Livreto - Otrapalhaçãa - Eva Furnari

Page 1

Tirando de letra

9 de maio a 21 de setembro / 2014


FIM

O!

ATENÇÃ

!

PERIGO

ETE TE BILH LEIA ES GUIR. PROSSE E D S E ANT

Zuzu, a Bruxinh a Atrapalhada, tentou organizar este livro com o toque de sua va rinha. Quanta atrapa lhação! Misturou as páginas, conf undiu a história . Para ler, é prec iso ‘atenção’. Vá para a págin a 18 e encontre o caminho certo.

MIF

3


Mas a Eva é insistente, além de experiente! Ela não se cansa de pensar. Trabalha há quase 35 anos com isso e já recebeu dezenas de prêmios no Brasil e no exterior. Histórias e personagens pipocam na cabeça da escritora criando, a todo momento, universos de alegrias, risadas, emoções e maluquices que encantam a todos. “Ganhei muitos prêmios, mas considero que o maior prêmio de todos é saber que uma criança se emocionou e se divertiu com minhas histórias e desenhos.”

Eva Furnari

4

5


E assim seguiu a vida desta moça. Ainda na faculdade, foi trabalhar como professora no Museu Lasar Segall, casou-se, teve a primeira filha (e depois outro!) e continuava pintando, desenhando, criando! Suas histórias não tinham texto e até as crianças que ainda não sabiam ler entendiam tudo... e sua vontade de ser escritora só aumentava. Até que um dia criou coragem e enviou seus desenhos às editoras de livros, aí, então, inventar histórias e desenhar virou seu trabalho diário. Eva se tornou uma escritora que faz literatura para crianças.

6

Esta

é a história de Eva Furnari, uma mulher que cria bruxas, coelhos, ogros, anjos, cidades, boborildos, gorgonzolas ... muitas coisas... e até ETs. Eva nasceu na Itália, aquele país que parece uma bota e fica lá na Europa, do outro lado do oceano. Quando chegou ao Brasil, ainda era quase um bebê. Veio com o pai, a mãe e três irmãos mais velhos. Teve que aprender a falar português no meio de um duelo de línguas faladas em sua casa: o italiano de origem e o alemão de sua mãe, que era austríaca.

7


Foi na faculdade que ela conheceu os livros de história sem texto, só com desenhos. Foi lá também que ela aprendeu como se faz um livro: ela viu de perto o “imprime-cortadobra-grampeia-encapa” que era o dia a dia de uma gráfica... e se encantou! Com retalhos de papel da gráfica, Eva se divertia e divertia seus colegas. Fazia sequências de desenhos em bloquinhos que ganhavam movimento quando folheados. Fazia livros, um a um, para ela e para amigos... “Eram sequências de desenhos, pintados com aquarela, que, encadernados, formavam livretos, exemplares únicos que guardo até hoje. Naquela época, eu nem podia imaginar que aquela se tornaria minha profissão”.

Eva Furnari

8

9


Agora com textos (ou ainda sem!), as histórias de Eva se multiplicam. Ela acorda cedo, toma café e vai logo trabalhar, assim como os trabalhadores de todas as profissões. Pensa, escreve, apaga, desenha, apaga, pinta, escreve, pensa, pinta, amassa a folha, pensa, pensa, escreve, apaga, apaga, desenha, pinta, escreve, pensa... ufa! Ao final do dia, mais uma história pronta! Ou pelo menos um pedaço! Às vezes só um pedacinho! Uma frase! Ou às vezes nada... ‘nadica’ de nada... nem sequer uma vírgula ou um traço.

Acho que não. O melhor mesmo é ir para a biblioteca e mergulhar nos livros de Eva Furnari, essa mulher incrível que desenha e inventa verdades e fantasias... bruxas, coelhos, ogros, anjos, cidades, ETs, boborildos, gorgonzolas ... muitas coisas... e até um jeito novo de olharmos para nós mesmos.

É que ser escritor não é nada fácil. Tem dias que as ideias aparecem todas de uma vez e nem dá tempo de escrever tudo. Tem dias que não vem nada na cabeça. 10

11


12

13


Desenhando e pintando, Eva cresceu. Virou estudante de Física, mas seu coração inquieto pedia que ela continuasse a desenhar, e foi o que fez: deixou a Física e foi fazer Arquitetura*, reencontrando-se com seu talento para os pincéis e conhecendo muitos jovens que, como ela, desejavam mudar o mundo através das artes. Na faculdade, as ideias de Eva Furnari chamavam a atenção de todos. Ela misturava humor e crítica à beleza de seus desenhos.

*Eva Furnari formou-se em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura da USP - FAU

14

Um fato é que, quando Eva Furnari mandou as caixas cheias de personagens para a Bruxinha montar a exposição no Sesc Ribeirão, ela confundiu-se toda e fez o maior reboliço. Deixou escapar os sapos e eles fugiram todos para o Quintal. Um deles ficou com a chave do baú! Os trecos da Bruxa Zelda embolaram-se com os do Professor Boris. Os personagens dos livros misturaram-se todos! E os docinhos, então, estão por toda a exposição. Até a varinha sumiu! Quanta atrapalhação! Mas, tudo bem. Para entender as histórias é só seguir as setas e ler os bilhetes... Ops! Será? 15


Eva sempre desenhou, desde pequena. Desenhava “homens-palito”, depois colocava roupas neles. Desenhar era uma brincadeira diária. “Quando pequena, a vontade de desenhar tomou conta de mim.”

Eva Furnari

O tempo foi passando, e além do lápis de cor, do grafite e da caneta, Eva descobriu uma forma incrível de pintar: a “aquarela”, aquela técnica que usa uma tinta bem aguada, bem molhada, bem difícil de controlar... e foi, a menina, estudar aquarela!

Eva Furnari sempre adorou histórias de bruxas. Você conhece a Zuzu, a Zelda, a Sorumbática, a Núrcia, a Pafúncia? Elas são algumas das bruxas criadas pela Eva. A Zuzu, também conhecida como Bruxinha Atrapalhada, foi a primeira delas. Ela é a única bruxa do mundo que possui uma varinha mágica – coisa de fada! Mas será que a Bruxinha é atrapalhada mesmo? Ou é a varinha que não funciona direito? Não dá muito pra entender...

Pintou que pintou, borrou que borrou, até que aprendeu. Mas nunca abandonou os lápis, os grafites, as canetas.

16

17


paginação ordenada para leitura desordenada

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

18

desordem das páginas para não leitura

3 5 8 17 16 11 20 1 2 10 12 14 7 13 15 18 4 6 9 19

desleitura da ordem das páginas

20

3

12 15 8 10 4 11 13 9 14 1 16 2 17 5 18 6 19 7

desordem organizada para leitura tente esta!

1 2 18 7 16 14 8 6 10 5 17 15 11 3 4 9 12 13 19 20

Visitação até 21/09/2014, de terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Grátis. Horário especial para visitação de grupos escolares: De terça a sexta, das 9h às 17h30, inclusive no mês de julho. Informações e agendamento pelo email tirandodeletra@ribeirao.sescsp.org.br Grátis.


Eva Furnari faz literatura para crianças há quase 35 anos. Dona de um estilo

inconfundível, que mistura histórias e

desenhos engraçados a assuntos importantes da nossa sociedade, a escritora coloca todo

tipo de emoção em seus personagens, levando

seus leitores a um estado de encantamento e mergulho nas riquezas da vida.

Eva Furnari, agora tema do Projeto

Tirando de Letra 2014 do Sesc Ribeirão

Preto, nos diverte e nos faz refletir com suas ilustrações e textos cada vez mais sofisticados e originais.

Este livreto traz uma breve biografia da autora.

Descubra Eva Furnari em suas aventuras de ler!

Sesc Ribeirão Preto

Rua Tibiriçá 50, Centro CEP 14010 090 Tel.: (16) 3977 4488

Fax: (16) 3977 4485 tirandodeletra@ribeirao.sescsp.org.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.