Genesis -Sebastiao Salgado

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GENESIS SEBASTIÃO SALGADO Seleção de obras Curadoria de

Baleia-franca-austral (Eubalaena australis ). Península Valdés. Argentina. 2004.

LÉLIA WANICK SALGADO

Material de orientação pedagógica para professores



Organização geral do material 1. Apresentação: visitas mediadas no Sesc e a preparação de estudantes para imersões em processos culturais 2. O dia da visita: orientações gerais 3. A exposição Genesis e o projeto de Sebastião Salgado 4. A fotografia de Sebastião Salgado 5. A fotografia na sala de aula: planos e estratégias 6. Sugestões de livros, vídeos, textos e sites ANEXOS: Imagens de fotografias de Sebastião Salgado

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1. Apresentação: visitas mediadas no Sesc e a preparação de estudantes para imersões em processos culturais SESC – Serviço Social do Comércio – Unidade Taubaté localiza-se na cidade de Taubaté, no Estado de São Paulo. Com uma área total de 40.000m², a unidade realiza diversas atividades culturais e esportivas, contando com ampla estrutura de quadras, campos society, ginásio de esportes coberto, sala de Ginástica Multifuncional, parque aquático, circuito de caminhada, espaço para exposições, consultórios odontológicos, comedoria, parque lúdico, espaço de brincar e diversas praças e áreas verdes. A rede SESC – Serviço Social do Comércio conta com 32 unidades em todo o estado de São Paulo. A maioria engloba centros culturais e complexos esportivos. A organização também realiza atividades de turismo social e programas de saúde, educação ambiental, inclusão digital e combate à fome. Desde o início de suas atividades, uma rica programação tem sido elaborada, com exposições, espetáculos de teatro, dança, música, circo e uma série de atividades de formação cultural. A cada nova exposição, são implementados projetos pedagógicos de mediação cultural, contemplando os públicos diversos e, em especial, as escolas que visitam a unidade. Com a exposição GENESIS - Sebastião Salgado Seleção de obras a proposta pedagógica se amplia, seguindo em direção a um maior contato entre a unidade e os professores e escolas, em atividades formativas. Com estas ações, a unidade Sesc Taubaté pretende se aproximar ainda mais de seus públicos escolares, e ampliar as possibilidades de reflexão e participação cultural dos estudantes.

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2. O dia da visita: orientações gerais

Para garantir que a visita ao Sesc Taubaté aconteça de forma planejada, confortável e proveitosa, reunimos algumas orientações abaixo: Agendamento e cancelamentos de visitas educativas • para visitas educativas é necessário o agendamento que pode ser realizado pelo email exposicao@taubate.sescsp.org.br ou telefone (12) 3634 4000, preferencialmente pelo professor que acompanhará o grupo visitante, de terça a sexta, das 8h às 21h, sábados, domingos e feriados das 10h às 17h; • os grupos devem ter até 40 estudantes; • a confirmação do agendamento acontecerá por email; • o responsável pelo grupo deverá apresentar o documento de confirmação de agendamento impresso, que será enviado juntamento com o email de confirmação de visita; • caso houver qualquer impossibilidade de realização da visita por parte da escola, favor informar a unidade Sesc Taubaté pelo email exposicao@ taubate.sescsp.org.br ou pelo telefone (12) 3634 4000, se possível com antecedência de dois dias úteis; • as visitas são gratuitas.

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Informações importantes • os horários agendados devem ser rigorosamente respeitados, portanto sugerimos que o grupo programe sua chegada com antecedência de 30 a 15 minutos do horário marcado; • o atraso do grupo acarretará diminuição do tempo da visita; • o Sesc Taubaté funciona de terça a domingo, e está fechado às segundas‑feiras. Chegada, desembarque e embarque • o embarque e desembarque dos visitantes deverá ser realizado no próprio Sesc; o Sesc não dispõe de guarda-volumes, portanto as mochilas e outros objetos devem ficar no ônibus.

Identificação dos estudantes, mapeamento de necessidades • sugerimos que os estudantes estejam identificados com crachás em tamanho legível, se possível, para que no contato com os mediadores possam ser chamados por seu nome. Dentre opções mais simples, etiquetas podem ser o suficiente para uma boa identificação; • para estudantes menores de 10 anos, é importante que o crachá tenha também um telefone de contato e o nome da escola; • é muito importante verificar quais as necessidades a serem supridas antes do início da visita, como fome, sede, frio, uso de sanitários, entre outros.

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Durante a visita • cada grupo de vinte visitantes deverá ser acompanhado por pelo menos um professor, que será responsável pelo grupo durante toda a visita ao Sesc, devendo permanecer junto a ele durante toda a atividade; • lembrar ao grupo, com antecedência, que por se tratar de um espaço público, a exposição terá outros visitantes, e que para que a visita seja um momento importante para todos, é importante não correr, não falar alto nem se afastar do grupo; • durante a visita orientada, o grupo seguirá as orientações e atividades propostas pelos mediadores do Sesc; • para a segurança e conservação das obras, não é permitido tocar nos objetos expostos, consumir alimentos e bebidas durante a visita.

Encontros de formação • sugerimos a participação dos professores em dois tipos de atividades promovidas pelo Sesc, que podem ser consultadas no www.sescsp.org.br; • as visitas mediadas para público espontâneo; • os encontros de formação da exposição.

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3. A exposição Genesis e o projeto de Sebastião Salgado O projeto: Gênesis, palavra conhecida por remeter à origem do mundo no primeiro livro da Bíblia, é o título de um grande projeto realizado pelo fotógrafo Sebastião Salgado, sua esposa Lélia Wanick Salgado e uma equipe de colaboradores. Para sua realização, foram realizadas trinta e duas viagens, com duração média de dois meses, conforme o mapa disponível no site da exposição: http://www.vale.com/PT/aboutvale/initiatives/genesis/Documents/genesis/index. html#/mapa. Em busca de lugares onde a natureza permanece preservada como em suas origens, Sebastião e sua equipe enfrentaram temperaturas extremas de frio e calor, viveram em acampamentos improvisados e utilizaram os mais variados meios de transporte, de navios e canoas a aviões, trenós, a pé ou com o auxílio de animais. O que ressalta aos olhos dos visitantes é a beleza das imagens, que carregam em si a missão pedagógica de seu autor: testemunhar a presença da vida em lugares onde o ser humano ainda não se instalou ou em comunidades que se organizam em torno de atos para manter sua sobrevivência mais simples na terra em que vivem, realizando uma reportagem fotográfica que se apresenta ao público de duas formas: na exposição, em cartaz no Sesc Belenzinho, e no livro Gênesis, publicado pela editora Taschen.

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Nas palavras da curadora da exposição e editora do livro, Lélia Wanick Salgado, Genesis é uma jornada em busca do planeta como existiu, desde sua formação e em sua evolução, antes que a vida moderna se acelerasse e nos afastasse do núcleo essencial. É uma busca das paisagens terrestres e aquáticas até hoje intocadas; uma viagem em direção aos animais e grupos humanos que conseguiram escapar das transformações impostas pelo mundo contemporâneo. E Genesis comprova que o nosso planeta ainda abriga vastas e remotas regiões onde a natureza reina em imaculada e silenciosa majestade. O casal afirma ainda que em suas pesquisas chegaram à seguinte informação: 46% da área total de nosso planeta continua tão preservada quanto nas eras mais remotas, justamente pela dificuldade de acesso, em terras desérticas e muito quentes, ou ainda em lugares de clima insuportavelmente frio. Lélia e Sebastião esperam que nos sensibilizemos para a questão da sustentabilidade ecológica, mobilizando nossos saberes e recursos para transformar o planeta.

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3. A exposição Genesis e o projeto de Sebastião Salgado

A exposição: Para entender melhor a forma como a exposição está organizada, é importante conhecer os cinco núcleos constituintes do projeto Genesis, que abrigam as 32 localidades visitadas por Sebastião Salgado e sua equipe:

PLANETA SUL • Locais visitados: Antártica, Península Valdés, Sul da Georgia, as Falklands/ Malvinas, o arquipélago Diego Ramirez e as Ilhas Sandwich • Animais fotografados: pinguins, leões marinhos e baleias, albatrozes, petréis-gigantes, cormorões e pinguins.

SANTUÁRIOS • Locais visitados: Ilhas Galápagos,Ilha Siberut (nos arredores da província de Sumatra, na Indonésia), Madagascar • Comunidades fotografadas: populações anciãs da Nova Guiné e Irian Jaya, os Mentawai

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ÁFRICA • Locais visitados: Delta de Okavango (na Botswana), Parque Virunga (na divisa de Ruanda, Congo e Uganda), Namíbia, Sudão, Botswana; Etiópia, Líbia e Algéria. • Animais fotografados: gorilas, elefantes, leões, zebras, onças. • Comunidades fotografadas: grupo Himba, tribais Dinkas, população do Deserto Kalahari, tribos do Omo Sul, comunidades cristãs do Norte da Etiópia

TERRAS DO NORTE • Locais visitados: Alasca, Colorado (Estados Unidos),Parque Nacional Kluane (Canadá), extremo Norte da Rússia, ilha Wrangel, Norte da Sibéria, península Kamchatka • Animais fotografados: urso polar • Comunidades fotografadas: população indígena Nenet

AMAZÔNIA E PANTANAL • Locais visitados: Pantanal no Mato Grosso, Rio Xingu, Rio Amazonas e seus afluentes no Brasil e Venezuela. • Animas fotografados: jacarés, onça, macaco, porco do mato, ariranha, águia cinzenta, jaburus, tuiuiús, tamanduás, lontras, cervos, capivaras, sucuris, araras, papagaios e tucanos. • Comunidades fotografadas: os Tepuis, tribo indígena Zo’e, tribos mais assimiladas do alto Rio Xingu.

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3. A exposição Genesis e o projeto de Sebastião Salgado: a exposição como plataforma de trabalho para os professores e educadores Como educadores, consideramos esta exposição um convite à pesquisa e descoberta de uma série de temas e possibilidades a serem abordadas em processos pedagógicos. Do ponto de vista da contextualização de temas da Geografia e da História, as imagens nos remetem a contextos bastante diversos dos que vivenciamos nas cidades e centros urbanos, com outras formas de organização da vida e da relação com as riquezas naturais da fauna e da flora. O trabalho de edição do livro e da elaboração da exposição, realizado por Lélia Salgado, inclui legendas em cada fotografia, oferecendo pistas para o aprofundamento das pesquisas em sala de aula junto aos alunos após a visita, sendo o trabalho com mapas e enciclopédias uma possibilidade de ampliar e adensar a aproximação dos estudantes com os assuntos. Do ponto de vista da arte e da produção de imagens, nas fotografias criadas por Sebastião Salgado visualizamos junto aos alunos o enfoque na construção de diferentes narrativas, e também da noção de passagem de tempo que se mostra nas sequências e espaços presentes nas paredes da exposição.

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Em relação à composição das fotografias, é possível perceber nas imagens formas de organizar e enquadrar as cenas que lembram as pinturas de retrato e paisagem, especialmente as realizadas pelos artistas modernos dos séculos XIX e XX. Outro ponto interessante para abordar junto aos estudantes é a evolução dos processos fotográficos: Sebastião Salgado utilizou durante quase toda a sua carreira os processos tradicionais de captura de imagens fotográficas, com filmes e câmeras analógicas. No projeto Genesis, entretanto, passou a utilizar máquinas digitais para capturar as imagens, diminuindo a quantidade de equipamentos e bagagens que precisava carregar durante as viagens. O processamento das imagens, entretanto, continua acontecendo em laboratórios que transmitem as imagens digitais a rolos de filmes, revelados a partir dos mesmos procedimentos que utilizou durante toda a sua carreira de fotógrafo, num processo de elaboração química para a ambientação de luzes e sombras que caracterizam seu trabalho.

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4. A fotografia de Sebastião Salgado

O trabalho de criação em arte e cultura é sempre o resultado de um processo de escolhas. Em fotografia, é importante lembrar que para cada imagem exposta, uma série de dezenas de outras foram realizadas, o que nos leva a pensar para além do momento em que a imagem foi capturada. Assim, ao olhar uma fotografia de Sebastião Salgado, é preciso levar em consideração todas as etapas de realização da imagem, que podem ser sistematizadas a partir da seguinte sequência: • escolha de um tema a ser pesquisado e organização do trabalho em seus aspectos práticos de realização (necessidades das viagens, materiais a serem utilizados etc.) • escolha do local em que a imagem será capturada, • captura de uma sequência de imagem no local escolhido, • impressão das imagens em folhas de contato que reúnem as imagens de uma mesma coleção, • observação e seleção de imagens a serem ampliadas para melhor e­ studo de composição e características, • processo de revelação das fotografias em estúdio e estudo de luz e sombras de cada imagem, • seleção de imagens para exibir em livros e exposições, bem como a escolha das imagens que serão veiculadas como divulgação das exposições e publicações.

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Podemos considerar que todas essas escolhas são igualmente fundamentais para a realização e veiculação das reportagens realizadas por Sebastião Salgado, que decidiu tornar-se fotógrafo durante uma viagem de trabalho como economista a Angola, no início dos anos 1970, para denunciar muitos tipos de problemas sociais e políticos em diferentes localidades do mundo. Após fixar-se em Paris, no ano de 1974, passou a realizar a cobertura fotográfica das condições de vida de imigrantes em países europeus, e acontecimentos de grande tensão social, como a atuação do Exército Republicano Irlandês (IRA) em meio aos conflitos religiosos na Irlanda. Outras Américas foi o projeto que reuniu, em 1986, o fruto de seu trabalho de investigação nas viagens realizadas pelos países da América Latina, seguido pelo projeto Sahel, realizado em viagem com os Médicos sem Fronteiras às regiões desérticas do norte da África. Se no primeiro projeto Sebastião pôde registrar as condições precárias e simples de vidas em que a religiosidade era um traço cultural marcante, na África o fotógrafo conheceu a miséria total, na forma de doenças, mortes e total abandono face à seca. As imagens fizeram grande sucesso em diversos países. Em sua grande maioria, o público que tinha acesso pela primeira vez às imagens belíssimas que apresentavam contextos que causavam indignação, se sentia convocado a agir, ou comovido em busca de certo tipo de solidariedade face àquelas pessoas retratadas, vivendo em condições revoltantes sem desistir de buscar dignidade na manutenção da sobrevivência. O trabalho foi conquistando espaços em jornais e revistas, mas também em museus, galerias de arte, instituições culturais e organizações governamentais de todo o tipo.

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4. A fotografia de Sebastião Salgado: o fotojornalismo Reportagens e fotojornalismo na prática de Sebastião Salgado O campo de atuação de Sebastião Salgado é o fotojornalismo, sendo que o fotógrafo denomina cada projeto como reportagem. No fotojornalismo, as imagens carregam narrativas objetivas e claras, que podem tornar-se mensagens acerca de um tema ou acontecimento, transmitindo informações. As imagens do fotojornalismo circulam em jornais e revistas, bem como em livros e exposições fotográficas, dedicadas pelo menos quatro tipos de abordagem: • reportagem fotográfica social: trabalhos em que os fotógrafos se dedicam a pesquisar acontecimentos e condições de vida do ser humano em contextos sociais, políticos e econômicos, incluindo a fotografia de testemunho e denúncia, • reportagem fotográfica esportiva: cobertura de acontecimentos esportivos e contextos em que se desenvolvem, • reportagem fotográfica cultural: registro de contextos culturais diversos, em geral ligados à produção cultural e de arte em suas múltiplas manifestações, • reportagem fotográfica policial: investigação que contempla o registro de imagens de crimes, combates, repressões e outros acontecimentos no âmbito da ação policial.

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No Brasil, durante cerca de um século, a fotografia em preto e branco caracterizou o fotojornalismo. Foi na década de 1970 que a imagem colorida passou a ganhar espaço, inicialmente em revistas e só mais tardiamente em jornais. Sebastião Salgado está ligado ao fotojornalismo independente, uma forma de trabalho que teve início logo após a Segunda Guerra Mundial, na França. Os fotógrafos engajados neste tipo de ação realizavam suas reportagens e, filiados a agências de imagens, circulavam seus trabalhos em publicações do mundo todo, sem restringir a circulação de seu trabalho a apenas um jornal ou revista. As reportagens de Sebastião Salgado questionaram, por muitos anos, a desequilibrada relação política e econômica entre diferentes esferas sociais, bem como entre as duras realidades de quem trabalha no campo ou na terra em diferentes países. Talvez por isso, os trabalhos anteriores ao projeto Genesis (Outras Américas, Trabalhadores, Êxodos, Sahel ) são considerados por muitos um tributo à dignidade e à resistência humana, em composições clássicas. Genesis é o projeto em que o ativismo de Sebastião Salgado assume uma abordagem mais intencionalmente pedagógica, com um discurso de defesa do planeta para a manutenção das riquezas naturais e da vida humana. As fotos não carregam mais o tom de dramaticidade e denúncia dos projetos anteriores, mas sim de testemunha da existência de lugares ainda tão intocados quanto nos primeiros tempos da vida na Terra.

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5. A fotografia na sala de aula: planos e estratégias

Para planejar a visita de sua escola às exposições do Sesc Belenzinho, lembre-se que você pode organizar os assuntos que gostaria de enfatizar a partir da elaboração de um plano de trabalho e reflexão dirigida. Sugerimos que você ordene os temas aos quais gostaria de dedicar maior tempo de conversa e debate e ofereça informações adequadas sempre que as reflexões dos alunos demandarem por respostas claras e objetivas. Preparamos um pequeno conjunto de sugestões para encadear as etapas do roteiro de trabalho em torno do tema fotografia.

PLANO DE VISITA – o antes e o depois • Momento de orientação sobre a exposição e a visita mediada: É muito importante preparar os alunos para que conheçam, antes do dia da visita, informações sobre o local onde estão indo, como por exemplo, localização, o funcionamento e as características da instituição. Desta forma, o estudante pode vir a se interessar pela oportunidade de aprender fora da escola de forma mais ampla do que especificamente pelo fato de ser uma “excursão”ou “passeio”. Sugerimos indicar aos alunos nossos endereços de website e redes sociais, como o Facebook. Além de informar sobre o local a ser visitado, busque apresentar em linhas gerais o assunto da exposição , o tema das obras que encontrarão no local e, especialmente, estimule-os apresentando alguma questão instigante presente na mostra a ser visitada, que possa ter algum elo ou impacto em sua vida.

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Conte também para o grupo o que é o trabalho do mediador, no caso do Sesc Belenzinho. O mediador da instituição é um estudante universitário que participa de uma formação em caráter de estágio para atuar nesta atividade de ação cultural e pedagógica em exposições relacionadas com sua área de atuação. Se possível, fale sobre a necessidade de permanecerem juntos como grupo durante toda a visita, para tornar o percurso mais confortável a todos os que estiverem dentro da sala de exposição. • Escolha previamente uma obra ou questão específica para que os alunos observem durante a visita: Escolha pelo menos uma questão relacionada à exposição ou a uma das imagens de fotografias disponíveis neste material para abordar previamente junto aos alunos na escola, como uma forma de movimentar repertórios em torno do tema selecionado. Sugira que todos busquem observar a obra no momento da visita, mesmo que não faça parte do roteiro do mediador, de modo que vocês possam juntos retomar a conversa na escola, após terem partilhado um objetivo comum a todos. • Retornando à escola: proposta de atividade de síntese: Na primeira aula após a visita, se possível, proponha aos estudantes um exercício de síntese a partir de suas impressões. Busque reunir imagens de fotografias feitas no dia da visita utilizando aparelhos celulares ou outros. Oriente a conversa em busca de palavras-chave e anote-as em lugares visíveis a todos e de fácil acesso na sala de aula. Peça que escrevam sobre a experiência e relatem, em duplas ou trios, o que mais chamou a atenção de cada um, para conversarem em grupo sobre a experiência.

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6. Sugestões de livros, vídeos, textos e sites

Livros: ADAMS, Ansel. A cópia. São Paulo: SENAC, 1999-2000. ADAMS, Ansel. A câmera. São Paulo: SENAC, 1999-2000. ADAMS, Ansel. O negativo. São Paulo: SENAC, 1999-2000. GURAN, Milton. Linguagem fotográfica e informação. Rio de Janeiro: Rio Fundo, 1999. KUBRUSLY, Cláudio A. O que é fotografia. São Paulo: Brasiliense, 1991. SALGADO, Sebastião. Fotografias. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1982. Vídeos: Vídeo com palestra de Sebastião Salgado: http://www.ted.com/talks/sebastiao_salgado_the_silent_drama_of_photography.html Fotografia na escola – projeto com estudo de caso: http://www.youtube.com/watch?v=Q9UR0lxNr5c Sites: http://fotografianasaladeaula.blogspot.com.br/ http://educador.brasilescola.com/orientacoes/%20.htm http://www.smartkids.com.br/especiais/fotografia.html http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/artes-fotografia.htm

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Imagens de fotografias de Sebasti達o Salgado

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Elefantes (Loxodonta africana). Parque Nacional do Kafue, Zâmbia. 2010. © Sebastião Salgado

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Imagens de fotografias de Sebasti達o Salgado

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Península de Yamal. Sibéria. Rússia. 2011. © Sebastião Salgado

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Imagens de fotografias de Sebasti達o Salgado

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Pinguins-de-barbicha (Pygoscelis antarctica). Ilhas Sandwich do Sul, 2004. Š Sebastião Salgado

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Imagens de fotografias de Sebasti達o Salgado

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Jacarés-do-pantanal, (Caiman yacare ). Mato Grosso do Sul, Brasil. 2011. © Sebastião Salgado

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Imagens de fotografias de Sebasti達o Salgado

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Árvores baobá (Adansonia rubrostipa). Ilha na baía de Moramba. Madagascar. 2010. © Sebastião Salgado

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Imagens de fotografias de SebastiĂŁo Salgado

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Iguana-m cristatus). 2004. Š S


marinha, (Amblyrhynchus Galรกpagos. Equador. Sebastiรฃo Salgado

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Material para professores idealizado originalmente para a exposição realizada no Sesc Belenzinho, em 2013. A itinerância da exposição “Genesis: Sebastião Salgado – Seleção de Obras” acontecerá entre julho de 2014 e julho de 2016, em sete unidades do Sesc São Paulo: Taubaté, Bauru, São José do Rio Preto, Araquara, Piracicaba, Santos e Campinas. Concepção, edição e textos Valquíria Prates e Marcela Tiboni

Visitação de 31 de julho a 2 de novembro de 2014 Terça a sexta, das 8h às 21h30. Sábados, domingos e feriados das 10h às 17h30

Sesc Taubaté Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264 tel. (12) 3634.4000 sescsp.org.br

realização

apoio


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