Jornal Ciencializando

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MARÇO DE 2020

Ciencializando SOCIEDADE EDUCACIONAL TRÊS DE MAIO - SETREM

Apresentação:

Eduarda Signori da Silva Este jornal foi desenvolvido no Curso de Licenciatura em Pedagogia em forma de coletânea, apresentando diversos conteúdos do componente curricular de Fundamentos Metodológicos do Ensino de Ciências da Natureza. Os assuntos abordados neste jornal, foram norteados pela professora do componente curricular, Vera Beatriz Pinto Zimmermann Weber, para pensar uma metodologia diferenciada para aprender o ensino de ciências. .


A IMPORTÂNCIA DO SABER DOCENTE E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Atualmente nossa sociedade está em constante transformação, tanto nas questões sociais como nas questões tecnológicas. Por isso se faz tão importante a formação continuada de professores, para ampliar o conhecimento, a reflexão de sua prática docente, a sua autorreflexão e suas metodologias abordadas em sala de aula. Os professores utilizam, em suas atividades cotidianas, conhecimentos práticos, que vão desde os saberes do senso comum, das competências sociais, adquirindo conhecimentos não apenas em sala de aula, como também em pesquisas, leituras, discussões e participações em eventos, aprimorando seus conhecimentos constantemente. Desta maneira, os saberes construídos na prática dos professores são saberes emergentes que se revelam em ações concretas do seu cotidiano. Utilizando-se, no dia a dia de suas atividades, conhecimentos práticos tirados das suas vivências e de saberes do senso comum. Tardif mostra-se contrário a ideia de que o saber é produzido fora da prática. O autor afirma que os saberes são elementos constitutivos da prática docente, isso representa a afirmação de que pelo trabalho o homem modifica a si mesmo, suas relações e busca ainda a transformação de sua própria situação e a do coletivo a que pertence. "De modo geral, pode-se dizer que os professores ocupam uma posição estratégica, porém socialmente desvalorizada, entre os diferentes grupos que atuam, de uma maneira ou de outra no campo dos saberes”. A formação docente é voltada exclusivamente para a transmissão e não para a produção do saber. Se faz clara a relação entre o tempo e o trabalho na construção do saber docente, o trabalho modifica a identidade do trabalhador, pois trabalhar não é somente fazer alguma coisa, mas fazer alguma coisa de si mesmo, consigo mesmo”. O autor ressalta que o tempo de trabalho desencadeia uma série de saberes, como, o saber trabalhar, no caso do docente, o saber ensinar, transmitir. Daí a importância de sua experiência para a contribuição na construção do conhecimento.


O saber dos professores é plural e temporal, uma vez que é adquirido no contexto de uma história de vida e de uma carreira profissional. Ensinar é aprender progressivamente os saberes necessários à realização do trabalho docente através da experiência profissional e pessoal do professor. Importa o que ele aprende sozinho em sua atividade e o que ele aprende com seus colegas de profissão durante sua carreira. Tardif chama o saber docente de saber plural, pois o saber não é constituído apenas pela formação técnica, mas também pela prática diária que vai moldando a atuação do profissional da educação, por isso a relevância da boa relação do profissional com os meios de execução do seu trabalho, que vai desde o ambiente de trabalho até o acesso a informações que permitam a construção cotidiana do saber (pesquisa/conhecimento). Os anos de profissão mudam a identidade profissional, assim como, a maneira de trabalhar. Tardif aponta que as aprendizagens profissionais são temporais e, que à medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas. Para comprovar esse fato as pesquisas dos autores Raymond, Butt e Yamagishi (1993), de Lessard e Tardiff (1996), de Tardiff e Lessard (2000) são apresentadas para exemplificar a construção do profissionalismo através do coletivo e, várias falas de professores ilustram as fases iniciais da carreira e as transformações oriundas da experiência que se acumula com o passar dos anos. Ou seja, o professor aprende a trabalhar trabalhando. Os saberes docentes vêm de diversas fontes. Ao falar de saberes docentes diversos aspectos podem ser englobados. O autor menciona no texto que, para muitos docentes, sua experiência, os anos em que leciona tornam-se sua principal e mais importante referência sobre saber-ensinar. Seus saberes docentes são construídos não apenas pelo que foi aprendido na licenciatura, mas suas bases, são formadas pela experiência pessoal como aluno, e, ao decorrer do tempo, na atuação como docente. O autor seleciona algumas como as principais fontes dos saberes dos professores. São elas: a família, a escola, o estabelecimento de formação, utilização de materiais diversos (livros didáticos, exercícios etc) e a prática do ofício. Vale destacar que a trajetória pré profissional do indivíduo também contribui muito para o seu trabalho, pois a socialização escolar ensina o saber-fazer e o saber-ser. Por isso, há muita relação com as raízes da história de vida de cada estudante porque “a socialização é um processo de formação do indivíduo que se estende por toda a vida e comporta rupturas e continuidades” (TARDIF, 2005, p.71). Desta maneira, pode-se afirmar que o professor de ci ciências biológicas passa por desafios e controvérsias em sua carreira, onde precisa evoluir constantemente para acompanhar as mudanças do mundo. O professor deve se esforçar para promover aulas investigativas que formem cidadãos críticos e autônomos. TARDIF, Maurice. Saberes Petrópolis, RJ: Vozes, 2005

docentes

e

formação

profissional.


SISTEMA DIGESTÓRIO 1.Quais órgãos que formam o sistema digestório? Boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. 2.Qual a diferença entre digestão química e mecânica? A digestão mecânica começa na região bucal, principalmente com a trituração dos alimentos pelos dentes. Ela envolve a parte mecânica de trituração dos alimentos, para que estes fiquem em tamanhos menores para chegar até a digestão química. Já a digestão química, envolve proteínas e enzimas do estômago e intestino, que tem a função de transformar macromoléculas em moléculas menores, capazes de serem levadas para o interior das células. 3.Quais enzimas digestivas atuam na digestão dos alimentos? O nosso corpo produz quatro tipos de enzimas digestivas. A amilase (que faz a digestão de carboidratos), protease (que realiza a digestão de proteínas), a lactase (faz a digestão da lactose - e quando o indivíduo tem deficiência dessa enzima tem um quadro de intolerância a lactose) e a lipase (que é a responsável pela digestão das gorduras). 4. Depois do estômago o que vai acontecer com esse alimento? Após os processos de digestão no estômago, a comida forma-se em um bolo alimentar passando ao intestino delgado, onde será banhado por sucos digestivos produzidos pelo pâncreas, pelo fígado e pela parede do intestino. A primeira porção do intestino delgado é conhecida como duodeno. Nessa região a tripsina (uma enzima produzida pelo pâncreas), continua o processo de "quebra" das proteínas iniciado no estômago e a amilase pancreática continua o processo de digestão do amido. No duodeno se processa ainda a digestão das gorduras, onde a bile (fabricada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar) é despejada e emulsifica a gordura. Ela transforma as "gotas grandes" de gordura em "gotas menores", aumentando a superfície de contato da lipase, uma enzima produzida pelo pâncreas, com as moléculas de gordura. Assim, os lipídeos ou gorduras são transformados em componentes mais simples, os ácidos graxos e o glicerol, os quais podem passar pelas paredes dos intestinos.


VÍRUS Os vírus são seres simples e pequenos, formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus) que pode infectar organismos vivos. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária. Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.

ILUSTRAÇÃO DO VÍRUS COVID-19

Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. Os vírus não são constituídos por células, são seres acelulares, embora dependam delas para a sua multiplicação. Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior. Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira. Eles invadem as células, o que causa a dissociação da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.


Há um grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate é um resultado de diferentes percepções sobre qual é a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir metabolismo. Já outros argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos. Os vírus são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. No ser humano, inúmeras doenças são causadas por esses seres acelulares. Praticamente todos os tecidos e órgãos humanos são afetados por alguma infecção viral.

BACTÉRIAS As bactérias ou reino monera na classificação atual encontra-se ultrapassado pois seus integrantes foram divididos entre os reinos Bacteria e Archaea. O reino Bacteria representa o maior número de espécies, pois engloba as bactérias e as cianobactérias. Porém o termo “monera" ainda é adotado em livros didáticos. As bactérias são encontrados em todos os ecossistemas como na decomposição de matéria orgânica, são de grande importância para a saúde, para o ambiente, processos industriais, economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos muito importante para o ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas


São microrganismos unicelulares procariotos, contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano em algumas espécies de bactérias pode-se encontrar externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula.

A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. São todas autótrofas fotossintetizantes, mas suas células não possuem cloroplastos são extremamente parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes.


A U L A D S E HQ: FAS


JOGOS


PLANO T U R M A :

DE 3

º

TRABALHO A N O

1- Contextualização A área de Ciências da Natureza, necessita assegurar ao aluno do Ensino Fundamental o alcance à variedade de conhecimentos produzidos, bem como a aproximação às práticas e processos de investigação. Hoje, a sociedade está estruturada com base no desenvolvimento científico e tecnológico, aprimorando seus recursos.Em vista disso, cabe ao professor do 3°ano do Ensino Fundamental, apresentar os diferente tipos de solo que se fazem presentes nas regiões do nosso País, a fim de trazer o conhecimento sobre sua permeabilidade, fertilidade e cultivo. 2- Objetivo geral Comparar os diferentes tipos de solo existentes com base em suas características e investigar a permeabilidade de diferentes amostras de solo relacionando-a com a fertilidade do solo. 3- Objetivos específicos Abordar a importância dos diferentes tipos de solo que existem e os cuidados que devemos ter. Compreender que existem consistências diferentes entre eles. Realizar experiências para melhor fixação do conteúdo. Perceber a importância do solo para a sobrevivência dos diferentes seres vivos. Estimular a prática de cultivo no ambiente escolar. 4- Conteúdos programáticos Solo; Características do solo; Cultivo; Permeabilidade do solo; Fertilidade do solo. 5- Metodologia A aula será desenvolvida de uma forma lúdica e atrativa, a fim de cativar a atenção dos alunos para o assunto em questão. Possibilitando a aprendizagem sobre os tipos de solos que existem.


Entre as atividades, está a roda de conversa, introduzindo o conteúdo, seguido de um vídeo informativo. A partir disso, de uma maneira lúdica, será realizada às experiências “Fertilidade do solo” e “Permeabilidade do solo”, através delas, observando as diferenças encontradas. Para aperfeiçoar o conhecimento, os alunos irão ler e discutir um texto que servirá como um meio para esclarecer o assunto, iniciando um debate referente ao solo e suas características. Por fim, ainda será feito um momento para conhecer mais através de questionamentos aos alunos, a fim de que eles tragam suas colocações para a aula. Terminando com uma breve sistematização e um desenho sobre as experiências. Desta forma, possibilitando os alunos a compreender cada vez mais sobre os solos e suas características. 6- Recursos Texto “Tipos de solo”; realização das experiências, água, recipiente, terra, areia, argila, vídeo, computador, projetor ou tv, sementes, vaso, garrafas pet cortadas ao meio. 7- Avaliação A avaliação ocorrerá a partir da participação dos alunos durante a explicação do novo conteúdo, partindo da investigação sobre o assunto, por meio da interação, curiosidade, observação, debates e realização das atividades e experiências que serão realizadas no decorrer da aula. Levando em conta as aprendizagens e dificuldades apresentadas pelos alunos. 8- Bibliografia ESCOLA, Nova. Planos de Aula: A textura do solo. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2362/a-textura-do-solo>. Acesso em: 12 mar. 2020. ESCOLA, Nova. Planos de Aula: A permeabilidade do solo. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2766/permeabilidadedo-solo>. Acesso em 12 mar 2020. ESCOLA, Nova. Planos de Aula: O solo é um filtro natural. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2364/o-solo-e-umfiltro-natural>. Acesso em: 12 mar 2020.


PLANO T U R M A :

3

DE

º

AULA

-

ENSINO

FUNDAMENTAL

A N O

TEMA CENTRAL: tipos de solo CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS: Conhecendo os tipos de solo. OBJETIVOS: Abordar a importância dos diferentes tipos de Conhecer o conceito da palavra solo a fim de compreender a sua importância para o meio ambiente; Despertar o interesse para o conhecimento dos solos e a importância deles para o ambiente; Compreender o texto lido, trazendo mais clareza sobre o assunto; Assistir e analisar criticamente o vídeo: “Tipos de solo”; Identificar a diferença entre os tipos de solo; Realizar e observar as experiências; Compreender a importância de cada solo e identificar qual solo é melhor para o cultivo, dependendo da região em que se encontra. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 1º momento: Introduzindo o tema “Será que há vida no solo?”Organizar os alunos em uma roda de conversa e estabelecer um diálogo a respeito do que eles sabem sobre o solo. A aula deverá ser desenvolvida a partir dos conhecimentos prévios da turma, esclarecer que o solo recobre toda a superfície do planeta, tanto nos continentes quanto no fundo dos rios, mares e oceanos. Ressaltar que é necessário preservar o solo, pois necessitamos dele para nossa sobrevivência. 2º momento: Levando em consideração o momento anterior, os alunos serão organizados para assistir o vídeo no You Tube, que tem como título Tipos de solo. Abordando a diferença entre eles. https://www.youtube.com/watch?v=_myQWvGeFuw. 3º momento: A partir disso, os alunos irão realizar experiências com solos que a professora levará para a sala de aula. Experiência I: Fertilidade do solo -Materiais: 3 vasos/potes3 tipos de solos: arenoso, argiloso e humífero; Sementes de qualquer tipo (ex: alpiste, feijão).


-Como realizar: Ao decorrer da semana os alunos cuidaram dessa sementes plantadas, a fim de observar em qual solo elas crescerão primeiro. Experiência II: Permeabilidade dos solos -Materiais: Diferentes tipos de solo: argila, terra, areia; Três garrafas pet, cortadas ao meio. -Como realizar: Realizar furos na tampa da garrafa; Colocar o bocal da garrafa dentro do fundo da garrafa, conforme está na imagem. Preencher o bocal com os solos. Colocar a mesma quantidade de água em cada solo. Observar a permeabilidade de cada solo. Após esse momento, a professora poderá questioná-los referente a experiência, destacando para qual solo apresenta maior permeabilidade, sanando as dúvidas dos alunos. 4° Momento: Após a realização da experiência, os alunos receberão o texto “Tipos de solos” para leitura em grupo, debatendo sobre o assunto. 5° Momento: Após a leitura do texto, serão feitos os seguintes questionamentos: Do que é formado o solo? Qual é o tipo de solo que existe perto de sua casa? Será que existe vida microscópica no solo? Qual a importância desses microrganismos? Por que temos que preservar o solo? Como conservar o solo para que ele continue fértil? Como são os solos que você já pisou? 6° Momento: Em seguida, será feita uma sistematização dos experimentos através de debate e desenho. TEMA: Fazer uma pesquisa mais profunda sobre um tipo de solo (pode escolher) e o que pode ser cultivado neste tipo.


PLANO

T U R M A :

DE

AULA

M A T E R N A L

-

EDUCAÇÃO

INFANTIL

A

TEMA CENTRAL: Ar CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS: Vento; Respiração; Movimentação. Música; Linguagem oral. OBJETIVOS: Desenvolver a percepção de que o ar está presente em quase todos os lugares, mesmo que não seja possível vêlo. Perceber o ar que respiramos Sentir os efeitos do ar em movimento. Entender que o ar é algo concreto e ocupa espaço. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 1º momento: Música de Vinícius de Moraes “O ar (O vento)”. https://www.youtube.com/watch?v=jAI4R01dLl8 Estou vivo, mas não tenho corpo Por isso é que eu não tenho forma Peso eu também não tenho Não tenho cor Quando sou fraco Me chamo brisa E se assobio Isso é comum Quando sou forte Me chamo vento Quando sou cheiro Me chamo pum!

2º momento: Roda de conversa A explicação deve ser relacionada ao que a música diz, instigar as crianças a desvendar a música.


Onde o pum seria o ar que tem cheiro e sai do nosso corpo, o que é o ar? Por que não enxergamos o ar? Etc. 3º momento: Contação de história: Contagem do conto clássico: Os três porquinhos Após a contação, trabalhar técnicas de respiração com as crianças, reuni-las em um círculo e todos juntos, vamos inspirar o ar para dentro de nossos pulmões, assim como o lobo. 4º momento: Experiências 1º experiência Materiais: Sacolas plásticas transparentes e pequenas que possam ser fechadas com cordões, canudos e fita adesiva transparente. Entregar um saco plástico que possa ser preenchido de ar para cada criança, inserindo em sua abertura um canudinho e prendendo com fita adesiva a boca do saco a ser soprado e o canudo. Instigar os alunos com perguntas: 1. “ Está mesa é real? Se seus olhos estivessem fechados, vocês ainda poderiam dizer que está mesa é real? Tocar as coisas é uma boa maneira de sabermos o que é real? ” 2. Pedir as crianças que soprem para dentro dos sacos plásticos. “ O que você está soprando para dentro do saco? Olhe dentro dele. Sinta. Você acredita que há algo concreto em seu interior? 3. Por fim, retire o canudo e amarre os sacos firmemente, ou sele-os de modo que as crianças possam mantê-los cheios de ar, permitindo ter essa sensação. 2º experiência Materiais: Folhas de jornal ou qualquer outro papel. Realizar com os alunos uma atividade ao ar livre: 1. Dar as crianças folhas de papel ao ar livre. Explicar a elas o movimento do ar. Fazer perguntas: Quando parados, o papel ficará preso na frente de vocês, se vocês não estiverem segurando? Vejam o que acontece quando correm o mais rápido possível. Vocês têm que segurar o papel para que ele fique preso a vocês? O que o estaria mantendo firme? ”


2. Deixar as crianças divertirem-se correndo com as tiras de papel. Podese fazer cata-ventos também. Mostrando-as em um dia com vento e outro dia sem vento. 3º experiência Nessa experiência usaremos somente nosso corpo. Sugerir as crianças que inspirem profundamente, fechem os lábios com firmeza e prendam suas narinas com os dedos o máximo que puder. Instigar: 1. “O que acontece? Porque vocês soltaram as narinas? Do que o seu corpo necessita tanto que você teve que soltar as narinas? Vamos tentar mais uma vez? 2. Seguindo dessa experiência, solicitar as crianças que se alternam no ato de deitar-se no chão ou colocar a cabeça sobre a mesa de modo que os colegas possam ver o seu tórax subir e descer à medida que respiram. Após essa experiência, explicar as crianças que o nosso organismo necessita de ar (oxigênio). Todos os seres vivos precisam de ar para poderem permanecer vivos. Avaliação: Avaliar a participação dos alunos nas experiências sugeridas, observar a curiosidade e o interesse frente a temática. Referências: HARLAN, J. D.; RIVKIN, M. S. Ciências na Educação Infantil: uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2002.


ANÁLISE DA BNCC NA ÁREA DAS CIÊNCIAS

Ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências. Em outras palavras, apreender ciência não é a finalidade última do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da capacidade de atuação sobre o mundo. Precisa assegurar aos alunos do Ensino Fundamental o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica. Ao estudar Ciências, as pessoas aprendem a respeito de si mesmas, da diversidade e dos processos de evolução e manutenção da vida, do mundo material – com os seus recursos naturais, suas transformações e fontes de energia –, do nosso planeta no Sistema Solar e no Universo e da aplicação dos conhecimentos científicos nas várias esferas da vida humana. O processo investigativo deve ser entendido como elemento central na formação dos estudantes, em um sentido mais amplo, e cujo desenvolvimento deve ser atrelado a situações didáticas planejadas ao longo de toda a educação básica, de modo a possibilitar aos alunos revisitar de forma reflexiva seus conhecimentos e sua compreensão acerca do mundo em que vivem. O ensino de Ciências deve promover situações nas quais os alunos possam: Definir problemas; Planejar, avaliar, construir e representar; Intervir e comunicar.

QUAIS SÃO AS UNIDADES TEMÁTICAS ? MATÉRIA E ENERGIA: Contempla o estudo de materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos da energia. VIDA E EVOLUÇÃO: Propõe o estudo de questões relacionadas aos seres vivos (incluindo os seres humanos), suas características e necessidades, e a vida como fenômeno natural e social. além dos processos evolutivos e interações dos seres vivos. TERRA E UNIVERSO: Busca-se a compreensão de características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes – suas dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles.


COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico. 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. 4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho. 5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias. 8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.


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