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pastoral jovens com cristo JOVENS COM CRISTO
“Encorajem os jovens a serem prudentes.
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TITO 2:6
Ainiciativa de criar algo específico para os jovens da comunidade local surgiu em 2005 - na antiga Comunidade São Mateus - hoje Paróquia Santa Eulália. Na igreja não tinha encontros para os jovens e a pedido dos pais que frequentavam os encontros de casais, os fiéis enviaram uma proposta para os coordenadores do Pamp (Projeto de Ação Missionária Permanente), da Diocese de Limeira.
Assim nasceu o J.C (Encontro de Jovens com Cristo). As reuniões aconteciam na paróquia e levavam aos jovens, em especial aos que estavam afastados da igreja, o que era viver em comunidade, despertar neles o desejo de conhecer Jesus Cristo e serem testemunhas dos valores do evangelho.
O primeiro encontro que ocorreu em março de 2006, na E.M.E.I.F Professora Cassiana Maria Soares Lenci, no bairro Cecap e teve como modelo o Grupo de Jovens E.A.C da Paróquia Nossa Senhora das Dores. Participaram do encontro 29 jovens e 29 casais, que eram dirigentes. Com o tempo, o J.C foi se aprimorando até chegar a um novo formato.
Na nova apresentação ficou um casal como coordenador, cinco casais dirigentes e seis jovens dirigentes. Em 2008, o J.C foi convidado a desenvolver um encontro na cidade de Pilar do Sul (SP), pela Diocese de Sorocaba. Esse primeiro realizado fora da cidade de Limeira levou mais de 80 jovens ao 1º Encontro de Jovens com Cristo naquela cidade, tornando-se obrigatório nas paróquias sorocabanas.
Após o término do retiro são realizados pós-encontro na Comunidade São Mateus. Em 2012, o pós-encontro passou a ser realizada na Comunidade Nossa Senhora das Graças. Já foram feitos 28 encontros desde o início do projeto. Uma medida de 1.680 encontristas – cerca de 60 jovens por encontro. Desde setembro de 2019, 4.200 pessoas trabalharam para o desenvolvimento desses encontros.
Em 2020, com a pandemia da COVID-19 os encontros foram suspensos. Eles foram retomados em outubro de 2021, e o grupo passou por uma nova reformulação, agora contando com um casal de coordenador e um casal de vice-coordenador, e 18 jovens dirigentes. Em 2022, os retiros voltaram reformulados, porém, sendo somente um realizado e não dois como de costume.
Amor e gratidão de Dom Reginaldo à Paróquia Menino Jesus
Queridos irmãos, queridas irmãs da Paróquia Menino Jesus, de Limeira.
Sou grato a Deus pela graça que me concedeu de ter sido Vigário Paroquial da Paróquia São Cristóvão, responsável entre 1987 e 1990, pela Comunidade Menino Jesus e outras comunidades, que há 25 anos se constituíram como Paróquia Menino Jesus. Evidentemente, a Paróquia, conforme a Igreja no Brasil a concebe, é “Comunidade de Comunidades” (Doc. 100 da CNBB). Embora, na época, a Comunidade Menino Jesus, sem ser ainda Matriz Paroquial, fosse sede de coordenação de várias outras comunidades, todas elas, conjuntamente, tinham o perfil de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).
Naquele tempo, as CEBs estavam fortemente presentes na periferia de Limeira. Articuladas entre si, elas se constituíram no “Projeto Periferia”, por meio do qual, presbíteros, religiosas, seminaristas e animadores e animadoras dessas comunidades se encontravam regularmente em oração, estudo e intercâmbio pastoral, e articulavam formações e ações sociopastorais comuns que geraram impactos muito positivos na vida eclesial e social desse município. Foi um período de muito dinamismo pastoral, criatividade litúrgica, iniciativas catequéticas e ações assistenciais e sociotransformadoras.
Graças a essa vitalidade, as comunidades que compunham o “Setor Menino Jesus” se fortaleceram e se expandiram. A vida ministerial, com características laicais se desenvolveu. Houve investimentos logísticos, melhorando e ampliando seus locais, sobretudo de celebrações, dando-lhes características mais definidas de templos, com arte e beleza. Com certeza, esses ambientes que são “casas da família de Deus”, se tornaram ainda mais importantes para o povo trabalhador que compõe essas comunidades. Agradeço aos irmãos presbíteros que antes e depois de mim fizeram história nessa Paróquia. Deus seja especialmente louvado por todos os membros da Paróquia Menino Jesus, que desde os seus primórdios doaram suas vidas em prol do bem comum, construíram uma coexistência fraterna e lutaram para defender o direito de viverem com dignidade, transmitindo às gerações atuais esse testemunho de fé traduzida em amor ao próximo e defesa da vida, integralmente. Aos que já fizeram sua páscoa definitiva, nossa gratidão. Aos que continuam entre nós, partilhando alegria e sabedoria, nosso carinho. E a todos os que agora continuam a trabalhar na “Vinha do Senhor”, luz divina no “caminho” que seguem. Parabéns, irmãos e irmãs, pelo Jubileu de Prata!
Cordialmente, em Cristo.
Dom José Reginaldo Andrietta, Bispo Diocesano de Jales - SP
Pelos anos de prata da Paróquia Me-
nino Jesus
Desejo aquela audácia e leveza de Jesus criança. Desejo de coração aberto e de picuinhas e muita vontade de amar. Uma igreja cheia de fervor, com amor aos pobres e serviço desinteressado.
Desejo Martyrium (testemunho), exorcizo fofocas e discussões inúteis e tudo o que divide uma igreja. Quero uma igreja de portas abertas a todos e distante de preconceitos. Uma comunidade de milagres, de sorrisos sinceros e abraços acolhedores.
À vocês, desejo o céu dentro de cada um.
Atenciosamente, Padre Bruno Jesuíta
Padre Gersivaldo
Lourenço dos Santos
A influência da Paróquia Menino Jesus na história do padre Gersivaldo
Padre Gersivaldo nasceu em 08 de março de 1979, e viveu no bairro Vila Labak até os seus três anos. Depois foi com a família morar na zona rural de Limeira (SP), em Água Espraiada. Lá viveu até seus oito anos, retornando para a cidade para viver no bairro Cecap I, onde seus pais vivem até hoje. Assim que voltaram para a cidade, sua mãe o matriculou em uma escola perto de sua casa e o inscreveu na turma de catequese na Paróquia Menino Jesus. Após uma caminhada de formação, Gersivaldo fez sua primeira comunhão. “Infelizmente me afastei da igreja. Dediquei-me somente aos meus estudos e ao trabalho nos Patrulheiros”, disse.
A retomada da vida na igreja ocorreu aos 22 anos, na Renovação Carismática, grupo de Oração da igreja São Benedito. Quem indicou o caminho de Deus, segundo ele, foi um amigo do trabalho, Edvaldo.
“Assim que voltei, me envolvi na limpeza da igreja Menino Jesus e busquei me inscrever na Crisma, pois ainda não tinha crismado.”
Depois de um ano, foi crismado e foi experimentar os encontros vocacionais no Seminário Propedeutico no meio do ano. Padre Gersivaldo contou que após esse primeiro contato com a vida vocacionada começou a ouvir o chamado de Deus e questionar o padre Cabral a respeito da possibilidade do chamado que sentia. “Após três vezes de questionamento, o padre deu a permissão para começar a caminhada vocacional”, disse.
Fez a semana de convivência no fim de 2003, e no ano seguinte, em 2004, foi viver no Seminário Propedeutico durante a semana. Aos finais de semana ajudava na Paróquia Menino Jesus.
Padre Gersivaldo relembra que na Semana Santa, na sexta-feira Santa, após a procissão da noite, o padre Cabral disse a ele que se apresentasse como vocacionado da Paróquia Menino Jesus.
Após aquele foi de preparação para o vestibular na PUC (Pontifícia Universidade Católica) e foi aprovado. Em 2005, começou a caminhada no maior seminário de Campinas (SP) durante a semana. Só voltava para Limeira (SP) aos finais de semana para ajudar na paróquia.
Após estudar Filosofia no primeiro ano da universidade, começou os anos pastorais em outras paróquias, como Nossa Senhora Aparecida, em Porto Ferreira (SP) onde ficou dois anos. Os outros dois anos de Teologia na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Conchal (SP), e um ano na Paróquia São Francisco de Assis, em Pirassununga (SP).
Em seu último ano, retornou à Paróquia Menino Jesus e foi eleito ao Diaconato Provisório e ordenado em 31 de julho de 2011. Foi eleito ao Ministério Presbiterial, e em 18 de dezembro de 2011, foi ordenado padre.
Sua primeira missa celebrada foi na Comunidade São Mateus, na véspera de Natal. E em 01 de fevereiro de 2012, começou seu ministério na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Cosmópolis (SP), onde permaneceu quatro anos.
Em fevereiro de 2016, foi transferido para a Paróquia Santa Catarina de Sena, em Americana (SP), onde ficou um ano. Após sua rápida passagem pela cidade, foi transferido para a Paróquia Nossa Senhora da Rosa Mística, na qual começou em 01 de fevereiro de 2017 e serviu durante quatro anos.
Em 30 de abril de 2021, foi remanejado para Araras (SP), para a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, onde está até hoje. “São mais de 10 anos de vida presbiterial, e só tenho a agradecer a Deus pela presença viva. Sua graça tem me auxiliado na missão de evangelizar e servir ao povo de Deus. Só tenho a agradecer a minha paróquia e a minha paróquia de origem, a Menino Jesus, em Limeira (SP) pelas orações e apoio. Ela foi importante na minha formação da vida cristã e acolheu o meu pedido para a caminhada vocacional. Um povo presente e participativo nas celebrações. Louvo a Deus por estes 25 anos de Jubileu da querida Paróquia Menino Jesus”, finalizou.
Padre Amauri de Castro
Comemora O
Carta Paróquia Menino Jesus
Realizei meu estágio como seminarista na Paróquia Menino Jesus, da Diocese de Limeira, de 1994 até 1995. No tempo que estive integrado à comunidade tive a oportunidade de ver os trabalhos pastorais serem realizados e acompanhar a formação dos jovens na paróquia. Esse processo contribuiu muito para a minha formação religiosa e sacerdotal. Com esse acompanhamento de perto pude ter uma experiência de como seriam os trabalhos pastorais quando assumisse uma paróquia.
Essa aprendizagem foi possível graças ao acolhimento padre Cabral, que hoje se tornou bispo. Fico feliz em fazer parte da história da Paróquia Menino Jesus, pois também comemoro os meus 25 anos de sacerdote e a comunidade colaborou para que isso fosse possível.
Atenciosamente, Padre Amauri de Castro
Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Limeira (SP)
Padre Márcio Antonio Catani
Experiência de amor e fé na Paróquia Menino Jesus
O padre Márcio Catani teve seu início de estágio pastoral entre os anos de 1992 e 1993, como seminarista na Comunidade Menino Jesus. De acordo com ele, foi um período de amizades, crescimento e aprendizado pessoal. Durante esse tempo foi acompanhado e orientado pelos padres Lázaro e Cabral. Ele lembrou que a comunidade era formada por um povo humilde, simples, mas batalhador, que amava Deus e a igreja. Os finais de semana eram movimentados na comunidade, com encontro de jovens, catequese, festas, reuniões e encontro de casais. “Lembro que era um bairro perigoso, não podíamos caminhar sozinhos, por isso, sempre estávamos acompanhados de alguém da comunidade”, disse.
Naquela ocasião, segundo ele, as comunidades São João Bosco, São Mateus, São Marcos e São Bartolomeu faziam parte da paróquia. “Percorri estas comunidades para participar de encontros, celebrar a palavra, visitar as famílias.” Os almoços eram momentos de confraternização, de amizade e acolhimento. Alguns encontros de catequese e reuniões aconteciam na pracinha em frente e na lateral da comunidade Menino Jesus. A falta de espaço físico não era motivo para a comunidade não realizar as ações pastorais. As lideranças, com seus agentes pastorais estavam sempre animados, confiantes e unidos. Crianças e jovens participavam e atuavam na comunidade com encontros catequéticos, coroação de Nossa Senhora, Acólitos e Pastoral Vocacional. “A virtude da humildade, da simplicidade e do amor era a identidade das pessoas. É assim que Deus se revela a nós e nos encontramos com Deus”, lembrou.
Padre Marcio Catani disse que os dois anos de estágio na pastoral da Paróquia Menino Jesus foi um tempo bom e gratificante. Um lugar onde aprendeu, criou laços de amizade que permanecem até hoje. “Foi a melhor experiência pastoral. Sou grato a esse povo.
Ao celebrar o seu Jubileu de Prata, parabenizo toda a Paróquia Menino Jesus, os de ontem e os de hoje. Vocês fizeram parte desta bela história de fé de amor. Continuem caminhando, evangelizando as pessoas, testemunhando a fé no Cristo Vivente, sendo agentes da misericórdia e do amor de Deus com o próximo. Não temam em percorrer o caminho. Jesus, Bom Pastor sempre vai à frente, se caímos Ele levanta-nos, se ferimos Ele carrega-nos no colo e cura as nossas feridas, se pecamos Eles nos perdoa, se somos infiéis, Ele é sempre fiel, se deixamos de amá-lo, Ele continua nos amando. Deus é assim: ama-nos como somos.”
O padre ainda comentou que sendo o Menino Jesus o padroeiro da paróquia, se faz necessário lembrar a Virgem Maria que o ofereceu a toda humanidade como Salvador e luz. “Bendigamos a Virgem Maria por esta dádiva de ser a Mãe do Filho de Deus e de ser a Padroeira do Brasil, chamada pelo povo brasileiro a Senhora Aparecida”, recordou.
Parabéns! Felicidades!
Recebam a minha bênção sacerdotal. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém!
Parabéns pelo Jubileu de Prata
Paróquia Menino Jesus
Fiz meu último ano de Estágio Pastoral na Paróquia Menino Jesus. Foi no ano de 2018. Fui muito bem acolhido e abraçado. Recordo dos momentos celebrativos, dos festejos e da imensa alegria que é uma marca desta comunidade.
Ali pude viver meus primeiros meses como diácono transitório e posso destacar aqui amizades que levo comigo até hoje.
Parabéns Paróquia Menino Jesus, e que na ocasião da celebração desse Jubileu, possam resgatar as raízes e princípios essenciais da paróquia, olhando sempre para Cristo!
Meu abraço e carinho à vocês, Pe. Diego Fernando
Parabéns, Paróquia Menino Jesus pelo Jubileu de Prata
Queridos irmãos e irmãs da Paróquia Menino Jesus!
Tive a grata satisfação de passar dois anos com vocês nos anos de 2009 a 2010. Das experiências que tive, a desta paróquia foi a melhor.
Todas fizeram parte da minha formação, mas conhecendo o JC foi amor a primeira vista, inclusive casei muitos jovens e acompanhei muitas famílias que foram surgindo.
Sou grato por lembrar de tudo e verbalizar isso. Dom Cabral, na época padre, me deixou muito a vontade e confiou em mim. Deixou-me crescer, amadurecer e aos poucos dando responsabilidades que ajudaram na minha formação.
Na época frequentei muito a Comunidade Santa Eulália que fazia parte da Paróquia Menino Jesus. Tenho carinho por todos. Ainda cultivo muitas amizades e elas estarão sempre comigo.
Parabéns pelos 25 anos!
Padre Luís Casemiro
6º Bispo Diocesano | atual desde 2020
Biografia
Dom José Roberto Fortes Palau foi nomeado bispo auxiliar para a arquidiocese de São Paulo-SP pelo Papa Francisco, em 30 de abril de 2014, e ordenado no 21 de junho do mesmo ano, em São José dos Campos-SP. Desde então, atuava como Vigário Episcopal da Região Ipiranga na capital Paulista.
Nasceu em Jacareí-SP em 9 de abril de 1965. Foi ordenado sacerdote em 6 de fevereiro de 1993, sendo incardinado no clero da diocese de São José dos Campos-SP. É mestre em Teologia da Espiritualidade pela Pontifícia Faculdade de Teologia Teresianum (Roma, 1994-1996) e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003-2007).
Ao longo de sua atuação como padre, foi reitor do seminário de Teologia da diocese de São José dos Campos (2000 a 2009); lecionou Teologia da Espiritualidade no Instituto Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté (2000 a 2003); fez parte do Conselho de Presbíteros da diocese de São José dos Campos (1997 a 2013); participou, como membro, do Colégio de Consultores (2001 a 2014); foi Pároco da Paróquia São José, em São José dos Campos (1997 a 2000); coordenou a Pastoral
Presbiteral da Diocese de São José dos Campos (1998 a 2001); atuou como Vigário Geral da Diocese de São José dos Campos (2005 a 2013); foi diretor da Escola Diaconal (2005 a 2011) e diretor e professor na Faculdade Católica de São José dos Campos (2008 a 2014); e foi Pároco na Paróquia Santo Agostinho (2010 a 2014).
Foi nomeado bispo para a Diocese de Limeira, SP, no dia 20 de novembro de 2019. No dia 18 de janeiro de 2020, na Catedral Diocesana Nossa Senhora das Dores, tomou posse e passou a exercer seu ministério episcopal como bispo da Diocese de Limeira. Fonte: diocesedelimeira.org.br
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1º Bispo Diocesano | 1976 / 1984
Biografia
Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral, CSSR, nasceu em Tabatinga (SP), em 23 de dezembro de 1919. Foram seus pais Francisco Aurélio Amaral e Ana Rita Machado Amaral.
Terminou seus estudos no Seminário de Santo Afonso, em Aparecida (SP), em dezembro de 1936. No dia 02 de fevereiro de 1941 fez seus votos religiosos na Congregação Redendorista. No Seminário de Santa Teresinha, em Tietê (SP), fez seus estudos de Filosofia e Teologia.
Foi ordenado sacerdote em Araraquara (SP), no dia 1º de agosto de 1943, por Dom Gastão Liberal Pinto, naquela época Bispo de São Carlos (SP). No Pontifício Ateneu Lateranense de Roma, de 1947 a 1951, laureou-se em “utroque jure”. Regressando ao Brasil, foi nomeado professor de direito canônico no Seminário de Santa Teresinha, em Tietê. Ali ficou de 1951 a 1961. De fins de 1961 a começo de 1963, foi superior da comunidade e pároco de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo (SP). Em 1963, foi escolhido para o Conselho Geral da Congregação. Em 1967, foi eleito superior geral, cargo pois que ocupou até 1973. Este período foi de grande importância para a Congregação, pois fazia sua atualização e sua volta às origens no espírito do Concilio Vaticano II. Voltando ao Brasil, foi designado diretor da Editora Santuário.
Em 29 de abril de 1976, foi nomeado, pelo Papa Paulo VI, o primeiro Bispo de Limeira (SP), sendo ordenado e empossado no dia 25 de junho do mesmo ano, por Dom Carmine Rocco, então Núncio Apostólico no Brasil.
Como Bispo de Limeira, assim se expressou na sua primeira mensagem: “É assim que me apresento a vocês. Não como candidato de mim mesmo, não voluntário para essa obra. Mas, como alguém que foi convocado agora e que agora se apresenta ao Senhor para o serviço. Não, porém constrangido, mas com alegria de mostrar transformado em serviço e dedicação aos que Ele ama”.
No seu governo pastoral da Diocese de Limeira, lançou os fundamentos para a organização da Diocese. Em outubro de 1976, juntamente com a Coordenação Diocesana estabeleceu os seguintes critérios: estruturas muito flexíveis; predomínio do aspecto pastoral; máxima participação das bases. Com esses critérios, foram criadas as primeiras estruturas diocesanas: para Administração… o Colégio de Consultores; para a Chancelaria… a Cúria Diocesana; para a Pastoral… as Vigararias Episcopais. Na assembléia diocesana, realizada no dia 29 de novembro de 1981, precedidas de assembléias paroquiais e regionais, lançou o 1º Plano de Pastoral da Diocese.
Desde o início de seu governo pastoral da Diocese de Limeira, sua grande preocupação foi com a formação dos futuros sacerdotes. A Diocese não tinha um Seminário próprio, assim alguns seminaristas estudavam em São Paulo e outros em Campinas (SP). Seu maior sonho era ter uma casa própria para a formação: um Seminário Diocesano. Em 14 de abril de 1984 foi transferido, pelo Papa João Paulo II, para a Diocese da Campanha (MG). Em 15 de maio de 1992, o mesmo Papa aceitou sua renúncia ao bispado, por motivos de saúde. Voltou a viver na comunidade redentorista, dedicando-se à pastoral no Santuário Nacional de Aparecida. Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral faleceu na manhã do dia 02 de novembro de 1994, na Comunidade Redendorista do Santuário Nacional de Aparecida. Estava com quase 75 anos de idade, 56 anos de vida religiosa, 51 de sacerdócio e 18 de episcopado.
Fonte: diocesedelimeira.org.br
Dom Fernando Legal
2º Bispo Diocesano | 1985 / 1989
BIOGRAFIA
Dom Fernando Legal nasceu em São Paulo (SP), no dia 17 de dezembro de 1931. Foi ordenado sacerdote em 08 de dezembro de 1959.
Eleito Bispo de Itapeva (SP) em 28 de março de 1980 e sagrado em 31 de maio do mesmo ano. Transferido para a Diocese de Limeira (SP), pelo Papa João Paulo II, no dia 08 de maio de 1985, tomando posse da Diocese no dia 02 de julho do mesmo ano. Em 15 de março de março de 1989, foi transferido para a Diocese de São Miguel Paulista (SP). Fonte: diocesedelimeira.org.br
Dom Ercílio Turco (in memorian)
Biografia
Dom Ercílio Turco nasceu em Campinas (SP), em 13 de março de 1938. Foram seus pais Francisco Turco e Ignez Canossa Turco.
Terminou seus estudos no Seminário da Imaculada, em Campinas, em 1955. No Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo (SP), fez seus estudos de Filosofia e na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, também em São Paulo, cursou e concluiu a Teologia.
Foi ordenado sacerdote em Campinas, no dia 1º de dezembro de 1963, por Dom Paulo de Tarso Campos, naquela época Arcebispo Metropolitano de Campinas.
Na Arquidiocese de Campinas, exerceu o ministério presbiteral em várias paróquias. No primeiro semestre de 1964, foi vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Campinas. Do segundo semestre daquele ano até o início da 1971, atuou como pároco do Coração de Maria, também em Campinas. Em 1971 foi transferido para a Paróquia São Sebastião, em Valinhos (SP), onde atuou como pároco até 1981. De 1981 a meados de 1983, foi pároco de Nossa Senhora do Rosário, em Hortolândia (SP). Em seguida, de 1983 ao início de 1987, atuou no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, como pároco de Santa Izabel. Ainda em 1987 foi nomeado pároco de São José, em Mogi-Mirim (SP), cargo que ocupou até o final de 1989.
Também na Arquidiocese de Campinas, exerceu o ministério pastoral como Capelão da Casa Mãe das Missionárias de Jesus Crucificado e no Pensionato São José, em Campinas. Assessorou a Pastoral Hospitalar junto aos doentes sendo capelão da Santa Casa de Misericórdia de Campinas, de Valinhos e do Hospital das Clínicas da UNICAMP, onde fundou a capelania. Também foi vigário episcopal das Regiões Sul e Leste da Arquidiocese, membro do Conselho de Presbíteros em várias gestões e, por dois anos, ecônomo arquidiocesano.
No campo da formação de novos padres, foi reitor de Teologia no Seminário da Imaculada e diretor de Filosofia no mesmo Seminário.
Em 18 de novembro de 1989, foi nomeado, pelo Papa João Paulo II, o terceiro Bispo de Limeira (SP), sendo ordenado no dia 04 de fevereiro de 1990, por
25 anos, "eu faço parte"
Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Metropolitano de Campinas, tomando posse em 08 de fevereiro de 1990. Como Bispo de Limeira, conquistou logo a simpatia de todos e deu continuidade aos trabalhos apostólicos e pastorais já existentes, cuidando zelosamente da Diocese. Colaborou na organização e na realização da 7ª a 10ª assembléias diocesanas e da assembléia das comunidades. No seu governo pastoral da Diocese de Limeira, sempre se preocupou com a formação teológica e pastoral dos agentes leigos e leigas, criando três Escolas Diocesanas: Escola Catequética, para formação de catequistas, em Araras, cujos trabalhos iniciaram-se em de 1993; Escola de Educação Política, também em Araras, com início de funcionamento em fevereiro de 1998; Escola de Teologia para Leigos, que iniciou seus trabalhos, em Limeira, em fevereiro de 1999, conveniada com o Instituto de Teologia da PUC de Campinas quanto aos professores e com a UNICAMP com relação ao prédio onde funciona. Também apoiou e acompanhou o projeto da Pastoral da Juventude chamado ESCOLICA – Escola de Líderes, Coordenadores e Assessores da Pastoral da Juventude – em 2000, visando a formação daqueles que estão à frente da Pastoral da Juventude na Diocese.
Sempre preocupado com a formação dos seminaristas, para os cursos de Filosofia e Teologia, em 1º de março de 1991, criou, de acordo com as normas do Direito Canônico, o Ano Propedêutico. No dia 15 de setembro de 1994, lançou a pedra fundamental do Centro Vocacional Diocesano, que acolhe os jovens do ensino médio e do Ano Propedêutico, cuja inauguração oficial e bênção litúrgica aconteceu em 12 de setembro de 1996. Criou, também, em 21 de março de 1992, o Serra Clube de Limeira, para apoiar o trabalho vocacional.
Em 15 de setembro de 1994, inaugurou a Cúria Diocesana, planejado por Dom Fernando Legal, SDB, e construída durante o seu governo pastoral da Diocese de Limeira.
Como os dois primeiros bispos, também se preocupou com a formação dos futuros sacerdotes. Na reciclagem do clero, em outubro de 1997, assim se expressou: “Precisamos construir um Seminário para a nossa Diocese, em Campinas. O atual é pequeno, precário e insuficiente”. A idéia colocada em discussão e votação foi aprovada por unanimidade. Após várias reuniões e estudos, iniciou-se a construção em 18 de maio de 2000, com o lançamento da pedra fundamental. Em 26 de março de 2001, aconteceu à inauguração oficial e a bênção litúrgica, concretizando o sonho do Seminário Diocesano São João Maria Vianney.
Desde o início de seu governo pastoral da Diocese de Limeira, buscou intensificar a comunicação e a evangelização na Diocese, tendo apoiado e orientado a criação da Fundação Nossa Senhora das Dores, mantenedora da Rádio Magnificat FM, inaugurada em 08 de dezembro de 1995.
Após discutir com o Conselho Episcopal e com o Conselho de Presbíteros, criou, em 12 de outubro de 1997, o Diretório do Fundo Sacerdotal Dando continuidade aos trabalhos dos dois primeiros bispos, em 1996 reestruturou o Secretariado Diocesano de Pastoral, nas dependências do Centro de Pastoral, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Limeira.
Sempre apoiou as Comunidades Eclesiais de Base – CEBS e em relação às pastorais criou o Conselho Missionário Diocesano – COMIDI, as Comissões de Pastoral da Comunicação, da Saúde, da Educação, da Família, da Campanha da Fraternidade e o Conselho Diocesano de Leigos. Também acompanhou o trabalho das que já existiam.
Vários foram os momentos fortes durante seu governo pastoral da Diocese de Limeira. Em 31 de agosto de 1990, para agradecer os 15 anos de caminhada como Igreja Particular de Limeira, realizou uma grande Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida (SP), onde participaram representantes de toda a Diocese, além de Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral, CSSR e Dom Fernando Legal, SDB. Em 1996, no dia 07 de julho, realizou-se uma grande concentração diocesana no Estádio Municipal “Major José Levy Sobrinho” – Limeirão, em Limeira, para celebrar os 20 anos da Diocese de Limeira. Em outubro de 1996, outra Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida.
Em 1999, convocou todas as paróquias e comunidades da Diocese, para, em comunhão com o Papa João Paulo II, fazer a abertura do Ano Santo de 2000, alcançando pleno êxito e revestindo as celebrações de grande esplendor litúrgico.
Comemorou-se, no dia 24 de junho de 2001, os 25 anos da Diocese de Limeira iniciando-se no mesmo dia, o 1º Congresso Eucarístico Diocesano, celebrado no Estádio “Major José Levy Sobrinho”, onde se reuniu grande concentração de fieis com a presença de todos os bispos da Província Eclesiástica de Campinas. Encerrou-se, com chave de ouro, no dia 22 de setembro com outra Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida.
Em 24 de abril de 2002 foi transferido, pelo Papa João Paulo II, para a Diocese de Osasco (SP).
Fonte: diocesedelimeira.org.br
Dom Augusto Zini Filho (in memoriam)
4º Bispo Diocesano | 2003 / 2006
Biografia
Dom Augusto Zini Filho nasceu em Poços de Caldas (MG), em 26 de novembro de 1932. Foram seus pais Augusto e Vitória Zini. Fez seus primeiros estudos com os Irmãos Maristas e, posteriormente com os Salesianos. Cursou o Seminário Arquidiocesano de São José no Rio de Janeiro (RJ), onde ordenou-se sacerdote aos 29 de junho de 1959. Foi pároco de São Sebastião de Bento Ribeiro (RJ), fundador e diretor do Colégio João XXIII por vinte e dois anos.
Membro do Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, do Ministério Hierárquico e cônego do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro. Cursou Pedagogia na PUC do Rio de Janeiro e lecionou Direito Canônico na Universidade Gama Filho.
Enviado a Roma, na Itália, em 1984, fez o mestrado na Universidade Lateranense e laureou-se em Teologia pela Pontífica Universidade “Seraphicum”, defendendo a tese “A teologia da família, primeira evangelização do Brasil”.
Por sete anos trabalhou no Vaticano como oficial da Sagrada Congregação para os Bispos, onde foi agraciado pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, com o título de capelão de Sua Santidade.
De volta ao Brasil em 1994, assumiu a reitoria do Seminário Arquidiocesano São José e no dia 14 de julho do mesmo ano foi nomeado pelo Papa João Paulo II, Bispo Titular de Megalópolis Proconsular e Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, sendo ordenado no de 08 de setembro do mesmo ano.
Como Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro atuou como vigário geral e moderador da Cúria Metropolitana, sendo também animador do Vicariato Suburbano, coordenador da Linha 03 (Dimensão Catequética), professor de Teologia do ISTERJ e responsável nacional pela Pastoral dos Brasileiros no Exterior. Poliglota, falava, além do português, inglês, francês e o italiano. Após exercer o ministério episcopal por 12 anos no Rio de Janeiro, o Papa João Paulo II o nomeou, no dia 22 de janeiro de 2003, o quarto Bispo de Limeira (SP), tomando posse no dia 16 de março do mesmo ano. Dom Augusto faleceu no dia 16 de Novembro de 2006, sendo sepultado no Cemitério Saudade de Limeira.
Fonte: diocesedelimeira.org.br
5º Bispo Diocesano | 2007 / 2019
Biografia
Dom Vilson Dias de Oliveira nasceu na cidade de Guaíra, SP, filho de João Dias de Oliveira e Elza Ataíde de Souza Oliveira. Ingressou no Seminário menor em 1970, na cidade de Guaíra, SP, dos Padres da Doutrina Cristã (Doutrinários), congregação da qual faz parte, inspirada no carisma do catequista francês o Bem-Aventurado Pe. César de Bus (15441607). Esta Congregação tem os seus padres e irmãos presentes na França, Itália, Brasil, Burundi e Índia.
Fez parte dos estudos filosóficos na cidade de Ponta Grossa, PR, nos anos de 1978 e 1979, na Escola “Mater Ecclesiae”, do Seminário Diocesano de Ponta Grossa, PR, concluindo os mesmos na FAI (Faculdades Associadas do Ipiranga), na cidade de São Paulo, SP. Fez Teologia no Instituto Teológico de São Paulo (ITESP). Mais tarde fez o Mestrado na área de Teologia Pastoral na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, defendo a tese sobre “Catequese com Adolescentes”.
Fez os seus primeiros votos no dia 02/02/1978 (Guaíra, SP) e a Profissão Perpétua no dia 18/02/1982 (São Paulo). Ordenado Diácono no dia 28/08/1983 (S. Paulo) e ordenado presbítero no dia 22 de abril de 1984 (Guaíra, SP).
Tem 34 anos de ministério presbiteral. Exerceu este ministério nas seguintes cidades e funções: Pároco na cidade de Itá, SC (1985 a 1988), Xavantina, SC (1984) e São Domingos, SC, (1990-1994), pertencentes à Diocese de Chapecó, SC, no período de nove anos; em 1989 na cidade de Itanhaém (SP), foi Vigário Paroquial da Paróquia N. Senhora da Conceição, Diocese de Santos; reitor do Seminário Maior no Seminário N. Sra. de Fátima, dos Padres Doutrinários (1994-1996) e Pároco da Paróquia São Francisco de Sales em São Paulo (1994-1999), na Região Episcopal Ipiranga, da Arquidiocese de São Paulo.
Foi assessor da Dimensão Bíblico-Catequética da CNBB em Brasília, no período de quatro anos (final de 1999 a meados de 2003); foi Vigário Paroquial na Paróquia São João Batista, em Bertioga, SP, Diocese de Santos, no período de sete meses (2003) e, posteriormente, nomeado Pároco da Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda, cidade de Ilhabela, SP, Diocese de Caraguatatuba, no dia 20 de dezembro de 2003.
Na Diocese de Caraguatatuba, Pe. Vilson assessorou a Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial nos campos do COMIDI (Comissão Missionária Diocesana) e PAMP (Projeto de Ação Missionária Permanente).
Com a transferência de Dom Fernando Mason, para a Diocese de Piracicaba, SP, a partir do dia 25/07/2005, foi escolhido para exercer a função de Administrador Diocesano até a vinda do novo bispo: Dom Antônio Carlos Altieri (05/11/2006), retornando ao seu trabalho de base em Ilhabela, no COMIDI e PAMP. No final de maio de 2007, foi escolhido para fazer parte do Colégio dos Consultores da Diocese de Caraguatatuba.
No dia 13 de junho de 2007, foi nomeado para Bispo da Diocese de Limeira, pelo Santo Padre Bento XVI. Esta nomeação foi transmitida ao mesmo no dia 25 de maio de 2007, na cidade de Aparecida, SP, durante a V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, pelo Exmo. Sr. Núncio Apostólico Dom Lorenzo Baldisseri. A sagração episcopal de Dom Vilson aconteceu no dia 1º de setembro de 2007, na Igreja Matriz de São Sebastião, em Guaíra, SP, sua cidade natal. Assim, iniciou o seu ministério episcopal, como 5º Bispo Diocesano da Diocese de Limeira, no dia 15 de setembro de 2007, em Limeira, SP.
Poucos meses após sua ordenação episcopal, Dom Vilson foi nomeado, em dezembro de 2007, Bispo Referencial da Pastoral da Comunicação no Regional Sul 1 da CNBB. Função que desenvolveu por quatro anos, deixando o setor de comunicação para assumir e exercer o mandato de Bispo Referencial da Catequese no Regional Sul 1, cargo que exerceu até julho de 2015. No período de 2012 a 2015, Dom Vilson respondeu como Presidente da Sub-Região Pastoral Campinas, que compreende as dioceses de Amparo, Bragança Paulista, Campinas, Limeira, Piracicaba e São Carlos. No atual mandato (julho 2015 – a julho 2019) é o Bispo Referencial da Pastoral da Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB.
Dom Vilson exerceu seu ministério episcopal nos 16 municípios que compõem a área da Diocese, dando acompanhamento nas 97 Paróquias e seis Quase-Paróquias desta porção do Povo de Deus. Através das pastorais, movimentos e serviços desta referida diocese, sempre procurando ser ponto de união para os diversos trabalhos, promovendo assim a instauração do Reino de Deus. Em seu ministério episcopal, Dom Vilson: ordenou
64 presbíteros diocesanos (até dezembro de 2018) e 3 presbíteros religiosos (perfazendo um total de 67 novos padres); crismou em torno de 75 mil jovens; neste período foram criadas 53 novas paróquias; ordenou 23 diáconos permanentes e 64 diáconos transitórios que foram ordenados presbíteros diocesanos desde sua chegada nesta diocese de Limeira. As transferências dos padres deram uma nova dinâmica nos trabalhos pastorais desta diocese. No dia 15 de setembro de 2013, presidiu a ordenação episcopal do monsenhor José Carlos Brandão Cabral, presbítero do clero diocesano de Limeira, na Basílica Santuário Santo Antônio de Pádua de Americana, bispo nomeado para a Diocese de Almenara, MG. Foi também o primeiro coordenante de Dom José Reginaldo Andrietta, nomeado Bispo Diocesano de Jales, SP, ordenado bispo no dia 27 de dezembro de 2015, em Americana, SP, na Basílica Santuário Santo Antônio de Pádua,. Em 17 de maio de 2019, Dom VIlson tornou-se Bispo Emérito pela Diocese de Limeira, após Papa Francisco aceitar seu pedido de renúncia.
Fonte: diocesedelimeira.org.br
Vínculo com a Paróquia do Menino Jesus
O vínculo do ex-sacerdote Wilson Roberto Zanetti ocorreu em 1978, que era comandada pelo saudoso padre Sebastião, pároco da Paróquia São Cristóvão, ele celebrava missa às quartas-feiras, na Comunidade do Jardim Ipiranga, hoje Comunidade São João Bosco. No Parque Novo Mundo, que se resumia a quase duas dezenas de residências, espalhadas pelo atual espaço.
Em 1980 são entregues as mais de quinhentas casas da Cecap, a época sem previsão da fase 2 e 3. Com alguns jovens do Jardim Ipiranga, foi realizado um mutirão com as visitas as famílias que iam chegando, com um questionário, identificando os componentes das famílias, vínculos religiosos da origem, possíveis lideranças chegando, enfim, uma radiografia de quem chegava.
Com a identificação de um número significativo de católicos, alguns Ministros Leigos, que atendiam enfermos, animavam comunidades pequenas, catequistas de crianças, rezadeiras de terços, lideranças de grupos de jovens, animadores de equipes de cantos, enfim, uma riqueza de valores esparsos e desarticulados, alguns ainda frequentando suas paróquias de origem. O desafio foi identificar e aglutinar esta população capacitada e engajada, apesar de isolada e desarticulada.
Por iniciativa do Padre Sebastião, já que a área pertencia a Paróquia de São Cristóvão, na Avenida Fausto Esteves dos Santos, na frente onde seria o Centro Comunitário, sob uma frondosa arvore, onde era improvisado o altar na calçada era celebrada a Eucaristia. A comunidade ainda não tinha padroeiro. As aulas de catequese e reuniões de catequese aconteciam nas salas de aulas da escola ao lado do centro comunitário, com equipes de catequistas de comunidades vizinhas e da própria comunidade que íamos conhecendo.
Com a somatória de esforços, compramos os dois terrenos no Parque Novo Mundo, onde está construído o templo hoje. Posteriormente compramos o terreno ao lado e o outro que faz fundos com a casa paroquial.
Com os terrenos as missas começaram a serem celebradas na área, com a construção de um barracão de eucaliptos, aberto nas laterais, com um cômodo grande no fundo e banheiros e as aulas de catequese continuavam na escola. Foram épocas das quermesses, sendo que a prioridade era a consolidação das comunidades, com intensas Campanhas da Fraternidade e Novenas de Natal, com a formação de mais de uma centena de grupos nas casas. Esta foi uma marca da comunidade, com forte apelo a formação e oração.
Um grupo de três padres, com onze seminaristas e três religiosas da Congregação das Missionárias de Jesus Crucificado, demos origem ao Projeto Periferia, com a intenção de atender pastoralmente grande parcela da periferia de Limeira. Estamos em 1.981, salvo engano e, concretamente eram atendidas as periferias da Paróquia de São Cristóvão, da parte da Pa- de
A nossa região contemplava as comunidades do Menino Jesus, de Santa Ana, Jardim Ipiranga, Parque das Nações e Jardim São João. As comunidades eram identificadas pelos bairros, pois ainda não tinham o padroeiro. Toda a organização era discutida com as lideranças, com reuniões praticamente durante a semana toda, com cursos bíblicos, documentos da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), temas das Campanhas da Fraternidade e das Comunidades Eclesiais de Base, participando nas instâncias diocesanas, estaduais e nacionais.
A “quase paróquia” do Menino Jesus também teve intervenção nos movimentos sociais da cidade, envolvida com Pastoral Operária, notadamente do movimento sindical metalúrgico, lutas pela moradia, por saneamento básico, legalização de áreas ocupadas, por lutas por reforma agrária, notadamente em Sumaré. Tais lutas e enfrentamentos, como a celebração do dia primeiro de maio, da celebração da memória dos mártires, dia de luta pela reforma agrária, eram sempre momentos de preparação e mobilização das faixas pastorais. Outra preocupação era a capacitação dos ministros leigos, com preparação semanal das celebrações aos finais de semana, já que era necessária a presença do padre nas outras comunidades, ficando a responsabi- lidade cumprida à altura e aceitação da comunidade pelos ministros. Para ilustrar, ficou registrada na memória, uma visita do Bispo Dom Fernando Penteado, de São Paulo, a comunidade, num sábado à noite. Quando chegamos, a celebração já estava em andamento, com a ministra Dona Matilde orientando. Participamos da celebração onde estávamos e no final o bispo foi apresentado e elogiou esta maturidade, onde os leigos tem consciência da responsabilidade que detém perante a comunidade. Fatos que marcam nossa vida.
Com a intensa atividade de arrecadação foi iniciada a construção do salão para atividades religiosas e reuniões das diversas faixas etárias, com a construção da casa paroquial e conjunto de salas e banheiros.
Tivemos oportunidade de contar com visitas ilustres, destacando dos bispos de Juazeiro (Bahia), Dom José Rodrigues; Dom Fernando Penteado, de São Paulo e Dom Pedro Casaldáliga, da Prelazia de São Felix de Araguaia, reforçando a linha pastoral praticada.
Com a integração do projeto periferia, tivemos oportunidade de conhecer muitas outras comunidades, tanto da cidade, como da região.
Em 1986, dentro do Projeto de Igrejas irmãs (Diocese de Limeira e de Juazeiro), o Padre Reginaldo Andrietta, hoje bispo de Jales (SP), veio em substituição a minha atividade e fui fazer a experiência em Casa Nova (Bahia), onde fiquei durante quase um ano, onde decidi deixar o ministério sacerdotal.
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COLOSSENSES 3:17
Ao ver este trabalho pronto e todas as atividades de nossos 25 anos que tivemos até aqui, meu grito só pode ser realmente de Gratidão a Deus por essa oportunidade, por ele que me capacitar diariamente e me conceder discernimento e paciência. Agradecer ao nosso pároco padre Diego Henrique Miquelotto por ter confiado esse trabalho em minhas mãos, e por sempre fazer o melhor e mais belo pela nossa paróquia, lembramos também de todos os sacerdotes que vieram antes e ajudaram nossa paróquia, de modo especial, o primeiro Pároco hoje Bispo da Diocese de São João da Boa Vista Dom José Carlos Brandão Cabral, que por 19 anos cuidou com muito zelo da nossa paróquia fazendo a crescer, também ao padre Eduardo Luiz que fez parte dessa história e muito nos ensinou e contribuiu com sua trajetória. Agradecer de modo especial àqueles que permaneceram até o fim nossa comissão organizadora que durante todo o ano trabalharam, deram seu tempo para que esse e outros projetos pudessem sair do papel e se tornar realidade. Cecília Schulz, Elisabeth Flores, Izabeli Ramos, Juliana Caetano, Juliana Valentim, Matheus Cunha, Mylena de Cássia, Patrícia Carvalho e Susy Lia, mesmo com as dificuldades do dia a dia não abandonaram o barco em alto mar, mas seguiram, mesmo com ele, por vezes, em grandes tempestades.
Obrigado a todos os nossos agentes das comunidades, movimentos e pastorais pelo belo trabalho que realizaram para muitos reunir a história, fatos, pessoas, foi um serviço complicado e trabalhoso, mas sem desanimar conseguiram cumprir com aquilo que no momento era esperado, nosso obrigado e que Deus os abençoe e fortaleça em suas atividades pastorais. Não posso deixar de agradecer a Milena C. Campos Oliveira, que mesmo não sendo de nossa equipe, em vários momentos doou-se ao máximo para nos auxiliar com vendas, arquivos e tudo mais que fosse necessário. Deus a abençoe!
É imenso o nosso agradecimento a todos os nossos parceiros patrocinadores, que mesmo em momento de crise apoiaram e acreditaram em nossa revista. Sem a colaboração de cada um dos empresários e comerciantes não seria possível a realização desse sonho, alguns dos que ajudaram são até mesmo de outras denominações religiosas ou outros bairros, mas uniram suas forças e nos apoiaram, a todos nosso agradecimento sincero, Deus os abençoe!
Nossa história não começou agora, mas há 25 anos, quando o bairro era quase nada, quando famílias chegavam e começaram a se unir em comunidade. Que linda história! História construída com a doação de muita gente, leigos e leigas, padres, religiosos, seminaristas...
Aqueles que vieram antes de nós prepararam o terreno, alguns sofreram, celebraram ao relento, conciliavam no mesmo espaço celebração e festa, e tantas outras dificuldades, tudo em vista do crescimento, e muitas vezes, pensando em deixar algo melhor para aqueles que viessem depois. E quem são esses? Somos nós! Nós que Já encontramos um caminho percorrido, uma caminhada feita, uma evangelização iniciada, foram tantas Marias, Gilmar, Silvana, Santo, Izabel, Alzira, José, Roberto, Ataíde entre tantos outros, gente de bem, de coragem, de perseverança e, por isso, nesse agradecimento não podemos esquecer essas vidas, muitas já junto de Deus, obrigado a todos que vieram antes de nós, que Deus os recompense. Você leitor, caso tenha algum parente que ajudou nesse início sinta-se homenageado por nós, obrigado pelo carinho de seus antepassados com nossa igreja. Vivi esse jubileu, nasci em 84, fiz parte de boa caminhada, mas antes minha avó e meus pais ajudaram na construção e caminhar dessa nossa igreja, lendo os textos me lembrava de várias memórias boas, nesse mesmo ano do jubileu da paróquia, meu pai Gilmar Faustino dos Reis, que fez parte de toda essa história e para aqueles que lhe conheciam sabe bem o que estou falando, ele não aparecia em fotos, mas tenho certeza que aparece na lembrança de muitos, ele partiu no mesmo ano em que nos tornamos paróquia, mas tenho certeza que com o coração feliz de missão cumprida.
Encerro com o sentimento de dever cumprido! Que cresça em nós cada vez mais o sentimento de amor à nossa paróquia, que cada vez mais possamos cuidar desse patrimônio que esses agentes da primeira hora deixaram para nós, que cresça e produza muitos frutos. A você leitor que dedicou um tempo para leitura de nosso material, nosso obrigado, esse material é histórico, é um bem raro e precioso que teremos daqui em diante para passar e apresentar até mesmo para as futuras gerações. Que Deus abençoe e fortaleça a todos! Que o Menino Jesus e Nossa Senhora das Graças nos abençoe e envie sempre novos operários para a messe do Senhor!
Abraço fraterno
Suelen de Souza Reis - Coordenadora da comissão dos 25 anos