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Material para Professores

Forte São João Sesc Bertioga . 2021


A

nova exposição Forte São João nos convida a explorar as camadas de histórias e memórias que esse lugar testemunhou ao longo de séculos.

A maneira como uma exposição é criada apresenta um modo de olhar e refletir sobre determinados assuntos, através de objetos, visualidades, documentos, obras ou mesmo pelo ambiente que a abriga.

Forte São João


Para este material, voltado aos educadores, escolhemos alguns eixos para nortear nossas discussões. São eles: • • •

o choque entre culturas; a voz indígena; a presença do Forte e suas histórias.


É

preciso um espírito atento, crítico e investigativo para explorar as camadas de conhecimentos e interpretações de um determinado contexto. Os ícones que acompanham este material indicam referências e questionamentos que podem enriquecer nossas reflexões. Os links escolhidos pretendem ampliar as discussões, considerando que é preciso checar, analisar, refletir e comparar as informações que nos chegam. As perguntas mediadoras fazem pensar e criam diálogo entre os conteúdos apresentados, envolvendo pesquisadores, professores e alunos.


A imagem do painel de boas-vindas da exposição revela uma discussão desafiadora para pensarmos nosso passado e que, também, envolve questões atuais: o difícil encontro entre culturas tão diferentes, como a dos portugueses, que vinham em busca de novas terras a serem conquistadas e exploradas, e os indígenas (no caso, os Tupinambás) que aqui se encontravam.


Que impressão a representação deste indígena Tupinambá provoca em você? Nela, ele usa um manto sagrado de plumas vermelhas que integrava seu mais importante ritual. Ligado à guerra, o manto era usado no momento da morte de um inimigo capturado, que era posteriormente devorado, o que causou grande assombro aos portugueses e europeus – e nos choca até hoje. Para os diversos grupos Tupi, espalhados ao longo de todo o litoral, esse sacrifício honrava vítima e carrasco, e mobilizava seu grupo social como um todo, perpetuando sua memória e dando continuidade ao seu ciclo vital.


O Manto Tupinambá, feito com penas das aves Guarás, era usado pelo carrasco, no dia da morte de sua vítima, motivo de grande honra para todo o grupo e também para a vítima, segundo eles. Outros objetos ritualísticos eram usados, tais como a borduna, para golpear a nuca da vítima e a corda, chamada muçurana, usada para amarrar o prisioneiro durante o ritual.

Poucos exemplares do Manto Tupinambá resistiram até hoje, mas nenhum deles permaneceu no Brasil! Em 2000, na exposição Brasil +500 – Mostra do Redescobrimento, foi exposto um exemplar oriundo do acervo de um museu dinamarquês.

Veja matéria sobre itens culturais brasileiros no exterior: bbc.in/3D1Lb74


A força simbólica presente nos ritos Tupinambás é ressaltada no início do século XX por artistas e intelectuais brasileiros, a partir do contato com o livro “Duas viagens ao Brasil”, escrito no século XVI, pelo viajante alemão Hans Staden. O conceito de antropofagia se torna uma rica metáfora para as discussões sobre a cultura brasileira, e está presente em produções artísticas modernas e contemporâneas.

borduna

“Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.” “Tupi, or not tupi that is the question.” Manifesto Antropófago (1928) – Oswald de Andrade Veja “Manifesto Antropófago” e “Manifesto da Poesia Pau-Brasil” de Oswald de Andrade: bit.ly/3DpmKkj

muçurana


E

m um passado anterior à chegada dos portugueses, os índios tupis percorreram longas distâncias. Da região amazônica, chegaram ao sul e à costa litorânea. Por onde passavam nomeavam a natureza ao seu redor – rios, riachos, montes e povoados. Muitos desses nomes estão presentes até hoje em nosso cotidiano. Entre os modos de vida indígenas, podemos destacar as aldeias Tupinambás, onde havia geralmente de quatro a oito malocas com cerca de 100 m de comprimento e cada uma abrigava até 600 pessoas.

Veja o documentário “O Povo Brasileiro” de Darcy Ribeiro, que em seu primeiro capítulo fala sobre os povos tupi:

bit.ly/2ZWGzko


Como compreender aquilo que desconheço – o outro, o diferente – sem ser por meio de um sentimento de profundo respeito à diversidade humana? É possível a coexistência de concepções tão diversas?

Veja as reflexões do filósofo Antanas Mockus, educador e exprefeito de Bogotá (Colômbia), no livro: “Aprender a viver juntos: educação para a integração na diversidade” (2002): bit.ly/3a72BCG


A globalização e a facilidade de comunicação em rede propiciaram uma nova e ampla troca de informações entre diferentes culturas.

Mas para onde temos caminhado? Para um respeito e valorização dessas diferenças ou para outras formas de dominação e imposição cultural? De que forma esses embates estão presentes em seu dia a dia?

etnocentrismo Você já ouviu falar em etnocentrismo? O dicionário on-line Michaelis define o termo como a tendência do homem em menosprezar sociedades ou povos, cujos costumes divergem de seu grupo étnico ou nação. Para se aprofundar, pesquise também sobre relativismo cultural e decolonialidade.


H

oje no sul da Bahia vivem os Tupinambás de Olivença, que descendem dos Tupinambás. Esse grupo indígena chegou a ser considerado extinto após a Confederação dos Tamoios, ocorrida no século XVI. A vila Olivença nasceu de um aldeamento jesuíta, fundado em 1640, e sua população só conseguiu ser reconhecida como indígena em 2001. Por muito tempo, a mistura com costumes não indígenas impediu essa identificação. Até hoje, a luta pelo direito e legalização de suas terras continua. “Somos Tupinambás, queremos o manto de volta”, disseram os líderes Nivalda Amaral de Jesus, 67 e Aluísio Cunha Silva, 41. Veja a matéria: bit.ly/3iwpzIa Conheça um pouco sobre os Tupinambá de Olivença no site dos Povos Indígenas no Brasil: bit.ly/3mm5NQE


Hoje em dia é frequente fazermos parte de várias comunidades de forma simultânea. Ex: bairro, escola, família, amigos, redes sociais, áreas de interesse etc.

Você já parou para pensar a quais comunidades você pertence e de que maneira elas influenciam em sua forma de sentir, agir, pensar e contar histórias?

O que faz com que sejamos identificados ou nos identifiquemos como pertencentes de uma determinada cultura? Quais origens te identificam?


Para praticar com crianças e jovens: Peça para que cada participante escolha e traga um objeto que contenha uma história importante para si. Sentados em roda, cada participante deve escolher um objeto trazido por um colega e a partir dele descrever o que parece ser, para que serve, quais significados pode conter etc. Após esta descrição, o objeto também deve ser apresentado por quem o trouxe. Ao término de todas as apresentações, converse sobre a experiência e os grupos sociais aos quais os objetos também se referem e/ou representam.


S

ó em 2014 a presença indígena foi introduzida na exposição do Forte por meio de objetos vindos do Xingu. Este acervo, no entanto, não representava especificamente os povos tupiguaranis, originários da região. Agora, nesta nova exposição do Forte São João, os povos do Ribeirão Silveira foram os responsáveis pela seleção e organização da sala indígena. Em seu território, que fica entre os municípios de Salesópolis, São Sebastião e Bertioga, vivem diferentes subgrupos guaranis: ñandeva, kaiowa e mbya. Embora estes subgrupos pertençam a uma mesma matriz, eles possuem aspectos culturais distintos.

Muitas vezes temos uma ideia generalizada da cultura indígena. Você já teve a oportunidade de conhecer algum grupo específico mais de perto?

Veja algumas informações sobre a Terra indígena do Ribeirão Silveira: bit.ly/2YfWD0d Conheça mais sobre os povos guaranis no site dos Povos Indígenas no Brasil: bit.ly/2WDTo1C


Atualmente, vemos uma forte presença da voz indígena em muitos espaços para além de suas comunidades, como universidades, veículos de comunicação, entre outros. A história brasileira é ressignificada com a ampliação dessas vozes, o que exige um trabalho constante de seus protagonistas em busca de comunicação, diálogo, inserção, como também da constante conexão com suas origens.

Mais do que uma cultura congelada no tempo, os diversos grupos indígenas vivem na contemporaneidade. Você já parou para pensar o que é ser um jovem indígena hoje?


Em 2013 entrou no ar a Rádio Yandê, importante veículo de afirmação das culturas indígenas:

Conheça Anápuáka Tupinambá, um dos idealizadores da Rádio Yandê, nesta série de entrevistas de personalidades indígenas: bit.ly/2YecyeY

bit.ly/3aXaWJK

Entre as fusões culturais, vale a pena conhecer o grupo de rap indígena Brô MC’s de Dourados, MS: bit.ly/300OuNL

Denilson Baniwa, também idealizador da Rádio Yandê, realizou uma performance que questiona a presença da arte e voz indígena na “história da arte”, e também dentro das instituições culturais. Pajé-onça Hackeando a 33ª Bienal de Artes de São Paulo: bit.ly/3A5mLaJ


Para praticar com jovens: Conheça o jogo Hunikuin – os caminhos da jiboia, disponível para download no site: bit.ly/3D8lRfJ Inspirado e elaborado juntamente com o povo Kaxinawá, que vive no Acre, o jogo apresenta cinco “histórias dos antigos”, que guardam os conhecimentos deste povo.

Para praticar com crianças: Conheça o site Povos Indígenas no Brasil Mirim, desenvolvido pelo Instituto Socioambiental, que disponibiliza vídeos, ilustrações e atividades lúdicas interativas. Lá você pode ver a história vencedora do Campeonato da língua Paumari, que foi transformada em desenho animado. bit.ly/2YhpuBn bit.ly/3Cc2bHu


O

Forte São João de Bertioga é um importante registro material do período colonial. A lógica dos europeus que lá chegaram era de conquista e dominação sobre o outro e, para isso, explorar, guerrear e catequisar, como também escravizar, eram consideradas ações justificáveis. A arquitetura militar do Forte, a primeira desse tipo construída no Brasil, visava à ocupação e proteção do território. Primeiramente nesse local foi erguida uma paliçada, estrutura defensiva feita com estacas de madeiras que, no entanto, não resistia aos constantes ataques dos Tupinambás. Os moradores da região chegaram a suplicar ao rei para que o Forte fosse construído, o que só aconteceu em 1553.


A

técnica de construção chamada taipa de pilão foi a mais usada nas construções coloniais, de maneira geral. No entanto, as constantes chuvas da região de Bertioga e a necessidade de constantes manutenções fizeram com que a pedra fosse utilizada como a principal estrutura do Forte. O local em que ele foi construído, para além da necessidade de ocupação e defesa do território, visava à proteção do canal que levava a São Vicente e o domínio das rotas marítimas da região. O alcance de armas de fogo, como no caso dos canhões, era também minuciosamente calculado. A este estudo dá-se o nome de “pirobalística”.

As tecnologias usadas na guerra podem ser um universo fascinante de invenções, descobertas e saberes. Em sua opinião, qual a importância destes desenvolvimentos tecnológicos? A quem ou a que eles têm servido ou devem servir?


E

m busca de novas rotas comerciais e da disseminação da fé cristã, Portugal foi pioneiro das expansões marítimas europeias, aventurando-se na “descoberta” de mares e terras, o que culminou na colonização da América. O padre Manoel da Nóbrega liderou a primeira expedição jesuítica na América. Junto a José de Anchieta, atuou na capitania de São Vicente e, após subir a Serra do Mar, fundou o Colégio de São Paulo de Piratininga, considerado o Marco Zero da cidade de São Paulo. Antes disso, o aventureiro e explorador João Ramalho havia se estabelecido na região que foi denominada Vila de Santo André da Borda do Campo, atual ABC paulista. Ele se casa com Bartira, filha do lider indígena Tibiriça, e teria se adaptado aos modos de vida dos Tupiniquins, chegando a ser excomungado pelo jesuítas.


M

anoel da Nóbrega e João Ramalho são muito conhecidos pelos moradores de Bertioga. Ambos têm uma presença inegável na história da região. Por outro lado, a partir de uma perspectiva contemporânea, podemos avaliar os impactos dessas atuações em relação à violência praticada contra os povos indígenas, originários dessa terra.

Aos padres missionários, como Manoel da Nóbrega, cabia “salvar” a alma dos indígenas, segundo a visão que a religião possuía naquele momento, o que justificava a imposição de valores morais e culturais. João Ramalho, por sua vez, obteve grande importância por intermediar os interesses de colonos e nativos. Exerceu forte papel nas lutas contra os Tupinambás e foi responsável pela escravização de muitos indíos do sertão. Nos anos 60, foi instalado, no Forte São João, o museu com seu nome.


O

mercenário alemão Hans Staden veio duas vezes ao Brasil. Em 1548, chega em uma frota portuguesa e atua na patrulha da costa do nordeste brasileiro, retornando à Europa no mesmo ano.

Em 1549 volta em um navio espanhol que naufraga, próximo ao atual estado de Santa Catarina. Logo depois é nomeado chefe de artilharia do Forte São João, por conta de sua experiência militar, quando é capturado pelos Tupinambás. O viajante ficou meses em cativeiro, onde pôde conhecer de perto os rituais e cotidiano desses indígenas e, nesse tempo, foi obrigado a participar de expedições armadas contra o Forte. Após ser resgatado por uma embarcação francesa e retornar a seu país, seus relatos viraram um livro que se tornou um grande sucesso comercial na Europa, influenciando a formação do imaginário sobre os indígenas do “novo mundo”.


É preciso considerar que memórias e narrativas podem ser seletivas, tendenciosas, imprecisas, difusas, fantasiosas etc. Qual seria a versão da prisão de Hans Staden a partir da fala e visão de mundo dos Tupinambás? Você já experimentou coletar diferentes depoimentos sobre uma mesma situação? Não há uma história única para o Forte, mas sobreposições de vários pontos de vista, fragmentos e narrativas em um movimento constante de construção e desconstrução, com os quais nos relacionamos e nos posicionamos. Quais outras histórias podem fazer do Forte um espaço que abriga múltiplos pontos de vista?


“Histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias também podem reparar essa dignidade perdida” (Chimamanda Adichie)

Veja a palestra da escritora nigeriana Chimamanda Adichie, no Ted Global: “O perigo de uma única história”: bit.ly/3FhDj3e


Mário de Andrade, poeta e pensador da cultura brasileira, foi um desses ilustres visitantes do Forte. Sua atuação foi fundamental para as políticas de preservação da cultura entre os anos 1930 e 1940. Na época representante do recém-criado SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), ele percorreu as cidades da Baixada Santista em busca de vestígios históricos e artísticos, significativos. Em 1940, o Forte é reconhecido como patrimônio nacional.

“As suas pedras energéticas, a sua plataforma de vasta perspectiva, as suas vigias pueris, são duma elegância arquitetônica impecável”. Mário de Andrade, Relatório de viagem à Bertioga, 1937.


colonial a belos ar it il m ra u et it De arqu todo es presentes em mirantes, os fort ória s locais de mem te an rt po im o sã Brasil e identidade. deles no site do Conheça alguns do Patrimônio Iphan (Instituto tico Nacional): Histórico e Artís bit.ly/3a5rY7V

A presente exposição consagra o Forte São João como um dos primeiros Centros de Interpretação do Patrimônio do Brasil, onde suas diferentes narrativas históricas são expostas e debatidas, contribuindo para múltiplas histórias virem à tona.


No entorno do Forte surgem as primeiras vilas formadas pelos europeus que aqui chegavam. O entrelaçamento das culturas portuguesa e indígena aconteceu em meio a muitos conflitos. O isolamento desta população, após Bertioga deixar de ser um local estratégico, política e economicamente, foi propício para o surgimento e preservação da cultura caiçara e seu modo de vida peculiar. Em meio ao mar e à Mata Atlântica, os caiçaras se identificam pelo conhecimento da pesca, dos recursos naturais da região, pela forma de vida integrada à natureza, pelo feitio de objetos de uso cotidiano e pelo uso da mandioca na culinária, entre tantos outros aspectos.

De que forma essas heranças culturais e naturais constituíram a vida e o imaginário das populações que por ali viveram ou passaram? É possível imaginar o que é ter a presença do Forte São João no cotidiano dessa paisagem?


Dona Jamile Bichir comia frutas do pé no entorno do Forte, algumas nem existem mais. Conta que, na maré baixa, dava para achar moedas antigas. Acredita que a moeda que seu filho achou tenha mais de 200 anos... Kátia Colasso morou no Forte em sua infância. Seu pai administrava a visitação do lugar e sempre falava que um dia eles encontrariam um tesouro. E não é que acharam sete ferraduras antigas? Markus Karum, neto de indígena, morador da Prainha Branca, que se identifica como caiçara, lembra das histórias sobre as 12 fornalhas queimando todos os dias para produzir óleo de baleia... Esses e outros relatos podem ser vistos no documentário que integra a exposição e que revela histórias muito preciosas.


A extração de óleo de baleia, atividade econômica presente em toda a costa brasileira, foi muito importante para a região de Bertioga, levando diversos trabalhadores para lá durante o período colonial. Armações eram os locais onde se extraíam espessas camadas de gordura das baleias para posterior produção de óleo. Esse material era usado na iluminação das cidades, fabricação de sabonetes e velas, impermeabilização de embarcações e também como argamassa, feita juntamente com areia e conchas.

Por que hoje a caça às baleias já não é vista da mesma forma? Você acredita ser possível conciliar desenvolvimento econômico e respeito à natureza?

O líder indígena Ailton Krenak traz as seguintes reflexões em seu livro “Ideias para adiar o fim do mundo (2019)”: “Fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ela é uma coisa e nós outra: A Terra e a humanidade”


Para praticar com crianças e jovens: Peça ao seu grupo que levante um patrimônio arquitetônico de sua cidade, como também localize outro no seu Marco Zero, que no caso de Bertioga é o próprio Forte São João. O Marco Zero simboliza o centro geográfico da cidade a partir do qual as ruas são enumeradas. A escolha desse local se refere também a questões históricas e políticas, entre outras. Agora, vamos pensar nos marcos no tempo? Para além dos locais já escolhidos, cada participante/pesquisador(a) deve escolher e elaborar mais três construções históricas de diferentes épocas, que irão compor um baralho. Não esqueça de fazer também as cartas dos locais escolhidos inicialmente. Em cada carta, a data da construção deve estar oculta e será revelada no final pelo(a) participante/pesquisador(a). Após embaralhar e distribuir as cartas, a proposta é construir um linha do tempo onde cada um, na sua vez, busca acertar em qual lugar/ época suas cartas se encaixam. Caso um dos participantes retire uma carta que ele mesmo elaborou, pode trocar com outro participante na mesma situação. Após a proposta, você pode conversar com o grupo sobre cada um desses eventos históricos e suas relações.


Sesc Bertioga Caminho Peabiru

Gerente Marcos Roberto Laurenti Gerente adjunto Henrique Barcelos Ferreira Equipe Thaisa Novaes de Senne, Giselly Martins Barbosa, Guilherme Leite Cunha, Karen Pimentel Pesquisa, redação e concepção Thelma Löbel | Zebra5 Projeto gráfico e composição gráfica: Cláudia Gil | estudio ponto Ilustrações: Fabio Perez Fotografias: Fotonativa


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