Publicação Circuito Sesc de Artes

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20 DE ABR. A 26 DE MAI. 2024 122

CIDADES

SUMÁ R I O

6. SESC SÃO PAULO:

CONECTANDO PESSOAS

E COMUNIDADES ..........................138

Circuito Sesc de Artes:

Cultura Itinerante no Interior,

Litoral e Grande São Paulo ..........141

Sesc Araraquara 144

Sesc Bauru

Sesc Bertioga

Sesc Birigui....................................145

Sesc Campinas

Sesc Catanduva

Sesc Guarulhos .............................148

Sesc Jundiaí

Sesc Mogi das Cruzes

Sesc Osasco 149

Sesc Piracicaba

Sesc Registro

Sesc Ribeirão Preto ......................152

Sesc Rio Preto

Sesc Santo André

Sesc Santos ..................................153

Sesc São Caetano

Sesc São Carlos

Sesc São José dos Campos ........154

Sesc Sorocaba

Sesc Taubaté

Sesc Thermas de Presidente Prudente ....................155

Futuras unidades ..........................156

7. ROTEIROS ...................................159

PROPULSORES ENCONTROS

O Serviço Social do Comércio – Sesc é uma sólida instituição fundada em 1946 pelos empresários do ramo de comércio de bens, serviços e turismo. Com a nobre missão de proporcionar bem-estar e à qualidade de vida aos funcionários desses setores, seus familiares e sociedade em geral, o Sesc tem buscado se aprimorar ao longo de sua existência, em constante diálogo com diferentes setores da sociedade.

E, nesta profícua interlocução, reside um dos pilares de atuação da instituição: a valorização das pessoas em suas relações sociais. Por meio de inúmeras atividades ofertadas a públicos diversos, em áreas fundamentais para o desenvolvimento humano e social, como cultura, lazer, assistência, educação e saúde, o Sesc encontra a oportunidade de cumprir seu propósito, idealmente ampliando a cada ano o número de pessoas atendidas.

E, nesse aspecto, o Circuito Sesc de Artes cumpre a finalidade a que se propõe, a saber, levar produções artísticas e socioeducativas para dezenas de municípios da região metropolitana, do interior e do litoral do estado de São Paulo. Tal realização demonstra a importância das parcerias estabelecidas para tal fim, envolvendo prefeituras, sindicatos e associações comerciais empenhadas em proporcionar o empoderamento dos territóriose o fortalecimento da economia local, por meio de ações que possam inspirar transformações sociais.

Abram Szajman

Presidente do Conselho Regional do Sesc São Paulo

CIRCUITO SESC DE ARTES 2024
Foto Bruna Damasceno

ROTAS DE PERTENCIMENTO

Os caminhos percorridos por trupes de artistas, desde tempos imemoriais, traçam cartografias de vivências e afetos, seja pela relação dos públicos com a inabitual presença ou mesmo pelo despertar de sentimentos que as apresentações podem causar. Ao atuar em diferentes localidades, os grupos envolvidos nos fazeres das artes podem vivenciar a diversidade de pessoas, costumes e paisagens que ultrapassam os saberes de catálogo.

São mapas desenhados, conjuntamente, por meio das interações estabelecidas no percurso, por meio do reconhecimento de que, se há algo criado para ser usufruído, é indispensável que haja outras pessoas em cena, que darão sentido à obra itinerante. E como é importante desvelar sentidos, alguns à flor da pele, outros nem sempre de imediata percepção!

O Circuito Sesc de Artes, realizado desde 2008, promove a circulação de trabalhos artísticos e socioeducativos. Em 2024, alcança 122 cidades do estado de São Paulo em estreita parceria com prefeituras e sindicatos locais, visando democratizar o acesso cultural para mais pessoas. Mais de 420 artistas participaram do Circuito, em um compromisso institucional de levar atividades culturais a locais sem atendimento permanente. Essa iniciativa cria novas trajetórias e roteiros, conectando residentes e visitantes e promovendo a sensação de pertencimento nas praças e espaços públicos, essenciais para fortalecer laços comunitários.

Foto Bruna Damasceno

1. ARTE E CIDADANIA EM MOVIMENTO

Entre os fatores que compõem a identidade do Circuito Sesc de Artes está o princípio do aprimoramento constante praticado pela equipe multiprofissional ao refletir sobre os resultados em todas as frentes: curadoria, planejamento, organização, produção e pós-produção.

A cada edição, o Sesc São Paulo exercita a escuta junto a públicos, artistas, arte-educadores, técnicos e autoridades municipal e regional parceiras, a fim de avaliar o que funcionou ou não na busca por soluções em sintonia com o histórico do projeto.

Foto Evelson de Freitas

A atenção para ampliar a participação do público foi observada também no conteúdo do curso on-line e gratuito Mapeamentos culturais: teorias, ferramentas e aplicações, oferecido pelo Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Em quatro encontros, foram aprofundados aspectos de gestão cultural que remetem, direta ou indiretamente, às fases da realização do evento em rede com prefeituras, sindicatos e associações do comércio de bens, serviços e turismo locais.

O Circuito, portanto, é um projeto em desenvolvimento contínuo, vocacionado a pensar a cultura e a educação como conceitos amplos e integrados. Nesta edição, mais de 760 atividades gratuitas e abertas a públicos de diferentes idades e perfis transformaram ruas, praças, áreas verdes e outros espaços públicos em lugares de acolhimento e encontro.

Valorizar o intercâmbio de experiências é também estimular trocas estéticas, pedagógicas, lúdicas e cidadãs que permitem, a cada participante, um reencontro consigo mesmo e com o lugar onde vive.

Anualmente, o Circuito Sesc de Artes estende a atuação do Sesc até municípios onde não possui instalações permanentes, promovendo encontros plurais e inclusivos.

O foco na convivência criativa e democrática abraça trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus familiares e o público em geral, reforçando a missão que desempenha no estado de São Paulo.

Em seus 78 anos de história, o compromisso social do Sesc e sua presença no estado são garantidas tanto pelas suas unidades quanto pelas ações externas realizadas periodicamente, para além do período do projeto. Os perfis das 22 unidades participantes, incorporados ao final desta publicação, ilustram essas iniciativas.

Ao compartilhar memórias e valores institucionais, este documento traz informações, relatos, estatísticas, gráficos e imagens que compõem um quadro objetivo e afetivo do Circuito Sesc de Artes 2024.

ARTE
Foto Dani Sandrini
Foto Tatiane Silvestroni

CONEXÕES E SABERES AO AR LIVRE

Pesquisar, experimentar e praticar as diversas formas de expressão artística são etapas essenciais para artistas e arte-educadores em seus processos criativos e pedagógicos, e se mostram fundamentais para a gestão de um projeto tão abrangente como o Circuito Sesc de Artes.

O planejamento, a organização e a produção demandaram uma construção colaborativa entre todas as partes envolvidas: Sesc São Paulo, sindicatos e associações do comércio de bens, serviços e turismo locais, além de prefeituras, secretarias e diretorias de cultura municipais.

A programação foi elaborada a partir de um processo igualmente coletivo de curadoria, composto de trabalhadores das unidades, que pautaram suas escolhas com base em princípios de diversidade, pluralidade e representatividade.

Os 75 trabalhos realizados – entre oficinas de cinema, artes visuais e tecnologias, mediações de leitura, intervenções e espetáculos de circo, dança, música e teatro – resultaram em mais de 760 apresentações, distribuídas ao longo de seis finais de semana, entre 20 de abril e 26 de maio.

Para isto, 12 roteiros atravessaram municípios em seis macrorregiões, o que possibilitou o mapeamento estratégico a fim de valorizar a cena artística regional, definir formas de transportar e hospedar as pessoas contratadas e os funcionários, e potencializar parcerias de comunicação nos respectivos territórios.

ARTE E CIDADANIA EM MOVIMENTO

Como em uma grande montagem cênica, onde cada elemento é cuidadosamente posicionado, as equipes dedicaram-se à construção de um programa em que o conjunto de roteiros dialogasse entre si.

A curadoria buscou o equilíbrio entre diferentes linguagens artísticas.

Criadores, arte-educadores e oficineiros ocuparam o espaço comum sem qualquer hierarquia. O destaque estava no conjunto de atividades oferecidas ao público, e não em uma manifestação ou estilo específico.

No espaço montado para apresentações cênicas e musicais, artistas eram vistos jogando malabares, enquanto ao lado aconteciam oficinas e vivências. Mais adiante, crianças, adolescentes e suas famílias se reuniam sob lonas ou sobre tapetes coloridos para interagir em mediações de leitura.

Esses momentos de sincronicidade, por vezes, lembravam o burburinho de uma feira de rua – uma mistura de vozes, gestos e cores –, tudo sob a discotecagem de um DJ que animava a praça na abertura e no intervalo entre as atrações.

Artistas e grupos aproveitaram esse ambiente ao interagir com o público. E assim surgiram situações inusitadas, que pedem uma resposta poética, como o cantor repentista improvisando versos ao calor do momento.

O Circuito Sesc de Artes é, assim, uma experiência coletiva que vai além das apresentações artísticas, estimulando o desenvolvimento integral de seus públicos e da comunidade em geral. Por meio de parcerias estratégicas e um planejamento detalhado, o Sesc reafirma seu compromisso com a educação e a cultura, levando arte na rua para todas as pessoas.

ARTE E CIDADANIA EM MOVIMENTO
Foto Pedro Abude
Foto Fernanda Baldo
Foto Fernanda Baldo

PROGRAMAÇÃO

ARTES VISUAIS E TECNOLOGIAS

Ateliê serigráfico:

árvores paulistas

Quiosco Cultural (SP)

Equipado com pranchões, cavaletes e tintas de muitas cores, o grupo propõe uma atividade que permite ao público explorar a técnica da serigrafia e imprimir sua própria gravura. Para dar origem às peças, a sugestão é usar imagens de árvores e folhas que pertencem ao bioma do estado de São Paulo: quaresmeira, pitangueira, ipê amarelo e manacá da serra, árvores muito familiares no interior de São Paulo. @quioscocultural

Autômatos para brincar

Bruno Perê (SP)

Formado em artes visuais, Bruno Perê pesquisa brinquedos há oito anos com o objetivo de criar modelos de madeira e reinventar objetos do cotidiano para promover experiências lúdicas e criativas. A oficina ensina a preparar brinquedos articulados que se mexem com movimentos simples – os autômatos – a partir de palitos de sorvete, papel e tinta. @perepecias

Foto André Fernandes
Foto Bruno Perê

Avôa! Ateliê de Postais

Bianca Habib (SP)

Conduzido pela artista Bianca Habib, o ateliê começa com uma pergunta curiosa: como será que os pássaros e outros animais silvestres percebem o espaço urbano em que vivemos? Com base nas respostas imaginadas sob o ponto de vista dos bichos, os participantes produzem postais utilizando técnica mista de carimbos e colagens numa atividade de criação visual e poética que estabelece um diálogo entre arte, cidade e meio ambiente.

@biancahabib_atelie

Bestiárius insectus: construção de insetos imaginativos

Dolls Imaginarium (SP)

Mil olhos, lombadeus e clóvis remelento são apenas alguns exemplos de bichinhos que já foram inventados nas oficinas de Andréia Kusaba, da Dolls Imaginarium, que é formada em história da arte. Colados ou costurados, feitos de arame, pelúcia, linhas ou papel texturizado, entre outros materiais, eles surgem da criatividade dos participantes e podem dar origem a uma coleção única e muito curiosa.

@dollsimaginarium

ARTES VISUAIS E TECNOLOGIAS
Foto Bia Cardoso
Foto Andréia Kusaba

Carimbos da natureza

Coletivo Katurama (PA)

Fotógrafa, arte-educadora e idealizadora do Coletivo Katurama, a paraense Evna Moura orienta uma oficina que produz composições artísticas a partir de fotografias, carimbos que representam figuras ou elementos da natureza e tintas naturais. Em um exercício criativo, o público consegue criar obras únicas, conectadas à sua identidade. Do Katurama também fazem parte os educadores e artistas Clovis Geron, Bruna Braza, Kely Xavier, Danilo Pontes e Rafael Kajé. @evna_____

Construção e invenção de brinquedos sonoros

Ateliê Passarada (SP)

Em uma atividade lúdica, a dupla de artistas, pesquisadores e educadores Karla Silva e Rafael Palmieri, do Ateliê Passarada, usa materiais inusitados para construir instrumentos musicais de efeitos percussivos e de sopro. Canos de conduíte, tecidos e fitas, entre outros, dão origem a apetrechos como a roda de chuva, o reco maracá, a cobra dos ventos e as trombetas mágicas. @ateliepassarada

Foto Evna Moura
Foto Isabel Ferreira

Dançantes animados

Coletivo Catota (SP)

Cinco artistas das regiões do Vale do Paraíba e da Baixada Santista formam o Coletivo Catota, que promove intervenções urbanas para ressignificar espaços públicos e objetos do cotidiano. A oficina ensina a criar personagens articulados com papel e a usar a técnica do stopmotion para animá-los com movimentos que formam dancinhas divertidas. No final, os dançantes imaginados pelos participantes se reúnem em uma única projeção. @coletivocatota

Estampe afeto

Unsquepensa Arte (SP)

Em uma vivência que propõe aos participantes dar uma pausa nas atribuições cotidianas para se expressar de maneira criativa, carimbos com frases são usados para estampar saquinhos de algodão. Com etapas simples, a atividade orientada pelo coletivo Unsquepensa Arte destaca o impacto de pequenas ações e ressalta a importância de ser original em um mundo cada vez mais automatizado e impessoal. No final da experiência, os objetos podem ser compartilhados ou trocados. @unsquepensa

ARTES VISUAIS E TECNOLOGIAS
Foto Dreison Medeiros
Foto Mazzon Gil

Experimentando a imagem:

ateliê aberto de gravura

Atelier Mandingarte (SP)

A atividade permite conhecer a tradicional técnica da xilogravura, usada para imprimir estampas em larga escala a partir de matrizes feitas de madeira, e vivenciar a dinâmica de um ateliê gráfico na produção de postais. O exercício estimula a reflexão sobre a confecção de imagens e a apropriação dessa forma de expressão visual por meio de um trabalho coletivo que valoriza o fazer artístico e a criatividade. @graveatelier

Fabriqueta de bótons

Itinero Grapho (SP)

Com carimbos que retratam temas do universo geek, material de desenho e elementos para fazer colagens, a atividade ajuda a produzir desde imagens gráficas até chaveiros personalizados em um espaço voltado para a criatividade, trocas e experimentações. A orientação é da artista visual Merien Rodrigues, bacharel em artes visuais, especializada em gravuras e técnicas alternativas de reprodução de imagens. @itinerographo

Foto Nelson Mortol
Foto Keila Okubo

Gráfica aberta: impressos caseiros

Eliete Della Violla (SP)

Muito antes das impressoras, a reprodução gráfica só era possível graças a processos manuais e mecânicos, como os mimeógrafos a álcool, os decalques com papel carbono, as prensas caseiras e o hectógrafo, uma copiadora do século XIX que funcionava à base de gelatina.

A oficina da artista Eliete Della Violla permite experimentar essas práticas e usar folhas, galhos, frutos secos e outros objetos como matériaprima para criar seus impressos.

@elietedellaviolla

Impressão de xilogravuras

Xilomóvel (SP)

Com uma matriz de madeira, duas cores de tinta gráfica, rolo e prensa, os artistas do grupo Xilomóvel ajudam os participantes a produzirem gravuras

únicas e personalizadas, num ambiente de aprendizado que estimula as trocas, as conversas e a criatividade. Formado em 2009, o coletivo com sede na cidade de Campinas já visitou mais de setenta cidades em seis estados brasileiros em um ateliê itinerante. @xilomovel

ARTES VISUAIS E TECNOLOGIAS
Foto Lilian Ambar
Foto Dalton Yatabe

Luz e tralhas: construa objetos criativos

Sucata Quântica (SP)

O conceito de upcycling – a reutilização criativa – permeia a atividade do grupo Sucata Quântica, surgido da urgência ambiental de trabalhar com diferentes tipos de resíduos. A atividade ensina a montar circuitos elétricos básicos de iluminação para construir luminárias a partir de materiais reaproveitados. Com isso, objetos que seriam descartados podem ser reciclados, adaptados e transformados em itens úteis, criativos e divertidos.

@sucataquantica

Parafusatório

Cia. Crialudis (SP)

Orientada por um coletivo de arteeducadores, a oficina brincante ensina a produzir personagens ou objetos com placas de madeira furadas de tamanhos e formatos diferentes. Podem ser casas, robôs, veículos, animais... o que a imaginação mandar. Para unir as peças, basta atarraxar as porcas e parafusos nos furinhos. @crialudis

Foto Hamilton Ortiz
Foto Crialudis

Pipas: Voo das cores

Vento, Ventanias (SP)

Formado pela família Zeotti, de Ribeirão Preto, o coletivo Vento, Ventanias dedica-se à arte e à ciência de projetar, construir, testar e empinar pipas. O ateliê ensina as técnicas necessárias para montar os objetos voadores e estimula o uso da criatividade com papéis de várias cores e formatos variados, a exemplo de pássaros, estrelas e caretas. Com boas condições climáticas, a atividade termina com uma revoada de pipas.

@carlosalbertozeotti

Robozinhos de madeira

Manufaturarte (SP)

Criado em Catanduva pela educadora

Larissa Cunha e o arquiteto e marceneiro Alexandre Takashi Fujita, o coletivo Manufaturarte promove uma oficina que usa kits pré-fabricados de madeira para montar robozinhos articulados. A customização de cada boneco fica por conta do inventor: vale colocar três olhos, criar chapéus, pintar um coração... tudo em nome da criatividade.

@manufaturarte_fujita

ARTES VISUAIS E TECNOLOGIAS
Foto Alberto Zeotii
Foto Manufaturarte

CINEMA

Cinema em realidade virtual: A linha

Dir. Ricardo Laganaro, Brasil, 2019, 18 min

Um equipamento especial permite ao público interagir com a maquete utilizada como cenário do filme, numa experiência participativa com realidade virtual. Na São Paulo dos anos 1940, Pedro e Rosa parecem perfeitos um para o outro. Para viver sua história de amor, porém, precisam superar importantes barreiras, já que estão presos a engrenagens que os levam a caminhos opostos.

@laganaro

Imagens em movimento: oficina com brinquedos ópticos

Cine 16 (SP)

Orientado pelos monitores da produtora

Cine 16, o público pode explorar os primeiros dispositivos de desenho animado da história, surgidos há duzentos anos, que serviram como fonte de inspiração para o cinema.

Depois, aprende a fazer suas próprias animações. Além de conhecer os brinquedos óticos, quem fizer a atividade recebe um GIF animado gerado a partir de seus trabalhos.

@vivaofilme

Foto A Linha
Foto Léo Zimmermann

Pequena cinemato-gráfica

Anike Laurita e Jc Ruzza (SP)

O universo do cinema de animação serve como ponto de partida na oficina orientada pelos artistas Anike Laurita e Jc Ruzza, que têm mais de vinte anos de experiência com arte-educação. Com tintas, canetas, moldes de letras e imagens, usando técnicas manuais como carimbo, stencil e colagem, a dupla convida o público a criar pequenas narrativas visuais. Depois de montar as histórias e conceber os personagens, são feitos os cartazes dos filmes inventados durante o processo criativo.

@anikelaurita | @jc_ruzza

Silhuetas animadas

Leila Monségur (SP)

Um grupo de arte-educadoras liderado pela artista visual Leila Monségur, argentina radicada no Brasil há mais de vinte anos, orienta os participantes a criarem silhuetas articuladas inspiradas na obra de Lotte Reiniger, pioneira do cinema animado. Em seguida, as figuras são manipuladas em um teatro de sombras, feito de caixas de papelão, e dão origem a animações que podem ser registradas pela câmera do celular.

@leilamonsegur

Foto Anike Laurita
Foto Leila Monsegur

CIRCO

Amálgama

Amálgama Circo (SP)

Com criação e direção dos quatro integrantes do grupo, o espetáculo que leva o nome da companhia combina malabarismo, acrobacia, dança e improviso na criação de uma linguagem própria. Em cena, Artur Faleiros, Gui Bressane, Laura Faleiros e Marina Viski mostram o encontro entre as singularidades de cada artista e sua transformação em obra coletiva, exemplificando a fusão das trajetórias pessoais na vontade de trabalhar em conjunto. @amalgama.circo

Brincadeira

Cia. K (SP)

Ao som de música ao vivo, a apresentação da Cia. K revive as travessuras de criança e as brincadeiras da infância com esquetes lúdicas que utilizam diferentes técnicas de circo. Numa viagem ao mundo da imaginação, a cena é povoada de pernas-de-pau, monociclos, acrobatas, malabaristas e pipas coloridas. @ciak_kikocaldas

Foto Karina Iliescu
Foto katia Tortorella

Cabaré Cyrklos

Cia. Tempo (SP)

Na condução do espetáculo da Cia. Tempo, um divertido mestre de cerimônias apresenta seu número de palhaço bailarina e chama outros artistas ao picadeiro para mostrar exibições virtuosas de acrobacia, equilíbrio, malabarismo, mágica e dança. Em formato de show de variedades, a encenação segue uma linha contemporânea para mostrar atrações tradicionais do circo. @ciatempo

Charanga da Tramp

Cia. Tramp de Palhaços (SP)

Para explicar ao público a importância da charanga – a banda do circo –, os palhaços Chimpa, Filomeno, Pompeu e Lechuga mostram habilidades acrobáticas, números de mágica, batalhas, canções e muita brincadeira. Tendo a música como fio condutor, o espetáculo da Cia. Tramp de Palhaços apresenta os principais elementos de um circo, resgata grandes nomes da arte circense brasileira e ajuda a preservar o legado dessa manifestação artística popular.

@ciatramp

CIRCO
Foto Cesar Rossi
Foto Bea Pastorini

É mesmo uma palhaçada

Trupe DuNavô (SP)

Quando um grupo de palhaças e palhaço chega para o espetáculo e descobre que está no lugar errado, tenta consertar a situação e acaba divertindo o público com muitas trapalhadas e circunstâncias inusitadas. Em meio a planos mirabolantes, a trupe mostra números de ilusionismo, dança e outras variedades típicas do picadeiro, numa apresentação que valoriza a cultura popular, presta homenagem e fortalece a memória do circo brasileiro. @trupedunavo

Futebol das palhaças

Cia. Asfalto de Poesia (SP)

O time de palhaças da Cia. Asfalto de Poesia entra em campo para mostrar cenas, jogos e brincadeiras que divertem e promovem o conhecimento sobre igualdade. Formado por artistas que pesquisam as máscaras teatrais cômicas, uma dramaturgia autoral e o diálogo entre o humor e o universo feminino, o grupo promove uma intervenção artística e lúdica que reflete sobre a existência das mulheres. @ciaasfaltodepoesia

Foto Julio Leão
FotoNirely Araujo

Ginga

Coletivo Multicultural Feminino (SP)

Concebido e dirigido pela artista circense argentina Erica Stoppel, radicada em São Paulo há mais de trinta anos, o espetáculo combina música, equilibrismo, acrobacia e humor. Em cena, o elenco composto somente por mulheres de diferentes nacionalidades e etnias interpreta ao vivo a trilha sonora e mostra números que combinam dança, elementos das culturas africana e japonesa, a ironia característica da América Latina e a capacidade de improviso da vida brasileira.

@ginga.espetaculo

Varieté Ninguna Costilla

Cia. NC (SP)

O espetáculo de variedades circenses estreou na Argentina e chegou ao Brasil mantendo a característica de ocupar o palco com mulheres e gêneros dissidentes. Ciceroneadas por uma mestre de cerimônias, as sete artistas do elenco atual, que estreou em agosto de 2023, mostram cenas coletivas concebidas exclusivamente para as apresentações e números individuais de malabares, acrobacia e palhaçaria, entre outros.

@ningunacostilla

CIRCO
Foto Caique Rodrigues
Foto Ninguna Costilla

Vivências circenses

Circo de Ébanos (SP)

De maneira lúdica e descontraída, em meio a um grande picadeiro, a atividade pretende despertar o interesse do público sobre as artes circenses. Conduzidos pelos cinco artistas da companhia Circo de Ébano, os participantes podem treinar habilidades como equilíbrio, coordenação motora e destreza com as mãos enquanto aprendem acrobacias de solo, saltos e malabares com arcos, entre outras técnicas. @circodeebanos

CIRCO
Foto Leonardo Souzza

DANÇA

Boogie-se!

Coletivo Elektras Boogie (SP)

Foi durante a pandemia do novo coronavírus que, de forma virtual, um grupo de mulheres se conectou para reunir um grupo de representantes femininas do popping no Brasil – criada na Califórnia, nos anos 1970, essa dança urbana integra a cultura do hip hop. Misturando cenas de dança e dinâmicas de apresentação das danças urbanas o coletivo Elektras Boogie, ativa o diálogo e a troca com o público, a proposta combina a movimentos de robot, animation, wave e boogaloo, entre outros estilos.

@elektras_boogie

Cacunda

Adnã Ionara (SP)

Em cena, ela mostra uma coreografia baseada em simbologias afrodiaspóricas ligadas ao tempo e à memória. Além de Adnã, o palco é ocupado por músicos que interpretam, ao vivo, a trilha sonora. No solo, Cacunda dá nome a uma dança que mobiliza o tempo e suas curvas, questionando e celebrando o peso que carrega a existência. O espetáculo rendeu a Adnã Ionara – professora, intérprete, diretora de movimento e pesquisadora formada pela Unicamp – uma indicação ao prêmio APCA de Dança em 2023.

@arte.efeito

Foto Giovanna Araujo
Foto Beto Assem

Concerto para La Ursa

Cia. Brasílica (SP)

Figura conhecida do carnaval pernambucano, La Ursa é uma personagem que pede dinheiro e atormenta os foliões nas brincadeiras pelas ruas. Na apresentação de dança da Cia. Brasílica, o grupo propõe um contraponto entre o olhar turístico lançado sobre as culturas tradicionais e a sobrevivência de seus representantes. Criado em 2006 com o objetivo de resgatar e revalorizar as manifestações populares, o grupo incentiva o estudo dessa estética para formar cidadãos conscientes. @decamadureiraf

Jam

Dancing

Coletivo Master Soul Nostalgia (SP)

Com dançarinos de passinho dos anos 1970, 1980 e 1990, patinadores que se exibem na roller dance e figurinos customizados disponíveis para quem quiser entrar no clima da festa, o grupo convida toda a plateia a mostrar suas habilidades na pista – ou aprender alguns passos de dança e participar do encontro sem se preocupar com técnicas, mas apenas para se divertir. @jamdancingdance

Foto Guilherme Sacon
Foto Sarara Rodrigues

DANÇA

NumCorre

Núcleo Iêê (SP)

A capoeira, praticada desde cedo pelos integrantes do Núcleo Iêê, serve como fio condutor do espetáculo, que também trabalha as vivências periféricas como base das construções cênicas. O trabalho propõe uma apresentação que navega pelo corpo, música e poesia que compara e conecta o paradoxo entre a correria infantil e o “corre” do adulto".Por este trabalho, o grupo foi indicado em duas categorias do Prêmio APCA de Dança em 2023. @nucleoiee_

O diário de duas bicicletas

Ângelo Madureira e Ana

Catarina Vieira (SP)

Duas bicicletas performáticas com equipamento de som portátil e carregadas de adereços, figurinos e materiais de cena anunciam a chegada do elenco e convidam o público para o início do espetáculo. Inspirada na cultura popular brasileira, a apresentação conduzida por Ângelo Madureira e Ana Catarina

Vieira reúne coreografias de frevo, maracatu, samba, coco, xote, afoxé e caboclinho, entre outras manifestações, e procura diminuir a distância entre os espectadores e a dança. @grupoanaeangelo | @angelomadureira @anacatarinavieira

Foto Sérgio Fernandes
Foto Geovana Rodrigues

Saias

GiraSaia (SP)

A beleza do mundo feminino – com suas alegrias, decepções, lutas e esperanças – percorre as danças populares brasileiras mostradas na apresentação. Lundu colonial, sambade-roda e ciranda, entre outras, são intercaladas com cantos, percussão e declamação de poemas, conferindo um sentido específico a cada cena. Unindo toda a narrativa, as saias entram como o elemento que representa força, doçura, sensibilidade e a preservação cultural do universo feminino nas manifestações afro-brasileiras. @girasaiagrupo

DANÇA
Foto Vitor Damiani

LITERATURA

Brincando de contar no circo da Lua

Trupe Arlequinos & Colombinas (SP)

Mediação de leitura com diversos livros de literatura infantojuvenil com foco na narrativa da menina Lua e os personagens do circo Las Mágicas, com malabaristas, trapezistas e até fantasmas. Interações com a plateia procuram estimular a imaginação como se todos observassem juntos a roda-gigante e se divertissem com as travessuras do palhaço.

@arlequinosecolombinas

Costurando memórias

Cia. No Caminho do Sol (SP)

Livros artesanais em tamanho grande ajudam a despertar o interesse do público na mediação de leitura comandada por Manoel Francisco Filho e Daniela Lopes Francisco, da Cia.

No Caminho do Sol. Com narrativas autorais, as obras abordam temáticas folclóricas e reflexivas, tomando como ponto de partida o olhar afrocentrado, desconstruindo estereótipos e favorecendo a diversidade.

@nocaminho_dosol

Foto Ingrid Arruda
Foto Luciana Bortolini

Entre folhas, ramos e histórias

Cia. Koi (SP)

Surgida em 2019 na cidade de Lins, a Cia. Koi desenvolve projetos que unem teatro e contação de histórias com o kamishibai, arte japonesa de narrar usando ilustrações. Para esta mediação de leitura foram escolhidos livros que conectam as pessoas aos elementos da natureza, que atuam como porta-vozes de troca e sabedoria e incentivam o respeito entre as diversas formas de vida. @cia.koi

FestErê

Coletivo FestErê (SP)

Para incentivar a leitura, nada melhor do que a ajuda de gente que lê e que gosta dos livros. Essa é a proposta do coletivo FestErê, formado por entusiastas das histórias e palavras, que apresenta à garotada narrativas com paisagens de muitos lugares, todas as curiosidades e crianças de múltiplas cores. @fest_ereoficial

Foto Koi Ozana Takano
Foto Tally Campos

LITERATURA

Histórias da gaveta

Cia. Teatro InComum (SP)

Os atores Caio Merseguel e Yuri de Francco dão vida aos personagens

Guarda-Pó e Tira-Poeira, que circulam com um móvel cheio de gavetas de onde saem diferentes narrativas, trava-línguas, adivinhas, músicas e até perfume. Em interações divertidas, a dupla convida o público a abrir as gavetinhas e descobrir histórias prontas para ser compartilhadas. @ciateatroincomum

Hologramas cintilantes

Grupo Prisma (SP)

Com uma reunião de músicas, contação de histórias e sonoplastias lúdicas executadas ao vivo com instrumentos eletrônicos ou de brinquedo, Eduardo Beu, Bibiane Graeff e Tatá Aeroplano apresentam ao público lendas e contos de fadas que refletem a existência humana com seus sonhos, medos e inquietações existenciais. Autores brasileiros como Vinicius de Moraes, Cecília

Meireles e Manuel Bandeira também marcam presença em narrativas que se sobrepõem poeticamente aos curtas de animação exibidos. @eduardo_beu | @tata_aeroplano

Foto Icaro Bueno
Foto Eduardo Beu

Le’e ríma’sa

Grupo de Artes DyroáBayá (SP)

Mediação de leitura em que os objetos e saberes indígenas criam paralelos com o mundo das letras: uma armação de madeira tradicionalmente utilizada para assar peixes recebe os livros, enquanto cestos de cipó apresentam as obras como alimentos que nutrem. Também estão presentes o banco em que os xamãs da etnia tukano se sentam para refletir e entender o mundo, a peneira do saber e o suporte para espremer massa de mandioca, que simboliza o conhecimento vindo da leitura.

@artedyroa

Leituras com afeto

Cia. Clara Rosa (SP)

Num ambiente com almofadas, mantinhas e ‘ninhos’ de livros feitos com cestos e microcenários poéticos, a mediação de leitura acolhe e propõe interações com obras de diferentes escritoras e escritores para promover vínculos entre o público e o livro.

@ciaclararosa

Foto Dayane Nunes
Foto Renato Lima

LITERATURA

Ler para crescer: afeto, diversidade e imaginação

Cia. Vovó Cachola (SP)

Os atores Anabrisa Tamaso e Edinho

Souza, da Cia. Vovó Cachola, trabalham há quase dez anos na cena cultural de Franca e região encenando espetáculos teatrais e promovendo oficinas de artes cênicas e rodas de leitura. Uma mediação de leitura que convida o público a mergulhar no universo da literatura infantojuvenil, aproximando o leitor das histórias literárias e estimulando a imaginação por meio da leitura compartilhada.

@vovocachola

Mar de histórias

Coletivo Foca (SP)

Em um espaço lúdico e aconchegante que remete ao fundo do mar, artistas do Coletivo Foca leem com o público livros diversos da literatura infantojuvenil, estimulando a criatividade e a imaginação por meio da leitura feita com afetividade.

@foca_coletivo

Foto Rogener Pavinski
Foto Natália Grisi

No pé do baobá

Cia. Abayomis Brincantes (SP)

Em um cenário lúdico e colorido, ao pé de um baobá cenográfico, as bonecas abayomis apresentam, celebram e valorizam histórias, brincadeiras, jogos e saberes populares das culturas africanas e afro-brasileiras diaspóricas. De dentro dos baús saem as narrativas escritas por autores pretos que Ayo, Luedji, Fayola, Dandara e Ayana contam à plateia, promovendo encontros preciosos e alegres. @cia_abayomisbrincantes

Plantando poesia

Lugar de Ser Qualquer (SP)

No espaço ambientado em homenagem ao poeta mato-grossense Manoel de Barros, o público decora um vasinho de barro e plantam nele uma poesia impressa em papel semente para espalhar literatura e estimular o contato com a natureza. @lugardeserqualquer

Foto Loveimageoficial
Foto Jéssica Teodózio

LITERATURA

Rio que conta e canta

Coletivo Cafuzas (SP)

Sobre a imagem de um rio, as artistas leem e brincam com o público a partir de livros infantojuvenis que trazem histórias sobre a natureza e a importância da preservação ambiental. Fundado em 2014, o Coletivo Cafuzas pesquisa histórias ligadas às culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras, além de narrativas que tratam de liberdade, memória e resistência. @coletivocafuzas

Foto Melquior Brito

MÚSICA

Arrastão de frevo Núcleo Fervo (SP)

Acompanhada por dançarinos e dançarinas, cabeções e bonecos gigantes, uma pequena orquestra de sopros e percussão reproduz o clima do carnaval de rua em diversas localidades do país. Embalados pelo ritmo acelerado do frevo, gênero musical surgido em Pernambuco e Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade reconhecido pela Unesco, os artistas mostram coreografias acrobáticas e pulsantes, coloridas pelos figurinos e guarda-chuvinhas típicos do gênero. @fervosp

Baile da Massa Real (SP)

Pietro Leal (vocais), Dani Vie (vocais), Filipe Coelho (baixo), Ícaro Reis (guitarra), Thiago Nogueira (bateria), Cristiano Bananal (percussão) e Cleber Kekeu (percussão) convidam o público para um mergulho no universo musical da Bahia ao som de hits de várias épocas. Da nostalgia de Riachão a novidades como Attoxxa e Luedji Luna, a apresentação faz uma síntese entre os bailes antigos e o carnaval de rua de Salvador. @bailedamassareal

Foto Fabio Gomes
Foto Lucas Moura

Baile da Samucagem

Samuel Samuca (SP)

Releituras originais e irreverentes de grandes sucessos dançantes da música brasileira formam o repertório da apresentação liderada pelo vocalista

Samuel Samuca, da banda Samuca e a Selva. Em uma festa que celebra a diversidade da cultura de pista, o grupo de instrumentistas toca clássicos do brega e da MPB, hits da Bahia dos anos 1990 e canções de artistas como Tim Maia, Jorge Benjor, entre outros. @bailedasamucagem

Confecção de instrumentos musicais com recicláveis

Rádio Sucata (SP)

Com a orientação do grupo

Rádio Sucata, que trabalha conceitos musicais, criativos e de sustentabilidade, os participantes da oficina aprendem a fazer surpreendentes instrumentos musicais. Quem quiser, depois, pode reproduzir a atividade em casa, já que o material utilizado na prática é composto por objetos recicláveis de uso comum no dia a dia, como latas de biscoito e garrafas de refrigerante. @radiosucata MÚSICA

Foto Pedro Ladeira
Foto Paulo Salmaci

DJ Brandini (SP)

Há quatro anos, a DJ, poeta e orientadora social Brandini leva um show repleto de hip hop para casas de Sorocaba e São Paulo. Do comercial ao alternativo, gosta de estabelecer a base de seu setlist empoderado com canções de mulheres e artistas independentes. Com muita presença de palco e desenvoltura diante do público, transforma o local da performance em uma representação de sua essência.

@eudjbrandini

DJ Cadú Araújo (SP)

Atuante na cena hip hop e DJ há mais de vinte anos, Cadú Araújo também dá aulas de discotecagem, promove circuitos de batalhas de dança, atua como residente em rádios e participa de trabalhos sociais em várias cidades. Já se apresentou na Virada Cultural e produziu doze edições da festa Block Party. @djcaduaraujo

Foto Mattheus Silva
Foto Jessie Araújo

DJ Carlu (SP)

Apaixonada por música e por vitrolas desde criança, a pesquisadora e DJ Carlu reuniu ao longo dos anos uma diversificada coleção de discos de vinil. Garimpados nos sebos de São Paulo ou em lojas especializadas, eles são a matéria-prima de um setlist variado que convida o público a se jogar na pista ao som de clássicos da MPB dançante e da eclética década de 1960, passando por samba rock, forró, canções folclóricas e regionais. @carlu_

DJ Fulô (SP)

Nascido em Taubaté e morador de Araraquara, o DJ e produtor já dividiu os palcos com artistas como o grupo Racionais MC’s e os rappers Djonga e Tasha & Tracie. Para embalar a pista, a apresentação mescla diversos estilos musicais, combinando brasilidades, produções autorais e a cultura das periferias com o objetivo de reforçar seus símbolos de resistência e potência. @fulonobeat MÚSICA

Foto Netoin
Foto Paulo Henrique Rodrigues

DJ K-mina (SP)

Por influência do pai, Camila Mina sempre foi apaixonada por black music. Seus sets de hits nacionais e estrangeiros com samba rock, afro beat, pop e hip hop já marcaram presença em festas de Brasília e estados do sul e do sudeste do país. Integrante dos coletivos de mulheres As Mina Risca e Mulheres no Samba Rock, é DJ do cantor Martte e da rapper Bivolt.

@djkmina

DJ Lucas Barata (SP)

Dono de um acervo pessoal com 12 mil discos de vinil, o DJ, produtor cultural, pesquisador e radialista Lucas Barata passeia pela história da música brasileira em sets que tanto podem apresentar artistas para o público quanto incendiar as pistas de dança. Com vinte anos de estrada, já circulou por mais de cinquenta cidades do país e tocou ao lado de Gal Costa, João Bosco, Hermeto Paschoal e Banda Black Rio, entre outros nomes conhecidos.

@djlucasbarata

Foto Isslam Vinicius
Foto Ricardo Pontes

MÚSICA

DJ Paulão (SP)

Radialista, empresário, curador e DJ há mais de trinta anos, Paulo Sakae Tahira, o DJ Paulão, tem um trabalho reconhecido por ajudar na difusão da cultura afro-brasileira. Além de turnês no exterior, já se apresentou ao lado de artistas como Jorge Ben Jor, Elza Soares, Seu Jorge e Alceu Valença. Lançou uma compilação de samba rock e soul brasileiro por uma gravadora holandesa e realizou pesquisas discográficas para filmes e exposições. @djpaulaobrazuca

DJ Rupin (SP)

Sonoridades nordestinas, funk, house, vogue, rap e o pop rock nacional nas vozes de artistas como Marina Lima, Fernanda Abreu, Rita Lee e Angela Ro Ro estão presentes nos sets ecléticos da DJ Rupin, artista e produtora cultural que atua na região de Araçatuba em festas e festivais como Embrazza, Technologica, Bacante e Howz6. @rupinbr

Foto Fernanda Sciessere
Foto João FTK2

DJ Vivian Marques (SP)

Em dezesseis anos de carreira, Vivian Marques acumula apresentações em mais de trinta casas noturnas nos estados de São Paulo, Paraná e Goiás, além de participações em shows, festas, festivais, desfiles e peças de teatro. Seus sets combinam diferentes vertentes da música negra nacional e estrangeira, entre ritmos como hip hop clássico e underground, R&B, pop, soul e funk. @djvivianmarques

DJ Karolayne Oyá (SP)

DJ há nove anos, Karolayne exalta a cultura nacional em diálogo com a periferia da zona norte de São Paulo. Multiartista sensorial, usa manifestações artísticas como dança e poesia para expressar raízes culturais. Suas apresentações já animaram festas e carnavais em locais como nas unidades do Sesc 24 de Maio, Bertioga e Bom Retiro. @dj_karolayne_oya | @karolayne_oya

Foto Nice Lima
Foto Sérgio Stevam

MÚSICA

DJ Maah Fernandes (SP)

Nascida em São José dos Campos, integrante do coletivo Menina Bonita SambaSystem e atuante em eventos relacionados à cultura negra no Vale do Paraíba, a DJ mostra um repertório potente que pode incluir pop, hip hop, afro beat, R&B, brasilidades e funk. Com mais de dez anos de carreira, já discotecou em diversas cidades do estado de São Paulo e, em 2023, fez uma turnê por Espanha, França e Portugal. @maahfernandesdj

DJ Nandes Castro (SP)

Nascido em Mogi das Cruzes, Nandes Castro começou sua carreira há 25 anos como DJ de grupos de rap e já passou por projetos como o Combo Grooves, ao lado de Thiago Gouvêa. Hoje, além de mostrar o som do vinil em festas repletas de músicas brasileiras e jamaicanas, dedica-se à cultura hip hop e ao Rap de Mesa, roda de samba com rimas ao vivo. @nandescastro

Foto Laerte Lima
Foto Maíra Campos

Nos braços do povo

Inovasamba (SP)

Canções de autoria do grupo, experimentações com gêneros musicais como o maracatu e releituras de clássicos do samba e do pagode fazem parte do repertório do animado quinteto, que não costuma deixar ninguém parado em seus shows. Entre uma composição e outra, os artistas mostram números cênicos e convidam a plateia a interagir com a apresentação. @inovasamba

Orquestra Frevo Capibaribe (PE)

A apresentação da orquestra – fundada em 2005 na cidade de Cabo de Santo Agostinho, litoral de Pernambuco –procura recriar o clima dos bailes e dos tradicionais desfiles de blocos do carnaval de Recife e Olinda. Herdeiro das marchas, maxixes e dobrados, com influência das bandas militares e das quadrilhas de origem europeia, o frevo pernambucano é uma expressão artística popular e centenária que arrebata o público por onde passa. @orquestrafrevocapibaribe

Foto Acervo Produção
Foto Jose de Holanda

Samba de Agbara (SP)

No idioma yorubá, “agbara” significa força e potência, atributos que dão o tom da apresentação em homenagem a mulheres que eternizaram o samba em suas vozes e composições. Em formato de roda, que permite a interação com o público, vozes, flauta, cavaco, violão, saxofone e percussão interpretam um repertório que inclui músicas de Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Alcione e Beth Carvalho, entre outras artistas. @sambadeagbara

Foto Vicky Starck

TEATRO

A casa de farinha do Gonzagão

Cia. Teatro da Investigação (SP)

Para reverenciar o cantor, compositor e multi-instrumentista pernambucano Luiz Gonzaga (1912-1989), um dos mais carismáticos artistas brasileiros, o espetáculo transporta os personagens de suas canções para uma casa de farinha nordestina. Ali, na cozinha do sertão, eles contam seus “causos” e, por fim, transformam a encenação em um grande arrastapé com música ao vivo embalado pelo repertório de Gonzagão. @teatrobaile

Bem debaixo do nariz

Damião e Cia. (SP)

Palhaçaria, máscaras e a linguagem do teatro de animação unem-se em uma peça que valoriza a teatralidade circense para contar a história das amigas Brigite e Begonia, que nascem no mesmo dia e crescem sob a lona do mesmo circo. Depois de uma tentativa frustrada de se juntar ao espetáculo, as duas partem em uma aventura para tentar descobrir o que sabem fazer de melhor, em busca da própria identidade. @damiaoecia

Foto Samara Neves
Foto Gabrieall Zanardi

Músicas em Pararatimbum

Os Geraldos (SP)

Onze atores do grupo de teatro Os Geraldos, com sede em Campinas, cantam, atuam e interpretam a trilha sonora de um show cênico-musical baseado em ritmos brasileiros, como samba, coco e baião. O espetáculo reúne o som de sanfona, violão, violino e saxofone, entre outros instrumentos tradicionais, ao efeito percussivo obtido com materiais reutilizáveis, a exemplo de baldes, tonéis, sacolas e latas. @osgeraldosteatro

Noite de brinquedo no terreiro de Yayá

Clã do Jabuti (SP)

Ambientada em meio à folia do reisado, festa tradicional do Cariri cearense, a peça do grupo Clã do Jabuti conta a história da menina Maria. Na passagem da infância para a adolescência, a jovem enfrenta uma experiência desafiadora: precisa entregar sua coroa de reisado e encontrar um novo papel nos folguedos. Em uma viagem pelo sertão ao lado da avó Yayá e de um grupo de artistas, ela encontra seres encantados, desvenda sabedorias ancestrais e descobre como guerrear e festejar. @cladojabuti

TEATRO
Foto Stephanie Luria
Foto Caca Bernardes

O país que perdeu as cores

Companhia Barco (SP)

Inspirada no conto “Quando as cores foram proibidas”, da alemã Monika Feth, a peça aborda temas como democracia, coletividade e respeito ao contar a história de um país surpreendido pela ascensão de um governo autoritário ao poder. Representado por uma trupe de artistas em êxodo por diferentes lugares com personagens como o Pintor, a Padeira, o Florista e o Cachorro, o povo precisa, então, definir que destino deseja dar para a sua própria história. @companhiabarco

Shangrilá –Uma distopia tecnobrega

Amanda Schmitz, Artur Mattar, André Sun, Marcelo Moraes, Mariana Rhormens e Pamela Leoni (SP)

A comédia combina máscaras balinesas, distopias pós-apocalípticas e sucessos da música brega nacional interpretados ao vivo pelo elenco. No enredo, ambientado em um futuro não muito distante, um grupo de amigos do Bar Shangrilá se une em um plano audacioso para resgatar o colega Jonas, preso injustamente pelo soberano autoritário do Reino de Déjà Vans y Bregança – antes conhecido como Brasil. @shangrilabarekaraoke

TEATRO
Foto Giovana Pasquini
Foto Fellipe Oliveira

2. CONHECER OS PÚBLICOS, SE CONHECER

Realizar estudos populacionais é fundamental para se verificar o retrato de determinada realidade. As pesquisas podem adotar diferentes metodologias, ser quantitativas ou qualitativas, abranger grandes ou pequenos grupos, ter propósitos científicos ou não, mas todas devem respeitar princípios éticos que assegurem aos participantes a confiabilidade do processo.

Foto Matheus José Maria

CONHECER OS PÚBLICOS, SE CONHECER

Desde a concepção, proposição e realização de pesquisas, até a fase de comunicação de seus resultados e respectivos usos para implementar ou repensar qualquer ação, os pesquisadores¹ e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)2 mantêm um compromisso com a seriedade dos estudos e enquetes realizados.

Tais recomendações contribuem para a confiabilidade dos resultados obtidos, podendo servir a diferentes fins, como saber a taxa de crescimento da população, conhecer dinâmicas socioeconômicas específicas, perfis de públicos ou de consumo etc. Ao se produzir informação e conhecimento sobre um grupo populacional – entendendo população como conjunto de pessoas residentes em determinado território –, pode-se fazer leituras de dados que cruzam os levantamentos da pesquisa com os indicadores sociais daquela população/região.

Reconhecendo a importância das pesquisas como instrumento para se conhecer melhor a relação entre pessoas e oferta cultural, o Sesc desenvolveu um estudo de perfil de público do Circuito Sesc de Artes, que aconteceu no segundo semestre de 2023 e contou com a participação de diferentes equipes para aplicação do questionário elaborado por funcionários da instituição.

Nesta edição, que ocorreu no primeiro semestre de 2024, foi realizada uma nova pesquisa, que contou com a inclusão de algumas perguntas a partir de uma avaliação do estudo anterior. Outra novidade foi a contratação de uma empresa para a aplicação dos questionários, especializada em processos de mediação sociocultural – além de algumas pessoas funcionárias do Sesc, como ocorreu na primeira edição da pesquisa.

1. https://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4559.pdf

2. https://fapesp.br/boaspraticas/2014/FAPESP-Codigo_de_Boas_Praticas_Cientificas.pdf

Nas duas edições do estudo, a população considerada foi de 140 mil pessoas, média presente anualmente nos Circuito Sesc de Artes anteriores à pandemia. Desta maneira, os dados obtidos têm sempre como referência o público total nas dezenas de cidades em cada ano.

Em 2024, das 122 cidades que receberam o Circuito, 38 foram selecionadas para a aplicação dos questionários, com 1.115 respondentes. Com base nessa amostra, foi possível vislumbrar um retrato da população pesquisada, condizente com um determinado evento e período, possibilitando traçar perfis, hábitos de lazer e de informação.

Conhecer esses dados faz da pesquisa um importante instrumento de gestão, permitindo o aperfeiçoamento das ações institucionais, como pensar em novas estratégias de divulgação ou no oferecimento de serviços e atividades educativas e culturais adequados aos perfis identificados, ampliando o número de pessoas atendidas.

Foto Matheus José Maria

DADOS GERAIS

Das 1.115 pessoas que participaram da pesquisa em 2024, 64% se identificaram como mulher cisgênero3, enquanto 35% se identificaram como homem cisgênero, números próximos aos da pesquisa anterior, com 63% e 34%, respectivamente.

Quanto à faixa etária, 35,8% tinham entre 31 e 40 anos, seguidos de 25,5% entre 41 e 50 e 18,5% entre 21 e 30 anos.

Seguindo os mesmos quesitos e termos de cor ou raça adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – preta, parda, amarela, indígena ou branca –, nesta pesquisa, 50% se identificaram brancas, 28% pardas, 16% pretas, 2% amarelas, 1% indígenas e 4% preferiram não informar.

Das 703 mulheres entrevistadas, 90% disseram ter ido ao evento acompanhadas4 ; 67% delas estavam com criança(s) e/ou adolescente(s) e 47% com companheiro/a e amiga/o(s). Já dos 382 homens entrevistados, os índices corresponderam a 54% e 59%, respectivamente. Das crianças e jovens presentes no Circuito Sesc de Artes 2024, 59% tinham entre 7 e 12 anos e 54% entre 0 e 6 anos.

Quanto à possibilidade de estarem atualmente trabalhando, 91% dos homens responderam positivamente e, destes, 42% disseram atuar em áreas do comércio, serviços e turismo. Para as mulheres, as cifras são de 75% trabalhando e 43% nesses setores.

3. Termo usado para descrever pessoas que se identificam com o gênero que lhes foi atribuído no nascimento.

4. Pergunta de múltipla escolha.

Foto Bruna Damasceno
Foto Dani Sandrini

PERFIL DO PROJETO

O Circuito Sesc de Artes é um projeto que tem como valor principal a circulação de atividades artísticas e educativas para um número maior de pessoas, especialmente aquelas que estão em localidades distantes de uma unidade física da instituição.

Com atividades que acontecem ao ar livre, em praças, parques e, em caso de chuva, em ginásios de esportes e outros espaços públicos parceiros, o evento oferece uma programação gratuita e busca atrair um público diverso. Essa diversidade orientou as equipes para realizar as entrevistas com pessoas de gêneros, raças e faixas etárias variadas.

No contexto do projeto, 66% dos entrevistados estavam pela primeira vez no Circuito. Quanto ao Sesc, 60% já conheciam a instituição, 18% já tinham ouvido falar e 22% não a conheciam. Entre os respondentes, 9% declararam ter a credencial Sesc e, destes, 82% frequentam suas unidades.

“Foi perceptível como as pessoas gostam do Sesc (aquelas que conhecem a instituição). Diversas pediam para ter um Sesc na cidade, ou que tivesse o Circuito Sesc mais vezes ao ano” Relato de uma das pessoas pesquisadoras.

Sobre estratégias de divulgação do evento, foram feitas perguntas sobre como souberam do projeto: 31% por meio das redes sociais, sendo, destas, 69% pelo Instagram. As demais maneiras citadas foram: 24% no momento de realização da atividade, 18% por indicação de amigos ou familiares e 18% por panfletagem.

Os dados coletados nas pesquisas permitem análises interessantes quando cruzados, como, por exemplo, comparar os resultados das pessoas que souberam do evento por meio de carros de som com o dado da cidade em que moram. Isso revelou que 25% das pessoas que ouviram falar do Circuito por essa via residem em Itanhaém, um número significativamente maior do que em outras cidades, que ficaram abaixo de 8%.

Foto Matheus José Maria

HÁBITOS DE LAZER E DE INFORMAÇÃO

Estar em campo, observando as múltiplas dimensões de um evento como o Circuito Sesc de Artes, permite aos envolvidos captar nuances que o dia a dia muitas vezes deixa escapar. A proximidade com as pessoas que poderão se tornar público das atividades oferecidas, em ambientes abertos, democráticos, sem barreiras que limitem a experiência, pode contribuir para atração da pluralidade tão esperada pelo projeto.

Quando perguntadas sobre o que gostam de fazer no tempo livre, a maioria das pessoas entrevistadas, 33%, respondeu passear, como indicado nos dados ao lado. CONHECER OS PÚBLICOS, SE

Essa diversidade se expressa também pelo tamanho das cidades abrangidas no estudo com populações variáveis, de 10 mil a 810 mil habitantes, e diferentes características econômicas e socioculturais. Esses contextos oferecem uma riqueza de informações sobre os hábitos de cada uma das pessoas entrevistadas, revelando como esses hábitos estão diretamente relacionados aos ambientes em que vivem.

“É muito interessante notar a diferença das pessoas que moram no interior com as que vivem perto ou na capital. Os hobbies e desejos são outros. E houve uma pessoa que entrevistei que citou que mora em uma chácara e que o que mais gosta de fazer é cuidar dos animais, das plantas e da natureza. E que também fazia tudo o que gostava em seu tempo livre” – Relato de uma das pessoas pesquisadoras.

O QUE FAZ NO TEMPO LIVRE?

33%

Passear

21%

Outros*

20%

Assistir a streaming

19%

Praticar esportes

19%

Frenquentar parques / praças

19%

Ler livros

18%

Ouvir música

17%

Descansar

Praticar caminhada

Ir a espetáculos de dança 7%

Artesanato 7%

Ir a igrejas, terreiros e outros locais religiosos 7%

Estudar 6%

Ir a espectáculos de circo 6%

Frequentar shoppings

2%

Ir a exposições de artes visuais

Jogos eletrônicos

“Naquela pergunta sobre o 'tempo livre', a pessoa disse que gostaria muito de ir à praia e que nunca tinha visto o mar. E que essa seria uma possibilidade de algo para se fazer em um tempo livre, já que a maioria só trabalha e no tempo livre tenta descansar” Relato de uma das pessoas pesquisadoras.

CONHECER OS PÚBLICOS, SE CONHECER * passear, academia, artesanato

Quanto ao que gostariam de fazer no tempo livre, mas ainda não o fazem, as respostas foram:

O QUE NÃO FAZ NO TEMPO LIVRE MAS GOSTARIA?

27%

Viajar

23%

Outros*

20%

Praticar esportes

13%

Ir ao teatro

7%

Ir a shows de música

7%

Ir ao cinema

7%

Praticar caminhada

6%

Descansar

% Dançar

% Ler livros

Ir a espetáculos de dança

Estudar 4%

Frequentar parques / praças

Ir a exposições de artes visuais

Ir a espetáculos de circo

2%

Ouvir música

1%

Assistir a streaming

1%

Ir a igrejas, terreiros e outros locais religiosos 1%

Frequentar shoppings

Já em relação aos hábitos informacionais, a pesquisa revelou que:

COMO SE INFORMA?

83%

Redes sociais

18%

Sites

EM QUAIS REDES?

13%

Rádio e TV 5%

Amigos / Familiares

10% Outros*

68% Instagram

34% Facebook +

22% WhatsApp

7%

Outras**

Esses foram alguns dos resultados da pesquisa que revelou informações sobre o perfil de público presente no Circuito Sesc de Artes de 2024, considerando os respondentes presentes nos espaços públicos de convivência e participando da programação oferecida gratuitamente.

A interpretação desses dados tem relação com uma visão de gestão cultural que enxerga nas pesquisas uma ferramenta para aprimorar ações a partir da avaliação de intervenções já realizadas. A isso tem se proposto o Sesc, com o objetivo de qualificar progressivamente sua presença na sociedade, gerando assim impactos positivos crescentes nos contextos em que atua.

* mídias impresas, comunicação visual na cidade etc. ** YouTube, TikTok, X etc.

3. COMUNICAÇÃO VIVA

Ao fazer dos espaços públicos de 122 cidades do estado verdadeiros palcos, o Circuito Sesc de Artes celebra a conexão entre pessoas, territórios e expressões artísticas, e, para que essa rede grande e plural aconteça, o papel da comunicação é essencial. É por meio de ações integradas que a arte na rua se torna conhecida, atraente e acessível a todas as pessoas, criando pontes entre o Sesc São Paulo, as prefeituras locais, os sindicatos do comércio e o público.

Com um planejamento de comunicação multimídia que levou em conta as comunidades, a diversidade e as mediações nos campos das artes, educação, cultura e lazer, o Circuito utiliza diversas frentes para engajar o público e fortalecer laços locais, acionando desde seus canais regulares –como a Revista E, o portal Sesc SP, o guia Em Cartaz e os cadernos mensais de programação –, até aparatos dedicados especificamente ao projeto.

Foto Fernanda Baldo
Foto Matheus José Maria Foto Pedro Abude
Foto Matheus José Maria Foto Roberto Assem

Todos esses esforços compõem uma estratégia que faz do Circuito Sesc de Artes mais do que um evento cultural gratuito. Ao ser conhecido e reconhecido pelo público por meio do papel, das telas, das lonas, do som, do vídeo ou das conversas, ele se revela uma rede de comunicação viva, que conecta cidades, pessoas e histórias, promovendo arte e cultura com um alcance que transforma praças em cenários de encontros.

Nessa perspectiva, a comunicação divulga, cria e fortalece relações duradouras entre o Sesc São Paulo e as cidades, consolidando a presença do Circuito tanto no imaginário coletivo quanto na agenda cultural de cada região.

FLUIDEZ DIGITAL

A presença on-line é um dos pilares dessa estratégia de comunicação. A criação de um site dedicado ao Circuito Sesc de Artes reúne todas as informações do projeto, funcionando como uma plataforma na qual o público pode encontrar a programação completa, os locais e horários das atividades.

Superando a marca de 58 mil visualizações de páginas nesta edição, mostrou-se um canal de consulta rápida e objetiva, o que aumentou a visibilidade do evento e facilitou o planejamento dos interessados.

Além disso, a presença ativa nas redes sociais contou com a divulgação prévia das atrações, criando expectativa e despertando o interesse do público. Durante o Circuito, a cobertura das ações permitiu que as atividades fossem compartilhadas em tempo real, gerando engajamento.

Ao todo, entre os perfis do Sesc São Paulo e das unidades que integram o projeto, foram 1.379 publicações sobre o Circuito nas redes sociais, somando postagens em feed e stories, no Instagram, Facebook e X (antigo Twitter). Elas geraram mais de 2,2 milhões de alcance total.

PRESENÇA DO CIRCUITO NAS REDES

1.266.794 998.095

2.264.889

Vídeos, fotos e transmissões ao vivo nas redes sociais conectaram as pessoas com as performances artísticas e as ações culturais que ocorreram nas praças. Essa proximidade virtual, junto com a interação nos comentários e compartilhamentos, ampliou o alcance do Circuito para além das cidades, envolvendo até mesmo aqueles que não puderam estar presentes fisicamente.

Outro ponto a ser considerado é a parceria com prefeituras e sindicatos locais. Os posts colaborativos e as ações conjuntas nas redes sociais foram importantes tanto para ampliar a divulgação da programação quanto para reforçar o caráter coletivo que sustenta a realização do projeto.

Esses parceiros locais não apenas compartilharam a agenda e as atividades do Circuito, mas também endossaram a relevância cultural do evento em suas comunidades, promovendo-o com um senso de pertencimento e legitimidade. Feed

Posts colaborativos furam a bolha

A média de não seguidores alcançados nas publicações do Circuito foi de 23,19%.

COMUNICAÇÃO VIVA

Ao unirem suas redes e esforços comunicacionais, o Sesc São Paulo, as prefeituras, os sindicatos e os parceiros locais validaram mutuamente suas imagens institucionais.

Associando suas marcas ao Circuito, eles reforçaram o compromisso com a promoção cultural e o desenvolvimento regional, enquanto o Sesc fortaleceu a percepção de um projeto integrado, colaborativo e plural.

Somado a isso, a atuação de profissionais de comunicação do Sesc garantiu suporte à cobertura, bem como à utilização da linguagem institucional adequada, promovendo fluxo de informações e captando o dinamismo das atividades. A assistência foi oferecida tanto no período de divulgação quanto nas próprias praças no dia das ações, o que possibilitou uma comunicação autêntica e ágil. Assim, o público teve a oportunidade de estar informado acerca dos acontecimentos e eventuais alterações, além de criar um registro vivo do evento.

Outro ponto-chave da presença digital do Circuito foi a ação com influenciadores digitais locais, uma estratégia desenvolvida em parceria com as equipes de mídia e assessoria de imprensa visando fortalecer a conexão com cada cidade, tendo em vista a capacidade que esses criadores de conteúdo têm de formar vínculos genuínos com seus seguidores.

Ao participar da divulgação, esses profissionais deram um toque pessoal e regional à comunicação, ampliando o alcance da mensagem e aumentando a identificação do público local com o evento. Essa abordagem humaniza e torna o Circuito, além de uma grande ação itinerante, também um projeto intimamente conectado à realidade de cada cidade.

MÍDIA E CONEXÃO

Fazer com que o público fique sabendo do Circuito Sesc de Artes é parte da missão de todas as frentes da comunicação. Entretanto, quando o assunto é veiculação em mídia, as diferentes possibilidades de divulgação exigem um planejamento a fim de maximizar a campanha, levando-se em conta que o objetivo é criar conexão com os territórios para transformar o contato com a informação em participação no evento.

Nesse contexto, as equipes fizeram um mapeamento para identificar potenciais parceiros, como veículos de comunicação, articuladores culturais e influenciadores locais, buscando o equilíbrio entre o analógico e o digital, os novos meios e as mídias tradicionais.

Embora as plataformas on-line sejam indispensáveis para atingir um público conectado e tragam resultados importantes, as mídias tradicionais, como spots de rádio, outdoors, faixas de rua, anúncios em jornais, panfletagem e carros de som, continuam sendo ferramentas poderosas.

O plano de mídia do Circuito Sesc de Artes 2024 resultou em anúncios em 88 emissoras de rádio e 15 jornais/sites de notícias do estado.

CAMPANHAS

EM 88 RÁDIOS com 3.187 veiculações de peças sonoras

EM 15 JORNAIS / SITES DE NOTÍCIAS com 605 veiculações de anúncios

Foto Andréia Beltrão
Foto Roberto Assem
Foto Roberto Assem

COMUNICAÇÃO VIVA

Além disso, foram 186 peças de veiculação em mídia externa (outdoors e painéis eletrônicos), 241 diárias de carros de som, 403 faixas de rua instaladas e 14 parcerias com influenciadores digitais.

186 PEÇAS em mídia externa (outdoor e painéis eletrônicos)

403 FAIXAS DE RUA

241 DIÁRIAS de carros de som 14 PARCERIAS com influenciadores digitais

Essa variedade de formatos alcança pessoas que podem não estar ativamente presentes nas redes sociais ou que consomem mídia de outras maneiras, como os ouvintes de rádio durante seus deslocamentos diários ou pedestres que circulam pelas praças e ruas. Anúncios em rádios locais permitem uma comunicação acessível, falando ao público de maneira próxima, o que facilita a identificação com a mensagem. Além disso, outdoors e faixas de rua garantem visibilidade em pontos-chave da cidade.

Já a panfletagem e a mediação têm o benefício de serem uma comunicação simples e eficaz, distribuída diretamente para as mãos dos moradores com informações detalhadas e visuais que facilitam o entendimento do que o Circuito oferecerá para a população.

Nesta edição, as ações ocorreram em 72 cidades, com 172 diárias, que passaram por diversos locais estratégicos como centros comerciais, escolas, faculdades, pontos culturais e espaços públicos.

Além de divulgar o evento, essas campanhas movimentaram a economia local ao contratar serviços de veículos de comunicação e fornecedores regionais. A produção de materiais, a compra de espaços publicitários e a contratação de rádios e empresas de som beneficiaram diretamente os negócios das cidades envolvidas, criando um ciclo positivo de investimento.

COMUNICAÇÃO

CAMINHOS DA PAUTA

Tal qual o Circuito conecta pessoas e lugares à arte, a assessoria de imprensa se alia a várias frentes de uma campanha de comunicação, com o objetivo comum de fortalecer o discurso e amplificar o alcance, atingindo diferentes públicos em diversos formatos.

Nesse contexto, a assessoria de imprensa desempenha papel estratégico no Circuito Sesc de Artes, atuando como ponte entre o evento e os veículos de comunicação. Ela é responsável por garantir uma presença constante do projeto tanto nas telas quanto nas páginas de jornais, sites e rádios, ampliando sua visibilidade nas 122 cidades por onde passa.

Ao estabelecer um relacionamento próximo com jornalistas e veículos locais, reforça o papel institucional do Sesc São Paulo como uma entidade comprometida com a promoção da cultura, do lazer e da educação. Esse contato possibilita que os meios de comunicação compreendam o impacto positivo do Circuito nas regiões, posicionando o Sesc como um ator importante na vida cultural e social de cada cidade.

Além disso, a assessoria fortalece as relações com prefeituras e sindicatos locais, assegurando que o Circuito seja visto como uma ação integrada à comunidade. Essa parceria é fundamental para o sucesso do projeto, pois fomenta as artes, valoriza o engajamento das cidades e o apoio das lideranças regionais.

Vale destacar que a assessoria também contribui para a cobertura contínua do evento, com reportagens em tempo real e entrevistas com artistas, gestores locais, representantes do Sesc e participantes. Essa presença nas mídias, tanto nos grandes veículos quanto nos canais regionais, amplifica ainda mais o alcance da mensagem.

Foto Ze Carlos Barretta

No Circuito Sesc de Artes 2024, o esforço em assessoria de imprensa resultou em 457 notícias veiculadas entre março e maio.

Cerca de R$ 1,7 milhão em retorno de mídia ativada
Foto Nilton Fukuda

COMUNICAÇÃO VIVA

DISTRIBUIÇÃO POR MÍDIA

ESPAÇO

OCUPADO EM CADA MÍDIA

Com foco nos veículos do estado de São Paulo, especialmente nas cidades e regiões que receberam o projeto, as inserções atingiram milhares de leitores, ouvintes e telespectadores. As publicações no ambiente on-line são maioria, enquanto jornais impressos, rádio e TV praticamente se equivalem. TV 00:55:36

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Foto Dani Sandrini
Foto Fernanda Baldo
Foto Sérgio Silva

OLHARES EM MOVIMENTO

A produção audiovisual é outra aliada nessa jornada. Documentar em foto e vídeo todos os momentos do Circuito – desde a preparação dos espaços até as entrevistas com artistas, autoridades locais e público –, resulta em um material que, além de ser um importante registro histórico, também possibilita a potencialização da divulgação do evento: chamadas para TV e redes sociais, spots de rádio e vídeo oficial de abertura são alguns exemplos.

Esses produtos contribuem com a presença institucional do Sesc nos meios de comunicação, seja no ambiente virtual das redes ou na mídia tradicional, como subsídio de materiais audiovisuais que ajudam a reportar o Circuito.

A cobertura foi realizada em todos os roteiros do projeto em 2024, com as equipes de vídeo visitando 22 cidades para documentação. Desse material derivou-se a produção de duas edições especiais do produto institucional interno Sesc Notícias, além de 15 teasers que foram distribuídos nas telas de comunicação digital, no site e nas redes sociais das unidades. Essas peças ampliaram o alcance da programação, gerando expectativa e engajamento do público em diversas regiões.

O registro fotográfico abrangeu 43 cidades e resultou em 8.500 fotografias editadas. Esse material visual contribuiu para a divulgação na imprensa e nas publicações institucionais, e ainda enriqueceu o site e as redes sociais do Sesc, criando uma narrativa visual do impacto do Circuito nas cidades visitadas.

Tanto as fotografias quanto o material bruto e editado em vídeo agora integram o acervo audiovisual do Sesc São Paulo, preservando a memória da instituição e do evento – e consolidando sua importância no cenário cultural.

CREDENCIAMENTO E RELACIONAMENTO

ITINERANTE

A comunicação do Circuito foi ampliada por meio das ações de relacionamento direto com os públicos, destacando-se as Centrais de Relacionamento Itinerantes (CRI).

Estrategicamente montadas nos locais onde o evento ocorreu, tiveram como objetivo aproximar o Sesc de seu público potencial, apresentando suas atividades, serviços e oportunidades de forma direta e acessível.

Mas, antes mesmo de chegarem às praças, as CRI percorreram várias dessas cidades nas semanas que precederam o evento. Instaladas em locais-chave, como as sedes de sindicatos e empresas do comércio, essas centrais atuaram como facilitadoras para a apresentação da instituição e emissão de credenciais plenas para os trabalhadores do comércio e seus dependentes. Além disso, desempenharam papel divulgador do Circuito, que chegaria em poucos dias.

Essa estratégia de antecipação teve o objetivo de fortalecer o vínculo entre o Sesc e a comunidade local, proporcionando acesso imediato aos seus benefícios.

Durante o período do evento, as CRI estiveram presentes como espaço para encontros e conversas com o público e, mesmo na praça, ofereceram toda a infraestrutura necessária para emitir credenciais plenas na hora.

O impacto positivo das Centrais de Relacionamento Itinerantes (CRI) reforçam o compromisso da instituição com a democratização do acesso aos seus serviços.

Foto Beto Assem
Foto Roberto Assem

TRAJETÓRIA

VISUAL

A identidade visual do Circuito Sesc de Artes conecta todas as estratégias de comunicação do projeto. Inspirada nos percursos que interligam as 122 cidades, com grafismos que ilustram o sentido de movimento, cabe a ela unir também todas as interlocuções, físicas e digitais, para criar a identificação com o público.

Sob esse conceito do reconhecimento, a identidade, criada em 2023, foi mantida para esta edição. Inicialmente, apresentava uma paleta com predominância do amarelo, mas ganhou desdobramentos com a alternância de cores.

Essa mudança trouxe nova dinâmica, ampliando o impacto visual nos cenários urbanos. As cores escolhidas para esta fase se destacam no ambiente público, "vestindo" o Circuito e reforçando a sua marca.

A consistência visual tem o poder de facilitar a associação do público com o projeto, proporcionando memorização ao longo dos anos. As variações ajudam a atualizar a imagem e manter o interesse, sem perder a essência da identidade.

Esses elementos gráficos estão presentes em todas as etapas da divulgação. No dia do evento, vestem as praças com peças visuais como cubos, faixas, cartazes e sinalizações. Mas, antes e depois, dão a cara do site, do padrão gráfico de layout para as redes sociais e desta publicação, por exemplo.

Além disso, compõem as produções de vídeo por meio de vinhetas e artes para os créditos, bem como protagonizam os materiais gráficos impressos (fôlderes e filipetas) com as programações do Circuito que são distribuídos previamente nas cidades. A identidade ainda se expande para itens de uso dos artistas e funcionários, como camisetas, bolsas e aventais.

Tendo em vista que toda marca é um organismo vivo – com personalidade própria, linguagem e atributos –, a identidade visual do Circuito Sesc de Artes é fundamental para a estratégia de comunicação integrada, pois sua aplicação de forma consistente e uniforme garante o reconhecimento do projeto nas cidades envolvidas enquanto cria uma mensagem coesa entre todos os pontos de contato com o público, desde sinalizações analógicas até materiais digitais.

Foto Roberto Assem
Foto Matheus José Maria Foto Bruna Damasceno
Foto Matheus José Maria Foto Nilton Fukuda

4. A ARTE DE PARTICIPAR

Foto Bruna Damasceno

Assistir a espetáculos, participar de oficinas, mediações ou vivências faz com que cada pessoa do público seja mobilizada à sua maneira. Sob o ritmo da Orquestra Frevo Capibaribe, João Bosco Diniz, ambulante de 60 anos, rememorou os passinhos ligeiros da dança, se equilibrando com uma sombrinha de frevo em uma das mãos. A expressão artística popular apresentada por músicos pernambucanos na Praça Rui Barbosa, no centro de Araçatuba, o transportou à infância no Recife.

"Hoje, eu me reencontrei", disse João Bosco, sorrindo ao reavivar o passado como em um dos incontáveis domingos no Pátio de São Pedro, coração recifense, cercado por conhecidos e estranhos, todos unidos pela pulsão sonora e pelo espírito de festa.

Logo ele voltou a ficar ao lado do carrinho triciclo em que vendia água durante as atividades. A cultura do Nordeste, acrescentou, é rica e vibrante.

"Qualquer pessoa deveria conhecer", insistiu, enaltecendo o Carnaval, os festejos juninos e a diversidade de manifestações que definem tanto a região quanto o seu povo.

Quem também esbanjou entusiasmo foi a aposentada Francisca Ferreira de Mello, de 77 anos, mais conhecida em Sete Barras como Mãe Chica da Mata Grande. Naquela tarde de domingo, ela chegou à Praça da Matriz dizendo que estava “pronta para dançar”. E assim fez ao acompanhar a programação embalada por apresentações cênicas e musicais. “A gente precisa viver a vida e viver bem o hoje”, reiterou.

Do lugar onde estava sentada, próximo ao tablado, Mãe Chica levantou-se da cadeira e dançou a trilha sonora percussiva da coreografia Cacunda, da artista Adnã Ionara. “Só quem é do Nordeste entende”, comentou para a intérprete ao final. Para resumir, uma espectadora entusiasta que migrou de Mata Grande (AL) há 40 anos, frequenta grupos de dança e teatro da terceira idade, puxa o bloco carnavalesco que leva seu nome, criado há três anos, e canta na igreja.

Foto Matheus José Maria
Foto Matheus José Maria Foto Tatiane Silvestroni
Foto Bruna Damasceno

CULTIVAR PRESENÇAS

Acompanhada de marido, filho e uma prima, também menor de idade, a analista fiscal Mariane Lopes de Souza Curtulo viu na realização do evento, no Centro Cultural Leny de Oliveira Zurita, em Araras, a oportunidade de exercer a sociabilidade. “Eu falo que vou tirar as crianças de frente da televisão e das telas! Entendo que esse é o nosso principal desafio hoje, trazê-las para que sintam como é gratificante encontrar outras dimensões da cultura”, explicou Mariane.

Morador em Tambaú, Lincoln Dalamore, de 35 anos, presenciou as atividades em Casa Branca, a cerca de 30 minutos de carro de sua cidade. Na Praça do Rosário, contou que, desde 2015, costuma acompanhar a passagem do Circuito por outras localidades da região de São Carlos. O que o move a maratonar? Segundo ele, a vontade de conhecer diferentes linguagens e a empolgação em fazer parte da praça, tomada por tanta gente.

Foto Bruna Damasceno

A ARTE DE PARTICIPAR

Já o vendedor de algodão-doce Miguel Antunes, de 64 anos, conciliou trabalho e diversão na Praça da Bíblia, em Cajati. Ele se disse impressionado com o que encontrou: “Os espetáculos são muito bons. A cada ano mudam os artistas e a programação fica ainda melhor”. Natural de Eldorado e morador de Jacupiranga, Miguel compartilhou que, em 2022, anotou no calendário as cidades do Vale do Ribeira que receberiam o evento, e lá foi ele percorrer pelo menos cinco delas.

Às vezes, a interação vira um gesto sutil, em escala intimista. Durante a apresentação da peça O país que perdeu as cores, da Companhia Barco, no Parque da Família, em Bebedouro, o estudante Renée Pimenta Neves, de 19 anos, ganhou uma bexiga colorida das mãos de uma atriz do elenco. “Ela disse que o sonho dela é que o meu sonho se realize, que é de se tornar um grande ator. Foi algo mágico”, celebrou.

Assim, o breve mosaico sobre a recepção do público ao Circuito Sesc de Artes 2024 revela o caráter orgânico do projeto. Pessoas de todas as idades, estilos e preferências artísticas são convidadas a expressar seus sentimentos e a construir seu próprio repertório. As atividades gratuitas buscam incentivar a formação cultural e social de cada um, promovendo momentos de troca e conexão.

5. A EMOÇÃO DE CRIAR

Da perspectiva de quem protagoniza o Circuito Sesc de Artes, é comum a dúvida sobre o encontro com a audiência.

A expressão popular “frio na barriga” pode ilustrar a reação natural do organismo a essas situações. Haja emoção na capacidade de conectar-se com plateias plurais e ávidas de serem surpreendidas, como constataram artistas e arte-educadores durante as semanas do evento.

Foto Matheus José Maria

A EMOÇÃO DE CRIAR

Várzea Paulista, por exemplo, foi uma das paradas do grupo Xilomóvel, que equipou o seu ateliê itinerante com todo o material necessário para oferecer a oficina Impressões de xilogravuras. Segundo a artista visual e educadora Luciana Bertarelli, o ambiente do parque local contribuiu para “proporcionar trocas intensas e espontâneas”.

A oficina apresentou a técnica milenar da xilogravura, que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte.

Os participantes, usando matrizes recortadas, protagonizaram todo o processo de impressão da xilogravura: da entintagem, a transferência da tinta para a matriz, até a passagem da imagem para o papel, utilizando a prensa. “Desenvolvemos essa atividade pensando em atender a um público diverso, de crianças a idosos”, contou Luciana.

O Xilomóvel, de Campinas, que já havia participado do evento em 2012, trouxe dessa vez um conjunto de clichês – placas de madeira gravadas em relevo, à maneira de um carimbo – pensado para a acessibilidade e inspirado pelo tema Arte na rua para todas as pessoas. O designer gráfico JP Acciari desenhou e entalhou peças que fazem referência à Língua Brasileira de Sinais (Libras) e aos aparelhos auditivos. O grupo também disponibilizou peças em braile.

Já o coletivo Vento, Ventanias, de Ribeirão Preto, relatou a curiosa necessidade de adaptar-se não só às condições climáticas, mas também ao espaço em que a oficina Pipas: voo das cores se realizava em cada município. Isso porque o ateliê de construção do brinquedo era concluído sempre com uma revoada coletiva.

As pessoas empinaram pipas que elas mesmas montaram e decoraram. Daí a importância de saber, quando a céu aberto, se havia uma distância segura dos fios da rede elétrica. E, no caso de locais cobertos, o jeito era acionar o plano B: “Prender as pipas em varas de pesca com um pedaço de linha de 1 metro”, como descreveu Carolina Zeotti, cuja família é envolvida com esse ofício desde os anos 1980.

Foto Pedro Abude

A EMOÇÃO DE CRIAR

Segundo a oficineira, brincar ou 'trabalhar de soltar pipa' costumam ser situações ideais para encontros intergeracionais, como ela disse ter testemunhado ao longo do Circuito. “Afinal, o que nos levou a lidar em termos lúdicos e profissionais com pipas foi viver uma infância imersa em jornal, bambu, linha e cola de farinha. Prática que alcançou a fase adulta e continua até hoje.”

Do vento que faz a pipa subir para o movimento que é a base da dança, o espetáculo NumCorre, do Núcleo Iêê, da capital, atraiu diferentes perfis de público. Seu diretor, Rafael Oliveira, avaliou ter sentido que parte da plateia que conheceu o dia a dia das cidades metropolitanas se ligou mais diretamente à abordagem sobre a luta pela subsistência nos diferentes momentos da vida.

Por outro lado, pessoas vindas de outras experiências comunitárias “se conectavam melhor com a calmaria trazida na musicalidade e nas poesias faladas”, ponderou Rafael. O Núcleo Iêê bebeu na fonte da capoeira, arte marcial de ataque e defesa introduzida no Brasil por escravizados bantos e hoje também praticada enquanto jogo, esporte e manifestação artística.

Foto Zé Barretta

IDENTIDADES

À frente do show Nos braços do povo, o quinteto

Inovasamba apresentou a releitura de clássicos do samba e do pagode, acrescentando pitadas de maracatu.

Vina Mottecy, um dos artistas do grupo, destacou que a plateia cantou “do início ao fim” em todas as exibições.

“Quando as pessoas conhecem as músicas, elas cantam junto”, reafirmou, atestando a junção de estilos no repertório popular.

Essa sintonia com o público também se manifestou no Arrastão de frevo, intervenção cênico-musical do Núcleo Fervo sob a condução de 16 artistas, entre músicos, dançarinos e manipuladores de bonecos gigantes. “O frevo não convida, ele arrasta!”, declarou Filipe Edmo, diretor e fundador do grupo, uma pequena orquestra de sopros e percussão que, por onde andou, buscou movimentar ritmos e cores típicos do carnaval pernambucano.

Por falar em festa, a batida percussiva do Baile da Massa Real, da banda de mesmo nome, convidou o público a mergulhar no universo musical da Bahia. “Quando tocamos em Iporanga, a organização ajustou o horário para que a apresentação acabasse às 19h, devido ao horário da missa.

A estrutura estava montada na praça em frente à igreja [Praça Luiz Nestlehner] e éramos a última atração. Pouco antes de acabar, padre, coroinhas e fiéis já estavam nos assistindo da escadaria, prestes a entrar.

Na derradeira música, Minha pequena Eva [canção italiana que virou hit em versão da banda Rádio Táxi nos anos 1980], eles vibraram muito e cantaram juntos”, relembrou o vocalista e fundador Pietro Leal.

Foto Evelson de Freitas
Foto Matheus José Maria
Foto Nilton Fukuda

A EMOÇÃO DE CRIAR

A banda formada de sete pessoas, a maioria baiana e radicada em São Paulo, tem seu repertório ancorado nos clássicos de Dorival Caymmi (1914-2008) e Riachão (1920-2020), bem como dos contemporâneos Gilberto Gil e Caetano.

O reisado, ou folia de reis, festa popular católica celebrada em regiões como a do Cariri cearense, entre final e início de ano, é o ponto de partida para o enredo do espetáculo Noite de brinquedo no terreiro de Yayá, da paulistana Clã do Jabuti. A partir das lembranças de sua família, a diretora e dramaturga Antonia Mattos, a dramaturga Gabriela Romeu e o grupo narram a história de Maria.

Na transição da infância para a adolescência, a personagem precisa entregar sua coroa a outra criança e encontrar um novo papel no reisado. A aventura da menina pelo sertão, ao lado da avó e de uma trupe de artistas, espelhou, segundo a diretora, o roteiro do Circuito. “Os interiores dos brasis têm suas 'parecências': vide o afeto com que a gente costuma ser recebida, o chão, muitas vezes de terra batida, a simplicidade e o fato de muitos interiores terem sido semeados por filhos do sertão”, comentou.

CORPORALIDADES

No último ato do espetáculo de dança Saias, dançarinas e percussionistas abriram espaço para que o público presente se deixasse levar pelo ritmo. A maior parte da adesão foi das mulheres. “Muita gente vinha conversar com o elenco e dividir o quanto a experiência ativou as memórias afetivas de antepassados através do canto, da gestualidade e do poema”, contou

Cristina Smidarle, produtora do GiraSaia Grupo, de Campinas, que se dedica a narrativas e histórias vinculadas às manifestações afro-brasileiras.

Duas situações ficaram na lembrança da artista e pesquisadora da dança Adnã Ionara, que se disse “encantada” pela jornada que cumpriu com a coreografia Cacunda, ao lado de dois instrumentistas e compositores.

Em Sete Barras, conheceu uma espectadora tocada pelo tema e pela forma do espetáculo: “Uma senhora que, de sua cadeira, dançava e se emocionava ao longo da apresentação”. No Guarujá, foram as crianças que tomaram a frente e “reproduziam as cenas a partir das próprias interpretações”.

“Estar em contato transforma. Estar em contato com quem se permite, sem nenhum tipo de interesse primário, é ainda mais transformador”, considerou Adnã, sobre o trabalho que trilhou simbologias, fundamentos e culturas da diáspora africana e tem por matriz o álbum Padê, de Juçara Marçal e Kiko Dinucci.

TRADIÇÕES

Para o Grupo de Artes Dyroá Bayá, composto de arte-educadores de origem amazônica que vivem na capital paulista, em geral a população das cidades tem pouco contato com a cultura indígena. A mediação de leitura Le’e ríma’sa, expressão que mistura as línguas portuguesa e tukana para significar “pessoas que leem”, trouxe um pouco das raízes e saberes da região do Alto Rio Negro, no noroeste do estado do Amazonas, próximo à fronteira com Colômbia e Venezuela.

Segundo o diretor Anderson Kary Báya, nem todo indígena anda de cocar e com grafismos a todo momento. Itens como tipiti, usado para espremer massa de mandioca – que simboliza o sumo do conhecimento vindo da leitura –, e a maloca, uma pequena morada coberta de folhas secas – que representa acolhimento e comunhão –, ajudaram a aproximar essas vivências, principalmente para o público infantojuvenil.

Outra maneira especial de mediar leitura foi apresentada pela Cia. Koi, de Lins, empenhada na difusão do kamishibai, técnica tradicional japonesa de teatro de papel que utiliza pranchas ilustradas para narrar histórias. Com imagens e ambientação sonora, a atividade Entre folhas, ramos e histórias dobrou a chuva e o frio em Mirante do Paranapanema, onde a artista e produtora Andressa Giacomini observou que um menino, ao ser convidado a interagir, disse não gostar de livros. “Porém, ele ficou conosco acompanhando sua irmã e percebemos que acabou se identificando com as histórias ao dizer que, a partir de agora, gostava de ler!”.

TABLADOS DE ARRUAR

Em Jambeiro, após a apresentação de Bem debaixo do nariz, as palhaças Brigite e Begônia, da Damião e Cia., de Campinas, foram abordadas por um pai que revelou que aquela era a primeira vez que ele e sua filha assistiam a uma performance de artes cênicas. “Esse depoimento nos emocionou e reforçou a importância de se democratizar cada vez mais o acesso à arte e à cultura”, reconheceu a atriz Fernanda Jannuzzelli, cuja companhia equilibra as linguagens do circo e do teatro.

No itinerário por 12 cidades, o ator Luan Henrique da Silva, da Cia. Tramp de Palhaços, destacou como seus momentos favoritos os encontros com municípios que considerou “bem pequenos”. Para ele – que vive Filomeno em Charanga da Tramp –, localidades como Tuiuti, com cerca de 6.700 habitantes, trazem uma atmosfera interiorana que, de certa forma, casa com a nostalgia do título do espetáculo. Afinal, charanga era o nome da típica banda circense que tocava principalmente instrumentos de sopro para dar vida aos números de picadeiro ou cortejo.

Foto Pedro Abude
Foto Nilton Fukuda

A EMOÇÃO DE CRIAR

A abertura a improvisos na apresentação Shangrilá, uma distopia tecnobrega, costuma acontecer na cena em que um dos personagens volta ao seu reduto de sossego após ser derrotado em uma luta. “Nesse papel, eu já entrei segurando um extintor ou dentro de uma lata de lixo. Em Campos do Jordão, 'entrei' em cima do brinquedo de um Carrossel ao lado de onde nos apresentávamos. Em Salesópolis, carregado em uma maca”, descreveu o ator, diretor e dramaturgo André Sun.

Em Lorena, continuou André Sun, a tarde de domingo reservou um efeito surpresa: a cena lidou com o imprevisto de uma procissão católica que passava na rua lateral à praça. “Interrompemos e improvisamos comentando e interagindo com a própria caminhada religiosa. Quando ela terminou, voltamos à peça.”

Integrantes da Companhia Barco revelaram que na última sessão de O país que perdeu as cores, na Biblioteca Municipal Jurema Citeli, em Diamantina, aconteceu de uma criança gritar da plateia: “Nossa, isso parece um sonho! Parece que tô sonhando acordado”. Essa frase capturou o espírito da história, que tem o Povo como protagonista ao desejar dias melhores. “De modo geral, o espetáculo é pensado como um convite ao sonho coletivo, o sonho não como fuga, mas como ato político de imaginar possibilidades outras de futuro, mais dignas para todas as pessoas.”

MÃOS NA MASSA

Como conectar a imagem de um robô, que remete à tecnologia e à inteligência artificial, a um pedaço de madeira e ao universo ancestral das práticas manuais? Quem lançou a pergunta foi Alexandre Takashi Fujita, o arquiteto, marceneiro e ilustrador do coletivo Manufaturarte, de Catanduva. Ele e quatro educadores buscaram responder por meio da oficina Robozinhos de madeira, em que cada participante é estimulado a criar um brinquedo articulado à sua personalidade.

Para Alexandre, as relações entre as tecnologias e as manualidades também podem ser verificadas em termos demográficos. Ele se disse surpreendido ao compartilhar suas experiências de públicos em Nipoã, cidade de 5 mil habitantes, na região metropolitana de São José do Rio Preto, e Lins, com 75 mil, no centro-oeste do estado. “Foi um contraste de grandes proporções, mas, ao mesmo tempo, revelou que as pessoas demonstraram igual interesse e alegria em relação ao que vivenciaram nas duas praças.”

A EMOÇÃO

Já Leila Monségur, artista multimidia e arte-educadora, notou a presença significativa de professores participando da atividade Silhuetas animadas em Diadema, Bom Jesus dos Perdões, Franco da Rocha, Santana de Parnaíba e Nazaré Paulista. A confecção de figuras com caixas de papelão que reavivam o cenário, o teatrinho e a captação de animações despertaram, segundo ela, “o interesse para criar as próprias brincadeiras, no espaço real, com elementos simples e econômicos que podem ser replicados em sala de aula”.

As vozes aqui projetadas dão a medida da alegria e do rigor na construção dos processos criativos e pedagógicos que envolveram mais de 420 artistas na hora de encontrar os públicos. Com forte presença de criadores locais e priorizando a ocupação de espaços ao ar livre, a programação do Circuito Sesc de Artes 2024 conciliou tecnologias ancestrais e contemporâneas. Sugestões como praticar técnica artística, soltar pipa ou dançar como se dança nos festejos tradicionais da cultura são exemplos de dinâmicas singulares, na esperança de que cada participante possa surpreender-se.

Foto Fernanda Baldo

6. SESC SÃO PAULO: CONECTANDO PESSOAS

E COMUNIDADES

Foto Tatiane Silvestroni

O Sesc São Paulo é mais do que um espaço de lazer, esporte e cultura, é um ponto de encontro que conecta pessoas em 43 unidades espalhadas pelo estado. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sociocultural, a instituição oferece uma série de atividades que alcançam milhões de pessoas todos os anos.

Cada unidade acolhe a comunidade em ambientes pensados para estimular a convivência, a criatividade e o aprendizado. Sua infraestrutura, que inclui teatros, ginásios, piscinas, consultórios odontológicos, centros de música, auditórios, Espaço de Tecnologias e Artes (ETA) e áreas de convivência, vai além da arquitetura, criando espaços que favorecem o relacionamento social.

Fundado em 1946 por iniciativa do setor de comércio de bens, serviços e turismo, o Sesc tem inovado na criação de modelos de ação cultural e educação não formal. Sua missão é promover o bem-estar e a qualidade de vida, não só dos trabalhadores do setor, mas de toda a sociedade, por meio de uma atuação socioeducativa que celebra a diversidade e fomenta a cidadania ativa. Presente em diversas regiões, o Sesc São Paulo vai além de suas unidades físicas ao romper barreiras e alcançar ruas, praças e parques oferecendo experiências significativas e duradouras a um público diverso. Ações como o Circuito Sesc de Artes, o Dia do Desafio, o BiblioSesc e o Sesc Mesa Brasil expressam como a instituição mobiliza a sociedade, criando uma conexão viva com o território em que está inserida.

CIRCUITO SESC DE ARTES: CULTURA ITINERANTE

NO INTERIOR, LITORAL E GRANDE SÃO PAULO

O Circuito Sesc de Artes é um exemplo da atuação inclusiva do Sesc São Paulo. Assim como cada unidade acolhe a comunidade em espaços pensados para estimular encontros e aprendizados, o Circuito amplia esse princípio, transformando as cidades em grandes palcos ao ar livre. Essa iniciativa busca valorizar a diversidade cultural e fortalecer os laços entre as comunidades.

Em 2024, o projeto alcançou 122 municípios, com 22 unidades do interior, litoral e Grande São Paulo assumindo o protagonismo na organização e realização das atividades. Entre elas estão: Araraquara, Bauru, Bertioga, Birigui, Campinas, Catanduva, Guarulhos, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Osasco, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, Rio Preto, Santo André, Santos, São Caetano, São Carlos, São José dos Campos, Sorocaba, Taubaté e Thermas de Presidente Prudente.

Nas páginas a seguir, apresentamos essas 22 unidades que, ao longo do ano, mantêm uma programação contínua. Cada uma delas desempenha um papel essencial na construção de uma rede de convivência e bem-estar em todo o estado, promovendo a cultura, o esporte, a saúde, a educação e o lazer como formas de integração e transformação social.

Sesc Araraquara - Foto Bruna Damasceno
Sesc Bauru - Foto Cristiano Zanardi

SESC ARARAQUARA

LOCALIZAÇÃO

Rua Castro Alves, 1.315. Quitandinha, Araraquara - SP

INAUGURAÇÃO

Julho/2000

ÁREA DO TERRENO 22.893 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 30.877 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Abrahão Sanovicz

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 5.495 pessoas/dia

SESC BAURU

LOCALIZAÇÃO

Avenida Aureliano Cardia, 6-71. Vila Cardia, Bauru - SP

INAUGURAÇÃO

Maio/1977

ÁREA DO TERRENO 20.654,51 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 17.762,65 m²

ARQUITETOS RESPONSÁVEIS

Szpigel e Magalhães

ARQUITETO DO PROJETO DE REFORMA

Eduardo de Castro Mello

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 1.950 pessoas/dia

SESC BERTIOGA

LOCALIZAÇÃO

Rua Pastor Djalma da Silva Coimbra, 20. Jardim Rio da Praia, Bertioga - SP

INAUGURAÇÃO

Outubro/1948

ÁREA DO TERRENO 3.965.544,62 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 51.077,89 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Prestes Maia

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 1.500 pessoas/dia

Foto Bruna Damasceno
Foto Paulo Orlando
Foto Ignacio Aronovich

SESC BIRIGUI

LOCALIZAÇÃO

Rua Manoel Domingues Ventura, 121. Vila Xavier, Birigui - SP

INAUGURAÇÃO

Novembro/2017

ÁREA DO TERRENO

9.525 m²

ÁREA CONSTRUÍDA

7.586 m²

ARQUITETAS RESPONSÁVEIS

Christina de Castro Mello e Rita Vaz

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 3.000 pessoas/dia

SESC CAMPINAS SESC CATANDUVA

LOCALIZAÇÃO

Rua Dom José I, 270/333. Bonfim, Campinas - SP

INAUGURAÇÃO

Junho/1972

ÁREA DO TERRENO 17.240 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 13.861 m²

ARQUITETOS RESPONSÁVEIS

Icaro de Castro Mello Arquitetos Associados (Prédio principal), Selma Bosquê (Galpão I) e Andrea Junqueira Campos (Galpão II)

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 5.000 pessoas/dia

LOCALIZAÇÃO

Praça Felício Tonello, 228. Vila Rodrigues, Catanduva - SP

INAUGURAÇÃO Novembro/1969

ÁREA DO TERRENO 12.519,51 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 3.383,18 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Silvio Bussab

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 2.000 pessoas/dia

Foto Matheus José Maria
Foto Pedro Vannucchi
Foto Daniel Ducci
Foto Bruna Damasceno
Sesc Ribeirão Preto - Foto Sté Frateschi

SESC GUARULHOS

LOCALIZAÇÃO

Rua Guilherme Lino dos Santos, 1.200. Jardim Flor do Campo, Guarulhos - SP

INAUGURAÇÃO

Maio/2019

ÁREA DO TERRENO

22.017,60 m²

ÁREA CONSTRUÍDA

29.194,68 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Dal Pian Arquitetos Associados

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 4.000 pessoas/dia

SESC JUNDIAÍ

LOCALIZAÇÃO

Avenida Antônio

Frederico Ozanan, 6.600. Jardim Botânico, Jundiaí - SP

INAUGURAÇÃO

Abril/2015

ÁREA DO TERRENO 16.054 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 19.753,92 m²

ARQUITETAS RESPONSÁVEIS

Christina de Castro Mello e Rita Vaz

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 2.500 pessoas/dia

SESC MOGI DAS CRUZES

LOCALIZAÇÃO

Rua Rogério Tácola, 118. Socorro, Mogi das Cruzes - SP

INAUGURAÇÃO

Novembro/2021

ÁREA DO TERRENO 27.287 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 2.008,74 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL AP ArquitetosAndré Prevedello

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 2.000 pessoas/dia

Foto Pedro Mascaro
Foto Daniel Paulo Nani
Foto Willians Amorim

SESC OSASCO

LOCALIZAÇÃO

Travessa Gilmar de Franca Crispim, 9. Jardim das Flores, Osasco - SP

INAUGURAÇÃO

Julho/2010 (antigo endereço) e março/2022 (endereço atual)

ÁREA DO TERRENO 156 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 490,21 m²

ARQUITETA RESPONSÁVEL

Andrea Junqueira B. de Campos

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 158 pessoas/dia

SESC PIRACICABA

LOCALIZAÇÃO

Rua Ipiranga, 155. Centro, Piracicaba - SP

INAUGURAÇÃO

Novembro/1979

ÁREA DO TERRENO 15.845,90 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 11.673,58 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Botti Rubin Arquitetos Associados

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 2.000 pessoas/dia

SESC

REGISTRO

LOCALIZAÇÃO

Avenida Prefeito Jonas Banks Leite, 57. Centro, Registro - SP

INAUGURAÇÃO

Julho/2016

ÁREA DO TERRENO 16.000 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 4.290 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Marcelo FerrazBrasil Arquitetura

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 1.956 pessoas/dia

Foto Tatiane Silvestroni
Foto Lucas Cersosimo
Foto Nelson Kon
Sesc Guarulhos - Foto Pedro Mascaro
Sesc Jundiai - Foto Dani Sandrini

SESC RIBEIRÃO PRETO

LOCALIZAÇÃO

Rua Tibiriça, 50. Centro, Ribeirão Preto - SP

INAUGURAÇÃO

Setembro/1966

ÁREA DO TERRENO

5.686,87 m²

ÁREA CONSTRUÍDA

5.927,78 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Oswaldo Corrêa Gonçalves

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO

2.000 pessoas/dia

SESC RIO PRETO

LOCALIZAÇÃO

Avenida Francisco Chagas Oliveira, 1.333. Chácara Municipal, São José do Rio Preto - SP

INAUGURAÇÃO

Agosto/1992

ÁREA DO TERRENO 16.084 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 14.555 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Icaro de Castro Mello Arquitetos Associados

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 2.500 pessoas/dia

SESC SANTO ANDRÉ

LOCALIZAÇÃO

Rua Tamarutaca, 302. Vila Guiomar, Santo André - SP

INAUGURAÇÃO

Março/2002

ÁREA DO TERRENO 22.081 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 35.174 m²

ARQUITETOS RESPONSÁVEIS

Tito Lívio Frascino e Vasco de Mello

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 10.000 pessoas/dia

Foto Fernando Carvalho
Foto Acervo Sesc Santo André
Foto Sté Frateschi

SESC SANTOS

LOCALIZAÇÃO

Rua Conselheiro Ribas, 136. Aparecida, Santos - SP

INAUGURAÇÃO

Novembro/1986

ÁREA DO TERRENO

20.639 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 34.251 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Botti Rubin Arquitetos Associados

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 10.000 pessoas/dia

SESC SÃO CAETANO

LOCALIZAÇÃO

Rua Piauí, 554. Santa Paula, São Caetano do Sul - SP

INAUGURAÇÃO

Novembro/1993

ÁREA DO TERRENO 1.157,50 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 1.494,50 m²

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 600 pessoas/dia

SESC SÃO CARLOS

LOCALIZAÇÃO

Avenida Comendador

Alfredo Maffei, 700. Jardim Gibertoni, São Carlos - SP

INAUGURAÇÃO

Maio/1996

ÁREA DO TERRENO 16.281,92 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 17.960 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Sérgio Teperman

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 5.000 pessoas/dia

Foto Fabio Mauricio

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

LOCALIZAÇÃO

Avenida Adhemar de Barros, 999. Jardim São Dimas, São José dos Campos - SP

INAUGURAÇÃO

Setembro/1976

REINAUGURAÇÃO

Dezembro/2008

ÁREA DO TERRENO 4.052,86 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 13.262 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Szpigel e Magalhães

ARQUITETO DO PROJETO DE REFORMA

Eduardo de Castro Mello

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 3.000 pessoas/dia

SESC SOROCABA

LOCALIZAÇÃO

Rua Barão de Piratininga, 555. Jardim Faculdade, Sorocaba - SP

INAUGURAÇÃO

Setembro/2012

ÁREA DO TERRENO 12.099,56 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 29.000 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Sérgio Teperman

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 2.000 pessoas/dia

SESC TAUBATÉ

LOCALIZAÇÃO

Avenida Engenheiro

Milton de Alvarenga Peixoto, 1.264. Esplanada

Santa Terezinha, Taubaté - SP

INAUGURAÇÃO

Abril/1988

ÁREA DO TERRENO 39.789,36 m²

ÁREA CONSTRUÍDA 12.496,70 m²

ARQUITETO RESPONSÁVEL

Botti Rubin Arquitetos Associados

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO 2.000 pessoas/dia

Foto Adriano Sobral
Foto Ehder de Souza
Foto João Rangel

SESC THERMAS DE PRESIDENTE PRUDENTE

LOCALIZAÇÃO

Rua Alberto Peters, 111. Jardim das Rosas, Presidente Prudente - SP

INAUGURAÇÃO

Junho/2007

ÁREA DO TERRENO

36.909,14 m²

ÁREA CONSTRUÍDA

2.123,58 m²

CAPACIDADE

DE ATENDIMENTO

1.000 pessoas/dia

Foto Holanda Filmes
Sesc Sorocaba - Foto Pedro Negrão

SESC FRANCA

Inaugurada em novembro/2024

FUTURAS UNIDADES

SESC CAMPO LIMPO

Projeto da futura unidade

SESC PARQUE DOM PEDRO II

Projeto da futura unidade

SESC MARÍLIA

Projeto da futura unidade

SESC LIMEIRA

Projeto da futura unidade

SESC SÃO BERNARDO DO CAMPO

Projeto da futura unidade

SESC REGISTRO

Projeto da futura unidade

SESC PIRITUBA

Projeto da futura unidade

SESC SÃO MIGUEL PAULISTA

Projeto da futura unidade

7. ROTEIROS

SESC SÃO CARLOS

1. Casa Branca

2. Aguaí

3. Ibaté

4. Descalvado

SESC RIBEIRÃO PRETO

5. Pedregulho

6. Franca

SESC ARARAQUARA

7. Taquaritingal

8. Matão

9. Boa Esperança do Sul

10. Tabatinga

SESC BAURU

11. Botucatu

12. Lençóis Paulista

SESC RIBEIRÃO PRETO

13. Ituverava

14. Guará

15. Barretos

16. Batatais

SESC SÃO CARLOS

17. Itobi

18.

SESC BAURU

SESC ARARAQUARA

23. Ibitinga

24. Jaú

São João da Boa Vista
19. Garça
20. Pederneiras
21. Marília
22. Palmital

SESC RIO PRETO

25. Nipoã

26. Votuporanga

27. Fernandópolis

28. Jales

SESC BIRIGUI

29. Lins

30. Penápolis

SESC CATANDUVA

31. Ibirá

32. Paraíso

SESC THERMAS DE PRESIDENTE PRUDENTE

33. Lucélia

34. Tupã

35. Assis

36. Mirante do Paranapanema

SESC BIRIGUI

37. Ilha Solteira

38. Pereira Barreto

39. Andradina

40. Araçatuba

SESC RIO PRETO 41. Mirassol

SESC THERMAS DE PRESIDENTE PRUDENTE

47. Osvaldo Cruz

48. Adamantina

CATANDUVA

Tanabi
SESC
Colina 44. Monte Alto 45. Novo Horizonte
Bebedouro

SESC JUNDIAÍ

49. Louveira

50. Bragança Paulista

SESC CAMPINAS

51. Itapira

52. Artur Nogueira

53. Mogi Mirim

54. Nova Odessa

SESC PIRACICABA

55. Águas de São Pedro

56. Rio Claro

SESC SOROCABA

57. Capão Bonito

58. Itapetininga

59. Itapeva

60. Itararé

SESC SOROCABA

61. São Roque

62. Itu

SESC JUNDIAÍ

63. Jarinu

64. Várzea Paulista

65. Tuiuti

66. Itatiba

SESC CAMPINAS

67. Mogi Guaçu

68. Americana

SESC PIRACICABA

69. Limeira

70. Rio das Pedras

71. Iracemápolis

72. Araras

SESC GUARULHOS

73. Nazaré Paulista

74. Bom Jesus dos Perdões

SESC SÃO CAETANO

75. Diadema

76. São Caetano

77. Mauá

SESC OSASCO

78. Franco da Rocha

79. Santana de Parnaíba

SESC SANTO ANDRÉ

80. Rio Grande da Serra

81. São Bernardo do Campo

82. Ribeirão Pires

SESC GUARULHOS

83. Mairiporã

84. Atibaia

85. Santa Isabel

86. Piracaia

SESC OSASCO

87. Itapevi

88. Jandira

89. Francisco Morato

90. Barueri

SESC SÃO JOSÉ

DOS CAMPOS

91. Jacareí

92. Santa Branca

SESC MOGI DAS CRUZES

93. Ferraz de Vasconcelos

94. Suzano

95. Biritiba Mirim

96. Salesópolis

SESC TAUBATÉ

97. Cruzeiro

98. Lorena

99. Campos do Jordão

100. Pindamonhangaba

SESC TAUBATÉ

101. São Luiz

do Paraitinga

102. Guaratinguetá

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

103. Jambeiro

104. Monteiro Lobato

105. São Sebastião

106. Caraguatatuba

SESC MOGI DAS CRUZES

107. Itaquaquecetuba

108. Guararema

ROTEIROS

SESC SANTOS

109. Peruíbe

110. Itanhaém

111. Mongaguá

112. Guarujá

SESC REGISTRO

113. Cajati

114. Sete Barras

SESC REGISTRO

115. Cananéia

116. Iporanga

117. Jacupiranga

118. Ilha Comprida

SESC BERTIOGA

119. Bertioga

SESC SANTOS

120. Cubatão

121. São Vicente

122. Praia Grande

Foto Zé Barretta
Foto Matheus José Maria

CONSELHO REGIONAL DO SESC EM SÃO PAULO

PRESIDENTE

Abram Abe Szajman

DIRETOR

Luiz Deoclecio Massaro Galina

Efetivos Arnaldo Odlevati Junior, Benedito Toso de Arruda, Dan Guinsburg, Jair Francisco Mafra, José de Sousa Lima, José Maria de Faria, José Roberto Pena, Manuel Henrique Farias Ramos, Marcus Alves de Mello, Milton Zamora, Paulo Cesar Garcia Lopes, Paulo João de Oliveira Alonso, Paulo Roberto Gullo, Rafik Hussein Saab, Reinaldo Pedro Correa, Rosana Aparecida da Silva, Valterli Martinez, Vanderlei Barbosa dos Santos

Suplentes Aguinaldo Rodrigues da Silva, Antonio Cozzi Junior, Antonio Di Girolamo, Antônio Fojo Costa, Antonio Geraldo Giannini, Célio Simões Cerri, Cláudio Barnabé Cajado, Costabile Matarazzo Junior, Edison Severo Maltoni, Omar Abdul Assaf, Sérgio Vanderlei da Silva, Vilter Croqui Marcondes, Vitor Fernandes, William Pedro Luz

REPRESENTANTES JUNTO AO CONSELHO NACIONAL

Efetivos Abram Abe Szajman, Ivo Dall’Acqua Junior, Rubens Torres Medrano Suplentes Álvaro Luiz Bruzadin Furtado, Marcelo Braga

SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO

Administração Regional no estado de São Paulo

PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL

Abram Szajman

DIRETOR DO DEPARTAMENTO REGIONAL

Luiz Deoclecio Massaro Galina

Superintendências

Técnico-Social

Rosana Paulo da Cunha

Comunicação Social

Ricardo Gentil

Administração

Jackson Andrade de Matos

Assessoria Técnica e de Planejamento

Marta Raquel Colabone

Assessoria Jurídica

Carla Bertucci Barbieri

Gerências

Ação Cultural Érika Mourão Trindade Dutra Artes Visuais e Tecnologias

Juliana Braga de Mattos Alimentação e Segurança Alimentar

Mariana Meirelles Ruocco Estudos e Desenvolvimento João Paulo

Leite Guadanucci Atendimento e Relacionamento com Públicos

Patrícia Piquera Artes Gráficas Rogério Ianelli Centro de Produção

Audiovisual Wagner Palazzi Perez Desenvolvimento de Produtos

Évelim Moraes Difusão e Promoção Ligia Moreira Moreli

Sesc Digital Fernando Amodeo Tuacek Conformidade Institucional

Raquel Claro Vargas Contratação e Logística Marcia da Silva Mitter

Licitações Paulo Cesar dos Santos Patrimônio e Serviços Adriana Mathias

Gerentes das unidades do Sesc

Araraquara Rafael Barcot Tintor Bauru Renata Salvador Bertioga Marcos

Roberto Laurenti Birigui Andressa Gois Campinas Hideki M.

Yoshimoto Catanduva Marcos Roberto Martins Centro de Pesquisa e Formação Andrea de Araujo Nogueira Guarulhos Oswaldo de Almeida

Junior Jundiaí Wagner Dini de Castro Mogi das Cruzes Denise Mariano da Silva Osasco Ana Paula Malteze Piracicaba Fábio José Rodrigues

Lopes Registro Débora Rodrigues Teixeira Ribeirão Preto Mauro Cesar

Jensen Rio Preto Thiago Aguiar Freire Silva Santo André Cristiane

Ferrari Santos Simone Engbruch Avancini Silva São Caetano Denise

Lacroix Rosenkjar São Carlos Vilma Aparecida de Marchi São José dos Campos Claudia Maria da Silva Righetti Sorocaba Nilva Luz Taubaté Daniela

Savastano Thermas de Presidente Prudente Fabiola Gaspar das Dores

Equipes

Adriana Macedo, Alex Dias, Ana Carolina Garcez de Castro, Ana Flavia Miranda, Ana Paula Ambrosio, Andreia Kanai, Andre Locatelli, André Queiroz, Antonio Bitram, Bárbara Cristina Roncati Guirado, Barbara Iara Hugo, Caio Nunes Gonçalves, Camila Amaral Tavares, Camila Casseano, Carolina Vidal, Cecília De Nichile, Chiara Peixe, Claudete Moreira dos Santos Greiner, Daniel Yonashiro, Daniela Monte Rosa, Diego Ferreira Soares, Elaine Cristina Barbano Enio Rodrigo Barbosa Silva, Fabiana Guerra, Fabrício Floro, Fernanda Fontana Sampaio, Fernando Augusto Mendonça, Fernando Viana, Flávia Rabaça, Flavia Reis Nocetti, Francine Sayuri Segawa, Gabriela Zumiani Navarro, Gilcemar Borges, Giovanna Suzin, Guilherme Luiz de Souza, Helena Maria Alves Bartolomeu, Henrique Barcelos, Henrique Rubin, Igor Cardoso do Prado, Isabela Martini, Jane Sucena, Jefferson Alves Leite dos Santos, Jefferson Valentin Bittencourt Alves, João Roberto Vicentini, Johnny Ábila, Juliana Barreto, Juliana Okuda Campanelli, Karina Camargo Leal, Katia Barelli, Kelly Cecilia Teixeira Ferrari, Laura Lopes, Leonardo Borges, Lilian Camilo, Lívia Vertuan dos Santos, Lua Gabriel Trento, Lucas Molina, Luciane Pierin, Luciano Quirino, Lucivânia Pereira do Nascimento, Luiz Fernando Figueiredo, Luiz Fernando Silva, Maitê Lacerda, Mara Rita Oriolo de Almeida, Márcio Donisete, Marcos Takeda, Marina Zan, Maristella Bottas Langhi, Mauricio Nero, Mauricio Ricci, Mauricio Trindade, Melina Marson, Miguel Antônio dos Santos, Natalia da Silva Martins, Natalie Ferraz Kaminski, Ney da Silva Martins, Pedro Alberto Ribeiro Pinto, Priscila Modanesi, Priscila Rahal, Regiane Galante, Regina Salete Gambini, Renata Mesquita, Renato Oliani, Ruan Carlos da Silva Conceição, Sabrina Tenguan, Sidnei Martins, Silvia Eri Hirao, Silvio Basilio, Simone Aranha, Talita Rebizzi, Susana Coutinho de Souza, Tatiana Fujimori, Thaís Emília Marques, Thaís Heinisch de Carvalho e Silva, Thaisa Novaes de Senne, Thiago Zuniga Ferri, Thomas Veras Castro, Tiago Marchesano e Tommy Della Pietra.

Coordenação editorial

Aline Ribenboim e Tamara Demuner

Revisão

Samantha Arana

Coordenação gráfica

Cesar Albornoz e Fabíola Tavares Milan

Identidade Visual e Projeto Gráfico

Regular Switch

Agradecimentos pelo apoio e parceria

Sindicatos de Comércio, Serviços e Turismo, Prefeituras Municipais, Secretarias e Diretorias de Cultura

C4962

Circuito Sesc de Artes 2024: arte na rua para todas as pessoas / Serviço Social do Comércio. Administração Regional no Estado de São Paulo; apoio: Sindicatos do Comércio, Serviços e Turismo, Prefeituras Municipais. – São Paulo: Sesc São Paulo, 2025. –176 p.: il. –

ISBN: 78-65-89239-27-7 20 de abri. a 26 de mai. de 2024: 122 cidades.

1. Artes. 2. Circuito. 3. Sesc. 4. Circuito Sesc de Artes. 5. Democracia cultural. 6. Espaços públicos. 7. Arte na rua. 8. Conectando pessoas e comunidades. Título. II. Serviço Social do Comércio. III. Catálogo. IV. 2024. Apoios.

CDD 701.1

papel Alta Alvura 90g/m fontes Inter e ABC MAXI PLUS tiragem 2.274 março de 2025

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Publicação Circuito Sesc de Artes by Sesc em São Paulo - Issuu