Jornal nov2017

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Ceará em Brasília Jornal

Casa do Ceará

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

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Ano XXIX - Ed. 305 de Novembro de 2017

5º Natal Feliz, na Casa do Ceará em 2017, foi um sucesso, com assistência social para 700 adultos e 390 crianças pobres de Brasília e Entorno. Leia mais na pág. 10

Fotos: Suelen Mendes Distribuição das cestas básicas.

Presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo fazendo a doação da 1° cesta básica do 5° Natal Feliz.

Distribuição de presentes

5° Natal Feliz na Casa do Ceará

CDIDF renova registro da Casa do Ceará

Leia nesta edição

DIÁRIO OFICIAL DISTRITO FEDERAL Nº 205, quarta-feira, 25 de outubro de 2017 página 13

Conselho dos Direitos do Idoso do Distrito Federal RESOLUÇÃO Nº 99, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017 Dispõe a concessão de renovação de registro a Casa do Ceará em Brasília. O Conselho dos Direitos do Idoso do Distrito Federal, no uso de suas competências estabelecidas pela Lei nº 4.602, de 15 de julho de 2011 e nos termos da Resolução nº 40, de 02 de julho de 2013, conforme deliberado na 7ª Reunião Ordinária do CDI/DF, realizada no dia 14 de setembro de 2017, RESOLVE: Art. 1º Conceder registro à Casa do Ceará, CNPJ 00.096.933/0001-24, localizada na SGAN 910, Conjunto F/G, Asa Norte, Brasília/DF, sob o nº 05/2017, com validade de 02 anos a partir da data de sua publicação, conforme decisão exarada no Processo nº. 00431- 00006176/2017-14. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. FRANCISCO BENEDITO WIECHERT Presidente Conselho dos Direitos do Idoso do Distrito Federal EQS112/113 Estação do Metrô - Brasília/DF Telefone:(61) 3346-4636

Adirson Vasconcelos entrega a Medalha José Linhares a José Sampaio de Lacerda Júnior

Carlos Euler Curllin Perpétuo entrega o diploma de Sócio Emerito à Cristina Albuquerque destinado ao Reitor do Uniceub, Getúio Lopes.

Fotos: Suelen Mendes

Editorial, pág. 2 Expediente, pág. 2 Espaço Luciano Barreira, pág. 2 Conversando com o Leitor, pág. 2 Samburá - Notícias do Ceará e dos cearenses, pág. 3 Olga Barroso, Protagonista do seu tempo. “Olga Barroso na vanguarda da vida, do escritor Juarez Leitão, lançado na Biblioteca da Unifor, pág. 4 Anúncio de José Lírio de Aguiar, pág. 4 Geraldo Luciano, o executivo de M. Dias Branco, eleito “Equilibrista do Ano”, pág. 5 Anúncio do Uniceub, pág. 5 Leituras I - artigo de Fernando Milfont, pág. 6 Quixeré/Aporte de R$ 664,8 mi para usina solar no CE, pág. 6 Cariri/Chinesa Goldwind negocia eólicas e fábrica no Ceará, pág. 6 Leituras II - artigo de José Wilson Ibiapina, pág. 7 Eunício discute a liberação de R$ 112 milhões para a água, pág. 7 Comunidades rurais no Ceará serão beneficiadas com Estações Móveis de Tratamento de Água, pág. 7 Leituras III - artigo de Gonzaga Mota, pág. 8 Começou a colocação do cabo submarino que ligará Angola a Fortaleza, pág. 8 Leituras IV - artigo de JB Serra e Gurgel, pág. 9 Pintor cearense Fernando Ivo doou quadro à Pinacoteca Álvaro Lins da Casa do Ceará, pág. 9 Anúncio de M. Dias Branco, pág. 11 Leituras V - artigo de Narcélio Limaverde, pág. 12 Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg empossou a secretária de Projetos Estratégicos, Maria de Lourdes Abadia e ao secretário adjunto, Sebastião Melchior, pág. 12 Leituras VI - artigo de João Soares Neto pág. 13 Fortaleza negocia US$ 332 mi com Brics, pág. 13 Anúncio de CB, Campelo Bezerra Advogados Associados, pág. 13 Leituras VII - artigo de Edmilson Caminha, pág. 14 Desigualdade entre homens e mulheres aumenta, Brasil cai 11 posições em ranking, pág. 14 CNJ divulga dados do Judiciário sobre violência contra a mulher. Mais de 1 milhão de processos tramitaram em 2016 – 13.5 mil foram feminicídios, pág. 14 Leituras VIII - artigo de Cássio Borges, pág. 15 Aeroporto de Fortaleza: Fraport estima dobrar número de passageiros, pág. 15 Fraport investirá R$ 600 mi a partir de fevereiro, pág. 15 Professor Roberto Cláudio lançou o livro “Minha universidade, minha história”, pág. 16 Anúncio da Nacional Gás, pág. 16 Página do Comendador Francisco Albery Mariano, pág. 17 Página da Mulher Artigo de Regina Stella, pág. 18 Governador Camilo Santana pede ao Papa a Beatificação do Padre Cícero, pág. 18 Leituras IX - Artigo de Macário Batista pág. 18 Leituras X - Humor Negro Branco Humor, pág. 19 Os cearenses na cozinha de Brasília, pág. 19 Anúncio do Beach Park, pág. 20

Presidente Osmar Alves de Melo, JB Serra e Gurgel, Sra. Ieda Borges, Francildes Colombo, Francy Colombo, José Colombo Filho, José Sampaio de L. Júnior, Moradora da Pousada Sra. Lydia Almeida de Oliveira, Antônia Lúcia Guimarães e, Evandro Pedro Pinto.

Sra. Cleuza Mariano, Comendador Albery Mariano, Presidente Osmar Alves de Melo, Presidente da AFA Manoel Macedo e Antônia Lúcia Guimarães

JB Serra e Gurgel, José Colombo de Souza, Estenio Campelo Bezerra, Maria Jupira Magalhães, Diretor Vicente Magalhães, Manoel Macedo, Eulady Aguiar, Carlos Aguiar.

Crianças recebendo brinquedos da Mamãe Noel Eloisa Marques.

Carlos Aguiar, Manoel Macedo, Vicente Magalhães e Eulady Aguiar

Casa do Ceará recebeu um grupo de associados para um café da manhã. Leia mais nas págs. 14 e 16


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Edi t o r i a l

Vejo há dois anos o empenho de se obter um hub aéreo para Fortaleza. Fortaleza não tinha aeroporto e a crise aérea detonou a aviação civil, que reagiu de forma condenável: 1) pedindo isenção de impostos para a gasolina; 2, cortando a comida, 3, cortando o assento grátis, 4, cortando a mala de viagem. Em troca mentirosa, mandou a ANAC anunciar que os preços das passagens iriam cair. Safadeza! A crise aérea atingiu todos os aeroportos depois da Copa e das Olimpíadas. O Aeroporto de Brasília foi transformado num mafuá, com uma infinidade de importados, mais parecendo uma filial da Feira do Paraguai... O Pinto Martins que não um restaurante que ofereça comida cearense não passou imune, com seus preços proibitivos, estacionamento e táxis altíssimos. Mas os alemães investiram pesado e arrendaram o aeroporto, cujas obras vão começar em 2018 Ainda nos escombros está negociando hub daqui e dali par quando tiver aeroporto, como se hub trouxesse turistas para cidade. Hub, fundamentalmente é transito, em alguns casos de prazo longo, o que é uma maldade com o passageiro. Pior do que hub é viajar para Montevidéu e Buenos Aires e penar na espera no Rio, São Paulo e Porto Alegre. O Uruguai não pode chiar, pois não tem mais voadora. O Brasil está ficando sem, com a venda da Azul para os chineses, a Tam para os chilenos, a Gol para os americanos Só vai sobrar a FAB e não for repassada a Embraer. O Ceará precisa muito mais do que hub, precisa de aeroporto e precisa de mais equipamentos turísticos para reter o turista. O Mercado Central e as barracas da Beira Mar não seguram turistas. Se não fosse o engenho e arte do Beach Park, a coisa estaria bem pior... Inácio de Almeida (Baturité) Diretor

Expediente

Fundada em 15 de outubro de 1963 Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) Diretoria Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): Estênio Campelo Bezerra (Crateús) 1º vice; Adirson Vasconcellos (Santana do Acaraú), 2º vice; Luis Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), Administração e Finanças; Maria Madalena da Silva Carneiro (Garanhuns/PE) Vicente Magalhães (Aurora), diretor de Educação e Cultura; Francisco Machado da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, Carlos Euler Currlin Perpétuo (Joinville/SC) José Sampaio de Lacerda Júnior (Fortaleza), Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico. Conselho Fiscal Membros efetivos: Evandro Pedro Pinto (Fortaleza) presidente, José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José Colombo de Souza Filho (Fortaleza) ( Itapipoca); Membros suplentes: José Aldemir Holanda (Baixio). Maria Aurea Assunção Magalhães (Fortaleza) e Lúcia Maria Percy Bastos (Matias Olimpio/PI) Jornal da Casa do Ceará Fundador e Editor Emérito - Lúciano Barreira (Quixadá) Conselho Editorial Adyrson Vasconcellos (Santana do Acaraú), Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras) Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides (Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Luís Joca (Fortaleza), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza), Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama), Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza). Diretor Inácio de Almeida (Baturité) Editores JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina) serraegurgel@gmail.com / zewilsonibiapina@gmail.com Editoração Eletrônica: Vanessa Gonçalves Campos Distribuição: Antônia Lúcia Guimarães Circulação: apoio da ANASPS O jornal não se responsabiliza por textos assinados. Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800 Email: casadoceará@casadoCeará.org.br / www.casadoceará.org.br

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Espaço Luciano Barreira Como expelir amendoim do ouvido

O pai estava bebendo cerveja, comendo amendoim e vendo TV na sala, ‘vigiando’ a filhinha de 15 anos, que namorava na varanda. Sono chegando, cerveja fazendo efeito, o ouvido começa a coçar e o babaca vai cutucar o ouvido com um amendoim, até que a casca se rompe e o caroço entala no ouvido. O cara fica desesperado, tenta tirar o amendoim com o dedo e empurra mais pra dentro. Pega uma tampinha de caneta Bic... Merda! O amendoim entrou mais ainda. Nisso, o sujeito, aos gritos, chama a mulher, que veio correndo. Ao ver a cena, se apavora e já queria levar o maridão bêbado para o hospital. O cara não queria - Que mico! Sou um cara de posição, não posso me expor ao ridículo, e tal e tal. A filha e o namorado (17 anos) entram na sala pra ver o que estava acontecendo. Pai, que é isso? Que vergonha! Daí, o gaiato, namorado da filha, fala: Calma, que eu dou um jeito! Quando eu era escoteiro, era eu quem socorria os amigos! O entalado, sem graça, apavorado, e agora puto com aquele sujeitinho dando palpite, acabou aceitando a ajuda. O sujeitinho mete dois dedos no nariz do sogrão e ordena

Fecha a boca e sopra pelo nariz, com toda a força! E não é que o maldito amendoim pulou fora do ouvido! O namoradinho sai todo convencido, a moça ainda mais apaixonada. A mulher, encantada com o eficientíssimo rapaz, comenta pro maridão: Viu que gracinha? Tão calmo, tão seguro nas emergências. O que será que ele vai ser?! E o maridão, cada vez mais puto, responde: Pelo cheiro dos dedos do filho da puta, vai ser ginecologista ”

Desejos na Gravidez

A esposa grávida acorda o marido no meio da noite: - Acorda amor! Estou desejando comer carne de urubu! - Você tá doida? Onde eu vou achar um urubu uma hora dessa? Vai dormir, vai!!! - Se eu não comer... nosso filho vai nascer com problema. Passados alguns meses, ela dá a luz um neguinho e diz: - Eu quis comer carne de urubu e você negou... Agora olhe como nasceu o nosso filho, bem pretinho! O marido falou o ocorrido para a mãe e perguntou? - Como isso é possível mãe? Ela responde: - É possível sim! E também aconteceu comigo. Certa vez acordei de madrugada e queria comer carne de boi. Seu pai não me atendeu... - E aí mãe? - Nasceu você, um CHIFRUDO

Conversando com o Leitor + O nosso site do Portal da Casa do Ceará bateu os 339.234 acessos e forma com o face a TV Casa do Ceará nossos meios de comunicação com a comunidade que acompanha os nossos passos. A cada mês nos surpreendemos com nossos leitores. Agora até na China! + No mês de outubro o Google Analytics nos deu 5.788 sessões, 4.480 usuários e 19.920 visualizações. Dados expressivos, bem acima do nosso contador oficial do Portal. + Em outubro, fomos visitados por nacionais de 22 países e 113 cidades. + Entre os países: Estados Unidos(Washington), França (Paris), China (Fazhou). Espanha (Barcelona), Reino Unido (Londres), Austrália (Canberra), Argentina, Áustria, Canadá, Suíça, Chile, Alemanha, Israel, Itália, Índia, Portugal, Rússia e Timor Leste. + Entre as cidades: Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre, Anápolis, Águas Lindas, Belo Horizonte, Luziânia, Curitiba, Campo Grande, Santo Antônio do Descoberto, Salvador, Cuiabá, Recife, Niterói, Caucaia, Formosa, Palmas, Paracatu, Barreiras. Colatina, Itajubá, Unaí, Porto Velho, Florianópolis, Crato, Iguatu, Maringa, Sobral. Juazeiro do Norte. + Estamos muito presentes em Brasília, no Entorno e no Ceará. + Os nossos sites, Ceará 50 anos de Brasília, e 50 anos da Casa do Ceará – na realidade uma Wikipedia sobre 300 cearenses – continuam seu curso, sendo que o de 50 anos de Brasília está chegando aos 110 mil acessos e o de 50

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anos da Casa do Ceará aos 15 mil acessos. + A carteira de programas da nossa TV Casa do Ceará tem muitos programas que dizem respeito ao Ceará e aos Cearenses, incluindo muita música, forro, humor e informação. Está na plataforma do Youtube à disposição dos internautas. + O Facebook registrou em Outubro: Ações na Página 14; Visualizações da Página 499; Alcance 4.267; Envolvimentos 1.515; Vídeos 35, Curtidas 81 Seguidores 83 Recomendações 18; Prévias da Página 33 + A TV Casa do Ceará continua bombando: vejam as visualizações: Só cearense entende o que se fala no Ceará, 38; Waldonys - Casa do Ceará, 64; Vendedor de Picolé na Praia do Futuro em Fortaleza, 51; Hino do Ceará, 41;50 Anos da Casa do Ceará, 32; Wilson Ibiapina - cidadão do mundo, 32; Casa do Ceará em Brasília. 31; Apito do trem, 28; Projeto Fausto Nilo da nova Casa do Ceará em Brasília. 26 ; Entrevista Dir Luiz Gonzaga, 23; Ceara na Holanda, 20; Piadas do seu Lunga por Adamastor Pitaco, 19, Jantar da Casa do Ceará. 18; Só Nordestino entende, 16 ; Riquezas do Ceará- Pedro Coelho, 14; Entrevista Dr Osmar Alves de Melo, 13; Entrevista Dra Maria Madalena 11, Missa na Casa do Ceará Dom Sergio da Rocha, 12; Terra da Luz e Fortaleza por Fagner, 10; Entrevista de Wilson Ibiapina, José Jezer, José Sampaio de Lacerda Júnior e Osmar Alves de Melo, 9 ; Vídeo do cineasta Pedro Jorge de Castro sobre os 50 anos da Casa do Ceará, 8 Chico Anysio por Chico Anysio, 7

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SAMBURÁ - Avenida Beira Mar

João Teófilo Pierre João Teófilo Pierre (Sobral) fez sucesso no Crato, onde chegou com cinco anos. Estudou no Seminário São José, que carinhosamente chama de Casarão, e conquistou o mundo, tendo estudado em Roma, no Colégio Pio Brasileiro. Voltou ao Crato com um projeto magnifico, fundando com amigos a Associação dos ex-alunos do Seminário São José, a Adsum, mas não foi presidente, mais tarde e, de onde saiu porque quis, hoje presidida por Monsenhor João Bosco Cartaxo Romeraldo. Recorda os mestres José Teodoro Soares. Plácido Nuvens e José Salatiel de Alencar Barbosa que se foram e homenageia os vivos como Linhares Filho, Registra seus passos por Roma e Paris e Crato, Cidades que estão na capa do livro.

Ceará/Roterdam Caminham mesmo para um final feliz os entendimentos do Governo do Ceará com a autoridade do Porto de Roterdã. 1º) O Porto de Roterdã participará, minoritariamente, do capital da CIPP S/A, que é a nova empresa que substituiu a Cearaportos e que passou a controlar todo o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o que inclui também a ZPE; 2º) Os holandeses de Roterdã aportarão, literalmente, no Porto do Pecém a sua expertise na área dos negócios, entre os quais se inclui a atração de novas empresas para o complexo; 3º) O Porto de Roterdã terá duas posições, no mínimo, na diretoria da CIPP S/A. Com Egídio Serpa Fortaleza tem 45% do PIB do Ceará O Produto Interno Bruto (PIB) de Fortaleza alcançou em 2014 o valor de R$ 56,7 bilhões, equivalendo a 45% do PIB do Estado do Ceará. Em 2010, esse percentual era de 46,64 As maiores participações do PIB estadual, além de Fortaleza, que ocupa a primeira colocação, são as de Maracanaú (5,35%), Caucaia (4,3%) e Sobral (3,01%). O trabalho, de 48 páginas, é de autoria de Cleyber Nascimento de Medeiros, Fátima Juvenal de Sousa, Kathiuscia Alves de Lima e Jáder Ribeiro de Lima. Extinção do Dnocs O senador Fernando Bezerra Coelho, do PMDB de Pernambuco, apresentou emenda ao projeto de lei 68/2015, sugerindo a fusão do Dnocs com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).O projeto de lei em questão trata do desenvolvimento regional do Nordeste, e nele o senador Fernando Coelho incluiu sua emenda que, na prática, representa mais uma tentativa de extinção do Dnocs, o mais antigo organismo nacional de desenvolvimento da região nordestina. É o PMDB o partido que hoje comanda o Dnocs. Sendo assim, bem que o PMDB do Ceará, onde está a sede do Dnocs, poderia levantar-se contra a proposta de sua fusão com a Codevasf.

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Maternidade de Aracati tem prêmio da Câmara A Câmara dos Deputados realizou em Aracati, no Litoral Leste do Ceará, a 150 quilômetros de Fortaleza, a entrega do Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher – à Maternidade Santa Luíza de Marillac. O evento foi presidido pela deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO), segunda secretária da Mesa Diretora da Casa. O Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher é concedido pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais ou não cujos trabalhos mereçam especial destaque pela promoção do acesso e pela qualificação dos serviços de saúde da mulher. A Segunda Secretaria é responsável pela concessão da comenda, anualmente, a cinco entidades de todo o Brasil

Ceará em Paris Com o objetivo de traçar estratégias de promoção do Ceará na França e de impulsionar a divulgação dos novos voos diretos da Air France e KLM, o secretário do Turismo do Ceará, Arialdo Pinho, se reuniu na manhã de 14.11 com Paulo Campos, embaixador do Brasil em Paris, Caio Renault, conselheiro da Embaixada Brasileira na França, e Vinicius Lummertz, presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Entre as ações definidas no plano de trabalho, o aumento dos investimentos em publicidade e promoção do destino na França.

Homenagem a Ayrton Queiroz O Congresso Brasileiro de Águas Minerais prestou homenagem à memória do chanceler cearense Edson Queiroz. O empresário Igor Queiroz Barroso, diretor institucional do Grupo Edson Queiroz e sobrinho de Ayrton Queiroz, representou o grupo nessa homenagem. Igor Queiroz Barroso pronunciou palestra para os participantes do mesmo Congresso, que é promovido pela Associação Brasileira de Águas Minerais (Abinam), durante a qual contou a história dos 50 anos da Água Indaiá.

Sobradinho ameaça Transposição Com a barragem de Sobradinho sendo esvaziada pela seca, a transposição das águas do São Francisco que já custou quatro vezes do inicialmente projetado está descendo o telhado. Se não tem água não há como leva-la de um lugar para outro.

Mais Ceará no semiárido Mais 10 municípios cearenses no mapa do semiárido brasileiro, sendo sete deles do Litoral e três da Região Norte. A decisão foi do Conselho Deliberativo da Sudene que só serviu para expansão da Praia da Boa Viagem, no Recife. A inclusão levou em conta critérios como percentual diário de déficit hídrico e índices pluviométricos e de acidez. Foram incluídas as cidades de Camocim, Barroquinha, Bela Cruz, Guaiúba, Itarema, Chaval, Jijoca de Jericoacoara, São Gonçalo do Amarante e Trairi. Não vai adiantar O Ceará só teve alguma importância na Sudene quando Tácito Theophilo Gaspar de Oliveira foi Superintendente da SUDENE. Antes disso e depois disso, só deu Pernambuco. Uma vergonha tão grande como o desmanche do DNOCS pelo PMDB do Rio Grande do Norte. A Vazão do Castanhão Não é de 19:00 m³/s. a vasão do Castanhão, disse o mestre Cássio Borges ”Já podemos afirmar, com convicção, que este número não é verdadeiro. Hoje, se admite que a VAZÃO REGULARIZADA é de apenas 10 m³/s. É difícil convencer de que o gigante Castanhão (6,7 bilhões de m³ de acumulação d`água), três vezes e meia maior do que o Açude Orós (2 bilhões de m³), tenha sua vazão regularizada menor do que a do Orós, que é de 12 m³/s. É por esta razão e mais de uma dezena de outros erros inadmissíveis de engenharia que escrevi um livro intitulado A FACE OCULTA DA BARRAGEM DO CASTANHÃO - Em Defesa da Engenharia Nacional.. No dia 28.11 Náutico Atlético Cearense, foi lançada 2a edição.

Novo trem da alegria Com a extinção do Tribunal de Contas dos Municípios, uma baita sinecura, começou a ser montado o trem da alegria para beneficiar os grandões e os fichinhas. Muitos vão desembarcar no Tribunal de Contas do Estado, altamente ineficiente e vergada na omissão. Só o TCU não dá moleza para os prefeitos do Ceará. Mais SUDENE Os senadores acabam de colocar na SUDENE 81 municípios mineiros e três capixabas. Se demorar um ´pouco, vão colocar os municípios paulistas do Vale do Ribeira. Ninguém vai chamar a polícia, mesmo porque a SUDENE só serviu para a implantação do Bairro de Boa Viagem,no Recife. Acabou. Nos seus escombros, se nutrem os mais corruptos empresários do Nordeste. Ana Cabral na Tailândia A Embaixadora Ana Lucy Gentil Cabral Petersen (Fortaleza) deixou o consulado geral do Brasil em Nova Iorque e vai assumir a embaixada do Brasil na Tailândia, cumulativa com o Camboja e o Laos. Já foi aprovada pelo Senado Federal. Há quatro outros embaixadores cearenses em postos no exterior: a embaixadora Maria Edileuza Fontenele está na UNESCO, em Paris; os embaixadores George Prata, na Finlândia; Francisco Holanda, na Jordânia, e George Magalhães, no Iraque. Há mais um embaixador cearense, mas em Brasília, Fred Arruda, um dos mais próximos colaboradores do Presidente Temer. Presença de Cearenses Na edição de dezembro do Jornal da Associação Nacional dos Escritores-ANE, sediada em Brasília, os cearenses marcam presença. Há artigos de Edmilson Caminha, João Soares Netto e Márcio Catunda, também colaboradores do Ceará em Brasília, de Adércio Simões Franco, sobre Edmilson Caminha e artigo de Gilmar Duarte Rocha sobre Domingos Olímpio.

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Olga Barroso, Protagonista do seu tempo

( Foto: Fernanda Siebra )

“Olga Barroso - na vanguarda da vida”, do escritor Juarez Leitão, lançado, na Biblioteca da Unifor.

O escritor Juarez Leitão, autor de “Olga Barroso - na vanguarda da vida”. Pesquisa incluiu documentos, registros em jornais e entrevistas (Foto: Fernanda Siebra). Uma mulher à frente de seu tempo. Assim pode ser definida a sobralense Olga Barroso, cuja contribuição ao longo da vida marcou a história política, social e cultural do Ceará, sobretudo entre os anos 1950 e 1960. Por iniciativa do Instituto Myra Eliane, que tem à frente o empresário Igor Queiroz Barroso, seu neto, a história dessa cearense, considerada “uma líder feminista”, será compartilhada com o público, materializada no livro “Olga Barroso - na vanguarda da vida”, do escritor Juarez Leitão, cuja solenidade de lançamento aconteceu em 10.11, no auditório da biblioteca da Unifor. A publicação marca o centenário de nascimento de Raimunda Olga Monte Barroso (1917- 1993) transcorrido em 11.09 O escritor Lúcio Alcântara apresentou a obra e o autor, enquanto a atriz Fernanda Quinderé procedeu a leitura dramática de uma crônica que fala sobre família, escrita em 1984 por Olga Barroso, que também se destacou nas Letras. Coube ao filho, Roberto Parsifal, agradecer a homenagem em nome da família. Igor Queiroz Barroso assina o prefácio da publicação, destacando a paixão da avô pelo Ceará e seu povo, sempre presentes na sua literatura. Ao longo das 328 páginas da obra, dividida em 13 capítulos, o autor recupera fragmentos da memória de Olga Barroso, filha única de um dos maiores líderes políticos da região Norte, Francisco de Almeida Monte (1895 - 1963), conhecido como coronel Chico Monte, deputado federal entre os anos 1946 e 1961. Acompanhando o pai, ele aprendeu ainda cedo a gostar do campo da política.

Trajetória O passeio pelo universo de Olga Barroso começa na infância, no sertão cearense, passando por Fortaleza, onde concluiu o curso Normal, no Colégio da Imaculada Conceição. Inclui, ainda, as cidades do Rio de Janeiro e Brasília. Nesta última, graduou-se em Ciências Religiosas. O livro restaura a memória tanto de Olga Barroso quanto do seu tempo, compreendido entre 1917 e 1993, quando morreu ao 76 anos, na fazenda Pocinhos, município de Forquilha. A obra permite um mergulho profundo na história da protagonista, complementada por galeria de fotos em distintos momentos de sua vida. Em uma delas, aparece com o bisavô; noutra, ainda criança, com roupas de época; ou aos 42 anos, quando assumiu a função de primeira-dama. O casamento com o jovem culto Parsifal Barroso (1913-1986) possibilitou a aproximação com uma de suas paixões (depois da família, claro): a política. De maneira minuciosa, através de pesquisa documental e entrevistas, o escritor convida os leitores a desbravarem as cartografias reais e imaginárias que fizeram parte do universo de Olga Barroso. Protagonista Sua atuação como primeira-dama, no período de 1959 a 1963, foi fundamental para mudar a concepção do papel feminino no governo, deixando o lugar de coadjuvante para assumir caráter de protagonismo. “Ela criou a estrutura do trabalho assistencial de primeiras-damas no Estado”, aponta Juarez. Uma das iniciativas de Olga Barroso foi a criação da Sociedade de Amparo ao Mendigo, sendo também presidente da Associação das Pioneiras Sociais do Ceará, serviço de volun-

tariado que consistia em visitar as periferias da cidade, vendo in loco o problema dos moradores. “Numa época de mulheres submissas e oprimidas, Olga Barroso foi protagonista da história e de seu tempo”, sintetiza Leitão, integrante da Academia Cearense de Letas (ACL) e do Instituto do Ceará. “Ela herdou do pai essa atitude desassombrada diante da vida. Firmou seu nome no Ceará como mulher destemida e de grande coragem”, declara Leitão, afirmando que uma das inspirações de Olga Barroso foi dona Federalina Augusto, mulher que também viveu à frente do seu tempo. Essa admiração foi expressa no livro “Quem são elas”, no qual uma das personagens é Federalina. “Olga espelhou-se muito nela, apesar de terem vivido em épocas completamente diferentes”, pondera o autor. Outro traço de Olga Barroso foi a participação ativa na vida literária de Fortaleza. Ela fundou a Sociedade Amigas do Livro, integrou a ala feminina da Casa de Juvenal Galeno, e fez parte da Academia Cearense de Retórica. Como primeira-dama, desenvolveu intensa atividade social, colaborando na criação do Hospital Infantil Albert Sabin, além de postos de atendimento à infância em vários municípios cearenses. Dirigiu a secção cearense da Legião Brasileira de Assistência (LBA) e o serviço social do governo do Estado do Ceará. Prefácio No prefácio da obra, Igor Queiroz Barroso escreve: “resgatar a história de Olga Barroso, dando-lhe luz e o merecido reconhecimento por sua trajetória de vida tão rica, não é para mim apenas motivo de orgulho, mas de inspiração. Uma mulher que esteve à frente de seu tempo e que teve atuação marcante na história política e intelectual de nosso Estado não poderia ficar apenas na memória dos familiares e amigo que com ela conviveram”, pondera.

Há 45 anos

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Geraldo Luciano Mattos Júnior, vice-presidente de Investimentos e Controladoria do Grupo M. Dias Branco, foi eleito Equilibrista 2017, sendo o Executivo de Finanças do Ano, no prêmio promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) do Ceará. Já a empresa 3 Corações foi reconhecida como Empresa Padrão 2017.7 Formado em administração e direito, com mestrado em administração de empresas, Geraldo Luciano atua no grupo M. Dias Branco desde 1995, quando iniciou como Diretor Financeiro do Banco Equatorial. Além do cargo que ocupa atualmente, Geraldo também é Membro da Diretoria Estatutária. Conforme Geraldo Luciano, a trajetória de sucesso da M. Dias Branco está na tradição da marca e na qualidade dos produtos. “A M. Dias Branco tem uma longa tradição no mercado brasileiro de alimentos, com mais de 60 anos oferecendo produtos de qualidade ao mercado, tratando com muito respeito todos os seus clientes, fornecedores e colaboradores”, afirma. Para o executivo, fazer parte de uma empresa do porte da M. Dias Branco é “motivo de orgulho”, principalmente por ter tido a oportunidade de trabalhar ao lado do presidente da companhia, Ivens Dias Branco, falecido em junho do ano passado. “Indiscutivelmente, um dos maiores empreendedores da história deste país”, reconhece Geraldo.

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Segundo Geraldo, ser contemplado com o prêmio Equilibrista 2017 o deixa “muito feliz”, principalmente “por se tratar de prêmio conferido por uma instituição de credibilidade como é o Ibef”. Na visão do empresário, esse tipo de premiação incentiva os executivos a desempenharem melhor suas atividades.

Formado em administração e direito, com mestrado em administração de empresas, Geraldo Luciano atua no grupo M. Dias Branco desde 1995.

De olho no futuro, o empresário acredita que em 2018 a M. Dias Branco dará continuidade a trajetória de sucesso.

“A empresa vai continuar sua trajetória de crescimento no mercado e buscando remunerar adequadamente seus acionistas”. Equilibrista O prêmio, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), foi criado em 1984 e é representado por uma escultura em bronze criada pelo artista plástico Osni Branco. O troféu traduz o perfil de um executivo de sucesso. Braços abertos com as mãos espalmadas em forma de um ideograma chinês, cujo significado é amigo. O pé dando um passo significa que o caminho deve ser seguido e o homem em cima de uma moeda lembra a sua profissão e mostra que ele também é responsável pelo sucesso e fracasso de toda a estrutura. No Estado, já foram contemplados os empresários Beto Studart, da BS Participações; Deusmar Queirós, do Grupo Pague Menos; Ednilton Gomes Soarez, das Instituições Educacionais 7 de Setembro; Fernando Cirino, da Durametal; e Cândido Pinheiro, da Hapvida Saúde. O saudoso empresário Ivens Dias Branco, da M Dias Branco, também foi um dos vencedores. Com o título Empresa Padrão já foram agraciadas: M. Dias Branco, Rede de Farmácias Pague Menos, Grupo Ypióca, Grupo Marquise e Grupo Edson Queiroz. Com Egídio Serpa.

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Foto: Kid Júnior

Geraldo Luciano, o executivo de M. Dias Branco, eleito “Equilibrista do Ano”.

Outubro/17


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Meu reino por um cavalo

Por Fernando Milfont (*) Ricardo III é um drama histórico de Shakespeare escrito entre 1592 e 1593, baseado em história verídica, que fala sobre a ascensão maquiavélica do rei Ricardo III (32 anos) e de seu reinado. A peça, em cinco atos, inicia-se com um monólogo de Ricardo, Duque de Gloucester. Ele fala do fim da guerra, da paz que então impera na casa real, e se diz descontente pelas festividades nas quais não deseja participar, por se sentir desfavorecido pela sorte (refere-se a suas deformidades, que não eram tantas, exageradas pelo autor da peça, embora sofresse de problemas na coluna vertebral), lamenta os insucessos amorosos e refere-se aos ardis que criou para jogar o irmão George contra outro irmão, o rei Eduardo IV. Refere-se a uma profecia, pela qual um certo G, herdeiro de Eduardo, seria o assassino do rei. As demais cenas são de desentendimentos intrigas e assassinatos. E is a primeira: Lady Anne entra em cena com um grupo de homens carregando o caixão do rei Henrique IV, pai de seu esposo Eduardo, príncipe de Gales, também assassinado. Lady Anne lamenta as mortes e lança maldições contra seus assassinos. Ricardo interrompe o cortejo, pretende falar a sós com Anne, cortejando-a. Ela o repele dizendo saber que foi ele o causador das duas mortes. Ricardo nega, dizendo que a causa teria sido a beleza de Anne, que despertara sua paixão por ela. Entrega-lhe sua espada, pedindo que a crave em seu peito, para vingar as duas mortes. Anne devolve a espada, Ricardo oferece-lhe seu anel como sinal do desejo de tornar-se seu esposo. Ela retira-se sem dar esperanças. Mesmo assim, Ricardo celebra a conquista, para ele mais valiosa, de vez que a viúva ainda está de luto. Seguem-se as demais cenas, com outras mortes e intrigas, até chegar o momento final, última cena do quinto ato, que se desenvolve no campo de batalha. Ricardo ordena que se armem as barracas e se preparem para a batalha na manhã seguinte. Durante a noite surgem os fantasmas de todos os mortos pelo rei, que acorda assombrado e em desespero. Os mortos desejavam a sua derrota. Ricardo conclama seus homens à batalha, quando é interrompido pela chegada de um mensageiro, que traz a notícia de que Stanley se recusa a lutar a seu lado. O rei ordena que Stanley seja executado, mas Norfolk sugere que a execução ocorra depois da batalha, já que o inimigo se aproxima. Trava-se a batalha de Bosworth, que encerra a Guerra das Rosas. O campo fica cheio de combatentes mortos. Ricardo, em desespero, tentando escapar de seus algozes, grita: “Meu reino por um cavalo!” (A frase foi posta na peça perlo autor). Ele luta contra o conde de Richmond, que o mata e é festejado pela vitória, sendo ordenado a usar a coroa, que lhe pertence, como sucessor. Tornado rei Henrique VII, determina que os nobres mortos sejam enterrados, e oferece o perdão a todos os combatentes adversários. Celebra a vitória pregando o retorno da paz e da harmonia à Inglaterra. A Guerra das Rosas foi uma série de lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, resultado de problemas sociais e financeiros decorrentes da Guerra dos Cem Anos. Ocorreu ao longo de 30 anos, entre 1455 e 1485, durante o reinado de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III, em que estiveram em campos opostos as casas de York e de Lancaster, ambas originárias da dinastia Plantageneta. O nome do conflito deve-se aos símbolos das duas casas - de York a rosa branca, de Lancaster a rosa vermelha. Comparando-se o drama shakespereano com os problemas atuais, vale recordar o Eterno Retorno, aforismo do filósofo Nietszche, que diz respeito aos ciclos repetitivos das coisas – estamos sempre presos a um número limitado de fatos, que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro. Assim, que todos os envolvidos nas trapaças, nas intrigas, nas propinas rapinadas, de ontem como de hoje, devolvam a roubalheira descarada, sejam condenados e presos. E o novo “rei” seja empossado em paz e que reine a harmonia que tanto faz falta neste rincão do Hemisfério. (*) Fernando Milfont (Fortaleza) é jornalista (milfont90@ gmail.com) membro da Academia de Ciências, Letras e Artes do Ceará no Rio de Janeiro.

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Quixeré

Aporte de R$ 664,8 mi para usina solar no CE

As usinas de geração de energia fotovoltaica Apodi, localizadas em Quixeré, das empresas norueguesas Scatec Solar e a Statoil, e da brasileira Kroma Energia, contarão com investimento de R$ 664,8 milhões, sendo R$ 187,4 milhões de capital próprio e R$ 477,4 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), do BNB. O empreendimento tem capacidade de 132 megawatts (MW). A assinatura do contrato de financiamento será realizada na próxima terça-feira (24), na sede do Banco do Nordeste. Estará presente no evento o diretor presidente e acionista, Valério Veloso Borges Bezerra de Carvalho. Além deste, O BNB financiará mais três empreendimen-

Cariri

tos de energias renováveis no Nordeste por meio do FNE Infraestrutura, totalizando R$ 1,326 bilhão. Pedra Cheirosa I e II A CPFL Renováveis também assinará contrato para o financiamento das usinas eólicas Pedra Cheirosa I e II, com 48,3 megawatts de capacidade, no município de Itarema, a 237 quilômetros de Fortaleza. Serão financiados R$ 170,1 milhões pelo fundo constitucional e a empresa investirá R$ 76,1 milhões de recursos próprios. Outros R$ 678,7 milhões serão destinados para a implantação de três parques de energia fotovoltaica da Enel Green Power Brasil Participações, subsidiária de energia renovável da multinacional Enel.

Chinesa Goldwind negocia eólicas e fábrica no Ceará

Há um ano, a empresa tem encontros com empresários e o governo na tentativa de atuar no Brasil. Todo o licenciamento do projeto - um parque eólico de 267 megawatts de energia - já está aprovado. Além disso, a participação do empreendimentos no leilão de energia renovável de dezembro está confirmada. Por iniciativa própria e sem intermediários do governo brasileiro - ou cearense - a chinesa Goldwind, umas das gigantes do setor eólico mundial, vem prospectando negócios no Ceará desde o ano passado, segundo contou Bernardo Santana, sócio da BBMA Advogados e especialista no setor de energia. De acordo com ele, nos últimos meses, a empresa mirou em um projeto de cerca de R$ 2 bilhões localizado no Cariri cearense. Produção cresce 2,8% no Estado O empreendimento é um parque eólico de 267 megawatts (MW) que já conta com todo licenciamento devidamente aprovado e cuja participação no leilão de energia renovável de dezembro é certa. A negociação, no entanto, ainda não avançou, segundo Santana. “Ainda não chegou ao ponto de discutir se compraria tudo, se quero 70% ou 30% (de participação). Eles (os chineses) ainda estão analisando o risco, porque como não teve leilão para energia renovável no ano passado, muitos projetos ficaram acumulados, o que gerou muita oferta no mercado nacional”, revela. A entrada no Brasil como sócia de um parque eólico, segundo avalia Santana, daria margem para a Goldwind iniciar a venda dos primeiros aerogeradores no País e, assim, abrir caminho para a instalação completa no País. Hoje, no mundo, ela disputa mercado com grandes players do setor eólico, e encerrou 2016 como a terceira maior produtora de turbinas eólicas do mundo, quase empatada com a norte-americana GE e atrás da líder, a dinamarquesa Vestas Windpower, que já possui uma unidade instalada no Ceará. O advogado também conta que soube de encontros de representantes da Goldwind com o governo cearense, ainda no ano passado, na tentativa de instalar uma indústria de aerogeradores no Estado. No entanto, a investida no Ceará foi apenas mais uma entre inúmeras

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já executadas pela empresa em outros estados do Nordeste, como Bahia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Santana conta ainda que os chineses tentaram assumir a unidade de turbinas eólicas da Impsa, em Pernambuco, após a falência da empresa argentina. De acordo com matéria publicada pela agência Reuters, a negociação visava a aquisição de 70% da Energimp, criada pela Impsa e o fundo de investimentos do FGTS (FI-FGTS). O restante das ações envolvia ainda a chinesa Zhejiang Electric Power Construction Co. (ZEPC) para a construção de oito usinas eólicas cujas obras foram paralisadas. De acordo com Santana, a tecnologia utilizada na unidade pernambucana era próxima da chinesa e isso viabilizaria o investimento. No entanto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), conforme diz a Reuters, o acordo foi negado pela Aneel. Informações do mercado dão conta que a Goldwind analisa o mercado de energia brasileiro há pelo menos três anos. Movimento que coincidiu com a crise econômica, mas que não inibiu o interesse, principalmente, pelo aumento da participação da energia eólica na matriz de geração elétrica nacional. Acesso a financiamentos O interesse da chinesa em investir uma unidade fabril no Brasil é justamente para garantir solidez ao negócio, a partir do acesso a financiamentos que instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ofertam a indústrias do setor. “Só com fábrica aqui terão acesso ao BNDES. O interesse deles especificamente no projeto do Cariri era trazer as turbinas da Goldwind para esse projeto. Isso poderia ser o start da entrada deles no Brasil”, afirmou Bernardo Santana. Outro fator que deve pesar na decisão da Goldwind em como e onde investir é o incentivo fiscal dado pelos estados a grandes empreendimentos. Provavelmente, por isso, os representantes da empresa aproveitaram a dinâmica reconhecida nacional entre os estados nordestinos de atrair empresas a partir de isenções e abatimentos de tributos.

Ceará em Brasília

( Foto: Cid Barbosa )

Leituras I


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Leituras II

Nossas frutas Wilson Ibiapina (*)

Um dia perguntaram ao teatrólogo B de Paiva se ele queria provar Kiwi, uma fruta que veio da China cheia de vitaminas A e E, que pode diminuir o risco de doenças cancerígenas e circulatórias. Melhora o sistema imunológico além de contribuir para equilibrar a tensão arterial. Em meio a tamanha propaganda, B de Paiva pergunta se tem no Ceará. Diante da resposta negativa, ele rejeita a fruta que é uma delicia até para fazer caipirinha. Alega que está velho para andar experimentando novos sabores. Também, sem esses rigores do José Maria Bezerra de Paiva, não sou muito chegado a andar por aí provando novas frutas. Fui criado no Ceará chupando cana-de-açucar e manga, comendo jaca, mamão, melancia, caju, siriguela e pitomba que são indispensáveis como tira-gosto. Ainda adolescente, de férias em Ubajara, na Serra da Ibiapaba, nosso programa era invadir sítios para se deliciar com as frutas, como os passarinhos. Nossas famílias tinham propriedades com pomares, mas a aventura era justamente o perigo que corríamos. Florival Miranda, Milton, Aristides, Tozim, Rubens, geralmente éramos flagrados pelos empregados dos sítios que nos perseguiam com espingardas de sal. Só faltávamos desmaiar com o ardor provocado pelo sal. Depois íamos tomar banho de rio e beber refresco de maracujá ou laranja no bar do Pedro, duas bebidas que ele servia, também, como tira-gosto. A ata, tangerina, abacate, banana e graviola faziam, também, a nossa alegria junto com o ananás, uma espécie de abacaxi que se desenvolve em clima frio, com o da Serra Grande. No sertão cearense é comum a macaúba, que aparece de maio a janeiro. Tem jenipapo e jatobá que a gente fazia de conta que era boi nas nossas brincadeiras de criança. O Pequi aparece no Cariri, mas foi em Brasília que fui provar essa fruta de cheiro forte e cor amarela que surge entre novembro e fevereiro. O goiano é alucinado por Pequi, que tem caroço cheio de espinhos, um perigo para quem não tem costume de saboreá-lo. Uva, maçã e pera eram frutas raras e caras. Lá em casa só eram consumidas por quem estivesse doente. As frutas exóticas, como abacaxi do cerrado, araticum, baru, araçá, buriti, cagaita que a gente só encontra no cerrado do centro oeste são transformadas em deliciosos sorvetes que são oferecidos na Sorbê, que fica na -405 Norte em Brasília. A dona da sorveteria, Rita Medeiros, que é jornalista, já escreveu um livro “Gastronomia do Cerrado, onde ensina o passo-a-passo de alguns pratos e indica o contato de algumas cooperativas e associações. O Site Cerratinga diz que o “resultado de seu trabalho é a valorização e conservação do bioma, geração de renda e inclusão social de famílias que fornecem a matéria-prima, produtos com rico valor nutricional, sem falar em um cardápio para além de gostoso.” Uma outra fruta daqui do Centro-Oeste é a Jabuticaba. É encontrada em toda a região. Em Hidrolândia, município goiano que fica a 236 quilômetros de Brasília, existe um sitio com 43 mil pés de jabuticaba. Você paga uns 30 reais e chupa jabuticaba o dia inteiro, enquanto aguentar. Aliás, o dono do sitio, lança um desafio: se você conseguir chupar uma jabuticaba de cada pé, ele passa o sitio para o seu nome. (*) Wilson Ibiapina (Ibiapina) jornalista e diretor do Grupo Verdes Mares em Brasília

Ceará em Brasília

Eunício discute e liberação de R$ 112 milhões para água O presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), recebeu, o presidente da bancada federal do Ceará, deputado Cabo Sabino (PR-CE) e parlamentares para discutir a liberação de recursos a serem investidos na aquisição de equipamentos que garantam melhor infraestrutura hídrica no estado. Durante o encontro, os parlamentares cearenses programaram mobilização junto ao Ministério do Planejamento para que a pasta envie ao Congresso o Projeto de Lei (PLN) com a correção do valor da

emenda de bancada, no total de R$ 112 milhões, a serem destinados para aquisição de máquinas perfuratrizes. De acordo com Sabino, o recurso garantirá a aquisição de 22 a 44 máquinas perfuratrizes com o objetivo de ampliar a construção de poços artesianos nos 184 municípios do Ceará e assim reduzir os efeitos da seca que assola a região. “Serão construídos entre 2.300 e 5 mil poços profundos, fazendo com que os 184 municípios cearenses possam ter suas demandas atendidas por toda a bancada do estado do Ceará, levando água e atendendo as comunidades mais carentes”, disse.

Comunidades rurais no Ceará serão beneficiadas com Estações Móveis de Tratamento de Água

O Ceará dá mais um passo importante na convivência com a seca por meio de investimentos em equipamentos para diversificação das fontes hídricas. Nesta quinta-feira (9), o governador Camilo Santana entregou cinco Estações Móveis de Tratamento de Água (ETAs) para garantir água potável às cisternas de famílias das comunidades rurais do Estado em situação de emergência. As máquinas novas foram adquiridas pelo Governo do Ceará em Israel através de convênio, e atendem a processos de dessalinização, descontaminação e purificação da água bruta. Três dos equipamentos serão utilizados pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) em águas continentais, tratadas pelas ETAs e armazenadas nas cisternas de beneficiários do Projeto Paulo Freire. As outras duas máquinas são destinadas à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), no tratamento de águas com altos índices de salinidade, inclusive da água do mar. Camilo Santana destacou que a entrega das estações móveis representa mais uma experiência inovadora dentro das ações que o Estado tem procurado buscar para reforçar a Segurança Hídrica nas cidades cearenses. “A vantagem desses equipamentos é que eles podem se movimentar para qualquer região do Ceará. Algumas máquinas ficarão com a SDA, para atender o programa de cisternas de placas, e outras com a Cagece, para atender comunidades que precisam do tratamento de água. É mais um investimento importante, que envolve profissionais treinados e capacitados para operar o tratamento de fontes de água em locais de situação de emergência”, disse o governador. O chefe do Executivo esteve no evento acompanhado do secretário da Casa Civil, Nelson Martins, do secretário do Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira, e do secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, do embaixador de Israel, Yossi Avraham Shelley, dentre profissionais da área dos Recursos Hídricos. Estrutura eficiente As máquinas, os carros pipas, caminhonetes, acessórios extras e capacitações, somam um investimento total de R$ 6 milhões. Cada sistema móvel de tratamento de água acompanha três carros pipas: dois com capacidade de 10 mil litros cada e um com capacidade de 6 mil li-

tros, além de uma caminhonete tracionada para rebocar a ETA e apoiar a operação e acessórios necessários ao funcionamento, como caixa d’água e material de análise. Titular da SRH, Francisco Teixeira afirma que a estrutura montada pelo Governo do Ceará ajuda a enfatizar que, sem preconceitos, é preciso aproveitar todas as alternativas de se produzir água. “A palavra de ordem é diversificar as fontes hídricas. Através de equipamentos deste tipo, você pode aproveitar até as águas poluídas. A água passa por todo um processo até ficar no ponto de beber. É algo muito importante para as pequenas comunidades rurais e para as próprias cidades de maior porte, para atender comunidades em momentos de situação mais crítica”, destacou. Paulo Freire O Projeto Paulo Freire tem por objetivo entregar o total de 12 mil cisternas nas 600 comunidades mais pobres do Estado do Ceará. Com as ETAs, a ideia é que as cisternas sejam entregues abastecidas, para que as famílias tenham acesso imediato a água potável antes que cheguem as novas chuvas. “A ideia inicial é abastecer cisternas que estamos implementando nos 31 municípios do Estado contemplados pelo Projeto Paulo Freite. Através destes recursos, estamos adquirindo os carros pipa e as cisternas para garantir água de qualidade próximo das comunidades”, detalhou o secretário do Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira. O projeto atenderá inicialmente municípios de Cariri Oeste, Sertão dos Inhamuns e Região Norte (Sobral). Ematerce Durante o evento, Camilo Santana ressaltou a constante de investimentos do Governo do Ceará em abertura de oportunidades de emprego no serviço público. Ele citou processos seletivos para vagas no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), além dos concursos para penitenciário, professores e a posse de turmas da Polícia Civil e Polícia Militar. Para os presentes, o governador divulgou que em breve um novo concurso será aberto, desta vez para a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce). ” Isso é fruto do esforço que temos tido para manter o Ceará equilibrado em suas finanças”, destacou

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Leituras III Democracia justa

Gonzaga Mota (*) A política é mutável ou dinâmica, já a moral é permanente. O importante é compatibilizar a política e a moral dentro de bases éticas que respeitem a liberdade, a democracia, a estrutura legal e a justiça social. Vale lembrar Bacon: “Como é estranho ambicionar o poder e perder a liberdade”. Alcançaremos a verdadeira governabilidade mediante o atendimento das reais necessidades e carências do povo e não fazendo concessões e acordos que possam prejudicá-lo, objetivando a manutenção do poder. A rigor, é difícil imaginar soluções para os problemas de uma sociedade; enquanto as pessoas não tiverem consciência crítica ela não evolui. Buscar um mandato eletivo ou exercer uma atividade pública significa muita responsabilidade. Por outro lado, a coerência programática e de ideias, abrangendo indicadores políticos, administrativos, econômicos e sociais, nos leva ao caminho da justiça e da liberdade. A atividade estatal deve buscar o bem comum e não a vantagem de uma minoria ou de alguns que estão temporariamente no governo. O objetivo da política, todos sabemos, é a conquista, a expansão e a preservação dos espaços de poder. O embate e os jogos dos contrários constituem a essência dos sistemas democráticos, respeitando-se os princípios éticos e morais, bem como evitando-se emboscadas e conluios. É claro que a situação socioeconômica, notadamente nos países emergentes, incluindo-se o Brasil, ainda é muito grave, porém a desejada independência e harmonia dos poderes constituídos, a liberdade de imprensa e a consciência dos direitos e obrigações das pessoas, são pontos básicos para a consolidação da democracia.

Amor e dor

Peço permissão ao leitor para dizer-lhe que somente a leitura de um bom livro e assistir a um jogo do Flamengo, na televisão e principalmente no Maracanã, são para mim diversões melhores do que um bom filme. Gosto muito de ir ao cinema. Todavia, nos últimos anos não acompanho, como acompanhava a projeção de películas nacionais e estrangeiras. Vivemos num ambiente tão complicado, precisando de mensagens de solidariedade, paz e esperança e não de guerras, ataques de extra-terrestres, armas mortíferas, destruição do mundo, conflitos inter-planetários, etc. Os efeitos cinematográficos podem até ser bem concebidos, mas o final, apesar de algumas vezes, ser a vitória do bem contra o mal, é apresentado de uma forma cruel, sanguinária e depressiva, deixando quem assiste dominado pelo sentimento da violência. Não que eu seja a favor dos chamados “pastelões” ou dos filmes “água com açúcar”. No entanto, no momento, é difícil uma boa comédia ou um bom drama. Por sua vez, respeito a opção de cada um. “Questão de gosto não se discute”, como diz a sabedoria popular. Porém, é bem melhor que os sentimentos sejam ordenados, que as flores apareçam sobre os escombros, as alegrias superem as tristezas e a sensação de felicidade fique acima do temor e das preocupações, prevalecendo o amor. Fiz estes comentários para enaltecer um filme que assisti no último fim de semana: “Uma razão para recomeçar” (“New Life”, no original). Uma história que envolve “Amor e dor”, mas mostra os sentimentos de solidariedade, caridade e doação. Na plateia cinco pessoas. Em outra sala, tive a curiosidade de ir ver um filme de violência: casa cheia. Assim é a vida. (*) Gonzaga Mota (Fortaleza), escritor, professor, ex´deputado federal e ex-governador.

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Fortaleza vai se tornar ponto de conecção da África com América Latina e a Europa com o cabo submarino de Angola

O Ceará está se consolidando como o grande centro de conexão do Brasil com o mundo no campo das telecomunicações, de linhas aéreas e de cargas marítimas. No início do mês de agosto, deu-se mais um grande passo nessa direção: começou o cabeamento submarino que ligará Fortaleza a Angola, na África. Será a primeira ligação direta, por meio de fibra ótica, entre os dois continentes. Com isso, mais o cabo Monet -que liga o Brasil aos Estados Unidos e deve começar a operar no fim deste ano- e a construção de um datacenter na praia do Futuro (Fortaleza), o Estado se firma como a grande porta de entrada de telecomunicações do Brasil. O cabo, chamado de Sacs (South Atlantic Cable System), trará uma série de melhorias ao tráfego de dados entre os dois continentes e o restante do planeta. Hoje, a conectividade dos países africanos com o mundo se dá necessariamente pela Europa. A do Brasil, por meio dos Estados Unidos ou da Europa. Uma ligação direta oferece mais velocidade, segurança e economia. No quesito velocidade, é questão de milessegundos, mas que fazem a diferença principalmente para o mercado financeiro. No caso do custo, pode cair até 80%. “Esse projeto começou a ser pensado há quatro anos e tem uma enorme importância estratégica por fazer essa ligação sul-sul”, afirma Antônio Nunes, CEO da Angola Cables, empresa que está construindo o Sacs e tem participação também no Monet, que ligará a Flórida a Fortaleza e depois a São Paulo. A empresa é, ainda, uma das controladoras do Wacs, cabo de fibra ótica que liga a África do Sul ao Reino Unido, na Europa, servindo os países da costa oeste africana. “Esses três cabos, aliados ao datacenter que já temos em Angola e ao que estamos construindo em Fortaleza, darão segurança às empresas que dependem de grande fluxo de dados e trarão desenvolvimento aos dois países”, afirma Nunes. O investimento da Angola Cables no Brasil chega a US$ 300 milhões (quase R$ 1 bilhão). Os cabos submarinos existem desde o fim do século 19, quando foram usados para comunicação via telégrafo. À época, transmitiam duas palavras por minuto. Nos anos 1970, passaram a ser usadas as fibras óticas, que permitem atingir a velocidade da luz. Esses cabos são responsáveis atualmente por quase todo o tráfego de dados (internet, por exemplo) e de voz (telefones fixos e celulares) entre os continentes. São mais baratos, mais rápidos e mais seguros do que a transmissão via satélite. Devido à maior utilização de sistemas de computação e armazenamento em nuvem, à proliferação de datacenters e

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à popularização dos serviços de streaming (principalmente de vídeos), seu uso tem crescido exponencialmente. Daí a necessidade de cabos novos e mais modernos. O Estado tem ainda outra vantagem competitiva. O Governo do Ceará construiu o chamado cinturão digital, ligação por fibra ótica de cem municípios. É tráfego de dados ágil e confiável para levar a nova economia, aliada à tecnologia, para além de sua capital. Do Ceará para o mundo... Objetivo do Estado é se tornar um exportador de serviços, com ampliação de infraestrutura e mão de obra qualificada O Ceará já tem a geografia a seu favor, devido à proximidade com a América do Norte, a África e a Europa. Por isso, é o ponto de entrada dos cabos submarinos que ligam o Brasil ao mundo e que são operados por empresas como Embratel, Telecom Itália, América Movil, entre outras teles. Com os cabos Monet (previsto para operar no fim deste ano), Sacs (2018) e outros planejados, além do datacenter em construção em Fortaleza, o Estado amplia a infraestrutura para consolidar sua vocação de polo tecnológico. Outro passo importante, a qualificação da mão de obra, exigida por essa nova economia digital, está sendo dado com a melhoria da educação. Ela se realiza em dois estágios: aprimoramento do ensino básico e evolução e ampliação do ensino superior e da pós-graduação. No chamado ensino fundamental 1 (cinco primeiros anos), o Estado concentra 77 das 100 melhores escolas públicas do país, segundo o MEC (Ministério da Educação). No superior, o Ceará ganhou nos últimos anos universidades federais e ampliou as vagas das estaduais no interior. A pós-graduação também tem dado um salto, em número de mestres e doutores formados e em rankings. “Os empresários veem essas mudanças como um manancial de oportunidades. Além da infraestrutura, estamos formando capital humano. E isso será muito importante para empresas que exigem alto consumo de informação, sejam elas do mercado financeiro, sejam outras que dependem de internet de altíssima qualidade”, afirma Guilherme Muchalle, economista do Núcleo de Economia e Estrutura da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará). Isso poderá mudar o padrão da economia local, que hoje exporta principalmente commodities agrícolas e aço. A ambição é exportar serviços, setor cobiçado por todos os Estados e países por agregar muito valor, gerar emprego e não ser poluente. De São Paulo, Folha de São Paulo,

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Leituras IV

Ainda a presença de judeus no Ceará

Por JB Serra e Gurgel (*) Que o cearense é o judeu brasileiro há um certo consenso em determinados grupos sociais. Estereótipo de um comportamento que universaliza a cearensidade, compreendendo um conjunto de valores e padrões próximos dos judeus. Não há um estudo antropológico definitivo, explicitando ou confirmando a identidade. Há esboços e ensaios. Que há traços judeus na cultura cearense, não se pode negar: a determinação de fazer acontecer, a solidariedade, “ativismo andejo” (migração), adaptalidade, a capacidade de resolver, apego ao dinheiro, à propriedade e ao trabalho, a religiosidade manifesta, crença na liberdade, a crença num Deus único, (dualismo entre Cristo e Messias), preservação da família, casamento entre familiares, o respeito á tradição, nomes bíblicos, a ética, a gratidão, a resignação, inveja contida, defesa instintiva (pé atrás e orelha em pé), traços físicos parecidos, cabeça grande, cabelo encaracolado, nariz afilado, queixo fino rosto em v. A distancia entre o Ceará e Israel é muito longa. Na história, mais de 3 mil anos. Em km, Mais de 8 mil 843,74 km. Em civilização, ainda não há medidor. Circula nestes grupos uma piada de evidente mau gosto: qual a diferença entre um judeu e um cearense.? Ambos vendem a mãe, mas só o judeu entrega... Noto um certo esforço inútil de lideranças, “intelectuais e pesquisadores” de encontrar judeus no Ceará, no Brasil Colônia, no Brasil Reino e no Brasil Império. Se estiveram fortemente presentes em Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, no passado, o mesmo não aconteceu no Ceará. O Ceará- território árido sem áreas de pasto para pecuária, de minas e de culturas intensivas como a cana - foi quintal da Capitania do Maranhão, de 1621 a 1625, e de Pernambuco de 1679 a 1799, entregues a capitães mores, sem expressão e sem recursos,o que não impede a farsa de muitos setores de procurar judeu no Ceará como agulha no palheiro, navegando inclusive pelo atalho dos

“cristãos novos”. “O Ceará serviu como refúgio para muitos cristãos-novos perseguidos pelo Santo Ofício. O recorte acidentado do seu litoral e a inacessibilidade do Sertão atraíram estes perseguidos que buscavam livrar-se dos processos inquisitoriais, dos autos-de-fé, ficando longe do alcance da Inquisição, e assim recomeçar as suas vidas. “. Registrei. Judeu, expulso de Portugal de pelo Marques de Pombal, os que não foram para a fogueira ou calabouço, fugiram da Península carregando seus nomes e sobrenomes e seus bens transportáveis, mantiveram sua identidade, suas historias de vida,, sua cultura, apesar da violência e dos abusos. A geração dos “cristãos novos”, marranos, em nome da sobrevivência humana, viveu sob o anonimato, descuidando-se do seu passado. É uma desconstrução de si mesma, dentro do principio nada ético de que os fins justificam os meios em desacordo com a Carta de Princípios de Baruch Spinoza, cuja família migrou de Lisboa para a Amsterdã. Eu mesmo já escrevi sobre a presença de marranos e ciganos no Ceará. Foi em nov. de 2012 edição 245 com base em: “Notas de Viagem”, de Antonio Bezerra, UFC, 1960,(ciganos) “Os Aborígenes do Ceará”, de Carlos Studart Filho, UFC, 1965,(índios) e “A Abolição no Ceará”, de Raimundo Girão, (negros) edição da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará,1969. Apoiei-me Lina Gorenstein, em “Brasil Marrano: as pesquisas recentes” e Anita Novinsky, em “Inquisição: prisioneiros do Brasil (sec. XVI-XIX)” e em Anita Novinsky, Daniela Levy, Eneida Ribeiro e Lina Gorenstein em “Os Judeus que construíram o Brasil. Fontes inéditas para uma nova visão da História. Nesta documentação, a presença de judeus no Ceará é praticamente nula. De 1625 a 1822, ficamos a margem do processo e o Ceará não tinha infraestrutura para a agricultura intensiva, pecuária e mineração. Tinha muito sol, pouca água, escassez de verde e de capitais. Os negros não foram convocados e os índios

sobrevivam nas suas tribos e ocas, O domínio holandês que engalanou Recife com Nassau não enxergou o Ceará. Parsifal Barroso, no seu livro O Cearense, um dos mais completos estudos da cearensidade, admite que a formação do Ceará é um mistura de ameríndio, mouro e cigano. Não fala em judeu. Vinicius Barros Leal, na Revista do Instituto do Ceará, em 1975, o artigo “Os Cristãos novos na formação da família cearense”, através da transferência de famílias cripto judaicas da Paraíba e de Pernambuco. Explicitamente não fala do Ceará. Estabeleceu as bases de uma proposta de identificação de cristãos novos, marranos os Fonsecas, Henriques, Regos, Pinto, Nunes, Mesquita, Rosa, Antunes, Britos. A seu juízo a Inquisição não andou pelo Ceará, como o fez na Paraíba e Pernambuco, avo de muitas visitações na caça aos judeus. Mais recentemente, li o livro de Nilton Melo Almeida, Judeus no Ceará, séculos XIX e XX. Pela limitação do tempo, pressenti que não mexiam com minhas afirmações. O livro é revelador da presença de judeus no Ceará, muito poucos, e serviu, em parte, para saciar a vontade de muitos judeus cearenses, encontrar-se a si mesmos. Os Boris, Cohn, Klein, Braun, Goldsschmidt, Lilienfeld, Kligman, Dreifuss, Heynaann, Bloch, Spector, Fiterman, Barrocas, Levy, Petelsohn, Mosy, Schwarz. Trouxeram nomes e sobrenomes, bens e cultura judaicas e tiveram vidas e trajetórias assinaladas em Sobral, Aracati e Fortaleza, vindos principalmente da Alemanha Nazista e de uma Europa temente fúria do hitlerismo e do arianismo. Não viveram reclusos, mas não alargaram os horizontes com escolas e sinagogas, deixando rastros. Operavam com baixa visibilidade, nos intramuros de seus negócios e na gestão financeira; deixando nos seus túmulos a estrela de David para marcar sua descendência. (*) JB Serra e Gurgel (Acopiara) jornalista e escritor, ver “A presença de marranos e ciganos no Ceará”, Ceará em Brasília, nov. de 2012 edição 245, serraegurgel@gmail.com

Pintor cearense Francisco Ivo visitou Casa do Ceará, doou quadro e realizou exposição na Câmara dos Deputados

Rosely Barreto Ivo, Carlos Tassito Ivo, Marta Tassilma Ivo, João Gonçalves filho, Clautenis Correia Ivo, Presidente Osmar Alves de Melo, Diretor José Sampaio de Lacerda Júnior, Francisco Ivo, sua esposa Janne Meire Fonseca Ivo, Diretor Carlos Euler e Diretora Maria Madalena Carneiro.

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José Colombo de Souza Filho e Francisco Ivo.

pintor cearense Francisco Ivo (Fortaleza) fará exposição de pinturas - óleo sobre tela, em Brasília de 22/11 a 15/12/2017 na Câmara dos Deputados, onde apresentará 14 telas sobre o “Rio São Francisco, Meio Ambiente e a Transposição” e esteve na Casa do Ceará onde foi recebido, em 21.11, com um café da manhã e doou uma tela para a um quadro para a Pinacoteca A Álvaro Lins Cavalcante, onde estão telas dos maiores pintores cearenses. Francisco Ivo estava acompanhado de seus familiares: esposa Janne Mary Ivo; irmãos : Carlos Ivo e esposa Rosely Ivo; irmã Marta Tassilma Ivo e esposo João Gonçalves; e irmã- Clautenis Ivo. Foram recepcionados pelo Presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo, a quem entregou o quadro doado, e pelos diretores JB Serra e Gurgel, Maria Madalena, Carlos

Ceará em Brasília

Superintendente Antônia Lúcia Aguiar, Diretor José Lacerda, Presidente Osmar Alves de Melo, Diretora Maria Madalena, Francisco Ivo, Diretor Carlos Euler e Diretor JB Serra e Gurgel.

Euler Curlin Perpétuo e José Sampaio de Lacerda Júnior e a Superintendente da Casa, Antônia Lúcia Guimarães. O presidente Osmar Alves de Melo fez uma exposição mostrando o trabalho social desenvolvido pela Casa em Brasília, há quase 55 anos, com o apoio da comunidade cearenses do Ceará e de Brasília, e sem qualquer apoio oficial e agradeceu a Francisco Ivo a doação do quadro, incorporado ao acervo. Francisco Ivo que mora em Niterói/RJ desde 1988, teve oportunidade de percorrer com seus familiares as instalações da Casa. Recentemente expôs no Espaço Cultural Correios de Fortaleza,em Maceió pela Secretaria de Cultura do Estado e na Unicamp em Campinas. Cursou no Rio de Janeiro, por um curto período, aulas de pintura na Sociedade Brasileira de Belas Artes - SBBA.

Mesa do café da manhã.

Admirador da fotografia passou a registrar suas andanças pelo Brasil e pelo mundo, e expôs no ano de 2011 no Espaço Esquina Cultural em Itaipu - Niterói/RJ a mostra “Artistas de Rua, Artistas do Mundo.” Em viagens pelo país conhece os mais variados museus e galerias de artes: Museu de Arte de São Paulo (MASP), Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e Pinacoteca do Estado em São Paulo; Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Museu de Arte Moderna (MAM), Museu de Arte do Rio (MAR), Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e Centro Cultural da Caixa no Rio de Janeiro; Museu de Arte Contemporânea (MAC) e Antônio Parreiras em Niterói/RJ; Museu da Universidade Federal do Ceará, onde conhece o abstracionismo de Antônio Bandeira; Instituto Ricardo Brennand no Recife/ PE; Museu Oscar Niemeyer em Curitiba/ PR; Fundação Iberê Camargo e seu expressionismo em Porto Alegre/RS.

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5º Natal Feliz, na Casa do Ceará em 2017, foi um sucesso, com assistência social para 700 adultos e 390 crianças pobres de Brasília e Entorno.

Diretor Lacerda Júnior, Secretaria Adjunta de Esporte do DF, Ricarda Lima, Presidente Osmar Alves de Melo, José Colombo de Souza, Antônia Lúcia Guimarães, Diretor Luiz Gonzaga de Assis.

A Casa do Ceará em Brasília, a Associação dos que Querem Bem a Sobral e ao Distrito Federal -AQQB, a Associação dos Filhos e Amigos de Aurora-AFA e o SESC/DF promoveram em 25.11, na sede social da Casa, na 910 Norte, o 5º Natal feliz na Casa do Ceará. As pessoas selecionadas pelo Serviço Social da Casa foram recepcionadas pela manhã, com um café da manhã e lhes servido almoço ao meio dia, preparados pelas equipes da Casa do Ceará. Passou pelo evento a Secretária Adjunta da Secretaria de Esporte do Distrito Federal, Ricarda Lima- ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei. O Comitê Organizador do evento esteve integrado pelos Srs. Osmar Alves de Melo, presidente da Casa do Ceará; José Sampaio de Lacerda Júnior- diretor de Promoção Social da Casa do Ceará; Manoel Macedopresidente da AFA, Vicente Nunes de Magalhães- diretor de Educação e Cultura da Casa, Ladir Aguiarpresidente da AQQB; Carlos Aguiar- presidente de honra da AQQB, Antônia Guimarães, Superintendente da Casa e Ivete Simonette, Assistente Social da Casa. Abrindo o evento, o presidente da Casa do Ceará Osmar Alves de Melo agradeceu a presença de todos e a colaboração dos mais de 150 voluntários que se dispuseram a contribuir com a realização do 5º Natal Feliz, com prestação de serviços gratuitos em diversas áreas. Ressaltou a importância da realização do evento, em que a Casa do Ceará abre suas portas para atender aos anseios da comunidade carente do Distrito Federal e Entorno e proporcionar um Natal melhor às famílias que são atendidas. Mais uma vez a FECOMERCIO/DF e o SESC/DF deram total apoio à Casa para a realização do 5º Natal Feliz, nas pessoas dos srs. Adelmir Santana presidente da Fecomércio; João Vicente Feijão – Superintendente da Fecomércio; José Roberto Sfair diretor regional do SESC; e Eduardo Vieira – gerente do SESC 913 sul. A grande surpresa nesse ano, foi o sorteio de quatro bolsas de estudo nos cursos oferecidos pela Casa, sendo duas no curso de cabeleireiro e duas no curso de massagem. Os sorteados poderão iniciar o curso no primeiro semestre de 2018. A bolsa do curso de massagem custa R$ 1.400,00, cada, e a de cabeleireiro custa R$ 1.140,00, cada. A Casa agradeceu aos que colaboraram, com doações para o sucesso do evento: pessoas físicas Osmar Alves de Melo, Ivete de Melo, J.S. Lacerda Júnior, José Colombo de Souza Filho, Francisco Machado, Albery Mariano, Ladir Aguiar José Maria

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Equipe de voluntários da Casa do Ceará

Distribuição de brinquedos para as crianças.

Tormin, Marquinhos (AQQB). Roberto Aguiar AQQB, clínica da Casa: Dr. Tunay Tales, Dra. Maria Auxiliadora, Dra. Franklin Soares, Estenio Campelo, João Rodrigues Neto, Adirson Vasconcelos, Carlos Euler (Calela), Shirley Gurgel, Dra. Hirtys andrade, Dra. Algemira Luiz Gonzaga de Assis, JB Serra e Gurgel, Edson Lustosa, dr. Alexandre Henrique, Dr..Marconi Maia, Filgueira, Elson Cascão, Geraldo Vasconcelos, José Dra. Maria Inês Oliveira, Dra. Milena de Jesus. Professores dos cursos profissionalizantes da Casa: Jézer de Oliveira, José Cavalcante Aguiar e pessoas Profª Almezinha Nunes do Nascimento, profª Franjurídicas, Só Reparos, Comercial Alvorada, Amazonas Alimentos, Dinâmica Motor, Rezende Materiais cisca Lopes Souza, profª Antonilda Silva dos Santos de construção, Café 3 Corações e Café Santa Clara Ematec ( Escola de Massoterapia e Estética Facial) (Frisco), Natural Carnes Ltda, Supermercado VeneBruno Azevedo Menezes e Marta Menezes Douza Rações Alipan. Sindisuper – Presidente Antonio rado. Peron. Sindimac – Presidente Carlos Aguiar Lojas Nas tendas do SESC, foram desenvolvidas as seKSA, Finocorte, Drogaria Messias, Arroz Brilhante, guintes atividades: Assistência Oficina de trabalhos manuais com Faculdade LS. GMV do SESC 913 Sul. Equipe do Sesc/DF: Recreação Esportiva Brinquedos infláveis, Pintura Orientação odontológica: Rose Santos. Marcelo Oliveira, Sandro batista. Bruno dos Santos, Walter da de rosto, Jogos de Mesa, Ping-pong, Golzinho, Totó, Silva, Hidelbrando Amorin, Moisés Raymond, Jandira Pedal kart. Educação em Saúde Palestra sobre saúde bucal neves, Lúcia Maria Coelho, Elizabeth Cristina, Maria com oficina de escovódromo; Palestra de pediculose, Odete de Souza, Isabel Maria e Rosimary Pereira. Escovodromo: Elizabeth Alves, Licinia Maria de dengue, Zika, Chikungunya e Caxumba. Carvalho e Kátia Cilene ATENDIMENTOS REALIZADOS Nogueira Equipe da Fundação Regional de Assistência Oftalmológica-FRAO: Bento Afonso dos santos, Luciano Jorge da Silva, Maicon Brito, Fábio Henrique, Letícia Porfírio. Advogados que prestaram assessoria jurídica: Dr. Raimundo Aguiar e Dra. Cerli Nunes Magalhães Profissionais da Policlínica da Casa: Dr. Eilton Oliveira (clínico geral) Dr. Aldemir Holanda (psicólogo) Dra. Maria Célia Padilha (ginecologista) Dra. Sônia Moreira (neurologista) Dr. José Eduardo Fatori (acupunturista) Dra. Marli Lacerda silva (pediatra). Dentistas da Odonto-

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Fotos: Suelen Mendes

Pastor Espigão, Carlos Aguiar, Comendador Albery Mariano e Estenio Campelo Bezerra.


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Leituras V Brasil 2017 Fortaleza 1964

Por Narcélio Limaverde (*) Bom dia. Quando alguém fala, e ultimamente, muitos alguéns falam, em ditadura, fico pensando nos que enfrentaram aquela época, como o jornalista Messias Pontes. Ele nunca mudou de opinião. Digo isso, porque tem quem mude idéia como se muda de camisa... Messias e sua família sofreram muito nos anos do regime de exceção. Foi preso, foi ameaçado, mas, não alimentava ódios. Quando falo ou escrevo nesses personagens lembro mais outros, como Edmundo Maia, valente repórter. Recordo Blanchard Girão, preso foi separado da família. Um dia, por benevolência dos carrascos (benevolência entre aspas, claro) teve licença para sair por uma tarde, para acompanhar o funeral de seu pai, Juiz de Direito. Peixoto de Alencar, foi outro daqueles tempos terríveis. Entre outros crimes citados, trabalhava na Rádio Dragão do Mar. A emissora não admitia o governo e criticava os dirigentes daquele tempo. Mas não cito somente jornalistas e radialistas, falo também no empresário Moisés Pimentel. Quando sua emissora foi fechada e lacrados os transmissores, ele continuou pagando seus funcionários. Um médico muito querido em Fortaleza e no Ceará, dr. Pontes Neto, humanitário, levava até na brincadeira as perseguições. Dizia “havendo qualquer comoção no Brasil, já fico na porta de casa, com a toalha no ombro, segurando as chinelas e a escova de dentes, com a pasta, esperando os que virão me prender. E se não sabem, certo dia ele foi retirado do xadrez, no 23º BC para operar quem lhe mandou prender. A autoridade estava muito doente, precisava de uma intervenção cirúrgica. Foi avisado, somente um cirurgião em Fortaleza poderia operá-lo. Ele mandou buscar o doutor Pontes. O homem foi operado, ficou bom... Naquele tempo muitos sofreram, temendo a prisão. Ficavam brechando na janela de casa, quando ouviam qualquer barulho de veículos chegando por perto. Lamento tudo que aconteceu naqueles dias negros do nosso Brasil. E fico pensando se seria verdade quando o Secretário do Interior e Justiça, onde eu trabalhava, além do rádio, comunicou que eu responderia um inquérito administrativo me acusando de subversivo. Somente voltei a trabalhar quando o doutor Manuel Eduardo Pinheiro Campos, diretor da Perrenove, assinou um atestado declarando, não era verdade a tal acusação. O documento ainda hoje tem lugar de destaque onde moro. Graças a ele retornei ao rádio. Hoje na Fortaleza Antiga escrevo emocionado sobre alguns daqueles que tanto sofreram naqueles tristes tempos de ditadura. Quem sabe, talvez os que desejam regime semelhante, mudem de opinião. (*) Narcélio Limaverde (Fortaleza) jornalista, radialista, apresentador de tevê, escritor

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Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg empossou a secretária de Projetos Estratégicos, Maria de Lourdes Abadia e o secretário adjunto, Sebastião Melchior

Tomaram a secretária de Projetos Estratégicos, Maria de Lourdes Abadia; o secretário adjunto, Sebastião Melchior Pinheiro; e o subsecretário de Integração de Ações Sociais, Virgílio Monteiro Neto. A pasta comandada por Abadia terá a responsabilidade de articular ações entre os órgãos de governo e supervisionar os principais projetos do Executivo local, como a urbanização do Sol Nascente, em Ceilândia, e do Setor Habitacional Buritizinho, em Sobradinho II; a desobstrução da orla do Lago Paranoá; e a desativação do lixão da Estrutural. Principais trechos do pronunciamento do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na posse da secretária Maria de Lourdes Abadia ) Maria de Lourdes Abadia, eu quero em primeiro lugar lhe agradecer por você ter aceitado esse desafio de colaborar com nosso governo num momento difícil da vida da nossa cidade e da vida do nosso país. A gente tem ouvido muito discurso na cidade e pouca ação dos agentes políticos. Alguns dias atrás, eu ouvi alguns políticos dizerem que tínhamos que unir as pessoas de bem em benefício da nossa cidade, mas essa união não pode ficar apenas no discurso, ela tem que ocorrer na prática. A senhora descreveu aqui a sua trajetória de constituinte, de deputada distrital que elaborou a Lei Orgânica do Distrito Federal. ) Pouquíssimos políticos, hoje, na cidade e neste país, estão verdadeiramente preocupados com o povo como a senhora está preocupada. E o seu gesto é carregado de muito simbolismo, porque não é uma pessoa qualquer, é uma pessoa que já foi governadora, já ocupou os cargos mais importantes desta cidade e está colocando toda a sua disposição, todo o seu compromisso e toda a sua biografia para servir à população de Brasília mais uma vez. ) Em alguns momentos estivemos juntos, em outros, separados. Já disputamos eleições, mas sempre tive pela senhora um profundo respeito, um profundo apreço e uma profunda admiração. Porque foi a senhora, com sua capacidade de diálogo, que visitava as comunidades carentes para promover a transferência para a Ceilândia. A sua biografia está na origem da cidade de Ceilândia. O meu primeiro contato com os catadores de material reciclável foi com a Maria de Lourdes Abadia fazendo doação dos terrenos para as cooperativas de catadores de material reciclável. Essa é a história dessa mulher. ) Saiba que você está entrando em um governo profundamente comprometido com a população mais necessitada do Distrito Federal. Foi este governo, numa situação mais difícil do qualquer outro governo da história de Brasília – porque os governos de Brasília governaram com abundância de recursos e muitos deles desperdiçaram esses recursos, seja pela irresponsabilidade fiscal, seja pela corrupção – foi este governo, num ambiente de muita dificuldade, que priorizou a infraestrutura do Sol Nascente, aquela comunidade onde iniciamos a nossa campanha eleitoral, em que a população não conseguia sair de casa para trabalhar por causa da lama, em que as crianças adoeciam por causa da

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poeira ou por causa do barro. E, ainda neste ano, vamos inaugurar o Trecho 1 do Sol Nascente, todo ele com rede de esgoto, com rede de águas pluviais, com unidade básica de saúde, em função do nosso compromisso com o povo. ) Quantas vezes fui ao Porto Rico, em Santa Maria, e ouvia aquela população clamando por infraestrutura? Quantos governos passaram, prometeram e não fizeram? Nós estamos fazendo a infraestrutura do Porto Rico, do Buritizinho, de Vicente Pires. Quantos governos prometeram desativar o lixão da Estrutural? O segundo maior lixão do mundo, como uma ferida aberta no coração do país, com os catadores trabalhando de forma indigna, sem a menor condição. E, nesta semana, nós assinamos um acordo com os catadores que será exemplo para o Brasil, e vamos fazer a desativação do lixão da Estrutural, cumprindo integralmente a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que ajudei a aprovar no Congresso Nacional para que os catadores pudessem trabalhar em galpões com esteiras, com empilhadeiras, com prensas e recebendo pelo serviço ambiental que desenvolvem. ) Quantos governos tiveram a oportunidade de resolver a crise hídrica antes que ela acontecesse, mas os dinheiros foram para outros lugares. E hoje, se nós vivemos uma crise hídrica que estamos enfrentando com transparência e com coragem – e já entregamos duas unidades de captação e uma de captação e de tratamento, e vamos entregar uma terceira até o final do governo –, é porque nós pensamos na cidade para esta e para as futuras gerações. ) Quantos governos tiveram a oportunidade de desobstruir e democratizar a orla do Lago Paranoá? Orla essa em que nós iniciamos o “Projeto Orla” – você, como secretária de Turismo, eu como deputado distrital, e depois eu como secretário de turismo. Mas não, os governos buscavam artifícios para descumprir a legislação e não entregar esse espaço mais bonito, mais nobre, mais agradável do Distrito Federal para o conjunto da população. Porque eu digo que o lago é a nossa praia, e a praia não pode ser de alguns, a praia tem que ser de todos. ) Quantos governos tiveram a oportunidade de construir um hospital da criança e não construíram? E foi no nosso governo, na maior dificuldade financeira, que estamos concluindo o Hospital da Criança com 220 novos leitos, com 38 leitos de UTI, que atenderá à demanda de alta e média complexidade de pediatria do Distrito Federal. ) É este governo, de profundo compromisso com a população mais necessitada, que a senhora está entrando. E quero dizer que, quando a convidei, inicialmente para a área social, também já tínhamos decidido internamente que precisávamos fortalecer a área de projetos estratégicos, e são esses a que acabei de me referir. A regularização da infraestrutura do Sol Nascente, o Vicente Pires, a desativação do lixão da Estrutural, a oferta das unidades habitacionais, o Habita Brasília, a desobstrução da orla do lago Paranoá. E se a senhora tivesse pensando em cargos, tivesse pensando em estrutura, teria optado para ir para uma secretaria muito maior. Mas você disse que quer ficar.

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Leituras VI Experiência como Presidente João Soares Neto (*) “As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.” Carlos Drummond de Andrade. Fui, há alguns anos, presidente de uma Academia de Letras, cujo nome não vem ao caso. Intrigado, publiquei, recentemente, um livro de 138 páginas. O nome é direto ao ponto: “Experiência como Presidente”(ISBN 978-85-923210-0-0). Retrato, inclusive, com fotos, os dois anos da gestão com todos os detalhes legais,culturais, sociais. Necessários e talvez alguns supérfluos. Uma entidade de letras ou similar deve incentivar os seus membros a publicar livros e a frequentá-la. Para isso, criei selo editorial específico e, durante esses dois anos alguns livros foram lançados por consócios, participamos de duas Bienal de Livros e procuramos estimular a criação de Academias estudantis, em conjunto com a Secult e alguns colégios. Tivemos êxito. A cada ano, fizemos uma “Semana Cultural Viajando nos Livros” e uma Exposição de Livros Raros, ambos com a participação de dezenas de colégios públicos e privados. Públicos acima de mil pessoas. Realizamos festas natalinas e no aniversário da Academia. Sem dinheiro alheio. Idealizamos e criamos, com a ajuda de Regina Fiúza, de Murilo Martins e de Pedro Henrique Saraiva Leão, grupo para planejar e dar o “startup” no restauro do Palácio da Luz. Depois, concretizada por José Augusto Bezerra. A par disso, consultados os colegas e pedir-lhes colaboração para a confecção de novo Estatuto, mourejei solitário na minha gávea. Produzi documento que, através de assembleia geral convocada, foi lido e relido, pois distribuídas cópias. Na Assembleia,em 16 de junho de 2010, o Estatuto, levado à discussão, foi aprovado por unanimidade. Possui 37 artigos. Neles, estão claros os direitos e obrigações. Além do Estatuto, submeti aos pares um Regimento Interno com 22 artigos, igualmente aprovado na sobredita Assembleia. Três colegas faleceram nesses dois anos e foram devidamente pranteados. Após o período do luto oficial, significaram eleitos novos membros, sendo recomposto o quadro social. Criamos boletim mensal eletrônico e blog para noticiar os eventos, mas poucos acessos aconteceram, mercê da carência de interesse de alguns por esse mundo esquisito e definitivo da Internet. O boletim possuía conteúdo definido: palavra do presidente, acontecimentos do mês e do seguinte, pensamento de autor ilustre e a prestação de contas do mês anterior. A entidade foi homenageada com placa de prata, em sessão solene, na Câmara Municipal de Fortaleza-CMF, em outubro de 2009, por iniciativa do vereador Paulo Facó. Apresentamos ao presidente da CMF, Salmito Filho, a intenção de participar do “Pacto por Fortaleza, a cidade que queremos para 2020.” Com a Secretaria da Cultura do Ceará, parceira da gestão, sem que a ela fossem exorados recursos, criamos a ideia do “Anuário da Cultura”, aprovado pelo secretário Auto Filho. O belo Anuário saiu em 2010. Os secretários da cultura e os presidentes que nos sucederam não o levaram avante. Pena. Fizemos publicar um número da revista da entidade, com colaboração de acadêmicos. Distribuímos, gratuitamente, broches (bottons) e carteiras de identidade social. As reuniões foram descrevidas pelo secretário Eduardo Fontes. Culminamos com a eleição de nova diretoria, sem esquecer de deixar a tesouraria com caixa positivo de R$ 13.750,51. Referimos que nessa gestão não solicitamos quaisquer ajudas financeiras a pessoas ou instituições privadas ou órgãos públicos. Não homenageamos nenhuma pessoa, empresa ou entidade, pública ou privada. Foi assim. Pergunta final: Por que pessoas concorrem a eleição, às vezes duras, em Academias de Letras ou similares e, logo em seguida, após a desejada assunção, sessão de posse e coquetel, deixam de frequentá-la? Alguns, sentem-se até incomodados com a cobrança da mensalidade devida e necessária para a precária manutenção dessas entidades. Esse é um drama comum e atual de quase todas e pode servir de base para discussões e providências que urgem. (*) João Soares Neto (Fortaleza) escritor e empresário, membro da Academia Cearense de Letras.

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Fortaleza negocia US$ 332 mi com Brics

A Prefeitura de Fortaleza negocia para o com propostas, mas a Prefeitura ainda estuda próximo ano um investimento de US$ 332 quais demandas devem ser atendidas. milhões do New Development Bank (NDB), Para Patrícia, os investimentos recentes o Banco do Brics. O financiamento já está estão dinamizando a economia local e todas encaminhado e aguarda aprovação do Goas áreas têm um grande potencial para se deverno Federal. Esse montante será investido senvolver. “A área do turismo é uma que vai em ações pré-definidas nas áreas de saúde, ser muito beneficiada por estes investimentos. educação, mobilidade, desenvolvimento Turismo é um indústria que puxa todas as oueconômico, habitação, assistência social e tras. Eu acho que essa duas áreas, serviços e meio ambiente. O Instituto de Planejamento turismo, que são nossa vocação natural, serão de Fortaleza (Iplanfor) está acompanhando de beneficiadas”, destaca. perto todo o trâmite com o banco. Outro potencial da Capital está no Parque A informação é da coordenadora Especial Tecnológico. “Temos tudo para desenvolver Macêdo diz que Fortaleza é hoje uma cide Relações Internacionais e Federativas da dadePatrícia um bom Parque Tecnológico com a entrada fora da curva do cenário nacional. FÁBIO LIMA Prefeitura de Fortaleza, Patrícia Macêdo. Ela de todos esses investimentos, com a vinda participou da 12ª edição da série “Debates Grandes Nomes”, desses cabos submarinos. Nós somos um hub nesse sentido”, organizada pelo Grupo de Comunicação O POVO, transmi- ressaltou. “Fortaleza é hoje uma cidade fora da curva do que vemos tida na Rádio O POVO/CBN. Dentre os avanços em Fortaleza, ela destaca o volume no cenário nacional. Uma das cidades que têm as contas equimaior de investimentos que a Capital tem recebido com libradas. Recebemos um prêmio recentemente do Tribunal a chegada da nova concessionária (Fraport) do Aeroporto de Contas da União (TCU), em excelência no trato com os Internacional Pinto Martins; a rede de cabos submarinos de recursos públicos, com transparência. Acho que todos esses fibra óptica da Angola Cables; e a parceria com o porto de investimentos estão vindo como forma de reconhecimento Roterdã. Para o aeroporto, Patrícia diz que já vieram empresas desse trabalho, dessa equipe”, ressalta.

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Leituras VII As cartas singelas de Nava e Drummond Edmílson Caminha (*) São vários, na literatura brasileira, os livros com a correspondência de grandes escritores: entre Machado de Assis e Joaquim Nabuco, Monteiro Lobato e Godofredo Rangel, Drummond e Mário de Andrade, Alceu Amoroso Lima e a filha monja... São cartas valiosas, plenas de grandeza humana e de substância literária, que, reunidas em volumes, garantem-lhes, como testemunhos de amigos e documentos de uma época, a curiosidade dos leitores e a atenção da crítica. O que não se dá com textos carentes de interesse e de conteúdo histórico, páginas que importam, se tanto, apenas ao autor e ao destinatário, que só por prodígio editorial podem vir a compor um grande livro. A meio caminho das duas espécies está Descendo a rua da Bahia: a correspondência entre Pedro Nava e Carlos Drummond de Andrade (Rio de Janeiro : Bazar do Tempo, 2017), edição primorosa, do bom gosto do projeto gráfico à riqueza da iconografia, da qualidade das notas à relevância dos anexos, como o excelente posfácio “Aqueles dois”, de Humberto Werneck. Organizada e comentada por Eliane Vasconcellos e Matildes Demetrio dos Santos, a obra vale, sobretudo, como lembrança de um tempo, da circunstância em que viviam os jovens Nava e Drummond, retrato da província mineira e do protagonismo carioca, ao dizer mais das coisas e dos lugares do que da dupla que se correspondia. São 63 documentos ‒ cartas, postais, cartões de visita ‒ trocados no decorrer de 57 anos, de 1926 a 1983, sem o teor literário, e mesmo a dimensão humana, de outros escritos de Nava, bem como da correspondência drummondiana com, por exemplo, Tristão de Athayde e Cyro dos Anjos. Reconheça-se, assim, a competência da editora Maria de Andrade, ao fazer um primor de livro não pela importância dessas cartas, mas a despeito delas. Em 1932, quando médico na cidade paulista de Monte Aprazível, Nava lembra: “Você falou em pornografia, meu caro Carlos, e em cartas pornográficas (...) Estou aqui sem saber das ‘últimas’ e perdendo aquele treino da anedota de bandalheira, que é uma arte tão sutil e complicada como o piano”. Arrisca-se, então, a contar a dos dois portugueses que comeram estrume de vaca, embora o faça por escrito, o que, observa com argúcia, “também vai mal à pornografia, arte essencialmente oral, como a dos rapsodos”. Passados 47 anos, Drummond envia-lhe, em 1979, carta para agradecer, discreto, a leitura de um livro “tão rico de informação especializada”. Graças ao rigor das anotações feitas por Nava, sabemos tratar-se de Oragenitalism, do norte-americano Gershon Legman, edição em inglês, sobre técnicas orais de excitação sexual. Donde se pode concluir que, depois de quase meio século, o tema continuava a merecer dos leitores agora maduros... A Drummond ‒ então no gabinete do secretário do Interior de Minas Gerais, Gustavo Capanema ‒, o futuro memorialista do Baú de ossos, homem reto desde sempre, não se constrange em pedir que interceda, junto ao chefe, pela irmã professora que se submeterá a concurso. Imagine-se o problema do burocrata, diante do pleito embaraçoso de um cordial amigo. Cordial, aqui, nos dois sentidos do termo: o de trato ameno e o outro, estabelecido por Ribeiro Couto e consagrado por Sérgio Buarque de Holanda, de quem não faz distinção entre o particular e o coletivo, o privado e o público. Ignora-se o que lhe terá dito o poeta, se é que houve resposta, pois nada consta, sobre o assunto, nos arquivos de Nava. A iconografia é de impressionante riqueza, pelas dezenas de retratos e pelas reproduções fac-similares de documentos vistos poucas vezes, como os originais das memórias de Nava e das sugestões de um insuspeito desenhista Drummond, para a capa do livro Menino antigo. As notas, sempre esclarecedoras, chegam a pecar por excesso, como a que apresenta dados de um cientista americano sobre quem se publicara reportagem no Brasil, não com a foto dele, mas do famoso reumatologista brasileiro Pedro Nava, que concedera na véspera entrevista ao jornal... (*) Edmilson Caminha (Fortaleza) escritor, membro a Academia Brasiliense de Letras, diretor da Associação Nacional dos Escritores,

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Desigualdade entre homens e mulheres aumenta. Brasil cai 11 posições em ranking

Depois de uma década de progresso lento, mas contínuo, em direção à igualdade de gênero, pela primeira vez o Fórum Econômico Mundial constatou aumento das disparidades entre homens e mulheres no planeta. A informação consta do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado em 02.11 pela organização. Por causa da queda da participação feminina na política, o Brasil caiu 11 posições em apenas um ano. O estudo indica que 68% da desigualdade de gênero no planeta foi combatida, contra 68,3% em 2016 e 68,1% em 2015. Todos os quatro pilares do relatório apresentaram piora na comparação entre homens e

mulheres: acesso à educação, saúde e sobrevivência, oportunidade econômica e empoderamento político. Até o ano passado, os dois últimos itens vinham apresentando evoluções. Pelo cálculo atual, seriam necessários 100 anos para acabar com a desigualdade de gênero em todo o mundo. No ano passado, a previsão era 83 anos. A pior situação é a do mercado de trabalho, em que a organização estima que são necessários 217 anos para acabar com a desigualdade, mesmo com mais da metade dos 144 países pesquisados tendo melhorado no ítem nos últimos 12 meses. (Agência Brasil)

CNJ divulga dados do Judiciário sobre violência contra a mulher

Mais de 1 milhão de processos tramitaram em 2016 – 13.5 mil floram feminicídios. Em 2016, tramitaram na Justiça mais de um milhão de processos de violência contra a mulher. Foto: CGJ-MA Em 2016, tramitaram na Justiça do País mais de um milhão de processos referentes à violência doméstica contra a mulher, o que corresponde, em média, a 1 processo para cada 100 mulheres brasileiras. Desses, pelo menos 13,5 mil são casos de feminicídio. Os dados foram apresentados pela presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, durante a 261ª Sessão Ordinária do CNJ. A íntegra está disponível aqui. A publicação, com dados relativos à estrutura e à litigiosidade nas unidades judiciárias especializadas em violência contra a mulher, está prevista na Portaria n. 15 de 2017 do CNJ, que instituiu a Política Nacional de Combate à Violência Doméstica no Judiciário. Entre as informações contidas no levantamento estão quantidade de varas especializadas; número e perfil de profissionais que integram as equipes multidisciplinares; quantidade de inquéritos instaurados, de sentenças, assim como de medidas protetivas. Os dados são dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal e ficarão disponíveis para consulta pública, no Portal do CNJ. Litigiosidade De acordo com o Panorama da Política Judiciária de Enfrentamento à Violência Doméstica contra a Mulher, tramitaram na Justiça estadual 1,2 milhão de processos referentes à violência doméstica e familiar, o que corresponde, em média, a 11 processos a cada mil mulheres brasileiras. A região Nordeste é a que apresentou a menor demanda à Justiça, com média de 6,9 processos a cada mil mulheres residentes. Região Norte: 12,1 processos a cada mil mulheres; Região Sudeste: 12,4 processos a cada mil mulheres; Região Sul: 13,2 processos a cada mil mulheres residentes; Centro-Oeste: 19,3 processos a cada mil mulheres. Congestionamento O Judiciário foi capaz de decidir um número de processos superior à demanda de casos novos nesse assunto. Ingressaram nos Tribunais de Justiça 334.088

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casos criminais novos em violência doméstica contra a mulher e baixados 368.763 processos, em 2016. Assim, em média, o índice de resposta do Poder Judiciário aos casos de violência doméstica contra mulher foi positivo. No entanto, há tribunais com números que revelam uma taxa de congestionamento alta nesse tipo de processo. É o caso do TJAL (94%), TJBA ((91%) e TJRS (89%). Já as três menores taxas de congestionamento foram verificadas no TJAP (0,3%), no TJSC (31%) e no TJDFT (46%). Feminicídio Ainda que alguns tribunais não disponham de estatísticas sobre o feminicídio (caso dos TJAP, TJAL e TJRN), a movimentação processual desse tipo de crime é expressiva. Em 2016 ingressaram 2.904 casos novos de feminicídio na Justiça Estadual do país; tramitaram ao longo do ano um total de 13.498 casos (entre processos baixados e pendentes) e foram proferidas 3.573 sentenças. Os estados com a maior número de casos novos em feminicídio são Minas Gerais (1.139), Pará (670) e Santa Catarina (287). Execução Penal Em 2016 foram iniciados na Justiça Estadual 13.446 processos de execução penal em violência doméstica contra a mulher, tendo sido proferidas 16.133 sentenças em execução penal. Encontravam-se em andamento (pendentes) 15.746 casos de execuções penais em violência doméstica contra a mulher, tendo sido baixados 6.921 processos. Medidas Protetivas Foram expedidas 195.038 medidas protetivas de urgência, em todo o País. Vale lembrar que as medidas são voltadas a providências urgentes e podem ser direcionadas ao agressor ou à vítima. Por exemplo, afastar o agressor do lar ou encaminhar a vítima para um programa de proteção ou atendimento. O TJRS expediu a maior quantidade em números absolutos de medidas (31.044), seguido do TJMG (22.419) e do TJSP (20.153) Os tribunais que expediram as menores quantidades de medidas protetivas foram os TJAC (181), TJRO (333), TJRR (799) e TJSE (1.123). O único tribunal que não prestou essa informação foi o TJAL.

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A face oculta da barragem do Castanhão

Cássio Borges (*) Estou lançando a segunda edição, intitulado “A FACE OCULTA DA BARRAGEM DO CASTANHÃO’’ Em Defesa da Engenharia Nacional”. Muitas pessoas me perguntam por que este subtítulo: “Em Defesa da Engenharia Nacional”. Explico-me: Segundo Carl Sagan, escritor científico norte-americano, do século passado, tendo dado grande contribuição para a ciência, disse: “A qualidade do ensino é precária no mundo inteiro e isso terá grandes consequências. Em especial a educação científica é deplorável”. O escritor H.G. Wells dizia que “o futuro será uma corrida entre a educação e a catástrofe”. Na minha vida profissional no DNOCS nunca fui um executivo de obras. Entretanto, assumi todas as diretorias técnicas daquele Departamento, não só em nível estadual, como em nível de Nordeste. Fui, por muitos anos, o operador da Rede Hidrométrica Básica de Pluviometria e Fluviometria do Nordeste brasileiro que começou a ser instalada pelo DNOCS no inicio de 1909 e acumulei, modéstia à parte, grandes experiências técnicas e científicas sobre a gestão dos recursos hídricos de nossa Região. Portanto, a palavra “gestão” de nossas bacias hidrográficas começou quando foi instalado o primeiro pluviômetro e quando foi construído o primeiro açude. O DNOCS do passado chamava isto de “operação”. Atualmente, a palavra “gestão”, significa apenas a “distribuição e o controle da água” para ser vendida, como se esta fosse uma mercadoria para ganhar dinheiro. A gestão atual consiste, portanto, em “vender a água dos açudes do DNOCS”. Nunca pude imaginar que a gestão dos recursos hídricos, onde quer que fosse, pudesse vir a ser conduzida por alguém que não seja da área de engenharia, nunca tenha visto a proveta de um pluviômetro em seu currículo profissional, nunca tenha feito medição de vazão em um rio, não saiba o que seja uma hidrógrafa unitária, o significado de “vazão regularizada” de um açude, ou a importância do índice evaporimétrico nos estudos que determinam os benefícios de um reservatório. Já escrevi muitos artigos sobre os “erros e omissões” (alguns de graves consequências) que foram cometidos em relação à construção da Barragem do Castanhão, a maior em regiões semiáridas do mundo. Esta obra não serve de modelo para ser apresentada aos alunos de uma Escola de Engenharia, advirto. O presente artigo no Jornal O Povo (vê anexo) fala em um desses erros, a decantada finalidade daquele reservatório em acabar com as enchentes no Baixo Jaguaribe, uma de suas primeiras finalidades para justificar a sua construção. O anúncio dessa barragem surgiu no ano de 1985, cinco meses após a maior e mais catastrófica enchente que, até hoje, se tenha registrado no Rio Jaguaribe. A outra finalidade, vinda à posteriore, era a irrigação de 75.000 hectares na Chapada do Apodi. Não se falava, naquela ocasião, em abastecimento de água da Região Metropolitana de Fortaleza. Embora a finalidade de controlar enchentes no Baixo Jaguaribe tenha rendido insistentes e ilusórias matérias na mídia do nosso Estado, e se constituído no tema principal do Seminário realizado no auditório da Escola Técnica Federal do Ceará, nos dias 20, 21 e 22 de junho de 1985, promovido pelo DNOS (não é DNOCS), atualmente existe o consenso que a Barragem do Castanhão não promove o tão alardeado e desejado controle das inundações no Baixo Jaguaribe, uma verdade que, para mim, era cristalina desde quando essa obra surgiu no cenário cearense, como disse, no ano de 1985. Como Chefe da Divisão de Hidrologia do DNOCS acompanhei e fiz medições de vazões em todas, ou quase todas bacias hidrográficas do Nordeste principalmente na bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe. Acompanhei “pari-passo” as ondas de cheias no rigoroso inverno de 1985 naquela região nas seções de medição de vazões desde as cidade de Iguatu, Orós, Jaguaribe, Limoeiro (na seção fluviométrica da ponte de Peixe Gordo) e na ponte do Rio Jaguaribe em Aracati. Para esta importante missão fui acompanhado por duas competentes equipes de hidrometria do DNOCS sob o comando do engenheiro Heitor Hugo da Silveira. (*) Cássio Borges (Fortaleza) engenheiro do DNOCS, defensor perpétuo do DNOCS.

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Aeroporto de Fortaleza

Fraport estima dobrar número de passageiros

“Fraport ist angekomen. Jezt Können wir höher flieggen”. Esta frase, em alemão, significa “A Fraport está chegando. Agora podemos voar mais alto” e deu o tom de parceria da coletiva desta 23.10, no Palácio da Abolição, em que representantes da empresa alemã, o governador Camilo Santana e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, apresentaram o plano de gerenciamento do Aeroporto Internacional Pinto Martins. Com o intuito de potencializar o turismo e a economia no Ceará, a meta é dobrar o número de passageiros que utilizam o aeroporto durante o período de concessão da Fraport, de aproximadamente 6 milhões de passageiros por ano, atualmente. A CEO da Fraport Brasil, Andrea Pal, apresentou durante a solenidade um plano de ações para o Aeroporto Pinto Martins, com destaque para a ampliação do terminal e outras melhorias que somam, apenas no primeiro momento, R$ 600 milhões em investimentos. “O objetivo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é aumentar a competitividade de todos os aeroportos do país. São 215 milhões de passageiros por ano que passam por nossos aeroportos. Esse know how agora está voltado para o Ceará. Estamos esperando o projeto ser aprovado pela Anac e devemos iniciar em cerca de três meses as obras, incluindo a extensão da pista. A previsão é que o número de passageiros vai dobrar. O terminal terá sete pontes adicionais, com mais vagas para as aeronaves. O plano é construir tudo de uma vez só”. O diretor executivo do Grupo Fraport, Stefan Schulte, reforçou o compromisso para tornar o aeroporto referência na América Latina e no mundo. “Estamos há mais de 80 anos no mercado. Queremos um aeroporto maior e melhor e estamos aqui porque é isso que sabemos fazer. Trouxemos o

nosso melhor pessoal, temos bastante experiência e estamos felizes de estar aqui em Fortaleza. Já estamos trabalhando nesse projeto há muito tempo, recebemos muito apoio do Governo do Ceará, da Prefeitura, e garantimos fazer a nossa parte pois vai melhorar a vida dos cearenses”. Concessão A Fraport conquistou a concessão do Aeroporto Internacional Pinto Martins em leilão realizado em 16 de março deste ano, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo. A empresa vai gerir o aeroporto pelo período de 30 anos, mediante lance de R$ 1,5 bilhão – R$ 425 milhões pagos no arremate. Atualmente, os alemães administram 24 terminais distribuídos por Europa, Ásia e América do Sul, entre eles o Aeroporto de Frankfurt, um dos mais movimentados do mundo. Hub da Air France-KLM e Gol As empresas Air France, KLM e Gol confirmaram no último dia 25 de setembro, em São Paulo, que a capital cearense foi escolhida para sediar o centro de conexões das companhias no Nordeste. De acordo com o Grupo Air France-KLM, a escolha de Fortaleza se deu pela proximidade com a Europa e pela posição estratégica em relação às capitais do Norte e do Nordeste. O potencial de desenvolvimento da economia, do turismo e do Aeroporto Internacional Pinto Martins também foram apontados como fundamentais para a escolha da cidade. A partir de maio de 2018, a capital cearense terá, por semana, três voos para Amsterdã, operados pela KLM, e dois voos para Paris, operados pela Joon, nova empresa da Air France. Além disso, a Gol anunciou que reforçará a oferta de voos para quatro capitais do Norte e do Nordeste (Recife, Salvador, Belém e Manaus) e criará uma nova rota entre Fortaleza e Natal.

Fraport investirá R$ 600 mi a partir de fevereiro

A CEO da Fraport no Brasil, Andreea Pal, apresentou as mudanças no Aeroporto de Fortaleza em solenidade no Palácio da Abolição. O evento contou com a presença do governador Camilo Santana e do prefeito Roberto Cláudio. Segundo Andreea Pal, CEO da companhia alemã, a concessionária vai investir mais de R$ 2 bilhões durante o período de 35 anos, dos quais R$ 600 milhões serão empregados inicialmente a partir de fevereiro do próximo ano, quando as obras terão início. “Estamos fazendo mais do que o exigido. Nós vamos ficar aqui 35 anos e em 35 anos devemos investir mais de R$ 2 bilhões, com certeza”, acrescentou a CEO da companhia, contando o período de 30 anos de concessão e mais cinco de prorrogação, como previsto no contrato assinado com o governo. As intervenções, de acordo com Andreea Pal, são referentes à expansão do terminal de passageiros, ampliação da pista para 2,5 mil metros de comprimento, cercamento dos limites do terreno do Aeroporto, além do alargamento das vias de acesso de taxiamento de aeronaves, as chamadas taxiways. A CEO da companhia afirmou ainda que as obras estão divididas em intervenções obrigatórias, de acordo com o contrato de concessão, e as obras ditas necessárias. Segundo ela, entre as obras obrigatórias estão o aumento da pista e da área de escape, novas posições de aeronaves, ampliação da pista de rolamento e nivelamento de faixas e remoção de obstáculos. Já entre as intervenções consideradas necessárias pela Fraport estão a criação de novos

portões de acesso, renovação de cercas, novos limites entre as áreas internas e externas do terreno do Aeroporto, reforma de pistas de rolamento e das vias de serviço e extensão do pátio de manobras de aeronaves. “Os aviões maiores precisam de mais espaço. Essas obras vão demorar no máximo dois anos. Depois, dependendo do tráfego aéreo a gente vai ver se vai necessitar de taxiways menores, que são as saídas mais rápidas para livrar a pista com mais agilidade”, disse a CEO. Além disso, segundo informou Andreea, haverá necessidade de modificar as vias de acesso ao terminal para o novo prédio, que será ampliado. “A parte mais empolgante é a ampliação do novo terminal. Esse é um plano preliminar da arquitetura do novo prédio. Serão mais sete pontes de embarque para o estacionamento de aeronaves mais largas. O plano é construir tudo de uma vez só”, explicou ela. A CEO da Fraport Brasil afirmou que teve uma boa impressão do Pinto Martins. “Para ser honesta, é um Aeroporto muito bom. É bastante espaçoso e nós temos que colocar mais luz nos ambientes. É um aeroporto calmo que necessita de melhorias em alguns pontos”, disse ela. Sobre a mudança na marca do Aeroporto, Andreea Pal afirmou que a identidade corporativa será Fraport. “Estaremos em todos os lugares muito em breve”. Ela também disse que a Fraport não pretende mudar o nome do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

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( Foto: Helene Santos )

Leituras VIII

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Professor Roberto Cláudio lançou o livro “Minha universidade, minha história” A Casa de José de Alencar recebeu grande público, na noite de 27.10, para o evento de lançamento do livro Minha universidade, minha história, escrito a quatro mãos pelo ex-reitor da Universidade Federal do Ceará, Prof. Roberto Cláudio Frota Bezerra, e pelo assessor de Comunicação Institucional da UFC, jornalista Ítalo Gurgel, e editado pelas Edições UFC. Econômico nas palavras, o Prof. Roberto Cláudio disse que o momento era “de muito agradecimento”, por toda a história que construiu ao longo de mais de três décadas na Universidade. Fez uma saudação especial à “histórica turma de 68”, quando ele e seus colegas (alguns presentes ao lançamento) obtiveram o grau de engenheiro-agrônomo pela UFC. “Com essa obra, escreve-se mais uma página na história da UFC”, disse o reitor Henry Campos, ao fazer a apresentação do livro. Para ele, a publicação constitui uma “crônica da trajetória brilhante do Prof. Roberto Cláudio, trilhada nos caminhos antes percorridos por seu pai, Prof. Prisco Bezerra” – um dos fundadores da Universidade e que hoje dá nome ao Campus do Pici. O reitor ressaltou que “competência, coerência, esperança tranquila e estimada dedicação” foram marcas que acompanharam Roberto Cláudio em sua jornada na UFC e em outras atividades que desempenhou, sempre colaborando com o aperfeiçoamento da educação no País. Como legados deixados por Roberto Cláudio durante o período em que foi reitor (1995 a 2003), o Prof. Henry destacou a intransigente defesa da autonomia universitária, a busca pela democratização do acesso, a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como critério de ingresso na UFC, a quase duplicação no número de alunos (de 11 mil para 21 mil), o investimento na educação a distância e o início da interiorização da Universidade no Estado. “Roberto Cláudio

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conduziu a UFC a um novo patamar”, reconheceu o reitor. O Prof. Henry fez também referência especial ao jornalista Ítalo Gurgel e seu “estilo brilhante”, que, no livro, juntou-se à rica história contada pelo Prof. Roberto Cláudio. “Meu saudoso pai, Pádua Campos, foi colega dele na redação do jornal O Povo e, certa vez, disse uma frase que eu nunca esqueci: ‘Ítalo Gurgel é a melhor pena da imprensa cearense’”, relembrou o reitor, acrescentando que, por isso, o livro Minha universidade, minha história”une com maestria conteúdo e forma”. PRIVILÉGIO – Ítalo Gurgel, por sua vez, explicou que o livro em questão foi “a mais instigante reportagem” que já produziu, baseada em profunda pesquisa e mais de 100 horas de gravação de entrevistas. Ele disse ter sido um privilégio poder chefiar a Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC durante a gestão de Roberto Cláudio como reitor. A obra, descreveu ele, está repleta de reflexões sobre o ensino superior, amparadas na prestigiosa memória do ex-reitor para revirar as gavetas do passado. “Ele tinha entusiasmo, competência e um profundo conhecimento da universidade brasileira, junto a vontade de ousar”, rememorou o jornalista. “Em sua gestão, a Universidade apontou a proa para o futuro”, completou. Comparecem ao evento o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio – filho e homônimo do ex-reitor; a vice-governadora

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do Estado, Izolda Cela; o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Salmito Filho; o vice-reitor da UFC, Prof. Custódio Almeida, além de várias outras autoridades públicas, professores, amigos e familiares dos autores. SOBRE O EX-REITOR – Roberto Cláudio Frota Bezerra obteve o grau de engenheiro-agrônomo pela UFC em 1968. É especialista e mestre em Estatística pela Universidade de São Paulo (USP). Ingressou no quadro docente da UFC, através de concurso, em 1970. É professor aposentado do Departamento de Estatística, onde ministrou aulas em diversos programas de pós-graduação da UFC. Foi assessor de Planejamento da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis, pró-reitor de Planejamento. Eleito reitor da UFC em 1995, foi reconduzido ao cargo em 1999. Entre 1998 e 2006, foi membro do Conselho Nacional de Educação. Atualmente, dirige a Educar Consultoria Ltda. SOBRE O JORNALISTA – Ítalo Gurgel é professor e jornalista. Licenciado em Letras pela UFC em 1971, fez aperfeiçoamento em língua francesa na Universidade Paul Valéry, na França, onde estagiou no Centro Internacional de Jornalismo. Na UFC, atuou na Pró-Reitoria de Extensão, na Rádio Universitária FM e na Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional, que dirigiu durante o reitorado do Prof. Roberto Cláudio. Mais tarde, ocupou o cargo de ouvidor e hoje é assessor de Comunicação Institucional. É membro da Academia Cearense da Língua Portuguesa, da Associação Brasileira de Bibliófilos e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar. O livro Minha universidade, minha história está à venda na livraria das Edições UFC, localizada na área 1 do Centro de Humanidades (Av. da Universidade, 2683). Fortaleza-CE Por Roberto Moreira.

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Momentos Marcantes na vida do Comendador Albery Mariano

P Esprojeto eci s ais

Comendador recebe a maior Honraria da OAB e o Colar Grã Cruz de Pioneiro

Recentemente o Comendador e advogado Dr. Albery Mariano recebeu a maior honraria da Ordem dos Advogados do Brasil – Conselho Federal. O evento foi realizado dia 17 de agosto, na Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Federal, Restaurante 11° andar SAUS, em Brasília/DF. Na ocasião, o Comendador e advogado Dr. Albery Mariano recebeu o Colar do Mérito Jurídico Águia de Haia. O evento contou com a presença do Secretário Geral – Comendador Edson Costa e também do Presidente da Academia Latino Americana de Ciências Humanas (ALACH), Raul Canal. Além de amigos, o Dr. Albery também recebeu o carinho da família durante o evento de homenagem, com a presença do neto Jefferson e sua esposa Acadêmica Profª Cleuza Luíza. Abaixo segue o ofício da ALACH, convidando o Dr. Albery Mariano para a homenagem: “A Academia Latino-Americana de Ciências Humanas – ALACH, devidamente registrada no 2° Ofício de Registro de Pessoa Jurídica de Brasília/DF. CNPJ n° 24257940/0001-29, organização de interesse da sociedade civil nos termos da Lei n° 9.790 de 23 de março de 1999, instituída para o fim precípuo de cultuar, divulgar, promover resgatar os valores culturais, matérias e imateriais da América Latina. Por indicação e aprovação do Egrégio Colegiado Acadêmico da Câmara Temática de Ciências Jurídicas, este Sodalício outorgar-lhe-á o Mérito Jurídico da Ordem Dr. Ruy Barbosa o “Águia de Haia”, Patrono dos Advogados, a maior Honraria, no âmbito do Direito concedida àqueles que Desempenham com Excelência a “Prática da Advocacia”, com todas as honras, direitos e privilégios inerentes, ao título “em solenidade comemorativa ao Dia do Advogado”, pelo empenho e atuação de Vossa Senhoria, executando com distinção e ética em suas atividades e contribuindo de forma marcante no cenário brasileiro. A Láurea será entregue em Solenidade Oficial, em “Homenagem ao Dia do Advogado”, e aos 110 anos da II Conferência da Paz Haia (Holanda 1907), no dia 17 de agosto de 2017”.

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Diploma e Grande Colar Miguel de Cervantes Saavedra

cesso de Dr. Albery, a revista “O Pioneiro”, destacou sua história de vida desde quando saiu do Ceará e se mudou para Brasília.

Pioneiro de Brasília

Casal Comendador é homenageado pela Alach

Em 28 de setembro, no Auditório do Kubitscheck Plaza Hotel, me Brasília, o Instituto Biográfico do Brasil e a Academia Brasília e Ciências, Artes, História e Literatura prestaram homenagem ao Dr. Albery Mariano com o Diploma e Grande-Colar Miguel de Cervantes Saavedra. A profª Cleuza também recebeu o Diploma e Comenda Miguel de Cervantes Saavedra, que foi um romancista, dramaturgo e poeta Castelhano. A sua obra prima, Dom Quixote, é considerada um clássico da literatura, um dos melhores romances já escritos. No dia 30 de setembro, o casal Comendador encerrou o mês com a participação em evento da Academia Brasileira de Ciências, Artes, Histórias e Literatura -ABRASCI na UNINACIONAL, no Lago Sul, em Brasília.

O comendador Dr. Albery Mariano também recebeu uma homenagem do Clube dos Pioneiros de Brasília com o Diploma e o Colar Grã Cruz da Ordem do Pioneiro por ter se distinguidos como Pioneiro de Iniciativas. O evento do 43° Encontro Anual dos Pioneiros foi realizado no dia 15 de setembro, no salão nobre do Iate Clube de Brasília, onde o comendador fez parte da Mesa de Honra. Para ressaltar o su-

No dia 23 de setembro, o casal Comendador, Dr. Albery e Cleuza Mariano, participou do evento 195 anos de Independência do Brasil, realizado no salão nobre do Clube Nacional, no Lago Norte, em Brasília. Na oportunidade, a ALACH prestou homenagem ao Comendador Dr. Albery Mariano com o grau de Comendador Grão-Colar da Ordem de José Bonifácio de Andrade e Silva, o patriarca da Independência do Brasil. A Dama Comendadora, prof. ª Cleuza Luíza também recebeu o grau de Comendadora Grão-Colar da Ordem de José Bonifácio de Andrade e Silva. Matéria extraída do jornal “É+ Noticias & Classificados do Goiás, De 13 de outubro de 2017.

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Página da Mulher

Um presente de vida a Mandela!

Regina Stella (*)

Mandela...um verso, um poema. Um gemido. Um lamento, um paroxismo de dor. Uma luta sem trégua contra a injustiça e a discriminação. Um homem proclamando um ideal. Um herói defendendo sua raça, seu povo, o direito de ser alguém. Um negro. Por incitar a luta e se revoltar contra o governo branco, tirano e cruel, Mandela deixou de existir, oficialmente, proibido de escrever seu nome, publicar sua foto nos jornais, amordaçadas as suas palavras, algemados os pulsos. Mas não sufocado o ideal. Quase trinta anos de reclusão pagou o líder, pela ousadia de iniciar uma revolta contra o apartheid. E perdeu o contato com o mundo, numa tentativa vã dos brancos de fazê-lo esquecido e sepultado entre os altos muros de uma prisão perpétua. Apagado, amordaçado, num protesto silencioso, a sua mudez equivalia a milhões de gritos de guerra, de rebelião, ecoando pelos rincões de sua terra natal, ultrapassando fronteiras, se alardeando, se multiplicando, chegando aos confins do mundo. Por força do ideal, nervos e músculos em oblação, pensamento e coração em permanente vigília, Mandela atraiu todo anseio de liberdade e para ele se voltou como a um ponto de referência, a África injustiçada, a África sangrenta, a África massacrada. E ninguém, por mais ódio ou rancor, ousava tocá-lo, como se nele vivesse, como uma dádiva dos céus e uma eleição a própria alma da negritude. Envelhecendo no cárcere, dezoito anos de trabalhos forçados, tentaram suborná-lo, oferecendo-lhe a liberdade em troca de uma declaração: renunciar a violência. Um gigantesco Não sensibilizou o mundo inteiro pela firmeza de propósitos! Abdicava da liberdade, mas não recuava, repetindo, obstinado que a sua libertação se associava irremediavelmente à libertação dos negros sul-africanos. E ao aparecer como cidadão livre, ao deixar a prisão, então um velho de cabelos brancos, magro, alquebrado, comovida a humanidade chorou, ante a força inquebrantável dos 75 anos de Mandela! Vencendo séculos de opróbrio e humilhações, pela primeira vez os negros sul-africanos se encaminharam para as urnas onde escolheram, lado a lado com os brancos, com os mestiços, o seu presidente, Mandela. O revolucionário de ontem, o ativista, o relegado, o recluso, o prisioneiro. Findava-se a servidão, sepultado o apartheid. Sobre-humana tarefa para um novo presidente, num chão minado de ódios e ressentimentos, entre os brancos que defendiam as antigas regalias e a expectativa dos negros, à espera imediata de um milagre, ante a promessa de conseguir “uma vida melhor para todos”, como propalava, em slogan, a campanha de Mandela. Perfilava-se o mundo frente a África Negra do Sul, no seu heroico esforço de manter-se viva. E de pé. Diante de Mandela, emocionada, a humanidade reverenciava o seu ideal de liberdade finalmente aceito. No lusco-fusco do dia que começava, madrugada ainda, no meu jardim brotou uma rosa vermelha. Um presente de vida a Mandela! Hoje, persisto na minha homenagem reverenciando o herói. E, de pensamento e coração, a ele ofereço milhares de rosas vermelhas. Um presente de vida a Mandela! (*) Regina Stela (Fortaleza) jornalista e escritora Artigo publicado na edição 253 de julho de 2013.

Outubro/17

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Governador Camilo Santana pediu ao Papa beatificação do Padre Cícero O governador agradeceu pela reconciliação da Igreja com o sacerdote, divulgada em 2015. Camilo Santana aproveitou o momento para mostrar a bandeira do Ceará ao papa, que abençoou e autografou o símbolo do Estado. Juazeiro do Norte. Em visita ao Vaticano, o governador Camilo Santana esteve,em 22.11, com o papa Francisco e fez um pedido: a beatificação do Padre Cícero. O chefe do executivo agradeceu pela reconciliação da Igreja com o sacerdote, divulgada em 2015, e entregou em suas mãos as imagens de Cristo e do patriarca deste Município. De acordo com o Camilo Santana, o pontífice está estudando a beatificação de Padre Cícero de forma positiva. “Foi um momento muito importante e de muita emoção. Disse ao Papa Francisco que éramos muito gratos pela reconciliação do Padre Cícero com a Igreja, que só aconteceu graças a ele”, afirmou. Processo antigo Segundo o professor Renato Casimiro, que pesquisa a história do Padre Cícero, o processo de beatificação vem desde 2001, quando a Diocese de Crato passou a ser dirigida por dom Fernando Panico. Logo que assumiu, o bispo criou uma comissão para estudar o caso do milagre do sacerdote com pesquisadores, historiadores, teólogos, psicólogos. O resultado do trabalho rendeu 14 volumes de relatório, entregues, em 2007, ao papa Bento XVI. “As pessoas foram refletindo sobre a vida do Padre Cícero e cobrando da Igreja. Ele morreu sem as suas ordens e passou anos sem aplicar sacramento, sem celebrar uma missa. Mas não se afastou da Igreja. Até hoje o homem do Nordeste é fiel em sua devoção ao Padre Cícero”, explica. O desejo agora é um reconhecimento definitivo, além da reconciliação. “Tem que chegar aos altares”, acrescenta o pesquisador. Para isso acontecer, primeiro, o Vaticano tem que fazer uma proclamação pública, dizendo que Padre Cícero foi Servo de Deus. Em seguida, será beatificado e, por último, canonizado. Assim, ele se torna Santo cultuado universalmente. “É um processo gradual. Mas não é estranho a Igreja possa fazer, em breve, uma proclamação de que quer a beatificação do Padre Cícero. Em outros casos, foi mais rápido. Estamos esperando isso há quase 130 anos. A visita do governador, abaixo assinados, servem mais para sensibilizar a Igreja”, completa. Divulgar as virtudes Enquanto isso, o bispo da Diocese de Crato, dom Gilberto Pastana, acredita que é preciso trabalhar na carta assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, e divulgar as virtudes do Padre Cícero. “Ele já é considerado santo por todos os romeiros que o tratam com carinho como ‘Meu Padim Ciço’. Mas é claro que o reconhecimento oficial da Igreja, o tornará uma pessoa conhecida nacionalmente e, principalmente, mundialmente, já que os santos são universais”, explica. Já Renato Casimiro acredita que a beatificação pode dar um impulso às romarias e à economia de Juazeiro do Norte, como aconteceu em outras cidades. por Antônio Rodrigues - Colaborador do Diário do Nordeste, 23.11

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Leituras IX Burro ou mal intencionado Por Macário Batista (*) Tem a revista Época. Na revista Época tem uma coluna intitulada Expresso. Assim a brilhante coluna um igualmente brilhante jornalista Murilo Ramos. Pois a revista Época publicou essa nota: o moço não deve saber que Maurício de Souza só existe um e que não cabe fazer licitação dele com ele mesmo. kkk É mais ou menos como contratar Pelé para falar de futebol e o Murilo Ramos exigir que se faça licitação pro Rei. Dizia um velho amigo nesses casos; o moço é burro, mal intencionado ou acumula. ‘A velhice é uma coisa que acontece assim de surpresa’, diz Ziraldo, aos 85 “Eu fiquei velho tem uma semana”, diz Ziraldo Alves Pinto, referindo-se a seu aniversário de 85 anos, comemorado em 24 de outubro. “A velhice é uma coisa que te acontece de surpresa. Demorou 85 anos para chegar, fiquei irremediavelmente velho.” No caso do artista mineiro —autor, ilustrador, pintor, chargista, jornalista—, a consciência do peso da idade veio num tropeço corriqueiro em casa, que o fez notar suas limitações físicas: o arrastar dos pés, a memória que falha, a agilidade que diminui para desenhar e escrever. Mas, se não é prolífico como antes —também porque a crise econômica atinge os mais velhos, diz—, continua com muitos projetos em mente na área da literatura infantil, que o consagrou. Ziraldo, no entanto, é bem mais que o autor de livros perenes como “O Menino Maluquinho” (1980) e “Flicts” (1969). Foi, por exemplo, chargista do “Jornal do Brasil”. Lá, aprofundou sua amizade com Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), que tinha uma coluna de crônicas e frases bem-humoradas (que chamava de “pipocas”). Sacando que as tiradas do poeta eram “charges em estado de dicionário”, Ziraldo lhe propôs ilustrá-las. Surgiu assim “O Pipoqueiro da Esquina”, livro publicado em 1981 que é tema de exposição em cartaz até 18/2 no Instituto Moreira Salles do Rio. Combinação Vicente Feola,técnico da seleção brasileira de futebol em 1958, antes do jogo contra a Rússia fez a preleção dizendo como cada um deveria jogar. Nilton Santos fica no meio não deixando ninguém passar... E foi adiante... Djalma Santos e Belini ficam do meio do campo pra tras onde um russo pode nem pensar em chegar perto. E foi pela aí até que virou pra Garrincha, o gênio e pernas tortas dizendo: Você Mané, vai pra linha de fundo dribla os defensores e cruza pro Pelé que sobe de cabeça e marca o gol. Pergunta inocente Foi aí que Garrincha, que adorava uma resenha e era um grande caçador de passarinho deu o troco a seu Feola...-Chefe, o senhor já combinou com os russos? Emprego em alta Diz que é significativo o número de empregos criados em Jeri, com os voos de São Paulo e Recife para o aeroporto Comandante Ariston Pessoa, em Cruz, a 32 quilômetros da praia. Traslados, comércio e serviços são os grandes beneficiados. Noves fora Contando na ponta dos dedos, Cruz e Jeri teriam anotados cerca de 1 milhão de visitantes anos passado. Com os voos, que agora serão ampliados,esse número poderá subir pra um milhão e meio,apostam os mais otimistas .A frase: “Uma sociedade só tem chance, quando os homens de bem têm a mesma audácia dos corruptos”. Tem gente pensando. (*) Macário Batista (Sobral) jornalista, blogueiro, multimídia

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Leituras X

O Humor Negro e o Branco Humor

Aconteceu no show do U2 em Portugal

Num concerto da Banda U2 em Lisboa, Portugal, o vocalista Bono pediu silêncio ao público e depois começou a bater palmas, no ritmo da música que os colegas de banda tocavam. Ele foi batendo palmas... a música ficando cada vez mais suave... Então ele olhou para os músicos e eles também silenciaram. Só as palmas ritmadas do Bono ecoavam pelo estádio lotado. Ele foi se movimentando até o microfone e olhando para as pessoas, todas quietas... Então disse, num tom sério: - Eu quero que vocês pensem nisso... A cada batida de minhas mãos, uma criança morre na África! Então ouviu-se a voz de um portuga das arquibancadas, em alto e bom som: - Ó caralho, então pára de bater palmas, ó filho de uma puta!

A morte anunciada Um homem vai ao quarto de seu filho para dar-lhe boa noite. O garoto está tendo um pesadelo. O pai acorda-o e pergunta-lhe se ele está bem. O filho responde que está com medo porque sonhou que a tia Suzana havia morrido. O pai garante que tia Suzana está muito bem e manda-o de novo para a cama. No dia seguinte a tia Suzana morre. Uma semana depois, o homem volta ao quarto de seu filho para dar-lhe boa noite. O garoto está tendo outro pesadelo, e desta vez diz que sonhou que o avô havia morrido. No dia seguinte o vovô morre. Uma semana depois, o homem vai de novo ao quarto de seu filho para dar-lhe boa noite. O garoto está tendo outro pesadelo. Desta vez o filho responde que sonhou que o papai havia morrido... O pai garante que está muito bem e manda-o de novo para a cama. No dia seguinte ele está apavorado. Tem certeza de que vai morrer. Sai para o trabalho e dirige com o maior cuidado para evitar uma colisão. Não almoça com medo de veneno; evita as pessoas, com medo de ser assassinado, tem um sobressalto a cada rua... Ao voltar para casa, ele encontra sua esposa e diz: - Meu Deus... Tive o pior dia de minha vida! E ela responde, toda chorosa: - Você acha que o seu foi pior?!?... E o meu chefe, que morreu hoje de manhã assim que chegou ao escritório! Moral da história: Há momentos em que ser corno é um alívio e não um problema.

Equívoco confessional Na quaresma, um padre de uma pequena cidade estava no confessionário atendendo os paroquianos, quando veio um rapaz que ele não conhecia. Ele perguntou: - Você não é daqui. Estás passeando? - Não, senhor, eu sou acrobata. Trabalho no circo que está na cidade. O padre disse que nunca tinha visto um acrobata e pediu que o rapaz fizesse uma demonstração. Terminada a confissão, o rapaz saiu do confessionário plantando bananeira e deu uma série de cambalhotas. Duas velhinhas que estavam na fila se olharam e uma disse pra outra: - Vamos embora, comadre. A penitência hoje é meio complicada e eu estou sem calcinha...

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Culinária

Os Cearenses nas Cozinhas de Brasília

Bar dos Cunhados Pedro Prado e Paulo Prado Donos (Hidrolândia). Garçons: Raimundo Vieira(Viçosa do Ceará), Edmilson Bezerra, (Poranga), Johnson de Souza e Raimundo Pacheco (Santa Quitéria). CLN 115 BL B lj 21- Asa Norte 70772-520 Tel (61) 3274-7805. Bar dos Cunhados no Tênis do Iate Clube Damázio Prado (Hidrolândia) arrendatário – 337988763 Setor de Clubes Esportivos Norte Trecho 2 Conj 4 -70800-120 Bar dos Cunhados Veleiro no Iate Clube Antônio Prado (Hidrolandia) arrendatário 3329 8761 e 3323 4207 Bartolomeu SHCS Quadra 409 bloco C loja 06 Asa Sul 70257-180- 3442 1169 Chefe de Cozinha: Maitre Wellington (Ipu), Manoel Facundo de Almeida (Boa Viagem), Maitre e sommelier: José Felismino (Cintra Netro) (Fortaleza), Cozinheiros: Francisco Leonardo Nascimento (Bela Cruz) e José Alex Facundo de Almeida (Boa Viagem) Beirute Sul Proprietário Francisco Marinho(Ipu) SCLS 109 Bloco”A” Loja 2/4 – Asa Sul /3244 1717 Beirute Norte Maitre Bartolomeu Marinho (f.cearense, Brasília) Coco Bambu – Frutos do Mar Gerente Geral Eilson Studart (Fortaleza) Diretores: Beto Pinheiro (Fortaleza), Daniel Sherrabe e Hegel Barreira (Fortaleza) Gerentes Fábio Pereira de Sousa( Viçosa)-CE e Raimundo Auzivan Pinheiro ( Milhã) - SCES Trecho 02, Conjunto 36, Parte CÍcone Parque - 70200-002 Tel 3224 5585 Brasília Shopping Endereço: Setor Comercial Norte Q 5 Bloco A Brasìlia shopping Lojas 2w, 3w, 4w - Asa Norte, Brasília - DF, 70297-400 Telefone:(61) 3038-1818 Coco Bambu Aguas Claras Localizado em: DF Century Plaza Endereço: Rua Copaíba, 1 - Águas Claras, Brasília - DF, 72010110 - Telefone:(61) 3262-0559 Baby BeefRubaiyat - Brasília Maitres: José Itamar Ferreira Gomes (Acaraú), Silva (Ubajara) e Manoel Adilson Rodrigues (Jijoca), Garçons: Luis Neto Alves Sobrinho (Acopiara) e Antenor Neto Rodriges (Ibiapina), barmen: Doniseti Ferreira Chaves (Ibiapina), Hernandes Freitas (Jijoca) e Gleison Ferreira da Silva (São Benedito), Recepcionista Viviane Bezerra da Silva (Ipueiras). SCES – Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 1, lote 1 A - Asa Sul - Tel 61. 3443.5000 Dom Francisco SCS 402 Bloco B Loja 09, 3224 1634 3226 1816 Gerente: Wilton Melo (Ipu); maitre : Valdemir Alves Souza (Sobral); garçon: Evandro Magalhães (Santa Quitéria) Dom Francisco ASBAC SCES Trecho 02 Conj 3226 2005 3224 8429 3223 5679 Garçons: Iran Matos (Independência), Antônio Melo (Independência) Antônio José Barbosa (Monsenhor Tabosa). Elisimar Barbosa Oliveira (Monsenhor Tabosa); barman Francisco Ricardo Ferreira Gomes (Nova Russas); cozinheiros: Romário Vieira Barreto (Tauá) Francisco das Chagas Gomes (Nova Russas) e Francisco Dermival dos Santos (Nova Russas). Dona Graça Maitre – Carlos Ângelo Veras (Viçosa do Ceará) casa 15 Vila PlanaltoTel 3032 1062 - 70804-270 Feitiço Mineiro Garçons: Robero Rodrigues Araujo (Tamboril), Paulo César Lima da Silva (Tamboril). Antônio Fernandes Neto (Tamboril). João Batista (Ubajara), Edson Lima (Ubajara) e Leonardo Biano, filha de mãe cearense. SHCN CL Qda. 306 Bloco B Lojas 03,45 e 41 3272-3032 / 3347 5751 / 99983 4852 Forneria Parole Maitre Antônio Carlos de Souza (Guaraciaba do Norte) ;garçon: José Gerardo de Azevedo (Guaraciaba do Norte); cozinheiros Juvêncio Fernandes Neto (Tauá), pizzaioloSinobilinoBezerra Neto (Tauá) QI 9/10 Comércio Local Loja 39 Lago Norte - 3368 3337 Gero Gerente: Célio Freitas (Hidrolândia) Maitre:Alexandro Araújo Nascimento (Itarema) cozinheiro: João Moura Rodrigues (Itarema) - SHIN C04 Lote A Loja 22 Térreo Iguatemi 3577 5522 8110 0209 Galeteria Beira Lago Proprietário João Miranda Lima (Ipueiras) Gerente José Afonso Miranda Lima (Ipueiras). Maitre: Raimun-

do, Chaves de Carvalho (Nova Russas) garçons: Helio Martins de Melo (Nova Russas) e Antono Alcimario Pereiro (churrasqueiro: Valdemar Araújo de Souza; serviços gerais: Joaquim Rodrigues Ferreira (Nova Russas) SCES Trecho. 02 conjunto 33, ao lado do PIER 21 Ki Filé Maitre: Maitre, Roberto Cavalcante (f.Cearense), Chefe de Cozinha, Raimundo Cavalcante (Sobral). Gerente Eduardo Vasconcelos (f.Cearense), garçons: Francisco Souza (Sobral) e Raimundo Mourão (Nova Russas), cozinheiro: Francisco Ferreira (Granja) 405 Norte, bloco A - lojas 55/65/69 - (61)3274-6363 Le Palace Proprietário: Edilson Aguiar (Sobral); Cozinha: Marilza / Regina (Camocim); Garçom: Zé Vanildo (Sobral) - Especialidade: Picanha na chapa; Pratos da terrinha: Carne de sol, baião de dois, panelada, rabada, sarapatel, peixada; Q-04 Conjunto J Lote 60 Planaltina-DF (em frente à Feira de Confecções) - 33897000 Libanus Proprietário Narciso Marinho (Ipu) - SCLS 206, Bloco “C”,loja 36 – Asa Sul / 3244 9795 - Endereço: Vitrinni Shopping - Rua 14 Norte, 135 - Águas Claras, Brasília - DF, 71910-000 Telefone: (61) 3382-0444 Moqueca do Chefe 404 Norte, Bloco B, Loja 2 3201 5204 - Dono e Maitre – Francisco Holanda (Cascavel) Garçonete Maria Pereira (Beberibe) Moranguim Chefe de Cozinha Francisco da Silva (Icó) SHIN QI2, Área Especial, Quiosque 14., Lago Norte/21947641 Em frente a loja do Pão de Açucar. New Koto (comida japonesa) SQS 212 loja 20 - 3346 9668 Garçons: Francisco Olavo Aprigio, Francisco Antônio Souza, Gelinaldo Brito e Genildo Brito, todos de Guaraciaba do Norte, José Wilson (Boa Viagem), cozinheiro José Aurélio (Sobral), sushiman Joao Carlos Nascimento e o ajudante dele, Eridam Lopes e o ajudante de cozinha Francisco Alan, todos de Guaraciaba do Norte Oxente Carne de Sol Q 04, Conjunto J ite, Vila Buritis, Planaltina DF, 3389, 4005 - Copeiro Francisco das Chagas Aguiar (Sobral Pizzaria Primu’s Grill Dono: Chico Élcio (Sobral) Quadra 4. Conj, A Lt 60 – 9627 6430 Planaltina - 73.300-000; Praliné SCLS 205 Bloco A – Loja 03 – ASA Sul 70.235-510 – 3443 7490, 3443 7090 - Garçons – Raimundo Viana (Crateús), José Osmar Gabalia (Sobral),Francisco Edmar Alves de Souza (Ipueiras). Caixa: Eliane Paiva (Groaíras) Recanto do Norte Donos: Eudes Braga Mesquita e Antônia (Toinha) Celeste Jorge Mesquita (Santa Quitéria) - 409 Norte, Bloco B, Loja 65 – Tel 3271 8722 Restaurante Central Proprietário: José Maria Aguiar (Sobral); Churrasqueiro e especialista em pratos e tira gostos especiais: Titico (Sobral). Especialidades: Self service, caldo de mocotó, sarapatel; Aos Sábados: Feijoada. Praça de Alimentação da Feira de Confecções de Planaltina-DF - 96313335 (Vivo) 92322855 (Claro) Restaurante Nordestino Dono: Francisco Valdenir Machado Elias(Independência) ; Gerente Thiago Machado (f.cearense) cozinheiro. João Batista Souza Sampaio (Sobral) - 3ª. Avenida Área Espcial S/N <Mercado do Núcleo Bandeirante boxes 13/15/17 71710-350 98147 0585 3021 4577 Santana Dono: Adonias Santana (Independencia) Manuel Messias Lima da Silva (Ipu) cozinheiro; Marco de Oliveira (Nova Russas) cozinheiro - CNA 03 Lote 08 Lojas 01 e 02 Taguatinga Norte – 72110 035 Tel 3563 4674 Taperas Restaurante Maitre – Francisco Tadeu de Oliveira (Iguatu) Sobreloja do Garvey Palace HotelTel 33 28 4265 Tejo SQS 404 Asa Sul Tel 3264 7005 Chefe de Cozinha: Custódio Rodrigues Alves (Reriutaba) Verde Perto Proprietário Carlos Pontes (Nova Russas) EPTG Chácara 56 sentido Taguatinga-Guará (ao ladodo Posto de Polícia) 3567 8217

Veja a TV Casa do Ceará - acesse: tvcasadoceara/youtube

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Outubro/17


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Casa do Ceará recebeu um grupo de associados para um café da manhã

Foto de Ryanne Alves

Diretor de Obras Carlos Euler Curlin, Diretora de Planejamento Maria Madalena Carneiro, Presidente Osmar Alves de Melo e Diretor de Promoção Social José Sampaio de Lacerda Júnior.

Comendador Albery Mariano, sua esposa Cleuza Mariano e Ivete Magalhães Alves de Melo.

Foi em 07 de novembro que a Casa do Ceará homenageou os seus associados que estão em ia com suas obrigações sociais. Os estatutos da Casa mandam que anualmente a instituição chame os associados para uma homenagem, desta vez um café de manha, de confraternização e de retribuição aos esforços conjuntos empreendidos para a manutenção da Casa. Presentes os diretores Osmar Alves de Melo (Iguatu) e sra. presidente; Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte) diretor de Administração e Finanças; José Sampaio de Lacerda Filho (Fortaleza) e sra; diretor de Assistência Social; Vicente Nunes Magalhães (Aurora), diretor de Educação e Cultura; JB Serra e Gurgel (Acopiara) diretor de Comunicação Social; Maria Magdalena Carneiro (Garanhuns /PE) diretora de Planejamento) e Carlos Euler

Egomar Dickel, Diretor JB Serra e Gurgel, Diretora Madalena Carneiro, Presidente Osmar Alves de Melo, João Feijão, Diretor José Lacerda, Comendador Albery Mariano, Cleuza Mariano e Diretor Calor Euler.

Curlin Perpetuo (Joinville/SC) diretor de Obras. Também presentes o membro do Conselho Consultivo comendador Francisco Mariano (Santana do Acaraú e sra. a Superintendente da Casa, Antônia Lúcia Guimarães (Riachinho/MG), o casal João Vicente Feijão (Sobral) e Vânia, Francisco Peres, Egomar Diekel, e Franklin Soares. O presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo, assinalou que “a Casa do Ceará gostaria de contar com um quadro social que fosse mais representativo da colônia cearense em Brasília que segue sendo uma das mais expressivas de Brasília e do Entorno. Temos feito muitos esforços, temos procurado os cearenses, principalmente os descendentes dos que frequentaram a Casa por muito tempo. Continuamos no mesmo lugar e dedicados à comunidade de Brasília e Entorno e tem havido maior receptividade

Procuradora Maria Dionne Felipe de Araújo e Ivete Magalhães Alves de Melo.

das pessoas que não integrantes do quadro social”. Lembrou que pelos estatutos da Casa qualquer pessoa, residente em Brasília ou Entorno, ou de outros estados, pode ser associado. “Eliminamos o artigo que restringia a condição de associado apenas para os cearenses”. Osmar enfatizou que a Casa que acabou de fazer 54 anos continua enfrentando dificuldades de manutenção, pois não recebe verba da União, do Distrito Federal e do Ceará. “Sobrevivemos graças a nossa prestação de serviços que é efetiva no campo da assistência social com a Pousada Crisantho Moreira da Rocha, da assistência médica, com a Policlínica e a Odontoclínica, e da educação, com os cursos de capacitação e de inserção no mercado de trabalho.

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11/18/16 11:39 AM


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