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Handbook de

Questões de TI concursos comentadas para Além do gabarito 2ª Edição

Volume 1

Analista de Suporte BNDES 2008 Fundação Cesgranrio


Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos

Volume 01 Edição 2

Prefácio Este é o primeiro volume da série Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos

Além do Gabarito, que traz para você a oportunidade de se preparar para concursos de TI por meio de estudo de provas reais. Além disso, não faltará embasamento teórico ao concurseiro, uma vez que os comentários elaborados não se limitam à simples resolução das questões. Este volume traz a prova para Analista de Suporte do BNDES, aplicada em meados de 2008 pela Fundação Cesgranrio.

São 40 questões comentadas além do gabarito para você se preparar

não só para os concursos do BNDES, mas, também, para todos os demais concursos de alta concorrência na área de TI. Pelo fato do BNDES oferecer salário e benefícios superiores aos da maioria das empresas públicas e órgãos governamentais, o cargo de Analista de Suporte do BNDES é um dos mais disputados no Brasil na área de TI. Trata-se de uma prova completa, que cobre assuntos como segurança de informação, arquitetura de computadores, banco de dados, governança de TI, gerenciamento de projetos e muito mais. Bons estudos,

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Direitos Autorais Este material é registrado no Escritório de Direitos Autorais (EDA) da Fundação Biblioteca Nacional. Todos os direitos autorais referentes a esta obra são reservados exclusivamente aos seus autores. Os autores deste material não proíbem seu compartilhamento entre amigos e colegas próximos de estudo. Contudo, a reprodução, parcial ou integral, e a disseminação deste material de forma indiscriminada através de qualquer meio, inclusive na Internet, extrapolam os limites da colaboração. Essa prática desincentiva o lançamento de novos produtos e enfraquece a comunidade concurseira Handbook de TI. A série Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos Além do Gabarito é uma produção independente e contamos com você para mantê-la sempre viva.

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1.

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Assuntos relacionados: Comandos UNIX, Link Simbólico, Hard Link, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 31 No Linux, que comando é utilizado para criação de links simbólicos? (a). dmesg (b). rsync (c). mv -f (d). ln -s (e). chmod -l

Solução: (A) ERRADA O comando dmesg é um comando do UNIX utilizado para imprimir as mensagens do kernel na saída padrão. Por padrão, as mensagens do kernel são salvas no arquivo /var/log/dmesg. O parâmetro mais comum do comando dmesg é o -n, que serve para controlar o nível de log que será enviado para a saída padrão. Usualmente, o comando dmesg é utilizado para diagnosticar problemas durante a etapa de inicialização do sistema. (B) ERRADA O rsync é um aplicativo UNIX que sincroniza diretórios e arquivos entre dois computadores ou dois pontos distintos em um mesmo computador. O aplicativo trabalha de forma incremental, sincronizando apenas as partes alteradas dos arquivos, poupando a rede e tornando a sincronização mais rápida. O rsync também é capaz de preservar links, propriedades e permissões dos arquivos, bem como as datas de criação e modi cação. (C) ERRADA No UNIX, o comando mv é utilizado para renomear um arquivo ou movê-lo de um diretório para outro. Com a opção -f, o mv irá mover o arquivo sem solicitar a con rmação ao usuário, mesmo que um arquivo de mesmo nome já exista no diretório de destino. (D) CORRETA O comando ln é utilizado para criar links entre arquivos ou diretórios.

Por sua vez, os

links são pseudo arquivos que apontam para um arquivo real. No UNIX, existem basicamente dois tipos de links: os hard links e os links simbólicos. Os links simbólicos são criados pela opção -s do comando ln. Um hard link é uma cópia de uma entrada do sistema de arquivos.

As duas entradas

contém nomes diferentes, mas apontam para o mesmo inode, de modo que o conteúdo e as permissões sejam compartilhados. Embora os hard links não ocupem espaço útil no sistema de arquivos, eles possuem duas limitações básicas. A primeira é que o hard-link e o arquivo precisam estar no mesmo sistema de arquivos, e a segunda é que os hard links não podem

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apontar para diretórios. Os links simbólicos são pequenos arquivos que apontam para outros arquivos, que podem estar localizados em qualquer lugar, inclusive em sistemas de arquivos remotos.

Ao con-

trário dos hard links, os links simbólicos ocupam espaço, embora pequeno, no sistema de arquivos e podem apontar para diretórios. As permissões do arquivo real são herdadas pelos links simbólicos e, caso o arquivo real seja apagado, o link simbólico torna-se um dead link, pelo fato de apontar para um arquivo ou diretório que não mais existe no sistema de arquivos. (E) ERRADA O comando chmod é utilizado para modi car as permissões de acesso em arquivos ou diretórios no UNIX. Com o chmod é possível, por exemplo, de nir se um usuário ou um grupo pode ler, alterar ou executar os arquivos. No caso dos diretórios, o privilégio de execução corresponde ao direito de listar seu conteúdo.

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2.

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Assuntos relacionados: Redes de Computadores, Endereçamento IP, Protocolo ARP, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 32 Suponha uma rede TCP/IP formada por 3 equipamentos conectados em um mesmo switch: Estação X, IP 192.168.10.100/24 Estação Y, IP 192.168.10.200/24 Roteador R, IP 192.168.10.1/24 Considerando-se que o default gateway (default route, rota padrão) de cada estação é R, observe as a rmativas abaixo. I - Caso X inicie uma conexão TCP destinada a Y, os pedidos de requisição de conexão (SYN) passarão por R. II - Todas as mensagens ARP Request enviadas por Y são recebidas por R. III - Sem que o endereçamento IP seja alterado, é possível adicionar 253 estações a essa rede. SOMENTE está(ão) correta(s) a(s) a rmativa(s) (a). I (b). II (c). I e II (d). II e III (e). I, II e III

Solução: A a rmativa I é incorreta. Como X e Y pertencem a mesma subrede, as requisições enviadas de X para Y não passarão por R. As requisições partindo de X ou Y só passarão por R caso sejam destinadas a alguma estação localizada em uma subrede diferente de 192.168.10.0/24. A alternativa II é correta.

As mensagens ARP Request (Address Resolution Protocol)

tem por objetivo recuperar o endereço MAC de um outro elemento da rede, para o qual é conhecido o endereço IP. Em linhas gerais, quando Y precisa descobrir o endereço MAC de X, o processo é o seguinte:

Y monta um pacote ARP Request com a pergunta Quem tem o IP 192.168.10.100? ;

Y envia o pacote para o endereço de broadcast FF:FF:FF:FF:FF:FF;

todos os integrantes da subrede recebem o pacote ARP Request;

ao receber o pacote, X veri ca que é capaz de receber a pergunta;

X monta um pacote ARP Response contendo seu endereço MAC e o envia diretamente a Y;

Y recebe o ARP Response, e agora está preparado para montar o pacote e endereçá-lo com o MAC de X.

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A alternativa III é incorreta. A subrede 192.168.10.0/24 contém 256 endereços. A faixa de endereçamento útil é de 192.168.10.1 até 192.168.1.254, já que os endereços 192.168.10.0 e 192.168.10.255 são os endereços de rede e de broadcast, respectivamente. Ou seja, a subrede em questão pode conter, no máximo, 254 elementos. Como X, Y e R já consumiram 3 desses endereços, podem ser adicionados, no máximo, mais 251 elementos a essa subrede.

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3.

Assuntos relacionados:

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Gerenciamento de Identidades, Single Sign-On, Segurança da

Informação,

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 33 No âmbito de segurança, é INCORRETO a rmar que o single sign-on (a). permite que um usuário se autentique uma única vez para acessar múltiplos sistemas e aplicações. (b). é aplicável em sistemas WEB, mesmo que não se utilize certi cação digital. (c). é implantado mais facilmente em ambientes de Infra-estrutura homogênea do que heterogênea. (d). reduz a complexidade da Infra-estrutura e di culta ataques de força-bruta em senhas. (e). facilita a gerência e a administração centralizada de identidades.

Solução: Single sing-on é um método de controle de acesso que habilita ao usuário a realizar o logon uma única vez e ganhar acesso a múltiplos recursos da rede sem a necessidade de se autenticar novamente. As soluções de single sign-on podem ser implementadas de várias formas, por exemplo, por meio do uso de smarts cards, certi cados digitais e kerberos. Entre as principais vantagens das soluções de single sign-on estão a utilização de um método único de autenticação, o que acaba por facilitar a administração. Além disso, o single sign-on pode aumentar a produtividade e reduzir o número de problemas com a administração de senhas. A desvantagem mais clara do single sign-on refere-se a segurança das informações. Caso um atacante A venha a descobrir a senha de B , automaticamente ele terá acesso a todos os sistemas de B. Além disso, as soluções de single sign-on geralmente fazem uso de um repositório central de autenticação, o que representa um ponto único de falha e de invasão. Caso um atacante domine o repositório central, ele pode vir a comprometer a autenticação de todos os sistemas da rede. Para contornar o problema de ponto único de falha, muitas organizações optam por implantar soluções de sincronismo de senhas, ao invés de soluções de single sign-on. Assim, os usuários precisam decorar apenas uma senha, mas continuam precisando digitá-las nos diversos sistemas da rede. A complexidade da infraestrutura de soluções de single sign-on depende do ambiente em que se deseja realizar a implantação. Quanto maior o número de sistemas envolvidos e mais diversas forem as tecnologias, mais complexa será a implantação do single sign-on. Além disso, em soluções de single sing-on e de sincronismo de senha, a complexidade da política de senhas geralmente é de nida pelas capacidades do sistema menos restritivo. Ou seja, se um dos sistemas alvo do single sign-on só aceitar senhas alfanuméricas, a política de senha geral deverá comportar essa limitação, o que pode diminuir a segurança da rede como um todo.

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Assuntos relacionados: Banco de Dados, SGBD, Dicionário de Dados (DD), Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 34 O catálogo (ou dicionário de dados) de um Sistema Gerenciador de Bancos de Dados Relacional (a). visa a propiciar o acesso rápido a dados com um determinado valor. (b). é um item opcional do banco de dados, que pode ser removido caso o usuário deseje. (c). é raramente utilizado, sendo sua organização pouco in uente no desempenho do sistema. (d). contém informações descritivas sobre os diversos objetos do sistema. (e). tem seus dados organizados segundo um esquema hierárquico, para maior e ciência no acesso.

Solução: O dicionário de dados (DD) é a parte do sistema gerenciador de bancos de dados (SGBD) responsável por armazenar informações sobre a estrutura geral do banco de dados, incluindo cada um dos seus elementos de dados. Tais informações são conhecidas como metadados. Diz-se que o DD é um banco de dados sobre o banco de dados. No contexto dos bancos de dados relacionais, exemplos de elementos de dados são tabelas, colunas, relacionamentos, índices, entre outros.

No DD são armazenados os nomes das

tabelas, os relacionamentos entre elas, bem como os nomes da colunas, os tipos e os domínios de dados. Além de informações estruturais, o DD também armazena informações de segurança, que indicam as permissões de acesso aos elementos de dados, assim como informações físicas, indicando onde e como os dados são armazenados. Elementos como funções e stored procedures também são armazenados nos dicionários de dados do SGBD. As implementações de dicionário de dados podem variar de acordo com a tecnologia do SGBD. No caso dos bancos de dados relacionais, os dicionários de dados, geralmente, são implementados como tabelas. A forma como essas tabelas são indexadas e organizadas em disco é fator fundamental para o desempenho do banco de dados, pois elas são acessadas em maior parte das operações realizadas pelos SGBD.

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Assuntos relacionados: Técnicas de Programação, Modularização de Algoritmos, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 35 Considere o projeto da rotina escrita em pseudo-código, apresentada a seguir. 1. função processar() { 2. // recuperar lista do banco de dados 3. // ordenar lista 4. // atualizar lista 5. // enviar lista via e-mail 6. // gravar lista no banco de dados 7. m da função } Sabendo-se que o desenvolvedor implementou o algoritmo responsável pelas linhas 2, 3, 4, 5 e 6 completamente no corpo da função apresentada acima, quais são as características deste trecho de código? (a). Alta coesão e baixa modularização. (b). Alta coesão e alto acoplamento. (c). Baixo acoplamento e baixa modularização. (d). Baixa coesão e baixa modularização. (e). Baixa coesão e alta modularização.

Solução: A forma natural de solucionarmos problemas complexos é dividi-los em problemas mais simples, aos quais chamamos de módulos. Essa divisão em programação é chamada de modularização. Um módulo é um grupo de comandos, constituindo de um trecho de algoritmo, com uma função bem de nida e o mais independente possível em relação ao resto do algoritmo. Devemos utilizar módulos de tamanho limitado, pois módulos muito extensos acabam perdendo sua funcionalidade. Cada módulo pode de nir as próprias estruturas de dados necessárias para sua execução. A comunicação entre módulos deverá ser feita através de variáveis globais ou por transferência de parâmetros. O objetivo da modularização é aumentar a con abilidade, legibilidade, manutenibilidade e exibilidade de um software. Em linguagens procedurais, podemos utilizar dois tipos de ferramentas para fazer a modularização: procedimentos ou funções. A declaração de um procedimento ou função é composta por um cabeçalho e um corpo. O cabeçalho, que contém um nome e uma lista de parâmetros, identi ca o procedimento. O corpo contém declarações locais e os comandos do procedimento. módulo, fazemos referência a seu nome e indicamos parâmetros atuais.

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Para ativarmos um


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Quando projetamos um algoritmo, devemos construir módulos com os seguintes propósitos: alta coesão e baixo nível de acoplamento. Ou seja, o ideal é projetar software de forma que cada módulo encaminhe uma sub-função especí ca de requisitos e tenha uma interface simples quando visto de outras partes da estrutura do programa. A independência funcional é fundamental para um bom projeto. A coesão mede quão relacionadas ou focadas estão as responsabilidades da classe ou módulo. Uma classe com baixa coesão faz muitas coisas não relacionadas, ou seja, assumi responsabilidades que pertencem a outras classes e leva aos seguintes problemas: difícil de entender; difícil de reusar; difícil de manter; e delicada (constantemente sendo afetada por outras mudanças). O acoplamento ou conexão é a interdependência relativa entre módulos, ou seja, o que um módulo conhece sobre o outro. Mudanças em módulos com baixo acoplamento não são re etidas em outros módulos. Podemos classi car um software, em relação ao acoplamento, da seguinte maneira:

baixo acoplamento:

quando a interface entre módulos se faz através da passagem de

dados;

acoplamento moderado:

quando a interface entre os módulos é feita por controle,

p.ex., quando o módulo 1 passa o controle para o módulo 2;

acoplamento elevado:

quando o módulo está ligado a um ambiente externo ao soft-

ware, p.ex., a E/S acopla um módulo a dispositivos, formatos e protocolos de comunicação. Ou ainda, módulos que utilizam variáveis globais. De acordo com o algoritmo apresentado, o desenvolvedor não se preocupou com a modularização, coesão e acoplamento. Isto é, concentrou todas as funcionalidades em uma única função. Assim, caracterizando o código com baixa modularidade, baixa coesão e alto acoplamento.

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Assuntos relacionados: Técnicas de Programação, Passagem de Parâmetros, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 36 Observe a rotina abaixo escrita em pseudocódigo. 1. inicio 2.

p : inteiro = 20

3.

misturar(p,p)

4.

imprimir p

5. m 6. procedimento misturar(a:inteiro, b:inteiro) 7.

a = a + (b / 2) (b / 5) + 14;

8.

b = (a / b) - 1;

9. m da função Considerando-se a linha 1 como o ponto de entrada, e que os parâmetros `a' e `b' da subrotina são passados por referência, qual será o valor impresso na linha 4? (a). 0 (b). 1 (c). 19 (d). 20 (e). 40

Solução: Existem vários tipos de passagem de parâmetros e a escolha depende do nosso objetivo. Em uma passagem de parâmetro por valor, as alterações realizadas nos parâmetros dentro da função invocada (parâmetros formais) não re etem nos parâmetros da função invocadora (parâmetros efetivos) correspondente. Nesse caso, os parâmetros são de entrada. Em uma passagem por referência, as alterações realizadas nos parâmetros formais re etem nos parâmetros efetivos da função correspondente. Nesse caso, os parâmetros são de entrada e saída. As alterações dos parâmetros são re etidas, pois se altera o valor na memória endereçada pelo parâmetro. Na linha 2 do código, a variável p, que é do tipo inteiro, recebe o valor 20.

Na linha 3,

a função misturar é invocada. Como os parâmetros dessa função são passados por referência, devemos lembrar que qualquer alteração dentro do corpo da função misturar re ete no valor de p. Para essa função, os parâmetros a e b são iguais p, isto é, a = 20 e b = 20. Vale destacar que qualquer alteração em a é re etida em b, e em b re etida em a e consequentemente em p, pois as três variáveis apontam para o mesmo endereço de memória.

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No corpo da função misturar, linha 7, o parâmetro a é alterado.

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O resultado dessa op-

eração é a = 40, e consequente b = 40, pois apontam para mesmo endereço de memória. Na linha 8, o parâmetro b é alterado. O resultado dessa operação é b = 0. Ou seja, o valor de p foi atualizado para 0. Na linha 4, o valor atual de p é 0. Então, o valor impresso de p é igual 0. Vale lembrar que cada linguagem de programação tem suas regras especí cas para realizar a passagem de parâmetros.

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Assuntos relacionados: Backup, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 37 O backup de um determinado servidor, que possui uma unidade de ta P para armazenamento, demora 2h e 30min para ser concluído. Esse mesmo backup, desse mesmo servidor, é nalizado em 1h e 40min, quando um dispositivo Q é utilizado como armazenamento. O desempenho de Q em relação a P é (a). 50% superior. (b). 2/3 superior. (c). 9/23 superior. (d). 1/3 inferior. (e). 30% inferior.

Solução: Para a unidade de ta P, o tempo de backup é de 2h e 30min (150min). Já para o dispositivo Q, o tempo total de backup é de 1h e 40min (100min). O desempenho de um processo de backup é inversamente proporcional ao tempo gasto. Ou seja, podemos dizer que o desempenho do backup para P e Q, respectivamente são: D(P) = K * (1/150) D(Q) = K * (1/100) onde K é uma constante. Logo, a relação de desempenho de Q sobre P pode ser dado pela fórmula: D(Q/P) = D(Q)/D(P) = 1,5 Portanto, o desempenho de backup usando o dispositivo Q é 50% superior ao desempenho do backup usando a ta P.

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Assuntos relacionados: RAID, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 38 Oito discos rígidos, cada um com 1 TB de capacidade, formam um arranjo do tipo RAID 5. A esse respeito, considere as a rmativas a seguir. I - Caso dois discos falhem simultaneamente, o desempenho de leitura, em média, será

25%

menor, mas não haverá perda de dados.

II - Nesse arranjo, 1 TB é utilizado para dados de redundância e, portanto, o espaço em disco útil é de 7 TB. III - O disco destinado à paridade efetua muitas operações de escrita e, por isso, é recomendável que possua, pelo menos, 1 GB de cache de escrita. Está(ão) correta(s) somente a(s) alternativa(s) (a). I (b). II (c). III (d). I e II (e). I e III

Solução: Em um arranjo em RAID 5, as informações de paridade são distribuídas ao longo de todos os discos do conjunto, ao invés de serem armazenas em um único disco dedicado como ocorre no RAID 4. Entretanto, as informações de cada disco são únicas, ou seja, os valores de paridade armazenados em um disco são calculados em função dos outros discos. Então, não será possível recuperar o dado caso mais de um disco falhe. Logo, a alternativa I está incorreta. É necessário lembrar que a única diferença de um arranjo em RAID 6 em relação ao RAID 5 é que o primeiro possui o dobro de bits de paridade, tornando possível a recuperação quando até dois discos falharem. A alternativa II está correta, uma vez que o espaço reservado para as informações de paridade é equivalente a um disco do conjunto (1 TB), embora seja distribuído, tornando o espaço em disco útil equivalente a 7 TB (8 TB - 1 TB). Como explicado anteriormente, as informações de paridade são distribuídas e, portanto, não existe disco dedicado para armazenar essas informações. Esse fato torna a alternativa III incorreta. Logo, somente a alternativa II está correta, tornando B a resposta a ser marcada.

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Assuntos relacionados:

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Gerência de Projeto, Gerenciamento de Custos, Índice de De-

sempenho de Custo, Índice de Desempenho de Prazo, PMBOK,

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 39

Em determinado momento, um projeto apresenta as seguintes características:

custo real (actual cost): R$1.000,00

valor agregado (earned value): R$1.200,00

valor planejado (planned value): R$1.600,00

Segundo o PMBOK, qual o índice de desempenho de custos (cost performance index) desse projeto? (a). 2,5 (b). 1,25 (c). 1,2 (d). 0,625 (e). 0,4

Solução: O índice de desempenho de custos (IDC) mede a e ciência de custos em um projeto. Esse índice é calculado a partir da divisão do valor agregado (VA) pelo custo real (CR). Assim, para o projeto desta questão, teremos um IDC igual a 1,2 (1.2000/1.000). Esse resultado nos informa que tal projeto encontra-se em uma condição favorável, pois o IDC é maior que 1,0. Caso o IDC fosse menor do que 1,0, diríamos, de acordo com o PMBOK, que o projeto se encontraria em uma condição desfavorável. Note que, para esta questão, o valor planejado (VP) fornecido não foi utilizado. Tal valor é empregado no cálculo de outros índices, por exemplo, o índice de desempenho de prazos (IDP), que ajuda a revelar se o projeto está adiantado ou atrasado em relação ao planejado.

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Assuntos relacionados: Gerência de Projeto, PMBOK, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 40 Segundo o PMBOK, NÃO é característica de um projeto: (a). possuir início e m de nidos. (b). desenvolver-se em etapas e continuar por incrementos. (c). ser contínuo e repetitivo. (d). criar serviços únicos. (e). criar produtos únicos.

Solução: Um projeto é um esforço temporário, desenvolvido em etapas, empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único. Todo projeto possui início e nal de nidos, sendo que o nal pode ser alcançado por uma das seguintes formas:

quando os objetivos do projeto tiverem sido atingidos;

quando se tornar claro que os objetivos não serão ou não poderão ser atingidos;

quando o projeto deixa de ser necessário.

Uma segunda característica de projetos diz respeito à singularidade do que será entregue, quer seja um produto, um serviço ou um resultado de pesquisa. Por m, de acordo com a terceira e última característica de projetos (Elaboração Progressiva), ele é desenvolvido em etapas e incrementado durante a sua existência. Considere, por exemplo, o caso em que o escopo de um projeto se aperfeiçoa, no que diz respeito ao nível de detalhe, ao longo da sua existência.

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Assuntos relacionados: Apache, Segurança da Informação, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 41 No Apache 2.x, que diretiva de con guração está relacionada à segurança por obscuridade? (a). ServerTokens (b). HeaderCon g (c). FooterCon g (d). AuthCon gLimiter (e). SecurityHostInfo

Solução: Segurança por obscuridade é uma técnica que se baseia em esconder informações do sistema que possam ser utilizadas por um atacante no processo de descoberta de vulnerabilidades. Ao identi car a versão de um sistema, um atacante pode em seguida mapear quais vulnerabilidades estão presentes. Por si só, a obscuridade não é su ciente na proteção de um sistema, devendo ser utilizada apenas de forma complementar a outros métodos. Portanto, esconder informações não é su ciente para impedir um atacante que esteja realmente disposto a comprometer um sistema. No caso do servidor web Apache, a diretiva de con guração ServerTokens é a responsável por controlar quais informações são enviadas aos clientes no campo Server, presente no header da mensagem de resposta. Os valores que a diretiva ServerTokens pode assumir, assim como as informações retornadas no campo Server, são mostrados a seguir:

• • •

ServerTokens Prod: retorna apenas o nome do produto. (Server: Apache); ServerTokens Min: retorna o nome do produto e a versão. (Server: Apache/1.3.0); ServerTokens OS: retorna o nome do produto, a versão e o sistema operacional hospedeiro. (Server: Apache/1.3.0 Unix);

ServerTokens Full:

retorna o nome do produto, a versão, o sistema operacional

hospedeiro, e a lista de módulos instalados.

(Server:

MyMod/1.2).

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Apache/1.3.0 Unix PHP/3.0


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Assuntos relacionados: Servidor de Aplicações, J2EE, EJB, WAR, JAR, EAR, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 42 Uma aplicação empresarial contendo componentes EJB e módulos web deverá ser publicada em um servidor de aplicação compatível com J2EE. No contexto do empacotamento dessa aplicação para publicação (deploy), é correto a rmar que (a). não há como juntar componentes EJB e módulos web em uma mesma aplicação, pois deverão ser publicados separadamente. (b). um arquivo EAR poderá conter arquivos WAR e JAR representativos dos módulos web e EJB. (c). o tamanho do pacote, em bytes, sempre ca maior que o código original, em virtude do algoritmo empregado no empacotamento da aplicação em um arquivo EAR. (d). módulos web não devem ser empacotados, pois isso inviabiliza seu acesso pela Internet. (e). arquivos JAR servem apenas para empacotar componentes EJB.

Solução: Os arquivos JAR (Java Archive) agrupam arquivos de classes e os recursos utilizados por essas classes, como imagens e propriedades.

Os pacotes JAR são muitos utilizados no

mundo Java e são facilmente visualizáveis por softwares de descompactação populares como o Winzip. A utilização desses arquivos JAR não se restringe ao empacotamento de componentes EJB, pois também são utilizados para empacotar componentes Java não pertencentes ao padrão J2EE. Concluímos, então, que a alternativa E está incorreta. O que difere um arquivo JAR comum e um arquivo JAR que armazena componentes EJB são os arquivos manifest , cuja nalidade é fornecer informações adicionais que serão utilizadas em tempo de execução. Os arquivos JAR comuns possuem o arquivo meta-inf/Manifest.mf. Já os arquivos que armazenam EJBs possuem o arquivo META_INF/ejb-jar.xml. Os módulos web podem ser empacotados em arquivos com extensão WAR (Web Archive) e não há problema nenhum em relação ao seu acesso pela Internet, pois uma vez que o arquivo WAR siga as especi cações do padrão J2EE, o container web do servidor de aplicação será responsável em gerar os arquivos HTML para serem entregues ao browser. Logo, a alternativa D está incorreta. A alternativa C está errada, uma vez que os arquivos JAR, WAR etc.

são compactados

e tendem a possuir tamanho reduzido, embora não haja garantia de que sejam menores que o código original. Um arquivo EAR (Enterprise Application Archive) é utilizado para permitir que uma aplicação J2EE complexa possa ser facilmente instalada em um servidor J2EE. Ele permite agrupar pacotes JAR comuns, pacotes JAR com EJB's e pacotes WAR. Portanto, a alternativa B é a alternativa correta para a questão.

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Assuntos relacionados: Redes de Computadores, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 43 Quantos bits um link Internet de 10 megabits por segundo transmite, em máxima utilização, em 5 segundos? (a). 52428800 (b). 50000000 (c). 10000000 (d). 2097152 (e). 2000000

Solução: Para resolver essa questão é importante saber que, quando se fala de redes e taxas de transmissão, os multiplicadores kilo, mega, giga e assim sucessivamente são potências de 10 e não de 2. Portanto:

103

1 kilobit =

6 1 megabit = 10 bits

1 gigabit =

bits

109

bits

As potências de 2 são utilizadas para de nir tamanhos de memória, e tal convenção se deve ao fato dos computadores atuais serem baseados em lógica binária. Ou seja:

10 ) bytes = 1.024 bytes

1 kilobyte = (2

1 megabyte = (2

1 gygabyte = (2

10 ) * (210 ) bytes = 1.048.576 bytes

10 ) * (210 ) * (210 ) bytes = 1.099.511.627.776 bytes

Feitas as considerações sobre os multiplicadores, vamos agora apresentar a fórmula de cálculo da quantidade de dados transferidos por um link em um determinado período de tempo: Total de Dados Transmitidos = Taxa de Transmissão x Tempo de Transmissão Logo: Total de Dados Transmitidos = 10 * Total de Dados Transmitidos = 50 *

106 106

bits/segundo x 5 segundos bits

Total de Dados Transmitidos = 50000000 bits

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Assuntos relacionados:

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Redes de Computadores, Gerenciamento de Redes, SNMP, LDAP,

HTTP, IEEE 802.1Q, IPv6,

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 44 O gerente de redes de uma empresa deseja monitorar o desempenho de seus servidores, equipamentos de rede e links de comunicação de dados. Os dados de monitoramento devem contemplar o nível de utilização de:

links, por tráfego de entrada e saída;

CPU dos roteadores;

CPU, rede, memória principal e espaço em disco de servidores.

Que solução tecnológica pode ser implantada para atender ao gerente? (a). Criar um servidor central com as ferramentas de ping, traceroute e netstat. (b). Criar um servidor LDAP que armazene a coleta central de dados via HTTP. (c). Adicionar endereços IPv6 nos servidores e demais elementos de rede. (d). Habilitar o protocolo 802.1Q em cada ativo da rede. (e). Montar uma estrutura de monitoramento dos ativos envolvidos via SNMP.

Solução: (A) ERRADA O aplicativo ping pode ser utilizado para ns de monitoração de disponibilidade, mas é insu ciente para monitoramento de desempenho.

Já as ferramentas traceroute e netstat

são mais utilizadas para diagnóstico de problemas de roteamento e conexões, não sendo aplicáveis a atividades de monitoramento. (B) ERRADA Diretórios LDAP geralmente são utilizados como repositórios centrais de dados de usuários e recursos da rede, não tendo utilidade para ns de monitoração de desempenho. Já o HTTP é um protocolo de comunicação vastamente utilizado na Web e nas intranets, e não tem relação direta com atividades de monitoração de elementos de rede. (C) ERRADA A tecnologia IPv6 tem como objetivo principal ampliar o espaço de endereçamento da Internet, de aproximadamente 4 bilhões para 3.4 x

1038

endereços.

A limitação atual é

decorrente da utilização do protocolo IPv4, cujo endereço é formado por 32 bits, enquanto o IPv6 baseia-se em endereços de 128 bits. (D) ERRADA O IEEE 802.1Q é um protocolo que tem por objetivo permitir a criação de múltiplas redes

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locais lógicas (VLANs) independentes dentro de uma mesma rede física. A principal vantagem das VLANs é a simpli cação da administração, uma vez que tal tecnologia permite que grandes redes físicas sejam subdividas em várias redes lógicas que re itam melhor as características da organização. Na prática, o padrão 802.1Q é implementado pelos switches, que são encarregados de acrescentar um cabeçalho adicional aos frames montados pela camada de enlace. (E) CORRETA O Simple Network Management Protocol, ou simplesmente SNMP, refere-se a um conjunto de especi cações para gerenciamento e monitoramento de dispositivos em uma rede TCP/IP. O SNMP é, atualmente, o padrão de fato para gerenciamento de redes. O gerenciamento de redes usando SNMP baseia-se em três elementos: os dispositivos gerenciados, os agentes de monitoração e os sistemas de gerenciamento de redes. Cada dispositivo gerenciado possui um agente de monitoração, responsável por responder as requisições enviadas pelo sistema de gerenciamento de redes. Alguns agentes de monitoração também são capazes de disparar mensagens para os sistemas de gerenciamento com base em eventos especí cos. Tais mensagens são conhecidas como traps.

Tipicamente, os agentes de monitoração de servidores são capazes de enviar

traps quando a temperatura da CPU atinge certo patamar. Já os agentes de monitoração de roteadores podem gerar traps quando a utilização de um determinado link alcança um valor especí co. O conjunto de informações oferecidas por cada agente de monitoração é de nida e armazenada na Management Information Base (MIB), e essa pode variar de acordo com o dispositivo gerenciado, com o fabricante e com a versão do protocolo.

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Assuntos relacionados:

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Segurança da Informação, Algoritmos de Criptogra a, Crip-

togra a Simétrica, Criptogra a Assimétrica,

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 45

Um conjunto de algoritmos de criptogra a simétrica é: (a). DSA, MD5, IDEA e SHA-256. (b). RSA, SERPENT, DES e RC4. (c). RIJNDAEL, IDEA, Blow sh e RC5. (d). MD5, DES, RC5 e 3DES. (e). Di e-Hellman, IDEA, Blow sh e RC4.

Solução: (A) ERRADA IDEA é um algoritmo de criptogra a simétrica, mas DSA, MD5 e SHA-256 não o são. O MD5 e o SHA-256 são algoritmos de hash criptográ co, não sendo utilizados para segurança em comunicações. Uma das propriedades fundamentais das funções hash é a não reversibilidade. Ou seja, não é possível recuperar a informação original a partir do hash. Já o DSA (Digital Signature Algorithm) é um algoritmo de chave assimétrica, sobre o qual se baseia o padrão DSS (Digital Signature Standard), de nido pelo governo norte-americano. Padrões de assinatura digital exigem a utilização de criptogra a assimétrica, para garantir a identidade e o não repúdio por parte do assinante que, por de nição, deve ser o único portador da chave privada utilizada no processo de assinatura. (B) ERRADA SERPENT, DES e RC4 são algoritmos de chave simétrica, porém o RSA não o é. O RSA leva esse nome devido aos nomes de seus inventores, a saber: Ron Rivest, Adi Shamir e Len Adleman. O RSA fundamenta-se na teoria clássica dos números e é considerado, atualmente, o algoritmo de criptogra a mais seguro. (C) CORRETA Esta é a única opção em que todos os algoritmos são simétricos.

O RIJNDAEL é, na

verdade, o nome do vencedor do concursos que selecionou o algoritmo do AES (Advanced Encryption Standard), encomendado pelo governo norte-americano para substituir o padrão DES (Data Encryption Standard), criado pela IBM. O IDEA (International Data Encryption Algorithm) é um algoritmo que, assim como o AES, foi projetado no intuito de substituir o DES. No entanto, a utilização do IDEA é licenciada por uma empresa chamada MediaCrypt. O IDEA tem sido aplicado no PGP (Pretty Good Privacy), um programa de computador que comumente é utilizado para assintaura e criptogra a de mensagens de e-mail.

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O Blow sh também é um exemplo de algoritmo simétrico, tendo sido desenvolvido em 1993 por Bruce Schneier como uma alternativa mais rápida aos algoritmos existentes. Além do fato de ser muito rápido, o Blow sh não é patenteado e sua utilização é livre.

Esses

dois fatores zeram com que o algoritmo se tornasse muito popular, sendo utilizado em inúmeros suites criptogra cas e produtos que requerem comunicação segura, notoriamente, o OpenSSH. O RC5 é um algoritmo de criptogra a simétrica conhecido por sua simplicidade.

Ele é

construído basicamente por módulos AND e XOR, e é capaz de operar com variados tamanhos de bloco e de chave. Alguns dizem que o RC leva esse nome por conta do nome de seu projetista, Ron Rivest. O RC signi caria Ron's Code ou então Rivest Cipher . (D) ERRADA O algoritmo MD5 é um hash criptográ co, conforme explicado na alternativa A, o que torna a opção D incorreta. Assim como o RC5 e o DES, O 3DES (Triplo DES) também é simétrico. Tal algoritmo é baseado na utilização de 3 blocos DES em sequência e foi desenvolvido para tornar o DES mais seguro, quando detectou-se que a chave de 56 bits do DES não era mais forte o su ciente para impedir ataques de força bruta. (E) ERRADA O Di e Hellman não é um algoritmo de cifragem, mas sim um protocolo criptográ co que permite que as duas partes comunicadoras estabeleçam uma chave secreta de comunicação através de um canal inseguro. Um aspecto importante do Di e-Hellman é que, para o estabelecimento da chave secreta entre A e B, A não precisa conhecer previamente informações de B, e vice-e-versa. O Di e-Hellman provê a base para vários protocolos de autenticação, como o TLS (Transport Layer Security) e SSL (Security Sockets Layer).

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Banco de Dados, Normalização de Banco de Dados, Primeira

Forma Normal (1FN), Segunda Forma Normal (2FN), Terceira Forma Normal (3FN),

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 46

A relação Vendas, apresentada a seguir, foi montada para armazenar os dados de um sistema de vendas. Considere que atributo sublinhado representa o identi cador da relação, e item marcado com * representa atributo multi-valorado. Vendas(NumeroNota, CodProduto, DescProduto, NomeCliente, CPFCliente, Data, QtdeVendida, ValorUnitVendido, Peso, Telefone*) Foram especi cadas as seguintes dependências funcionais: CodProduto

DescProduto, Peso

NumeroNotaFiscal

Data, CPFCliente

NumeroNotaFiscal, CodProduto CPFCliente

QtdeVendida, ValorUnitVendido

NomeCliente

Considerando-se que para um dado valor em CPFCliente podem existir vários telefones associados e vice-e-versa, qual o conjunto de tabelas que armazena as informações apresentadas, atende às dependências funcionais e se encontra na terceira forma normal? (a). Produtos(CodProduto, DescProduto, Peso) Vendas(NumeroNota, CodProduto, CPFCliente, QtdeVendida, ValorUnitVendido) Clientes(CPFCliente, NomeCliente, Data, Telefone*) (b). Clientes(CPFCliente, NomeCliente) Telefone(CPFCliente, Telefone) NotasDeVenda(NumeroNota, CodProduto, CPFCliente, Data) Produtos(CodProduto, DescProduto, ValorUnitVendido, Peso) ProdutosVendas(NumeroNota, CodProduto, CPFCliente, QtdeVendida) (c). Clientes(CPFCliente, NomeCliente) Telefone(CPFCliente, Telefone) Nota(NumeroNota, CPFCliente, Data) Produtos(CodProduto, DescProduto, Peso) NotasProdutos(NumeroNota, CodProduto, QtdeVendida, ValorUnitVendido) (d). Vendas(NumeroNota, CodProduto, QtdeVendida, ValorUnitVendido, CPFCliente, Data) Produtos(CodProduto, DescProduto, Peso) Cliente(CPFCliente, NomeCliente) Telefone(CPFCliente, Telefone) (e). Cliente(CPFCliente, Telefone, NomeCliente) Nota(CPFCliente, NumeroNota, CodProduto, QtdeVendida, ValorUnitVendido, Data) Produtos(CodProduto, DescProduto, Peso)

Solução:

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Uma dependência funcional da forma A

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B determina que cada valor do atributo A

determina exatamente um valor do atributo B. Por exemplo, na dependência funcional CodProduto

DescProduto, Peso, supomos CodProduto = 1001, a esse CodProduto estará

associada exatamente uma dupla da forma DescProduto, Peso, por exemplo: Sabão em Pó Mix, 500g. Nenhum outra dupla será permitida para ser representada pelo CodProduto 1001. Um conjunto de tabelas está na terceira forma normal se todas as suas relações satisfazem as condições da terceira forma normal.

Uma relação que está na terceira forma normal

necessariamente satisfaz as condições previstas na primeira e na segunda forma normal. A primeira forma normal proíbe a existência de campos multivalorados. Logo, a alternativa A já pode ser eliminada, visto que o atributo Telefone da tabela Clientes é multivalorado. Uma relação satisfaz as condições da segunda forma normal se atender as condições da primeira forma normal e, além disso, respeitar a seguinte restrição: todos os atributos nãoprimo (atributos que não fazem parte de nenhuma chave candidata) só podem depender funcionalmente de conjuntos formados por todos os campos de qualquer chave candidata, e não somente de uma parte deles. Exemplo: Na tabela NotasDeVenda, os campos CPFCliente e Data dependem funcionalmente somente do campo NumeroNota e não de toda a chave primária (NumeroNota, CodProduto), que por de nição é uma chave candidata. Logo, a alternativa B também pode ser eliminada, uma vez que não atende nem à segunda forma normal. Analisando a de nição acima, podemos concluir que as relações da alternativa C satisfazem às condições da segunda forma normal.

O que mais é necessário para que essas relações

estejam na terceira forma normal? Para responder essa pergunta é necessário conhecer mais algumas de nições.

A primeira delas é o de atributo não-primo, que, basicamente, é um

atributo que não pertence a nenhuma chave candidata da relação. Outro conceito é o de

→ Z é determinada → Y e Y → Z. Voltando à de nição da terceira forma normal. Ela

dependência funcional transitiva: quando uma dependência funcional X indiretamente da forma X

exige que todo atributo não-primo da relação seja diretamente dependente (ou seja, não seja transitivamente dependente) de qualquer chave candidata.

Não existe nenhuma relação

transitiva dos atributos não-primos nas relações descritas na alternativa C. Logo, essa é a resposta correta para a questão. Finalizando, a relação Vendas da alternativa D e as relações Cliente e Nota da alternativa E não satisfazem as condições da segunda forma normal. Portanto, também não estão na terceira forma normal.

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Assuntos relacionados:

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Governança de TI, ITIL, BDGC, BSD, BRPM, Central de

Serviços, Catálogo de Serviços,

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 47

O administrador de uma rede deseja reiniciar (reboot) um determinado servidor. Segundo a ITIL (v2), onde o administrador pode consultar que serviços serão impactados com essa manutenção? (a). Central de Serviços (b). Catálogo de Serviços (c). BDGC (Banco de Dados do Gerenciamento da Con guração) (d). BSD (Biblioteca de Software De nitivo) (e). BRPM (Base de Respostas a Problemas de Manutenção)

Solução: (A) ERRADA A Central de Serviços, também conhecida em inglês como Service-Desk (nome-original), é uma função dentro da TI que tem como objetivo ser o ponto único de contato entre os usuários/clientes e o departamento de TI. A proposta sugerida é separar dentro das operações de TI quem faz parte do suporte aos usuários de quem vai realizar atividades de resolução de problemas e desenvolvimento. Ter uma área especí ca para o suporte traz vantagens para os usuários (maior agilidade e qualidade) e para a equipe de TI (mais e ciência). Isso ocorre porque os técnicos especialistas não são mais interrompidos por chamadas diretas dos usuários e, por consequência, têm mais tempo para se dedicarem as suas funções. (B) ERRADA Catálogo de Serviço é um documento que contém todos os serviços fornecidos e também informações sobre: descrição, níveis de serviço, custo, cliente e a pessoa/departamento responsável pela manutenção.

O conteúdo do Catálogo de Serviço varia de acordo com os

requisitos da organização de TI. (C) CORRETA O BDGC fornece informações sobre os IC's (Itens de Con guração) e os relacionamentos de pai/ lho entre eles.

Isso ajuda determinar a causa, a solução, o roteamento e o

possível impacto de um incidente rastreando as falhas anteriores ao mesmo IC relacionado. Por exemplo, se um usuário não tiver acesso à Internet, veri cando-se os relacionamentos de pai/ lho daquele PC seria descoberto que um determinado hub utilizado pelo usuário para se conectar à rede (ligação pai com o PC) é um IC que deve ser investigado. (D) ERRADA A Biblioteca de Software De nitiva (BSD), utilizada pelo Gerenciamento de Liberação, fornece um local de armazenamento físico de todos os itens de con guração de software. Os

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softwares vêm de diversas formas tais como códigos-fonte, pacotes, bibliotecas e executáveis. As diferentes versões do mesmo software são mantidas na BSD e, por meio de autorização e controles de qualidade, são usadas para construção e implementação das liberações. (E) ERRADA O assunto ITIL muitas vezes é tido como genérico demais por boa parte dos pro ssionais de TI. Em alguns momentos, o ITIL trata o gerenciamento de serviços em alto nível e, em certa medida, de forma subjetiva. Isso se traduz, às vezes, em nomes e siglas bonitas para coisas muito simples. Temos, por exemplo, a BSD (Biblioteca de Software De nitiva) e o BDGC (Banco de Dados de Gerenciamento de Con guiração). Embora, ao implementar o ITIL, uma organização tenha a liberdade de criar uma espécie de Base de Respostas a Problemas de Manutenção , essa não é uma das bases mencionadas na literatura o cial do ITIL. Conclusão: para estudar ITIL, é importante conhecer a terminologia o cial para que não se corra o risco de ser enganado por mais uma sigla interessante!

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Assuntos relacionados:

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Segurança da Informação, Algoritmos de Criptogra a, Função

Hash, HTTPS,

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 48 Uma determinada empresa implantou um sistema WEB para relacionamento com seus clientes e fornecedores pela Internet.

O diretor dessa empresa determinou que o nível de

segurança desse sistema fosse alto, e as seguintes medidas foram tomadas:

utilização do protocolo HTTPS em qualquer tipo de acesso;

antes de serem armazenadas no banco de dados, as senhas dos usuários passam por um algoritmo forte de hash;

autenticação do usuário é realizada por login, senha e 2 perguntas aleatórias de uma base de dados composta por dados pessoais do usuário, tais como data de nascimento, nome do pai, número de telefone celular, local de nascimento etc.

Baseado nessa situação, tem-se que: (a). a autenticação implementada por esse sistema é caracterizada como forte, uma vez que existem 4 fatores questionados ao usuário. (b). um atacante pode obter as senhas originais dos usuários, uma vez que possua os hashes das senhas, o algoritmo e a chave simétrica utilizada no hashing. (c). para maior segurança, esse sistema pode ser evoluído para permitir, adicionalmente, o uso de certi cados digitais ICP-Brasil na autenticação de cliente via HTTPS. (d). embora a autenticidade e integridade das conexões HTTPS sejam garantidas, não existe con dencialidade nesse tipo de tráfego. (e). RIJNDAEL e DSA são exemplos de algoritmos de hash que poderiam ser utilizados na geração do hash das senhas.

Solução: (A) ERRADA Autenticação fornece os meios de veri car a identidade de um sujeito para garantir que uma identidade é válida. Ela pode ser baseada em três fatores básicos: 1. o que você sabe (que é o caso das senhas, logins, PINS, frases de segurança, etc.); 2. o que você possui (que é o caso de crachás, smartcards, tokens, chave, etc.); 3. o que você é (mapeamento da retina, voz, impressão digital, etc.). Uma autenticação é considerada forte quando ela se baseia na combinação de pelo menos dois dos fatores mencionados acima.

Desta forma, podemos concluir que o processo de

autenticação adotado nesta empresa não é caracterizado como forte, pois ele é construído a partir de um único fator ( o que você sabe ).

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(B) ERRADA Uma função hash é uma forma de conversão que tem como entrada texto, possivelmente de tamanho variável, e como saída uma mensagem cifrada de comprimento xo. A saída de tamanho xo é um conjunto de bits que serve como uma única impressão digital para a mensagem original. Diz-se que as funções hash são de sentido único .

Isso quer dizer que é fácil de calcu-

lar o hash da mensagem, mas é muito difícil reverter a hash para a mensagem original (no caso, desta questão, para a senha original).

As características de uma função hash são

listadas aqui:

é impossível duas mensagens diferentes originarem a mesma mensagem crifada.

A

alteração de um único caracter em uma mensagem irá produzir uma mensagem crifada completamente diferente (em uma função de hash dita forte, a mudança de um bit na mensagem original resulta em um novo hash totalmente diferente);

é impossível produzir uma mensagem que tenha alguma saída desejada ou prede nida;

é impossível recuperar a mensagem o original (no nosso caso, a senha) a partir da mensagem cifrada. Isto porque uma mensagem cifrada poderia ter sido produzida por um número quase in nito de mensagens;

o algoritmo hash não precisa ser mantido em segredo. Ele é disponibilizado ao público. Sua segurança vem da sua capacidade para produzir hashes.

(C) CORRETA ICP é a sigla no Brasil para PKI - Public Key Infrastructure.

Trata-se de um conjunto

de técnicas, práticas e procedimentos elaborado para suportar um sistema criptográ co com base em certi cados digitais, por meio do qual consegue-se assegurar a identidade de um usuário de mídia eletrônica ou assegurar a autenticidade de um documento suportado ou conservado em mídia eletrônica. (D) ERRADA HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure) é a utilização do protocolo HTTP em conjunto com o protocolo SSL (Secure Socket Layer), o qual foi desenvolvido e especi cado para prover uma camada de segurança entre a camada de transporte (TCP) e os protocolos de aplicação de mais alto nível, tais como HTTP, TELNET, FTP, NNTP, SMTP, etc. O SSL provê criptogra a de dados (con dencialidade), autenticação de servidor, integridade de mensagem e, opcionalmente, autenticação de cliente para uma conexão TCP/IP, evitando, desta forma, que a informação transmitida entre o cliente e o servidor, tanto na Internet quanto em intranets, seja visualizada por terceiros, como por exemplo no caso de compras online. (E) ERRADA O RIJNDAEL é um algoritmo de chave simétrica que cifra blocos de tamanho variável, com chaves de tamanho também variável. A natureza do algoritmo permite que os tamanhos das chaves e dos blocos sejam múltiplos de 32 bits. A estrutura do algoritmo baseia-se em sucessivas rodadas, chamadas também de rounds, nas quais funções especí cas são aplicadas sobre o bloco de bits de entrada. O número de rodadas depende do número de bits

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de entrada, bem como do tamanho da chave utilizada. O DSA (Digital Signature Algorithm) é um algoritmo de chave assimétrica, sobre o qual se baseia o padrão DSS (Digital Signature Standard), de nido pelo governo norte-americano. Padrões de assinatura digital exigem a utilização de criptogra a assimétrica para garantir a identidade e o não repúdio por parte do assinante, que por de nição, deve ser o único portador da chave privada utilizada no processo de assinatura.

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Assuntos relacionados: Banco de Dados, Níveis de Isolamento, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 49 Considere o ambiente de uma aplicação multiusuário que acessa um sistema de gerência de banco de dados relacional. Os usuários acessam a aplicação em simultâneo, submetendo transações concorrentes ao banco de dados. Todas as transações realizadas na base de dados, pela referida aplicação, estão de nidas com o nível de isoladamente READ COMMITTED (leitura com efetivação). O usuário João está executando, através da aplicação, uma transação T1, composta por vários comandos SQL. Neste caso, é correto a rmar que (a). o nível de isolamento adotado não irá impedir o aparecimento de linhas fantasmas (phantom) durante a execução de T1. (b). as atualizações de dados realizadas por João dentro de T1 podem ser lidas por outros usuários imediatamente, mesmo antes de João efetivar sua transação. (c). se João abortar a execução de T1 após ter executado, como parte da transação, comandos de atualização de dados, as referidas atualizações não poderão ser desfeitas. (d). no ambiente descrito, a execução intercalada de qualquer conjunto de transações será serializável. (e). devido à utilização do nível de isolamento especi cado, enquanto João executar T1, nenhum outro usuário poderá executar comandos no banco de dados.

Solução: (A) CORRETA O nível de isolamento de uma determinada transação de ne o tipo de bloqueio em relação às operações de leitura. No caso de um nível de isolamento READ UNCOMMITTED (leitura sem efetivação), a transação poderá ler dados que foram modi cados por outras transações e que ainda não foram con rmadas, que são fenômenos conhecidos como dirty reads (leituras sujas). Já o nível de isolamento READ COMMITTED impede que isso ocorra. Há dois tipos de anomalias que não são resolvidas por esse nível de isolamento:

leitura

não-repetível e leitura fantasma (phantom). Suponha que duas consultas sejam executadas uma após a outra dentro da mesma transação. No nível de isolamento READ COMMITTED nada impede que outra transação efetive suas alterações durante a execução da primeira consulta. O comando SELECT, nesse nível de isolamento, enxerga apenas os dados con rmados antes da consulta ser executada. Nesse caso, os resultados das duas consultas realizadas uma após a outra, mesmo pertencentes à mesma transação, podem ser diferentes. Já o fenômeno de leitura fantasma é semelhante à leitura não-repetível no sentido em que são necessárias duas consultas com os mesmos critérios para que o fenômeno possa ser observado. Quando os retornos contém as mesmas linhas, mas com dados diferentes, o fenômeno

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é de leitura não-repetível. Quando a diferença no resultado indica que as linhas não são as mesmas, diz-se que ocorreu uma leitura fantasma. O padrão ISO de ne mais dois níveis de isolamento que são: serializável.

leitura repetível e leitura

O fenômeno de leitura fantasma só é eliminado no nível serializável, que é o

nível mais restrito. (B) ERRADA Para que o citado ocorra, o nível de isolamento deveria ser READ UNCOMMITTED. (C) ERRADA Todo sistema gerenciador de banco de dados deve garantir que uma transação possa ser desfeita para manter a propriedade de atomicidade, que é essencial para a recuperação dos dados em casos de desastre e para a resolução de con itos entre transações. Logo, tal fato é impensável. (D) ERRADA O nível de isolamento citado não permite a serialização em relação as outras transações. Mas vale lembrar que tal nível propicia melhoria do desempenho do sistema. (E) ERRADA Várias transações podem ser executadas simultaneamente, mas respeitando-se os bloqueios que garantem o modo de serialização adotado.

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Assuntos relacionados: Métodos de Busca, Pesquisa Binária, Árvore B-Tree, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 50 Os dados de uma agenda contendo nome, telefone e endereço de pessoas estão organizados em um arquivo de dados com acesso somente de leitura. Um dispositivo eletromecânico D, que possibilita acesso direto, contém, aproximadamente, 90 milhões de registros ordenados por nome.

Assumindo que o tamanho do campo endereço é variável e que D pode ter

arquivos (pré-existentes) de índices que se referenciam ao arquivo de dados, e supondo que não possui cache, qual é a estratégia que realizará, em média, menos operações de I/O para consultar todos os registros cujo nome começa por uma determinada letra? (a). Pesquisa binária diretamente sobre o arquivo de dados, uma vez que já existe ordenação por nome. (b). Pesquisa sobre o arquivo de índices indexados pelo nome, implementando um algoritmo de busca em uma árvore B-Tree balanceada. (c). Pesquisa seqüencial sobre um arquivo de índices indexado pelas letras do alfabeto e posterior leitura sequencial sobre o arquivo de dados, nos quais cada índice aponta para o endereço do início da respectiva letra na agenda. (d). Pesquisa binária sobre um arquivo de índices indexado pelo nome, para posterior acesso ao arquivo de dados. (e). Leitura seqüencial diretamente sobre o arquivo de dados, sem a utilização de arquivos auxiliares de índice.

Solução: (A) ERRADA Para que fosse possível pesquisa binária diretamente sobre arquivo de dados, como seus registros são de tamanho variável, seria necessário incluir informações que servissem de ponteiros em cada registro. O que não é possível, já que o arquivo de dados permite apenas leitura. Portanto, a alternativa A não é possível. (B) ERRADA De maneira geral, a abordagem por B-Tree é uma boa opção.

Entretanto, é importante

observar que para recuperar cada registro é necessária uma consulta à B-Tree e posteriormente ao arquivo de dados.

Tal implementação utilizaria um número de operações da

ordem (n/26)/*log(n), onde n é o número total de registros. Analisaremos as outras opções adiante. Note que a opção nem explicitou como seria o acesso ao arquivo de dados. (C) CORRETA Essa é uma opção bem e ciente para o caso, já que será necessário apenas encontrar a letra do alfabeto correspondente (mesmo que de maneira sequencial) no arquivo de índices e depois percorrer sequencialmente o arquivo de dados a ordem neste caso é 13+n/26, ou seja, mais rápido que o caso descrito na alternativa B.

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(D) ERRADA O caso e o custo são muito parecidos com aqueles explicitados na alternativa B e, como consequência, o seu resultado não supera o desempenho descrito na alternativa C. (E) ERRADA Neste caso, a ordem seria percorrer o arquivo de dados até encontrar o primeiro registro em que o nome começa com a letra especi cada e depois percorrer todos os elementos que atendam a condição. O custo seria da ordem n/2+n/26. Concluímos que a alternativa mais e ciente é a alternativa C.

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Assuntos relacionados: Organização de Computadores, Endereçamento de Memória, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 51 O hardware de um sistema microprocessado foi projetado para funcionar com uma memória de 20 bits de endereçamento e palavra de 16 bits. Se neste sistema já estão instalados 1.024 KB de memória, qual a quantidade máxima de memória possível para expansão, em KB? (a). 1.024 (b). 924 (c). 768 (d). 512 (e). 256

Solução: As memórias são constituídas de células que são identi cadas por números, denominados endereços, pelo qual programas podem referenciá-la.

Todas as células contêm o mesmo

número de bits. Se uma célula consiste de m bits, ela pode armazenar m bits de informação. Os endereços de memória são expressos por números binários. bits, o número máximo de células endereçáveis é

Se um endereço tiver n

2n .

Para determinar a quantidade máxima de memória possível para expansão, primeiramente, devemos calcular a capacidade total de memória em bytes que o hardware em questão suporta. A informação de que 20 bits são necessários para endereçar uma memória nos diz que o hardware possui

220

células. Uma palavra de 16 bits informa que cada célula de memória

armazena até 2 bytes de informação. A capacidade total de memória suportada é obtida pela multiplicação entre a capacidade de

20 = 2 MB = 2048 KB. Como no sistema já

cada célula e o número de células, ou seja, 2*2

estão instalados 1024 KB, a quantidade máxima de memória possível é de 1024 KB.

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22.

Assuntos relacionados:

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Organização de Computadores, Arquitetura de Computadores,

Memória Virtual,

Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 52 O uso de memória secundária (de menor velocidade, comparada com a memória principal) como memória virtual acaba ocasionando perda de desempenho. Neste contexto, supondo que um computador da linha PC, monoprocessado, admita expansibilidade de seus componentes, a solução que atualmente oferece melhor relação custo-benefício para atenuar o problema é: (a). adicionar um disco rígido de maior capacidade. (b). adicionar memória RAM. (c). aumentar o tamanho do arquivo de troca (swap) do sistema operacional. (d). substituir o processador por um mais veloz. (e). trocar o computador todo por um mais moderno, pois não há solução para o problema.

Solução: Assim como as memórias caches permitem acesso rápido a instruções e dados na memória, a técnica de memória virtual permite acesso rápido a dados e programas localizados em unidades de armazenamento secundário (disco rígido). Imagine uma coleção de programas sendo executando ao mesmo tempo em um computador. A memória total para a execução desses programas pode ser maior do que a memória física do computador. Entretanto, pode acontecer que apenas uma fração da memória total necessária seja usada em qualquer ponto de execução dos programas. A memória principal precisa conter apenas a parte ativa dos programas, em execução. A técnica de memória virtual permite compartilhar de forma e ciente o uso da memória principal entre vários programas, realizando a gerência automática entre os dois níveis de hierarquia de memória (memória principal e secundária). Essa gerência é feita por transferência de dados e instruções de partes do programas entre a memória principal e a secundária, e vice-versa. De acordo com o exposto, analisaremos cada alternativa: (A) ERRADA Um disco com maior capacidade não resolveria o nosso problema, pois partes dos dados e instruções dos programas precisariam, ainda, ser transferidas da memória secundária para a principal. Essa transferência é lenta, pois demanda acesso à memória secundária. (B) CORRETA Adicionar memória RAM, memória principal, ao computador seria uma solução de melhor custo-benefício, pois a memória RAM é barata e permitiria que mais programas fossem

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alocados na memória principal, reduzindo acessos à memória secundária, que é lenta. Portanto, esta é a alternativa correta. (C) ERRADA Essa solução apresenta um custo-benefício alto, pois para aumentarmos o tamanho do arquivo de troca teríamos que alterar o kernel do sistema operacional. Isso não é nada fácil e não traria benefícios consideráveis. (D) ERRADA A troca de um processador não atenuaria o problema. Como explicado acima, a memória virtual é dependente da memória principal, indiferente do processador utilizado. (E) ERRADA A troca do computador por um mais moderno poderia atenuar o problema, mas seria uma solução mais cara que a apresentada na alternativa B.

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23.

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Assuntos relacionados: Redes de Computadores, Modelo OSI, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 53 Que camada no modelo OSI é responsável por converter diferentes representações de números inteiros na comunicação entre dois sistemas distintos? (a). Apresentação (b). Sessão (c). Transporte (d). Padronização (e). Aplicação

Solução: O modelo OSI (Open Systems Interconection) foi o primeiro passo para padronização internacional dos processos de comunicação de sistemas abertos. Em outras palavras, o modelo OSI foi desenvolvido com a nalidade de padronizar o desenvolvimento de produtos para redes de comunicação de dados. Ele é conhecido por ser um modelo em camadas, de nidas a partir dos seguintes princípios:

uma camada deve ser criada onde houver necessidade de abstração adicional;

uma camada deve executar tarefas bem de nidas;

o limite das camadas deve minimizar o uxo de informações sobre as interfaces.

As 7 camadas do modelo OSI e suas respectivas funções são: 1.

Camada Física:

responsável pela transmissão de bits brutos em um canal de comu-

nicação, envolvendo codi cações, voltagens etc; 2.

Camada de Enlace:

responsável por transformar o canal bruto em uma linha que

pareça livre de erros para a camada de rede, tratando de erros na transmissão, controle de uxo, além da montagem e fragmentação dos frames de dados; 3.

Camada de Rede:

responsável por determinar como os dados são roteados da origem

ao destino; 4.

Camada de Transporte:

é a camada que realiza o chamado controle m-a- m,

garantindo que os dados chegarão corretamente ao destino. Outras tarefas típicas da camada de transporte são a abertura e o encerramento de conexões, além dos controles de uxo e de congestionamento; 5.

Camada de Sessão:

realiza o controle de diálogo, gerenciamento de tokens (para

controle de acesso a sessão crítica) e sincronização (para interrupção e retomada de transmissões longas); 6.

Camada de Apresentação:

preocupa-se com a sintaxe e a semântica das informações

transmitidas, com o objetivo de permitir que entidades com diferentes representações de dados se comuniquem. Para isso, a camada de apresentação se preocupa com aspectos de formatação, codi cação e decodi cação de dados; e

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7.

Camada de Aplicação:

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oferece, por meio de protocolos de alto nível, os serviços

que de fato são de interesse do usuário nal, como transferência de arquivos, envio de mensagens de email etc. É importante frisar que o modelo OSI não é uma arquitetura, visto que não são xados os protocolos das camadas. Ele apenas especi ca o que cada camada deve fazer. A arquitetura TCP/IP, mais famosa do mercado, tem o modelo OSI como referência, mesmo que não apresente o mesmo número de camadas. As camadas de sessão e apresentação do modelo OSI não aparecem explicitamente na especi cação do TCP/IP, pois suas funções são desempenhadas pela camada de aplicação desta arquitetura. Muitos browsers e servidores HTTP suportam compactação e descompactação de dados, de forma transparente para o usuário, para aumento de desempenho. Essa tarefa é claramente uma atividade da camada de apresentação, muito embora os browsers e os servidores sejam típicos elementos da camada de aplicação.

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24.

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Assuntos relacionados: Redes de Computadores, Protocolo TCP, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 54 O algoritmo de slow start do TCP (a). obriga que a fonte retransmita segmentos sem que se espere pelo timeout, no caso de recebimento de três reconhecimentos (ACK) duplicados. (b). impede que segmentos cheguem fora de ordem devido a congestionamentos em links de baixa velocidade. (c). utiliza os bits URG e PSH para indicar retransmissões prioritárias, no caso de fontes com baixa velocidade de transmissão. (d). limita o tamanho da janela deslizante de recepção a 1 byte, durante o ciclo de vida de uma conexão TCP. (e). eleva, gradativamente, a taxa de transmissão de tráfego na rede até que seja atingida uma situação de equilíbrio.

Solução: O algoritmo Slow Start é uma das estratégias do protocolo TCP para realizar o controle de congestionamento da rede.

O funcionamento do algoritmo pode ser explicado em termos

do controle da janela de congestionamento, cujo tamanho visa representar a quantidade máxima de dados que podem ser enviados pela rede sem acarretar congestionamento. Uma demonstração da implementação típica do Slow Start é mostrada no Grá co 1.

Figura 1: algoritmo Slow-Start. No início da transmissão de dados, a janela de congestionamento é con gurada para 1 MSS (Maximum Segment Size). Isso signi ca dizer que o transmissor só pode enviar pela rede, no máximo, 1 MSS de dados, antes da con rmação do recebimento dos mesmos pelo destinatário. Caso o recebimento seja con rmado, o transmissor aumenta o tamanho da janela em duas vezes, fazendo ela valer 2 MSS. Agora o transmissor pode enviar até 2 MSS de dados não con rmados pela rede. À medida que os dados vão sendo con rmados, o transmissor dobra o tamanho da janela.

Essa etapa do Slow Start é conhecida como Fase de Crescimento

Exponencial, e essa dura até que uma das seguintes situações ocorra:

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•

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ocorre timeout na con rmação de recebimento dos dados. Nesse caso, o valor da janela de congestionamento Ê diminuído pela metade, como ilustrado no instante 7 na sÊrie 2 do grå co. Essa contenção, conhecida como fase de backo , tem por objetivo evitar que o congestionamento da rede se agrave;

•

o patamar måximo da fase de crescimento exponencial Ê alcançado.

Nesse caso, o

tamanho da janela começa a ser incrementado de forma linear, e nĂŁo mais exponencial. A Fase de crescimento linear segue entĂŁo atĂŠ alcançar o valor mĂĄximo do tamanho da janela de congestionamento. Essa situação ĂŠ ilustrada nos instantes 7 e 10 das sĂŠries 1 e 2, respectivamente. Muitos dos leitores jĂĄ devem ter notado que ao iniciar um download de arquivo na Internet, as taxas de transferĂŞncia crescem rapidamente e depois tendem a se estabilizar, ou atĂŠ mesmo diminuir. Em boa parte, o Slow Start ĂŠ um dos responsĂĄveis por esse comportamento. É importante frisar que a implementação do algoritmo Slow Start pode variar entre os diversos sistemas operacionais. Na verdade, poucos sĂŁo os sistemas operacionais que implementam o Slow Start de forma el Ă s RFCs que de nem o TCP. Algumas implementaçþes podem ser, por exemplo, mais agressivas nas fases de crescimento exponencial ou de backo .

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25.

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Assuntos relacionados: Segurança da Informação, Algoritmos de Criptogra a, RSA, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 55 A força do algoritmo RSA é baseada na (a). impossibilidade de se quebrar o algoritmo SHA-1 em tempo computacionalmente viável. (b). di culdade de implementação de um algoritmo e ciente para fatoração de números grandes. (c). di culdade de implementação de um algoritmo e ciente para determinar a primalidade de um número. (d). obscuridade do algoritmo de geração do par de chaves assimétricas, que varia de acordo com a implementação. (e). utilização de números complexos, fortemente aleatórios, na geração da chave simétrica.

Solução: O algoritmo RSA é usado para criptogra a de chaves públicas (ou criptogra as assimétricas) e assinaturas digitais. É o algoritmo de criptogra a de chaves públicas mais largamente utilizado, e o seu nome provém das iniciais dos professores criadores (Rivest, Shamir, Adleman). A sua segurança se baseia no fato de que encontrar dois números primos de grandes dimensões (por exemplo, 100 dígitos) é computacionalmente fácil, no entanto, conseguir fatorar o produto de tais números é considerado computacionalmente complexo. Em outras palavras, o tempo estimado para isso é de milhares de anos em uma máquina comum. A sua força é geralmente quanti cada com o número de bits utilizados para descrever tais números. Para um número de 100 dígitos, são necessários cerca de 350 bits, e as implementações atuais superam os 512 e até mesmo os 1024 bits. No RSA, a geração de chaves é realizada da seguinte forma: 1. escolha de forma aleatória dois números primos grandes 2. compute

p

e

q;

n = pq ;

3. compute a função totiente em n: 4. escolha um inteiro

e,

tal que

ϕ(n) = (p − 1)(q − 1);

1 < e < ϕ(n),

de forma que

e

e

ϕ(n)

não tenham fator

comum diferente de 1. 5. compute

d de forma a satisfazer a relação a igualdade de = kϕ(n), para algum k inteiro.

Por nal, temos que a chave pública consiste do número

n

e do público (ou criptografado)

expoente e, já a chave privada consiste, também, do número tografado) expoente

d

que deve ser mantido em segredo.

Dentre os possíveis usos do RSA, podemos citar:

IPSEC/IKE: segurança na camada IP;

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n

e do privado (ou descrip-


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• • • •

TLS/SSL: segurança no transporte de dados (Web); PGP: segurança de e-mail; SSH: segurança para conexão de terminal; SILC: segurança no serviço de conferência.

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Assuntos relacionados: Banco de Dados, Álgebra Relacional, SGBD, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 56 Sobre bancos de dados relacionais é INCORRETO a rmar que (a). fornecem outra tabela, como resultado de consulta a uma tabela. (b). possuem um otimizador que é responsável por implementar de forma e ciente as consultas relacionais realizadas pelo usuário. (c). armazenam dados organizados logicamente em tabelas e sicamente em arquivos. (d). disponibilizam estruturas para manutenção de integridade dos dados. (e). permitem a realização de operações de junção e união de conjuntos, mas não de projeção e restrição.

Solução: Em bancos de dados relacionais, as tabelas são estruturas lógicas que têm por objetivo simpli car a modelagem e a visualização dos dados, que sicamente são armazenados como arquivos. O diagrama de tabelas é um nível de abstração de dados também conhecido como modelo lógico de dados. Independente do formato dos arquivos e dos métodos de acesso utilizados, o usuário nal sempre enxerga os dados organizados em tabelas. Quando uma consulta é submetida ao SGBD relacional, pode ser necessário unir dados de vários arquivos para fornecer o resultado. No entanto, o usuário nal não precisa tomar conhecimento dessa necessidade, pois o resultado da consulta será fornecido como uma tabela, essa montada dinamicamente de acordo com os critérios da operação. A otimização das consultas, assim como a manutenção da integridade dos dados, é papel do SGBD. Como atribuições dos SGBDs, podemos citar também a manutenção da segurança e o controle de concorrência, permitindo que vários usuários ou processos usem o banco de dados simultaneamente sem prejuízo aos dados. Em grande parte dos sistemas, os projetistas não precisam se preocupar com aspectos físicos do armazenamento de dados.

Geralmente, isso se faz necessário quando o otimizador de

consultas do SGBD por si só não é su ciente para responder aos requisitos de desempenho do sistema. Com base nos argumentos apresentados, podemos dizer que as alternativas A, B, C e D apresentam informações corretas sobre os SGBDs relacionais.

Portanto, por eliminação

chegamos à alternativa E. A resposta também pode ser alcançada de forma direta, sendo necessário para isso o conhecimento das operações básicas da Álgebra Relacional, base conceitual dos bancos da linguagem de SQL. As operações de junção nada mais são que as realizadas pelo operador JOIN, da linguagem SQL, enquanto as operações de união são realizadas pelo operador UNION. As restrições são de nidas pela cláusula WHERE.

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Já as projeções se referem seleção de um subconjunto N de colunas, onde N é menor que o número total de colunas da relação. Ou seja, se tabela ALUNOS possui 5 colunas, o comando SELECT NOME,IDADE FROM ALUNOS é uma projeção, pois só foram selecionadas 2 das 5 colunas na consulta.

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Assuntos relacionados: Máquina Virtual, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 57 No âmbito de monitores de máquinas virtuais, que propriedade garante que um software em execução em uma máquina virtual não acesse, nem modi que, outro software em execução em outra máquina virtual? (a). Recompilação dinâmica (b). Paravirtualização de código (c). Virtualização de CPU (d). Interposição (e). Isolamento

Solução: Em computação, virtualização é um termo amplo que se refere à abstração dos recursos computacionais. Ainda dentro de uma visão conceitual, virtualizar é colocar uma camada de abstração entre o recurso e o usuário do recurso, desacoplando os limites da natureza física e os recursos dos usuários, permitindo o compartilhamento simultâneo. No âmbito de virtualização de computadores, virtualizar signi ca permitir que vários sistemas operacionais sejam executados simultaneamente sobre um único computador físico. Cada sistema operacional é executado em uma máquina virtual própria. O monitor de máquinas virtuais é o responsável por arbitrar o acesso aos recursos (disco, processador, memória etc) da máquina hospedeira, de modo que esses possam ser compartilhados pelos sistemas clientes de forma e ciente e segura. Nesse contexto, segurança signi ca garantir a correta execução das aplicações que estão rodando nas diversas máquinas virtuais.

Para isso, é necessário que os monitores imple-

mentem mecanismos de controle para a utilização simultânea dos recursos físicos pelas diversas máquinas virtuais, como a proteção dos espaços de endereçamento, da alocação de espaço em disco, e do processamento das aplicações. A implementação desses mecanismos de controle é o que confere às máquinas virtuais a propriedade de isolamento. Isolar signi ca tornar o funcionamento das diversas máquinas virtuais independentes entre si, apesar do fato delas compartilharem os recursos físicos.

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Assuntos relacionados: Governança de TI, ITIL, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 58 O processo ITIL (v2) responsável pela implementação das mudanças no ambiente de infraestrutura de TI é o Gerenciamento de (a). Mudança. (b). Implantação. (c). Redes (d). Liberação (e). Con guração

Solução: O ITIL (Information Technology Infrastructure Library) é uma biblioteca de melhores práticas para gerenciamento de serviços de TI. Embora a questão fale do ITIL v2, os conceitos dos processos na versões 1, 2 e 3 são os mesmos. As mudanças da versão inicial até a versão mais atual apenas conduziram o ITIL de um foco mais operacional para um foco mais de processos, onde o gerenciamento do ciclo de vida dos serviços de TI é o centro das atenções. Portanto, o fato da questão mencionar a versão 2 não é tão relevante. A questão tenta induzir os que não conhecem os nomes dos processos ao erro. Primeiramente, os processos Gerenciamento de Implantação e Gerenciamento de Redes não existem. Isso já elimina as alternativas B e C. Já o processo Gerenciamento de Con guração é o responsável por prover informações con áveis sobre as con gurações e documentações relativas à infraestrutura de TI, de forma suportar os demais processos de gerenciamento de serviços. É esse processo o responsável pela construção e manutenção do BDGC (Banco de Dados de Gerenciamento de Con guração), considerado o coração do modelo de gerenciamento de serviços do ITIL. Lá está armazenado o estado atual da infraestrutura, com informações sobre os servidores, aplicações, responsáveis e também o inter-relacionamento entre todos os elementos do ambiente. Por sua vez, o Gerenciamento de Mudanças é o processo que garante a aplicação de procedimentos padronizados a m de lidar de forma e ciente com todas as mudanças no ambiente operacional, minimizando os impactos na qualidade dos serviços e prevenindo a ocorrência de incidentes em decorrência das mudanças.

Em resumo, é o processo responsável pelo

planejamento das mudanças. Comumente, os iniciantes em ITIL tendem a achar que o Gerenciamento de Mudanças realiza todas as atividades relativas às mudanças, inclusive a implementação. No entanto, os trabalhos do Gerenciamento de Mudanças se limitam ao planejamento e à validação das mudanças, que são implementadas pelo processo de Gerenciamento de Liberação. Portanto, a resposta da questão é a letra D.

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Assuntos relacionados: Segurança da Informação, DDoS, TCP SYN Flood, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 59 Uma empresa possui um link com a Internet de 10 Mbps (full-duplex), por meio de um determinado provedor.

O site dessa empresa estĂĄ hospedado em um servidor WEB na

seguinte topologia:

Um ataque distribuído de negação de serviço (DDoS) externo estå sendo disparado para essa empresa, tendo como alvo o servidor WEB. O link Internet apresenta, do ponto de vista da empresa, utilização måxima no tråfego de entrada e baixa utilização no tråfego de saída. AlÊm disso, o servidor HTTP estå sobrecarregado processando, em sua maioria, solicitaçþes de conexão (SYN) oriundas de endereços pertencentes a uma determinada sub-rede com pre xo /26. De acordo com a situação exposta, Ê correto a rmar que o(a) (a). desempenho no acesso de usuårios externos ao site não estå comprometido, jå que o tråfego de saída estå livre. (b). bloqueio de inundação UDP (UDP Flood) pode ser ativado no rewall para impedir a sobrecarga de conexþes do servidor WEB. (c). roteador de borda deve ser con gurado para bloquear todos os endereços que solicitam mais de uma conexão (SYN) por vez. (d). redução do impacto desse ataque pode ser obtida junto ao provedor, com a con guração de bloqueios especí cos de tråfego. (e). instalação de um IDS entre o roteador e o rewall para prevenção de ataques de bu er over ow impediria o DDoS.

Solução: A alternativa A estå incorreta, pois embora o link de saída não esteja sobrecarregado, o servidor estå sobrecarregado devido ao grande número de solicitaçþes de conexão que estå tendo que responder. Desse modo, o tempo de processamento das requisiçþes oriundas de conexþes legítimas serå comprometido. Jå a grande quantidade de solicitaçþes de conexão indica que o ataque Ê um SYN Flood e, portanto, explora uma vulnerabilidade da implementação do protocolo TCP no servidor atacado. Logo, a alternativa B, que fala de UDP Flood, pode ser eliminada.

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A alternativa C não Ê aplicåvel, pois a abertura de vårias conexþes simultâneas entre dois computadores Ê legítima e muito comum, principalmente em aplicaçþes WEB. Tipicamente, os browsers abrem vårias conexþes TCP, em paralelo, com o servidor HTTP para que a pågina e seus respectivos objetos ( guras, vídeos, etc.) possam ser baixados mais rapidamente. Como o ataque se trata de um TCP SYN Flood, e não de um bu er over ow, pode-se eliminar tambÊm a alternativa E, embora a instalação de um IDS (Intrusion Detection System) poderia ajudar na identi cação mais råpida da anomalia no tråfego da rede. Eliminadas as alternativas A, B, C e E, chegamos à alternativa D como resposta. Como o link de entrada da Internet estå sobrecarregado e o link de saída apresenta baixa utilização, pode-se concluir que o ataque estå partindo da Internet para dentro da rede. No entanto, ao analisar o tråfego percebeu-se que a faixa de endereçamento dos pacotes que compþe o tråfego malicioso Ê da subrede interna de pre xo /26. A partir desses dados, pode-se concluir tambÊm que o atacante utilizou alguma tÊcnica de spoo ng com o objetivo de confundir ainda mais os administradores da rede e, possivelmente, comprometer outras måquinas da subrede /26. A nal, se uma måquina estå dentro da rede, Ê impossível que os pacotes por ela enviados cheguem de fora da rede.

Tal situação conota um ataque de spoo ng e, por isso, os

provedores utilizam uma convenção båsica de bloqueios nas bordas das redes, de modo que os pacotes entrantes não tenham endereços de origem da própria rede interna.

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Assuntos relacionados: Banco de Dados, Consulta SQL, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 60 As relações abaixo compõem uma base de dados em que atributos sublinhados são identi cadores e atributos em itálico são chaves estrangeiras. Autor (CPFAutor, Nome, DataNascimento) Obra (TituloObra, DataConclusao, CPFAutor, CodigoAssunto ) Editora (CNPJEditora, Nome, Local) Publicacao (TituloObra, CNPJEditora , DataLancamento ) Assunto (CodigoAssunto, Descricao) Que comando SQL apresenta como resultado a quantidade de publicações do assunto `Policial' por editora? (a). Select P.CNPJEditora, count(P.TituloObra) from Publicacao P inner join Obra O on P.TituloObra = Obra.TituloObra inner join Assunto A on O.CodigoAssunto = A.CodigoAssunto where A.Descricao = `Policial' (b). Select P.CNPJEditora, count(P.TituloObra) from Publicacao P, Obra O, Assunto A where P.TituloObra = O.TituloObra and O.CodigoAssunto = A.CodigoAssunto and A.Descricao = `Policial' group by P.CNPJEditora (c). Select P.CNPJEditora, count(P.TituloObra) from Publicacao P, Obra O, Assunto A, Editora E group by P.CNPJEditora having A.Descricao = `Policial' (d). Select P.CNPJEditora, sum(P.TituloObra) from Publicacao P inner join Obra O on P.TituloObra = Obra.TituloObra inner join Assunto A on O.CodigoAssunto = A.CodigoAssunto where A.Descricao = `Policial' group by P.CNPJEditora (e). Select P.CNPJEditora, count(P.TituloObra) from Publicacao P left outer join Obra O on P.TituloObra = Obra.TituloObra left outer join Assunto A on O.CodigoAssunto = A.CodigoAssunto group by P.CNPJEditora

Solução: Para encontrarmos o resultado da quantidade de publicações do assunto Policial por editora, devemos ter em mente que precisamos utilizar a função de agrupamento groupby para agrupar as editoras com mesmo CNPJ, e a função agregada count para contabilizar o número

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de registros de um determinado CNPJ. (A) ERRADA Inner join é uma operação de composição de relações condicionais e é usada na cláusula from. Sua sintaxe é relacao1 inner join relacao2 on condição. O select em questão explora as relações de chave estrangeira entre os relacionamentos, e a execução dos dois inner join produzem um relacionamento de onde é possível extrair os CNPJs cuja Descricao de Assunto é Policial . O problema desse select é que ele não agrupa os registros para contabilizar a quantidade de um determinado CNPJ. Portanto, esta alternativa é errada. (B) CORRETA Os predicados da cláusula where do select em questão produzem a mesma relação obtida na alternativa A. Com uma diferença, ao obter os registros que contém a Descricao de Assunto igual a Policial , agrupa-se as editoras de mesmo CNPJ para contabilizar a quantidade de editoras para cada CNPJ por meio da função count no select. Portanto, esta é a alternativa correta. Vale destacar que na cláusula where as operações de = exploram os relacionamentos entre as relações existentes. Então, quando selecionamos os registros com Descricao igual a Policial , as operações de = garantem que estamos selecionando registros com mesmo TituloObra e CodigoAssunto. (C) ERRADA O candidato desatento tende a marcar esta alternativa, pois se esquece dos relacionamentos existentes entre as relações.

O select desta alternativa agruparia atributos CNPJEditora

da relação Publicacao diferentes do atributo CNPJEditora da relação Editora.

O mesmo

é válido para os atributos de TituloObra de Obra e Publicacao. Portanto, esta alternativa não é a correta. (D) ERRADA O select desta alternativa utiliza a função sum para contabilizar a quantidade de um determinado CNPJ. Primeiramente, a função correta para essa nalidade é a count, e segundo, a função sum aceita como entrada um conjunto de números. Nesse select, a função sum recebe o parâmetro P.TituloObra, que não é um número. Portanto, esta alternativa é errada. (E) ERRADA O select desta alternativa não possui uma cláusula where que restringe o atributo Descrição da relação Assunto à palavra Policial . Portanto, esta alternativa também não é a correta.

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Assuntos relacionados: Padrões W3C, Web Services, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 61 A empresa de informática X pretende acessar o web service da empresa Y. Qual o padrão W3C que possibilitará ao desenvolvedor de software da empresa X implementar a parte cliente que acessará o web service da empresa Y? (a). WSDL (b). HTML (c). XQuery (d). XPath (e). UDDI

Solução: Web Service é um componente de software identi cado por uma URI (Uniform Resource Identi er) que não depende de implementação ou de plataforma e pode ser descrito, publicado e invocado por meio de mensagens no padrão XML. Com Web Services é possível realizar a integração entre sistemas desenvolvidos em diferentes linguagens e para diferentes plataformas. Além disso, é possível disponibilizar serviços interativos na Web. Ela é uma tecnologia de padrão aberto e padronizado pelo W3C. A arquitetura de Web Service é constituída por três componentes básicos: o servidor de registro (broker server ou service registry), o provedor de serviços (service provider) e o solicitante de serviços (service requestor). As interações entre esses componentes são de busca, publicação e integração. A interação entre Web Services se dá sob vários protocolos abertos, em diferentes níveis de abstração. Os protocolos utilizados para realizar a comunicação são: UDDI (Universal Description Discovery and Integration), WSDL (Web Services Description Language), XML (Extensible Markup Language), SOAP (Simple Object Access Protocol) e o HTTP. O XML é uma linguagem de marcação apropriada para representação de dados, documentos e demais entidades cuja essência fundamenta-se na capacidade de agregar informações. O SOAP é um protocolo de comunicação simples baseado em XML para troca de informações entre aplicações. A especi cação do SOAP provê maneiras para construir mensagens que possam trafegar por meio de diversos protocolos de forma independente da linguagem de programação e do sistema operacional. Normalmente, o protocolo utilizado para troca de informações é o HTTP. As alternativas trazem as seguintes tecnologias: (A)

WSDL (Web Services Description Language):

é uma linguagem baseada em

XML utilizada para descrever um web service e como acessá-lo.

A descrição de um

serviço consiste de duas partes: de nição de implementação do serviço e de nição da interface do serviço. A primeira descreve como uma interface de serviço é implementada

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por um provedor: onde o serviço está instalado e como ele pode ser acessado.

E a

segunda descreve o web service, incluindo métodos que são invocados e parâmetros que devem ser enviados; (B)

HTML (Hyper Text Markup Language):

é uma linguagem de marcação de tags

utilizada para produzir páginas na Web; (C)

XQuery (XML Query):

é uma linguagem utilizada para executar consultas em

dados XML; (D)

XPath (XML Path):

é uma linguagem para encontrar informações em um docu-

mento XML. O XPath é utilizado para navegar através de atributos e elementos em um documento XML. Ela é o principal elemento no padrão XSLT; (E) Para que um serviço seja utilizado é necessário que o cliente consiga localizá-lo, e essa localização pode ser feita por meio do UDDI, que é uma especi cação técnica para descrever, descobrir e publicar Web Services. Portanto, a resposta da questão é a alternativa A.

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Assuntos relacionados: Sistemas de Arquivos, Fragmentação de Dados, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 62 Sobre a fragmentação de dados em um disco rígido, tem-se que (a). é desejável porque aumenta o desempenho de leitura dos arquivos, embora o diminua nos acessos de gravação. (b). não há relação com a quantidade de movimentações dos cabeçotes de leitura e gravação no acesso de um arquivo. (c). o nível de fragmentação dos sistemas de arquivos EXT3 e NTFS é zero, ou seja, não existem arquivos fragmentados. (d). discos menos fragmentados têm vida útil mais reduzida em comparação com discos mais fragmentados. (e). comparando discos utilizados com o mesmo padrão de interleaving sobre os setores, o impacto negativo da fragmentação é atenuado pelo disco de maior densidade de dados e maior velocidade de rotação.

Solução: Diz-se que um arquivo está fragmentado quando o espaço por ele alocado no disco rígido não é contíguo. Ou seja, os dados que compõe o arquivo não estão unidos, mas sim espalhados pelo disco. Isso signi ca dizer que para acessar um arquivo fragmentado será necessário um maior deslocamento do cabeçote de leitura do disco rígido. Por consequência, a fragmentação causa queda de desempenho do sistema, tanto para operações de leitura quanto para escrita. Lembrando que o tempo de acesso a um determinado dado em disco é dado pela fórmula:

Tacesso = Tseek + Tlatencia + Ttransf erencia Em discos com alto nível de fragmentação, o tempo de seek, que é o tempo necessário para deslocar o cabeçote de leitura até o cilindro correto, tende a ser mais alto, já que os diversos setores do disco que compõe o arquivo estão espalhados. Na prática, a fragmentação ocorre quando nenhum dos espaços contíguos disponíveis no disco é su ciente para comportar um arquivo, e isso não depende do sistema de arquivos, seja ele FAT, NTFS, EXT3 etc. É claro que alguns sistemas de arquivos são mais e cientes na prevenção de altos índices de fragmentação. Notoriamente, os sistemas de arquivos do Linux, por meio de técnicas heurísticas de alocação de espaço, apresentam índices de fragmentação quase nulos. Porém, ela ainda se manifesta quando o disco está com alta utilização e existam arquivos grandes no sistema. O padrão de interleaving, do qual fala a alternativa E, está relacionado com a organização dos setores no disco. Discos com mesmo fator de interleaving e mesma velocidade de rotação, podem ser ditos equiparáveis em tempo médio de seek. A alternativa E é a correta, pois quanto maior a velocidade de rotação, menor será o tempo de seek e, por consequência, menor o tempo de acesso.

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Assuntos relacionados: Redes de Computadores, IEEE 802, Ethernet, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 63 Dois switches devem ser interligados, por meio de uma única interface, a uma velocidade mínima de 4 Gbps. Para isso, é necessário que os switches possuam uma interface compatível com o padrão IEEE (a). 802.1x (b). 802.3z (c). 802.3u (d). 802.3ae (e). 802.6

Solução: IEEE 802 refere-se a um conjunto de padrões de nidos pelo IEEE que tratam de redes locais (LANs) e redes metropolitanas (MANs). Os protocolos e serviços de nidos pela família de padrões 802 está relacionada com as duas camadas mais baixas do modelo de referência OSI, a saber, a camada física e a camada de enlace. A família 802 apresenta uma subdivisão em grupos, cada um deles preocupado com um aspecto diferente. Alguns exemplos desses grupos são mostrados a seguir:

IEEE 802.1 Bridging and Network Management;

IEEE 802.3 Ethernet;

IEEE 802.6 Metropolitan Area Networks;

IEEE 802.11 Wireless LAN & Mesh.

Como podemos ver, o grupo 802.1 trata da parte de bridging e gerenciamento. Exemplos de tecnologias que usam os protocolos do grupo 802.1 são VLANs (802.1q), 802.1d (Spanning Tree) e também o controle de acesso à rede (802.1x), mencionado na alternativa A desta questão. Já o grupo 802.6 trata dos padrões para redes metropolitanas. Portanto, as alternativas A e E podem ser eliminadas, visto que não tratam especi camente de velocidades de transmissão. O grupo 802.3 certamente é o mais notório da família 802, sendo conhecido também como Ethernet. Na verdade, os termos Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet são muito mais utilizados do que seus respectivos nomes no grupo 802.3. A Tabela 33 relaciona o nome de cada um dos subgrupos do Ethernet com seu código na família 802. Entre as alternativas, o único padrão que pode proporcionar a interligação dos switches a uma velocidade mínima de 4 Gbits/s é o 802.3ae (10 Gibagit Ethernet). Portanto, a resposta desta questão é a alternativa D. Vale ressaltar que além desses subgrupos do 802.3 existem inúmero outros, sendo que alguns deles tratam de aspectos diferentes de velocidade de transmissão e meios de transmissão. Um exemplo típico é o 802.3af (Power Over Ethernet), que permite transmitir energia em

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Tabela 1: padrões IEEE 802.3. Padrão IEEE

Nome Popular

Principal Característica

802.3

Ethernet

Transmissão à 10 Mbits/s sobre cabo coaxial

802.3u

Fast Ethernet

Transmissão à 100 Mbits/s sobre cabo coaxial ou bra ótica

802.3z

Gigabit Ethernet

Transmissão à 1 Gbits/s sobre bra ótica

802.3ab

Gigabit Ethernet

Transmissão à 1 Gbits/s sobre cabo de par trançado

802.3ae

10 Gigabit Ethernet

Transmissão à 10 Gbits/s sobre sobre bra ótica

conjunto com os dados, sendo especialmente útil para elementos de rede como access points e pequenos switches.

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Assuntos relacionados: Redes de Computadores, Qualidade de Serviço, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 64 No âmbito de Qualidade de Serviço (QoS) em redes de computadores, as aplicaçþes de e-mail, transferência de arquivos e login remoto requerem, respectivamente, os níveis de con abilidade: (a). baixo, mÊdio, alto. (b). baixo, alto, alto. (c). baixo, alto, mÊdio. (d). mÊdio, baixo, baixo. (e). alto, alto, alto.

Solução: No contexto de redes de computadores, um uxo Ê o envio de uma sequência de pacotes de uma origem atÊ um determinado destino. Qualidade de Serviço (QoS) pode ser de nida em termos do conjunto de requisitos de um determinado uxo de pacotes. Os requisitos de QoS mais comuns são os seguintes:

• • • •

Con abilidade: garantia da entrega e integridade dos pacotes transmitidos; Flutuação ou Jitter: Ê a variação do atraso entre os pacotes; Largura de Banda: taxa com a qual os dados são transmitidos; Retardo: atraso total na transmissão de um pacote.

O serviço de correio eletrônico tem alto requisito de con abilidade, jå que o corrompimento de dados pode invalidar por completo a mensagem de correio.

O mesmo ĂŠ vĂĄlido para a

transmissão de arquivos e login remoto. Portanto, a resposta da questão Ê a letra E. A título de exemplo, imagine como se comportaria uma aplicação de vídeo sob demanda diante da perda ou corrompimento de alguns pacotes. Essa situação Ê comum, e nem por isso invalida a transmissão como um todo. O impacto da perda de alguns pacotes para o usuårio nal Ê uma imagem com algumas falhas, porÊm aceitåvel. A nal, de nada adiantaria retransmitir os pacotes perdidos de uma cena A e eles chegarem quando a cena B jå estiver em exibição. Por esse motivo, nas redes TCP/IP muitas vezes o protocolo UDP Ê escolhido para suportar aplicaçþes de vídeo. Obviamente, existem aplicaçþes com altos requisitos de qualidade de imagem. Nesses casos, pode-se optar por uma estratÊgia de retransmissþes de pacotes. No entanto, o destino deverå se encarregar tambÊm de tarefas como ordenação e bu erização de pacotes.

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Assuntos relacionados: Segurança da Informação, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 65 NÃO é uma boa prática de uma política de segurança: (a). difundir o cuidado com a segurança. (b). de nir responsabilidades claras de usuários e administradores. (c). ser de fácil leitura e compreensão. (d). incluir os detalhes técnicos de implementação dos mecanismos de segurança. (e). explicitar conseqüências das violações da própria política.

Solução: (A) ERRADA Uma vez que a política de segurança tenha sido estabelecida, ela deve ser claramente comunicada aos usuários, funcionários e gestão. Tendo todo o pessoal que assinar uma declaração indicando que leu, entendeu e concordou com a política. (B) ERRADA As políticas de segurança devem ter implementações realistas, e também devem de nir claramente as áreas de responsabilidade dos usuários, do pessoal de gestão de sistemas e redes e da administração. (C) ERRADA Uma política de segurança deve ser também um documento de fácil leitura e compreensão, além de resumido. Ela deve ser tão explícita quanto possível para evitar ambiguidades ou equívocos. (D) CORRETA O documento que de ne a política de segurança deve deixar de fora todos os aspectos técnicos de implementação dos mecanismos de segurança, pois essa implementação pode variar ao longo do tempo. Em outras palavras, uma política de segurança deve ser (principalmente) independente de hardware e software. (E) ERRADA Em uma boa implementação de política de segurança, existirá o Relatório de Violação de Política, que indica quais tipos de violação (por exemplo, a privacidade e segurança, interna e externa) devem ser denunciados e para os quais os relatórios são feitos. É uma boa prática, também, a existência de uma atmosfera não-ameaçadora e a possibilidade de uma reportagem anônima, pois isso torna provável que uma violação será noti cada, se for detectada.

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Assuntos relacionados: Segurança da Informação, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 66 Há dois meses foi anunciada uma vulnerabilidade, que permite exploração remota com direitos administrativos, em um determinado produto que implementa o serviço de DNS. O servidor primário DNS de uma empresa que vende produtos pela Internet utiliza esse produto.

Os administradores, por descuido, não instalaram a atualização lançada na época

para corrigir essa vulnerabilidade e perceberam, hoje, a situação de risco. Após veri cação detalhada dos mapas DNS, os administradores concluíram que estão corretos e guardaram uma cópia. Além disso, veri caram a existência de um processo nesse servidor escutando na porta 31337 (TCP). Sobre a situação exposta, observe as a rmativas abaixo. I O bloqueio no rewall externo do acesso à porta 31337 desse servidor impede que usuários maliciosos efetuem controle remoto nesse servidor. II A instalação de correções de segurança é um procedimento importante em servidores que atuam na Internet. III É recomendável que um novo servidor de DNS seja instalado e os mapas DNS restaurados a partir da cópia salva pelos administradores. Está(ão) correta(s) SOMENTE a(s) a rmativa(s) (a). II (b). III (c). I e II (d). I e III (e). II e III

Solução: Na a rmativa I, o bloqueio à porta 31337 apenas impedirá que os atacantes externos explorem a vulnerabilidade em questão. No entanto, essa medida pode não ser su ciente para impedir ataques por parte de usuários maliciosos internos. A existência de um processo de instalação de correções de segurança, mencionada no item II, é fundamental para manutenção da segurança de servidores. No caso de servidores que atuam na Internet, isso é ainda mais válido, já que esses estão mais expostos a ataques. Quanto às atualizações de segurança, o documento Práticas de Segurança para Administradores de Redes Internet , elaborado pelo CERT BR (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança do Brasil), faz ainda as seguintes observações:

A maioria dos fornecedores de software libera correções para problemas de segurança que sejam descobertos em um sistema, sem que se tenha de esperar pela sua próxima versão ... Nem sempre todas as correções disponíveis precisam ser instaladas. Restrinja-se àquelas que

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corrigem problemas em componentes que estejam efetivamente instalados no seu sistema. Em caso de dúvida, recorra ao suporte técnico do seu fornecedor. A instalação indiscriminada de atualizações pode enfraquecer a segurança do sistema ao invés de fortalecê-la. A medida III, por sua vez, é a mais efetiva para garantir que o servidor de DNS esteja livre da vulnerabilidade em questão. A presença de um processo desconhecido no servidor de DNS aponta para a possibilidade do servidor estar com a segurança comprometida. Ou seja, assim como foi detectada a presença de um processo malicioso, con gurações de segurança podem ter sido alteradas. Como o serviço de DNS é crítico, é recomendável que um novo servidor seja preparado do zero , assegurando que todas as con gurações de segurança estejam aplicadas.

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Assuntos relacionados: Banco de Dados, Concorrência entre Transações, SGBD, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 67 Em ambiente de Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) multi-usuários, bloqueios e controles por timestamp (registro de tempo) são mecanismos utilizados para a manutenção da integridade das transações. Sobre tais mecanismos e sua utilização em SGBD relacionais, tem-se que (a). a utilização de intenções de bloqueio visa aumentar a capacidade de concorrência do sistema, no qual são permitidos somente bloqueios e intenções de bloqueio em linhas individuais. (b). a utilização de bloqueios pode ocorrer tanto em linhas de dados quanto em estruturas de maior granularidade, como tabelas, podendo, também, ocorrer em estrutura de índices. (c). o protocolo de bloqueio em duas fases foi desenvolvido para utilização em banco de dados distribuídos, e nele um nó coordenador realiza uma eleição para que cada nó participante indique se pode ou não concluir uma transação. (d). o protocolo de ordenação por timestamp (registro de tempo) é baseado no momento em que um bloqueio foi obtido por uma transação, indicando que esse bloqueio somente pode ser mantido por determinado período de tempo. (e). o protocolo de ordenação por timestamp (registro de tempo) garante que não ocorrerão deadlocks, pois esse protocolo impede que transações mantenham o bloqueio de um objeto por tempo inde nido.

Solução: Bloqueios permitem que apenas uma única transação manipule (altere) um item de dados em um dado momento. Também é possível o bloqueio multigranular, que permite a uma transação bloquear diferentes tipos de recursos como tabelas e estruturas de índices e, geralmente, esse bloqueio se dá de forma hieráquica onde o bloqueio explícito de um determinado objeto implica no bloqueio implícito dos seus sub-objetos. Concluímos que a alternativa B é a alternativa correta e excluímos a alternativa A. O protocolo de bloqueio de duas fases pode ser utilizado em qualquer SGBD e não foi especi camente desenvolvido para uso em bancos de dados distribuídos e, sim, para garantir a serialização de transações. Logo, a alternativa C está errada. O protocolo de ordenação por timestamp atribui um timestamp para cada transação antes que ela inicie e serve para garantir que quaisquer execuções de leitura e escrita sejam executadas por ordem de timestamp. Nesse protocolo não é possível que ocorram deadlocks, pois não é um método baseado em bloqueios de recursos. Entretanto, uma transação pode ser cancelada várias vezes. A alternativas D e E estão erradas, pois não há bloqueios no processo de ordenação por timestamp. O que existem são métodos que se baseiam em timeout para a manutenção do bloqueio por um tempo de nido e são especi camente para manuseio de deadlocks e não um protocolo que garanta a serialização como o protocolo de timestamp.

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Assuntos relacionados: Bancos de Dados Distribuídos, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 68 A fragmentação de dados utilizada em um banco de dados distribuído tem como objetivo dividir as informações de uma determinada relação R. Sobre essa fragmentação de dados, tem-se que (a). os dados estão sempre replicados pelos diversos nós existentes, no caso das fragmentações horizontal e vertical. (b). não é possível reconstruir a relação original R por meio dos diversos fragmentos existentes. (c). na fragmentação vertical, ocorre a decomposição de atributos de R em um ou mais fragmentos. (d). na fragmentação vertical, ocorre a decomposição de R em subconjuntos de dados selecionados a partir de um critério comum de ltragem relativo a um atributo de R. (e). a reconstrução dos dados de uma fragmentação horizontal é possível através da interseção dos subconjuntos de dados fragmentados.

Solução: Como mencionado no enunciado da questão, a fragmentação de dados é uma técnica utilizada em bancos de dados distribuídos, e tem como objetivo dividir as informações de uma determinada relação R por vários servidores (chamados nós) do banco de dados. A fragmentação permite o processamento paralelo, que proporciona ganho de desempenho, especialmente, nas operações de consulta. Os dois métodos de fragmentação mais comuns são a fragmentação horizontal e a fragmentação vertical, ilustrados na Figura 2.

Figura 2: fragmentação de dados. As características da fragmentação horizontal são as seguintes:

cada fragmento contém um subconjunto das tuplas da relação completa;

cada tupla de uma relação precisa ser armazenada em pelo menos um servidor;

a relação completa pode ser obtida fazendo a união dos fragmentos;

não há necessidade de replicação de dados entre os nós.

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Já na fragmentação vertical:

relações são decompostas em conjuntos de atributos mantidos em servidores diferentes;

cada fragmento é uma projeção da relação completa;

a relação completa pode ser obtida fazendo a junção de todos os fragmentos;

há necessidade de replicação da chave primária entre os nós, para que seja possível a operação de junção.

Como podemos notar, para se obter- a relação completa é necessário realizar operações de união (no caso da fragmentação horizontal) ou de junção (no caso da fragmentação vertical). Tais operações são de responsabilidade do SGBD, de modo a permitir aos usuários utilizar o banco de dados de forma transparente, como se estivessem utilizando um SGBD nãodistribuído.

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Assuntos relacionados: Estruturas de Dados, Pilha, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 69 Seja P uma pilha que, inicialmente vazia, sofre, sequencialmente, as seguintes operações: PUSH(P,3) PUSH(P,5) POP(P) PUSH(P,7) PUSH(P,9) PUSH(P,6) PUSH(P,2) POP(P) POP(P) PUSH(P,8) PUSH(P,1) POP(P) POP(P) POP(P)

Qual a soma dos valores dos elementos restantes de P? (a). 10 (b). 9 (c). 16 (d). 19 (e). 35

Solução: Pilha é um estrutura de dados que implementa uma la do tipo LIFO (Last In, First Out). As duas operações básicas para manipulação de pilhas são PUSH e POP. O PUSH é utilizado para adicionar um novo dado ao topo da pilha, enquanto o POP é utilizado para remover o último elemento inserido. A Figura 3 mostra os estados da pilha P após serem aplicadas cada uma das operações da sequência em questão.

Figura 3: sequência de estados da pilha P. Portanto, após a sequência de operações, a soma dos elementos restantes é 7 + 3 = 10.

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As pilhas são largamente utilizadas em vários níveis dos sistemas computacionais modernos, sendo tipicamente úteis para manipulação de interrupções, tanto de hardware quanto de software. Nesses casos, nas pilhas são armazenados os endereços das instruções a serem executadas pelo computador. São estruturas de dados do tipo pilha que permitem que o uxo de execução dos programas seja desviado por meio da chamada de funções. Os leitores que tiverem alguma experiência com programação recursiva, em especial em C, já devem ter se deparado com o erro Control Stack Over ow. Isso acontece quando, por um erro de de nição da condição de parada da recursão, novas chamadas da função recursiva vão sendo feitas até que o espaço alocado para a pilha de execução se esgote, abortando a execução do programa.

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Assuntos relacionados: Backup, Banca: CESGRANRIO Instituição: BNDES Cargo: Analista de Suporte Ano: 2008 Questão: 70 Um determinado servidor de arquivos S realiza backup:

completo (full) no 1o dia de cada mês;

diferencial nos dias 8, 15 e 22 de cada mês;

incremental no restante dos dias.

Existe uma mídia para cada backup, que ocorre diariamente às 19h e dura, no máximo, 4 horas. Em determinado mês, no dia 19, às 15h, houve uma pane em S, ocasionando a perda total de seus arquivos. Para restaurar a posição mais recente dos arquivos de S, o conjunto necessário e su ciente é formado pelas mídias dos dias (a). 1 a 18 (b). 15 e 18 (c). 1, 8, 15 e 18 (d). 1, 15, 16, 17 e 18 (e). 8, 15, 16, 17 e 18

Solução: Para chegar à resposta, primeiramente é necessário compreender o funcionamento de cada um dos tipos de backup mencionados: completo, diferencial e incremental.

Backup Completo (BC): todos os dados são copiados, independente de suas datas de criação ou modi cação. Este tipo de backup também é conhecido como full;

Backup Diferencial (BD): somente são copiados os dados alterados desde a data de realização do último backup completo;

Backup Incremental (BI):

somente os dados modi cados desde o último backup,

independente do modo em que foi realizado, são copiados. Na maioria dos casos de pane, é necessário utilizar uma combinação de backups para que seja possível realizar a restauração dos dados, minimizando as perdas. Na situação em questão, a sequência de restaurações de backup que minimiza os danos da pane do dia 19 é a seguinte:

Backup Completo do dia 1. Restaura os dados até o dia 1 às 19 horas;

Backup Diferencial do dia 15. Restaura os dados até o dia 15 às 19 horas;

Backups Incrementais dos dias 16, 17 e 18. Restaura os dados até o dia 18 às 19 horas.

Com isso, chegamos à letra D. Vale observar que o último backup é o do dia 18, já que a pane do dia 19 ocorreu antes da realização do backup, planejado para rodar às 19 horas. Portanto, as modi cações feitas a partir do dia 18 às 19 horas foram perdidas.

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Resposta D B D D D A A B C C A B B E C C C C A C A B A E B E E D D B A E D E D E B C A D

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Além do Gabarito


Índice Remissivo ITIL, 27, 48 J2EE, 19 Álgebra Relacional, 45 Árvore B-Tree, 34 Índice de Desempenho de Custo, 16 Índice de Desempenho de Prazo, 16 Algoritmos de Criptogra a, 23, 29, 43 Apache, 18 Arquitetura de Computadores, 37 Backup, 14, 67 Banco de Dados, 9, 25, 32, 45, 51, 62 Bancos de Dados Distribuídos, 63 BDGC, 27 BRPM, 27

JAR, 19 LDAP, 21 Link Simbólico, 4 Máquina Virtual, 47 Métodos de Busca, 34 Memória Virtual, 37 Modelo OSI, 39 Modularização de Algoritmos, 10 Níveis de Isolamento, 32 Normalização de Banco de Dados, 25 Organização de Computadores, 36, 37

BSD, 27 Padrões W3C, 53 Catálogo de Serviços, 27 Central de Serviços, 27 Comandos UNIX, 4 Concorrência entre Transações, 62 Consulta SQL, 51 Criptogra a Assimétrica, 23 Criptogra a Simétrica, 23 DDoS, 49

Passagem de Parâmetros, 12 Pesquisa Binária, 34 Pilha, 65 PMBOK, 16, 17 Primeira Forma Normal (1FN), 25 Protocolo ARP, 6 Protocolo TCP, 41 Qualidade de Serviço, 58

Dicionário de Dados (DD), 9 RAID, 15 EAR, 19

Redes de Computadores, 6, 20, 21, 39, 41, 56,

EJB, 19 Endereçamento de Memória, 36

58 RSA, 43

Endereçamento IP, 6 Estruturas de Dados, 65

Segunda Forma Normal (2FN), 25

Ethernet, 56

Segurança da Informação, 8, 18, 23, 29, 43, 49, 59, 60

Fragmentação de Dados, 55 Função Hash, 29 Gerência de Projeto, 16, 17 Gerenciamento de Custos, 16 Gerenciamento de Identidades, 8 Gerenciamento de Redes, 21 Governança de TI, 27, 48 Hard Link, 4 HTTP, 21 HTTPS, 29

Servidor de Aplicações, 19 SGBD, 9, 45, 62 Single Sign-On, 8 Sistemas de Arquivos, 55 SNMP, 21 Técnicas de Programação, 10, 12 TCP SYN Flood, 49 Terceira Forma Normal (3FN), 25 WAR, 19 Web Services, 53

IEEE 802, 56 IEEE 802.1Q, 21 IPv6, 21

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