SGS Global 8

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Revista do Grupo SGS Portugal Janeiro 2003 • Ano 3 • Número 8

Certificação de produtos

Uma aposta ganha

NOVAS MARCAS Com o profissionalismo de sempre!



Sumário 1 Editorial

Tema de capa

Editorial

2 A mesma estratégia, com novas marcas

Comércio & Indústria 6 Super Bock, a primeira cerveja certificada na Europa 8 A certificação vista pela Unicer 10 Parmalat Portugal certifica produtos para confirmar qualidade 14 Combustíveis transportados em segurança 16 Verificação metrológica e inspecções ADR para cisternas rodoviárias

Restauração & Hotelaria 18 Alimentos controlados, fiáveis e saborosos 20 Controlo regular de higiene

Ambiente 22 Valeo Viana – Ambiente é para proteger sempre 24 EcoControlo – A solução ideal para o seu negócio verde

Segurança 26 Uma causa comum que mobiliza também a SGS

Chegou um novo ano e com ele mais uma edição da SGS Global dedicada, em grande parte, às novas marcas de certificação. Apoiadas no prestígio de um Grupo internacional e no profissionalismo dos seus colaboradores, as novas marcas são mais uma aposta do Grupo SGS em Portugal. Era vital que os pontos positivos fossem mantidos e que o novo logotipo reflectisse os nossos elevados padrões de Independência, Integridade, Ética e Confidencialidade. Elas garantem, cada vez mais, uma mais valia às Empresas que seguem uma estratégia continuada e inovadora para garantirem a plena confiança nos seus produtos e serviços. Entre os temas propostos, realçamos o da Segurança, seja ela na área alimentar ou no sector infantil

(parceria com a Associação Portuguesa para a Segurança Infantil). Os problemas ambientais são outro tema de grande actualidade. E porque os nossos serviços não são unicamente dirigidos para as grandes empresas, criámos o conceito do EcoControlo ou Negócio Verde. Este programa, especialmente vocacionado para as PME, tem uma carga documental reduzida, associada a um acompanhamento técnico-jurídico dos nossos especialistas na matéria. Que o ano de 2003 traga uma lufada de energia renovada para enfrentarmos todos os desafios.

Ana Pina Teixeira Administradora Executiva do Grupo SGS Portugal

29 SGS vai continuar o trabalho já desenvolvido 30

Eventos

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Notícias

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Navegar

Ficha Técnica > Propriedade: SGS Portugal - Av. José Gomes Ferreira, 11, 5º piso, 1495-139 Algés, Miraflores >Telf.: 21 412 72 00 > Fax: 21 412 72 90 > Direcção: Paulo Gomes > Redacção, Design e Produção Gráfica: Editando (www.editando.pt) > Fotografia: Bruno Barata e João Marques (Editando), SGS Image Bank > Préimpressão: IDG > Impressão: Madeira&Madeira > Distribuição: Gratuita > Agradecimentos: Ferreira De Oliveira e António Ferreira (Unicer), Claudio Cattaneo (Parmalat), Arnaldo Couto (Combuslog), Teresa Magalhães (Companhia das Sandes), Vitor Carvalho e Luís Teixeira (Valeo Viana) e Helena Cardoso de Menezes (APSI).


Tema de Capa

A mesma estratégia, com novas marcas.

Uma nova imagem, com um novo símbolo.

E o profissionalismo de sempre!

SGS, líder mundial em verificação, análise e certificação, apresenta as suas novas marcas de referência

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Revista do Grupo SGS Portugal

Fundado em 1878, o Grupo SGS está hoje implementado em 140 países, contando com mais de 856 escritórios, 330 laboratórios e 30 000 colaboradores especializados, que garantem uma visão global do comércio internacional. Presente em Portugal desde 1922, este Grupo tem uma total cobertura geográfica em termos nacionais, apoiada em quatro laboratórios devidamente acreditados e 220 colaboradores. Presidido desde Julho de 2002 por Ana Pina Teixeira, a primeira portuguesa a ocupar este cargo, o Grupo SGS desenvolve em Portugal todas as áreas de actividade que fazem parte do seu core business, tendo apostado em 1998 claramente na certificação de sistemas (qualidade, ambiente e segurança), de produtos e de serviços. Foi, aliás, no final deste mesmo ano que a SGS ICS recebeu do IPQ a acreditação para a certificação de sistemas de gestão da qualidade, tendo-se transformado no primeiro organismo certificador privado a actuar no âmbito do SPQ - Sistema Português da Qualidade.


E porque um grupo desta dimensão vive não só do profissionalismo e dos resultados alcançados mas também da imagem que de si projecta para a opinião pública, a SGS apostou em 2002 na mudança da sua imagem de marca, ou seja do grafismo do seu logotipo e das cores corporativas que, a partir de então, passaram a dar corpo e dimensão à nova image corporate do Grupo em todos os países onde se encontra representado. Sergio Marchione, CEO da SGS, disse, em Março de 2002, sobre esta renovação, que o Grupo necessitava de uma nova identidade global forte, capaz de reflectir aquilo que é no presente e aquilo que todos os seus responsáveis querem que venha a ser no futuro. “Procurando manter os pontos positivos e reflectir os elevados padrões de independência, integridade, ética e confidencialidade, optou-se então por um símbolo/logotipo/marca capaz de evidenciar o dinamismo e a modernidade que o Grupo e as empresas que o integram evidenciam no presente. A escolha de um tipo de letra moderno e clássico em cinza ilustra o profissionalismo imparcial contínuo, as linhas cruzadas em laranja mostram a exactidão de todo o Grupo, sendo que a globalidade advém das linhas da longitude e da latitude que se cruzam. O laranja reflecte o calor humano e o optimismo de um novo amanhecer para todo o Grupo”, sublinhou na altura Sergio Marchione.

Maria João Nascimento, directora executiva da SGS ICS

“...os clientes estão a reagir bem, gostam do novo logo, do grafismo, da cor e da dinâmica transmitida por todo este movimento”.

Novas marcas para a certificação Com esta alteração, outras chegaram, designadamente as que abrangeram as marcas de certificação, entretanto adaptadas ao novo logotipo e às novas cores identificativas do Grupo. Maria João Nascimento, directora executiva da SGS ICS, que mais uma vez e por esta via chama a atenção de todos os clientes da empresa para esta alteração,

" Novas marcas de certificação da SGS

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Tema de Capa

enfatiza três questões fundamentais. Primeiro, que desde o passado mês de Dezembro foi efectuada uma campanha de informação e de promoção das novas marcas junto de todos os clientes da empresa. “Esta acção foi desenvolvida através do envio de uma circular por correio a todos os clientes da SGS ICS, na qual os responsáveis pelos serviços de certificação comunicavam claramente a alteração da marca, o motivo que fundamenta esta alteração e os contactos mais adequados para os esclarecimentos necessários”, sublinha a directora executiva da SGS ICS. Em segundo lugar, continua Maria João Nascimento, “tenho neste momento indicações fiáveis que me permitem afirmar que todos os nossos clientes receberam este mailing, facto que nos apraz registar e que nos dá alguns indícios de que o uso da nova marca, quer nos certificados quer noutro material promocional, vai atingir índices mais elevados do que os que esperávamos inicialmente, sobretudo porque os clientes estão a reagir bem, gostam do novo logo, do grafismo, da cor e da dinâmica transmitida por todo este movimento”.

Nova imagem sem custos Questionada sobre se já há clientes a usar esta nova imagem/estas novas marcas (sendo este o terceiro ponto a realçar), Maria João Nascimento diz que sim, até porque todas as empresas certificadas no decorrer do mês de Dezembro receberam certificados com a nova imagem da SGS ICS.

" Contactos Departamento de Comunicação e Imagem Telefone: 229 994 500 Fax: 229 994 590 " Paulo Gomes E-mail: paulo.gomes@sgs.com " Nelson Marques E-mail: nelson.marques@sgs.com

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Entretanto, todas as empresas certificadas de acordo com a NP EN ISO 9001:2000, poderão, se o quiserem, solicitar ao Departamento de Comunicação e Imagem da SGS a emissão de uma nova via do seu certificado, com a nova imagem/com a nova marca. Esta alteração, para além de voluntária, é gratuita, pelo que não envolve qualquer custo para a empresa certificada. Por sua vez, as empresas certificadas de acordo com a versão da norma datada de 1995 (NP EN ISO 9001: 1995, NP EN ISO 9002:1995, NP EN ISO 9003:1995) e que até ao final de Dezembro de 2003 têm que proceder obrigatoriamente à adaptação da norma (transição para a NP ISO 9001:2000), irão recebendo os seus “novos” certificados à medida que forem realizando o up grade preconizado por esta transição. Isto significa que no final do ano todas as empresas certificadas pela SGS ICS terão em seu poder certificados e outro material promocional das diferentes marcas de certificação dominados pelo novo grafismo, pelas cores cinza e laranja, pela nova dinâmica e pela nova proposta de valor e de sucesso característica do Grupo SGS. Um grupo multinacional, conhecido em todo o mundo e com presença efectiva em mais de 140 países, isto é num vasto e alargado mercado onde funcionam as mesmas marcas, a mesma imagem, onde todos os agentes económicos conhecem o nome e a marca SGS. #



Comércio

& Indústria

Super Bock

Ana Pina Teixeira e Manuel Ferreira De Oliveira com o Certificado da Super Bock

A primeira cerveja certificada na Europa

A Super Bock é, desde o dia 9 de Novembro de 2002, a primeira cerveja europeia certificada. O processo de certificação deste importante produto da Unicer decorreu em parceria com a SGS ICS - Serviços Internacionais de Certificação e culminou com a entrega de um certificado comprovativo da qualidade das especificações do produto e da observância dos requisitos da norma numa cerimónia que contou com a presença, entre outros, de Manuel Ferreira De Oliveira, presidente do Grupo Unicer, e de Ana Pina Teixeira, administradora executiva do Grupo SGS Portugal.

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Ana Pina Teixeira, na curta intervenção que proferiu, referiu-se à importância deste processo para a indústria de bebidas portuguesa, pois “trata-se de um produto nacional, produzido e distribuído por uma empresa também nacional”, bem como ao facto de a SGS ter contado desde o início com o “empenho caloroso de toda a equipa da Direcção da Qualidade, Inovação e Desenvolvimento da Unicer”. Este empenho traduziu-se, em sua opinião, na agilização do processo e no estabelecimento de uma parceria que promete vir a ser duradoura, o que, para Ana Pina Teixeira, constitiu “um motivo de orgulho acrescido”.

75 anos de vida com sucesso Manuel Ferreira De Oliveira, por sua vez, referiu na ocasião que encara a atribuição deste certificado como “um momento muito importante na história da marca líder da Unicer, sobretudo porque se materializa no ano em que a Super Bock celebra os seus 75 anos de vida. E trata-se também de um momento muito importante para a Unicer porque desta forma mostramos ao nosso público alvo que a política integrada da qualidade que vimos seguindo está a ter a continuidade prometida”. Ferreira De Oliveira acrescentou ainda que “a certificação desta cerveja e da sua embalagem representa o reconhecimento do esforço de todos aqueles que diariamente trabalham para produzir, com qualidade, 5 milhões de garrafas/dia de Super Bock”. Ferreira De Oliveira disse também que “se a Super Bock já era a cerveja preferida dos portugueses, esta distinção vem reforçar a confiança dos nossos consumidores na marca e na Unicer, incentivando-nos a apostar com cada vez mais empenho na qualidade e na inovação”. Recorde-se que o certificado agora atribuído à cerveja líder do mercado português é válido por 5 anos, tendo a sua obtenção implicado a realização de inúmeros testes de avaliação a todo o processo de fabrico, desde a matéria-prima ao armazenamento do produto acabado.

Manuel Ferreira De Oliveira, presidente da Unicer

O certificado agora atribuído à cerveja líder do mercado português é válido por 5 anos, tendo a sua obtenção implicado a realização de inúmeros testes de avaliação a todo o processo de fabrico, desde a matéria-prima ao armazenamento do produto acabado.

No âmbito da certificação de produto efectuada, a Super Bock vai a partir de agora ser alvo de contínuas auditorias de acompanhamento e, no final dos próximos 5 anos, de uma auditoria para renovação do certificado. Entretanto, vai continuar a ser uma cerveja de referência e um produto de elevada qualidade, capaz de deliciar cada vez mais um número crescente de consumidores em todo o mundo. #

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Comércio & Indústria

A certificação vista pela

Unicer

Obsessão pela qualidade

Sempre que pode, é com entusiasmo e muito prazer que Ferreira De Oliveira saboreia uma cerveja Super Bock. Sobretudo agora, que ela é a primeira cerveja europeia a obter e a ostentar um certificado da qualidade atribuído por uma entidade idónea e independente em todas as suas embalagens (garrafa, lata e barril). Para o presidente da Unicer, mais do que um instrumento para conquistar quota de mercado, esta certificação é o "reconhecimento claro e evidente de que os procedimentos implementados e seguidos no diaa-dia, a tecnologia utilizada e o produto disponibilizado aos nossos clientes têm a qualidade que sempre afirmamos terem". Foi em 2002, ano em que a cerveja Super Bock comemorou o seu septuagésimo quinto aniversário, que a Unicer, conjuntamente com a SGS ICS, iniciou e

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concluiu o processo de certificação deste produto. Um processo de certificação que, como lembra Ferreira De Oliveira, veio a revelar-se demasiado fácil em virtude da empresa já ter adoptado há muito uma estratégia na qual a qualidade e a respectiva implementação e certificação dos sistemas de gestão da qualidade cedo se afirmaram como importantes instrumentos de gestão. Refira-se a propósito que a Unicer - Bebidas de Portugal SA se encontra certificada de acordo com os requisitos da norma NP EN ISO 9001, pela SGS-ICS, desde Janeiro de 2001, altura em que assumiu em definitivo a qualidade como um elemento estratégico do seu desenvolvimento empresarial. Altura também em que a visão, a missão e a estratégia da empresa procuraram orientar, em definitivo, toda a estrutura da empresa para a satisfação dos consumidores.


Continuar a "fazer bem" é um imperativo A qualidade das marcas Unicer Manuel Ferreira De Oliveira sublinhou na altura este reconhecimento e esta postura na mensagem escrita para a brochura de promoção institucional do Grupo. "Na estrutura organizacional do Grupo Unicer, as responsabilidades operacionais estão descentralizadas nas Unidades de Negócio, com o aproveitamento de sinergias assegurado pela estrutura de serviços partilhados. As funções corporativas integram e promovem a estratégia de desenvolvimento do Grupo. Estamos, desta forma, estruturados para enfrentar com êxito a fase de crescimento que queremos construir. Para crescer contamos com a qualidade dos nossos produtos, com o valor das nossas marcas e com o entusiasmo dos nossos colaboradores. (...) Queremos que "ser Unicer" seja sinónimo de qualidade para todos quantos se relacionam com o nosso Grupo. A qualidade Unicer é, assim e cada vez mais, um atributo das nossas marcas, que muito contribui para reforçar a fidelização dos nossos consumidores".

Futuro promissor E numa empresa que assim age e que assim pensa, a qualidade é já uma certeza, um princípio e uma postura diária, inabalável, pelo que Ferreira De Oliveira garante que a certificação de produtos agora encetada terá continuidade num futuro próximo. Para quê? "Para manter a preferência dos consumidores, para manter a liderança e para manter o retorno económico da produção e da distribuição, que é igualmente um dos processos importantes da gestão pela qualidade total", sublinha o presidente do Grupo Unicer, para quem a qualidade, a par da rentabilidade e da eficiência, é efectivamente uma obsessão."Na Unicer somos todos obcecados pela qualidade e todos nós sentimos um grande orgulho por contribuírmos activamente para a colocação de produtos com elevada e reconhecida qualidade no mercado português e também em diversos mercados internacionais. Por isso, vamos prosseguir a nossa estratégia e transformar este grupo de empresas e este vasto e valioso portfólio de marcas em dois marcos distintivos da indústria de bebidas alimentares em Portugal", afirma convicto Ferreira De Oliveira. #

António Ferreira, director geral da qualidade, inovação e desenvolvimento da Unicer

António Ferreira, director geral da qualidade, inovação e desenvolvimento da Unicer, partilha em grande parte as opiniões expressas pelo seu presidente. "Esta certificação representa, no fundo, mais uma etapa na vida da empresa. Uma etapa natural, visto já todos os colaboradores estarem imbuídos deste espírito e desta missão. Fazer bem, tecnicamente conforme e de acordo com o gosto, as necessidades e as expectativas dos consumidores é, para além de um compromisso permanente, uma obrigação de todos", relembra. Certificar um produto, designadamente a cerveja Super Bock, "contribuiu, sobretudo, para tornar ainda mais transparente a nossa relação com o mercado. Anteriormente esta cerveja já era produzida de acordo com os procedimentos mais adequados, até porque os sistemas de concepção e de fabrico da empresa há muito que obedecem aos requisitos da norma ISO 9001. Contudo, a partir de agora os consumidores conhecem, tal como nós, as características e as especificações do produto. Sabem como é feito, como e onde é embalado, em que tipo de embalagem e com que tipo de rótulo é distribuído. Isto significa que queremos (e estamos a fazê-lo) estreitar a relação com o público consumidor. Queremos manter a sua confiança, a sua preferência, e sabemos que só desta forma o poderemos conseguir. Acresce que ao recorrermos aos serviços de uma entidade como a SGS-ICS para certificar o resultado do nosso trabalho estamos, naturalmente, a evidenciar perante o mercado (através de uma entidade externa) não só a qualidade dos sistemas e dos produtos mas também o profissionalismo e a transparência da nossa actuação", garante orgulhosamente António Ferreira. #

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Comércio

& Indústria

Há um ano e meio atrás, a Parmalat Portugal, S.A. apostou na certificação de todos os seus produtos. Mais do que um instrumento de diferenciação, a marca “produto certificado” significa para os responsáveis da empresa a assumpção de uma postura responsável e transparente para com o mercado no dia-a-dia. E significa também que os processos de fabrico utilizados e as características intrínsecas aos produtos que fabricam são de qualidade reconhecida.

Parmalat Portugal Certifica produtos para confirmar qualidade 10

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sumidor, consideramos que o produtor tem, eticamente, a obrigação de garantir, por todos os meios ao seu dispor, a qualidade dos seus produtos”, defende o administrador delegado da empresa, Claudio Cattaneo. Uma obrigação que para a Parmalat se traduziu no ambicioso objectivo de apor a marca “produto certificado” em cada um dos produtos fabricados na unidade Portugal. Actualmente, cerca de 95 por cento deste objectivo já foi atingido. “Só não estão certificados os produtos mais recentes (designadamente o Santál Rad, que é a nova estrela de vendas da companhia), mas esperamos ter o processo concluído até ao final do primeiro trimestre de 2003”, garante o administrador delegado da Parmalat. A SGS ICS - International Certification Services, um dos três organismos de certificação acreditados pelo Instituto Português da Qualidade para proceder à certificação de produtos, foi o “parceiro” eleito pela Parmalat para o desenvolvimento e a materialização deste ambicioso projecto.

Estratégia continuada e inovadora

Claudio Cattaneo, administrador delegado da Parmalat Portugal

Em Portugal são cada vez mais as empresas que apostam na certificação dos produtos alimentares que fabricam (leites, sumos, refrigerantes e biscoitos, entre outros). Se para umas a marca produto certificado funciona “apenas” como uma forma de diferenciação num mercado altamente concorrencial, para outras a garantia da qualidade é, sobretudo, uma questão de honra e uma “obrigação” para com o consumidor. Foi com base nestes dois objectivos, mas principalmente no segundo, que a Parmalat iniciou, há cerca de um ano e meio, o processo de certificação de todos os seus produtos. “Apesar de não haver nenhuma exigência explícita por parte do con-

A Parmalat, que tem um sistema de gestão da qualidade implementado e certificado de acordo com a norma NP EN ISO 9002 desde o final de 1999, implementou, em 2001, um sistema de gestão ambiental segundo o referencial da norma ISO 14001, tendo depois avançado para a certificação dos seus produtos. Claudio Cattaneo, que considera esta a melhor estratégia a seguir pela empresa e que, por isso, a quer ver continuada, reconhece também que a aposta na certificação de produtos partiu da ideia de que a qualidade de um bem é um factor determinante na decisão de compra do consumidor. “É a qualidade que nos permite diferenciar os nossos produtos da concorrência, aumentar a competitividade, ganhar quota de mercado e fidelizar os nossos clientes”, sublinha. E, embora admita que a estratégia seguida pela empresa possa ser considerada por muitos inovadora e arrojada, Claudio Cattaneo tem a certeza de que as medidas recentemente implementadas pela

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Comércio

& Indústria

Parmalat Portugal mais não são do que uma antecipação clara às que dentro em breve serão exigidas a todas as empresas que queiram permanecer no mercado alimentar mundial. Esta filosofia de antecipação é, de resto, seguida noutros domínios de intervenção da empresa. Por exemplo, e como explica Claudio Cattaneo,“a União Europeia prevê que em 2005/6 a percentagem mínima de reciclagem ronde os 75%, mas a Parmalat já atinge esses níveis hoje em dia. E o mesmo queremos que aconteça na certificação dos nossos produtos”. E porquê? Porque, como também afirma o administrador delegado da Parmalat em Portugal, “esta postura e esta maneira de estar nos negócios trazem-nos, naturalmente, vantagens externas e internas consideráveis, designadamente ao nível do aumento da quota de mercado e da redução dos custos da não qualidade”.

Investir para garantir qualidade Ao longo dos últimos três anos, a Parmalat Portugal investiu mais de um milhão e quinhentos mil euros na certificação dos seus sistemas de gestão da qualidade e de gestão ambiental, bem como na certificação de produtos. Segundo Claudio Cattaneo, a maior fatia deste investimento foi despendida em acções de formação e qualificação. Acções que abrangeram, ao

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Revista do Grupo SGS Portugal

longo dos últimos dois anos, cerca de 93% dos seus 350 colaboradores. “O investimento mais significativo, não só em termos do consumo de recursos financeiros como de tempo, foi efectuado na mudança de atitude e de mentalidade dos próprios colaboradores, independentemente de estarmos a falar da ISO 9002, da ISO 14001 ou da certificação de produtos”. Paralelamente, e sobretudo ao nível da certificação de produtos, foi necessário investir no controlo das matérias-primas utilizadas, no processo de embalagem e no transporte dos próprios produtos. “O processo de certificação decorreu normalmente. Confrontámos as especificações dos nossos produtos com aquelas que são exigidas pelas normas de certificação. Depois de apuradas as diferenças, procedemos à aproximação necessária, pelo que onde estávamos em falta procedemos de imediato às correcções exigidas”, afirma o administrador delegado da empresa. Brevemente, serão lançadas no mercado português as novas embalagens Parmalat com a marca “produto certificado”. O lançamento das novas embalagens será acompanhado de uma intensa campanha de comunicação e esclarecimento, porque, como sublinha Claudio Cattaneo, “para que o mercado adira a um determinado produto é necessário que ele conquiste a confiança dos consumidores. E, para tal, o produtor tem de contribuir activamente, promovendo o produto e demonstrando a qualidade que lhe é inerente através das melhores práticas de comunicação e promoção”. #



Comércio & Indústria

Combustíveis transportados em segurança

Combuslog 14

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Arnaldo Couto, director geral da Combuslog


A Combuslog - Transportes de Combustíveis e Logística, Lda. é uma empresa que, como o nome indica, se dedica ao transporte rodoviário de combustíveis derivados do petróleo, designadamente de gasolina e gasóleo, asfalto e fuel óleo.

Certificada de acordo com os requisitos da norma NP EN ISO 9002, esta empresa é, em virtude da área de actuação em que se insere, “obrigada” a cumprir a legislação em vigor no domínio do transporte de mercadorias perigosas e ainda a proceder regularmente à verificação metrológica das cisternas de transporte dos combustíveis e seus derivados. Mas não se pense que uma ou outra questão “assustam” os responsáveis da empresa. Antes pelo contrário. As exigências legais, na opinião de Arnaldo Couto, responsável pela empresa, contribuem para tranquilizar a Administração e todos os colaboradores, pois é ponto assente que nada se faz “fora da lei”. “A segurança dos nossos colaboradores, sobretudo dos motoristas, e de todos quantos circulam nas estradas portuguesas e espanholas por onde circulam os nossos camiões, é um imperativo cumprido escrupulosamente”, assegura Arnaldo Couto. Por isso, “para além da manutenção e da verificação metrológica de todo o equipamento por nós utilizado, investimos fortemente na formação dos nossos motoristas ao nível da segurança na condução, da segurança na estrada, da segurança no manuseamento dos produtos e ainda ao nível dos modos de operação com as cisternas”. Refira-se que a par do cumprimento da legislação nacional, a Combuslog cumpre também o Regulamento Internacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada (ADR).

Cumprimento gera sucesso Cumprir a lei e zelar pela segurança dos colaboradores e dos equipamentos tem possibilitado à Combuslog um sucesso assinalável. Constituída em 1998 para actuar no mercado português e espanhol, esta empresa facturou em 2001 cerca de um milhão e duzentos e cinquenta mil euros, tendo fechado as contas de 2002 com um valor de facturação próximo de um milhão e novecentos mil euros.

A frota de camiões existente é composta por 21 unidades de transporte, entre tractores, semi-reboques e cisternas, contando com uma média de idade/funcionamento de dois anos. Os motoristas são 25 e os funcionários administrativos três. Ou seja, uma equipa pequena mas multifuncional e bem formada, que conhece bem as exigências da Administração em matéria de segurança.

Continuar trabalho com a SGS A verificação metrológica das cisternas transportadoras usadas pela Combuslog é efectuada pela SGS através de um sistema de medição móvel que faz deslocar às instalações da empresa. Esta metodologia de trabalho é, para Arnaldo Couto, uma mais valia relevante e que muito acrescenta ao desempenho da empresa por não acarretar a paragem da frota de veículos afecta ao transporte de combustíveis. Este facto é também apreciado pelos clientes da Combuslog (designadamente pelas grandes companhias petrolíferas para quem trabalha), pois evita perdas de tempo desnecessárias, rentabilizando-se eficazmente e em segurança o trabalho que é preciso desenvolver. Questionado sobre a importância e os resultados desta verificação, Arnaldo Couto reconhece que é um trabalho necessário e importante e enfatiza o facto de até ao momento “nunca terem sido registados desvios nas quantidades de produto contidas nas cisternas e os que são determinados por lei”. O mesmo responsável destaca o excelente trabalho realizado até ao momento pelos técnicos da SGS, “quer ao nível do profissionalismo e da especialização quer da disponibilidade com que sempre têm desempenhado as suas funções e acorrido aos chamamentos da Combuslog”. O que, em seu entender, só pode dar aso ao estreitamento da relação de parceria já existente. #

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Comércio

& Indústria

Verificação metrológica e inspecções ADR para cisternas rodoviárias

Parceria

Uma estratégia a prosseguir

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Texto de Pedro Lagrifa, responsável técnico pelo Organismo de Verificação Metrológica

A SGS Portugal está acreditada pelo IPQ para efectuar a 2º Fase da Primeira Verificação e Verificação Periódica de acordo com as Portarias 953/92 de 3 de Outubro (Regulamento de Controlo Metrológico de Reservatórios de Armazenamento de Instalação Fixa); e as Portarias 954/92 de 3 de Outubro (Regulamento de Controlo Metrológico das Cisternas Transportadoras Rodoviárias e Ferroviárias).

Para desenvolver este importante trabalho (verificação metrológica de cisternas transportadoras) a SGS dispõe de um sistema de medição móvel constituído por um Volume Padrão e um Contador de Deslocamento Positivo (caudal máximo de 760 litros/ minuto), que, associado a um sistema de controlo computorizado, permite a realização dos trabalhos de verificação metrológica nas instalações dos clientes. Estas valências são ainda potenciadas pela quantidade de caudal de fluído disponibilizado pelos clientes e pelo facto de todo o sistema ser considerado antideflagrante, permitindo a realização de trabalhos em atmosferas perigosas. Estas actividades têm, sobretudo, o objectivo de determinar as quantidades de produto contidas nos vários compartimentos das cisternas em qualquer momento.

No sentido de potenciar a paragem do equipamento de transporte, a SGS faz ainda uso regular de uma outra acreditação concedida pelo IPQ, que lhe possibilita a execução de inspecções periódicas e intercalares relativas à utilização de cisternas ao abrigo do ADR - Regulamento Internacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada. Actuando de forma global e integrada e, designadamente, em consonância com os interesses dos seus clientes, a SGS visa e consegue reduzir ao mínimo os tempos de inoperacionalidade dos equipamentos alvo de controlo/inspecção e, consequentemente, afirmar-se cada vez mais como um parceiro de negócio em vez de um mero e ocasional prestador de serviços. #

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Restauração

& Hotelaria

Companhia das Sandes Alimentos controlados, fiáveis e saborosos

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Teresa Magalhães é responsável pela Companhia das Sandes, uma cadeia alimentar que os portugueses encontram em muitos dos centros e zonas comerciais espalhados pelo país. Aí se encontram sandes, como o nome indica, e uma imensa variedade de saladas e de sumos que fazem da alimentação diária de muitos cidadãos uma fonte de prazer e bem-estar. Sobretudo, porque a qualidade é uma característica intrínseca a todas as matérias-primas aqui utilizadas e aos procedimentos que estão na base de toda e qualquer preparação. Já a seguir, Teresa Magalhães explica porquê e explica também porque é que a colaboração da SGS é fundamental.


lar pelo bom desempenho de cada restaurante, bem como o acompanhamento de todo o fluxo dos produtos comercializados desde a recepção das matérias-primas ao acondicionamento, preparação/ confecção e comercialização, e ainda a manutenção de cada restaurante. Quais os principais princípios e procedimentos de higiene seguidos pela Companhia das Sandes nos seus estabelecimentos? A Companhia das Sandes segue escrupulosamente em todos os seus estabelecimentos os seguintes princípios: " garantia de um bom nível de higiene ao nível das instalações, equipamentos, material ligeiro e utensílios; " cumprimento das normas de higiene pessoal por parte de todos os colaboradores manipuladores de produtos alimentares conforme as recomendações do Codex Alimentarius e da legislação em vigor; " aposta na formação contínua dos seus colaboradores no que diz respeito à higiene e segurança alimentar; " uso exclusivo de matérias-primas de qualidade por forma a garantir a qualidade dos produtos comercializados pela companhia; " política de atribuição de prémios aos colaboradores, com base no seu desempenho relativamente às boas práticas e procedimentos de higiene; " satisfação total do cliente.

Formação em contínuo Como é que esses procedimentos são transmitidos aos colaboradores? Os procedimentos são transmitidos aos colaboradores por via hierárquica: supervisores, chefes de loja e operadores. Todos os funcionários atrás mencionados recebem acções de formação frequentes ministradas pela SGS. A orientação das lojas é feita por um director geral e pelos supervisores, que funcionam como chefias intermédias (uma espécie de "directores de operações" dos estabelecimentos que lhes são confiados). A cada supervisor compete ze-

São ensinamentos bem recebidos e implementados facilmente? Sim, porque os conhecimentos ministrados aos colaboradores são transmitidos sistematicamente a todo o pessoal. Além disso, mensalmente são realizadas acções de formação para actualização dos conhecimentos sobre higiene e segurança alimentar. Na acção de recrutamento está incluído um estágio na unidade, visando as actividades desenvolvidas na loja e todos os procedimentos relevantes para a segurança alimentar. Isto faz com que a implementação de métodos de trabalho correctos seja facilmente cumprida.

Equipa garante satisfação Em que fase do trabalho ou do processo colabora com a Companhia das Sandes a SGS? O papel da SGS consiste em verificar a prestação de cada loja, usando um check list composto de 5 itens principais (princípios gerais, higiene das instalações, higiene de equipamento e material, higiene do pessoal, higiene durante as preparações), bem como a colheita de amostras de produtos para análises laboratoriais (de forma sistemática e aleatória). As análises microbiológicas são feitas no laboratório da SGS (acreditado), por forma a controlar exaustivamente as condições de higiene dos produtos comercializados e as condições de higiene de cada restaurante. Que mais valia aporta esta relação ao resultado final do vosso trabalho? O papel da SGS consubstancia-se numa parceria que se revela determinante para o fornecimento de alimentos de qualidade e seguros. Só assim podemos garantir a total satisfação do cliente. #

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Restauração

& Hotelaria

Controlo regular de higiene Trabalho sério e responsável 20

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Texto de Graça Viegas, directora de agrocontrolo

A segurança alimentar e os requisitos da qualidade dos produtos alimentares são temas que, ao longo dos últimos anos, vêm sendo alvo de uma atenção crescente. No sentido de ir ao encontro desta preocupação actual, a SGS desenvolveu um Serviço de Controlo, quer a nível da higiene das instalações e pessoal dos estabelecimentos quer da qualidade microbiológica dos alimentos que são fornecidos. Desta forma, a SGS apresenta um conjunto de serviços que pode constituir uma ferramenta de trabalho extremamente útil na gestão da qualidade das empresas, permitindo a melhoria contínua e o cumprimento da legislação aplicável.

Metodologias da SGS Portugal Controlo de higiene Auditoria de higiene A SGS Portugal dispõe de um serviço de Controlo Regular de Higiene aplicável a todas as empresas da área da restauração (pública e colectiva) e hotelaria, constituído pela realização de auditorias às diversas unidades onde são manipulados e preparados produtos alimentares, com uma frequência acordada com o cliente, de acordo com o tipo de actividade em questão, a criticidade das suas operações e o nº de refeições preparadas diariamente. Esta metodologia permite às empresas terem uma visão evolutiva das condições higio-sanitárias das suas unidades (incluindo análises aos produtos alimentares). Condução das auditorias As auditorias são conduzidas por técnicos da SGS, qualificados e experientes nesta área de actividade. Durante as auditorias são avaliadas as seguintes áreas: " Princípios básicos de higiene " Transporte e recepção dos produtos " Armazenagem dos alimentos " Práticas de manipulação de alimentos " Preparação e fornecimento dos alimentos " Higiene pessoal " Controlo de temperaturas " Controlo da qualidade dos óleos de fritura " Limpeza e higienização " Acondicionamento de lixos " Controlo de pragas " Instalações sanitárias.

Ensaios laboratoriais Em cada auditoria são colhidas amostras de alimentos para análise microbiológica, de acordo os alimentos que estiverem a ser preparados no mo-

mento da auditoria e segundo os riscos inerentes a cada um deles. As determinações a efectuar incluem os micro-organismos indicadores dos níveis de higiene e outros que sejam relevantes para cada tipo de produto alimentar. Em cada auditoria são ainda realizados esfregaços às mãos dos manipuladores, utensílios e superfícies que contactam directamente com os alimentos, para controlo do estado de higiene dos mesmos.

Relatórios Concluídas as análises são emitidos relatórios de ensaio com a respectiva apreciação sobre o estado higiénico das amostras, e que são anexados ao relatório final da auditoria. Sempre que é detectada a presença de micro-organismos patogénicos em alguma amostra, de imediato se informa o cliente (via fax ou E-mail) para que possa tomar as medidas necessárias. O relatório final permite, de forma objectiva e quantificada, identificar eventuais zonas de risco ou susceptíveis de melhoria, realçando as não conformidades. São ainda referidas, simultaneamente, sugestões e recomendações para as acções correctivas mais adequadas a cada situação. Para facilitar a visualização da situação da unidade, assim como a sua evolução ao longo do tempo, a SGS propõe um resumo dos resultados apurados apresentados sob a forma de gráficos. O formato do relatório pode ainda ser adaptado de forma a melhor corresponder às necessidades das empresas e facilitar a gestão dos requisitos de higiene. #

Revista do Grupo SGS Portugal

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Ambiente

Valeo Viana Ambiente é para proteger sempre A Valeo Viana - Cablinal Portuguesa, Equipamento para a Indústria Automóvel, Lda. é uma empresa que fabrica cablagens para automóveis da marca Citroen/ Peugeot. Situada na zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo, emprega cerca de 1700 colaboradores e a sua actividade tem sido desenvolvida com regularidade desde 1991.

Nos últimos dois anos, esta empresa, que vê na satisfação dos seus consumidores o seu principal objectivo, empreendeu uma política ambiental coerente e consistente, com vista à preservação do meio ambiente e que culminou com a obtenção da certificação ambiental à Valeo Viana de acordo com a norma ISO 14001, atribuída em Junho de 2002 pela SGS ICS – Serviços Internacionais de Certificação.

Metodologias internas O processo de certificação decorreu, segundo Vitor Carvalho, de acordo com as expectativas da equipa que liderou o projecto. O actual responsável por uma das unidades autónomas de produção da Valeo Viana e anteriormente responsável pelo Serviço de Ambiente e Segurança (que acompanhou de perto a implementação do SGA de acordo com a ISO 14001) sublinha, contudo, que a implementação do sistema de gestão ambiental e a sua posterior certificação foram naturalmente

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facilitadas pela postura e estratégia da casa mãe relativamente a esta matéria, pois desde há muito que a Valeo francesa orientou a gestão das suas actividades e das suas unidades de negócio para a garantia da qualidade dos produtos que fabrica e para a preservação do meio ambiente das comunidades locais onde se inserem as suas fábricas. São, de resto, conhecidos alguns modelos de gestão seguidos por esta multinacional e localmente implementados, nos quais a gestão pela qualidade, a preservação do meio ambiente e a satisfação do consumidor assumem papéis de destaque. Se não vejamos. Para a satisfação do cliente são seguidas em todas as suas unidades, incluindo a Valeo Viana, quatro orientações: gestão orientada pela qualidade total, uso de tecnologia avançada, obtenção de custos competitivos e manutenção e reforço da presença mundial do Grupo. O objectivo é o de manter o crescimento do Grupo no sector de actividade em que se integra: o da construção automóvel.


Mas este modelo não funciona desagregado de um outro, designado por “5 Eixos Valeo”, ou seja sem o prosseguimento da estratégia Valeo, que abrange todas as actividades do Grupo. Deste modelo fazem parte variáveis como a qualidade total, a integração de fornecedores, a agilização e aperfeiçoamento do sistema de produção e o consequente envolvimento dos colaboradores neste mesmo sistema, bem como a inovação permanente.

Responsabilização colectiva Naturalmente que, e ainda de acordo com Vitor Carvalho, a certificação do sistema de gestão ambiental veio complementar e ampliar os resultados já anteriormente conseguidos, designadamente ao nível da motivação e do envolvimento dos colaboradores da empresa numa “nova” política de preservação e protecção ambiental. Mas permitiu também optimizar custos antigos e resolver problemas latentes, como por exemplo o do tratamento das águas residuais, o da emissão de gases para a atmosfera e triagem dos resíduos sólidos. Para cada um destes aspectos foram adoptados programas específicos, suportados por investimentos adequados, e neste momento a Valeo Viana já apresenta níveis de emissão atmosférica dentro do permitido por lei, já reutiliza praticamente todas as águas residuais decorrentes da actividade da fábrica e já separa todos os resíduos sólidos que entram na composição dos seus produtos. "Infelizmente, somos uma empresa que gera uma enorme variedade de resíduos e, por isso, tivemos que apostar na sua drástica diminuição através da adopção de práticas correctas e mundialmente reconhecidas. Foi o que fizemos, cumprindo as directivas da própria empresa e adoptando os requisitos da norma ambiental correspondente. Felizmente estamos satisfeitos porque os resultados estão à vista. Os colaboradores estão já imbuídos deste espírito e a economia de custos também é significativa”, sublinha Vitor Carvalho. Luís Teixeira, actual responsável pelo Serviço de Ambiente e Segurança da empresa, está igualmente satisfeito com os resultados obtidos. "É visível a preocupação de todos os colaboradores em minorar os impactos da nossa actividade no meio ambiente e, de facto, a implementação do SGA permitiu-nos obter

Vitor Carvalho e Luís Teixeira, da Valeo Viana

uma significativa optimização de custos através do controlo e da redução do consumo de água, energia e matérias-primas, entre outros. O lema agora é o de continuar à procura de soluções que nos conduzam a uma maior redução do volume dos resíduos produzidos", salienta.

Desafios para 2003 Com a chegada de um novo ano, a Valeo Viana estabeleceu novos objectivos e novas metas a atingir. Para além da melhoria contínua da qualidade dos produtos e dos serviços prestados e de continuar a actuar no respeito pelos valores ambientais, os responsáveis pela empresa querem também operar em conformidade com os requisitos da norma relativa à segurança e higiene no trabalho. Como frisa Luís Teixeira, "o objectivo imediato não passa necessariamente pela certificação do sistema, mas sim pela sua integração nas práticas diárias da Valeo Viana. Caso, posteriormente, o Grupo Valeo entenda que é importante avançar para a certificação, fa-lo-emos. Neste momento, a prioridade para 2003 é colocar este sistema em funcionamento de acordo com a legislação vigente e com os requisitos da OHSAS 18001". O objectivo é, obviamente, caminhar cada vez mais para a integração de um sistema que contenha em si as variáveis da qualidade, do ambiente e da segurança. E porque quem assim pensa e age tem, normalmente, como meta a excelência dos seus produtos e serviços, a Valeo Viana vai também em 2003 implementar os requisitos da norma ISO/TS 16949, um referencial específico para a indústria automóvel. #

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Ambiente

“A desaparição completa da espécie humana não seria uma catástrofe moral, mas talvez um evento que o resto da comunidade de vida aplaudiria com gosto”, P. W. Taylor, 1981

EcoControlo A solução ideal para o seu Negócio Verde Cada vez mais, as preocupações com o nosso ambiente estão na ordem do dia. Os noticiários abrem regularmente com informações referentes a catástrofes e crimes ambientais. Num dia é o afundamento do “Prestige”, no outro o problema do naufrágio do “Carla”, depositando a sua carga radioactiva de Césio-137 ao largo dos Açores.

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No entanto, se por um lado o homem raramente responde às pressões punitivas, por outro, o actual quadro legislativo revestiu-se de tal complexidade que dificulta o seu cumprimento pelas empresas e por vezes pelas próprias organizações governamentais.

Apoio eficaz para as PME

Actualmente, debatemo-nos com o dilema de viver uma “civilização” poluidora, com uma população que cresce a um ritmo galopante e de ver comprometido o nosso património e recursos naturais, incessantemente degradados à escala mundial. Os problemas ambientais situam-se, hoje em dia, entre as principais questões mundiais. Estão-nos cada vez mais próximos.

As características das pequenas e médias empresas potenciam ainda mais as dificuldades de se manterem actualizadas e, em relação à evolução do quadro legislativo nacional e comunitário, por sua vez, as pressões resultantes da aplicação de coimas é cada vez mais uma realidade. São diversos os exemplos de organizações alvo de pesadas sanções, normalmente vazias de soluções e/ou de qualquer orientação e medida correctiva.

Numa tentativa de controlar alguns dos principais problemas de índole ambiental, os Governos multiplicam-se em esforços no sentido de desenvolver e implementar um conjunto, cada vez mais complexo, de diplomas legais que normalizem, regulamentem e penalizem as infracções ambientais.

A reduzida dimensão da grande maioria das PME, associada a uma carência de recursos humanos, constitui um problema acrescido para a implementaçãodemaiselaboradosSistemasdeGestãoAmbiental, nomeadamente os preconizados pelas Normas ISO e pelo Regulamento EMAS. Estas condicionantes têm

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Texto de Marco Lopes, consultor ambiental da SGS Portugal - Açores/Madeira

afastado as pequenas empresas da aplicação de qualquer conceito de gestão ambiental. Neste grupo incluímos sectores potencialmente muito poluidores, como o caso dos postos de abastecimento de combustível, pequenas oficinas, supermercados e unidades hoteleiras de reduzida dimensão. Este cenário levou ao desenvolvimento do conceito do EcoControlo ou Negócio Verde. Tratase de um programa estabelecido pela SGS Portugal, especificamente dimensionado para as pequenas empresas. Perfeitamente adaptado à sua realidade, consiste num programa com uma carga documental muito reduzida, associado a um acompanhamento técnico/jurídico desenvolvido pelos nossos técnicos. Relembramos que o conceito do ecocontrolo não pretende ser um step-by-step para certificação, pretende isso sim constituir um serviço de verificação e consultoria assente na garantia do cumprimento legislativo, associado ao desenvolvimento de um pequeno código de boas práticas específico para cada um dos sectores englobado no programa.

Fácil de usar, fácil de cumprir Por opção do cliente, o processo de verificação poderá ser realizado com apenas uma intervenção. As vantagens imediatas resultam na obtenção de um diagnóstico pontual das condições das instalações avaliadas. Com a finalidade de proporcionar um acompanhamento mais eficaz, o programa EcoControlo pode ser prolongado através de um sistema de visitas regulares, desenvolvidas ao longo do ano. As condições do cumprimento do check list são verificadas e actualizadas. É igualmente efectuado um acompanhamento da aplicação dos planos de acção. Da aplicação do programa regular, as vantagens para o cliente são a garantia da actualização do cumprimento dos requisitos legais, de índole ambiental, aplicáveis ao seu sector de negócio e a gradual melhoria do desempenho ambiental da sua organização. Dependendo da classificação obtida nas diversas auditorias de verificação, será ponderada a atribuição de uma indicação visual que identifique o controlo e verificação regular das instalações efectuada pelos técnicos da SGS. #

DESENVOLVIMENTO DO NEGÓCIO VERDE NAS EMPRESAS

Desenvolvimento do check-list de verificação O programa de EcoControlo inicia-se com o desenvolvimento do check-list de verificação, propriedade da SGS. Trata-se de um documento em constante actualização, de acordo com a evolução dos diversos diplomas legais e o desenvolvimento de novas tecnologias. O check-list de verificação é elaborado com base na análise de legislação de índole ambiental aplicável ao sector que pretender implementar o programa EcoControlo, sendo enriquecido pela inclusão de medidas que ultrapassam o simples cumprimentolegal,incluídasnarubrica“CódigodeBoas Práticas”. O check-list desenvolvido é quantificável por um modelo classificativo assente em diversas unidades de ponderação.

Desenvolvimento da documentação No sentido de garantir a manutenção dos registos das intervenções efectuadas e para constituir comprovativo de apresentação às entidades oficiais, é criado pelos técnicos da SGS um simplificado sistema documental constituído por: " Relatórios de desempenho (emitidos após as auditorias de verificação) " Planos de acção (emitidos após as auditorias de verificação) " Plano de monitorização " Plano de registos A documentação apresentada é desenvolvida durante a fase de arranque do programa.

Auditoria de verificação Visita às instalações incluídas no programa de verificação e avaliação do cumprimento do check-list de verificação. Da visita efectuada pelos técnicos da SGS resulta a emissão do relatório de desempenho, correspondente à resolução da check-list. Juntamente, é emitido um plano de acção, composto por um conjunto de medidas de correcção e minimização de aplicação imediata. #

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Segurança

Segurança comum infantil Uma causa que mobiliza também a SGS Um estudo sobre segurança de balizas em recintos escolares e recreativos uniu a SGS e a APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil. Os resultados da pesquisa demonstram a gravidade da situação portuguesa. Helena Cardoso de Menezes, directora da APSI 26

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Em Portugal, os acidentes provocados pela queda de balizas são responsáveis, todos os anos, por ferimentos graves e, em alguns casos inclusive, pela morte de várias crianças e jovens. Só em 2001, a APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil, contabilizou, pelo menos, 3 mortes, 1 coma (em resultado de um traumatismo craniano) e 1 ferido ligeiro em consequência de acidentes com balizas soltas. A gravidade da situação e o parco conhecimento sobre as condições de segurança das balizas utilizadas por crianças e jovens em ambiente escolar e recreativo estiveram na origem de uma análise sobre a realidade nacional. O “Estudo sobre a segurança de balizas em recintos escolares e recreativos” foi realizado pela APSI, em parceria com a SGS e com a AFF - Equipamentos Desportivos. Os trabalhos tiveram início em Janeiro de 2002 e as suas conclusões foram apresentadas no final do mesmo ano. “Desde 1994 que temos vindo a alertar para o perigo que as balizas soltas representam. Em 2000, voltámos a lançar um repto às direcções executivas dos estabelecimentos de ensino e às autarquias, no sentido de que em todas as escolas e recintos recreativos as balizas fossem solidamente fixadas ao solo. Contudo, era necessário verificar a situação no terreno. Saber se as escolas e as autarquias tinham, de facto, efectuado a fixação do equipamento, em que condições e com que meios o tinham feito”, sublinha Helena Cardoso de Menezes, da APSI. O estudo abrangeu uma população escolar de cerca de 105 500 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 5 e os 18 anos. Foram directamente observadas 310 balizas, 84% em escolas e 16% em campos de jogos de acesso livre, num total de 95 locais distribuídos por 13 distritos. Realizaram-se entrevistas a 112 escolas, das quais 86 autorizaram a visita às respectivas instalações.

Os resultados da pesquisa apontaram para a existência de uma “manifesta intenção de protecção das crianças que utilizam os espaços de jogo e recreio das escolas através da fixação das balizas”. No entanto, apesar da sensibilização dos responsáveis para o problema, ainda existe em Portugal um número demasiado elevado e indefinido de balizas soltas. O estudo alerta, também, para a falta de normas que regulamentem a instalação e a manutenção deste tipo de equipa-

Perfil nacional é preocupante

mento.

Os resultados da pesquisa apontaram para a existência de uma “manifesta intenção de protecção das crianças que utilizam os espaços de jogo e recreio das escolas através da fixação das balizas”. No entanto, apesar da sensibilização dos responsáveis

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Segurança

Apesar dos acidentes dos últimos anos e dos sucessivos alertas emitidos, cerca de 15% das balizas fixas observadas durante a realização deste estudo encontravam-se soltas.

para o problema, ainda existe em Portugal um número demasiado elevado e indefinido de balizas soltas. O estudo alerta, também, para a falta de normas que regulamentem a instalação e a manutenção deste tipo de equipamento. Apesar dos acidentes dos últimos anos e dos sucessivos alertas emitidos, cerca de 15% das balizas fixas observadas durante a realização deste estudo encontravam-se soltas. Mais inquietante é o facto de a grande maioria das balizas, 82%, não estarem fixas quando são retiradas da posição de jogo e postas em “repouso”. A ausência de regulamentação e de directivas técnicas sobre a instalação de balizas conduziu à observação de uma grande variedade de sistemas de fixação diferentes. Aliás, o estudo aponta mesmo para a existência de um certo improviso, ainda que bem intencionado, em detrimento da qualidade e eficácia nas fixações e na garantia das condições de segurança dos espaços recreativos. Seja pela desadequação do sistema de fixação ou pela degradação do mesmo, o facto é que durante os testes realizados 12% das balizas fixas caiu. “Esta situação é extremamente grave. Não basta haver uma boa intenção. É necessário que técnicos qualificados desenvolvam um trabalho consistente nesta área e que sejam criadas normas e requisitos de segurança”, salienta Helena Cardoso de Menezes. A criação de legislação adequada é, aliás, uma das prioridades da APSI. “Existem normas europeias para os equipamentos desportivos (de treino e de competição), mas é preciso alargar o âmbito destas normas aos equipamentos escolares e recreativos. Helena Cardoso de Menezes adianta, a propósito, que a nível nacional está em preparação um anteprojecto de decreto lei que irá regular a fixação do equipamento utilizado em desportos como o pólo aquático, futebol, andebol e basket, ou seja, a desportos praticados em muitas das comunidades recreativas e clubes locais espalhados pelo país. A nível internacional, esta questão será discutida, em Abril, na reunião da Associa-

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ção de Consumidores Europeus. Desta reunião sairão, depois, as recomendações a apresentar ao CEN – Comité Europeu de Normalização para a elaboração de possíveis/futuras normas técnicas.

Parcerias vitais Este estudo foi elaborado com recurso a testes de estabilidade e auditorias realizados aleatoriamente. A sua realização só foi possível graças à conjugação de esforços das várias entidades envolvidas no projecto – a APSI, SGS e AFF - Equipamentos Desportivos. A máquina utilizada nos testes foi disponibilizada pela empresa AFF-Equipamentos Desportivos, empresa distribuidora e instaladora de material e equipamentos para desporto e instalações desportivas em geral, que opera no mercado nacional há mais de 20 anos. Os recursos humanos especializados no funcionamento deste equipamento pertencem à SGS, que ao os afectar a este projecto tornou possível “a realização de um estudo mais alargado, ambicioso, de carácter nacional e, sobretudo, mais consistente, fiável e profissional”. De resto, sublinha Helena Cardoso de Menezes, “sem a parceria com estas duas entidades, não teria sido possível avançar para a realização deste estudo e, consequentemente, para a sensibilização de âmbito alargado que temos vindo a efectuar junto de um número cada vez mais significativo de instituições escolares e recreativas”. Refira-se ainda que este foi o primeiro projecto conjunto entre a APSI e a SGS no domínio da sugurança infantil, mas outros se esperam para breve, designadamente no âmbito da segurança nos transportes colectivos de crianças e nos parques infantis. #


Segurança

Segurança infantil em Portugal SGS vai continuar o trabalho já desenvolvido! A SGS - Société Générale de Surveillance, tem vindo a actuar com intensidade e sucesso nas áreas da segurança e do controlo. O trabalho desenvolvido com a APSI e os novos projectos em preparação são disso exemplo.

Texto de João Sabino, responsável NCS

Neste âmbito, a SGS Portugal iniciou,em 2002, uma parceria com a APSI (Associação para a Promoção e Segurança Infantil) com vista ao desenvolvimento de um trabalho de recolha e análise de elementos que pudessem caracterizar o grau de segurança das balizas existentes nas escolas, nos campos de jogos recreativos e nos parques infantis portugueses. No decorrer deste trabalho, que foi concebido com base na constatação da gravidade de diversos acidentes ocorridos nos últimos anos no nosso país, a SGS procedeu ao levantamento da situação (sob o ponto de vista da segurança) de balizas em recintos

desportivos (escolares ou outros) em todo o país, através da disponibilização de técnicos auditores devidamente habilitados para o efeito. Posteriormente a este levantamento, foram ainda executados testes de verificação com equipamento especializado (cedido pela AFF) a algumas balizas, que aparentavam boas condições de segurança. De entre as várias conclusões deste trabalho, destaca-se a de que este tipo de colaboração é da maior relevância e interesse para a própria SGS, pelo facto de coincidir com algumas das preocupações fundamentais da sociedade actual. Este facto só por si justifica o empenho da SGS em manter e desenvolver novas formas de colaboração com a APSI, designadamente no âmbito da segurança em parques infantis, transporte de crianças e áreas de lazer infantil. #

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Eventos

Curso de formação complementar em direito ambiental

Nos dias 12, 13 e 14 de Fevereiro vai realizar-se nos Açores um curso de Direito Ambiental. Esta acção é promovida pela SGS. Os formadores designados para o efeito são Teresa Goulão, jurista e directora da Revista Águas e Ambiente, e Carlos Pinto Lopes, assessor jurídico da Direcção Regional do Ordenamento do Território e Recursos Hídricos. #

Golfe em análise Se é apreciador de golfe, não deixe de estar presente, em Fevereiro, no "Evento Golfe" a realizar na Universidade dos Açores, uma iniciativa patrocinada pela SGS. Para além da participação de um representante da Lusotur, esta acção será enriquecida com as intervenções de outros clientes da SGS, a saber: Universidade dos Açores e Ecobarrosa - Turismo Ecológico, SA. #

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Reflectir, debater e sensibilizar para a Segurança A FIL vai ser palco, no final de Março, do “Encontro Nacional dos Técnicos de Segurança”. Já na sua segunda edição, este evento tem por objectivo debater e reflectir os temas que fazem a actualidade do tema Segurança e a evolução registada neste domínio ao longo do período 2000/ 2003. Em análise vão estar, entre outros, os temas relacionados com a higiene e a segurança no local de trabalho, a evolução da segurança rodoviária, as formas de sensibilização para a área da segurança e dos recursos humanos, os incêndios florestais e os planos de segurança nos projectos de construção civil. Da agenda de trabalhos faz ainda parte o debate sobre a segurança nos estádios nacionais durante a realização do Euro 2004.

Participam neste encontro, organizado pela Revista Segurança, várias entidades, entre elas, a SGS (através de Luís Barrinha), DGV, REFER, AUTOEUROPA, SOMINCOR, PRONORMA, ANESEL, IDICT e a SNPC. #


Notícias SGS Construção Civil

SGS na CONCRETA A SGS esteve presente na 18º Feira Internacional de Materiais de Construção (CONCRETA), que decorreu no passado mês de Novembro, na EXPONOR. Durante os cinco dias do certame, a equipa de comerciais da SGS, previamente preparada, respondeu às muitas solicitações e questões colocadas pelos visitantes profissionais sobre os serviços prestados pelo Grupo. Aliás, o stand de três fren-

tes da SGS foi uma das atracções da mostra, dada a grande afluência de visitantes registada. No decorrer deste certame, e para além de ter estado presente com stand próprio, a SGS participou num fórum sobre as perspectivas de evolução do sector dos materiais de construção, obras públicas e mercado de arrendamento. Este fórum realizou-se no Dia do Comerciante, no âmbito da Concre-

ta, e foi organizado pela APCMC, tendo a SGS sido convidada por se assumir cada vez mais como um parceiro das empresas de diversos sectores no desenvolvimento e implementação de uma clara e sólida estratégia de gestão pela qualidade. Acresce, de resto, que o sector da construção civil tem uma forte representação na carteira de clientes da SGS, sendo uma área onde o Grupo pretende continuar a apostar. #

Madeira

Qualidade e segurança em debate por iniciativa da SGS No dia 20 de Novembro de 2002, a SGS Portugal, em colaboração com a Direcção Regional do Comércio e Indústria, organizou um seminário na Madeira dirigido a todos aqueles que operam no sector ou se preocupam com a "Qualidade na Construção Civil". Entre outros oradores, destaque para a participação de Pedro Ferreira, da SGS ICS Porto. Oito dias depois, a Direcção Regio-

nal do Comércio e Indústria da Madeira realizou um outro seminário, intitulado "Segurança no Comércio, Indústria e Serviços – O Percurso para o Desenvolvimento Responsável". Luis Barrinha (SGS ICS Lisboa) e José Fabião (SGS INDIV Porto) foram os convidados de honra. A iniciativa foi moderada por Nuno Margarido, da SGS Madeira/Açores. #

Mais qualidade no turismo A discussão do tema "Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental no Sector do Turismo" reuniu, na Madeira, um vasto conjunto de responsáveis desta área de activida-de, designadamente directores de um número significativo de hotéis do Funchal e de Porto Santo, e diversos membros do Executivo regional (o secretário e o director regional do Turismo, o director regional do Ambiente e a directora regional do Comércio, Indústria e Energia). A iniciativa, que decorreu no dia 4 de Dezembro, pretendeu, sobretudo, analisar e avançar com projec-

tos capazes de contribuírem eficazmente para a reorientação ecológica do turismo na Madeira. No final desta jornada de reflexão todos foram unânimes em afirmar que é necessário apostar cada vez mais no desenvolvimento de um turismo sustentável para manter a Ilha da Madeira na rota dos destinos turísticos de eleição mundial. Neste evento, organizado pela Direcção Regional do Comércio e Indústria da Madeira, estiveram presentes Rui Cordeiro (SGS Açores/Madeira) e Marco Lopes (SGS Açores/Madeira). #

Açores

NovaGráfica festeja 20 anos Para os assinalar, a NovaGráfica convidou colaboradores, clientes e amigos para um jantar no dia 19 de Dezembro de 2002. No decorrer do jantar, a Administração da NovaGráfica, primeira empresa do sector a ser certificada de acordo com a norma ISO 9001 nos Açores, lançou um livro de fotografias intitulado “Cores da Terra”. Na curta intervenção proferida por um dos responsáveis, foi feito o balanço dos 20 anos de actividade da empresa e referidos os clientes e os fornecedores que mais contribuíram para o sucesso da NovaGráfica. A SGS ICS foi um dos parceiros mencionados, em virtude do trabalho desenvolvido no âmbito da certificação da empresa. #

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Navegar

Qualidade na WEB Navegar na internet é hoje em dia um dos meios mais práticos e rápidos de compilar informação sobre variadíssimos temas. Ficam já a seguir alguns endereços de interesse, sobretudo para todos aqueles que têm na qualidade uma preocupação e uma função diária.

Normalização e Legislação Comunitária " http://www.sgs.com/sgs/psc/psc_main.nsf/pages/product_ service_certification_standard.html Este endereço contém a lista de alguns documentos normativos para produtos e serviços de acordo com os quais a SGS realiza actividades de certificação, bem como as principais especificações que podem e devem ser certificadas em cada um dos produtos e serviços abordados. Estes documentos normativos, elaborados a pedido dos nossos clientes, foram verificados e validados por comissões técnicas independentes.

" http://www.cenelec.org O CENELEC - Comité Europeu de Normalização Electrotécnica é uma entidade que visa promover (de forma voluntária mas consistente) a normalização na área eletrotécnica, em parceria com diferentes entidades mundiais. Neste site encontra-se reunida toda a informação relevante sobre o Comité, as suas atribuições e os projectos em curso, para além das normas já existentes neste domínio de actuação. Bastante simples de utilizar, este site contém ainda informação actualizada sobre as directivas europeias existentes nesta área, como por exemplo sobre a Directiva de Baixa Tensão e de Compatibilidade Electromagnética.

" http://europa.eu.int/eur-lex/pt/index.html Conhecer a legislação comunitária aplicável a cada uma das áreas de intervenção política, económica e social é, cada vez mais, uma obrigação e uma necessidade de todos nós. E, estando ou não transposta para a legislação nacional, ela deve ser conhecida o mais possível. Neste site os leitores poderão encontrar textos de directivas e recomendações, jornais oficiais e outros documentos emitidos pela Comissão Europeia.

Comércio internacional WTO - World Trade Organizarion " http://www.wto.org IFIA - International Federation of Inspection Agencies " http://www.ifia.federation.org WCO - World Customs Organization " http://www.wcoomd.org ICC - International Chamber of Commerce " http://www.iccwbo.org DGA - Direcção Geral das Alfândegas " http://www.dgaiec.min-financas.pt

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ACÇÕES DE FORMAÇÃO INTER-EMPRESAS 2003 Os nossos cursos em auditorias:

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Março no Porto;

Maio em Lisboa;

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e em Novembro no Porto.

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