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Ceará em Brasília Jornal da Casa do Ceará
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DEVOLUÇÃO GARANTIDA
CORREIOS
Ano XXVI - 277 - Julho de 2015
Fotos Su Hellen
Casa do Ceará dá o nome de Álvaro Lins Cavalcante à Pinacoteca inaugura exposição de maquetes artesanais de seu filho, Pedro Gadelha. Leia mais na pág. 20
Presidente da Casa do Ceará Osmar Alves de Melo, Primeira Dama do Distrito Federal Márcia Rollemberg e Artista Plástico Pedro Gadelha.
Presidente da Casa do Ceará Osmar Alves de Melo e Presidente Osmar Alves de Melo, Superintendente da Primeira Dama do Distrito Federal Márcia Rollemberg Receita Federal José Oleskovicz e Diretor Administra(Inauguração da Pinacoteca Álvaro Lins Cavalcante) tivo e Financeiro Evandro Pedro Pinto.
Leia nesta edição
Diretor Administrativo e Financeiro Evandro Pedro Pinto, Diretor de Cultura e Educação Vicente Nunes de Magalhães, Presidente Osmar Alves de Melo e Titular do Conselho Fiscal José Colombo de Souza.
Casa do Ceará homenageia o Superintendente da Receita Federal, José Oleskovicz pelas doações feitas para cumprir sua missão. Leia mais na pág. 04
Fotos Su Hellen
Editorial, pág. 2 Expediente, pág. 2 Espaço Luciano Barreira, pág. 2 Conversando com o Leitor, pág. 2 Samburá - Notícia do Ceará e dos cearenses, pág. 3 Prefeito de Sobral entrega alvará para construção de nova fábrica do Grupo Votorantim em Sobral que vai gerar 1.500 empregos durante a obra, pág. 5 Anúncio do Uniceub, pág. 5 Leituras I - A Poesia de Jarbas Júnior, pág. 6 Dossiê Petrobrás: Comissão do cancelamento de refinarias analisará investimentos feitos pelo Ceará, pág. 6 Leituras II - Artigo de Wilson Ibiapina, O Melhor Rei Momo do Ceará, pág. 7 Seca, Ano IV: Banabuiú. O último fio d’água, pág 7 Leituras III - José Fernandes: um médico cultor do vernáculo, Marcelo Gurgel, pág. 8 Meio ambiente: Senadores aprovam prorrogação do prazo para fechamento dos lixões, pág. 8 Ceará pode ter seca tão severa quanto a de 1998, diz Funceme, pág. 8 Leituras IV - artigo de JB Serra e Gurgel, Os cearenses que ocuparam Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília como garçons e cozinheiros, pág 9 Curso de dança flamenga, da Casa do Ceará, fez apresentação de La Touromaquia, de Goia, no Teatro dos Bancários, no DF, pág. 9 Tarcísio Pequeno e José LInhares Filho são professores Eméritos da UFC, pág. 9 Poemas de Albery Mariano dedicados à sua companheira Cleuza Mariano, pág. 10 Anúncio de M. Dias Branco, pág. 11 Leituras V - artigos O “causo” dos ovos e Justiça e Cidadania, de Gonzaga Mota, pág. 12 Destino. Para onde o Ceará vende seus produtos. Os resultados do Estado. pág. 12 Leituras VI - Artigo de Edmilson Caminha, O Jangadeiro e “Seu Orso”, pág.13 Uma lição para a Humanidade. Memórias de cem anos de O QUINZE, de Rachel de Queiroz, pág. 3 Leituras VII - artigo de Cássio Borges, O inconformismo do dr. Cássio Borges, pág. 14 Cearense Miguel Magalhães é o novo embaixador do Brasil no Iraque. pág. 14 Cearense Maria Edileuza Fontenele Reis é a nova Consul Geral do Brasil em Paris, pág.14 Leituras VIII - Artigo do Macário Batista, Ficou engraçado, pág. 15 Anti manifesto de arte do artista. (Ou manifesto da anti-televisão patafísica), O Manifesto de Aderbal Júnior e Boris Estrabão, pág.15 Osvaldo chega ao Fluminense com a ambição de ser campeão brasileiro, pág. 16 Dom Vasconcelos é nomeado Bispo de Sobral, pág 16 Secretário da Fazenda ouve queixas e sugestões na FIEC, pág. 16 Anúncio da Nacional Gás, pág 16 Página da Mulher, artigo de Regina Stella, Dois Destinos, pág. 17 Governador reúne bancada federal e faz acordo para destinação de emendas para saúde e recursos hídricos, pág. 18 Leituras IX - Humor Negro e Branco Humor, pág. 19 Os cearenses na cozinha de Brasília, pág. 19 Anúncio do Beach Park, pág. 20
Exposição de “Maquetes Artesanais” do Artista Plástico Pedro Gadelha.
Diretor Evandro Pedro Pinto e Esposa, Superintendente da Receita Federal José Oleskovicz e esposa.
Elson Cascão( Cascol), Presidente Osmar Alves de Melo, Diretor de Educação e Cultura Vicente Nunes Magalhães, Superintendente da Receita Federal José Oleskovicz e esposa, Diretor de Planejamento Carlos Euler.
Maria Áurea de Magalhães, Rita Machado, Rosa Helena, Lenira de Vasconcelos Carvalho, Maria Denise Catunda de Clodoaldo Pinto.
Sub Secretaria de Relações Institucionais do GDF Mari Trindade, Presidente Osmar Alves de Melo, Ivete Magalhães de Melo, Diretora do SESC Professora Lúcia Garcia e Superintendente da Receita Federal José Oleskovicz.
Fotos Su Hellen
Ex-
Diretor da AQQB Agapito Cavalcante, Ladir, Edival, Carlos, Lucídio
Edival Vasconcelos,
Ladir, Radialista Juarez Vieira,
Presidente da AQQB Ladir Aguiar, Radialista Edi-
val Vasconcelos (Rádio Tupinambá de Sobral), PresiCarlos Aguiar Edival Vasconcelos, Carlos governador Cid Gomes inaugurou o Centro de Formação Olímpica. dente de Honra da Casa do Ceará Carlos Aguiar, Aguiar, Lucídio Carneiro
Ladir, Edival, Carlos, Lucídio
Empresário sobralense Lucídio Carneiro.
3ª edição consolida Noite dos Sobralenses no calendário candango. Vitória da AQQB. Leia mais na pág. 17
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Espaço Luciano Barreira
Edi t o r i a l
Lemos que o Orós dá duas baias da Guanabara e que o Castanhão da quatro. Não acrescenta muito ao bom senso das coisas. A baia de Guanabra não seca. Orós e Castanhão estão secando. A baia de Guanabara é um dos grandes santuários da poluição marítima do mundo com 10 milhões de pessoas jogando porcaria lá dentro. Em volta do Orós e do Castanhao, alguns gatos pingados, como Fagner em Orós. Escrevemos isso na busca de encontrar água para o consumo humano no Ceará no semiárido. Hoje se sabe que a transposição do São Francisco é outro “petrólão”. O povo quer água para beber. Os produtores rurais e os pecuaristas precisam de água para o agronegócio, que gera emprego e renda. O passo mais complexo , talvez mais do que a Refinaria, o Centro de Convenções e do Acquario, será trazer tecnologia para dessalinizar a água do mar e transforma-la em água doce, para consumo humano. Tirar petróleo do pre-sal seria bom se o petróleo estivesse a 120/140 dólares o barris. Com o barril a 60 (se o Irã entrar no mercado. pode cair a 40), o pre-sal será um cavalo paraguaio marinho! Hoje, um litro de água dessalinizada pode custar 10 reais. Se houver investimento e tecnologia, o custo pode cair. Porque não se pede um empréstimo do Banco Mundial para matar a sede dos cearenses num futuro em que a seca estará sempre presente? Deixamos a pergunta aos homens de boa vontade, distanciados dos lava-jatos... Inácio de Almeida (Baturité) jornalista Expediente
Fundada em 15 de outubro de 1963 Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) Diretoria Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza), 1º vice; Luiz Honzaga de Assis, (Limoeiro do Norte) 2º vice; Evandro Pedro Pinto (Fortaleza), Administração e Finança..., Carlos Euler Curlin Perpétuo (Joinville/SC) Planejamento e Orçamento; Vicente Magalhães (Aurora), diretor de Educação e Cultura; Francisco Machado da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, general Nilton Pessoa Cavalcante (Iracema) Obras, Maria Áurea Assunção Magalhães (Fortaleza), Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico. Conselho Fiscal Membros efetivos: José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José Colombo de Souza Filho (Fortaleza) e José Carlos Carvalho ( Itapipoca); Membros suplentes: Antônio Florêncio da Silva (Fortaleza), e José Aldemir Holanda (Baixio). Jornal da Casa do Ceará Fundador e Editor Emérito - Luciano Barreira (Quixadá) Conselho Editorial Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras), Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides (Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Lustosa da Costa (Sobral), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza), Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Orlando Mota (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama), Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza). Diretor Inácio de Almeida (Baturité) Editores JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina) Gurgel@cruiser.com.br / wilsonibiapina@globo.com Editoração Eletrônica Casa do Ceará Distribuição Antonia Lúcia Guimarães Circulação O jornal não se responsabiliza por textos assinados. Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800 casadoCeará@casadoCeará.org.br / www.casadoCeará.org.br
As graves consequências da crise na grécia 1. Zeus vende o trono para uma multinacional coreana. 2. Aquiles vai tratar o calcanhar na saúde pública. 3. Eros e Pan inauguram prostíbulo. 4. Hércules suspende os 12 trabalhos por falta de pagamento. 5. Narciso vende espelhos para pagar a dívida do cheque especial. 6. O Minotauro puxa carroça para ganhar a vida. 7. A Acrópole é vendida e aí é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus. 8. Eurozona rejeita Medusa como negociadora grega: “Ela tem minhocas na cabeça!”. 9. Sócrates inaugura Cicuta’s Bar para ganhar uns trocados. 10. Dionísio vende vinhos à beira da estrada de Marathónas. 11. Hermes entrega currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida. 12. Afrodite aceita posar para a Playboy. 13. Sem dinheiro para pagar os salários, Zeus libera as ninfas para trabalharem na Eurozona. 14. Ilha de Lesbos abre resort hétero. 15. Para economizar energia, Diógenes apaga a lanterna. 16. Oráculo de Delfos vaza números do orçamento e provoca pânico nas Bolsas. 17. Áries, deus da guerra, é pego em flagrante desviando armamento para a guerrilha síria. 18. A caverna de Platão abriga milhares de sem-teto.
19. Descoberto o porquê da crise: os economistas estão todos falando grego A Lógica portuguesa é diferente da do brasileiro
Brasileiro faz piada com português por não entender que os dois povos têm lógicas diferentes. O português é mais literal, cultiva um preciosismo de sintaxe. Veja só: Uma brasileira dirigia por Portugal , quando viu um carro com a porta de trás aberta. Solidária conseguiu emparelhar e avisou: A porta de trás aberta! A mulher que dirigia conferiu o problema e respondeu irritada. Não senhora, ela está mal fechada! Outro brasileiro estava em Lisboa e numa sexta-feira perguntou a um comerciante se ele fechava sábado. O vendedor respondeu que não. No sábado, o brasileiro voltou e deu com a cara na porta. Na segunda feira , cobrou irritado do português: - O senhor disse que não fechava! O homem respondeu: - Mas como vamos fechar se não abrimos. Um jornalista hospedou-se há um mes num hotel em Évora. Na hora de abrir a agua da pia se atrapalhou, pois na torneira azul estava escrito “F” e na outra, preta, também “F”. Confuso, quis saber da camareira o porque dos dois “efes”. A moça olhou-o com cara de espanto e respondeu como quem fala com uma criança. - Ora pois, fria e fervente.
Conversando com o Leitor
+ Prezados Senhores: Agradeço o envio de mais um número desse prestigiado periódico, que consegue levar o Ceará para Brasília, com muita competência. Somente através desse jornal é que soube do falecimento do João Henrique Serra Azul, literariamente Henriques do Cerro Azul, filho do poeta Serra Azul, amigo de meu Pai, Otacílio de Azevedo e meu. Cerro Azul foi meu amigo de adolescência e se revelou um grande poeta, além de competente jurista. Por intermédio de Ceará em Brasília, envio meus sinceros pêsames à família desse intelectual. Atenciosamente, Sânzio de Azevedo.
+ Agradeço, mais uma vez, a gentileza de publicar, no excelente jornal da Casa do Ceará em BSB,meus despretensiosos artigos. Muito obrigado pela atenção e disponha do amigo. Gonzaga Mota + No mês de junho, nossa audiência do site www.casadoceará.com.br atingiu 33 países do mundo e 159 cidades brasileiras. Foram 7.330 sessões, com 6.000 usuários e 16.427 visualizações de página. Muito bom. Valeu, gente. + Entre os países, onde fomos visitados estão Estados Unidos, Reino Unido, Suécia, Espanha, Coreia do Sul, Índia (Nova Delhi), Singapura, Romênia, Portugal, Moldávia, México, Japão, Israel, Indonésia, Índia, Hong Kong, Honduras, Guam, Alemanha, França e Finlândia. + Não sabemos se é por causa da Siderúrgica do Pecém, que os coreanos, estão implantando, muita gente da Ásia (Hong Kong, Guam, Índia, Singapura, Indonésia), acessou o nosso site que tem vários links importantes sobre Ceará.
Viajem nos nossos links. + No pais, fomos visitados por gente de Brasília e Entorno. Aliás, é forte o acesso do pessoal do Entorno ao nosso site, especialmente de Santo Antônio do Descoberto, Formosa e Águas Lindas de Goiás. + No Ceará, o pessoal de Juazeiro do Norte está acessando mais do que os de Sobral e Crato. + Na nossa lista, estão Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (ô, gente besta!), Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Natal e João Pessoa. + Ainda no mês de junho o nosso site www.casadoceara. org.br bateu os 256.407 acessos acumulados. + Já os nossos outros dois sites que resgatam a história dos cearenses em Brasília seguem sua trajetória no piloto automátivo, como acervo indispensável aos que querem conhecer a história de Brasília, do Ceará e dos cearenses. Os dois projetos foram financiados pelo grupo M. Dias Branco. O site www.brasilia50anosdeceara.com.br bateu os 72.537 acessos e o site www.50anosdacasadoceara.com. br chegou aos 6.918 acessos. + Registra o Jornal A PRAÇA, de Iguatu, que as Lojas Americanas e o Magazine Luíza vão se estabelecer na cidade. O Magazine Luíza já escolheu o local e as obras começaram. Já as Lojas Americanas estão procurando local. No meio da crise, boa notícia que enchem os iguatuenses de esperanças.
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Ceará em Brasília
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SAMBURÁ - Avenida Beira Mar Abap/CE sob nova direção Fernando Costa (Verve), empresário Luciano Cavalcante e Chico Gualbernei. Chico Gualbernei (Verve) assumiu a presidência da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), regional do Ceará. Controladoria e Ouvidoria do CE O Governador Camilo Santana nomeou JOSÉ FLÁVIO BARBOSA JUCÁ DE ARAÚJO, Técnico Bancário, matrícula 4832855, lotado na Caixa Econômica Federal, para exercer as funções do cargo de provimento em comissão de SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFE DA CONTROLADORIA E OUVIDORIA GERAL. Hub da TAM: Estão todos os políticos do Ceará unidos em torno do Hub da TAM. Isso é muito bom, pois revela que os bons políticos se unem e se reúnem quando fala mais alto o interesse do Estado. Pois bem: o Ceará tem uma bancada de 22 deputados federais e três senadores. Eles poderiam, imediatamente, tomar uma providência: incluir no Orçamento Geral da União para 2016 uma emenda aglutinativa, destinando uma verba específica para a construção da segunda pista de pouso do Aeroporto Internacional Pinto Martins. A construção dessa pista é um dos itens prioritários do, digamos, cadernos de encargos do Hub da TAM. Os aeroportos de Fortaleza, Natal e Recife, que disputam o Hub, só têm uma pista. Com Egídio Serpa G20 do Semiárido Nordestino Assim como há o G-20, que é o grupo das 20 maiores potências econômica do mundo, está sendo criado o G-20 do Semiárido Nordestino, que já tem até bandeira . A ideia nasceu na Prefeitura de Petrolina, em Pernambuco. São, como sugere a própria designação, os 20 municípios com as melhores indicações econômicas da região Nordeste. O Ceará é o estado com maior número de municípios incluídos nesse G-20. São eles: Caucaia, Crato, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Maranguape, Iguatu e Sobral. Em segundo lugar, está a Bahia, com cinco municípios: Feira de Santana, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso e Vitória da Conquista. O vizinho Rio Grande do Norte só tem um: Mossoró. Alagoas, também só tem um: Arapiraca. O Piauí tem nenhum município no G-20 Semiárido. Posse no Instituto dos Advogados do Ceará -IAC Em solenidade realizada no auditório Castelo Branco da Reitoria da UFC, sob a presidência do advogado João de Lemos, tomaram posse no Instituto dos Advogados do Ceará-IAC, os advogados Jardson Cruz, José Damasceno Sampaio, Roberto Victor Pereira Ribeiro e Valdetário Andrade Monteiro. Os novos sócios foram saudados pelo advogado Adriano Pinto.
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Raimundo em visita a Casa No dia 31 de julho, o Presidente da Casa do Ceará Osmar Alves de Melo, recebeu uma visita mais que especial, seu tio Raimundo Felipe Sobrinho es- Raimundo Felipe Sobrinho, Osmar Alves teve acompanhado de de Melo e Maria Dionne de Araújo Felipe. sua filha a Procuradora Maria Dionne de Araújo Felipe na Casa do Ceará. O Senhor Raimundo ficou encantado com a instituição, especialmente com o projeto da nova sede da casa e com a Pinacoteca. Raimundo mora em Iguatu - CE e tem 92 anos de idade. O DNOCS vai acabar... Vejam a nota do Radar de VEJA, de 08.07: “Henrique levou o Dnocs Michel Temer conduziu um acordo entre o PP e o PMDB para o comando do Dnocs, que vinha sendo disputado a tapa pelos dois partidos. Henrique Eduardo Alves indicará o presidente e o PP, os diretores do departamento” Traduzindo: a banda podre do PMDB e o todo podre PP, cujo presidente segue preso em Curitiba, continuarão com o DNOCS, que se apossaram há 4 anos. Ninguém do Ceará reage. Os escombros serão transferidos a Natal. Por que querem o DNOCS. Pra roubar mais? Novo Ouvidor Geral do TJCE O desembargador Francisco Gomes de Moura assumiu a Ouvidoria Geral do Poder Judiciário. Natural de Nova Russas, Gomes de Moura ingressou na magistratura em 1979 na Comarca de Mucambo. Em 1981, foi para Sobral, onde atuou durante mais de dez anos. Gomes de Moura assumiu vaga no TJCE, pelo critério de antiguidade, em maio de 2012. Atualmente, integra a 2ª Câmara Criminal. Além da carreira na magistratura, atuou como jornalista. Foi redator-chefe do jornal “Correio da Semana”, de Sobral, e fundou o jornal “O Progresso”, de Nova Russas. É integrante da Associação Cearense dos Jornalistas do Interior (ACEJI) e da Associação Cearense de Imprensa (ACI). Afonso Torquato O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, empossou, no Crato, o advogado Afonso Cordeiro Torquato como superintendente regional do Trabalho e Emprego no Ceará. Ao destacar a experiência de Torquato, Dias valorizou a importância da manutenção das ações de proteção e valorização do trabalhador. Entre os presentes, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 7ª Região, Antônio de Oliveira Lima, o secretário estadual do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Josbertini Virgínio, os deputados federal André Figueiredo e Damião Feliciano e a vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano.
Novo Prefeito de Juazeiro do Norte Um dos contatos mantidos pelo prefeito de Juazeiro do Norte, Luiz Ivan, e o deputado federal Arnon Bezerra em Brasília foi com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Idilvan de Lima Alencar. Ele é caririense e manifestou o desejo de estabelecer boas parcerias com a terra de Padre Cícero por meio de programas educacionais. Além do Ministério da Educação, os dois políticos juazeirenses estiveram ainda nos Ministérios da Saúde, Integração e Esportes. Nasion de Melo Ferreira Bom dia, meu amigo. Deparei-me hoje, lendo o obituário do Correio Braziliense, com o registro do enterro ontem do nosso ex-companheiro da Casa do Ceará, Nasion de Melo Ferreira. Cearense, sua biografia está no primeiro livro da Casa. No meu 2º mandato à frente da instituição, ele integrou a Diretoria, como Diretor de Promoção Social. Depois foi diretor de Saúde, Na gestão de Fernando César foi 2º Vice-Presidente. Estaria de volta Tom Cavalcanti, há muito tempo fora da telinha no Brasil, morando entre Miami e Rio de Janeiro, ao contrário do que se divulgou, não acertou seu retorno à Rede Globo, que baniu o humor de sua programação. Tom fez escala no Faustão e passou no teste, mesmo porque o Zorra Total, que agora é só Zorra, tem humor da Escandinávia. Ninguém sabe se é sueco, dinamarquês ou noruego. Um humor muito ruim da porra! Ninguém confia nos partidos políticos. O Datafolha entrevistou 2.125 pessoas de 135 municípios de todas as regiões do País entre 9 e 13 de junho e tem margem de erro de dois pontos porcentuais. Confira o ranking Forças Armadas: 149 Conselho Federal da OAB: 139 Igreja Católica: 124 Poder Judiciário: 116 Imprensa: 112 Sindicato dos Trabalhadores: 112 Ministério Público: 111 Polícia: 93 Bancos e financeiras: 81 Empresas estatais: 69 Igreja Universal do Reino de Deus: 64 Presidência da República e ministério: 41 Congresso Nacional: 33 Partidos políticos: 17 - (Com Foilha) Waldonys O grande músico e cantor Waldonys empresta sua voz para a campanha em favor da racionalização do consumo de água, que exige atenção dos cearenses, neste 4º ano de seca, É uma colaboração de artista que identifica com as esperanças dos cearenses; Amém.
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Casa do Ceará homenageia o Superintendente da Receita Federal, José Oleskovicz pelas doações feitas para cumprir sua missão seu descortino e competência. A homenagem a José Oleskovicz Não tenho receio de afirmar que foi em 05.08, reunindo a Diretoria, Oleskovicz é um dos maiores benfeiConselho Fiscal e a Superintendentores de nossa Casa do Ceará, que de te da Casa, o Reitor do Uniceub, sócio Benemérito tornou-se também Getúlio Lopes, procurador Vicente um “Cearense Paidégua.” Landim, historiador Adirson VasconAs doações que destinou à Casa celos, a diretora de RH da Câmara do Ceará proporcionou-nos uma tal dos Deputados Madalena Carneiro, quantidade de recursos que, podeDeputado Lira, representante do mos afirmar, a Casa do Ceará vive Deputado Distrital Rafael Prudente, momento de confortável situação Gustavo Aires, Dr. Elson Cascão. financeira, não necessitando, pelo A subsecretaria de Relações do Assessor Expedito Lima, Deputado Lira, Presidente Osmar Alves de Superintendente da Receita Federal Melo e Superintendente da Receita Federal de Brasília José Oleskovicz. José Oleskovicz. menos por enquanto, que continueTrabalho e do Terceiro Setor, Mari mos com o chapéu circulando entre Trindade, a diretora do SESC Lúcia Garcia, o Superintende Adjunto da Receita Federal, Nessa época, servíamos no gabinete do Secretário tantos benfeitores a angariar recursos para suas Onássis Simões da Luz e o Delegado da Receita da Receita Federal, Everardo Maciel. Quando este inúmeras atividades filantrópicas. Secretário criou a Corregedoria Geral da Receita Portanto, esta homenagem que hoje prestamos Federal de Brasília, Adalberto Sanches. Na oportunidade, o presidente da Casa do Ceará, Federal teve a felicidade de escolher para chefiá- a Oleskovicz é da maior oportunidade e preito de Osmar Alves de Melo, agradeceu as doações feitas -la justamente o nosso homenageado. Seu trabalho indeclinável justiça. Queira receber, portanto, amigo Oleskovicz, o pelo Sr. Oleskovicz em diferentes oportunidades, foi profícuo, demonstrando o acerto da escolha do e que contribuíram para que a Casa continue a de- Everardo. Durante sua passagem pela Corregedoria reconhecimento de todos quantos fazem a Casa do senvolver seu programa de assistência social para a Receita Federal abriu e concluiu investigações as Ceará e saiba que seu honroso nome estará sempre mais variadas, que culminaram com o afastamento guardado no escaninho mais afetuoso dos nossos as populações mais carentes do Distrito Federal. Coube ao diretor Administrativo-Financeiro, de dezenas de servidores que, em consequência de corações”. O Sr. José Oleskovicz agradeceu a homenagem, Evandro Pedro Pinto (Fortaleza) saudar o Sr. Olesko- seus mal feitos, perderam seus respectivos cargos. Depois, e como reconhecimento de seu trabalho, assinalando que se surpreendeu com o trabalho e vicz, com quem serviu na Receita Federal: foi convidado para trabalhar no Palácio do Planalto, com a seriedade da Casa do Ceará, especialmente “Prezado Oleskovicz, Eu sempre ouvi dizer que o indigesto de um jantar agora já na Corregedoria Geral da União. Ali, nova- com a Pousada Crisantho Moreira da Rocha para mente seu espírito público se fez sobressair. idosos. Daí, ter incluído a Casa na relação das não é comida, mas o discurso que se faz após. Agora, de uns tempos a esta parte, ocupa o impor- instituições beneficiárias das doações da Receita Por isso, prometo-lhes que serei muito breve, a tante cargo de Superintendente da Receita Federal Federal, por saber que os recursos serão criteriosafim de não agravar a indigestão. Conheci José Oleskovicz faz cerca de 20 anos. – 1ª. Região Fiscal, onde também vem emprestando mente aplicados nas ações assistenciais.
Há 43 anos
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Prefeito de Sobral entrega alvará para construção de nova fábrica do Grupo Votorantim em Sobral que vai gerar 1.500 empregos durante a obra Veveu Arruda entregou, o alvará para início das obras de construção da nova fábrica da Votorantim Cimentos em Sobral. A solenidade contou com a presença do vice-prefeito Carlos Hilton Soares, do gerente da Votorantim Cimentos em Sobral, Rafael Araújo, da coordenadora de Projetos Civil da Votorantim Cimentos, Rosilda Takassaki, e da secretária de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Daniela Costa, dentre outras autoridades. Com um investimento de R$ 769 milhões, a nova fábrica da Votorantim será instalada no Distrito de Aprazível. Iniciadas neste mês de maio, as obras da nova unidade devem durar cerca de 18 meses, gerando 1.500 novos empregos. Com a fábrica em operação serão gerados 150 novos postos de trabalho. Para o Prefeito Veveu, a Votorantim está cumprindo sua missão estratégica como instrumento indutor do desenvolvimento da Região. “A primeira indústria em Sobral, em 1891, foi a fábrica de tecidos e a segunda foi a Votorantim, que chegou em 1960, após isso, veio a Grendene. Agora, a nova unidade da Votorantim vai fortalecer ainda mais Sobral como um polo industrial. Estamos aqui hoje numa data histórica para nosso município”. Atualmente a Votorantim produz 1,5 milhão tonelada de cimento por ano, em torno de 130 mil toneladas por mês. “Com a nova fábrica iremos passar a produzir 2,3 milhões toneladas por ano. Teremos um incremento muito positivo. Nesse período de crise pela qual o país tem passado a unidade de Sobral é a única que não tem perdido volume, ou seja, o mercado continua aquecido e isso prova, cada vez mais, que o investimento aqui em Sobral tende a dar muito certo”, avaliou o gerente da Votorantim Cimentos de Sobral,
Ceará em Brasília
Rafael Araújo. Expansão A Votorantim Cimentos tem um ambicioso projeto de expansão para os próximos três anos, com investimentos totais da ordem de R$ 5 bilhões, no Brasil e em outros países. E o Ceará está sendo um dos principais beneficiados em território nacional, pois no seu planejamento estratégico está prevista a construção de uma nova fábrica em Sobral. Esta unidade fabril terá capacidade de produção de dois milhões de toneladas de cimento – a granel e ensacado por ano ¬, contando com um investimento superior a R$ 700 milhões, com o objetivo de abastecer o mercado regional. A nova fábrica deverá gerar cerca de 1.200 postos de trabalho durante a fase de construção, além de 800 empregos, diretos e indiretos, quando entrar em operação. De acordo com o projeto do grupo, esta unidade será referência na indústria, empregando a melhor tecnologia de produção, segurança do trabalho e respeito ao meio ambiente. Para tanto, serão firmadas parcerias com escolas profissionalizantes a fim de garantir a viabilização dos programas Futuro em Nossas Mãos (que qualifica jovens para o mercado de trabalho da construção civil) e Evoluir (curso que oferece a qualificação para operação das fábricas). Serão excelentes
oportunidades para os moradores de Sobral e municípios vizinhos da região Norte do Ceará. A construção desta planta fabril é parte importante para dar continuidade aos investimentos com perspectiva de longo prazo, previstos para acontecer entre 2016 e 2018. Neste período, segundo informações do Grupo Votorantim, deverão ser construídas cinco fábricas no Brasil, além de unidades na Turquia, Estados Unidos e Bolívia. No Brasil, a prioridade é ampliar a produção nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, pelo elevado potencial de crescimento nos segmentos de moradia e infraestrutura, especialmente nos estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Tocantins. Já existente Com capacidade de produção de 1,5 milhão de tonelada de cimento a granel e ensacado por ano, a unidade da Votorantim Cimentos em Sobral (distante 230 quilômetros de Fortaleza) é uma das mais importantes da empresa em todo o Nordeste. Isso porque, naquela planta industrial, são gerados 482 empregos diretos e indiretos. Além disso, existe a geração de um volume significativo de impostos, que acabam se revertendo em capacidade de investimento para o município realizar outras obras que vão possibilitar a promoção do bem-estar da população sobralense. Com duas fábricas no Ceará, a Votorantim Cimentos reforça o posicionamento no Estado e na Região Nordeste. A outra fábrica está localizada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Essa estratégia permite atender ao mercado de forma otimizada. Com isso, a fábrica de Sobral, que atendia à Região Metropolitana, pôde redirecionar seus negócios para o interior cearense e os estados do Maranhão e Piauí.
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Ao poeta morto (*) Jarbas Júnior
A saudade, a tristeza, o luto; a dor que o medo traduz diante do mistério absoluto tem o peso trágico da cruz! Nunca esse impacto bruto de não respirar mais, reduz o homem à coisa no reduto final do mundo, aonde a luz só brilha para a alma reta durante o último minuto! Pranto, separação repleta de dor perplexa; o acúmulo do que nós somos no túmulo em espírito livre nos cobra a moeda da fé em cada obra!
A idade eterna Ao aniversariante Márcio Catunda O poeta comemora seu aniversário! nova idade, o relógio de areia lento enchendo! Mas Cronos, calendário, o tempo não o afeta. Seu advento transcende o eco do canto diário no búzio azul da eternidade, mar de ondas incessantes, os versos expressões de outros universos metáforas capazes de aproximar as margens do rio Aqueronte, o tempo é somente uma ponte das estrelas para o horizonte!
Asas em brasa A vida e as flores fenecem um dia. O céu azul amanhece cinzento. Não que tenha sumido a clara melodia e tudo se afigure parado sem vento e uma tristeza maior do que o pensamento, de repente, essa sensação de angústia irradia sombra de saudade, de penedia, de abismo, de pranto e desalento! O voo cadente do firmamento, o sol que emoldura a ousadia!
Reflexões Meditadas O relógio é como uma algema que nos aprisiona a Cronos. Por isso, nunca somos donos, eis nosso relevante dilema, do próprio tempo que temos em seus três lados extremos! O dócil cordeiro revoltado não pode enfrentar o lobo, tão-somente com seu ódio, sairá do episódio sempre derrotado. (*) Jarbas Junior (Fortaleza) poeta e escritor
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Dossiê petrobrás Comissão do cancelamento de refinarias analisará investimentos feitos pelo Ceará
A coordenador Eliziane Gama e o relator Raimundo Gomes de Matos (ambos ao centro) visitaram o local onde seria construída a refinaria Premimum II no Ceará A comissão externa que acompanha o cancelamento da construção pela Petrobras das refinarias Premium I (MA) e II (CE) vai ter acesso ao relatório de investimentos da ordem de R$ 690 milhões feitos pelo governo do Ceará, entre 2009 e 2014, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, onde seria construído o empreendimento. O documento com detalhes dos investimentos diretos feitos pelo estado para receber a refinaria foi apresentado ao colegiado pelo secretário de Infraestrutura do Ceará, André Facó, durante audiência pública na Assembleia Legislativa do estado. Os números vão auxiliar os parlamentares a elaborar relatório final sobre os efeitos econômicos do cancelamento das refinarias, que será encaminhado ao Ministério Público. O objetivo da comissão externa é responsabilizar, em especial, a Petrobras, que fez o direcionamento orçamentário para as obras, e identificar os possíveis prejuízos financeiros dos governos estaduais, de acordo com a coordenadora do colegiado, deputada Eliziane Gama (PPS-MA). “No Ceará, os números não estão muito claros porque a refinaria seria construída dentro de um complexo que tem siderúrgica, portos... É preciso entender o que foi feito do ponto de vista do condicionamento dado pela Petrobras, ou seja, aquilo que a estatal colocou como condição para que a refinaria viesse ao estado”, disse a deputada, durante visita ao terreno de 21 km², na cidade de Caucaia (CE), que abrigaria Premium II. Desapropriação Segundo o secretário de Relações Institucionais do Ceará, Nelson Martins, os recursos custearam obras vinculadas à refinaria (ampliação do porto de Pecém e construção de rodovia ligada ao complexo de refino). Ele informou que o governo negociou com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público a desapropriação de área ocupada por indígenas da etnia Anacé, próxima ao terreno da refinaria. “O estado já construiu 160 habitações – são 170 lotes de 800 m² cada – com postos de saúde, escola e abastecimento de água”, informou o secretário, sem indicar quando os indígenas ocupariam essas casas. Falta clareza Na visita a Caucaia, os deputados consideram que é preciso avaliar melhor como os recursos foram gastos no estado. “A constatação que temos é de que ainda existe essa mata virgem, sem intervenção nenhuma, a não ser remanejar a população que já morava aqui e dificultar o acesso às outras comunidades”, observou o relator, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE). “No Maranhão, já havia terraplanagem, eletrificação, drenagem, muitas ações realizadas. Nós precisamos ter
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clareza, para basear o nosso relatório, sobre o montante efetivo de recursos do governo do estado foi aplicado aqui e quanto a Petrobras investiu”, observou.
Relações conflituosas Em resposta aos deputados, a Petrobras encaminhou à comissão externa balanço dos investimentos já realizados nas refinarias Premium I e II desde 2009. “A estatal nos mandou um relatório de 150 páginas carimbado como confidencial. Eu, infelizmente, não posso ler para os demais deputados sob pena de perda de mandato”, disse Raimundo Gomes de Matos. “Até aqui, nós não estamos vendo nada, só a cerca, o remanejamento da comunidade para outros locais, e pronto. Se justifica esse relatório ser confidencial?”, criticou o parlamentar, referindo-se à situação encontrada no Ceará. De acordo com a Petrobras, a divulgação dos relatórios, que também envolvem investimentos privados, poderia ter impacto negativo nas ações da empresa. Em janeiro, ao divulgar o balanço do terceiro trimestre de 2014, a Petrobras estimou o prejuízo pela descontinuidade da refinaria Premium II (CE) em R$ 596 milhões; em Premium I (MA), a baixa foi de R$ 2,1 bilhões. Esclarecimentos de Bendine “Não há uma disposição inicial da Petrobras em ajudar, mas há disposição da nossa parte para cobrar”, ressaltou Eliziane Gama. Ela reforçou que a comissão externa voltará a convidar o presidente da estatal, Aldemir Bendine, para esclarecer o assunto. A princípio, o colegiado não pretende convocá-lo por meio de requerimento apresentado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, da qual participa a deputada. Conforme o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a competência de convocar autoridades restringe-se às comissões ordinárias e CPIs. Apostar no refino A visão de que a Petrobras deva ter perfil de empresa privada – cujo objetivo é dar lucros a custos menores – é questionada pelo consultor legislativo Paulo César Ribeiro Lima, que integrou a comitiva de parlamentares. No seu entendimento, é preciso apostar no refino: “Nos EUA, a exportação de petróleo é proibida porque a produção interna de derivados (gasolina e diesel) é estratégica. Ninguém abastece os navios e os carros com petróleo, tudo é abastecido com derivados – é uma questão de segurança nacional não depender das oscilações no preço do mercado”. Ele estima que as refinarias produziriam 900 mil barris por dia até 2023 (600 mil barris no Ceará e 300 mil no Maranhão). Com o cancelamento das refinarias, de acordo com o consultor legislativo, o Brasil vai chegar a 2023 importando 1 milhão de barris por dia. Agência Câmara, Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Newton Araújo 06/07/2015 - 15h45 Atualizado em 06/07/2015 - 16h04
Ceará em Brasília
Foto: Emanuelle Brasil
Leituras I
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Leituras II
Foto: fábio lima
Por Wilson Ibiapina (*) Quem encontrava ultimamente o circunspecto jornalista Ciro Saraiva é incapaz de imaginar que este senhor que gastava bom tempo de sua vida em orações e em leitura da Bíblia, foi um dia o mais espirituoso, alegre e divertido Rei Momo da história do carnaval de Fortaleza. Essa passagem na vida do brilhante escritor, ele procurava esquecer por achar o carnaval cada vez mais longe do povo, que essa “explosão cultural popular virou coisa de rico marcada pela ferocidade do sexo, pela droga e pelo dinheiro”, conforme ele assinala em seu livro “No Tempo dos Coronéis”. Mas tudo começou por causa do incidente que ocorreu no Country Club de Fortaleza, onde hoje funciona o restaurante Serigado, comandado pelo cronista esportivo Sílvio Carlos. Era o carnaval de 1961. O juiz de menores, Cândido Couto, recebeu denúncia de que menores estavam participando da festa do Country, a segunda-feira mais animada do carnaval cearense. O juiz mandou que a polícia fosse lá retirá-los da festa. A tropa chegou no momento em que o Rei Irapuan Lima e sua corte visitava o clube. O Edilmar Norões, que fazia parte da corte como cronista carnavalesco, lembra da cena. Algum gaiato gritou para a polícia não prender o Rei Momo. Irapuan Lima, indignado bradou: “O Rei é imprendível”. A Polícia abriu fogo no salão. O fotógrafo Vieira Queiroz, do Correio do Ceará, foi baleado e o Rei teve que pular o muro para escapar dos tiros.
A estiagem bebe as últimas águas do açude Banabuiú. O volume do reservatório seca dia a dia, desde 2010. Pescadores colocam canoas à venda, muitos vão se despedindo Antônio Gomes da Silva caminha muito para pescar no resto d’água que sobrou do Banabuiú. E volta sempre sem peixe Há três modos significativos de se medir a situação hídrica do açude Banabuiú, o terceiro maior reservatório de água do Ceará, localizado no município homônimo (a 214,3 quilômetros de Fortaleza). No monitoramento do Portal Hidrológico do Ceará (www.hidro.ce.gov.br), elaborado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o açude está com 1,11% do volume total (registro da última sexta-feira, dia 3, data de fechamento desta matéria). Noutra medição, o percentual significa 20 minutos de caminhada (pelo menos), açude adentro, até reencontrar a água. É incrível, no sentido do espanto, cruzar com o gado catando pasto onde era profundidade. O mato cresce onde havia peixe. E um terceiro modo de se mensurar a situação atual do Banabuiú é conversar com as pessoas que tinham o açude como companhia, como parte da casa e da vida: a seca do reservatório tem a dimensão da tristeza de quem vê o açude agonizar. O pescador Antônio Gomes da Silva, 45, pai de dois filhos, atravessa a desesperança para insistir outra vez. Vem do lado de lá do açude, do povoado de Curral do Meio, antes mesmo do sol. Volta com quase nada:
Ceará em Brasília
O Melhor Rei Momo do Ceará Depois dessa confusão o Rei Momo abdicou. O presidente da Crônica Carnavalesca, Chico Alves Maia, entrou em campo para encontrar seu substituto. Para alegria geral a escolha recaiu sobre um jornalista gordinho, recém-chegado de Quixeramobim. Com o nome de Cirão I, o novo Rei Momo se vestiu de Nero e saiu às ruas, segundo ele, com “a disposição de tocar fogo no Carnaval de Fortaleza”. Seu grito de guerra era “Vivo o Cão”. Um dia, num baile no clube Iracema, Cirão sobe no palco e, ao lado do comandante da Região Militar e do ministro Expedito Machado, proclama no microfone: “O Rei, o minisitro e o general! Viva a irresponsabilidade!” Foi, sem dúvida, o mais animado e debochado Rei do Carnaval cearense. Sua performance aumentava a alegria dos foliões. Só ia pra casa com o sol raiando. Não fez como aquele rei Momo do passado que foi destituído em plena segunda-feira de carnaval. Foliões, que voltavam de uma festa às 6 horas da manhã, flagraram o Soberano de pijama e comprando pão numa padaria. A Rainha que acompanhava Cirão, Irani, era muito bonita e chegou a provocar uma crise de ciúme na casa dele. Entre a Rainha do Carnaval e a Rainha do Lar, o Rei optou pela Rainha do Lar. Inventou que estava doente e como já era 1965, em plena ditadura militar, ele saiu-se com essa: “Só volto ao carnaval quando houver condições de fazer alegria no Brasil”. No carnaval seguinte o Rei já era o Javeh. Hoje, o jornalista e escritor Ciro Saraiva, vive para Jesus, não ousa sequer repetir o brado de guerra que ele
Seca, Ano IV Banabuiú. O último fio d’água
Antônio Gomes da Silva caminha muito para pescar no resto d’água que sobrou do Banabuiú. E volta sempre sem peixe
“Aqui, tem dia que não pega (peixe) nem pra comer. Nem de tarrafa, nem de linha. Só tem água no caixão (meio) do rio”. O máximo que Antônio consegue pescar, neste quinto ano de estiagem, “é pescada pequena. É nascendo e pescando, não dá tempo esperar crescer porque, se não, nós morre de fome”. No ofício desde os 11 anos de idade, brincando e aprendendo com as águas, “dá uma tristeza ver o açude assim”, expressa. “Quando tava cheio, encostava nesse pé de cajarana”, ele aponta o quintal de uma das casas de taipa, no alto do povoado do Boqueirão (o primeiro de pescadores locais), que margeavam o antigo Banabuiú. A construção da barragem Arrojado Lisboa (nome de batismo oficial) se deu entre 1952 e 1966, guardam os arquivos do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs: www.dnocs.gov.br). O açude bebe do rio Banabuiú e, traça o Dnocs, dá suporte à
usava para incentivar seus súditos. Considera uma injuria a Deus. Na verdade, nunca mais apareceu um Rei Momo tão espontâneo, carismático que nem ele. O poeta Rogaciano Leite sentenciou um dia: “No Ceará só existiram dois reis: Luisão e Cirão. O resto é palhaço.” Eu acho que o melhor mesmo foi o Cirão Primeiro e Único. Que Deus o tenha. (*) Wilson Ibiapina (Ibiapina) Fortaleza, jornalista, Diretor do Grupo Verdes Mares em Brasília. (**) João Ciro Saraiva de Oliveira, mais conhecido como Ciro Saraiva, nasceu em Quixadá. Começou na imprensa em 1953, no jornal Estado. Depois trabalhou no Correio do Ceará, O Povo e Tribuna do Ceará. Foi radialista na Ceará Rádio Clube, Dragão do Mar e Rádio Uirapuru. Trabalhou na TV Cidade e TV Ceará Foi secretário de Comunicação dos Governos Manuel de Castro e Gonzaga Mota e fez parte da equipe de marketing da vitoriosa campanha de Tasso Jereissati ao governo do Ceará em 1986. Em 2011 lançou o livro Nos tempos dos Coroneis”, em que relata os principais fatos da política cearense durante a época do regime militar, do Governo de Parsifal Barroso, em 1960 à campanha de Tasso Jereissati, em 1986. Depois escreveu Antes dos Coronéis Ultimanente, vivia para escrever seus livros e tratar da saúde. Era diabético e fazia a hemodiálise para ajudar no funcionamento dos rins, problema que o matou nessa madrugada. Nos últimos anos deixou a religião católica, tornou-se evangélico
irrigação das terras do Baixo Jaguaribe, à piscicultura e ao aproveitamento das áreas em redor. Em maio de 2009, aconteceu o último sangramento. Uma festa para os olhos. Com capacidade - segundo o Dnocs - para 1,7 bilhão de metros cúbicos de água (imagine um mundo dentro dele, como concebe o povo), o Banabuiú fez, do nada, paisagem e alimento para quem tinha fome de beleza e de dignidade. Café e gentileza Curimatã, tilápia, branquinho e o tanto mais de peixe que coubesse na canoa era uma espécie de ouro garimpado das águas do açude Banabuiú. Fazia a fartura e a alegria daquele povo de alma simples e apegado ao lugar. “Minha vida sempre foi pescar”, une Genival Maia Barreiros, presidente da Colônia de Pescadores Z-14. Dos 59 anos, 40 foram debaixo do sol, morando, de tempos em tempos, “no beiço d´água” e comendo “peixe e farinha”. Genival até estudou “um pouco”, fez o segundo grau, tirou carteira de motorista, dirigiu ônibus e se tornou fotógrafo em São Paulo. Mas a vida grande foi junto do Banabuiú. “A gente se apega com aquilo, se acomoda e a vida passa. O que prende mesmo a gente é o gostar”, emenda, velando o açude. O sol já esquentava a prosa, iniciada às 5 da manhã, quando Genival se desculpa pela falta de um cafezinho, uma tapioca, uma gentileza tão própria dos sertões: “Ninguém oferece nada porque ninguém tem”.
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José Fernandes: um médico cultor do vernáculo Marcelo Gurgel (*) José Alves Fernandes, filho de Conrado Fernandes de Almeida e Rosa Alves Fernandes nasceu em Maranguape, Ceará, em 4 de janeiro de 1909. Formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Bahia, a mais antiga escola médica do Brasil, em 1941, especializando-se posteriormente em Pediatria. Durante o curso de Medicina frequentou e concluiu o Curso Preparatório de Oficiais da Reserva de Salvador, recebendo a patente de 2º Tenente da Reserva não remunerada do Exército Brasileiro. Como médico pediatra, clinicou em Fortaleza, durante alguns anos, e depois resolveu se dedicar ao Magistério na Escola Preparatória de Fortaleza (EPF), atual Colégio Militar de Fortaleza e também na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ingressou como professor de História Natural (Biologia) ainda na EPF e continuou no CMF lecionando Biologia e depois também Língua Portuguesa. Foi o autor da Letra da Canção do Colégio Militar de Fortaleza. Era casado com a Da. Maria Ierecê Alves Fernandes e tiveram uma prole de 13 filhos. Na Faculdade de Medicina da UFC, ao tempo em que se aposentou, lecionava as disciplinas de Pediatria e Puericultura no Departamento de Saúde Comunitária. Participou ativamente do Lions Clube de Fortaleza-Centro, no qual exerceu por diversas vezes o cargo de Secretário e também de redator da revista “O Leonço”, publicação periódica do Lions Clube. Durante vários anos, prestou assistência voluntária como pediatra às crianças do Educandário Eunice Weaver, que abrigava filhos de hansenianos excluídos da convivência paterna, movido pela alegria e pelo dever de praticar o bem, sempre inspirado no aforismo: Sedarem dolorem opus divinum. Foi um ativo membro da Sociedade Médica São Lucas, participando assiduamente dos retiros espirituais, programados e realizados sob os auspícios dessa sociedade, sob a orientação do insigne padre jesuíta Monteiro da Cruz, aos quais acorriam muitos médicos católicos do Ceará. Homem de caráter e extraordinário espírito de fé e religiosidade, foi o primeiro secretário do I Congresso Brasileiro de Médicos Católicos, realizado na capital cearense na primeira semana de julho de 1946, evento seminal para a criação Faculdade de Medicina do Ceará, a escola-mater, da Medicina cearense, da qual foi ele um dos fundadores, tendo assumido a cátedra de Puericultura. Detentor de uma excepcional percepção musical, e possuidor de uma vasta discoteca, direcionada para a música erudita, tornou-se um expert na música de câmara, na ópera, no concerto, que com seu apurado bom gosto, divulgava em programa radiofônico pela Rádio Universitária FM, na tentativa de ampliar o interesse das pessoas pela boa música. Era membro fundador e efetivo da Academia Cearense da Língua Portuguesa, ocupando a cadeira Nº 2, desde 28/10/1977, data da fundação dessa academia. Foi também um dos fundadores da Academia Cearense de Medicina, tendo sido, em Sessão Solene, ocorrida em 14 de maio de 2010, proclamado patrono da cadeira recém-criada, a de Nº 58. Faleceu em Fortaleza, em 14 de maio de 1987, quando estava com a idade de 78 anos. (*) Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva (Fortaleza) Da Academia Cearense de Medicina e do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico).
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Meio ambiente Senadores aprovam prorrogação do prazo para fechamento dos lixões
Os municípios terão mais tempo para acabarem com seus lixões. O Plenário do Senado aprovou em 01/07/15 o projeto (PLS 425/2014) que prorroga, de forma escalonada, o prazo para os municípios se adaptarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). A matéria é a primeira de uma lista sugerida pela Comissão Especial do Pacto Federativo, com projetos de interesse dos municípios, e agora segue para análise da Câmara dos Deputados. Os lixões já deveriam ter sido fechados e substituídos por aterros sanitários desde agosto do ano passado. Mas quase três mil municípios e o Distrito Federal ainda não conseguiram cumprir as determinações. A proposta de prorrogação do prazo é uma demanda de prefeitos e entidades representativas, como a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), e foi apresentada pela subcomissão temporária que acompanhou a execução da Política Nacional de Resíduos Sólidos em 2013 e 2014. Prazos O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), membro da Comissão Especial do Pacto Federativo, apresentou uma emenda no Plenário, estabelecendo prazos diferenciados para o fim dos lixões, “de acordo com a realidade dos municípios”. As cidades com população inferior a 50 mil habitantes terão prazo maior, enquanto as capitais de estado terão prazo mais curto.
Assim, as capitais e municípios de região metropolitana terão até 31 de julho de 2018 para acabar com os lixões. Os municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil habitantes, com base no Censo de 2010, terão um ano a mais para implementar os aterros sanitários. As cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes terão prazo até 31 de julho de 2020. Já o prazo para os municípios com menos de 50 mil habitantes será até 31 de julho de 2021. A emenda também prevê que a União vai editar normas complementares sobre o acesso a recursos federais relacionados ao tema. Bezerra disse que a prorrogação do prazo é importante para os municípios conseguiram se adaptar à lei. O senador informou que, em 2013, havia 1.196 lixões contra apenas 652 aterros sanitários no país. Ele ponderou que o fechamento de um lixão depende da implementação de outras ações, como a criação de aterros sanitários e áreas de transbordo, tratamento de resíduos de construção civil, coleta seletiva e campanhas educativas. Caso essas ações não sejam implementadas, argumentou o senador, os aterros ficam prejudicados. — Essa é a primeira medida concreta que esta Casa toma, dando uma resposta às demandas dos municípios e dos prefeitos — disse o senador. Moreira Mariz/Agência Senado
O diagnóstico final deve sair em outubro, mas, para a Funceme, é preciso que a população se conscientize quanto à utilização da água atéria publicada no dia 22 de abril de 1998 pelo Diário do Nordeste apontava a seca daquele ano como uma das piores do século no Nordeste O presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Sávio Martins, afirmou, na manhã de ontem, em entrevista ao colunista do jornal Diário do Nordeste, José Maria Melo, que as condições meteorológicas do próximo ano podem ser semelhantes às sentidas em 1998, ano em que o Nordeste foi atingido por uma das maiores secas da história, registrando apenas 270 milímetros de precipitações. “O aquecimento do Oceano Pacífico tem persistido em alta, o que afeta diretamente o El Niño. E essa tendência de aquecimento acende a nossa luz vermelha, de alerta, porque vemos que o movimento está muito parecido com o de 1997, e já existem alguns comunicados de institutos como a Nasa (Agência Espacial Americana), por exemplo, apontando que esse El Niño pode superar o de 1997, que gerou, em 1998, uma seca extrema aqui no Ceará”, explicou Eduardo Martins. Para ele, ainda é cedo para dar uma previsão concreta, mas as projeções mostram que a situação das chuvas pode ficar bastante complicada no Estado. Segundo Eduardo, o relatório com o diagnóstico final só deve ser finalizado no mês de outubro, mas já é preciso compartilhar a preocupação com a população para que todos se conscientizem quanto à utilização da água, que deve ser escassa no próximo ano. “As secretarias e os órgãos do Governo já estão implementando medidas com esse cenário mais pessimista. Se não acontecer (e o El Niño for embora), ótimo, mas pelo menos nós nos
mobilizamos e fomos atrás de soluções já pensando em 2016. Vamos procurar perfurar poços e construir adutoras definitivas, por exemplo”, disse. A temperatura elevada do Pacífico é fator que pode influenciar no surgimento do El Niño. A superfície da água, que acaba evaporando, vai para a atmosfera e o vapor que desce no Nordeste brasileiro dificulta a formação das nuvens. Durante o mês de julho, a Funceme chegou a observar temperaturas que variaram entre 4 e 4,5 graus Celsius acima da média em áreas do leste do oceano Pacífico equatorial, junto à América do Sul. Fenômenos Com base nisso, o órgão estima, por enquanto, uma probabilidade de 90% de atuação do El Niño durante o período da pré-estação chuvosa, que compreende os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Conforme a Funceme, as demais condições oceânicas do Pacífico apontam uma probabilidade de 5% de ocorrer o La Niña, fenômeno que ocorre quando as temperaturas estão abaixo da média, e de 10% de condições neutras, quando as temperaturas estão na média. Em ambos os casos, segundo explica o meteorologista da Funceme, Leandro Valente, as condições para o surgimento de chuvas seriam boas. Ele esclarece que o fator determinante para a qualidade de chuva são as temperaturas dos oceanos Atlântico Norte e Sul, com base na Zona de Convergência Intertropical, principal fenômeno causador de precipitações no Estado. O meteorologista ressalta que as temperaturas do Atlântico têm uma variabilidade grande ao longo do ano e, em janeiro, é quando a situação está melhor definida. “Por isso, o primeiro prognóstico é sempre em janeiro, pois a gente já consegue ter uma previsão melhor de como a Zona de Convergência vai se comportar durante a quadra”. Lia Girão/ Renato Bezerra, Repórteres
Ceará pode ter seca tão severa quanto a de 1998, diz Funceme
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Ceará em Brasília
Foto: José Leomar
Leituras III
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Leituras IV
Os cearenses que ocuparam Rio, S. Paulo e Brasília, como garçons e cozinheiros. Por JB Serra e Gurgel No Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Fortaleza, claro, há uma unanimidade: os melhores profissionais de bares e restaurantes, como garçons e cozinheiros, são cearenses. Nesta folha, “Ceará em Brasília”, há um ano temos uma página dedicado a eles: Os Cearenses na Cozinha de Brasília. Geralmente começaram como lavadores de prato e faxineiros, chegam a caixas, maitres e sócios. O nome do sucesso deles, geralmente saídos da Serra Grande, na região da Ibiapaba, chama-se trabalho. Nos navios de cruzeiro da MSC, uma das maiores operadoras do mundo, 30% dos empregados brasileiros são cearenses, como garçons e camareiros. “No Rio de Janeiro, parte disparada dos homens das bandejas, bem arrumados, paletó branco, paletó preto, não falam chiando. O sotaque deles tem a marca do lugar de onde vieram: o Ceará. A grande maioria nasceu em cidades localizadas na mesma região noroeste do Estado, da qual fazem parte cidades como Ipu, Ipueiras, Hidrolândia, Santa Quitéria, São Benedito, Sobral, Reriutaba, Guaraciaba do Norte, Groaíras, Varjota, Cariré, Ibiapina “O Sindicato dos Garçons, Maitres e Barmans do Estado do Rio de Janeiro (Sigabam) não tem a contagem exata do número de cearenses que trabalham em bares e restaurantes do Rio de Janeiro mas estima que existam 50 mil garçons nordestinos no Estado. Desse total, seis mil são filiados à instituição, sendo 80% do Ceará. A grande proporção de cearenses no ramo foi constada durante as visitas aos estabelecimentos para entrevistar os garçons, através dos comentários deles: “Aqui é 99% (sic) tudo cearense”;“Cearense é só o que tem”, entre outras declarações. Os dados e o texto tem dona. ALESSANDRA MARQUES C. DA FONTOURA, em dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de mestre, ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação MIGRAÇÕES CEARENSES NO RIO DE JANEIRO, em 2007, que entrevistou 12 garçons cearenses de Reriutaba, São Benedito, Itapipoca, Hidrolândia, Guaraciaba do Norte, Cariré e Nova Russas. Muito obrigado, d. Alessandra por
seu trabalho que é mais uma página para a história do Ceará. “As indicações feitas pelos que já trabalham nos estabelecimentos são na maioria das vezes bem recebidas pelos patrões e tendem a resultar em oportunidades real de trabalho. O proprietário, espanhol, de um restaurante localizado em Copacabana, que tem 48 cearenses em um total de 50 empregados, e outro empresário do ramo de bares,cearense da cidade de Hidrolândia, explicam o porque da preferência” : “Os cearenses são honestos, bem-humorados, trabalhadores, não faltam ao serviço. Se eu contrato alguém que não é cearense, acabo tendo problemas, porque as pessoas não honram os compromissos, vêm trabalhar zangadas. E tem muita gente do Ceará que começou como cozinheiro, garçons e se torna empresário do ramo”. A origem da tradição de cearenses garçons na cidade do Rio de Janeiro é esboçada por dois entrevistados, que migraram em 1958 e 1971. Já os cearenses que migraram a partir da década de 1980 opinam sobre o fenômeno de forma mais relacionada ao presente, sem apresentar informações sobre o início dessa tradição. “O Ceará aparece em terceiro entre os estados do Nordeste cuja população mais migra para o Rio de Janeiro: 8,5% do total. Em primeiro está a Paraíba (14,6%) e, em segundo, Pernambuco (9,3%). Conforme dados do IBGE, 166.119 cearenses não residiam no Ceará em 1995. Desse total, o Estado do Rio de Janeiro encontra-se registrado como o destino de 16.014 pessoas”. Em 2007, os migrantes representavam 17,2% (2,47 milhões de habitantes) da população do estado e os nordestinos 9,14% (1,3 milhão de pessoas). De acordo com o IBGE, em 1940, 55,3% dos migrantes do estado vinham da própria Região Sudeste e somente 28,8% do Nordeste. A pesquisadora ressalta no seu trabalho: “ Em conversas informais com os migrantes cearenses é comum constatar que boa parte veio de municípios localizados na região
Fotos de Suelen de Freitas.
Curso de dança flamenga, da Casa do Ceará, fez apresentação de LaTouromaquia, de Goya, no Teatro dos Bancários Em 25/07/15, o Instituto Raphael Cortés apresentou, no Teatro dos Bancários de Brasília, o espetáculo de dança flamenga denominado LA TOUROMAQUIA, uma obra magistral de Goya. A história e o ritual das touradas na Espanha foram trazidos ao público brasiliense, com muita densidade visual e expressão artística de rara beleza. A coreografia do Toureiro e de seus ajudantes, a sensação do perigo, a descrição realista dos movimentos, da ferocidade e morte do animal foram tratadas com grande conhecimento, experiência e profusão de cores. Um espetáculo de encher os olhos e provocar muita emoção. A semente desse trabalho foi plantada na Casa do Ceará em Brasília, pois o professor Raphael e seus alunos e alunas têm na Entidade o espaço adequado para ensaiar suas danças e peças artísticas. Os
Ceará em Brasília
personagens da opereta são representados por pessoas da comunidade brasiliense, de diversas idades: jovens rapazes, os cavaleiros, e senhoras de meia idade ou idade avançada, as damas, com farta e belíssima indumentária. O espetáculo é musicado, com sevillanas, tanguillos, pasodoble e outros ritmos, tocados pelos músicos Marília de Alexandria (piano), Thomas Koberstein (guitarra flamenga), Kátia Almeida (violoncelo) Welder Rodrigues (flauta transversal) e cantados por Marília de Alexandria, Bel Quintela, Carol Araújo e Daniel Menezes. A iluminação foi de Aldo Bellingrodt e a Sonorização de Cézar Borgatto. A Casa do Ceará em Brasília foi representada pelo Diretor de Educação e Cultura, Vicente Magalhães e, naturalmente, mencionada no início do espetáculo como apoiadora do evento
noroeste do Ceará. Se tomarmos o ramo de bares e restaurantes do Rio de Janeiro como referência de local de trabalho, os garçons – cearenses na sua maioria – também nasceram em cidades da mesma região”. Fiquei surpreso. Primeiro, com o fluxo migratório do Ceará maior para São Paulo Segundo, com paraibanos e pernambucanos em maior quantidade do que de cearenses. A afirmação mais correta está nas causas da migração: “Vim por causa da condição financeira e tinha curiosidade pra saber como era a cidade”. Ou: “A minha história é como a de todos. Vim para tentar a vida”. Ou: “Como todo nordestino, vim pela necessidade, por causa da seca. Meu pai veio primeiro, para tentar a sorte no Rio de Janeiro, para mandar dinheiro para a família. Com a vida em construção, muitos voltam ao Ceará “ entre oito meses e um ano e meio. É o primeiro impacto. Ele volta, acaba a graninha e diz: tenho que voltar de novo. Depois da segunda e terceira viagem, estabiliza, baixa a bola e fixa aqui, vai arrumar um barraco na favela pra morar, acaba casando, tendo filhos”. Alguns retornam “diretamente para redutos residenciais de nordestinos no Rio de Janeiro, como as comunidades da Rocinha e do Rio das Pedras. Desembarcam na “Araroviária” Nome que vem da junção das palavras rodoviária e pau-de-arara” Se os restaurantes estão cheios de “paraíbas”, cearenses como garçons, cozinheiros, lavadores de prato, etc portarias dos prédios e construção civil acolhem paraibanos como zeladores, porteiros, faxineiros, lixeiros, pedreiros, ajudantes No Rio de Janeiro e em São Paulo, o duro é enfrentar o preconceito, a discriminação, a reprovação do sotaque, da cabeça chata, da altura. No Rio,, “os caras chamam (nordestinos) de Paraíbas”. Em Sampa, os nordestinos são todos “baianos”.Superam a discriminação, a saudade da terrinha, da família e dos amigos, com muito trabalho e determinação, um sorriso no rosto e a lealdade no coração. (*) JB Serra e Gurgel (Acopiara) jornalista e escritor
Tarcísio Pequeno e José Linhares Filho são Pofessores Eméritos da UFC
São Professores Eméritos da UFC O Conselho Universitário (Consuni) da UFC aprovou a concessão de título de “Professor Emérito” ao professor José Linhares Filho, docente aposentado do Departamento de Letras Vernáculas, e ao professor Tarcísio Pequeno, docente aposentado do Departamento de Computação. Os homenageados Tarcísio Haroldo Cavalcante Pequeno José Linhares Filho, de Lavras da Man- graduou-se em Engegabeira, foi seminarista nharia Civil pela UFC no Seminário José do em 1970. Sua relação Crato, graduou-se em com a UFC, porém, Letras pela UFC em vinha de antes, pois seu 1968. Obteve os títulos pai, Haroldo Cipriano de mestre e doutor em Pequeno, foi docente da Letras Vernáculas pela Escola de Agronomia e Universidade Federal costumava levá-lo ao Campus durante as do Rio de Janeiro. Foi férias. Em 1971, Tarcísio ingressou como professor da UFC de 1969 a 2009, quando professor da UFC no Instituto de Física, se aposentou como Professor Titular de que depois se tornou o Departamento de Literatura Portuguesa, tendo assumido Física. Com destacados conhecimentos diversas funções ao longo desse período, em computação, liderou a instalação do inclusive coordenador da Casa de Cultura Núcleo de Processamento de Dados (NPD) Portuguesa e do Programa de Pós-Gradua- da UFC, atual Secretaria de Tecnologia da ção em Letras da UFC. Em 1980, tornou-se Informação (STI). Em 1981, tornou-se o membro efetivo da Academia Cearense de primeiro doutor em computação do Ceará Letras e da Associação Internacional de e, em 1985, criou o curso de graduação Lusitanistas. “Sua participação e presenças plena em Ciência da Computação na UFC. marcantes nos diversos fóruns onde atuou Aposentou-se da Instituição em 2007. “Foestão diretamente vinculadas ao nome da ram 36 anos de extrema dedicação à sua área UFC, honrando essa Instituição”, disse o de atuação, tendo sua carreira acadêmica se Prof. Cássio de Aquino, relator da proposta identificado com o progresso da computade homenagem aprovada. ção na UFC e no Estado do Ceará”, disse a Profª Simone Borges,
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P Esprojeto eci s ais
Poemas de Albery Mariano dedicados a sua companheira Cleuza Mariano
Um Cearense generoso, simples e temente a Deus. Uma vida de luta, sucesso e poesias
de seu torrão natal.
‘‘A vida muito magoa,
Sua trajetória de vida sempre coroada
Vida dura encontrei.
Mariano relata, que seu progresso, pres- de lutas, reconhecimentos, sucessos e
Ora amarga, ora boa,
tígio e prosperidade, começou depois do vitórias.
Venci, porque estudei’’.
O Comendador Dr. Francisco Albery
casamento com a mineira Cleuza Luíza
Como gratidão a Deus e Nossa Se-
Em 1966, conheceu sua amada espo-
Mariano, sua ‘‘Musa inspiradora’’ de nhora, a pedido de sua esposa Cleuza, sa, hoje com 45 anos de feliz união, deseus poemas de amor.
construiu uma Capela Particular à Mãe dicação, respeito, afeto e compreensão.
A vida não lhe foi fácil, mas muito Rainha em sua mansão no Lago Sul, proveitosa, abençoada por Deus e con- em Brasília. sagrada à Mãe Rainha cuja medalha ostenta na lapela de seu terno.
O Professor Albery, tem muito carinho por Patos de Minas; porque, de lá
Um dos momentos marcantes de sua saiu sua Musa, a Professora Cleuza, a vida, foi sua formatura no Curso de Di- qual, o motiva na criação das Poesias.
Jovem sonhador, chegou em Brasília reito na Universidade CEUB, Brasília-
Sua maior joia e prazer é estar sempre
em 10 de janeiro de 1960, para enfren- -DF. A partir daí, as portas se abriram ao lado de sua esposa, mulher forte e tar sozinho a dureza da vida, estudar, para o sucesso do jovem destemido e valente, a quem dedica todos os seus potrabalhar, e vencer, longe da família e promissor Advogado.
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emas de amor, com Paz e muita união.
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Leituras V
O “causo” dos ovos
Destino. Para onde o Ceará vende seus produtos
Gonzaga Mota (*) Em 1984, governava o Estado do Ceará, era o quinto ano consecutivo de seca. Dividia-me entre as significativas tarefas administrativas e assistenciais, bem como ao projeto de redemocratização do Brasil. Período difícil. Além da retaliação executada por pessoas do Governo Federal, a natureza não ajudou. No entanto, tenho a consciência tranquila do dever cumprido com seriedade. Reduzimos a fome no sertão do Ceará e ocorreu a democracia. Minha mulher, Miriam, foi de uma dedicação extrema aos sertanejos. Criou a “Missão Asa Branca” e trabalhando com voluntários, com a ajuda das Forças Armadas, da Polícia Militar do Ceará, dos empresários, dos profissionais liberais, etc, apoiaram de forma significativa as populações carentes. Certa vez a “Missão” recebeu um caminhão carregado de ovos. Enviamos para o querido município de Jaguaruana, onde a fome era grande, a pedido do dinâmico prefeito Manezinho. Por sua vez, nas eleições de 1990, candidatei-me à Câmara Federal. Durante a campanha cheguei ao município de Jaguaruana e fui recebido pelos correligionários com uma imensa passeata na avenida principal. Em determinado momento uma senhora segurando pela mão uma criança se aproximou de mim e falou: “graças aos seus ovos esta menina esta viva”. Disse-lhe: por favor, senhora não me comprometa. Todos riram, chorei e beijei carinhosamente a criança. A passeata seguiu até o palanque principal. Como é bonita a ingenuidade! É tão bela quanto o amor. A vida é assim. Justiça e cidadania No final do século passado e no início do atual, foram implementados no Brasil dois programas que merecem destaque especial: estabilização monetária(Plano Real) que reduziu a inflação de 80,2%, em março de 1994, para cerca de 1,0% em julho do mesmo ano, possibilitando eliminar um imposto perverso, principalmente, para as classes mais carentes, bem como permitindo aos setores público e privado condições mais adequadas de planejar e articular ações visando à melhoria de vida dos brasileiros; o outro, inclusão social(Bolsa Família), absorvendo 0,5% do PIB, vem alcançando 25,0% da população (50 milhões de brasileiros) e, após dez anos, a pobreza extrema passou de 9,5% para 4,2%. Todavia, nos últimos anos, em razão de fatores externos e, notadamente, internos, com ênfase para o desajuste fiscal, a situação vem se afigurando preocupante. O tripé básico de qualquer sociedade (Democracia, Ética e Desenvolvimento) vem saindo de uma situação de equilíbrio estável para uma de equilíbrio instável, como diz a lei da física. Problemas como desigualdades (regionais, pessoais e setoriais), disputas inócuas, corrupção, indefinições geopolíticas, atitudes corporativas e cartoriais, dúvidas de impunidade, desemprego, redução do PIB e taxa de inflação crescente, deixam a população angustiada e perplexa. É chegada a hora de que ações sinceras, patrióticas e cívicas, compatíveis com o Estado Democrático de Direito, encontrem o caminho da justiça, assim como do desenvolvimento político e socioeconômico. (*) Gonzaga Mota (Fortaleza) - professor e escritor
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O principal destino dos produtos do Ceará é os Estados Unidos, com participação de 23,2% do total de vendas externas do Estado, com US$ 111,5 milhões. Em segundo lugar figura a China, com 5,9%, seguida de Argentina (5,7%). Ressalta-se ainda o incremento de 103,6% da Alemanha, que fica em quinto lugar. Os principais produtos exportados variam de acordo com o destino. No comércio de cera de carnaúba, por exemplo, um dos primeiros produtos a serem levados para fora do Brasil e do Ceará, os Estados Unidos continuam como principal comprador, que compra 30% do que é produzido no Estado. O Japão aparece em seguida, com 15%. “Nosso produto é muito específico. É uma especiaria química e o mercado brasileiro não comporta toda a produção, consome apenas cerca de 5%. A exportação é indispensável para a sobrevivência do setor”, avalia Edgar Gadelha, presidente do Sindicato das indústrias refinadoras de cera de carnaúba do
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estado do Ceará (Sindicarnaúba). Quando o assunto são frutas e redes, quase a totalidade da produção do Estado tem como destino a Comunidade Europeia, especificamente Inglaterra, Holanda e Espanha. Os produtos chegam lá por transporte marítimo, saindo principalmente do Pecém. A maior parte segue para a Holanda, de onde são enviadas para outros países, inclusive do Leste Europeu e Oriente Médio. Em relação à frutas do Ceará, Portugal, Itália e Alemanha também consomem. Na América Latina, chegam ao Chile e à Argentina. “A exportação traz vários benefícios para a cadeia produtora. O Ceará, no ano passado, exportou cerca de US$ 115 milhões em frutas. Se não houvesse essa exportação, essa enorme quantia estaria circulando em qualquer lugar do mundo, menos no Ceará”, acrescenta Luiz Barcelos, diretor institucional da Agrícola Famosa e presidente da Abrafrutas. Com esse dinheiro, paga-se pessoal e impostos e compra-se insumos, movimentando a economia local. (Beatriz Cavalcante), com o Jornal O POVO, 19.07.2015
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Hoje, só divide a água do açude próximo ao assentamento onde mora, em Tamboril. “Enquanto tiver, a gente reparte né? E aí minha vida tem sido assim, desejando que chova o quanto for pra gente atravessar outro ano. E se Deus e Nossa Senhora quiser, mais outro e mais outro”. Cem anos depois d’O Quinze, as pessoas pouco precisam deixar suas casas. Os programas sociais do governo vêm dando conta de evitar que o sertanejo inche de fome. Essa diferença dos dois quinzes derrama lágriPereira da Luz Santos ma no sertão quando se fala Raimundo conta histórias que viveu e que em prato de comida. Isabel ouviu, remontando a desolação que seguiu depois d’O Quinze Santos de Souza cresceu em Tamboril, ouvindo a mãe recontar as histórias dos avós sobre a grande seca. A prosa passeava pelo alimento: o mucunã era lavado em nove águas porque tinha veneno, depois era pilado para fazer um cuscuz; a maniçoba era ralada como se fosse batata para dar a goma do pão; o pau-de-mocó tinha a raiz retirada e pisada para poder virar alimentação. “Quando minha mãe contava essas coisas, eu imaginava: Meu Deus, como é que eles comiam pau-de-mocó?”, pergunta Isabel. Mas as plantas do mato ainda marcavam tempo bom. Naquele 1915, os retirantes comiam na estrada o que aparecia: de couro de bicho cozido e sola sapecada à criação morta disputada com urubus. Não era raro gente morrer e matar em disputa por ovelha para comer. O desespero era tanto que atravessaram gerações as histórias dando conta de filha moça vendida na estrada ou de mãe que doava o filho para evitar vê-lo morrer de fome. “A fome era tão braba que comiam animal, burro, até gente tentaram comer. Só porque não deu certo. Quando botaram o sal, a carne desmanchou. Aí na hora não teve condição não. Eles contam, né?”, diz Domingues de Souza Feitosa, 67. Daquele Quinze, ele guarda o que ouvia o bisavô contar. Era bem diferente de hoje, que ele consegue manter a família vendendo o cheiro vende plantado no quintal de casa, na zona rural de Tamboril. N’O Quinze, se tirava a comida dos matos porque não se sabia produzir outros tipos de alimentação nem reaproveitar a água. “Aí quando vinha a seca, se acabava a alimentação, e eles iam passar fome”, diz. Mesmo quando tinha ação do governo, era para beneficiar patrão ou juntar os retirantes em campo de concentração para morrer. “Hômi, O Quinze foi a seca mais perigosa do mundo”, Zé Favela ouvia a mãe contar no Tauá. A graça de hoje, ele diz, é perceber que não precisou enfrentar seca grande assim. “Minhas secas já eram boas. Não passei muita precisão porque os hômi do governo já tinham coragem de dar comida pra gente. Certo que o arroz era ruim e o feijão preto a gente botava na panela e ficava nadando, pelejava pra cozinhar. Mas vinha o de comer”. Na localidade de Vi- Antes, não apenas os animais morriam ração, em Tamboril, Rai- nas secas prolongadas. Hoje, apenas mundo Pereira da Luz eles morrem, mas as marcas ficaram na memória Santos senta em uma cadeira de plástico no alpendre alto de casa. Ele passa as mãos repetidas vezes pelos cabelos brancos já escassos para depois repousá-las cruzadas sobre a barriga. Aperta os olhos para o terreno que rodeia a casa, curvando de vez em quando o corpo para a frente, como se tentasse absorver em memória a paisagem seca. Beatriz Jucá, Repórter
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Foto: Fabiane de Paula
A dor era tanta que atravessou o tempo ressignificando o sertão. O Quinze ganhou os causos populares como inspiração e adjetivo. Virou referência de comparação para todas as outras secas que vieram desde então O Quinze foi seco que morria tudo: gente, mato, bicho. Depois de muito tempo sem ver céu bonito pra chover, o jeito era acreditar que o inverno ainda poderia começar em abril. Nada, só água findando e criação morrendo. Quando acabava milho e feijão, era hora de partir. Uma legião se retirava a pé pelos caminhos estreitos quando estrada quase não tinha. Eram famílias Pessoas morriam de fraqueza na inteiras que batiam às portas estrada. Ali mesmo, tinham a alma de casa para viajar atrás de encomendada pela família, dois paus amarrados em cruz para ração de comida, ajeitando marcar o lugar da morte os meninos todos em fila e revezando ora a pé, ora no lombo do jumento. Não me deixes Passado em ruínas Veja webdoc e conteúdo complementar do especial O Quinze Percorriam as chapadas catando mucunã, pau-de-mocó, xique-xique e maniçoba para fazer a mistura. Iam deixando pela beira das estradas irmão, pai e filho que não conseguissem resistir à fraqueza. Mãe doava menino para que não morresse de fome. O sofrimento era tanto que saiu de 1915 para ressignificar o sertão. E aquela seca, que sertanejo só chama d’O Quinze, deixou de ser fenômeno para virar adjetivo de comparação a todas as outras que vieram desde então. “Foi a maior seca que houve na história do nosso mundo”, diz Sebastião Gomes de Souza, 67. O Quinze quase não deixou homem quieto no sertão, os caminhos enchendo de casa abandonada na busca por alimentação. O pai de Sebastião tinha cinco anos, mas o ocorrido só contou mesmo de ouvir o pai dele dizer. As famílias saíam andando, e o povo ia morrendo aos poucos, de fome e de sede. Durava o tempo de cansar para sempre e ter a alma encomendada por um bendito improvisado A Seca do Quinze ganhou projeção na ali mesmo na estrada, obra de Rachel de Queiroz. Todo ano, dois paus amarrados em ela visitava a fazenda ‘Não me deixes’, o tempo entre a cadeira do cruz para marcar o lugar dividindo quarto e a rede do alpendre da morte. “Nessa estrada aí tem muita cruz das pessoas que regressavam no mundo atrás de recurso e de trabalho nesse tempo. E aí, se esse ano for como tão agourando, uma seca cruel, rapaz, eu vou lhe dizer uma coisa: é no caminho de se acabar tudo”, diz Sebastião. E acrescenta saber que nada no mundo prospera sem água, mas para o agricultor riqueza maior é a terra: “Porque nós sabe manejar. Toda vida trabalhemo foi assim mesmo. A vida no Ceará sempre foi dessa maneira: um ano bom, dois ruim. Aqui pra cima só quem sabe é um. E o que ele faz não manda dizer pra ninguém. Não vai escrever. Se tiver um invernozinho que aumente um pouquinho nosso depósito d’água e crie alimentação, tá bom. Se escapar o que nós tem, já tamo é rico”. Vontade de comer Sebastião já passou muito, por isso ergue as mãos para cima agradecendo que, diferente do outro Quinze, hoje não vê gente passando fome. Seca como aquela, só a de 77, quando a família repartia a rocinha plantada na beira do açude com quem passasse precisão.
Foto: Eduardo Queiroz
Edmsilon Caminha (*) Manhãzinha cedo, ao fazer o cooper na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza, meu irmão Calixto observava um homem – ainda forte e bem-disposto, para o tempo que já vivera – a repetir a sequência com que começava o dia: calção de banho, peito nu, pés descalços, atravessava a pista, na altura da igrejinha de São Pedro, e mergulhava solitariamente nos verdes mares do Mucuripe. Tantas vezes o encontrou que quis saber-lhe nome, idade, profissão. Disse o nadador chamar-se Antônio Reinaldo, nascera nas praias de Aracati (conterrâneo, pois, de nossa mãe), tinha mais de 80 anos, aposentara-se como pescador, vivia agora de fazer miniaturas de jangada para venda aos turistas. O que fora instrumento de trabalho, no qual partia oceano adentro, a queimar-se de sol e a confiar na luz das estrelas, reduzira-se a brinquedo, obra de artesão anônimo que um dia enfunou velas e desafiou tempestades. Morreu aos 90 e tantos anos, e mergulhou para sempre no céu de água onde repousam os marinheiros. Sensibilizado pela história, Calixto conheceu-lhe a casa, a família, e fez-se como que protetor daquele homem para quem a vida não fora mais do que luta, sofrimento e pobreza. Certo dia, levou-o à casa de mamãe, para que o conhecesse, e chamou-me para almoçarmos juntos. Ocorreu-me indagar se conhecera o lendário Manuel Jacaré, um dos quatro pescadores que, em 1941, navegaram mais de dois mil quilômetros, de Fortaleza ao Rio de Janeiro, para reivindicar direitos trabalhistas ao presidente Getúlio Vargas, em nome dos milhares de colegas de profissão a quem o Governo não provia nada: Conheci, sim, o Jacaré, mas ele só tinha fama, passava o tempo bebendo cachaça, os outros é que faziam tudo... O senhor sabe que um americano quis fazer um filme contando a história, levou eles pro Rio pra fazer de conta que estavam chegando lá, a jangada já pertinho da arrebentação, aí houve um acidente, o mar tava ruim, e Jacaré morreu afogado, o corpo desapareceu, nunca foi encontrado. Eu conheci esse americano, Seu Orso, quando ele veio a Fortaleza... Mal acreditei no que ouvia: “Seu Orso” era ninguém menos do que Orson Welles, o gênio de Cidadão Kane! Para confirmar, pedi que o descrevesse: — Era um homão grande, a voz grossa, meio bochechudo, cara de bebê chorão, o cabelo assanhado pelo vento, só andava de branco na praia, a calça arregaçada, a camisa um pouco aberta por causa do calor. Gostava de rir e queria conversar, mas a gente não É exatamente assim que vemos Welles nas fotos, a passear pelo Mucuripe. Emissário da “Política da Boa Vizinhança”, com que o Presidente Roosevelt buscava fortalecer a ascendência dos Estados Unidos sobre a América do Sul, viera ao Brasil em 1942, onde gravaria o carnaval carioca e a odisseia dos jangadeiros cearenses como partes do filme It’s all true, que não terminou. As cenas se perderam, e só em 1982 o cineasta Bill Krohn casualmente as encontrou, em 309 latas esquecidas no depósito da Paramount, na Califórnia, matéria-prima do documentário (1993) a que deu o nome do filme que Orson deixou inconcluso. As imagens também constam em Tudo é Brasil (1999), de Rogério Sganzerla, no qual assisti, com emoção, ao que me contou Antônio — Aqui em Fortaleza, o americano queria filmar uma jangada como se ela estivesse em alto-mar, balançando, a água espirrando na vela... Então nós construímos duas trave na areia, a modo de cavalete, botamo a jangada em cima e começamo a chacoalhar ela, enquanto eu mais um colega jogava água no pano. Eles filmaro assim, ficou parecendo mesmo que a jangada estava em mar aberto, os pescador na labuta, fazendo de conta. Foi bom porque a gente ganhou um dinheirinho... (*) Edmilson Caminha (Fortaleza) membro a Academia Brasiliense de Letras)
Memórias de cem anos de O QUINZE, de Rachel de Queiroz
Foto: Fabiane de Paula
O Jangadeiro e “Seu Orso”
Uma lição para a humanidade
Foto: Eduardo Queiroz
Leituras VI
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Leituras VII O Inconformismo do dr. Cássio Borges Cássio Borges(*) Cada vez fico mais desiludido e decepcionado com o pequeno grupo de técnicos que desde o advento do Açude Castanhão, em 1985, no cenário cearense assumiu o controle dos recursos hídricos do estado do Ceará. Com esse pensamento escrevi no Diário do Nordeste dois artigos “ÁGUA INESGOTÁVEL” e “TORNEIRAS VAZIAS”, respectivamente, nos dias 01 e 18 do corrente mês de junho. No primeiro, refiro-me à vazão regularizada do Açude Castanhão que diziam aos quatro ventos que era de 30 m3/s, mas com o atual quarto ano de seca, revelou-se não passar de apenas 10 m3/s. Uma triste conclusão e, ao mesmo tempo uma um libelo contra os que defendiam aquele empreendimento. No referido artigo eu disse: ”Todos nós estávamos enganados ou fomos enganados”, referindo-me ao citado reservatório. No segundo artigo, faço uma discussão em torno da vazão (de água) que é consumida atualmente pela Região Metropolitana de Fortaleza divulgada na imprensa como sendo de 12,35 m3/s constante do editorial do Diário do Nordeste do dia 22/06. Logo passei a discordar deste valor embora, com certeza, aquele jornal tenha colhido tal informação em fontes oficiais do Governo do Estado, mais provavelmente na COGERH. Como é possível que em 1999, quando escrevi o livro “A Face Oculta da Barragem do Castanhão”, o consumo era de 6,5 m3/s e agora, 14 anos depois, tenha passado para 12,5 m3/s, praticamente o dobro? Ter-se a informação correta deste valor, é claro, é indispensável e fundamental para a gestão dos recursos hídricos do estado do Ceará. Assim, constatei outro lamentável engano daquela Companhia, pois cheguei à conclusão que era, de fato, de apenas 9,00 m3/s. Mas, numa audiência sobre o Reuso da Água para Utilização no Porto do Pecém promovido pela TV Ceará no último dia 10, ouvi uma declaração de um técnico da COGERH, de nome Bruno Rebouças, que é de 8,5 m3/s. Os 4 m3/s, para completar os 12,5 m3/s referidos no editorial do Diário do Nordeste, devem ser os que estão sendo utilizados (e vendidos) ao longo do Canal da Integração mas que, de forma alguma, devem ser contabilizados como se fossem destinados à Região Metropolitana de Fortaleza. Este deve ser o número definitivo. Vale salientar ainda, para que este assunto seja bem entendido, que este valor de 12,35 m3/s também foi citado pelo engº Hypérides Macedo no programa Debates do Povo do dia 3 de junho no qual estava também presente o atual Presidente da COGERH, João Lúcio Farias, que, simplesmente, ouviu e calou. Reafirmo que o correto e indispensável conhecimento desse valor, como disse no citado artigo, tem “grande significado para quem é responsável pela gestão dos recursos hídricos do estado do Ceará”. Assim sendo, chego à clara conclusão que a COGERH nunca fez qualquer gestão dos recursos hídricos do Ceará como está definido no seu próprio nome: “Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará”. Por isso, o Ceará se encontra em caótica e angustiante situação de falta de água em 178 dos seus 184 municípios. (***) (*) Cássio Borges (Fortaleza) engenheiro aposentado do DNOCS
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Cearense Miguel Magalhães é o novo embaixador do Brasil no Iraque
O novo embaixador do Brasil no Iraque é cearense. Na noite de 14.07, senadores aprovaram na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), do Senadi Federal , a mensagem presidencial que indica o diplomata Miguel Júnior França Chaves de Magalhães para assumir a representação brasileira no território iraquiano. Foram 50 votos favoráveis, três contrários e uma abstenção. Em entrevista por e-mail ao Diário do Nordeste, Magalhães considerou que o momento é de aproximação entre as duas nações. Prova disso, segundo ele, é que o chanceler iraquiano Ibrahim Al-Jaafari visitou o Brasil em junho deste ano e que, até o fim de 2015, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deve retribuir o gesto. “O ministro Jacques Wagner, da Defesa, também tem viagem planejada a Bagdá. Assim, vão se retomando e reforçando os contatos entre autoridades dos dois países, atividades que complementam o intercâmbio empresarial”, declarou o embaixador. Por outro lado, o diplomata afirmou que a insegurança em algumas áreas do Iraque ainda é um desafio, embora tenha reconhecido uma melhora da situação. Ele considerou que a reinstalação da embaixada brasileira no país oriental, em 2012, foi consequência natural do restabelecimento de um quadro mínimo de condições locais para o desempenho das tarefas básicas de uma missão diplomática. “Envolvem a representação de interesses brasileiros, negociações sobre temas reciprocamente relevantes, processamento de informações sobre o país, promoção das exportações, difusão cultural, cooperação técnica e outros assuntos”, enumerou. O Brasil havia retirado sua representação diplomática do território iraquiano desde o início da Guerra do Golfo, em 1991. O embaixador salientou, ainda, que o governo brasileiro tem tomado cuidado para que o território iraquiano seja seguro para representantes internacionais. “Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas
atualmente pelo Itamaraty, há compreensão por parte das nossas autoridades orçamentárias quanto à indispensabilidade de medidas de proteção à embaixada brasileira em Bagdá e de salvaguarda dos seus funcionários”, garantiu. Aprovação Miguel Júnior França de Magalhães nasceu em 1955, em Fortaleza, Ceará. Aos 19 anos, concluiu a graduação em Direito pela Faculdade de Direito do Distrito Federal, em Brasília. Em 1985, obteve o mestrado em Administração de Negócios pela Universidade da Califórnia, nos EUA. O cearense começou a carreira diplomática em 1979. Até então, Magalhães era embaixador em uma pequena ilha no Caribe. A aprovação dele foi elogiada pelos senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), que o definiram como “ilustre cearense” e desejaram boa sorte na nova missão. A CRE do Senado também aprovou o diplomata Roberto Jaguaribe Gomes de Mattos para o cargo de embaixador do Brasil na China. Os embaixadores cearenses que no momento estão servindo no exterior são: Embaixador José Marcus Vinicius de Souza (Fortaleza) , na República Domincana,Embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis (Viçosa) embaixadora em Angola, embaixadora Ana Lucy Gentil Cabral Petersen, (Fortaleza) consul geral em Nova Iorque, embaixador George Monteiro Prata (Fortaleza) , em Praga, embaixador Claudio Frederico de Matos Arruda (Fortaleza) , representação em Londres Em Brasília, está o Embaixador Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão – nascido de fato no Rio de Janeiro, mas registrado · pelo pai dele, o poeta Gerardo de Mello Mourão, (ipueirense) como nascido em Ipueiras - Ceará - diretor geral do Instituto Rio Branco o embaixador Francisco Mauro Brasil de Holanda (Fortaleza) diretor do Departamento da Asia do Leste.
Cearense Maria Edileuza Fontenele Reis é a nova Cônsul Geral do Brasil em Paris
Atualmente em Angola, chega em outubro a Embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, (Viçosa), numa oportuna substituição ao diplomata anterior, que ocupava o cargo de Cônsul Geral em Paris. Nossa futura representante, tem extenso e admirável currículo na carreira diplomática. A particularidade do nosso corpo diplomático é que um Embaixador pode assumir o posto de Cônsul quando se trata de jurisdição especial, como a França. Neste caso, a Embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, vai assumir o posto de Consulesa-Geral em Paris. (Carla Sanfelici) Subsecretária-Geral de Política II do Ministério das Relações Exteriores em 2013, algumas das atividades anteriormente exercidas por Maria Edileuza, desenham-lhe um perfil humanista. Participou na questão da abertura do vice-consulado do Brasil em Saint George na Guiana Francesa – região onde muitos emigrantes brasileiros sofrem maus-tratos; Escreveu 2 livros sobre a comuni-
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dade brasileira no Japão: Brasileiros no Japão e Brasileiros no Japão: O elo humano das relações bilaterais. Nossa Consulesa-Geral já demonstrou disposição em conhecer as necessidades da comunidade brasileira na França, respondendo favoravelmente à solicitação de futura reunião com a coordenadora do atual Conselho de Cidadãos, Sra Carla Sanfelici. É grande a esperança de que os brasileiros possam finalmente expressar suas necessidades. O atual Conselho, pretende preparar reuniões abertas e levar à Consulesa-Geral as reivindicações e sugestões propostas. Outro objetivo do Conselho é evoluir de Conselho de Cidadãos, para Conselho de Cidadania. Será muito importante a presença dos brasileiros nas reuniões. Pois é em conjunto que se pode formular com clareza e objetividade o que vai ser apresentado à Consulesa-Geral, para que ela possa conhecer o verdadeiro contexto em que vivem os emigrantes brasileiros na França e a histórica falta de assistência.
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Leituras VIII Ficou engraçado Macário Batista (*) Aí cê entra num prédio onde algum órgão do Governo do Estado funciona e lá está o retrato da Chica do Babau, vai ver que atendendo a pedido e/ou recomendação de um deputado. Foi o que decidiu o Governador, de moto próprio, abrindo mão da tradição de se ter a foto do chefe do executivo estadual nas paredes dos ditos cujos próprios estaduais. Tudo bem, nada contra. O próprio Camilo Santana fez a apresentação de seu achado e anunciou que já foram fotografados mais de 500 cearenses, de todos os quadrantes para iluminar as paredes do Governo. Danado é o dinheiro que vai ser gasto com isso, num momento de redução de torneiras ao vento. Uma foto do governador e centenas de cópias, certamente não custará o preço de uma foto de um cearense para quem o governo trabalha. Um fotógrafo que conheça os requisitos exigidos para bater as chapas não custa barato e não se acredita que apenas um tenha sido escolhido para a missão. Gosto é gosto, poder é poder e manda quem pode, obedece quem tem juízo. Benza Deus alguns retratados não peguem corda e se lancem candidatos. Sim, ia esquecendo: quem são mesmo os autores das imagens? E mais;que ficou engraçado,ficou. A frase: “A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro. ” Gabriel Garcia Marquez – Escritor e jornalista Calma, Camilo!!! Camilo Santana pediu ao Secretário Mauro Filho que prepare um estudo para elevar a alíquota do ICMS sobre o que chama de supérfluos; perfumes, cosméticos e joias. Fedorentas, caras lisas e sem um anelzinho? Faça isso, não, Maurinho. Faça,não. Enem português E não é piada de português, não. O moço escreveu lá na redação: “Nas Olimpíadas a competição é tanta que só cinco chegam entre os 10 primeiros”. Foi o mesmo que escreveu: “O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, vermelhos e até verdes”. Tão abusando Mais de cem pessoas moram hoje na Praça do Ferreira. A Prefeitura insiste em que sigam para albergues mas a absoluta maioria não quer. Tem um mundaréu de vagas postas à disposição para essa gente dormir, tomar banho e até comer. Preferem as estrelas A maioria absoluta prefere dormir, comer e fazer cocô na Praça cujo fedor é insuportável. Ninguém o obrigado a cheirar dejeto de “sem casa” que não quer casa. Não seria o fato de convida-los à retirada com um pouco mais de rigor? Duas caras Otacílio Correia, foi prefeito de Várzea Alegre e deputado estadual. Criador da Mudanças Confiança, adorava dizer que era feio. Um dia, uma eleitora que não teve um pleito atendido imediatamente foi a Otacílio e disparou: Deputado Otacílio o senhor é um homem de duas caras. E ele, na bucha: Minha senhora se eu tivesse duas caras, usava essa? (*) Macário BATISTA (Sobral) Jornalista,multimidia, produtor independente de rádio e televisão, colunista de politica e comportamento no jornal O Estado do Ceará-
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Anti manifesto de arte do artista (ou manifesto da anti-televisão patafísica) O Manifesto de Aderbal Júnior e Boris Estrabão Amigos O Já ouviram falar de anti-televisão? Ela existe, embora só um anti-instituto de pesquisa possa avaliar sua audiência (sua vidência é atestada pelo filósofo Ramon Llul). Seu bastião (Sebastião Prata, o Grande Otelo) é um anti-programa apresentado todas as segundas-feiras à hora nenhuma (isto é, zero hora) e reprisado todas as sextas-feiras às 22h30. Seu apresentador é um cidadão que entregou sua própria consciência a anti-televisão, depois de tentar agarrar a consciência do rei no teatro. O nome deste anti-programa, o mais conhecido do (sub) mundo, é Arte do Artista. Arte dos Outros é um programa de televisão apresentado por Platão, Aristóteles, Sexto Empírico e São Thomas de Aquino e entrevista médicos, militares e até políticos. A anti-televisão é regida pelas leis da patafísica, a ciência das exceções e das soluções imaginárias. Como introdução a anti-televisão, se tiver saco, leia seu Anti-Manifesto (anexo). Como não tenho papas na cara, nem vergonha na língua, quero convidá-los a conhecer ou reconhecer a anti-televisão, na abertura da terceira temporada de Arte do Artista, nessa segunda, dia 01 de junho, às 24h. Ou, melhor ainda, na hora zero da terça. O que dá no mesmo. Ele é exibido na TV Brasil, não confundir com Canal Brasil. TV e Canal querem dizer a mesma coisa, mas Brasil e Brasil são coisas completamente diferentes. Terceira temporada! Terceira! Quem ainda não viu, não perdeu nada (da terceira temporada). E convidem amigas e amigos! Abraços Boris Estrabão, seu malcriado ANTI MANIFESTO DE ARTE DO ARTISTA (OU MANIFESTO DA ANTI-TELEVISÃO PATAFÍSICA) A televisão nasceu sem preconceito racial: preta e branca. A anti-televisão já nasceu colorida, logo, contra todos os preconceitos. A anti-televisão é contra as redundâncias e por isso mesmo seu programa mais conhecido do (sub)mundo se chama Arte do Artista. Que podia se chamar Arte do Artista e da Artista. Para parecer mais redundante ainda, sem ser. Arte dos Outros é um programa de tv apresentado por Platão, Aristóteles, Sexto Empírico e São Thomas de Aquino e entrevista médicos, militares e até políticos. O apresentador de Arte do Artista, depois de tentar agarrar a consciência do rei no teatro, entrega a sua própria consciência a armadilha da anti-televisão. Arte do Artista é regido pelas leis da patafísica, a ciência das exceções e das soluções imaginárias. Em vez de enunciar a lei da queda dos corpos, a patafísica prefere procurar a lei da ascensão do vazio em direção a periferia. O Colégio de Patafísica se declara uma sociedade de pesquisas científicas brilhantes e inúteis. Arte do Artista está situado geograficamente na Lapa, o ponto maior do mapa do espaço sideral. E moralmente entre o “Chega de Basta”, lema do Pingo, e o “Basta Pum Basta”, manifesto do poeta futurista português Almada Negreiros. E sua bandeira é Manuel Bandeira. Arte do Artista é um programa de televisão para quem não vê televisão. E também para quem (diz que) só vê na casa da namorada e para quem (diz que) só vê futebol. E, paciência, para quem vê televisão. Uma anti-entrevista não tem começo, nem fim e nem fins. Arte do Artista não provoca alergia pois a anti-televisão é antialérgica. O programa de anti-televisão Arte do Artista saúda seus
santos selvagens e sublimes sábios com todos os esses sem erres. Salve o filósofo catalão Ramon Llul, do século XIII, inventor da Máquina de Pensar, que inspirou a Máquina de Pensar Arte, ou Máquina de Pensar/te! Salve Borges, que descobriu o Aleph, um círculo de dois centímetros e meio, através do qual se vê tudo que aconteceu e acontece no mundo! O Aleph foi descoberto em um velho casarão de Buenos Aires, hoje demolido, e foi redescoberto no cenário de Arte do Artista! Salve Alfred Jarry, criador de dois personagens fundamentais para a história da humanidade, o Pai Ubu e o dr. Faustroll! Salve o grande Faustroll, que nasceu em 1898, com a idade de 63 anos, e a quem se deve a invenção da patafísica! Salve Pasolini, cujo tratado “Contra a televisão” está na origem da anti-televisão e da famosa aliteração “Pasolini pegando pesado”! Salve João de Minas, que concebeu em seu romance “A mulher carioca aos 22 anos”, escrito em 1934, o insuperável corrupto, dr.Eusébio Cortes, dono do jornal “A Honra Nacional”! Salve o Mahatma Patiala, profeta do Comunismo Cristão Científico, cndidato a deputado pelos xavantes e cuja doutrina se resume na frase “o universo está errado, a mulher é que está certa”! Salve Campos de Carvalho, que descobriu a vaca de nariz sutil! Salve o Barão de Itararé e Rabelais, que criaram a rima em é! Salve Diniz Machado, Fradique Mendes, a Padaria Espiritual, os cachorros kantianos Seilá e Sambudo, Raul Seixas, Augusto Pontes, Nelson Rodrigues, Hilda Hilst, Hermilo Borba Filho, Felisberto Hernandez, Cortazar, Macedonio Fernandes e Eduardo Mateo! Salve São Francisco de Assis, creme de papaia com cassis, a cidade ítalo-paulista de Assis e sobretudo salve, salve Machado de Assis! Salve as artistas e os artistas! Salve o atormentado Hamlet; a baleia Moby Dick; as carpideiras centenárias; o onipresente Molero; Jacinta, a pior atriz do mundo; o púcaro búlgaro; Orfeu; o bebê; o dilúvio; Ulisses depois do filme; que deixaram suas marcas gravadas a ferro e fogo paulista no cenário de Arte do Artista Salve o sifilítico Boris Estrabão, filósofo, crítico de arte e vândalo, procurado vivo ou morto. Enquanto seu ilustre predecessor, o geógrafo grego Estrabão, nasceu em Amaseia, atual Amásia, na Turquia, Bóris nasceu no Vale do Jequitinhonha, onde teve concubinas, atuais amásias na Turquia, na Bahia e na sua própria moradia, pois sua filosofia é a poligamia. Boris Estrabão não tem papas na cara, nem vergonha na língua, frequenta a Câmara dos Lordes nu e campos de nudismo de paletó e gravata. Aluno dos maiores filósofos ocidentais e orientais, Boris Estrabão não aprendeu nada, misturou tudo e tem falsa cultura para não dar e vender fiado só amanhã. É especialista em tudo: teatro, cinema, poesia, música, artes plásticas, culinária, futebol, política, economia, besteira, corte e costura, redes sociais, redes artesanais do Ceará e sobretudo em etc. Salve Macunaíma, o grande anti-herói nacional Tupi or not tupi, Catumbi or not Catumbi, zumbi or not zumbi. Travesti and not travesti. Compulsory. Só um anti-instituto de pesquisa pode medir o verdadeiro alcance de um anti-programa de tv. Maio/2015 Aderbal Freire-Filho / Boris Estrabão
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Osvaldo, ex-São Paulo, chega ao Flu para reforçar o ataque do tricolor carioca Cezar Loureiro / Agência O Globo Voltar à seleção brasileira e conquistar o título brasileiro. Esses foram os motivos do retorno do atacante Osvaldo ao futebol brasileiro. Na tarde desta quarta-feira, nas Laranjeiras, ele foi apresentado como o novo camisa 17 do Fluminense. O jogador assinou por dois anos e meio com o tricolor, em definitivo. Após acertar sua saída do Al-Ahli, da Arábia Saudita, o atleta teve parte dos direitos econômicos adquiridos pelo clube carioca, que não teve qualquer custo. Aos 28 anos, o cearense garante que ainda estar por viver sua melhor fase na carreira. Até o momento, o ponto alto foi no São Paulo, quando ganhou a Copa Sul-Americana, em 2012. — Vou ser melhor ainda do que aquele Osvaldo do São Paulo, volto bem, com histórico de lesão zero — disse o atacante, que já jogou no Ceará, no Fortaleza, Porto, entre outros. Osvaldo se encaixa nas caraterísticas que o atacante Fred gosta como companheiro. Rápido e que cai pelos lados.
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Dom Vasconcelos é nomeado Bispo de Sobral
“A gente está a serviço da Igreja, vamos para onde ela precisa”, disse Dom Vasconcelos O papa Francisco nomeou, em 08.07 dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, 52 anos, como novo Bispo de Sobral, 250,3 km de Fortaleza. A vaga estava aberta desde dezembro de 2014, quando Dom Odelir José Magri, 6° Bispo de Sobral, foi transferido para Chapecó, em Santa Catarina. Dom Vasconcelos é natural de Garanhuns (PE) e era Bispo auxiliar de Fortaleza há cerca de três anos. Desde fevereiro, no entanto, ele ocupava interinamente cargo de administrador apostólico da diocese de Sobral. “Eu já estava passando uma semana lá e uma semana aqui em Fortaleza. O papa confirmou essa nomeação e me sinto muito feliz, pois nós missionários vamos para onde a igreja precisa”, frisou. A posse de Dom Vasconcelos ainda não tem data definida, mas ele informou ao O POVO Online que a cerimônia deve ocorrer no dia 29 de agosto. Ele estudou Filosofia e Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP). Como aluno do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, obteve diploma de mestrado em Teologia Patrística e História da Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Redação O POVO Online
Foto: divulgação
Osvaldo chega ao Flu com a ambição de ser campeão brasileiro
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Secretário da Fazenda ouve queixas e sugestões na FIEC
Secretário Mauro Filho estreitou conversas com a Fiec de Beto Studart. “Maurinho, o que você fez em (08.07) , aqui na indústria, como secretário, jamais você faria como senador”, afirmou, nesta quarta-feira, o presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Beto Studart, em tom de agradecimento ao secretário da Fazenda, Mauro Filho. O titular da Sefaz passou toda a manhã, na sede da Fiec reunido com representantes de 18 sindicatos de ramos da indústria ouvindo queixas e resolvendo pendências. Mauro, bom lembrar, foi candidato a senador no pleito passado e perdeu para o tucano Tasso Jereissati. No encontro com os industriais, atendendo a pedido de Beto Studart, o secretário resolveu pendências do setor moveleiro e até da área da pesca, quando chegou a telefonar para o secretário da Fazenda de Pernambuco e tratar de uma pendência: os lagosteiros de lá estão comprando a lagosta in natura aqui com imposto bem menor, o que vira concorrência desleal. Ficou acertado que mensalmente o secretário Mauro Filho manterá conversas com a Federação das Indústrias do Estado.
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3ª Edição Consolida Noite dos Sobralenses no Calendário Candango
Presidente Ladir Aguiar, Presidente da Associação Comercial de Taguatinga Justo Magalhães e Carlos Aguiar
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Presidentes Ladir Aguiar e Carlos Aguiar ladeando Presidente da AFA Vicente Magalhães, diretor da Casa do Ceará
endo como grito de guerra O QUE É BOM A GENTE PEDE BIS, os sobralenses da AQQB SOBRALDF – Associação dos Que Querem Bem a Sobral e ao Distrito Federal mostraram que continuam fazendo jus à fama de bons e animados festeiros trazendo, em 31.07, muita animação, uma excelente agenda musical e um caprichado cardápio nordestino na 3ª NOITE DOS SOBRALENSES E AMIGOS EM BRASÍLIA. Pela primeira vez, a noite sobralense não aconteceu na Casa do Ceará, a sede sentimental da AQQB, democraticamente a Diretoria atendeu a um pleito dos associados do Guará e regiões adjacentes e descentralizou a festa prestigiando a “cidade dos lobos” como palco deste ano. E o resultado foi o melhor possível. O Centro de Multiplas Funções do Guará desde o início da noite para aproveitar todos os momentos das três bandas que animaram a festa. O Planaltinense LUCA RODRIGUIS abriu a noite com seu repertório MPB onde pontearam, em duas horas de apresentação, clássicos de Fagner, Alceu Valença e outros ícones da MPB do Nordeste. A irreverente e bem humorada SÓ PRÁ XAMEGAR foi a segunda banda a subir ao palco, Bruno Rios (sanfona), Rainner Pereira (vocal) e Oslayn Miranda (guitarra) sacudiram o público com entrega e animação totais declarando, eles próprios, uma simpatia e um carinho especial pela AQQB. Como 2015 foi o ano-dos-lobos, a terceira e última apresentação foi guaraense, a simpática e competente dupla DINHO E DINALDO confirmaram que a boa música sertaneja tem espaço cativo no gosto popular e animaram até as três horas da manhã. As portas do Centro de Múltiplas Funções do Guará foram abertas às 20:30 horas e o salão de festas foi se enfeitando com um público alegre e
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Presidente de Honra da AQQB Carlos Aguiar, Vice-Presidente Chico Élcio e Conselheiro do TCDF Manoel de Andrade.
ansioso para aproveitar a noitada preparada com a já tradicional ornamentação a caráter dos sertanejos, com destaque para a bodega e a merendeira (lanchonete) típicas, o museu cearense, recanto com exposição de utensílios utilizados pelo povo do sertão, cangalhas, canecos, selas, gibões, arreios e móveis rústicos e as mesas todas ornadas com cestas de palha contendo rapadura e tijolo de cana de açúcar. Na entrada, a réplica do arco de Nossa Senhora de Fátima, principal monumento turístico da cidade de Sobral, era ponto de passagem obrigatória para todos que entravam no recinto e tornou-se lugar preferido para o click das fotos. O hall de entrada esteve animadíssimo com o locutor oficial da festa Fabinho Alfayed colhendo depoimentos e a diretoria da AQQB, capitaneada por Ladir Aguiar, Carlos Aguiar e Chico Élcio Meneses, sempre solícita para os abraços e as fotografias com os convidados. Bem ao estilo das festas anteriores, foi total o envolvimento de toda a diretoria na preparação e na administração do evento cuidando dos mínimos detalhes para que o público fosse bem atendido e se sentisse em casa, quer dizer... em Sobral! A comissão organizadora foi formada há dois meses atrás distribuindo atribuições e tomando providências que permitiram uma festa que, além de animadíssima e muito concorrida, foi totalmente tranquila não se registrando, mais uma vez, qualquer incidente ou problema. Pedro Paulo Oliveira (Pêpa) foi o elétrico e incansável coordenador da comissão que contou ainda com os nomes do Vice-Presidente da AQQB Chico Élcio Meneses, do sempre solícito e Black, responsável pela infra-estrutura e instalações, e dos diretores Agapito Cavalcante, José Erivaldo Aguiar (Chefinho) Kleber Aguiar, Francisco Tarcísio Vieira (Louro). A assessora de comunicação
Réplica do Arco de Nossa Sra. de Fátima (Sobral-CE) tendo ao centro Carlos Aguiar com o radialista sobralense Edival Vasconcelos
Amanda Johnston respondeu pela edição de mídia nos telões do evento. Tiãozinho Meneses foi incansável no comando do restaurante e Vicente Aguiar na supervisão de mesas e atendimento. Robinho Meneses e Antônio Silas de Souza coordenaram a bilheteria e Raimundo Aguiar, diretor jurídico, atuou na tramitação de todas as licenças oficiais exigidas para o evento. Todo este aparato de gente competente e engajada foi montado para permitir uma merecida e oportuna folga a Ladir Aguiar e Carlos Aguiar, Presidente e Presidente de Honra da AQQB, certo? Erradíssimo! Os dois estiveram todo o tempo no corpo a corpo da divulgação da festa, usando o prestígio pessoal na conquista de patrocínios e venda de mesas e ingressos além dos contatos com a mídia do DF e de Sobral e com autoridades e instituições parceiras. Mais uma vez, a mídia foi fundamental para o sucesso do evento, várias emissoras do DF e praticamente todas de Sobral foram generosas na divulgação, divulgando spots e realizando entrevistas. Destaque especial para o radialista Edival Vasconcelos Filho, que a convite da AQQB, realizou cobertura ao vivo para a Rádio Tupinambá de Sobral que se estendeu até o Domingo quando seu programa EDIVAL FILHO AJUDA foi transmitido ao vivo em café da manhã na casa do Presidente de Honra Carlos Aguiar. Em alguns dias será divulgado o resultado financeiro da festa e o respectivo rateio entre as instituições eleitas para o recebimento das doações através de comissão especial escolhida exclusivamente para esta finalidade. Em 2016, cada vez melhor e mais incorporada ao calendário festivo candango, aguardem a 4ª NOITE DOS SOBRALENSES E AMIGOS EM BRASÍLIA! (Com Luis Roberto Vieira Costa)
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Julho/15
Página da Mulher
Leituras IX
Regina Stella (*) Lindo, vê-la alisando, cheia de ternura e encantamento aquela barriga imensa, intumescida, esticada, grávida de seis meses, ansiosa esperando o primeiro filho. Enquanto falava, quase discursando, sobre as traquinagens do bebê, mexendo pra lá e pra cá naquela famosa bolsa prestes a estourar, um sorriso aberto se estampava no rosto, de repente iluminado! E nem se dava conta de que mais parecia um anjo! Se uma mão alheia fazia menção de acompanhar o gesto, se associando ao carinho, ela, de pronto, interferia, receando que um toque mais forte, diferente, pudesse afetar o seu tesouro, fortemente defendido. Muito mais que um tesouro. Ali, morava um deus! O bercinho, no quarto já todo pronto, decorado, era o trono do rei, ela dizia. E abria o cortinado, como se, fada madrinha, pudesse transformá-lo em rendado de ouro! Na euforia, abria as gavetas, mostrava o enxoval, os sapatinhos de tricô, as camisinhas cheirando a alfazema, como no tempo da avó! E dizia dos planos que faria quando ele chegasse, podia ser madrugada ou iluminado dia, chovendo ou fazendo sol, não importava a hora! Distraída, alisava a barriga redonda, a pele brilhante, esticada, e a mão, em círculos, tal uma pluma, passava de um lado a outro, como se, por milagre do amor, pudesse tocar aquele corpinho tenro, encurvado, onde se resguardava, pulsando, um pequenino coração.
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Dois destinos Ansiava segurá-lo junto ao peito, no colo, e se lhe fosse dado, antecipava a hora... Ali perto, bem diferente a cena, num quarto desarrumado, escuro, e quase à mesma hora, uma mulher, visível o descontrole, se agachou, para apanhar algo que deixara, pouco antes, no banheiro, em baixo da cama, escondido num balde, no tanque, onde fosse mais fácil pegar. Vestiu-se às pressas, abriu a porta, e, disfarçando, olhando para um lado e outro, atravessou o asfalto, e chegou no outro lado da rua. Tinha que aparentar calma, para não levantar a menor suspeita. Caminhou até a lixeira. E ali deixou, como um traste, o embrulho que levara em jornal. E se foi, sem olhar para trás! Na lixeira, o que não serve! Casca de laranja, casca de banana, papelão, jornal velho, revista antiga, casca de cebola, isopor, copo descartável, tudo que já foi gasto, usado, imprestável! Por ali passando, distraidamente, na rua deserta, alguém que o universo mandou, escutou um choro, um grunhido, um miado, baixinho, minguado! Olhou para frente, para trás! Para os lados! Absolutamente ninguém! Parou, atento! Tinha certeza de que não se enganara! Decididamente, tinha ouvido um choro! E não vacilou , que não era doido! Tenho que ver, para crer, pensou. Aproximou-se devagar da lixeira, como se pisasse em terra proibida e cometesse sacrilégio! Totalmente descontrolado, medroso, arrepiado, não querendo acreditar, viu sem querer
ver, algo tétrico, hediondo, aterrador. Uma criança! Um recém-nascido, despido, inteiramente nu, jogado no lixo! Indefeso, tremia de frio, entre as garrafas vazias e as cascas de frutas! E foi ele, adulto, a única testemunha, que chorou! Ah! Não viemos ao mundo por acaso, simplesmente por vir. Cada um tem um lugar a ocupar, um papel a espera, uma missão a cumprir. Um apelo é feito a cada instante e a resposta é urgente e inadiável, única e singular. Cada um tem um “sim” diferente, porque ninguém é igual a ninguém. Caminhos diferentes terão as duas crianças que quase nasceram juntas. Tomarão rumos diferentes, tão difícil começar em perda! Insensata, uma das mães, desvairada, lhe tirou o chão. Negou-lhe o carinho, o aconchego. E o amor. Filho de ninguém, sem nome, indefeso, haverá uma lacuna, sempre, dentro do peito, traído ao nascer. Ao outro, abriram-se todas as portas. Vieram, ambos, para acrescentar, e cada um, isoladamente, poderá decidir de uma maneira ímpar em relação ao todo. Cientista, missionário, engenheiro, médico, político, professor. Jornalista, escritor. Músico. Presidente. Santo. O tempo é outro nome de Deus. Tempo... quem sabe do amanhã? Só Deus. (*) Regina Stela (Fortaleza) jornalista e escritora
O governador Camilo Santana fechou acordo com os deputados federais cearenses para destinação de emendas para recursos hídricos e saúde, incluindo apoio à Universidade Federal do Ceará na reforma do Hospital Walter Cantídio. Em reunião realizada em 10.07, no Palácio da Abolição, o governador confirmou a adesão da bancada na garantia de recursos das emendas, fortalecendo as ações de Estado. “Essa reunião com os deputados federais é justamente para fortalecer ainda mais nossa luta para conseguir novos recursos para a saúde e recursos hídricos do Estado. Também puxar a discussão de um novo financiamento público para a saúde brasileira, pois esse problema que não atinge só o Ceará. Fiz um pedido direto a bancada para um apoio das emendas impositivas que cada deputados federal tem para a ajuda no custeio da saúde pública do Ceará”, ressaltou. Foram discutidas propostas referentes aos equipamentos para convivência com a seca, entre eles a aquisição de um conjunto de perfuratrizes de poços. Outro tópico discutido foi a reforma estrutural do Hospital Universitário Walter Cantídio, equipamento vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC). “Precisamos deixar todas essas questões alinhadas, pois
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a situação dessas duas diretrizes de Governo – saúde e recursos hídricos – são de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e social do Estado”, destacou Nelson Martins, secretário de Relações Institucionais. Para a garantia desses recursos, o Governador solicitou aos deputados metade dos custeios com as obras de recursos hídricos, por meio de emendas individuais do orçamento da União destinados aos deputados. Já para a reestruturação do Hospital Universitário, foi proposto o valor de R$ 40 milhões para a reforma, dos quais a bancada federal também asseguraria metade dos recursos. Em contrapartida, o Governo do Estado garante o retorno do valor arrecadado em outras emendas do orçamento do Estado para obras estruturais solicitadas pelos membros do legislativo federal. O governador destacou ainda a articulação que tem mantido com o Governo Federal para a adesão de novos recursos para o Estado. “Estive em Brasília com os ministros da Fazenda, Planejamento, Saúde e Casa Civil para a discussão – entre diversos outros pontos -, principalmente, sobre a situação da saúde pública do nosso Estado. Sinalizei para que o Governo Federal possa rever
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o volume de recurso repassado para o Ceará. Tenho feito, inclusive, a comparação desses repasses e dos números de leitos dos hospitais públicos dos estados do Nordeste com o nosso. Por isso, a discussão desses recursos e da garantia deles se faz urgente devido situação da saúde pública no Brasil”, reforçou do governador. Estiveram presentes na reunião os secretários Élcio Batista (Chefe de Gabinete), Alexandre Landin (Casa Civil), Mauro Filho (Fazenda), Francisco Teixeira (Recursos Hídricos), Henrique Javi (Saúde), Osmar Baquit (Agricultura, Pesca e Aquicultura), Dedé Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o assessor especial Acrísio Sena (Acolhimento aos Movimentos Sociais). Dentre os membros do legislativo federal, estiveram os deputados José Guimarães, José Airton, Aníbal Gomes, Antônio Balhmann, Domingos Neto, Leônidas Cristino, Chico Lopes, Odorico Monteiro, Raimundo Gomes de Matos, Adahil Carneiro e Genecias Noronha e Antônio Carlos (representado a deputada Luizianne Lins). Compareceram, ainda, o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque, e os deputados estaduais Evandro Leitão, Odilon Aguiar, Carlos Matos, Leonardo Pinheiro e Carlos Felipe.
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Fotos: Carlos Gibaja e Marcos Studart
Governador reúne bancada federal e faz acordo para destinação de emendas para saúde e recursos hídricos
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Leituras X
Cidade pequena é uma merda Eu Te Conheço? Num julgamento em Vassouras (RJ), o Promotor de Justiça chama sua primeira testemunha, uma velhinha de idade bem avançada. Para começar a construir uma linha de argumentação, o Promotor pergunta à velhinha: - Dona Genoveva, a senhora me conhece, sabe quem sou eu e o que faço? - Claro que eu o conheço, Heuler! Eu o conheci bebê. Só chorava, e francamente, você me decepcionou. Você mente, você trai sua mulher, você manipula as pessoas, você espalha boatos e adora fofocas... Você acha que é influente e respeitado na Cidade, quando na realidade você é apenas um coitado. Nem sabe que sua filha esta grávida, e pelo que sei, nem ela sabe quem é o pai. Ah, se eu o conheço! Claro que conheço! O Promotor fica petrificado, incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Ele fica mudo, olhando para o Juiz e para os jurados... Sem saber o que fazer, ele aponta para o advogado de defesa e pergunta à velhinha: - E o advogado de defesa, a senhora o conhece? A velhinha responde imediatamente: - O Tidão? É Claro que eu o conheço! Desde criancinha. Eu cuidava dele para a Marina, a mãe dele, pois sempre que o pai dele saia, a mãe ia pra algum outro compromisso. E ele também me decepcionou. É preguiçoso, puritano, alcoólatra e sempre quer dar lição de moral nos outros sem ter nenhuma para ele. Ele não tem nenhum amigo e ainda conseguiu perder quase todos os 4 processos em que atuou. Além de ser traído pela mulher com o mecânico... com o me câ ni co!!! Neste momento, o Juiz pede que a senhora fique em silêncio, chama o promotor e o advogado para perto dele, se debruça na bancada e fala baixinho aos dois: ‘Se algum de vocês perguntar a esta velha filha da puta se ela me conhece, vai sair desta sala preso... Fui claro??? Porretas Quem dá importância às pequenas coisas é mulher de japonês Nas horas difíceis da vida você deve levantar a cabeça, estufar o peito, e dizer de boca cheia: Agora fu ... !!! “ Se um dia, a vida lhe der as costas... passe a mão na bunda dela.” Os psiquiatras dizem que: “...uma em cada quatro pessoas tem alguma deficiência mental...” . Fique de olho em três dos seus amigos. Se eles parecerem normais, o retardado é você!! “O duro não é carregar o peso do chifre.... é sustentar a vaca.” Há 2 palavras que abrem muitas portas: Puxe e empurre. “Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque você já descobriu em quem por a culpa” Para alcançar um objetivo, é necessário sonhar... Não perca tempo, largue tudo e vá dormir!!!!!” “ Mulheres são como moedas .... ou são caras, ou são coroas “SE VOCÊ AINDA NÃO ENCONTROU A PESSOA CERTA.... DIVIRTA-SE COM A ERRADA!!!” Esposa é aquela pessoa amiga e companheira, que está sempre ali, ao seu lado, para ajudá-lo a resolver os grandes problemas que você não teria se fosse solteiro” “Se um dia quem você ama lhe trair, e você pensar em se jogar de um prédio lembre-se: você tem chifres, não asas!!” “ A mulher mais feliz do mundo é a namorada do saci, pois ela sabe que, se levar um pé na bunda, quem se estrepa é ele. O trabalho me fascina tanto...que chego a ficar parado olhando para ele sem conseguir fazer nada” Político é igual a lagosta: tem casca dura, merda na cabeça e vive nas costas do Brasil. “
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Culinária
Os Cearenses na Cozinha de Brasília
Bar dos Cunhados Pedro Prado e Paulo Prado Donos (Hidrolândia) . Garçons: Raimundo Vieira(Viçosa do Ceará), Edmilson Bezerra,(Poranga), Johnson de Souza e Raimundo Pacheco (Santa Quitéria). CLN 115 BL B lj 21- Asa Norte 70772520 Tel(61) 3274-7805. Bar dos Cunhados no Tênis do Iate Clube Damázio Prado (Hidrolândia) arrendatário – 3379 88763 - Setor de Clubes Esportivos Norte Trecho 2 Conj 4 -70800-120 Bar dos Cunhados Veleiro no Iate Clube Antonio Prado (Hidrolândia) arrendatário 3329 8761 e 3323 4207 Bartolomeu SHCS Quadra 409 bloco C loja 06 Asa Sul 70257-180 - 3442 1169 Chefe de Cozinha: Manoel Facundo de Almeida (Boa Viagem), Maitre e sommelier: José Felismino(Cintra Netro) (Fortaleza), Cozinheiros: Francisco Leonardo Nascimento (Bela Cruz) e Jose Alex Facundo de Almeida (Boa Viagem) Beirute Sul Proprietário Francisco Martins (Ipu) SCLS 109 Bloco”A” Loja 2/4 – Asa Sul /3244 1717 Beirute Norte Maitre Bartolomeu Martins (f.cearense, Brasília) Coco Bambu – Frutos do Mar Gerente Geral Eilson Studart (Fortaleza) SCES Trecho 02, Conjunto 36, Parte Cícone Parque/ 70200-002 Tel 3224 5585 Brasília Shopping SCN Qd 05 BL.A , 70715-900 Tel 3038.1818 Baby Beef Rubaiyat - Brasília Maitres: José Itamar Ferreira Gomes (Acaraú) , Silva (Ubajara) e Manoel Adilson Rodrigues (Jijoca), Garçons: Luis Neto Alves Sobrinho (Acopiara) e Antenor Neto Rodrigues (Ibiapina), bar-men: Doniseti Ferreira Chaves (Ibiapina), Hernandes Freitas (Jijoca) e Gleison Ferreira da Silva (São Benedito), Recepcionista Viviane Bezerra da Silva (Ipueiras). SCES – Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 1, lote 1 A - Asa Sul - Tel 61. 3443.5000 Dom Francisco SCS 402 Bloco B Loja 09, 3224 1634 3226 1816 Gerente: Wilton Melo (Ipu); maitre : Valdemir Alves Souza (Sobral); garçom: Evandro Magalhães (Santa Quitéria) Dom Francisco ASBAC SCES Trecho 02 Conj 3226 2005 3224 8429 3223 5679 Garçons: Iran Matos (Independência), Antonio Melo (Independência) Antonio José Barbosa (Monsenhor Tabosa). Elisimar Barbosa Oliveira (Monsenhor Tabosa); barman Francisco Ricardo Ferreira Gomes (Nova Russas); cozinheiros: Romário Vieira Barreto (Tauá) Francisco das Chagas Gomes (Nova Russas) e Francisco Dermival dos Santos (Nova Russas). Dona Graça Maitre – Carlos Ângelo Veras (Viçosa do Ceará) Vila Planalto, Acampamento Pacheco Fernandes Rua 07 casa 15 Vila Planalto Tel 3032 1062 - 70804-270 Forneria Parole Maitre Antonio Carlos de Souza (Guaraciaba do Norte) ; garçom: José Gerardo de Azevedo (Guaraciaba do Norte); cozinheiros Juvêncio Fernandes Neto (Tauá), pizzaiolo Sinobilino Bezerra Neto (Tauá) e Adinaldo Fernandes Bezerra (Tauá) - QI 9/10 Comércio Local Loja 39 Lago Norte - 3368 3337 Gero Gerente: Célio Freitas (Hidrolândia) SHIN C04 Lote A Loja 22 Térreo Iguatemi
3577 5522 8110 0209 Galeteria Beira Lago Proprietário João Miranda Lima (Ipueiras) Gerente José Afonso Miranda Lima (Ipueiras). Maitre: Raimundo,Chaves de Carvalho (Nova Russas) garçons: Hélio Martins de Melo (Nova Russas) e Antônio Alcimario (Pereiro, churrasqueiro: Valdemar Araújo de Souza; serviços gerais: Joaquim Rodrigues Ferreira (Nova Russas) SCES Trecho. 02 conjunto 33, ao lado do PIER 21 Ki Filé Maitre – Maitre,Roberto Cavalcante (f.Cearense), Chefe de Cozinha, Raimundo Cavalcante (Sobral). Gerente Eduardo Vasconcelos (f.Cearense), garçons: Francisco Souza (Sobral) e Raimundo Mourão (Nova Russas), cozinheiros Alessandro Loyola (Sobral) e Francisco Ferreira (Granja) 405 Norte, bloco A - lojas 55/65/69 - (61)3274-6363 Libanus Proprietário Narciso Martins (Ipu) SCLS 206, Bloco “C”,loja 36 – Asa Sul / 3244 9795 Moqueca do Chefe 404 Norte, Bloco B, Loja 2 3201 5204 Dono e Maitre – Francisco Holanda (Cascavel) Moranguim Chefe de Cozinha Francisco da Silva (Icó) SHIN QI2, Área Especial, Quiosque 14., Lago Norte/21947641 Em frente a loja do Pão de Açúcar. New Koto (comida japonesa) SQS 212 loja 20 - 3346 9668 Garçons: Francisco Olavo Aprigio, Francisco Antônio Souza, Gelinaldo Brito e Genildo Brito, todos de Guaraciaba do Norte, José Wilson (Boa Viagem), cozinheiro José Aurélio (Sobral), sushiman João Carlos Nascimento e o ajudante dele, Eridam Lopes e o ajudante de cozinha Francisco Alan, todos de Guaraciaba do Norte Oxente Carne de Sol Q 04, Conjunto J ite, Vila Buritis, Planaltina DF, 3389, 4005 - Copeiro Francisco das Chagas Aguiar (Sobral); -Pizzaiolo Narcélio Oliveira da Silva (Crateus); Cozinheira Edilza Maria (Fortaleza), ajudante de cozinha José Dalmir do Nascimento Sousa Prado(Sobral), -ajudante de cozinha Francisco Tadeu Prado Nascimento Sousa ( Sobral); Copeiro Manoel Bezerra Aguiar de Araújo ( Sobral) Pizzaria Primu’s Grill Dono: Chico Élcio (Sobral) Quadra 4. Conj, A Lt 60 – 9627 6430 - Planaltina 73.300-000; Praliné SCLS 205 Bloco A – Loja 03 – ASA Sul 70.235-510 – 3443 7490, 3443 7090 Garçons – Antonio Viana (Crateús), Jose Osmar Gabalia (Sobral), Francisco Edmar Alves de Souza (Ipueiras) . Caixa: Eliane Paiva (Groaíras) Recanto do Norte Donos: Eudes Braga Mesquita e Antônia (Toinha) Celeste Jorge Mesquita (Santa Quitéria) 409 Norte , Bloco B, Loja 65 – Tel 3271 8722 Taperas Restaurante Maitre – Francisco Tadeu de Oliveira (Iguatu) Sobreloja do Garvey Palace Hotel Tel 33 28 4265 Trindade Maitre Luciano Rodrigues (São Benedito) Chefe de Cozinha - Francisco Alves (Acaraú) SHCS Quadra 105, Bloco D Conjunto 35 0 Asa Sul/ 73.344-000 - Tel 3242 4039 Verde Perto Proprietário Carlos Pontes (Nova Russas) EPTG Chácara 56 sentido Taguatinga-Guará (ao lado do Posto de Polícia) 3567 8217
acesse o site: www.brasilia50anosdeceara.com.br
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Julho/15
acesse o site: www.casadoceara.org.br
Casa do Ceará dá o nome de Álvaro Lins Cavalcante à Pinacoteca e inaugura exposição de maquetes artesanais de seu filho, Pedro Gadelha
Ouro Preto - 2015
A Casa do Ceará em Brasília apresenta a exposição “Maquetes Artesanais” do artista plástico cearense PEDRO GADELHA, na inauguração da Pinacoteca Álvaro Lins Cavalcante. O evento é em homenagem a Álvaro, um dos fundadores e idealizadores da Casa do Ceará em Brasília, em 10.01.1963, e ocorrerá no dia 23/07 a partir das 19:00 horas na sede da instituição. O artista Pedro Gadelha (Pedro Luiz Gadelha Lins Cavalcante, Fortaleza, CE, (21/02/1960) faz parte da primeira geração crescida em Brasília. Chegado à capital em 1961, cresceu junto com ela numa época em que a cidade era ainda bem pequena, mas a liberdade era muito maior. Gadelha acredita que essa liberdade e o espaço aberto que a cidade oferecia à criançada da época influenciou toda sua geração. O interesse pela arte, e pelo desenho em especial, surge
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Casa Brasileira - 2015
já na infância com os primeiros traços reproduzindo jogos de futebol e automóveis, duas de suas maiores paixões. No início da fase adulta faz o primeiro curso na área (desenho arquitetônico), e trabalha como arte-finalista por dez anos na Infraero. Após essa experiênRefavela - 2012 cia vai trabalhar como empresário, desenhista, funcionário público, prestador de serviço, etc. Já fez de tudo um pouco, até dono de bar já foi. A partir de 2011 trabalha na realização de um antigo sonho: a construção de maquetes e dioramas.
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Nossa Casa - 2014
O trabalho As maquetes e dioramas (maquetes são casas individuais e dioramas são situações inteiras, incluindo muitas vezes várias edificações) de Pedro Gadelha procuram ser sempre o máximo possível fiel à realidade, sem, no entanto, deixar de considerar o lado artístico da arquitetura integrada à natureza. Partindo de projetos próprios ou reproduzindo situações já existentes, Pedro procura sempre dar seu toque pessoal com um alto nível de detalhamento em suas peças. Há também a preocupação em homenagear outros artistas de diversas áreas em seu trabalho. Dar asas a imaginação criando verdadeiras esculturas imitando a realidade. Gadelha é praticamente autodidata em sua técnica, que aperfeiçoou ao longo destes últimos quatro anos. Tem seu método próprio de trabalho, utilizando qualquer tipo de material que julgue apropriado para dar realismo e beleza às suas obras.
Ceará em Brasília