Diversos 22 - Projetos, Memórias, Conexões

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Programação setembro 2021 – março 2022 sescsp.org.br/diversos22


M

arcando o intento de irrupção, no Brasil, de um estado de espírito novo e revolucionário, a Semana de Arte Moderna sintonizava-se com as vanguardas artísticas surgidas na Europa, nas primeiras décadas do século XX. Resultado da aliança de jovens escritores e artistas com agentes da elite econômica paulista, a Semana vinculou-se ao Centenário da Independência do Brasil (1822), ocorrendo em um local de grande visibilidade: o Theatro Municipal de São Paulo, de 13 a 17 de fevereiro de 1922. Composta por exposição de obras artísticas e sessões lítero-musicais, a Semana encena uma perspectiva de clamor pelo espírito moderno, mediante uma verve combativa, antiacadêmica e refratária aos passadismos. Assim, ela tem sido discutida por trazer elementos que procuravam impactar o imaginário de um país periférico de origem colonial,


facultando vislumbres acerca do futuro que se almejava para o Brasil, tanto no que tange à atualização das artes como no que diz respeito às transformações políticas e sociais. É nesse sentido que as comemorações de 2022, ligadas ao centenário de 1922 e ao bicentenário de 1822, trazem novamente à pauta as movimentações instauradas por esses eventos históricos, através de suas memórias (e contramemórias). Refletir criticamente sobre elas corresponde a um compromisso incontornável, conjugando olhares em torno das ideias de país simbolizadas por tais marcos com inquietações e urgências do presente, tendo em vista os atuais projetos de Brasil, ou Brasis. Daí a busca por contemplar o que ficou de fora do raio delineado pelo modernismo paulista, visibilizando legados mais abrangentes e plurais. Como constituir perspectivas que possibilitem refletir o país de modo

suficientemente diverso e complexo, com suas contradições e potências, vertendo-as em recursos propositivos? Esta é a pergunta-guia do projeto Diversos22, que abre passagem para a lufada lançada pelos modernistas de todo país há um século, canalizando-a para os desafios impostos pelo insólito agora. Para isso, o Diversos22 oferece seminários e cursos, programas musicais e audiovisuais, exposições artísticas e documentais, espetáculos em diferentes linguagens, publicações e reedições de obras literárias. Esse conjunto, que tem início em 2021 e se estende por 2022, baseia-se na convicção de que as experiências estéticas e reflexivas propiciadas pelos repertórios modernistas brasileiros favorecem o desenvolvimento das capacidades sensíveis, críticas e historicamente informadas daqueles a quem cumpre participar da construção do futuro do país: as brasileiras e os brasileiros.

Danilo Santos de Miranda Diretor do Sesc São Paulo


Programação Online

Setembro

SEMINÁRIO

Diversos22: Levantes Modernistas

O seminário propõe pensar o significado da Semana no século de seu centenário, na abordagem das comemorações e críticas a ela feitas ao longo dos anos, conjeturando a questão essencial: o que a Semana e o modernismo têm a dizer sobre 2022? Curadoria: Francisco Alambert e equipe do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Dia 28

Participação especial Marcelo Pretto e Rodrigo Caçapa Abertura Danilo Santos de Miranda Prólogo Marilena de Souza Chauí Mesa inicial Modernismo e Utopia com Andrea Giunta (ARG), Christopher Dunn (EUA) e Francisco Alambert Mediação Kelly Adriano de Oliveira

Dias 28 e 29

11h – 14h

16h Mesa 1 Anos 1920-1930 – 17h30 Arte e sociabilidade no Clube de Artistas Modernos (1932-1933) por Graziela Naclério Forte Modernismo – anos 20 por Eduardo Jardim Mediação Mauricio Trindade da Silva

17h40 Mesa 2 Anos 1940-1950 – 19h Mário de Andrade e Mário Pedrosa por Francisco

Alambert Mário de Andrade em correspondência com africanistas nacionais e estrangeiros por Ligia Ferreira Mediação Lucio Gomes Machado


Dia 29

16h – 17h30

Mesa 3 Anos 1960-1990 – Antigos Modernistas 30 anos depois Descontinuidades na vida artística: antropofagia, tropicalismo, curtição (1960-1970) por Celso Favaretto O espírito bandeirante e o modernismo reacionário (1980-1990) por Francisco Foot Hardman Mediação Zélia Duncan

17h45 Mesa 4: Anos 2000 – 19h O sequestro do modernismo: uma semana de arte em São Paulo e não de São Paulo por Lilia Moritz Schwarcz A visão periférica da antropofagia por Sérgio Vaz Mediação Patrícia Palumbo 18h45 – Participação especial Juçara Marçal


Convidados Andrea Giunta é escritora, pesquisadora  (CONICET) e professora (UBA); foi curadora da Bienal 12 Porto Alegre  (2020) e da exposição Pensar todo de nuevo (Rolf Gallery, Buenos Aires, 2020). Celso Favaretto é professor-colaborador no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da FFLCH e no de Educação da FE-USP; autor, entre outros, de A contracultura, entre a curtição e o experimental (2019), n-1 edições. Christopher Dunn é professor associado na Tulane University (EUA) e docente no Departamento de Espanhol e Português (Cátedra) e no Programa de Estudos da Diáspora Africana; é filiado ao Centro Roger Thayer Stone para Estudos LatinoAmericanos. Danilo Santos de Miranda é filósofo, cientista social e especialista em Ação Cultural, tendo realizado estudos complementares em gestão empresarial no International Institute for Management Development – IMD, na Suíça. É Diretor do Sesc – Serviço Social do Comércio no Estado de São Paulo. Eduardo Jardim é mestre pela PUC-RIO e doutor pela UFRJ; publicou Eu sou trezentos – Mário de Andrade – vida e obra. (Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2015) - (Prêmio Jabuti de melhor livro de nãoficção, 2016).

Francisco Alambert é doutor em História Social pela USP, onde é professor no Departamento de História; foi conselheiro do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. Francisco Foot Hardman é professor titular do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Foi professor visitante em várias instituições da Europa e EUA e, mais recentemente, na Universidade de Pequim. É autor, entre outros, de: Nem pátria, nem patrão! Memória operária, cultura e literatura no Brasil (2002). Organizou ainda o livro do poeta modernista chinês, Ai Qing: Viagem à América do Sul (2019). Graziela Naclério Forte é doutora pela Unicamp e possui pós-doutorado pela Unesp-Marília; tem experiência na área de História Social, com ênfase em História Social da Arte Brasileira e Modernismo.    Juçara Marçal é cantora, pesquisadora musical, compositora e professora, reconhecida tanto pelo seu trabalho em grupos como Vésper Vocal, A Barca e Metá Metá, como pela carreira solo.  Kelly Adriano de Oliveira é doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, educadora, ativista antirracista, pesquisadora, curadora e gestora cultural; é gerente adjunta da gerência de ação cultural do Sesc São Paulo.


Lígia Ferreira é professora do curso de Letras da Unifesp. Possui doutorado pela Sorbonne, com tese sobre a vida e a obra de Luiz Gama. Realizou pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros da USP sobre epistolografia de Mário de Andrade. Publicou o ensaio “Mário de Andrade, africanista” no volume da obra inédita do autor Aspectos do folclore brasileiro (Global, 2019). Lilia Moritz Schwarcz é doutora em Antropologia Social (USP) e historiadora; é professora titular do Departamento de Antropologia da USP, global scholar e professora visitante em Princeton e editora da Companhia das Letras. Lucio Gomes Machado é doutor em Arquitetura e Urbanismo (USP) e professor do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto (FAU-USP); foi curador da III e IV Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Marcelo Pretto é cantor autodidata, além de integrante do Barbatuques desde 1999; faz parte do grupo A Barca, que pesquisa a música brasileira tradicional há mais de 15 anos.  Marilena de Souza Chauí é escritora e filósofa, professora emérita de Filosofia Política e Estética da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Mauricio Trindade da Silva é doutor em Sociologia da Cultura (USP) com pesquisa sobre Mário de Andrade e o Grupo dos Cinco; é gerente adjunto do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.  Patrícia Palumbo , jornalista, coordenadora de programação, apresentadora e diretora de rádio e tv. Premiada 3 vezes por seu trabalho em rádio pela APCA, apresenta desde 1998 o programa Vozes do Brasil. Lançou os livros de entrevistas Vozes do Brasil vol.1 e 2, pela DBA. E o volume 3 foi lançado em 2019 pela Edições Sesc. Apresenta o Instrumental Sesc Brasil há 20 anos. Rodrigo Caçapa, compositor, arranjador, produtor musical e violeiro, nascido no Recife (PE) em 1975 e radicado em São Paulo (SP). Sérgio Vaz é poeta e agitador cultural, autor de 8 livros e cofundador do Sarau da Cooperifa – movimento cultural que transformou um bar na periferia de São Paulo em centro cultural e que, assim, ajudou a deflagrar a literatura periférica.  Zélia Duncan é cantora e compositora. Paralelamente aos shows, atuou como atriz ao aceitar o convite do diretor teatral Moacyr Góes para estrear o musical Alegria, Alegria em São Paulo em 2017. No ano seguinte atua na comédia “Mordidas”, do argentino Gonzalo de Maria, ao lado de Ana Beatriz Nogueira, Regina Braga e Luciana.


INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS ON-LINE

ManiFesta 22 na Encruzilhada

A partir de trabalhos propostos por criadores e pensadores de todo o país, que abarcam olhares, percepções e reflexões plurais, serão realizadas ações artísticas sobre os significados dos 100 anos da Semana de Arte Moderna e 200 anos da Independência. Até Janeiro de 2022, vinte e duas obras audiovisuais circularão pelas redes digitais, além de projetos de Teatro, Dança, Música, Cinema e Literatura, que acontecerão em outros espaços.


Outubro CURSO

Diversos22: Música e Modernismo no Brasil e em Portugal

Se a poligrafia é uma das características dos intelectuais do Modernismo, Mário de Andrade (1893-1945) e Fernando Lopes-Graça (1906-1994) são exemplares, pois eram artistas, pesquisadores, críticos e professores. Além disso, queriam explorar as possibilidades de estudos e registro da arte popular de seus países, ambos tendo vivenciado um período de grandes mudanças em vários âmbitos, o que auxilia a entender os debates estéticos da época. A partir da discussão de aspectos da trajetória artística, intelectual e política de ambos e da apreciação de gravações representativas dessa produção, busca-se oferecer possíveis diálogos e contribuir para a análise dos contextos particulares e das relações entre os meios artísticos dos dois países.

Quatro encontros 26/10 e 09, 16 e 23/11, das 15h às 17h Com Flávia Camargo Toni (IEB-USP) e Guilhermina Lopes (IEB-USP)


Novembro PUBLICAÇÃO

Semana de 22: Olhares críticos

Coletânea de ensaios escritos por especialistas nas áreas de Literatura, Sociologia, História, Cinema e Cultura Brasileira com o objetivo de reavaliar criticamente o legado da Semana de 22 a partir de múltiplos ângulos interpretativos. Organizador: Marcos Antonio de Moraes (IEB-USP)

Edições Sesc, coedição Biblioteca

Brasiliana Guita e José Mindlin – USP como parte do Projeto 3 x 22.


CURSO

Diversos22: O século da Semana

Apenas 40 anos antes da célebre Semana de Arte Moderna de 1922, as questões centrais do debate brasileiro sobre cultura e política poderiam ser resumidas a estas: devemos ou não abolir a escravidão?; é a Monarquia ou a República a forma política imprescindível para o Brasil do futuro?; culturalmente éramos meros copistas das ideias e das formas estrangeiras ou, ao contrário, tínhamos uma cultura própria, “original” e deveríamos assim nos afastar de toda influência “estrangeira”? Os artistas modernistas foram “filhos” desses debates do passado pós-colonial e, ao mesmo tempo, foram apóstolos das novas ondas trazidas pela civilização industrial. Eles forçosamente tinham que se debater com o passado recente que não passava e com o novo que já tardava. Essas contradições e permanências são tanto a base da história da Semana de 1922 quanto são a matéria mesma da História do Brasil. Por isso a Semana é o mais importante “fato” histórico do Brasil moderno, do ângulo da história da cultura. Por isso ela recebe uma outra existência, uma existência histórica. Ela é assim inventada e desinventada, amada e odiada, reconstituída e desconstruída em todos os momentos em que a história do Brasil moderno, de suas utopias e distopias, precisa ser posta na ordem do dia ou no silêncio da noite.

Quatro encontros 10, 17, 24/11 e 1º/12, das 15h às 17h Com Francisco Alambert (USP)


Dezembro ÁLBUM BOX

Toda Semana: Música e Literatura na Semana de Arte Moderna

Caixa com 4 CDs que recupera textos e músicas apresentados durante as noites da Semana de Arte Moderna de fevereiro de 1922. Direção Geral: Flavia Toni e Camila Fresca. Direção Musical: Claudio Cruz

Selo Sesc


On line ACERVO PLATAFORMA SESC DIGITAL

Releituras do Modernismo: O legado de 22 na cultura brasileira

Seminário que partiu da Semana de 1922 para discutir o legado do Modernismo em diversos campos da cultura brasileira. Inicialmente, o movimento concentrou-se nas letras, na música e nas artes visuais. Mas, após o fim dessa chamada fase heroica, o leque foi bastante ampliado com a irrupção de uma série de manifestações artísticas e culturais interessadas em retomar e atualizar o legado modernista. Com curadoria de Ivan Marques, professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da USP, o seminário integrou o Projeto 3 x 22, em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. Palestras de Verônica Stigger, Celso Favaretto, Guilherme Wisnik, Flora Sussekind, Italo Moriconi, Augusto Massi, Denilson Lopes, Leandro Medrano, Luiz Recaman, Maria de Lourdes Eleutério, Frederico Coelho, Carlos Augusto Calil, Eduardo Escorel, Walter Garcia, Pedro Duarte, José Miguel Wisnik, Sergio de Carvalho, Gilberto Martins, Luiz Fernando Ramos e Zé Celso Martinez Corrêa.


Em breve

Jan Fev Mar 2022 FESTIVAIS

Refestália Aleg(o)rias de Brasil

Três dias de apresentações em espaços abertos, com ações artísticas em diversas linguagens.

17, 18 e 19 de Fevereiro

Roteiros e des(roteiros)

Roteiros temáticos, históricos e geográficos, formados por ações artísticas, pensados para acontecerem nos mais diversos espaços.


PUBLICAÇÕES

Mário de Andrade, epicentro

Por meio da análise da correspondência entre Mario de Andrade e o Grupo dos Cinco (Menotti del Picchia, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti), a obra busca ampliar a compreensão da centralidade de Mário de Andrade na constituição do modernismo brasileiro, e seu papel de influenciador e fomentador da arte e da cultura nacionais. Para tanto, o livro traz informações consistentes sobre cada integrante do Grupo dos Cinco e faz uma reconstrução dos anos de formação de Mario de Andrade e sua aproximação com os jovens modernistas, explorando principalmente os diálogos e tensões entre eles. Autor: Mauricio Trindade da Silva

Edições Sesc


Modernismo: o lado oposto e os outros lados

Coletânea que reflete sobre a memória e o esquecimento envolvendo o modernismo no Brasil a partir da experiência artística e cultural da Semana de Arte Moderna de 1922. Mais do que pensar sobre sua essência e seus desdobramentos, os ensaios discutem as diferenças entre os ideais do modernismo e da modernidade face à realidade nacional da época, considerando o alijamento das linguagens culturais populares, diversificadas e plurais, provocado pela Semana. O objetivo é recuperar registros e autores renegados pelo apagamento de lugares, imagens e discursos relacionados à memória de afrodescendentes, escravos, imigrantes e outros. Autor: Elias Thomé Saliba Apoio: Biblioteca Brasiliana Mindlin/USP – Projeto 3 x 22.

Edições Sesc


Um boxeur na arena Oswald de Andrade e as artes visuais no Brasil (1915-1945)

O estudo investiga a posição das artes visuais na experiência intelectual e criativa do poeta e escritor modernista Oswald de Andrade (18901954). São analisados não apenas seus textos sobre arte, mas também a presença das artes visuais nos livros de poesia Pau Brasil (1925) e Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927), assim como nos romances Os condenados (1922-1934) e Marco zero (1943-1945). Também são discutidas as relações do escritor com artistas brasileiros e estrangeiros, além de sua participação em situações importantes das artes visuais no país, como a Semana de Arte Moderna. Autor: Thiago Gil de Oliveira Virava Apoio: Biblioteca Brasiliana Mindlin/USP – Projeto 3 x 22.

Edições Sesc


São Paulo na disputa pelo passado O monumento à Independência, de Ettore Ximenes

O livro analisa o processo de estabelecimento do Monumento à Independência como “lugar de memória” da emancipação política brasileira. Criado no contexto das comemorações do centenário da Independência, o monumento tornou-se elemento central dos festejos paulistas e revelou-se como um projeto de afirmação da cidade de São Paulo como centro simbólico do país, num embate evidente com a cidade do Rio de Janeiro na criação de uma história oficial brasileira. A trajetória dessa obra é reconstituída, desde as primeiras intenções de edificação de um monumento no Ipiranga, ocorridas no período imperial brasileiro, até a inauguração do que ali se fez, em 1923. Autora: Michelli Monteiro Apoio: Biblioteca Brasiliana Mindlin/USP – Projeto 3 x 22.

Edições Sesc


DOCUMENTÁRIO

22 em XXI

Uma revisão crítica e historicamente contextualizada, trazendo tanto as vozes dos envolvidos diretamente na Semana de 1922, quanto as de expoentes da atualidade. Para TV, com desdobramento de conteúdo nas redes sociais por meio de ficção (personagens modernistas). Direção: Helio Goldsztejn

SescTV e Sesc Digital


EXPOSIÇÃO

Raio-queo-parta: ficções do moderno no Brasil

A exposição reflete sobre a noção de “arte moderna” no Brasil para além da década de 1920 e do protagonismo muitas vezes atribuído pela história da arte a São Paulo. Para tal, são reunidas obras de um arco temporal que vai do final do século XIX a meados do século XX, além da essencial presença de artistas que desenvolveram suas pesquisas em diversos estados brasileiros. Os encontros ficcionais entre essas imagens se dão sem se atribuir uma hierarquia a elas e a partir de quatro núcleos narrativos. Curadoria: Aldrin Figueiredo, Clarissa Diniz, Divino Sobral, Marcelo Campos, Paula Ramos e Raphael Fonseca. Consultoria: Fernanda Pitta.

Sesc 24 de Maio



Informações e inscrições: sescsp.or.br/diversos22

sescsp.org.br


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