Jornal maio2016

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Ceará em Brasília Jornal da Casa do Ceará

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DEVOLUÇÃO GARANTIDA

CORREIOS

Ano XXVII - 287 - Maio de 2016

Fotos: Hermínio Oliveira

Cearenses aderiram em peso à Solidariedade ao Ceará em Brasília, veja a lista de presentes na pág. 9, fotos na trilha nesta página e nas págs. 16 e 20

Omar Alves de Melo e família no jantar da Solidariedade ao Ceará em Brasília

Leia nesta edição Editorial, pág. 2 Expediente, pág. 2 Espaço Luciano Barreira, pág. 2 Conversando com o Leitor, pág. 2 Samburá, avenida Beira Mar, pág. 3 Estudantes da Universidade de Fortaleza visitaram TJCE, pág. 4 Gen Theóphilo em Brasília na Diretoria de Logística do Exército, pág. 4 Transnordestina: uma crônica anunciada, pág. 4 Anúncio de José Lírio de Aguiar, pág. 4 Olímpico em 1960 e 1964, cearense no tour da tocha pág. 5 Comemorados os 100 anos de Afonso Heliodoro, pág. 5 Brasília é a 1ª cidade do país em área verde, pág. 5 Anúncio do Uniceub, pág. 5 Leituras l - A Poesia de Marcondes Sampaio, Lições de Geografia, pág. 6 Governo Federal deverá desenvolver política de combate à seca com base na gestão de riscos, pág. 6 Sete municípios cearenses relacionados pelo MEC para receber cursos de Medicina, pág. 6 Leituras II - artigos de Wilson Ibiapina, Vacas e ovelha poluem mais do que os carros e Um Maiakovoski no caminho do poeta, pág. 7 Senado Federal aprovou empréstimo de US$ 473,7 milhões para estados sendo US% 67,5 milhões para o Ceará, pág. 7 Leituras III - artigos de Gonzaga Mota Causo capixaba e crises e poderes, pág. 8 Leituras IV - artigo de JB Serra e Gurgel, Acopiara, o trem, a estação, Valdizar e Tia Tica, pág. 9 Participantes da manifestação de Solidariedade Jornal Ceará em Brasília, na Galeteria do Lago, pág. 9 Anúncio do Governo do Ceará, pág. 10 Anúncio de M. Dias Branco, pág. 11 Leituras V - artigo de Geová Lemos Cavalcante, 13 de abril aniversário de Fortaleza, pág. 12 Secult conta com novas secretárias adjunta e executiva e novos coordenadores, pág. 12 Leituras VI - artigo José Jézer de Oliveira, Luiz Gonzaga, Cidadão Cratense, pág. 13 Ceará recebeu várias delegações diplomáticas, pág. 13 Cearense indicado para a Defensoria Geral da União, pág. 13 Leituras VII - artigo de Macário Batista, Um jeito diferente, pág. 14 Porto do Pecém conclui dois novos berços de atracação. A movimentação do terminal portuário fechou o mês de março com expansão de 6,9% do mês de 2015, pág. 14 Leituras VIII - artigo de Celso Albuquerque de Macedo. Alfredo Nunes de Mello, Ex-Prefeito de Acopiara, pág. 15 Hapvida investirá mais no Ceará e em Pernambuco em 2016, pág. 16 Anuncio da Nacional Gás, pág. 16 Projetos Especiais - Momentos Marcantes na vida do Comendador Albery Mariano, pág. 17 Página da Mulher, artigo de Regina Stella, Casa antiga de criança, pág. 18 Camilo Santana em Brasília tratou do aeroporto de Juazeiro, pág. 18, Leituras IX - artigo de Antônio Pereira de Oliveira, Antônio Assunção, pág. 18 Leituras X - Humor Negro e Branco Humor, pág. 19 Os cearenses na cozinha de Brasília, pág. 19 Anúncio do Beach Park, pág. 20

José Aldemir Holanda e Rosa Helena Vieira Holanda

Francisco Machado da Silva e Rita Márcia Polidoro

Familiares de Stênio e Ana Cristina Mendes Campelo

Solidariedade ao Ceará em Brasília. 19o convites vendidos, 150 participantes.

Casa do Ceará repete a Festa Junina, o melhor e mais tradicional evento da cultura nordestina em Brasília. Leia mais na pág. 07

Geraldo Vasconcelos, Inácio de Almeida, Tereza Vitale e Marcondes Sampaio

João Miranda, Fernando César Mesquita, Cláudia Carneiro, José Aldemir Holanda e J.B. Serra e Gurgel

Aurora: Vicente Landim, Djanira Gonçalves, Eliane e brigadeiro Antônio Pinto Macedo

Iguatu: Antônio Assunção, general Paulo Sergio Nogueira Oliveira e Mariinha Oliveira.

Baldur e Catarina Schubert, Marília Mattos Dias Serra e Gurgel e Rafaela Serra e Gurgel Teixeira Leite

Edmilson e Ana Maria Caminha

Higino Chaves França de Magalhães e Edineide

O Ceará já não tem a maior quantidade dos Raimundos, perdeu a posição para o Maranhão, já Paraíba perdeu para Pernambuco o maior número de Severinos. O Ceará é campeão com as Socorros. Leia mais na pág. 8


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Espaço Luciano Barreira

A calcinha perdida A Medicina e a Sociologia explicam: Aquela morena lindíssima liga para o seu obstetra: 1) Não engravidam. - Doutor, será que por acaso não esqueci minha calcinha aí 2) Os mecânicos não mentem pra eles. 3) Nunca precisam procurar outro posto de gasolina no consultório? Depois de uma espera, o médico respondeu: para achar um banheiro limpo. - Acho que não está aqui, não. 4) Rugas são traços de caráter. - Desculpe incomodar, doutor! Vou tentar com o dentista! 5) Barriga é prosperidade! Freguês assíduo 6) Cabelos brancos são charme Há mais de 10 anos o Manuel só frequentava aquele Do Blog de Marcelo Gurgel restaurante. De repente, começa a ir ao concorrente, do outro lado da rua. Um dia o dono do primeiro restaurante o encontra A Herança de Salim Deitado em seu leito de morte, Salim chama o seu na rua e diz: - Ô Manuel, o que foi que houve? Nossas refeições não lhe filho mais velho, tira um antigo relógio do bolso com agradam mais? dificuldade e diz: - Não, não é nada disso! Estou apenas obedecendo ordens do - Filho... Está vendo este relógio aqui? - Sim, papai... - responde o filho, com lágrimas nos meu dentista. - Do seu dentista? olhos. - Exatamente! Quando lhe mostrei um dente que doía ele me - Ele era do meu bisavô! - continuou o pai - Depois ele foi passado para o meu avô... depois para o meu pai... pediu para passar a comer do outro lado. Romântico depois para mim... e agora chegou a sua vez... Quer Depois de horas flertando com a garota em um bar, o camarada comprar? finalmente parte para o ataque: - Eu a estive observando... você sabia que sua boca foi feita Dos arquivos da *Erdanet... especialmente para mim?.. Qual o nome do filme? - Não diga! Mas como você é romântico!... O Cebolinha foi ao cinema e comprou dois pirulitos. - Não! Eu sou dentista! Qual o nome do filme? Assalto português R: “Lambo Dois” Certa noite, o Joaquim e o Manoel resolveram assaltar uma Taxista casa. O que a loira pergunta para o marido taxista: - Você pula o muro - ordenou Manoel. - E me faz sinal quando - Você vai trabalhar de carro hoje, benzinho? tiver tudo O.K. para eu pular também. Perguntar não ofende Ao pular o muro, Joaquim caiu em cima da Antena Parabólica. O sujeito chega para um amigo advogado e diz: - Quanto você cobra para me responder duas perguntas? Ele levantou depressa e gritou assustado para o Manoel: - Não pula não, não pula não... pelo tamanho do prato o - Quinhentos Reais! Qual é a segunda? cachorro deve ser enorme!

Edi t o r i a l

Já escrevemos sobre a seca, a transferência das águas do Rio São Francisco para o Ceará, o Metrô e o VLT de Fortaleza, a Refinaria, o DNOCS, a dessalinização da água do mar para consumo humano, a crise histórica de nossa agropecuária e a crise da falta d´água que impede a irrigação para a produção de frutas destinadas à exportação. Marcamos presença nos grandes temas que afetam o desenvolvimento e a segurança do Ceará. Comentamos a expansão dos shoppings com seus diferentes aspectos de economia, sociedade e civilização. Não nos esquecemos dos infortúnios da saúde, da educação, da segurança pública, das estradas, dos nossos dignos conterrâneos pobres e miseráveis que enfrentam e sobrevivem as múltiplas agressões da seca com o Bolsa Família. Já nos rebelamos contra os que são contra o Aquário, pois tem visão de avestruz. São pequenos e rastaqueras. Não conseguem ver as fábricas de bens e de felicidades (maiores que o Circo du Soleil) que estão por dentro do Aquário. Reconhecemos os acertos na implantação do Porto do Pecém, dos Hospitais Regionais, do Centro de Convenções, das três universidades estaduais e das três federais, Congratulamos com as universidades particulares, de excelência, como a Unifor, bem como a ofensiva dos cursinhos que levam dezenas de cearenses a invadir o santuário do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos/SP. Assistimos o fim da Ypioca, como coisa nossa, bem como do jipe Troller Tudo bem, Orgulhamo-nos das façanhas dos grupos M. Dias Branco, Dias Macedo, Edson Queiroz e Pague Menos, cada vez mais se espalhando Brasil afora. Cumprimentamos o espirito inovador dos que estão correndo atrás da energia eólica, Daqui de Brasília, o Ceará é bem maior do que parece. Isto nos faz amar nossa terra e nosso povo, Inácio de Almeida (Baturité) Diretor

Expediente

Fundada em 15 de outubro de 1963 Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) Diretoria Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): Estênio Campelo Bezerra (Crateús) 1º vice; Adirson Vasconcellos (Santana do Avcaraú), 2º vice; Luis Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), Administração e Finanças; Maria Madalena da Silva Carneiro (Garanhuns/PE) Vicente Magalhães (Aurora), diretor de Educação e Cultura; Francisco Machado da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, Carlos Euler Currlin Perpétuo (Joinville/SC) José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza) , Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico. Conselho Fiscal Membros efetivos: Evandro Pedro Pinto (Fortaleza) presidente, José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José Colombo de Souza Filho (Fortaleza) ( Itapipoca); Membros suplentes: José Aldemir Holanda (Baixio). Maria Aurea Assunção Magalhães (Fortaleza) e Lúcia Maria Percy Bastos (Matias Olimpio/PI) Jornal da Casa do Ceará Fundador e Editor Emérito - Lúciano Barreira (Quixadá) Conselho Editorial Adyrson Vasconcellos (Santana do Acaraú), Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras) Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides (Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Luís Joca (Fortaleza), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza), Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama), Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza). Diretor Inácio de Almeida (Baturité) Editores JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina) serraegurgel@gmail.com / zewilsonibiapina@gmail.com Editoração Eletrônica: Vanessa Gonçalves Distribuição: Antônia Lúcia Guimarães Circulação: apoio da ANASPS O jornal não se responsabiliza por textos assinados. Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800 Email: casadoceará@casadoCeará.org.br / www.casadoceará.org.br

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Conversando com o Leitor

+ Recebemos o Jornal da UFC, edição de março/abril, de 2016, marcando os 100 anos de criação da Faculdade de Farmácia e Odontologia, fundada em 12 de março de 1916, hoje Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, com 1.420 alunos, 129 servidores, 126 professores, cinco departamentos acadêmicos e três cursos de graduação. + O site da Casa do Ceará: www.casadoceara.org. br bateu os 284,309. Nos nossos cálculos, batemos os 300 mil, mas ficamos com os dados apurados pela nossa auditoria digital. + Nossos outros sites que marcam os 50 anos de Brasília e os 50 anos da Casa do Ceará, com um impressionante acervo biográfico de 300 cearenses que construíram partes de suas vidas em Brasília seguem sendo objeto de referencia e de consulta. O site www. brasilia50anosdeceara.com.br bateu os 83,451 acessos. O site www.50anosdecasadoceará.com.br fechou abril com 11.949 acessos. + A auditoria do nosso site revelou, em abril, 6.240 sessões, 4.996 usuários e 13.027 visualizações de nacionais de 17 países e naturais de 134 cidades brasileiras, certamente cearenses com saudade da terrinha. + Fomos visitados nos Estados Unidos, Índia, Portugal, Reino Unido, Suiça, Uruguai, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Canadá, Costa do Marfim, Alemanha, França, Cambodia, Panamá e Filipinas. +No Brasil, fomos visitados em Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo,Fortaleza, Águas Lindas, Manaus, Porto Alegre, Belo Horizonte, Luziânia, Salvador, Santo Antonio do Descoberto, Recife, Campinas, Divinópolis, Palmas, Barueri, Anápolis, Cristalina, Juazeiro do Norte, Sobral, Matosinhos e Campo Grande.

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+ Agradecemos a doação do livro de crônicas de Fernando Milfont (Fortaleza), fabricado no Rio de Janeiro, “Falando de Mulher , de amor e de outros assuntos”. Falar de mulher, escreveu, é algo difícil, pois mulher é um ser misterioso. Mesmo assim, é tema agradável de ser abordado, pelo menos leva a debates”. + Recebemos o livro Parabellum, Tiro Certeiro, publicado pela Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Coleção SBEC, Universo das Caatingas nº 05, Mossoró/ RN 2016, que nos foi enviado por Ângelo Osmiro Barreto, com artigos dele, José Bezerra Lima Irmão, José Sabino Bassetti, Honorio Medeiros, Mayara Almeida, Múcio Procópio, Paulo Medeiros Gastão e Peixoto Jr. + Depois do sucesso do I Encontro de Solidariedade do Ceará em Brasília, realizado na Galeteria Beira Lago, já estamos intimados a realizar um II Encontro que será em setembro. + Antonio Assunção de Oliveira conseguiu reunir uma multidão de Iguatu no I Encontro de Solidariedade no Ceará em Brasília. Está programando eventos em Iguatu, na Festa da Padroeira e espera a adesão do povo de lá com o de cá para criação da Associação dos Filhos e Amigos de Iguatu em Brasília. Nem ele esperava a presença de 30 iguatuenses. Foram pequenas as presenças de cratenses e juazeirenses.

+A Presidente da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e TV – ACERT, Carmen Lúcia Rocha Dummar Azulai e o jornalista Edilmar Norões integram a lista das 55 personalidades e radiodifusores agraciados com a medalha Ordem do Mérito das Comunicações pelos serviços prestados à área no Brasil.

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SAMBURÁ - Avenida Beira Mar O Vice-Almirante Marcos Sampaio Olsen. Foi declarado Guarda-Marinha em 14.12.1982. Principais cargos/comissões: Comandante do Navio-Varredor “Atalaia”; Imediato do Submarino “Tamoio”; Comandante do Submarino “Tapajó”; Imediato do NavioAeródromo “São Paulo”; Representante do Brasil na Junta Interamericana de Defesa nos EUA; Diretor do Pessoal Civil da Marinha; Comandante da Força de Submarinos; e Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais. Cargo atual: Diretor de Hidrografia e Navegação. Esmaltec A empresa Esmaltec do Grupo Edson Queiroz, instalada e em operação no Distrito Industrial de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, é uma das mais modernas indústrias da linha branca de toda a América Latina e a líder de vendas do mercado brasileiro de fogões e de bebedouros. Os produtos da Esmaltec, que são comercializados em todo o País, estão também sendo exportados para mais de 40 países do Caribe, da África, da Oceania e da América do Sul e para a Rússia. Na América Latina, lideram as vendas os bebedouros; nas demais regiões, são os fogões os líderes. E qual é a causa desse sucesso? A resposta é a seguinte: o preço e a alta qualidade dos produtos da cearense Esmaltec. Com Egídio Serpa. O empresário cearense Mário Araripe Dono da Casa dos Ventos, uma das maiores empresas brasileiras de projetos e de construção de parques de energia eólica, vendeu por R$ 2 bilhões dois dos seus parques de geração eólica: um localizado no município pernambucano de Caetés e outro no lado piauiense da Capada do Araripe. Os dois parques, juntos, têm uma potência instalada de 406 MW, o suficiente para fornecer energia às cidades de Sobral, Juazeiro, Crato e Barbalha ao mesmo tempo. Quem comprou esses dois parques eólicos da Casa dos Ventos foi a Cubico Sustainable Investments, uma empresa do Banco Santander, o terceiro maior banco privado do Brasil, que por sua vez é filial do Santander, organização financeira que tem sede na Espanha. Nordeste e energia eólica O empresário cearense Lauro Fiúza Júnior, sócio e diretor-presidente da Servtec Energia, uma das grandes do setor de geração de energia eólica, disse ao blog que a região Nordeste está gerando 85% de toda a energia eólica produzida no País. De acordo com Lauro Fiúza, os 360 parques eólicos em operação no Brasil, com potência instalada de 8,9 gigawatss, estão reduzindo em 15,5 milhões de toneladas por ano a emissão de gases de efeito estufa, o CO2. Lauro Fiúza aposta que em 2020, ou seja, daqui a quatro anos, os parques eólicos brasileiros estarão gerando 20 megawatts de energia, o que consolidará a posição do Brasil no setor na América Latina.

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Fagner protestou O cantor Raimundo Fagner, que abraçou a bandeira do impeachment, decidiu alfinetar a festa dos 290 anos de Fortaleza.“Os 290 anos de Fortaleza serão comemorados com frevo pernambucano”, disparou. Fagner fez a crítica após tomar conhecimento que a grande atração do aniversário de Fortaleza no aterrinho de Iracema será o cantor de frevo Alceu Valença. Fagner tem feito a defesa de artistas cearenses nas grandes festas promovidas na cidade. Seus protestos fizeram organizadores de shows inserir artistas da terra e humoristas em grandes eventos em Fortaleza e no interior. Com Roberto Moreira, do DN. Fred Augusto O Hospital de Messejana, um dos 10 hospitais da rede pública do Governo do Estado, já tem novo diretor geral. É o médico cardiologista Frederico Augusto de Lima e Silva. Com 68 anos de idade, ele conhece e vive há 41 anos a assistência e gestão da saúde pública. ¨Dr. Fred¨, como é conhecido, atende pacientes com doenças cardíacas na rotina do Hospital de Messejana, onde já foi diretor durante duas gestões. Na gestão, ele acumula diversas experiências tanto em nível estadual como em nível municipal. Foi secretário da Saúde do Estado, em 1990. Foi o primeiro superintendente da Escola de Saúde Pública do Estado, em 1993. Ainda na rede pública estadual, foi diretor do Instituto de Prevenção do Câncer (IPC) e diretor da Fundação de Saúde do Estado do Ceará (Fusec). Uma vitória cearense em Los Angeles O engenheiro civil cearense Tarcísio Barreto Celestino (foto ao lado) acaba de ser eleito presidente da Associação Internacional de Túneis e Espaço Subterrâneo, cuja sigla em inglês é ITA. Pois bem: Celestino, que é cearense de Barbalha, onde fez seu curso primário e secundário no Ginásio Santo Antônio, foi eleito com o voto de 56 dos 57 representantes dos países aptos a votar na Assembleia-geral da ITA, que se realiza na cidade de San Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos, com a presença, de centenas de especialistas de todo o mundo. Idilvan Alencar O Governo do Estado do Ceará informa que o mestre em educação Antonio Idilvan de Lima Alencar assumiu a Secretaria de Educação, substituindo o Professor Maurício Holanda, que se ausenta do cargo continuidade aos excelentes resultados pelos quais o Ceará já é reconhecido nacionalmente. Idilvan Alencar retorna à Secretaria de Educação onde já atuou como secretário executivo e adjunto, sempre tendo o diálogo como marca forte de sua atuação. No Governo do Ceará já passou pelas Secretarias da Fazenda (Sefaz), como coordenador de arrecadação, e do Planejamento (Seplag), colaborando na reestruturação de processo das secretarias estaduais.

Maia Júnior A Assembleia Geral de Acionistas do Grupo M. Dias Branco, líder do mercado latino-americano de massas e biscoitos, que se realizou em Fortaleza, elegeu o engenheiro Francisco Queiroz Maia Júnior, ex-vice-governador do Ceará, guindado à posição de conselheiro do Conselho de Administração do grupo, que tem moinhos de trigo e fábricas de massas e biscoitos em vários estados do País – incluindo São Paulo e Rio Grande do Sul. Maia Júnior foi também secretário de Planejamento e de Infraestrutura do Governo cearense, sendo considerado, no mercado, um executivo de larga experiência na gestão pública e privada. Ele terá, no Conselho de Administração de M. Dias Branco, a companhia do economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, que é há vários anos conselheiros da corporação. Com Egídio Serpa/DN. Camarão cearense Depois de acertar a exportação de camarão cearense para o maior mercado consumidor do mundo, o da China, a Associação dos Produtores de Camarão do Ceará está agora negociando com importadores da Rússia. O presidente da entidade, carcinicultor Cristiano Peixoto Maia, disse ao blog que, por enquanto, as tratativas avançam em ritmo lento, mas com excelente perspectiva de sucesso. Cristiano Maia explicou que, se as negociações com os russos tiverem êxito, as empresas cearenses criadoras de camarão em cativeiro terão de ampliar sua área de produção, uma vez que esse mercado também é grande. O Ceará produziu no ano passado 42 mil toneladas de camarão, sendo que 95% desse total foram consumidos pelo mercado interno brasileiro buscar a alternativa da exportação, cujo. Um cearense na Fazenda Carlos Hamilton Vasconcelos de Araújo (Sobral) que foi diretor de Política Econômica do Banco Central, de 2010ª 2015, é o novo Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, onde desembarcou com o ministro Henrique Meireles. Doutor em Economia (2000, Escola de Pós-Graduação em Economia, da Fundação Getúlio Vargas - EPGE/FGV).Mestre em Economia (1997, Escola de Pós-Graduação em Economia, da Fundação Getúlio Vargas - EPGE/FGV). Engenheiro Civil (1989, Universidade Federal do Ceará - UFC). Outro cearense na Fazenda Mansueto Facundo de Almeida Jr , é o novo Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, é formado em economia pela Universidade Federal do Ceará, Mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e cursou Doutorado em Políticas Públicas no MIT, Cambridge (USA), mas não defendeu a tese. É Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA, licenciado. Exerceu os seguintes cargos em Brasília: coordenador-geral de Política Monetária e Financeira na Secretaria de Política Econômica no M. da Fazenda (1995-1997), assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e de Turismo do Senado Federal (2005-2006) e Assessor Econômico do Senador Tasso Jereissati.

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Estudantes da Unifor Visitaram TJCE

Gen Theophilo em Brasília na Diretoria de Logística do Exército

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) recebeu em 14.04 estudantes do curso de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), localizada no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza. A visita faz parte do programa “Justiça e Cidadania”, que prevê a implantação de projeto de esclarecimento ao público sobre as funções, atividades e órgãos do Judiciário. Os 50 alunos conheceram o memorial, a biblioteca e assistiram a uma sessão do Tribunal Pleno. Também assistiram a vídeo institucional sobre a história e a estrutura do Judiciário e receberam publicações com conteúdo sobre justiça e cidadania. Para Wagner Renato de Almeida, estudante do 6º semestre de Direito, o encontro é muito importante para aprofundar o que se vê em sala. “Foi uma visita bastante proveitoso, pois pude conhecer mais como funciona a Justiça e como é seguir a carreira do Direito”, disse. Segundo a professora da turma, Ana Cecília Bezerra, “semestralmente trazemos alunos do curso de Direito para visitarem o Tribunal, onde pretendemos mostrar na prática como é o funcionamento dos julgamentos, da apreciação de recursos. Então é um momento de presenciar como tudo acontece, tornando assim um conhecimento mais concreto”. O programa foi criado com o objetivo de estabelecer canal de comunicação com a sociedade. Instituições interessadas em participar devem ligar para a Assessoria de Cerimonial do TJCE nos números (85) 3207.7044/7052.

Troca de comando do Comando Militar da Amazônia: Assume Gen Miotto, Esq.; Gen Villas-Boas, Cmt Exército, Centro, e Gen Teophilo ex-cmt CMA. Foto - A Crítica - Manaus. O Exército Brasileiro está preparado para dar segurança ao País caso seja necessário – após possível impeachment da presidente Dilma Rousseff. A declaração foi dada pelo comandante-geral do Exército, general Villas Bôas, em 15.04 em Manaus, durante cerimônia de passagem do novo comandante Militar da Amazônia (CMA). Agradecimento e desabafo O Comando Militar da Amazônia (CMA) tem um novo comandante. O General-de-Exército Geraldo Antonio Miotto assumiu o cargo, substituindo o General-de-Exército Guilherme Cals Theophilo (Rio de Janeiro), mas filho de cearense, que passa ao Comando Logístico, em Brasília.. Theophilo, que deixa o CMA após dois anos de trabalho, agradeceu a oportunidade, mas também fez um desabafo “por não ter feito mais pela Amazônia”, nas palavras dele, “por não ter conseguido firmar compromisso e comprometimento do resto do País com esta região tão rica e paradoxalmente tão carente”, disse. “Infelizmente não obtive êxito em mostrar que o pré-sal está aqui em nossas mãos e nossos pés. Saio com uma dívida, que é fazer com que o restante do País olhe para nós de outra forma, que prestigiem a gente como fazem com o Sul do País, dando recursos para todos os órgãos que trabalham para a grandeza da Amazônia”, explicou. Com Vinicius Leal, A Crítica - Manaus

Transnordestina: uma crônica anunciada

Como este blog já havia antecipado, a empresa Transnordestina Logística não teve outra alternativa, que não a de paralisar as obras de construção da ferrovia de mesmo nome, no trecho cearense entre Missão Velha e Iguatu. O que motivou essa paralisação foi a absoluta falta de dinheiro para tocar as obras. A Ferrovia Transnordestina é um projeto de infraestrutura concedido pelo Governo da União à Transnordestina Logística, uma empresa do grupo CSN, de cujo Conselho de Administração é presidente o empresário Benjamin Steinbruch, que também é sócio do grupo Vicunha. Pois bem: dois terços dos recursos desse projeto são oriundos de fundos públicos – o Finor, o FNE e o FDNE. O outro terço é de dinheiro próprio da empresa, com financiamento do BNDES. Por causa da crise econômica, a receita tributária do Governo da União desabou, fazendo desabar também as receitas daqueles três fundos,prejudicando a liberação dos seus recursos. Resumindo: as obras da Ferrovia Transnordestina ficarão paralisadas por todo este ano, pois, com impeachment ou sem impeachment da presidente Dilma, o Finor, o FNE e o FDNE não terão os recursos suficientes para garantir a continuação das obras da ferrovia. Com Egídio Serpa/DN.

Há 44 anos

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Olímpico em 1960 e 1964, cearense no tour da tocha

Wilson Pereira voltou a se emocionar com a chama olímpica após 52 anos. A primeira vez foi em Tóquio, em 1964, quando viu de perto o japonês Yoshinori Sakai – nascido em Hiroshima 19 anos antes, no dia em que uma bomba atômica destruiu a cidade – entrar no estádio olímpico com o fogo e acender a pira daqueles Jogos. Foi o coronel Wilson, agora com 82 anos, quem empunhou a tocha, em Brasília. Ele foi o 13º condutor da chama no Brasil, passou em frente ao Itamaraty e se emocionou. “Aquilo em Tóquio foi de arrepiar e me marcou muito. Agora, em Brasília, foi sensacional também. Além das minhas expectativas. Eu me senti uma autoridade com tanta gente nas ruas, me filmando e fotografando”, afirmou o cearense de Araçoiaba. Atleta olímpico do pentatlo moderno nos Jogos de Roma1960 e de Tóquio-1964, ele conquistou medalhas de prata em dois Jogos Pan-Americanos: em Chicago-1959 e São Paulo-1963. A experiência como atleta e depois como técnico e dirigente esportivo alçou o coronel do Exército a outra responsabilidade. Desde 03.05, ele está um dia à frente do comboio do revezamento, visitando as cidades por onde a tocha vai passar. Ele faz parte de um grupo de trabalho designado pela Presidência da República. Desde o ano passado, coronel Wilson faz o acompanhamento do trajeto da tocha, em reuniões com os prefeitos dos locais onde o fogo irá passar. Visitou parte dos 327 municípios e se animou. Marcel Merguizo, F. de São Paulo

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Comemorados os 100 anos de Afonso Heliodoro

O presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo, também diretor do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal participou da homenagem prestada ao presidente do IHGDF, Afonso Heliodoro dos Santos que chegou aos seus 100 anos, cercado pelos amigos de Minas Gerais e Brasília. Foi em 16.04. 2016 a homenagem que reuniu os membros da instituição da qual é o primeiro e único presidente desde sua fundação. Justas e merecidas homenagens foram prestadas ao ilustre aniversariante por seus familiares, acadêmicos do IHG-DF, Governador do Distrito Federal e pelos muitos amigos presentes, além de tradicionais Instituições: Prefeitura e Câmara Municipal de Diamantina-MG; Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais; Casa de Juscelino — Diamantina-MG; Banda do 3º Batalhão da Polícia Militar — Diamantina-MG; Academia de Letras João Guimarães Rosa da Polícia Militar de Minas Gerais; Memorial JK; Associação Nacional de Escritores — Brasília-DF e Academia de Letras de Brasília-DF. Affonso Heliodoro é história viva de Brasília e do Brasil. O coronel da Reserva da Polícia Militar de Minas Gerais, bacharel em Direito pela antiga Faculdade Nacional de Direito, do Rio de Janeiro, membro de várias academias de Letras e tantos outros trabalhos, sabe datas, nomes e locais, tudo na ponta da língua, e é capaz de falar hora e horas sobre política brasileira e seus personagens.

Brasília é a primeira cidade do país em área verde

Brasília é a primeira cidade do país em área verde por habitante. São 120 metros quadrados de floresta urbana por pessoa. São exatamente 50 milhões de metros quadrados de gramados, 1.000 canteiros com flores variadas, 4 milhões de árvores plantadas. Brasília nasceu do concreto armado, nua, pelada. O verde da cidade foi construido por Ozanan e outros dois cearenses: Stênio Bastos e Guarany de Lavor, também já falecidos. Hoje, os canteiros e os jardins da Capital são os únicos bens públicos totalmente livres de qualquer tipo de vandalismo. Ozanan Coelho (Barbalha), 72 anos, engenheiro agrônomo e ex-diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, morreu em 08.05; Ele sofreu um infarto fulminante em sua casa no Lago Norte. Ozanan vai ficar marcado na memória dos brasilienses por ter plantado, nos últimos 30 anos, 4. milhões de árvores no Distrito Federal. A maior parte dessas plantas está no Plano Piloto. Leia a história de Ozanan Coelho, sua trajetória de Barbalha a Brasília, passando por Fortaleza, no site www. brasilia50anosdeceara.com.br Lembramos Ozanan pelo muito que fez pela Casa do Ceará, enquanto diretor de Parques e Jardins do DF.

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Leituras I Lições de Geografia Marcondes Sampaio (*) Demonstra conhecer bem nossa geografia Saber que no Maranhão é que fica Nova Iorque. Que Niorque é nos isteites, assim como Philadelfia, Também nome de cidades de Tocantins e da Bahia, Com uma diferença – com F e sem o peagá da original. Saber que no Pará há uma constelação portuguesa Cuja capital não é Lisboa, e sim Belém. Com maior ou menor grandeza são usas também, ´Óbidos, Faro, Soure, Aveiro, Breves, Viseu, Altamira, Chaves, Bragança e a “Pérola” do Tapajós, Santarém. Saber que Santa Mônica é capixaba e em Minas Gerais Que Santiago é cidade do Rio Grande do Sul, Porto Rico do Paraná e Anápolis, de Goiás. Para complicar, há aparentes erros de grafia: Montividiu e Orizona (Goiás), Urucânia (Minas) Parisi, em São Paulo e Sento Sé, na Bahia. Por batismo humano - não iniciativa divina – Há cidades nomeadas paraíso em vários Estados: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina Rio Grande do Sul e Tocantins, bem no cerrado No Rio Grande do Norte a capital é Natal – só Natal E em Mato Grosso do Sul, em meio à beleza natural Fica nome mais singular de cidade – Feliz Natal Feliz – só Feliz – é no Rio Grande Meridional Só em Minas tem Passa Quatro bi Rio Grande do Norte fica Nosso aparentemente paradoxal, mas com sentido – Passa e Fica Porque lá pernoitavam tropas de boiadeiros, daí o Fica, Boiadeiros, também deram motivo a outra denominação original. Varre e Sai, localizada no noroeste do Rio de Janeiro Recebeu esse nome por causa de um bissecular letreiro Colocado num rancho que condicionava o pernoite À limpeza do local pelos que ali descansavam – tropeiros. (*) Marcondes Sampaio (Fortaleza), jornalista, poeta e escritor

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Governo Federal deverá desenvolver política de combate à seca com base na gestão de riscos

Casa Civil da Presidência da República deverá viabilizar a elaboração de política ou estratégia nacional para a seca baseada na gestão de riscos. A recomendação foi feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) após a realização de levantamento sobre a gestão federal de crise hídrica nacional. O trabalho do TCU buscou identificar as medidas preventivas e os planos de contingência que foram ou que já deveriam ter sido adotados para evitar ou reduzir os efeitos da atual crise hídrica no país. A conclusão é que, embora tenham sido realizadas iniciativas importantes, como o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), o Atlas do Esgotamento Sanitário e a recente Política de Prevenção e Combate à Desertificação; as ações se mostram desarticuladas e com foco mais nos efeitos do que nas causas. Assim, o trabalho verificou que o país ainda não está preparado para lidar com a atual conjuntura climática, marcada por eventos mais frequentes e mais intensos e, consequentemente, pela escassez hídrica. Uma das razões para esse cenário é a ausência de política ou estratégia nacional estruturada para aumentar a resiliência ou a capacidade do sistema de gestão de recursos hídricos em prevenir e mitigar crises, antecipando-se às adversidades crescentes por meio de preparação e adaptação constantes. Essa fragilidade contribui para que o modelo empregado no Brasil não seja adequado, uma vez que as ações adotadas para enfrentar situações de seca são prioritariamente reativas. De acordo com o levantamento realizado pelo tribunal, enquanto as ações atuais (gestão de crise) buscam recuperar as condições vigentes antes da ocorrência da seca, iniciativas pautadas pela gestão de riscos poderiam identificar vulnerabilidades existentes (setores, regiões, comunidades ou grupos de risco) e tratar os riscos sistematicamente, com ações de preparação e de adaptação, para diminuir os efeitos de secas futuras, dentro de uma visão mais completa de proteção dos recursos hídricos. Para o relator do processo, ministro-substituto André Luís de Carvalho, a falta de política nacional específica para a seca ou de estratégia integrada para gerenciar os

riscos crescentes de escassez hídrica em todo o país consiste em falha grave, merecendo a priorização urgente e a colaboração efetiva de vários órgãos e entidades federais, estaduais e municipais, já que o atual marco legal prevê a gestão descentralizada e, ao mesmo tempo, concorrente dos recursos hídricos. “Como se vê, o governo federal pode e deve exercer papel importante na promoção do uso eficiente da água, direcionando os seus esforços para o desenvolvimento institucional dos prestadores de serviços e dando suporte às ações voltadas para a redução de perdas, a criação de instrumentos para incentivar o uso racional, principalmente, por meio de iniciativas que preencham lacunas legislativas que permitam a rotulagem de eficiência hídrica e o reuso para outros fins que não apenas o industrial, destacando-se ainda que cabe ao governo federal buscar formas de cooperação com os órgãos e entidades estaduais com vistas à fiscalização efetiva dos recursos hídricas”, afirma o relator. O Plano a ser desenvolvido pelo Governo Federal deverá observar, entre outros aspectos, a articulação e coordenação de esforços de órgãos e entidades federais envolvidos na gestão de recursos hídricos, em especial, dos Ministérios da Integração Nacional e do Meio Ambiente (incluindo a Agência Nacional de Águas), assim como de outros atores subnacionais (estados, Distrito Federal e municípios) e da sociedade civil que possam contribuir para a elaboração dessa estratégia nacional para a seca, com base na redução de riscos. Também devem ser observadas a adoção de medidas integradas, a partir de critérios de priorização, para atuar nas causas da crise hídrica, considerando por exemplo, os efeitos da poluição orgânica e o uso ineficiente dos recursos hídricos; e a definição urgente e implantação prioritária dos sistemas de monitoramento e alerta e dos planos de contingência para mitigar os efeitos deletérios da seca que já ameaçam as populações e a economia do país. O TCU organizará fórum permanente de controle para acompanhar a consolidação de problemas e soluções nas áreas de governança hidrológica e governança do solo.

Sete municípios cearenses são selecionados pelo MEC para receber cursos de Medicina Itapipoca, Crato, Iguatu, Quixadá, Quixeramobim, Crateús e Russas foram consideradas aptas a receber cursos de Medicina. Governador citou a importância da interiorização do ensino superior no Ceará O ministro da Educação que sete municípios cearenses foram selecionados pelo MEC para receber novos cursos de Medicina: Itapipoca, Crato, Iguatu, Quixadá, Quixeramobim, Crateús e Russas.. “Estou muito feliz. Essa foi uma grande conquista para o Ceará. São sete municípios que, agora, estão aptos a receber faculdades de Medicina. Será muito importante para a interiorização do ensino superior em nosso Estado”, citou Camilo Santana. “O Governo do Estado dará todo o apoio necessário para garantir a instalação das universidades, beneficiando, assim, estudantes e os municípios envolvidos na seleção”. O próximo passo, segundo o Ministério, será a seleção das instituições de educação superior privadas para ministrar os cursos. O governador citou a importação da articulação realizada nos últimos meses, em Brasília, para que as cidades

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cearenses fossem incluídas no anúncio do Ministério da Educação. “Quero agradecer ao Governo Federal, em especial ao ministro Aloizio Mercadante, pela indicação. E faço um agradecimento especial aos parlamentares cearenses que tanto se esforçaram para incluir nosso municípios na lista do MEC”, afirmou Camilo Santana. Durante a solenidade, o ministro da Educação destacou a atuação cearense no processo de escolha dos municípios. “Parabéns ao Ceará que tanto se empenhou por esse momento. O Estado avança muito dentro dessa nossa política de descentralizar o País”, citou o ministro da Educação O governador Camilo Santana anunciou , por outro lado, a instalação de um campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Lavras da Mangabeira, no Centro-Sul do Estado, a 434 quilômetros de Fortaleza, com cursos de Veterinária e Agronomia. O anúncio foi feito em Brasília, após reunião do governador com o ministro da Educação . além do prefeito de Lavras, Gustavo Lima (PDT).

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Leituras II

Vacas e ovelhas poluem mais que os carros

Por Wilson Ibiapina (*) Está a pensar trocar o seu automóvel por um carro de bois para ajudar o ambiente? Esqueça. As vacas são das maiores responsáveis por emissões de gases poluentes para a atmosfera. Ao todo, o sector da criação de gado é o culpado por de 18% das emissões, bem mais do que o dos transportes, responsável por “apenas” 13,5% desta ameaça ao ambiente. A culpa é do sistema digestivo de ruminantes como as vaca, ovelhas, búfalos ou camelos, mas também de animais como o porco, que funciona como uma pequena fábrica de metano, um gás 20 vezes mais prejudicial para o ambiente do que o dióxido de carbono emitido pelos meios de transporte, que é enviado para a atmosfera pelo estrume e flatulência

Um Maiakovoski no caminho do poeta

“Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nos-

so cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada”. Fluminense Eduardo Alves da Costa Um engano imperdoável Durante anos apresentei, li e divulguei o poema como sendo do russo Vladimir Maiakóvski. Nem é também de Brecht. A confusão deve ter surgido por causa do título que o fluminense de Niterói Eduardo Alves Costa deu a seu poema “Caminho com Maiakóvski”, que é também o título do livro que publica o poema. Soares Feitosa escreve no Jornal de Poesia que a situação foi resolvida graças à novela das oito, da Rede Globo, uma confusão de 30 anos. Escrito nos anos 60 pelo poeta fluminense Eduardo Alves da Costa, 67, o poema “No Caminho, com Maiakóvski” era (quase) sempre creditado ao russo Vladimir Maiakóvski (1893-1930). Em “Mulheres Apaixonadas”, Helena (Christiane Torloni) leu um trecho do poema, dando o crédito correto. Foi o suficiente para reavivar a polêmica -resolvida dois capítulos depois, em que a autoria de Costa foi reafirmada- e, de quebra, fazer surgir uma proposta de reeditar o

poema, para aproveitar a exposição no horário nobre. Livro combinado, a noite de autógrafos será na novela. “Pedi que apresse e me mande até o dia 10. Quero lançar aqui”, diz Manoel Carlos, autor de “Mulheres”. Eduardo Alves da Costa falou ao jornal Folha de São Paulo: Folha - Durante mais de 30 anos acreditaram que o poema era de Maiakóvski. Isso não o incomoda? Costa - Era uma enxurrada muito grande. Saiu em jornais com crédito para Maiakóvski. Fizeram até camisetas na época das Diretas-Já. Virou símbolo da luta contra o regime militar. Folha - Como surgiu o engano? Costa -O poema saiu em jornais universitários, nos anos 70. O psicanalista Roberto Freire incluiu em um livro dele e deu crédito ao russo e me colocou como tradutor. Mas já encomendei da França a obra completa do Maiakóvski. Quando alguém me questionar, entrego os cinco volumes e mando achar o poema lá. (*) José Wilson Ibiapina (Fortaleza), jornalista e diretor do Diário do Nordeste em Brasília.

Senado Federal aprovou empréstimos de US$ 473,7 milhões para estados sendo US% 67,5 milhões para o Ceará Quatro novas operações de crédito externo no total de US$ 473,7 milhões (aproximadamente R$ 1,7 bilhão) foram aprovadas em 12.05 pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal. O Ceará, o Piauí e o município de Teresina são os beneficiários desses empréstimos, que ainda passarão por votação no Plenário do Senado. Do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) sairão os recursos para Piauí e Teresina: US$ 200 milhões e US$ 120 milhões para dois projetos de crescimento sustentável e inclusivo do estado; e US$ 88 milhões para a melhoria da qualidade de vida e da gestão municipal da capital, dentro da segunda etapa do programa “Lagoas do Norte”. O quarto empréstimo beneficia o Ceará e destina-se ao financiamento do projeto de modernização tecnológica do estado. Se autorizada, será assinada uma operação de crédito externo no valor de 57,6 milhões de euros (o equivalente a US$ 65,7 milhões) com a MLW Internet Handels. Ao contrário das demais operações, essa não precisará de garantia da União. Já o estado do Paraná poderá ter novo prazo de 540 dias para contratar operação de crédito externo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 67,2 milhões. O prazo para essa operação, autorizada pelo Senado em 2014, venceu em fevereiro deste ano, sem que o estado tenha exercido o direito. O novo prazo é previsto no Projeto de Resolução do Senado (PRS) 13/2016, do senador Alvaro Dias (PV-PR), que agora será votado em Plenário. O relator, senador Dalirio Beber (PSDB-SC), afirma que os recursos da operação destinam-se ao “Programa Paraná Seguro”, que tem como objetivo geral contribuir para a redução dos índices de criminalidade violenta nas cidades de Curitiba e sua região metropolitana; do eixo Londrina-Maringá; e da região fronteiriça paranaense. Polêmica Uma polêmica sobre esses empréstimos começou na reunião anterior da CAE, em 5 de abril, quando o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sugeriu à presidente da comissão, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que devolvesse os pedidos ao Ministério da Fazenda, pelo fato de não estarem

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de acordo com as Resoluções 40/2001 e 43/2001 do Senado, que disciplina a concessão das autorizações aos entes federados. Gleisi indeferiu o pedido de Ferraço e observou que as deliberações do Senado sobre operações de crédito têm caráter meramente autorizativo, não impondo ao Tesouro Nacional ou ao estado obrigação de contratar. A assinatura do contrato, acrescentou, só se concretizará se o Tesouro assegurar que o estado se enquadra nos limites de endividamento previstos na legislação. Mesmo com os esclarecimentos da presidente da CAE, Ferraço criticou empréstimos para estados com a nota “C” — Piauí e Paraná, que solicitavam novo prazo. Só não fez objeções ao empréstimo para o Ceará, que não pediu aval à União e, conforme avaliação do Tesouro, está plenamente de acordo com as resoluções do Senado. Os estados com nota “C” dependem de uma excepcionalidade do Ministério da Fazenda, que foi concedida ao Piauí e ao Paraná. Para Ferraço, o Ministério da Fazenda transformou em regra uma concessão que só poderia ser feita em caráter excepcional. Autor do projeto que reabre prazo para o Paraná, Alvaro Dias sugeriu como solução do problema a votação do PRS 48/2013, de autoria do então senador Pedro Taques, que veda manifestação favorável a pedido de empréstimo quando a análise da capacidade de pagamento indicar potencial dificuldade de honrar a dívida. — Portanto, nós evitaríamos a concessão de empréstimos com base nesse critério da excepcionalidade, porque isso

tem sido uma rotina aqui. Há um festival de empréstimos garantidos pela excepcionalidade — acrescentou o senador paranaense. Definição Relator do pedido de Teresina, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) explicou que a prefeitura de Teresina tem nota “B”, que a habilita tanto pelos critérios das duas resoluções do Senado, como pelos parâmetros estabelecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional. O parlamentar sugeriu uma reunião com o Ministério da Fazenda para definir se os critérios serão observados com mais rigor em relação todos, ou se serão flexibilizados. — Se nós da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal não formos capazes de manter essa ordem, essa disciplina, nós estaremos cooperando firmemente para que essa bagunça se degenere de vez e saia de qualquer controle — advertiu o parlamentar cearense. Favorável ao empréstimo para o Piauí, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) declarou-se defensor da responsabilidade fiscal, mas advertiu que “a concentração [regional] se agudiza” com a crise. Segundo ele, os empréstimos ajudam estados pobres, como o Piauí, na antecipação do futuro. Reforma Para superar o problema da concentração apontado pelo parlamentar pernambucano, o senador Paulo Rocha (PT-PA) defendeu uma reforma tributária que contribua para reduzir as desigualdades regionais e citou o exemplo da energia que será produzida na usina hidrelétrica de Belo Monte, construída na bacia do Rio Xingu, no Pará. Segundo ele, essa energia vai alavancar as plantas industriais do Centro-Sul do país, deixando longe do Pará os benefícios e os impostos gerados. A senadora Regina Sousa (PT-PI) disse que o PIB do Piauí, que era de R$ 22 bilhões em 2010, é hoje de R$ 33 bilhões. Segundo ela, apesar da crise, é um dos estados que mais crescem. O senador Elmano Férrer (PTB-PI) afirmou que o Piauí não é responsável pelo endividamento do Estado brasileiro e que os recursos serão investidos em educação, ações sociais e infraestrutura.

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Leituras III

Causo capixaba

Gonzaga Mota (*)

Em 1986 governava o Ceará, e houve um grande inverno no Estado, não sendo necessário, portanto, utilizar os aviões da FUNCEME (Fundação Cearense de Meteorologia) para provocar chuvas. Por outro lado, o Estado do Espírito Santo estava sofrendo com uma estiagem significativa, gerando problemas para a população e também para as atividades produtivas. Sabendo do domínio da tecnologia de “fazer chover” pela equipe técnica cearense, coordenada pelo competente Dr. Zaranza, e que naquele momento as aeronaves não estavam operando, fui procurado pelo prezado amigo Gerson Camatta, então governador do querido povo capixaba. Solicitou-me a cessão de um avião para bombardear nuvens. Acolhi com boa vontade e solidariedade o pedido, e disse-lhe que redigiria um convênio para assinarmos por se tratar de uma operação de risco e relativamente dispendiosa(seguro e manutenção do avião, despesas com pessoal e material, combustível, etc). Ele concordou, minha assessoria elaborou o documento e fui a Vitória para solenidade de assinatura do convênio. A imprensa divulgou amplamente. O “Bandeirante” da FUNCEME seguiu um dia antes da minha chegada, sob o comando dos excelentes pilotos Mauro Weyne e Arnaldo Escóssio. Fizeram apenas um sobrevoo na Capital, nenhuma ação operacional, e foram para o Hangar. Logo depois caiu um verdadeiro “toró”. Ao chegar no aeroporto de Vitória, no dia seguinte, havia uma bonita faixa: “São Pedro chegou ao Espírito Santo”. Olhei para o Camatta e disse-lhe: Amém. Rimos e fomos assinar o convênio no Palácio do Governo.

Crise e Poderes Infelizmente, estamos vivenciando, no Brasil, uma crise política e econômica de largo alcance e de consequências imprevisíveis. Um olhar acurado sobre o relacionamento dos Poderes Constituídos, mostra que alguns membros integrantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário não estão cumprindo, a rigor, com suas responsabilidades delegadas direta ou indiretamente pelos brasileiros, e compatíveis com o estabelecido no art. 2º da Constituição Federal. Vale destacar, ainda, de forma pontual e aguda, a influência perniciosa da “monetarização” e a falta de espírito público de determinados funcionários, servidores e políticos. Por sua vez, os desvios de conduta se ampliaram no Executivo, quando as estratégias de “marketing” político substituíram os planos de governo e também quando se passou a priorizar o poder e não a atividade governamental. A alternância é essencial ao processo democrático. Já a perda de autonomia política do Parlamento, considerando-se suas atribuições principais: legislar e fiscalizar, deu oportunidade ao incremento da corrupção e à implantação de programas com reduzida sustentabilidade social e econômica, bem como técnica. Ademais, é importante a existência de um Judiciário capaz de garantir a legitimidade e a legalidade constitucional. Objetivando a consolidação da democracia, única forma de eliminar a crise, jamais podemos esquecer os princípios da independência e harmonia dos três Poderes, conforme definido por Montesquieu, como também não devemos concordar com a “judicialização” da politica e a “politização” da justiça. (*) Gonzaga Mota (Fortaleza) Professor aposentado da UFC-Ex Governador do Ceará e meu amigo

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O IBGE mostra os nomes do Brasil. Um Brasil de Marias e Josés: IBGE apresenta banco de nomes com base no Censo 2010. O Ceará não é o Estado com mais Raimundos, apenas de ter 99.084. O Maranhão tem mais, 113.337. O maior nº de Socorros está no Ceará. São 9.997. A maior quantidade de Severinos está em Pernambuco, com 63,699, seguindo a Paraiba com 34.654.

O IBGE apresenta levantamento inédito dos nomes mais frequentes no Brasil, identificados pelo Censo Demográfico 2010. Foram observados 130.348 nomes diferentes na população brasileira, 63.456 masculinos e 72.814 femininos, sendo que há nomes comuns aos dois sexos e apenas o primeiro nome foi considerado. Para as mulheres, o nome preferido é Maria, com frequência de 11,7 milhões de pessoas. Já para os homens, o mais comum é Jose, com 5,7 milhões de pessoas. As informações disponibilizadas estão organizadas por sexo, para Brasil, unidades da federação e municípios. O levantamento também aponta os nomes mais frequentes até 1929 e por década de nascimento a partir de 1930, possibilitando identificar nomes que entraram e saíram de moda e aqueles que aparecem de maneira mais constante. O projeto Nomes no Brasil tem por base as listas de moradores dos domicílios em 31 de julho de 2010, data de referência do Censo 2010. Foram registrados obrigatoriamente o primeiro nome e o último sobrenome de todos os moradores do domicílio e, havendo mais de um morador com primeiro e último nomes iguais, foram registrados os outros nomes que permitissem distingui-los. As formas variantes dos nomes foram contabilizadas distintamente, conforme registradas na lista de moradores do domicílio no momento da coleta do questionário. Desse modo, nomes como Ana ou Anna, Ian ou Yan, Luis ou Luiz, entre outros, foram considerados isoladamente, com a grafia original da coleta. Também não foram previstos sinais como acentos, cedilha, trema e til (por isso os nomes citados estão sem esses acentos). O projeto Nomes no Brasil está disponível no link http://censo2010.ibge.gov.br/nomes. O aplicativo Nomes no Brasil também está disponível gratuitamente para Android pelo link https:// play.google.com/store/apps/details?id=com.ionicframework.nomes423854 e em breve estará disponível para IOS.

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Para o sexo feminino, Maria e Ana se mantêm estáveis em primeiro e segundo lugar, respectivamente, para todas as décadas. Na terceira posição, Francisca aparece até a década de 1950, Márcia nos anos 1960, Adriana na década de 1970, Juliana na década de 1980, Jessica na década de 1990 e Vitoria nos anos 2000. Para o sexo masculino, Jose e Antonio aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, até a década de 1980. Na década de 1990, Lucas subiu à primeira posição e Jose caiu para a segunda. Já nos anos 2000, João ficou em primeiro e Gabriel apareceu na segunda posição. Até os anos 1960 e na década de 1990, João aparece na terceira posição, que foi ocupada por Francisco, na década de 1970 e 1980, e Lucas, nos anos 2000. O estudo permite ainda identificar nomes comuns até a década de 1930 que caíram em desuso nos anos 2000. O nome Alzira, que antes de 1930 aparecia 8.132 vezes, só apareceu 288 vezes nos anos 2000. Para o sexo masculino, Oswaldo aparecia 1.335 vezes até 1930, caindo para uma frequência de 235 registros nos anos 2000. Outros nomes como Geralda, Severina, Avelino e Waldemar apresentaram comportamento semelhante. Já em relação à década de 1950, deixaram de ser utilizados nomes como Terezinha, que caiu de 84.879 para 768 registros nos anos 2000; e Neusa, que aparecia 36.327 vezes na década de 1950 e caiu para 243 registros nos anos 2000. Para os homens, caíram em desuso os nomes Benedito, que possuía 54.451 registros nos anos 1950 e caiu para uma frequência de 2.560 nos anos 2000; e Severino, que passou de 39.475 na década de 1950 para 1.373 nos anos 2000. Por outro lado, ganharam popularidade nos anos 2000 nomes como Caua, Rian, Enzo, Kailane e Sophia. Em relação à década anterior, foram registradas 81.184 pessoas a mais com o nome Caua; 69.347 pessoas a mais com o nome Rian; 41.968 registros a mais para Enzo; 22.420 para Kailane e 19.226 para Sophia. É interessante observar o comportamento de nomes de pessoas famosas e personagens que marcaram época. O nome Dara, por exemplo, personagem de uma novela nos anos 1990, cresceu 4.592% nessa década. Nos anos 2000, o nome Caua cresceu 3.924%, provavelmente influenciado por um ator famoso. Dentre os esportistas, o nome Romário explodiu na década de 1980, quando cresceu 402%, aumentando, ainda, 278% na década de 1990. Ayrton foi bastante utilizado na década de 1990, crescendo 269% nesse período. Zico teve seu auge de registros nos anos 1980, quando nomeou 300 pessoas. Já o nome Pele apresentou 35 registros nos anos 1960, aparecendo ainda nas décadas de 1970 e 1980. No projeto são apresentados somente os nomes que apareçam 20 vezes ou mais para o total Brasil. Para unidade da federação se exige uma frequência de ao menos 15 nomes iguais e, para os municípios, se exige uma frequência de ao menos 10 nomes. Por esta razão, o total do Brasil para alguns nomes pode não ser igual à soma das unidades da federação, assim como o total das unidades da federação de alguns nomes pode não ser igual à soma de seus municípios.

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Leituras IV

Acopiara, o trem, a estação, Valdizar e Tia Tica

Por J.B. Serra e Gurgel (*) Valdizar de Melo Brasil nasceu em Ibicuã, distrito de Senador Pompeu, em 15 de Agosto de 1903. Valdizar foi um autodidata, apenas com a instrução da época em que viveu, tinha veia poética, gostava muito de fazer livros de sonetos, palavras cruzadas, charadas, logogrifos, tendo recebido vários prêmios e por essa razão tendo sido colaborador das revistas de palavras cruzadas na época. Ficou órfão de pai, Valter de Melo Brasil, aos 14 anos e começou trabalhar. Viveu a infância e adolescência em Suçuarana, onde sua avó paterna, Maria Romana de Melo Brasil, era a Agente dos Correios e Telégrafos. . Quando ele ingressou na Rede Viação Cearense-RVC . foi telegrafista e agente da Estação em Suçuarana, distrito de Senador Pompeu, por algum tempo. Já Francisca Gurgel Brasil nasceu em Parangaba, distrito de Fortaleza, em um casarão na Praça da Igreja Matriz ,em 25 de Janeiro de 1904. Conta Luiz Gurgel Brasil, primogênito: “Algumas vezes passando por lá, quando íamos sempre passear no sítio de José Gurgel, filho de Teófilo Gurgel, lá em Maraponga, onde hoje é o DETRAN, ela nos mostrava apontando a casa onde nasceu. Um irmão de Vovô Henrique Gurgel do Amaral Valente, Teófilo, era sócio na época da Siqueira Gurgel. Esse sócio dele chamado Siqueira, deu o nome ao Bairro Siqueira . “Nessa época papai já havia sido chefe das estações em Iguatu, Patos/PB, Alencar, Cajazeiras, Lavras da Mangabeira e Capistrano de Abreu. Ficou viúvo de sua primeira mulher, Maia Luíza de Oliveira Brasil, com quatro filhos. . O mais velho tinha cinco anos Ele deixou toda criançada em Iguatu com a avó deles. Em 1935 foi chefiar a estação de Acopiara por escolha e determinação do Presidente da República e do Ministro da Aviação e Obras Públicas. “Foi lá que conheceu Francisca Gurgel Valente. Ela como todos os sertanejos foi como de costume olhar a passagem do trem na Estação. Chegando lá ao escutar o ruído dos aparelhos de Morse ela olhou pela janela da estação e avistou o novo Chefe manipulando Morse em uma cadência exagerada. Ficou encantada com o chefe muito bem fardado, com um impecável quepe

cabeça. Então surgiu uma conversa que apressadamente virou um casamento muito feliz. Ao se casarem, ela prontamente mandou busca toda criançada e assumiu todos como filhos de Valdizar como não podiam deixar de fazer. Sendo de origem muito católica tomou logo certas providências como a 1ª comunhão e outros procedimentos relativos aos meninos. Ela durante toda vida foi do lar, dedicadíssima ao marido e filhos. Para ajudar economicamente na educação da família, ela costurava e bordava toalhas de mesa e colchas de cama.. Faleceu em 29 de Agosto de 2000”. Em 1936, ela estava grávida esperando o primeiro filho, quando Valdizar foi nomeado agente da estação de Senador Pompeu. Foi em casa que assistida por uma famosa parteira de nasceu Luiz Gurgel Brasil, o primeiro filho de uma série de sete. Os demais filhos nasceram: Valda em Cajazeiras. Antônio, José Alfredo e Francisco em Iguatu, João Henrique, Humberto, Edmundo, Edmar, Maria de Fátima, Maria das Graças e Ricardo em Fortaleza- CE. Ricardo é filho de Antônio. A mãe de Ricardo faleceu em parto cesariano e seu avó, Tica, adotou no dia seguinte o neto como filho. Valdizar foi promovido de “letra” e assumiu a chefia da estação de Otávio Bonfim, bairro de Fortaleza. Logo em seguida, foi transferido para assumir o a chefia da Estação Central Eng, João Felipe, em Fortaleza, aspiração de todos os chefes de estação da RVC. O chefe tinha direito uma casa grande e moderna, com hortas e jardins, para morar com a família construída em meio quarteirão na Avenida Tristão Gonçalves nº 1, vizinho ao parque ferroviário. Tinha também direito a dois ordenanças para serviços gerais. Nessa casa, Valdizar e Tica hospedaram os familiares: irmãos, sobrinhos e outros que precisavam tratar de assuntos particulares ou passear em Fortaleza.” Eu como menino na época me lembro de Dom Newton seminarista e como Padre recém-ordenado sendo um dos hospedes importante dos que por lá passaram”, recorda. Recorda Luiz Gurgel Brasil: “Vale a pena lembrar que nas férias escolares dos filhos, Vadizar requisitava um “carro vagão

especial” para os filhos passar o mês de férias em Acopiara com os avós e tios. Nesse carro especial tinham: uma sala de refeição, banheiros completos, oito camarotes com camas, varandas e muito conforto. O carro vagão especial passava o mês inteiro no desvio de trilhos ao lado da estação, até terminar as férias. Tempo bom que não volta nunca mais. “O único transporte que funcionava bem na época era o trem, tanto para passageiros como para cargas variadas. Tinha vagões para transportar animais para abate, para combustíveis, para transporte de alimentos, frutas, para transportar lenha para usina fornecedora de energia elétrica em Fortaleza, para transporte de calcários e outros minerais. Tinha vagões de 2ª. Classe, de 1ª. Classe, restaurante e também vagão especial para autoridades e pessoas ricas e trem pagador.. As pessoas mais importantes da época viajavam de trem que era praticamente o mais nobre transporte. Por essa razão e outras, o chefe da estação fazia as melhores amizades e gozava de muito prestígio profissional e social. Na Estação João Felipe, Valdizar permaneceu no cargo por mais de 15 anos, graças aos seus bons e honestos trabalhos. Na substituição do diretor da RVC, Humberto Monte, por Hugo Rocha, começou haver a influencia politica no serviço público. Valdizar foi afastado da função que ocupava, não gostou, ingressou com um pedido de licença especial em uma das três que tinha direito, por já contar com mais de 30 anos de serviço. Após apenas aos dois meses, foi chamado pelo diretor Hugo Rocha que em reconhecimento a sua trajetória profissional e por necessidade de serviços o convidou para suspender a licença e ser aceitar chefiar a Contadoria Geral da RVC. Seis meses depois , foi convidado a aceitar chefia de Pagador Geral da RVC, passando a viajar mensalmente no chamado “trem pagador” tanto na linha Norte- Fortaleza-Sobral como na linha Sul, Fortaleza-Crato. Valdizar chegou ao fim de sua carreira como Agente de Estação Classe Letra G. e aposentou-se com 40 anos de serviço. enquadrado no cargo de Pagador da R.V.C. (*) J.B. Serra e Gurgel (Acopiara) jornalista e escritor, sobrinho de Francisca Gurgel Brasil, www.serraegurgel@gmail.com

Participantes da Manifestação de Solidariedade ao Jornal Ceará em Brasília, na Galeteria do Lago.

O Jantar de Solidariedade ao jornal Ceará em Brasília, realizado dia 06, na Galeteria Beira Lago, em Brasília, reuniu cerca de 150 participantes das comunidades de Fortaleza, cerca de 30, de Iguatu, cerca de 20, Aurora, Crateús, Acopiara, Quixadá, Crato, Juazeiro do Norte, Pedra Branca. Independência, Limoeiro do Norte. Foi um encontro que reuniu a Confraria dos Cearenses em Brasília e a Casa do Ceará para angariar recursos destinados ao financiamento do jornal Ceará em Brasília, fundado em 1976, e que completa 40 anos de atividades ininterruptas. Aderiram e se consideraram presentes: Vice Presidente José Adirson Vasconcelos, Diretor João Rodrigues Neto e Maria Marili Peixoto Rodrigues, Conselheiro Fiscal José Colombo de Souza Filho, Membros do Conselho Consultivo: comendador Albery Mariano e Cleuza Mariano, Elson Cascão e Alice Bisol Cascão Nilton Pessoa Cavalcante, José Carlos de Carvalho e Lenira de Vasconcelos Carvalho, Antonio Carlos Aguiar e natalina Aguiar, Conselheiro Francisco Hérmogenes de Paula e Erotildes Bezerra de Paula, José Otamar de Carvalho, João Jacob Gonçalves, Embaixador Rubem Amaral e Ivani Santana Guimarães Amaral, Procurador Roberto Monteiro Gurgel Santos, Claudia Sampaio Marques João Soares Neto e Maria Iracema do Vale, José Wilson Ibiapina e Edilma Neiva Ibiapina, Luiz de Oliveira Pinto, Reinaldo Araújo Lima, Ciro Marcos Rosa, Edivaldo Ximenes, José Wilson Pereira e Selva Alcântara, Manoel Macedo Gonçalves, Santa Terezinha Espíndola e Nelson Espíndola, Lilia Alcântara, Lourenço Rommel Peixoto e Maria Rosália Vanderley Peixoto, José Cosmo Antunes. Aldanilse Pereira de Lima, Victor Acácio de Lima Gomes Rocha, José Rodrigues de Lima, Eulady Aguiar e Suely Arruda e José Mario dos Santos.

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Participaram pela Casa do Ceará Presidente da Casa do Ceará Osmar Alves de Melo e Ivete de Melo, Alba Cristina de Melo, Ana Claudia de Melo, Adriana de Melo, Clara de Melo, Amália Alves Almeida, Nazareno Alves Sobrinho, Vice-Presidente João Estênio Campelo e Ana Cristina Mendes Campelo, Carlos Mota e Maria Helena, Carlos Campelo e Joana, Evandro Campelo e Karla e Gerson Colares e Edneida, Diretor J.B. Serra e Gurgel e Marília Mattos Dias Serra e Gurgel, Conselheira Ivana Marília Mattos Dias Serra e Gurgel, Rafaela Serra e Gurgel Teixeira Leite, Natália Mattos, Diretor José Sampaio de Lacerda Júnior e Andreia Carusa Pacheco Barbosa., Diretor Vicente Nunes Magalhães, Maria Jupita Matos Magalhães, Samuel Nunes Magalhães, Iracema Vieira Magalhães, Francisco Erismá Oliveira Albuquerque, Patrícia Matos Magalhães Albuquerque, Diretor Francisco Machado da Silva e Rita Márcia Polidório; Diretora Maria Madalena Carneiro, Conselheiro Fiscal José Aldemir Holanda. Rosa Helena Vieira Holanda Membros do Conselho Consultivo: José Jezer de Oliveira, Marcos Roberto Nasar de Oliveira e Gabriela Rocha, José Alves de Melo, Diretor Luiz Gonzaga de Assis, Diretor Carlos Euler Curlin Perpetuo (Calela) e Ângela Parente. Participaram pela Confraria dos Cearenses Geraldo Aguiar de Vasconcelos. Fernando César Mesquita e Claudia Carneiro, José Lírio de Aguiar, José Marcondes Sampaio, Inácio de Almeida e Tereza Vitale. Pessoal de Sobral Luis Roberto e Rute Maria de Carvalho Johnson, Marcos Siqueira Aguiar e Rosimar Ciqueira Aguiar. Pessoal de Iguatu Antonio Assunção de Oliveira e Maria Evanir Rangel

de Oliveira, General Paulo Sergio Nogueira de Oliveira e Marinha Oliveira, Esternilson Bezerra, Fabiana Bezerra, Simone Bezerra, Wilamis Bezerra, Francisco Erivan Rangel, Maria Nadira Bezerra, Sandra Rangel, Ana Célia Oliveira Rangel, Antonieta Araújo, Antonio Pereira de Oliveira, Cleide Bezerrra, Francisco Filho, Natalia Araújo, Cláudio Holanda, Roberio Bezerra. Antônia Feliz de Medeiros, Kely Medeiros Canuto Maurício Medeiros, Zacarias Canuto, Francisco Anilton. Pessoal de Acopiara: Vanda Lúcia Gurgel, Carlos Roberto Bezerra, Maria Auxiliadora Albuquerque Marques, Luiz Duarte Rodrigues e Maria Juceneide Duarte Rodrigues, Sônia Maria da Silva Holanda, Antonio Edvaldo Moura Bezerra e Clélia Bezerra. Pessoal de Aurora Vicente Landim de Macedo, Brigadeiro Antonio Pinto Macedo e Eliane Macedo, Francisco Djalma de Oliveira, Carlos Augusto Macedo, Sheysiane Veriano de Souza, Maria Djanira Gonçalves, Francisco de Assis Filho e Maria Helena Macedo. Leitores do Ceará em Brasília Higino Chaves França de Magalhães, Edineide Barbosa de Assis Magalhães, Edmilson Sobreira Caminha e Ana Maria Caminha. Geraldo Ananias Pinheiro e Lusinete Ananias. Antenor Fernandes Bezerra, Geová Sobreira, Moema São Tiago, Berilo Lucena, Francisco Flaviano Andriola Leite e Débora Fernandes, Carlos Mourão e Maria Auxiliadora Mourão. Antonio Carlos Lopes, Jesus Elias de França, Francisco Távora e Celis, Domingos Pinheiro e Beatriz. Baldur Oscar Schubert, Catarina Aparecida Schubert, Mario de Souza Pereira.

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Leituras V 13 de abril, o aniversário de Fortaleza

Geová Lemos Cavalcante (*) Ceará em Brasília, no número 283 – janeiro de 2016, na folha 2, noticia que um grupo de historiadores questiona a data de 13 de abril definida para comemorar o aniversário de Fortaleza. A matéria veiculada é inconsistente em todos os aspectos abordados. Constitui anacronismo malicioso confundir a instalação da Câmara da Vila do Aquiraz, criada pela Ordem Régia de 13 de fevereiro de 1699, com a Câmara da Vila de Fortaleza instalada em 13 de abril de 1726 pelo Capitão-mor Manoel Francez e com a eleição de seus primeiros Vereadores: Jorge Correa da Silva, Pedro de Morais e Souza e João Fonseca Machado. Sempre o numeral 13. O “historiador” desse grupo querer atribuir à ex-prefeita Luizianne Lins a escolha de 13 de abril “porque o numeral 13 representa o PT e ela é apaixonada e devota do partido”, é um disparate. A história se faz com documentos. Para que não permaneça nenhuma dúvida quanto à gênese da data 13 de abril, transcrevem-se a ata de instalação da Villa de Fortaleza de Nossa da Assumpção, publicada na Revista do Instituto do Ceará, tomo I, 1887, págs. 187/188, e o texto da Lei nº 7535, de 16 de junho de 1994, sancionada pelo prefeito Antonio Elbano Cambraia, decorrente de projeto apresentado pelo Vereador Idalmir Feitosa, fixando “o dia 13 (treze) de abril como Magna de aniversário da Cidade de Fortaleza”.

(*) Geová Lemos Cavalcante (Fortaleza), do Instituto do Ceará

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Secult conta com novas secretárias adjunta e executiva e novos coordenadores

A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) conta com novas secretárias adjunta e executiva, além de novos coordenadores, que se somam à equipe da Secretaria, dirigida pelo secretário Fabiano dos Santos. A produtora e gestora cultural Suzete Nunes é a nova secretária adjunta. Graduada em História, com formação e experiência em produção, gestão, formação e pesquisa, integrou a equipe do Ministério da Cultura (MinC) de 2008 a 2015, participando da estruturação da Diretoria de Livro e Leitura, como diretora coordenadora geral de economia do livro. Na Secretaria de Articulação Institucional (SAI), coordenou ações de implantação e modernização de bibliotecas do Programa Mais Cultura, de 2008 a 2010. Também integrou a equipe de criação da Secretaria da Economia Criativa (2011/2013), como coordenadora geral e diretora substituta de Gestão e Inovação. Entre 2013 e 2015, trabalhou na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Foi ainda consultora da Unesco para o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). Também no Ceará, destacou-se na coordenação dos projetos de música do Centro Cultural Banco do Nordeste, promovendo centenas de shows entre 2001 e 2005, contribuindo para formação de plateia e para a revelação e consolidação de inúmeros nomes da cena musical. Coordenadoria de Ação Cultural - Valéria Cordeiro Valéria Cordeiro é administradora e produtora cultural. Foi uma das diretoras da Associação dos Produtores de Cultura do Ceará, sócia-fundadora da Mídia Mix Comunicação Viva e integrante do coletivo Rede Ceará de Música, ligado ao Circuito Fora do Eixo. Participou da produção de vídeos como o DVD “Irmãos Aniceto e a Orquestra Eleazar de Carvalho”, o curta-metragem “Mulher Biônica”, de Armando Praça, e o longa “Bezerra de Menezes, o Médico dos Pobres”, de Glauber Filho e Joe Pimentel. De 2002 a 2015 foi coordenadora de produção da Feira da Música de Fortaleza, evento que se tornou referência nacional. Coordenou e participou de diversos eventos e projetos culturais, como o programa Entrepontos, de formação de profissionais para o setor cultural, em vários municípios do Interior cearense. Coordenadoria de Fomento e Incentivo à Cultura - Marcia Araújo Marcia Araújo é graduada em serviço social e especialista em gestão de cidades e projetos sociais. Foi professora universitária, assessora técnica da Procuradoria Geral do Estado do Ceará, consultora da Fundação Getúlio Vargas. Retorna agora à Secult, onde trabalhou de 2005 a 2009, em diversos cargos, com destaque para a gerência executiva do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e do Mecenato, para a gerência administrativo-financeira da Coordenadoria de Ação Cultural, para o monitoramento de projetos culturais do Programa de Valorização das Culturas Regionais e para a supervisão do Curso Processos de Elaboração de Planos Municipais de Cultura, através do Projeto Secult Itinerante em parceria com o Sebrae, além da participação em diversas publicações da Secretaria. Também atuou na Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA). Diretoria de Cidadania e Cultura do Instituto de Arte e Cultura do Ceará - Luísa Cela Formada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, tem mestrado em saúde pública pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará e especialização em arte-terapia pelo Instituto Áquila. Possui

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experiência na área de produção cultural, em projetos e eventos como Festival UFC de Cultura, Festival Latinoamericano das Juventudes de Fortaleza, Congresso da Associação Rede Unida, Virada Cultural Contra a Redução da Maioridade Penal. De 2014 a 2016 foi Diretora de Promoção de Direitos Humanos da Rede Cuca. Diretora de Articulação Institucional do Instituto de Arte e Cultura do Ceará e Gestora do Cineteatro São Luiz – Rachel Gadelha Mestre em Políticas Públicas e Sociedade pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e graduada em Antropologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP), possui pós-graduações em Administração e Gestão em Organização de Eventos pela Universidade Estadual do Ceará e Master en Gestión Cultural pela Universidade de Barcelona. Foi diretora da Via de Comunicação (1997 a 2015), empresa idealizadora e realizadora do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga. Co-organizadora do Livro “Economia Criativa: Uma Nova Perspectiva”, editado em 2007 e produtora executiva do livro “Nos Acordes do Jazz & Blues: Memórias do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga ”, editado em 2013. É autora do livro “Produção Cultural: conformações, configurações e paradoxos” publicado em 2015 pelo Armazém da Cultura e Secretaria da Cultura do Ceará. Leciona cursos e disciplinas na área de produção e gestão cultural em universidades e instituições de ensino. Foi coordenadora pedagógica do curso técnico Laboratório de Produção Cultural e gestora do Minimuseu Firmeza. Coordenadoria de Conhecimento e Formação Cultural - Lenildo Gomes Lenildo Gomes é gestor cultural, produtor, pesquisador em linguagens artísticas, sociólogo e professor. Atuou como Coordenador da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes/Secretaria de Cultura de Fortaleza, de 2007 a 2012. Foi Coordenador de Criação e Fomento da mesma Secretaria entre 2013 e 2015. Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará, com pesquisa na área de Cinema, tem formação em dramaturgia pelo Instituto Dragão do Mar. É pesquisador e realizador em audiovisual, professor e oficineiro de cursos de formação nas áreas de linguagem audiovisual, história do cinema, roteiro, cinema e educação. É professor de ensino superior na área de Comunicação Social, Sociologia, Ciência Política, Filosofia e Economia Política, assim como em diversos processos formais ou informais de ensino. Possui experiência em gestão de ONG e OS, na parte de execução administrativa, pedagógica e financeira de projetos e cursos na área de arte e cultura. Coordenadoria Administrativo-financeira – Carlos Augusto Monteiro Graduado em ciências contábeis, administrativas e jurídicas pela Universidade de Fortaleza, Carlos Augusto Monteiro é servidor público estadual e tem especialização em controladoria e gerência contábil. Foi orientador da Célula Financeira da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc) e supervisor do Núcleo Financeiro da Secretaria do Turismo do Estado do Ceará (Setur), onde também foi gerente membro da Comissão de Financiamento e Crédito para Fomento ao Turismo e gerente da Comissão de Apoio à Gestão de Pequena e Média Empresa, além de diretor administrativo. Também foi gerente e coordenador administrativo-financeiro do Prodetur/Ceará.

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Leituras VI

Ceará recebeu várias delegações diplomáticas

Luiz Gonzaga, Cidadão Cratense

José Jézer de Oliveira (*) Luiz Gonzaga sempre teve um xodó pelo Crato. Isso desde menino no Exu, sua cidade natal, plantada no sopé da serra do Araripe, na vertente pernambucana do planalto que separa o Ceará de Pernambuco. Segundo dos nove filhos de Januário e de Santana, Luiz Gonzaga do Nascimento veio ao mundo em 13 de dezembro de 1912, data dedicada à Santa Luzia. Daí o Luiz, nome sugerido pelo padre que o batizou. O sobrenome Gonzaga procede da devoção religiosa dos pais a São Luiz Gonzaga. E por ser dezembro o mês em que a Igreja celebra o nascimento de Jesus, agregou-se Nascimento ao seu nome. No Exu e arredores seu pai era conhecido como Mestre Januário, tido como maior tocador de fole da região. Dele Luiz herdou o gosto e a arte de tocar sanfona. Moleque de calça curta acompanhava o pai na animação dos bailes e forrós que aconteciam na cidade e cercanias. Aos doze anos já dedilhava o acordeão, ensaiando para seguir os passos de Januário como sanfoneiro de fama, o que não era bem visto pela mãe. Para Santana, sanfoneiro era profissão sem futuro. No inverno de 1924 uma chuvarada mudou o rumo da vida da família. A cheia provocou o transbordamento do riacho da Brígida, destruindo roçados e inundando casas, inclusive a de Januário. O que fez o tocador de fole? Salvou o que pôde, pegou a mulher e os filhos e se mudou para o povoado de Araripe a doze quilômetros do Exu, passando a viver na Fazenda Várzea Grande. Ali, enquanto Santana cuidava da roça, Januário retomava a vida tocando e consertando sanfonas de oito baixos. Parceiro do pai na animação dos bailes, às vezes tocando sozinho, Luiz começava a ficar conhecido no Araripe como bom tocador de harmônica. Seu sonho era um dia ter sua própria concertina. Esse dia chegou. Aos 14 anos passou a trabalhar com um parente de sua mãe, coronel Manuel Aires de Alencar, prefeito do Exu. Durante três anos acompanhou-o nas viagens às cidades de Ouricuri, Salgueiro, Serrita, Bodocó e outras do sertão pernambucano nas visitas do coronel, também advogado, aos seus clientes. Em uma das viagens viu à venda em uma loja de Ouricuri uma sanfona igual à de Januário. Obteve com o coronel um empréstimo a ser descontado no salário e desse modo realizou o acalentado sonho. A essa altura, graças às filhas do patrão, Luiz já sabia ler e escrever. Com a fama de exímio tocador de sanfona, Araripe começou a ficar pequeno para as ambições artísticas do futuro Rei do Baião. No ano de 1930, antes mesmo de completar 18 anos, a pretexto de ter sido chamado para tocar num baile no Crato, resolveu fugir, deixando o povoado rumo à Princesa do Cariri. Ali, vendeu a sanfona, comprou passagem de trem e embarcou para Fortaleza. Animado do desejo de sentar praça na capital cearense, embora não tivesse idade para alistar-se, ingressou no Exército, contando para tanto com a conivência do sargento encarregado do alistamento. O militar aconselhou Luiz a mentir acerca da idade. Se indagado, dissesse ter nascido em 1909. Concluído o período de prestação do serviço obrigatório, engajou-se de vez no Exército, escolhendo para servir no sul do país. Serviu em outros estados e finalmente no Rio de Janeiro. Fixou-se ali, deu baixa do Exército, comprou uma sanfona nova e foi viver de tocar em bares do Mangue e até em cabarés. Nos primeiros anos na capital da República a vida não foi fácil. Até afirmar-se como sanfoneiro, cantador e ficar famoso comeu do pão que o diabo amaçou, como faz lembrar em um dos seus baiões: “Eu penei, mas aqui cheguei”. Crato serviu de porta que se abriu para a caminhada de sucesso e de glória do ilustre filho do Exu que só voltou à terra natal após 17 anos de ausência. Em Araripe demorou pouco mais de uma semana junto aos pais e irmãos, dois dos quais sequer conhecia. Dois anos mais tarde, em meados de 1948, munido da sanfona e da fama, desembarcou no Crato, trazendo a tiracolo a mulher Helena, com quem casara há pouco tempo. O destino era Araripe. Todavia, o recrudescimento das escaramuças entre os clãs Sampaio e Alencar no Exu, impediu sua ida ao povoado. Permaneceu no Crato apenas o tempo necessário para retirar os pais da região conflituosa. Aproveitou o momento para apresentar

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alguns shows, um deles em favor do Hospital São Francisco de Assis, mantido pela Diocese e que atravessava um período de dificuldades financeiras. Outras tantas vezes o consagrado Rei do Baião pisou em solo cratense. Em uma delas reuniu enorme multidão que lotou o espaço onde se realizava a Exposição Agropecuária, considerada a maior do Nordeste. Em 1951 visitou o Seminário São José, acompanhado de Catamilho, seu zabumbeiro, e de Zequinha, o do triângulo. Fora apresentar o seu mais recente lançamento, “O Baião da Penha”, de Guio de Morais e David Nasser, em homenagem a Nossa Senhora da Penha, por sinal padroeira do Crato. A Princesa do Cariri sempre esteve presente nas cantorias de Luiz Gonzaga, como “Eu vou pro Crato” (xote); “De Juazeiro pro Crato” (baião); “Bandinha de fé” e “Sou do banco”, de parceria com jovem compositor cratense e exímio tocador de sanfona Hildelito Parente; e “Qui Ri QUI Qui”, em parceria com Audízio Brizeno, também do Crato. Um fato curioso: em todas as suas apresentações públicas no Crato, era notada a presença de um garoto, normalmente postado na primeira fila em frente ao palanque onde Luiz tocava. - “Em todo o período da minha vida, entre a infância e a adolescência, fui grande admirador de Luiz Gonzaga. Sempre que tomava conhecimento de que o “Rei do Baião” viria ao Crato, não perdia a oportunidade, corria às léguas para assistir de perto ao seu grande show artístico, em qualquer parte que se encontrasse”. A declaração é de Pedro Esmeraldo, o garoto de então e hoje senhor de cabelos brancos, filho de tradicional família cratense, servidor público aposentado e cronista eventual da Rádio Educadora do Cariri. Até hoje se ufana em dizer-se o maior fã vivo do grande e inigualável gênio da música popular brasileira. Desde menino acompanhava ao pé do rádio o programa de Luiz Gonzaga transmitido ao vivo pela Rádio Nacional. Emocionava-se, diz ele, toda vez que, na abertura da apresentação, ouvia a saudação que seu ídolo dirigia ao Crato como “sua segunda terra favorita”. Esse fato foi o bastante para que o cratense, anos mais tarde, através do rádio, tentasse desencadear movimento visando à outorga do título de Cidadão Cratense ao Rei do Baião, em reconhecimento pelo carinho e afeto tantas vezes demonstrados por ele com relação ao Crato. Ao que tudo indica, a ideia não obteve eco necessário para motivar interesse por parte da edilidade cratense, ou que haja sensibilizado o meio artístico e cultural da cidade em favor da causa sem dúvida meritória, a qual durante algum tempo restou guardada no escaninho do esquecimento. Todavia, o autor nunca deu mostra de desânimo, persistindo no trabalho solitário de remover apatias. Pouco se lhe dava incomodar a quem quer que fosse com a sua insistência. Seu inarredável propósito era persistir na esperança de obter êxito, até que um dia uma crônica que escreveu e lida na Rádio Educadora pelo radialista Antônio Vicelmo fez ruir o muro de indiferentismo dos edís cratenses. - Os vereadores amoleceram o cogote e aprovaram a lei”, disse Pedro Esmeraldo com ar de vitória. Nesse dia Luiz Gonzaga se encontrava no Exu, costurando a paz entre os clãs rivais que dominavam o município. Viajou ao Crato, a fim de conhecer o autor da crônica e agradecer pelo empenho que culminaria na concessão do título. Ainda sob emoção Pedro Esmeraldo descreve o encontro: - “Encontrava-me trabalhando na seção de serviços postais dos Correios quando a colega Janete Tavares Militão me avisa que o “Rei do Baião” estava ali para conhecer-me. Difícil de acreditar. Fiquei pasmo e ao mesmo tempo emocionado. Abraçamo-nos, mal sabendo que aquela seria a primeira e última vez que nos falávamos”. Pouco tempo depois, na noite de 2 de agosto 1989 a voz e a sanfona do “Cidadão Cratense” Luiz Gonzaga do Nascimento silenciaram para sempre. (*) José Jezer de Oliveira (Crato) Jornalista e ex-presidente da Casa do Ceará

Em pouco mais de três meses de 2016, o Governo do Estado já articulou a visita ao Ceará de mais delegações diplomáticas que em todo o ano anterior. Até o momento, o governador Camilo Santana já recebeu comitivas da Bielorrússia, Vietnã, Província de Fujian (China), Espanha, França e República Tcheca. As missões são articuladas pela Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Governo e possuem como foco o estreitamento de relação para atrair investimentos do Exterior. “O Estado do Ceará ganha muito com os investimentos do Exterior, por isso estamos trabalhando fortemente para atraí-los, especialmente para a ZPE (Zona de Processamento de Exportação), conforme as políticas do Governo do Estado de geração de emprego e incremento da renda”, ressaltou Antonio Balhmann, assessor Especial de Assuntos Internacionais, para quem a captação de recursos é essencial para o desenvolvimento do Estado. Como parte das atividades, as comitivas são levadas para conhecer as instalações do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), e também são apresentadas às oportunidades que a ZPE Ceará oferece, estimulando às exportações dentro de seu recinto e aproveitando suas vantagens.

Cearense indicado para Defensoria Geral da União

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou por unanimidade Carlos Eduardo Barbosa Paz para o cargo de defensor público-geral federal. Em vez de fazer questionamentos ao indicado, os senadores da CCJ optaram por ressaltar a importância da atuação da Defensoria Pública da União (DPU) na assistência jurídica à população carente. Para ampliar a assistência prestada, Carlos Eduardo Paz concordou com o relator quanto à necessidade de interiorizar as ações da instituição. Conforme acrescentou, o trabalho da DPU procura se valer dos mecanismos de composição e conciliação de conflitos, com vistas a alcançar a justiça e a pacificação social. — A DPU está presente apenas em 28,2% das seções judiciárias federais. Estimamos só conseguir atender cerca de 50% do público — informou Carlos Eduardo Paz.

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Leituras VII

Um jeito diferente

Macário Batista (*)

De quando em vez, quando sei de algo interessante, aventuro a vida à cata do registro. Seja em Paris, Londres, NY ou Uruoca, pego um pássaro de prata ou um busão e vou ver se o que dizem tem fundamento. No fim de semana voei 800 quilômetros, ida e volta, palmilhei mais 300, ida e volta e fui ao Icó, via Juazeiro do Meu Padim. Disseram que lá, havia algo diferente na forma de fazer política. A deputada estadual Laís Nunes, como pré-candidata a Prefeita da terra do Louro – Icó é conhecida simpaticamente como terra do Papagaio – seria a protagonista do fato. Pois bem; num grande lugar, coberto, chamado Canecão, a deputada e seu grupo, estão reunindo segmentos da comunidade pra saber o que as pessoas pensam na montagem de um governo, um projeto, por assim dizer. Danado é que o que eu vi, e eu vi porque estava lá, não era um discurso político, nem uma pré-candidata jogando praga no adversário. Cercada por técnicos, inclusive jurídicos, a deputada abriu uma discussão com a juventude do Icó: o que é que os jovens do Icó imaginam que se possa fazer pelo segmento. Laís falou do mote e dividiu o que chamou de Projeto Roda de Conversa em blocos. Os jovens perguntavam e os técnicos diziam o que uma Prefeitura poderia fazer seguidos por curta fala da deputada que complementava as informações sob o ponto de visto técnico-político. De sete ás dez da noite com quase duas mil pessoas sem arredar pé do local. Eu precisava ver aquilo pra entender que se pode fazer política sem xingar o adversário, se é que tem, nem criticar o que não está sendo feito. Pois é! A frase:“Empresas e pessoas, aqui no Brasil, têm o sentimento de que a coisa está ruim e vai piorar, quando, na verdade, não é bem assim”. Deusmar Queiroz, empresário. Conto uma historinha; posso? Autorizado, lá vai. Conversavam na sala de despachos da Embaixada do Brasil, em Lisboa, sala emoldurada de livros e quadros históricos, o professor Paulo Bonavidades, o poeta Barros Pinho, naquele instante vaidoso estudante de direito e este humilde repórter vaidoso maior por estar entre os dois. Barros queria puxar aprendizados de direito e os colocava como que a pedir anuência ao grande mestre do Direito COnstitucional Paulo Bonavides. Vínhamos de uma palestra fabulosa de Bonavides na Universidade de LIsboa e de um encontro com J.J. Gomes Canitilho, monstro sagrado da mesma secção de direito. Eu os observava atento quando Bonavides diz pra Barros Pinho: Seu conceito sobre o direito está muito bom. Os olhos de Barros brilharam como de menino que ganha uma cocaca ou um tijolim de leite. E quando Bonavides levantou para completar a taça do rouge de Paes de Andrade, não resistiu e cochichou pra mim: - CÊ viu o que ele disse pra mim, cê viu? E seus olhos eram laços e seu sorriso era apaixonado e sua voz era meiga. Meiga como quem agradece à amante o primeiro beijo. Eu vi. Eu estava lá. A frase: “Sexta-feira é o dia em que a virtude prevarica”. Eita Nelson Rodrigue (*) Macário Batista (Sobral) jornalista, publicitário, blogueiro, mulimídia

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Porto do Pecém conclui dois novos berços de atracação A movimentação do terminal portuário fechou o mês de março com expansão de 6,9% do mês de 2015

Avançando na conclusão da segunda expansão do Terminal do Pecém, dois novos berços de atracação (os de número 7 e 8) já estão prontos. A obra de ampliação do terminal, de R$ 650 milhões, contempla três berços novos, além dos seis já existentes, uma nova ponte de acesso aos píeres e a engorda do quebra-mar de 1.100 metros. O nono berço tem previsão de entrega até novembro deste ano. As informações são do presidente da Cearáportos, Danilo Serpa. Ele adiantou que, em março, as movimentações de importações e exportações do porto devem fechar com um crescimento de cerca de 6,9% em relação a igual mês do ano passado. Apesar da valorização do dólar e consequente redução das importações, a expectativa é positiva neste ano por conta das atividades da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). “Sentimos a diminuição no ano passado porque o último navio de equipamentos da CSP chegou em junho. Mas, depois de aceso o alto forno, recebemos os primeiros navios de carvão e de minério e, de agora em diante, serão 40 anos de movimentação pelo Porto. Na semana passada, estive reunido com a CSP tratando do embarque das placas de aço. Nossa previsão é que, a partir de junho, estejamos prontos para receber as primeiras”, diz. O presidente apontou ainda que já foram iniciadas, neste ano, reuniões para a elaboração de estudos para uma terceira ampliação do Porto. “Não se tem ainda um projeto. Estão sendo feitas simulações para avaliar o que deve ser feito, e é preciso levar em conta a questão do plano de negócios em parceria com o Porto de Rotterdam, do hub port, da Transnordestina”. Entre os pontos avaliados, segundo Serpa, estão o aumento da área de contêineres, a construção de mais um ou dois berços para claros (combustíveis) e outros dois para as cargas de grãos que serão trazidas pela Ferrovia Transnordestina do sul do Piauí, quando concluída. “Serão feitas diversas simulações para, aí sim, ser elaborado um projeto”, afirma o presidente. Canal do Panamá Com a ampliação do canal Panamá, prevista para agosto deste ano, o Porto do Pecém tem a oportunidade de ampliar sua movimentação com a atracagem de navios maiores, podendo se tornar um hub port do Nordeste. Danilo terá uma agenda com representantes do canal panamenho no intuito de elaborar um memorando de intenções e, com isso, angariar novas linhas de navegação para o porto cearense. “As negociações estão muito avançadas”, ressaltou.

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O Porto de Suape, em Pernambuco, também está buscando essa condição de hub port. Na avaliação de Serpa, entretanto, o Pecém conta com uma grande vantagem quanto à localização, sendo um dos primeiros portos com condições de atracar navios de maior calado e contando ainda com uma distância geográfica estratégica em relação à América do Norte, à Europa e à África. “Também há o diferencial de não haver assoreamento do solo, o que não gera custo de dragagem. Além disso, por ser um terminal privado, nosso custo operacional é menor, nos tornando muito competitivos”, apontou o presidente. “Nosso diferencial é que temos conversado com as empresas. Hoje, a gente já opera com as maiores da navegação”. Rotterdam Serpa também acrescentou que, em junho, aguarda a apresentação de um plano de negócios pelo Porto de Rotterdam, na Holanda, com relação às operações do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). Técnicos do porto holandês têm prestado consultoria ao Pecém e já realizaram diversas entrevistas com clientes, operadores e representantes da siderúrgica, além da capacitação de funcionários. “Serão apresentados por eles o que estão vendo de mercado, tanto com Rotterdam como com outras linhas de navegação, e também a atração de novos negócios para o Cipp e para a Zona de Processamento de Exportação (ZPE)”, apontou. Novos negócios Também em busca de ampliar a movimentação no Porto do Pecém e prospectar novos negócios, o presidente da Cearáportos, juntamente com os diretores das áreas de comercial, operacional e de gestão empresarial, participa, de hoje até quinta-feira (7), da Intermodal South America 2016, em São Paulo. O evento é considerado a maior feira de logística da América do Sul e deverá receber cerca de 45 mil visitantes. “Estamos confiantes de que traremos bons frutos da feira. Durante os três dias vamos nos reunir, conversar com todos e apresentar todo o potencial do Porto do Pecém para o mundo”, afirma Danilo Serpa. O Porto do Pecém participará do evento com um estante, onde apresentará todo o seu potencial e diferencial competitivo, mostrando por que ele hoje é considerado um dos grandes potenciais da Região Nordeste. Por Yohanna Pinheiro - Repórter Diário Do Nordeste 05.04.2016

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Leituras VIII Celso Albuquerque de Macedo (*)

Alfredo Nunes de Mello, ex-prefeito de Acopiara

Nasceu na propriedade Timbaúba, município de Acopiara, no dia 26 de abril de 1913. Era filho de José Nunes de Melo e de Romana Maria de Jesus. O seu genitor, em primeiras núpcias, foi casado com Maria Lopes de Araújo, de cujo matrimônio nasceram os filhos: Maria, Ana, Francisca e Antônio Nunes de Melo (MEROLA), estes, netos de Inácio Lopes de Araújo e de Ana Maria do Espírito Santo, primeiros proprietários da referida Timbaúba, no destaque de que Inácio Lopes exerceu a Presidência da Câmara Municipal de Telha (Iguatu), em 1881. Em 13 de janeiro de 1853, o já referido Inácio Lopes de Araújo e Antônio Pereira de Melo (este, trisavô paterno de Alfredo Nunes de Melo), proprietários, respectivamente, da Timbaúba e da Tataíra, foram relacionados como jurados na Comarca de Saboeiro, notabilizações distinguidas aos proprietários de bens iguais ou superiores a cem contos de réis (compreendendo terras, dinheiro, gado, criações de ovinos e caprinos, joias, escravos etc.), sob a presidência do Juiz Manuel Fernandes Vieira. Em 1910 faleceu Maria Lopes de Araújo. José Nunes de Melo, viúvo, com quatro filhos, contraiu matrimônio com Romana Maria, mãe de cinco filhos (José, Antônio, Manoel, Joaquim e Francisco), viúva de José Lopes de Albuquerque, falecido em 3 de dezembro de 1899, neto de Inácio Lopes e de Ana Maria, na origem materna, pois filho de Ângela Maria da Conceição de Jesus (filha de Inácio), que foi casada com Anacleto José de Albuquerque. Na contagem paterna, José Lopes de Albuquerque descendia de José Francisco de Albuquerque e de Catarina Francisca de Sena (avós), proprietários da localidade IZIDORO, presentemente Distrito de Acopiara, conforme Decreto-Lei nº 1114, de 30 de dezembro de 1943, reduto de muitos filhos e descendentes da família ALBUQUERQUE – entre eles, Dr. Metron Teixeira Marques Vieira de Albuquerque, Dr. Francisco Uchôa de Albuquerque, Dr. João Uchôa de Albuquerque... No dia 8 de março de 1843, no Livro de Jurados de Saboeiro, figurou na lista geral dos cidadãos aptos ao desempenho do múnus inerente ao Conselho de Sentença, o Sr. José Francisco de Albuquerque, sob a presidência do Juiz Manuel Fernandes Vieira. Casados, em segundas núpcias, José Nunes de Melo e Romana geraram os seguintes filhos: Eduardo, José (Zeca), ALFREDO e Virgílio, irmãos unilaterais dos cinco filhos de Romana e dos quatro de José Nunes de Melo, dos respectivos primeiros casamentos. Em 1927, faleceu Romana com 54 anos de idade, tendo os seus filhos, do primeiro casamento, em número de cinco, herdado a propriedade BARBATÃO, onde fixaram residências. Em 1933, faleceu José Nunes de Melo, no destaque de que os filhos (quatro do primeiro

e quatro do segundo casamento) herdaram terras da Timbaúba, Lajedo e Minadouro. Em 1936, Alfredo vendeu o seu quinhão hereditário, fixando residência em Afonso Pena (denominada posteriormente de Acopiara), com o desempenho de atividades comerciais em prédio situado na antiga Rua Marechal Deodoro, presentemente com a denominação de Francisco Gurgel Valente. Do consórcio, em 18 de janeiro de 1940, com Adelaide Gurgel Holanda Lima (nascida em 11 de agosto de 1917 e falecida no dia 21 de janeiro de 1998), filha de Francisco Guilherme Holanda Lima e de Almerinda Gurgel Lima (Neném), surgiram os seguintes filhos: Antônia (Fernanda), Wilson, Tarcísio, Terezinha, Francisca e Ulisses, com indicação de que o casamento foi presidido pelo Juiz de Paz, João Batista Lima, assinando como testemunhas Antônio Guilherme Neto, Adail Assis Gurgel e José Gurgel da Silva. As bodas eclesiásticas foram celebradas pelo Padre João Antônio de Araújo, então vigário de Acopiara. Em 1947, Alfredo foi eleito Vereador à Câmara Municipal de Acopiara. Continuou as atividades de comerciante, tendo construído razoável patrimônio imobiliário, inclusive com a edificação de uma casa residencial na antiga Rua Marechal Deodoro, presentemente demolida. Em 1951, adquiriu dois Jeeps Willys Overland destinados ao aluguel de transporte para a população. No mesmo ano, instalou uma amplificadora de som, com denominação de “Voz Progresso de Acopiara” (VPA), com prevalência da caracterização “UDNista” (União Democrática Nacional – UDN), através da qual, à semelhança da concorrente “Virgem do Perpétuo Socorro” (VPS), esta de coloração “pessedista” (Partido Social Democrático – PSD), eram registradas as propagandas comerciais, notícias sociais e fúnebres, além das costumeiras mensagens musicais – “de um alguém para outro alguém”. No referido ano de 1951, instalou um cinema em prédio próprio, denominado “CINE SÃO SEBASTIÃO”. Em 1954, no dia 3 de outubro, Alfredo foi eleito Prefeito Municipal de Acopiara, candidato da UDN, contra Celso de Oliveira Castro, seu padrinho de batismo, da ala partidária do PSD, obtendo maioria de 16 votos, do total do eleitorado votante. Em 1956, instalou o primeiro posto para venda de gasolina, em Acopiara, com bomba manual. Como Prefeito, destacou algumas prioridades, inclusive do Setor Educativo, com a construção de grupos escolares no interior do Município, culminando com a edificação do Ginásio Monsenhor Coelho, em 1958, com a primeira turma de concludentes em 1961 (Turma Alfredo Nunes de Melo) e a última no ano de 1993. Instituiu a merenda escolar com a distribuição de leite do

FISE, inclusive com pessoas carentes, com o desenvolvimento de ações para melhorar o estado nutricional materno-infantil. Na área da Saúde, construiu o primeiro posto para o atendimento da população, na sede do Município, com funcionamento na então Rua Floriano Peixoto, atualmente Dr. Tibúrcio Soares, nº 148, com a atual denominação de Unidade Básica de Saúde Dr. Gentil Domingues. Dotou alguns Distritos de Cemitérios Públicos, evitando o desconforto do deslocamento de pessoas montadas em animais na condução de cadáveres em rede para sepultamento em Acopiara, depois de percorridos vários quilômetros da morada do extinto até o campo santo da sede do Município, sempre presente o incômodo da incoerência das perguntas feitas pela meninada curiosa que não compreendia a circunstância de tristeza dos voluntários – “quem morreu”? Enquanto a resposta, por não indicar atenção aos inquisidores, era: “quem estava vivo”… No aspecto da urbanização – demoliu o morro e aplainou o terreno existente na antiga Rua Marechal Deodoro, onde ficavam situadas várias residências, entre elas a da Senhora Fransquinha Cidrão, genitora do elegante “ALVIM”. Faleceu no dia 12 de abril de 1977 aos 63 anos de idade, vítima de “AVC”, estando os restos mortais sepultados no Cemitério Parque da Paz, em Fortaleza. O povo de Acopiara tributou ao ilustre filho a honraria de nominar de “ALFREDO NUNES DE MELO” – a Escola Profissionalizante, com várias centenas de alunos por ano, já registrando mais de trinta anos de atividades ininterruptas, situada no Bairro São Francisco, contando, inclusive, com anexos em Umari, Trussu e São Paulino, providos de Professores Estaduais, conveniados com o Município, proporcionador do deslocamento dos Professores para o desempenho de ensino nos referidos núcleos escolares. Alfredo era neto, origem paterna, de José Felipe de Melo e de Francisca Maria de Jesus, donos do Sítio Córrego. Era bisneto de Antônio Felipe de Melo e de Maria das Virgens da Conceição, proprietário do Cutia. Era trineto de Antônio Pereira de Melo e de Francisca Maria da Conceição, donos da Tataíra. Era tetraneto de Alexandre Goes de Melo e de Inácia Rodrigues da Silva, proprietários do Riacho do Melo, provindos de Pernambuco, com a fixação de residência em 1811. Era pentaneto de Antônio Pereira de Abreu e Luíza Maria de Melo, provindos de Santo Antão, Pernambuco, por volta de 1730. Habitantes, inicialmente, da Região de Quixelô, na localidade de Mata-Pasto (Fonte: Dr. Francisco Felipe Almeida, Médico e ex-Prefeito de Acopiara). Obs.: pesquisas feitas por Celso Albuquerque Macêdo (tetraneto de Inácio Lopes de Araújo, da Timbaúba, bem como tetraneto de José Francisco de Albuquerque, do Izidoro).

Hapvida investirá mais no Ceará e em Pernambuco em 2016

De acordo com o presidente do Hapvida, Jorge Pinheiro, em Fortaleza, que concentra a maior parte dos usuários do plano, existem “investimentos em fase final de planejamento, aguardando o alvará junto aos órgãos responsáveis” Depois de contabilizar em 2015 um crescimento de 10,9% em número de usuários e um incremento ainda maior em faturamento, o Hapvida Saúde planeja investir cerca de R$ 170 milhões para a expansão da operadora ao longo de 2016. A boa notícia é que o Ceará será um dos estados nordestinos mais contemplados na aplicação dos recursos, que serão destinados à ampliação da rede própria, além de investimentos em equipamentos e tecnologia. Entre os investimentos previstos, o Hospital Luís França terá ampliada sua capacidade de leitos pediátricos. Já o Hospital Antônio Prudente ganhará este ano um novo espaço para realização de partos. “Esses R$ 170 milhões vão para a construção e ampliação de hospitais, investimento em equipamentos, ampliação e aparelhamento de leitos hospitalares de emergência e consultórios, construção e ampliação de ambulatórios de diagnóstico por imagem e tecnologia da informação”, detalha Jorge Pinheiro, presidente do Hapvida. Segundo ele, “Ceará e Pernambuco são os dois estados que mais receberão investimentos em termos percentuais. Se não me engano, a prioridade é o Ceará”, observa. Sobre Fortaleza, que concentra a maior parte dos usuários do plano, Pinheiro informa que tem “investimentos em fase final de planejamento, aguardando o alvará junto aos órgãos responsáveis”. Na Capital cearense, de acordo com ele, a carteira de clientes da empresa ultrapassa 500 mil vidas em planos médicos. No total, o Hapvida soma 3,2 milhões de usuários no Norte e Nordeste (2 milhões na medicina e 1,2 milhão na odontologia),

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onde a rede privada reúne 20 hospitais, 71 clínicas, 17 prontos atendimentos, 61 centros de diagnóstico por imagem e 57 laboratórios com diversos postos de coleta, distribuídos em 11 estados nas duas regiões. “O Hapvida tem hoje 28% dos usuários de plano de saúde no Norte e Nordeste. Se considerarmos só as áreas metropolitanas, temos mais de 46% de todos os usuários de planos de saúde nessas duas regiões onde a operadora atua com rede própria”, afirma. Nordeste No Nordeste, o market share da operadora corresponde a 30,5% do total de usuários de planos de saúde. No Ceará, o percentual é 41,1%. Em Fortaleza e Região Metropolitana, o market share chega a 46,4%. Em todo o Estado, há cerca de 386 mil clientes de odontologia e mais de 500 mil clientes em planos médicos. Conforme Pinheiro, o perfil do usuário do plano se concentra nas classes B e C. “Quase 60% da base de clientes é de planos coletivos, mas 20% são oriundos das classes A e B1, sendo que, na classe A, a maioria (dos clientes) possui planos individuais”, diz. Sucesso O sucesso do Hapvida contrasta com o cenário econômico árido enfrentado pelo País. De acordo com o Boletim Saúde Suplementar em Números, do Instituto de Estudos e Saúde Suplementar, em 2015 os planos médico-hospitalares do Brasil perderam 766 mil beneficiários, queda de 1,5% ante 2014. Para

Jorge Pinheiro, esses usuários voltaram à rede pública. “Apesar de o benefício saúde ser o primeiro mais valorizado, a situação recessiva do País foi decisiva para esse resultado. É a primeira vez que há queda (no setor). Mesmo com esse cenário, o Hapvida cresceu quase 11% em número de vidas no ano passado. Em faturamento nosso crescimento foi maior”, antecipa o executivo, segundo o qual, “em função dessa confiança, a empresa decidiu manter os investimentos”. “A gente confia na recuperação da economia e se baseia principalmente na confiança do usuário”, ratifica. Foco Em relação ao plano de expansão da empresa em 2016, o presidente do Hapvida afirma que será mantido o foco na área metropolitana do Estado. “O foco comercial da rede é Fortaleza e região metropolitana, com destaque em Maracanaú e Pacajus. Não é política da empresa atuar fortemente no interior do Estado, apesar de não excluirmos o interior”, pondera Pinheiro. Em princípio, ele diz que o interesse do Hapvida é investir na expansão da própria rede. “Quando falo de investimento, o nosso principal vetor é o crescimento orgânico, através de vendas próprias. Porém, não descartamos o crescimento por meio da compra de outras empresas ou de planos de saúde”, diz. Perspectiva Para 2016, a expectativa do Hapvida é manter o patamar de crescimento do ano passado. “Planejamos algo mais próximo ao desempenho de 2015, mas vai depender de projetos e do cenário econômico. Apesar das dificuldades, continuamos com muita confiança por ter uma gestão eficiente, que prima em atender bem, sem deixar de lado o preço acessível”, resume , Por Ângela Cavalcante – Repórter, Diário do Nordeste 05.04.2016

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Fotos: Hermínio Oliveira

Cearenses aderiram em peso à Solidariedade ao Ceará em Brasília

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General Francisco José Trindade Távora e sra. Celis

Antônio Edval M oura de Oliveira e Clélia Bezerra

Francisco Flaviano Andriola Leite e Débora Fernandes

Carlos Mourão e Maria Auxiliadora Mourão

Maria Madalena Carneiro e Lúcia Maria Percy Bastos

Faixa da Festa de Solidariedade ao Ceará em Brasília

Grupo de Sobral com dirigentes da Casa do Ceará, Marcos Ciqueira Aguiar, sra e sr. Luis Roberto Vieira Costa, Vicente Magalhães, Osmar Alves de Melo, Antônia Guimarães, JB Serra e Gurgel, José Aldemir Holanda e Maria Madalena Carneiro.

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Animado grupo de Iguatu

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MOMENTOS MARCANTES NA VIDA DO COMENDADOR DR. ALBERY MARIANO.

P Esprojeto eci s ais

Comendador é homenageado como Padrinho do livro Goiânia 1933-2016 “Fruto do exímio trabalho realizado em Brasília, foi agraciado em homenagens que o emocionam, entra elas: o Diploma de Mérito Educacional; o Diploma de Mérito Eleitoral do DF, no Grau de Comendador; o Diploma e a Medalha de Honra ao Mérito de Pioneiro; e a Medalha do Cinquentenário de Brasília. Em Caldas Novas, conheceu o Museu do Casarão e recordou-se da casa Grande Caucaia, no Ceará, onde passava as férias com os avós. Dr. Albery fez doações do acervo particular de sua família e prontificou-se a incentivar novos doadores, divulgando na imprensa um poema de sua autoria denominado O Casarão. Por sua atitude, foi agraciado com Diploma de Benfeitor do Casarão. No ano de 2011, Francisco Albery Mariano tomou posse como Conselheiro Consultivo da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, em solenidade realizada em sua sede, no polo cultural Casa da Fazenda do Morumbi. Em seu discurso de posse, proferiu palavras de admiração e respeito aos talentos literários, folclóricos, culturais, artísticos e histórico do destemido povo brasileiro. Recentemente, criou o acróstico Conselheiro da ABACH, incentivando a cultura. Tomou posse na Academia Brasileira de Ciências, Artes, Histórias e Literatura (ABRAS-CI), Cadeira n. º XVIII, patroneada pelo escritor Antônio Gonçalves Dias. Foi homenageado nos livros 50 anos do Ceará em Brasília, Brasília 50 Anos e Caldas Novas 100 Anos. Agraciado com as seguintes honrarias registradas no Grau de Comendador: Colar José Bonifácio de Andrade e Silva; Comenda de Honra ao Mérito de Pioneiro; Comenda do Mérito Profissional em Ciências Jurídicas; Comenda Marechal Deodoro da Fonseca; e Comenda Dom Pedro I. É detentor também da Medalha de Nobres Cavaleiros de São Paulo, Comenda Tirantes, Cidadão Honorário Caldasnovense, e troféu poeta Escritor. Também recebeu as seguintes: - Diploma de Mérito Educacional – grau de aptidão pela excelente qualidade e alto sentido pedagógico de seu trabalho como professor da Secretaria do Estado de Educação do Distrito Federal; - Diploma e colar José Bonifácio de Andrada e Silva – O Patriarca da Independência do Brasil - Comenda outorgada pela Sociedade Brasileira de Heráldica Medalhista de São Paulo; - Diploma e Medalha, no grau de Comenda, Dom Pedro I, Imperador do Brasil, outorgado pela ABACH (São Paulo);

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Comendador Albery Mariano

- Diploma e Medalha Tiradentes, o Mártir da Inconfidência Mineira, no grau de Comenda, outorgada pela ABACH; - Barrete de Miniaturas de Honrarias, no grau de Comendas, registrado no Conselho de Honrarias e condecorações: Colar José Bonifácio de Andrade e Silva, Comenda de Honra ao Mérito de Pioneiro, Comenda do Mérito Profissional em Ciências Jurídicas, Comenda Marechal Deodoro da Fonseca e Comenda Dom Pedro I; - Diploma, Medalha Cívica e Colar da Ordem dos Nobres Cavaleiros de São Paulo, outorgado pela ABACH; - Diploma e Medalha, no grau de Comenda, de Mérito Profissional em Ciências Jurídicas, outorgado pela ABCH; - Diploma e Medalha do Mérito Eleitoral em grau de Comenda, outorgada pelo Tribunal de Justiça do DF; - Diploma e Colar da Ordem Grã-cruz de Pioneira, em grau de Comenda, outorgada pelo Clube dos Pioneiros de Brasília; - Comenda Saint Hilaire- botânico Francês

que divulgou para o mundo as propriedades das águas termais de Goiás, outorgada pela Câmara Municipal de Caldas Novas (GO); - Diploma e Grão-Cola Dom Pedro I, no grau de cavalheiresco Comendador, outorgado pela ABRASCI (São Paulo); - Diploma e Colar no grau de ordem dos Nobres Cavaleiros de Brasília outorgado pela ABRASCI; - Diploma e Medalha Marechal Deodoro da Fonseca, no grau de Comendador, outorgado, pelo Instituto Biográfico do Brasil (São Paulo); - Diploma de Sócio Emérito da Casa do Ceará em Brasília (DF); - Diploma Comemorativo aos 55 anos de Brasília, outorgado pelo clube dos Pioneiros de Brasília, em Solenidade de Fatos Históricos de Abril: 515 anos do Descobrimento do Brasil e 105 anos da ABRASCI; - Diploma e faixa Barão visconde de Mauá, outorgada pela ABRASCI. Matéria extraída da Revista E+.

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Página da Mulher Casa antiga de criança

Camilo Santana em Brasília tratou do aeroporto de Juazeiro

Regina Stella (*)

Não sei precisar, exatamente, a causa que insinuou a lembrança, para trazer à tona cenas passadas de ainda ontem. Apesar da distância no tempo, a memória se iluminou ante a figura esguia da menina-moça voltando para casa, depois de uma manhã inteira passada em peregrinação pelas salas de aula e pelas galerias largas e acolhedoras do Colégio da Imaculada Conceição, em Fortaleza. Essa volta, uma rotina de deliciosa seqüência,ora o Beco dos Pocinhos fervilhando de saias azuis e blusas brancas, ora o Beco do Pajeú repleto de saias vermelhas, as meninas da Escola Normal que guardavam secreta rivalidade com as alunas do Pequeno Grande, como era conhecida a Igreja do Imaculada. Entre os grupos que se observavam mutuamente, nas conversas relatando os episódios da manhã, a fome se imiscuía, ora tornando mais rápida a caminhada ora tolhendo os passos com os apelos dos “puxa-puxa” da Tereza no seu indefectível taboleiro, vendendo fiado, estrategicamente colocado na rota obrigatória das alunas. Aos sábados o ritual era vivido com mais intensidade. A semana inglesa ainda não fora importada e por isso a véspera do domingo tinha um cunho todo especial, certeza da missão cumprida, e por antecedência e proximidade, cheirando a feriado, folga semanal. Manhãzinha cedo, a Praça do Coração de Jesus, deserta, fazia apressar o passo, no toque da campainha, fácil de ouvir, da missa já começada. Um breve retorno à casa para quebrar o jejum, seguindo – se uma caminhada apressada para não perder a hora, chegando atrasada para a primeira aula. Meio dia, sol a prumo, espalhando calor nas ruas inundadas de luz, sem árvores, vazias de sombras. Os bondes indo e vindo, sem pressa de chegar ou de partir. Pouca gente nas calçadas, que o comércio, provincianamente, fechava suas portas para o almoço, obrigando a uma sesta forçada, a cidade inteira, para fugir da fogueira do clima. Dobrando a esquina da Rua Floriano Peixoto, era só percorrer alguns metros, puxar o ferrolho e abrir a porta de casa. Tão fácil, tão simples. De dentro, vinha um cheiro gostoso de feijão de corda. O ambiente, sombreado e fresco tinha clima de catedral. Quatro degraus, subidos com ligeireza, levavam ao corredor comprido que ia dar na sala de jantar.. Do fundo do quintal, um arrulhar de pombos, e vindo de longe um ladrar de cão sem dono, habitando uma casa sem endereço. A acolhida passeava no casarão. Um voto permanente de boas vindas chegava de cada quarto, com duas redes brancas balançando-se solenemente nos braços invisíveis do vento. No canto da sala de jantar, quase murmurando, um pequeno rádio transmitia as notícias e tocava dolentes canções. Nada de mordaças impostas, como hoje, pela televisão, reduzindo ao mínimo o diálogo entre uns e outros. Ali, cada qual à sua vez, relatava os episódios da manhã e os projetos da tarde, bem como as dificuldades no colégio e o relacionamento com as colegas. E a vida fluía, com a presença de todos, no almoço, sem pressa, sem atropelo. Sem a preocupação de malbaratar o tempo, usufruir das horas, gastar o dia. Tal como amanhecia, tranqüilamente se chegava ao entardecer. Ah! velha, sombreada casa, sem fôrro no telhado, carnaubeiras à mostra servindo de viga, sedimentada, plantada no chão! Vizinha de um lado, vizinha do outro. Diferente das casas de hoje, arrojadas, modernas, cercadas de muros e de grades. Casualmente, cheguei numa delas. Por entre as grandes salas o silêncio reinava, debandados os moradores, como se incomodassem os aços escovados das paredes e a tecnologia dos aparelhos. Num vasto cômodo, mudas, três crianças acompanhavam numa televisão, os gestos violentos e bruscos de um gigante verde a urrar, estranha figura, de punhos cerrados! A acolhida de outrora, o gesto afetuoso, demonstrando acolhida, tudo se perdera, magnetizadas pela tela luminosa, gigantesco olho a vigiar, proibindo a voz,o diálogo, a troca, a comunicação.! E me veio uma repentina saudade da velha casa do bisavô, do quintal, do pé de seriguela, dos pombos arrulhando... (*)Regina Stella (Fortaleza), jornalista e escritora

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O governador Camilo Santana reuniu-se em Brasília, com o secretário-executivo da Aviação Civil (SAC), Guilherme Ramalho, para tratar sobre o processo de reforma, modernização e ampliação do Aeroporto Orlando Bezerra, em Juazeiro do Norte, no Cariri. “Tendo em vista a danificação que ocorreu ao longo do tempo, cobrei urgência para a recuperação da pista, da taxiway (pista de taxiamento) e do pátio, além da construção de um novo terminal de passageiros”, disse Camilo. O projeto, que já estava previsto anteriormente pelo Governo Federal, está em desenvolvimento e deve ficar pronto em julho deste ano. “A partir da conclusão do projeto, com orçamento, faremos toda uma articulação com a bancada federal para que a gente possa garantir os recursos para este novo aeroporto. Vi a planta e é urgente essa intervenção no equipamento”, afirmou o governador, que participou da reunião acompanhado do deputado federal Arnon Bezerra. Passageiros O equipamento recebe, atualmente, nove voos diários e cerca de 450 mil passageiros por ano. “O aeroporto de Juazeiro, entre os regionais, é um dos que mais crescem no País. É muito importante dentro da nossa estratégia de desenvolvimento da região”, citou Camilo Santana, destacando o crescimento do turismo religioso, de negócios e ecológico na Região do Cariri. A preocupação, segundo o governador, é de que o desgaste do equipamento prejudique as operações comerciais aéreas em Juazeiro do Norte. “A SAC me garantiu que darão prioridade na recuperação do aeroporto para não prejudicar o funcionamento da aviação civil da região. Reitero nosso compromisso de lutar por esse novo aeroporto de Juazeiro do Norte”, concluiu Camilo, que enviou um ofício à Secretaria da Aviação Civil solicitando a urgência no processo. Turismo no Cariri A Região do Cariri é conhecida nacionalmente por receber milhares de visitantes que cultuam a imagem de Padre Cícero. Juazeiro do Norte é o terceiro maior centro de peregrinação do Brasil e movimenta toda a região. O Cariri também sedia uma das maiores exposições nordestinas de animas e produtos derivados, a Expocrato. Além disso, o turismo cultural e o ecoturismo são fortes na região, com o Memorial do Poeta Patativa do Assaré e o GeoPark Araripe, com suas piscinas naturais e reservas fossilíferas.

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Leituras IX

Antônio Assunção

Antônio Pereira de Oliveira. (*) Quando, em 1966, deu-se uma vaga no quadro de Auxiliar de Portaria na Agência do Banco do Brasil, em Iguatu, cabia ao primeiro gestor da filial, Alano de Moura Beleza e a mim, seu substituto eventual, selecionar entre pessoas do lugar, um elemento que preenchesse os requisitos necessários ao desempenho do cargo. A tarefa era delicada, pois tínhamos que contrariar interesses políticos e tráfico de influências, a fim de garantir a lisura do ato. Cumprida essa etapa, era ainda de nossa responsabilidade a indicação, do candidato mais qualificado em uma lista tríplice a ser encaminhada à Direção para o devido “referendum”. Por um dever de justiça, com base em seus excelentes atributos deliberamos, em nossa decisão, firmar consenso em torno do nome do Assunção, Antônio Assunção de Oliveira. Uma vez nomeado, Assunção trabalhou por pouco tempo na Agência do Banco, em Iguatu, no Estado do Ceará. Cedo, já casado, demandou outras terras. Arrumou os trapos e foi ter na cidade de São Paulo. Lá trabalhou inicialmente na Agência Metropolitana Ipiranga e depois na Agência Metropolitana Tatuapé. Na capital paulistana prestou concurso para o quadro de escrita, logrando êxito e consolidando, definitivamente, sua carreira na empresa. Evanir, sua esposa, então previdenciária, nesse tempo, foi aprovada em certame público, trocando o emprego do INSS pelo do Banco, junto ao marido. Cidadão comum, dotado de boa formação humanística, simpatia contagiante, e profunda capacidade de interação, não custou ao Assunção firmar-se numa posição definida. Sua inteligência privilegiada e vivacidade fora do comum supriram-lhe sempre a falta de uma estrutura acadêmica, facilitando o desempenho profissional numa instituição do porte do Banco. Graças a cursos e treinamentos frequentes em áreas específicas da empresa, alcançou um sucesso meteórico nessa instituição de crédito. De São Paulo, veio dar com os costados, em Brasília e, em virtude do fundado reconhecimento de seus méritos, foi lotado na Direção Geral, de onde nunca mais se afastou, sublimando, no convívio dos escalões superiores, sua carreira bancária. Nunca precisou puxar o tapete dos pés de amigos, tampouco valer-se do saco do chefe como corrimão da vida. Ao contrário, vezes sem conta serviu de degrau a colegas, cujo viso era a superação individual, destacando-se, por sua vez, no trabalho, pelo esforço próprio e firmeza de propósitos Pachorrento, por natureza, jamais deixou que sua esfuziante bonomia o tirasse do sério. Não poderia omitir aqui, já que o desdobramento do assunto induz-me a isto, de registrar um episódio hilário, que não discrepa do contexto geral. Era sua preocupação primordial, cativar o futuro sogro, uma vez que para ter seguro acesso à bela tinha que, previamente, domar a fera. Confiado que a empreitada ser-lhe-ia fácil, dirigiu-se, certa feita ao pai da noiva e pediu-lhe o consentimento para levá-la a uma festa. Não contava, entretanto, com a estabelecimento de uma condição pelo escolado chefe de família que sentenciou: “Tudo bem, desde que vocês sejam acompanhados por Antônio Pereira e sua esposa” Nunca perdi o Assunção de vista. Terminou sua brilhante carreira mesmo em Brasília, aposentando-se, como não poderia deixar de ser, no privilegiado cargo de Assessor da Gerência de Comércio Exterior. Há muito devo-lhe favores. Por isso decidi resgatar agora parte do meu débito, dedicando-lhe esta crônica, não para massagear-lhe o ego, mas para enaltecer-lhe a pessoalidade e tornar público o testemunho de minha amizade, verbalizando nossa cumplicidade nos acontecimentos da vida (*) Antônio Pereira de Oliveira (Iguatu) bancário. NE – Antonio Assunção de Oliveira (Iguatu) está empenhado em criar em Brasília a Associação dos Filhos e Amigos de Iguatu-AFAI. Já deu o primeiro passo e está ultimando o segundo que será em Iguatu, na festa de Nossa Senhora de Sant’ana, padroeira da cidade. Um projeto de resgate das raízes dos iguatuenses, como Eleazar de Carvalho, Humberto Teixeira.

Ceará em Brasília


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Leituras X

Culinária

Digestão complicada O sujeito chega para o médico: - Doutor, não consigo digerir nada do que eu como! Se eu como banana, defeco banana, se como farinha, defeco farinha! E o médico: - Você já experimentou comer cocô? As três melhores coisas do Mundo Perguntaram pro caipira: - Quais são as três melhores coisas do Mundo? - Dinheiro, mulher e bicho de pé. - Bicho de pé? E a explicação: - Claro, de que adianta dinheiro e mulher, se o bicho não está de pé? As garotinhas Três garotinhas, uma de nove, outra de sete e a outra de cinco anos, estão passeando num parque quando avistam um casal seminu atrás de um arbusto. - Olha - diz a mais velha. - Tem um casal brincando atrás daquele arbusto. - Brincando nada - corrige a do meio. - Eles estão fazendo amor! E a mais nova acrescenta: - E mal! O mineiro e a mulher no consultório médico Mineiro velho era aquele. Levou a mulher ao médico. O médico mandou a mulher entrar, o mineiro entrou junto. O médico mandou a mulher se deitar e começou o exame. Apalpou a mulher na altura do pescoço e perguntou: - Dói aqui? A mulher disse que não. Mineiro só olhando. O médico apalpou na altura da clavícula, depois na altura do peito, depois na altura do estômago e foi descendo, apalpando e perguntando se doía. Quando o médico chegou na altura do umbigo, o mineiro interrompeu: - Olha, doutor, daqui pra baixo o senhor pergunta só. Deixa que aparpar, eu aparpo! Explicação complicada O rapaz todo galante, ao ser apresentado para aquela gata maravilhosa: - Puxa, sua mão é tão lisa! - elogia. - É que eu uso luvas há pelo menos cinco anos. - Então me explica, como é que eu uso cueca há quase vinte anos e o meu saco é todo enrugado?! Moça virgem e ingênua Carlos queria casar com uma moça virgem e bem ingênua. Por isso resolveu ir para a roça, procurar uma caipira daquelas bem bobinhas. E lá conheceu a gata dos seus sonhos, a Lindalva. Inocente como ela só. Em dois meses se casaram e na noite de núpcias, Carlos resolveu explicar tudo sobre sexo para a jovem esposa. Para começar, botou o negócio pra fora e disse: - Meu bem, isso é pinto! - Credo, uai! Antão dá milho pra ele ficar logo um galo feito o do Janjão! A revolta da loira Um jovem ventríloquo estava fazendo uma turnê e foi dar um espetáculo num bar em uma cidadezinha. Estava exibindo seu repertório usual sobre a burrice das loiras quando uma loiraça sentada na quarta fileira levantou-se e disse: - Já ouvi o suficiente das suas piadas denegrindo as loiras, seu idiota. O que o faz pensar que pode estereotipar as mulheres desse jeito? O que tem a ver os atributos físicos de uma pessoa com o seu valor como ser humano? São caras como você que impedem que mulheres como eu sejam respeitadas no trabalho e na comunidade, que nos impedem de alcançar o pleno potencial como pessoa, por sua causa e por causa das pessoas da sua laia perpetua-se a discriminação, não só contra as loiras, mas contra as mulheres em geral... tudo em nome do humor! Confuso, o ventríloquo começou a se desculpar, e a loira, em tom esganiçado, interrompe: - Fique fora disso, senhor, estou falando com esse rapazinho que está sentado no seu colo!

Bar dos Cunhados Pedro Prado e Paulo Prado Donos (Hidrolândia) . Garçons: Raimundo Vieira(Viçosa do Ceará), Edmilson Bezerra,(Poranga), Johnson de Souza e Raimundo Pacheco (Santa Quitéria). CLN 115 BL B lj 21- Asa Norte 70772-520 - Tel (61) 3274-7805 Bar dos Cunhados no Tênis do Iate Clube Damázio Prado (Hidrolândia) arrendatário – 337988763. Setor de Clubes Esportivos Norte Trecho 2 Conj 4 -70800-120 Bar dos Cunhados Veleiro no Iate Clube Antonio Prado (Hidrolândia) arrendatário 3329 8761 e 3323 4207 Bartolomeu SHCS Quadra 409 bloco C loja 06 Asa Sul 70257-180- 3442 1169 Chefe de Cozinha: Manoel Facundo de Almeida (Boa Viagem), Maitre e sommelier: José Felismino (Cintra Netro) (Fortaleza), Cozinheiros: Francisco Leonardo Nascimento (Bela Cruz) e Jose Alex Facundo de Almeida (Boa Viagem) Beirute Sul Proprietário Francisco Martins (Ipu) SCLS 109 Bloco”A” Loja 2/4 – Asa Sul /3244 1717 Beirute Norte Maitre Bartolomeu Martins (f.cearense, Brasília) Coco Bambu – Frutos do Mar Gerente Geral Eilson Studart (Fortaleza) SCES Trecho 02, Conjunto 36, Parte Cícone Parque/ 70200-002 Tel 3224 5585 Coco Bambu – Frutos do Mar - Brasília Shopping SCN Qd 05 BL.A , 70715-900 - Tel 3038.1818 Baby BeefRubaiyat - Brasília Maitres: José Itamar Ferreira Gomes (Acaraú) , Silva (Ubajara) e Manoel Adilson Rodrigues (Jijoca), Garçons: Luis Neto Alves Sobrinho (Acopiara) e Antenor Neto Rodriges (Ibiapina), bar-men: Doniseti Ferreira Chaves (Ibiapina), Hernandes Freitas (Jijoca) e Gleison Ferreira da Silva (São Benedito), Recepcionista Viviane Bezerra da Silva (Ipueiras). SCES – Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 1, lote 1 A - Asa Sul - Tel 61. 3443.5000 Dom Francisco SCS 402 Bloco B Loja 09, 3224 1634 3226 1816 Gerente: Wilton Melo (Ipu); maitre: Valdemir Alves Souza (Sobral); garçon: Evandro Magalhães (Santa Quitéria) Dom Francisco ASBAC SCES Trecho 02 Conj 3226 2005 3224 8429 3223 5679 Garçons: Iran Matos (Independência), Antonio Melo (Independência) Antonio José Barbosa (Monsenhor Tabosa). Elisimar Barbosa Oliveira (Monsenhor Tabosa); barman Francisco Ricardo Ferreira Gomes (Nova Russas); cozinheiros: Romário Vieira Barreto (Tauá) Francisco das Chagas Gomes (Nova Russas) e Francisco Dermival dos Santos (Nova Russas). Dona Graça Maitre – Carlos Ângelo Veras (Viçosa do Ceará) Vila Planalto, Acampamento Pacheco Fernandes Rua 07 casa 15 Vila PlanaltoTel 3032 1062 - 70804-270 Forneria Parole MaitreAntonio Carlos de Souza (Guaraciaba do Norte); garçon: José Gerardo de Azevedo (Guaraciaba do Norte); cozinheiros Juvêncio Fernandes Neto (Tauá), pizzaioloSinobilinoBezerra Neto (Tauá) e Adinaldo Fernandes Bezerra (Tauá) . QI 9/10 CL Loja 39 Lago Norte - 3368 3337 Gero Gerente: Célio Freitas (Hidrolândia) cozinheiros:Alexandro Araújo Nascimento (Itarema) e João Moura Rodrigues (Itarema) SHIN C04 Lote A Loja 22 Térreo Iguatemi 3577 5522 8110 0209 Galeteria Beira Lago Proprietário João Miranda Lima (Ipueiras) Gerente José Afonso Miranda Lima (Ipueiras). Maitre:Raimundo, Chaves de Carvalho (Nova Russas) garçons: Helio Martins de Melo (Nova Russas) e Antono Alcimario (Pereiro (churrasqueiro: Valdemar Araújo de Souza; serviços gerais: Joaquim Rodrigues Ferreira (Nova Russas) SCES Trecho. 02 conjunto 33, ao lado do PIER 21

O Humor Negro e o Branco Humor

Ceará em Brasília

Os Cearenses na Cozinha de Brasília

Ki Filé Maitre – Maitre,Roberto Cavalcante (f.Cearense), Chefe de Cozinha, Raimundo Cavalcante (Sobral). GerenteEduardo Vasconcelos (f.Cearense), garçons: Francisco Souza (Sobral) e Raimundo Mourão (Nova Russas), cozinheiros Alessandro Loyola (Sobral) e Francisco Ferreira (Granja) 405 Norte, bloco A - lojas 55/65/69 - (61)3274-6363 Le Palace Proprietário: Edilson Aguiar (Sobral); Cozinha: Marilza / Regina (Camocim); Garçom: Zé Vanildo (Sobral). Especialidade: Picanha na chapa; Pratos da terrinha: Carne de sol, baião de dois, panelada, rabada, sarapatel, peixada; Q-04 Conjunto J Lote 60 Planaltina-DF (em frente à Feira de Confecções de Planaltina) - 33897000 Libanus Proprietário Narciso Martins (Ipu) SCLS 206, Bloco “C”,loja 36 – Asa Sul / 3244 9795 Moqueca do Chefe 404 Norte, Bloco B, Loja 2 3201 5204 Dono e Maitre – Francisco Holanda (Cascavel) Moranguim Chefe de Cozinha Francisco da Silva (Icó) SHIN QI2, Área Especial, Quiosque 14., Lago Norte/21947641 Em frente a loja do Pão de Açucar. New Koto (comida japonesa) SQS 212 loja 20 - 3346 9668 - Garçons: Francisco Olavo Aprigio, Francisco Antônio Souza, Gelinaldo Brito e Genildo Brito, todos de Guaraciaba do Norte, José Wilson (Boa Viagem), cozinheiro José Aurélio (Sobral), sushiman Joao Carlos Nascimento e o ajudante dele, Eridam Lopes e o ajudante de cozinha Francisco Alan, todos de Guaraciaba do Norte Oxente Carne de Sol: Q 04, Conjunto J ite , Vila Buritis, Planaltina DF, 3389, 4005 - Copeiro Francisco das Chagas Aguiar (Sobral); -PizzaioloNarcelio Oliveira da Silva (Crateus); Cozinheira Edilza Maria (Fortaleza), ajudante de cozinha José Dalmir do Nascimento Sousa Prado(Sobral), -ajudante de cozinha Francisco Tadeu Prado Nascimento Sousa ( Sobral); Copeiro Manoel Bezerra Aguiar de Araujo ( Sobral) Pizzaria Primu’s Grill Dono: Chico Élcio (Sobral) - Quadra 4. Conj, A Lt 60 – 9627 6430 - Planaltina - 73.300-000; Praliné SCLS 205 Bloco A – Loja 03 – ASA Sul 70.235-510 – 3443 7490, 3443 7090 Garçons – Antonio Viana (Crateús), Jose Osmar Gabalia (Sobral),Francisco Edmar Alves de Souza (Ipueiras) . Caixa:Eliane Paiva (Groaíras) Recanto do Norte Donos: Eudes Braga Mesquita e Antônia (Toinha) Celeste Jorge Mesquita (Santa Quitéria) 409 Norte , Bloco B, Loja 65 – Tel 3271 8722 Restaurante Central Proprietário: José Maria Aguiar (Sobral); Churrasqueiro e especialista em pratos e tira gostos especiais: Titico (Sobral). Especialidades: Self service, caldo de mocotó, sarapatel; Aos Sábados: Feijoada. Praça de Alimentação da Feira de Confecções de Planaltina-DF - 96313335 (Vivo) 92322855 (Claro) Taperas Restaurante Maitre – Francisco Tadeu de Oliveira (Iguatu) Sobreloja do Garvey Palace HotelTel 33 28 4265 Tejo SQS 404 Asa Sul Tel 3264 7005 Maitre Marcio Luis Alves Arlindo (Mombaça) Chefe de Cozinha: Custódio Rodrigues Alves (Reriutaba). Asa Sul Trindade Maitre Luciano Rodrigues (São Benedito) Chefe de Cozinha - Francisco Alves (Acaraú). SHCS Quadra 105, Bloco D Conjunto 35 0 Asa Sul/ - 73.344-000 Tel 3242 4039 Verde Perto Proprietário Carlos Pontes (Nova Russas) EPTG Chácara 56 sentido Taguatinga-Guará (ao lado do Posto de Polícia) 3567 8217

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19

Maio/16


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Cearenses aderiram em peso à Solidariedade ao Ceará em Brasília

Solidariedade ao Ceará em Brasília, presença de José Sampaio de Lacerda Júnior e José Lírio de Aguiar

Solidariedade ao Ceará em Brasília, presenças de Iguatu: Antônio Assunção. general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira e Osmar Alves de Melo

Luiz Gonzaga de Assis, Lúcia Maria Percy Bastos, Osmar Alves de Melo e Antônia Guimarães

Equipe da Casa Antônia Lúcia Guimarães. Suellen Freitas, Ivete Simonete e Eloísa Marques

Fotos: Hermínio Oliveira

Carlos Euler Curlin Perpetuo e Ângela Parente

Francisco Machado da Silva e Geraldo Ananias

Marília Mattos Dias Serra e Gurgel, JB Serra e Gurgel, Osmar Alves de Melo e Maria Auxiliadora Marques

Luiz Roberto Vieira da Costa e Sra, representando Sobral e AQQBDF

José Alves de Melo, Nazareno Alves Sobrinho, José Aristoteles Correia e Augusto César

AF_BP4878712_An BP Ceara 25x14.indd 1

Maio/16

20

casal Marcos Ciqueira Aguiar e Rosimar Aguiar

2/19/16 3:38 PM

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Ceará em Brasília


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