$ 16,50 (com erciária matric.) e R$ 33,00 (usuária). MERGULHO A U T Ô N O M O . C urso básico de m ergulho. Depois do curso teórico/prático e do prim eiro m ergulho no mar, o aluno poderá fazer a cred en ­ cial da PADI (A ssociação Internacional de Filiação de M ergulhadores). Dias 24, 25, 26 e 27 d as 19h à s 22h e dia 28, d as

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13h à s 18h. R$ 120,00 (com erciário) e R$ 135.00. Acima de 12 anos. N ecessário snorkel, n a d adeiras, m áscara e exam e m éd ico d e rm a to ló g ic o atu alizado. In scriçõ es p ré v ia s, v a g a s lim itadas. O rientação d e Nicholas Duduch. SESC Ipiranga

Arquivo E

NATAÇÃO. Ensino básico d o s estilos crawl e c o stas. C ursos com duraç ão de a té 6 m e se s. Inform e-se na unid ad e do S e sc m ais próxim a. SESC Consolação - A partir de 15 an o s. S e g u n d a s e q u a rta s, às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e q uintas, às 10h15, 12h, 18h30 e 20h30. S extas, às 10h, 18h e 20h. S áb ad o s, às 9h15, e 12h. 25 v a g a s por tu rm a . R$ 26,50 (com erciário m atric.) e R$ 53,00 (duas a u las se m an ais). R$ 19,50 (com erciário m atric.) e R$ 39,00 (um a aula sem anal). SESC Ipiranga - A partir de 16 anos. Iniciação: te rça s e quintas, à s 11h e 19h30. Q uartas e sextas, à s 18h30. R$ 26.50 (com erciário matric.) e R$ 53,00. A perfeiçoam ento: Terças e quintas, às 8h e 20h30. R$ 26,50 (com erciário m atri­ culado) e R$ 53,00. S á bados, à s 10h. R$ 19.50 (com erciário matriculado) e R$ 39.00. SESC Pom péia - A partir de 15 anos, n o s p e río d o s da m an h ã , ta rd e e noite. A p en as p ara com erciários e d e p e n d e n ­ tes. R$ 26,50 (com erciário matric.). SESC São Caetano - Iniciação : Uma aula sem anal - 60 min: sextas, às 19h ou sáb ad o s, às 10h. Duas aulas se m anais 45 min: se g u n d a s e quartas, à s 14h, 17h45, 15h e 19h; terças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15. A p e rfe iç o a m e n to : Uma aula sem anal -: sextas, às 18h ou sábados, às 8h. Duas aulas se m an ais - seg u n d as e quartas, às 20h45; terças e quintas, às 20h45; quar­ ta s e sextas, às 7h. Uma aula sem anal R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00. D uas aulas sem anais: R$ 26,50 (com er­ ciário matric.) e R$ 44,00. SESC Vila M ariana - De terça a sexta: g ru p o I, à s 11 h30; grupo II, às 16h30; g ru p o III, à s 20h30. TÊNIS. C urso de iniciação para adul­ tos. D uração d e 3 m ese s, com au las 1 ou 2 vezes p or se m a n a. Terças e quin­ tas, à s 11h30, 12h, 17h, 18h30, 19h, 1 9h30,20h e 20h30; q u a rta s e sextas, às 18h, 18h30, 19h e 19h30; sá b a d o s, às 8h30, 9h30 e 10h30; 2 parcelas de R$ 57,00 (dia) e R$ 78,00 (noite) (com erciá­ rio m atric.), R$ 101,00 (dia) e R$ 113,00 (noite) (usuário m atric.) e R$ 119,00 (dia) e R$ 138,00 (noite). TENISESC VOLEIBOL. Ensino dos fundam entos básicos com o toque, m anchete, cortada.

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M e r g u lh o c o m C a r te ir a P r o fis s io n a l O curso é dividido em teórico e prático, incluindo um primeiro mergulho no mar. Os participantes poderão fazer a credencial da Padi (Associação Internacional de Filiação de Mergulhadores) ao término das aulas. Sesc Ipiranga sistem as de ataque e defesa. A partir de 15 anos. Terças e quintas, 15h e q uartas e sextas, às 18h30 e 20h. R$ 16,50 (com er­ ciário matric.) e R$ 33,00 (usuário). Aos sábados, às 11h. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 16,00 (usuário). SESC Pompéia Aulas A bertas FUTSAL FEMININO. Dias 3 e 6, às 20h. A partir d e 16 anos. Grátis. SESC Consolação VIVÊNCIA S E FESTIVAL DE BAD­ M IN G TO N . E sporte q u e integra h o m en s e m ulheres, jovens e adultos e é praticado em praia, cam po, rua e q u a ­ dra. Utiliza um a raquete para rebater u m a peteca so b re a rede. Com regras fáceis, o badm ington é um jogo dinâm i­ co e m otivante para q uem o pratica. Dias 6 ,1 3 ,2 0 e 27, à s 19h. A partir de 15 anos. Inscrições a n tecip ad as no se to r de esportes. Grátis. SESC Consolação Torneios & Campeonatos 3a COPA FUTSAL ENTRE SUPER­ MERCADOS. A cada ano, a u m e n ta o núm ero de participantes de am b o s os sex o s n este evento que envolve a s prin­ cipais em p re sa s do ram o. Abertura: dia 8, a partir da s 10h. SESC Pompéia BOCHA DE M ESA. J o g o a d a p ta d o a partir da bocha tradicional para diver­ s o s tip o s d iferentes d e e sp a ço s, em um a m esa d e 3 m e tro s de co m p rim e n ­ to com 1 m etro de largura e bolas m ais

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leves para to d a s a s idades. De q uarta a d o m in g o , d a s 9h à s 17h. SESC Interlagos COPA INTER-CONCESSIONÁRIAS DE FUTEBOL SOCIETY. Torneio que reunirá o s fu ncionários da s C onces­ sionárias de Veículos da G rande São Paulo, d urante o s m e ses de m arço e abril, com jo g o s a o s sá b a d o s e dom in­ gos, em cam p o de gram a sintética. As inscrições poderão se r feitas até o dia 13. A bertura: dia 21, à s 13h. SESC Itaquera I TORNEIO DE FUTSAL DO GRÊMIO D A DROGARIA SÃO PAULO. Finais e en tre g a da prem iação. Dia 11, Futsal M asculino e dia 13, Futsal Fem inino, a partir d a s 19h. SESC Consolação TORNEIO SESC INTERLAGOS DE FUTEBOL SOCIETY. O torneio chega à reta final n as m o d alid ad es m asculina e fem inina. D estinado a com erciários e u su á rio s m atriculados. Dias 12, 8 e 15, a partir d a s 10h. Local: C am po de Areia. SESC Interlagos Recreação AN IM A Ç Ã O A Q UÁTICA. Venha cur­ tir o v erão com a gente! G incanas, jo g o s ad a p ta d o s, hidroginástica e m uito m ais! De q u arta a dom ingo, à s 11 h30, no P arque A quático. SESC Itaquera

Surpresa! Todos os frequenta­ dores podem partici­ par dos Jogos da Hora. Dentre as atividades estão futebol society, frisbee, peteca e vôlei de praia. No Sesc Itaquera. Confira no Roteiro

ATIVIDADES A Q UÁTICAS. Sábados, d a s 13h à s 14h. A p resentação de c ad e i­ rinha de m atrícula do Sesc e exam e m édico. Participação livre para m aiores de 12 anos. SESC Consolação DESAFIO S DA Á G U A. Técnicas de d e slo cam en to , flutuação e respiração, d e safian d o o s m e d o s da água. De terça a sexta: g ru p o I, à s 10h30; g rupo II, às 14h30 e g ru p o III, à s 18h30.Grátis. SESC Vila Mariana DO M ING O DROPS. Atividades recrea­ tivas esp o rtiv as sem limite de idade para participação. N este m ês, a ênfase está nas atividades aquáticas. Dia 8: pólo aquático; dia 15: m ergulho a u tô n o ­ m o; dia 22: b a sq u e te aquático; dia 29: m e rg u lh o livre. S e m p re à s 14h30. N ecessário e x am e m édico derm atológi­ co atualizado. Grátis. SESC Ipiranga ESPORTE & JOVENS. Desafios, co m ­ petiçõ es participativas, vivências indivi­ d u ais e coletivas em voleibol, vôlei em dup las, stre e t bali, b a squetebol, futebol fem inino, m ini-tênis, peteca, futebol de salão, g inástica v oluntária, escalada in ­ do o r, tê n is d e m esa, futebol de botão, jo g o s aquático s, natação, g incanas eco­ ló g icas e p a s s e io s ao P arq u e do

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Ibirapuera. Terças, q u intas e sá bados: grupo I, d os 7 a o s 12 anos, da s 14h30 às 16h30. Q uartas, sex tas e dom ingos: grupo II, d os 13 ao s 18 anos, d a s 14h30 às 16h30. Grátis. SESC Vila Mariana

e society, b asq u ete, vôlei, tê n is de cam po, peteca, m alha e bocha. Para efe­ tuar o em préstim o basta apresentar um docum ento ou a carteirinha do Sesc. De terça a dom ingo, das 9h à s 17h. SESC Itaquera

JOGOS DA HORA. O portunidade para o público participar de atividades m oni­ to ra d a s por téc n ic o s do S esc, sem n e cessid ad e de inscrição antecipada. Em cada final de sem ana, haverá um a m odalidade diferente. Futebol Society: dias 1S, 7 e 8. Frisbee: dias 14 e 15. Peteca: dias 21 e 22. Vôlei de praia: dias 28 e 29. A partir das 10h. SESC Itaquera

ESPORTEMPRESA. S eto r especiali­ zado em a s s e s s o ra r e d ese n v o lv er p ro g ra m a ç õ e s e sp o rtiv as e recreati­ vas, com a finalidade básica de p ro ­ m over a in tegração en tre as e m p re sa s c o m e rc ia is e s e u s fu n c io n á rio s. A tividades com o to rn e io s e c a m p e o ­ n a to s (organização e realização), loca­ ç õ e s d e q u a d ra p a ra b a te -b o la e recreação, rese rv as de q u a d ra s para intercâm bio de e m p re sa s, pro m o ç õ es esp ec ia is para facilitar o a ce sso das em p re sa s a o u tro s e v en to s do Sesc P om péia. SESC Pompéia

MULHER EM QUADRA. Recreação e torneios relâm pagos com a participação exclusivam ente fem inina. Aos sáb a d o s e dom ingos, na quadra 8, das 9h às 17h. SESC Interlagos RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. De seg unda a sexta, da s 8h às 21h30; sáb a ­ d os e feriados, das 9h às 17h30. Apre­ sentação de carteirinha de m atrícula do Sesc e exam e m édico. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO DE FUTSAL FEMINI­ NO. Espaço aberto ao público fem inino. Terças e quintas, das 20h30 às 21h30; sextas, das 17h30 às 19h30, no Ginásio O utono I. A partir de 15 anos. Obri­ gatória a apresen taç ão da carteira Sesc atualizada. Grátis. SESC Pompéia RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGI­ DA. Vôlei, b a sq u e te e futsal: sá b a d o s, das 13h30 às 15h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal, vôlei, b a sq u ete e tên is de m esa. Acima de 16 anos. O m aterial é forneci­ do pelo Sesc. Futsal: sextas, das 19h às 21h30; sáb a d o s, da s 15h30 à s 17h30. Vôlei e b asquete: sextas, d a s 11 h às 14h; sá b a d o s, d a s 15h30 às 17h30. Tênis d e m esa: sá b a d o s e feriados, das 9h15 à s 17h30. Grátis. SESC Consolação

EXAME MÉDICO DERMATOLÓGICO. Dirigido a o s fre q u e n ta d o re s da piscina, crianças, ad ultos e idosos. De se g u n d a a sexta, d a s 16h às 19h50. S á b a d o s e feriados, d a s 10h às 13h50. R$ 5,00 (co m erc iá rio m atric.) e R$ 10,00. A presentar-se em traje de banho. SESC Consolação EXAME MÉDICO. Exam e necessário para a utilização da piscina. Validade de trê s m eses. C rianças até 3 an o s não pagam . De terça a sexta, das 8h30 às 20h30; sá b ad o s, dom in g o s e feriados, das 10h à s 17h. R$ 5,00 (com erciário m atric.) e R$ 10,00 (usuário). A presentar-se em traje de banho. SESC Pompéia PROJETO EM PRESA. P ro g ra m a d iferen ciad o de ap o io ao lazer, ju n to a e m p re s a s do com ércio. Tem com o objetivo principal a prática d e ativida­ d e s recreativas, c u lturais e e sp o rtiv as p o ssib ilita n d o a o s p a rtic ip a n te s e s e u s d e p e n d e n te s um m aior envolvi­ m en to n as p ro g ra m a ç õ e s. A ssesso ria para orga n iz aç ão de to rn e io s e c a m ­ p e o n a to s, festivais d e e sp o rte s e c e s­ sã o de esp a ç o s. SESC Consolação

RECREAÇÃO. H orários e esp aç o s para a prática livre das seg u in tes m odalida­ des: b asquete, futsal, voleibol (infantil e adulto) e handebol (som ente infantil). Obrigatória a apresen taç ão da carteira Sesc atualizada. M aiores inform ações no 12 an d a r do Conjunto Esportivo ou pelos telefones 871-7783 e 871-7772. SESC Pompéia

Ginástica ALONGAM ENTO. P roporciona h ar­ m onia e relaxam ento corporal através de exercícios de flexibilidade para a reorganização da postura.

Serviços EMPRÉSTIMO DE MATERIAL ES­ PORTIVO. O S esc Itaquera coloca à dis­ posição do público bolas e m ateriais para a prática esportiva informal nas seguintes m odalidades: futebol de salão

SESC Carmo - O rientação de Edson, Fátima e Regina. A partir de 16 anos. S eg u n d as e quartas, às 11h e 16h; ter­ ças e quintas, às 10h, 15h e 18h. R$ 10,00 (com erciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.).

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EM CARTAZ SESC Consolação - A partir de 15 anos. S e g un d as e qu artas, às 18h e 18h30. S ex ta s, à s 19h30 e 20h30. S o m ente para alu n o s inscritos no curso de Ginástica Voluntária. Grátis. SESC Pinheiros - A partir de 16 anos. S eg u n d a s e qu artas, à s 7h30, 12h30, 18h. Terças e quintas, à s 7h30, 18h e 19h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). S áb ad o s, às 8h30. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00 (usuário m atric.).15 vagas. BIOENERGÉTICA. Curso que trabalha os p ro cesso s e n erg ético s do corpo. Exercícios, relax am en to s e vivências corporais para estim ular a autoconfian­ ça, contribuindo para o equilíbrio e a d m inistração d a s situ a ç õ e s de estresse. O rientação de Carm em Nisticó e Ivanilde Sam paio. Q uartas, às 14h30. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00. SESC Ipiranga EUTONIA. Favorece o autoconhecim ento e o realinham ento postural a tra ­ v és de exercícios de reconhecim ento das estruturas do corpo. A partir de 15 an o s. O rien tação de G abriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 v agas. R$ 24,50 (comerciário matric.) e R$ 49,00. SESC Consolação G INÁ STICA PARA GESTANTES. Proporciona b em -estar para a g estan te através d e exercícios p reparatórios para o parto. Terças e quintas, às 19h. R$ 40,00 (com erciário matric.) e R$ 80,00. SESC São Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. M étodo de ginástica desenvolvido pelo S esc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês te m a s dife­ rentes sobre atividade física, s a ú d e e bem -estar. Inform e-se na u nidade do S esc m ais próxima. SESC Carmo - O rientação de Edson, Fátima e Regina. A partir de 16 anos. S egundas e q uartas, à s 12h, 17h, 18h e 19h; terças e quintas, à s 8h, 12h, 17h, 18h e 19h. R$ 10,00 (com erciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.). SESC Consolação - A partir de 15 anos. De s eg u n d a a sáb ad o , a partir d as 7h. 30 alun o s por turm a. R$ 24,50 (com erciário matric.) e R$ 49,00 (três aulas sem anais), R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (duas aulas se m a ­ nais) e R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00 (um a aula sem anal). SESC Interlagos - H ábitos alim enta­ res saudáveis no verão com um a dieta com alim entos de baixa caloria, com i­ das leves e refrescantes são opções que com binam com o clima quente. Este é o tem a da p rogram ação da G.V. de m arço, q ue vai utilizar vídeos, folhe­

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to s inform ativos e a exposição m o n ta ­ da no C onjunto Aquático so b re m eta­ bolism o. D om ingos, a partir da s 11 h. SESC Ipiranga - Cursos para adultos a partir de 16 anos. Terças e quintas, às 15h30,18h30 e 20h30. Q uartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 16,50 (com erciário m atric.) e R$ 33,00. S áb ad o s, às 10h30 e 14h30. R$ 13,00 (com erciário m atric.) e R$ 26,00. P la n tã o d e D ú v id a s , no program a são realizados o s plantões de dúvidas, nos q uais alu n o s e fre q uentadores podem ob ter m ais inform ações sobre a prática de atividades físicas. S ábados, às 11h. Dia 7: C oração e A tividade A eróbica (inform ações gerais sobre exercícios, freqüência cardíaca e treinam ento). Dia 14: Exercícios A eróbicos O rientados. Dia 21: C am inhada com o Form a de Trei­ n am ento. Dia 28: Step (exercício aeróbico utilizando um a plataform a). O rientação de técnicos do Sesc. Grátis. SESC Itaquera - C om o andam sua saúde e seu c o rp o ? A partir dessa ques­ tão serão feitas avaliações físicas relati­ vas à flexibilidade, peso e altura, visando um a m elhor orientação quanto à intensi­ dade e ao tipo de exercícios m ais adequa­ d os a cada participante. Palestra. Encon­ tro sobre os cuidados com a alim entação visando evitar e com bater o colesterol e a hipertensão arterial. Dia 21, às 11h, na Sala de Convenções. Palestrante: Mônica Martins Bertelli. As pessoas ou grupos interessados podem fazer sua inscrição no Balcão de Informações.

I \id o n o L u g a r O alongamento proporciona harmonia e relaxa­ mento corporal por meio de exercícios de flexi­ bilidade para reorganização da postura. Confira no Roteiro

IV, às 19h30. S áb a d o s e dom ingos: grupo I, às 10h; grupo II, às 15h. Local: Oficinas do Corpo 1 e 2. Exercícios no dia-a-dia. De terça a sexta: grupo I, às 10h; grupo II, às 14h; grupo III, à s 19h. S áb a d o s e dom ingos: grupo I, à s 9h30; grupo II, à s 13h; grupo III, às 15h. Local: Sala de Ginástica Voluntária. Exercícios em A p arelh os. De terça a sexta: grupo I, SESC Pinheiros - S eg u n d as e qu ar­ às 11 h; g rupo II, às 15h; grupo III, às 20h. tas; te rças e quintas, das 7h às 20h30. S áb a d o s e dom ingos: grupo I, às 10h30; R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). S extas, 18h. R$ grupo II, às 14h; grupo III, às 16h. Local: 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00 Sala de Ginástica Voluntária. (usuário matric.). 15 v agas por turm a. TENISESC - Turm as com aulas nos p e río d o s m an h ã, ta rd e e noite, de SESC Pompéia - Aulas com duração seg u n d a a quinta. O aluno pod e m ontar de 50 m inutos, d u a s vezes por s em ana, seu próprio horário e frequentar q u an ­ nos perío d o s m anhã, tard e e noite. A ta s aulas quiser. M atrículas para novos partir d e 15 anos. R$ 16,50 (com erciário alunos a partir do dia 1s de cada m ês. matric.) e R$ 33,00 (usuário). E aulas R$ 16,00 (com erciário matric.), R$ 33,00 so m e n te ao s sá b ad o s, com 80 m inutos (usuário inscrito) e R$ 37,50. de d u ra ç ã o . A partir d e 15 an o s. Horários: 9h30 e 14h. R$ 13,00 (com er­ HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resis­ ciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). tência, equilíbrio e m usculatura através de exercícios aeróbicos e localizados SESC São Caetano - Aulas de 50 praticados dentro da água. m in u to s. S e g u n d a s e q u a rta s, às 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e SESC Consolação - A partir de 15 quintas, à s 7h30, 9h10, 14h, 17h20, anos. S eg u n d a s e quartas, à s 12h e 18h10, 19h e 19h50. Q uartas e sextas, 20h30. Terças e quintas, às 9h15,16h30, às 6h30, 7h30 e 8h20. R$ 16,50 (com er­ 17h30 e 19h30. Sextas, às 12h, 17h e ciário matric.) e R$ 33,00. 19h. S ábados, às 11 h. R$ 26,50 (com er­ ciário matric.) e R$ 53,00 (duas aulas SESC Vila Mariana - Aulas abertas sem an a is). R$ 19,50 (com erciário com te m a s relacionados a saú d e no matric.) e R$ 39,00 (um a aula sem anal). cotidiano e avaliação física individuali­ zada através de exercícios para a auto­ SESC Ipiranga - Terças e quintas, às nom ia corporal. Exercício s em Grupo. 15h30 e 18h30; quartas, às 15h30 e De terça a sexta: grupo I, às 9h30; grupo 19h30. R$ 26,50 (com erciário matric.) e II, às 11 h30; grupo III, às 16h30; grupo

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R$ 53,00. S áb ad o s, às 14h30. R$ 19,50 (com erciário matric.) e R$ 39,00. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. De terça a sexta, m anhã, tard e e noite. A penas para com erciários e d ep e n d e n ­ tes. R$ 26,50 (com erciário matric.). SESC São Caetano - Uma aula se m a ­ nal: sá b ad o s, às 9h e 14h. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 34,00. Duas aulas sem an ais: se g u n d as e quartas, às 16h15,18h30 e 20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30, 15h30 e 20h. Q uartas e sex­ tas, à s 7h45, 8h30 e 10h45. R$ 26,50 (com erciário matric.) e R$ 44,00. SESC Vila Mariana - De terça a sexta: g rupo I, às 9h30; G rupo II, às 15h30 e gru p o III, às 19h30. S áb ad o s e dom in­ gos, às 10h. MASSAGEM ORIENTAL. Técnicas de sensibilização, co n ceitos, filosofia e noções de funcionam ento dos meridia­ nos. Orientação de Suzete Coió Rosseto. De 4 de m arço a 29 de abril. Q uartas e sextas, d as 20h30 às 21M30. R$ 16,50 (com erciário matriculado) e R$ 33,00. SESC Ipiranga YOGA. De o rigem indiana, reúne exer­ cícios respiratórios, de relaxam ento e m editação para o equilíbrio do corpo, da m en te e do espírito.

Arte Marcial Chinesa Força, velocidade, precisão nos movimentos, equilíbrio interior. Estas são algumas das características do kung-fu, que surgiu há mais de 5.000 anos, e tem hoje cerca de 350 estilos catalogados na China. Os interessados podem fazer o curso na unidade do Sesc Pinheiros

SESC Consolação - O rientação de O d ete S a n ta n a e Jú lio S érgio F e rn a n d e s. A p a rtir d e 15 a n o s. S e g u n d a s e qu artas, às 17h30, 18h30, 19M30 e 20h30. Terças e quintas, à s 9h. 30 v ag as por tu rm a. R$ 16,50 (com er­ ciário matric.) e R$ 33,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 14h30; q u a rta s e se x ta s, à s 14h30, 15h30 e 19h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00. SESC Pinheiros - S e g u n d as e qu a r­ ta s , à s 17h30, 18h30 e 19h30. O rientação de Neide Tirico. Terças e quintas, à s 7h30 e 8h30. O rientação de Priscilla Gabriella Kurmeier. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuá­ rio matric.). 15 v ag as por horário. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Terças e quintas, 8h30, 15h e 16h, com orientação de Beatriz Esteves. Terças e quintas, às 9h30, 10h30 e 20h30. Nova tu rm a aos sáb ados, às 10h30. Orientação de Júlio Fernandes. R$ 19,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 38,00 (usuário). SESC São Caetano - Q uartas e sex­ tas, às 8h30. Q uartas e sextas, à s 15h. S eg u n d a s às 20h. R$ 20,00 (com erciá­ rio matric.) e R$ 40,00. TENISESC - O rientação de M arimá Pery Alves C am pos. Terças e quintas,

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às 17h e 18h; se g u n d as e q uartas, às 11 h. R$ 38,00 (com erciário matric.) e R$ 48.00 (usuário inscrito). Artes Marciais CAPOEIRA. De origem afro-brasileira, integra jogo, luta e m úsica. D esenvolve a agilidade corporal através de exercí­ cios dinâm icos de ataq u e e defesa. SESC Carmo - O rientação de Inajara Nadjah. A partir de 16 anos. S e g u n d as às 19h50, Q uintas às 12h. R$ 16,00 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuá­ rio matric.). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. S áb a d o s, às 9h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00. SESC P inheiros - O rien taç ão d e M estre C e sar A u g u sto B arros d o s S a n to s. T erças e q u in ta s, à s 20h. R$ 22.00 ( c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 44.00 (u su á rio m atric.). S á b a d o s , às 9h30. R$ 22,00 (c o m erc iário m atric.) e R$ 44,00 (u su á rio m atric.). 20 v a g a s p o r h o rário . SESC Pom péia - O rien taç ão de M estre Baiano (Josoel Vitalino). A par­ tir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 20h. R$ 33,00 (com erciário matric.) e R$ 66,00 (usuário). S á bados, às 15h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano - Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. S áb a d o s, às 11 h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00. JUDÔ. Arte m arcial de origem jap o n e­ sa. D esenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através d e exercí­ cios dinâm icos de confronto. SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira. A partir de 15 anos. Terças e q u in tas, à s 19h10 e 20h. Sábados, à s 10h30, 14h e 15h30. 25 vagas por turm a. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 53,00. SESC Pompéia - O rientação de Tomio Oki. A partir de 15 anos. Q uartas e sex­ tas, às 19h. S áb a d o s, às 15h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário). KARATÊ. Arte marcial de origem jap o ­ nesa. D esenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, através de exercícios b ase ad o s no princípio da não-violência. SESC Carmo - O rientação de Francisco Júnior. De 7 a 15 a n o s (infantil). Segundas e quartas, às 16h. Acima de 16 anos, segu n d a s e quartas, às 20h. R$ 16.00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).

SESC Pinheiros - S ábados, às 14h. R$ 22.00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 25 vagas. Orientação de Ana Paula Silvério do N ascim ento. KUNG-FU. Arte marcial de origem chi­ nesa. Desenvolve a força, velocidade e precisão nos m ovim entos de braços e pernas, através de seq u ên c ias de exercicios físicos.

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SESC São Caetano - S áb a d o às 9h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - O rientação de Ricardo Fernandes Cser. A partir de 15 anos. Q uartas e sextas, às 20h. R$ 19,00 (comerciário matric.) e R$ 38,00 (usuá­ rio). D om ingos, às 14h, R$ 14,50 (comerciário matric.) e R$ 29,00 (usuário).

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TAE KVVON DO. Arte marcial de origem coreana. D esenvolve a agilidade, flexibilidade e a lo ngam ento, através de exercícios dinâm icos d e confronto. SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sam paio. Terças e quintas, às 17h30,18h30 e 19h30. Q uartas e sextas, às 16h30. S ábados, às 13h. R$ 16,50 (comerciário matric.) e R$ 33,00. SESC Pinheiros - S eg u n d as e quartas, às 10h, 12h30 e 14h. Terças e quintas, às 15h30, 16h30 e 18h30. O rientação de Rom ildo A m aral Júnior. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00 (usuá­ rio matric.). S ábados, às 8h e 11h. R$ 19.00 (com erciário m atric.) e 38,00 (usuário matric). 20 vag as por horário.

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TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origern chinesa. D esenvolve h arm o n ia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas através de movim e n to s su a v es b ase ad o s na natureza.

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SESC Carmo - O rientação de Douglas, Turm as acim a de 16 anos. S eg u n d a s e quartas, à s 19h. R$ 16,00 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).

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SESC Consolação - O rientação de Ja ir Diniz. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. S ábados, às 9h15. 30 vag a s por turm a. R$ 19,50 (com erciário matric.) e R$ 39,00. SESC Ipiranga - O rientação de Marilia Rodella. Q uartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00. SESC Pinheiros - Sextas, às 18h30. R$ 25.00 (com erciário matric.) R$ 50,00 (usuário matric.). 15 v agas por horário. O rientação de Ruth Takya. SESC Pompéia - Acima de 15 anos. Terças e quintas, 18h20 e 19h30. Orientação de Jair Diniz. R$ 19,00 (comer-

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EM CARTAZ ciário matric.) e R$ 38,00 (usuário). Terças e quintas, 8h20. R$ 19,00 (comerciário matric.) e R$ 38,00 (usuário) e sábado, 11M30. Com orien tação de Marília Rodella de Oliveira. R$ 14,50 (comerciário matric.) e R$ 29,00 (usuário). SESC São Caetano - S e g u n d a s e q uartas, à s 16h30. S áb a d o s, à s 8h. Uma aula por s em an a: R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. D uas aulas por s e m ana: R$ 20,00 e R$ 40,00. Três aulas por sem ana: R$ 22,50 e R$ 45,00. Caminhadas CLUBE DA C A M IN H A D A . R eúne se m an a lm en te g ru p o s para prática da cam in hada in teg ran d o a atividade físi­ ca com desen v o lv im en to da p ercepção p ara os a sp e c to s culturais da cidade. O rientação para cam in h a d a s em áre a s verdes, centro s históricos, bairros, par­ q u e s etc. Inform e-se na unid ad e do S esc m ais próxim a. SESC Ipiranga - Procura p ro m o v er e d ivulgar a cam in h a d a co m o prática esportiva e opção de lazer, explo ran d o trilhas diversas, bem co m o ruas, p ar­ q u e s e área s v erd e s da cidade. Veja os p ro gram as a seguir. • Do Parque da Independência ao Parque da A clim ação. Iniciando a p rogram ação do Clube da C am inhada em 1998, um a cam in h ad a de ap ro x im a­ d a m en te 5 km, perco rren d o a s ru as da re g ião com d e stin o ao P a rq u e da A clim ação, e n c erran d o com um p ique­ nique de frutas. Os p articipantes d ev e­ rão levar frutas ou lanche leve. Dia 15. C oncentração na unid ad e à s 9h30. • Trilha de Nazaré Paulista. S ituada a 70km de São Paulo, próxim a à cidade de Nazaré Paulista/Atibaia, esta trilha tem ap ro xim ad am en te 18km co n to r­ nando um a represa, p assa n d o por tre ­ ch os de m ata, em terren o com p eq u e­ nas e leves sub id as m istu rad as a longos trechos planos. Nível de intensidade m édia. Dia 29. Saída do S esc Ipiranga, às 7h. Inscrições a partir do dia 11. R$ 25,00 (comerciário) e R$ 35,00 (outros). SESC Interlagos - No Sesc Interlagos, o s participantes p odem desfru tar da n atureza e da beleza d a s m ais variad as trilhas, c o m o a do Viveiro, d a s A raucárias, da Com posteira e da Mata Atlântica. A cam in h ad a oferece vários benefícios para o corpo e a m ente, se n d o um d o s m e lh o re s exercícios p ara praticar d iariam ente. Para partici­ p ar b a sta s e r m aio r de 9 an o s. D om ingos, a partir d as 9h30. SESC Itaquera. Venha cam inhar pelas alam edas e bosques da unidade, onde o encontro com a natureza faz com q ue a sua atividade física seja ainda m ais sau ­ dável. S ábados, a partir d as 9h30. As pes-

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so a s ou g rupos interessados em cam i­ nhar ao s d om ingos e feriados podem solicitar a orientação de um monitor.

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SESC C onsolação - A tividades esportiv as e recreativas nas praias de S antos. O rientação de técnicos do Sesc C onsolação. Dia 29. A partir de 18 anos. Inscrições an tecipadas. Aulas A bertas ALO N G A M ENTO. Proporciona h ar­ m onia e relax am ento corporal através de exercícios de flexibilidade para a reorganização da postura. O rientação de Daniela Z anotto. S e g u n d a s e q u a r­ tas, à s 11 h30 e 13h15. Grátis. SESC Consolaçao CAPOEIRA. Utilizando a capoeira com o pro cesso educacional, os partici­ p an tes e starão am pliando seu s conheci­ m en to s da cultura brasileira. Orientação de M estre César. De 12 a 15 anos. Dias 6, 13, 20 e 27, à s 9h e 14h30. Grátis. SESC Consolação CIR CUIT TR AINING. Aula aberta a a lu n o s e c o n v id a d o s q u e c o m b in a ex e rcício s a e ró b ic o s (tra b a lh a n d o resistência geral) com exercícios locali­ zad o s (trab alh ando resistência m uscu­ lar localizada). Dia 7 à s 10h. Grátis. TENISESC CIRCUITO AEROLOCAL. A lternando esta ç õ e s com exercícios ae róbicos e es ta ç õ e s com exercícios localizados se rã o tra b a lh a d o s o s principais gru p o s m u scu lares e tam b ém o condiciona­ m en to card iorrespiratório. Dia 28, às 10h. Grátis. TENISESC CURSOS ESPECIAIS E A U LA S ABERTAS. Vivências práticas e teóri­ cas de karatê, dança de salão, alo n g a­ m en to e eu to n ia ab e rta s ao público em geral, m e sm o àq u e le s q u e nunca tive­ ram c o n tato com a técnica escolhida. Cada cu rso terá a d u ração de quatro dias, to talizando 6 horas, de terça a sexta, d a s 10h às 11 h30; das 16h às 17h30 ou d a s 20h à s 21h30, A ulas ab er­ tas: sá b a d o s, d a s 10h às 12h e d om in­ gos, d a s 14h à s 16h. Grátis. SESC Vila M ariana EUTONIA. Favorece o autoconhecim ento e o realinham ento postural atra­ vés de exercícios d e reconhecim ento d as estru tu ra s do corpo. O rientação de G abriela Bai. Dia 27, à s 19h30. Grátis. SESC Consolação EXERCÍCIOS E M ASSAG EM FACIAL. R esgate da expressão natural atrav és de exercícios e to q u e s que toni­ ficam e relaxam os m úsculos da face. O rientação de Maria J o s é loppe. Dias 24 e 26, às 20h30. Grátis. SESC Consolação

S u b in d o a L a d e ir a Caminhar é a atividade mais prazerosa dos integrantes do Clube da Caminhada. Várias unidades do Sesc reúnem semanalmente grupos para praticar essa atividade

GAP. Aula com 1 hora e m eia d e d u ra ­ ção, tra b alh an d o glúteo, a b d ó m e n e perna. Dia 14, à s 10h. Grátis. TENISESC G IN Á S T IC A V O LU N TÁ R IA . S áb a d o s, à s 10h30. Grátis. SESC Ipiranga M A SSA G EM E A LO NG AM EN TO . A prenda a reconhecer, localizar e dis­ solver as te n sõ e s m u sculares a través do a lo n g a m e n to e da m a ssa g e m . O rientação de Maria J o s é loppe. Dias 17 e 19, às 20h30. Grátis. SESC Consolação REFLEXOLOGIA DOS PÉS. Reflexologia é o estu d o de pontos reflexos nos pés que co rrespondem a to d as a s par­ te s do corpo. Proporciona o relaxam en­ to de te n sõ e s e ajuda o corpo a encon­ tra r seu próprio equilíbrio. O rientação de Maria J o sé loppe. Dias 31 de m arço e 2 de abril, às 20h30. Grátis. SESC Consolação SUPER LOCAL. Aula de exercícios de resistência localizada, utilizando diver­ so s m ateriais com o tornozeleiras, pesos, bastão. Dia 21 às 10h. Grátis. TENISESC TAI CHI CHUAN. O rientação de Jair Diniz. Dias 14 e 28, às 9h15. Grátis. SESC Consolação TÉCNICAS BÁSICAS DE M A S­ SAGEM. Aprendizado da descrição ana­ tôm ica, intensidade dos toques, auto-

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to q u e e s e q u ê n c ia s d e m a ssag e n s. O rientação de Maria J o sé loppe. Com­ parecer com biquini, m aiô ou sunga, ou to p e shorts, e trazer um a toalha grande. Dias 10 e 12, às 20h30. Grátis. SESC Consolação Palestra GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Benefícios da A tiv id a d e Física. Palestra de Vivian Leoneza. Dias 23, às 9h e 26, às 19h30. SESC Pinheiros

VIVA O VERDE. P rogram a d e stinado a e stu d a n te s da p ré-escola ao se g u n d o grau q u e o ferece esp aç o e recursos p ara o d e se n v o lv im ento de atividades de e d u cação am biental e lazer, convi­ d an d o a refletir s o b re a atu a çã o do h o m em s o b re o am b ien te q u a n to ao s a sp e c to s sociais, e stéticos e ecológi­ cos. De q u arta a sexta, d a s 9h à s 17h. Inscrições e info rm ações pelo telefone 520-9911, ra m a is 200 e 203. SESC Interlagos

Respiração Adequada Direcionado aos portadores de deficiências respiratórias, o curso de Reeducação Respiratória desenvolve o fortalecimento muscular e a correção postural. As aulas têm duração de 45 minutos, em sala, e mais 30 minutos com atividades na piscina. Confira no Roteiro

PÓLOS INTEGRADOS DE EDUCA­ ÇÃO AMBIENTAL. S ituado na APA Area de Proteção A m biental da Fazenda do C arm o - o Sesc Itaquera m antém os P ólos In te g ra d o s d e E ducação A m ­ biental, no s q u ais são desenvolvidas a çõ es ligadas à preservação, m a n u te n ­ ção e recu p eração do m eio am biente. Fazem parte do p ro gram a a Horta, o Viveiro M ultiplicador d e P lan tas Nativas, a R ecuperação e D epuração da M ata A tlântica e a R eciclagem de M ateriais. Veja a seguir. SESC Itaquera • Horta. Lançada co m o e sp a ço e d u ca ­ tivo, a horta possu i c anteiros de ervas m edicinais, p lan tas a rom áticas, v erdu­ ras, leg u m es, sem e n teiras, m inhocário e h idroponia, possibilitando o conheci­ m en to d o s ele m e n to s da natureza e sua relação com o ec o ssistem a, a pre serv a ­ ção, o desp erd ício e a reciclagem . O p ro g ram a o ferece v isitas m onitoradas, oficinas, jo g o s e ainda orientação técn i­ ca p ara instalação de h o rtas do m ésti­ c as e com unitárias. • Piscicultura. Para possibilitar o conta­ to com espécies aquáticas e avifauna, o Sesc Itaquera possui um lago alim entado por água de mina, com tam baqui, pacu, tilápia, curim batá, carpa nishikigoi, carpa escam a e carpa espelho. A alim entação dos peixes e d as aves pode ser apreciada pelos visitantes nos finais de sem ana. • Reciclagem. A través de lixeiras e sp e­ ciais, coletores de m ateriais e atividades com o oficinas e jogos, o público é orien­

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tado ao não-desperdício e incentivado a fazer a separação, o reaproveitam ento e a reciclagem de m ateriais com o form a de m anutenção e preservação de recur­ s o s naturais e da qualidade de vida. • Recuperação e Depuração da M ata Atlântica. Em um a área de Mata A tlântica secundária, do tad a de atributos n aturais q u e devem se r pre­ se rv a d o s e d e p u ra d o s p e rm a n e n te ­ m ente, é realizado o tra b alh o de reintro d u çã o e read a p taç ão de e sp écies veg e ta is nativas, além de cam in h ad a s nas trilhas, jo g o s e brincadeiras que d e sp e rta m e estim ulam a sensibilidade para a s q u e stõ e s am bientais. • Viveiro M ultiplicador de Plantas Nativas. Local destin ad o à m ultiplica­ ção d e esp é cies nativas para enriqueci­ m ento e am pliação da área de Mata A tlântica e x istente no S esc Itaquera. O viveiro pro d u z p la n ta s o rn a m e n ta is para arborização e m an u ten ç ão d os esp a ç o s internos e externos, com e s tu ­ fas, ripados e irrigação autom ática. S ão d a d a s o rien taçõ es té cnicas e dicas de cultivo a o s visitantes. Instalações VIVEIR O DE PLAN TA S. D iversas e sp é c ie s d e p la n ta s e m u d a s p ara ob servação e venda, estufa, m inhocá­ rio, horta, v aso s decorativos, orientação so b re jardinagem . De quarta a dom in­ go, d a s 9h às 17h. SESC Interlagos PINTURAS DOS PARCEIROS DO TIETÊ . O bras realizadas por artistas co n s a g ra d o s d u ra n te o e v e n to P arceiros do Tietê, realizado pelo Sesc S ão Paulo, em 1995, retratam se n tim en ­ to s e idéias referentes à situação do m ais im portante curso d 'âg u a da capital paulista. De q uarta a dom ingo, d as 9h às 17h, na S e d e Social. SESC Interlagos Recreação PASSEIO CICLÍSTICO AO HORTO FLORESTAL. C o m em o ra n d o o Dia Internacional da M ulher co nvidam os to ­ d o s os inte ressad o s em pedalar 40 km (ida e volta) até um a da s m aiores àre as v e rd es d e S ão Paulo, localizada na região Norte, q u e possui - 174 hectares - com vários m ananciais de ág u a p otá­ vel e áreas de lazer. Dia 8, saída às 8h. Obrigatório o uso de capacete. A partir de 14 anos. Inscrições prévias. Orien­ tação da equipe técnica do Sesc. SESC Ipiranga PROGRAMA DE ATENDIMENTO A ESCOLARES. Em m arço será retom ado o program a de atendim ento a escolares. Professores e e studantes da pré-escola ao se g undo grau poderão visitar o Sesc Itaquera para um dia de lazer e ação extracurricular. S ão oferecidas atividades

s

lúdicas e ped a g ó g icas em e sp aç o s com o: Pólos Integrados de Educação A m biental, P arque Lúdico e P arque Aquático. Inform ações e agendam ento pelo telefone 6944-7272 r. 1309/1310. De quarta a sexta, das 9h às 17h. SESC Itaquera Centros Campestres SESC Interlagos. Próximo ao autódrom o de Interlagos ocupa área de 500 mil m 2 à s m arg e n s da Represa Billings. Possibilita c am inhadas entre paisagens naturais, com bosq u e s de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, m ata atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de peq u en o s anim ais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quad ra s polidesportivas, trê s de tênis, dois m ini-cam pos de fute­ bol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, qu io sq u e s para chu rrasco e recanto infantil. Na sed e social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. Auditório para exibição de v ídeos em telão e o palco do lago, para s h o w s e espetáculos diver­ sos, com pletam os serviços d esta unida­ de. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciário matric.), R$ 1,10 (usuário m atric.) e R$ 3,50. D esconto de 50% para crianças d e 4 a 14 anos. E stacionam ento no local por R$ 1,65. Ô nibus u rbanos com saídas da Plataform a F do m etrô Jab a q u a ra (linha 675 - C entro Sesc) e do Lgo. São F rancisco (linha 5317 Centro C am pestre Sesc). SESC Itaquera. 63 mil m 2 de área cons­ truída, em 350 mil m 2 de área. Oferece variadas opções de lazer, incluindo ativi­ d a d es esportivas, artísticas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Q uadras poliesportivas, pistas de cooper, cam pos de m alha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, festas, feiras, sho w s, exposições, vídeo e leitura. Para as crianças o Parque Lúdico ap re se n ta o s b rin q u ed o s O rquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a dom ingo e feria­ dos, das 9h às 17h. O estacionam ento com porta 1100 carros. R$ 0,55 (com er­ ciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 5,00 (visitante), R$ 2,50 (visitante, sem parque aquático), R$1,50 (estacionam en­ to). Ô nibus u rb a n o s com saída da Estação Artur Alvim (linha 3772, Gleba do Pêssego) e term inal São M ateus (linha 253F, Jardim Helena).

Programa MESA SÃO PAULO. P rogram a que integra o Sesc, instituições e em p re sas

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EM CARTAZ em ações contra a fo m e na região m etropolitana de S ão Paulo. C ozinha Central. Desde 1994, atrav és do pro g ra­ m a, distribui refeições p ro c e ssa d a s no restaurante do S esc C arm o, no Centro Velho da capital. E stas refeições são custe ad a s e tra n sp o rta d a s por e m p re ­ s a s parceiras para a s instituições de caridade. C olh eita U rbana. Coleta de I a lim entos, iniciada em outu b ro de 96, é I um a ponte q u e liga e m p re sa s q u e pos: su e m alim entos ex ced en tes, a serem d e scartados, às instituições q u e d eles necessitam . Os alim entos d o a d o s ao M esa São P a ulo e C olh eita U rbana, são distribuídos g ratu itam en te e de im edia­ to às instituições sociais. Veja co m o sua em p resa pode participar. Inform ações: 1fi andar, das 10h à s 19h ou pelo telefo­ ne 605-9121, ram ais 209, 236 e 254. SESC Carmo Exercícios Corretivos G IN Á S TIC A PARA A C O LUNA. Exercícios c o rretiv o s e p re v e n tiv o s para problem as de coluna d eco rren tes da m á postura. Terças e quintas, à s 14h e às 18h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00. SESC São Caetano REEDUCAÇÃO RESPIRATÓRIA. Cur­ so direcionado aos portadores de defi­ ciências respiratórias, desenvolvido atra­ vés de exercícios respiratórios, fortaleci­ m ento m uscular e correção postural. São 45 minutos de aula em sala e 30 m inutos na piscina. De 7 a 11 anos. Terças e quin­ tas, às 17h. Q uartas e sextas, 8h30. Apenas para d ependentes de comerciários. R$ 16,50 (comerciário matric.). SESC Pompéia

S E M A N A D A A N TRO PO SOFIA. F undada pelo filósofo austríaco Rudolf S tein er (1861-1925), a A n tro p o so fia será o tem a d a s a tividades a serem reai lizadas entre o s d ias 23 e 28. Veja a proI gram ação a seguir. SESC Pinheiros • Dia 23. Segunda, às 19h: palestra de abertura - Ciência E spiritual A n trop osó fica, rum o ao século XXI. O q ue é, im por­ tância e aplicação prática para o hom em de hoje. C o o rdenação do Prof. Dr. Wilhelm Kenzler. Às 20h30: lançam ento do livro M in ha Vida é u m J a rd im de Flores, rom ance autobiográfico sobre um a grave crise existencial e a transfor­ m ação vivida por Deborah Schcolnic.

aq u a re la . O rientação de M ary Porto. Às 18h: Exibição do vídeo A q u a r, ativi­ d a d e te ra p ê u tic a na ág u a com m é to d o d e se n v o lv id o p o r D eborah Schcolnic. • Dia 28 . S á b a d o , à s 14h: pa le stra C iên cia e A rte . C o o rd en açã o do Dr. R icardo G u elm an. Às 15h: p alestra O D e s v e n d a r da Voz. C o o rd en açã o de A delina R ennó. V agas lim itadas. As in scriçõ es d e v em s e r feita s com a n te ­ c ed ên cia. S.O.SAÚDE - CAM PANHA EDUCA­ TIVA. Por m eio d e bate -p ap o s com m é d ico s, p ro fe sso re s d e E d ucação Física e nutricionistas, e sta re m o s a b o r­ d an d o q u atro te m a s relacionados a ati­ vidade física e sa úde. Terça a sexta, às 9h30, 11h30, 1 6 h 3 0 e 1 9 h 3 0 ; sá b a d o s e d om in g o s, à s 10h30 e 15h. SESC Vila Mariana Serviços C LÍN IC A S ODO NTO LÓ G ICAS. O serviço de o d ontologia do S esc oferece tra ta m e n to s clínicos e cirúrgicos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, m á-form ação, odontopediatria, p ró te se s e rádio-diagnóstico. As a çõ e s na área de odontologia procu­ ram p revenir e evitar p roblem as de s a ú d e, se n d o c o m p lem en tad a s ta m ­ bém por trab alho educacional. SESC Consolação - De se g u n d a a sexta, d a s 8h às 12h, d as 13h à s 17h e d a s 17h30 às2 1 h 3 0 . SESC Ipiranga - De se g u n d a a sexta, d a s 13h à s 21h30. SESC Odontologia - De se g u n d a a sexta, d a s 8h às 12h, d as 13h à s 17h e d a s 17h30 às2 1 h 3 0 . SESC Vila Mariana - De terça a sexta, d a s 8h à s 12h; das 13h às 17h e das 17h30 à s 21 h30. Restaurante SESC Carmo - Na área de alim enta­ ção, o S esc Carm o se p reocupa em oferecer ao trab a lh a d o r do com ércio, refeições a baixo custo, caracterizadas, fu n d a m e n ta lm e n te , pela q u alid a d e . N os c ard áp io s ela b o ra d o s e su pervi­ sio n a d o s por nutricionistas, n os rígi­ d o s c o n tro le s d e p ro c e d ê n c ia d o s g ên ero s, e na higiene de produção, o com erciário tem a certeza e a garantia d e n o s s o s serviços. De s e g u n d a a sexta, d a s 11h à s 14h.

• Dia 25. Q uarta, à s 19h45: [ M e d icin a A n tro p o só fica . C oordenação do Dr. Bernardo Linch de G regório. Às 21 h: Oficina de E u ritm ia, arte do m ovi­ m ento da A ntroposofia, com Dr. Hélio Fillipo.

SESC Itaquera. O Grill São M ateus oferece o p ções de carnes grelhadas, saladas, d oces, bebidas e so rv e te s em seu cardápio. De quarta a dom ingo, d as 11 h30 às 17h.

• Dia 27. S exta, d a s 16h à s 17h30: vivência a rtístic a com p in tu ra em

Lanchonetes SESC Carmo - G rande variedade de

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ArquivoE

D ia d a M u lh e r n o H o r t o F lo r e s t a l Os interessados em comemorar o dia 8 ao ar livre poderão participar do passeio ciclístico pelo parque do Horto Florestal. Serão 40 km em meio a vários mananciais de água potável. lanches e pratos rápidos. Ideal para qu e m trabalha até m ais tard e ou estuda à noite, sem re tornar para casa. De seg u n d a a sexta, das 17h à s 20h. SESC Ipiranga - Diversos tipos de lan­ ch e s q u en tes e frios, sucos, iogurtes, pães, sorv e te s e café. Terça a sexta, das 13h30 à s 21h30, sá b ad o s, dom in g o s e feriados, d a s 10h às 17h30. SESC Itaquera. O Café A ricanduva e a s la n c h o n e te s da Praça e do Lago serv em vário s tip o s d e lan ch es q u e n ­ te s e frios, b a ta ta s fritas, pãe s, to rta s d o c e s e sa lg a d a s, io g u rtes, so rv etes, café, c a p u c c in o , ch o c o la te e div erso s tip o s de ch á s. De q u a rta a d o m in g o , d a s 9h à s 17h. SESC São Caetano - G rande varieda­ d e de sa lg a d o s e porções, além de sucos, refrigerantes, bebidas e sorve­ tes. Localizada na Área de Convivência on d e está instalado um telão de 100 p o legadas no qual são exibidos clipes em vídeo cassete e vídeo laser. De seg u n d a a sexta, d a s 9h às 22h30 e aos sáb a d o s, das 9h à s 18h. SESC V ila M a ria n a . O C afé do S e s c o fe re c e v a rie d a d e s d e la n c h e s q u e n te s e frio s, café, re frig e ra n te s, d e s tila d o s e b e b id a s , loca lizad o no té r re o d a to rre B, c o m v ista p a n o r â ­ m ica p a ra a piscin a. De te rç a a s e x ta , d a s 10h à s 22h e s á b a d o s , d o m in g o s e fe ria d o s, d a s 9h à s 18h. G rátis. O b a r d o te a tro fu n c io n a d u r a n te o s e s p e tá c u lo s .

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Direitos Humanos CADERNOS CID ADÃO. No cinquen­ tenário da D eclaração Universal dos Direitos H um anos, o Sesc preparou um projeto que visa levar à s p esso as cada um d o s 30 artig o s da D eclaração, c o m en tad o s por g ra n d e s no m es da sociedade brasileira. A cada m ês, três artigos e starão se ndo contem plados. M as o projeto não é ap en a s discussão teórica. O exercício da cidadania só se efetiva pela da ação prática. Um com í­ cio cultural estará prom ovendo o lança­ m en to do folheto com trê s artigos c o m e n ta d o s e ag itando trê s praças do centro histórico com anim ação, grafitag em e cidadania. Artistas convidados e starão ilustrando cada um d os três artigos do m ês. Dia 19, às 12h, no Boulevard S ão Jo ã o ; às 13h, na Pça.da S é e às 15h, no Pátio do Colégio. SESC Carmo

50 Anos de Direitos Humanos O Sesc Carmo lança, em comemoração aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, a série Cadernos Cidadão com textos e comentários feitos por profissionais ligados a essa questão. Confira no Roteiro

Budismo MEDITAÇÃO E RELACIONAMEN­ TOS. Uma in tro d ução à psicologia budista em trê s au las e um dia de m edi­ tação. As aulas ab o rdam três sen tim e n ­ to s - a raiva, o a pego e o orgulho. B aseados no s en sin am en to s de Buda Shakyam uni, v e re m o s com o en ten d er e sse s sen tim en to s no cotidiano e com o tra n sfo rm á -lo s em s e u s o p o sto s. Terças, às 20h. Dia 31 de m arço: A Raiva. Dia 7 de abril: O A p e g o . Dia 14 de abril: O O rgu lho . Dia 25 de abril, a aula será no Centro M ahabodhi, Rua Mário G uastini, 1 9 2 - Alto de Pinheiros. Preços: R$ 10,00 (com erciário, e stu d a n ­ te com cadeirinha), R$ 20,00 (usuário inscrito), R$ 30,00 (outros). SESC Pompéia Programa A MULHER E SUA IDADE. A S aúde da M u lh e r é o tem a trabalhado neste se m estre com o intuito d e transform ar a m ulher em ag en te de sua própria saúde e bem -estar. Veja p rogram ação a seguir. SESC Ipiranga • Oficina de Vivência para o Autoconhecimento. Grupo de p essoas que se reúne para troca de inform ações e experiências so b re sexualidade, fertili­ dade, auto-exam e e consciência corpo­ ral. Direcionado a adultos e adolescen­ tes. O rientação de Maria Otacília Lima Battistelli e Maria Cristina Turazzi Vilanova. De 11 de m arço a 29 de abril. Q uadas, d as 19h30 às 21 h30. 30 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (outros). Inscrições a padir do dia 3. • Encontros Sobre Saúde. Encontros com orientação m édica e de estudiosos

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da saú d e da m ulher para discutir te m a s relacionados à população fem inina. Dia 19 - S aúde e D ire ito s R ep ro du tivos. O rientação da S em p rev iv a O rga­ nização Fem inista. Às 19h30, grátis. Dia 24 - D oenças S e x u a lm e n te T ransm is­ síveis/AID S. O rientação da Dra. Wilza Villela. Às 19h30, grátis. • Viva a Menopausa Naturalm ente. Livro da Dra. D agm ar R am os que ab o r­ da os sintom as, causas, efeitos e tra ta­ m e n to s de um p eríodo repleto de m udanças. A passag em da fase procriativa para a não-procriativa, m o s­ trando, porém , não ser e sse período o fim da sexualidade fem inina, tam p o u co um a patologia. Editado pela Editora A ugustus. Lançam ento dia 12, às 19h, na Área de Convivência. PAINEL DA MULHER. Painel integran­ te do program a de Ginástica Voluntária. Em m arço, o painel traz inform ações e dicas especialm ente voltadas às m ulhe­ res quanto à saúde, atividade física, estética e nutrição. De I2 a 31. TENISESC

ALENDAQUI. O G uardião do Tempo controla o m undo d os núm eros, m as Mais e M enos q uebram o relógio do te m p o e vão atrás de quem possa ajudá-los a consertar, transform ando tu d o num a anim ada aventura m a tem á­ tica. O cenário é inspirado no tangran, tra d ic io n a l jo g o d e q u eb ra-c ab e ça oriental. Com o grupo Na C om panhia do Sol. Dias 22 e 29, às 13h. SESC Itaquera CO NTAN DO FLORES. E spetáculo q u e parte da poesia com o um a arte lite­ rária para construir um espetáculo te a ­ tral e oferecer à criança a possibilidade de c onhecer as artes plásticas com um a oficina de d esenho, m inistrada pelos atores. Dia 22, às 14h30, no Auditório. SESC Interlagos DIA DE FESTA. Utilizando a lingua­ gem clow nesca, qu e m istura a cro b a­ cias, equilíbrio, m alabarism o, m ím ica, m a n ipulação de o bjetos, canto, tex to s e gag s, a peça conta a história de um ap re se n ta d o r de picadeiro q u e um belo dia se vê o b rigado a realizar to d o s o s n ú m e ro s do circo. Com Gabriel G uim ard. Dias 22 e 29, à s 15h. G alpão. Grátis. SESC Ipiranga FÁBRICA DE BRINQUEDOS. Um inventor m aluco resolve testa r um pó m ágico que dá vida a se u s bonecos. A partir daí m uitas trap a lh a d as com eçam

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a acontecer, envolvendo crianças e adultos na m agia dessa com édia m usi­ cal. Dia 1s, às 14h30, no Auditório. SESC Interlagos MOZART M OM ENTS. Dois distintos ca valheiros e um a jovem sen h o rita do século 18 vão a to d o s os lu g are s com su a p e q u e n a carroça d e o n d e tiram b o n eco s com vida própria, qu e p a re ­ cem até m esm o respirar. Um e sp e tá ­ culo p ara to d a s as id ad e s qu e m ostra, com m úsica e delicadeza, m o m en to s da ag itada vida de M ozart. Com o g ru p o S o b re v en to . Dias 1a, 8 e 15, às 13h. SESC Itaquera O ANIVERSÁRIO DO PALHAÇO. Pirulito é um palhaço tão esquecido que não se lem bra nem do dia de seu aniversário. S eu s atrapalhados am igos resolvem fazer-lhe um a festa surpresa, m as precisam da ajuda da s crianças da platéia para fazer o bolo e conseguir levar a cabo o plano. Dia 15, às 14h30, no Auditório. SESC Interlagos O CANTO DO CONTO. O e sp aç o rese rv ad o para co n ta d o re s de h istó­ rias traz no m ês da m u lh e r histórias de Clarice Lispector, d e d ica d as e s p e ­ cialm en te às crianças. A M u lh e r qu e M a to u os P e ixes é um a ad ap taç ão que narra o a m o r de um a m u lh er pelos anim ais. Com A driana A zenha. Dias 7, 14, 21 e 28. SESC Itaquera O M UN DO MÁGICO DE MONTEIRO LOBATO. Tudo corria m uito bem q u ando, ao se p re parar para contar m ais um a história, Dona Benta perce­ beu qu e o saci estava foragido. A par­ tir daí, mil co nfusões a contecem com a participação d os p erso n a g en s nacio­ n a lm e n te c o n h e c id o s da ob ra de M onteiro Lobato: Narizinho, Pedrinho, a Cuca e o Je c a Tatu. Dia 8, às 14h30, no Auditório. SESC Interlagos PAPAGUENO. Com texto e m úsicas de Tim Rescala, a peça conta a história de Júlia, um a m enina que não se con­ form a com a sep aração de se u s pais. Ajudada por P apagueno, seu papagaio de estim ação, ela usa inteligência e astúcia para reaproxim á-los. O esp e tá ­ culo trata do tem a casa m e n to /se p ara ­ ção com delicadeza e sensibilidade. Direção geral: Lúcia Coelho. Com Claudia Mele, F ernando S ant'A nna, A ndrea Dantas e Rogério Freitas. Dias 1a, 8 e 15, à s 15h. Teatro. R$ 2,50 (com erciário matric.) e R$ 5,00. Grátis para crianças até 12 anos. SESC Ipiranga PROCURA-SE UM PALHAÇO. Espetáculo de rua com m úsica ao vivo,

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EM CARTAZ m alabares, p ernas-de-pau e e sq u e te s d e circo. Um g rupo de palh aço s p rocu­ ra um parceiro e precisa e n sin ar to d o s o s tru q u e s do s h o w para seu am igo atrapalhado. As au las aco n tecem com a participação da platéia. Dia 20, às 14h. SESC Itaquera PROCURA-SE U M PALHAÇO. O e sp e tá cu lo tra n sfo rm a o cotid ian o em p oesia e riso, m o stra n d o graça n a s ati­ v id ad e s m ais s é ria s e na p rópria triste ­ za. Dia 29, à s 14h30, no 2a piso da S ed e Social. SESC Interlagos CUR UM IM . M o s tra E x p e rim e n ta l das A tiv id a d e s para 98. Às p o rta s do século 21, as palavras d e o rd em são: eficiên­ cia, adaptabilid ad e, flexibilidade, c o m ­ p e tên cia , a c e ssa r, n a v eg ar, plugar, diversidade, cien tificam en te falando, e spaço. A criança transita n e sse co n ­ texto entre a tradição e a Internet. Com o c om prom isso de m anter-se atualiza­ do e com patível com as n ec e ssid a d e s da criança de hoje, o Curum im do Sesc C onsolação am plia s e u s horários de atendim ento, agora, pela m an h ã e à tarde, e diversifica su a p ro g ram ação contribuindo para o desen v o lv im en to global da criança. Para crianças de 7 a 11 anos. De 23 a 28, de s e g u n d a a sexta, da s 8h30 à s 11 h e d a s 14h às 16h30. S á bad o s, d a s 9h30 à s 15h30, aberto para a participação d o s pais. Inscrições: dias 19, 20 e 21, d a s 9h30 às 17h30. Participação gratuita. Veja pro­ g ram ação a seguir. SESC Consolação • Corpo e Ação. J o g o s ad a p ta d o s (vôlei, fu te b o l, b a sq u e te , b eiseb o l), b adm inton, capoeira, d ança, atividades circenses, ginástica, tê n is de m esa. • Atividades Aquáticas. Brincadeiras esp o n tân e as, jo g o s ad a p ta d o s de pólo aquático, biribol, b a sq u e te e g incanas. • Tapete Voador. Viagem im aginária pelo m undo. • De Papo com a Arte. D escobertas e expressividade por m eio da pintura, escultura, colagem , m úsica, teatro. • Fábrica de Idéias. B rincando de

• Um Olhar sobre o Cotidiano. M ágicas d a s ciências, c o m u n icação não-verbal e jo g o s de sim ulação em com p utadores. • Estação Criança. Espaço p en sad o para a brincadeira e o jogo. SESC Carmo - Para crianças de 7 a 12 anos, que estejam e stu d an d o , d ep e n ­ dentes de com erciários ou não. N este program a a criança participa de brinca­

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d eiras, estim u la a su a criatividade e o convívio com crianças da m esm a faixa etária. As v a g a s são lim itadas e gratui­ tas. Inform ações: sa g u ã o d e entrada, d a s 10h à s 20h.

P a p a g a i o A m ig o Divulgação

PROJETO C URUM IM C O M U N ID A ­ DE. A tividades inform ais v isando o d esen v o lv im ento global de crianças de 7 a 12 a n o s que m oram próxim as ao S e s c In terlagos. C o n c eito s co m o sa ú d e , higiene, m eio am b ie n te e com ­ p o rta m e n to social s ã o a lg u n s d o s te m a s a b o rd a d o s por m eio de práticas es p o rtiv a s , re cre ativ a s, artístic a s e sociais. Inscrições a b e rta s na Central de Inform ações. S ão nece ssá rio s co m p ro ­ v a n te de en d e re ço e d e m atrícula esc o ­ lar p ara o an o de 1998. Início d a s ativi­ d a d e s a partir do dia 4. Grátis. SESC Interlagos Cursos de Expressão A rtística C ER Â M IC A . D esen v o lv im e n to do potencial criativo e m o to r d a s crianças com técn icas de m o d elag em em argila. Técnicas de rolinhos, placas, escav a­ do s, m o d elag em e té cnicas de engobes, esm a lta ç ã o e pátinas. O rientação de Rita Engi. S á b ad o s, d as 10h às 13h. De 10 a 14 an os. R$ 30,00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia M A R C E N A R IA . Iniciação ao un iv e r­ so té c n ic o da a rte em m a d e ira , fa m i­ liarizando a criança c om o local de tr a b a lh o , u s o d e fe r r a m e n ta s e n o ç õ e s d e m e d id a s. O rien taç ão de H eraldo da M ota H enrique. S á b a d o s, d a s 10h à s 13h. De 10 a 14 a n o s. R$ 30,00 (c o m erciário m atric.), R$ 60,00 (u su ário ) e R$ 72,00. SESC Pompéia

Júlia não se conforma com a separação de seus pais. Para reaproximá-los, ela conta com a aju­ da de seu amigo Papagueno. O espetáculo tem direção de Lúcia Coelho. Confira no Roteiro C erassom e. De 10 a 13, de terça a sexta, d a s 14h à s 17h; en sa io ab erto dia 14, à s 16h. 60 v a gas. Inscrições de 3 a 7. Grátis. SESC Vila Mariana Cursos de Dança D A N Ç A . Estim ula a criativ id a d e e e x p re s s ã o com v ário s tip o s d e d ança co m o jazz, b allét m o d e rn o , téc n ic as d e im p ro v isaç ão e c o m p o siç ã o d e m o v im e n to s rítm icos, e n tre ou tro s. O rie n ta çã o d e Luciana D antas. De 7 a 11 an o s. T erças e q u in ta s, à s 17h. R$ 16,00 (com erciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário). SESC Carmo

Oficinas O HERÓI AO ESPELHO. Eliana Athié p ro p õ e a tra v é s d a m itologia g reg a a lg u m a s n arrativas d e sa g a s heróicas c o m o c a m in h o s d e tra n s fo rm a ç ã o para o h o m e m m o d ern o . Do cinem a a o s q u a d rin h o s, da tev ê à s a rte s p lá s­ ticas, a jo rn a d a do herói é um ca m inho a s e r se g u id o num m u n d o em crise. Q uartas, d a s 20h às 22h de 4 de m arço a 29 d e abril. R$ 5,00 (com erciário) e R$ 10,00 (outros). Inscrições a b e rta s a to d o s o s in te re ssa d o s, indicado para a d o le sc e n te s, pais, p ro fe sso res e psi­ cólogos. SESC Ipiranga

JAZZ. De origem am e ric an a , pro p o r­ ciona ritm o, c adência e sincronia, com m o v im e n to s d inâm icos e se n su a is. De 7 a 12 an o s. S e g u n d a s e q u artas, às 9h. T erças e q u in ta s, à s 15h. O rie n ta ç ã o Nanei C ardozo de C arvalho. R$ 16,50 (com e rciário m atric.) e R$ 33,00 (usuário matric.). 18 va g a s por horário. SESC Pinheiros

SONS DE CRIANÇA. Conjunto d e ati­ v id a d e s m usicais para crianças e n tre 7 e 12 a n o s cujo objetivo é proporcionar o co n tato com a linguagem m usical p o r m eio de oficinas com in stru m e n to s de p e rcu ssão , voz, percepção auditiva, tra b a lh a n d o ta n to o repertório clássico co m o a m úsica indígena brasileira. P articipação de Marlui M iranda, Enny P arejo, Caito M a rco n d es e C ésar

Iniciação Esportiva A PER FEIÇ O A M EN TO DE BAS­ QUETE. O objetivo é ap rim o ra r os a sp e c to s tá tic o s e técn ico s da m odali­ da d e e d esco b rir n ovos ta le n to s. Para a d o le sc e n te s d e a m b o s o s sex o s, de 12 a 15 an o s, q u e já d o m in e m os fu n ­ d a m e n to s da m o d alid ad e. O rientação de Rosa Branca. 35 v a g a s p o r turm a. S e g u n d a s e q u a rta s, d a s 9h às 11 h e

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d a s 14h à s 16h. S e xtas: vivências esp e c ia is d a s 9h à s 11 h e das 14h30 às 16h30. G rátis. SESC Consolação CAPOEIRA. De origem afro-brasileira, integra jogo, luta e m úsica. Desenvolve a agilidade corporal com exercícios dinâm icos de ata q u e e defesa. Terças e quintas, à s 16h. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano ESCOLINHA DE TÊNIS. Na Esco linha, crianças de 5 a 7 a n o s te rã o o pri­ m eiro c o n tato com a m odalidade, utili­ zando m ateriais p róprios para essa faixa etária, c o m o bolinhas de esp u m a e d e s p re s s u riz a d a s, ra q u e te s m ais leves, q u a d ra m e n o r e rede m ais baixa. Terças e q u in tas, à s 10h30, com 45 m in u to s de duração . M atrículas ab e r­ tas. P a g a m e n to s em 5 parcelas de R$ 36,00 (com erciário m atric.), R$ 43,00 (usuário m atric.) e R$ 55,00. TENISESC FUTEBOL DE SALÃO. Curso para m en in o s e m e n in as entre 9 e 14 anos, q u e ab o rd a o s fu n d am en to s e técnicas b ásicas do futebol de salão, ju n tam en ­ te com exercícios para o desenvolvi­ m en to da m otricidade, sociabilização e raciocínio. O rie n ta ç ão de M arcello Siniscalchi. Terças e quintas, à s 8h30 (9 a 14 anos). A ulas com 90 m inutos de duração. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário). SESC Pompéia

Primeiríssima Idade Para as crianças de 0 a 18 meses, as unidades campestres dispõem de berçários com geladeira, fogão, berços, fraldário e brinquedos que ficam espalhados num espaço amplo e confortável. Aberto aos sábados, domingos e feriados. Confira no roteiro 58

IN IC IA Ç Ã O ESPORTIVA. D esen ­ volvida em trê s dias por se m an a , pro­ m ove a a p ren d izag em d os fu n d a m e n ­ to s b ásicos d a s m o d alid ad es de b a s­ q u e te e vôlei e am plia os horizontes do m ov im en to corporal de a d o le sc en tes com ativ id ad es com o: dança, e x p res­ são corporal, a rtes m arciais, técnicas circen ses, en tre ou tras. Faixa etária: de 12 a 15 an o s. O rientação de Rosa Branca, Ricardo de Oliveira Silva e W ilson F e rn an d es Júnior. 35 v a g as por tu rm a. S e g u n d a s e quartas: basq u ete , à s 9h, vôlei, à s 10h15. Terças e quintas: b asq u e te , às 10h15 e 14h30 e vôlei, às 9h e 15h45. Sextas: vivências e sp e ­ ciais, d a s 9h à s 11 h e da s 14h30 às 16h30. Grátis. SESC Consolação JUDÔ. Arte m arcial de origem ja p o n e ­ sa. D esenvolve co n centração, destreza e h abilidades físicas através de exercí­ cios d inâm icos de confronto. SESC Consolação - O rientação de D ouglas Vieira. S e g u n d a s e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, à s 17h30 e 18h20. S á b ad o s, à s 9h30 e 12h. 25 v ag a s por turm a. R$ 33,00 (com erciário m atric.) e R$ 53,00. SESC Pompéia - O rientação de Tomio

Oki. Terça a sáb ad o , m anhã e tarde, a partir de 7 anos. Curso gratuito. NATAÇÃO. Ensino básico d os estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Inform e-se na unidade do Sesc m ais próxim a. SESC Consolação - S eg u n d a s e qu ar­ tas, às 9h, 9h45 e 15h45. Terças e quin­ tas, às 14h30 e 15h45. S extas, às 9h15 e sáb a d o s, às 10h15. De 6 a 14 anos. 25 vag a s por turm a. R$ 26,50 (com erciário matric.) e R$ 53,00 (duas aulas se m a ­ nais). R$ 19,50 (com erciário matric.) e R$ 39,00 (um a aula sem anal). SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos. Iniciação: te rç a s e q u in ta s, à s 17h30. R$ 26,50 (com erciário m atric.) e R$ 53,00. A p e rfe iç o a m e n to : q u a rta s e s e x ta s , à s 9h e 17h30. R$ 26,50 (com erciário m atriculado) e R$ 53,00. S á b a d o s, às 11 h. R$ 19,50 (com erciá­ rio m atric.) e R$ 39,00. De 10 a 15 a n o s. Iniciação: q u a rta s e sex tas, às 16h30. R$ 26,50 (com erciário matric.) R$ 53,00. A p e rfeiçoam ento: te rç a s e q u in ta s, à s 9h e 16h30. R$ 26,50 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$53,00. S á b a d o s, às 12h. R$ 19,50 (com erciá­ rio m atric.) e R$ 39,00. SESC Pompéia - Peixinho, de 5 a 6 a n o s. G olfinho, d e 7 a 10 an o s. T ubarão, de 11 a 14 anos. De terça a sexta, n os períodos da m anhã e tarde. A penas para d e p e n d e n te s de com erciários. R$ 26,50 (com erciário matric.). SESC São Caetano - Uma aula s e m a ­ nal de 60 min.: se x tas, às 16h e 17h; s á b a d o s , à s 11 h e 12h. R$ 22,00 (com erciário m atric.) e R$ 34,00. Duas a ulas se m a n a is de 45 m inutos: se g u n ­ d a s e qu artas, à s 14h45 e 17h. Terças e q uintas, às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h. Q uartas e sextas, às 10h. R$ 26,50 e R$ 44,00. TAE KWON DO. Arte m arcial de ori­ gem coreana. D esenvolve a agilidade, flexibilidade e a longam ento, através de exercícios dinâm icos de confronto. De 5 a 12 anos. S e g u n d as e q uartas, às 9h. Terças e quintas, às 14h30. O rientação deR om ildo A m aral Júnior. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuá­ rio m atric.). 20 v a g a s po r horário. S ábados, às 9h30. R$ 13,00 (com erciá­ rio matric.) e R$ 26,00 (usuário matric.), 20 vag a s por horário. SESC Pinheiros TÊNIS. No curso d e tê n is infantil, crianças de 8 a 14 a n o s apren d em os go lp es básicos do tên is atra v és de jogos e brincadeiras, to rn a n d o a s aulas prazerosas e divertidas. Terças e quin­ tas, às 8h30 (8 a 10 anos), 9h30 (11 a 14 anos), 15h (8 a 14 a n o s - iniciação) e 16h (8 a 14 a n o s - a v ançado).

M atrículas abertas. P a g am entos em 5 parcelas d e R$ 51,00 (com erciário matric.) R$ 62,00 (usuário matric.) e R$ 78,00. TENISESC VOLEIBOL. Iniciação esportiva a partir de se u s fun d am e n to s básicos, visando o aprendizado e desenvolvim ento das práticas de jogo. De 12 a 14 anos. Terças e quintas, 14h; qu artas e sextas, 9h30. Gratuito. SESC Pompéia Recreação BRINCAR DE BRINCAR. A Praça de E v en to s e s ta rá a b e rta , em m arço, p ara a crian çad a q u e cu rte b rin cad ei­ ra s tra d ic io n a is c o m o p e g a -p e g a , cab o d e gu e rra, dan ça d a s ca deiras, en tre o u tras. Dias 6 ,1 3 , 20 e 27, a par­ tir d a s 14h. SESC Itaquera CAÇA AO TESOURO. No m ê s de m arço, a criançada se diverte brincan­ do de caça ao te so u ro n os diferentes e sp a ç o s do P a rq u e Lúdico. Q uem e n contrar prim eiro a pista que dará acesso ao tesouro, gan h a rá a brincadei­ ra. Dias 5 ,1 2 ,1 9 e 26, a partir da s 14h. SESC Itaquera PLAYGROUND A Q U Á TIC O . C on­ junto de instalações c om p o sto por brin­ q u e d o s com efeitos de água. De quarta a dom ingo, das 9h à s 17h. SESC Interlagos RECREAÇÃO A Q U Á T IC A D IR I­ G IDA . J o g o s a quáticos. S á b a d o s, das 13h à s 14h. P articipação livre para m a io re s d e 12 anos. A pre sen taç ão de c arteirinha d e m atrícula do S esc e e x am e m édico. SESC Consolação RECREAÇÃO A Q U Á TIC A LIVRE. Piscina grande. De seg u n d a a sexta, d a s 8h às 21 h30; sá b a d o s e feriados, d a s 9h às 17h30. A presentação de car­ teirinha de m atrícula do Sesc e exam e m édico. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. F utsal, vôlei, b a s q u e te e tê n is de m esa. De 10 a 15 an o s. O m aterial é fornecido pelo Sesc. Futsal: sá b ad o s, d a s 9h às 13h30. Vôlei e b asquete: se g u n d a s e qu a rta s, d a s 16h às 17h30. Sextas: d a s 16h30 à s 17h30. T ênis de m esa: sá b a d o s e feriados, d as 9h15 às 17h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO. P ro g ram a orien tad o de recreação esportiva de stin a d o a crianças na faixa etária d e 7 a 14 anos, ta m b é m ab e rto à partic ip aç ão d os pais. S á b a d o s e d o m ingos, d a s 9h30 às 13h30, no G inásio Verão 2 e dom in-

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EM CARTAZ ;

gos, d a s 9h30 às 11M30, no G inásio O utono I. O brigatório a p re se n ta ç ã o da carteira Sesc. G rátis. SESC Pompéia

VIAGENS NO TRENZINHO CENOGRÁFICO. A g a ro ta d a p o d e rá se d ivertir v ia ja n d o no T renzinho CeL nográfico do P arq u e Lúdico e fazer i j um a su p e r viag em p elas a la m e d a s do I S esc Itaquera. Dias 7, 14, 21 e 28, a partir d a s 13h. SESC Itaquera Brinquedotecas SESC Ipiranga - Um esp a ç o de diver­ são na Área de C onvivência é o n d e funciona a central de e m p réstim o de jo g o s para div ersas idades. Para crian­ ç as de 3 a 12 an o s, a co n tece ta m b é m o M o m e n to Lúdico , com oficinas, jo g o s e brincadeiras, so b orien tação de um instrutor. De terça a sexta, d a s 14h às 19h; sá b ad o s, d o m in g o s e feriados, d a s 9h30 às 12h e d a s 13h à s 17h30. Para os m aiores de 12 an o s, p e rm a n e ­ ce aberta em te m p o integral. Grátis para com erciários com carteirinha e R$ 0,50 para os dem ais. SESC Interlagos - D iversos jo g o s e brinquedos, a d e q u a d o s para to d a s as idades, estão à d isposição para divertir e anim ar o te m p o livre. De quarta a dom ingo e feriados, d as 9h às17h. SESC Itaquera - E spaço convidativo o nde podem se r e n co n trad o s revistas de atualidades, livros de arte e d iversos jogos que estim ulam a criatividade e im aginação. De q uarta a dom ingo, d as ; 9h à s 17h. SESC Pompéia - E spaço lúdico com I acervo de brinq u ed o s e jo g o s artesanais e industrializados, para e m p résti­ m o local, no Sesc, m ediante o p a g a ­ m ento de um a taxa de R$ 0,50 por brin­ quedo e a a p resen tação de um d ocu­ m ento original pelo usuário. De terça a dom ingo, das 9h à s 17h. No caso de em préstim o externo ao Sesc, o período é de 3â à 6a feira, no m esm o horário para sócios (curum ins, com erciários e u suários matric.). Inform ações no local com os ludotecários ou pelo telefone 871-7700, ramal 7819. Berçários SESC Interlagos - D estinado a crian­ ças de 0 a 18 m eses. O usuário tem à sua disposição geladeira, fogão, berços e fraldário e está disponível a o s sá b a ­ dos, dom ing o s e feriados, d as 8h30 às 17h30. Gratuito. SESC Itaquera - Para atender a famílias com crianças pequenas, o berçário está equipado com fogão, geladeira, berços, fraldário e brinquedos distribuídos em um espaço amplo e confortável. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h.

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Anim ação C ultural A G NALDO RAYOL. C antor e intér­ p rete rom ântico, A gnaldo Rayol a p re ­ s e n ta s e u s m aiores su c e sso s. Além do e s p e tá c u lo m ú sic al, e x p o siç ã o de fo to s h o m e n a g e a n d o o c an to r Silvio C aldas, c a m in h a d a, aula a b erta com ritm o s c arib e n h o s, vídeo, baile e m uita a n im ação c o m p lem en tam a p ro g ra ­ m ação d irecionada às a sso c ia çõ e s e e n tid a d e s c o m u n itá ria s da Z ona Leste e o u tra s regiões. Dia 26, a partir d a s 9h. S h ow , à s 14h. SESC Itaquera C O N V IV E R C OM ARTE. A c ad a s e m a n a , o S esc Pom péia a p re sen ta um e sp e tácu lo e sp ecialm en te direcio­ n ad o ao público que freq u en ta a unida­ d e no perío d o da tarde. A través de s h o w s m usicais, palestras, p eças de te a tro e o u tra s m an ifestações culturais b u sc a -se a satisfa ção de in teresses v ariad o s, com um a prog ram aç ão rica e d iv ersificad a. Á rea d e Convivência. G rátis. Veja p ro g ram ação a seguir. SESC Pompéia • Ana de Holanda. M ostrará em seu sho w , um am plo material recolhido de c an çõ es q u e falam da m ulher d esd e o início do século, m esclado com c an­ ç õ es c o n tem porâneas. Dia 4, à s 15h30. • A naí Rosa. No repertório do s h o w a p resen tará c o m posições d e Chiquinha G onzaga, Dolores Duran, Joyce, Fátima G uedes, Rita Lee, Marina Lima e de o u tras m ulh eres qu e fizeram parte da bela história da MPB. Dia 11, à s 15h30. • A Vida de Dolores Duran e a Boemia em Copacabana. Palestra corn M aria Izilda S a n to s M atos, Professora da PUC de São Paulo. Dia 17, à s 14h30. Retirada de convites no Balcão de Matrícula. Convites limita­ dos. Teatro. Gratuito. • Graziella Hessel. Faz um a h o m e n a­ gem à D olores Duran. A presenta o esp etácu lo A N o ite do M e u Bem . Dia 18, à s 15h30. • Ivete M attos. A presenta o m elhor da MPB. Dia 25, às 15h30. VAM OS AO TEATRO. O C arte iro e o Poeta, com Paulo G oulart, M arcos W inter e Márcia Canto. Dia 8, às 18h. R$ 12,50. SESC Pinheiros Cursos de Expressão Artística ARTE E CIÊNCIA. Bloco de cursos q u e c o m p õ e a s atividades de c om em o-

D iv e r s ã o n a B r in q u e d o t e c a Nesse espaço, as crianças podem se divertir com jogos e brinquedos, fazer novas amizades e até participar de atividades monitoradas, além de assistir a shows de teatro e música. Confira no Roteiro ração d o s 50 an o s da D eclaração Uni­ versal d o s Direitos H um anos. SESC Carmo • Tela - Uma Composição Artística. Um curso de pintura a óleo so b re tela, um a d escoberta de cores e form as atra­ vés da com posição estética de um a p roposta criativa. O rientação de Maria Heinlik. S eg u n d a s, das 13h às 15h e das 15h às 17h. R$ 4,50 (com erciário matric.) e R$ 6,50 (usuário). • Tecido, Tinta & Arte. Uma oficina de produção e d esenvolvim ento de h abilidades na confecção, em tecido, de peças utilitárias e decorativas. Usa a tinta para um a linguagem expressiva e d e tra n sfo rm a ç ã o . O rien ta ç ão de Palm ira Rossi e Tereza J.T orrano. Terças e q u artas, d a s 13h à s 15h e das 15h às 17h. R$ 4,50 (com erciário matric.) e R$ 6,50 (usuário). • Guache - Numa Pintura Abstrata. T écnicas de pintura para explorar criati­ v am ente o g u ache so bre o papel canson, além do estu d o de algum as obras de gra n d es pintores brasileiros deste século. O rientação de Jacyra M a rtin e s. Sextas, das 14 às 16h. R$ 2,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). • Mosaicos. Técnica decorativa que chegou ao Brasil pelas m ãos dos portu­ gueses. É utilizada na confecção de pisos, paredes, objeto de arte e decora­ ção. O rientação de Rubens Pileggi. Quintas, das 14h às 16h. R$ 2,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 4,00 (usuário).

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• K irig a m i. C u rso d e c a r tõ e s e m ó b ile s , u m tr a b a lh o c o n h e c id o c o m o a rq u ite tu ra em p a p el. S e u s c o r te s fo rm a m lin d as c o n s tru ç õ e s a r q u ite tô n ic a s . O rien taç ão d e Telm a Ferraz. Q u a rta s, d a s 10h à s 12h. R$ 2,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 4,00 (usu ário ). • Olhares sobre a A rte Brasileira. A p re s e n ta ç ã o d e leitu ras s o b re as m a n ife s ta ç õ e s a rtístic a s b rasileiras, d e sta c a n d o a d iv e rsidade de su a pro ­ d u ção . Toda últim a q u arta-feira do m ês um artista relata su a experiência. O rientação do Instituto Itaú Cultural. Q uartas, à s 10h30, na Av. Paulista, 149. R$ 2,00 (com erciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). CERÂMICA. M odelagem em argila. Iniciação às técnicas de m odelagem em argila, ro linhos, placas, e sca v ad o s, e n g o b e s, e sm altação e pátinas. Ori­ e ntação de Rita Engi. Q uartas e sextas, d as 9h30 às 12h30. 15 vagas. Gratuito. Duração de dois m eses. SESC Pompéia

M

a t r íc u l a

0 cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades oferecidas e também desfrutar das piscinas, quadras e outros equipamentos. Para matricular-se no Sesc são necessários os seguintes documentos: comerciário: carteira pro­ fissional do titular, certi­ dão de casamento e certi­ dão de nascimento dos filhos menores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado: carteira

profissional e camê do INSS. Não-comerciários: documento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponibilidade de vaga

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CORAL. Estim ula o espírito do tra b a ­ lho em g rupo, utilizando a voz e o ritmo c o m o in s tru m e n to s. O rie n taç ão de Iracem a Ram pazzo. D om ingos, das 11 h às 13h. Gratuito. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. O rientação de Elinete Paes. Terças, da s 9h30 às 12h30 ou d a s 13h30 à s 16h30. Quintas, d a s 9h30 às 12h30. Gratuito. SESC Pompéia HISTÓRIA DA ARTE. Panoram a geral da arte em su a s diversas m odalidades, to m a n d o co m o referência a obra de Lewis Carroll, A lic e n o País das M a ra v ilh a s . O rie n taç ão de Décio D rum m ond. Q uartas e sextas, das 10h à s 12h. Gratuito. SESC Pompéia INSTRUÇÃO E ALFABETIZAÇÃO CULTURAL. Bloco de cursos que com ­ p õe a s atividades de co m em o ração dos 50 an o s da Declaração Universal dos Direitos H um anos. SESC Carmo • Dança C irculares. R esgata em várias culturas, a m úsica, o canto e as d an ças, m an ifestações que valorizam as celeb raçõ es em ocasiões especiais. O rientação de Beatriz Esteves. Q uartas, d as 10h às 12h. R$ 2,00 (com erciário m atric.) e R$ 4,00 (usuário). • Dança Espanhola. Um trabalho de ritm o e c o o rd en ação m otora, m elhora p ostura, agilidade e d e sem p en h o das articulações, com resultados positivos na h arm onia corporal. O rientação de lide Gutierrez. Sextas, das 8h às 10h e

das 10h às 12h. R$ 2,00 (com erciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). • Vocação e Talento. D iscutir e b u s­ car a v ocação p esso al utilizando técni­ cas e sp ecíficas, levando um m aior con h ec im en to do se u eu, de com o fu n c io n a m o s, p ara p e rc e b e rm o s a in te n s id a d e d o s s e n tim e n to s q u e m obilizam n o ssa s atitu d es. O rientação de S eb a stia n e A raújo. Q uartas, das 14h à s 16h. R$ 2,00 (com e rciá rio m atric.) e R$ 4,00 (usuário). • Literatu ra, Estrutura e Estilo. Com a leitura de o b ra s literárias e ste cu rso p ro p õ e a an álise de s u a s e stru ­ tu ra s e c o n te x to s, bem c o m o o estilo d o s a u to re s localizando-os na é p oca em q u e fo ra m e scrito s. A idéia é e n te n d e r a literatura co m o m a n ife sta ­ ção artística e cultural. O rientação de Erotilde R. Di Franco. S e g u n d a s, d a s 14h à s 16h. R$ 2,00 (co m erc iá rio m atric.) e R$ 4,00 (usuário). • Vivência e Reflexão sobre o Envelhecimento. Reflexão so b re coi­ sa s do cotidiano de cada um , su a s limi­ ta ç õ e s e p o ssib ilid ad e s, localizadas den tro de um c o ntexto social e cultu­ ral. Busca o au to co n h ec im e n to e o d e se n volvim ento d a s relações inter­ p e ssoais. O rientação d e Irene M arques D'Àvila. S e g u n d a s e te rça s, d a s 14h às 16h. R$ 2,00 (com erciário m atric.) e R$ 4,00 (usuário). • M em orização e Flexibilidade M ental. Praticando exercícios m entais b u scar a reeducação de su a s funções cereb ra is, m e lh o ran d o d esta form a, m em ória visual e espacial, d esenvol­ vendo um a c apacidade associativa e de percepção, raciocínio sequencial e cria­ tividade. O rientação de Zilda Batista. Terças, às 16h. R$ 2,00 (com erciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). MOSAICO. O curso d esta arte m ilenar será d ado em quatro m ódulos: história, percepção, criação e execução. O parti­ cipante realizará trab a lh o s em diferen­ te s superfícies e m ateriais. Início dia 9. Às se g u n d a s e sextas, d as 14 às 16h30. O rientação de R ubens Pillegi. 20 vagas. R$ 5,00 (com erciário m atric.) e R$ 10,00. SESC Consolação OFICINA DE VOZ. Visa a u m en tar o repertório com atividades práticas e o desenvolvim ento do exercício da técni­ ca vocal. O rie n taç ão d e S heila A ssum pção, à s quartas, das 14h às 15h30. Grátis. SESC Consolação PINTURA EM TECIDO. Criação de e sta m p a s em te cid o s u san d o diferen­ te s té cn ica s com o m onotipia, tex tu ras, m o ld e v a za d o , d e sc o lo ra ç ã o e n tre outras. O rientação de Vivian M achado

Braga. Terças, d a s 9h30 à s 12h30. G ratuito. SESC Pompéia QUE MISTÉRIOS TEM CLARICE. Oficina de te a tro b a se a d a em tex to s de C larice Lispector. O rie n ta çã o de A driana A zenha, às terç as e quintas, d a s 9h30 à s 11h30. G rátis. 20 vagas. Início dia 10. SESC Consolação T A P E Ç A R IA PERSA. D ese n v o l­ v im ento da criatividade e habilidade m an u al por m eio do ap re n d iz ad o da té cn ica persa para a c o n fecção d e ta ­ p e te s com aplicação d e p o n to sm yrna e m eio ponto. O rientação d e S érgio Brozoski. Q uartas, d a s 10h à s 13h. G ratuito. D uração 3 m eses. SESC Pompéia V IO LÃ O . O rien taç ão d e Iracem a Ram pazzo. D om ingos, d a s 9h à s 11 h. Gratuito. SESC Pompéia A ula Aberta HISTÓRIAS DO ARCO DA VELHA C O N TA D A S COM BONECOS. Construa seu bo n eco e crie h istórias a partir de s u a s m em ó ria s e vivências p e sso a is. Dias 10 e 12, às 13h30. O rientação de C onceição Acioli. 20 v a g as. Grátis. SESC Pinheiros Oficinas O FICINA D A VOZ. M ódulo I - Efi­ ciência da m em ória. E stratégias que b e n eficiam o d ese n v o lv im e n to da m e m ó ria , fac ilitan d o a s situ a ç õ e s com u n ic ativ as e a s relações cotidia­ nas. M ódulo II. E xplorando o potencial da su a voz - Exercícios para a m a n u ­ te n ç ão da boa s a ú d e vocal, refletindo p o sitiv a m e n te na fala e no ca nto. Orientação de Márcia M ota Lagrotta. Terças, d a s 14h à s 17h. Gratuito. SESC Pompéia OFICINA LITERÁRIA - POESIA. A partir da experiência de vida de cada participante será desenvolvida a sen si­ bilidade para a leitura e a escrita poéti­ ca. O rientação de Elizabeth M. Ziani. Quintas, d as 9h30 à s 12h30. Gratuito. SESC Pompéia TEATRO. Oficina d e iniciação e desen v o lv im en to de téc nicas teatrais. De cará te r am ador, o curso incentiva a participação de p e sso a s que nunca atu ara m . O rientação de R oberto M ar­ condes. Terças e quintas, d a s 9h30 às 12h. Gratuito. SESC Pompéia Palestras A ARTE DE ENVELHECER. A c h e g a ­ da da idade avan ç ad a a p re se n ta um a m ultiplicidade de a sp e c to s q u e preci-

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EM CARTAZ s am se r ce rc a d o s. A d isc u ssã o da d im e n são existencial d e s s e p ro c e sso e su a s c o n se q u ê n c ia s s ã o o s ob jeti­ v o s d e s te c u rso . O rie n ta ç ã o de M ônica Pach eco Coletti. Início: dia 18, à s 14h. S ala d e V ídeo. In sc riç õ e s prévias. G rátis. SESC Ipiranga

SESC Consolação - S eg u n d as e qu a r­ tas, às 14 e 15h. Terças e quintas, às 10h 15, 14h e 15h. 30 va g as por turm a. R$ 8,00 (com erciário matric.) e R$ 16,00.

O UNIVERSO DA M ATURIDADE. A bordagem filosófica s o b re a m aneira pela qual o indivíduo interioriza su a relação com o próprio corpo, com o te m p o e com o s outro s. Dias 16 e 17, às 13h30 .Orientação de M onica Colleti. 20 vagas.G rátis. SESC Pinheiros

SESC Pinheiros - S e g u n d a s e q u a r­ tas, d a s 8h à s 15h. Terças e quintas, das 8h à s 18h30. R$ 8,50. S extas, à s 9h, 10h e 13h30. R$ 6,50. 20 v ag a s por horário.

SER LIVRE, SER FELIZ. P alestra com J o sé Luiz Vercesi. Dia 17, à s 15h. Sala de Vídeo. Inscrições prévias. Grátis. SESC Ipiranga

SESC São Caetano - S e g u n d a s e qu artas, à s 16h. Terças e quintas, às 8h20. R$ 16,50 (preço único).

Ginástica ALO NG AM EN TO E C ONSCIÊNCIA CORPORAL. P rom ove o c o n ta to com o corpo, a p e rc ep ção d a s p a rte s te n ­ sas, o a u m e n to da flexibilidade e a m elhoria na q u a lid a d e d o s m o v im e n ­ tos. O rientação de D aniela Z anotto. S e g u n d a s e q u a r ta s , à s 11 h30 e 13h15. G rátis. SESC Consolação C A M IN H A D A . A tividades e sp o rtiv a s e recreativas n a s p raias de S an to s. O rie n ta ç ã o d o s té c n ic o s d o S e sc C onsolação. Dia 29. Inscrições an te c i­ p adas. SESC Consolação CLUBE DA C A M IN H A D A . A tividade orientada por um técnico do S esc com objetivo de incentivar a prática regular d e um a atividade física sau d áv el, com in form ações so b re p o stu ra, siste m a cardiorrespiratório. Terças e q uintas, à s 14h. Grátis. SESC Ipiranga EUTONIA. Favorece o auto conheci­ m ento e o realinham ento postural com e xercícios de re c o n h e c im e n to d a s e stru tu ras do corpo. O rien tação de G abriela Bal. Q u artas, d a s 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00. SESC Consolação G INÁSTICA VOLUNTÁRIA. M étodo de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritm o e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês te m a s dife­ rentes sobre atividade física, s a ú d e e bem -estar. Inform e-se na unidade do Sesc mais próxim a. SESC Carmo - Acim a de 50 anos. S eg u n d as e q u artas, às 10h, 14h e 15h. Terças e q u in tas, à s 9h e 14h. R$ 5,00 (com erciário m atric.) e R$ 10,00 (usuário matric.).

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SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30. Q uartas e sextas, às 16h30. R$ 16,50 (com erciário matric.) e R$ 33,00.

SESC Pompéia - De terça a sexta, m an h ã e tard e. R$ 8,00 (com erciário matric.) e R$ 16,00 (usuário).

HIDROGINÁSTICA. D esenvolve resis­ tência, equilíbrio e m usculatura com exercícios aeróbicos e localizados prati­ c ad o s d e n tro da água. SESC Consolação - S e g u n d as e q u a r­ tas, à s 11 h15, 13h45, 14h30 e 15h15. Terças e q uintas, às 11 h15 e 13h45 e s ex tas, à s 11 h. 25 vag as por turm a. Um a vez por sem ana: R$ 10,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 20,00. Duas vezes p o r s e m a n a : R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00. SESC Pompéia - De terça a sexta, m an h ã e tard e. A penas para com erciários e d ep e n d en tes. R$ 13,00 (com er­ ciário matric.). SESC São Caetano - Q uartas e sex­ ta s, às 11h30. R$ 26,50 (preço único). PRÁTICAS CORPORAIS. Curso que am plia o universo de possibilidades cor­ porais, utilizando diversas técnicas e vivências com o a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. S ábados, às 10h30. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00. SESC Ipiranga SAÚDE E BEM-ESTAR. Bloco de c u rs o s q u e c o m p õ e a s a tiv id a d e s e m c o m e m o ra ç ã o a o s 50 a n o s da D ec la ra ç ã o U n iversal d o s D ireitos H um anos. SESC Carmo • Biodança. Vivência corporal com u m a visão holística, qu e b usca inte­ g ra r c o rp o -m ente-em oção, ab o rd a o s e r h u m a n o em su a to ta lid ad e e atua em s u a in te g raç ão . O rien taç ão de llson Barros. S eg u n d as, da s 10h às 12h. R$ 2,00 (com erciário m atric.) e R$ 4,00 (usuário). • Reiki I. Exercícios de fluidez en erg é ­ tica, utilizados para a cura, a u m ento da p ercepção de si m esm o e ta m b é m para

S a b e d o r ia A discussão sobre a arte de envelhecer apresenta uma série de aspectos que precisam ser aborda­ dos. A discussão desse processo e suas conse­ quências serão analisadas por Mônica Pacheco Coletti. Dia 18, às 14h, no Sesc Ipiranga o a u m e n to do po d e r de centralização e do próprio equilíbrio. O rientação de M ônica N assif Silva. S extas, das 10h às 12h. R$ 2,00 (com erciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). • Reiki II. Exclusivo para os que parti­ ciparam do curso de Reiki I, em 1997. O rientação de M ônica N assif Silva. S extas, da s 14h às 16h. R$ 2,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). • Jogos Dramáticos. O contato com a técnica de psicodram a possibilita ao indivíduo colocar su a s aç ões conflituo­ sa s num cam po m ais relaxado da sua m en te, p e rm itin d o -lh e re c a rre g a r a energia corporal e m ental. O rientação de Antonio de Souza. Sextas, das 10h às 12h. R$ 2,00 (com erciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). TAI CHI CHUAN. Arte m arcial de ori­ g em chinesa. D esenvolve harm onia corporal e equilíbrio das funções psí­ quicas e orgânicas, com m ovim entos suav e s b a sea d o s na natureza. SESC Ipiranga - O rientação de D ouglas Wenzel R odrigues. Terças e quintas, às 16h30. R$ 16,50 (com erciá­ rio matric.) e R$ 33,00. SESC Consolação - O rientação de Ja ir Diniz. Terças e quintas, à s 10h30 e 14h. 30 v a gas por turm a. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00. YOGA. De origem indiana, reúne exer­ cícios respiratórios, de relaxam ento e

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m editação para o equilíbrio do corpo, da m en te e do espírito. SESC Carmo - O rientação de Paola e Márcia. A partir de 50 anos. S eg u n d as e qu artas, à s 9h30, 14h e 15h; terç as e quintas, às 9h, 10h e 11h. R$ 11,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00 (usuá­ rio matric.). SESC Consolação - S e g u n d a s e qu ar­ tas, à s 9h, 10h e 15h30. Terças e quin­ tas, 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 v agas p o r tu rm a . R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00. SESC Pinheiros - S eg u n d a s e quartas, às 15h. O rientação de N eide Tirico. Terças e qu in tas, às 9h30 e 10h30. O rien tação de Priscilla G abriella Kurmeier. R$ 8,00.15 v ag a s por horário. D A N Ç A DE SA LÃ O . A p re n d iz a d o d e ritm o s típ ic o s d o s s a lõ e s d e baile d e v á ria s é p o c a s e re g iõ e s: b o le ro , ta n g o , ru m b a , m am bo, s a ls a , m e re n g u e , la m b a d a , sa m b a , rock, v a ls a , etc. O rie n ta ç ã o d e S im o n e S u g a B e n ite s. S e x ta s, à s 10h30. 30 vagas. R$ 13,00 ( c o m e rc iá r io m atric.) e R$ 26,00. SESC Consolação D A N Ç A . E stim ula a criatividade e e x p re ssã o com v ários tipos de dança c om o jazz, balé m oderno, técnicas de im provisação e co m posição de m ovi­ m en to s rítm icos, e n tre outros. SESC Carmo - T urm as acim a de 50 a nos. Terças ou q uintas, à s 14h30 e 16h. R$ 11,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00 (usuário matric.).

Um Ano Bem Brasileiro Para dar início às atividades da Terceira Idade para 1998, nada melhor do que uma Festa Brasileira. É o que acontece no Sesc Ipiranga, dia 26, com entrada franca. Confira no Roteiro

SESC Consolação - O rientação de G eorgia Lengos. Terças e quintas, à s 16h30. 30 v a g a s por turm a. R$ 8,00 (com erciário matric.) e R$ 16,00. SESC Ipiranga - Pela apreciação e estu d o de ritm os e estilos m usicais, além de exercícios te atra is e tera p êu ti­ cos, a d ança estim ula a e x p ressão cor­ poral e c riativ id ade. Para p e s s o a s acim a de 40 an o s. Q uartas, à s 14h. SESC Pinheiros - S eg undas e quartas, às 8h30, 9h3 0 ,1 5 h e 16h. Terças e quin­ tas, às 10h30 e 15h. R$ 8,00. Sextas, às 15h. R$ 6,50. 20 v ag as por horário. ESPORTES ADAPTADOS- Atividad e s esportiv as a d a p tad a s para pe sso as a partir de 50 a n o s com o objetivo de m elhorar a condição física geral e co m ­ b ater o se d en tarism o. Gratuito. SESC Pompéia JO G OS A D A P T A D O S . T rabalha c o o rd e n a ç ã o m o to ra , c a p a c id a d e a eró b ica e resistên cia m u scu lar a p a r­ tir da a d a p ta ç ã o de d iferentes jogos.

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O rientação de W ilson F ern an d e s J ú ­ nior. S e g u n d a s e q u artas, d a s 14h às 15h30. 30 v agas. R$ 8,00 (com erciário m atric.) e R$ 16,00. SESC Consolação NATAÇÃO. Ensino básico d os estilos crawl e costas. C ursos com duração de até 6 m eses. Inform e-se na unidade do S esc m ais próxim a. SESC Consolação - S e g u n d a s e qu ar­ tas, às 10h30 e 13h; te rça s e quintas, às 13h. 25 v ag a s por turm a. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 26,00. SESC Ipiranga - C urso d e in iciação co m c o n h e c im e n to s b á s ic o s d o s e stilo s craw l e c o sta s. Iniciação: te r ­ ç a s e q u in ta s, à s 14h30. Q u a rta s e s e x ta s , à s 11 h e 14h30. R$ 26,50 ( c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 53,00. A p e rfe iç o a m e n to : q u a rta s e se x ta s, à s 8h. R$ 26,50 (co m erciá rio m atric.) e R$ 53,00. SESC Pompéia - De terça a sexta, m an h ã e tarde. A penas para com erciários e d e p en d en tes. R$ 13,00 (com er­ ciário matric.). SESC São Caetano - S e g u n d a s e q uartas, à s 15h30. Terças e quintas, às 9h15. Q uartas e sextas, às 9h15. R$ 26,50 (preço único). Recreação BAILE COM M Ú SIC A AO VIVO . A nim ação do G rupo Tri Star. Dia 27, à s 15h. Grátis. SESC Consolação FESTA BRASILEIRA. Abrindo as ativi­ d a d es regulares da Terceira Idade em 98, p ro g ram am o s um a n im ado baile para qu e to d o s po ssa m dan ça r e relem ­ b rar os g ra n d e s s u c e sso s e ritm os m usicais brasileiros. Dia 11, a partir d a s 16h. Local: C.D.R. C arinhoso, rua Costa Aguiar, 569, Ipiranga. Retirar convites a partir do dia 26. Grátis. SESC Ipiranga GRUPO DE C O N V IV Ê N C IA . R eu­ n iõ es s e m a n a is com ativ id a d e s p ro ­ g ra m a d a s pelo pró p rio g ru p o , b u s­ c a n d o a so c ia b ilid a d e e n o v a s a m iza­ d e s. D ias 2, 9, 16, 23, e 30, à s 14h30. SESC Consolação PASSEIO AO SESC BERTIOGA. Dia 25. Saída às 7h30. 42 vagas. R$ 18,00. SESC Pinheiros PROGRA M A DE IN FO R M AÇ ÃO CULTURAL - POR DENTRO DOS M U SEU S. Visita ao Palácio d o s B andeirantes e Fundação Maria Luiza e O scar Am ericano. 12 vagas. R$ 12,00 (incluso tran sp o rte e ingresso). SESC Pinheiros

RECREAÇÃO PARA TERCEIRA IDA­ DE. Ponto de encontro para o público m aior de 50 an o s para a prática livre de brin ca d eiras, jo g o s, ca m in h a d a ou bate-papo com os am igos. Q uartas e sextas, das 13h30 às 15h, no G inásio O utono I. Grátis. SESC Pompéia

SÃO PAULO CAPITAL. Visita à expo- 1 sição de fotos de Ju c a M artins, no j Instituto M oreira Salles, m ostrando um a visão panorâm ica da cidade no final do n século 20. Dia 20, às 14h. Grátis. SESC Consolação GRUPO DE INTERESSE. E ncontros para d iscu ssão e p ro g ram aç ão d a s ati­ v idades. S e m p re à s q u in tas, às 14h. SESC Pinheiros

P rogram a específico qu e oferece turis­ m o de qualidade, e co n o m icam en te viá­ vel e qu e enfatiza os asp e cto s socio cultu rais d o s ro teiro s. O s té cn ico s ac o m p a n h a n tes, e sp ecialm ente trein a­ d os dentro do enfoque requisitado pelo p ro g ra m a , d ese n v o lv e m ativ id a d es lúdicas, estim u la n d o a criatividade, socialização e participação d o s inte­ grantes. Roteiros a é reo s e rodoviários (em ônibus padrão turism o), com hos­ ped ag e m em centros de lazer e férias do Sesc ou hotéis conveniados. Excursões Rodoviárias T odos os passeio s incluem ac o m p a ­ nh a m en to d e técnico do Sesc, tran s­ porte em ônibus padrão turism o, se g u ­ ro, lanche, in g resso s e pa sse io s confor­ m e roteiro. Á GUAS DE LINDÓIA (SP). De 20 a 22. H o spedagem no Hotel G uarany Center. Pensão com pleta. C ity to u r e M onte Sião/MG. Preços a partir de 5 x 35,00 (total: R$ 175,00). SESC São Caetano CALDAS NOVAS (GO). De 21 a 27. H ospedagem no Sesc local. Pensão com pleta. Passeios locais. Preços a par­ tir de 5 x 70,00 (total: R$ 350,00). SESC São Caetano CALDAS NOVAS (GO). A ocupação d os se rtõ e s de Goiás iniciou-se com a procura de ouro e p edras preciosas pelos bandeirantes, que tam b ém são o s re sp o n sá v e is pela d e sc o b e rta e fam a d a s á g u a s term ais d esta região. A cidade c resceu em to rn o de su a s fontes e é, atualm ente, o m aior pólo turístico da região Centro-O este. Períodos dis­ poníveis: de 5 a 12 e de 20 a 27. Incluso: p en são com pleta, c ity to ur, p asseios ao

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EM CARTAZ Jardim Ja p o n ê s e Lagoa de Pirapitinga. S a íd a s à s 7h, do S e sc P araíso. H ospedagem : Colônia d e Férias do S e sc /C a ld a s N ovas (GO). Preços a par­ tir de 5 X R$ 70,00 total: R$ 350,00. SESC Paraíso SESC BERTIOGA (SP). Bertioga foi palco de frequentes conflitos entre índios e portugueses durante todo o período colonial, o q ue resultou na construção do maior destaqu e de seu patrimônio arqui­ tetônico, o Forte de São Jo ão , q ue hoje abriga o Museu Jo ã o Ramalho. Bertioga conserva, além de seu s atrativos históri­ cos, características naturais, com o rios, cachoeiras e m angues. Período: de 10 a 16 com saídas às 7h do Sesc Paraíso. Incluso: pensão com pleta. H ospedagem : Sesc Bertioga. Preços a partir de 5 x R$ 43,80 total: R$ 219,00. SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Em 1585, Padre Anchieta fundou a Aldeia de S an ta Maria do Guaramirim. Q uando transfor­ m ou-se em vila, em 1679, o nom e da aldeia foi m udado para Guarapari, q ue perm aneceu, d urante quatro séculos, com o uma pacata vila de pescadores. S uas areias radioativas encarregaram se de atrair turistas até a cidade tornarse o m aior pólo turístico do Espírito Santo. Período disponível: de 14 a 20. Incluso: pensão com pleta, c ity tour, p as­ seios a Vitória e Vila Velha. Saída: à s 21 h, do Sesc Paraíso. H ospedagem : Centro de Turismo G uarapari/Sesc. Preços a partir de 5 x R$ 60,00 total: R$ 300,00. SESC Paraíso GUARAPARI (ES). De 10 a 17. H ospedagem no Sesc local. P ensão com pleta. Passeio s locais e city to u r à Vitória e Vila Velha. Preços a partir de 5 x 75,00 total: R$ 375,00. SESC São Caetano ITATIAIA (RJ). Pequena vila encrav a­ da na serra da M antiqueira, na en trad a do Parque Nacional, on d e localiza-se um enorm e bloco de m o n ta n h a s q ue form am o maciço de Itatiaia. A cidade é considerada um a d as h e ran ças d o s b arões do café, que ali se estab elece­ ram durante o século 18. Período dis­ ponível: de 20 a 22. Incluso: pen são com pleta, passeio s ao P arque Nacional de Itatiaia e Penedo. Saída: 19h30, do S esc P araíso. H o sp ed ag em : Hotel Conora. Preços a partir de 5 x 29,00 total: R$ 145,00. CURITIBA E REGIÃO (PR). Curitiba está ligada ao litoral por duas im portan­ tes vias de acesso, a Estrada da Graciosa e a Estrada de Ferro Curitiba/Paranaguá, passando por Morretes, Antonina e cul­ minando em Paranaguá, principal porto paranaense. No planalto encontram os o Parque Estadual de Vila Velha, localizado no município de Ponta Grossa. Período

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disponível: de 17 a 22. Incluso: meia pen­ são, c ity tour, passeios pela Estrada da Graciosa e Estrada de Ferro Curitiba / Paranaguá, visita a Morretes, Antonina, Paranaguá e Parque Estadual de Vila Velha. Saída: às 7h, do Sesc Paraíso. H ospedagem : Hotel Paraná Suíte. Preços a partir de 5 x R$ 90,00 total: R$ 450,00. SESC Paraíso Excursões Aéreas PORTO SEGURO (BA). Às vé sp era s da co m e m o raç ão d o s 500 a n o s do d esco b rim en to do Brasil, Porto Seguro é um d o s m aiores pólos turísticos do país. A cidade alia atrativos históricos, com o o M arco P adrão da P osse (de 1503), a s igrejas de N ossa S en h o ra do Rosário d o s Pretos, da Glória e a Matriz de N ossa S e n hora da Pena, ao s atrati­ vo s n aturais, com o a fam osa praia de Taperapuã ou as fo rm ações de recife, co m o Coroa Alta e Coroa Vermelha. P eríodos disponíveis: 1a a 8 ,8 a 15,15 a 22, 22 a 29 e 29 de m arço a 5 de abril. Incluso: p a s s a g e m a é re a , tax a de e m b a rq u e , m eia p e n sã o , tra n s fe r in /o ut, luau, b y n ig h t, c ity to ur, passeios a Trancoso, Arraial d'A juda, de escuna e a c o m p a n h a m e n to de téc n ico do Sesc. Saíd as a o s dom ingos, às 8h, do a ero p o rto de Cumbica. H ospedagem no s hotéis: B osque do Porto, Fênix e N áutico Praia (08 dias e 07 noites). Preços: a partir d e 5 x R$ 88,00 total: R$ 440,00. SESC Paraíso PORTO SEGURO (BA). Viagem aérea. P asseio de oito dias com saíd as em 1a, 8 ,1 5 , 22 e 29. H ospedagem nos hotéis B osque do Porto, Náutico e Fênix. Passeio s inclusos a Trancoso, Arraial D' A juda e Escuna, além de c ity tour, luau e b y n ig h t (passeio noturno). Preços a partir de: Hotel Fênix 5 x 88,00 total: 440,00, Hotel B osque do Porto 5 x 102.00 total: 510,00) e Hotel Náutico 5 x 96.00 to tal: 480,00.SESC São Caetano Temporada de Férias SESC BERTIOGA. No município de Bertioga, litoral paulista, o S esc m antém um do s m aiores centros de férias e lazer do país, com capacidade para hospedar ap roxim adam ente mil pessoas/dia. O Sesc Bertioga conta com com pleta infraestrutura de lazer e recreação, dispondo de ginásio de esportes, canchas de bocha, quad ras de tênis e poliesportivas, pista de cooper, cam po de futebol, mini-campo, biblioteca, parque aquáti­ co, salas de jo gos e cinem a, além de pista de dança e lanchonete. Uma equi­ pe especializada program a e desenvolve atividades diárias de recreação e lazer, inclusive na praia. Estadas em regim e de p ensão com pleta. M aio/98. Períodos disponíveis para estada: 13 a 19 e 20 a 26. Pacote especial: acréscim o de 20% sobre a diária no Dia do Trabalho: 30 de

e

abril a 3 de maio. As inscrições para o sorteio de vagas nos períodos disponí­ veis d o m ês de m aio deverão ser efetua­ das de 2 a 16 de m arço, diretam ente no Sesc Paraíso. Diárias: R$ 20,00 (comerciário matric.). SESC Paraíso Passeios de Um Dia d iv e r C id a d e s . Passeios regionais de um dia por cidades próxim as a São Paulo, qu e po ssu am atrativos turísticos significativos, perm itindo ao público a participação em pro g ram as de viagens culturais de curta d u ração. Incluso: ac o m p an h a m e n to de técnico do Sesc, tran sp o rte, se g u ro viagem , lanches, in g resso s e passeios. SESC Paraíso • Itu. Dia 26, quinta. A Vila Real de Itu foi fundada em 1610 pelos bandeirantes D om ingos Fernandes e Cristóvão Diniz. Foi tam bém ponto de partida das ban­ deiras e das m onções com destino às m inas de ouro de Cuiabá. Cam inhadas pela cidade e visitas ao P arque do Varvito, M useu Republicano da Con­ venção de Itu e Casa do Bandeirante. Preços: 2 x R$ 19,00 total: R$ 38,00. DIVERSÃOPAULO. Passeios de um dia, em grupos, por esp a ço s urbanos qu e reflitam a história da cidade de São Paulo, perm itindo um a form a m ais pra­ zerosa de relação entre o paulistano e su a m etrópole. Incluso: a c o m p an h a­ m ento de técnico do Sesc, transporte, seg u ro viagem , lanche, in g resso s e passeios. Preço: R$ 5,00. SESC Paraíso • Bairro do Ipiranga. Dia 15, dom ingo. O Parque da Independência a brange um a área de 161.335m2, que inclui o M onum ento à Independência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiranga, o Jard im Francês, o M useu Paulista e o Horto Botânico. Inaugurado em 7 de setem b ro de 1895, o M useu Paulista possui em seu acervo m ais de 200 mil peças, com o a tela In d e pe nd ên cia ou M orte, de Pedro A m érico, e a m aquete da cidade de S ão Paulo em 1841. O M useu de Zoologia da USP, instalado em um a edificação próxim a ao M useu Paulista, possui o m aior acervo zoológi­ co da Am érica do Sul, com m ais de 5,5 m ilhões de ex e m p lare s. Visita ao P arque da Indep e n d ên cia , M useu Paulista e M useu d e Z oologia da Universidade de São Paulo. • Caminhando pela Paulista. Dia 28, sábado. Sím bolo da opulência da cida­ de, a Avenida Paulista reúne c asarões d a tados das prim eiras déc ad a s deste século q u e convivem com edifícios m odernos, nos quais obras de arte m uitas vezes reforçam o arrojo da arquitetura que simboliza o poder das em p resa s ali instaladas.

Nos Arredores da Cidade O programa Passeios de Um Dia traça um roteiro por cidades próximas a São Paulo com atrativos turísticos importantes. Está incluso no passeio o acompanhamento de técnico do Sesc, transporte, seguro viagem, lanches, ingressos e passeios. Confira no Roteiro 63


BRECHT 100 ANOS Programação que passará em revista a obra do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, com peças, shows e instalações cê­ nicas baseadas em sua filoso­ fia e em suas obras. Progra­ ma: M aligno Baal Associai (te­ atro), Baal (teatro), Santa Joa­ na dos Matadouros (teatro), M uito Prazer Bertold Brecht (teatro), Um Homem é um Ho­ mem (teatro), Aquele que Diz Sim, Aquele que Diz Não (tea­ tro), Turandot ou o Congresso das Lavadeiras (teatro), Dueto do Ciúme (teatro), Ensaio So­ bre o Latão (sala de aula) Men­ digo ou o Cachorro M orto (rua), Coral Santa Fé (musical), Cabaré Brecht (musical), As Madamas Jantam Brecht (tea­ tro musical), Esta Noite Façam Tudo o que É Proibido (show com a cantora e atriz Denise Assunção), Eletrobrecht (insta­ lação cênica), Cabaré Brechtiano Tropical (espetáculo criado e dirigido por Jorge Mautner) e ainda show com Cida M orei­ ra, a mais tradicional e conhe­ cida cantora brasileira brechtiana. De 2 a 29. Programação realizada em cada uma das 10 unidades do Sesc no interior R io P r e t o

Som em Santos A unidade apresenta neste mês nomes importantes da nossa música popular como a cantora Olivia By inton, com seu último trabalho em homenagem à compositora Aracy de Almeida. Dia 18, às 21 horas, no Bar do Sesc

MULHERES - Diretor: Manoel Neves Filho. O espetáculo busca uma reflexão atual sobre o universo feminino. Dia 01, domingo, às21h, no Teatro. Música NIVALDO ORNELLAS QUIN­ TETO. Dia 04, quarta-feira, às 21h30h, na Área de Convivência. Esportes Torneio de vôlei de areia. Tor­ neio que tem por objetivo pro­ porcionar ao com erciário uma nova opção quanto às dispu­ tas nas mais variadas m odali­ dades. Dia 08, dom ingo, às 9h, no Ginásio de Esportes. Sesc Rio Preto - Av. Fran­ cisco Chagas Oliveira, 1333. Tel. (017) 227-6069

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S a n to s

M úsica PROJETO SOL MAIOR Voltando depois das férias de verão, o Projeto Sol Maior faz uma homenagem no mês de março às mulheres, já que em 08 deste mês comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Veja quais atrações o Sesc Santos preparou: LADY ZU - O novo show de Lady Zu traz muito funk, soul, dance music, versões dançantes de Rita Lee e Cidade Negra. Dia 04, às 21 horas, no Bar do Sesc. VANIA ABREU - Depois de par­ ticipar de quatro dos seis discos de Daniela Mercury, Vânia Abreu, irmã mais nova da musa baiana, busca o próprio tom com o show Pra Mim. Dia 11, às 21 horas, no Bar do Sesc. OLIVIA BYINGTON - No show A Dama do Encantado - Um Tributo a Aracy de Almeida, Olivia canta sambas dos anos 30 e 40, revelando mais que uma simples homenagem, uma verdadeira paixão. Dia 18, às 21 horas, no Bar do Sesc. DAÚDE - O showé uma mistura de ritmos dançantes que se com­ pleta com a irreverência do visual e uma performance arrasadora da cantora. Dia 25, às 21 horas, no Bar do Sesc.

PROJETO CENA ABERTA Curso de Teatro com a atriz Waldires Bruno que ensinará técnicas de interpretação e expressão corporal. Terças e quintas, das 20h30 às 22 horas. Início das aulas dia 14 de abril. Teste para iniciantes dias 20 e 21 de março, às 15 horas. Sesc Santos - R. Conselheiro Ribas, 138. Tel. (013) 227-5959

A rtes Plásticas & Visuais EXPO SIÇ Ã O PRIM EIRA VISTA. Utilizando-se da técni- i ca mista e de giz pastel, o artis­ ta plástico Amauri Ribeiro dos Santos pretende provocar uma ruptura na visão machista, onde a mulher é bastante des­ respeitada como ser. De 12 a 28. Abertura: dia 12, às 20h30. Infantil O M U N D O M Á G IC O DE MONTEIRO LOBATO. A peça está centrada no sumiço do capuz e na fuga do saci, que obrigam Emilia e Visconde de Sabugosa a uma maratona de charadas e brincadeiras para encontrá-los. Com a Cia. Paulista de Teatro. Dia 15, às 10h30 e 16h. Ingresso gratuito (comerciário matric. e depen­ dente) e R$ 3,00. Sesc Piracicaba - Rua Ipiran­ ga, 155. Tel. (019) 434-4022 T a u b a t é ___________________

M úsica M ÚSICA NO QUIOSQUE Apresentações ao vivo de artis­ tas e grupos locais e regio­ nais. MPB, samba, pagode, axé music e rock. Sextas-fei­ ras, às 20h; e dom ingos, às 16h. Destaques do mês: Musical Kuka Livre, dia 01; Grupo Divina Luz, dia 20; Banda Odara., dia 22 e Swing Brasil, dia 15. Entrada Franca. Esportes TORNEIOS DE FUTSAL EN­ TRE SAPATARIAS Torneio de confraternização entre os comerciários empregados em sapatarias de Taubaté e região. Entrada franca. Início: 10 de março, 20h.

P ir a c ic a b a

Dança ENCUENTROS DE CUERPO Y ALMA. Apresentação de gru­ po de performance de dança, no novo hall da lanchonete. Com a Cia. de Dança Flamenca Fuego Andaiuz, acompanhada do percussionista Carron. Dia 25, às 20h. Entrada franca para matriculados.

Sesc Tau baté - Av. Eng. M ilton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel. (012) 232-3566 S ão J osé

dos

Campos

PROJETO SESC D A N Ç A . Este mês apresenta a Cia Nova Dança . Espetáculo Da Sacada Tudo Passa a Ser

Marco 98


IN T E R IO R Evento. Dir: Adriana G rechi Dia 13, às 20h30. W orkshop com a Cia. Nova Dança. Abordará criação, com posi­ ção e harmonia de m ovim en­ tos. Dia 14, às 9h30.

14 anos. Terças e quintas-fei­ ras, às 17h, de 10 a 12 anos, às 18h, de 7 a 9 anos, às 18h50, acima de 12 anos. R$ 10,00 (com erciário m atric.). R$ 20,00 (usuário matric.).

Esportes SESC VERÃO. Show de En­ cerramento do Projeto SESC Verão: Lançamento do CD da banda Triburbana, com um repertório dos ritmos mais toca­ dos da estação. Dia 01, às 15h.

SESC Ribeirão Preto - R. 71biriçá, 50. Tel. (016) 610-0141

Artes Plásticas & Visuais SWOBODA. Homenagem do Sesc São José dos Campos ao artista plástico Swoboda, que faleceu há um ano, reunindo as principais obras de sua expres­ siva carreira. De 18/03 a 08/04. Sesc São José dos Campos - Av. Dr. Adhem ar de Barros, 999. Tel. (012) 322-9811 R ib e ir ã o P r e t o

M úsica Shows PROJETO N A INTI­ M ID AD E - A HISTÓRIA DA MPB. "A VOLTA DO SINCO­ PA DO ", SHOW COM GER­ M A N O M ATHIAS. Conside­ rado o cantor que representa o samba paulista, Germano Ma­ thias continua fiel às suas raí­ zes, apresentando um repertó­ rio em inentem ente urbano, com cara e cheiro de São Paulo, o que é para ele motivo de orgulho. Neste show estará acompanhado de seu Regional, composto de violão base, violão solo, pandeiro, surdo e cavaquinho. Dia 12, às 20h30. Grátis. Aulas Abertas DA N Ç A DE SALÃO Inicia­ ção aos ritmos tango, bolero, samba, rumba, salsa, gafieira, pagode e outros. Orientação de Juan José Risau. Dias 8 e 22, às 11 h. Grátis. Esportes JU DÔ . Segundas, quartas e sextas-feiras, às 17h, de 10 a 12 anos, às 18h, alunos adian­ tados até 14 anos e às 19h30, alunos adiantados acima de

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C atanduva

Cursos VIO LÃ O E C A VA Q U IN H O Curso básico de m étodo m o­ derno, quartas, das 8h às 21 h, e sábados das 8h às 21 h. A rtes Plásticas & Visuais DESENHO E PINTURA. Cur­ so básico de desenho e pintura, segundas, terças, quartas e quintas, das 13h às 17h, aos sábados, das 8h às 16h. Literatura SA LA DE LEITURA. Com acervo destinado a em présti­ mos e consultas no local. Além disso, o espaço possibi­ lita a realização de pesquisas escolares e tem à disposição jornais diários e revistas. Esportes Fim de Semana no Sesc. O projeto pretende trabalhar com um esquema de atividades rea­ lizadas nos finais de semana, aglutinando modalidades es­ portivas, recreativas e artísti­ cas, m otivando as empresas comerciais, grupos de comerciários e seus dependentes a participarem de forma a mais abrangente e democrática pos­ sível. De 01 a 29. Sesc C a tan d u va - Pça. Felício Tonello, 228. Tel. (017) 522-3118 Bauru

Esportes Troféu C om erciário de Beach Soccer - Equipes mas­ culinas com idade acima de 16 anos, podendo cada equipe ser integrada por comerciários de diferentes empresas. Jogos de segunda a sexta, das 19h30 às 22h, e domingos, das 9 às 12h. Início dia 9, 20h.

Projeto Sesc/Escola: Edu­ cação e C ultura. Projeto de âm bito estadual na área de dança que tem com o um dos objetivos principais contribuir para a otimização das aulas de Educação Física e Artística na escola pública, auxiliando via troca de conhecim entos técni­ cos a ampliação da consciên­ cia educacional e sua facilitação através de um m elhor entendim ento da corporalidade. No Sesc Bauru o projeto será desenvolvido em conjun­ to, com a delegacia de ensino com a realização da fase de instrumentalização via curso de capacitação em dança com o tema: Introdução à Coreologia. De 24 a 29, de terça a sexta, das 19 às 22h30, e sába­ do e dom ingo das 9 às 13 h e das 13 às 18h. Sesc Bauru - Av. Aureliano Cardia, 6 - 71. Tel. (014) 223-6344

C a m p in a s

O R IG A M I PARA IN IC IA N ­ TES. Orientação de Sachiko Tiba, arte-educadora. Curso básico de origami - a arte da dobradura em papel. Dias 12, 19, 26 de março e 2 de abril, das 14h às 17h. Inscrições de 02 a 11 de março, das 10h às 19h. R$ 5,00 (matric. e maiores de 50 anos), R$ 10,00 (estu­ dantes) e R$ 20,00. 15 vagas. Cinem a/Vídeo NHÔ TO N IC O . Estréia do desenho animado que narra a biografia de Carlos Gomes, realizado pelo Núcleo de Cinema de Anim ação de Campinas,. Além da exibição, haverá exposição sobre Carlos Gomes e a produção do film e e apresentação m usi­ cal com a obra do compositor. Dia 5 de março, às 20h, no Centro de Ciências, Letras e Artes, rua Bernardino de Campos, 989, Centro. Entrada franca.

Brecht em Revista Show s, peças teatrais e instalações cênicas farão parte da program ação que trará para o público o pensam ento e o gênio criativo do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. C onfira em cada uma das unidades do interior

Sesc Campinas - Av. Heitor Penteado, s/n, Portão 7

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PS

Estamos

longe,

mas

falta pouco... Jesus Vazquez Pereira

oradores, visitantes e turistas, todos querem os um a São Paulo ideal. Sonham os recriar um a soci­ edade ideal, com um a utopia urbanística e socio­ lógica, com um a vida social sem incôm odos e sem tensões. Sem carros, sem poluição, sem violência, sem m iséria. U m a cidade na qual poderíam os passar nossas férias, sem neces­ sidade de sair. Onde o diálogo com a natureza seria quase tão espontâneo com o se estivéssem os em plena Serra do Mar. O extraordinário é que isso, aqui em São Paulo, é m ais factível que em qualquer parte do m undo. N ossa localização no globo é privilegiada. Estam os longe, mas falta m uito pouco para chegarm os lá. A ntes de m ais nada, e com o atitude prim ordial, devem os nos esquecer de L ondres, P aris, M o n treal, N ova York, Los A ngeles etc. e aceitar, desde já , nosso estilo de vida, cos­ m opolita desde suas origens e raízes com o nenhum outro, mais projetado para o futuro que ancorado em lem branças do passado. A partir dessa flutuante identidade, autoconstru ir-n o s, autodesenvolver-nos. A té porque a probabilidade de algum dia chegarm os a nos parecer com um a dessas c i­ dades é m uito rem ota - quer olhem os para o passado, quer cam inhem os para a frente, não sabem os em que tipo de c i­ dade desem bocarem os. De qualquer maneira, o mito da cidade com o local de reu­ nião, de contato social, de ponto de encontro, está m oribun­ do. O homem continua sendo social, gregário, mas só quan­ do protegido em pequenos grupos, em espaços restritos, pri­ vados, semiprivados ou sem ipúblicos. N a m assa, em espaços públicos, reclui-se, individualiza-se. Isto não quer dizer que o homem da cidade não precise mais de espaços públicos, que lhe bastem os privados, os exclusivos. A rede de ruas, calçadas, praças, largos e parques convertem a cidade em uma estrutura transitável e habitável, ligando os diversos lo­ cais de m oradia, de com ércio, de trabalho e de lazer, m anten­ do a cidade contínua e acessível. Por isso continuam os sonhando com um a São Paulo de ruas e calçadas bem cuidadas. Com o chão por onde cam i­ nhamos desim pedido de postes, de bancas de jornal - hoje lojas de conveniência - , de lixeiras, de lixo, de jardineiras sem árvores, de bunkers da Telesp e de todos os serviços di­

M

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tos públicos que, um a vez privatizados e lucrativos, quere­ m os ver recolhidos aos lim ites do espaço da propriedade pri­ vada. Q uerem os ver o m aior estacionam ento ao ar livre do m undo, hoje propriedade da prefeitura - a Zona A zul com seus m arronzinhos - , subm erso nas entranhas da terra e en­ tregue à autêntica iniciativa privada. Q uerem os contem plar a abóboda do céu com o um a visão lím pida, com nuvens azuis, sem a parafernália de transform adores, estabilizadores, co­ nectores, fios de eletricidade, de telefone, de tevê e adm irar o m ilagre da iniciativa privada, enterrá-los e escondê-los no subsolo. Sonham os com praças e largos ostentando obras de arte pública, pontos focais e referenciais urbanos, afirm ati­ vos testem unhos da sensibilidade estética e cidadã da prós­ pera econom ia privatizada. Im aginam os os cemitérios da cidade convertidos em par­ ques, duplicando a área verde de São Paulo. Os proprietários terão doado seus jazigos, com o quem doa um órgão do corpo, para a sobrevivência da com unidade, levando-os para para­ gens mais bucólicas e apropriadas à paz dos m ortos. Os par­ ques, elim inadas as grades, serão incondicionalmente abertos à população durante as vinte e quatro horas do dia. Serão en­ tregues, única e exclusivam ente, ao público e a dedicados ja r­ dineiros, os quais, zelosam ente, elim inarão todos os espaços íntim os, nichos de perigo - praças internas, pequenas áreas de convivência e outros caprichos dos paisagistas. Para desentupir a cidade do excedente humano - que tanto perturba os adoradores de Paris e de outras m etrópoles - , a iniciativa privada, com o nos idos dos anos quarenta, cria fun­ dações, institutos e outras entidades filantrópicas, direcio­ nando para elas os vultosos recursos dos lucros excedentes, da publicidade e do m ecenato. Passa a im plem entar o pleno em prego da população ativa e da inativa, com o a dos aposen­ tados. A educação e a saúde são assumidas pelas em presas, pelos quartéis, pelas igrejas, pelos sindicatos, pelos partidos políticos, hospitais e m édicos, e até pelo Governo. Isto é um sonho realizável para os prim eiros anos do ter­ ceiro m ilênio, se todos acreditarem nele. J e s u s V azquez Pereira é so c ió lo g o e S u p e rin te n d e n te T écnico-Social d o S esc.

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Sesc Piracicaba Rua Ipiranga, 155

Prefeitura Municipal

CEP 13400-480 - Piracicaba

de Piracicaba

São Paulo - Tel: (0194) 34-4022

Secretaria de Ação Cultural

Fax: (0194) 34-4175


Folha Imagem/Toni Pires

Sesc Itaquera

U N ID A D E S S E S C

INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS PO M PÉIA PARAÍSO SÃO CAETANO CINESESC CARMO CONSOLAÇÃO TENISESC VILA M A R I A N A

- C A P IT A L A v. M a n u e l A lves S o a r e s

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UNIDADES DO INTERIOR: BAURU - BERTIOGA - CAMPINAS - CATANDUVA - PIRACICABA RIBEIRÃO PRETO - SANTOS - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO CARLOS - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - TA UB ATÉ

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