Jornal Ensinar Ciências

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EDIÇÃO ESPECIAL, SETREM 2020

ENSINAR CIÊNCIAS KELIN CRISTINA TONN

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PEDAGOGIA/ SETREM


APRESENTAÇÃO ENSINAR CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Trabalhar os conteúdos de Ciências da Natureza em sala de aula, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, é dar oportunidade à crianças e jovens de entenderem o mundo e interpretar as ações e os fenômenos que observam e vivenciam no dia a dia. A partir disso, é muito importante que o professor busque alternativas metodológicas para aprimorar o ensino de todas as disciplinas, visando atrair o interesse dos alunos e potencializar seu aprendizado. Em busca de novos métodos de ensino e de avaliação, como acadêmica do curso de Licenciatura em Pedagogia, fui desafiada a repensar o ensino de Ciências através de uma metodologia diferenciada, por meio de um jornal e/ou portfólio,

que engloba conteúdos de ciências revistos e construídos durante o primeiro semestre de 2020. Além disso, este armazena inúmeras inquietações e dúvidas nas acadêmicas, resultando na construção de uma aprendizagem significativa com pitadas de criatividade. Dessa forma, este jornal/portfólio é uma alternativa metodológica de ensino utilizada no componente curricular de Fundamentos Metodológicos do Ensino de Ciências da Natureza, do Curso de Licenciatura em Pedagogia na Sociedade Educacional de Três de Maio/SETREM, sob orientação da professora Me. Vera Beatriz Pinto Zimmermann Weber.

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

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FORMANDO PROFESSORES DE CIÊNCIAS DA NATUREZA O mundo atual, está inserido na era do conhecimento, onde por meio das novas tecnologias, acontecem pesquisas rápidas e simples. Em apenas um clique, encontram-se milhares de materiais contendo, não apenas palavras, mas também imagens, vídeos e até sons. Em meio a alunos hiper conectados, totalmente digitais, muitos professores continuam utilizando apenas recursos e métodos tradicionais, que para muitos educandos são considerados ultrapassados. Percebe-se uma necessidade de alterar estes métodos de ensino, levando o indivíduo a pensar, em vez de somente memorizar. Uma das formas de obter tal resultado é inserir as metodologias ativas, juntamente com materiais alternativos no ambiente escolar, tendo como principal objetivo evitar aulas monótonas e repetitivas, gerando aulas atraentes com participação ativa dos alunos. Outra alternativa é investir na formação de professores, para que tenham domínio de saberes necessários à realização do seu trabalho, através de atualização constante. Não basta apenas o conhecimento teórico e técnico adquirido na formação inicial, há a necessidade de renovação constante, com experiências práticas. Para Tardif (2010), o saber do professor é um “saber plural”, significando que, no decorrer de sua trajetória pessoal e profissional, adquirem inúmeros conhecimentos que exercem influências no processo de ensino e aprendizagem. Assim, pensar em educação de qualidade requer investir na peça primordial da escola, que é o professor. Reconhecer seus saberes, ouvir sua voz, contar com suas

experiências de vida e de profissão como ponto inicial e indispensável ao seu processo de formação e de ensino. Ademais, o autor enfatiza que

“os saberes de um professor são uma realidade social materializada através de uma formação, de programas, de práticas coletivas, de disciplinas escolares, de uma pedagogia institucionalizada etc., e são também, ao mesmo tempo, os saberes dele” (TARDIF, 2010, p.16).

Dessa forma, cabe à escola e ao professor de ciências desenvolver em seus alunos as habilidades de observar, analisar, comparar, criticar, criar, recriar e elaborar. Além de trabalhar de forma interdisciplinar, educando pela pesquisa, sem fragmentar o processo de construção do conhecimento. O educador ao ligar o conteúdo das ciências às questões do cotidiano torna a aprendizagem mais significativa, desenvolvendo um ensino investigativo e provocativo, levando o aluno a pensar e a refletir. Textos didáticos, artigos científicos, projetos, jogos, softwares, trabalhos a campos, aulas experimentais, trilhas ecológicas, são algumas formas de abordar conteúdos referentes à área de ciências. Para tanto, faz-se necessário uma formação de professores reflexivos e pesquisadores, pensando e repensando o fazer docente. Cabe ao professor diferenciar as aulas, desenvolvendo projetos sob forma de oficinas, dando maior dinamismo às aulas, aproximando o conteúdo ao contexto e às vivências dos alunos. Incentivando a participação e a interação de todos os sujeitos envolvidos no processo pedagógico, gerando aprendizagens significativas e avaliando durante o processo.

Fundamentos Metodológicos do Ensino de Ciências da Natureza

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BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) O QUE É A BNCC? A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que determina as competências gerais, habilidades e aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver a cada etapa da Educação Básica, independentemente de onde moram ou estudam. É um documento importante para a formação integral e ética cidadã do aluno. Além disso, a BNCC busca promover a unidade nacional do ensino, garantindo o direito de aprendizagem à todos, de maneira a reduzir as desigualdades de aprendizagem no país. BNCC NA ARÉA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA A sociedade atual está fortemente organizada com base no desenvolvimento científico e tecnológico. Dessa forma, a área de Ciências da Natureza, precisa assegurar ao aluno do Ensino Fundamental o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica. LETRAMENTO CIENTÍFICO Ao decorrer do Ensino Fundamental, a área de Ciências tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo. De forma a articular os diversos campos do saber, garantindo o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história. UNIDADES TEMÁTICAS Com o intuito de garantir o desenvolvimento das competências específicas da área de Ciências da Natureza, a BNCC descreve um conjunto de habilidades que estão relacionadas aos objetos de conhecimento, que se organizam em três unidades temáticas: Matéria e Energia: compreende o estudo de materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos da energia. Terra e universo: compreensão de características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes – suas dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles. Vida e Evolução: analisa o estudo dos seres vivos (incluindo os seres humanos), bem como suas características e necessidades, e a vida como fenômeno natural e social.

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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1.Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico. 2.Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza. 3.Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), 4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo. 5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro. 6.Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, 8.Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidário.

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DESENVOLVENDO METODOLOGIAS ATIVAS ATRAVÉS DE JOGOS

Formação: Quatro Jogadores. Dado. Descrição do Jogo: Cada jogador escolhe um marcador. O jogador que começa a partida é o que escolheu o marcador de cor vermelha. A partida inicia com todas os marcadores na casa de saída. Cada jogador, em sua vez, joga o dado, e coloca seu marcador no respectivo número e/ou na soma deste à casa que estava. O jogador deverá ler a atividade descrita na respectiva casa e executá-la. A partida termina quando todos chegam à última casa (chegada). Sendo o vencedor aquele que chegou primeiro. Fundamentos Metodológicos do Ensino de Ciências da Natureza

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DESENVOLVENDO METODOLOGIAS ATIVAS ATRAVÉS DE JOGOS Dominó do Corpo Humano

Formação: Em duplas. Descrição do Jogo: As peças são "embaralhadas" na mesa, e cada jogador retira 10 peças para jogar. O jogador que começa a partida é o que tem a peça com apenas a imagem da mão. Ele inicia a partida colocando esta peça no centro da mesa. A partir daí, joga-se no sentido anti-horário. Cada jogador deve tentar encaixar alguma peça sua nas peças que estão na extremidade do jogo, uma por vez. Quando um jogador consegue encaixar uma peça, a vez é passada para o próximo jogador. Caso o jogador não tenha nenhuma peça que encaixe em qualquer lado, ele deve passar a vez, sem jogar peça nenhuma. A partida pode terminar em duas circunstâncias: quando um jogador consegue bater o jogo (quando um dos jogadores consegue ficar sem peças na mão, tendo encaixado todas elas) ou quando o jogo fica trancado (nenhum dos jogadores consegue encaixar as suas cartas ao jogo).

Fundamentos Metodológicos do Ensino de Ciências da Natureza

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DESENVOLVENDO METODOLOGIAS ATIVAS ATRAVÉS DE JOGOS

Fundamentos Metodológicos do Ensino de Ciências da Natureza

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CONHECENDO O REINO DAS FORMIGAS O que são formigas? São os animais invertebrados, mais populares do mundo. Pertencentes ao Filo Artrópoda e à ordem Hymenoptera, elas são encontradas em toda parte, exceto nas regiões polares. Sua cor varia do amarelo claro até o preto brilhante. Em cada colônia de formigas há muitas rainhas que são responsáveis pela reprodução e podem viver até 18 anos. Em uma colônia encontramos a rainha, as operárias e os machos. Todos passam pela fase de ovo, larva, pupa e adulto. Entretanto, o que determina se a larva fêmea se tornará rainha ou operária é quantidade e qualidade do alimento que receberá nesta fase. As que serão rainhas recebem maior quantidade de alimento e de melhor qualidade. Quanto às funções na colônia, a rainha é responsável pela reprodução, ou seja, pela geração de novos indivíduos para o grupo. As operárias realizam diversas tarefas, como coletar alimento, defender o formigueiro e cuidar das larvas e pupas. Os machos fertilizam as rainhas, durante o período de acasalamento, e morrem logo depois. A alimentação varia conforme a espécie. As formigas cortadeiras, por exemplo, alimentam-se de fungos que cultivam em seu formigueiro. Enquanto isso, outras espécies utilizam seiva de plantas, néctar, carapaças de insetos e restos de alimentos humanos, principalmente aqueles ricos em açúcar, como doces e massas.

Quantas pernas tem as formigas? Possuem três pares de pernas, um par de olhos compostos, um par de antenas e um par de mandíbulas. O par de mandíbulas compõe o seu aparelho bucal mastigador, essencial para o seus hábitos de vida.

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CONHECENDO O REINO DAS FORMIGAS Para que servem as antenas? O que as formigas fazem com elas? As antenas são utilizadas para tatear, cheirar e sentir o gosto das coisas, além de auxiliarem na comunicação e na busca de alimentos. A comunicação entre as formigas é realizada através de substâncias químicas chamadas feromônios. Com suas antenas, elas detectam feromônios deixados nas trilhas, ao redor do formigueiro, ou presentes no corpo de outras formigas. Dessa forma, são capazes de reconhecer umas às outras, encontrar caminhos que levam até a fonte de alimento e alertar a colônia sobre ameaças ou presença de predadores.

Formigas podem ter casa? A casa das formigas são colônias e formigueiros.

Quantas partes tem o corpo da formiga? O corpo da formiga é dividido em 3 partes: cabeça, tórax e abdome.

CURIOSIDADES: As formigas conseguem carregar um peso até 100 vezes maior do que o seu próprio peso. As formigas rainhas e os machos possuem asas.

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CONHECENDO O REINO ANIMAL VERTEBRADO

VERTEBRADOS São todos os seres do Reino Animal que possuem uma coluna vertebral, como os seres humanos. São exemplos de vertebrados os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Há exemplares aquáticos e terrestres e se distribuem por quase todo o globo terrestres. Todos os animais vertebrados estão presentes apenas no Filo Chordata.

Peixes: São animais com o corpo coberto por escamas e respiração branquial (retiram oxigênio da água). Não controlam a temperatura do corpo (pecilotérmicos). São exemplos de peixes: o dourado, a arraia e o tubarão.

Anfíbios: Os anfíbios são animais que dependem da água na fase larval (respiração branquial) e passam por uma metamorfose corporal na vida adulta e adquirem a respiração pulmonar, é o caso dos sapos, rãs, pererecas e salamandras. Eles são ainda animais pecilotérmicos.

Répteis: Os répteis são animais que possuem respiração pulmonar e corpo coberto de escamas ou carapaça. Podem viver na água ou na terra e são pecilotérmicos, temperatura corporal de acordo com o ambiente onde estão. São exemplos as tartarugas, jacarés e lagartos.

Aves: As aves são animais com o corpo coberto de penas e que possuem respiração pulmonar, controlam a temperatura do corpo (homeotérmicos). São exemplos de aves: galinha, avestruz, ema, pinguim, papagaio e beija-flor.

Mamíferos: Os mamíferos apresentam pelos, são homeotérmicos e possuem respiração pulmonar. Uma das principais características do grupo é o fato das fêmeas alimentarem os filhotes através das glândulas mamárias. São exemplos de animais mamíferos os seres humanos, gatos, cachorros e morcegos.

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Inspire-se ! PLANO DE AULA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL (PRÉ 1 E PRÉ 2)

FLUTUA OU AFUNDA: EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Conteúdos : Comparação. Autonomia. Água. Empuxo. Afundar ou flutuar. Onde encontramos a água. Meio ambiente.

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Objetivos: Abordar de maneira simplificada a importância de não desperdiçar água;. Conhecer a história “Pingo de chuva” e interpretá-la; Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, realizar atividades com autonomia, bem como perceber a importância da socialização do conhecimento. Compreender a função da água. Comparar quais os objetos que, dependendo do peso flutuarão e quais os que não. Descobrir se a forma de um objeto influencia sua capacidade para flutuar. Interagir com o meio ambiente, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a eles. Procedimentos metodológicos: 1º Momento: Inicialmente, será feita a acolhida e a apresentação da temática da aula para as crianças. Há necessidade de um ambiente confortável e acolhedor. A história “Pingo de Chuva” é contada pelo vídeo do Varal de Histórias através de um projetor, computador ou TV. 2º Momento: Logo após é promovido um momento de socialização, onde as crianças são estimuladas a recordar a história. Conversa-se com as crianças sobre o que aprenderam com a história, a importância de economizar água e onde a encontramos. Ouve-se relatos do seu cotidiano. Perguntas a serem feitas às crianças: 1) Vocês já conheciam a história? 2) Quais os personagens que participaram da história? 3) Como é formada a chuva? 4) O que é o vapor? 5) Qual a utilidade da água em nossa vida? 3°Momento: Entendendo que o peso e o empuxo da água fazem os objetos flutuarem. EXPERIÊNCIA: Quais objetos flutuam? Quais afundam? MATERIAIS NECESSÁRIOS: Bacias de água. Aventais plásticos. Objetos variados: pedras, rolhas, parafusos, galhos finos, caneta. Pares de objetos com peso contrastantes: bola de pingue-pongue/bola de golfe, colher de plástico/de aço, clipe para papel de plástico/de aço, batata e maçã descascadas e picadas em pedaços iguais. Balança de cozinha. Duas bandejas. PREPARAÇÃO: Prender nas bandejas um letreiro com FLUTUAM e outro com AFUNDAM. ATIVIDADE EM PEQUENOS GRUPOS: 1) Pedir para que as crianças coloquem cuidadosamente as palmas das mãos sobre a superfície da água, para sentir o movimento de resistência contra as mesmas (empuxo). 2) Iniciar a experiência com a seguinte fala, “Vejamos se este empuxo e o peso da água manterão esses objetos na superfície."Tentar fazer com que o objeto que esteja flutuando permaneça no fundo do recipiente. O que acontece quando o objeto não é empurrado para o fundo? (O empuxo da água impulsiona-o para cima) 3)Os objetos que flutuam ou afundam deve ser colocados em suas respectivas bandejas. Perguntar “por que, em sua opinião, alguns objetos afundam e outros não? 4)Fazer com que as crianças pesem os objetos pares para confirmarem que o peso dos mesmos influenciou no resultado. 13


4°Momento: Experiência: Como a forma de alguns objetos os ajuda a flutuarem? MATERIAIS: Parte 1: Bacias de água, Aventais plásticos, Balança de cozinha, Duas folhas de papel laminado, quase do tamanho das bacias, Martelo, Tábua para corte.. Parte 2: Argila para modelar, Rolo de massa, Moedas de centavos. ATIVIDADES EM PEQUENOS GRUPOS 1)Relembrar as observações feitas na experiência 1. “Alguns dos objetos que pareciam pesados flutuaram? Vamos descobrir se algo mais auxiliou esses objetos a flutuarem.”Vocês acham que o papel laminado flutuará? Vamos descobrir. 2)Depois, deve-se amassar uma das folhas de papel laminado, deixando-a do menor tamanho possível. Usar o martelo sobre a tábua, prensando o material mais ainda. Pedir previsões sobre a possibilidade de flutuar, tendo o alumínio mudado de forma. (O peso da folha se espalha sobre mais água. Mais água exerce mais empuxo sobre a folha de papel alumínio do que sob o papel amassado é prensado). 3)Fazer duas bolas de argila de peso e forma iguais. Pedindo às crianças para confirmar a equivalência. Elas flutuam ou afundam? Achatar uma das bolas. Fazer um barquinho com a outra. “Vamos descobrir se elas afundam?” Deixar as crianças moldarem diferentes formas e brincarem com a experiência. 4)Colocar as moedas sobre o barco de argila e perguntar ás crianças, se o barco consegue flutuar ou afundar, e por quê? Colocar as moedas sozinhas. 5)Caso ainda tenha sobrado água nas bacias e em alguma parte da área externa existam árvores ou jardins, será incentivado que as crianças utilizem essa água para molhar as plantas, evitando assim o desperdício. Oferecer panos para as crianças enxugarem os objetos que foram utilizados. 6°Momento: Explicar para as crianças que existem duas forças, o Peso, que é a força do objeto, com direção vertical e de sentido de cima para baixo, e a Impulsão, a força do líquido, de direção também vertical, mas de sentido de baixo para cima. Portanto, quando o peso é maior do que a impulsão o objeto afunda; quando o peso é menor do que a impulsão o objeto flutua; quando o peso é igual à impulsão o objeto flutua no seio do líquido.Estas conclusões são válidas para este líquido, que é água da torneira. Num outro líquido os resultados podem ser diferentes! Fica a sugestão para outra experiência. 7°Momento: Registro das investigações que foram feitas com a água. Será disponibilizado uma ficha impressa por grupo, para que a partir do que observaram possam registrá-las por meio de desenho e escrita espontânea. As crianças deverão escrever o nome dos objetos utilizados, se flutuavam ou afundaram e fazer um desenho de seu experimento. Depois acontecerá uma socialização das experiências de cada grupo, para que todos descubram os objetos que flutuam e os que afundam que foram selecionados pelos diferentes grupos. RECURSOS DIDÁTICOS: Vídeo “Pingo de Chuva- Varal de Histórias”; projetor, computador ou televisão, bacias de água, aventais plásticos, objetos variados: pedras, rolhas, parafusos, galhos finos, caneta; pares de objetos com peso contrastantes: bola de pingue-pongue/bola de golfe, colher de plástico/ de aço, clipe para papel de plástico/de aço, batata e maçã descascadas e picadas em pedaços iguais; balança de cozinha; duas bandejas; duas folhas de papel laminado, quase do tamanho das bacias; martelo; tábua para corte; argila para modelar; rolo de massa; moedas de centavos; tabela impressa para registro AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá através das participações nas experiências e no empenho ao desenvolver a atividade de registro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências em Educação Infantil: uma abordagem integrada. Trad. Regina Garcez. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. VARAL DE HISTÓRIAS. Pingo de chuva. (3m33s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch? v=Yo5qVxWi1Nc>. Acesso em: 05 maio 2020.

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Inspire-se ! PLANO DE TRABALHO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (5°ANO)

1) Contextualização

A sociedade atual está fortemente organizada com base no desenvolvimento científico e . da Natureza, precisa assegurar ao aluno do Ensino tecnológico. Dessa forma, a área de Ciências Fundamental o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica. Desse modo, a preocupação em preservar o meio ambiente deve fazer parte da vida cotidiana do educando. Cabe ao professor do 5°ano do Ensino Fundamental, estimular a consciência ecológica, evitando desperdícios e incentivando a reciclagem ainda na infância, aumentando consideravelmente a chance de se tornarem adultos engajados na preservação do planeta Terra. 2) Objetivo geral Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana. 3) Objetivos específicos Entender qual o processo de reciclagem; Refletir sobre a responsabilidade dos cidadãos para com o lixo produzido; Reconhecer quais ações humanas são prejudiciais ao meio ambiente; Estimular a mudança de hábitos; Incentivar a adoção de práticas benéficas à natureza; Conscientizar sobre a importância da reciclagem; Estimular a prática da reciclagem no ambiente escolar. 4)Conteúdos programáticos Reciclagem; Consumo Consciente; Materiais recicláveis; Coleta seletiva; Decomposição de materiais; 5)Metodologia A aula será desenvolvida de uma forma lúdica e atrativa, a fim de comover os alunos e ao mesmo tempo os conscientizar sobre a importância da reciclagem. Entre as atividades, está a dinâmica de introdução do conteúdo que é complementada através de um vídeo informativo. De uma maneira lúdica, será realizada a classificação e “coleta seletiva” a partir dos lixos expostos na sala de aula, situação a qual cada tipo de lixo deverá ser separado de acordo com a sua cor. Para aprimorar o conhecimento, os alunos irão ler e discutir um texto que servirá como ponto de discussão e debate referente a reciclagem e como transformar o lixo que produzimos em luxo. A partir disso, colocando em prática o que se debateu, será feito o “Papel reciclado” através de uma experiência, comprovando que é possível realizar a reciclagem em até nas nossas casas. Mas, como o lixo, a reciclagem e o meio ambiente envolvem muitos assuntos, ainda será feito um momento para conhecer mais através das principais curiosidades que cercam este conteúdo. Desta forma, possibilitando os alunos a compreender cada vez mais sobre a importância de reciclar e cuidar do nosso meio ambiente.

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Inspire-se ! PLANO DE TRABALHO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (5°ANO) 6) Recursos

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Quebra-Cabeça com a palavra reciclagem; Painel para confecção de cartaz, papéis para confeccionar as lixeiras, lixos diversos; Texto Reciclagem; Confecção de papel reciclado: papéis variados, água, recipiente, liquidificador, tela ou peneira fina. Vídeo, Computador, projetor ou tv. 7) Avaliação A avaliação ocorrerá ao decorrer da aula por meio da interação, curiosidade, observação, pesquisa e participação nas atividades e debates. 8) Bibliografia BARBOSA, Mariana. Como Fazer Papel Reciclado em 5 Passos Simples. Revista Artesanato. 2016. Disponível em: <https://www.revistaartesanato.com.br/como-fazer-papel-reciclado>. Acesso em: 16 mar 2020. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em: 01 set. 2019. O que é reciclável? Naturgy Br. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch? v=NpnVqa6NryM>. Acesso em: 12 mar 2020.

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Inspire-se ! PLANO DE AULA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (5° ANO)

Reciclar é bom, Reutilizar é melhor. Conteúdos :

. Reciclagem; Decomposição de materiais; Coleta seletiva; Linguagem oral e escrita; Leitura; Cooperação; Experiências.

Objetivos: Conhecer o significado da palavra reciclagem a fim de compreender a sua importância para o meio ambiente; Assistir e analisar criticamente o vídeo: “O que é reciclagem?”; Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, através da separação correta do lixo; Compreender o texto lido, a fim de despertar o interesse pela reciclagem; Identificar a diferença entre reutilizar e reciclar os resíduos produzidos e como fazê-los; Realizar e observar a experiência: “Papel reciclado”. Compreender a importância da reciclagem e suas principais curiosidades.

Procedimentos metodológicos: 1º Momento: Dinâmica de introdução do assunto. Sentar-se em um círculo e dispor a palavra RECICLAGEM em forma de quebra-cabeça, da maneira que cada aluno receba uma parte. Solicitar que os alunos façam a montagem do quebra-cabeça para que descubram a palavra. Após a montagem, formam-se duplas que deverão escolher 3 palavras que tenha relação sobre o assunto. Cada aluno deverá apresentar as palavras escolhidas e falar sobre o que entendem. A partir disso, serão levantadas hipóteses sobre o assunto. 2º Momento: Levando em consideração os questionamentos levantados no momento anterior, os alunos serão encaminhados a assistir o vídeo no You Tube, que tem como título O que é reciclável?; abordando a reciclagem e tempo de decomposição de alguns materiais. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NpnVqa6NryM>. Fazendo uma síntese do vídeo no caderno. 3°Momento: A partir disso, os alunos irão classificar o lixo que a professora trouxe para a sala, sendo este agrupado no centro da sala. Os educandos, em duplas ou trios, devem separar os materiais seguindo os critérios da coleta seletiva, de acordo com as cores das lixeiras. Sendo feito um painel com estes materiais. Exemplo de painel a ser feito com os materiais separados:

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No Brasil as cores possuem as seguintes classificações: Azul: papel/papelão Vermelho: plástico Verde: vidro Amarelo: metal Preto: madeira Laranja: resíduos perigosos Branco: resíduos dos serviços de saúde Roxo: resíduos radioativos Marrom: resíduos orgânicos Cinza: resíduo geral não reciclável. 4° Momento: Após a separação do lixo e elaboração do painel, os alunos receberão o texto “Reciclagem” para leitura em grupo, debatendo sobre o assunto e suas consequências para o planeta Terra.

5° Momento: Após a leitura do texto, serão feitos os seguintes questionamentos: o que podemos fazer com o lixo? Como ele é reciclado? Sabemos que muitas indústrias reciclam o lixo, tornando-o em luxo. Assim, o que podemos fazer com o papel? 6° Momento: Em seguida, será feita a experiência do papel reciclado.Sendo necessário recortar os papéis escolhidos em pequenos pedaços e colocar tudo em um recipiente com água. Deixar assim por algumas horas. Em seguida, deve-se bater o papel molhado em um liquidificador. A intenção é que essa mistura vire uma massa. Logo após, precisa-se espalhar uma fina camada dessa massa em uma rede ou tela fina. Coloque um peso por cima da rede para prensar a massa. Depois de 24 horas, retire o peso e deixe o papel secar em ambiente seco ou ao sol. 7°Momento: Debater curiosidades sobre a reciclagem com os alunos.

TEMA: Pesquisar outras maneiras de reutilizar materiais não recicláveis e como reutilizar materiais recicláveis transformando-os em novos produtos. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: O que é reciclável? Naturgy Br. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch? v=NpnVqa6NryM>. Acesso em: 12 mar 2020. BARBOSA, Mariana. Como Fazer Papel Reciclado em 5 Passos Simples. Revista Artesanato. 2016. Disponível em: <https://www.revistaartesanato.com.br/como-fazer-papel-reciclado>. Acesso em: 16 mar 2020.

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REFERÊNCIAS BARBOSA, Mariana. Como Fazer Papel Reciclado em 5 Passos Simples. Revista Artesanato. 2016. Disponível em: <https://www.revistaartesanato.com.br/como-fazerpapel-reciclado>. Acesso em: 16 mar 2020. BRITES.D. Alice. Formigas - Divisão de tarefas e cooperação fazem parte da vida de insetos. Uol. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/formigas-divisao-de-tarefas-ecooperacao-fazem-parte-da-vida-de-insetos.htm>. Acesso em: 21 mar 2020. HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências em Educação Infantil: uma abordagem integrada. Trad. Regina Garcez. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. LOUREDO. Paula. Formiga. Escola Kids. Disponível em: <https://escolakids.uol.com.br/ciencias/formiga.htm>. Acesso em: 21 mar 2020. O que é reciclável? Naturgy Br. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NpnVqa6NryM>. Acesso em: 12 mar 2020. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. VARAL DE HISTÓRIAS. Pingo de chuva. (3m33s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Yo5qVxWi1Nc>. Acesso em: 05 maio 2020.

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