Naifs educativo 2018

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bienal naĂŻfs do brasil 2018

daquilo que escapa

Material educativo



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2 Faça(m) você(s) mesmo(s)! 5 Coleção de imagens 8 “Portanto...” 10 “Fundamental...” 11 “Outro tema...” 12 “Ler essas imagens” 13 Conceitos disparadores 14 SOMOS TODOS NAIFIS 15 Criação pessoal & curadoria educativa 18 A 14

bienal em números

22 O que ler

Aprender, uma experiência simbólica A criação de universos simbólicos mobiliza ideias, utopias e sonhos, dentre outras pulsões, que levam o artista a conduzir escolhas e construir sua poética. Ao expor tal produção e evocar o público à contemplação, torna-se plena a existência das obras, que se dilatam em sentidos e significados. Com a perspectiva de expandir as potencialidades advindas da arte e da educação — compreendida como um permanente aprendizado para a elaboração de saberes necessários ao longo da vida —, o Sesc propõe iniciativas que motivam tal entrelaçamento, abastecendo diálogos entre educadores, estudantes, curadores, artistas e pesquisadores do campo cultural. Nesse contexto, a 14ª Bienal Naïfs do Brasil – Daquilo que escapa disponibiliza um programa de curadoria educativa elaborado por Alexandre Araujo Bispo, a partir da contribuição dos educadores Paulo Freire e Ana Mae Barbosa. Ao idealizar uma ação sociocultural, na qual a vertente educativa esteja inserida desde sua concepção, valoriza-se sua relevância como um dispositivo de alcance qualitativo dos diversos públicos, reafirmando um dos interesses norteadores da instituição. Vislumbrar uma sociedade que encontre nas práticas transformadoras da educação e da arte, caminhos para acolher, difundir e valorizar as experiências simbólicas sob os mais variados aspectos — seja no campo da criação ou fora dele — é acionar um processo que não se esgota, na medida em que é parte inerente do desenvolvimento humano. Sesc São Paulo



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2 Faça(m) você(s) mesmo(s)! 5 Coleção de imagens 8 “Portanto...” 10 “Fundamental...” 11 “Outro tema...” 12 “Ler essas imagens” 13 Conceitos disparadores 14 SOMOS TODOS NAIFIS 15 Criação pessoal & curadoria educativa 18 A 14

bienal em números

22 O que ler

Aprender, uma experiência simbólica A criação de universos simbólicos mobiliza ideias, utopias e sonhos, dentre outras pulsões, que levam o artista a conduzir escolhas e construir sua poética. Ao expor tal produção e evocar o público à contemplação, torna-se plena a existência das obras, que se dilatam em sentidos e significados. Com a perspectiva de expandir as potencialidades advindas da arte e da educação — compreendida como um permanente aprendizado para a elaboração de saberes necessários ao longo da vida —, o Sesc propõe iniciativas que motivam tal entrelaçamento, abastecendo diálogos entre educadores, estudantes, curadores, artistas e pesquisadores do campo cultural. Nesse contexto, a 14ª Bienal Naïfs do Brasil – Daquilo que escapa disponibiliza um programa de curadoria educativa elaborado por Alexandre Araujo Bispo, a partir da contribuição dos educadores Paulo Freire e Ana Mae Barbosa. Ao idealizar uma ação sociocultural, na qual a vertente educativa esteja inserida desde sua concepção, valoriza-se sua relevância como um dispositivo de alcance qualitativo dos diversos públicos, reafirmando um dos interesses norteadores da instituição. Vislumbrar uma sociedade que encontre nas práticas transformadoras da educação e da arte, caminhos para acolher, difundir e valorizar as experiências simbólicas sob os mais variados aspectos — seja no campo da criação ou fora dele — é acionar um processo que não se esgota, na medida em que é parte inerente do desenvolvimento humano. Sesc São Paulo


FAÇA(M) VOCÊ(S) MESMO(S)! O intuito deste material é oferecer algumas sugestões e caminhos para que vocês, educadores e educandos do ensino básico, possam introduzir juntos a Arte Naifi como elemento de comunicação e linguagem na cultura escolar. Na realidade, é bem provável que suas escolas tenham pessoas se expressando à maneira naifi, que vocês já tenham feito algo do gênero ou que, ao descobrir todas as potencialidades deste segmento das artes visuais se tornem vocês mesmos(as) artistas naifis. Neste sentido, espera-se que este material seja como uma lupa e que seu manuseio possa ampliar percepções sobre essa forma de arte acessível e democrática. Artistas naifis presentes não apenas nesta 14ª edição intitulada Daquilo que Escapa* podem ter nenhuma formação escolar regular, podem ser advogados, agentes penitenciários, caminhoneiros, catadores de lixo, contadores, donas de casa, enfermeiras, faxineiros, funcionários públicos, médicos, operários, pedreiros, presidiários, professores da rede pública ou particular de qualquer disciplina. Podem ser crianças. Ser negros, indígenas, brancos, orientais. Podem ter algum tipo de transtorno psíquico ou deficiência física. Isso não importa para essa arte que valoriza a expressão visual de cada um. Finalmente, artistas naifis podem nascer em quaisquer lugares do planeta terra.

3 *  Curadoria de Ricardo Resende, Armando Queiroz e Juliana Okuda Campaneli

Esta publicação é inspirada no trabalho de dois grandes educadores brasileiros: Paulo Freire (1921-1997) que deu especial atenção ao papel que palavras e imagens têm no processo de construção social da realidade com vistas a uma educação crítica e libertadora, e Ana Mae Barbosa (1936) que criou a proposta triangular. A proposta é fundamentada nos atos humanos de fazer (expressar em linguagem artística o entendimento adquirido no processo de aprender-ensinar), ler (não apenas obras de arte, mas imagens de um modo geral), e contextualizar (conversar a respeito do que se vê, consome e cria enquanto se aprende/ ensina). Lembremos que a contextualização pode ser histórica, social, biográfica, psicológica, geográfica, biológica, ecológica, política etc. Por esta razão que este material educativo tem duas coleções: uma de imagens disparadoras que demonstram a liberdade expressiva dos artistas na abordagem dos assuntos que escolheram tratar, por exemplo, na obra Dia de festa de Alcides Peixe (FIGURA 1) outra de conceitos disparadores que deverão ser definidos no diálogo com suas turmas. Sintam-se livres para formar outras coleções fazendo assim uma curadoria educativa coletiva tendo em vista a construção de conceitos úteis aos ambientes nos quais vocês atuam.


FAÇA(M) VOCÊ(S) MESMO(S)! O intuito deste material é oferecer algumas sugestões e caminhos para que vocês, educadores e educandos do ensino básico, possam introduzir juntos a Arte Naifi como elemento de comunicação e linguagem na cultura escolar. Na realidade, é bem provável que suas escolas tenham pessoas se expressando à maneira naifi, que vocês já tenham feito algo do gênero ou que, ao descobrir todas as potencialidades deste segmento das artes visuais se tornem vocês mesmos(as) artistas naifis. Neste sentido, espera-se que este material seja como uma lupa e que seu manuseio possa ampliar percepções sobre essa forma de arte acessível e democrática. Artistas naifis presentes não apenas nesta 14ª edição intitulada Daquilo que Escapa* podem ter nenhuma formação escolar regular, podem ser advogados, agentes penitenciários, caminhoneiros, catadores de lixo, contadores, donas de casa, enfermeiras, faxineiros, funcionários públicos, médicos, operários, pedreiros, presidiários, professores da rede pública ou particular de qualquer disciplina. Podem ser crianças. Ser negros, indígenas, brancos, orientais. Podem ter algum tipo de transtorno psíquico ou deficiência física. Isso não importa para essa arte que valoriza a expressão visual de cada um. Finalmente, artistas naifis podem nascer em quaisquer lugares do planeta terra.

3 *  Curadoria de Ricardo Resende, Armando Queiroz e Juliana Okuda Campaneli

Esta publicação é inspirada no trabalho de dois grandes educadores brasileiros: Paulo Freire (1921-1997) que deu especial atenção ao papel que palavras e imagens têm no processo de construção social da realidade com vistas a uma educação crítica e libertadora, e Ana Mae Barbosa (1936) que criou a proposta triangular. A proposta é fundamentada nos atos humanos de fazer (expressar em linguagem artística o entendimento adquirido no processo de aprender-ensinar), ler (não apenas obras de arte, mas imagens de um modo geral), e contextualizar (conversar a respeito do que se vê, consome e cria enquanto se aprende/ ensina). Lembremos que a contextualização pode ser histórica, social, biográfica, psicológica, geográfica, biológica, ecológica, política etc. Por esta razão que este material educativo tem duas coleções: uma de imagens disparadoras que demonstram a liberdade expressiva dos artistas na abordagem dos assuntos que escolheram tratar, por exemplo, na obra Dia de festa de Alcides Peixe (FIGURA 1) outra de conceitos disparadores que deverão ser definidos no diálogo com suas turmas. Sintam-se livres para formar outras coleções fazendo assim uma curadoria educativa coletiva tendo em vista a construção de conceitos úteis aos ambientes nos quais vocês atuam.


5

2 1 3

4

Coleção de imagens

para ler, contextualizar e fazer A imagem nesta publicação funciona como uma pista para gerar conversas sobre diferentes assuntos que aparecem na Bienal, entre os quais, podem-se destacar a religiosidade afrobrasileira em obras como Sincretismo – Ciranda da fé, de André Cunha (FIGURA 2), Benzedeira de Shila Joaquim (FIGURA 3), Oxalá coroado de Eduardo Ver (FIGURA 4) ou Xirê: Dança dos Orixás de Arieh Wagner (FIGURA 5); um segundo assunto é a diversidade do amor fraternal como em: Retrato de famílias de Gildo Xavier (FIGURA 6), Santa Ceia feminina de Silvia Maia (FIGURA 7) e Casamento das flores da artista Carminha (FIGURA 8); as desigualdades sociais, bem como a luta por direitos humanos aparecem em trabalhos como Favela de Carlos Valério (FIGURA 9), A manifestação de Paulo Perdigão (FIGURA 10) e Conflito por terras indígenas do artista Dibrósio (FIGURA 11). Este conjunto de trabalhos podem ser integrados à disciplinas como literatura, geografia, sociologia, filosofia e história.


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Coleção de imagens

para ler, contextualizar e fazer A imagem nesta publicação funciona como uma pista para gerar conversas sobre diferentes assuntos que aparecem na Bienal, entre os quais, podem-se destacar a religiosidade afrobrasileira em obras como Sincretismo – Ciranda da fé, de André Cunha (FIGURA 2), Benzedeira de Shila Joaquim (FIGURA 3), Oxalá coroado de Eduardo Ver (FIGURA 4) ou Xirê: Dança dos Orixás de Arieh Wagner (FIGURA 5); um segundo assunto é a diversidade do amor fraternal como em: Retrato de famílias de Gildo Xavier (FIGURA 6), Santa Ceia feminina de Silvia Maia (FIGURA 7) e Casamento das flores da artista Carminha (FIGURA 8); as desigualdades sociais, bem como a luta por direitos humanos aparecem em trabalhos como Favela de Carlos Valério (FIGURA 9), A manifestação de Paulo Perdigão (FIGURA 10) e Conflito por terras indígenas do artista Dibrósio (FIGURA 11). Este conjunto de trabalhos podem ser integrados à disciplinas como literatura, geografia, sociologia, filosofia e história.


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8 9

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13 15

Situações engraçadas e cômicas podem ser vistas, por exemplo, em A banana comendo o macaco de Toninho Guimarães (FIGURA 12), Casamento escondido de Chico Silva (FIGURA 13) e Barbearia do Cride do artista Biagini (FIGURA 14) que revelam a liberdade total dos seus criadores diante dos assuntos que gostam e que podem inspirar conversas nas disciplinas de artes, história, língua portuguesa, filosofia e sociologia acerca dos sentidos que o humor tem na apreensão da vida social. Portanto, se é verdade que a arte naifi pode ser feita por qualquer pessoa, ela também pode e deve ser abordada sem medo em quaisquer disciplinas, pois importa nessa produção o tema e o modo inventivo como cada criador resolve discuti-lo. Nas obras Período de Cheia no Pantanal de Wender Carlos (FIGURA 15) e Início Garimpo Ouro Cuiabá de Albina de Oliveira (FIGURA 16), por exemplo, o assunto pode interessar além das artes, às ciências da natureza, geografia e sociologia ficando por conta do educador em combinados com os educandos conduzir sua própria abordagem.

14 16


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Situações engraçadas e cômicas podem ser vistas, por exemplo, em A banana comendo o macaco de Toninho Guimarães (FIGURA 12), Casamento escondido de Chico Silva (FIGURA 13) e Barbearia do Cride do artista Biagini (FIGURA 14) que revelam a liberdade total dos seus criadores diante dos assuntos que gostam e que podem inspirar conversas nas disciplinas de artes, história, língua portuguesa, filosofia e sociologia acerca dos sentidos que o humor tem na apreensão da vida social. Portanto, se é verdade que a arte naifi pode ser feita por qualquer pessoa, ela também pode e deve ser abordada sem medo em quaisquer disciplinas, pois importa nessa produção o tema e o modo inventivo como cada criador resolve discuti-lo. Nas obras Período de Cheia no Pantanal de Wender Carlos (FIGURA 15) e Início Garimpo Ouro Cuiabá de Albina de Oliveira (FIGURA 16), por exemplo, o assunto pode interessar além das artes, às ciências da natureza, geografia e sociologia ficando por conta do educador em combinados com os educandos conduzir sua própria abordagem.

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11 Fundamental neste processo de aproximação é

17 18

19

20

21

LER a imagem, CONTEXTUALIZÁ-LA e FAZER novas IMAGENS que poderão compor uma curadoria educativa para outras possibilidades de curadorias educativas, acesse: sescsp.org.br/bienalnaifs

Outro tema que se repete desde 1992, quando a bienal naifi começou a ser realizada, é o universo fantástico nos quais animais falam, sonhos são descritos, lendas e fábulas são visualmente contadas. Esse aspecto vigoroso da arte naifi pode ser visto em trabalhos como: O Vale das Quimeras de L. O. D’Albuquerque (FIGURA 17), Saci Pererê de Mestre João do Carmo (FIGURA 18), O tempo de Eduardo Nascimento (FIGURA 19), Deserto assustador de Rosalina (FIGURA 20) e Monstro Marinho V de Nestor Filho (FIGURA 21). Este tema pode ser trabalhado pelas ciências naturais, língua portuguesa e literatura, história, geografia, sociologia e filosofia.


11 Fundamental neste processo de aproximação é

17 18

19

20

21

LER a imagem, CONTEXTUALIZÁ-LA e FAZER novas IMAGENS que poderão compor uma curadoria educativa para outras possibilidades de curadorias educativas, acesse: sescsp.org.br/bienalnaifs

Outro tema que se repete desde 1992, quando a bienal naifi começou a ser realizada, é o universo fantástico nos quais animais falam, sonhos são descritos, lendas e fábulas são visualmente contadas. Esse aspecto vigoroso da arte naifi pode ser visto em trabalhos como: O Vale das Quimeras de L. O. D’Albuquerque (FIGURA 17), Saci Pererê de Mestre João do Carmo (FIGURA 18), O tempo de Eduardo Nascimento (FIGURA 19), Deserto assustador de Rosalina (FIGURA 20) e Monstro Marinho V de Nestor Filho (FIGURA 21). Este tema pode ser trabalhado pelas ciências naturais, língua portuguesa e literatura, história, geografia, sociologia e filosofia.


13

Ler essas imagens artísticas é muito importante, pois nos ajuda a interpretar a cultura e a sociedade em que vivemos, nos preparando para interpretar outras imagens como as que circulam em celulares, propagandas impressas ou no horário político na televisão.

Conceitos disparadores O conjunto de termos reunidos nas páginas anteriores foram inspirados em catálogos das edições anteriores da Bienal, bem como nas conversas com os curadores desta 14ª edição. Eles poderão ser destacados, discutidos e, posteriormente, guardados para novos usos no bolso localizado na contracapa deste material educativo. Podem ser úteis nas disciplinas de artes, língua portuguesa, história, geografia, filosofia e sociologia.



Ativismo

Autoexpressão

Publicidade

Formação

Afetos

Sagrado


Ativismo

Autoexpressão

Publicidade

Formação

Afetos

Sagrado


Cultura Nacional

Onírico

Produção Visual Popular

Bens Simbólicos

Crítica Social

Política Cultural


Cultura Nacional

Onírico

Produção Visual Popular

Bens Simbólicos

Crítica Social

Política Cultural


Resistência Cultural

Patrimônio Imaterial

Expressão Artística

Experiência Social

Mídia de Massa

Bens Materiais


Resistência Cultural

Patrimônio Imaterial

Expressão Artística

Experiência Social

Mídia de Massa

Bens Materiais


Povo

Ingenuidade

Pureza

Paisagem

Exposição

Singeleza


Povo

Ingenuidade

Pureza

Paisagem

Exposição

Singeleza



13

Ler essas imagens artísticas é muito importante, pois nos ajuda a interpretar a cultura e a sociedade em que vivemos, nos preparando para interpretar outras imagens como as que circulam em celulares, propagandas impressas ou no horário político na televisão.

Conceitos disparadores O conjunto de termos reunidos nas páginas anteriores foram inspirados em catálogos das edições anteriores da Bienal, bem como nas conversas com os curadores desta 14ª edição. Eles poderão ser destacados, discutidos e, posteriormente, guardados para novos usos no bolso localizado na contracapa deste material educativo. Podem ser úteis nas disciplinas de artes, língua portuguesa, história, geografia, filosofia e sociologia.


15

Criação pessoal & Curadoria Educativa É impossível dar conta da diversidade de sentidos e assuntos que a produção de arte naifi pode despertar. Aqui para que você(s) possa(m) exprimir suas próprias ideias visualmente tem duas folhas limpas esperando pelo seu gesto criador, que pode ser desde um desenho a lápis, uma pintura com lápis de cor, canetinha ou tinta guache, uma colagem ou o material que estiver disponível. Aos educadores façam com sua turma uma curadoria educativa de todos os desenhos sem estabelecer hierarquias. Exponha se possível em um lugar onde as obras possam ser apreciadas da melhor maneira, leiam as imagens e contextualizem de algum modo o que foi feito.


15

Criação pessoal & Curadoria Educativa É impossível dar conta da diversidade de sentidos e assuntos que a produção de arte naifi pode despertar. Aqui para que você(s) possa(m) exprimir suas próprias ideias visualmente tem duas folhas limpas esperando pelo seu gesto criador, que pode ser desde um desenho a lápis, uma pintura com lápis de cor, canetinha ou tinta guache, uma colagem ou o material que estiver disponível. Aos educadores façam com sua turma uma curadoria educativa de todos os desenhos sem estabelecer hierarquias. Exponha se possível em um lugar onde as obras possam ser apreciadas da melhor maneira, leiam as imagens e contextualizem de algum modo o que foi feito.




19 participação por região (%)

INSCRITOS POR ESTADO

ESTADO

a 14 bienal em números A cada edição a Bienal Naïfs do Brasil recebe um grande número de inscritos. Nos gráficos e tabelas a seguir estão dados tabulados desta 14ª edição. Eles poderão ser trabalhados nas disciplinas de artes, geografia, informática, matemática e sociologia. A sugestão é criar interpretações visuais a partir dos dados tabulados a seguir.

QTDE

AL

Alagoas

9

AM

Amazonas

6

AP

Amapá *

BA

Bahia

13

CE

Ceará

7

DF

Distrito Federal

4

ES

Espírito Santo

10

GO

Goiás

13

MA

Maranhão

3

MG

Minas Gerais

42

MS

Mato Grosso do Sul

6

MT

Mato Grosso

30

PA

Pará

3

PB

Paraíba

16

PE

Pernambuco

11

PI

Piauí

1

PR

Paraná

26

RJ

Rio de Janeiro

23

RN

Rio Grande do Norte

4

RO

Rondônia *

RR

Roraima

3

RS

Rio Grande do Sul

6

SC

Santa Catarina

6

Norte 4%

SE

Sergipe

2

Nordeste 11%

SP

São Paulo

337

TO

Tocantins

2

* Estados sem participação

Sul 7% Sudeste 69% Centro-Oeste 9%


19 participação por região (%)

INSCRITOS POR ESTADO

ESTADO

a 14 bienal em números A cada edição a Bienal Naïfs do Brasil recebe um grande número de inscritos. Nos gráficos e tabelas a seguir estão dados tabulados desta 14ª edição. Eles poderão ser trabalhados nas disciplinas de artes, geografia, informática, matemática e sociologia. A sugestão é criar interpretações visuais a partir dos dados tabulados a seguir.

QTDE

AL

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Amazonas

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Distrito Federal

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Espírito Santo

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Goiás

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Mato Grosso do Sul

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Mato Grosso

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Pernambuco

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Paraná

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Rio de Janeiro

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Rio Grande do Norte

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Roraima

3

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Santa Catarina

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Norte 4%

SE

Sergipe

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Nordeste 11%

SP

São Paulo

337

TO

Tocantins

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* Estados sem participação

Sul 7% Sudeste 69% Centro-Oeste 9%


21 Selecionados POR ESTADO

ESTADO

selecionados por região (%)

ANO DE NASCIMENTO

QTDE

1929

AL

Alagoas

1

AM

Amazonas

1

AP

Amapá * *

BA

Bahia

1

CE

Ceará

3

DF

Distrito Federal

1

ES

Espírito Santo

5

GO

Goiás

5

MA

Maranhão

1

MG

Minas Gerais

3

MS

Mato Grosso do Sul

2

MT

Mato Grosso

8

PA

Pará

2

PB

Paraíba

3

PE

Pernambuco

2

PI

Piauí

1

PR

Paraná

5

RJ

Rio de Janeiro

1

RN

Rio Grande do Norte *

RO

Rondônia * *

RR

Roraima

1

RS

Rio Grande do Sul

1

SC

Santa Catarina *

SE

Sergipe *

Norte 6%

SP

São Paulo

37

Nordeste 14%

TO

Tocantins

1

Sul 7%

* Estados que não enviaram obras * Estados sem participação na seleção

os 20 artistas com mais idade

1930

Artista Inscrito

1931

1932

1933

Artista Selecionado

1934

1935

1936

Artista Convidado

inscritos por gênero

Feminino 47%

Masculino 53%

selecionados por gênero

Sudeste 54% Centro-Oeste 19%

Feminino 32%

Masculino 68%


21 Selecionados POR ESTADO

ESTADO

selecionados por região (%)

ANO DE NASCIMENTO

QTDE

1929

AL

Alagoas

1

AM

Amazonas

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AP

Amapá * *

BA

Bahia

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Ceará

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DF

Distrito Federal

1

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Espírito Santo

5

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Goiás

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Maranhão

1

MG

Minas Gerais

3

MS

Mato Grosso do Sul

2

MT

Mato Grosso

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PA

Pará

2

PB

Paraíba

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Pernambuco

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Piauí

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Paraná

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Rio de Janeiro

1

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Rio Grande do Norte *

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Rondônia * *

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Roraima

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Rio Grande do Sul

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SC

Santa Catarina *

SE

Sergipe *

Norte 6%

SP

São Paulo

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Nordeste 14%

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Tocantins

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Sul 7%

* Estados que não enviaram obras * Estados sem participação na seleção

os 20 artistas com mais idade

1930

Artista Inscrito

1931

1932

1933

Artista Selecionado

1934

1935

1936

Artista Convidado

inscritos por gênero

Feminino 47%

Masculino 53%

selecionados por gênero

Sudeste 54% Centro-Oeste 19%

Feminino 32%

Masculino 68%


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o que ler BARBOSA, Ana Mae. “Arte educação pós-colonialista no Brasil: aprendizagem triangular”. In: Tópicos Utópicos. Belo Horizonte, C/Arte, 1998. ___________________. Ana Mae Barbosa. “[Entre culturas] Matrizes Populares” e “Entre Culturas”. In: Bienal Naïfs do Brasil, São Paulo, SESC, 2006.

BISPO, Alexandre Araujo. Material educativo da exposição Todo o poder ao povo: Emory Douglas e os Panteras Negras, 2017. CASCUDO, Luís da Câmara. Geografia dos mitos brasileiros. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1983. _________________________. Superstição no Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1985. D’AMBRÓSIO, Oscar. “Universo fascinante, diverso e desafiador”. Bienal Naïfs do Brasil, São Paulo, SESC, 2014. *Disponível em: https://s3-uswest-2.amazonaws.com/sescdigital-sites/edicoesnaifs/2014/bienalnaifs.sescsp. org.br/2014/j%C3%BAri/oscar-d-ambrosio.html. Acesso em 30/05/2018. DINIZ, Clarissa. “Todo mundo é exceto quem não é”. Bienal Naïfs do Brasil, São Paulo, SESC, 2016. *Disponível em: http://bienalnaifs.sescsp.org.br/2016/ curadoria/clarissa-diniz. Acesso em 30/05/2018.

FREIRE, Paulo. “A concepção ‘bancária’ da educação como instrumento da opressão, seus pressupostos, sua crítica’”. In: Pedagogia do oprimido, 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. GALLO, Sílvio. “Em torno de uma educação menor”. Educação e Realidade, 27 (2): 169-178 Jul/Dez. 2002 *Disponível em http://seer.ufrgs.br/ educacaoerealidade/article/download/25926/15194. Acesso em 30/05/2018. GUTMAN, Anne e HALLENSLEBEN, Gaspar. Lisa no museu. Tradução Célia Euvaldo. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. MARTINS, Miriam Celeste Ferreira Dias. Arte, só na aula de arte? Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 311-316, set./dez. 2011. *Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/ viewFile/9516/6779 ____________________________________. Curadoria educativa: Inventando conversas. Reflexão e Ação – Revista do Departamento de Educação/UNISC Universidade de Santa Cruz do Sul, vol. 14, n.1, jan/jun 2006, p.9-27. *Disponível em: http://fvcb.com.br/site/wp-content/uploads/2012/05/Canal-doEducador_Texto_Curadoria-Educativa.pdf. Acesso em 31/05/2018. SILVA, Claudinei Roberto da. “A Bienal policêntrica do Brasil”. In: Bienal Naïfs do Brasil, São Paulo, SESC, 2016. *Disponível em: http://bienalnaifs.sescsp. org.br/2016/curadoria/claudinei-roberto. Acesso em 30/05/2018. VERGARA, Luis Guilherme. Curadoria Educativa: Percepção Imaginativa/ Consciência do Olhar. Texto apresentado no encontro da Associação Nacional de Pesquisa em Artes Plásticas, 1996. *Disponível em: https:// pt.scribd.com/doc/93593842/Luiz-Guilherme-Vergara-VERGARA-LuizGuilherme-Curadorias-educativas-a-consciencia-do-olhar-percepcaoimaginativa. Acesso em 08/05/2018. VIÑAO-FRAGO, Antonio, “As culturas escolares”. In: Sistemas Educativos, Culturas Escolares e Reformas. Portugal. Edições Pedago, 2007.


23

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Curadoria Educativa Alexandre de AraĂşjo Bispo Assistente Daniele Gomes Bispo Identidade visual e Projeto GrĂĄfico Natalia Zapella


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bienal naĂŻfs do brasil 2018 18 de agosto a 25 de novembro de 2018 Sesc Piracicaba Rua Ipiranga, 155 Piracicaba/SP Tel: +55 (19) 3437 9292 /sescpiracicaba sescsp.org.br/bienalnaifs

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