caipirismo José Antônio da Silva e Jocelino Soares
outubro 2020 — janeiro 2021
Danilo Santos de Miranda diretor do sesc são paulo
visõEs caipiras
Sô rocero de verdade, Num vô pro cumerço não, A minha vida de roça Dá muita consolação Eu gosto de trabaiá E enfrento o pesadão. Trabaio de foice e machado, De inxada e inxadão. E gosto de tirar leite, Sô carrero muito bão Eu nasci pra sê rocero, Num largo da profissão! Juca da Angélica
O território do caipira, a Paulistânia, é vasto. Geograficamente vasto, se considerados os vestígios de sua cultura encontrados por terras que se espraiam do interior paulista até significativas áreas dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná, atribuídas, em séculos passados, à Capitania do Sul. Este ser humano identificado com a zona rural, tantas vezes retratado sob o registro da caricatura, manifesta uma ocupação ainda mais ampliada do mundo por meio de suas narrativas, orais, musicais ou pictóricas, criando seu próprio universo de símbolos e significados. Pela arte praticada à revelia de instituições formais, criadores autodidatas expressam suas possibilidades de existência e os dilemas que as acompanham.
Odécio Visintin Rossafa Garcia
Não poucas mudanças enfrentaram, e enfrentam, os caipiras desta ampliada Paulistânia. Sua lógica de subsistência baseada na comunidade familiar e entre vizinhos bate-se com a concentração de grandes proprietários e a produção de monoculturas sob a força de um mundo que lhe é externo. Os pequenos povoados, o trabalho no campo e seus rituais, também religiosos e festivos, transformam-se e buscam acolhida na memória quando não mais na prática cotidiana. Os dois artistas aqui reunidos, que conviveram na cidade de São José do Rio Preto em parte de suas trajetórias, compartilham a origem e a vivência na zona rural, com temas assemelhados em seus trabalhos: paisagens, naturezas mortas, flores, retratos, temas religiosos e alegóricos. O encontro dá a ver, contudo, diferentes modos de enfrentar as dinâmicas do campo. José Antônio da Silva usa a pureza das cores como recurso para a produção de composições tensas, parte delas sugestiva de situações controversas. E Jocelino Soares elabora cenas idílicas nas quais os personagens – pessoas, animais e plantas – parecem reconciliados com a atmosfera rural. Abordagens assim distintas contribuem para tornar mais complexo o entendimento que se possa ter da “visão caipira”, compreendendo-a plural. E é essa a direção apontada pela ação do Sesc, comprometida com a promoção de percepções matizadas das coisas, favoráveis a juízos informados e abrangentes – neste caso, acerca do presente e do futuro do mundo rural paulista e brasileiro. ■
silva E JocElino :
EnrEdados pElo caipirismo nos horizontEs da Paulistânia
A partir da década de 1960, com a industrialização de São Paulo, dá-se um intenso êxodo rural e multidões saem do campo em direção aos grandes centros paulistas, principalmente para a capital e a região do grande abc paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, que mais tarde incorporaria o “d” de Diadema). Denominados de “caipiras”, eles trouxeram no peito e na alma a melancolia e a saudade das suas raízes rurais, que se refletiam na gastronomia, na música, na dança, nas crenças e nas festas religiosas, sempre presentes e vivas no seu imaginário popular. A pintura, sem conhecimentos acadêmicos, também viria a ser uma importante forma de expressão desses sentimentos. Em tempos diferentes, dois pintores retratam essa diversidade cultural que emerge das raízes caipiras do interior paulista e que se difundiu para o que se convencionou chamar de Paulistânia (São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, norte do Paraná e interior do Rio de Janeiro e Espírito Santo). O Caipirismo, consolidado em suas raízes e em suas críticas aos modelos acadêmicos, permanece vivo nestes 70 anos de pintura de José Antônio da Silva e Jocelino Soares. Dois consagrados e premiados artistas brasileiros, que chegaram a dividir, por um tempo considerável,
o mesmo espaço geográfico: a cidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, hoje um grande centro urbano que floresceu no seio do que, por vários séculos, ficou conhecido como “sertão”. Foi nesse sertão, onde se forjou um homem característico, o sertanejo, que vicejou o Caipirismo, e onde se originaram muitos saberes e viveres que fazem parte do universo dos dois artistas. Um, consolidado e já falecido; outro, emergente e contemporâneo. Juntos, eles montam o caleidoscópio que saltará aos olhos do público nesta mostra, síntese de suas obras, entrecruzando dois estilos germinados na graça e na vivência dos modos caipiras da Paulistânia. José Antônio da Silva, ou simplesmente Silva, considerado um dos maiores pintores da arte naïf do Brasil, retrata em suas obras um sertão com viés de questionamento das coisas da cidade e sua "modernidade". São telas de um mundo mágico, criadas por um artista que nasceu e cresceu no meio agropastoril e produziu belezas “esperançosas, idílicas, desmesuradas, prenhes de doidices, impulsos quiméricos e persecutórios, contemplativos e boquiabertos, um tanto delas lancinantes; outro tanto de fulgurantes impulsos inventivos nascidos do espírito interrogante, talentoso e arrebatador”, como define Romildo Sant’Anna, professor livre-docente pela Unesp e o maior estudioso da sua obra. Precursor, teve que abrir picadas a golpes de cotovelos. Teve embates históricos, polemizando com Cândido Portinari pelo desdém do mesmo à sua pintura, pela resistência à sua originalidade. Ao mesmo tempo em que sua pintura retratava seu desejo de enforcamento dos curadores da Bienal de São Paulo, porque estes não consideravam sua obra como relevante para ser exposta no evento em questão, ele publicava livros pelo mam e era considerado por muitos críticos como um gênio modernista. Acabou sendo um marco do Caipirismo na pintura brasileira. Como registra Sant’Anna, ele “foi o primeiro caipira presente nos acervos do masp e do mam (São Paulo)”.
Jocelino Soares incorpora percepções, saberes e viveres caipiras ao academicismo, com suas linhas e horizontes com perspectivas e uso de tons não primários, não ingênuos, um tanto quanto acadêmicos, mas muito, muito caipiras, explodindo em uma gama de cores vívidas de uma pintura “saudosista” do seu passado de homem do campo, sempre ardendo no imaginário do artista, uma vez que ele vive há muito tempo no espaço urbano. Suas telas retratam o campo, as roças, as famílias caipiras, as festas, os terços, as colheitas e os sonhos de um povo que, mesmo sob as mais duras agruras, sempre ousa sonhar com um mundo melhor. O historiador Lelé Arantes resume Jocelino como “um artista do povo simples da roça; um mago que empresta vida aos anônimos personagens das histórias dos homens e das mulheres do campo”. Dois artistas, dois momentos, uma só trama, engendrada no mesmo tecido social e artístico. Percepções labirínticas como a malha de uma rede de algodão; entrelaçadas na sua origem poética; calcadas nos trabalhos do campo, no corte da cana, nas colheitas de café, na lida das roças, na lida com animais; impregnados de fé nas festas religiosas; na convivência solidária das moradias das colônias, em casas de pau a pique. Ora têm preocupação ambiental, lamentando os desmatamentos e as queimadas nas roças novas; rezando pelas chuvas e pelas secas; vivendo as alegrias camponesas como um cotidiano triste. Retratam também a alma cabocla nas pinturas rústicas das paredes de cal, com o carvão do fogão a lenha; ousam nas expressões rabiscadas em papelão, nas portas velhas, nas tábuas de currais; buscam sua identidade em uma pintura primitiva e pura, aqui mostrada em toda sua plenitude. ■ Agrônomo, filho de agricultores do oeste paulista, Odécio Visintin Rossafa Garcia é nascido nas margens do Rio Paraná, caipira, curador, colecionador e idealizador deste projeto.
Romildo Sant'Anna
EvocaçõEs sobrE ArtE Naïf E o SEntimEnto caipira
O reconhecimento e a rápida inserção do artista naïf no contexto das artes modernas aconteceu a partir da segunda metade do século xix. Repercutiam nos meios intelectuais e artísticos o desejo de se valorizarem as expressões e sentimentos emanados “do povo”, especialmente de camadas periféricas, aldeias e ambientes rurais. Àquela época, países europeus sentiam o impacto da perda de identidade devido aos efeitos do que, nos tempos atuais, denominou-se “globalização”. Indagavam-se: onde Portugal é mais lusitano? Ou ainda: em que lugares da Espanha persistem vivas suas origens ibéricas? Buscavam-se a “nação profunda”, o cheiro de terra e a autenticidade nacional. Aproximam-se do naïf atributos da ingenuidade. Essa busca pelo sentido de “pureza” se consolidou com pensadores do pré-romantismo alemão, como os irmãos poetas, filólogos e críticos literários Friedrich e August Schlegel, além do poeta e pensador Georg “Novalis”. O iluminista Immanuel Kant (1724–1804), em sua Crítica do Juízo, propugnava que “arte ingênua é a expressão da originária sinceridade natural da humanidade contra a arte de fingir”. Nos passos de Kant, o ensaio Sobre Poesia Ingênua e Sentimental, do poeta e filósofo também alemão Friedrich Schiller (1759–1805), proclamava que “ingênuo é representação de nossa infância perdida, que fica em nós como
o que há de mais querido, e por isso nos enche de certa saudade”. Assim, para o filósofo, o artista sentimental procura a natureza; o ingênuo é natureza. O artista naïf, antes de tudo, tem de ser artista e naïf. Desprovido dos aprendizados formais, ainda assim, um artista. Desindexado das tendências hegemônicas das artes reconhecidas como “arte”, mesmo assim, um artista. Privado de noções emanadas dos paradigmas estéticos da História da Arte, um artista. A inventar os próprios meios e reinventando maneiras, artista. Não ultrapassando os limites de sua aldeia e sendo porta-voz de seu povo, o artista. Simplório na exposição prosaica e cotidiana, e, grosso modo, a retratar as branduras da vida, o artista. Há no artista naïf brasileiro uma saturação de cores e vivazes enfeites ao gosto popular. Se, por um lado, enfeixa o calor geográfico e o sincretismo cultural de nosso modo de ser, conviver e fazer, por outro, estremece nele o afã de dizer muitas coisas ao mesmo tempo, como se fosse a última vez, devido, quiçá, ao sentimento de marginalização que lhe é imposto. Por isso, a sobreposição de vozes no interior da pintura, o uso desmesurado (e até carnavalesco) de formas, cores, texturas e outros atrativos confluindo, polifonicamente, num mesmo tema em que as partes se costuram em singela harmonia. ■ Escritor, jornalista e livre-docente, Romildo Sant'Anna é diretor-fundador do Museu de Arte Primitivista 'José Antônio da Silva' em São José do Rio Preto/SP e autor do livro Silva: Quadros e Livros – Um Artista Caipira (Prêmio Casa de las Americas – Havana/Cuba).
silva Em calEidoscópio
É consensual que todo personagem se constrói por atributos caricatos, edificando-se num feixe de intenções e contexto delimitado: a sua obra. A questão é que José Antônio da Silva, ao encarnar o personagem que criou a partir de si mesmo, transformou-se na caricatura da caricatura. Era um senhor das grandes suposições, de calculadas, mas ingênuas licenças poéticas e que, rapidamente, aprendeu a tirar proveito de suas origens rurais carregadas dum idealizado apelo de ingenuidade e pureza. Sendo real, parecia imaginário: um ser dotado da perícia de impingir uma percepção dele mesmo aproximada ao que se possa adjetivar como um “caboclo romanesco”. Silva extravasava as raivas e alegrias e, comumente, perdia as estribeiras. Pronunciava-se glorioso, zombeteiro, hostil, idílico, propenso ao escarcéu, metido em situações desilusórias, num perene faz de conta. Foi o primeiro caipira nos acervos do masp e do mam (São Paulo). Em 1952, participou da Bienal de Veneza, a mais tradicional do mundo. Expôs em Moscou, Paris, Milão... Independentemente do rótulo de artista naïf, foi reconhecido, já nos primórdios, como artista moderno. Participou do acervo inicial do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1949, ao lado de pintores consagrados como Alfredo Volpi, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Mario Zanini, Francisco Graciano
Museu de Arte Primitivista 'José Antônio da Silva', São José do Rio Preto/SP.
Romildo Sant'Anna
Romildo Sant'Anna
e Aldo Bonadei. E, assim, com a chancela “modernista”, o Museu de Arte Moderna de São Paulo editou seu Romance de Minha Vida (1949). Nenhum artista consegue escapar das ideias de seu tempo. O fato é que Silva, vivendo no isolamento da vida rural e da cidade pequena, não possuía as “ideias de seu tempo”, nem históricas, nem estéticas. Por isso, rompendo com as regras, não foi “insubmisso”, mas espontâneo. Concebeu cenas dramáticas, esperançosas, contestadoras, meditativas, deprimentes, líricas, plenas de funda sinceridade. Pensava que ser sonhador é acreditar em algo que não precisa acontecer para existir. Agia como se o certo e o errado fossem indiferentes, pois (quiçá como autodefesa) não se sentia como uma pessoa, mas um personagem. Buscava a eficácia do disfarce e do fingimento. Parecia saber que, mescladas de tempo, história e lenda se confundem. Filho de modestos lavradores, o nono entre dezoito irmãos, fundou e dirigiu o Museu de Arte Contemporânea São José do Rio Preto, o primeiro museu da cidade, mas as autoridades jamais o nomearam como o diretor. Assinava cartas e documentos como “encarregado”. Aposentou-se como faxineiro da Biblioteca Municipal. Ironia de quem pintou milhares de telas, escreveu e publicou cinco romances. Sua história, sua lenda. ■ josé antônio da silva Sales Oliveira/SP, 1909 — São Paulo/SP, 1996
jocElino soarEs, saudosista do sErtão
Conheço Jocelino desde os tempos da Escola de Arte Juvenil, da Casa de Cultura de São José do Rio Preto. Meados de 1970. Introvertido, mas irradiando a simpatia de que nunca se desfez, chegava numa bicicleta preta com farol a dínamo, surrada e rangente. Suor no rosto, camisas amarrotadas, o pó vermelho nas botinas e o molhado nas barras das calças de brim (não faltando incrustações de carrapichos) indicavam que viajara duas léguas por trilhas e atravessara o riacho, da fazendola à cidade. Apreciava letras de canções caipiras, o tinir das cordas da viola e, sobretudo, desejava ser pintor. Trazia uns desenhos a lápis, às vezes feitos em papéis de seda. Eram ilustrações de ovos pré-históricos, de onde saíam uns galhos que se remexiam. Pareciam sempre os mesmos, decalcados um no outro, repetidamente. Com giz de cera, mostrava também esfinges com peles parecendo ripas mal aparadas, pregadas umas às outras, e donde formas humanas surgiam como em ânsia de libertação. Se eu fosse intérprete de sonhos, arriscaria dizer que Jocelino fazia alusões de si mesmo no afã de nascer para alguma coisa. Não eram metáforas, mas invenções espontâneas, surreais, manifestações dum ser à imagem dum remoto Stephen Dedalus, alter ego do irlandês James Joyce, a esboçar sem saber o Retrato do Artista
Foto: Paulo Berton, 2016.
Quando Jovem no sertão paulista. Fazia-o, repito, repetidamente, em lenta gestação. Jocelino é um caboclo assumido, meio índio, quase-branco, quase-preto, caipira nos modos e inteligência. À contramão das tendências, enveredou-se nos eitos da escrita e publica crônicas para jornais. Memorialista, vive e acaricia o pretérito. Sem o azedume das tristezas, nem os conflitos agrários, fisga belezas da vida rural em idealizado saudosismo. São causos fugazes dos tempos em que os camponeses se entretinham com histórias jocosas, simplórias e às vezes de assombração. Parece que lida com o imaginário como alguém defronte à tapera, sentado num toco, pés descalços e calça arregaçada, à imagem do Caipira Picando Fumo, na tela do pintor ituano Almeida Junior. A arte de Jocelino possui a cor passadista dos locais remotos. Se o ontem não foi lá muito bom, que se o refaça dum jeito exuberante, encantatório, desses que nos inspiram e convidam a passear em delícias. É o paisagismo das fazendas, dos bosques e campos cultivados. Em seus quadros fluem recortes e postais de sonhos. Neles, inexiste a seca, a fome, a iniquidade, os galos de briga e os passarinhos em gaiolas; o que há é integração familiar, ajuda vicinal e o trabalho. Um mutirão da natureza e do humano em comunhão. Em suas telas, não fala mal das coisas, mas as vê evangelicamente. São meditações não do que é, mas do verídico: o retrato do possível. Sua pintura é romântica, de um lirismo que nos falta. Talvez sem querer, realiza a mais singela e solitária das militâncias políticas: a busca do bem pela pintura e seus efeitos. Com vários decênios dedicados à arte, desenvolveu sua técnica de pinceladas incisivas, minuciosas, a perspectiva sugestiva, por sobreposição dos motivos, o colorido vibrante donde se realça a luz dos girassóis, o verdear dos cafezais, o rosa macio dos ipês, o azul roxeado
do jacarandá mimoso e o marrom-massapê de estradas e quintais. E porteiras fechadas, mas com mensagens de boas-vindas. As coisas se refazem. Volta e meia, pinta os fiéis em procissões, as novenas à noite num paiol de milho, festas juninas do arraial e crianças se distraindo sob o foco dalgum poste solitário. Tudo paradisíaco, afastado das colheitadeiras a óleo diesel e técnicos agrícolas computando números num tablet. Tudo poético, como em eternas melodias das Irmãs Galvão. Há pessoas que crescem pisoteando os devaneios, outras vivem para elevá-los. Assim é o nosso artista. ■ jocelino soares Neves Paulista/SP, 1955
obras
josé antônio da silva
Caipira 1970 Nanquim e guache sobre papel 34 x 28 cm Coleção Odécio Visintin Rossafa Garcia
josé antônio da silva
paisagem rural 1983 Óleo sobre janela de madeira 48 x 138 cm Coleção particular
josé antônio da silva
jocelino soares
melancia
Amanhecer no sertão
1952
2018
Guache sobre cartão 45 x 50 cm Coleção particular
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
jocelino soares
jocelino soares
Colheita de arroz
Colheita de café com jardineira passando
2015
2016
Óleo sobre tela 80 x 100 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 60 x 100 cm Coleção do artista
jocelino soares
jocelino soares
Colheita de café
Colheita de laranja com colônia
2018
2019
Óleo sobre tela 100 x 100 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 60 x 80 cm Coleção do artista
jocelino soares
jocelino soares
Colônia com Ypês Amarelos
Esperando a jardineira
2017
2019
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 60 x 100 cm Coleção do artista
jocelino soares
jocelino soares
Estrada boiadeira
Fazenda Cora
2019
2016
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 60 x 90 cm Coleção do artista
jocelino soares
jocelino soares
Fazenda Santa Aleandra
Fazenda Tia Nega
2016
2010
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 100 x 100 cm Coleção do artista
jocelino soares
jocelino soares
Girassóis
Jardineira das 8h40
2020
2018
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 60 x 80 cm Coleção do artista
jocelino soares
jocelino soares
Meu sertão
Terreirão de café
2018
2019
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
jocelino soares
José Antônio da Silva
Vida na roça
Carreiro na tempestade
2018
1983
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 60 x 100 cm Acervo Museu de Arte Primitivista 'José Antônio da Silva'
José Antônio da Silva
José Antônio da Silva
Algodoal
Cavaleiro na chuva
1966
1976
Óleo sobre tela 70 x 110 cm Acervo Museu de Arte Primitivista 'José Antônio da Silva'
Óleo sobre duratex 46 x 54 cm Coleção Odécio Visintin Rossafa Garcia
José Antônio da Silva
José Antônio da Silva
Florais
Chuva na roça
1981
1990
Óleo sobre cartão 39 x 49 cm Coleção Odécio Visintin Rossafa Garcia
Óleo sobre tela 39 x 30 cm Coleção Odécio Visintin Rossafa Garcia
José Antônio da Silva
José Antônio da Silva
Boiada
Saudade da minha terra
1981
1981
Nanquim sobre cartão 28 x 38 cm Coleção Odécio Visintin Rossafa Garcia
Nanquim sobre cartão 28 x 38 cm Coleção Odécio Visintin Rossafa Garcia
José Antônio da Silva
José Antônio da Silva
Carroça com família
Casinha
1979
1979
Guache e nanquim sobre cartão 43 x 59 cm Coleção Romildo Sant'Anna
Guache e nanquim sobre cartão 43 x 59 cm Coleção Romildo Sant'Anna
José Antônio da Silva
jocelino soares
Festa
Chegada de Santos Reis
1957
2020
Óleo sobre tela 52 x 62 cm Coleção particular
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
jocelino soares
Jocelino Soares
Ciranda
Circo do Piriquito
2020
2020
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 60 x 80 cm Coleção do artista
Jocelino Soares
Jocelino Soares
O terço
Procissão
2020
2020
Óleo sobre tela 60 x 80 cm Coleção do artista
Óleo sobre tela 50 x 70 cm Coleção do artista
Jocelino Soares
josé antônio da silva
Festa de São João
Baile na roça
2020
1969
Óleo sobre tela 70 x 90 cm Coleção do artista
Óleo sobre cartão 27 x 35 cm Coleção Odécio Visintin Rossafa Garcia
josé antônio da silva
josé antônio da silva
Crucificação
Grito do Ipiranga
1976
1976
Guache e nanquim sobre cartão 59 x 46 cm Coleção Romildo Sant'Anna
Óleo sobre tela 82 x 150 cm Coleção particular
josé antônio da silva
josé antônio da silva
Silva, o maior gênio da pintura
Natureza em escombros
1976
1954
Óleo sobre tela 60 x 45 cm Acervo Museu de Arte Primitivista 'José Antônio da Silva'
Óleo sobre tela 52 x 64 cm Coleção Romildo Sant'Anna
josé antônio da silva josé antônio da silva
Retrato do professor Romildo Sant'Anna
Ilustração do romance Maria Clara com anotações do artista
1983
1970
Óleo sobre tela 38 x 27 cm Coleção Romildo Sant'Anna
Guache e nanquim sobre cartão 37 x 45 cm Coleção Romildo Sant'Anna
José Antônio da Silva
Romance de minha vida MAM, 1949
Maria Clara Livraria Duas Cidades, 1970
Alice Livraria Duas Cidades, 1972
Sou pintor, sou poeta Livraria Kosmos Editora, 1982
Fazenda da Boa Esperança Livraria Duas Cidades, 1987
Mário soler
Jocelino Soares – Vida, obra e crítica Editora Rio-pretense, 1999
Oscar d'ambrosio
Contando a arte de Jocelino Soares Editora Noovha América, 2004
Jefferson Galdino
Brincando com arte – Jocelino Soares Editora Noovha América, 2004
jocelino soares
Sentimento Caipira THS Editora, 2011
O criador de sacis THS Editora, 2013
Clara, um romance caipira THS Editora, 2014
Sesc – Serviço Social do Comércio
Administração Regional no Estado de São Paulo presidente do Conselho Regional Abram Szajman Diretor do Departamento Regional Danilo Santos de Miranda superintendentes Técnico-Social Joel Naimayer Padula Comunicação Ivan Giannini Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina Assessoria Técnica e de Planejamento Sérgio José Battistelli gerentes Artes Visuais e Tecnologia Juliana Braga de Mattos Estudos e Desenvolvimento Marta Raquel Colabone Artes Gráficas Hélcio Magalhães Sesc Bom Retiro Monica Machado
exposição
Caipirismo
José Antônio da Silva e Jocelino Soares Curadoria Odécio Visintin Rossafa Garcia e Romildo Sant’Anna Idealização Odécio Visintin Rossafa Garcia Equipe Sesc Ana Luisa Sirota, Carolina Barmell, Geraldo Ramos Jr., Giuliano Almeida Ziviani, Ilona Hertel, Ivoneide Oliveira, Jairo da Silva, José Lucas Gonçalves, Karina Musumeci, Larissa Meneses, Leonardo Borges, Mariana Thalacker, Michael Anielewicz, Nilva Luz, Odair Freire dos Santos, Paulo Henrique Cavalcante, Suellen Barbosa, Thais Franco, Vania Vassalo assistente de Curadoria Lelé Arantes Produção Executiva Colchete Projetos Culturais Projeto Expográfico Ricardo Amado Design gráfico e sinalização Mariana Afonso e Natalia Zapella Projeto Luminotécnico Charly Ho Laudos de Conservação Bernadette Ferreira Ibarra, Cristiana de Freitas e Lucia Mafra Montagem fina Éderson José de Abreu e Gustavo Silva Rosa Fotografia Nanah Farias e Natália Tonda Captação e edição de vídeos Taus Produções Audiovisuais Revisão Isabela Maia Ação Educativa Auana Diniz Agradecimentos Aninho Irachande, Arthur Merlotti, Antônio Almeida, Breno Krasilchik, Carlos Alberto Dória, Fabius Nunes, Fazenda Barthô Naïf, Francisco Pagliarini Rossafa Garcia, Itamar Borges, Jeter Gomes, Jocelino Soares, Mauro di Deus, Max Alvin, Museu de Arte Primitivista 'José Antônio da Silva', Osni Ribeiro, Pedro Ganga, Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto/SP, Reinaldo Volpato, Sandra Carreira, Shirlene Miranda
Outubro 2020 — Janeiro 2021 Grátis
Catálogo composto nas fontes Dazzle Unicase e Sofia Pro, e impresso em papel alta alvura 90 g/m2 em setembro de 2020.
Sesc Bom Retiro Al. Nothmann, 185 01216-000 São Paulo SP Luz / Tiradentes (11) 3332.3600 /sescbomretiro sescsp.org.br