SGS Global revista do grupo sgs portugal | nº30 MAIO 2012 xxx
energia
novos desafios ano da energia sustentável onu certificação florestal daniel campelo ideias novas em ação Miguel gonçalves
Começo da carga de uma navio alemão no Entreposto Colonial (Fonte: Centro de Documentação e Informação da APL, S.A.)
mensagem chris kirk My Dear Friends in SGS Portugal,
Caros amigos da SGS Portugal,
Firstly let me congratulate you for the achievement of the wonderful milestone of 90 years as SGS Portugal.
Em primeiro, quero congratular-vos por terem atingido o belíssimo marco dos 90 anos enquanto SGS Portugal.
The world has changed a great deal since the inception of SGS Portugal in 1922 and we have seen probably the largest changes in the history of mankind in that short time. Aerospace, computing and the Internet to name just a small selection have changed the way we live and how we do business as well. SGS Portugal has always been a key affiliate of the SGS Group. From its earliest days it has been a source of drive and development for the Group and many SGS Portugal executives have been responsible for the development of other affiliates around the world. Today SGS Portugal continues to grow despite a difficult economic environment. It continues to generate good profits and in 2011 even managed to increase its profitability. This is all thanks to great leadership and a strong, highly motivated and dedicated workforce around the country. We are just over one year into The Plan, our vision for 2014 and beyond. SGS Portugal is a key European contributor to that plan. We know things will remain difficult economically for some time, but with the strength of the leadership you have and the desire to make SGS Portugal even greater I am sure you will achieve the targets and more. Let me wish you all a very successful 2012 and to extend my very best wishes to you all as you celebrate a remarkable 90 years in Portugal. Yours Chris Kirk CEO
O mundo mudou muito desde a criação da SGS Portugal em 1922 e, neste breve período, temos assistido provavelmente às maiores mudanças da história da humanidade. O espaço, os computadores e a Internet, apenas para referir alguns exemplos, mudaram a forma como vivemos a nossa vida e também como fazemos negócios. A SGS Portugal sempre foi uma afiliada-chave do Grupo SGS. Desde os seus primórdios que tem sido uma fonte impulsionadora de desenvolvimento e muitos executivos da SGS Portugal foram responsáveis pelo desenvolvimento de outras afiliadas em todo o mundo. Hoje em dia a SGS Portugal continua a crescer, apesar do difícil ambiente económico. Continua a gerar bons resultados e em 2011 até conseguiu aumentar a sua rentabilidade. Tudo isto graças a uma boa liderança e a uma forte, altamente motivada e dedicada força de trabalho em todo o país. Decorrido um ano desde o início do The Plan – a nossa visão para 2014 e anos vindouros – a SGS Portugal é uma contribuição-chave para esse plano. Temos consciência das dificuldades que o ambiente económico está a atravessar, e que irão perdurar durante algum tempo, mas com a força e a liderança que a vossa equipa possui, o seu desejo de tornar a SGS Portugal ainda maior, tenho a certeza que conseguiremos alcançar os objetivos e até superá-los. Deixem-me desejar um 2012 cheio de sucesso e estender os meus votos a todos vós, na celebração de uns notáveis 90 anos da SGS em Portugal. Vosso
Chris Kirk CEO
Yours Chris Kirk CEO
xxx revista do grupo sgs portugal
n° X n° • XXXXXXXX 30• Maio 2008 2012
em destaque
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Índice 04 energia novos desafios
energia novos desafios
certificação florestal
ideias novas em ação
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Ano Internacional
quem prefere a sgs PÁG.
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06 Energia sustentável para todos ONU 10 Um dia todos os edifícios serão verdes ADENE 12 O contributo das energias renováveis em Portugal APREN 14 Biocombustíveis, critérios de sustentabilidade LNEG-ECS 18 Eficiência na utilização de recursos e competitividade das empresas Ana Inácio - SGS 22 Energia - Teatro de Operações da SGS
24 A certificação florestal
as nossas pessoas PÁG.
notÍcias & eventos PÁG.
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56 rosa campos
26 Certificação valoriza a floresta Daniel Campelo - Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural 28 FSC e PEFC 32 Unimadeiras
34 Ideias novas em ação miguel Gonçalves 38 quem prefere a SGS
40 Investigação, Desenvolvimento e Inovação 44 Gestão Hoteleira melhorada com a Gestão da Segurança Alimentar ACCOR 46 SGS certifica gestão da manutenção pela NP 4492 MANVIA 48 Norma em destaque - NP 4492 50 Parceria “designing a perfect sky” PEMAS 52 Certificações SGS
54 As nossas pessoas
Rosa Campos
56 notícias e eventos
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editorial
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A SGS está de parabéns pelos seus 90 anos em Portugal. Desde 1922 que a companhia se posiciona na liderança, pela inovação dos serviços, pelo valor acrescentado aos clientes e pela excelência das pessoas. Nesta primeira edição da SGS Global em 2012, não quisemos deixar de assinalar esta referência, com uma mensagem de Chirs Kirk, CEO do Grupo SGS. Num 2012 fortemente marcado pela crise, tão propalada pelos media e que nos afeta a todos, de uma forma ou de outra, é importante não esquecer os bons exemplos que nos impulsionam e transmitem otimismo. As notícias do aumento das exportações das empresas portuguesas são luzes de otimismo que nos fazem acreditar que o nosso setor produtivo é composto por empresas eficientes e competitivas. Tal como nos diz Miguel Gonçalves, fundador da Spark Agency, que tem introduzido novos conceitos de relacionamento entre as empresas e as pessoas, “uma empresa não compete com os melhores do mundo se não for inovadora, se não tiver as melhores pessoas”. As empresas são feitas de pessoas e nós temos pessoas talentosas que todos os dias trabalham para mudar o rumo do país. Também a floresta portuguesa nos merece grande atenção, pelos esforços que os operadores do setor têm efetuado para se qualificarem e valorizarem os seus produtos. a contribuição da Certificação Florestal para a competitividade deste setor de atividade
ana pina teixeira Presidente do Conselho de Administração Grupo SGS Portugal
tão importante para a economia portuguesa. Importante, também, é deixar uma palavra sobre a Energia, mais especificamente sobre a Energia Sustentável, porque partilhamos da convicção da ONU que, como setor essencial à economia, a Energia é também essencial ao Desenvolvimento Sustentável. A sustentabilidade do negócio SGS esteve em destaque durante o ano passado, tendo o Grupo emitido novo Relatório de Sustentabilidade e sido listado novamente no Dow Jones Sustainability Index.
FICHA TÉCNICA
Propriedade do Grupo SGS Portugal Pólo Tecnológico de Lisboa, Lote 6, Pisos 0 e 1, 1600-546 Lisboa, pt.info@sgs.com, Tel: 707 200 747, Fax: 707 200 329. DIREÇÃO: Paulo Gomes REdaÇÃO e design: Comunicação & Imagem do Grupo SGS Portugal fotografia: Comunicação & Imagem do Grupo SGS Portugal, SGS Image Bank, iStockphoto, Stock. XCHNG, Elodie Teixeira, Gustavo Costa, Centro de Documentação e Informação da APL, S.A.,
International Institute for Sustainable Development – Reporting Services Division, ADENE, APREN, LNEG, Anyforms, Unimadeiras, Accor, Manvia, PEMAS, Câmara Municipal de Loures, Gatewit, Expandicert, COTEC Portugal, Inframoura, Metropolitano de Lisboa, E.P.E., RELACRE, Casa das Cores, Os Netos do Simão, Município da Póvoa de Varzim ISSN 1647-7375 impressão: Lusoimpress - Artes Gráficas, S.A. - Vila Nova de Gaia - 05.2012 tiragem: 11.000 Exemplares DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
editorial
O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, destaca
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novos desafios
Ano Internacional
da Energia Sustentável Para Todos
SGS Global: Quando foi definida a iniciativa Energia Sustentável Para Todos e com que objetivos? Richenda Van Leeuwen: Esta iniciativa foi oficialmente anunciada em setembro de 2011, complementarmente ao Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos lançado por Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU – Organização das Nações Unidas. A ONU é a instituição ideal para reunir tão variado leque de atores e para criar uma causa comum de apoio aos três objetivos interligados que queremos alcançar até 2030: • Assegurar o acesso universal a serviços energéticos modernos; • Duplicar o ritmo global de melhoria da eficiência energética; e
2012 é o Ano Internacional da Energia Sustentável Para Todos, proclamado pela Organização das Nações Unidas.
• Duplicar a quota de energias renováveis no mix global. Como pode ver, esta não é uma iniciativa de um ano. É o reconhecimento que o status quo em termos dos atuais sistemas energéticos não é sustentável e requer mudanças a todos os níveis, se queremos construir um futuro mais equitativo e mais sustentável, que também reconheça que só teremos desenvolvimento sustentável com energia sustentável. Como o secretário-geral da ONU disse: “Precisamos de aumentar a luz e diminuir o termostato” do mundo, para lidarmos com as questões ambientais, combater as alterações climáticas e apoiar o desenvolvimento, a saúde, a educação e a equidade. Por isto mesmo, o secretário-geral está a liderar esta iniciativa para mobilizar a ação de todos os setores da sociedade: governos, comunidades, empresas, sociedade civil e academia; todos têm o seu papel a impulsionar a ‘agenda sustentável’.
Como e porquê é a energia um elemento-chave para o desenvolvimento sustentável? Cerca de 1,3 mil milhões de pessoas ainda não têm acesso a eletricidade e mais mil milhões têm apenas um acesso precário. 1,3 mil milhões de pessoas dependem de madeira, carvão ou resíduos animais para cozinhar e aquecimento. No mundo de hoje, estas situações são altamente injustas e uma enorme barreira à erradicação da pobreza. Nos países industrializados, o problema da energia está relacionado com a poluição e
Como explica à SGS Global, Richenda Van Leeuwen, diretora-executiva para a Energia e para o Clima da Fundação das Nações Unidas, este é apenas o ponto de partida para uma iniciativa pensada bem mais no longo prazo – até 2030. Concentrando-se no binómio desenvolvimento-energia, esta iniciativa vê a sustentabilidade como uma responsabilidade de todos e para todos. Este é o momento para agir!
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novos desafios
tratamento de resíduos, não com a escassez. Em todo o mundo, a ineficiência energética prejudica a produtividade e as emissões de GEE (gases com efeito estufa) têm contributos muito significativos para o perigoso aquecimento do nosso planeta. As alterações climáticas colocam-nos a todos em risco, mas afetam os pobres em primeiro lugar e da pior forma. A chave para ambos os desafios é fornecer energia sustentável a todos – energia acessível, limpa e mais eficiente.
O que significa ‘acesso à energia’? A definição mais simples de ‘acesso à energia’ é a disponibilidade física de serviços energéticos modernos, incluindo eletricidade e a utilização de melhores equipamentos como fogões, no suprimento das necessidades humanas mais básicas a preços acessíveis para as populações. Por exemplo, o fumo da combustão em fogões poluidores e ineficientes mata prematuramente, quase 2 milhões de pessoas todos os anos. Os serviços energéticos devem ser fiáveis, sustentáveis e, onde possível, com origem em fontes de energia renováveis ou baixas em carbono. Os preços
acessíveis são preços compatíveis com o nível de rendimento dos utilizadores, não devendo exceder o que estes estariam dispostos a pagar por combustíveis tradicionais. (Frequentemente, os pobres pagam mais pela sua escassa energia do que os ricos.) O acesso à energia é importante não apenas para o consumo, mas também para atividades geradoras de rendimentos que criam oportunidades e meios de vida sustentáveis.
cos devem ser fiáveis, sustentáveis e, onde possível, com origem em fontes de energia renováveis ou baixas em carbono. Richenda Van Leeuwen Diretora-Executiva para a Energia e para o Clima da Fundação das Nações Unidas
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E o que se qualifica como ‘energia sustentável’? ‘Energia sustentável’ é aquela que é produzida e utilizada como forma de apoio ao desenvolvimento humano no longo prazo, em todas as suas dimensões: social, económico e ambiental.
Porquê o foco na Energia Sustentável para Todos neste preciso momento? Disponibilizar energia moderna, ‘limpa’ e a preços acessíveis é crítico para promover o desenvolvimento económico-social e alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. Sem um intenso com-
Energia Sustentável para todos
Os serviços energéti-
promisso global para a ação concreta, a Agência Internacional para a Energia prevê que o número de pessoas sem acesso a eletricidade apenas passe dos atuais 1,4 mil milhões para 1,2 mil milhões em 2030 e que o número de pessoas que depende do uso tradicional da biomassa até aumente de 2,7 mil milhões para 2,8 mil milhões em 2030. Além disso, as preocupações urgentes com as alterações climáticas e a degradação ambiental sublinham a importância de recorrer a formas sustentáveis de energia para a viabilidade do planeta no longo prazo.
Richenda Van Leeuwen no Climate Investment Funds Partnership Forum 2011, na Cidade do Cabo, África do Sul, a 24 e 25 junho Painel de especialistas: Daniel Riley, Co-Chair SREP Sub-Committee, US; Richenda Van Leeuwen Co-Chair SREP Expert Group, US/UK and David Kaluba, Co-Chair PPCR, Zambia
A redução dos custos e o aumento do investimento em energia ‘limpa’ nos anos mais recentes tornaram o acesso universal algo de exequível. Entre 2004 e 2009, a capacidade de energia renovável cresceu a taxas de 10% a 60% anualmente, para muitas tecnologias. O investimento em energia renovável aumentou 63% no primeiro quadrimestre de 2010, comparado com o mesmo período de 2009. Também em 2010, já 100 países tinham metas políticas ou promoviam políticas relacionadas com energias renováveis, quando eram apenas 55 em 2005.
Que atividades estão planeadas para o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos? O Ano Internacional da Energia Sustentável Para Todos é um trampolim para a iniciativa no longo prazo, para conseguir mais ação global no que concerne os objetivos da acessibilidade, eficiência e renovabilidade da energia. Conseguir mudanças concertadas neste setor demorará muito mais que um ano, por isso o secretário-geral estabeleceu objetivos ambiciosos até 2030, evidenciando a mudança sistemática e de longo prazo. Lançado oficialmente na World Future Energy Summit 2012 em Abu Dhabi,
Emiratos Árabes Unidos, entre 16 e 19 de janeiro, o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos já acolheu uma série de eventos regionais que assinalam a iniciativa em Nova Deli, Bruxelas e Nairobi. Em maio está previsto um novo evento em Barbados, como prefácio da Conferência Rio+20 em junho, além de muitas outras atividades nacionais e locais que se estão a reunir em apoio à iniciativa Energia Sustentável para Todos. A Conferência Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável) será apenas o capítulo de abertura desta iniciativa. Estão já em ação muitos esforços para expandir a energia sustentável, que serão acelerados ao longo das próximas duas décadas com o contributo de novos parceiros que nos irão ajudar a alcançar estes objetivos.
Como avalia os esforços da Europa na senda da energia sustentável? A iniciativa Energia Sustentável para Todos conta com um forte apoio de inúmeros parceiros europeus, incluindo a própria União Europeia e mais particularmente de países como a Noruega, a Dinamarca, o Reino Unido e outros. Também empresas europeias como a Vestas, a Statoil ou a Renault Nissan, já se envolveram nos
trabalhos. A EDP - Energias de Portugal, por exemplo, tem sido um parceiro muito próximo, nomeadamente em projetos sobre o acesso à energia.
Como conseguirá a iniciativa Energia Sustentável para Todos obter resultados ao nível local? Nomeadamente, através de projetos globais e descentralizados. Um dos projetos em curso é uma rede de profissionais, criada em 2011 pela Fundação das Nações Unidas, que inclui 400 membros oriundos da área empresarial, sociedade civil e outras organizações que facilitam e operacionalizam soluções e serviços energéticos através de micro/mini redes. As suas áreas de ação vão desde aplicações especificamente direcionadas à saúde, melhoria da produtividade agrícola até ao aumento da geração de rendimento das famílias e pequenos negócios.
Que expectativas tem dos governos? E do setor privado e sociedade civil? Novas ações e em escalas maiores, de apoio aos objetivos da Energia Sustentável para Todos, poderão desencadear a mudança necessária no terreno. No Rio+20, o secretário-geral irá apelar aos
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novos desafios
stakeholders para que anunciem os seus compromissos de apoio à Agenda de Ação gerando, assim, um movimento decisivo. Os compromissos de ação serão transparentes e monitorizados. Terão de ser forjados nas salas dos comités executivos, nos ministérios e em milhares de comunidades locais de todo o mundo, tomando os mais variados formatos: • Os governos podem dar relevo ao desenvolvimento e implementação de planos e metas nacionais para a energia, oferecer apoio financeiro e remover tarifas e subsídios contraproducentes; • As empresas podem tornar as suas operações e cadeias de fornecedores mais eficientes em termos energéticos, formar parcerias público-privadas para alargar a utilização de produtos e serviços relacionados com as energias renováveis;
• Os investidores podem disponibilizar financiamento para o desenvolvimento de tecnologias limpas e investir em soluções energéticas independentes e em rede; • Muitos podem contribuir para a inovação tecnológica: indústrias, governos, academias, etc.; • A sociedade civil pode formar empreendedores, ajudar a assegurar soluções a comunidades marginalizadas e exigir responsabilidades. Como forma de comunicar os impactos tangíveis dos seus compromissos, as empresas e organizações industriais terão de publicar relatórios anuais dos seus progressos, com base em metas mensuráveis. Estes relatórios irão ilustrar o seu percurso e dar a conhecer aos stakeholders como os seus compromissos – bem como a iniciativa como um todo - estão a ter impacto. www.sustainableenergyforall.org
Energia Sustentável para todos
Richenda Van Leeuwen na World Future Energy Summit 2012 em Abu Dhabi, Emiratos Árabes Unidos, entre 16 e 19 de janeiro Painel sobre estratégias energéticas futuras Rob Bradley, Directorate of Energy & Climate Change, UAE; Richenda Van Leeuwen, UNF; Christiana Figueres, United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC); Robert Swan, Voyage for Cleaner Energy, US
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um dia todos os edifícos serão verdes adene - agência para a energia
Portugal foi dos primeiros países a implementar a legislação relativa à eficiência energética dos edifícios, com a ADENE - Agência para a Energia na linha da frente. Segundo Paulo Santos, diretor de Edifícios da ADENE, “a Agência desenvolve atividades relacionadas com a promoção da eficiência energética como um dos vetores fundamentais para a sustentabilidade económica e ambiental do país. Sendo as áreas dos edifícios, da indústria e do desenvolvimento sustentável aquelas onde a ADENE detém maiores competências e onde tem atuado de forma mais incisiva nos últimos anos”. Sistema nacional é exemplo europeu Entretanto, desde 2006, o setor imobiliário português teve de se adaptar às novas regras e mecanismos reguladores do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE). O SCE é um instrumento que permite aos portugueses ter informação válida
e independente sobre o desempenho energético dos seus edifícios, bem como uma caracterização das oportunidades de melhoria que podem ser tomadas por forma a tornar as casas mais eficientes, poupando na fatura e melhorando o seu conforto. Em 2011, perto de meio milhão de imóveis em Portugal já tinham a classificação energética. Destes dados recolhidos, conclui-se que o parque
Na União Europeia, os edifícios são responsáveis por 40% do consumo energético e por um terço das emissões de gases com efeito estufa. Estes são argumentos suficientes para os Estados-Membros definirem regulamentação específica, com o objetivo de reduzir os seus impactos ambientais associados e promover práticas de construção e reabilitação mais sustentáveis. A ADENE - Agência para a Energia tem sido o rosto em Portugal pela causa de edifícios mais sustentáveis. edificado português apresenta um significativo potencial de melhoria, já que a cerca de 60% das habitações tem classificação igual ou inferior a “C” e pode ser melhorada para, pelo menos, os padrões mínimos aplicáveis aos novos edifícios. Neste âmbito, a ADENE lançou o projeto Request de apoio à implementação das medidas de melhoria de desempenho energético que os certificados energéticos identificam.
energia Esta iniciativa disponibiliza consultoria técnica gratuita aos proprietários, que encontra as melhores soluções técnicas e os melhores preços para tornar as habitações mais eficientes. Foi dada especial prioridade a proprietários de habitações com certificado energético C ou inferior e com datas de construção entre as décadas de 70 e 90. É neste tipo de habitações que as medidas de melhoria podem trazer ganhos mais significativos no consumo de energia, na emissão de CO2 e na melhoria da qualidade de vida dos proprietários. Paulo Santos acredita que “a concretização do SCE não só correspondeu às expectativas iniciais como, em boa parte, até superou. A experiência de Portugal, a sua dinâmica e o modelo adotado para o SCE têm sido amplamente reconhecidos, tanto nacional como internacionalmente. Prova disso é o facto de Portugal ser coordenador, pela terceira vez consecutiva e desde 2004, da Concerted Action promovida pela Comissão Europeia para acompanhar e promover a implementação da Diretiva do Desempenho Energético de Edifícios em todos os 27 Estados-Membros, o que lhe impõe um grau de responsabilidade acrescido”. Dentro deste espírito, estão a ser revistos os Decretos-Lei desta área. “A nova legislação irá integrar, num único diploma, a informação anteriormente dispersa e introduzir novos desafios na forma de um roadmap até 2020, com etapas intermédias em 2015 e 2018, para o
aumento dos requisitos de qualidade na construção e reabilitação de edifícios. Ao nível da certificação energética, a classe de cada imóvel passará a constar explicitamente do respetivo anúncio e a afixação do certificado junto à entrada irá abranger edifícios de serviços com mais de 500 m2 e, a partir de 2015, com mais de 250 m2. Um desafio muito importante será a obrigatoriedade de todos os edifícios novos terem um consumo quase nulo a partir de 2020 e que todos os edifícios sujeitos a grande intervenção caminhem no mesmo sentido de minimização dos consumos. Globalmente pretende-se que o novo diploma reforce a posição de Portugal na liderança europeia na área de certificação energética de edifícios e na eficiência energética, avançando-se para uma nova etapa de crescente concretização das oportunidades e do potencial que tem vindo a ser identificado nos cerca de 500 mil certificados já emitidos, ao mesmo tempo que se evolui para uma nova geração de certificados cada vez mais reconhecidos e valorizados pelos cidadãos”, avança o diretor de Edifícios da ADENE.
Eficiência energética também no setor do Estado Foi lançado o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO.AP), visando criar as condições para promover a eficiência energética no setor do Estado e alcançar reduções de consumos de 30% até 2020, face
(...) concretização do SCE não só correspondeu às expectativas iniciais como, em boa parte, até superou. A experiência de Portugal, a sua dinâmica e o modelo adotado para o SCE têm sido amplamente reconhecidos, tanto nacional como internacionalmente.
Paulo Santos
Diretor de Edifícios da ADENE - Agência para a Energia
aos valores atuais, nos seus serviços, edifícios e equipamentos, com efeitos positivos sobre a fatura energética e a emissão de gases com efeitos de estufa. Este programa possibilitará ainda um maior estímulo da economia através da criação do quadro legal das empresas de serviços energéticos (ESE) e da contratação pública de gestão de serviços energéticos e contribuirá para a concretização dos objetivos estabelecidos no Programa Nacional para as Alterações climáticas. De acordo com Paulo Santos, “o ECO.AP está em fase de operacionalização, com a criação de um Barómetro sobre o desempenho energético e ambiental dos edifícios do Estado e a criação de um modelo-tipo de caderno de encargos nos concursos de projetos de eficiência energética dirigidos às ESE”. Numa nota final sobre os Sistemas de Gestão da Energia segundo a nova norma ISO 50001, o diretor de Edifícios da ADENE acredita que “as suas vantagens residem na indução a uma gestão energética organizada, documentada e monitorizada o que leva uma cultura regular da eficiência energética. É uma matéria de grande potencial e utilidade para as indústrias e empresas portuguesas com vista à identificação e aproveitamento de oportunidade relacionadas com controlo e otimização dos consumos de energia”.
ADENE
novos desafios
11 www.adene.pt
O contributo das energias renováveis em Portugal
APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
Criada em 1988 para unificar a voz dos produtores de eletricidade de fontes renováveis junto das entidades licenciadoras, a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis foi alargando a sua ação. “Temos o importante objetivo da comunicação e informação junto do consumidor/público em geral, através da publicação de estudos, participação em conferências e seminários. Também aumentámos a interação com as nossas congéneres europeias: discutimos problemas e soluções comuns, tentando influenciar a atuação de ‘Bruxelas’. Neste ponto, Portugal está muito bem colocado. Somos o único com um estudo como este”, avança António Sá da Costa, presidente da Direção da APREN. O estudo a que o Prof. Sá da Costa se refere foi desenvolvido pela Roland Berger Strategy Consultants, para avaliar os custos e benefícios da eletricidade de origem renovável em Portugal. No documento, que pode ser consultado no website da APREN, são apresentados os benefícios de longo prazo das energias renováveis em Portugal. Esta entrevista foi efetuada no ‘rescaldo’
do cancelamento da atribuição de novas potências e do debate acerca do encarecimento da fatura energética do consumidor e do país devido aos apoios dados aos produtores de eletricidade. António Sá da Costa tem ideias muito claras sobre estas questões, mas “as energias renováveis sofrem de um problema de comunicação com o cidadão comum. Dada a complexidade do
Portugal é um país com tradição em energias renováveis. Os recursos naturais disponíveis são uma enorme riqueza que, nas últimas décadas, tem sido explorada com o objetivo de diminuir a nossa dependência energética do exterior. Desde os anos 80 que a APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis dá voz a este setor que mais recentemente tem conhecido maior desenvolvimento e notoriedade.
funcionamento do mercado atualmente, é impossível explicar estes mecanismos em 20 ou 30 segundos na televisão”. Sobre a suspensão da atribuição de potências de injeção na rede elétrica, não tem nada contra “se a medida for limitada a um par de anos, até porque a decisão do Conselho de Ministros só veio confirmar algo que já se passava na prática. Desde 2002 aconteceram 31
energia
novos desafios
A diminuição das importações e os benefícios de longo prazo no mercado Segundo a APREN, a eletricidade de origem renovável foi responsável por 46,8% do consumo elétrico em Portugal continental em 2011 e a Produção em Regime Especial através de Fontes de Energia Renováveis (PRE-FER) foi responsável por 25,1% dessa eletricidade. Excluindo a grande hídrica,
a eletricidade PRE-FER permitiu poupar 721 milhões de euros na importação de combustíveis fósseis e 104 milhões de euros em licenças de emissão de CO2. Além disso criou 10.000 empregos e evitou o equivalente à emissão de oito milhões de toneladas de CO2, um valor que corresponde a mais de 10% do valor total de emissões definido para Portugal. A somar a estes benefícios, deve referir-se a atracão de investimento estrangeiro, a exportação de equipamentos e a transferência de riqueza para as populações locais. Isto leva-nos ao debate em torno do agravamento dos preços da eletricidade causado pelos apoios dados à PRE-FER. “Só quem não sabe como se formam os preços da eletricidade, seja ela PRE-FER ou regime ordinário, pode acreditar que a eletricidade renovável em Portugal é cara. São coisas distintas e que não são comparáveis”, defende o presidente da Direção da APREN. “A complexidade do mercado é muito difícil de esclarecer ao grande público, é esse o nosso desafio. E conseguir explicar também, que a própria existência da PRE-FER beneficia todos os consumidores portugueses. O Prof. Peças Lopes e o Prof. Manuel A. Matos explicam isso muito bem no artigo publicado no jornal Expresso de 24 de março”, onde os investigadores chamam a atenção para os seguintes aspetos: • Os consumidores industriais não pagam qualquer sobrecusto da PRE-FER;
• O défice tarifário tem origem no aumento dos combustíveis fósseis desde 2006; • A PRE-FER faz baixar o preço de mercado, reduzindo o custo total da eletricidade. Como a PRE-FER tem um peso elevado no total da energia em dias de grande produção eólica, a última central a ser mobilizada para satisfazer a procura tem um custo mais baixo, sendo então que toda a energia elétrica (com exceção da PRE-FER) é remunerada a preço inferior. Ou seja, a PRE-FER recebe a uma tarifa fixa, mas a sua existência faz baixar o preço de toda a restante energia transacionada. No final de 2011, os associados da APREN representavam 87% de toda a potência renovável instalada (exceto grande hídrica e microgeração). Até 2014 a APREN vai “continuar a reforçar a promoção das energias renováveis como base para o desenvolvimento sustentável, divulgando as mais-valias destas tecnologias e a importância do setor na economia nacional. Temos de manter o diálogo com o Governo, os organismos da tutela e outros stakeholders, de forma a acompanhar o processo de adequação do Plano Nacional de Ação das Energias Renováveis à nova realidade nacional do setor. Por último, continuaremos a defender a inclusão da APREN nos conselhos consultivo e tarifário da ERSE”, conclui António Sá da Costa. www.apren.pt
(...) a APREN vai continuar a reforçar a promoção das energias renováveis como base para o desenvolvimento sustentável, divulgando as mais-valias destas tecnologias e a importância do setor na economia nacional. António Sá da Costa
Presidente da Direção da APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
APREN
datas para pedidos de informação prévia sobre potências, mas só a primeira é que abriu para o caso concreto da eólica. Todas as outras foram fechadas uns dias antes por despacho do Diretor-Geral. No final de 2011, este despacho veio do Secretário de Estado, mas abrangendo todo o tipo de fontes. Eu defendi, junto do anterior Governo e deste também, que se suspendesse temporariamente a atribuição de potências até 2015, inclusivamente para o setor eólico. É preciso um abrandamento para se poder definir as condições remuneratórias e de interruptibilidade aos operadores. Na minha interpretação, foi uma clarificação das medidas, até corresponde ao tal abrandamento que defendo, porque os projetos aprovados ou em curso vão manter-se. No entanto, só acho que lhe faltam dois aspetos: definir o prazo até quando vai vigorar esta medida; e aproveitar este período para se fazer um planeamento energético de que o país tanto precisa”.
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Biocombustíveis critérios de Sustentabilidade
Apesar das suas vantagens ambientais, os biocombustíveis foram inicialmente conotados com o aumento dos preços dos alimentos, devido à origem agrícola das matérias-primas. Por esta razão, a União Europeia fixou critérios para que os biocombustíveis contribuíssem, realmente, para um desenvolvimento sustentável dentro e fora da Europa. Em Portugal, a responsabilidade de monitorização é da Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade de Biocombustíveis e Biolíquidos. A SGS Global foi falar com o seu coordenador, Francisco Gírio, que nos disse como está a correr o ‘ano 0’ do sistema nacional.
As grandes razões para a introdução de biocombustíveis no setor dos transportes residem nos benefícios ambientais ao nível da redução até 60% de emissões de GEE (gases com efeito estufa), relativamente aos combustíveis fósseis e na necessidade de diversificar as fontes energéticas como forma de reduzir a dependência da importação de petróleo.
Em 2007, quer a opinião pública europeia quer os media acusavam muito a progressão dos biocombustíveis europeus de inflacionar os preços das matériasprimas agrícolas alimentares. Sempre que se falava em biocombustíveis não se escapava à polémica competição ‘alimentos vs energia’. Francisco Gírio, interlocutor da Unidade de Bioenergia do LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia, e coordenador da ECS Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade de Biocombustíveis e Biolíquidos, dá-nos
um breve enquadramento legislativo: “A promoção de biocombustíveis na União Europeia, até 2010, decorria da aplicação das Diretivas 2003/30/CE e 2001/77/CE. Enquanto a primeira instituía uma meta voluntária de incorporação de 5,75% de biocombustíveis no setor rodoviário europeu, a segunda permitia aos Estados-Membros adotarem políticas de incentivos fiscais que promovessem a entrada dos biocombustíveis no mercado rodoviário europeu. A necessidade destes incentivos, usualmente através de isenções de ISP (imposto sobre os
energia
novos desafios
A indústria e os critérios de sustentabilidade As empresas e os setores de atividade abrangidos pela legislação incluem todos os produtores nacionais de biocombustíveis, incluindo os chamados pequenos produtores dedicados – PPD (aqueles que produzem a partir de matérias-primas residuais como óleos
alimentares usados ou gordura animal, para frotas dedicadas). São sete os grandes produtores nacionais e cerca de 30 PPD. Por outro lado existem os importadores que incorporam biocombustíveis diretamente no consumo, normalmente já misturados com os combustíveis fósseis, empresas como a Cepsa, a Repsol, a BP ou a Galpenergia. No que concerne aos biocombustíveis, a Diretiva RED foi transposta para a legislação portuguesa pelo Decreto-Lei n.º 117/2010. A meta que anteriormente era indicativa passou a ser uma obrigação dos Estados-Membros: atingirem 10% de biocombustíveis incorporados no setor dos transportes até 2020. Nestes diplomas são, também, definidos os critérios segundo os quais será avaliada a sustentabilidade dos combustíveis. O coordenador da ECS resume-os em dois pontos: ••
“O valor de emissões de GEE tem de ser menor do que o combustível fóssil equivalente. Por exemplo, se produzirmos um biocombustível substituto da gasolina, a sua cadeia de produção atual tem que emitir menos 35% de GEE; a partir de 2017 menos 50 % e a partir de 2018
menos 60%. Na legislação nacional, fomos mais longe que a Diretiva RED e, para novas unidades de produção de biocombustíveis, exigimos já os 50 %. ••
Deixou de ser permitida a alteração do uso dos solos para cultivar matérias-primas de biocombustíveis. Isto evita que, por exemplo, uma floresta seja devastada para se cultivar um campo de soja ou palma. Neste caso, a Diretiva retroage a 2008, ou seja, não é permitida a entrada no espaço europeu de biocombustíveis produzidos a partir de matérias-primas cultivadas onde houve mudança do uso dos solos após 1 de janeiro de 2008. O que for produzido nestes solos pode ir para a indústria alimentar, mas não para a indústria energética europeia”.
LNEG - ECS
produtos petrolíferos e energéticos), deriva da produção de biocombustíveis ser mais cara que a produção dos combustíveis fósseis equivalentes (gasolina, gasóleo). Mas nenhuma destas Diretivas possuía disposições vinculativas que promovessem o aparecimento de biocombustíveis mais sustentáveis porque permitia os mesmos incentivos fiscais independentemente do seu impacto ambiental e da sua cadeia de valor. Começou-se a temer que a opinião pública europeia se opusesse fortemente aos biocombustíveis. Daí a Diretiva 2009/28/CE (apelidada de Diretiva RED - Renewable Energy Directive), que vem diferenciar os biocombustíveis e permitir que os Estados-Membros promovam ativamente biocombustíveis produzidos com matérias-primas mais sustentáveis”.
Francisco Gírio, Interlocutor da Unidade de Bioenergia do LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia e Coordenador da ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade de Biocombustíveis e Biolíquidos
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A ECS, as obrigações dos operadores e o mercado de TdB Depois do Decreto-Lei n.º 117/2010 prever a criação da ECS, no âmbito do LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia, foi com a Portaria n.º 8/2012 que se fixou o seu regulamento de funcionamento. Todos os operadores económicos, produtores ou importadores, que pretendem introduzir biocombustíveis diretamente no consumo em Portugal, nos casos em que a legislação prevê, são obrigados a registar-se na ECS, cuja função maior é monitorizar todos os biocombustíveis que são introduzidos no mercado português. “Não pode haver uma simples gota de biocombustível que entre nas frotas em Portugal que não seja reportada à ECS e sobre a qual a ECS não desencadeie os mecanismos próprios para a monitorização do cumprimento dos critérios de sustentabilidade de toda a cadeia de valor, desde a matéria-prima até ao posto de combustível para venda ao consumidor final”, especifica Francisco Gírio. Mas com a publicação do Decreto-Lei n.º 6/2012 que altera o art.º 35 do Decreto-
1
Lei n.º 117/2010, 2012 é considerado um ano de transição, pelo que os operadores económicos não são obrigados a ter todos os mecanismos de verificação em funcionamento, algo que só acontecerá em 1 de janeiro de 2013. O coordenador da ECS apresenta o sistema que, apesar de simplificado, está em pleno vigor, “não há nenhuma empresa em Portugal que já não reporte à ECS no modelo e formato determinados. Este ano temos um sistema simplificado em que, até ao dia 15 de cada mês, os operadores têm de reportar os lotes de biocombustíveis produzidos no mês anterior. Nós estamos a atuar progressivamente e em concertação com os operadores económicos no sentido de, até ao Verão, termos pronto o Manual do Operador Económico que vai explicar, na prática, o sistema de verificação dos critérios de sustentabilidade e quais os elementos a comunicar à ECS a partir de 2013”. Mas então como é promovida uma maior sustentabilidade dos biocombustíveis? O Decreto-Lei n.º 117/2010 institui um mecanismo que atribui preferência ao uso de matérias-primas nacionais e mais sustentáveis. Até 2010 tínhamos isenções fiscais1 , mas a grande novidade
no novo modelo nacional até 2020 é a criação de um mercado de TdB (títulos de biocombustível), à semelhança do CELE - Comércio Europeu de Licenças de Emissão. A ECS emitirá TdB por cada tep de biocombustível (tonelada equivalente de petróleo). Os biocombustíveis produzidos de forma considerada não sustentável não terão direito a qualquer TdB. Consoante a origem e o nível de sustentabilidade determinado, poderão ainda ser atribuídas bonificações aos TdB emitidos. Estes TdB serão comercializáveis. Por um lado, serão transmitidos pelos produtores aos incorporadores no momento da compra do biocombustível, associados às respetivas quantidades. Por outro lado, os TdB atribuídos em excesso devido às bonificações poderão ser adquiridos por qualquer operador no mercado/na bolsa com base da lei da oferta/procura. Francisco Gírio adverte que “todos os incorporadores terão de ter TdB suficientes para cumprir as metas fixadas na lei porque, se não o fizerem, terão de pagar uma compensação financeira ao Estado. Os preços dos TdB transacionados serão fixados pelo mercado, em virtude da necessidade
Exceção dos pequenos produtores dedicados que continuam a usufruir da isenção total de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, da mesma
forma que têm regras muito diferentes que os impedem de vender livremente no mercado.
energia
novos desafios
certificação da sustentabilidade dos biocombustíveis - Sistemas voluntários
de uns e da capacidade de oferta de outros, dadas as bonificações atribuídas na emissão de TdB a biocombustíveis mais sustentáveis ou de origem nacional. Os TdB serão, também, a evidência para a Direção-Geral de Energia e Geologia determinar a quantidade de biocombustível introduzido no consumo e monitorizar o cumprimento da meta obrigatória de incorporação de biocombustíveis de 10% até 2020”.
Como se comprova a Sustentabilidade dos Biocombustíveis? A indústria nacional de biocombustíveis terá dois mecanismos disponíveis para verificar a sustentabilidade dos biocombustíveis: o sistema nacional ou sistemas voluntários. A Comissão Europeia exigiu que cada Estado-Membro estabelecesse o seu sistema nacional de verificação dos critérios de sustentabilidade dos biocombustíveis. São os sistemas nacionais que conferem a certificação ou validam certificações terceiras. Em Portugal, o sistema nacional é a ECS. Conforme a Portaria n.º 8/2012, os operadores económicos serão obrigados a fazer dois tipos de reporte à ECS: ••
Mensalmente, em que solicitam as emissões previsionais para o mês seguinte e apresentam os
•• •• •• •• •• •• ••
ISCC (International Sustainability and Carbon Certification); Bonsucro EU; RTRS EU RED (Round Table on Responsible Soy EU RED); RSB EU RED (Roundtable of Sustainable Biofuels EU RED); 2BSvs (Biomass Biofuels voluntary scheme); RBSA (Abengoa RED Bioenergy Sustainability Assurance); Greenergy (Greenergy Brazilian Bioethanol verification programme).
dados técnicos da produção do mês anterior; ••
Anualmente, para o qual têm de contratar entidades verificadoras externas e independentes, que vão certificar por amostragem todos os lotes de biocombustível dos 12 meses imediatamente anteriores.
São entidades verificadoras independentes que vão certificar os dois critérios de sustentabilidade – a redução de GEE e o uso dos solos. Para serem reconhecidas para a realização das verificações independentes, terão de ser acreditadas pelo IPAC - Instituto Português de Acreditação. Até ao final do ano serão divulgadas informações mais precisas sobre esta acreditação. “Durante este ano, quer os operadores económicos quer as entidades que pretendam ser verificadores independentes terão, atempadamente, toda a informação necessária para, em 2013, o sistema nacional estar a funcionar”, declara o coordenador da ECS. Quanto aos sistemas voluntários, estes são, normalmente, promovidos pela indústria ou pela cadeia de valor, paralelamente aos sistemas nacionais. Para serem reconhecidos oficialmente, são submetidos à aprovação da Comissão Europeia que decide com base no
parecer técnico sobre a fiabilidade, credibilidade e rigor no cumprimento das disposições da Diretiva RED, emitido pelo Comité Europeu para a Sustentabilidade de Biocombustíveis e Biolíquidos, constituído por representantes de cada Estado-Membro. Francisco Gírio esclarece que, “como em Portugal os operadores económicos não montaram nenhum sistema voluntário, poderão certificar-se pelos sistemas voluntários internacionais já aprovados pela Comissão (ver caixa) cujo certificado a ECS aceitará, após analisar o âmbito e a aplicação. Se houver uma parte da cadeia de valor que esse esquema voluntário não certifique, então o operador terá de fornecer a restante documentação relativa a essa parte e será a ECS a validá-la”.
http://www.lneg.pt
LNEG - ECS
Apesar de existirem mais em processo de avaliação, atualmente há sete sistemas voluntários aprovados pela Comissão Europeia.
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eficiência na utilização de recursos e competitividade das empresas
Com o recente aumento dos preços dos metais, plásticos, combustíveis, entre outros materiais e a ocorrência de episódios de seca mais frequentes e intensos, a questão da eficiência da utilização dos recursos tornou-se uma questão central para assegurar a competitividade das empresas nos mercados em que operam. O aumento do preço da energia, água e materiais repercute-se sobre o custo de todos os produtos e serviços, ao longo de várias fases do ciclo de produção. Uma correta utilização da energia, água e materiais tem vários aspetos positivos (ver Tabela 1).
Tradicionalmente considera-se a eficiência na utilização de recursos como uma matéria ambiental. No entanto, tal está longe de ser verdade. A forma como utilizamos a energia, os materiais e a água na atividade económica tem repercussões ao nível da disponibilidade destes recursos no meio natural, mas também no preço das mercadorias e serviços.
Tabela 1 – Benefícios da eficiência dos recursos nas organizações
Energia
materiais
ÁGUA
Redução de custos com a energia consumida
Redução dos custos com a aquisição de materiais e com o respetivo transporte
Redução de custos relacionados com o consumo de água
Diminuição de custos de transporte
Diminuição de área de armazenagem de materiais
Diminuição da quantidade de água tratada, nos casos aplicáveis, e dos custos associados a este processo
Diminuição do impacto da flutuação de preços dos materiais sobre o custo de produção dos produtos
Redução de taxas de saneamento, frequentemente calculadas com base no consumo de água
Diminuição da quantidade de resíduos produzidos, com consequente redução dos custos associados ao seu correto encaminhamento
energia
novos desafios
• Sistemas de Gestão da Energia (ISO 50001); • Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14001); • Sistemas de Gestão da Qualidade (ISO 9001).
Algumas atividades que podem beneficiar com a ISO 50001 As empresas de distribuição de mercadorias e de transporte de passageiros podem beneficiar de um Sistema de Gestão da Energia e ver os seus custos com a compra de combustíveis diminuir
Outras atividades podem igualmente conduzir à identificação de medidas de aumento de eficiência, tais como o ecodesign aplicado ao ciclo de vida do produto ou auditorias de energia, água e resíduos.
Indústrias de elevada intensidade energética, como a indústria cimenteira, do vidro, cerâmica, transformação de plásticos, entre muitas outras
Sistemas de Gestão da Energia
Centrais termoelétricas
A norma internacional ISO 50001 foi publicada em junho de 2011 com vista a apoiar as organizações a melhorarem o seu desempenho energético. Os requisitos definidos neste documento podem ser organizados em vários grupos (ver Tabela 2). Tabela 2 – Requisitos ISO 50001
Situação de referência
Identificação dos usos de energia Determinacação do desempenho energético
Objetivos e metas
Determinação do desempenho energético a atingir Ações a implementar e responsabilidades e meios a utilizar
Mudança de comportamentos
Procedimentos operacionais
Monitorização do desempenho
Definição de indicadores
Formação e sensibilização
Recolha e análise de dados
A abordagem sistemática definida da norma permite às organizações o tratamento de dados, o que levará à identificação de situações que podem ser corrigidas e melhoradas. Os resultados obtidos pelas organizações que se certificaram pela ISO 50001 são muito positivos e verificaram reduções reais de consumos e de custos. Apesar da norma ISO 50001 se destinar à gestão da energia, é possível aplicar as mesmas ferramentas de análise e melhoria aos consumos de água e de materiais.
eficiência dos recursos
O aumento da eficiência na utilização dos recursos ou a redução da sua incorporação nos produtos fabricados ou serviços prestados podem ser atingidos através de várias metodologias. Neste artigo, focam-se alguns exemplos que podem ser aplicados, não pretendendo contudo ser exaustivo. Os vários Sistemas de Gestão existentes contêm ou proporcionam o enquadramento para a aplicação de várias técnicas. São aqui destacados:
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Sistemas de Gestão Ambiental e da Qualidade Os Sistemas de Gestão asseguram a aplicação de procedimentos e de metodologias de trabalho de forma sistemática, através de todos os departamentos e divisões da organização. Desta forma, garante-se que as diferentes áreas trabalham de forma consistente e organizada, aspeto particularmente relevante quando se trata de gerir matérias que tocam diferentes áreas ou quando a organização implementa projetos de elevada complexidade. A quantificação e análise dos materiais, água e energia utilizados nos processos, a forma de utilização e os desperdícios daí resultantes é uma matéria ambiental e que conduz a um bom desempenho ambiental. Mas é igualmente uma atividade que conduz à redução de custos e outros aspetos operacionais positivos descritos no início deste artigo. A otimização dos processos na perspetiva da Gestão da Qualidade deverá conduzir à diminuição da ocorrência de produto não conforme, à simplificação de circuitos internos e à otimização da utilização dos
equipamentos produtivos e de apoio à produção, o que impactará diretamente na questão dos consumos de materiais e de produção de resíduos. Paralelamente, as organizações podem agir sobre a quantidade de materiais, água e energia necessários para a produção focando-se no próprio desenho e estrutura do produto. As técnicas de ecodesign e de análise de ciclo de vida podem ser utilizadas para este efeito com muito sucesso. O ecodesign pode ser aplicado a uma fase ou a todas as fases do ciclo de vida de um produto: • extração das matérias-primas; • distribuição das matérias-primas; • fabrico do produto; • distribuição do produto até ao ponto de venda e de consumo; e • fim-de-vida, ou seja, o destino do produto após a sua utilização. A consideração de todas as fases do ciclo de vida permite analisar de que forma a alteração de um parâmetro numa dada fase irá influenciar as restantes. Por exemplo,
a escolha de uma matéria-prima que seja mais facilmente reciclável no fim-de-vida do produto poderá influenciar, positiva ou negativamente, a eficiência energética do processo produtivo. Por esta razão, na conceção do produto é importante considerar o impacto das escolhas feitas em todas as fases da vida do produto e não apenas em algumas. O resultado final será otimizado e evitar-se-ão conflitos entre as diferentes áreas da empresa.
Auditorias de energia, água e resíduos As auditorias de energia, água e/ou resíduos podem ser realizadas em qualquer tipo de organização, independentemente do seu ramo de atividade, dimensão ou complexidade. Podem ser realizadas no contexto de um Sistema de Gestão ou como atividades independentes e isoladas. Não existe uma estrutura rígida para estas auditorias, mas podemos considerar alguns elementos como centrais (ver Tabela 3).
Tabela 3 - elementos das auditorias de energia, água e resíduos
auditoria
atividade energia Caracterização dos edifícios e infraestrutura Identificação e caracterização dos equipamentos Mapeamento dos processos Identificação dos fluxos de energia, materiais e água Identificação de pontos a melhorar Análise dos pontos a melhorar: custos, compatibilidade tecnológica, etc. Planeamento das medidas de aumento de eficiência
água
resíduos
energia
novos desafios
• substituição ou alteração de equipamentos, • adequação de edifícios e infraestrutura, • alteração do ciclo produtivo, • mudança de métodos de trabalho. Estas auditorias devem ser realizadas num clima de colaboração entre a organização e a equipa técnica, de forma a complementar-se o conhecimento dos auditores com o conhecimento detalhado da realidade da empresa. Apenas assim se conseguirão identificar as melhores medidas de aumento da eficiência na utilização de energia, água e materiais e as melhores metodologias para reduzir desperdícios e produção de resíduos. Estas auditorias são de extrema utilidade, mas os seus benefícios serão potenciados se estas atividades forem concretizadas periodicamente.
Quando se discutem questões de escassez de recursos, a tendência natural é a da procura de novas reservas ou de alternativas viáveis. No entanto, case studies demonstram que a melhoria da eficiência na utilização dos recursos é uma alternativa mais rápida e económica para se atingir níveis de produção equivalentes ou superiores aos atuais, com os recursos existentes. Tendo em consideração os custos associados à utilização da energia, água e materiais, parece cada vez mais evidente que o aumento da eficiência é uma das chaves do aumento da competitividade. Razão pela qual não é de estranhar que os setores económicos onde a competitividade é mais crítica, sejam aqueles onde a busca da eficiência energética e na utilização de recursos sejam mais explorados.
(...) a melhoria da eficiência na utilização dos recursos é uma alternativa mais rápida e económica para se atingir níveis de produção equivalentes ou superiores aos atuais (...)
eficiência dos recursos
Os pontos a melhorar podem estar relacionados, por exemplo, com:
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Ana Inácio Sustainability Consultant da SGS United Kingdom
Energia
teatro de operaçþes da sgs
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05 02 05
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02
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PRODUÇÃO
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• •
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Supervisão de cargas e descargas de navios Análises de produtos petrolíferos Amostragem Metrologia de volumes
Supervisão do transporte dos componentes Supervisão da construção Inspeção por infravermelhos Medição da potência fotovoltaica Ensaios de campo Análises físicas e químicas Amostragem Fumigação e controlo de pragas Certificação da sustentabilidade
Coordenação de segurança e saúde em obra Supervisão da construção Acompanhamento ambiental de obra Acompanhamento arqueológico Análise e verificação de projetos Análise de cadernos de encargos Apoio técnico na análise de propostas com vista à seleção de entidade executante Gestão do Risco Inspeção de corrosão e pintura Avaliação da condição de equipamentos Inspeção Rope Access Inspeção e apoio técnico nas paragens de produção RBI – Inspeção baseada no risco Ensaios não-destrutivos Inspeções regulamentares e voluntárias Inspeção de tanques de armazenagem e verificação metrológica Supervisão do controlo da qualidade Inspeção de soldadura
DISTRIBUIÇÃO • Supervisão da construção • Inspeção de redes e ramais de distribuição de
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gás
• Pesquisa de fugas em redes de distribuição de gás
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• Supervisão da construção de gasodutos e unidades de armazenagem de gás natural
• Inspeções EIC (armaz. de combustíveis) • Inspeções ADR a cisternas transportadoras
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de combustíveis
• Inspeções de equipamentos sob pressão e de trabalho
• Termografia em cabos de alta tensão • Ensaios não destrutivos
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consumo • Inspeções EIC (armazenagem de combustíveis) • Inspeção de gás – domésticos, industriais e terciários
• Auditorias voluntárias e regulamentares de eficiência energética – domésticas, frotas e industriais Termografia
• • Certificação de Sistemas de Gestão da Energia – ISO 50001
Certificação florestal em portugal
As florestas são dos mais antigos recursos naturais da humanidade. Mas a rápida industrialização e o crescimento populacional levaram ao aumento do consumo de madeira e da exploração florestal em todo o mundo. Agora o setor florestal enfrenta pressões legislativas e mesmo por parte do consumidor, para proteger os ecossistemas e gerir as florestas de forma responsável. A Certificação Florestal apresenta-se, desta forma, como uma oportunidade para as empresas demonstrarem a sua conformidade com os requisitos ambientais, sociais e económicos, bem como a diferenciarem-se positivamente no mercado. Apesar da Certificação Florestal estar disponível ao mercado já desde a década de 90, foi preciso ganhar ‘massa crítica’ em termos de disponibilidade de material no mercado. É com a adesão de várias grandes cadeias de distribuição mundiais à ‘causa da floresta’, que se tem vindo a promover o crescimento da Certificação Florestal nos últimos anos. O que, por sua vez, impulsiona o aumento de disponibilidade de matéria-prima certificada.
Gestão Florestal A Certificação da Gestão Florestal dá muita atenção à identificação dos valores que é importante preservar (Florestas de Alto Valor de Conservação). Dos pontos de vista ambiental, social, cultural, deve ser definido e implementado um Plano de Gestão Florestal e desenvolvidas ações de monitorização. Alguns dos aspetos mais importantes a levar em consideração em Portugal serão: falta de cartografia (dificuldade em identificar/conhecer o que se está a certificar), erosão, falta de diversidade de espécies, incêndios e planeamento para o seu combate, algumas pragas, cumprimento das regras de segurança durante as operações florestais (muitas vezes realizadas pelo próprio proprietário e seus familiares), e a pequena dimensão e dispersão da propriedade.
Cadeia de Responsabilidade No entanto, tem sido para a Certificação da CdR que a SGS tem tido mais solicitações, por parte dos seus clientes. Esta é uma certificação de produto, o que permite às empresas com produtos certificados, identificá-los com uma marca distintiva junto do consumidor final. Neste âmbito, a SGS verifica se a matéria-prima é de facto certificada,
identifica os possíveis pontos críticos em que pode haver mistura de material certificado com não certificado, garante a rastreabilidade e o bom uso da marca de certificação no produto ou nos documentos de venda. As auditorias CdR são relativamente rápidas e focalizadas. As empresas que já tenham um Sistema de Gestão da Qualidade implementado de acordo com a ISO 9001 já têm, à partida, a vantagem de ter um sistema de rastreabilidade e registos associados em funcionamento. Além dos referenciais do FSC (Forest Stewardship Council) e do PEFC (Programme for Endorsement of Forest Certification), a SGS oferece a Certificação Florestal segundo outros referenciais internacionais, nomeadamente o SFI (Sustainable Forestry Iniciative). Este é um referencial mais solicitado por clientes da América do Norte. Apesar de cada um dos esquemas de certificação ser diferente e independente, a SGS pode conduzir auditorias CdR em simultâneo – a mesma auditoria resulta em relatórios/certificados diferentes, de acordo com cada um dos referenciais normativos auditados. Isto permite às empresas clientes da SGS obter ganhos de eficiência nos seus processos de certificação.
Empresas e produtos abrangidos pela Certificação Florestal Produtores/Gestores florestais e qualquer empresa que transforme e/ou comercialize produtos provenientes de florestas: serrações, fábricas de transformados de madeira (aglomerados, MDF, etc.), carpintarias, produtoras de pasta de papel, papel, gráficas, etc. Produtos lenhosos (obtidos da madeira): toros, pranchas, réguas, soalhos e decks, cadernos e livros, lápis de cores, sacos de papel, embalagens de cartão para produtos alimentares e copos de papel, paletes e embalagens de madeira Outros produtos da floresta como cortiça, pinhões, cogumelos, etc.
Algumas vantagens Melhorar a gestão sob todos os aspetos: conhecimento da floresta, planeamento, monitorização, viabilidade económica Aceder a mercados de valor acrescentado Dar resposta às exigências dos clientes, dada a procura crescente por produtos certificados
a sgs e a certificação florestal
6500 Certificados de
Cadeia de Responsabilidade
250 Certificados de Gestão Florestal
A SGS certificou a Cadeia de Responsabilidade (CdR) de alguns dos maiores atores portugueses da fileira:
150 Auditores de Cadeia de
Responsabilidade
45 Auditores de Gestão Florestal
Integração com outras normas de certificação (ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, etc.)
certificação florestal
Na Certificação Florestal temos duas vertentes: a gestão e a cadeia de valor. Enquanto a Certificação da Gestão Florestal assegura a qualidade da gestão, a Certificação da Cadeia de Responsabilidade (CdR) verifica a origem dos produtos florestais.
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Certificação valoriza a floresta Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, assume-se como um homem da ‘terra’. Sempre ligado às atividades do setor primário, conhece bem as realidades rurais e os desafios que os agentes enfrentam. Em entrevista à SGS Global, partilhou a sua visão de um Portugal que deve reforçar a quantidade e a qualidade da sua produção florestal. Para isso, considera a Certificação Florestal incontornável para a competitividade do setor.
Com uma mensagem de esperança e de apelo à cooperação entre agentes, Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, abriu as Jornadas Nacionais das Serrações e Embalagens de Madeira organizadas pela AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, no passado dia 30 de março no Estádio do Dragão. Perante uma audiência composta por industriais do subsetor, investigadores e personalidades ligadas ao setor florestal, Daniel Campelo declarou, também, estar empenhado, “no aumento da produção florestal e da sua qualidade. É aqui entra a Certificação Florestal, para nós fundamental e cada vez mais para os consumidores que exprimem as suas exigências sobre os fornecedores. Portanto temos que demonstrar que também nós temos preocupações de ordem ambiental, social e com a sustentabilidade” Com o peso do mercado internacional para o setor florestal, que representa 11% das exportações portuguesas, as empresas estão expostas a novas realidades e a novos requisitos. Mas também a novas oportunidades. Tal como afirmado por todos os entrevistados deste caderno temático sobre a
Certificação Florestal, esta valoriza diretamente o produto comercializado, permitindo aos agentes praticar preços mais elevados. Na opinião que expressou à SGS Global, o Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural salientou “as claras vantagens da Certificação Florestal, desde logo no preço. Hoje a madeira e os produtos florestais produzidos a partir de florestas certificadas têm logo um valor diferenciado e acrescentado. Quem hoje não estiver a pensar neste processo, está a desqualificar e a desvalorizar o seu próprio produto. Temos de crescer por dois lados: pela quantidade e pela qualidade. Quanto a esta última, na floresta, também se chama Certificação”. No entanto, reconhece que “temos que caminhar gradualmente, ganhar consciência. Por isso é que, nestes eventos, eu falo sempre da necessidade
certificação florestal em portugal
A diminuição das importações e os benefícios de longo prazo no mercado Para Daniel Campelo, em Portugal temos de falar em florestas (no plural): floresta produtiva e floresta de conservação. Ambas estão interligadas e concorrem para a sustentabilidade da floresta portuguesa. Sustentabilidade essa, que o membro do Governo acredita garantir que a floresta cumpre a sua função nas suas três partes: • Na sociedade, nomeadamente lazer e bem-estar;
muito bem, a que haja uma componente bastante forte de floresta de conservação sempre lado a lado com a floresta de produção. O futuro da floresta tem de ser cada vez mais uma aliança entre a conservação e a promoção de valores ambientais, com a utilização do potencial produtivo da terra. Essa preocupação está bem espelhada na fusão que o Governo decidiu fazer entre o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e a Autoridade Florestal Nacional. Tem de haver um envolvimento crescente entre as pessoas que trabalham a conservação da natureza com as populações e os agricultores e agentes florestais que têm de ter atenção não só aos métodos de produção, mas também aos métodos de extração e de transformação da madeira, dos produtos florestais”, afirma o Secretário de Estado. Quanto a apoios financeiros do Governo para os agentes florestais apostarem sustentabilidade, o governante chama a atenção para “os que já existem. No entanto, acho que é preciso ampliá-los. Será algo possível e desejável, para “quando o país tiver condições garantidas de recuperação económica e financeira”.
Numa palavra final sobre a Certificação Florestal nas áreas geridas pelo Governo, Daniel Campelo afirma que o “Estado tem de agir nas áreas sob a sua gestão no sentido da certificação. Tem-se falado muito de todas as áreas florestais da responsabilidade do Estado virem futuramente a ser certificadas, com recurso aos sistemas já disponíveis no mercado, sobejamente reconhecidos”.
Quem hoje não estiver a pensar neste processo [Certificação Florestal], está a desqualificar e a desvalorizar o seu próprio produto. daniel campelo Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
• No ambiente é vital para a manutenção dos níveis biodiversidade, de fixação de carbono, de qualidade das águas; • Na economia, é necessário retorno que permita a sua sobrevivência económica. A floresta portuguesa tem essa possibilidade: é um setor muito contribuinte na economia, na exportação. Na floresta produtiva, os agentes têm de adotar continuamente melhores práticas. Depois há a floresta de conservação. “Portugal tem bastante desta floresta, não só nas áreas protegidas. Os princípios da Certificação Florestal obrigam, e
Vitor Poças, presidente da AIMMP com Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
secretário de estado
de olharmos para a Certificação como uma janela de futuro e de reflexão obrigatória. Há empresas que só trabalham com matéria certificada e esse número de empresas só vai aumentar. As exigências vão crescer de tal ordem que, no limite (que não deve ser muito demorado), não vai haver aceitação nos mercados para material não certificado. Nós gostaríamos que esta realidade começasse a ser bem percebida por todos os produtores e agentes que estão a jusante da produção: não vão conseguir conquistar mercados em determinados sítios se não estiverem certificados”.
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fsc portugal
O Forest Stewardship Council® (FSC)
Desde 2001 que, em Portugal, surgiram várias iniciativas privadas de certificação florestal FSC, associadas às principais empresas da pasta e papel, da cortiça e do mobiliário, cuja principal motivação foi a exigência crescente dos mercados europeu e norte-americano. A contínua e bem-sucedida evolução do FSC em Portugal permitiu a acreditação de um Escritório Nacional responsável pela dinamização e monitorização do esquema de certificação – o FSC Portugal.
é uma associação não-governamental, internacional e independente, com sede em Bona, cujo grande objetivo é assegurar que as florestas do mundo inteiro são geridas de acordo com reconhecidos critérios ambientais, económicos e sociais e satisfazem as necessidades da geração atual, sem comprometer as das próximas gerações. Vera Santos, secretária-executiva do FSC Portugal, começa por explicar que “no nosso país, o FSC é representado pela Associação para uma Gestão Florestal Responsável (AGFR), organização sem fins lucrativos que reúne os esforços dos principais agentes do setor florestal português e cuja função é a promoção, implementação e regulação do esquema
pefc portugal
A manutenção da área florestal mundial e a garantia de que na sua utilização é preservada a biodiversidade e conservados os restantes recursos naturais presentes no ecossistema são questões complexas e sensíveis, sendo os consumidores finais de produtos florestais cada vez mais exigentes quanto a garantias de que os impactes antropogénicos nos ecossistemas florestais não põem em causa a sustentabilidade da floresta natural ou plantada. A Certificação Florestal PEFC surge em resposta a estas questões, desde a origem, ao longo da cadeia de detentores e até ao consumidor final.
O PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification Programa para o Reconhecimento da Certificação Florestal), é uma Organização Não Governamental independente e sem fins lucrativos dedicada a promover a Gestão Florestal Sustentável e a sua certificação por entidades certificadoras independentes (terceira parte). Aplica-se a toda a cadeia de abastecimento de produtos de base florestal, na promoção das boas práticas na floresta e na garantia de que a madeira, cortiça e produtos florestais não-lenhosos são produzidos de acordo com os melhores padrões éticos, ecológicos e sociais. “Graças ao seu rótulo ecológico – marca PEFC – os clientes/consumidores são capazes de identificar que os produtos são provenientes de florestas geridas
certificação florestal em portugal
nacional”. O FSC define referenciais normativos internacionais, especificando ainda os critérios para a acreditação de entidades certificadoras, que desejem levar a cabo processos de Certificação Florestal FSC. É também responsável pela monitorização e controlo da utilização da marca FSC.
O que é a certificação FSC? A certificação é uma garantia escrita, dada por uma entidade independente que comprova que um produto ou Sistema de Gestão está conforme as exigências definidas segundo normas ou especificações técnicas. O objetivo da Certificação Florestal FSC
de forma sustentável“, refere Paula Salazar, secretária-geral do PEFC Portugal. Para tal o PEFC promove o desenvolvimento de iniciativas nacionais para o reconhecimento de esquemas de certificação florestal, com 35 esquemas nacionais independentes filiados, dos quais 30 têm os seus esquemas de certificação florestal reconhecidos.
As duas formas de Certificação PEFC Em Portugal, o Conselho da Fileira Florestal Portuguesa (CFFP) tem sido responsável por promover a iniciativa PEFC, reunindo entidades com interesses diretos e indiretos sobre a atividade florestal. É da sua responsabilidade a instituição, gestão e manutenção do Sistema Português de Certificação
é promover uma gestão responsável, salvaguardando as funções económicas, ambientais e sociais das áreas florestais. É um processo que permite verificar, de forma independente e credível, que uma área florestal é gerida de acordo com normativos internacionalmente reconhecidos, que compreendem requisitos técnicos, económicos, ambientais e sociais para uma gestão florestal sustentável. Na opinião de Vera Santos, “a procura de produtos florestais certificados tem vindo a crescer nos mercados internacionais, principalmente na Europa, pelo que a opção pela certificação é um meio de garantir à indústria florestal nacional vantagem competitiva num mercado global. Atualmente, o FSC continua a ser o único esquema de certificação florestal apoiado tanto pelo setor corporativo,
Florestal (PEFC Portugal), bem como assegurar a sua promoção e supervisão. A certificação PEFC diz respeito à origem da matéria-prima de base florestal em florestas com gestão florestal sustentável. Paula Salazar especifica que, “de forma a assegurar a rastreabilidade desta matéria-prima até ao consumidor, o PEFC faz uso da Certificação da Gestão Florestal Sustentável e estende a verificação longo da cadeia de detentores através da Certificação da Cadeia de Responsabilidade até ao consumidor final”. A Certificação da Gestão Florestal Sustentável significa, resumidamente, que os produtos de madeira ou seus derivados (papel incluído) provêm de florestas onde a madeira cortada não é em maior quantidade do que a madeira regenerada; as árvores são replantadas ou naturalmente restabelecidas por
Alguns números do FSC (dados de 16 de Março de 2012) Intervenção em
105 países
149’850 milhões de hectares de floresta certificada – 286’152 ha em Portugal
1’096 certificados
de Gestão Florestal – 17 em Portugal
22’466 certificados
de Cadeia de Custódia – 81 em Portugal
Os certificados PEFC Portugal (dados de Março de 2012)
37 Certificados
de Cadeia de Responsabilidade, que abrangem 76 entidades
8 Certificados de Gestão Florestal , onde participam 153 produtores florestais privados
223.043 ha
de floresta certificada. (representa 6,4% da floresta portuguesa, sendo que deste, 90,3% pertence às áreas das empresas de celulose e papel)
FSC E PEFC
de certificação florestal FSC em território
29
fsc portugal como por grupos ambientalistas e sociais”. Os proprietários e/ou responsáveis pela gestão florestal poderão beneficiar da Certificação da Gestão Florestal FSC de várias formas, uma vez que esta garante o acesso a um mercado cada vez mais exigente, podendo em alguns casos possibilitar um preço diferenciado para os produtos. Além disso, consiste numa ferramenta que permite evidenciar perante grupos de interesse – acionistas, comunidades locais, ONG – que as florestas são geridas de uma forma ambientalmente correta, socialmente benéfica e economicamente viável. Se o objetivo for certificar um produto de origem florestal, além da Gestão Florestal, então é necessário avançar para a Certificação de Cadeia de Custódia
(CdC). Esta consiste na verificação da rastreabilidade da matéria-prima proveniente da floresta em todas as etapas de transformação do produto até chegar ao consumidor final. Assim, é abrangida qualquer organização que comercializa e/ou processa/transforma produtos florestais, como por exemplo, serrações, carpintarias, fábricas de pasta e papel, fábricas de contraplacados, gráficas, etc. Apesar das várias iniciativas de certificação florestal em Portugal estarem a decorrer há já alguns anos, a AGFR considera que “a limitação na capacidade da oferta de matéria-prima certificada tem sido o elemento condicionante para um crescimento mais interessante do setor florestal português no acesso a alguns mercados internacionais.
Considerando que cerca de 92% da área florestal é privada e que esta se encontra distribuída por mais de 400.000 proprietários florestais (mais de 6,5 milhões de propriedades), um dos maiores desafios para os próximos anos será incentivar a Certificação FSC ao nível dos proprietários florestais de áreas de minifúndio – o pilar para o sucesso da implantação da Certificação Florestal FSC em Portugal”. www.pt.fsc.org
pefc portugal regeneração natural após corte; os direitos dos trabalhadores e a sua segurança são protegidos; o emprego local é encorajado; os direitos das populações que vivem da floresta e dos bens nelas produzidos são respeitados; as florestas são mantidas como habitats da vida selvagem fauna e flora; as funções de proteção da água, solo e clima atribuídas à floresta são protegidas; a biodiversidade dos ecossistemas florestais é mantida. Nas empresas, a Certificação da Cadeia de Responsabilidade serve para assegurar a rastreabilidade da matéria-prima certificada ao longo do processo produtivo. De forma acessória é exigido por esta norma que os produtos não contenham matérias-primas com origem em fontes controversas e que sejam respeitadas as convenções de base da
Organização Internacional do Trabalho - assim a exploração ilegal de madeira e o subsequente comércio de madeira ilegal é combatido e é assegurado o respeito por alguns direitos de base dos trabalhadores em muitos países por todo o mundo. Paula Salazar explica que “o procedimento de rastreabilidade da matéria-prima de origem certificada utilizado é verificado assim como o método de cálculo para determinar a produção de produtos certificados. Complementarmente a organização deve estabelecer procedimentos mínimos de gestão, caso não tenha implementado um Sistema de Gestão da Qualidade. Os requisitos centram-se, essencialmente, na definição de responsabilidades, manutenção de registos e aplicação de critérios para subcontratados. Quando no
processo de fabrico o material/produto é misturado, ou não é possível identificar claramente esse material/produto durante todo o processo, a organização deve ainda estabelecer um Sistema de Diligência Devida (DDS) para evitar a aquisição de matérias-primas provenientes de origens controversas. Este requisito assenta na avaliação de risco dos abastecimentos da matéria-prima de origem florestal não certificada”.
Portugal e as tendências europeias A grande procura por produtos certificados mantém-se na Europa com a França, Inglaterra e Alemanha a liderarem o mercado de produtos certificados.No entanto, a secretária-geral do PEFC Portugal considera que “em Portugal a
certificação florestal em portugal
FSC
01
Obediência às Leis e aos Princípios do FSC
06
Impacto Ambiental
02
Responsabilidades e direitos de posse e uso da terra
07
Plano de Gestão
03
Direitos dos Povos Indígenas (não aplicável a Portugal)
08
Monitorização e Avaliação
04
Relações Comunitárias e Direitos dos Trabalhadores
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Manutenção de florestas de alto valor de conservação
Benefícios da Floresta
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05
procura por parte do consumidor é ainda pouco expressiva, um pouco porque o mercado está a dar os primeiros passos, mas também porque o consumidor está pouco informado dos benefícios dos produtos certificados face aos seus homólogos não certificados ou ainda não os valoriza. A diferenciação é, contudo, um fator de concorrência a ter em consideração no futuro, principalmente nas empresas que colocam os seus produtos em nichos de mercado especializados ou de maior valor acrescentado”. Quanto ao que diferencia a certificação PEFC de outras certificações no âmbito florestal, destaca-se o mecanismo regional que permite a Certificação da Gestão Florestal de pequenos produtores florestais privados. “Este fator tem sido determinante para a colocação de
vera santos
Secretária-Executiva
Plantações
do FSC® Portugal
matéria-prima certificada no mercado e permitir o abastecimento à indústria de base florestal”, defende Paula Salazar. Por outro lado, o PEFC tem por base o consenso social assente em processos multissetoriais internacionais e intergovernamentais, envolvendo milhares de partes interessadas e seguindo as orientações da ISO globalmente aceites para a certificação e acreditação. www.pefc.pt
FSC E PEFC
10
princípios e critérios
31 A diferenciação é um fator de concorrência a ter em consideração no futuro, principalmente nas empresas que colocam os seus produtos em nichos de mercado especializados ou de maior valor acrescentado”. paula salazar Secretária-Geral do PEFC Portugal
unimadeiras
Ao longo da sua já longa existência, a Unimadeiras tem primado pela defesa dos interesses dos seus associados, enaltecendo e valorizando a atividade florestal portuguesa. Parte deste percurso passa por assegurar a sustentabilidade dos produtos fornecidos, desde a sua origem. Para tal, optou pela Certificação da Sustentabilidade da Gestão Florestal efetuada pelos associados, uma opção pioneira na altura em que foi tomada, e com todo o apoio da SGS.
A Unimadeiras é uma empresa do setor florestal, sociedade anónima, fundada em 1974 por um grupo de 39 empresários florestais do distrito de Aveiro. O espírito de associativismo que presidiu à sua fundação foi o mote para o crescimento do número de associados que se seguiu. Neste momento, a Unimadeiras é a maior associação do género na Península Ibérica, com mais de 600 associados (maioritariamente produtores florestais). As principais diretrizes orientadoras da Unimadeiras passam pela dignificação do trabalho florestal e pela melhoria das práticas silvícolas e de exploração. Assim, na base do seu trabalho de apoio aos associados, estão a formação específica e a sensibilização de trabalhadores, gestores, produtores e empresários florestais. Algo que tem sido desenvolvido ao longo dos anos com uma forte vertente ‘lúdica’ porque grande parte dos agentes deste setor tem mais de 50 anos e um baixo nível de escolaridade. As ações incluem visitas a empresas de celulose, viveiros florestais, atividades florestais a decorrer em propriedades de outras empresas certificadas e visitas regulares a feiras florestais e exposições nacionais e internacionais. É com contentamento que António Loureiro, presidente do Conselho de Administração da Unimadeiras pode afirmar que “este caminho que há vários anos nos propusemos a seguir, já deu os seus frutos. Para além do reconhecimento público do nosso trabalho e de uma grande adesão às iniciativas que organizamos, verifica-se no terreno uma melhoria substancial da sensibilidade para as questões das boas práticas florestais e para as medidas de segurança individual e coletiva dos trabalhadores”.
Uma certificação pioneira em Portugal Quando, em 2006, a Unimadeiras decidiu avançar para a Certificação da Gestão Florestal de Grupo, segundo os critérios de sustentabilidade definidos pelo FSC, quase não se falava nesta questão em Portugal. Foi junto da SGS que a empresa liderada por António Loureiro encontrou “o apoio técnico de que necessitava, em especial na apresentação do produto aos potenciais membros do Grupo, que foi o impulso fundamental para o arranque deste processo. Para além disso, desde o início
certificação florestal em portugal
A Certificação da Gestão Florestal trouxe-nos um número infindável de vantagens e a numa aposta ganha. António Loureiro
Presidente do Conselho de Administração da Unimadeiras
que nos deparámos com pessoas que nos cativaram pelo profissionalismo, disponibilidade e cordialidade”. Desta forma, a SGS foi a entidade com melhor posição no mercado, com mais credibilidade no serviço prestado e com opções que não se encontravam em mais nenhuma entidade no nosso país. O Certificado para a Gestão Florestal de Grupo pelo FSC foi obtido em agosto de 2008. Hoje em dia, a Unimadeiras responde por um conjunto de mais de 100 produtores florestais de todo o país. O responsável da Unimadeiras realça “o apoio da SGS ao longo de todo o processo, fundamental para o crescimento e sucesso do Grupo. Iniciámos o processo com um tipo de certificação praticamente desconhecido, avançámos, superámos obstáculos e problemas e, atualmente, temos um grupo certificado, constituído por proprietários florestais orgulhosos da sua condição, participativos e capazes de responder às mais diversas exigências da norma e das regras do Grupo”. António Loureiro salienta, ainda, que “a parceria SGS/Unimadeiras, para além de ter sido sempre acompanhada de total apoio e colaboração por parte dos técnicos da SGS, trouxe-nos um know-how importante para a gestão dos processos, nomeadamente no
desenvolvimento de documentação, como guias de Boas Práticas Florestais e de práticas e operações de gestão florestal, para além de estudos dos impactes ambientais, sociais e culturais gerados pelos trabalhos silvícolas e de exploração”.
Dos maiores desafios provêm os maiores benefícios A consolidação e o crescimento do Grupo de Gestão Florestal da Unimadeiras aconteceram numa conjuntura de aumento da procura de madeira Certificada FSC. Por tal, o Grupo estreou-se no mercado de madeira certificada com volumes que excederam as expectativas mais otimistas. O presidente do Conselho de Administração da Unimadeiras é categórico quando afirma: “a Certificação da Gestão Florestal trouxe-nos um número infindável de vantagens e a parceria com a SGS resultou numa aposta ganha. Para além do inegável aumento da rentabilidade financeira na venda dos produtos certificados, permitiu, através da melhoria das práticas silvícolas e de exploração, minimizar os impactes decorrentes dos trabalhos, criar hábitos de segurança individual e coletiva e sensibilizar para a necessidade de
Certificação da Gestão Florestal de Grupo da Unimadeiras Gestão Florestal das plantações e áreas florestais seminaturais do Grupo Unimadeiras nas regiões da Beira Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, Estremadura, Ribatejo e Alentejo em Portugal, para a produção de madeira de pinho e eucalipto.
transformar a nossa floresta num espaço mais diversificado, onde o respeito pela natureza é um hábito sempre presente”. Neste momento, a procura mundial por produtos florestais está em alta, o que justifica mormente a ‘saúde’ do setor em Portugal. Pelo que os desafios mais próximos da Unimadeiras são ao nível da Certificação da Gestão Florestal, visando o aumento do número de membros e de área certificada do Grupo, mantendo o grau de exigência. O desafio maior é, pois, crescer em qualidade, não em quantidade. O ano de 2011, apesar do momento de crise, foi um marco para a história da Unimadeiras. Atingiu um volume recorde de faturação (57,7 milhões de Euros) e aumentou consideravelmente os fornecimentos de madeira certificada (3.8% em 2009 e 5% em 2011). “Foi, de facto, um ano notável, até porque a Unimadeiras conta apenas com 10 colaboradores para este extraordinário volume de tarefas. Esta equipa, da qual apenas três estão diretamente ligados à certificação, tem sido o elo mais importante de todo o processo e a quem se deve todo o êxito que temos alcançado”, conclui António Loureiro. www.unimadeiras.pt
unimadeiras
parceria com a SGS resultou
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ideias novas em ação
Miguel Gonçalves, fundador da Spark Agency
Obrigatoriamente informal, necessariamente acelerado, incontornavelmente provocador. Assim é o Miguel Gonçalves que fomos conhecer a Braga, nas instalações da sua Spark Agency. A SGS Global conseguiu roubar uns momentos ao mais mediático startupper dos últimos tempos em Portugal, para conversar sobre inovação, o relacionamento entre a Indústria e a Academia, e como se conseguem filtrar os melhores talentos nos dias que correm.
e terem essa atitude inovadora de que falas?
Inovação para mim significa ideias novas em ação. Não é inventar a roda novamente, será fazer melhor que a concorrência. Se temos um processo que demora 10 minutos e uma pessoa totalmente focada nele consegue passar a fazê-lo em oito minutos, isso é uma inovação. Se temos cinco pessoas a fazer um determinado processo e consegue-se passar a ter apenas quatro a fazê-lo, isso é uma inovação. Se eu instalar água e luz no edifício aqui do lado isso não é uma inovação. Mas se eu o fizer no Bangladesh, isso é uma inovação do caramba! Nas empresas, inovação não é um departamento. Será, sobretudo uma atitude. Uma forma diferente de fazer mais e melhor, de olhar para o trabalho da organização, para os clientes, para o front office comercial, para o nicho do negócio, para a indústria onde se está inserido. É uma responsabilidade de todos: fazer mais e melhor com novas ideias em ação.
Há muita gente obcecada com a ideia de ser inovadora. Para estas empresas que eu identifiquei, não sei se o termo certo é ‘inovador’. Não interessa se o termo que atribuímos é ‘inovação’ para definir essa atitude e esse mindset de fazer mais e melhor, o tal foco no cliente com atenção no front office, uma orientação muito forte para o produto e desenvolvê-lo permanentemente, dar novas ferramentas às pessoas para serem mais úteis, ágeis e eficazes. A nossa ciência, tecnologia, software, hardware, competem com os melhores do mundo. Uma empresa não compete com os melhores do mundo se não for inovadora, se não tiver as melhores pessoas. Uma empresa é feita de pessoas. Sim, temos uma grande quantidade de talentos inovativos e de processos inovativos!
As empresas portuguesas têm os ingredientes suficientes para serem inovadoras? Respondo com alguns exemplos. A CGC Genetics é a empresa que faz mais estudos genéticos no mundo e é portuguesa. A Success Gadget está a tentar acabar com a Malária utilizando nanotecnologia de ponta e é portuguesa. A Stemmatters, aqui das Taipas, está a preservar células estaminais de tecido adiposo e é portuguesa. Quando a Microsoft teve de comprar um player internacional na área mobile, comprou uma empresa portuguesa. O Deutsche Bank compra uma quantidade incrível de software à Safira, uma empresa portuguesa. A NDrive é o segundo maior player mundial em software de navegação e é portuguesa.
E achas que conseguem encontrar as melhores pessoas para serem
O ‘triângulo’ – Indústria, Academia, Pessoas – está preparado para mudar paradigmas? Por passar muito tempo na Academia, eu vejo cada vez mais este entrosamento e aproximação entre as empresas e a Academia. Esforços no sentido de pegar no know-how da Academia e trazê-lo para o mercado e vice-versa, pegar nas necessidades e problemas do mercado e desafiar a Academia para apresentar soluções. É uma questão de tempo, não podemos exigir tudo ao mesmo tempo. Por exemplo, há sete ou oito anos atrás, um miúdo que entrasse na Universidade e escolhesse Matemática que era um curso com boa saída, hoje não está a trabalhar, porque o mercado mudou muito depressa. Por exemplo, o mobile é uma indústria que tem quatro anos e não existem, neste momento, programadores que estudem especificamente para este segmento. A minha pergunta é: será que devemos exigir de forma tão procustiana à Academia que o desenvolvimento das suas estruturas curriculares acompanhem
o ritmo do mercado? No mercado há uma evolução muito mais rápida porque é movido por outro tipo de necessidades, temos uma concorrência muito mais agressiva. Na Academia isto funciona com ciclos de adaptação muitíssimo mais longos. Se mesmo apenas uma parte dos professores estiver encapsulada dentro daquele ecossistema com pouco contacto com estas novas indústrias, é natural que o que eles passam aos alunos não corresponda àquilo que se passa na indústria. Mais depressa teremos ‘homens da indústria’ dentro das faculdades, do que professores a pensar como ‘homens da indústria’.
Consideras que a Academia está recetiva a receber a Indústria? Está, claramente! Em janeiro e fevereiro eu tive 189 convites de grupos, indivíduos e cluster universitários. Só eu! Para dar aulas e passar aos miúdos este mindset do mercado, este drive e esta fibra que orienta os mercados. Não é legítimo virem dizer que a Academia está fechada.
miguel gonçalves
O que é para ti uma empresa que aposta na inovação?
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A cada dia que passa há tipologias diferentes de colaboração entre a Academia e a Indústria. Quando falamos de Academia e Indústria, a ‘million dollar question’ é: a Academia passa o know-how, mas quem é responsável por ajudar os miúdos a capitalizarem aquilo que aprenderam? Se não for a Academia, não está ninguém a fazê-lo. Estão as pessoas a fazê-lo sozinhas e a demorar imenso tempo, quando com o apoio de alguém seria muito mais rápido. Falta aqui uma peça, alguém que se responsabilize por transformar o know-how passado pela Academia em expertise prática, em algo de concreto que as empresas compram.
Como se pode criar essa ‘ponte’? O que eu digo aos miúdos é para nos primeiros anos ‘shoot for skills, not money’. Tens de aprender a trabalhar porque este é o melhor momento para isso na tua vida, não tens filhos, créditos ou responsabilidades para além de tu e o futuro. Tens de perseguir as tuas paixões! Um dos grandes problemas da malta nova que acaba a licenciatura é que não sabe qual é a sua paixão. Porque ainda não fizeram nada, ainda não experimentaram, ainda não trabalharam. Para te apaixonares por alguma coisa,
tens de entrar em contacto com ela, isso é fundamental! Uma pessoa que apenas faz o mínimo, não está numa posição para ser bem-sucedido. Nos Estados Unidos é cada vez mais frequente as empresas não publicarem perfis de funções, mas sim perfis psicométricos. Este é um redesign total daquilo que nos entendemos por mercado de trabalho. Vai ser mais fácil despedir e contratar pessoas. Eu acredito que esta volatilidade acrescenta valor ao tecido produtivo, tanto às pessoas como às empresas. Eu não trabalho para uma empresa, eu trabalho com uma empresa. As pessoas decidem estar nas empresas. Vivemos numa geração do ‘Eu, SA’, ‘Eu, CEO de mim próprio’, eu tenho a responsabilidade de gerir a vossa carreira, não a empresa. A responsabilidade de ser feliz está
depositada em cada um e não nas empresas. É responsabilidade de cada um ser útil, eficaz, eficiente e competente. As empresas têm de estar disponíveis para ajudar as pessoas neste processo. Porque as empresas só crescem se tiverem pessoas extraordinárias. O objetivo das empresas será desenvolverem condições boas e favoráveis a que os melhores talentos lá dentro possam estilhaçar, estalar e crescer. Outro ponto: o futuro não é linear e nós precisamos de ficar confortáveis com esta realidade. O miúdos têm de se preparar para colaborações imprevistas e resultados não lineares. Mais do que trabalhar para a regularidade, devemos trabalhar para a adaptação. Mais do que prepará-los para mercados consolidados, maduros e constituídos, devemos ajudá-los a perceber como trabalhar em
Que perfil procuras nestes novos profissionais inovadores? Nós somos criadores de arte. Devíamos ensinar os miúdos a pensar como crafters, criadores de arte, artesãos. Criar não é copiar. Criar é partir de coisas que não estão tipicamente associadas e isto é que eu acho que é Inovação, na verdade. Para mim são quatro os principais princípios de um perfil inovador: 1. Experimentar é a palavra em epígrafe. Jeff Bezos, o fundador da Amazon, segundo consta tem um perfil de experimentador. Atualmente, a Amazon não é uma empresa, é um modelo de negócio. 2. Outra palavra forte é associar. Steve Jobs decidiu tirar um curso de caligrafia. A Apple foi a primeira a introduzir as fontes nos PCs. Ele associou o que tipicamente não estava associado. 3. Fazer muitas perguntas. Estar permanentemente a perguntar ‘Porquê?’, tanto para o positivo como para o negativo. 4. O quarto ponto será observar. Para mim o génio não é aquele que inventa a
que aconteceu à palavra Inovação. A palavra Empreendedor acaba em ‘dor’! Antes de seres empresário por conta própria, se calhar faz sentido seres ‘empresário por conta doutrem’ para veres se tens a fibra para isso. Tipicamente olha-se para as ideias de negócio de forma transversal e indiferenciada. Isso não funciona porque cada estado de maturidade precisa de coisas diferentes. Ao nível das ideias de negócio, criamos [a Spark Agency] três tipologias: 1. Pessoas que têm uma ideia de negócio na cabeça ou no papel – precisam de aceleração, contactos com empresários e CEOs, pessoas que lhes permitam ver uma forma de testar aquilo que têm para verem se têm produto/serviço; 2. Pessoas que têm já um protótipo – precisam de uma empresa ‘barriga de aluguer’ onde possam desenvolver o produto lá dentro, perto do mercado. O ritmo de crescimento será muito maior, porque têm mentoria, têm disciplina e pessoas experientes; 3. Pessoas que têm um negócio há menos de 12 meses – precisam de clientes e parceiros.
seis meses a descobrir aquilo que em cinco semanas ou cinco dias dava para descobrir. Não faz sentido as pessoas andarem constantemente a desenvolver planos de negócio. O que precisamos é de mecanismos de medição de crescimento (engines of growth), determinar as métricas para identificar se um produto ou serviço se vai repetir no tempo com escalabilidade. As pessoas têm de perceber que as startups são um ‘bicho’ completamente diferente de uma empresa que já trabalha num mercado maduro e consolidado. O que se faz tradicionalmente, é trazer as métricas destas últimas para analisar as primeiras. Quem tem dinheiro para investir em ideias de miúdos de 20 anos? São pessoas mais velhas bem-sucedidas nas suas indústrias. Mas o seu sucesso não implica que a realidade que os ajudou a crescer seja a mesma que é hoje, porque não é! Por isso é que pode aparecer por aí um Twitter 3.0 e os mecanismos atuais nem sequer nos permitem aperceber do que está perante nós. Não faz sentido projetar as mesmas regras para ambas. Faz sentido, sim, desenvolver referenciais próprios para startups. Mas nenhuma empresa é uma startup
comecem a trabalhar hoje para a
imprevisibilidade
roda, é o cavalheiro que mete lá as outras três. O [Salvador] Dali dizia uma coisa extraordinária: os bons imitam, os génios roubam! Se uma coisa já funciona, porque é que não posso olhar para o que já foi feito e introduzir naquilo que estou a fazer agora?
Referes-te a empreendedores, então? A palavra Empreendedorismo está gasta, está velha. Vai-lhe acontecer o mesmo
O que me parece que acontece, sobretudo na malta das ideias de negócio, é que as pessoas querem fazer uma pirâmide inteira ao mesmo tempo. Porquê, quando se pode fazer só a base e ver se as pessoas se sentam lá em cima? Fazer só a base permite ter uma real estrutura de custos, de receitas, uma real visão do mercado. Isto é um ‘minimum viable product - MVP, isto é fazer prototipagem e ver como o mercado reage ao produto. O que se vê nas incubadoras de empresas é a malta levar
a vida inteira. Uma empresa é um tubo de ensaio em que eu testo produtos até encontrar um que se repita com estabilidade e escalabilidade. Fazer bem é um ponto de partida, não é um ponto de chegada.
miguel gonçalves
mercados instáveis e imprevisíveis.
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Quem prefere a sgs serviços e testemunhos
Investigação, desenvolvimento e inovação Segurança Alimentar na hotelaria 1º Certificado NP 4492 em portugal PEMAS „designing a perfect sky“ certificações sgs
Investigação desenvolvimEnto e inovação
Qualquer tipo de organização (grande pequena, industrial, prestadora de serviços, administração pública, etc.), para ser bem-sucedida, deve gerar conhecimento e aplicá-lo à sua atividade, enquadrado numa visão estratégica que responda de forma melhorada às expectativas dos seus stakeholders. Para apoiar as organizações a gerir estes processos de forma eficiente e dentro de Sistemas de Gestão já existentes na sua estrutura, foi criada a Norma Portuguesa 4457, relativa à certificação de Sistemas de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI). A certificação em IDI é um sinal indubitável ao mercado, de que a organização conhece o seu potencial inovador e que não o menospreza. Muito pelo contrário, dá-lhe relevo em todos os seus processos, recaiam eles sobre novos produtos/serviços, a produção, os métodos de marketing ou mesmo o próprio funcionamento organizacional. Nas próximas páginas passamos a palavra às empresas que optaram fazer este caminho com a SGS, enquanto Organismo de Certificação.
A certificação segundo a NP 4457 foi muito importante para a Blueworks. Enquanto start-up enérgica constituída primordialmente por recém-licenciados, permitiu-nos sistematizar processos e procedimentos, e materializar a organização do conhecimento que estava disperso pelos colaboradores da empresa..
A implementação do Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) que envolveu toda a organização, surge como fator determinante para a nossa estratégia de investigação, desenvolvimento e fabrico de produtos distintos e inovadores.
Carlos Breda CEO
Paulo Barbeiro Sócio-Fundador
A certificação do sistema de gestão da inovação da Brisa, confirmou as boas práticas de inovação desenvolvidas ao longo dos anos, nomeadamente o modelo de inovação aberta, e é um fator diferenciador no mercado, demonstrando que a organização possui processos sistemáticos de gestão das atividades de inovação.
Francisco Fernandes Responsável Técnico
Há muito que procuramos estar imunes às tendências do mercado global, subindo na escala de valor, fazendo jus a uma tradição de inovação permanente, através de soluções únicas e de produtos diferenciados em diversas tipologias. A conquista da excelência é um desafio diário para a gestão da empresa e para a ação dos seus colaboradores.
Teófilo Ribeiro Leite Presidente do Conselho de Administração
Jorge Sales Gomes CEO
Desde que foi fundada em 2002, a Globaltronic, S.A. dedica-se a melhorar a qualidade de vida dos seus Clientes através de soluções inovadoras. A certificação IDI na Globaltronic passou, por uma opção estratégica de desenvolvimento no sentido de crescer, de melhorar para melhor competir, gerindo as atividades de IDI de forma sistemática e sustentada. Para nós este é o caminho para continuarmos a crescer gerando valor e sermos competitivos.
carlos Alves Presidente do Concelho de Administração
A inovação fez nascer a Confidencial Imobiliário e continua a fazer parte da nossa vida. A certificação veio garantir que este processo é sistemático, vigilante e contínuo, na produção de informação para o mercado imobiliário.
João Quina Responsável pelo Sistema de QIDI
inovação
As vantagens/motivações da Coltec- Neves & Companhia Lda. para a certificação IDI, segundo o referencial NP 4457, foi gerir e analisar de forma mais eficiente e sustentada toda a atividade de desenvolvimento, inovação e conhecimento da organização, para que sejam alcançados os seus objetivos, missão, valores e estratégia.
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A Imperial foi a primeira empresa do setor alimentar português a receber a certificação do Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, uma importante ferramenta de gestão que tem permitido transformar o conhecimento gerado e a criatividade da equipa em inovação.
Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT) são, desde a sua criação, em 1990, as palavras de ordem que levaram ao crescimento da ISA. Claramente a evolução para a implementação de um Sistema IDI veio estruturar a forma como a ISA pretende que a Inovação continue a manter-se um dos seus pilares, que têm potenciado o seu crescimento e conquista dos mercados.
Manuela Tavares
Luciana Boto
de Sousa
Quality Manager
CEO
As certificações ISO 9001 e NP 4457:2007 reforçam de forma significativa a presença da ITSector no mercado, como um parceiro fiável que suporta um relacionamento constante e uma qualidade de serviço excelente. Mas estas certificações não são o ponto de chegada mas apenas mais uma etapa no desenvolvimento da empresa!
Jorge Brás Responsável da Qualidade
A certificação em IDI, e todo o processo de implementação, teve como objetivo potenciar a realização sistemática, estruturada e sustentada de atividades IDI, nomeadamente na componente de investigação. A reestruturação dos processos resultou numa maior clarificação das suas fases de decisão e critérios de seleção, com uma franca melhoria na comunicação entre os colaboradores, na sua motivação e no seu envolvimento.
Paula Cristina Fernandes Diretora Adjunta da Administração e Gestora do Sistema da Qualidade, Ambiente e ID&I
A certificação pela NP 4457 foi, neste sentido, um passo lógico e muito importante que permitiu desde logo a introdução de novos conceitos e a sua aplicação envolvendo toda a organização em atividades de IDI. A sistematização da gestão de projetos de IDI, de ideias e de interfaces é sem dúvida um valor acrescentado para a organização.
Helder Rocha CTO da Iportalmais
Acreditamos que a certificação IDI contribuiu fortemente para melhorar o nosso desempenho e a nossa forma de trabalho, gerando e desenvolvendo conhecimento no seio da organização e transformando-o em riqueza económica. Desta forma, adicionamos aos nossos produtos e serviços mais-valias a nível tecnológico, ambiental e social e reforçando a nossa vantagem competitiva.
Helder Santos Administrador e Representante da Gestão em IDI
Desde 1995, inovar foi o caminho escolhido pela RedeRia para marcar a diferença e surpreender os clientes. A certificação IDI resultou da necessidade de transformar a inovação numa prática planeada e sistemática que nos permitisse gerir as ideias como um ativo da organização, focalizando a criação de valor.
David Cartaxo CEO
A Imaginação é mais importante que o Conhecimento”, este é o lema que move a SernisID, num espírito de liberdade abstrata controlada, para a qual de torna necessário Inovar com Inovação. Gostamos de vaguear pelo espaço abstrato e, para isso, necessitamos de algumas vias sinalizadas que nos façam perceber que vaguear também é seguir caminhos bem definidos.
A Inovação, o Desenvolvimento e a Investigação, suportes essenciais da estratégia da Verallia no fabrico do vidro de embalagem, constituem uma mais-valia para a sua competitividade, possibilitando a identificação de potenciais áreas de melhoria, baseadas no conhecimento e na inovação. Paulo Pinto
Fernando Afonso
Diretor Gerente da Verallia Portugal, Saint-Gobain Mondego SA
A SPAROS Lda. é uma empresa dedicada à inovação tecnológica na área da nutrição de peixes de aquacultura. A certificação do SGIDI, segundo a NP 4457, contribuiu para uma melhoria efetiva dos processos organizacionais da empresa e reforçou a sua imagem inovadora perante os seus clientes.
CEO
A certificação em IDI foi o reconhecimento das políticas e boas práticas de inovação que a SISCOG tem promovido e desenvolvido ao longo da sua história. A implementação do sistema permitiu-nos sistematizar uma série de atividades e conceitos e promover a inovação nas diversas áreas da empresa.
Ernesto Morgado Administrador
Jorge Dias
A Ubisign enquanto empresa tecnológica possui, forçosamente, no seu core, uma forte componente de inovação pelo que, a implementação de um sistema de gestão de IDI permitiu, por fim, aumentar a eficácia do desempenho inovador da organização garantindo melhorias contínuas, crescimento e geração de valor a longo prazo.
Ser certificada pelas Normas NP 4457 e IS0 9001 é um grande orgulho para nós. Estes processos de certificação ajudam-nos a criar os instrumentos certos e os recursos facilitadores a introduzir na nossa prática profissional, para criarmos com qualidade, com os olhos postos no futuro, na inovação.
pedro pinto CEO
pedro machado CEO
A tecnologia e atividade da YDreams é hoje reconhecida como inovadora e disruptiva, a obtenção da certificação IDI visa reforçar este reconhecimento e contribuir para o posicionamento como parceiro e prestador de serviços de investigação industrial e organização de interface tecnológica.
Edmundo Nobre, Vice-Presidente da Ydreams
A certificação IDI integrada com a Qualidade veio reforçar o foco na inovação, organização e satisfação dos clientes, através da sistematização e integração em todas as suas atividades inovadoras e da tomada de consciência da sua importância em todas as suas vertentes de inovação: marketing, produto, organização e processos.
Jorge Wilson CEO
inovação
Sócio-Gerente
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GESTÃO HOTELEIRA melhorada com a Gestão da Segurança Alimentar
A apreciação de um hotel português passa, invariavelmente, pela perceção da qualidade dos serviços alimentares. Desde os mais básicos pequenos-almoços aos jantares mais gourmet, é constante o cuidado com a higiene e a segurança alimentar, por parte dos colaboradores das unidades da Accor Portugal. A SGS Global foi conhecer o novo programa que apoia a Gestão da Segurança Alimentar dos hotéis Sofitel, Novotel, Mercure e Ibis em Portugal.
A Accor Portugal é detentora de um parque de 28 unidades hoteleiras, que cobrem diversos segmentos, do económico ao luxo, e representa as marcas internacionais Sofitel (segmento alto 5*), Novotel e Mercure (segmento médio/alto 4*), e Ibis (segmento económico 2/3*). Responsável pela gestão de quase 3.000 quartos e de 28 instalações de restauração e bebidas inseridas nos seus hotéis, a empresa conta com uma equipa de 565 colaboradores que, todos os dias, implementa exigentes níveis de serviço e qualidade ao longo de toda a sua rede. Em Portugal, a gastronomia é inseparável do serviço hoteleiro. Pela nossa cultura e tradições, somos um país muito apreciado pela nossa cozinha, tanto que os hóspedes já criam determinadas expectativas. A mais fundamental das obrigações de um prestador de serviços alimentares é garantir a higiene e a segurança dos alimentos, salvaguardando a saúde dos clientes. Como explica Guida Aires, Quality&Environment manager da Accor Portugal, “esta é uma preocupação que desde sempre fez parte das principais diretrizes orientadoras da Accor: •• •• ••
Garantir a segurança alimentar e consequentemente a saúde dos consumidores; Respeitar a legislação e boas práticas em vigor; Implementar em todos os hotéis Accor em Portugal, um Sistema de Gestão da Segurança Alimentar, tendo como base a norma ISO 22000 e os princípios HACCP.”
Mas mais recentemente, a Accor Portugal levou para o terreno um novo programa no âmbito da higiene e segurança alimentar dos subsistemas internos do alojamento e alimentar. “Com este programa”, continua a gestora, “esperamos obter mais benefícios ao nível da melhoria contínua da higiene e conservação das infraestruturas e equipamentos em alojamento e restauração, da implementação das boas práticas de fabrico, dos procedimentos HACCP e da rastreabilidade dos produtos alimentares servidos, no estrito cumprimento das normas legais vigentes”.
Quem prefere a sgs serviços e testemunhos
Após ter aberto concurso ao mercado para encontrar um prestador de serviços de assessoria técnica em higiene e segurança alimentar que correspondesse às suas necessidades, a Accor Portugal selecionou a SGS. “Foi com base na proposta economicamente competitiva da SGS face ao leque de serviços propostos, na senioridade dos seus técnicos e na existência do laboratório próprio com acreditação para os diversos parâmetros, que baseamos a nossa escolha”, esclarece Manuel Maximiano, diretor de Compras da Accor Portugal. Todos estes fatores foram levados em conta, pois prevê-se uma parceria válida por dois anos, cujo objetivo é o de criar valor acrescentado em matéria de acompanhamento da segurança alimentar. Guida Aires intervém e confirma que “parceria é o termo correto, porque mais do que um prestador de serviços, trata-se de uma verdadeira relação de colaboração em matéria de suporte no controlo, recomendação e formação sobre segurança alimentar e higiene em alojamento”. Os serviços prestados pela SGS à Accor Portugal, neste âmbito, abrangem auditorias aos estabelecimentos e a
fornecedores, recolha de amostras bacteriológicas, pareceres técnicos e formações em sala e ‘on the job’. Os técnicos da SGS, ao longo deste primeiro ano de colaboração, têm controlado diversos pontos e elementos-chave na atividade dos hotéis Accor em Portugal: •• •• ••
Verificação de procedimentos e documentação; Acompanhamento dos colaboradores das unidades; Realização de análises diversas, como por exemplo a alimentos, manipuladores, superfícies alimentares e alojamento.
Na opinião destes dois responsáveis da Accor Portugal, os resultados têm sido bastante positivos, no global. Para Manuel Maximiano, os serviços da SGS apresentam vários benefícios para a atividade da empresa gestora de hotéis, nomeadamente “confiança, rigor, profissionalismo e credibilidade”. Por seu lado, Guida Aires realça algumas medidas que foram implementadas decorrentes da colaboração com a SGS, que incluem “o ajustamento de parâmetros, recomendações e boas práticas”.
O papel preponderante da sustentabilidade De destacar, também, o compromisso da Accor em Portugal e no mundo com a sustentabilidade do seu negócio. Este compromisso consubstancia-se no seu programa de Desenvolvimento Sustentável Planet 21, um programa articulado à volta de sete grandes pilares: Saúde, Natureza, Carbono, Inovação, Local, Emprego, Diálogo. O diretor de Compras da Accor Portugal defende que “as compras desempenham um papel essencial nesta questão, por intermédio da seleção de produtos e serviços que respeitem o bem-estar pessoal e que contribuam para a redução dos impactos ambientais. Por esta razão, a Accor partilha com os seus fornecedores, subcontratados, parceiros e prestadores de serviços, os seus princípios relativos aos compromissos sociais e ambientais. A Carta Compras Desenvolvimento Sustentável, onde estes princípios estão declarados, é um documento com o qual todos se comprometem ao trabalhar com a Accor Portugal”.
www.accor.com
ACCOR
Da prestação de serviços à parceria
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MANVIA sgs certifica gestão da manutenção pela np 4492
Decorrente do seu alinhamento com o desenvolvimento sustentável, integrando preocupações de natureza económica, ambiental e social, a Manvia acredita que o sistema de gestão integrado permite a otimização dos seus recursos na criação de valor económico e social e em ciclos de melhoria contínua. A SGS acompanhou a Manvia em mais uma vertente de certificação – a gestão da manutenção segundo a NP 4492.
A Manvia, empresa do Grupo Mota-Engil, apresenta um conceito de multisserviços, realizando Manutenção na Indústria, Edifícios, Saúde, Ambiente e Energia. A empresa visa criar valor aos seus clientes, libertando-os de atividades de suporte ao seu negócio. Inovação e criatividade têm contribuído para desenvolver a atividade, adaptada aos novos desafios que se colocam à maioria das organizações. A própria organização interna da Manvia não escapa a estes desafios e uma das formas encontradas para fortalecer a gestão da empresa foi a implementação e certificação de um Sistema de Gestão Integrado - Qualidade, Ambiente e Segurança (SGI). Mais recentemente, a Manvia adotou um novo referencial, específico à sua atividade: a Norma Portuguesa 4492 - Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção. “Tendo implementado um SGI, o recurso ao novo referencial, na Manvia, surgiu num momento importante de reflexão dentro da organização sobre as práticas implementadas, tendo esta norma sido utilizada, numa primeira fase, como ferramenta adicional de diagnóstico e, numa segunda fase, com vista à otimização das atividades”, avança Fernando Ramos, diretor-geral de Edifícios e representante da administração para o Sistema de Gestão.
As vantagens da integração Os quatro referenciais implementados na Manvia abordam aspetos críticos na gestão de uma organização, o último especificamente para a atividade de manutenção, complementando-se. O facto da Manvia já ter implementado um SGI nos domínios da Qualidade, Ambiente e Segurança alavancou e agilizou a implementação dos requisitos da NP 4492. Cátia Neves, diretora de Qualidade, Ambiente e Segurança da Manvia, explica que para a integração desta nova vertente no SGI já certificado “foi realizado um diagnóstico para implementação do novo referencial, tendo sido confirmada a maioria das práticas já implementadas, uma vez que a NP 4492 tem enfoque no cliente, está alinhada com a ISO 9001 e também integra, embora em menor extensão, requisitos de ambiente e segurança.
Quem prefere a sgs serviços e testemunhos
Adicionalmente identificaram-se algumas práticas que poderiam ser reforçadas e/ou otimizadas para melhor responder aos novos requisitos, nomeadamente ao nível de subcontratados e de software de apoio à manutenção. Registou-se, ainda, a necessidade de rever alguns elementos do Sistema: a própria Política da Manvia, componente nuclear para os Sistemas de Gestão, e novos requisitos formais a implementar, como o Manual de Manutenção”. No seguimento da implementação da NP 4492, a SGS surgiu como o parceiro natural para o processo de certificação, porque tem acompanhado o SGI da Manvia que, em 2012, entrou no terceiro ciclo de certificação. Para Fernando Ramos, “tem sido muito positiva a experiência da Manvia com a SGS. As auditorias e a respetiva gestão do processo de certificação têm sido pautadas pelo rigor, seriedade e profissionalismo, que nos confirmam a mais-valia na seleção da SGS como parceiro de referência para a certificação. Acreditamos que o reconhecimento por uma entidade externa de referência, independente e credível, com recurso a profissionais experientes e com um conhecimento alargado da aplicação dos requisitos normativos em diferentes contextos e realidades organizacionais como é o caso da SGS,
fernando ramos
Cátia Neves
Diretor-Geral de Edifícios e Representante da Administração para o Sistema de Gestão
Diretora de Qualidade, Ambiente e Segurança da Manvia
vem confirmar o nível de confiança que os nossos clientes depositam na prestação de serviços da Manvia e, para novos clientes, constitui uma forma adicional de demonstrar valor”. Por outro lado, Cátia Neves destaca como “as auditorias externas conduzidas pela SGS têm constituído, ao longo dos diferentes ciclos de certificação, uma valiosa contribuição para o processo de melhoria na organização. Têm sido várias as ações desenvolvidas no seguimento das auditorias e que se têm traduzido em efetivas melhorias”. É disto exemplo o desenvolvimento de uma ferramenta startup para novos contratos, com uma metodologia rápida e expedita para assegurar o desdobramento e implementação local do SGI em cada contrato e em cada site de prestação de serviços da Manvia.
cas do portefólio de serviços da Manvia, visando desenvolver competências e conhecimentos em domínios particulares, evitando assim a dispersão de recursos e garantindo o desdobramento do conhecimento mediante divulgação e partilha sistemática da informação. Conduziu ainda à implementação de auditorias nas diferentes especialidades (eletricidade, mecânica, combustão e lubrificação), estando programadas para 2012 cerca de 50 auditorias técnicas com uma bolsa de 22 auditores técnicos internos. Também o Manual de Manutenção se revelou importante, nomeadamente no acolhimento de novos colaboradores, pois além de agregar as práticas do desenvolvimento da atividade, constitui um guia de trabalho e um repositório de conhecimento da própria organização.
Contribuição para a Inovação A implementação da NP 4492 permitiu à Manvia uma nova reflexão sobre as práticas implementadas e a identificação de novos pontos de melhoria. Os dois responsáveis da empresa estão convictos que reforçou a importância de algumas práticas inovadoras, destacando a atividade dos ‘grupos de especialidade’. Estes grupos constituem núcleos de trabalho especializados em diferentes áreas técni-
www.manvia.pt
manvia
grupo
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Norma em destaque - np 4492 Certificação da Prestação de Serviços de Manutenção
A manutenção, na sua essência, remonta às primeiras Civilizações, onde já se podem encontrar vestígios de que o Homem dava os primeiros passos nesse sentido. Existem testemunhos, ao longo do tempo, sobre este tipo de serviços e exemplo disso são as referências encontradas, desde o Livro de Neemias, Antigo Testamento sobre a Reconstrução das muralhas de Jerusalém, passando pelo livro “De Aquoeductis” de Julius Frontinus que remonta ao Século I durante o Império Romano, onde se podem encontrar Planos de Manutenção dos Aquedutos e distribuição de água a Roma, até à Revolução Industrial, onde o conceito de manutenção começou a assemelhar-se mais com o conhecido nos dias de hoje. Por muitas décadas, a Manutenção foi negligenciada pelas empresas, sendo vista como uma função secundária, apesar de necessária, não recebia a devida importância, pois não se identificava o impacto que a mesma exercia sobre os resultados das organizações. Com a evolução dos tempos e a automatização industrial, os serviços de manutenção começaram a ser analisados de outra forma, o que consequentemente aumentou também os custos de operação associados a este tipo de atividade. Nos dias de hoje, a entrega do produto ou serviços ao cliente com qualidade garantida e no prazo acordado é cada vez mais uma questão de sobrevivência e cada vez menos um fator de diferenciação. A realização de toda a cadeia de valor, desde a matéria-prima até ao produto final, assenta em máquinas, equipamentos, parâmetros e controlos, designados por ”processo”. As etapas de planeamento e realização do processo são a base para assegurar que o mesmo vai cumprir os requisitos, garantindo assim a satisfação do cliente. A Manutenção, realizada por meios internos da organização ou através de prestação de serviço por fornecedores externos especializados, tem um papel fulcral no sucesso da organização, capacitando os equipamentos do processo para o desempenho ao nível que lhes é exigido. Por outro lado, a falta do domínio do estado da arte de alguns compradores de serviços de manutenção e a falta de qualidade de alguns prestadores de serviços de manutenção contribuem para o insucesso das intervenções e agravam o risco da atividade de manutenção. Para fazer face a isto, e com base na perceção do impacto que esta atividade tem no desempenho global das empresas, surgiu em Portugal a necessidade da certificação de prestadores de serviços de manutenção. Para tal, foi criado o referencial NP 4492:2010, no âmbito do Sistema Português da Qualidade, pela mão da Comissão Técnica CT 94 “Manutenção”, Subcomissão SC 1 “Sistemas de Gestão da Manutenção”, sob a coordenação da APMI (Associação Portuguesa de Manutenção Industrial). A NP 4492 é uma norma orientada para os seguintes objetivos: ••
••
Definir os requisitos para que os prestadores de serviços de manutenção ofereçam aos seus clientes soluções que se alinhem com as suas necessidades e objetivos, através de uma garantia de desempenho mantendo o ativo operacional e fiável, reduzindo assim o tempo ocioso do mesmo; Constituir um referencial com vista à certificação de prestadores de serviços de
Melhoria Contínua do Sistema de Gestão da Manutenção
REQUISITOS DE CLIENTE
satisfação do cliente
RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
Gestão de recursos
REQUISITOS Do sERVIÇO
REQUISITOS Do pROCESSO
Planeamento da Manutenção
Medição, análise e melhoria
Realização da Manutenção
desempenho do serviço
desempenho do processo
Legenda: Fluxo de Informação Atividades de Valor acrescentado
Modelo de um Sistema de Gestão de Manutenção orientado por processos
manutenção e seu controlo periódico por auditorias efetuadas por uma entidade credenciada; •• Apoiar os prestadores de serviços de manutenção, fornecendo-lhes um meio que permita reconhecer os seus esforços, distinguindo-os dos seus concorrentes; •• Fazer da qualidade dos serviços de manutenção um critério permanente e transparente para o comprador, incentivando a implementação do conceito de Custo do Ciclo de Vida em substituição do Custo de Aquisição, e um vetor de promoção comercial e de competitividade para a empresa prestadora de serviços; •• Fomentar o estabelecimento de um mecanismo de autorregulação do próprio mercado, proporcionando o incremento da competência e inovação. Para além dos objetivos referidos, e como já foi referido, a NP 4492 depreende a implementação de um Sistema de Gestão da Manutenção que segue uma abordagem PDCA (Plan-Planear, Do-Executar, Check-Verificar, Act-Atuar), orientando-se para a melhoria contínua, tal como estabelecido na NP 4483. Esta certificação pode ser concedida a
qualquer tipo de empresa prestadora de serviços de manutenção, independentemente da sua dimensão (micro, pequena, média ou grande empresa) ou da sua área de especialização dentro do largo espectro da Manutenção, assim como a prestadores de serviços de manutenção independentes. Para além da garantia de uma maior transparência perante o mercado, alguns outros benefícios da certificação da atividade de manutenção incluem: •• •• •• •• •• •• ••
Custos reduzidos de implementação e controlo; Dinamização das equipas e melhoria do seu desempenho; Aumento da precisão e detalhe do serviço; Mais competitividade; Maior qualidade do serviço final; Maior rigor no cumprimento de prazos; Diferenciação no mercado face à concorrência.
A certificação do Sistema de Gestão da Manutenção, segundo a NP 4492, implica não só uma maior monitorização das atividades inerentes à Manutenção, mas também o reconhecimento da eficácia neste ramo de atividade por terceiros,
neste caso por parte de Organismos de Certificação, perante um mercado cada vez mais diferenciador e que requisita diariamente este tipo de serviços. A SGS, como líder mundial em serviços de certificação de acordo com as mais diversas normas, é um dos primeiros organismos em Portugal a certificar a prestação de serviços de manutenção pela Norma Portuguesa 4492, apresentando respostas ao mercado e acompanhando as suas necessidades na matéria de serviços de manutenção.
Marlene Nunes Técnica de Produto da SGS ICS – Serviços Internacionais de Certificação
norma np4492
(Fonte: NP 4483:2009 - Guia para a implementação do Sistema de Gestão da Manutenção)
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“designing a perfect sky” portuguese association for the aerospace industry
A indústria aeroespacial portuguesa é um setor com um enorme potencial de expansão. Mesmo no ambiente mundial de crise económica e financeira, o mercado aeronáutico demonstrou crescimento. A reconhecida especialização tecnológica e a capacidade nacional, quando organizada, terá um enorme potencial de exportação. É neste sentido que atua a PEMAS - Portuguese Association for the Aerospace Industry, como mostrou à SGS Global, o General Executive Manager Sérgio Oliveira.
A PEMAS - Portuguese Association for the Aerospace Industry foi criada em 2006 como associação privada sem fins lucrativos, com o objeto social de promover a indústria aeronáutica enquanto instrumento de desenvolvimento industrial nacional. Os seus 34 membros distribuem-se por setores de atividade como a formação e treino, investigação e desenvolvimento, desenvolvimento de software, fabricação industrial de componentes e sistemas, design industrial, prototipagem, desenvolvimento e fabricação de ferramentas, engenharia, fabricação e testes de cablagem, tratamentos superficiais, consultoria especializada de processos de seguros, sistemas de posicionamento geográfico, simulação e treino, desenvolvimento, estudo, testes e ensaios de materiais, entre outras. Mais recentemente, também está representada a atividade da certificação, com a adesão da SGS. Na opinião de Sérgio Oliveira, General Executive Manager da PEMAS “esta é uma indústria com enorme potencial de exportação, nomeadamente em subsetores altamente especializados, sendo disto exemplo, os sistemas embarcados, aeroestruturas em materiais avançados ou o caso dos sistemas aéreos não tripulados (UAS - Unmanned Aircraft
System). Neste último caso, dada a sua especificidade, Portugal pode tornar-se um importante player internacional dado ser um mercado com vários nichos em que as empresas portuguesas podem aceder com maior facilidade que na indústria das grandes aeronaves”. Aquele responsável destaca como os recentes investimentos da Embraer em Portugal – terceira maior construtora mundial – vêm dotar o mercado de uma nova energia que permitirá uma maior visibilidade do país e dos intervenientes nacionais. Também de relevo é a diversificação para a aeronáutica de empresas estabelecidas noutros mercados competitivos como o automóvel ou o industrial, e os esforços de capacitação mantidos nos últimos anos, nomeadamente na formação especializada, na qualificação e na certificação das empresas – fator vital para o reconhecimento internacional. A certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade segundo a norma AS 9100 vem trazer às empresas a validação e
Quem prefere a sgs serviços e testemunhos
Também de relevo (...) os esforços de capacitação mantidos nos últimos anos, nomeadamente na formação especializada, na qualificação e certificação das empresas – fator vital para o reconhecimento internacional. Sérgio Oliveira
confirmação de uma ‘linguagem’ comum aquando do relacionamento com outras empresas do setor. A motivação que fez esta norma nascer é a mesma que se mantém e que justifica a certificação segundo os requisitos da mesma para todas as empresas que pretendam manter atividade no setor aeroespacial.
Colaboração interinstitucional para desenvolver a indústria O setor aeroespacial atravessa um período de renovação que se prolongará por alguns anos. A necessidade de ganhos de eficiência implicará uma restruturação profunda de processos, quer de fabricação quer de operação, alterações nos métodos de gestão e, obviamente, renovação e evolução dos meios técnicos visando os ganhos de eficiência. Não esquecendo que a indústria se desenvolve a ela própria de acordo com as necessidades do mercado, ainda assim há ações passíveis de gerar alinhamento nacional que, em última análise, se traduzirá num mais rápido e eficaz desenvolvimento industrial. Para tal, Sérgio Oliveira vê “dois vetores: 1. Definição estratégica de longo prazo – esta deverá ser algo que as empresas, através dos seus interlocutores ou entidades aglutinadoras, como associações setoriais,
deverão ajudar ativamente a definir. A intervenção estatal deverá ser de suporte ao setor privado. 2. Capacitação – principalmente em dois níveis: qualificação e certificação das empresas, nomeadamente nas normas que lhe permitem reconhecimento universal de organização e metodologia assim como inclusão de ferramentas de otimização de processos produtivos e formação especializada e reconhecida de recursos humanos, nomeadamente ao nível técnico. Portugal poderá, através de trabalho conjunto entre Estado, entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, associações setoriais e empresas, redefinir o panorama industrial nacional no que diz respeito ao setor aeroespacial”. Durante este ano, a PEMAS continuará diversos projetos em curso e manterá a sua linha de promoção da indústria nacional com um declarado foco na mensagem de aglutinadora de cooperação nacional. Em colaboração com outras associações setoriais e instituições estatais, a PEMAS tem vindo a promover e apoiar participações conjuntas nas principais
feiras europeias da especialidade de forma a aumentar a visibilidade da capacidade nacional e promover a criação de valor. Este ano estão previstas participações em dois dos mais importantes eventos de negócio relacionados com Aeronáutica, Espaço e Defesa na Europa: Aerospace and Defense Meetings 2012 – ADM SEVILLA 2012 e Farnborough International Air Show 2012. Sérgio Oliveira acrescenta que, “em 2012, a PEMAS promoverá, ainda, missões empresariais a clusters aeronáuticos já identificados como interessantes pelas empresas nacionais, promovendo a colaboração com empresas estrangeiras. No âmbito de vários projetos europeus e nacionais, a PEMAS implementará ações de promoção direta e indireta com as empresas nacionais e, atuando com as suas congéneres europeias, promoverá o matching entre nacionais e estrangeiros para a criação de consórcios para projetos de investigação e desenvolvimento. No passado verificámos que este tipo de projeto é uma das melhores formas de entrar em círculos, tendencialmente fechados, de grandes fabricantes aeronáuticos”.
www.pemas.pt
pemas
General Executive Manager da PEMAS - Portuguese Association for the Aerospace Industry
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certificações sgs de setembro de 2011 a março de 2012 ISO 9001 - QualidadE A VIDREIRA DE JOSÉ E ADOLFO LOPES, Lda. A. Barbosa, Lda. Accendo, Lda. ADEGA COOPERATIVA DA VERMELHA, C.R.L. AGA - Associação Geoparque Arouca Almeida, Maia & Meireles, Lda. Ana Isabel Belo - Lab. de Anatomia Patológica, Lda. ANIBAL CARNEIRO BARBOSA, Lda. APLITINTA - Proteção e Revest. de Betão, Lda. ARMINDO DE FREITAS CARREGADO, Lda. ASC - Artigos Sanitários do Centro, Lda. Associação dos Lares Ferroviários ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PAÇOS DE FERREIRA Aviludo - Transportes e Logística Alimentar, S.A. BAQUELITE LIZ, S.A. BIONORDESTE, Lda. Caduceus - Seg. Emerg. Medica, Lda. Carlos Alberto Melo Rodrigues - Soc. Unip., Lda. CARLOS F. SILVA & FILHOS - Rec. Recic. Papeis Plast, Lda. Cartonagem Trindade - Indústria, S.A. Cartotécnica Ventura - Serviços de Contracolagem e Corte de Papel e Cartão, Lda. LitogrÁfica Ventura, Lda. CASTELBEL - Artigos de Beleza, S.A. CCI - Contact Center Institute, S.A. CENTRAL HMX - Indústria e Comércio de Produtos de Higiene e Limpeza, Lda. Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E. - Serviços Farmacêuticos Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. CENTRO HOSPITALAR LISBOA NORTE, E.P.E. Centro Social de São João CESPA PORTUGAL - Ecoambiente, A.C.E. CONSTRULINK - Tecnologias de Informacao, S.A. CORES D’ELEIÇÃO, Lda. Coresa - Conserveiros Reunidos, S.A. CP - Comboios de Portugal, E.P.E. CREDITE - Correctores de Seguros, S.A. CRISMETAL - Const. e Montagens Metálicas, Lda. Cruz & Cruz, Lda. CUIDADOS DOMICILIÁRIOS VITALAIRE, S.A. Dagoform - Desenv. e Prod. Metálica, Lda. DDO - Derivados de Ovos, Lda. DEROVO - Derivados de Ovos, S.A. Dissipation, Design e Inovação, Lda. Divilux - Divisão de Espaço, Lda. ELISA PEREIRA & FREITAS, Lda. Encobarra - Engenharia, S.A. ENEIDA - Wireless & Sensors, S.A. Ernesto Grilo Sucessores, Lda. EUROPA&C RECICLA LISBOA, S.A. Eurotalaya, Lda. EXACTUSENSU - Consultores Associados, Lda. Fernando Oliveira de Carvalho FIMA - Prod. Alimentares, S.A. FLEXACO - Concentrados e Aditivos Plásticos, Lda. FRUSTOCK - Prod. Alimentares, Lda. GRANITOS GALRÃO, NORTE, Lda. GROU & GROU, Lda. Henrique Querido - Soc. Construções, S.A. Higimarto, Ind.e Com.de Prod.de Hig.e Lim., Lda. Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. INDÚSTRIAS LEVER PORTUGUESA, S.A. INFRAMOURA - Emp. de Infraestruturas de Vilamoura, E.M. INSTITUTO DE GESTÃO DA TESOURARIA E DO CRÉDITO PÚBLICO, I.P. INTERGRAN - Granitos do Interior, Lda. INTEVIAL - Gestão Integral Rodoviária, S.A. J. M. Carvalho Araújo, Arquitetura e Design, S.A. J.GOMES - Sociedade de Const. do Cávado, S.A. JOMAGOPE - Portas e Automatismos, Lda. JOSÉ GONÇALVES CERQUEIRA (Navel Açores) - Construções Metálicas, Lda. José Luís - Madeiras, Lda. Jurisvalor - Peritagem e Auditoria, Lda. LINO BARROS & FERREIRA, Lda. LOCALSOFTWARE - Sistemas de Gestão, S.A. Macrotema - Serviços de Eng. e Manut., Lda. MAGNUSBERRY, Lda. MANPOWER SERVICES, Lda. MANUEL FERNANDO LOPES & ALBANO GIL DESPACHANTES OFICIAIS, Lda. MANVIA - Manutenção e Exp. de Inst. e Const., S.A.
MESMAKI - Metalúrgica, Lda. Mestre Alimentar - Com. de Prod Alim., Lda. MP - LAC Indústria de Lacagem, Lda. Município da Póvoa de Varzim MUNICÍPIO DE SILVES MUNICÍPIO DE TOMAR NOITES - Rec. Mat. Primas Secundárias, Lda. NORSAFE - Soc. Com. Equip. Proteção Individual, Lda. O TREVO - Gab.de Projetos e Estudos Agrícolas, Lda. Olá - Prod. de Gelados e Outros Prod. Alimentares, S.A. ONEBIZ - Franchising e Serviços, Lda. Optilink, Lda. OS NETOS DO SIMÃO - Metalúrgica, S.A. PALMIRESÍDUOS - Combustíveis e Resíduos, Lda. Pentatrans - Agentes Transitários, Lda. Perta - Soc. de Equip. de Construção Civil, Lda. POLIPROPIGAL - Fab. de Polipropileno, Unip., Lda. Portus, S.A. PRIMEVENTS - Prod. e Realização de Eventos, S.A. PRIMOHORTA - Soc. de Prod. de Hortícolas, Lda. PRIO - Biocombustíveis, S.A. - S.C. PRIO BIOCOMBUSTIBIL, S.R.L. Progressoplaste - Ind. e Com. de Plásticos, Lda. PROJEDOMUS PROJECTOS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS INTELIGENTES, Lda. RACENTRO - Fábrica de Rações do Centro, S.A. Ramos Catarino Dois - Arq. de Int. e Const., Lda. RECLAMO 2000 - Artigos Publicitários, Lda. REPRESTOR - Representações de Estores, S.A. RICOH PORTUGAL - Unipessoal, Lda. RJP - Comércio e Distribuição, Lda. SANTOGAL L - Com. e Reparação de Automóveis, S.A. Savinor - Sociedade Avícola do Norte, S.A. SERNIS ID, Investigação e Desenvolvimento, Lda. Serralharia Santos Pereira, Lda. SILVA DOMINGUES, S.A. Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários SOLINTELLYSYS, Lda. SOMEFE - Sociedade de Metais e Fundição, Lda. Spedycargo Transitários, Lda. SUPERABATE - Centro do Abate de Viaturas, Lda. SUPERVEDA, Lda. Take a Walk - Indústria de Calçado, Lda. TANHAGARDEN - Espaços Verdes, Lda. TEAM PNEUS UNIP., Lda. TERRIANG - Trading, Engineering & Consulting, Lda. TOPSVILLE - Malhas e Confecções, Lda. TOUCHVALUE - Decapagem e Pintura Industrial, Lda. Transcrita - Gab. de Estudos Económicos e Contab., Lda. Transportes Cidade da Maia, Lda. Três Anjos - Lar de 3ª Idade, Lda. Tubinox Filpres, Aços Inoxidáveis, Lda. Tv Cabo Angola, Lda. UEM - Unidade de Estruturas Metálicas, S.A. UVW - Centro de Modelação de Sist. Ambientais, Lda. VIACHEM, S.A. VIDRARIA BRACARENSE, Lda. Voltec, Lda. We Link - Comunicação e Multimédia, Lda. WEARTECH - Representações e Serviços Ind., Lda.
ISO 14001 - Ambiente Accendo, Lda. António Alves Ribeiro & Filhos, Lda. BATISTAS, Reciclagem de Sucatas, S.A. CARLOS F.SILVA & FILHOS - Rec. Recic. Papéis Plast., Lda. CESPA PORTUGAL - Ecoambiente, A.C.E. CHARON - Prest. de Serviços de Seg. e Vigi., S.A. Codeplas - Engenharia de Peças Plásticas, Lda. DARDICO AGROINDÚSTRIA, S.A. DDO - Derivados de Ovos, Lda. DEROVO - Derivados de Ovos, S.A. EUROPA&C RECICLA LISBOA, S.A. Ferreira - Construção, S.A. FIMA - Prod. Alimentares, S.A. FORMA REDONDA - Britagem, Lda. GASIN - Gases Industriais Sociedade Unip., Lda. INAER Helicópteros, S.A. - Sucursal em Portugal INDÚSTRIAS LEVER PORTUGUESA, S.A. INFRAMOURA - Emp. de Infraestruturas de Vilamoura, E.M. J. M. Carvalho Araújo, Arquit.e Design, S.A. J.GOMES - Socied. de Const. do Cávado, S.A. MAILTEC COMUNICAÇÃO, S.A.
Quem prefere a sgs serviços e testemunhos
OHSAS 18001 - Segurança Accendo, Lda. ÁGUAS DO OESTE, S.A. CARLOS F.SILVA & FILHOS - Rec. Recic. Papéis Plast, Lda. CHARON - Prest. de Serv. de Seg. e Vigilância, S.A. E.A.D. - Emp. de Arquivo de Documentação, S.A. ECOREDE - Silvicultura e Exploração Florestal, S.A. ENAME, S.A. ENEIDA - Energia Nat. Elect. Inst. Alentejo, Lda. ENEIDA - Wireless & Sensors, S.A. Ferreira - Construção, S.A. HABITÂMEGA - Construções, S.A. ICA - Indústria e Comércio Alimentar, S.A. INAER Helicópteros, S.A. - Sucursal em Portugal INDÚSTRIAS LEVER PORTUGUESA, S.A. J.GOMES - Socied. de Const. do Cávado, S.A. METALOVIANA - Metalúrgica Viana, S.A. NORVIA - Consultores de Engenharia, S.A. Olá - Prod. de Gelados e Outros Prod. Alim., S.A. PRIO - Biocombustíveis, S.A. - S.C. PRIO BIOCOMBUSTIBIL, S.R.L. QUADROMOR, Elect. e Instrumentação, S.A. REILIMPA - Limpezas e Servicos, S.A. Serralharia Santos Pereira, Lda. TENCO CAFÉS, Lda. WORTHINGTON CYLINDERS, S.A.
NP 4457 - Investigação Desenvolvimento e Inovação BLUEWORKS - Medical Expert Diagnosis, Lda. Bresimar Automação, S.A. GLOBALTRONIC - Elect. e Telecomunicações, S.A. ICC - Indústria e Comércio de Calçado, S.A. INTELLICARE - Intelligent Sensing in Healthcare, Lda. Iportalmais, Serviços de Internet e Redes, Lda. ISA - Intelligent Sensing Anywhere, S.A. JULAR MADEIRAS, S.A. NEVES & C.ª, Lda. UBISIGN - Tecnologias de Informação, Lda. YDreams Informática, S.A.
SA8000 - Responsabilidade Social EURICO FERREIRA, S.A.
NP 4469 - Responsabilidade Social QUALITIVIDADE CONSULTORIA, Lda.
ISO 10002 - Gestão de Reclamações CONSTRULINK - Tecnologias de Informação, S.A.
ISO 22000 - Segurança Alimentar Aviludo - Transportes e Logística Alim., S.A. CACHIDE & ROLDÃO COMÉRCIO DE BACALHAU, S.A. Boer & Siebert, Lda. FRUTAS CRUZEIRO, Lda. Mestre Alimentar - Comer.de Prod. Alim., Lda. SIMÕES,VIEIRA & PEREIRA - Indú. Alim., Lda. SOUTOS DA VILA - Soc. Agro. Com.de Castanha, Lda. RACENTRO - Fábrica de Rações do Centro, S.A.
HACCP - Segurança Alimentar PINGO DOCE - Distribuição Alimentar, S.A. Cores Doces - Soc. Comércio de Doçaria, Lda.
IFS - Produto Alimentar Boer & Siebert, Lda. LACTOGAL - Produtos Alimentares, S.A. Riberalves - Com. e Ind. Prod. Alim., S.A.
BRC - Produto Alimentar Cooperativa Agrícola de Vidigueira, C.R.L. FIMA - Prod. Alimentares, S.A.
Global Gap - Produto Alimentar HORCEBAT - Unipessoal, Lda.
Modo de Produção Biológico Isabel Maria Gonçalves Parra Escada Mendes
ISO/TS 16949 PLASTIFA - Plásticos Técnicos, Lda.
Centro Zaragoza AUTO RENO MINHO COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, Lda. B.M.C. - Comércio de Automóveis, Lda. BENJAMIM ARAÚJO, Lda.
FSC - Cadeia de responsabilidade PALSER - Bioenergia e Paletes, Lda. SEDA IBÉRICA - Embalagens, S.A.
PEFC - Cadeia de responsabilidade JULAR MADEIRAS, S.A. SEDA IBÉRICA - Embalagens, S.A.
Respostas Sociais Centro Social Cul.e Rec.da Freg. de Avelãs de Cima
NP 4413 - manutenção de Extintores ÂNGELO MIGUEL DOS SANTOS RAMOS FALEIRO Anulofogo, Lda. ExtinlÂndia - Com. e Recarga de Extintores, Lda. F.S. Security Equipments, Unipessoal, Lda. GLOBALMAIS, Lda. VIRGÍLIO REIS FARIA
Produto Industrial ANTOBETÃO - Betão Pronto, S.A. - Central de Pombal BAQUELITE LIZ, S.A. CERFRIT, UNIPESSOAL, Lda. ESPELHOS DO LIZ-VIDRARIA E BISELAGEM, Lda. Eurobetume - Betuminosos, Lda. INDUBEL - Indústrias de Betão, S.A. SECIL PREBETÃO - Prefabricados de Betão, S.A. SOPREF - Sociedade Pré-Esforçados de Fafe, Lda.
certificações sgs
Mármores Galrão, S.A. METALOVIANA - Metalúrgica Viana, S.A. NOITES - Recic. de Mat. - Primas Secundárias, Lda. NORVIA - Consultores de Engenharia, S.A. Olá - Prod. de Gelados e Outros Prod. Alim., S.A. PRIO - Biocombustíveis, S.A. - S.C. PRIO BIOCOMBUSTIBIL, S.R.L. QUADROMOR - Electricidade e Instrumentação, S.A. REILIMPA - Limpezas e Servicos, S.A. RICOH PORTUGAL - Unipessoal, Lda. SAPEC Química, S.A. SGL - Corporate Facility Services, S.A. SOMEFE - Sociedade de Metais e Fundição, Lda. SOTUBO - Móveis Metálicos, S.A. TOPCER - Indústria de Cerâmica, Lda. TOPSVILLE - Malhas e Confeções, Lda.
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As nossas Pessoas
Rosa Campos, Assistente da Administração do Grupo SGS Portugal
Há mais de 30 anos com a SGS Portugal, Rosa Campos acompanhou diversas Administrações e pode testemunhar, melhor que ninguém, as transformações por que a companhia passou. A profissional conta à SGS Global como tem sido adaptar-se às mudanças organizacionais da afiliada portuguesa, vê-la crescer e crescer com ela.
Foi numa altura em que a SGS atravessava um período de grande crescimento que Rosa Campos, assistente da Administração do Grupo SGS Portugal, veio ocupar o cargo de assistente administrativa na área da supervisão de cargas e descargas de produtos petrolíferos e petroquímicos. Nessa altura, em 1981, verificou-se um aumento substancial no volume de trabalho da empresa, não só devido à celebração do contrato governamental de inspeções pré-embarque com destino a Angola, mas também às inspeções à carga de Petróleo Bruto naquele país, das quais as SGS tinha quase o monopólio. “A hipótese de ingressar numa empresa multinacional, implantada no nosso país há bastante tempo, apesar de pouco
conhecida, foi uma oportunidade que surgiu em boa hora, já que as perspetivas de futuro profissionais não satisfaziam as minhas expetativas na empresa onde eu estava”, recorda Rosa Campos. O seu trabalho na SGS consistia “na datilografia (nas pré-históricas máquinas de escrever de fita de carbono e sem memória) de relatórios de inspeção, faturas, arquivo e na redação e envio de telexes (outro aparelho arcaico, mas muito engraçado) com informações sobre as operações dos navios para os clientes e/ou outras delegações da SGS”. Desde então, o seu percurso tem sido de crescimento profissional e pessoal. Em 1985, foi-lhe dada a oportunidade de gerir a parte administrativa e alguma operacional de um contrato celebrado
com a EDP e que consistia na supervisão das operações de descarga de carvão, em navio e batelões, destinado à central termoelétrica de Sines. Após isso, Rosa Campos conta como em 1989 iniciou funções como assistente da Administração. “A SGS abriu uma segunda delegação em Lisboa e a pessoa que até à data fora assistente da Administração foi convidada para responsável da gestão das Atividades de Suporte nos novos escritórios. A mim foime dada a oportunidade de continuar a desenvolver o meu percurso profissional dentro da SGS, trabalhando diretamente com a Administração”. Com este novo cargo sugiram outras funções e responsabilidades. Entre outros, e para além da execução de
Gosto muito de desempenhar aquelas tarefas que sejam novas e me proporcionem desafios (...) Rosa Campos
vários tipos de reporting para a sede do Grupo SGS (corporate), a profissional era responsável por processar os comunicados e ordens de serviço emanados pela Administração, gerir as Atividades de Suporte da sede da SGS em Portugal e, pouco tempo mais tarde, também os da segunda delegação na capital. Simultaneamente dava apoio ao Diretor da Qualidade, naquilo que, em 1990, foi a génese do atual departamento de Operational Integrity, na altura em que foi lançado em Portugal o programa de Total Quality Management desenvolvido pela corporate. Em 1992 acumulou às suas funções a carteira de seguros da SGS, a reserva de viagens e hotéis, as compras e a gestão da frota da SGS.
Crescer com a empresa Atualmente, a assistente da Administração do Grupo SGS Portugal exerce o seu cargo em moldes muito diferentes. “Cada Administração tem os seus requisitos e forma de atuar e, ao longo dos mandatos dos quatro Managing Directors com quem tive o prazer de trabalhar, por diversas vezes tive de modificar os processos até aí vigentes para responder de forma adequada a tudo o que me era exigido”, explica. Além de todas as atividades enumeradas anteriormente, já há algum tempo que
tem uma acrescida responsabilidade de constante pesquisa de informação comercial e contextual de interesse para as atividades da empresa, tradução de documentação, revisão de contratos e de protocolos de cooperação estabelecidos com parceiros, etc. Há cinco anos que é Auditora Interna da Qualidade, “função que tem sido um desafio mas da qual gosto muito e me orgulho, pela importância de que estas auditorias se revestem para a empresa. Mais recentemente, no âmbito da implementação da filosofia Kaizen/Lean no Grupo SGS, também sou auditora 5S’s. Gosto muito de desempenhar aquelas tarefas que sejam novas e me proporcionem desafios”, afirma com satisfação. O facto de ser assistente de Administração numa empresa multinacional obriga a profissional a uma permanente atualização de competências para responder de forma adequada e atempada às exigências não só da SGS Portugal mas também às da corporate. Mas Rosa Campos considera isto “uma oportunidade para crescer como pessoa e como profissional. Considero a SGS uma empresa que, apesar da sua longevidade, nunca de acomodou e sempre se soube adaptar às alterações e exigências do mercado. Prova disso são as atualizações do portefólio de serviços ao longo do
tempo. Em 1981, em Portugal apenas existiam as áreas chamadas tradicionais de supervisão de cargas, controlo de produtos e a área industrial. No final dos anos 80 surge o laboratório agroalimentar e depois é aumentada a oferta de serviços com as avaliações patrimoniais e o controlo de construção; em 1996 inicia-se a atividade Automotive; em 1998 nasce a Certificação, até ao enorme leque de serviços que proporciona hoje em dia. O querer saber sempre mais leva-me a pesquisar e, sempre que possível, apostar na formação em diversas áreas como por exemplo a comercial, línguas, Direito Comercial, comportamental, etc. A oportunidade de continuar a crescer dentro de uma empresa multinacional de renome, o bom ambiente profissional, os meios que me proporcionam para o desempenho das minhas funções, só para citar alguns exemplos, são os fatores que me levam a apostar continuamente numa carreira nesta empresa Sem falsas modéstias, considero que o meu contributo é importante para a empresa e isso é muito motivador”.
Rosa Campos
Assistente da Administração do Grupo SGS Portugal
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notícias & eventos Em Portugal... segurança em lares e jardins de infância
norma num workshop promovido pela Expandicert.
ferramentas informáticas para reach
Loures | 25 Outubro
A Câmara Municipal de Loures continua o seu esforço de qualificação do Terceiro Setor local, com o apoio da SGS. No âmbito das comemorações do Mês do Idoso, realizou-se o Encontro “Segurança em Lares e Jardins de Infância”, cujo objetivo foi sensibilizar para a elaboração de planos de segurança internos contra incêndios, por parte destas instituições. Cristina Rosa Ribeiro, Técnica Sénior de Segurança/Coordenadora da SGS Portugal, explicou o DL 220/2008 Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios.
poupar com estratégias de compras
porto | 23 novembro
O Regulamento REACH veio harmonizar a legislação existente na União Europeia no âmbito da segurança dos produtos químicos. A SGS realizou um workshop dedicado às ferramentas informáticas que a Agência Europeia de Produtos Químicos coloca ao dispor das empresas, para as auxiliar no cumprimento dos seus deveres resultantes da legislação aplicável às substâncias químicas.
22ª Convenção Anual da ANECRA
lisboa | 25,26 novembro
Lisboa | 26 Outubro
A Gatewit apresentou uma conferência dedicada às estratégias de compras no setor empresarial. Em representação da SGS, Patrícia Franganito apresentou o tema “Como comprar com Qualidade”.
Workshop BS 25999
A 22ª Convenção Anual da ANECRA marcou o início do segundo Centenário desta Associação, com o tema “Setor Automóvel: Vamos Sobre(viver)!…” No âmbito do Patrocínio estabelecido com a ANECRA, a SGS teve um stand onde recebeu clientes e parceiros. Este fórum reuniu cerca de 600 participantes e contou com a presença do Secretário de Estado do Emprego.
Antiga Casa Pompeu certifica Sistema Integrado
porto | 23 novembbro
A norma BS 25999 é o primeiro referencial para a Certificação da Gestão de Continuidade dos Negócios, que apoia as organizações a reagir a qualquer rutura no processo normal de negócio. Paulo Gomes, diretor de Comunicação do Grupo SGS Portugal, apresentou esta
Vila Nova de Gaia | 29 novembro
A Antiga Casa Pompeu foi distinguida formalmente com a Certificação do seu Sistema Integrado de Gestão em
5º Encontro Rede PME Inovação
lisboa | 6 dezembro
No 5º Encontro da Rede PME Inovação, dedicado ao tema “Inovação, Crescimento e Internacionalização”, a COTEC pretendeu divulgar as empresas que certificaram os seus Sistemas de Gestão de IDI pela NP 4457. À semelhança do ano passado, foram chamadas ao palco as entidades certificadoras e as empresas que, no período entre janeiro e dezembro de 2011, se certificaram por este referencial.
Inframoura recebe certificados da Qualidade e Ambiente
vilamoura | 13 dezembro
A Inframoura é a entidade que gere a área residencial e turística de Vilamoura. A sua aposta nas boas práticas de gestão foram confirmadas com a entrega formal dos Certificados da Qualidade e Ambiente, realizada por Cristina Ribeiro em representação da SGS. As praias, a marina e os campos de golf já estavam certificadas pelo que, a partir de agora, todas as infraestruturas que Vilamoura oferece, quer aos residentes quer a turistas visitantes, transmitem confiança acrescida.
Metro Lisboa renova e estende Certificação da Qualidade
Junte-se à SGS e Ajude uma IPSS
lisboa | 17 dezembro lisboa | 15 dezembro
Ana de Pina Teixeira, presidente do Conselho de Administração do Grupo SGS Portugal, entregou o Certificado da Qualidade a Cardoso dos Reis, presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, na cerimónia interna que assinalou a renovação e a extensão da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade do Metropolitano de Lisboa.
2ª Conferência Nacional em Ensaios Não Destrutivos
No âmbito da sua política de Responsabilidade Social, a SGS estabeleceu uma parceria com a instituição Casa das Cores, um centro que acolhe crianças vítimas de negligência e/ou maus-tratos. A SGS contribui com 1,00€ para a Casa das Cores por cada inquérito de satisfação que os clientes enviem preenchido à SGS e por cada fatura paga pelos seus clientes dentro do prazo.
Congresso APED 2012
lisboa | 17, 18 janeiro
porto | 16 dezembro
O Fórum Setorial de END-RELACRE organizou mais uma conferência nacional dedicada ao desenvolvimento técnico-científico dos Ensaios Não Destrutivos. A SGS patrocinou este evento que, dois anos depois da primeira conferência, se revelou um sucesso, demonstrando a crescente dinâmica, relevância tecnológica e impacto social desta área técnico-científica.
Encontro CTS
O IV Congresso da Distribuição Moderna marcou a atualidade económica e política nacional com oradores de grande prestígio nacional e internacional, que partilharam ideias e pensamentos estratégicos sobre as várias vertentes deste momento de viragem em termos políticos, económicos e sociais e as alternativas para construir um futuro sustentável. A SGS participou na já habitual feira paralela ao Congresso, onde os maiores players do setor da Distribuição Moderna se reúnem.
Certificação da Qualidade da Ass. Hum. B.V. de Paços de Ferreira
lisboa | 17 dezembro
A área de negócio Consumer Testing Services da SGS Portugal reuniu toda a equipa nacional num evento em que, além da reunião anual de gestão e de algumas atividades de team building, foi ainda renovada a Formação em Integridade e Código de Conduta Profissional.
paços de ferreira | 20 janeiro
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira (AHBVPF) foi recentemente distinguida com a Certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade. O presidente da Direção da AHBVPF explicou que “o processo de certificação trará muitas vantagens e melhorias para a AHBVPF, quer a nível de organização interna quer, principalmente, dos serviços prestados a toda população”.
NOTÍCIAS & EVENTOS
Qualidade, Ambiente e Segurança. A empresa organizou uma cerimónia onde o diretor de Comunicação do Grupo SGS Portugal entregou formalmente os Certificados e também se comemoraram os 100 anos da Antiga Casa Pompeu. Paulo Gomes realçou “o caminho que a Antiga Casa Pompeu vem construindo ao longo do tempo e o crescimento que foi apresentando durante os seus 100 anos de existência”.
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International Conference on Health Technology Assessment and Quality Management 2012
Apresentação corporativa da SGS na UATEC@Biologia
Empresa metalomecânica Os Netos do Simão com Qualidade Certificada pela SGS
aveiro | 21 março
lisboa | 3,4 fevereiro
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) – Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), em parceria com a Escola Superior de Saúde - Universidade do Algarve (ESSUAlg), apresentou a International Conference on Health Technology Assessment and Quality Management 2012 (ICHTAQM2012). A SGS foi a entidade coorganizadora deste evento que reuniu mais de 200 participantes. Durante dois dias, especialistas nacionais e internacionais debateram temas que marcam a atualidade do setor da Saúde como a Avaliação do Custo-Efetividade das Abordagens Terapêuticas em Oncologia, área que tem visto aumentar o número de casos e onde a avaliação se demonstra essencial considerando os avultados investimentos associados ao tratamento desta patologia.
SGS na FRUTITEC/HORTITEC
batalha | 15-18 março
A SGS esteve presente com um stand na 2.ª edição da Feira FRUTITEC/HORTITEC – Mostra Profissional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Tecnologia para a Fruticultura e Horticultura, na Exposalão Batalha. Numa altura em que o setor da hortifruticultura aspira por uma maior visibilidade e promoção, a FRUTITEC/HORTITEC foi uma excelente oportunidade para os nossos clientes e parceiros se inteirarem das novas tendências de mercado para o setor primário.
O Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro abriu portas ao exterior no âmbito da iniciativa UATEC@Departamentos, organizada pela Unidade de Transferência de Tecnologia da Universidade de Aveiro (UATEC). Paulo Gomes, diretor de Comunicação do grupo SGS Portugal, fez uma apresentação corporativa da empresa para uma audiência composta por futuros profissionais que procuram obter uma primeira impressão do mercado de trabalho.
Jornadas Nacionais das Serrações e Embalagens de Madeira
guimarães | 31 março
A empresa metalomecânica Os Netos do Simão, PME Líder de Creixomil, Guimarães, foi certificada pela SGS, segundo os princípios da norma internacional ISO 9001. Luís Mendes, responsável pelo Departamento da Qualidade, destacou, além desta Certificação, o facto da empresa ter sido considerada PME Líder pela 2ª vez consecutiva e o seu posicionamento como uma empresa motor da economia nacional no setor da Metalomecânica.
Póvoa de Varzim certifica Serviço de Turismo
porto | 31 março
A Indústria de 1ª Transformação reuniu, na presença das entidades competentes, para discutir temas atuais e importantes para a sua atividade industrial. As Jornadas Nacionais das Serrações e Embalagens de Madeira promovidas pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, contaram com a presença do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, entre outras muitas personalidades do setor. Carla Lima, auditora coordenadora da SGS, apresentou a Certificação Florestal nas suas duas vertentes: a Gestão e a Cadeia de Responsabilidade.
SGS com acreditação ohsas 18001 A SGS ICS foi acreditada pelo IPAC – Instituto Português de Acreditação em 30 de janeiro de 2012, para a certificação de Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional, de acordo com a norma OHSAS 18001 (âmbito restrito). Desta forma-se, torna-se o primeiro Organismo de Certificação em Portugal a obter tal competência. Tal como, em 1998, foi o primeiro a obter a acreditação para a certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade, a SGS ICS continua a impulsionar o mercado pela excelência.
póvoa de varzim | 2 abril
A SGS certificou o Sistema de Gestão da Qualidade do Município da Póvoa de Varzim, no âmbito da Informação Turística, Realização de Ações de Promoção e Animação Turística. O Certificado foi entregue por Paulo Gomes, diretor de Comunicação do Grupo SGS Portugal, a Macedo Vieira, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, numa cerimónia em que também esteve presente o presidente da Entidade Regional Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, bem como diversos autarcas e funcionários municipais da área técnico-administrativa.
ESTeSL e SGS Academy® apresentam Pós-Graduação em Qualidade na Saúde
experiência em gestão de empresas ou numa área de especialidade técnica relacionada com o seu projeto individual, e possuir ideias para formulação de novos produtos, serviços ou negócios. Mais informações em www.thepracticefundingcenter.com
da Emergência; Renovação de CAP de TSHST; Novo Regulamento De Segurança Contra Incêndios Em Edifícios. Em Junho começa o Curso de Técnico Superior Higiene e Segurança do Trabalho - b-learning.
A nova norma ISO 19011:2011
A SGS Academy®, em parceria com a ESTeSL - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, apresentou a PósGraduação em Qualidade na Saúde na International Conference on Health Technology Assessement and Quality Management (ICHTAQM 2012). A Pós-Graduação é destinada a profissionais das áreas das Ciências da Saúde, Ciências Económicas, Políticas e Sociais. O principal foco é sobre os Sistemas de Gestão da Qualidade baseados na família de normas ISO 9000, a maior referência mundial para a Gestão da Qualidade. No final do curso, os alunos com aproveitamento nos respetivos módulos terão uma dupla qualificação: • Pós-Graduação em Qualidade na Saúde, pela ESTeSL; • Qualificação de Auditor Interno da Qualidade, pela SGS.
Business Lab – Um começo novo para negócios futuros!
O programa Business Lab nasceu de uma parceria entre o “The Practice Funding Center” e a SGS Academy®. O objetivo deste programa é levar os participantes através de um percurso prático e experimental, na forma de curso de empreendedorismo, desde uma potencial ideia inovadora de negócio até à concretização do projeto de investimento, por via de apoio no financiamento (funding), para realização do mesmo negócio. Os formandos deverão ter características e capacidades próprias dos empreendedores, ter formação académica adequada, ou comprovada
A SGS Academy® foi uma das entidades formadoras selecionadas pela CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade para levar a cabo um conjunto de ações de formação com vista à qualificação de Auditores da Qualidade nas Respostas Sociais. Estas ações inserem-se nos projetos de formaçãoação aprovados pelo POPH (tipologia 3.1.2 Programa de Formação - Ação para Entidades da Economia Social). De norte a sul do país, a SGS Academy® assegurou cinco ações de formação-ação, totalizando cerca de 80 formandos com responsabilidades em Instituições de Solidariedade Social.
A SGS Academy® encontra-se a promover formação sobre a nova versão da ISO 19011. Durante o curso serão identificadas as principais alterações entre a ISO 19011:2002 e ISO 19011:2011, bem como novos princípios de auditoria, atributos pessoais de auditores, novas técnicas em auditoria (programação de auditorias, auditorias remotas, técnicas de amostragem) e avaliação de auditores. Os destinatários deste curso são auditores de primeira e segunda parte, já qualificados nas áreas da Qualidade, Ambiente, Segurança, Responsabilidade Social e Segurança Alimentar.
AS9100 - Gestão da Qualidade na Aviação, Aeroespacial e Defesa
Auditores internos da Qualidade na Saúde A Ordem dos Enfermeiros (Secção Regional do Norte) confiou à SGS Academy® a realização de dois cursos de Qualificação de Auditores Internos da Qualidade. Estes cursos dirigidos aos membros associados da Ordem, contaram com 25 formandos e realizaram-se entre janeiro e março nas instalações da Ordem no Porto.
Reconhecimento da ACT para novos cursos de segurança A SGS Academy® obteve o reconhecimento pela ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho para o novo Curso de Qualificação Inicial de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho (TSHST) em b-learning e dos novos cursos de renovação de CAP de TSHST. Atualmente o portefólio de formação em segurança reconhecido pela ADENE inclui: Obrigações Legais do Empregador; Organização e Gestão
Num curso dirigido à gestão de topo, a responsáveis pela qualidade, pela implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade e a responsáveis de AS 9100 / aEN 9100 equipas, SGS Academy® apresenta a GESTÃO DA QUALIDADE AVIAÇÃO, norma AS 9100, o principal referencial AEROESPACIAL E DEFESA para a Gestão da Qualidade na Aviação, DATA: MARÇO LOCAL: AHPLA - LEIRIA Aeroespacial e Defesa. A AS 9100 é adotada por todo o mercado, mas tem designações diferentes consoante as regiões: na Europa chamase EN 9100 e na Ásia o seu nome é JISQ 9100. Brevemente irá realizar-se em Leiria a primeira edição do curso.
NOTÍCIAS & EVENTOS
Qualidade nas Respostas Sociais
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notícias & eventos NO MUNDO... Novo Código do Trabalho
SGS publica Relatório de Sustentabilidade 2011
A formação da SGS Academy® sobre o Novo Código do Trabalho pretende dar a conhecer, de forma sistemática, as principais alterações introduzidas pela legislação extraordinária que tem vindo a ser publicada, bem como as demais que farão parte das alterações à atual Lei 7/2009 de 12 de fevereiro. Com este curso, as organizações podem preparar os seus técnicos de recursos humanos para que consigam dar resposta em tempo útil às mais recentes implicações na gestão dos recursos existentes na organização e propor soluções a quem tem o poder de tomar decisões.
Operacionalizar um SGIDI
GLOBAL
A SGS publicou o seu terceiro Relatório de Sustentabilidade, apresentando um detalhado relato da sua performance ao nível do negócio e da sustentabilidade. Esta edição é marcada pela problemática de gerir os impactos sociais e ambientais, ao mesmo tempo que a empresa tem em curso o seu ambicioso plano de negócios que prevê um crescimento de 20% até 2014. O Relatório foi verificado pela Global Reporting Initiative (GRI), conseguindo o nível B+ das Diretrizes GRI G3.1.
Serviços sgs para as energias renováveis no evento anual da EWEA
WORKSHOP
ACOMO Digitalflow e a SGS Academy® OPERACIONALIZAR UM SISTEMA DE GESTÃO DE IDI ? realizaram dois workshops intitulados “Como Operacionalizar um Sistema de Gestão de IDI”, no Porto e em Lisboa. As sessões foram conduzidas por Rui Patrício e José Reis de uma forma bastante interativa com casos práticos, exercícios de aplicação, demonstração de ferramentas e partilha de conhecimento e experiências. Com a frequência neste workshop, os formandos tiveram igualmente direito a uma sessão de coaching, a agendar posteriormente. INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO
No contexto atual, a gestão de inovação é a abordagem mais adequada para manter e reforçar os fatores de competitividade de uma organização. De acordo com um recente inquérito realizado a nível mundial, a principal prioridade das organizações para os próximos três anos é o crescimento do volume de negócios e a principal ferramenta de gestão que irão utilizar é a inovação aberta. Estudos referem que, em média, a excelência na inovação pode aumentar os resultados (EBIT) em 3,6%. E nas empresas mais inovadoras esse aumento pode chegar aos 11,4% (Fonte: ADL & BDI).
OBJETIVOS DA FORMAÇÃO
DESTINATÁRIOS
LOCAL
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Porto – Instalações da Digitalflow. Lisboa – Instalações da SGS Portugal.
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Disponibilizar metodologias, ferramentas e abordagens práticas que permitam definir e implementar um sistema de Gestão de IDI (SGIDI). Apresentar o referencial da Norma Portuguesa 4457:2007 (NP4457) para implementação e certificação de um SGIDI. Analisar boas práticas e casos práticos de implementação deste tipo de sistemas. Dotar os participantes da atitude e conhecimento necessário para aplicarem estas metodologias e ferramentas à realidade específica das suas organizações . Permitir a interação e partilha de experiências entre os participantes.
•
Gestores e técnicos das áreas da inovação, estratégia, marketing, serviço ao cliente, comercial, qualidade, gestão de projetos, sistemas de informação, desenvolvimento de produto/ serviço, de organizações envolvidas ou com interesse na implementação de Sistemas de Gestão de Inovação. Consultores, auditores e outros profissionais com interesse na área da Investigação, Desenvolvimento e Inovação.
DATAS E HORÁRIO
Porto - 8 e 9 de maio de 2012 Lisboa – 10 e 11 de maio de 2012
Ambas as edições decorrerão das 09:30 às 13:30h e das 14:30h às 18:30h.
dinamarca
O evento anual da EWEA - European Wind Energy Association é o mais importante no setor da energia eólica europeia. Este ano realizou-se entre 16 e 19 de abril, em Copenhaga, contando com mais de 400 expositores e uma conferência de classe mundial. A SGS, numa contínua aposta no setor da energia, foi um dos expositores deste grande evento, onde participaram cerca de 10 mil profissionais do setor. Os serviços em destaque, de apoio às energias renováveis, foram project finance, inspeções a instalações industriais, gestão da qualidade, ambiente e segurança e certificação de projetos. Dada a abrangência da sua atuação, a SGS é dos poucos operadores no mercado que consegue
acompanhar os projetos energéticos desde a sua conceção, durante a instalação e serviço, até ao próprio desmantelamento.
palco do Festival da Eurovisão da Canção testado com Ensaios Não Destrutivos pela SGS
Resultados financeiros do Grupo SGS em 2011
Critérios de Sustentabilidade no World Biofuels Markets 2012
Com a entrada em vigor dos critérios de sustentabilidade dos biocombustíveis na Europa, este foi um tema incontornável no World Biofuels Markets 2012, que se realizou em Roterdão, de 13 a 15 de março. A SGS, patrocinador Ouro do prestigiado evento, abriu o painel sobre Sustentabilidade e Certificação. David Glenister, especialista em Sustentabilidade do Grupo SGS, apresentou muitos exemplos práticos e experiências de organizações que já certificam biocombustíveis. Na exposição, a SGS esteve presente com um stand onde promoveu os serviços que tem disponíveis para apoiar toda a cadeia de valor dos biocombustíveis.
SGS avalia a Pegada de Carbono do Betão da Alliance Construction Materials Ltd.
china
Desde 2008 que a Alliance Construction Materials Ltd. (Alliance) tem práticas de monitorização da sua pegada de carbono e redução dos seus impactos ambientais. Agora, tornou-se a primeira empresa de materiais de construção em Hong Kong a obter a marca da Pegada de Carbono para betão. A SGS foi responsável pelos cálculos envolvidos, de acordo com a norma ISO 14040, relativa à avaliação do ciclo de vida dos produtos. As emissões de GEE de um metro cúbico deste betão, desde a matéria-prima, produção, distribuição e transporte nos camiões misturadores, são de 350 kg de CO2. Como um dos maiores fornecedores de betão em Hong Kong, a Alliance tem um papel importante na defesa e promoção de materiais de construção sustentáveis.
Azerbaijão
O Azerbaijão vai receber o 57º Festival Eurovisão da Canção, no Baku Crystal Hall, a sala de espetáculos construída propositadamente para o grande evento. A empresa alemã Obermayer, uma das maiores consultoras em engenharia, começou a construção em 2011 e contratou a SGS para a realização dos Ensaios Não Destrutivos às juntas das estruturas metálicas aparafusadas e com soldaduras. O objetivo é o controlo da qualidade destes elementos, dentro dos apertados prazos de concretização do projeto, dada a realização do Festival em maio. A atuação da SGS vem permitir minimizar riscos de defeitos, apoiar no cumprimento regulamentar e evitar danos que ocorrem normalmente quando não são seguidas as devidas regras. A identificação de áreas problemáticas e o seu rápido reporting são uma parte essencial do trabalho da SGS, de forma a facilitar as reparações necessárias nas soldaduras e assegurar o cumprimento de todos os requisitos de qualidade e segurança. O Baku Crystal Hall terá capacidade para 23 mil espectadores e um centro de imprensa com cinco mil metros quadrados.
GLOBAL
O Grupo SGS apresentou um desempenho sólido em 2011, gerando Rendimentos de 3.889 milhões de EUR, aumento de 13,7% em relação ao ano anterior a preços constantes. Este crescimento foi conseguido através do alargamento do portefólio da SGS em que todas as Áreas de Negócio e Regiões Geográficas apresentaram desempenhos ao mais alto nível. O Grupo focalizou-se na expansão da linha de serviços oferecidos e respetiva cobertura geográfica, (aquisições em mercados emergentes) de forma a responder aos requisitos apresentados pelos clientes, o que resultou num crescimento orgânico dos Proveitos de 10.5%. Estes investimentos foram complementados com um número recorde de aquisições (22 aquisições no valor superior a 100 milhões EUR). De notar, também, o crescimento do número de colaboradores a nível mundial, que evoluiu de 60.321 para 67.633, representando um aumento de 12,1%. A heterogeneidade de recursos humanos implica um forte desenvolvimento da cultura organizacional, considerado um dos pilares fundamentais do Grupo SGS e uma das características diferenciadoras da sua reputação. Apesar de reconhecer o difícil contexto económico de 2012, o Grupo SGS tem o objetivo de aumentar as margens operacionais em relação aos valores do ano anterior. O programa de investimento que apoia o Plano até 2014 contínua inabalável.
NOTÍCIAS & EVENTOS
holanda
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webina auditorias sociais
e estratégias de teste para substâncias restritas de forma a satisfazer as novas exigências.
Webinar OHSAS
Na cadeia de valor as condições sociais, ambientais e de trabalho são questões cada vez mais pertinentes. Como tal, e ciente desta necessidade, a SGS promoveu a 2ª edição do webinar sobre Auditorias Sociais, dia 26 de outubro. As Auditorias Sociais evidenciam a responsabilidade das organizações e a conformidade com as condições sociais vistas como aceitáveis, valorizando as marcas envolvidas e a sua reputação, bem como a solidez e sustentabilidade do seu negócio. A metodologia, os setores aplicáveis, os referenciais internacionais em vigor e as vantagens das Auditorias Sociais foram alguns pontos analisados nesta sessão.
RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances)
dução dos custos de energia, bem como das emissões de gases com efeito de estufa e de outros impactes ambientais associados. No passado dia 16 de dezembro, a SGS já realizou um webinar para apresentar esta norma mas, ao longo de 2012, irá continuar um esforço de divulgação dos benefícios inerentes à certificação de Sistemas de Gestão da Energia.
Sustentabilidade dos Biocombustíveis
A SGS realizou, nos dias 23 de novembro de 2011 e 30 janeiro de 2012, duas sessões on-line sobre Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. Cada vez mais a Segurança e a Saúde no Trabalho se tornam condição essencial para o funcionamento de uma organização. Não só pelas imposições legais existentes, mas também pela competitividade empresarial. A certificação segundo a norma OHSAS 18001 permite caminhar no sentido de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável nas organizações. Nas duas sessões conduzidas pela SGS, os participantes analisaram os requisitos da OHSAS 18001 e as vantagens decorrentes da sua certificação.
O quadro legal, nacional e europeu, relacionado com os biocombustíveis está na ordem do dia. No entanto, é bastante a polémica que envolve esta questão. A SGS apresentou, a 7 de fevereiro, um seminário gratuito on-line sobre a Sustentabilidade dos Biocombustíveis e os critérios exigidos para a sua inserção no mercado. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os requisitos para os operadores económicos abrangidos pela legislação e os principais métodos de verificação da sustentabilidade dos biocombustíveis.
Sistemas de Gestão da Energia
Webinar ISO 9001 (Açores e Madeira)
ISO 50001
A nova diretiva RoHS da União Europeia (conhecida como RoHS2) tornou-se legislação da UE em julho de 2011 e entrará em vigor nos estados membros após 18 meses. A RoHS2 introduziu novos desafios aos produtores, importadores e distribuidores de produtos elétricos e eletrónicos no espaço Europeu. Num webinar, realizado a 23 de novembro, a SGS apresentou as principais questões relacionadas com a RoHS2: cronogramas, âmbito e política de novas isenções; Marcação CE; fiscalização do mercado
Com uma crescente pressão no sentido da competitividade e da eficiência, novos campos de atuação começam a surgir neste âmbito. A energia é uma vertente que muito rapidamente pode trazer benefícios claros e tangíveis às organizações. A nova norma ISO 50001 estabelece os requisitos para a certificação de Sistemas de Gestão da Energia, contribuindo para uma melhor gestão energética, uma re-
Desde a sua implantação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, em 2000, que a SGS sempre chamou a si a responsabilidade de manter o mercado informado das mais atuais tendências da Gestão Moderna. Neste contexto, a SGS realizou, no dia 7 de março, um seminário gratuito on-line sobre Sistema de Gestão Qualidade dirigido especialmente para as Regiões
webinares
nares Autónomas dos Açores e Madeira. Apesar da norma ISO 9001 ser já sobejamente conhecida, nunca é demais ‘refrescar’ conhecimentos sobre este assunto, como demonstrou a larga adesão ao evento virtual.
através da norma NP 4492 - Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção. Na tentativa de dar resposta ao mercado, a SGS conduziu uma sessão de apresentação on-line da NP 4492, no dia 20 de março.
Certificação de produtos Elétricos &
Sensibilização para o Modo de
Eletrónicos
Produção Biológico
referencial. É com muito interesse que a SGS verifica que é crescente a preocupação das organizações em Portugal com as informações que normalmente estão destinadas ao seu uso exclusivo. A certificação do Sistema de Gestão da Segurança da Informação segundo a norma ISO 27001 permite a qualquer organização demonstrar o seu compromisso com a segurança da Informação, a satisfação dos seus clientes bem como melhorar continuamente a sua imagem corporativa.
A certificação de produto é uma forte evidência para o mercado da qualidade e conformidade legal dos produtos. A SGS apresentou, no dia 29 de março, um seminário gratuito on-line onde expôs toda a oferta de certificação de produto que tem ao dispor das empresas: laboratórios para produtos elétricos e eletrónicos; certificações reconhecidas em todo o mundo e soluções para as certificações obrigatórias em determinados países e regiões.
Sessão on-line sobre Certificação da Gestão de Manutenção
Os produtos biológicos são mais valorizados por um tipo de consumidor que se começa a generalizar. Determinante para a confiança implícita no processo de compra é a origem dos produtos e a sua qualidade, elementos que podem ser evidenciados através da Certificação do Modo de Produção Biológico. A SGS explicou como se processa esta certificação e quais as vantagens para os empresários do setor alimentar, no webinar do dia 22 de março. Após a participação na feira FRUTITEC/HORTITEC, apenas uma semana antes, a SGS confirma o seu empenho na valorização dos produtos portugueses através da diferenciação pela qualidade.
Certificar a Gestão da Segurança da
Focada não apenas na organização certificada, mas também nos seus fornecedores, a norma ISO 22000 determina requisitos exigentes de gestão que asseguram a Segurança Alimentar. Por esta razão é uma das certificações mais prestigiantes no setor. Desde o lançamento da ISO 22000 em 2005, que a SGS tem impulsionado o setor alimentar português no sentido de adotar este referencial. Por isso, a 29 de março, realizou mais um webinar de esclarecimento sobre Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar.
Informação
Não só as atividades ligadas à manutenção têm hoje em dia uma influência significativa nos custos de operação, pesando cada vez mais no orçamento das organizações, como também a falta de qualidade de alguns prestadores de serviços de manutenção contribuem para o insucesso das intervenções e agravam o risco da atividade de manutenção. Assim, surgiu a necessidade da certificação de prestadores de serviços de manutenção,
A norma ISO 27001 foi analisada num seminário on-line da SGS, no dia 27 de março. O conceituado Organismo de Certificação decidiu avançar com esta iniciativa de sensibilização para a necessidade da gestão ativa da Segurança da Informação, dadas as crescentes solicitações sobre o
7 Maio OHSAS 18001 9 MAIO ISO 9001 15 MAIO Auditorias Socais: 2ª p. 23 MAIO Exportar/Importar com Segurança - Bens de Consumo 23 MAIO Green IT 28 SETEMBRO ISO 27001 28 SETEMBRO ISO 50001:2011 4 OUTUBRO OHSAS 18001:2007 10 OUTUBRO EN 15838 18 OUTUBRO FSSC 22000 6 NOVEMBRO OHSAS 18001:2007 16 NOVEMBRO GlobalGAP 14 DEZEMBRO ISO 14001:2004
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